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Ano XIX - nº 178 - Abril.2018

Ano XIX - nº 178 - Abril - ocapuchinho.com.brocapuchinho.com.br/Noticias/Jornal/ocapuchinho-abril2018.pdf · Estive morto, mas agora estou vivo pelos sé-culos dos séculos" (Ap

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Ano XIX - nº 178 - Abril.2018

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Abril.2018

>> Demonstrativo Financeiro>> Fevereiro.2018 >> Março.2018

ENTREAJUDAQuinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊSSexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTOSexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOSDe segunda a sexta-feira:das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado:das 9h30 às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendarbênçãos: 41 3335.1606

>> Igreja MatrizNossa Senhora das MercêsHoráriose atendimentosENDEREÇO:da Paróquiae ConventoAv. Manoel Ribas,966 - 80810-000Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752Tel. Convento: (041) 3335.1606Tel. Catequese: (041) 3336.3982

HORÁRIO DE MISSAS:MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h,

10h30, 12h, 17h, 19h

EXPEDIENTE DASECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta Das 8h às 12he das 13h às17h50

Sábado das 9h à 12h

Nossa Paróquia felicita os aniversa-riantes do mês de abril, oferecendo atodos a prece comunitária e as inten-ções na Santa Missa. Saúde, paz, pros-peridade e que nunca falte o amor a Je-sus Cristo e Nossa Senhora em suas fa-mílias.

ANIVERSARIANTES

Direção:Frei João José dos Santos

Colaboradores:Freis Capuchinhos, Padres, Religiosase Leigos da Paróquia e Comunidade

Jornalista responsável:Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação:Izilda de Figueiredo

Diagramação e Arte:Editora Exceuni

(41) 3657-2864 / 99983-3933Impressão:

Press Alternativa - (41) 3657-4542Tiragem: 3.000 exemplares

>> Expediente do Boletim

O CAPUCHINHO

Dízimo Paroquial ..................................................... R$ 70.935,00Ofertas ..................................................................... R$ 22.980,00Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ...................... R$ 1.390,00Capelinhas .............................................................. R$ 449,10Lugares Santos ........................................................ R$ 1.048,00Camp. da Fraternidade ............................................ R$ 5.255,00TOTAL .................................................................. R$102.057,10Dizimistas Cadastrados 1015Dizimistas que Contribuíram 805Novos Dizimistas 04

Salários/ Férias /PIS /FGTS/ INSS/ ............................... R$ 18.007,20Moveis e Utensilios ................................................... R$ 633,00Côngruas ................................................................... R$ 11.841,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ........................... R$ 748,35Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ............... R$ 1.558,00Luz / Água / Telefone ................................................... R$ 3.190,74Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ................. R$ 1.900,00Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................... R$ 807,80Investimentos - Computador e Serviços ....................... R$ 1.270,46Despesas com Correios (Dízimo) ................................. R$ 725,85Serviço de Contabilidade ............................................ R$ 120,00Serviços de Alarme/ Segurança ................................... R$ 149,35Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas .... R$ 538,80Material de Limpeza .................................................. R$ 998,90Jornal ”O Capuchinho” ............................................... R$ 560,00Revistas/ Internet/ WebTv .......................................... R$ 901,73Plano de Saúde de Func. / Farmácia ............................ R$ 2.070,00 Vale Alimentação ...................................................... R$ 3.366,89Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS ................ R$ 2.811,00Vale Transportes / Fretes ............................................ R$ 730,50Bens Sacros e Liturgicos ............................................. R$ 1.115,37Tarifas Bancarias ...................................................... R$ 32,90Café do Dízimo ........................................................... R$ 1.990,00Material de Expediente ............................................... R$ 1.345,30TOTAL ................................................................... R$ 57.413,14

Taxa para Arquidiocese Ref. Fevereiro/18 .............. R$ 9.745,50Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 10.305,80Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 4.446,04TOTAL .................................................................. R$ 24.497,34

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz / CIC ........ R$ 3.000,00TOTAL .................................................................. R$ 3.000,00TOTAL GERAL ........................................................ R$ 84.910,48

Dízimo Paroquial ..................................................... R$ 70.721,50Ofertas ..................................................................... R$ 22.850,50Espórtulas/ Batizados/ Casamentos ...................... R$ 1.800,00TOTAL .................................................................. R$ 95.372,00Dizimistas Cadastrados 1016Dizimistas que Contribuíram 746Novos Dizimistas 04

Salários/ Férias /PIS /FGTS/ INSS/13° .......................... R$ 19.021,51Moveis e Utensilios ................................................... R$ 2.164,82Côngruas ................................................................... R$ 11.841,00Bens Sacros / Liturgicos - Catequese ........................... R$ 420,00Desp. Cultos / Ornamentação/ Homenagens ............... R$ 603,00Luz / Água / Telefone ................................................... R$ 2.772,64Conserv. dos Imóveis/ Pinturas / Reformas ................. R$ 3.172,36Costura/ Gás/ Alimentação / Lavanderias ................... R$ 826,65Investimentos - Computador e Serviços ....................... R$ 161,70Despesas com Correios (Dízimo) ................................. R$ 373,75Serviço de Contabilidade ............................................ R$ 120,00Serviços de Alarme/ Segurança ................................... R$ 149,35Manut. de Veículos/ Combustíveis/ Seguros/ Multas .... R$ 560,53Material de Limpeza .................................................. R$ 1.528,00 Jornal ”O Capuchinho” .............................................. R$ 0,00Revistas/ Internet/ WebTv .......................................... R$ 459,18Plano de Saúde de Func. / Farmácia ............................ R$ 2.070,00 Vale Alimentação ...................................................... R$ 3.454,91Casa Paroquial/ Auxilio Alimentação - IPAS ................ R$ 2.811,00Vale Transportes / Fretes ............................................ R$ 486,15

TOTAL .................................................................. R$ 52.996,55

Taxa para Arquidiocese Ref. Janeiro/18 ................. R$ 9.745,50Taxa para a Província Freis Capuchinhos .............. R$ 7.931,80Mat. Pastoral /Catequético /Cursos / Seminário ... R$ 986,54

TOTAL .................................................................. R$ 18.663,84

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz / CIC ........ R$ 3.000,00TOTAL .................................................................. R$ 3.000,00TOTAL GERAL ........................................................ R$ 74.660,39

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das Mercês

RECEITASRECEITAS

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DESPESASDIMENSÃO RELIGIOSA

DIMENSÃO MISSIONÁRIADIMENSÃO MISSIONÁRIA

DIMENSÃO SOCIALDIMENSÃO SOCIAL

Agradecemos a você, pela sua generosa doação. Frei João José dos Santos - Pároco

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: MARÇO.2018

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 1232 116 84 121 kg 70 cestasParóquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 2330 309 64 74 kg 60 cestasParóquia N. Sra. de Fátima - CIC - Vila Verde 1060 131 105 60 kg 10 cestasParóquia N.Sra. das Mercês 415 09 3 22 cestasTOTAL 5037 565 256 255 kg 162 cestas

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Paróquia N.Sra. da Luz - CIC - Matriz 660 70 29 55kg 60 cestasParóquia N.Sra. da Conceição Alm. Tamandaré 1264 190 143 50kg 23 cestasParóquia N. Sra. de Fátima - CIC - Vila Verde 1415 82 72 71kg 10 cestasParóquia N.Sra. das Mercês 342 15 17 20 cestasTOTAL 3681 357 261 176kg 113 cestas

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz, doamos em dinheiro: R$ 3.000,00 para a promoção humana.

