16
ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 Publica-se na última semana de cada mês Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84 31 Anos ao serviço do nosso Concelho Número Avulso: 0,80 Editorial Pág. 5 Pág. 13 Pág. 2 UM NATAL MENOS ABUNDANTE, É O QUE AÍ VEM. AO MENOS HAJA SAÚDE! MAS O QUE DIZER DOS SEM-ABRIGO, DOS DESEMPREGADOS, DOS QUE NÃO CONSEGUEM PAGAR A CASA, OS LIVROS E AS PROPINAS DOS FILHOS? E OS DOENTES QUE JÁ NÃO PODEM PAGAR OS MEDICAMENTOS? PENSEMOS NESTES E, SE PUDERMOS, AJUDEMO-LOS A TER NATAL. MESTRE MANUEL CARGALEIRO NA CASA DAS BEIRAS N o próximo dia 21 de Dezembro (6ª feira) a partir das 10:00 horas, no programa da RTP 1/Praça da Alegria, este nosso conterrâneo e outros convidados, ilustres beirões, estarão presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. Neste mesmo dia, no salão da Casa das Beiras, será apresentada também uma pequena amostra da gastronomia de algumas regiões das Beiras. Modas de Ródão apresenta 1º CD P ara comemorar o seu 10º aniversário, o grupo Modas de Ródão, gravou o seu primeiro CD, com 12 temas recolhidos no concelho e cujos valores tradicionais e culturais expressos nas letras e nas músicas são representativos da identidade e da história de Vila Velha de Ródão. GESTÃO ENERGÉTICA CERTIFICADA PELA CELTEJO XXIª FEIRA do LIVRO - Aos pais o que também é dos pais… “... a presença regular dos encarregados de educação na escola e a sua participação nos eventos por ela organizados constituem um sinal do apoio ao trabalho educativo e do acompanhamento dos seus educandos...” Pág. 7 ASSOCIAÇÃO DE ESTUDOS DO ALTEJO TEJO TODOS JUNTOS POR UM PLANETA MAIS LIMPO! “... ações tiveram como principal objetivo mostrar às crianças a importância da separação dos resíduos e ensiná- las a contribuir para reduzir a pegada ecológica deixada pelo homem no planeta.” Pág. 13

ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

  • Upload
    dophuc

  • View
    218

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

31 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Editorial

Pág. 5

Pág. 13Pág. 2

UM NATAL MENOSABUNDANTE,

É O QUE AÍ VEM.AO MENOS HAJA SAÚDE!

MAS O QUE DIZER DOS SEM-ABRIGO, DOS DESEMPREGADOS,DOS QUE NÃO CONSEGUEM PAGAR A CASA, OS LIVROS E ASPROPINAS DOS FILHOS? E OS DOENTES QUE JÁ NÃO PODEM

PAGAR OS MEDICAMENTOS? PENSEMOS NESTES E, SEPUDERMOS, AJUDEMO-LOS A TER NATAL.

MESTRE MANUEL CARGALEIRONA CASA DAS BEIRAS

No próximo dia 21 de Dezembro (6ª

feira) a partir das 10:00 horas, no

programa da RTP 1/Praça da

Alegria, este nosso conterrâneo e outros

convidados, ilustres beirões, estarão

presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para

falarem das suas vivências natalícias.

Neste mesmo dia, no salão da Casa das

Beiras, será apresentada também uma

pequena amostra da gastronomia de algumas

regiões das Beiras.

Modas de Ródãoapresenta 1º CD

Para comemorar o seu 10º aniversário, o grupo Modas de Ródão,gravou o seu primeiro CD, com 12 temas recolhidos no concelho

e cujos valores tradicionais e culturais expressos nas letras e nasmúsicas são representativos da identidade e da história de Vila Velhade Ródão.

GESTÃO ENERGÉTICACERTIFICADA PELA CELTEJO

XXIªFEIRA do LIVRO

- Aos pais o quetambém é dos pais…

“... a presença regular dosencarregados de educação naescola e a sua participação noseventos por ela organizadosconstituem um sinal do apoio aotrabalho educativo e doacompanhamento dos seuseducandos...”

Pág. 7

ASSOCIAÇÃO DEESTUDOS DOALTEJO TEJO

TODOS JUNTOSPOR UMPLANETA MAISLIMPO!“... ações tiveram comoprincipal objetivo mostrar àscrianças a importância daseparação dos resíduos e ensiná-las a contribuir para reduzir apegada ecológica deixada pelohomem no planeta.”

Pág. 13

Page 2: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…

FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHOBOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, DE CANELA,

BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES

por José Emílio [email protected]

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377003 - Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº1, alínea a). - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia ([email protected]) -Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona ([email protected]) Composição:João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco. -Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, António Fernando Martins, António SilveiraCatana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge ManuelCardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel AntunesMarques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção e Administração:Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565 N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados em "O Concelho deVila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual: •Territórionacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.

Editorial ROUBOS…

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DECASTELO BRANCO

ASSEMBLEIA GERAL

Agora está na moda toda a gentequeixar-se de que está a serroubada, seja pelo Estado que fica

com os subsídios, seja pelos altos impostosque pagamos, ou até mesmo pelos amigosdo alheio.

Foi isso mesmo que me aconteceu: osamigos do alheio resolveram visitar o meucarro, que costumo deixar debaixo doviaduto da estação, sempre que me deslocopara Lisboa e, vá de me roubar um estojocom a máquina fotográfica que lá ficarapor esquecimento.

A máquina, uma Olympus SP590UZ,é especial, para as longas distâncias, porter um zoom muito grande e que era usadapara fotografar animais ao longe. Peseembora a sua pequenez, era uma boamáquina, que tinha sido algo cara e poucodivulgada pelos fins a que destinava, peloque, se o leitor vir por aí alguém exibindouma máquina com estas características,ponha-se a pau, pode ser um ladrão…

É costume, nos finais de ano, fazermosum balanço de tudo o que se passou duranteo mesmo. No que agora se aproxima dofinal, eu próprio o tenho vindo a fazer aquinestas crónicas. Na verdade, raro foi o anoem que fossem boas as coisas pararecordar, pelo menos que suplantassem asmenos boas, mas este ano parece que nemme atrevo a fazer tal coisa, pois que, se ofizer, arrisco-me a ficar para aqui a chorarque nem uma Madalena arrependida...

O ano de 2012 foi, sem dúvida, um anomau em muitos aspetos. Senão vejamos: acrise veio visitar-nos e de que maneira; oclima não nos foi nada favorável, parco emchuvas nas alturas devidas; o desempregoalastrou; os preços subiram enquanto osordenados baixavam; e , para nossa másorte, até o acordo ortográfico, uma

aberração de todo o tamanho, entrou emvigor.

Como se tudo isto não bastasse, aindacontinuamos para aqui esquecidos nestecanto do nosso país: O IP2, que agora, entrePerdigão e Castelo Branco pede meças aotráfego que passa pela A23, continuaesquecido e com um piso mau, a começarpela pouca vergonha logo a seguir aoPerdigão, desde que o piso abateu há anos!Estou em querer que só irão, à boa maneiraportuguesa: dar atenção àquilo depois dese registar ali alguma grande desgraça,tanto mais com o trânsito tão intenso comoo que se verifica agora por ali.

Mas não acabam aqui as nossas queixaspor descriminação negativa. Também a CPnão está isenta de ser apontada pelas pioresrazões, já que mudou as carruagens doscomboios intercidades com a promessa deser uma situação transitória e passageira,mas o tempo vai correndo e continuamoscom as mesmas. À boa maneira portuguesa,o provisório passa a definitivo, com aagravante de, aos fins-de-semana, com omuito tráfego de estudantes, as carruagensencherem e alguns passageiros terem deviajar em pé. E o bom povo portuguêsconsente! Até quando???

Queixas e mais queixas: não houve mel,as uvas escassearam por falta de chuva eaté a azeitona não quis nada connosco e foipouca, apenas se safou, como é costumepor cá, a boa qualidade do azeite.

Ficamos por aqui, não vale a penachorar mais, senão ainda perco a coragemde desejar aos nossos leitores um Natalmuito feliz e um Ano Novo bem melhorque aquele que nos vai deixar.

Façam favor, de com algum esforço,serem felizes.

Dezembro de 2012

Teve lugar, no transato dia 27de Novembro, no salãonobre da Santa Casa da

Misericórdia de Castelo Branco, aAssembleia Geral, a fim de seranalisada, discutida e votada, ademonstração dos resultadosprevisionais e evolução económicadesta Instituição de benemerência,bem como o Plano de Atividades eOrçamento previsional, para o ano de2013, com descriminação dasreceitas e despesas, respeitantes acada um dos setores laborais destaIrmandade.

A direção da Assembleia Geral,esteve confinada ao seu presidente,António Lopes Pires Nunes, o qual,após afetiva saudação a todos osIrmãos presentes, em número de 62presenças, deu a palavra ao Provedorda Instituição, Manuel DuarteCardoso Martins.

Este, depois de cumprimentar osCorpos Sociais, ali presentes na suatotalidade, dirigiu uma cordialsaudação a todos os Irmãos que quaseenchiam o salão, mostrando-sealtamente congratulado com estefacto, que é bem ilustrativo dointeresse, dedicação e desvelo quelhes está merecendo a vida e atividadeda nobre, veneranda e ancestralinstituição, que é a Santa Casa daMisericórdia de Castelo Branco.

Cardoso Martins, de imediatoquis pôr em relevo, os tempos difíceise de enorme preocupação, por queestá passando a Nação Portuguesa“que vive uma crise tão profunda enefasta, que não tem paralelo nosúltimos 50 anos, crise esta que nosestá atirando, irremediavelmente,para a cauda do pelotão dos paíseseuropeus, apenas ultrapassados pelaGrécia”, o que se está refletindo,tenebrosamente, na vida e Obra daSanta Casa.

De imediato asseverou, CardosoMartins, que “foi a nós que coube aespinhosa, exigente, mas tambémhonrosa e grata tarefa de gerir estaInstituição, de tão nobres e insignestradições, neste período tãoconturbado da vida dos portugueses,com o desemprego a subir,desmesuradamente, com a fome aroçar suas tétricas asas, pelos lares danossa região, com tantas famílias aficarem na miséria, atingindo níveiscomo nunca dantes era imaginado,com empresas, insolventes, a

fecharem as suas portas, todas assemanas, o que lança milhares decidadãos no pélago confrangedor dodesemprego, ocasionando, que, comos olhos perlados de lágrimas, nossolicitam abrigo e apoio, a fim deminorarem a sua aflição e,concomitantemente, servirmos delenitivo à sua visível precaridadeeconómica e aflitiva situaçãofamiliar.”

A rematar, Cardoso Martins,asseverou que “estamos a viver umaépoca e uma cruente situação, ondeimperam grandes desafios, em que setorna premente e necessário, mais doque nunca, agir com a cabeça fria,ter bom senso, praticar equanimidadena partilha comunitária e,desveladamente, dar vazão àsolidariedade social.”

De imediato, Cardoso Martinsdeu a palavra ao Técnico Oficial deContas, o qual, com auxílio daprojeção de elucidativos diapositivos,dilucidou, com inexcedívelproficiência, todas as rúbricasapresentadas, sobre os sistemas degestão integrados e de recursoshumanos desenvolvidos.

De acordo com a demonstraçãodos Resultados Acumulados, no anode 2012, iremos ter um total derendimentos e ganhos, na ordem dos4.028.868,23 euros e um total decustos e perdas de 3.933.128,19euros.

Tanto o Plano de Atividadescomo o Orçamento, previsional, parao ano de 2013, foram aprovados porunanimidade.

Antes porém, o presidente doDefinitório, ou Conselho Fiscal, JorgeNeves, fez uma explicativaintervenção, para sublinhar que, tantoa contabilidade, como o modorigoroso e proficiente como está a serdesenvolvida a gestão da Santa Casada Misericórdia, estão merecendoàquele Corpo Gerente, destaIrmandade, toda a confiança, totalaprovação e plena concordância.

