Apostila Agente de Inspeção

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  • 8/13/2019 Apostila Agente de Inspeo

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    Agente de Inspeo Sanitria e Industrial de produtos de Origem Animal - MAPA

    MAPAMINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA

    E ABASTECIMENTO

    Agente de Inspeo Sanitria e Industrial Agente de Inspeo Sanitria e Industrial Agente de Inspeo Sanitria e Industrial Agente de Inspeo Sanitria e Industrialde Produtos dede Produtos dede Produtos dede Produtos de O OOOrigem Animalrigem Animalrigem Animalrigem Animal

    NDICE Nvel mdio CONHECIMENTO ESPECFICOCONHECIMENTO ESPECFICOCONHECIMENTO ESPECFICOCONHECIMENTO ESPECFICO

    Regulamentao Bsica da Inspeo e Sistemas de Qualidade de alimentos.Noes de abrangncia da inspeo, classificao, funcionamento e higiene dos estabelecimentos.Noes de microbiologia.Cincia e tecnologia de alimentos. Boas Prticas de Fabricao (BPF).Procedimentos Padro de Higiene Operacional (PPHO).Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle (APPCC).Noes de biologia, anatomia, fisiologia e patologias dos animais de abate (Bovinos, Sunos, Ovinos, Ca-prinos, Aves, Pescados, etc).Noes sobre sistemas de criao de animais de abate.Noes de instalaes e equipamentos.

    - Qualidade dos Alimentos .................................................................................................................... .. .. 1 - Noes de Higiene dos Alimentos ....................... ............................................................................... .. . 3- O que observar na higiene nos estabelecimentos de alimentos ........................................................... .. . 3- Portaria SVS/MS n 326, de 30 de julho de 1997 . ................................................................................. . 5- Importncia das Boas Prticas de Manipulao para os Estabelecimentos que Manipulam Alimentos... 10- Noes sobre Alimento ....................................................................................................................... .. 13- Indstria Alimentcia ............................................................................................................................ .. 15- Pecuria ............................................................................................................................................. .. 16- Bovinos, sunos, ovinos, caprinos, aves, pescados ............................................................................... 18- Utilizao de APPCC na Indstria de Alimentos .................................................................................... 27- BPF - Boas Prticas de Fabricao ....................................................................................................... 30- PPHO - Procedimento Padro de Higiene Operacional ......................................................................... 31- Procedimentos Padres de Higiene Operacional (PPHO) em laticnios ................................................. 31-- BBooaass PPrrttiiccaass ddee FFaabbrriiccaaoo NNaa IInnddssttrriiaa DDee AAlliimmeennttooss ............................................................................................................................................ 3322 - Anlise de Perigos e Pontos Crticos de Controle (APPCC). .................................................................. 32- Noes de Microbiologia ...................................................................................................................... 33- Microbiologia de alimentos .................................................................................................................... 38- Tecnologia de alimentos ....................................................................................................................... 39- Segurana alimentar ............................................................................................................................. 39- Anatomia do Boi .................................................................................................................................... 41- Fisiologia dos bovinos, doenas ........................................................................................................... 47- Sunos Anatomia, Fisiologia, doenas ............................................................................................... 50- Perfil sanitrio da suinocultura no Brasil ................................................................................................ 50- Ovinos caractersticas gerais .............................................................................................................. 52- Caprinos - caractersticas gerais .......................................................................................................... 55- Aves - caractersticas gerais ................................................................................................................ 61- Peixes e pescados ................................................................................................................................ 65

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    Agente de Inspeo Sanitria e Industrial de produtos de Origem Animal - MAPA

    - Sistemas de Produo de Gado de Corte no Brasil ............................................................................. .. 69- Higiene e Tecnologia da Carne .......................... ............................................................................... .. 71- Leis N. 1.283/1950, ........................................... ................................................................................. 75

    - Lei 7.889/1989 .................................................... ................................................................................. 76- Lei 9.712/1998 ................................................... ................................................................................. 77- Decreto n 30.691/1952 ..................................... ................................................................................. 78- Portaria N. 210/1998 ......................................... ................................................................................. 147- Portaria 711/1995 (Sunos) e Manual de Inspeo de Carne Bovina (ltimo item das referncias biblio-

    grficas) ............................................................. ................................................................................. 163- Instruo Normativa N. 01/02. Sistema Brasileiro de Identificao e Certificao de Origem Bovina e

    Bubalina. ............................................................ ................................................................................. 205- Instruo Normativa N. 42/99. Plano Nacional de Controle de Resduos em Produtos de Origem Ani-

    mal206- Portaria N. 368/97. Regulamento Tcnico Sobre as Condies Higinico-Sanitrias e de Boas Prticas

    de Fabricao para Estabelecimentos Elaboradores / Industrializadores de Alimentos. ........................ 235- Portaria N. 46/98. Manual Genrico para APPCC em Indstrias de Produtos de Origem Animal. ......... 240- Portaria 304/96. Distribuio e Comercializao de Carne Bovina, Suna e Bubalina............................. 250- Instruo Normativa N. 03/00. Regulamento Tcnico de Mtodos de Insensibilizao para o Abate Hu-

    manitrio de Animais de Aougue. ...................... ............................................................................... ..250- Padronizao de Tcnicas, Instalaes e Equipamentos para o Abate de Bovinos ............................... 253- Instalaes e Equipamento Relacionados com a Tcnica da Inspeo 'Ante-Mortem" e "Post-Mortem" . 284

    PORTUGUSPORTUGUSPORTUGUSPORTUGUS

    - Compreenso e interpretao de texto. ..................................................................................................... 1- Ortografia. ...............................................................................................................................................16- Acentuao grfica. .................................................................................................................................19- Pontuao. ..............................................................................................................................................20- Diviso silbica. .......................................................................................................................................20- Substantivos e adjetivos (gnero, nmero e grau). Verbos (tempos e modos). .........................................27

    - Fontica e Fonologia: Encontros voclicos e consonantais. Dgrafos. ......................................................15- Morfologia: Classes de palavras: artigo, substantivo, adjetivo, pronome, numeral e verbo e sua flexes;advrbio, conjuno, preposio e interjeio. ...........................................................................................27- Potica. ...................................................................................................................................................53- Versificao. ............................................................................................................................................55- Elementos de comunicao. ....................................................................................................................57- Figuras de sintaxe. ...................................................................................................................................52- Noes de semntica. Produo textual: coerncia e coeso, tipos composio, elementos da comunica-o e funes da linguagem. ......................................................................................................................58

    TICATICATICATICA

    - Temas relacionados ao Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal -Decreto N. 1.171, de 22 de junho de 1994. ................................................................................................ 6- Regime Jurdico nico -Lei N. 8.112/90. Temas relacionados com a tica entre a atividade pblica e pri-vada. ........................................................................................................................................................... 8

    MATEMTICAMATEMTICAMATEMTICAMATEMTICA

    - Noes de lgica: proposies, conectivos, negao de proposies compostas. ...................................... 1- Conjuntos: caracterizao, pertinncia, incluso, igualdade. Operaes: unio, interseo, diferena eproduto cartesiano. ..................................................................................................................................... 3- Composio de funes. Funo inversa. Principais funes elementares: 1o grau, 2o grau, exponencial elogartmica. Mdias aritmticas e geomtricas. Progresses aritmticas e geomtricas. ............................. 8- Analise combinatria. ...............................................................................................................................42

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    Agente de Inspeo Sanitria e Industrial de produtos de Origem Animal - MAPA

    - Trigonometria. ..........................................................................................................................................51- Geometria. ...............................................................................................................................................67- Matrizes e Determinantes. .......................................................................................................................79

    - Regra de trs simples e composta. Juros e porcentagem. ........................................................................95INFORMTICAINFORMTICAINFORMTICAINFORMTICA

    - Conceitos bsicos de operao com arquivos em ambiente Windows. ...................................................... 1Conhecimentos bsicos de arquivos e pastas (diretrios).- Utilizao do Windows Explorer: copiar, mover arquivos, criar diretrios. .................................................11- Conhecimentos bsicos de editor de texto (ambiente Windows): criao de um novo documento, formata-o e impresso. ........................................................................................................................................11- Conhecimentos bsicos de planilha eletrnica (ambiente Windows): criao de um novo documento, clcu-los, formatao e impresso. .....................................................................................................................25

    ATUALIDADESATUALIDADESATUALIDADESATUALIDADES .................................................................................................................................1 a 27

    Ateno:"Sempre fazemos revises antes de elaborarmos as apostilas. Sugerimos que logo do recebimento do produto (aposti-la), verifique se est com alguma desconformidade com o edital. Caso esteja, entre imediatamente em contato conos-

    co para solucionarmos o problema."

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    A Opo Certa Para a Sua Realizao

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    APOSTILAS OPO

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Conhecimentos Especficos A Opo Certa Para a Sua Realizao 1

    - Qualidade dos Alimentos ............................................................... 1 - Noes de Higiene dos Alimentos ................................................. 3- O que observar na higiene nos estabelecimentos de alimentos.... 3

    - Portaria ! "# n$ 3%&' de 3( de )ulho de 1**+ .......................... ,- A m ort/ncia das 0oas Pr ticas de #ani ula2o ara os

    stabelecimentos que #ani ulam Alimentos. ............................ 1(- Noes sobre Alimento ................................................................ 13- nd4stria Aliment5cia ..................................................................... 1,- Pecu ria ....................................................................................... 1&- 0ovinos' su5nos' ovinos' ca rinos' aves' escados ..................... 16- 7tili8a2o de APP99 na nd4stria de Alimentos .......................... %+- 0P: - 0oas Pr ticas de :abrica2o ............................................. 3(- PPHO - Procedimento Padr2o de Higiene O eracional .............. 31- Procedimentos Padres de Higiene O eracional ;PPHO< em

    latic5nios ........................................................................................ 31

    -- 00ooaass PPr r ttiiccaass ddee :: aabbr r iiccaa22oo NNaa nndd44ssttr r iiaa ==ee AAlliimmeennttooss ...................... 33%% - An lise de Perigos e Pontos 9r5ticos de 9ontrole ;APP99ecnologia de alimentos .............................................................. 3*- egurana alimentar .................................................................... 3*- Anatomia do 0oi ........................................................................... ?1- :isiologia dos bovinos' doenas ................................................. ?1- u5nos @ Anatomia' :isiologia' doenas ..................................... ?+- Per il sanit rio da suinocultura no 0rasil ...................................... ,(- Ovinos @ caracter5sticas gerais .................................................... ,%- 9a rinos - caracter5sticas gerais ................................................. ,,- Aves - caracter5sticas gerais ....................................................... &1- PeiBes e escados ....................................................................... &?- istemas de Produ2o de Cado de 9orte no 0rasil .................... &*- Higiene e >ecnologia da 9arne ................................................... +1- Deis N$. 1.%63"1*,(' .................................................................... +,- Dei +.66*"1*6* ............................................................................. +&- Dei *.+1%"1**6 ............................................................................. ++- =ecreto n$ 3(.&*1"1*,% ............................................................... +6- Portaria N$. %1("1**6 ................................................................ 1?+- Portaria +11"1**, ; u5nos< e #anual de ns e2o de 9arne

    0ovina ;4ltimo item das re erEncias bibliogr icas< .................. 1&3- nstru2o Normativa N$. (1"(%. istema 0rasileiro de denti i-

    ca2o e 9erti ica2o de Origem 0ovina e 0ubalina. ................ %(,- nstru2o Normativa N$. ?%"**. Plano Nacional de 9ontrole de

    Fes5duos em Produtos de Origem Animal. ............................... %(&- Portaria N$. 3&6"*+. Fegulamento >Gcnico obre as 9ondies

    HigiEnico- anit rias e de 0oas Pr ticas de :abrica2o arastabelecimentos laboradores " ndustriali8adores de Ali-

    mentos. ....................................................................................... %3,- Portaria N$. ?&"*6. #anual CenGrico ara APP99 em nd4s-

    trias de Produtos de Origem Animal. ........................................ %?(- Portaria 3(?"*&. =istribui2o e 9omerciali8a2o de 9arne

    0ovina' u5na e 0ubalina. .......................................................... %,(- nstru2o Normativa N$. (3"((. Fegulamento >Gcnico de

    #Gtodos de nsensibili8a2o ara o Abate Humanit rio de A-nimais de Aougue. .................................................................... %,(

    - Padroni8a2o de >Gcnicas' nstalaes e qui amentos ara oAbate de 0ovinos ...................................................................... %,3- nstalaes e qui amento Felacionados 9om a >Gcnica =a

    ns e2o Ante-#ortemI e IPost-#ortemI .................................. %6?

