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PREÇOS: HO RIO...taOO MOS E5TADOS....ti_OQ j^^pà*k/"\ ^_—^ ANr-JO XXXIIf RIO DE JANEIRO, 8 DE SETEMBRO DE 1937 N. 1666 As muralhas dos fortes francezes eram escala.ias'pela massa brava dos indigena. fazendo-se escadas de cadáveres. - A luta era por vezes tão intensa que ter- minava pela falta de combatentes. E nas areias do deserto, como... ...testemunha muda da bravura dos combatentes, jaziam cavalos e soldados sob a sanha dos urubus.

ANr-JO XXXIIf RIO DE JANEIRO, 8 SETEMBRO DE 1937 N. 1666memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1937_01666.pdfO TICO-TICO 4—» 8 — Setembro — 1937. JV^ ^^v.-v—-~~^j-^- r-O sábio

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PREÇOS:HO RIO ...taOOMOS E5TADOS....ti_OQ

j^^pà*k/"\ ^_—^

ANr-JO XXXIIf RIO DE JANEIRO, 8 DE SETEMBRO DE 1937 N. 1666

As muralhas dos fortes francezes eramescala.ias'pela massa brava dos indigena.fazendo-se escadas de cadáveres.

- A luta era por vezes tão intensa que ter-minava pela falta de combatentes. E nasareias do deserto, como...

...testemunha muda da bravura doscombatentes, jaziam cavalos e soldadossob a sanha dos urubus.

O TICO-TICO 8 — SeWbro — 193T

BlBUOTIlECA INFANTILdO TICO-TICOi

COríToS-MAE WEU •EDUCA • ENSINA • D1STRAHE Íl ^^^^^

1 boneco. '«* inuncU-.U/rn.re o. £ *•'«""f O p"c,nttdof* coMeCÍ" Que enleva» • |^/oi.^t. v,/** /

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Rihliothccn luíanfil i! « Tico-TicoTr»T. O-rUUr. S4 «'O oi ianjuO

O TICO-TICO 4—» 8 — Setembro — 1937.

JV^ ^^v .-v—-~ ~^j-^- r-

O sábio Irancis Eugene Reni estavaancloso pela terminação da construção deum submarino, no,qua) (ária uma viagem...

*% a^TliiB *JT 0M% 1 /mIU/HA FILHA OH0J1O Jf PUNJO.OJEUNOVoVyS /~\ 1H £

li 1.4^1 JôARCO JA ESTA PR0MPTf5\ ; IV P* LOTO* eiroy A \ ô jf Si / /

i sábio es-...de exploração pelos mares poiírVs. Oludara determinado ponto desses mares e chega-ra à conclusão de existir ali um mundo...

a*9 __„__—__—«¦— ___—_

.^.desconhecido. Eugene Rene contratara Xx^^Fx/^y^ TI.1 ,. Punio. O submarino era uma formidável em- !para piloto de seu submarino « único ulpu- <^i>P^^^yy-/^^gR.J-jl Jl—a» barcação. pequena, dotada de muitos recursos t ,lente oelamado maruioamericano Allred... . - , \.

'^r^m m ¦

" m capa: de ficar vários anpos soba agua.

I.Alrtn <J« Plinjo. o sábio francês levaria Mareia, logo <jue foi apresentada ao „.instante, a estudar mais « mais © local ond*

ao submarino sua filha, uma encantadora içi- pikjto. sentiu por elk forte simpatia, deveria existir o inundo que elle sonhava «star¦-. .¦ - _ ,. ,' «os mares polares.

j ve» chamada Mareia. O professor Rent nâo perdu. un.*,, (Con-inúa no próximo numeroI,

NUNCA TE ENVAIDEÇAS DO TEU SABER*

Itcdactor - Chefe : Carlos Manhães — Dircctor-Gerente: A. do Souza e Silva

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^âo.Og®B8 BB V@V®________ ____ 11

ORI-!I

A descoberta do papelM eus n c t i n h o s •

Como sabem os meus netinhos, na antigüidade, antes de serem des-cobertos os tipos chamados de imprensa e o papel, todos os conhecimentose opiniões, todos os relatos de historia é de ciências eram gravados, pormeio dc estiletes, em lâminas de cera ou de chumbo, ou ainda em pedrase folhas de madeira. Para escrever meia dúzia de linhas gastava-se umtempo enorme, porque as pessoas eram obrigadas a talhar, com estiletesletra por letra na placa de chumbo, no quadrado de madeira ou no blocode pedra. Descobriram, depois, os antigos que as lâminas do papirus,uma planta que cresce nas margens do rio Nilo, no Egito, podiam, commuita vantagem, substituir as taboas de madeira ou blocos de pedia.

Isso aconteceu, meus meninos, quatro mil anos antes de nascer JesusCristo, e desde então, até o ano 100 da éra cristã, o papirus foi o meioprefpr."do da escrita em geral,

O papirus, como vocês vêem, era um vegetal ü verdadeiro papelfoi fabricado pela primeira ver na China, ha uns mil e oitocentos anos,e era obtido de uma argamassa de trapos velhos. A produção obtida erapor demais escassa para o consumo do mundo.

Só ha uns sessenta anos é que o mundo começou a ter o papel deque necessitava, porque desse tempo para câ é que se descobriu quea madeira podia, com vantagem, substituir os trapos velhos, quandomoida ou dissolvida por meio de agentes químicos.

Os tempos que correm podemos, meus netinhos, chamar com muitapropriedade a idade do papel e do progresso da imprensa. Esta nasceu cprogrediu á medida que a fabricação do papel alcançava novos progressos,

Existem na atualidade machinas rotativas que imprimem cincoentamil exemplaies dc jornais, de oito paginas cada um, em uma hora !

Taes maquinas consomem descomunal quantidade de papel.Para fazer face a tais maquinas o engenho humano concebeu c rca-

lizou outros monstros mecânicos que produzem uma tira de papel d» maisde 300 metros dc comprimento em um só minuto !

1'oi devido ao progresso continuo das descobertas do papel c dafmpren>a que a humanidade poude espalhar por todo o mundo as con-quistas do saber humano, com facilidade relativa. O papel é. como vêem.'de

grande utiUdadc»

V ô V O

jO SENSO DEj ENTAÇÃO NAS

AVESBem poucas aves têm como

os pombos, o senso exato daorientação. Os pombos, com essesenso de direcção e a poderosavisão que possuem, orientam-se Icom facilidade. Eis a razão pelaqual os pombos chamados cor-reios transportam-se dc grandesdistancias até a logares onde }áestiveram ou habitaram, levandomensagens e pequenos objectos.

Como os pombos, ha outrasaves que, também, possuem ex-traordinario poder da visão. Osurubus são um deles. Voandoa grandes alturas percebem nos

: campos, ás vezes oculta em osmatos, a carniça que lhes servede alimento.

Para essas aves o que lhesorienta é unicamente a visão.Quando vocês, de agora pordeante, virem os raids de pom-

; bos, estão aptos a explicar áque-; les que ignoram a razão pela

qual essas aves se orientam etomam a direção dos colum-barios ou logares onde estão ha-bituados a viver. Guiam-os asua visf.o extraordinária e a suamemória.

PINGA FÔGO-O "az ' dos detectives - ContinuaçãoDEI-LHE AS INFORMAÇÕES. MAS^I rpl X^^^^^^^^^^^^^!^ ÉÉIÉÉ^^rr^ ^^^?M£M, PREVIN0-0,!5EQUE.SE TEM AL-1 K & /ESSE DR POPOFF PELO NOME OE- ¦^<e>'0o < ^W^^^ÈgM

¦GOMAS SUSPEITAS SOBRE ESSES ¦ f^S ( 5e |er0RüSS°o^nAo GOSTC?OB Sgi Pü^ ^^Vx-^^S^^Í^^S.SENMORES, DEVE ESTAR EN-J| &«**$ èJ^ EXTRANGEIROS ' ^»_>/^^ [Nü vl^\^V Q^V-oNSO^n- 2§?GANADQ.CARQ-SHERLOCKV^I y , ^ ^b^~TH~- ^í# /^ uV C5Tur^S ^S-- P^S^PESSOASRESPEirAVEis^J^^AoS!--'^ A^

^^—l3&*V^MÊBx \ \ fê* t" s//L^) ( ^ S C0^/x

[EM CASA,TRES HORAS DEPOIS. I P1NGA-FÔGO ALUGA UM QUARTO EM I NO DIA SÉGUIN TíT~ijMBBMHLi . M| 11^ i ijiJ I FRENTE A RESiQENClA DO PR.... , . ,, ,„,„mJl[JA VISITEI TODOS. OS DRS. POPOF^J jmspas^^s^^^ rr-rr^r^gTTTr~U~^^l Li l/ÉT^^^^^^^^^f ír-A-riN-lc-ATi') tiipiipi', c rACHIMBOVl-f I DAQUI PODEREI 'OBSERVAR E&SE "PASSA-^ J'—UKifl

ta<;u MÃn nPvFMI KATIIN-KAIU, iUKíUKU fc LMLHiHDUVi b „ cFM CAUSAR SUSPEITA. UMA CA- tf lÊSSSn^-jí NA CAbA NAO ÜEVC «¦

f TCH . DESÇONRO DE UM DESTES. VOU [g£ !g •^Ç^qe'ÍaRA DUAS PESSOA^-'f «15^ ESTAR N'^GUEM- ° DR1

LOBSERVAR-IHES OS MOVIMENTOS. jgg|| ^^^^f^^^T ^Z^ZM JiillfÁACABA °E SAHlR C°M ¦

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0 TICO-TICO _ 6 -- 8__ setembro - 1937

AVENTURAS DE TINOCO, O CAÇADOR DE FERAS — (Desenho de Théo)

Depois que Tinoco se curou dotombo que lhe deu o elefante, resol-veu voltar . . .

... :'i carga para se vingar do pa-quiderme. Muniu-se dc um pára-quedas . . .

. . . e foi procurar o bicho. Oelefante, quo é animal muito in-tclligcntc . . .

