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BHZ BELO HORIZONTE ESTÁDIO INDEPENDÊNCIA ESPECIFICAÇÕES: INSTALAÇÕES TÉCNICAS – REV 0 - 15/06/2011 1 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS – ÁGUA FRIA, ESGOTO SANITÁRIO E ÁGUAS PLUVIAIS INTRODUÇÃO Este CADERNO TÉCNICO define um conceito para os projetos dentro de padrões segurança, em obediência as Normas Técnicas Nacionais ou Internacionais, estabelecendo condições técnicas mínimas exigíveis, a fim de assegurar um bom desempenho, segurança na operação dos sistemas, economia, facilidade de manutenção, bem como flexibilidade de modificações futuras. Cabe a Contratada desenvolver uma engenharia de campo, específica para montagem destas instalações baseado neste projeto, assegurando todas as condições técnicas aqui estabelecidas. Tendo em vista o desenvolvimento tecnológico de materiais e equipamentos, bem como do aprimoramento de Normas Técnicas e da Engenharia de Projetos, esse CADERNO TÉCNICO poderá ser alterado, sem prévio aviso. Este Memorial Descritivo faz parte integrante do projeto e tem o objetivo de orientar e complementar o contido no projeto específico, visando assim o perfeito entendimento das Instalações projetadas. Os materiais a serem empregados adiante especificados, foram escolhidos de maneira que satisfaçam os padrões aconselhados pela técnica moderna, dentro do tipo de instalação em questão.

Apêndice II - Memorial Descritivo de Instalações Hidráulicas

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    INSTALAES HIDROSSANITRIAS GUA FRIA, ESGOTO SANITRIO E GUAS PLUVIAIS

    INTRODUO

    Este CADERNO TCNICO define um conceito para os projetos dentro de padres segurana,

    em obedincia as Normas Tcnicas Nacionais ou Internacionais, estabelecendo condies

    tcnicas mnimas exigveis, a fim de assegurar um bom desempenho, segurana na operao

    dos sistemas, economia, facilidade de manuteno, bem como flexibilidade de modificaes

    futuras.

    Cabe a Contratada desenvolver uma engenharia de campo, especfica para montagem destas

    instalaes baseado neste projeto, assegurando todas as condies tcnicas aqui

    estabelecidas.

    Tendo em vista o desenvolvimento tecnolgico de materiais e equipamentos, bem como do

    aprimoramento de Normas Tcnicas e da Engenharia de Projetos, esse CADERNO TCNICO

    poder ser alterado, sem prvio aviso.

    Este Memorial Descritivo faz parte integrante do projeto e tem o objetivo de orientar e

    complementar o contido no projeto especfico, visando assim o perfeito entendimento das

    Instalaes projetadas.

    Os materiais a serem empregados adiante especificados, foram escolhidos de maneira que

    satisfaam os padres aconselhados pela tcnica moderna, dentro do tipo de instalao em

    questo.

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    Em caso de dvidas ou omisses, sero empregados materiais de boa qualidade de forma que

    a instalao em conjunto obedea ao que prescreve as Normas Brasileiras, Normas

    Internacionais e os regulamentos das Cias e Concessionrias.

    As procedncias dos materiais e equipamentos aqui definidos so diretamente relacionados

    com as especificaes tcnicas envolvidas, no sendo permitido em hiptese alguma

    alteraes dessas procedncias, salvo quando plenamente justificadas conforme os critrios

    estabelecidos neste CADERNO TCNICO.

    Mais de uma marca ou fabricantes aqui especificados, no significa que a Contratada possa

    deliberadamente instalar materiais ou equipamentos de mesmo tipo de fabricantes diferentes.

    Todos os materiais relacionados nas planilhas que contiverem fabricante e modelo ou tipo so

    referncias para aquisio, podendo ser utilizados materiais de outro fabricante, porm que

    sejam equivalentes ou superiores aos de referncia, com relao s caractersticas e normas

    construtivas, normas de fabricao e aos testes de operao e de desempenho

    necessrio que haja uma padronizao de fabricantes, submetendo uma lista prvia de

    procedncias Contratada, com risco de vir a ser exigido posteriormente as respectivas

    substituies.

    A execuo das instalaes dever atender as exigncias deste documento tcnico, das

    normas das concessionrias e das normas da ABNT, principalmente as seguintes:

    NBR - 10844 - Instalaes prediais de guas pluviais.

    NBR - 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitrio - Projeto e Execuo

    NBR - 5626 - Instalaes prediais de gua fria.

    NBR- 7198 - Projeto e Execuo de Instalaes prediais de gua quente.

