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SÃO PAULOINSTITUTO CULTURAL E EDITORA MONITOR
Anuário BrasileiroEstatístico de Educação
Aberta e a Distância
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou parcial,de qualquer forma ou qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei n. 9.610/98)
é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme decreto nº 1825, de 20 de dezembro de 1907.
Impresso por Instituto Cultural e Editora Monitor© 2008 by Monitor Editorial Ltda.
Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância, 2008 Coordenação: Fábio Sanchez. -- 4. ed. -- São Paulo : Instituto Monitor, 2008.
Vários colaboradores.Apoio: ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância.
1. Educação a distância - Anuários estatísticos - Brasil 2. Educação aberta - Anuários estatísticos - Brasil I. Sanchez, Fábio.
05-2455 CDD-371.350981
Índices para catálogo sistemático:
1. Anuários estatísticos : Educação aberta e a distância : Brasil 371.350981
ExpedienteRealização
Instituto Monitor Rua dos Timbiras, 257/263 - CentroSão Paulo – SPCaixa Postal 2722 - CEP: 01009-972 Tel.: (11) 3335-1000 www.institutomonitor.com.br
PublisherRoberto Palhares
Apoio
ABED – Associação Brasileirade Educação a DistânciaRua Vergueiro, 875, cj. 123 - LiberdadeSão Paulo - SP - CEP 01504-000Tel.: (11) 3275-3561www.abed.org.br
Conselho Editorial
Roberto PalharesElaine PalharesFábio Sanchez
Produção Editorial
CoordenaçãoFábio SanchezBaú de Idéias Jornalismo
Produção de conteúdo e pesquisaLudmila Alves Santoro de CarvalhoMariângela Nunes Alves MoraisSimone Araujo Silva
ComunicaçãoRebeca Oliveira de Moraes BalmantDayane Andrade
RevisãoNancy Dias
Tabulação de dados e análises estatísticasDoris Satie M. FontesCONRE-3 Nº 7386-A
Projeto gráfi co e coordenação de produçãoIgor Lima
Editoração EletrônicaCarlos NunesFernanda GonçalvesIgor Lima
Consultoria EditorialRony Costa
Impressão
Instituto Cultural e Editora MonitorTel.: (11) 3315-83556.000 exemplaresEste livro foi impresso em papel couchê 90g/m2
Baú de Idéias JornalismoEstrada Municipal do Espigão, 1820, cj. 140Granja Viana, Cotia – SPCEP: 06710-500
Jornalista ResponsávelFábio Sanchez – Mtb 18.152
www.abraead.com.br
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Sumário
Por uma EAD sem barreiras no Ensino Básico 9Roberto PalharesA inspiração e os adversários 10Fredric M. LittoO crescimento da Educação a Distância no Brasil 11Carlos Eduardo BielschowskyProUni: porta aberta para a inclusão social 12Ronaldo Mota
Capítulo 1 – Apresentação do AbraEAD 13Um mapa da Educação a Distância no Brasil 14Dados ofi ciais: crescimento na graduação 16
Capítulo 2 – Onde estão as instituições e seus cursos 19A metodologia utilizada 20Quase um milhão de brasileiros no ensino formal a distância 21A relação dos cursos a distância no país 23Os cursos de graduação crescem e superam os de pós 41
Capítulo 3 – Pesquisa com as instituições de ensino 43Como se faz Educação a Distância no Brasil 44Apresentação da amostra 44Metodologia 46Novidades da amostra 47Distribuição geográfi ca 50Perfi l institucional da amostra 51Graduação supera pós lato sensu 52Perfi l dos alunos 53Cresce número de grandes projetos 56Regiões que mais cresceram: Norte e Sudeste 59Assistência ao aluno 60O crescimento do número de cursos no Brasil 62Mais cursos individuais 63E-learning ganha espaço sobre a mídia impressa 64Recursos tutoriais: o uso em larga escala do e-mail 66Conteúdo e avaliação 67Investimentos priorizam tecnologia a conteúdo 68Evasão 69Extraterritorialidade: metade dos alunos fora do Estado-sede 72Distância amplia e desenha perfi l do corpo docente 74Pesquisa com instituições ofi cialmente autorizadas 77Instituições que participaram da amostra 77
Capítulo 4 – A opinião dos alunos 85Evasão no início do curso desafi a a EAD 87Alunos evadidos 88Alunos formados 93
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Capítulo 5 – Educação corporativa 97Educação a Distância amplia espaço no mundo corporativo 99Apresentação da amostra e metodologia 100Tecnologia é o curso mais oferecido 103Empresas querem qualidade, preço e gerenciamento pedagógico 107Pesquisa com projetos de Educação Corporativa 108Empresas e instituições que participaram da amostra 108
Capítulo 6 – Mercado de Educação a Distância 111Mercado espera dobrar o faturamento 113Pesquisa com o mercado fornecedor para EAD 119Instituições que participaram da amostra 119
Capítulo 7 – EAD para 2,5 milhões de brasileiros 123Inclusão profi ssional expande a EAD no Brasil 125
Capítulo 8 – Como se estuda a EAD no Brasil 131A produção do conhecimento em Educação a Distância no Brasil no período de 1999 a 2007 133Cláudio André, Andréa Filatro, Stela Piconez, Fredric Michael LittoIntrodução 133Tratamento metodológico dos dados 134Análise categorizada dos dados 135Algumas implicações 140Considerações gerais 142Referências 142Endereços na internet 142
Capítulo 9 – Os referenciais de qualidade 143Os referenciais de qualidade para Educação a Distância no Brasil 145A evolução dos Referenciais de Qualidade para a EAD 146Fátima Cristina Nóbrega da SilvaOs Referenciais de Qualidade do SEED/MEC 148A mudança dos critérios e do contexto – Comparaçãoentre os referenciais de 2003 e de 2007 150Compromisso, transparência x ênfase no processo 150A questão tecnológica: Comunicação entre Professor e Aluno x Sistemas de Comunicação 151Recursos Educacionais x Material Didático 152Um novo olhar sobre o professor 152Avaliação: foco na instituição 152Infra-estrutura de Apoio: o peso da regulação 153Convênios e Parcerias x Gestão Acadêmico-administrativa 153Sustentabilidade fi nanceira ganha detalhamento 154Sugestões 154Considerações fi nais 154Referências Bibliográfi cas 155Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância 156Ministério da Educação/Secretaria de Educação a DistânciaApresentação 156Introdução 157Referenciais de qualidade para Educação Superior a Distância 157
Capítulo 10 – Legislação nos Estados 165O mosaico das regras para educação básica e técnica 167A Educação a Distância na educação básica e a regulamentaçãopelos Conselhos Estaduais de Educação 168João Roberto Moreira Alves
Capítulo 11 – Legislação Federal 177Legislação de 2007 foca avaliação das instituiçõese formação de pólos 179Portaria n° 1.047, de 7 de novembro de 2007 180Portaria n° 1.050, de 7 de novembro de 2007 182Portaria n° 1.051, de 7 de novembro de 2007 184Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007 186Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007 189
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Índice de Tabelas e Gráfi cosTabelasTabela 1.1 – Número de brasileiros em cursos de Educação a Distância, segundo dados deste Anuário e de grandes projetos do país 15Tabela 1.2 – Crescimento do número de instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino (MEC e CEEs) a praticar EAD e de seus alunos, de acordo com o levantamento do AbraEAD, de 2004 a 2007 15Tabela 1.3 – Evolução do número de cursos e de alunos em Educação a Distância em instituições ofi cialmente autorizadas nos níveis de graduação, seqüenciais e pós-graduação, em dados registrados
no MEC até 2006 (só instituições com credenciamento federal) 16Tabela 1.4 – Número de IES que ministram graduação a distância 17Tabela 1.5 – Comparação entre o desempenho de alunos presenciais e de EAD no Enade 17Tabela 2.1 – Número de alunos a distância em instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino a ministrar EAD no Brasil – de 2004 a 2007 21Tabela 2.2 – Evolução do número de alunos por nível de credenciamento 22Tabela 2.3 – Relação completa das instituições ofi cialmente credenciadas e de cursos autorizados em
Educação a Distância, por estado, nível de credenciamento e número de alunos, em 2007 23Tabela 2.4 – Distribuição do número de cursos a distância no país, por estado e por tipo de curso 41Tabela 2.5 – Distribuição das instituições ofi cialmente autorizadas a ministrar cursos de EAD, por Estado e nível de credenciamento, período 2004 - 2007 42Tabela 3.1 – Comparação do número de instituições no universo e na amostra pesquisada (AbraEAD/2008) 46Tabela 3.2 – Comparação entre universo e amostra pesquisada (de 2004 a 2007) 46Tabela 3.3 – Freqüência relativa da distribuição porcentual das instituições por Estado (de 2004 a 2007) 50Tabela 3.4 – Distribuição das instituições por classifi cação jurídica (agrupada) 51Tabela 3.5 – Distribuição das instituições por classifi cação jurídica 51Tabela 3.6 – Distribuição das instituições, do número de cursos e do número de alunos por classifi cação jurídica 52Tabela 3.7 – Tipos de cursos oferecidos, por nível de credenciamento 52Tabela 3.8 – Instituições que realizam convênios ou parcerias 53Tabela 3.9 – Perfi l do aluno das instituições - % média de Homens e % média de Mulheres 54Tabela 3.10 – Faixa etária dos alunos mais freqüente, por nível de credenciamento 54Tabela 3.11 – Faixa etária dos alunos mais freqüente, por Região 54Tabela 3.12 – Faixa etária mais freqüente por faixa de renda mais freqüente 55Tabela 3.13 – Faixa de renda dos alunos mais freqüente, por nível de credenciamento 56Tabela 3.14 – Total e média de alunos matriculados por região geográfi ca 60Tabela 3.15 – Média de alunos por profi ssional segundo o tipo de credenciamento das instituições 61Tabela 3.16 – Média de alunos por profi ssional segundo o tipo de credenciamento das instituições e natureza jurídica 62Tabela 3.17 – Média de alunos por profi ssional docente, número de instituições e total de profi ssionais
docentes segundo o número de matrículas 62Tabela 3.18 – Número de cursos novos lançados por ano 62Tabela 3.19 – Média de cursos oferecidos pelas instituições, por natureza jurídica e nível de credenciamento 62Tabela 3.20 – Número de instituições por forma de apresentação dos cursos e nível de credenciamento 63Tabela 3.21 – Turmas fechadas x Cursos para indivíduos, por número de alunos, por % de alunos e por região do país 64Tabela 3.22 – Mídias utilizadas, por região geográfi ca 64Tabela 3.23 – Das mídias citadas, “a mais” utilizada, por nível de credenciamento das instituições 65Tabela 3.24 – Interatividade com mídias de e-learning, videoconferências ou telefone celular 66Tabela 3.25 – Número de instituições segundo apoio tutorial on-line 66Tabela 3.26 – Número de instituições segundo recursos tutoriais oferecidos e natureza jurídica 66Tabela 3.27 – Número de instituições segundo recursos tutoriais oferecidos e região geográfi ca 66Tabela 3.28 – Estrutura física oferecida aos alunos 67Tabela 3.29 – Oferecimento de computador aos alunos 67Tabela 3.30 – Responsável pela produção de conteúdo dos cursos de EAD segundo nível de credenciamento da instituição 68Tabela 3.31 – Tipo de avaliação durante o processo e no fi nal do curso 68Tabela 3.32 – Tipo de avaliação fi nal empregado em instituição de EAD segundo o nível de credenciamento 68Tabela 3.33 – Investimento realizado pelas instituições em 2007 e o previsto para 2008 (R$ x 1.000) (*) 69Tabela 3.34 – A instituição realizou algum tipo de pesquisa sobre evasão? 70Tabela 3.35 – Motivos para evasão apontados nas pesquisas das instituições, por nível de credenciamento 70Tabela 3.36 – Número de instituições de acordo com o porcentual de evasão nos cursos 70Tabela 3.37 – Alunos que estudaram nas instituições e taxas de evasão, por região, e média de evasão nacional 70Tabela 3.38 – Relação de alunos por profi ssionais docentes e índice de evasão 71Tabela 3.39 – Número médio de profi ssionais docentes por instituição segundo a média de aluno por docente e índice de evasão 71Tabela 3.40 – Número médio de profi ssionais de apoio por instituição segundo a média de aluno por profi ssional de apoio e índice de evasão 71Tabela 3.41 – Número médio de profi ssionais técnico-administrativos por instituição
segundo a média de aluno por profi ssional de apoio e índice de evasão 71Tabela 3.42 – Índice de extraterritorialidade (ET) de acordo com o nível de credenciamento da instituição 73Tabela 3.43 – Estados exportadores de matrículas a distância 73Tabela 3.44 – Índice de extraterritorialidade de acordo com número de alunos reais e estimados 73Tabela 3.45 – Extraterritorialidade de acordo com a avaliação adotada no fi nal do curso 74Tabela 3.46 – Número de profi ssionais nas instituições de acordo com a extraterritorialidade 75Tabela 3.47 – Estrutura tutorial de acordo com o índice de extraterritorialidade 75Tabela 3.48 – Mídias utilizadas de acordo com o índice de extraterritorialidade 76Tabela 3.49 – Investimento previsto para 2008 de acordo com o índice de extraterritorialidade 76Tabela 4.1 – Alunos evadidos, por região geográfi ca e nível educacional 88Tabela 4.2 – O momento em que o aluno abandonou o curso, por nível educacional 88Tabela 4.3 – Fatores que pesaram muito ou que mais pesaram na decisão em abandonar o curso, por nível educacional (em %) 89Tabela 4.4 – Fatores que pesaram muito ou que mais pesaram na decisão de abandonar o curso, por perfi l do aluno 89Tabela 4.5 – O momento em que o aluno abandonou o curso, por perfi l do aluno (estudo exploratório) 90
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Tabela 4.6 – Notas ÓTIMO + BOM para variáveis durante o curso 90Tabela 4.7 – Alunos fi zeram pela primeira vez um curso a distância, por perfi l do aluno 91Tabela 4.8 – Comparação entre EAD e educação presencial, por nível educacional 91Tabela 4.9 – Notas ÓTIMO + BOM para recursos tutoriais 92Tabela 4.10 – Avaliação do recurso PROFESSOR ON-LINE, por perfi l do aluno 92Tabela 4.11 – Compreensão das matérias, por perfi l do aluno 92Tabela 4.12 – Importância para a evasão do fator “ausência de interação com outros alunos” 93Tabela 4.13 – Importância para a evasão do fator “não era bem o curso que queria” 93Tabela 4.14 – Alunos formados, por região geográfi ca e nível educacional 94Tabela 4.15 – Variáveis que pesaram ou pesaram muito durante a conclusão do curso (em %) 94Tabela 4.16 – Alunos fi zeram pela primeira vez um curso a distância, por perfi l do aluno formado 95Tabela 4.17 – Notas ÓTIMO + BOM para mídias utilizadas pelos alunos formados 95Tabela 4.18 – Compreensão das matérias, por perfi l dos alunos formados 96Tabela 4.19 – Compreensão das matérias, por nível educacional (alunos formados) 96Tabela 4.20 – Comparação entre EAD e educação presencial, por perfi l de alunos 96Tabela 5.1 – Investimentos das empresas em Educação Corporativa 100Tabela 5.2 – Distribuição por Estado das empresas com projetos de educação corporativa a distância 101Tabela 5.3 – Número de funcionários próprios educados pelas empresas 101Tabela 5.4 – Média e total de participantes educados pelas empresas 101Tabela 5.5 – Público-alvo dos cursos das empresas 102Tabela 5.6 – Níveis hierárquicos contemplados na oferta de cursos EAD 102Tabela 5.7 – Participantes por Nível Hierárquico 102Tabela 5.8 – Tipos de cursos mais utilizados em EAD nas empresas 103Tabela 5.9 – Grau de adesão dos funcionários aos cursos 104Tabela 5.10 – Grau de satisfação dos funcionários em relação aos cursos 104Tabela 5.11 – Forma de adesão aos cursos, por índice de evasão 105Tabela 5.12 – Número de participantes dos cursos, por índice de evasão 105Tabela 5.13 – As mídias utilizadas nos cursos corporativos 105Tabela 5.14 – A mídia mais utilizada nos cursos corporativos 106Tabela 5.15 – Vantagens da EAD para a Educação Corporativa 106Tabela 5.16 – Desvantagens da EAD para a Educação Corporativa 106Tabela 5.17 – Fatores decisivos para contratar serviços 107Tabela 5.18 – Fator mais importante para contratar serviços 107Tabela 5.19 – Procedimento ao avaliar a admissão de um candidato a funcionário formado por EAD 107Tabela 6.1 – Distribuição das empresas por porte 113Tabela 6.2 – Distribuição das empresas por unidade federativa 114Tabela 6.3 – Tempo de existência das empresas do mercado de EAD 114Tabela 6.4 – Propósitos das empresas no mercado de EAD 114Tabela 6.5 – Área de interesse do mercado de EAD 115Tabela 6.6 – Clientes preferenciais do mercado de EAD 115Tabela 6.7 – Expectativa média de crescimento do faturamento para 2008 segundo tipo de clientela 116Tabela 6.8 – Expectativas das empresas do mercado de EAD para 2008 116Tabela 6.9 – Expectativas para o faturamento em 2008 116Tabela 6.10 – Expectativa de faturamento das empresas, de acordo com as áreas de interesse 117Tabela 6.11 – Investimentos feitos em 2007 e previstos para 2008 (x R$ 1.000) 117Tabela 6.12 – Fatores decisivos para contratar os seus serviços 118Tabela 6.13 – Fator mais importante para contratar os seus serviços 118Tabela 7.1 – Número de brasileiros em cursos de Educação a Distância 126Tabela 7.2 – Principal efeito do curso a distância na vida profi ssional de ex-alunos do CIEE 128Tabela 7.3 – Participantes das Comunidades Virtuais pelo projeto Tonomundo (OI Futuro/Escola do Futuro-USP) em 2007 129Tabela 9.1 – Comparação entre os itens de referenciais de qualidade de EAD do MEC 150Tabela 9.2 – Comparação das duas dimensões avaliativas nos referenciais de qualidade de 2003 e 2007 e suas diferentes redações 153Tabela 10.1 – Legislação de cada Estado para EAD nos níveis básico, técnico e EJA 170
Gráfi cosGráfi co 1.1 – Como você avalia o currículo de seu curso? 18Gráfi co 1.2 – Quem estuda mais? 18Gráfi co 2.1 – Evolução do número de cursos a distância, por nível educacional 41Gráfi co 3.1 – Distribuição das instituições por Estado (de 2004 a 2007) (Números Absolutos) 50Gráfi co 3.2 – Distribuição amostral das instituições por região (de 2004 a 2007) (Porcentual de participação) 51Gráfi co 3.3 – Público-alvo das instituições de ensino a distãncia (Porcentual) 53Gráfi co 3.4 – Distribuição das instituições por número de vagas nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) 57Gráfi co 3.5 – Distribuição das instituições por matrículas novas nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) 57Gráfi co 3.6 – Distribuição das instituições por alunos matriculados nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) 59Gráfi co 3.7 – Distribuição das instituições por total de formandos nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) 59Gráfi co 3.8 – Média de alunos por profi ssional docente, por região 61Gráfi co 3.9 – Distribuição das instituições segundo a quantidade de cursos oferecidos e nível de credenciamento (Porcentual) 63Gráfi co 3.10 – Distribuição das instituições segundo as mídias utilizadas e sua natureza jurídica (Porcentual) 65Gráfi co 5.1 – Evolução do investimento corporativo em educação (em %) 99Gráfi co 5.2 – Focos curriculares dos cursos (Freqüência absoluta e relativa) 103Gráfi co 8.1 – Produção Científi ca/Tipo de Publicação 136Gráfi co 8.2 – Produção Científi ca/Região 136Gráfi co 8.3 – Produção Científi ca/Instituições de Ensino 137Gráfi co 8.4 – Publicações sobre EAD/Ano de Publicação 138Gráfi co 8.5 – Natureza da Publicação/Ano 138Gráfi co 8.6 – Categorias de Análise 139Gráfi co 8.7 – Nível de Abrangência/Modalidade de Ensino 140
FiguraFigura 9.1 – Linha do tempo dos Referenciais de Qualidade de EAD do MEC 149
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AdministraçãoBacharelado 4 anosCiências Sociais Licenciatura 3 anosFilosofiaLicenciatura 3 anosGestão de Pequenas e Médias Empresas(Processos Gerenciais) Graduação Tecnológica 2 anosGestão de Recursos Humanos Graduação Tecnológica 2 anosGestão de Turismo Graduação Tecnológica 2 anosLetras Português/Espanhol Licenciatura 3 anosLogística
Graduação Tecnológica 2 anosMarketing Graduação Tecnológica 2 anosPedagogia – Docência na Educação Infantile nas séries iniciais do Ensino Fundamental Licenciatura 3 anosTeologiaBacharelado 4 anos
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Graduação a distância
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Por uma EAD sem barreirasno Ensino BásicoRoberto Palhares*
Desde que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – Lei n. 9.394/96 reconheceu a Educação a Distância (EAD) no Brasil, passou a exigir uma defi nição de políticas e estratégias para sua implementação e consolidação nas mais diversas instituições, seja de nível básico (que engloba os ensinos fundamental e médio, EJA – Educação de Jovens e Adultos e cursos profi ssionalizantes), seja de nível superior.
Com o reconhecimento da EAD, observa-se a cada ano um crescimento considerável na oferta de cursos de Educação a Distância no ensino superior, algo que acontece de uma maneira bem mais discreta nos cursos de nível básico. Os números apresentados nesta edição do AbraEAD comprovam essa afi rmação. Desde 2004, quando rea-lizamos as primeiras pesquisas, as instituições que ministram graduação e pós-graduação cresceram mais de 356%, enquanto as que ministram a educação básica tiveram um crescimento de 62,8% nesses quatro anos.
Esse fato é conseqüência da legislação vigente, que determina que o credenciamento de instituições de Educa-ção a Distância para o nível básico seja realizado somente pelo Sistema de Ensino de cada Estado. Em conseqüência disso, o âmbito geográfi co de atuação das instituições credenciadas é limitado ao Estado-sede da instituição. Esta con-dição, por si só, faz com que cada credenciamento realizado no âmbito federal (nível superior) tenha um potencial de captação de matrículas inúmeras vezes superior a outro credenciamento no âmbito estadual (nível básico).
Mas, além dessas disposições que atendem a legislação educacional vigente, é preciso ainda considerar as difi culdades para se obter credenciamento. Não é sufi ciente comprovar capacidade fi nanceira e administrativa/ pedagógica, é preciso superar preconceitos e situações inusitadas, como falta de legislação. Um exemplo é o Estado de Minas Gerais, que até hoje não criou um conjunto de regras para desenvolver a EAD em seu território. Sem legislação, não precisam ou não podem credenciar ninguém.
Voltando aos números apresentados nesta edição – amparados pela premissa de que um credenciamen-to de nível superior equivale a inúmeros credenciamentos de nível básico, em conseqüência de sua abrangên-cia –, também podemos concluir que mesmo com um total menor de possíveis alunos, as instituições que atuam no nível básico com EAD, alcançam maior efetividade em seu trabalho. A que se deve isso? Existe toda uma população marginalizada da educação, que a cada ano aumenta em taxas acima do crescimento demo-gráfi co, conseqüência da falta de escola ou de possibilidades de freqüentá-la. Os números apresentados pelos Projetos de Educação Corporativa comprovam plenamente a necessidade de preparação dos indivíduos para o trabalho e para a vida, o que nada mais é senão o despreparo para a cidadania em conseqüência da ausência nos bancos escolares na idade correta.
Ao analisar a questão considerando o perfi l dos discentes de EAD, concluímos que, de fato, não existe concorrência entre ensino presencial e a distância. O ensino presencial alcança a população em idade escolar, enquanto o ensino a distância alcança os excluídos da educação na idade regular, pelo menos no ensino de nível básico. Apenas por esta condição, já seria meritório regularizarmos o credenciamento do ensino básico em âmbito federal, como ocorre para o ensino superior, só que trabalhando com alunos em idade de graduação. Assim, o ensino básico irá reinserir aquela população de marginalizados no contexto da educação.
Algumas iniciativas já foram esboçadas nessa direção, mas não se tem notícia de que tenham prosperado. É hora de retomar esse trabalho. Os estados são muitos, mas o Brasil é um só. A Educação a Distância é a meto-dologia que se apresenta com maiores e melhores condições para a solução deste afl itivo problema. Por que não lhe dar uma chance? A EAD nestes mais de dez anos de existência legal já deu todas as provas de competência. Agora é preciso mostrar, por parte de quem tem a autoridade para tanto, a capacidade de superar as pequenas grandes barreiras que atravessam o caminho da Educação a Distância de nível básico.
* Publisher do AbraEAD, Mantenedor do Instituto Monitor, Diretor da ABED – Gestão 2004/2007.
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A inspiração e os adversáriosFredric M. Litto*
Grandes fi guras da humanidade como Mahatma Gandhi (Índia), Nelson Mandela (África do Sul) e C. P. Snow (Inglaterra), além de vários cientistas e escritores outorgados com o Prêmio Nobel, obtiveram seus diplomas superiores a distância pela Universidade de Londres, que em 2008 comemora 150 anos dessa expe-riência inovadora (a ABED estará presente no evento). H. G. Wells, D. H. Lawrence, Malcom Bradbury e Wole Soyinka também estudaram no celebrado “Sistema Externo” da Universidade de Londres. T. S. Eliot (escritor anglo-americano, considerado o mais importante poeta em língua inglesa no século XX) foi professor de cursos a distância nessa Universidade, de 1916 a 1919 _ os críticos estão de acordo que essa experiência foi crucial ao seu desenvolvimento como poeta e crítico. [ver: www.londonexternal.ac.uk/150/history/index.shtml]. A importância e o prestígio histórico da EAD dessa primeira instituição no mundo a oferecer títulos acadêmicos universitários por meio de cursos a distância devem servir como exemplo e inspiração para os brasileiros, para profi ssionais engajados em EAD, bem como para aqueles que observam os avanços da tecnologia nessa área, ou estão pensando em estudar a distância.
A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) orgulha-se não apenas de comemorar esse cen-tenário sucesso, mas de “mapear” mais uma vez as atividades de EAD no país. Desde o início deste Anuário Estatístico apoiamos de várias formas sua elaboração e divulgação, porque consideramos da maior importância para os interessados em EAD ter em mãos referências para poder discutir com segurança onde a EAD no Brasil estava, onde está e onde parece ir. Enquanto outros dependem apenas de opiniões, os leitores deste Anuário Estatístico podem argumentar com dados concretos. Só por meio de estudos diagnósticos desse tipo é que po-deremos avaliar o grau de progresso, ou de retrocesso, ou estagnação dos diferentes elementos que compõem o universo de EAD no país.
A EAD vem crescendo no Brasil num cenário complexo. Por um lado, observa-se uma legislação mais esclarecida, regulamentando a EAD, fazendo com que instituições públicas e privadas sintam-se seguras para investir, inovar e colaborar entre si. Os resultados do último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), ministrado aos egressos dos cursos superiores, revelaram que, em nove dos treze domínios de conheci-mento acadêmico testados em 2007, os alunos que estudaram a distância obtiveram notas melhores em relação àqueles que estudaram presencialmente. Para os profi ssionais de EAD, esse dado não é uma surpresa, mas uma confi rmação de que a EAD é realmente efi caz e, às vezes, superior ao presencial na aprendizagem de universitá-rios. Isso ocorre principalmente por causa de dois fatores: (a) o aluno que opta por estudar a distância é mais maduro (psicologicamente e cronologicamente _ essa última característica comprova-se nas páginas seguintes); conseqüentemente, é mais motivado e mais disciplinado; (b) enquanto a instrução presencial é realizada por um docente “isolado” e “independente”, cujo sucesso em classe depende em grande parte da “inspiração” com que se comunica com seus alunos (algo que pode variar muito de um dia para outro), a EAD é sempre feita por uma equipe de especialistas, todos contribuindo para burilar o “produto” _ o conteúdo, sua apresentação clara e o contexto no qual a aprendizagem será realizada. Evidentemente, a EAD sempre terá “inspiração” mais garantida, mais evidência de planejamento sólido, mais regularidade e previsibilidade.
Por outro lado, existem fortes evidências recentes da manutenção do preconceito contra EAD no meio universitário brasileiro: um reitor de universidade pública no Estado do Rio de Janeiro proibiu aos alunos que estudam a distância na sua instituição que participassem da votação para um novo reitor. Houve também um candidato a reitor numa universidade pública no Estado do Paraná, que propôs, como parte da sua plataforma, extinguir qualquer viabilização de EAD, caso fosse eleito (felizmente, não foi). Registrou-se ainda a tentativa de alunos da nova Universidade Aberta do Brasil de formar sua própria União Nacional de Estudantes, porque se sentiram discriminados pelos alunos de cursos presenciais em reuniões gerais. Com certeza, essas manifestações retrógradas são produtos da fase de transição pela qual estamos passando, migrando de uma única modalidade de aprendizagem, a presencial, para outra na qual o aprendiz escolhe a forma de estudar que mais lhe convém. Enquanto há quem resista a mudanças que favorecem mais possibilidades democráticas e respeito pelas prefe-rências individuais, sempre teremos obstáculos a serem superados. Como disse Ralph Waldo Emerson: “Consis-tência é o duende de mentalidades mesquinhas”.
O Anuário Estatístico em 2008 não examina duas questões preocupantes no universo brasileiro de EAD: a primeira se refere ao fato de que, nos países mais tradicionais no uso de EAD, costuma-se usar livros-texto convencionais em cursos a distância; mesmo em cursos realizados pela web – o aluno recebe um pacote de li-vros, cada um com 150 páginas ou mais, para serem lidos durante o curso. Uma boa alternativa dessa excelente prática é o livro customizado, feito sob medida para um curso, reunindo capítulos inteiros de uma variedade de fontes. No Brasil, porém, é prática comum o aluno receber, para cada curso, apenas uma única apostila de 50 ou 60 páginas, composta de trechos surrupiados de livros verdadeiros (uma fuga ao pagamento de direitos aos au-tores e editoras), caracterizando uma “redução” na disponibilização do conhecimento; em casos mais extremos, o aluno recebe, como único recurso informacional além do contato com o docente ou tutor, páginas com slides em Powerpoint usados pelo docente – a redução de uma redução. É possível imaginar como será a qualidade dos profi ssionais brasileiros nas próximas décadas, se a maioria estuda por meio de sinopses.
A segunda questão preocupante é a continuidade de exemplos de charlatanismo no cenário nacional. Isso não é um problema apenas brasileiro, como os que foram discutidos na 22ª Conferência Internacional do ICDE, que a ABED realizou no Rio de Janeiro em 2006, quando ouvimos a oportuna exposição do professor da Universidade de Stockholm, na Suécia, sobre “Cursos e Diplomas Falsos em EAD”, fenômeno que também cas-tiga os países mais industrializados. O excesso de legislação que regulamenta a EAD no Brasil deve-se a esse tipo de atividade nefasta, manchando a reputação da EAD no conceito da população em geral, inibindo iniciativas das instituições sérias e criativas e também prejudicando alunos, profi ssionais e a sociedade brasileira.
* Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED).
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O crescimento da Educaçãoa Distância no BrasilCarlos Eduardo Bielschowsky*
O ano de 2007 foi excepcional para a Educação a Distância (EAD) no Brasil, com grandes avanços quan-titativos e qualitativos. Conseguimos um aumento expressivo da oferta de cursos a distância nos níveis de gra-duação, de especialização, cursos técnicos, nos ensinos fundamental e médio. Crescimento essencial diante de um país que ainda tem muito a fazer na questão educacional.
Os números, oferecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), comprovam a permanente expansão do sistema de Educação a Distância. De 2003 a 2006, o número de cursos de graduação passou de 52 para 349, um aumento de 571%, de acordo com levantamento realizado pelo Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (Educacenso/INEP). O crescimento no ingresso de estudantes nesses cursos de Educação a Distância também superou expectativas. Eles passaram de 49 mil em 2003 para 207 mil em 2006, uma elevação de 315%.
A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) calcula que, em 2007, mais de 2 milhões de brasileiros utilizaram a Educação a Distância.
Esse aumento expressivo de oferta veio acompanhado de outra boa notícia: a avaliação no rendimento dos alunos. Segundo os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade/MEC), das 13 áreas em que se podem comparar estudantes da educação presencial com àqueles a Distância, observamos que em sete: administração, biologia, ciências sociais, física, matemática, pedagogia e turismo, os alunos de cursos a distância foram melhores do que os de presenciais e, ou seja, não houve nenhuma diferença signifi cativa entre a formação de alunos do ensino da educação a distância para os presenciais. Sabíamos que isso iria acontecer. Nós que militamos na Educação a Distância há tantos anos temos a absoluta clareza de que a metodologia fun-ciona, conduz a um processo de ensino mais autônomo, forma cidadãos com capacidade crítica e é composta de estudantes que dão continuidade aos seus estudos. Mas no Brasil ainda se fazia necessário provar que isso era verdadeiro e os resultados do Enade são uma comprovação inequívoca.
O INEP também revelou que as matrículas em Educação a Distância aumentaram 400%. O avanço na área de formandos, o aumento tanto nas instituições públicas quanto privadas demonstra que foi um ano muito produtivo. É o que também comprova este anuário estatístico, com os resultados alcançados no ano de 2007.
Outro grande avanço foi constatado na área de regulação, iniciado com o lançamento de Referenciais de Qualidade para a oferta de cursos na modalidade a distância. O texto-base com os Referenciais de Qualidade foi submetido à consulta pública, da qual recebemos 150 sugestões de diversos setores e instituições educacionais, sendo a maioria delas incorporadas ao documento. A partir daí, foram criadas, em conjunto com as secretarias de Educação Superior e de Educação Profi ssional e Tecnológica do MEC, diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de avaliação específi cos para o credenciamento de instituições, credenciamento de pólos de apoio presencial e autorização para oferta de educação superior a distância. Estes instrumentos passaram pela aprovação do Conselho Nacional de Educação (CNE). O MEC está trabalhando intensamente para dar regulari-dade à tramitação dos processos regulatórios da educação superior. Os resultados positivos da área de regulação em EAD, certamente fi carão evidentes ao longo de 2008.
Um outro aspecto positivo é que agora a EAD integra a ampla política de educação, sendo uma das prio-ridades do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A oferta de ensino superior a distância, por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), já é uma realidade, contando com a participação de 291 pólos de apoio presencial, que iniciaram suas atividades, em 2006. Eles abrangem 289 municípios brasileiros distri-buídos em todos os estados da federação, incluindo 49 instituições de ensino superior. São ao todo 151 cursos, 1.366 cursos articulados, sendo 870 processos de formação de professores, o que representa 52.315 vagas.
Cada pólo de apoio presencial oferece a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento de atividades e provas em laboratórios. Nele, o estudante tem acesso a recursos de informática, à videoconferência, a livros didáticos e a salas de estudo em grupo. Todo o material didático dos cursos da UAB será oferecido gratuitamente aos alunos. Custeado pela UAB, o material será compartilhado por todas as IES. Para isso, está sendo criado na UAB um banco de dados para uso comum.
Em outubro de 2006, foi aberta nova chamada pública, na qual foram pré-selecionados 271 novos pólos de apoio presencial. Uma vez iniciada a primeira oferta de cursos em um determinado pólo, aprovados em edital, as IES poderão fazer automaticamente novos exames de ingresso nestes cursos e pólos, contando com a garantia dos recursos do MEC. Esses exames de ingresso poderão ter uma ou duas entradas anuais.
Portanto, a consolidação adequada da modalidade de EAD no Brasil, certamente, será um refl exo dos avanços alcançados nos últimos anos para o setor, principalmente no que se refere às conquistas dos setores público e privado retratados nos dados apresentados neste anuário estatístico. Resta-nos o desafi o de manter esta tendência e, paralelamente, garantir o desenvolvimento sustentável em bases de qualidade.
* Secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação.
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ProUni: porta abertapara a inclusão socialRonaldo Mota*
Quando o Programa Universidade para Todos (ProUni) foi lançado, várias vozes levantaram-se contra ele. A dúvida, na ocasião, sobre as conseqüências, especialmente acerca da qualidade acadêmica dos estudantes benefi ciados, eram compreensíveis, ainda que pouco pertinentes, como o futuro mostraria. O que se sabe, po-rém, é que o programa já benefi ciou, desde 2005, mais de 300 mil estudantes em todo o país.
Além disso, os estudantes universitários benefi ciados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) obtiveram, em média, notas superiores, em alguns casos muito superiores, aos seus colegas não-bolsistas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2006.
O resultado apontou superioridade dos bolsistas do ProUni em 14 das 15 áreas do conhecimento avalia-das que permitiam comparação: Administração, Biblioteconomia, Biomedicina, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Design, Direito, Formação de Professores (Normal Superior), Música, Psico-logia, Secretariado Executivo, Teatro e Turismo. Participaram do exame 871 municípios, em todos os Estados e no Distrito Federal, com 386.524 estudantes _ 211.837 ingressantes e 174.687 concluintes _ pertencentes a 5.701 cursos de 1.600 instituições de educação superior.
Em consonância com a política social do Governo Federal, o ProUni reserva um porcentual das bolsas ofertadas aos afro-descendentes, indígenas e defi cientes. Os professores também possuem critérios diferencia-dos de participação no programa, o que vem ao encontro da política de incentivo à formação docente e quali-fi cação da educação básica pública.
O ProUni possui ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência e o FIES _ Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, que possibilita ao bolsista parcial contratar o fi nanciamento concomitantemente à utilização da bolsa de estudos do programa, iniciando o pagamento somente após a conclusão do curso.
Com atraso de 16 anos, foram reguladas pelo ProUni as isenções fi scais constitucionais concedidas às ins-tituições privadas de ensino superior. De 1988 a 2004, as instituições privadas de ensino superior sem fi ns lucra-tivos, que respondem por 85% das matrículas do setor privado, amparadas pela Constituição Federal, gozaram de isenções fi scais com regulação não tão clara como esta do Poder Público, ou seja, sem controle evidente de contrapartida. Acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 1991, tornou reconhecida a lacuna legislativa. Mas, por conta dessa omissão, garantia o gozo das isenções enquanto perdurasse a situação.
Até 2004, as instituições sem fi ns lucrativos concediam bolsas de estudos, mas eram elas que defi niam os benefi ciários, os cursos, o número de bolsas e os descontos concedidos. Resultado: raramente era concedida uma bolsa integral e quase nunca em curso de alta demanda. A isenção não resultava em uma ampliação do acesso ao ensino superior. Assim, o ProUni é, dentre todos os programas, aquele que melhor sintetiza os pres-supostos básicos da educação superior.
A educação superior baliza-se pelos seguintes princípios complementares entre si: expansão da oferta de vagas, dado ser inaceitável que somente 11% de jovens, entre 18 e 24 anos, tenham acesso a este nível educacio-nal; garantia de qualidade, e não basta ampliar, é preciso fazê-lo com qualidade; promoção de inclusão social pela educação, minorando nosso histórico de desperdício de talentos, considerando que dispomos comprova-damente de signifi cativo contingente de jovens competentes e criativos que têm sido sistematicamente excluídos por um fi ltro de natureza econômica; ordenação territorial, permitindo que ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do país; e desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação superior, seja enquanto formadora de recursos humanos altamente qualifi cados ou como peça imprescindível na produção científi co-tecnológica, elemento-chave da integração e formação da nação.
Quanto à avaliação da educação superior, ela estará em consonância com os três componentes do Sinaes: avaliação institucional, avaliação de cursos e avaliação de desempenho dos estudantes, os quais dialogam um com o outro. Assim, a avaliação se torna a base da regulação, em um desenho institucional que cria um marco regulatório coerente, assegurando ao Poder Público maior capacidade, inclusive do ponto de vista jurídico, de supervisão sobre o sistema federal de educação superior e abrindo às boas instituições condições de construir sua reputação e conquistar autonomia. A ampliação do acesso ao ensino superior, público e privado, só adquire plenamente sentido quando vislumbrada como elos adicionais de um conjunto de projetos no âmbito da edu-cação superior que articulam, com um olho na educação básica e outro na pós-graduação, ampliação de acesso e permanência, reestruturação acadêmica, recuperação orçamentária, avaliação e regulação.
* Secretário de Educação Superior.
CAPÍ
TULO
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Apresentação do AbraEAD
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Um mapa da Educaçãoa Distância no Brasil
Pelo terceiro ano consecutivo, desde que foi realizada em 2004 a primeira edição do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abra-EAD), o número de instituições credenciadas a ministrar EAD e o de seus alunos cresceram muito acima da média da economia nacional. Em 2007, o crescimento no número de alunos foi de 24,9%. O leitor vai encontrar nesta publicação um conjunto de informações que permitirá não apenas investigar esse crescimento, mas também identifi car quais são as instituições que ministram cursos do tipo, onde elas estão e quais são os temas de seus cursos. Verá também estudos apro-fundados sobre diversas áreas da EAD no Brasil. Estas são algumas das informa-ções exclusivas que traz esta edição:
a) A relação completa de instituições que ministram cursos de forma ofi cialmen-te autorizada, tanto no nível federal (graduação e pós) quanto no estadual (educação básica, cursos técnicos e educação de jovens e adultos – EJA). O leitor encontrará quais são seus cursos, seus contatos e o número de alunos de cada uma (Capítulo 2).
b) Pesquisa sobre metodologia e estrutura das instituições que ministram EAD no país (Capítulo 3).
c) Pesquisa com alunos e ex-alunos sobre evasão e qualidade das instituições (Capítulo 4).
d) Pesquisa sobre como as empresas praticam educação corporativa a distância (Capítulo 5).
e) Pesquisa sobre as empresas que fornecem produtos e serviços ao mercado de EAD (Capítulo 6).
f) O levantamento dos grandes projetos de Educação a Distância no Brasil, inclu-sive os que não estão inseridos no Sistema de Ensino ofi cial, mas que educam centenas de milhares de brasileiros em locais com pouco acesso à educação presencial (Capítulo 7).
g) Estudo sobre como as universidades vêem a Educação a Distância, os temas mais freqüentes das teses, dissertações e artigos e quais são as principais insti-tuições para a análise do tema (Capítulo 8).
h) Os referenciais de qualidade para Educação a Distância no Brasil e as principais alterações legais no ano de 2007, além de um retrato das legislações estaduais, sobre cursos de educação básica, cursos técnicos e EJA (Capítulos 9 a 11).
As instituições que praticam EAD credenciada e corporativa, como são seus métodos, o crescimento do número de alunos e do mercado, a nova legislação sobre o tema e como a universidade tem estudado a questão. Veja o que traz esta edição do AbraEAD.
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Esse levantamento de dados, cada vez mais amplo e detalhado, feito anual-mente pelo AbraEAD, justifi ca-se pelo também crescente número de brasileiros que aderem a esse conjunto de métodos educacionais. O banco de dados sobre grandes projetos de EAD, somado aos números colhidos em duas das pesquisas realizadas por este Anuário (alunos em instituições credenciadas e pessoas que participaram de projetos de educação corporativa) concluiu que, no país, pelo menos 2,5 milhões de pessoas estudaram por meio da Educação a Distância (Ta-bela 1.1, que pode ser vista em mais detalhes no Capítulo 7).
Tabela 1.1 – Número de brasileiros em cursos de Educação a Distância,segundo dados deste Anuário e de grandes projetos do país
Projeto ou pesquisa Nº de alunosInstituições credenciadas (AbraEAD/2008) 972.826
Educação corporativa (AbraEAD/2008) 582.985
Senai* 53.304
Sebrae 218.575
Senac 29.000
CIEE 148.199
Fundação Bradesco 164.866
OI Futuro 175.398
Secretaria de Educação a Distância do MEC** 8.552
Governo do Estado de São Paulo 119.225
Fundação Telefônica 9.000
Fundação Roberto Marinho*** 22.553
TOTAL 2.504.483
FONTE: as próprias instituições citadas e AbraEAD/2008.* Exclui alunos em cursos autorizados ofi cialmente, informados em outro item.** Exclui o projeto Mídias na Educação (20 mil alunos), já informado pelas instituições credenciadas.*** Exclui alunos do Telecurso 2000.
O número de brasileiros que estudaram por EAD é por certo maior, pois este levantamento inclui apenas projetos de porte nacional ou regional, estando de fora uma infi nidade de projetos com cursos livres, de línguas, matérias a distância de cursos presenciais etc.
Os dados referentes ao número de alunos em projetos credenciados, especia-lidade deste Anuário, mostram que, nos últimos três anos, o número de alunos em EAD cresceu 213%, e o de instituições credenciadas, 54,8%. Só no ano passado, esse crescimento foi de 24,9% no número de alunos e de 14,2% no de instituições (Tabela 1.2). Trata-se de um crescimento que, embora tenha diminuído seu ritmo (o porcentual de crescimento de alunos nos anos anteriores era maior), continua intenso, e justifi cou-se, no ano passado, por alguma espera das instituições, pelas defi nições legais e normativas em curso até dezembro de 2007 na área da EAD.
Tabela 1.2 – Crescimento do número de instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino (MEC e CEEs) a praticar EAD e de seus alunos, de acordo com o levantamento do AbraEAD, de 2004 a 2007
2004 2005 2006 2007 Evolução no período2004-2007 (em %)
Evolução no ano (em %)
Evolução no ano (em %)
Evolução no ano (em %)
Número de instituições credenciadas ou com cursos autorizados
166 217 30,7 225 3,7 257 14,2 54,8
Número de alunos nas instituições 309.957 504.204 62,6 778.458 54,4 972.826 24,9 213,8
FONTE: AbraEAD/2008.
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Dados ofi ciais: crescimento na graduação
Os dados ofi ciais do Ministério da Educação, apurados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) também indicam o crescimento acele-rado nas áreas de graduação e de cursos seqüenciais de formação específi ca (não havia disponível os números referentes a pós-graduação lato sensu a distância até o fechamento desta edição). Só o número de cursos de graduação, por exemplo, quase dobrou no ano de 2006, o último já apurado e tabulado (Tabela 1.3).
Tabela 1.3 – Evolução do número de cursos e de alunos em Educação a Distância em instituições ofi cialmente autorizadas nos níveis de graduação, seqüenciais e pós-graduação, em dados registrados no MEC até 2006
(só instituições com credenciamento federal)
Nível de ensino/Ano do censo
Número de cursos
Vagas oferecidas
Candidatos inscritos
Ingressos Matrículasem 30.06
Concluintes
2000
Graduação 10 6.430 8.002 5.287 1.682 460
SeqüencialFormação Específi ca
2 - - 105 48 -
Seqüencial Complementação de Estudos
1 - - 28 28 -
Total 13 6.430 8.002 5.420 1.758 460
2001
Graduação 14 6.856 13.967 6.618 5.359 131
SeqüencialFormação Específi ca
3 - - 111 121 90
Seqüencial Complementação de Estudos
- - - - - -
Total 17 6.856 13.967 6.729 5.480 221
2002
Graduação 46 24.389 29.702 20.685 40.714 1.712
SeqüencialFormação Específi ca
3 - - 127 169 -
SeqüencialComplementação de Estudos
- - - - - -
Pós-graduação lato sensu 153 - - - 18.889 -
Total 202 24.389 29.702 20.812 59.772 1.712
2003
Graduação 52 24.025 21.873 14.233 49.911 4.005
SeqüencialFormação Específi ca
4 - - 947 351 73
Pós-graduação lato sensu 222 - - - 26.507 11.109
Tecnólogo 1 1.000 1.622 1.000 - -
Total 278 24.025 21.873 15.180 76.769 15.187
2004
Graduação 107 113.079 50.706 25.006 59.611 6.746
SeqüencialFormação Específi ca
7 2.225 3.224 1.896 1.768 51
Pós-graduação lato sensu 141 72.524 - 35.694 - -
Total 255 187.828 - - 61.379 -
2005
Graduação 189 423.411 233.626 127.014 114.642 12.626
SeqüencialFormação Específi ca
14 4.125 2.935 2.103 1.982 840
Pós-graduação lato sensu N.D. - - - - -
Total N.D. - - - - -
2006
Graduação 349 813.550 430.229 212.246 207.206 25.804
SeqüencialFormação Específi ca
17 1.085 1.404 837 2.338 653
Pós-graduação lato sensu N.D. - - - - -
Total N.D. - - - - -
Fonte: MEC/INEP.N.D.: Não Disponível.
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Um estudo específi co sobre a área de graduação a distância, feito no fi nal de 2007 por Dilvo Ristoff, então diretor do Departamento de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Inep (Deaes/Inep), intitulado “A trajetória dos cursos de gra-duação a distância”, mostra com raro detalhamento o ambiente da EAD no país.
Ristoff destaca, com base nos dados ofi ciais também citados na Tabela 1.3, que o número de cursos de graduação em EAD no país cresceu 571% entre 2003 e 2006, e o número de matrículas 315% no mesmo período. O recorte em separado do número de Instituições de Ensino Superior (IES) que ministram cursos de gra-duação a distância (Tabela 1.4) mostra que houve um crescimento de 7 instituições para 77 em apenas 7 anos.
Tabela 1.4 – Número de IES que ministram graduação a distância
Ano Nº de Instituições
2000 7
2001 10
2002 25
2003 38
2004 47
2005 73
2006 77
FONTE: Mec/Inep. Dados coletados por Dilvo Ristoff (DEAES).
O estudo de Ristoff compara os resultados do Exame Nacional de Desem-penho dos Estudantes (Enade/2006) entre estudantes de cursos presenciais e de cursos a distância em 13 áreas (aquelas nas quais os alunos de EAD participa-ram), concluindo que os estudantes a distância se saíram melhor em sete delas, conforme Tabela 1.5. Convém notar que, numa média geral de todos os resulta-dos nessas 13 áreas, os alunos a distância se saem ligeiramente melhor (38,26) do que os alunos presenciais (37,6).
Tabela 1.5 – Comparação entre o desempenho de alunos presenciais e de EAD no Enade
Área Presencial Distância
1. Administração 37,71 37,99
2. Biologia 32,67 32,79
3. Ciências Contábeis 34,97 32,59
4. Ciências Sociais 41,16 52,87
5. Filosofi a 32,50 30,36
6. Física 32,50 39,62
7. Formação de Professores (Normal Superior) 42,82 41,52
8. Geografi a 39,04 32,58
9. História 38,47 31,60
10. Letras 35,71 33,05
11. Matemática 31,68 34,16
12. Pedagogia 43,35 46,09
13. Turismo 46,34 52,26
FONTE: Mec/Inep. Dados coletados por Dilvo Ristoff (DEAES).
O perfi l dos alunos a distância apresentado pelo Enade indica grande diferen-ça na comparação com o aluno da educação presencial. A maioria dos alunos de EAD são casados, contra apenas 19% entre os presenciais; 44% têm dois ou mais fi lhos (contra 11% entre os presenciais). Fica claro, pelo estudo, que o estudante
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de EAD é marcantemente distinto do estudante presencial: “Ele é em média mais velho, mais pobre, menos branco, majoritariamente casado, tem fi lhos, vem mais da escola pública, tem pais com escolaridade básica, trabalha e sustenta a família, tem menos acesso à internet, usa menos o computador, tem menos conhecimen-to de espanhol e inglês, entre outros”, conclui o estudo. Ristoff, no entanto, não se surpreende com o fato de um estudante mais excluído economicamente e bem mais ocupado se sair melhor nos exames do Enade. Para ele, segundo esses resul-tados, “fi ca evidente que o estudante de EAD também se diferencia dos demais porque tem mais autodisciplina para os estudos, sabe estudar sozinho no pouco tempo de que dispõe, e efetivamente valoriza a oportunidade de estudar“.
O pesquisador também destaca que os alunos de EAD avaliam os currículos de seus cursos como melhores do que os alunos de cursos presenciais avaliam os seus (Gráfi co 1.1) e também estuda mais (Gráfi co 1.2). Para Ristoff, a razão está no fato de que o professor de EAD sabe que precisa organizar, esclarecer e generalizar os conteúdos. Isso, combinado com o estudo autônomo, exige planos de ensino bem-estruturados, textos fl uentes, de legibilidade perfeita e ilustrati-vos, com muitos exemplos. “Só é possível motivar o estudante se essas questões forem observadas”, diz ele. O fato de o aluno de EAD estudar mais aconteceria porque ele “não fi ca tantas horas numa sala de aula. O estudante de EAD tem mais independência para construir, a partir dos materiais didáticos, as respostas que procura. Para o estudante presencial, a tentação de recorrer ao professor para as mínimas coisas é quase irresistível”, diz Dilvo Ristoff.
Gráfi co 1.1 - Como você avalia o currículo de seu curso?
FONTE: Mec/Inep. Dados coletados por Dilvo Ristoff .
Gráfi co 1.2 - Quem estuda mais?
FONTE: Mec/Inep. Dados coletados por Dilvo Ristoff .
CAPÍ
TULO
2
Onde estão as instituiçõese seus cursos
20
A metodologia utilizada
Constam deste levantamento as instituições que obtiveram autorizações e credenciamentos no Sistema de Ensino (o Ministério da Educação e os Conselhos Estaduais de Educação), para ministrar cursos de Educação a Distância. Estes órgãos, mediante a apresentação pelas instituições de projetos alinhados com as normas pedagógicas vigentes no país, concederam autorização para um curso específi co, ou então para que a instituição possa criar cursos em suas áreas de espe-cialização. As fontes das informações são o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Educação (CNE), os Conselhos Estaduais de Educação de todos os estados da Federação, o Censo Educacional promovido pelo INEP e a relação de instituições já em ação pelos projetos federais da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Escola Técnica do Brasil (eTEC). Depois de relacionadas as instituições, compôs-se o universo listado neste capítulo.
Os dados referentes a tipos de cursos e número de alunos de cada instituição foram fornecidos pelas próprias institui-ções, em consulta direta, após formatação dos dados primários.
Não se verifi cou a extraterritorialidade dos alunos. Os números de matrículas informados pelas instituições são atri-buídos em alguns recortes do mapeamento geográfi co ao Estado onde se situam as sedes.
140 das instituições listadas responderam também a uma pesquisa com 34 questões sobre metodologias e recursos oferecidos aos alunos, expostas no capítulo 3 deste AbraEAD. Algumas informações referentes aos cursos disponíveis e seu nível educacional, assim como ao número de alunos, foram conseguidas por meio desta pesquisa mais detalhada.
Seis instituições com credenciamento federal no Estado do Rio de Janeiro, integrantes do projeto CECIERJ/CEDERJ (UERJ, UENF, UNIRIO, UFRJ, UFF e UFRJ) foram contadas como uma instituição apenas (citada como CEDERJ), já que a administração do consórcio forneceu seu número de alunos consolidado e mantém o padrão de projetos pedagógicos descritos para todas as instituições.
A relação lista instituições de acordo com seus credenciamentos. É possível que algumas constem da relação, mas ainda não tenham disponibilizado seus cursos no ano de 2007. Também é possível que algumas instituições tenham, em 2008, criado cursos novos que não constem da relação, ou extinguido cursos que constam. A lista é válida apenas para o espaço temporal de 2007.
A inexistência da informação sobre o número de alunos em algumas instituições pode signifi car que elas não tenham vagas ou que os cursos estejam inativos, mas também que a instituição não retornou à consulta feita pelos pesquisadores do AbraEAD, cuja resposta é voluntária.
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Quase um milhão de brasileiros no ensino formal a distância
Os estudantes em cursos a distância de instituições credenciadas pelo Sistema de Ensino chegaram no ano de 2007 a um grupo de 972.826 pessoas. É um cresci-mento de 24,9% na comparação com o ano anterior, o menor crescimento anual desde o início do levantamento feito por esta publicação. Ele se deu em meio a um intenso ajuste, promovido pelo governo federal, na legislação voltada para o setor, o que pode ter adiado projetos para quando as novas regras já estiverem totalmente implantadas. Foram enquadradas, de várias formas, as atividades de expansão da rede credenciada por meio dos pólos presenciais, com o objetivo de promover um denominador comum qualitativo e de certifi cação para a atividade.
A região que puxou o crescimento em 2007 foi a Sudeste, que ampliou em 51% o número de alunos a distância em suas instituições, ganhando mais de seis pontos porcentuais em participação no universo da pesquisa. Em 2007, os alunos nas insti-tuições do Sudeste foram mais de um terço (37,8%) de todos os alunos do país. O principal responsável é o Estado de São Paulo, que cresceu 80% em 2007, já que 270 mil alunos a distância foram registrados em suas instituições (Tabela 2.1).
A Região Norte também surpreendeu, com crescimento em todos os Estados e principalmente no Tocantins. As regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul perderam parti-cipação porcentual no total, embora esta última tenha crescido em número de alunos.
Tabela 2.1 – Número de alunos a distância em instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino a ministrar EAD no Brasil – de 2004 a 2007
Estado
2004 2005 2006 2007
Alunos % do total
Alunos % do total
Alunos % do total
Alunos % do total
Cen
tro-
Oes
te
Distrito Federal 17.143 42.783 124.329 89.918
Goiás 836 956 2.735 2.371
Mato Grosso 3.500 4.817 5.384 6.084
Mato Grosso do Sul 2.109 3.055 3.550 9.611
Total Centro-Oeste 23.588 7,60 51.611 10 135.998 17,5 107.984 11,1
continuação
Número de alunos no ensino credenciado cresceu um quarto em 2007, e os cursos de graduação deram um salto de 112%. O brasileiro dispõe de 257 instituições auto-rizadas a ministrar EAD pelo Sistema de Ensino.
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Estado
2004 2005 2006 2007
Alunos % do total
Alunos % do total
Alunos % do total
Alunos % do total
Nor
dest
e
Alagoas 1.150 1.330 943 436
Bahia 500 3.300 31.231 50.094
Ceará 52.687 49.353 38.300 4.928
Maranhão 2.815 6.956 7.465 6.446
Paraíba 20 294
Pernambuco 360 3.116 4.185
Piauí 473 2.729
Rio Grande do Norte 1.625 3.434 3.720
Sergipe 830 1.404 4.836 7.650
Total Nordeste 57.982 18,70 64.328 13 89.818 11,5 80.482 8,2
Nor
te
Amazonas N.D. 4.320
Pará 2.144 973 10.097 13.775
Rondônia N.D. N.D.
Roraima 630 654 800
Tocantins 9.500 21.640 40.154 102.514
Total Norte 11.644 3,70 23.243 5 50.905 6,5 121.409 12,5
Sude
ste
Espírito Santo 6.777 7.942 1.054 5.778
Minas Gerais 26.340 37.584 38.999 45.503
Rio de Janeiro 49.865 49.579 53.403 46.677
São Paulo 80.905 144.162 149.658 269.987
Total Sudeste 163.887 53 239.267 47 243.114 31,2 367.945 37,8
Sul
Paraná 29.846 89.891 141.793 181.758
R. G. do Sul 2.618 7.249 60.642 80.258
Santa Catarina 20.392 28.615 56.188 32.990
Total Sul 52.856 17 125.755 25 258.623 33,2 295.006 30,3
Total Geral 309.957 504.204 778.458 972.826
conclusão
FONTE: AbraEAD/2008.
Nos últimos quatro anos, a partir de 2004, quando foi realizada a pesquisa para o primeiro AbraEAD, o crescimento no número de alunos foi de 213%, com dife-rença desproporcional nos dois níveis de credenciamento. As instituições que mi-nistram graduação e pós-graduação (credenciamento federal) cresceram 356% em quatro anos, enquanto as que ministram Educação Básica, Educação Profi ssionali-zante (Técnicos) e Educação de Jovens e Adultos (credenciamento estadual) tiveram um crescimento mais discreto, embora também consistente, de 62,8%. É notável o crescimento da participação de instituições de ensino superior, que no ano inicial da série representavam apenas cerca da metade de todos os alunos a distância do país.
Tabela 2.2 – Evolução do número de alunos por nível de credenciamento
2004 2005 2006 2007 Evolução no período (de 2004 a 2007)
Nível de Credenciamento Número de Alunos
Federal (Graduação e Pós-graduação) 159.366 300.826 575.709 727.657 + 356%
Estadual (Educação Básica, Técnicos e Educação de Jovens e Adultos – EJA)
150.571 203.378 202.749 245.169 + 62,8%
Total geral 309.957 504.204 778.458 972.826 + 213%
FONTE: AbraEAD/2008.
Veja a seguir a descrição detalhada das instituições que ministram cursos a distância de forma credenciada pelo Sistema de Ensino no país, com sua localiza-ção, os cursos que ministram e seu número de alunos.
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A relação dos cursos adistância no país
As instituições de ensino habilitadas a fornecer certifi cados e diplomas em cursos autorizados ofi cialmente pelo Sistema de Ensino estão relacionadas a se-guir. São 257 instituições, separadas por Estados onde se situam suas sedes, e discriminadas de acordo com seu nível de credenciamento.
As do âmbito Estadual são as credenciadas pelos Conselhos Estaduais de Educação a ministrar cursos de Educação Básica, Educação Profi ssionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA), categoria que inclui até Instituições de Ensino Superior (IES).
As do âmbito Federal são as credenciadas pelo Conselho Nacional de Edu-cação do Ministério da Educação (CNE/MEC) para ministrar cursos de graduação e pós-graduação, o que também inclui instituições dos sistemas estaduais, como universidades públicas.
O número de alunos de cada instituição é atribuído ao Estado onde se situa sua sede. Segundo apurado em pesquisa com as instituições exposta no capítulo 3 deste Anuário, chega a 48%, na média, o porcentual de alunos das instituições que estão fora do Estado-sede (índice de extraterritorialidade). Há 13 institui-ções que têm mais de 75% de seus alunos em outros Estados, distribuídos por pólos de apoio presencial.
Portanto, mesmo distribuídas geografi camente de acordo com suas sedes, as instituições relacionadas a seguir podem manter pólos em diversos pontos do país. Para obter mais informações a respeito dos pólos, consulte os endereços na internet das instituições, citados na Tabela 2.3. No caso das Instituições de Ensino Superior, também é possível consultar o site do MEC, no endereço www.mec.gov.br/seed, em que há uma relação dos pólos de apoio presencial.
Onde estão e quais são os cursos das 257 instituições credenciadas pelo Sistema de Ensino a ministrar Educação a Distância.
Tabela 2.3 – Relação completa das instituições ofi cialmente credenciadas e de cursos autorizados em Educação a Distância,por estado, nível de credenciamento e número de alunos, em 2007
Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
ALAGOASCentro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas - CEFET-AL (A)www.cefet-al.br(82) 3263-1400 / 1100 / 1122(82) 2126-7086 (direto Ana Cristina)
Federal Graduação: Hotelaria 100
Universidade Federal de Alagoas - UFALwww.nead.ufal.br(82) 3214-1201 / 3214-1194
Federal Graduação: Pedagogia 336
TOTAL NO ESTADO 436
AMAZONASCentro Federal de Educação Tecnológica de Manaus - CEFET - AM (A)www.cefetam.edu.br(92) 3621-6767 / 3621-6717
Federal N.D.
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Centro Universitário Nilton Lins - NILTON LINSwww.niltonlins.br(92) 3643-2000
Federal N.D.
Universidade Federal do Amazonas - UFAMwww.ced.ufam.edu.br(92) 3234-6349
Federal Graduação: Bacharelado em Administração; Licenciaturas: em Artes Plásticas; em Ciências Agrárias; em Letras (Libras); em Biologia; em Educação FísicaPós-graduação lato sensu: Produção de Material Didático a Distância; Escola de Gestores da Educação Básica Extensão: Produção de Material Didático para o E-TEC Brasil; FAPEAM - Temático Amazônia Verde; MEC - Programa SEESP (surdez)
4320
TOTAL NO ESTADO 4.320
BAHIACentro de Estudos Caxienses - CEC Estadual Técnico: Magistério
Faculdade Baiana de Ciências Contábeis - FABACwww.fabac.com.br(71) 3368-8200
Federal Graduação: Ciências Contábeis
Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTCwww.ead.ftc.br(71) 3254-0900 / 3254-0901
Federal Graduação: Biologia, Matemática, Geografi a, Pedagogia, Letras, Química, Física, Ciências Naturais, HistóriaEspecialização: Gestão Escolar; História da Cultura Afro-brasileira
47000
Faculdade Jorge Amado Federal N. D. (D)
Universidade Católica de Salvador - UCSALwww.ucsal.com.br(71) 3324-7536
Federal N.D.
