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Anotações: LEGISLAÇÃO E PRÁTICA TRABALHISTA, SEFIP E GFIP “A Educação não consiste em acumular conhecimentos de fora para dentro, mas sim em ajudar alguém a desenvolver seus dotes próprios, naturais”. (Masaharu Taniguchi – 1893/1995 – www.sni.org.br ) Bibliografia recomendada: 1) Departamento Pessoal Modelo – Benjamin Brondi e René Raúl Zambrana Bermúdez – Editora IOB – 4ª. Edi- ção, 2007. 2) Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho – Valentin Carrion – Ed. Saraiva – 32ª edição, 2007. Fontes do Direito Trabalhista O Direito Trabalhista emana principalmente da C.L.T. (Consolidação das Leis do Trabalho – Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943), da Constituição Federal, da Caixa Econômica em relação ao FGTS, e do INSS, além de outras leis, Decisões da Justiça Trabalhista e outros. Também – particularmente para a maioria das categorias profissionais - das Convenções Coletivas do Trabalho (CCT), Dissídios ou Acordos Coletivos que são as regras estipuladas pelos sindicados dos empregadores e dos empregados, DESDE QUE NÃO FIRAM OU DIMINUAM OS DIREITOS JÁ ADQUIRIDOS através das leis. Convenção Coletiva - "é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômica e profissional estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas repre- sentações, às relações individuais do trabalho” (art. 611 da CLT). Tais cláusulas devem, sempre, ser mais benéficas aos trabalhadores sob pena de nulidade. O art. 9º da CLT dispõe: "Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir, ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente consolidação." Abrangência das normas coletivas , quando uma cláusula não tem sua vigência prorrogada nem é absorvida pela norma coletiva subseqüente, sua eficácia resta prejudicada, pois, como a negociação coletiva celebrada faz lei entre as partes, às normas coletivas devem ser honradas nos exatos limites em que forem estabelecidas, mesmo que venham a suprimir cláusula normativa anterior mais benéfica. O Enunciado nº 277 do TST - consagrou o entendimento de que as normas coletivas, fruto de sentenças normati- vas, têm sua vigência restrita ao prazo que lhes foi assinado, de forma que não integram os contratos individuais de trabalho em definitivo.

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LEGISLAÇÃO E PRÁTICA TRABALHISTA , SEFIP E GFIP “A Educação não consiste em acumular conhecimentos de fora para dentro, mas sim em ajudar alguém a desenvolver seus dotes próprios, naturais”. (Masaharu Taniguchi – 1893/1995 – www.sni.org.br) Bibliografia recomendada: 1) Departamento Pessoal Modelo – Benjamin Brondi e René Raúl Zambrana Bermúdez – Editora IOB – 4ª. Edi-ção, 2007. 2) Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho – Valentin Carrion – Ed. Saraiva – 32ª edição, 2007. Fontes do Direito Trabalhista � O Direito Trabalhista emana principalmente da C.L.T. (Consolidação das Leis do Trabalho – Decreto-lei nº

5.452, de 1º de maio de 1943), da Constituição Federal, da Caixa Econômica em relação ao FGTS, e do INSS, além de outras leis, Decisões da Justiça Trabalhista e outros.

� Também – particularmente para a maioria das categorias profissionais - das Convenções Coletivas do Trabalho

(CCT), Dissídios ou Acordos Coletivos que são as regras estipuladas pelos sindicados dos empregadores e dos empregados, DESDE QUE NÃO FIRAM OU DIMINUAM OS DIREITOS JÁ ADQUIRIDOS através das leis.

Convenção Coletiva - "é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômica e profissional estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas repre-sentações, às relações individuais do trabalho” (art. 611 da CLT). Tais cláusulas devem, sempre, ser mais benéficas aos trabalhadores sob pena de nulidade. O art. 9º da CLT dispõe: "Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir, ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente consolidação." Abrangência das normas coletivas, quando uma cláusula não tem sua vigência prorrogada nem é absorvida pela norma coletiva subseqüente, sua eficácia resta prejudicada, pois, como a negociação coletiva celebrada faz lei entre as partes, às normas coletivas devem ser honradas nos exatos limites em que forem estabelecidas, mesmo que venham a suprimir cláusula normativa anterior mais benéfica. O Enunciado nº 277 do TST - consagrou o entendimento de que as normas coletivas, fruto de sentenças normati-vas, têm sua vigência restrita ao prazo que lhes foi assinado, de forma que não integram os contratos individuais de trabalho em definitivo.

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Conceitos: Empregado, Empregador EMPREGADOR Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equipara-se a empregadora para os efeitos exclusivos da relação de emprego: a) os profissionais liberais; b) as instituições beneficentes; c) as associações recreativas; d) outras instituições sem fins lucrativos. GRUPO ECONÔMICO Sempre que uma ou mais empresa, tendo embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo Industrial, Comercial ou de qualquer outra ativi-dade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsável a empresa principal e cada uma das subordinadas. (Art. 2º - CLT) EMPREGADO Considera-se empregado, toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual o empregador sob a dependência deste e mediante salário. Principais características da relação de emprego: a) pessoalidade b) serviço não eventual c) subordinação jurídica e hierárquica d) pagamento de salário. (Art. 3º - CLT) ESTAGIÁRIO Nos termos da Lei nº 6.494/77, regulamentada pelo Dec. 87.497/82, são alunos regularmente matriculados que freqüentam efetivamente cursos vinculados a estrutura do ensino público e particular, nos níveis superior, profis-sionalizante de 2º grau ou escolas de educação especial, aceito por pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da administração pública e instituições de ensino, para complementação de ensino e da aprendizagem. A Resolução nº 1 de 21.01.04 do Conselho Nacional d e Educação, determinou que toda e qualquer atividade de estágio será sempre curricular, supervisionada e assumida pela Instituição de Ensino, configurando-se como um ato Educativo. Para efetivação do estágio, necessariamente será firmado termo de compromisso entre o aluno a parte conce-dente de estágio, com a interveniência obrigatória da Instituição de Ensino e facultativa do agente de integração, devendo conter: Carga horária, duração e jornada do estágio, a serem cumpridas pelo estagiário, devem ser compatíveis com a jornada escolar do aluno, definidas de comum acordo entre a Instituição de Ensino, a parte concedente e o estagi-ário ou seu representante legal, de maneira a não prejudicar as atividades escolares, respeitada a legislação em vigor. � A carga horária do estágio profissional supervisionado não poderá exceder a jornada diária de 30 horas se-

manais. � A carga horária do estágio supervisionado de aluno de ensino médio de natureza não profissional, não poderá

exceder a jornada diária de 4 horas, perfazendo o total de 20 horas semanais (art. 7º, § 2º da Resolução).

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� Os estágios supervisionados que apresentem duração prevista igual ou superior a 1 (um) ano deverão con-templar a existência de recesso, proporcional ao tempo de atividade, preferencialmente, concedido juntamente com as férias escolares. (art. 8º da Resolução)

� A realização de estágio, remunerado ou não, obriga a Instituição de Ensino ou a administração das respecti-vas redes de ensino a providenciar, a favor do aluno estagiário, seguro contra acidentes pessoais, bem como, conforme o caso, seguro de responsabilidade civil por danos contra terceiros (art. 6º § 3º).

MENORES APRENDIZES

Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos mantidos pelo SE-NAI, número de aprendizes equivalente a 5% no mínimo e 15% no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, e cujas funções demandem formação profissional. (art. 429 da CLT com nova redação da Lei nº 10.097/00). O contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de quatorze anos e o menor de vinte e quatro anos, formação técnico profissional (art. 428 da CLT com redação alterada pela MP nº 251/05). A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS, matrícula e freqüência do aprendiz á es-cola caso não haja concluído o ensino fundamental. Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora. O contrato de aprendizagem deverá ser estipulado conforme a duração do curso e a jornada diária de trabalho não excederá de 6 (seis) horas, vedadas a prorrogação e a compensação da jornada, podendo o limite ser de até 8 horas para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, computadas as horas destinadas a aprendizagem. (art. 432 da CLT)

O contrato de aprendizagem extinguir-se-á:

a) no término normal; b) quando o jovem completar 24 anos; c) ou ainda por desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; d) falta disciplinar grave; e e) ausências injustificadas à escola que implique na perda do ano letivo.

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ROTINA DE ADMISSÃO DE EMPREGADOS DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS : - Carteira de Trabalho e Previdência Social – devolver em 48h (art. 27 CLT) - Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) - Título de Eleitor - Certificado de Reservista - CPF, Identidade (se for exercer profissão regulamentada, deve apresentar a identidade profissional) - Foto 3 x 4 - comprovante do PIS ou anotação na CTPS - comprovante de pagamento da contribuição sindical - Certidão de Nascimento dos filhos menores de 14 anos ou inválidos de qualquer idade, cartão de vacinas para crianças até 7 anos de idade, comprovante de freqüência escolar para os filhos entre 7 e 14 anos. Os documentos (exceto a carteira profissional) podem ser devolvidos em até 5 dias (Lei 5.553/68) DOCUMENTOS A SEREM PREENCHIDOS NA ADMISSÃO DE EMPREGADOS: 1) Ficha ou Livro de Registro de Empregados 2) Carteira de Trabalho e Previdência Social 3) Contrato de Experiência 4) Ficha de Salário Família, caso tenha filhos até 14 anos 5) Declaração de Dependentes para fins de Imposto de Renda, caso tenha renda sujeita a tributação. ADMISSÃO DE APOSENTADOS Somente poderão retornar à atividade os aposentados por idade ou por tempo de serviço. Os procedimentos são os mesmos para os demais empregados ADMISSÃO DE ESTRANGEIROS Veja decreto-lei 691 de 18/07/69.

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MEDICINA OCUPACIONAL (ART. 158 e seguintes da CLT, Portaria 3.214/78 – NR 7 com redação da Portaria SSST n. 24/1994) Todo empregado deve fazer um exame médico admissional ao ser contratado. Dependendo da atividade profis-sional, serão necessários exames complementares. Por exemplo, quem trabalha com telemarketing tem que fazer exame de audiometria. O objetivo é que o empregado entre saudável na empresa. O mesmo acontece quando o emprego é demitido, que será necessário fazer o Exame Médico Demissional. E periodicamente será necessário também fazer exames periódicos (a cada 2 anos para trabalhadores entre 18 e 45 anos e anualmente para meno-res de 18 anos e maiores de 45). Também se houver mudança de função ou retorno ao trabalho por período superior a 30 dias por motivo de doen-ça também será necessário fazer o exame médico. PRAZOS A empresa tem prazo de 48 horas para fazer as anotações na CTPS. Neste mesmo período a carteira deve ser devolvida ao empregado mediante recibo. O exame médico admissional deve ser feito antes da admissão do empregado. OUTROS PROCEDIMENTOS NA ADMISSÃO 1) Verificar se o empregado é cadastrado no PIS e caso não seja, cadastra-lo através do formulário de cadastra-

mento no PIS 2) Contribuição Sindical: deve ser descontada todo mês de março. Se o empregado for admitido após esse mês,

deve-se solicitar o comprovante ou efetuar o desconto no mês seguinte à admissão. 3) CAGED – Cadastro Geral de Admitidos e Demitidos que deve ser entregue até o dia 7 do mês seguinte à ad-

missão: www.caged.gov.br CONTROLE DE PONTO E QUADRO DE HORÁRIO Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saí-da, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Traba-lho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso. O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo expedido pelo Ministro do Trabalho, e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma seção ou turma. Base: art. 74 da CLT. USO DE UNIFORMES Se a empresa obrigar ao uso de uniforme ou maquiagem terá que pagar, não podendo descontar do empregado tal valor. TRATAMENTO DIFERENCIADO ÀS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE – LC 123/06 Art. 50 – Estimulo a criação de consórcios para segurança e medicina do trabalho; Art. 51 – as MPEs estão dispensadas : a) Afixação de quadro de horário b) Anotação de férias no livro ou ficha de registro c) Empregar aprendizes d) Posse do livro de Inspeção do Trabalho e) Comunicar ao Ministério do Trabalho as férias coletivas;

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Art. 52 – As MPEs não estão dispensadas de: a) Anotação da CTPS b) Arquivamento dos documentos comprobatórios das obrigações trabalhistas c) Entrega da GFIP, CAGED e RAIS Art. 54 – O empregador fazer-se representar na Justiça do Trabalho. Art. 55 – fiscalização orientadora (aspectos trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental e de segurança). Dupla visita para autos de infração exceto FALTA DE REGISTRO DE EMPREGADO ou ANOTAÇÃO DA CTPS ou em reincidência, fraude, resistência ou embaraço a fiscalização.

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CONTRATO DE TRABALHO E DE EXPERIÊNCIA

CONTRATO DE TRABALHO – NATUREZA JURÍDICA Contrato de Trabalho e Convenção Coletiva. Devido a sua importância, a própria CLT, se encarrega de defini-los: Contrato de Trabalho - "é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego (CLT, art. 442)". É o documento que vai disciplinar a prestação de serviço (jornada, salário, duração etc), fazendo lei entre as par-tes. Quando da sua elaboração, as partes são livres para negociar todas as suas cláusulas, porém estas cláusulas não podem contrariar as disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e as decisões das autoridades competentes. Convenção Coletiva - "é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissional estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas repre-sentações, às relações individuais do trabalho” (art. 611 da CLT). Tais cláusulas devem, sempre, ser mais benéficas aos trabalhadores sob pena de nulidade. O art. 9º da CLT dispõe: "Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir, ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente consolidação." Abrangência das normas coletivas , quando uma cláusula não tem sua vigência prorrogada nem é absorvida pela norma coletiva subseqüente, sua eficácia resta prejudicada, pois, como a negociação coletiva celebrada faz lei entre as partes, às normas coletivas devem ser honradas nos exatos limites em que forem estabelecidas, mesmo que venham a suprimir cláusula normativa anterior mais benéfica. O Enunciado nº 277 do TST - consagrou o entendimento de que as normas coletivas, fruto de sentenças normati-vas, têm sua vigência restrita ao prazo que lhes foi assinado, de forma que não integram os contratos individuais de trabalho em definitivo.

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PRAZO INDETERMINADO Esta é a regra geral. O contrato tem início em determinada data, inexistindo uma data precisa para o seu término. PRAZO DETERMINADO O Contrato de trabalho por prazo determinado é uma exceção, esta modalidade de contrato que tem início com data prevista para seu término. Devendo ser observado que esta cláusula deve ser ajustada expressamente entre as partes, pois, como se trata de uma exceção, no caso de silêncio o contrato será considerado por prazo inde-terminado (esta é a regra que tem prevalecido). Conforme determina o art. 443, § 2º da CLT, o contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; b) de atividades empresariais de caráter transitório; c) de contrato de experiência. Sobre os contratos por prazo determinado, salienta-se que após o término de um, só poderá ser firmado outro contrato por prazo determinado com o mesmo empregado, apos decorridos seis meses, sob pena deste novo contrato ser considerado como por prazo indeterminado (CLT, art. 452). CONTRATO DE EXPERIÊNCIA O contrato de experiência é o mais comum dos contratos por prazo determinado. Sua finalidade é o conhecimento recíproco, ou seja, durante o período experimental o empregador observará o desempenho funcional do emprega-do na execução das respectivas atribuições, disciplina, subordinação etc., e o empregado, por sua vez, verifica sua adaptação, integração, relacionamento com superiores hierárquicos, condições de trabalho, etc. DURAÇÃO E PRORROGAÇÃO Ao contrato de experiência, por ser uma espécie de contrato por prazo determinado, o entendimento predominante no judiciário é de que a duração mínima é de 15 dias, e a máxima conforme parágrafo único do art. 445 da CLT é de 90 dias. AFASTAMENTOS - SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO Durante o contrato de trabalho, é comum ocorrer afastamento de empregado por doença ou por acidente de traba-lho. No entanto, para entender o que acontece com o contrato de experiência quando ocorrem estas situações, é importante lembrar algumas características da interrupção e da suspensão contratual. INTERRUPÇÃO: a) não há trabalho; b) há pagamento de salário; c) o período de afastamento é computado como tempo de serviço. SUSPENSÃO: a) Não há trabalho; b) Não há pagamento de salário; a) O período de afastamento não é computado como tempo de serviço.

