Ano XVII Número 210 Julho 2020 Tiragem digitalwww.santoalbertomagno.org.br

PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE CRISTO

Guarulhos, Julho de 2020

Batismo:Na secretaria paroquial ou nas capelas

apresentando os seguintes documentos:Certidão de Nascimento da Criança;Comprovante de Endereço;Os padrinhos devem ser casados na igreja ou

solteiros:Quando solteiros, trazer certidão de Nascimento,

comprovante de Batismo, lembranças da primeiraEucaristia e de Crisma;

Quando casados, trazer certidão de CasamentoReligioso, lembranças da primeira eucaristia e deCrisma;

Unção dos Enfermos:Comunicar a Secretaria Paroquial.Matrimônio:Na secretaria paroquial. Os noivos devem ser

batizados.

SACRAMENTOS

EXPEDIENTEO jornal O Magno é uma publicação mensal da Paróquia SantoAlberto Magno e Nossa Senhora das Graças e é desenvolvidopela Pastoral da Comunicação Santo Alberto Magno e NossaSenhora das Graças: Comunicação a Serviço da Comunhão.Diretor responsável: Pe. César AugustoDiagramador: Alex GomesDepartamento Comercial/Relações Públicas: Delaine Souza/Manoel NascimentoFotos: Manoel Nascimento.Dúvidas, críticas, sugestões ou matérias podem serenviadas para o e-mail redacao@santoalbertomagno.org.brParóquia Santo Alberto MagnoRua Caapora, 149, Cidade SeródioTel. (11) 2467-0342 - Guarulhos - SPwww.santoalbertomagno.org.br

2

INFORMAALBERT HO

No mês do Preciosíssimo Sangue de Cristo, continuamos contando vidas perdidas pelo mundo

Editorial

Olá queridos amigos, chegamosao mês de julho de um 2020esquecível. O “novo normal” quevem ganhando popularidade nasredes sociais, escancara umanova realidade que nem os maispessimistas poderiam acreditar,escolas fechadas, comérciossemiabertos e com limitações dehorários, empresas com muitosprotocolos de funcionamento,missas online, atividadespastorais paralisadas e todos demáscaras.

Quem diria que a terceira guerramundial seria contra um vírus, queo que paralisaria o mundo seriaalgo invisível, algo que não sepode tocar, mas algoextremamente letal,extremamente destruidor para osque se vão e principalmente paraos que ficam, algo que não sepode ver. Porém existe algo tãoforte e tão invisível quanto estevírus, algo que ao invés de destruir,constrói, algo que ao invés dematar, salva, algo que ao invés deseparar, une. Este algo se chama

Fé, fé na vitória, fé em algomaior e melhor que está porvir.

E existe exemplo maior e

mais representativo da fé e datransformação do que oPreciosíssimo Sangue deCristo? Acredito que não,irmãos. O Sangue de umInocente se tornou o maiorexemplo de salvação eredenção do mundo, o sangue

derramado aos pés da cruz crioutodo um movimento que faz com queo mundo se movimente há mais de2000 anos, criou novas

perspectivas, implantou o amor e ahumildade como únicas opções paraderrubar muros, para criar empatia,para nos fazer oferecer a outra faceem um mundo onde o “olho por olho”ditava as regras.

Irmãos devemos sim nos protegerdeste temível vírus, afinal algumas

das armas que Deus nos deupara lutar contra todos osmales é a inteligência e aprudência, mas devemosacima de tudo acreditar que aocomungar, ao receber o Corpoe o Preciosíssimo Sangue deCristo, nos tornamosconfiantes e mensageiros daBoa Nova, que devemos levara Esperança onde falta a Fé.Um ótimo mês de julho a todos,que nossos tempos deisolamento estejam chegandoao fim, que nossaparticipação online nas SantasMissas e Celebrações setornem algo nostálgico,lembranças de um tempo emque tivemos que aprender avalorizar o tocar e o sentir, ouseja, tivemos que aprender avalorizar o ser humano,enxerga-lo como imagem esemelhança de nosso Pai,templo do Espírito Santo,propagador dos ensinamentosde nosso Senhor Jesus.

