PREÇOSíMO RIO iSOOMOS ESTADOS...«60O>

ANO XXXI RIO DE JANEIRO. 24 DE OUTUBRO DE 1934 N. 1516

V **^^T-m^fc*fci1

Outro dia, Azeitona e Bolão, aproveitando a au-sencia do vizinho, pularam o muro, e foram au- auma jaqueira que estava carregadinha. Por causa das"banhas", ficou combinado que Azeitona treparia ájaqueira, emquanto Bolão ficaria em baixo, para apa-rar as jacas.

Lá no alto da arvore, Azeitona escolheu a jacamais bonita e, avisando a Bolão para que a aparasse,cortou o talo com uma faca. O gorducho, sempre d*i-sastrado, calculou mal, e caindo, a jaca veiu achatar-lhe a cabeça. 0 peor de tudo foi que, nesta hora, che-gou o dono da chácara!. . . Azeitona ainda pôde fu-gír, mas o coitado do Bolão, este, com a cara todasuja e sem nada enxergar, foi seguro pelo vizinho, eali mesmo recebeu o merecido castigo.

"•Sjf ; "*J ' -'t"H. ~ " ' 4*fJ'

L

O TICO-TICO 2 — 2í — Outubro —- 1931

Meus\ttertfes são minha vida...por isso uso creme dental

__^__^^^^v>!tí__i_KiB c 11 (£s^Uk^^BBBBBBBBBBBBBBM BBBBBBBBBBBBBBBBB.CREME DENTÀt___H

AS MARAVILHAS DO CONTINENTE

COLUMBIA BRITANNICAQuem conhece o Canadá já-

fiais se esquece do que representa,como ponto de turismo, a Columbiabritannica. E' a região mais bella,mais interessante e mais impressio-nante daquelle Domínio. E" umaverdadeira maravilha. Ao envez dese percorrer regiões já conhecidas,os turistas devem procurar os pon-tos mais interessantes do mundo,onde ha originalidade, encanto ebclleza.

Na Columbia britannica, què é aregião occidental do Canadá, ba-nlinda pelo Pacifico, c onde ficao porfo de Vancouver, existemmontanhas, lagos, rios, florestas,cascatas, quedas d'agua. pinheiraes,— tudo, cm summa. As estradasque percorrem essa região são. portodos os títulos, admiráveis. A ad-ministração canadense não U*ru

oupado esforços e, nesse parti-cular, os resultados têm sido bc-reficos.

O lago Wapta, perto do qualresidem pelles vermelhas, é outramaravilha cercada por' altas mon-tanhas. E', sem exaggero, uma jóiade saphira, engastada na rocha.

¦¦____. __VjV_f_r l _¦ vP '^____

ando no rio.

Vancouver _ Victoria são du.ncidades muito interessantes da pro-vincia. Modernas, activas, progri-dem bastante e a vida ê bomagradável.

Nos pontos mais bellos da Co-lumbia existem hotéis collocadobeira de precipícios e á bcüa d •>

geleiras eternas. Por toda a partx\ha aspectos maravilhosos. Nos riospescam-se salmão e truta. Nas fio-restas, caça-se o urso. Por toda iparte, a vida se apresentxi risonhac contente.

Por isso. de anno para annoqmenta extraordinariamente o ivinento dos turistas que se desli-nam aquella província do (

A Columbia britannica é um do*pontos mais bellos do mundo,

Templc Mamüng_._. i ¦ i->r-iii-n-^rw*»- inr^iw^i-^->,Tp»' VOVÔ D'0 TICO-TICO" B* UM LIVRO NECESSÁRIO A' CRIANÇA. A' venda.

21 — Outubro — 193 i — 3 — 0 T I C O - T I í, O

Concurso ToddY para colorirMeninas premiadas nosconcursos anteriores:

21- CONCURSOGloria de C. e Silva — R. N.

Torrc/;,u, 165 — N. — Iv. do Rio.Z2> CONCURSO. da G. Ramo» e Silva —

li. Chave* Faria, 66 — S. Cliriv-tovão — Nesta.

i

EIRO PREMIO queri á menina quo en: colorida.

Trata-se de colorir o desenho abaixo

com lápis de cores. Os dois primeiros

prêmios corresponderão aos desenhos

melhor coloridos. Si fór menino, receberá

um patinete e si fôr menina uma boneca

E indispensável pregar ap lado do ende-

reco, no logar abaixo indicado, uma

C3becinha das que vão nas gravuras que

todas as latas de Toddy conteem no seu

interior. Os desenhos que nâo vierem

acompanhados da cabec-nha Toddy, pre-

gadao no sitio indicado, não entrarão em

c:.ncurca. Os concurrentes devem man-

dar o mais breve possivel o seu desenho,

afim de que chegue antes da quintasemana depois dc ter sido publicado

Todas as semanas sahirã nesta mesma

pagina um novo concurso Toddy

Meninos premiados nosconcursos anteriores:

21o CONCURSONelson Garcia — R. Goytaca-

res, 1360 — Bello Horizonte —¦Minas.

22» CONCURSOLello Ranzint — R. S. Luzia. 3

— São Paulo.

„ie monúpafin ú o PRIMEIüO PREMIOt-q Corresponderá ao menir.o que envie

c dovenho mc-lhoi colorido. _J_j_ ¦ Ja ¦> coi-le por íqixi ------ -.--—,

Debilidade ^^^¦i \* \ // - w \\ \\ ' Iphysica? /T ^J\ ^Y-~-^^Ym

\ -TWTkTkw \ n * \YY^^YY^ \' ~'~J~& .

u YLYYYt—^1 ffi/i . i\^/^*£ <^ *3«^5

O que contem TAJJ..e o que faz * OddyToddy comem em proporção conect»PROTEÍNAS q„e »òo i"-.d-.pí-ii0.e .

poro O dtter*.ir(>!v>rrveftrodo. muicwloi e tecidos;

CaRíOHYDRATOS- qvc ,tvo»> e««r.ioi.ftRRO q^e ojgmento oi globu*

Io» ver---!ho» do tongve.PHOSPHORO oj« lonattce o ctrcfcro.CAlCtO »•• q^e contribua p_/o o

fo«.-»t'õs dei oíioi edent«.:

vitaminas qu< ajtfàiilaa oeppaiüee vigori.om o Cgc^i.mo.

A c6> » o cpportnc.o d» Toddy podem

Pe» ma Toddr * o u"ico

& Todas as creançasreceberão um brinde

JNCtjRSO

INDEPENDEM LVLMt DOS DOIS PRIMEIROS PRÊMIOS TODOSOS LOM01iKr.NTES RfCEUillÀU UM BRINDE

Cada chicara de Toddy

Custa somente '-üO renmas vate muito mais

ToddY

130

Uireccao.

f-'-:» ¦ Cone (Mia linha po«i,lUi> e t«n*:i» * To-Ur do —avl S A •R-js doj lr.»a!idj;, i;5 • Km, j- jq"

O TICO-TICO — 4 —

||V ^3 |Gffl33HMEl |

fMIQUINIiO

I 1I TI co-Tino

a»\BuBBCF^-?^ ' "Bv.V>>>fl

2í — Outubro-^1934

INFANTILD'CafCT5ELTCD

O melhor presente para as creanças éum livro. Nos livros, cujas miniaturasestão desenhadas nestas paginas, hamotivos de recreio e de cultura paraa infância. Bons livros dados ás cre-ancas são escolas que lhes illuminama intelligencia. O bom livro é o

melhor professor.

vô vô ii'o tico-ticode CARLOS MANHÃES

HIS I oi_i_ts iii: pae .iiiãoOE OSWALDO ORICO

PAPAI- de JORACY CAMARGO

PANIIAI.EI.O, PAI. A-i:KIMIIII. i VIKAI.ATA

DE MAX YANTOK

zi: aiacami b i amstixade ALFREDO STORNI

iiihhh.viiu lio mornode CARLOS MANHÃES

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C_X^ iC- -A. J-fe /W*S">_—>. T> YLi^raVft^á. \mT&y^é*2 (v^^A-tv^-r**/ */_a#lCO

*^P%&kUi-Ú^ttor-Cheíe: Carlos Manliãeí — Director-Gerente: A. de Souza e ü.iva

ÜÇG-3£>RM*E9fc^J

¦"•^^^V1 ^_-_-^*V'- _i»a_^^^»l **W •»» M

t\ jÍ^-*afc__y_á___r VõircfO modo de correr dos animaes

Meus netinhos :

A Ruth, uma encantadora meni-na que freqüenta uma das escolasprimarias desta capital, enviou hon-tem a Vovô uma série dc gravurr.s.«r.tigas representando vários ani-maes a correr. Nessas gravurasjiotou a Ruth que os animaes ti-nham todos os movimentos unifor-mes, iguacs, o que contrariava aobservação que antes fizera. — Nãoé possivel. Vovô — dizia a Ruth —que o pintor dessas gravuras nãotivesse observado que o cão correde modo differente do gato!

¦A Ruth tinha razão. Os movi-mentos que os animaes effectuamquando correm são muito diffcren-tes. Cada um delles tem o seu modopróprio de correr. Mas os pintoresantigos representavam os animaescorrendo de uma maneira conven-cional, única para todos. Desenha-vam taes artistas os leões, os ti-gres, os veados, os cavallos, osgatos e os cães com as patas tra-zeiras apoiadas no chão e as dean-teiras no ar. Ao cavallo pintavam-no com as patas distendidas no ar,dando-nos a illusão dc que estives-sem a voar.

A observação, dia a dia maior,c'e«mentiu a convenção dos pintoresc hoje já se conhece perfeitamenteo modo de cada animal correr.

Os cães correra esticando c en-colhendo as quatro patas alternada-mente, embora ao iniciarem a car-reira só movam uma das patas d?-«inteiras antes da outra. Os lobose as raposas correm do mesmo mo-do. mas a carreira da raposa í-edifferencia da do cão pelo facto de

levar esta a cauda estendida hori-zontalmente e o cão não.

Os felinos, desde o leão até ogafo, trotam, mas geralmente cor-rem aos saltos, nos quaes elevam ocorpo no ar e conservam a caudalevantada.

Os veados, gamos e antílopescorrem aos saltos, dando ás patasum movimento uniforme de disten-são, vez a vez, das patas deantei-ras e das trazeiras.

Outros animaes conhecidos dosmeus queridos netinhos, como se-jam as girafas e os camcllos, têmum modo curioso de correr: nãogalopam senão rarissimas vezes;suas marchas naturaes são o passoWVAVV^AV.W.V^AWW.WWíV.

' —1 ríz±sjti>¥ TrV^~>35É l/ÍOTÍ^l^v

— Livro tão bello. tão primorosoDc haver cu lido jamais me lembro.Este ALMANACH DO TICO-

[TICOA publicar-sc só cm Dezembro.

o e trote: mas ao emprehendel-os.em vez de levantarem simultânea**mente as duas patas dos lados op-postos, movem as de um mesmolado, adeantando, a um só tempo,as patas anterior c posteror. Tro-tando desse modo o mais veloz doscamellos não correrá mais do queum homem. Terá, é facto, mais re-sistencia do que o homem c do queo cavallo porque um camello podagalopar durante doze horas se-guidas.

