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C irCulação T rimesTral / Nª 13 / m aio de 2014 J ORNAL DO ANS Nº 41.766 -1 FISCO SAÚDE ABRE CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV – 2014 O FISCO SAÚDE, atendendo à solicitação de di- versos associados, iniciou uma nova campanha de vacinação contra o HPV – Papiloma Vírus Humano. Na campanha, o FISCO SAÚDE atua como interme- diador, propiciando a aquisição das vacinas a custo bastante inferior ao valor que normalmente está sendo oferecido no mercado, pelas clínicas de vacinação e consultórios, em regime particular. O titular pode inscrever-se e/ou a seus dependentes ou agregados, beneficiários do FISCO SAÚDE ou não, desde que assuma formalmente o compromisso pelo reembolso integral das despesas ao FISCO SAÚDE. Pág.8 FISCO SAÚDE IMPLANTA SERVIÇO DE OUVIDORIA O serviço de Ouvi- doria do FISCO SAÚDE é unidade de se- gunda instância, e seus objetivos são acolher as manifestações dos beneficiá- rios, tais como elogios, su- gestões, consultas e recla- mações, de modo a tentar resolver conflitos que sur- jam no atendimento e subsi- diar o aperfeiçoamento dos processos de trabalho do FISCO SAÚDE, buscando sanar eventuais deficiências ou falhas em seu funciona- mento. Pág.6 O OUTONO E AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS PÁG.7 A internação domiciliar, também conhecida como “home care”, consiste em uma atividade conti- nuada, com oferta em domicílio de tec- nologia e de recursos humanos, equipa- mentos, materiais e medicamentos para pacientes em estados mais complexos, que demandam cuidados semelhantes aos oferecidos em ambiente hospitalar, tendo como base a necessidade de cui- dados específicos e privativos de enfer- magem durante 6, 12 ou 24 horas por dia, conforme o estado de saúde do pa- ciente. Quando o cuidado específico e pri- vativo de enfermagem é necessário por um período de 6 horas por dia, a inter- nação domiciliar é considerada de baixa complexidade, quando de 12 horas, é considerada de média complexidade, e quando de 24 horas, é considerada de alta complexidade. Pág.4 e 5 NOVA COTA RATEIO JULHO / 2014 - R$310,00 Veja resolução no verso do Demonstrativo econômico / Financeiro.

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C i r C u l a ç ã o T r i m e s T r a l / N ª 1 3 / m a i o d e 2 0 1 4

J o r n a l d oANS Nº 41.766 -1

Fisco saúde abre campanha de vacinação contra o hpv – 2014

O FISCO SAÚDE, atendendo à solicitação de di-versos associados, iniciou uma nova campanha de vacinação contra o HPV – Papiloma Vírus

Humano.Na campanha, o FISCO SAÚDE atua como interme-

diador, propiciando a aquisição das vacinas a custo bastante inferior ao valor que normalmente está sendo oferecido no mercado, pelas clínicas de vacinação e consultórios, em regime particular.

O titular pode inscrever-se e/ou a seus dependentes ou agregados, beneficiários do FISCO SAÚDE ou não, desde que assuma formalmente o compromisso pelo reembolso integral das despesas ao FISCO SAÚDE.

Pág.8

Fisco saúde implanta serviço de ouvidoria

O serv i ç o de Ouvi-doria do

FISCO SAÚDE é unidade de se-gunda instância, e seus objetivos são acolher as mani fes tações dos beneficiá-rios, tais como elogios, su-gestões, consultas e recla-mações, de modo a tentar resolver conflitos que sur-jam no atendimento e subsi-

diar o aperfeiçoamento dos processos de trabalho do FISCO SAÚDE, buscando sanar eventuais deficiências ou falhas em seu funciona-mento. Pág.6

o outono e as doenças respiratórias pág.7

A internação domiciliar, também conhecida como “home care”, consiste em uma atividade conti-

nuada, com oferta em domicílio de tec-nologia e de recursos humanos, equipa-mentos, materiais e medicamentos para pacientes em estados mais complexos, que demandam cuidados semelhantes aos oferecidos em ambiente hospitalar, tendo como base a necessidade de cui-dados específicos e privativos de enfer-magem durante 6, 12 ou 24 horas por dia, conforme o estado de saúde do pa-ciente.