Para findar só nos resta realçarque, apenas com as despesas feitascom o pessoal que labora na SantaCasa, foram despendidos2.482.009,37 euros, o que dá bem adimensão da empregabilidade queestá afeta à Santa Casa daMisericórdia de Castelo Branco.

Fabião Baptista

* Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA* Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE* Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152* Linha verde: 800 206 563* Fax: 219 443 506

Distribuição de GALPGÁS

ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão)

([email protected])

1. Os órgãos sociais daCasa do Concelhotiveram uma pequenaremodelação: a saídado Dr. David Durão,sócio fundador, aquem muito se ficou adever em anossucessivos decompetenteintervenção, que nosapraz agradecer; e aentrada do amigoJosé Eduardo, ao qualjá nos referimos nonosso último número,e de quem muito seespera.

2. Também nóslamentamos que asassembleias gerais deuma Instituição tãoimportante para afreguesia do Fratel,como é a Sociedade,mereça tão poucointeresse por partedos nossosconterrâneos.Infelizmente, quasesempre assim foi. E opior é que, depois, sãocapazes de dizer malpelas costas dequantos,voluntariamente ecom grande dedicaçãocontribuem para obem da nossa terra,quando era naquelasreuniões que,criticandopositivamente,poderiam ajudar amelhorar ofuncionamento doprestimoso serviçosocial prestado àpopulação.

3. O Natal aproxima-se eum Novo Ano vem aí.Que tenhamos saúde enão nos falte a coragempara enfrentar asdificuldades que seadivinham.BOAS FESTAS!

Page 3: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Casa do Concelho de Vila Velha de RódãoELEGE CORPOS DIRETIVOS PARA O

TRIÉNIO 2013/2015Fabião Baptista

ACasa do Concelho de Vila Velhade Ródão elegeu os seus CorposDiretivos para o triénio 2013/

2015, em Assembleia Geral realizada na suasede em Lisboa, no passado dia 13 docorrente mês.

A única lista concorrente, composta portodos os elementos que já faziam parte dosanteriores Corpos Sociais, à exceção docandidato a Presidente do Conselho Fiscal- o fratelense José Pires Pinto Eduardo - foieleita por unanimidade e aclamação.

O anterior Presidente do ConselhoFiscal - Dr. David Durão - que deixou deintegrar os Corpos Diretivos da Casa doConcelho, por decisão própria, foi um dosfundadores da Casa do Concelho de VilaVelha de Ródão, em 18 de Março de 1989

OS ELEITOS:

ASSEMBLEIA GERALManuel dos Santos Machado-PresidenteJoão Tiago dos Santos Machado - Vice-PresidenteOctávio Sotana Catarino - 1º SecretárioFernando Fernandes - 2º Secretário

DIRECÇÃOElísio Carmona - PresidenteJoão Luís Gonçalves Silva - Vice-PresidenteJosé Carlos Belo Lopes - SecretárioJúlio Rodrigues da Silva - TesoureiroJosé Ribeiro Tomé - VogalJoaquim Gonçalves Ribeiro - VogalFrancisco Pires Rodrigues - Vogal

CONSELHO FISCALJosé Pires Pinto Eduardo - PresidenteMário Reinaldo Ramos Mora- SecretárioJosé Leonardo Correia - Vogal

DELEGAÇÃO DA CASA DOCONCELHO EM VILA VELHA DERÓDÃOMaria Adelaide Esteves CaçadorAna Paula Marques Pequito RibeiroPaulo Alexandre Santana SantosMaria Dias Belo CarepoEmílio Pereira da Costa

e, desde essa data, fez sempre parte dosCorpos Sociais da Associação, primeirocomo membro da Assembleia Geral e, apartir de 1999, como Presidente doConselho Fiscal.

Em reconhecimento, a anterior direçãoda Casa do Concelho, apresentou um votode louvor ao associado David Jorge FerreiraDurão, pelo seu trabalho e dedicação aoassociativismo regionalista em geral e à suaassociação em particular.

Os novos Corpos Diretivos da Casa doConcelho de Vila Velha de Ródão tomarãoposse no início do próximo ano, no decorrerda assembleia geral a convocar paraapreciação e aprovação das contas daassociação, referentes ao ano de 2012.

E.C.

JOSÉ PIRES PINTO EDUARDO

O novo Presidente do Conselho Fiscalda Casa do Concelho de Vila Velha

de Ródão, nasceu em Fratel no dia 14 deAbril de 1944, onde frequentou a escolaprimária.

Fez o Curso Comercial na EscolaComercial Veiga Beirão em Lisboa e em1964 emigrou para a Alemanha, onde foiadmitido para trabalhar na Contabilidadeda TAP e ali permaneceu até 2009, alturaem que se reformou por limite de idade.Durante os quase cinquenta anos em quepermaneceu na Alemanha foi co-fundador de várias Associações dePortugueses naquele País, tendo exercidofunções nos corpos sociais de três dessasassociações.Foi eleito autarca de Schwalbach, cidadeonde vivia, durante três mandatos, tendoabdicado quando pensou em regressar aPortugal.

É Conselheiro das ComunidadesPortuguesas, órgão consultivo do governopara assuntos de emigração.É assinante do Jornal e sócio da Casa doConcelho de Vila Velha de Ródão desdea primeira hora.

No final da assembleia, já depois deeleito como Presidente do ConselhoFiscal da Casa do Concelho, em conversacom o Zé Eduardo (como é conhecidoentre amigos), o nosso jornal colocouduas questões ao recém eleito:

Jornal - Acha que é importante mantera nossa associação e continuar com apublicação do nosso mensárioregionalista “O Concelho de Vila Velhade Ródão”?

José Eduardo - Eu acho que a terra ondenascemos faz parte da nossa identidade.Grande parte de nós tivemos que sair danossa terra para fazermos a nossa vida.A maioria de nós vive em Lisboa ou nosarredores, por isso faz todo o sentido umacasa do Concelho, pela mesma razão quepor esse mundo fora, onde hácomunidades portuguesas foram sendocriadas associações de portugueses. ACasa do Concelho pode muito bem seraproveitada para ponto de encontro,como acontece por exemplo por alturado S. Martinho.

Quanto ao jornal naturalmente quedefendo a sua continuidade. Não sei qualo sentimento de todos os nossosconterrâneos quando recebem o jornal ,conheço no entanto muitos que esperama sua chegada com grande ansiedade.Como é do vosso conhecimento, eu viviquase meio século fora de Portugal. Fuiprivilegiado porque, principalmente nosúltimos quase quarenta anos recebiadiariamente dois jornais portugueses. Noentanto quando recebia o jornal do nossoconcelho eu lia-o de fio a pavio e, nemmesmo os anúncios escapavam.Considerando que no que respeitava anotícias do País eu até me sentia beminformado, como certamente acontececom os nossos conterrâneos que vivemfora da nossa terra, acredito que osassinantes do nosso jornal vêm nele umaforma de estarem ao corrente do que láse passa. Seria no entanto bom que ojornal pudesse publicar mais notícias detodas as aldeias que constituem oConcelho de Vila Velha de Ródão. Daí omeu apelo a uma maior participação detodos os nossos conterrâneos. Por vezesa abertura de um caminho, a reparaçãode uma rua ou de uma fonte pode parecernão ter muita importância, no entantopara quem vive fora da sua terra isso pode

significar muito.Jornal-Sabemos que se desloca comfrequência ao nosso concelho,nomeadamente à sua terra natal - Fratel.Como vê o concelho atualmente? Achaque os nossos autarcas poderiam fazeralgo de melhor ou diferente?

José Eduardo - Durante mais de quatrodécadas eu vinha ao Fratel apenas umaou duas vezes por ano, geralmente poraltura da Feira de S. Mateus ou pelaPáscoa. Naturalmente que o Fratel de hojenão se pode comparar com aquele que eudeixei. O mesmo se pode dizer de outrasterras do nosso Concelho que entretantofui visitando. A Vila é um exemplo emque grandes transformações se deram.Não falo de outras terras porque quandosaí de Portugal eu nem as conhecia devidosobretudo às dificuldade de ligações quetínhamos na altura.

Quanto a melhoramentos,naturalmente que nós queremos sempremais e mais mas, como diz o velho ditado,Roma e Pavia …

Para mim, acho que muitas coisasforam feitas. Um exemplo bem visível éo da eletrificação das nossas aldeias.Quando eu saí de Portugal, em 1964 nanossa freguesia, apenas o Fratel tinha luzelétrica. Outro exemplo é o da forma comotodas as aldeias estão ligadas entre si.

Eu não conheço os orçamentos danossa freguesia e muito menos o do nossoconcelho, no entanto parece-me que elestêm sido bem aproveitados em prol daspopulações e isso é o que interessa.

Gostava de fazer uma referenciamuito especial ao que tem vindo a ser feitopela terceira idade, através do Lar que,sem o apoio da autarquia não seriapossível.Fui autarca durante doze anos, oito nogoverno e quatro na oposição, por isso seiquão fácil é fazerem-se críticas masquanto difícil é agradar a todos.

Em resumo creio que a nossaautarquia está a funcionar bem e que seriaimpossível fazer-se melhor.

E.C.

AMPAREMOS ASTRADIÇÕES NATALÍCIASNATAL!...Que magia, que sortilégio encerra esta pequena quão encantadora palavra.

Que suavidade, que maviosidade envolve tudo quanto se relaciona com onascimento do Deus-Menino.

Com uma fidelidade extraordinária, têm passado, de geração em geração,ao longo dos séculos, as mais pormenorizadas tradições e costumes populares.Ancestrais hábitos, baseados na memória dos tempos, muitos deles hoje emdesuso, eram respeitados, acarinhados e tidos como direitos de lei, do maispuro quilate.

Desde longínqua data, o NATAL foi e ainda é, o principal motivo de reuniõesfamiliares. Em noite de consoada, todos recolhiam a penates e, ao redor dasolarenga lareira lusitana, onde crepitava o fogo da harmonia patriarcal, jogava-se a pinhões, recordavam-se Natais já passados e, uma vez por outra, episódiosjá pertença dos tempos idos.

Na BEIRA BAIXA, quem não se recorda ainda dos cânticos das pitorescas“JANEIRAS”, gracioso complemento coral do NATAL. Rapazes e raparigas,indiferentes ao frio, às vezes glacial, que enregelava as faces, iam pelas ruasentoando cânticos em louvor do Deus-Menino.

Tudo se harmonizava. Há concórdia nos corações. Na noite escura, até asestrelas parece que brilham com maior fulgor. Ao caírem da torre da igreja, asdoze sonoras e compassadas badaladas, todos se encaminhavam para o templo.Era a “MISSA DO GALO”, tão terna, festiva e contagiante. O DEUS-MENINO, que o sacerdote carinhosamente segurava, era osculado cominusitado fervor religioso, por heterogénia assembleia de fiéis. Ao lado do pobreajoelhava o rico, junto ao letrado ficava o leigo, ao pé do pecador estava ovirtuoso. Todos, mas todos sem distinção, genoflectiam ante a figura doRedentor, o qual, reclinado em fulvas palhinhas de tocante e expressivo presépio,para todos parecia sorrir benignamente. Que exemplo proporcionava à semprecrescente e esmagadora cobiça humana onde “homo homini lupus”, como oproclamou Plauto, em “Asinária”, numa alusão à ferocidade humana, onde oshomens procuram prejudicar-se mutuamente.Na rua, monumental fogueira espalhava acolhedor calor.

Muitas destas tradições, reminiscências de um passado embora não muitolongínquo, ainda vão subsistindo, resistindo ao camartelo dos tempos e dacivilização hodierna, bem como ao bafo avassalador e voltairiano domaterialismo modernista.

Deste modo, muitas terras há, onde já não se celebra a tão votiva “MISSADO GALO”. As “FOGUEIRAS DO NATAL”, tão do agrado do povo, começamjá a rarear. E até, a candura do “PRESÉPIO” vai já sendo substituída, emmuitos lares, por uma pernada de pinheiro, profusamente iluminada por miríadesde luzinhas coruscantes, enfileiradas em coloridas gambiarras.