A lebre é de todos os animaeso mais conformado para correr.Tem as patas trazeiras mais des-envolvidas do que as deanteiras, oque lhe permitte grande impulsaao corpo.

Pode-se dizer que não existerelação alguma entre o tamanhodos animaes e as suas aptidõespara correr. A velocidade do ca-vallo de corrida chega a mil me-tros por minuto. O galgo e a lebrecorrem mil e cincoenta metros nomesmo tempo, e o antílope nove-centos e vinte e cinco metros. Se-guem, cm ordem, e no mesmo es-paço de tempo, a raposa que correoitocentos metros, o lobo commumseiscentos e cincoenta, o elephantequatrocentos e sessenta e cinco, ohomem trezentos e cincoenta e ocamello trezentos e dez.

Ha ainda outros animaes, de ta-lhe bem pequeno, que possuemenorme velocidade quando correm eque apresentam particularidades in-teressantes no modo de se loconio-*verem na carreira.

1 "«••Ni»'\>**S.«*^»»*>_**^*»*\rf»\*.>*»^Srf»»«^s^»w'N*^

Toda criança deve comprar o livro - "VÔVô DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

O TICO-TICO — 6 — 2k — Outubro — liCJí

.VOANDO...

,*» » Sahiu <!oCampo dos Affonsos,«fim de dar volta pe-Ia cidade, um avia .,o "Não me toques", carregando asalumnas da 2* série do Instituto La-Fayetlc.

Era aviadora, Sclda Souza; a me-c«>iica era Addy, Arlindo servia dcpiloto. Passageiros: Sisina, Izaura,Ba Diniz. Rachel, Helena. Paschoal,Eugenia c Jandyra.

Durante a viagem encontraram osseguintes meteoros: Celina, a girõa;Creuza, a geada; Niobei, a tempesta-«'e; Marly, o relâmpago; Luiza, o ven-to; Lima, o trovão.

Mais adiante appareceran.: Juceli-na, a Lua; Sarah, a noite; líuth, o Or-valbo; El» C, O Cruzeiro do Sul;depois surgiram as 3 Marias: Ludnia,Laura e Anna.

Por fim, entrou o "Não me toques'no Campo onde eu, a Princeza ador-mecida o esperava.

CM LEILÃO...

« • Estão em leilão as seguinteselu-nas da 3' série secundaria •.'>l^rrtrtamento Feminino do InstitutoEa-Fayette:

Quanto dão: pela tngai licc dcDiileelina? pelas risadas di Dora? pc-Jo choro de Helena? pelo tapeto ali >de Anna Thereza? pelas raigas deFelicidade? pelas graças de Caroli-na? pelas pintinhas de Risoleta? pc-Ia voz de Odette? pelos dentes de El-frida? pelo andar de Bertha? pelabondade de Lygia? pelas carinhos deRuth Corrêa? pela Pedregulho? pe-los olhos de Lizette? pelos olhos deIracy? pelo nervoso de Mari.i JoséCaldas, pelos óculos de Bclkiss?

# *'«* Estão em leilão as seguintesfcnoças e rapazes do Cacham' v:

Quanto dão pelas palhaçadas dochan-chan-chan? pelo andar da Dul-cj? pelas caretas do Timotheo? pela

O TICO-TICO MUNDANO

__k.

Lida Dias, uma graciosa wniguinhad'"0 Tico-Tico"

voz da Elizabeth? pelo sorri Ó doEvcrar? pela gordura da Glori*-? p:-Io dentinho do Oswaldo? pela fran-tinha da Ruth? pelas invc <;ões doPaulo? pelos olhos da Martha? peloFord do Osinho? pelos beijos da Al-da? p 'os tostões tãu nnerii os d iJoão Paulo? pelo bigodinho do Ar-chimedes? pelos gools do Brc-iiim.1pelas pegadas do Hermes? E pelalingua do leiloeiro?

íf •> Leilão dosmora dores da ruaAurcliano Portugal:

Quanto dão: pelagraça do Roberto?pelo sorriso do Os-waldo? pela ingenuidade da Helena?

pelo foot-ball da Lida? pelos cari-nhos da Leila? pela "superioridade".«' . Hcrcilia? pela "lealdade" da Ali-ne? pela espontaneidade da Gilda?pelo sorriso da Alba 1 pela serenidade«Ia Nancy? pela "fraternidade** cn-tre Alberto e Arlindo? pelj calma doRenato? pela autoridade da Nazinha?pelos Olhos do Fernando? E pela mi-nha argúcia de Leiloeiro Mystcrioso?

N O CINEMA...

r- 7.- Para fazer um film, escolhias garotinhas levadas da Rua Pro-fessor Gabizo e dei o teguinte nome:"Garotai Bndiabradasnj

Marilia, a levada Jean Parker; Nel-son, o famoso Wallace Bcrr>; Wan-da, a elegante Mirna Loy; Ivan, o es-perto Gary Cooper; Néa, ;*. esqueci-da Elisa Landi; Aroldo, o bello Iti-cardo Cortes; Alieinha, a engraçadaSaZu Pita; Sylvio, o extraordinárioClark Glabc; Léa, Silvia Sidney; Ce-lia, a formidável Joan Crawford;Fernando, o patrício Raul Roulien;Marina, a allucinanle Fay Wrays;Jalr, o sympathico Gary Grant, Mary,a querida Dolores dei Rio, e eu, odirector Henry King.

NO JARDIM...'I- •''¦• Querendo offerccer um ra-

inalhetc <lc flores ao nosso queridocollega Scevola, escolhi as seguintescollegas como flores:

Lygia, uma rosa; Joffre. um lyrio;Neuza, uma magnolia; Paula, umadhalia; Conceição, uma sempre-viva;Vicente, um amor-perfeito; Scevola,um botão de ouro; Dalva, a cesta, .eu, o laço dc fita.

Jardineira occultamémmmmnMtm*mmm0mmMnfnimmimiS»m "VsAAA/vvvV^wVVV*^ •

OS AMIGUINHOS D'0 TICO-TICO¦T/,,,.

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TT '" ' " * " 'wmmm 'TTtTl' ¦'——¦¦¦ ¦¦ — ¦—¦¦ j^p — ¦ ¦¦¦¦..¦¦ -—¦-*¦—¦¦—— -.1. ¦-_«.- ¦¦ _^.t

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felina, Clara, Ina e Chiri. Nosso amiguinho Cixlnio,ce eom seu amiguinho filho do Prof. CtzfhloJosé Carlos Machado Pinto

il ii r i a D d c 11 eQuin te lia(1 a M pos

Nosso leitor Cu ¦bale m .4 b d e l

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21 — Oiiiiiliro — i* .:* - 7 — 0 TICO-TICO

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O TICO-TICO — 8 — '-'í — Otiliiliru — 1931

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— Eu não quero taber de converta.! Quem vem te enten-' der com o senhor é meu marido!— dizia a lavadeira a um doa

inquilino» da cata de cômodos que te. ..

.. .negava a pagar uma conta. Enquanto isto acontecia, Lam-parína, tranqüilamente, lavava uma vidraça. Mat, tem querer.deu com.. .

ffl I \WM\ TH 7F1t... l-j /^N St

'«1 // /Vlí -*—// AA

¦ ...o pé num balde d'agua e molhou completamente um tio»mem oue pastava na rua.

O homem bufou de raiva. Olhou para cima fuzilando, en-trou oela corta, galgou a escada aot pulot e gritou:

— "Eu quero saber quem paga • lavagem, a lavajem",,,.Mas não chegou t acabar.,»

^jA^yyAf

...porque o caloteiro pentanao qu. aquele «.It.do era odo da lavadcu-a recebeu^) debaixo dc um bombardeio furtotow

24 — Ollflll).'.. — lírSI — 9 — O TICO-TICO

VINTE MIL LÉGUASSUBMARINAS

/?csumo do Romance de JÚLIO VfiRNE

'— Desenhos de Cicero Valladaresi

"-})- - "- "-'-¦. ...,; ........... *')/."lltyNT' —'— -,¦¦¦.. ¦ ' ^^JasslBm

-~ímm\-~m7~—'—^^¦üT9eb 3t"-^3l

Assim o espero. Tenho tambemesperanças em que o seu poderoso ap-

parelho venceu o mar no mais terrívelabysmo e que o Nautilus sobreviveuonde tantos navios sossobraram! Se as-sim íôr, se o capitão Nemo habita ain-da o oceano, sua pátria adoptiva, oxa-lá que o ódio se apazígué naquelle co-ração feroz! Que a contemplação de

tantas maravilhas extinga nelle o espi-rito de vingança. Que o justiceiro des-

appareça e o sábio prosiga a pacificaexploração dos mares!

Nada se pôde dizer ao certo sobreo destino do capitão N«mo. O que af-firmo, porque disso estou bem certo,é que só ha dois homens no mundocom direito de responderem á pergun-ta formulada ha tres mil anos no livro

Ecclesiastes: QUEM PODERÁ* SA-,BER O QUE ESTA' LONGE E A

MUITA PROFUNDIDADES? Essesdois homens são:.o capitão Nemo e eu.

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Do próximo numero em diantecompletaremos este romance com aadaptação de alguns capítulos extra-idos da 3* parte do livro "A Ilha Mys-teriosa" do mesmo Júlio Verne. Osnossos leitorcsinhos irão saber a vidareal do Capitão Nemo, a origem do"Nautilus" e a morte do seu heróicocommandante. Pedimos pois toda a

atenção para esta parte interessante a

qual denominaremos cdo Capitão N

:le "O Segredoemo .

(Continua no próximo numero),

A

O TICO-TICO — 10 — 2Í — Otilul.ro lítfí

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GAVETINHA DO SABERa*J»t>»âM»Ja»mjaMW»j^j^j|gg|

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Pergunlr natural:Mamãe, que es-

pccie de pássaro é oColombo?

Mas, meu filho,não é um pássaro,loi um homem ceie-bre.

Então por quc

fala toda a : nie noovo dc Colombo?

—*—.Foi o Papa Teles-

phoro quem primeiroteve a iueâ de ceie-brar tres missas nanoite de NataJ. Sym-bolizam ellas, segun-do sua própria inter-pretação, os tres Nas-<imenl03 de Jesus:Um na divina vonta-de do Pae; outro noPresepe de Belém; eoutro nos corações«tos fieis. O nome deMissa do Gallo veraprovavebnente do fa-cto de que a primei-ra se celebra á meianoite, que é gcralmen-le a hora marcadapelo canto do gallo,Segundo certo bisto-riaílor muito antigo(Albertus Argenti-nensis), quando secelebrou e;n França¦ 1' Missa do Gallo,Carlos Mi gno estevepresente e, á hora doEvangelho, poz-se empé e desembainhandoa espada em signalde reverencia, deuInicio á leitura domesmo. Esse ges-to converteu-se numcostume e, por mui-i u-culos, o Sobera-no Reinante ou a ps-

T a» Y"^

missa do Natal, ben-zer uma capa e urraespada e offerecel-: sa um dos Príncipespresentes.

