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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Processo Civil: Marcha do Processo

    Processo Comum Vs. Processo Especial

    A defnio dos actos essenciais da sequncia processual eitapela lei, sem preju!o do jui! a!er as necess"rias adapta#es que asespecifcidades da situao concreta imponham$

    %o quadro do actual CPC podemos, conorme o critrio do o&jectoou seja, em uno do tipo de pretenso dedu!ido pelo autor 'sedada matria merece ou no um tratamento dito (anormal)*,distin+uir entre processo especial 'art$ -. e ss do CPC/ leisavulsas0* e processo comum 'art$ 123. CPC*4$

    At 4506, dentro do processo comum e7istiam 6 su&divis#es:0$ 8umarssimo4$ 8um"rio6$ 9rdin"rio 'o mais

    solene*

    9 processo sumarssimo era apenas aplic"vel a trs tipos desitua#es, quando o valor da causa6osse i+ual ou inerior ao valorf7ado para a alada do tri&unal de comarca ,se+undo o critrio do

    o&jecto e do valor:

    0$ ndemini!ao por danos;4$ Cumprimento de presta#es pecuni"rias;6$ se nos restantes casos: valor da causai+ual ou inerior ? alada do tri&unal da relao, desde que, quandose pretendesse o cumprimento de o&ri+ao pecuni"ria, a

    0 @estas constam leis de contedo hi&rido, ou seja leis que esta&elecem re+imessu&stantivos e , simultaneamente re+imes processuais que os adjetivam$ P$e7$:Processo especial para o cumprimento de o&ri+a#es pecuni"rias '@B 43D de 0de 8etem&ro*, Processo da insolvncia e da recuperao de empresas; processode e7propriao liti+iosa$

    4 Cate+oria residual: no havendo lu+ar a processo especial, empre+a>se oprocesso comum 'art$ 123. n.4 CPC*, cuja orma nica$6 @efne>se por a utilidade econ=mica do pedido 'art$ 43. n.0 CPC*$

    A distino entre elasa!ia>se de acordo com o

    critrio do valor'comparao entre a

    0

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    indemni!ao por dano ou entre+a de coisa m=vel, esse valore7cedesse o da alada do tri&unal de comarca$

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    eita no anti+o c=di+o entre processo sum"rio esumarssimo ' o que a!ia sentido para a Pro$H MPF*$

    6$ Acentuao dos poderes de tramitao e de gestoprocessual:

    Principio de adequao formal'art$12-.*> j" e7istianos anteriores CPC 'e7>art$ 431.>A*, mas a partir de4506 o seu peso aumentou$Assim, se o processo usado no tiver uma tramitaoadequada ao caso concreto, o jui! deve a!er asadapta#es necess"rias tendentes ao seu fm$p$e7$: defnio da sequencia, contedo da cadaindividuali!ado$

    Principio da geso processual'art$ 3. CPC*>actualmente inclui a ideia de que o jui! deve tomar asdecisoes necess"rias para a+ili!ar o processo$Por conse+uinte, pretende>se que e7istam tramita#esdierentes$

    Como oi reerido nas aulas praticas, o principio da +estoprocessual mais amplo do que o principio da adequao ormal,que eito concretamente para as ormas de processo, sendole+almente inserido nesse Jm&ito$%as palavras do Pro$. Be&re de Kreitas: (o principio da adequao

    o corol"rio do principio da +esto processual)$

    A orma nica no processo comum (deu) mais peso ao principio daadequao e ormal, apesar de j" e7istir anteriormente enquantoprincipio +eral 'e7>art$ 431.>A*, tendo sido reinventado no art$ 12-.$Anti+amente era entendido coo principio +eral pelo (receio) que osju!es tinham desses poder discricion"rio, e da responsa&ilidade quea sua aplicao acarretava$Ser que o poder de adequao recorrvelL apesar de tersido discutido na comisso revisora do CPC, entendeu>se pelaresposta ne+ativa$

    recolha / produo3 Fase decisria

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    " em concreto os procedimentos podem or+ani!ar>se de ormadierente, p$e7$ a ase de saneamento e condensao podeacontecer ou no e o jui! pode decidir antes da ase 6$

    Gma tramitao ha&itual do processo constituda por:

    0$ Kase dos articulados;4$ Kase do jul+amento antecipado> saneamento e condensao;6$ nstruo;2$ @iscusso;1$ ul+amento;

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Por conse+uinte, ? lu! da lei anti+a3, quando o I$ tomasse al+umadestas atitudes era sempre admissvel a rplica, de modo a que o A$respondesse ?s quest#es novas suscitadas pelo I$Mais, havendo rplica, o A$ poderia alterar o o&jecto e o pedidonesta$ Caso tal acontecesse, o I$ poderia responder atravs da

    rplica$ @">se oportunidade ao A$ pararesponder ? matria naquela versada$

    4$ Ac#es de simples apreciao ne+ativa;

    Ielativamente ? nova lei tem>se questionado qual o contedo eadmissi&ilidade da Iplica, criticando>se as suas novas limita#es$se o que a!er ?s e7cep#es de mritoque ocorram sem reconveno, mas apenas por mera deesaLGma das solu#es possveis a resposta sem eita na audinciaprvia caso e7ista$Contudo a Pro$H H MPF considera que a soluo mais adequada,

    ser" a de o jui!, ao a&ri+o do art$ 6. CPC requerer a apresentao deuma pea escrita que d resposta ?s e7cep#es$ %as palavras daPro.: mesmo que seja contrario lei, o cenrio que faz maissentido$

    E os ariculados super$enienes% podem ser$ir pararesponder & conesao' %o, este mecanismo apenas permiteale+ar actos supervenientes ou que as partes apenas tiveramconhecimento ou s= ocorreram depois do momento normal de que aparte disponha para ale+ar$

    Peio (nicial

    9 art$ 114. CPC descreve o contedo da Petio inicial '(P)*, mas,no essencial, o que a lei pretende que se identifque a aco apropor$A partir da sua entre+a 'que actualmente eita por via electr=nica>art$ 022. CPC* constitui>se a instJncia, como a relao jurdica

    3 @esde 031, porque at l" os quatro articulados eram o&ri+at=rios$

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    e7istente entre o autor e o tri&unal, di!endo>se a partir da pendentea aco, e impedida a caducidade do direito$

    A iniciativa do autor insu&stituvel, pois s= a ele ca&e solicitar atutela jurisdicional, que no pode ser ofciosamente concedida 'art$

    6. n.0 CPC* $9 autor ormula, assim, na P um pedido que se apresentaduplamente determinado:

    8u&jectivo: tem de identifcar as partes, os sujeitos da aco,sem preju!o de possvel alterao posterior$p$e7$: com a citao, a aco torna>se efca! ace ao I$, ? lu!do principio da esta&ilidade da instJncia 'art$135.*

    9&jectivo> o A$ tem de defnir o respectivo o&jecto do lit+io,

    este inclui o pedido e a causa de pedir, para alm dase7cep#es perempt=rias posteriores$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Por conse+uinte, entende>se que o pedido se trata do eeito jurdicopr"tico pretendido pelo A$, ca&endo, por seu turno, ao I$ demonstrarque esse no pode ocorrer 'no poder" e7istir litispendncia*$

