ANO XXXI - Nº. 363 Mês de Janeiro de 2013

O CONCELHO DEVILA VELHA DE RÓDÃO

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

Castelo BrancoTAXA PAGA

Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - casacvvrodao@sapo.pt - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011

Publica-se na última semana de cada mês

Mensário RegionalistaFundador: DOMINGOS ALVES DIAS

DirectorJOSÉ FAIA P. CORREIA

Registo de Imprensa - Nº 108771 Depósito Legal Nº. 4032/84

31 Anos ao serviço do nosso Concelho

Número Avulso: 0,80

Editorial

Pág. 5Pág. 2

OPartido Socialista já escolheu os seus candidatos às autárquicasdeste ano em sete dos 11 concelhos do distrito de Castelo Branco.

Em Vila Velha de Ródão, com a atual Presidente da Câmara,Maria do Carmo Sequeira a terminar o seu último mandato, o PSelegeu como candidato Luis Miguel Ferro Pereira, atual vice-presidentena Câmara e provedor da Santa Casa da Misericórdia local.

E.C.Nota do DiretorEm cumprimento do compromisso que no primeiro número do nossoJornal em que o meu nome consta como Diretor (mas nunca é demaisreferir), usarei de toda a imparcialidade no tratamento dos partidospolíticos. Assim, iremos dando conta do nome dos candidatos àseleições à medida que formos tomando conhecimento da decisão dosrespetivos partidos.

INDICADOR CONCELHIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO ESOCIAL DE PORTUGAL

VILA VELHA DE RÓDÃO É O CONCELHO COMMELHOR QUALIDADE DE VIDA NO DISTRITO

DE CASTELO BRANCO, DE ACORDO COMESTUDO ELABORADO PELA UBI NO ÚLTIMO

TRIMESTRE DE 2012

CASA DO CONCELHODE

VILA VELHA DE RÓDÃO

Assembleia Geraldia 20 de Fevereiro

FRATEL - “Enquanto houver crianças haverá NATAL”

“Até me podem cortar mais, masmostrem-me que esses cortes têm

resultados positivos...…Primeiro assegurem-me que não haverá

ninguém com fome”(Palavras do ex-Presidente da República, General Ramalho Eanes,

ao Expresso de 26-01-2013

AUTÁRQUICAS 2013EM VILA VELHA DE RÓDÃO

LUIS PEREIRA É OCANDIDATO

ESCOLHIDO PELO PS

Pág. 3 Pág. 7

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HOMENAGEM ÀMÉDICA MARIA JOSÉ PIMENTA

AUTARQUIA REFORÇAINVESTIMENTOS NAS FREGUESIAS

JANEIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 2

Crónicas de um paraíso à beira do Tejo…

* Largo da Graça, 63-D 1170-165 LISBOA* Rua Seminário, Lt 17 1885-076 MOSCAVIDE* Tel. Gás: 219 441 205 – 219 430 152* Linha verde: 800 206 563* Fax: 219 443 506

Distribuição de GALPGÁS

ÁS Manuel Matas (Foz do Cobrão)

FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHOBOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, DE CANELA,

BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES

por José Emílio Ribeirojemilioribeiro@gmail.com

"O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO"Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377003 - Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº1, alínea a). - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia (jfaiacorreia@gmail.com) -Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona (elisio.carmona@sapo.pt) Composição:João Luis Gonçalves Silva (fozjoaoluis@gmail.com). Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco. -Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, António Fernando Martins, António SilveiraCatana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge ManuelCardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel AntunesMarques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção e Administração:Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565 N.B. - Toda a correspondênciadeverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados em "O Concelho deVila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual: •Territórionacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. Tiragem mensal: 1 500 ex.

EditorialO meu paraíso “endoidou” de vez!

Já não tenho a mínima dúvida, o meuparaíso, como agora se diz “passou-se”. Talcomo o país, está fora de controlo.

Pela marcha do calendário, também por viada tradição, pensei ter chegado a hora de tratarde podar as videiras e lancei mãos à obra logonos primeiros dias de Janeiro. Não que achasseque já se estava a atrasar o serviço, mas antescom o pensamento de que serviço feito nãomete pressa.

Como de costume, comecei pelo cimo dapropriedade, sempre se disse que a descer todosos santos ajudam e, mesmo num serviço leve,um homem anda sempre melhor acompanhadoque sozinho. Diga-se em abono da verdade queos “acompanhantes” em nada ajudavam, masisso não interessa.

O corta aqui, corta ali, o baixa agora,levanta a seguir foi dando cabo de mim, masmuito especialmente das minhas costas.Resolvi fazer uma paragem e fui espreitar orio de mais perto. Olhar o rio é uma terapiapara mim, ver as águas, as margens, os barcos,as aves, faz-me bem, dá-me paz, é ahidroterapia do Tejo.

Às tantas dou de caras com uma pequenafigueira que lá tenho, carregada de pequenosfigos! Folhas nem vê-las, mas figos é um emcada ponta dos muitos ramos que tem. Olho,volto a olhar, ponho óculos, tiro óculos, limpoas lentes, mas nada muda, os figos lá estão esão verdadeiros, que eu colhi um e bem oexaminei!

Eu, como dizem os Espanhóis, “non creoem bruxas, pero que lás ai, lás ai”…

Na verdade eu ando um pouco arredadodestas paragens, será a vingança da natureza?...

Saí dali rápido, só parei já na propriedadedo meu vizinho, não que estivesse com medo eprocurasse proteção, sabia que estava por alisó, mas foi para me afastar de tal aberração da

PERDIGÃOEM PEDIGÃO cumpriu-se a tradição no que concerne à realizaçãoda fogueira na véspera de Natal. Tradição que se tem mantido ao longodos anos.

É verdade que hoje não há o mesmo entusiasmo, a mesma alegria,a mesma determinação de outrora. Os tempos são outros. O númerode gente nova é menos. Felizmente que hoje é mais fácil o transportedos madeiros, dado que há melhores caminhos e viaturas. Antes essasfacilidades, no tempo dos homens de barba rija, tudo era diferente. Otransporte dos madeiros, grandes tamanhos, vindos de grandesdistâncias, por caminhos tenebrosos, eram trazidos por carretas, umasvezes puxadas por juntas de boi, às vezes 2 e 3 juntas a puxar o mesmocarro, dado o tamanho e o peso dos madeiros; outras vezes eram osrapazes que puxavam e empurravam o carro. Eram dezenas. Rapazesde boa têmpera que punham em risco a sua integridade física. Nessaaltura não faziam tantas noitadas e não bebiam tanta cerveja. Era ovinho que prevalecia nas tabernas da aldeia e os músculos habituadosao trabalho árduo do campo. Outros tempos!

Hoje, pois, é mais fácil transportar os madeiros. E assim, emborapoucos jovens e não jovens, a tradição neste Natal de 2012 ainda semanteve. Quero manifestar a minha alegria por presenciar apermanência de duas dezenas de conterrâneos e amigos, dos dois sexos,cavaqueando, comendo e bebendo até de madrugada, à volta dafogueira. Fazemos votos para que neste ano de 2013 possamos veroutra fogueira, pelo Natal, no largo da aldeia rodeada de conterrâneos,familiares e amigos que, mantendo os laços de amizade, querem festejarjuntos esta linda Quadra dedicada à família.

OUTRA NOTÍCIA EMBORA TRISTE é o desaparecimentodo convívio dos vivos, dos nossos conterrâneos e amigos, MariaAdelaide Rabaça, João Barata e Manuel de Oliveira. Todos sabemosque não vivemos aqui para sempre, mas a partida de um ente queridoou de um amigo deixa-nos sempre triste. Para quem acredita, comoeu, resta desejar que as suas almas descansem em paz.

ENCONTRANMO-NOS NUM NOVO ANO. Ano de criseeconómica para muitos. Logo, difícil de suportar. Uma situação quepõe á prova a continuidade da solidariedade. Solidariedade manifestadapor muitas pessoas e organismos na Quadra de Natal. Houve boasvontades, atitudes, muitas manifestações de muito amor ao próximo.Ouviram-se também discursos com palavras muito afectuosas. Serábom que todas as boas vontades, as atitudes manifestadas na quadranatalícia se prolonguem por todos os dias do ano. E que as bonitaspalavras de promessas proferidas nos discursos de quem tem o poder,se tornem realidade e assim seja possível colmatar as necessidadesprementes de todos aqueles que, realmente, precisam.

AOS MEUS CONTERRÂNEOS E AMIGOS, quero lembrarque, para este ano, precisamos de mais entusiasmo, mais vigor, paralevar por diante acções que ponham o nosso Grupo de Amigos maisactivo no sentido de criar condições para desenvolver mais actividadesinerentes à Associação, o que não tem acontecido por falta dessasmesmas condições. Espero que haja um despertar para esta realidade.

PARA TODOS, amigos e inimigos, (se é que os tenho), paratodas as Associações sitiadas no Concelho e Casa do Concelho, emLisboa, votos de um feliz Ano Novo.

natureza. Respirei fundo, olhei o Tejo, senti oapito estridente do comboio que retomava amarcha depois de mais uma paragem na estaçãodo Fratel, agora mais um apeadeiro, perdidoque foi o fulgor de outrora, com as suas cargase descargas, com as idas e vindas de muitasgentes. Coisas da vida, modernidades dostempos.

Fico à espera que o comboio passe por mim.Pela hora deve ser o intercidades, aquele a quemudaram as carruagens para umas mais velhasque as que circulam nos outros destinos,(disseram-nos que era a titulo provisório), maso tempo passa e nada volta a ser como dantes,nem como nas outras linhas, somos portuguesesde segunda, ou os nossos euros são de valordiferente…

Pois, mas estava eu de olhar na linha àespera de ver passar o comboio, quando reparonuma laranjeira ali ao lado, toda florida. Numaaltura destas com flor é caso raro, para maisestá carregada de frutos em plena maturação,mais uma aberração da natureza para meconfundir!

Olhei melhor e milagre dos milagres, nãoé que tem outros frutos, do tamanho de ovos depomba ainda verdes? Agora isto é de mais, nembruxas nem milagres, talvez sim um aviso,muito sério, da natureza revoltada com os maustratos que lhe vamos infligindo e, vai sendotempo de arrepiarmos caminho ou muito embreve pagaremos muito caro os desmandos deagora.

Quero aproveitar para deixar aqui umreparo devido: a máquina fotográfica, que eume queixei de ter sido furtada já voltou à minhaposse; voltou com o Pai Natal que a “escondeu”debaixo do banco ao lado do condutor. Aindabem, assim tudo acaba em bem.