Graças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos edistribuímos nos meses de fevereiro e março.2018, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: FEVEREIRO.2018

Destinatário

Destinatário

Peças deRoupas

Pares deCalçados Diversos Alimentos

Kg

Peças deRoupas

Pares deCalçados Diversos Alimentos

Kg

Cestas

Cestas

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Abril.2018

>> Mensagem do Pároco

Caros leitores e leitoras do jornal "O Capuchi-nho" Paz e Bem!

Há poucos dias celebramos a mais solene festado cristianismo, celebramos a Ressurreição de Je-sus. A ressurreição não é um acontecimento dopassado, que não tem haver com nosso dia a dia.

A Ressurreição é a expressão maior do agir deDeus na história, uma ação exclusiva sem o com-ponente da ação humana. Este acontecimento nosabre a uma compreensão muito mais profunda denossa própria vida, uma compreensão que advéma fé em Deus manifestada em Jesus Cristo Cristo.A ressurreição de Jesus é então, a demonstraçãosúbita do voltar-se de Deus para o mundo, comosalvador de toda a humanidade. O nosso olhar nãoé mais o mesmo, as coisas podem permanecercomo antes com os problemas, sofrimentos, de-cepções e violências, mas agora somos chamadosa interpretar toda a nossa história à luz da Ressur-reição de Jesus.

O Jesus é exaltado, é definitivamente a pessoavivificada totalmente por Deus e, em consequên-cia vivificadora, a auto expressão de Deus. Na Res-surreição de Jesus, já ocorreu, portanto, o pontode culminância do caminho de Deus com os ho-mens. Cristo é a causa da nossa ressurreição. As-sim, como diz K. Rahner "Tudo o que ainda estápor vir não passa de execução do já ocorrido naressurreição de Jesus."

O crucificado exaltado para junto de Deus, par-ticipa do poder vivificante de Deus e em razão dis-

Não estamos sozinhos, o Senhor permanece co-nosco vivo: "Não tenhais medo, sou eu, aquele quevive. Estive morto, mas agora estou vivo pelos sé-culos dos séculos" (Ap 1, 17-18).

No Cristo ressuscitado tudo é transformado,isto é, não existe mais separação entre o aqui e oagora, entre o tempo e o espaço, ele quebrou to-das as barreiras, ele superou todas as dificulda-des. Toda história da salvação tem seu ponto cul-minante na morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

A Ressurreição de Jesus abre, por isso, a era doamor, que consiste na busca constante de supera-ção do pecado e da morte. Todo cristão deve seesforçar para viver nesta mesma perspectiva a cadadia de sua vida. Não se deixando abater pelos pro-blemas que muitas vezes insistem em nos acom-panhar, mas pelo contrário, deixar-se entusiasmarpela presença viva de Jesus Ressuscitado.

Frei João José dos Santos, OFMCap

No dia 17 de março de 2018 o PapaFrancisco visitou os lugares de SãoPio: Pietrelcina e San Giovanni Roton-do.

Foi visita à terra abençoada pelapresença dessa extraordinária fi-gura, que, com a sua santidade ecom as chagas do Crucificado im-pressas no seu corpo, como acon-teceu também ao Seráfico Pai SãoFrancisco, moveu tantas almasdistantes e próximas, levando-asao Senhor.

Foi também uma peregrinaçãopara rezar e invocar a intercessão deSão Pio sobre seu pontificado, que,em um período marcado pela fadigae por tantos problemas, necessita dosustento dos Santos; para rezar pelaIgreja, para que seus filhos lhe sejamfiéis e a amem; para rezar pelo mun-do, para que cessem as guerras, equantos sofrem pela fome, pelas do-enças, etc., encontrem em São Pioum apoio e um intercessor junto aDeus.

São Pio de Pietrelcina visita Pastoral do Papa Francisco

O Papa Francisco esteve nestes lu-gares recordando duas datas: há cemanos, em Pietrelcina, em 1918, foramimpressos na carne de Frei Pio os es-tigmas, causa sucessiva de tantasdesconfianças e incompreensões,enquanto que, em setembro de cin-quenta anos atrás, em 1968, deixavafisicamente a visão deste mundo,

so, está presente no mundo inteiro no Espírito San-to. Essa presença oculta, é testemunhada e reali-zada por Cristo específica e concretamente na tan-gibilidade dos sinais sacramentais: na Palavra e Sa-cramento como forma de oferecimento por cadaum de nós. Assim, em Cristo, Deus quer permane-cer sem cessar, presente no mundo.

mas não abandonava a sua terra enem seus filhos espirituais. O fascí-nio da sua santidade e o perfume deseus estigmas continuaram a atrairainda muitas almas.

Padre Pio de Pietrelcina foi umfrade e sacerdote católico italiano, daOrdem dos Frades Menores Capuchi-nhos, elevado a santo pela Igreja Ca-

tólica como São Pio de Pietrelci-na em 16 de junho de 2002, pro-clamado na Praça de São Pedro pelopontífice Papa João Paulo II.

A sua festa litúrgica é celebradadia 23 de setembro.

Em breve, na nossa Paróquia dasMercês teremos a Novena de São Piode Pietrelcina.

Mês de Abril

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Abril.2018

>> PASTORAL DO DÍZIMO

BOAS VINDAS AOS NOVOS DIZIMISTAS DOS MESES DE FEVEREIRO E MARÇO/18Elisabeth de Andrade Pereira, Matheus David Inocente Domingos, Rafael Grolla Vido e Juliane Budal Gritten.

Nosso dízimo, aquele pedacinhode vida de cada um de nós ofertadoa Deus, vai permitir que ele se ma-nifeste através da Igreja pela pro-clamação de sua palavra, pela Sa-grada Eucaristia, pelos sacramen-tos, pelo socorro aos carentes, pelotrabalho missionário.

De tudo isso, o dizimista precisaestar sempre informado, é seu di-reito. O dízimo aponta em seu pro-pósito, para quatro elementos, comose fossem os quatro pontos cardeais:para Deus, para o Próximo, para aCriação e para Nós Mesmos.

Dízimo para quê?Nos tempos do Antigo Testamen-

to, a Lei de Moisés prescrevia opagamento obrigatório de 10% dosrendimentos do fiel, pagos na for-ma de bens e mantimentos, princi-palmente produtos agrícolas, paramanter a tribo de Levi e os sacer-dotes, responsáveis pela manuten-ção do Tabernáculo e depois doTemplo.

"Dê cada um conforme o im-pulso do seu coração, sem triste-za nem constrangimento. Deusama a quem dá com alegria."(2Cor 9,7).

A OFS não herdou de Franciscoapenas a sua rica espiritualidadecalcada no Evangelho. Há ainda umoutro grande legado que precisa serardorosamente honrado pelos Ter-ceiros Franciscanos: o seu amorpela criação, pela natureza. Esta éuma bandeira franciscana que nãoperde o seu frescor e tem o condãode levar a uma visível identificaçãocom o santo de todos os seres vivose coisas. É o que se pode chamarde lídima Ecologia.

A Ecologia ganhou a atenção daciência e ocupa crescentes espaçosnos meios de comunicação. Os ci-entistas se dividem entre os que pre-vêem poucas conseqüências com asmudanças climáticas, em razoávelparte influenciadas pela destruiçãocrescente da natureza, e os que va-ticinam, a meu ver fundamentada-mente, o advento de grandes catástro-fes naturais . Gorbachev teria dito quenão é a segurança militar mas, o equi-líbrio ecológico que deverá consti-tuir a preocupação primordial dosEstados nos próximos anos.

O aumento da abordagem sobreEcologia leva a uma evocação maisfreqüente de São Francisco de As-sis, só que, infelizmente, com pre-valência do ângulo romântico oupoético em detrimento do aspectoteológico.

