Aplicação de LVs para o controle e aumento dos níveis de Segurança

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  • 8/8/2019 Aplicao de LVs para o controle e aumento dos nveis de Segurana

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    Aplicao de Check Lists para o aumento dos nveis de SMS

    nos locais de trabalho

    Para o aumento dos nveis de segurana nos locais de trabalho so necessrias vrias aes a serem

    empreendidas no s pelas empresas, nas figuras de seus gerentes de mais alto posto aos

    coordenadores, supervisores ou encarregados, como tambm por todos os empregados.

    Esses controles podem se dar atravs da verificao contnua do atendimento s normas e

    regulamentos existentes, sejam essas as determinadas atravs de Leis, aquelas estabelecidas pelas

    prprias empresas ou as especificadas em contratos pelos clientes.

    Os check lists ou listas de verificao so um instrumento bem simples de emprego nesse tipo de

    anlise. Contudo, somente verificar-se que algo no est certo e providenciar-se o reparo imediato

    no o suficiente. Torna-se necessrio que se busque as causas dos desvios (no atendimento aos

    itens normativos), com a finalidade de evitar novas ocorrncias. Chama-se a isso de atitudes pr-

    ativas.

    Com os resultados das anlises dos check lists pode-se traar as medidas corretivas e ou preventivas

    e estabelecer-se planos de ao presentes e futuros.

    Quando se menciona a segurana dos trabalhadores imagina-se, em primeiro lugar, que est se

    verificando se o trabalhador encontra-se seguro atravs do emprego dos Equipamentos de Proteo

    Individual. Contudo, no se pode esquecer que um acidente no devido, nica e exclusivamente,

    devido a falhas ou descumprimentos dos empregados. O acidente pode estar relacionado a uma

    quebra acidental de um equipamento, a um fenmeno da natureza especfico (chuvas, raios,

    deslizamentos, etc.), ou a uma conjugao de fatores.

    Assim, apresentam-se como sugestes de listas de verificao modelos tratando dos seguintes

    temas:

    Controle de Perdas Humanas

    Inspeo de Segurana do Trabalho

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    Ficha de Avaliao de Riscos

    Relatrio de Ocorrncias

    Eng. Antonio Fernando Navarro

    [email protected] ; [email protected]

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    Controle de Perdas Humanas

    O Formulrio de Controle de Perdas Humanas presta-se a uma avaliao preliminar dascondies ambientais e de trabalho reinantes na empresa segurada, que possam vir a

    influenciar em aspectos relativos Segurana do Trabalho. Trata-se, na verdade, de ummodelo formulado por ns, para a verificao das condies de trabalho dos funcionriosdas empresas. Acreditamos que muitos itens podero vir a ser acrescentados,aprimorando mais esta Ferramenta de Gerenciamento de Riscos.

    A segurana de um trabalhador depende de uma srie de fatores, que devem ser depleno conhecimento do Gerente de Riscos da empresa. Por exemplo, para que umtrabalhador esteja menos sujeito a sofrer acidentes, ou venha a ser afetado por acidentesocorridos com seus companheiros de trabalho, ou com os equipamentos operados porele, devero existir algumas condies, dentre as quais citamos:

    adequada superviso e controle das atividades e funes exercidas; adequado treinamento envolvendo as funes desempenhadas, com reciclagens

    peridicas; trabalhos compatveis com as condies fsicas dos operrios, no se devendo

    permitir que o trabalhador exceda sua capacidade fsica, no desempenho desuas atividades. Especial ateno dever-se- dar atividades que envolvamexclusivamente o levantamento e o transporte de pesos;

    ambiente de trabalho capaz de trazer conforto ao trabalhador, enfocando-setodos os pontos de insalubridade e de periculosidade, bem como: aerao ouventilao ambiental; emprego correto de cores, luminosidade compatvel com ostrabalhos executados; existncia de pisos no escorregadios, e outros aspectosmais, previstos na Consolidao das Leis do Trabalho;

    fontes de periculosidade e de insalubridade do trabalho totalmente controladas; fornecimento e emprego de equipamentos de proteo individual e de

    equipamentos de proteo coletiva; nveis salariais compatveis com os praticados na regio, de sorte a que os

    funcionrios no venham a se sentir defasados, ou terem os seus salrios muitoacima dos praticados pelas empresas vizinhas. Este ltimo item torna-seproblemtico por quando de demisses imotivadas;

    existncia de manuais e de procedimentos para a operao dos equipamentos einstalaes;

    aspectos assistenciais condizentes com o trabalho desenvolvido, como:disponibilizao de ambientes para a realizao das refeies; existncia deatendimento mdico-ambulatorial, etc.

    No presente formulrio apresentamos alguns parmetros, indicados a seguir,considerados como indutores de um aumento da segurana do trabalho. Com certezapodero existir outros, avaliados pelos profissionais que desenvolvero os trabalhos degerenciamento de riscos para as empresas.

    Convm ressaltar que o modelo apresentado no se prope a esgotar o assunto, muitopelo contrrio, prope-se sim, a fazer com que haja um interesse maior na avaliaodesse tipo de risco. Como j comentamos anteriormente, a grande maioria dos acidentesenvolvendo os bens da empresa so decorrentes da participao humana. Lembramo-nos de uma empresa que trabalhava com placas de madeira aglomerada, na qual existia

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    uma mquina picadora de toras de madeira. Os operrios tinham que empurrar as torasat os roletes da mquina. Haviam muitos acidentes, principalmente em funo de cortesdas mos por lascas de madeira. Para preveni-los a empresa resolveu comprar um parde luvas de couro, que pudesse vir a ser utilizado por todos os funcionrios da mquina.Para uns as luvas eram apertadas. Para outros, as luvas eram folgadas. Um dosoperrios, teve o seu brao puxado pela mquina, porque uma luva prendeu-se em uma

    farpa de madeira, e ele no conseguia tir-la da mo, visto estar muito apertada. Comevemos, a anlise da segurana do trabalho muito mais do que uma simples inspeo. OEngenheiro de Segurana do Trabalho deve verificar, inclusive, a adequao dosequipamentos de proteo que so fornecidos aos operrios.