O idioma japonezcontém sessenta í.ilpalavras. Um J .po-nez, bem inst.i" Io,conhece i penas umasdez mil.

m—QFoi um desastre

ferroviário recorridoem 1833, na linha deSwanington a Lcices-ter, que ori-ílinou a in-v e n ç ã o doapito a vaporpois até en-tão os machi-nistas usavamtrorubeta decara.

Após o ac-c i dente, deque resi ltoua raach InaLausad der.rubar ura car-ro cheio demanteiga e deovos, ao cru-zar o nivi.1 deThorton foiobri:ado ouso de umatromb e t a avapor, quenâo tinba si-do aliás, des-coberta ain-da.

Tempos il •'-pois o apitoa vapor foi:o n st r u idopor um fahri-cante de ins*trumentosmusica e s deLeicesler sob a direc-cão de Stephenson, cdeu tão optimos re-sultados, que foi im-inediatamenle adop-tado em todas as es-Iradas da ferro doinundo.

.;.Ha na Lua vinte e

Oito montanhas maisaltas que o Montelíranco.

muita gente nesterio?

— Nem uma pes-soa, patrão. To.'-sque se têm r.fog.idoappareccm dois ouIres dias depois.

A prudência í ne-cessaria.

Mentir 6aviltante.

lllll VICIO

Menino 1 Conservasempre as tua. mãos

ORAÇÃO DE BÉBÉ

— Papae do Céo, não quero umaboneca,

Nâo quero mesmo ura vestidinhorico —.

Quero, em Dezembro, que Voei memande

Um "Almanach d'0 Tico-Ticu",

limpas, como limpadeve ser rinpr". atua consciência.

A edulc — Per-pintaram a um la-vrador abastado osnnnos que tinha, celle respondeu que

que lhe fizera a per-{junta.

— Pois não sei! Euconto as minhas ren-das, o meu dinheiro,os cabeças de gadoque possuo, os vin-tens que n..- deve-in...mas os annos, paraque, se ninguém 'i*osba de tirar?

Ura official pediulicença ao rei Erdo-rico II, da Prússia,para se bater com um

seu câmara-da, a quemtinha desafia-do.

0 rei a n-niiiu, com acondira! . p i-rém, de serelle quem de-terminam ahora, o dia eo logar paraesse duelo.

Chegada ahora, os com-batentes diri-g i r ain-se nologar marca-do e ficarampasmados aovér unia for-ca armada, oc a r r asco euma fona.

No mesmoinstante a p -pareceu umajudan t e ilcordens do rei,q u e, dirigin-

aoa pa-d ri nhor, lhesdisse:

— Oreiin | n d a - in caqui para f.i-

enforcar prom-

sôa autorizada a re-presenlal-o, assistia áaanta MLta c lia asprimeiras palavrasdo Evangelh >.

No tempo de Bene-dicto XIV, o Papaco fumava, depois da

'v^S^:Um senhor nervoso

lendo de .'travessarttia rio numa embar-

j muito peijit -na, perguntou ao ca-traeiro:

— Tem s* perdido

entre quarenta e cio-coenta.

— IV possível queo senhor não saiba aedade quc tem? —acerescentou aquelle

Toda criança deve comprar o 1út7-T"VôVò DQTÍoO^ Preço7$ÓuO

r.erptamente o que íicí.rvivo e vencedor.

ta lutimaçao foio remédio mais eífi-caz para os inimigosque sc reconciliaInstantaneamente,

—«•—Conta Pctrarcln

que eerta vez pi-guutou um mercadora um marinhdro:

O u il e morreuSCI! pae'.'

No mar.E seu avô?No mar.E seu bisavô?T am b e a no

mar.Mísero! c

lhe bastam esteaexemplos? Atreve-se,ainda por cima a em-barrar?

O marujo refleetmuns momentos e dis-se:

— E seu pae, orílle"aleceu?

Na cama!E seu av»?Tambem no lei-

to.Sou bisavô':Na cama Iam-

bem.Mísero! e nl»

bastam rsles exem-pios? E ainda saatreve a deitar nelUtodas as noites?

As montanhas daLua, em relação aotamanho desse salel-lite, são muito maisalias que as da Terra.

fr—Como foi o desas-

tre?Muito simi-les.

Eslá vendo esse pre-eipicio?

Eslou.Pois eu não o

ri...

O mel dc abelhas éura optiino calmante.

«•—Quatro coisas per-

de o jogador, diz S.Francisco de Borgia.— Perde o tempo,porque poderia em-

do em qu ilquercoisa útil, Perd • 0 di-nheiro, porque puu-

8ros são os jogadoreifelizes. Perd.- a dero-ção, porque se esque-N de Deus e da nl-

Perde a contei-encia, porque o jleva ao rovbo e atéao suicid

2i — Outubro — 1! .íi — 11 — O TICO-TICO

J U O A E T I T A

Jucá resolveu jogar o «golf» no quintal. Tilaexplicou-lhe que o «golf» só pode ser jogadoem campos enormes porque...

...a bola é arremessada a grande distanciai,Jucá, porém, é teimoso e entendeu de jogarassim mesmo.

mWÊBKÊ

^^^è^ iírNo primeiro golpe, Jucá quebrou a vidraça

do visinho da direita que reclamou indignado.Jucá, depois de alguns golpes em falso, ali-

rou a bola para a esquerda, mas,...

... com tão pouca sorte que quebrou a cabeça Tila não consentiu que o Jucá continuassede um garoto chorão que fez um berreiro a jogar o «golf» com as bolas do jogo e offere-iniernal. ceu-lhe bolas de papel amassado. "

.' uma mara.ilha a livro "Vovô d' 0 TICO-TICO", á venda

O TICO-TICO »-_ 19 __. __í — Outubro — 1934

EXERCÍCIO ESCOL-S-DESENHOS PARA COLORIR—\ y 7

>* ^_s L.—i

O castello O juerteiro<Js qu,.tro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarella. Constitvtcm taes desenhos

motivos para os nossos leitores se aper feiçoarem na bella arte que c o desenho.* i ' wm—~ __——*->¦—-———— _^_-^_

1 __¦_—. t in ¦¦ ' ¦ " i_-_ii mjj -_n_nrr-w i. i

¦'¦¦¦••¦ Ml ... " _ i

' * ¦ i ¦ i i O cruzado O fidalgo

2' — Outubro — 1935 — 13 — O TICO-TICO

HISTÓRIA DO RATINHO CURIOSO{Dtscnho de Walter D.sney e M 8 ._•_.-.. ___/__..•__¦___ pari, O TICO-TICC cm iodo o Br.isdl

MM"r r^ ti |

Ratinho e o exòrcito dc botocudosforam destroçados pelos homens dePedro c de Silvestre.

— Onde está o mapa do tesouro daviuva? — perguntou Pedro apontandoura revólver no focinho dc Ratinho.

E coir.o Ratinho tivesse respondido.que o Deus Branco rasgara o mapa. th-ram todos amarrados a árvores.

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JÜaitT)'^--¦.-¦ Vè _^S»<o\'_.».^.;.v_^'V«_.T~;i /<] |

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"'•¦«*,«-*i--^a-_i^._i

E os bandidos começaram a carregar um Macnquita. amarrada tambcm a uma árvore. ...e Silvestre não -tende-telho canhão afim dc darem morte a Ratinho pe3ia que os bandidos não matassem seu Rati-^ram e foi posto fogo ao es»t ao Deus Branco. nho. Mas Pedro

|a^-^,,j^*^QitMfi

'topim do canhão!

Os bandidos sairam dc pertotào canhão, tapando os ouvidospara não ouvirem o estrondo

. ____F- t^m má . *'*~"*—''i ____./ ____*_? Efl

O canhão estava na iminência dc dispa- ...canhão queimava rapidamente. Maisrar. Ratinho começou então a dar gritos

*stri» alguns segundos e o tiro seria deflaqr.i»'dentes. O estopim 'do... do. Os bandidos, atrás das pedras..-¦-v ¦_ __* mau1., ivu. "V-J'

"¦A^ÍMN* W^i^

. fapavam os ouvidos, ante» N.sse instante, por.-m. apareceu inesperada- ...estima a Ratinho, sorriu satisfeito eI gosando a morte do Ratinho mente o mono. o King-Kong c Ratinho pediu que abanou com a cabeçafque tanto trabalho lhes dava. o socorresse. O mono. que tinha grande... (Continua}

Comprem o livro "PANDARECO. PARACHOQUE E VIRALATA". á venda

O TICO-TICO

CARTA

. — 14 2í — Outubro — 1931

ENIGMÁTICA

¦cn«_____]¦" @ coo%'J5 © A'

cs «_

A_^:uTA__-eT"í^T^ícaVü b® _to ,/j^;Ex^J) %$J meta [

rTL¦r-rt íl

p ^- gOffcrecemos hoje aos nossos leito-

res unia caria enigmática bem fácil.Devem os meninos dccifral-a e en-vial-a á redacção d"0 TICÒ-TICO,p_r«iuc os declfradores nue assim ojTMren entrarão em sorteio para.conquista dc tun premio: — um bcl-Io livro de historias infantis. As dc-

cifrações devem estar na redacçãod'0 TICO-TICO Mé o dia 17 deNovembro. Damos a seguir o rcsul-t:;do da carta enigmática ;,7.7ic;idaem 29 de Agosto ultimo:

"A mentira é um dos mais feioshábitos que uma creança p/"_e ler.

Falar sempre a verdade è dever dctodo o menino que tem dignidade".

roíam recebidas 1.6Í18 solicertas e premiada a da concurnREGINA GOBL1 FARIA DE FREITASrcsidcnlc á rua D. DJphina n. 71,cata 6, Desta Capital.

MENOS EUNada eu tenho de curioso,Sou ale indifferenteAo que não me diz respeito,Nem me tra/. mal inimineiite.

Ouvindo um ruido extranbòCorrem todos promplamentePra ver o que suecedeu...

Menos eu

Das lutas e das contendasO motivo verdadeiroTem sido sempre, no mundo,l_. ambição pelo dinheiro.

Todos correm após elle,Gritam, brigam, dão pancadasPara o dinheiro ser seu...

Menos eu...

Alguns desejam ter fama,—- Que é miragem jllusoria, —Pretendem ser conhecidos,

{Ter o seu nome na historia,

Dc viclorias e conquistaiQuerem ser os camp-

_ J_r _" "^^_P^ __¦¦ - i ~*

________

_____¦___-* * _*_*____.'! n \ _I________-1h * l* _____! I 1\ \ __!

(MONÓLOGO)

Completar um juhiicu...Menos eu...

Oulros preferem ser tidosComo grandes escriptores,Literatos e -cientistas.Ei i tudo, illustres doulores.

