Apostila Agente de Investimento

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ndices e Indicadoresndices de Preos (utilizados p/ avaliar inflao)aumento contnuo no nvel geral de preos, ocasionando perda do poder aquisitivo da moeda Acompanhamento da evoluo dos preos de uma cesta de produtos e servios costumeiramente consumidos por um extrato padro da populao. # IPCA - IBGE - ndice de Preos ao Consumidor Amplo - Calculado pelo IBGE desde 1.980 - Universo de pesquisa composto por famlias com rendimento de 1 a 40 salrios mnimos - ndice oficial do governo, utilizado como parmetro p/ o sistema de metas inflacionrias - Apurao mensal, 1 ao ltimo dias do ms de referncia # IGP - DI - ndice Geral de Preos - Disponibilidade Interna da FGV - Registrava ttulos do setor privado e contratos de fornecimento de bens e servios entre empresas - Formado por 3 ndices: 1) IPA (ndice de Preos por Atacado) Representa 60% do ndice Acompanha os preos praticados no mercado atacadista 2) IPC (ndice de Preos ao Consumidor) Representa 30% do ndice Apura a inflao das famlias que ganham de 1 a 33 salrios mnimos, atravs da pesquisa de preos de um conjunto de bens e servios no mercado varejista 3) INCC (ndice Nacional da Construo Civil) Representa 10% do ndice Calculado entre os dias 1 e 30 de cada ms # IGP-M - ndice Geral de Preos do Mercado - Calculado da mesma forma que o IGP-DI, diferindo no perodo de coleta dos preos, entre o 21 dia do ms anterior e o 20 do ms de referncia - Parmetro de inflao do mercado financeiro - Atualizava ttulos do governo, ttulos privados como as debntures e aluguis comerciais e residenciais ndices de preos so utilizados para: a) Calcular o valor atual de um montante financeiro no passado (inflacionar) Vatual = MF passado * {1 + (inflao/100)} b) Calcular qual seria o poder de compra que uma certa quantia em moeda nacional teria no passado (deflacionar)

Indicadores de Atividade (utilizados p/ avaliar desempenho econmico do pas)# PIB - Produto Interno Bruto, mede o total da produo do pas ao longo de um determinado perodo - Representa a soma do consumo agregado, investimento, gastos do governo e saldo do comrcio exterior, tanto de bens quanto de servios - Calculado pelo IBGE e divulgado trimestralmente # Produo Industrial - IBGE - Mede o total da produo fsica de bens em determinado ms em diversas regies do pas - Abrange bens de consumo, bens intermedirios e bens de capital

# Desemprego - IBGE

- Mede o total de pessoas desempregadas como percentagem da PEA (Populao Economicamente Ativa) - ndice de desemprego oficial do Brasil

Indicadores Fiscais (utilizado p/ avaliar a situao das contas internas do governo)# Arrecadao de Impostos e Contribuies Federais - Resultado de toda a arrecadao de tributos e contribuies federais de 1 ms - Ex: IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), IR (Imposto de Renda),.. - Medida pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional) e Receita Federal # Resultado Primrio - Resultado das contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdncia), estados, municpios e estatais, que representa o total das arrecadaes de impostos e contribuies menos os gastos desses mesmos rgos sem levar em conta as despesas e receitas financeiras - Supervit primrio (receitas excedem as despesas) e dficit primrio - Avaliar o equilbrio fiscal de um pas #Resultado Nominal - Soma do resultado primrio com o resultado do pagamento e recebimento de juros - Soma positiva = supervit nominal e Soma negativa = dficit nominal # Dvida Lquida do Setor Pblico - Consolida o endividamento lquido do setor pblico no financeiro e do Banco Central junto ao sistema financeiro (pblico e privado), setor privado no financeiro e resto do mundo

Indicadores do Setor Externo ( utilizados para avaliar o desempenho do pas, trocas internacionais)# Balana Comercial - Mede o resultado das transaes de bens entre o Brasil e o resto do mundo - O resultado das exportaes menos as importaes fornece o saldo da balana comercial # Balana de Servios - Mede o resultado das transaes de servios entre o Brasil e o resto do mundo - Computado o saldo de remessas de lucros, juros, royalties, seguros, viagens internacionais, etc e aquilo que recebemos # Saldo de Transaes Correntes (Conta-corrente) - Mede o resultado de todas as transaes com o exterior, tanto de bens quanto servios - Saldos negativos tm de ser financiados, esse financiamento vem de supervits na conta de capitais ou reduo do total de reservas internacionais do pas # Conta de Capitais - Registra todo o fluxo de capitais que entram e saem do pas # Saldo do Balano de Pagamentos - Soma da conta-corrente e conta de capitais # Reservas Internacionais - Total de reservas em moeda estrangeira detida pelo Bacen # Dvida Externa - Total dos passivos externos tanto privados quanto pblicos

Determinao dos Juros- As taxas de juros so o resultado da oferta e demanda de recursos dentro de uma economia

- Podem ser prefixada ou ps-fixada (rende juros + correo monetria) - Taxa Nominal - taxa contratada que ir atualizar uma certa aplicao ou dvida Tn = Juros pagos/Valor Nominal - Taxa de Juros Real - taxa nominal descontada da variao da inflao no mesmo perodo (1+Tn) = (1+Tr)*(1+Tinflao)

As Taxas de Juros#Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - Perodo de vigncia de um trimestre - Calculada a partir dos seguintes parmetros: 1) Meta de inflao calculada pro-rata p/ os 12 meses seguintes ao 1 ms de vigncia da taxa, inclusive, baseada nas metas anuais fixadas pelo CMN 2) Prmio de Risco - Fixada pelo CMN e divulgada at o ltimo dia til do trimestre # Prime Rate - Taxa de juros bsica utilizada por bancos comerciais norte-americanos em emprstimos p/ clientes preferenciais # Taxa de Juros Libor (London Interbank Offered Rate) - Taxa de juros praticada no mercado interbancrio londrino - Utilizada no Brasil nas operaes financeiras internacionais e nas operaes de comrcio internacional envolvendo importao e exportao de bens e servios # Taxa de Risco do Pas - Indicador de uma taxa de juros anual linear calculada com base nos nveis de remunerao praticados no mercado secundrio de ttulos da dvida externa pblica de alguns pases emergentes - Expressa em pontos base = 0,01% # Taxa de Juros Selic (Selic Over) - Indicador dirio da taxa de juros, a taxa mdia ajustada dos financiamentos dirios lastreados em ttulos do governo federal apurado no Selic e divulgado pelo Bacen # Taxa Over - Taxa de juros mensal linear, definida p/ o ms comercial de 30 dias - Divulgada nos leiles atravs de taxa ano, base 252 du # TR - Taxa Referencial calculada e divulgada diariamente pelo BC - Define o rendimento da poupana e dos emprstimos do Crdito Rural e SFH - Referncia de vrios contratos, entre eles os de pagamento a prazo e de seguros em geral - Apurada com base na TBF (Taxa bsica Financeira) pela aplicao de um redutor - A TBF e TR so calculadas a partir da remunerao mensal mdia dos CDB/ RDB emitidos a taxas de mercado prefixados, com prazo entre 30 e 35 dias

Noes Gerais de Economia InternacionalO expressivo crescimento do inter-relacionamento das economias e mercados faz com que as fases desenvolvimento e prosperidade como as crises, passaram a ser refletidas imediatamente em escala global.

Causas desse processo- Elevada revoluo tecnolgica/ queda nos custos das comunicaes - Queda de fronteiras/ internacionalizao e liberalizao dos mercados - Formao de fortes grupos econmicos - Iniciada a revoluo scio econmica

- Maior institucionalizao da poupana

Consequncias desse processo- Novos mercados emergentes ("Emerging Markets") - Busca de maiores ganhos/ crescimento do fluxo de capitais - Nova ordem econmica mundial ("Investimentos Cross-Border") - Procura de formas de atenuar riscos - Crescimento dos instrumentos financeiros

Sistema Financeiro Nacional- constitudo por um conjunto de instituies e instrumentos financeiros que possibilitam a transferncia de recursos dos ofertadores ltimos p/ os tomadores ltimos e criam condies p/ que os ttulos tenham liquidez no mercado. - Tomadores ltimos de recursos - posio de dficit financeiro - Ofertadores ltimos de recursos - posio de supervit financeiro - Intermedirios financeiros - oferecem recursos dos ofertadores ltimos e tomam recursos p/ repass-los aos tomadores finais p/ que cubram seus dficits # Funo do Sistema Financeiro - Captar recursos financeiros - Distribuir e circular valores e ttulos mobilirios - Regular esse processo - Conselho Monetrio Nacional - rgo maior, possui as funes normativas - Banco Central do Brasil - rgo executor - Comisso de Valores Mobilirios - regulamentao do mercado - Mercado Financeiro - conjunto de instituies pertencentes ao Sistema Segmentado em 4 mercados especficos:Cambial (Transformao da moeda estrangeira e moeda nacional e vice-versa) Monetrio (Controle da Liquidez Bancria) Crdito (Financiamentos: capital giro, capital fixo, habitao, rural, consumo) Capitais (Valores mobilirios, financiamentos: capital giro, capital fixo, underwriting, aes, debntures) # Regulamentao Governamental - As autoridades monetrias so os rgos normativos que regulam, controlam e exercem a fiscalizao do sistema financeiro nacional e das instituies de intermediao, disciplinando todas as modalidades e operaes de crdito, assim como a distribuio de valores mobilirios. - CMN e Banco Central - adaptao do volume de meios de pagamento s necessidades da economia nacional e regulao dos valores internos e externos da moeda corrente do pas.

