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8/17/2019 Apostila Básica de Homilética
http://slidepdf.com/reader/full/apostila-basica-de-homiletica 1/8
APOSTILA BÁSICA DE HOMILÉTICA
1.) SERMÃO TEMÁTICO
É aquele cujas divisões principais derivam do tema, independentemente do texto.
O sermão temático tem início com um tema ou tópico, e suas partes principais consistem emidéias derivadas desse assunto.
O sermão temático não requer um texto como base de sua mensagem. sso não signi!ica quea mensagem não seja bíblica, mas apenas que a !onte do sermão temático não é um textobíblico.
"ara termos a certe#a de que o conte$do da mensagem será totalmente bíblico, devemosprincipiar com um assunto ou tópico tirado da %íblia.
&ada divisão principal deve apoiar'se numa re!er(ncia bíblica.
Exemplos de Sermões Tem!"#os$ )a#ões para a ora*ão não respondida
.+ "edir mal -g ./
.+ "ecado no cora*ão 0l 11.23
.+ 4uvidar da "alavra de 4eus -g 2.1,5
6.+ 6ãs repeti*ões 7t 1.5
6.+ 4esobedi(ncia 8 "alavra "v 93.:
6.+ "rocedimento irre!letido na rela*ões conjugais 2 "e /.5
;atos bíblicos a respeito de 0atanás
.+ 0ua origem <# 93.29'25
.+ 0ua queda s 2.29'2=
.+ 0eu poder <! 1.22,29> ?c 22.2'23
6.+ 0uas atividades 9 &o .> ?c 3.29> 2 -s 9.23
6.+ 0eu destino 7t 9=.2
Exer#%#"os$
;a*a esbo*os de 0ermões -emáticos a partir dos seguintes temas@
A &onceitos bíblicos para cria*ão de !ilBos.
A Cs conseqD(ncias da !alta de perdão.
A )esultados da incredulidade.
A Os imperativos de &risto.
A &aracterísticas de um líder e!ica#.
8/17/2019 Apostila Básica de Homilética
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&.) SERMÃO TE'T(AL
É aquele em que as divisões principais são derivadas de um texto constituído de uma brevepor*ão da %íblia. &ada uma dessas divisões é usada como uma linBa de sugestão, e o texto!ornece o tema do sermão.
Cs divisões principais do esbo*o textual devem provir do próprio texto, mas o desenvolvimentopode proceder ou do texto ou de outras por*ões bíblicas.
<m contraste com o sermão temático, no qual come*amos com um tópico ou tema, agorainiciamos com um texto, que indicará a idéia dominante da mensagem.
Exemplos de Sermões Tex!*"s$
-exto@ Eo /.21
-ema@ Cs características distintivas da dádiva de 4eus.
.+ É uma dádiva de amor F"orque 4eus amou o mundo de tal maneiraG .+ É uma dádiva sacri!icial FHue deu seu !ilBo unig(nitoG
.+ É uma dádiva eterna FIão pere*a, mas tenBa a vida eternaG
6.+ É uma dádiva universal F-odo oG
6.+ É uma dádiva condicional FHue cr(G
-exto@ 2 &r 93.:
-ema@ <xig(ncias para recebermos as b(n*ãos do 0enBor.
.+ &onBe*a a 4eus
.+ 0irva a 4eus
2. &omoJ 4e cora*ão íntegro e alma voluntária.
9. "or queJ "ois <le esquadrinBa todos os cora*ões e penetra todos os desígnios dopensamento.
.+ %usque a 4eus
2. 4e todo cora*ão e de toda tua alma 4t .9:> Er 9:.2/
9. &ontinuamente 0l 2K=.
/. &om urg(ncia s ==.1
. &om insist(ncia ?c 22.2K
8/17/2019 Apostila Básica de Homilética
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Exer#%#"os$
;a*a esbo*os de 0ermões -extuais a partir dos seguintes textos@
A 2 -imóteo 2.=
A 0almo 9./'=
A Lebreus 29.2'/
A 4euteronMmio 2K.29
A Eosué 99.=
A )omanos 29.2,9
A Lebreus 2K.99
+.) SERMÃO E'POSITI,O
É aquele em que uma por*ão mais ou menos extensa da <scritura é interpretada em rela*ão aum tema ou assunto.