Quando o cuidado específico e pri-vativo de enfermagem é necessário por um período de 6 horas por dia, a inter-nação domiciliar é considerada de baixa complexidade, quando de 12 horas, é considerada de média complexidade, e quando de 24 horas, é considerada de alta complexidade. Pág.4 e 5

NOVA COTA RATEIO JULHO / 2014 - R$310,00Veja resolução no verso do Demonstrativo econômico / Financeiro.

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2 FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.br circulação trimestral / nª 13 maio de 2014

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A acne rosácea é uma doença vascular inflamatória crônica, caracteriza-se pela vermelhi-

dão da pele, inchaço e pápulas, que podem ser acompanhados por pústu-las e nódulos. As mulheres entre 30 e 50 anos de idade são as mais atingi-das pela rosácea. No entanto, formas mais localizadas e graves são mais comumente encontradas nos homens.

As causas da rosácea ainda não são conhecidas, mas vários fatores têm sido apontados como desencadean-tes, como predisposição hormonal, doença gastrointestinal e seborréia. Os médicos já sabem que existem agravantes para a doença como o consumo de bebidas quentes, álcool, frio e fatores emocionais.

A rosácea é uma doença que afeta a pele centrofacial. É comum o as-pecto seborréico da pele. Em muitos pacientes, pápulas e mais raramente pústulas podem provocar confusão com acne vulgar, todavia, estão au-sentes os comedões (cravos) e as ci-catrizes.

Não há tratamento curativo para

E d i t o r i a l

Caixa de Assistência à Saúde do Sindicato dos Funcionários Integrantes do Grupo Ocupacional Administração Tritubutária do Estado de Pernambuco – FISCO SAÚDE. Registro ANS nº 41.766-1.Presidente: Antônio da Silva Ferreira. Diretor Executivo: Izaías Ferraz Sobrinho. Edição: Décima terceira. Projeto Gráfico: Aluísio Rícardo. Impressão: Provisual. Tiragem: 1.500 exemplares. Editoração: Joelma Helena da Rocha. Responsável Téc-nico: Antônio Henrique Abreu Ramos de Souza – CREMPE 9917. Periodicidade: Trimestral. Jornalista Responsável: Laura Lins = DRT 2745 (Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores).

ExpEdiEntE

Esta é a 13ª Edição do Jornal do Fisco Saúde, de maio de 2014. Mais uma vez trazemos informações relevantes sobre

a evolução do FISCO SAÚDE, apresentan-do informações sobre a instituição do servi-ço de Ouvidoria e também a renovação da campanha de vacinação contra o HPV para o ano de 2.014.

Trazemos também variadas e importantes informações sobre saúde com assuntos que vão desde a acne rosácea à leptospirose, pas-sando pela gastroenterite e pelo importante

tema do Acidente Vascular Cerebral – AVC.Para esta edição a equipe de auditoria do

Fisco Saúde preparou um esclarecedor sobre internação domiciliar, explicando o que é e quando é indicado.

Contamos também com mais um interes-sante artigo assinado pelo Sr. José Alencar Tavares de Albuquerque Filho, membro do Conselho de Administração, dessa vez tra-tando sobre a democracia e o voto.

Esperamos que a leitura seja proveitosa e interessante.

Mulheres adultas têm mais chance de sofrer com a acne rosácea

a rosácea. O programa terapêutico empregado varia com o estágio e a gravidade da doença. Todos os agra-vantes ou desencadeantes devem ser afastados, como bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes.

A pele do paciente com rosácea é extremamente sensível a produ-tos químicos e físicos como sabões, higienizadores alcoólicos, adstrin-gentes, abrasivos e peelings. O uso freqüente do protetor solar é funda-mental para os pacientes da rosácea.