Querem ser intclligciitr-E que, assim, os reconheçam,Tendo a cara de um sandeu..

Menos eu...

Muitos se julgam valentesCheios dc fanfarronada;Por qualquer cousinha atoaQuerem dar liro ou... facada.

Ha quem .enha medo delle.1. «liga que, um dia, ao vcKs,De pavor estremeceu...

Menos eu...

Tenho collegas v.vli- sQue não gostam dc estudar,Abandonam sempre os livro»porque preferem brincar.

I.á na classe são assimO Pedro, o Paulo, o Martinho,O S.incho. o Juca, o Romeft...

Menos eu..

Ha qiuni coma em denu*iaE em beber se desatina,

Parecendo esponja naguaOu que tem fome canina.

Em Jantam ou banquete.Avançam, firmes, nos pratosComo quem nunca comeu..»

Menos eu...

No theatro i quasi um eostu _."Bater palmas aos artistas... ,Muito embora canastrõesNas comédias ou revistas.

Todos podem fazer issoP.ra agradar aos ami-.Ou a quem entradas llu- deu...

Menos eu...

Já -os amolei bastanteDi/.cndo-vos como eu -Ou,Nio vos contarei mais nadali, sahindo. iá me vou.

Quem quizer pode outros versoiVir dizer agora aqui.Si é que ".cr-sos aprendeu...

Menos eu... (Salte).i fSTonnin W.\ .vnEn_e t

*»ii--i-_—¦—__i .._-_

"VÓ -rÔ D'0 TICO-TICO" B* UM LIVRO NECESSÁRIO A' CREANÇA. A' venda.

2i _ uiiii-iiro — i*i:;í — 15 — O TICO-TICO

AVENTURAS DE BROCOIÓ

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^tWm Tmfàfêimm—~jC^ firi

Oscar perguntou a Brocoió o queestava fazendo junto á urna. — Ès-tou agindo para bem do paiz! — res-pondeu Hrocoió.

.Nesse instante approxiiua-se o ge-íKTal Bunzo e Brocoió diz dnda queesse general ú capaz de arruinar opais em dois mezes.

— Vou collocar o meu voto :. . ar-na a não quero que o senhor loquenelleI — disse o general Bunzo paraBrocoió.

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A^V Hv'!Y r? CO^

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mmmi S fev fl^/t ^dPW .

Mas logo (|iic o general Bunxo deu ...a que o general Banzo havia ali ...dizendo para si mesmo que a elei-as costas, retirando-se, Hrocoió abriu depositado. Ção tinha de ser vencida pelo reia urna onde estavam as cédulas a rc- ];, num instante, reduziu a cédula sem um voto contra si:iucr.tirou... a vários pedaços,...

II II a a* » »' »V V.WHH II .-*a|»»*.» a

(Continua no próximo numero)

¦-¦ - nitn- ra ¦ — _| .__

\\m____m^SK ^^^-

l b e T i, f i l h n do I) r.L o u r i O a l C. a l in o n

Costa

Mariti <In .Impa.i dt, Sr.

Uiul.ua Lima

.1 n n d i I. íS l H / 0 IS o ii r a

l a n a, u m a fui v.leitura d o¦' O T i c o - T i <' <>

GRANDE PRESEPE .TICO — PAGINA N. 10DE NATAL'D' O TICO

4v__\ C\ ,___>»% e_^"_____^^^^ "~— -— <*^M__BÉ__^_____^_____ W^ '^\ ¦_^S_^_Í^ -."^•k^^-1 ^+ —i-, mm^^mw .>•/" *_T áO Oftl lll

U modelo tínKe pre-rp* foi puMlcad» nt» TICO Tiro _- -» - - - - -_.rr.ia; r» SANTOS, na AGENCIA MAGALHÃES- Rua F-£*t^.ií 7,

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. A RXPOSIÇÃO - Traç. do PalrUreha, 1; e _» CASA PIRAM - Av. R.n.cl Pntam. 258; cm PORTO ALEGRE, ca 1-I\'RAR1A A '" CANA - Rua d*

J_^JAUtft_r ""-SS - T.„? Campo. Saltei: 13 15; H BAIA. m LIVRARIA SOUZA - Rua do C-t-í**, 6; cm CURITIBA, a. LIVRARIA GIUG.NÜ.M- - Ru» 1» dor* TfCO qu: ji r-Uk-raH a» w. aa» 1 » I.

O TICO-TICO - 18 — 2í — Outubro — 1931

O TICO-TICO O Nhambú-chororó

O Tico-Tico encontrou umINhambú-chororó saindo deuma moita, muito triste, lamen*tando não ter um momento deeocego. Para qualquer logar queseguisse encontrava um inimigo.

Naquele momento estava sen-do espreitado por um Gaviãoe não tardaria a lhe cair nasgarras. — "Ora meu amigo,disse o Tico-Tico, esconde-tenuma moita e solta o teu. ¦ »

, . ^mavioso canto, atrairas as-sim um caçador. Este, certamen-te, verá o Gavião e o matará, depreferencia!" E, como previra oTico-Tico, assim aconteceu.,.

¦ —- '* $S&> -íEfefei». ^^ Ssr- ¦¦^^ eJfTochr^^

^ O Rapina, atingido por um certeiro tiro, ro- .. .mata para não morrer de fome!" E, no mes-dopiou norar e calü morto:- -***'Deste,-disse o Ti- mo instante, reboou um tiro matando o pobreco-Tico, eu te livrei, do outro só escaparás por do Nhambú-chororo. O Tico-Tico num vôo lar-milagre!" - "Do outro?" - "Sim do outro caça- go fugiu com receio de ter a mesma sortt; dodor, este mata por prazer, emquanto o Gavião... Nhambú-chororó.

2Í — Outubro — 1.3. — 19 — O TICO-TICO

P O- I, I P O s

Entre os grandes arquitetos do mun-do, contam-se os animais do mar cha-mados polipos. Lks constróem bancos decoral e até mesmo ilhas onde o homemjamais pensaria ir o julgaria difícil cons-truir. O organismo de um polipo consis-te num saco central ou estômago de mui-tos braços ou tentáculos, por meio dos«piais êlts ancoram na beira dos roche-dos do mar. Estes animais alimentam se

<VVVVVVVV\AV'¥VV>/VVVVVVV-V<<VVV>rVNr>F>/Sr>/¥VV«l

CO R A I S

de pequenos outros que Quinam naagita e constróem um esqueleto soli-do com as secreções do limo.

Algumas espécies de co-ral vivem como indivuduos.solitários, mas outras emvastas colônias e tão junti-nhos que não se podemdistinguir. Uma começa on-de outra acaba.

Os polipos novos cies-c?ni como pequenos bo-toes nas árvores.

oanciicljat(A' graciosa CUclda)

Tendo o direito de voto,E podendo ser votada,Nas próximas eleiçõesEspero ser deputada.

Todas ns minhas ;<niigi_,Que eleitoras são lambi ni,Irão me dar O seuKo que fazem muito Dem.

Num trabalho persistente.Firme, forte, decidido,Em poucos mezes eu UnhaiAlistado o meu partido.

Dei lhe um titulo pomposoE de inspirar confiança:"Frente Única InfantilEm Defesa da Criança",

Alguns o acharam comprido;Mais curto querem que o faça?Porém, confesso aos senhores,Sendo menor não tem graça...

Meu programa já c tá feiloB quero aqui proclamá-lo;

i pois o mando aos jornais,E assim hão de publicá-lo.

Eleita e reconhecida(Pois não ha outro recurso)Na sessão de reaberturaLu farei logo um discurso.

Direi assim da tribuna:— Lu sou o Brasil de amanhaiNossa crença no futuroNão é uma cousa vã.

O lira sil, esse c.losso,Que espanta o audaz forasteiro,Entre os paizes do mundoHa de ser sempre o primeiro.

Devemos zelar a paz,Cultivar o campo, a terra;'Nem num sonho permittirQue se possa fazer guerra

Em vez de fuzis, charrúas;Arados em vez de espadas;L em logar das baionetas,Ou de lanças, dê-se enxadas.

Balas?... Nenhuma de ferroQue ao mais forte logo abate;Quem quizer fabricar balasQue as faça... de chocolate.

ir~ -_-__r^^_^^B^H __S__^*____j^«C_______ .-.-uv. v.~~ ^

Pode mudar a receita,Porém com a mesma intençãofBaias de ovo, ou de hortelãDe coco, althéa ou limão.

Queremos multas escolasEm qualquer rua, ou na praça.Somos, mapas, papel, tinta,E ensino tudo, "de graça".

Ginástica racionalComo a prática do esporte,Oue torne a criança sadiaE a raça sempre mais forte.

Quando eu estiver na CâmaraHão de ver pra quanto eu vs.-

lhoA concltar as amigasAo estudo, que é trabalho.

Defenderei a cidadeL os subúrbios por igual,Desde a Tijuca á IpanemaAté Vigário Geral.

Com um tal programa, se-nhores,

lei.ho a certeza perfeitaDc que após falar seis anosAinda eu serei re"'.ita.

Que isso de fazer discursosSempre foi minha maniaE pôr isso irei agoraP-e.ar noutra freguezia...

tuslorgío Wnnrierley'VOVÔ DO TICO-TICO" K O LIVRO NECESSÁRIO A* CRIANÇA. A1 venda

O TICO-TICO — 20 — 2i — Outubro — l!'.U

AS PROEZAS DO 6AT0 FEUStDcxnho de Pãl SuUr.-an — Exdasií-idade do O TICO-TICV par* o BrasiM

Mm I á

— Por que motivo não vende — O patrão está mos-— Ali c.Aá um fregue:'.o patrão essa almanjarra? — fa- Quer comprar uma boa es- trando ao (reglava Gato Fclis olhando para a pingarda. Vou chama.- o boa espingarda! Aquelaarmadura. patrão para alcr.de-lo! arma é de bom calibre! •Deixa-me.

— Oh! O freguês e:>tá ex-pcnmcntando a arma. Estadando tiros dentro da lojaj —

I 7-2* >"—"flíí" Süf-ilWí " •'** * *¦ —- •-. i .-. • -—!.. - — c—••—..*• ~~. >~''ll.il I ISS I SSSSSS * | . | -l — lll-i ____. __i *|l ¦ -¦¦-¦ ¦_--.!. - ¦- J

...vêr onde — Oh! a armadura histô- ,. .'disparou! — \rou levar estes dois •—¦ Esse fregue: mora muito lon«ntinçjlrara os rica ficou inutilizada pelo* pelicanos á casa do freguei que OS ge c cu vou nrraniar um.meio dc não.tiros! tiros que.a espingarda... adqi «ndar muito!

22i _, r—-- 1 l-^>s!-g^A^— .-.à'— I -^X *A— Vamos, meus caros pássaro*

cos! Segurem estas duas bolas forte*mente com o bico e tratem de voar!