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ESTABILIDADE PROVISÓRIA A jurisprudência trabalhista é no sentido de que o contrato de experiência é incompatível com qualquer forma de estabilidade provisória visto que no final da experiência, ocorre à extinção contratual, e, segundo as regras vigen-tes sobre as estabilidades, o contrato não pode ser rescindido antes do término, entretanto no término normal, inexiste impedimento. 1 - Em caso de acidente ocorrido durante a vigência de contrato de trabalho, firmado por prazo determinado, o prazo contratual é suspenso, passando a ser computado novamente apenas após o término da licença médica. Com esse entendimento, o TST condenou uma empresa a pagar os valores devidos a um antigo empregado, contratado por tempo determinado, cujo prazo do contrato havia se encerrado durante o prazo da licença médica. (RR 10085200290004006) 2 - “Recurso de Revista. Estabilidade provisória. Acidente do Trabalho. Artigo 118 da Lei nº 8.212/91. Contrato de Experiência. Incompatibilidade. O contrato de experiência é modalidade contratual especial que visa à prestação de serviços de natureza temporária, preparatório do vínculo, portanto, conforme disposição contida no artigo 443, § 2º, alínea “c” da CLT. Logo, refoge do âmbito de aplicação do artigo 118 da Lei 8.213/91, pois, em se tratando de contrato a prazo determinado, o instituto da estabilidade acidentária mostra incompatível, pois a aludida estabi-lidade objetiva a proteção da continuidade do vínculo de emprego, supondo, necessariamente, a vigência de um contrato por tempo indeterminado. Recurso de revista conhecido e provido. Número único Proc. RR 512/2004-003-17-00 – DJ 09/06/2006. 6º Turma – Ministro Relator Aloysio Corrêa da Veiga. Pela resolução nº 129 do TST , foi alterada a redação da Súmula nº 244, e inseridas as Orientações Jurispruden-ciais nº 88 e 196: Teor da SÚMULA 244:

I. O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito a indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, “b” do ADCT). (OJ nº 88)

II. A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

III. Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa (OJ nº 196).

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SALÁRIO , REMUNERAÇÃO , SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO E BASE DE CÁLCULO SALÁRIO É contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviço em decorrência do contrato de trabalho. Na admissão de empregados verificar se a função é idêntica, ou seja, trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade (art. 461 da CLT). � Salário = é o que está contratado, registrado, sem qualquer adicional. Exemplo: empregado é contratado com salário de R$ 600,00 registrado na carteira profissional. � Remuneração = é a soma de todos os proventos que o empregado está recebendo (salário + horas extras +

adicionais etc) Exemplo: Salário = R$ 600,00 Horas Extras = R$ 60,00 DSR = R$ 10,00 Salário Família = R$ 10,00 Ad.Noturno = R$ 120,00 + Remuneração = R$ 800,00 � Salário de Contribuição = é a soma dos proventos tributáveis para fins de INSS. Ainda no exemplo acima o salário de contribuição seria R$ 790,00, já que o Salário Família é uma remuneração que o empregado recebe, mas não é tributável para fins de desconto do INSS. � Base de Cálculo = É a soma dos proventos tributáveis para fins de Imposto de Renda . Ainda no exemplo acima, a base de cálculo seria R$ 790,00, já que o Salário Família é uma remuneração que o empregado recebe, mas não é tributável para fins de desconto do Imposto de Renda Retido na Fonte. AS QUATRO TABELAS QUE VOCÊ PRECISA SEMPRE TER À MÃO Qualquer pessoa que trabalhe com cálculos trabalhistas deve conhecer quatro tabelas. São Elas: 1. Tabela do INSS – Tabela de descontos previdenciários e valor de salário família 2. Tabela do Imposto de Renda Retido na Fonte , com valores para desconto de dependentes, inclusive 3. Tabela de Incidências – para saber quais descontos de INSS ou IRRF incide sobre os proventos e saber sobre quais proventos incide o depósito do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) 4. Tabela de Direitos nas Rescisões Contratuais Tais tabelas devem estar constantemente atualizadas. A de INSS muda quando muda o salário mínimo, a de Im-posto de Renda já está no site da Receita Federal do Brasil atualizada para até o ano de 2010. As demais são

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menos freqüentes de serem alteradas. Mesmo assim, acompanhe sempre através de assinatura de informativos períodos (ITC, IOB, COAD) ou pela internet. Ao longo da apostila e a medida da necessidade, você terá acesso a estas tabelas. FOLHA DE PAGAMENTO � É o resumo de todos os proventos e descontos do empregado de determinado mês. Deve ser paga até o quinto

dia útil do mês seguinte. � Para o cálculo da folha de pagamento faz-se necessário saber se o empregado faltou se fez horas extras, se

tem direito a algum adicional etc. � Efetuam-se os cálculos dos proventos, descontos e do FGTS a ser depositado. � A folha de pagamento particulariza todos os proventos e descontos por empregado, além de conter os TOTAIS

por cada pagamento ou desconto e o valor líquido. Exemplo de Holerite – Recibo de Pagamento:

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DESCONTOS E PROVENTOS – INCIDÊNCIAS Aqui a regra é que as verbas mais comuns (salários, horas extras, adicionais, férias, décimo terceiro) – conquista-das por FORÇA DO TRABALHO, sofrem incidência. Quais as mais comuns que não sofrem incidência? Salário-família, vale-transporte e vale-refeição. Verbas pagas eventualmente, em parcela única, geralmente não sofrem incidência. Mas verifique sempre a tabela da página seguinte!

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TABELA DE INCIDÊNCIAS: FGTS - INSS -IRRF

Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF

1 Abono do Programa de Integração Social PIS e do Pro grama de Assistência ao Se r-vidor Público PASEP;

Não Não Não

2 Abono ou gratificação de férias, desde que excedent e a 20 (vinte) dias do salário (art. 144 da CLT), concedido em virtude d e cláusula contratual, do regulamento da empresa, de convenção ou acordo coletivo;

Sim Sim Sim

3 Abonos Eventuais - as importâncias recebidas a título de ganhos eventu ais e os abonos expressamente desvinculados do salário, por força da lei. Não Não Sim

4 Adicionais de insalubridade, periculosidade e do tr abalho noturno; Sim Sim Sim

5 Adicional por tempo de serviço (qüinqüênios, triêni os, etc) Sim Sim Sim

6 Adicional por transferência de local de trabalho; Sim Sim Sim

7 Ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de m u-dança de local de trabalho do empregado, na forma d o art. 470 da CLT;

Não Não Não

8 Ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;

Não Não Sim

9 Assistência - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira, de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965;

Não Não Sim

10 Auxílio Doença - a importância paga ao empregado a título de complem entaç ão ao valor do auxílio-doença, desde que este direito sej a extensivo à totalidade dos em-pregados da empresa;

Não Não Sim

11 Aviso prévio, trabalhado (Enunciado nº 305 do Tribu nal Superior do Trabalho TST); Sim Sim Sim

12 Aviso prévio indenizado (Enunciad o nº 305 do Tribunal Superior do Trabalho TST); Sim

13

Babá - o reembolso -babá, limitado ao menor salário -de-contribuição mensal e co n-dicionado à comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social da empregada, do pagamento da remunera ção e do recolhimento da contribuição previdenciária, pago em conformidade com a legislaç ão trabalhista, observado o limite máximo de 6 (seis) anos de idade da criança; e

Não Não Sim

14 Bolsa - Importância recebida a título de bolsa de complemen tação educ acional de estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977;

Não Não Sim

15 Bolsa de aprendizagem, garantida ao adolescente até 14 (quatorze) anos de idade, de acordo com o disposto no art. 64 da Lei nº 8.069 , de 13 de julho de 1990), vigente até 15 de dezembro de 1998;

Não Não Sim

16 Comissões; Sim Sim Sim

17

Convênios Médicos - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela conveni ado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopé dicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobert ura abranja a totalidade dos em-pregados e dirigentes da empresa;

Não Não Não

18 Creche - o reembolso -creche pago em conformidade com a l egislação trabalhista, observado o limite máximo de 6 (seis) anos de idade da criança, quando devidamen-te comprovadas as despesas realizadas;

Não Não Sim

19 Despesas com Veículos - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do em-pregado;

Não Não Sim

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Anotações:

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TABELA DE INCIDÊNCIAS: FGTS - INSS -IRRF

Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF

20 Diárias para viagem, desde que não excedam a 50% (c inqüenta por cento) da rem u-neração percebida pelo empregado;

Não Não Não

21 Diárias para viagem, pelo seu valor global, quando excederem a 50 (cinqüenta por cento) da remuneração do empregado; Sim Sim Não

22 Direitos Autorais - os valores recebidos em decorrência da cessão de di reitos aut o-rais;

Não Não Sim

23 Dispensa - a importância prevista do inciso I do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, pela dispensa imotiva da; Não Não Não

24 Etapas (marítimos); Sim Sim Sim

25 Férias - abono ou gratificação de férias concedido em virtud e de contrato de trab a-lho, do regulamento da empresa, de c onvenção ou acordo coletivo de trabalho, cujo valor não exceda a 20 (vinte) dias do salário (art. 144 da CLT);

Não Não Sim

26 Férias - abono pecuniário correspondente à conversão de 1/3 (um terço) das férias em pecúnia (art. 143 da CLT) e seu respectivo adici onal constitucional;

Não Não Sim

27 Férias - as importâncias recebidas a título de férias indeni zadas e respectivo adici o-nal constitucional;

Não Não Sim

28 Férias - valor correspondente à dobra da remuneração de féri as, prevista no art. 137, caput, da CLT;

Não Não Sim

29 Férias – valor de 1/3 (um terço) constitucional das férias; Sim Sim Sim

30 Gorjetas; Sim Sim Sim

31 Gratificação de férias, de qualquer valor, até 30 d e abril de 1977; Sim Sim Sim

32 Gratificação de natal (13º salário), inclusive quando decorrente de aplicação dos Enunciados nos 2 e 78 do TST;

Sim Sim Sim

33 Gratificações ajustadas expressas ou tácitas, tais como de produtividade, de bala n-ço, de função ou cargo de confiança;

Sim Sim Sim

34 Horas extras; Sim Sim Sim

35 Indenizaçã o de que trata o art. 14 da Lei nº 5.889, de 8 de j unho de 1973; Não Não Sim

36 Indenização de que trata o art. 479 da CLT; Não Não Não

37 Indenização de que trata o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984, relativa à dispensa no período de 30 (trinta) dias que anteced e a data-base do empregado;

Não Não Não

38 Indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de o utubro de 1988, do empregado não-optante pelo FGTS;

Não Não Não

39 Indenização recebida a título de incentivo a demiss ão; Não Não Não

40 Licença -prêmio indenizada; Não Não Sim

41 Licença -prêmio; Sim Sim Sim

42 Multa - valor da multa prevista no § 8º do art. 477 da CLT; Não Não Sim

43 Parcela in natura recebida de acordo com os program as de alimentação aprovados pelo Ministério do Trab alho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 d e abril de 1976;

Não Não Não

44 Vale-transporte, nos termos e limites legais; Não Não Não

45 Participações do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando pagas ou creditadas de acordo com lei específica;

Não Não Sim

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Anotações:

15

TABELA DE INCIDÊNCIAS: FGTS - INSS -IRRF

Nº DISCRIMINAÇÃO DAS VERBAS FGTS INSS IRRF

46

Plano Educacional - o valor relativo a plano educacional que vise à edu cação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394, de 20 de dez embro de 1996, e a cursos de ca-pacitação e qualificação profissionais vinculados à s atividades desenvolvidas pela empresa, desde que não seja utilizado em substituiç ão de parcela salarial e que to-dos os empregados e dirigentes tenham acesso ao mes mo;

Não Não Sim

47

Previdência Complementar - o valor das contribuições efetivamente pago pela pe s-soa jurídica relativo a programa de previdência com plementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus empregado s e dirigentes, observados, no que couberem, os arts. 9º e 468 da CLT;

Não Não Não

48 Quebra de caixa do bancário e do comerciário. Sim Sim Sim

49 Repouso semanal e feriados civis e religiosos; Sim Sim Sim

50 Retiradas de diretores não empregados, quando haja deliberação da empresa, g a-rantindo- lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalh o (art. 16 da Lei nº 8.036/90);

Sim Sim Sim

51 Salário em dinheiro; Sim Sim Sim

52 Salário in natura (em bens ou serviços); Sim Sim Sim

53 Salário -família e os demais benefícios pagos pela Previdên cia Social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;

Não Não Não

54 Salário -família, no que exceder do valor legal obrigatório; Sim Sim Sim

55

Seguro - o valor das contribuições efetivamente pago pela pe ssoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acor do ou convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade de s eus empregados e dirigentes, ob-servados, no que couberem, os arts. 9º e 468 da CLT .

Não Não Sim

56

Transporte – Alimentação e Habitação - Os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residênc ia, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e e stada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego;

Não Não Não

57 Vestuário e Equipamentos - o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utiliza dos no local de t rabalho para prestação dos respectivos serviços;

Não Não Não

58 Pró-labore (remuneração do sócio que trabalha na empresa) * Não Sim Sim

* O FGTS sobre pró -labore é opcional.

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Anotações:

16

INSS DO EMPREGADO E SALÁRIO - FAMÍLIA

1. Segurados empregados, inclusive domésticos e tra balhadores avulsos

Tabela de contribuição dos segurados empregado, emp regado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009.

Salário – de - Contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 965,67 8,00

De R$ 965,68 a R$ 1.609,45 9,00

De R$ 1.609,46 até R$ 3.218,90 11,00

Valor do desconto máximo pelo teto: 11% de R$ 3.218 ,90 = R$ 354,07 Salário Família Remuneração até 500,40 = R$ 25,66 Remuneração Até 752,12 = R$ 18,08 Tabela de contribuição dos segurados empregado, emp regado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2010.

Salário – de - Contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.040,22 8,00

De R$ 1.040,23 a R$ 1.733,70 9,00

De R$ 1.733,71 até R$ 3.467,40 11,00

Valor do desconto máximo pelo teto: 11% de R$ 3.467 ,40 = R$ 381,41 Salário Família Remuneração até 539,03 = R$ 27,64 Remuneração Até 810,18 = R$ 19,48 SALÁRIO -FAMÍLIA

Benefício pago aos trabalhadores com salário mensal de até R$ R$ 810,18, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 anos incompletos ou inválidos.

(Observação: São equiparados aos filhos, os enteados e os tutelados que não possuem bens suficientes para o próprio sustento).

O valor do salário-família será de R$ 27,64, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para quem ganhar até R$ 539,03. Para o trabalhador que receber de R$ 539,04 até 810,18, o valor do salário-família por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, será de R$ R$ 19,48.

Têm direito ao salário-família os trabalhadores empregados e os avulsos. Os empregados domésticos, contribuin-tes individuais, segurados especiais e facultativos não recebem salário-família. Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo mínimo de contribuição. Atenção: O benefício será encerrado quando o (a) filho (a) completar 14 anos.

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Anotações:

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Tanto o INSS retido dos empregados quanto ao INSS devido pela empresa (patronal) serão recolhidos através da guia GPS (Guia da Previdência Social) no dia 10 do mês seguinte à retenção. A GPS é calculada pelo sistema SEFIP, que gera a GFIP (Guia de Informações da Previdência Social), transmitida pela internet – através do pro-grama CONECTIVIDADE SOCIAL, com dados sobre a Previdência Social da empresa e dos empregados.

