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ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de P,D&I Com o objetivo de discutir de forma abrangente a proposta do novo Regulamento Técnico que estabelece as definições, diretrizes e normas para realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I), a ANP está promovendo encontros com associações, empresas petrolíferas, empresas fornecedoras de bens e serviços e universidades antes da audiência pública nº 10/2014, que acontecerá no próximo dia 25 de agosto. No dia 18 de julho, foi realizada uma reunião com representantes da Anpei - Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, CNI Confederação Nacional da Indústria, Onip - Organização Nacional da Indústria do Petróleo, e Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Dando continuidade aos debates, em 21 de julho, a equipe da Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da ANP (SPD) se reuniu com representantes do IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis e das principais petrolíferas que atuam no Brasil (Petrobras, Shell, BG Brasil, Statoil, Chevron e Repsol Sinopec). Esta edição do boletim Petróleo e P&D traz alguns comentários proferidos pelos representantes das concessionárias sobre a minuta do Regulamento Técnico. As novas regras propostas pela ANP também foram apresentadas pelo superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, Elias Ramos de Souza, durante sessão especial realizada no último dia 23 de julho, dentro da programação da 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Para dar início ao debate com universidades, foi realizada uma reunião com a comunidade científica na Coppe/UFRJ em 29 de julho, e estão programados para os próximos dias encontros na Universidade de Campinas (Unicamp), na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde a rodada zero de licitação de blocos, a ANP introduziu nos contratos de concessão a obrigação de investimentos em pesquisa e desenvolvimento correspondentes a 1% do faturamento bruto nos campos em que a participação especial é devida. Pelo menos 50% do montante devem ser investidos em universidades e instituições de pesquisa credenciadas pela ANP. E o restante dos recursos pode ser investido nas instalações do concessionário, suas afiliadas ou empresas contratadas. Desde a implantação do Regulamento Técnico nº 5, em 2005, novos instrumentos foram assinados, destacando-se o contrato de cessão onerosa, os contratos de concessão das rodadas 11 e 12 e, mais recentemente, o contrato de partilha de produção. Considerando-se, portanto, a necessidade de ajustar a regulamentação aos novos contratos celebrados, a perspectiva de elevado volume de recursos gerado pela obrigação de investimento em P,D&I para os próximos anos, bem como o aprendizado adquirido ao longo dos nove anos de aplicação do Regulamento Técnico nº 5/2005, torna-se de grande relevância a revisão das regras atuais de aplicação dos recursos de P,D&I. Dos principais aspectos propostos na nova regulamentação, destaca-se o estabelecimento de aplicação de pelo menos 10% dos recursos referentes à obrigação de investimentos em empresas brasileiras fornecedoras da cadeia de petróleo, gás natural e biocombustíveis, como forma de ampliar a capacidade de conteúdo nacional em bases competitivas. Outra modificação é a previsão de que um Comitê Técnico-Científico, com atribuições e composição definida pela ANP, estabeleça diretrizes para a aplicação dos recursos correspondentes aos mínimos obrigatórios de 50% nas instituições credenciadas e aos 10% nas empresas brasileiras. A consulta pública ficará aberta até 14 de agosto no sítio da ANP em www.anp.gov.br em Página Principal > Consultas e Audiências Públicas. Regulamento Técnico de P,D&I: representantes de concessionárias comentam minuta p.3 Instituições Credenciadas: Novo sistema de consulta é disponibilizado p.10

ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de …...Regulamento Técnico que estabelece novas regras para realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

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Page 1: ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de …...Regulamento Técnico que estabelece novas regras para realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de P,D&I

Com o objetivo de discutir de forma abrangente a

proposta do novo Regulamento Técnico que estabelece as

definições, diretrizes e normas para realização de

despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

(P,D&I), a ANP está promovendo encontros com

associações, empresas petrolíferas, empresas fornecedoras

de bens e serviços e universidades antes da audiência

pública nº 10/2014, que acontecerá no próximo dia 25 de

agosto.

No dia 18 de julho, foi realizada uma reunião com

representantes da Anpei - Associação Nacional de

Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras,

CNI – Confederação Nacional da Indústria, Onip -

Organização Nacional da Indústria do Petróleo, e Sebrae -

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas.

Dando continuidade aos debates, em 21 de julho, a equipe

da Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento

Tecnológico da ANP (SPD) se reuniu com representantes

do IBP - Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e

Biocombustíveis e das principais petrolíferas que atuam

no Brasil (Petrobras, Shell, BG Brasil, Statoil, Chevron e

Repsol Sinopec). Esta edição do boletim Petróleo e P&D

traz alguns comentários proferidos pelos representantes

das concessionárias sobre a minuta do Regulamento

Técnico.

As novas regras propostas pela ANP também foram

apresentadas pelo superintendente de Pesquisa e

Desenvolvimento Tecnológico, Elias Ramos de Souza,

durante sessão especial realizada no último dia 23 de

julho, dentro da programação da 66ª Reunião Anual da

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Para dar início ao debate com universidades, foi realizada

uma reunião com a comunidade científica na

Coppe/UFRJ em 29 de julho, e estão programados para os

próximos dias encontros na Universidade de Campinas

(Unicamp), na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e

na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Desde a rodada zero de licitação de blocos, a ANP

introduziu nos contratos de concessão a obrigação de

investimentos em pesquisa e desenvolvimento

correspondentes a 1% do faturamento bruto nos campos

em que a participação especial é devida. Pelo menos 50%

do montante devem ser investidos em universidades e

instituições de pesquisa credenciadas pela ANP. E o

restante dos recursos pode ser investido nas instalações do

concessionário, suas afiliadas ou empresas contratadas.

Desde a implantação do Regulamento Técnico nº 5, em

2005, novos instrumentos foram assinados, destacando-se

o contrato de cessão onerosa, os contratos de concessão

das rodadas 11 e 12 e, mais recentemente, o contrato de

partilha de produção.

Considerando-se, portanto, a necessidade de ajustar a

regulamentação aos novos contratos celebrados, a

perspectiva de elevado volume de recursos gerado pela

obrigação de investimento em P,D&I para os próximos

anos, bem como o aprendizado adquirido ao longo dos

nove anos de aplicação do Regulamento Técnico nº

5/2005, torna-se de grande relevância a revisão das regras

atuais de aplicação dos recursos de P,D&I.