    1) Dados da Empresa;2) Dados da atividade desenvolvida pela empresa;3) Principais riscos observados;4) Agentes ambientais agressivos;5) Materiais particulados ou nuvens em suspenso;6) Contaminantes atmosfricos;

    7) Compatibilidade dos nveis de iluminao ambiental;8) Aspectos gerais acerca do maior risco;9) Condies ambientais;

    10) Aspectos de Segurana do Trabalho;11) Avaliao dos Acidentes de Trabalho nos ltimos 3 anos;12) Opinio do Engenheiro de Segurana acerca do Risco.

    O modelo de formulrio que propomos o que se segue. Lembramos queessas anlises, efetuadas nas empresas durante os horrios de funcionamento dasmesmas, deve ser objetivo e de fcil preenchimento, de sorte a possibilitar uma maiorliberdade de ao do inspetor.

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    Controle de Perdas Humanas

    Elaborado por:_________________________________________________________________

    Em :

    Solicitante :

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    Gerenciamento de Riscos - Controle de Perdas Humanas Relatrio n:Segurado: CGC n:Endereo: Bairro/Distrito:Cidade: Estado: Telefone/Fax:

    2) Atividade Principal desenvolvida: Comrcio Indstria Residencial Outras

    3) Principais riscos observados Possibilidade de atingir outroslocais Incndio sim no Exploso de Aparelhos sim no Exploso de Substncias sim no Exploso de Produtos em Processamento/MatriasPrimas

    sim no

    Danos Eltricos sim no

    Queda de Raio

    sim

    no Recalques de Fundaes totais ou parciais sim no Desabamento sim no Desmoronamento sim no Vendaval, Tornado, Tromba dgua sim no Granizo sim no Inundao (rios e canais) sim no Alagamento (aguaceiros, ruptura de adutoras) sim no Impacto de Veculos sim no Impacto de Equipamentos Mveis sim no Impacto de Aeronaves sim no Roubo ou Furto Qualificado sim no Tumultos ou Motins sim no Vazamento de Produtos sim no Contaminao Atmosfrica sim no Contaminao de rios, lagoas, canais e lenol fretico sim no Umidade Ambiente sim no Fermentao ou Combusto Expontnea sim no Contaminao de Produtos sim no Atos de Sabotagem sim no Incendiarismo sim no Corroso, Maresia, Oxidao sim no Derrame de gua por sprinklers sim no Incndio por Queimadas em matos ou pastos sim no Danos por iamento de cargas ou equipamentos sim no Terremoto - Sismicidade Natural Induzida sim no Derrame de Materiais Lquidos em Estado de Fuso sim no Parada ou Interrupo de Produo sim no Ruptura de Adutoras ou de Canalizaes sim no Acidente por fora centrfuga sim no Danos por Eroso sim no

    Danos por Cavitao sim no Outros sim no

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    Comentrios Gerais

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    4) Agentes Ambientais Agressivos Rudo sim no Vibraes Mecnicas sim no Temperaturas Extremas sim no

    Presses Anormais

    sim

    no Radiaes Ionizantes sim no Radiaes no Ionizantes sim no Agentes Qumicos sim no Aerodispersides sim no Poeiras sim no Fumos sim no Gases Txicos sim no Fumaas sim no Nvoas sim no Neblinas sim no Gases Txicos sim no Gases no Txicos sim no Luminosidade Extrema sim no Falta de Iluminao sim no Outros sim no

    Comentrios:

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    5) Materiais Particulados ou Nuvens em Suspenso Aerossis sim noTipo: cidos sim no

    Tipo: Solventes sim noTipo: Substncias Graxas sim noTipo: Inflamveis sim noTipo: Combustveis sim noTipo: Nuvens de materiais particulados sim no

    Tipo: Plumas sim noTipo: Outros sim noTipo:Comentrios:

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    6) Contaminantes Atmosfricos Irritantes sim noTipo:

    Asfixiantes

    sim

    noTipo: Narcticos sim noTipo: Intoxicantes sim noTipo: Materiais Particulados sim noTipo: Plumas sim noTipo:

    Outros

    sim

    noTipo:Comentrios:

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    7) Compatibilidade dos nveis de iluminao ambientais Trabalhos grosseiros sim no Trabalhos comuns sim no Trabalhos finos sim no

    Trabalhos difceis

    sim

    no Trabalhos de preciso sim no Trabalhos de muita preciso sim noComentrios:

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    8) Aspectos gerais acerca do maior risco Ordem e limpeza timo bom regular Arrumao de mquinas e equipamentos timo bom regular Arrumao de almoxarifados timo bom regular

    Arrumao de oficinas

    timo

    bom

    regular rea de estocagem timo bom regular Instalaes e servios timo bom regular Conservao interna timo bom regular Conservao externa timo bom regular Circulao interna timo bom regular Circulao externa timo bom regular Layout de funes timo bom regular Layout de atividades timo bom regular Layout de equipamentos timo bom regular Layout de edificaes timo bom regular reas de recreao timo bom regular reas de descanso timo bom regular reas de alimentao timo bom regular Aerao interna timo bom regular Iluminao externa timo bom regular Nveis de Rudo timo bom regular Protees individuais oferecidas timo bom regular Protees gerais coletivas timo bom regular Manuteno das instalaes timo bom regular Manuteno das mquinas e dos equipamentos timo bom regular Manuteno das edificaes timo bom regular Polticas de segurana patrimonial timo bom regular Polticas de segurana do trabalho timo bom regular Polticas de segurana contra incndio timo bom regular Outros timo bom regular

    Comentrios Gerais:

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    11) Aspectos de Segurana do TrabalhoAtividade principal da empresa:

    Quantidade de funcionrios: Turn over anual:CIPA sim no Quant. de membros:Brigada de Incndio sim no Quant. de membros: Apoio mdico sim no Apoio psicolgico sim no Apoio odontolgico sim no Refeitrio local sim no Vale refeio sim no Vale transporte sim no Transporte cedido pela empresa sim no Fornecimento de EPIs pela empresa sim no Campanhas de segurana do trabalho sim no Campanhas de sade ocupacional sim no Controle de perdas sim no Controle de acidentes do trabalho sim no Campanhas de produtividade sim no Creches para filhos de funcionrios sim no Escolas para funcionrios sim no Escolas para filhos de funcionrios sim no Complementao salarial atravs de planos de previdncia sim no

    Seguro Sade sim no Outros sim no

    Comentrios gerais:

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    12) Avaliao dos acidentes de trabalho nos ltimos 3 anosNmero Acidentes de Trabalho Doenas Profissionais Acidentes

    de TrajetoMortes

    Acidentes com perdaAcidentes sem perdaDias perdidosDias debitadosHomens/Hora trabalhado =

    n de acidentes c/ perda de tempo x 1.000.000Coeficiente de Freqncia = =

    n homens/hora trabalhado

    n de dias perdidos x 1.000.000

    Coeficiente de Gravidade = =n de homens/hora trabalhado

    (dias perdidos + dias debitados) x 1.000.000Coeficiente de Gravidade = =

    n de homens/hora trabalhado

    Comentrios:

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    13) Opinio do Engenheiro de Segurana acerca do RiscoInspecionado

    Local: Data:

    Inspeo acompanhada por: Dia:

    Engenheiro de Segurana do Trabalho: Registro no CREA/MTb.:

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    X.I) Consideraes Gerais acerca do preenchimento do formulrio

    Para o preenchimento do formulrio devero ser observados os seguintes aspectos,indicados a seguir, os quais enfatizaremos, a fim de que o Engenheiro de Segurana

    possa colher subsdios que venham a complementar o estudo do Gerente de Riscos daEmpresa.

    1) Dados da Empresa

    Os dados da empresa so aqueles relativos sua identificao, como, o nome ou a razosocial, a identificao junto ao Ministrio da Fazenda, e endereo completo, e os nmerosde telefone e de fac-smile.

    Deve-se prestar ateno para o fato de que o endereo que dever constar do relatrio o do local do risco, no necessariamente o da sede social da empresa.

    2) Atividade Principal desenvolvida

    A atividade principal desenvolvida aquela que predomina. Exemplificando, em umafbrica de mveis tem-se setores de pintura e de estufa para secagem, que so locaisperigosos a nvel de risco para os trabalhadores, assim como tem-se o setor deestofamento. Porm, a atividade principal da empresa a fbrica de mveis.

    Eventualmente poder-se- ter uma atividade dominante, que no apresenta qualquer tipode risco para os funcionrios, um determinado setor mais preocupante, no tocante

    segurana. A atividade hospitalar um desses exemplos. Tem-se o hospital, e o setor delavanderia com uma caldeira, ou o setor de recolhimento de lixo hospitalar.

    3) Principais riscos observados

    O campo dos Principais Riscos Observados, correlaciona uma srie de riscos, existentesem determinada rea, com a possibilidade desses mesmos riscos atingirem outros locais,da prpria empresa, ou reas externas empresa. Os riscos apresentados podero sergrupados em:

    riscos iniciados em um determinado ambiente, resultantes da operao das

    instalaes; riscos da natureza; riscos da prpria atividade da empresa; riscos de responsabilidade civil, e riscos provocados por funcionrios mal intencionados ou por terceiros.

    Ilustrando com os riscos de responsabilidade civil tem-se:

    vazamento de produtos; contaminao atmosfrica por vazamentos de produtos, ou de substncias enquanto

    processadas; contaminao de rios, lagoas, canais e lenol fretico, seja por uma falha do processo

    de tratamento de efluentes, seja por um erro de projeto, seja por um descuido ou um

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    ato proposital. Grandes reas de armazenamento devero possuir drenagem que captea gua empregada no combate a incndios, para bacias de tratamento, antes de serlanada na rede de esgoto usual;

    ruptura de adutoras e de canalizaes, seja devido a um acidente, seja devido a faltade manuteno, seja devido a problemas operacionais.

    Os danos gerados pela prpria atividade da empresa podem ser listados da seguinteforma:

    incndio; exploso de aparelhos; exploso de substncias; exploso de produtos em processamento/matrias primas; danos eltricos; danos por iamento de cargas ou de equipamentos; acidente por fora centrfuga;

    danos por cavitao.Os danos considerados como danos da natureza so os seguintes:

    queda de raio; recalques de fundaes (pode ser tambm um dano gerado por um erro de projeto ou

    por um erro de execuo); desmoronamento de taludes ou de encostas; vendaval, tornado, tromba dgua; granizo; inundao; alagamento; umidade ambiente; terremoto.

    Os danos que podem contar com a participao humana, intencionalmente ou no, soos seguintes:

    impacto de veculos terrestres; impacto de equipamentos mveis; impacto de aeronaves;

    roubo ou furto qualificado; tumultos ou motins; atos de sabotagem; incendiarismo; incndio por queimada em matos ou pastos (poder se dar tambm por combusto

    expontnea da vegetao seca, sob severa insolao);

    O campo apresenta ainda um espao para comentrios gerais do Engenheiro deSegurana, decorrentes da anlise das instalaes.

    4) Agentes ambientais agressivosSo considerados agentes ambientais agressivos como todos aquelas substncias, emestado lquido ou gasoso, ou no, capazes de gerar danos materiais ou danos pessoais.

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    Alguns desses agentes so efluentes do prprio processo, ou fruto de vazamentos doprocesso.

    Assim sendo, o Engenheiro de Segurana dever avaliar os agentes presentes naatmosfera ambiente, e tecer comentrios acerca dos mesmos. Muitas vezes h umagente agressivo, porm em quantidades to pequenas que no representa risco

    imediato para os trabalhadores. No devemos nos esquecer, entretanto, que algunsagentes, principalmente os qumicos e as radiaes tornam-se perigosos pelo efeitocumulativo no corpo humano.

    O campo para os comentrios permitir ao Engenheiro apresentar suas consideraes respeito do que foi observado.

    5) Materiais particulados ou nuvens em suspenso

    Algumas atividades geram materiais particulados, ou nuvens em suspenso, que tornam-se riscos adicionais sade ou vida dos trabalhadores. Quando o risco sade osagentes so considerados insalubres. Quando o risco sade do trabalhador osagentes so classificados como perigosos. Da, existires as condies de insalubridade ede periculosidade do trabalho.

    Trabalhos com extrao de areia ou com jateamento empregando areia, provocamsilicose; trabalhos com amianto ou em minas de extrao de amianto conduzem asbestose.