    NBR - 6493 - Emprego de cores para identificao de tubulaes e cores.

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    SUMRIO

    1) MATERIAIS PARA INSTALAES HIDROSSANITRIAS

    2) EXECUO E MONTAGEM DAS INSTALAES

    3) TUBULAO

    4) PINTURA DE EQUIPAMENTOS E INSTALAES

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    1- MATERIAIS PARA INSTALAES HIDROSSANITRIAS

    Tubos e conexes

    - Tubos e conexes de PVC rgido da linha soldvel, fabricados em conformidade com a norma

    ABNT NBR 5648:1999 (tubos e conexes de PVC 6,3 para sistemas prediais de gua fria), nos

    dimetros externos (de) 20 a 110mm ;

    - Tubos e conexes de CPVC rgido da linha soldvel, fabricados em conformidade com a

    norma ABNT NBR 7198:1999 (tubos e conexes de CPVC 6,3 para sistemas prediais de gua

    quente), nos dimetros externos (de) 15 a 104mm ;

    - As tubulaes de distribuio de gua fria acima de 110mm devero ser executadas em PVC

    12 DEFOFO, tipo Vinilfer da Tigre ou equivalente. As conexes devero ser de ferro fundido,

    intercambiveis com a linha DEFOFO e serem fornecidas com anel de borracha incluso.

    - Tubos e conexes de PVC rgido da linha esgoto srie reforada (SR), fabricados em

    conformidade com a norma ABNT NBR 5688:1999, dn 40 a dn150;

    - Tubos e conexes de PVC rgido da linha Vinilfort Jei, fabricados em conformidade com a

    norma ABNT NBR 7362-2:1999 e com sistema de junta elstica integrada (Jei), dn 200 a dn

    400.

    - Ralos e caixas sifonadas de PVC injetado, no plastificado, sifonados com altura mnima de

    selo hdrico de 50 mm, conforme NBR 8160/ABNT com entradas dn 40 e sada dn 50 mm ou

    de 75mm, dotadas de grelha removvel com acabamento metlico cromado e formato quadrado

    e/ou redondo, para as caixas sifonadas com tampa hermtica as tampas devero ser cega,

    redondas e/ou quadradas, ref. Tigre ou equivalente.

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    Na instalao das caixas sifonadas e de sifes sanitrios dever ser observado um perfeito

    nivelamento, prumo e estanqueidade nas ligaes.

    Ferragens, fixaes e acessrios metlicos de uso aparente

    Todos os materiais a serem fornecidos e instalados devero possuir tratamento antioxidante

    por processo de galvanizao a fogo.

    Caso os mesmos sejam de instalao interna em ambientes secos sero permitidos materiais

    com galvanizao eletroltica.

    Caso estes venham a sofrer furaes, cortes, dobras ou quaisquer danos camada de

    proteo, os mesmos devero ser submetidos a tratamento local, com pintura de fundo anti-

    corrosivo e pintura de acabamento ou galvanizao a frio.

    Metais sanitrios e equipamentos

    - Bases para registros de presso e de gaveta, fabricao Fabrimar, Deca, Docol, ou

    equivalente;

    - Registros de presso e de gaveta, com acabamento cromado, fabricao Fabrimar, Deca,

    Docol;

    - Registro regulador de vazo com acionamento restrito para torneiras - 13010006 da Docol ou

    equivalente;

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    - Torneiras para lavatrios, pias, e para tanques com acabamento cromado, tipo Presmatic,

    fechamento automtico, fabricao Fabrimar, Deca, Docol, ou equivalente;

    - Torneira angular de acionamento restrito lato cromado 1122 - 3/4"- 20000906 da Docol ou

    equivalente;

    - Vlvulas de escoamento, sifes e ligaes flexveis, cromados, fabricao Deca, Docol,

    Fabrimar, Esteves, ou equivalente;

    - Dosador de sabo Pressmatic, fabricao Docol;

    - Vlvula de mictrio pressmatic antivandalismo baixa presso - 17015006 da Docol ou

    equivalente;

    - Vlvula de descarga 1.1/2" com registro integrado - 01021500 da Docol ou equivalente.

    Motobombas

    Para o sistema de irrigao do gramado ser utilizado um conjunto motobomba (1+1 reserva),

    suco 89mm (3") - recalque 73mm (21/2") - vazo=17,7m3/h, presso de operao mxima

    75 mca, potncia 10 CV - modelo BC-22 R 1 1/4 da Shneider ou equivalente.