Dos principais aspectos propostos na nova regulamentação,

destaca-se o estabelecimento de aplicação de pelo menos

10% dos recursos referentes à obrigação de investimentos

em empresas brasileiras fornecedoras da cadeia de petróleo,

gás natural e biocombustíveis, como forma de ampliar a

capacidade de conteúdo nacional em bases competitivas.

Outra modificação é a previsão de que um Comitê

Técnico-Científico, com atribuições e composição

definida pela ANP, estabeleça diretrizes para a aplicação

dos recursos correspondentes aos mínimos obrigatórios de

50% nas instituições credenciadas e aos 10% nas

empresas brasileiras.

A consulta pública ficará aberta até 14 de agosto no sítio

da ANP em www.anp.gov.br em Página Principal >

Consultas e Audiências Públicas.

Regulamento Técnico de P,D&I:

representantes de concessionárias

comentam minuta p.3

Instituições Credenciadas: Novo sistema de

consulta é disponibilizado

p.10

Page 2: ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de …...Regulamento Técnico que estabelece novas regras para realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

EXPEDIENTE

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Diretora-geral Magda Maria de Regina Chambriard

Diretores Florival Rodrigues de Carvalho Helder Queiroz Pinto Junior José Gutman Waldyr Martins Barroso

Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Elias Ramos de Souza - Superintendente Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo – Superintendente-adjunta Anália Francisca Ferreira – Assessora de Superintendência

Coordenação de Banco de Dados e Estatística José Lopes de Souza – Coordenador Victor Manuel Campos Gonçalo Denise Coutinho da Silva Márcio Bezerra de Assumpção Roberta Salomão Moraes da Silva

Coordenação de Estudos Estratégicos José Carlos Tigre – Coordenador Alice Kinue Jomori de Pinho Jacqueline Barboza Mariano Krongnon Wailamer de Souza Regueira Ney Mauricio Carneiro da Cunha Patricia Huguenin Baran

Coordenação de Formação e Capacitação Profissional Ana Maria Botelho M. da Cunha – Coordenadora Bruno Lopes Dinucci Diego Gabriel da Costa Mirian Reis de Vasconcelos Rafael Cruz Coutinho Ferreira

Coordenação de Pesquisa e Desenvolvimento Luciana Maria Souza de Mesquita – Coordenadora Marcos de Faria Asevedo Aelson Lomonaco Pereira

Alex de Jesus Augusto Abrantes Anderson Lopes Rodrigues de Lima Antônio José Valleriote Nascimento Claudio Jorge Martins de Souza Elson Meneses Correia Joana Duarte Ouro Alves Leonardo Pereira de Queiroz Luiz Antonio Sá Campos Maria Regina Horn Moacir Amaro dos Santos Filho

Elaboração Denise Coutinho da Silva Roberta Salomão Moraes da Silva Victor Manuel Campos Gonçalo

Page 3: ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de …...Regulamento Técnico que estabelece novas regras para realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Edição nº 11 – Julho de 2014

3

Representantes de concessionárias comentam novo Regulamento Técnico

Com o intuito de debater amplamente a minuta do

Regulamento Técnico que estabelece novas regras para

realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e

Inovação (P,D&I), a ANP está promovendo reuniões

prévias à audiência pública do próximo dia 25 de agosto

com associações, empresas petrolíferas, empresas

fornecedoras e universidades.

Após nove anos da criação das regras que tratam da

aplicação dos recursos a que se refere a Cláusula de

Pesquisa e Desenvolvimento estabelecidas na Resolução

ANP nº 33/2005 e no Regulamento Técnico ANP nº

5/2005, faz-se necessária sua revisão. Para isso, a ANP

está conversando com os agentes regulados sobre as

novas diretivas para o emprego dos recursos.

A fase de consulta pública tem a finalidade de: identificar

e debater os aspectos relevantes da matéria em discussão;

recolher subsídios, informações e dados para a decisão ou

o encaminhamento final do assunto; propiciar aos agentes

econômicos, usuários e consumidores, a possibilidade de

oferecerem comentários e sugestões sobre a matéria em

discussão; e dar publicidade e transparência às ações da

ANP.

A revisão do regulamento tem como objetivos:

Adequar a regulamentação aos contratos vigentes,

validando as diretrizes das Rodadas 11, 12 e Partilha

da Produção para os contratos anteriores;

Ampliar a atuação da ANP na definição da Agenda

de Investimentos em P,D&I;

Fortalecer a ampliação do Conteúdo Local,

estimulando a aplicação de recursos em micro,

pequenas e médias empresas industriais e de serviços

nacionais;

Consolidar regras mais claras e abrangentes,

principalmente sobre despesas admitidas,

procedimentos de fiscalização e ativos gerados.

Assim, espera-se que a partir do debate e da provocação

dos agentes externos através da consulta pública, o

conteúdo do Regulamento ainda possa ser aperfeiçoado.

Novas regras para aplicação dos recursos

As novas regras pretendem estimular a capacitação

tecnológica de empresas brasileiras da cadeia de

fornecedores do setor, como forma de ampliar o conteúdo

local em bases competitivas, estimulando a interação

entre instituições credenciadas e empresas no

desenvolvimento e implantação de novos produtos,

processos e serviços.

Para isso, foram redefinidos os percentuais para aplicação

dos recursos.

A partir da 11ª Rodada e na 1ª Rodada do Pré-Sal

(contratos de partilha), foi estabelecida a aplicação de

pelo menos 10% dos recursos referentes à obrigação de

investimentos em empresas brasileiras fornecedoras da

cadeia de petróleo, gás natural e biocombustíveis. O

objetivo é estimular o desenvolvimento tecnológico no

Brasil e evitar que o País seja mero absorvedor de

tecnologia estrangeira. Dessa maneira, o percentual

proposto para as empresas petrolíferas no novo

Regulamento é o seguinte:

Durante reunião realizada no dia 21 de julho com a equipe

da Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento

Tecnológico da ANP, representantes do IBP e das

principais petrolíferas (Petrobras, Shell, BG Brasil, Statoil,

Chevron e Repsol Sinopec) fizeram comentários e

sugestões para o novo texto do Regulamento.

