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7/25/2019 Apostila - 4 aulas
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A ARTE DE PREGAR
"Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer no, corrige, repreende,
exorta com toda a longanimidade e doutrina." (2 Timteo 4. 2)
INTRODUO
m l!der que deseja ter sucesso integral em seu traal#o na $greja
deve exercer o minist%rio da Palavra. Precisa aprender a expor as
&agradas 'scrituras. Precisa lla, estud*la e, + semel#ana de -elipe,
ensinar + Palavra +queles que no a entendem (t /. 010).
3aturalmente, este estudo sore a "rte de Pregar", no pretende
ser um curso exaustivo de oratria e nem de t%cnicas de elaorao de
sermes. proposta % que, al%m de dar alguns consel#os de como
preparar mensagens !licas, o estudo seja uma 5erramenta a mais aos
l!deres de grupos de 'studo 6!licos que ministram a Palavra de 7eus,
quer no evangelismo pessoal, nas igrejas ou em auditrios maiores.
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PREGAO E O PREGADOR
pregao !lica % a comunicao da verdade de 7eus 5eita pelo #omem para os#omens. Pregar no signi8ca simplesmente 5a9er discursos e sermes. Pregar % 5alarem nome de 7eus (l :o ;.2;< $s 2.=< >m ;1.;). ?uem prega 5ala no lugar de 7eus.@esus disseA "'u vos envio como o Pai me enviou ". pregao ocupou a tera partedo minist%rio de @esus (Bt 4.20< C.0).
Para que #aja pregao % preciso #aver pregador. Por isso, ele deve ter umalemaA Diver pregando e pregar vivendo. vida deve 5alar mais alto do que apropriavo9.
autoridade de um pregador no est* naquilo que ele prega, mas em viveraquilo que prega. sua mensagem precisa surtir e5eito primeiramente nele mesmo.
OS OBSTCULOS PREGAO
7esinteresse Preguia Ergul#o Teoria
OBJETIVOS DA PREGAO
'vangel!stico 7outrin*rio 7evocional :onsagrao Ftico e Boral Pastoral
DEFINIO DE HOMILTICA
palavra deriva de G#omiliaH termo grego que signi8caA Gum discurso
com a 8nalidade de convencer e agradarH, e tam%m GconversarH. Ioje
pode ser de8nida com Gcincia da pregao e da entrega de um discurso
aseado nas escriturasH. 'la % um auxiliar na pregao.
A homiltica , portanto, uma cincia que estabelece regrasbsicas para a preparao de discursos. Ela aplica os princpiosda oratra, da eloquncia e da retrica para que haa, na
preparao e comunicao do sermo, clare!a de ideias, lgica2
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nos pensamentos, melhor inter"relao dos pontos e#postoscom o tema central e $acilidade para cronometrar o tempo dosermo%.
Elienai &abral
Es trs Deros de um &ermoA
Ler o Texto
Explicar o Texto
Aplicar o Texto.
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J'> E T'KTE. parte mais importante de um sermo % o texto
O que o texto?
Pode ser um versculo, uma parbola, um mandamento ou qualquer poro da bblia que serve de baseao sermo.
Alerta: No o sermo que determina o texto, mas o texto que determina o sermo.
Fatos que devem ser considerados num texto:
Deve ser Bblico.Deve ser analisado luz do seu contexto imediato e mais amplo.Deve ser usado em seu sentido oriinal.Deve ser claro.Deve ser convenienteDeve ser observado as !iuras de linuaem.
Quanto leitura bblica
No deve ser montona, mas atraente; deve-se respeitar a pontuao. Sublinhe as palavras que
devem ser enati!adas na leitura, pratique a entonao distinta para cada persona"em e
situao, leia o te#to em vo! alta par si mesmo, antes de alar em p$blico. Se preerir, "rave a
leitura.
%prenda a respirar corretamente, controlando a inspirao e a e#pirao no tempo adequado.
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'in(mica ) mistrio do testamento%( importLncia da pontuao e dos sinais no texto)
m #omem rico estava muito mal, agoni9ando. 7ono de uma grande5ortuna, no teve tempo de 5a9er o seu testamento. Jemrou, nosmomentos 8nais, que precisava 5a9er isso. Pediu, ento, papel e caneta.& que, com a ansiedade em que estava para deixar tudo resolvido,acaou complicando ainda mais a situao, pois deixou um testamento
sem nen#uma pontuao. 'screveu assimA
Deixo meus bens a minha irm no a meu sobrinho jamais ser paga aconta do padeiro nada dou aos pobresBorreu, antes de 5a9er a pontuao.
M quem deixou ele a 5ortunaN'ram quatro concorrentesA irm, o sorin#o, o padeiro e os pores.