— E. desse modo. Gato Félis chegouem trís minutos, via aérea, á casa do fre*'guez. — Agora..,.cr

••..meus amigos -fiquem todos alegre»e sadios! Vem «I uma fregueza quggosta de bichos]

^^^*^™^s^-^^ —__. JJ _C"^ _v j' "w '* ^. ^^ __h s_____^^

E a bicharada da loja começou ttomar ares de bichos ensinados e benralimentados.

— Não encontro bicho algum «..este gato preto. Goque me agrade! — disse a fregueza, -« preto.

Mas vou comprar...

ta.

O LIVRO "PAPAT ESTA' A' VENDA EM TODAS AS LIVRARIAS DO BRASIL.

'(Contlr.úaJw)

OS ROMANCES D-O TICO-TICO*'

v_— Voe*, querem ir para a "Terra das Crianças , uão é? — pergun.-tnu-lhes 7.

'Katiiraluieuto. .. .-.ponderam os dois ao me-nio tempo.,— Naturalmento. .. — responderam os dois ao mesmo tempo.

— Entâo, o ni.lhor que toc.s fazem é escolher um üe nós para cuia.M-nos o 3 que está, adoentado e o 8 que voltou ante-hontem de U e ainda,

¦ :.t caminhada vocês podem escolher a vontade qualquer uni da0 porque — continuou o 7 — este roteiro tem talhas enormes...

Io vendo esta bandeira amarela aqui: — disse apontando comO dedo o mapa — poisbeta: est_ multo mal lo-;alizada. . . Com uma dl-.crença de talvez umas

.. lcguas. . . V.etu estusinal pari < ido com signotle Salomão T Tem umdesvio de 1Z grãos de la-Utude leste, -.

Polar e Slrirlca nãoubiam o que era eignotle Salomão, nem tão pou-co o que erra ei ao de la-IIlude, mas de boca abei--ta, concordaram com 7.

— Vocês estão 'ven-do esta elevação de ter-rcuo assinalado com a le-tra Alpha? 1'ois bem, es-ta elevação não existe.Caramujo confundiu oomuma elevação que existep iu de "<'amplna Gran-d.". Além do que, nio

justifica o signal ai-liha, poi. uão me constaque morro aeja começode nada.. .

tílriri.a *• Polar as»-•.istiam sem saber o queresponder A critica que 7fazia aquele roteiro, querepresentara até agora,para ¦ lc_, o ideal dos ro-t.hos... Sem argumen-tos para combater 7, con-

A GRANDE AVENTURA DE JUL1TA

de mim. Voltel-me e vi deante de mim um cavallinho muito branco, com crinaee rabo de fios dc prata. Não'era muito alio, do f.rnia que pude passar a anãopela sua cabeça o enxugar nas suas <nuas as minhas lagrimas:., !V>u>¦'• ;tpouco comecei a sentir que o cavallinho se movia c nic indicava i om o. olhosiiitclligentes, um ponto no ramo de unia mangueira. Acompanhei anslodireção <iuo Me me apontava, porque preséntia aue era qualquer coisa d< ntl-raculoso o que ia suceder, e vi uma linda moça, toda de branco r de ealprateados, deitada numa rode de ti<»s de tela <> arana, presa bom no alta _amangueira. Trazia um grande novelo de Unha prateada nus mios, e pendu-rado num galho, não muito longe, estava um lindo par dc asa* asuet. scnic-lhantes ás das borboletas.

A linda menina ao ver-me cm baixo da arvore olhanoo-a e__D_veclda,Jogou um fio do grande novelo de linha e sorrindo, disse-me: — "S.be,. )'ay,í,que eu quero te ajudar"... Depois, voltando-ro ara o cavallinho, disse: —• .'lcnilunio", avisa a todos os meus amigos que vamos iniciar uma gr;n"i';batalha. Amanhã, quando a lua aparecer, que estejam todos alertas..

íMcNiilunio desapareceu a galope e eu subi nervosa até a rede da lindamenina dos cabellos de prata. Deitei-me ua sua ride e tão curi.ada estava,que adormecei.

Quando acordei, uma lua imensa estava pendurada perto de minha cabeçacomo um grande globo de luz. Estava tudo claro, mas de uma claridade azul-prateada, côr de luar. Levei alguns Instantes atordoada sem saber P_rq.uacístava ali. Depois, lembrei-me da jacutinga que eu prometera salvar e da qualme esquecera, dormindo tanto tempo B pus me a chorar alto em grandes so-luços.

A menina dos cabellos de prata que? muito alegremente pulava de um ramopara outro da mangueira e depois ati Velou nas minhas COstas 0 par deazues e disse-me: -— "Corre a buscar tua Jacutinga enquanto nãe> nasce o sol.O meu reino é de prata c todas as borboletas noturnas te aj-darfa,"

Beijci-lhc o rosto agradecida e deixando-a na mangueira, voei cm dire-ção ã casa de Konião.

.. barraca estava como sempre iluminada e eu vi que com aquela clarlidade não podia empregar o meu exercito ele borboletas, mariposas e plia]cna_ qu€só agiam á luz da lua e ficavam tontas á claridade artificial. O goito era apa-gar a luz... As minhas asas, porém, ee negaram a voar logo qu_ rne aproxi-mei da claridade. Tive que abandonal-as e pé ante pé, fui chegando Para pertoda casa dc Romão. Como na noite anterior, Ronião fazia CTOChet e a jacutinuadormia placidamente no seu berço de plumas. Eu. porém, tinha que apagara luz... Apanlieí no chão um balde, corri ã torneira rnals próxima, enchi-o.trepei-me numa escada não muito alta e comecei a respingar água no candi^i-ro pela abertura da lona. A água. porém, respingOU no pescoço de Komfio, quea principio julgou ser chuva, mas olhaudo atentamente pela .resta, viu-me como balde na mão.

Ficou tão louco de raiva que-espumou uns minutos parado, sem poder semover. Depois, correu Dará fora da barraca*,

OS ROMANCES D'"0 TICO-TICO"

¦•fe^p':' ^-L/y^Az'"-

...um lindo noitibó pegou a Jacntlnga no l)ico e voou com oíIh..,

Eu, com admirável calma, aproveitei para atirar toda ngua em cima dolampeão, que se apagou instantaneamente. Com a escuridão. Romão deu umrugido de raiva e parou um instaute para se orientar. Eu pulei na escada epela frésta caf dentro da barraca. Acordei jacutlnga enquanto <iue de todolado surgiam borboletas, phalenas. mariposas, que voando em volta de Romãofaziam uma verdadeira parede de asas; milharei de mariposas levantaram alona da barraca e um lindo noitibó pegou a Jacutinga no bico e voou com ella.Eu acompanhava tudo maravilhada...

A GRANDE AVENTIRA DE JULITA SI

Perto dali Plenilúnio nos esperava. Moniel-o e uottlbó poz a jacutlnga naminha garupa. Corri a galope!

Era tempo: o sol começara a aparecer c "Plenilúnio" não andava mais...Aa falcnas foram dosapa recando; as mariposas tambem... Procurei na Jaquel*ra a menina de cabelos de prata e nao a vi. Ulbel para tra., e náo vi malaRomão que com certeza enlouquecera de rai.a.

Com minha linda Jacutlnga vim para casa. mais felis que ulngu-.iu. Acasa è esta mesma. A jacutiugu vive ate hoje e está naquela sala...

(Todos olharam Interessados para a sala piu-liua)...Nào fala mais. porque está multo velha... E\ porém, ainda muito bonita,

tem topete de penas brancas o intende tudo quanto a cente diz.Dondoca deu um muci-ocho dc incredulidade, e se lembrando du manha,

recomeçou o choro, dizendo: — -Eu quero uma Jacutlnga encarnada:... Ah.ah, ab. . . Eu quero. . . "

CATirCLO VIII

A CARAVANA PROSEGUE VIAGEM

No dia seguinte, a vr.an.ad a depois de tomar bauho no rio, beber leite emquantidade, resolveu proseguir .1 viagem.

lulita e .Muni estuv.uii átt pouco Inclinados a se deixarem ficar ali mes-mo: a aventura para ôles J:i oferecera p neantos suficientes. Depois, o local era

as tentador, para umas ferüulutaas... Yaya com seus boios, suas camasde pena. seus 10 meninos inunetau ; pomar, reuula perfeitamente asquulidudes para uma fada • Bra pois inútil, procurar-se atravez Ue risco, operigos, outra que numa chegaria aos i>és daquela.

Sirlrloa e Polar in-in tomaram conhecimento dos planos dos dois. Trata-ram de arrumar as trouxinhas pois contavam coutinuar a riagem ainda na-quele dia. i\ itndar o roteiro de Caramujo para ver por om!viam reiniciar a partida. Dea* -obriram logo um X-S por cima do traço queIndicará .ser o Ribeirinho. Após grandes estudos concluíram que o X era umalgarismo romano **u« Indicara 10 e o S a inicial de Ba*"*, porque a Caramujosucederu tambem a encontrar os pretiniios de carapuça eucaru-da os QUâea?Mo tambem supuzeru irauu-se de . Slrtrtca fez logo um comenpouco agradável i. Inteligência ile Caramujo, em supor semelhante tolice. Polarnao disse nada, mas intimamente desculpou Caramujo e Julgou-o ato muitosabido acerca das lendas brasileiras...

Continuando a estudar o roteiro, viram uma grande seta que Ia de X-Saté uma pequena bandeira pintada de amarelo... Que queria dizer aquilo?

Quando t-stawun em sp-nip-lhan . .1 i>proxiniou-s.p delles m-iu serpresentido o pretinho n- . — _ "7", como siniplesmonte era chamado portodos.

21 — Outubro'— lítèi mim^m ^J — O TICO-TICO

_2_ o Macaco fala aos oâo^I

AUUühAO INTERESSA}-

¦Â Ma udu conlcrencia K.un.do? num ichonos prestaram no principio alguma atenção á lerga-kngã:

___ic_-s aos cachorros para protesta» contra c»o Zé Macaco, mas logo cedo se enfastiaram e trataram ck abandonar o recinto. O assuntoj

o epítcio de iw*-*af_s atifado «atra alguns não lhe* im ^Êm. err_s.iv... Dc teorias estavam farto* Com discursos e conversas nao,

exemplares da classe... canina. modificava m\ ______ '¦ ° P*»» ncn- a <¦"

t— Ix -^ \iU44/ £z_ ^Ls \Deixaram o conferencista falando _ó:i- ...contou-lhe o insucesso. Era lamentável o ...deu-lhe uma idéa. Zé Macaco adiou ó'i'

nho. Zt Macaco ficou desconcertado. Encon- descaso por assunto de tanta relevância. Mas ma a sugestão. Tratou logo de pô-la em pri.trando um amigo... o amigo, mais prático... tica. E de fato pintou num...

