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PERÍCIAS MÉDICAS:
“O que leva o Trabalhador a entrar com os Processos
Trabalhistas”."
Ruddy Facci
APAMT
• 1. Opinião sobre o momento político econômico social que vivemos e as consequências, especialmente para os trabalhadores,
• 2. Considerando a onda de demissões, especialmente os Programas de Demissões Voluntárias, quando os Autores tem referido que são "coagidos a aderir à demissão", como lidar com esta situação?
• 3. Na demissão voluntária, o trabalhador tem que estar apto (ou não?), o Autor pode se recusar a afastar-se pelo INSS, por que quer aderir ao Programa de Demissão Voluntária? O Autor pode, por sua vontade, ser demitido, mesmo estando inapto?
• 4. A respeito do caos instalado no Judiciário, que, inclusive, encontra-se em greve, quais as consequências para o trabalho pericial?
• 5. Conforme a realidade brasileira atual, o que leva o Trabalhador a processar a Empresa? Qual é o papel da Máquina Sindical? Acontecerá com o Paraná o mesmo que aconteceu com São Paulo, onde os processos trabalhistas tornaram-se uma verdadeira "máquina comercial" ? Ou construiremos história diferente?
• 6. Quando realmente o Trabalhador tem direito a indenização e como ele deve proceder, neste caso?
• 7. Qual é o papel dos Assistentes técnicos do Autor, estes
devem instruir os advogados, para que façam processos
menos "pulverizados", para que definam diagnósticos,
definam exatamente como ocorreu o infortúnio?
• 8. O Assistente Médico do Autor também pode ser assistente
técnico patronal e ou Perito do Juízo?
• 9. Quais são os principais tipos de indenização solicitadas
pelos Autores? - indenização acidentária, lucros cessantes,
danos morais, danos estéticos, etc.
• 10. Apresentação de casos concretos em que trabalhadores
mereciam e receberam indenização por doença e ou acidente
de trabalho, quanto custa, em média, cada uma das
solicitações do Autor, quanto custam danos morais, quanto
custam danos estéticos, quanto custa incapacidade(...)?
• 11. Quando há estabilidade do Autor no emprego?
• 12. Quando há reabilitação, ou há restrição ao trabalho, por
motivo de doença, promovida internamente, na empresa, o
Trabalhador restrito está apto para ser demitido? Quando o
Trabalhador restrito está apto para ser demitido?
“Código de Ética Pericial”
O Perito não deve esquecer que:
I – Não é Juiz: por conseguinte, não lhe é facultado oferecer
conclusões sem fundamentá-la tecnicamente;
II – Não é testemunha; assim não pode basear seu
pronunciamento naquilo que ouviu ou lhe foi confessado;
III – Apura fatos físicos, com imparcialidade e acuidade,
demonstrando ou comprovando-os, devidamente, sempre
que possível;
IV – Analisa e coordena esses fatos, à luz de sua experiência
técnica e de seus conhecimentos científicos;
V – Redige seus laudos com métodos, precisão e clareza, sem
esquecer que serão apreciados por pessoas de nível
universitário, mas não por especialistas na matéria;
“Código de Ética Pericial”
VI – Não se deixa influenciar por injunções políticas, familiares
ou de amigos, ou outras formas de natureza subalterna;
VII – Não omite ou silencia sobre fatos que, aparentemente,
possam enfraquecer a força da conclusão pericial,
explicando-os ou justificando-os, sempre que possível,
mesmo que não tenham sido objeto dos quesitos;
VIII – Pleiteia remuneração condigna para seu trabalho, sem
estimativa exagerada e sem permitir seu aviltamento;
IX – Aceita como contingência natural da luta judiciária as críticas
e contribuições que forem feitas ao seu laudo, desde que
se tratem de ponderações de ordem técnica ;
X – Não recusa encargo judiciário, a não ser por motivos
relevantes, de natureza técnica, legal ou ética.
O PERICIADO NÃO VÊ O PERITO
COMO SEU MÉDICO OU ALGUÉM A
QUEM PEDIU AJUDA.
VÊ O PERITO COMO ALGUÉM
QUE VAI INTERROGÁ-LO,
OBTER INFORMAÇÕES A SEU
RESPEITO, SOBRE SUA VIDA E
DE SEU TRABALHO E QUE NÃO SERÃO MAIS CONFIDENCIAIS .
Perícia médica é o ato médico
destinado a coletar elementos
probatórios.
Não está direcionada a nenhum
propósito terapêutico, o que a
distingue fundamentalmente das
demais atividades médicas.
Totale 48492 70665 76902 79281 83316
2001 2002 2003 2004 2005
Quimicos 1764 1900 2168 1902 1686
Físicos 7918 13608 13834 13283 12852
Biologicos 1441 1838 2196 1507 1411
Biomecânicos 23004 36338 31539 42564 47628
Outros 14365 16826 27164 20025 19736
Total 48492 70665 76902 79281 83316
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
N°
Quimicos
Físicos
Biologicos
Biomecânicos
Outros
DADOS INTERNACIONAIS DE RISCO x
RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS
E AS PATOLOGIAS MENTAIS ???
