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1 APOIO PARA O JULGAMENTO Processo nº 217/12.5TASSB JULGAMENTO: DIA 4 DE MARÇO DE 2016 SETÚBAL – 9:30 Horas 1. PRODUÇÃO DE PROVA. 2. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO. 3. RELATÓRIO SOCIAL. Miguel António Meireles Calejo

Apoio para o Julgamento - REDE DE USURA E DE ESCRAVATURA

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Trata-se de um julgamento de um caso em que a vitima foi perseguida durante 19 anos por parte de uma rede de funcionários públicos, por ter negado ser usado para a corrupção e o branqueamento de capitais, da Câmara do Seixal, do Instituto da Juventude e da Segurança-social.A rede negou todos os direitos, fez assaltos e roubos sob a capa de tribunal e de policia, e mandou matar a vitima por actos simulados (simulação de doença, rixa, suicídio, acidente, etc.).

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APOIO PARA O JULGAMENTO

Processo nº 217/12.5TASSB

JULGAMENTO: DIA 4 DE MARÇO DE 2016

SETÚBAL – 9:30 Horas

1. PRODUÇÃO DE PROVA.

2. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO.

3. RELATÓRIO SOCIAL.

Miguel António Meireles Calejo

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1. PRODUÇÃO DE PROVA

A prova serve para demonstrar a realidade dos factos, e não os interesses de alguém,

seja quem for, e muito menos para falsificar os factos de modo a esconder crimes

graves e simular crimes contra pessoas civis através de abuso de poder.

A produção de prova tem de respeitar o contraditório previsto, obedecendo à ordem

prevista do artigo 471º, do CPP.

No presente caso, estando em causa uma rede escondida de usura e de escravatura

todo o cuidado será pouco. Ou seja, é um grupo de funcionários que querem obrigar

o arguido às suas intenções, designadamente a ser propaganda política pessoal e

através da sua associação de inventores, para anular o seu objecto e estatuto, e

sobretudo a obrigação à corrupção e ao branqueamento de capitais da CM Seixa, IPJ

e Seg. Social, explorando as necessidades da pessoa e o contacto com uma

associação de inventores, sob pena de ser perseguido, assaltado e roubado, de lhe

negarem os seus direitos de vida e de participar activamente para o bem social da

sua comunidade, como meio de eliminação e de indução do suicídio, depois de o

tentarem matar duas vezes por envenenamento e de simulação de rixa.

Esta é a rede que cria toda a pobreza e crime no Distrito de Setúbal, em face do

abandono e da corrupção, que faz escoar as verbas públicas para entidades

informais, escondidas ou de objecto nulo, em face da obrigação à ditadura

ideológica.

1. Declarações do arguido.

Artigo 141º, nº 5, do CPP – Declarações do arguido.

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5 - Prestando declarações, o arguido pode confessar ou negar os factos ou a sua

participação neles e indicar as causas que possam excluir a ilicitude ou a culpa, bem como

quaisquer circunstâncias que possam relevar para a determinação da sua

responsabilidade ou da medida da sanção.

a) Confissão dos factos imputados. Este é um direito essencial do arguido, o que só é

possível se ele reconhecer os seus erros e a culpa, independentemente de tudo o

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resto. Mas para confessar a acusação tem de cumprir os requisitos legais previstos no

artigo 283º do CPP; designadamente conter a narração dos factos, assinatura, os

peritos a serem ouvidos e as provas a serem produzidas no julgamento, destinadas a

confirmar a responsabilidade do arguido e acusado.

A acusação não pode conter a indicação de crimes imputados mas apenas os factos

que indiciariamente serão crimes, devido aos seus elementos constitutivos. Na

verdade os crimes só se identificam na sentença, depois da confirmação da produção

de prova, nos termos do artigo 374º, nº 1, alínea c), do CPP. Como se verifica, pelo

artigo 344º do CPP, a confissão é apenas relativa aos factos imputados e não sobre

crimes imputados. Os factos são os acontecimentos e não os crimes propriamente

ditos, porque a matéria penal é do foro do Direito (exclusiva responsabilidade do Juiz

de Direito e só depois da prova dos factos se verificarem e nunca é possível antes pois

conhecer os crimes efectivos).

Dos requisitos da acusação não faz parte a indicação dos crimes, os crimes são

indicados segundo a acusação e não segundo os próprios crimes.

Sem a confissão, o arguido pode acusar o autor de litigância de má-fé, nos termos

dos artigos 456º e seguintes do CPC e especialmente o artigo 520º, do CPP,

indicando que deseja realizar a prova de como na realidade se deram os

acontecimentos, para despoletar a sua prova que é feita a seguir à prova do

denunciante e assistente e do MP, excluindo genericamente a sua responsabilidade;

pode ainda nesta fase indicar a sua situação social e económica em face dos

acontecimentos, quem foi responsável pela sua situação e modo de vida e porque é

que acha que se deu o acontecimento, designadamente se a sua pobreza e estado

social foi determinado por crime-público ou por ter negado a obrigação à corrupção e

ao branqueamento de capitais dos serviços públicos, ou pela negação à corrupção

partidária (obrigação de utilizar o seu nome e associação para objectos fora dos

estatutos da entidade), por parte de funcionários.