Richard Moore, Chief Technology Officer do BG Group,

comentou por e-mail em nome da empresa que “visando

garantir o alto nível de qualidade dos projetos de P&D,

por meio da atração de profissionais altamente

qualificados para trabalhar no Brasil, em atividades como

concepção, coordenação técnica e realização de tais

projetos, entendemos que o melhor caminho seja o de

preservar o conceito de realização das despesas nas

instalações do próprio concessionário, contemplando a

possibilidade de incluir a indispensável contribuição do

REGULAMENTO TÉCNICO DE P,D&I

Instituições de Ciência e Tecnologia Credenciadas:

aplicação de, no mínimo, 40% dos recursos;

Empresas fornecedoras nacionais: aplicação de 20%

dos recursos, prioritariamente em empresas de

pequeno porte (micro, pequenas, médias, incubadas e

start ups);

Instalações próprias das empresas petrolíferas

concessionárias: aplicação de até 40% dos recursos.

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Edição nº 11 – Julho de 2014

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corpo técnico das empresas de exploração e produção

entre os gastos qualificáveis na cláusula de P&D”.

Na opinião de João Mariano, gerente de Tecnologia da

Shell Brasil, para que o País e não somente a indústria de

petróleo tire proveito da revisão do regulamento, as

visões dos diversos agentes devem ser ajustadas. Com

relação à proteção às empresas de pequeno porte no

texto, ele argumentou “Na Shell, nunca fazemos pesquisa

sem participação de pequenas empresas e laboratórios. O

processo flui melhor sem essa preocupação em proteger

os pequenos”.

Propriedade Intelectual

A proposta do novo Regulamento Técnico é que a

propriedade intelectual seja atribuída a quem

desenvolveu a tecnologia e não à empresa que transferiu

os recursos financeiros para o projeto. Dessa maneira, os

direitos de propriedade serão integralmente das

instituições ou empresas que efetivamente executaram as

atividades de P,D&I, e nos casos em que haja parceria, os

direitos serão compartilhados. A co-titularidade da

empresa petrolífera será em percentual correspondente à

sua participação no desenvolvimento da pesquisa.

Alguns representantes de empresas petrolíferas

comentaram sobre esse tema:

“Nós não só pagamos os pesquisadores, simplesmente.

Participamos efetivamente das pesquisas, levando

algum conhecimento já desenvolvido dentro de casa,

algum estudo já em andamento para aplicar os

recursos da melhor maneira possível, e com isto, trazer

resultados práticos para nossas empresas. Se não

pudermos também deter a propriedade intelectual,

não teremos interesse em desenvolver tecnologia no

Brasil”, João Mariano, Gerente de Tecnologia da Shell

Brasil.

“Acreditamos que a iniciativa de disciplinar a alocação

da propriedade intelectual cumpre as diretrizes da Lei

da Inovação, cujo regime privilegia a co-propriedade

dos resultados e garante a flexibilidade necessária para

a estratégia de proteção. Do contrário, pode-se criar

obstáculos da integração desses resultados na cadeia

produtiva e, consequentemente, prejudicar a tradução

da pesquisa em inovação“, Richard Moore, Chief

Technology Officer do BG Group.

Comitê Técnico Científico

A criação de um Comitê Técnico Científico que estabeleça

diretrizes para aplicação dos recursos em Instituições de

Ciência e Tecnologia e empresas, defina áreas prioritárias,

atividades e projetos de interesse e fixe percentual mínimo

para aplicação de recursos em programas e projetos

específicos também gerou controvérsia durante a reunião.

As petrolíferas argumentaram que os representantes da

indústria deveriam ter participação em igual número aos

agentes do Governo no Comitê. Também foi sugerido que

empresas trabalhem junto com o Comitê na definição dos

temas e áreas prioritárias e que seu regimento seja

discutido em conjunto.

Aprovação Preliminar dos Projetos

Todos os projetos a serem executados por instituições de

ciência e tecnologia credenciadas e empresas

fornecedoras – o equivalente a até 60% dos recursos –

devem ser aprovados pela ANP.

Sobre isso, Moore, do BG Group, comentou por e-mail:

“Acreditamos que, uma vez assegurado um prazo

razoável de duração dos pedidos de autorização, a pré-

aprovação de projetos pela ANP será um avanço

significativo, pois garantirá aderência e relevância de

temas de pesquisa a serem desenvolvidos no Brasil e

também contribuirá para reduzir a exposição das

concessionárias ao risco de não qualificação dos

investimentos mandatórios da cláusula de P&D,

“A colaboração de um comitê técnico

científico pode ajudar a prover um

direcionamento dos temas estratégicos para o

desenvolvimento da indústria de O&G, e

capturar o máximo valor da contribuição da

indústria no setor. Esperamos que sua

atuação seja indicativa e não mandatória, em

linha com os preceitos norteadores da

atividade de fomento da ANP, com foco no

estabelecimento de indicadores estratégicos e

proposição de áreas-chave de pesquisa”,

Moore, BG Group.

“Acreditamos que o objetivo de estimular o

envolvimento de pequenas e médias empresas

no processo de inovação será atingido de

forma mais eficaz mediante a substituição das

limitações propostas aos investimentos em

projetos com grandes empresas pelo fomento

à cooperação e troca de conhecimento entre

fornecedores de portes diferentes” , Moore, BG

Group.

Page 5: ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de …...Regulamento Técnico que estabelece novas regras para realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Edição nº 11 – Julho de 2014

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conferindo maior segurança para o cumprimento da

obrigação”.

Para concluir, Antonio Guimarães, do IBP, emitiu um

comunicado conjunto com as petrolíferas em que

afirmou: “As empresas têm papel fundamental para

impulsionar a inovação, a pesquisa e o

desenvolvimento. O setor produtivo conhece as

deficiências, gargalos e necessidades que precisa

superar para fomentar o crescimento com qualidade.

A indústria tem todo o interesse em participar da

construção de uma solução com vistas a esse

crescimento, além de contribuir para a capacitação e

o aumento contínuo da produtividade. Os recursos

para assegurar o investimento no fomento de novas

tecnologias são essenciais para produzir com

qualidade no Brasil, desenvolvendo o conteúdo

nacional”.

A consulta pública ficará aberta até 14 de agosto no sítio

da ANP em www.anp.gov.br em Página Principal >

Consultas e Audiências Públicas. Estão disponíveis para

leitura no sítio a minuta da Resolução que aprova o

Regulamento Técnico, a minuta do Regulamento Técnico

e a Nota Técnica SPD n° 6/2014.

É importante que os agentes externos enviem seus

comentários e sugestões através do formulário que

também está na página da ANP na Internet. Para

comparecer à audiência pública, no dia 25 de agosto,

basta preencher o formulário de inscrição e enviar para o

e-mail [email protected].