Universidade do Estado da Bahia - UNEBwww.uneb.br(74) 3621-5450 / 4154
Federal Extensão: Educação AmbientalGraduação: AdministraçãoEspecialização: Educação a Distância
610
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESCwww.uesc.br(73) 3680-5117 / 3680-5286 / 3680-5288
Federal Graduação: Licenciatura em Biologia
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESBwww.uesb.br(77) 3425-9308
Federal Graduação: Licenciatura em FísicaExtensão: Formação Continuada em Mídias na Educação- Módulo Intermediário; Execução Orçamentária e Financeira: Aplicação e Comprovação de Adiant.; Formação Continuada em Mídias na Educação
1600
Universidade Federal da Bahia - UFBAwww.ufba.br(71) 3283-6328
Federal N.D.
Universidade Salvador - UNIFACSwww.nuppead.unifacs.br(71) 3232-4007
Federal Graduação: Administração; Comunicação e Marketing; Curso Normal Superior; Licenciatura: em Letras – Português/Inglês; em Matemática; em PedagogiaGraduação tecnológica: Gestão do Varejo; Gestão do Agronegócio
884
TOTAL NO ESTADO 50.094
CEARÁCentro Assistencial e Profi ssional Integrado dos Trabalhadores em Transporte - SENAT-CEwww.sestsenat.org.br(85) 3304-4133/4126
Estadual Técnicos: em Transporte Urbano e Rodoviário de Passageiros e em Logística e Transporte de Cargas
Centro de Treinamento e Desenvolvimento CETREDEwww.cefetce.br(85) 3281-3277
Estadual Técnicos: Técnico em Transações Imobiliárias; em Secretariado 1140
Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará - CEFET - CE(85) 330-7366
Federal Graduação: Licenciatura em MatemáticaGraduação tecnológica: Tecnologia e Hospedagem
400
Faculdade Integrada da Grande Fortaleza - FGFwww.fgf.edu.br/nead(85) 3299-9900
Federal Graduação (formação específi ca): Literaturas: Gestão em Ouvidoria; Química; Língua portuguesa; Radialismo; Arte Educação; Biologia; Física; Matemática
998
Fundação Demócrito Rocha - FDR Estadual Técnicos: Auxiliar de Bibliotecário; em Secretariado Escolar 2078
Universidade de Fortaleza - UNIFORwww.unifor.br
Federal Complementação pedagógica: Docência em EADExtensão: BR - Offi ce - EAD
Universidade Estadual do Ceará - UECEwww.uece.com.br(85) 3101-9622
Federal Graduação: Formação Pedagógica; Administração 312
Universidade Federal do Ceará - UFCwww.ufc.br(85) 3366-9509
Federal (D)
TOTAL NO ESTADO 4.928
DISTRITO FEDERALCentro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul - CESASwww.proinfo.mec.gov.br(61) 3901-2599
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 1070
Centro de Educação Tecnológica MSDwww.msd.com.br(61) 3032-8297
Estadual Técnico: em Montagem e Manutenção de Computadores e Redes; em Programação de Computadores; em Webdesign
Centro de Ensino Tecnológico de Brasília CETEBwww.ceteb.com.br(61) 3218-8326 / 3218.8305
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e MédioTécnico: Transações Imobiliárias
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Centro Educacional Alfa(61) 3328-7066
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Centro Educacional Projeção Taguatinga Estadual EJA: N.D.
Colégio Impactowww.supletivoimpacto.com.br(61) 3391-2597
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Colégio Integrado Polivalente - CIPwww.colegiopolivalente.com.br(61) 3037-8850 / 3037-8860 / 3037-8870
Estadual EJA: Ensino MédioTécnico: Transações Imobiliárias; Secretaria Escolar; Telecomunicações; Eletrônica
Colégio Kadimawww.colegiokadima.com.br
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Colégio Unicantowww.supletivounicanto.com.br(61) 3333- 7950
Estadual EJA: Ensinos fundamental e médio 3000
Escola de Administração Fazendária em Brasília - ESAFwww.esaf.fazenda.gov.br(61) 3412-6000
Federal Extensão: Disseminadores de Educação Fiscal; Aperfeiçoamento para Promoção dos Servidores da Carreira de Finanças e Controle; Redação Ofi cial em Língua Portuguesa; Open Offi ce Organizacional 2.0; Treinamento em Lógica e Técnicas de Programação; Curso Outlook BásicoSiafi Operacional; Treinamento no Sistema de Enquadramento de Bebidas; Siafi Gerencial; Sistema SIGPLAN; Workshop e Instalação do Ambiente da Ferramenta Moodle
17500
Faculdade de Administração de Brasília - AIECwww.aiec.br(61) 3363-2200
Federal Graduação: Bacharel em AdministraçãoSeqüencial: Gestão de Serviços Bancários
4135
Instituto Monte Horebewww.montehorebe.com.br(61) 3349-1878
Estadual Técnico: Secretariado Escolar; Telecomunicações; Transações Imobiliárias; Secretariado
Instituto Nacional de Ensino a Distância INEDI-DFwww.inedidf.com.br(61) 3321-2828
Estadual Técnico: Transações Imobiliárias 352
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
POSEAD - Universidade Gama Filho (G)www.posead.com.br(61) 3218-8333
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Docência Superior; Gestão Escolar; Educação Infantil; Educação Especial Inclusiva; Psicopedagogia; Análises de Políticas Públicas do Turismo; Projetos Turísticos; Direito Processual Penal; Direito Administrativo; Direito Processual Civil; Direito do Trabalho e Processual do Trabalho; Administração de Casas Legislativas; Administração de Órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público; Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público; Finanças e Orçamento Público; Gestão do Material e Patrimônio no Setor Público; Gestão de Pessoas no Setor Público; Contabilidade Pública; Auditoria Governamental; Licenciamento Ambiental; Mudanças Climáticas; Saneamento Ambiental; Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; Gestão Ambiental de Empresas; Metodologia do Ensino da Filosofi a; Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa; Metodologia do Ensino da Matemática; Marketing; Gestão de Projetos - PMI; Gestão de Varejo; Gestão Estratégica de Pessoas; Inteligência Estratégica
3600
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - DR/DF
Estadual Técnico: em Montagem e Manutenção de Micros e Redes; em Programação de Computadores; em Webdesign
723
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT-DFwww.sestsenat.org.br(61) 3458-9200 / 9217 / 9242 / 9225/ 9213
Estadual Técnico: N/D
União Nacional de Instrução - UNIwww.unidf.com.br(61) 3351-6554
Estadual Técnico: em Transações Imobiliárias 18100
Universidade Católica de Brasília - UCBwww.ucb.br(61) 3356-9327
Federal Graduação: Bacharelados em Ciências Contábeis; em Administração; em Turismo; Licenciatura em Filosofi a; Pedagogia; Tecnologias: em Comércio Exterior; em Gestão Financeira; de Gestão em Turismo; em Gestão da Tecnologia da Informação; em Segurança da Informação; ProformaçãoPós-graduação Lato Sensu: Educação a Distância; em Gestão do Currículo e da Aprend. p/ prof. do Ens. Médio; em Com. Exterior c/ ênfase em Empresas de pequeno porte; em Ensino Religioso; em Filosofi a e Existência; MBA em Turismo: planejamento, gestão e marketing; Especialização em aprendizagem; em Direito Constitucional; em Direito do Estado; em Gestão de Projetos; em Ensino e Aprendizagem da Matemática; em gestão Estratégica da Logística; em Elaboração e Avaliação de Projetos Turísticos; em desenvolvimento de sistemas em software livre; Gestão estratégica de organizações com ênfase no Balanced Scorecard; Especialização em Ciência Forense; Gestão Estratégica Corporativa (complementação do curso básico em Gestão); Especialização em Gestão Educacional; em Gestão da Assistência Farmacêutica
9.261
Universidade de Brasília - UnBwww.fe.unb.br(61) 3307-2130 - fax: (61) 3307-3826
Federal Graduação: Letras (UAB); Educação Física (UAB); Pedagogia on-line - ACRE; Biologia (Edital MEC); Artes Visuais (UAB); Música e Teatro (UAB); Pedagogia on-line (UAB); Administração (Edital MEC/SEED); Pedagogia - AcreExtensão: Planejamento de Cardápio; Desenvolvimento da Gestão Estratégica-ESAF; Prevenção ao Uso de drogas; Mídias Integradas na Educação - Ciclo BásicoPós-graduação Lato Sensu: Capacitação Continuada em Esporte Escolar; MBA Executivo em Gestão de Operações; MBA em Serviços e Negócios Financeiros; Política Social e Desenvolvimento Urbano
31465
TOTAL NO ESTADO 89.918
ESPÍRITO SANTOCentro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo - CEFET-ESwww.cefetes.br(27) 3331-2100
Federal Graduação Tecnológica: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
321
Escola Superior Aberta do Brasil Ltda. - ESABwww.esab.edu.br(27) 2127-7700
Federal Pós-graduação Lato Sensu: MBA Executivo Empresarial em Gestão Bancária e Finanças Corporativas; MBA Executivo Empresarial em Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal; MBA Executivo Empresarial em Gestão de Logística Empresarial; MBA Executivo Empresarial em Gestão de Recursos Humanos; MBA Profi ssional em Administração, Finanças e Negócios; MBA Profi ssional em Gestão Administrativa e Marketing; Engenharia de Sistemas; Gestão Administrativa na Educação; Gestão de Telecomunicações; Novas Tecnologias na Educação; Psicopedagogia Clinico – Institucional; Redes de Computadores; MBA Executivo Empresarial em Administração, Finanças e Negócios; MBA Executivo Empresarial em Gestão Administrativa e Marketing; MBA Profi ssional em Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal; MBA Profi ssional em Gestão de Logística Empresarial; MBA Profi ssional em Gestão de Recursos Humanos; MBA Profi ssional em Gestão e Finanças Corporativas; Tecnologia em Recursos Humanos; Tecnologia de Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal; Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior; Pedagogia Empresarial; Educação de Jovens e Adultos; Educação Infantil; Educação Ambiental Urbana
3125
Universidade Federal do Espírito Santo - UFES(27) 3335-2208
Federal Graduação: Pedagogia; Administração 2332
TOTAL NO ESTADO 5.778
GOIÁSServiço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI-GOwww.senaigo.com.br(62) 3219-1498
Estadual Técnico: em Montagem e Manutenção; em Programação de Computadores; em Webdesign
821
Universidade Católica de Goiás - UCGwww.ucg.br(62) 3946-1318 / 3946 - 1057
Federal Extensão: Finanças Pessoais e Bolsa de Valores; Libras; Cerimonial empresarial; Cidadania
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Universidade Federal de Goiás - UFGwww.ufg.br(62) 3521-1000 / 3521-1554
Federal Extensão: Saúde da Família; Formação Pedagógica em EAD; Formação Continuada em Mídias na EducaçãoGraduação: Administração
1353
TOTAL NO ESTADO 2.371
MARANHÃOCentro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão - CEFET - MA (A)www.cefet-ma.br(98) 3218-9078
Federal N.D.
Centro Universitário do MaranhãoUNICEUMAwww.ceuma.br(98) 3214-4277
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Saúde Pública
Faculdade Cândido Mendes do Maranhão FACAMwww.facam-ma.com.br(98) 3235-3951 / 3227-8051
Federal Graduação: Normal SuperiorPós-graduação Lato Sensu: Psicopedagogia; Administração Escolar; Supervisão escolar; Docência do Ensino Superior
Serv. Soc. do Transporte e Serv. Nac. de Aprend. do Transporte - SEST-SENAT-MAwww.sestsenat.org.br(98) 3216-4610
Estadual Técnico: em Transporte Urbano e Rodoviário de Passageiros; em Transporte de Cargas e Logística
472
Universidade Estadual do Maranhão - UEMAwww.uema.br(98) 9902-7513
Federal Graduação: Licenciatura em Magistério das séries iniciais; Administração; LicenciaturaExtensão: Vestibular de Cidadania
5874
Universidade Federal do Maranhão - UFMAwww.ufma.br ; www.nead.ufma.br(98) 2109-8027 / 2109-8096
Federal Graduação: Pró-licenciatura em Artes (Cênicas e Teatro); Licenciatura em Química; Administração
100
TOTAL NO ESTADO 6.446
MINAS GERAISCentro Universitário do Sul de MinasUNIS-MGwww.sabe.br(35) 3219-5204
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Docência na Educação a Distância; Controladoria Pública Municipal; MBA em Logística Empresarial; MBA em Gestão de Tecnologia da InformaçãoGraduação: Licenciatura em Ciências Biológicas; em Matemática; Pedagogia; Licenciatura em Física; em Letras - Português e Espanhol; em Filosofi a; Bacharelado em Administração; em Sistemas de Informação; em Ciências EconômicasGraduação Tecnológica: Gestão Comercial
855
Faculdade Cidade João Pinheiro - FCJPwww.fcjp.edu.br(38) 3561-5826
Federal N.D.
Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais - FEADwww.fead.br(31) 4009-0900
Federal Disciplina a distância: Filosofi a e Ética; Fundamentos da Administração; Estágio Supervisionado; Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais; Comportamento Empreendedor; Metodologia Científi caGraduação e pós-graduação
1600
Faculdade de Filosofi a Ciências e Letras de Teófi lo Otoni - FAFITO
Federal N.D.
Faculdade do Noroeste de Minas - FINOMwww.fi nom.edu.br(38) 3671-2454
Federal Graduação: Pedagogia; História; Geografi a
Faculdades Associadas de Uberaba - FAZUwww.fazu.br(34) 3318-4188
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Assessoria Organizacional com ênfase em Gestão Empresarial; Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos; Julgamento das Raças Zebuínas; Letramento e Alfabetização; Língua Portuguesa; Nutrição e Alimentação de Ruminantes; Processamento da Indústria Sucroalcooleira; Tecnologias Integradas à Educação; Tecnologias no Setor Sucroalcooleiro
480
Fundação Educacional Lucas Machado e FCMMG - FELUMAwww.cmv.org.br(31) 3248-7172
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Higiene Ocupacional 53
Fundação Universidade Federal de Ouro Preto - MG - UFOPwww.cead.ufop.br(31) 3559-1354
Federal Graduação: Licenciatura em Educação Básica – Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Licenciatura em Pedagogia para Educação Infantil; Bacharel em Administração; Licenciatura em MatemáticaPós-graduação Lato Sensu: Especialização em Práticas Pedagógicas; Especialização em Tutoria em EAD
3308
Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira Ltda.www.newtonpaiva.br(31) 3516 2400
Federal Graduação: Administração de EmpresasGraduação Tecnológica: Gestão Negócios Imobiliários; Gestão Representações Comerciais; Gestão Varejo; Gestão de Negócios Automotivos; Gestão de Recursos Humanos; Gestão de Logística; Gestão Financeira; Processos GerenciaisPós-graduação Lato Sensu: Consultoria Empresarial; Gestão Estratégica
1600
Pontifícia Universidade CatólicaPUC MINASwww.virtual.pucminas.br(31)3238-5670
Federal Graduação: Ciências ContábeisDisciplinas a distância: 70 disciplinas dos cursos presenciais ofertadas a distânciaPós-graduação Lato Sensu: Biosafety by distance learning; Desenvovimento Humano; Direito Ambiental; Direito no Processo do Trabalho; Direito Previdenciário; Direito Processual; Direito Processual Civil; Direito Público; Direito Público Eleitoral Aplicado; Direito Registral Imobiliário; Direito Tributário; Direito Tributário - SEF; Direito Urbanístico; Docência do Ensino Superior: Fundamentos Teóricos-Metodológicos; Educação a Distância: Concepção, Desenvolvimento e Avaliação; Educação Especial Inclusiva; Gestão da Comunicação Empresarial
13894
continuação
28
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI-MGwww.fi emg.com.br/ead(31) 3482-5616
Estadual Técnico: em Mecânica, com Ênfase em Manutenção
Universidade de Uberaba - UNIUBEwww.uniube.br(34) 3319-8842
Federal Graduação: Administração; Ciências Biológicas; Ciências Contábeis; Engenharia Civil; Engenharia Elétrica; Geografi a e Educação Ambiental; História; Letras Português - Espanhol; Letras Português - Inglês; Pedagogia; Química; Sistemas de Informação; Tecnologia em Agronegócio; Ciências Aeronáuticas - Tecnologia em Gestão de Transporte Aéreo; Tecnologia em Produção Sucroalcooleira; MatemáticaPós-graduação Lato Sensu: Cafeicultura Irrigada; Agricultura Biológica DinâmicaExtensão: Cafeicultura Irrigada
9637
Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTESwww.unimontes.br(38) 3690-3939
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Educação a distância; Educação especialExtensão: Comportamento do Consumidor e Estratégias Mercadológicas; Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social; Fundamentos da Economia Internacional; Curso de Capacitação em EAD
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEIwww.unifei.edu.br(35) 3629-1416
Federal Graduação: Licenciatura em Física (A)Pós-graduação Lato Sensu: Design Instrucional para EAD Virtual; Gestão em Projetos Sociais e de Pessoas
800
Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJFwww.ufj f.br(32) 3229-3800
Federal Graduação: Licenciatura em Pedagogia (UAB); Bacharelado em Administração; Licenciatura em Matemática (PUR); Licenciatura em Pedagogia (PUR); Bacharelado em administração (UAB)
900
Universidade Federal de Lavras - UFLAwww.openufl a.com.br(35) 3829-1812
Federal Graduação: AdministraçãoPós-graduação Lato Sensu: Manejo de Doenças de Plantas; Manejo Integrado de Pragas e Receituário Agronômico; Máquinas Agrícolas: Projetos, Aplicações e Regulagem; Matemática e Estatística; MBA Executivo em Governança de Tecnologia da Informação; Melhoria de Processo de Software; Morfofi siologia Animal; Nutrição e Alimentação de Cães e Gatos; Nutrição Humana e Saúde; Piscicultura; Plantas Medicinais: Manejo, uso e Manipulação; Plantas Ornamentais e Paisagismo; Pós-colheita de Frutos e Hortaliças: Manutenção e Qualidade; Processamento e Controle de Qualidade de Carne, Leite e Ovos; Engenharia de Software (ênfase em software livre); Produção de Suínos; MBA Executivo em Gestão e Negócios do Desenvolvimento Regional Sustentável; Agricultura Orgânica; Biologia; Biotecnologia: Fundamentos Técnicos, Aplicações e Perspectivas; Botânica; Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais; Controladoria e Finanças Empresariais; Cultura de Tecidos Vegetais: Tecnologia e Aplicações; Defesa Sanitária Animal; Doenças Transmissíveis na Reprodução de Bovinos; Produção e Tecnologia de Sementes; Química; Solos e Meio Ambiente; Tecnologia da Cachaça; Tecnologia de Redes de Computadores; Tecnologia e Qualidade de Alimentos Vegetais; Administração de Sistemas de Informação; Administração em Redes Linux; Avaliação de Flora e Fauna em Estudos Ambientais; Bioética; Ecoturismo: Interpretação e Plan. de Atividades em Áreas Naturais; Educação Especial para Talentosos e bem Dotados; Educação Física Escolar; Farmacologia do Sistema Nervoso Central; Farmacologia: Atualizações e novas Perspectivas; Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas no Agronegócio; Formas Alternativas de Energia; Gestão de Empresas com ênfase em Micro e Pequenas Empresas; Gestão de Empresas com ênfase em Qualidade; Gestão de Programas de Reforma Agrária e Assentamento; Gestão e Inovações Tecnológicas na Construção; Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Agrícolas; Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais; Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria; Gestão no Agronegócio com ênfase em Administração Rural; Gestão no Agronegócio com ênfase em Cooperativas; Gestão no Agronegócio com ênfase em Gestão de Riscos; Informática em Educação
10411
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Centro de Apoio à Educação a DistânciaCAEDwww.ufmg.br(31) 3499-4047
Federal Graduação: Formação de Professores das Séries Iniciais do Ensino FundamentalExtensão: Introdução a UML e Introdução a Java
485
Universidade Federal de São João Del-Rei UFSJwww.ufsj.edu.br(32) 3379-2613
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Educação Empreendedora; Práticas de Alfabetização e Letramento
500
Universidade Federal de Uberlândia -experimentalmente pelo MEC - UFUwww.ufu.br(34) 3210-5643 (EAD) - (34)3239-4132
Federal Graduação: N.D.
Universidade Federal de Viçosa - UFVwww.ufv.br(31) 3899-1099 / (31) 38991011
Federal Graduação: AdministraçãoExtensão: Nutrição Animal e Formação de Rações; Cooperativa de Créditos; Produção de Tomate; Gestão Ambiental; Introdução à Biotecnologia
400
Universidade FUMECwww.ineti.fumec.br(31) 3227-4600
Federal Graduação: Pedagogia; Educação Física (Licenciatura)Pós-graduação Lato Sensu: Construções Metálicas; Psicopedagogia; Tecnologias na Educação
330
Universidade Vale do Rio Verde - UninCorwww.nead.unincor.br(35) 3239-1278
Federal Graduação: Pedagogia; Música; Administração; Formação PedagógicaDisciplina a distância: Metodologia Científi ca
250
TOTAL NO ESTADO 45.503
MATO GROSSOCentro Federal de Educação Tecnológica do Mato Grosso - CEFET-MTwww.cefetmt.br(65) 3314-3500
Federal Graduação: Licenciatura Plena em QuímicaGraduação Tecnológica: Sistemas para InternetPós-graduação Lato Sensu: Gestão Pública Judiciária
643
continuação
30
Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMATwww.unemat.br(65) 3222-1103 / 3222-3639
Federal Graduação: Licenciatura Plena em Pedagogia: 1ª a 4ª séries; Licenciatura Plena em Pedagogia para a Educação Infantil
1845
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMTwww.ufmt.br(65) 3615-8438
Federal Graduação: Licenciatura em Pedagogia Anos Iniciais; em Pedagogia Ed. Infantil; em Pedagogia; Bacharelado em Administração; Licenciatura em Ciências; Bacharelado em Administração
3596
TOTAL NO ESTADO 6.084
MATO GROSSO DO SULCentro Universitário da Grande Dourados UNIGRANwww.unigran.br(67) 3411-4103 / 3411-4147 / 3411-4202
Federal Graduação: Administração de Empresas; Ciências Contábeis; Letras; Pedagogia; TeologiaGraduação Tecnológica: Tecnologia em Agropecuária; em Gestão Imobiliária; em Produção PublicitáriaPós-graduação Lato Sensu: Metodologia do Ensino Superior; Estudos da Linguagem; Psicopedagogia; Direito Eletrônico e Tecnologia da Informação; Gestão Empreendedora de Negócios; Nova Visão de Direito Civil Aplicado ao Processo
3504
Uniorka - Instituto de Ensinowww.uniorka.com.br(65) 3644-3636 / 3208 / 3027-2828
Estadual Técnico: em Redes de Computadores; AdministraçãoEJA: Ensino Fundamental e Médio
200
Universidade Católica Dom Bosco - UCDBwww.ucdb.br(67) 3312-3335
Federal Graduação: Administração Pública; Administração em Agronegócio; Ciências ContábeisPós-graduação Lato Sensu: Direito Civil e Processual Civil; Direito do Estado e das Relações Sociais; Direito Penal e Processual Penal
2384
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS - Coordenadoria de Educação Aberta e a Distânciawww.ead.ufms.br(67) 3345-7182 / 3345-7003
Federal Graduação: Administração; Educação Infantil; Pedagogia; Biologia 3523
Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - UNIDERPwww.uniderp.br(67) 3348-8000 / 3348-8104
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Prática Pedagógica no Ensino; Gestão de Sistemas de Informação; Segurança em Tecnologia da Informação; Gestão Estratégia de RHExtensão: Abordagem Metodológica no Ensino Superior; Tecnologias na EducaçãoGraduação: Administração; Serviço Social; Letras – Português/Inglês e Respectivas Literaturas; Pedagogia; Ciências ContábeisGraduação Tecnológica: Tecnologia em Gestão de Pequenas e Médias Empresas; Tecnologia em Gestão de Serviços de Saúde
TOTAL NO ESTADO 9.611
PARÁCentro de Desenvolvimento de Competências e Estudos Científi cos - CDCwww.cdceducacao.com.br(91) 3276-5099 / 3276-4640
Estadual EJA: Ensino MédioTécnico: em Secretaria Escolar
177437
Centro Educacional Nossa Senhora de Fátima CENSFA(91) 3781-2883
Estadual Técnico: em Enfermagem 150
Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (A) - CEFET-PA(91) 3201-1700 / 3201-1751/ 3201-1805 (Darlindo)
Federal Técnico: em Segurança no Trabalho; em Saúde Pública
Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPAwww.cesupa.br; www.nead.cesupa.br(91) 4009-9122
Federal Extensão: Projeto de Educação Continuada em Didática do Ensino Superior
Fundação Especial de Amparo ao Servidor da Uepa - FASUEPAwww.fasuepa.org.br(91) 3276-6988 / 3277-4411
Estadual EJA: Ensino MédioTécnico: em Secretaria Escolar; em Saúde Pública
Universidade da Amazônia - UNAMAwww.unama.br(91) 4009-7102 / 7101
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Direito Tributário; Ciências Criminais; Gestão Empresarial; Direito Consensual: Grandes TransformaçõesGraduação: Ciências Contábeis; Administração de Marketing; Administração de EmpresasSeqüencial (curta duração): Desenvolvimento de Sistemas e Software; Gestão Pública; Gestão em Turismo; Gestão Empresarial
9663
Universidade do Estado do Pará - UEPAwww.uepa.br(91) 4009-9520/9542
Federal Graduação: Matemática
Universidade Federal do Pará - AEDI - Assessoria de Educação a Distância - UFPAwww.sead.ufpa.br(91) 3201-7834
Federal Graduação: em Administração; Biologia; MatemáticaPós-graduação Lato Sensu: Especialização Política e Economia Mineral; Especialização em Planejamento e Gestão Regional - PLANEAR
2151
TOTAL NO ESTADO 13.775
PARAÍBACentro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (A) - CEFET-PBwww.cefetpb.edu.br(83) 3208-3000 / 3004 (gabinete)
Federal N.D.
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Universidade Federal da Paraíba - UFPBwww.ufpb.br(83) 3216-7200
Federal Graduação: Pedagogia; Matemática; Letras 294
TOTAL NO ESTADO 294
PERNAMBUCOCentro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (A) - CEFET-PEwww.cefet.pe.br(81) 2125-1768 - ramal 1693
Federal N.D.
Universidade de Pernambuco - UPEwww.upe.br(81) 3416-4000 / 3416-4139 / 3426-4041
Federal Graduação: Matemática; Química; Física; Ciências Biológicas
Universidade Federal de Pernambuco - UFPEwww.ufpe.br(81) 2126-8000
Federal Extensão: Formação Continuada em Mídias na Educação; Curso de Formação de Gestores da Educação BásicaGraduação: Licenciatura em Letras
3465
Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPEwww.ufrpe.br(81) 3320.6011 / 3320-6040/41/44
Federal Graduação: Licenciatura em FísicaPós-graduação Lato Sensu: Formação Continuada em Mídias na Educação
720
TOTAL NO ESTADO 4.185
PIAUÍCentro Federal de Educação Tecnológica do Piauí - CEFET-PIwww.cefetpi.br(86) 3215-5224 / 5210 (EAD - Lanne)
Federal N.D.
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT-PIwww.sestsenat.org.br(86) 2107-0881 / 2107-0888
Estadual Técnico: em Logística e Transporte de Cargas; em Transporte Urbano e Rodoviário de Passageiros
18
Universidade Federal do Piauí - experimentalmente pelo MEC - UFPIwww.ufpi.br(86) 3215-5622 / 3315-5525 / 3322-6616 (Maria da Graça)
Federal Graduação: Química; Pedagogia; Matemática; Física; Filosofi a; Biologia; Sistemas de Informação; Administração; Administração (Projeto Piloto)
2250461
TOTAL NO ESTADO 2.729
PARANÁCentro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR - Universidade Federal Tecnológica do Paraná(41) 3310-4545 / 3310-4501
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Educação: Métodos e Técnicas de Ensino; Gestão Ambiental de Municípios
300
Centro Integrado de Educação para Jovens e Adultos Prof. Sebastião Nascimento Filho CEJAwww.ceja.com.br(41) 3013-3527
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Centro Integrado para EJA Ághorawww.aghora.com.br(44) 3642-8345
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Centro Universitário Campos de Andrade UNIANDRADEwww.uniandrade.br(41) 3219-4290 - ramal 4287
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Marketing; Especialização em Controladoria e Auditoria; Especialização em Finanças Empresariais; Especialização em Gestão de Pessoas; Especialização em Gestão de Instituições de Ensino
90
Centro Universitário de Maringá - CESUMARwww.cesumar.br(44) 3027-6363
Federal Graduação Tecnológica: Gestão de Recursos Humanos; Gestão Comercial; Gestão Financeira; Gestão de Negócios Imobiliários; AgronegócioGraduação: PedagogiaPós-graduação Lato Sensu: DNA Forense e Sorologia; MBA Executivo - Gestão Empresarial; Docência no Ensino Superior; Gestão em Agronegócio
1192
Educon - Sociedade Técnica Educacional da Lapa - EADCONwww.eadcon.com.br(41) 3622-5551 / (19) 3263-1920 (Jurema)
Federal Graduação: Normal Superior
Facinter - Faculdade Internacional de Curitiba FACINTERwww.facinter.br(41) 2106-4100
Federal Graduação: Pedagogia 5581
Faculdade de Tecnologia Internacional FATEC Internacional - FATEC-INTwww.fatecinternacional.com.br(41) 2102-3310
Federal Graduação Tecnológica: Curso Superior Tecnológico em Comércio Exterior; Curso Superior Tecnológico em Marketing; Curso Superior Tecnológico em Processos Gerenciais; Curso Superior Tecnológico em Logística; Curso Superior Tecnológico em Gestão Pública; Curso Superior Tecnológico em Gestão Financeira; Curso Superior Tecnológico em Gestão da Produção Industrial; Curso Superior Tecnológico em Secretariado; Curso Superior Tecnológico em Gestão ComercialPós-graduação Lato Sensu: Comércio Internacional; Contabilidade Pública e Responsabilidade Fiscal; Recursos Humanos
39404
Faculdade Educacional da Lapa - FAELwww.eadcon.com.br(41) 3622-2270 / 7471 / (19) 3263-1920
Federal Graduação: Normal Superior - Habilitação em Séries Iniciais do Ensino Fundamental; Pedagogia
79496386
continuação
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Faculdade São Judas Tadeu dos Pinhais - FAPIwww.fapi-pinhais.edu.br(41) 3667-6000
Federal Graduação: N.D.
Instituto de Educação Contemporânea a Distância - IECADwww.iecad.com.br(41) 3039-6010
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 3665
Instituto Superior de Educação do Paraná INSEPwww.insep.edu.br(44) 3225-1197
Federal Graduação: PedagogiaPós-graduação Lato Sensu: Especialização em Gestão Pública
358
Inteligência Educacional e Sistema de Ensino IESDEwww.iesde.com.br/comercial/cobertura(41) 2106-8412 Marketing
Estadual N.D.
Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC PRwww.pucpr.br/pucweb(41) 3271-2440 / 3271-2553
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Gestão de Qualidade em Produtos e Processos; Gestão Estratégica do Conhecimento, da Informação e da Tecnologia; Mecatrônica Industrial; Pastoral Escolar; Trânsito: Gestão da Mobilidade Urbana e Saúde Pública; Engenharia de Segurança do Trabalho; Engenharia de Manufatura Enxuta; Engenharia de Manutenção; Engenharia de Negócios; Engenharia de Produção; Engenharia e Gestão de Projetos; Formação do Professor para Ensino Religioso Escolar; Gestão da Qualidade na Produção de Alimentos, Medicamentos e CosméticosExtensão: Capacitação para Psicólogo Perito Examinador de Trânsito
751
Universidade Estadual de Maringá - UEMwww.uem.br(44) 3261-4096 / 3261-4098
Federal Graduação: Normal Superior; AdministraçãoPós-graduação Lato Sensu: Especialização em Educação a Distância; Especialização em Açúcar e Álcool
3053
Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPGwww.uepg.br; www.nutead.uepg.br(42) 3220-3163
Federal Extensão: Formação de Professores (Pró-Letramento e Cefortec); Formação de Tutores
17736
Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTROwww.unicentro.br(42) 3621-1000 - Fax (42) 3623-8644
Federal Aperfeiçoamento: Inclusão EducacionalExtensão: Ambiente Moodle como ferramenta pedagógicaGraduação: Ciências Biológicas
320
Universidade Federal do Paraná - UFPRwww.nead.ufpr.br(41) 3310-2714
Federal Graduação: AdministraçãoPós-graduação Lato Sensu: Midias na EducaçãoExtensão: Capacitação de Tutores
1850
Universidade Norte do Paraná - UNOPARwww.unoparvirtual.com.br(43) 3371-7473
Federal Pós-graduação Stricto Sensu (Mestrado) (L): Tecnologias da Informação e da Comunicação na Formação em EADGraduação: Normal Superior; Pedagogia; Letras; História; Serviço Social; Administração; Ciências ContábeisGraduação Tecnológica: Processos Gerenciais; Marketing; Turismo; Gestão Comercial; Gestão de RH; Direito da Empresa e do ConsumidorPós-graduação Lato Sensu: Gestão e Organização da Escola; MBA Executivo de Negócios; Bovinocultura de Corte
93123
Universidade Paranaense - UNIPARwww.unipar.br(44) 3621-2828
Federal Graduação Tecnológica: Tecnologia em Comércio Exterior; Gestão Comercial; Hotelaria; Marketing
TOTAL NO ESTADO 181.758
RIO DE JANEIROCentro de Tecnologia Educacional Profi ssionalizante e Inclusão Social do Brasil CETEPISwww.cetepisbrasil.com.br(21) 3693-8040
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Centro Educacional Cassandra e Marcelo Paes CECAMPwww.cecamprj.hpj.com.br(21) 3272-9800
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Centro Educacional da Lagoa - CELwww.cel.com.br(21) 2536-3500
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Centro Educacional de Niterói - CENwww.cen.g12.br(21) 2620-4579
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e MédioTécnico: em Transações Imobiliárias; Secretaria Escolar; em Secretariado
Centro Educacional Futura - CEFwww.colegiofutura.com.br(21) 2526-7180 / 2517-2989
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Centro Universitário Augusto Motta UNISUAMwww.unisuam.edu.br/cead(21) 3882-9725
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Psicopedagogia Institucional; Gestão Educacional
200
Colégio Anglo-americano - Centro Internacional de Estudos Regulares CIERwww.angloamericano.edu.br/cier(21) 3388-9117
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 236
Colégio de Aplicação Dom Hélder Câmara CAPDHCwww.domhelder.g12.br(21) 2138-4897
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Colégio Pinheiro Guimarães - CPGwww.pinheiroguimaraes.br(21) 2205-0797
Estadual EJA
Colégio Rei - CRwww.colegiorei.com.br(21) 2722-2623
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - EBAPE ***
Federal Graduação
Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZwww.fi ocruz.br(21) 2598-4242
Federal Extensão: Formação de Apoiadores para a Política Nacional de Humanização da Gestão; Formação de Facilitadores de Educação Permanente em Saúde; Impactos da Violência na Saúde; Políticas Públicas e Gestão Social; Vigilância Alimentar e Nutricional; Vigilância Sanitária; Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Municipais e Impacto Ambiental; Processos de Gestão e Tecnologias da Informação em Saúde; Saúde Mental, Políticas e InstituiçãoPós-graduação Lato Sensu: Gestão de Recursos Físicos e Tecnológicos em Saúde; Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana; Vigilância Alimentar e Nutricional para a Saúde Indígena
8055
Escola Porto Seguro - PORTOwww.colegioporto.com.br(21)2568-6829
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 570
Faculdade de Economia e FinançasIBMEC-RJwww.ibta.com.br(11) 4501-9717
Federal Graduação e pós-graduação: N.D.
Faculdades Integradas de Jacarepaguá - FIJwww.fi j.br(21) 3312-3000 EAD
Federal Pós-graduação Lato Sensu: N.D.
Fundação Bradesco - FB(21) 2586-0171
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro - CECIERJ/CEDERJ (I)www.cederj.edu.br(21) 2299-4567 / 2284-6758
Federal Graduação: Matemática; Ciências Biológicas; Pedagogia; Química; Física; AdministraçãoGraduação Tecnológica: Tecnologia em Sistema de Computação
11335
Fundação de Apoio Cefet - FUNCEFETwww.funcefet.com.br(21) 2264- 8847
Estadual EJA
Fundação Getulio Vargas - FGV - RJwww.fgv.br/fgvonline(21) 2197-5134
Federal Pós-graduação Lato Sensu: MBA Executivo em Administração de Empresas – com ênfases; MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de Projetos; MBA Executivo em Gestão e Business Law; MBA Executivo em Marketing; MBA da Construção Civil; MBA em Administração Tributária; Excelência em Gestão para Profi ssionais da Justiça; MBA da Inovação; Especialização em Gestão de Negócios para Executivos - GVNEXT
7642
Ginásio Gama e Souza / Unidade Educacional Gama e Souzawww.faculdadegamaesouza.com.br(21) 2270-0887 / 2619-4340 EAD
Estadual EJA
Instituição de Ensino Sigmawww.wmgsigma.com.br(21) 2717-5501 / 9688
Estadual EJA: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries; Ensino MédioTécnico: em Transações Imobiliárias
2400
Instituto a Vez do Mestre - EPEC AVMwww.vezdomestre.edu.br(21) 2531-1344 / 1382 (Prof. Arduini)
Federal Graduação: PedagogiaExtensão: Ofi cina de Artes e Linguagem dos Materiais; Marketing de Serviços; Legislação Educacional; Introdução à Neurociência do Conhecimento; Gestão do Conhecimento: Conceitos Fundamentais; Educação da Criança de 0 a 6 anos; Ensino Superior: desafi os e perspectivas; Dinâmica das Relações Familiares; Desenvolvimento da Linguagem e Difi culdades de Aprendizagem; Abordagem Humanística de Recursos Humanos; Abordagem Estratégica de Recursos HumanosPós-graduação Lato Sensu: Supervisão Escolar; Psicopedagogia Institucional; Psicomotricidade; Pedagogia Empresarial; Orientação Educacional; Marketing; Gestão Estratégica e Qualidade; Gestão de Recursos Humanos; Educação Infantil e Desenvolvimento; Educação Ambiental; Docência do Ensino Superior; Administração Escolar; Arteterapia em Educação
2504000
Instituto de Estudos Sociais e Desenvolvimento Educacional - IESDE-RJ
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Instituto de Pós-graduação Médica do Rio de Janeiro - IPGMRJwww.posgraduacaomedica.com.br(21) 2439.1994
Federal Extensão: Programa de Educação Médica Continuada em Cardiologia
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - Coordenação Central de Educação a Distância - CCEAD PUC-RIOwww.ccead.puc-rio.br(21) 3527-1454 / 3527-1455
Federal Graduação: Licenciatura em HistóriaPós-graduação Lato Sensu: Tecnologias em Educação; Formação Política para Cristãos Leigos e Leigas; Currículo e Prática Educativa
2930
SENAC Nacionalwww.pos-ead.senac.br(21) 2136-5736
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Educação a Distância; Educação Ambiental; Gestão Educacional; Artes Visuais - Cultura e Criação
3614
Serviço Nacional de Aprendizagem - SENAI CETIQTwww.cetiqt.senai.br(21) 2582-1088
Federal N.D.
continuação
34
Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Sistema Firjan - SESI E SENAI-RJwww.fi rjan.org.br/educadist(21)2587-1116
Estadual EJA: Ensino Médio
Universidade Castelo Branco - UCBwww.castelobranco.br(21) 2406-7700 / 2498-3838
Federal Graduação: Pedagogia; Letras Português/Literatura; Letras Português/Inglês; Letras Português/Espanhol; Matemática; Ciências Biológicas
3250
Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ (H)www.uerj.br(21) 2587-7100 / 2587-7957
Federal Graduação
Universidade Estácio de Sá - UESwww.estacio.br(21) 3231-0000 / 3206-9772
Federal Graduação: N.D.
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENFwww.uenf.br(22) 2726-1500 / 2726-1507
Federal Graduação: Licenciatura em Biologia 2195
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (H)www.unirio.br(21) 2542-6257 planejamento(21) 2542-4426 / 4477 reitoria(21) 2542-7885 cead
Federal Graduação
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (H)www.ufrj.br(21) 2598-9600 / 9603 / 1877 / 1996
Federal Graduação
Universidade Federal Fluminense - UFF (H)www.uff .br(21) 2629-5215/5208 / 2621-3955 / 2613-6518 EAD
Federal Graduação
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ (H)www.ufrrj.br(21) 2682-1090
Federal Graduação
Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSOwww.universo.edu.br(21) 2138-4897
Federal Graduação: Administração; Letras; História; Geografi aPós-graduação Lato Sensu: Planejamento Educacional; Métodos e Técnicas de Ensino; Gestão Pública; Auditoria Empresarial; Controladoria de Gestão; Gestão Escolar
Universidade Virtual - Univir / Unicariocawww.univir.br(21) 2563-1901
Federal N.D.
TOTAL NO ESTADO 46.677
RIO GRANDE DO NORTECentro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (A) - CEFET-RNwww.cefetrn/coted.br(84) 4005-2643
Federal (A)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRNwww.ufrn.br ; www.sedis.ufrn.br(84) 3215-3644
Federal Graduação: Bacharelado em Administração; Licenciatura em Física; em Matemática; em Geografi a; em Química
3100
Universidade Potiguar - UNPwww.unp.br(84) 3215-1240 / 3215-1241
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Educacional; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
620
TOTAL NO ESTADO 3.720
RIO GRANDE DO SULCentro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas - CEFET-RSwww.cefetrs.tche.br(53) 2123 - 1000
Federal Graduação: Curso Superior em Tecnologia de Sistemas para a Internet-TSIAD
250
Centro Universitário FEEVALEwww.feevale.br(51) 3586-8800 - ramal 8613
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Informática na EducaçãoGraduação: Formação Pedagógica de Docentes
106
Colégio Científi co Porto Segurowww.portalcientifi co.com.br
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Colégio Fundação Bradesco (J) - CFBwww.fundacaobradesco.com.br(51) 3488-1697
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Colégio João Paulo I - CJPwww.joaopaulo.com.br(51) 3343-2290
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Escola de Educação Profi ssional Tec. Brasil FTECwww.ftec.com.br(54) 3027-1300
Estadual Técnico: Gestão empresarial
Escola de Ensino Médio Dom Ltda.www.escoladom.com.br
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
continuação
2. O
nde
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s
35
Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Escola de Ensino Médio Metawww.meta-ead.com.br(51) 3029-8320
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 750
Escola de Ensino Médio Monteiro Lobatowww.monteirolobato.com.br(51) 3226-7011
Estadual EJA: Ensino Médio
Escola de Ensino Médio Sesi Eraldo Giacobbe SESI-RSwww.sesirs.org.br(53) 3222-6920 / 3222- 0709
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Escola de Ensino Médio Universitário / Sociedade Educacional Simões Lopeswww.universitario.com.br
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 1320
Escola Técnica Santa Clara - FASCLAwww.fascla.com.br(55) 3222-9725
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e MédioTécnico: em Administração; em Informática; em Transações Imobiliárias
623
Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURGwww.furg.br(53) 3233-6616
Federal Graduação: Licenciatura em Pedagogia; AdministraçãoPós-graduação Lato Sensu: Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação; Educação Ambiental; Aplicações para a WebExtensão: Programa de Formação de Professores Mídias na Educação
1053
Instituto de Estudos Sociais e Desenvolvimento Educacional - IESDE-RSwww.iesde.com.br(51) 2108-5550
Estadual N.D.
Instituto Dinâmicowww.institutodinamico.com.br
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 1241
Instituto Pró-universidade Canoense - IPUCwww.ipuc.com.br(51) 2131-3000 / 3018 (EAD)
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC RSwww.ead.pucrs.br(51) 3320-3651
Federal Extensão: Curso de Extensão em Tecnologia Educacional; Curso de Capacitação Docente em EAD; Ofi cina MoodlePós-graduação Lato Sensu: Curso de Especialização em Segurança Pública
1228
Sistema Educacional Galileu - SEGwww.estudeseg.com.br(55) 3352-4100
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Universidade de Caxias do Sul - UCSwww.ucs.br(54) 3218-2725
Federal Graduação: Licenciatura em Pedagogia: Habilitação Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino FundamentalSeqüencial: Curso Superior de Formação Específi ca de Gestão PúblicaPós-graduação Lato Sensu: Especialização em Formação EAD; Especialização em PsicopedagogiaExtensão: Redação Comercial em Língua Inglesa
1045
Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISCwww.unisc.br(51) 3717-7300
Federal N.D.
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOSwww.unisinos.br(51) 3591-1122 Fax: (51) 3590-8305
Federal Extensão: Pedagogia Inaciana; O Desenvolvimento do Conhecimento das Ciências: a História AntigaPós-graduação Lato Sensu: MBA Executivo em Negócios Financeiros; Gestão na Escola
5182
Universidade Federal de Pelotas - UFPELwww.ufpel.edu.br(53) 3275-7107 / 9023 / 3227-9079
Federal Graduação: Matemática
Universidade Federal de Santa Maria - UFSMwww.ufsm.br
Federal Graduação: Educação Especial 200
Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGSwww.ufgs.br(51) 3008-3885
Federal Graduação: Administração; PedagogiaGraduação Tecnológica: Planejamento e Gestão do Desenvolvimento RuralPós-graduação Lato Sensu: Gestão Financeira; Informática na Educação
5089
Universidade Luterana do Brasil - ULBRAwww.ulbra.br(51) 34779280 ; (51) 3462-9547
Federal Graduação: Negócios Imobiliários; Administração; Ciências Sociais; Gestão Financeira; Letras-Português; PedagogiaPós graduação Latu Sensu: Educação inclusiva; Educação Infantil; Psicopedagogia
61962
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍwww.unijui.edu.br/ead(55) 3332-0297 / 0800-6460200
Federal Graduação: Sociologia - Bacharelado; Educação Física - Licenciatura; Sociologia - Licenciatura; Geografi a - Licenciatura; História - Licenciatura
209
TOTAL NO ESTADO 80.258
RORAIMAFaculdade Roraimense de Ensino Superior FARESwww.fares.edu.br(95) 3621-3203
Federal Graduação: Pedagogia 450
Universidade Federal de Roraima - UFRRwww.univirr.rr.gov.br(95) 3626-4849(95) 3626-4614 - COED(95) 3626-5636 - COPED(95) 3626-4706 - COTED
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Gerenciamento em Web 350
TOTAL NO ESTADO 800continuação
36
Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
SANTA CATARINAAssociação Educacional e Tecnológica de Santa Catarina - ASSESSORITEC
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Associação Educacional Vale do Iguaçu CEBREPwww.cebrep.com.br(42) 3522-3355
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e MédioTécnico: em Secretariado; em Transações Imobiliárias
Centro de Educação a Distância-Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC/CEADwww.virtual.udesc.br(48) 3321-8400 / 3321-8435
Federal Graduação: PedagogiaExtensão: Programa de Formação de Educadores/professores em EDS; Pedagogia de Paulo Freire; Didática: uma perspectiva de (re)signifi cação da prática docente; Formação Continuada em EAD; Mediação Tutorial e Gerenciamento do AVA Moodle; Programa de Educação Inclusiva de Cegos; Programa de Educação de Surdos; Colóquio sobre Metodologias e Práticas de Pesquisa em Ciências de Educação; Estudos Independentes: Conversando sobre a sexualidade adolescente
3117
Centro de Educação de Jovens e Adultos CEJA [email protected]
Estadual Capacitação: para EADEJA: Ensinos Fundamental e Médio
2080
Centro de Estudos Pré-universitário - CEPUwww.cepunet.com.br
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 156
Centro Educacional Cejabrasil Ltda. - CEJABRwww.cejabrasil.com.br
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 650
Centro Educacional Jovens e Adultos CEJA - São Lourenço do Oeste - CEJA-S.L.O.www.cejasaolourencodooeste.blogspot.com
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 730
Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina - CEFET-SCwww.ead.cefetsc.edu.br(48) 3221-0500 / 0506 / 0607 (ead)
Federal Graduação: Tecnologia e Gestão Pública 300
Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNIASSELVIwww.uniasselvi.com.br0800-642-5000 / 3394-7406 / 3281-9000
Federal Graduação: Licenciatura em Ciências Biológicas; em Geografi a; em História; em Letras – Português; em Matemática; em Normal SuperiorGraduação tecnológica: Logística; Processos Gerenciais
Colégio Eurekawww.cursoecolegioeureka.com.br(48) 3259-5043
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Cooperativa de Educação Catarinense COOPEREDUCAwww.copereduca.com.br(48) 3247-0147
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Curso e Colégio Della Sul - ESCOLA DELL’S(48) 3626-7436
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Curso e Colégio de Ensino Médio e Fundamental - CEDESPY Ltda.www.cedespy.com.br
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 30
Escola Técnica Tupy/Instituto Superior Tupy SOCIESCwww.sociesc.org.br(47) 3461-0133 / 3461-0166 - 0800 643 0133
Estadual Graduação: Tecnologia em Gestão de Sistemas de informaçõesPós-graduação Lato Sensu: Gestão Escolar; Psicopedagogia; Educação Especial; Orientação e SupervisãoExtensão: Curso de Internet Pedagógica I e II
1200
Instituto do Corretor - CETERwww.institutodocorretor.com.br(48) 3211-1926 / 0800-7022007
Estadual Técnico: em Transações Imobiliárias; em Secretariado Escolar; Gestão de Condomínios
150
Liceu Catarinense de Ensino - LCS(47) 3361-0064
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI SCwww.sc.senai.br/ead(48) 3231-4222 / 3231-4100
Federal Pós-graduação Lato Sensu: MBA Gestão para Segurança de Alimentos; Especialização em Gestão de Segurança da Informação; MBA Gestão para a Excelência
144
Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte SEST SENATwww.sestsenat.org.br(48) 3281-6206
Estadual Técnico: em Transporte Urbano e Rodoviário de Passageiros; em Logística e Transporte de Cargas
50
Sociedade de Educação Nossa Sra. Auxiliadora - Colegio Univest - SENSAL/UNIVESTwww.sle.com.br(49) 3222-3433 / 3222-1011
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio
Universidade do Contestado - UNCwww.nead.uncnet.br
Federal Graduação: Desenvolvimento Rural Sustentável e AgroecologiaPós-graduação Lato Sensu: Controle e Qualidade de Alimentos; Ciências Sociais Aplicadas - Marketing Político
Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESCwwww.unesc.net wwww.ead.unesc.net(48) 3431-2703 / 2750
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Gestão e Inovação Tecnológica na Construção Civil Extensão: Calculadora HP; Prevenção às Drogas Atualização: Formação em EAD
continuação
2. O
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Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Universidade do Sul de Santa Catarina UNISULVIRTUALwww.virtual.unisul.br(48) 3279-1242 / Fax (48) 3279-1271
Federal Graduação: Administração; Turismo; Ciências Contábeis; Pedagogia; Matemática; Progr. Espec. de Form. Pedag. para Formadores de Educação Profi ssionalPós-graduação Lato Sensu: Ciências da Educação; Gestão Governamental e Responsabilidade Fiscal; Metodologia de Educação a Distância; Modernização da Gestão do Poder Judiciário; Software Livre - Implantação e Gestão de Projetos; Inter Difus e Colet. Afetos à Infância e Juventude, Idosos e Pessoas Defi cientesGraduação Tecnológica: Administração Legislativa; Administração Pública; Comércio Exterior; Gestão de Cooperativas; Gestão Financeira; Gestão de Micro e Pequenas Empresas; Logística; Gestão da Tecnologia da Informação; Gestão de Segurança Pública; Multimídia Digital; Marketing e Vendas; Web Design e Programação; Gestão de Varejo e de ServiçoExtensão: Administração e Planejamento em EAD - OUI; Meio e Tecnologia para EAD - OUI; Metodologia para EAD - OUI
14402
Universidade Federal de Santa Catarina Secretaria de Educação a Distância - UFSCwww.ead.ufsc.br(48) 3224-9088
Federal Extensão: Formação de Tutores em EAD; Desenvolvimento Territorial (Ministério da Integração Nacional)Graduação: Administração; Matemática (SC); Matemática (MA); Letras; FísicaPós-graduação Lato Sensu: Gestão Escolar
21002800
400
Universidade Regional de Blumenau - FURBwww.furb.br(47) 3321-0577
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Psicopedagogia; Interdisciplinaridade na Prática Pedagógica; Gestão Escolar; Alfabetização e Letramento; Gestão de Pessoas; Gestão de Marketing; MBA-Saúde - Gestão da Qualidade para Excelência em Serviços de Saúde; Gestão Estratégica Empresarial; Gestão Pública Judiciária; Gestão de Estratégica para Empresas InovadorasExtensão: Organização do Trabalho Pedagógico Mediado pelo AVADisciplina a Distância: Informática Básica
3929
Universidade Vale do Itajaí - UNIVALIwww.univali.br(48) 3279-9558
Federal Graduação Tecnológica: Análise e Desenvolvimento de SistemasGraduação: Ciências Contábeis; Serviço Social
TOTAL NO ESTADO 32.990
SÃO PAULOACEF S/A - Universidade de Franca - ACEFwww.unifran.br(16) 3711-8945
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Psicopedagogia; Terapia Vibracional; Homeopática-Farmácia; Educação a Distância; Direito Tributário e Processual Trib.; Direito Civil e Processo Civil; Comércio Exterior; Administração de Negócios com ênfase em MarketingGraduação: Pedagogia; Letras (Licenciatura) Habilitação: Port./Inglês; Letras (Licenciatura) Habilitação: Port./Literatura; Letras (Licenciatura) Habilitação: Port./Espanhol; História; Geografi a; Filosofi a; Ciências Contábeis; Administração
919
CEAD - Centro de Ensino a Distânciawww.ceadnet.com.br(11) 3814-0202
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e MédioTécnico: em Transações Imobiliárias
1705
Centro Estadual de Educação Supletiva Dona Clara Mantelliwww.claramantelli.com.br(11) 6604-5849
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 68913728
Centro Estadual de Educação Supletiva Votorantim - CESSVOwww.ceesvo.com.br(15) 3243-1918
Estadual EJA: Ensino Fundamental 5700
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souzawww.centropaulasouza.sp.gov.br
Estadual Técnico: Administração Empresarial; Gestão de Pequenas Empresas; Secretariado e Assessoria
8390
Centro Universitário Claretianowww.claretiano.edu.br(16) 3660-1777
Federal Graduação: Licenciatura em Filosofi a; em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Respecti; em Pedagogia; em Computação; Bacharel em Ciências da Religião; Tecnólogo em Gestão Financeira; Tecnólogo em Recursos Humanos; Tecnólogo em Logística; Bacharelado em Teologia; Bacharel em Administração; Programa Especial de Formação Pedagógica em Língua Portuguesa; Programa Especial de Formação Pedagógica em Matemática; Programa Especial de Formação Pedagógica em Biologia; Programa Especial de Formação Pedagógica em Filosofi a; Bacharel em Ciências ContábeisPós-graduação Lato Sensu: Direito do Consumidor; Direito Especial; Gestão Ambiental; Gestão Educacional; Direito Eleitoral e Processual Eleitoral; Educação Infantil e Alfabetização; Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa; Psicopedagogia no Processo de Ensino - Aprendizagem;MBA - Administração; Direito Educacional
11358
Centro Universitário de Lins - UNILINSwww.unilins.edu.br(14) 3533-3200
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Logística; Desenvolvimento e Gerência de Projetos para Web; MBA em Gestão de Saúde para Profi ssionais da Indústria FarmacêuticaExtensão: Programa de Formação de Coordenadores de Cursos de Graduação
190
Centro Universitário de Santo André - UNIAwww.unia.br(11) 4435-8899 / 4437-5552 (unid. 2)
Federal Graduação: N.D.
Centro Universitário Hermínio Ometto UNIARARASwww.uniararas.br(19) 3543-1438 / (19) 3543-1440
Federal Graduação: PedagogiaPós-graduação Lato Sensu: Gestão Escolar
10622
Centro Universitário Nove de JulhoUNINOVEwww.uninove.com.br(11) 6633-9122
Federal N.D.
continuação
38
Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
CESUM - Prof. Cilene Rebelo Novelino Abdala (16) 3701-8367
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 1728
Colégio Comercial de Votuporanga - VOTUPwww.colegiocomercial-votu.com.br(17) 3421-6175
Estadual Graduação: Pedagogia; Letras; Administração de Empresas 1434
Colégio Lapawww.colegiolapa.com.br(11) 3865-7570
Estadual EJATécnico: em Transações Imobiliárias; em Contabilidade; em Secretariado; em Seguros
200
Escola Brasileira de Ensino a Distância - EBRAEwww.ebrae.com.br(11) 3889-5899 / 0800 176817
Estadual Técnico: em Transações Imobiliárias 32684
Faculdade de Educação São Luíswww.saoluis.br(16) 3209-1800
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Didática: a prática escolar nos direitos; Direito Educacional; Educação Ambiental; Educação Especial; Educação Infantil; Geografi a e Ensino: Propostas Metodológicas; Gestão e Planejamento Escolar; Língua Portuguesa: Compreensão e Produção de Textos; Literatura e Análise do Discurso; Metodologia da Língua Inglesa; Metodologia do Ensino de História; Metodologia do Ensino e Aprendizagem em Matemática; Psicopedagogia
4900
Faculdade de Odontologia e Centro de Pós-Graduação São Leopoldo MandicSLMANDICwww.eadslmandic.com.br(019) 3211-3600 Ramal 260
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Odontologia em Saúde Coletiva; Especialização em Odontologia do Trabalho
1050
Faculdade de Tecnologia de Rio Claro - CBTAwww.cbta.edu.br(19) 3533-6676 / 7073
Federal Graduação: Tecnologia em Gestão Financeira; Tecnologia em Logistica; Tecnologia em Marketing; Tecnologia em Gestão de Qualidade com ênfase em Sistemas Produtivos; Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos; Licenciatura em História; em Matemática
Faculdade Metropolitana Unidas - FMUwww.fmu.br(11) 3346-6200
Federal N.D.
Fundação Bradesco-SPwww.fb.org.br(11) 3684.2259
Estadual EJA: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries 19532
Fundação Getulio Vargas de São Paulo - Escola de Administração de Empresas (EAESP)©FGV-SPwww.fgvsp.br/gvnet(11) 3281-7777 / 3281-7979 (direto Marta)
Federal Extensão: Gestão Estratégica de Negócios; Gestão de Marketing; Marketing de Serviços; Análise Contábil e Financeira; Conjuntura Política e Ambiente de Negócios; Direito Empresarial; Gestão de Pessoas; Gestão de Marcas; Direito nas Transações On-line; Mercado de Capitais; Gestão de Operações; Modelos de Gestão e Inovação; Comunicação e Expressão; Empreendedorismo; Business Intelligence; Análise de Investimento; Economia e Ambiente de Negócios; Matemática Financeira; Finanças Corporativas; Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação; Finanças Públicas e Orçamento Governamental; Anajustra: Excelência em Gestão para Profi ssionais da Justiça; CBIC: MBA da Construção Civil; Unafi sco: MBA Administração Tributária; Educação a Distância: Estratégia e GestãoPós-graduação Lato Sensu: Gestão para Cirurgião-Dentistas; Gestão para Médicos; Gestão para Pequenas e Médias Empresas; Gestão em Negócios
Instituto de Educação Anna Vasquez(19) 3234-9922
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 7000
Instituto de Ensino Superior - COCwww.unicoc.com.br/uic(16) 3603-9900
Federal Graduação: Administração; Letras Habilitação Português/Espanhol; Letras Habilitação Português/Inglês; Ciências Contábeis; PedagogiaPós-graduação Lato Sensu: Gestão Educacional
5206
Instituto Educacional de Dracena - IEDwww.cenapied.com.br(18) 3821-3430
Estadual Técnico: em Meio Ambiente - TMA; em Segurança do Trabalho - TST; em Transações Imobiliárias - TTIEJA: Ensinos Fundamental e Médio
1641
Instituto Metodista de Ensino Superior Universidade Metodista de São Paulowww.metodista.br(11) 4366-5570
Federal Graduação: Administração; Ciências Sociais; Letras -Português e Espanhol; Pedagogia; TeologiaGraduação Tecnológica: Gestão de Pequenas e Médias Empresas; Gestão de Recursos Humanos; Logística; Marketing
3308
Instituto Monitor Ltda.www.institutomonitor.com.br(11) 3335-1000
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e MédioTécnico: em Eletrônica; em Contabilidade; em Secretariado; em Transações Imobiliárias; em Informática
17027
Instituto Universal Brasileiro - IUBwww.institutouniversal.g12.br(11) 3224-8307 / 3361-2845
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 3185
Instituto Universidade Virtual Brasileira - IUVBwww.uvb.br(11) 3842-0202
Federal Graduação: AdministraçãoPós-graduação Lato Sensu: Tutela dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais; Direito processual: grandes transformações; Ciências Criminais; Direito Tributário
Pontifícia Universidade Católica de Campinas PUC CAMPINASwww.puc-campinas.edu.br(19) 3343-7000
Federal Extensão: Formação Específi ca em Tecnologia da Informação 185
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC-SPwww.sp.senac.br(11) 5682-7300
Federal N.D.
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT-SPwww.sestsenat.org.br(11) 4977-9999 / 4977-9990
Estadual Técnico: em Logística de Transporte 60
continuação
2. O
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inst
ituiç
ões
e se
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Estude onde e quando quiser.Estude onde e quando quiser.
40
Instituição Níve de credenc.
Cursos Nº de Alunos
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - São Paulo (K)www.sp.senai.br ; www.ead.sp.senai.br(11) 3146-7245
Estadual EJA: Telecurso 2000 Profi ssionalizante
Serviço Social da Indústria - SESI-SPwww.sesisp.org.br(11) 3146-7307
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 85924
Universidade Anhembi Morumbiwww.anhembi.br(11) 3847-3145
Federal Graduação Tecnológica: Gestão de Marketing - Gestão de Marketing e Vendas; Processos Gerenciais - Gestão de Negócios na Média e Pequena Empresa; Gestão Financeira - Gestão de Finanças
10642
Universidade Braz Cubas - UBCwww.brazcubas.br(11) 4791-8103
Federal Graduação Tecnológica: Curso Superior de Tecnologia em Vendas e Estratégias Comerciais; em Secretariado Executivo; em Gestão de NegóciosExtensão: Criação de Ambiente Virtual de Aprendizagem
450
Universidade Cidade de São Paulo - UNICIDwww.cidadesp.edu.br(11) 3054-0171 / 0109
Federal Graduação Tecnológica: Processos Gerenciais; Gestão de Recursos Humanos; Gestão Financeira; Gestão de TurismoGraduação: Administração; Administração (sistema de Ensino superior; Pedagogia-licenciatura; Ciências Sociais - licenciatura; Letras Portugues/inglêsPós-graduação Lato Sensu: Gestão de Ambiente Inclusivos
Universidade de Ribeirão Preto - UNAERPwww.unaerp.br(16) 3603-6900 / 3603-6873 / 7083- EAD
Federal Graduação: N.D.
Universidade de Santo Amaro - UNISA DIGITALwww.unisa.br(11) 2141-8600
Federal Graduação: Administração; Pedagogia; Letras; Matemática; Publicidade e Propaganda; Ciências Contábeis; Sistemas de InformaçãoGraduação Tecnológica: Segurança do Trabalho
5925
Universidade de São Paulo - USPwww.ip.usp.br/laboratorios/lacri(11) 3091-4383
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Especialização na Área da Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes (Lacri-IP); Especialização em Gestão e Tecnologias Ambientais (PECE-Poli); Especialização em Higiene Ocupacional (PECE-Poli); Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho (PECE-Poli); Capacitação e Pesquisa sobre o Fenômeno das Drogas (EERP)Extensão: Mão na Massa: Diagnóstico Ambiental (CDCC-São Carlos); Difusão Tecnológica em Higiene Ocupacional (PECE-Poli); Segurança em Serviços e Instalações Elétricas – Módulo Básico - NR 10 (PECE-Poli)
836
Universidade de São Paulo (USP) - Faculdade de Educação
Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 1090
Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAPwww.univap.br0800 100079
Federal N.D.