    Para o sistema de recalque de gua potvel sero utilizados dois sistemas:

    - Sistema: BRI-11C-200-PREMIUM 20,0cv.-220V.3F ou 380V da Ceccato, com 2 Bombas

    verticais in-line ao inox AISI304, IP 55, multi estgio Marca Lowara modelo SV3304/1 ou

    Marca KSB, modelo Movitec equivalente (ambas as marcas so importadas e em ao inox

    AISI304 verticais in-line);

    - Sistema: BRI-11C-100-PREMIUM 10,0cv.-220V.3F ou 380Vda Ceccato, com 3 Bombas

    verticais in-line ao inox AISI304, IP 55, multi estgio Marca Lowara modelo 3302/1 ou

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    Marca KSB, modelo Movitec equivalente (ambas as marcas so importadas e em ao inox

    AISI304 verticais in-line).

    Reservatrios

    -Para reserva superior sero instalados 6 reservatrios em fibra capacidade 15.000 litros,

    sendo 2 para gua potvel e 4 para gua bruta.

    -Para reserva inferior sero instalados 6 reservatrios em fibra capacidade 20.000 litros para

    gua potvel.

    - Reservatrio trmico de alto desempenho DN 1400 x 3420, capacidade 4.000 litros

    Vlvulas

    - Vlvula de reteno de p com crivo, em ligas de cobre e elastmeros, Docol ou equivalente.

    - Vlvula redutora de presso, em ligas de cobre e elastmeros, Grundfosl ou equivalente.

    - vlvula gaveta bronze, com assento de bronze haste e volante ascendente, classe 125 lbs

    rosca BSP;

    -Vlvula de controle de nvel com passagem plena - 2.1/2";

    -Vlvula de p com crivo 2", em ligas de cobre e elastmeros, cd.: 30011000 Docol ou

    equivalente.

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    - Vlvula de reteno horizontal, em ligas de cobre e elastmeros, Docol ou equivalente.

    - Filtro Y para alimentao de gua fria do sistema de aquecimento.

    - Placa de orifcio para controle de vazo para chuveiros com sistema de aquecimento.

    Caixas

    -As caixas de inspeo para esgoto sanitrio devero em alvenaria, com tampa de ferro

    fundido, com dimenses internas mnimas.

    -As tampas de ferro fundido devero oferecer perfeita vedao e serem facilmente removveis.

    -As caixas de passagem para guas pluviais devero ser em concreto com dimenses internas

    mnimas.

    -Nas caixas de inspeo e de passagem no se permitir a formao de depsitos no

    fundo da caixa;

    -A caixa de inspeo e a caixa de passagem de gua pluvial, a face superior da tampa dever

    estar ao nvel do piso acabado

    -As cavas abertas no solo s sero fechadas aps a verificao das condies das juntas,

    tubos, proteo dos mesmos, nveis e declividades, observando-se o disposto na NBR-8160 e

    NB- 611/1988.

    -As declividades indicadas em projeto sero consideradas como mnimas devendo ser

    precedida uma verificao geral dos nveis at os pontos de descarga, antes da instalao dos

    coletores.

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    -Caixa para recalque de guas pluviais em alvenaria e concreto, com tampa de ferro fundido,

    com capacidade que atenda aos volumes adotados em projeto.

    - Caixa de captao e retardo para guas pluviais em alvenaria e concreto, com tampa de ferro

    fundido, com capacidade que atenda aos volumes adotados em projeto.

    -Poo de visita para esgoto sanitrio, em concreto, dimetro 110mm, com tampo de ferro

    fundido, com dimenses internas mnimas.

    -Poo de visita para guas pluviais, em concreto, dimetro 110mm, com tampo de ferro

    fundido, com dimenses internas mnimas.

    - Caixa separadora de slidos, gua e leo premoldada, da Artefacil ou similar.

    - Caixa de gordura premoldada simples e modulada, da Artefacil ou similar.

    - Caixa sifonada premoldada simples e modulada, da Artefacil ou similar.

    Hidrmetros

    -Medidor de gua (hidrmetro) padro Copasa DN 60mm (2") - Ref.: Aquadis, Pr-equipado

    para comunicao - Tecnologia Cyble, - Classe C - Vazo mxima suportada=40,00m/h,

    vazo nominal= 20m/h.

    -Medidor de gua fria, classe metrolgica C, vazo mxima suportada= 7m/h, com interface

    para leitura remota, conforme especificaes em projeto, dimetro nominal 25mm - 3/4".