    QUALIDADE DOS ALIMENTOS

    O #inistGrio da Agricultura edita um con)unto de normas e regulatos com o ob)etivo de con erir qualidade aos alimentos de origem antanto durante o rocessamento' quanto nos estabelecimentos. Para cum rimento dessas regras' s2o desenvolvidas aes de iscali8ainvestiga2o' avalia2o e auditagem.

    A avalia2o dos rogramas de controle interno e a iscali8a2o denti ica2o de doenas animais s2o o oco de atua2o da 9oordenaCeral de ns e2o ;9C

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    Conhecimentos Especficos A Opo Certa Para a Sua Realizao 2

    vo de estabelecer rocedimentos o eracionais em todas as eta as dacadeia rodutiva ou de mani ula2o de alimentos' visando revenir' mini-mi8ar e ou eliminar os atores e agentes res ons veis elas toBico-in eces alimentares' conhecidas como =>A s ; doenas transmitidas oralimentos< .

    A Organi8a2o #undial da a4de - O# ou HO' atravGs de seu rela-tKrio I :act heet n. %3+' Januar - %((% I relatou que em a5ses industriali-8ados' 3( R das doenas que ocorrem no ano' tem como origem alimentoscontaminados.

    =esta orma as questes relacionadas com a segurana alimentar' areserva2o ambiental atualmente vEm adquirindo undamental e crescente

    im ort/ncia ara o crescimento de uma em resa e sua consolida2o nummercado globali8ado e mundial' re letindo nas condutas a serem adotadasa qual a em resa incor ora na administra2o a necessidade de rodu8ircom res onsabilidade social' sem a qual ode com rometer a sua sobrevi-da e reserva2o neste novo mercado com etitivo.

    A quest2o alimentar G uma reocu a2o constante dos governos emtodo o mundo bem como da sociedade ' considerando a necessidade desu rir a demanda da o ula2o ace aumento o ulacional' o que im licana im lementa2o e no omento de sua rodu2o' de novos rocessostecnolKgicos bem como da avalia2o das condies higiEnicas sanit riasa licadas em toda a cadeia rodutiva' de orma a garantir um rodutodentro das con ormidades de qualidade' segurana e seus adres deidentidade

    A ado2o de medidas de controle sanit rio tem sido o grande desa ioda a4de P4blica e dos Srg2os de !igil/ncia anit ria do 0rasil' cabendo-lhes a grande res onsabilidade de estabelecer critGrios de qualidade quecom reendam todas as eta as de rodu2o' rocessamento' arma8ena-gem' conserva2o' distribui2o e eB osi2o venda' atravGs de normati8a-es ' atuali8adas e constantemente revisadas' de modo a atender o dina-mismo crescente do desenvolvimento tecnolKgico.

    No 0rasil legislar sobre o controle sanit rio dos alimentos G um grandedesa io' decorrente da com leBa organi8a2o administrativa eBistente' nonosso sistema ederativo' a qual G constitu5da de v rios Krg2os e entidadesque atuam sobre o setor' a eBem lo da 7ni2o onde temos o #inistGrio da

    a4de - # ' a AgEncia Nacional de !igil/ncia anit ria - AN! A e o#inistGrio da Agricultura' Pecu ria e de Abastecimento - #APA' seguidodos Krg2os dos stados e #un5ci ios que odem legislar su lementarmen-te e com lementarmente' con orme dis em a 9onstitui2o ;9:' 1*66XF A de orma harmoni8ada comoutros Krg2os' distribuindo com etEncias e regulamentando normas como

    oco no PFO9 O = PFO=7UYO e num > #A = C >YO =Q7AD =A= ' esta mudana se tradu8 ela necessidade da a2o da !igi-l/ncia anit ria ser PF ! N> !A' ara PFO#O! F' D # NAF O7# N # ZAF O F 9O AN >XF O Q7 PO A# ! F A >AF #PF N> N > PFO9 O .

    =esta orma a segurana sanit ria dos alimentos o ertados ara sumo da o ula2o G um dos desa ios da a4de P4blica' na qual o iNacional de !igil/ncia anit ria' coordenado ela Anvisa' riori8a a cta2o dos seus ro issionais' os dos n5veis estaduais e munici aisconhecimento de novos instrumentos e metodologias de ins e2o e

    rocesso edagKgico' visando aumentar a cobertura e agili8ar as acom o ob)etivo deL

    - avaliar as r ticas adotadas elos estabelecimentos rodutorerestadores de servios da rea de alimentos e de alimenta2o[

    - intervir nas situaes de risco de contaminaes or erigos micos' 5sicos ou biolKgicos' ou em casos de riscos de oss5veis ag

    elos alimentos colocados ara consumo[

    - veri icar o cum rimento das 0oas Pr ticas de :abrica2o e #aula2o de Alimentos[

    - garantir a qualidade e a segurana dos alimentos[

    - uni ormi8ar os rocedimentos de ins e2o com base no conmento tGcnico e cient5 ico tendo como su orte as normali8aes sani

    ! A"I#$NT%S- >oda subst/ncia ou mistura de subst/ncias ' no es-tado sKlido ' l5quido ' astoso ou qualquer outra orma adequada ' dedas a ornecer ao organismo humano os elementos normais sua o2o ' manuten2o e desenvolvimento.

    & ! B%AS P'(TICAS )$ FAB'ICA*+% e ou #ANIP,"A*+% )$A"I#$NT%S - stabelece os critGrios higiEnicos sanit rios e a eBecu2um con)unto de Procedimentos que devem ser adotados em >A09 # N>O rodutores e de servios de alimenta2o' a im de garanqualidade higiEnico sanit ria e a sua con ormidade s normas' ou estabelece o controle sanit rio em toda a cadeia rodutiva de alimedesde a rodu2o rim ria' ind4stria de trans orma2o' os rK rios sde alimenta2o atG o consumidor inal.

    -. #ANIP,"A*+% )$ A"I#$NT%S/ s2o as o eraes que se e etu-am sobre a matGria rima atG o roduto terminado' em qualquer etaseu rocessamento' arma8enamento e trans orte.

    0 ! $STAB$"$CI#$NT%S )$ A"I#$NT%S $"AB%'A)%S 1 IN),S!T'IA"I2A)%S 3F(B'ICAS1IN)4ST'IAS5/ G o es ao delimitado quecom reende o local e a rea que o circunda' onde se e etiva um conde o eraes e rocessos que tem como inalidade a obten2o de alimento elaborado' assim como o arma8enamento e trans orte de alimtos e"ou matGria rima.

    'iscos Sanitrios dos Alimentos

    =urante a cadeia rodutiva de mani ula2o e abrica2o dos alimeos mesmos odem estar su)eitos a in4meras situaes que odem co

    rometer sua inocuidade' segurana' qualidade' com rometendo assimsa4de do consumidor.

    PP$$'' II66%% !! CCoonncceeiittoo \ todo contaminante de nature8a biolKgica' qu5mica ou 5sica' ou

    condi2o' que ode causar dano sa4de ou integridade do consumidegundo o 9# : ;1*66< de iniu P F CO 9O#OL uma contamin

    inaceit vel ' crescimento ou sobrevivEncia de bactGrias em alimentoossam a etar sua inocuidade ou qualidade ; deteriora2o< ' ou a ro

    ou ersistEncia de subst/ncias como toBinas ' en8imas ou rodutosmetabolismo bacteriano em alimentos.

    egundo a 9omiss2o do 9odeB alimentarius' P F CO G uma rodade biolKgica' qu5mica ou 5sica' que ode tornar um alimento re

    ara o consumo humano.

    P$'I6% F7SIC%

    2o os ocasionados or :ragmentos de vidros' metais' madeiras e dras' es inhas de eiBe' cabelos' dentes' unhas .

    P$'I6% BI%"86IC%

    2o aqueles ocasionados or L bactGrias' v5rus e arasitas atocos' toBinas naturais' toBinas microbianas' metabKlitos tKBicos de microbiana' que odem estar resentes no alimento.

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Conhecimentos Especficos A Opo Certa Para a Sua Realizao 3

    P$'I6% Q,7#IC%

    2o aqueles ocasionados or esticidas' herbicidas' contaminantes tK-Bicos inorg/nicos' antibiKticos' romotores de crescimento' aditivos alimen-tares tKBicos' lubri icantes e tintas' desin etantes.

    N%*9$S )$ :I6I$N$ )%S A"I#$NT%S

    M Higiene re resenta asseio e rinci almente lim e8a' tendo uma re-la2o direta com a sa4de e o bem estar dos indiv5duos.

    >er higiene signi ica acostumar-se a ter cuidados sim les que odema)udar a revenir doenas e reservar' assim como manter e recu erara asa4de.

    M Higiene dos alimentosL

    \ um con)unto de aes que visa a rote2o dos alimentos' inibi2o damulti lica2o dos microorganismos e destrui2o dos microorganismos

    atogEnicos.

    \ a rodu2o de alimentos lim os e seguros e livres de contamina2odireta ou indireta.

    A higiene dos alimentos mani ulados G muito im ortante ara garantira sa4de das essoas que ir2o consumir aquele alimento' que estar2o livres

    de su)idades vis5veis e n2o vis5veis a olho nu' contaminaes e deteriora-2o bacteriana.

    M Bistem quatro atores essenciais que devem ser observados du-rante a mani ula2o e re ara2o dos alimentos. 2o elesL

    1. 9ondies da matGria- rima ao chegar no restaurante[

    %. Higiene e cuidado dos mani uladores com o alimento[

    3. 9ondies 5sicas e de lim e8a e higiene do estoque e modos deestocagem[

    ?. Dim e8a de co8inhas e equi amentos.