Aproveito para desejar um bom ano a todose, se tiverem paciência vamo-nos encontrandopor aqui…

Janeiro de 2013

CARTA AO DIRETORExmo Senhor Diretor do Jornal “O Concelho de Vila Velha de Ródão”Tendo sido informado acerca de um anúncio publicado no vosso Jornal que pode pôr em causa omeu bom nome, agradeço que os leitores sejam informados de que: 1. não tenho dívidas; 2.procuro pagar a tempo aos fornecedores; 3. os meus compromissos com a Sociedade FilarmónicaFratelense, cujo bar venho explorando há anos, estão a ser cumpridos.Agradecendo antecipadamente a atenção dispensada envio os meus cumprimentos

José Augusto Baptista Araújo

1. Este será um ano deeleições para as autarquias.E no nosso concelho, comoem dezenas de outros emtodo o país, no que àCâmara Municipalconcerne, pela primeiravez, devido à aplicação dalei, teremosobrigatoriamente de mudara presidência. Se a estefacto juntarmos asdificuldades criadas emface dos cortes nas verbasatribuídas à edilidade,compreender-se-á aimportância e o interesseque estas eleições têm nonosso futuro imediato. Daío empenhamento que elasdevem merecer de todosaqueles que lutam por umconcelho sempre melhor.As páginas do nosso Jornalestarão, por isso mesmo, àdisposição de quantosentendam dar o seucontributo na procura doque julgam melhor para oConcelho.

2. Congratulemo-nos: o nossoconcelho, entre os 308 dopaís, situa-se na41ª.posição em termos dequalidade de vida, tendosubido da 122ª. desde2009. É obra!Mas será que, no estudoque levou a estaclassificação, terá levadoem conta a poluição a quecontinua sujeita apopulação que lá vive,sobretudo em Vila Velha?

3. O nosso colega Gazeta daBeira dá-nos conta do mauestado em que se encontrao IP2, única alternativa àA23 que, como infelizmentesabemos, passou a terportagens e, emconsequência, vai estandoàs moscas. Entre asfotografias apresentadaspelo Gazeta estão: aentrada no IP, no Fratel,onde os grandes camiõessão obrigados acomplicadas e demoradasmanobras e a interrupçãode uma das vias na subidada serra do Perdigão.DUAS VERGONHAS, se éque “eles” (!?) ainda a têm…

4. Duas fotografias no artigosobre a festa do Natal noCentro Comunitária doFratel dão-nos a amargaideia do que é o interior donosso país: muito poucascrianças e bastantesidosos.

(jfaiacorreia@gmail.com)

(Parabéns a quem teve aideia e a quem ensaiou arepresentação)

SOLIDÁRIO - Doe 0,5% do seu IRSSem qualquer agravamento no valor do seu IRS, o Estado permite que 0,5% do imposto quelhe é cobrado reverta a favor de uma instituição de Apoio Social e Humanitário. Para isso, nasua declaração de IRS (Quadro 9, Anexo H do Modelo 3) basta preencher:Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense

ANÚNCIOEu Maria Franco Adão Valente declaro que não meresponsabilizo por dívidas que o senhor José Augusto BatistaAraújo do Fratel arranjar. Esta declaração é acerca da minhaseparação. Dentro em breve deixo a casa.

X

JANEIRO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 3

Fabião Baptista

VAMOS TENTAR SER MAIS OTIMISTASO NATAL já passou...Os “Reis” também já lá vão.Consequentemente, a quadra natalícia, tão

propícia a festas familiares, está encerrada.Saboreámos as tão apetitosas filhoses, os

deliciosos coscorões, comeram-se os sempresaborosos rojões, as tão agradáveis rabanadas eas não menos gostosas azevias, o tãocaracterístico bolo-rei, o tradicional bacalhau,com couves e todos os outros ingredientes que oacompanham, tudo devidamente regado com ocapitoso nectar dos deuses. Provou-se o vinhonovo, houve confraternizações.

Decerto que o fiel da balança orçamentaldoméstica, se já estava em desequilíbrio, maispericlitante ficou. Porém estou em crer que oslaços que unem os diferentes membros dumaFAMÍLIA, esses ficaram mais robustos,estreitando-se ainda mais, se tal fosse possível.Os corações ficaram mais fraternos, repletos decompreensão e amor familiar.

Por nossa parte, que somos pessimistas, pornatureza, este ano estou mais virado para umotimismo absoluto, comungando dos princípiosfilosóficos de Gottfried Leibniz, segundo o qualo mundo é, se não perfeito, pelo menos o melhordos mundos possíveis, que recusa ao mal, toda aexistência possível, num mundo de harmoniosaObra Divina.

Para começar, no início deste ano, tive duasagradáveis surpresas.

Uma delas, veio da parte do meu particularamigo, que muito prezo, professor Doutor, JoãoRuivo. Este, ofereceu-me um livro, da suainspirada autoria, com o título “Política epolíticos da Educação”, editado por RVJEditores, onde se encontra concatenada, toda asua maneira de ver o Ensino, em Portugal e todaa miséria que por aí campeia, com licenciaturasfeitas ao domingo e outras com apenas umacadeira do primeiro ano. Ao folhearmos este beloexemplar de literatura pedagógica e aoapreciarmos os seus princípios orientadores ecríticos, chegamos à conclusão que há hipótesesdo Ensino, em Portugal, poder sair do marasmoe descrédito em que o colocaram, os políticosque nos têm (des)governado.

Neste findar de ano e já com o dealbar do2013, no firmamento virtual do nosso horizonte,tenho esperança que, num futuro, mais ou menospróximo, tudo mudará e se apresentará maisrisonho e mais promissor, para a juventude donosso dementado País.

O segundo motivo do meu otimismo, veioduma carta que recebi, deveras lisonjeira, cordiale muito cativante, procedente dum leitor amigo,deste jornal, que me revelou ser um leitor assíduodos meus desataviados artigos, encorajando-mea continuar, sem desfalecimentos, a escrevercoisas reais e positivas, embora sem criarempessimismo entre os membros das Famíliasportuguesas, dando possibilidade, aos leitores,deste periódico, de redescobrirem a alegria deviver, neste mundo de tanta angústia e tristeza,onde o homem é o lobo do homem, conformeproclamou Tito Mácio Plauto, em linguagemvigorosa, há 2.200 anos, em “Asinária”,referindo-se à ferocidade humana (Homo,homini, lupus).

Sinceramente, senti-me feliz, emboracontinue a ter reduzida esperança de êxito, nestePortugal de hoje, onde continua a imperar o cultoda mediocridade, o baixo nível intelectual, acorrupção, o tenebroso tráfego de influências, ocompadrio, a exiguidade de conhecimentos.

Todavia, reconsiderando nas suas tãosimpáticas palavras de amigo, sou forçado a dar-lhe toda a razão.

De facto, que adianta escrever sobre aquiloque já todos conhecem e sentem, de maneira

ATENÇÃO AO CONTO DO VIGÁRIOTODO O CUIDADO É POUCO

CONVOCATÓRIANos termos dos Estatutos e da Lei, CONVOCO a Assembleia Geral Ordinária da Casa doConcelho de Vila Velha de Ródão para, na sua sede em Lisboa, Avenida Almirante Reis, 256– 1º Esq., reunir pelas 18,30 horas do dia 20 de Fevereiro do corrente ano, com a seguinteOrdem de Trabalhos:

Ponto nº 1 - Discussão e votação das Contas do exercício de 2012 e do Parecer do Conselho FiscalPonto nº 2 - Tomada de posse dos Corpos Diretivos para o Triénio 2013/2015Ponto nº 3 - Votação do Orçamento e Plano de Actividades para o ano 2013Ponto nº 4 - Informações Gerais

Se à hora indicada na convocatória não estiverem presentes metade dos senhores associados comdireito a voto, a Assembleia Geral funcionará meia hora depois, com qualquer número de presenças.

Lisboa, 26 de Janeiro de 2013O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Dr. Manuel dos Santos Machado

atroz, na pele? Que rende divulgar a minha incontidarevolta, sobre o “statu quo” atual? De que valeráinsurgir-me contra quem nos (des)governa ou já nosdesgovernou? O que resolve vociferar contra os“vira-casacas” que neste momento, estão a filiar-seou a querer filiar-se, no PS, só por farejarem que, acurto prazo, haverá segura hipótese de se obter “jobfor the boys or girls”, rendosas mordomias, sinecurasou outros proventos, isto é, “tachos” aliciantes e queexigem muito pouca mão de obra? Que mais valiadarei eu, a Castelo Branco, ou ao meu País ou mesmoaos meus leitores, por revelar que não possoconcordar com tanta austeridade, com a vergonhosae nunca vista decisão de aplicar taxas sobre osimpostos que sobrecarregam as reformas e pensõesdos aposentados, verdadeira e sórdida tautologiatributária? Para quê insurgir-me contra tantos cortessalariais, contra tantos impostos, contra a subidaonda de desemprego, que assola o País, se continuama manter, descaradamente, tantas “gorduras doEstado”, tais como haver três ex-presidentes daRepública (António Ramalho Eanes, Mário Soarese Jorge Sampaio) a auferirem o vencimento e todasas mordomias e proventos (automóvel, motorista,gasolina, secretária, gabinete, telefone), tal como seestivessem no ativo das suas funções? Porquedeixam que continuem a sugar o erário público,tantos inoperantes Institutos, fundações, empresasmunicipais, parcerias público e privadas, subvençõesa partidos e sindicatos? Porque não findam asescandalosas remunerações compensatórias,concedidas a ministros e a políticos que cessam assuas atividades partidárias? Porque não se reduzemos deputados da Assembleia da República, para 180,de acordo com o que se encontra previsto no artº151º da Constituição da República Portuguesa?

De que me serve revoltar-me contra tantos etantos portugueses que parece já trem olvidado quegrande parte da culpa e da dureza dos sacrifícios,porque estamos a passar, se devem a medidasmegalómanas e a malefícios, provocados por mágestão governativa dos consulados guterristas esocrático, que levou Portugal à falência e ao“pântano”?

De facto, de nada vale estar a queixar-me. Serámesmo “voz que clama no deserto...”

Por tudo isto e não só, resolvi, quando SãoSilvestre, arrumar, na grande estante do tempo, opesado, volumoso e desconfortável tomo de 2012,deixar de ser pessimista e tornar-me confiante dequem nos governar.

Neste contexto, vou esforçar-me por tentaracreditar, que o ano de 2013, não vai ser um anoaziago, apesar de ter o número 13, mas sim um anode radiosa retoma económica, de redução do défice,de venturoso bem estar social, com mais capacidadede emprego, com mais fábricas a laborar. A Troikavai deixar de ser tão exigente, vamos ter melhoresgovernantes à frente do Executivo. Vamosdemonstrar que os portugueses, quando querem, sãoos melhores softwares humanos que há, no mundo,que também sabemos pensar, agir, dirigir e executar,como os melhores, que sabemos o que queremos eque não mais nos deixaremos seduzir porenganadoras promessas eleitorais. Que seremoscapazes de construir o nosso futuro e o futuro dosnossos filhos e netos, sem fazermos dívidas paraserem pagas pelos vindouros. Enfim seremos um paísdigno, verdadeiramente justo e humano, ondeimpere a justiça social e a fraternidade. Queremosacreditar que no ano de 2013, poderemos escreverartigos menos caliginosos, com a fragrância dootimismo envolto em reverberes de alegria.Vamos ter uma juventude sã, criativa e entusiasta,provando que não são nem uma juventude rasca, nemuma juventude à rasca...