. . . percebeu, logo, o golpe de Tinico, c resolveu pregar-lhe outra . . ,

*-íMms A^^^^mW

jf^vr^t AAzAA££&*£&<^rmmvvíwhaát . _I_tfl "mu ____-_5-t-tf-l--V-__a_M__P^S_r

Minha terra. . . peça. Jogou o caçador nagua,

cm vez de Jogal-o do alto da . . .

A SAMAMÔAIANa folha da samambaiaHa sempre a côr da esperança,Como um sorriso que bailaNos lábios dc uma creança. .

E cáe, tão verde e tão linda,Quando ao vento se balançaNegligente, no abandono,Como si fora uma trança.

. montanha, Tinoco só nâo mor-reu afogado porque o rio era raso.

lnrVvV^VVWVWV\^^WWWWWW_(VWj

Minha terra tem florestas,Onde cantam passarinhos.As aves que nela cantam,O fazem com mais carinho,

O céu lindo e azulado,Com noites enluaradas . . ,Oh I como é lindo este céo,Este céo azul, sagrado.

Minha terra tem florestas.Oh I que grandes matarias 1Tem animaes e tem pássaros,Gigantescas serranias I

Minha terra é bela, é rica,Tem riorestas e aves mil.Hei de trabalhar por ela.Defendendo o meu Brasil.

Jau Franklinaj^_»^_<*><a^_«V^-V*^-*_^A»^»«»^>^-%^^^^a^-«<a^aS^^^«%^»^^»^i

WWVW_>WWWN^'>*->-«V\^SV-"W^WWW^W-'

<fh§

O menino deve pensar no futu-ro. Preparar-se para as lutas davida com as armas do estudo •do trabalho.

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As leituras infantisE' muito mais difícil dar um li^

i vro a uma creança, do que presen-1 teal-Q a nm adulto.As leituras infantis devem ser

cuidadosamente examinadas, paraque os meninos não sintam dificul-dade em entender as frases ou co-ordenar pensamentos.

Não só os livros difíceis causammal aos leitorzinhos, mas, tam-

! bem, as leituras fantásticas de! cousas sobrenaturaes, de seres as-

sombrosos, assustam o espirito in-fantil, (ornando medrosa a crean-ça e, sobretudo, mentirosa.

A alma dos pequenos é umafonte gloriosa de aprendizagem,onde tudo deve servir de basepara o esplendido futuro. E são,s eiiMiiHiiienios dns pães, irmãos,

e, principalmente, dos livros, quese Incumbem de fortificar os sen-liinentos dos guris.Os bons autores não devem Já-•nais ser olvidados, porque o ed**

sagração dos seus valiosos pensa-mental servem de base e dc segu-rança á vida difícil que vem de-pois da inf;nicia.

Depois, utili/nmos as boas cou-sas aprendidas nos volumes reli-¦ tos, para a pratica da vida pre-sente.

Sáo os Hvros os melhores mes-tres das creanças I

Dita Paoloii r- - ¦ --*¦-¦¦-¦-"•*'****-*--'*'-"ri—inrinriqr^nriri.

8 -. Setembro — 1937 O TICO-TICO

MM BUNTING Historia de aven-turas empolgantes

m>«»«aá ^M^m^m^m^^y^j^j^j^j

(CONTINUAÇÃO — N." 16)

— Um mo-

mento de-

pois Babe

escapa cui-

d a d o s a-

mente da

porta do

deposito.

Superfície — 8.541.000 quilômetrosquadrados.

População — 44.000.000 habitantes

Fôrma de governo «— Republica con-stitucional federativa.

Lingua —• Portugueza.

Religião predominante — Católica,Apostólica, Romana.

Estados ¦— Vinte, e um Districto Fe-deral.

Estados marítimos — Dezeseis,Estados centraes — Quatro.

W - Teria a Iam- *" fM¥\ W~ Essc. n^ocio de Ben- «^

ff bisgoia ouvi-lo '<,« f ly era justamente o que *||i __

|I a voz de Ben- PN eu eslava Prtclsandi°- j§T!k jv V \\j lk Agora vou por as. cartas 7T -Como"g""V x-

P&v na mesa do capitão. / l é

i"'''/ r...,~~ —-'- - — „,. li\w — Sei de Rente que está louca porM .7" Qucr0 <ilzcr qUe' 0U levar o velho Am.ira -S hren Sr»II firmo minha posição |\ Jcvar o ^elno Amnra a breca SlH bordo, ou esta compa- 5?s?°ho •"« "cssoal vae haver °Ujiknhia se dissolve. ^V m' ^omecí'.ci

y01' aineacar °

— Se ... se ele ""

mj- -fiS* ?abe* v Slaque•;íepíoi. i tw-^Nao 8ostaria iue isso; -vm??—Ij»" que Benjy fugiu T , .q « senhor W d6sse' n,as se Procurar **' ym/» dtf novo. Que las- \ J^jâria o ho- { c"ndc'-° P""» meler-me W^

Uma, era um opti- j Hlem do ^y^" cm camisas de onze varas, e /tf. mo mcDino ... / ipV„i n 9 A ° nosso navio ficará com- /

/\~val'° VTJ^ ^.prometido. ^í^F^

I

PtwnO sol é um óti-

mo tônico.

Não se deve dor-mir após as refei-;ões. «>

O feijãc 6 ricode fcsfalos.

•>O tomate possue

vitaminas ricas.

O silencio vfmsempre indicar a-quiescencia.

As presas dos e-lcfantes são demarfim.

A altura do moa-te Everest, na A-<ia, é de 8.810 me-tros.

As cabras sãoanimaes ruiuinan-tes.

«>Ha uma infini-

dade de moléstiasque se adquire pe-Irmãos. E ne-cessaria a higienecompleta Uasmãos.

?O limão é um ó-

limo diuretico.

A cenoura é umdos vegetáes maisricus em vitami-nas.

•>As batutas fim

notável ilesenvol-vtmento n,<s terre-nos arenosos

O tiifí;i i um ce-real de maior con-sumo no mundo.

O àgrtiw contem\ iodo.

O TICO-TICO 8 — 8 — Setembro — 1937

# / J/f m "

LVxm7SSÊÊ»y^me\

Spot e Miquimba, levado» amarrado» pelo»

ares, ignoravam o destino, que lhes seria dado. Sen*

tiam já a vertigem das altura» quando, de . . .

. . . repenfci-Tforam jogados sobre uma monUnhacom incrível violência Spot machucar» a perna na

queda e Miquimba quasi desmaiara.(Continua no próximo numero).

TODA A SOMBRA É UMA GENEROSIDADE DA ARVORE.

-^^^^^^^^^^^^^^^mm^m*m"^~"^~^~j * V ,*«*^'~**^~*^—~*—^—*—^—*msMirm WH***»»*! I in «—w»0—i "i

i' mi »m ¦ ¦¦»¦— ¦¦ ¦»-«***• 11 ***¦ **¦¦ Hlil .MU FI I imWilikw ¦ ¦ ¦¦¦ *•*¦*¦»

y**********»**'*****^***1***^^***1^'**^^^" ¦ ¦ '" »*-»^»«****»«^ai*»t*T«*aCi*. i «¦¦.¦¦¦¦an i ..¦ ¦¦¦ i——i«mm i~fciTTi mmwma ¦Jtfc>iw^iaMhW# j it -, 1^[ ^

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gr ====^

•• Margaret Guest, formou- «^Hü» ^âmú WÉi S~~ l'a *°Pr*nt*° pelos olhos !»e por um Conservatório ^^ Wf> Á\% I ®* met*'Co* ainda não ex-de musica americano com KT^ 'Mk\ plicaram o fenômeno

a idade de 3 anos \m\ Jg fâ j^ JM Wf

DEfiTíF-rlSaail ÜaT^i ^ Chimborazo (Equador) é a montanha mais alta doftlnílfíjSiaíí aaaaaW mundo, pois é 2Vz milhas mais alto que o monte Everest.í"rlMrfíial .SaV (tirado de Ripley'*)WA^mmmmm B^aammmaam ¦AMm m7 9 TI ii,hii, -—-InJSÊ li lj\ mmm% -*£**«¦

WÈk .A^^SÊÊÈÈÈmxlllmW^^^ HB a**^^^^HH*^B^HBk

I áaaaal H*»a

VYjftWmmt^ ^.—-^mh .——J.1 |l -é^ ¦// ^***-:Ís«^>v ___^m

Í^M^^SS_^^H^^ r^** ^^ - , ';

com firmeza a mancha ne- X

gra central, adormecerie em X- A-^menos de dez minutos |li—n-í—. ...,¦>. __^ A<^5/ ;

- - ' ¦ ' ¦ ¦¦'- ¦¦*¦

O TICO-TICO 10 — «. — Setembro — i. 37

As proezas de Gafo FeJix(£)_,.__. de Pai 5u/_._- - Cx.i_.iV.___. -O TICO-TICO__ojn o Rratlj^

. óvc."_______ v—^-a—'*'"' ' " ' ""

TU%

\^^^^ '»___^^ ísj %ÉFl —Não podemos acabar de comeu — Ah. o boncco-cow-boy das crian- — Este lato vai completar a peça. .«,.este queijo com este galo sempre «nos Ças ! Vamos amarrar nele o nosso perse- Roda. roda...perseguindo i i guidor ! ! — Que ratos rtcsalorados ?

.- II ., ¦ ¦! -_

J _^__í_..-. ¦ _¦_.. . .. ¦ ¦^t_.-_- ¦¦-_¦¦¦ ¦¦ —.

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"^^ l'T^-____-^f;a^te^' í._

"" r""!.Clam.mri . e-.apar deste quar- Depressa 1 Segurem a Isto (ora com que che-

_ Aie que 0fmal consegui encurralar. lo' bola de borracha das crian- guemos _ ferra com íaa-

nouclcs rnmondongos ! Não poderão... Não desistam, rapa»" ! Ças 1 ' lidade .