ANP autoriza R$ 32 milhões em investimentos em P,D&I em junho

Em junho de 2014, a ANP concedeu autorização prévia

para nove projetos de investimento em P,D&I, gerando

investimentos de cerca de R$ 32 milhões. Foram seis para

implantação de infraestrutura laboratorial – incluindo o

primeiro da concessionária Parnaíba Gás Natural, dois

para recursos humanos e um para pesquisa em energia,

conforme tabela a seguir.

Autorizações Prévias de Junho de 2014

Concessionária Projeto Instituição Executora

Valor Autorizado (R$)

BG Fomento à Formação de Recursos Humanos em Gestão das Águas Usando Nanotecnologia Aplicada à Indústria de Petróleo e Gás

UFSC 15.808.522,43

BG Estudo Integrado de Formação Mucuri da Bacia do Espírito Santo UFRGS 313.462,51

BG Análise de Risco para o Desenvolvimento e Gerenciamento de Campos de Petróleo e Potencial uso de Emuladores

UNICAMP 149.100,00

BP Fermentação Contínua Multifásico com Recuperação, Reativação e Reciclo de Fermento para Obtenção de Vinhos com Alto teor Alcoólico

CNPEM 230.000,00

Petrobras

Apoio a Infraestrutura do PEMM/COPPE para dar suporte aos Estudos do Efeito do Envelhecimento sob Atmosfera Rica em Hidrogênio em Aços 2,25 Cr1MO(V) e aos Estudos da Previsão de Vida Útil de Aços HP utilizados em Fornos de Reforma.

UFRJ 7.416.126,86

Petrobras Reologia e Hidratos PUC-Rio 426.643,90 Petrobras Construção de Anexo ao TPN para Simulador Marítimos de Manobras USP 596.358,71

Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em "Tecnologia de Construção Naval" por meio da continuidade do PRH-PB 04

UFPE 6.582.547,30

Parnaíba Gás Natural

Estudo e desenvolvimento de métodos de imageamento em profundidade a partir da superfície com topografia variável

UFRN 300.167,10

TOTAL 31.822.928,81

Fonte: SPD/ANP.

A Parnaíba Gás Natural recebeu autorização para

executar, em parceria com o Departamento de Física

Teórica e Experimental da UFRN, o desenvolvimento

e implementação, em 2D e 3D, de métodos de

imageamento em profundidade a partir de superfícies

com topografia variável.

AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS

Page 6: ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de …...Regulamento Técnico que estabelece novas regras para realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Edição nº 11 – Julho de 2014

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A BP recebeu um aditivo ao seu projeto de pesquisa

em bioetanol. Esse incremento irá proporcionar o

aumento das atividades de operação da unidade piloto

por um período superior a 30 dias e a realização de

projeto mecânico. Esse projeto, que já está na Fase 2,

tem como objetivo desenvolver um processo em

fermentação contínua multiestágio com recuperação,

reativação e reciclo do fermento para obter vinhos de

alto teor alcoólico, com vistas a aumentar a

produtividade do produto, além da disseminação da

tecnologia obtida.

Os projetos autorizados para a BG somaram mais de

R$ 16 milhões e incluem dois de infraestrutura

laboratorial e um de recursos humanos. Este último

faz parte do programa que visa à estruturação, na

UFSC, de um centro de referência em pesquisa de

classe mundial no Brasil em tratamento e gestão das

águas no setor de petróleo e gás usando

nanotecnologia. O projeto prevê intercâmbio

acadêmico entre a UFSC e a Universidade RICE, de

Houston, EUA, contando com a participação de 25

professores e 60 estudantes.

No Instituto de Geociências da UFRGS, a BG

executará projeto que visa estabelecer um arcabouço

estratigráfico sequencial de alta resolução, integrando

perfis faciológicos de testemunhos, perfis litológicos

compostos de poços, perfis elétricos e radioativos, e

dados sísmicos, para o intervalo estratigráfico que

compreende a formação Mucuri, na Bacia do Espírito

Santo.

No outro projeto de infraestrutura laboratorial, a BG

terá como principal meta verificar a potencial

aplicação de procedimentos de emuladores em

simulação numérica de reservatórios, com o objetivo

de comparar e verificar os resultados do simulador

comercial e, eventualmente, de outros metamodelos.

Já a Petrobras, recebeu autorização para seu programa

de recursos humanos de nível superior. É um programa

já existente e servirá para a concessão e manutenção de

bolsas de estudo, além de manutenção e melhoria das

atividades necessárias ao desenvolvimento da

programação acadêmica – a taxa de bancada.

Além desse, a concessionária irá executar mais de R$

7 milhões em um projeto no Programa de Engenharia

Metalúrgica e de Materiais (PEMM/COPPE) da

UFRJ. Serão realizadas melhorias na infraestrutura de

ensaios mecânicos e de caracterização microestrutural,

através da construção e equipagem de um Laboratório

de Fluência e Tratamentos Térmicos/Hidrogênio e da

instalação de equipamentos e dos sistemas elétrico e

de climatização no Laboratório de Microscopia já

existente, para possibilitar o estudo da metodologia

não destrutiva na previsão da vida útil dos aços HP

utilizados em fornos de reforma.

Em outro projeto, a Petrobras promoverá a criação das

condições apropriadas à implantação de uma grande

linha de pesquisa sobre o fenômeno da formação de

hidratos e os seus impactos na indústria do petróleo,

utilizando ferramentas da reologia. Estas condições

incluem a formação de pessoal e a instalação de

infraestrutura.

Na USP, a Petrobras desenvolverá sistemas de

simulação em tempo real, com o refinamento dos

modelos de manobra e navegação, inclusão de

modelos de colisão, capacitação e construção de um

sistema do tipo full-bridge contendo as mais modernas

tecnologias com arquitetura de hardware flexível e

que permita múltiplos usuários. Consiste no

desenvolvimento de software e hardware para o

sistema completo de realidade virtual imersivo para a

simulação de embarcações em ambiente portuário,

offshore e fluviais. O projeto autorizado tem como

objetivo construir o centro de simulação, no prédio do

Tanque de Provas Númerico-USP em uma área de 326

m2, que terá a correta adequação dos espaços físicos

para abrigar os simuladores.