Que o 2013 seja um cadinhp repleto deventurosas realizações, núncias de um ridenteporvir e prenhes de prosperidades, saúde ePAZ...

CASA DO CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO

Ahistória do conto do vigário é muitoantiga. A origem deste nome deu-seno século XVIII, devido a uma disputa

entre vigários das paróquias de Pilar e deConceição na cidade de Ouro Negro no Brasil.Ambos queriam para a sua igreja a mesmaimagem de Nossa Senhora. Para resolver acontenda, um dos vigários, o da igreja do Pilar,propôs que amarrassem a Santa num burro queali estava e o colocassem entre as duas igrejas. Aparóquia para a qual o burro se dirigisse ficariacom a Santa. Seria tudo normal se o burro ondefoi carregada a imagem da Santa, não fosse dovigário da Igreja do Pilar. Naturalmente que oburro se dirigiu o sítio onde tinha o seu palheiro e,desta forma, enganando o outro, o vigário do Pilaracabou por ficar com a imagem de Nossa Senhorapara a sua igreja.

Em Portugal há também uma história do contodo vigário muito interessante, escrita por FernandoPessoa em 1926. O protagonista desta história nãoera um padre mas sim Vigário de nome – ManuelPeres Vigário comerciante ribatejano, o que levouPessoa a dar-lhe o nome a de conto do vigário.

As histórias do conto do vigário de que hojese houve falar tanto não são uma inovação dosnossos tempos. Mudam-se os tempos é certo mas,no essencial mantém-se aquilo que define oscontos.

Só é difícil compreender como é que, nostempos de hoje, em que os rádios e as televisõeschegam a todas as nossas casas, ainda hajamtantas vítimas.

Por isso nada melhor do que duvidarmos daspropostas de ajuda oferecidas por desconhecidos.

O conto do vigário foi-se adaptando aosnovos tempos e tornou-se prática da própriagovernação política e económica. Qualquermanobra de má-fé para ludibriar uma pessoacrédula é um autentico conto do vigário, quer sejapraticada por alguns políticos que muitoprometem nas campanhas eleitorais e que umavez eleitos fazem precisamente o contrário. Querseja praticada por empresas de crédito barato, emque os “clientes”, na maior parte das vezes emdesespero de causa, acabam por se afundar aindamais. Quer seja praticada por bancos comorecentemente foi o caso do BCP e BPP. Ou querseja praticada por charlatães que nos batem àsnossas portas. Ou, ou, ou...É tudo o mesmo sóque com histórias ou contos diferentes.

Os vigaristas ou charlatães que vêem às nossascasas são em geral pessoas simpáticas, sedutoras,inteligentes e vivaças. O mesmo se pode dizerdaqueles políticos, daquelas empresas, daquelesbancos. Todos impecavelmente bem vestidos,engravatados, bem falantes.

Recentemente recebi, a informação de que nonosso País, inúmeros idosos estão a ser roubadospor burlões que se fazem passar por funcionáriosdos correios, ou da segurança social , ou do Bancode Portugal, e que afirmam trazerem a missão deproceder à recolha de notas de Euros que segundodizem vão ficar fora de circulação, devido à criseeconómica que vivemos.

Tentativas desta natureza têm sido detectadas

em todo o País, principalmente na província e juntode idosos. Felizmente que muitas dos visados jánão se deixam ir neste novo conto do vigário. Masinfelizmente muitos são aqueles que já caíram eviram ir por água abaixo, parte ou a totalidade daspoupanças que com tantos sacrifícios amealharam.As vítimas são pessoas que vivem sozinhas,geralmente idosos com grande défice de atenção,sendo por isso fácil aos burlões, pessoas com muitalábia e de aparência simpática conquistarem asua confiança.

Como nunca é demais avisar as pessoas contraburlões, pretendo deste forma contribuir paraque no nosso concelho este novo conto do vigárionão faça vítimas.

Repito alguns conselhos da Polícia que meparecem muito importantes e podem ajudar:

- Mantenha as portas e janelas bem fechadase não as abram a desconhecidos.

- Não vão na conversa de pessoas que seapresentam como funcionários deste ou daqueleserviço sem se identificarem.

- Na rua não acreditem na conversa deestranhos e evitem andar com muito dinheiro nacarteira e com peças de valor.

Geralmente os burlões têm grande imaginaçãoe são mesmo capaz de inventar histórias, com umou outro elemento verdadeiro, com nomes defamiliares e amigos nossos, para nos enganarem.

Tive conhecimento de um caso dramático, queme chocou. Talvez por isso, decidi escrever estaslinhas para o nosso jornal.

Trata-se da história de um homem, que euconhecia, de idade muito avançada, mas que comgrande sacrifício ainda trabalhava, limpando etratando de jardins. Este pobre homem, teve oinfeliz azar de receber a visita dos tais bem-falantessenhores que se afirmavam funcionários do Bancode Portugal em recolha dos euros que, segundodiziam iam ficar fora de circulação. Convenceram-no a entregar-lhes os seus parcos haveres. Maistarde ao aperceber-se que tinha caído no conto dovigário, ao ver-se burlado, o bom homem nãoresistiu e acabou por por termo à própria vida. Éuma história triste mas é verdadeira.

Como deixei dito, os burlões lançam mão dasmais variadas coisas para irem à carteira das pessoashonestas. Os contos do vigário são muitos masestão sempre a aparecer outros e mais outros.

Por estes dias recebi um outro aviso dirigidoàs pessoas que por ingenuidade deixam entrar emsuas casas qualquer estranho. Actua na zona deAlmada um bando de bandidos que se fazempassar por funcionários dos correios e quetransportam uma encomenda. Ao ser-lhes facilitadaa entrada em casa, sacam de pistolas e sob a ameaçadestas passam revista às casa, levando consigotodos os bens que as pessoas têm, ouro, dinheiro eoutras coisas de valor e que facilmente vendem.Infelizmente que o nosso País está cheio dereceptores de objectos roubados, sem que nada sejafeito contra esses receptores. Sem eles, os roubos,os contos do vigário , certamente que teriamtendência para acabar.

Lisboa, 23 de Janeiro de 2013José Eduardo

JANEIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO4

MONTARIAS EM PERAIS

Realizou-se no passado dia 15 de Dezembro, mais uma montaria em Perais,promovida pelo Grupo Sociocultural daquela localidade. Este eventodevido ao número limite autorizado de 30 caçadores, foi de cariz mais

restrito e reservado aos sócios. Da pequena mancha onde se fez a jornada de caçaresultaram três veados abatidos. O almoço decorreu nas instalações da associaçãocom a animação própria destes eventos.

Ainda em perais decorreu no passado dia 12 de Janeiro a última montariadesta temporada na Zona de Caça Municipal de Perais, promovida peloGrupo Sociocultural desta localidade e contou com a participação de cerca

de 60 monteiros. Foi uma caçada com um balanço positivo, “rendeu” 13 veados e7 javalis e o tempo apesar de algum frio, brindou os caçadores com sol e um ououtro aguaceiro. O almoço decorreu nas instalações desta associação onde nãofaltou a famosa “tigelada”. Tratou-se de mais um dia de convívio e reencontro deamigos, que terminou com o leilão dos animais abatidos.

JCBelo

TAPTRANSPORTES AÉREOS

PORTUGUESES

ATAP é a maior exportadoranacional e, dada a suadimensão económica, está na

linha da frente a caminho daprivatização. Daí o seu nome ter andadona berra desde há alguns meses… Eirá continuar. Por isso mesmo, talvezvalha a pena dar a conhecer algumacoisa acerca do historial desta grandeempresa nacional.

A TAP Portugal, mais conhecidacomo TAP (originariamente a siglacorrespondente ao nome da empresaTransportes Aéreos Portugueses), foifundada a 14 de Março de 1945 einiciou a sua atividade em 19 deSetembro de 1946, e é controlada a100% pelo Estado Português, atravésda Parpública. Em 1979, a companhiamudou o nome para TAP Air Portugal,voltando, mais tarde, à designaçãooperacional inicial de TAP Portugal.Em 2007, adquiriu a companhia aérea

SARNADAS DE RÓDÃO

ÚLTIMA MONTARIA DO ANO 2012

OS MADEIROSFORAM JUNTOS

PERAIS

No dia 22/12/2012 a Associaçãode Caçadores de Sarnadaslevou a efeito a última

montaria do ano que terminou em 31/12. Foi efetuada na zona entreAmarelos , Águas Frias e Ocreza eparticiparam na mesma 35 caçadores,auxiliados por duas matilhas. Foramabatidos 5 animais, entre os quais 2navalheiros.

Não sou caçador mas, no entanto,

reconheço que para esta Freguesia, estegénero de eventos tráz as suasvantagens, primeiro porque a não serealizarem estas montarias nos locaishabituais estes estariam infestados dejavalis e veados o que poria em causatudo o que por lá ainda se vaicultivando.

Estas montarias que a Associaçãovai organizando dão outro ambiente aesta terra , tanto pelos caçadores como

pelos seus ou pelas suasacompanhantes . Falei com algunscaçadores presentes sobre o motivoporque participam nas montarias emSarnadas, e responderam que se devia, acima de tudo, á boa forma como sãoorganizadas.

Assim, está de parabéns aAssociação de Caçadores de Sarnadaspela forma de atrair pessoas a estaterra.

Pereira da Costa

Uma vez mais se cumpriu, nesta freguesia, o espíritode convívio e alegria familiar nesta quadra natalícia,o que acontece de ano para ano. Este ano, depois da

consoada familiar, as pessoas tiveram que se manter maistempo no interior das suas casas dado que as fogueiras quenesta noite se realizam nesta freguesia não se acenderamcomo o habitual. A chuva que caiu não ajudou a festa, mesmoassim, alguns ainda as conseguiram acender, mas com muitadificuldade. Esperemos que para o ano tudo corra melhor eque S. Pedro nos deixe deitar fogo aos madeiros .

PASSAGEM DE ANO 2012 / 2013

EM SARNADAS CANTARAM-SE AS JANEIRAS

A passagem de ano em Sarnadas,foi, mais uma vez, organizadapela direção do Rancho desta

localidade e pelos elementos que delefazem parte. A festa teve lugar no belosalão polivalente da Junta de Freguesia,cedida para o efeito. Da ementa para ojantar constavam os belos enchidos daregião, rissóis, pastéis de bacalhau eoutras iguarias para a entrada . Seguiu-se uma Sopa de Peixe e o prato foiBacalhau à Brás c/ salada. Parasobremesa havia doces variados esalada de frutas. Tudo acompanhado debons vinhos, águas e sumos.