Deste modo, a “árvore de Natal”, de maneira subreptícia e sorrateiramente,está substituindo a candura do genuíno “PRESÉPIO” lusitano. E, oh! Santaingenuidade, até o “DEUS-MENINO”, começa já a ser trocado pelo caricato,rubicundo e pagão “PAI NATAL”.

Neste sentido, a tão genuína celebração da Natividade, começa a perder olato significado cristão, o qual veio passando de geração em geração, galvanizadode tocante singeleza, até aos nossos dias.

Nos estabelecimentos comerciais, é ainda, a “Árvore de Natal” quepredomina, num hábil e utilitarista sentido publicitário e comercial.

A “Árvore de Natal”, bem como o azevinho, de sabor acentuadamenteprotestante, propôs-se substituir a simbologia tocante e imorredoura do presépio.E pode mesmo afirmar-se que, em parte, o conseguiu. A sua fácil aquisição, asua deslumbrante ornamentação, começaram por cativar, adquirindo, em breve,a força ecuménica da sensacionalidade. De tal modo isto se processou, quepodemos afirmar, sem receio de sermos desmentidos, que a árvore de natal, oazevinho e o pai natal, nos tempos hodiernos, são os mais representativossímbolos natalícios.

A “árvore de Natal”, oriunda dos países nórdicos, propagou-se através daInglaterra, da Alemanha e da Holanda, precisamente os países berço domprotestantismo, onde pontificaram, como seus devotos apaniguados, HenriqueVIII (que fundou o anglicanismo), João Huss, precursor do luteranismo e JoãoCalvino, que fundou, em França, o calvinismo. Foi daqui que foi importado,para a Península Ibérica, o uso da árvore de Natal. Porém, há quem opine quea origem e invenção da árvore de Natal, se ficou a dever a Martinho Lutero, nomomento da sua rebelião, aparentemente insignificante, mas que veio a provocaro grande cisma da cristandade, com o Papa Leão X, dando lugar ao Concíliode Trento, com início em 1545.Sinceramente. Porque havemos de desvirtuar o que é nosso e genuinamenteportuguês? Não deixemos diluir a lenda do “Menino Jesus”, descendo demansinho, pela chaminé, para, sem ser notado, ir depositar na lareira, as prendastão desejadas e sonhadas por milhares de criancinhas que, ingenuamente, ecom secreto fervor, vão colocar, confiantes, junto da chaminé, o seu pequenitosapatinho.

Conjuguemos todo o nosso esforço para que, se restabeleça e se restaure atradição, apoiando e nunca diluindo, as crenças e tradições do nosso Povo,sustentáculo dos liames de religiosa fraternidade, a fim de que a tradição subsista,enchendo de júbilo coletivo, exornado de singeleza e poesia, a alma do PovoPortuguês.

Page 4: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

SARNADAS DE RÓDÃO

PERAISMAGUSTO 2012

Cumpriu-se no passadodia 3 mais um magustorealizado pelo Grupo

Sociocultural dos Povos daFreguesia de Perais. Contou-se

com uma boa participação dossócios e convidados quecontribuíram com doçariadiversa e a alegre participaçãodo Rancho Etnográfico dos

Cebolais, com danças e cantarespara animar a festa da castanhae da jeropiga que durou a tardetoda.

JCBelo

Publica-se novamente esta notícia atendendo a que por motivos técnicos não foi possível publicar no número anterior afoto respectiva. Pelo facto as nossas desculpas.

EM SARNADAS CANTOU-SE O FADO

Na noite do dia 24 do mês de Novembro a direcção do Rancho Folclórico de Sarnadas, (ADACS),levou a efeito uma excelente noite de fados com o grupo “Retalhos do Fado“.

O evento teve lugar no salão polivalente da Junta de Freguesia, cedido para o efeito, como acontecenoutros eventos, embora desta vez tivesse outra decoração, uma vez que os elementos do ranchoenfeitaram o salão a condizer com o evento “O Fado“ .

A organização estava perfeita, mesas de 4 lugares, e o jantar a condizer com o evento e constava decaldo verde, entremeada, chouriça assada, pão e bebidas variadas.

O grupo “ Retalhos do Fado“ e além dos guitarristas apresentou-se com uma voz feminina, afadista Ana Paula .

O salão foi pequeno para acolher tantas pessoas, e, já na parte final a fadista Ana Paula , com a suasimpatia convidou parte dos presentes a cantar consigo alguns fados populares o que deu uma boaanimação ao final da noite.

Foi um evento digno de ser presenciado e assim aconteceu uma vez mais , uma vez que as pessoascompareceram e colaboraram no evento . É destas iniciativas que esta freguesia necessita uma vez queexistem instalações para qualquer evento deste género .

Como temos noticiado também neste jornal é possível verificar que o jovem rancho desta freguesiatem organizado vários eventos do agrado dos habitantes.

PLACA INFORMATIVA

Foi a Camara Municipalde Vila Velha de Rodãoque na rua do Barreiro e

junto da sede de freguesiaconstruiu um pequeno pilar , emgranito, onde e encontra fixadauma placa informativa, onde seencontra descrita a igreja matrize o seu interior, superfície eparedes brancas , as suasmolduras em granito , folhageme concheados como era comum

no sec. XVIII e o seu arago é S .Sebastião .Na mesma placa descreve-setambém o Museu Museológicodo Azeite “ Rota do Azeite “ .O Museu Museológico doAzeite de Sarnadas, data demetade do sec. XX erequalificado em 2004, estácomposto de tudo o que serelaciona com o azeite, desde apesagem da azeitona,

transformação, e todas as voltasque dá até a sala do azeite .Encontra-se exposto naquelemuseu toda a maquinaria antigausada na transformação doazeite até a sua chegada a mesa.É um museu digno de servisitado e a Junta de Freguesia,dentro das horas de expediente,abre as suas porta a quem oquiser visitar .

Pereira da Costa

CONSULTAS DE:Homeopatia; Osteopatia;Fitoterapia; Iridologia

Massagens de recuperação e relaxamentoTel.: 916 705 461 / 924 048 235

Centro de Dia de FOZ DO COBRÃO2º. DOMINGO de cada Mês

SENHORES ASSINANTES:Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho, poderá ser feito por transferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casa do Concelhode Vila Velha de Ródão - proprietária do jornal - conta Nº 003500630008193433011. Será necessário indicarem o primeiro nome e pelo menos um dos sobrenomes para identificarmoso assinante na nossa listagem e anotar o respectivo pagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência através do endereço da Casa do Concelho: [email protected] alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais:

• Vila Velha de Ródão: Mota & Barreto Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: Octávio Sotana Catarino• Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: Maria Dias Belo Carepo - Telem: 962 788 650• Fratel : Odete Martins, na Cooperativa de Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia do Fratel,• • Lisboa: Envio de cheque ou vale postal para:

Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª / Recibo será enviada posteriormente)

O valor da assinatura para o ano de 2012 é de 10,00 euros, para território nacional, e de 12,50 euros para o estrangeiro. Apelamos para que mantenham os pagamentosem dia, tanto mais que o valor da assinatura e de alguns anúncios são a única receita do nosso jornal.

Page 5: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Biblioteca Municipal José Baptista Martins

N o dia 14 de dezembro foiapresentado na BibliotecaMunicipal José Baptista Martins,

em Vila Velha de Ródão, o livro «Nocorredor de Lamel: 98 Guiné 99» escritopor Guilherme Ganança. Numa linguagemexata e ritmada, o autor continua a desvelaro universo bélico e as reflexões pessoaisdo alferes Gabriel, personagem central doseu primeiro livro «Do Cacine aoCumbijã», que agora reencontramos nocenário bélico da Guiné no final da décadade sessenta.

MODAS DE RÓDÃO APRESENTA 1º CD

Para comemorar o seu 10ºaniversário, o grupoModas de Ródão, gravou

o seu primeiro CD, com 12temas recolhidos no concelho ecujos valores tradicionais eculturais expressos nas letras enas músicas são representativosda identidade e da história deVila Velha de Ródão. Esteprecioso património vempromover e divulgar o reportóriopopular tradicional de Ródão.

No dia 9 dezembro, a Casade Artes e Cultura do Tejo, foi olocal escolhido para olançamento do 1º cd do grupomusical do concelho. Tambémfizeram parte do programa asatuações do Coro da Santa Casada Misericórdia de Vila Velhade Ródão e do grupo Retalhosdo Fado.

Com lotação esgotada, estaapresentação pública,organizada pelo CMCD e

apoiada pela autarquia, teve oseu momento alto com aatuação do grupo Modas deRódão que mereceu por parte dopúblico um reconhecimento eum aplauso com entusiasmo.

Neste dia, a solidariedadetambém esteve presente, tendoa população respondido aoapelo de trazer um bemalimentar para a Loja Social deRódão.

No dia 7 de dezembro,decorreu, na BMJMN,a 5ª edição da atividade

«À noite na Biblioteca» queenvolveu 33 crianças e jovensem atividades de motivaçãopara a utilização da biblioteca edos seus recursos. Coube aindaa um grupo de participantescriar uma foto história a partirdo livro «A mala assombrada»,de David Machado.

À NOITE NA BIBLIOTECA

CINEMAFilme a exibir em JANEIRO

Bilheteira -30 min antes

Dia 19 | 15h (Sábado)Brave Indomável (Dobrado)

Título Original: BraveRealizador: Mark Andrews,Brenda ChapmanVozes: Daniela Ruah, José Neves,Helena Montez, Natália Luiza,Paulo Oom, Carlos Vieira deAlmeidaAno: 2012Género: Animação

Classe Etária: M/4Duração (minutos):: 100Sinopse:Desde os tempos ancestrais, histórias de batalhas épicas elendas míticas passaram de geração para geração nasmontanhosas e misteriosas Terras Altas da Escócia. Em“Brave Indomável”, uma nova história junta-se àsexistentes lendas quando a corajosa Merida (voz de KellyMacdonald) enfrenta a tradição, o destino e as maisperigosas criaturas. Merida é uma habilidosa arqueira e aimpetuosa filha do Rei Fergus (voz de Billy Connolly) eda Rainha Elinor (voz de Emma Thompson). Determinadaa trilhar o seu próprio destino, Merida desafia um costumeancestral, sagrado para os poderosos senhores da terra: ointenso Lord MacGuffin (voz de Kevin McKidd), oarrogante Lord Macintosh (voz de Craig Ferguson) e oirritante Lord Dingwall (voz de Robbie Coltrane). As açõesde Merida lançam inadvertidamente o caos e a fúria noreino, e quando ela recorre a uma velha e excêntrica Bruxa(voz de Julie Walters) a ajuda vem em forma de maldição.O perigo iminente força Merida a descobrir o significadoda verdadeira coragem para que possa desfazer a terrívelmaldição antes que seja tarde demais.

Page 6: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO6

REENCONTRO DE AMIGOS NA ENTREGA DOAZEITE JUNTO AO LAGAR DE FRATEL

MONTARIA EM FRATEL

Na continuação do queescrevi no númeroanterior sobre a

colheita da azeitona, quero hojereferir-me entrega do azeite nolagar da Cooperativa dospequenos e médios agricultoresda nossa freguesia.

A entrega teve lugar nopassado sábado, dia oito deDezembro.

Infelizmente e como notanegativa a produção deste anoficou muito abaixo da do anopassado. Segundo nos informouo Presidente da cooperativa, onosso bom amigo José PereiraCorreia, esta produção é decerca de um terço da do anoanterior. Para quem que comoeu é leigo nesta matéria, pareceque isso é catastrófico, noentanto os entendidos jáestavam preparados para isso,devido às condiçõesatmosféricas adversas que seregistaram. A chuva, factor degrande importância foi escassadurante o Verão passado emesmo no Inverno quase nãocaiu. Só por si, isso justifica estabaixa de produção. Por outrolado, quando chegou a altura dacolheita, aquilo que tinhafaltado na altura devida, achuva, foi muita o quecontribuiu para que muita

azeitona acabasse por cair e nemsequer foi colhida.

