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COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR LOURIVAL BATISTA DISCIPLINA: SOCIOLOGIA PROFESSORA: GLEIDE ALCÂNTARA APOSTILA 1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA – SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA Era Cristã: Anno Domini (termo em latim que significa: "ano do Senhor"), também apresentado na sua forma abreviada A.D., é uma expressão utilizada para marcar os anos seguintes ao ano 1 do calendário mais comumente utilizado no Ocidente, designado como "Era Cristã" ou, ainda, como "Era Comum". Abreviaturas: A.D. ou D.C.: A abreviatura de Anno Domini é A.D. para designar depois de Cristo, logo também D.C ou d.C. A.C.: Segundo este critério, também utiliza-se a abreviatura "a.C." para designar os anos antes de Cristo, logo A.C. ou a.C. Esta era cronológica ("Era Cristã" ou "Era Comum"), que é globalmente adotada, mesmo em países de cultura maioritariamente não cristã, para efeitos de unanimidade de critérios em vários âmbitos, como o científico e comercial, foi organizado de forma a contar o suposto ano do nascimento de Cristo como ano 1, marcando uma linha divisória no tempo. A contagem dos anos assemelha-se à ordem dos números inteiros (com a exceção de que não

Apostila Contexto Histórico Filosofia Sociologia

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COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR LOURIVAL BATISTADISCIPLINA: SOCIOLOGIAPROFESSORA: GLEIDE ALCÂNTARA

APOSTILA 1

CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA – SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

Era Cristã: Anno Domini (termo em latim que significa: "ano do Senhor"), também apresentado na sua forma abreviada A.D., é uma expressão utilizada para marcar os anos seguintes ao ano 1 do calendário mais comumente utilizado no Ocidente, designado como "Era Cristã" ou, ainda, como "Era Comum".

Abreviaturas: A.D. ou D.C.: A abreviatura de Anno Domini é A.D. para designar depois de Cristo, logo também D.C ou d.C.A.C.: Segundo este critério, também utiliza-se a abreviatura "a.C." para designar os anos antes de Cristo, logo A.C. ou a.C.

Esta era cronológica ("Era Cristã" ou "Era Comum"), que é globalmente adotada, mesmo em países de cultura maioritariamente não cristã, para efeitos de unanimidade de critérios em vários âmbitos, como o científico e comercial, foi organizado de forma a contar o suposto ano do nascimento de Cristo como ano 1, marcando uma linha divisória no tempo. A contagem dos anos assemelha-se à ordem dos números inteiros (com a exceção de que não existiu um ano zero – pelo que o ano 1 a.C. foi imediatamente sucedido pelo ano 1 d.C.), pelo que também é comum referir os anos antes de Cristo por números inteiros negativos e os anos depois de Cristo por números inteiros positivos.

Utiliza-se, nesta forma de datação, os calendários Juliano e Gregoriano. O termo Anno Domini é, por vezes, substituído pela expressão mais formal e descritiva Anno Domini Nostri Iesu Christi ("Ano de Nosso Senhor Jesus Cristo"). É, por vezes, ainda substituído pela expressão na era da Graça.

Nem todos os países seguem o calendário ocidental: judeus e muçulmanos, por exemplo, organizam anos e meses de maneiras diferentes. Contudo, é o padrão internacional, sendo reconhecido por instituições internacionais como a Organização

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das Nações Unidas ou a União Postal Universal. Isso justifica-se tanto pelo peso da tradição ocidental quanto pelo fato de que o Calendário Gregoriano foi, durante muito tempo, considerado astronomicamente correto.

TABELA DOS SÉCULOSSéculo I = 1 d.C. a 100 d.C.Século II= 101 d.C. a 200 d.C.Século III = 201 d.C. a 300 d.C.Século IV = 301 d.C. a 400 d.C.Século V = 401 d.C. a 500 d.C.Século VI = 501 d.C. a 600 d.C.Século VII = 60 d.C.1 a 700 d.C.Século VIII = 701 d.C. a 800 d.C.Século IX = 801 d.C. a 900 d.C.Século X = 901 d.C. a 100 d.C.Século XI = 1001 d.C. a 1100 d.C.Século XII = 1101 d.C. a 1200 d.C.Século XIII = 1201 d.C. a 1300 d.C.Século XIV = 1301 d.C. a 1400 d.C.Século XV = 1401 d.C. a 1500 d.C.Século XVI = 1501 d.C. a 1600 d.C.Século XVII = 1601 d.C. a 1700 d.C.Século XVIII = 1701 d.C. a 1800 d.C.Século XIX = 1801 d.C. a 1900 d.C.Século XX = 1901 d.C. a 2000 d.C.Século XXI = 200 d.C.1 a 2100 d.C.