    Como oi dito anteriormente, o o&jecto do processo limita o jui! na

    sentena: =rmula e qualifca, numa possvel convolao qualitativaou quantitativa 'art$35.*P$e7: o tri&unal pode declarar a invalidade em ve! da inefc"cia$

    %a jurisprudncia do 8 o que interesse realmente, ? lu! dosinteresses das partes que o jui! respeite o eeito pr"ticopretendido por elas, sendo para alterar, dentro destes limites$Contudo podemos per+untar se tal no se p#e em causa o principiodo dispositivo$ Mais tarde veremos que tal leva a altera#es no casi$

    Condi,es de admissi*ilidade de $rios pedidosnum mesmo processo

    9s arts$ 116. e ss esta&elecem os pedidos alternativos ecumulao$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Nuanto aos requisitos de admissi&ilidade processual, so os mesmoda coli+ao presentes no art$111.:

    5. Compencia +urisdicional a*solua

    2. (denidade su*sancial

    Contudo, olhando para o art$ 116., perce&emos que a lei no preve7pressamente tais requisitos para a cumulao alternativa$Por conse+uinte ca&e per+untar se so, ou no aplic"veis$A tal a Pro$H Maria dos Pra!eres Fele!a, responde afrmativamente,di!endo que no e7pressamente previsto porque dicil que nospedidos alternativos tais requisitos no se verifquem dada ae7i+ncia restrita do art$116.$Assim, o que o ar.7 fa afasar algumas das regras decompencia% podendo e1isir% por conseguine% cumulaoquando no 4a+a compai*ilidade da mesmas regras decompencia erriorial.Portanto, a lei no est", portanto, a ser mais e7i+ente, afasa umposs$el incompai*ilidade relai$a.

    " o requisito da mesma orma processual +arante que os pedidossi+am a mesma tramitao, e7cluindo que o pedido seja o&servadose+unda uma tramitao inadequada$

    9utra matria, que vem no se+uimento da cumulao reerida, a

    dos pedidos genricos9

    , prevista no art$113.$Atravs de tal mecanismo a lei e7cepciona a re+ra de que o A$ temque determinar o seu pedido, olhando para a matria em causa,permitindo que o pedido di+a respeito a um &em no ri+orosamentedeterminadoemos ento:

    Ieivindicao de uma universalidade de acto 'p$e7$: herana,&i&lioteca, esta&elecimento comercial*;

    Aco de indemni!ao por responsa&ilidade civil 'porque,p$e7$, ainda no conhecida todo a e7tenso do dano*$

    Pedido de condenao do I$ no saldo que venha a resultar dascontas que apresente ou no montante resultante de outro actoque deveria praticar$

    Poserior alerao do pedido

    se tratada nos arts$ 432. e 431. do CPC'alterados pela reviso de 4506*$

    o pedido +enrico no se conunde com o pedido relativo a uma o&ri+ao

    +enrica, cujo o&jecto, reerido a um +nero que o contm 'art$61. CC* est"sempre quantitativamente apurado e s= qualitativamente pode estarindeterminado$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Antes de 4506, no havendo rplica o A$ tinha a possi&ilidade demodifcar 'qualitativa e a&solutamente* o pedido, caso em que o I$teria direito a responder su&sequentemente$Contudo, actualmente, a rplica dei7ou de ter essa uno 'servindoapenas para meros casos de reconveno e nas ac#es de simples

    apreciao ne+ativa*$

    9ra, a respeito da alterao em momento posterior do pedido osarts reeridos esta&elecem duas situa#es distintas$

    $ 9 art$ 432. CPC, prev a possi&ilidade de as parescele*rarem um acordo no senido de se alerar opedido$odavia, tal meio le+almente previsto coloca o pro&lema desa&er se a alterao de elementos essenciais da causa, nummomento tardio 'dado que o arti+o prev que o acordo possaser eito (em qualquer altura)*, no poder" acarretar dilemasquanto ? tramitao do processo e, principalmente, quanto aoseu jul+amento$

    $ 9 art$ 431. CPC disp#e quanto & possi*ilidade de o #$,tomando como reerncia o pedido inicial% poder reduir' consu&stanciando uma desistncia parcial do pedido: ouaumenar o pedido, desde que o aa na mesma P$Contudo, tal mecanismo de alterao, quanto aos direitosdisponveis no concreti!a qualquer novidade, dado que o A$

    pode sempre desistir total ou parcialmente do pedido$

    Causa de Pedir

    9 ar. 857 CPCd">nos uma noo de causa de pedir: #acto$urdico do qual o A dedu% o pedido, ou, por outras palavras, os#actos $urdicos concretos que #undamentam o pedido$Nuanto aos seus eeitos pr"ticos, a causa de pedir importa paraidentifcar quais os actos que o A$ tem que demonstrar 'como

    sa&emos os constitutivos do seu direito*, para alm de concreti!ar ae7tenso do caso jul+ado$

    9 A$ tem de defnir a causa de pedir na P 'art 1./ art$114. al$dCPC*, ">lo descrevendo o ncleo essencial de actos em queassenta a sua pretenso atri&uindo>lhe, i+ualmente, o tiponormativo que o undamenta$Mas esse (ter) do A$, reerido no para+rao anterior, assume quenature!aL %a verdade o #. em o ;nus de de3nir a causa depedir na P(, no podendo qualquer outro sujeito suprir a alta deale+ao do A$ al soluo a nica que se coaduna com o principio

    do dispositivo que vi+ora em a&soluto na ase dos articulados$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Por conse+uinte, se o A$ no e7ercer tal =nus, a aco nem ser"conhecida quanta ao seu mrito$

    Contudo, sem preju!o do que aca&ei de reerir, isto apenasquanto ? ale+ao de acto$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    #legao.

    ?uerela dourinal*as Ac+es de im!les A!reciao *e&atia,

    -asta ao A. que, ao limitar o !edido di&a que o direito do . noe/iste 0indo na contestao, o . ale&ar os factos constitutios doseu direito1, ou dee ale&ar o facto concreto de que decorre aine/ist2ncia do direito do .3

    (. Prof.7 #nselmo de Casro> Fasta ao A$, a invocao+enrica da ine7istncia do direito$

    ((. Prof.7 #nunes @arela> %o se encontra no CPC, quanto ?sac#es de simples apreciao ne+ativa, qualquer restrio

    especial relativamente ? ale+ao na teoria dasu&stantivao$ Bo+o, o A$ tem de ale+ar os actos concretosda ine7istncia do direito do I$, ou seja ao primeiro ca&eriademonstrarDale+ar actos e7tintivos, modifcativos,suspensivos$

    (((. Prof.7 Casro Aendes e Prof.7 Le*re de "reias-prota+oni!ando um deciso a meio caminho: vai>se &uscar aoC$civ o re+ime do =nus da prova quanto ?s ac#es de simplesapreciao ne+ativa 'art$626. n.0 CC*$ Assim, por analo+ia,aplica>se esse mesmo re+ime para o =nus de ale+ao,

    ca&endo ao I$ demonstrar os actos constitutivos do seudireito$

    (@. Prof.B Aaria dos Praeres elea- apesar de afrmar adifculdade de tal aplicao por analo+ia, admite que a nvelsu&stancial a mesmas ra!#es que justifcam a inverso do=nus da prova nas ac#es de simples apreciao ne+ativa, soi+ualmente coerentes com o =nus da ale+ao$

    #lerao da Causa de Pedir

    Como j" reeri anteriormente, antes da reviso de 4506, a rplicatinha, i+ualmente esta uno de alterar a causa de pedir00$Contudo, a partir de 4506, o art$ 432. e 431. do CPC tratam destamatria$9 primeiro prev um acordo das partes tendente ? alterao dacausa de pedir$" o se+undo, d" ao A$ a possi&ilidade de querer aproveitar um actoconessado pelo I$ 'dado que a alterao pode ocorrer a qualqueraltura* para alterar a causa de pedir$ 9&viamente que me refro ?