Muitos dos nossosconterrâneos que vivem fora eque aproveitam os fins desemana para procederemcolheita acabaram por não virfazê-lo e outros que vieramencontraram condiçõesatmosféricas de tal formaadversas que o não puderamfazer.A mãe natureza contribuiu paraque o ano fosse mau. Esperamosque o próximo seja melhor.

Arrisco-me a escrever quetalvez a crise que vivemos tenhacontribuído também para que afega fosse má. Acredito quealguns dos nossos conterrâneosnão telham vindo por issomesmo. O preço doscombustíveis bem como o dasautoestradas tornam a viagembastante dispendiosa o quecertamente pode ter levadoalguns a fazerem contas econcluíram que, como se previaum ano mau, não valia a penauma deslocação.

Os resistentes lá estavampara levantarem o azeite quelhes cabia em função daazeitona colhida. Fiqueisurpreendido quando por voltadas oito horas cheguei ao lagare verifiquei que já havia trinta

e seis pessoas minha frente.Mais surpreendido fiquei aindaquando o meu amigo JoãoCatarino, que tinha a senhanúmero um me confessou ter láchegado por volta das cincohoras da manhã. Confesso aminha admiração por este eoutros resistentes atendendosobretudo ao frio que se faziasentir naquela manhã. Com onúmero de entregaimediatamente a seguir ao meuestava um outro amigo deinfância, o José Correia. Filhode alentejanos, nascido naquelaprovíncia, veio novo com afamília para a nossa terra.Agora, a viver de novo noAlentejo, não esqueceu os laçosque o unem ao Fratel, ondefrequentou a escola primária. Éaqui, no lagar da Cooperativada nossa terra que vem moer asua azeitona. Confidenciou-meque, apenas com a ajuda da suaesposa, conseguiu colher maisde três mil e quinhentos quilosde azeitona.

Ao longo de toda a manhãtive a oportunidade de reveroutros velhos amigos vindos detodas as aldeias da nossafreguesia com os quais e emconversa amena passámos umamanhã agradável recordando anossa juventude. Como o tema

era o azeite recordámos ostempos em que a fega duravacerca de três meses e ascondições difíceis em que erafeita, com chuva e acima de tudocom muito frio.

Falámos dos lagares queexistiam na nossa freguesia,bem como das diferentes formascomo trabalhavam. Havia quemse recordasse dos lagaresmovidos a água e a tracçãoanimal. Os motores a diesel,numa altura em que aelectricidade ainda não tinhachegado nossa freguesia,constituíram uma autenticainovação.

Saudades daquele tempo,apenas quando nos referíamosàqueles que já nos deixaram,sobretudo os da geração que nosantecedeu. Foram tempos muitodifíceis, em que ainda seutilizava como forma deiluminação as candeias de azeiteem muitas das nossas casas.

Foi uma manhã muito bempassada em que, nem o frio quese fazia sentir, estragou. Oxaláque, quando da entrega doazeite da próxima fega láestejamos todos de novo, commuita saúde e bem animadoscom o resultado de uma melhorcolheita do que a deste ano.

José Eduardo

No passado domingo, dia 9de Dezembro, ao passar pela

sociedade da nossa terra, fiqueisurpreendido pelo elevadonúmero de viaturas aliestacionadas. Mais surpreendidofiquei quando entrei e depareicom um salão completamentecheio. Fui depois informado quese ia realizar uma montaria e quetoda aquela gente eramparticipantes na mesma bemcomo os seus acompanhantes.

Soube depois que iamparticipar na montaria, cerca deuma centena de caçdores. Comose faziam acompanhar demulheres e amigos estavam alimais de duas centenas de pessoas.

Como sabido eu não surtoqualquer simpatia pelo desportoda caça, devo no entantoreconhecer que para a nossa terra

FRATEL PRESENTE

Decorreu no dia 27 de Novembro, na sede da SociedadeFilarmónica de Educação e Beneficência Fratelense, aassembleia Geral da SFEBF destinada a:

1. apreciar e votar o Plano de Actividades e Conta deExploração Previsional para o ano económico de 2013, apresentadopela Direcção; bem como o parecer do Conselho Fiscal;

2. eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2013-2015.Apesar de amplamente divulgada, com afixação de editais,

distribuídos por todos os locais habituais, não teve a presença donúmero de sócios que se desejava e que o facto justificava, não sóporque a Instituição, nas suas várias valências, tem uma acçãomeritória, mas também porque numa delas, o Centro Comunitário,tem para a população da freguesia em particular e para os eventuaisnecessitados ou interessados em geral um justificado interesse.

O acto foi presidido, no impedimento justificado do presidenteda Assembleia Geral, João Baptista Santana, pela Vice-PresidenteDrª Maria Paula Lopes, secretariada pelo Engº Paulo Santos e pelaDrª Célia Ribeiro.

Os presentes puderam seguir, através do respectivo relatórioonde se encontravam todas as rubricas, as desenvolvidas explicaçõesque sobre as mesmas era dada pela Drª Maria do Carmo Sequeira,Presidente da Direcção.

Tratando-se de um plano previsional da Direcção, a Presidenteteve o cuidado de explicar e esclarecer que o compromisso deefectuar todas as rubricas inscritas nas várias actividades estádependente das receitas e despesas previstas.

De salientar que a SFEBF é uma Instituição Particular deSolidariedade Social (IPSS) sem fins lucrativos, na qual devemosdestacar o Centro Comunitário com as valências de Centro de Dia,Lar de Idosos, Apoio Domiciliário, Apoio Domiciliário Completo,Creche e Residências Assistidas para Idosos, tem ainda aFilarmónica, bem como outras actividades. De salientar que nenhumdos elementos da Direcção recebe qualquer remuneração, ou seja,desempenham as suas funções como VOLUNTÁRIOS.

A Presidente da Direcção foi dando informação a todos ospedidos de esclarecimento. Realçou que uma das obras,pavimentação em redor das residências, é feita mercê do facto deter sido obtido nas festas do corrente ano um lucro próximo de4.500 euros, o que só foi possível pelo esmero tido pela Comissãode Festas de 2012 e pelo espírito contributivo dos Fratelenses.

O Conselho Fiscal, no respectivo relatório, salientou que, tendoem conta a situação de crise financeira que o País atravessa, muitoparticularmente no Domínio Social, a Direcção procurou elaborarum orçamento criterioso de modo a que possam ser cumpridas todasas actividades inseridas nas respectivas valências, muitoespecialmente no que respeita ao Centro Comunitário, o maisdependente das Instituições Sociais do País.

Findas as votações, o Vice Presidente da Direcção José PereiraCorreia, pediu que ficasse registado um voto de louvor eagradecimento ao associado João Baptista Santana, o qual pormotivos de saúde, deixa agora de integrar os corpos sociais, muitocontra sua vontade, tendo sido ao longo de muitos anos um grandeamigo da nossa terra, a quem o Fratel muito fica a dever. O pedidofoi sublinhado por aclamação e com o sentimento de elevada emoção.

Apresentam-se a seguir os corpos sociais, eleitos porunanimidade, para o triénio 2013-2015.

este género de eventos trás assuas vantagens. Primeiro porquea não se realizarem, a nossafreguesia estaria hojecompletamente infestada deveados e javalis o que poria emcausa tudo o que por lá ainda sevai produzindo.

Organizada pela Associaçãode Caça e Pesca da Freguesia deFratel esta montaria faz parte detrês que anualmente aqui serealizam. Esta concentrada naregião da Silveira reuniu cerca deuma centena de caçadores queabateram 13 javalis e 14 veados.

Quis ouvir de alguns doscaçadores presentes do motivoporque vinham participar namontaria de Fratel, os quais meresponderam como que a uma sóvós, que a preferência se deviaacima de tudo forma como

estavam bem organizadas. Estãopor isso de parabéns aquelaassociação da nossa terra que vênestes eventos não apenas umaforma de livrar a nossa freguesiado excesso de animais comotambém uma forma de atrair aoFratel pessoas de outras regiões

que de outra forma nunca viriamnossa terra. Foram servidas maisde duas centenas de refeições.

As próximas montarias destatemporada, realizar-se-hão nospróximos meses de Janeiro e deFevereiro.

José Eduardo

ASSEMBLEIA GERAL

PRESIDENTE - MARIA PAULA FLO. CORREIA LOPES1º SECRETÁRIO - CÉLIA MARIA SEQUEIRA RIBEIRO2º SECRETÁRIO - MARIA LURDES AFONSO BARRADAS

DIRECÇÃO

PRESIDENTE - MARIA CARMO J. AMARO SEQUEIRAVICE-PRESIDENTE - JOSÉ PEREIRA CORREIASECRETARIO - OLGA MARIA RIBEIRO GONÇALVESTESOUREIRO - JOAQUIM MANUEL RIB. MARTINSVOGAL-BANDA - JOSÉ MARQUES SEQUEIRAVOGAL –CENTRO COMUNITÁRIO

ANTONIO CORREIA LOPESVOGAL-CENTRO COMUNITARIO

PAULO ALEXANDRE SANTANA DOS SANTOSVOGAL – CULTURA - JOSE PIRES PINTO EDUARDOVOGAL–DESPORTO - PAULA CRISTINA RIB. GONÇALVESVOGAL - QUINTALIANO OLIVEIRA LOPESVOGAL - RUI MIGUEL AGOSTINHO MARQUESVOGAL - ALBINO RIBEIRO PIRES

CONSELHO FISCAL

PRESIDENTE - JOAQUIM DIAS CARATÃOVOGAL - DOMINGOS CARDOSO MENDESVOGAL - JOAO ALVES BELETE

VENDE-SE EMFRATEL

Casa, Palheiro e HortaContacto: 964 256 971

Page 7: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7

À CONVERSA COM A COMPLEXIDADEXXIª FEIRA do LIVRO- Aos pais o que também é dos pais…

Aresponsabilidade pelaeducação dos filhos nãose resume ao espaço da

família e deve projetar-se,necessariamente, na escola queos nossos filhos frequentam.Para isso, a presença regular dosencarregados de educação naescola e a sua participação noseventos por ela organizadosconstituem um sinal do apoio aotrabalho educativo e doacompanhamento dos seuseducandos, acompanhamentoesse que se reflete no reforço doaproveitamento dos alunos,resultado da acção concertadaentre os pais e a escola que seambiciona e procura reforçar.

Neste sentido, a Feira doLivro, que cumpre este ano a suaXXIª edição, programou a vindados pais à escola para convivercom os seus filhos, professorese técnicos operacionais, para

contatar com os livros e comalgumas das iniciativas dedinamização cultural ecientífica que a escola promoveao longo do ano. Desta feita, apresença de um contador – obem conhecido AntónioFontinha – animou uma sessãomuito bem disposta e quedeixou uma impressãoextremamente positiva nosmuitos presentes que encherama nossa Biblioteca. Aliás, esteano o espaço mal chegou paraacolher tantos convidados evisitantes. No entanto pensamosque valeu a pena, pois todospartiram com um sorriso noslábios, talvez com a vontade decontinuar.

Este evento teve a suasessão de abertura na sexta-feira, dia 7 de dezembro ejuntou, numa feliz parceria, aBiblioteca Escolar, o clube da

Matemática, a Associação dePais e a Associação de Estudosdo Alto Tejo, queproporcionaram uma tarde deconvívio com o livro e com osjogos matemáticos, realizadosentre pais e filhos, permitiramassistir à arte de bem contarhistórias e a finalizar, promoveuo já tradicional Chá com Livrospara encerrar esta atividade.

Queremos deixar o nossoagradecimento a todos queconnosco colaboraram desde aCâmara Municipal, BibliotecaMunicipal, Associação deEstudos do Alto Tejo, Juntas deFreguesia do concelho eAssociação de Pais. Só com oesforço e colaboração de todosé possível continuar a levaravante estas iniciativasdirecionadas para a comunidadeeducativa.