C maior parte do material deste tipo de sermão provém diretamente da passagem, e o esbo*oconsiste em uma série de idéias progressivas que giram em torno de uma idéia principal.
O grupo de versículos que !ormam a base do sermão expositivo pode ser cBamado deFunidade expositivaG.
C unidade expositiva consiste em um n$mero de versículos dos quais emerge uma idéiacentral. O sermão expositivo, como o temático e o textual, gira em torno de um tema.
Exemplos de Sermões Expos"!"-os$
-exto@ 2 )s 2:.2'23
-ema@ Cs conseqD(ncias do 4esNnimo
.+ O desNnimo produ# medo v. /
.+ O desNnimo prejudica os que estão 8 nossa volta v. /
.+ O desNnimo produ# !uga, depressão, desilusão v. '3
6.+ O desNnimo produ# insensibilidade v. :'2, 23
6.+ O desNnimo nos leva a enxergar as di!iculdades maiores do que elas realmente são v. 2K,2, 23
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-exto@ <! 1.2K'23
-ema@ Cspectos relacionados com a guerra espiritual do crente
.+ C moral do crente v. 2K'2 a
2. 4eve ser elevada v. 2K
9. 4eve ser !irme v. 22'2 a
.+ C armadura do crente v. 2'25
2. 4eve ter caráter de!ensivo v. 2'25 a
9. 4eve também ter caráter o!ensivo v, 25 b
.+ C vida de ora*ão do crente v. 23
2. 4eve ser persistente v. 23
9. 4eve ser intercessora v. 23 b
-exto@ <! 1.2K'23
-ema@ &omo vencer nosso adversário
.+ -enBa consci(ncia da guerra espiritual v. 2K'29
.+ se as armas de!ensivas v. 2/'25 a
.+ se a arma o!ensiva v. 25 b
6.+ 6en*a através da ora*ão v. 23
Exer#%#"os$
;a*a esbo*os de 0ermões <xpositivos a partir dos seguintes textos@
Es 2.2':>
2 0m 2=.2'9/>
7t .2'22>
7t 23.92'/=>
Pn /.2'92>
Pn 99.2'2:>
/:.9K'K.9/.
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.) PROPOSI/ÃO
É uma declara*ão simples do assunto que o pregador se propõe apresentar, desenvolver,provar ou explicar.
<m outras palavras, é uma a!irmativa da principal li*ão espiritual ou da verdade eterna do
sermão, redu#ida a uma senten*a declarativa.
Exemplos$
A C medita*ão diária nas <scrituras é vital para o crente.
A O 0enBor deseja a adora*ão que procede do íntimo.
A 4eus usa instrumentos escolBidos para preencBer as necessidades de outros.
A Iinguém pode !ugir 8s conseqD(ncias de seu próprio pecado.
C proposi*ão é a b$ssola que norteia a estrutura'conte$do do sermão. C proposi*ão é a
a!irma*ão controladora que !iscali#a e comanda a estrutura'conte$do do sermão.
C proposi*ão é composta de tr(s elementos@ C!irma*ão -eológica QC-+, 0enten*a de -ransi*ãoQ0-+ e "alavra &Bave Q"&+.
A0"rm*2o Teol34"#* 5AT) É a verdade central que se pretende comunicar ou demonstrar apartir de um texto bíblico.
Se6!e6* de Tr*6s"2o 5ST) É a conexão entre a C!irma*ão -eológica e as divisões dosermão.
P*l*-r* C7*-e 5PC) É sempre um substantivo plural que vai determinar o enunciado das
divisões.
<xemplo de "roposi*ão em um esbo*o de sermão@
-exto@ Ct 2/.2'
"roposi*ão@
QC-+ FC igreja local é o lugar ideal para 4eus cBamar missionáriosG
Q0-+ FO texto mostra Ctitudes Q"&+ da igreja local que !acilitam a expansão da obramissionáriaG
.+ ma abertura aos dons espirituais
.+ Cdora*ão dinNmica
.+ &omunBão muito pro!unda
6.+ &olabora*ão entre o corpo
C proposi*ão é o !undamento de toda a estrutura do sermão. C proposi*ão indica claramente orumo que o sermão deve tomar.