    Existem inmeras outras substncias que conduzem a problemas, envolvendo osoperrios da empresa. O emprego de solventes, alm de poderem conduzir a uma

    dependncia qumica, dependendo do tipo de substncia, podero vir a apresentarproblemas, afetando o sistema nervoso central dos trabalhadores. Em alguns captulosdo livro Gerenciamento de Riscos Industriais, existem comentrios respeito de umasrie de substncias e dos riscos que essas representam.

    6) Contaminantes atmosfricos

    Dentre os contaminantes atmosfricos e/ou ambientais, temos os irritantes, osasfixiantes, os narcticos, os intoxicantes, e os particulados de um modo geral.

    Os produtos perigosos so classificados e definidos de acordo com classes, como a

    seguir:

    Classe 1 - Explosivos

    1.1 Substncias e artigos com um risco de exploso em massa1.2 Substncias e artigos com risco de projeo, mas sem o risco de exploso em massa1.3 Substncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de exploso, de

    projeo ou ambos, mas sem o risco de exploso em massa1.4 Substncias e artigos que no apresentam risco significativo1.5 Substncias e artigos muito insensveis

    Classe 2 - Gases comprimidos, liqefeitos, dissolvidos sob presso ou altamenterefrigerados

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    2.1 Gases permanentes (que no podem ser liqefeitos temperatura ambiente)2.2 Gases liqefeitos (aqueles que podem tornar-se lquidos sob presso, temperatura

    ambiente)2.3 Gases dissolvidos (dissolvidos sob presso em um solvente, que pode ser absorvido

    em material poroso)2.4 Gases permanentes altamente refrigerados (ar lquido, oxignio, etc.)

    Classe 3 - Lquidos inflamveis

    I Ponto de ebulio inicial 35 CII Ponto de fulgor em vaso fechado < 23 CIII Ponto de fulgor em vaso fechado 23 C , 60,5 C

    Classe 4 - Slidos inflamveis; substncias sujeitas a combusto espontnea;substncias que em contato com a gua emitem gases inflamveis

    4.1 Slidos inflamveis, slidos, exceto os classificados como explosivos, que emcondies encontradas no transporte so facilmente combustveis, ou que, por atrito,podem causar ou contribuir para o fogo

    4.2 Substncias sujeitas a combusto espontnea4.3 Substncias que, em contato com a gua, emitem gases inflamveis

    Classe 5 - Substncias oxidantes; perxidos orgnicos

    5.1 Substncias oxidantes (substncias que, embora no sendo elas prpriascombustveis, podem, em geral por liberao de oxignio, causar a combusto deoutros materiais ou contribuir para isto)

    5.2 Perxidos orgnicos ( substncias orgnicas que contm estrutura bivalente -0-0- epodem ser consideradas derivadas do perxido de hidrognio, onde um ou ambos ostomos de hidrognio foram substitudos por radicais orgnicos. So substnciastermicamente instveis e podem sofrer uma decomposio exotrmica e auto-acelervel. Alm disso podem apresentar uma ou mais de uma das seguintespropriedades: sujeitas a decomposio explosiva; sujeitas queima rpida; sosensveis a choques ou a atritos; reagem perigosamente com outras substncias;causam danos aos olhos).

    Classe 6 - Substncias txicas, substncias infectantes

    6.1 Substncias txicas (so capazes de provocar a morte, ou injrias srias, ou danos sade humana se ingeridas, inaladas ou por quando de contato com a pele)Grupo de risco I - Substncias e preparaes que apresentam um risco muito elevadode envenenamentoGrupo de risco II - Substncias e preparaes que apresentam srio risco deenvenenamentoGrupo de risco III - Substncias e preparaes que apresentam um risco deenvenenamento relativamente baixo

    6.2 Substncias infectantes (so as infecciosas, ou que podem razoavelmente supor quesejam infecciosas para pessoas ou animais)

    Classe 7 - Substncias radioativas

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    Classe 8 - Corrosivos

    Grupo I Substncias muito perigosas: provocam visvel necrose da pele aps um perodode contato de at 3 minutos

    Grupo II Substncias que apresentam risco mdio: provocam visvel necrose da peleaps perodo de contato superior a 3 mas no maior do que 60 minutos

    Grupo III Substncias de menor risco

    Classe 9 - Substncias perigosas diversas

    7) Compatibilidade dos nveis de iluminao ambientais

    O Engenheiro de Segurana, de posse de tabelas de luminotcnica e da legislao deSegurana, Higiene e Medicina do Trabalho, dever avaliar as condies ambientais noque diz respeito iluminao natural e iluminao artificial, geral ou localizada.

    Dever-se- levar em considerao no s os aspectos de nveis de iluminao no planode trabalho e os gerais, como tambm a influncia das cores na iluminao. A partir da,de posse dos resultados da inspeo, poder preencher os campos e tecer os seuscomentrios.

    8) Aspectos gerais acerca do maior risco

    Esses aspectos gerais referem-se s condies de trabalho e s condies ambientaisinternas, no local que representa o maior risco para os trabalhadores da empresa. Senessa houver mais de um local, devero ser preenchidas tantas folhas quanto for onmero desses.

    Como precisamos ter respostas rpidas e objetivas, fizemos o enquadramentoconsiderando as expresses: timo, bom e regular. Sabemos de antemo que osinspetores mais exigentes tendero a considerar todos os aspectos como regulares, eaqueles menos exigentes, como bom ou timo.

    natural que o prprio ambiente e a receptividade dos empregados da empresaprovoquem reaes mais positivas nos inspetores. Reconhecemos que esse um riscoque corremos. O ideal que haja imparcialidade nas respostas.

    9) Condies ambientais

    Muitos podero achar este tpico redundante, face s informaes colhidasanteriormente. Entretanto, a repetitividade de perguntas uma forma de enfatizaraspectos relevantes da inspeo. Todos os aspectos levantados: temperatura; presses;rudo; umidade e visibilidade, influenciam muito na segurana dos operrios, j queinterferem com o seu conforto quanto a condies de trabalho, gerando ou no um maiornmero de acidentes.

    10) Equipamentos existentes no local de maior risco

    Como dito anteriormente, se houverem outros locais tambm relevantes quanto segurana dos trabalhadores, devero ser preenchidas outras folhas com este campo.