. .Salvos'! não nos ma- ...pouquinho' - Ora, _ Ma- não fugiram -••lsto a° menos -aqueles camor.ichutamos nem um—. cies desaparecer;.™ I ! » ÍOm o quei.o ! Salvei ' - Sem duvida alguma.... dongo5vão.__

voliai por taus/i do q..-..- . carreguem I Ueem-in. __..li «uj.ira-rae ' Creio que clu !t — Mas aqui cfiou ca aquela «.erra da caixa ouvindo qualquer COC-í. VO que cies nj. o... das [CsTajB-OlU. r..p.:.s._ — N_.- e qjmoa r_t.-_.___

...levaram-me o queijo?~Gat«_lK>balhão! Postes en.,;_..__j I'(Con_irt„_ no Dro_i.no -..

J^rl X 3_>J" O "JET*

O O - Novell a de Brandoi. Walsh - N 10MOlilllilv MA HONRADA INDIGNAV () i 0

HOM KM ZANGADO ABRE A BOCA E FECHA OS^"""v. o I. li o si

- - ESSE PAGAMENTO PODEHIA TER VINDOCOM UMA PALAVRA DE AGRADECIMENTO PELO QUEPIZEMOS, E DIRECTA MENTE, SEM MANDAI', UMCRIADO.

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/.tai: VERDADEIRO 0 DITADO : o OURO MAIS

PURQ i ii QUE MENOS SE VE. OS TOLOS NUNCASABEM COMU SE AGRADECE.

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( Wj\ J^*yS Ü ':^í|7! ' ^Ry^fe^íáÊ

(ASA DOSVELHOS MARUJOS

- i: NTH A D V____.

. etaí camarada, você.EM UMA BÔA CABEÇA EMCIMA DESSES HOMBROS !

_- \ CARIDADE ENTRA POR UMAPORTA i: o APREÇO SAE POR OU-TUA. A GRATIDÃO 1". QUASI SEM-PRE UMA ORE...

r MING FOO-é o tipo*de filosofo chinez, profundo e sábio. Cada palavra sua tem lógica e sabedoria, tem senso, tem .pensa-

mento. Vejam o próximo numero do O TICO-TICO.

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O TICO-TICO .— 12 — 8 — Setembro — 1937

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j _. C&.AU-C . r~ / VQ_ MC inscrevei; ESSE __NlMA«_ -. JVv/iV lEUVjOUCOt-R-l-p1 CiVALU- "FC-3UGTE'N_1' / JOCKCV N<_ PBOK1MA _>QUI í . ÍO OJETOJ k'/P) _â____J FPiHEIR__OOR«iDfl_euX |f >-.

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1Ul ulilll^^"^Q'A ESCULTURA-

A escultura é uma arle — a arte demodelar, esculpir nos metaes e nogranito; no mármore, as imagensdos objetos, dos seres existentes naNatureza e na imaginação.

O bomem conhece a escultura des?de a mais remota antigüidade. Osegípcios, os persas, qs íenicios, oschinezes, já conheciam a escultura.Depois, a escultura foi aperfeiçoadaentre os gregos e os romanos. Exis-tem nos grandes museus, como o deLouvre, em Paris ; o de Roma, o deLondres, e outros, numerosos traba-lhos de escultura, nos quaes se pôdeverificar a habilidade dos grandesescultores, que o inundo tem produzi-do. No museu de Luxemburgo existeuma estatua dc bronze, representandoo homem da éra da pedra lascada ;esse bomem tem, na mão direita, ummachado e, com a esquerda, suspendea cabeça, gotejante de sangue, dc umanimal que cie havia degolado.

Essa estatua é dc uma perfeição ah-soluta, mostrando o genio do artista 'que a modelou no bronze.

No Museu do Louvre, existe umaestatua de mármore, encontrada na^escavações da cidade de Milo, cidade'da Grécia desapparecida a milhares5_e annos, destruída pop um terremo-to. Essa estatua é chamada Venus dèMilo.yy^VWWVMWV^WMM/^^^M^MA^WM» 4r>»™m*mm> +

TODA A SOMBRA É UMA GENEROSIDADE DA ARVORE.

Representa uma moça inteiramentenua, cuja perfeição até hoje não pou-de ser igualada ; é um trabalho exc-estudo por um escultor da Grécia an-tiga, escultor desconhecido, pois queaté hoje não foi possivel saber-se suaorigem.

Todas as estatuas e monumentosque ornam as praças das grandes ei*dades são obras dc escultura clássica.

Na entrada do porto de Nova York,na embocadura do rio Hudson, cmuma ilha. existe a maior estatua dc

bronze do mundo — é a estatua daLiberdade, que tem 46 metros de ai-tura, e representa uma moça com obraço levantado, tendo na mão un_farol, que ilumina a entrada da barrada grande cidade norle-americana.

Também existem pequenas obras deescultura, para enfeites dos jardins edas casas, essas obras, muitas vezes,'tão delicadas _ formosas. Aqui mes-mo, nesta sala, existem dois trabalhosdessa natureza : um, é de uma bonitadonzela, tendo na mão uma cesta com'flores, com a outra mão oferece, gen-,tilmente, uma flor à quem olhar para?ç espelho que está atraz de sua cabe-ça ; outro trabalho de escultura exis-tente aqui, é um grupo de Mãe, acalcn-tando o seu filhinho carinhosamente,que tem em seus braços, estatueta degrande valor simbólico.

_As grandes obras de escultura queexistem no Rio de Janeiro são : nsestatuas de Pedro I, da Proclan_aç*>da Republica, do General Osório, doDuque de Caxias, de José Bonifácio,do Almirante Barroso, de José <leAlencar, de Tiradentes c outras.

Proximo á São Paulo,.existe o ma-gestoso monumento do ypiranga, quelambem é uma obra dc escultura.

IlEMU-nT da Silva Escobab(13 annos)

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aventurasde

Tupi Aqui estão os selins, os chapelões, as correias, as talastudo que é necessário ao equipamento dos cow-boys íVamos depressa, porque já está começando a corrida 1

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| U -JllJJÍIü*. II; Eh ! O11»11 ° Tupiniquim saiu de escapada. Vae ganhar -(CONTINUA NO PRÓXIMO NUMERO)-

Da casca do Babassú, que até hoje tem sido jogada quasi toda fora,podem extrair-se, entre inúmeros outros, os seguintes sub-produtos : acetato decal ; álcool metilico ; ácido acetico ; vinagre ; derivados de ácido pirolenhoso ;óleos lubrificantes, leves e pesados ; anilinas ; fenoes ; ácido fenico ; creosol ;tintas para ferro ; pixe ; breu ; derivados de alcatrão e, finalmente, carvão maisdenso que o de madeira, superior ao Cardlff ou a qualquer outro carvão de pedraconhecido. Essa planta, abundantíssima em Goiaz, Mato-Grosso, Maranhão e

Piauí é a maior das palmeiras brasileiras, c seus cachos comportam, por vezes,400 cocos, sendo que só uma palmeira produz cerca de 2.000 cocos, annualmente.Cada coco contem de tres a cinco amêndoas, ricas em óleos empregados comolubrificantes ; na fabricação de sabonetes ; na perfumaria ; na alimentação, comosubstitutivo da banha de porco e do azeite de oliveira ; como combustível muitosuperior ao petróleo, sendo que a sua manteiga, tão bôa e tão nutritiva como ado leite de vaca, já tem um grande consumo mundial. — Ernani Fornaei.~~^~~^~~~VVVV-,~,. -.W. . . . www^^yww^,,,,,,,.,,,. .„, . . „.„,, ..,..,.„ .ww. mwMWW, , .-.WL--L*. .-u ¦ L ¦ Wl ,U L .-.nj u*. L L . ..

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O TICO-TICO li -i . — Setembro — 1932

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{Conclusão)

ANIMAES ESTRA-NHOS

Os museus de La Plata. emBuenos Aires, Argentina, têm ei-queletos de animaes estranhos einteressantíssimos.

Ha milhares e milhares deanos, uma extensa parte do nor-te do mundo era coberta comuma vasta camada de gelo. Oscientistas chamam a essa época,a éra glacial ou "período

pieis-tocenio".

Na Norte America, viviam os

grandes mamouths, os mastodon-tes, os glyptodontes, os rhinoce-rontes pelludos e outros enormesanimaes

Tambem, na Europa, foramencontrados animaes dessa es-

Í pecie.amm+m+m*m*m*\*mm*\m\m\m:Am*0. mam-jm^

MINHA TERRAMinha Terra é rica e bela,mais bela que o mundo inteiro !não ha céu mais puro e lindoque o claro céu brasileiro!

Seus rios são caudalosos.cheios de pedras preciosas;servem de leito aos riachosdc outras Terras orgulhosas t

E corre, ufano, o Amazonastléguas e léguas, sem par !Arrasta troncos, boiando.e curva o dorso do mar!

As montanhas brasileirassão de ouro, prata e diamantes,cobertas de um verde escurode suas matas gigantes I

* udo é grandioso e sublimeem minha Pátria adorada !A aurora tem mais fulgor__,e a noite é mais estrelada,

do que essas noites dc Europ.yde neblinas e nevoeiros,auroras sem sol, sem vida,de outros climas estrangeiros I

Coro

Tal minha Pátria ditosa ITal esta Pátria do azul!Gloria das terras da America !Gloria dos povos do Sul !. ..

JOÃO DE CAMARGO

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$ — Setembi-o !ü:;7 — 15 O TICO-TICO

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HA HGSOClO 1-lELHCR «* J l^rj;,- CAPA2 C*£Ufl —CM£—EM CE eCCVOS VV IuGUIDAL-O NUMA

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SAUJWES CONiitRMAS.GCi^VKiOJi,kcuos i-iassioptaes c ocElSEDôS FINA-S 6. it»iíiTT*Ü.S6t-'.iADO K-c ó-G&woe -

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HYMNO NACIONALBRASILEIRO

Ouviram do Ypiran«a as margens placâiaaDe um povo heróico o brado retumbanteE o sol da liberdade, ein raios Mgidos,Brilhou no céo da Pátria neste instante.

Se o penhor dessa igualdadeCaaa*0-iaios conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a pronria nu» w !

iV Pátria amada.Idolatrada,StaM ! .SaJf* l

»

LETRA DE OSÓRIO DUQUE

E S TRADA, MU SIG A D E

FRANCISCO MANOEL

sil, nm sonho intenso, um raio \ih terra dDe

SeA

inte pela proaarWarJS hello, és forte, hn*__*-; „ teu futuro espeibn esta •rran.l«*i.i

Terra adoradaF.ntre outras mil,ís tu Brasil,ó Palria amada!