AUÍAUf APOIADO/AUI Auf MUITO BEMt

. ..quadro negro um grande osso e convocou O" c3íS para nova conferência. Os cachorros á vis- •.. .estiver lignílo aos assuntos de qr-inde im-ta do ôiso Aplicaram tinia a atenção ao assunto na esperança de olilerem no fim o almejado portãncij ninguem se preocupa com isso Te>t-^tim h .wim como os cães são os homens. Si o interesse material e imediato não. . dos querem comer.- ".VôVO DO TICO-TICO' - LIVRO PARA A INFÂNCIA. A VENDA.

O TICO-TICO — 24 — 24 — Outubro — J!)Gí

GUERREIROS DE TODOS OS TEMPOS - Pag 3O cavalleiro Medieval

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Collam-se as pernas como de cosi - e corr. I Unha B i dos lados para¦: collocár o busto já publicado). Na túnica collam-se os braços mas a mio dirciu deve ser collada" apenas r.as cxue-•ies, deixando logar paia enfiar ndla o cabo do machado. D_*M ura cóite no cir.tur.o. r.o logar próprio, parar r.ellc » espada. 0 escudo pendura-se com o pedacinho branco que deve ser enliado le r.ão collado) ern -matura no cisto do peito. Pôde se UmV-m apoiar íiiapJosmsnte o escudo á mão e:que:.j. O capuz de r-

«íla-se li pelas bordas ate os lados, lettras C D, e pelai frer.'es E f*'. 0 «'mo ou espante coüa-ce só pilas bordas deicima t <JOí '.o*. i

25 — Outubro — 1934 — 25 — O TICO-TICO

a á&s aventuras de BOLINHAUM \\mW\\ IWItÇAIM)

c KOLONHA

Amigo Bolonha, i lojc «aiiius passarinhar comcsla espinhai «linha c|uc estou fazendo.

Bravos! Vamos lomar at|ucllc barco. Na niarôim<ic lá deve Iiavcr muito passarinlio.

CuUaJo. Bolinha! "D

perder o tiro»urma na pontaria para nao Nossa Senhora (

Lu carreguei muito, na pólvora 1

Eu eslava pensando «jue tínhamos de tomar um hanhu . ,,vNão Ias ma,. Sabbado não noí precisamos lavar . ¦ .'.— *- r

Vovô d'0 Tico-Tico, livro de cultura para a infância* á venda

O TICO-TICO ~ 26 — T\ — iliituhro — Ií>:;í

0 sol do BrasilPelo Dr. Renato Kehl

Costuniíi-sc caluniar o nosso cli-ma, e isto eqüivale a mnlsinar o soldo Brasil, — sol que conslituc a nos-sa maior riqueza, porque é a essen-Cia <la vida.

Não fosse o "nosso sol" e o* Brasilseria um país despovoado. Ele 'jáenergit. aos seus habitantes, energiaesta capai de vencer inale., a que ne-nlnim povo, sem o "sol do Brasil",resistiria.

O sol è um alimento que "nutre"

por todos os poros; que penetra be-neficamente através da pele e com o:ir que respiramos e que, sob a tor-ma de partículas (materiais, vitalixaos alimentos vegetáes que ingerimos.

E* o sol, além do mais, um elemen-to imprescindível de fixação dos sais<Ie cálcio, que constituem um dosmais necessários esteios do vigor or-ganico.

Sem n influencia benéfica do soltorna-se Impossível o aproveitamentodesse fator dc consolidação do es-quelclo, assim como do oxygenioque circula nos vasos arteriais, noscapilares e, por meio dos qu-is, sedissemina por todos os tecidos.

O sol do Brasil é a sua beuidiçâo.O brasileiro, «raças ao seu sol, re-

siste ao impaludismo, resiste ás ver-minoses, resiste á sifilís. Ha brasilei-ros que vivem com O "seu" impalu-dismo, como vivem outros patrícioscom os seus "vermes".

E vivem! Onde, em que parte doinundo existirão homens capazes desubsistirem, apesar do estado dc mi-seria e parasitarão, sem um sol queos anime, que os sustente, como osol do Brasil?

Entre nós não bn raquitismo, mes-mo entre as families que vegetam napcor miséria, só se alimentando defarinha de mandioca, de rapadura,<t<- peixe, — porque elas se alimen-tam de sol.

Visitei palies da Europa Central eum pouco do Norte desse Ontlnente.Apesar da vida organizada de t» ¦:habitantes protegidos pelo própriosenso que lhes incutiu i educhygicnica, e apesar das medid: s ecuidados sanitários oficiais, — gr:.s-sim per lá o raquitismo, o eseorbnto,:• escrofulose, a anemia, nuin grauverdadeiramente assustador! E Blosofrem eles de impaluilismo, nci- tioverminoses — sofrem, porém, daPOHB DE SOU

Nos institutos anatomo-patologicoseuropeus póde-se aquilatar enteia asconseqüências d<ssa fome. Obscrvan-

os seus niostruarios, fica-se as-ombrado com a quantidade de peçasósseas cem osteoporose, ne-

rações raquíticas em muitos casos In-• ncebivcls.No Brasil seria Impossível reunir

; d numero de peças, e pecas daquela< i dem.

Viena - a capital da Áustriaí-V-W"^1».^*

O Palácio do

Para aquiles que conheci ni eamam Viena, as ultimas noticiasque de lá chegam, são de certo tao-ilo as mais tranquilizadoras po.s-.i-veis. Embora ¦ bela cidade banha-da pelo Danúbio tenha perdidoinuilo da sua tradicional alegria eanimação, conserva no entanto odoce encanto que a caraterisao seu povo é sempre o mesmo ama-vel e jovial e a sua musica penca-nece ¦ mesma, cultivada e gloriosacomo nos dias deapós guerra...

A beleza dosarredores, suas ruascheias de jardins Oa majestade impo-uente de suas egre-jas e palácios, sãoainda nos dias agi-tados de hoje conti-nuados pontos deatração mesmo pa-ra aqueles que so-frem a Influenciada agitação moder-na e da curi .idadepor paizes longin-quos e p..uco co-nhecidos.

Em Viena ha doiscentros, um no co-ração da cidade emfrente ao sagradoedifício que é a ca-tedral de St. Stc-phnn.

Durante 7 sé-culos tem sido elao santuário da maior devoção dosvienenses que continuam devotoscomo antigamente.

O outro centro ê o belo jardimque se estende em frente ao edifi-cio do Parlamento

Possue um ring que 6 um dosmais belos do niúndo.

A cidade de Viena toda cercadade jardins e dc árvores trondde palni/os que se divisam em todaa parte, impressiona deveras Delamajestade.

t'm Indivíduo que possa andarcom facilidade c depressa, gastaráuma hora e um quarto para fa/i r Ivolta de todo o centro da cidade eentão se poderá fazer idéa dc rua

Estou convencido que sô o br.isi-leiro. só <iS povos que vivem so|> a

o de um sol como o nosso, podemresistir ars i feitos tremendos de eau-sas mórbidas, como as que flagelamo nosso jfca desde o ni Ja-neiro a Dezembro, por um OU '• áriosd.i ciiios.

E1 predso "comer sol" para resis-tir a tamanhos e tão frcq-iei les fato-res mórbidos

O sol do Brasil è. pois. a sua driqueza. Graças a éle, temos um po-vo mestiço que, apesar dc todos ospri i il indo. como

por mihi.

cheio de cafésde musica por

Cs pq 3- w

enorme c circular que consttlueesse trecho todo edificado com edi-fidos bancários e belas casas dearquitetura notável.

Os forasteiros podem passar diasinteiros visitando os ringS, os pa-lacl 's. os museus, e as galerias i*cpinturas.

Bem ao centro da cidade lia oJardim do 1' «voabertos rodeados1 o d a a parte

A Casa na ié um dos mais bé-Jos c d i ficios deViena . ao nus-mo tempo um dosmais belos do muu-do inteiro.

Quem quer quevá a Viena não i ei-xará certamente devisitar o santuário

il a s musicas dcBeethoven, Haydn,Mozart, Gluck, Schu-h e r t, Seluimanii.Brahms, I.i/.t e Jo-

Kef, o rei da valsae cuja musica pa-rcic ter sido inspi-rada no canto dospássaros que po-voam as florestasde Viena.

A valsa — Contosdas Matas de Vlc-na — justifica essanssereão ph-nainen-te. Òs vienenses

adoram Ir até o Prater, o bél<> pas-seio cheio de jardins dc cada la-do.

Este lindo trecho se percorre la-«liando o canal no centro da cida-dc ao longo do Danúbio.

Ha ainda ai toda a espécie dedivertimento, todas espécies dc r .-tauranto, desde os «pie são frequen-tados pelos nobres c a alta BrtstQ-Cracla de Viena como pela sieie-daile modesta c obseur !»., da lindacidade.

E em toda Viena se espalha ¦musica deliciosa que encanta

\ienenscs e turistas,Tempta Munntng

E será esse mesmo sol, — qui -ma o s do do qua] brota um\i.--j.ini.- ineomparavel, — queanima uma flora e •¦ na faui.a assom-

— que fortale e e torna resis-tentes os parii s que vivem • rdld ispor este grande mundo de oit() mi-jllõe de <p: . seiá esse mesmo sol ô principal (da nova raça que surgirá, cncantad.i,i'est •. mistura seml-ineompativelpnto, branco e bronze, que 'uai-mente , ,,!h.,esteta com o seu heterocromii i.'n ante.

Viva, pois, o "sul do Brasil"!

Parlamente âéViena.

" VOVÔ DO TICO-TICO** - Um tesouro pnra as crianças. — A' venda. Preço 5$000

24 — UotiiliPft — 1934

Nos/osRESULTADO DO CONCURSO N.« 7S

~ 27 — O TICO-TICO

CONCUR/O/

<m$yLi&

. ;ií f.rar/o do túHeurt»

S<\u'ciiiitas: — Joaquim da Costa, João Bos-¦o Lemos Ferreira, Ary Xlrnenes, Guiomar Bit-Irncourt, Edmundo Tertnliano, Daysl B. de Car-valho, Naudy da Costa Freitas. Álvaro AlbertoVieira, Olympio Tavora Cruz, Maria da GloriaBatista, Álvaro Barbosa Correia, Carlos do Car-mo. Manha Pitanga Mala, Danton César Baptista.Alfredo Pedro da Silva, Josí Vieira Leal, Caro.lua Ferreira, Antônio Lauan.l. J..si Carlos Gens-ehow-, Thcrezh.ha de Souza Magalhães, Sérgio d«Bntto, Isidoro Koaclmiivsky, Epaminondas Ihcato.noa Mcirclles, Helena Marcai, Waldemlro Ro.drlgucs, Renato da Cunha Ribeiro. Felipe Thorna»dc Miranda, Zilda Gaspar Ferreira, ChristovãoPacheco de Sá, Oswaldo Jacob. Josí da CosiaV.ci.-a, Consuelo Gilson. Lygia dc Camargo Cucí.Luiz Cario» de Cniargo, Renato Souto Garcia,~!ery Porto Cardoso, Waldyr Victor do EspiritoSanto, Maria de Lourdes Dias Gollcher, Leda deOliveira Mendes, Ruth Coronato, Arthur Fernan-do Strutt, Aristia Grieco, Amancio Gonçalves, NicaVercelUli, Lyrio S. de Souza, João Lopes .\'et-to, Dulce Maria Pinheiro, Manoel João e MariaAnton.a, Gessy Porto, Maria Berenice .Neiva deCastro. Morily V Azevedo, Everton Marque»

?° . ^t0" ^ P""te- Am"ni:> ,Ie Almeida,josí Kibciro Ferreira, lone César Roberto, Car.** Ferraz Caldas. J>d:ina Pereira Coutinho, De--n Azevedo \ lotti. José Geraldo Costa Moreira,Dcjoces Baptista, Araria Apparecida, Esli Ramos.

pílulas

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(PÍLULAS DE PAPAINA E PODOPHYLINA)

Empregadas com suecesso cas moléstias do es-ttmago, fígado oj intestinos. Essa» pilula», alemde tônicas, sío indicadas nas dyspesias, doresde cabeia, moléstia» do figado e prisão de «entre,

um poderoso digestivo e regularlzajor dasfuneçõe» gaitro-intcstbars.