3Guarulhos, Julho de 2020

Voz da Igreja

Voz da Igreja – Papa Francisco e o Preciosíssimo Sangue de Cristo

Em 2018 o Papa Franciscorecebeu na Sala Paulo VI, noVaticano, três mil participantespara o Encontro Família doPreciosíssimo Sangue, que écomposta por vários gruposreligiosos e de leigos que seinspiram na espiritualidade doSangue de Jesus. Em seudiscurso, o Pontífice disse que:

“Desde os primórdios doCristianismo, o mistério do amordo Sangue de Cristo fascinoumuitas pessoas, inclusive seussantos Fundadores eFundadoras. Eles cultivaram estadevoção colocando-a como basede suas Constituições, porqueentenderam, com a luz da fé, queo Sangue do Redentor é fonte desalvação para o mundo”.

O Santo Padre também

explicou aos presentes que osangue é o sinal mais expressivopara manifestar amor supremoda vida entregue ao próximo. Econcluiu que essa doaçãoacontece todas as vezes nasSantas Missas, como nova eeterna Aliança, derramado portodos em remissão dos pecados:

“A meditação do sacrifício deCristo nos leva a fazer obras demisericórdia, dando a nossa vidapor Deus e pelos irmãos. Ameditação do mistério doSangue de Cristo, derramado naCruz pela nossa salvação, nosconduz aos sofredores, excluídospela sociedade consumista eindiferente. Nessa perspectiva,reveste-se de importância oserviço que vocês prestam àIgreja e à sociedade”, disse o

Papa.O Papa também falou sobre

três importantes aspectos para avida do cristão: coragem daverdade, isto é, ser pessoascorajosas e não ter medo de falarsobre a verdade e os valores doEvangelho, e a verdade sobre omundo e o homem; atenção comtodos, segundo Francisco, éaproximar-se de todos, fazer-seentender por todos, ser popularpara que todos possam entendera mensagem evangélica. “Osdestinatários do amor e dabondade de Jesus são todosaqueles que estão próximos,mas sobretudo dos distantes”.

A capacidade de fascinar, oterceiro aspecto, o Santo Padredisse que “refere-se à pregação,à catequese, ao aprofundamento

da Palavra de Deus. Trata-se deenvolver as pessoas na fé cristãe em uma nova vida em Cristo.Assim fazia Jesus: dialogava como povo para revelar seu mistério.Por isso, é preciso imitar o estiloda pregação de Jesus”.

Por fim, o Papa Franciscorecordou de São Gaspar deBúfalo, sacerdote romano, que foio fundador dos Missionários doPreciosíssimo Sangue que “coma sua caridade e humildadesoube ser portador dereconciliação e de paz, sobretudoentre os mais necessitados eexcluídos da sociedade”.

Antonio HenriquePascom

O poder da palavra4 Guarulhos, Julho de 2020

O Poder da Palavra de Deus

Graças a Deus, muitos leema Bíblia, mas, para muitos, ela éapenas um livro de boassugestões, e não a consideramum livro de mandamentos, deordens de Deus para nós. APalavra de Deus não pode serusada como uma muleta onde nosapoiamos apenas quandoprecisamos, abandonando-adepois num canto; pelocontrário, ela deve guiar toda anossa vida a todo instante.

Deus nos deu um excelenteinstrumento de libertação, averdade. A transparência,

a verdade, nos livra do pecado enos leva à vida eterna. Jesus disseque Ele é a Verdade: “Eu sou ocaminho, a verdade e a vida” (Jo14,6). E o Espírito Santo dissepela boca de São Paulo que averdade de Deus está na IgrejaCatólica: “É a igreja de Deus vivo,coluna e fundamento da verdade”(1Tm 3,15).

Muitos querem Jesus Cristo,mas, infelizmente, não querem aIgreja, como se ela não fosse oCorpo de Cristo e fundada por Elesobre Pedro e os apóstolos. Éfácil e cômodo viver um

cristianismo sem a Igreja; assim,cada um “usa” Jesus Cristocomo quer; vive uma vida depiedade, mas uma vida torta,fora das leis de Deus.

Onde falta a verdade e imperaa mentira, a vida se torna falsae perigosa; gerando a confusãoque não é Deus. Isso podeacontecer na família, norelacionamento com os vizinhose os amigos. Assim, amemos averdade, dizendo somente averdade; sejamos testemunhasda verdade para  sermos de fatolivres.