CMN - Conselho Monetrio Nacional- rgo deliberativo mximo do Sistema Financeiro Nacional - Responsvel por expedir diretrizes gerais p/ o bom funcionamento do SFN - Composto pelo Ministro da Fazenda (presidente), Ministro do Planejamento, Oramento e Gesto e Presidente do Bacen - Funes: - Adaptar o volume dos meios de pagamento s reais necessidades da economia - Regular o valor interno e externo da moeda e o equilbrio do balano de pagamentos - Orientar a aplicao dos recursos das instituies financeiras - Propiciar o aperfeioamento das instituies e dos instrumentos financeiros - Zelar pela liquidez e solvncia das instituies financeiras - Coordenar as polticas monetria, creditcia, oramentria e da dvida pblica interna e externa

Tesouro Nacional- rgo central do Sistema de Administrao Financeira Federal e do Sistema de Contabilidade Federal - Responsvel pela administrao e controle da dvida pblica federal

- Caixa do Governo - pois capta recursos no mercado, via emisso primria de ttulos, p/ financiamento da dvida interna do governo (LFT, NTN, LTN), atravs do Bacen

Bacen - Banco Central- Autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda - Principal executor das orientaes do Conselho Monetrio Nacional e responsvel por garantir o poder de compra da moeda nacional - Objetivos: - Zelar pela adequada liquidez da economia, manter as reservas internacionais em nvel adequado - Estimular a formao de poupana - Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeioamento do sistema financeiro - Atribuies: - Emitir papel moeda e moeda metlica - Executar os servios do meio circulante - Receber recolhimentos compulsrios e voluntrios das instituies financeiras e bancrias - Realizar operaes de redesconto e emprstimo s instituies financeiras - Regular a execuo dos servios de compensao de cheques e outros papis - Efetuar operaes de compra e venda de ttulos pblicos federais - Exercer o controle de crdito - Exercer a fiscalizao das instituies financeiras - Autorizar o funcionamento das instituies financeiras - Estabelecer as condies p/ o exerccio de quaisquer cargos de direo nas instituies financeiras - Vigiar a interferncia de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no pas # COPOM - Comit de Poltica Monetria - Objetivo de estabelecer as diretrizes da poltica monetria e de definir a taxa de juros. Alm de implementar a poltica monetria, tambm define a meta da taxa Selic e seu eventual vis - Composto pelos membros da Diretoria Colegiada do Bacen - A taxa Selic a taxa de juros mdia que incide sobre os financiamentos dirios com prazo de um dia til (overnight) - O COPOM estabelece a meta p/ a taxa Selic, e funo da mesa de operaes do mercado aberto do Bacen manter a taxa Selic diria prxima a meta "custo primrio do dinheiro" e "taxa bsica de juros da economia"

CVM - Comisso de Valores Mobilirios- Entidade autrquica em regime especial, vinculada ao Ministrio da Fazenda, com personalidade jurdica e patrimnio prprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausncia de subordinao hierrquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e oramentria. - Criada p/ disciplinar o funcionamento do mercado de valores mobilirios e a atuao de seus protagonistas - Regulamenta tbm as Bolsas de Mercadorias e de Futuros e os ativos nelas transacionados # Organizao - Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da Repblica - O Colegiado define polticas e estabelece prticas a serem implantadas e desenvolvidas pelo corpo de Superintendentes - O Colegiado conta ainda com o suporte direto da Chefia de Gabinete, da Assessoria de comunicao social, da Assessoria Econmica e da Auditoria Interna - A estrutura executiva da CVM completada pelas Superintendncias Regionais de SP e Braslia # Objetivos - Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa - de valores e futuros - e de balco - Proteger os titulares mobilirios contra emisses irregulares e atos ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de carteira de valores mobilirios - Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulao - Assegurar o acesso do pblico a informaes sobre valores mobilirios negociados e as companhias que os tenham emitido - Assegurar a observncia de prticas comerciais equitativas no mercado de valores mobilirios - Estimular a formao de poupana e sua aplicao em valores mobilirios

- Promover a expanso e o funcionamento eficiente e regular dos mercados de aes e de futuros e estimular as aplicaes permanentes em aes do capital social das companhias abertas Cabe CVM disciplinar as seguintes matrias: - Registro de companhias abertas - Registro de distribuies de valores mobilirios - Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobilirios - Organizao, funcionamento e operaes das bolsas de valores e de mercadorias e de futuros - Negociao e intermediao no mercado de valores mobilirios - Suspenso ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizaes - Suspenso de emisso, distribuio ou negociao de determinado valor mobilirio ou decretar recesso de bolsa de valores - A CVM tem poderes p/ disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuao dos diversos integrantes do mercado - A Lei atribui CVM competncia p/ apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado - O Colegiado tem poderes p/ julgar e punir o faltoso, que vo desde a simples advertncia at a inabilitao p/ o exerccio de atividads no mercado

Auto-Regulao- As bolsas aprovam regulamentos e normas, definem as condies p/ admisso e excluso de intermedirios, regulamentam e fiscalizam as atividades deles, controlam e fiscalizam as operaes realizadas em seus preges, e aplicam penalidades aos infratores das normas legais - Esse trabalho de superviso feito por reas especializadas da Bolsa e pela BSM (Bovespa Superviso de Mercado) # Acompanhamento de Negociao - A Bolsa tem um departamento de operaes que responsvel por garantir que os negcios sejam realizados de acordo com as regras estabelecidas pela prpria BVSP e de acordo com as normas da CVM # Acompanhamento de Emissores - A rea de relaes c/ empresas da Bolsa acompanha e supervisiona as companhias listadas e demais emissoras quanto ao cumprimento do envio das informaes obrigatrias pela legislao e das regras dos segmentos especiais de listagem # Acompanhamento dos Participantes e Investidores pela CBLC - O acompanhamento dos limites de posio dos agentes de custdia e a reconciliao diria de todos os valores depositados realizada pela rea de servios de depositria da CBLC # Bovespa Superviso de Mercados (BSM) - Associao civil sem fins lucrativos, analisa, supervisiona, fiscaliza e audita o cumprimento das normas legais e regulamentares emitidas pelos rgos reguladores e autoreguladores a que estejam sujeitos todos os participantes de negociao e os agentes de compensao e/ou custdia - Entidade funcional e financeiramente autnoma

Instituies e Intermediadores FinanceirosInstituies Financeiras- Pessoas jurdicas pblicas ou privadas que tenham como atividade principal ou acessria a coleta, intermediao ou aplicao de recursos financeiros prprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custdia de valor de propriedade de 3s - O exerccio est sujeito autorizao e regulamentao governamental - Conforme a origem dos recursos que compem seu capital, as instituies financeiras dividem-se em pblicas e privadas # Pblicas - Federais: constitudas com sede no Pas, com controle direto ou indireto pela Unio - Estaduais: instituies cuja maioria do capital votante seja detido, de forma direta ou indireta, por um ou mais estados da federao # Privadas

- Nacionais: maioria do capital votante de titularidade de pessoas fsicas e/ ou jurdicas domiciliadas e residentes no Brasil - Nacionais c/ Participao Estrangeira: participao estrangeira superior a 10% e at 50% de seu capital votante - Nacionais c/ Controle Estrangeiro: marioria do capital votante tenha, direta ou indiretamente, controle estrangeiro - Estrangeiras: filiais, instaladas no Brasil, de bancos com sede no exterior

Classificao das Instituies Financeiras- Segundo a natureza dos ativos: Bancrias e No bancrias

Emitem ativos. Ex: Poupana Ex: Corretoras de Valores

- Segundo os tipos de operaes que esto autorizadas a realizar: Crdito e Distribuidoras - As instituies de crdito bancrias (ou monetrias) so os bancos comerciais e o Banco Central - Os ativos financeiros so classificados em:

- Monetrios: papel moeda em poder do pblico mais depsitos vista - No Monetrios: todos os demais: letras de cmbio, duplicatas, depsitos de poupana, certificados de depsito a prazo, etc

Conceituao- Instituies que atuam no mercado # Bancos Comerciais - Objetivo de proporcionar o suprimento de recursos p/ financiar, a curto e mdio prazos, o comrcio, a indstria, as empresas e pessoas fsicas - Podem descontar ttulos, realizar operaes de abertura de crdito, realizar operaes especiais inclusive de crdito rural, de cmbio e comrcio internacional, captar depsitos a vista e a prazo, emitir CDB e RDB, efetuar cobrana de ttulos, arrecadar tributos e tarifas pblicas, realizar emprstimos p/ giro da atividade produtiva, obter recursos junto a instituies oficiais p/ repasse aos clientes, obter recursos externos p/ repasses, efetuar a prestao de servios diretamente ou em convnio com outras instituies # Caixa Econmica Federal - Capta depsitos vista, realiza operaes ativas e efetua prestao de servios - Prioriza a concesso de emprstimos e financiamentos - Pode operar com crdito direto ao consumidor, financiando bens de consumo durveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e cauo de ttulos, bem como tem o monoplio do emprstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignao e tem o monoplio da venda de bilhetes de loteria federal - Alm de centralizar o recolhimento e posterior aplicao de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitao (SFH) # Cooperativas de Crdito - Podem se originar da associao de funcionrios de uma mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento, de empresrios ou mesmo adotar a livre admisso de associados em uma rea determinada de atuao, sob certas condies - Esto autorizadas a realizar operaes de captao por meio de depsitos vista e a prazo, somente de associados, de emprstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras, e de doaes - Podem conceder crdito, somente a associados, por meio de desconto de ttulos, emprstimos, financiamentos, e realizar aplicao de recursos no mercado financeiro - Podem atuar na distribuio de cotas de fundos de investimento abertos. Caso atingissem ndice de 100% de certificao de seus empregados antes de 06/08, podiam solicitar CVM autorizao p/ distribuir cotas de outros tipos de fundos, caso contrrio, somente realizar a distribuio de fundos classificados como de curto prazo, referenciados e de renda fixa, vedada a distribuio daqueles que cobrem taxa de performance, ingresso ou de sada # Bancos de Investimentos - Instituies de natureza privada, reguladas e fiscalizadas pelo Bacen e CVM, especializadas em operaes de participao societria de carter temporrio, de financiamento da atividade produtiva p/ suprimento de capital fixo e de giro e de administrao de recursos de terceiros - facultado: 1) Comprar e vender metais preciosos no mercado fsico, e quaisquer ttulos e valores mobilirios em qualquer

mercado financeiro 2) Operar em bolsas de mercadorias e de futuros e em mercados de balco organizados 3) Operar em todas as modalidades de concesso de crdito p/ financiamento de capital fixo e de giro 4) Participar de operao underwriting 5) Operar em cmbio, mediante autorizao especfica do Bacen 6) Coordenar processos de reorganizao e reestruturao de sociedades e conglomerados financeiros ou , mediante prestao de servios de consultoria, participao societria e/ou concesso de financiamentos ou emprstimos 7) Realizar outras operaes autorizadas pelo Bacen - Alm de recursos prprios, podem empregar em suas atividades recursos oriundos: de depsitos a prazo, c/ ou sem emisso de certificado; do exterior, inclusive por meio de repasses interbancrios; de repasses de recursos oficiais; de depsitos interfinanceiros; e de outras captaes autorizadas pelo Bacen # Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) - rgo vinculado ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior - Tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam p/ o desenvolvimento do pas - Financiamento de longo prazo e custos competitivos, que priorizam projetos que visem o desenvolvimento nacional, e o incremento das exportaes brasileiras, alm de linhas p/ ajudar a comercializao de mquinas e equipamentos novos fabricados no pas - Atravs de sua subsidiria integral o BNDESPAR, investe em empresas nacionais atravs da subscrio de aes e debntures conversveis # Bancos Mltiplos - Intuito de racionalizar a administrao das instituies financeiras, que mtas vezes eram empresas de um mesmo grupo, e passaram a constituir-se em uma nica instituio financeira com personalidade jurdica prpria - Foram mantidas as mesmas funes de cada instituio em separado, por intermdio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou desenvolvimento, de crdito imobilirio, de arrendamento mercantil e de crdito,financiamento e investimento - Devem possuir no mnimo duas carteiras, sendo obrigatoriamente, uma delas, comercial ou de investimento # Crdito Imobilirio - As Sociedades de Crdito Imobilirio (SCI) so instituies constitudas sob a forma de sociedade annima, integrantes do SFN, especializadas em operaes de financiamento imobilirio - Podem empregar recursos prprios e os provenientes de: depsitos de poupana; letras hipotecrias; letras de crdito imobilirio; repasses e refinanciamentos contrados no pas; emprstimos e financiamentos contrados no exterior; depsitos interfinanceiros; e outras formas de captao de recursos autorizados pelo Bacen # Financeiras - Criadas pela Portaria do Ministrio da Fazenda - Instituies privadas que tem como objetivo bsico a realizao de financiamento p/ aquisio de bens, servios e capital de giro - Institudas sob a forma de S/As, captam recursos por meio de aceite e colocao de Letras de Cmbio e tbm atravs de depsitos a prazo sem emisso de certificados (RDB)