À meia noite houve fogo de artificioe a festa continuou à volta da mesa,agora com leitão, frango assado, doçaria

variada, bolo rei, champanhe e passasde uva.

A animação esteve a cargo doRancho Folclórico local e de F. Valente,

com muita música, Karaoke e baile atéde madrugada.

Parabéns aos organizadores.

Foi na noite de reis que um grupode moradores de Sarnadas seorganizou para que mais uma

vez a tradição se mantivesse . Apesardo frio, próprio da época, ao entardecerdos dias deste mês, as ruas dasSarnadas , encheram se

de alegria e animação com asvozes do grupo de cantadores que

ofereceram aos seus habitantes o cantardas janeiras.

Esta é uma traição portuguesa e ogrupo quis trazer, nesta quadra, osdesejos de um ano feliz para todos,percorrendo todos os locais dafreguesia, embora não na mesma noite, dado as suas distâncias. No dia 12 docorrente mês o grupo foi cantar para os

habitante de Rodeios, nas instalaçõesda coletividade daquela localidade ,onde os seus habitantes seconcentraram e ali todos conviveram .Em qualquer dos locais por onde passouo grupo foi recebido por todos comcarinho e amizade.

Portugália Airlines, que durante 5 anosconsecutivos foi considerada a melhorcompanhia aérea regional da Europa.

A TAP teve como antecessora aC.T.A. - Companhia de TransportesAéreos, pertencente ao grupo CUF(Companhia União Fabril), o maiorgrupo económico português de então,pioneiro em variados sectores daeconomia nacional. Por sua vez, aC.T.A. sucedeu à SociedadeContinental de Transportes Aéreos, estacriada em Julho de 1945. Cita-se comocuriosidade, que, entre os acionistasfundadores daquela consta oempresário António Champalimaud,falecido em 2004 e hoje sobejamenteconhecido pelo legado perpetuado naprestimosa Fundação na área da saúdeque ostenta o seu nome.

Com o Presidente da República,Óscar Fragoso Carmona e membros doGoverno, a C.T.A. inaugurou

oficialmente a carreira Lisboa-Porto-Lisboa, em 2 de Dezembro de 1945.Nesse mesmo ano apresentou a filiaçãona I.A.T.A. (International Air TransportAssociation), que foi aceite.

A frota da C.T.A. era constituídapor um Percival Proctor e por trêsbimotores DeHavilland, um dosquais, em 1950, foi adquirido pelaAeronáutica Militar, podendo ser vistono Museu do Ar em Alverca. Maistarde, ainda adquiriu à Força Área dosEstados Unidos dois Douglas C-47A(CS-TDX e CS-TDZ), cujaadaptação à aviação civil foi feita nasOficinas de Metalomecânica da CUF.

A C.T.A. construiu hangaresprivativos nos Aeroportos de Lisboa ePorto, com oficinas, armazéns,operações de voo, equipamento derádio, salas de pessoal navegante, etc.,infra-estruturas indispensáveis aoapoio às suas rotas aéreas. Por essa

altura, o pessoal ao serviço daCompanhia rondaria as 70 pessoas.

Entretanto, os planos de expansão,como a rota Lisboa-Madrid, a linhasinternacionais no Continente Europeue as linhas imperiais para as colóniasnão foram autorizados pelo Governo,cujo Secretário de Estado daAeronáutica Civil era HumbertoDelgado, tendo sido reorganizado oTransporte Aéreo em Portugal e criadosos Transportes Aéreos Portugueses(T.A.P.), em que o Estado detinha 50%do capital acionista e o restante erasubscrito por privados.

De certa forma, poder-se-á dizerque foram cortadas as pernas à C.T.A.,que suspendeu a linha Lisboa-Porto-Lisboa em 1947 e acabou por serliquidada definitivamente em 1949.

No presente, a TAP tem na sua hubem Lisboa o principal portão de entradapara a Europa nos cruzamentos de

África, América do Sul e América doNorte, que constituem as principaisrotas da empresa e a que acrescem osvoos domésticos.

A sua rede de rotas compreende 80destinos, em 36 países, através de cercade 2.000 voos semanais. Dispõe dumafrota com 55 aviões Airbus, e mais 16ao serviço da subsidiária PortugáliaAirlines.

A TAP viveu, ao longo da suahistória, momentos difíceis. Porém, nosúltimos anos, e com uma gestãoprofissional, a Empresa tem sabidounir-se naquilo que é essencial e é hojeuma companhia aérea bastantegalardoada a nível internacional.

Bibliografia:- História da Aviação Civil em

Portugal- www.tapportugal.com

JANEIRO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 5

O Concelho de Vila Velha de Ródão- Notícias da Câmara Municipal - Drª. Ana Martins Camilo

Em fevereiro

Biblioteca MunicipalJosé Baptista Martins

CINEMA - Filme a exibir em

FEVEREIROBilheteira -30 min antes

Exposição fotográfica CULTURA E TEJO39 fotografias, de treze fotógrafos amadores e profissionais, obtidasno passeio fotográfico que decorreu em outubro de 2012, organizadopela Biblioteca Municipal e dinamizado pelo renomeado fotógrafoPedro Martins.

Exposição bibliográficaOS HERÓIS NUNCA PASSAM DE MODAHá personagens que nunca nos abandonam. São heróis de sempree estão de visita à BMJBM numa exposição de livros de bandadesenhada publicados nos anos 50, 60 e 80 do século XX. Oslivros apresentados pertencem à coleção da BMJBM.

Exposição POESISTrabalhos de poesia visual realizados por alunos do 5º e 6º anosdo agrupamento de escolas, no âmbito de um ateliê dinamizadopor Mito Elias e Ana Rita Pires.

Dia 20

Dia 8 | 21h

NA CASA DE ARTES ECULTURA DO TEJO

Em fevereiroDia 2 | Mostra de obras de arte que fazem parte da coleção daCasa de Artes e Cultura do TejoPatente ao público de 2 a 28 de fevereiro

Dia 16 |21h| Espetáculo de música “Salvem a viola beiroa”Atuação da orquestra dirigida pelos Professor Miguel carvalhinhoe o Mestre Alísio Saraiva. Projeto inserido na formação e reabilitaçãoda viola beiroa apoiado pelo INATEL.

Sinopse: Nos dias de hoje, com o incentivo da Fundação Inatel,está a decorrer um projeto de revitalização da Viola Beiroa. EstaOrquestra é composta por alunos do primeiro curso, do projetoreferido anteriormente, e demonstra as capacidades melódicas eharmónicas da Viola Beiroa na execução de canções do repertóriotradicional da Beira Baixa.

Este instrumento pertence à classe dos cordofones e à famíliadas violas de arame, tradicionais portuguesas. Também é chamadade Viola de Castelo Branco sendo provavelmente originária da regiãoda Beira Baixa. Tem cinco ordens de duas cordas de aço que podemser pisadas ao longo da escala. Uma das diferenças em relação àssuas congéneres do Norte, Sul e Ilhas de Portugal são duas cordasmuito agudas, as requintas, que não podem ser pisadas sendo tocadassó com a mão direita. Este instrumento foi desaparecendo, sendosubstituído por outros, nomeadamente a guitarra clássica o acordeão.

AGENDA CULTURAL DEFEVEREIRO

Dia 3Caminhada a Jarandilla de la Vera | percurso 10kmOrganização/Inscrições: Casa do Benfica em Vila Velha de Ródão

Dia 9Baile de Carnaval | Local: Sede Bombeiros de Vila Velha de RódãoOrganização: Grupo de Amigos dos Bombeiros

Dia 10Feira do Domingo Gordo com desfile carnavalescoLocal: Campo de feiras de Vila Velha de RódãoOrganização: Câmara Municipal Vila Velha de Ródão

Dia 1015h| Futebol: Campeonato distrital > Época 2012/2013Vila Velha de Ródão X BelmonteLocal: Estádio Municipal de Vila Velha de RódãoOrganização: AFCB

Dia 11Baile de Carnaval | Local: Sede CDRCOrganização: Centro Desportivo Recreativo e Cultural de V. V.Ródão

Dia 1715h| Futebol: Campeonato distrital > Época 2012/2013Vila Velha de Ródão X Proença-a-NovaLocal: Estádio Municipal de Vila Velha de RódãoOrganização: AFCB

OUTRAS INFORMAÇÕES

Dia 10 | Atividade CinegéticaMontaria aos javalis e veados | Zona Caça Municipal de Fratel

Desportos Náuticos - CanoagemPrimeiro sábado de cada mêsInfantis A, das 9h30 às 12h30 | Iniciados, das 11h00 às 12h30Infantis B, das 14h00 às 15h30 | Juvenis, das 15h30 às 17h00População das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00

Escola de TénisCrianças- 2ªas feiras das 18hàs 20hAdultos - 5ªas feiras das 18hàs 20hLocal: Campos de ténis Vila Velha de Ródão

Escola de futebolDos 5 aos 8 anos de idade | 2ªas e 5ªas feiras das 18h às 19h30Local: Estádio municipal

Escola de Judo Ana HormigoCrianças dos 6 aos 12 anos | 5ªas feiras das 17h30 às 18h30Local: CDRC

Academia de Defesa PessoalEscola Básica 2/3 de Vila Velha de RódãoTerças e sextas-feiras das 19h às 20hwww.defesapessoal.org

Documentos Previsionais deVila Velha de Ródão

EM 2013 AUTARQUIAREFORÇA

INVESTIMENTOS NASFREGUESIAS

17H30 - Apresentação do livroO corsário dos sete mares:Fernão Mendes Pinto, pela suaautora Deana Barroqueiro.Entrada livre

Dia 27Concurso de soletração DELETRA EM LETRA (2ª fase)Destinatários: Alunos do 3º e 4ºanos do Agrupamento deEscolas de Vila Velha de Ródão

Sinopse:Bella desperta transformada - ela agora é mãe e finalmente ... uma vampira,deixando Edward fascinado com a sua beleza, velocidade e incomum auto-controlo - a “recém-nascida” Bella nunca se sentiu tão viva. Enquanto isso,Jacob Black vê o seu destino marcado por Renesmee, a excepcional filha deBella e Edward. A chegada desta criança tão especial funciona como um elode ligação para esta família alargada, mas acaba também por desencadear asforças que ameaçam destruí-los a todos. Acreditando que Renesmee constituiuma ameaça ao poder e existência dos Volturi, a renegada vampira Irinaconvoca este clã e juntos preparam-se para destruir essa potencial ameaça.De modo a protegerem a sua família, Bella, Edward e os Cullens - com aajuda de todos os aliados que conseguem encontrar - preparam-se assimpara a batalha final.