Através desse mesmo programa também são geradas informações sobre o FGTS dos empregados e onde tam-bém é permitida a geração da GRF (Guia de Recolhimento do FGTS). O FGTS deve ser recolhido até o dia 7 do mês seguinte à folha de pagamento. Veja o modelo da guia do INSS:

APRENDENDO PRIMEIRO A DESCONTAR O INSS � O INSS (sigla de Instituto Nacional de Seguridade Social) é a previdência pública, administrada pelo Governo. � Os contribuintes se dividem entre OBRIGATÓRIOS (os que trabalham com vínculo formal, administradores e

autônomos) e FACULTATIVOS (donas de casa, estudantes). � Mesmo quem já se aposentou e volta a trabalhar formalmente é obrigado a contribuir! � Ainda, para quem tem mais de um vínculo empregatício, o desconto deve ser efetuado proporcionalmente até o

limite. � Estagiário não é trabalhador e, portanto, não desconta INSS. � Base de cálculo: Proventos tributáveis, segundo a legislação. (vide tabela de incidências) � Todo provento que sirva como base para cálculo da aposentadoria é considerado como TRIBUTÁVEL e, por-

tanto, compõe o SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (a base de cálculo) para desconto do INSS. � Geralmente são os proventos habituais como Salários, Horas Extras, Adicionais Noturno, de Insalubridade,

Descanso Semanal Remunerado, Férias, 13º salário etc. INSS – LIMITE DE BASE DE CÁLCULO PARA DESCONTO � O INSS limita o salário de contribuição até o valor máximo concedido de APOSENTADORIA. � Hoje este valor é de R$ 3.467,40. � Mesmo que o contribuinte ganhe mais que o valor acima, o desconto dele será somente até o teto, pois quando

ele se aposentar, ele não ganhará aposentadoria maior que o teto de contribuição. � O Desconto máximo hoje é de R$ 381,41 (11% de R$ 3.467,40).

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Anotações:

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INSS – O SALÁRIO FAMÍLIA O valor do salário-família é pago por filho ou equiparado de 0 a 14 anos. Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa salarial que têm direito ao salário-família, os dois recebem o benefício. Observação: O valor da quota será proporcional nos meses de admissão e demissão do empregado. Para o trabalhador avulso, a quota será integral independentemente do total de dias trabalhados. É PAGO PELO INSS, MAS ATRAVÉS DA FOLHA DE PAGAMENTO. A EMPRESA PAGA AO EMPREGADO E DEPOIS SE RESSARCE DO INSS (DEDUZ) NA HORA DE PAGAR A Guia da Previdência Social - GPS. SALÁRIO FAMÍLIA : CALCULANDO ... Empregado tem 2 filhos de 13 anos, admitido no dia 12 de julho e dispensado no dia 14 de setembro. Seu salário mensal é de R$ 450,00. Qual o valor do salário-família nos meses de julho, agosto e setembro? 1. Julho: _________

2. Agosto: _________

3. Setembro: _________

Aplicação da tabela do INSS � Base de Cálculo: Salário R$ 500,00 + R$ 100,00 de horas extras + R$ 100,00 de adicional noturno + R$ 16,67

de Descanso Semanal Remunerado = R$ 716,67 � ... Tudo isto é tributável? Vide tabela de incidênc ias! � R$ 716,67 * 8% (tabela) = R$ 57,33 � Remuneração Líquida = R$ 716,67 (-) R$ 57,33 = R$ 659,34. Aplicação da tabela do INSS - exercícios

� CÁLCULO : Quais as alíquotas e o valor do desconto do Previ dência Social nas seguintes bases de cálculo?

1) R$ 1.592,40 Alíquota:____ R$ _________________

2) R$ 5.060,80 Alíquota:____ R$ _________________

3) R$ 364,83 Alíquota:____ R$ _________________

INSS – Dois vínculos empregatícios ou dois rendimen tos tributáveis � Nesse caso, Seu desconto será o percentual relativo à soma da sua remuneração em todos os vínculos. O

empregado deve avisar às fontes pagadoras. Ex: Empresa 1 = R$ 1.000,00 ( = 9%) Empresa 2 = R$ 1.400,00 ( = 9%) Total = R$ 2.500,00 (= 11%) Esse cálculo pode ser proporcional ou caso o empregado opte em ter um desconto integral em uma empresa, deve apresentar seu contracheque para ter o desconto efetuado pela diferença no outro.

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Anotações:

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Pode ainda optar por ter o desconto total (até o teto) em uma empresa e não ter desconto em outra. Neste caso ele deve avisar aos empregadores sobre o desconto efetuado na primeira empresa. E sempre deve apresentar os comprovantes dos descontos que ficarão retidos na empresa que efetuar o desconto proporcional ou menor que a remuneração recebida nesta empresa. Calculando Vínculos Simultâneos: � Empregado ganha salário de R$ 840,00 na empresa A; ganha honorários como sócio-administrador de R$

1.500,00 em outra empresa. � Avisou as empresas que deseja o desconto proporcional. � Qual deve ser o desconto a ser efetuado nas duas empresas? Empresa A: ______ Empresa B: ______ Contribuintes Individuais Sempre sofrerão o desconto de 11% sobre a remuneração recebida.

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Anotações:

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8. Imposto de Renda Retido na Fonte e Pensão Alimen tícia TABELA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE Rendimentos do Trabalho : 7,5%; 15%; 22,5% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2010:

Tabela do IRRF - 2010 De 0,00 A 1.499,15 Isento Dedução Permitida De 1.499,16 A 2.246,75 7,5% 112,43 De 2.246,76 A 2.995,70 15,0% 280,94 De 2.995,71 A 3.743,19 22,5% 505,62 De 3.743,20 A 99.999,00 27,5% 692,78

Valor por Dependente 150,69 Deduções Permitidas: Art. 2º) A base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda na fonte será determinada mediante a dedução das seguintes parcelas do rendimento tributável: I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimen-tos provisionais; II - a quantia de R$ 150,69 por dependente; III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; O imposto de renda retido na fonte é recolhido aos cofres da União através de DARF no código 0561 e no dia 20 do mês seguinte à retenção, pela empresa que efetuou a retenção. Utilize o programa SICALC para efetuar os cálculos!

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Anotações:

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APLICANDO A TABELA DE IMPOSTO DE RENDA

1. Verificar se os pagamentos que estão sendo efetuados são tributáveis (tabela de incidências). 2. Verificar se o valor é acima do limite de isenção, para continuar. 3. Verificar as DEDUÇÕES (INSS, DEPENDENTES, PENSÃO ALIMENTÍCIA) 4. Calcular aplicando a “cola”: Remuneração tributável (-) deduções = x... X * % ta bela = y... Y (-) parcela a deduzir = IRRF!!!!

Exemplo de cálculo:

� CÁLCULO : Na Remuneração de R$ 2.000,00, qual o valor do IR RF?

� Desconto do INSS: 11% (2.000,00 * 11% = 220,00)

� Base de Cálculo para o IRRF = � R$ 2.000,00 (-) 220,00 = R$ 1.780,00 � R$ 1.780,00 * 7,5% = R$ 133,50 � R$ 133,50 (-) 112,43 = R$ 21,07

O valor do imposto de renda a ser retido na fonte é de R$ 21,07. EFETUANDO O DESCONTO DO INSS E DO IRRF...

� CÁLCULO : Nas remunerações abaixo, quais os valores de INSS e de IRRF?

Empregado Salário Dependentes DESC. INSS DESC. IRRF João 1.300,00 0

José 3.900,00 3

Tabela do IRRF – 2009 De 0,00 A 1.434,59 Isento Dedução Permitida De 1.434,60 A 2.150,00 7,5% 107,59 De 2.150,01 A 2.866,70 15,0% 268,84 De 2.866,71 A 3.582,00 22,5% 483,84 De 3.582,01 A 99.999,00 27,5% 662,94

Valor por Dependente 144,20

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Anotações:

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Todo empregado também fica responsável por entregar na empresa a Declaração de Encargos de Família para Fins de Imposto de Renda , sempre que houver alterações. A responsabilidade é toda do empregado, mas muitas empresas pedem que seus empregados refaçam essa declaração anualmente.

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Anotações:

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PENSÃO ALIMENTÍCIA � É um desconto efetuado em folha de pagamento a mando do Juiz, em favor de ex-esposa (o) e/ou filhos, ge-

ralmente. É depositado em conta indicada pelo Juiz ou paga a pessoa especificada no documento. � Geralmente é um % sobre os rendimentos líquidos do empregado (salário – INSS). � Pode ser usada para abatimento do desconto do imposto de renda (teremos duas incógnitas). � Rendimento líquido é o total da remuneração tributável para fins de imposto de renda, MENOS os descontos

LEGAIS daquele mês (entra também contribuição sindical, confederativa e outras). Exemplo:

� Empregado ganha R$ 500,00 e deve pagar 20% de pensão alimentícia. � Desconto do INSS: 500,00 x 8% = 40,00 � Rendimento líquido = R$ 460,00 � Desconto da pensão = 20% de 460,00 = R$ 92,00 Calculando Pensão Alimentícia... � Empregado ganha R$ 980,00 e pagará 30% de pensão alimentícia. Qual o valor da pensão? ________ Fórmula para Calculo de Pensão com IRRF PENSÃO = (BRUTO - INSS - IRRF) x % P = { RB - CP - [ (T/100) x ( RB - CP - D - P ) ] + PD } x (N/100) onde: 1. P = valor da pensão a ser paga; 2. RB = valor do rendimento bruto; 3. CP = valor da contribuição previdenciária; 4. T = alíquota da faixa da base de cálculo, conforme tabela progressiva, a que pertencer o rendimento bruto; 5. D = valor da dedução de dependentes; 6. PD = valor da parcela a deduzir, de acordo com a faixa da base de cálculo, na tabela progressiva, a que per-

tencer o rendimento bruto; 7. N = percentagem do rendimento líquido mensal a que corresponde a pensão alimentícia. Então, calculando uma pensão de 20% sobre um salário de R$ 4.000,00 teremos: 1. P = { RB - CP - [ (T/100) x ( RB - CP - D - P ) ] + PD } x (N/100) 2. P = { 4.000,00 – 354,08 – [27,5/100) x (4.000,00 – 354,08 – P) ] x (20/100) 3. P = {3.645,92 – [0,275 x (3.645,92 – P)] + 662,9 4} x 0,20 4. P = {3.645,92 – [1.002,63 - 0,275P] + 662,94} x 0,20 5. P = { 4.308,86 – [1.002,63 – 0,275P]} x 0,20 6. P = 861,77 – 200,53– 0,055P 7. P = 661,24 – 0,055P 8. P – 0,055P = 661,24 9. 0,945 P = 661,24 10. P = 661,24/ 0,945 11. P = 699,72 (este é o valor da pensão!!!!)

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Anotações:

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Agora que já sabemos o valor da pensão, vamos calcular o IRRF: Rendimento Bruto R$ 4.000,00 ( - ) INSS (R$ 354,08) ( - ) Pensão ( R$ 699,24) Base de Cálculo = R$ 2.946,68 X alíquota de 27,5% = R$ 810,34 ( - ) Parc. A Deduzir = (R$ 662,94) = Valor do IRRF = R$ 147,40 � Salário R$ 4.000,00 � ( - ) INSS (R$ 354,08) � ( - ) IRRF (R$ 147,40) Valor base R$ 3.498,52 Pensão de 20% = R$ 699,70! Se houver mudança de faixa para menor, será necessário refazer o calculo usando a alíquota de 7,5%; 15% ou 22,5%. Os sistemas informatizados já têm essa fórmula, basta conferir. INSS PATRONAL � As empresas tributadas pelo SIMPLES NACIONAL através dos Anexos I, II, III estão isentas já que o percentu-

al do SIMPLES NACIONAL já engloba a contribuição previdenciária patronal. � As empresas tributadas através do anexo IV e Anexo V devem pagar a Contribuição Patronal exceto o % para

Outras Entidades. � Os demais empregadores – não tributados pelo Simples Nacional - pagam sobre o total do salário de contribui-

ção dos seus empregados e pro-labore, sem limite. São os percentuais: � 20% de contribuição patronal � Seguro de Acidente do trabalho: 1, 2 ou 3% (conforme o grau de risco, apurado pela atividade da empresa). � Outras Entidades (Sistema S: SENAC, SEBRAE, SESC, ETC): em média, 5,8%, também depende da atividade

da empresa. � Total (médio): 27,8% da folha de pagamento. � Sobre o pro-labore (remuneração dos sócios que trabalham na empresa) e contribuintes individuais a contribui-

ção é de 20%. � O INSS é recolhido no dia 10 do mês seguinte, através da GPS (Guia da Previdência Social). Esta GPS é ge-

rada pelo programa Sefip, que também gera a GFIP.

Anotações:

Calculando o INSS PATRONAL (COMPLETO) � Total de Remuneração da Folha: R$ 20.000,00 (INSS retido de R$ 1.450,00) � Total do Pro-labore: R$ 500,00 (INSS retido de R$ 55,00) � Contribuição: 20% sobre a folha + pro labore: R$ 20.500,00 * 20% = R$ 4.100,00 � Seguro: 2% sobre a folha = R$ 20.000,00 * 2% = R$ 400,00 � Outras entidades: 5,8% sobre a folha = R$ 20.000,00 * 5,8% = R$ 1.160,00 � Total da Contribuição (patronal) = R$ 4.100,00 + R$ 400,00 + R$ 1.160,00 = R$ 5.660,00 � Total da Retenção (empregados + pro-labore) = R$ 1.505,00 � Total a recolher na GPS = R$ 7.165,00 EXERCÍCIO sobre INSS PATRONAL: � Total da Folha (5 empregados ganhando R$ 1.800,00) = R$ 9.000,00 � Total do Pro-labore = R$ 2.000,00 � Empresa com grau de risco médio (2% de SAT, Seguro de Acidente do Trabalho) � Outras Entidades = 5,8% � Retenções empregados: ___________

� Retenção Pro-labore: _____________

� 20% contribuição (total): __________

� 2% SAT (só Folha): ______________

� 5,8% Outras Entidades (só Folha):____

� Valor Total da GPS: R$ ____________

10. Adicionais Penosos: Insalubridade, Periculosida de, Noturno ADICIONAL NOTURNO � Pago para quem trabalha no período de 22h de um dia às 5h do dia seguinte. � A hora noturna equivale a 52min e 30s, o que equivale a trabalhar 7 horas e receber 8. � Corresponde a 20% do salário do empregado, se ele trabalha integralmente em período noturno. � Exemplo: Salário: R$ 400,00. Adicional noturno: 20% = R$ 80,00 Calculando Adicional Noturno e outras incidências: � Empregado ganha R$ 3.000,00 e trabalha em horário noturno. � Qual o valor do adicional? ______________

� Qual o valor do desconto do INSS? _______

� Qual o valor do imposto de renda? _______

� Qual sua remuneração líquida? __________

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Anotações:

26

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE � É pago para os empregados que exercem seu trabalho em local insalubre (danoso à saúde). Equivale a 10%

(grau 1), 20% (grau 2) ou 40% (grau 3) do salário mínimo, dependendo do grau de insalubridade da função. � Valores = R$ 46,50, R$ 93,00 ou R$ 186,00 � A CCT pode determinar valores superiores aos constantes na CLT. Exercício: � Empregado ganha R$ 735,00 e trabalha em local insalubre de grau 2.