Dos filhos deste* ¦**» és mãe gentil.Pátria anwdii.

Brasil !

Oi-üailo eternamente em berro esplendido,Ao som da mar e á luz do eéo profundo,Fulguras, «'» Brasil, flmão da America.Illuminado ao se! do Novo Mnndi

Do qpe a terra mais garridaTeus risonlios, lindos campos tèm mais f'òrcs,"Nossos bosques tr-m mais vid i","Nossa vida" no teu seio "mais amores",

6 Pátria amada,Idolatrada,Salve : Salve-!

Brasil, de amor eterno sna syrnbok)O labaro ipie ostentas ulieltadnK i!ica a v.-rde-Iouro desta flaniniula

Paz aa futuro e gloria no passado.Mn* :es da justiça a clava forte,Ver mu filho leu não f".->' ¦ lata,

ii-nif, <iu«ni te adora, a própria morte,

Ti-rra adoradaKirtr«* MaaVM mil.f.s tu Brasil,o Pátria amada !

Dos filhos deste s«.to és mãe gentil,Pátria amada,

Brasil ?

GRANDE PRESEPE DE NATAL D'0 TICC-TlCO - PAGINA DP CONSTRUCÇÃO - N, e¦— i tmry^L^^. _H_^ ^dm^ ^-— ¦'" _-_2_e=___m__^

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[Continua no próximo numero).

O TICO-TICO IS 8 — Setembro — 1937

ZEMÁtMle

TAÜSTINAms suasHOVAS

ÂfflWRASPOLICIAESCARJT

Faustina havia enviado uma bòa dose de ba-Ias com o seu fuzil metralhadora na direçãoda casa onde se achava preso o seu pre-«Joso marido, aliando uma bandeira branca ...

. . . começou fazendo sinaes, pedindoum armistício. Faustina, então, se a-proximou devagar,, porem pronta aagir em caso de traição.

Quando entrou, divisou oseu marido amarrado auma cadeira. Logo apa-receu um indivíduo . . .

... mascarado que, sor-jrindo saudou a Faustina.lista inlimou-o a que li-

Lvrasse o Zé Macaco, que foi[desamarrado iucontinenti.

Os mascarados continua-vam a rir gostosamente.Zé Macaco, intrigado, assimque se viu livre, cnipu-nhou uma pistola e os . . ,

. . . intimou a tirarem aara ! E, qual mia foi

a sua surpresa e daFaustina, ao reconhecerema dois velhos amigos . . ,

. . . que haviam simuladotudo isso p a r a daremum "t r o t e" no easalde policias amadores,

' Meus filhos são uns grandes tia-Ibalhadores. Amam a terra como alamaram pães e avós.

Agora a historia melhor, a do meu•netinho.

Desde o berço, teve preparado noiseu quarto um verdadeiro arsenal.'Foram de destruição c de guerraquasi que todos os seus brinquedos.

Encantado com os botões doura-¦ dos, com os alamarcs, com as anco-[ras e armas de fogo de seu pae, vi-jvendo n vida ruidosa, cantante <;ativa do regimento naval, desde pelamanhã até á noite, marchava, rufavajíainbor, tocava cornela, formava i -,•alunos menores sob seu comand".[Para presente, queria espadas, fuzis,'até uma metralhadora.

Assim chegou aos quatro anos.fiamos festejar, com presentes tam-fbem, o seu aniversário. Na vespe-ra, perguntei-lhe : — Que queres quete traga? Ele pensou. Virou a ca-becinha. Póz-se a andar, e disse-

/ne, resoluto :— Traga-me pregos '. . , , Mas . . »

pregos 1 Para que quererá cie pre-Jjos 1 -r» pensei. Logo descobri ofio da meada. Era o operário que

[aparecia. Ttouxe-Ihe pregos, mar-5clo_e__n jerrolej,

OMTimOPregou no mesmo dia todas as ta-

boinhas que poude. Chamou umprimo grande, o José Mineiro, para,com as tábuas de um caixão, fazeremum acroplano. Atirou para o fundodo quarto as armas c munições.

Alf,Tim tempo depois, mudou derumo . Vivia a fiscalisar e ajudar opedreiro. Quiz e fez sozinho ummuro, lá dc sua maneira. K se pu-nha a fazer canteiros.

Certo dia, sem falar nada u nin-guem, juntou uma porção de terraescura, mais adubada, levou-a parao canto do palco e fez um jardim deseu gosto, com um pé de laranjeira• outro de fruta de conde, no cen-

tro. Para cercar, amassou terra careia, com que enfeitou os bordosdos canteiros.

Ao ver aquele minúsculo jardinci-ro, tâo lindo e tão côr derosa, com os brados nús e a roupavermelha dc terra, o rosto suarentoe afogucado, fiquei tolo e admira-do I . . .

— Está bonito, Vovó ? ! Vou en-cher todo esse pateo dc frutas e deflores. Depois, a chácara toda. Emvez da espingarda, Vovô, traga-mauma enxadinha, e uma grade para rc-volver a terra.• •--- • •

Devia Hcar raladoi Valia recebera lição em silencio.

A mim c a todos ensinava ; ao mun-do ensinava, onde deve estar a apli-cação e o melhor divertimento dacreança, preciosa senicnlrira cia Na-ção.

\o trabalhoPrincipalmente uo trabalha da ter-

ra, mãe pródiga e benfazeja, nuncamadrasta dos que a amam deveras ea vida e a felicidade procuram nosen seio carinhoso, protetor e ami-

Joáq de Camargo

1

f — Setembro — 1937 — 19 O TICO-TICO

AS AVENTURAS DO JOÃO DE MALEMPE8RDESENHOS DE C. D. RUSSEL

(CONCLUSÃO)m i- ir—¦__—-_¦¦ m~. ¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦ —--_«¦ ng i i__-___--W>^-WiiMMM^B|É--i---ii_r-' i

*

Sim, senhor guarda, estamos caçando urubus. Os urubus, comoo senhor sabe, estragam as colheitas e dão grande prejuízo aos lavradores.Eis o motivo que nos leva a caçal-oa !

-

__*__ <Jk

E essa patinha de coelho que Você traz no bolso ? Que significa ?Eu mesmo respondo ¦ — Vão para o xadrez por estarem caçando semlicença 1

ITT

¦^ **êJk^fl^w ~y——ir

r/*Jt _»-^_^'^^^^^ ^_ _^ _'*____r^^^^____ i§*.y\

Vés, grande bobo, em quo deu a idéa dc guardar pala de coelhocomo "rnaBcotte", Risa pala deu-nos foi com os costados no xadrez.•*****m*m**m ---_._ -ir>r>^| w__LJ^_ft_Ay^yXy^_rtjxru'-<-W->«-*VJi"" * — ~**m**,*\*\ a* ------- __-_---

A ORDEM r- A P R I K E I R A LEIITOCEO

j§SflS 8SII

— Aos pequeninos leitoresd'0 TICO-TICO ~

i Jesus, desde a mangedoura aosepulcro; do sepulcro á consuma-ção dos séculos, amou è amará to-das as creaturas que á Ele recor-rem, com fé e resignação, nos mo-mentos angustiosos da vida.

Eis uma prova :— Olga era unia pobre menina,

filha de um aldcão.Todas as manhãs, ao romper do

crepúsculo matutino, Olga seguiapara o campo, acompanhada desuas ovelhinhas.

Lá passava o dia todo, sentadasobre as fofas almofadas da relvamacia, cantando os hinos religio-sos que ouvia entoar na igrejinhada aldeia, porque era o mez deJunho, mez consagrado ao Cristo-Rei do Universo.

Olga era muito piedosa e, du-rante o mez festivo, voltava cedopara a aldeia, afim de assistir asnovenas.

Em uma bela tarde, uma ovelhadesgarrou-se e a menina custou aencontral-a ... As cigarras can-lavam e, por um rasgão azul domanto celestial, o sol enviava áTerra o seu ultimo beijo, gélido,para, logo depois, desmaiar noalém das serras, envolvidas nonegro manto da noite.

Olga sabia que era a hora subli-me das Ave-Maria, hora em queella costumava orar ; e ajoelhan-do-se entre as pacientes ovelhi-nhas que a esperavam, com o co-raçãosinho transbordante de fé.resou a "Saudação Angélica" !

ó t Que júbilo imenso sentiuOlga, quando divisou na orla docampo, o vulto sagrado de Jesus,enlre as odorantes flores que. comseus variegados matizes, adorna-vem o seu manto roseo, estendidosobre o floreo tapete 1 Anoitecera.

Jesus irradiava magestade e be-leza e tinha sobre a formosa ca-beca uma aureola deslumbrantede rulilas estrelinhas 1

A virtuosa Olga, com a fronteprostrada por terra, fazia um pro-fundo ato de contrição.

Ergucndo-se tudo, havia desapa-recido. Encaminhou-se, então,para a aldeia, onde, em viagem,encontrou seu pobre pae aflitopela sua demora.

Nessa noite, durante a novena,Olga, de olhos fitos na imagem dcJesus, deixava evolar-sc do turi-bulo do seu coração, fervorosaspreces ao meigo Nazareno que,bem cedo chamou-a para si, dan-do-lhe a coroa da gloria eternacomo premio das virtudes por elapraticadas.

Santinho Palheta Cardoso*r^^'^»^"^»'w^^^»^^^^*i>^^^***^^^^^^v^^v^v^^^^^^^^w.

O TICO-TICO 20 — S — Setembro 1937

As aventuras do Camondongo Mickey(Deser. .o dt Watt Di..ncj e Aí fi. lurerks. exclusividade para O TICO-TICO Í9> todo 6 Beasit)-

]~~ \7fli" • i *, .;Ks^ •' ír_-l. @; ) y yí I f

£_?Y" '"f^Y--. . r~^vC ^Y r-Y^ ,Y v-YY> _- __&SY>_ ^ f/Y *>^5r^ L=Y^5_7-y^<-> x/ ccy- 3 j^r4^_^A±^ RaS^ ^-^«•*» Roubei ouro a vclcr daquela mina

. %uei rico!! I Comprehcnck-m ? ? .*E agora vão ver quem í o capitão dc_- . ...tabefes, seu Mickey! E agora qute navio I!! — Torr.e uns vale: apanhamos esta franguinha no.

f ri' '

I r1 *?* '> ^V'^ _L ________¦'• - ' ' \?y .r.