    M =entre v rios atores res ons veis ela higiene dos alimentos' o-demos citar 1( regras b sicas que devem ser seguidas e observadas

    durante a mani ula2o dos alimentos. 2o elasL1. scolha rodutos de boa qualidade' higieni8ados' isentos de muita

    contamina2o e cor os estranhos.

    %. 9o8inhe bem os alimentos' de acordo com os critGrios adequadosde tem o e tem eratura.

    3. Cuarde sem re com bastante cuidado os alimentos crus e co8idosnos locais adequados e as tem eraturas adequadas.

    ?. =iminua ao m Bimo o tem o de es era do alimento entre o re a-ro e a distribui2o.

    ,. Quando reaquecer os alimentos co8idos e ) re arados' aa demaneira adequada' seguindo os critGrios de tem o e tem eratura.

    &. vite' sem re que oss5vel o contato entre os alimentos crus e co-8idos.

    +. Observe a higiene dos mani uladores.

    6. em re que oss5vel' higieni8ar e desin etar corretamenteL as su-er 5cies equi amentos' e utens5lios.

    *. #antenha sem re os alimentos ora do alcance dos insetos e ou-tros animais que ossam contaminar os alimentos.

    1(. 7tili8e sem re gua ot vel ao lavar os alimentos.

    % Q,$ %BS$';A' NA :I6I$N$ N%S $STAB$"$CI#$NT%S )$ A"I!#$NT%S

    !Observar as condies de lim e8a das instalaes e equi amentos; aredes' iso' cantos< e dos equi amentos ;geladeiras' ree8ers' m quinade moer' balanas' etc.odo o alimento deve ser eB osto e arma8enado nas condies geridas elo abricante' descritas no rKtulo.

    ? ! N2o devem ser adquiridos rodutos com embalagens su)as' cova8amentos' en erru)adas' amassadas ou estu adas.

    @ ! Os uncion rios devem se a resentar adequadamente uni ormdos' lim os e asseados. 9abelos resos' barba e unhas cortadas.

    ! K devem ser adquiridos alimentos que a resentem cor' odor' teBra e consistEncia caracter5sticas de sua qualidade.

    ! em re observar a data de validade do alimento. ! Nunca com rar alimento sem ou com rocedEncia duvidosa.

    rodutos clandestinos odem causar grandes danos sa4de.

    ! %s alimentos prontosD Eue so consumidos EuentesD por emplo/ salgados' rodutos de rotisserie' devem ser arma8enados e

    eB ostos em tem eraturas su eriores a &,$ 9 e bem rotegidos do cocom su)idades.

    & ! As embalagens ;caiBas de a el2o< dos rodutos congeladosvem estar irmes' secas e sem resenas de gelo or cima.

    - ! Os alimentos erec5veis' res riados e congelados' devem ser crados or 4ltimo' ra idamente levados ara casa e colocados em tem

    turas adequadas a sua conserva2o.

    0 ! N2o se deve arma8enar alimentos re arados em contato comlimentos crus.

    > ! Os alimentos devem ser arma8enados em reci ientes com tamhermGticas ou sacos l sticos trans arentes' adequados ao seu acondnamento.

    ? ! e um alimento re arado n2o or consumido de imediato' dser res riado ra idamente e conservado em tem eraturas adequadas.

    @ ! 7tili8ar-se do direito de visitar as co8inhas de lanchonetes e rtaurantes' garantido ela legisla2o.

    ! Para reclamar sobre estabelecimentos com comGrcio de alimenno vare)o ou' em caso de d4vida sobre a comerciali8a2o e"ou consum

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    alimentos' utili8e os servios de atendimento ao consumidor da #A0atravGs dos tele ones %%*-%(,( ;= ] 7J NHO< e &*(,-%+%?;= #A

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    P%'TA'IA S;S1#S NM -&?D )$ - )$ ,":% )$ @

    A ecretaria de !igil/ncia anit ria do #inistGrio da a4de' no uso desuas atribuies legais e considerandoL a necessidade do constante a er eioamento das aes de controle

    sanit rio na rea de alimentos visando a rote2o da sa4de da o ula-2o[

    a im ort/ncia de com atibili8ar a legisla2o nacional com base nosinstrumentos harmoni8ados no #ercosul' relacionados s condieshigiEnico-sanit rias dos estabelecimentos rodutores"industriali8adorese 0oas Pr ticas de :abrica2o de alimentos @ Fesolu2o C#9 n $6("*&[

    que os as ectos n2o abrangidos or este regulamento de acordo comAneBo ' continuar2o cobertos ela legisla2o nacional vigente' con or-me Fesolu2o C#9 n$ 1%&"*?' resolveL

    Art. M - a rovar o Fegulamento >Gcnico[ I9ondies HigiEnicos-anit rias e de 0oas Pr ticas de :abrica2o ara stabelecimentos Produ-

    tores" ndustriali8adores de AlimentosI' con orme AneBo .

    Art. &M - sta Portaria entra em vigor na data de sua ublica2o' revo-gando-se as dis osies em contr rio.

    #AF>A NS0F CA #AF> N Z

    Portaria =.O.7 @ e2o @ (1.(6.*+

    AN$O% I '$6,"A#$NT% T CNIC% S%B'$ AS C%N)I*9$S :I6I NIC%!

    SANIT('IAS $ )$ B%AS P'(TICAS )$ FAB'ICA*+% PA'A $STA!B$"$CI#$NT%S P'%),T%'$1IN),ST'IA"I2A)%'$S )$ A"I#$N!T%S

    . %B $TI;% O resente Fegulamento estabelece os requisitos gerais ;essenciais ColKeitaD produoD e trao e abate/

    0.>. ! Os mGtodos e rocedimentos ara colheita' rodu2o' eBtraabate devem ser higiEnicos' sem constituir um erigo otencial asa4de e nem rovocar a contamina2o dos rodutos.

    0.>.&! qui amentos e reci ientes que s2o utili8ados nos diversos cessos rodutivos n2o devem constituir um risco sa4de.

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    Os reci ientes que s2o reutili8 veis devem ser abricados de materialque ermita a lim e8a e desin ec2o com leta. 7ma ve8 usados commatGrias tKBicas n2o devem ser utili8ados osteriormente ara alimentos ouingredientes alimentares sem que so ram desin ec2o.

    0.>.-! 'emoo de mat rias!primas imprUprias/ As matGria- rimas que orem im rK rias ara o consumo humano de-

    vem ser isoladas durante os rocessos rodutivos' de maneira a evitar acontamina2o dos alimentos' das matGrias- rimas' da gua e do meioambiente.

    0.>.0! Proteo contra a contaminao das mat rias!primas e da!nos J saVde pVblica/

    =evem ser utili8ados controles adequados ara evitar a contamina2oqu5mica' 5sica ou microbiolKgica' ou or outras subst/ncias indese) veis.>ambGm' devem ser tomadas medidas de controle com rela2o reven-2o de oss5veis danos.

    0.? ArmaLenamento no local de produo/

    As matGrias- rimas devem ser arma8enadas em condies cu)o contro-le garanta a rote2o contra a contamina2o e redu8am ao m5nimo as

    erdas da qualidade nutricional ou deterioraes.

    0.@! Transporte 0.@. ! #eios de transporte/

    Os meios de trans orte de alimentos colhidos' trans ormados ou semi-rocessados dos locais de rodu2o ou arma8enamento devem ser ade-

    quados ara o im a que se destinam e constitu5dos de materiais que ermi-tam o controle de conserva2o' da lim e8a' desin ec2o e desin esta2o

    cil e com leta.

    0.@.&! Processos de manipulao/ =evem ser de tal orma controlados que im eam a contamina2o dos

    materiais. 9uidados es eciais devem ser tomados ara evitar a utre a2o'roteger contra a contamina2o e minimi8ar danos. qui amento es ecial'or eBem lo' equi amento de re rigera2o' de endendo da nature8a do

    roduto' ou das condies de trans orte' ;dist/ncia"tem o C%N)I*9$S :I6I NIC%!SANIT('IAS )%S $STAB$"$CI#$N!T%S P'%),T%'$S1IN),ST'IA"I2A)%'$S )$ A"I#$NT%S

    %B $TI;%/stabelecer os requisitos gerais"essenciais e de boas r -ticas de abrica2o a que deve a)ustar-se todo o estabelecimento com a

    inalidade de obter alimentos a tos ara o consumo humano.

    Fequisitos Cerais ara stabelecimentos rodutores"industriali8adoresde alimentos.

    >. ! "ocaliLao/

    Os estabelecimentos devem se situar em 8onas isentas de odores in-dese) veis' umaa' K e outros contaminantes e n2o devem estar eB ostosa inundaes' quando n2o' devem estabelecer controles com o ob)etivo deevitar riscos de erigos' contamina2o de alimentos e agravos sa4de.

    >.&! ;ias de acesso interno/

    As vias e reas utili8adas ara circula2o elo estabelecimento' que seencontram dentro de seu er5metro de a2o' devem ter uma su er 5ciedura"ou avimentada' adequada ara o tr/nsito sobre rodas. =evem dis orde um escoamento adequado assim como controle de meios de lim e8a.

    >.-! $di=Hcios e instalaes/ >.-. !Para a rova2o das lantas' os edi 5cios e instalaes devem ter

    constru2o sKlida e sanitariamente adequada . todos os materiais usadosna constru2o e na manuten2o n2o devem transmitir nenhuma subst/nciaindese) vel ao alimento.

    ,.3.%- =eve ser levado em conta a eBistEncia de es aos su icientesara atender de maneira adequada' a toda as o eraes.

    ,.3.3- O desenho deve ser tal que ermita uma lim e8a adequadaermita a devida ins e2o quanto a garantia da qualidade higiEni

    sanit ria do alimento.

    ,.3.?- Os edi 5cios e instalaes devem im edir a entrada e o alo)ato de insetos' roedores e ou ragas e tambGm a entrada de contaminando meio' tais comoL umaa' K' va or' e outros.

    ,.3.,- Os edi 5cios e instalaes devem ser ro)etados de orma a mitir a se ara2o' or reas' setores e outros meios e ica8es' como d2o de um luBo de essoas e alimentos' de orma a evitar as o erasuscet5veis de causar contamina2o cru8ada.

    ,.3.&- Os edi 5cios e instalaes devem ser ro)etados de maneiraseu luBo de o eraes ossa ser reali8ado nas condies higiEndesde a chegada da matGria- rima' durante o rocesso de rodu2o' aobten2o do roduto inal.

    ,.3.+- Nas reas de mani ula2o de alimentos' os isos devem sermaterial resistente ao tr/nsito' im erme veis' lav veis' e antiderra an2o ossuir restas e serem ceis de lim ar ou desin etar. Os l5devem escorrer atG os ralos ;que devem ser do ti o si 2o ou similarA

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    contribuem ara a redu2o da incidEncia de intoBicaes e toBin eces deorigem alimentar.