Frei José Maria da Silva OFMCapVigário Paroquial

A Ordem Franciscana Secular - OFS e a Ecologia

Falar de São Francisco e da cria-ção sem falar em seu profundo res-peito e amor pelo Criador; conceberuma Ecologia sem referência aDeus, é uma maneira muito restritae ilusória de abordar o assunto. SãoFrancisco fez uma profunda experi-ência de Deus Criador e se sentiuirmão de tudo o que provem dasmãos do Senhor. É uma visão quenasce da fé. São Francisco associa-se ao canto das suas irmãs, as cria-turas, de louvores ao Senhor.

O homem desenvolve tecnologi-as agressivas e destruidoras em re-lação à natureza, mas como afirmasabiamente um cientista: "A função

da razão é promover a arte da vida."São Francisco de Assis foi uma

das poucas pessoas que soube vi-ver a harmonia cósmica, aliás pre-dita pelo profeta Isaías.

Celano diz "Quem seria capaz demostrar a doçura que sentia quan-do contemplava nas criaturas a sa-bedoria do Criador, seu poder e suabondade?"

São Boaventura escreve: "Tinhaamor tão entranhado pelas criatu-ras, que também estas o compreen-diam e criavam uma relação de sim-patia e fraternidade, uma vez queas criaturas irracionais eram capa-zes de reconhecer o seu carinho."

É importante vivenciar a místicade São Francisco de Assis, em rela-ção às criaturas e também nos trans-formarmos em militantes pró causada Ecologia. Para os Terceiros Fran-ciscanos isto faz parte de seu DNA.

Há tempos li e não me recordomais o nome de seu sábio proponen-te, que propunha o seguinte:

1º) Contestar fortemente, comtodos os meios possíveis: técnicos,econômicos, políticos, culturais, éti-cos, religiosos a qualquer tipo dedestruição de partes ou regiões donosso Planeta, bem como a extin-ção de espécies da flora e da fau-na.

2º) Superar o utilitarismo cósmi-co e passar à celebração cósmica.Para tanto, faz-se mister implantaruma cultura ecológica baseada noamor, no respeito e na justiça.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Abril.2018

Para o teólogo Frei Clodovis Boff "amorte como assunto é tabu. Ela é recal-cada, removida através de meras alusõesou mesmo totalmente silenciada" (Clodo-vis Boff. Escatologia. Breve Tratado Teo-lógico-Pastoral. S.Paulo: Ave Maria,2012,p.31).

Quando se fala na vida eterna após amorte não raro muitos reagem "é assun-to de igrejeiros". Morte não combina comfelicidade. É um absurdo para quem vê avida sem a dimensão da esperança futu-ra, de uma felicidade que transcende avida terrena.

Dante Alighieri na sua obra O Paraí-so, canto XIV descreve o que os cristãosacreditam: a imortalidade da alma asso-ciada à ressurreição do corpo. Dante nar-ra que viu as almas dos santos dançandofelizes, em coro duplo, e que ouvindo di-zer por boca de Beatriz, que elas "se tor-nariam novamente visíveis" (v.17) em vir-tude da conjunção com os corpos de ou-trora, avivaram o ritmo da dança e eleva-ram o tom do canto: "mostraram umanova alegria em sua dança e em sua ma-ravilhosa melodia"(v. 22-23). E depois deouvirem atentamente as razões teológi-cas, expostas pelo sábio Salomão de suafutura reunião com os corpos, responde-ram "Amém" e estremeceram de espe-rança na felicidade da ressurreição (Apud,Clodovis Boff, p.35-nota).

Crer em Cristo inclui o crer na ressur-

reição final. A ressurreição na morte sig-nifica crer na felicidade além desta vida.A felicidade também está na morte que édesdramatizada para quem vive em Cris-to. Viver em Cristo é viver como nova cri-atura. Paulo fala que os cristãos em vida,já vivem como ressuscitados buscando ascoisas do alto, o que é de Deus (Cl 3,1-3).Portanto somos povo que vive da espe-rança, mas perseverantes na fé mesmoem meio a sofrimentos da vida presente(1Ts 1,2-3).

Encontra-se na Bíblia, muitas bemaventuranças, promessas de felicidade,especialmente no Evangelho de Mateus(Mt 5), Lucas (Lc 6), e especialmente nolivro do Apocalipse (Ap 1,3; 14,13; 16,15;19,9; 20,6; 22,7; 22,14).

Jesus veio para que todos tenham vidae a tenham em abundância (Jo 10,10). Aprimeira vista esta palavra parece con-trastar com as palavras do Apocalipse14,13. Ali o vidente João mediante umavoz do céu recebe a ordem: "Escreve: fe-lizes os mortos, os que desde agora mor-rem no Senhor. Sim, diz o Espírito, quedescansem de suas fadigas, pois suasobras os acompanham" .No entanto, a luzda teologia do quarto evangelho, nesseparticular está alinhada com o Apocalip-se. Quem vive em Cristo, nele crê tem avida eterna. Não há contradição entrevida presente e vida eterna. Assim comoa morte acompanha a vida em todo seu

processo, assim a nível teológico a vidaem Cristo na graça acompanha toda aexistência terrena até seu desabrochar naeternidade. Há uma escatologia futura euma escatologia presente. Quem crê noFilho de Deus tem a vida eterna. A vidano "hoje" em Cristo Jesus é a vida do ama-nhã. Vive-se o futuro no presente e colhe-se no futuro o que é semeado na vida ter-rena.

Segundo Mateus 25, no juízo final oque vai valer é uma vida frutuosa nas obrasdo amor, a fé ativa na caridade. Dirá oFilho do Homem: "Vinde benditos de meuPai. Tive fome e me destes de comer, tivesede e me destes de beber, estava nu eme vestistes, doente e me visitastes".Nesse texto a bem aventurança resultade uma vida doada, de obras que forambênçãos para aqueles que sofrem umacondição de vida indigna. Os que semea-ram obras humanitárias, motivados peloamor, são benditos, isto é felizes e bemaventurados. "As suas obras os acompa-nham" (Ap 14,13).Quem crê em Cristopratica as obras de Deus. Se vocês creem,praticam as minhas obras, pois eu faço asobras do meu Pai e dou testemunho.

Se vocês não acreditam em mim acre-ditem ao menos em minhas obras. Nessestextos nota-se que a obra de Deus é reve-lada na vida de Jesus. "Eu trabalho e meupai trabalha sempre". E a obra de Deus éque ninguém pereça, mas tenha a vida

A Ressurreição de Cristo e nossa fé na vida além da morte:"Felizes os que morrem no Senhor" (Ap 13,14)

Frei Vicente ArtusoDoutor em Teologia e Professor da PUCPR

O Ano Litúrgico, tal como está organi-zado, insere os cristãos no Mistério Pas-cal, ou seja, no mistério da paixão, mortee ressurreição de Jesus. Nos 40 dias queantecedem a Páscoa, os textos bíblicos,sugeridos nas celebrações, são um convi-te para peregrinar com o Mestre, rumo àJerusalém.

No ciclo do Ano Litúrgico, após a qua-resma, vem oTempo Pascal que é cele-brado durante cinquenta dias, ou seja, doDomingo da Ressurreição até Pentecos-tes. Este tempo nasce, é inaugurado naVigília Pascal, a "Mãe" de todas as vigíli-as, o coração do Ano Litúrgico. São cin-quenta dias na presença de Cristo Res-suscitado, na expectativa da vinda doEspírito Santo. A espiritualidade des-te tempo é marcada por um clima decontagiante alegria. "Ó que manhã deluz, recém amanhecida, ressuscitouJesus para nos chamar à vida", reza umacanção própria deste tempo. Sim, é umgrande chamado à vida, a uma vida confi-gurada com a de Jesus, que durante suavida pública devolveu vida aos pobres, aosaleijados, aos desprezados e abandona-dos pela sociedade.