Para a resposta acesseA#ttpAOO.simplesmenteportugues.com.rO21;1O1Omisterio#erancatextotraal#ar.#tml
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'KPJ$:> E T'KTEPara explicar o texto, % preciso entendlo, e, a mel#or 5orma de entendlo %
estudandoo.
Como estudar um texto visando tirar uma mensagem?
"eia v#rias vezes o texto. $pelo menos %& vezes'
(a)a a leitura do contexto imediato e mais amplo.
*onsulte pelo menos tr+s verses bblicas
Hermen!"#$
Ela tem sido defnida como: Cincia ou Teoria da nterpreta!o" Ela nos condu#ir $interpreta!o correta dos tipos% fguras% s&mbolos% bem como das situa!'es sociais%
culturais% religiosas% pol&ticas% etc" dos tempos b&blicos"
Eu seja, a Iermenutica nos impes as regras para uma correta interpretao !lica.
N%& '&(em&) "*n&r$r $) re*r$) (e "n!er're!$+%& (&) !e,!&) B-./"#&)0
12 Re*r$3 6!lia interpreta a prpria 6!lia
42 Re*r$3 6!lia deve ser interpretada em seu sentido Jiteral
52 Re*r$3Para determinar o signi8cado do texto % preciso analisar o contexto
62 Re*r$3Para 5undamentar uma doutrina crist % preciso mais de um texto
72 Re*r$3ma doutrina crist no pode ser 5undamentada em 8gura de linguagem
82 Re*r$3>espeite o sentido usual das palavras
92 Re*r$37evese tentar especialmente para o propsito do autor
:2 Re*r$3>ecorrer +s l!nguas originais % de extrema relevLncia
;2 Re*r$A :ada texto !lico tem um Qnico signi8cado (no con5undir com aplicao)
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-condu#ir/0 condu9ir 5ora, 5a9er aparecer"
exegese % o traal#o pelo qual o exegeta 5a9 aparecer o sentido de um texto.
*aa as seguintes perguntas ao te#to+
1uem est .alando21uando .oi dito23ara 4uem est sendo dito21ual 5 o lugar26 4ue mais aconteceu ali21ual a fnalidade% o objeti)o para 4ue se .oi escrito2
Consulte )rios comentrios teol7gicos% e dicionrios b&blicos"
Atravs dos questionamentos acima citados, o pregador ter condio de interpretar o texto bblico segundo asregras da ermen!utica.
Gramtica: " pensamento do texto expresso por palavras, da a sua relao com a gramtica. #eve o intrpretedas Escrituras conecer as gramticas das lnguas originais e, deve ter tambm certo domnio da verncula.
Lgica: A l$gica a ci!ncia do correto pensar. " exegeta precisa ter pensamentos bem ordenados e l$gicos. A%blia apresenta a l$gica de #eus para o omem, nela nada em sem prop$sito, tudo tem um sentido real e l$gico,mesmo quando revestido de um tom espiritual ou, mesmo, miraculoso.
Geografia Bblica: & a geogra'ia que estuda a topogra'ia da (alestina e de todo o mundo bblico) cidades,abitantes, plancies, montanas, rios mares e desertos e regi*es em redor, bem como, a sua numismtica,
produtos agrcolas, minerais, etc. & necessrio este conecimento para se interpretar bem certos textos.
Histria: +onecer as rela*es entre o povo escolido e as na*es viinas, especialmente as grandesmonarquias como- Egito, Assria, +aldia, %abilnia, /dia, (rsia, 0rcia, /acednia e 1oma. & necessrio,especialmente, conecer a ist$ria e cultura dos ebreus, como por exemplo- seus usos e costumes, suasinstitui*es civis, seus ritos e cerimnias religiosas, etc.
Cronologia: A cronologia bblica abrange quest*es di'ceis e complicadas. 2eu conecimento necessrio parauma boa interpretao.
Lnguas originais: & necessrio conecimento das lnguas originais 3ebraico, aramaico e grego4, para umacorreta exegese. 5m domnio 'undamental seria a capacidade ler e um conecimento geral das gramticas)levando6se em conta o uso de 'ermentas voltado para o uso acad!mico da %blia, como as bblia on6line, como,
por exemplo, a %ible 7or8es, Logos %ible, 29ord de Lord, #avar, Te 7ord, etc.
Arqueologia: A arqueologia bblica importantssima, principalmente, a partir do sculo :;
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DEFINIO DE HOMILTICA
palavra deriva de G#omiliaH termo grego que signi8caA Gum discurso
com a 8nalidade de convencer e agradarH, e tam%m GconversarH. Ioje
pode ser de8nida com Gcincia da pregao e da entrega de um discursoaseado nas escriturasH. 'la % um auxiliar na pregao.
t% aqui vimos como escol#er e tratar o texto ou os textos !lico para preparar umsermo.