A Saga Twilight: Amanhecer Parte 2Realizador: Bill Condon, Atores: KristenStewart, Robert Pattinson, Nikki Reed,Dakota Fanning, Maggie Grace, Taylor LautnerGénero: Aventura/ FantasiaClasse Etária: M/12Duração (minutos): 112

Sinopse:Esta aventura irá levá-los à Terra Selvagem por caminhos desconhecidos etraiçoeiros repletos de Gnomos, Orcs, Wargs mortíferos e Feiticeiros. Apesardo seu destino se situar no Leste, nas terras desertas da Montanha Solitária,primeiro terão de escapar aos túneis dos Gnomos, onde Bilbo conhece acriatura que irá mudar a sua vida para sempre…Gollum. Aqui, a sós comGollum, nas margens de um lago subterrâneo, o modesto Bilbo Baggins nãosó descobre níveis de engenho e coragem que até a ele o surpreendem,como ainda consegue apoderar-se do “precioso” anel do Gollum que teminesperados e úteis poderes… Um simples anel de ouro que está ligado aofuturo de toda a Terra Média de uma forma que Bilbo nem imagina ainda.

Dia 22 | 21hO Hobbit: Uma Viagem Inesperada 2DRealizador: Peter JacksonAtores: Cate Blanchett, Luke Evans, ElijahWood, Martin Freeman, Orlando Bloom, HugoWeaving, Christopher Lee, Ian McKellenGénero: Aventura/ FantasiaClasse Etária: M/12Duração (minutos): 170

ACâmara Municipal deVila Velha de Ródão viuo orçamento para 2013

aprovado, em dezembro último naassembleia municipal e que prevêuma verba global, na despesa ereceita de €7.523.000,00.Os documentos previsionais quea autarquia apresentou são osúltimos de um ciclo de quatroanos em que procurou responderde forma positiva às necessidadesmanifestadas pelos rodenses.Segundo o executivo “face aocontexto de constrangimentosfinanceiros a que o país e osmunicípios estão sujeitos, esteorçamento define uma conduta deexigência e de grande rigor, emparticular nas despesas correntes,de forma a manter a saúdefinanceira da autarquia, sem queisso coloque em risco a estratégiade desenvolvimento do futuro doconcelho”.

Dos documentos previsionaispara 2013, verifica-se, umaumento em relação ao anotransato, nas funções sociais nosmontantes destinados aEducação, a Segurança e AçãoSocial e a Higiene Pública. Aautarquia manterá, também, osapoios financeiros às InstituiçõesParticulares de SolidariedadeSocial e às associações.

Ao nível das funçõeseconómicas, a autarquia prevê arealização de alguns projetos deinvestimento nas freguesias,salientando-se entre outros o

alargamento da ponte deAlfrívida, a Rua da Estalagem emSarnadas de Ródão e a criação deloteamentos em Alfrivida, Peraise Fratel bem como arequalificação das entradas daslocalidades de Fratel e de Perais.Para 2013 prevê-se ainda afinalização de projetos jáiniciados, que se revelamestruturantes para a valorização esustentabilidade do setor turísticono concelho de Vila Velha deRódão, nomeadamente aimplementação do projeto Terrasde Oiro e a valorização damargem direita do Rio Tejo emVila Velha de Ródão, onde seráimplementado o projeto doPasseio Pedonal e Ponte sobre oEnxarrique, com a requalificaçãoda Estacão Arqueológica.

No âmbito cultural mantêm-se o investimento na dinamizaçãoda cultura através da BibliotecaMunicipal José Baptista Martinse da Casa de Artes e Cultura doTejo e manterá a gestão dosespaços turístico-culturais edesportivos, em parceria com oCentro Municipal de Cultura eDesenvolvimento.

De referir ainda que, aautarquia conseguiu que grandeparte dos investimentos realizadose a realizar tenhamcomparticipação de fundoscomunitários, permitindo mantertodos os apoios sociais para amelhoria da qualidade de vida dapopulação.

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO6 JANEIRO DE 2013

AGENDA DOMÊS DE

FEVEREIRO

04 de fevereiro – Corta-matodistrital06 de fevereiro – Jogo FutsalMasculino06 de fevereiro – Visita aocastelo de Ródão - 5º Ano07 de fevereiro – Testeintermédio de Português08 de fevereiro – Apuramentoescolar do megasprinter / salto /km08 de fevereiro – Atividade decarnaval / Baile e corrida depanquecas15 de fevereiro – Visita deEstudo do 3º ciclo (Lisboa)20 de fevereiro – Jogo de futsal(Castelo Branco)22 de fevereiro – Testeintermédio de Inglês22 de fevereiro – Campeonato deAtletismo de Pista - apuramentolocal22 de fevereiro – Campeonatoescolar de Jogos Matemáticos24 de fevereiro – Jogo futsalmasculino (Castelo Branco)27 de fevereiro – Testeintermédio de Geografia

A tradição das “janeiras” voltou a cumprir-se! Os alunos do pré-escolar e 1º ciclo levaram alegria à sede do Agrupamento, Câmara Municipal(na foto), Casa de Artes/Biblioteca Municipal, GNR, Centro de Saúde e Lar da Santa Casa.”

OS ALUNOSFORAM OS

PROTAGONISTASDA AÇÃO!

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA (3ºCiclo) ECONCURSO DE LEITURA (2ºCiclo)

ATELIER “O Corpo na Escola”

No âmbito do Plano Nacionalde Leitura e sob a

responsabilidade dos professoresdo PNL, de Português e daBiblioteca Escolar, realizou-se,no passado dia 9 de janeiro, naBiblioteca Escolar, a primeirafase do Concurso Nacional deLeitura.Esta iniciativa, promotora dogosto pela leitura, destinava-seaos alunos do 3º Ciclo queestivessem interessados emparticipar. No presente anoletivo esta acção envolveu vintee dois participantes das turmasdo 7º, 8º e 9º Anos.

A obra escolhida e sobre aqual os alunos tinham queprestar provas era A lua de Joanade Mª Teresa Maia Gonzalez. Àsemelhança do que ocorreu nas

anteriores edições do concurso,também este ano foram apuradosos três alunos melhorclassificados nesta prova: duasalunas do 8º ano, Iolanda Tavarese Marília Dias e um aluno do 9ºAno, João Gouveia. Serão elesque representarão a nossa escolana fase distrital deste concursoque se realizará no início do mês

de abril, numa BibliotecaMunicipal do distrito de CasteloBranco, ainda por designar. Aosvencedores desta 1ª fase, damosos nossos parabéns e desejamosque consigam representardignamente o nossoAgrupamento, na etapa seguinteda competição.

Neste mesmo dia foi

realizada a fase local doConcurso de Leitura, estedestinado aos alunos do 2º ciclo,que comparecerem em númeroelevado. As obras lidas foramdois contos de Eça de Queiroz,adaptados por Luísa DuclaSoares: “A Aia” e “O Tesouro”.Entre os participantes foramselecionadas quatro alunas

vencedoras: Sara Rei, MargaridaDiogo, Carolina Aparício eMaria Faustino. A fase final serárealizada na BibliotecaMunicipal de Vila Velha deRódão, no próximo dia 6 demarço. Alimentamos aesperança que, à semelhança doano passado, a vitória sorria auma das representantes do nosso

Autonomia e suporte nopermanente movimento da vidaNo dia 17 deste mês realizou-se,na CACTejo, o atelier “O Corpona Escola”. Esta atividade é umadas sementes do trabalho doC.E.N.T.A., encerrado em 2009,que germinou com a realizaçãodeste atelier na sede do c.e.m –centro em movimento. Em 2007,os alunos do 9º ano deslocaram-se à capital em visita de estudo epor isso puderam frequentar esteatelier concebido para a populaçãoescolar da capital. Na altura,pensando na importância deste

trabalho, considerámos que deviaabarcar o maior número possívelde alunos e isso só era possível sefossem os formadores a deslocar-se a Ródão. É isso que acontecehá 5 anos, sendo hoje acarinhadopela atual Direção doagrupamento de escolas.

Ao longo do atelier osconteúdos curriculares dasCiências Naturais são abordadosatravés de ações que envolvem atotalidade do corpo de cada um etodo o grupo / turma, criando umcontraponto ao corpofragmentado, isolado e imóvel do

quotidiano escolar. Vivenciam-seoutras possibilidades de “estar emrelação”, mergulhando nacomplexidade do conhecimentoque não está hierarquizado nemespartilhado em áreas.

Considerando a competiçãoconstante que mina as redes deafetos entre os alunos e a urgênciade reforçar a cooperação e oentendimento de não sermosninguém sem os outros, o pontode partida deste ano foi aautonomia e o suporte. Usando obaloiço como metáfora da vida, aformadora Sofia Neuparth refere

sobre esta temática: “De um ladodo baloiço parece-me ver aqueleorgulho de fazer tudo sozinho, denão precisar de ninguém, de ser“autossuficiente”, de nuncaprecisar de ajuda; do outro lado dobaloiço encontro a vontade deapoiar o outro, de carregar osmales daquele, de o deixar apoiar-se em mim… mas também semme construir a mim próprio, comose o suporte que disponibilizofizesse de mim um escravo sempoesia, sem capacidade de criar,sem uma vida autónoma.Autonomia e suporte são

movimentos do mesmo baloiço,não pode haver autonomia semrelação, sem aceitar o suporte.Sem escutar outros movimentosna sua ligação com os nossos, nãopode haver suporte sem umaprofunda consideração e respeitopor si próprio.”

Às vezes mais para lá outrasvezes mais para cá, o baloiço davida vai-nos contando histórias desuporte que é autonomia e deautonomia que é suporte. Ir aosabor do movimento do baloiçosem fixar posições e considerandotodas as componentes em campoé o grande desafio: “Estás a verum baloiço? às vezes chegamesmo tão alto que parece queestou a voar, é uma sensaçãoincrível! Mas se eu segurar obaloiço nesse lugar mais alto, se oparar ali, por muito que a vista sejamuito entusiasmante o baloiçodeixou de baloiçar. Já não é umbaloiço, é um lugar fixado!”

Esta iniciativa da disciplina deCiências Naturais do 3º Cicloconta com o apoio da CâmaraMunicipal e da Tapada da Tojeira.

Agrupamento. Capacidades nãolhes faltam!

A todos os alunos queparticiparam queremos salientaro seu empenho nesta atividadeque tinha como principalobjetivo motivar para a leitura.Todos os alunos receberam umcertificado de participação.Lançamos desde já o repto paraque participem em concursossemelhantes durante a Semanada Leitura que se realizará nopróximo mês de março.

Sensibilizar para a limpezado espaço escolar e paraa reciclagem do lixo é,

sem dúvida, tema presente navida de cada um de nós. A escola,querendo formar cidadãos livres,com espírito interventivo nasociedade, terá também queapostar em ações que apelam àpreservação do meio ambiente,pois a nossa qualidade de vida ea dos restantes seres vivosdepende dele.