A' vendi em toda» aa pbarmaclai. Deposita*rios: JOÃO BAPTISTA DA FONSECA. Rua

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O TICO-TICOPropriedade da S. A. O IULHO

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Brasil: 1 ano 25?0006 me^es. ... 13J00O

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nho, Joio Leão Santos, jondir Femander,Anita Fernandes de Andrade, Ignez Baptista, Ma-ria Luiza Cotrim Martins, josí Aquiles de Cas-tro Moreira, Fernando Duarte Ribeiro, VeanySilva, Oswaldo Prado, Francisco Pimenta Alves,Josí Luiz Pereira de Almeida, Nelson de Souza,Áurea Ramos de Mello, Pérsio Ruas Martins.

Pinto, Auzenda Lopes da Silva, Eleazib Bar.bosa Simi, Oscar Vae da Silva, Sylvio Guimarães,Olga de Mattos Cravina, Albio Assam, WandaVcrrocai, Erb Faller, Kdaon Josí Abreu do O.dc Almeida, Aloysio Pinto de Lima, Julieta Eu-genia Braga, Lconer Nigaeira Soares, Gerson de

i Brandão, Doracy Araújo, Gilda Ararlpe,¦ juc Carregai, Lia Novais, CcliiA C:ona

Alonso, Jorge Rodrigues de Barro». Wilkar Pe-reira, Josí Luiz Servo, Maria Luiza Pire» Fer.reira de Sá. Isaac Faercbtein, Keu!» Santos, Ge-orgina da Silva Gaspar, Norma da Cunha Moreira,Na. a Barreiros, Eduardo Santos, Celio de Bar-

ris Ribeiro. Dione Carvalho, Paulo Jordão, RosaRemiam, Nelly de Queiroz Lima, Oswaldo Can-dido de Souza, Petrônio S. Reiff, WaldemarHeitel Coelho, Dino C. Pesce, Eggie Galvãollueno, Myriam Castagnino da Motta, JoaquimGregorio, Lia Gordilho, Odette de Oliveira,, Di.-.ce Salomi, Álvaro Gonçalves, Josí Maurício Ad-jucto, Maria Sopliia Hess, Isabel Rodrigues Ayres, Dirceu Araújo, Norma lmbruglia, Josí daSilva Teixeira, Panho Pereira, Roberto Paulo.Leda Tenorio de Britto, Zoí Guenko, AntônioMartins Soares, Nadir Vieira da Silva, RubioI.heureus, Algeu Ferraz, George Gomes Cruz,Nilce Macedo, Diva Freitas Seixas, Fernanía Sei-xas Barros, Ivone Águia de França, Antônio Be-nedicto Amancio Pereira, Raul Godbcra, FredyW. Mello, Raul Prasana, Heliton Motta Uavdt,Magda Castanheira, Ruth Victoria, João Luiz dai'ai\a Fonseca, Noberto d'Avila Villas Bôas.De-r.ise Mercier Ascenção, Maria de Lourdes Gon.çalves, Maria Regina Figueiro', Esther Galvano,Walkyria lbora dos Passos, Sylvio Maya Netto,Julia Campos de Abreu, Augusto Valentino, LulaGonzaga Lucas da Silva, Ruth Perin Ungarclti,Annibal Penha Marques, João Baptista de Almei.da. Paulo Oliveira, Maria Apparecida Pincelli,Luiza de Seixas Barros, Humberto Duarte, Ma-na Helena da Silva Freire, Aclayr Ribeiro Co.nics, Danilo do Couto Camirro Lenho, AntonicApi Ramia, Geysa de Barros Correia, Ilza d'Al.meida Porto, Maria Helena Egydio, Josí MaéiÜarbosa, Hélio Oscar de Carvalho Sant'Anna. He.riberto Rosa, Noemia Gomes Pereira. Lucie Sicard Neves. Ruth America, Bernardino Ribeiro deCarvalho Filho, Laerte Pereira da Motta. IacyCláudio da Silva, Roberto Ribeiro de Mello, He-loisa da Fonseca Rodrigues Lores, Theresinha Spi»nelli da Fonseca, Herminia Maciel, TheiezmhaBraga Cordeiro, Amaro Monteiro, Talita CaWasCincinato Campos de Camargo, Octavio Azevedode Souza, Yolanda Marques da Cunha, João Ea-ptista Pereira dos Santos Filho, Josí OctavioLôlio de Figueiredo, Demerval Santos de Moraes,Heloysa Carneiro Duarte, Helena Pereira Nunes,Adelaide de Freitas, Augusto Madeira Junior, Ma-ria Apparecida Gallo, Antônio Corria, OctavioTasso, Margarida Góes Monteiro, Honorio Man-tel, Znlma Campo Romeu, Antônio Bessl!, My

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O I 1 (3 O - T I C O 23 — as — oiitiii»t'o — i;>.r_*^***^**~**'^r^*ss^*+**^r**^i**~*i^^

riam Augusto da Silva, Cláudio Ml.hclini, Ce-ralJo Roberto de Souza, \\ a:t-r Affonaa de Mel-lo, Vera M. Sant'Auna, Virgínia dc Castro Cunha,Léa Leão üiaggio, Juvcna Vidal, liippolilo Re-belo, Aaurjta Tapajós líertes, José de AraujoPinheiro, José Luiz Ferreira, Marcos Grinberg,tarolina Augusta ISittencourt, Antônio GramidoAssumpção. Bau Rodrigues Csporiama, QPereira Pinto, Maria Teresa dc Sá Tirara Netto,Newton Ferreira, Edith Leite, Scrgina Alencar_t"apo!c5o, Ivone Medeiros, Jony Criscuoli, IramInoiosa, Cilia F. Nascimento, Hiram Filgueiras,Darcylha Daysi Pinheiro da Silva, Rina Azariah,Virginia Ferreira Lei.ão, Newton Ferreira Leitão,Meusa Blondel, Pedro de Azevedo, Clarice SoareiMitto», Anatha'ia Malta I/Ootctis, Vara de Oli-veira Lima, Therezinha d'Angelo, Pcrsio labs.iaraele Oliveira Carlos, Alírcilu Hofftnano. VicenteConde, Benno Petersen, Eduardo Lara, HilzaFernandes.

Foram premiados com um livro de historiaspara creanças oa seguintes concurrentes:

EDITH LEITE

residente á rua Ctzario Ranialho n.» 87 — Cam-buci, S. Paulo.

ZULMA CAMPOS ROMERO

residente i AveniJa Silva Paes n.# <0S — Cl-dade do Rio Grande, EsUdo do Rio Grande doSul.

MATHILDE T. MONTEIRO

residente í rua Dr. Silva Pinto n.» 20 — VllialaaLel — nesta Capital.

RESULTADO DO CONCURSO K." li

Kesfnstat certas:

1.» — Coco.í.* — Corredor.3 • — Vinho — Linho.«.» — Re gato.

— Ovo.

Solucionistas: — Olymplo Tavora Crur, AvillarIlrandas, Myriam César Baptista, João Bosco Le-ri:_s Fei reira, Ary Xirnenes, Newtou Goulart de

r, Martha Pitanga Maia, Narciso MáximoMonteiro, Lygia de Camargo Cucí, Luiz Carlosde Camargo. Renato do Souto Garcia, Clery PortoCardoso, to Santo, Aracyde Oliveira Mendes, Ruth Coronato. Dora Perra-

An>t.» G:irío, Anuncio Gonçalves, Lyrio

S. d: -ou/a, Nair Ol^n lo Fonseca da Costa,Eltoa Meirel'es, Maria l.ui. rgio llrit-

Mana Ilercnice de Castro, 'uto,Iara de Mendonça, José Duarte, Antônio Figuci-

... Maria de Lourdes Ferraz Caldas,I )_<.: .a, Anna Mana Gbaçt&lt* Mcira,

Kdír_ :.i Slva. HttfoettC I.eckcr, Auror;i K-U. Juütjtiim Men-li.. I.»i 11 l Moreira <Ie Cas-íilho, Geraldo Ferraro, ErnuIinJa Gonçalves ds

', João Gonçalves da Cunha. Onr.r Alvesde Carvalho, Paulo de Atiina, Nilo Gomes deMattos, AnÍ7a Mmiiz Aragão Limos, Nancy Ka*mos da Graça, Renato Gonçalves, Alberto llrmie-Hnda Ribeiro, Delcio V. Dirbd)/, Antônio HeAlmeida, Maria Julia Ferreira, Accacio Ribeirode Paiva João Leão Santos, Yeda Fernandes An-drade, Ja.me Ivo Pcconíck, Fulvía dc Castro Mo-reira, Gilson Castagnino da Motta, Ivone Vian-na Faria, Elza Furtado Gomlde, Erb Fallcr. Ju-

ia Braga, Doarecy Araujo, Leonor \o-gqeira Soares, Gilda Araripe, Neusa Cavalheiro,

isco José Barros Lima, Eudoxia Borges,Henrique Carregai, Zoê Novals, Celina Gloria

. Jorge Rodr'giKS dc Barros, Norma daCunha Moreira, Helena 0'ga P. E. de Si, Ké-pler Santos, Georgina da Silva Gaspar, Naya Bar-reiros, Dione Carvalho, Murillo Stsnat Reiff,Paulj Jordão, Eglé G. Bueno, Oscar Vaz da Sil-va, Joa.juim Leite A'ineida, Sylvio Guimarães,Anna Grcgori, Oswaldo Cândido de Souza, Cc'nie

•i'o fartas, Nilce Macedo, I.im Freitas Sei-I Mida Seixas Barros, Fernando Alvarez

.ido, Panho Parreira, Murihy V. Azevedo,de Almcda A'vares, Hariolus Amar.eio Pe-

reira, Frederico IIipi>olito Medeiros Macedo, Fer-nando Pimenta Alves, Heliton Motta Haydt, Rutb

-ria S. Tapur, Mauro dc Paiva Fonseca,I^urdinba Gonçalves, Walkyria Flora dos Passos,Julia Campos de Abreu, Joaquim Rozendo PintoFilho, Cclia Tenorio de liritto, Luiz Gonzaga Lu*ras da Silva, Izabel Caraaik Medeiros, Jusé AbiRamia, Danilo do Couto Camino, Ruth PerinUngaretti, Dilnsar de Vasconcellos Rota. Luizade Seixas Barros, Ivatn Duarte, Maria Helenada Si va Freire, Aclajr Ribeiro Gr.nics, Geysade Barros Corieía, Ilza dWlmeila Porto, MariaHelena Castro Egydio, Mario Macs Barbosa. Noe>mia Gomes Perei.a, Jotc Eduardo Ferreira, So*lon Paes Caldeira, José de Ai>reu Macedu, Crcn-

i.rUorcma Castro, Ruth Ameiica, Clcdcn K.Nogueira, Lartte Pereira da Mou*, LtndolphaMartius Fericira Netto, Roberto Ribeiro dc Mel-1". Jorge Pedro F. dc Mello Magalhães. Heloísa

I <nseca Rodrigues I-opcs, Tbererinha B. Cor»deiro, Maria d<> . Talha Caldas,Lca Fernandes, Cincinato de Campos Camargo,Renato Onolre Marques da Cunha, Wilkarreira, Walter Affonso dc Mello, Heloysa Carne.