    00 Alterao criticada pela Pro$H Maria dos Pra!eres Fele!a$

    00

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    confsso>prova: nestes casos a proteco do I$ dei7a de a!ersentido, dado que ele conessou um acto que lhe era desavor"vel$

    Consequncia do desrespeio das e1igncias feias quano

    ao pedido e & causa de pedir

    %estes casos e7iste um vcio: inepido da P(04'arts$ 03. e ssCPC* dado que esa no de3ne de forma inelig$el o pedidoe/ou a causa de pedir al.aA alta de ormulao do pedido ou de indicao da causa de pedir,pode tradu!ir>se em:

    9u"alade o&jecto do processo 9u 9 pedido ou a causa de pedir reerido de modo o

    o*scuroque no se entende qual seja; 9u a causa de pedir reerida em termos o genricos que

    no constituem a ale+ao de actos concretos; Contradio entre o pedido e a causa de pedir validamente

    indicados 'art$03. al$&*$

    se os actos concretos da constituio da +arantia$al discusso, que pode ser criada por dierentesinterpreta#es do contrato em causa, leva a dierentesconclus#es, assim:

    Sarantia aut=noma> no e7iste pro&lema com a causa

    de pedir Kiana> P inepta por alta de causa de pedir$

    &* P$e7: A$ invoca a invalidade de um contrato e pede umasoluo que pressuporia a validade do contrato$

    c* B=+ica semelhante ? da coli+ao$ Por conse+uinte, e7iste anecessidade dos pedidos serem intrinsecamente compatveis$

    04A ineptido inte+ra a contradio lo+ica entre o pedido e a causa de pedir$ Cr$

    Pro$. Antunes Tarela (no &era ine!tido da 45 a circunst6ncia de a causa de!edir ale&ada no ser -astante !ara alicerar o !edido, !ois, neste casos, o quese eri7ca um !ro-lema de im!roced2ncia da aco, a decretar no saneador.

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    P$e7$: se o arrendat"rio de um prdio, em que o senhoriotransmitiu o im=vel a 6., sendo o primeiro preerente podepedir a nulidade do contrato de compra e venda simulado e areinvindicaao da preerncia> tal intrinsecamentecompatvel$

    A ineptido da P considerada uma nulidade da aco 'depropositura*, o que aecta toda a aco$Por conse+uinte, aplicar>se>" o art$ 1--. al$&*, levando ? a&solvioda instancia$

    Centremo>nos a+ora nos actos que devem constar da P$ %estesentido o art$ 114. reere na al$d* que se devem e7por (os actosessenciais)$odavia no nos podemos centrar apenas nestes, dado que se+undoo art$ 1. a lei distin+ue outros actos, cada um com uma unoespecifca:

    Kactos complementares ou inte+radores da causa Kactos instrumentais: que tm a seu car+o uma uno

    pro&at=ria06, sem autonomia$

    Ielativamente a am&os o jui! pode tomar conhecimento deles nainstruo da causa 'atravs de peritos e testemunhas, p$e7*$

    a questo que se coloca a de sa&er se am&os os actos

    podemDdevem inte+rar a causa de pedir$Ca&e distin+uir:

    Factos instrumentais: 9lhando ao poder de convite do jui!nos actos instrumentais 'art$15.* do Pro$. AT deende que,nos actos pro&at=rios 'amplo senso*, o jui! no est" limitadoaos actos ale+ados pelas partes$Contudo importa tam&m esclarecer que a importJncia desseconvite, no que as actos instrumentais di! respeito, diminuta$

    Assim, no se v pro&lema a que o jui!, sendo ale+ados ouno o jui! no possa conhece>los posteriormente$

    Factos complementares: verdade que na se+unda aseda marcha o jui! pode convidar as partes, mas ele continua aser estranho ? causa$ Bo+o, possivelmente, convidar" apenaspara os actos superveniente$Por conse+uinte, temos que ou o A$ ale+a e o jui! pode>se&asear nelas para jul+ar, ou no ale+a e o jui! no podeconhec>los$

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    Para a Pro$H MPF os actos complementares devem inte+rar aP$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Por conse+uinte, a notifcao concreti!a umapea #undamentalno pp do contraditrio

    Assim, s= ap=s a citao que aco se torna efca! ace ao I$'Arts$ 441. e ss*$

    Ao lon+o dos tempos, o mecanismo da citao tem vindo a sorerv"rias altera#es de modo a se encontrar uma orma que d mais+arantias ao I$se a citao por correio, que +anhando ora em 1,tornou>se o meio mais comum at hoje em dia$

    Podemos ento distin+uir entre:

    o Pessoal-eita por correio$ Caso assim no seja efca!, a leiprev que a notifcao seja eita por uncion"rio do tri&unalou a+ente de e7ecuo$

    o Edial- s= pode ocorrer em 4 situa#es:

    0* Caso se desconhea o paradeiro do I$4* A pessoa citada incerta

    @i!>se edital pelo acto de ser eita atravs da af7ao em editais$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    0* # ciao fa cessar a " do possuidor> lo+o considera>sede M"> a partir da citao, mesmo que ele se considerassele+itimo possudo, a propositura da aco poe tal convicoem causa$

    al re+ime semelhante que vi+ora para a prescrio'art$646. CC*> para sa&er se o meu direito de crdito oie7ercido dentro do pra!o, interessa o momeno em que o 0.foi ciado%no o momento da interposio da aco$Assim, no se prote+e o A$ dado que este no controla omomento em que o tri&unal cita o I$Concede>se ,com a prescrio, ao I$ o direito de se opor aodireito do A$

    " o regime da caducidade distinto 'devido ao re+imesu&stantivo de am&os*, o que importa a enrada em +uoda P, mas no se interrompe ou suspende o pra!o, no setendo em considerao o sujeito passivo$

    9 art$ 51. CC esta&elece que atravs da citao o devedorconstitui>se em mora, numa o&ri+ao sem pra!o$rata>se de uma orma ener+tica de interpelao do devedor,mas no das ormas mais aconselh"veis porque pode ocredor ter de pa+ar as custas da aco mesmo que a vena'p$e7$: aco de condenao de o&ri+a#es uturas*$

    ?uano aos efeios processuais

    /ornam0se estveis os elementos essenciais da causa1art*2, 4+25,6> tal si+nifca que se tornem inalter"veis,mas sim que fcam sujeitos a re+ras para a alterar a Pposteriormente$PorquL Porque o I$, ao ter conhecimento da causa comea aor+ani!ar a sua deesa$