Universidade Federal de São Carlos - UFSCARwww.uab.ufscar.br(16) 3351-8111 / (16) 3351-8420
Federal Graduação: Engenharia Ambiental; Educação Musical; Pedagogia; Sistemas de InformaçãoGraduação Tecnológica: Tecnologia Sucroalcooleira
962
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESPwww.virtual.unifesp.br(11) 5574-0158 / (11) 5574-5659
Federal Disciplina a Distância: Curso On-line de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental; Disciplinas de Primeiros-socorrosPós-graduação Lato Sensu: Especialização em Enfermagem e Infectologia; em Informática em Saúde; em Dependência Química; em Enfermagem em Nefrologia; em Introdução à BioestatísticaExtensão: Fund. de Vig. San. p/enfrentamento de pandemia Infl uenza - VISAFLU; SUPERA - Sist. Detec. do Uso Abusivo e Depe.Subst. Psicoativas; RM Controle-med. de Prevenção e Contr. Resist. Microbiana e Uso Racional; Curso em Atualização em Nutrição Clínica - Mód.I; UATI Virtual - Curso da Universidade Virtual Aberta a Terceira Idade; Curso de Revisão Sistemática Metanalise; Curso On-line de Pesquisa no Pubmed; Diretrizes p/ Normaliz. de Artig. Cientif. Baseados no Estilo Vancouver
11515
Universidade Metropolitana de Santos UNIMES Virtualwww.unimesvirtual.com.br(13) 3228-3400
Federal Pós-graduação Lato Sensu: em Docência e Pesquisa para Ensino Superior; em Gestão Empresarial; em Psicopedagogia; em Supervisão Educacional; em Gestão Ambiental para EducaçãoGraduação: Bacharelado em Administração de Empresas; em Ciências Contábeis; Licenciatura em Pedagogia; em Artes Visuais; em Filosofi a; em História; em Geografi a; em Ciências Sociais; em Ciências Biológicas; em Matemática; em Química; em Física; em Letras
4000
Universidade Paulista - UNIPwww.sepi.unip.br(11) 3767-6100
Federal Pós-graduação Lato Sensu: Tecnologia da Informação e Gestão do Conhecimento; Comunicação e Mídias Digitais; Direitos do Consumidor; Administração Hospitalar; Administração Geral; Administração de Recursos Humanos; Marketing; Formação de Professores para o Ensino SuperiorGraduação: Matemática; Pedagogia; Letras; Gestão de Pequenas e Médias Empresas; Gestão de Sistemas de Informação; Gestão de Recursos Humanos; Gestão em Marketing; Ciências Contábeis; Administração de Empresas
TOTAL NO ESTADO 269.987
SERGIPECentro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe - CEFET-SEwww.cefetse.edu.br
Estadual N.D.
Universidade Federal de Sergipe - UFSwww.ufs.br(79) 2105-6921
Federal Graduação: Matemática; Química; Física; Biologia 2250
Universidade Tiradentes - UNITwww.unit.br/(79) 3218-2186
Federal Graduação: Serviço Social; Letras Português; Letras Português/ Inglês; Letras Português/ Espanhol; Geografi a; História; Ciências Naturais; MatemáticaGraduação Tecnológica: Gestão em TI
5400
TOTAL NO ESTADO 7.650continuação
2. O
nde
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e se
us c
urso
s
41
Os cursos de graduação crescem e superam os de pós
Voltados a um público diferenciado e com regras menos limitadoras, os cursos de pós-graduação lato sensu predominavam até 2006 entre os cursos a distância no país, sendo o maior grupo isolado. Mas em 2007 os cursos de graduação mais que do-braram, num crescimento de 112% (Gráfi co 2.1). Se reunidos ao cursos de formação de tecnólogos (graduação tecnológica) e aos de formação específi ca fornecedores de diploma, esta categoria já supera o número de cursos de pós-graduação lato sensu e tam-bém os de extensão fornecedores de certifi cados. Este último grupo, que era o maior grupo isolado de cursos em 2006, sofreu queda de 272 para 150 cursos em 2007.
Ao todo, o país teve 1.181 cursos a distância em instituições credenciadas, um crescimento de 32,8% em relação ao número de cursos de 2006. Na Tabela 2.4, pode ser vista a distribuição dos cursos por nível educacional e por estado de Federação.
Gráfi co 2.1 - Evolução do número de cursos a distância, por nível educacional
FONTE: AbraEAD/2008.
Instituição Natureza Cursos Nº de Alunos
TOCANTINSFundação Universidade do TocantinsUNITINSwww.unitins.br(63) 3218-2950
Federal Graduação: Administração; Ciências Contábeis; Serviço Social; Letras; Matemática; Pedagogia; Análise e Desenvolvimento de SistemasPós-graduação Lato Sensu: Educação, Comunicação e Tecnologias Contemporâneas; Direito Municipal; Auditoria e Licitação
102514
TOTAL NO ESTADO 102.514TOTAL GERAL NO PAÍS 972.826
conclusão
(A) Conveniado ao projetos federais da Universidade Aberta do Brasil - UAB ou ao Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TEC Brasil). (B) Não teve matrículas no ano de 2007. (C) Número de alunos consoli-dado com os da FGV On-line (Rio de Janeiro). (D) Credenciado para ministrar cursos de graduação e pós-graduação. (E) Números de alunos atribuidos a sede, em SP. (F) Consórcio com a Universida-de do Ceará. (G) Setor para cursos virtuais da Universidade Gama Filho, sediada no RJ. (H) Instituição pertencente ao Projeto CEIERJ/CEDERJ. (I) Engloba as instituições UERJ; UENF; UNIRIO; UFRJ; UFF; UFRRJ. (J) Número de alunos registrados no Estado-sede. (K) Ver Sesi. (L) Consórcio com a Universidade Federal do Ceará (UFC).FONTE: AbraEAD/2008.
Tabela 2.4 – Distribuição do número de cursos a distância no país, por estado e por tipo de curso
Número de cursosEstado TOTAL Grad. Tecnólogo e Comple.
Pedagóg.Pós-Grad. (Lato
Sensu)Mestrado Ext./Aperf./
Qualif.Técnico EJA
Cent
ro-O
este Distrito Federal 124 21 55 17 18 13
Goiás 11 1 7 3Mato Grosso 11 9 1 1Mato Grosso do Sul 41 17 5 13 2 2 2Total Centro-Oeste
Nor
te
Amazonas 10 6 2 2Pará 26 6 8 5 5 2RondôniaRoraima 2 1 1Tocantins 10 6 3 1Total Norte
continuação
42
Número de cursosEstado TOTAL Grad. Tecnólogo e Comple.
Pedagóg.Pós-Grad. (Lato
Sensu)Mestrado Ext./Aperf./
Qualif.Técnico EJA
Nor
dest
e
Alagoas 2 2Bahia 29 19 2 3 4 1Ceará 21 3 10 2 6Maranhão 15 7 5 1 2Paraíba 3 3Pernambuco 9 6 1 2Piauí 11 9 2Rio Grande do Norte 7 5 2Sergipe 13 12 1Total Nordeste
S
udes
te
Espírito Santo 28 2 1 25
Minas Gerais 172 51 9 100 11 1Rio de Janeiro 116 20 1 41 22 4 28São Paulo 245 83 16 70 39 18 19Total Sudeste
S
ul
Paraná 89 18 24 35 1 6 5Rio Grande do Sul 71 21 1 12 9 4 24Santa Catarina 115 23 16 27 20 7 22Total Sul
Total Geral 1.181 351 87 404 1 150 73 115conclusão
FONTE: AbraEAD/2008.
A evolução do número de instituições credenciadas a ministrar EAD (MEC ou CEEs) mostra que as regiões Nordeste e Sul, ao contrário do que aconteceu com seu número de alunos a distância, cresceu em credenciamentos. É o movimento oposto do visto na região Norte, onde houve crescimento do número de alunos, mas foi a única do país que teve reduzido o número de instituições (Tabela 2.5).
Tabela 2.5 – Distribuição das instituições ofi cialmente autorizadas a ministrar cursos de EAD, por Estado e nível de credenciamento, período 2004 - 2007
Estado 2004 2005 2006 2007
Credenc. Federal
Credenc. Estadual**
(%) Credenc. Federal
Credenc. Estadual**
(%) Credenc. Federal
Credenc. Estadual
(%) Credenc. Federal
Credenc. Estadual
(%)
Cent
ro-O
este Distrito Federal 4 8 4 10 4 12 5 14
Goiás 1 1 1 2 1 2 1Mato Grosso 2 2 3 3Mato Grosso do Sul 2 4 1 5 4 1Total Centro-Oeste 9 9 11 10 12 10,1 14 13 12 14 16 11,6
Nor
dest
e
Alagoas 1 1 2 2Bahia 2 5 7 9 1Ceará 3 2 4 2 5 2 5 3Maranhão 1 2 4 1 5 1Paraíba 1 2Pernambuco 1 4 4Piauí 1 1 2 1Rio Grande do Norte 2 3 3Sergipe 1 1 1 2 1
Total Nordeste 8 2 6 16 2 8,3 28 4 14,6 34 7 15,9
N
orte
Amazonas 1 2 3Pará 4 6 4 6 5 8 5 3Rondônia 1Roraima 1 1 2Tocantins 1 1 1 1Total Norte 5 6 6,6 7 6 6 10 8 8 11 3 5,4
S
udes
te
Espírito Santo 2 2 3 3Minas Gerais 23 1** 25 1** 18 1 21 1Rio de Janeiro* 7 29 11 28 13 7 16 16São Paulo 16 12 19 17 20 19 27 17 Total Sudeste 48 41 54 57 45 47,5 54 27 35,8 67 34 39,2
S
ul
Paraná 10 9 12 13 12 6 16 4Rio Grande do Sul 7 7 9 8 11 9 12 14Santa Catarina 4 7 12 11 18 10 15Total Sul 21 16 22,3 28 33 28,1 34 33 29,6 38 33 27,6
Total Geral 91 75 118 99 140 85 100 164 93166 217 225 257
* CEDERJ representa 6 instituições de credenciamento federal.** Inclui uma entidade com credenciamento municipal.FONTE: AbraEAD/2008.
CAPÍ
TULO
3
Pesquisa com as instituiçõesde ensino
44
Como se faz Educação a Distância no Brasil
Apresentação da amostra
A pesquisa AbraEAD/2008 encontrou 257 instituições credenciadas pelo Sistema de Ensino para ministrar cursos de Educação a Distância no Brasil, nos níveis básico/técnico/EJA (93 instituições), registradas nos respectivos Conselhos Estaduais de Educação; e superior (164 instituições), legitimadas pelo Conselho Nacional de Educação. Destes grupos, 140 instituições (55% do universo) res-ponderam a uma pesquisa que detalha suas metodologias, os recursos que ofe-recem aos alunos, o perfi l de seu corpo discente e de sua estrutura pedagógica. Destas respondentes, 48 possuem credenciamento estadual (nível básico, técnico e EJA) e 92 credenciamento federal (graduação e pós-graduação).
Essa amostra tem extrema similaridade com o universo, tanto no que diz res-peito ao nível de credenciamento, com predominância de quase dois terços das ins-tituições de ensino superior, quanto no que se refere a sua distribuição geográfi ca, e todas as regiões do país guardam posições parecidas em suas participações porcen-tuais (Tabela 3.1). A amostra também está coerente, em sua composição porcen-tual, nestes recortes, com as realizadas nas três pesquisas anteriores deste AbraEAD (Tabela 3.2), embora se perceba, ao longo dos anos, um aumento da participação de instituições de ensino superior (credenciamento federal). O levantamento sobre o tipo de organização jurídica das instituições foi feito apenas na amostra.
Em número de alunos, a amostra se torna ainda mais representativa, pois as ins-tituições que responderam a este questionário são responsáveis por 767.200 alunos a distância, ou 78,8% do total de alunos do universo apurado pelo AbraEAD/2008.
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Só no ano de 2007, mais de 17 mil pessoas dos quatro cantos do Brasil se matricularam noInstituto Monitor. O que mais nos gratifi ca não é esse número, e sim o que ele representa. São 17 mil buscas por aperfeiçoamento profi ssional, 17 mil anseios por cidadania, 17 mil desejosde uma vida melhor. Por isso trabalhamosincansavelmente. Queremos, cada vez mais, chegar em todos os cantos e encantos do país, multiplicando os sonhos daqueles que, comonós, trabalham por um Brasil melhor.
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46
Tabela 3.1 – Comparação do número de instituições no universo e na amostra pesquisada (AbraEAD/2008)
UNIVERSO AMOSTRA257 % 140 %
Distribuição por RegiãoCO 30 11,6 17 12,1
NO 14 5,4 7 5,0
NE 41 15,9 20 14,3
SU 71 27,6 41 29,3
SE 101 39,2 55 39,3
Nível de CredenciamentoEstadual 93 36,2 48 34,3
Federal 164 63,8 92 65,7
Tipo de OrganizaçãoPrivado 88 62,9
Pública Federal 33 23,6
Pública Estadual 17 12,1
Pública Municipal 1 0,7
Não Respondeu 1 0,7
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.2 – Comparação entre universo e amostra pesquisada (de 2004 a 2007)
2004 2005 2006 2007Região Universo % Amostra % Universo % Amostra % Universo % Amostra % Universo % Amostra %
Distribuição por RegiãoCO 18 10,8 8 12,9 22 10,1 15 15,3 27 12,0 16 12,8 30 11,6 17 12,1
NO 11 6,6 2 3,2 13 6,0 3 3,1 18 8,0 8 6,4 14 5,4 7 5,0
NE 10 6,0 7 11,3 18 8,3 10 10,2 32 14,2 13 10,4 41 15,9 20 14,3
SU 90 54,2 29 46,8 61 28,1 28 28,6 81 36,0 38 30,4 71 27,6 41 29,3
SE 37 22,3 16 25,8 103 47,5 42 42,9 67 29,8 50 40,0 101 39,2 55 39,3
Nível de CredenciamentoMunicipal 1 0,6 1 1,6 1 0,5 1 1,0 0,0 0 0,0 0,0 0 0,0
Estadual 74 44,6 25 40,3 98 45,2 33 33,7 85 37,8 47 37,6 93 36,2 48 34,3
Federal 92 55,4 36 58,1 118 54,4 64 65,3 140 62,2 78 62,4 164 63,8 92 65,7
Tipo de OrganizaçãoPrivada 43 69,4 75 76,5 98 78,4 88 62,9
Pública Federal
9 14,5 14 14,3 16 12,8 33 23,6
Pública Estadual
5 8,1 7 7,1 8 6,4 17 12,1
Pública Municipal
1 1,6 0 0,0 2 1,6 1 0,7
Outras / NR 4 6,5 2 2,0 1 0,8 1 0,7
TOTAL 166 62 217 98 225 125 257 140
Obs.: O Tipo de Organização é Resposta MúltiplaFONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Metodologia
As fontes primárias para esta pesquisa foram as próprias instituições de ensino credenciadas a ministrar cursos de Educação a Distância pelo Ministério da Educa-ção (MEC/CNE) e pelos diversos Conselhos Estaduais de Educação (CEEs). Para que fossem consultadas, seus nomes constaram das listas ofi ciais de instituições autorizadas nos âmbitos federal e estadual. Também foram consultadas as insti-tuições que contavam como tendo feito cursos a distância no Censo Educacional realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e nas listas de parcerias e convênios do projeto da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Foi submetido a estas instituições um questionário de 34 questões sobre seu modo de ministrar cursos a distância, e aquelas que também ministram cursos pre-senciais informaram apenas os dados referentes a EAD (exceto quando foi solicita-
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da a comparação com a educação presencial). O espaço temporal ao qual se refere a pesquisa é o ano de 2007. As instituições puderam responder ao questionário acessando, mediante senha e login, o questionário no site do AbraEAD, ou então preenchendo o mesmo questionário em arquivo Word, retornando-o preenchido.
A pesquisa foi distribuída a partir do mês de novembro de 2007, sendo esti-pulado o prazo até janeiro de 2008 para o preenchimento dos questionários. As respostas foram registradas por meio do sistema interno do site, ao qual só tinham acesso as instituições portadoras de login e senha, ou por e-mail remetido pelas ins-tituições com o questionário preenchido. Cada instituição pôde registrar apenas um login e uma senha, indicando apenas uma pessoa responsável pelas respostas, mesmo quando o questionário foi respondido em Word. Num adendo ao fi nal deste capítulo, são listadas as instituições que responderam a esta pesquisa.
Um dos recortes freqüentes na pesquisa é feito por nível de credenciamento, sendo estes os âmbitos federal (instituições de ensino superior, habilitadas a mi-nistrar cursos de graduação e pós-graduação) e estadual (instituições habilitadas a ministrar cursos de educação básica, educação técnica e profi ssionalizante e educação de jovens e adultos – EJA).
Novidades da amostra
A pesquisa deste AbraEAD/2008 incluiu algumas novidades em relação à pes-quisa feita nos anos anteriores. A maior delas é a investigação a respeito do índice de extraterritorialidade (ET) das instituições de ensino. Como a Educação a Distância é por natureza extraterritorial, inserimos duas questões que nos permitiram verifi car:
a) Qual é o porcentual de alunos que cada instituição tem fora de seu Estado de origem;
b) Qual é o estado da Federação onde a instituição tem mais alunos, exceto o estado de origem.
Com as respostas a estas questões, foi permitido observar quais são os Estados ou regiões que importam matrículas e quais são os que as cedem, informação relevante na avaliação do contexto no país. Isso também nos permitiu um novo olhar sobre as informações a respeito da quantifi cação de alunos a distância, pelo menos em sua distribuição geográfi ca pelo país. Perguntar às instituições quantos alunos elas têm em cada pólo educacional tornaria inviável a realização da pesquisa no tempo proposto, já que há instituições com centenas de pólos e até uma com mais de mil, que deman-dariam esforço na coleta interna de dados. Portanto, os números de alunos de cada instituição foram atribuídos em algumas tabelas ao Estado onde se situa a sede.
Por outro lado, ao mesmo tempo que pode distorcer alguns recortes da análise quantitativa (no que se refere ao número de alunos) em sua divisão geográfi ca, a atribuição de todos os alunos ao local onde se situa a sede fornece um instrumento muito preciso para análises de cunho estratégico, econômico, legal e de gestão, além de permitir alinhar informações sobre a estrutura pedagógica de cada instituição, de-nominador comum para todos os seus alunos, estejam em que Estado estiverem.
O índice ET vem enfrentar as eventuais distorções geradas por esta associa-ção do número de alunos de uma instituição ao local onde se situa sua sede, na medida em que permite visualizar o quanto aquele Estado ou região importa ou exporta matrículas.
Outra novidade na edição deste ano é a exposição, pelas instituições, dos perfi s de seus alunos. Elas informam dados sobre idade, sexo, estado civil e renda familiar que nos permitem visualizar o aluno a distância em sua dimensão mais pessoal, esta uma lacuna que vinha sendo constantemente lembrada ao AbraEAD por pesquisadores dos ambientes acadêmico e empresarial.
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Distribuição geográfi ca
No Gráfi co 3.1, pode ser observado que os Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso e Espírito Santo são os que apresentam crescimento signifi cativo em representatividade, na comparação com a amostra do ano passado. O Estado do Pará foi o único que teve queda representativa de participação. Pernam-buco e Amazonas surgem pela primeira vez nesta amostra, e todos os Estados que estiveram presentes em anos anteriores se mantiveram com representantes. Na Tabela 3.3, pode-se ver a participação relativa (em porcentuais) de cada Estado na amostra.
Gráfi co 3.1 – Distribuição das instituições por Estado (de 2004 a 2007)(Números Absolutos)
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.3 – Freqüência relativa da distribuição porcentual das instituições por Estado (de 2004 a 2007)
Estado 2004 2005 2006 2007SP 21,0 20,4 18,4 20,7
RS 12,9 10,2 9,6 11,4
MG 8,1 12,2 12,0 10,7
SC 4,8 6,1 12,8 10,7
PR 8,1 12,2 8,0 7,1
DF 8,1 8,2 8,0 5,7
RJ 17,7 9,2 8,8 5,7
BA 1,6 1,0 1,6 3,6
CE 6,5 5,1 4,0 2,9
MT 1,6 1,0 1,6 2,9
AM 0,0 0,0 0,0 2,1
ES 0,0 1,0 0,8 2,1
MS 1,6 4,1 1,6 2,1
RN 0,0 2,0 1,6 2,1
GO 1,6 2,0 1,6 1,4
MA 0,0 0,0 0,8 1,4
PA 1,6 1,0 4,8 1,4
PE 0,0 0,0 0,0 1,4
SE 1,6 1,0 0,8 1,4
AL 1,6 1,0 0,8 0,7
PI 0,0 0,0 0,8 0,7
RR 0,0 1,0 0,8 0,7
TO 1,6 1,0 0,8 0,7
TOTAL 62 98 125 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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No recorte por região do país, pode-se ver (Gráfi co 3.2) que a Região Sudeste continua a perder participação porcentual na amostra, em favor, neste ano, das regiões Norte e Nordeste.
Gráfi co 3.2 – Distribuição amostral das instituições por região (de 2004 a 2007)(Porcentual de participação)
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Perfi l institucional da amostra
As 140 instituições que responderam à pesquisa educaram no ano de 2007 um total de 767.200 alunos. Nas Tabelas 3.4, 3.5 e 3.6, pode-se notar o perfi l dessas instituições. Elas são na maioria privadas (63,6%), e são estas também as que têm um maior número de cursos por instituição, assim como um número de alunos bem maior por curso (Tabela 3.6).
Tabela 3.4 – Distribuição das instituições por classifi cação jurídica (agrupada)
Classifi cação jurídica Nº de instituições % Total de alunos %Públicas 51 36,4 131.061 17,1
Privadas 88 62,9 632.539 82,4
Não respondeu 1 0,7 3.600 0,5
TOTAL 140 767.200
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.5 – Distribuição das instituições por classifi cação jurídica
Classifi cação jurídica* Nº de instituições % Total de alunos %Pública Federal 33 23,6 77.646 10,1
Pública Estadual 17 12,1 49.486 6,5
Pública Municipal 1 0,7 3.929 0,5
Privada ou Particular em sentido estrito
71 50,7 570.569 74,4
Comunitária 12 8,6 36.642 4,8
Confessional 13 9,3 53.602 7,0
Filantrópica 13 9,3 50.443 6,6
Não respondeu 1 0,7 3.600 0,5
TOTAL 140 767.200
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra* Resposta cumulativa
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Tabela 3.6 – Distribuição das instituições, do número de cursos e do número de alunos por classifi cação jurídica
Classifi cação jurídica
Nº de instituições
% Nº de cursos
% Nº de alunos
% Média de cursos por Instituição
Média de alunos por Instituição
Média de alunos por
cursoPública 51 36,4 228 31,3 131.061 17,1 6,2 2.912 575
Privada 89 63,6 500 68,7 636.139 82,9 7,7 7.573 1.272
TOTAL DE CURSOS 140 728 767.200 7,1 5.947 1.054
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Graduação supera pós lato sensu
Pela primeira vez na amostra da pesquisa AbraEAD, a oferta de cursos de gra-duação supera a de cursos de pós-graduação lato sensu. Mais regulamentados, com maior carga horária e voltados a um público de características bem específi cas (mais jovem, ainda com pouca independência fi nanceira, recém-saído do ensino médio), os cursos de graduação parecem começar a se destacar, tanto na iniciativa das instituições quanto na liberação de credenciamentos por parte do MEC. Na pesquisa referente ao universo da EAD no país, no capítulo 2 deste Anuário, tam-bém se verifi cou o movimento de crescimento do número de cursos de graduação (incluídos os tecnológicos), ultrapassando o número de cursos de pós lato sensu.
Na Tabela 3.7, pode-se ver que 45% das instituições oferecem cursos de gra-duação, enquanto 42% oferecem cursos de pós lato sensu. Os cursos de extensão em instituições de ensino superior (IES) formam, como no ano anterior, o tercei-ro maior grupo. Note-se que também houve um crescimento da modalidade de graduação tecnológica, que saltou de 11,2% em 2006 para 17,1% em 2007.
Tabela 3.7 – Tipos de cursos oferecidos, por nível de credenciamento
Nível Educacional Estadual Federal TotalFreq. % Freq. % Freq. %
Ensino Fundamental 8 16,7 2 2,2 10 7,1
Ensino Médio 12 25,0 3 3,3 15 10,7
EJA (Educação de Jovens e Adultos) 23 47,9 2 2,2 25 17,9
Educação Profi ssionalizante (Técnico) 16 33,3 4 4,3 20 14,3
Graduação 7 14,6 56 60,9 63 45,0
Graduação tecnológica 1 2,1 23 25,0 24 17,1
Pós-graduação lato sensu (Especialização) 4 8,3 55 59,8 59 42,1
Pós-graduação strictu sensu (mestrado) 0 0,0 1 1,1 1 0,7
Extensão 4 8,3 50 54,3 54 38,6
Outros 4 8,3 9 9,8 13 9,3
Não se aplica 3 6,3 8 8,7 11 7,9
Amostra consultada (nº de instituições) 48 92 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Os sindicatos, associações ou organismos representativos de classe profi ssio-nal ganharam espaço como público-alvo das instituições que ministram cursos a distância, empatando com o mercado corporativo e pela primeira vez superando o funcionalismo público. Isso pode ser explicado, em parte, pelo crescimento de instituições voltadas para o ensino técnico e profi ssionalizante. Uns dos “ou-tros” mais citados como público-alvo foram, por exemplo, os profi ssionais na área de transporte e industriários, público-alvo de instituições como os CEFETs, Sest-Senat e Senai, voltados eminentemente para a formação técnica ou profi s-sionalizante. Isso ajuda a entender o fato de que o mercado corporativo também superou pela primeira vez a preferência pelo funcionalismo público.
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Gráfi co 3.3 – Público-alvo das instituições de ensino a distãncia(Porcentual)
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
As empresas privadas foram as mais indicadas quando se perguntou às insti-tuições sobre seus convênios ou parcerias, seguidas pelas instituições de ensino pri-vado e pelas de ensino público, um resultado semelhante ao dos anos anteriores. É notável o interesse maior das instituições com credenciamento federal em convê-nios ou parcerias, já que apenas 26,1% delas não mantêm algum, enquanto entre as de credenciamento estadual o número das desinteressadas é maior, 47,9%.
Também percebe-se que as instituições de ensino superior têm mais facili-dade para fi rmar parcerias e convênios com empresas públicas (26,1%, contra apenas 6,3% das instituições de ensino básico e técnico).
Tabela 3.8 – Instituições que realizam convênios ou parcerias
Convênios ou Parcerias Estadual Federal TotalFreq. % Freq. % Freq. %
Nenhum 23 47,9 24 26,1 47 33,6
ONG ou OSCIP 2 4,2 9 9,8 11 7,9
Órgão Internacional (Unesco, Unicef) 1 2,1 6 6,5 7 5,0
Organismo Internacional (ONU, Banco Mundial, BIRD) 2 4,2 3 3,3 5 3,6
Empresa Privada 14 29,2 28 30,4 42 30,0
Empresa Pública 3 6,3 24 26,1 27 19,3
Instituição de Ensino Privado 5 10,4 24 26,1 29 20,7
Instituição de Ensino Público 6 12,5 21 22,8 27 19,3
Sindicatos e/ou órgãos de representação de classe profi ssional 6 12,5 12 13,0 18 12,9
Outros 6 12,5 24 26,1 30 21,4
Não especifi cou o tipo de convênio 0 0,0 4 4,3 4 2,9
Não respondeu 0 0,0 4 4,3 4 2,9
TOTAL 48 100,0 92 100,0 140 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Perfi l dos alunos
Pela primeira vez, o AbraEAD pediu às instituições dados sobre o perfi l so-cioeconômico de seus alunos. O resultado remete com algumas surpresas às ca-racterísticas do estudante a distância observadas em outras pesquisas, tais como o estudo de Dilvo Ristoff, divulgado no capítulo 1 deste AbraEAD.
54
A diferença entre os sexos dos alunos de EAD é equilibrada, como na popu-lação em geral, porém é majoritariamente masculino para cursos de educação bá-sica/técnica/EJA (credenciamento estadual) e feminino para cursos de graduação e pós (credenciamento federal), conforme Tabela 3.9. A idade média é maior do que na educação presencial. É quase desprezível o número de alunos com menos de 18 anos, enquanto o número de alunos com mais de 30 anos prevalece para 35,8% das instituições da amostra, ou para exatamente 50% das cem instituições que responderam a esta pergunta. Fica claro que um terço dos alunos a distância estão na faixa etária entre 30 e 34 anos, a indicada como a mais freqüente, por 22,9% da amostra, ou 32% das que responderam à pergunta (Tabela 3.10). As regiões Sul e Sudeste apresentam faixas etárias mais velhas (Tabela 3.11).
Tabela 3.9 – Perfi l do aluno das instituições - % média de Homens e % média de Mulheres
Homens % Mulheres % Base de respondentesEstadual 55,6 44,3 44
Federal 45,0 54,8 54
TOTAL 49,7 50,2 98
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.10 - Faixa etária dos alunos mais freqüente, por nível de credenciamento
Estadual Federal TOTALMenor de 18 anos Freq. 1 1 2
% na linha 50,0% 50,0% 100,0%
% na coluna 2,1% 1,1% 1,4%
de 18 a 24 anos Freq. 12 17 29% na linha 41,4% 58,6% 100,0%
% na coluna 25,0% 18,5% 20,7%
de 25 a 29 anos Freq. 7 12 19% na linha 36,8% 63,2% 100,0%
% na coluna 14,6% 13,0% 13,6%
de 30 a 34 anos Freq. 16 16 32% na linha 50,0% 50,0% 100,0%
% na coluna 33,3% 17,4% 22,9%
de 35 a 39 anos Freq. 5 5 10% na linha 50,0% 50,0% 100,0%
% na coluna 10,4% 5,4% 7,1%
Mais de 39 anos Freq. 3 5 8% na linha 37,5% 62,5% 100,0%
% na coluna 6,3% 5,4% 5,7%
NR/NA Freq. 4 36 40% na linha 10,0% 90,0% 100,0%
% na coluna 8,3% 39,1% 28,6%
TOTAL Freq. 48 92 140% na linha 34,3% 65,7% 100,0%
% na coluna 100,0% 100,0% 100,0%
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.11 - Faixa etária dos alunos mais freqüente, por Região
CO NE NO SU SE TOTALMenor de 18 anos Freq. 0 0 1 0 1 2
% na linha 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 50,0% 100,0%
% na coluna 0,0% 0,0% 14,3% 0,0% 1,8% 1,4%
de 18 a 24 anos Freq. 5 3 1 10 10 29% na linha 17,2% 10,3% 3,4% 34,5% 34,5% 100,0%
% na coluna 29,4% 15,0% 14,3% 24,4% 18,2% 20,7%
de 25 a 29 anos Freq. 3 2 2 4 8 19% na linha 15,8% 10,5% 10,5% 21,1% 42,1% 100,0%
% na coluna 17,6% 10,0% 28,6% 9,8% 14,5% 13,6%
continuação
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CO NE NO SU SE TOTALde 30 a 34 anos Freq. 3 5 2 11 11 32
% na linha 9,4% 15,6% 6,3% 34,4% 34,4% 100,0%
% na coluna 17,6% 25,0% 28,6% 26,8% 20,0% 22,9%
de 35 a 39 anos Freq. 1 0 0 3 6 10% na linha 10,0% 0,0% 0,0% 30,0% 60,0% 100,0%
% na coluna 5,9% 0,0% 0,0% 7,3% 10,9% 7,1%
Mais de 39 anos Freq. 1 0 0 1 6 8% na linha 12,5% 0,0% 0,0% 12,5% 75,0% 100,0%
% na coluna 5,9% 0,0% 0,0% 2,4% 10,9% 5,7%
NR/NA Freq. 4 10 1 12 13 40% na linha 10,0% 25,0% 2,5% 30,0% 32,5% 100,0%
% na coluna 23,5% 50,0% 14,3% 29,3% 23,6% 28,6%
TOTAL Freq. 17 20 7 41 55 140% na linha 12,1% 14,3% 5,0% 29,3% 39,3% 100,0%
% na coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
conclusão
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Do total da amostra, 29% (ou 57,8% dos que responderam à questão) afi r-maram que seus alunos têm renda entre 1 e 3 salários mínimos, contra apenas 21% com renda superior a 3 salários mínimos. No entanto, analisando apenas as respostas válidas, os destaques fi cam para a faixa etária com o maior porcentual de pobres, revelando que 71% de alunos de 25 a 29 anos ganham até 3 salários mínimos, e, para a característica dos alunos mais abonados (de 5 a 10 salários mínimos), mostra que 60% deles têm 30 anos ou mais. Entre os que têm 29 anos ou menos, chega a apenas 20% os que ganham mais de cinco salários mínimos. Também pode-se notar, pela Tabela 3.13, que os estudantes de cursos nos níveis de educação básica, técnica e EJA são majoritariamente mais pobres do que os que fazem cursos no nível de graduação e pós-graduação (credenciamento federal).
Tabela 3.12 – Faixa etária mais freqüente por faixa de renda mais freqüente
De 01 a 03 SM De 03 a 05 SM De 05 a 10 SM Não apurado Não respondeu TOTALMenor de de 18 anos Freq. 0 1 0 1 0 2
% na linha 0,0% 50,0% 0,0% 50,0% 0,0% 100,0%
% na coluna 0,0% 5,0% 0,0% 4,3% 0,0% 1,4%
de 18 a 24 anos Freq. 13 6 2 4 4 29% na linha 44,8% 20,7% 6,9% 13,8% 13,8% 100,0%
% na coluna 31,7% 30,0% 20,0% 17,4% 8,7% 20,7%
de 25 a 29 anos Freq. 10 2 2 1 4 19% na linha 52,6% 10,5% 10,5% 5,3% 21,1% 100,0%
% na coluna 24,4% 10,0% 20,0% 4,3% 8,7% 13,6%
de 30 a 34 anos Freq. 12 8 4 5 3 32% na linha 37,5% 25,0% 12,5% 15,6% 9,4% 100,0%
% na coluna 29,3% 40,0% 40,0% 21,7% 6,5% 22,9%
de 35 a 39 anos Freq. 3 3 1 2 1 10% na linha 30,0% 30,0% 10,0% 20,0% 10,0% 100,0%
% na coluna 7,3% 15,0% 10,0% 8,7% 2,2% 7,1%
Mais de 39 anos Freq. 2 0 1 5 0 8% na linha 25,0% 0,0% 12,5% 62,5% 0,0% 100,0%
% na coluna 4,9% 0,0% 10,0% 21,7% 0,0% 5,7%
NR/NA Freq. 1 0 0 5 34 40% na linha 2,5% 0,0% 0,0% 12,5% 85,0% 100,0%
% na coluna 2,4% 0,0% 0,0% 21,7% 73,9% 28,6%
TOTAL Freq. 41 20 10 23 46 140% na linha 29,3% 14,3% 7,1% 16,4% 32,9% 100,0%
% na coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
SM: Salários mínimosFONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Tabela 3.13 – Faixa de renda dos alunos mais freqüente, por nível de credenciamento
Estadual Federal TOTALde 01 a 03 SM Freq. 23 18 41
% na linha 56,1% 43,9% 100,0%
% na coluna 47,9% 19,6% 29,3%
de 03 a 05 SM Freq. 6 14 20% na linha 30,0% 70,0% 100,0%
% na coluna 12,5% 15,2% 14,3%
de 05 a 10 SM Freq. 0 10 10% na linha 0,0% 100,0% 100,0%
% na coluna 0,0% 10,9% 7,1%
Não apurado Freq. 11 12 23% na linha 47,8% 52,2% 100,0%
% na coluna 22,9% 13,0% 16,4%
Não respondeu Freq. 8 38 46% na linha 17,4% 82,6% 100,0%
% na coluna 16,7% 41,3% 32,9%
TOTAL Freq. 48 92 140% na linha 34,3% 65,7% 100,0%
% na coluna 100,0% 100,0% 100,0%
SM: Salários mínimosFONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Cresce número de grandes projetos
As instituições que possuem um número reduzido de vagas (até 500) para alunos a distância ainda compõem o maior grupo isolado, e a maioria, com fol-ga, tem menos de 2.000 vagas. No entanto, é notável, pelo Gráfi co 3.4, um salto ocorrido nos últimos dois anos no número de instituições com mais de 5.000 va-gas. Esse grupo surge em destaque após poucas instituições aparecerem nas faixas entre 2.000 e 5.000 vagas. São dados que indicam um aumento da presença de instituições com grandes projetos de EAD no país, coerente com ações no sentido de fusões e aquisições por grandes grupos educacionais e com o lançamento de projetos de amplitude nacional públicos e privados no ano de 2007.
Nos Gráfi cos 3.5 e 3.6, referentes a matrículas novas e total de alunos matricu-lados, o cenário se mantém, mas pode-se notar que houve mais alunos matricula-dos nos grandes projetos do que o número de vagas, o que não chega a causar estra-nhamento tratando-se de EAD, já que a formação de turmas independe do limite físico estabelecido por salas de aula. Boa parte das instituições sequer informou o número de vagas nesta pesquisa, já que é possível compor quadros discentes a partir da demanda. O baixo número de alunos se formando em 2007 (Gráfi co 3.7) refl ete o início relativamente recente de turmas em cursos a distância.
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Gráfi co 3.4 – Distribuição das instituições por número de vagas nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos)
Gráfi co 3.5 – Distribuição das instituições por matrículas novas nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos)
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Gráfi co 3.6 – Distribuição das instituições por alunos matriculados nas amostras de 2004 a 2007(Números Absolutos)
Regiões que mais cresceram: Norte e Sudeste
Na avaliação do número de matrículas registradas, pode-se perceber a evolu-ção da dinâmica do mercado de EAD, na variação porcentual ano a ano (Tabela 3.14). As únicas regiões do país que apresentaram crescimento em 2007 foram a Norte e a Sudeste, esta revertendo uma queda no ano anterior e superando no-vamente a região Sul em quantidade de alunos em suas instituições. A região Sul apresenta um crescimento desacelerado. Merece destaque o crescimento da parti-cipação da região Norte do país, que em número de alunos cresceu quase 180%. É notável a queda da média de alunos por instituição na região Sul.
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Gráfi co 3.7 – Distribuição das instituições por total de formandos nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos)
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Tabela 3.14 – Total e média de alunos matriculados por região geográfi ca
REGIÃO Ano Total de matrículas % Média de matrículas por instituição
Base de cálculo para a média de 2007
Centro-Oeste
2.004 21.115 10,5 2.639 2.005 37.211 9,3 2.4812.006 116.698 16,3 7.7802.007 60.827 7,9 4.055 15
2004 −> 2005 76,2% -11,3 -6,0% 2005 −> 2006 213,6% 75,4 213,6%2006 −> 2007 -47,9% -51,4 -47,9%
Norte
2.004 10.371 5,2 5.185 2.005 22.270 5,6 7.4232.006 44.890 6,3 6.4132.007 107.190 14,0 17.865 6
2004 −> 2005 114,7% 8,0 43,2% 2005 −> 2006 101,6% 12,8 -13,6%2006 −> 2007 138,8% 122,5 178,6%
Nordeste
2.004 37.967 18,9 5.423 2.005 56.412 14,1 5.6412.006 77.518 10,8 5.9632.007 73.169 9,5 4.304 17
2004 −> 2005 48,6% -25,2 4,0% 2005 −> 2006 37,4% -23,1 5,7%2006 −> 2007 -5,6% -12,0 -27,8%
Sul
2.004 14.930 7,4 933 2.005 109.163 27,3 3.8992.006 249.894 35,0 6.7542.007 198.599 25,9 5.226 38
2004 −> 2005 631,2% 267,8 317,9% 2005 −> 2006 128,9% 28,1 73,2%2006 −> 2007 -20,5% -25,9 -22,6%
Sudeste
2.004 116.822 58,1 4.0282.005 174.876 43,7 4.1642.006 225.945 31,6 4.8072.007 327.415 42,7 6.178 53
2004 −> 2005 49,7% -24,7 3,4% 2005 −> 2006 29,2% -27,7 15,5%2006 −> 2007 44,9% 35,0 28,5%
TOTAL DE MATRÍCULAS
2004 201.205 2005 399.9322006 714.9452007 767.200 5.947 129
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Assistência ao aluno
O número de alunos por profi ssional docente nas instituições de Ensino a Distância é de 92,1, com um salto na região Sul que interfere no resultado nacio-nal. Situam-se nesta região algumas das instituições com maior número de alunos a distância do país. Pode-se notar também, pela Tabela 3.15, que as instituições que ministram educação básica, técnica e EJA (credenciamento estadual) man-tém, de forma constante, um maior número de alunos por profi ssional docente do que as instituições de ensino superior (credenciamento federal).
No recorte por instituições públicas e privadas (Tabela 3.16), as que possuem credenciamento estadual continuam tendo maior número de alunos por profi ssional. Todavia, é notável que as instituições privadas, nos dois níveis de credenciamento, apresentam sempre maior número de alunos por profi ssional do que as públicas no que se refere a profi ssionais docentes e de apoio (designers, produtores etc.). Apenas entre os profi ssionais da área técnico-administrativa vai-se encontrar entre as privadas um número menor de alunos por profi ssional, na comparação com as públicas.
Na Tabela 3.17 nota-se que, na divisão por faixas do número de alunos por profi ssional docente, a maior parte (51,2% dos alunos das instituições que respon-deram à questão) estão em instituições com baixo número de alunos por profi ssio-nal – menos de 50. Uma minoria que não é pequena (42% dos alunos das respon-dentes) está em instituições com mais de cem alunos por profi ssional docente.
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Gráfi co 3.8 - Média de alunos por profi ssional docente,por região
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.15 – Média de alunos por profi ssional segundo o tipo de credenciamento das instituições
Estadual Federal TOTALTOTAL Média de
aluno por profi ssional
TOTAL Média de aluno por
profi ssional
TOTAL Média de aluno por
profi ssionalPROFISSIONAIS DOCENTESProfessores 1.499 338,7 4.138 97,2 5.637 175,2
Coordenadores 179 2.366,9 636 768,4 815 1.296,1
Monitores e tutores 820 376,9 12.097 77,9 12.917 157,0
Produtores de conteúdo 145 1.270,8 2.914 246,6 3.059 463,0
Outros profi ssionais da docência 0 0,0 172 3.977,4 172 3.977,4
PROFISSIONAIS DE APOIO 2.643 19.957 22.600 Designers e ilustradores 28 4.055,1 229 1.391,4 257 1.848,0
Produtores e roteiristas de vídeo 19 6.118,3 115 4.126,5 134 4.259,2
Produtores de conteúdo 166 945,5 1.811 277,2 1.977 454,1
Designer instrucional 18 5.291,6 142 2.505,7 160 3.016,5
Programadores de WEB 24 2.788,3 193 2.319,7 217 2.418,4
Administradores de suporte tecnológico
48 2.411,6 156 2.111,2 204 2.185,2
Outros de apoio 8 54,2 98 3.960,7 106 3.501,1
PROFISSIONAIS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
311 2.744 3.055
Direção 141 2.843,3 175 3.798,7 316 3.453,1
Secretaria 167 1.562,1 434 1.622,1 601 1.600,0
Biblioteca 113 4.327,9 274 2.222,4 387 3.077,8
Central de atendimento e telemarketing
75 1.441,5 313 878,7 388 1.047,5
Administração geral 127 1.498,1 390 3.548,8 517 2.810,5
Recepção 81 2.139,6 147 2.682,9 228 2.493,9
Outros técnico-administrativos 1 1.641,0 162 2.162,6 163 2.119,1
Total Parcial 705 1.895 2.600
TOTAL DE PROFISSIONAIS 3.659 96,3 24.596 327,9 28.255 250,0TOTAL DE ALUNOS 332.022 435.178 767.200
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Tabela 3.16 – Média de alunos por profi ssional segundo o tipo de credenciamentodas instituições e natureza jurídica
Público Privado GERAL
DocênciaEstadual 89,3 181,5 168,3
Federal 21,0 73,9 54,5Total 32,0 117,0 92,1
ApoioEstadual 105,6 831,8 741,0
Federal 197,6 225,1 214,8Total 187,3 434,0 358,3
Técnico Administrativo
Estadual 509,6 308,0 341,6Federal 313,5 215,5 251,1
Total 352,7 254,1 283,1
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.17 – Média de alunos por profi ssional docente, número de instituições e total de profi ssionais docentes segundo o número de matrículas
Média de aluno por docente Alunos matriculados Número de instituições Número de profi ssionais docentesFreq. % Freq. % Freq. %
Até 30 321.644 41,9 67 47,9 19.015 84,1De 31 a 50 39.706 5,2 15 10,7 1.038 4,6De 51 a 100 42.193 5,5 10 7,1 566 2,5Acima de 100 301.439 39,3 14 10,0 1.825 8,1NR NA 62.218 8,1 34 24,3 156 0,7TOTAL DE PROFISSIONAIS 767.200 100,0 140 100,0 22.600 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
O crescimento do número de cursos no Brasil
As instituições que responderam à pesquisa AbraEAD/2008 mostraram um crescimento de 64,9% dos cursos novos a distância lançados no ano de 2007.
Foram registrados 320 cursos novos, contra 194 no ano anterior (Tabela 3.18). Desde 2003, o número de lançamentos de cursos novos vem praticamente dobrando ano a ano nas instituições da amostra. Na Tabela 3.19, vê-se que as ins-tituições privadas, tanto no nível de credenciamento federal quanto no estadual possuem o maior número de cursos a distância.
No Gráfi co 3.9, percebe-se que as instituições credenciadas no nível federal têm maior número de cursos, a exceção é uma instituição entre as que ministram educação básica e técnica, que possui 55 cursos.
Tabela 3.18 – Número de cursos novos lançados por ano
Ano Declarado
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
* Não respondeu
TOTAL
Nº de Cursos 1 1 1 3 6 9 6 10 14 9 10 22 45 78 194 320 8 4 741
* Cursos previstos.FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.19 – Média de cursos oferecidos pelas instituições, por natureza jurídica e nível de credenciamento
Natureza jurídica Público Privado GERAL
EstadualMédia 2,2 3,0 2,8Soma 13 57 70
% 18,6 81,4 100,0
FederalMédia 6,9 9,6 8,5Soma 215 443 658% 32,7 67,3 100,0
TotalMédia 6,2 7,7 7,1Soma 228 500 728% 31,3 68,7 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Gráfi co 3.9 – Distribuição das instituições segundo a quantidade de cursos oferecidose nível de credenciamento (Porcentual)
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Mais cursos individuais O paradigma presencial da sala de aula está se tornando cada vez menos
freqüente no ambiente de EAD. As instituições vêm reduzindo o número de cur-sos iniciados em salas fechadas. A oferta de cursos para indivíduos (sem turmas fechadas) cresceu de 38,4% das instituições em 2006 para praticamente metade da amostra, ou 48,6% das instituições em 2008. O número de alunos em cursos para indivíduos cresceu de 179.845 em 2006 para 269.055 em 2007 (Tabelas 3.20 e 3.21). Entre as instituições de ensino superior, mais da metade (53,3%) já oferecem cursos para indivíduos.
Tabela 3.20 – Número de instituições por forma de apresentação dos cursos e nível de credenciamento
Como foram realizados os cursos Estadual Federal TOTALFreq. % Freq. % Freq. %
Em turmas fechadas 39 81,3 67 72,8 106 75,7
Individualmente 17 35,4 49 53,3 66 47,1
NR/NA 9 18,8 21 22,8 30 21,4
TOTAL DE INSTITUIÇÕES 48 100,0 92 100,0 140 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Tabela 3.21 – Turmas fechadas x Cursos para indivíduos, por número de alunos,por % de alunos e por região do país
REGIÃO CO NO NE SU SE TotalFreq. Freq. Freq. Freq. Freq. Freq.
Turmas Fechadas 17.557 51.253 2.856 68.613 143.865 284.144
Individualmente 23.565 15.081 1.820 116.097 112.492 269.055
TOTAL DE ALUNOS DECLARADOS 41.122 66.334 4.676 184.710 256.357 553.199% % % % % %
Turmas Fechadas 42,7 77,3 61,1 37,1 56,1 51,4
Individualmente 57,3 22,7 38,9 62,9 43,9 48,6
TOTAL DE ALUNOS DECLARADOS 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
E-learning ganha espaço sobre a mídia impressa
A mídia impressa começa a perder espaço para a utilização do e-learning. O número de instituições que o utilizam ameaça de perto o das que utilizam mídias impressas. Estas ainda são as mais utilizadas (por 77%), enquanto uma quantidade menor (62,9%) das instituições dizem utilizar o e-learning (Tabela 3.22). Contudo, quando se pergunta às instituições qual dentre todas as mídias que ela utiliza é “a mais” utilizada, o e-learning, pela primeira vez, ultrapassa a mídia impressa, sendo indicado por um terço delas (33,6%), contra 30,7% que utilizam principalmente a mídia impressa (Tabela 3.23). O modelo de interativi-dade preferido por estas instituições é o do tempo real (Tabela 3.24). O fórum de discussão é o apoio tutorial on-line mais utilizado (62,9%), seguido pela salas de bate-papo (58,6) e pelo telefone (54,3%), segundo a Tabela 3.25.
O material impresso continua sendo uma mídia muito mais importante para as instituições de credenciamento estadual e nas regiões do Sudeste, Norte e Nordeste. As instituições privadas utilizam mais o e-learning e o material impresso do que as públi-cas, e estas utilizam mais o CD, o vídeo, o DVD e a videoconferência (Gráfi co 3.10).
Tabela 3.22 – Mídias utilizadas, por região geográfi ca
Mídias utilizadas Centro-Oeste Nordeste Norte Sul Sudeste TOTALFreq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. %
Material impresso 11 64,7 16 80,0 6 85,7 29 70,7 46 83,6 108 77,1
E-Learning 10 58,8 13 65,0 4 57,1 21 51,2 40 72,7 88 62,9
Televisão 0 0,0 7 35,0 4 57,1 9 22,0 13 23,6 33 23,6
Vídeo 6 35,3 10 50,0 4 57,1 14 34,1 29 52,7 63 45,0
Satélite 0 0,0 3 15,0 1 14,3 5 12,2 7 12,7 16 11,4
CD 8 47,1 9 45,0 4 57,1 16 39,0 32 58,2 69 49,3
DVD 2 11,8 10 50,0 5 71,4 13 31,7 22 40,0 52 37,1
Rádio 1 5,9 1 5,0 1 14,3 3 7,3 5 9,1 11 7,9
Teleconferência 1 5,9 3 15,0 1 14,3 6 14,6 7 12,7 18 12,9
Videoconferência 5 29,4 6 30,0 1 14,3 8 19,5 14 25,5 34 24,3
Telefone celular 2 11,8 4 20,0 2 28,6 6 14,6 4 7,3 18 12,9
Outras 0 0,0 1 5,0 1 14,3 4 9,8 9 16,4 15 10,7
NR/NA 5 29,4 3 15,0 1 14,3 7 17,1 4 7,3 20 14,3
TOTAL DE INSTITUIÇÕES
17 20 7 41 55 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Gráfi co 3.10 - Distribuição das instituições segundo as mídias utilizadas e sua natureza jurídica (Porcentual)
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.23 – Das mídias citadas, “a mais” utilizada, por nível de credenciamento das instituições
Mídias mais utilizadas Estadual Federal TOTAL
Freq. % Freq. % Freq. %
Material impresso 28 58,3 15 16,3 43 30,7
E-Learning 7 14,6 40 43,5 47 33,6
Televisão 1 2,1 1 1,1 2 1,4
Vídeo 0 0,0 1 1,1 1 0,7
Satélite 0 0,0 6 6,5 6 4,3
CD 2 4,2 4 4,3 6 4,3
DVD 1 2,1 1 1,1 2 1,4
Rádio 1 2,1 0 0,0 1 0,7
Videoconferência 1 2,1 2 2,2 3 2,1
Telefone celular 0 0,0 1 1,1 1 0,7
Outras 1 2,1 1 1,1 2 1,4
Muitas / mais de uma 1 2,1 5 5,4 6 4,3
NR/NA 5 10,4 15 16,3 20 14,3
TOTAL DE INSTITUIÇÕES 48 92 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Tabela 3.24 – Interatividade com mídias de e-learning, videoconferências ou telefone celular
Tipo de disponibilização Freq. %Passiva (aluno só recebe informação) 19 13,6Ativa (aluno só formula questões, recebendo respostas posteriormente) 42 30,0Interativa (aluno e professor interagem em tempo real) 76 54,3Não disponibilizamos nenhuma dessas mídias 5 3,6NR/NA 44 31,4TOTAL DE INSTITUIÇÕES 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.25 – Número de instituições segundo apoio tutorial on-line
Recursos on-line PÚBLICO PRIVADO TOTAL
Freq. % Freq. % Freq. %Chat (salas de bate-papo) 18 37,5 64 69,6 82 58,6Messenger (Microsoft, Yahoo, ICQ) 17 35,4 30 32,6 47 33,6Acesso à intranet da Instituição 11 22,9 36 39,1 47 33,6Terminal remoto 1 2,1 3 3,3 4 2,9Videoconferência; videoaula 5 10,4 31 33,7 36 25,7Por telefone 29 60,4 47 51,1 76 54,3Conferência por telefonia 0 0,0 8 8,7 8 5,7Fórum de discussão 15 31,3 73 79,3 88 62,9Outros 2 4,2 15 16,3 17 12,1NR/NA 15 31,3 14 15,2 29 20,7TOTAL DE INSTITUIÇÕES 48 92 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Recursos tutoriais: o uso em larga escala do e-mail
Entre os recursos tutoriais preferidos pelas instituições, o e-mail se mantém na primeira colocação, com a preferência de 77,9% delas. O professor on-line é o segundo item mais citado (69,3%), sendo mais utilizado que o telefone, que em 2006 ocupava a segunda posição. Em 2007, 67,9% das instituições oferecem o apoio tutorial por telefone. A preferência pelo e-mail está generalizada em todas as regiões do país (Tabela 3.27). Apesar das exigências legais em alguns níveis, não deixa de ser surpreendente, para cursos a distância, que 66% das instituições ofereçam o recurso do professor presencial e 54% o da reunião presencial.
Tabela 3.26 – Número de instituições segundo recursos tutoriais oferecidos e natureza jurídica
Recursos oferecidos Público Privado TOTALFreq. % Freq. % Freq. %
e-mail 34 66,7 75 84,3 109 77,9Professor on-line 33 64,7 64 71,9 97 69,3Telefone 29 56,9 66 74,2 95 67,9Professor presencial 29 56,9 64 71,9 93 66,4Reunião presencial 31 60,8 44 49,4 75 53,6Reunião virtual 29 56,9 36 40,4 65 46,4Fax 17 33,3 34 38,2 51 36,4Carta 12 23,5 24 27,0 36 25,7NR/NA 13 25,5 7 7,9 20 14,3Outros 5 9,8 13 14,6 18 12,9
TOTAL DE INSTITUIÇÕES 51 89 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.27 - Número de instituições segundo recursos tutoriais oferecidos e região geográfi ca
Recursos oferecidos Centro-Oeste Nordeste Norte Sul Sudeste TOTALFreq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. %
E-mail 12 70,6 16 80,0 5 71,4 32 78,0 44 80,0 109 77,9Professor on-line 11 64,7 15 75,0 4 57,1 26 63,4 41 74,5 97 69,3Telefone 11 64,7 14 70,0 5 71,4 27 65,9 38 69,1 95 67,9Professor presencial 7 41,2 13 65,0 5 71,4 30 73,2 38 69,1 93 66,4Reunião presencial 8 47,1 12 60,0 3 42,9 22 53,7 30 54,5 75 53,6Reunião virtual 8 47,1 9 45,0 2 28,6 16 39,0 30 54,5 65 46,4Fax 5 29,4 6 30,0 3 42,9 15 36,6 22 40,0 51 36,4Carta 3 17,6 3 15,0 1 14,3 12 29,3 17 30,9 36 25,7
continuação
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Recursos oferecidos Centro-Oeste Nordeste Norte Sul Sudeste TOTALFreq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. %
NR/NA 5 29,4 4 20,0 1 14,3 6 14,6 4 7,3 20 14,3Outros 1 5,9 0 0,0 1 14,3 4 9,8 12 21,8 18 12,9TOTAL DE INSTITUIÇÕES 17 20 7 41 55 140
conclusão
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
A biblioteca é o item presencial mais oferecido pelas instituições (71% da amostra e 89,2% dos que responderam à questão), depois a sala de aula, a sala de estudos e os laboratórios foram os mais citados. Com grande diferença para a se-gunda opção, o laboratório de informática (exigido em muitos credenciamentos) é o tipo de laboratório mais oferecido (Tabela 3.28).
A maioria das instituições (75% da amostra, ou 91,3% dos respondentes) oferece computadores aos alunos (Tabela 3.29).
Tabela 3.28 – Estrutura física oferecida aos alunos
Tipo de instalações oferecidas Freq. %Biblioteca 100 71,4Sala de aula 91 65,0Sala de estudos 79 56,4Laboratório 78 55,7Sala de palestra ou auditório 57 40,7Videoteca 47 33,6Outras 7 5,0Não ofereceu nenhum recurso 5 3,6NR/NA 28 20,0TOTAL DE INSTITUIÇÕES 140
Tipos de laboratório Freq. %Informática 68 48,6Biologia; Citologia; Ciências Naturais 11 7,9Química 8 5,7Física 7 5,0Ciências (s/especifi car) 4 2,9Pedagogia 2 1,4Eletrônica; Telecomunicações; Eletricidade 2 1,4Diversas modalidades 2 1,4Soldagem 1 0,7Fazenda-escola 1 0,7Matemática 1 0,7Solos 1 0,7Línguas 1 0,7Não especifi cou que tipo de laboratório 1 0,7TOTAL 78 55,7
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.29 – Oferecimento de computador aos alunos
Freq. %Sim 105 75,0Não 10 7,1NR/NA 25 17,9TOTAL DE INSTITUIÇÕES 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Conteúdo e avaliação
O conteúdo dos cursos é majoritariamente feito por educador pertencente à instituição, que exerce esta função entre outras (62%). Um número bem menor de instituições prefere o educador contratado só para produzir conteúdo (29,3%) ou a terceirização (23,6%).
A prova escrita presencial é a avaliação mais comum durante e no fi nal dos cursos (Tabelas 3.30 e 3.31), sendo utilizada por 81,8%. O trabalho de pesquisa
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também é exigido por uma maioria das instituições durante o curso. Para avalia-ção fi nal, além da prova escrita presencial, o trabalho de conclusão de curso, o trabalho de pesquisa e o trabalho prático são os mais citados.
Tabela 3.30 – Responsável pela produção de conteúdo dos cursos de EADsegundo nível de credenciamento da instituição
Responsável Estadual Federal TOTALFreq. % Freq. % Freq. %
Educador pertencente à Instituição, que exerce esta função entre outras
25 52,1 62 67,4 87 62,1
Educador pertencente à Instituição, contratado especifi camente para a produção de conteúdo
8 16,7 33 35,9 41 29,3
Serviço terceirizado para empresas ou educadores especializados
14 29,2 19 20,7 33 23,6
Outros 3 6,3 9 9,8 12 8,6NR/NA 10 20,8 14 15,2 24 17,1TOTAL DE INSTITUIÇÕES 48 92 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.31 – Tipo de avaliação durante o processo e no fi nal do curso
Tipos de avaliações no processo Durante o processo Avaliação fi nalFreq. % Freq. %
Prova escrita presencial 86 61,4 81 57,9NR/NA 37 26,4 41 29,3Trabalho de conclusão de curso 27 19,3 37 26,4Trabalho de pesquisa 71 50,7 29 20,7Trabalho prático 49 35,0 23 16,4Outras 25 17,9 15 10,7Prova prática presencial 23 16,4 13 9,3Memorial 17 12,1 9 6,4Prova escrita a distância 31 22,1Prova prática a distância 13 9,3 TOTAL DE INSTITUIÇÕES 140 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.32 – Tipo de avaliação fi nal empregado em instituição de EAD segundo o nível de credenciamento
Estadual Federal Total TOTAL (SÓ RESPONDENTES)
EM %Freq. % Freq. % Freq. %
Prova escrita presencial 29 60,4 52 56,5 81 57,9 81,8NR/NA 11 22,9 30 32,6 41 29,3 ----Trabalho de conclusão de curso 5 10,4 32 34,8 37 26,4 37,3Trabalho de pesquisa 9 18,8 20 21,7 29 20,7 29,2Trabalho prático 9 18,8 14 15,2 23 16,4 23,2Outras 5 10,4 10 10,9 15 10,7 15,1Prova prática presencial 3 6,3 10 10,9 13 9,3 13,1Memorial 1 2,1 8 8,7 9 6,4 9TOTAL DE INSTITUIÇÕES 48 92 140 99
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Investimentos priorizam tecnologia a conteúdo
As instituições de Educação a Distância priorizaram em 2007, assim como planejam priorizar em 2008, os investimentos em tecnologia. São eles os que têm a maior parte dos orçamentos. Em 2007, os gastos com aquisição de tecnologia, laboratórios, softwares e serviços de internet consumiram 71,8% dos investimentos, fi cando o resto para a produção de conteúdo por equipe interna (14,6%) ou ter-ceirizada (2,4%). É uma inversão do resultado da pesquisa do ano anterior, 2006, quando o investimento em tecnologia chegava a apenas 32,8%. Destaca-se, porém, que entre um grupo específi co, o das instituições de credenciamento estadual (cur-sos de educação básica, técnicos e EJA) a ordem é inversa, sendo destinado 59,4% do total para a produção de conteúdo. Este resultado é coerente com o da Tabela 3.23, por exemplo, que aponta um uso muito mais freqüente do e-learning (deman-
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dante de investimentos em tecnologia) por instituições de ensino superior. Nas previsões de investimentos para 2008, o cenário se mantém, com um in-
vestimento previsto de 72,4% em tecnologia, contra apenas 15,07% em conteúdo. Mesmo as instituições com credenciamento estadual, que efetivamente investiram mais em conteúdo no ano de 2007, planejam para 2008 um substancial aumento do investimento em tecnologia: gastarão 34,7%, contra 23,4% em 2007. Note-se também que, entre estas com credenciamento estadual, há uma movimentação no perfi l do investimento em conteúdo, o conteúdo interno perderá investimentos, enquanto o terceirizado ganhará. O movimento também acontece, como oscilação tímida, entre as instituições de ensino superior.
No contexto de todos os investimentos, em reais, nota-se uma ligeira retra-ção de 0,4%, e o único item em que se apresentará maior investimento em 2008 é o de aquisição de softwares.