# Corretoras de Ttulos e Valores Mobilirios - Constitudas como sociedades annimas ou sociedades por quotas de responsabilidade limitada - Sua principal funo a de promover a aproximao entre compradores e vendedores de ttulos, valores mobilirios e ativos financeiros, dando a estes negociabilidade adequada atravs de operaes no sistema eletrnico da bolsa - Principais atividades: - Operar em sistema mantido por Bolsa de Valores - Comprar, vender e distribuir ttulos e valores mobilirios, por conta de terceiros; efetuar lanamentos pblicos de aes (underwriting) - Administrao de carteiras de valores e da custdia de ttulos e valores mobilirios; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; prestar servios como transferncia de ttulos, desdobramento de cautelas, recebimento de juros, dividendos ou encarregar-se da subscrio de ttulos e valores mobilirios, etc - Operar no mercado aberto ("open market")

- Intermediar operaes de cmbio - Comprar e vender ativos financeiros, encarregar-se da administrao da custdia de ativos - A corretora se responsabiliza pelo controle da conta do cliente junto bolsa e clearing house - Controla as ordens executadas e a executar, liquida as operaes qdo do vencimento dos contratos e assessora o cliente em suas decises - Pode ou ser credenciada como membro de compensao, caso possua esse status deve contratar um # Corretoras de Mercadorias que negociam ou registram operaes com valores mobilirios em Bolsa de Mercadorias e Futuros - Devem ser constitudas sob a forma de sociedade annima ou sociedade limitada e serem admitidas como membro de Bolsa de Mercadorias e Futuros - Tem o direito de realizar operaes, em seu nome - carteira prpria - e em nome de terceiros, seus clientes, nos mercados administrados por essa Bolsa - Independentemente de serem ou instituies financeiras, so reguladas e fiscalizadas pela CVM # Distribuidoras de Valores - Constitudas como sociedades annimas ou sociedades por quotas de responsabilidade limitada, cuja autorizao para funcionamento dada pelo Bacen, que tbm estipula os capitais mnimos a que esto obrigadas em funo da regio em que atuem - Atividades bsicas: - Subscrever, isoladamente ou em consrcio, emisses de ttulos ou valores mobilirios p/ revenda; intermediar a colocao de emisses no mercado - Encarregar-se da venda vista, a prazo ou prestao, de ttulos e valores mobilirios por conta de terceiros - Operar tambm no mercado aberto - Instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento # Agentes Autnomos de Investimento - Pessoa natural ou jurdica, que obtm registro na CVM para exercer, sob responsabilidade e como proposto de instituio integrante do sistema de distribuio de valores mobilirios, a atividade de distribuio e mediao de valores mobilirios - Podem ser credenciados junto a bancos mltiplos, bancos de investimento, corretoras de valores e de mercadorias e distribuidoras de valores - Autorizao do Agente Autnomo - Pessoa Natural Autorizao p/ o exerccio da atividade ser concedida pessoa que preencha os requisitos: - Tenha concludo o ensino mdio no pas ou no exterior - Tenha sido aprovada em exame tcnico especfico p/ agente autnomo de investimento - esteja inabilitada ou suspensa p/ o exerccio de cargo em instituies financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pela CVM, pelo Bacen, pela SUSEP ou SPC - tenha sido condenada criminalmente, ressalvada a hiptese de reabilitao - esteja impedida de administrar seus bens ou deles dispor em razo de deciso judicial - Autorizao do Agente Autnomo - Pessoa Jurdica Requisitos: - Tenha como objeto social exclusivo o exerccio da atividade de agente e esteja regularmente constituda no CNPJ - Tenha como scios unicamente agentes autorizados pela CVM - Ser admitido que a sociedade tenha como scios terceiros que sejam agentes autnomos, desde que sua participao no capital social e nos lucros exceda de 2% e que tais scios exeram funo de gerncia ou administrao ou por qualquer modo participem das atividades que constituam o objeto social - Os agentes autnomos de investimento equiparam-se s instituies financeiras

Mercados Regulamentados de Valores Mobilirios- Compreendem os mercados organizados de bolsa e balco e o mercado de balco no-organizados Mercado organizado de valores mobilirios - o espao fsico ou sistema eletrnico destinado negociao ou ao registro de operaes com valores mobilirios por um conjunto determinado de pessoas autorizadas a operar, que atuam por conta prpria ou de terceiros - Ex: as bolsas de valores, de mercadorias e de futuros, e os mercados de balco organizado - Estruturados, mantidos e fiscalizados por entidades administradoras autorizadas pela CVM, constitudas como associao ou

como sociedade annima - A BM&F S. A foi criada em 2008 com a integrao entre Bolsa de Mercadorias e Futuros e Bolsa de Valores de SP, tornandose a 3 maior bolsa do mundo em valor de mercado, a 2 das Amricas e a lder no continente latino-americano - A nova bolsa oferece p/ negociao aes, ttulos e contratos referenciados em ativos financeiros, ndices,taxas,mercadorias e moedas nas modalidades vista e de liquidao futura

Bolsas Internacionais- A bolsa de valores cujo o desempenho de seu ndice tomado como referncia aos demais mercados acionrios do mundo a NYSE (New York Stock Exchange), a maior bolsa de valores americana - Lanada em 1971, a NASDAQ (National Association of Securities Dealers Automated Quotations) era a principal instituio norte-americana operando no mercado de balco, conhecida por negociar aes das maiores empresas de tecnologia. Ex: Dell, Microsoft, Intel, Yahoo, Amazon.com, etc - Alguns ndices de bolsas de valores do mundo: Bolsa American Stock Exchange Buenos Aires Colmbia Mxico Nasdaq NYSE Santiago So Paulo (Bovespa) Australia HongKong Coria Osaka Taiwan Tokio Bolsa Alem Euronext Paris Londres Suia ndice Amex Composite (XAX) Composite, Burcap, MerVal IGBC IPC, IPCompMx Composite, Nasdaq 100 Composite, Nyse US 100, Dow Jones IGPA, IPSA IBOVESPA, IBrX50 All Ord Price, ASX/S&P50 S&P/HKEX LargeCap, HangSengIndex Kospi,KRX100 300 Common, OSE Adjusted 250 issues TAIEX, TSEC Taiwan 50 TOPIX, TOPIX Core30, Nikkey CDAX, XETRA DAX SBF 250, CAC 40 FTSE All Share, FTSE 100 SPI, SMI

Mercado de Capitais - Produtos Modalidades Operacionais - Tributao e Regulao BsicaBolsa de Valores de So Paulo - BOVESPA- Em 28/08/2007 deixou de ser uma instituio sem fins lucrativos p/ se tornar uma sociedade por aes (S/A) - A medida permitir que o acesso s negociaes e demais servios prestados pela Bolsa seja desvinculado da propriedade de aes - Foi criada tbm a BSM (Bovespa Superviso de Mercados), associao civil sem fins lucrativos c/ funes ligadas a atividade de auto-regulao do mercado - A Bovespa atua no segmento de negociao on line de aes, ndices de aes, ttulos negociveis de renda fixa # Deveres e Obrigaes - Manter equilbrio entre seus interesses prprios e o interesse pblico a que deve atender, como responsvel pela preservao e auto-regulao dos mercados por ela administrados

- Cabe entidade administradora aprovar regras de organizao e funcionamento dos mercados e as normas de conduta necessrias ao seu bom funcionamento e manuteno de elevados padres ticos de negociao nos mercados por ela administrados # Especificaes operacionais e administrativas - Os ambientes ou sistemas de negociao devem assegurar a transparncia das ofertas e operaes realizadas e propiciar uma adequada formao de preos - Deve possuir caractersticas, procedimentos e regras de negociao, que permitam, permanentemente: 1) a regular, adequada e eficiente formao de preos 2) a pronta realizao, visibilidade e registro das operaes realizadas 3) a disseminao pblica das ofertas e negcios envolvendo ativos ali negociados, com rapidez, amplitude e detalhes suficientes boa informao do mercado e formao de preos - A regras de negociao da bolsa devem: 1) Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulao destinadas a criar condies artificiais de demanda, oferta ou preo dos valores mobilirios negociados em seus ambientes 2) Assegurar igualdade de tratamento s pessoas autorizadas a operar em seus ambientes 3) Eivtar ou coibir prticas no-equitativas em seus ambientes 4) Fixar as variaes de preos e quantidades ofertadas, em seu ambiente de negociao que for caracterizado como centralizado e multilateral, que exige a adoo de procedimentos especiais de negociao, bem como os procedimentos operacionais necessrios p/ qdo tais variaes forem alcanadas, respeitadas as condies mnimas que forem estabelecidas pela CVM em regulamentao especfica # Controle de Riscos - As entidades administradoras devem manter sistemas de controle de risco apropriados ao monitoramento dos riscos inerentes s suas atividades, bem como ao cumprimento das disposies legais # Divulgao de Informaes - A entidade administradora deve tornar pblicas de forma contnua, ao longo dos preges dirios, no mnimo, as informaes sobre cada negcio realizado, incluindo preo, quantidade e horrio, com no mximo 15 minutos de atraso - O resumo das operaes deve constar no seu boletim dirio de informaes, que deve ser disponibilizado em sua pg na rede mundial de computadores # Mercados Primrio e Secundrio - Qualquer ativo financeiro tem sua primeira negociao no mercado primrio - Se o primeiro comprador revender este ativo financeiro a uma terceira pessoa e esta uma a outra, e assim por diante, diz-se que tais operaes ocorrem em mercado secundrio - no mercado primrio que a empresa obtm recursos p/ seus investimentos, apenas nas operaes em mercado primrio que ocorre o fluxo de recursos dos fornecedores de fundos p/ aqueles que deles necessitam,tanto p/ investimentos como p/ consumo - As empresas recorrem ao mercado primrio p/ complementar os recursos que necessitam, visando financiamento de seus projetos ou seu emprego em outras atividades produtivas - O mercado secundrio onde os ttulos j existentes se transferem de um proprietrio para outro - A funo deste mercado dar liquidez aos papis negociados no mercado primrio - Exemplos de mercados secundrios: - "open market", onde se transacionam, aps a sua emisso e 1 venda, ttulos como os de emisso do Tesouro Nacional, as Letras de Cmbio, Certificados de Depsitos Bancrios, etc. - Bolsas de Valores, onde se transacionam, no caso brasileiro, predominantemente aes cuja emisso, muitas vezes, j ocorreu h dcadas atrs O Financiamento das Empresas - Os interesses financeiros e os agentes econmicos, de um modo geral, esto constantemente gerando poupanas e fluxos financeiros que alimentam o processo de crescimento da economia. Os recursos oriundos dos movimentos de caixa dos agentes econmicos esto associados s necessidades de pagamentos de curto prazo, e so transacionados, fundamentalmente, no mercado aberto - J os recursos provenientes da poupana, conquanto se excluem movimentaes no "open market", destinam-se, no fundamental, ao financiamento das atividades produtivas, em operaes de prazos mais dilatados, e estas operaes so conduzidas no mercado de capitais - A atividade empresarial , portanto, a arte de combinar, de forma eficiente, as atividades de obteno de financiamentos,