    Nuanto aos sujeitos apenas alter"vel 'art$434.*:

    o A transmisso do direito com su&stituio;o ncidente de interveno de 6.s;

    ni&e>se, ento o I$ de propor aco contra o A$ paraapreciao da mesma questo jurdica$8e o I, o f!er ocorre uma situao de litispendncia queconcreti!a uma e7cepo dilat=ria: quando ocorrer ser"aquela em que o I$ oi citado em se+undo lu+ar em que sea&solver" da instJncia$

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Conesao

    mporta comear por esclarecer que no e7iste um dever decontestar, no e7iste incumprimento$A+ora, o I$ pode e deve contestar, sorendo os eeitos prejudiciaisse no o f!er$

    9 le+islador sa&e que no so s= os interesses do I$ que esto emcausa, mas tam&m os da &oa administrao da justia, que s= ser"+arantida pela interveno de am&as as partes$

    A contestao pode assumir uma de 4 ormas:

    0* A contestao0de#esaaca&a sempre com o pedido dea&solvio da instancia do I$

    4* Areconveno e7iste um pedido aut=nomo, passando ae7istir duas ac#es cru!adas$

    5:# conesao-defesa

    doutrinariamente e7istem dierentes variantes, conorme umadeesa seja mais ou menos directa:

    Contestao impu+nao> o I$ ataca os actos sustentadospelo A$

    Contestao e7cepo> I$ deende>se dos actos sustentadospelo A$

    A or+ani!ao le+islativa permite>nos construir 'Arts$ 13. e ss*dierentes modalidades de contestao>deesa 'art$1-0. CPC*:

    Defesa por impugnao> quando o I$ no sai ora dosactos constitutivos0-ale+ados pelo A$ mas apenas ponde emcausa 'ou ne+ando* a sua validade actual ou jurdica$9 I$ pode ne+ar os actos directa ou indirectamente 'p$e7$:ne+a simplesmente o acto ou d" uma dierente conotao ?

    que o A$ tinha dado*$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Peremptria> ale+ao de actos e7tintivos,modifcativos ou suspensivos$

    @o ponto de vista pr"tico, a diferena enre defesa porimpugnao e por e1cepo impora relai$amene ao pp. do

    conradi;rio, dado que na deesa por e7cepo tra!em>se novosactos ? causa, o que no acontece na deesa por impu+nao$Por conse+uinte o re+ime de am&as distinto$

    At 4506 a maior dierena residia no numero de articulados que seadmitia0, mas com a reviso ultima a rplica viu o seu Jm&ito deaplicao limitado$odavia, o pp. do conradi;rio no foi a*olidono caso de setra!erem novos actos com a contestao:

    0* #r. 7 n7F CPC-no e7iste para a impu+nao apenas paraa e7cepo

    4* Gnus da pro$a> a deesa por e7cepo o&ri+aDimporta para oI$ o =nus da prova dos actos ale+ados$

    E1cep,es Dila;rias ar.H67 CPC:

    o A lei tem uma lista e7emplifcativa, no ta7ativa 'art$1--.*&astante completa devido ao acto de maior parte dase7cep#es serem de Jm&ito processual$

    o Art$ 1-. CPC: e7cep#es dilat=rias, so, em re+ra, deconhecimento ofcioso, com e7cepo de al+umas situa#es45,em que a lei permite um pacto directo t"cito 'Oconvenovolunt"ria das partes*$

    E1cep,es peremp;rias ar.H67:

    o %o tm uma lista como acontece para as e7cep#esdilat=rias$

    o ornam a aco improcedenteo Art$1-.: ressalva para al+umas situa#es su&stantivas que

    no possam ser de conhecimento ofcioso, mas apenas podemser dadas a conhecer pelo interessado 'p$e7$: prescrio dedivida*@evemos ento aplicar o art$1., no caso de ca&er ao I$ ale+aras e7cep#es que se concreti!em em actoscomplementaresDinstrumentais que undamentem a e7cepo$

    0 At ? trplica$45 Ie+ras em uno do territ=rio; al+umas re+ras de competncia'incompetncia a&soluta por violao de pacto atri&utivo de jurisdio, p$e7$*

    0

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    E1cepo dila;rias da Liispendncia e Caso+ulgado

    Porque que a lei as raa em con+uno' Porque tm a mesma

    funo'art$15. n.4 CPC*: 8vitar que os tribunas se$amcolocados numa situao que os leve a repetir ou contrariaraco anterior

    Mas questo a de sa&er o porqu de se repetirem ac#esL Nuando que se consideram duas ac#es (i+uais)L8ero ormalmente i+uais quando haja uma trplice identidade'pedido e causa de pedir sejam i+uais*40$9 critrio pr"tico usado a este respeito o de avaliar se na praticaas duas sentenas chocam ou so e7equveis 0n89 art. '(8 ;critrio formal do art. 'a uma e1cepodila;ria.

    U

    Para a lei anterior, quando o jui! declarava as duas ac#es i+uais,a!ia um ju!o de identidade da se+unda aco com uma anterior$al tinha nature!a de uma declarao de mrito com ora de casojul+ado material$Actualmente, quando o jui! verifca a identidade e a&solve dainstJncia, no h" uma declarao de mrito, tendo apenas merocaso jul+ado ormal, no impedindo, consequentemente, que emtri&unal superior seja reapreciada$Contudo, sendo dilat=ria dierente das restantes porque a decisode undoDmrito no apreciadaDjul+ada, dado que o jui! remete

    para sentena anterior j" proerida$

    A doutrina distin+ue entre:

    o 8-cepes em sentido prprio 9s :mprprio> o critrio o do conhecimento ofcioso: as primeiras no so deconhecimento ofcioso, dependendo a sua invocao de direitodo I$ 'p$e7$: anula&ilidade*$" as se+undas so de conhecimento ofcioso$

    40 por este motivo que a noo de o&jectoDcausa est" presente nesta sedele+al 'art$10. CPC*$

    0

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    o 8-cepes de direito substantivo 9s 7e direitoprocessual0as primeiras tm o seu undamento no direitosu&stantivo 'p$e7$: compensao44*, ao passo que as se+undasse undamentam nas re+ras de processo 'p$e7$:incompetncia, ile+itimidade processual*$

    Princpios da conesao de defesa

    0* Principio da concentrao da de#esa na contestao1art *;3,6 a lei prev+arantia preventivas de imparcialidade do jul+ados$9s primeiros tm um re+ime mais +ravoso que as suspei#es,tal resulta do seu re+ime: pra!o superior de ale+ao; as

    44 Para que a compensao possa ser invocada no podem e7istir e7cep#esdilat=rias contra o credito$46 (@epois) do momento normal que a parte dispunha para ale+ar$

    45

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    ra!#es que undamentam so de ra!o mais pr=7imajui!Dcausa$

    9 pp$ da concentrao, apesar de estar previsto para contestao,aplica>se sem mais ao autor$

    +6 Principio da impugnao de>nida 1art *;, 6se do =nus de impu+naoespecifcada e do =nus de impu+nao por ne+ao, ou sejacom tomada de posio individuali!ada e +enerali!ada,respectivamente$Contudo, em 01 o le+islador dei7ou de alar de =nusespecifcado para comear a usar a e7presso (defnida) edesaparece a ne+ao e7pressa da impu+nao por ne+ao$@este modo o le+islador pretendeu tornar menos r+idos o=nus de impu+nao, preendo que o +ui se+a capa deperce*er claramene que o 0. conraria os facosalegados pelos #., contudo tal no impede umainterpretao +lo&al da contestao$