Tabela 3.33 – Investimento realizado pelas instituições em 2007 e o previsto para 2008 (R$ x 1.000) (*)
Estadual Federal TOTAL
INVESTIMENTO FEITO EM 2007 (R$ x 1.000) R$ (x1.000) % R$ (x1.000) % R$ (x1.000) %Produção de conteúdo, equipe interna 1.186 52,5 5.774 12,7 6.960 14,6Produção de conteúdo, equipe terceirizada 156 6,9 1.009 2,2 1.165 2,4Aquisição de equipamentos de tecnologia 185 8,2 6.810 15,0 6.995 14,6Aquisição de equipamentos de laboratório 118 5,2 14.746 32,4 14.864 31,1Aquisição ou desenvolvimento de software 162 7,2 2.478 5,4 2.640 5,5Provedores e servidores de internet 63 2,8 9.780 21,5 9.843 20,6Outras áreas 390 17,3 4.902 10,8 5.292 11,1TOTAL DOS GASTOS 2.261 45.499 47.760
INVESTIMENTO PREVISTO PARA 2008 (R$ x 1.000) (*)Produção de conteúdo, equipe interna 756 33,8 5.226 11,6 5.982 12,7Produção de conteúdo, equipe terceirizada 205 9,2 1.014 2,3 1.219 2,6Aquisição de equipamentos de tecnologia 250 11,2 6.837 15,2 7.087 15,0Aquisição de equipamentos de laboratório 109 4,9 14.890 33,1 14.999 31,8Aquisição ou desenvolvimento de software 141 6,3 1.718 3,8 1.859 3,9Provedores e servidores de internet 275 12,3 9.962 22,1 10.237 21,7Outras áreas 500 22,4 5.347 11,9 5.847 12,4TOTAL PREVISTO 2.236 44.993 47.229
INVESTIMENTO PREVISTO EM RELAÇÃO AO REALIZADO EM 2007 (R$ x 1.000) (*)Produção de conteúdo, equipe interna -130,90 Menos 17,33% 528,13 Mais 10,11% 397,23 Mais 6,64%Produção de conteúdo, equipe terceirizada -58,90 Menos 28,73% -197,29 Menos 19,47% -256,19 Menos 21,03%Aquisição de equipamentos de tecnologia -90,40 Menos 36,21% -90,82 Menos 1,33% -181,22 Menos 2,56%Aquisição de equipamentos de laboratório 12,50 Mais 11,49% -118,81 Menos ,8% -106,31 Menos ,71%Aquisição ou desenvolvimento de software 14,64 Mais 10,37% 144,00 Mais 8,38% 158,64 Mais 8,53%Provedores e servidores de internet -24,12 Menos 8,76% -177,75 Menos 1,78% -201,87 Menos 1,97%Outras áreas -0,05 Menos ,01% -0,47 Menos ,01% -0,52 Menos ,01%DIFERENÇA TOTAL -277,23 Menos 12,4% 86,98 Mais 19% -190,25 Menos 4%
(*) As estatísticas foram feitas preservando a maior quantidade de dados possível. Dados faltantes (missing values) foram tratados isoladamente para análise por variável, mas considerados conjuntamente para análises pareadas. Essa observação vale para todas as questões que possibilitavam análise isolada e combinada. FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Evasão
A evasão preocupa a maior parte das instituições de ensino, e 60% realizam pesquisas sobre a questão. Segundo estas pesquisas, os motivos mais freqüentes entre os apontados para a evasão pelo aluno são o fi nanceiro (35%) e a falta de tempo (22,9%). Mas convém notar as diferenças entre os perfi s dos alunos de en-sino básico e técnicos (credenciamento estadual) e o dos alunos de graduação e pós (federal). Os evadidos destes grupos apresentam uma adaptabilidade pior com relação ao método e o julgavam mais fácil do que seus pares no âmbito estadual.
O porcentual de instituições com uma evasão alta (superior a 30% dos alu-nos) é de 11% das que responderam à questão. 75% apontaram uma evasão igual ou inferior a 20%. Os maiores índices médios de evasão no país estão no Norte
70
(27,71%) e no Centro-Oeste (21,49%). Os menores, no Norte (12,60%) e no Sul (13,67%), conforme Tabela 3.37.
Tabela 3.34 – A instituição realizou algum tipo de pesquisa sobre evasão?
Estadual Federal Total TOTAL (SÓ RESPONDENTES)Freq. % Freq. % Freq. % %
Sim 24 50,0 46 50,0 70 50,0 60Não 19 39,6 28 30,4 47 33,6 40Não respondeu/Não se aplica 5 10,4 18 19,6 23 16,4TOTAL 48 100,0 92 100,0 140 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.35 – Motivos para evasão apontados nas pesquisas das instituições, por nível de credenciamento
Estadual Federal TOTALFreq. % Freq. % Freq. %
Financeiro 18 75,0 31 67,4 49 35,0Falta de tempo 12 50,0 20 43,5 32 22,9Não se adaptou ao método EAD 3 12,5 24 52,2 27 19,3Achou que o método EAD era mais fácil 5 20,8 15 32,6 20 14,3Obrigatoriedade de provas presenciais 3 12,5 3 6,5 6 4,3Transferência para outra instituição 3 12,5 4 8,7 7 5,0Insatisfação com o curso 1 4,2 6 13,0 7 5,0Outros motivos 4 16,7 15 32,6 19 13,6NR/NA 0 0,0 1 2,2 1 0,7TOTAL DE RESPONDENTES 48 100,0 92 100,0 140 100,0
OUTROS MOTIVOS MENCIONADOSSaúde 2 4,2 3 3,3 5 3,6Entrou numa faculdade/outro curso 1 2,1 0 0,0 1 0,7Pessoais/mudou de endereço 1 2,1 4 4,3 5 3,6Alunos de pós muito adiantados 0 0,0 1 1,1 1 0,7Distância; distância para fazer exames 0 0,0 1 1,1 1 0,7Mudança no quadro político 0 0,0 1 1,1 1 0,7Problema de acesso a computadores 0 0,0 3 3,3 3 2,1Motivos de trabalho/viagens 1 2,1 0 0,0 1 0,7Aposentadoria 1 2,1 1 1,1 2 1,4Diversos 0 0,0 1 1,1 1 0,7Falecimento 0 0,0 1 1,1 1 0,7Vai fazer depois 0 0,0 1 1,1 1 0,7TOTAL DE RESPONDENTES 4 8,3 15 16,3 19 13,6
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.36 – Número de instituições de acordo com o porcentual de evasão nos cursos
Estadual Federal Total TOTAL (SÓ OS RESPONDENTES)
Freq. % Freq. % Freq. % %Até 10% 13 27,1 28 30,4 41 29,3 43.1
de 11% a 20% 11 22,9 19 20,7 30 21,4 32
de 21% a 30% 5 10,4 8 8,7 13 9,3 14
de 31% a 40% 2 4,2 5 5,4 7 5,0 7
de 41% a 50% 1 2,1 1 1,1 2 1,4 2
de 51% a 60% 1 2,1 0 0,0 1 0,7 1
acima de 60% 1 2,1 0 0,0 1 0,7 1
NR/NA 14 29,2 31 33,7 45 32,1
TOTAL 48 100,0 92 100,0 140 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.37 – Alunos que estudaram nas instituições e taxas de evasão, por região, e média de evasão nacional
Região CO NO NE SU SE Total
Total de alunos (matrículas novas mais válidas) 41.122 66.334 4.676 184.710 256.357 553.199
Taxa média de evasão (porcentual)
Média 21,49 27,71 12,60 13,67 15,16 16,15
Base de questionários válidos 10 7 5 30 43 95
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Na tabela 3.38, percebe-se que o padrão que relaciona maior evasão com maior número de alunos por profi ssionais docentes (professores, monitores etc.) não se confi rma na faixa da evasão entre 21% e 30%, que teve um número baixo de respon-dentes no encontro destas duas questões. Mas a série confi rma a tendência dos levan-tamentos de anos anteriores em que as instituições com menor número de alunos por profi ssional estejam sempre entre aquelas com menores índices de evasão.
Já entre os profi ssionais de apoio (designers, produtores etc.), na Tabela 3.39, pode ser verifi cado um aumento da taxa de evasão conforme cresce o número de alunos por profi ssional, no mesmo padrão das pesquisas de anos anteriores.
Tabela 3.38 - Relação de alunos por profi ssionais docentes e índice de evasão
Índice de evasão Até 10% De 11% a 20% De 21% a 30% Acima de 30%
Nº médio de alunos por professor 97,3 399,0 56,2 109,1
Nº médio de alunos por coordenadores + monitores + tutores
300,2 1.506,7 210,9 1.035,6
Tabela 3.39 – Número médio de profi ssionais docentes por instituição segundo a média de aluno por docente e índice de evasão
Média de aluno por docente
Até 10% De 11% a 20% De 21% a 30% Acima de 30% Não respondeu TOTAL
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Nº P
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Até 30 273,7 26 7.117 408,4 13 5.309 146,8 8 1.174 397,2 5 1.986 228,6 15 3.429 283,8 67 19.015
De 31 a 50 41,0 3 123 96,3 7 674 67,3 3 202 19,5 2 39 69,2 15 1.038
De 51 a 100 17,0 2 34 86,7 3 260 65,5 2 131 47,0 3 141 56,6 10 566
Acima de 100 24,0 4 96 264,3 3 793 36,5 2 73 172,6 5 863 130,4 14 1.825
NR/NA 156,0 1 156 156,0 1 156
TOTAL DE PROFISSIONAIS
210,6 35 7.370 270,6 26 7.036 115,9 13 1.507 233,1 9 2.098 191,2 24 4.589 211,2 107 22.600
Tabela 3.40 – Número médio de profi ssionais de apoio por instituição segundo a média de aluno por profi ssional de apoio e índice de evasão
Média de aluno por docente
Até 10% De 11% a 20% De 21% a 30% Acima de 30% Não respondeu TOTAL
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Até 30 27,0 9 243 28,4 5 142 70,7 3 212 78,5 2 157 46,5 6 279 41,3 25 1.033
De 31 a 50 7,5 2 15 3,0 1 3 8,0 1 8 6,5 4 26
De 51 a 100 26,8 9 241 122,0 3 366 33,0 3 99 60,7 3 182 43,0 1 43 49,0 19 931
Acima de 100 22,7 9 204 44,3 12 531 17,2 5 86 34,0 3 102 10,0 11 110 25,8 40 1.033
NR/NA 32,0 1 32 32,0 1 32
TOTAL DE PROFISSIONAIS
24,2 29 703 49,6 21 1.042 36,1 11 397 55,1 8 441 23,6 20 472 34,3 89 3.055
Tabela 3.41 – Número médio de profi ssionais técnico-administrativos por instituição segundo a média de aluno por profi ssional de apoio e índice de evasão
Média de aluno por docente
Até 10% De 11% a 20% De 21% a 30% Acima de 30% Não respondeu TOTAL
Méd
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Nº P
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Nº I
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Nº P
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Até 30 8,2 6 49 23,7 6 142 69,7 3 209 15,0 1 15 23,8 5 119 25,4 21 534
De 31 a 50 47,3 4 189 111,0 1 111 13,0 1 13 9,0 2 18 41,4 8 331
De 51 a 100 14,6 7 102 33,3 3 100 9,0 1 9 23,0 3 69 20,0 14 280
Acima de 100 16,1 16 258 37,3 16 596 18,8 8 150 29,2 9 263 15,2 10 152 24,1 59 1.419
NR/NA 18,0 2 36 18,0 2 36
TOTAL DE PROFISSIONAIS
18,1 33 598 36,5 26 949 29,3 13 381 27,8 10 278 17,9 22 394 25,0 104 2.600
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
72
Extraterritorialidade: metade dos alunos fora do Estado-sede
O índice de extraterritorialidade (ET) foi introduzido na pesquisa deste ano para proporcionar uma análise mais detalhada da distribuição dos alunos a distância pelo país. Foi perguntado às instituições qual é o porcentual de seus alunos que estão em unidades da federação que não são aquelas onde se situam suas sedes, assim como qual é o Estado no qual ela tem mais matrículas, exclusive o Estado-sede.
O resultado permite avaliar no mapa do país quais são os locais importadores e exportadores de alunos a distância. Verifi ca-se, por exemplo, que menos de um terço (31%) das instituições limitam-se a ministrar cursos apenas em seu Estado de origem, enquanto 45% têm até metade de seus alunos fora de seu estado, e 23% têm mais da metade de seus alunos fora de seu estado-sede (Tabela 3.42). Um nú-mero expressivo de instituições, 13 (ou 14% das que responderam a essa questão), tem mais de 75% de seus alunos fora de seu estado, o que mostra o surgimento de um ambiente de organizações transregionais no setor de EAD, e ele conta com mais instituições credenciadas no âmbito federal (graduação e pós) do que no âmbito regional (educação básica, técnicos e EJA).
O maior exportador de matrículas a distância é São Paulo, indicado por 18,2% das instituições como o Estado onde vão buscar mais alunos além do seu Estado-sede. Em seguida vem Minas Gerais (13%), Santa Catarina (10,4%) e Paraná (9,1%). Trata-se, nestas primeiras colocações, das regiões Sul e Sudeste. Serem mais populosos explica esta exportação de matrículas, mas também algu-mas características dos Estados são determinantes. Minas Gerais, por exemplo, segundo colocado entre os maiores exportadores de matrículas, até 2007 preferiu restringir credenciamentos para cursos de nível básico, EJA e técnicos, o que leva os mineiros a buscar cursos deste tipo em outras unidades da federação.
A análise sobre o número de alunos em cada Estado, projetado sobre o índi-ce de extraterritorialidade informado por suas instituições, permite avaliar quais são as regiões do país que mantêm os maiores importadores de matrículas. Eles estão nas regiões Norte (78,4% dos alunos fora do Estado-sede), onde há projetos de grande porte como o da Unitins (TO) e na região Sul (64,7% dos alunos fora do Estado-sede), em que também há projetos que se notabilizam pela envergadu-ra do alcance, como o da Unopar (PR) – Tabela 3.44.
O índice de extraterritorialidade apontado pelas instituições de Educação a Distância ouvidas na pesquisa mostrou que cerca de 48% de seus alunos são de fora de seu Estado-sede. Como o total de alunos representados pelas instituições da amostra corresponde a praticamente 80% do universo, com uma distribuição amostral por região muito similar àquela no universo, é possível inferir que, do total de alunos na Educação a Distância credenciada do país, quase a metade é de fora do Estado-sede das instituições.
O cruzamento do índice ET com as taxas de evasão declaradas mostra pouca relação entre evasão escolar e a distância dos alunos, já que as instituições com menor evasão (menos de 10%) possuem o maior índice ET. O cruzamento por natureza jurídica das instituições mostra que tanto as públicas quanto as privadas estão próximas da média geral.
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Tabela 3.42 – Índice de extraterritorialidade (ET) de acordo com o nível de credenciamento da instituição
Índice de extraterritorialidade
Estadual Federal Total TOTAL (SÓ RESPONDENTES)
Freq. % Freq. % Freq. % %Nenhum 16 33 14 15 30 21 31
até 25% 13 27 20 22 33 24 34
de 26% a 50% 1 2 10 11 11 8 11
de 51% a 75% 1 2 8 9 9 6 9
Acima de 75% 2 4 11 12 13 9 14
Não especifi cou 3 6 8 9 11 8
Não respondeu 12 25 21 23 33 24
TOTAL DA AMOSTRA 48 100 92 100 140 100
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.43 – Estados exportadores de matrículas a distância
Estados em que se encontram a maior proporção de alunos (fora o Estado-sede)
Distribuição das instituições de acordo com o porcentual de extraterritorialidade das que indicaram o estado de onde importam matrículas
até 25% de 26% a 50%
de 51% a 75%
Acima de 75%
Não especifi cou
Não respondeu
TOTAL %
São Paulo 3 3 3 3 2 0 14 18
Minas Gerais 6 1 0 2 1 0 10 13
Santa Catarina 3 2 1 0 2 0 8 10
Paraná 4 1 0 2 0 0 7 9
Distrito Federal 3 1 0 0 1 0 5 7
Rio de Janeiro 3 0 2 0 0 0 5 7
Bahia 0 1 1 2 0 0 4 5
Alagoas 1 1 0 0 2 0 4 5
Rio Grande do Sul 1 0 0 1 1 0 3 4
Mato Grosso 1 0 0 0 1 0 2 3
Maranhão 1 1 0 0 0 0 2 3
Pará 0 0 0 2 0 0 2 3
Goiás 1 0 0 0 1 0 2 3
Amapá 1 0 0 0 0 0 1 1
Espírito Santo 1 0 0 0 0 0 1 1
Mato Grosso do Sul 1 0 0 0 0 0 1 1
Roraima 0 0 1 0 0 0 1 1
Tocantins 1 0 0 0 0 0 1 1
Ceará 0 0 0 0 0 0 0 0
Piauí 0 0 0 0 0 0 0 0
Rio Grande do Norte 0 0 0 0 0 0 0 0
NR/NA 2 0 1 1 0 33 0
TOTAL DA AMOSTRA 33 11 9 13 11 33 77 100
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
Tabela 3.44 – Índice de extraterritorialidade de acordo com número de alunos reais e estimados
Credenciamento Média (%) Nº de instituições
% % de ET sobre o total de alunos
Nº estimado de alunos fora do
Estado-sede
% Total de alunos das instituições
com alunos fora do Estado-sede
%
Estadual 11,8 33 34,4% 42,6 96.711 32,5% 227.204 36,9%
Federal 33,9 63 65,6% 51,6 200.978 67,5% 389.327 63,1%
Total 26,3 96 100,0% 48,3 297.690 100,0% 616.531 100,0%
Região Média (%) Nº de instituições
% % de ET sobre o total de alunos
Nº estimado de alunos
% Total de alunos %
CO 19,8 13 13,5% 25,0 14.965 5,0% 59.904 9,7%
NE 11,7 9 9,4% 35,1 19.515 6,6% 55.600 9,0%
NO 41,3 4 4,2% 78,4 82.781 27,8% 105.555 17,1%
SU 26,7 29 30,2% 64,7 116.738 39,2% 180.488 29,3%
SE 29,8 41 42,7% 29,6 63.690 21,4% 214.984 34,9%
Total 26,3 96 100,0% 48,3 297.690 100,0% 616.531 100,0%continuação
74
Índice de evasão Média (%) Nº de instituições
% % de ET sobre o total de alunos
Nº estimado de alunos
% Total de alunos %
Até 10% 21,3 31 32,3% 54,5 101.508 34,1% 186.290 30,2%
De 11% a 20% 24,5 28 29,2% 48,3 146.046 49,1% 302.357 49,0%
De 21% a 30% 45,7 10 10,4% 43,1 9.129 3,1% 21.182 3,4%
Acima de 30% 36,0 10 10,4% 38,1 23.574 7,9% 61.795 10,0%
NR/NA 21,2 17 17,7% 38,8 17.431 5,9% 44.907 7,3%
Total 26,3 96 100,0% 48,3 297.690 100,0% 616.531 100,0%
Natureza jurídica Média (%) Nº de instituições
% % de ET sobre o total de alunos
Nº estimado de alunos
% Total de alunos %
Público 25,9 29 30,2% 42,6 39.411 13,2% 92.496 15,0%
Privado 26,5 67 69,8% 49,3 258.279 86,8% 524.035 85,0%
Total 26,3 96 100,0% 48,3 297.690 100,0% 616.531 100,0%conclusão
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
A pesquisa indica que a extraterritorialidade interfere de alguma forma na avaliação fi nal do alu-no, já que as instituições com nenhum índice ET ou com o mais baixo (até 25%) são as que mais uti-lizam provas escritas e práticas presenciais (Tabela 3.45).
Distância amplia e desenha perfi l do corpo docente
Também é notável o maior número médio de profi ssionais docentes (professores, monitores, tutores, produtores de conteúdo etc.) por instituição entre aquelas que buscam grande quantidade de alunos fora de seu Estado-sede. As que não têm alunos fora empregam, em média, 78 profi ssionais docentes, enquanto entre as que têm índice ET superior a 75% essa média sobe para 582 (Tabela 3.46). Note-se também que há uma defi nição muito clara por mais professores entre as que têm baixo ET e por mais monitores entre as que têm ET elevado.
Tabela 3.45 – Extraterritorialidade de acordo com a avaliação adotada no fi nal do curso
FORMAS DE AVALIAÇÃO FINAL DO CURSO
Índice de extraterritorialidadeNenhum Até 25% De 26% a 50% De 51% a 75% Acima de 75% Não
especifi couNão
respondeuTOTAL
Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. %Prova escrita presencial
22 73,3% 24 72,7% 6 54,5% 5 55,6% 8 61,5% 9 81,8% 7 21,2% 81 57,9%
Prova prática presencial
4 13,3% 7 21,2% 1 9,1% 1 11,1% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 13 9,3%
Trabalho de pesquisa
7 23,3% 9 27,3% 1 9,1% 4 44,4% 3 23,1% 3 27,3% 2 6,1% 29 20,7%
Trabalho prático
3 10,0% 8 24,2% 3 27,3% 2 22,2% 2 15,4% 3 27,3% 2 6,1% 23 16,4%
Trabalho de conclusão de curso
8 26,7% 8 24,2% 5 45,5% 4 44,4% 7 53,8% 2 18,2% 3 9,1% 37 26,4%
Memorial 0 0,0% 0 0,0% 2 18,2% 2 22,2% 0 0,0% 2 18,2% 3 9,1% 9 6,4%
Outras 2 6,7% 4 12,1% 3 27,3% 1 11,1% 4 30,8% 0 0,0% 1 3,0% 15 10,7%
NR/NA 4 13,3% 7 21,2% 3 27,3% 3 33,3% 2 15,4% 1 9,1% 21 63,6% 41 29,3%
TOTAL 30 33 11 9 13 11 33 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Tabela 3.46 – Número de profi ssionais nas instituições de acordo com a extraterritorialidade
PROFISSIONAIS DOCENTESMédia por instituição
Índice de extraterritorialidadeNenhum até 25% de 26% a
50%de 51% a
75%Acima de
75%Não
especifi couNão
respondeuTOTAL
Professores 24,88 30,87 111,88 90,13 84,91 39,67 73,50 52,68
Coordenadores 6,54 6,45 8,75 11,88 11,18 7,11 6,63 7,62
Monitores e tutores 33,58 25,42 287,00 246,00 445,45 25,44 120,63 120,72
Produtores de conteúdo 13,13 22,77 77,00 67,75 40,09 15,44 18,75 28,59
Outros profi ssionais da docência 0,00 0,74 2,00 15,00 1,18 0,00 0,00 1,61
TOTAL 78,13 86,26 486,63 430,75 582,82 87,67 219,50 211,21
TOTAL DE PROFISSIONAIS DOCENTESProfessores 597 957 895 721 934 357 1.176 5.637
Coordenadores 157 200 70 95 123 64 106 815
Monitores e tutores 806 788 2.296 1.968 4.900 229 1.930 12.917
Produtores de conteúdo 315 706 616 542 441 139 300 3.059
Outros profi ssionais da docência 0 23 16 120 13 0 0 172
TOTAL 1.875 2.674 3.893 3.446 6.411 789 3.512 22.600
% SOBRE TOTAL DE PROFISSIONAIS DOCENTES
% % % % % % % %
Professores 31,8 35,8 23,0 20,9 14,6 45,2 33,5 24,9
Coordenadores 8,4 7,5 1,8 2,8 1,9 8,1 3,0 3,6
Monitores e tutores 43,0 29,5 59,0 57,1 76,4 29,0 55,0 57,2
Produtores de conteúdo 16,8 26,4 15,8 15,7 6,9 17,6 8,5 13,5
Outros profi ssionais da docência 0,0 0,9 0,4 3,5 0,2 0,0 0,0 0,8
TOTAL 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
É grande a diferença na estrutura tutorial entre instituições com baixa e mui-ta extraterritorialidade. O professor presencial, por exemplo, é oferecido por 76% a 84% das instituições que não têm ou têm baixo ET, e por apenas 46% das ins-tituições com ET acima de 75%. Em compensação, 92% dessas instituições ofere-cem professor on-line, contra 63% das instituições com nenhum ET. As reuniões presenciais são equilibradas entre os grupos com alto e baixo ET, com alguma predominância entre as que têm o índice mais baixo.
A totalidade das instituições com ET acima de 75% utilizam o e-learning como mídia para seus cursos, enquanto entre as que não têm ET apenas a metade utilizam este recurso. O material impresso continua bem utilizado por todos, até é mais utilizado pelos que têm alto ET.
Tabela 3.47 – Estrutura tutorial de acordo com o índice de extraterritorialidade
APOIO TUTORIAL OFERECIDO
Índice de extraterritorialidade
Nenhum Até 25% De 26% a 50%
De 51% a 75% Acima de 75%
Não especifi cou
Não respondeu
TOTAL
Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. %
Professor presencial 23 76,7 28 84,8 7 63,6 6 66,7 6 46,2 9 81,8 14 42,4 93 66,4
Professor on-line 19 63,3 29 87,9 8 72,7 8 88,9 12 92,3 6 54,5 15 45,5 97 69,3
Reunião virtual 11 36,7 19 57,6 6 54,5 4 44,4 9 69,2 6 54,5 10 30,3 65 46,4
Reunião presencial 17 56,7 25 75,8 5 45,5 4 44,4 7 53,8 5 45,5 12 36,4 75 53,6
Telefone 23 76,7 23 69,7 7 63,6 6 66,7 11 84,6 9 81,8 16 48,5 95 67,9
e-mail 24 80,0 29 87,9 9 81,8 9 100,0 12 92,3 10 90,9 16 48,5 109 77,9
Carta 9 30,0 6 18,2 4 36,4 5 55,6 3 23,1 6 54,5 3 9,1 36 25,7
Fax 14 46,7 12 36,4 4 36,4 5 55,6 4 30,8 6 54,5 6 18,2 51 36,4
Outros 1 3,3 5 15,2 1 9,1 1 11,1 7 53,8 1 9,1 2 6,1 18 12,9
NR/NA 3 10,0 0 0,0 2 18,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 15 45,5 20 14,3
TOTAL 30 33 11 9 13 11 33 140
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Tabela 3.48 – Mídias utilizadas de acordo com o índice de extraterritorialidade
MÍDIAS UTILIZADAS
Índice de extraterritorialidadeNenhum Até 25% De 26% a
50%De 51% a
75%Acima de 75% Não
especifi couNão
respondeuTOTAL
Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. %Material impresso 25 83,3 29 87,9 7 63,6 9 100,0 12 92,3 9 81,8 17 51,5 108 77,1
E-Learning 15 50,0 25 75,8 7 63,6 9 100,0 13 100,0 6 54,5 13 39,4 88 62,9
Televisão 9 30,0 8 24,2 2 18,2 3 33,3 3 23,1 1 9,1 7 21,2 33 23,6
Vídeo 13 43,3 19 57,6 3 27,3 4 44,4 6 46,2 5 45,5 13 39,4 63 45,0
Satélite 2 6,7 3 9,1 1 9,1 3 33,3 4 30,8 2 18,2 1 3,0 16 11,4
CD 12 40,0 20 60,6 6 54,5 7 77,8 8 61,5 6 54,5 10 30,3 69 49,3
DVD 10 33,3 10 30,3 4 36,4 5 55,6 8 61,5 3 27,3 12 36,4 52 37,1
Rádio 2 6,7 3 9,1 1 9,1 0 0,0 1 7,7 2 18,2 2 6,1 11 7,9
Teleconferência 2 6,7 3 9,1 4 36,4 0 0,0 6 46,2 1 9,1 2 6,1 18 12,9
Videoconferência 7 23,3 7 21,2 5 45,5 1 11,1 7 53,8 1 9,1 6 18,2 34 24,3
Telefone celular 5 16,7 4 12,1 0 0,0 2 22,2 1 7,7 2 18,2 4 12,1 18 12,9
Outras 0 0,0 7 21,2 1 9,1 0 0,0 3 23,1 1 9,1 3 9,1 15 10,7
NR / NA 4 13,3 0 0,0 2 18,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 14 42,4 20 14,3
TOTAL 30 33 11 9 13 11 33 140
FONTE: AbraEAD/2008 – amostra
Embora o número de instituições que responderam ao conjunto de três questões que formam a Tabela 3.49 seja pequeno, ela não deixa dúvidas quanto ao fato de que as instituições que têm ET mais alto são as que pretendem ampliar mais seus investimentos no ano de 2008.
Tabela 3.49 – Investimento previsto para 2008 de acordo com o índice de extraterritorialidade
R$ (x1.000) Índice de extraterritorialidadeNenhum Até 25% De 26% a 50% De 51% a 75% Acima de 75% Não especifi cou Não respondeu TOTAL
Total do investimento feito em 2007
27.166 4.426 7.467 1.351 1.216 1.974 4.160 47.760
Total previsto para 2008
27.815 3.119 7.562 1.238 1.649 1.377 4.470 47.229
Bases consideradas Total do investimento feito em 2007
9 12 3 3 3 6 6 42
Total previsto para 2008
11 12 3 3 3 5 5 42
FONTE: AbraEAD/2008 - amostra
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Associação Educacional e Tecnológica de Santa Catarina - AssessoritecRua Marquês de Pombal, 287, Joinville - SCwww.assessoritec.com.brTel.: (47) 3451-0400Contato: TâniaE-mail: [email protected]
Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA PALMITOSRua Padre Manoel da Nóbrega, 568, Palmitos - SCwww.cejapalmitos.blogger.com.brE-mail: [email protected].: (49) 3647-1329Contato: Liliane KnollE-mail: [email protected]
Centro de Ensino a Distância - CEADRua Artur de Azevedo, 1884, Pinheiros, São Paulo - SPwww.ceadnet.com.brE-mail: [email protected].: (11) 3814-0202Contato: Alan AlmarioE-mail: [email protected]
Centro de Estudos Pré-Universitário - CEPURua Deodoro, 94, Centro, Florianópolis - SCwww.cepunet.com.brE-mail: [email protected].: (48) 2106-7388Contato: Ana Maria MachadoE-mail: [email protected]
Centro de Treinamento e Desenvolvimento - CETREDEAv. da Universidade, 2932, Benfi ca, Fortaleza - CEwww.cetrede.com.brE-mail: [email protected].: (85) 3281-3277
Centro Educacional CEJABRASIL Ltda.Rua Santa Catarina, 634, 3º andar, sala 301,Joinville - SCwww.cejabrasil.com.brE-mail: [email protected].: (61) 9558-2010Contato: Andriano Antonio Bazzo
Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJARua João Beux Sobrinho, 751, São Lourenço do Oeste - SCwww.ceja.com.brE-mail: [email protected].: (49) 3344-1111Contato: Eduardo Junior Orben
Pesquisa com instituições ofi cialmente autorizadas
Instituições que participaram da amostra
Centro Educacional Nossa Senhora de Fátima - CENSFATv. Ângelo Corrêa, 364, Cametá - PATel.: (91) 3781-2883Contato: Perpétua do Socorro Melo da SilvaE-mail: [email protected]
Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula SouzaPraça Cel. Fernando Prestes, 74, São Paulo - SPwww.centropaulasouza.sp.gov.brContato: Sandra Regina Tonarelli RodriguesE-mail: [email protected]
Centro Estadual de Educação Supletiva de VotorantimRua Albertina Nascimento, 225, Votorantim - SPwww.ceesvo.com.brE-mail: [email protected].: (15) 3243-1918Contato: Elisabete Marinoni GomesE-mail: [email protected]
Centro Federal de Educação Tecnológica de AlagoasRua Barão de Atalaia s/n, Centro, Maceió - ALwww.cefet-al.brTel.: (82) 2126-7086Contato: Ana Cristina Nascimento Cavalcante VieiraE-mail: [email protected]
Centro Federal de Educação Tecnológica de PelotasPraça Vinte de Setembro, 455, Centro, Pelotas - RSwww.cefetrs.tche.brE-mail: [email protected].: (53) 2123-1000Contato: Alessandra Pereira RodriguesE-mail: [email protected]
Centro Federal de Educação Tecnológica do AmazonasAv. 7 de setembro, 1975 - Centro, Manaus - AMwww.cefetam.edu.brE-mail: [email protected].: (92) 3621-6758Contato: Roceli Pereira LimaE-mail: [email protected]
Centro Federal de Educação Tecnológica do CearáAv. 13 de Maio, 2081, Fortaleza - CEwww.cefetce.brE-mail: [email protected].: (85) 3307-3666Contato: Cassandra Ribeiro de Oliveira e SilvaE-mail: [email protected]
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Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito SantoAv. Vitória, 1729 – Jucutuquara, Vitória - ESwww.cefetes.brE-mail: [email protected].: (27) 3331-2100Contato: Jane da Rocha CostaE-mail: [email protected]
Centro Federal de Educação Tecnológica do Mato Grosso - CEFETRua Professora Zulmira Canavarros, 95 - Centro, Cuiabá MTwww.cefetmt.brE-mail: [email protected].: (65) 3314-3500Contato: Adriano BreunigE-mail: [email protected]
Centro Universitário Augusto Motta - UNISUAMAv. Paris, 72, Bonsucesso, Rio de Janeiro - RJwww.unisuam.edu.br/ceadE-mail: [email protected].: (21) 3882-9725Contato: Jorge Duarte Veiga RoldãoE-mail: [email protected]
Centro Universitário Campos de Andrade - UNIANDRADERua Marumby, 283 - Santa Quitéria, Curitiba - PRwww.uniandrade.brE-mail: [email protected].: (41) 3219-4290, ramal 4287Contato: Ricardo BelinskiE-mail: [email protected]
Centro Universitário ClaretianoRua Dom Bosco, 466, Batatais - SPwww.claretiano.edu.brE-mail: [email protected].: (16) 3660-1777Contato: Dyjalma Antonio Bassoli
Centro Universitário de Maringá - CESUMARAv. Guedner, 1610, Maringá - PRwww.cesumar.brE-mail: [email protected].: (44) 3027-6363Contato: Willian Kendrik de Matos SilvaE-mail: [email protected]
Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MGRua Cel. José Alves, 256, Bairro Vila Pinto, Varginha - MGwww.sabe.brE-mail: [email protected].: (35) 3219-5204Contato: Tomás Dias SantanaE-mail: [email protected]
Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRANRua Balbina de Matos, 2121, Dourados - MSwww.unigran.brE-mail: [email protected].: (67) 3411-4103 / 3411-4147 Contato: Rosa Maria D´Amato De DéaE-mail: [email protected]
Centro Universitário de Lins - UNILINSAv. Nicolau Zarvos, 1925, Jardim Aeroporto, Lins - SPwww.unilins.edu.brE-mail: [email protected].: (14) 3533-3200Contato: Maiko Galdino ArantesE-mail: [email protected]
Centro Universitário FEEVALERS 239, 2755 - Bairro Vila Nova - Novo Hamburgo - RSwww.feevale.brTel.: (51) 3586-8800, ramal 8613Contato: Loiana de CarliE-mail: [email protected]
Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARASAv. Dr. Maximiliano Baruto, 500, Araras - SPwww.uniararas.brE-mail: [email protected] Tel.: (19) 3543-1438 / 3543-1440Contato: Mara Yáskara Nogueira Paiva CardosoE-mail: [email protected]
Centro Universitário Leonardo da VinciUNIASSELVIRodovia BR 470, km 71, 1040 - Bairro Benedito, Indaial - SCwww.uniasselvi.com.brE-mail: [email protected].: 0800-642-5000Contato: Iris WeiduschatE-mail: [email protected]
Colégio Anglo-Americano (Centro Internacional de Estudos Regulares - CIER)Av. das Américas, 2.603, Rio de Janeiro - RJwww.angloamericano.edu.br/cierE-mail: [email protected].: (21) 3388-9117Contato: Eliane Masseno de Pinho
Colégio Científi co Porto Seguro1º de Março, 108, São Leopoldo - RSwww.portalcientifi co.com.brE-mail: atendimento@portalcientifi co.com.brTel.: (51) 3592-7877 ; (51) 3592-1163Contato: Claudio GalliE-mail: [email protected]
Colégio Comercial de VotuporangaRua São Paulo, 3942, Centro, Votuporanga - SPwww.colegiocomercial-votu.com.brE-mail: [email protected].: (17) 3421-6175Contato: Antonio Alberto Casali
Colégio LapaRua Guaicurus, 1467, Lapa, São Paulo - SPwww.colegiolapa.com.brE-mail: [email protected].: (11) 3865-7570Contato: José Gonçalves Lage e Silva
Colégio Militar de ManausRua José Clemente, 157, Manaus - AMwww.eadcmm.comE-mail: [email protected].: (92) 3622-4976 / 9995-4261Contato: Robson Santos da Silva (Major Santos Silva)E-mail: [email protected]
Colégio UnicantoQuadra 300, conj. 23, lote 08/A,Recanto das Emas - DFwww.supletivounicanto.com.brE-mail: [email protected].: (61) 3333-7950Contato: Zenilda Gonçalves MartinsE-mail: [email protected]
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Curso e Colégio de Ensino Médio e Fundamental CEDESPY Ltda.Rua Nove de Março, 485, 1º andar, Ed. Freitag, Centro, Joinville - SCwww.cedespy.com.brTel.: (47) 3423-2414Contato: Márcio TavaresE-mail: [email protected]
Escola Brasileira de Ensino a Distância - EBRAERua Pamplona, 1200, 1º andar, São Paulo - SPwww.ebrae.com.brE-mail: [email protected].: (11) 3889-5899 / 0800 176817Contato: Rosa Maria SimoneE-mail: [email protected]
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - USPAv. Bandeirantes, 3900, Ribeirão Preto - SPwww.eerp.usp.brTel.: (16) 3602-3443Contato: Carlos Alberto SeixasE-mail: [email protected]
Escola de Ensino Médio Dom Ltda.Av. José Oscar Salazar, 879, Erechim - RSwww.escoladom.com.brE-mail: [email protected].: (54) 3522-5001Contato: Daiane BornelliE-mail: [email protected]
Escola de Ensino Médio MetaRua Riachuelo, 1218, Centro, Porto Alegre - RSwww.meta-ead.com.brTel.: (51) 3029-8320Contato: Claudio KrinskiE-mail: [email protected]
Escola de Ensino Médio UniversitárioRua Duque de Caxias, 1443, Porto Alegre - RSwww.universitario.com.br/eja/eadE-mail: [email protected].: (51) 3228-4607Contato: Rosaura Barros RodriguesE-mail: [email protected]
Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZAv. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro - RJwww.fi ocruz.brE-mail: [email protected] ocruz.brTel.: (21) 2598-4242Contato: Elomar Christina Vieira Castilho BarilliE-mail: [email protected] ocruz.br
Escola Superior Aberta do Brasil Ltda. - ESABAv. Santa Leopoldina, 840/07, Coqueiral de Itaparica, Vila Velha - ESwww.esab.edu.brE-mail: [email protected], [email protected].: (27) 2127-7700Contato: Giovanni LivioE-mail: [email protected]
Faculdade de Educação da Universidade de Brasília - UnBCampus Universitário Darcy Ribeiro - Faculdade de Educação - Edifício FE-3 - sala AT33 - Asa Norte, Brasília - DFwww.fe.unb.brE-mail: [email protected].: (61) 3307-2130 - Fax: (61) 3307-3826Contato: Leda FiorentiniE-mail: ledafi [email protected]
Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais FEADRua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, Belo Horizonte - MGwww.fead.brE-mail: [email protected].: (31) 4009-0900Contato: Rui Carvalho SimõesE-mail: [email protected]
Faculdade de Odontologia e Centro de Pós-Graduação São Leopoldo MandicRua José Rocha Junqueira, 13, Bairro Ponte Preta, Campinas - SPwww.eadslmandic.com.brE-mail: [email protected].: (19) 3211-3600, ramal 260Contato: Marcio Constantino MartinoE-mail: [email protected]
Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTCRua Conselheiro Saraiva, 149, Comércio, Salvador - BAwww.ead.ftc.brTel.: (71) 3254-0900 / 3254-0901Contato: Reinaldo de Oliveira BorbaE-mail: [email protected]
Faculdade de Tecnologia Internacional - FATEC InternacionalRua Saldanha Marinho, 131, Centro, Curitiba - PRwww.fatecinternacional.com.brE-mail: [email protected].: (41) 2102-3310Contato: Benhur Etelberto GaioE-mail: [email protected]
Faculdade Internacional de Curitiba - FACINTERRua Clara Vendramim, 58, Curitiba - PRwww.facinter.brTel.: 2106-4100Contato: Adriano AlbanoE-mail: [email protected]
Faculdade Roraimense de Ensino Superior - FARESAv. Major Willians, 802, Boa Vista - RRwww.fares.edu.brE-mail: [email protected].: (95) 3621-3203Contato: Patricia Angela Grisa
Faculdades Associadas de Uberaba – FAZUAv. do Tutuna, 720, Uberaba - MGwww.fazu.brE-mail: [email protected].: (34) 3318-4188Contato: Marco Antonio Maciel PereiraE-mail: [email protected]
Faculdades Integradas de Taquara - FACCATRua Idelfonso Pinto, 2120, Taquara - RSwww.faccat.brE-mail: [email protected].: (51) 3541-6600Contato: Querte Teresinha Conzi MehleckeE-mail: [email protected]
Fundação BradescoRua Mario Milani, s/n, Centro Educacional, Osasco - SPwww.fb.org.brE-mail: [email protected].: (11) 3684.2259Contato: Mirian Linhares Garcia PereiraE-mail: [email protected]
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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – CECIERJ CEDERJR. Visconde de Niterói, 1364, Mangueira,Rio de Janeiro - RJwww.cederj.edu.brE-mail: [email protected].: (21) 2299-4567 / 2284-6758
Fundação Demócrito RochaAv. Aguanambi, 282, Fortaleza - CEwww.fdr.com.brE-mail: [email protected].: (85) 3255-6270Contato: Albanisa Lúcia Dummar PontesE-mail: [email protected]
Fundação Educacional Lucas Machado e FCMMGAlameda Ezequiel Dias, 275, Centro,Belo Horizonte - MGwww.cmv.org.brE-mail: [email protected].: (31) 3248-7172Contato: Maria Aparecida Ferreira de MelloE-mail: [email protected]
Fundação Getúlio Vargas - FGV - RJPraia de Botafogo, 190, Rio de Janeiro - RJwww.fgv.br/fgvonlineTel.: (21) 2197-5134Contato: Adriana Paiva NakaoE-mail: [email protected]
Fundação Universidade Federal de PelotasCampus Universitário, s/nº - Caixa Postal 354, Pelotas - RSwww.ufpel.edu.brE-mail: [email protected].: (53) 3275-7107 ; FAX: (53) 3275-9023Contato: Carlos Leonardo Cavalheiro HuckE-mail: [email protected]
Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURGRua Eng. Alfredo Huch, 475 - Centro, Rio Grande - RSwww.furg.brE-mail: [email protected].: (53) 3233-6616Contato: Débora Pereira LaurinoE-mail: [email protected]
Instituto de Artes da Universidade de Brasília - UnBCampus Universitário Darcy Ribeiro - Instituto de Artes SG1, Brasília - DFwww.arteduca.unb.brTel.: (61) 3307-2879Contato: Sheila Maria Conde Rocha CampelloE-mail: [email protected]
Instituto de Educação Anna VasquezRua Luzitana, 1081, Campinas - SPwww.annavasquez.com.brE-mail: [email protected].: (19) 3234-9922Contato: Maria Antonia de Jesus Cunha PollastriE-mail: [email protected]
Instituição de Ensino SigmaAv. Ernani do Amaral Peixoto, 207, Grupo 401, Niterói - RJwww.wmgsigma.com.brE-mail: [email protected].: (21) 2717-5501 / 2717-9688 Contato: Rodrigo Magalhães GradoE-mail: [email protected]
Instituição de Ensino UniorkaRua A 17 - Setor Norte/Morada do Ouro, Cuiabá - MTwww.uniorka.com.brE-mail: [email protected].: (65) 3027-2828Contato: Jane Suely GrossiE-mail: [email protected]
Instituto de Educação Contemporânea a Distância IECADRua Mateus Leme, 158, Curitiba - PRwww.iecad.com.brE-mail: [email protected].: (41) 3222-0514 / 3019-6004
Instituto de Ensino Superior - COCRua Abrahão Issa Halack, 980, Ribeirão Preto - SPwww.unicoc.com.br/uicE-mail: [email protected].: (16) 3603-9900Contato: Jeferson Ferreira FagundesE-mail: [email protected]
Instituto DinâmicoRua Padre Cacique, 1101, Três de Maio - RSwww.institutodinamico.com.brE-mail: [email protected].: (55) 3535-2630Contato: Elio WinckE-mail: [email protected]
Instituto do CorretorRua Abelardo Manoel Peixer, 50, São José - SCwww.institutodocorretor.com.brE-mail: [email protected].: (48) 3211-1926 / 0800-702-2007Contato: Isabel Cristina Marins PaschoalE-mail: [email protected]
Instituto Educacional de Dracena - IEDRua Oito de Dezembro, 850, Jardim América, Dracena - SPwww.cenapied.com.brE-mail: [email protected].: (18) 3821-3430Contato: Neila ValettaE-mail: [email protected]
Instituto Monitor Ltda.Rua dos Timbiras, 257/263, Centro, São Paulo - SPwww.institutomonitor.com.brTel.: (11) 3335-1000Contato: Elaine GuarisiE-mail: [email protected]
Instituto Superior de Educação do Paraná - INSEPRua dos Gerânios, 1893, Borba Gato, Maringá - PRwww.insep.edu.brE-mail: [email protected].: (44) 3225-1197Contato: Argemiro Aluísio KarlingE-mail: [email protected]
Instituto Universal BrasileiroCaixa Postal 1058, São Paulo - SPwww.institutouniversal.g12.brE-mail: [email protected].: (11) 3224-8307 / 3361-2845Contato: Irene Rodrigues de Oliveira T. Ribeiro
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Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (NEA) da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo USPAv. da Universidade, 308, Cidade Universitária, São Paulo - SPwww.nea.fe.usp.brE-mail: [email protected].: (11) 5531-7881Contato: Stela PiconezE-mail: [email protected]
Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC CampinasRodovia D. Pedro I, km 136, Parque das Universidades, Campinas - SPwww.puc-campinas.edu.brE-mail: [email protected].: (19) 3343-7000Contato: Silvia Regina Machado de CamposE-mail: [email protected]
Pontifícia Universidade Católica de Minas GeraisPUC MinasRua Espírito Santo, 1059 - 12º andar - CentroCEP 30160-922, Belo Horizonte – MGhttp://www.virtual.pucminas.brTel: (31) 3238-5656
Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PRRua Imaculada Conceição, 1155, Curitiba - PRwww.pucpr.br/pucwebE-mail: [email protected].: (41) 3271-2440 / 3271-2553Contato: Patricia Lupion TorresE-mail: [email protected]
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Coordenação Central de Educação a Distância CCEAD PUC-RIORua Marquês de São Vicente, 225, Prédio Padre Leonel França, 2º andar, Rio de Janeiro - RJwww.ccead.puc-rio.brE-mail: [email protected].: (21) 3527-1454 / 3527-1455Contato: Gilda Helena Bernardino de CamposE-mail: [email protected]
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUC-RSAv. Ipiranga, 6681, Porto Alegre - RSwww.ead.pucrs.brE-mail: [email protected].: (51) 3320-3651Contato: Lucia Maria Martins GiraffaE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem ComercialSENAC NacionalAv. Ayrton Senna, 5555, Rio de Janeiro - RJwww.pos-ead.senac.brE-mail: [email protected].: (21) 2136-5736Contato: Joana D´Arc Vieira BotiniE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte SENAT-PIPraça Landri Sales, 620, Centro, Teresina - PIwww.sestsenat.org.brE-mail: [email protected].: (86) 2107-0881 / 2107-0888Contato: Lívia Cristina Carvalho RochaE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSENAI - DR/DFSIA Trecho 02, lote 1130, Brasília - DFwww.df.senai.brTel.: (61) 3441-3004 / 3441-3016Contato: Edson Luiz NeriE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSENAI - GOAv. Araguaia, 1544, Vila Nova, Goiânia - GOwww.senaigo.com.brE-mail: senaigo@sistemafi eg.org.brTel.: (62) 3219-1498
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSENAI - MGRua Santo Agostinho, 1717, Horto, Belo Horizonte - MGwww.fi emg.com.br/eadE-mail: ead@fi emg.com.brTel.: (31) 3482-5616Contato: Denise DumontE-mail: ead@fi emg.com.br
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSENAI - RNAv. Senador Salgado Filho, 2860, Natal - RNwww.rn.senai.brE-mail: [email protected].: (84) 3204-6200Contato: Montserrat Riu UbachE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSENAI - SCRodovia Admar Gonzaga, 2765, Florianópolis - SCwww.sc.senai.br/eadE-mail: [email protected].: (48) 3231-4222 / 3231-4100Contato: Selma KovalskiE-mail: [email protected]
Serviço Social da Indústria – SESI - SPAv. Paulista, 1313, andar intermediário, São Paulo - SPwww.sesisp.org.brE-mail: [email protected].: (11) 3146-7307Contato: Concetta IannaccaroE-mail: [email protected]
Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SEST SENAT - DF QD. 420, conj.08, lote 01, Samambaia - DFwww.sestsenat.org.brTel.: (61) 3458-9200Contato: Haroldo Willuweit de OliveiraE-mail: [email protected]
Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SEST SENAT - MA Av. João Pessoa, 242, Jordoa, São Luís - MAwww.sestsenat.org.brE-mail: [email protected].: (98) 3216-4610
Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SEST SENAT - SCAv. Max Schramm, 3635, Bairro Jardim Atlântico, Florianópolis - SCwww.sestsenat.org.brE-mail: [email protected].: (48) 3281-6206Contato: Vanessa FiamonciniE-mail: vanessafi [email protected]
82
União Nacional de Instrução - UNIConj. 12, lotes 5/7, bloco A, sobreloja e 1º andar, salas 102 a 107, Taguatinga - DFwww.unidf.com.brE-mail: [email protected].: (61) 3351-6554Contato: Gilda Soares Lopes
UNISAwww.unisa.br/unisadigitalE-mail: [email protected].: (11) 2141-8844Contato: Maria Cristina Salvadeo de SousaE-mail: [email protected]
Universidade Anhembi MorumbiRua Casa do Ator, 90, São Paulo - SPwww.anhembi.brE-mail: [email protected].: (11) 3847-3145Contato: Fernanda FurunoE-mail: [email protected]
Universidade Braz Cubas - UBCAv. Francisco Rodrigues Filho, 1233 - Mogilar - Mogi das Cruzes - SPwww.brazcubas.brTel.: (11) 4791-8103Contato: Leandro BassiniE-mail: [email protected]
Universidade Católica de Brasília - UCBCampus Universitário I, QS 07, lote 01, EPCT, Taguatinga - DFwww.ucb.brE-mail: [email protected].: (61) 3356-9327Contato: NubiaE-mail: [email protected]
Universidade Católica de Goiás - UCGAv. Universitária, 1069, Goiânia - GOwww.ucg.brE-mail: [email protected].: (62) 3946-1318Contato: Rose Mary Almas de CarvalhoE-mail: [email protected]
Universidade Católica Dom BoscoAv. Tamandaré, 6000, Jardim Seminário,Campo Grande - MSwww.ucdb.brE-mail: [email protected].: (67) 3312-3335Contato: Jeferson PistoriE-mail: [email protected]
Universidade de Caxias do SulRua Francisco Getúlio Vargas, 1130, Caxias do Sul - RSwww.ucs.brE-mail: [email protected].: (54) 3218-2725Contato: Sergio Faoro TieppoE-mail: [email protected]
Universidade de Franca – Unifran - ACEF S/AAv. Dr. Armando Salles de Oliveira, 201 - Caixa Postal 82-Pq. Universitário, Franca - SPwww.unifran.brE-mail: [email protected].: (16) 3711-8945Contato: Hamilton Silva
Universidade de Uberaba - UNIUBEAv. Nenê Sabino, 1801, Bairro Universitário, Uberaba MGwww.uniube.brE-mail: [email protected].: (34) 3319-8842Contato: Fernando César Marra e SilvaE-mail: [email protected]
Universidade do Contestado - UNCRua Victor Sopelsa, 3000, Concórdia - SCwww.nead.uncnet.brE-mail: [email protected].: (49) 3441-1000Contato: Liamara Scortegagna ComassettoE-mail: [email protected]
Universidade do Estado da Bahia - UNEB - DCH IVRua J. J. Seabra, 158, Jacobina - BAwww.uneb.brTel.: (74) 3621-4154Contato: Eliã Siméia Martins dos Santos AmorimE-mail: [email protected]
Universidade do Estado de Mato Grosso - UnematAv. Tancredo Neves, 1095, Bairro Cavalhada, Cáceres MTwww.unemat.brE-mail: [email protected], [email protected].: (65) 3222-1103/3222-3639Contato: Jociane Rosa de Macedo CostaE-mail: [email protected]
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESCAv. Madre Benvenutta, 2007, Itacorubi, Florianópolis - SCwww.virtual.udesc.brTel.: (48) 3321-8400 / 3321-8435Contato: Lucimara da Cunha SantosE-mail: [email protected]
Universidade do Tocantins - UNITINSQd. 108 Sul Al. 11 lote 03 Caixa Postal 173, Palmas - TOwww.unitins.brTel.: (63) 3218 -2950Contato: Marcelo Liberato SouzaE-mail: [email protected]
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOSAv. Unisinos, 950, Bairro Cristo Rei, São Leopoldo - RSwww.unisinos.brE-mail: [email protected].: (51) 3591-1122 - Fax: (51) 3590-8305Contato: Lucineide LoiolaE-mail: [email protected]
Universidade Estadual de Maringá - UEMAv. Colombo, 5790 - Zona Sete, Maringá - PRwww.uem.brTel.: (44) 3261-4096 / 3261-4098Contato: Solange Batista da SilvaE-mail: [email protected]
Universidade Estadual do Maranhão - UEMACidade Universitária Paulo VI, Tirirical, São Luís - MAwww.uema.brE-mail: [email protected].: (98) 9902-7513Contato: Antonio Roberto Coelho Serra
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESCCampus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia Ilhéus-Itabuna, km 16, Ilhéus - BAwww.uesc.brE-mail: [email protected].: (73) 3680-5117 / 3680-5286 / 3680-5288Contato: Ligia Vieira Lage dos SantosE-mail: [email protected]
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Universidade Estadual do Ceará - UECEAv. Paranjana, 1700, Fortaleza - CEwww.uece.brE-mail: [email protected].: (85) 3101-9622Contato: Adriana Teixeira BastosE-mail: [email protected]
Universidade Estadual do Sudoeste da BahiaEstrada do Bem Querer, km 04, Vitória da Conquista - BAwww.uesb.brE-mail: [email protected].: (77) 3425-9308Contato: Lea Fernandes Viana LealE-mail: [email protected]
Universidade Federal de Goiás - UFGCampus Samambaia (Câmpus II) - Prédio da Reitoria, Caixa Postal 131 – Goiânia - GOwww.ufg.brTel.: (62) 3521-1064Contato: Alessandra CarrijoE-mail: [email protected]
Universidade Federal de ItajubáAv. BPS, 1303, Pinheirinho, Itajubá - MGwww.unifei.edu.brE-mail: [email protected].: (35) 3629-1416Contato: Lucia FrancoE-mail: [email protected]
Universidade Federal de Lavras - UFLACampus da UFLA, Lavras - MGwww.openufl a.com.brE-mail: informacoes@ufl a.brTel.: (35) 3829-1812Contato: Dalton de SouzaE-mail: dalton@openufl a.com.br
Universidade Federal de Mato Grosso - UFMTAv. Fernando Correa, s/nº, Cuiabá - MTwww.ufmt.brE-mail: [email protected].: (65) 3615-8438Contato: Sandra Regina Geiss Lorensini
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Coordenadoria de Educação Aberta a DistânciaCaixa Postal 549, Campo Grande - MSwww.ead.ufms.brE-mail: [email protected].: (67) 3345-7182 / 3345-7003Contato: Cristiano Costa Argemon VieiraE-mail: [email protected]
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG - Centro de Apoio à Educação a Distância - CAEDAv. Antônio Carlos, 6627, Belo Horizonte - MGwww.ufmg.brE-mail: [email protected].: (31) 3499-4047Contato: Maria de Lourdes CoelhoE-mail: [email protected]
Universidade Federal de Ouro Preto - UFOPCampus Universitário, Morro do Cruzeiro, s/nº, Ouro Preto - MGwww.cead.ufop.brE-mail: [email protected].: (31) 3559-1355Contato: Tania Rossi GarbinE-mail: [email protected]
Universidade Federal de Pernambuco - UFPEAv. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife - PEwww.ufpe.brE-mail: [email protected].: (81) 2126-8000Contato: Sonia Schechtman SetteE-mail: [email protected]
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSCRua Dom Joaquim, 757, Florianópolis - SCwww.ead.ufsc.brE-mail: [email protected].: (48) 3224-9088Contato: Karen MoritzE-mail: [email protected]
Universidade Federal de Santa MariaAv. Roraima, 10000, Campus Universitário, Santa Maria - RSwww.ufsm.brE-mail: [email protected].: (55) 3220 8338Contato: Roseclea Duarte MedinaE-mail: [email protected]
Universidade Federal de São Carlos - UFSCarUAB-UFSCar - Rodovia Washington Luís (SP-310),km 235, São Carlos - SPwww.uab.ufscar.brE-mail: [email protected].: (16) 3351-8111 / 3351-8420Contato: Daniel Ribeiro Silva MillE-mail: [email protected]
Universidade Federal de São João Del-ReiPraça Frei Orlando 170, São João Del-Rei - MGwww.ufsj.edu.brE-mail: [email protected].: (32) 3379-2613Contato: Bernadete Oliveira Sidney Viana DiasE-mail: [email protected]
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESPRua Botucatu, 862 - Ed. José Leal Prado, Vila Clementino, São Paulo - SPwww.virtual.unifesp.brE-mail: [email protected].: (11)557-40158 / 5659Contato: Gisele Grinevicius Garbe
Universidade Federal de SergipeRodovia Marechal Rondon s/n, São Cristóvão - SEwww.ufs.brE-mail: [email protected].: (79) 2105-6921Contato: Lilian FrançaE-mail: [email protected]
Universidade Federal de Viçosa - UFVCampus Universitário, s/nº, Viçosa - MGwww.ufv.brE-mail: [email protected].: (31) 3899-1099Contato: Silvane Guimarães Silva GomesE-mail: [email protected]
Universidade Federal do Amazonas - UFAMAv. Gen. Rodrigo Octávio Jordão Ramos, 3000, Campus Universitário, Manaus - AMwww.ced.ufam.edu.brE-mail: [email protected].: (92) 3234-6349
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Universidade Federal do Espírito Santo - UFESAv. Fernando Ferrari, 514, Campus Universitário, Goiabeiras, Vitória - ESwww.ufes.brE-mail: [email protected].: (27) 3335-2208Contato: Júlio Francelino Ferreira FilhoE-mail: [email protected]
Universidade Federal do Pará – AEDI – Assessoria de Educação a DistânciaAv. Augusto Corrêa, nº 1, Altos da Biblioteca Central, Belém - PAwww.sead.ufpa.brE-mail: [email protected].: (91) 3201-7834Contato: Selma LeiteE-mail: [email protected]
Universidade Federal do Paraná - UFPRRua XV de Novembro, 1299, Curitiba - PRwww.nead.ufpr.brE-mail: [email protected].: (41) 3310-2714Contato: Ana Christina Duarte PiresE-mail: [email protected]
Universidade Federal do Rio Grande do NorteBR 101, Campus Universitário, Natal - RNwww.sedis.ufrn.brE-mail: [email protected].: (84) 3215-3644Contato: Vera Lucia do AmaralE-mail: [email protected]
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGSAv. Paulo Gama, 110, Porto Alegre - RSwww.ufgs.brE-mail: [email protected].: (51) 3008-3885Contato: Julio Alberto NitzkeE-mail: [email protected]
Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPERua Dom Manoel de Medeiros, s/n - Dois Irmãos - PEwww.ufrpe.brE-mail: [email protected].: (81) 3320-6011 / 3320-6040/41/44Contato: Marizete Silva SantosE-mail: [email protected]
Universidade FUMECAv. Afonso Pena, 3880, Cruzeiro, Belo Horizonte - MGwww.ineti.fumec.brE-mail: [email protected].: (31) 3227-4600Contato: Paulo Henrique Vieira MagalhãesE-mail: [email protected]
Universidade Gama Filho - POSEADSGAS 603, conj. C, Brasília - DFwww.posead.com.brE-mail: [email protected].: (61) 3218-8333Contato: Rodolpho Freire Martins
Universidade Metodista de São Paulo - Instituto Metodista de Ensino Superior Rua do Sacramento, 230, Rudge Ramos, São Bernardo do Campo - SPwww.metodista.brE-mail: [email protected].: (11) 4366-5570Contato: Luciano SathlerE-mail: [email protected]
Universidade Metropolitana de Santos – UNIMES VirtualAv. Conselheiro Nébias, 536, Bairro Encruzilhada, Santos - SPwww.unimesvirtual.com.brE-mail: [email protected].: (13) 3228-3400Contato: Eduardo LoboE-mail: [email protected]
Universidade Norte do Paraná - UNOPARRua Tietê, 1208, Vila Nova, Londrina - PRwww.unoparvirtual.com.brE-mail: [email protected].: (43) 3371-7473Contato: Elisa Maria de AssisE-mail: [email protected]
Universidade Potiguar - UNPAv. Senador Salgado Filho, 1610, Lagoa Nova, Natal - RNwww.unp.brE-mail: [email protected].: (84) 3215-1240 / 3215-1241Contato: Luciana Lopes Xavier
Universidade Regional de Blumenau - FURBRua Antônio da Veiga, 140 - Victor Konder, Blumenau - SCwww.furb.brE-mail: [email protected].: (47) 3321-0577Contato: Daniela Karine RamosE-mail: [email protected]
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍRua do Comércio, 3000 - Caixa Postal 560 - Bairro Universitário, Ijuí - RSwww.unijui.edu.br/eadE-mail: [email protected].: (55) 3332-0297 / 0800.646.0200Contato: Liane Dal Molin WissmannE-mail: [email protected]
Universidade Salvador - UNIFACSRua dos Colibris, 18, Loteamento Jardim Bolandeira, Imbuí, Salvador - BAwww.nuppead.unifacs.brE-mail: [email protected].: (71) 3232-4007Contato: Liane SoaresE-mail: [email protected]
Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISULAv. dos Lagos, 41, Palhoça - SCwww.virtual.unisul.brE-mail: [email protected].: (48) 3279-1242 - Fax: (48) 3279-1271Contato: Dênia Falcão de BittencourtE-mail: [email protected]
Universidade TiradentesAv. Murilo Dantas, 300, Aracaju - SEwww.unit.brE-mail: [email protected].: (79) 3218-2186Contato: Roberto de Almeida e Lima JuniorE-mail: [email protected]
Universidade Vale do Rio Verde - UninCorAv. Castelo Branco, 82 - Chácara das Rosas, Três Corações - MGwww.nead.unincor.brE-mail: [email protected].: (35) 3239-1278Contato: Nelson Henrique Teixeira LemesE-mail: [email protected]
CAPÍ
TULO
4
A opinião dos alunos
4. A
opi
nião
dos
alu
nos
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Evasão no início do cursodesafi a a EAD
A investigação sobre a evasão escolar de ex-alunos de Educação a Distân-cia ganha pelo segundo ano um capítulo no AbraEAD. A questão é de grande importância para educadores que utilizam esse conjunto de métodos porque o perfi l do aluno a distância, embora cada vez mais estudos se dediquem a ele, ainda não foi mapeado em todos os seus recortes, até porque a própria estrutura formal da EAD ainda não encontrou assentos legais e institucionais estáveis. Uma das maiores virtudes da Educação a Distância, que é o arbítrio ampliado do estudante para a escolha do local e do horário de estudos, pode converter-se em problema se o aluno não se livrou ainda de alguns paradigmas da educação presencial e não dispõe de um mínimo de disciplina pessoal. A consulta aos alunos pode gerar respostas às dúvidas sobre as variáveis desse ambiente. O que pensam, quais são suas demandas, suas impressões sobre o conjunto de métodos da EAD, os motivos que os levaram a estudar dessa forma e, principal-mente, que os levaram a aprovar ou reprovar o curso.
A pesquisa desta edição ampliou-se, ouvindo não apenas estudantes eva-didos, mas também os que completaram seus cursos, num total de 204 alunos (102 evadidos e 102 formados), indicados por 32 instituições de todos os níveis de ensino espalhadas pelo país (exceto o nível de Educação de Jovens e Adultos – EJA). Eles opinaram sobre as difi culdades e facilidades que tiveram, os motivos para abandonar, a qualidade do material pedagógico e dos recursos oferecidos pelas instituições. A todos foi pedido que atribuíssem notas a diferentes variáveis, e que avaliassem outras de acordo com a importância que tiveram para concluir ou abandonar o curso, e que comparassem a EAD com a educação presencial.
Suas avaliações lançam luz sobre as demandas que precisam ser atendidas pelas instituições de ensino e apresentam algumas surpresas. O problema da fal-ta de tempo do aluno, aliada à necessidade de mais atenção para a solução de dúvidas, por exemplo, se sobrepõem a um motivo clássico para a evasão, a falta de dinheiro para a continuidade do curso. A questão que mais chama a atenção, entretanto, é a clara constatação da evasão precoce. A quase-totalidade dos alunos que deixam o curso o fazem logo no início, o que sugere mais atenção das insti-tuições para esse relacionamento inicial com o estudante.
Entre os alunos que abandonam cursos a distância, 85% o fi zeram logo no início, e 91% não chegaram nem à metade. A administração do tempo e das dúvidas é a questão mais preocupante.