� Qual o valor da insalubridade? ______

� Qual sua remuneração bruta? _______

� Qual o % e valor do INSS? _________

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE � É pago para os empregados que exercem seu trabalho em local perigoso (correndo risco de morte). Equivale

a 30% do salário do empregado. Exemplo: Salário de R$ 1.800,00 = adicional de R$ 540,00 (R$ 1.800,00 * 30%)

� A CCT pode determinar outros valores superiores. � Quem determina se deve ser pago o adicional de insalubridade ou de periculosidade é o Médico do Trabalho,

quando da análise do trabalho e das condições a que estão sujeitos os empregados. Calculando: � Empregado recebe R$ 2.420,00 e trabalha em local perigoso, determinado pelo Médico do Trabalho.

� Qual o valor do Adic. de Periculosidade? ______

� Qual sua remuneração bruta? ______

� Qual o valor do IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE? _____

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Anotações:

27

HORAS EXTRAS E DESCANSO SEMANAL REMUNERADO HORAS EXTRAS � Têm acréscimo mínimo de 50% sobre o valor da hora normal (direito garantido desde a Constituição Federal

de 1988). � Se o empregado receber insalubridade, deve ser calculada sobre o salário + a insalubridade. � Se o empregado receber periculosidade, deve ser calculada sobre o salário + a periculosidade. � Se for hora extra noturna – entre 22h e 5h do dia seguinte - deve ser calculada sobre o salário + o adicional

noturno. Como calcular?

� Salário: R$ 600,00 (carga horária mensal de 220 horas)

� 22 horas extras com 50% de acréscimo

� 1º) verifica-se o número de horas trabalhadas no mês, habitualmente. O limite é 220 horas (44 HORAS SEMANAIS).

� 2º) Divide-se o salário mensal pelo número de horas; você encontrará o valor de uma hora. Ex: R$ 600,00

: 220 = R$ 2,72

� 3º) Multiplica-se pelo percentual de acréscimo, somando-o ao valor da hora, para saber o valor da hora extra. Ex: R$ 2,72 * 50% = R$ 1,36 = R$ 2,72 + 1,36 = R$ 4,08 (valor de uma hora extra)

� 4º) Multiplica-se o valor de uma hora extra pelo total de horas extras. Ex: R$ 4,08 * 22 = R$ 89,76

� Exemplo de cálculo único : R$ 600,00 : 220 * 1.5 * 22 = R$ 90,00 ou seja, o valor das 22 horas com a-

créscimo de 50% é de R$ 90,00. � Arredondamentos são aceitos, dependendo da forma de cálculo.

Calculando as Horas extras:

� Base: 220h mensais e acréscimo de 50%

� Salário R$ 400,00 – 20 h.e. __________

� Salário R$ 600,00 – 12 h.e. __________ DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR) OU REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (RSR) � Descanso Semanal Remunerado – DSR - é o dia de folga semanal (geralmente domingo e feriados) a que todo

empregado tem direito, salvo quem trabalhe por escala ou plantão. Já está incluído no salário mensal dos em-pregados mensalistas.

� Quando o empregado faz horas extras – ou ganha comissões, faz-se necessário pagar um Adicional sobre o valor das Horas Extras ou Comissão, pois o empregado trabalhou em horário destinado a descanso, ou para quem trabalha recebendo somente comissão, não recebe pelo dia de descanso.

� O Cálculo do DSR é feito dividindo-se o valor da HO RA EXTRA ou Comissão pelo número de dias úteis do mês e multiplicando-se pelo número de Descansos .

� Algumas empresas utilizam somente a fração de 1/6 para este cálculo. � Exemplo: Horas extras do mês de julho/06 R$ 54,54. O DSR é: 54,54 : 26 (dias uteis) * 5 (domingos) = R$

10,49 � Nas empresas que utilizam a fração de 1/6 o valor seria R$ 54,54 : 6 = R$ 9,09 (não muito diferente do cálculo

anterior).

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Anotações:

28

Calcule agora o DSR: � Calcule o RSR

� Empregado ganha R$ 1.225,00 e fez 30 horas extras com 50% adicional. Valor do RSR: __________

� Empregado ganha 5% de comissão sobre vendas e vendeu R$ 19.500,00 no mês.

� Valor do RSR: ___________

SUPRESSÃO DE HORAS EXTRAS – enunciado 291 � Caso a empresa opte em suspender as horas extras feitas habitualmente (há Mais de 01 ano) pelo empregado,

deverá indenizá-lo (incluindo o RSR) PELO VALOR da média mensal do último ano, paga por cada ANO ou fração superior a 6 meses no ano em que o empregado fez horas extras.

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Anotações:

29

FGTS – MENSAL E DA RESCISÃO CONTRATUAL � O FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço não é um desconto. � O FGTS é um depósito que a empresa faz em conta vinculada na CEF – em nome do empregado, para quando

ele for desligado da empresa ter uma “indenização”. � Equivale a 8% da remuneração tributável do empregad o dentro do mês. � Se o empregado for dispensado sem justa causa, terá direito a uma indenização equivalente a 40% de

todo o FGTS. � O FGTS mensal é depositado através de uma guia chamada GRF (Guia de Recolhimento do FGTS) todo dia

07 do mês seguinte ao da folha de pagamento. � O FGTS da rescisão contratual é depositado através de uma guia chamada GRFC (Guia do Recolhimento

Rescisório do FGTS e da Contribuição Social) até um dia antes do recebimento da rescisão. Modelo da Guia do FGTS (GRF):

Calculando o FGTS: � Empregado ganhou R$ 500,00 de salário + R$ 16,26 de salário família + R$ 100,00 GRATIFICAÇÃO. � Qual o valor do FGTs a ser depositado? _________ � Qual o valor líquido da sua remuneração neste mês? ________

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Anotações:

30

DESCONTOS DIVERSOS CONTRIBUIÇÃO SINDICAL � Desconto efetuado na folha de pagamento, equivalente a um dia de salário do empregado a favor do sindicato

dos empregados da categoria. � É efetuado no mês de março – para os empregados registrados até este mês ou efetuado no mês seguinte à

admissão, para empregados admitidos após 31 de março. � Exemplo: Salário = R$ 600,00 : 30 = R$ 20,00 (este é o valor da contribuição sindical, a ser recolhida ao sindi-

cato da categoria). � Há ainda outras contribuições aos sindicatos que são autorizadas em Convenções Coletivas, que devem sem-

pre ser consultadas. Modelo da GRCS:

� Profissionais liberais que exerçam sua profissão na empresa e PAGUEM A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL ao seu

sindicato de classe, ESTÃO DISPENSADOS do desconto na empresa (advogados, contadores, médicos etc). Para tanto, devem apresentar os comprovantes da quitação cuja cópia ficará arquivada na empresa.

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Anotações:

31

Calculando a contribuição sindical: � EMPREGADO Foi admitido em abril, com salário de R$ 1.450,00. � Qual o valor da Contribuição Sindical? ____ 1. Qual mês será descontada da Contribuição Sindical? _______ 2. Qual a data máxima que a empresa deverá recolher a contribuição ao sindicato? _________ FALTAS AO TRABALHO � A Legislação permite que a empresa desconte o dia faltoso e mais o descanso da semana (art. 67 CLT). � Faltas justificadas não são descontadas (art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho): casamento, doença

até 15 dias com atestado, alistamento militar, eleitoral etc. Calculando as faltas ao trabalho: � Franklin ganha R$ 650,00 por mês. Faltou 1 dia no mês, sem justificativa. � Quanto irá receber líquido neste mês? __________ Demais Descontos na Folha de Pagamento A legislação Trabalhista permite que se efetue descontos no salário do empregado, quando se tratar de adianta-mentos (vales), de dispositivos de Lei ou de contrato coletivo. Os demais descontos, somente serão permitidos através de acordo entre empregado e empresa ou com expressa autorização do empregado.

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Anotações:

32

CALCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO � É o resumo de todos os proventos e descontos do empregado de determinado mês. Deve ser paga até o quinto

dia útil do mês seguinte. � Para o cálculo da folha de pagamento faz-se necessário saber se o empregado faltou, se fez horas extras, se

tem direito a algum adicional etc. � Efetuam-se os cálculos dos proventos, descontos e do FGTS a ser depositado. Vamos calcular: Empregados João (1) Maria (2)

Salário 400,00 3.700,00Faltas 1 dia 0 H.Extras 17 0

Adicional Periculosidade Sim não

Dependente Salário Família 1 dep. 0

Proventos João (1) Maria (2) No. Dias a receber Valor do salário a receber Ad.Periculosidade Vr. H.Extras Vr. DSR Vr. Salário Família Total Proventos DESCONTOS Inss Sindical IRRF Total Descontos Total Líquido Valor do FGTS

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Anotações:

33

MÉDIAS para 13º Salário e Férias � Quando o empregado recebe habitualmente horas extras ou comissões deve-se calcular uma média destes

valores para pagamento quando o empregado receber férias ou 13º salário. � No caso dos adicionais, eles devem ser somados ao salário. � Por exemplo, se o empregado tem R$ 600,00 de salário mas ganha – em média – R$ 100,00 de horas extras

por mês, entende-se que quando ele tirar férias ou receber 13º salário, deva receber os R$ 700,00 (salário mais média) e não somente os r$ 600,00.

� Para fins de 13º salário, a média deve ser efetuada sobre os meses do ano. � Para fins de Férias a média deverá ser calculada dentro do período aquisitivo. � Os adicionais (Noturno, Periculosidade, Insalubridade, qüinqüênios, etc) devem ser SOMADOS proporcional-

mente à remuneração, se houve pagamento regular no período. � MÉDIAS DE HORAS EXTRAS devem ser calculadas em HORAS primeiro e só depois convertidas pelo salário

atual do empregado a fim de preservar o valor atual. Exercício de média: � Joaquina ganha hoje R$ 746,00 e fez as seguintes horas extras a 50% em 2008:

Jan 12 Jul 04 Fev 10 Ago 10 Mar 05 Set 06 Abr 06 Out 01 Mai 00 Nov 02 Jun 14 Dez 20 � Qual o valor da média de horas e o RSR? _________

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Anotações:

34

DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO � Gratificação Natalina paga em duas parcelas (a primeira até 30/11 – muitas vezes denominada “Adiantamento

do Décimo Terceiro Salário” e a segunda até 20/12), proporcionalmente a 1/12 avos por cada mês ou fração de 15 dias ou mais dentro do mês trabalhados no ano.

� O cálculo é feito com base no salário de dezembro e incluem-se também a média dos proventos pagos com habitualidade durante o ano como horas extras, adicionais etc.

� Caso o empregado receba por COMISSÃO, é necessário recalcular até 5/1 para pagar a diferença – se houver, incluindo o mês de dezembro.

1ª PARCELA OU ADIANTAMENTO DE 13º SALÁRIO � Exemplo: empregado admitido em 01/04/xx, com salário de R$ 600,00. � Quantos “avos” ele terá direito neste ano? O ano tem 12 meses e ele não trabalhou 3 meses, então: 12 – 3 = 9

... Ele receberá 9/12 avos. O cálculo é: � R$ 600,00 : 12 * 9 = R$ 450,00 � A primeira parcela, paga até 30/11, será equivalente a 50% do que ele tem direito: de R$ 450,00 : 2 = R$

225,00 � Sobre a primeira parcela NÃO HÁ DESCONTOS DE INSS OU DE IMPOSTO DE RENDA (os descontos serão

efetuados somente quando do pagamento da 2ª parcela). � Sobre a primeira parcela DEVE SER DEPOSITADO O FGTS. 2ª PARCELA OU 13º SALÁRIO PROPRIAMENTE DITO � Ex: Empregado admitido em 31/12/20X6, tem salário de R$ 2.900,00. Quantos avos ele terá direito no ano de

20X7 e qual o valor e os descontos na segunda parcela? � R$ 2.900,00 : 2 = R$ 1.450,00 (1ª parc.) FGTS: 116,00 � 2ª parc. INSS: R$ 308,17 (teto) � 2ª parc. IRRF: R$ 2.900,00 – R$ 308,17 = R$ 2.591,83 * 27,5% = 712,75 – 502,58 = R$ 210,17 � 2ª parc líquida = R$ 2.900,00 – 1.450,00 – 308,17 – 210,17 = R$ 931,66. � FGTS (8%) = R$ 116,00 � SOBRE A SEGUNDA PARCELA EFETUA-SE OS DESCONTOS INTEGRAIS DE INSS E DE IMPOSTO DE

RENDA e, se houver, PENSÃO ALIMENTÍCIA. � O FGTS É CALCULADO SOMENTE SOBRE A DIFERENÇA. Vamos calcular o 13º salário? � Admissão: 13/01/20X6 Salário: R$ 1.200,00

� Calcular 1ª parcela: _________________

� FGTS DA 1ª PARCELA: _________________

� VALOR DA 2ª PARCELA: _________________

� INSS 2ª Parcela: _________________

� IRRF 2ª Parcela: _________________

� Líquido 2ª Parcela: _________________

� FGTS da 2ª Parcela: _________________

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Anotações:

35

FÉRIAS + ADICIONAL CONSTITUCIONAL de 1/3 Artigo 120 e seguintes da CLT: � Direito de descanso remunerado que o empregado tem após um ano de vigência do seu contrato de trabalho.

O número de dias de Férias varia conforme o número de faltas injustificadas que o empregado teve no período “aquisitivo”.

� Quem tem prioridade de marcar as férias é o empregador, conforme a sua necessidade, salvo exceções.

� Período Aquisitivo : Período a que o empregado faz jus,passa a ter direito a férias. Exemplo: empregado ad-mitido em 01/02/x1. O período aquisitivo dele é de 01/02/x1 a 31/01/x2.

� Período Concessivo : É o período que o empregador pode dar férias ao empregado. Até 12 meses do final do

período Aquisitivo: No exemplo acima: período concessivo de 01/02/x2 até 31/01/x3.

� Período de Gozo : Período que o empregado vai ficar em casa. No exemplo acima, pode ser de 01/ a 30/04/x2.

� As férias são pagas com adicional de 1/3 sobre seu valor, conforme determinado pela Constituição Federal e

em seu cálculo conta também a média de horas extras ou valores adicionais que o empregado habitualmente recebe.

� No mês de janeiro, o empregado pode solicitar ao empregador receber 50% do seu 13º salário junto com as Férias, mas cabe ao empregador decidir se vai pagar ou não.

� ABONO PECUNIÁRIO - O empregado também pode solicitar que 1/3 do seu período de férias ele fique traba-lhando e receba por isto. Mais uma vez é o empregador quem decide.

� FÉRIAS EM DOBRO - As férias devem ser gozadas até o final do período concessivo. Se passar, o emprega-dor deve pagá-las EM DOBRO ao empregado.

PRAZOS � Aviso de Férias : o empregador deve avisar ao empregado – por escrito - com 30 dias de antecedência do

início de gozo de férias. � Recebimento : O empregador deve pagar as férias até 2 dias antes do início do gozo, mediante recibo. � Aviso do Abono Pecuniário : 15 dias antes de terminado o período aquisitivo. TABELA DE FALTAS � Até 5 faltas injustificadas = 30 dias corridos � De 6 a 14 faltas = 24 dias � De 15 a 23 faltas = 18 dias � De 24 a 32 faltas = 12 dias Exemplo de cálculo de férias: � FÉRIAS 30 dias 600,00 � 1/3 Constitucional: 200,00 – Total Bruto 800,00 � INSS: R$ 800,00 * 8% ( 64,00 ) � LÍQUIDO 736,00

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Anotações:

36

Calculando Férias com Abono Pecuniário: � Empregado admitido em 01/05/20x6, tem direito a 30 dias de férias e vai tirar 20 dias de férias (com abono

pecuniário) de 01 a 20/06/20x7. Salário de R$ 450,00. � 1/3 do abono pecuniário: R$ 450,00 : 3 = R$ 150,00 � 1/3 Constitucional sobre 10 dias: R$ 50,00 � 1/3 Constitucional sobre 20 dias: R$ 100,00 � O Desconto do INSS não é feito sobre o valor do abono pecuniário e nem sobre seu 1/3 (vide tabela de inci-

dências). � Férias de 20 dias: 450,00 : 30 * 20 = R$ 300,00 � + 1/3 Constitucional 100,00 = R$ 400,00 � INSS: 7,65% de 400,00 = R$ 30,60 � Líquido: Férias (20 dias) R$ 300,00 � 1/3 Constitucional 20 d R$ 100,00 � Bruto R$ 400,00 � Desc. INSS (8%) (R$ 32,00) � Sub-Total R$ 368,00 � Abono Pecuniário + 1/3(10 d) R$ 200,00 � Total Líquido R$ 568,00 � Os 10 dias que o empregado trabalhar, receberá na folha de pagamento do mês e o INSS será recalculado

considerando o total das férias mais o que ele estiver recebendo na folha de pagamento. Férias – Agora calcule você: � Empregado admitido em 18/07/x4 e ganha R$ 1.780,00 por mês. Vai tirar férias de 30 dias de 01 a 30/08/x5.