O tempo Pascal é caracterizado pelo

Aleluia! Cristo Ressuscitou... É Tempo Pascal

Ir. Neriuza FrancoFilha da Caridade

movimento, pela saída, pelo ir ao encon-tro do Ressuscitado. Os discípulos e as dis-cípulas que acompanharam Jesus no ca-minho da cruz, tornam-se agora testemu-nhas oculares de sua Ressurreição. O Dis-cípulo Amado, Maria Madalena, MariaMãe de Jesus, juntamente com outras mu-lheres, com coragem e ousadia, perma-neceram em pé diante da cruz, testemu-nhando a maior prova de AMOR, a entre-ga até as últimas consequências.

São eles que ao amanhecer daqueleprimeiro dia, adiantaram-se, e para sur-presa de todos, encontraram a pedra queestivera na porta do sepulcro, onde o cor-po de Jesus tinha sido colocado, fora dolugar e o túmulo vazio. Eles foram depres-sa, mas não a pressa e a ansiedade tãopróprios do nosso tempo. Não! É outracoisa, algo que brota de dentro, fruto daexperiência de alguém que tinha perma-necido ao lado de Jesus, que tinha recos-tado a cabeça no seu peito, que tinhaungido seus pés com perfumes e en-xugado com os próprios cabelos, e mais,de alguém que O tinha gerado em seuventre, acalentado no seu colo, acom-panhado seus primeiros passos e que ti-nha provocado seu primeiro milagre. São

esses os discípulos e as discípulas, a quemJesus aparece ressuscitado.

As leituras bíblicas do tempo Pascalfalam dos diversos momentos de encon-tros com o Ressuscitado. Encontros quetransformam, que provocam, inquietame suscitam vida nova. O que falar do beloencontro com os Discípulos de Emaús?Aqueles que, decepcionados e cabisbai-xos com o fim trágico do Mestre, o qualtinham seguido desde a Galileia até Jeru-salém, de quem tudo esperavam, emquem tinham depositado total confiança,acreditando que seria Ele o restauradorde Israel, retornavam, certamente parasua localidade de origem, para ali reco-meçar suas vidas. Mas um inesperadoencontro, impediu-os de continuar com aintenção de ir até Emaús, e muito depres-sa empreenderam o caminho de volta,para encontrar com os discípulos que ti-nham permanecido em Jerusalém, paracontar, cheios de alegria, tudo o que ti-nha lhes acontecido no caminho, e comoO tinham reconhecido ao partir do pão.

Páscoa é passagem. Passagem damorte para a vida, do pecado para o amor,da escravidão para a liberdade. Quandodeixamo-nos interpelar pelo mistério da

paixão e morte de Jesus, quando corajo-samente abraçamos a cruz, com Ele che-garemos a Ressurreição.

Quando deixamos verdadeiramente aPáscoa acontecer em nossas vidas, a par-tir de nossa própria interioridade, ou seja,perscrutando o apelo de conversão, queparte do mais profundo do coração, nostornaremos discípulos missionários, anun-ciando o Cristo Ressuscitado, não neces-sariamente por palavras, mas em atitu-des concretas de serviço e de participa-ção na comunidade.

eterna.De fato quem vive em Cristo e nele

crê tem a vida, como Cristo vive no Pai etem a vida. Portanto a palavra vida emJoão não é limitada pela morte. E a mortede Cristo está associada a sua ressurrei-ção. Por isso mesmo a vida de Cristo é tam-bém glorificada na morte. Por consequ-ência para quem vive em Cristo Jesus tam-bém a sua morte é glorificação desde quetenha permanecido em Cristo e produzi-do muito fruto. Quem produz fruto per-manece na vida, porque Deus é glorifica-do quando produzimos muitos frutos. Eiso sentido claro da alegoria da videira e osramos (Jo 15).

A morte de Cristo está associada a suaressurreição e glorificação, assim tambéma morte do cristão é glorificação com Cris-to.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Abril.2018

A liturgia deste 2º domingo é de uma riqueza inestimá-vel, com variadíssimos elementos que, infelizmente, nãopoderemos tratar aqui com a merecida precisão. Vamosentão nos concentrar em alguns elementos da Palavra deDeus e da liturgia que nos ajudem a viver melhor e aconverter nosso coração.

Em primeiro lugar este domingo encerra o ciclo cha-mado oitava da páscoa. A oitava estende a celebração dodomingo da Páscoa, como o nome indica, durante oitodias. Todos os dias da oitava são verdadeiro domingo depáscoa, para que celebremos intensamente o mistério danossa libertação, a passagem da morte para a vida. Paraque nos recordemos que a ressureição de Jesus é a nossaressureição. A liturgia deste 2º domingo destaca a tardeda ressurreição quando o Senhor aparece aos apóstolos.É o primeiro encontro da comunidade com o Ressuscita-do. Durante a história da Igreja este dia também ficouconhecido como dominica in albis, literalmente, domingode branco. Os batizados na noite da vigília pascal eramapresentados à comunidade neste domingo. O branco,cor da veste usada no batismo pelos que recebem o sa-cramento, é o símbolo da regeneração espiritual, o convi-te à conversão permanente que recebemos ao ingressar-mos na comunidade dos que creem em Jesus Ressuscita-do.

O Papa São João Paulo II instituiu a celebração destedomingo como o domingo da Divina Misericórdia. E queclarividência, própria de um santo, a de São João Paulo!Pois é disso que se trata nesta grande celebração. A mise-ricórdia é a forma mais íntima da ação de Deus. O nossoDeus é um Deus que se compadece amorosamente de seusfilhos, isto é, com-padece, sofre conosco, está presenteem nossas dores. Miseri-córdia é compadecer-se de todo ocoração (extotocorde).A sua misericórdia é a forma comonos liberta de nossos sofrimentos, morais, espirituais,psíquicos e materiais, com o perdão que nos oferece naressurreição de seu Filho, com o cuidado de nossas feri-das, com o carinho de um Pai amoroso.

Olhemos mais atentamente a liturgia. Como Deus rea-liza essa obra de misericórdia conosco? O Evangelho destedomingo é o de João 20, 19-31. É o encontro do Ressusci-tado com a comunidade. E qual é a primeira frase de Je-sus Ressuscitado à sua Igreja? É “a paz esteja convosco!”(v. 19). Uma Igreja que faz a experiência da misericórdia éa Igreja que faz a experiência da paz. Paz que recebemosde Jesus paz que comunicamos aos irmãos. Nesta direçãonos leva a leitura dos Atos dos Apóstolos 4, 32-35 quecompõe a liturgia deste domingo. A comunidade que faz a

2º DOMINGO DA PÁSCOA: O Domingo da Divina Misericórdia

experiência da paz é a comunidade em que os irmãos e asirmãs estão em paz um com os outros. Somos nós, cristãse cristãos, mulheres e homens de boa vontade, os instru-mentos usados por Deus para comunicar paz e agir mise-ricordiosamente.

Quando trocamos palavras de violência uns com osoutros; quando concordamos com atos violentos realiza-dos em nossa sociedade; quando dividimos em nossocoração os seres humanos em dois grupos, o daquelesque merecem viver e o daqueles que é abandonado à mor-te violenta, à fome e às misérias, aqueles para os quaissomos indiferente; quando agimos assim é sinal que nãofomos capazes de ouvir plenamente o Evangelho de Jesus.Se sua boa notícia é a paz, como podemos de sã consciên-cia crer que a violência pode ser uma resposta ade-quada para ser utilizada por cristãos? Para Jesus,para o seu projeto, toda vida, de cada ser humano, éimportante. Mais ainda, no momento da dor, do sofri-mento, é justamente pelos que lhe perseguiam que Jesusrezava: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem”(Lc 23, 34).