88
Alunos evadidos
Os 102 alunos evadidos ouvidos pelo AbraEAD estão principalmente nas re-giões Sudeste (44%) e Nordeste (27,5%), e a maior parte deles abandonou cursos de graduação e técnicos (Tabela 4.1).
Tabela 4.1 – Alunos evadidos, por região geográfi ca e nível educacional
%/coluna
Modalidade do curso Capac/ Aperf/ Extensão Graduação Pós-graduação Técnico Sem resp TOTAL
CO 0,0 8,8 4,3 13,8 10,0 8,8
NE 83,3 26,5 8,7 27,6 40,0 27,5
NO 0,0 14,7 8,7 0,0 0,0 6,9
SU 16,7 17,6 13,0 6,9 10,0 12,7
SE 0,0 32,4 65,2 51,7 40,0 44,1
TOTAL 6 34 23 29 10 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Com base nas respostas dos alunos a uma série de seis questões referentes
às variáveis que pesaram ou não na decisão de abandonar o curso, foi feito um estudo exploratório dividindo os respondentes em cinco segmentos:
a) Decepcionou-se com o método: acharam que este seria diferente, não se adaptaram ao método não-presencial ou preferem o contato com professores e alunos.
b) Não teve tempo: esbarraram no problema da falta de tempo ou na falta de dedicação necessária para realizar o curso.
c) Curso difícil/não entendia bem: não gostaram do curso escolhido ou consideraram o material muito difícil.
d) Material/recursos ruins: não aprovaram os recursos oferecidos pela instituição.
e) Problema com localização/atividades presenciais: problemas com a lo-comoção até a instituição para as atividades presenciais.
A avaliação do momento em que o curso foi abandonado não deixa dúvi-das quanto à evasão gravemente prematura dos alunos. A quase-totalidade desses evadidos (91,2%) não chegou nem à metade do curso, e 85% o abandonaram no início. Apenas 2,9% chegaram quase no fi nal (Tabela 4.2). Note-se que o grupo que mais permanece é o dos alunos de cursos técnicos e os de capacitação, aper-feiçoamento e extensão, enquanto o de evasão mais intensa é o da pós-graduação, no qual 95,7% não chegaram à metade.
Tabela 4.2 – O momento em que o aluno abandonou o curso, por nível educacional
%/coluna
Modalidade do curso Capac/ Aperf/ Extensão Graduação Pós-graduação Técnico Sem resp TOTAL
Abandonou no início 66,7 91,2 87,0 79,3 90,0 85,3
Fez quase a metade 16,7 2,9 8,7 6,9 0,0 5,9
Fez mais que a metade 16,7 2,9 0,0 6,9 10,0 4,9
Quase terminou 0,0 2,9 4,3 3,4 0,0 2,9
Não respondeu 0,0 0,0 0,0 3,4 0,0 1,0
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS
6 34 23 29 10 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Os cruzamentos nos quais cada nível educacional avaliou os recursos pedagó-gicos à disposição e o material didático dos cursos não encontraram alguma variável particular que pudesse ser determinante para qualquer um dos níveis educacionais.
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Cabe, então, investigar detalhadamente o que faz e o que pensa esse aluno que não vai além do início. Comecemos analisando que variáveis eles apontam quando se pergunta pelos motivos que os levaram a deixar o curso. Nas tabelas seguintes, discriminados por nível educacional e por perfi l do estudo explorató-rio, vê-se que a falta de tempo é o motivo mais comum (53% dos alunos o apon-taram como o motivo que mais pesou ou que pesou muito), bem mais freqüente que o segundo motivo mais citado, referente à situação fi nanceira (35%). Outros pontos relacionados à adaptação ao método ou recursos oferecidos pelas institui-ções também estão entre os motivos mais citados, e ver-se-á ao longo do estudo que de fato pesam muito para alguns grupos.
Tabela 4.3 – Fatores que pesaram muito ou que mais pesaram na decisão em abandonar o curso,por nível educacional (em %)
Segmentos identifi cados Capac/ Aperf/ Extensão
Graduação Pós-graduação
Técnico Sem resp
TOTAL
1. Havia matérias que não compreendia bem 0,0 3,0 4,3 3,6 12,5 4,1
2. Sua situação fi nanceira nãolhe permitiu continuar
66,7 48,5 30,4 21,4 22,2 35,4
3. Falta de tempo 50,0 61,8 40,9 53,6 50,0 53,1
4. Não se adaptou ao sistemanão-presencial (EAD)
0,0 16,1 4,3 25,0 25,0 15,6
5. Não se dedicou o quanto poderia ou deveria 0,0 15,2 13,0 17,9 22,2 15,2
6. Escola não ofereceu os recursos necessários 0,0 15,2 13,0 17,9 22,2 15,2
7. Achou que EAD fosse bem mais fácil 0,0 0,0 0,0 0,0 25,0 2,0
8. O material didático não agradou 0,0 0,0 4,3 3,6 0,0 2,0
9. Exigência de prova ou de encontros presenciais
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
10. Localização da instituição 0,0 12,1 13,0 3,6 0,0 8,2
11. Ausência da interação com outros alunos 0,0 9,1 4,3 0,0 25,0 6,1
12. Não era bem o curso que queria 0,0 12,1 17,4 3,6 12,5 10,2
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Tabela 4.4 – Fatores que pesaram muito ou que mais pesaram na decisão de abandonar o curso,por perfi l do aluno
Segmentos identifi cados Decepção com EAD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
1. Havia matérias que não compreendia bem 8,3 0,0 21,4 0,0 0,0 4,1
2. Sua situação fi nanceira não lhe permitiu continuar
58,3 15,2 28,6 21,1 71,4 35,4
3. Falta de tempo 50,0 94,1 14,3 22,2 40,0 53,1
4. Não se adaptou ao sistema não-presencial (EAD)
58,3 9,7 14,3 11,1 4,8 15,6
5. Não se dedicou o quanto poderia ou deveria 16,7 0,0 0,0 63,2 4,8 15,2
6. Escola não ofereceu os recursos necessários 16,7 0,0 0,0 63,2 4,8 15,2
7. Achou que EAD fosse bem mais fácil 16,7 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0
8. O material didático não agradou 0,0 0,0 0,0 5,6 4,8 2,0
9. Exigência de prova ou de encontros presenciais
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
10. Localização da instituição 0,0 0,0 0,0 0,0 38,1 8,2
11. Ausência da interação com outros alunos 33,3 0,0 0,0 5,6 4,8 6,1
12. Não era bem o curso que queria 0,0 0,0 64,3 0,0 4,8 10,2
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Embora no recorte por nível educacional a falta de tempo seja claramente o motivo principal, no recorte por perfi l do aluno, o motivo principal é difuso, mes-mo com todos apontando a questão tempo entre as principais. O resultado alerta para o risco de se estabelecer generalizações a todos os grupos de estudantes no que se refere à evasão. Cada grupo tem interesses distintos e a análise em detalhe dos
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diferentes perfi s fornece informação que a simples divisão por nível educacional não daria. Cabe então a avaliação em separado de alguns destes detalhes, que pode nos aproximar dos motivos mais freqüentes para a evasão precoce.
Tome-se, por exemplo, o grupo que prosseguiu mais tempo no curso, ou seja, aquele que apontou como motivos para o abandono a qualidade do material e a escassez de recursos para o estudo, tendo 14% deles ido até quase a metade, cerca de 10% mais da metade e 5% chegado quase ao fi m (Tabela 4.5). Isso também é confi rmado pela Tabela 4.6, na qual os alunos dão notas a algumas variáveis referentes ao momento em que faziam o curso, e na qual a melhor nota foi para o material didático.
Tabela 4.5 – O momento em que o aluno abandonou o curso, por perfi l do aluno (estudo exploratório)
%
Segmentos identifi cados Decepção com EaD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
Abandonou no início 91,7 82,4 92,9 71,4 95,2 85,3
Fez quase a metade 0,0 8,8 0,0 14,3 0,0 5,9
Fez mais que a metade 0,0 5,9 0,0 9,5 4,8 4,9
Quase terminou 8,3 0,0 7,1 4,8 0,0 2,9
Não respondeu 0,0 2,9 0,0 0,0 0,0 1,0
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 34 14 21 21 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Tabela 4.6 – Notas ÓTIMO + BOM para variáveis durante o curso
Segmentos identifi cados Decepção com EaD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
1. Preço do curso 50,0 85,3 69,2 71,4 70,0 73,0
2. Clareza do material didático 83,3 90,9 76,9 61,1 84,2 81,1
3. Clareza das provas 72,7 92,3 72,7 75,0 82,4 81,8
4. Qualidade da equipe pedagógica (professores, tutores, etc.)
72,7 93,9 66,7 23,5 83,3 72,5
5. Qualidade dos recursos para tirar dúvidas 66,7 93,5 76,9 47,1 83,3 76,9
6. Quantidade de tempo que o entrevistado dedicava ao curso
58,3 54,5 84,6 94,1 68,4 69,1
7. Interesse que o material didático causava 83,3 97,0 61,5 64,7 89,5 83,0
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
O grupo que mostrou maior evasão foi o que teve problemas com a localiza-ção da instituição para suas atividades presenciais (avaliações, uso de bibliotecas e laboratórios, encontros presenciais com os professores etc.). O isolamento deste grupo de grande evasão que sente difi culdades com a parte presencial verifi ca que ele também é o grupo menos experiente em Educação a Distância (Tabela 4.7). Enquanto isso, os grupos que mostraram fi car mais tempo no curso (falta de tempo/dedicação e problemas com material e recursos) também são os mais experientes em EAD, o que sugere que aquele aluno que já fez cursos a distância permanece mais tempo quando ingressa num novo curso.
As atividades presenciais dos cursos a distância, destacadas por este grupo, são relevantes para o ambiente da EAD e são alvo de recentes medidas regulatórias do governo federal. Estipular regras para a formação e funcionamento dos cursos (em pólos de apoio presencial, por exemplo) é uma das principais políticas encontradas pelo governo para qualifi cá-los. Note-se que os alunos que deixaram os cursos in-dicam clara insatisfação com o modo como são realizadas estas atividades presen-ciais, ou talvez com a própria existência delas. Educadores relatam ser comum que
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alunos inexperientes no método avaliem de forma errada a EAD, desconhecendo que a parte mais relevante de sua avaliação é presencial.
Tabela 4.7 – Alunos fi zeram pela primeira vez um curso a distância, por perfi l do aluno
%/coluna
Segmentos identifi cados Decepção com EAD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
Foi a primeira vez 91,7 82,4 92,9 90,5 95,2 89,2
Já tinha feito outro curso 8,3 17,6 7,1 9,5 4,8 10,8
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 34 14 21 21 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Quando se pede aos alunos que comparem os cursos presenciais que já fi -zeram com o curso a distância do qual se evadiram, o resultado é bem equilibrado, com 29,7% considerando-os melhores e piores, enquanto para 36% é a mesma coi-sa. Neste recorte, os que têm difi culdades com a parte presencial até aprovam a EAD (52% considera melhor e 33,3% a mesma coisa). Entretanto, note-se que um grupo se destaca ao puxar a avaliação negativa da EAD, que é o dos que consideraram es-cassos o material didático ou os recursos colocados à disposição do aluno.
Tabela 4.8 – Comparação entre EAD e educação presencial, por nível educacional
%/coluna
Segmentos identifi cados Decepção com EAD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
Muito melhor 0,0 0,0 0,0 14,3 0,0 3,0
Melhor 25,0 36,4 28,6 0,0 52,4 29,7
A mesma coisa 25,0 33,3 57,1 38,1 33,3 36,6
Pior 50,0 30,3 14,3 42,9 14,3 29,7
Bem pior 0,0 0,0 0,0 4,8 0,0 1,0
NR / NA 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 1,0
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 33 14 21 21 101
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Neste enfoque há um conjunto de questões destacadas; as que mais apare-cem são as respostas: “por que é pior” e de “por que é muito pior”. Trata-se das queixas referentes à solução de dúvidas (não dá para tirar dúvidas na hora; a forma de tirar dúvidas é ruim ou há muita demora para responder dúvidas). O segundo motivo mais apontado como ruim na comparação com a educação pre-sencial, que também se relaciona com o uso do material didático, é a sensação de que na educação presencial não é necessário ler todo o material, pois o professor destaca o que é mais importante.
Vale a pena, portanto, ver em detalhe a avaliação que os alunos fazem dos recursos tutoriais à sua disposição. O grupo que aponta maior insatisfação, aquele que destacou a escassez de material e de recursos, deu as piores notas para os recur-sos nos quais é utilizada a internet – e-mail e professor on-line (Tabela 4.9). Chega a 50% o porcentual de alunos do grupo que criticou o material e os recursos tutoriais que aponta o professor on-line como ruim ou péssimo (Tabela 4.10). Tal posição marcada contra recursos tutoriais do e-learning pode indicar que a rejeição possa estar relacionada não apenas à qualidade do material, mas à mídia em si. O recurso à tecnologia requer algumas habilidades pessoais e especifi cações técnicas do equi-pamento que, se não adequados, podem gerar ruídos no relacionamento.
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Tabela 4.9 – Notas ÓTIMO + BOM para recursos tutoriais
Segmentos identifi cados Decepção com EAD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
1. E-MAIL 80,0 92,0 80,0 33,3 73,3 75,0
2. TELEFONE 75,0 80,0 66,7 0,0 100,0 66,7
3. PROFESSOR PRESENCIAL 80,0 95,0 75,0 54,5 85,7 81,0
4. PROFESSOR ON-LINE (INTERNET) 77,8 90,9 66,7 30,0 83,3 74,2
5. REUNIÃO / ASSISTÊNCIA PRESENCIAL 80,0 100,0 83,3 66,7 100,0 89,5
6. FAX 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
7. CARTA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
8. REUNIÃO VIRTUAL / CHAT / FORUNS 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 75,0
9. OUTROS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Tabela 4.10 – Avaliação do recurso PROFESSOR ON-LINE, por perfi l do aluno
%/coluna
Segmentos identifi cados Decepção com EAD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
ÓTIMO 22,2 0,0 0,0 10,0 0,0 4,8
BOM 55,6 90,9 66,7 20,0 83,3 69,4
RAZOÁVEL 11,1 9,1 33,3 20,0 16,7 16,1
RUIM 11,1 0,0 0,0 30,0 0,0 6,5
PÉSSIMO 0,0 0,0 0,0 20,0 0,0 3,2
NÃO TINHA ESSE 25,0 32,4 28,6 52,4 38,1 36,3
NR / NA 0,0 2,9 7,1 0,0 4,8 2,9
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 9 22 9 10 12 62
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Além disso, se considerado todo o conjunto dos alunos, a compreensão do material didático em si não parece ter sido o principal motivo do abandono, já que 68% dos alunos evadidos afi rmaram que entenderam “a maioria” do que foi dado. Os grupos com os maiores porcentuais de alunos que entenderam “a minoria” das matérias são os que se decepcionaram com EAD (25%) e os que consideraram que o curso/matéria estavam difíceis (21%) – Tabela 4.11.
Tabela 4.11 – Compreensão das matérias, por perfi l do aluno
%/coluna
Segmentos identifi cados Decepção com EAD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
8,3 14,7 14,3 9,5 9,5 11,8
A maioria 66,7 67,6 57,1 61,9 81,0 67,6
A minoria 25,0 8,8 21,4 4,8 4,8 10,8
Não respondeu 0,0 8,8 7,1 23,8 4,8 9,8
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 34 14 21 21 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
A análise em separado desses grupos de insatisfeitos permite verifi car outros problemas além destes alegados. Para o grupo que se decepcionou com EAD, por exemplo, fi ca claro (Tabela 4.12) que a ausência da interação com outros alunos infl uenciou na decisão, mais do que em todos os outros grupos. E no caso dos que
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consideraram o material difícil (Tabela 4.13) eles deixaram claro que assumiram suas aulas a distância sem muita certeza de que aquele era o curso que queriam.
Tabela 4.12 – Importância para a evasão do fator “ausência de interação com outros alunos”
%/coluna
Segmentos identifi cados Decepção com EAD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
Foi um fator decisivo 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,1
Pesou muito 8,3 0,0 0,0 5,6 4,8 3,1
Pesou razoavelmente 16,7 0,0 7,1 0,0 0,0 3,1
Pesou muito pouco 8,3 3,0 7,1 0,0 0,0 3,1
Não pesou em nada 41,7 97,0 85,7 94,4 95,2 87,8
NR/NA 0,0 3,0 0,0 16,7 0,0 4,1
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 33 14 18 21 98
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Tabela 4.13 – Importância para a evasão do fator “não era bem o curso que queria”
%/coluna
Segmentos identifi cados Decepção com EAD
Falta de tempo/
dedicação
Curso/ material
difícil
Material/ recursos escassos
Local x Atividades
presenciais
TOTAL
Foi um fator decisivo 0,0 0,0 50,0 0,0 0,0 7,1
Pesou muito 0,0 0,0 14,3 0,0 4,8 3,1
Pesou razoavelmente 0,0 0,0 7,1 0,0 0,0 1,0
Pesou muito pouco 0,0 0,0 0,0 5,6 0,0 1,0
Não pesou em nada 100,0 100,0 28,6 94,4 95,2 87,8
NR/NA 0,0 3,0 0,0 16,7 0,0 4,1
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 33 14 18 21 98
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos)
Juntam-se no grupo dos evadidos, portanto, alunos que não estão habitua-dos à EAD e que estranharam este conjunto de métodos. Grande parte deles se sente razoavelmente desorientada com relação às melhores formas de resolver suas dúvidas de modo não presencial. Como cada instituição tem recursos tuto-riais distintos, é difícil estabelecer um grande responsável. O fato de que alunos experientes em EAD têm uma evasão diferenciada e mais tardia também pode levar o foco da atenção para as mídias utilizadas.
Os pontos mais claros de desentendimento com o conjunto de métodos a distância mostram que o grande desafi o das instituições de ensino é fazer com que esses métodos sejam de simples entendimento e de rápida interatividade. Residem nestas demandas as razões mais relevantes para a evasão, apesar do que pode dar a entender a opção convencional pelos motivos relacionados a questões fi nanceiras ou de ausência de tempo.
Alunos formados
Os maiores grupos de alunos formados em cursos de EAD ouvidos pela pesquisa estão na região Sudeste (45%) e Nordeste (23%). São, principalmente, provenientes de cursos de graduação (46%) e técnicos (31,3%). Só dois alunos fi zeram cursos de extensão, capacitação ou aperfeiçoamento, o que compromete a avaliação isolada deste grupo específi co (Tabela 4.14).
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Tabela 4.14 - Alunos formados, por região geográfi ca e nível educacional
%/coluna
Modalidade do curso
Capac/ Aperf/ Extensão
Graduação Pós-graduação
Técnico Sem resp TOTAL
CO 0,0 6,4 0,0 18,8 40,0 10,8
NE 100,0 14,9 0,0 40,6 40,0 23,5
NO 0,0 4,3 0,0 0,0 0,0 2,0
SU 0,0 34,0 18,8 0,0 0,0 18,6
SE 0,0 40,4 81,3 40,6 20,0 45,1
TOTAL 2 47 16 32 5 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados)
Ao contrário do que acontece com os alunos evadidos, os que conseguiram se formar parecem não ter tido tanto problema com a falta de tempo, pois este é o item que menos pesou quando se pergunta sobre quais foram as maiores difi -culdades que eles tiveram para concluir os cursos (Tabela 4.15). O que se destaca na avaliação dos formados, e neste ponto eles se igualam aos evadidos, é sua opinião sobre as exigências de provas e de encontros presenciais, item apontado como maior difi culdade. Isso é coerente com o estudo exploratório dos evadidos, no qual se verifi cou que os primeiros a deixarem o curso são os que não gostaram da exigência da parte presencial.
Destaque-se, também, o grupo de alunos de pós-graduação, o mais queixoso e também mais crítico no que se refere a questões pedagógicas, dando as piores notas para os itens “recursos pedagógicos” e “material didático”. Os alunos dos cursos técnicos foram os menos prejudicados pela falta de tempo.
Tabela 4.15 - Variáveis que pesaram ou pesaram muito durante a conclusão do curso (em %)
Modalidade de curso Capac/ Aperf/ Extensão
Graduação Pós-graduação
Técnico Sem resp
TOTAL
1. Havia matérias que não compreendia bem 100,0 93,3 100,0 96,9 100,0 96,0
2. Sua situação fi nanceira não lhe permitiu continuar
100,0 95,5 93,3 96,9 100,0 95,9
3. Falta de tempo 100,0 84,1 78,6 77,4 100,0 82,3
4. Não se adaptou ao sistema não-presencial (EAD)
100,0 88,4 80,0 96,9 100,0 90,7
5. Não se dedicou o quanto poderia ou deveria 100,0 88,4 86,7 84,4 100,0 87,6
6. Escola não ofereceu os recursos necessários 100,0 97,8 93,3 100,0 100,0 98,0
7. Achou que EAD fosse bem mais fácil 100,0 93,2 93,3 100,0 100,0 95,9
8. O material didático não agradou 100,0 97,7 93,3 100,0 100,0 98,0
9. Exigência de prova ou de encontros presenciais
100,0 97,7 100,0 100,0 100,0 99,0
10. Localização da instituição 100,0 88,6 93,3 100,0 100,0 93,9
11. Ausência da interação com outros alunos 100,0 93,2 93,3 87,5 100,0 91,8
12. Não era bem o curso que queria 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados)
Também é possível realizar um estudo exploratório do perfi l desses alunos, porém eles resultam em cinco grupos diferentes:
a) Gosta dos meios eletrônicos/on-line: aprovaram o acesso e/ou a disponi-bilidade dos meios eletrônicos e on-line;
b) Valoriza materiais/provas/equipe pedagógica: aprovaram a qualidade do material, a coerência das provas e a equipe pedagógica;
c) Exige esforço e custo poderia ser menor: avaliam que EAD funciona para quem se esforça; comodidade; praticidade;
d) Método nem sempre bom: acreditam que a metodologia tem seus prós e contras;
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e) Valoriza atividades presenciais: aprovaram o professor presencial ou ou-tras atividades presenciais.
Da mesma forma que a mídia utilizada no curso é um problema para os eva-didos, parece ser um ponto positivo para os formados. Entre estes, no grupo dos que gostam de meios eletrônicos, 100% tentaram e tiveram sucesso na primeira experiência com EAD. Entre os que perceberam ser mais trabalhoso do que imagi-navam e viram que nem sempre o método é bom, verifi cou-se a maior incidência de alunos que tinham tentado EAD antes (12% em ambos os casos).
Tabela 4.16 – Alunos fi zeram pela primeira vez um curso a distância, por perfi l do aluno formado
%/coluna
Segmentos identifi cados
Gosta dos meios eletrônicos/
on-line
Valoriza materiais/
provas/ equipe pedagógica
Exige esforço e custo poderia
ser menor
Método nem sempre
bom
Valoriza atividades
presenciais
TOTAL
Foi o primeiro curso por EAD
100,0 95,0 88,2 88,2 93,1 93,1
Já tinha feito outro 0,0 5,0 11,8 11,8 6,9 6,9
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 18 20 17 17 29 101
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados)
A avaliação detalhada sobre qual mídia desagradou esse grupo que não gosta do método novamente depõe a favor dos meios eletrônicos entre os formados. Eles aprovaram totalmente o e-learning, mas deram as piores notas para material impresso e vídeo.
Tabela 4.17 – Notas ÓTIMO + BOM para mídias utilizadas pelos alunos formados
%/coluna
Segmentos identifi cados
Gosta dos meios
eletrônicos/ on-line
Valoriza materiais/
provas/ equipe pedagógica
Exige esforço e custo poderia
ser menor
Método nem sempre
bom
Valoriza atividades
presenciais
TOTAL
1. MATERIAL IMPRESSO 100,0 100,0 92,9 84,6 100,0 96,3
2. E-LEARNING 94,4 100,0 88,9 100,0 93,8 95,4
3. TELEVISÃO 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 66,7
4. VÍDEO 100,0 100,0 100,0 75,0 100,0 92,3
5. SATÉLITE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
6. CD-ROM 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
7. DVD-ROM 100,0 100,0 100,0 0,0 0,0 100,0
8. RÁDIO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
9. TELECONFERÊNCIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
10. VIDEOCONFERÊNCIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
11. TELEFONE CELULAR 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0
12. OUTROS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados)
A intimidade com meios eletrônicos também parece ter benefi ciado a compre-ensão das matérias e do material didático. Entre os formados em geral, as matérias eram compreendidas no seu todo (52% do total) ou na sua maioria (46%), mas no grupo dos alunos que alegaram ter compreendido “todas as matérias” estão 72% dos que gostam dos meios eletrônicos (e também aqueles que perceberam que é preciso fazer um esforço para acompanhar o curso). Entre os que menos compre-enderam todas as matérias, estão os que valorizam o material/provas/equipe peda-gógica (35%) e os que acharam que EAD nem sempre é bom (0%).
No recorte por nível educacional, estão entre os alunos de graduação os que menos compreenderam todas as matérias.
96
Tabela 4.18 – Compreensão das matérias, por perfi l dos alunos formados
%/coluna
Segmentos identifi cados
Gosta dos meios eletrônicos/
on-line
Valoriza materiais/
provas/ equipe pedagógica
Exige esforço e custo poderia
ser menor
Método nem sempre
bom
Valoriza atividades
presenciais
TOTAL
Todas 72,2 35,0 72,2 0,0 69,0 52,0
A maioria 27,8 65,0 22,2 100,0 27,6 46,1
A minoria 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Não respondeu 0,0 0,0 5,6 0,0 3,4 2,0
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 18 20 18 17 29 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados)
Tabela 4.19 – Compreensão das matérias, por nível educacional (alunos formados)
%/coluna
Modalidade do curso Capac/ Aperf/ Extensão
Graduação Pós-graduação
Técnico Sem resp TOTAL
Todas 50,0 44,7 56,3 56,3 80,0 52,0
A maioria 0,0 55,3 43,8 40,6 20,0 46,1
A minoria 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Não respondeu 50,0 0,0 0,0 3,1 0,0 2,0
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 2 47 16 32 5 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados)
Faz sentido que, entre os formados, a aprovação da EAD, na comparação com a educação presencial, seja mais ampla do que foi para os alunos evadidos. Para quase metade deles (46%), a Educação a Distância é melhor, e para 33% é a mesma coisa. Apenas 16% a consideraram pior do que a presencial.
A divisão entre os diferentes perfi s resulta em análises bem contrastantes. Destaque-se, por exemplo, que entre os alunos que viram algum tipo de proble-ma no método, 71% afi rmaram que EAD é pior que ensino presencial. Mas, entre os alunos que valorizam os materiais, provas e equipes pedagógicas da EAD, 65% disseram que é melhor.
Tabela 4.20 – Comparação entre EAD e educação presencial, por perfi l de alunos
%/coluna
Segmentos identifi cados
Gosta dos meios eletrônicos/
on-line
Valoriza materiais/
provas/ equipe pedagógica
Exige esforço e custo poderia
ser menor
Método nem sempre bom
Valoriza atividades
presenciais
TOTAL
Muito melhor 0,0 15,0 5,6 0,0 0,0 3,9
Melhor 50,0 65,0 55,6 0,0 51,7 46,1
A mesma coisa 33,3 20,0 38,9 29,4 41,4 33,3
Pior 16,7 0,0 0,0 70,6 6,9 16,7
Bem pior 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
NR / NA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 18 20 18 17 29 102
FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados)
O nível educacional da pós-graduação, como visto na Tabela 4.15, destaca-se entre os formados por ser especialmente crítico. Foi o grupo que deu as piores no-tas para a qualidade da equipe pedagógica, para o interesse que o material didático causava e para as mídias e-mail, telefone e professor on-line. É o grupo que sugere mais atenção no que se refere ao grau de satisfação com o curso completado.
CAPÍ
TULO
5
Educação corporativa
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Educação a Distância amplia espaço no mundo corporativo
Os métodos de Ensino a Distância são um fenômeno crescente na educação corporativa brasileira, e os números referentes aos investimentos no ano de 2007 mostram que, embora sejam majoritariamente presenciais, os projetos de educação de funcionários, colaboradores e prestadores de serviços abrem cada vez mais es-paço para a EAD. As 41 empresas ouvidas na pesquisa da edição 2008 do AbraEAD indicam que um quarto (25,6%) de seus investimentos em educação corporativa foi aplicado no uso do conjunto de metodologias a distância. Nos dois anos ante-riores, esse porcentual não havia chegado nem a um terço disso (Gráfi co 5.1).
Gráfi co 5.1 – Evolução do investimento corporativo em educação (em %)
Um em cada quatro reais investidos em educação corporativa no ano passado foi para EAD. A modalidade cresce mais do que a educação presencial, mas custo de implantação ainda pesa.
De modo geral, tanto na educação presencial quanto na que é feita a distân-cia, o investimento das empresas crescerá em 2008. No entanto, a elevação do investimento em métodos a distância será bem maior nas empresas que respon-deram a esta questão (56,4% a mais) na comparação com os métodos presenciais (19,5% a mais). Destaque-se que, apesar disso, o montante destinado a educação presencial ainda é quase quatro vezes maior. As empresas declararam que inves-tirão R$ 177 milhões em 2008 (Tabela 5.1).
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
93,7 95,674,4
100
Tabela 5.1 – Investimentos das empresas em Educação Corporativa
TOTAL BASE
Soma Empresas
Investimento em 2007 (em R$ x 1000)
Em educação a distância (*) 31.079,2 20
Em educação presencial (*) 183.967,5 18
Total do investimento declarado 214.303,8 18
(*) Dados declarados por item
Previsão para 2008 (em R$ 1000) BASE
Em educação a distância (*) 42.871,6 16
Em educação presencial (*) 134.228,3 16
Total da previsão declarada para 2008 177.099,8 16
(*) Dados declarados por item
Investimento em 2007 (em R$ x 1000) - apenas pares completos (**)
Em educação a distância 27.163,6 14
Em educação presencial 105.821,4 14
Total do investimento declarado 132.985,0 14
(**) Declararam em 2007 e 2008 simultaneamente
Diferença entre investimento feito e previsão (em R$ x 1000)
Em educação a distância 15.308,0 15
Em educação presencial 20.676,9 14
Diferença entre investimento feito e previsão (em %) BASE
Em educação a distância mais 56,4% 11
Em educação presencial mais 19,5% 9
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Apresentação da amostra e metodologia
O levantamento das informações sobre empresas que praticam educação cor-porativa a distância de seus funcionários, colaboradores, prestadores de serviços e clientes é feito pelo terceiro ano consecutivo por este Anuário. As fontes primárias são as próprias empresas, que prestam informações a respeito de seus projetos por meio de questionários distribuídos nos meses de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008. Foram distribuídos questionários às empresas com projetos de educação corporativa que constam do banco de dados do AbraEAD, da base de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), que mantém um site voltado para esta atividade, e da literatura acadêmica recente sobre educação corporativa. Destas, 41 empresas responderam ao questionário, com os resultados que se seguem.
As instituições que participaram da pesquisa estão situadas principalmente na região Sudeste do país, e os estados com maior número de empresas são os de São Paulo (39%), Minas Gerais (17,1%) e o Distrito Federal (12,2%).
A maior parte das instituições educa menos de mil pessoas, e o maior grupo isolado (41%), até 250 indivíduos. Ao todo, as empresas ouvidas na pesquisa educaram 582.985 pessoas no ano de 2007, entre funcionários próprios, colabo-radores, prestadores de serviço e outros (39 empresas responderam a esta ques-tão), conforme Tabela 5.4. O item “outros” inclui pessoas do interesse da cadeia produtiva da empresa, como clientes consumidores fi nais (caso da empresa de saneamento básico Sabesp, que promove cursos sobre o consumo responsável de água, aplicando-os a clientes em áreas selecionadas). Na média, cada empresa educou no ano passado 14.948 pessoas.
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Tabela 5.2 – Distribuição por Estado das empresas com projetos de educação corporativa a distância
Estados TOTAL
Freq. %
SP 16 39,0
MG 7 17,1
DF 5 12,2
RJ 3 7,3
RS 3 7,3
SC 2 4,9
BA 1 2,4
PE 1 2,4
PR 1 2,4
RN 1 2,4
SE 1 2,4
Total 41 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Tabela 5.3 – Número de funcionários próprios educados pelas empresas
TOTAL % sobre resp
válidas
% acum
Faixas Freq. %
Até 250 16 39,0 41,0 41,0
de 251 a 500 2 4,9 5,1 46,1
de 501 a 750 1 2,4 2,6 48,7
de 751 a 1000 2 4,9 5,1 53.8
de 1001 a 1250 1 2,4 2,6 56.4
de 1251 a 1500 2 4,9 5,1 61.5
de 1501 a 1750 1 2,4 2,6 64,1
de 1751 a 2000 1 2,4 2,6 66,7
de 2251 a 2500 2 4,9 5,1 71,8
de 2751 a 3000 1 2,4 2,6 74,4
Acima de 3000 8 19,5 20,5 94,9
Nenhum 2 4,9 5,1 100,0
Não respondeu 2 4,9
Total 41 100,0 39
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Tabela 5.4 – Média e total de participantes educados pelas empresas
TOTAL
Freq.
Média de participantes por instituição 14.948
Total de participantes no segmento 582.985
Número de instituições 39
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Mais de 90% das empresas visam seus próprios funcionários, destes mais de 70% foram de âmbito gerencial, de supervisão e/ou operacional. Apenas 25% das empresas promovem cursos para o grau de diretoria e só 8,3% para o de pre-sidência. As áreas operacional e de supervisão são as mais visadas também para instituições que ministram cursos a não-funcionários.
102
Tabela 5.5 – Público-alvo dos cursos das empresas
TOTAL % sobre resp válidas
Freq. %
Funcionários 37 90,2 90,2
Não-funcionários 19 46,3 46,3
Outros 6 14,6 14,6
Total 39 95,1 95,1
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Tabela 5.6 – Níveis hierárquicos contemplados na oferta de cursos EAD
TOTAL % sobre resp válidas
Freq. %
Operacional 33 80,5 91,7
Supervisão 29 70,7 80,6
Gerência 26 63,4 72,2
Diretoria 9 22,0 25,0
Presidência 3 7,3 8,3
Outros 2 4,9 5,6
Não respondeu 5 12,2
Total 41 100,0 36
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Tabela 5.7 – Participantes por Nível Hierárquico
Funcionários Não-funcionários Outros Total
Operacional 31 16 4 32
Supervisão 28 13 5 29
Gerência 26 13 4 26
Diretoria 9 6 1 9
Presidência 3 1 0 3
Outros 2 0 1 2
Não respondeu 3 2 1 4
Total de empresas 37 19 6 39
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
O treinamento de funcionários, colaboradores e terceiros continua sendo o grande foco curricular dos cursos com projetos de educação corporativa, assim como o aperfeiçoamento e a reciclagem, respectivamente segundo e terceiro itens mais citados pelas empresas. A surpresa está no crescimento da atenção aos cursos profi ssionalizantes. No ano de 2006, apenas um quarto das instituições (25,9%) ofereciam este curso. No ano passado, chegou a 43,2% os que os ofereciam, fa-zendo a modalidade pular da sexta para a quarta colocação, ultrapassando os cur-sos de extensão e de formação básica, que perderam representação porcentual.
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Gráfi co 5.2 – Focos curriculares dos cursos (Freqüência absoluta e relativa)
Tecnologia é o curso mais oferecido
Os cursos com maior oferta nas empresas são os de Tecnologia (26% dos cursos), Finanças (14%) e Vendas (11%). Mas os cursos que mais atraíram par-ticipantes foram os de Educação e Cidadania e Vendas (cada um com 19% do total de participantes). Embora tenham sido oferecidos em grande quantidade, os cursos de tecnologia (401 no total) atingiram somente 8% do total de partici-pantes. Os dois cursos mais populares foram bem curtos, com duração inferior a 2,5 horas. Os cursos de idiomas, os mais longos, com uma média de 75 horas, foram bem menos oferecidos (menos de 2%) e atingiram somente 0,2% do total informado de participantes.
Tabela 5.8 – Tipos de cursos mais utilizados em EAD nas empresas
Quantidade de cursos
oferecidos
%/Cursos
Total de participantes
%/Partic.
Média de participantes
por área
Duração média dos
cursos (horas)Educação e Cidadania 61 3,9 56.928 19,2 4.744 2,1
Vendas 164 10,6 56.141 18,9 11.228 0,3
Tecnologia 401 25,9 25.060 8,4 2.506 6,6
Finanças 209 13,5 14.346 4,8 1.793 6,6
Informática 89 5,8 12.554 4,2 738 13,7
Cultura Empresarial 26 1,7 8.784 3,0 1.464 10,3
Gestão 92 6,0 6.177 2,1 441 24,3
Agronegócios 5 0,3 2.946 1,0 1.473 0,2
Formação de Lideranças 63 4,1 2.834 1,0 315 25,1
Qualidade e Normas 61 3,9 2.719 0,9 453 18,1
Saúde 43 2,8 1.599 0,5 400 12,8
Ambiental 14 0,9 658 0,2 219 24,2
Idiomas 23 1,5 582 0,2 291 74,8
Outros 295 19,1 105.692 35,6 4.404 3,8
Total 1.546 100,0 297.020 100,0 2.435 4,7
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
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Houve uma adesão dos funcionários aos cursos que foi boa ou excelente para 89% das empresas que responderam ao questionário. Para o restante das empresas, a adesão foi regular (entre 55% e 69% de adesão). A satisfação dos que estudaram nos cursos, também segundo as empresas, foi ainda melhor, com 97% a considerando boa ou ótima.
Tabela 5.9 – Grau de adesão dos funcionários aos cursos
TOTAL % sobre resp válidas % acumFreq. %
Excelente - Acima de 85% 20 48,8 54,1 54,1
Bom - Entre 70% e 84% 13 31,7 35,1 89,2
Regular - Entre 55% e 69% 4 9,8 10,8 100,0
Não respondeu 4 9,8
Total 41 100,0 37
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Tabela 5.10 – Grau de satisfação dos funcionários em relação aos cursos
TOTAL % sobre resp válidas % acum
Freq. %
Excelente 16 39,0 43,2 43,2
Bom 20 48,8 54,1 97,3
Regular 1 2,4 2,7 100,0
Não respondeu 4 9,8
Total 41 100,0 37
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
A forma de adesão aos cursos está se tornando mais variada. Enquanto no ano de 2006 apenas 77% das empresas apresentavam o formato de adesão livre e universal, em 2007 a totalidade das empresas oferecia cursos desse tipo. Mas também cresceram as ofertas de cursos de adesão eletiva (de 40% para 61%) e de adesão compulsória (de 29,6% para 53,8%, em 2007).
Cabe aqui avaliar o índice de evasão dos cursos de acordo com o formato de adesão, para que se possa verifi car que tipo de infl uência esta variável possa ter na freqüência do aluno-funcionário. Ao se dividir as instituições por faixa do índice de evasão informado, conclui-se que os cursos com adesão livre e universal são os que têm maior evasão com relação ao todo, se for avaliada isoladamente a evasão até 10% (na modalidade livre e universal, menos da metade das instituições estão nes-ta faixa de evasão). Entretanto, se for considerada a faixa de evasão até 20%, ganha destaque a modalidade de cursos de adesão compulsória. Os cursos com esta forma de adesão, na qual o aluno-funcionário é obrigado a realizar o curso, apresentam um índice de evasão alto, se for considerada sua natureza obrigatória.
Do número total de quase 300 mil participantes contabilizados em todos os cursos oferecidos (só os funcionários das empresas que responderam a esta ques-tão específi ca), 55% foram indicados por empresas que declararam um índice de evasão superior a 30%. O número de participantes de empresas com menor índice de evasão (até 10%) representa 25% do total de participantes. Novamente, trata-se também de um índice de evasão alto, já que a educação no ambiente em-presarial é estimulada por interesses profi ssionais e comumente se dá no próprio ambiente de trabalho.
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Tabela 5.11 – Forma de adesão aos cursos, por índice de evasão
Índice de evasão Até 10% 11%-20% 20%-30% >30% N. Resp Total % sobre resp válidas
Freq. Freq. Freq. Freq. Freq. Freq. %
Livre e universal 12 5 3 5 1 26 63,4 100,0
Eletiva 7 3 4 2 0 16 39,0 61,5
Compulsória 7 0 3 2 2 14 34,1 53,8
Outras 1 1 0 0 0 2 4,9 7,7
Não respondeu 5 3 0 2 5 15 36,6
Total 17 7 4 6 7 41 100,0 26
Outras menções Até 10% 11%-20% 20%-30% >30% N.Resp Total %
Indicação da empresa 1 0 0 0 0 1 2,4
Convite 0 1 0 0 0 1 2,4
Total 1 1 0 0 0 2 4,9
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Tabela 5.12 – Número de participantes dos cursos, por índice de evasão
Índice de evasão Até 10% 11%-20% 20%-30% >30% N. Resp Total
Soma Soma Soma Soma Soma Soma
Número total de cursos declarados 298 752 207 73 216 1.546
Número total de participantes declarados 74343 46371 8109 164737 3460 297020
% na linha 25 16 3 55 1 100
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
O e-learning é a mídia mais comum nos cursos das empresas (97% o utili-zam), e o material impresso também é usado por uma maioria (65%) das que responderam à questão. Quando se pergunta às empresas qual é “a mídia mais utilizada”, o e-learning continua sendo a principal, com 78,8%, contra apenas 6% do material impresso, a segunda colocada. O material impresso já é tão utilizado quanto o satélite.
Tabela 5.13 – As mídias utilizadas nos cursos corporativos
Total % sobre resp válidasFreq. %
E-Learning 34 82,9 97,1
Material impresso 23 56,1 65,7
Videoconferência 11 26,8 31,4
Vídeo 8 19,5 22,9
DVD 7 17,1 20,0
CD 6 14,6 17,1
Teleconferência 6 14,6 17,1
Satélite 5 12,2 14,3
Televisão 3 7,3 8,6
Rádio 1 2,4 2,9
Telefone celular 1 2,4 2,9
Outros 4 9,8 11,4
Não respondeu 6 14,6
Total 41 100,0 35
Outras menções Total %Apostila eletrônica 1 2,4
E-mail 1 2,4
Webconferência/Web-TV 1 2,4
Total 4 9,8
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
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Tabela 5.14 – A mídia mais utilizada nos cursos corporativos
Total % sobre resp válidasFreq. %
E-Learning 26 63,4 78,8
Material impresso 2 4,9 6,1
Satélite 2 4,9 6,1
Teleconferência 1 2,4 3,0
Videoconferência 1 2,4 3,0
Outros 1 2,4 3,0
Não respondeu 8 19,5
Total 41 100,0 33
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Das múltiplas vantagens apontadas na utilização da EAD, a “fl exibilidade de tempo para o aluno” foi a mais indicada (94%), o que demonstra a relevância, para as empresas, dessa característica que permite ampliar a variedade de arranjos possíveis no ambiente de trabalho. A vantagem menos percebida foi a “menor interferência na rotina do trabalho” (indicada por 56% das empresas), o que tam-bém comprova a efi ciência dos arranjos que se valem da fl exibilidade.
Entre as desvantagens, aparecem empatados em primeiro lugar o custo de im-plantação, que geralmente requer investimentos em tecnologia, e a impessoalida-de, já que o atendimento por professores ou monitores é na maior parte a distância e nem sempre existe o contato pessoal ou a interatividade com outros alunos.
Tabela 5.15 – Vantagens da EAD para a Educação Corporativa
Total % sobre resp válidasFreq. %
Flexibilidade de tempo para o aluno 34 82,9 94,4
Agilidade 31 75,6 86,1
Abrangência e alcance 30 73,2 83,3
Redução de custos 29 70,7 80,6
Acesso facilitado ao aluno 28 68,3 77,8
Flexibilidade de espaço para o aluno 25 61,0 69,4
Menor interferência na rotina do trabalho 20 48,8 55,6
Outros: alinhamento 1 2,4 2,8
Não respondeu 5 12,2
Total 41 100,0 36
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Tabela 5.16 – Desvantagens da EAD para a Educação Corporativa
Total % sobre resp válidasFreq. %
Custo de implantação 11 26,8 31,4
Impessoalidade 11 26,8 31,4
Ausência de intimidade com o método 10 24,4 28,6
Evasão 10 24,4 28,6
Não há desvantagens 8 19,5 22,9
Monitoramento dos participantes 2 4,9 5,7
Outras 4 9,8 11,4
Não respondeu 6 14,6
Total 41 100,0 35
Outras desvantagens mencionadas Total %Falta de cultura para EAD 3 7,3
Escassez de mão-de-obra especializada em EAD 1 2,4
Total 4 9,7
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
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Empresas querem qualidade, preço e gerenciamento pedagógico
A qualidade foi indicada como o fator decisivo para que as empresas con-tratem serviços de Educação a Distância. Foi apontada por todas as empresas que responderam à questão. O preço foi o segundo fator mais apontado (80% das empresas). Quando se pergunta sobre qual é “o fator mais importante” para a contratação dos serviços, novamente a qualidade vence, sendo apontada por 75% das empresas. O preço, nesta questão, cai para 2,8%, enquanto a segunda colo-cação fi ca com o gerenciamento pedagógico (14%). Agilidade é outro ponto que aparece bem cotado nas duas questões, sendo apontada por 77% das empresas como um fator decisivo e por 8,3% como o mais importante.
Tabela 5.17 – Fatores decisivos para contratar serviços
Total % sobre resp válidasFreq. %
Qualidade 36 87,8 100,0
Preço 29 70,7 80,6
Agilidade 28 68,3 77,8
Assistência 26 63,4 72,2
Gerenciamento pedagógico 25 61,0 69,4
Histórico de relacionamento 18 43,9 50,0
Projeção da marca no mercado 13 31,7 36,1
Presença de outros clientes 12 29,3 33,3
Outros 2 4,9 5,6
Não respondeu 5 12,2
Total de empresas 41 100,0 36
Outros fatoresAdquirir experiência 1 2,4
Flexibilidade de negociação 1 2,4
Total 2 4,9
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Tabela 5.18 – Fator mais importante para contratar serviços
Total % sobre resp válidasFreq. %
Qualidade 27 65,9 75,0
Gerenciamento pedagógico 5 12,2 13,9
Agilidade 3 7,3 8,3
Preço 1 2,4 2,8
Não respondeu 5 12,2
Total 41 100,0 36
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
Embora utilizem a EAD para educar seus funcionários, fornecedores ou pres-tadores de serviços, uma parcela pequena das empresas (4,9%) avalia de forma negativa candidatos a vagas que tenham se formado por cursos a distância. Para a maioria (73%), o tratamento é o mesmo e para 7,3% isto é considerado um diferencial positivo (Tabela 5.19).
Tabela 5.19 – Procedimento ao avaliar a admissão de um candidato a funcionário formado por EAD
Total % TotalTem o mesmo tratamento 30 73,2
Considera um diferencial negativo 2 4,9
Considera um diferencial positivo 3 7,3
Não respondeu 6 14,6
Total 41 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa.
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Alcatel-Lucent BrasilAv. Marginal Direita Anchieta, 40004182-901 - São Paulo - SPE-mail: [email protected].: 6947-8094Contato: Rafael P. FernandezE-mail: [email protected]
Amadeus BrasilAv. Rio Branco, 85, 10° andarRio de Janeiro - RJwww.br.amadeus.comTel.: (21) 4502-1621Contato: Rosana Coldibelli MeiraE-mail: [email protected]
Banco ABN AMRO Real S.A.Av. Paulista, 1374 - 4º andar01310-916 - São Paulo - SPwww.bancoreal.com.brTel.: (11) 3174-6095Contato: Gilmara Alvarado da SilvaE-mail: [email protected]
Banco BradescoCidade de Deus, s/nº - Vila Yara06029-900 - Osasco - SPwww.bradesco.com.brTel.: (11) 3684-2987Contato: Júlio Alves MarquesE-mail: [email protected]
Banco do Brasil/DIPES/GEDUCSCES Tr 02 Lt 22Ed. Tancredo Neves, 2º andar70000-200 - Brasília - DFwww.uni.bb.com.brE-mail: [email protected].: (61) 3310-7099Contato: Névio Carlos de AlarcãoE-mail: [email protected]
Brasil Telecom S.A.SIA SUL - Área de Serviço Público - Lote D, Bloco B70215-000 - Brasília - DFwww.brasiltelecom.com.brE-mail: [email protected].: (61) 3415-8773Contato: Regina Guimarães de DavidE-mail: [email protected]
Câmara dos DeputadosPrédio do Centro de Formação da Câmara dos Deputados70160-900 - Brasília - DFwww.camara.gov.br/eadTel.: (61) 3216-7632Contato: Márcio MartinsE-mail: [email protected]
Centro de Integração Empresa Escola - CIEERua Tabapuã, 445, Itaim Bibi04533-001 - São Paulo - SPwww.ciee.org.brTel.: (11) 3040-4500Contato: Rosa Maria SimoneE-mail: [email protected]
Cia. de Tecnologia da Informaçãodo Estado de Minas GeraisRua da Bahia, 2277 - prédio 2 sala 22530160-012 - Belo Horizonte - MGwww.prodemge.gov.brTel.: (31) 3339-1120Contato: Ligia Maria Machado OlivaE-mail: [email protected]
CM Consultoria de Administração Ltda.Rua Cel. José Braz, 144317502-010 - Marília - SPwww.cmconsultoria.com.brE-mail: [email protected].: (14) 3402-3333Contato: Ilza Alice Nazario de OliveiraE-mail: [email protected]
Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia de Minas GeraisAv. Álvares Cabral, 160030170-001 - Belo Horizonte - MGwww.crea-mg.org.brTel.: (31) 3299-8868Contato: Maria Beatriz Affonso AlvesE-mail: [email protected]
Cooperativa Regional de Eletrifi cação Teutônia Ltda.Rua Pastor Hasenack, 240 - Teutônia - RSwww.certel.com.brTel.: (51) 3762-5555Contato: Jarlene SpellmeierE-mail: [email protected]
Pesquisa com projetosde Educação Corporativa
Empresas e instituições que participaram da amostra
5. E
duca
ção
corp
orat
iva
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Domínio Sistemas Ltda.Unidade de Produção e Gestão - MatrizAv. Centenário, 740588815-001 - Criciúma - SCwww.dominiosistemas.com.brTel.: (48) 3461-1000Contato: Adriano FerreiraE-mail: [email protected]
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EmbrapaParque Estação Biológica, Av. W3 Norte fi nal, Ed. Sede70770-901 - Brasília - DFwww.embrapa.brTel.: (61) 3448-4564Contato: Daniela Cecília Morandini RibeiroE-mail: [email protected]
Facchini S.A.Av. Dom Pedro I, 232115502-040 - Votuporanga - SPwww.facchini.com.brE-mail: [email protected].: (17) 3405-9000Contato: Lara Dalto de SouzaE-mail: [email protected]
Faculdades Integradas de Taquara - FACCATR. Idelfonso Pinto, 212095600-000 - Taquara - RSwww.faccat.brTel.: (51) 3541-6600Contato: Querte Teresinha Conzi MehleckeE-mail: [email protected]
Fiat - Divisão IsvorRua Anastácio Franco do Amaral, s/n32553-220 - Belo Horizonte - MGwww.isvor.com.brTel.: (31) 3529-6125Contato: Suzilei Junia MatozinhoE-mail: [email protected]
Fundação BradescoRua Mario Milani, s/n, Centro Educacional06029-900 - Osasco - SPwww.fb.org.brTel.: (11) 3684-2259Contato: Mirian Linhares Garcia PereiraE-mail: [email protected]
Fundação Dom CabralAv. Princesa Diana, 760 - Alphaville Lagoa dos Ingleses34000-000 - Nova Lima - MGwww.fdc.org.brTel.: (31) 3589-7215Contato: Alysson Pessoa de SalesE-mail: [email protected]
Fundação UnimedAv. Brasil, nº 888 - 10º andar30140-001 - Belo Horizonte - MGwww.fundacaounimed.org.brE-mail: [email protected].: (31) 2121-2900Contato: Mariana Alves BatistaE-mail: [email protected]
Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística - IBGERua General Canabarro, 706Rio de Janeiro - RJwww.ibge.gov.brE-mail: [email protected].: (21) 2142-4956Contato: Adilson Ribeiro da Silva
Instituto Monitor Ltda.Rua dos Timbiras, 257/263, Centro, São Paulo01208-010 - São Paulo - SPwww.institutomonitor.com.brTel.: (11) 3335-1000Contato: Elaine GuarisiE-mail: [email protected]
Marinha do BrasilPraça Barão de Ladário s/n - Edifício Almirante Tamandaré - 5º andar - Centro20091-000 - Rio de Janeiro - RJhttp://ead.densm.mar.mil.brTel.: (21) 2104-5144Contato: Luiz Claudio Medeiros BiagiottiE-mail: [email protected]
Nanoware Cyber Comércio e Serviço de Informática Ltda.Rua Maestro Cardim, 1191 - 11º andar - conj. 11101323-001 - São Paulo - SPwww.nanowarecyber.com.brTel.: (11) 3285-1871Contato: Luiz Eduardo de Moura ReisE-mail: [email protected]
NaturaRodovia Anhanguera07750-000 - Cajamar - SPwww.natura.netTel.: (11) 4446-2147Contato: Maurício FrançaE-mail: [email protected]
Nestlé BrasilAv. das Nações Unidas, 1249504578-902 - São Paulo - SPhttp://www.nestle.com.brTel.: (11) 5508-5639Contato: Alessandra Machado RagonhaE-mail: [email protected]
Sabesp - Companhia de Saneamento Básicodo Estado de São PauloAv. do Estado, 56101107-900 - São Paulo - SPwww.sabesp.com.brTel.: (11) 3388-6822/3388-6965Contato: Maria Thereza Rubim Camargo SoaresE-mail: [email protected]
Secretaria da Fazenda do Estado da BahiaCentro Administrativo da Bahia - 2ª Avenida, 260 Salvador - BAwww.sefaz.ba.gov.brTel.: (71) 3116-4483Contato: Luiz Roberto Santos FerreiraE-mail: [email protected]
Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco - SefazAv. Cruz Cabugá, 1419 - Santo AmaroRecife - PEwww.sefaz.pe.gov.br/portalesafazE-mail: [email protected].: (81) 2126-6776Contato: Vânia PernambucoE-mail: [email protected]
Serasa S.A.Alameda dos Quinimuras, 18704068-900 - São Paulo - SPwww.serasa.com.brTel.: (11) 6847-8438Contato: Maristela MagdalenoE-mail: [email protected]
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Serpro – Serviço Federal de Processamento de DadosSGAN Quadra 601 Módulo V - Brasília - DFhttp://www.serpro.gov.brE-mail: [email protected].: (61) 2105-8000Contato: Margareth Alves de AlmeidaE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSenai – Rio Grande do NorteAv. Senador Salgado Filho, 286059075-900 - Natal - RNwww.rn.senai.brE-mail: [email protected].: (84) 3204-6200Contato: Montserrat Riu UbachE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSenai – Minas GeraisRua Santo Agostinho, 1717, Horto 31035-480 - Belo Horizonte - MGwww.fi emg.com.br/eadTel.: (31) 3482-5616Contato: Denise DumontE-mail: ead@fi emg.com.br
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSenai - São PauloAv. Paulista, 1313, 3º andar, São Paulo01311-923 - São Paulo - SPwww.ead.sp.senai.brE-mail: [email protected].: (11) 3146-7246Contato: Luis Fontes
Suzano Holding S.A.Av. Brig. Faria Lima, 1355 – 10° andar01452-919 - São Paulo - SPwww.suzano.com.brTel.: (11) 3503-9525Contato: Alexandre CruzE-mail: [email protected]
Tecned - Tecnologias Educacionais Ltda.Av. Mário Jorge M. Vieira, 3074A49035-000 - Aracaju - SEwww.tecned.com.brTel.: (79) 3255-3391Contato: Mário Vasconcelos AndradeE-mail: [email protected]
UnibancoAv. Eusébio Matoso, 89105423-901 - São Paulo - SPwww.unibanco.com.brE-mail: [email protected].: (11) 3584-1170Contato: Rodrigo Mesquita RubanoE-mail: [email protected]
Unindus – Universidade da IndústriaAv. Comendador Franco, 134180215-090 - Curitiba - PRwww.unindus.org.brE-mail: [email protected].: (41) 3271-7700Contato: Roberto De Fino BentesE-mail: roberto.bentes@fi epr.org.br
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UnoescRua Getúlio Vargas, 2125 - Bairro Flor da SerraJoaçaba - SChttp://www.unoescjba.edu.brE-mail: [email protected].: (49) 3551-2123Contato: Ardinete RoverE-mail: [email protected]
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguaie das MissõesAv. Sete de Setembro, 155899700-000 - Erechim - RShttp://www.uri.brE-mail: [email protected].: (54) 3522-1255Contato: Glaucio José Couri MachadoE-mail: [email protected]
Universidade Vale do Rio DoceRua Israle Pinheiro, 200035020-220 - Governador Valadares - MGwww.univale.brE-mail: [email protected].: (33) 3279-5500Contato: Cristiane Mendes NettoE-mail: [email protected]
CAPÍ
TULO
6
Mercado de Educação a Distância
6. M
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Mercado espera dobraro faturamento
Na terceira pesquisa do AbraEAD com fornecedores de produtos, serviços e insumos para as instituições de ensino e empresas que ministram Educação a Distância, eles demonstraram grande otimismo no que se refere ao aumento do faturamento e à confi ança no mercado, principalmente com empresas e institui-ções de ensino privadas, apontadas como clientes preferenciais.
Os questionários foram distribuídos a 72 empresas que responderam às últi-mas pesquisas do AbraEAD, que se destacaram de alguma forma no mercado no ano de 2007 (geraram conteúdo na imprensa especializada) ou que se cadastraram para respondê-la no site do Anuário. O questionário, com oito questões sobre pú-blico-alvo, clientes preferenciais e previsões de investimentos no ano de 2008, foi distribuído durante os meses de novembro de 2007 a fevereiro de 2008.
Cinqüenta empresas tiveram validados seus questionários apresentados à pes-quisa do Anuário neste ano, a maioria delas (68%) de porte micro ou pequeno, e estão situadas, principalmente, na região Sudeste do país. O Estado de São Paulo é o que tem o maior número das empresas ouvidas (34%) – Tabelas 6.1 e 6.2.
Tabela 6.1 – Distribuição das empresas por porte
TOTAL %
Micro 18 36,0
Pequena 16 32,0
Média 9 18,0
Grande 7 14,0
Total de empresas 50 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
Empresas fornecedoras para instituições que ministram EAD projetam vendas 120% maiores. O setor de serviços é o que ganha mais atenção dessas empresas, na maio-ria jovens e pequenas.
114
Tabela 6.2 – Distribuição das empresas por unidade federativa
TOTAL %
SP 17 34,0
RJ 9 18,0
SC 7 14,0
MG 6 12,0
PR 2 4,0
RS 2 4,0
CE 1 2,0
DF 1 2,0
ES 1 2,0
MS 1 2,0
PE 1 2,0
RN 1 2,0
SE 1 2,0
Total de empresas 50 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
São empresas que estão há pouco tempo no mercado de Educação a Distância. A maioria (60%) tem menos de cinco anos e 18% menos de dois anos neste merca-do. Apenas dezessete empresas (34%) têm mais de cinco anos (Tabela 6.3).
São, em folgada maioria, empresas que oferecem serviços (90%), embora uma maioria mais discreta (58%) ofereça produtos (Tabela 6.4).
Tabela 6.3 – Tempo de existência das empresas do mercado de EAD
TOTAL %
Menos de 1 ano 4 8,0
Menos de 2 anos 5 10,0
Menos de 3 anos 6 12,0
Menos de 4 anos 6 12,0
Menos de 5 anos 9 18,0
5 anos ou mais 17 34,0
Não respondeu 3 6,0
Total de empresas 50 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
Tabela 6.4 – Propósitos das empresas no mercado de EAD
TOTAL %
Oferecer serviços 45 90,0
Oferecer produtos 29 58,0
Outros 5 10,0
Não respondeu 3 6,0
Total de empresas 50 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
O treinamento de pessoas, a prestação de consultoria e a produção e venda de
cursos, a exemplo da pesquisa do ano anterior, são as ações oferecidas com mais freqüência pelas empresas, sendo ofertados por mais de 80% dos respondentes. A produção de material didático ocupa menos da metade das empresas (48%), assim como a produção e venda de software, atividade de um terço delas (32%).
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Tabela 6.5 – Área de interesse do mercado de EAD
TOTAL %
Treinamento 44 88,0
Consultoria 41 82,0
Produção e venda de cursos 41 82,0
Produção e venda de conteúdo 37 74,0
Material didático 24 48,0
Produção e venda de software 16 32,0
Hospedagem 16 32,0
Outras 12 24,0
Logística 6 12,0
Fornecimento de equipamentos e de material 3 6,0
Equipamentos 1 2,0
Total de empresas 50 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
As fornecedoras do mercado de Educação a Distância deixaram claro que os seus clientes preferenciais estão no setor privado, com ampla margem de diferen-ça. As empresas e as instituições de ensino privadas são alvo de 60% a 80% das fornecedoras ouvidas. Empresas públicas, governos, ONGs e instituições públicas de ensino não chegam à preferência da metade das consultadas.
Tabela 6.6 – Clientes preferenciais do mercado de EAD
TOTAL %
Empresas privadas 39 78,0
Instituições privadas de ensino 30 60,0
Empresas públicas 24 48,0
Governo 20 40,0
Organizações não-governamentais (ONGs) 20 40,0
Instituições públicas de ensino 17 34,0
Outros 12 24,0
Mercado não específi co 11 22,0
Não respondeu 2 4,0
Total de empresas 50 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
Todavia, embora o setor privado apareça como alvo da preferência da gran-de maioria, são as empresas que miram o setor público as que apontaram maior expectativa de crescimento no faturamento para 2008. Estas esperam faturar neste ano 145% a mais do que faturaram em 2007, um porcentual maior até mesmo das que fornecem para as instituições privadas de ensino, que esperam um crescimento de 130% em 2008. Essa expectativa no setor público é coerente com as ações do governo federal e de alguns governos estaduais no sentido de investir em grandes projetos voltados para a EAD. Só o governo federal, por exemplo, realizando di-versas parcerias com sistemas locais de ensino, investirá, em 2008, nos projetos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e na Escola Técnica do Brasil (e-TEC).
Note-se também que, voluntariamente (este item não estava entre os per-guntados), as empresas citaram, no item “outros”, grande expectativa de cresci-mento do faturamento na venda direta para consumidores fi nais (pessoas físicas, estudantes, profi ssionais independentes, executivos interessados etc.), o que pode indicar uma ampliação do público-alvo (ou pelo menos a intenção de realizá-la) para fora do mercado corporativo de empresas e instituições de ensino.
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Tabela 6.7 – Expectativa média de crescimento do faturamento para 2008 segundo tipo de clientela
TOTAL % crescimento médio (%)
Empresas privadas 39 78,0 103,5
Instituições privadas de ensino 30 60,0 130,5
Empresas públicas 24 48,0 103,3
Governo 20 40,0 110,8
Organizações não-governamentais (ONGs) 20 40,0 93,2
Instituições públicas de ensino 17 34,0 145,8
Outros 12 24,0 131,5
Mercado não específi co 11 22,0 26,5
Não respondeu 2 4,0
Total de empresas 50 100,0
OUTROS CLIENTES MENCIONADOS
Consumidor fi nal; pessoas físicas; estudantes; profi ssionais; executivos 9 18,0 140,8
Indústrias e Sindicatos 1 2,0
Franquias, Médico Hospitalar, Farmacêutico 1 2,0 66,7
Educadores em geral 1 2,0
Total de empresas 12 24,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
Quando perguntadas diretamente a respeito do crescimento do montante de seu próprio faturamento no mercado de EAD, pouco mais da metade das institui-ções se manifestou e mostrou uma visão otimista para este ano. Para 92% das que responderam a questão, haverá crescimento do faturamento. O grande número de empresas que preferiram não responder, entretanto, deixa margem para algu-ma imprevisibilidade quanto a este item (Tabela 6.8).
Na distribuição por faixa porcentual, nota-se que a maior parte das institui-ções que indicou expectativa de maior faturamento espera que o aumento seja de até 100%. Mas um grupo de oito empresas (16%) espera que o faturamento aumente entre 150% e 400% (Tabela 6.9).