O arguido pode alegar o direito de se fazer arguido em processo-penal quando as

circunstancias o obrigarem, por exemplo injuriando a ameaçando pessoas,

designadamente com intenção de andar sempre junto das autoridades e assim

restringir as acções das redes de crime organizado dentro da função pública e dos

tribunais contra ele, ou quando essa rede o pretenda matar pelos seus habituais actos

simulados.

Por isso o arguido se obriga à verdade; ou seja, ou confessa os factos se reconhecer a

culpa, ou então pode provar que a responsabilidade ou culpa e a intenção dolosa é de

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terceiros, ou porque manipularam em litigância de má-fé o processo, com a intenção

de subverter a verdade e esconder os seus actos; nos termos dos artigos 456º e

seguintes do CPC e artigo 520º, do CPP.

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Sobre a Confissão?

Para reconhecer a culpa e assim demonstrar racionalidade e não o contrário, o

despacho de acusação deve cumprir os seus requisitos, nomeadamente tem de

conter a narração dos factos; ou seja, se for fundamentada nos actos instrutórios.

Para isso a acusação tem de indicar quais foram os actos instrutórios do inquérito, e a

sua prova sobre a responsabilidade do agente (princípio do contraditório).

Sem isso a acusação é nula, e se foi em crime de natureza particular, há directamente

litigância de má-fé.

Acontece que a manipulação transforma os crimes particulares em semipúblicos.

Porque fora do exercício de funções os funcionários criam e convocam reuniões

informais onde começam por manipular as suas vítimas.

Por isso é preciso primeiro provar que existiu um facto no exercício das funções

legítimas de funcionário público, e não o uso do seu cargo para se proteger em crime

semipúblico e por factos falsos.

Sem a narração dos factos que respeite o contraditório ao arguido está a ser negado o

seu principal direito de confessar os factos por consciência, e negada a

fundamentação legal do estado de direito.

Assim, sem a narração dos factos nos termos dos artigos 97º, e 99, nº 3 do CPP; será

impossível reconhecer erros e a culpa a qualquer pessoa, se o agente tiver actuado

sem intenção de realizar o crime. Ou seja, é impossível a prova do dolo por intenção

quando o arguido é impedido de reconhecer o seu erro ou intenção e a culpa ou

determinação dos factos (artigo 14º, nº 2 do CP).

Por outro lado, sem a narração dos factos a acusação é nula e o documento falso, nos

termos do artigo 283º, nº 3 do CPP e artigo 99º, nº 3; em conjugação com o artigo

257º do CP e artigos 341º e 373º, do CC.

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2. Apresentação dos meios de prova indicados pelo MP, pelo assistente e pelo lesado.

Nesta fase o arguido deve estar com atenção e recolher as declarações falsas e

documentos falsos ou intervir através de arguição, ou solicitar a contraprova de

declarações e de documentos falsos, ilegais, sem autenticidade e com assinatura

falsa.

Porque as declarações têm de ser provadas, pela reconstituição do facto ou por

documentos, especialmente se elas se referirem a actos praticados no exercício de

funções, e por isso não basta alegar os factos como reais e é preciso provar a sua

realidade.

3. Apresentação dos meios de prova indicados pelo arguido e pelo responsável civil

Versão completa do arguido sobre os acontecimentos, designadamente como se

iniciou cada facto e todos e quais foram os seus agentes, indicando a prova

testemunhal e documental de cada facto imputado em contraprova (onde, quando,

como, quem e porquê). Isto é o contraditório ou contraprova sobre uma acusação

falsa e infundada.

Testemunhas

Artigos 128º e 348º, do CPP; 617º, do CPC e 392º, do CC.

A prova testemunhal só pode ser usada quando não seja afastada directa ou

indirectamente, artigo 392º do CC. Porque a testemunha serve essencialmente para

chegar à prova documental e além disso a testemunha não pode ser o ofendido ou

ter interesses na causa.

Artigo 348º, do CPP - Inquirição das testemunhas

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3. O presidente pergunta à testemunha pela sua identificação, pelas suas relações

pessoais, familiares e profissionais com os participantes e pelo seu interesse na

causa, de tudo se fazendo menção na acta.

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2. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO Nas Fases do Processo e no Relatório Social.