Tomé estava fora da comunidade quando Jesus apare-ce pela primeira vez, por isso descrê. Como pode estarvivo aquele que vimos morto? Como pode desejar a pazdepois de ser perseguido, torturado e condenado à mor-te? Mas quando, reunido com a comunidade, Jesus aparece,Tomé nem precisa tocar nas feridas de Jesus, como disse quefaria, para dizer: “Meu Senhor e meu Deus” (v. 28).

Irmãs e irmãos, só na comunidade podemos fazer aexperiência de fé com Jesus Ressuscitado. Mas não emuma comunidade formal, no simples fato de nos sentar-mos no mesmo banco em uma missa. A experiência comJesus exige uma comunidade efetiva: de sentirmo-nos res-ponsáveis pelas necessidades de nosso próximo, de aco-lhermos quem é diferente de nós mas ainda sim nossoirmão, de respeitarmo-nos e termos um só coração, comonos ensina a leitura dos Atos dos Apóstolos. Trata-se dedar não do que nos sobra, daquilo que é supérfluo e nãoqueremos mais, mas de doar um pouco de nós mesmospara a comunidade, para os irmãos, para que outros pos-sam ter uma vida melhor e mais digna.

Se invocamos a misericórdia de Deus neste domingomas ao mesmo tempo clamamos por vingança, somosindiferentes ao sofrimento alheio, nos calamos frente àinjustiça, apoiamos condutas violentas ou até mesmoagimos violentamente, estamos ainda longe do Evange-lho de Jesus. O Evangelho é misericórdia. E a experiênciada misericórdia é a paz que nos liberta de todo medo etodo pecado. É a paz que queremos construir para nossopaís, para nossa cidade, para nossa família, para cadaum de nós. Paz só podemos construir agindo pacifica-mente, com fé no Ressuscitado.

Paz e Bem!

Frei Marcus Vinicius de Souza Nunes, OFMCap

No dia 24 de março, na Paróquia São José, bairroCapão Raso, participei do primeiro encontro do ano de2018 de Formação de Liturgia e Canto. A equipe Arquidi-ocesana, liderada pelo Padre José Airton, abordaram osseguintes temas: Acolhida, Leitores, Salmistas e CantoLitúrgico.

ACOLHIDA“Quem recebe vocês, recebe a Mim; e quem Me recebe,

recebe Aquele que Me enviou” (Mt 10,40)A Pastoral da Acolhida é um serviço da Igreja que se

destina a “receber bem” e “ir ao encontro” das pessoas,com o objetivo de integrá-las na celebração e na comuni-dade, para que sejam membros vivos e atuantes do povode Deus, através de uma vivência de comunhão e partici-pação. Acolher vai muito além do cumprimento formal, aPastoral da Acolhida deve ser uma referencia de amiza-de aos que vem à Igreja. Buscar conhecer as pessoasrespeitá-las nas suas limitações, se apresentar semprecomo disponível a ajudar, ou seja, ser a voz da Igrejamais próxima das pessoas, com suas necessidades reais.Nosso gesto acolhedor, de humildade e de serviço deve seruma de nossas marcas afim de que fortaleçamos o espíritode comunidade em nossas paróquias.

Formação de Liturgia e Canto"A Liturgia é o ponto culminante para o qual tende a ação da Igreja e ao mesmo tempo

é a fonte donde provém toda a sua força" Sacrosanctum Concilium, 10LEITORES

“Proclamar a Palavra de Deus é uma honra, um serviçoem prol da assembléia litúrgica.”

A Palavra de Deus na celebração litúrgica deve serproclamada com simplicidade e autenticidade. Eis al-guns aspectos fundamentais para bem proclamar a Pa-lavra de Deus:

1. A formação bíblico-litúrgica: é importante ter umconhecimento da Bíblia, sua estrutura, composição, li-vros, gêneros literários (histórico, poético, profético, sa-piencial...) e também ter uma preparação litúrgica paradistinguir os ritos e suas partes, saber o significado mi-nisterial no contexto da Liturgia da Palavra.

2. A preparação técnica: inclui como chegar ao am-bão e posicionar-se nele, como usar o microfone e o leci-onário, atenção ao pronunciar os diversos nomes e ter-mos bíblicos, de que maneira proclamar os textos, evi-tando uma leitura apagada ou enfática demais.

3. A formação espiritual: Para anunciar a Palavra deDeus o leitor precisa procurar cuidar da vida interior daGraça e dispor-se com espírito de oração e olhar de fé.

Na próxima edição: Salmo e Canto Litúrgico.

Adriana Blum

>> PASTORAL LITÚRGICA

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Abril.2018

Esse sacramento é conhecido por diversos no-mes: Eucaristia, Santa Missa, Ceia do Senhor, Fra-ção do Pão, Celebração Eucarística, Memorial daPaixão, da Morte e da Ressurreição do Senhor; San-to Sacrifício, Santa e Divina Liturgia, Santos Misté-rios, Santíssimo Sacramento do altar, Santa Comu-nhão.

Originalmente, a Sagrada Eucaristia era a ora-ção de ação de graças da Igreja primitiva e prece-dia a consagração do pão e do vinho. Posterior-mente, a Palavra foi conferida a toda celebraçãoda Santa Missa. A Sagrada Eucaristia é o sacramen-to em que Jesus entrega o Seu Corpo e o Seu San-gue - Ele próprio, por nós, para que também nosentreguemos a Ele em amor e nos unamos a Ele naSagrada Comunhão.

É o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue doSenhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar osacrifício da cruz no decorrer dos séculos até o Seuregresso, confiando assim à Sua Igreja o memorialda Sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade,o vínculo da caridade, o banquete pascal em quese recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos édado o penhor da vida eterna. Sendo, portanto, aEucaristia um memorial no sentido que tornapresente e atual o sacrifício que Cristo ofere-ceu ao Pai, uma vez por todas, na cruz, em fa-vor da humanidade. O caráter sacrifical da Eu-caristia manifesta-se nas próprias palavras dainstituição dela: "Isto é o meu corpo, que vaiser entregue por vós" e "este cálice é a nova alian-ça no meu sangue, que vai ser derramado por vós"(Lc 22,19-20).

O sacrifício da cruz e o sacrifício da Eucaristiasão um único sacrifício. Idênticos é a vítima e Aque-le que oferece diverso é só o modo de oferecer-se: cruento na cruz, incruento na Eucaristia.

OS FRUTOS DA SAGRADA EUCARISTIAOs frutos da sagrada comunhão são diversos.

Ela aumenta a nossa união com Cristo e com a SuaIgreja, conserva e renova a vida da graça recebidano batismo e na crisma, e faz-nos crescer no amorpara com o próximo. Fortalecendo-nos na carida-de, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dospecados mortais, no futuro.

Por fim, a Eucaristia nos enche das graças e bên-çãos do céu, fortalece-nos para a peregrinação des-ta vida, faz-nos desejar a vida eterna, unindo-nosdesde já a Cristo, sentado à direita do Pai, à Igrejado Céu, a Santíssima V irgem e a todos os san-tos. Portanto, o sacrifício de Jesus na cruz tor-na-se presente durante a consagração do pãoe do vinho, ou seja, na Eucaristia; desta forma,os mistérios da Eucaristia são os mistérios do pró-prio Cristo. Este é um grande dom da nossa fé:crer que, na Eucaristia, Jesus se faz presenteem Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Neste anotemos 42 crianças que pela primeira vez irão rece-ber a Eucaristia.