    As estratGgias ara diminuir a ocorrEncia de =>A envolvem a im lanta-2o de rogramas educativos ara consumidores e mani uladores ca aci-tando-os a reconhecer as causas da contamina2o dos alimentos' as

    ormas de reven2o e rinci almente a adotar as r ticas que diminuem orisco de contamina2o.

    A educa2o em sa4de deve buscar desenvolver autonomia dos indiv5-duos' ) que ermite desenvolver habilidades essoais' estimular o di logoentre saberes' ornecer os elementos ara a an lise cr5tica e o reconheci-mento dos atores determinantes sobre seu estado de sa4de alGm dedecidir sobre as aes mais a ro riadas ara romover a rK ria sa4de e ada sua comunidade ;C F#ANO' %((%odas as es Gcies animais e vegetais' sem a inter e-rEncia do homem' odem-se integrar em ciclos alimentares equilibrados esu icientes.

    Alimento G toda subst/ncia que su re as necessidades de nutri2o ecrescimento de qualquer orma de vida. A esar da grande diversidade dosseres vivos' ode-se di8er que todos eles tEm duas necessidades alimenta-res essenciaisL ;1< com ostos que se)am ontes de energia[ e ;%< subst/n-cias ca a8es de reencher necessidades estruturais ou uncionais. #uitosalimentos satis a8em s duas eBigEncias e' em muitos casos' o que Gnecessidade dietGtica ara uma es Gcie n2o tem nenhuma utilidade araoutra' ca a8 de sinteti8ar o mesmo alimento a artir de outra onte material.

    >odas as cGlulas vivas' quer eBistam se aradamente' quer como artede um tecido com leBo' recisam de uma ou mais subst/ncias inorg/nicase de alguma orma de carbono e nitrogEnio. As necessidades de com ostosorg/nicos G que variam entre as di erentes ormas de vida. As vitaminas e

    rote5nas' or eBem lo' im rescind5veis a muitas es Gcies animais' s2oer eitamente dis ens veis ara as lantas. ssas di erenas entre as

    necessidades de cada orma de vida s2o undamentais. 9riam na nature8aciclos cont5nuosL com ostos sim les de elementos como o carbono e onitrogEnio trans ormam-se em molGculas' que' or sua ve8' s2o utili8adas

    or ormas su eriores de vida e' eventualmente reconvertidas em com os-tos sim les. =essa maneira' na realidade' o 4nico gasto oi de energia. eesses ciclos ossem interrom idos or muito tem o' a vida terrestre deiBariade eBistir' elo menos nas modalidades ho)e conhecidas.

    As ormas mais com leBas de vida' que com reendem os animais su-eriores e o homem' tEm uma alimenta2o muito eculiar. Necessitam de

    uma sGrie de com ostos org/nicos sem os quais n2o conseguem sobrevi-ver[ devem atender n2o somente s necessidades de suas cGlulas como s

    de tecidos de alta com leBidade[ de endem das lantas e dos microrga-nismos ara com or suas dietas[ e recisam de mais calorias' ara su rir aenergia gasta ela atividade muscular.

    A cGlula animal tem necessidade vital de calorias. em essa onte deenergia a ca acidade de uncionamento celular desa arece' sobrevindo a

    morte. =e modo geral' essa necessidade G satis eita com o consumoalimentos que contEm calorias. stima-se' or eBem lo' que um home%, anos de idade' de eso e estatura mGdios' recisa de 3.%(( caloriasdia' e uma mulher' nas mesmas condies' de %.3((. ssa cota varcon orme o trabalho e o clima em que vivem.

    =e acordo com a com osi2o qu5mica' as subst/ncias aliment5ciasclassi icadas como rote5nas ;subst/ncias l sticas' ormadorasal eBclus2o ode ser obtida de diversas maneirasL elo c

    osterior conserva2o dos alimentos em vidros ou latas hermeticamechados[ ela desidrata2o sob a a2o do sol ou em estu as[ elo re

    mento e congelamento que' se n2o eliminam as bactGrias' elo mesus endem sua atividade. nquanto isso' as eB eriEncias de conserqu5micas tEm sido desestimuladas elos danos que odem causara arelho digestivo.

    Componentes alimentares

    A boa alimenta2o de ende da dosagem equilibrada dos diversos mentos que a com em. >odo alimento' se)a de origem animal' se)a vtal' encerra uma ou mais dessas subst/ncias elementares.

    Xgua. Fe resentando sessenta or cento do cor o humano' a gut2o im ortante que a erda de vinte or cento do conte4do l5quido do

    nismo ) acarreta a morte. A gua tanto serve ara trans ortar comodiluir as subst/ncias aliment5cias' integrando a constitui2o dos rotomas celulares. Age tambGm como reguladora da tem eratura do corconstitui elemento indis ens vel s trocas osmKticas entre o sangue' ae as cGlulas.

    Prote5na. mbora se)am tambGm ontes undamentais de calorialimentos rotGicos tEm or un2o dietGtica rinci al ornecer am

    manuten2o e s5ntese das rote5nas' base do arcabouo estruturaltodas as cGlulas. ubst/ncias nitrogenadas com leBas' as rote5nasdesdobram no organismo em subst/ncias qu5micas mais sim les' osamino cidos conhecidos' dos quais nove s2o im rescind5veis vida.

    O valor nutritivo dos alimentos rotGicos varia segundo contenmaior ou menor quantidade desses amino cidos im rescind5veis. m ela G mais elevada nos alimentos de origem animal que nos de orivegetal. 2o chamadas com letas as rote5nas que contEm aqueles namino cidos em quantidade su iciente. No entanto' as incom letas ser im ortantes com lementos das rimeiras em uma mesma re ei2o

    9arboidratos ou glic5dios. ssenciais a todo ti o de alimenta2ocarboidratos est2o resentes em muitos dos alimentos mais di undidomaior arte das sociedades humanas' como os cereais' os a4cares' otubGrculos e seus derivados. :ormando e mantendo os elementos oBigena2o e reserva do organismo' s2o indis ens veis ao uncionamdos m4sculos' volunt rios e involunt rios. O organismo humano semantGm uma reserva de carboidratos. No sangue' sob a orma de glino 5gado e nos m4sculos' de glicogEnio. ntre os alimentos mais cos2o mais ricos em carboidratos o arro8' o 2o' a batata' a mandiocamacarr2o e massas congEneres' doces' biscoitos' bolos etc. ntre

    subst/ncias alimentares energGticas' os carboidratos s2o utili8ados mrontamente na cGlula do que as gorduras e rote5nas. O eBcessocombina2o redundante de carboidratos ;como arro8' batata e aroh bito que leva in alivelmente obesidade.

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    Corduras ou li 5dios. endo a mais concentrada orma de energia dosalimentos' as gorduras contEm subst/ncias essenciais ao uncionamentonormal do organismo e que n2o s2o or ele rodu8idasL os cidos graBos.9ada grama de gordura rodu8 nove calorias' e os alimentos mais ricos em

    cidos graBos s2o o leite integral' os Kleos vegetais' a manteiga' a margari-na e o toucinho.

    !itaminas. 9atalisadoras de reaes im ortantes' as vitaminas s2ocom ostos org/nicos de rote2o e regulari8a2o' undamentais ara oequil5brio vital. ntervEm no crescimento' na iBa2o dos minerais nos teci-dos e nos rocessos de ossi ica2o e cicatri8a2o. n luem ainda na resis-tEncia do organismo s in eces e na isiologia dos sistemas circulatKrio'nervoso e digestivo. Ao contr rio da crena de que as vitaminas s2o neces-s rias sob a orma de remGdio' a ingest2o de alimentos que as contenhamG satis atKria.

    ais minerais. O organismo recisa de constante su rimento de mine-rais ara contrabalanar a erda dos que elimina. Os mais necess rios s2oc lcio' magnGsio' erro' iodo' Ks oro' sKdio e ot ssio. As quantidades quese requerem de cada um desses minerais variam muito. nquanto umadulto deve ingerir diariamente um grama de c lcio' necessita a enas de1,mg de erro. A quantidade de cobalto' sob a orma de vitamina 01%su iciente ara combater a anemia erniciosa' G de ('(((1mg or dia.

    6eogra=ia econYmica e social dos alimentos

    O uso dos alimentos elo homem acha-se condicionado a atores cli-m ticos' econ micos' sociais e tGcnico-industriais. =a5 os contrastes eBis-tentes nos regimes alimentares das diversas o ulaes. AlGm disso' taisregimes di erem con orme o ti o de atividade e adr2o de vida das esso-

    as' bem como de outros atores. A religi2o e a tradi2o tambGm eBercemoderosa in luEncia sobre as o es alimentares. 9ada ovo ou' dentro deum mesmo a5s' cada regi2o tem um ou mais ratos re eridos' que muitasve8es se tornam t5 icos.

    O rogresso da rodu2o industrial revolucionou o regime alimentar degrande arte da humanidade a artir do sGculo f f. Ainda assim' a in luEn-cia do ambiente natural mantGm-se bastante viva' caracteri8ando reasalimentares acilmente reconhecidasL ;1< entre os cereais' o trigo G a baseda alimenta2o dos ovos do Ocidente' atravGs da arinha' com que se

    re aram o 2o' massas diversas' biscoitos etc.[ e o arro8 G a base daalimenta2o dos ovos do Oriente' que o consomem em gr2o' sob a ormade bolos ou como bebida[ ;%< entre as bebidas n2o-alcoKlicas' enquanto oca G G largamente di undido na AmGrica' na uro a mediterr/nea e noOriente #Gdio' o ch G re erido nas ilhas brit/nicas' na F4ssia' na ndia'no udeste Asi tico e no Btremo Oriente.

    No entanto' encontram-se di erenas substanciais. Na AmGrica' o mocu a lugar de relevo or ter no continente seus maiores rodutoreconsumido em gr2o' em orma de arinha ;de que o ub G um do

    rinci aisambGm se consomem am lamente' em div

    a5ses' a batata e a mandioca.

    Na uro a' os alimentos redominantes mostram imensas di erencontrastesL na regi2o norte-ocidental' a aveia e o centeio s2o tradicimente utili8ados na abrica2o de mingaus ; orridges

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    IN)4ST'IA A"I#$NT7CIA

    Os rocessos relacionados com a alimenta2o geram enorme volumede negKcios. >anto ela magnitude da rodu2o quanto elo alto n4merode em regos criados' a ind4stria desse setor da economia oi uma das quemais cresceram' desde o in5cio de seu desenvolvimento' no im do sGculof f.

    A ind4stria aliment5cia engloba o con)unto de rocessos de elabora-

    2o' tratamento' condimenta2o' embalagem e conserva2o de alimentos.Os rodutos obtidos e os rocedimentos de trans orma2o se diversi icaramna segunda metade do sGculo ff' o que desencadeou a am lia2o dao erta e um not vel incremento de consumo nas naes desenvolvidas.Crande arte da o ula2o mundial' no entanto' ermanece margem dosavanos nesse setor' e seu n5vel de vida muitas ve8es mal alcana oslimites da subsistEncia.