    Podemos di!er que o =nus de impu+nao serve pararesponsa&ili!ar o I$ dos actos que este pratica, mais oumenos como o sentido do mecanismo da liti+Jncia de m">$

    %a opinio da Pro$H MPF no &asta a impu+nao por ne+aoou +enrica, necess"ria uma impu+nao individuali!ada$

    Assim, a questo que se coloca su&sequentemente a de sa&erquais os #actos que t!m de ser alegados na contestao@9ra, o normal que o A$ ale+ue os actos que provem a procednciado seu pedido, no &astando os que inte+ram a causa de pedir mas

    tam&m os actos complementares e os actos instrumentais$Assim, tam&m estes devem ser contestados pelo I$, nestese+uimento temos a al$c* do art$ 1-6. e o art$1-2. que a&arca todosos actos reeridos no =nus de impu+nao$A Pro$H MPF considera que o =nus de impu+nao vale para todosos actos ale+ados pelo A$, e7cepto os actos instrumentais quepodem ser ale+ados posteriormente$

    40

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Caso o I$ no impu+ne al+um dos actos, a consequncia a de se

    considerarem esses actos admitidosIpor acordo 'se+undo o art$1-2./13-.42*$Contudo, como fcou e7plcito pela posio da proessora, aconsequncia do I$ no ale+arDcontestar actos instrumentais no a mesma$A dourina em discuido se o ar.HF7 e o ar.6H7 realiam3guras diferenes, o que pode importar em termos de eeitos dore+ime previsto$Nuanto a este assunto a Pro$. MPF admite que os dois institutos'revelia e impu+nao* so dierentes:

    o Ievelia: I$ no quer discutiro mpu+nao: I$ apresenta contestao, mas no impu+na

    todos os actos ou ">lo invalidamente$o

    Assim, se+undo a Pro$H, a alta de impu+nao pode culminar numaanulao$

    I Aas que facos se m por admiidos'Actualmente consideram>se admitidos por acordo os constantes da&ase instrut=ria$Com a reorma de 4506 alterou>se a 4H ase da marcha do processo,no havendo qualquer reerencia ao (question"rio) nem ? (&ase

    instrut=ria) , alando>se dos (temas da prova)$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    A reconveno 'Art$16.*, o meio atravs do qual o I$ aproveita aaco em que demandado para dedu!ir um pedido contra o A$ daprimeira$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Jma e1cepo peremp;ria> no caso do . se ir defender!or com!ensao automtica

    Jm pedido recon$encional> quando o . !edia uma decisoconstitutia do >ri-unal -aseada na com!ensao$

    " em 033 este cen"rio alterou>se porque a compensao dei7oude ser autom"tica ou constitutiva, passando a concreti!ar um direitopotestativo de uma das partes, que tinha o =nus de a opor contra aoutra$Assim, a causa era a oposio por compensao, sendo os crditose7tintos retroactivamente at ao momento em que se tornarcompens"vel$

    Ca&e ento per+untar, ? lu! do CPC 4506, qual a $ia Kil que o 0.

    de$e usar para opor a compensao ao #.28

    *'Ca*e disinguir

    8e o crdito do ? #or superior ao alegado pelo A:

    $ no havendo duvidas

    que um pedido recon$encional

    %a opinio da pro#essora (P)a nature!a da compensaoapro7ima>se mais da deesa por e7cepo, devido ? sua fnalidade

    e7tintiva da relao material controvertida 'ou seja, pretendei+ualmente a a&solvio do pedido*$A+ora, enquanto acto e7tintivo dierente das demais e7cep#esperempt=rias porque, quanto ? matria de acto, pretende criar umrelao nova$Por conse+uinte, apro7imando>se mais do pedido reconvencional$

    9 reormado CPC veio incluir nos casos de reconveno acompensao 'art$433., e7>4-2.*$A doutrina tem vindo a discutir a sua interpretao:

    (. Pro#, astro (endes> o art$ 4-2. indica que em qualquercaso 'valor relativo dos crditos ou I$ requeira indemni!aoou no* aplicam>se os requisitos da reconveno$

    ((. Pro#, 9a% Serra e Pro#, Almeida osta0estes autoresdistin+uiam entre:

    Crdio do 0. superior ao do #. ! 0. queriaindemniao quano ao e1cessoO Ieconveno

    4 que intentou aco para cumprimento de divida

    42

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Crdio do 0. inferior29 O e7cepo perempt=ria,porque aqui o I$ apenas pretende ser a&solvido dopedido$

    ::: Pro#, Antunes 9arela0

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    9 art$0. n.4, relativamente ?s e7cep#es, entende que a orade caso jul+ado no a&ran+e as e7cep#es, na suao&ri+atoriedade$

    Nuanto ? reconveno, o art$30. esta&elece que a ora de casojul+ado se estende tanto ao pedido do A$, como ao pedido do I$

    c6 Cuanto =s antigas #ormas de processo sumarssimo

    %o anti+o processo sumarssimo, e7istiam apenas doisarticulados 'P/ contestao*$@aqui resultava para o Pro$. Castro Mendes60que, no processosumarssimo, no havia reconveno e, por conse+uinte, noseria possvel a ale+ar compensao$

    Assim, mais uma ve! a possi&ilidade de reconveno no processosumarssimo, dependeria do acto de tratarmos esta comoreconveno ou e7cepo$

    Actualmente, apesar de j" no e7istir processo sumarssimo,e7iste o A

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    odavia esta soma de $alores no opera quando se rae decompensao'ou seja tam&m pedido reconvencional* pordesi+nao do art$ 4. n.4 e o art$165. n.4$

    Ielativamente ? reconveno importa ainda di!er que a desistncia

    da aco ou a a&solvio do I$ do pedido, em nada prejudicam areconveno 'art$43. n.4/ 433. n.3*$

    e6 Cuanto ao nDmero de articulados

    9 art$122. esta&elece que, havendo reconveno, h" lu+ar ?rplica, por imposio do pp$ do contradit=rio$9ra, desde 4506, como sa&emos, j" no h" essa hip=tese para ase7cep#es$

    Ielem&rando a contestao$$$em>se admitido que a contestao apenas admissvel emarticulados, mas per+unta>se se ser", i+ualmente v"lida:

    Conesao por +uno de documeno> tem>se poradmitida, mas nos limites da ora pro&at=ria dodocumento$

    Conesao por negao> nunca admitida$

    Cuanto ao art*;+, alc60se o I$, na contestao, no e7puser os

    actos essenciais em que as suas e7cep#es se &aseiam, mas se oA$ tam&m no as impu+nar, ento no se tm admitidas poracordo$Nuesto distinta a de sa&er se o I$ tem o =nus de impu+nao+enrica ou especifca64$

    o conesao/0e$elia

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Aparece neste art$ porque a lei desconfa da inefc"cia da citao,portanto antes de impor qualquer consequncia da revelia o jui!deve certifcar>se se aquela oi ou no devidamente eita$

    mporta esclarecer quanto ? consequncia>re+ra da alta de

    contestao 0?con7sso 7cta1:

    $ %o lhe indierente a orma de citao:

    a citao edital no d" tantas +arantias dai que o art$13-.esta&elea que s= se aplique os eeitos da revelia a&solutacaso a citao tenha sido pessoal ou quase>pessoal62, oucitado editalmente tenha intervindo no processo dequalquer maneira 'p$e7$: constituio de advo+ado*$

    At 1, o I$ citado editalmente, mesmo que constitusseadvo+ado mas no contestasse no soria a consequncia>re+ra, sendo, portanto necess"ria, a intervenoqualifcada$Contudo, a partir de 01, a al$&* do art, 13. alterou>se epermitiu que, actualmente, o I$ citado editalmente masque intervenha no processo61sora da (confsso>fcta)$

    $ %o se verifque nenhuma das e7cep#es do art$13.