De 2006 a junho de 2014, a ANP concedeu 1.218

autorizações prévias, gerando investimentos em várias

instituições e beneficiando diversos estados, conforme

as tabelas a seguir.

Errata: Na edição anterior, 1 (um) projeto de alteração

de escopo foi contabilizado, equivocadamente, como

uma autorização prévia. Além deste, foi corrigido o

valor autorizado para um projeto da Petrobras. Dessa

forma, até o mês de maio o número de autorizações

era de 1.209, com montante de R$ 3.860.065.554.

Page 7: ANP realiza reuniões prévias à audiência pública de …...Regulamento Técnico que estabelece novas regras para realização de despesas em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação

Edição nº 11 – Julho de 2014

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* O projeto PNQP/Prominp foi somado no número de projetos de SP por ser a sede administrativa, mas os recursos foram distribuídos pelas UFs de

acordo com a destinação prevista no projeto.

** Estão incluídos três projetos Ciência Sem Fronteiras de participação nacional (R$336.764.378,20), o Programa INCT/MCT (R$15.186.253,80), o

primeiro projeto de apoio ao PRH (R$8.122.564,80), o projeto para apoio à elaboração de projetos executivos relacionados à implantação de

infraestrutura laboratorial (R$20.000.000,00) e os três poços estratigráficos perfurados pela Petrobras (R$ 298.684.561,00).

Recursos por Instituição

Instituição Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos

UFRJ 231 487.235.926 12,52% UFPE 35 158.143.374 4,06% PUC-Rio 47 135.189.822 3,47% UNICAMP 66 118.786.530 3,05% UFSC 39 116.464.750 2,99% UFRN 67 105.260.862 2,70% UFRGS 64 100.018.609 2,57% USP 60 87.046.340 2,24% UFF 26 78.008.458 2,00% IEAPM/ Marinha do Brasil 2 73.877.740 1,90% UFS 20 57.779.629 1,48% UFES 17 53.758.117 1,38% UFSCar 18 50.403.080 1,30% UFBA 33 50.279.438 1,29% IPT-SP 16 49.392.281 1,27% UERJ 26 49.001.073 1,26% CIABA/ Marinha do Brasil 1 47.881.369 1,23% INT 14 42.252.639 1,09% CIAGA/ Marinha do Brasil 2 40.651.490 1,04% Instituições Diversas 431 1.641.734.174 42,18% PNQP/PROMINP* 3 348.722.780 8,96%

Total 1.218 3.891.888.483 100,00%

Fonte: SPD/ANP.

*Programas de capacitação de recursos humanos que envolvem várias instituições no Brasil.

Recursos por Unidade Federativa

UF* Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos

RJ 429 1.296.158.373 33,30% SP 215 500.746.068 12,87% PE 38 208.426.010 5,36% RS 110 191.351.429 4,92% RN 76 166.892.674 4,29% BA 49 136.564.630 3,51% SC 41 121.507.838 3,12% MG 66 113.950.974 2,93% SE 27 86.465.093 2,22% ES 18 74.537.360 1,92% PA 11 66.150.887 1,70% PR 30 60.211.539 1,55% CE 29 55.905.313 1,44% DF 22 38.174.084 0,98% MA 8 28.914.543 0,74% AL 6 19.508.135 0,50% AM 8 16.919.867 0,43% PB 17 14.585.928 0,37% GO 4 8.251.185 0,21% MS 2 7.694.684 0,20% PI 1 3.630.090 0,09% TO 1 973.944 0,03% MT 1 367.500 0,01% RO 0 144.630 0,00% Nacional** 9 673.855.705 17,31%

Total 1.218 3.891.888.483 100,00%

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O quadro abaixo mostra uma divisão dos projetos por área temática.

Autorizações Prévias Concedidas pela ANP de 2006 a 2014 por Área

Área Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos

Exploração 126 242.309.191 6,23%

Desenvolvimento e Produção 258 680.019.526 17,47%

Abastecimento 195 326.144.944 8,38%

Gás, Energia, Desenvolvimento Sustentável 194 281.695.935 7,24%

Gestão e Inovação 7 6.064.637 0,16%

Núcleos Regionais (multiáreas) 57 201.704.299 5,18%

Prominp* 6 437.255.639 11,24%

Projetos Avulsos (multiáreas) 155 484.347.166 12,45%

Recursos Humanos ** 195 563.847.120 14,49%

Ciência Sem Fronteiras 9 369.815.464 9,50%

Poço Estratigráfico 16 298.684.561 7,67%

Total 1.218 3.891.888.483 100,00%

Fonte: SPD/ANP.

* Inclui as despesas previstas nos projetos PNQP/Prominp, Ciaga/Marinha do Brasil e Ciaba/Marinha do Brasil e despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 66.388.520,60. ** Inclui despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 14.332.494,52.

A Figura abaixo mostra a distribuição dos recursos de P,D&I autorizados, por estado e região.

Fonte: SPD/ANP.

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A tabela ao lado apresenta as concessionárias

que já receberam autorizações prévias para

realização de despesas obrigatórias. A

admissão destas despesas é regulamentada pela

Resolução ANP nº 33/2005 e pelo

Regulamento Técnico ANP nº 5/2005. Além de

avaliar e aprovar os projetos encaminhados

pelos concessionários, a ANP fiscaliza o

cumprimento das normas, reconhecendo ou

não a aplicação dos investimentos em P,D&I,

por meio de análise técnica dos relatórios

anuais encaminhados pelos concessionários e

por visitas técnicas aos projetos.

Em junho, 37 unidades de pesquisa credenciadasEm junho, 37 unidades de pesquisa foram

credenciadas, segundo a regulamentação vigente.

Dessa forma, até esse mês, 185 unidades de pesquisa

de 56 instituições foram credenciadas.

Para executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e

inovação com recursos oriundos da Cláusula de

Investimento em P,D&I, as instituições interessadas

devem ser credenciadas pela ANP. O credenciamento é

o reconhecimento formal de que a instituição atua em

atividades de pesquisa e desenvolvimento em áreas de

relevante interesse para o setor de petróleo, gás natural e

biocombustíveis, e que possui infraestrutura e condições

técnicas e operacionais adequadas para seu desempenho.

Uma vez credenciada, a instituição se torna apta a

receber recursos provenientes da cláusula presente nos

contratos para exploração, desenvolvimento e produção

de petróleo e gás natural.