� Qual o valor das férias com 1/3 Constitucional? _____________

� INSS? _______ IRRF? ________

� Líquido? ___________________

� Até que dia ele deve ser avisado que vai tirar férias? ____________

� Até que dia ele deve receber suas férias? ______

� Que dia ele deve retornar ao trabalho? _________

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Anotações:

37

EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO E RESCISÃO CONTRATUAL � São vários os motivos pelos quais o empregado sai da empresa e podem ser por sua própria iniciativa ou por

iniciativa do empregador. � Vamos ver os mais comuns e os direitos que os empregados têm a receber em cada caso. � PRAZOS PARA PAGAMENTO DA RESCISÃO: 01 dia nos casos de contratos com prazo determinado ou 10 dias,

quando há aviso prévio indenizado ou pedido de demissão pelo empregado. � As rescisões para empregados com Mais de 01 ano de contrato devem ser “homologadas” (conferidas) no Sin-

dicato da Categoria ou por órgão do Ministério do Trabalho, entretanto alguns sindicatos tem prazos inferiores. Consulte a CCT (convenção coletiva do trabalho).

Formas mais comuns de extinção do contrato de traba lho 1. Por PEDIDO DE DEMISSÃO (iniciativa do empregado): antes, no final ou depois do contrato de experiência

(tempo determinado) 2. POR DISPENSA SEM JUSTA CAUSA (iniciativa do empregador): antes, no final ou depois do contrato de ex-

periência 3. POR FALECIMENTO (a ser recebido pelos dependentes) 4. Dispensa POR JUSTA CAUSA (tanto do empregado quanto do empregador) 5. A Aposentadoria por tempo de serviço (exceto Especial e Invalidez) atualmente não é motivo de desliga-

mento. Direitos a serem recebidos pelo empregado na extinç ão: � Como a legislação muda constantemente, faz-se necessário ter sempre uma tabela atualizada dos direitos do

empregado em cada caso de extinção do contrato, para que façamos os cálculos corretamente. � Em geral, os direitos são: � Aviso prévio - 30 dias (se o empregado pedir demissão, deve indenizar a empresa ou cumprir os 30 dias) � 13º Salário – proporcional aos meses trabalhados no ano � Férias – vencidas (+ de 1 ano) ou proporcionais � Multa do FGTS – 40% (+10% para o Governo) sobre o valor depositado do FGTS e mais o que for gerado na

rescisão � Indenização do Artigo 479 (rescisão antecipada - 50% dos dias que faltam para o término do contrato de expe-

riência) � Indenização Adicional: 30 dias antes da data-base � O trabalhador terá sempre direito ao saldo de salários, FGTS depositado e salário família.

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Anotações:

38

A tabela de incidências em vários casos de extinção do contrato 1.1.4 - Tabela de Verbas Devidas e Direitos na Rescisão do Contrato de Trabalho

Tipos de Rescisão Tempo de Serviço

Aviso Prévio

Saldo de Salários

Férias Proporc. Mais 1/3

Férias Vencidas Mais 1/3

13º Salá-rio

Salário Família

GRFC FGTS/40%

Seguro Desemp.

(***)

Pedido de Demissão no Contrato por Prazo Indeterminado

Menos de 01 Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO

Mais de 01 Ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO

Dispensa Sem Justa Causa no Contrato por Prazo Indeterminado

Menos de 01 ano SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM

Mais de 01 ano SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Dispensa Com Justa Causa no Contrato por Prazo Indeterminado

Menos de 01 ano NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO

Mais de 01 ano NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO

Pedido de Demissão Durante o Contrato de Experiência

Máximo de 90 dias NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO

(*) -- -- -- -- -- -- -- --

Dispensa Sem Justa Causa Durante o Con-trato de Experiência

Máximo de 90 dias NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM

(*) -- -- -- -- -- -- -- --

Dispensa Com Justa Causa no Contrato de Experiência

Máximo de 90 dias NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO

(*) -- -- -- -- -- -- -- --

Rescisão por Culpa Recíproca

Menos de 01 ano NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO

Mais de 01 ano NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO

Rescisão Indireta

Menos de 01 ano SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM

Mais de 01 ano SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

Rescisão Antecipada do Contrato por Prazo Determinado Sem Justa Causa

Menos de 01 ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO

Mais de 01 ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO

Rescisão Antecipada do Contrato por Prazo Determinado Com Justa Causa

Menos de 01 ano NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO

Mais de 01 ano NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO

Rescisão do Contrato por Aposentadoria Especial

Menos de 01 ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO

Mais de 01 ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO

Rescisão do Contrato por Falecimento

Menos de 01 ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO

Mais de 01 ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO

OBS: (*) No caso de rescisão antes do término do Contrato de Experiência, a parte que der motivo à rescisão, pagará a outro 50% do período restante que faltar até o término normal do contrato. (O contrato de experiência só poderá ser celebrado por período máximo de 90 dias). A Lei Complementar nº 110, de 29/06/2001, instituiu contribuições sociais, dentre elas a contribuição de 10% sobre o montante de todos os depósi-tos devidos, referentes ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, acrescido das remunerações aplicáveis às contas vinculadas, no caso de despedida do empregado sem justa causa. (Exceto para Micro empresas e empresas de Pequeno Porte).

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Anotações:

39

Vamos calcular as rescisões contratuais? � Empregado admitido em 01/04/x1 por experiência de 90 dias, com salário de R$ 400,00. Pediu demissão no final do período de experiência. Qual o último dia de trabalho? _____ Ele vai ter direito a: – Aviso Prévio? _________________

– 13º Sal. (__/12 avos) _________________

– Férias proporcionais (___/12 avos) _________________

– Saldo de Salários (_____ dias) _________________

– Total Bruto: _________________

– Desconto de INSS: _________________

– Desconto de IRRF? _________________

– Total de Descontos: _________________

– Total Líquido: _________________

– E o FGTS? Multa de 40%? _________________

– Valor depositado ref a rescisão: _________________

Mais uma rescisão: � Empregado admitido em 01/04/x1 por experiência de 90 dias, com salário de R$ 860,00. Foi dispensado em

14/05/x1. FGTS de abril depositado no valor de R$ 68,80. – Aviso Prévio? _________________

– Indenização Art. 479? _________________

– 13º Sal. (.../12 avos) _________________

– Férias proporcionais (___/12 avos) _________________

– Saldo de Salários (_____ dias) _________________

– Total Bruto: _________________

– Desconto de INSS: _________________

– Desconto de IRRF? _________________

– Total de Descontos: _________________

– Total Líquido: _________________

– FGTS - Valor ref a rescisão: _________________

– FGTS - Multa de 40%? _________________

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Anotações:

40

Outra rescisão: � Empregado admitido em 01/04/x1 por experiência de 90 dias, com salário de R$ 3.400,00. Foi dispensado em

14/10/x2, com cumprimento do aviso prévio trabalhando. FGTS depositado até o mês anterior no valor de R$ 632,00.

– Aviso Prévio? _________________

– Indenização Art. 479? _________________

– 13º Sal. (.../12 avos) _________________

– Férias proporcionais (___/12 avos) _________________

– Saldo de Salários (_____ dias) _________________

– Total Bruto: _________________

– Desconto de INSS: _________________

– Desconto de IRRF? _________________

– Total de Descontos: _________________

– Total Líquido: _________________

– FGTS - Valor ref a rescisão: _________________

– FGTS - Multa de 40%? _________________

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Anotações:

41

SEGURO DESEMPREGO

O Seguro-Desemprego é um benefício integrante da seguridade social, garantido pelo art. 7º dos Direitos Sociais da Constituição Federal, e tem por finalidade promover a assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado, em virtude da dispensa sem justa causa.

A assistência financeira é concedida em no máximo cinco parcelas, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo de dezesseis meses, conforme a seguinte relação:

• três parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo seis meses e no máximo onze meses, nos últimos trinta e seis meses;

• quatro parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo doze meses e no máximo 23 meses, nos últimos 36 meses;

• cinco parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 24 meses, nos últimos 36 meses.

Período aquisitivo é o limite de tempo que estabelece a carência para recebimento do benefício. Assim, a partir da data da última dispensa que habilitar o trabalhador a receber o Seguro-Desemprego, deve-se contar os dezesseis meses que compõem o período aquisitivo.

PORTARIA N. 290, DE 11 DE ABRIL DE 1997*

Aprova normas para a imposição de multas administrativas previstas na legislação trabalhista.

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Anotações:

42

ANEXO I

Tabela de Multas Administrativas de Valor Fixo (em UFIR)

NATUREZA INFRAÇÃO BASE L E-GAL QUANTIDADE Artigo I. OBSERVAÇÕES

Obrigatoriedade da CTPS

CLT art. 13 CLT art. 55 378,2847

Falta anotação da CTPS

CLT art. 29 CLT art. 54 378,2847

Falta registro de em-pregado

CLT art. 41 CLT art. 47 378,2847 Por empregado dobrado na reincidência

Falta de atualização – LRE/FRE

CLT art. 41 CLT art. 47 189,1424 Dobrado na reincidência

Falta de autenticação - LRE/FRE

CLT art. 42 CLT art. 47 § único

189,1424 Dobrado na reincidência

Venda CTPS (igual ou semelhante)

CLT art. 51 CLT art. 51 1.134,8541

Extravio ou inutiliza-ção CTPS

CLT art. 52 CLT art. 52 189,1424

Retenção da CTPS CLT art. 53 CLT art. 53 189.1424 Não comparecimento audiência p/ anotação CTPS

CLT art. 54 CLT art. 54 378,2847

Cobrança CTPS pelo Sindicato

CLT art. 56 CLT art. 56 1.134,8541

Férias CLT art. 129/152

CLT art. 153 160,0000

Por empregado, dobrado na reincidência, embaraço ou resistência

Trabalho do Menor (Criança e Adolescen-te)

CLT art. 402/441

CLT art. 434

378,2847 Por menor irregular até o máximo de 1.891,4236 quando infrator primário. Dobrado esse máximo na reincidência

Anotação indevida CTPS

CLT art. 435 CLT art. 435

378,2847

Contrato individual de trabalho

CLT art. 442/508

CLT art. 510

378,2847 Dobrado na reincidência

Atraso-Pagamento de Salário

CLT art. 459 § 1º

Art. 4º Lei 7.855/89

160,0000 Por empregado prejudicado

Não-Pagamento Ver-bas Rescisórias Pra-zo Previsto

CLT art. 477 § 6º

CLT art. 477 § 8º

160,0000 Pro empregado prejudicado + multa 1(um) salário corrigido, para o empregado

13º Salário Lei 4.090/62 Lei 7.855/89 art. 3º

160,0000 Por empregado dobrado na reincidência

Vale-transporte Lei 7.418/85 Lei 7.855/89 art. 3º

160,0000 Por empregado dobrado na reincidência

Entrega de CAGED c/ atraso até 30 dias

Lei 4.923/65

Lei 4.923/65 art. 10 § único

4,2000 Por empregado

Entrega de CAGED c/ atraso até 31 a 60 dias

Lei 4.923/65

Lei 4.923/65 art. 10 § único

6,3000 Por empregado

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Anotações:

43

NATUREZA INFRAÇÃO BASE LE-GAL

QUANTIDADE Artigo II. OBSERVAÇÕES

Falta de CAGED entrega c/ atraso acima de 60 dias

Lei 4.923/65

Lei 4.923/65 art. 10

12,6000 Por empregado

Trabalhador temporário Lei 6.019/74

Lei 4.923/65 art. 10 160,0000

Por empregado, dobrado na reinci-dência

Atividade petrolífera Lei 5.811/72

Lei 7.855/89 art. 3º

160,0000 Por empregado, dobrado na reinci-dência

Aeronauta Lei 7.183/84

Lei 7.855/89 art. 3º

160,0000 Por empregado, dobrado na reinci-dência

ANEXO II

Tabela de Multas Administrativas de Valor Fixo (em UFIR)

NATUREZA INFRAÇÃO BASE LE-GAL

QUANTIDADE OBSERVAÇÕES

MÍNIMO MÁXIMO Duração do trabalho CLT art. 57/74 CLT art. 75 37,8285 3.782,8472

Dobrado na reincidência, oposi-ção ou desacato

Salário Mínimo CLT art. 76/126

CLT art. 120 37,8285 1.513,1389 Dobrado na reincidência

Segurança do Trabalho

CLT art. 154/200

CLT art. 201 630,4745 6.304,7452 Vl. máximo na reincidência, em-baraço, resistência, artifício, si-mulação

Medicina do Trabalho

CLT art. 154/200

CLT art. 201 378,2847 3.782,8472 Vl. máximo na reincidência, em-baraço, resistência, artifício, si-mulação

Duração e Co n-dições Especi-ais do Trabalho

CLT art. 224/350

CLT art. 351 37,8285 3.782,8472 Dobrado na reincidência, oposi-ção ou desacato

Nacionalização do Trabalho

CLT art. 352/371

CLT art. 364 75,6569 7.565,6943

Trabalho da Mulher

CLT art. 372/400

CLT art. 401 75,6569 756,5694 Vl. máximo na reincidência, artifí-cio, simulação ou fraude

Contribuição sindical

CLT art. 578/610

CLT art. 598 7,5657 7.565,6943

Fiscalização CLT art. 626/642

CLT art. 630 § 6º

189,1424 1.891,4236

FGTS: Falta de depósito

Lei 8036/90 art. 23, I

Lei 8036/90 art. 23, § 2º, "b"

10,0000 100,0000

Por empregado, dobrado na rein-cidência, fraude, simulação, artifí-cio, ardil, resistência, embaraço ou desacato

FGTS: omitir informações sobre a conta vinculada do trabalhador

Lei 8036/90 art. 23, II

Lei 8036/90 art. 23, § 2º, "a"

2,0000 5,0000

Por empregado, dobrado na rein-cidência, fraude, simulação, artifí-cio, ardil, resistência, embaraço ou desacato

FGTS: aprese n-tar informações com er-ro/omissão

Lei 8036/90 art. 23, III

Lei 8036/90 art. 23 § 2º, "a"

2,0000 5,0000

Por empregado, dobrado na rein-cidência, fraude, simulação, artifí-cio, ardil, resistência, embaraço ou desacato

FGTS: deixar de computar par-cela de remune-ração

Lei 8036/90 art. 23, IV

Lei 8036/90 art. 23 § 2º, "b"

10,0000 100,0000

Por empregado, dobrado na rein-cidência, fraude, simulação, artifí-cio, ardil, resistência, embaraço ou desacato

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Anotações:

44

NATUREZA INFRAÇÃO BASE LE-GAL

QUANTIDADE OBSERVAÇÕES

MÍNIMO MÁXIMO FGTS: deixar de efetuar depósi-to após notifi-cação

Lei 8036/90 art. 23 , V

Lei 8036/90 art. 23 § 2º, "b"

10,0000 100,0000

Por empregado, dobrado na rein-cidência, fraude, simulação, artifí-cio, ardil, resistência, embaraço ou desacato

Seguro -desemprego

Lei 7998/90 art. 24

Lei 7998/90 art. 25

400,0000 40.000,000 Dobrado na reincidência, oposi-ção ou desacato

RAIS: não e n-tregar no prazo previsto, entre-gar com erro, omissão ou declaração fa-las

Dec. 76900/75 art. 7º c/ Lei 7998/90 art. 24

Lei 7998/90 art. 25

400,0000 40.000,000

Dobrado na reincidência, oposi-ção ou desacato

Gradação conforme Port. Mtb. Nº 319, de 26.02.93 (art. 6º) e 1.127, de 22.11.96

Trabalho rural (ver IN Interse-cretarial SE-FIT/SSST/ MTb nº 01, de 24.03.94, que prevê mesmos critérios para o trabalho urbano e o rural, por força da CF)

Lei 5889/73 art. 9º

Lei 5889/73 art. 18

3,7828 378,2847

Por empregado, limitado a 151,3140 quando o infrator for primário

Dobrado na reincidência, oposi-ção ou desacato.