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Internação DomIcIlIar – SaIba o que é e quanDo é InDIcaDo

A internação domiciliar, também conhecida como “home care”, consiste em uma atividade

continuada, com oferta em domicílio de tecnologia e de recursos humanos, equipamentos, materiais e medica-mentos para pacientes em estados mais complexos, que demandam cui-dados semelhantes aos oferecidos em ambiente hospitalar, tendo como base a necessidade de cuidados específi-cos e privativos de enfermagem du-rante 6, 12 ou 24 horas por dia, con-forme o estado de saúde do paciente.

Quando o cuidado específico e pri-vativo de enfermagem é necessário por um período de 6 horas por dia, a internação domiciliar é considera-da de baixa complexidade, quando de 12 horas, é considerada de média complexidade, e quando de 24 horas, é considerada de alta complexidade.

Os cuidados específicos de enfer-magem são aqueles que só podem ser realizados por profissionais com formação específica, ou seja, técnicos de enfermagem ou enfermeiros, tais como: administração de medicação por via intravenosa, manipulação de sondas em geral e cuidados em pa-cientes dependentes de suporte ven-tilatório, realização de curativos, entre outros.

Em alguns casos, é possível o des-locamento pontual do profissional para aplicar a medicação ou execu-tar o curativo, não sendo necessária a permanência do profissional e, por-tanto, não se caracterizando como home care, mas sim como assistência supervisionada.

É importante não confundir os cui-dados específicos e privativos do pro-fissional de enfermagem com os cui-dados que podem ser ministrados por um cuidador, ou seja, que não são privativos de enfermagem. O cuida-dor é a pessoa que presta os cuidados diretamente, de maneira contínua e/ou regular, podendo ou não ser al-guém da família. Entende-se que a fi-gura do cuidador não deve constituir, necessariamente, uma profissão ou função formalizada na área da saúde, uma vez que não possui formação técnica específica.

A pessoa identificada para ser o cuidador realiza tarefas básicas no domicílio, assiste as pessoas sob sua responsabilidade, prestando-lhes, da melhor forma possível, os cuidados que lhe são indispensáveis e auxi-liando na recuperação delas, sendo eleito e mantido sob a custódia dos familiares.

Ao cuidador competem o auxílio nos cuidados básicos de higiene e au-xílio na movimentação e locomoção, tais como:

• Ajudar no cuidado corporal: cabe-lo, unhas, pele, barba, banho parcial ou completo, higiene oral e íntima;

• Estimular e ajudar na alimenta-ção;

• Ajudar a sair da cama, mesa, ca-deira e a voltar;

• Ajudar na locomoção e ativida-des físicas apoiadas (andar, tomar sol, movimentar as articulações);

• Participar do tratamento direta-mente observado (TDO), ou seja, vi-giar e participar ativamente para que todas as medicações e orientações prescritas sejam executadas;

• Fazer mudança de decúbito e massagem de conforto;

• Servir de elo entre o usuário, a família e a equipe de saúde;

• Administrar medicações, exceto em vias parenterais, conforme pres-crição;

• Comunicar à equipe de saúde as intercorrências;

• Encaminhar solução quando do agravamento do quadro, conforme orientação da equipe;

• Dar suporte psicológico aos pa-cientes em assistência domiciliar.

O fato de uma pessoa precisar do auxílio de um cuidador, não signi-fica que ela necessite de internação domiciliar, pois os cuidados que ela necessita não são privativos de enfer-magem, mas sim, de um colaborador ou seja, de um cuidador. Todo cuida-dor deve ser devidamente orientado e contar com o apoio de uma equipe técnica de suporte.

A internação domiciliar, quando efetivamente indicada, pode repre-sentar vários benefícios em relação à internação hospitalar, tais como: re-dução dos riscos de infecção; favoreci-mento do convívio da pessoa doente com o núcleo familiar; redução de cus-tos; melhor qualidade de vida.

São critérios de elegibilidade ou pressupostos para a indicação de in-ternação domiciliar ou home care:

• Alta permanência hospitalar;

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5FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.brcirculação trimestral /nª 13 maio de 2014

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Internação DomIcIlIar – SaIba o que é e quanDo é InDIcaDo• Definição técnica da assistência

que poderá ser fornecida conforme a quantidade de pontos atingidos pelo associado aplicando-se a Tabela de Avaliação de Complexidade Assisten-cial - ABEMID.