Tabela 6.8 – Expectativas das empresas do mercado de EAD para 2008
TOTAL % %/Resp
Maior faturamento 25 50,0 92,6
Menor faturamento 1 2,0 3,7
Nenhum aumento previsto 1 2,0 3,7
Não respondeu 23 46,0
Total de empresas 50 100,0 27
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
Tabela 6.9 – Expectativas para o faturamento em 2008
TOTAL %
Diminuir 50% 1 2,0
Aumentar até 50% 8 16,0
Aumentar entre 51-100% 8 16,0
Aumentar entre 101-150% 1 2,0
Aumentar entre 151-200% 2 4,0
Aumentar entre 201-400% 6 12,0
Nenhum aumento previsto 1 2,0
Não respondeu 23 46,0
Total de empresas 50 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
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Quando se avalia a expectativa de crescimento de acordo com as áreas de interesse das empresas, nota-se que, na faixa das mais otimistas (previsão de cres-cimento de mais de 200%) estão empresas que produzem e vendem conteúdo e cursos, realizam treinamentos e prestam consultoria.
Tabela 6.10 – Expectativa de faturamento das empresas, de acordo com as áreas de interesse
Áreas de interesse da empresa Diminuir 50%
Aumentar até 50%
Aumentar entre
51-100%
Aumentar entre
101-150%
Aumentar entre
151-200%
Aumentar entre
201-400%
Aumentar entre
201-400%
Não respondeu
Total
Produção e venda de software 0 6 2 0 0 1 0 7 16
Produção e venda de conteúdo 1 8 7 1 1 6 0 13 37
Consultoria 0 5 8 1 1 5 1 20 41
Treinamento 1 5 7 1 1 6 1 22 44
Fornecimento de equipamentos e de material
0 1 0 0 0 0 0 2 3
Produção e venda de cursos 1 7 5 1 1 6 1 19 41
Logística 0 0 1 0 0 1 0 4 6
Hospedagem 0 3 3 0 1 2 1 6 16
Equipamentos 0 0 0 0 0 1 0 0 1
Material didático 1 3 2 1 1 5 1 10 24
Outros 0 3 2 0 1 1 0 5 12
Total de respondentes 1 8 8 1 2 6 1 23 50
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
Contados em reais e comparados com os valores investidos em 2007, a pre-visão do aumento de faturamento no ano de 2008 é, em média, de 119,6%. Só as empresas ouvidas nesta amostra investirão a mais, neste ano, 435 mil reais em média, na comparação com 2007. A diferença, em valores fi nais pareados, é de R$ 11,7 milhões investidos a mais neste ano, num total de R$ 36,7 milhões a serem investidos apenas por 30 das 50 empresas ouvidas na pesquisa (as que responderam a esta questão específi ca), conforme a Tabela 6.11.
Tabela 6.11 – Investimentos feitos em 2007 e previstos para 2008 (x R$ 1.000)
TOTAL
Média de investimento em 2007 (R$) 802,14
Média prevista para 2008 (R$) 1.311,45
Diferença média entre previsto e investido (R$) 435,06
Porcentual médio de crescimento em relação a 2007 (%) 119,6
Investimento total computado em 2007 (R$) 24.064,20
Previsão total computada para 2008 (R$) 36.720,65
Diferença total entre previsto e investido (R$) 11.746,77
Total de empresas que responderam à pergunta 30
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
Perguntadas a respeito de quais seriam os fatores relevantes para que seus clientes contratem seus serviços e/ou comprem seus produtos, 96% das empresas indicaram a qualidade como um fator decisivo, e em seguida o preço, indicado por 60% delas. No entanto, quando perguntados sobre qual seria “o fator mais importante” para a defi nição do cliente, apenas 48% citaram a qualidade, ainda assim o fator mais indicado, e em seguida o gerenciamento pedagógico, indicado por 10% das empresas. O fator preço, que antes fi gurava como o segundo mais importante, nesta segunda questão foi indicado por apenas 6% das empresas.
118
Tabela 6.12 – Fatores decisivos para contratar os seus serviços
TOTAL %
Qualidade 48 96,0
Preço 30 60,0
Assistência 29 58,0
Agilidade 27 54,0
Histórico de relacionamento 26 52,0
Gerenciamento pedagógico 26 52,0
Projeção de sua marca no mercado 16 32,0
Presença de outros clientes 15 30,0
Outros 4 8,0
Total de empresas 50
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
Tabela 6.13 – Fator mais importante para contratar os seus serviços
TOTAL %
Qualidade 24 48,0
Gerenciamento pedagógico 5 10,0
Histórico de relacionamentos 4 8,0
Preço 3 6,0
Agilidade 3 6,0
Projeção de sua marca no mercado 3 6,0
Não respondeu 3 6,0
Assistência 2 4,0
Presença de outros clientes 2 4,0
Outros 1 2,0
TOTAL 50 100,0
FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD
A prestação de serviços na área de Educação a Distância, estimulada por gran-des projetos nacionais públicos e privados, vive um bom momento e tende a se tornar cada vez mais focada, por causa da estrutura de pequenas e novas empresas que entram nesse setor a cada ano.
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Acadêmix Tecnologia para AprendizagemRua Carlos Parucker, 14889203-170 - Joinville - SCwww.academix.com.brE-mail: [email protected].: (47) 3025-2929Contato: Rony AhlfeldtE-mail: [email protected]
AIX Sistemas S.A.Av. do Contorno, 2316, cj. 602Belo Horizonte - MGwww.ensinointerativo.netE-mail: [email protected].: (31) 3218-7200Contato: Paula Cristiane de OliveiraE-mail: [email protected]
ALZ Informática Ltda.Rua Safi ra, 283, Aclimação01532-010 - São Paulo - SPwww.didaxix.com.brE-mail: [email protected].: (11) 3271-0691Contato: Fernando Soares
APNEB-DF Associação dos Portadoresde Necessidades EspeciaisCandangolândia 0 Área Especial71000-000 - Brasília - DFwww.oespecial.com.brE-mail: [email protected].: (61) 3383-2352Contato: Francisco Nunes da Silva FilhoE-mail: [email protected]
Aquifolium EducacionalRua Dr. Borman, 23/101424020-320 - Niterói - RJhttp://www.aquifolium.com.brE-mail: [email protected].: (21) 2620-7663Contato: Wilson AzevedoE-mail: [email protected]
Pesquisa com o mercado fornecedor para EAD
Instituições que participaram da amostra
Asterisco - Educação, Capacitação e TreinamentoAv. das Américas, 3333 - sala 515Barra da Tijuca22631-003 - Rio de Janeiro - RJwww.asterisconline.com.brE-mail: [email protected].: (21) 2408-3174 / (21) 2125-1042Contato: Helena FragomeniE-mail: [email protected]
Atrium Consultoria em Educação a DistânciaAv. Goethe, 54/20490430-100 - Porto Alegre - RSwww.consultoriaatrium.com.brE-mail: [email protected].: (51) 3392-1984Contato: Ricardo Melo Dal SantoE-mail: [email protected]
Baú de Idéias JornalismoEstrada Municipal do Espigão, 1820, cj. 14006710-500 - Cotia - SPTel.: (11) 4702-4646Contato: Fábio SanchezE-mail: [email protected]
Brasil Educação Sem Fronteiras - BESFAv. Lino Peçanha,12, 13º andar20020-100 - Rio de Janeiro - RJwww.grupobesf.com.brE-mail: [email protected].: (21) 2533-5405Contato: Eduardo Desiderati AlvesE-mail: [email protected]
Cadsoft Softwares Acadêmicos / Cadsoft InformáticaRua Contendas, 255, cj. 201 - Bairro Barroca30430-480 - Belo Horizonte - MGwww.cadsoft.com.brE-mail: [email protected].: (31) 2191-6767Contato: Iggor Leonardo Costa Gontijo
Centro Brasileiro do Conhecimento - CBConAv. 3, 245, Sobreloja13500-390 - Rio Claro - SPwww.cbcon.com.brE-mail: [email protected].: (19) 3525-2233Contato: Ana Paula dos Santos MalheirosE-mail: [email protected]
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Centro Educacional Dom FernandoRua Dom Fernando, 178 - Centro29015-510 - Vitória - ESwww.domfernando.com.brE-mail: [email protected].: (27) 3200-2218Contato: Gilberson MachadoE-mail: [email protected]
Centro de Estudos Prospectivos de Educação e CulturaRua Dr. Quirino, 12713015-330 - Campinas - SPwww.sitescola.com.brE-mail: [email protected].: (19) 3255-4237Contato: Sonia Maria Aranha Rodrigues de AndradeE-mail: [email protected]
Centro Nacional de Educação a DistânciaAv. Mãe Apolinária M. Batista, 300/30491450-510 - Porto Alegre - RShttp://www.cenedcursos.com.brE-mail: [email protected].: (51) 3019-1465Contato: Amarildo R. FerrariE-mail: [email protected]
Cognitiva - Consultoria EducacionalRua Valmor Zonta, 137, Centenário, Jaraguá do Sul89256-720 - Jaraguá do Sul - SCwww.cognitivavirtual.com.brE-mail: [email protected].: (47) 3370-2262Contato: Nilmara Bompani NataliE-mail: [email protected]
Digital SK - Soluções em MidiatizaçãoRua XV de Novembro, 1234, Centro80060-000 - Curitiba - PRwww.digitalsk.com.brE-mail: [email protected].: (41) 3264-4557Contato: Diego Raveau-VioletteE-mail: [email protected]
D Music HouseRua Cândido Lopes, 289 - 18º andar - sala 182180020-060 - Curitiba - PRwww.dmusichouse.com.brE-mail: [email protected].: (41) 3027-2208Contato: Clóvis Martini de BarrosE-mail: [email protected]
Ecthos CDRua Levi Miranda, 25122745-250 - Rio de Janeirio - RJwww.ecthos.com.brE-mail: [email protected].: (21) 2456-1885Contato: Marcus PossiE-mail: [email protected]
Edco E-learning SolutionsAv. Marechal Deodoro, 526 - cj. 1403 - Torre A80530-000 - Curitiba - PRwww.edcosolutions.netE-mail: [email protected].: (41) 3079-6626Contato: Marina LealE-mail: [email protected]
Eduvir Consultoria Ltda.Av. Epitácio Pessoa, 1196 - 201Rio de Janeiro - RJwww.eduvir.com.brTel.: (21) 2227-5188Contato: Helisabeth AccursoE-mail: [email protected]
E-Guru Serviços em Tecnologia Educacional Ltda.Av. Paulista - Pça Oswaldo Cruz, 124, conj. 181 - Paraíso04004-903 - São Paulo - SPhttp://www.e-guru.com.brE-mail: [email protected].: (11) 3721-4772Contato: Marcelo Cavalcanti LimaE-mail: [email protected]
Fundação UnimedAv. Brasil, 888, 10º andar30140-001 - Belo Horizonte - MGwww.fundacaounimed.org.brE-mail: [email protected].: (31) 2121-2900Contato: Mariana Alves BatistaE-mail: [email protected]
IBMEC São PauloRua Quatá, 300, Vila Olímpia, São Paulo04546-042 - São Paulo - SPhttp://ibmecsp.edu.br/eadE-mail: [email protected].: (11) 4504-2400Contato: Maria Gorete Alencar MachadoE-mail: [email protected]
ID Projetos EducacionaisAv. Graça Aranha, 19, 12º andar20030-002 - Rio de Janeiro - RJwww.idprojetoseducacionais.com.brE-mail: [email protected].: (21) 2212-5250Contato: Silvina RamalE-mail: [email protected]
Inglês On-lineRua Afonso Brás, 743, 11º andar, Vila Nova Conceição, São Paulo04511-010 - São Paulo - SPwww.inglesonline.netE-mail: [email protected].: (11) 3842-6173Contato: Silvio F. Souza
Instituto de Pesquisas AplicadasRua Des. Leite Albuquerque, 832/10560150-150 - Fortaleza - CEwww.justributario.com.brE-mail: [email protected].: (85) 3261-3005Contato: Juracy Braga Soares JúniorE-mail: [email protected]
Instituto Monitor Ltda.Rua dos Timbiras, 257/263, Centro, São Paulo01208-010 - São Paulo - SPwww.institutomonitor.com.brTel.: (11) 3335-1000Contato: Elaine GuarisiE-mail: [email protected]
Instituto de Pesquisas Avançadas em EducaçãoAv. Nilo Peçanha, 12 - cj. 807200 - Rio de Janeiro - RJwww.ipae.com.brE-mail: [email protected].: (21) 3905-0964Contato: Ellen Desiderati Alves
IPED - Instituto Politécnico de Ensino a DistânciaRua do Oratório, 2430 - São Paulo - SPwww.iped.com.brE-mail: [email protected].: (11) 6128-1135Contato: Fabio NevesE-mail: [email protected]
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Itam - Instituto de Treinamento e Assessoria em Marketing Ltda.Caixa Postal 816 - Lins - SPwww.itamvirtual.com.brE-mail: [email protected].: (14) 9794-0703Contato: Elcio Fernando Del Prete MiquelinoE-mail: [email protected]
KM Education Soluções em E-learningAv. Osmar Cunha, 183, Bloco B, sala 412Florianópolis - SCwww.kmeducation.com.brTel.: (48) 3223-8197Contato: Denise Maria Alves RuizE-mail: [email protected]
Lagoa Editora Ltda. MERua das Cerejeiras, 10388040-510 - Florianópolis - SChttp://www.lagoaeditora.com.brTel.: (48) 3025-4236Contato: Annye Cristiny TessaroE-mail: [email protected]
MicropowerRua Amazonas, 439, 3º andar09520-070 - São Caetano do Sul - SPwww.micropower.com.brE-mail: [email protected].: (11) 4225-7600Contato: Daniel Musulin Soelti
Mídias EducativasRua Sebastião de Alencastro Salazar, 100/202-1050741-370 - Recife - PEwww.midiaseducativas.com.brE-mail: [email protected].: (81) 3271-3006Contato: Leonardo Jordão de PaivaE-mail: [email protected]
MN Tecnologia e Treinamento Ltda.Rodovia SC 401, 600 - Ed. Alfama SL 30388030-911 - Florianópolis - SCwww.qisat.com.brE-mail: [email protected].: (48) 3027-9052Contato: Stella Maris Maciel SebastiãoE-mail: [email protected]
Mobiliza Consultoria, Design e Desenvolvimentode Software Ltda.Rua Lauro Linhares, 589 - 2º andar - Acate88036-001 - Florianópolis - SChttp://www.mobiliza.com.brE-mail: [email protected].: (48) 3222-1905Contato: George Hamilton Dias Rodrigues
Nanoware Cyber Comércio e Serviço de Informática Ltda.Rua Maestro Cardim, 1191 - 11º andar - cj. 11101323-001 - São Paulo - SPwww.nanowarecyber.com.brTel.: (11) 3285-1871Contato: Luiz Eduardo de Moura ReisE-mail: [email protected]
NaVista Consultoria Ltda.Rua Itaberá, 78 - Parque São JorgeFlorianópolis - SChttp://www.navista.com.brE-mail: [email protected].: (48) 3334-5794Contato: Elisa SelemeE-mail: [email protected]
Portal Educação e Sites AssociadosRua 07 de Setembro, 168679002-130 - Campo Grande - MSwww.portaleducacao.com.brE-mail: [email protected].: (11) 3522-7740 / (67) 3025-4606 / (67) 3025-4608Contato: Ricardo Ferreira NantesE-mail: [email protected]
QuickMind Tecnologia em Conhecimento Ltda.Av. Graça Aranha, 182 - 2° andar20031-001 - Rio de Janeiro - RJwww.quickmind.com.brE-mail: [email protected].: (21) 2524-2956Contato: Fabio BarcellosE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSenai-MGRua Santo Agostinho, 1717, Horto31035-48 - Belo Horizonte - MGwww.fi emg.com.br/eadE-mail: ead@fi emg.com.brTel.: (31) 3482-5616Contato: Denise DumontE-mail: ead@fi emg.com.br
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSenai-RNAv. Senador Salgado Filho, 286059075-900 - Natal - RNwww.rn.senai.brE-mail: [email protected].: (84) 3204-6200Contato: Montserrat Riu UbachE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSenai-RSAv. Assis Brasil, 844091140-000 - Porto Alegre - RSwww.senairs.org.brE-mail: [email protected].: (51) 3347-8440Contato: Rita Tatiana Cardoso ErbsE-mail: [email protected]
Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialSenai - São PauloAv. Paulista, 1313, 3º andar, São Paulo01311-923 - São Paulo - SPwww.ead.sp.senai.brE-mail: [email protected].: (11) 3146-7246Contato: Luis Fontes
Tecned - Tecnologias Educacionais Ltda.Av. Mário Jorge M. Vieira, 3074A49035-000 - Aracaju - SEwww.tecned.com.brE-mail: [email protected].: (79) 3255-3391Contato: Mário Vasconcelos AndradeE-mail: [email protected]
T&D Informática e ConsultoriaAv. Queiroz Filho, 128509121-000 - Santo André - SPwww.td-online.com.brE-mail: [email protected].: (11) 4458-2359
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Unisa Digitalwww.unisa.br/unisadigitalE-mail: [email protected] Tel.: (11) 2141-8844Contato: Maria Cristina Salvadeo de SousaE-mail: [email protected]
Universidade FUMECAv. Afonso Pena, 3880, Cruzeiro,Belo Horizonte30130-000 - Belo Horizonte - MGwww.ineti.fumec.brE-mail: [email protected].: (31) 3227-4600Contato: Paulo Henrique Vieira MagalhãesE-mail: [email protected]
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UnoescRua Getúlio Vargas, 2125Bairro Flor da Serra - Joaçaba - SChttp://www.unoescjba.edu.br/E-mail: [email protected].: (49) 3551-2123Contato: Ardinete RoverE-mail: [email protected]
X-Orion Tecnologia e Design Instrucional Ltda.Rua Teodoro da Silva, 551, cob. 01 - Vila Isabel20560-000 - Rio de Janeiro - RJwww.x-orion.com.brTel.: (21) 3579-8104Contato: Fátima Cristina Nóbrega da SilvaE-mail: [email protected]
WebAula S.A. – Educação sem FronteirasAv. do Contorno, 8471 – 2° andar30110-059 - Belo Horizonte - MGwww.webaula.com.brE-mail: [email protected].: (31) 2129-0550Contato: Danielle de Andrade Silveira UtschE-mail: [email protected]
Webtraining Ltda.Av. Campos Salles, 420, sala 1113465-590 - Americana - SPwww.webtraining.com.brTel.: (19) 3461-3400Contato: Cintia CisiE-mail: [email protected]
CAPÍ
TULO
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EAD para 2,5 milhões de brasileiros
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Inclusão profi ssionalexpande a EAD no Brasil
Com o propósito de exercitar um observatório de grandes projetos de Educa-ção a Distância no país e também de apurar o alcance deste conjunto de métodos educacionais, o AbraEAD reúne informações sobre diversas iniciativas de grande porte. São ações que se valem das características da EAD, no que ela se diferencia da educação presencial, para atingir grandes públicos com variados objetivos. Nes-ta edição, a soma das informações sobre número de pessoas atendidas por esses projetos mais os dados colhidos pelas pesquisas do próprio Anuário, chega a 2,5 milhões de brasileiros que de alguma forma estudaram a distância em 2007.
A seleção de projetos de Educação a Distância citados neste capítulo obede-ceu a três critérios:
a) ter porte regional ou nacional;b) possuir ou planejar mais de dois anos de existência;c) divulgar publicamente os dados referentes a metodologia, localização e
quantidade de pessoas atendidas.Necessariamente incompleto, por causa da diversidade de ações que acon-
tecem pelo país, este observatório de projetos pretende, crescendo a cada ano, expor a diversidade de objetivos a que se presta a EAD, assim como mapear e quantifi car seu alcance e suas tendências. A mais notável destas no ano de 2007, por este levantamento (Tabela 7.1), é sem dúvida o grande investimento em for-mação profi ssionalizante e corporativa.
Educar para o trabalho ou para o empreendedorismo dentro e fora das empresas foi a ação que mais cresceu, envolvendo mais da metade dos 2,5 milhões de brasileiros que estudaram pelo método de Educação a Distância em 2007.
126
Tabela 7.1 – Número de brasileiros em cursos de Educação a Distância
Instituições credenciadas e cursos autorizados pelo Sistema de Ensino (AbraEAD/2008)
EJA, Fundamental, Médio, Técnicos, Graduação, Pós-graduação 972.826
Educação corporativa e Treinamento em 41 empresas (AbraEAD/2008)
Formação de funcionários, colaboradores e fornecedores 582.985
Senai Formação inicial e continuada de trabalhadores (exclui os cursos de formação técnica de nível médio e de pós-graduação)
53.304
Sebrae Cursos para empreendedores:Análise e planejamento fi nanceiro, Aprender a apreender,Como vender mais e melhor, De olho na qualidade, Iniciando um pequeno grande negócio e Desafi o Sebrae
218.575
Senac Programas compensatórios de matemática e português e cursos de formação inicial e continuada, nas áreas de informática, gestão, comércio, saúde e turismo e hospitalidade
29.000
CIEE Cursos de iniciação profi ssional 148.199
Fundação Bradesco Escola Virtual (exclui alunos de EJA e Técnicos) 164.866
OI Futuro Tonomundo 175.398
Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação(Seed/MEC)
Proformação, Proinfantil, Tecnologias na Educaçãoe Formação pela Escola*
8.552
Governo do Estado de São Paulo Rede do Saber: Crônica na Sala de Aula, Se Toque, Progestão, Viva Japão, PEC Formação Universitária Município,Curso de Pregão Eletrônico, Convênio com Escola Paulista de Magistratura, Videoconferências do Centro Paula Souza, Curso de Iniciação Funcional para Assistentes Sociais do Tribunal de Justiça / Departamento de Informática Educativa (DIE/FDE):Interaction Teachers, Interaction Students**
119.225
Fundação Telefônica Educarede (Projetos Minha Terra, Memórias em Rede,Coisas Boas 2007 e Rede de Capacitação)
9.000
Fundação Roberto Marinho*** Telecurso TEC e Multicurso Ensino Fundamental 22.553
TOTAL 2.504.483
FONTE: as próprias instituições citadas e AbraEAD/2008.* Exclui o projeto Mídias na Educação (20 mil alunos), já que estes foram informados pelas instituições de ensino na pesquisa AbraEAD, citada em outro item da tabela.** Três projetos realizados em conjunto com o MEC foram incluídos na lista de alunos apresentada pelo Seed/MEC.*** Exclui alunos do Telecurso 2000.
Os projetos destinados à formação técnico-profi ssionalizante, que se desta-cam nesta relação, encontraram um campo vasto para crescer no país, em 2007. Dois dos empreendimentos mais ousados na área educacional do país, um públi-co e um privado, são desse tipo.
O público, e mais amplo, é a Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TEC), cria-do por decreto em dezembro de 2007, cujo objetivo é prover alunos do ensino médio de laboratórios diversos e de cursos voltados para a iniciação da carrei-ra, estimulando a formação de parcerias com a iniciativa privada. Seu objetivo é oferecer em 2008 cerca de 50 mil vagas em 147 cursos de educação profi ssional. Começou o ano com 288 pólos e pretende chegar a mil pólos em quatro anos. O formato do e-TEC é de consórcio. O MEC paga tutores e oferece o material didáti-co impresso e virtual. A seleção da tutoria, presencial e a distância, assim como a seleção dos alunos, é oferecida pelas instituições de ensino que abrigam os pólos. Os cursos são gratuitos e têm duração média de dois anos. O investimento no projeto previsto para 2008 é de R$ 75 milhões, e ele abrirá algumas frentes em estados que até este ano quase não dispunham de cursos técnicos credenciados, como é o caso de Minas Gerais (um curso do Senai era a exceção).
O projeto privado é o Telecurso TEC, da Fundação Roberto Marinho (FRM), numa parceria com o Centro Paula Souza, instituição do governo paulista para formação profi ssionalizante, planejado para formar jovens e adultos no ensino médio técnico. Foi lançado em junho de 2007, em São Paulo. O objetivo é for-mar pessoas para as mais de cem mil empresas de administração no Estado de
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São Paulo, sem contar as empresas que não são da área, mas necessitam desses profi ssionais para sua gestão. Foram lançados três cursos técnicos: Administração Empresarial; Gestão de Pequenas Empresas; e Secretariado e Assessoria. O Tele-curso TEC foi criado nas versões presencial, oferecida ao público em geral, e duas a distância, disponibilizadas a instituições públicas, empresas e sindicatos, sendo elas a aberta (acompanhamento das aulas pela televisão aberta) e a on-line (em turmas a distância com apoio tutorial). As primeiras turmas estão planejadas para começar em escolas municipais na periferia da cidade de São Paulo. Os exames presenciais e as certifi cações serão fornecidos pelo Estado de São Paulo.
A Fundação Roberto Marinho também reformula em 2008 seu projeto Te-lecurso 2000, que benefi ciou desde 1994 mais de 5 milhões e 500 mil jovens e adultos em 27.714 telessalas em todo o Brasil (a Fundação não divulgou, até o fechamento desta edição, o número de alunos educados no ano de 2007 por este projeto). Na nova versão, em parceria com FIESP, Sesi-SP e Senai-SP, serão atualizados os conteúdos dos cursos e inseridas as disciplinas de Filosofi a, Ar-tes Plásticas, Música, Teatro e Sociologia. O Telecurso 2000 cumpre importante papel de inclusão educacional, já que concebeu o formato de seus cursos com fácil adaptação para suprir demandas específi cas enfrentadas pelos sistemas de educação, em formatos como supletividade, aceleração de estudos, formação de professores, complementação curricular e dinamização do ensino noturno. Jun-te-se a isso sua grande acessibilidade. O acesso ao Telecurso 2000 é garantido por meio da recepção livre pela TV Globo, Canal Futura, TV Educativa, TV Cultura, Rede Minas, Rede Vida, Globo Internacional e em circuito fechado e redes seto-riais. Segundo a FRM, o projeto é acessível a 89% dos lares brasileiros e tem uma audiência semanal estimada em 7 milhões de pessoas.
Na educação técnica e de nível médio, assim como na formação de jovens e adultos (EJA), é que se pode perceber com maior clareza o poder de inclusão da EAD, principalmente quando focada na formação de trabalhadores. É nesse âm-bito educacional que se situa a maior parte dos brasileiros que foram excluídos do processo educacional e que apresentam condições para retomar a vida acadê-mica. Segundo o Índice Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf), só 37% dos brasileiros jovens (de 15 a 24 anos) têm alfabetização plena, enquanto 14% estão em níveis de analfabetismo ou alfabetização rudimentar (conseguem escrever o próprio nome). Tal cenário também alerta para a responsabilidade dos projetos do tipo, já que estão herdando um público-alvo com difi culdades.
Junta-se a esta enorme demanda, para justifi car o crescimento de projetos na área, uma característica peculiar da Educação a Distância, que é a sua capa-cidade de adaptação a diferentes contextos. A EAD, por sua estrutura modular e independente de formatações ambientais externas para o estudo, permite a criação de cursos de acordo com demandas muito particulares. Essa virtude tem justifi cado o interesse crescente das empresas dos mais variados portes e áreas da economia, o que gera um crescimento inédito, mesmo para os proje-tos que já estão estabelecidos há décadas.
Só três instituições do chamado “Grupo S” (Senai, Senac e Sebrae) educa-ram, no ano de 2007, mais de 300 mil pessoas por EAD neste escopo da for-mação técnico-profi ssionalizante. O uso em larga escala deste modelo já produz resultados surpreendentes para estas entidades. É responsável, por exemplo, por 39.665 matrículas em cursos a distância só no Senai de Santa Catarina, sendo 39.506 matrículas da formação inicial e continuada e 159 da pós-graduação a distância em 2007. A maior parte dos projetos que geraram esses alunos foi feita para atendimento sob medida das demandas apresentadas pelas empresas locais, em todos os níveis da cadeia produtiva. A disseminação de projetos com apoio
128
tecnológico permite ao Senai crescer em regiões distantes dos tradicionais centros industrializados, caso do Senai da Bahia, em que 6.726 alunos foram educados a distância, em 2007, com a utilização de telecentros.
A Educação a Distância tem permitido ao Senai tornar-se um núcleo cada vez mais arborizado na educação voltada para a formação de trabalhadores, tor-nando-se um ator de relevo até mesmo no sistema formal de ensino. Atualmente, a instituição tem credenciamento ofi cial pelo MEC para ministrar pós-graduação lato-sensu (Senai de Santa Catarina), e pelos conselhos estaduais de educação para cursos de formação profi ssional técnica de nível médio (Goiás, Rio Grande do Norte, São Paulo e Distrito Federal).
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) também realizou, em 2007, cursos a distância para 29 mil pessoas, sendo 27 mil alunos de cursos livres, em programas de reforço escolar e de formação inicial e continuada nas áreas de informática, gestão, comércio, saúde e turismo e hospitalidade.
O Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) apresenta números ainda maiores: 218.575 alunos no ano de 2007 em cursos a distância voltados a empreendedores e à formação de profi ssionais nas áreas de vendas e planejamento fi nanceiro.
O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), responsável por cursos a distância ministrados a quase 150 mil estudantes em busca de empregos (ou me-lhores colocações) no ano de 2007, é outro projeto nacional de inclusão profi s-sional que tem obtido resultados ampliados ano a ano. E uma pesquisa interna, a instituição constatou as melhorias qualitativas par a maioria de seus ex-alunos, inclusive na auto-estima pessoal, já que 9,5% deles indicaram o critério “respeito no trabalho” como principal ganho agregado com o curso. (Tabela 7.2).
Tabela 7.2 – Principal efeito do curso a distância na vida profi ssional de ex-alunos do CIEE
Efeito do curso na carreira %
Continuou a mesma coisa 33
Melhorou minha performance e me reciclei / facilitou minha atividade atual 30,9
Passei a ser mais respeitado no trabalho 9,5
Ganhei qualifi cação curricular 7,5
Mudei de emprego e/ou empregador 7,1
Consegui emprego 4,7
Ganhei aumento e/ou promoção 2,3
Montei meu próprio negócio --
Outros 5
FONTE: CIEE
O crescimento de interessados em cursos de formação de trabalhadores também é testemunhado por outro projeto privado com abrangência nacional, a Escola Virtual, ligada ao Departamento de Tecnologia Educacional da Fun-dação Bradesco. Ela dispõe de cursos de formação para o trabalho e principal-mente na área de informática. Por meio de diversas parcerias, cria programas especiais para focar nichos específi cos (artesãos, comunidades indígenas etc.) e possui mais de cinqüenta laboratórios de informática distribuídos em áreas com grande exclusão digital, contando com a retaguarda já instalada e presen-cial da Fundação. Trabalhando com turmas fechadas e preferindo atender a ca-mada mais pobre da população (em caso de procura maior que o número de vagas, dá preferência a desempregados), a Escola Virtual atendeu mais de 164 mil pessoas em cursos a distância no ano de 2007.
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Focados numa categoria muito específi ca de profi ssionais, o professorado, os projetos desenvolvidos pela própria Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC) benefi ciaram 28.552 pessoas no ano de 2007. Destes, 20 mil foram atendidos pelo projeto Mídias na Educação, cujo objetivo é familiarizar professores com o uso das variadas mídias na aplicação de conteúdos pedagógicos, tornando-os assim multiplicadores da “alfabetiza-ção digital”. Como são estruturados em módulos, os cursos permitem diferen-tes possibilidades de certifi cação, como extensão (120 horas), aperfeiçoamento (180 horas) e especialização (360 horas).
Assumida como política pública pelo governo federal, a Educação a Distância vem contando com a adesão cada vez mais intensa de governos locais, estimulados por projetos que necessitam de parcerias, tais como a Universidade Aberta do Brasil (UAB) ou o e-TEC, que se valem das estruturas dos sistemas regionais de ensino, que se animam cada vez mais a disponibilizar tecnologia da informação para uso próprio. O governo do estado de São Paulo, por exemplo, tem uma estrutura física composta por 100 ambientes de aprendizagem distribuídos nas 91 Diretorias de Ensino. Cada ambiente é equipado com uma sala de videoconferência, um am-biente para recepção de teleconferência, uma sala de informática e uma sala de estudos, o que permite o atendimento simultâneo de 12 mil pessoas por período. Além desses ambientes, Secretaria de Educação conta, ainda, com sete estúdios de geração de videoconferência localizados na capital, assim como uma Central de Operações com 100 profi ssionais que remotamente coordenam e monitoram as atividades nos períodos da manhã, tarde e noite. No ano de 2007, o governo pau-lista educou 119.225 pessoas por meio de vários projetos de educação a distância, número que não inclui os alunos do sistema formal de ensino no estado.
Os focos de exclusão digital no país também dão o tom de várias iniciativas provadas. Projetos como o Tonomundo (OI Futuro / Escola do Futuro – USP), que habilita estudantes pobres a realizar cursos em laboratórios de informática, esco-lhem cidades com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) para instalar-se. Realizado em parceria com a Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), o Tonomundo tem presença marcante em seis estados no Nordeste brasileiro, onde atua a empresa de telecomunicações que o patrocina, como indica a Tabela 7.3.
Tabela 7.3 – Participantes das Comunidades Virtuais pelo projeto Tonomundo(OI Futuro/Escola do Futuro-USP) em 2007
Nº de usuários
Nº de FM Nº de FML Nº de professores
Nº de alunos
Nº de membros da comunidade
68 escolas em locais diversos 17.455 0 230 2.192 14.352 290
Pernambuco 4.676 40 228 3.776 119.917 10
Fortaleza 2.126 18 18 115 1.800 1
Aracaju 132 4 6 90 917 0
Natal 152 4 8 54 2.398 1
Itaituba 270 2 5 38 2.781 0
Sergipe 132 10 12 297 841 0
TOTAL 24.943 78 507 6.562 143.006 302
FM: Formadores Mediadores / FML: Formadores Mediadores LocaisFONTE: Escola do Futuro / OI Futuro
As escolas participantes do Tonomundo são equipadas com laboratórios de in-formática compostos por computadores, scanners, impressoras e acesso à internet, e um programa de formação dá suporte aos educadores no desenvolvimento de proje-tos que incluam a utilização pedagógica dessas ferramentas no dia-a-dia das escolas.
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Outra entidade ligada a uma empresa de telecomunicações, a Fundação Tele-fônica, mantém o projeto Educarede, que por meio de parceriais com instituições como governos estaduais, municipais e ONGs, educou 9.000 pessoas em 2007. Inicialmente pensado para fornecer conteúdos e acesso gratuito a professores de educação básica, o Educarede, cinco anos após sua criação, tornou-se um portal educacional com mais de cem mil cadastrados e média de 1,5 milhão de pági-nas vistas por mês, e já não está mais restrito a professores de educação básica. Qualquer proposta educacional de estímulo à aprendizagem pode ser apresen-tada para análise dos coordenadores do projeto e, se aprovada, construir ali sua comunidade virtual de aprendizagem.
Em diversos formatos, com o patrocínio público ou privado, como apoio ao sistema formal de ensino ou como formação inicial de cunho profi ssionalizan-te, a Educação a Distância vai se consolidando como um instrumento poderoso de inclusão no país. Os projetos descritos neste capítulo são apenas alguns dos muitos que surgem anualmente e que têm merecido cada vez mais atenção dos formuladores de políticas públicas e privadas de ensino. Pretendemos ampliar esta relação com os projetos que venham a se consolidar ano a ano.
CAPÍ
TULO
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Como se estuda a EAD no Brasil
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Introdução
Este estudo, realizado desde 2004 e atualizado anualmente, objetiva identifi -car e analisar os temas emergentes da pesquisa sobre Educação a Distância (EAD) no Brasil. Busca tendências, sobreposições, lacunas e desafi os para a investigação sobre o tema, a partir da literatura primária disponível.
Desde a sua 1ª edição (2004), o estudo considera e traduz a natureza mul-tifacetada do tema, a qual se refl ete nas áreas produtoras de conhecimento que contemplam a Engenharia de Produção, Matemática, Informática, Pedagogia, Comunicação etc. e suas interfaces, cada qual com sua visão particular e contri-buição para o entendimento da EAD.
Em março de 2005, foi realizada a 1ª atualização dos dados para inclusão da pesquisa no Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (AbraEAD 2005), repetida no 1º semestre daquele ano para inclusão no anuário de 2006. Em fi ns de setembro de 2006, os dados foram novamente atualizados, considerando-se a inclusão dos 296 artigos catalogados no International Council for Open and Distance Education (ICDE) e apresentados ao XIII Congresso In-ternacional da ABED (setembro de 2006), acrescidos dos títulos disponibilizados por bases digitais brasileiras tradicionalmente consultadas. Em janeiro de 2008, foi realizada uma nova atualização, considerando a produção científi ca disponí-vel virtualmente até aquele momento, referente ao ano de 2007.
Assim, nesta edição, o estudo alcança 2.388 títulos, incluindo a publicação cien-tífi ca dos principais programas nacionais de pós-graduação stricto sensu em educação e áreas correlatas, com um total de 939 produções (762 dissertações de mestrado e 177 teses de doutorado) defendidas em 30 instituições de ensino, e 1.449 artigos de cunho científi co disponibilizados digitalmente por quatro instituições envolvidas com EAD.
A produção do conhecimento em Educação a Distância no Brasil no período de 1999 a 2007
Claudio André 1
Andrea Filatro 2
Stela Piconez 3
Fredric Michael Litto 4
1 Doutorando da Faculdade de Educação da USP, Consultor em Educação a Distância e Especialistaem Análise de Sistemas ([email protected])2 Doutoranda e Mestra pela Faculdade de Educação da USP, Consultora em Educação On-line e Design Instrucional e Professora Universitária (afi [email protected])3 Professora Titular da Faculdade de Educação da USP, Professora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e Coordenadora científi ca do Grupo Alpha ([email protected])4 Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Fundador da Escola do Futuroe Professor aposentado da Escola de Comunicações e Artes da USP ([email protected])
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Tratamento metodológico dos dados
Assim como nas edições anteriores, este estudo focalizou a produção cien-tífi ca por meio de uma sistemática de investigação de base informatizada pela mensuração quantitativa e, posteriormente, pelo estudo qualitativo.
No âmbito das dissertações de mestrado e teses de doutorado, os títulos fo-ram selecionados diretamente de bases de dados digitais disponíveis na Internet, pela da inserção das palavras-chave: “educação a(à) distância”, “ensino a(à) dis-tância” e “aprendizagem a(à) distância”, “educação on-line”, “ensino on-line”, “aprendizagem on-line”, “educação virtual”, “ensino virtual” e “aprendizagem virtual” por mecanismos de busca.
A principal base consultada é o Banco Digital de Teses e Dissertações Eletrô-nicas do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), que reúne publicações científi cas de instituições de todo o país. As demais bases de dados e seus endereços na Internet são listadas ao fi nal deste texto.
As instituições de ensino que fazem parte desta edição são: 1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) 2. Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)3. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG)*4. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)5. Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)6. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)7. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS)8. Universidade Católica de Brasília (UCB)9. Universidade Católica de Goiás (UCG)*10. Universidade Católica de Pelotas (UCP)11. Universidade de Brasília (UnB)12. Universidade de São Paulo (USP)13. Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)14. Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)15. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)16. Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)*17. Universidade Estadual de Londrina (UEL)18. Universidade Federal da Bahia (UFBA)19. Universidade Federal de Pelotas (UFPel)20. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)21. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)22. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)*23. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)24. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)25. Universidade Federal de Uberlândia (UFU)26. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)27. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)28. Universidade Federal Fluminense (UFF)29. Universidade Presbiteriana Mackenzie*30. Universidade Regional de Blumenau (FURB)
Os artigos científi cos analisados nesta edição foram consultados a partir dos ban-cos de dados digitais fornecidos por instituições de grande representatividade na área:
* Instituições contempladas pela primeira vez neste estudo, dada a sua inserção no IBICT.
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• Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED)• Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) • Associação Nacional de Pós-Graduação em Educação (ANPED)• International Council of Distance Education – ICDE 2007 (ABED)Foram considerados os títulos que tratam das várias “gerações” de EAD, sín-
crona e assíncrona (modelos por correspondência, tele-educação, multimídia e aprendizagem fl exível mediada por Internet). Foram desconsideradas as obras que não apresentaram as informações mínimas para análise (título, ano, ano de publicação, instituição fi liada, resumo, palavras-chave).
Identifi cados os novos títulos pertinentes ao estudo, o Sistema de Gerencia-mento de Dados**, especialmente desenvolvido para mapeamento informacio-nal bibliográfi co, foi atualizado com a inserção dos campos de título, autor(es), instituição, ano de publicação, resumos indicativos de conteúdo e palavras-cha-ve. Dessa forma, o Sistema contribuiu para o registro, sistematização e categori-zação articulada de dados, possibilitando diversos cruzamentos que conferiram qualidade à pesquisa realizada e geraram oportunidade relevante para a contex-tualização do trabalho de investigação pretendido. Também possibilitou a meta-leitura dos dados obtidos a partir de mapeamentos de informações cruzadas dos artigos, teses e dissertações, pela perspectiva de um recorte temporal (1999-2007) pensado em relação à legislação educacional nacional sobre EAD, abrindo novas perspectivas de leitura que ampliam o refi namento e detalhamento de questões relevantes, tornando a investigação original e criativa.
A análise de cada obra catalogada no Sistema permitiu realizar novas leituras e novas aproximações a partir do agrupamento contextualizado de dados diver-sifi cados para as refl exões posteriores tomando-se como referência a classifi cação em categorias (Filosofi a, Políticas e Estratégias, Conteúdo e Habilidades, Pedago-gias e Tecnologias, Suporte e Serviços, Gestão e Logística, Pesquisa e Avaliação, Garantia da Qualidade e Certifi cação) e focos de abrangência (Educação Conti-nuada, Educação Corporativa, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, Educa-ção em Movimentos Sociais, Formação de Professores, Multiaplicação).***
Concluído o tratamento categorizado dos dados, foram gerados relatórios estatísticos segundo categoria, nível de abrangência, instituição de origem e ano de publicação, tendo em vista a interpretação de todo o conteúdo armazenado, os quais são apresentados a seguir.
Análise categorizada dos dados
a) Por tipo de publicaçãoNo período de 1999-2007, foram analisados 2.388 títulos sobre EAD, assim
distribuídos:
** O sistema de gerenciamento informacional bibliográfi co utilizado para tratamento dos dados deste estudo é parte das investigações da Tese de Doutorado em andamento intitulada “A pesquisa informacional bibliográfi ca apoiada por sistema tecnológico em ambientes de formação de alunos das licenciaturas”, de autoria de Claudio André, orientada pela Profa. Dra. Stela Piconez, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.*** Mais detalhes sobre o sistema de gerenciamento de dados e sobre os critérios de classifi cação dos títulos estão disponíveis em LITTO, Fredric Michael; FILATRO, Andrea; ANDRÉ, Claudio (2004). “Brazilian research on distance learning, 1999-2003: a state-of-the art study.” Paper apresentado no XI Congresso Internacional de Educação a Distância, Salvador, Bahia, 2004 (www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/180-TC-D4.htm) e artigo publicado em Open Práxis — the Electronic Journal of the International Council for Open & Distance Education, Oslo, Noruega, 2005.
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Gráfi co 8.1 – Produção Científi ca/Tipo de Publicação
Em relação à primeira edição da pesquisa (2004), na qual foram analisados 847 títulos (em números absolutos, 32 teses, 459 dissertações e 356 artigos), houve crescimento de 182% no número total de títulos analisados. Ao examinarmos o tipo de publicação, temos um crescimento de 453% no número de teses, 66% no núme-ro de dissertações e 307% no número de artigos da primeira edição até agora.
Destacamos que esse crescimento se refere à inserção de novos títulos refe-rentes ao período 1999-2007 e que, ao longo dos anos, passam a estar disponí-veis nas bases de dados consultadas. Levando em consideração apenas os 220 novos títulos disponibilizados virtualmente em 2007, o crescimento real em relação à edição anterior (2.168 títulos, AbraEAD, 2007) é de 26%, índice que provavelmente sofrerá variação na próxima edição, dado os intervalos de tempo variados para que as diferentes instituições que compõem o campo de pesquisa atualizem suas bases de dados digitais.
Mantém-se a preponderância de dissertações de mestrado sobre teses de dou-torado (83% para 17% no AbraEAD 2007 e 81% para 19% nesta edição atualiza-da), por causa do tempo médio para sua conclusão nos cursos de pós-graduação.
Na comparação da porcentagem de artigos em relação ao total de títulos disponíveis, temos um pequeno aumento de 60% no AbraEAD (2007) para 61% nesta edição.
b) Por região e instituição de ensinoPara o total de 939 teses e dissertações, é possível analisar a contribuição por
região e por instituição de origem, destacando-se o fato de que, das 8 instituições que possuíam dados digitais disponíveis na 1ª edição, passamos nesta a 30 instituições.
Gráfi co 8.2 – Produção Científi ca/Região
FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008.
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A Região Sul segue liderando as pesquisas (embora sua participação tenha diminuído dos 78% da primeira edição para os atuais 60%), acompanhada pela Região Sudeste, com 33% (contra 31% na edição anterior), pela Região Centro-Oeste com 6% e fi nalmente pela Região Nordeste, que se mantém estável com 1% da produção acadêmica.
O gráfi co a seguir apresenta a produção científi ca das teses e dissertações considerando as instituições de ensino que representaram pelo menos 1% da produção nacional analisada.
Gráfi co 8.3 – Produção Científi ca/Instituições de Ensino
Entre as instituições de ensino e pesquisa, a UFSC ainda se destaca, com 461 títulos acumulados no período, ainda que em porcentagem a contribuição se tenha reduzido dos 75%, na 1ª edição deste estudo, para os atuais 49%, e que nos últimos dois anos (2006-2007), resultem dos fi ltros desta pesquisa apenas novos 10 títulos disponíveis em seu banco de dados de teses e dissertações. A UFSC é acompanhada mais a distância pela USP (80 títulos, ou 9% do total), UFRGS (76 títulos, ou 8%), Unicamp (61 títulos, ou 6%), UFRJ (59 títulos, ou 6%), PUC-SP (55 títulos, ou 6%); UnB (49 títulos, ou 5%), UFSCar (19 títulos, ou 2%), PUC-RJ (14 títulos, ou 1%), PUC-RS (09 títulos, ou 1%), UFBA (07 títulos, ou 1%), Unifesp (06 títulos, ou 1%) e UFU (05 títulos, ou 1%). As demais instituições aparecem com menos de 1% das publicações e, juntas, somam 3% do total.
c) Por ano de publicaçãoNa série histórica, mesmo considerando-se as difi culdades de obter a totali-
dade dos dados atualizados até janeiro de 2008, esta edição mostra uma redução na disponibilização on-line de artigos publicados se comparado ao aumento de
FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008.
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títulos entre 2005 e 2006. Nessa análise, deve-se considerar, contudo, que o ano de 2006 foi marcado pela realização do ICDE – International Council of Distance Education no Brasil, com a apresentação de maior número de artigos internacio-nais, elevando razoavelmente o número de títulos publicados naquele ano, como mostra o gráfi co a seguir.
Gráfi co 8.4 – Publicações sobre EAD/Ano de Publicação
Vale acrescentar que, ao detalhar a natureza das publicações que compõem esta pesquisa, observa-se uma oscilação anual na disponibilização digital de teses e dissertações, enquanto o número de artigos, que indicava ascensão ao longo dos últimos anos, apresenta uma redução em 2007.
Gráfi co 8.5 – Natureza da Publicação/Ano
FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008.
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d) Por categoria de análiseQuanto aos temas mais pesquisados sobre EAD, permanece a tendência dos
anos anteriores, de predomínio de integração entre duas áreas fundamentais para a educação a distância, a saber: Pedagogia e Tecnologia (40% dos títulos anali-sados). As categorias de Suporte e Serviços, com 17%, e Gestão e Logística, com 14%, permaneceram nesta edição à frente do campo mais teórico e conceitual representado pela categoria Filosofi a, Política e Estratégias, com 11%.
A categoria Pesquisa e Avaliação apresentou pequeno recuo e, de 10% na última edição, caiu para 9% agora, acima da categoria Conteúdos e Habilidades, com 7% dos títulos analisados. Também observa-se uma diminuição em relação ao AbraEAD 2007, na porcentagem de títulos sob a categoria Garantia da Quali-dade e Certifi cação (de 3% para 2%).
O gráfi co a seguir apresenta as porcentagens relativas a esta edição:
Gráfi co 8.6 – Categorias de Análise
e) Por nível de abrangênciaNo que se refere ao nível de abrangência ou audiência-alvo, confi rmam-se as
tendências identifi cadas nas edições anteriores.A categoria Multiaplicação segue como líder, com 33% da produção de teses,
dissertações e artigos, reafi rmando a heterogeneidade de temas integrados da pes-quisa e a concepção de modelos, metodologias, tecnologias, suportes e serviços, aplicados a vários níveis ou modalidades.
Destaca-se a ênfase nas pesquisas relacionadas ao Ensino Superior (32%), reforçando a idéia de movimento institucional em direção a essa modalidade, dado o contexto educacional brasileiro, e mantém-se o interesse pela Formação de professores, com 12% dos títulos.
Os níveis seguintes – Educação Continuada (8%) e Educação Corporativa (7%) – mantêm-se consistentes desde a 1ª edição da pesquisa e continuam es-pelhando a ênfase nas questões de educação continuada e formação permanente (lifelong learning) aplicada à educação a distância de adultos, visando à formação e à atualização profi ssional.
Ensino Médio apresenta leve crescimento (de 4% para 5%), enquanto o En-sino Fundamental (incluindo-se neste último Educação Infantil) caiu de 3% para 1%. Observa-se também redução nos títulos relacionados a Educação Especial (de 2% para 1%), mantendo-se as mesmas porcentagens de 1% para a Educação de Jovens e Adultos e àquela relacionada a Movimentos Sociais.
FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008.
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Gráfi co 8.7 – Nível de Abrangência/Modalidade de Ensino
Algumas implicações
A incorporação de tecnologias de comunicação e de informação vem se conso-lidando no setor educacional com a promessa de cenários inovadores apoiados pela potencialidade dos espaços virtuais. A web torna-se, gradativamente, espaço comum de intercâmbio de informações, democratizando o acesso às informações, assim como a sua universalização. As potencialidades da Internet também podem alterar de forma signifi cativa as formas de pesquisa e de produção científi ca inovadoras com a utilização das redes de informação. O objetivo deste estudo corrobora tal poten-cial, disponibilizando um tratamento metodológico mais cuidadoso, abrangente e detalhado do estado do conhecimento sobre a produção científi ca na área de EAD.
O uso educacional das tecnologias de rede apóia-se em diferentes vertentes de pesquisa e desenvolvimento de conhecimentos. Este estudo visa ampliar a aná-lise do potencial produtivo de estudos sobre EAD, cujo tratamento metodológico apoiado por recursos da informática e da web apresenta diretrizes básicas para análise de dados fundamentais aos trabalhos de pesquisa.
Mesmo com as limitações relativas à atualização e à consolidação de dados em âmbito nacional, destacamos os principais pontos que emergem das consoli-dações de dados apresentadas:
• Observamos que houve um crescimento na produção envolvendo a temáti-ca de EAD a partir da segunda metade da década de 1990, tendo como base que, a partir da aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/96) e toda a regulamentação decorrente, as questões relacionadas ao uso de recursos tecnológicos na educação assumem maior dimensão no cenário nacional. A documentação ofi cial apresenta indicações sobre a necessidade de uso e de avaliação desses recursos no processo educacional, em função da crescente complexidade que a sociedade vem assumindo, considerando que, para ser capaz de inserir o sujeito nesse meio social, é urgente preparar os alunos para o domínio das linguagens dos meios.
• Contribui também para esse quadro o enorme crescimento e um baratea-mento das tecnologias digitais nos últimos anos, principalmente com a entrada da Internet em cena e, mais recentemente, das tecnologias móveis.
FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008.
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• No caso de teses e dissertações, mantém-se a preponderância da pesquisa no âmbito das universidades públicas, responsáveis por 89% do total de teses e dissertações, comparativamente às universidades privadas, que, à exceção das católicas e presbiterianas (10%), apresentam ainda participação pouco expres-siva (1%). Esse retrato está em consonância com o perfi l generalizado da pes-quisa realizada no Brasil (CASTRO, 2005) e refl ete tendências atuais sobre o desenvolvimento da EAD no país.
• Assim como nos indicadores da pesquisa nacional, em EAD, as Regiões Sul e Sudeste continuam liderando a publicação científi ca brasileira, respondendo por 93% da produção nacional. O Estado de Santa Catarina, com 49% do total da publicação de teses e dissertações, e o Estado de São Paulo, com 24%, respondem juntos por 73% da pesquisa nacional, embora o pioneirismo da UFSC já não se traduza em liderança maciça, dando lugar ao crescimento porcentual de todas as outras principais universidades participantes.
• Com referência à natureza dos títulos coletados, considerando-se a já men-cionada difi culdade na atualização das informações referentes a teses e disserta-ções nos bancos digitais, observa-se confi rmação da tendência de crescimento de teses em relação a dissertações nos anos de 2005 e 2006, enquanto o alto índice de publicações de artigos no último triênio se deve à combinação de novas insti-tuições catalogadas somadas ao aumento do número de artigos apresentados em congressos nacionais e internacionais.
• Sobre as categorias de análise elencadas neste estudo, o que esta edição nos mostra é a prevalência da área tecnológica educacional (metodologias e tec-nologias), seguida de perto pelo que poderíamos chamar de um interesse mais “operacional” em suporte e serviços (tecnoracia), e mais “prático e integrador” no quesito gestão e logística, diferenciando-se das edições anteriores, em que as refl exões fi losófi cas, políticas e estratégicas ocupavam um honroso segundo lu-gar. A presença da tecnoracia como capacidade de usar e combinar instrumentos, simples ou complexos, avaliando suas possibilidades e suas limitações e a sua adequação a necessidades e situações diversas sintetiza um novo enfoque ao cur-rículo, visando a parte formativa da prática educacional e oferecendo ao estudan-te os instrumentos comunicativos, abstratos e materiais que são necessários para atingir essas metas (D’AMBRÓSIO, 1999).
• Inúmeros programas de pós-graduação abriram espaços para a temática de Educação a Distância, merecendo um destaque inicial os programas das seguin-tes Universidades: UFRGS, UFSC, USP, PUC/SP, UNICAMP, UFMT, UnB, UFBA, UFCE, UFPE e UFRN. A identifi cação das pesquisas e do material desenvolvidos nos programas de pós-graduação podem ser acessados pela própria Internet (e-mail, webconferência, chat, listas de discussão, bancos de dados e bibliográfi cos), e também por meio do intercâmbio entre bibliotecas.
• Finalmente, Multiaplicação ainda é o foco de abrangência mais pesquisa-do, e se na 1ª edição isso apontava para uma pulverização da refl exão sem anco-ragem em áreas de atuação específi ca, agora parece espelhar a busca e adesão a padrões mais abrangentes e interoperáveis reconhecidos por paradigmas interdis-ciplinares de conhecimento. Com um porcentual agora muito mais próximo do multiaplicativo, o porcentual de 32% das pesquisas sobre o Ensino Superior reve-la, por um lado, empenho em analisar a incorporação de tecnologias à educação universitária e, por outro, uma comunidade que pesquisa sobre e para si própria. A situação educacional de um país com a dimensão continental do Brasil requer estudos cuidadosos que possam atender à demanda reprimida de educação nos mais diversos níveis e modalidades de ensino.
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Considerações gerais
O mapeamento e a socialização dos estudos sobre educação a distância, com ênfase especial na análise das categorias indicadas, permite que outros pesquisa-dores possam usá-los no contexto da pesquisa acadêmica e organizacional.
Possibilita também assegurar caminhos em que os conhecimentos estejam disponíveis com o propósito de ampliar de forma efetiva e efi ciente a produção de novos conhecimentos e a realização de novas leituras sobre um tema; e ainda permite assegurar que os conhecimentos novos sejam distribuídos a todos os seg-mentos envolvidos na pesquisa e na prática do tema em questão.
O objetivo é que os dados deste estudo sejam atualizados anualmente, am-pliando o número de instituições participantes à medida que elas também se engajam a bases de dados nacionais consolidadas, refi nando o tratamento dos dados com o intuito de aprofundar a análise qualitativa.
Assim como os resultados dos 2.388 títulos neste anuário analisados mos-tram como a comunidade de pesquisadores lida com o tema nos últimos anos e compõem um mapeamento geral da produção existente, esperamos que estas análises possam ser utilizadas como ponto de partida para pesquisadores inician-tes e como contraponto aos responsáveis por linhas de pesquisa, aos que orga-nizam eventos acadêmicos, encabeçam produções editoriais ou destinam verbas para fi nanciamento de pesquisa.
Referências
CASTRO, ROBERTO C. G. Os números da inovação no País. Jornal da USP, 30 maio – jun. 2005.D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática para uma sociedade em transição. Campinas: Papirus, 1999.LITTO, F. M.; FILATRO, A.; ANDRE, C. Brazilian Research on Distance Learning, 1999-2003: A State-of-the-Art-
Study. Open Praxis, Oslo: Noruega, 2005.PICONEZ, Stela C. B. & ANDRÉ, Claudio. A pesquisa colaborativa: novas aproximações e novas leituras apoiadas pelo
tratamento tecnológico de informações bibliográfi cas. Congresso da Associação Brasileira de Educação a Distân-cia. Disponível em: <http://www.abed.org.br/seminario2006/trabalhos.htm>. Acesso em: 19 jan. 2008.
REKKEDAL, Torstein. Research in Distance Education – Past, Present and Future (1994). Disponível em: <http://www.nettskolen.com/forskning/29/intforsk.htm>. Acesso em: 19 out. 2006.
SIMEROTH, Jason; et. al. A Cross Sectional Review of Theory and Research in Distance Education, Online Jour-nal of Distance Education Administration, v. 6. Issue 2, Summer 2003. Disponível em: <http://www.westga.edu/~distance/ojdla/summer2003/simeroth62.html>. Acesso em: 19 jan. 2008.
Endereços na internet• Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED): www.anped.org.br/inicio.html• Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED): www.abed.org.br• Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT): www.abt-br.org.br• Banco de Teses e Dissertações do Programa de Engenharia de Produção (PPGEP) da Santa Catarina (UFSC):
http://teses.eps.ufsc.br/tese.asp• Banco Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnolo-
gia (IBICT): http://bdtd.ibict.br/bdtd/• Base Minerva – Acervo Geral de Teses e Dissertações da Universidade Federal do Rio de Janeiro (TDUFRJ):
www.minerva.ufrj.br/• Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): www.
biblioteca.ufrgs.br/bibliotecadigital/• Biblioteca Digital da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): http://libdigi.unicamp.br• Biblioteca Virtual de Educação a Distância do Prossiga – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi co e
Tecnológico (CNPq): www.prossiga.br/edistancia/• Grupo Alpha (FEUSP) – http://www.nea.fe.usp.br/site/GrupoAlpha/MostraDestaque.asp• Portal UnB – Banco de Teses e Dissertações da Universidade de Brasília: www.teses.cpd.unb.br/• Sapientia – Biblioteca Digital da Produção Científi ca da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-
SP): www.sapientia.pucsp.br/• Saber – Portal do Conhecimento da Universidade de São Paulo (USP): www.saber.usp.br
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TULO
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Os referenciais de qualidade
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Os referenciais de qualidade para Educação a Distância no Brasil
Nos últimos cinco anos, o Brasil produziu dois textos ofi ciais sobre referenciais de qualidade em Educação a Distância, o primeiro deles, em 2003, alinhavou critérios sobre um ambiente ainda mal regulamentado e disperso, e o segundo, em 2007, já dispondo de alguns dispositivos legais estabelecidos e de uma política pública mais clara sobre o tema, tornou mais transparente os objetivos e as preocupações dos atores federais e da sociedade como um todo.
A partir da página 156 é reproduzido o documento mais recente, lançado em agosto de 2007 após consulta pública. Ele não tem força de lei, porém já norteia proposições de leis e projetos pedagógicos em todo o país.
O texto a seguir compara os dois documentos, destacando as mudanças na socieda-de que geraram as reformulações notadas entre ambos, tais como o novo contexto tecnológico e as mudanças de foco sobre questões como avaliação e comportamen-to institucional.
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Segundo a edição de 2007 deste Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (AbraEAD), entre os anos de 2006 e 2007 houve um aumen-to de 54% de alunos matriculados em cursos a distância em instituições autoriza-das pelo Sistema de Ensino. No ano de 2007, o total de alunos nessas instituições é de 778.458. Esses fatos demonstram a crescente importância dada à EAD no Brasil pelos alunos e gestores educacionais, e indica que os paradigmas estão se modifi cando. A EAD passa, em menos de duas décadas, de um ambiente mediado por correspondência e em grande parte de formação profi ssionalizante, para um conjunto de metodologias que, embora não descarte a anterior, abrange todos os níveis educacionais e classes sociais e é realizada por instituições com projetos de grande abrangência, mediados por tecnologia de ponta.
No site da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC), o então secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota (substituído por Carlos Eduardo Bielschowsky em 30/05/2007), apontou como uma das bases necessárias para a consolidação da modalidade nesta nova fase da sociedade a manutenção de referenciais de qualidade (MOTA, 2007).
No mesmo site, foi constatado um aumento de 36% na quantidade de insti-tuições autorizadas a ministrar EAD entre os anos de 2004 e 2006. Esse credencia-mento ocorre de acordo com as avaliações do MEC, considerando-se os referenciais de qualidade da SEED/MEC. Em 2007, os Referenciais de Qualidade da SEED/MEC foram atualizados para as necessidades atuais da EAD, num esforço necessário para aumentar, cada vez mais, o alcance da educação para a população brasileira.
Segundo os referenciais de qualidade de 2003, projetos de qualidade em EAD são um grande desafi o e KEMCZINSKI (2005), em sua tese a respeito de avaliação de sistemas educacionais virtuais, afi rma:
“...no cenário de aplicação e uso educacional há uma diversidade de produtos que utilizam recursos computacionais para estabelecer a relação usuário-sistema. Destaca-se a necessidade de desenvolver e utilizar métodos de avaliação para ve-rifi car a capacidade do produto educacional, em permitir ao usuário condições de atender a seus objetivos. Ressalte-se que determinar a qualidade computacional
*Fátima Cristina Nóbrega Silva é mestranda no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ). Sua pesquisa busca identifi car os elos de valor que aportam qualidade à educação a distância.
A evolução dos Referenciaisde Qualidade para a EAD
Fátima Cristina Nóbrega da Silva*
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quanto aos aspectos pedagógicos e tecnológicos em um ambiente e-learning é um trabalho não somente complexo, mas também um campo aberto à pesquisa, especialmente interdisciplinar.”
Corroborando essa afi rmação, a criação de normas internacionais como as ISO/IEC, voltadas para essa área, também demonstra a relevância do tema para a comunidade. São 25 países que se reúnem em torno do tema e buscam harmo-nizar normas que poderão servir como referência mundial. São quase 30 normas (criadas ou em criação) a respeito dessa questão, centradas em tecnologia da in-formação. Entretanto, além dos assuntos ligados à questão tecnológica, há outros aspectos que precisam de atenção, tais como os pedagógicos, de ergonomia, de gestão, entre outros, e não somente um estudo voltado para a modalidade e-le-arning, mas para a EAD como um todo, que inclui diversas outras modalidades de ensino. Há ainda, além das normas voltadas para tecnologia da informação na aprendizagem, treinamento e educação, normas internacionais criadas para treinamento, educação, software, inteligência artifi cial e metadados.