    9s actos conessados 'ou fctamente conessados* tm>se

    como provados, dando>se um salto na marcha do processoat ? discusso de jul+amento da matria de direito'arts$13-. n.4 e 6*PorquL Porque terem>se como conessados no o&ri+am ?+arantia da veracidade dos mesmos63$Assim, ao jui! ainda compete a verifcao dospressupostosDe7cep#es de conhecimento ofcioso6-$

    9 I$ que no contesta conserva todos os direitoscompatveis com a alta de deesa$Por conse+uinte, preclude o direito de ale+ar os actos

    constitutivosDmodifcativos do direito, em respeito do pp$daconservao da prova$Contudo, continua a poder ale+ar e7cep#es 'que nodevem se+uir com os articulados* e actos supervenientes$

    emos como e7cep#es ? re+ras 'Art$13.*:

    62

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    a: #co com $rios 0. em que s; um conesa% o que l4eaconece'

    Ao contr"rio do art$61., temos um re+ime que aasta aindependncia nas situa#es de Bitiscons=rcio volunt"rio$

    Por conse+uinte a contestao aproveitar" ao I$ nocontestantes, ou seja a contestao eita vale para todos$

    al disposio entende>se por quest#es de economiaprocessual e utilidade da sentena, dado que se assim noosse teramos: um confsso fcta, a passa+em a jul+amentodo I$ que no contestou e a contestao de um dos I$, o queo&ri+aria a duas tramita#es dierentes na mesma aco$

    %esta e7cepo e7iste contestao, portanto o processose+ue a tramitao normal$

    &* Jm dos 0. incapa: A aco insere>se no seu Jm&ito de incapacidade ncapacidade est" suprida mas ele a+e em revelia

    a&soluta

    A re+ra a de que o incapa! no sore as consequncia da alta derevelia6

    c* Direios indispon$eis: Nuando estes sejam o&jecto da aco Art$612. CC: a confsso prova nunca vale quanto ao

    direitos indisponveis$

    d* # que pono posso su*siuir o documeno em fala,quando o documento em alta quando o documento e7i+idomeramente como meio de prova 'art$632. n.4 CC*$Q admitido que su&stitua por documento escrito$

    %as restantes e7cep#es, para alm da al$a*, como os actos ainda

    no se tm como provados, nem e7iste contestao, aplica>se o art$14.$%o que toca ? revelia nas ac#es especiais para cumprimento deo&ri+a#es pecuni"rias, no art$4. do diploma esta&elece>se que ojui! tornar" a P num titulo e7ecutivo6$

    Oip;eses diadas na aula

    6 Podemos ter aqui uma questo de estrat+ia6 era esta a soluo que, at 4506, se aplicava ao processo sumarssimo$

    4

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    o A$ prop#e aco contra F e este no contesta porque oprimeiro lhe di! que ir" desistir do pedido O F$ 8oreconsequncias da revelia

    o A e F com&inam no contestar O pacto simulat=rio

    o F$ Convence>se erroneamente que os actos de A$correspondem ? verdade$

    Ser que a revelia pode ser anuladaEnula por vcio devontadeL

    9 art$61. CC esta&elece a anulao da confsso e7pressa por vcio

    de vontade, mas ser" que e7tensvel ? confsso presumidaL%a verdade a confsso fcta distinta da confsso e7pressa, e tal patente em diversas disposi#es:

    o art$13. al$&* / 216. n.4> o&teno de depoimento da parteque vincule incapa!

    o art$13. al$d* /art$632. n.4 CC> a confsso fcta no servepara su&stituir um meio de prova

    o art$234. n.4> rretrata&ilidade da prova por confsso$

    A lei considera mais +ravosa a confsso fcta do que a confssoe7presso porque a lei pretende incentivar o I$ a contestar para queo jui! conhea am&as as partes$

    A doutrina distin+ue apenas, ao nvel da alta de contestao porvcio de vontade, se a ra!o que levou o I$ a no contestar teve quever ou no com a atitude do A$9ra, se sim, o A$ no merece a proteco da lei, sendo a confssoanul"vel por aplicao do art$61. CC25$

    #riculados su*sequenes & conesao%os arts$ 12. e ss, esta&elece>se a admisso de rplica:

    o X" reconvenoo X" ac#es simples apreciao ne+ativao I$ deende>se por e7cepo / pedido reconvencionalO o A$

    pode ou no aproveitar a reconveno para responder ?e7cepo$

    25emos uma sentena que anula a confsso, servindo como ra!o para areviso$

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Contudo o A$ continua a poder deender>se atravs da rplica 'ou na audincia previa ou fnal*, a Pro$H MPF da opinio que,por ra!#es de &om senso, o A$ deve poder aproveitar a rplicada reconveno$

    27 Aomeno da Aarc4a do Processo

    A causa pode terminar com o jul+amento antecipado 'em conrontocom o jul+amento normal* ou a resoluo do lit+io pode ser eitapor acordo das partes de conciliao, se+undo o pp$ da equidade$

    " o saneamento e condensao tem sorido, ao lon+o das reormas,varias altera#es$8er" nesta ase que o jui! vai verifcar a re+ularidade da instancia,mas ao contrario do que acontecia antes de 4506, o jui! no tem dea!er uma lista quanto aos actos assentes mas deve enunciar os

    temas de prova$8= assim fcamos a sa&er o que est" ainda em discusso noprocesso 'art$11. e 13. CPC*$

    =aneameno e condensao

    9 primeiro contacto que o jui! tem com o processo no despachopr>saneador 'art$15.*$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Por conse+uinte, aqui o momento para sanarem as e7cep#esdilat=rias '? lu! do art$ 3. CPC*$

    Nuando no e1isa despac4o pr-saneador% ocorre aaudincia pr$ia 'art$ 10.*$

    %esta disposio ala>se do jul+amento antecipado '(saneamento econdensao* mas lido em conjunto com os arti+os que se se+uemesta&elecem as un#es da ase da audincia prvia$5 insise nesa audincia pre$ia,criando>se mecanismos que a incentivam$

    %os #r. 95 n75 al.a:! 9F7esta&elece>se a possi&ilidade dojui!pretender por termo ? causa na 4. ase da MP$%esta audincia discute>se a causa como se osse a ase dejul+amento$Mas se causa disser respeito a direitos disponveis, o jui! devetentar conciliar as partes tendo em vista quest#es de equidade$8e tal no or conse+uido, deve fcar em acta os motivos da alta deconciliao, para alm do que o jui! e! 'inovao no n.2 do art$12.*20$+ui pode+ulgar/decidir parcialmene o mrio'al$c do art$ 10.*