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    A determinao dos equipamentos deve-se ao fato de se buscar obter maioresinformaes respeito dos riscos que os operrios esto expostos. Cada equipamentoapresenta um grau de risco diferente, que poder vir a ser ampliado, face ao layout ou adisposio dos mesmos no local, bem como existncia de planos de manuteno e desuperviso.

    A lista de equipamentos apresenta aqueles geradores de vibrao, os geradores de calorou de frio, os que apresentam riscos de exploso, os que apresentam elevado nvel derudo, e os que podem causar srias injrias aos funcionrios.

    O campo de comentrios importante para que o Inspetor possa fazer as suasjustificativas quanto a algum aspecto relevante. Por exemplo, se h moinhos no local, oEngenheiro dever ter a preocupao de saber como esses esto dispostos, se hbiombos absorvedores de rudos, espalhados pelo local, se os moinhos so revestidoscom material absorvedor de rudo, e se os operrios esto empregando os protetoresadequados.

    11) Aspectos de Segurana do Trabalho

    Dentre os vrios itens elencados neste campo, listamos aqueles que causam confortoaos operrios, aqueles que so exigidos por legislao especfica e aqueles que causamsatisfao.

    Um empregado bem treinado, bem alimentado, com uma adequada superviso, com uma jornada de trabalho justa, e com capacitao para exercer a funo para a qual foiindicado, est menos sujeito a causar ou a sofrer acidentes, e tende a gerar uma maiorrentabilidade para a empresa.

    12) Avaliao dos acidentes de trabalho nos ltimos 3 anos

    O Engenheiro, de posse das informaes necessrias ir preencher os camposindicados, comentando, a seguir, aquilo que for mais relevante. Tratam-se deinformaes estatsticas, contidas no livro de registros dos empregados da empresa.

    13) Opinio do Engenheiro de Segurana acerca do risco inspecionado

    Neste ltimo campo o Engenheiro ir apresentar os seus comentrios respeito do queobservou na empresa, sejam aspectos positivos ou no, e apresentando as suas

    consideraes sobre o que dever ser feito para que os funcionrios estejam maisseguros e tranqilos quanto a ocorrncia de acidentes de trabalho.

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    Inspeo de Segurana do Trabalho

    Elaborado por:____________________________________________________________

    Em :

    Acompanhantes:

    Solicitante:

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    Inspeo de Segurana do TrabalhoDepartamento: Relatrio n:

    1) Informaes GeraisEmpresa:Endereo:Dependncia inspecionada:Bairro: Municpio: Estado:Telefone: Fac-smile: Telex:Horrio de funcionamento para funcionrios: das .......................s .........................

    hsHorrio de funcionamento para clientes/pblico: das .......................s...........................

    hs

    2) Condies sanitrias e de conforto nos locais de trabalho2.1) Instalaes sanitrias Instalao sanitria dentro dos padres de higiene? sim no Sanitrios separados por sexo? sim no Identificao dos locais dos sanitrios masculinos e femininos? sim no Os sanitrios so utilizados como almoxarifados? sim no H limpeza das caixas de gua? sim no H pertences de funcionrios fora dos armrios? sim no As cestas dos sanitrios femininos so providas de tampas? sim no H lavatrios fora dos sanitrios? sim no Os lavatrios so empregados para lavar louas e marmitas? sim no So acondicionados outros materiais no interior dos sanitrios? sim no H mictrios nos banheiros dos homens? sim no Outros sim noComentrios:

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    2.2) Instalaes de copa e cozinha As cestas de lixo so providas de tampas? sim no O lixo recolhido periodicamente? sim no O piso liso e de material cermico? sim no Os locais foram encontrados limpos? sim no H estufa para aquecimento das refeies dos empregados? sim no As refeies dos empregados so preparadas na empresa? sim no H sinalizao do local? sim no H proibio de fumo na rea? sim no Os bebedouros so providos de filtros? sim no H lavatrios, com toalhas de papel e sabo? sim no A iluminao do local compatvel com a ocupao? sim no O local adequadamente ventilado? sim no Os alimentos so acondicionados em prateleiras fechadas? sim no O local semestralmente tratado contra insetos e roedores? sim no As condies de limpeza e higiene so adequadas? sim no Outros sim noComentrios:

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    2.3) Conforto nos locais de trabalho Iluminao adequada? sim no Ventilao adequada? sim no H risco qumico? sim no H risco fsico? sim no H risco biolgico? sim no Foi detectado desconforto visual? sim no H caixas de primeiros socorros? sim no A empresa realiza exames mdicos periodicamente? sim no Os assentos so ajustveis? sim no O layout foi considerado satisfatrio? sim no Os locais foram encontrados limpos? sim no H tomadas de pisos para as mquinas e equipamentos? sim no As sadas so adequadamente sinalizadas? sim no H iluminao de emergncia? sim no As portas dos ambientes so abertas no sentido da sada? sim no Outros sim no

    Comentrios:

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    3) Segurana do Trabalho3.1) Segurana no ambiente de trabalho H risco de queda nos pisos? sim no H risco de queda nas escadas? sim no

    As escadas de emergncia so sinalizadas adequadamente?

    sim

    no H iluminao de emergncia no interior das escadas? sim no As escadas de emergncia possuem portas corta-fogo? sim no As janelas possuem risco de cair quando abertas? sim no Os mveis possuem cantos vivos ou agudos? sim no H espaos suficientes para o trnsito das pessoas? sim no H identificao dos pontos de luz e de fora? sim no Outros sim no

    Comentrios:

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    3.2) Segurana contra o risco de eletricidade Foram encontrados disjuntores aquecidos? sim no H benjamins nas tomadas eltricas? sim no Foram encontrados fios desencapados? sim no H tomadas de parede sem proteo por tampa? sim no Foi encontrada estufa ligada sem uso? sim no H aquecimento dos fios eltricos da estufa? sim no H aquecimento dos fios da mquina de caf? sim no H aquecimento dos fios da geladeira? sim no H tomadas de piso sem tampa de proteo sim no O cho ao redor das tomadas de piso est limpo? sim no Os equipamentos de iluminao possuem proteo externa? sim no H identificao dos painis de disjuntores? sim no As tomadas possuem identificao da voltagem? sim no A instalao eltrica dividida no quadro por sees? sim no Outros sim no

    Comentrios:

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    3.3) Risco de queda H corrimos nas escadas? sim no H fitas anti-derrapantes nas bordas dos degraus da escada? sim no Os degraus da escada esto em bom estado? sim no Os pisos so encerados? sim no A instalao eltrica dividida no quadro por sees? sim no Outros sim noComentrios:

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    4) Preveno contra incndio4.1) Dispositivos contra incndio Extintores de incndio com etiquetas de identificao? sim no Extintores de incndio com carga vencida? sim no

    H fichas de controle dos extintores?

    sim

    no H delimitao de rea sob os extintores? sim no Os extintores esto posicionados na altura correta? sim no H extintores sobre o piso, sem proteo? sim no H contrato de manuteno da rede de sprinklers? sim no H vazamentos na rede hidrulica de combate a incndios? sim no H botes de alarme? sim no As mangueiras dos hidrantes esto conservadas? sim no As caixas dos hidrantes esto com todos os seus pertences? sim no As mangueiras esto corretamente enroladas? sim no H esguichos? sim no Os abrigos das mangueiras esto sinalizados? sim no Os abrigos das mangueiras esto demarcados no piso? sim no H sadas de emergncia? sim no As sadas de emergncia possuem portas corta-fogo? sim no A bomba eltrica da rede de hidrantes est funcionando? sim no Os sprinklers possuem vlvulas de governo e alarme? sim no As bombas de sprinklers esto funcionando? sim no H painis de acionamento das bombas de incndio? sim no H sprinklers de reserva? sim no A rede de sprinklers est pressurizada? sim no H detectores de incndio? sim no Os tipos de detectores esto compatveis com os locais? sim no H detectores junto s sadas de ar condicionado? sim no H detectores no retorno do ar condicionado? sim no Os equipamentos de incndio esto visveis e sinalizados? sim no As portas corta-fogo encontram-se conservadas? sim no As portas corta-fogo esto desobstrudas? sim no As portas corta-fogo so mantidas fechadas? sim no H fechaduras nas portas corta-fogo? sim no As portas corta-fogo encontram-se sinalizadas? sim no

    A quantidade de hidrantes internos est de acordo com o risco? sim no A quantidade de hidrantes externos est de acordo com o risco? sim no H sinalizao proibindo o fumo? sim no H ignifugao de tapetes e cortinas? sim no H material de arrombamento? sim no As sadas so mantidas fechadas fora do expediente? sim no H vigilncia fora do horrio de expediente? sim no As sadas de emergncia foram encontradas desobstrudas? sim no H pra-raios? sim no H dispositivos fixos de proteo por gases? sim no

    H outros dispositivos? sim no

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    Comentrios:

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    4.2) Equipamentos de Proteo Individual Os EPIs so utilizados por todos? sim no Os EPIs necessitam ser especificados? sim no Os EPIs so mantidos conservados? sim no H controle dos equipamentos de proteo individual? sim no H indicaes respeito do uso dos EPIs? sim no H fiscalizao para o uso dos EPIs? sim noComentrios:

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    4.3) Treinamento de Segurana contra Incndio Os funcionrios so treinados em preveno de acidentes? sim no Os funcionrios so treinados no combate a incndios? sim no H CIPA? sim no H Brigada de Incndio? sim no H planos de desocupao de emergncia? sim no

    Comentrios gerais:

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    5) reas de armazenamento H mercadorias ou materiais dificultando as passagens? sim no H mercadorias dificultando as sadas de emergncia? sim no H identificao dos materiais armazenados? sim no

    H objetos armazenados junto s paredes divisrias?

    sim

    no O armazenamento de mercadorias est correto? sim no H mercadorias guardadas no cho? sim no O piso da rea de armazenamento possui drenagem para gua? sim no As prateleiras de armazenamento so metlicas? sim no H adequada ventilao na rea? sim no H mercadorias por sobre as prateleiras? sim no H mercadorias ultrapassando a largura das prateleiras? sim no H passagens entre as prateleiras e as paredes externas? sim no H passagem entre as prateleiras? sim no H controle de acesso de pessoas? sim no H controle de entrada e de sada de mercadorias? sim no O almoxarifado possui proteo interna contra incndio? sim no Os funcionrios possuem algum tipo de proteo? sim noComentrios gerais:

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    6) Equipamentos e mquinas Conservao dos elevadores e escadas rolantes? sim no Efetuados testes hidrostticos nas caldeiras? sim no Realizada manuteno nos compressores? sim no

    Efetuada manuteno dos geradores?

    sim

    no Verificado o nvel do leo do transformador? sim no Os motores de combusto interna esto em locais ventilados? sim no H mquinas e equipamentos sem proteo? sim no A transmisso de fora enclausurada? sim no Reparos, limpezas e ajustes so feitos por pessoas habilitadas? sim no As mquinas e equipamentos so eletricamente aterradas? sim no Os painis dos equipamentos so sinalizados? sim no Os equipamentos foram montados separados uns dos outros? sim no H ventilao adequada para os equipamentos? sim no Os operadores trabalham com equipamentos de proteo? sim no H controle de perdas? sim no H ficha de controle por equipamento? sim no A manuteno prpria? sim no H proteo contra incndio? sim noComentrios gerais:

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    Consideraes Gerais acerca do preenchimento do formulrio

    Para o preenchimento do formulrio devero ser observados os seguintes aspectos,indicados a seguir, que precisaro ser enfatizados, a fim de que o Engenheiro de

    Segurana possa colher subsdios que venham a complementar o estudo do Gerente deRiscos da Empresa.

    1) Informaes gerais

    As informaes gerais destinam-se ao cadastramento da empresa e dos locaisinspecionados. Os dados devero servir para a rpida identificao dos locais.

    Neste campo solicita-se a informao dos horrios de funcionamento para osfuncionrios e para os clientes. Caso existam horrios distintos, o Inspetor deververificar se h compatibilidade entre esses.

    2) Condies sanitrias e de conforto nos locais de trabalho

    As condies sanitrias e de conforto, dizem respeito aos locais onde os funcionriospodero estar, para o seu asseio e higiene, para alimentao e lazer, e mesmo durante otrabalho. Por essa razo, procura-se identificar pontos onde no estejam sendocumpridas as regras mnimas de higiene e asseio, que possam vir a comprometer asade e o bem estar das pessoas. Da, o enfoque um pouco mais profundo para ossanitrios e a copa-cozinha. Nesses locais a higiene e limpeza deve ser constante,espelhando o padro de toda a empresa.