Radialista Lei 6615/78 Lei 6615/78 art. 27

107,1738 1.071,7382

53,5869 por empregado. Valor máximo na reincidência, embara-ço, resistência, artifício ou simu-lação

Jornalista Decreto-Lei 972/69

Dec. Lei 972/69, art. 13

53,5869 535,8692

Artista Lei 6533/78 Lei 6533/78 art. 33

107,1738 1.071,7382

53,5869 por empregado. Valor máximo na reincidência, embara-ço, resistência, artifício ou simu-lação

Publicitário Lei 4680/65 Lei 4680/65 art. 16

3,7828 378,2847

Músicos Lei 3.857/60 Lei 3.857/60 art. 56

0,0000 0,0082

Valores sem expressão na moe-da atual, por falta de base legal para atualização ou majoração até Set/89.

Repouso sem a-nal remunerado Lei 605/49

Lei 605/49 art. 12

0,0000 0,0040 Idem

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Anotações:

45

ANEXO III

Tabela em UFIR de Gradação das Multas de Valor Vari ável (art. 2º)

TABELA A

CRITÉRIOS VALOR A SER ATRIBUÍDO I - Natureza da infração

Intenção do infrator de praticar a infração

Meios ao alcance do infrator para cumprir a lei

20% do valor máximo previsto para a multa, equivalente ao conjunto dos três critérios.

Obs.: Percentual fixo aplicável a todas as infrações, conforme tabela "B" abai-xo.

II - Porte Econômico do Infrator De 8% a 40% do valor máximo previsto para a multa, conforme tabela "C" a-baixo.

III - Extensão da infração

a) 40 % do valor máximo previsto para a multa, quando se tratar de infração a:

- Capítulos II e III do Título II da CLT (Duração do Trabalho e Salário Mínimo)

- Capítulo I e III do Título III da CLT (Disposições especiais sobre duração e condições de trabalho e Proteção do Trabalho da Mulher)

- Capítulo I do Título VII da CLT (Fiscalização, Autuação e Imposição de Mul-tas)

- Art. 23 da Lei nº 8.036/90 (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)

b) De 8% a 40% do valor máximo previsto para a multa aplicável às demais infrações, conforme tabela "C" abaixo.

Obs.: O valor da multa corresponderá à soma dos val ores resultantes da aplicação dos percentuais relat i-vos aos três níveis de critérios acima (I, II e III )

*** FIM DA PARTE DE LEGISLAÇÃO E CÁLCULOS TRABALHISTAS***

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Anotações:

46

SEFIP E GFIP Blibliografia recomendada: Manual do Sefip/Gfip – www.caixa.gov.br na área de downloads (187 páginas) SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e I nformações à Previdência Social GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social Conectividade Social O que é Conectividade Social é um canal eletrônico de relacionamento. É moderno, ágil e seguro, facilmente adaptável ao ambiente de trabalho das empresas ou escritórios de contabilidade que desejam cumprir suas obrigações em relação ao FGTS. Atualmente, o canal eletrônico permite a transmissão do arquivo do Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (SEFIP), bem como a operação de toda a sistemática CAIXA PIS/Empresa. É possível, ainda, visualizar e imprimir o relatório de Informação de Saldo (IS), por meio do Visualizador de Relatórios.

Como utilizá-lo O uso do canal Conectividade Social é obrigatório para transmissão do arquivo SEFIP e requer a certificação digital da empresa que o utiliza.Inicialmente, baixe o programa de pré-certificação (PRE-CERT_MULTI.EXE), disponível no link "documentos disponíveis para download". Em seguida, instale-o e preencha as informações requeridas. O próximo passo é procurar uma agência da CAIXA portando originais e cópias simples ou autenticadas da documentação listada abaixo para requisitar o certificado eletrônico:

• Ato constitutivo da empresa e todas as suas alterações; • RG e CPF do representante; • Arquivo gerado pelo programa de certificação contendo os dados da empresa.

No processo de registro da Certificação Eletrônica, não será aceito nenhum tipo de procuração emitida por empregador a terceiros. Para garantir a sua segurança, o uso do Conectividade Social está associado a um sistema de identificação com duas chaves: uma pública (o certificado eletrônico) e uma privada, que você mesmo cadastra para a sua empresa. AVISO IMPORTANTE NO FECHAMENTO, O SEFIP GERA UM BACK UP COM OS DADOS EXISTENTES NO MOMENTO EXATO QUE ANTECEDE O FECHAMENTO. É CONVENIENTE GUARDÁ-LO PELO PRAZO EM QUE PODE SER NECESSÁ-RIA UMA RETIFICAÇÃO. PELA NOVA SISTEMÁTICA DE RETIFICAÇÃO, ORIENTADA NESTE MANUAL, É NECESSÁRIO O ENVIO DO ARQUIVO COM TODOS OS DADOS CONTIDOS NO ARQUIVO ANTERIOR (A RETIFICAR), COM AS DEVIDAS CORREÇÕES.

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Anotações:

47

1. Orientações Gerais;

2. Informações Cadastrais;

3. Informações Financeiras;

4. Orientações Específicas;

5. Retificação de informações;

1. Orientações Gerais: Até a versão 7.0 do SEFIP, o documento de arrecadação do FGTS e da Contribuição Social, instituída pelo art. 2º da Lei Complementar nº 110, de 29/06/2001, era denominado GFIP. A partir da versão 8.0, o documento de reco-lhimento gerado pelo SEFIP passa ser denominado de Guia de Recolhimento do FGTS – GRF. Para o recolhimen-to recursal (código 418) e o recolhimento efetuado por empregador doméstico, em formulário papel, a guia de recolhimento continuará denominada GFIP.

Após a transmissão do arquivo pela Internet, o Conectividade Social disponibiliza o arquivo denominado SELO, que deve ser carregado no SEFIP para geração da GRF - Guia de Recolhimento, a ser utilizada pelo empregador no recolhimento do FGTS.

Informações da Gfip para o FGTS e para a Previdênci a Social Para o FGTS, são documentos que compõem a GFIP/SEFIP: • Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pelo Conectividade Social; • Guia de Recolhimento do FGTS - GRF, gerada e impressa pelo SEFIP após a transmissão do arquivo SEFIP; • Relação dos Trabalhadores Constantes do Arquivo SEFIP – RE; • Relação de Estabelecimentos Centralizados – REC; • Relação de Tomadores/Obras – RET; • Confissão de não recolhimento de valores de FGTS e de Contribuição Social; • Declaração de ausência de fato gerador para recolhimento FGTS; • Retificação/Protocolo de Dados do FGTS; • Comprovante/Protocolo de Solicitação de Exclusão.

Para a Previdência Social, a GFIP é o conjunto de informações cadastrais, de fatos geradores e outros dados de interesse da Previdência e do INSS, que constam do arquivo SEFIPCR.SFP e de outros documentos que devem ser impressos pela empresa após o fechamento do movimento no SEFIP.

Para a Previdência, são documentos que compõem a GFIP/SEFIP: • Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pelo Conectividade Social; • Comprovante de Declaração à Previdência; • Relação dos Trabalhadores Constantes do Arquivo SEFIP – RE; • Relação de Estabelecimentos Centralizados – REC; • Relação de Tomadores/Obras – RET; • Comprovante/Protocolo de Solicitação de Exclusão.

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Anotações:

48

Retificação de informações

As informações prestadas incorretamente devem ser corrigidas por meio do próprio SEFIP, conforme estabelecido no Capítulo V deste Manual.

Os fatos geradores omitidos devem ser informados mediante a transmissão de novo arquivo SEFIPCR.SFP, con-tendo todos os fatos geradores, inclusive os já informados, com as respectivas correções e confirmações.

NOTA:

No movimento com retificação de informações, será gerada uma GPS – Guia da Previdência Social com base na totalidade dos fatos geradores e demais informações. Caso tenham sido recolhidos anteriormente valores devidos à Previdência, no todo ou em parte, esta GPS não deverá ser utilizada.

O QUE DEVE SER INFORMADO

a) Dados cadastrais do empregador/contribuinte, dos trabalhadores e tomadores/obras. b) Bases de incidência do FGTS e das contribuições previdenciárias, compreendendo:

• remunerações dos trabalhadores; • comercialização da produção; • receita de espetáculos desportivos/patrocínio; • pagamento a cooperativa de trabalho.

c) Outras informações:

• movimentação de trabalhador (afastamentos e retornos); • salário-família; • salário-maternidade; • compensação; • retenção sobre nota fiscal/fatura; • exposição a agentes nocivos/múltiplos vínculos; • valor da contribuição do segurado, nas situações em que não for calculado pelo SEFIP (múltiplos víncu-

los/múltiplas fontes, trabalhador avulso, código 650); • valor das faturas emitidas para o tomador (no código 211).

AUSÊNCIA DE FATO GERADOR (SEM MOVIMENTO)

Inexistindo recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social, o empregador/contribuinte deve transmitir pelo Conectividade Social um arquivo SEFIPCR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador (sem movimen-to), que é assinalado na tela de abertura do movimento, para o código 115.

O arquivo deve ser transmitido para a primeira competência da ausência de informações, dispensando-se a transmissão para as competências subseqüentes até a ocorrência de fatos determinantes de recolhimento ao FGTS e/ou fato gerador de contribuição previdenciária. Exemplo: A empresa estava sem atividade desde 08/2005. No período de 08/2005 a 01/2006, houve fato gerador (pagamen-to a contribuinte individual - autônomo) apenas na competência 11/2005. Deve ser transmitido um arquivo SEFIP-CR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador para 08/2005, por ser a primeira competência sem fato gera-dor. Deve ser transmitido um arquivo SEFIPCR.SFP com fato gerador para a competência 11/2005, informando o pagamento ao contribuinte individual e um arquivo SEFIPCR.SFP para a competência 12/2005, com ausência de fato gerador.

Compet. 08/2005 09/2005 10/2005 11/2005 12/2005 13/ 2005 01/2006

GFIP/SEFIP

Cód. 115

Ausência de fato gerador

- - Com fato gerador

Ausência de fato gerador

- -

Anotações:

Devem apresentar GFIP/SEFIP com o indicativo de ausência de fato gerador:

a) as empresas que, mesmo em atividade, não tiverem fatos geradores a declarar à Previdência Social ou FGTS a recolher, nem sofreram retenção sobre nota fiscal/fatura (Lei 9.711/98);

b) todas as empresas cujos números de inscrição (CNPJ e CEI) não estejam devidamente encerrados junto à Previdência Social, como por exemplo, firma individual, obras de construção civil, produtor rural ou contribuinte individual com segurados que lhe tenham prestado serviço, caso estejam com suas atividades paralisadas;

c) as empresas que, em 01/1999, estavam com suas atividades paralisadas ou sem fatos geradores relativos ao FGTS e à Previdência Social.

Modalidade

O recolhimento/declaração ao FGTS bem como apenas a declaração ao FGTS deve ser indicada por intermédio do campo Modalidade . Numa mesma GFIP/SEFIP, é possível haver trabalhadores com recolhimento ao FGTS e trabalhadores sem recolhimento ao FGTS. E ainda, por intermédio da modalidade, é possível sinalizar a existência de retificação de informações. Em todas as modalidades, há a declaração para a Previdência Social. As modalida-des podem ser:

MODALIDADE FINALIDADE Branco Recolhimento ao FGTS e Declaração para a Previdência

1 Declaração ao FGTS e à Previdência 7 Retificação da modalidade branco (Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdência) 8 Retificação da modalidade 1 (Declaração ao FGTS e à Previdência)

9 Confirmação de informações anteriores – Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdên-cia/Declaração ao FGTS e à Previdência

A seguir, a utilização de cada modalidade:

a) Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdência (modalidade branco)

Deve ser utilizada para recolhimento ao FGTS e prestação de informações à Previdência. Esta modalidade possibilita que o aplicativo SEFIP gere as informações ao FGTS e à Previdência, emitindo a guia de recolhimento, após a transmissão do arquivo pelo Conectividade Social, para quitação do Fundo de Garantia. Pode, também, ser utilizada para contribuintes individuais quando no mesmo movimento existirem trabalhadores com FGTS.

b) Declaração ao FGTS e à Previdência (modalidade 1 )

Deve ser utilizada nas situações em que não é recolhido o FGTS devido no mês de competência, configurando a confissão de débito para o Fundo de Garantia, bem como para prestar informações à Previdência. Esta modalidade deve ser utilizada para contribuintes individuais quando não existirem trabalhadores com FGTS no movimento.

c) Retificação da modalidade branco - Recolhimento ao FGTS e Declaração à Previdência (modalidade 7)

Deve ser utilizada quando houver retificação que reflita nos dados do trabalhador para o qual o FGTS foi recolhido na GFIP/SEFIP apresentada anteriormente. Neste caso, o SEFIP gera a ”Retificação/Protocolo de Dados do FGTS”.

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Anotações:

50

d) Retificação da modalidade 1 - Declaração ao FGTS e à Previdência (modalidade 8)

Deve ser utilizada quando houver retificação que reflita nos dados do trabalhador para o qual foi declarado ao FGTS e à Previdência na GFIP/SEFIP apresentada anteriormente. Neste caso, o SEFIP gera a ”Retificação/Protocolo de Dados do FGTS”.

e) Confirmação de informações anteriores – Recolhim ento ao FGTS e Declaração à Previdência/ Declara-ção ao FGTS e à Previdência (modalidade 9)

Deve ser utilizada para confirmação das informações prestadas anteriormente, para trabalhador que constou em GFIP/SEFIP anterior, em qualquer modalidade. A necessidade da confirmação destes trabalhadores na GFIP/SEFIP possibilita a geração da nova GFIP/SEFIP com todos os trabalhadores para a Previdência.

Exemplo: O empregador/contribuinte recolheu o FGTS e declarou à Previdência para 90 trabalhadores, utilizando, portanto, a modalidade branco para geração da GFIP/SEFIP. Posteriormente, verifica que dois trabalhadores não foram informados no arquivo transmitido, mas possui recursos financeiros para quitar o FGTS de apenas um dos traba-lhadores. Deve ser gerada uma nova GFIP/SEFIP com as seguintes características: • Para os 90 trabalhadores já informados anteriormente, e para os quais não há retificação a fazer, deve ser utili-

zada a modalidade 9; • Para o trabalhador que compõe o novo recolhimento ao FGTS e declaração para a Previdência deve ser utiliza-

da a modalidade branco; • Para o trabalhador sem o recolhimento do FGTS neste momento, deve ser utilizada a modalidade 1.

Desta forma o SEFIP gera o novo arquivo para transmissão, com todos os trabalhadores, calculando o valor a ser recolhido apenas do trabalhador da modalidade branco.