O credenciamento de instituições de P,D&I por parte da

ANP obedece as regras, as condições e os requisitos

técnicos estabelecidos pela Resolução ANP nº 47/2012 e

o respectivo Regulamento Técnico ANP nº 7/2012. O

processo de credenciamento consiste em quatro etapas:

cadastro de informações e envio da solicitação por

intermédio do Siped no sítio na ANP na internet;

protocolo, no escritório central da ANP, do documento

de solicitação gerado no sistema; avaliação da

solicitação, que consiste em análise técnica do pedido e,

a critério da ANP, em visita técnica à instituição

relevante; e emissão de parecer e formalização da

decisão do credenciamento.

A instituição interessada pode apresentar a solicitação de

credenciamento a qualquer tempo, pois o processo é

contínuo, não havendo data limite para seu

encerramento. Uma mesma instituição pode ter mais de

uma unidade de pesquisa credenciada, em função das

peculiaridades de sua estrutura organizacional e das

atividades de P,D&I por ela desenvolvidas nas diferentes

áreas do setor.

No sítio da ANP, no endereço www.anp.gov.br >>

Pesquisa e Desenvolvimento >> Credenciamento das

Instituições de P,D&I, podem ser acessados as Resoluções

ANP e o Regulamento Técnico ANP nº 7/2012, bem como

arquivo tutorial contendo instruções para acesso ao Siped e

preenchimento dos dados. Maiores esclarecimentos podem

ser obtidos pelo e-mail: credenciamentop&[email protected].

Projetos e Recursos por Concessionária (2006 a 2014)

Concessionária Nº de

Autorizações Recursos (R$) % Recursos

Petrobras 1.147 3.667.270.866 94,23%

BG 25 147.213.501 3,78%

Shell 4 23.418.572 0,60%

Statoil 13 23.010.203 0,59%

Repsol 7 8.714.634 0,22%

Sinochem 7 8.656.499 0,22%

Chevron 8 6.273.776 0,16%

Frade Japão 1 3.157.523 0,08%

BP 2 2.321.858 0,06%

Queiroz Galvão 1 1.154.289 0,03%

ONGC 1 285.495 0,01%

Rio das Contas 1 111.101 0,00%

Parnaíba Gás Natural 1 300.167 0,01%

Total 1.218 3.891.888.483 100,00%

Fonte: SPD/ANP.

CREDENCIAMENTO EM P&D

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Novo sistema de consulta das Unidades de Pesquisa de Instituições Credenciadas

Neste mês foi disponibilizada nova plataforma para

consulta das unidades de pesquisa de instituições

credenciadas. Ela pode ser acessada no sítio da

ANP, no endereço www.anp.gov.br >> Pesquisa e

Desenvolvimento >> Instituições Credenciadas.

O novo sistema permite realizar consultas por

Unidade Federativa, Área de Pesquisa, Temas, ou

ainda, listar todas as unidades de pesquisa das

instituições credenciadas.

Além disso, estão disponibilizadas informações dos

coordenadores e equipe técnica de cada unidade de

pesquisa e a cópia da autorização publicada no

Diário Oficial da União com a relação de linhas de

pesquisa em que a unidade atua.

Com esse novo serviço a ANP espera tornar mais

fácil e rápido o contato entre as concessionárias e

as instituições credenciadas em P,D&I.

A figura a seguir mostra a localização regional das instituições credenciadas pela ANP até 30/06/2014, segundo

regulamentação vigente.

Fonte: SPD/ANP.

No que tange às áreas e aos temas em que atuam as

instituições credenciadas, a tabela a seguir relaciona

todas as instituições ao seu escopo de pesquisa. São

185 unidades de pesquisa credenciadas pela ANP,

habilitadas para atuar em 23 temas relacionados à

indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis.

Para mais informações sobre as unidades de pesquisa,

consulte o novo sistema no sitio da ANP.

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Instituições Credenciadas, por Área e Tema

Área Tema Instituição

Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural – Onshore e Offshore

Exploração

Abendi, Ezute, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, UCL, Ufop, Unifei, UFSC, CNPEM, UERJ, USP, UFF, Unisinos, PUC-Rio, UFPR, ISDB, Unisanta, UENF, UFRJ, Unicamp, PUC-RS, ISDB, UFRGS, UFRN, UFPE, UNESP-RC

Produção

Abendi, CTI, CNEN, Ezute, Senai Cimatec, Senai Cetind, UFOP, UFU, UFSC, CNPEM, Unifei, PUC-Rio, USP, SATC, ISDB, Unisanta, UFRGS, UENF, UFRJ, ISDB, Unicamp, INT, UCP

Recuperação Avançada de Petróleo CNEN, CNPEM, UFSC, ISDB, UFRJ, PUC-Rio, UFBA, USP, Unicamp

Engenharia de Poço IEAv, Senai Cimatec, UFSC, UCL, CNPEM, ISDB, Unisanta, UFRJ, UFRGS, USP, Unicamp, PUC-Rio, UCP, Unisuam

Gás Natural

Produção e Processamento de Gás Natural Unisanta, UFRJ, USP, Unicamp

Movimentação e Armazenamento de Gás Natural Abendi, Senai Cimatec, UFSC, USP, UFRJ, PUC-Rio

Utilização de Gás Natural Unifei, UFPR, Senai Cimatec, CNPEM, PUC-Rio, ISDB, Unisanta, IPEN, INT, UFSC

Abastecimento

Refino Abendi, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, CNEN, Dnit, UFSC, CNPEM, CTEx, UFRJ, ISDB, Unisanta, PUC-Rio, UFRGS, UFBA, Unicamp, IPEN

Combustíveis e Lubrificantes UFMG, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, UFRJ, Unisanta, UFRGS, USP

Petroquímica de 1ª e 2ª Geração IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, UFSC, UFRGS, Unisanta, INT, UFRJ, UFBA, IPEN

Biocombustíveis

Biodiesel UFMG, Tecpar, IAC, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, Unimontes, Unesp, CNPEM, UFSC, UFRJ, Unisanta, UFRGS, UFSCar, UFBA, USP, PUC-Rio, UFJF, UCP

Bioetanol Unifei, IAC, IMT, Senai Cetind, CNPEM, UFRJ, UFSCar, Unicamp, UFRGS

Energia a partir de outras fontes de biomassa UFMG, Tecpar, IAC, IMT, Senai Cetind, Unimontes, Feevale, CNPEM, UFGD, SATC, UFRJ, UFRGS, UFBA, INT, PUC-Rio