Neste sentido e aproveitandoo PROSEPE - Projeto deSensibilização e EducaçãoFlorestal da População Escolar– em desenvolvimento na nossaescola, decidiu-se desenvolveruma atividade bastante dinâmica

Contin. na Pág. 7

O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 7JANEIRO DE 2013

D. MANUEL MARTINSGoverno “não está à altura” e

a Igreja “está atrasada”

O bispo emérito deSetúbal, D. ManuelMartins, considerou

em entrevista ao Jornal deNotícias (JN), que o Governo eos ministros que o compõem“não estão à altura do momento”que o País vive, questionandomesmo como pode “uma pessoasem experiência nenhumagovernar um país”. Em relaçãoà Igreja, D. Manuel Martinsentende que “está atrasada” notempo.

Em entrevista ao JN, bispoemérito de Setúbal, D. ManuelMartins, comentou a actualsituação do País, defendendo “osnossos governantes não estão àaltura do momento” apesar dereconhecer que “governar é uma[tarefa] muito difícil”.

“Temos que partir deste

princípio, até o governo daprópria casa é muito difícil.Agora parece-me também, istocom todo o respeito, que osnossos governantes não estão àaltura do momento”, afirmou D.Manuel Martins.

Neste sentido, o bispoemérito de Setúbal sugeriu queum ministro, antes de aceitar sê-lo, devia ser sujeito a “umajunta qualquer de especialistasindependentes que fossemcapazes de julgar dascapacidades que a pessoa temou não tem para governar,porque é muito difícilgovernar”.

“Uma pessoa semexperiência nenhuma como éque vai governar um País?”questionou D. Manuel Martins,reforçando que os actuais

responsáveis do Executivo “nãodominam os conteúdos dagovernação e (…) não têmpedagogia governativa, mesmoaté na relação com o povo”

Sobre a posição da Igreja, obispo sustentou que “estáatrasada, não tem prestadoatenção a esta transformação domundo”.

“A igreja tem que ter ematenção as conquistas da ciênciae da técnica, bem como ast r a n s f o r m a ç õ e scomportamentais que vãoacontecendo no Mundo, tem queter em atenção este domínio dafilosofia económica que imperasobre o Mundo como umareligião fanática, a Igreja temque ver isto com muita atençãoe despertar as pessoas para estarealidade”, defendeu.

INDICADOR CONCELHIO DEDESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E

SOCIAL DE PORTUGAL

N um estudo elaboradopela Universidade daBeira Interior, no

último trimestre de 2012, oconcelho de Vila Velha de Ródãoaparece no 41º lugar entre os 308municípios de Portugal. Trata-sedo Indicador Concelhio deDesenvolvimento Económico eSocial de Portugal, que pretendeavaliar a qualidade de vida dosmunicípios portugueses, combase em dados de 2010 doInstituto Nacional de Estatísticae tendo em conta as condiçõesmateriais, sociais e económicassubdivididas em itens comonúmero de centros de saúde ouequipamentos culturais por cadamil habitantes, a taxa deescolarização ou o dinamismoeconómico.

O coordenador deste estudo,o professor catedrático José PiresManso, realça o facto de este sero estudo do género “que maiornúmero de indicadores inclui”,em Portugal.

O estudo pode servir como“instrumento de reflexão” paraos poderes públicos, a nívelcentral e municipal, acreditaPires Manso.

Segundo refere, os númerosmostram que “o país anda a três

velocidades, uma para osmunicípios mais urbanos dolitoral, e depois há o interior dopaís, que podemos dividir emzonas mais rurais e outras maisurbanas”.

A classificação neste estudonacional, relativamente aoDistrito de Castelo Branco foi aseguinte:

41º - Vila Velha de Ródão50º - Vila de Rei55º - Oleiros81º - Belmonte91º - Penamacor95º - Idanha-a-Nova102º - Castelo Branco135º - Sertã181º - Proença-a-Nova202º - Covilhã238º - Fundão

Vale a pena realçar que numoutro estudo efetuado pela UBI,em 2009, também com acoordenação do professor PiresManso - INDICADORSINTÉTICO DED E S E N V O L V M E N T OECONÓMICO E SOCIAL OUDE BEM ESTAR DOSMUNICÍPIOS DOCONTINENTE PORTUGUÊS -o município de Vila Velha deRódão aparecia no 122º lugar

entre os mesmos 308 municípiosanalisados. Sobre este saltoqualitativo na classificação,contatámos o própriocoordenador dos estudos,professor Pires Manso que nosafirmou o seguinte: “Estasclassificações correspondem aosresultados obtidos num e noutroestudo. Agora as ilações a tirardaí é que merecem mais reflexãoporque há 48 variáveisenvolvidas e um total de 15000valores para os 308 municípios.Este município (Vila Velha deRódão) beneficia do facto de terali uma empresa com uma certadimensão, com algum empregoe dinamismo económico, apesarde localizado num concelhopequeno e bastanteenvelhecido.”

Esperemos que o nossoconcelho, apesar de bastanteenvelhecido, como diz oprofessor e todos nós sabemos,saiba manter esta boa qualidadede vida e consiga atrair maispessoas, jovens de preferência,de modo a contribuir para odesenvolvimento da nossa regiãoe para a inversão do fluxomigratório das populações dointerior para o litoral do país.

Elísio Carmona

DR PAíS 26 de Dezembro de 2012 | Por Notícias Ao Minuto

FRATEL PRESENTEA Quadra Natalícia

C omo é tradicional,também na nossa terrao Natal é comemorado.

E, como de resto, sucede em todaa parte, com as respectivasparticularidades, semelhanças oudiferenças no modo como sefesteja. O tempo vai-seencarregando de manter ou alteraro processo, dependendo da naturalevolução da vida e dos conceitospessoais. Uma das alterações queaconteceram na nossa terra tem aver com a existência, agora, doCentro Comunitário, integrado naSociedade Filarmónica deEducação e BeneficênciaFratelense a funcionar natotalidade ainda há poucos anos.E, como vem acontecendo, nosanos anteriores, a Direcção daSociedade levou a efeito váriasacções para festejar o Natal. Assimno dia 18 de Dezembro, teve lugaro almoço comemorativo, em quea ementa era constituída por todosos pratos típicos da quadra: obacalhau com couves e o peruassado e além de outros as filhósque, desde sempre são tradicionaisno Fratel, pelo Natal. Esta refeiçãotem como intenção, além defestejar a quadra Natalícia, reunirem convívio as respectivasvalências que constituem o CentroComunitário, nomeadamente: OCentro de Dia, o Lar de Idosos, OApoio Domiciliário, O ApoioDomiciliário Completo e asResidências Assistidas.

No final da refeição, a

Presidente da Direcção, Drª Mariado Carmo Sequeira, congratulou-se com a presença de todos,evocou a lembrança daqueles quefrequentaram a Instituição e quejá partiram, pôs em evidência apreocupação que a Direcção temem que todos os residentes edependentes sejam humanamentebem tratados e espera, que nopróximo ano, apesar dasdificuldades que se esperam, emconsequência da crise económicaque atravessamos possamos estartodos juntos a festejar mais umNatal.

No final foram distribuídasprendas por todos os utentes.

No dia 20 foi a festividade dosfrequentadores da Creche, osquais não ultrapassam os 3 anosde idade.

A comemoração teve comoactuação principal a representaçãoviva, feita por eles, de umPresépio.

E essa representação decorreude tal forma que fez inveja aosmais velhos a forma maravilhosacomo interpretaram as váriasfiguras do presépio, comvestimentas adequadas a cadauma, elaboradas pelas EducadoraMarta Cardoso e AuxiliarMargarida Sequeira.Até a mais nova figura, o Afonso,que representava o Menino Jesus,se comportou com excelentepersonagem.

Eram nove figuras queconstituíam o presépio.

Depois todas ficaramradiantes com os presentes quelhes foram dados.

No dia 24, pelas 22 horascelebrou-se a eucaristia, nadesignada Missa do Galo.

E, como vem sendo habitual,depois da Missa, e de se beijar oMenino Jesus, todos puderamaquecer-se na fogueira dosmadeiros, acesa no largo fronteiroà Igreja, na noite anterior. Foramimensas as pessoas ali presentes.Como é costume, assiste à missagrande número de fiéis, que, nessanoite, se deslocam de todas asAldeias da Freguesia, paracomemorar o Natal e beijarem oMenino Jesus. Como vem sendohabitual os madeiros foramfornecidos pela Junta deFreguesia, que passou aencarregar-se dessa missão, desdeque eles deixaram de ser trazidospelos rapazes e homens dalocalidade.

Noutros tempos essa acçãoconsistiu em que grande númerodesses elementos transportavam,numa carroça que eles própriospuxavam, os sobreiros jáapodrecidos, que iam cortar ondeeles se encontravam.

Dessa forma conseguiamtrazer madeiros que garantiam quea fogueira durasse do Natal ao Diade Reis.

Joaquim CaratãoPaulo Santos

com todos os alunos do 1ºciclo.Assim, partindo dovisionamento de um PowerPointque sensibilizava para osproblemas do lixo,nomeadamente em relação àsquantidades produzidas e aosmalefícios que acarreta para anatureza, os alunos decidiram,

em grupos, recolher todo o lixoexistente no espaço escolar juntoao bloco do 1ºciclo. Depois darecolha, o lixo foi pesado e osalunos viram quanto ele pesava!Seguidamente, foi separado ecolocado nos locais próprios.

Já nas suas salas, analisandoe refletindo sobre a Atividade

desenvolvida, decidiram chamara atenção da família e da restantecomunidade:

- É necessário e urgente:reduzir a produção de lixo;reutilizar sempre que possível;reciclar;

- No fabrico de uma toneladade papel reciclado, são poupadasentre 15 a 20 árvores;

- As nossas camisolas ecalças podem ser feitas a partirde garrafas plásticas de sumo eágua;

- O fabrico de vidro recicladopermite poupar água e energia;- A partir das latas é possívelfazer panelas. Estas são tambémusadas no fabrico de automóveis.

JANEIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO8

“...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”!