Chave de uma GFIP/SEFIP

O conceito de chave de uma GFIP/SEFIP tem utilização fundamental para a Previdência Social. Chave de uma GFIP/SEFIP são os dados básicos que a identificam. A chave é composta, em regra, pelos seguintes dados:

→ CNPJ/CEI do empregador/contribuinte – competência – código de recolhimento – FPAS.

Para a Previdência, deve haver apenas uma GFIP/SEFIP para cada chave.

Havendo a transmissão de mais de uma GFIP/SEFIP para o mesmo empregador/contribuinte, competência, códi-go de recolhimento e FPAS (mesma chave), a GFIP/SEFIP transmitida posteriormente é considerada como retifi-cadora para a Previdência Social, substituindo a GFIP/SEFIP transmitida anteriormente, ou é considerada uma duplicidade, dependendo do número de controle.

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Anotações:

51

GUARDA DA DOCUMENTAÇÃO

A empresa deverá guardar:

• pelo prazo de 30 (trinta) anos, conforme previsto no art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/90, a Guia de Recolhimento do FGTS – GRF, a Relação de Estabelecimentos Centralizados – REC, a Relação de Tomadores/Obras - RET, o Comprovante de Confissão de não recolhimento de valores de FGTS e de Contribuição Social, e o ar-quivo SEFIPCR.SFP.

• pelo prazo de 30 (trinta) anos, a Retificação/Protocolo de Dados do FGTS e o Comprovante/Protocolo de Solicitação de Exclusão, conforme previsto em Circular CAIXA que estabelece procedimentos pertinentes à re-tificação de informações ao FGTS, transferência de contas FGTS e à devolução de valores recolhidos ao FGTS.

• pelo prazo de 10 (dez) anos, conforme previsto no art. 32, § 11, da Lei nº 8.212/91 e alterações posteriores, o Comprovante de Declaração à Previdência.

Os registros constantes do arquivo magnético (SEFIPCR.SFP) não necessitam ser reproduzidos em meio papel, salvo: a) para permitir a comprovação do cumprimento desta obrigação; b) por exigência legal.

– INFORMAÇÕES CADASTRAIS

Informar os dados cadastrais:

1) do responsável,

2) do empregador/contribuinte

3) do tomador de serviços ou da obra de construção civil e

4) dos trabalhadores.

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Anotações:

52

CATEGORIA DOS TRABALHADORES

Informar os seguintes códigos, de acordo com a categoria de trabalhador:

Cód. Categoria

01 Empregado;

02 Trabalhador avulso;

03 Trabalhador não vinculado ao RGPS, mas com direito ao FGTS;

04 Empregado sob contrato de trabalho por prazo determinado (Lei n° 9.601/98), com as alterações da Me-dida Provisória n° 2.164-41, de 24/08/2001;

(ver nota 4)

05 Contribuinte individual - Diretor não empregado com FGTS (Lei nº 8.036/90, art. 16);

06 Empregado doméstico;

(categoria utilizada a partir da competência 03/200 0 – ver nota 5)

07 Menor aprendiz – Lei n° 10.097/2000;

11 Contribuinte individual - Diretor não empregado e demais empresários sem FGTS;

12 Demais agentes públicos;

13 Contribuinte individual – Trabalhador autônomo ou a este equiparado, inclusive o operador de máquina, com contribuição sobre remuneração; trabalhador associado à cooperativa de produção;

14

Contribuinte individual – Trabalhador autônomo ou a este equiparado, inclusive o operador de máquina, com contribuição sobre salário-base;

(categoria utilizada até a competência 02/2000 – ve r subitem 4.3.1, letra “b”)

15 Contribuinte individual – Transportador autônomo, com contribuição sobre remuneração;

16 Contribuinte individual – Transportador autônomo, com contribuição sobre salário-base;

(categoria utilizada até a competência 02/2000 – ve r subitem 4.3.1, letra “b”)

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Anotações:

53

Cód. Categoria

17

Contribuinte individual – Cooperado que presta serviços a empresas contratantes da cooperativa de traba-lho;

(categoria utilizada a partir da competência 03/200 0 – ver subitem 4.3.2, letra “b”)

18

Contribuinte Individual – Transportador cooperado que presta serviços a empresas contratantes da coope-rativa de trabalho;

(categoria utilizada a partir da competência 03/200 0 – ver subitem 4.3.2, letra “b”)

19 Agente Político;

20 Servidor Público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão, Servidor Público ocupante de cargo temporário;

21 Servidor Público titular de cargo efetivo, magistrado, membro do Ministério Público e do Tribunal e Conse-lho de Contas;

22

Contribuinte individual – contratado por outro contribuinte individual equiparado a empresa ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeiras;

(categoria utilizada a partir da competência 04/200 3 – ver subitem 4.3.1, letras “c” e “g”)

23

Contribuinte individual – transportador autônomo contratado por outro contribuinte individual equiparado à empresa ou por produtor rural pessoa física ou por missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeiras;

(categoria utilizada a partir da competência 04/200 3 – ver subitem 4.3.1, letras “c” e “g”)

24

Contribuinte individual – Cooperado que presta serviços a entidade beneficente de assistência social isen-ta da cota patronal ou a pessoa física, por intermédio da cooperativa de trabalho;

(categoria utilizada a partir da competência 04/200 3 – ver subitem 4.3.2, letra “c”)

25

Contribuinte individual – Transportador cooperado que presta serviços a entidade beneficente de assis-tência social isenta da cota patronal ou a pessoa física, por intermédio da cooperativa de trabalho;

(categoria utilizada a partir da competência 04/200 3 – ver subitem 4.3.2, letra “c”)

26

Dirigente sindical, em relação ao adicional pago pelo sindicato; magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho; magistrado dos Tribunais Eleitorais, quando, nas três situações, for mantida a qualidade de segurado empregado (sem FGTS).

(categoria utilizada a partir da versão 8.0 do SEFI P. Ver nota 6)

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Anotações:

54

OCORRÊNCIA

No campo Ocorrência o empregador/contribuinte presta, ao mesmo tempo, duas informações:

• a exposição ou não do trabalhador, de modo permanente, a agentes nocivos prejudiciais à sua saúde ou à sua integridade física, e que enseje a concessão de aposentadoria especial;

• se o trabalhador tem um ou mais vínculos empregatícios (ou fontes pagadoras), ou ainda, se o trabalhador consta de mais de uma GFIP/SEFIP do mesmo empregador/contribuinte, geradas em movimentos diferentes, com a remuneração desmembrada em cada uma delas (GFIP/SEFIP de chaves diferentes).

Para classificação da ocorrência, deve ser consultada a tabela de Classificação dos Agentes Nocivos (Anexo IV do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n° 3.048/99 e alterações posteriores). Para a compro-vação de que o trabalhador está exposto a agentes nocivos é necessário que a empresa mantenha perfil profis-siográfico previdenciário, conforme disposto no art. 58, § 1º, da Lei nº 8.213/91.

Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte pagadora), informar os códigos a se-guir, conforme o caso:

(em branco)– Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.

01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.

02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);

03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);

04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

Atenção :

Não devem preencher informações neste campo as empresas cujas atividades não exponham seus trabalhadores a agentes nocivos. O código 01 somente é utilizado para o trabalhador que esteve e deixou de estar exposto a agente nocivo, como ocorre nos casos de transferência do trabalhador de um departamento (com exposição) para outro (sem exposição).

Para os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma fonte pagadora), informar os códi-gos a seguir:

05 – Não exposto a agente nocivo;

06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);

07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);

08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

ABERTURA DE MOVIMENTO

COMPETÊNCIA

Informar, no formato MM/AAAA, o mês/ano a que se referem as informações à Previdência Social e o recolhimen-to ao FGTS.

NOTAS:

1. Para o FGTS, a competência deve ser igual ou posterior a 01/1967, sendo exigidas as competências de 01 a 12.

2. Para a Previdência, a competência deve ser igual ou posterior a 01/1999, sendo exigidas as competências de 01 a 13, observada a nota 5 do subitem 7.3 do Capítulo I. (do Manual da Gfip)

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Anotações:

55

CÓDIGO DE RECOLHIMENTO

Informar um dos códigos abaixo, conforme a situação:

Cód. Situação

115 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social;

130 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social relativas ao trabalhador avulso portuário;

135 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social relativas ao trabalhador avulso não portuá-rio;

145 Recolhimento ao FGTS de diferenças apuradas pela CAIXA;

150 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social de empresa prestadora de serviços com cessão de mão-de-obra e empresa de trabalho temporário (Lei nº 6.019/74), em relação aos emprega-dos cedidos, ou de obra de construção civil – empreitada parcial;

155 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social de obra de construção civil – empreitada total ou obra própria;

211 Declaração para a Previdência Social de cooperativa de trabalho relativa aos contribuintes individuais cooperados que prestam serviços a tomadores;

307 Recolhimento de Parcelamento do FGTS;

317 Recolhimento de Parcelamento do FGTS de empresa com tomador de serviços;

327 Recolhimento de Parcelamento de débito com o FGTS, priorizando os valores devidos aos trabalhado-res;

337 Recolhimento de Parcelamento de débito com o FGTS de empresas com tomador de serviços, priori-zando os valores devidos aos trabalhadores;

345 Recolhimento de parcelamento de débito com o FGTS relativo à diferença de recolhimento, priorizando os valores devidos aos trabalhadores;

418 Recolhimento recursal para o FGTS;

604 Recolhimento ao FGTS de entidades com fins filantrópicos – Decreto-Lei n° 194, de 24/02/1967 (com-petências anteriores a 10/1989);

608 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social relativos a dirigente sindical;

640 Recolhimento ao FGTS para empregado não optante (competência anterior a 10/1988);

650 Recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social relativos a dissídio coletivo, reclamatória trabalhista ou conciliação perante as Comissões de Conciliação Prévia;

660 Recolhimento exclusivo ao FGTS referente a dissídio coletivo, reclamatória trabalhista ou conciliação perante as Comissões de Conciliação Prévia.

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Anotações:

56

MOVIMENTAÇÃO

Informar a movimentação, com as datas de afastamento e retorno, no formato DD/MM/AAAA, bem como o código, conforme as situações discriminadas no quadro a seguir:

Cód Situação

H Rescisão, com justa causa, por iniciativa do empregador;

I1 Rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador, inclusive rescisão antecipada do contrato a termo;

I2 Rescisão por culpa recíproca ou força maior;

I3 Rescisão por término do contrato a termo;

I4 Rescisão sem justa causa do contrato de trabalho do empregado doméstico, por iniciativa do empregador;

J Rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empregado;

K Rescisão a pedido do empregado ou por iniciativa do empregador, com justa causa, no caso de emprega-do não optante, com Menos de 01 ano de serviço;

L Outros motivos de rescisão do contrato de trabalho;

M Mudança de regime estatutário;

N1 Transferência de empregado para outro estabelecimento da mesma empresa;

N2 Transferência de empregado para outra empresa que tenha assumido os encargos trabalhistas, sem que tenha havido rescisão de contrato de trabalho;

O1 Afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, por período superior a 15 dias;

O2 Novo afastamento temporário em decorrência do mesmo acidente do trabalho;

O3 Afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, por período igual ou inferior a 15 dias;

P1 Afastamento temporário por motivo de doença, por período superior a 15 dias;

P2 Novo afastamento temporário em decorrência da mesma doença, dentro de 60 dias contados da cessação do afastamento anterior;

P3 Afastamento temporário por motivo de doença, por período igual ou inferior a 15 dias;

Q1 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade (120 dias);

Q2 Prorrogação do afastamento temporário por motivo de licença-maternidade;

Q3 Afastamento temporário por motivo de aborto não criminoso;

Q4 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade decorrente de adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade (120 dias);

Q5 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade decorrente de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade (60 dias);

Q6 Afastamento temporário por motivo de licença-maternidade decorrente de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade (30 dias);

R Afastamento temporário para prestar serviço militar;

S2 Falecimento;

S3 Falecimento motivado por acidente de trabalho;

U1 Aposentadoria por tempo de contribuição ou idade sem continuidade de vínculo empregatício;

U3 Aposentadoria por invalidez;

W Afastamento temporário para exercício de mandato sindical;

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Anotações:

57

Cód Situação

X Licença sem vencimentos;

Y Outros motivos de afastamento temporário;

Z1 Retorno de afastamento temporário por motivo de licença-maternidade;

Z2 Retorno de afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho;

Z3 Retorno de novo afastamento temporário em decorrência do mesmo acidente do trabalho;

Z4 Retorno de afastamento temporário por motivo de prestação de serviço militar;

Z5 Outros retornos de afastamento temporário e/ou licença;

Z6 Retorno de afastamento temporário por motivo de acidente do trabalho, por período igual ou inferior a 15 dias.

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA RETIFICAÇÃO VIA GFIP/SEFIP

A partir da versão 8.0, a retificação de GFIP/SEFIP passa a ser realizada no aplicativo SEFIP, com a emissão dos seguintes comprovantes:

• para o FGTS , a ”Retificação/protocolo de dados do FGTS”, que deve ser guardado pelo prazo legalmente pre-visto, conforme disposto no item 13 do Capítulo I.(Manual da Gfip)

• para a Previdência Social , o “Comprovante de Declaração à Previdência”, inclusive para retificação de infor-mações anteriores, uma vez que a entrega de nova GFIP/SEFIP substitui a anteriormente apresentada para a mesma chave. Sobre o conceito de “chave”, observar as orientações do subitem 7.2 do Capítulo I e 10.1 do Ca-pítulo IV.

Os comprovantes emitidos pelo SEFIP devem ser arquivados juntamente com o Protocolo de Envio de Arquivos, emitido pelo Conectividade Social, para comprovação da transmissão da GFIP/SEFIP, e devem ser mantidos pelo prazo legalmente estabelecido, conforme disposto no item 13 do Capítulo I.

O processo de retificação com entrega de nova GFIP/SEFIP é aplicado para qualquer competência, ainda que a GFIP/SEFIP incorreta tenha sido gerada em versão do SEFIP igual ou anterior à versão 7.0 ou apresentada em meio papel. Para entrega da nova GFIP/SEFIP, deve ser utilizada versão atualizada do SEFIP.

Existe uma diferenciação na sistemática de retificação para a Previdência Social e para o FGTS.

Para a Previdência , considera-se retificadora toda nova GFIP/SEFIP que contenha a mesma “chave” de uma GFIP/SEFIP apresentada e com número de controle diferente, conforme disposto no subitem 10.1 do Capítulo IV.

Os campos da “chave” são diferentes para a GFIP/SEFIP até a versão 7.0 do SEFIP e a partir da versão 8.0 do SEFIP: • para versão 7.0 ou anterior do SEFIP, ou ainda, para a GFIP entregue em meio papel, a “chave” é composta

pelos campos CNPJ/CEI do empregador/contribuinte e Competência , observadas as orientações do item 4 deste capítulo;

• para versão 8.0 ou posterior do SEFIP, a “chave” é composta pelos campos CNPJ/CEI do emprega-dor/contribuinte , Competência , Código de recolhimento e FPAS, além do CNPJ/CEI do tomador/obra (para os códigos 130, 135 e 608) e Processo/Vara/Período (para o código 650).

Para o FGTS , considera-se retificadora a GFIP/SEFIP que contenha as Modalidades 7 ou 8 ou solicitação de alteração cadastral no SEFIP. Na existência destas Modalidades , no momento do fechamento o SEFIP abre a tela “Dados da Retificação”, onde devem ser informados os dados da GFIP/SEFIP anteriormente apresentada, para a correta localização do documento no FGTS. Observar as orientações contidas na Circular CAIXA que esta-belece procedimentos pertinentes à retificação de informações ao FGTS, transferência de contas FGTS e à devo-lução de valores recolhidos ao FGTS.