    Princ5 ios gerais. O setor industrial da alimenta2o com reende as ati-vidades e rocessos da trans orma2o das matGrias- rimas' origin rias daagricultura' da ecu ria e da esca' que odem ser utili8adas na elabora-2o de rodutos aliment5cios. =e ois de re arado' o alimento G submetidoaos rocedimentos de conserva2o e arma8enamento' o que deve ser eitode modo a evitar sua deteriora2o ou a erda de qualidades nutritivas' dosabor e outras. m seguida' o roduto G trans ortado e distribu5do aos

    locais de consumo' ara comerciali8a2o.A trans orma2o das matGrias- rimas se a8 or di erentes meios' co-

    mo os rocessos ermentativos' nos quais intervEm microrganismos' os deeBtra2o de determinados com onentes' os de mistura e elabora2o a

    artir de v rias matGrias- rimas e os de adi2o de subst/ncias como con-servantes e colorantes. O acondicionamento e o arma8enamento devemser reali8ados em er eitas condies de higiene. Para isso' usam-sec/maras rigor5 icas' alGm de embalagens e reci ientes hermGticos' conve-nientemente lacrados.

    A garantia de qualidade do roduto tem que ser assegurada or umasGrie de an lises qu5micas' microbiolKgicas e das chamadas ro riedadesorganolG ticas' que s2o as erce t5veis atravGs dos sentidos ;cor' sabor'aroma etc.< m vista da im ort/ncia adquirida elo uso de conservantes'

    aditivos e de todo um con)unto de com ostos adicionados ao alimento aratorn -lo mais duradouro e melhorar-lhe o sabor' a cor ou outras caracter5s-ticas' G necess rio um estudo minucioso dos e eitos que esses com onen-tes odem eBercer sobre o metabolismo humano a mGdio e a longo ra8os.

    9onserva2o dos alimentos. J na antiguidade o homem utili8ava o o-go ara trans ormar os alimentos que obtinha. >ambGm a rendeu a usarv rios mGtodos ara conserv -los' valendo-se do gelo e dos lugares emque a tem eratura era baiBa' como as grutas e as geleiras nas montanhas.As civili8aes antigas desenvolveram rocessos de conserva2o como asalga do eiBe e a secagem da ruta e da carne' assim como rocedimen-tos de ermenta2o ara obter rodutos como o vinho e o quei)o.

    A conserva2o de alimentos atingiu ho)e alto grau de er ei2o e s2omuitos os sistemas aos quais se recorre' todos com du lo ob)etivoL manteras ro riedades do alimento e im edir que nele se desenvolvam microrga-nismos. Ambas as condies odem ser satis eitas mediante rocessos

    5sicos como a ervura' o congelamento' a desidrata2o' a embalagem em

    vidros ou latas' a ora a adi2o de conservantes' antioBidantes' cidosais.

    Princi ais reas. A ind4stria aliment5cia abarca muitas reas' das citaremos as mais im ortantes.

    nd4stria de arinhas. A arinha rocede da moagem de cereais aveia' milho' arro8 etc.ambGm se em regam ara a8er massas' em que se re erem as arinhas de trigo-duro' embora em alguns tambGm se encontrem massas eitas a artir da arinha de so)a. A maobtida mediante a mistura homogEnea de gua e arinha ou sEmolaseguida' essa asta G sovada e moldada em rensas de ormas diver

    ara a8er ios ;aletria ou cabelo-de-an)o' es aguete

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    Os embutidos s2o carnes trituradas e ensacadas em tri as de orco oude boi' de ois de misturadas a tem eros e outros com onentes. Podem serco8idos ou secos. Os atEs s2o re arados com carne icada e trans or-mada em asta' com lementada com v rios aditivos. O 5gado de ganso G amatGria- rima ara a elabora2o do oie-gras.

    nd4stria esqueira. No con)unto das ind4strias esqueiras se englo-bam todos os meios de eBtra2o' rocessamento e conserva2o de eiBes'moluscos e crust ceos. Algumas das es Gcies mais escadas s2o o atum'o salm2o' a sardinha' a anchova' o bacalhau e a merlu8a' assim comov rios mariscos ;lagosta' camar2o etc.< A moderna ind4stria esqueira vema er eioando cada ve8 mais os sistemas de congelamento e desenvolven-do o a roveitamento da arinha de eiBe' roduto destinado re ara2ode margarinas e gorduras' assim como alimenta2o animal.

    nd4stria de latic5nios. O leite G a base de numerosos rodutos. m seuestado natural G ingrediente ara a abrica2o de cremes' chocolates ev rios outros artigos de con eitaria[ atravGs de rocessos es ec5 icos trans-

    orma-se em leite desnatado' em K ou condensado[ or sua ermenta2oobtGm-se iogurte' que ir e in4meras variedades de quei)o[ e de sua natabatida se rodu8 a manteiga.

    Outras ind4strias aliment5cias. Bistem outros rodutos de origem ani-mal obtidos' or eBem lo' das aves ;ovos< e das abelhas ;mel' gelGia realambGm merece desta-

    que o desenvolvimento alcanado' em v rios a5ses' elas chamadasco8inhas macrobiKtica e vegetariana' com uma in inidade de rodutosderivados da so)a' cereais integrais' algas etc. sse ti o de co8inha visa arecu erar o consumo de rodutos naturais' como rea2o ao eBcesso deaditivos e subst/ncias qu5micas que invadiram a ind4stria aliment5cia. Outrosetor de interesse G o das bebidas estimulantes' como o ch e o ca G' quego8am de am la di us2o e not vel volume comercial.

    P$C,('IA

    O astor n made que vigia seu rebanho nas lan5cies do norte da X ri-ca' o co^bo americano que caa e domestica mustangues' o e2o dasgrandes a8endas de gado do 9entro-Oeste brasileiro e o la 2o que condu8seu trenK acom anhando a migra2o das renas atravGs da tundra rtica

    raticam a ecu ria' atividade comum aos mais diversos ovos' em todosos tem os.

    Pecu ria G a tGcnica e a r tica da cria2o' manuten2o e a roveita-mento dos animais domesticados ara deles obter tra2o' trans orte' carne'leite' l2' couro e outros rodutos' que odem ser consumidos in natura ouservirem de matGria- rima ara a ind4stria. =e acordo com a classi ica2ointernacional das atividades econ micas utili8ada ela Organi8a2o dasNaes 7nidas ;ON7ais subst/ncias s2o carboidratos ou a4cares' gordura

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    rote5nas' vitaminas e minerais' que ornecem ao animal n2o a enas amatGria- rima a ser utili8ada na orma2o de seus tecidos' mas tambGm aenergia necess ria s diversas unes org/nicas' deslocamentos e outrasatividades.

    A rote5na G de grande im ort/ncia' ois a rodu2o de carne de en-der do teor rotGico do alimento e de sua assimila2o e a roveitamento

    elo organismo. As gorduras s2o' antes de tudo' com ostos muito energGti-cos' arma8enadas elo cor o como reserva aliment5cia[ constituem tambGm

    arte undamental na com osi2o do leite. As vitaminas' necess rias emquantidades m5nimas' s2o indis ens veis n2o sK ara a conserva2o dostecidos' mas tambGm ara a reali8a2o de grande n4mero de reaesbiolKgicas e metabKlicas e ara a reven2o de certos desequil5brios.

    A necessidade de elementos minerais na alimenta2o dos animais va-riaL alguns' como o c lcio' o Ks oro' o magnGsio e o ot ssio' s2o necess -rios em maiores quantidades' enquanto outros sK em concentraes m5ni-mas. sses 4ltimos s2o elementos biogenGticos que em doses 5n imasatuam como catalisadores de determinados rocessos vitais. Assim' omanganEs' o 8inco e o erro aceleram algumas reaes biolKgicas semnelas inter erir. Alguns minerais' como o c lcio e o Ks oro' que com em oesqueleto' s2o arte integrante da estrutura cor oral' e outros atuam comoativadores das en8imas. m doses elevadas' muitos minerais se tornamtKBicos ara o gado.

    7tili8am-se diversos rodutos como ontes de alimento natural na e-cu ria' rinci almente lantas orrageiras como a al a a[ cereais em gr2ocomo a cevada' o milho e a aveia[ arelo' rocedente da casca de diversoscereais[ leguminosas[ ra58es e tubGrculos[ eno e alha. m regam-setambGm concentrados rotGicos que visam a incluir na dieta' a baiBo custo'a quantidade recomend vel de rote5nas. A maior arte desses concentra-dos se com e de sub rodutos de rocessos industriais' como a eBtra2odo Kleo de sementes oleaginosas. ntre os mais usados elos ecuaristasvale citarL as tortas de so)a e de amendoim[ a arinha de ossos' com altoteor de Ks oro' c lcio e outros minerais' alGm de rote5na[ e a arinha de

    eiBe' obtida ela secagem e tritura2o de restos de eiBes e que tambGmossui elevada concentra2o de sais minerais. >ambGm se conseguiu uma

    not vel melhoria na alimenta2o do gado graas elabora2o de raescom ostas' misturas de subst/ncias nutritivas de rocedEncia vari vel a

    que se adicionam di erentes atores corretores' minerais etc.' a im deassegurar a nutri2o com leta e equilibrada dos animais.

    O roblema da alimenta2o envolve grande n4mero de questes ois'alGm da ingest2o dos rinci ais elementos nutritivos em quantidades Kti-mas' devem-se levar em conta muitos outros atores isiolKgicos' metabKli-cos' a a resenta2o do alimento etc. A ca acidade de digest2o dos alimen-tos' or eBem lo' varia muito de uma es Gcie ara outra. Os ruminantes'como vacas e ovelhas' ossuem microrganismos que lhes ermitem digerira celulose e' desse modo' a roveitam mais a ibra vegetal que outrosanimais. H animais que mastigam com ra ide8' como os orcos' e cu)aassimila2o de nutrientes G avorecida se o alimento or reviamente tritu-rado. AlGm disso' ocasionalmente se registram gastos energGticos e erdasque variam muito de acordo com a es Gcie' raa e idade do animal. Nosanimais )ovens' esses gastos s2o sensivelmente maiores' devido ao cres-cimento e intensa atividade metabKlica.

    >2o im ortante quanto a administra2o de elementos nutritivos Gro or2o correta e adequada. Assim' uma altera2o na rela2o de c lKs oro ode ser atG mesmo mais re)udicial do que a carEncia de q

    dos dois minerais. No caso dos animais rodutores de leite' certos alimtos estimulam a secre2o l ctea' enquanto outros odem atG rovalteraes na cor do leite e' assim' re)udicar sua comerciali8a2o' ra

    ela qual n2o devem ser inclu5dos na alimenta2o das vacas leiteiras ada ordenha.

    Seleo. A sele2o' a re rodu2o do gado e a obten2o de raas e variedades mais rodutivas tambGm se tornaram ob)eto de grande intercom a eB ans2o da ecu ria. A mecani8a2o de certos rocessos' a imina2o arti icial' a elabora2o de novos mGtodos de tratamento domais e a melhoria das condies de con inamento do gado rodu8iram5ndices de rendimento em muitos a5ses. A sele2o dos animais queintegrar o rebanho matri8' cu)as caracter5sticas genGticas dever2o rum modelo iBado' se d de acordo com um dos seguintes rocessosL

    ;1< ele2o de massa. 0aseada a enas nas caracter5sticas individudo animal' a sele2o de massa ou enot5 ica consiste em escolhergru o de animais que a resenta a caracter5stica que se dese)a ver trantida aos descendentes' de ois do que se rocede ao cru8amento. A se2o G re etida na segunda gera2o. A sele2o de massa G o roceseletivo mais requentemente em regado.