A demanda para a normatização não é pequena. O AbraEAD (2007) identi-fi cou que um em cada oitenta brasileiros passou por um curso a distância (con-siderando todas as modalidades de EAD e de educação – seja ela corporativa ou acadêmica). Ainda segundo o AbraEAD, a evasão na EAD deve ser uma fonte de preocupação para os educadores como um todo, mas para os profi ssionais dessa área ela torna-se ainda mais importante, uma vez que a EAD “possui mais estí-mulos concorrenciais e depende de forma bem mais direta de algumas aptidões do aluno como capacidade de organização e concentração”. Com essa afi rmativa, pode-se entender também que a qualidade dos materiais deve ser um cuidado recorrente nesta modalidade de ensino (ABRAEAD, 2007). Na pesquisa sobre evasão feita por esta publicação, apareceram alguns motivos fornecidos pelos alu-nos que se evadiram, mostrados aqui na ordem de importância apresentada pelo anuário: falta de tempo, sua situação fi nanceira não lhe permitiu continuar, não se adaptou ao sistema não-presencial (EAD), não era bem o curso que queria, havia matérias que não entendia bem, não se dedicou o quanto poderia ou deve-ria, a escola não ofereceu os recursos necessários, achou que EAD fosse bem mais fácil, o material didático não era tão bom. Desses nove motivos, oito podem ter sido impactados por falta de qualidade nos materiais ou dos processos e recursos disponíveis. (ABRAEAD, 2007).
Como uma das conclusões da pesquisa o anuário expõe:“Cabe às instituições de ensino não só fornecer um material didático agradável e efi ciente como também instituir um ritmo de cobrança de retornos que garanta a efetividade desse processo de interação do aluno com o material didático”.
É importante ressaltar que 29,3% dos alunos que participaram da pesquisa ava-liaram como razoável, péssimo ou ruim o material didático disponibilizado pelos cur-sos (ABRAEAD, 2007), e esse grupo infl uenciou muito nos resultados da pesquisa:
“Por fi m, destaca-se um grupo que parece o mais insatisfeito de todos: o que considerou o material e os recursos escassos. Esse grupo forneceu as piores notas para preço, clareza do material, qualidade da equipe pedagógica e qualidade dos recursos para tirar dúvidas.”
Esse resultado demonstra também como a qualidade dos materiais deve ser leva-da em consideração na EAD, pois esse fator infl uencia na qualidade dos cursos como um todo. Além da qualidade dos materiais, foi demonstrada a importância de outros recursos como aqueles de comunicação com equipe pedagógica e para tirar dúvidas.
O tema da Qualidade e Certifi cação em EAD representa, segundo fi latro et al. (ABRAEAD, 2007), 3% do total dos assuntos pesquisados acerca do tema EAD. Isso demonstra a escassez de pesquisas aprofundadas neste tema.
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A temática do congresso ICDE de 2006, realizado no Rio de Janeiro, em con-junto com as normas que estão sendo criadas pela ISO, também demonstram a importância mundial desse tema (ABRAEAD, 2007).
No exterior, também podemos citar o padrão criado pela American Society for Training & Development (ASTD), denominado “E-Learning Courseware Cer-tifi cation Standards”, feito para cursos assíncronos multimídia ou baseados em web, além da criação do “Handbook on Quality and Standardisation in E-Lear-ning”, publicado pela Springer Berlin Heidelberg.
O padrão da ASTD visa reconhecer os cursos com excelência em usabilidade e design instrucional. Avalia a compatibilidade, interface, qualidade da produção e design instrucional para cursos em e-learning. Já o handbook trata da qualidade em e-learning na Europa.
Pimentel e Andrade (2002), em seu trabalho sobre EAD Mecanismos para classifi cação e análise, afi rmam ser importante o estudo da qualidade em EAD para: “(...) medir a qualidade em Educação a Distância, aspecto fundamental para vali-dação de trabalhos acadêmicos na área.”
Steil e Barcia (2005) mencionam atitudes confl itantes de professores nos Estados Unidos quando questionados sobre Educação a Distância. Segundo os autores, eles demonstram vontade de participar de cursos a distância, mas pos-suem ainda dúvidas sobre a sua qualidade.
Existem diversas iniciativas para melhora da qualidade da EAD e para alinha-mento das percepções de qualidade, tanto de órgãos governamentais quanto de autores especializados no tema e órgãos de certifi cação da qualidade.
A discussão sobre a qualidade em EAD tem, para esta autora, importância ímpar e acreditamos que estamos em um momento muito fértil para esse tipo de discussão, já que ao longo desta década estabeleceu-se pela primeira vez no país uma política pública voltada de forma sistemática para essa questão. Assim, trata-mos, neste artigo, de uma introdução à história recente do empenho brasileiro no que se refere à questão dos referenciais de qualidade para a Educação a Distância.
Os Referenciais de Qualidade do SEED/MEC
Os Referenciais de Qualidade para EAD, divulgados em 2007 pelo MEC, foram antecedidos por documentos escritos por Carmen Castro Neves em 1997, e formalizados em 2003 pela mesma autora, sendo seu texto publicado pelo site do MEC na ocasião.
Desde então, pode-se falar de Referenciais de Qualidade para EAD da SEED/MEC. Mas, de 2003 a 2007, foram publicados decretos e portarias normativas que instituíram mudanças importantes relativas à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Essas mudanças e o constante investimento do governo na expansão da edu-cação superior, com grande participação da EAD, tornaram necessária a atualização deste documento que congrega os Referenciais de Qualidade para EAD no Brasil.
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Figura 9.1 - Linha do tempo dos Referenciais de Qualidade de EAD do MEC
A autora principal do documento de 2003 afi rma que se tratava de um texto formulado como referencial básico e que não tinha a pretensão de “esgotar a complexidade e abrangência de um projeto de curso a distância.” Todavia, mes-mo sem tomar para si um caráter normativo, podemos encontrar, no Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, além da menção a critérios que aparecem nesses referenciais, uma menção específi ca aos referenciais de qualidade no Art. 7º, parágrafo único, transcrito a seguir:
Parágrafo único. Os atos do Poder Público, citados nos incisos I e II, deverão ser pautados pelos Referenciais de Qualidade para a Educação a Distância, defi nidos pelo Ministério da Educação, em colaboração com os sistemas de ensino. (grifos nossos)Na Portaria Normativa nº 2, de 10 de janeiro de 2007, os Referenciais de Quali-
dade são mencionados nos artigos 1º, §2º, e 2º, §4º, conforme transcrição abaixo:Art. 1º...§2º O pedido de credenciamento para EAD será instruído com os documen-tos necessários à comprovação da existência de estrutura física e tecnológica e recursos humanos adequados e sufi cientes à oferta da educação superior a distância, conforme os requisitos fi xados pelo Decreto nº 5.622, de 2005 e os referenciais de qualidade próprios (grifos nossos).Art. 2º...§4º O pedido de aditamento será instruído com documentos que compro-vem a existência de estrutura física e recursos humanos necessários e adequa-dos ao funcionamento dos pólos, observados os referenciais de qualidade, além do comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco, no art. 1º, §4º (grifos nossos).Na apresentação do documento de 2007, é informado que ele não tem força
de lei, mas, sim, que será “um referencial norteador para subsidiar atos legais do poder público no que se refere aos processos específi cos de regulação, supervisão e avaliação da modalidade citada”. Entretanto, essas menções aos referenciais de qualidade em decretos e portarias normativas validam-no ainda mais como do-cumento norteador para os atos legais mencionados nos próprios referenciais.
Para aumentar a abrangência e a credibilidade desse documento, os novos referenciais de qualidade foram elaborados a partir de uma comissão de especia-
FONTE: Elaborada pela autora.
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listas e a versão preliminar do documento foi disponibilizada no site da SEED/MEC para consulta pública. Com isso, o documento foi feito a partir da colabora-ção de especialistas na área, deixando de ser um documento de um só autor.
A nova versão se propõe atender às necessidades da educação superior e tam-bém serve para discussões de outros níveis educacionais. Ela atualiza a versão de 2003 e incorpora alterações referentes ao amadurecimento de processos, de novas possibilidades pedagógicas e tecnológicas.
A mudança dos critérios e do contextoComparação entre os referenciais de 2003 e de 2007
Já na apresentação do documento de 2007, podemos verifi car que uma novi-dade é a criação dos decretos, portarias e referências específi cas para a regulamen-tação de pólos presenciais, o que antes não existia.
Comparando as Considerações Gerais do documento de 2003 e a Introdução do de 2007, pode-se perceber que o primeiro, talvez pela ausência de decretos e porta-rias normativas sobre o tema, busca defi nir EAD e trata do assunto dos Referenciais de Qualidade como em um artigo. Já o documento de 2007 se baseia em defi ni-ções, regras e critérios instituídos nos decretos e portarias normativas em vigor.
O documento de 2003 lista dez referenciais de qualidade e o de 2007 oito, conforme tabela comparativa abaixo:
Tabela 9.1 – Comparação entre os itens de referenciais de qualidade de EAD do MEC
Referenciais de Qualidade 2003 Referenciais de Qualidade 2007
Compromisso dos gestoresConcepção de educação e currículo no
processo de ensino e aprendizagemDesenho do projeto
Transparência nas informações
Equipe profi ssional multidisciplinar Equipe Multidisciplinar
Comunicação/interação entre os agentes Sistemas de Comunicação
Recursos educacionais Material didático
Infra-estrutura de apoio Infra-estrutura de apoio
Avaliação contínua e abrangente Avaliação
Convênios e parcerias Gestão Acadêmico-administrativa
Sustentabilidade fi nanceira Sustentabilidade fi nanceira
FONTE: Elaborada pela autora.
Mesmo não mantendo os dez referenciais, o documento de 2007 aborda os mesmos assuntos, modifi cando alguns aspectos. Podemos verifi car que o primeiro referencial do documento de 2007 engloba três referenciais do documento de 2003.
Neste artigo, faremos uma comparação dos referenciais de 2003 e 2007, de-monstrando as similaridades e diferenças entre os dois documentos, procurando avaliar que mudança no contexto social essas diferenças podem fl agrar.
Compromisso, transparência x ênfase no processo
No documento de 2007, pode-se verifi car uma ênfase maior para o projeto políti-co-pedagógico e os itens, princípios, diretrizes e fi losofi a de aprendizagem que este deve conter. Além disso, o documento ressalta a interdisciplinaridade e a contextualização.
No documento de 2003, o enfoque está no compromisso com os gestores que já não tem a mesma importância no documento de 2007. Não porque esse compromis-so tenha deixado de ser relevante, mas provavelmente por causa da maturidade ad-quirida pelas instituições de ensino no decorrer dos anos e da experiência com EAD.
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Ambos os documentos advogam por informações claras e precisas para alu-nos, tutores e demais envolvidos em um curso ou programa de EAD. O estudante ou aluno também é o foco do processo pedagógico nos dois documentos.
O documento de 2003 separa a transparência das informações como um refe-rencial à parte, informando que ao lançar um edital com vagas para um curso a dis-tância, este deve conter informações para esclarecimento da população interessada. No documento de 2007, essa preocupação faz parte do projeto político-pedagógico.
O documento de 2003 menciona o problema das taxas de evasão referentes à falta de informação inicial. No documento de 2007, as taxas de evasão estão relacionadas a esse fator, mas ressalta-se a sensação de isolamento. Assim, a infor-mação continua sendo importante para a qualidade de um curso em EAD.
Ambos mencionam a autonomia necessária para um estudo a distância. No de 2003, isso é mencionado no referencial Transparência nas Informações, enquan-to no de 2007 isso é mencionado no referencial Sistemas de Comunicação.
O referencial de Transparência nas Informações do documento de 2003 tam-bém está diretamente ligado ao referencial Sistemas de Comunicação do docu-mento de 2007.
A questão tecnológica:Comunicação entre Professor e Aluno x Sistemas de Comunicação
Em ambos os documentos, a questão da Comunicação ganha relevo. No do-cumento de 2003, o referencial chama-se Comunicação/Interatividade entre Professor e Aluno, e no documento de 2007, Sistemas de Comunicação.
Enquanto em 2003 trata-se da “interatividade”, no documento de 2007 é acrescentado a este conceito um outro, o de “interação”. Ambos os documentos abordam a necessidade de utilização plural de recursos de comunicação para que seja facilitada a interação entre os colegas e entre alunos e tutores/professores; e ainda na relação entre os tutores e os professores.
Neste referencial, pode-se perceber novamente a centralidade no aluno. A redação dos itens que a instituição deve seguir para garantir a qualidade do curso no aspecto da comunicação é muito parecida, porém podemos verifi car a diferen-ça na nomenclatura adotada para os Pólos presenciais. O documento de 2003 os denomina Centros ou núcleos de atendimento ao aluno, e no documento de 2007 esses espaços são denominados Pólos de apoio descentralizados. Em 2003, são men-cionadas as modalidades síncronas de comunicação, enquanto em 2007 valoriza-se tanto as modalidades síncronas como assíncronas, mostrando uma evolução metodológica. Essas mudanças podem ter ocorrido pelo fato de que houve uma evolução na utilização de tecnologias, especialmente em EAD, e um amadure-cimento por parte de alunos e professores, deixando de ser necessário que um professor “ministre uma aula” on-line, por meio de ferramentas de comunicação síncronas. Com essa evolução, o aluno passa a ser o centro do processo de ensino-aprendizagem, abrindo espaço para a utilização de ferramentas assíncronas, dan-do mais autonomia ao aluno e colocando o professor em um papel de mediador da aprendizagem e não de transmissor de conhecimentos.
No documento de 2003, aparecia um item referente à orientação dos profi ssionais envolvidos no programa e à organização dos materiais educa-cionais, de modo a atender o aluno e a promover autonomia. Ele foi retirado do referencial no documento de 2007 e inserido nos referenciais que tratam diretamente desses assuntos.
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Recursos Educacionais x Material Didático
Ambos os textos se preocupam com o uso harmônico e a diversifi cação dos materiais didáticos ou recursos educacionais. Além disso, para ambos, cada tipo (material impresso, vídeos, programas televisivos, programas radiofônicos, video-conferências, páginas Web, CD-ROM, objetos de aprendizagem e outros) têm sua própria lógica de concepção, produção, linguagem, estudo e controle do tempo. Com isso, eles concordam com que a experiência em desenvolvimento de cursos presenciais não capacita os profi ssionais a trabalharem com os cursos a distância, estes requerendo um outro tipo de didática e uma formação específi ca.
Em 2007, surge o conceito de pré-testagem dos materiais, importante para identifi car necessidades de ajustes e visando ao aperfeiçoamento desses materiais. Isso é importante para que os materiais não contenham erros, o que comprome-teria sua qualidade. Também é ressaltado que os materiais didáticos devem ter sua confi guração expressa no projeto político-pedagógico. Neste texto, também é detalhado o que poderia ser uma equipe multidisciplinar, que é composta por professores, webdesigners, desenhistas gráfi cos, equipe de revisores, equipe de ví-deo, profi ssionais especialistas em desenho instrucional, diagramação, ilustração, desenvolvimento de páginas web, entre outros.
Alguns itens que apareciam em 2003 foram excluídos em 2007, tais como os referentes a direitos autorais, à estética, ética e relação forma_conteúdo, labo-ratórios virtuais e plataformas de aprendizagem. Quanto aos direitos autorais, acreditamos que não foram mencionados no novo documento pelo fato de haver legislação específi ca. Já quanto à questão da ética, estética e relação forma_conte-údo, o documento de 2007 refere-se à criação e elaboração de materiais didáticos de forma específi ca. Quanto aos laboratórios virtuais e plataformas de aprendiza-gem, acreditamos que não foram focalizados porque os referenciais de qualidade devem servir para qualquer mídia e não somente para a Internet, única possibili-tadora desses dois tópicos.
Um novo olhar sobre o professor
No referencial denominado Equipe Profi ssional Multidisciplinar, no documento de 2003, e Equipe Multidisciplinar, no documento de 2007, a primeira diferença percebida é que apesar de o primeiro documento abordar o tema, a discriminação das atividades foi feita somente para professores, designados como essenciais para a equipe de EAD. Já em 2007, a equipe essencial que tem seus papéis discriminados no documento são docentes, tutores e pessoal técnico-administrativo.
Ambos os documentos concordam com que o trabalho em EAD não minimiza o trabalho do professor. No documento de 2003, a tarefa do professor é elaborar os tex-tos para EAD. Já no documento de 2007, é tarefa do professor elaborar o material didá-tico, o que traz uma diferença signifi cativa na visão sobre o trabalho desempenhado.
Ambos os documentos julgam importante estabelecer a proporção professo-res-alunos ou tutores-alunos para que seja mantida a qualidade do curso. Além disso, os documentos também mencionam a importância de garantir que os cur-rículos dos profi ssionais comprovem a qualifi cação destes para o trabalho com Educação a Distância.
Avaliação: foco na instituição
As duas dimensões avaliativas importantes no documento de 2003 foram mantidas. Mas, com sua redação diferenciada no documento de 2007. Entre os
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dois momentos, surgiu o Decreto nº 5.622, de 19/12/2005, que foi citado no segundo documento. Fica claro, entretanto, que ambos os documentos tratam dos momentos avaliativos presenciais. Na Tabela 2, podemos verifi car as duas dimensões avaliativas e a diferença em suas redações.
Tabela 9.2 - Comparação das duas dimensões avaliativas nos referenciaisde qualidade de 2003 e 2007 e suas diferentes redações
Referenciais de qualidade 2003 Referenciais de qualidade 2007
Avaliação que diz respeito ao aluno A avaliação da aprendizagem
Avaliação que se refere ao curso como um todo, incluindo os profi ssionais que nele atuam.
A avaliação institucional
FONTE: Elaborada pela autora.
No tema Avaliação Institucional, em 2007, é mencionado o Sistema de Ava-liação da Educação Superior (Sinaes) e trata-se do envolvimento dos diversos atores na avaliação, o que não havia sido apresentado antes. Embora no subitem Organização didático-pedagógica, no documento de 2007, tenha sido incluído o aspecto do modelo de Educação a Distância adotado, ambos os documentos abordam o aspecto contínuo da avaliação.
O documento de 2007 também se empenha em detalhar alguns aspectos da avaliação. São eles: orientação didático-pedagógica, Corpo Docente, Corpo de Tuto-res, Corpo Técnico-Administrativo e Discentes, Instalações físicas e Meta-avaliação.
Infra-estrutura de Apoio: o peso da regulação
Quanto à Infra-estrutura de Apoio, os textos destacam sua necessidade não ape-nas na sede mas também no pólo de apoio presencial. Uma grande diferença nos documentos relativa ao referencial Infra-estrutura de apoio é que o documento de 2007 o separa em dois aspectos: Coordenação acadêmico-operacional nas institui-ções e Pólo de Apoio Presencial. Enquanto no referencial de 2003, o texto de Car-men Neves detalha o que a instituição deve considerar na construção de um pro-grama a distância, descrevendo cada item que deve atrair a atenção das instituições, o documento de 2007 trata das linhas gerais, uma vez que já existe uma portaria normativa e um decreto, além de haver os instrumentos de avaliação do INEP.
Assim, a redação deste item no documento de 2003 era mais instrumental, e o instrumento de 2007 passou a ter caráter mais estratégico, tratando de ressaltar a importância da existência dos pólos de apoio descentralizados e de sua estrutura.
Convênios e Parcerias x Gestão Acadêmico-administrativa
No documento de 2003, aparece um referencial chamado Convênios e Par-cerias que não tem no documento de 2007. Neste, aparece o referencial Gestão acadêmico-administrativa. A realização de convênios e parcerias, no documento de 2007, aparece nos referenciais Avaliação e Infra-estrutura de apoio, porém, em nossa comparação, alinhamos ambos, pois a decisão de realização de convênios e parcerias é da gestão acadêmico-administrativa. Além disso, destaque-se que o Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro 2005, trata também do assunto, o que acreditamos ser um motivo para que não tivesse sido abordado especifi camente a questão de convênios e parcerias. No documento de 2007, dedica-se espaço à demonstração da importância de uma boa gestão acadêmico-administrativa para a qualidade da Educação a Distância da instituição.
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Sustentabilidade fi nanceira ganha detalhamento
Há muitas diferenças no item Sustentabilidade Financeira, constante dos dois documentos. Ao contrário dos referenciais anteriores, o documento de 2007 de-talha quais são os elementos que deverão constar na planilha de custos da insti-tuição quando da elaboração do projeto político-pedagógico.
Sugestões
Acreditamos que ainda existem pontos de refl exão que poderão fazer parte de um documento revisitado no futuro, como a menção aos direitos autorais, que es-tavam mencionados no documento de 2003 e foram retirados. Também julgamos importante, além dos itens mencionados no Guia Geral do Curso e do Aluno, haver guias para Tutores e Docentes com todo o planejamento feito para o curso, plano político e pedagógico e como trabalhar determinados tipos de atividades.
No item avaliação, é importante também considerar as desistências e a eva-são como forma de encontrar itens de melhoria do curso e da gestão.
No processo de desenvolvimento do material didático para suporte eletrô-nico, para que sua aplicação em cursos on-line possa alcançar os objetivos para o qual foram selecionados é preciso que, antes, sejam analisados os critérios e indicadores correspondentes a cada tipo.
No referencial Equipe Multidisciplinar, além dos três papéis ressaltados, julgamos importante também a função dos designers instrucionais, pois são os especialistas nas mídias que apoiarão os tutores e docentes. Entre suas atribuições estariam:
• dar suporte aos tutores e docentes na concepção de textos para materiais a distância,
• elaborar os materiais a distância e • desenvolver capacitação para tutores.A ausência de uma exposição dos papéis, responsabilidades e competências
de cada função à parte dos Referenciais de Qualidade também é uma lacuna. Sua apresentação poderia ser um anexo ao documento, complementando-o. A importância desse documento deve-se ao fato de só haver no texto uma enume-ração dos integrantes de uma equipe multidisciplinar, e não o detalhamento dos papéis de cada uma delas. Julgamos necessária uma especifi cação desses papéis para que não haja confusão por parte das instituições no que diz respeito a essas funções. Exemplos podem ser mencionados: diferença entre designer instrucional e webdesigner; confusão sobre a função do designer instrucional e do pedagogo; do desenhista gráfi co e webdesigner; entre outras funções importantes citadas no referencial. Assim, o detalhamento das funções de tutores e professores também seria extraído desse documento e passaria a confi gurar no documento proposto.
Considerações fi nais
Os Referenciais de Qualidade foram reformulados para refl etir a experiência e o amadurecimento das instituições, dos profi ssionais e do mercado de educação a distância. Houve muitos ganhos desde o primeiro Referencial de Qualidade, o documento de 2003. Entre esses ganhos, podemos citar a existência de decretos e portarias que normatizam as atividades de Educação a Distância nas instituições, com o documento reescrito de Referenciais de Qualidade, que recebeu um caráter mais estratégico do que o documento anterior.
A criação dos decretos e portarias normativas e da revisão dos Referenciais de Qualidade demonstra a reação do governo a uma demanda do Sistema de Ensino
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por qualidade da Educação a Distância praticada no país, o que nos leva a crer que estamos trilhando um caminho para a elaboração de um diferencial educacional que alcance de fato toda a população brasileira, com educação de qualidade.
Referências Bibliográfi cas
ABRAEAD – Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância. 3. ed. São Paulo: Instituto Monitor, 2007.BRASIL. Presidente da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
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BRASIL. Subchefi a para assuntos jurídicos. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2008.
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APRESENTAÇÃO
No contexto da política permanente de expansão da educação superior no País, implementada pelo MEC, a EAD coloca-se como uma modalidade importante no seu desenvolvimento.
Nesse sentido, é fundamental a defi nição de princípios, diretrizes e critérios que sejam Referenciais de Qualidade para as instituições que ofereçam cursos nessa modalidade.
Por esta razão, a SEED/MEC apresenta, para propiciar debates e refl exões, um documento com a defi nição desses Referenciais de Qualidade para a modalidade de educação superior a distância no País.
Esses Referenciais de Qualidade circunscrevem-se no ordenamento legal vigente em complemento às deter-minações específi cas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do Decreto nº 5.622, de 20 de dezembro de 2005, do Decreto nº 5.773, de junho de 2006, e das Portarias Normativas números 1 e 2, de 11 de janeiro de 2007.
Embora seja um documento que não tem força de lei, ele será um referencial norteador para subsidiar atos legais do poder público no que se refere aos processos específi cos de regulação, supervisão e avaliação da modalidade citada.
Por outro lado, as orientações contidas neste documento devem ter função indutora, não só em termos da pró-pria concepção teórico-metodológica da educação a distância, mas também da organização de sistemas de EAD.
Elaborado a partir de discussão com especialistas do setor, com as universidades e com a sociedade, ele tem como preocupação central apresentar um conjunto de defi nições e conceitos de modo a, de um lado, garantir qualidade nos processos de educação a distância e, de outro, coibir tanto a precarização da educação superior, verifi cada em alguns modelos de oferta de EAD, quanto a sua oferta indiscriminada e sem garantias das condi-ções básicas para o desenvolvimento de cursos com qualidade.
Muito embora o texto apresente orientações especifi camente à educação superior, ele será importante ins-trumento para a cooperação e integração entre os sistemas de ensino, nos termos dos arts. 8º, 9º, 10 e 11 da Lei nº 9.394, de 1996, nos quais se preceitua a padronização de normas e procedimentos nacionais para os ritos regulatórios, além de servir de base de refl exão para a elaboração de referenciais específi cos para os demais níveis educacionais que podem ser ofertados a distância.
Esta proposta de Referenciais de Qualidade para a modalidade de educação superior a distância, que ora apresentamos para discussão e aperfeiçoamento, tendo em vista sua posterior publicação, ainda neste ano de 2007, atualiza o primeiro texto ofi cial do MEC, de 2003. As mudanças aqui implementadas são justifi cadas em razão das alterações provocadas pelo amadurecimento dos processos, principalmente no que diz respeito às diferentes possibilidades pedagógicas, notadamente quanto à utilização de tecnologias de informação e comu-nicação, em função das discussões teórico-metodológicas que têm permeado os debates acadêmicos.
Os debates a respeito da EAD, que acontecem no País, sobretudo na última década, têm oportunizado refl e-xões importantes a respeito da necessidade de ressignifi cações de alguns paradigmas que norteiam nossas com-preensões relativas à educação, escola, currículo, estudante, professor, avaliação, gestão escolar, entre outros.
Outro fator importante para o delineamento desses referenciais é o debate a respeito da conformação e consolidação de diferentes modelos de oferta de cursos a distância em curso em nosso País. Neste ponto, é im-portante destacar a inclusão de referências específi cas aos pólos de apoio presencial, que foram contemplados com as regras dos Decretos supracitados e pela Portaria Normativa nº 2, de janeiro de 2007. Destarte, o pólo passa a integrar, com especial ênfase, o conjunto de instalações que receberá avaliação externa, quando do cre-denciamento institucional para a modalidade de educação a distância.
Finalmente, cumpre observar que essa proposta de atualização dos Referenciais de Qualidade para a edu-cação superior a distância surge também norteada pelos resultados dos procedimentos avaliativos realizados pelo MEC em múltiplos programas de educação a distância em andamento no País, sempre na busca de uma confi guração que atenda aos requisitos de qualidade que todos almejamos.
O documento preliminar foi submetido à consulta pública. Agradecemos as Instituições e aos colabora-dores que atenderam a este chamado e encaminharam sugestões e críticas ao documento e que, de fato, muito contribuíram para seu aprimoramento.
Secretaria de Educação a Distância – MEC
Ministério da EducaçãoSecretaria de Educação a Distância
Referenciais de Qualidade para Educação Superior a DistânciaBrasília, agosto de 2007
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INTRODUÇÃO
No Brasil, a modalidade de Educação a Distância obteve respaldo legal para sua realização com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 –, que estabelece, em seu artigo 80, a possibilidade de uso orgânico da modalidade de educação a distância em todos os níveis e modalidades de en-sino. Esse artigo foi regulamentado posteriormente pelos Decretos números 2.494 e 2.561, de 1998, mas ambos revogados pelo Decreto nº 5.622, em vigência desde sua publicação, em 20 de dezembro de 2005.
No Decreto nº 5.622, fi cou estabelecida a política de garantia de qualidade no tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação a distância, notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompa-nhamento e avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério da Educação.
Entre os tópicos relevantes do Decreto, são destacados:a) a caracterização1 de EAD visando instruir os sistemas de ensino;b) o estabelecimento de preponderância da avaliação presencial dos estudantes em relação às avaliações
feitas a distância; c) maior explicitação de critérios para o credenciamento no documento do plano de desenvolvimento ins-
titucional (PDI), principalmente em relação aos pólos descentralizados de atendimento ao estudante;d) mecanismos para coibir abusos, como a oferta desmesurada do número de vagas na educação superior,
desvinculada da previsão de condições adequadas;e) permissão de estabelecimento de regime de colaboração e cooperação entre os Conselhos Estaduais
e Conselho Nacional de Educação e diferentes esferas administrativas para: troca de informações; supervisão compartilhada; unifi cação de normas; padronização de procedimentos e articulação de agentes;
f) previsão do atendimento de pessoa com defi ciência;g) institucionalização de documento ofi cial com Referenciais de Qualidade2 para a Educação a Distância.Sobre o último tópico destacado, cabe observar que, muito embora no ano de 2002 não houvesse determi-
nação legal explícita, naquela ocasião, o MEC instituiu a primeira comissão de especialistas, por meio da Por-taria Ministerial nº 335/2002, com o objetivo de discutir amplamente a questão dos referenciais de qualidade para Educação Superior a Distância. O relatório da comissão serviu de texto-base para a elaboração dos Referen-ciais de Qualidade para EAD, pelo MEC, em 2003, sendo, portanto, o ponto de partida para a atualização ora proposta, que está focada na oferta de cursos de graduação e especialização.
Referenciais de qualidade para Educação Superior a Distância
Não há um modelo único de Educação a Distância! Os programas podem apresentar diferentes desenhos e múltiplas combinações de linguagens e recursos educacionais e tecnológicos. A natureza do curso e as reais con-dições do cotidiano e necessidades dos estudantes são os elementos que defi nirão a melhor tecnologia e metodo-logia a ser utilizada, bem como a defi nição dos momentos presenciais necessários e obrigatórios, previstos em lei, estágios supervisionados, práticas em laboratórios de ensino, trabalhos de conclusão de curso, quando for o caso, tutorias presenciais nos pólos descentralizados de apoio presencial e outras estratégias.
Apesar da possibilidade de diferentes modos de organização, um ponto deve ser comum a todos aqueles que desenvolvem projetos nessa modalidade: é a compreensão de EDUCAÇÃO como fundamento primeiro, antes de se pensar no modo de organização: A DISTÂNCIA.
Assim, embora a modalidade a distância possua características, linguagem e formato próprios, exigindo administração, desenho, lógica, acompanhamento, avaliação, recursos técnicos, tecnológicos, de infra-estrutura e pedagógicos condizentes, essas características só ganham relevância no contexto de uma discussão política e pedagógica da ação educativa.
Disto decorre que um projeto de curso superior a distância precisa de forte compromisso institucional para garantir um processo de formação que contemple a dimensão técnico-científi ca para o mundo do trabalho e a dimensão política para a formação do cidadão.
Em virtude da complexidade e à necessidade de uma abordagem sistêmica, referenciais de qualidade para projetos de cursos na modalidade a distância devem compreender categorias que envolvem, fundamentalmen-te, aspectos pedagógicos, recursos humanos e infra-estrutura. Para dar conta dessas dimensões, devem estar integralmente expressos no Projeto Político Pedagógico de um curso na modalidade a distância os seguintes tópicos principais:
(i) Concepção de educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem;(ii) Sistemas de Comunicação;(iii) Material didático;(iv) Avaliação;(v) Equipe multidisciplinar;(vi) Infra-estrutura de apoio;(vii) Gestão Acadêmico-Administrativa;(viii) Sustentabilidade fi nanceira.Os tópicos anteriormente citados não são entidades isoladas, interpenetram-se e desdobram-se em outros
subtópicos. Com o objetivo de caracterizá-los de forma individualizada, seguem seus elementos constituintes fundamentais.
1 O artigo 1º do Decreto caracteriza a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.2 O Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005, no parágrafo único do artigo 7º, estabelece que os Referenciais de Qualidade para a Educação a Distância pautarão as regras para a regulação, supervisão e avaliação dessa modalidade.
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(I) Concepção de educação e currículo no processo de ensino e aprendizagemO projeto político pedagógico deve apresentar claramente sua opção epistemológica de educação, de currí-
culo, de ensino, de aprendizagem, de perfi l do estudante que deseja formar; com defi nição, partir dessa opção, de como se desenvolverão os processos de produção do material didático, de tutoria, de comunicação e de avaliação, delineando princípios e diretrizes que alicerçarão o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
A opção epistemológica é que norteará também toda a proposta de organização do currículo e seu desen-volvimento. A organização em disciplina, módulo, tema, área, refl ete a escolha feita pelos sujeitos envolvidos no projeto. A compreensão de avaliação, os instrumentos a serem utilizados, as concepções de tutor, de estudante, de professor, enfi m, devem ter coerência com a opção teórico-metodológica defi nida no projeto pedagógico.
O uso inovador da tecnologia aplicado à educação, e mais especifi camente, à educação a distância deve estar apoiado em uma fi losofi a de aprendizagem que proporcione aos estudantes a oportunidade de interagir, de desenvolver projetos compartilhados, de reconhecer e respeitar diferentes culturas e de construir o conheci-mento. O conhecimento é o que cada sujeito constrói – individual e coletivamente – como produto do processa-mento, da interpretação, da compreensão da informação. É, portanto, o signifi cado que atribuímos à realidade e como o contextualizamos.
De todo modo, o ponto focal da educação superior – seja ela presencial ou a distância, nas inúmeras combi-nações possíveis entre presença, presença virtual e distância – é o desenvolvimento humano, em uma perspectiva de compromisso com a construção de uma sociedade socialmente justa. Daí a importância da educação superior ser baseada em um projeto pedagógico e em uma organização curricular inovadora, os quais favoreçam a integra-ção entre os conteúdos e suas metodologias, bem como o diálogo do estudante consigo mesmo (e sua cultura), com os outros (e suas culturas) e com o conhecimento historicamente acumulado.
Portanto, a superação da visão fragmentada do conhecimento e dos processos naturais e sociais enseja a estruturação curricular por meio da interdisciplinaridade e contextualização. Partindo da idéia de que a realidade só pode ser apreendida se forem consideradas em suas múltiplas dimensões, ao propor o estudo de um objeto, busca-se não só levantar quais os conteúdos podem colaborar no processo de aprendizagem mas também perceber como eles se combinam e se interpenetram. Assim, as possibilidades apresentadas pela in-terdisciplinaridade e contextualização, em termos de formação do sujeito social, com uma compreensão mais ampla de sua realidade, devem ser contempladas nos projetos de cursos ofertados na modalidade a distância. Isso porque educação a distância compõe um processo educativo como os demais, cuja fi nalidade, naquilo que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB em seu artigo 2º, é “... o pleno desenvol-vimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualifi cação para o trabalho”.
Por fi m, como o estudante é o foco do processo pedagógico e freqüentemente a metodologia da Educação a Distância representa uma novidade, é importante que o projeto pedagógico do curso estime, quando necessário, um módulo introdutório que leve ao domínio de conhecimentos e habilidades básicos, referentes à tecnologia utilizada e/ou ao conteúdo programático do curso, prevendo atividades de acolhimento do estudante, assegu-rando a todos um ponto de partida comum. Importantes também são os mecanismos de recuperação de estudos e a avaliação correspondente a essa recuperação, assim como a previsão de métodos avaliativos para estudantes que têm ritmo de aprendizagem diferenciado.
(II) Sistemas de ComunicaçãoO desenvolvimento da Educação a Distância em todo o mundo está associado à popularização e democra-
tização do acesso às tecnologias de informação e de comunicação. No entanto, o uso inovador da tecnologia aplicada à educação deve estar apoiado em uma fi losofi a de aprendizagem que proporcione aos estudantes efetiva interação no processo de ensino–aprendizagem, comunicação no sistema com garantia de oportunida-des para o desenvolvimento de projetos compartilhados e o reconhecimento e respeito em relação às diferentes culturas e de construir o conhecimento.
Portanto, o princípio da interação e da interatividade é fundamental para o processo de comunicação e devem ser garantidos no uso de qualquer meio tecnológico a ser disponibilizado.
Tendo o estudante como centro do processo educacional, um dos pilares para garantir a qualidade de um curso a distância é a interatividade entre professores, tutores e estudantes. Hoje, um processo muito facilitado pelo avanço das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação).
Em primeiro lugar, um curso superior a distância precisa estar ancorado em um sistema de comunicação que permita ao estudante resolver, com rapidez, questões referentes ao material didático e seus conteúdos, bem como aspectos relativos à orientação de aprendizagem como um todo, articulando o estudante com docentes, tutores, colegas, coordenadores de curso e disciplinas e com os responsáveis pelo sistema de gerenciamento acadêmico e administrativo.
Para atender às exigências de qualidade nos processos pedagógicos devem ser oferecidas e contempladas, prioritariamente, as condições de telecomunicação (telefone, fax, correio eletrônico, videoconferência, fórum de debate pela Internet, ambientes virtuais de aprendizagem etc.), promovendo uma interação que permita uma maior integração entre professores, tutores e estudantes.
Da mesma forma que a interação entre professor-estudante, tutor-estudante e professor-tutor deve ser pri-vilegiada e garantida, a relação entre colegas de curso também necessita de ser fomentada. Principalmente em um curso a distância, esta é uma prática muito valiosa, capaz de contribuir para evitar o isolamento e manter um processo instigante, motivador de aprendizagem, facilitador de interdisciplinaridade e de adoção de atitudes de respeito e de solidariedade ao outro, possibilitando ao estudante o sentimento de pertencimento ao grupo.
Em atendimento às exigências legais, os cursos superiores a distância devem prever momentos de encontros presenciais, cuja freqüência deve ser determinada pela natureza da área do curso oferecido e pela metodologia de ensino utilizada. A instituição deverá em seu projeto político e pedagógico do curso:
• descrever como se dará a interação entre estudantes, tutores e professores ao longo do curso, em especial, o modelo de tutoria;
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• quantifi car o número de professores/hora disponíveis para os atendimentos requeridos pelos estudantes e quantifi car a relação tutor/estudantes;
• informar a previsão dos momentos presenciais, em particular os horários de tutoria presencial e de tuto-ria a distância, planejados para o curso e qual a estratégia a ser usada;
• informar aos estudantes, desde o início do curso, nomes, horários, formas e números para contato com professores, tutores e pessoal de apoio;
• informar locais e datas de provas e datas–limite para as diferentes atividades (matrícula, recuperação e outras);• descrever o sistema de orientação e acompanhamento do estudante, garantindo que os estudantes te-
nham sua evolução e difi culdades regularmente monitoradas, que recebam respostas rápidas a suas dúvidas, e incentivos e orientação sobre o progresso nos estudos;
• assegurar fl exibilidade no atendimento ao estudante, oferecendo horários ampliados para o atendimento tutorial;
• dispor de pólos de apoio descentralizados de atendimento ao estudante, com infra-estrutura compatível, para as atividades presenciais;
• valer-se de modalidades comunicacionais síncronas e assíncronas como videoconferências, chats na Inter-net, fax, telefones, rádio para promover a interação em tempo real entre docentes, tutores e estudantes;
• facilitar a interação entre estudantes, por meio de atividades coletivas, presenciais ou por ambientes de apren-dizagem adequadamente desenhados e implementados para o curso, que incentivem a comunicação entre colegas;
• planejar a formação, a supervisão e a avaliação dos tutores e outros profi ssionais que atuam nos pólos de apoio descentralizados, de modo a assegurar padrão de qualidade no atendimento aos estudantes;
• abrir espaço para uma representação de estudantes, em órgãos colegiados de decisão, de modo a receber feedback e aperfeiçoar os processos.
Portanto, como já afi rmado, em um curso a distância o estudante deve ser o centro do processo educacional e a interação deve ser apoiada em um adequado sistema de tutoria e de um ambiente computacional, especialmente implementados para atendimento às necessidades do estudante. Como estratégia, a interação deve proporcionar a cooperação entre os estudantes, propiciando a formação de grupos de estudos e comunidades de aprendizagem.
Em suma, o projeto de curso deve prever vias efetivas de comunicação e diálogo entre todos os agentes do pro-cesso educacional, criando condições para diminuir a sensação de isolamento, apontada como uma das causas de perda de qualidade no processo educacional, e uma das principais responsáveis pela evasão nos cursos a distância.
(III) Material DidáticoO Material Didático, tanto do ponto de vista da abordagem do conteúdo quanto da forma, deve estar conce-
bido de acordo com os princípios epistemológicos, metodológicos e políticos explicitados no projeto pedagógico, de modo a facilitar a construção do conhecimento e mediar a interlocução entre estudante e professor, devendo passar por rigoroso processo de avaliação prévia (pré-testagem), com o objetivo de identifi car necessidades de ajustes, visando ao seu aperfeiçoamento.
Em consonância com o projeto pedagógico do curso, o material didático deve desenvolver habilidades e competências específi cas, recorrendo a um conjunto de mídias compatível com a proposta e com o contexto socioeconômico do público-alvo.
Cabe observar que somente a experiência com cursos presenciais não é sufi ciente para assegurar a qualidade da produção de materiais adequados para a educação a distância. A produção de material impresso, vídeos, pro-gramas televisivos e radiofônicos, videoconferências, CD-ROM, páginas WEB, objetos de aprendizagem e outros, para uso a distância, atende a diferentes lógicas de concepção, produção, linguagem, estudo e controle de tempo. Para atingir esses objetivos, é necessário que os docentes responsáveis pela produção dos conteúdos trabalhem integrados a uma equipe multidisciplinar, com profi ssionais especialistas em desenho instrucional, diagramação, ilustração, desenvolvimento de páginas web, entre outros.
Além disso, é recomendável que as instituições elaborem seus materiais para uso a distância, buscando inte-grar as diferentes mídias, explorando a convergência e integração entre materiais impressos, radiofônicos, televisi-vos, de informática, de videoconferências e teleconferências, dentre outros, sempre na perspectiva da construção do conhecimento e favorecendo a interação entre os múltiplos atores.
É importante que a proposta de material didático para cursos superiores a distância inclua um Guia Geral do Curso – impresso e/ou em formato digital –, que:
• oriente o estudante quanto às características da educação a distância e quanto aos direitos, deveres e normas de estudo a serem adotadas durante o curso;
• contenha informações gerais sobre o curso (grade curricular, ementas etc.);• informe, de maneira clara e precisa, que materiais serão colocados à disposição do estudante (livros-texto,
cadernos de atividades, leituras complementares, roteiros, obras de referência, CD-ROM, Websites, vídeos, ou seja, um conjunto – impresso e/ou disponível na rede – que se articula com outras tecnologias de comunicação e informação para garantir fl exibilidade e diversidade);
• defi na as formas de interação com professores, tutores e colegas;• apresente o sistema de acompanhamento, avaliação e todas as demais orientações que darão segurança
durante o processo educacional. Relativo ao conteúdo de cada material educacional, é importante que seja co-locado à disposição dos estudantes um Guia – impresso e/ou digital –, que:
• oriente o estudante quanto às características do processo de ensino e aprendizagem particulares de cada conteúdo;
• informe ao estudante a equipe de docentes responsável pela gestão do processo de ensino;• informe ao estudante a equipe de tutores e os horários de atendimento;• apresente cronograma (data, horário, local – quando for o caso) para o sistema de acompanhamento e
avaliação.
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Especial atenção deve ser devotada à construção do material didático no que diz respeito à garantia de unidade entre os conteúdos trabalhados, quaisquer que sejam sua organização, disciplinas, módulos, áreas, temas, projetos. Outro aspecto relevante é a garantia de que o material didático propicie interação entre os diferentes sujeitos envolvi-dos no projeto. Para atender a essas orientações, o material didático deve:
• com especial atenção, cobrir de forma sistemática e organizada o conteú do preconizado pelas diretrizes pedagógicas, segundo documentação do MEC, para cada área do conhecimento, com atualização permanente;
• ser estruturado em linguagem dialógica, de modo a promover autonomia do estudante desenvolvendo sua capacidade para aprender e controlar o próprio desenvolvimento;
• prever, como já adiantado antes em outro ponto deste documento, um módulo introdutório – obrigatório ou facultativo – que leve ao domínio de conhecimentos e habilidades básicos, referentes à tecnologia utilizada e também forneça para o estudante uma visão geral da metodologia em educação a distância a ser utilizada no curso, tendo em vista ajudar seu planejamento inicial de estudos e em favor da construção de sua autonomia;
• detalhar que competências cognitivas, habilidades e atitudes o estudante deverá alcançar ao fi m de cada unidade, módulo, disciplina, oferecendo-lhe oportunidades sistemáticas de auto-avaliação;
• dispor de esquemas alternativos para atendimento de estudantes com defi ciência;• indicar bibliografi a e sites complementares, de maneira a incentivar o aprofundamento e complementa-
ção da aprendizagem.
Enfi m, o projeto pedagógico do curso deve especifi car claramente a confi guração do material didático que será utilizado. Em particular, deve especifi car a equipe multidisciplinar responsável por esta tarefa: os professo-res responsáveis por cada conteúdo de cada disciplina, bem como os demais profi ssionais nas áreas de educação e técnica (por exemplo, webdesigners, desenhistas gráfi cos, equipe de revisores, equipe de vídeo etc.). Deve especifi car também a parcela deste material que estará produzida e pré-testada pela equipe multidisciplinar institucional antes do início do curso.
(IV) AvaliaçãoDuas dimensões devem ser contempladas na proposta de avaliação de um projeto de educação a distância:a) a que diz respeito ao processo de aprendizagem;b) a que se refere à avaliação institucional.
(a) A Avaliação da AprendizagemNa educação a distância, o modelo de avaliação da aprendizagem deve ajudar o estudante a desenvolver graus
mais complexos de competências cognitivas, habilidades e atitudes, possibilitando-lhe alcançar os objetivos pro-postos. Para tanto, esta avaliação deve comportar um processo contínuo, para verifi car constantemente o progresso dos estudantes e estimulá-los a serem ativos na construção do conhecimento. Desse modo, devem ser articulados mecanismos que promovam o permanente acompanhamento dos estudantes, no intuito de identifi car eventuais difi culdades na aprendizagem e saná-las ainda durante o processo de ensino–aprendizagem.
As avaliações da aprendizagem do estudante devem ser compostas de avaliações a distância e avaliações pre-senciais, sendo estas últimas cercadas das precauções de segurança e controle de freqüência, zelando pela confi a-bilidade e credibilidade dos resultados. Neste ponto, é importante destacar o disposto no Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece obrigatoriedade e prevalência das avaliações presenciais sobre outras formas de avaliação. Também é oportuno destacar, no âmbito do referido decreto, que o planejamento dos momentos presenciais obrigatórios devem estar claramente defi nidos, assim como os estágios obrigatórios previstos em lei, defesa de trabalhos de conclusão de curso e atividades relacionadas a laboratório de ensino, quando for o caso.
(b) A Avaliação InstitucionalAs instituições devem planejar e implementar sistemas de avaliação institucional, incluindo ouvidoria, que
produzam efetivas melhorias de qualidade nas condições de oferta dos cursos e no processo pedagógico. Esta avaliação deve confi gurar-se em um processo permanente e conseqüente, de forma a subsidiar o aperfeiçoamento dos sistemas de gestão e pedagógico, produzindo efetivamente correções na direção da melhoria de qualidade do processo pedagógico coerentemente com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Para ter sucesso, essa avaliação precisa envolver os diversos atores: estudantes, professores, tutores, e quadro técnico-administrativo. A condução da avaliação institucional deve facilitar o processo de discussão e análise entre os par-ticipantes, divulgando a cultura de avaliação, fornecendo elementos metodológicos e agregando valor às diversas atividades do curso e da instituição como um todo. Identifi cando nessa avaliação um dos aspectos fundamentais para a qualidade de um curso superior, a instituição deve desenhar um processo contínuo de avaliação quanto:
Organização Didático-PedagógicaEsta dimensão contempla os seguintes aspectos:a) aprendizagem dos estudantes;b) práticas educacionais dos professores e tutores;c) material didático (seus aspectos científi co, cultural, ético, estético, didático-pedagógico e motivacional,
sua adequação aos estudantes e às tecnologias de informação e comunicação, a capacidade desta etc.) e às ações dos centros de documentação e informação (midiatecas);
d) currículo (estrutura, organização, encadeamento lógico, relevância, contextualização, período de inte-gralização, entre outros);
e) sistema de orientação docente e à tutoria (capacidade de comunicação por meios efi cientes; de atendimen-to aos estudantes em momentos a distância e presenciais; orientação aos estudantes; avaliação do desempenho dos estudantes; avaliação de desempenho dos professores e tutores; avaliação dos pólos de apoio presencial).
f) ao modelo de educação superior a distância adotado (uma soma dos itens anteriores combinada com
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análise do fl uxo dos estudantes, tempo de integralização do curso, interação, evasão, atitudes e outros);g) realização de convênios e parcerias com outras instituições.
Corpo Docente, Corpo de Tutores, Corpo Técnico-Administrativo e Discentesa) Corpo docente, vinculado à própria instituição, com formação e experiência na área de ensino e em
educação a distância.b) Corpo de tutores com qualifi cação adequada ao projeto do curso.c) Corpo de técnico-administrativos integrados ao curso e que prestam suporte adequado, tanto na sede
como nos pólos.d) Apoio à participação dos estudantes nas atividades pertinentes ao curso, bem como em eventos externos
e internos.
Instalações físicasa) Infra-estrutura material que dá suporte tecnológico, científi co e instrumental ao curso.b) Infra-estrutura material dos pólos de apoio presencial.c) Existência de biblioteca nos pólos, com um acervo mínimo para possibilitar acesso aos estudantes a biblio-
grafi a, além do material didático utilizado no curso.d) Sistema de empréstimo de livros e periódicos ligado à sede da IES para possibilitar acesso à bibliografi a
mais completa, além do disponibilizado no pólo.
Meta-avaliaçãoUm exame crítico do processo de avaliação utilizado: seja do desempenho dos estudantes, seja do desen-
volvimento do curso como um todo. Finalmente, a Instituição deve considerar as vantagens de uma avaliação que englobe etapas de auto-avaliação e avaliação externa.
(V) Equipe MultidisciplinarEm educação a distância, há uma diversidade de modelos que resulta em possibilidades diferenciadas de
composição dos recursos humanos necessários à estruturação e ao funcionamento de cursos nessa modalidade. No entanto, qualquer que seja a opção estabelecida, os recursos humanos devem confi gurar uma equipe multi-disciplinar com funções de planejamento, implementação e gestão dos cursos a distância, em que três categorias profi ssionais, que devem estar em constante qualifi cação, são essenciais para uma oferta de qualidade:
• docentes;• tutores;• pessoal técnico-administrativo.Seguem os detalhes das principais competências de cada uma dessas classes funcionais.
DocentesEm primeiro lugar, é enganoso considerar que programas a distância minimizam o trabalho e a mediação
do professor. Muito pelo contrário, nos cursos superiores a distância, os professores vêem suas funções se expan-dir, o que requer que sejam altamente qualifi cados. Em uma instituição de ensino superior que promova cursos a distância, os professores devem ser capazes de:
a) estabelecer os fundamentos teóricos do projeto;b) selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e atividades pedagógicas;c) identifi car os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes;d) defi nir bibliografi a, videografi a, iconografi a, audiografi a, tanto básicas quanto complementares;e) elaborar o material didático para programas a distância;f) realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em particular motivar, orientar, acom-
panhar e avaliar os estudantes;g) avaliar-se continuamente como profi ssional participante do coletivo de um projeto de ensino superior
a distância.O projeto pedagógico deve apresentar o quadro de qualifi cação dos docentes responsáveis pela coordenação do
curso como um todo, pela coordenação de cada disciplina do curso, pela coordenação do sistema de tutoria e outras atividades concernentes. É preciso apresentação dos currículos e outros documentos necessários para comprovação da qualifi cação dos docentes, inclusive especifi cando a carga horária semanal dedicada às atividades do curso. Além disso, a instituição deve indicar uma política de capacitação e atualização permanente desses profi ssionais.
TutoresO corpo de tutores desempenha papel de fundamental importância no processo educacional de cursos
superiores a distância e compõem quadro diferenciado, no interior das instituições. O tutor deve ser compreen-dido como um dos sujeitos que participam ativamente da prática pedagógica. Suas atividades desenvolvidas a distância e/ou presencialmente devem contribuir para o desenvolvimento dos processos de ensino e de apren-dizagem e para o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico.
Um sistema de tutoria indispensável ao estabelecimento de uma educação a distância de qualidade deve prever a atuação de profi ssionais que ofereçam tutoria a distância e tutoria presencial.
A tutoria a distância atua a partir da instituição, mediando o processo pedagógico com estudantes geogra-fi camente distantes, e referenciados aos pólos descentralizados de apoio presencial. A principal atribuição deste profi ssional é o esclarecimento de dúvidas por meio de fóruns de discussão pela Internet, pelo telefone, partici-pação em videoconferências, entre outros, de acordo com o projeto pedagógico. O tutor a distância tem também a responsabilidade de promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos e, freqüentemente, faz parte de suas atribuições participar dos processos avalia-tivos de ensino-aprendizagem, com os docentes.
162
A tutoria presencial atende os estudantes nos pólos, em horários preestabelecidos. Este profi ssional deve conhecer o projeto pedagógico do curso, o material didático e o conteúdo específi co dos conteúdos de sua responsabilidade, a fi m de auxiliar os estudantes no desenvolvimento de atividades individuais e em grupo, fo-mentando o hábito da pesquisa, esclarecendo dúvidas em relação a conteúdos específi cos, bem como ao uso das tecnologias disponíveis. Participa de momentos presenciais obrigatórios, tais como avaliações, aulas práticas em laboratórios e estágios supervisionados, quando se aplicam. O tutor presencial deve manter-se em permanente comunicação tanto com os estudantes quanto com a equipe pedagógica do curso.
Cabe ressaltar que as funções atribuídas a tutores a distância e a tutores presenciais são intercambiáveis em um modelo de educação a distância que privilegie forte mobilidade espacial de seu corpo de tutores.
Em qualquer situação, ressalte-se que o domínio do conteúdo é imprescindível tanto para o tutor presen-cial quanto para o tutor a distância e permanece como condição essencial para o exercício das funções. Esta condição fundamental deve estar aliada à necessidade de dinamismo, visão crítica e global, capacidade para estimular a busca de conhecimento e habilidade com as novas tecnologias de comunicação e informação. Em função disso, é indispensável que as instituições desenvolvam planos de capacitação de seu corpo de tutores. Um programa de capacitação de tutores deve, no mínimo, prever três dimensões:
• capacitação no domínio específi co do conteúdo;• capacitação em mídias de comunicação;• capacitação em fundamentos da EAD e no modelo de tutoria.Por fi m, o quadro de tutores previstos para o processo de mediação pedagógica deve especifi car a relação
numérica estudantes/tutor capaz de permitir interação no processo de aprendizagem.
O corpo técnico-administrativoO corpo técnico-administrativo tem por função oferecer o apoio necessário para a plena realização dos
cursos ofertados, atuando na sede da instituição com a equipe docente responsável pela gestão do curso e nos pólos descentralizados de apoio presencial. As atividades desempenhadas por esses profi ssionais envolvem duas dimensões principais: a administrativa e a tecnológica.
Na área tecnológica, os profi ssionais devem atuar nos pólos de apoio presencial em atividades de suporte técnico para laboratórios e bibliotecas, como também nos serviços de manutenção e zeladoria de materiais e equi-pamentos tecnológicos. A atuação desses profi ssionais, nas salas de coordenação dos cursos ou nos centros de Edu-cação a Distância das instituições, tem como principais atribuições o auxílio no planejamento do curso, o apoio aos professores de conteúdo na produção de materiais didáticos em diversas mídias, bem como a responsabilidade pelo suporte e desenvolvimento dos sistemas de informática e suporte técnico aos estudantes.
No que tange à dimensão administrativa, a equipe deve atuar em funções de secretaria acadêmica, no re-gistro e acompanhamento de procedimentos de matrícula, avaliação e certifi cação dos estudantes, envolvendo o cumprimento de prazos e exigências legais em todas as instâncias acadêmicas e também no apoio ao corpo docente e de tutores nas atividades presenciais e a distância, distribuição e recebimento de material didático, atendimento a estudantes usuários de laboratórios e bibliotecas, entre outros.
Entre os profi ssionais do corpo técnico-administrativo, destaca-se o coordenador do pólo de apoio presencial como o principal responsável pelo bom funcionamento dos processos administrativos e pedagógicos que se de-senvolvem na unidade. Este coordenador necessita conhecer os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos em sua unidade, atentando para os calendários, especialmente no que se refere às atividades de tutoria presencial, zelando para que os equipamentos a serem utilizados estejam disponíveis e em condições de perfeito uso, enfi m prezar para que toda a infra-estrutura esteja preparada para a viabilização das atividades.
Outra importante atribuição do coordenador do pólo é a supervisão do trabalho desenvolvido na secretaria da unidade, providenciando para que o registro dos estudantes e todas as demais ocorrências, tais como notas, disciplinas ou módulos cursados, freqüências, transferências, sejam feitas de forma organizada e em tempo há-bil. Portanto, para o exercício de suas funções, o coordenador do pólo deve possuir prévia experiência acadêmica e administrativa e ser graduado.
(VI) Infra-estrutura de apoioAlém de mobilizar recursos humanos e educacionais, um curso a distância exige infra-estrutura material
proporcional ao número de estudantes, aos recursos tecnológicos envolvidos e à extensão de território a ser alcançada, o que representa um signifi cativo investimento para a instituição.
A infra-estrutura material refere-se aos equipamentos de televisão, vídeocassetes, áudio-cassetes, fotografi a, impressoras, linhas telefônicas, inclusive dedicadas para Internet e serviços 0800, fax, equipamentos para produ-ção audiovisual e para videoconferência, computadores ligados em rede e/ou stand alone e outros, dependendo da proposta do curso.
Deve-se atentar ao fato de que um curso a distância não exime a instituição de dispor de centros de docu-mentação e informação ou midiatecas (que articulam bibliotecas, videotecas, audiotecas, hemerotecas e infote-cas etc.) para prover suporte a estudantes, tutores e professores.
A infra-estrutura física das instituições que oferecem cursos a distância deve estar disponível:• na sede da instituição (em sua Secretaria, núcleo de EAD);• e nos pólos de apoio presencial.
Coordenação acadêmico-operacional nas instituiçõesA despeito da diversidade de modelos de Educação a Distância adotados, é indispensável a existência, nas ins-
tituições, de infra-estrutura que centralize a gestão dos cursos ofertados. Estes espaços nas instituições podem se confi gurar em estruturas mais gerais como centros ou secretarias de Educação a Distância ou em estruturas mais loca-lizadas, especialmente salas de coordenação acadêmica e de tutoria dos cursos e salas de coordenação operacional.
Essas unidades de suporte ao planejamento, produção e gestão dos cursos a distância, em vista de garantir o padrão de qualidade, necessitam de infra-estrutura básica composta minimamente por secretaria acadêmica,
9. O
s re
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ade
163
salas de coordenação do curso, salas para tutoria a distância, biblioteca, sala de professores, sala de videocon-ferência (opcional).
Além disso, como unidades responsáveis por garantir as ações e as políticas da Educação a Distância, de-vem promover ensino, pesquisa e extensão. Entre os profi ssionais com presença fundamental nessas unidades, destacam-se: o coordenador de curso, o coordenador do corpo de tutores (quando for o caso), os professores coordenadores de disciplina, tutores, auxiliares de secretaria, profi ssionais das diferentes tecnologias, conforme proposta do curso.
Pólo de Apoio PresencialSegundo a Portaria Normativa nº 02/2007, § 1º, “o pólo de apoio presencial é a unidade operacional para
desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”. Desse modo, nessas unidades serão realizadas atividades presenciais previstas em Lei, tais como avaliações dos estudantes, defesas de trabalhos de conclusão de curso, aulas práticas em laboratório espe-cífi co, quando for o caso, estágio obrigatório – quando previsto em legislação pertinente – além de orientação aos estudantes pelos tutores, videoconferência, atividades de estudo individual ou em grupo, com utilização do laboratório de informática e da biblioteca, entre outras.
Essa unidade, portanto, desempenha papel de grande importância para o sistema de Educação a Dis-tância. Sua instalação auxilia o desenvolvimento do curso e funciona como um ponto de referência funda-mental para o estudante. Os pólos devem possuir horários de atendimento diversifi cados, principalmente para incluir estudantes trabalhadores, com horário disponível reduzido e devem, se possível, funcionar durante todos os dias úteis da semana, incluindo sábado, nos três turnos.
Deve-se ressaltar que, por meio da implantação dos pólos, as instituições de ensino poderão viabilizar a expansão, interiorização e regionalização da oferta de educação no País. Assim, a escolha da localização deles e sua estruturação devem respeitar as peculiaridades de cada região e localidade, bem como as particularidades dos cur-sos ofertados e suas respectivas áreas de conhecimento. Essa escolha criteriosa deve considerar a vinculação entre os cursos ofertados e as demandas locais, em favor do desenvolvimento social, econômico e cultural da região.
Assim, os pólos de apoio presencial devem contar com estruturas essenciais, cuja fi nalidade é assegurar a qualidade dos conteúdos ofertados por meio da disponibilização aos estudantes de material para pesquisa e recursos didáticos para aulas práticas e de laboratório, em função da área de conhecimento abrangida pelos cur-sos. Desse modo, torna-se fundamental a disponibilidade de biblioteca, laboratório de informática com acesso a Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de ensino (quando aplicado), salas para tutorias, salas para exames presenciais, cujas características estão descritas a seguir.
As bibliotecas dos pólos devem possuir acervo atualizado, amplo e compatível com as disciplinas dos cursos ofertados. Seguindo a concepção de amplitude de meios de comunicação e informação da Educação a Distância, o material oferecido na biblioteca deve ser disponibilizado em diferentes mídias. É importante também que a biblio-teca esteja informatizada, permitindo que sejam realizadas consultas on-line, solicitação virtual de empréstimos dos livros, entre outras atividades de pesquisa que facilitem o acesso ao conhecimento. Além disso, a biblioteca deve dispor em seu espaço interno de salas de estudos individuais e em grupo.
O laboratório de informática, que pode ser composto de mais de uma unidade, desempenha papel primor-dial nos cursos a distância, e precisa estar equipado de forma que permita, com auxílio de uma ambiente virtual de aprendizagem projetado para o curso, a interação do estudante com outros estudantes, docentes, coordenador e com os responsáveis pelo sistema de gerenciamento acadêmico e administrativo do curso. Além de locais para a realização de tutorias presenciais, o laboratório deve ser de livre acesso, para permitir que os estudantes possam consultar a Internet, realizar trabalhos, enfi m ser um espaço de promoção de inclusão digital.
Portanto, para que isso ocorra, é necessária compatibilidade entre a quantidade de equipamentos e o número de estudantes atendidos. Essa relação será determinada pela instituição de ensino, respeitando as particularidades do curso e do local do pólo, visando à garantia de padrões de qualidade no acesso aos equipamentos.
Um laboratório de informática no pólo de apoio presencial deve possuir, minimamente, recursos de mul-timídia e computadores modernos, com leitoras de DVD e/ou CD, ligados em rede com acesso a Internet banda larga. Também é requisito importante que esse laboratório possua refrigeração e iluminação apropriadas, bem como estar equipado conforme as especifi cidades dos cursos que atenderá.
Imprescindível também são os espaços físicos destinados a abrigar a Secretaria do Pólo e as Salas de Tuto-ria. A secretaria deve concentrar toda a logística de administração acadêmica e operacional do pólo, enquanto os espaços para a tutoria devem contar com pequenas salas para atendimento de pequenos grupos e salas mais amplas para grandes grupos.
Entretanto, diversas áreas do conhecimento científi co são fortemente baseadas em atividades experimentais. Para cursos dessas áreas, as experiências laboratoriais confi guram-se como essenciais para a garantia de qualidade no processo de ensino-aprendizagem. Portanto, as instituições de ensino que venham a ministrar cursos dessa natureza deverão possuir atividades nos laboratórios de ensino especifi cadas de forma clara no projeto do curso.
Para a instalação de pólos, dois outros requisitos necessitam de atendimento. O primeiro diz respeito às condições de acessibilidade e utilização dos equipamentos por pessoas com defi ciências, ou seja, deve-se atentar para um projeto arquitetônico e pedagógico que garanta acesso, ingresso e permanência dessas pessoas, acompanhadas de ajudantes ou animais que eventualmente lhe servem de apoio, em todos os ambientes de uso coletivo.