    Locais sem asseio so normalmente insalubres, sujeitando a empresa a sanes pelosinspetores do Ministrio do Trabalho.

    Os sanitrios devero ser separados por sexo, e estarem em nmero no mnimo igual aoprevisto nas Consolidaes das Leis do Trabalho. Separamos o tpico em 3grupamentos, a saber:

    Instalaes sanitrias; Instalaes de copa e de cozinha; Conforto nos locais de trabalho.

    Destacamos, para comentrios o ltimo dele, qual seja, Conforto nos locais de trabalho.Uma preocupao sempre constante nesse tipo de inspeo o que diz respeito aoconforto dos operrios. O conforto pode ser traduzido como o conjunto de fatoresambientais que tornam o trabalho mais cmodo para o operrio, fazendo com que ele oexera sem sacrifcios orgnicos ou do prprio corpo. Assim, se a iluminao ambienteno compatvel com a atividade exercida, com toda a certeza o operrio estarsacrificando a sua viso, no ter condies de executar corretamente o seu trabalho, eestar se cansando mais rapidamente. Afora isso, h o risco da perda de qualidade doseu servio. O mesmo ocorre quando a ventilao no compatvel. H tambm que serconsiderado os fatores de agravao do risco de trabalho, gerados por um risco qumico,fsico ou biolgico.

    3) Segurana do trabalho

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    Os quesitos que envolvem a segurana do trabalho so os usuais, j comentados nomodelo anterior. Logicamente algumas perguntas so adicionais. Outro aspecto queseparamos a segurana do trabalho por grupamentos, a fim de facilitar as inspees. Osgrupamentos que destacamos foram os seguintes:

    segurana no ambiente do trabalho; segurana contra o risco de eletricidade; risco de queda.

    A segurana no ambiente de trabalho baseada em alguns princpios, como se segue:

    perfeita adaptao do empregado ao ambiente de trabalho; perfeita adaptao do empregado ao local de trabalho; perfeita adaptao do empregado ao equipamento com que opera; adequado treinamento;

    condies fsicas compatveis com o trabalho desenvolvido; adequada superviso e controle.

    A partir do momento em que essas condies mnimas esto sendo cumpridas, h umatendncia de uma reduo brutal do nmero de acidentes de trabalho. Afora isso, oempregado tem que estar em uma ambiente onde a segurana no s produto do seutrabalho. Todo o ambiente ter que ter proteo tambm, bem como dever estaradequadamente protegido contra os riscos mais comuns. Assim, se ocorrer um acidenteno ambiente de trabalho, e se esse acidente no pudesse ter sido evitado, deveroexistir meios para atenu-los.

    4 - Preveno contra incndioO tpico aborda, de maneira simplificada, vrias informaes, relativas a equipamentos esistemas de preveno contra incndio. O que se busca, dentro de um contexto geral, saber-se se existem, como esto instalados, se funcionam, e se so visveis por todos.

    O risco de incndio o que mais preocupa as empresas, visto ser um dos que apresentauma maior severidade de perdas, e tende a envolver toda a empresa. Durante nossostrabalhos de inspeo nas empresas pudemos verificar que, cerca de 60% dos acidentespoderiam ser evitados. Cerca de 30% dos mesmos poderiam ser controlados e extintosno seu incio. Para isso, necessrio muito mais do que a existncia de extintorespendurados nas paredes, ou hidrantes. necessrio que haja uma mentalidadeprevencionista, atingindo toda a empresa, desde o seu mais alto escalo. Os empregadosdevem estar motivados para isso. Devem estar preparados para esses momentos.Devem buscar trabalhar em um ambiente seguro.

    5 - reas de armazenamento e depsitos

    As reas de armazenamento e de estocagem, seja de produtos acabados, seja deinsumos para a produo, so muito importantes para a empresa. Afora isso, constituem-se em pontos de acmulo de risco, pela facilidade do incndio, ali ocorrido, rapidamente

    se alastrar, atingindo outros locais. As perdas provocadas por incndios nessas reas sosempre muito superiores aos prejuzos com a prpria perda dos bens envolvidos. Deve-se considerar o retrabalho, para a produo de novos bens, como tambm o tempo em

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    que a empresa pode ficar parada, aguardando o fornecimento de novos insumos, parasubstituir o que foi perdido.

    A verificao feita nas reas de armazenamento e depsitos com fins de se saber se asmercadorias encontram-se adequadamente armazenadas, e se h um mnimo decondio de segurana no local. Um dos aspectos mais importantes aquele que se

    refere existncia de corredores e passagens, que possibilite no s o livre trnsito depessoas, como de mercadorias e de equipamentos. Nos almoxarifados mais modernos comum o trnsito de empilhadeiras no seu interior. Assim sendo, as passagens deveroser adequadamente dimensionadas de sorte a possibilitar a passagem, simultnea, deuma pessoa e de uma mquina, sem que haja risco de atropelamento para o funcionrio.

    6 - Condies dos equipamentos e mquinas

    O tpico tem como viso principal a verificao se h manuteno adequada dasmquinas e equipamentos, bem como se essas esto instaladas de acordo com as boasnormas de engenharia e de engenharia de segurana do trabalho.

    Especial ateno deve ser dada a mquinas e equipamentos que dissipem muito calor oufrio, bem como para aquelas que gerem um nvel de rudo prejudicial aos operrios.

    Deve-se garantir uma coexistncia harmnica entre os operrios e o ambiente com asmquinas e equipamentos, de sorte a que no haja um acrscimo dos nveis deinsalubridade ou de periculosidade.

    7 - Comentrios Gerais acerca do risco inspecionado

    Ao final do trabalho, o Engenheiro de Segurana do Trabalho, ou o Tcnico deSegurana do Trabalho dever dar o seu parecer acerca do risco inspecionado, e dascondies de segurana e de salubridade encontradas. Tambm poder se expressar respeito das medidas que devero ser tomadas para se evitar um risco desnecessrioaos operrios.

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    Ficha de Avaliao de Riscos

    A Ficha de Avaliao de Riscos, para fins de Gerenciamento de Riscos, um instrumentode identificao rpida, de riscos que podem afetar determinada instalao empresarial.