    ;%< ele2o or edigree. :eita com base nas caracter5sticas doscendentes de determinado indiv5duo' a sele2o or edigree G geralm

    alha' ois dois animais descendentes dos mesmos ante assados' istode idEntico edigree' nunca ossuem as mesmas caracter5sticas genGa n2o ser quando univitelinos.

    ;3< ele2o or am5lia. m 8ootecnia' denomina-se am5lia o gqual o inter-relacionamento genGtico G elevado' com arado com o redos animais de mesma raa que ormam o rebanho. 7ma am5lia odent2o' ormada or um gru o de arentes colaterais' ou or descendde um mesmo tronco' mas n2o ela mesma linha de ilia2o. 9omsele2o se a8 elas qualidades de diversos indiv5duos ertencentemesmo tronco' as caracter5sticas n2o-heredit rias tendem a ser su rime os indiv5duos tornam-se geneticamente mais uni ormes do que noda sele2o de massa. A sele2o or am5lia a lica-se mais comumeanimais que ossuem' como os orcos' alta taBa de re rodutividade.

    ;?< ele2o ela rogEnie. A escolha eita com base nas caracter5dos descendentes diretos denomina-se sele2o or rogEnie. Animais descendentes a resentam caracter5sticas consideradas boas s2o mantino rebanho[ em caso contr rio' s2o eliminados. A sele2o or rogElenta' e a lica-se rinci almente quando se dese)a selecionar animaiscaracter5sticas cu)a transmiss2o heredit ria G baiBa.

    Sistemas de cruLamento. =e ois de e etuada a escolha do rebanhomatri8' decide-se de que orma os animais selecionados dever2o ser crdos. Os sistemas de cru8amento odem variar desde o acasalamenendog/mico' isto G' entre indiv5duos estreitamente a arentados ; riirm2os' no m Bimo

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    a suas 4ltimas ossibilidades' como no cru8amento de )umento com Ggua'rodu8 h5bridos estGreis.

    Inseminao arti=icial. A ecunda2o de uma Emea' alGm dos mGto-dos de cru8amento' ode ser eita com vantagem or insemina2o arti icial.O mGtodo oi descoberto elos rabes' que h muitos anos o utili8am nacria2o de cavalos. Na uro a e na AmGrica sK comeou a ser intensiva-mente utili8ado na dGcada de 1*?(. A insemina2o arti icial ermite o usoeBtensivo de machos selecionados' ois muitas Emeas odem ser ecun-dadas or um mesmo macho. Permite tambGm a veri ica2o das qualidadesde maior n4mero de descendentes de um mesmo re rodutor' em menores ao de tem o e em condies ambientais variadas. Os testes da rogE-nie s2o mais rigorosos se os descendentes ertencerem a um maior n4me-ro de rebanhos.

    A insemina2o arti icial ode ser mais econ mica que a re rodu2o na-tural' e evita ao a8endeiro a tare a rdua' custosa e delicada de manter umre rodutor em boas condies. AlGm disso' devidamente a licada' G ummeio e ica8 de controle de doenas in ecciosas e de certos ti os de esterili-dade. O largo uso de equeno n4mero de re rodutores de grandes mGritosindividuais torna oss5vel uma sele2o bastante mais rigorosa' desde queas Emeas se)am tambGm cuidadosamente escolhidas ara o a rimoramen-to do rebanho. O criador' com muito maior ra ide8' ode modi icar com le-tamente as caracter5sticas heredit rias e o mGrito de toda uma o ula2o

    animal' indo muito alGm dos limites de varia2o oss5vel da o ula2ooriginal. O a rimoramento eBige o reagru amento dos animais segundo anova combina2o de genes' a im de tornar coletivas certas caracter5sticasque antes a areciam a enas em animais isolados.

    Princi ais regies de ecu ria. Na uro a' as rinci ais reas ecua-ristas dividem-se entre o Feino 7nido' :rana' t lia' o norte do continente'Pol nia e FomEnia. A F4ssia se destaca mundialmente or seus rebanhosde gado bovino' equino' su5no e ovino.

    No continente americano' onde logo se ada taram muitas variedadesde es Gcies euro Gias' a ecu ria se tornou muito di undida e alguns

    a5ses se destacam como grandes rodutores mundiais. Os stados 7ni-dos' or eBem lo' se tornaram um dos maiores criadores de gado bovino esu5no' assim como o 0rasil. A Argentina destacou-se or sua grande rodu-2o de gado bovino' equino e ca rino. O #GBico tambGm atingiu 5ndicesnot veis na rodu2o de gado bovino e su5no.

    A 9hina e a ndia s2o os dois grandes rodutores da Xsia. A rimeiraconta com grandes rebanhos de gado su5no' ca rino' bovino e equino'enquanto na segunda s2o es ecialmente numerosos os rebanhos bovino eca rino. Outras regies que se destacam or suas atividades no setor s2o a>urquia e o Paquist2o. No continente a ricano' a ecu ria se encontrarelativamente ouco desenvolvida e alcanam 5ndices signi icativos a enasa NigGria' com um numeroso rebanho ca rino' a tiK ia' com uma not vel

    rodu2o ca rina e bovina ;embora redu8ida ela seca

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    No antigo gito' havia elo menos duas raas de origem euro Gia euma 8ebu5na. O boi X is' considerado encarna2o do deus Os5ris' eranegro' com Elos du los na eBtremidade da cauda' a igura de uma guiabranca no dorso' um crescente branco na testa e o desenho de um escara-velho na mucosa bucal. Na ndia' o 8ebu G sagrado desde tem os imemori-ais. O selo de cobre de #ohen)o-=aro' descoberto s margens do ndus edatado de mais de 3((( a.9.' tra8 a estam a de um touro com chi ressemelhantes aos da raa gu8er . Os indianos bebem leite de vaca' masn2o comem carne bovina. Na 9hina ) se im ortavam bovinos em 3?((a.9. e sua cria2o deve ter sido res ons vel ela ros eridade do a5s naantiguidade.

    A CrGcia rG-cl ssica ) ossu5a rebanhos bovinos. Nos tem os deHomero' o boi era a medida ela qual se avaliavam as ortunas e serviacomo moeda. Os dotes eram requentemente agos em bois' costume que

    erdura entre ovos asi ticos e a ricanos. Os lacedem nios sacri icavamum boi a Xries cada ve8 que obtinham uma vitKria or meio da ast4cia. m9reta' terra de origem da lenda do #inotauro' surgiram rovavelmente as

    rimeiras lutas com touros' es orte que se disseminaria de ois ela 8onamediterr/nea.

    O carro real dos etruscos era uBado or um touro branco' que simboli-8ava a ora e a bravura' e or uma vaca da mesma cor' s5mbolo da artura.Na Foma antiga' era roibido matar bois destinados ao trabalho' mas havia

    o costume de imolar bois brancos a J4 iter 9a itolino de ois de uma vitKriamilitar. As cabeas dos bois imolados eram sus ensas s ortas dos tem-los. Antes do sacri 5cio' os romanos adornavam os chi res dos animais. Asessoas que n2o odiam agar o reo de um animal sacri icavam uma

    imagem moldada em arinha.

    A Ks a queda do m Grio Fomano' a cria2o de gado declinou muito nauro a' situa2o que erdurou atG o sGculo f! . A venera2o religiosa

    eB lica a ouca vulgari8a2o do consumo de carne bovina durante tantossGculos' com a consequente decadEncia da bovinocultura. =e ois dainven2o da re rigera2o industrial' em 16&6' o consumo de carne o ulari-8ou-se ra idamente.

    A cria2o de gado vacum eB andiu-se notavelmente no continente a-mericano' rinci almente no 0rasil' Argentina' 7ruguai' stados 7nidos e#GBico' onde encontrou situa2o ecolKgica avor vel. No 0rasil' o gadobovino oi im ortante ator de desbravamento' de dilata2o de ronteiras ede alimenta2o rica em rote5nas. No inal do sGculo ff' os rebanhosbovinos ainda eram uma das rinci ais ontes de rique8a do am a sulino'do antanal mato-grossense' da ilha de #ara)K' dos cam os e cerrados do9entro-Oeste e da caatinga nordestina.

    )omesticao

    Para as regies em que as condies do solo -- terras cidas ou o-bres em nutrientes -- ou a osi2o geogr ica de di 5cil acesso tornam

    ouco econ mica a instala2o de lavouras' a ecu ria G a solu2o ideal.Permite a ocu a2o de vastos es aos ineB lorados com escassa m2o-de-obra e sem meios de trans orte' ) que os rebanhos odem deslocar-se orgrandes dist/ncias.

    =entre as es Gcies de bovinos domesticadas' destacam-se trEsL o boicomum ou euro eu ;0os taurus

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    6ado leiteiro. Os critGrios de classi ica2o do gado vacum so rerammodi icaes decorrentes dos avanos tecnolKgicos e das eBigEncias domercado. Na 9omunidade uro Gia' or eBem lo' a carne assou a sersub roduto do leite' ) que noventa or cento da carne ali rodu8ida GeBtra5da de raas leiteiras. #esmo no Feino 7nido' onde se selecionaramas rimeiras raas de corte' como here ord e aberdeen-angus' a maior

    arte da carne rovGm do gado de raa holandesa.

    Os novos h bitos alimentares em todo o mundo levaram os consumido-res a re erir as carnes magras do gado leiteiro' antes consideradas desegunda. A carne gorda das raas de corte tende a ser rogressivamentere)eitada elo mercado' o que com romete o uturo dessas raas. Para o0rasil' no entanto' as raas mais adequadas s2o ainda as r4sticas de corte'como a nelore' redominante no antanal mato-grossense e em #ara)K'onde n2o h condies ara a cria de raas mais rodutivas.

    :olandesa. Origin ria da :r5sia' nos Pa5ses 0aiBos' a raa holandesaG conhecida desde o rinc5 io da era crist2. O adr2o re erencial eBibetrEs manchas retas b sicasL a rimeira recobre a cabea e o escoo' asegunda se estende elo dorso' lombo e costados' e a terceira' na regi2o

    osterior da garu a' abrange arte das n degas e da cauda. A resentauma estrela branca na testa' e as manchas retas n2o ultra assam ametade da cauda nem os )oelhos. Biste uma variedade malhada de verme-lho e outra' menos conhecida' denominada groninguense' reta de cabea

    branca.O gado holandEs G considerado o de melhor rodu2o leiteira do mun-

    do. m condies avor veis' as Emeas adultas esam ,,( a +(( g e osnovilhos' aos dois anos' de &(( a +(( g. Pre arados ara corte' chegam a?,( g aos 1% ou 1? meses. As novilhas odem ser ecundadas aos 1,meses. Os melhores eBem lares rodu8em atG sessenta quilos de leite ordia.