A tabela ABEMID é uma escala de-senvolvida pela Associação Brasileira de Empresas de Medicina Domiciliar que, baseada em critérios técnicos, es-tabelece uma pontuação que determi-na a necessidade ou não de internação domiciliar e o grau de complexidade

necessário, se baixo (6 horas de enfer-magem por dia), médio (12 horas de enfermagem por dia) ou alto (24 horas de enfermagem por dia).

É interessante observar que a es-cala é totalmente baseada nas condi-ções de saúde e suporte profissional de que o paciente necessita, levando em consideração condições como o uso de sonda; a presença de traqueos-tomia ou acesso venoso; a realização de quimioterapia; a necessidade de suporte ventilatório; a presença de le-

são vascular ou cutânea; o grau de de-pendência na realização de atividades pessoais básicas diárias; a capacidade ou não de locomoção e a necessidade de terapias seriadas como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e outras.

Cada uma dessas informações cor-responde a uma pontuação específi-ca que, ao final, permite ao avaliador determinar, com base no número de pontos obtidos, o nível de assistência e cuidado indicado para a situação es-pecífica, sendo:

- Até 7 pontos = não elegível para in-ternação domiciliar;

- De 8 a 12 pontos = elegível para internação de baixa complexidade (6 horas de enfermagem);

- De 13 a 18 pontos = elegível para internação de média complexidade (12 horas de enfermagem);

- 19 pontos ou mais = elegível para internação de alta complexidade (24 horas de enfermagem).

A decisão de ter ou não acesso ao “home care”, depende exclusivamen-te da necessidade do paciente, defini-do pela pontuação da Tabela ABEMID.

O paciente em internação domici-liar, assim como o paciente em inter-nação hospitalar, pode ter alta médi-ca, que nesse caso, também pode ser chamada de desligamento, e acontece normalmente nos seguintes casos:

• Mudança de domicílio para um ambiente inapropriado ou fora da área de abrangência das empresas creden-ciadas que prestam serviço de home care;

• Não aceitação do acompanhamen-to médico prescrito;

• Recuperação das condições de deslocamento até a unidade de saúde;

• Melhora das condições clínicas e/ou estabilidade clínica, com encami-nhamento para outra modalidade de atenção à saúde (assistência supervi-sionada ou programa de gerenciamen-to de crônicos);

• Piora clínica que exija a internação em ambiente hospitalar;

• Cura.

EQUIPE DE AUDITORIA DO FISCO SAÚDE

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6 FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.br circulação trimestral / nª 13 maio de 2014

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AVC isquêmico ou acidente vas-cular cerebral isquêmico acon-tece quando há uma obstrução

da artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais, que acabam morrendo. No AVC hemorrági-co há rompimento de um vaso.

Um trombo – ou coágulo de sangue – pode causar o entupimento da arté-ria. As que mais entopem são a caróti-da interna do pescoço e a artéria cere-bral média dentro do cérebro.

As principais causas de AVC geral-mente estão ligadas a problemas no organismo que afetam o fluxo do san-gue, como o endurecimento das arté-rias (aterosclerose), arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca e o infarto agudo do miocárdio.

Pessoas hipertensas, com histórico de doenças cardiovasculares, obesas, com colesterol alto, o que consomem drogas e álcool têm mais possibilidades de sofrerem um AVC.

Os sintomas do AVC isquêmico se

caracterizam por uma perda neurológi-ca súbita. Há dor de cabeça insuportá-vel, perda da força em um dos lados do corpo, paralisia, alterações na visão e na fala, além de dormência em partes do corpo como pernas e braços.

O essencial do tratamento do AVC isquêmico é que a busca pelo médico seja feita o mais rápido possível. Após o tratamento de emergência para AVC isquêmico, quando a condição se esta-bilizou, o tratamento se concentra na prevenção de outro AVC e acompanha-mento das sequelas.