realizao de investimentos, e de gerenciamento de processos de produo e de distribuio de seus produtos Mercado Secundrio o mercado onde ocorre a negociao dos valores mobilirios adquiridos anteriormente Mercado de Balco No Organizado - tem lugar fsico determinado - Qualquer ttulo pode ser negociado Sociedade Annima - Modelo jurdico que visa permitir a operacionalizao de uma companhia, sem maiores responsabilidades p/ seus scios do que o capital investido - Caractersticas: - Existncia autnoma, com personalidade jurdica e patrimnio distintos - Responsabilidade de seus scios limitada ao aporte de capital - Capital dividido em aes de livre transferncia - Tipos: - de Capital Aberto: registrada na CVM e portanto autorizada a distribuir valores mobilirios de sua emisso junto ao pblico, admitidos negociao em bolsa ou no mercado de balco - de Capital Fechado: sem registro junto a CVM, os ttulos de sua emisso s podem ser objetos de transaes privadas Organizado - Sistema eletrnico de registro e divulgao do negcio - Supervisiona a liquidao das operaes Bolsa de Valores - Mantm lugar adequado p/ a realizao de negcios - Divulga e registra rapidamente os negcios executados - Supervisiona a liquidao das operaes

Ofertas Pblicas de Aes e Debntures1) Underwriter (captao de recursos)

- So instituies financeiras especializadas em operaes de subscries de aes ou debntures, junto ao pblico, em geral so bancos de investimentos, sociedades corretoras ou sociedades distribuidoras 2) Underwriting de aes ou debntures - Processo de lanamento de aes ou debntures, mediante distribuio pblica p/ o qual a empresa encarrega um intermedirio financeiro, que ser responsvel pela colocao no mercado. - Com relao ao tipo de ativos oferecidos podem ser: - Distribuio pblica primria (ativos novos) - Distribuies secundrias (ttulos j existentes)

- Quanto ao tipo de garantia de colocao, os lanamentos pblicos podem ser: a) Underwriting Firme - Processo de lanamento no qual a instituio financeira, ou um consrcio de instituies, assegura garantia firme de colocao assumindo o compromisso de adquirirem p/ carteira prpria qualquer quantidade de ttulos eventualmente colocada junto aos investidores individuais e institucionais - O fato de uma emisso ser colocada atravs de underwriting firme oferece uma garantia adicional ao investidor, porque, se as instituies financeiras do consrcio esto dispostas a assumir o risco da operao, porque confiam no xito do lanamento b) Melhor Esforo ou "Best-Effort Underwriting - A instituio financeira assume apenas o compromisso de fazer o melhor esforo p/ colocar o mximo de uma emisso junto sua clientela c) Combinao dos dois Tipos, por exemplo, Residual ou "Stand-By Underwriting" - As instituies financeiras se comprometem a promover a colocao de determinado percentual dos ttulos no mercado dentro de um certo prazo. Atingindo esse percentual antes do trmino do prazo, as prprias instituies absorvero a parcela restante encerrando a operao - Caso o prazo expire sem que se tenha colocado a quantidade pretendida, as instituies, dependendo do estabelecido

previamente no contrato, podero comprar somente a parcela com a qual estavam comprometidas ou at mesmo devolver a empresa a totalidade dos ttulos adquiridos pelos investidores - A execuo das operaes de underwriting pode estar a cargo de bancos, de corretoras e distribuidoras ou ser realizada em bolsas de valores, nos chamados "leiles especiais" 2.1 Preo de Emisso - Determinado previamente pela empresa emissora ou ento atravs do procedimento de "book building", onde a empresa, ao invs de fixar um preo, estabelece as condies bsicas de lanamento e os interessados na aquisio encaminham suas ofertas 3) Block Trade - Oferta de grande lote de aes antigas (de posse de algum acionista) com colocao junto ao pblico atravs das bolsas de valores e/ou mercado de balco # Principais Ativos de Emisso das Cias Aes - tem prazo p/ resgate - Representam menor frao do capital da empresa emitente - Renda varivel - Geram benefcios aos acionistas Notas Promissrias (Commercial Paper) - Tem prazo p/ resgate (curto e mdio prazos) - Representam emprstimos tomados no mercado - Usualmente rendem juros Debntures - Tem prazo p/ resgate e/ou converso em aes (longo prazo) - Representam emprstimos tomados no mercado - Rendem juros, alm das atualizaes monetrias

Aes- Ttulo emitido pela sociedade annima, representativo do valor da frao em que dividido o Capital Social e do qual resulta, para o seu titular, o direito de participar da vida social da companhia - Patrimonialmente - percepo peridica de dividendos - Pessoalmente ou politicamente - fiscalizao dos negcios e influncia nas deliberaes sociais atravs do voto - Ttulos de propriedade, representados por um certificado que confere ao seu possuidor uma parcela de participao no controle e nos lucros da empresa, bem como em suas obrigaes - Caractersticas: - a espcie (ordinria, preferencial) - a forma (nominativa, escritural) - o tipo (comum, resgatvel) - a classe (A, B, C,..)

- Com relao a natureza dos direitos e vantagens, dividem-se em: - Ordinrias: so aes que do direito a voto, alm de participar dos resultados da companhia - Preferenciais: apenas participam dos resultados da empresa, mas no tem direito a voto - As aes so um investimento de prazo indeterminado e de renda varivel

Debntures- Ttulos de crdito de longo prazo emitidos por sociedades annimas. Sua finalidade captar recursos p/ financiar os projetos de investimento ou saldar dvidas - Garantem ao seu comprador uma remunerao de juros peridicos, prmio e outros rendimentos fixos ou variveis e reembolso especfico do principal na data do seu vencimento, podem ter garantias, dando direito de participaes nos bens ou lucros da empresa - Podem ser simples ou conversveis em aes - A colocao de uma debnture em mercado pode ser direta ou por oferta pblica # Direta (ou particular) - Feita diretamente a um comprador ou grupo de compradores, geralmente instituies financeiras ou fundos de penso - Feita por companhias de capital fechado e como h mercado secundrio organizado,as taxas de juros tendem a ser mais altas

# Oferta Pblica - Tem mercado secundrio. Dependendo das alternativas, so colocadas c/ descontos (abaixo do valor nominal) ou c/ prmio (acima do valor nominal)

Commercial Paper- So Notas Promissrias Comerciais, equivalem debntures de curto prazo - um instrumento utilizado p/ obteno de recursos de curto prazo resolvendo problemas de caixa - A emisso de Commercial Papers regulamentada e controlada pela CVM, assim como as debntures - Caractersticas - Prazo de emisso de 30 180 dias (Cias Fechadas) e de 30 360 dias (Cias Abertas) - Os ttulos so mantidos em custdia em nome de seus titulares junto ao banco emissor com emisso de recibos de aplicao - Usualmente rendem juros

Bnus de Subscrio

(direito de comprar novas aes)

- Ttulo emitido por uma sociedade annima que confere ao seu titular direito de subscrever aes, que ser exercido contra apresentao do bnus companhia e pagamento do preo de emisso da ao # Operaes em Bolsa de Valores - A legislao atual autoriza as bolsas de valores a negociarem ttulos e valores mobilirios de emisso ou co-responsabilidade de companhias abertas, assim como opes de compra e venda sobre aes de companhias abertas,debntures e commercial papers - Direitos e ndices referentes s aes negociadas, alm de recibos de depsitos de aes, quotas de fundos ou de clubes tbm podem ser negociados nas bolsas - Na Bovespa, so regularmente negociadas aes de companhias abertas, opes sobre aes e ndices de aes, direitos e recibos de subscrio, recibos de carteiras selecionadas de aes, BDR's, quotas de fundos e outros ttulos autorizados pela CVM e a Bolsa - Os investidores compram aes atravs das sociedades corretoras que atuam na Bovespa - O cliente emite uma ordem de compra ou venda sua corretora e esta se encarrega de execut-la no prego eletrnico - Outra alternativa p/ o cliente atuar nos mercados da Bovespa participar do programa "Home Broker", onde o cliente recebe uma senha da corretora que permite que ele, utilizando um computador conectado a internet, tenha acesso ao sistema eletrnico da Bovespa - Alm do Home Broker (conexo varejo) existem outros dois grupos de conexo automatizados (gate way): - A conexo gestor: recepciona o roteamento de ordens encaminhadas por gestores de ordens, que so administradores de carteiras ou instituies intermedirias. Todas as ordens encaminhadas dessa forma so primeiramente identificadas como "contas gestor", devendo ser posteriormente reespecificadas mediante a substituio desse cdigo pelos cdigos dos clientes finais - A conexo institucional recepciona o roteamento de ordens de clientes investidores institucionais e de clientes investidores instituies financeiras. As ordens roteadas por essa conexo devem conter o cdigo cliente final # Os Mercados da Bovespa

Renda Fixa- As negociaes so feitas no BOVESPA FIX, que um ambiente integrado p/ negociao, liquidao e custdia de ttulos de renda fixa privada - Os negcios so realizados por meio do SISBEX, este sistema proporciona total transparncia - as ofertas so disseminadas p/ todo o mercado e os preos de fechamento so divulgados em tempo real - permitindo uma melhor formao de preos e facilitando a "marcao a mercado" das carteiras de ttulos - So transacionados nesse segmento: debntures, notas promissrias, certificados de recebveis imobilirios (CRI) e cotas de fundos de investimentos de direitos creditrios (FIDC)

Renda Varivel- As negociaes podem ser realizadas em dois segmentos: - vista - onde realizadas operaes que tem a finalizao efetiva da operao (transferncia de titularidade dos ttulos e o acerto financeiro) em curto perodo - Derivativos - so os mercados a termo, futuro e de opes . Em todos eles se estabelece "hoje" as condies em que ser efetivada a finalizao da operao, que ir ocorrer em uma data futura. Uma das razes de um produto/ mercado ser denominado de derivativo, o fato de sua existncia e formao de preo estarem vinculados ao grau

de risco e s diferentes expectativas qto ao futuro comportamento de preos do mesmo ativo em outra modalidade de mercado - So realizadas exclusivamente atravs do sistema eletrnico (prego eletrnico) Horrio de Negociao - As negociaes ocorrem durante o prego regular determinado pela Bovespa. Aps o encerramento do prego regular h ainda um perodo de negociao complementar (o "After Market"), transaes no mercado vista - lote e fracionrio - normas especficas - papis autorizados e limite de negociao por investidor