    2-ESPECIFICAES DOS SERVIOS DAS INSTALAES HIDROSSANITRIAS

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    Condies Gerais

    As instalaes hidrossanitrias compreendem:

    Instalao de gua fria potvel, gua fria bruta, gua quente, esgotos sanitrios e guas

    pluviais. Sero executadas rigorosamente de acordo com os respectivos projetos e

    especificaes a seguir, bem como as prescries das normas da ABNT, pertinentes.

    As tubulaes de PVC enterradas, devero ser envolvidas por areia, e a compactao das

    valas deve ser manual em camadas sucessivas de 15 cm at a altura de 30 cm acima dos

    tubos.

    Devem ser levadas em considerao as normas tcnicas especficas da ABNT sob nmero NB

    19, NB 92 e NB 128 ou outras normas mais atualizadas.

    Tubos e conexes

    - Tubos e conexes de PVC rgido da linha soldvel, fabricados em conformidade com a norma

    ABNT NBR 5648, nos dimetros externos de 50 a 110mm;

    - Tubo e conexes de PVC rgido, Vinilfer MPVC JEI 1 MPa, fabricados em conformidade com

    a norma ABNT NBR 7665, no dimetro de 150mm.

    - Tubos e conexes de PVC rgido da linha esgoto srie normal, fabricados em conformidade

    com a norma ABNT NBR 5688:1999, dn 40 a dn150;

    - Tubos e conexes de PVC rgido da linha esgoto srie reforada (SR), fabricados em

    conformidade com a norma ABNT NBR 5688:1999, dn 40 a dn150;

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    - Tubos e conexes de PVC rgido da linha Vinilfort Jei, fabricados em conformidade com a

    norma ABNT NBR 7362-2:1999 e com sistema de junta elstica integrada (Jei), dn 200 a dn

    400.

    - Ralos e caixas sifonadas de PVC injetado, no plastificado, sifonados com altura mnima de

    selo hdrico de 50 mm, conforme NBR 8160/ABNT com entradas dn 40 e sada dn 50 mm,

    dotadas de grelha removvel com acabamento metlico cromado e formato quadrado e/ou

    redondo, ref. Tigre ou equivalente.

    Ferragens, fixaes e acessrios metlicos de uso aparente

    Todos os materiais a serem fornecidos e instalados devero possuir tratamento antioxidante

    por processo de galvanizao a fogo.

    Caso os mesmos sejam de instalao interna em ambientes secos sero permitidos

    materiais com galvanizao eletroltica.

    Caso estes venham a sofrer furaes, cortes, dobras ou quaisquer danos camada de

    proteo, os mesmos devero ser submetidos a tratamento local, com pintura de fundo

    anticorrosivo e pintura de acabamento ou galvanizao a frio.

    Instalao de gua Potvel

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    O abastecimento de gua ser feito pela rede pblica, a ser definida pela Concessionria de

    guas e esgotos - Copasa - atravs de um hidrmetro, padro local, de bitola mnima de 2,

    localizado junto ao alinhamento do terreno com a via pblica, na rua Pitangui.

    A entrada de gua dever ser direcionada para os reservatrio inferiores e superiores do

    complexo.

    Sempre que houver limpeza em um reservatrio os outros estaro em operao para no ser

    comprometido o funcionamento do complexo nos horrios de manuteno.

    A tubulao de recalque do reservatrio inferior para o reservatrio superior dever ser em tubo

    de CPVC.

    Os trechos horizontais das tubulaes de gua fria devero ter declividade mnima de 0,5% no

    sentido do fluxo da gua. As tubulaes de gua quente devero ser instaladas niveladas

    horizontalmente e de maneira uniforme, para que no haja formao de bolhas nos trechos.

    Dever ser instalado plaqueta indelvel em local visvel no barrilete com procedimentos para

    limpeza do reservatrio, e, tambm, instalados nos chuveiros placas com orifcio calibrado para

    equalizao das vazes de gua quente, que tero 8 Litros por minuto como limite.

    A distribuio de gua para os pontos de consumo ser feito dos reservatrios superiores,

    atravs do sistema de tubulaes por gravidade para os diversos pontos de consumo da

    edificao, por meio de tubulao em PVC.

    Os tubos devero ser cortados sempre em seo reta e rosqueada somente a poro que

    ficar dentro das luvas. As roscas devero ser feitas de modo a permitir perfeita vedao.

    Os tubos em nenhum caso podero ser curvados, e sim montados com curvas e joelhos.

    As canalizaes de gua no podero passar dentro de fossas, sumidouros, caixas de

    inspeo, etc., e nem serem assentadas em valetas de canalizao de esgoto, passando em

    nvel superior a esta.