P or ocasião do DiaNacional da CulturaCientífica a nossa escola

organizou uma conversa informalsobre a relação entre a Ciência ea Sociedade, que se realizou nodia 28 de Novembro para osalunos e se prolongou ao fim datarde, para a população, naCACTejo. Sendo esta uma dastemáticas do programa dasCiências Naturais do 3º Ciclodesenvolveu-se um trabalhoestruturado com os alunos, aolongo de várias aulas, de forma aestruturar o conhecimentoepistemológico definido pelatutela como competênciaespecífica para a literaciacientífica. A preparação intensa daconversa, quer com os alunosquer com os professoresuniversitários convidados –Álvaro Fonseca e António Nunesdos Santos – permitiu ir tecendouma trama de perguntas, saberes,afetos e de expectativas que foiacompanhada pelo desafio feitoaos adultos (pais e professores)para analisarem o filme“Mindwalk”. Este filmedocumenta uma conversa entre

um político, um poeta e umacientista a partir de um livroescrito pelo cientista Fritjof Capra.Foi esta dedicação acompanhadapor uma determinação radical emproporcionar qualidade na formade comunicar e de criar umadimensão horizontal nesteencontro que garantiu o sucessopleno desta atividade.

Partimos do verbo latino scire(saber, conhecer), raizetimológica da palavra ciência,criada no século XIX, para nosencontrarmos com alguns dosmarcos da história da ciência –Galileu, Newton, Darwin,Fleming, Bohr, Einstein, Watson& Crick & Franklin – dando-nosoportunidade de compreenderalguns aspetos do seu trabalho eperceber que, ao contrário do queparece, a ciência constrói-seatravés de processos complexos emorosos. A capacidade de aceitaro erro, a objetividade, odeslumbramento pela natureza ea capacidade de fazer perguntasmuito difíceis foram-nosapresentados como os motoresdesta área do conhecimento. Maso mais marcante foi o contacto

Como habitualmente, o 1º período período letivo terminou com a muito agradável festa de Natal naCasa de Artes e Cultura do Tejo, à qual se seguiu o também habitual almoço de Natal na escola-sededo Agrupamento.

A Direção deseja a toda a comunidade educativa um Santo e Feliz Natal!

AGENDA DE JANEIRO

9 a 16/01/2013 - Parlamento dos Jovens (processo eleitoral e sessão escolar)09/01/2013 - Concurso nacional de leitura e concurso de Leitura – fase local9, 16,30/01/2013 - Futsal Masculino (quadro competitivo do desporto escolar)18/01/2013 - Torneio Inter-Turmas de BasquetebolCantar as Janeiras

com a complexidade numambiente informal criado pelacuriosidade e disponibilidade detodos os presentes para pensaresta temática. A análise que se fezda criação da bomba atómica e dasua utilização deixou muito claraa necessidade premente de nosempenharmos em contribuir paraa tomada de decisão que envolveo rumo a dar ao conhecimentoproduzido pela ciência etecnologia. Numa altura em quese caminha vertiginosamente paraa desumanização através dasupremacia da quantidade /uniformização em detrimento daqualidade / diversidade – aspessoas estão a ser reduzidas anúmeros – sentimos que estaconversa, com tudo e todos queenvolveu, criou um micropontode resistência nesta torrenteavassaladora de simplificação.Pudemos dar um mergulho nooceano da complexidade,oxigenar o corpo na suamultiplicidade e sentir, pormomentos, o adejar do nossoespirito crítico.

Page 8: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8 DEZEMBRO DE 2012

FELIZ NATALPRÓSPEROANO NOVO

JUNTA DE FREGUESIA DE

SARNADAS

JUNTA DE FREGUESIA DE

VILAVELHA DE

RÓDÃO

deseja-vos um

Feliz Natal eBom Ano 2013

SÃO OS VOTOS DAJUNTA DE FREGUESIA DE

PERAIS

BOAS FESTAS

Igreja Matriz de Fratel - S. Pedro

Deseja a todos os naturais,ou de outro modo a ela ligados, um

NATAL MUITO FELIZ E UMMUITO PRÓSPERO ANO NOVO

A JUNTA DEFREGUESIA DE

FRATEL

Page 9: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9DEZEMBRO DE 2012

Presuntos e Enchido de Porco Preto - Presunto Reserva – Perna de Porco com PataPresunto Moldeado- Desossa total - Paiola – Enchido fumado com lenha de azinho

Aos nossos Clientes, Trabalhadores e Amigosdesejamos

Feliz Natal eBom Ano de 2013

Boas Festas

Manuel Rodrigues & Herdeiros, Lda.Fábrica: Rua de Santana, 80 – 6030-230 Vila Velha de Ródão

Telefone: +351 272 545 137 – Fax: +351 272 545 153

Bom Natal eFeliz Ano Novo

Mercearia Sabores de RódãoEstrada Nacional, nº. 18, Vila Velha de Ródão - www.amanhecer.pt - Tel.: 272 541 197

O Amanhecerà conquista das Beiras

deseja a todos os clientes,

Feliz Natal ePróspero Ano Novo

Page 10: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO10

Zona Industrial, nº 2 - Lote 1 - 6030-245 Vila Velha de RódãoTel. 272 541 233 - Fax: 272 541 234

GRUPO AMIGOS DEFOZ DO COBRÃO

A todos os associados, familiares, utentes e amigos

Feliz Natal ePróspero Ano Novo

GAFOZIPSS

FELIZNATAL EBOM ANO

de 2013

FRATEL

UM COGUMELO NUNCA VISTO

FOTO RECONQUISTA

O nosso conterrâneo, meu amigo e parente por afinidade, AméricoPires, tem uma predileção especial pelo contacto com a naturezae é frequente vê-lo à volta com o que cultiva, com esmero e saber,

nos seus pedaços de terra na freguesia de Fratel. Para ele não há segredospara semear, plantar, ver crescer, enxertar, etc.. Tenho para mim, queconheci bem a sua família, ele terá herdado desta o dom especial paracuidar das suas plantas. Confesso, no entanto, que não lhe conhecia a artede cultivar cogumelos! De resto, devo confessar que os meus conhecimentosacerca destes fungos, até pela perigosidade que alguns representam, nãovão além dos tortulhos que borbulham da terra antes do cuco cantar e dosque se compram nos supermercados.

Assim, grande foi o meu espanto, ao ler no nosso colega Reconquistaa notícia e, sobretudo, ver a fotografia, onde o Américo exibe um exemplarde cogumelo nunca visto e que, por certo, também a ele deve ter deixadoadmirado.

Afinal, no Fratel também acontecem fenómenos…

Foz do Cobrão

REUNIÃO PÚBLICA DA CÂMARA

Uma comissão de moradoresda Foz do Cobrão estevepresente na última reunião

pública da câmara municipal deVila Velha, da qual fez parte o autordestas breves linhas, levando um“caderno reivindicativo” queapresentou com o intuito decolaborar na resolução deproblemas pendentes na aldeia queestá a ser procurada cada vez maispor turistas devido à promoção quetem sido feita pelo própriomunicípio, com investimentos edivulgação da Aldeia do Xisto, pelaIncentivos Outdoor e pela própriaassociação local.

Esta reunião e sua envolventesuscita-me um breve comentário.

Aparentemente, a presençadesta comissão composta por trêsresidentes na Foz, dois naturais daaldeia e uma natural de Lisboa,naquela reunião, interessados emcontribuir para a boa imagem daterra, escolhida, aliás, peloMunicípio como pólo de interesseturístico municipal, daí oinvestimento volumoso feitolocalmente, causou algumasurpresa…Talvez pelo conteúdo daexposição ou por não ser habitualos munícipes em geral participaremnestas sessões públicascontempladas na lei autárquica,apresentando sugestões/

reivindicações das suas terras,ajudando assim o executivocamarário a tomar conhecimentodos problemas que possam existir,muitos deles certamente de fácilsolução. Acho lamentável, como opróprio executivo camarário, pensoeu, que os rodanenses se demitamde exercer a cidadania a que têmdireito. Na reunião pública esteveapenas a representação da Foz etodo o Executivo!

Além do mais, como foisalientado por um interveniente nareunião supra, a Foz do Cobrão nãopode ser comparada em termos deinvestimentos com outraspovoações por ter na água doCobrão, em quantidade e qualidade,a par da paisagem, a maior riquezado concelho! Assim haja interesseno seu aproveitamento…

Sejamos claros, o Município,estrategicamente, tem de optar porpólos de desenvolvimento, comopor exemplo no turismo cujaindústria será fundamental para oequilíbrio das nossas contasexternas… A Foz do Cobrão, que oInspector Baptista Martinsidealizou como “Aldeia Modelo”,não para o concelho mas para todoo País, como disse um dia, não poracaso…, pode, de facto, vir a ser umdesses pólos para odesenvolvimento sustentado de VilaVelha de Ródão. E o Município,entendo eu, deve continuar apromover a “Aldeia Presépio”,como tem feito, explicando aoscríticos, desconhecedores das suaspotencialidades, a razão dosinvestimentos.

Octávio Catarino

Page 11: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11

haja

SAÚDE

Alexandra Fernandes(Médica de família)

Jogos Olímpicos

*Membro da Academia OlímpicaEx-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal

Mónica Santo(Dietista)

David Sequerra*

A VALIA DE JOÃO VALIDO…

Estamos convencidos deque a pequena notíciasobre uma grande

proeza passou despercebida, atodos os níveis.

No Dubai, com pompa ecircunstância adequadas,decorreu um inovadorCampeonato do Mundo deBiatlo para super-jovens dos10 aos 12 anos de idade. E oaplaudido título coube a umazougado portuguesinho, oJOÃO VALIDO, de Setúbal,que, em 4 minutos e 17segundos cumpriu asexigências da competição –500 metros de corrida, 50 m denatação e mais 500 metros a

correr, até à meta, que cortoucom 7 segundos de vantagem emrelação ao segundo classificado,um atleta do Reino Unido.

Ninguém “segurou” oVALIDO, que evidenciouinvulgar valia, a qual, pelo quemostrou, muito promete.

De referir que o desenvoltoJOÃO é guarda-redes dosInfantis do Vitória de Setúbal etambém faz natação e praticaatletismo (corridas).

Num país onde odenominado Desporto Escolardeixa tanto a desejar, assumeforos de sensacional o que JoãoValido conseguiu no Dubai(Emiratos Árabes Unidos).

Setúbal pode e deveorgulhar-se desse seu cidadão,ficando nós na dúvida sobrequal foi a contribuição obtidado estabelecimento escolar queo João frequenta.

O brilharete dá que pensar,na linha das preocupaçõesrepetidas vezes, divulgadas noâmbito do MovimentoOlímpico, com razões dequeixa quanto ao muito poucoque o Estado investe no quedeveria ser – e não é! – oDesporto Escolar,principalmente nos escalõesetários até aos finais daadolescência.

Os piolhos são pequenosinsectos cinzento-

acastanhados que vivem juntodas raízes dos cabelos e que sealimentam no couro cabeludo.Os ovos dos piolhos, chamadoslêndeas, ficam agarrados aocabelo, junto ao couro cabeludoe são difíceis de ver.

Quando os jovens piolhossaem das lêndeas, estas soltam-se do couro cabeludo. Noentanto, continuam agarradas aocabelo e vão acompanhando ocrescimento deste. Nesta fase,ficam brancas e um pouco maisfáceis de ver.

Também ficam com esteaspeto quando são mortas pelosprodutos utilizados contrapiolhos e lêndeas.

Os piolhos podem darcomichão na cabeça, sobretudona nuca. Mas, muitas vezes, nãomanifestam sintomas, pelo quese torna necessários procurá-loscom todo o cuidado.

Uma maneira de detetar ospiolhos é penteando o cabelo

PIOLHOS E LÊNDEAS

com um pente especial, dedentes muito finos, verificandobem se fica algum preso nopente ao passar este pelo cabelo.Outra forma consiste emprocurar lêndeas secas junto àraiz dos cabelos, principalmentena nuca e acima das orelhas.

Se detetar que o seu filhotem piolhos, não entre empânico… Apanhar piolhos, nãoé sinal falta de higiene! Se talacontecer, deve, antes de mais,verificar bem a cabeça de todasas pessoas de casa, à procura depiolhos ou lêndeas.