Quando as células do cérebro são danificadas ou morrem, as partes do corpo controladas por essas células po-dem não funcionar. A perda de função pode ser leve ou grave, temporária ou permanente. Isso depende de onde e como a maior parte do cérebro foi da-nificada e a rapidez com que o forneci-mento de sangue foi devolvido para as células afetadas.

Muitos fatores de risco contribuem

para o seu aparecimento. Alguns des-ses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição ge-nética e o sexo. Outros fatores, entre-tanto, podem ser diagnosticados e tra-tados, tais como a hipertensão arterial, a diabetes, doenças cardíacas, enxa-queca, ingestão de bebidas alcoólicas, fumo, sedentarismo e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.

AVC isquêmico

Os associados e dependentes do Fisco Saúde contam com mais um canal de comunicação com o

plano de saúde, a partir de 31 de março de 2014. Trata-se do serviço de Ouvido-ria, instituído em 31 de março de 2014 pela Resolução nº 25 do Conselho de Administração, nos termos da Resolução Normativa da ANS – RN nº 343/2013.

O serviço de Ouvidoria do FISCO SAÚDE é unidade de segunda instân-cia, e seus objetivos são acolher as ma-nifestações dos beneficiários, tais como elogios, sugestões, consultas e reclama-ções, de modo a tentar resolver conflitos que surjam no atendimento e subsidiar o aperfeiçoamento dos processos de tra-balho do FISCO SAÚDE, buscando sanar eventuais deficiências ou falhas em seu funcionamento.

Como unidade de segunda instância, o serviço de Ouvidoria só registrará as demandas após concluído o atendimento inicial em uma das unidades de atendi-mento primárias e quando este tiver sido considerado inconclusivo ou insatisfató-rio, ou houverem sugestões, críticas ou elogios a serem registradas sobre o servi-ço prestado, tanto internamente quanto pelos serviços credenciados. São consi-deradas unidades de atendimento pri-márias os setores de recepção, cadastro, credenciamento, reembolso, autoriza-ções ambulatoriais, internações, cotação de medicamentos e materiais especiais, etc.).

A existência do serviço de Ouvidoria, no entanto, não invalida nem substitui o direito de recurso ao Conselho de Admi-nistração previsto no Inciso II do Art. 23 do Estatuto Social do FISCO SAÚDE.

São atribuições do Serviço de Ouvido-ria do FISCO SAÚDE:

a) receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às manifestações dos beneficiários, em es-pecial àquelas que não foram solucio-nadas pelo atendimento habitual reali-zado pelas unidades de atendimento, presenciais ou remotas;

b) prestar os esclarecimentos necessá-rios e dar ciência aos beneficiários sobre o andamento de suas demandas e das providências adotadas;

c) informar aos beneficiários o prazo previsto para resposta à demanda apre-sentada;

d) fornecer resposta às demandas dos beneficiários, no prazo estabelecido;

e) receber demandas dos órgãos e associações de defesa do consumidor, respondendo-as formalmente; e

f) elaborar ao fim de cada exercício anual ou quando oportuno, relatório es-tatístico e analítico do atendimento, con-tendo no mínimo:

•dados e informações sobre que a Ou-vidoria recebeu no período, apresentado em bases mensais e anuais comparadas com o mesmo período do ano anterior;

•ações desenvolvidas pela Ouvidoria;•recomendações de medidas corre-

tivas e de melhoria do processo de trabalho do FISCO SAÚDE.

A atuação do Serviço de Ouvidoria do FISCO SAÚDE será pautada pela ética, transparência, independência, imparcia-lidade e isenção e o serviço terá pleno acesso às informações necessárias para a elaboração de resposta adequada às demandas recebidas, com total apoio administrativo, podendo requisitar in-formações e documentos para o exer-cício de suas atividades. Por outro lado, as informações sigilosas ou restritas do beneficiário, constantes dos registros do FISCO SAÚDE, somente serão disponibi-lizadas à Ouvidoria quando autorizado previamente pelo próprio beneficiário.