Quando estamos na verdade,não temos medo de confusão.Portanto, ela deve estar viva nanossa mente e nocoração. Vamos dar atenção àPalavra de Deus; nossa vida nãopode se tornar um teatro. Viver naverdade é ter a coragem de dizer:“Eu vivo, mas não eu: é Cristo quevive em mim” (Gl 2,20)

 O Senhor o abençoe!Seu irmão,

Wellington Jardim (Eto)

Cofundador da Comunidade

Canção Nova e administrador

da FJPII

Especial

Guarulhos, Julho de 2020 5

Especial

Guarulhos, Julho de 20206

7Guarulhos, Julho de 2020

Catequese digital

Julho: Mês do Preciosíssimo Sangue de Cristo

No mês de julho é dedicado àdevoção ao PreciosíssimoSangue de Cristo, derramadopelo perdão dos pecados detodos nós. Isso remete ao queSão João Batista disse a André(irmão de Simão Pedro) e aThiago (irmão de JoãoEvangelista): “Eis o cordeiro deDeus que tira o pecado domundo” (Jo 1,29). Assim comoos israelitas tiveram queaspergir o sangue de cordeirosno batente de suas portas paraque o anjo exterminador nãotirasse a vida de seusprimogênitos, também sem oSangue desse Cordeiro deDeus não há salvação paranossas almas.

São Pedro em sua primeiracarta já nos ensinava que fomosresgatados pelo Sangue doCordeiro de Deus através da“aspersão do seu sangue” (1Pe1,2). No mesmo capítulo, oPríncipe dos Apóstolos vaidizer que nosso resgate não foi

conquistado pelos bensmateriais e passageiros, maspelo Sangue de Cristo.

“Porque vós sabeis que não épor bens perecíveis, como aprata e o ouro, que tendes sidoresgatados da vossa vã maneirade viver, recebida por tradiçãode vossos pais, mas peloprecioso Sangue de Cristo, oCordeiro imaculado e semdefeito algum, aquele que foipredestinado antes da criaçãodo mundo” (1Pe 1,19).

O Papa Bento XIV ordenou aMissa e o ofício em honra aoSangue de Cristo, que depoisfoi abraçada pela IgrejaUniversal por decreto do PapaPio IX. O Papa São João PauloII, em sua Carta ApostólicaAngelus Domini, disse o queSão João XXIII dissera sobre ovalor sem fim do Sangue deCristo, do qual “uma só gotapode salvar o mundo inteiro dequalquer culpa”.

O Sangue de Jesus

representa a vida humana edivina, as duas naturezaspresentes na segunda pessoada Santíssima Trindade. Foiatravés do Seu sanguederramado na Paixão queCristo, na Última Ceia, disseaos apóstolos: “Isto é o meusangue, o sangue da NovaAliança, derramado por muitoshomens em remissão dospecados” (Mt 26,28).

A Igreja ensina que a cadaSanta Missa esse sacrifícioexpiatório é renovado,atualizado e eternizado pelaredenção de todos os homens.Em média, quatro vezes porsegundo essa oferta divinasobe ao céu em todo o mundo,nas Missas celebradas.

O Catecismo da IgrejaCatólica, em seu número 616,diz que “nenhum homem, aindaque o mais santo, tinhacondições de tomar sobre si ospecados de todos os homens ede oferecer-se em sacrifício por

todos”. Era necessário, portanto, umsacrifício humano e de valor infinito.Então, somente Deus, sendo o Deusinfinito, poderia realizar de maneiraperfeita esse sacrifício. Então, desdeantes da fundação do mundo, o VerboDivino, a Palavra, por livre vontade einfinito amor pelos homens, decidiuassumir a natureza humana e oferecera Deus esse sacrifício infinito por nós.

O Sangue de Nosso Senhor noslibertou do pecado, da escravidão dodemônio e da condenação eterna.São Paulo revela: “Portanto, muitomais agora, que estamos justificadospelo seu sangue, seremos por elesalvos da ira” (Rm 5,9); e também: “Porseu intermédio, reconciliou consigotodas as criaturas, por intermédiodaquele que, ao preço do própriosangue na cruz, restabeleceu a paz atudo quanto existe na terra e nos céus”(Cl 1,20).

Antonio HenriquePascom

Liturgia ao pé da letra

8 Guarulhos, Julho de 2020

ImportânciaO Tempo Comum é marcado pela ação do

Espírito Santo, celebrado em Pentecostes, na vidados cristãos. Daí sua importância. É o caminharda Igreja, alimentada pelos sacramentos, seguindoos passos do seu Senhor.