Depois, deve tratar aomesmo tempo todos osatingidos.

Aconselhe-se com o seumédico ou farmacêutico sobre oproduto mais adequado e useeste exatamente segundo asinstruções prescritas.

Não se esqueça de repetir aaplicação, se tal for indicado.Note bem: as lêndeas mortas nãosaem por si. Têm que serretiradas com o pente próprio.

Se houver um surto depiolhos na escola do seu filho,verifique-lhe a cabeça pelomenos duas vezes por semana efaça-o usar chapéu ou gorrodurante a estadia na escola.

A batalha contra os piolhosé laboriosa, mas a vitória épossível. Mãos à obra!

Há também produtosrepelentes que o podem ajudara não apanhar piolhos.

Os piolhos são muito frequentes nas crianças em idade escolar, mas nem sempre são fáceis dedetetar nem de eliminar.

A batalha contra os piolhos é laboriosa, mas a vitória é possível. Mãos à obra!

AVEIA: Fonte de Fibras

Ultimamente, este alimentotem requerido especial

atenção dos especialistas emnutrição. Pode ser misturada, àssaladas de fruta, nas massaspara pães biscoitos e bolos, emsumos ou simplesmente emcomo refeição de pequeno-almoço (papa de aveia).

Entre os seus nutrientesdestaca-se uma fibradenominada Betaglucana, quedepois de fermentar no intestinogrosso é responsável pelocombate a microorganismosnocivos ajudando na redução do

colesterol.Rica em fibras, a aveia éobrigatória para quem pretendecontrolar os níveis de açúcar nosangue. As fibras permitem quea glicose seja absorvida demaneira lenta e gradual,regularizando assim a libertaçãode insulina e consequentementediminuindo os picos deglicemia. Prolongando o efeitode saciedade o organismo nãoprecisa libertar mais glicose nacorrente sanguínea.

Para os que desejamemagrecer a aveia também é umexcelente alimento parasaciedade, pois retarda oesvaziamento gástrico, dessaforma existe um melhor sobre oapetite.

Neste cereal tambémencontramos proteínas,vitaminas do complexo B e

minerais como o zinco, selénio,ferro, magnésio e cobre.

A aveia, comercialmente,pode apresentar-se sob a formade flocos, farinha ou farelo (estaúltima é a que apresenta maiorteor de Betaglucana).

FRATEL, ...MAIS QUE UMA ALDEIA

PASSAGEM DE ANO 2012/2013

SOCIEDADE FILARMÓNICAFRATELENSE

Organização : Comissão Festas Fratel 2013Apoio : Sociedade Filarmónica Fratelense

21:00 h Jantar Fim Ano: Aperitivos / Caldo verde / CarnePorco Alentejana / Sobremesas

22:00 h Música ao vivo com o cantor Manuel Emídio

00.00 h Boas Vindas a 2013 com Espumante e Bolo Rei

PreçárioJantar + Bebida à discrição + Espumante + Bolo Rei 20 €Entrada + Bebida à discrição + Espumante + Bolo Rei 15 €Entrada + Espumante + Bolo Rei 5 €

Mais uma vez e seguindo a tradição Fratelense, vamos celebrara passagem do Ano na Sociedade. Este ano o evento é organizadopela Comissão de Festas do Fratel 2013 e está garantido umevento muito animado e com fortes motivos para nos juntarmosnovamente.O evento vai ser animado pelo músico Manuel Emídio e vai serservido um jantar, com sobremesa e bebidas à descrição.As reservas devem ser feitas atempadamente para os seguintescontactos:965017777 – 968708394 - 964600323

Page 12: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO12

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICA DOS LUSÍADAS piquininosManuel Antunes Marques

Imagino, a neve que caiLevemente, como no verso,...E o meu sonho não se esvai.Quero retê-lo! Não disperso,

A ele, o Natal antigo.O meu Natal de criança.Nunca o senti perdido.Vive comigo, em lembrança.

Cheiro intenso, o das filhós,No momento das frituras.Arte mestra de tantas avós,As mais benditas criaturas!

E a ceia? Benza-nos Deus!Tão nossa, mesmo remediada...A família, com todos os seus...Que bela tela, imaginada!

Tanta alegria! Tamanho regalo!No conchego, vinha a bonomia,Até à hora, da “missa do galo”,Imperdível, na meia noite fria.

Encantamento prolongado;Ver as chamas do madeiro,A arder, ali no largo.Assiste o povo, muito ordeiro.

Momento de várias conversas,Naquele “aquecer do Menino”.As goelas, bem abertas,Aguardente, no copinho.

A deita, tardia, sem sono,Ao sobressalto fazendo juzPois no sapato, o seu dono,Tinha a prenda de Jesus!

Bendita e infantil quimeraMe faz aflorar um suspiro.Voltar atrás? Quem o dera,...Nestas vivências que ora respiro!...

Silverio Dias

NATALDE MENINOSPOBRES

Sinto na almarepicar de sinosquando na calmarecordo os meninosque fomos entãofelizes com migalhasvivendo o serãona espera das vitualhaspróprias da Consoada.Momentos de encanto.O muito era nadamas sem pranto.Prenda que se pedialá estava presentecomo numa magiatornada ciente.Era pobretal como nós.Não havia p’ra mais......além da ternura de avóse muito amor dos pais!...Que melhor pelo NatalAlguém podia ansiar?Seja este, tão igualE nos faça recordar.

BOM NATAL!

Silverio Dias

Há dois mil e doze amosNumas palhinhas deitado,Estava o Menino em BelémPelos Pais acarinhado.

E também bafejadoPela vaca e burrinho,Deitado na manjedouraAli se encontrava o Menino.

Eis que surge a estrelaLuzindo com tal fulgor.Anunciar o nascimentoDo Menino, o Salvador.

Vêm os Anjos cantando,Os pastores, com presentes,Alegra-se o Céu e a TerraAnimam-se todos os crentes.

Vieram os três reis magosQuando souberam do acontecidoAnsiosos para adorar0 Messias prometido.

Foi há dois mil anosQue nasceu o Salvador!Na terna gruta de BelémResplandecia o Amor.

NATAL E FAMILIA

A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EMPORTUGAL

No ano de 2012 já morreram em Portugal 40 mulheres vitimas deviolência doméstica.Quem tem a CULPA? A CULPA é minha, a CULPA é tua, a CULPA éde todos nós, a CULPA é do nosso povo, a CULPA é da nossa cultura,a CULPA é da nossa história.Uma lei do Rei D. Afonso V dizia:

1Liberdade, minha liberdadeQue não chegas a todo o ladoTens chegado muito tardeE às vezes não tens chegado2Uma mulher era maltratadaTodos os dias pelo maridoUma lei que então vigoravaMatava-a e assunto resolvido3Essa lei condenava à morteA qualquer mulher casadaQue um dia perdesse o”norte”E figisse por ser maltratada4Mas um Tribunal da RelaçãoCondenou a mulher por fugirÀ morte foi essa condenaçãoMas uma dúvida veio a surgir5A mulher iria ser enforcadaMas o tribunal não concordaPara a mulher ser executadaQuem é que puxava a corda6Os juizes não se entendemO assunto muito discutidoTodos eles até defendemQue deve ser o seu marido7Para a mulher desaparecerPor andar a ser maltraradaMas ao marido por lhe baterO Tribunal nunca dizia nada

8O assunto foi posto a el-reiPara finalmente ele dicidirComo não existe uma leiSó El-Rei poderá intervir9El-Rei tomou uma decisãoO Tribunal também concordaQuando for feita a execuçãoÉ o marido que puxa a corda10O carrasco será dispensadoPara um dinheiro se pouparSó o marido será indicadoPara sua mulher executar11Tem sido tão defícil mudarPara conquistar as liberdadesQue será preciso começarPor mudar as mentalidades12Hoje há uma liberdade totalPara o homem e para a mulherMas cá pelo nosso PortugalTeremos muito que aprender13Desde menino à nascençaA criança tem de entenderQue não existe diferençaEntre o homem e a mulher14Com mais escola e educaçãoCom mais amor e amizadeO nosso povo tem condiçãoPara viver em pura liberdade

SÓ O MARIDOPODE MATAR A MULHER

Lisboa, 30 de agosto de 1476

Encontramo-nos no fimde um ano em crise e emvésperas de um outro

que não se vislumbra melhor.Mas, haja as dificuldades

que houver, não deixará dehaver Natal. Natal, é a festa dafamília. De todas as famíliasque queiram aceitar, queacreditem que Jesus é o Verbode Deus, é o Filho etemo do Pai.O Messias prometido nasce noseio do amor familiar paraconsagrar a família como oprimeiro e o mais excelentelugar de amor. É à luz doPresépio que se percebe adensidade do Natal como Festada família.

Para muitas pessoas quandose diz que o Natal é a festa dafamília, vem-lhes aopensamento ideias grandiosas:reúnem-se as famílias,acrescenta-se e enriquece-se amesa com variadas iguarias,trocam-se presentes, enfim, para

se ficar, às vezes mais pobre poruns tempos, mais vazio do espiritoe da carteira, porque as festas, emmuitas famílias, não passam dessebulício comercial e social, semconsequências de caridadefortificada, sem esperançarenovada, sem fé incendiada.

Em grande parte das famílias,outros hábitos tomaram o lugar dainspiração cristã no encontrofamiliar.

A terna cena da gruta deBelém deu lugar a luzescintilantes de ilusões, queesvaziaram o cerne doacontecimento natalício.

O verdadeiro espirito natalícioque implica DAR-SE em vez deDAR e SER em vez de TER émascarado por acções superficiaise materiais, que são bem maisfáceis de executar.

Em muitas famílias deixou dese falar em Jesus para falar no painatal. O Natal deixou de sermotivo de alegria para muitos

cristãos, porque passaram a dar maisvalor à matéria do que ao espiritonatalício. O Natal é a festa da famíliaporque o Filho etemo do Pai nãosurgiu nos ares, não apareceu saídoduma linhagem real. Tão somentenasceu de uma humilde mulher de

Nazaré, companheira de umhomem justo, humilde carpinteiro.

Porque Jesus nasceu numaFamília, o Natal é a Festa daFamília. Porque Jesus nasceu emFamília, em Família, para cada umde nós, se faz Natal.

O nosso Salvador não surgiuDe um palácio de famoso rei,Na casa de José Ele nasceu,Tão pobre e humilde como sua Mãe.

Para todos em geral, e em especialpara aqueles que têm a paciência depassar os olhos pelo que escrevo,eu desejo um Natal o mais felizpossível.

Luis Correia

NATAL BEIRÃOPor mim vivido,ao tempo,...

IFeliz Natal feliz NatalSe diz em todo o mundoEsta data é universalE tem um sentimentoprofundo.IIEu recebi uma prendaJá chegou o NatalVinha linda a encomendaE lá dentro um postal.IIISão estes gestos familiaresQue nos dão tanta alegriaSendo os nossos pilaresPara enfrentar o dia a dia.IVPorque adoro o NatalDezembro ou outro mêsqualquerA data não seria formalE sempre que o homemquiser .VO Natal é o nascimentoDe Cristo nosso RedentorNa voz do mais inocenteFala do Natal com AmorVIO Mundo seria diferentePara os Ricos e os PobresHaveria Paz para toda agenteNa sabedoria dos maisnobresVIIO Natal é sempre magiaNas crianças mais pequenasAs prendas são uma alegriaCom o Pai Natal e as suasrenas.VIIIAs igrejas iluminadasPara a missa do galo celebrarOs fiéis de mãos dadasCom muita fé para rezar.IXAs luzes enfeitam a cidadeAssim se festeja o NatalA crise é uma realidadeNo nosso lindo Portugal.

Natal de 2012Lourdes Ribeiro

Já lá vão alguns séculosE o que vimos observando?!Tantas guerras, tantos ódios.Tanta gente se gladiando!

Fala-se muito em austeridadeSempre relacionada com matéria,Mas é nos valores moraisOnde há mais miséria!