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    No ser admitido a passagem de tubulao de esgoto dentro de reservatrio de gua potvel.

    Durante a construo e at a montagem dos aparelhos todas as extremidades livres das

    tubulaes sero invariavelmente vedadas com bujes rosqueados no sendo admitido o uso

    de buchas de madeira ou papel para tal fim.

    Todas as tubulaes de distribuio de gua sero, antes do fechamento dos rasgos das

    alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa e isolamento ou ainda do

    fechamento das valas, submetidas a prova de presso interna.

    Quando abaixo do nvel do solo as canalizaes devero ser instaladas em canaletas

    inspecionveis e providas de registros de descarga para limpeza.

    Todas as canalizaes, depois de instaladas, sero submetidas a provas de presso interna,

    antes de serem isoladas ou eventualmente revestidas, conforme NBR-7198.

    Os reservatrios superiores para gua bruta devero ter entrada de gua da concessionria

    local caso em algum momento seja necessrio complemento para os nveis de reserva mnima.

    Os chuveiros dos vestirios dos jogadores sero duchas, comandados por misturadores de

    gua fria e quente. A gua quente ser por sistema gs.

    Sero adotadas para irrigao (gramado do campo e jardins), lavagem de

    ptios/estacionamentos e descargas dos vasos sanitrios, gua bruta do poo artesiano

    existente.

    Instalao de Esgotos Sanitrios

    Tubulaes de esgoto sanitrio e ventilao devero ser de PVC rgido, srie normal, ponta e

    bolsa com virola, fabricados de acorda com a NBR 5688 e instalao NBR 8160, o tubo de

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    ventilao das caixas enterradas devero ser instalados de forma a no deixar seu CGIT (cota

    da geratriz inferior do tubo) submerso no interior das caixas. Devero ser instalados terminais

    de ventilao nas extremidades superiores dos tubos de ventilao e levados 30cm acima da

    cobertura final.

    Todos os registros, misturadores, sifes, conexes, devem ser de qualidade e resistncia

    comprovada.

    Os sifes das cubas devero ser executados com tubos e conexes em ao galvanizado com

    dimetro de 1 acoplados a uma vlvula de fecho rpido (registro de esfera ) , instalado aps

    a vlvula americana e na parede acoplado a uma ponta com rosca.

    Durante a execuo dos servios tomar-se- a precauo de fechar com tampes e placas de

    madeira todas as extremidades das canalizaes, para evitar a entrada de corpos estranhos.

    Todo aparelho na sua ligao ao ramal de esgoto dever ser protegido por sifo sanitrio ou

    caixa sifonada.

    Na instalao das caixas sifonadas e de sifes sanitrios dever ser observado um perfeito

    nivelamento, prumo e estanqueidade nas ligaes.

    As caixas de inspeo (esgoto primrio) devero ser instaladas em concreto com dimenses

    internas mnimas, conforme desenho e observando-se ainda:

    a) nas caixas de inspeo e de passagem no se permitir a formao de depsitos no

    fundo da caixa;

    b) as tampas sero de concreto armado ou de chapa de ferro protegidas com pintura

    anti-corrosiva. Devero oferecer perfeita vedao e serem facilmente removveis;

    c) na caixa de inspeo executada em rea edificada, a face superior da tampa dever

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    estar ao nvel do piso acabado e ter o mesmo revestimento que este;

    As cavas abertas no solo s sero fechadas aps a verificao das condies das juntas,

    tubos, proteo dos mesmos, nveis e declividades, observando-se o disposto na NBR-8160 e

    NB- 611/1988.

    Os esgotos de gorduras das reas de unidades de alimentao no Prdio de Arquibancadas e

    de Servios passaro por caixas retentoras de gordura, antes de despejar na rede coletora

    principal de esgoto.

    As declividades indicadas em projeto sero consideradas como mnimas devendo ser

    precedida uma verificao geral dos nveis at os pontos de descarga, antes da instalao dos

    coletores.

    As juntas dos tubos sero executadas com o cuidado necessrio para no haver penetrao do

    material da junta no interior dos tubos, deixando salincias ou reentrncias que facilitem futuras

    obstrues.

    Durante a construo, at o momento da montagem dos aparelhos sanitrios e equipamentos,

    todas as extremidades das canalizao sero vedadas.

    As canalizaes sero submetidas a prova de estanqueidade, conforme NBR-8160 artigo 5.

    As caixas de reteno de matrias slidas, sujeitas a gases e odores desagradveis, devero

    ter suas tampas e reentrncias vedadas atravs de massa asfltica.