    No 0rasil' o gado holandEs ada ta-se bem a regies de clima tem era-do dos estados de #inas Cerais' 2o Paulo e Fio Crande do ul' es eci-almente ara a cria2o intensiva' em que as reses ermanecem em est bu-lo. m 8onas tro icais e subtro icais' ou rias e montanhosas' o cru8amentodo gado holandEs com raas mais r4sticas' como a gir' rodu8 raas mis-tas' com boa rodu2o leiteira e muito mais resistentes.

    Flamenga. Origin ria da antiga :landres' a raa lamenga tem elagemvermelho-escura' s ve8es com manchas brancas nos lancos e no 4bere.As Emeas adultas esam de ,(( a &,( g e os machos' de 6(( a *(( g.

    eu leite tem alto teor de gordura' adequado ara a rodu2o de manteigae quei)os. Biste no 0rasil em equeno n4mero.

    ScKZ[L. A mais antiga raa selecionada elo homem G a sch^ 8 ousu5a' roveniente das regies montanhosas da u5a. A resenta elagemcin8a-claro ou escuro. m rodu2o de leite' coloca-se logo a Ks a raaholandesa e' cru8ada com gado 8ebu' rodu8 eBcelentes novilhos de corte.Juntamente com a )erse ' G das raas euro Gias mais resistentes ao climatro ical' embora muito suscet5vel a tosa.

    erse[. Proveniente da ilha de Jerse ' no canal da #ancha' a menordas raas leiteiras G' elo seu orte redu8ido' de iciente ara a rodu2o de

    carne. eu leite G o mais gordo entre as raas euro Gias. =e elagemamarela uni orme' G r4stica e se re rodu8 recocemente. ntensamenteeB lorado na Nova Zel/ndia' grande rodutora de latic5nios' o gado )erse 'no 0rasil' tem seus maiores n4cleos em 2o Paulo e no Fio Crande do ul.

    6uernse[. =e elagem amarela malhada e orte su erior ao da )erse 'a raa guernse ' origin ria da ilha de mesmo nome' na #ancha' G eBcelen-te rodutora de leite gordo. 9ria-se no Feino 7nido' stados 7nidos' 9ana-d ' Austr lia' Argentina e 0rasil.

    'ed sindKi. O gado vermelho sindhi G muito a reciado na ndia comorodutor de leite' mas no Paquist2o sua sele2o est mais a rimorada. \

    um gado manso' r4stico e de equeno orte. eus oucos re resentantesno 0rasil a8em arte do lantel aulista de Fibeir2o Preto.

    6ado de corte. As tradicionais raas de corte' origin rias da nglaterra's2o ada tadas a 8onas tem eradas. A multi lica2o das raas deveu-se

    rinci almente ao desenvolvimento de gado de corte em regies onde asraas inglesas n2o conseguiram ros erar. :atores como ada ta2o aomeio e velocidade no ganho de eso s2o determinantes ara a escolha daraa adequada. #odernamente' o novilho de corte G resultado de cru8a-

    mento de duas raas' uma ve8 que a hibride8 avorece o a rimoramdas qualidades rK rias do gado destinado ao abate. No 0rasil s2o cribovinos de corte de origem inglesa' rancesa e indiana' alGm de algraas desenvolvidas no a5s' como a indubrasil e a canchim.

    Aberdeen!angus. Os animais da raa aberdeen-angus ossuem ela-gem reta' membros muito curtos e n2o tEm chi res. 2o recoces e 8em eBcelente carne. Origin rios da nglaterra' ada taram-se bem

    stados 7nidos' na Argentina e no 7ruguai. N2o toleram os climas troe s2o criados' no 0rasil' rinci almente no Fio Crande do ul.

    :ere=ord. Origin ria do condado de Here ord' a raa inglesa que lesse nome eB andiu-se nos stados 7nidos' Argentina' 7ruguai' 0rasiAustr lia. ua elagem vermelha G mati8ada de branco' que recobcabea e ode estender-se' na arte anterior' ela barbela' eito e ven

    2o brancas tambGm as eBtremidades e o tu o de Elos da cauda. Fcos' bons re rodutores e velo8es no ganho de eso' os animais dessa rtEm carne macia e gordura distribu5da de modo uni orme. H uma vde mocha' conhecida como olled here ord.

    )eeBas' stados 7nidos' a raa santagertrudis a resenta animais r4sticos e de bom rendimento. =e ois de vcru8amentos de animais shorthorn com mestios de 8ebu' chegou-semonc e ' considerado o marco inicial da nova raa. O gado santa gertcaracteri8a-se ela cor vermelha' giba in erior do 8ebu uro e umlongo. \ recoce' ganha eso ra idamente e ada ta-se bem s condiclim ticas de 2o Paulo e do Fio Crande do ul.

    #ocKa tabapu. O touro taba u2 oi o onto de artida da linhage

    desenvolvida no munic5 io aulista de mesmo nome. >2o logo se consua rodu2o uni orme' isto G' ilhos mochos e de eBcelente con ormtouro assou a ser utili8ado intensamente como re rodutor. 9onsta descendia de ais mestios de gu8er e nelore' com redom5nio da ra raa. Os novilhos mostraram bom rendimento de carne lim a e asmeas s2o leiteiras ra8o veis.

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    BraKman. Obtidos or criadores do sul dos stados 7nidos que bus-cavam um gado resistente s doenas' s secas e s tem eraturas eleva-das' ca a8 de longas caminhadas em busca de gua e alimento' os ani-mais brahman mostraram-se a tos a ingerir orragens com alto conte4do

    ibroso e baiBo teor rotGico. :ruto do cru8amento da v rias raas indianascom redom5nio da gu8er ' da qual herdou a cor cin8a com manchasescuras do Elo' a brahman mostrou-se indicada ara eB lora2o direta e

    ara cru8amento com raas brit/nicas.

    Indubrasil. Fesultado do cru8amento de raas indianas' com redom5-nio de gu8er e gir' a raa indubrasil oi desenvolvida or criadores do>ri/ngulo #ineiro que retendiam reservar as caracter5sticas do uro8ebu. O indubrasil redominou' em sua regi2o de origem' atG a dGcada de1*3(' quando comearam a ressurgir as raas nelore' gu8er e gir. =e boa

    recocidade' a resenta ganho de eso s ve8es su erior ao a resentadoelas raas nelore e gu8er . =e elagem uni orme branca' cin8a-claro ou

    cin8a-escuro' tem grande orte e ernas mais longas que outras raas8ebu5nas. As Emeas a resentam boa con orma2o' com ancas a astadas'membros mais curtos e arqueamento das costelas.

    CancKim. :ormado numa a8enda de cria2o de 2o 9arlos P' o ga-do canchim resultou do cru8amento de 8ebu com a raa charolesa. =e

    elagem branco-creme' orte ossatura e oderosa massa muscular' ocanchim mostrou-se r4stico' bom ganhador de eso e ada tado ao clima

    aulista.6ado de dupla aptido. Bistem raas igualmente utili8adas ara a

    rodu2o leiteira e ara corte' que s2o as mais convenientes ara as condi-es clim ticas e econ micas do 0rasil. A algumas delas ertence grande

    arte dos rebanhos nacionais[ outras' como a caracu' mocho nacional eriburguesa' tiveram desenvolvimento mais restrito.

    6ir . =esenvolvida inicialmente ara a rodu2o de carne' a raa girconquistou' em orte e em eso' desem enho melhor que o obtido na

    ndia' onde G considerada leiteira. =istingue-se de outras raas indianascriadas no 0rasil ela elagem' cu)a colora2o varia do branco ao verme-lho' sem re com uma mancha em alguma arte do cor o' e ela im lanta-2o t5 ica dos chi res' que se desenvolvem em es iral. A raa a resentacaracter5sticas eBtraordin rias ara animais de corte. Os maiores lantGisbrasileiros locali8am-se na regi2o do >ri/ngulo #ineiro e em #ococa' 9asa0ranca e Jacare5' no estado de 2o Paulo. Nessas localidades' oi subme-tida a intenso trabalho de sele2o' que a trans ormaram numa raa degrandes ossibilidades leiteiras e tambGm de corte.

    6uLer. mbora selecionado em alguns rebanhos nacionais ara arodu2o de leite' o animal gu8er a resenta caracter5sticas inequ5vocas de

    bom rodutor de carneL tronco ro undo' costelas arqueadas' ancas a asta-das' equil5brio entre quartos dianteiros e traseiros e dorso longo. =e ela-gem uni orme cin8a-claro ou cin8a-escuro' com manchas quase negras' ogu8er a resenta chi res em orma de lira alta e orelhas largas e endentescomo olhas de umo. >em ostura im onente e tem eramento dKcil.

    Simmental. =e origem su5a' a raa simmental rodu8 na uro a va-cas adultas de &(( a +(( g e touros de *(( a 1.%(( g[ os novilhos chegama ,(( g dos 1% aos 1? meses. =e elagem malhada' a resenta manchasque variam do amarelo-claro ao vermelho' com cabea branca. Nos ma-chos' os Elos da cabea e do escoo costumam ser longos e ondulados.\ selecionada intensamente na u5a' ara carne e leite' e na Alemanha'onde sua mGdia de rodu2o leiteira a resentou eB ressivo aumento. Os

    rodutos do cru8amento simmental-8ebu s2o de Ktima qualidade.

    SKortKorn. nglesa com in luEncia do gado holandEs' a raa shorthorna resenta trEs ossibilidades de elagemL vermelha uni orme' branca oucreme e a rosilha' que G uma combina2o de Elos vermelhos e brancos.:oi a rimeira raa ormada intencionalmente' or meio de estreita consan-guinidade' que determinou' em algumas linhagens' redu2o da ertilidade.

    mbora n2o a resente a mesma rusticidade da here ord' serviu de baseara a orma2o de uma nova raa ada tada aos trK icos' a santa gertru-

    dis. As vacas chegam aos 6(( g' enquanto os machos odem ultra assaruma tonelada.

    SoutK deodos os animais est2o su)eitos ao ataque de vermesmuitos transmiss5veis ao homem. =a5 a du la necessidade de combesses arasitas' se)a em de esa do animal' se)a em rol da sa4de 4b7m eBame de e8es anual em animais sus eitos acilita a indica2verm5 ugo es ec5 ico' ) que a variedade e resistEncia dos arasitosgrande. Higiene nos est bulos e constru2o de esterqueira a)udam a eva contamina2o.

    )oenas in=ecciosas. 2o diversas as doenas contagiosas causadasor microrganismos. No 0rasil' G indis ens vel vacinar o gado b

    contra a tosa' de quatro em quatro meses' com vacina trivalente[ todaEmeas contra brucelose' dos quatro aos de8 meses[ e todos os be8er

    aos cinco meses' contra o carb4nculo sintom tico. Outras doenas' comraiva e o carb4nculo verdadeiro' devem ser revenidas com vacina2o' somente em 8onas de incidEncia com rovada.