Mercado Vista- Operaes de compra e venda de aes emitidas pelas empresas abertas registradas em Bolsa - Caracteriza-se por ter os preos das aes com cotao atual e pelo fato das operaes serem liquidadas em 3 dias - D+0, o dia da realizao da operao no Prego ou no Sistema Eletrnico - No D+3 a Corretora Vendedora entrega as aes e recebe um crdito no valor da operao, enquanto que a corretora compradora tem um dbito no valor da operao e recebe as aes adquiridas - A transferncia dos ttulos denominada liquidao fsica e a movimentao dos recursos liquidao financeira - As liquidaes so realizadas pela "clearing", responsvel pela prestao dos servios de compensao dos ttulos negociados no mercado

# Operao "Day Trade"- Operao de Compra e Venda de uma mesma quantidade de aes de uma mesma empresa, realizada no mesmo dia pelo mesmo investidor, atravs da mesma corretora e utilizando o mesmo agente de compensao - Ser liquidada por saldos em "D+3". Se o investidor vendeu aes de uma empresa "X" em um determinado dia, a um preo superior a compra, tbm realizada no mesmo dia, ele receber um crdito em "D+3" na compensao financeira referente ao saldo positivo da operao - Operaes inversas realizadas no prego do mesmo dia, pelo mesmo investidor, mesma corretora e mesmo agente de compensao. Podem ser realizadas nos mercados vista, futuro e de opes Formador de Mercado na Bovespa # Objetivos - Garantir uma liquidez mnima e uma referncia de preo para determinado ativo # Quem pode ser - Corretora de Valores, Distribuidora, Banco de Investimento ou Banco Mltiplo com carteira de investimento # Forma de Atuao - Assumem a obrigao de estarem presentes no mercado diariamente e de forma contnua, com ofertas firmes de compra e de venda - A quantidade mnima de ativos estabelecida pela Bovespa - Os preos das ofertas devem respeitar um intervalo mximo (spread), com base na volatilidade do ativo em determinado perodo de tempo # Modelo Competitivo e Tipos de Formador - Uma mesma ao poder ter mais de um Formador. O Formador pode ser independente (sem vnculo c/ a companhia emissora) ou contratado Formao do Preo vista - Oferta e Procura - Determinantes: Desempenho Histrico; Perspectivas Futuras Riscos no Mercado de Aes - Sistmico: ligado a fatores que afetam negativamente o mercado como um todo. Para se proteger de seus efeitos o Administrador de Carteira deve efetuar operaes de "hedge" utilizando os mercados derivativos - No Sistmico: tbm conhecido como risco especfico ou da empresa, o risco inerente a uma empresa em particular. O administrador pode minimizar sua exposio a esse risco atravs da diversificao Escolas de Anlise de Investimento - Fundamentalista: baseada no estudo dos fundamentos econmico financeiros das empresas

- Tcnica: Grafista, elabora anlises com base no estudo de grficos de comportamento das negociaes dos ativos Retorno do Investimento em Aes - Lucratividade determinada por: - Direitos e Proventos distribuidos - Variao das Cotaes das aes Eventos Societrios - Dividendos Parte do lucro da empresa, aps o imposto de renda, que distribuida aos scios da companhia. Para os acionistas os dividendos so isentos de IR - Juros sobre capital prprio Recursos que so pagos aos acionistas como "retribuio ao aporte de capital que fizeram". A empresa pode deduzir esse montante como custo de capital, enquanto que os acionistas, ao receberem esses recursos, pagam 15% de IR na fonte - Bonificao Aes novas, emitidas em funo de aumento de capital decorrente da incorporao de reservas, que so distribudas gratuitamente aos scios - Desdobramento "stock split",so aes novas que so distribudas gratuitamente aos scios. A diferena entre o desdobramento e a bonificao que, nesse caso, h alterao do capital da companhia, apenas aumento do nmero de aes. utilizado p/ melhorar as condies de liquidez das aes no mercado - Grupamento Evento oposto ao desdobramento. A empresa emissora determina a troca de um determinado nmero de aes antigas por um nmero menor de aes novas - Subscrio Particular Aes novas que so emitidas pela companhia e vendidas preferencialmente aos atuais acionistas - Subscrio Pblica Aes novas que so emitidas pela companhia e vendidas p/ qualquer investidor nelas interessado, sem que haja preferncia na venda p/ os atuais scios

Frmula do Preo Ex-Terico Pex = PV com - Div - Jur + (% Sub x Pr emisso) - V Econ 1 + % Bon + % Sub onde: Pex = Preo Ex-Terico PV com = ltimo preo de fechamento "com direito" Div = Valor do dividendo / juros Jur = Valor dos juros sobre o capital Bon = % da bonificao/ desdobramento Sub = % da subscrio Pr emisso = Preo de emisso das aes V Econ = Valor econmico de outros ativos distribudos Custos de Transao - Corretagem (receita da corretora) - Emolumentos (receita da Bovespa) - Taxa de Liquidao (receita da CBLC) Lote de Negociao no Mercado vista - Padro - Fracionrio

Codificao - Vista - Lote Padro O cdigo do ativo composto por 4 posies alfabticas e uma ou duas posies numricas. Ex: VALE1 - Vista - Fracionrio Cdigo igual ao a vista lote, com acrscimo de um "F" ao final. Ex: VALE1F Formas de Cotao - Unitria - Por Lote de Mil

# Os ndices das Bolsas de Valores- Os ndices das Bolsas de Valores procuram medir a lucratividade mdia de uma carteira de aes, num determinado tempo - Possibilitam aos investidores avaliarem seus investimentos e a tendncia dos negcios em geral; aos administradores dos fundos de investimentos comparar seus desempenhos com o do mercado como um todo; s autoridades econmico-financeiras utiliz-los como instrumentos de auxlio em suas anlises da situao do pas - As aes que compe o ndice formam uma suposta carteira de investimentos que deve representar de forma mais fiel e eficiente o comportamento do mercado ndice Bovespa - Foi criado em 1968, a partir da construo de uma carteira terica de aes que em conjunto representam 80% do nmero de negcios e do volume transacionado vista nos 12 meses anteriores formao da carteira - O nmero de aes que o compe se alteram quadrimestralmente em funo da participao relativa de cada ao nos ltimos 12 meses, atualmente ela soma cerca de 66 papis

Mercado Termo- Compra-se ou vende-se um ativo com vencimento em determinada data futura (mnimo: 16 e mximo de 999 dias corridos), por um preo previamente estabelecido em mercado, resultando em um acordo/ contrato entre as partes - O preo a termo que fixado na abertura do negcio, formado pelo preo vista mais uma taxa de juros,que varia conforme o prazo da transao Formas de Encerramento - Por decurso de prazo - Antes do decurso (os compradore podem solicitar o encerramento antes do decurso, mas isso alterar o valor do preo) - Antecipada (no tem venda vista) - Por diferena (venda vista) Garantias - So exigidas de ambos os participantes: - vendedor: cobertura, que o depsito da totalidade dos ttulos objeto da operao - comprador: margem, que o depsito de numerrio e/ou ativos autorizados, em um valor estabelecido pela Bovespa e CBLC Limite de Posies em Aberto - A CBLC estabelece limites mximos de posio - com base em um percentual das aes em circulao no mercado - que podem ser detidos por investidor, por intermedirio e pelo mercado como um todo Custos de Transao - Corretagem/ Emolumentos/ Taxa de Liquidao - Taxa de Registro Estratgia de Atuao - Comprador a Termo (garantir preo) - Fixao de Preo de compra - Operao Caixa (venda vista e compra a termo)

- Vendedor a Termo - Aumentar receita - Financiar Fixao do Preo de Compra - Operao: CT - Expectativa: PV no vencimento > PT - Lucro Potencial: Pvvcto - PT - Investimento Inicial: Margem - Risco Mximo: PT

# Operao de Caixa- Operao atravs da qual um investidor vende vista um lote de aes que possui e compra (no mesmo prego) o mesmo lote a termo, por exemplo p/ 30 dias; o custo do financiamento dado pela diferena entre os preos de compra e venda

# Operao de Financiamento- Operao atravs da qual um investidor compra vista um lote de aes e o vende (no mesmo prego) a termo, por exemplo p/ 30 dias; a diferena entre os dois preos a remunerao pelo prazo do financiamento Vantagem do Financiado - No tem que recorrer a Banco, preencher ficha de cadastro,ter avalistas e comprar todo o tipo de servio que as instituies bancrias exigem como reciprocidade p/ obter o emprstimo - O financiado realizou uma operao "Caixa" ao vender as aes que tinha em carteira no Mercado vista. Recebendo os recursos p/ atender as suas necessidades de capital de curto prazo e recomprando as mesmas aes no Mercado a Termo, sua inteno no era se desfazer definitivamente das aes da empresa a qual acionista Vantagem do Financiador - Ir receber de volta os recursos aplicados com uma taxa de juros embutida, que remunera o seu Capital

Taxa Bruta da Operao [(P Termo) - 1] x 100 TxB = P Vista Taxa Equivalente Ms(30/DC)

Tx a.m. =

{[ TxB + 1] 100

} - 1 x 100

Taxa Over(1/DU)

Tx over =

{{[ TxB 100

+ 1]

}

- 1} x 3000

(252/DU)

Tx over a.a. = {{[ TxB 100

+ 1]

}

- 1} x 100

Mercado Termo Flexvel- O comprador pode vender a vista as aes lastro da operao - depositadas pelo vendedor como cobertura -, sem que isso seja considerado uma liquidao antecipada, e utilizar o produto da venda p/ adquirir outras aes vista, que passaro a ser o novo objeto da operao - Caso o comprador faa uso dessa prerrogativa e efetivamente venda a vista as aes adquiridas a termo, a CBLC ir reter em dinheiro, do produto da venda, o valor equivalente ao compromisso financeiro da operao - A CBLC permitir que esses recursos sejam utilizados exclusivamente p/ adquirir outras aes no mercado a vista, que

ficaro retidas como sendo as novas aes objeto da operao - O prazo mximo atualmente permitido p/ essa modalidade de 90 dias corridos