Biocombustíveis Avançados (2ª, 3ª, 4ª geração) UFMG, IAC, IMT, Senai Cetind, CNPEM, UFRJ, UFRGS, INT, USP, Unicamp

Bioquerosene de Aviação IMT, Senai, Unesp, CNPEM, Unifei, UFRJ, INT, UFRGS

Outras Fontes de Energia

Hidrogênio Unesp, Senai Cetind, CNPEM, SATC, Unisanta, UFRGS, IPEN, INT, UFRJ, USP, PUC-Rio

Energia Solar UFSC, CNPEM, UFGD, UFRGS, Unisanta, PUC-Rio, UFRJ

Outras Fontes Alternativas IAC, Senai Cimatec, Unifei, PUC-Rio, ISDB, UFRJ, ITD

Temas Transversais

Materiais

UFMG, UFU, UFPR, Senai-RJ, Abendi, CTI, IEAv, Senai Cimatec, UFSC, Dnit, Certi, CNPEM, Unifei, UFRGS, INT, CTEx, ISDB, Unisanta, UFSCar, PUC-Rio, UFRJ, UFBA, Unicamp, UCP

Segurança e Meio Ambiente

UFBA, Tecpar, UFPR, CHM, IEAPM, JBRJ, Abendi, Ezute, IAC, IEAv, IMT, Senai Cetind, CNEN, Unimontes, Feevale, CNPEM, Unifei, IRT, UFGD, Unifap, UFSC, USP, UFRGS, Unisinos, ISDB, Unisanta, PUC-Rio, PUC-RS, UFMA, UFRJ, Unicamp, INT, UFSC, UCP, UFJF, UENF

Distribuição, Logística e Transporte Ezute, UFSC, CNPEM, USP, ISDB, Unisanta, Uenf, UFSCar, UFRJ, PUC-Rio

Avaliação da Conformidade, Monitoramento e Controle

UFPR, Abendi, CTI, IEAv, Dnit, Certi, UFSC, IRT, Senai-RJ, PUC-Rio, Unisanta, UFRGS, Unicamp, UFRJ, PUC-Rio, UCP

Regulação do Setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Aspectos Econômicos Unifei, Ezute, Certi, UFSC, PUC-Rio

Aspectos Jurídicos -

Fonte: SPD/ANP.

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PRH em números

Criado em 1999, fruto da preocupação da ANP com a

escassez de mão de obra especializada para o setor de

petróleo e gás natural, o PRH-ANP-MCTI abrange

hoje 55 programas institucionais, distribuídos em 32

instituições de ensino, em 16 estados do Brasil. Desde

1999, foram alocados mais de R$ 377 milhões para

concessão de 8.290 bolsas e para taxa de bancada.

Os critérios para a seleção dos bolsistas e a aplicação

dos recursos do PRH-ANP são definidos por comitês

gestores formados por docentes das instituições

participantes. Anualmente, o Programa é avaliado em

reuniões dos coordenadores e professores visitantes de

todas as instituições participantes, inclusive a ANP.

Outro encontro anual de avaliação é realizado com a

presença dos bolsistas, que apresentam os resultados

de seus trabalhos.

Em 30/6/2014, os PRHs mantinham 1.154 bolsas de

estudo ativas, além das 37 bolsas de coordenador e 35

de pesquisador visitante, totalizando 1.226 bolsas

ativas. Esses números incluem as bolsas concedidas

com recursos do CT-Petro e da Cláusula de P&D. A

tabela a seguir apresenta os programas e a quantidade

de bolsas de estudo em cada uma delas.

Relação dos Programas de Recursos Humanos da ANP e bolsas ativas em 30/06/2014

Programa Instituição Título do programa Gra MSc DScI DScII

PRH 01 UFRJ/RJ Químico de Petróleo 18 12 7 5

PRH 02 UFRJ/RJ Formação de Profissionais de Engenharia Civil para o Setor de Petróleo e Gás 9 10 7 5

PRH 03 UFRJ/RJ Sistemas Oceânicos e Tecnologia Submarina para Exploração de Petróleo e Gás em Águas Profundas

18 12 8 5

PRH 04 USP/SP Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia 2 4 2 2

PRH 05 UNESP/SP Programa de Recursos Humanos em Geologia e Ciências Ambientais Aplicadas ao Setor de Petróleo e Gás e de Biocombustíveis

17 9 4 1

PRH 06 UFPA/PA Geofísica Aplicada à Exploração e Desenvolvimento de Reservatórios de Petróleo e Gás

3 2 1 1

PRH 07 Puc-Rio/RJ Programa Interdepartamental em Petróleo e Gás 5 4 1 0

PRH 08 UFBA/BA Programa de Pós-Graduação e Graduação em Geofísica e Geologia para o Setor Petróleo e Gás

5 2 0 0

PRH 09 UFSC/SC Formação de Recursos Humanos em Engenharias Mecânica e Química com Ênfase em Petróleo e Gás (Mecpetro)

15 15 11 4

PRH 10 UTFPR/PR Planejamento e Otimização de Processos de Petróleo e Gás Natural 27 9 2 0

PRH 11 UFF/RJ Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geofísica Marinha 3 3 0 0

PRH 12 UFRGS/RS Geologia de Petróleo 13 6 1 1

PRH 13 UFRJ/RJ Programa Engenharia Química 40 26 6 3

PRH 14 UFRN/RN Engenharia de Processos em Plantas de Petróleo e Gás Natural- Núcleo de Pesquisa em Petróleo e Gás Natural – Nupeg

24 13 3 8

PRH 15 Unicamp/SP Ciências e Engenharia dos Recursos Naturais de Óleo e Gás 9 19 2 1

PRH 16 Unifei/MG Engenharia da Energia e do Petróleo 9 6 2 0

PRH 17 UERJ/RJ Formação de Profissionais Qualificados em Análise de Bacia Aplicada à Exploração de Petróleo e Gás Natural

0 7 1 0

PRH 18 UFRJ/RJ Capacitação de Recursos Humanos em Geologia do Petróleo 3 4 2 0

PRH 19 USP/SP Engenharia com Ênfase em Petróleo da EPUSP 18 6 5 3

PRH 20 UENF/RJ Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo 7 3 1 1

PRH 21 UFRJ/RJ Economia, Planejamento Energético e Engenharia de Produção na Indústria do Petróleo