    Parasitos e ternos. Grios re)u58os ao gado odem ser causados arasitos como o carra ato' veiculador de doenas graves como bebesiiro lasmose e ana lasmose' que tambGm suga boa quantidade de san

    da v5tima. arnas' bernes e moscas devem igualmente ser combatidos.)oenas da nutrio. Avitaminoses e carEncias minerais s2o atores

    negativos na eB lora2o de bovinos. 9riadores evolu5dos mantEmcar ter ermanente' sal minerali8ado e arinha de ossos em cochos dbu5dos elos astos' dis osi2o do rebanho. A alta de alguns nutrcomo o Ks oro' ode causar baiBa na ertilidade das reses. Animainados devem receber trinta mil unidades internacionais de vitamina Adia.

    Into icaes. Princi almente nas astagens novas G comum a incdEncia de lantas tKBicas' que devem ser erradicadas. m doses sures s recomendadas' a urGia tambGm ode matar os animais or into2o.

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    edras or onde o animal assa e denuncia sua resena a outras es G-cies.

    :istUria. A eBistEncia dos ovinos oi com rovada em de Ksitos Ksseisde atG um milh2o de anos. sses animais oram dos rimeiros a seremdomesticados ;cerca de ,((( a.9.' rovavelmente na Xsia< e deles sea roveitavam a carne' o leite e a ele. O deus grego A olo G re resentadoa ascentando rebanhos' e em muitas assagens da 05blia os cordeiros s2omencionados. =escobertas arqueolKgicas evidenciam que ) se criavamovinos na #eso ot/mia e no gito' or volta de 3((( a.9. A civili8a2obabil nica se distinguia ela eBcelente l2 eBtra5da de seus rebanhos. #iletoe ardes' na CrGcia' eram im ortantes centros de comerciali8a2o de l2.Acredita-se que os en5cios levaram ovinos de l2 ina ara as regies costei-ras do #editerr/neo. truscos e babil nios escrutavam 5gados de carneiro

    ara adivinhar o uturo' e os romanos e os ovos do norte da X rica dedica-ram es ecial aten2o a esses animais.

    No lanalto de Pamir' a quase ,.(((m de altitude' eBiste uma es Gcie

    selvagem de longos chi res es iralados' descrita no sGculo f or #arcoPolo e or isso denominada Ovis oli. O argali ;Ovis ammon< G outra es G-cie da Xsia central. #uitas outras es Gcies ovinas -- O. sairensis' O. borea-lis' O. nivicola e O. vignei -- acham-se es alhadas ela ibGria' #ongKlia e

    elo deserto de Cobi.

    As raas domGsticas descendem' rovavelmente' do argali ;O. am-monodos os a5ses rocuraram introdu8ir o merino em seus rebanhos deovinos ara melhorar as raas locais. Na AmGrica do Norte' a di us2o esele2o do merino ormou as variedades rambouillet' delaine e vermont. A

    Austr lia o introdu8iu em 1+*? e' no inal do sGculo ff' estava entre osmaiores rodutores mundiais' )untamente com Nova Zel/ndia' 9hina' ndia'stados 7nidos' X rica do ul' Argentina e >urquia. As raas ol^arth' da

    Austr lia' e corriedale' da Nova Zel/ndia' originaram-se de cru8amentos demerinos com a raa lincoln.

    :oi rovavelmente >omG de ousa quem trouBe os ovinos ;bordalemerinos e asi ticos< ara o 0rasil. No Fio Crande do ul logo rolios novos rebanhos' que contavam com 1+.((( cabeas em 1+*+. No imsGculo ff' o estado era o maior criador brasileiro. As raas mais di underam ol^arth ;ideal

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    moscas ;9allitroga americana< e se instalam em qualquer erida ;da castra-2o' da tosquia ou am uta2o da caudaambGm a resentam sint

    or ve8es graves' quando criados com raes carentes de c lcio' Ksiodo' 8inco' erro ou manganEs.

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    :istUria. A domestica2o do orco remonta a tem os imemoriais. Na9hina ) se criavam su5nos or volta de 3((( a.9. #oisGs roibiu os he-breus de consumirem carne de orco' costume que se estendeu tambGmaos rabes. Os babil nios' ass5rios' gregos e romanos a reciavam a carnede su5nos. 9olumela' !arr2o' Pl5nio escreveram sobre a suinocultura eJuvenal a irmava em seu livro Animais ara a mesa que a tr4ria eB ortavaanualmente vinte mil orcos ara Foma. O Porcus ta)anus' iguaria dosromanos' era um su5no inteiro recheado com rouBinKis' a a- igos e outros

    assarinhos. Para 9at2o' avaliava-se a ros eridade de uma casa elaquantidade de toucinho arma8enada. Na dade #Gdia' 9arlos #agno reco-mendava a cria2o de orcos.

    A histKria moderna registra que os su5nos oram tra8idos ara His anio-la na segunda viagem de 9ristKv2o 9olombo. #artim A onso de ousaintrodu8iu-os no 0rasil' em 1,3%' e cinquenta anos de ois ) havia umrebanho consider vel. A col nia recebeu raas ibGricas' como a alente)anae a transtagana[ cGlticas' como a galega' a bi8arra e a beiroa[ e do ti oasi tico' como a macau e a china. Aqui essas raas se cru8aram desorde-nadamente com as americanas' inglesas' italianas e es anholas. omentea artir do inal do sGculo f f e in5cio do sGculo ff os 8ootGcnicos come-aram a a rimorar as raas brasileiras. =esenvolveram a iau' branco-creme com manchas retas[ a canastr2o' que G a melhor do a5s' em reto'vermelho e ruivo[ e a tatu' reta.

    Os rinci ais rodutores mundiais de gado su5no s2o a 9hina' o 0rasile os stados 7nidos. ntre os demais rodutores merecem destaque asre 4blicas da eB-7ni2o oviGtica' a Alemanha' o #GBico e a Pol nia. No0rasil' a resentam maior rodu2o Fio Crande do ul' Paran ' anta9atarina' #inas Cerais e #aranh2o.

    CaprinoCraas a uma not vel ca acidade ara viver em ambientes des avor -

    veis' com escasse8 de astos' a cabra ode ser boa onte de receita' atoque lhe valeu a designa2o o ular de Ivaca de obreI.

    O ca rino' ertencente ordem dos artiod ctilos' G um mam5 ero rumi-nante da am5lia dos bov5deos. ! rias es Gcies e subes Gcies do gEnero9a ra s2o encontradas em todo o mundo. H incerte8a quanto a suaorigem geogr ica' mas sabe-se que oi um dos rimeiros animais domesti-cados elo homem' que ) consumia seu leite h mais de quatro mil anos.O macho denomina-se bode[ a Emea' cabra[ e o ilhote' cabrito. >anto omacho como a Emea s2o dotados de chi res ocos e enrugados' mas nacabra estes s2o voltados ara tr s' enquanto os do macho s2o retos.

    A cabra domGstica ;9a ra hircus< G o resultado de cru8amentos suces-sivos e intercorrentes entre diversas es Gcies e subes Gcies de ormas

    rimitivas encontradas em v rias regies da >erra. As es Gcies selvagenss2oL 9. alconieri' 9. aegagrus' 9. risca e 9. dorcas.

    eBce2o das regies olares' os ca rinos s2o criados em todo omundo. Os maiores rebanhos encontram-se na ndia' 9hina' >urquia'

    NigGria' r2 e 0rasil. No que tange qualidade' os melhores s2o os dau5a' Alemanha' =inamarca' Feino 7nido e stados 7nidos. A cabra Gvaliosa n2o sK elo leite' que G consumido in natura ou usado ara o abricode quei)o e manteiga' mas tambGm ela carne do cabrito. Os chjvres' ti osde quei)o rancEs muito a reciados em todo o mundo' s2o eitos de leite decabra.

    O rebanho brasileiro' que ainda n2o ossui a rimoramento genGtictis atKrio' concentra-se rinci almente no Nordeste e no udeste. Asestrangeiras mais di undidas no 0rasil s2oL toggenburg' saanen' nubanglo-nubiana' murciana' mambrina e angor . ntre as nacionais decam-se as raas meridional' canindG e moBotK' encontradas rinci alno Nordeste.

    Asprincipais raas leiteiras s2o saanen' toggenburg' al ina' lamen-ga' murciana' maltesa' granadina e mambrina. As raas cachemira e titana rodu8em Elo[ valesiana e irenaica' carne[ canindG' cura ' me a ricana' couro[ dentre as raas de du la a tid2o destacam-se a nub;leite e carne< e a meridional ;couro e carne

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    Pele e glWndulas. A ele das aves G delgada e a resenta uma sKgl/ndula' a uro igiana' situada nas roBimidades da cauda. sse Krg2osecreta um l5quido oleoso que o animal es alha com o bico sobre as enas

    ara im ermeabili8 -las. As enas s2o ormaes cut/neas que con erems aves as ecto caracter5stico. >rata-se de elementos de sustenta2o'

    se arados em intervalos bem de inidos. =e endendo das diversas reas do

    cor o em que se locali8am' as enas variam em orma e tamanho. >odas'orGm' a resentam as mesmas articularidades. O tubo trans arente dabase denomina-se canh2o ou c lamo' que se encaiBa na ele e de onde se

    ro)eta um eiBo ou raque' no qual se inserem numerosos ilamentos oubarbas. O con)unto de barbas orma o chamado veBilo. =as barbas artem

    ilamentos menores' ou b rbulas' que se encaiBam entre si e ro orcionamgrande resistEncia ena. Nos ilhotes G comum um determinado ti o de

    ena' a chamada enugem' de as ecto lanoso. Alguns desses Krg2ose idGrmicos inserem-se na cauda e denominam-se enas timoneiras[outras cobrem o cor o -- s2o as tectri8es -- e outras' as rEmiges' dis em-se nas asas.

    A cor da lumagem G muito vari vel' tanto nos di erentes gru os comona evolu2o de uma mesma es Gcie ao longo de sua vida. Na maior artedos casos' o colorido dos )ovens e das Emeas G bem menos vistoso do queo dos machos adultos. =eterminadas regies do cor o do animal' como obico e as atas' carecem de enas e s2o rotegidas or ormaes cKr-neas. Os dedos das atas terminam em garras.

    AparelKo locomotor . As aves' em sua maioria' s2o voadoras e so-mente algumas' como o avestru8' o casuar ou o inguim' n2o voam e est2oada tadas corrida em terra irme ou nata2o.

    O deslocamento no ar im s grande n4mero de alteraes na orma doesqueleto e dos m4sculos. :i8eram-se tambGm necess rias com leBasada taes e reestruturaes isiolKgicas nos sistemas restantes. Os ossostornaram-se muito leves' erderam a medula e encheram-se de ar. Nume-rosas eas Ksseas do cr/nio e da coluna vertebral undiram-se' de modoque o con)unto se trans ormou em eBcelente su orte ara o v o. No esternoda maioria das aves desenvolveu-se um rolongamento em orma de

    quilha' que atua como su orte dos ossantes m4sculos eitorais.Na asa observam-se eas corres ondentes aos restos evolutivos das

    alanges de trEs dedos. O car o e o metacar o' que no homem constituemo ulso' a a