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8.) DI,IS9ES PRI:CIPAIS
4ivisões são as se*ões principais de um sermão ordenado. m sermão corretamenteplanejado será dividido em partes distintas que contribuirão para a sua unidade.
4icas para atestar a qualidade das divisões@
A "ossuem uma reda*ão concisa e claraJ
A 0ão mutuamente exclusivasJ
A 0ão semelBantes em !orma literáriaJ
A -(m endere*o Qversículos que a apóiam+J
A <nglobam o conte$do do textoJ
A 0ão coerentes com a proposi*ãoJ
;.) DISC(SSÃO
C 4iscussão QrecBeio do sermão+ é o desdobramento das idéias contidas nas divisões. Cdiscussão deve conter unidade, propor*ão, progressão, brevidade, clare#a, vitalidade,variedade.
;ontes de material para 4iscussão@
A C %íblia A Outras !ormas de literatura
A <xperi(ncia
A Observa*ão do mundo que nos cerca
A magina*ão
4icas para a 4iscussão@
A Observa*ão
A <xegese
A <studo indutivo
A nterpreta*ão
A <lucida*ão
A &orrela*ão
A lustra*ão
A Cplica*ão
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<.) IL(STRA/ÃO
lustra*ão é o meio pelo qual se lan*a lu# sobre um sermão através de um exemplo. É arepresenta*ão de uma cena, ou a descri*ão de uma pessoa ou incidente, com o !im de iluminar o conte$do de uma mensagem.
"ode ser uma parábola, uma analogia, uma alegoria, uma Bistória Qaté mesmo engra*ada+, umrelato de uma experi(ncia pessoal, um acontecimento Bistórico, ou um incidente biográ!ico."ode também ser inventada ou construída a partir da própria imagina*ão da pessoa.
=.) APLICA/ÃO
Cplica*ão é o processo retórico mediante o qual se aplica direta e pessoalmente a verdade aoindivíduo, a !im de persuadi'lo a reagir de modo !avorável. 4escubra os ensinamentos práticose desa!ios que o texto contém. 6oc( deverá tra#er o texto para o presente se quiser ser relevante.
>.) T?T(LO DO SERMÃO
O título do sermão deve ser relacionado com o texto, bem enunciado Qmas de !orma breve+,atraente, atual e claro.
1@.) I:TROD(/ÃO
ntrodu*ão é o processo pelo qual o pregador procura preparar a mente dos ouvintes eprender'lBes o interesse na mensagem que vai proclamar.
Huanto 8 ntrodu*ão@
A F6oc( não tem uma segunda cBance para causar uma primeira boa impressãoG.
A FC boa introdu*ão é aquela que condu# o ouvinte 8 proposi*ãoG.
A FC introdu*ão do sermão é a isca pela qual se desperta interesse no ouvinteG.
A FIa introdu*ão voc( perde ou ganBa o ouvinteG.
-écnicas de ntrodu*ão@
A ?ance perguntas
A <stabele*a contrastes
A &onte uma Bistória interessante ou emocionante.
A 4estaque algo interessante na própria passagem.
A 7ostre a praticidade QrelevNncia+ do tema a ser tratado.
A 4ependa do <spírito 0anto para ter criatividade.
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11.) CO:CL(SÃO
C conclusão é o clímax do sermão, na qual o objetivo constante do pregador atinge seu alvoem !orma de uma impressão vigorosa.
;ormas de &onclusão@
A )ecapitula*ão
A lustra*ão
A Cplica*ão ou Cpelo
A 7otiva*ão
Huanto 8 &onclusão@
A F&oncluir é !a#er o la*o após colocar o sapatoG.
A FÉ o momento de relembrar e aplicar a C!irma*ão -eológicaG.
A FÉ o momento de levar o povo a uma decisãoG.
A FÉ a Bora de colocar a $ltima pe*a do quebra'cabe*a> a pe*a que completa o quadroG Q0tott+.
A FIa conclusão é bom que voc( saiba RincluirS o que já !oi dito, e RexcluirS novas idéiasG.
A F0em uma boa conclusão nenBum sermão aterri#aG.