    Os tubos de ponta e bolsa sero assentes com as bolsas voltadas para jusante, isto , em

    sentido oposto do escoamento.

    Instalao de guas Pluviais

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    As tubulaes e conexes de guas pluviais de dn100 e dn150mm, devero ser de PVC rgido,

    srie reforada, fabricados de acordo com a NBR 8160, REF.: Tigre ou equivalente.

    As tubulaes e conexes de dn200mm a dn400mm devero ser em tubo coletor com sistema

    de junta elstica integrada (JEI) e anis de borracha JEI fabricados em borracha SBR, da Tigre

    ou equivalente.

    Dever ser executada a captao de guas pluviais da cobertura das edificaes atravs de

    condutores verticais.

    Nas coberturas dos prdios de Arquibancadas foi considerado condutores verticais da calha

    at o solo. Estes condutores devero ter bitola mnima de 200mm, em PVC Vinilfort.

    No ser permitida a ligao de guas pluviais rede coletora de esgotos.

    Havendo necessidade de desvios na prumada, o trecho de desvio dever ter pea para

    inspeo.

    Os pisos externos devero ser definidos de forma a conduzir as guas pluviais aos sistemas de

    captao projetados e ou existentes.

    Dever ser observada a declividade mnima de 0,5% em trechos no verticais.

    Nas tubulaes aparentes, devem ser previstas inspees sempre que houver conexes com

    outra tubulao, mudana de declividade, mudana de direo e ainda a cada trecho de 20 m

    nos percursos retilneos.

    Nas tubulaes enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que houver conexes

    com outra tubulao, mudana de declividade, mudana de direo e ainda a cada trecho de

    20 m nos percursos retilneos.

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    As tubulaes acima de dn400 dever ser em tubo de concreto armado classe PA1 com junta

    elstica, fabricado de acordo com a NBR 8890/03 da ABNT.

    Todos os lanamentos de guas pluviais sero direcionados para a caixa de retardo locada no

    nvel 823,40 e desta para a sarjeta da rua Ismnia Tunes.

    Sistema de Drenagem do Gramado

    O sistema de drenagem a ser implantado funcionar tanto pela superfcie, como pelo subsolo.

    Para o escoamento superficial, o campo ter os caimentos conforme projeto vindo desde o solo

    base. A drenagem subterrnea (subsuperficial) ser executada atravs de valetas no solo base

    com sistema em espinha de peixe, valas estas que sero revestidas com manta geotextil para

    a estabilizao dos fundos e laterais das valas. Estas valas sero preenchidas com brita 01

    envolvendo os tubos corrugados de drenagem que sero colocados sobre camada de brita

    lanada sobre o fundo da vala. Os drenos principais tero seus caimentos de acordo com os do

    solo base. As guas recolhidas nos drenos sero encaminhadas s caixas de passagem

    locadas nas laterais do campo e da para a rede de drenagem pluvial prevista. Sobre todo este

    sistema de espinha de peixe ser adicionado um colcho de brita zero com 10 cm de

    espessura como parte do sistema de drenagem.

    Irrigao do Gramado

    Visando obter um melhor aproveitando e eficincia no uso da gua, ser usado um sistema de

    irrigao automatizado e embutido no gramado, que o que fornece melhores resultados. Tal

    sistema consiste em aspersores enterrados (escamoteveis), que, quando a tubulao

    pressurizada, parte do aspersor emerge do solo, promovendo a irrigao da grama. A irrigao

    como um todo, dividida em setores, que sero acionados por vlvulas solenides de

    comando eltrico, ou seja, medida que determinada vlvula aberta, ser feita a irrigao da

    rea coberta pelos aspersores do referido setor. O gerenciamento das vlvulas solenides

    feito por um controlador central digital, que pode ser programado para qualquer dia da semana,

    horrio, e pelo tempo desejado em cada setor, permitindo assim, maior eficincia da rega. Este

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    Detalhe swing e aspersor no solo

    sistema permite melhor homogeneidade na distribuio e economia de gua, mo de obra e

    diminuio de trfego sobre gramado. Alm disso, a programao das regas para horrios

    noturnos interferir menos nas atividades do campo. Os materiais recomendados para

    aplicao na irrigao (vlvulas e aspersores) sero da marca RAINBIRD.

    O sistema de irrigao do campo ser alimentado por bombas de pressurizao a partir do

    reservatrio inferior de gua bruta existente, que alimentado pelo poo artesiano, tambm

    existente.