22 19 16 1

PRH 22 UFRN/RN Formação em Geologia, Geofísica e Informática no Setor de Petróleo e Gás na UFRN 23 11 4 2

PRH 24 UFPR/PR Programa Interdisciplinar em Engenharia de Petróleo e Gás Natural 25 16 11 4

PRH 25 UFCG/PB Programa Interdepartamental de Tecnologia em Petróleo e Gás 10 3 0 2

PRH 26 UFPE/PE Arquitetura de Depósitos Sedimentares para Análogos de Reservatórios de Hidrocarbonetos; Impactos Ambientais e Avaliação de Perdas Decorrentes das Atividades da Indústria de Petróleo e Gás Natural

19 7 8 2

O PRH HOJE

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Edição nº 11 – Julho de 2014

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Programa Instituição Título do programa Gra MSc DScI DScII

PRH 27 FURG/RS Estudos Ambientais em Áreas de Atuação da Indústria do Petróleo 12 14 5 1

PRH 28 UFPE/PE Engenharia do Processamento Químico do Petróleo 21 22 13 9

PRH 29 UFES/ES Programa Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo em Petróleo e Gás 8 16 1 1

PRH 30 UFRN/RN Programa Multidisciplinar em Petróleo e Gás 3 4 2 0

PRH 31 UFC/CE Formação de Recursos Humanos em Engenharia e Ciências do Petróleo e Gás Natural 1 0 0 0

PRH 32 IMPA/RJ Computação Científica Aplicada à Indústria do Petróleo 0 3 1 4

PRH 33 UERJ/RJ Direito do Petróleo 1 2 1 0

PRH 34 UFSC/SC Formação de Engenheiros nas Áreas de Automação, Controle e Instrumentação para a Indústria do Petróleo e Gás

24 9 3 2

PRH 35 UFRJ/RJ Integridade Estrutural em Instalações da Indústria do Petróleo 32 11 4 5

PRH 36 UFRN/RN Recursos Humanos em Direito do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 21 8 0 0

PRH 37 UFRJ/RJ Engenharia Mecânica Para o Uso Eficiente de Biocombustíveis 8 5 2 1

PRH 38 UFRGS/RS Programa de Formação de Recursos Humanos em Eficiência Energética Aplicada ao Setor de Petróleo, Biodiesel e Gás Natural

7 3 1 1

PRH 39 UFMA/MA Programa Multidisciplinar de Recursos Humanos em Biocombustíveis e Energia 6 4 2 2

PRH 40 UFAL/AL Formação de Profissionais de Engenharia Civil e Química para atuação no Setor de Petróleo, Gás e Energia

11 2 0 0

PRH 41 UFRJ/RJ Engenharia Ambiental na Indústria de Petróleo, Gás e Biocombustíveis 8 6 1 1

PRH 42 UFCG/PB Formação de Engenheiros na Área de Eficiência Energética para o Setor de Petróleo 16 0 0 0

PRH 43 UFRN/RN Programa de Recursos Humanos em Engenharia de Petróleo 14 3 3 0

PRH 44 UFSCar/SP Programa “UFSCar/DEQ -Biocombustíveis”/Formação de Pessoal em Biocombustíveis 10 5 2 1

PRH 45 UFS/SE Programa Multidisciplinar em Tecnologia de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 9 6 0 0

PRH 46 UFMG/MG Programa de Formação de Recursos Humanos em Química de Biocombustíveis 8 2 2 1

PRH 47 UFPE/PE Gestão da Sustentabilidade para a Exploração e Produção de Petróleo na Banda Equatorial

0 0 1 0

PRH 48 UNESP/SP Programa Interdepartamental de Formação de Recursos Humanos com ênfase em Produção de Petróleo e Gás Natural em Campos Maduros e para Recursos Não Convencionais

0 0 0 0

PRH 49 UFBA/BA Programa de Recursos Humanos em Tecnologias Avançadas para Recuperação de Petróleo e Gás Natural em Campos Maduros

0 0 0 0

PRH 50 LNCC/RJ Modelagem Computacional Hidro-Geomecânica de Reservatório Não Convencionais 0 3 2 0

PRH 51 UFRN/RN Programa de formação de pessoal em Estudos e Monitoramento Ambiental da margem equatorial brasileira aplicados a atividades petrolíferas

0 3 2 0

PRH 52 UFBA/BA Programa de Recursos Humanos em Petróleo e Meio Ambiente 0 0 0 0

PRH 53 UNIFOR/CE Tecnologia de equipamentos para monitoramento ambiental na margem equatorial e em operações subsea offshore

0 0 0 0

PRH 54 UFPB/PB Formação de Recursos Humanos em Engenharias Química, Mecânica e Materiais com Ênfase em Engenharia de Petróleo

0 0 0 0

PRH 55 SENAI CIMATEC/BA

Especialização em Petróleo e Gás 0 0 0 0

PRH 56 UFERSA/RN Campos Maduros - Aumento do fator de recuperação de petróleo e gás natural, manipulação molecular in situ, captura e sequestro de carbono, manejo da água

15 4 0 0

Fonte: SPD/ANP.

Nota: Os PRHs 47 a 55 ainda estão em fase de implantação, o que pode gerar, em alguns casos, a inexistência de bolsas ativas.

Valor e Período de Concessão

Bolsa Valor da Bolsa (R$) Período

Graduação 600,00 até 2 anos

Mestrado 1.640,40 até 2 anos

Doutorado I 2.277,90 até 2 anos*

Doutorado II 2.819,10 até 3 anos*

Coordenador 2.800,00 até 2 anos

Pesquisador Visitante 6.136,00**

Fonte: SPD/ANP. * DSc I + DSc II máximo até 4 anos. ** Valor equivalente ao salário bruto pago pela instituição a pesquisador do mesmo nível, limitado a R$ 6.136,00.

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Edição nº 11 – Julho de 2014

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O gráfico a seguir mostra a quantidade de bolsas por tipo em todos os PRHs em 30/06/2014.

Bolsas ativas em 30/06/2014 (tipo; número; % do total)

Fonte: SPD/ANP.

O mapa a seguir mostra a composição geográfica brasileira dos programas.

Localização dos PRHs no Brasil

Fonte: SPD/ANP.

Graduação; 567; 46%

Mestrado; 358; 29%

Doutorado I; 152; 13%

Doutorado II; 77; 6% Coordenador; 37;

3% Pesquisador

visitante; 35; 3%