As demandas serão registradas em sistema informatizado que emitirá pro-tocolo específico. O prazo máximo para resposta conclusiva às demandas regis-tradas na Ouvidoria será 7 (sete) dias úteis, sendo admitida a pactuação, junto ao beneficiário, de prazo maior, não superior a 30 (trinta) dias úteis, nos casos excepcionais ou de maior comple-xidade, devidamente justificados.

Foi nomeado Ouvidor responsável o Diretor Executivo do Fisco Saúde, Sr. Izaías Ferraz Sobrinho, e o acesso pode ser feito por vários canais. O e-mail para registro de manifestações é o [email protected] e o telefone é o (81)3126-7706. As demandas podem também ser enviadas pelos correios para a Rua da Aurora, 1143, Sala 01, Santo Amaro, Recife, PE, CEP 52.040-090, aos cuidados do Fisco Saúde, Departamento de Ouvidoria.

Fisco Saúde implanta serviço de Ouvidoria

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7FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.brcirculação trimestral /nª 13 maio de 2014

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A gast ro -enterite é uma

i n f l a m a ç ã o aguda que compromete os órgãos do sistema gas-trointestinal. A doença pode ser provocada por vírus, bac-térias e parasi-tas e é trans-mitida pelo ar, pela mão em contato com a boca e por intoxicação alimentar. Uma das bactérias mais comuns é a Salmonella, encontrada em frango e ovos crus. Ali-mentos conservados com pouca higiene e sem refrige-ração podem favorecer o acúmulo de micro-organismos que causam a gastroenterite. Entre os sintomas estão o enjôo, diarréia, vômitos e desidratação.

A doença causada por vírus pode passar sozinha e o tratamento serve apenas para amenizar sintomas e repor a perda de líquidos. O mesmo acontece com alguns ti-pos de bactérias. Dependendo do tipo de bactéria, pode ser necessário tomar antibióticos.

Lavar as mãos cuidadosamente é uma das principais formas de evitar a transmissão da gastroenterite. Frutas e vegetais também precisam ser bem lavados antes do consumo. Alimentos devem ser consumidos preferen-cialmente cozidos, principalmente ovos.

Gastroenterite?

O VOTO MECÂNICOJosé Alencar Tavares de AlbuquerqueEconomista e membro do Conselho de Administração do Fisco Saúde

Você lembra em quem votou na última eleição? A maioria das pessoas não sabe em quem vo-

tou para deputado estadual, deputado federal e talvez para senador. É que, para elas, tanto faz. Já que têm o dever de votar, votam mecanicamente, como autômatos, sem pensar no que estão fazendo. Afinal, senador, deputado e vereador não governam, assim pensa a maioria desinformada. Na verdade, os senadores, os deputados e os vereadores são os representantes do povo na chamada demo-cracia representativa. A principal função dos parlamentares, sejam eles vereadores, deputados ou senadores, é produzir as leis que regulam todos os aspectos de nossas vidas. Como se não bastasse, eles ainda controlam, por delegação nossa, as ações dos membros do Poder Executivo em cada nível de organização do Estado: federal, estadual ou municipal. Por isso é de vital importância escolher criteriosamente o deputado e até mesmo o vereador. Não é prudente delegar funções tão importantes a qualquer um.

O eleitor do voto mecânico acredita que assume uma posição de neutralidade, mas não é bem assim. Não existe neutralidade nesse jogo. Quem se omite, apenas favorece quem já está atuando, seja como aliado do governo, seja como oposição. Afinal, todos sabemos com que facilidade se muda de time, mesmo durante a partida. Para elucidar melhor a questão, vamos analisar os dados da última elei-ção para deputados estaduais em Pernambuco. Os núme-ros são reais e estão arredondados na casa dos milhares. Naquela ocasião, compareceram às urnas 5.042 mil eleito-res em nosso Estado. Destes, 4.498 mil votaram em Alguém e 544 mil votaram em Ninguém. Este foi o total dos votos brancos e nulos. Brancos e nulos são votos assumidamente mecânicos. Pelo quociente eleitoral, os 544 mil votos que foram dados a Ninguém dariam para eleger folgadamente cinco Ninguéns. Se prevalecesse a vontade do eleitor, as cinco cadeiras deveriam permanecer vazias, mas não é as-sim que funciona. Para completar as 49 vagas disponíveis, alguns candidatos menos votados são eleitos para ocupar as vagas de Ninguém. E quantos votos mecânicos estão escondidos naqueles 4.498 mil votos classificados como vá-lidos? Muitos eleitores, desconhecendo a real importância do ato, votam mecanicamente em Qualquer Um “para não perder o voto”. Outros, geralmente por comodidade, “para não se comprometer”, votam em Ninguém porque “Nin-guém merece seu voto”. Depois disso, ambos reclamam porque nada mudou. Por que haveria de mudar? Na hora de opinar, todos escolheram os mesmos nomes já conheci-dos: Tanto Faz da Silva, Ninguém de Souza, Qualquer Um da Costa, etc.