A Confirmação é o sacramento que completa obatismo e pelo qual recebemos o dom do EspíritoSanto. Quem se decide livremente por uma vidacomo filho de Deus e pede o Paráclito, sob o sinalda imposição das mãos e da unção do óleo da Cris-ma, obtém a força para testemunhar o amor e opoder do Senhor com palavras e atos. Essa pessoaagora é membro legítimo e responsável da IgrejaCatólica.

>> CATEQUESE EM AÇÃO

Chama-se Crisma (nas Igrejas Orientais:Crismação com o Santo Myron) por causa dorito essencial, que é a unção. Chama-se Con-firmação, porque confirma e reforça a graçabatismal. O óleo da Crisma é composto de óleode oliveira (azeite) perfumado com resina bal-sâmica. Na manhã da Quinta-feira Santa, obispo o consagra para ser utilizado no batis-mo, na confirmação, na ordenação dos sacer-dotes e dos bispos e na consagração dos alta-res e dos sinos. O óleo representa a alegria, aforça e a saúde. Quem é ungido com a Crismadeve difundir o bom perfume de Cristo (cf. IICor 2,15).

O significado da palavra Crisma

O efeito da Confirmação é a efusão especialdo Espírito Santo, como no Pentecostes. Tal efu-são imprime, na alma, um carácter indelével etraz consigo um crescimento da graça batismal:

enraíza mais profundamente na filiação divi-na, une mais firmemente a Cristo e a Sua Igre-ja, revigora na alma os dons do Espírito Santoe dá uma força especial para testemunhar afé cristã. Teremos 44 Jovens que irão recebero Sacramenta da Crisma em maio.

Gostaria de agradecer aos catequistas daPrimeira Eucaristia e da Crisma, aos pais comotambém a catequista da Crisma de Adultospelo carinho e trabalho dedicado na forma-ção das crianças e jovens.

Muito Deus lhes pague, ao Frei João Josépelo apoio, presença e Incentivo. Que Deusabençoe a todos.

Irmã Lúcia Anita Caçol - Coordenação da Catequese 2018

Foto: Matozo Foto e Vídeo - Tel.: (41) 3364-9328 / (41) 99919-1498

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Abril.2018

A chamada de Deus acontece atra-vés da mediação comunitária. Deuschama-nos a fazer parte da Igreja e,depois dum certo amadurecimentonela, dá-nos uma vocação específica.(Papa Francisco)

Maria é a discípula mais perfeita doSenhor, sua seguidora mais radical, elanos ensina que a vocação é sustenta-da pela oração de cada membro dacomunidade, temos papel fundamen-tal na construção de santas vocações.

A vocação é um dom de Deus porisso é importante sempre lembrar derezar por elas, para que o Senhor en-vie bons operários para sua messe. Épela oração que se pode criar maissensibilidade e receptividade ao cha-mado do Senhor.

Que possamos redescobrir a ale-gria de pertencer a Igreja, respondercom fidelidade ao chamado a umavida em Cristo. Descobrir a belezado chamado que cada pessoa rece-

Vamos rezar pelas vocações.... Por que?"A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos." Lucas 10:2

be, de desempenhar uma missão queé só dela, descobrir um modo maisconcreto para viver a nossa voca-ção a santidade que recebemos nodia em que fomos batizados. A nossavocação comum e universal e a santi-dade!

Para sermos fieis a missão queDeus por sua infinita bondade nosconcedeu, precisamos estar intima-mente ligados com Ele em oração.

O testemunho de Maria e José ilu-mina os vocacionados e aponta umcaminho já trilhado por muitas pesso-

as que em um determinado momen-to da história se entregaram inteira-mente a Deus. Com eles aprendemoso valor do silêncio, o significado da hu-mildade, a disponibilidade da respos-ta, a coragem do êxodo, a capacidadede meditar os desígnios de Deus e aousadia da fé que nos sustenta de pédiante da cruz e das contradições.Também destacamos a presença deMaria na comunidade dos discípulos.Deste modo, assinalamos a importân-cia de uma animação vocacional inse-rida e integrada na comunidade, uni-da na mesma fé, partilhando as mes-mas esperanças e vivendo em comu-nhão que se manifesta na sintonia comos demais grupos eclesiais. Maria écompanhia segura porque acompa-nha os chamados como acompanhouos apóstolos e a Igreja nascente. E nosacompanha hoje!

Deus suscita e fortalece através deorações e nós assumimos e vivemos.

O quarto domingo do tempo pascal é o Domin-go do Bom Pastor, e também dia mundial de oraçãopelas vocações. Mas como falar em Pastor, sendoque hoje tantos são os charlatões que se designam"pastores"? Como ouvir a voz de Deus dentre tan-tas vozes que ouvimos? Para onde esse Bom Pastorirá nos conduzir?

No evangelho quarto domingo da Páscoa Jesusdiz a nós "Eu sou a porta das ovelhas"(Jo 10,1-10).Jesus é o único Pastor da nossa vida, e com muitoamor ele cuida de cada um de nós. Jesus entregatotalmente a sua vida, porque Ele ama a cada umde nós.

A comparação que Jesus faz, é com um redil deovelhas, as ovelhas ouvem e conhecem a voz doPastor. Elas podem não entender o que está acon-tecendo, mas confiam naquele que cuida com tan-to amor delas. Hoje muito facilmente encontramospessoas que tem medo da violência, que sentem ainsegurança de perder seu emprego, o medo deadoecer; e muitas dessas inseguranças são reais,mais real ainda é o amor que Deus tem por cadapessoa. A voz de Deus não vai sair de entre as nu-vens e transmitir uma mensagem para cada pes-soa, Deus sussurra ao coração quando as pessoastêm a coragem de se apresentarem com humilda-de no silêncio da oração.

Aquilo que o mundo oferece é inseguro e instá-vel, mas aquilo que Deus nos dá é permanente,assim é com a nossa vocação. Existem quatro voca-ções: à vida matrimonial, ao laicato, à vida religiosae ao sacerdócio. Ninguém pode roubar do nossocoração o chamado que o Bom Pastor fez a cadaum. Não existe Igreja sem vocação, não existe fa-mília sem vocação, não existe pessoa sem vocação.

Nesse dia tão especial, somos convidados a duasatitudes, primeiro rezar com muita fé por todas asvocações, e em segundo lugar, dar testemunho defelicidade na vivência da vocação pessoal. A huma-

Domingo do Bom Pastor: Dia Mundial de Oração pelas vocações

Frei Kleber Moresco, OFMCap

nidade precisa de padres felizes, de religiosos ale-gres, mas principalmente de leigos comprometidos,de pais e mães de família que se doam e que amama doação que fazem.

Vamos rezar de todo coração nesse dia para queas famílias sejam cada vez mais lares onde Deus ha-bita, espelhos da Sagrada Família; assim mais jovensserão animados para consagrarem sua vida a Deus,nossos sacerdotes serão contagiados com a alegriada comunidade e nossos leigos terão a coragem deaceitar os desafios propostos por Deus na sua Vida.

A Igreja precisa da sua oração e do seu testemu-nho! Vamos fazer juntos a oração pelas vocações.

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕESDO PAPA PAULO VI

Jesus, mestre divino, que chamaste os Após-tolos a vos seguirem, continuai a passar pelasnossas famílias, pelas nossas escolas e con-tinuai a repetir o convite a muitos de nossosjovens.Dai coragem às pessoas convidadas.Dai força para que vos sejam fiéis como após-tolos leigos, como diáconos, padres e bispos,como religiosos e religiosas, como missioná-rios e missionárias, para o bem do povo deDeus e de toda a humanidade.Amém.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Abril.2018

Sempre fui atuante na Paróquiacomo ministra auxiliar da comu-nidade e no movimento da Reno-vação Carismática Católica (RCC).Com tempo a sensação de queestava fazendo pouco aumenta-va junto com a busca de entregarainda mais para o serviço da Igre-ja, e assim depois de conhecer asFilhas da Caridade no Colégio Vi-centino Imaculado Coração deMaria (incomar - Toledo), nasceuuma forte identificação pelo ca-risma e o desejo de saber maissobre a V ida Consagrada ,foiquando ingressei na 1 etapa deformação (aspirantado). Tudo issosó foi possível graças ao apoioprincipalmente espiritual de umacomunidade de fé que constante-mente reza por todas as vocações.