.?.caminho, vamos la:er as paics I' •Que pequena!1', Gosto mais delas...

..„_quando se defendem ! I I Qu: tal um ...um bei/o. hein. suo eamondonga ? Sol-beijinho, hun 7 7? Então não me dà.., te-me ou cu o esbofeteio!!! seu. ..

_- Y .-./©áY £§É ^^-a

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9;!.;__» • _*^T^__-°'« * ____ X_ÍY___s. Y'

...barbudo I - Vaes Yreccbcu urr YaU ...bgosta cosida 111 - P««. nâo Ledfle ? Su.-ip.aDdo o ouro durante lodover para quanto pres* d» I erro na cabeça '. foram os seus homens que estavam (a- o inverno I Sem duvida III estavam eco'Eobarbaças... Vou dcar uma... zendo fogo contra nós nos rochedos.. eu mesmo o.dcnei que atirassem loja. -.**fenrY

. I"I ; ^ ^v-^m

-•era quem se aproximasse d*mina ' — Lmbjiquei todo o ouropara aqui poi meio de aeroplano *£ ü ultimo tiiregamenio |4_.

_. estava prompio quando VO-cés voaram por peno e estr.iji-ram tudo ' 11 Comprehenda. filhi-nho. vou falar claro I O unJco__*

.. .mc.o que tenho d.- mcier-me num negocu •

honesto era roubar aquele dinheiro'l!-Mas.gocio # esse de que o sr. este falando I

'(Ccnfimi- no próximo numeco).

ANNO III

Órgão dos leitores<TO TICO-TICO MED JORNAL

DIRETOR : — Chiquinho — Colaboradores — Iodos que quizerem

'N.* 3(Ji m iȎ

A èresnea diz noicrn-1 o que qu«_r

VAGALUME...

Pequenas fagulhas cin-tinlantes, luzes travessasa errar pelo negror dasnoites procelosas.

Vagalumes, pequeninosfaróes que guiavam o mei-go Nazareno nos vaiados ecampinas, luzes mistério-sas a brilhar na rústica pa-lhoça do pobre.

Vagalumes, flores lumi-nosas do jardim de Deus,que confundem-se com asestrelinhas do céo, pedaci-nhos de ouro que des-prenderam-se do manto deNossa Senhora e ficaramperambulando no seio ne-gro dos bosques.

Vagalumes, constelaçãoesverdeada, que guia asembarcações nas noites detempestades, lamparinasselvagens a enfeitarem asruinas tenebrosas, pétalasde fogo que bailam noscampos e se refletem nasnascentes adormecidas.

Vagalumes, esmeraldastravessas que se escapamdo rico cofre celeste, paraornarem o veludo multicôrdos vales e montanhas.

Santinho Palheta Car- DOSO

0 IJEAO E O RATO

Era uma vez um rato que,ao sair do seu esconderijo,foi apanhado por um leão,que o queria devorar.

O ratinho disse que não fi-zesse isso.

O Irã» ficou com pena dorato e soltou-o.

Um dia, o leão, descuida-do, caiu em uma rèdc. Oratinho, vendo aquele ani-mal sofrendo, roeu uma cor-«linlia e a rêcle desmanchou-se.

O leão ficou contentissimopelo bem que om ser peque-no lhe havia feito.

As vezes, os menores ven-cem oa maiores. ¦

Es.ANISl.Al- K0ZIK0SKI

íl3 anos)

A MISSÃO DE CABRAL A ME.\I.\A E 0 LOBO **M*W»i*^W*^*itVMMWMWW¥*W»|

A Idade Média apresenta-se como medianeira das des-cobertas marítimas : é Vascoda Gama dobrando o caboda Bôa Esperança ; Bartho-lomeu Dias, alcançando a ex-tremidade meridional, da A-frica; ê Jeová, dizendo :"Vae, Colombo, abre a cor-tina, da minha eterna ofici-na e tira a America de lá".

O século XVI é o arautoque anuncia o aparecimentode uma nova terra que, nofuturo, será um meteoro so-bre as grandes potências ...chega-se á Portugal e confia-lhe esta missão.

D Manoel, o "Venluroso",estava em Portugal, no apana-gio do triumpho, era precisonão amortecer o titulo quelhe cabia, dá ao almiranteportuguez Pedro Alvares Ca-bral, o comando de uma es-quadra destinada ás índias,recomendando-lhe, p o r é m,evitar as calmarias do golfode Guiné, afastando-se umpouco das costas da África.Mas, por ser, talvez, a via-gem de Cabral Missão do A-caso, a esquadra toma outrorumo, e chega á uma lindaterra, onde o sol é uma bolade ouro, perdida no firma-mento anil, o solo é um ta-pete, onde mora uma espe-rança de vida, progresso, re-ligião, acompanhada de umamusica divina, produzida pe-Io perpassar da brisa porentre a folhagem, os passa-ros, com melodias suavesprestam continuamente ho-menagem ao Creador.

E* o Brasil.Cabral contempla, extasia-

do, este quadro maravilhoso,trava relações com os habi-fantes do lugar, que são ho--mens sérios, vestidos de pe-nas, tez bronzeada e cabeloslisos, e levemente avermelha-dos.

Frei Henrique de Coimbrano dia 20 de Abril, celebraa primeira missa em terrabrasilia ; o sol, espargindovida e alegria, admira, exta-|jco, uma nova luz que bri-lha mais -UP a SOÍ|j 0 Jegusconsagrado na Hóstia, queabençoa este SÓIo, quo vaeser um santuário, onde já-maia os seus filhos olvidarãoo seu santo nome.

Com o amanhecer do dia21 de Abril de 1500, veiu oBrasil que, talvez, nele se a-che a alma e o destino dasnações.

Iracema

Era uma vez uma menina,que se chamava Maria e eraórfã.

Morreram seus paes c suaavó levou-a para casa.

Todas as manhãs, Maria iaá casa de sua vizinha buscarum copo de leite e um pãopara sua avósinha ; a estra-da ficava ao lado de umgrande mato.

Certa oceasião Maria pas-sava levando o leite e o pão,quando, ao defrontar o ma-to, surgiu-lhe um lobo famin-to, que veiu ao seu encontroe pergunttm-lhe onde mora-va ; ella respondeu, indican-do-lhe, e, presto, o lobo saiuá correr até á casa de Maria,onde chegou antes delia.

Quando Maria chegou ácasa, o lobo já havia devo-rado sua avósinha ; e, atocontinuo, põe sobre a cabe-ça a touca da pobre avósi-nha ; a coberta sobre o cor-Po de fôrma a imital-a e aneta quando entrou o lobo,imitando a bondosa velha,lhe disse, dando á voz aque-la candura que lhe era pe-culiar : Traga aqui o leitee o pão, que eu estou doen-te.

Ela mal se abeirou do lei-to e o lobo avança-lhe paraa devorar, porém, Maria deuuns gritos muito fortes, pe-dindo socorro.'

Um caçador, que andavano seu mister, ouviu-lhe osgritos angustiosos e correuá acudil-a, matando a fera elevando a menina para suacasa.*" Albertina Anorigiietto

(12 anos)

CARTA

Meu caro amigo DarcilioComo dever de colega e a-

Jiiigo venho, através destaeartinha oferecer algumasimpressões das nossas pro-vas parciaes prestadas na Es-cola Superior de Comerciodesta Capital.

As provas seguiram á ris-ca do programa e da mate-ria dada, um pouco difíceis,mas tudo resolvi, emboracom um pouco de dificukla-de. Os resultados das pro-vas ainda não sei ; vou a-guardar a chegada da tuacarta para depois te parti-cipar.

Sem mais a assumtos, re-cebe um abraço deste teuamigo muito grato.

Manoel de Oliveira Maia

TARDE...Formosíssima tarde. No

céo, de um azul esplendi-do, rolavam nuvens alvis-simas, como largas pastasde algodão, que o ventocarregasse para o alto

O sol caminhava para oocaso, esbatendo no costa*-do das serras distantes àsua prata liquida, e proje-tando no chão grandesmanchas de sombra move-dica.

Soprava, a intervalos,uma viração fresca e man-sa, suavisando a ardenciado ar e fazendo tiritaremas longas franjas do pai-meiral, como ruge-ruge defitas.

Os passarinhos chilrea-vam, esvoaçando nas moi-tas ou em torno dos ni-:ihos, pendurados na ra-aiagem.

Borboletas multicòrcs deazas enormes ; besouros.le elictros dourados, zum-lindo felizes, cruzavam-

sc, no ar.Os últimos raios do po-

ente douravam as cristasdos outeiros. Gemiam ter-namente as arapongas nomato. e os bois mugiam,recolhendo-se aos cur-raes . , <Wanda Mama de Fonte-

¦— NELLE —

OS DOIS BURROS

Era unia vez dois burros,amarrado- na mesma corda.

Iam pela estrada, quandoencontraram duas moitas decapim, uma de cada lado docaminho-

Um dos burros queria cò-mer da moita que estava aolado esquerdo c o outro que-ria comer a do lado direito,porém, como a corda era pe-quena, não puderam comer.

Os dois burros ficaram a-horrecidos e sentaram-se nomeio da estrada.

Até que combinaram cojmer primeiro uma moita e,clepois. a outra.

Alceu Corrêa e Castro(10 anos)

SUPPLEMENTO DO "MEU JORNAL

mw^^^^^t HRliiL____¦ v* fi Ho*?. Wt/TV PQC»=*3**3r_5c/ Ã^jmrÃãTÊTf^s__^-rA?^^<AJV^ ^n—.

GAVETINHADO- SABE^^SSx ^íjíBhflP*

^J5UMODA E 130 li DA-DO è o melhor fi-guri no que se ven-de no Drasil.