O filho de Kíng Kong

h:Mvl'< .».-i _Vf'_ _'\>, 'a vMiL?'[:¦•.:¦¦:.;¦ ,'éjÈ\ ."iW_r

Achando-se cm exhibição, nocinema J.roadway, o film '*0 fi-lbo de King Hong, lembramos aosnossos leitores que terão 50.c dc¦batimento nas entradas paraaquelle cinema, durante a semanacorrente, desde que apresentem :ipagina dc armar que foi publica-da em nosso numero dc 15 dcAgosto.

ro Duarte, Chiistovão Pinheiro, Joio BaptistaPer rira dos Santos Filho, Cincinato de CamposCamargo, Wanda Verocai, Vera SanfAnna, O.y-celha de Souza, Conchlta Pautojei, Maria Appa-

I Pineelli, Octavio Tasso, Geral.!» GomesCru, Iram Inajosa, Carolina Augusta Bittencourt.Josí dí Arruda Novita, Myriam Assumpçio, Pau*lo Medeiros, Ar Maria Luiza F. Daniel. líarcyiha Daisy Pinheiro da Silva. NewtonFerreira I-eitâo. Virginia Ferreira Leitão, NeuzaBlondel, Iliram F"ilgueiras. Peno Tabajára drOliveira Carlos. Vara de Oliveira Lima, lu daCosta, José Maria Frota Louiada.

Foram premiados com um lindo livro de buto-tias infantis os seguintes concurrentes:

LEA FERNANDES

re»iJtnte i rua Affonso Cavalcante a.' IIS —Cidade Nova, nesta Capital.

HARIELCS AMANCIO TF.REIRA

¦ti S rua do Cinrrerclo n.* 62, iobradJ.Vktocia, Estado do Espirito Santo.

CONCURSOS ATRAZADOS

H.« 71

": — Octavio Azercáo de Soora.Iram Inojosa. Anathalia Malta Loutens. Rume-

l_Jt>_-_->*% ' ¦ ' '"^5__r_-.

1-ii . y(

Com tcrrivel dôr d. dente

Que è a dôr mnis pavorosaTua boca não maltrates,

Antes que da te apoqurnle

Hscreva ao Dr. Lustosa!e uma amostra Kralis.

CêméD^Lustosd¦ ¦>! «»»¦»* -^1 **¦ ¦ ». i+9—rs. -r*.,.fm ,

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24 — Outubro — 1934 — 29 — O TICO-TICO

Irro Lor-io, OdycdH» <ie- Sonra. Inki Maria d*l_aiarc, João Baptista.

Newton Ferrcir» LtHIo, JoioN.« 73

Solucioiiiitas:I- .J,-i-_.

Soludonislas: — Renato Onofre Mar<j-:es d»Cur ha, Octavio Azevedo dc Souza, Pedro de Azo-vedo, Nilo Louro, An.ith.üa Malta Lootcns, lie-lovsa Carneiro Duarte, Walter Aífonso de Mel'o.Francisco Serrano, Paulo Ales de Souza, Mori-valdo Krambcck, Odyct-lha de Souza, Celio deLciaot Lema, Scrgina Alencar Napoleão, Gerson

Pereira Pinto, Carolina Augusta Bittencourt, C!ay«on Jatahy Simões. Editb Leite, Maria Therezade Si Pereira Netto, Valdcriee de Lima Motta,Jiiram lnajosa, Lourdinha Mesquita. Bina Zariab,VirgiDla Ferreira Leitão, Newton Ferreira Lei»tão, Mario Loughi, Helcio Torre* da Silva, Bo-berto Lara, UiUa Fernandes.

Jí.o ~i

Solucionistas: — _•___ Marques da Cunha,\\ Bkar Pereira, lahi Maria de Lernare, Odyoe-lha dc Souza, Nilo Louro, Carolina Augusta Bit-tenconrt, Iram lnajosa, Newton Ferreira Leitão,Virgínia Ferreira Lettfo, Hdogrtt Carneiro Duat-te Cincii-.ato dc Campei Cal

CONCURSO X. 85Para os leitores desta Capital e dos Estados

MANPERCUBOP R E G I S E

ROSSA GOMTOOutro concurso, bem fai il, teme-

lhante ao que publicámos na semanapassada e que tanto suecesso vem .!-caui-anilo entre os nossos leitores.Foi ainda o Bolão quo escreveu trespai;.vias: _ MANPKRCUBO — PRK-GISE .- ROSSA GOMTO — c disse aoChiquinha q_> elle formasse com asletra-, de cada unia dess rs -palavrasos nomes dc tres Estado, do liivsil.Vamos n ver se você:, formam esses111)111 s.

_ As soim-r.es devem ser enviadas áredacçi > d'0 TICO-TICO, separadas«bis de outros quaesquer concursos <•ac nnpanl ada* não só do vale quelem o nuinerO 85, como. UC '. t.i <"

i.ssimiaUira, edade e residência doconcorrente. Para este concurso, quos.rá ei.cerrado no dia 24 dc Novem-bro vindouro, daremos coir"* prêmiosdc 1°, 2 °e 3o logares, por sorte, entreri-, soluções certas, Ires livros illus-Irados de historias infantis.

tYALEPARA OCONCURÍO

= 83

C O NGCRSO <N. 8 8

Paru os leitores desta Captlul e d"sEstados próximos

Pergunl

1' — Qual a fruta que Cnn a. s\I-Iabris invertidas é a mesma fruta?

(2 lyilabJudith Lopes

2' — Qual a parte do eerp • quecon) n Inicial trocada ó capital «lepau europeu?

(2 svltabas}. 'i Santos

3* — O que é, o que é que senJovermelha (i chamada dc verde?

(!' syllabas).Arnaldo Cunha

i' Qna] o animal doméstico quecom a inicia] trocada é parle do cor-OO humano?

(I ly.laba),Maria de Castro "

->' — Qual o rio do •Brasil quesmi a ultima svilaba c. listado dobrasil?

(3 syllabas).Augusto Vinhais

anUádo o novo concursocem cinco perguntas fáceis. As I -

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{Entra pallido, com fundas olhei-ros, o cabello em dcsdllnho <¦ camba-leanâo um pouco).

Quem me vir com esta caraE andando assim..". mal seguroI-ará tio mim máu juizo,Muito embora prematuro.

Dirá qac eu bebi <U- in;.is_ fiquei embriagado,Porém nâ') é, lhes garanto,Estou apenas enjoado.

sFaz um anno _0e embarque!R o barco "ju. iva" lautoQue fiquei desde esse tempoComo quem "pena ijuebranto"

Depois que desembarqueiNão posso «er um marujo...Deito logo *carga ao mar...Dizem que é estômago sujo...

.ulo escuto uma ti neta,si estiver dormindo acordoi' fico logo enjoado.Lembrando a mesa de bordo.

Os meus amigos francesesAffirmam sempre a qualquerQue esse "mal li i.sfc"' do enjôoSe chama assim: "mal dc mer"...

eu acho que não é;Quem me dera «pie antes fo se!Enjôo num rio e s. li"Marinheiro dágua d<

Qualquer balanço me itfl -l-A' cabeça nfto fas bem.Pois já fui á CascaduraV. enjoei dentro do trem!..,

i nie apraz u movimento,I'refiro ficar Immovel,Pois por viajar mais ligeiroEnjoei num automóvel

Parece Incrivci, no emtanloEu já enjoei, sabem onde?De são Francisco ao BlatlSentado dentro de um bonde...

S.iilci-nu uma vez á mesaomecei n enjdfer

.vti porque vi... um saleiroI*. porque o tM. . vem do mar.

'Ir. um amigo disünctoQue era lambem meu \i/'.i' i

s cortei as relaçõesPorque sen nonu ' Marinho...

.i certa,podia (luminar

Os nervoa <¦. logo, no inosaio instantecomeçava ¦ enjoar.

Agora, chega <le enjiDite os vejo bo.u humor

— 31 — O TICO-TICO

UtitisoJUNTISAL

Tem umcheiroagradável

iCorlra âOnri JlSHP jjá í-.rcda íí t_lrVr\i |

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será duplamente eficaz quando aplicarumas gotas de

Untisai****** At* _no dolorido peito do sêr querido.A dôr se acalma, o sangue circula e o

mal desaparece.E si eu continuar aqui

a ficar... enjoados...

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHOEu também vou fa-zer uma exposição !

l-ioüi-io, pimor Iulurisla

J|||g|g

Desta vez fico |§ ^ í ...desmoralisado «/\MÍ célebre, ou ' para sempre \\ Ws*'«h_

Chiquinho lendo no jornalo elogio ao pintor X, futuristade renome, disse aos companhei-ros: — "Vou pintar e expor trêsquadros, escola futurista, de...

...grande sucesso." No dia se-guinte deu começo á obra. Ar-ranjou três telas de retratos an-tigos, forrou-as com papel bran-co, para não sujar a pintura e,...

...a portas fechadas, fez os' trêsquadros. Só Benjamim tinha li-cença de acompanhá-lo na obrapodendo apenas dizer os titulosdas telas. Quando alguém. . .

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. . . procurava saber noticias, Benjamim dizia:— "São três quadros, o n. 1 representa uniaprocissão de Virgens anêmicas nas planícies dnSibéria; o n. 2 uma guerra entre negros nacosta d'Africa numa noite sem luar, e. . .

... o n. 3 uma Legião de Soldados desfilandonas margens do Mar Vermelho." No dia da ex-posição, o sucesso foi completo, Chiquinho foicumprimentado e elogiado por todos que lá »eachavam, por não ter pintado cousa alguma.

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