    Devido complexidade dos projetos de drenagem e irrigao, para que o resultado final seja o

    melhor possvel, todas as etapas devero ser executadas em observncia as especificaes

    tcnicas descritas acima, para garantir o sucesso final do projeto. Para isso necessrio que

    hajam empresas especializadas em gramados esportivos envolvidas no projeto e na sua

    execuo, conforme dispe o item 12 da Recomendao Tcnica para Gramados em Estdios

    e CTs. de emisso do Comit Organizador Brasileiro Copa 2014.

    3-TUBULAES

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    Tubulaes aparentes

    Antes da montagem, todos os tubos e conexes sero inspecionados verificando se esto

    perfeitamente limpos, isentos de poeiras e elementos estranhos.

    Toda tubulao dever ser instalada no mais perfeito alinhamento e de forma correta do ponto

    de vista mecnico. Todas as linhas verticais devero estar no prumo e as horizontais correro

    paralelas s paredes do prdio.

    Evitar, sempre que possvel, tubulaes sobre equipamentos eltricos, conexes e vlvulas

    montadas parcialmente ou totalmente dentro de paredes.

    Nos pontos altos das tubulaes de gua devero ser previstas ventosas e nos pontos baixos

    registros para dreno, alm dos pontos especficos indicados nos desenhos.

    As tubulaes aparentes sero sempre fixadas nas alvenarias ou estrutura por meio de

    braadeiras ou suportes, conforme detalhes do projeto.

    Todas as linhas verticais estaro no prumo e as horizontais correro paralelas s paredes dos

    prdios, devendo estar alinhadas. As tubulaes sero contnuas entre as conexes, sendo os

    desvios de elementos estruturais e de outras instalaes executadas por conexes.

    Tubulaes Enterradas

    Todos os tubos sero assentados de acordo com o alinhamento, elevao e com a mnima

    cobertura possvel, conforme indicado no projeto.

    As tubulaes enterradas podero ser assentadas sem embasamento, desde que as condies

    de resistncia e qualidade de terreno o permitam.

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    A critrio da Fiscalizao, a tubulao ser assentada sobre embasamento continuo (bero),

    constitudo por camada de concreto simples (9OMpa).

    O reaterro da vala ser feito com material de boa qualidade, isento de entulhos e pedras, em

    camadas sucessivas e compactadas conforme as especificaes do projeto.

    Tubulaes de PVC Soldada

    Para a execuo das juntas soldadas de canalizao de PVC rgido:

    Limpar a bolsa da conexo e a ponta do tubo e retirar o brilho das superfcies a ser soldadas

    como auxlio de lixa adequada;

    Limpar as superfcies lixadas com soluo limpadora apropriada; distribuir adequadamente em

    quantidade uniforme, com um pincel ou com a prpria bisnaga o adesivo nas superfcies a

    serem soldadas.

    Encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo.

    Proteo de Tubulaes Enterradas

    As tubulaes enterradas recebero proteo externa contra a corroso, (Primer,

    Galvonoprimer)

    As superfcies metlicas estaro completamente limpas para receber a aplicao da pintura. O

    sistema de proteo ser de acordo como projeto.

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    Recobrimento

    Antes do recobrimento das tubulaes embutidas e enterradas, sero executados testes

    visando detectar eventuais vazamentos.

    Teste em Tubulaes Pressurizadas

    A execuo dos testes de tubulaes dever ser conduzida em conformidade com as normas

    da ABNT ou norma ANSI B31.1.

    A presso de teste hidrosttico das linhas de tubulaes j montadas devero ser uma vez e

    meia (1,5) a presso do projeto e 1,25 vezes a presso de projeto para os testes pneumticos,

    no devendo descer em ponto algum da canalizao, a menos de 1 Kg/cm. A durao de

    prova ser de 06 horas pelos menos.

    Este teste ser procedido em presena da Fiscalizao, a qual liberar o trecho testado para

    revestimento.

    A tubulao montada dever ser testada completa, ou em partes, conforme for necessrio.

    Durante a fase de testes, devero ser tomadas todas as providncias para que a gua

    proveniente de eventuais vazamentos no cause danos aos servios j executados.

    O procedimento para a realizao dos testes deve iniciar, com a limpeza interna da tubulao.

    As vlvulas de drenagem, ventosas, purgadores, filtros, instrumentos dos quais no conste

    indicao de presso de testes devero ser removidos, quando da execuo dos testes.

    Neste teste ser tambm verificado o correto funcionamento dos registros e vlvulas.