Os números acima, como já foi dito, referem-se à elei-ção de 2010 para deputados estaduais em Pernambuco. A sistemática e as consequências são as mesmas para todos os cargos, em todos os estados e municípios. Só mudam os números e os nomes. O eleitor Desiludido e o Desin-formado votam mecanicamente e acionam o dispositivo automático de repetição dos mesmos que, depois de se servir dos cargos e dos mandatos, trazem seus parentes mais próximos para a “renovação dos quadros”. O antídoto do voto mecânico é o voto consciente. O eleitor Consciente procura e escolhe Alguém Confiável para votar. Talvez te-nha que fazer como fez Diógenes nas ruas de Atenas, mas vale a pena.

O outono e as doenças respiratórias

De s d e m a r ç o v i v e -

mos num novo tempo com a chegada do ou-tono. Apesar da temperatura ge-ralmente mais amena é neces-sário tomar um cuidado redo-brado com as doenças respiratórias.

Os problemas mais comuns da época são as inflamações das vias aéreas, como as laringites, faringites, sinusites, gri-pes, alergias e rinites.

A prevenção é a melhor aliada para evitar essas doenças. Não freqüentar locais fechados e aglomerações é a mais eficiente medida. Outras indicações durante o outono são usar álcool gel para limpar, tomar a vacina antigripal, man-ter alimentação saudável e hidratar-se bem.

Além das doenças mais comuns na estação é preciso to-mar muito cuidado com um mal que tem seu pico no verão, mas continua durante boa parte do ano: a dengue. É preci-so manter atenção para não acumular água, especialmente nesse período em que as chuvas são mais constantes, e os riscos de surgirem focos do mosquito transmissor da doen-ça maior.

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8 FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.br circulação trimestral / nª 13 maio de 2014

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NASCIDOS INCLUÍDOS DE FEVEREIRO A ABRIL / 2014

deiXam saudades - periodo entre: 01/02/2014 à 30/04/2014

Fisco Saúde abre campanha de vacinação contra o HPV – 2014

O FISCO SAÚDE, atendendo à solicitação de diversos as-sociados, iniciou uma nova

campanha de vacinação contra o HPV – Papiloma Vírus Humano.

Na campanha, o FISCO SAÚDE atua como intermediador, propiciando a aquisição das vacinas a custo bastan-te inferior ao valor que normalmente está sendo oferecido no mercado, pe-las clínicas de vacinação e consultó-rios, em regime particular.

O titular pode inscrever-se e/ou a seus dependentes ou agregados, be-neficiários do FISCO SAÚDE ou não, desde que assuma formalmente o compromisso pelo reembolso integral das despesas ao FISCO SAÚDE.

O custo da vacina é de R$231,00 (duzentos e trinta e um reais) por dose, sendo R$221,00 pela vacina ad-quirida pelo FISCO SAÚDE junto ao laboratório e R$10,00 pelos custos de estocagem, controle e gesto vacinal, disponibilizados pela clínica que apli-cará a vacina.