Em todas as classes sociaisNota-se uma carência tal,De afecto, amizade, amor,Onde não tem lugar o Natal.

O dinheiro é necessárioMas não é o essencial.Foi numa família pobreQue Deus fez ser Natal.

Procuremos seguir JesusEm palavras e acçõesSó assim haverá NatalNos nossos corações

Luís Correia

NATAL EM AUSTERIDADE

O NATAL DEIXEM-MESERMENINO

Deixem-me ser infantilFazer-me também meninoNão por graça ou ardilOu qualquer gesto febrilOu mesmo por desatino

Assim me senti em BelémDiante de Deus-MeninoSó assim o comtemplei bemE o vislumbrei tambémNos braços da Virgem Mãe

Não é por teres nascidoQue te escrevo estes versosMas por nos teres trazidoNovo e mais amplo sentidoA este pobre Universo.

Se Te canto, não é tantoPor seres um, entre nósMas por Seres Verbo e SantoDor, alegria e prantoVoz igual à nossa voz...

Não é por seres um meninoNascido lá p’ra BelémMas porque sendo DivinoLigaste o Teu destinoAo filho de qualquer mãe...

O filho de qualquer mãeÉ agora outro meninoPorque nasceste em BelémApareceste tambémUm menino pequenino

Andam os homens em lutaPara - dizem - termos paz...Mas a paz não vem à brutaMas sim nasceu numa grutaE está onde Tu ‘stás...

O amor, mais que deverÉ necessidade primeiraMas só depois de Te verPor amor Te conhecerSe ama doutra maneira

Nasceste pobre, é certoDeste outro rosto à pobrezaEm Ti anda mais libertoO pobre e até mais pertoDa verdadeira riqueza...

Não é belo este meu cantoTem rima pobre, mas é felizPorém é doce, d’encantoQue me enche a alma tantoTanto que mais ninguém o diz

Na Gruta, ao pé de TiBem juntinho, lado-a-ladoRasguei os versos que escreviPois nada me dizia aliMelhor falei, estando caladoE quem não for por aquiNão se julgue consoladoFique de fora, arredadoMesmo sem ser enjeitadoNeste dia divinalEm que se festeja o NATALE um menino sem igual...

Fabião Baptista

Page 13: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 13

AÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTALSOBRE SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS

- TODOS JUNTOS POR UM PLANETA MAIS LIMPO!

A Associação de Estudos do AltoTejo, no passado dia 23 deNovembro, desenvolveu nas

salas I e II do Jardim-de-Infância doPorto do Tejo, uma atividade desensibilização ambiental com enfoqueno tema da reciclagem de resíduos.Estas ações tiveram como principalobjetivo mostrar às crianças aimportância da separação dos resíduose ensiná-las a contribuir para reduzir apegada ecológica deixada pelo homemno planeta.

As crianças mostraram-se bastanterecetivas, atentas e curiosas, e puderamainda pôr em prática alguns dosconhecimentos que já haviamassimilado das suas vivências familiares

Através da apresentação de umbloco de imagens sugestivas sobre oestado do planeta, as crianças puderamperceber que o planeta está a ficar“doente” com a falta de respeito que aspessoas têm para com ele. Após estacurta introdução foi tempo de as

crianças porem em prática a separaçãoselectiva dos resíduos, tendo para oefeito sido levados diversos objetos eum ecoponto doméstico destinados aque cada criança depositasse um objetono ecoponto, tendo em conta as regrasde separação e acondicionamento dosresíduos que lhes haviam sidotransmitidas

Terminada a separação de resíduos,foi tempo de brindar as nossas criançascom a leitura de uma história bemconhecida por este público, a históriada “Carochinha”, mas não a históriacomo todos a conhecemos, esta foiadaptada ao tema da reciclagem. Veja-se lá que enquanto a Carochinha varriaa cozinha não encontrou uma moedamas sim uma nota, esta também não sequis casar com o João Ratão pois esteera um grande porcalhão. EstaCarochinha apenas queria para seumaridinho alguém que fosse limpinhoe que fizesse separação de resíduos.Adivinhe quem foi capaz de

corresponder aos anseios da nossaprotagonista e casou com a Carochinha?Foi o lobo mau que era amigo doambiente e fazia separação de resíduos,mas que lobo inteligente

Com estas ações de sensibilizaçãoambiental efetuadas pela AEATprocuramos desenvolver nas crianças osentido de responsabilidade para como nosso planeta e que começam no nossodia-a-dia. As crianças de hoje serão osadultos de amanhã e se queremos fazeralgo pelo ambiente então o melhor éiniciar já hoje a adoção de boas práticaspara que elas vão ganhando raízes,cresçam e no futuro possamos colher osseus frutos através da redução da pegadaecológica do Homem sobre a planetaque o acolhe.

Estas ações resultam de umaparceria com o Agrupamento de Escolasde Vila Velha de Ródão e contam como apoio do Instituto Português doDesporto e Juventude e do municípiode Ródão.

AEAT

CONVÍVIO DE SPORTINGUISTAS EM FRATEL

No dia 17 de novembro realizou-se mais um convívio desportinguistas em Fratel. Este

evento serviu essencialmente parareunir a família sportinguista dafreguesia de Fratel e arredores.

Apesar de diversas adversidades eda atual conjuntura económica do país,estas não impediram o sucesso deste

evento, onde várias gerações sejuntaram para partilhar as suashistórias, os acontecimentos vividos eas suas experiências de vida.

São acontecimentos como estes quedão vida e dinâmica a estas localidades,que por vezes se encontram esquecidaspela desertificação.

Após este momento de alegria e

descontração, ficou a promessa para acontinuação da realização de maiseventos e assim dignificar o nome dosporting.

E o Sporting é o nosso grandeAMOR…

Sportinguistas de Fratel.

GESTÃO ENERGÉTICACERTIFICADA PELA

CELTEJO

Mas…

A população de Ródão continuaa sofrer com o pó preto e o

cheiro horrível!

Temos procurado dar conta das preocupações com o meio ambiente nonosso concelho que, como é notório, é péssimo sobretudo na sede e,por isso mesmo, nos regozijámos ao saber que a Celtejo havia feito

investimentos recentes no sentido de minorar a poluição, ajudando a melhoraro meio ambiente e, baseado em dados que colhi, escrevi um artigo no últimonúmero do Jornal, com o título CELTEJO A CRESCER, REDUZ IMPACTEAMBIENTAL COM NOVAS TECNOLOGIAS INTEGRADAS NUMSISTEMA DE GESTÃO ENERGÉTICA COM CERTIFICAÇÃO A NÍVELINTERNACIONAL.

Acontece que, também naquele número, a propósito do mesmo assunto,mas com um ponto de vista oposto, publicámos outro artigo do Prof. JorgeGouveia intitulado CIDADÃOS DE RÓDÃO AMBICIONAM ACERTIFICAÇÃO AMBIENTAL DO SEU QUOTIDIANO, no qual escreveu:“…uma boa notícia e um sinal de progresso civilizacional, não representarigorosamente nada para a comunidade rodense cujos habitantes continuama ser diariamente maltratados e privados do fundamental direito à qualidadede vida e à saúde…”…”Quem ganha com esta certificação? Os accionistas!Aos locais, restam as menos valias bem conhecidas de todos: pó preto que nosinferniza a existência e conspurca os nossos espaços e o cheiro horrível…”

O grupo Altri, a que pertence a Celtejo, propõe-se garantir “relacionamentosrelevantes com a comunidade local”, mas, pelo que se vê e se sente, não é issoo que acontece com o pó preto e com o cheiro horrível que infernizam quem(ainda) persiste em viver na sede do concelho.

* * *

A propósito, voltamos à CARTA AO DIRETOR do nosso estimado assinanteManuel João Estrela (Jornal de fevereiro):::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::“O que eu pretendo hoje é falar de poluição.Se evito ir a Vila Velha é para não respirar, horas seguidas, esse malfadadopó preto que nos ataca sem dó, que invade as nossas casas, que emporcalha osnossos carros, que destrói as nossas árvores e as nossas sementeiras.Que nos importa a nós que os “índices oficiais”, os “valores legais” sejamcumpridos por quem polui (segundo nos dizem) se continuamos a respirarporcaria e o nosso organismo absorve todas as impurezas que o vão afectandosabe Deus até que ponto.Esta é a única verdade. Todo o resto é fantasia para iludir os incautos::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: É preciso é defender aspopulações, zelar pela sua saúde e bem-estar.Eliminem-se de vez os poluidores.”Que em Vila Velha desapareçam para sempre as nuvens de pó preto que,principalmente na calada da noite, as chaminés descarregam sobre a população.”

* *Afinal, o que pareceria uma premonição do Prof. Jorge Gouveia ao referir,cita-se, “…para que Ródão e o seu concelho não fiquem lembrados comolocal de uma beleza paisagística e um património cultural únicos, masesvaziada de pessoas…”

é já uma triste realidade.

Page 14: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO14

123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121

CHAVES DOS

OLIVAIS VELHOSLeonardo Pires Ferreira

LISBOA

Telef.: 218 510 614 - Fax: 218 510 614 - Telem.: 968 030 533

Chaves e Fechaduras de:Casa, Automóveis e Portas blindadas

Tel.219 344 680 /Fax 219 342 259 / E_mail: [email protected]: Rua Correia Garção, nº. 3

Apartado 1113 - 2676-801 ODIVELAS

Odiclima, Ldª.Ar condicionado e Ventilação

. Estudos e Projectos

. Instalações e Reparações

. Assistência Técnica

. Sistemas de Ventilação

MÓVEIS CABAÇO eAGÊNCIA FUNERÁRIA

(CASA FUNDADA HÁ MAIS DE 35 ANOS)

Urnas funerárias - Carro fúnebreServiço permanente - Dia e noite

Telef. 272 545 236 / telem. 917 597 600Rua de Santana - 6030 VILA VELHA DE RÓDÃO

AGÊNCIA FUNERÁRIADA PÓVOA

Assistência Técnica especializada em todos os serviços fúnebresFunerais - Cremações -Transladações - Artigos Religiosos

Manuel de Oliveira, Lda Tel. Permanente: 21 937 27 60 - Fax: 21 937 62 24

Residência: 219821554 Escritório: Travessa da Palmeira, 1

2620 PÓVOA DE SANTO ADRIÃODESCONTO DE 10% A TODAS AS PESSOAS DO

DISTRITO DE CASTELO BRANCO

Manuel Machado& Associados

Av. Ressano Garcia, nº 43 - 3º Dtº1070-234 Lisboa

Telef.: 351 21 383 97 30 Fax: 351 21 383 97 [email protected]

SOCIEDADE DE ADVOGADOSARNALDO SIMÕES Rua da Palma, 264-1º. B • 1100-394 LISBOA

Tel. 218 822 000 • Fax 218 881 887 E-mail:[email protected]

Café Mercearia “O ADRO”

Petiscos variadosLegumes frescos

Sarnadas de RódãoTel: 272 998 460

Foz do Cobrão

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121

Zona Industrial, nº 2 - Lote 1

6030-245 Vila Velha de RódãoTelef.: 272 541 233 Fax: 272 541 234

123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901211234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121

Restaurante"O MOTORISTA"

de: Luis Pires Ferro

COZINHA REGIONALQuartos e instalações ampliadas, e com ar condicionado

ENCERRA AOS SÁBADOSRua da Estrada, 1325 - Telef. 272 545 263 - 6030

VILA VELHA DE RÓDÃO

Tel.: 272 320 176Fax: 272 320 [email protected]

Escritório: Av. Nuno Álvares, 306000-083 Castelo BrancoSede: Edifício da CâmaraPraça do Município6000-458 Castelo Branco

Bordado à mão e à máquinaA qualidade do artesanato

AtelierRua da Estrada Nacional 18, nº. 1251

Tel.:962 684 539

Page 15: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 15

NECROLOGIA

PERAIS

Faleceu nopassado dia1 deNovembroe mAlfrivida deonde eranatural e

Faleceu nopassado dia 23de Novembro,no HospitalGarcia d’Orta,em Almada,A r m í n i oCastelo Dias,natural da

A LAGARTA ELECTRÓNICAJoão Dias Caninas

D a plena liberdadetecnológica de hoje narealização de

mirabolantes projectos acessíveisa todos, muito mais há para fazer,ante os desafios quotidianos nosdomínios da electrónica.