EspiritualidadeTempo de apelo à santidade – A vida de muitos

santos e santas ao longo desse tempo é umestímulo à santidade. Nesse tempo descobrimosque todos os caminhos do bem são aptos a nosconduzir à realização da vontade de Deus, a nossasantificação.

Esperança e escuta da Palavra (1ª Parte) /Vivência do Reino de Deus (2ª Parte)

Aspectos simbólicos e celebrativosNascem do tema central, que é fruto da reflexão

sobre as leituras da missa.Anúncio do Reino de Deus (1ª Parte) / Vivência

do Reino de Deus (2ª Parte)

Os domingos do Tempo ComumNesse tempo, deve-se valorizar “o domingo”, dia

do Senhor, dia de Cristo, dia da Igreja, dia dohomem, dia dos dias. (S. João Paulo II, CartaApostólica Dies Domini sobre a santificação dodomingo, de 31/05/1988.)

As outras celebrações não se lhe anteponham,a não ser que realmente sejam de máxima

O Tempo Comum celebra o mistério de JesusO Tempo Comum celebra o mistério de JesusO Tempo Comum celebra o mistério de JesusO Tempo Comum celebra o mistério de JesusO Tempo Comum celebra o mistério de JesusCristo em sua globalidade e de forma integralCristo em sua globalidade e de forma integralCristo em sua globalidade e de forma integralCristo em sua globalidade e de forma integralCristo em sua globalidade e de forma integral

Desde o fim do Tempo Pascalaté o 1º domingo do Advento,a Igreja vive um período,considerado no CalendárioLitúrgico, como “TempoComum”. Neste tempo,composto por 33 ou 34semanas, a Igreja não celebraum aspecto especial do mistériode Jesus Cristo, como nosciclos da Páscoa e do Natal.

A tônica do Tempo Comum érevelada pela leitura contínuado Evangelho. Cada texto doEvangelho proclamado naliturgia dominical nos coloca noseguimento de Jesus Cristo,desde o chamamento dosdiscípulos até os ensinamentosa respeito do final dos tempos..

Solenidades, festas ememórias

No tempo comum a Igrejacomemora as festas da

Senhor, da virgem Maria e dossantos e santas. O domingo é tido,liturgicamente, como o principaldia de festa. Há ocasiões em queas festas que ocorrem durante asemana são transferidas para odomingo. Por exemplo, as festasdos santos padroeiros.

O verde é a cor que caracterizao Tempo Comum. A cor estáassociada à esperança esimboliza o desenvolvimentonormal da vida litúrgica quefloresce, de modo especial, nostempos fortes da Páscoa e doNatal e que produz os seus frutosna vivência do mistério de Cristo,ao longo dos domingos do TempoComum. (Site CNBB)

O Tempo Comum nos leva avalorizar o tempo que Deus nosconcede. Os grandes e ospequenos acontecimentos sãopercebidos no tempo e, por outro

lado, os acontecimentos nosfazem perceber o tempo. OTempo Comum nos convida aentrar no mistério das grandespequenas coisas. É fácildeixar-se inebriar pelasgrandes festas que costumamdeixar uma gota de amargor.Difícil é fazer com que aspequenas coisas e pequenosacontecimentos se tornemeloquentes. O raiar do dia serácada novo dia se vivermos oseu significado, se for umencontro com o sol da vida,Jesus Cristo. O trabalho maisdespretensioso e oculto seráum evocar a maravilhosacapacidade do homem dedominar a terra, participandodo poder criador do próprioDeus.

Que o Tempo Comum naexperiência semanal da

Páscoa pela celebração doDomingo nos proporcione maistempo para a reflexão sobre ascoisas mais ordinárias do dia-a-dia, levando-nos a descobrire a viver os acontecimentosantes de tudo em nós mesmos.O Tempo Comum nos farácompreender que nossa vidaespiritual é um processo lentoe gradual. (Cardeal Orani JoãoTempesta – Arcebispo daArquidiocese de São Sebastiãodo Rio de Janeiro)

Para melhor compreender evivenciar estes momentos, asEdições da CNBB oferecem oGuia Litúrgico-Pastoral etambém a série RoteirosHomiléticos do Tempo ComumI e II.

Fernando Neves,Capela Santo Alberto

Magno

O Magno21008.p65 08/07/2020, 05:041