O ciclo vacinal normalmente indi-cado é de 03 (três) doses da vacina por beneficiário inscrito, mas o titu-lar poderá, caso ele ou o dependente inscrito já tenham iniciado o ciclo por outro meio, escolher o número de

Nome Grupo Categoria FalecimentoANTONIO CAMILO CARLINI ATIVOS DEPENDENTE 07/04/2014CREUSA HOSANA DO ESPIRITO SANTO ATIVOS DEPENDENTE 28/04/2014JOSE BONIFACIO NETO APOSENTADOS TITULAR 14/03/2014MANOEL FRANCISCO DE MORAES CAVALCANTI ATIVOS DEPENDENTE 07/03/2014MARCELLO JOSE DE MELLO APOSENTADOS TITULAR 03/03/2014PAULO SALGADO ALVES DA SILVA APOSENTADOS TITULAR 22/02/2014

Nome Nascimento Inclusão GrupoCAUANY CARRERA DE ALBUQUERQUE MELO 29/01/2014 25/03/2014 APOSENTADOSCLARA AMORIM TOLENTINO CARNEIRO CAMPELLO 11/04/2014 24/04/2014 ATIVOSDAVI LUIZ VASCONCELOS DE MORAES SILVA 18/02/2014 07/03/2014 PENSIONISTASHEITOR CAMPOS BERNARDO PEREIRA 26/02/2014 24/03/2014 APOSENTADOSHEITOR MENDES LIMA 13/03/2014 10/04/2014 ATIVOSJOAO VICTOR SALES DE ARAUJO 12/02/2014 14/03/2014 ATIVOSMIGUEL MARQUES DE MEDEIROS ALVES 19/03/2014 26/03/2014 APOSENTADOSRITA TAVARES FERRAZ GOYANNA 14/02/2014 12/03/2014 PENSIONISTASTIAGO DOURADO FIGUEIREDO 06/03/2014 25/03/2014 APOSENTADOS

doses com que pretende ade-rir, por depen-dente inscrito.

As vacinas somente são a d q u i r i d a s após a formali-zação da inscri-ção pelo titular, c on s ub s t a n -ciada no pre-e n c h i m e n t o de TERMO DE ADESÃO, devi-damente rubri-cado em todas as vias e assi-nado, com de-signação dos dependentes indicados no Anexo I.

Após a formalização por meio de TERMO DE ADESÃO e aquisição das vacinas, não serão aceitas desistên-cias, a não ser no caso de intolerância à vacina, devidamente comprovada por relatório médico detalhado e ava-liado pela auditoria do FISCO SAÚDE.

O prazo de adesão está aberto, po-rém, só serão adquiridos novos lotes de vacinas com a formação de grupos de pelo menos 20 inscritos, e o pra-

zo limite para inscrição é novembro de 2014, sem previsão de renovação. Portanto, pedimos aos associados que tomarem conhecimento da cam-panha, que propague a informação entre os colegas, vinculados ou não ao FISCO SAÚDE. Não há limite de idade para a inscrição.

Para maiores informações sobre a campanha, ligue 3126-7708 ou 3126-7709, de segunda sexta-feira, das 8 às 17h ou envie um e-mail para [email protected].

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FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.brcirculação trimestral / nª 13 maio de 2014E n c a r t E

FISCO SAÚDE - DEMONSTRATIVO ECONÔMICO E APURAÇÃO DA COTA-2014

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FISCO SAÚDE / PE / www.fiscosaudepe.com.br circulação trimestral / nª 13 maio de 2014 E n c a r t E

Estabelece novo valor para a cota-rateio estimada, a partir de julho de 2014.

O Conselho de Administração da CAIXA DE ASSISTÊNCIA DO SIN-DICATO DOS FUNCIONÁRIOS INTEGRANTES DO GRUPO OCU-PACIONAL ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DO ESTADO DE PER-NAMBUCO- FISCO SAÚDE, na forma

que lhe faculta o Inciso II do Parágrafo 1º do Art. 8º do Estatuto Social;

CONSIDERANDO:

1. O acompanhamento permanente dos valores das despesas e o aumento progressivo destas; e2.A necessidade de manutenção dos va-lores que compõem o fundo de reserva.

RESOLVE:

Reprogramar o valor a cota rateio esti-mada para R$ 310,00 ( trezentos e dez reais) a partir de julho de 2014.

Recife, 14 de maio de 2014

Resolução nº26, de 14 de maio de 2014