ANPOC - Associação Nacional de Produtores de Cereais, … · 2013-07-25 · •Milho 220% 150% 118% • ... • *Trigo mole e duro, cevada, triticale, centeio e aveia + girassol

“A Importância do Interprofissionalismo na Organização das Fileiras”

ANPOC - Associação Nacional de Produtores de Cereais,

Oleaginosas e Proteaginosas

Dia do Agricultor, 18 de Maio 2011, ENMP, Elvas

1

Consumo de Cereais em Portugal:

• Trigo Mole Panificável: 1MT (milhão tons)

• Trigo Duro: 1kt (cem mil tons)

• Cevada Dística: 1kt

• Cereais Forrageiros: 2,5MT

• TOTAL: 3,7MT


ANPOC - Associação Nacional de Produtores de Cereais, Oleaginosas e

Proteaginosas

2

Produção de Cereais em Portugal (% auto aprovisionamento):

• Trigo Mole Panificável: 50.000T (5%)

• Trigo Duro: 10.000T (10%)

• Cevada Dística: 60.000T (30%)

• Cereais Forrageiros: 900.000T (36%)

• TOTAL: 1.020.000T (+-25%)



Proteaginosas

3

Constrangimentos Nacionais para a Produção Quantitativa e Qualitativa de

Cereaisem Portugal




4

1-Clima: Pobre(EEA- Agência Europeia do Ambiente)

Conclusões:-Importância rega

-Domínio absoluto do itinerário técnico da cultura-Importância do armazenamento de água



Proteaginosas

5

0,0

50,0

100,0

150,0

200,0

250,0

300,0

1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Anos

Precipitação Primavera Média 53-80 Média 80-10

151,8 mm

128,2 mm

Fonte: ENMP (INIA-Elvas 2011)

Precipitação Média na Primavera de 1953 a 1980 e de 1980 a 2010 em Elvas

6Dia do Agricultor, 18 de Maio 2011, ENMP,

Elvas

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

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53

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20

01

20

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20

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07

20

09

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Precipitação Primavera (Mar, Abr, Maio)

Precipitação Inverno (Dez, Jan, Fev)

Comportamento da Precipitação de Inverno e Primavera

Fonte: ENMP (INIA-Elvas)


Elvas

2-Solos: Pobres(EEA- Agência Europeia do Ambiente)

• Baixa Fertilidade (++ acidez; -- matéria orgânica)• Deficiente Drenagem

• Grande variabilidade na Exploração.



Proteaginosas

8

Distribuição dos solos de Portugal

com base no levantamento realizado à escala 1:50.000

Em Portugal, os cereais produzem-se,principalmente, nos seguintes tipos desolos:

Aluviossolos

Barros pretos

Barros Castanho – Avermelhados

Mediterrânicos Pardos de MateriaisCalcários

Mediterrânicos Pardos de Materiais NãoCalcários

Solos Mediterrâneos Vermelhos eAmarelos de Materiais Calcários

Solos Mediterrâneos Vermelhos eAmarelos de Materiais Não Calcários


Elvas

3-Ausência de Política Nacional Estratégica para o Sector



Proteaginosas

10

Ainda assim:



Proteaginosas

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AUMENTOS de PRODUTIVIDADE1986-2006

Cultura Portugal Espanha EU 27

• Milho 220% 150% 118%

• Beterraba 158% 176% 152%

• Cevada 173% 151% 111%

• Tomate 115% 53% 40%

• Trigo 147% 137% 119%

Fonte: FAO

Dia do Agricultor, 18 de Maio 2011, ENMP, Elvas 12

PORÉM : O “PREÇO” A PAGAR FOI UMA ENORME REDUÇÃO DE ÁREAS DE CULTURAS PRAGANOSAS

Áreas em hectares

• *Trigo mole e duro, cevada, triticale, centeio e aveia + girassol

• ** Idem + milho, sorgo, arroz e tomate

Dia do Agricultor, 18 de Maio 2011, ENMP, Elvas 13

2004 2010 2004 2010

339.000 188.000 (-45%) 628.000 392.000 (-40%)

Culturas Praganosas*: Culturas Arvenses**:

CONSTRAGIMENTO EXTERNO: Enorme volatilidade de preço do cereal

Exemplo para o trigo standard (trigo mole 11-12,5% proteína) Fob Porto Rouen (França):

Mês de Julho (€/ton):Ano 2007 – 200€Ano 2008- 220€ (+10%)Ano 2009- 140€ (-36%)Ano 2010- 200€ (+30%)(em Janeiro 110€!!!)Ano 2011- ???



Proteaginosas

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Fileiras Organizadas = Interprofissionalismo

• Investigação+

• Produção+

• Indústria+

• Distribuição (?)



Proteaginosas

15


Acordo entre as partes:

• Quantidade de Produção,• Qualidade da Produção,

• Parâmetros de Classificação da Produção à entrada da Fábrica e da distribuição,

• Critérios estabelecimento do preço,• Prazos de Entrega,

• Condições de Pagamento.



Proteaginosas

16


• A Indústria deve compreender melhor a Produção,

• A Produção deve compreender melhor a Indústria,

• A Investigação deve responder à Produção e à Indústria.



Proteaginosas

17

Casos de Sucesso:

1. “Novas tecnologias de Produção de trigo de Qualidade de Regadio”

2. Fileira da Cevada Dística3. Trigos BTP (Baixos Teôres Pesticidas)4. Clube Português Cereais de Qualidade



Proteaginosas

18

Objectivo:

• Organização da Fileira do Trigo

Soluções Genéticas, Soluções Agronómicas,

Manual Técnico, Workshops, Dias de Campo, Transferência do Conhecimento para Agricultor e Indústria.




1-“Novas Tecnologias para Trigos de qualidade de regadio”

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•“Novas Tecnologias para Trigos de qualidade de regadio”

20

2- Fileira da Cevada Dística:

Em 5 anos:

• Evolução de produção: 500T para 60.000T

• Evolução de áreas: 500ha para 20.000ha




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3- Fileira dos Trigos de Baixos Teores de Pesticidas

Oportunidades:

• Excelente aproveitamento de solos de sequeiro

• Hipótese de utilização de 20.000ha

• Excelente aptidão do Alentejo

• Potencial de exportação para “baby food”




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4- Clube Português Cereais de Qualidade:

Apontamentos importantes:

– 12 anos a construir fileiras de valor

– Junta investigação, produção e indústrias de trigos moles e duros, bem como da cevada dística




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1. Para a Produção:

Garantia de escoamento da produção do Agricultor a preços justos

Ferramenta de redução da volatilidade dos preços através de contratos plurianuais,

Maior estabilidade do Rendimento do Agricultor.




Vantagens de uma Fileira Interprofissional Organizada:

24

2. Para a Indústria:

Garantia de Produção em Portugal,

Compras de proximidade,

Controlo in loco da produção,

Menor dispersão de fornecedores,

Menores custos ambientais – menor pegada ecológica.





25

3. Para a Sociedade:

Garantia de Produção de Produtos Alimentares para oConsumidor Português

Melhor Produto para o Consumidor (segurançaalimentar)

Diminuição das Importações

Manutenção do Rendimento do Agricultor

Criação de Emprego Directo e Indirecto

Manutenção do Mundo Rural





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SEM AGRICULTORES

NÃO HÁ VIDA!E

NÃO HÁ FUTURO!

OBRIGADO

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