    ) despac4o saneador ar. 97:

    em a #uno de perceber se a instancia est validamenteconstitudaD re+ularidade da instJncia, evitando que um processoque nesta ase j" se perce&e que no se vai poder conhecer domrito, prossi+a 'Pro$. Al&erto reis*En$ol$e a anlise de duas coisas

    0$ 8e e7istem nulidades4$ 8e os pressupostos se verifcam

    que envolve perceber se e-istem nulidades processuais@

    20 Gma das criticas apresentadas a esta inovao a suscepti&ilidade de se criarum preconceito relativamente ao jui! conciliador$

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    se a sua validade$Contudo, podem ocorrer desvios de ormalismos ?queles que soprevistos na lei$

    emos dois tipos de nulidades 'desvio relevante ao ormalismodescrito na lei*:

    0$ %ulidades principais-previstas na lei; com re+ime mais+ravoso;

    4$ %ulidades secundrias ar.597:

    ulidade e principio da adequao formal

    A lei, actualmente, defne a tramitao dos actos mas com este pp$o$ui% pode alterar a marcGa do processo$Mais, em relao a cada acto pode alter">lo tendo em conta umafnalidade concreta$Assim, estas nulidades, ? lu! do pp$, devem uncionar da mesmaorma como uncionam relativamente aos ormalismo previstos nalei$

    #r. 5867 e ssineptido da P:> conorme a +ravidade o re+imesancionat=rio variar"

    #r. 5967lista de nulidades principais

    "ala de ciao ar.59>7: 9s ulidade da ciaoar.5957:-a primeira mais +rave, ocorrendo quando se usouindevidamente a citao edital e quando no se e! citao de todo$

    #r. 597erro na forma de processo> se+ue>se uma orma queno era a suposta$Podemos ter um de dois cen"rios:

    0$ Se #or possvel aproveitar> praticam> se os actos que

    permitam corri+ir;4$ Se noa&solve>se da instJncia$

    Art$ 02.: fala de $isa do AP> o MP intervm a titulo principal oua titulo a acess=rio$Para o que ? causa importa, centramo>nos apenas na intervenoacess=ria 'quest#es de menores, em que no representa qualquerdas partes mas verifca como as responsa&ilidades parentais soe7ercidas*$

    ulidades secundrias

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    @istin+uem>se se+undo um cririo de rele$ncia'Art$01.*:quando que um desvio processual concreto ou norelevante ala dos actos de prova que interessam para a causa, quedevem ser identifcados$9s facos de pro$a permiem a condensao da maria defaco que ainda falam pro$ar.em de haver equil&rio entre pormenori!ao 'que a lei no quer* euma no e7a+erada +enerali!ao 'art$205.*$# lei manda ideni3car o o*+eco do ligio.

    "un,es complemenares al.g:-o jui! na audincia prvia devepro+ramar o que se se+ue 're+ra de &oa +esto*24$

    Art$1.> podem>se alterar as re+ras so&re requerimento de prova

    (nsruo de pro$a

    A instruo serve para a recolha dos actos que inte+ramactualmente a matria de prova 'art$ 205.*$Pode haver prova relevante ao processo que eita ora dainstruo

    Discusso da causadepois de concluda a prova, os advo+adosvm tentar demonstrar os actos ale+ados$Mais concretamente d">se a apreciao em de&ate so&re osresultados da prova$At 4506 distin+uia>se entre de&ate de acto 'as ac#es maissolenes eram eitas perante tri&unal colectivo* e de&ate de direito$A primeira a!ia>se primeiro, e depois se+uia>se a discusso e ojul+amento$

    A partir de 4506, esta distino aca&ou, e am&as so eitas nasentena$Porano a discusso da causa na audincia 3nal simulaneamene uma discusso de faco e de direio$Assim, os advo+ados, tm que usar uma prova que satisaa osdois$

    Discusso e Qulgameno da causa

    24Pr"tica comum nos tri&unais ar&itrais$

    61

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    eoricamente discute>se se so de&ates so&re a prova ou so&re adeciso da causa, se so escritos 'mais ponderao* ou orais'permite um de&ate em audincia, mais concentrado*$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    nos que a prova s deve ser $ulgado pelos $u%es queassistiram = sua produoAqui est" em causa o pp$ da imediao

    $ principio da concentrao'ou da continuidade daaudincia*

    a audi!ncia deve decorrer de #orma continua$9 CPC de 4506 pretendeu que na audincia prvia secom&inassem as sess#es da audincia fnalal justifca>se pela imediao

    $ principio da publicidade> em re+ra as audincias sopu&licas 'art$43. CIP/ 353.*@e modo a se conse+uir o controlo social da audincia,prosse+uindo intuitos de confana da justia$ apreciao da prova;o ul+amento de direito> aplicao das normas de direito$

    Antes a!ia>se uma lista de actos assentes, que +arantia j" umjul+amento de acto, sem preju!o de correco na sentena$Oa$ia porano um +ulgameno gradual, com repartio decompetncias entre o jui! sin+ular e o tri&unal colectivo$9 CPC 4506, alterou tal cen"rio$Kundamentalmente dei1ou de e1isir a separao% denro do

    +ulgameno% enre +ulgameno de faco e de direio.

    =enena ar.6>H7 e ss CPC:

    Xoje sempre o jui! do processo que a! a sentena9 CPC 4506 assenta na $onade de concenrar o processo nomesmo +ui durane odo o processo.

    se em 6 partes:

    0$ ?elatrioHidentifcao das partes, do lit+io;

    4$ FundamentaoHde acto e de direito;

    6-

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    9 pp. da li$re apreciao de pro$a aparece aqui nojul+amento da matria de acto$Nuando o jui! o a!'aprecia criticamente a prova*, tem a suarente os temas da prova, e a! uma lista dos actos provados'? faz !roa*$

    mporta di!er que tal avaliao da prova depende, tam&m,do acto de a prova estar ou no ta&elada$ Assim, dependentedesse actor, a comple7idade da tarea do jui! variar"$9 jui! de sentena olhar" para a undamentao de cadaprova para a!er a sua avaliao$?uando que se pode dier que se fe pro$a' adiscusso na dourina:

    o Q impossvel de quantifcaro convencer o tri&unal de que certo acto aconteceu

    as pessoas controlam o processo da eitura de prova atravsda undamentao eita$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    9 jui! no precisa de conhecer das quest#es cujoconhecimento no tenha sido suscitado pelas partes$

    9 jui! s= pode conhecer das quest#es susceptiveis deconhecimento ofcioso$

    Jimites 1art25K,60de acordo com o pp$ do dispositivo- o +ui nopode +ulgar em mais ou em coisa diferene1H o tribunal temde respeitar o e#eito pratico0$urdico que o A quer. logo o

    $ui% pode corrigir6do pedido do A$

    %as ac#es de responsa&ilidade civil acontece muitas ve!es que ,apesar de estarem reunidos os pressupostos da responsa&ilidade,no se conse+ue, ao mesmo tempo, determinar o montante e7actodos danos$

    %este caso pode>se a!er uma condenao +enrica 'art$35. n.4 e6*$

    9+ui na senena de$e considerar os facossuper$enienes% insrumenais e complemenares.todos estes actos eso co*eros pela fora de caso +ulgado

    @cios e 0eforma da senena ar.657 e ss:

    Ti+ora o principio de que uma e! proerida deciso es+ota>se opoder jurisdicional do jui! quanto ? causa$

    E1ise uma esa*ilidade das decis,es porano$

    Contudo e7istem vcios que podem ser corri+idos sem violao detal principio$:

    0$ 0ei3cao erros maeriais> erros ostensivos, que sedetectam pela leitura da sentena 'p$e7$: escrita*$

    4$ ulidades da senena> nulidades das decis#es judiciais em+eral$ @outrinalmente distin+ue>se: ine7istncia, invalidade,nulidade$

    Iequisitos: ter um comando de deciso, di!er respeito as partes, virdo jui!$

    As decis#es nulas distin+uem>se da anula&ilidade pelo critrio docaso jul+ado$8e a deciso or apa+ada, o C meramente anul"vel$

    9 CPC ala de nulidades mas so vcios que desaparecem com otransito em jul+ado 'art$301.*> esta norma ta7ativa:

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    o #l.*:ala de undamentao$ A jurisprudncia di! que a falaem de ser a*solua e no incomplea

    o #l.c:tem 4 casos de nulidade:

    $ Conradio enre os fundamenos e a deciso> aundamentao no vai ao encontro da deciso, e vice>versa$At 4506 permitia>se o pedido aut=nomo de aclarao dasentena em pontos o&scuros22$Com a reorma do CPC, com ideia de rapide!, aca&ou>se como pedido de aclarao aut=nomo, pedindo>se directamente anulidade$#cualmene se 4 o*scuridade/am*iguidade pode-sepedir a nulidade da senena% ornando-o ininelig$el.

    o

    #l.d:quest#es so&re as quais o tri&unal se tem de pronunciare pode conhecer 'casos do art$ 35.*O nulidade poromisso de pronuncia$

    9u jui! no conheceu do que devia ou e7cedeu o seu Jm&itode actividade$A jurisprudncia quanto a este ponto distin+ue no processo asquest#es so&re as quais o jui! se tem de pronunciar e oundamentos que as partes deram para ale+ar ) +ui emde con4ecer da queso alegada% mas no em queanalisar indi$idualmene cada argumeno in$ocado.

    o #l.e:inrao do art$ 35.

    6* 0eforma> possvel para lapsos maniestosD ostensivas$Permite>se, quando no haja recurso, o pedido de reorma$

    Caso Qulgado

    os eeitos da sentena 'em relao ao caso jul+ado*

    o nico eeito da sentena no o caso jul+ado, mas este semduvida o mais relevante$Nualquer sentena antes de transitada em jul+ado, tem:

    se mesmoque a sentena esteja dependente de recurso, ou este estejaa decorrer

    varia conorme o contedo da sentena, e nodepende do transito em jul+ado$

    22 Muitas ve!es havia um atraso da ase transito em jul+ado, por pedidosinundados$

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    @epende da possi&ilidade de instaurar aco e7ecutiva$

    Iecordar no#es:

    a* ransito em jul+ado> art$34. CPC, inadmissi&ilidade de

    recurso ordin"rio ou de certa reclamao$&* Caso jul+ado ormal 'art$345.*D material 'art$30.*> a dierena

    tem que ver com a o&ri+atoriedade da deciso para ora oupara dentro do processo$Contudo, tal tem a ver com a matria em causa$9 caso jul+ado ormal um caso de precluso, j" o C materialdi! respeito a decis#es de mrito 'onde a se+urana jurdica mais importante* uma ve! transitadas em jul+ado adquireora material$

    c* estaultima ala do cj material, estando em causa a imperatividadeda defnio que a sentena a! de certa relao material$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    %o undo a ideia undamental que retiramos da leitura destespreceitos :a de>nio da relao controvertida obrigatria

    pelos elementos re#eridos no pedido e na causa de pedir9 que isto quer di!erL

    i. A deciso que adquire fora de CQ formal no co*reodas as poss$eis causas de pedir daquele pedido.Para a lei portu+uesa a concepo de causa de pedirnoa&ran+e apenas os actos que se inserem na questoconcreta, o cj no preclude outras causas de pedir relativas aomesmo pedido

    ii. ) caso +ulgado no en$ol$e odas os efeios poss$eisda causa pedir

    iii$ #*range ou no os fundamenos' Nuanto a este tematemos mais discusso:

    Fundamentos de direito. >cam cobertos@9 cj noco&re qualifca#es jurdicas da causa pedir 'que so osactos* das quest#es que esto a ser decididas$

    Abrange a prova relativamente a esses #actos@%o 'art$240.*, o que a lei permite que se pe+uem nasprovas usadas no primeiro processo para usar noprocesso su&sequente$ Assim, o caso jul+ado no

    a&ran+e a prova ou no prova da matria de acto$

    At que ponto que sentena que jul+a o pedido e acausa de pedir, uma ve! transitada em jul+ado,abrange ou no as respostas que o tribunal vaidando ao longo do processo@9 que est" em causa sa&er se o jui!, posteriormente,poder" conhecer dessas quest#es ou no, noutroprocesso 'critrio que distin+ue a concepo ampla e

    restrita*:emos varias vo!es na doutrina:

    o Concepo ampla> a fora de c+ maeriala*range o +ulgameno dessas ques,es.Assim nunca e7istiro contradi#es$Mas peca pela alta de economia processual 'seeu or parte numa aco e conhecer todas asquest#es que se possam levantar contra mimnoutra aco, vou pVr tanto empenho nelas

    quanto na questo principal*$

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Mais, se aquelas defni#es fcam defnitivamenteassentes, um e$enual erro nunca poder sercorrigido.

    o Concepo resria> o que 3ca a*rangido pelo

    c+ maerial o pedido apenas%as demaisquest#es suscitadas 21ao lon+o do processo nofcam a&ran+idas pelo C material 'apenas teroora ormal*$Q esta a concepo que o CPC adoptou 'art$0. /30.*: re+ra da efc"cia restrita do C material>no se estende aos undamentos Dquest#essuscitadas por meio de deesaDquest#esincidentais$ o momento do encerramento da discusso que marcaat onde h" caso jul+ado material 'momento tam&m doart$-4.*

    Limies su*+eci$os do caso +ulgado

    21 ncidentais, suscitadas pelo I$

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  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    8er" que tem efc"cia er&a omnes ou inter !artes3

    E lu! do pp$ do contradit=rio s= a! sentido a efc"cia relativa Oo&ri+atoriedade da defnio da causa de pedir entre as partes$

  • 7/26/2019 Apontamentos MP 1

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    Mas enende-se que no 4 fora de c+ porque os incerosso demandados de uma cera caegoria, nunca sodemandados individualmente$

    0ecursos e1raordinrios

    Iecursos, em situa#es nfmas, permitem a rea$aliao dedecis,es + ransiadas em +ulgado.

    quando o 8 contrariaroutro Ac$ do 8 anteriormente aprovado, a parte podeinterpor recurso para que se uniorme a jurisprudncia

    Mas decide tam&m a causa$9 pra!o para interposio conta>se a partir do transito em jul+ado,colocando a questo de sa&er se os Ac$ do 8 transitameectivamentePro$H MPF s= encontra inconvenientes na alterao parae7traordin"rio deste recurso (m" aplicao do processo penal)$$