Mercado Futuro de Aes Individuais- a compra e venda de aes, a um preo negociado entre as partes,p/ liquidao em uma data futura, previamente determinada - Diferentemente do Mercado a Termo, o preo do contrato futuro fixo at o vencimento da operao, sendo alterado diariamente, em funo das negociaes ocorridas nesse segmento Modalidade - conhecida como "futuro com ajuste dirio de resultados", ou seja, diariamente os preos de todas as posies em aberto so comparados a um preo de referncia, chamado preo de ajuste, que calculado p/ cada ao/ vencimento Formao do Preo Futuro - O preo do contrato futuro equivale ao preo a vista do papel acrescido de uma frao correspondente expectativa de taxas de juros entre o momento da negociao do contrato futuro e a respectiva data de liquidao do contrato Preo de Ajuste Dirio - calculado aps o encerramento das negociaes do dia, p/ cada papel e vencimento, correspondendo ao preo mdio do papel no Mercado Futuro apurado no perodo de negociaes da tarde Procedimento de Ajuste Dirio - O procedimento de ajuste diferente p/ posies abertas no dia e p/ posies abertas em preges anteriores: a) Para posies abertas no dia: o preo do negcio comparado com o preo de ajuste do dia, se o resultado for positivo, o comprador creditado e o vendedor debitado; se o resultado for negativo, ocorre o inverso b) Para posies abertas em preges anteriores, o preo de ajuste do dia comparado ao preo de ajuste do dia anterior, sendo que se o resultado por positivo, o comprado creditado e o vendedor debitado; ocorrendo o inverso se o resultado for negativo - Os acertos financeiros dos ajustes ocorrem em D+1 de seu clculo Aes Negociadas no Mercado Futuro - Somente aes previamente autorizadas Caractersticas bsicas de negociao - O lote padro das aes negociadas no Mercado Futuro o mesmo vigente p/ o mercado vista, bem como a forma de cotao - permitida a realizao de operaes de day-trade nesse segmento (mas creditado ou debitado no dia seguinte) Encerramento antecipado de posies - O investidor detentor de uma posio comprada ou vendida no Mercado Futuro que desejar ir p/ a liquidao fsica pode sair de sua posio realizando uma operao de natureza oposta Vencimento - o ltimo dia em que um contrato futuro pode ser encerrado por meio da realizao de uma operao oposta no prprio Mercado Futuro - Ocorre na terceira segunda-feira do ms de vencimento do contrato Liquidao Fsica - Os contratos que permanecerem em aberto aps o fechamento do dia do vencimento tero obrigatoriamente liquidao fsica Codificao - Tm 7 posies, as 4 primeiras relativas ao cdigo do ativo no mercado a vista; a quinta posio um letra de "A" a "L" que indica o ms de vencimento; a sexta posio numrica e utilizada p/ indicar o tipo da ao; a stima posio a letra "X" como indicao de mercado futuro Garantias - So exigidas tanto do comprador como do vendedor, podem ser cobertura ou margem - importante ressaltar que o vendedor coberto fica dispensado do depsito de margem de garantia, mas continua participando

dos procedimentos de ajuste dirio Proventos - Em dinheiro e direitos de preferncia - o valor lquido recebido e/ou o valor terico do direito descontado do ltimo preo de ajuste "com-direito" - Em aes - os contratos passam a ser negociados na forma "com-direito" at o vencimento Por que Participar do Mercado Futuro de Aes? - Maiores retornos - Operar com expectativa de queda dos preos - Hedge - Arbitrando as expectativas de performance relativas de duas aes - Mudana de exposio em aes

Mercado de OpesConceituao - o mercado onde se negociam ativos financeiros ou commodities e sim direitos de compra ou de venda de um lote de aes, ativos financeiros ou commodities, com preos e prazos de exerccio preestabelecidos contratualmente. Por esses direitos, o titular de uma opo paga um prmio, podendo exerc-los - a qualquer momento ou somente no dia do vencimento, dependendo do estilo da opo - ou revend-los no mercado durante o perodo de validade da opo - A opo um contrato que d ao seu detentor, ou comprador, o direito, mas a obrigao de comprar o ativo objeto ou vendlo, pelo preo acordado, na data de vencimento da operao ou at esta. Em contrapartida o vendedor (ou lanador) tem a obrigao de vender, caso tenha vendido uma opo de compra, ou tem a obrigao de comprar, caso tenha vendido uma opo de venda

Tipos de Opes - Opo de Compra (Call): O direito de comprar uma quantidade especfica de um ativo objeto, a um determinado preo de exerccio e em prazo determinado - Opo de Venda (Put): O direito de vender uma quantidade especfica de um ativo objeto, a um determinado preo de exerccio e em prazo determinado - Opes Europias: O comprador da opo tem o direito de exerccio somente na data de vencimento - Opes Americanas: O comprador da opo tem direito de exercer a opo a qualquer tempo at a data de vencimento - Ativo Objeto: o ativo objeto a que a opo se refere - Preo Exerccio: Preo ao qual a opo poder ser exercida - Prmio: Preo negociado p/ adquirir o direito de exerccio da opo - Vencimento: Quando ou at que data esta opo pode ser exercida - Posio: o saldo resultante de uma ou mais operaes com opo da mesma srie, realizadas em nome de um mesmo investidor, atravs de uma mesma corretora. Dependendo da natureza do saldo, a posio ser de lanador ou titular - Bloqueio de Posio: a operao atravs da qual o lanador impede o exerccio sobre parte ou a totalidade de sua posio, mediante prvia compra de opo da mesma srie da anteriormente lanada - Srie: So opes do mesmo tipo (compra ou venda) referentes ao mesmo ativo objeto, tendo a mesma data de vencimento e o mesmo preo de exerccio Codificao das Opes na Bovespa - 7 posies, sendo as 4 primeiras referentes ao cdigo do ativo no mercado vista; a 5 letra indica se uma opo de compra ou de venda e o ms de vencimento (de A a L opo de compra e de M a X opo de venda, sendo que A e M - janeiro e B e N-

feveiro at L e X - dezembro; a 6 e 7 posies so numricas e referem-se a srie especfica daquela posio Por que Participar do Mercado Opes? - Seguro ou Hedge: a operao tem por objetivo a proteo contra o risco de grandes variaes de preo do ativo objeto no futuro - Gerar Renda: qdo o valor do ativo objeto tem pequenas variaes de preo - Realizar Lucros Especulativos: qdo se aposta na direo do mercado e o resultado corresponde Opes Titular - Expectativa de Alta Compra - Garantia de Preo - Alavancagem - Hedge Ps-vendida - Expectativa de Baixa Venda - Hedge de posio Comprada - Operar Expectativa de Baixa Formao do Prmio - negociado em mercado e seu valor depende da relao entre preo de exerccio e o preo a vista da ao-objeto (valor intrnseco), da volatilidade histrica do ativo/ mercado (taxa de risco) e da rentabilidade prevista dos demais ativos (taxa de juros) a) Valor Intrnseco de uma Call: - Valor Intrnseco = Preo corrente ( vista) - Preo de Exerccio - Prmio = Valor Intrnseco + Valor Tempo O valor intrnseco de uma opo pode ser menor que zero b) Valor Intrnseco de uma Put: - Valor Intrnseco = Preo de Exerccio - Preo corrente Garantias # Para o titular de Opes - O titular no Mercado de Opes est isento de prestar garantias, pois o risco mximo que pode correr ele exercer sua posio e perder o prmio pago # Para o Lanador de Opes - Somente das posies lanadoras exigida a prestao de garantias, e a finalidade da garantia assegurar o cumprimento da obrigao assumida - Lanador Coberto: Deposita os ttulos relativos a Opo - Lanador Descoberto: Deposita margem em dinheiro ou os mesmos ativos aceitos no mercado a termo, conforme clculo efetuado pela Clearing. A margem depositada o resultado da soma dos seguintes componentes: margem de prmio (prmio de fechamento do dia) e margem de risco (maior prejuzo potencial projetado p/ o dia seguinte) Limites de Posies em Aberto - A CBLC estabelece, para cada ativo objeto, limites mximos de posio - usualmente com base em um percentual das aes em circulao no mercado - que podem ser detidos por investidor, por intermedirio e pelo mercado como um todo - No caso do mercado de opes os limites abrangem os seguintes nveis: - Por investidor: total das posies em aberto; total por srie; total das posies descobertas; total por srie descoberta - Por intermedirio: total das posies em aberto e total das posies descobertas - Para o mercado: total das posies em aberto e total das posies descobertas Custos de Transao - Emolumentos/ taxa de liquidao (Bolsa) - Taxa de Registro (CBLC) - Expectativa de Alta - Operao Casada - Renda Adicional Lanador - Expectativa de Baixa - Operao Casada - Renda Adicional

- Taxa de Corretagem Opes sobre ndice de Aes - Opes de compra e de venda sobre o ndice Bovespa, o ndice Bovespa Mini e o IBrX50, sendo cada contrato equivalente ao direito de comprar ou vender um ndice - Os preos de exerccios e os prmios transacionados so cotados em pontos do ndice, com cada ponto equivalendo a um valor em reais (atualmente R$1,00) estabelecido pela Bolsa POP - Proteo do Investimento com Participao - Instrumento que permite ao investidor comprar as aes, protegendo-se de uma eventual desvalorizao do preo das mesmas no mercado vista, ao estabelecer um preo mnimo de venda desses ativos - Em troca dessa proteo o investidor abre mo de parte de sua rentabilidade (atualmente 20% ou 30% da valorizao que exceder o preo de exerccio) em caso de alta nas cotaes do papel no mercado a vista Estrutura do POP com 70% de participao Compra 100 aes a vista Titular de 100 PUTs Lanador de 30 CALLs Estrutura do POP com 80% de participao Compra 100 aes a vista Titular de 100 PUTs Lanador de 20 CALLs Ex. (lucro): Part. 70% 1) Desembolso p/ comprar 1 POP VALE71 2) Venda vista de 70 VALE5 (hj) 3) Exerccio nas 30 CALLs: Vende VALE5 pelo preo de exerccio 4) Resultado no POP = Valor total recebido (70 VALE5 + 30 CALLs) - Desembolso do 1 POP VALE71 5) Resultado vista = VALE5 vista (hj) - VALE5 vista Ex. (prejuzo): 1) Exerce 100 PUTs: Vende 100 VALE5 pelo preo de exerccio 2) Resultado no POP = 100 PUTs no preo de exerccio - Desembolso do 1 POP VALE71 3) Resultado vista = VALE5 vista (hj) - VALE5 vista # Governana Corporativa - o resultado da combinao do direito e prticas voluntrias apropriadas do setor privado que habilitam a companhia a: - atrair capital financeiro e humano - desempenhar suas metas de modo eficaz - perpetuar sua capacidade de gerar valor a longo prazo - respeitar o interesse de todos os acionistas e da sociedade como um todo - O objetivo assegurar a todos os acionistas equidade, transparncia, responsabilidade pelos resultados e obedincia leis O Novo Mercado da Bovespa - A principal inovao do Novo Mercado, em relao legislao, a exigncia de que o capital social da companhia seja composto somente por aes ordinrias - A companhia aberta participante do Novo Mercado tem como obrigaes adicionais: - Extenso p/ todos os acionistas das mesmas condies obtidas pelos controladores qdo da venda do controle da companhia (tag along) - Realizao de uma oferta pblica de aquisio de todas as aes em circulao, no mnimo, pelo valor econmico, nas hipteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro de negociao no Novo Mercado - Conselho de Administrao com mnimo de 5 membros e mandato unificado de at 2 anos, permitida a reeleio. No mnimo, 20% dos membros devero ser conselheiros independentes - Melhoria nas informaes prestadas, adicionando s informaes Trimestrais (ITRs) - entre outras: demosntraes financeiras consolidadas e a demonstrao dos fluxos de caixa - Melhoria nas informaes relativas a cada exerccio social,adicionando s Demonstraes Financeiras Padronizadas (DFPs) - documento que contm demonstraes financeiras anuais - entre outras, a demonstrao dos fluxos de caixa - Divulgao de demonstraes financeiras de acordo com padres internacionais IFRS ou US GAAP - Melhoria nas informaes prestadas,adicionando s Informaes Anuais (IANs)- documento que contm informaes corporativas - entre outras: a quantidade e caractersticas dos valores mobilirios de emisso da companhia detidos