Poetas do nosso Concelho

CRÓNICADOS LUSÍADAS piquininos

Manuel Antunes Marques

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Casa, Palheiro e HortaContacto: 964 256 971

HOMENAGEM AMIRANDA DO DOURO

1Miranda sempre esquecidaMiranda sempre lembradaPassou parte da sua vidaPela Espanha a ser atacada2E Miranda lá se defendeuSendo muito sacrificadaPortugal quáse a esqueceuPelo Rei seria abandonada3O primeiro rei lhe deu ForalPara ser a Guarda AvançadaDe qualquer ataque a PortugalVárias vezes foi conquistada4Foi um couto de homiziadosPara a defesa da populaçãoEram homens já condenadosQue nos defendiam a nação5Um dia fora a Vila elevadaPor D. Dinis o Rei LavradorE cada vez mais afamadaUm Baluarte mais lutador6Com o Papa Paulo IIIFora de diocese nomeadaDe cidade teria o letreiroSendo depois conquistada7Com traição do sargento-morSeria pela Espanha tomadaAbrindo uma porta o traidorUma “Porta Falsa”trancada

8Mas Miranda e a sua genteFicaria muito desiludidaQue logo o Papa ClementeRetirou a Diocese de seguida9Seria trocada por BragançaMas Miranda nunca aceitouE por muita desconfiançaSó uma sacristia se mudou10E nesta incerteza constanteCom ou sem Paço EpiscopalTem a história mais brilhanteDas histórias de Portugal11Com as tradições ancestraisMuitas perdidas no tempoTem as obras monumentaisQue não terão esquecimento12Lutando mesmo com fomeNas guerras da RestauraçãoNão há exército que tomeEsta brilhante população13O Menino Jesus de cartolinhaQue foi promovido a generalA sua espada desembaínhaPara a defesa de Portugal14Todos poderão ter a certezaQue serão sempre primeirosNa bela “posta mirandesa”E na dança dos pauliteiros

MAISUM ANO

Mais um ano já passouE saudades não deixouÉ uma roda a andarA girar, sempre a rodarAté que há-de parar

Ilusões! ... já as não temos“Sperança também se gastaUm ano mais nos mantemosA ganhar o que comemosE isso apenas nos basta

Mas um homem de oraçãoEm cada ano que passaTem sempre no coraçãoUm sentimento cristãoVivendo com fé e em Graça

Novo Ano, que entrastePeço-te em lugar cimeiroSaúde e justiça que basteE que venha por arrasteMuita Paz, ao mundointeiro...

Ano Novo, eu te peçoLivrai-nos de convulsõesE dai-nos maior sucessoArranjando um processoDe não baixarem as pensões

E que haja, em profusãoMais amor e devoçãoE que não falte o pãoNesta difícil ocasiãoDeseja, do coraçãoO vosso amigo Fabião

Fabião Baptista

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Rua do Valinho, 16Contacto: Tel. 217 789 720

SENHORES ASSINANTESTemos notado, com agrado, que cada vez mais assinantes liquidama sua assinatura por transferência bancária. Relembramos que énecessário registar o primeiro e último nome da pessoa que recebeo jornal, para podermos efetuar o respetivo registo na listagem.Informamos, também, que alguns assinantes (poucos), nãoliquidam a sua assinatura há já alguns anos. Depreendemos quenão lhes interessa receber o jornal e, sendo assim, vamos retirandoos seus nomes da nossa listagem.Sobre quaisquer dúvidas, poderão sempre contactar-nos pelotelemóvel ou email indicados no jornal.

A DIREÇÃO

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JANEIRO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 9

haja

SAÚDE

Alexandra Fernandes(Médica de família)

Jogos Olímpicos

*Membro da Academia OlímpicaEx-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal

Mónica Santo(Dietista)

David Sequerra*

ALMOÇO DOS PRIMOS

Companheiros de resistênciaCom sacrifício mas presentes,Primos somos por descendência,Recordando, os nossos ausentes.

Aqueles que nos deram vidaE ela nos ensinaram a viver.Esta presença lhes é devida,Com saudade, do nosso querer.

Hoje, já no após Natal,O mesmo sentir nos aproxima.Saibamos responder ao sinalQue une, o primo a uma prima.

Seja qual for a geração,Reter de Família, o conceito.Em tempos de negação,Acreditem! Dá muito jeito!

O primo, Silvério

Restaurante “Maria PimentaAos 29 de Dezembro de 2012

NUTRIÇÃO DA MULHER

O crescimento rápidoque se verifica durantea adolescência, a

menstruação e as necessidadesacrescidas que se dão durante agravidez e amamentação poderesultar num risco acrescido decarência de determinadosnutrientes. É essencialpromover boas práticasnutricionais, a fim de asseguraro bem-estar das mulheres.

Cálcio: é essencial namineralização óssea e nodesenvolvimento do esqueletodurante o crescimento. A suaingestão, combinada com asíntese de vitamina D e a práticade exercício físico, durante todaa vida, ajuda a prevenir oaparecimento de osteoporose.Encontra o cálcio nos iogurtes,leite, queijo, sardinhasenlatadas, brócolos e couves.

Ferro: durante amenstruação há perdas

significativas de ferro, assim aingestão de alimentos ricosneste nutriente é de extremaimportância. O ferro heme deorigem animal, derivado dahemoglobina, é facilmenteabsorvido e pode ser encontradonas carnes e nos produtos à basede carne. De entre as fontes deferro não-heme de origemvegetal, temos os legumesverdes, feijão, frutos secos eovos. O ferro não-heme quandoconsumido juntamente com avitamina C (frutas cítricas), suaabsorção é ainda maior.

Ácido fólico: as mulheresem idade fértil que têm umpotencial para engravidardevem consumir ácido fólicoadicional, diminuindo o risco dedesenvolverem um feto comespinha bífida ou outros defeitosno tubo neural. Vegetais de folhaverde escura como espinafres evísceras são ricos em ácido

fólicoFibras: aumentar a

ingestão de fibras comoverduras, legumes, frutas,cereais e grãos integrais eingerindo bastante água ajudano trânsito intestinal, hidrata ocorpo e ajuda na eliminação detoxinas pelos rins.

ENTORSEJá alguma vez torceu um pé ou “abriu” um punho?Se sim, então já sabe o que é um entorse.

Uma entorse é uma lesão dumligamento.

Os ligamentos são tecidosfibrosos muito fortes queprendem os ossos uns aos outrose são eles que dão suporte àsarticulações.

Um ligamento pode serdistendido durante um esforçosúbito, podendo romperalgumas das fibras que oformam e, em casos maisgraves, pode mesmo haverrutura total.

Quando há um entorse,aparece inflamação, inchaço e,por vezes, uma nódoa negra aonível da articulação afetada. Amobilização da articulaçãotorna-se dolorosa, por vezesmesmo muito dolorosa, eincapacitante.

Os objetivos do tratamentoduma entorse são:

“ diminuir ao máximo ainflamação, o inchaço e a dor;

“ e permitir que aarticulação possa voltar a serusada normalmente, tão cedoquanto possível.

Para isso há que ter atitudesdiferentes nas primeiras 48

horas após a lesão e depoisdesse período. Naquelas 48horas é necessário repouso,gelo, compressão e elevação daarticulação afetada.

Portanto, é preciso mexer omenos possível a articulação(não andar ou não mover opunho, conforme o caso).

Deve ser aplicado gelo, omais cedo possível a seguir àlesão, deixando aquele durante10 a 30 minutos, havendovantagem em continuar a aplicá-lo nos primeiros 2 dias, porperíodos de 10 minutos, emcada duas horas.

A compressão obtida pelautilização de um tornozelo ou deum punho elástico ajuda a evitaro inchaço e a descansar aarticulação.

Finalmente, deve elevar-sea articulação afetada, o quetambém faz reduzir o inchaço ediminui a dor. Para tanto podelevantar-se o pé ou colocar obraço ao peito, segundo oscasos.

Passadas 48 horas, aestratégia muda: É necessáriorecomeçar a mexer a

articulação, mas sempre semdespertar dor. No entanto,atenção, não retomar a atividadedesportiva ou profissionalintensa antes de ter passado ummês.

Massajar a articulação comuma pomada anti-inflamatóriaou aquecê-la em água morna oucom um saco de água quentetambém pode ajudar nestasegunda fase.

Se a dor for muita podetomar paracetemol.

Se a dor persistir e o inchaçoou a nódoa negra forem muitomarcados, se não conseguirandar, ou se suspeitar que há umosso partido ou uma rotura deligamentos, então consulte oseu médico de família ou oortopedista.

EVOCAÇÕES OLÍMPICAS

O nosso dedicado colaborador Dr. David Sequerra, no final do anofindo, publicou mais um interessante livro, EVOCAÇÕES

OLÍMPICAS, em edição do COP - Comité Olímpico Português. Nelerelata algumas das peripécias que viveu numa dúzia de cidadesdistribuídas pelos 4 Continentes, desde 1952 e ao longo de várias dezenasde anos, nas suas deambulações em prol dos ideais do Olimpismo, comoformador de dirigentes de Comités em países menos desenvolvidos.

Conforme refere o Presidente do COP, Comandante Vicente Moura,o Dr. David Sequerra, ex-Secretário Geral do COP e ex-Director daSolidariedade Olímpica, …recorda-nos ou dá-nos a conhecermomentos ou personalidades que abundam no Movimento OlímpicoInternacional e que são desconhecidos do grande público.

DOIS MÉDICOSDois bons exemplos

de desportistas

A constituição de umamuito bem aceite

Comissão de Atletas Olímpicos(CAO), no seio do próprio COP,é recente. Havia, desde os anos80, uma Comissão de Atletasque ainda perdura, com plenalógica. Mas a CAO é ainda“bebé”, por assim dizer,incluindo embora algunsveteranos de muito prestígio.

Para o decorrentequadriénio, até 2016, houveeleições com a felizparticularidade de seapresentarem a sufrágio duaslistas, recheadas de desportistasde 1º. nível e com a curiosidadede terem por “líderes” doisMédicos de grande categoria,amigos e contemporâneos,estreantes olímpicos nos já muitodistantes Jogos de Roma, em1960.Referimo-nos aos ProfessoresUniversitários de muito valorAntónio Gentil Martins e MárioGentil Quina, um atirador deinvulgares tradições e umvelejador de eleição, Medalha dePrata (classe “stars”) nos Jogosda XVII Olimpíada (Roma –Agosto 1960).

Em salutar ambiente desuave e benigna rivalidade,ganhou a lista liderada por MárioQuina, que já era vice-presidente

no anterior ciclo olímpico, muitohavendo a esperar desse novoimpulso do CAO, versus Rio deJaneiro – 2016.

Com “fair-play”,naturalmente, o Dr. GentilMartins entregou o testemunho edeixou boas perspectivas decontinuidade de acção, com plenarazão de regozijo pelo que fez deválido desde 2008 até agora.

Curiosa a simultaneidade deacções nos meandros do Desportode dois Médicos tãocategorizados. Aliás, não faltamexemplos de convictos seguidoresde Hipócrites com carreirasnotáveis em diversas modalidadesdesportivas.

Em Portugal, de plenaactualidade, evocamos os casosdo voleibolista J. GASPAR doBenfica, do “expert” de MedicinaDesportiva LUÍS HORTA, ex-fundista com bons resultados e deSÍLVIO RAFAEL, Presidente daAcademia Olímpica, um bom“spriter” de há 30 anos.