0 Dr. Manuel Fer-raz de Campos Salesfoi presidente da Be-publica dos listadosUnidos do Brasil de15 de Novembro de1898 ai. igual data doano de 1902.

•Alberto Santos Dn-

mont, o "pae da A-viação". nasceu emMar de Ilesprinha, noEstado dc Minas, nodia 20 de Julho de1873.

•O melai mais raro

do mundo é o a C / i-n i ii m, qne se vendeatualmente ao preçode 2(10 mil libras cs-teriinas, cada om-a.

•V.illiam S li u k e-

speare, o notável cs-

A LMANACHd O TICO-TICO

para19 38- Em Dezembro -FüKMIDAVE.l

critor inglez, nasceuem Abril de 1504, emStrat.ord, e morreu a23 do mesmo mes, noano de 1616,

•Segundo um pro-

fessor de Geografia,Londres e Nova Yorknão lindem ter a pre-teneào de ser asmaiores cidades domundo, ao sentido dadimensão. O titulodeve caber á cidadede Debreschjrn, naHungria, que medeárea di- !)0 quilome-lios quadrados,

•O cbamado "g e 1 o

s è c o" não é maisdo que anliidrido car-boiiico, solidificado ãIcniperalura de 7.

grãos centígrados a-baixo dc zero.

•Os carrapalos não

têm olhos. Guiam-se, iiara procurar osanimaes dc cujo san-•41K* se alimentam, pe-lo seu desenvolvidis-simo olfato.

•A insurreição dos

Boxers, na China, le-ve lugar no ano dc1900.

•lia no Brasil 1.-110

municípios, 980 ei-dades e 121 vilas.

•Devemos dizer QUA-

iiiui.Nto, e nã i oca-ti;u:nio, pois a pala-via se deriva de <jia-Di;o.

•Tanto se pôde di-

/cr e escrever ai.u-GUEL como ai.i (HKli.(mis ambas as fôrmassão certas. No plu-ral. formam \i.i t.i rise ai.' GUl-BES, respee-livainente.

•Boogaiville reali-

zon a volta BO mun-do cm li anos. l.a l'é-roíisc, em 2 anos es»is mezes e Dumont-dTrville, em 2 anose onze mezes,

•A palavra wiaus-

i:i ío é paroxitona, is-to é. tem acentuaçãona penúltima sílaba.

(is batraquios sãoanimaes vertebrados,que sofrem, durantea vida, nietamorfo-ses.

•A linha só pódc au-

mentiu* em um senti-do, (pie se chamacomprimento, o pia-no pôde aumentar emdois sentidos : com-nii.:i:\ro c LARGCHA.Quanto ao volume,pôde aumentai* emIn s sentidos : COM-PR1MF.XT0, LABGl HA 6Al.ll l:\. OU PROFUSO!-DADE,

•ido o_ homens

erçaram a ei

ILLUSTP.AÇAO

BRASILEIRA

Mensario dc luxo.

ver uli.isalitlo tinia,usavam phimas de a-ves, para esse mister.

•o Brasil p ossue

36.573 quilômetrosde rios navegáveis,

•O governador do

Estado de Alagoas éo Dr. Osman I.ourei-ro de Farias.

•O Estado do Ama-

zonas é governadopelo Dr. Álvaro Bo-telho Maia.

•A palavra LUTA

não deve ser escritacom c intercalado

•Hermético se derl-

va de Hermes, qnesignifica "homcin-ca-

i humana". Poressa razão damos onome dc in.i;\i\ aosbustos que se usamf :i z e r dos grandesvultos das I.eiras eda Historia.

•Os farocs são in-

vemão de Swcaton,C datam de ITliu.

•A fabi icaçdt) do vi-

dro transparente éinvento dos fenicios.Foram tambem elesos inventores do ai-tabelo.

•(K listados da Baia

e Espirito Santo sãoernado . respecti-

vãmente, pelos capi-lães do Exercito, Ju-

í do Montem

i

As quintas - feirascircula

O MALHO

Magalhães e João Pu-náro I.lcy.

•Os reis do Egito,

mais notáveis, foramBarasés 11. ou Sesos-Íris, Psaniêtik e Mc-cbao.

•Escreve-se cataclis-

ma, com a final, e niocataclismo, porque apalavra é de origemgrega. Todos os no-mes terminados emm a, são masculin »¦

•A superfície do Ja-

pão (ilha) é de ....226.579 quilômetrosquadrados. K" a se-tinia ilha, om super-licie, dentre as maio-res do inundo.

•Henrique II e i n e

nasceu cm Dussel-dorf, na Alemanha,em 17.17 e morreu emParis, em DSãü. ata-cado dc paralisia,moléstia que o Cas•ladecer durante oitoâlloS.

•Quem inventou 0

correio ? Os persasgosam tia gloria delel-o feito, mas aocerto não se sabe.Realmente, o primei-ro homem qne en*vion a outro um re-cado, estava inician-tio o uso tio que,mais tarde, se veiu achamar si aVii o cos-TAL.

José do B í. i I o,graças á interpreta-cão tios sonhos queteve um faraó, salvou.seus compatriotas tiamiséria e <la fome.

•O Estado dO Ceara

,*. governado p e I oDr. Francisco Mcne-zi s Pimentel,

•A guerra rosso-ja-

poneza começou n fide Fevereiro de 1904.

•D.-vemos saber ca*

lar, quando é preciso,•

m são "** livros.. <. preciso sabi r

iistiaguir os l>"iiN l«-

MEU LIVRO DE

HISTORIAS

presente de valor >

para as creanças. :A venda.

vros dos mãos, quesão os peores iniini-

¦•n B&nal tle Suez foi

inaugurado a 20 deNovembro de 1 869

•E' um feio habito o

le recusar os alinieu-tos que vêm para amesa. desejando coi-sas (pie não fazemparle do cardápio.Só 08 meninos mileducados fazem a.-sim.

•o estudo é o pre-

paro da Íelicidade fu-tora.

Na Suécia abundamos pinheiros.

•No Japão a borbole-

ta é muito apreciada e

A LM A N AC IId'0 TICO-TICO

para19 38- I.ui Dezembro -F 0 II M 1 D A V E L /

sua cultura conslitueobjeto de trabalho demilhares de pessoas.

•Ha peixes que emi-

tem sons semelhantesaos i|as rãs.

•(I .som e a m i II li a

com menor velocida-de do que a luz.

•Ha uma flor, '"

Pérsia, que so nasceuma vez por ¦••¦**•

•Goiaz 6 um Estado

central : '•¦"' P°*»ueporto tle mar.

•Em ali» mar é di-

ficil encontrar-se i icamarões.

O olt-i, ilexcelente iubciflcan-le.

/GO

As aventurasDO

CAZUZINHAHistoria muda cieSWINNERTON

!**•*•* (Vi V3_S$

lio! ^>v5& ^£^X

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O TICO-TICO 24 8 — Setembro — 1937

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J\Jl PoRFWN.MOi.LEY

CòTOMi

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______z_?5___-_W--______l ir-___fc _r P___^^^ —_?-5?^""^'^^y>_2J-_l

^^- - "^F^l __L_J i_a_Tnr '-__fl_.. .as duas motos. O Sargento Gregory saltava para a frente do carro en-quanto os seus auxiliares arrombavam as portinholas lateracs. No auto nãohavia ninguém !

Os trez agentes, sob as ordens do De súbito. Gregory, que ia á frente. Vejo a uns cem metros á direita oSargento, pesquizavam em torno, na deu uma ordem rápida, voltando-se: vulto de uma casa.escuridão, de armas engatilhadas atra- "Deitem-se ! Abriguem-se atraz das Vamos cercal-a. Com certeza osvez do campo. arvores como puderem. bandidos deixaram o auto e correram...

^^fc_ ______ . _l___ ___H _> t^^^^^^***»mm

para ali aproveitanefõ^a escuridão. "E arrastandò-.e entre nêrvas e arvores,os quatro homens tomavam posições para o ccrco-Seguiam cm silencio, afãs-tados, procurando distinguir qualquer vulto ou ruido, Mas quando citavama uns cincoenta metros da casa, viram uma coisa terrível: um clarão ..

... poderoso como o de um holofote,varria todo o campo. E logo depois doclarão uma descarga...

(Continua no próximo numero)

--^MWN^ox^ooo^^^wo^^»»^.»»..--,».. ,--n,-,-.,-. nn... .... ¦ ¦ ¦ -'" ""W""",*,'»>«WW«v»wwr

A ORDEM É A PRIMEIRA LEI DO CÉO.

8 r- Setembro — 1987 — 25 — O TICO-TICO

AS FORMIGAS

— Eiie doce de goiaba e»ta cheio de formigai Eu quero issolimpo, .«em uma m> formiga.

Lamparina reimungou, apanhou a compoteira e foi andandoPemou um . . —~uuu

wÊMYí—i~MammmW __Ef___^ «_^__M _p_l Vt^

-—^"i^^^Bn^H I -*^^H l__^_^^^_l H^bS—SBÉ-1*—¦—_¦¦>_>.«. t /v—ííc3 ^— — ^^^^^^^ _VL^^<B ^^^^H __Wé ^«\r*"N ^^^"''¦«jjrfr' '

•í ¦- ¦•!. . pouco, entrou na deipenia, apanhou um pote de rodado, der| rimou um . . , f «¦_*_"•£ ?xr .^r° *—s —***• * *- *

. . . tenhram qua havia im-Udo perto, foram abandonando a tom-

O TICO-TICO 20 8 — Setembro — 1937

T R O O— * - - *y^*^*~y'Td~**idttf^^*^^^ií****m*m^&~*mH^V,*,*\f\nj*fls)-m mj - _

L O D I T A S^-*"**"s. I lu _____ _ A V. HHU V

;___. «I hmmwiwp Z^lJWru^ *Wp i»K\\ *>fl^aga___C^_f__lHn_L--__-_ _______ :^- ' I /lÊm*%Í&l ¥)*& JLí. V-lA«P/V TiT__l___B______l IP____B-_Slr-"j __J.^_ÍP«______/OTIl ll<18CT*flU"^^ _W^1'v> ^_SS_~-4MM-T ' WBÍwM nr I ¦ "V_¦_¦¦__» >. >x*>MdMB___C!__M^ -L*~^ Ty---s_.-|Ml a !_8_^*»-Bi--tM

ff/íí Jtll IliSliív-/ fflfcíl__í_____r_i' <* ________nH__iii_-

lili IliP*»^ u, JMhME jT

Que é troglotdita?