O outro requisito refere-se à existência de um projeto de manutenção e conservação das instalações físicas e dos equipamentos. Para a realização desses serviços, o pólo deve contar com técnicos em informática e técnicos para os laboratórios de ensino específi cos (quando couber), contratar pessoal capacitado para manutenção e conservação do acervo bibliográfi co, dos equipamentos e das instalações físicas do local, além de pessoal de limpeza e serviços gerais.
O pólo de apoio presencial, sendo uma unidade para atendimento aos estudantes, e local das atividades presenciais, além da estrutura física adequada, deve contar com uma equipe capacitada para atender os estu-
164
dantes em suas necessidades. A composição dessa equipe dependerá da natureza e dos projetos pedagógicos dos cursos, sendo, no mínimo, composta pelo coordenador do pólo, os tutores presenciais, técnicos de laboratório de ensino (quando for o caso), técnicos para laboratório de informática, bibliotecário, pessoal de secretaria.
Finalmente, vale destacar que o estabelecimento de parcerias, convênios e acordos entre instituições, com vistas à oferta de cursos a distância e estruturação de pólos de apoio presencial, somente será possível se estiver de acordo com o que dispõe o artigo 26 do Decreto nº 5.622/2005.
(VII) Gestão acadêmico-administrativaA gestão acadêmica de um projeto de curso de Educação a Distância deve estar integrada aos demais pro-
cessos da instituição, ou seja, é de fundamental importância que o estudante de um curso a distância tenha as mesmas condições e suporte que o presencial, e o sistema acadêmico deve priorizar isso, no sentido de oferecer ao estudante, geografi camente distante, o acesso aos mesmos serviços disponíveis para ao do ensino tradicional, como: matrícula, inscrições, requisições, acesso às informações institucionais, secretaria, tesouraria etc.
Em particular, a logística que envolve um projeto de Educação a Distância – os processos de tutoria, produ-ção e distribuição de material didático, acompanhamento e avaliação do estudante – precisam ser rigorosamen-te gerenciados e supervisionados, sob pena de desestimular o estudante levando-o ao abandono do curso, ou de não permitir devidamente os registros necessários para a convalidação do processo de aprendizagem.
Por envolver um conjunto de processos integrados, a gestão de um sistema de Educação a Distância em nível superior é complexa. É usual no meio de Educação a Distância a imagem de que o processo de ensino-aprendiza-gem envolve os vários elos de uma corrente que compõe o “sistema” e de que a robustez do processo, como um todo, está relacionada com o elo mais frágil desta corrente.
A Instituição deve explicitar o referencial de qualidade no processo de gestão, apresentando em seu projeto de sistema de Educação a Distância, o atendimento, em particular, a serviços básicos como:
a) um sistema de administração e controle do processo de tutoria especifi cando, quando for o caso, os procedimentos logísticos relacionados com os momentos presenciais e a distância;
b) um sistema (logística) de controle da produção e distribuição de material didático;c) um sistema de avaliação de aprendizagem, especifi cando a logística adotada para esta atividade.d) bancos de dados do sistema como um todo, com: cadastro de estudantes, professores-coordenadores,
tutores etc.;e) cadastro de equipamentos e facilidades educacionais do sistema; f) sistema de gestão dos atos acadêmicos como: inscrição e trancamento de disciplinas e matrícula;g) registros de resultados de todas as avaliações e atividades realizadas pelo estudante, prevendo-se inclusive
recuperação e a possibilidade de certifi cações parciais;h) um sistema que permita ao professor ter autonomia para a elaboração, inserção e gerenciamento de seu
conteúdo, e que isso possa ser feito de maneira amigável e rápida, com liberdade e fl exibilidade.
(VIII) Sustentabilidade FinanceiraA educação superior a distância de qualidade envolve uma série de investimentos iniciais elevados, para a
produção de material didático, na capacitação das equipes multidisciplinares, na implantação de pólos de apoio presencial e na disponibilização dos demais recursos educacionais, assim como na implantação (metodologia e equipe) da gestão do sistema de Educação a Distância.
Inicialmente, não há uma adequada relação custo–benefício, só sendo viável levando-se em consideração a amortização do investimento a médio prazo. No entanto, para alguns analistas, um projeto acompanhado e avaliado permanentemente combinado com os avanços tecnológicos faz com que um curso a distância esteja sempre em processo de aperfeiçoamento, o que mantém elevado o investimento nos projetos.
Para garantir a continuidade a médio prazo inerente a um curso superior, em especial de graduação, a instituição deve montar a planilha de custos do projeto, como um todo, em consonância com o projeto político-pedagógico e a previsão de seus recursos, mostrando em particular os seguintes elementos:
a) Investimento (de curto e médio prazo)• produção de material didático (professores, equipe multidisciplinar, equipamentos etc.);• implantação do sistema de gestão;• equipamentos de comunicação, gestão, laboratórios etc.;• implantação dos pólos descentralizados de apoio presencial e centro de Educação a Distância ou salas de
tutoria e de coordenação acadêmico–operacional nas instituições.b) Custeio:• equipe docente: coordenador do curso, coordenadores de disciplinas, coor denador de tutoria e professo-
res responsáveis pelo conteúdo;• equipe de tutores para atividades de tutoria;• equipe multidisciplinar;• equipe de gestão do sistema;• recursos de comunicação;• distribuição de material didático;• sistema de avaliação.
Como parte desse item, a instituição deve apresentar uma planilha de oferta de vagas, especifi cando clara-mente a evolução da oferta ao longo do tempo. O número de estudantes para cada curso deve apresentar-se em completa consistência com o projeto político-pedagógico, os meios que estarão disponibilizados pela institui-ção, o quadro de professores, de tutores e da equipe técnico-administrativa que trabalharão no atendimento aos estudantes, o investimento e o custeio a serem feitos e outros aspectos indicados neste documento.
CAPÍ
TULO
10
Legislação nos Estados
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O mosaico das regras para educação básica e técnica
Qual é a idade mínima para um cidadão brasileiro ingressar num curso téc-nico ou de Educação de Jovens e Adultos(EJA) a distância? Que escolaridade ele precisa ter? E o curso tem prazo para ser concluído pelo aluno? Uma instituição demora quanto tempo para obter um credenciamento?
Não há apenas uma resposta para cada uma destas perguntas. Os formatos permitidos para cursos de EJA, Educação Básica e de Cursos Técnicos, que obtém autorizações nos Conselhos Estaduais de Educação (CEEs) de cada unidade da Fe-deração, variam bastante, de acordo com as exigências e concessões de cada CEE. Também são diferentes as determinações sobre os procedimentos para obter cre-denciamento, assim como o perfi l do público-alvo. Apesar de já ter havido proto-colos de intenções fi rmados pelos conselhos estaduais de educação no sentido de facilitar a extraterritorialidade da educação a distância, pouco avanço houve no sentido da busca de um denominador comum, o que difi culta a implantação de grandes projetos regionais ou nacionais nesses níveis de ensino (ver artigo de João Roberto Moreira Alves, neste capítulo).
O levantamento feito nos CEEs pelo AbraEAD, que resultou na Tabela 10.1, indica que uma das maiores diferenças entre regras locais está na idade exigida para se iniciar um curso. Enquanto no Estado, de Roraima é possível a um cidadão com 14 anos fazer um curso de ensino fundamental a distância, por exemplo, no Paraná e em outros estados ele não consegue fazê-lo se for menor de 18 anos. Em estados como Rio de Janeiro e Santa Catarina, a exigência de idade mínima é intermediária: 15 anos. Para cursos de ensino técnico, além da diferença nas idades mínimas apon-tadas, surgem exigências diferentes da vida do aluno que pode ser aceito. No Paraná, por exemplo, um aluno de curso técnico a distância precisa ter, pelo menos, 18 anos, enquanto no Piauí a escolarização pregressa não importa, mas, sim, uma avaliação que defi na o grau de desenvolvimento do aluno. Essas exigências nem sempre estão de acordo com as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que também determina idades mínimas para alguns níveis educacionais.
A fi xação de prazos para a duração dos cursos é outra regra sobre a qual não há acordo e pode variar de dois anos (EJA para Ensino Fundamental) ou um ano e meio (EJA para Ensino Médio) a Estados que não determinam prazos. Já com relação ao trâmite de credenciamento das instituições que queiram praticar EAD nos Estados, o Paraná foi o único que determinou de forma mais clara os prazos para tramitação de processos.
Nem todos os estados brasileiros defi niram as regras para Educação a Distância, e os que o fi zeram divergem sobre o que permitir ou proibir
168
* Presidente do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação e da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional. Diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED).
A Educação a Distânciana educação básicae a regulamentaçãopelos Conselhos Estaduaisde Educação
João Roberto Moreira Alves*
O desenvolvimento da educação a distância está intimamente ligado ao ní-vel de interferência do Poder Público nas ações realizadas pelos estabelecimentos de ensino. À medida que exista maior liberdade, há avanços, e quando são criadas regras em demasia, vêem-se estagnação e declínio.
Essa realidade pode ser notada em qualquer país e, naturalmente, o Brasil sofre os efeitos de um conjunto de medidas restritivas impostas pelas autoridades governamentais. O furor legislativo é visto no cotidiano e um complexo sistema vem sendo criado pelas disposições emanadas de forma complementar à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, editada em 1996.
Segundo a atual legislação, as regras para o ensino superior a distância são baixadas pelo Governo Federal e se aplicam às universidades, centros universitá-rios, faculdades e institutos especializados. Já as voltadas para a educação básica decorrem dos Estados que normalmente editam Deliberações ou Resoluções nor-matizando a ação das unidades educativas, tanto públicas quanto as mantidas pela livre-iniciativa. Diante do exposto, temos a possibilidade de existência de um cenário com 28 distintas regras (uma federal e as demais vigentes em cada Estado e do Distrito Federal) aplicáveis à EAD.
Neste capítulo, é possível perceber as diferenças já demonstradas pelas pri-meiras manifestações dos Conselhos Estaduais de Educação. Graças a um traba-lho de pesquisas e análises comparativas podemos notar três tipos de compor-tamento: os que já regulamentaram; os que estão regulamentando e os que não pensam em regulamentar (pelo menos tão cedo).
O primeiro grupo é integrado pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro (os primeiros a legislar no Brasil), na Região Sudeste, os três Estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Acre e Pará (no Norte), Piauí, Ceará, Pernambuco e Sergipe (no Nordeste) e Mato Grosso (no Centro-Oeste). Esses doze Estados já têm regras a serem respeitadas.
Nos dois outros grupos, que representam cinqüenta e cinco por cento do uni-verso brasileiro, existem os que possuem Comissões ou Grupos de Trabalho estu-dando a matéria e outros que sequer tomaram posição pública a respeito do tema. Apesar de não existir uma relação direta e necessária entre a regulamentação e os cre-
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denciamentos de instituições para atuar no setor, a falta de normas vem provocando a inexistência de escolas com permissão para atuar com a EAD no ensino funda-mental e médio, especialmente na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
Vale registro que em 19 de julho de 2002, em São Luiz (MA), durante a reali-zação do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, os presidentes dos Colegiados estabeleceram um importante documento (Pacto dos Conselhos Estadu-ais de Educação para oferta de cursos a distância) com as linhas gerais a serem segui-das em todo o Brasil. É um compromisso de todos, mas os efeitos são mais morais do que legais, eis que não é possível aplicar punições em caso de descumprimento.
A legislação não impede que existam programas nacionais de EAD na edu-cação básica. Entretanto, para que isso possa existir, é preciso que as instituições responsáveis percorram todos os Estados, um por um, e obtenham seus creden-ciamentos. A burocracia, a morosidade na análise dos pleitos, altos custos de formação e acompanhamento dos processos e outros itens acessórios afastam os interessados pela implantação de um grande programa aplicável em todas as localidades. Até hoje, não se encontrou nenhum desbravador de fronteiras com determinação de superar as resistências dos mais conservadores e que, por não acreditarem na EAD, criam obstáculos praticamente intransponíveis.
A grande esperança fi ca no fato de que os mandatos dos conselheiros não são eternos e que, com as renovações periódicas e ingresso de novas pessoas, seja mais fácil a consecução dos objetivos almejados por aqueles que antecipam o futuro. A EAD é, na prática, a única forma de se democratizar a educação de qua-lidade em todas as regiões brasileiras, possibilitando o progresso. Para que isso aconteça, precisamos de novos núcleos educativos credenciados.
170
Requisitos para o credenciamento em Educação a Distância
Região Sul Região Sudeste Região
ParanáDel. 01/2007
Santa CatarinaRES Nº 061/2006 e RES Nº 054/2005
Rio Grande do SulRES Nº 0293/2007
São PauloDEL Nº
41/04 E DEL Nº 43/2004
Rio de JaneiroDEL Nº 297/06 e DEL
Nº 295/2005
Espírito SantoRES CEE Nº 1286/2006 TÍTULO VII
Distrito FederalRES Nº 1/2005
Obrigatoriedade de avaliações presenciais SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Obrigatoriedade de estágios SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Defesa de trabalhos de conclusão de curso SIM SIM SIM NC SIM NC NC
Assegurar a comunicação/interatividade professor-aluno
SIM SIM SIM NC SIM NC NC
A EAD poderá ser ofertada na Educação Básica SIM SIM NC NC SIM SIM SIM
A EAD poderá ser ofertada na Educação de Jovens e Adultos
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
A EAD poderá ser ofertada na Educação Especial SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM
A EAD poderá ser ofertada na Educação Profi ssional abrangendo os seguintes cursos: a) técnicos, de nível médio; b) especialização de nível médio; c) tecnológicos, de nível superior
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
A EAD poderá ser ofertada na Educação Superior abrangendo os seguintes cursos: a) seqüênciais; b) de graduação; c) de especialização; d) de mestrado; e) de doutorado
SIM SIM SIM NC NC SIM SIM
Idade mínima para ingresso na Educação Básica 18 anos NC NC NC NC
Idade estabelecida por lei
Será feita independentemente de escolarização anterior mediante avaliação que defi na o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e que permita sua inscrição na etapa adequada
Idade mínima para ingresso na Educação de Jovens e Adultos
18 anos
15 anos para EF e 18 anos para EM. Poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação que defi na o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na etapa adequada.
18 anos para os Ensinos Fundamental e Médio, poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação que defi na o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na etapa adequada.
NC
15 anos para EF e 18 anos para EM. Poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior
Idade estabelecida por lei
Será feita independentemente de escolarização anterior mediante avaliação que defi na o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e que permita sua inscrição na etapa adequada
Idade mínima para ingresso na Educação Especial NC NC
18 anos para os Ensinos Fundamental e Médio. Poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação que defi na o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na etapa adequada.
NC NCIdade estabelecida por lei
NC
Educação Superior, abrangendo os seguintes cursos e programas: a) seqüenciais; b) de graduação; c) de especialização; d) de mestrado; e) de doutorado
Contempla NC NC NC NC SIM NC
Tabela 10.1 – Legislação de cada Estado para EAD nos níveis básico, técnico e EJA
10. L
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s
171
Centro-Oeste Região Norte Região Nordeste
Mato GrossoRES N.º
198/00, RES N.º 384/2004
E RES Nº 169/2006
AcreRES CEE Nº
07/2005, RES CEE Nº
12/2005 E RES Nº 94/2007
AmazonasRESOLUÇÃO Nº
076/1998
ParáRES 820/1999 E RES 350/2003
RondôniaRES. Nº
95/2003 (Anexo VII para EAD)
PernambucoRES CEE Nº
02/2003
CearáRES N.º 360/2000
PiauíRES 004/2000 e deve
atender RES 001/2000
SergipeRES
Nº 111/2002
SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM
SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM NC NC
NC SIM NC SIM NC NC SIM NC NC
SIM SIM NC SIM SIM NC SIM SIM SIM
SIM SIM Somente em casos emergenciais NC NC SIM SIM SIM NC
SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM
SIM SIM NC NC NC NC NC NC NC
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
NC NC NC NC NC SIM SIM. Mas será promovido pelo MEC NC NC
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
Ensino Fundamental 15 anos e Ensino Médio 17 anos
NC
Será feita independentemente de escolarização anterior mediante avaliação que defi na o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e que permita sua inscrição na etapa adequada
14 anos para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio 14 anos com ensino fundamental completo
NC NC
Será feita independentemente de escolarização anterior mediante avaliação que defi na o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e que permita sua inscrição na etapa adequada
Poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação que defi na o grau de desenvolvimento
Ensino Fundamental - 14 anos e Ensino Médio - 17 anos
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
continuação
172
Requisitos para o credenciamento em Educação a Distância
Região Sul Região Sudeste Região
ParanáDel. 01/2007
Santa CatarinaRES Nº 061/2006 e RES Nº 054/2005
Rio Grande do SulRES Nº 0293/2007
São PauloDEL Nº
41/04 E DEL Nº 43/2004
Rio de JaneiroDEL Nº 297/06 e DEL
Nº 295/2005
Espírito SantoRES CEE Nº 1286/2006 TÍTULO VII
Distrito FederalRES Nº 1/2005
Aceitar transferência e aproveitar estudos realizados em cursos e programas presenciais
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Apresentar constituição jurídica da instituição SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM
Os Cursos e programas deverão ser projetados com a mesma duração defi nida para os respectivos cursos na modalidade presencial
SIM SIM SIM NC SIM NC1600h para Ens. Fundamental e 1200h para o Ens. Médio
Apresentar qualifi cação dos dirigentes do núcleo central e unidades descentralizadas
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Apresentar histórico com localização da sede, demonstrativo da capacidade fi nanceira e administrativa, situação fi scal e parafi scal
SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM
Plano de Desenvolvimento Escolar, para as instituições que contemplem a oferta, a distância, de cursos profi ssionais de nível médio e para jovens e adultos
SIM SIM SIM NC NC SIM NC
Identifi car e comprovar a qualifi cação acadêmica e a experiência profi ssional da equipe multidisciplinar docente e dos especialistas
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Informar convênios e parcerias SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM
Apresentar proposta pedagógica SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Descrever os serviços de suporte e infra-estrutura adequados à realização do projeto pedagógico
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Descrever as instalações físicas e infra-estrutura tecnológica de suporte e atendimento remoto aos estudantes e professores
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Descrever laboratórios científi cos SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Descrever Pólos/Postos de Educação a Distância SIM SIM SIM SIM SIM NC NC
Acesso a bibliotecas, inclusive com acervo eletrônico remoto e acesso por meio de redes de comunicação e sistemas de informação
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Apresentar estatuto ou regimento da instituição SIM NC SIM NC SIM SIM SIM
Apresentar plano do curso SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM
Descrever a forma de elaboração e produção do material exigido no processo
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
Decrever a forma de atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades especiais
SIM SIM Sim NC SIM SIM NC
Os certifi cados e diplomas de cursos a distância, autorizados terão validade nacional
SIM SIM NC SIM SIM NC NC
Exame fi nal na instituição NC NC NC SIM SIM NC NC
Exame fi nal por outra instituição NC NC NC NC SIM NC NC
Avaliação de especialistas SIM NC Sim SIM SIM SIM SIM
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Centro-Oeste Região Norte Região Nordeste
Mato GrossoRES N.º
198/00, RES N.º 384/2004
E RES Nº 169/2006
AcreRES CEE Nº
07/2005, RES CEE Nº
12/2005 E RES Nº 94/2007
AmazonasRESOLUÇÃO Nº
076/1998
ParáRES 820/1999 E RES 350/2003
RondôniaRES. Nº
95/2003 (Anexo VII para EAD)
PernambucoRES CEE Nº
02/2003
CearáRES N.º 360/2000
PiauíRES 004/2000 e deve
atender RES 001/2000
SergipeRES
Nº 111/2002
SIM SIM NC SIM SIM NC SIM SIM SIM
SIM SIM NC SIM SIM NC SIM NC SIM
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM
SIM SIM NC SIM SIM NC SIM SIM SIM
NC NC NC NC NC NC NC NC SIM
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
SIM NC SIM SIM SIM NC SIM NC SIM
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
SIM NC NC NC NC SIM NC NC SIM
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM
SIM SIM NC SIM NC SIM NC SIM SIM
SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM
SIM SIM NC NC NC NC NC NC NC
SIM SIM SIM SIM NC NC SIM SIM SIM
NC NC NC NC NC NC SIM NC SIM
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SM NC
continuação
174
Requisitos para o credenciamento em Educação a Distância
Região Sul Região Sudeste Região
ParanáDel. 01/2007
Santa CatarinaRES Nº 061/2006 e RES Nº 054/2005
Rio Grande do SulRES Nº 0293/2007
São PauloDEL Nº
41/04 E DEL Nº 43/2004
Rio de JaneiroDEL Nº 297/06 e DEL
Nº 295/2005
Espírito SantoRES CEE Nº 1286/2006 TÍTULO VII
Distrito FederalRES Nº 1/2005
Remuneração à especialista para vistória in loco SIM NC Sim SIM SIM NC NC
Prazo defi nidos para ofi cializar o credenciamento da instituição
Não foi informado prazo para a Avaliação da documentação no Núcleo Regional
NC NC NC NC NC NC
30 dias para Secretaria constituir a Comissão
NC NC NC NC NC NC
60 dias para a Comissão apresentar Relatório conclusivo da visita in loco
NC NC NC NC NC NC
Não foi informado prazo para o Parecer do CEE
NC NC NC NC NC NC
30 dias para o Secretário de Estado da Educação expedir o ato de credenciamento
NC NC NC NC 180 NC
O credenciamento da instituição será conferido por um período
5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos NC 5 anos
Protocolar o pedido de reconhecimento antes do término da vigência da autorização
180 dias antes do vencimento
Dois terços do prazo fi xado
Dois terços do prazo fi xado
6 (seis) meses 120 dias 120 dias NC
A duração dos cursos de Educação de Jovens e Adultos - Ensino Fundamental deve ser de no mínimo:
NC 2 anos NC NC 2 anos NC NC
A duração dos cursos de Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio deve ser de no mínimo:
NC 1 ano e meio NC NC 1 ano e meio NC NC
As Instituições de Ensino da rede privada poderão ser credenciadas para exames de certifi cação
NC SIM NC NC SIM NC SIM
O ato de credenciamento para a oferta de cursos e programas na modalidade a distância destina-se às instituições de educação básica, públicas e privadas, com atuação em educação presencial de um período
NC 2 anos NC NC NC NC NC
Só oferece EAD no Estado, se a instituição possuir credencimento para o Ensino Presencial
NC NC NC NC NC NC NC
Experiência anterior em educação no nível ou modalidade que se proponha a oferecer
NC NC NC NC NC NC NC
Legenda:NC – Não ConstaEF – Ensino FundamentalEM – Ensino MédioRES – ResoluçãoDEL – DeliberaçãoFONTE: AbraEAD/2008 - Pesquisa com os CEEs
10. L
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Centro-Oeste Região Norte Região Nordeste
Mato GrossoRES N.º
198/00, RES N.º 384/2004
E RES Nº 169/2006
AcreRES CEE Nº
07/2005, RES CEE Nº
12/2005 E RES Nº 94/2007
AmazonasRESOLUÇÃO Nº
076/1998
ParáRES 820/1999 E RES 350/2003
RondôniaRES. Nº
95/2003 (Anexo VII para EAD)
PernambucoRES CEE Nº
02/2003
CearáRES N.º 360/2000
PiauíRES 004/2000 e deve
atender RES 001/2000
SergipeRES
Nº 111/2002
SIM SIM NC NC NC NC NC NC NC
120 dias NC NC NC NC NC NC NC NC
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
60 dias NC NC NC NC NC NC NC NC
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
NC NC NC NC NC 90 dias NC NC NC
4 ou 6 anos 4 anos 5 anos 4 anos NC 5 anos NC 5 anos 5 anos
120 dias NC NC NC NC NC NC NC NC
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
NC NC NC NC NC NC SIM NC NC
NC NC NC NC NC NC NC NC NC
NC NC NC NC NC NC NC NC SIM
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conclusão
176
CAPÍ
TULO
11
Legislação Federal
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Legislação de 2007 foca avaliação das instituiçõese formação de pólos
Uma intensa ação regulatória foi promovida pelo Governo Federal em 2007 nas instituições que ministram Educação a Distância. Já em janeiro do ano passa-do, foram publicadas as portarias normativas números 1 e 2, que determinavam algumas regras para o funcionamento dos pólos. No início do segundo semestre, foram editados os referenciais de qualidade para instituições de EAD, que não têm efeito legal, mas que fundamentam algumas das normas que se seguiram, que os citam (estes referenciais serão tratados no capítulo 9 deste Anuário).
No mês de novembro, foram publicadas três Portarias, de números 1.047, 1.050 e 1.051, destinadas a prover o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) de critérios para avaliação e credenciamento das instituições de ensino que ministram EAD. Estas portarias indicaram critérios como dimensões e categorias de avaliação, tanto no nível institucional quanto no didático-pedagógico.
Em dezembro, foi baixada a Portaria Normativa nº 40, que cria o sistema de informações educacionais e-MEC, cujo objetivo é gerenciar, por meio de tecnologia da informação, os processos que tramitam dentro do MEC, de modo a oferecer ao ambiente educacional informações atualizadas a respeito de suas demandas. Há um capítulo específi co que trata apenas dos processos para cursos a distância.
Também em dezembro, foi publicado o Decreto nº 6.303, que acrescenta regras à regulação, supervisão e avaliação de instituições de ensino. Ele detalha, por exem-plo, o funcionamento de pólos no exterior e a relação de instituições dos sistemas estaduais que queiram ministrar cursos em outras unidades da federação que não as suas próprias, o funcionamento de pólos e a realização de atividades presenciais.
Reproduzimos a seguir as Portarias, de números 1.047, 1.050 e 1.051, a Por-taria Normativa nº 40 e o Decreto nº 6.303. As Portarias Normativas números 01 e 02 já foram publicadas na edição de 2007 deste AbraEAD.
Um decreto e seis portarias, sendo três normativas, defi niram regras para o creden-ciamento e para a atuação das instituições de ensino e do INEP no acompanhamento dos cursos a distância
180
Portaria n° 1.047,de 7 de novembro de 2007
Aprova, em extrato, as diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de avaliação para o creden-ciamento de instituições de educação superior e seus pólos de apoio presencial, para a modalidade de Educação a Distância, nos termos do art. 6, inciso IV, do Decreto nº 5.773/2006.
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001, a Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 e os Decretos nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, e nº 5.773, de 9 de maio de 2006, e o Parecer CNE/CES n° 195/2007, conforme consta do Processo n° 23001.000132/2007-10, resolve
Art. 1° _ Aprovar, em extrato, as diretrizes para elaboração, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Edu-cacionais Anísio Texeira (INEP), dos instrumentos de avaliação para o credenciamento de instituições de educação superior e seus pólos de apoio presencial, para a modalidade de Educação a Distância, anexo a esta Portaria.
Art. 2° _ Os instrumentos a que se referem o art. 1° serão utilizados na avaliação de todas as propostas de credenciamento de instituições de ensino superior dos sistemas federal, estaduais e municipais.
Art. 3° _ Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
FERNANDO HADDADMinistério da Educação
ANEXO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA
DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PARA A OFERTA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA – EXTRATO
Os documentos de avaliação para credenciamento institucional para a modalidade de Educação a Distân-cia serão organizados em dois instrumentos básicos:
1) instrumento de avaliação para Credenciamento Institucional; 2) instrumento de avaliação para Credenciamento de Pólos.
1) Para o credenciamento institucional serão abordadas as seguintes dimensões de avaliação:
A. Dimensão 1: Organização Institucional para Educação a Distância, a qual contemplará os indicadores abaixo: a) Missão institucional para atuação em EAD. b) Planejamento de Programas, Projetos e Cursos a distância. c) Plano de Gestão para a Modalidade da EAD. d) Unidade responsável para a gestão de EAD. e) Planejamento de Avaliação Institucional (Auto-Avaliação) para EAD. f) Representação docente, tutores e discente. g) Estudo para implantação dos pólos de apoio presencial. h) Experiência da IES com a modalidade de educação a distância. i) Experiência da IES com a utilização de até 20% da carga horária dos cursos superiores presenciais na
modalidade de educação a distância. j) Sistema para gestão acadêmica de EAD. k) Sistema de controle de produção e distribuição de material didático (logística). l) Recursos fi nanceiros.
B. Dimensão 2: Corpo Social, a qual contemplará os indicadores abaixo: a) Programa para formação e capacitação permanente dos docentes. b) Programa para formação e capacitação permanente dos tutores. c) Produção científi ca. d) Titulação e formação do docente do coordenador de EAD da IES. e) Regime de trabalho do coordenador de EAD da IES. f) Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão em EAD. g) Corpo técnico-administrativo para atuar na área de infraestrutura tecnológica em EAD. h) Corpo técnico-administrativo para atuar na área de produção de material didático para EAD. i) Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão das bibliotecas dos pólos de apoio presencial. j) Regime de trabalho. k) Política para formação e capacitação permanentes do corpo técnico-administrativo.
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C. Dimensão 3: Instalações Físicas, a qual contemplará os indicadores abaixo: a) Instalações administrativas. b) Infra-estrutura de serviços. c) Recursos de TIC (audiovisuais e multimídia). d) Plano de expansão e atualização de equipamentos. e) Biblioteca: instalações para gerenciamento central das bibliotecas dos pólos de apoio presencial e ma-
nipulação do acervo. f) Biblioteca: informatização do sistema de bibliotecas (administração das bibliotecas dos pólos de apoio
presencial). g) Biblioteca: política de aquisição, expansão e atualização do acervo das bibliotecas dos pólos de apoio
presencial. Os instrumentos deverão ser construídos com a indicação dos requisitos legais pertinentes à educação
superior, em especial, à modalidade de educação a distância.
2) Para o Credenciamento de pólos será considerada a dimensão única de projeto de pólo com as seguintes categorias de análise:
1) Organização institucional, com os indicadores: a) Planejamento e implantação do pólo. b) Justifi cativa para implantação do pólo.
2) Corpo social, com os indicadores: a) Titulação acadêmica do coordenador do pólo. b) Experiência acadêmica e administrativa do coordenador do pólo. c) Vínculo de trabalho do coordenador do pólo. d) Titulação dos tutores. e) Qualifi cação e formação dos tutores em EAD. f) Corpo técnico e administrativo de apoio às atividades acadêmico-administrativas do pólo.
3) Infra-estrutura, com os indicadores: a) Instalações administrativas. b) Salas de aula/tutoria. c) Sala para a coordenação do pólo. d) Sala para tutores. e) Auditório/Sala de conferência. f) Instalações sanitárias. g) Áreas de convivência. h) Recursos de informática. i) Recursos de TIC (audiovisuais e multimídia). j) Biblioteca: instalações para o acervo e funcionamento. k) Biblioteca: instalações para estudos individuais e em grupo. l) Biblioteca: livros da bibliografi a básica. m) Biblioteca: livros da bibliografi a complementar. n) Biblioteca: periódicos especializados. o) Laboratórios especializados. Os instrumentos de avaliação de pólos deverão ser construídos com a indicação dos requisitos legais perti-
nentes à educação superior, em especial, à modalidade de educação a distância. Os instrumentos deverão ser construídos com parte inicial dedicada ao levantamento das características e
informações do pólo, quanto às especifi cidades da modalidade de EAD.
(Extraído do site do MEC, endereço http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/dou_inep1-11.pdf)
182
Portaria n° 1.050,de 7 de novembro de 2007
Aprova, em extrato, os instrumentos de avaliação do INEP para credenciamento de instituições de educa-ção superior e seus pólos de apoio presencial, para a oferta da modalidade de educação a distância.
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, a Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 e os Decretos n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005, n° 5.773, de 9 de maio de 2006, e o Parecer CNE/CES n° 197/2007, conforme consta do Processo n° 23001.000131/2007-67, resolve
Art. 1°_ Aprovar, em extrato, os Instrumentos de Avaliação do INEP para o credenciamento de institui-ções de educação superior e de pólos de apoio presencial, para a oferta da modalidade de educação a distância, anexo a esta Portaria.
Art. 2°_ Os instrumentos a que se referem o art. 1° serão utilizados na avaliação de todas as propostas de credenciamento institucional e dos respectivos pólos de apoio presencial, para a modalidade de educação superior a distância, dos sistemas federal, estadual e municipal de ensino, e serão disponibilizados na página eletrônica do MEC, em www.mec.gov.br opção educação a distância.
Art. 3°_ Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
FERNANDO HADDADMinistério da Educação
ANEXO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES PARA A OFERTA DE EDUCAÇÂO SUPERIOR A DISTÂNCIA – EXTRATO
Categorias de Avaliação Pesos
1. Organização institucional para educação a distância (12 indicadores) 40
2. Corpo social (11 indicadores) 35
3. Instalações físicas (07 indicadores) 25
Total 100
Obs.: 1/3 do valor deste quesito corresponde ao indicador item 2.2.1
Dimensão 1 _ Organização Institucional para Educação a Distância1. Missão institucional para atuação em EAD2. Planejamento de Programas, Projetos e Cursos a distância3. Plano de Gestão para a Modalidade da EAD4. Unidade responsável para a gestão de EAD5. Planejamento de Avaliação Institucional (Auto-Avaliação) para EAD6. Representação docente, tutores e discente7. Estudo para implantação dos pólos de apoio presencial8. Experiência da IES com a modalidade de educação a distância9. Experiência da IES com a utilização de até 20% da carga horária dos cursos superiores presenciais na
modalidade de educação a distância10. Sistema para gestão acadêmica de EAD11. Sistema de controle de produção e distribuição de material didático (logística)12. Recursos fi nanceiros
Dimensão 2 _ Corpo Social1. Programa para formação e capacitação permanente dos docentes2. Programa para formação e capacitação permanente dos tutores3. Produção científi ca4. Titulação e formação do docente do coordenador de EAD da IES5. Regime de trabalho do coordenador de EAD da IES6. Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão em EAD7. Corpo técnico-administrativo para atuar na área de infra-estrutura tecnológica em EAD8. Corpo técnico-administrativo para atuar na área de produção de material didático para EAD9. Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão das bibliotecas dos pólos de apoio presencial10. Regime de trabalho
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11. Política para formação e capacitação permanentes do corpo técnico-administrativoDimensão 3 _ Instalações físicas
1. Instalações administrativas2. Infra-estrutura de serviços3. Recursos de TIC (audiovisuais e multimídia)4. Plano de expansão e atualização de equipamentos5. Biblioteca: instalações para gerenciamento central das bibliotecas dos pólos de apoio presencial e
manipulação do acervo6. Biblioteca: informatização do sistema de bibliotecas (administração das bibliotecas dos pólos de
apoio presencial)7. Biblioteca: política de aquisição, expansão e atualização do acervo das bibliotecas dos pólos de
apoio presencialRequisitos legais
Condições de acesso para portadores de necessidades especiais (Dec. nº 5.296/2004, a vigorar a partir de 2009)Convênios, parcerias e acordos celebrados com outras instituições
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO DE PÓLOS PARA A OFERTA DE EDUCAÇÂO SUPERIOR A DISTÂNCIA – EXTRATO
Descrição detalhada das informações do pólo.
Organização Institucional para Educação a Distância1. Planejamento e Implantação do Pólo2. Justifi cativa para a Implantação do Pólo
Corpo Social1. Titulação acadêmica do coordenador do pólo2. Experiência acadêmica e administrativa do coordenador do pólo3. Vínculo de trabalho do coordenador do pólo4. Titulação dos tutores5. Qualifi cação e formação dos tutores em EAD6. Corpo técnico e administrativo de apoio às atividades acadêmico-administrativas do pólo
Infra-Estrutura1. Instalações administrativas2. Salas de aula/tutoria3. Sala para a coordenação do pólo4. Sala para tutores5. Auditório/Sala de conferência6. Instalações sanitárias7. Áreas de convivência8. Recursos de informática9. Recursos de TIC (audiovisuais e multimídia)10. Biblioteca: instalações para o acervo e funcionamento11. Biblioteca: instalações para estudos individuais e em grupo12. Biblioteca: livros da bibliografi a básica13. Biblioteca: livros da bibliografi a complementar14. Biblioteca: periódicos especializados15. Laboratórios especializados
Requisitos legaisCondições de acesso para portadores de necessidades especiais (Dec. nº 5.296/2004, a vigorar a partir de 2009)Convênios, parcerias e acordos celebrados com outras instituições (responsabilidade pelo pólo)Previsão de realização de atividades presenciais obrigatóriasCondições para a realização das atividades presenciais obrigatórias
(Extraído do site do MEC, endereço http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/douinep1-12.pdf)
184
Portaria n° 1.051,de 7 de novembro de 2007
Aprova, em extrato, o instrumento de avaliação do INEP para autorização de curso superior na modalidade de educação a distância.
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001, a Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 e os Decretos n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005, n° 5.773, de 9 de maio de 2006, resolve
Art. 1° _ Aprovar, em extrato, o Instrumento de Avaliação do INEP para autorização de curso superior na modalidade de educação a distância, anexo a esta Portaria.
Art. 2° _ O instrumento a que se refere o art. 1° será utilizado na avaliação de projetos de cursos superiores para oferta na modalidade de educação a distância, e será disponibilizado na íntegra, na página eletrônica do MEC, em www.mec.gov.br, opção educação a distância.
Art. 3° _ Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
FERNANDO HADDADMinistério da Educação
ANEXO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA AUTORIZAÇÃO DE CURSO SUPERIOR NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA- EXTRATO
Categorias de Avaliação Pesos
1. Organização Didático-Pedagógica (23 indicadores) 40
2. Corpo Social (Docentes* e Tutores) (16 indicadores) 45
3. Instalações físicas (09 indicadores) 15
Total 100
Obs.: 1/3 do valor deste quesito corresponde ao indicador item 2.2.1
Dimensão 1 _ Organização Didático-Pedagógica1. Contexto Educacional2. Objetivos do Curso3. Perfi l do Egresso4. Número de Vagas5. Conteúdos Curriculares6. Metodologia7. Compatibilização entre as Tecnologias de Informação e Comunicação e o Curso Proposto8. Formação Inicial em EAD9. Atualização e Adequação das Ementas e Bibliografi a dos Conteúdos Propostos para o Curso Proposto10. Material Didático Impresso11. Material Didático Audiovisual para rádio, TV, computador, DVD-ROM, VHS, etc.12. Material para Internet (WEB)13. Articulação e Complementariedade dos materiais impressos, materiais audiovisuais ou materiais
para a Internet14. Materiais Educacionais propiciam a abordagem interdisciplinar e contextualizada dos conteúdos15. Guia Geral para o Estudante16. Guia de Conteúdos17. Mecanismos para auto-avaliação dos estudantes nos materiais educacionais18. Sistema de Avaliação prévia de materiais educacionais19. Mecanismos Gerais de Interação20. Processo Continuado de Avaliação de Aprendizagem, inclusive recuperação21. Sigilo e Segurança nas Avaliações22. Avaliação do Material Educacional23. Avaliação da Infra-estrutura de Tecnologia
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Dimensão 2 _ Corpo Social (Docentes e Tutores)1. Titulação e Formação do Coordenador do Curso2. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso3. Composição e funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente4. Tempo de Experiência Profi ssional do Coordenador de curso5. Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico aos Docentes6. Titulação Acadêmica dos Docentes7. Experiência Acadêmica na Educação superior e experiência profi ssional8. Qualifi cação/Experiência em EAD9. Regime de Trabalho (docentes)10. Produção Intelectual11. Titulação dos Tutores12. Qualifi cação dos Tutores em EAD13. Regime de trabalho (tutores)14. Equipe Docente/Tutores para atendimento dos estudantes nas atividades didáticas15. Relação Tutores/Estudantes para atendimento em atividades a distância16. Relação Tutores/Estudantes para atendimento em atividades presenciais (inclusive as obrigatórias)
Dimensão 3 _ Instalações Físicas1. Sala de professores, sala de tutores e sala de reuniões2. Gabinete de trabalho para professores3. Instalações para equipe de tutores4. Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (audiovisuais e multimídia)5. Laboratórios especializados no pólo para realização de atividades presenciais (inclusive as obrigatórias)6. Livros da bibliografi a básica e complementar7. Periódicos especializados8. Livros da bibliografi a básica no pólo9. Livros da bibliografi a complementar no pólo de apoio presencial
Requisitos legaisCoerência dos conteúdos curriculares com as DCNEstágio supervisionadoTrabalho de CursoCarga horária mínima e tempo mínimo de integralizaçãoDisciplina optativa de LibrasCondições de acesso para portadores de necessidades especiaisCondições que garantam a realização de atividades presenciais obrigatórias nos pólos de apoio presencial para
os primeiros 50% do tempo de duração do curso
(Extraído do site do MEC, endereço http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/douinep1-12.pdf)
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Decreto nº 6.303,de 12 de dezembro de 2007
Altera dispositivos dos Decretos números 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regula-ção, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 9º, incisos VI, VIII e IX, e 46 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004,
DECRETA:
Art. 1º Os arts. 10, 12, 14, 15 e 25 do Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 10 ..............................................................................
§ 1º O ato de credenciamento referido no caput considerará como abrangência para atuação da instituição de ensino superior na modalidade de educação a distância, para fi m de realização das atividades presenciais obrigatórias, a sede da instituição acrescida dos endereços dos pólos de apoio presencial, mediante avaliação in loco, aplicando-se os instrumentos de avaliação pertinentes e as disposições da Lei nº 10.870, de 19 de maio de 2004.
§ 2º As atividades presenciais obrigatórias, compreendendo avaliação, estágios, defesa de trabalhos ou prática em laboratório, conforme o art. 1º, § 1º, serão realizados na sede da instituição ou nos pólos de apoio presencial, devidamente credenciados.
§ 3º A instituição poderá requerer a ampliação da abrangência de atuação, por meio do aumento do nú-mero de pólos de apoio presencial, na forma de aditamento ao ato de credenciamento.
§ 4º O pedido de aditamento será instruído com documentos que comprovem a existência de estrutura física e recursos humanos necessários e adequados ao funcionamento dos pólos, observados os referenciais de qualidade, comprovados em avaliação in loco.
§ 5º No caso do pedido de aditamento visando ao funcionamento de pólo de apoio presencial no exterior, o valor da taxa será complementado pela instituição com a diferença do custo de viagem e diárias dos avaliadores no exterior, conforme cálculo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
§ 6º O pedido de ampliação da abrangência de atuação, nos termos deste artigo, somente poderá ser efetu-ado após o reconhecimento do primeiro curso a distância da instituição, exceto na hipótese de credenciamento para educação a distância limitado à oferta de pós-graduação lato sensu.
§ 7º As instituições de educação superior integrantes dos sistemas estaduais que pretenderem oferecer cursos superiores a distância devem ser previamente credenciadas pelo sistema federal, informando os pólos de apoio presencial que integrarão sua estrutura, com a demonstração de sufi ciência da estrutura física, tecnológica e de recursos humanos.” (NR)
“Art. 12. ...............................................................................................................................................................................
X - .........................................................................................................................................................................................
c) pólo de apoio presencial é a unidade operacional, no País ou no exterior, para o desenvolvimento des-centralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância;
.........................................................................................................§ 1º O pedido de credenciamento da instituição para educação a distância deve vir acompanhado de pe-
dido de autorização de pelo menos um curso na modalidade.§ 2º O credenciamento para educação a distância que tenha por base curso de pós-graduação lato sensu
fi cará limitado a esse nível.§ 3º A instituição credenciada exclusivamente para a oferta de pós-graduação lato sensu a distância poderá
requerer a ampliação da abrangência acadêmica, na forma de aditamento ao ato de credenciamento.” (NR)
“Art. 14. O credenciamento de instituição para a oferta dos cursos ou programas a distância terá prazo de validade condicionado ao ciclo avaliativo, observado o Decreto nº 5.773, de 2006, e normas expedidas pelo Mi-nistério da Educação.
§ 1º A instituição credenciada deverá iniciar o curso autorizado no prazo de até doze meses, a partir da data da publicação do respectivo ato, fi cando vedada a transferência de cursos para outra instituição.
.........................................................................................................§ 3º Os pedidos de credenciamento e recredenciamento para educação a distância observarão a disciplina
processual aplicável aos processos regulatórios da educação superior, nos termos do Decreto nº 5.773, de 2006,
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e normas expedidas pelo Ministério da Educação.............................................................................................” (NR)
“Art. 15. Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores a distância de instituições integrantes do sistema federal devem tramitar perante os órgãos próprios do Minis-tério da Educação.
§ 1º Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores a distância oferecidos por instituições integrantes dos sistemas estaduais devem tramitar perante os órgãos estaduais competentes, a quem caberá a respectiva supervisão.
§ 2º Os cursos das instituições integrantes dos sistemas estaduais cujas atividades presenciais obrigatórias forem realizadas em pólos de apoio presencial fora do Estado sujeitam-se a autorização, reconhecimento e re-novação de reconhecimento pelas autoridades competentes do sistema federal.
§ 3º A oferta de curso reconhecido na modalidade presencial, ainda que análogo ao curso a distância proposto, não dispensa a instituição do requerimento específi co de autorização, quando for o caso, e reconhe-cimento para cada um dos cursos, perante as autoridades competentes.” (NR)
“Art. 25. ....................................................................................................................................................................................§ 2º Caberá à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES editar as normas
complementares a este Decreto, no âmbito da pós-graduação stricto sensu.” (NR)
Art. 2º Os arts. 5o, 10, 17, 19, 25, 34, 35, 36, 59, 60, 61 e 68 do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 5º ....................................................................................................................................................................................§ 4º ......................................................................................I _ instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento de instituições específi co
para oferta de educação superior a distância, promovendo as diligências necessárias; II _ instruir e decidir os processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cur-
sos superiores a distância, promovendo as diligências necessárias; .........................................................................................................V - exercer a supervisão dos cursos de graduação e seqüenciais a distância, no que se refere a sua área de
atuação.” (NR)
“Art. 10. ........................................................................................................................................................................................§ 7º Os atos autorizativos são válidos até o ciclo avaliativo seguinte.........................................................................................................§ 10. Os pedidos de ato autorizativo serão decididos tendo por base o relatório de avaliação e o conjunto
de elementos de instrução apresentados pelas entidades interessadas no processo ou solicitados pela Secretaria em sua atividade instrutória.” (NR)
“Art. 17. .......................................................................................................................................................................................§ 4º A Secretaria competente emitirá parecer, ao fi nal da instrução, tendo como referencial básico o relató-
rio de avaliação do INEP e considerando o conjunto de elementos que compõem o processo.” (NR)
“Art. 19. O processo será restituído ao Ministro de Estado da Educação para homologação do parecer do CNE.............................................................................................” (NR)
“Art. 25. ..............................................................................§ 1º O novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no art. 15, inciso I, além do instrumento
jurídico que dá base à transferência de mantença. .........................................................................................................§ 5º No exercício da atividade instrutória, poderá a Secretaria solicitar a apresentação de documentos que
informem sobre as condições econômicas da entidade que cede a mantença, tais como certidões de regularidade fi scal e outros, visando obter informações circunstanciadas sobre as condições de autofi nanciamento da institui-ção, nos termos do art. 7º, inciso III, da Lei nº 9.394, de 1996, no intuito de preservar a atividade educacional e o interesse dos estudantes.” (NR)
“Art. 34. ..............................................................................Parágrafo único. O reconhecimento de curso na sede não se estende às unidades fora de sede, para registro
do diploma ou qualquer outro fi m.” (NR)
“Art. 35. A instituição deverá protocolar pedido de reconhecimento de curso, no período entre metade do prazo previsto para a integralização de sua carga horária e setenta e cinco por cento desse prazo.
.............................................................................................” (NR)
“Art. 36. ...............................................................................§ 1º O prazo para manifestação prevista no caput é de sessenta dias, prorrogável por igual período.
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§ 2º Nos processos de reconhecimento dos cursos de licenciatura e normal superior, o Conselho Técnico Científi co da Educação Básica, da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, poderá se manifestar, aplicando-se, no que couber, as disposições procedimentais que regem a mani-festação dos conselhos de regulamentação profi ssional.” (NR)
“Art. 59. ......................................................................................................................................................................................§ 3º A avaliação, como referencial básico para a regulação de instituições e cursos, resultará na atribuição de con-
ceitos, conforme uma escala de cinco níveis.” (NR)
“Art. 60. .................................................................................Parágrafo único. Caberá, a critério da instituição, recurso administrativo para revisão de conceito, previamen-
te à celebração de protocolo de compromisso, conforme normas expedidas pelo Ministério da Educação.” (NR)
“Art. 61. ......................................................................................................................................................................................§ 1º A celebração de protocolo de compromisso suspende o fl uxo do processo regulatório, até a realização
da avaliação que ateste o cumprimento das exigências contidas no protocolo.............................................................................................” (NR)
“Art. 68. ..............................................................................§ 1º Nos casos de caducidade do ato autorizativo e de decisão fi nal desfavorável em processo de credencia-
mento de instituição de educação superior, inclusive de campus fora de sede, e de autorização de curso superior, os interessados só poderão apresentar nova solicitação relativa ao mesmo pedido após decorridos dois anos contados do ato que encerrar o processo.
§ 2º Considera-se início de funcionamento do curso, para efeito do prazo referido no caput, a oferta efe-tiva de aulas.” (NR)
Art. 3º A Subseção III da Seção II do Capítulo II e o art. 24 do Decreto nº 5.773, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Subseção IIIDo Credenciamento de Campus Fora de Sede
Art. 24. As universidades poderão pedir credenciamento de campus fora de sede em Município diverso da abrangência geográfi ca do ato de credenciamento em vigor, desde que no mesmo Estado.
§ 1º O campus fora de sede integrará o conjunto da universidade e não gozará de prerrogativas de autonomia.§ 2º O pedido de credenciamento de campus fora de sede processar-se-á como aditamento ao ato de cre-
denciamento, aplicando-se, no que couber, as disposições processuais que regem o pedido de credenciamento.§ 3º É vedada a oferta de curso em unidade fora da sede sem o prévio credenciamento do campus fora de
sede e autorização específi ca do curso, na forma deste Decreto.” (NR)
Art. 4º A Subseção IV da Seção III do Capítulo II e os arts. 42 e 44 do Decreto nº 5.773, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Subseção IVDa Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento de Cursos Superiores de Tecnologia
Art. 42. A autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos superiores de tecno-logia terão por base o catálogo de denominações de cursos publicado pela Secretaria de Educação Profi ssional e Tecnológica.” (NR)
“Art. 44. O Secretário, nos processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia, poderá, em cumprimento das normas gerais da educação nacional:
.......................................................................................................Parágrafo único. Aplicam-se à autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos
superiores de tecnologia as disposições previstas nas Subseções II e III.” (NR)
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Revogam-se o art. 34 do Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, e os §§ 1º e 2º do art. 59 do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006.
Brasília, 12 de dezembro de 2007; 186º da Independência e 119º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.12.2007
(Extraído do site da Casa Civil da Presidência da República, no endereço http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6303.htm)
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Portaria Normativa nº 40,de 12 de dezembro de 2007
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO _ GABINETE DO MINISTRO _ PORTARIA NORMATIVA Nº 40, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2007
Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fl uxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação.
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS
[..........]Art. 4º O e-MEC será implantado em ambiente acessível pela internet, de modo a permitir informação
ao público sobre o andamento dos processos, bem como a relação de instituições credenciadas e de cursos autorizados e reconhecidos, além dos dados sobre os atos autorizativos e os elementos relevantes da instrução processual.
§ 1º O sistema gerará e manterá atualizadas relações de instituições credenciadas e recredenciadas no e-MEC, informando credenciamento específi co para educação a distância (EAD), e cursos autorizados, reconheci-dos ou com reconhecimento renovado.
[...........]
CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS PROCESSOS DE CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE CURSO
Art. 8º O protocolo do pedido de credenciamento de instituição ou autorização de curso será obtido após o cumprimento dos seguintes requisitos:
I _ pagamento da taxa de avaliação, prevista no art. 3º, caput, da Lei nº 10.870, de 19 de maio de 2004, ex-ceto para instituições de educação superior públicas, isentas nos termos do art. 3º, § 5º, da mesma lei, mediante documento eletrônico, gerado pelo sistema;
II _ preenchimento de formulário eletrônico; III _ apresentação dos documentos de instrução referidos no Decreto nº 5.773, de 2006, em meio eletrôni-
co, ou as declarações correspondentes, sob as penas da lei. [..........]§ 4º O credenciamento para EAD, nos termos do art. 80 da Lei nº 9.394, de 1996, obedecerá a procedi-
mento específi co, observado o Decreto nº 5.622, de 2005, e as disposições desta Portaria Normativa, cabendo à SEED a apreciação dos requisitos próprios para oferta de educação a distância.
[..........]
CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES PECULIARES AOS PROCESSOS DE CREDENCIAMENTO, AUTORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO PARA OFERTA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Seção I Disposições gerais
Art. 44. O credenciamento de instituições para oferta de educação na modalidade a distância deverá ser requerido por instituições de educação superior já credenciadas no sistema federal ou nos sistemas estaduais e do Distrito Federal, conforme art. 80 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e art. 9° do Decreto n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005.
§ 1° O pedido de credenciamento para EAD observará, no que couber, as disposições processuais que regem o pedido de credenciamento.
§ 2° O pedido de credenciamento para EAD tramitará em conjunto com o pedido de autorização de pelo menos um curso superior na modalidade a distância, nos termos do art. 67 do Decreto nº 5.773, de 2006.
§ 3° O recredenciamento para EAD tramitará em conjunto com o pedido de recredenciamento de institui-ções de educação superior.
§ 4° O credenciamento de instituições para oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado na mo-dalidade a distância sujeita-se à competência normativa da CAPES e à expedição de ato autorizativo específi co.
Art. 45. O ato de credenciamento para EAD considerará como abrangência geográfi ca para atuação da instituição de ensino superior na modalidade de educação a distância, para fi m de realização das atividades
(Extrato com parte do conteúdo referente à Educação a Distância)
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presenciais obrigatórias, a sede da instituição acrescida dos pólos de apoio presencial. § 1° Pólo de apoio presencial é a unidade operacional para o desenvolvimento descentralizado de ativida-
des pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância, conforme dispõe o art. 12, X, c, do Decreto n° 5.622, de 2005.
§ 2° As atividades presenciais obrigatórias, compreendendo avaliação, estágios, defesa de trabalhos ou prática em laboratório, conforme o art. 1°, § 1°, do Decreto nº 5.622, de 2005, serão realizados na sede da instituição ou nos pólos de apoio presencial credenciados.
§ 3° Caso a sede da instituição venha a ser utilizada para a realização da parte presencial dos cursos a dis-tância, deverá submeter-se a avaliação in loco, observados os referenciais de qualidade exigíveis dos pólos.
§ 4° As atividades presenciais obrigatórias dos cursos de pós graduação lato sensu a distância poderão ser realizadas em locais distintos da sede ou dos pólos credenciados.
Seção II Do processo de credenciamento para educação a distância
Art. 46. O pedido de credenciamento para EAD será instruído de forma a comprovar a existência de estru-tura física e tecnológica e recursos humanos adequados e sufi cientes à oferta da educação superior a distância, conforme os requisitos fi xados pelo Decreto n° 5.622, de 2005, e os referenciais de qualidade próprios, com os seguintes documentos:
I _ ato autorizativo de credenciamento para educação superior presencial; II _ comprovante eletrônico de pagamento da taxa de avaliação, gerado pelo sistema, considerando a sede
e os pólos de apoio presencial, exceto para instituições de educação superior públicas; III _ formulário eletrônico de PDI, no qual deverão ser informados os pólos de apoio presencial, acom-
panhados dos elementos necessários à comprovação da existência de estrutura física, tecnológica e de recursos humanos adequados e sufi cientes à oferta de cursos na modalidade a distância, conforme os requisitos fi xados pelo Decreto n° 5.622, de 2005, e os referenciais de qualidade próprios.
§ 1° As instituições integrantes do sistema federal de educação já credenciadas ou recredenciadas no e-MEC poderão ser dispensadas de apresentação do documento referido no inciso I.
§ 2° O pedido de credenciamento para EAD deve ser acompanhado do pedido de autorização de pelo menos um curso superior na modalidade.
§ 3° O cálculo da taxa de avaliação deverá considerar as comissões necessárias para a verifi cação in loco de cada pólo presencial requerido.
Seção III Do credenciamento especial para oferta de pós-graduação lato sensu a distância
Art. 47. As instituições de pesquisa científi ca e tecnológica credenciadas para a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu poderão requerer credenciamento específi co para EAD, observadas as disposições desta Portaria, além das normas que regem os cursos de especialização.
Art. 48. O credenciamento para EAD que tenha por base curso de pós-graduação lato sensu fi cará limitado a esse nível. Parágrafo único. A ampliação da abrangência acadêmica do ato autorizativo referido no caput, para atuação da instituição na modalidade EAD em nível de graduação, dependerá de pedido de aditamento, instru-ído com pedido de autorização de pelo menos um curso de graduação na modalidade a distância.
Seção IV Do credenciamento de instituições de educação superior integrantes dos sistemas estaduais para oferta
de educação a distância
Art. 49. Os pedidos de credenciamento para EAD de instituições que integram os sistemas estaduais de educação superior serão instruídos com a comprovação do ato de credenciamento pelo sistema competente, além dos documentos e informações previstos no art. 46.
Art. 50. A oferta de curso na modalidade a distância por instituições integrantes dos sistemas estaduais sujeita-se a credenciamento prévio da instituição pelo Ministério da Educação, que se processará na forma desta Portaria, acompanhado do pedido de autorização de pelo menos um curso perante o sistema federal, cujos elementos subsidiarão a decisão do MEC sobre o pedido de credenciamento.
Parágrafo único. O curso de instituição integrante do sistema estadual que acompanhar o pedido de cre-denciamento em EAD receberá parecer opinativo do MEC sobre autorização, o qual poderá subsidiar a decisão das instâncias competentes do sistema estadual.
Art. 51. Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a distância de instituições integrantes dos sistemas estaduais, nos termos do art. 17, I e II, da Lei n° 9.394, de 1996, devem tramitar perante os órgãos estaduais competentes, aos quais caberá a respectiva supervisão.
Parágrafo único. Os cursos referidos no caput cuja parte presencial for executada fora da sede, em pólos de apoio presencial, devem requerer o credenciamento prévio do pólo, com a demonstração de sufi ciência da estrutura física e tecnológica e de recursos humanos para a oferta do curso, pelo sistema federal.
Art. 52. Os cursos das instituições integrantes dos sistemas estaduais cujas atividades presenciais obri-gatórias forem realizados em pólos localizados fora do Estado sujeitam-se a autorização, reconhecimento e
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renovação de reconhecimento pelas autoridades do sistema federal, sem prejuízo dos atos autorizativos de competência das autoridades do sistema estadual.
Seção V Da autorização e reconhecimento de cursos de educação a distância
Art. 53. A oferta de cursos superiores na modalidade a distância, por instituições devidamente credenciadas para a modalidade, sujeita-se a pedido de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento, dis-pensada a autorização para instituições que gozem de autonomia, exceto para os cursos de Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia, na forma da legislação.
§ 1° Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a distância de instituições integrantes do sistema federal devem tramitar perante os órgãos próprios do Ministério da Educação.
§ 2° A existência de cursos superiores reconhecidos na modalidade presencial, ainda que análogos aos cur-sos superiores a distância ofertados pela IES, não exclui a necessidade de processos distintos de reconhecimento de cada um desses cursos pelos sistemas de ensino competentes.
§ 3° Os cursos na modalidade a distância devem ser considerados de maneira independente dos cursos presenciais para fi ns dos processos de regulação, avaliação e supervisão.
§ 4° Os cursos na modalidade a distância ofertados pelas instituições dos sistemas federal e estaduais devem estar previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional apresentado pela instituição por ocasião do credenciamento.
Art. 54. O pedido de autorização de curso na modalidade a distância deverá cumprir os requisitos pertinen-tes aos demais cursos superiores, informando projeto pedagógico, professores comprometidos, tutores de EAD e outros dados relevantes para o ato autorizativo, em formulário eletrônico do sistema e-MEC.
Parágrafo único. No processo de reconhecimento de cursos na modalidade a distância realizados em di-versos pólos de apoio presencial, as avaliações in loco poderão ocorrer por amostragem, observado o procedi-mento do art. 55, § 2°.
Seção VI Da oferta de cursos na modalidade a distância em regime de parceria
Art. 55. A oferta de curso na modalidade a distância em regime de parceria, utilizando pólo de apoio presencial credenciado de outra instituição é facultada, respeitado o limite da capacidade de atendimento de estudantes no pólo.
§ 1° Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos na modalidade a distância em regime de parceria deverão informar essa condição, acompanhada dos documentos comproba-tórios das condições respectivas e demais dados relevantes.
§ 2° Deverá ser realizada avaliação in loco aos pólos da instituição ofertante e da instituição parceira, por amostragem, da seguinte forma:
I _ até 5 (cinco) pólos, a avaliação in loco será realizada em 1 (um) pólo, à escolha da SEED; II _ de 5 (cinco) a 20 (vinte) pólos, a avaliação in loco será realizada em 2 (dois) pólos, um deles à escolha
da SEED e o segundo, defi nido por sorteio; III _ mais de 20 (vinte) pólos, a avaliação in loco será realizada em 10% (dez por cento) dos pólos, um deles
à escolha da SEED e os demais, defi nidos por sorteio. § 3° A sede de qualquer das instituições deverá ser computada, caso venha a ser utilizada como pólo de
apoio presencial, observado o art. 45, § 3°.[..........]
Seção VII
Art. 57. Devem tramitar como aditamento ao ato de credenciamento ou recredenciamento os seguintes pedidos:
I _ transferência de mantença; II _ criação de campus fora de sede; III _ alteração da abrangência geográfi ca, com credenciamento ou descredenciamento voluntário de pólo
de EAD; IV _ unifi cação de mantidas ou alteração de denominação de mantida; V _ alteração relevante de PDI; VI _ alteração relevante de Estatuto ou Regimento; VII _ descredenciamento voluntário de instituição. § 1º As hipóteses dos incisos I, IV, V, VI e VII serão processadas mediante análise documental, ressalvada a
necessidade de avaliação in loco apontada pela Secretaria após a apreciação dos documentos. § 2º As hipóteses dos incisos II e III dependem de avaliação in loco e pagamento da taxa respectiva. § 3º O aditamento ao ato de credenciamento para credenciamento de pólo de EAD observará as disposi-
ções gerais que regem a oferta de educação a distância. [..........]
Art. 60. A instituição poderá requerer a ampliação da abrangência de atuação, por meio do aumento do número de pólos de apoio presencial, na forma de aditamento ao ato de credenciamento para EAD.
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§ 1º O pedido de aditamento será instruído com documentos que comprovem a existência de estrutura física e recursos humanos necessários e adequados ao funcionamento dos pólos, observados os referenciais de qualidade, além do comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco.
§ 2º No caso do pedido de aditamento ao ato de credenciamento para EAD visando o funcionamento de pólo de apoio presencial no exterior, o recolhimento da taxa será complementado pela instituição com a dife-rença do custo de viagem e diárias dos avaliadores no exterior, conforme cálculo do INEP.
§ 3º O pedido de ampliação da abrangência de atuação, nos termos deste artigo, somente poderá ser efe-tuado após o reconhecimento do primeiro curso a distância da instituição.
[..........]
Art. 69. A lista de pólos de apoio presencial à educação superior a distância em funcionamento, obtida pela aplicação da disposição transitória contida no art. 5° da Portaria Normativa n° 2, de 2007, será publicada na página eletrônica da Secretaria de Educação a Distância, até o dia 20 de dezembro de 2007.
§ 1° Na hipótese de erro material na lista de pólos em funcionamento, a instituição deverá manifestar-se, por meio de requerimento à Secretaria de Educação a Distância, até 31 de janeiro de 2008, solicitando a retifi -cação, justifi cadamente.
§ 2° A SEED decidirá sobre o conjunto de pedidos de retifi cação da lista até o dia 28 de fevereiro de 2008 e fará publicar a lista defi nitiva no Diário Ofi cial da União.
§ 3° O funcionamento de pólo não constante da lista referida no § 2° após a sua publicação, sem a expedi-ção de ato autorizativo, caracterizará irregularidade, nos termos do art. 11 do Decreto n° 5.773, de 2006.
FERNANDO HADDADMinistério da Educação
(Extraído do site do MEC no endereço http://www2.mec.gov.br/sapiens/portarias/port40.pdf)