No “cadinho” especial deCoimbra, no futebol da “Briosa”,surgiram mais de duas dezenas demédicos, desde Tibério e JoséMaria Antunes até aos maisrecentes, como Jorge Humbertoe Luís Eugénio, com particularrealce para os ProfessoresUniversitários J. Branco e João

Maló e para o goleador ManuelAntónio, Director de Oncologiaem Coimbra.

Além fronteiras são dignosde citação os casos deSÓCRATES, no Brasil e de“PIRRI”, médico-chefe do RealMadrid.

E não me ficaria bem, poróbvios motivos, deixar de referirque o actual “patriarca” doOlimpismo, à escala mundial, éum médico altamenteprestigiado, Jacques Rögge(Bélgica), velejador e raguebistaenquanto universitário.

**

V oltemos, porém, àexcelente dupla Gentil

Martins/Mário Quina, paraenaltecer as suaspersonalidades e perspectivaro muito que o Olimpismo lhesdeve e da qual terá ainda muitoa beneficiar.

Agora sob a tutela deMário Quina (ou não fosse umvelejador consagrado…) é deesperar que a tão necessáriaCAO (Comissão de AtletasOlímpicos) tome o “rumo”certo para uma “regata” derotundos êxitos, apoiando eaconselhando os candidatos apresenças olímpicas na capitalcarioca de 2016. E assim seráseguramente.

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JANEIRO DE 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 11

NECROLOGIAFRATEL

BREVES PALAVRAS DE DESPEDIDA A UM AMIGO

JOÃO PIRES CORREIA

AgradecimentoA família de João Pires Correia, sua filha, genroe netos agradecem a todas as pessoas que lhesdemonstraram por vários meios o seu pesar eos acompanharam nesta hora de mais dolorosa.A todos um Bem-hajam!”

MORREU O MAIS JOVEM DOSCAPITÃES DE ABRIL

MARQUES JÚNIOR tinha apenas o posto de tenente deInfantaria quando passou a colaborar, desde a primeira hora, nospreparativos que conduziram ao golpe militar que, em 25 de Abril de1974, derrubou a ditadura, tendo participado ativamente nasmovimentações militares. Foi, aliás, um dos dois oficiais subalternosnomeados para a Comissão Coordenadora do Movimento das ForçasArmadas (MFA) e o mais novo de todos os membros desta.

Criado o Conselho da Revolução, derrotado que foi o golpe contrarevolucionário do 11 de Março de 1975, foi membro do mesmo até à

sua extinção em 1982. Voltou ainda à vida militar, embora por curtoespaço de tempo, tendo passado à situação de reserva para colaborar nolançamento do PRD, chegando a deputado do novel partido, em 1985.Extinto este, por coerência ideológica, continuou na vida política ativaintegrado no PS, do qual foi membro da comissão política e da comissãonacional. Como deputado foi vice-presidente da Assembleia da Repúblicae membro de inúmeras comissões parlamentares, da ComissãoPermanente e do Conselho de Administração.

Desde 2008 desempenhava as funções de Presidente do Conselhode Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa.Integrava também o Conselho Superior de Defesa Nacional e era vogaldas Ordens Nacionais Honoríficas Portuguesas.

Como curiosidade que respeita ao nosso concelho: o CoronelMarques Júnior, integrou a comitiva do Presidente Cavaco Silva navisita ao Lar de Idosos no Fratel e na inauguração da Casa das Artes eCultura do Tejo, em 30 de Maio de 2006.

Júlia Rodrigues MartinhoFaleceu no passado dia 17 do corrente, noCentro Comunitário de Idosos da Freguesiade Fratel, de que era utente desde ofalecimento do Joaquim Alface, em agostodo ano transato. Natural do Fratel, aquiresidia desde que, com o marido,regressaram definitivamente a Portugal

Acontece com muitafrequência a morte não avisar dasua chegada. Foi assim maisuma vez com este amigo desempre, que, verdade seja, desdea partida recente da Etelvina, suamulher, fora invadido de umagrande e permanente tristeza,como que se desejasse ir juntar-se a ela na outra vida.

No Fratel poucas pessoas oreconheceriam através do seuverdadeiro nome. De facto, erapela alcunha “REDONDELA”que herdara de seu pai que todaa gente o identificava, tal comoacontecia com as duas irmãs eos dois irmãos. Curioso que atéà sua mãe, a tia Teresa, o povoanexara a alcunha do marido!

Fomos companheiros deescola até à 2ª. classe, pela qualo João se ficou, ou melhor, foiimpelido a ficar porque, mesmosendo criança ainda, teve decontribuir desde muito cedo parao sustento familiar. Outrostempos, com situações que as

novas gerações terão dificuldadeem acreditar… Uma grandeinjustiça para tantos miúdos que,por necessidade dos pais eausência de todo e qualquerapoio, se viam obrigados aabandonar a escola, quandotinham capacidades para ir maisalém.

Mas o nosso amigo não seresignou e, na passagem pelavida militar, aproveitando aoportunidade que a tropaproporcionava nas escolasregimentais, teve direito aaprender mais e trazer umdiploma com as habilitações quelhe deram possibilidade deconcorrer a um emprego doEstado, chegando a cabo decantoneiros da Junta Autónomadas Estradas.

Para a filha Fátima, genro enetos vai o sentido do meu pesare o testemunho da minhaamizade, enquanto lamento aperda de um bom amigo.

FOTOReconquista

24/01

quando se reformaram. Assim, em poucos meses, desapareceu maiseste casal de fratelenses que, depois de casados, foram viver paraLisboa de onde emigraram para a Bélgica, país em que viveramumas dezenas de anos.A Júlia e o Alface constituíam um casal que gozava de particularsimpatia na nossa terra, e não é de estranhar que, até por isso mesmo,lamentemos que se tenha fechado mais uma casa no já de sidespovoado Fratel.

Leonor Neves Correia

No passado dia 17 do corrente faleceu a senhora D. Leonor NevesCorreia, a pessoa mais idosa do Fratel, que, dois dias antes,completara 102 anos. Utente do Centro de Idosos desde há uns bonsanos, era viúva de Francisco Pires Correia. A estima em que a suafamília é tida na nossa terra, ficou demonstrada no numerosoacompanhamento que a levou até à sua última morada no cemitériolocal, no dia seguinte à sua morte.Breves palavras a quem muito prezoLigam-me a esta família velhas amizades, seja pelos laços de sanguepor parte do marido, primo e grande amigo do meu pai, seja pelaelevada estima que tinha pelo seu irmão Reitor, a qual foi continuadapela vida fora desde que entrei para o Liceu de Castelo Branco e seprolonga nos filhos, seja pelo afeto que tenho pelas minhas primas(Fernanda, Manuela e Céu) e seus maridos, em especial o JoséPereira, aliás, também ele meu primo. Quero, por isso, deixar-lhes,nestas breves linhas, o testemunho da minha amizade e o sentido domeu pesar.

JANEIRO DE 2013O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO 12

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Cumpriu-se mais uma vez em Perais, a tradição de acender os madeirosna noite de Natal. Este uso serve para juntar as gentes da aldeia àvolta da fogueira para confraternizar e “aquecer” as noites frias entreo Natal e o Dia de Reis.

O VERMUM SOMA E SEGUE

Mais um convívio anual dos amigos doVermum, com almoço, realizado no

passado dia 8 de Dezembro de 2012, porcoincidência dia da Imaculada Conceição (pormuitos ainda considerado o verdadeiro Dia daMãe). Os que quiseram assistiram à missa,celebrada pelo Sr. Padre Escarameia.

O encontro, esse estava marcado para as13h e, como não podia deixar de ser, teve lugarno Restaurante “JJ”, no Fratel. Como é dapraxe, a D. Manuela e a sua colaboradora D.Maria da Luz presentearam-nos com umexcelente almoço.Foi mais uma tarde bem passada, com asanedotas e as brincadeiras do costume.Como dado importante fica a sensação de que,nem que seja uma vez por ano, estes convíviosfazem falta para deixarmos um pouco de ladoos problemas da vida…

Ficaram também os votos para quepossamos estar novamente todos juntos nopróximo encontro, em 2013, ano Seguiufotografia que, esperemos, não seja assim tãocinzento como os nossos governantesapresentam.

Mantém-se a tradiçãoFOGUEIRAS DE NATAL NAS NOSSAS ALDEIAS

FOZ DO COBRÃO: Uma vez mais os homens da terra se juntarampara fazer a tradicional fogueira de Natal. Na imagem de cima o arrumarda lenha. Em baixo, alguns fozenses juntaram-se em volta da fogueirapara ajudar a “aquecer o menino Jesus”.

LADEIRA: Como manda a tradição foi no largo da aldeia, junto àCasa dos Amigos da Ladeira, que uma vez mais se fez Natal.

HOMENAGEMÀ

MÉDICAMARIA JOSÉ PIMENTA

No dia 12 de janeiro a população rodense reuniu-se em torno de uma personalidade que muitocontribuiu para a qualidade do serviço de saúde

do concelho de Vila Velha de Ródão, a Dra Maria JoséPimenta.

Unidos pelo sentimento de amizade e de admiraçãopelo trabalho desenvolvido no concelho, um grupo deamigos organizou um almoço convívio de forma ahomenagear a profissional de saúde que termina, nestemomento, as funções de médica e diretora do Centro deSaúde de Vila Velha de Ródão.

De inicio e após uma breve apresentação da biografiada homenageada seguiu-se uma projeção multimédia deimagens que refletem momentos da sua vida. Dandocontinuidade ao programa de homenagem seguiram-se asintervenções de Cristiano São Pedro, representante dacomissão organizadora, da Presidente da autarquia, MariaCarmo Sequeira e de António Carmona, Presidente daAssembleia Municipal. A tónica dominante de todos osdiscursos foi a componente humana e profissional que ahomenageada sempre revelou em toda a atividade exercidaem Vila Velha de Ródão.

Momentos antes da intervenção de Maria JoséPimenta, a homenageada recebeu das mãos dos amigosJoaquim Rodrigues, Lídia Delgado e Teresa Toco umalembrança alusiva a esta ocasião.

O momento mais emotivo e marcante deste dia dehomenagem foi, sem dúvida, a entrada de ConceiçãoLopes, um amigo que acompanhou todo o percurso dahomenageada no concelho de Vila Velha de Ródão.

Biografia:Maria José Pimenta, nasceu em Vila das Aves, concelhode Santo Tirso, a 18 de Maio de 1955.

Estudou na Escola Primária Conde de São Bento, emSanto Tirso, e depois no Liceu Dona Maria, em Braga, eno Colégio das Teresianas, em Santo Tirso. Licenciadaem Medicina pela Universidade do Porto, frequentou emCastelo Branco, em 1979/1980, o Ano Comum deMedicina no Hospital Amato Lusitano.

No ano de 1981 veio para Vila Velha de Ródão eexerceu funções de médica e diretora do Centro de saúdeaté final de Dezembro de 2012.

A Drª Maria José junto da sua família