pelos grupos de acionistas controladores, membros do Conselho de Administrao, diretores e membros do Conselho Fiscal, bem como a evoluo dessas posies - Realizao de reunies pblicas com analistas e investidores, ao menos um vez por ano - Apresentao de um calendrio anual,do qual conste a programao dos eventos corporativos,tais como assemblias, divulgao de resultados, etc - Divulgao dos termos dos contratos firmados entre a companhia e partes relacionadas - Divulgao, em bases mensais, das negociaes de valores mobilirios e derivativos de emisso da companhia por parte dos acionistas controladores - Manuteno em circulao de uma parcela mnima de aes, representando 25% do capital social da companhia - Qdo da realizao de distribuies pblicas de aes, adoo de mecanismos que favoream a disperso do capital - Adeso Cmara de Arbitragem do Mercado p/ resoluo de conflitos societrios - Alm disso, na Bovespa as empresas negociadas podem classificar-se em outros dois nveis (1 e 2), dependendo do grau de atendimento aos seguintes tens: Nvel 1 2 x x x Conselho de Administrao c/ no mnimo 5 membros e mandato unificado de at 2 anos, permitida a reeleio. No mnimo 20% dos membros devero ser conselheiros independentes Disponibilizao de demonstraes financeiras seguindo as normas do US GAAP ou IFRS Extenso p/ todos os acionistas detentores de aes ordinrias das mesmas condies obtidas pelos controladores qdo da venda do controle da companhia e de 80% deste valor p/ os detentores de aes preferenciais x Nvel 1 2 x x x x x x x x Obrigatoriedade de realizao de uma oferta de compra de todas as aes em circulao, pelo valor econmico, nas hipteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro neste Nvel 2 Adeso Cmara de Arbitragem p/ resoluo de conflitos societrios Melhoria nas informaes prestadas, adicionando s informaes Trimestrais (ITRs) - entre outras: demonstraes financeiras consolidadas e a demonstrao dos fluxos de caixa Melhoria nas informaes relativas a cada exerccio social, adicionando s Demonstraes Financeiras Padronizadas (DFPs) - entre outras, a demonstrao dos fluxos de caixa Melhoria nas informaes prestadas, adicionando s informaes Anuais (IANs) - entre outras: a qtde e caractersticas dos valores mobilirios de emisso da companhia detidos pelos grupos de acionistas controladores, membros do Conselho de Administrao, diretores e membros do Conselho Fiscal, bem como a evoluo dessas posies x x x x x x x x x x x x Realizao de reunies pblicas com analistas e investidores, ao menos uma vez por ano Apresentao de um calendrio anual, do qual conste a programao dos eventos corporativos, tais como assemblias, divulgao de resultados, etc Divulgao dos termos dos contratos firmados entre a companhia e partes relacionadas Divulgao, em bases mensais, das negociaes de valores mobilirios e derivativos de emisso da companhia por parte dos acionistas controladores Manuteno em circulao de uma parcela mnima de aes, representando 25% do capital social da cia Qdo da realizao de distribuies pblicas de aes, adoo de mecanismos que favoream a disperso do capital BOVESPA MAIS - Segmento especial de listagem do mercado de balco organizado, que tem como objetivo tornar o mercado de aes acessvel a um nmero maior de empresas, em especial, quelas atrativas aos investimentos de mdio e longo prazos, onde o foco no retorno potencial se sobrepe necessidade de liquidez imediata - As candidatas so as companhias de qualquer porte que entendem que a ampliao gradual da sua base acionria o caminho mais adequado a sua realidade, e que, portanto, pretendem ingressar no mercado de capitais de forma gradativa. Inserem-se nesse contexto em especial, as companhias de pequeno e mdio porte que buscam crescer utilizando o mercado acionrio como uma relevante fonte de recursos Direito de voto s aes preferenciais em algumas matrias como transformao, incorporao, ciso e fuso da companhia e aprovao de contratos entre a companhia e empresas do mesmo grupo tens tens

- Apesar de realizadas no mesmo sistema eletrnico de negociao do mercado principal, o que garante a facilidade de acompanhamento por todos os participantes do mercado, as negociaes no Bovespa Mais so mais flexveis iniciando com um determinado nmero de leiles dirios em horrios especficos, cujo o nmero vai se ampliando a medida que o papel ganha liquidez at chegar negociao contnua (processo que pode ser antecipado caso a empresa contrate um formador de mercado) # Mercado Internacional ADR's - American Depositary Receipts - Foram criados na dcada de 1920 com o objetivo principal de facilitar a negociao de "Securities" (ttulos negociveis) emitidas por companhias sediadas fora dos EUA, no mercado norte americano - So instrumentos negociveis que representam a propriedade indireta de "Securities" emitidas por companhias sediadas fora dos EUA - So cotados em US$, e podem ser negociados em Bolsa de Valores americanas ou nos mercados OTC ("Over the Counter", mercado de balco onde so negociados as "Securities" no cotadas em Bolsa) - So emitidos por um banco norte-americano (banco depositrio), evidenciando a propriedade de "American Depositary Receipts". Estes por sua vez representam uma certa quantidade de "Securities" emitidas por companhias sediadas fora dos EUA, mantidas em custdia por um banco sediado (banco custodiante) no pas de origem das mesmas. O pblico alvo p/ lanamento de ADR's so as empresas de grande porte, com boa situao econmica financeira e preferencialmente apresentando um importante volume de vendas p/ o mercado externo, permitindo s empresas no americanas o acesso s Bolsas de Valores norte-americanas Nveis de ADR - 4 diferentes nveis de ADR que se diferenciam basicamente com relao ao tipo de exigncia de adaptao s regras americanas e quais os segmentos de mercado onde tem sua negociao autorizada: Nvel 144A 1 2 3 Balco Bolsa Bolsa Mercado Balco (somente p/ investidores qualificados) Tipo de Distribuio Secundria Secundria Secundria Primria/ Secundria

GDR's - Global Depositary Receipts - DRs que so ofertados p/ investidores em dois ou mais centros financeiros, fora do pas de origem do emissor - Podem ser ofertados de maneira Pblica ou Privada:o mtodo adotado definir o segmento de investidores que podero comprar/ negociar estes instrumentos. Nos EUA, valores mobilirios ofertados atravs de emisso pblica podem ser comprados por uma gama maior de investidores, no mercado de balco ou em uma bolsa de valores nacional - As emisses privadas podem somente ser vendidas p/ os chamados QIBs, Qualified Institutional Investors (Investidores Institucionais Qualificados) BDR's - Brazilian Depositary Receipts - So recibos brasileiros cujo lastro so aes de empresas estrangeiras. Ex: Telefonica

Fundos de Investimento- Forma de investimento coletivo, administrado operacionalmente por instituies financeiras que captam recursos dos investidores, que adquirem cotas do fundo, formando um Patrimnio e aplicam em uma carteira de valores mobilirios. A gesto dessas carteiras pode tbm ser efetuada por instituies no financeiras especializadas Evoluo da Indstria de Fundos de Investimento no Brasil - At 31/12/2004 existiam dois grandes grupos de fundos de investimento: - Fundos de Investimento Financeiros (FIF's) - "Renda Fixa", cuja carteira era formada preponderantemente por ativos de renda fixa (mnimo 51%). Esses fundos que em princpio eram regulados e fiscalizados pelo Bacen, passaram a ser de responsabilidade da CVM em 2001 - Fundos de Investimento em Ttulos e Valores Mobilirios - "Fundos de Renda Varivel", j eram regulados e fiscalizados pela CVM, tinham como principal caracterstica terem seu patrimnio composto, no mnimo, por 51% de ativos de renda varivel Breve Histrico dos FIF's

- Notvel crescimento na 2 metade da dcada de 90 - Ocorrncia de uma grande crise mundial no segundo semestre de 1997 e seus efeitos no mercado financeiro brasileiro motivaram uma primeira regulamentao focada na informao/ gerenciamento de risco Breve Histrico dos FITVM's - J eram regulamentados pela CVM e p/ funcionamento necessitavam solicitar autorizao

# Fundos de InvestimentoDefinio - Comunho de recursos constituda sob a forma de condomnio, destinado aplicao em ativos financeiros, podendo ser constitudo sob a forma de condomnio aberto ou fechado Ativos Financeiros - So considerados ativos financeiros: 1) Ttulos da dvida pblica 2) Contratos derivativos 3) Aes, debntures, bnus de subscrio, seus cupons, direitos, recibos de subscrio e certificados de descobramento,certificados de depsito de valores mobilirios, cdulas de debntures, cotas de fundos de investimento, notas promissrias e quaisquer outros valores mobilirios, cuja emisso ou negociao tenha sido objeto de registro ou de autorizao pela CVM 4) Ttulos ou contratos de investimento coletivo, registrados na CVM e ofertados publicamente, que gerem direito de participao, de parceria ou de remunerao, inclusive resultante de prestao de servios, cujos rendimentos advm do esforo do empreendedor ou de terceiros 5) Certificados ou recibos de depsitos emitidos no exterior com lastro em valores mobilirios de emisso de cia aberta brasileira 6) O ouro, ativo financeiro, desde que negociado em padro internacionalmente aceito 7) Quaisquer ttulos, contratos e modalidades operacionais de obrigao ou co-obrigao de instituio financeira 8) Warrants, contratos mercantis de compra e venda de produtos, mercadorias ou servios p/ entrega ou prestao futura, ttulos ou certificados representativos desses contratos e quaisquer outros crditos, ttulos, contratos e modalidades operacionais desde que expressamente previstos no regulamento Administrao - Podem ser administrados por pessoas jurdicas autorizadas pela CVM p/ o exerccio profissional de administrao de carteira Classificao - Da denominao do fundo deve constar a expresso "Fundo de Investimento" acrescida de referncia a classe do fundo - Qto composio de sua carteira, os fundos de investimento e os FICs classificam-se em: 1) Curto Prazo - Aplicao exclusiva em ttulos pblicos federais ou privados de baixo risco de crdito, pr-fixados ou indexados taxa Selic ou outra taxa de juros, ou ttulos indexados a ndices de preos, com prazo mximo a decorrer de 375 dias, e prazo mdio da carteira do fundo inferior a 60 dias, sendo permitida a utilizao de derivativos somente p/ proteo de carteira e a realizao de operaes compromissadas c/ ttulos pblicos federais. vedada esses fundos a cobrana de taxa de performance, salvo se for destinado a investidor qualificado 2) Referenciado - Devem identificar em sua denominao o seu indicador de desempenho e atender cumulativamente as seguintes condies: a) ter 80% do seu patrimnio lquido, no mnimo, isolada ou cumulativamente em: - Ttulos de emisso do Tesouro Nacional e/ou Banco Central do Brasil, e/ou - Ativo de renda fixa cujo emissor seja classificado como de baixo risco de crdito por agncia de classificao de risco localizado no pas b) 95%, no mnimo, de sua carteira seja composta por ativos financeiros cuja rentabilidade acompanhe, direta ou indiretamente, a de seu indicador de desempenho c) Faam operaes com derivativos somente p/ hedge da carteira e somente at o limite desta - vedada esses fundos a cobrana de taxa de performance, salvo se for destinado a investidor qualificado