IRREGULARIDADE RECURSO CRIMINAL Nº 109/15.6PFCBR.C1 Relator: VASQUES OSÓRIO Data do Acórdão: 17-02-2016 Tribunal: COIMBRA (INSTÂNCIA LOCAL) Legislação: ARTS. 1, AL. G), 123.º, 262º, art. 271º, nº 1; 277º, nº1 e 2,323.º, AL. F), 327, N.º 2, 370.º, N.º 1, DO CPP; ART. 32.º, N.º 5, DA CRP Sumário:

1. A nível infraconstitucional, o princípio do contraditório mostra-se presente em todas as fases do processo penal, na fase do inquérito (262º, art. 271º, nº 1; 277º, nº1 e 2, etc.) na fase da instrução (art. 294º, 298º e 301º, nº 2), na fase do julgamento (art. 323º, nº 1, f), 327º, 360º, nºs 1 e 2 e 361º, nº 1), ainda que com muito distintas intensidades.

2. O relatório social está sujeito ao princípio da livre apreciação da prova e, nada impedia que o tribunal recorrido o tivesse valorado probatoriamente para decidir sobre a prova de factos relevantes para a escolha e determinação da medida das penas a aplicar se, em tempo oportuno, tivesse dado conhecimento ao arguido do seu conteúdo para, querendo, poder exercer o contraditório (cfr. arts. 323º, f) e 327º, nº 2, do C. Processo Penal).

3. A lei não comina esta desconformidade [omissão de conhecimento pelo arguido] como nulidade, sanável ou insanável, pelo que estaremos perante uma mera irregularidade, sujeita ao regime de arguição previsto no art. 123º, nº 1, do C. Processo Penal.

4. Reconhecida a invalidade dos actos posteriores à entrada em juízo do Relatório Social para a Determinação da Sanção, deve ser ordenada a repetição da sua prática, a fim de ser assegurado ao arguido o preterido direito de audiência.

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3. RELATÓRIO SOCIAL Artigo 370º, do CPP O relatório Social só pode ser solicitado durante a produção de prova, mesmo que já exista no processo, e apenas se for necessário à correcta determinação da sansão, porque antes disso é intempestivo. Segundo a lei, o RS depende em primeiro lugar das circunstâncias da produção de prova e em relação ao estado social do arguido; ou seja, a sua inserção na sociedade, designadamente como vive e onde vive, as suas relações sociais e de trabalho, as suas relações familiares, etc. O maior cuidado vai para a manipulação do funcionário, que devido ao estado sombra acusa o arguido dos actos e acções que a função pública e os tribunais criam e impõem. Ou seja, neste regime o tribunal e a função pública é que obrigam as suas vítimas a serem afastadas da sociedade porque as perseguem através de furto, assalto e assassinato mas às escondidas e sob a capa de fé-pública. Acontece que para manipular ou desvirtuar a prova muitas vezes o relatório social é solicitado antes ou durante a produção de prova, para desvirtuar e afastar a produção da prova e especialmente as declarações do arguido e as suas provas, violando os artigos 341º, alíneas a) e c), e 370º, ambos do CPP. Por outro lado o Relatório Social está sujeito ao princípio do contraditório nos seus actos instrutórios e na fundamentação do mesmo, nos termos da Constituição e das leis. No Relatório o arguido pode declarar as condições m que se encontra e especialmente os seus motivos e porque razão é que se encontra em alguma situação; uma vez que, sendo a função pública propicia ao crime em face do abuso de poder estar facilitado, podem os funcionários ter criado crimes contra o arguido que o consideram seu escravo. Ou seja, muitas das vezes o arguido e as suas condições de precaridade são consequência de um crime público feito por grupo de pessoas dentro da função pública e com a retaguarda dos tribunais; em face de que o valor da corrupção é inesgotável e uma vez que as verbas da corrupção é obtida facilmente pela manipulação do orçamento, de apoios financeiros e O que certas redes de funcionários costumam fazer é aproveitar as necessidades das pessoas e o contacto com elas e com as associações, para obrigar os civis à corrupção e ao branqueamento de capitais das câmaras municipais, institutos e empresas.

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Se aquela obrigação não for aceite, tais pessoas são perseguidas, presas ou assassinadas pela rede delirante e cultural da função-pública ou estado sombra. Toda a pobreza é gerada pelas redes de funcionários públicos e pelos respectivos partidos políticos ou seitas escondidas, desde o Parlamento até aos Tribunais, porque a sociedade é indivisível.

AGORA JÁ TODOS SABEMOS PORQUE RAZÃO É QUE: … certos funcionários públicos e suas famílias têm inimigos à partida,

… como se produz a bancarrota,

… como se fazem acusações e sentenças falsas,

… quem paga essas falsificações,

… e para que servem afinal os tribunais e certos advogados?

AFINAL DISSE MUITO BEM A POLICIA JUDICIÁRIA: “OS TRIBUNAIS SÃO A RECTAGUARDA DO CRIME”.