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    Aps a concluso das obras e instalao de todos os aparelhos sanitrios, a instalao ser

    posta em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema dever ser verificado

    em presena da Fiscalizao

    4-PINTURA DE EQUIPAMENTOS E INSTALAES

    Introduo

    Esta especificao tem por finalidade estabelecer os requisitos tcnicos a serem observados

    no preparo de superfcies, materiais e aplicao de pintura para pintura geral das instalaes

    eltricas e hidrulicas prediais.

    Em resumo essa especificao cobre os servios de pintura de bombas, equipamentos

    mecnicos, tubulaes, suportes, estruturas metlicas, acessrios tais como vlvulas,

    conexes, hidrantes etc.

    Requisitos gerais

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    Todos os requisitos dos padres de pintura devero ser obedecidos de acordo com esta

    especificao.

    Todos os servios de pintura a serem feitos nas instalaes executadas pela Empreiteira sero

    de sua completa responsabilidade, exceto se claramente indicada em contrrio.

    Todas as pinturas de acabamento devero ser do tipo compatveis com as tintas de base. Ser

    de responsabilidade da Empreiteira o uso de tinta de fundo e de acabamento compatveis entre

    si.

    Alguns equipamentos como bombas, podero ser fornecidos com Primer, resistente ao calor

    e corroso. A Empreiteira dever certificar-se que as tintas de acabamento empregado sero

    compatveis com as originalmente aplicadas.

    No devero ser pintados nmeros seriais de equipamentos, placas de identificao, plaquetas

    de marcao, haste de vlvulas, etc. Estes itens devero ser adequadamente protegidos

    durante o servio de pintura.

    Cores no totalmente definidas nesta especificao, devero ser decididas em comum acordo

    com a Contratante, atravs do seu representante na obra.

    Tintas

    As tintas a serem utilizadas devero ser de fabricantes devidamente aprovados pela

    Contratante.

    Todas as tintas devero ser despachadas para a obra em seus recipientes originais, que

    devero ser claramente marcados e etiquetados com indicao do fabricante, data de limite de

    utilizao, designao do produto, capacidade lquida, limite de temperatura e umidade durante

    a estocagem etc.

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    As tintas de fundo e de acabamento devero ser compradas do mesmo fabricante.

    Todos os materiais devero ser colocados na obra em quantidades suficiente para que no

    ocorram atrasos nos trabalhos.

    Preparo das superfcies

    Toda a superfcie a ser pintada dever ser completamente seca, livre de qualquer tipo de

    sujeira, leo, graxa, respingos de solda, focos de ferrugem, carepas de laminao etc.

    A preparao das superfcies a serem pintadas dever estar de acordo com as especificaes

    do Steel Structures Painting Council.

    SSPC - SP1 - Solvente de Limpeza

    SSPC - SP2 - Ferramenta Normal de Limpeza

    SSPC - SP3 - Ferramenta Eltrica de Limpeza

    SSPC - SP6 - Limpeza Comercial com Jato de Areia

    As superfcies limpas devem ser pintadas no mximo 6 (seis) horas depois de efetuada a

    limpeza.

    Aplicao

    Para a aplicao de tinta, devero ser observadas com rigor os seguintes fatores:

    - umidade relativa do ar,

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    - temperatura ambiente,

    - intervalo de tempo entre aplicaes das demos etc.

    A quantidade de demo e espessura de cada demo so de exclusiva responsabilidade da

    Empreiteira, que garantir o servio. Devero ser aplicadas no mximo trs demo, sendo uma

    Primer e duas de acabamento com espessura mnima de 64 microns por demo.

    A tinta de fundo Primer dever estar em condio de ser submetida prova de toques aps

    duas horas de aplicao e seca para receber a demo de acabamento aps doze horas.

    A tinta de acabamento dever estar em condies de ser submetida prova de toque aps ter

    decorrido uma hora de sua aplicao e suficientemente seca para receber a demo

    subseqente aps trs horas.

    A viscosidade da tinta dever ser compatvel para aplicao a revolver e trincha ser adio de

    solvente em qualquer posio.

    As tubulaes galvanizadas recebero como Primer o cromato de zinco.

    Todo o pessoal da Empreiteira envolvido em manuseio e aplicao de tintas, solventes e

    demais servios de pintura dever seguir as normas rgidas de segurana de modo a evitar

    acidentes, danos fsicos e de materiais.

    Identificao de tubulao

    Todos os trechos aparentes de tubulao devero ser pintados conforme indica a norma NBR

    6493 da ABNT Emprego de Cores Fundamentais para Tubulaes, de acordo com sua

    finalidade a saber:

    - Tubulao de gua Fria - cor verde claro

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    - Tubulao de Esgoto - cor preta

    - Tubulao de gua Pluvial - cor marrom escuro