Código ABNT NBR ISO 11228-3:2014
Data de Publicação : 14/04/2014
Válida a partir de : 14/05/2014
Título :
Ergonomia — Movimentação manual
Parte 3: Movimentação de cargas leves em alta frequência de
repetição
Título Idioma Sec. : Ergonomics — Manual handling Part 3: Handling of low loads at high
frequency
Nota de Título : Esta Norma necessita impressão colorida.
Comitê : ABNT/CEE-136 Ergonomia - Antropometria e Biomecânica
Nº de Páginas : 78
Status : Em Vigor
Idioma : Português
Organismo : ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Preço (R$) : 184,00
Objetivo :
Esta parte da ABNT NBR ISO 11228 fornece recomendações
ergonômicas para tarefas de trabalho repetitivo que envolvem
movimentação manual de cargas leves em alta frequência. Ela fornece
orientações sobre a identificação e avaliação de fatores de risco
comumente associados à movimentação de cargas leves em alta
frequência, permitindo, assim, a avaliação dos riscos de saúde
relacionados à população trabalhadora.
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=312807
RISCOS OSTEOMUSCULARES
• ISO 11228-1 – Movimentação de
carga (New NIOSH 2012)
• ISO 11228-2 – Puxa / Empurra
(Snook – Ciriello)
• ISO 11228-3 – Esforços
repetitivos de membros
superiores (Norma ABNT NBR
11228-3)
Determino à Secretaria da Vara que obtenha
informações junto às unidades judiciárias de
Criciúma e Chapecó, onde se tem notícia de
que tramitam ações civis públicas com
idêntico objeto, para verificar nomes de
profissionais aptos a desempenhar o
encargo, devendo o profissional médico
ter conhecimentos acerca do método
OCRA de análise. Joaçaba, 08 de fevereiro de 2010.
LISIANE VIEIRA - JUÍZA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 12ª REGIÃO
Processo ACP nº 1327-2009-012-12-00-0
ACORDAM os Ministros da Subseção II
Especializada em Dissídios Individuais do
Tribunal Superior do Trabalho, por
unanimidade, conhecer do recurso ordinário
e, no mérito, dar-lhe provimento, para
denegar a segurança, mantendo incólume a
decisão proferida pela Exma. Juíza do
Trabalho Lisiane Vieira (fls. 845/860).
Brasília, 24 de maio de 2011.
Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira
Ministro Relator
Autor:
-Médico pela Escola
Paulista de Medicina –
1970
- Professor de
Ortopedia da Faculdade
de Medicina de Jundiaí
- Professor de Pós
Graduação (Patologia
Osteomuscular) da
Universidade UNIMED
- Perito da Justiça do
Trabalho, Justica Cível
e Justiça Federal, com
mais de 5.000 pericias
Simulação: é "fingir o que não é" (Aurélio).
Organização Mundial de Saúde:
"a produção intencional ou invenção de
sintomas ou incapacidades tanto físicas
quanto psicológicas, motivadas por
estresse ou incentivos externos".
“Nas ações de acidente de
trabalho ou doenças
profissionais os casos de
simulação atingem 35%”
Mc DERMOTT, BE: Malingering in the Medical Setting ;
Psychiatric Clinics of North America,30, 2007
Galeno, médico grego que
viveu entre 131 (ou 138) a
201 dC, escreveu o
“TRATADO DE DOENÇAS
SIMULADAS”.
Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) da
American Psychiatric Association:
“A característica essencial da simulação
é a produção intencional de sintomas
físicos ou psicológicos falsos ou
amplamente exagerados, motivada por
incentivos externos, tais como esquivar-
se do serviço militar, fugir do trabalho,
obter compensação financeira, evadir-se
de processos criminais ou obter drogas".
CID 10
Z.76.5 - Pessoa fingindo ser doente
(simulação consciente)
F.68.1 -TRANSTORNO FACTÍCIO (produção deliberada ou simulação de incapacidade física ou psicológica)
GRÁVIDA COCHILA E PEDE INDENIZAÇÃO POR SER ACORDADA PELO CHEFE –
22/02/2011
A pretensão de uma empregada em obter indenização por danos morais, alegando ocorrência de agressão física por parte de encarregado ao pegá-la pelo braço quando a percebeu cochilando em serviço, não encontrou respaldo na Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho. O recurso da trabalhadora foi rejeitado e mantido o entendimento do acórdão regional, que concluiu não ter havido agressão, tomando por base o próprio depoimento da autora, grávida na época do incidente. (RR - 1867200-25.2004.5.09.0012)
Situações vividas
Complicações de cirurgia de próstata
Lombalgia ??
Tendinite de punho x computador
Desistência do Assistente Técnico do Autor no inicio do ato pericial