E' o nome da-do pelos antigosescriptores, aospovos que habi-tavam em caver-nas. Muitasdestas tribus são

encontradas em Tunis. Tunls é um protetorado fran-cês, situado ao norte da Africa. A área é de 48.000milhas quadradas, dimensão semelhante á do Estado

de Lou.sianla. Taes tribus habitam a região montanhosa doplateau de Ourghamma, e tam-bem o vale- Matmata, ao sul deTunis. No clichê, a esquerda,está uma jovem pertencente éreferida tribu. e também umavista das cavernas no desertotunisiano; á direita, vemos umamulher troglodita, de Tunis.

VERMESOs vermes são esses bichinhos

que causam tanto dano á humani-dade. Eles são metazoarios, querdizer, têm mais de uma célula.5ossucn_ um canal escretor denc-minado nefridios. O corpo des-.es animaes é mole, ás vezes, lisoou revestido de cillos, com o auxi-lio dos quaes se locomovem e tam-bem não possuem membros. Al-guris são livres, isto é, independeu-tes, outros são parasitas, vivem ácusta de outros seres vivos. Osque são parasitas não precisam terórgãos, porque os alimentos Já vêmpreparados pelos outros seres vi-vos, com que eles vivem. Uns sãode corpo chato ; outros são maisou menos cilíndricos e sempreconstituídos por anéis semelhantese seriados. Os primeiros são de-nominados de um modo geral, pia-telmintos e os segundos são osanelideos. Ha vermes que só ve-mos através do microscópio, masha outros que alcançam enormesdimensões, como a solitária que,ás vezes, mede alguns metros decomprimento. Esta solitária habi-ta as paredes do intestino dos animães superiores, ocasionando-lhes

,i andes males. Contra estes ver-mes, todos nós, devemos combater,pois eles prejudicam nossa saúde,nosso bem estar.

Gin a Araujo

O Saci-pererêTio Zumba, o "vovô indio" da ai-

idéia da Serra dos Órgãos, costuma-va contar lendas dos seus pais Ta-moios. Nessa noite um menino pe*diu :

Tio Zumba, conte-nos a his-toria que o senhor prometeu hontem,

Ah ! — disse Zumba, passar.-do a mão pela face cor de cobre.

Tio Zumba, pensou por alguns mo-mentos, olhando para o céu, dondea lua lançava raios argentinos.

i— Ha muitos anos, quando osportugueses perseguiam os Tamaios,um saci-pererê...

Que é saci-pererê 7 — pergun-tou o menino mais curioso do bando.

E' um bicho — respondeu TioZumba — que tem um rabo de co-bra, uma perna de touro, um Braçode homem, uma cabeça de porco, co_ium chifre na testa.

Esse saci-pererê, vivia metido nosrios e. quando um homem se aproxl»mava do rio. devorava num minuto.Os Tamoios. cercados de um ladopelo saci-pererê e do outro pelosportugueses, morreriam com certeza.Mas, graças ao "Grande Espirito"(Tup.im ou Deus) houve um meninode nome Poty. que querendo salvarseu povo. armou-se de um punhal eencaminhou-se para o rio. O dia fir-dava e a noite começava a estenderseu manto negro sobre os montes _>vales. Poty acendeu uma fogueirapara afugentar as onças e trepounuma arvore para dormir. Teve umsonho em que apareceu o "Grande

Espirito" e disse-lhe quê o portomortal do saci-pererê era o olho.

Pela manhã Poty acordou, captu-rou uma pomba, assou-a e coraeu(Mais tarde seguiu seu destino, ã pro .cura do saci-pererê. o monstro Ru-vial. Pelo meio dia, Poty viu do altode uma arvore em que subira, ás roar-gens do rio, lá... muito no horizon..te, argentnno como um rio de prata.

Pela tarde ouviu um ronco me-donho que se seguiu cora um sibíloagudo e prolongado. Um rumor defolhas e galhos quebrados se pro*lonqou até que apareceu o saci empessoa.

Passou, arregalou os lábios cn.>pantes de cólera, mirando com ounfco olho que tem. com uma cóleraindefinida e precipitou-se sobre Poty.Este aparou-o na ponta da faca. aqual cravou-se no olho. O monstrocaiu fulminado. Inerte qual bloco c.egranito. O monstro foi morto. Potysalvou seu povo que se retirou pacaos serti.es de Minas, opondo a mi:1séria resistência contra os crimino»sos estranqeiros que nunca puzeratJos pé_ <-ohre ò seu terreno.

Pr__ bem. meu bravo Tio Zum-ba — disse um garoto, também jáfostes »m guerreiro Tamoio ? '

Não — respondeu Zumba. nas«cJ no mato. mas meu povo fá fizeraas par»^ com o* to-«Mfc-»

Poa noite: iá vamos.Roa noite, meus filhos.

Todos desapareceram. A lua cor.tfnuava a iluminar a aldeia.

Warney José de FonienclU

8 — Setembro — 19.7 _-;,.—. O TICO-TICO

PAGINA PARA MENINAS^^¦V*^_ÍN^«'S^^'WW'^'<i^^'^'V^^%»X

Peixei

Neptuno jI

Partem-se em pe- jdaços postas de jpeixe já frito, mis- <luraodo os peda- <ços com outros de jbacalhau cosido e jçamarfles cosidos. 1l.eva-se ao fogo, ¦para um guisado <eni molho de toma- <lea, azeite, salsa,cebolfl e sal á von- jtade. Come-se com jpó de rosca, quen- *te.

CamabôksAGrega

.

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"S_ ___•/ ."". _**X Vi -'^

, ,>$£> 1A N. 1^ iV\V --^ _--_ yA - -s '--v___''/ \ vj<í7^ f.___~X/ \ *-«_—> Os=tr <i / ;/•» \» / ;/«1 u3 _^í)w\. Ojw

Descascam-se oscamar .es, cozi-nha-se em água esal com ura poucode azeite. 0 molho, feilo á parte,com cabeças etemperos, deve serposto a refogar,juntamente com oscamarões. Serve-se, bem quente, nomeio de uma sa-Inda feita com fi-lamentos de alfacee de pimentãodoce.

Salada- db -

P E I X B

Partem as pos-tas de peixe, jáfrito, em pedaçospequenos e jun-lam-se camarõesinzidos, descasca-do», ovos cozidos,partidos, batatasocquenln.is, alfa-ce, fatias frias deniiianetes e es-triHs de plmen-t .es doces. Adi-ciono-se um mo-lho de tomate,cebolas friamentepartidas, sal. «zel-te e nu» pouco depiolho ile mostar-da. Serve-se (rio.

— Lindo jnoti"° para barra de pano de mesa ou de store — •

• o M. I I *

e

_• <._>_. _ __

: _. * FJ Pi H ei •_

j|c_^• ••

Mimosa sugestão paia banear pano de mesa de creança oa toalha

lo

^.5$í #£* %.|— Barra para aplicação em varias peças de roupas de creanças —

— Motivo simples para ornamento de slore.*w**MM^^/»r>*N_v*_'*_^»A*sr«-Vi<"»t

Fbios- A -

Independência

Partem-se, empedacinhos bempequenos, regularporção de prcstin-to, carne assadafrio, atum, gemasde ovos cozidos epimentões crus.Colocam-se, sepa-radamente, u 111 aporção de cadaingrediente acimadito dentro deuma folha tenrade alface untadainternamente deazeite doce. Fa-zem-se trouxinhnsfechadas com artecom um palito.Come-se com vi-nho branco, seco.

TutuA15 A I A NA

Faz-se o tutu emgordura de torres-mo, a que se adi-ciona, á vontade,salsa, cebola, to-mate, pimenta ver-de e sal. Come-se quente, comroupa velha, tor-rada, tambem api-mentada, á von-lade.

PONCHEAModa

Deitam-senum jarro: —duas garrafas deágua mineral, su-mo de uvas e ma-çãs, dois cálicesde licor marras-quine, sumo deduas laranjas, as-sucar e meia gar-rafa de vinhobranco doce. Ser-ve-se geludo

O TICO-TICO — 28 — 8 — Setembro — 1957

DESENHOS Q UE A G ENT È FAZ

1 SíSytF^F

Natal, composição de Antonio— Coelho (10 anos. —

j^á Passarinho, desenho de Helvia— Barros (11 anos) —

*£^jÍRorboleta, desenho de Jorge Avi-

— Ia da Silva (10 anos) — mVaca. desenho de Jorge A, Silva

— (10 anos) —

Palhaço, idéa de Maria da Concci.— ção Magalhães (14 anos) —

Navio, desenho de Luiz Antônio— (10 anos) —

Tupiniqlim, dese-nho dc Jadir Ávilada Silva (8 anos)

/" -^ rf« «J

Passarinho, dertenho de Fer-nando M. B. daCosta (5 anos)

Anjo, desenho de Maria Raquel— M. de Andrade (5 anos) —

O Magro, retratopor Benedito deAzevedo (11

anos)

-c_2% fo yGatos, desenho de Fernando M,

— B. da Costa (5 anos )—>

Cvzüzinha. t d i aJ. A, Silva (8

6

^f w*A n v o n e,desenho deRoberto A.P. Tavares

(5 anos)

O Homem, desenho de Roberto Ta- Caravela, desenho de Hélio Leite Riscos, desenho de Helena de— vares (5 anos) — de Canto (11 anos) — Paula (15 anos) —

Nesta pagina são convidados a collaborar todos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todosos leitores d'0 TICO-TICO. Os originaes, desenhados cm papel branco, sem pauta com tinta chinezaNankítn, devem ser enviados â redacção desta revir J

NUNCA TE ENVAIDEÇAS DO TEU SABER

8 *- Setembro — 1937 ¦— 29 •**

ANEDOTASi; *4_r Meu pae tem uma medalTia deOuro de corrida á pé, duas taças deprata de natação, uma dc luta ro-mana e um cinturão de box.