F como uma receita de olo, podemos di9er que os ingredientes nesse caso seriam otexto mais as regras da #ermenutica aliada + aplicao dessas regras que seria aexegese.
Bas agora % #ora de desen5ormar esse olo dividilo e servilo. ' % a! que a Iomil%ticanos auxilia.
Se*n(& $) re*r$) ($ H&m"/>!"#$ m )erm%& '&(e )er3
TEMTICO
TE=TUAL
E=POSITIVO.
1? SEMO TEMTICO
E sermo gira em torno do tema< no sermo tem*tico o pregador de8ne o assuntoque deseja e ento usca os textos !licos.
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'xemploA
TemaA esperana do :risto
$ esperana do :risto % Diva (; Pe. ;A0)
$$ esperana do :risto % segura (I. A;C)
$$$ esperana do :risto % eterna (Tt. 0A=).
Es.A ordem das divises devem ser claras e crescentes.
V$n!$*en) e (e)@$n!$*en) (e))e !"'& (e )erm%&3E sermo tem*tico % o mais5*cil de elaorar< o pregador pode 5alar de qualquer assunto. 'ntretanto, #*desvantagens comoA >isco de se a5astar do uso correto dos textos e contextos enegligenciar a palavra de 7eus.
4? SEMO TE=TUAL
E &ermo textual gira em torno do texto. &uas divises partem diretamente do textoescol#ido, geralmente um texto curto, de um ou at% no m*ximo trs vers!culos.
'xemploA
TextoA @oo ;4ATemaA :omo c#egar a 7eusN
$ U trav%s de :risto, o :amin#o (@o. ;4A a).
$$ trav%s de :risto, a Derdade (@o. ;4A ).
$$$ trav%s de :risto, a Dida (@o. ;4A c).
V$n!$*en) e (e)@$n!$*en) (e))e !"'& (e )erm%&3 E sermo Textual evidncia aPalavra de 7eus, Possiilita mais a edi8cao dos ouvintes pois 8xa a ateno num
trec#o da 6!lia e tam%m % 5*cil de preparar. lgumas desvantagensA >isco dearti8cialismo, risco de desinteresse (no caso de se prolongar muito) e por ser extra!dode um trec#o curto, limita o espao para a aplicao das ideias na vida pratica.
5? SEMO E=POSITIVO
E sermo expositivo aseiase em um loco completo de pensamento, ou seja, aqueletrec#o escol#ido com seus contextos e re5erencias !lica em relao a um tema ou
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assunto. E esoo consiste em uma s%rie de ideias progressivas que giram em tornode uma ideia principal.
'xemploA
TextoA Jucas 2A 00/TemaA ma entrega total
$ U ma entrega total % marcada por um servio perseverante (Jc 2A 00=a).$$ ma entrega total % marcada por uma proclamao agradecida (Jc 2A 0/a).$$$ ma entrega total % marcada por uma espera con8ante (Jc 2A 0/)
V$n!$*en) e (e)@$n!$*en) (e))e !"'& (e )erm%&3 E sermo expositivo % om%todo primitivo de sermo. @esus e os apstolos deram exemplo, por 5a9erem aexposio das escrituras do ntigo Testamento. E sermo expositivo garantecon#ecimento das 'scrituras da parte do pregador e dos ouvintes. 'le doutrina eedi8ca a igreja. 3o #* desvantagens no sermo expositivo, apenas devemosressaltar que por exigir mais pesquisa, exige mais tempo e dedicao. &e mal
preparado, e ou mal servido, ao inv%s de aproximar o ouvinte da 6!lia, o pregadorpode a5ast*lo.
VAMOS ENTO ESTRUTURA DO SERMO3
T'B
$3T>E7VWE
7$D$&X'&
PJ$:VWE
:E3:J&WE
A INTRODUO3a introduo o pregador procura preparar a mente dos ouvintes e prenderl#es ointeresse na mensagem que vai proclamar.
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O e #$r$#!er"$ m$ .&$ "n!r&(+%&
Y :onquista a oa vontade dos ouvintes.
Y 7esperta o interesse pelo tema.
Y 'm geral % reve.
Y F interessante.
Y Jeva a ideia principal da mensagem.Y :onsiste em palavras reves e ojetivas.
AS DIVISES DO SERMO
s divises so as partes principais de um sermo ordenado. ?uer sejam enunciadas
durante a entrega da mensagem, quer no, um sermo corretamente planejado ser*dividido em partes di5erentes que contriuiro para sua unidade.
$/ $ "m'&r!n#"$ ($ ("@")%& (& )erm%& '$r$ & 're*$(&r
Y s divises promovem a clare9a de ideias e a unidade de pensamentos$6'$>E, >-'J &. 'xegese 6!lica.simplesmenteportugues.com.r. cessado em 1;O;1O21;4
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