IRMÃ AMANDA SIMONETEIXEIRA, 25 ANOS, NATURAL

DE BARBACENA - MINAS GERAIS

SOU IRMÃ TAÍS,TENHO 25 ANOS, NATURALDA CIDADE DE TOLEDO-PR

IRMÃ PATRICIA RODRIGUESBONFIM, 25 ANOS,

NATURAL DE CIANORTE – PR

IRMÃ DANIELE MICHAELSEMRAMOS, 20 ANOS, NATURALDE LARANJEIRAS DO SUL-PR.

Minha resposta ao chamado deDeus, para servi-lo por meio da vidaconsagrada se deu por primeiro aozelo e pelas vezes que meus paisme possibilitaram a oportunidadede estar inserida nas atividades daIgreja, por meio das ComunidadesEclesiais de Base e tantas outras ati-vidades que com o tempo foramsuscitando em mim o desejo de ser-vir a Deus. Com tempo comecei ame inserir nos trabalhos pastoraisde minha paróquia; a começar pelaSociedade São Vicente de Paulo,que foi onde comecei a cultivar deforma mais intensa e consciente omeu querer servir o outro, e ondetive meu primeiro contato com umaFilha da Caridade. Hoje ao pensarsobre a importância de orar pelasvocações, ouso dizer que minha vo-cação é fruto das orações de minhacomunidade. E certa que essasmesmas orações me ajudam a ca-minhar e perseverar.

Primeiramente, o carisma vi-centino suscita em minha famíliaao longo de muitos anos. Impul-sionada por meus pais sempreatuante na Sociedade São Vicen-te de Paulo, o amor pelo serviçodos pobres foi crescendo de umamaneira incomensurável. Minhacomunidade paroquial de São Se-bastião, realiza um trabalho for-mativo vocacional, juntamentecom as Filhas da Caridade. Atra-vés deste trabalho senti-me im-pulsionada a buscar de uma ma-neira mais audaciosa o serviço deJesus Cristo. Com as orações deminha comunidade, venho sendofortalecida para continuar respon-dendo o sim diário. Portanto, con-fio muito nas singelas oraçõespelas vocações.

Meus pais sempre tiveram porcostume rezar o terço e colocarcomo intenção principal todos osvocacionados (as), sempre forammuito atuantes na Igreja, foi ondedespertou o desejo de conhecermais profundamente o carisma e amissão das Filhas da Caridade, decompreender a minha missão naIgreja e assim sou profundamentegrata pelo apoio e as orações da co-munidade que assumiu o propósi-to de rezar por mim, “por que nósdecidimos, mas o espírito de Deusnos conserva no caminho” e por tan-tos vocacionado que se doam poramor. Somos todos chamados a es-tar em constante conversão e co-munhão com Deus. Rezemos pelasvocações e façamos tudo que esti-ver ao nosso alcance para cumprir omandato de Jesus: “Pedi ao Senhorda messe que envie operários paraa sua messe. “

Somos todos chamados a estar em constante conversão e comunhão com Deus. Rezemos pelas vocaçõese façamos tudo que estiver ao nosso alcance para cumprir o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da messeque envie operários para a sua messe.”

Que as vocações ocupem um lugar privilegiado no coração e nas orações de cada um de nós. Peçamos aintercessão da virgem Maria para que Deus continue suscitando novas vocações.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Abril.2018

A Mágoa e o Perdão I>> ESPIRITUALIDADE E PARAPSICOLOGIA Nº 96

Imagine vários aviões voandoem volta de um aeroporto sem po-derem pousar. Mágoas não resolvidassão como aviões voando em círcu-los há dias e semanas sem fim. Ou-tros aviões chegaram e pousaram, massuas mágoas não resolvidas continu-am a ocupar um precioso espaço aé-reo. Infelizmente, muitos sofrem du-rante anos por causa de mágoas.

Estudos revelam que:- A falta de perdão é um fator de ris-

co para as doenças cardíacas;- Pessoas que culpam outras por

seus problemas apresentam índi-ces mais altos de doenças cardio-vasculares e cânceres.

- Pessoas que pensam em não per-doar outra pessoa mostram mudan-ças negativas na pressão arterial,na tensão muscular e no sistemaimunológico.

- As pessoas que demonstram maisinclinação ao perdão têm menosproblemas de saúde.

- O perdão gera menos estresse.- Pessoas que pensam em perdoar

notam uma melhora imediata nosseus sistemas cardiovascular, mus-cular e nervoso.Em algum momento da vida pode-

mos passar por injustiças, traições,frustrações, violências, tragédias.Nessas situações outros podem estarenvolvidos, pode ser a vida com suassurpresas, ou os nossos próprios er-

ros. A verdade é que não é fácil recu-perar a serenidade quando o sofri-mento nos envolve. Dependendo decomo reagimos diante de situaçõesdolorosas ficamos ressentidos, cria-mos mágoa.

Uma mágoa surge quando: 1. Algoacontece em nossas vidas que nãoqueríamos que acontecesse ou quan-do não acontece algo que desejáva-mos muito que acontecesse. 2. Gasta-mos muito tempo e energia pensan-do no que aconteceu. A mágoa surgequando não se consegue lidar bemcom as expectativas que não se reali-zaram e se aluga um espaço muitogrande em sua mente para esta situa-ção que fez sofrer.

Só porque coisas ruins acontecemnão significa que você tem de ficarpensando ou falando nelas o tempotodo. Ao concentrarmos uma atençãomuito grande num sofrimento, essese torna mais intenso, criando um há-bito que pode ser difícil de ser que-brado. Quando você pensa muito nasferidas elas passam a ter poder sobrevocê. Aquilo que você lembra ou emque concentra sua atenção pode sertrocado, do mesmo modo que vocêpode trocar o canal da sua tevê. Sevocê se acostumar a assistir o canal damágoa, provavelmente vai ver o mun-do cheio de negatividade, mas, sevocê sintonizar os canais que transmi-tem as belezas da natureza e a cordia-

lidade das pessoas, o mundo começa-rá a parecer muito diferente.

Um teste para identificar a mágoa.Recorde alguma situação dolorosapela qual você passou. Pense a res-peito do que aconteceu por alguns mi-nutos. Depois de recordar o que acon-teceu, pense ou escreva um resumo arespeito da experiência que você vi-veu. Agora avalie o que acontece hojequando você pensa sobre aquela si-tuação. Identifique os pensamentosmais frequentes que você tem aindahoje sobre o que aconteceu. A seguir,perceba como você se sente quandopensa no acontecido e como seu cor-po reage quando você relembra dosofrimento vivido.

Depois de analisar seus pensa-mentos e sentimentos a respeito dealgo que lhe aconteceu, responda simou não a cada uma destas quatro ques-tões: 1.Você pensa sobre essa situa-ção dolorosa mais do que pensa nascoisas boas da sua vida? 2. Ao pensarsobre essa situação dolorosa, você ficafisicamente indisposto ou emocional-mente perturbado? 3. Quando pensasobre essa situação, você ainda temhoje os mesmos e repetidos pensa-mentos que tinha na época? 4. Vocêse pega ainda contando a história so-bre o que aconteceu repetidas vezesna sua mente?