Caramba 1 Então teu pae é umgrande atleta I

Não, senhor, não é atleta ; cm-presta dinheiro sobre penhores.

Pedrinho olhando para a lua.Papae, ba gente na lua ?Ha.Muita gente ?Muita.Que aperto não deve haver, en-

tão, quando ba Meia Lua IC. Mendes

O VALOR NUTRITIVO

MArZE]SIA-T)ÜRYEAi

— Obrigada, antarmalra. niotenho mais fome—Mas a senhora nio poderá res-tabelecar-aa, allmtntindo-se tiomall

v j, LK 1 |v*? iif

Ékü—[lia mal aa alimenta. Doutor!—e»perlmante dar-lhe MAIZENADU»YEA. C de optlmo paladar• contêm vitamina».

— Sinto-me feliz I Terei aliaemmnhl MAIZEHA OURYEAraatmurau-me aa anerglaa

DURYEAPtç»-nos um namplar urallt

Jo no»»o livro <*•• co»lnh»

MAIZENA BRASIL S. A.C.i«êP»i"«l*972-5*oP<",,°

P,mtll9-r«t ORATIS lia imo

HOMSrrr*CIDADE.ESTADO.^

As creanças tornam-sefortes e sadias com

o uzo do

ÓLEO DE'FIGADO DE BACALHÁOde LANMAN & KEMP

O Óleo puro e integral, extrahido do bacalháofresco da Noruega e refinado por Lanman & Kempcontém a totalidade das vitaminas A e D.

Precioso auxiliar do crescimento das creanças.

Capital valiosoMuitas pessoas deixam de fazer do-

nativos a instituições beneiicentes, por-que não so animam a offerecer umaíonima, que lhes parece insignificante.

Um capital valioso pode ser legadocom o seguro de vida, mediante reduzidodesembolso annual, ou por meio de pre-mio único.

E, si o pecúlio instituído for pago soba forma de annuidade, haverá então mo-tivo para ser periodicamente relembradoo doador, com as bênçãos dos contempla-dos.

SUL AMERICACompanhia Nacional do Seguros do

Vida.Rio de Janeiro — Caixa Postal 971

yVVVVWVVVVVW^^r**-Mr>>'tAr*^AAA^r%AA^A*V

O sal é um dos mais preciosos ele-mentos de desinfeção.

•Cristóvão Colombo nasceu em Genuva

no anno de 1*136.•

Na Grã-Bretanha nâo existem cobras ve-uenosas.

-^/*U*^-V*1if->>~rf**i'***i'** — -» — — — —-—-- - — ¦

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IOHB

ALMANACH IV O TICO-TICOpara 19 3 8

0 primoroso livro de NalalSajhA em Dezembro

*^^»*»^W^.»-******************************»—»*.-^^WM^»W.-M ¦!¦

Independência IFoi na tarde languida de Set# de

Setembro, quando voltava D. Px ro Idc Santos para São Paulo, qfe umemissário do Rei o alcançou p.oxímoás margens do legendário Ipiranga,Irazendo-lhe certas ordens do ReinoPortuguez que muito excitaram o.es->pirito do nosso Imperador, que ar-rançando do chapéo o laço lusitano,bradou, cheio de coragem, a Inde-pendência que logo se caracterisoupor todo o mundo !

Foi como unia apoteose divina, quecobriu de glorias todo o azul semmáculas do nosso céo.

Os brasileiros ouviram como umgrito de vitoria o brado da liberdade !

A libertação do Brasil foi um esti-mulo aos seus filhos que o santifica-ram ....

Já havia sido aquela clemência su-blime a causadora da morte de doisheroes brasileiros.

Felipe dos Santos e Tiradentes . . ,*,Uni, ampliando a idéa do outro . . .Ambos, divinos mártires da Liber-dade i:

José Bonifácio de Andrada c Silvabem mereceu o titulo de "Patriarca",pois ele foi uma esperança a irradiarfulgores e pensamentos ao cérebro ¦empreendedor de D. Pedro I.

Ele teve a influencia decisiva navitoria de Sete de Setembro e ganhoucom supremacia o titulo soberanocom que a historia o sagrou.

E nunca mais se separou do cere-bro dos brasileiros cultos.

A Independência foi o canto épicoque, através, soou as fronteiras doBrasil para anunciar na lição per-feita de D. Pedro I, a magniücen*cia da sua libertação ao mundo queo viu nascer, vencer e glorificar-sosem o auxilio de outros povos..

No calendário cívico da Pátriapassa mais um dos grandes dias, queba mais de um século está lacradono grandioso livro da vida brasileira I

Diva Paui.O,

O TICO-TICO

NossosCONCURSO N. 7 i

Para os leitores desta Capital e doa— Estados —

30 — 8 — Setembro — 1937

/ ul 9 11» \

| flCTi m íLub IL

CONCUR/OS

&ZM9MW ^xZmmVFTmwP r\íWm\

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b IÉn Br

E' bem fácil o problema do pala-vras cruzadas que oferecemos no pre-sente numero aos nossos amiguinhos.As "chaves" do problema são as se-guintes ;

II o r i z o n t a <* t:: I

— Fluido- - Nair Paris

•í - Corpo gazozoB Caridosa9 — Satélite da Tcrr-i

10 — Berço dos pássaros13 — Ave de bela plotnagcm14 — Que vôa15 — Parece sapo18 — Terra21 — Ulisses Osório23 — Mez do ano.

Ye r t icae s i

J — Pássaro do Norlaü — 305 diâl

:i5V

1112131017lt)20

Apio Gomes I.olialoUisscNome dc mulherEmbarcaçãoHumberto Bento EsteresMassa d'aguaCorpo liquid«PoeiraAnimal ferozAnimal doméstico

As soluções devem ser enviadas íiredação d'0 TICO-TICO sepa-radas de outros quaesquer concursose acompanhadas não só do vale quotem o numero 71, como tambem, dasdeclarações de nome, idade c residen-cia do declarante. Para este concur-so, que será encerrado no dia G deOutubro, daremos como prêmios, porsorte, entre as soluções certas, treslindos livros ilustrados.

VVALEPARA OCONCURSO

CONCURSO N. 7 2

faro os leitores desta Capitai e am— Estados próximos —•

Perguntas:

1.' — Qual o advérbio que lido &savessas é oficio religioso ?

(2 silabas) Carmen Crtu

2.* — Qual a correnle dc água queé sobrenome ?

('ò silabas; Mario Ribeiro

íi.' — Qual o nome de mulher quelido ao contrario é o mesmonome ?

(2 silabas) Aiiiui C.initinho

4.' — Qual n montanha do Kio queI de doce 7

(—> Gaslão Limai

5.* — Qual o verbo, de tres letras,que è o mesmo verbo, lido ás

as 7(1 silaba.' loüio Mendes

Eis organisado O novo concursotom cinco perguntas fáceis. As s >•

V_)"^k

VALEPAPA OCONCURSO

N9 7?

luções devem ser enviadas á redaçãod"O TICO-TICO, separadas dasdc outros quaesquer concursos eacompanhadas do nome, idade e re-•ideada do concurrente, c ainda dovale que tem o numero 72.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 29 de Setembro corrente,liaremos, como prêmios, por sorte,entre os soluções certas, dois lindoslivros ilustrados.

RESULTADO DO CONCURSO N. 00

Respostas certas t •1.* — Rosa2.* — Pariz. narij::.' — Entre4.* — Rodaf>.* —> Carvalho.

Enviaram soluções certas 496 sola-cionistas.

Foram premiados com um lindo 11-vro do historias infantis, os seguintesconcurrentes :

ANTÔNIO DE MORAESResidente & rua General Glicerio,

n. tiOO, Campinas, Estado de S. Paulo.CLAUDIA MARIA L. SOARES

líesidente á rua dos Goitacazes, nu-mero 259, Campos, E. do Rio,

RESULTADO DO CONCURSO N. 59Para os leitores desta Capital c dosEstados —

\\ 1 PM MjfíqSolução exata do concurso

Enviaram soluções certas 50G solu-cionistas.

Ponun premiados com mu lin.Io li-vro ile historias infantis, os seguintesconcurrentes :

. DULCE DA CUNHA B SILVAResidente á rua Millcr, n. 580, na

capital dc Sáo Paulo.ALTAIR MAC CORD

Residente á »"ua Magalhães ("astro,j, 128 — c. I — Itinchuelo — nestaCapital.

WEBER FINAMOlitíResidente em Cisnciros. Citado do

Minas Gcraes.

Aventuras do Chiquinho A lição de História

Benjamim estudava com o mesmo professor deChiquinho. Embora não fosse tão inteligente eaplicado como Chiquinho. estimulado por este seu /companheiro, ia progredindo ná medida de suas for- 1

4

O professor estimulava-o e ele estava bem ade-antado. Os dois meninos gostavam muito do explica-dor que os tratava com carinho. O professor era sem-pre acompanhado até a porta pelos discípulos quetambém iam...

.espèral-o á chegada. A lição começava sempre comum ditado; depois analisavam um trecho. Passavamdepois para alguns exercícios de aritmética. Termi-nada a lição, Benjamim ia leval-o até a porta.,.

.. .Na lição seguinte o professor dava outras matériase, para agradal-os, contava algumas anecdotas. Porfim o professor perguntou-lhes se sabiam como sochamava o primeiro homem que habitou o...

í nâ _rVti (Eg\ £$* MV \i t ^ a— ^L, -, fjt.jF*- ir

AmI ÂÁ ^àmmrté^^/*Mmmm\%«* ifl f ^mmm ___f^-^" /!___ JbvV \

...Paraizo? — Adão, respondeu Chiquinho! — E aprimeira mulher? continuou o professor? —- Eva!respondeu Chiquinho. Muito bem. disse o professor.Elles tinham dois filhos e como se chamavam os fi-lhos de Eva?...

..Chiquinho ficou atrapalhado para responder, em-quanto Benjamim, chicoteando com os dedos queriaresponder. Pôde dizer, falou o professor! — Degra-dados! Pois diz a historia: "Os degradados filhos deEva J

8 — Setembro — 19.T-" a_»l O TICO-TICO

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