O nossa primeiro e únicopasso em espeleologia foi dado noBuraco da Faiopa (1), em 1956,depois da anunciada (e tambémcontestada) reabertura e acesso aointerior do mesmo por umtrabalhador de Monte da Corga,facto muito badalado nas aldeiasvizinhas: Arneiro, Pardo e velada,no Concelho de Nisa.

De um veterano emespeleologia e assistente naFaculdade de Ciências de Lisboarecebemos breves e oportunasdicas, tais como no subsolo devemevitar-se esforços, ser cautelosonas passadas, deixar sinais bemvisíveis nas paredes, com a chama/fumo do bico de um gasómetro, elevar um fio (barbante) marcadosa cada 2 ou 5 metros; com a pontapresa à entrada da galeria,desenrola-se o fio ao compasso damarcha, o que permite a cadamomento saber a distânciapercorrida; servindo também deguia, é a mais importante medidade salvação, quando do desnorteconsequente de uma acidentalfalta de lua, e não descurar quenuma galeria com ar saturado dehumidade e ao menor esforço,tem-se a sensação de cansaço, defalta de ar, e as coisas complicam-se com o pânico, ao agravar dasituação!

Das vicissitudes decorrentesdesse “mergulho” nodesconhecido (2) logo nos surgiua ideia de, com a ajuda de meiostécnicos, vencer os obstáculoscastradores da progressão, que nosbarrou o avanço a uns 100 metrosda entrada. Fomos detidos por umamontoado de grandespedregulhos, resultantes dodesmoronar em remotos tempos,do tecto da principal galeria que,serpenteante, entretanto sealongava na horizontal pela moledentro ao sabor das abundantesmanchas de límpido quartzo (3);e uma ramificada galeriaafundava-se à direita atulhada debrita, enquanto que, para lá doobstáculo que à nossa frente nostravou a marcha, adivinhava-se oseu seguimento, idêntico àqueleque o precedia; sob tectoabobadado, com regular corte dasparedes laterais, via-se o chão, emcarreiro calcado pela passagem deseres humanos, conservado

intacto há muitos séculos, comose o piso tivesse a mesma e muitorepetida serventia até aos nossosdias; co cimo de uma rampa àesquerda, consequente daderrocada, com um decliveaproximado de 40 graus,vislumbrava-se uma minúsculaluzerna, perla qual seriainteressante enfiar um arame/sonda até ao exterior, para umfuturo alargamento de acesso, eentretanto, desafiar um grupo deiniciados para, equipados comvarões de aço, sondarem o solo ouos flancos de cada bloco rochosomais destacado, no exterior, talvezdeixados ali a servir de tampão, naencosta poente da serra, ao níveldas galerias. Voltando ao interior,avale a pena interrogar: - o queserá, para lá daquelespedregulhos? E conjugando umsistema auxiliar electromecânico,que nos permitisse “espreitar” porentre as rochas e ir muito maisalém, com o apoio de um“portador”, do género de furãoelectrónico telecomandado?

Na sequência dos nossosprojectos, foi em meados do séculopassado que esboçamos a“lagarta electromecânica, entãocom limitadíssimas funções,consequentes dos poucos recursostécnicos na época, para, emespeleologia, poderem ultrapassartodos os obstáculos, ouesgueirarem-se pelas diminutaspassagens naturais, limitadoras adprogressão das pesquisas! E diz-se que, na galeria de uma porta,logo que passe a cabeça do bicho,o resto também!

Das insofridas contrariedadese num curto lampejo, de improviso“forjámos” então a engenhoca:lagarta electrónica, algo para comtoda a maleabilidade se poder

avançar por entre os destroços,pelas passagens possíveis, até aolimite da espessura do próprio“animal” que perscrutando todosos vãos e através dele, vermosnum ecrã, do exterior, e ádistância, tudo o que está para ládaquele amontoado de calhaus, etambém seria, como dissemos, umprecioso auxiliar em espeleologia,ou muito mais!

(1) O Buraco da Faiopasitua-se quase no cimo da serra,do lado poente, a Nordeste dopardo. Segundo a lenda do“cancho da rainha”, o rei mouroqueria raptar a rainha cristã,sentada na cadeira moldada narocha do alcantil inacessível, namargem direita do tejo, sobre otúnel. Para o efeito, o rei Wambaordenou que se fizesse umapassagem por baixo do rio, comentrada pelo Buraco da Faiopa,que, desde que há memória, teveo acesso bloqueado.

(2) Deduz-se que foi aliuma exploração mineira de ouro,a avaliar pelas grandes superfíciesde quartzo estéril nas galerias,porquanto o ouro nativo seencontra associado ao quartzo,esse metal não estaria em todasaquelas rutilâncias à espera demelhor destino!

(3) Da estrada, quem vemde Nisa e chega ao cimo da serra,logo a uns cem metros da descidapara a ponte, vê à sua esquerda,montículos de brita grossa, nasuave encosta virada para abarroca da Corga, talvez entulhotrazido de algures para ali. E háquantos séculos de distância?Haverá naquelas pedras, vestígiosda percussão/fractura, quando doarranque da grande massaquartzítica?

O Buraco da Faiopa situa-se no concelho de Nisa, freguesia de Santana pertoda aldeia do Arneiro

por Octávio Catarino

Motu Proprio

RECORDAR O PASSADO

REDE CULTURAL DA BEIRA BAIXA“Só se ama aquilo que se conhece”

(Lopes Marcelo)

Com o objectivo de dar aconhecer melhor asobras e os autores que

nasceram na Beira Baixa, bemcomo os bens culturais da nossaregião e valorizando também anossa matriz cultural epatrimonial, a Sociedade deAmigos do Museu FranciscoTavares Proença Júnior deCastelo Branco (SAMFTPJ), emparceria com outras instituiçõesdo nosso distrito, entre as quaiso Instituto Politécnico de CasteloBranco (IPCB), desenvolveu umPortal da Rede Cultural da BeiraBaixa, ao qual se pode aceder emhttp:// rede culturalbb.ipcb.pt..

Entre as realizações maissignificativas da Rede Cultural,que tem como coordenador o Dr.Lopes Marcelo, poder-se-á

Regressar ao passado, recordar o passado, pensar no futuro! Mas que futuro? É uma boaquestão que deixo para os especialistas na matéria, mas também para quem temjuventudes acumuladas com histórias riquíssimas para contar à mesa do café ou numa

qualquer roda de amigos. E que podem ser bons exemplos de vida para os novos!

Hoje, nesta quadra de paz e amor familiar prefiro realçar o espírito da crónica de novembro,“Regresso ao Passado”, do nosso “camarada de redação” José Emílio Ribeiro e falar de coisassimpáticas que nós cá no burgo alimentamos.

Por acaso estava no café da terra que funciona também como lugar de encontros ao jeito do que édescrito na crónica acima que li num intervalo da conversa entre amigos, observando exatamente ameio da leitura o que o sr. José Emílio salienta a concluir: “…que tinha as letras pequenas para serlido…” Portanto, subscrevo o reparo!

Calhando, a geração que foi impelida a procurar o seu próprio modelo de vida, o seu ganha - pão,longe das raízes que as pessoas de bem não esquecem…, regressa às origens com muito paracontar! Daí, alguém ter sugerido numa cavaqueira recente a organização de uma espécie de tertúlia(mensal?) para recordar, contar episódios de vida, reservando-se uma secção da “ordem detrabalhos” para contar “aquela anedota”… com mais ou menos picante! Posso adiantar que opresidente da direção do GAFOZ, contactado sobre a ideia, respondeu: “a Direção já está a pensarno assunto”.

E a cavaqueira acima referida foi durante uma comezaina com o sabor de carpa grelhada e coelhobravo superiormente confecionados e acompanhados de vinho novo e calor humano entre osconvivas que prestaram homenagem ao pescador, ao caçador, aos cozinheiros e ao produtor doexcelente tinto (Luis Alberto) que abriu as portas pela primeira vez aos patrícios que, porunanimidade, atribuíram o nome de Cantinho do Lareca (adega), ao novo espaço de convívioprivado…

Agora me lembro, o que pretendo, afinal, nesta derradeira crónica de 2012, é desejar um FELIZNATAL e um futuro com saúde e esperança para todos os Amigos e leitores do nosso mensário como espírito das “Crónicas de um paraíso à beira Tejo…”

E Ocreza!

NB – O autor desta crónica escreve segundo o Novo Acordo Ortográfico por concordar com ele,naturalmente.

foto: HFernandes - Castelo Branco - Museu Tavares Proença

contar com o I CATÁLOGO DEBENS CULTURAIS DA BEIRABAIXA e com o FUNDOREGIONAL DEDOCUMENTAÇÃO, esteconstituindo uma base de dados

importantíssima que contém ainformação de fundos locais da11 bibliotecas municipais dodistrito, em tudo quanto respeiteà Beira Baixa e às obras deautores que aqui nasceram.

FRATELJOSÉ NEVES SERRANO

onde ficou sepultado, DomingosManuel Dias Lopes com 44 anosde idade. A sua partida prematura erepentina deixa grande saudade entrefamília e amigos.

Á família enlutada apresentamosas nossas mais sinceras condolências.

freguesia de Perais, concelho de VilaVelha de Ródão. Era casado comMaria dos Prazeres Rodrigues Lopese residia em Almada.

A Direção do nosso jornalapresenta sentidos pêsames à famíliaenlutada.

F a l e c e urecentementeno Brasil,onde residiahá umasdezenas deanos, esten o s s oconterrâneo,irmão de Maria Neves Serrano e deAmélia Neves Serrano, casadas comos irmãos João Eduardo Ribeiro eAníbal Custódio Ribeiro, residentesem Fratel.

O José Serrano foi meucondiscípulo na escola primária e,preparados para o exame de

admissão ao liceu pelo grandemestre-escola Baptista Martins,ingressámos no mesmo dia no Liceude Nuno Álvares em Castelo Branco,em Outubro de 1947. Imagine-se, noLiceu, éramos apenas 4 alunos doFratel!

Em Castelo Branco, o Zé foiviver para casa duns tios quemoravam numa casa junto a umapassagem de nível para os lados daSrª. de Mércoles e ficou-se apenaspelo 2º. ano. Entre algumas factosque me recordo desse tempo, foi umaou outra visita que fiz a essa casados tios dele, também nossosconterrâneos, e termos aprendido aandar de bicicleta numa velha

“máquina” de cor amarela que erade uma oficina de aluguer das ditasno Largo da Srª. da Piedade. Era desenhora e pequena, o que para nós,ainda catraios, seria de todoconveniente para chegarmos com ospés ao chão…

Já com alguns anos mais, tenhoideia que ele foi trabalhar para aserração do meu parente JoaquimPires, do Vilar de Boi, também donoda padaria, o qual gostava muito deleporque era bom trabalhador e muitorijo. De tal forma que, o ex-patrãofez questão de o visitar aquando daestadia no Brasil em visita aos 2filhos residentes naquele país.

Se não estou em erro, o Zé só

voltou uma vez a Portugal e aoFratel, tendo as irmãs improvisadouma festinha na rua em suahomenagem. Uma curiosidade: onosso grande amigo comum, JoséCaratão Dias, foi esperá-lo à estaçãode Santa Apolónia quando o soubeem Portugal, e não obstante terempassado bastantes anos, reconheceu-o ao longe e ali apertaram o últimogrande abraço.

À família enlutada, em especialàs duas simpáticas irmãs,apresentamos o sentido do nossopesar pela partida deste companheirode infância.

Page 16: ANO XXXI - Nº. 362 Mês de Dezembro de 2012 O CONCELHO … · presentes na Casa das Beiras em Lisboa, para falarem das suas vivências natalícias. ... que costumo deixar debaixo

DEZEMBRO DE 2012O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 16