Se você respondeu com um sim aqualquer uma das quatro questões,

provavelmente você criou uma mágoae está alugando para ela um espaçomuito grande na sua mente. Mas vocêpode libertar-se dela. O Perdão é umaescolha. Todos podem aprender a per-doar. Até as pessoas que sofreramperdas devastadoras podem apren-der a perdoar e a se sentir melhorem termos físicos e emocionais. Nasequência das publicações vamosaprender mais sobre o surgimentoda mágoa e o aprendizado do per-dão. Os que quiserem poderão rela-tar suas mágoas pelo e-mail<[email protected]> oupelo whatsapp (41) 99926-5464 e ob-ter orientações de como encontrar apaz.

A preocupação esgota nossa ener-gia, deturpa nossos pensamentose enfraquece qualquer ambição. Amaior parte dos transtornos de nossavida está dentro de nós mesmos, emnossa mente. Felizmente a soluçãopara eles também está ali, pois o mis-tério de Deus habita dentro de nós.“O que a mente causa a mente cura...”

Qualquer experiência que nos tor-tura a alma, traz consigo a oportuni-dade de crescermos com ela.

Já é provado cientificamente que75% das nossas preocupações acabamnão acontecendo.

Será que procuramos cultivar du-rante o dia pensamentos que nos tra-zem, alegria, paz, serenidade, en-tusiasmo pela vida ou cultivamosmais pensamentos de raiva, tristezas,culpas, medos?

Você atrai para você o que pensa eimagina ao longo do dia...

Será que ficamos lamentando o

Como enfrentar as preocupações e viver serenamentepassado, preocupados com o futuro eesquecemos de viver o presente?

Muitos de nós agimos assim: re-moemos o ontem e nos afligimoscom o amanhã, em vez de vivermoscom intensidade e entusiasmo o pre-sente. A vida passa com uma rapidezinacreditável. O bem mais preciosoque possuímos é o hoje. É ele o únicobem que de fato possuímos. Então,você pode pensar no passado, masnão ficar preocupado, remoendo esofrendo com ele, pois o seu passadoé sua história de vida. E ficou para sercompreendido e não lamentado. Vocêpode pensar no futuro, mas não preo-cupar-se tanto com o futuro. Pois,através da compreensão do passado,pode-se viver um presente mais tran-quilo e construir um futuro feliz.Comodisse Jesus: “não vos inquieteis pelodia de amanhã”.

A melhor forma de libertar-se dapreocupação é ocupar-se. Ao enfren-

tar uma preocupação, pergunte: oque de pior pode acontecer nessa si-tuação? E aceite esse pior... Isso farácom que você mude o foco e com maiscalma, tranquilidade vai pensar emsoluções.

Para encerrar vamos mentalizar einteriorizar essa linda poesia:

SAUDAÇÃO À ALVORADACuida deste dia!Ele é a vida, a própria essência da

vida. Em seu breve curso, estão todasas verdades e realidades da sua exis-tência, ou seja: A bênção do cresci-mento... A glória da ação... O esplen-dor da realização...

Pois o dia de ontem não é senãoum sonho ... E o amanhã somente umavisão.

Mas, o dia de hoje bem vivido,transforma os dias de ontem num so-nho de ventura e os dias de amanhãnuma visão da esperança.

>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga Hipnóloga

OdontopediatraAtendimento voluntário, palestras,

relax e participante daEquipe da Entreajuda

na Paróquia N.Sra das Mercês

Flávio WozniackParapsicólogo

Terapia individual, Palestras, Cursos (41) 3336-5896 99926-5464 (whats)

Cuida bem, pois, do dia de hoje!Eis a saudação à alvorada.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Abril.2018

DOMINGO DE RAMOSA Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado

em um jumentinho - o símbolo da humildade - e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como"Aquele que vem em nome do Senhor." O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

>> SEMANA SANTA

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Abril.2018

TRÍDUO PASCALDos ofícios litúrgicos mais belos e emocionantes de todo o ano, nenhum se compara à liturgia dos três últimos dias da Semana Santa: o

Tríduo Pascal. Fazendo-nos recordar os principais acontecimentos que marcaram os momentos finais de Nosso Senhor antes de suagloriosa Ressurreição, a Igreja celebra entre a Quinta-feira Santa e o Sábado de Aleluia o centro da religião cristã — o mistério pascalde Jesus Cristo, de quem recebemos uma nova vida e de cujo lado trespassado brotam os sacramentos da Nova e eterna Aliança.

QUINTA-FEIRA SANTA: Missa da Ceia do Senhor e Lava Pés

>> SEMANA SANTA

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Abril.2018

SEXTA-FEIRA SANTA: Celebração da Paixão do Senhor>> SEMANA SANTA

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Abril.2018

SÁBADO SANTO: Missa da Vigília Pascal>> SEMANA SANTA

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Abril.2018

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

A Arquidiocesede Curitiba, aco-lhendo com decisãoo convite evangéli-co do Papa Francis-co por uma Igrejaem saída, vem rea-lizando inúmerasatividades para sus-citar nas comunida-des, pastorais e mo-vimentos uma pai-xão sempre maisprofunda pela mis-são evangelizadorada Igreja. O encon-tro autêntico com apessoa de JesusCristo, cujo Evange-lho faz transbordaro coração e a vida de alegria, gerao dinamismo missionário comoforma de testemunho e partilha detoda beleza, bondade e verdade daproposta cristã aos nossos irmãose irmãs, sobretudo aqueles que seencontram nas mais diferentesperiferias existências de nossosterritórios.

Motivados por esta certeza ecom o desejo de intensificar ain-da mais os horizontes missionári-os de nossa Igreja, em 8 de setem-bro de 2017 teve início a peregri-nação da Palavra de Deus e dossímbolos missionários (a cruz e aimagem de Nossa Senhora da luzdos Pinhais) em todas as paróqui-as que formam a nossa Arquidio-cese.

UMA IGREJA EM SAÍDAA Arquidiocese de Curitiba in-

tensifica o seu horizonte missio-nário, com a Peregrinação da Pa-lavra de Deus e dos Símbolos Mis-sionários

>> VAI ACONTECER>> ACONTECEU

Peregrinação da Bíblia edos Símbolos Missionários

pela Arquidiocese de Curitiba

A BÍBLIA: A Palavra e sua forçamissionários

A CRUZ: O amor impelente doCrucifixo

IMAGEM DE NOSSA SENHORADA LUZ DOS PINHAIS: Maria, aMãe da Evangelização

CHEGADA DOS SÍMBOLOSNA PARÓQUIA NOSSASENHORA DAS MERCÊS

No dia 13 de março de 2018, pe-las mãos do casal de Ministros daSagrada Comunhão Luiz AntonioHamester e Maria da ConceiçãoHamester chegaram em nossa Pa-róquia das Mercês os SímbolosMissionários. Foram acolhidoscom missa solene às 19h, ficaramem exposição no altar até o dia se-guinte 14 de março, e dando con-tinuidade à Peregrinação, osSímbolos Missionários seguirampara outras Paróquias da Arquidi-ocese de Curitiba.

EU ERA ÓRFÃO.HOJE SOU FILHO.

5 E 6 DE MAIO

INSCRIÇÕES PELO FACEBOOK ATOSJUVENTUDE CAPUCHINHA

OU NA SECRETARIA DA PARÓQUIALOCAL - CASA DE RETIRO

SANTO ANTÔNIO - ALM. TAMANDARÉ

JOVENSA PARTIR

DE 17 ANOS

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Abril.2018

A COMUNIDADE DAS MERCÊS NA FESTA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS!

FOTOS: ESMÊ FERREIRA - FOTÓGRAFA - TELEFONE: (41) 99615-4772