3) Renda Fixa - No mnimo 80% de sua carteira aplicada em ativos relacionados diretamente ou sintetizados via derivativos, ao seu fator de risco - variao da taxa de juros domstica ou de ndice de preos, ou ambos - vedada esses fundos a cobrana de taxa de performance, salvo se for destinado a investidor qualificado ou seja, classificado como "longo prazo" 4) Cambial - No mnimo 80% de sua carteira aplicada em ativos relacionados diretamente ou sintetizados via derivativos, ao seu fator de risco - variao de preos de moeda estrangeira, ou a variao do cupom cambial 5) Aes - Os fundos classificados como "aes" devero ter como principal fator de risco a variao de preos de aes admitidas negociao no mercado vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balco organizado - Esses fundos devero ter: a) 67%, no mnimo, de seu patrimnio lquido devero ser compostos pelos seguintes ativos: - aes admitidas negociao em bolsa de valores ou entidade do mercado de balco organizado - bnus ou recibos de subscrio e certificados de depsito de aes admitidas negociao nas entidades referidas na alnea "a" e - Brazilian Depositary Receipts classificados como nvel II e III b) O P.L. que exceder o percentual fixado no inciso I aplicado em quaisquer outras modalidades de ativos financeiros - O investimento nos ativos financeiros indicados anteriormente estar sujeito a limites de concentrao por emissor, desde que o regulamento, prospecto e material de venda do fundo, bem como os extratos enviados aos clientes, contenham, c/ destaque, alerta de que o fundo pode estar exposto a significativa concentrao em ativos de poucos emissores, c/ os riscos da decorrentes - O disposto acima se aplica aos BDR classificados como nvel I - De acordo com o estilo de gesto da carteira, os fundos de aes podem ser classificados como: - Ativos: qdo o gestor tem atuao ativa na montagem da carteira de aes do fundo, ou seja, escolhe as aes e decide qual a proporo de cada uma na carteira. Usualmente o objetivo apresentar uma performance diferenciada e/ ou superior a apresentada pelos ndices de aes - Passivos: qdo os gestor estabelece como estratgia formar uma carteira de aes igual ou mto semelhante a carteira terica de algum ndice de aes. Nesse caso o objetivo propiciar um retorno o mais prximo possvel ao apresentado pelo ndice de referncia 6) Dvida Externa - No mnimo 80% do seu P.L. aplicado em ttulos representativos da dvida externa de responsabilidade da Unio, podendo aplicar at 20% do P.L. em outros ttulos de crdito transacionados no mercado internacional - Recursos remanescentes podem ser: 1) Utilizados em operaes em mercados organizados de derivativos no exterior (exclusivamente p/ hedge) de ttulos integrantes da carteira ou, at no mximo 10% do P.L., mantidos em conta de depsito no exterior 2) Utilizados em operaes em mercados organizados de derivativos no pas referenciados c/ ttulos de dvida externa da Unio - administrados por bolsa de mercadoria e de futuros ou balco c/ registro na Cetip - ou mantidos em conta de depsito vista no pas 7) Multimercado - Devem possuir polticas de investimento que envolvam vrios fatores de risco, sem o compromisso de concentrao em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das demais classes - Esses fundos podem aplicar em ativos financeiros no exterior at o limite de 20% de seu P.L. - Notas: a) A aquisio de cotas de fundos classificados como "Dvida Externa" pelos fundos Multimercado est sujeita a incidncia de limites de concentrao por emissor b) O investimento em ativos financeiros (aes, bnus e recibos de subscrio, certificados de depsito de aes, cotas de fundos de aes e de fundos de ndices negociados em mercados organizados e BDRs nvel II e III) pelos fundos Multimercado est sujeito a limites de concentrao por emissor, desde que o regulamento, prospecto e material de venda do fundo, bem como os extratos enviados aos clientes, contenham, c/ destaque, alerta de que o fundo pode estar exposto a significativa concentrao em ativos de poucos emissores, com os riscos da decorrentes

Fundos de Longo Prazo - O fundo classificado como "Referenciado", "Renda Fixa", "Cambial", "Dvida Externa" ou "Multimercado" que dispuser, em seu regulamento ou prospecto, que tem o compromisso de obter o tratamento fiscal destinado a fundos de longo prazo previsto na regulamentao fiscal vigente estar obrigado a: 1) incluir a expresso "Longo Prazo" na denominao do fundo 2) atender s condies previstas na referida regulamentao de forma a obter o referido tratamento fiscal - O fundo que mencionar ou sugerir, em seu regulamento, prospecto ou em qualquer outro material de divulgao, que tentar obter o tratamento fiscal previsto p/ fundos de longo prazo, mas sem assumir o compromisso de atingir esse objetivo, ou que ir faz-lo apenas qdo considerar conveniente p/ o fundo, dever incluir no prospecto e em seu material de divulgao, em destaque, a seguinte advertncia: "No h garantia de que este fundo ter o tratamento tributrio p/ fundos de longo prazo" Concentrao em Crditos Privados - Os fundos de investimento em Curto Prazo, Referenciados, Renda Fixa, Cambiais e Multimercado que realizarem aplicaes em quaisquer ativos ou modalidades operacionais de responsabilidade de pessoas fsicas ou jurdicas de direito privado, ou de emissores pblicos, outros que a Unio Federal que, em seu conjunto, exceda o percentual de 50% de seu P.L., dever observar as seguintes regras, cumulativamente quelas previstas p/ sua classe: 1) na denominao do fundo dever constar a expresso "Crdito Privado"; 2) o regulamento, o prospecto e o material de venda do fundo devero conter, com destaque, alerta de que o fundo est sujeito a risco de perda substancial de seu patrimnio lquido em caso de eventos que acarretem o pagamento dos ativos integrantes de sua carteira, inclusive por fora de interveno, liquidao, regime de administrao temporria, falncia, recuperao judicial ou extrajudicial dos emissores responsveis pelos ativos do fundo; e 3) o ingresso no fundo ser condicionado assinatura de termo de cincia dos riscos inerentes composio da carteira do fundo, vedada a utilizao de sistemas eletrnicos p/ esse fim Patrimnio Lquido Mnimo - O fundo que mantiver P.L. mdio dirio inferior a R$300 mil pelo perodo de 90 dias consecutivos, deve ser imediatamente liquidado ou incorporado a outro fundo Regulamento e Poltica de Investimentos - Todo cotista ao ingressar no fundo deve atestar que recebeu o regulamento do fundo, tomou cincia dos riscos envolvidos e da poltica de investimentos, bem como, se for o caso, tomou cincia da possibilidade de ocorrncia de patrimnio lquido negativo e de sua responsabilidade por consequentes aportes adicionais de recursos Responsabilidade por eventual P.L. negativo - Desde que esta seja decorrente da poltica de investimentos prevista no regulamento do fundo, ser dos cotistas Prazo de carncia para resgate - O regulamento do fundo poder estabelecer prazo de carncia p/ resgate, com ou sem rendimento Distribuio de cotas - A distribuio de cotas de fundo aberto independe de prvio registro na CVM e ser realizada por instituies intermedirias integrantes do sistema de distribuio de valores mobilirios - A distribuio de cotas de fundo fechado depende de prvio registro na CVM e ser realizada por instituies intermedirias integrantes do sistema de distribuio de valores mobilirios e, exceto se for destinado a investidores qualificados, dever ser precedida de registro de oferta pblica Prospecto - O prospecto deve conter, entre outras informaes, as seguintes: a) metas e objetivos de gesto do fundo, bem como seu pblico alvo; b) poltica de investimento e faixas de alocao de ativos; c) especificao das taxas e demais despesas do fundo; d) condies de resgate de cotas e, se for o caso, prazo de carncia; e) identificao dos riscos assumidos pelo fundo;

f) poltica de administrao desses riscos, inclusive os mtodos utilizados nesse gerenciamento g) percentual mximo de cotas que pode ser detido por um nico cotista Aviso sobre riscos de ocorrncia de P.L. negativo - O fundo que pretender realizar operaes com derivativos que possam resultar em perdas patrimoniais ou, em especial, levar a ocorrncia de P.L. negativo, dever inserir na capa do seu prospecto e em todo o seu material de divulgao, de forma clara, legvel e em destaque, uma das seguintes advertncias, conforme for o caso: 1) "Este fundo utiliza estratgias com derivativos como parte integrante de sua poltica de investimento. Tais estratgias, da forma como so adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas" ou 2) "Este fundo utiliza estratgias com derivativos como parte integrante de sua poltica de investimento. Tais estratgias, da forma como so adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigao do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuzo do fundo" Remunerao da instituio administradora - O regulamento deve dispor sobre a taxa de administrao, podendo haver remunerao baseada no resultado do fundo (taxa de performance), bem como taxa de ingresso e sada - A cobrana de taxa de performance, qdo cabvel, deve atender aos seguintes critrios: 1) vinculao a um parmetro de referncia compatvel com a poltica de investimento do fundo e com os ttulos que efetivamente a componham; 2) vedada sua vinculao a percentuais inferiores a 100% do parmetro de referncia; 3) cobrana, aps a deduo de todas as despesas (inclusive taxa de administrao), por perodo, no mnimo, semestral - vedada sua cobrana qdo o valor da cota for inferior ao seu valor por ocasio da ltima cobrana efetuada Da carteira - O fundo deve manter seu patrimnio aplicado em ttulos e valores mobilirios, ativos financeiros, nos termos estabelecidos em seu regulamento, observados os limites estabelecidos pela legislao pertinente - O fundo poder manter em sua carteira ativos financeiros negociados no exterior, at o limite de 100% p/ os fundos classificados como "Dvida Externa" e os destinados a investidores super-qualificados, 20% p/ os classificados como "Multimercado", e 10% nas demais classes - As aplicaes em ativos no exterior sero consideradas, cumulativamente, no clculo dos correspondentes limites de concentrao por emissor e por modalidade - Na hiptese de aplicao em ativos financeiros no exterior, o regulamento, o prospecto e o material de venda do fundo devero conter, com destaque, alerta de que o fundo est autorizado a realizar esse tipo de aplicao Limites Por Emissor - O fundo observar os seguintes limites de concentrao por emissor: 1) at 20% do P.L. do fundo qdo o emissor for instituio financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil; 2) at 10% do P.L. do fundo qdo o emissor for companhia aberta; 3) at 10% do P.L. do fundo qdo o emissor for fundo de investimento; 4) at 5% do P.L. do fundo qdo o emissor for pessoa fsica ou pessoa jurdica de direito privado que seja companhia aberta ou instituio financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil; e 5) no haver limites qdo o emissor for a Unio Federal Limites por modalidade de ativo financeiro - Alm dos limites por emissor, o fundo observar os seguintes limites d