Tempo Histórico: Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de tempo, como o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas. O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas. O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. No tempo histórico traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito específico. A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.

Divisão História (didática):Pré-História: surgimento do Homem na terra até cerca de 4.000 a.C.;Idade Antiga: 4.000 a.C. a 476 d.C.;Idade Média: 476 d.C. a 1453 d.C.;Idade Moderna: 1453 d.C. a 1789 d.C.;Idade Contemporânea: 1789 d.C. até Hoje.

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Idade Média → Idade ModernaIdade Média (Séc. V a XV)A Idade Média começa com a deposição do último imperador romano do ocidente em 476 d.C. – Constantino XI) e termina com a retomada de Constantinopla em 1453 d.C..Acontecimentos marcantes:Alta Idade Média: invasões bárbaras; Império Romano do Oriente, Império Bizantino (capital Constantinopla); disseminação do cristianismo; Império Carolíngio.Baixa Idade Média: inovações técnicas e agrícolas (rocas de fiar, botões, moinhos de vento); renascimento do comércio; Cruzadas (tentativa de recuperar a Terra Santa das mãos dos mulçumanos); Escolástica (fé e razão); Universidades; Peste Negra e fome; Ascenção dos Estados-nação; Grandes Navegações (XV-XVII); renascimento (redescoberta e revalorização da referências culturais da antiguidade clássica – ideal humanista).

*Estrutura Social: Feudalismo: estrutura política em que cavaleiros e outros nobres de estatuto inferior prestam serviço aos seus senhores, recebendo como compensação uma propriedade senhorial e o direito de cobrar impostos em determinado território.Senhorialismo: a organização de camponeses em aldeias que pagam renda e prestam vassalagem a um nobre. Vassalo indivíduo que presta fidelidade ou trabalho a um senhor (suserano) em troca de proteção e um lugar no sistema de produção.

Idade Moderna (Séc. XV a XVIII)A Idade Moderna começa com a queda de Constantinopla (1453 d.C.) e termina com a Revolução Francesa (1789 d.C.)Acontecimentos marcantes:Reforma (Martinho Lutero); Contra Reforma (Concílio de Trento, Inquisição); Revolução Industrial (transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas); Revolução Francesa.

*Revolução Industrial: surgimento de novas formas de propriedade e organização do trabalho; surgimento da burguesia; urbanização crescente; desaparecimento do artesão e do proprietário rural e surgimento do proletariado submetido a longas jornadas de trabalho envolvendo mulheres e crianças mediante salário irrisório.

*Revolução Francesa: Estrutura social (França):

1. Primeiro Estado: Clero2. Segundo Estado: Nobreza3. Terceiro Estado: burgueses, camponeses sem terra, sans-culottes (aprendizes,

artesãos e proletários)O Terceiro Estado trabalhava para sustentar o Primeiro e o Segundo Estado que não pagava impostos.Fatores preponderantes para o desencadeamento da revolução:

80% da economia: agrícola Escassez de alimentos Migração populacional (campo → cidade)

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Queda da Bastilha (14 de julho de 1789).

Com a transição da Idade Média para a Idade Moderna houve também uma modificação no modo de produção o que acarretou na queda do sistema feudal e na implantação do capitalismo. As revoluções ocorridas geraram uma desestruturação na ordem social vigente gerando um caos social. As cidades incharam e sem estrutura de esgoto, água e luz as epidemias se estabeleceram (a Peste Negra dizimou grande parte da população da Europa), a fome grassava, as mulheres viúvas ou solteiras sem família para protegê-las passaram a se prostituir para se sustentarem e aos filhos, o índice de roubos aumentou, bem como o número de suicídios. Diante desse cenário os pensadores da época chegaram a conclusão de que se fazia necessário o estabelecimento de uma ciência para que se entendesse o caos vigente e o estabelecimento de uma nova ordem social: surgiu assim a Sociologia, uma ciência para, em sentido amplo, estudar a sociedade.

Referências:http://pt.wikipedia.org/TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2010.http://www.colegioweb.com.br/http://www.sohistoria.com.br/