    Trata-se de uma ferramenta de anlise bastante concisa, onde podem ser encontradosos principais aspectos daquele risco, em especial. Esse instrumento pode serconsiderado como uma ficha resumo, onde o Gerente de Riscos poder obter de formarpida algumas informaes bsicas.

    Como toda ficha, as informaes nela contida so limitadas, abrangendo exclusivamenteo aspecto de enquadramento tarifrio e os principais riscos incidentes.

    A ficha deve ser preenchida para cada um dos locais da empresa, que podem vir a seridentificados por um nmero de risco e um nmero de planta. Neste caso, o risco olocal avaliado, que pode vir a ser enquadrado como um local isolado, para fins de

    alastramento dos eventos danosos, o qual pode vir a possuir vrias dependnciasinterligadas, denominadas plantas. Um risco pode vir a possuir somente uma planta oupode contar com uma srie de plantas. Os principais campos do formulrio so:

    1. Identificao da empresa e do risco;2. Caractersticas construtivas do risco;3. Isolamento do risco quanto a outros locais;4. Enquadramento tarifrio de acordo com a Tarifa de Seguro Incndio;5. Meios e protees existentes;6. Recomendaes para se evitar e controlar os eventos danosos.

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    Ficha de Avaliao de Riscos

    Elaborado por:_____________________________________________________________

    Em :

    Acompanhantes:

    Solicitante:

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    Ficha de Avaliao de RiscosNmero:

    1) Identificao da empresaEmpresa:Razo Social:Localizao:Sede:Local do Risco:Responsvel pelo Local: Telefone/Fax:

    2) Caractersticas Construtivas do RiscoNota: A classificao dever estar de acordo com o indicado na Tarifa de Seguros Incndio do

    Brasil, do IRB, para a classificao de prdios.Pisos: Cobertura:Lajes: Travejamento:

    Instalao eltrica: Estrutura:Vos de escadas: Fechamento lateral:Observaes:

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    3) Isolamento do Risco quanto a outros locaisRisco n: Planta n: Ocupao:

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    4) Enquadramento TarifrioRubrica: L.O.C.:Taxa de Prdio: Taxa de Contedo:Consideraes acerca do enquadramento tarifrio:

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    6) Meios e Protees existentes

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    7) Recomendaes para os riscos

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    Consideraes Gerais acerca do preenchimento do formulrio

    A Ficha de Avaliao de Riscos destina-se a relacionar os tpicos necessrios esuficientes para o enquadramento da empresa, tambm dita risco, para fins decontratao de seguros, principalmente o seguro incndio.

    A caracterstica principal a de que este modelo pode vir a ser apresentado de umaforma mais simplificada, como veremos adiante. Outro ponto a se destacar que aqualidade das informaes no permite uma anlise mais apurada dos eventos a que aempresa possa estar exposta.

    As perguntas formuladas destacam apenas algumas das caratersticas dosriscos/eventos emergenciais e/ou latentes, apresentando um enquadramento tarifrio,que pode vir a ser importante em uma cotao ou contratao de seguros. Dentro de umalinha tradicional, h o seguinte:

    enquadramento da empresa e de seus locais inspecionados; descrio das caratersticas construturais dos prdios; informao quanto ao isolamento do local; enquadramento tarifrio bsico; descrio dos principais riscos incidentes, e descrio dos meios de proteo existentes, contra os riscos emergenciais ou latentes.

    O Formulrio em sua forma mais simples a seguinte:

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    Relatrio de Ocorrncias

    O relatrio de ocorrncias outro modelo que se presta a analisar as causas econseqncias dos sinistros.

    O modelo composto de dois mdulos. O primeiro classifica a ocorrncia no tocante aobem atingido. O segundo identifica a ocorrncia descrevendo-a bem como a forma emque foi detectada, a extenso dos prejuzos, o alastramento do sinistro, etc. O campo deocorrncias composto dos seguintes tpicos:

    incndio; veculos; equipamentos; outros.

    O campo de identificao da ocorrncia subdividido nos seguintes tpicos:

    dia; local; bens atingidos; forma de deteco; testemunhas; vtimas; atendimento ao sinistro; extenso dos prejuzos;

    estimativa inicial dos prejuzos; materiais e produtos envolvidos; alastramento do sinistro.

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    Relatrio de ocorrncias

    Inspecionado por: ________________________________________________________

    Data: _____________________

    Acompanharam: __________________________________________________________

    ___________________________________________________________

    ___________________________________________________________

    Solicitado por:

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    A existncia de vtimas denota a gravidade do evento. Sabendo-se a quantidade devtimas e a extenso de suas leses consegue-se mensurar o tamanho das perdassofridas. A que se convir que se o acidente envolver terceiros poder ocorrer da empresavir a ser acionada. Neste caso, fica prejudicada a avaliao do tamanho da perda.

    g) Forma de atendimento ao sinistro

    O atendimento ao sinistro poder-se- dar pela prpria equipe da empresa ou por terceiros.Quando se tratar de equipe prpria, se a empresa estiver adequadamente estruturadaesse se dar pala brigada prpria de combate a incndios, pela equipe de manuteno,pela equipe de segurana patrimonial, pela equipe de segurana contra incndio, pelosmembros da CIPA ou pelos prprios operadores dos equipamentos ou das instalaes.

    h) Extenso dos prejuzos

    A extenso dos prejuzos o tamanho das perdas verificadas, incluindo-se no s osbens diretamente afetados, como tambm os indiretamente afetados e as paralisaes

    que se verificaram.

    i) Estimativa inicial dos prejuzos

    o quanto que se estima, inicialmente, as perdas. Normalmente essa estimativa se dlogo aps a extino ou o controle das perdas, quando ainda no se fizeram os serviospreliminares de limpeza.

    j) Estimativa final dos prejuzos

    A estimativa final se d aps o levantamento de tudo o quanto foi perdido ou danificadocom o sinistro. o valor que deve ser enviado Seguradora.

    k) Materiais e produtos envolvidos

    So todos os bens envolvidos no sinistro.

    l) Alastramento do sinistro a outros locais

    uma das informao, com a qual permite-se saber se os bens danificados estavamadequadamente confinados. A existncia de portas e paredes corta-fogo possibilitam uma

    adequada conteno das perdas, principalmente se devidas por incndio.