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Anotações:

58

Na hipótese de omissão de trabalhadores na GFIP/SEFIP apresentada anteriormente, estes devem ser incluídos na nova GFIP/SEFIP com as Modalidades branco ou 1, conforme o caso.

O campo Modalidade deve ser preenchido conforme as orientações do subitem 7.1 do Capítulo I. (Manual da Gfip)

Pelo exposto acima, a retificação requer outra GFIP/SEFIP, com todas as informações corretamente preenchidas, que substituirá, para a Previdência Social , a GFIP/SEFIP com informações incorretas, e para o FGTS , indicará a ação desejada pelo empregador ao utilizar as Modalidades 7 ou 8 ou, se for caso, pela solicitação de alteração cadastral no SEFIP.

Exemplo:

GFIP/SEFIP 1 (incorreta) GFIP/SEFIP 2 (retif icadora)

Trab. Remun. sem 13º Modalid ade Remun. sem 13º Modalid ade

José 1.000,00 Branco 900,00 7

Maria 800,00 1 700,00 8

Pedro 1.000,00 Branco 1.000,00 9

João - - 1.200,00 Branco ou 1

Como o campo Modalidade não existia até a versão 7.0 do SEFIP, para identificar o recolhimento ou não do FGTS para o trabalhador, considerar o código de recolhimento da GFIP/SEFIP, conforme abaixo:

• GFIP/SEFIP com os códigos de recolhimento 115 a 660 → indica que houve recolhimento ao FGTS, corres-pondendo, na retificação, à Modalidade 7.

• GFIP/SEFIP com os códigos de recolhimento de recolhimento 903 a 911 → indica que não houve recolhimen-to ao FGTS, correspondendo, na retificação, à Modalidade 8.

Caso a retificação seja apenas de trabalhadores com categorias 11 a 26, independentemente do código de reco-lhimento da GFIP/SEFIP ou da Modalidade apresentada anteriormente, deverá ser utilizada a Modalidade 8 na nova GFIP/SEFIP.

Categorias Códigos de recolhimento

Recolhimento de FGTS

Modal idade para retifi-cação

01 a 07 115 a 660 Sim 7

01 a 07 903 a 911 Não 8

11 a 26 115 a 660 Não 8

11 a 26 903 a 911 Não 8

Sendo necessário retificar uma GFIP/SEFIP que já foi retificada, a utilização das Modalidades deve observar a informação original. Assim, se o trabalhador a retificar novamente foi informado com a Modalidade branco na GFIP/SEFIP inicial e depois foi informado com a Modalidade 7 na GFIP/SEFIP com a primeira retificação, deve ser informado também com a Modalidade 7 na nova GFIP/SEFIP, contendo a outra retificação.

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Anotações:

59

Existem campos que determinam a utilização das Modalidades 7 ou 8, ainda que a retificação não se refira dire-tamente a dados do trabalhador, conforme abaixo:

• Simples; • FPAS; • Competência; • Código de recolhimento; • CNPJ/CEI do empregador/contribuinte; • Número de processo/vara/período; • CNPJ/CEI do tomador de serviço/obra de construção c ivil.

Assim, quando a nova GFIP/SEFIP estiver retificando o campo de opção pelo SIMPLES ou o campo FPAS, por exemplo, o trabalhador deve ser informado nas Modalidades 7 ou 8, de acordo a Modalidade utilizada na GFIP/SEFIP incorreta.

Quando há desmembramento de trabalhadores de uma GFIP/SEFIP incorreta para mais de uma GFIP/SEFIP correta, deve ser utilizada a Modalidade 9 para aqueles trabalhadores que permaneceram com os mesmos dados da GFIP/SEFIP incorreta. Como exemplo, cita-se a situação em que os trabalhadores informados no código de recolhimento 150 são desmembrados entre os códigos de recolhimento 150 e 155. Os exemplos contidos nos itens 3 e 4 esclarecem o correto preenchimento do campo Modalidade .

Havendo as Modalidades 7 ou 8, no momento do fechamento o SEFIP abre a tela para o preenchimento de in-formações complementares para o FGTS , auxiliares para a localização da GFIP/SEFIP incorreta, e/ou o indicativo de recolhimento a maior, para devolução do FGTS, se for o caso. Os campos são os seguintes:

• Competência (campo obrigatório); • Código Recolhimento (campo obrigatório) • FPAS (campo obrigatório); • Tipo/Inscrição da empresa (campo obrigatório); • SIMPLES; • Tipo/Inscrição do tomador (obrigatório para cód rec. 608); • Processo/Vara (campo opcional para o código 650, conforme o caso e obrigatório para o código 660); • Período Início (obrigatório para o código 650 e 660); • Período Fim (obrigatório para o código 650 e 660); • Remuneração; • Remuneração 13º; • Categoria; • PIS/PASEP/CI; • Data Admissão; • Outros; • Dados da conta bancária do empregador para devolução de FGTS recolhido a maior: Banco, Agência e Conta

Corrente (campo opcional).

NOTAS:

1. Os dados exibidos nos campos do quadro “Selecione e informe os dados incorretos da GFIP a retificar” são atribuídos pelo SEFIP com as informações do arquivo retificador. Neste quadro, deve(m) ser assinalado(s) o(s) campo(s) informado(s) incorretamente na(s) guia(s) original(is), preenchendo-o(s) com a informação in-correta. Não é possível a conclusão do fechamento sem que algum dos campos seja selecionado.

2. Quando a alteração se referir somente aos campos Base de Cálculo da Previdência Social , Base de Cálcu-lo 13º Salário da Previdência Social , Salário Base , Valor Descontado do Segurado , Data de Nascimento , CBO, Ocorrência e/ou Data/Código de Movimentação , assinalar a opção “Outros”.

3. O campo “Recolhimento a maior ao FGTS - Dados da conta bancária do empregador para devolução” somen-te deve ser preenchido quando a retificação ensejar devolução de FGTS recolhido a maior. Para recebimento, se for o caso, dos valores mediante crédito em conta corrente, preencher com os dados da conta bancária de titularidade do empregador/contribuinte, além de observar orientações da Circular Caixa que estabelece pro-cedimentos pertinentes à retificação de informações ao FGTS, transferência de contas FGTS e à devolução de valores recolhidos ao FGTS.

Anotações:

Observar as orientações de retificação, conforme a versão do SEFIP em que foi gerada a GFIP/SEFIP a ser retifi-cada, nos itens 3 e 4. O item 3 apresenta as orientações para retificar a GFIP/SEFIP que foi gerada a partir da versão 8.0. O item 4 apresenta as orientações para retificar a GFIP/SEFIP que foi gerada em versão do SEFIP igual ou anterior à versão 7.0 ou apresentada em meio papel.

Selecionar o(s) campo(s) com a informação a ser retificada. Pelo menos um dos campos deve ser selecionado.

Campos opcionais, devendo haver preen-chimento somente para pedido de devolu-ção de FGTS recolhido a maior. Observar nota acima.

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Anotações:

61

PEDIDO DE EXCLUSÃO DE INFORMAÇÕES ANTERIORES

A partir da versão 8.0, a exclusão de uma GFIP/SEFIP indevida passa a ser realizada no próprio SEFIP, na tela de abertura do movimento, selecionando a opção “Pedido de exclusão de informações anteriores”, onde é necessário informar os dados da GFIP/SEFIP a excluir: competência e código de recolhimento, CNPJ/CEI do estabelecimento e o FPAS informado na GFIP/SEFIP anteriormente apresentada. Neste caso o SEFIP emite, para o FGTS e para a Previdência Social , o “Comprovante/Protocolo de Solicitação de Exclusão”, que deve ser guardado pelo prazo legalmente previsto, conforme disposto no item 13 do Capítulo I

.

Selecionar o indicativo de pedido de exclusão.

Selecionar o estabelecimento para participar do movimento, sendo que o FPAS cadastrado deve ser o da GFIP/SEFIP incorreta (a exclu-ir).

Competência e código de recolhimento são obrigatórios.

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62

Campos opcionais, devendo haver preenchimento somente para pedido de devolução de FGTS recolhido a maior.

Indicativo de recolhimento ou declaração no arquivo a excluir.

Dados provenientes do movimento, referentes ao arquivo a excluir.

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63

ANEXO I – Tabela de Códigos FPAS

Anexo II da IN MPS/SRP n° 03, de 14/07/2005.

CÓDIGO FPAS

DISCRIMINATIVO

507

INDÚSTRIA – TRANSPORTE FERROVIÁRIO e de CARRIS URBANOS (inclusive Cabos Aéreos) EMPRESA METROVIÁRIA – EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES – OFICINA GRÁFICA DE EMPRESA JORNALÍSTICA – Oficinas Mecânicas de Manutenção e Reparação de Veículos e Máquinas, inclusive de concessionárias – ESCRITÓRIO E DEPÓSITO DE EMPRESA INDUS-TRIAL – INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL – ARMAZENS GERAIS – SOCIEDADE COO-PERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código) – TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à indústria. INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS (frigorífico) de animal de qualquer espécie, inclusive o setor industrial das agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura (exceto quanto aos empregados envolvidos diretamente com o abate – FPAS 531) SETOR INDUSTRIAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento e reflorestamento quando não aplicável a substituição, na forma do art. 22 A da Lei 8.212/91 ESTALEIRO – setor de fabricação e desmontagem de embarcações navais

515

COMÉRCIO ATACADISTA – COMÉRCIO VAREJISTA – AGENTE AUTÔNOMO DO COMÉRCIO - COMÉRCIO ARMAZENADOR – TURISMO E HOSPITALIDADE (inclusive salão de barbeiro, instituto de beleza, empresa de compra, venda, locação e administração de imóvel, engraxate, empresa de asseio e conservação, sociedade beneficente e religiosa etc.) – ESTABELECIMEN-TO DE SERVIÇO DE SAÚDE (hospital, clínica, casa de saúde, laboratório de pesquisas e análi-ses clínicas, cooperativa de serviço médico, banco de sangue, estabelecimento de ducha, mas-sagem e fisioterapia e empresa de prótese) – COMÉRCIO TRANSPORTADOR, REVENDEDOR, RETALHISTA DE ÓLEO DIESEL, ÓLEO COMBUSTÍVEL E QUEROSENE (exceto quanto aos empregados envolvidos diretamente na atividade de transporte - Dec. 1.092/94 - FPAS 612) – EMPRESA E SERVIÇOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO OU LABORATÓRIO DE PROFISSIONAIS LIBERAIS (pessoa jurídica) – CONSÓRCIO – AUTO-ESCOLA – CURSO LIVRE – LOCAÇÕES DIVERSAS – PARTIDO POLÍTICO – EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO (contribuição sobre a folha de salário de seus empregados) – SO-CIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código) - TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado ao comércio – EMPRESAS DE FACTORING

523

SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DE EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO OU EMPREGADOR, PERTENCENTE A ATIVIDADE OUTRORA NÃO VINCULADA AO ex-IAPC - EMPRESA BRASILEIRA DE NAVEGAÇÃO (exclusivamente em relação aos tripulantes de em-barcação inscrita no Registro Especial Brasileiro – REB, Lei nº 9.432, de 1997 e Decreto n° 2.256, de 1997)

531

INDÚSTRIA DE CANA-DE-AÇÚCAR - DE LATICÍNIO - DE BENEFICIAMENTO DE CHÁ E MA-TE - DA UVA - DE EXTRAÇÃO E BENEFICIAMENTO DE FIBRAS VEGETAIS E DE DESCA-ROÇAMENTO DE ALGODÃO - DE BENEFICIAMENTO DE CAFÉ E DE CEREAIS – DE EX-TRAÇÃO DE MADEIRA PARA SERRARIA, DE RESINA, LENHA E CARVÃO VEGETAL – MA-TADOURO OU ABATEDOURO E O SETOR DE ABATE DE ANIMAL DE QUALQUER ESPÉCIE, inclusive das agroindústrias de PISCICULTURA, CARCINICULTURA, SUINOCULTURA E AVI-CULTURA, E CHARQUEADA.

540

EMPRESA DE NAVEGAÇÃO MARÍTIMA, FLUVIAL OU LACUSTRE (exceto em relação aos tripulantes de embarcação inscrita no Registro Especial Brasileiro – REB – FPAS 523) – AGÊN-CIA DE NAVEGAÇÃO – SERVIÇO PORTUÁRIO – EMPRESA DE DRAGAGEM – EMPRESA DE ADMINISTRAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE PORTOS – SERVIÇOS PORTUÁRIOS – ÓRGÃO DE GESTÃO DE MÃO-DE-OBRA (em relação aos empregados permanentes) – EMPRESA DE CAPTURA DE PESCADO (inclusive armador de pesca em relação aos empregados envolvidos na atividade de captura de pescado e do escritório). ESTALEIRO – setor de reparos e consertos sem desmontagem de embarcações navais

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64

CÓDIGO FPAS

DISCRIMINATIVO

558

EMPRESA AEROVIÁRIA, INCLUSIVE TÁXI-AÉREO – EMPRESA DE SERVIÇO AÉREO ESPE-CIALIZADO – EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS – IMPLANTAÇÃO, AD-MINISTRAÇÃO, OPERAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA E DE SERVIÇOS AUXILIARES – EMPRESA DE FABRICAÇÃO, REPARO E MANUTENÇÃO OU REPRESENTAÇÃO DE AERONAVE, SUAS PEÇAS E ACESSÓRIOS – EMPRESA DE EQUI-PAMENTO AERONÁUTICO.

566

EMPRESA DE COMUNICAÇÃO – EMPRESA DE PUBLICIDADE - EMPRESA JORNALÍSTICA - EMPRESA DE DIFUSÃO CULTURAL E ARTÍSTICA – ESTABELECIMENTO DE CULTURA FÍ-SICA – ESTABELECIMENTO HÍPICO – ESCRITÓRIO, CONSULTÓRIO DE PROFISSIONAL LIBERAL (pessoa física) – SINDICATO OU ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAL, EMPREGADO OU EMPREGADOR, PERTENCENTE A ATIVIDADE OUTRORA VINCULADA AO ex-IAPC – CONDOMÍNIO – CRECHE – ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS (exceto clubes de futebol profis-sional – FPAS 647 e 779) - ENTIDADES RECREATIVAS, CULTURAIS, DE ORIENTAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL E DE ASSISTENCIA SOCIAL – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código)

574 ESTABELECIMENTO DE ENSINO – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código)

582

ÓRGÃO DO PODER PÚBLICO (União, Estado, Distrito Federal e Município, inclusive suas res-pectivas Autarquias e as Fundações com personalidade jurídica de direito público.) – ORGANIS-MO OFICIAL BRASILEIRO E INTERNACIONAL do qual o Brasil seja membro efetivo e mante-nha, no exterior, brasileiro civil que trabalha para a união ainda que lá domiciliado e contratado – REPARTIÇÃO DIPLOMÁTICA BRASILEIRA sediada no exterior que contrata auxiliares locais - MISSÃO DIPLOMÁTICA OU REPARTIÇÃO CONSULAR de carreira estrangeira e órgão a ela subordinado no Brasil, ou a membro dessa missão e repartição, observadas as exclusões legais (Decreto-Lei n.º 2.253/85), ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – CONSELHO DE FISCA-LIZAÇÃO DE PROFISSÃO REGULAMENTADA.

590

CARTÓRIO, TABELIONATO, oficializados ou não. - Pessoa Jurídica de Direito Privado constitu-ída sob a forma de Serviço Social Autônomo ou Agência de Promoção e Desenvolvimento. Empresa prestadora de serviços de engenharia, em relação ao brasileiro por ela contratado no Brasil ou transferido para prestar serviços no exterior, inclusive nas atividades de consultoria, projetos e obras, montagem, gerenciamento e congêneres, conforme disposto no art. 11 da Lei nº 7.064, de 1982.

604

PRODUTOR RURAL, pessoa física e jurídica, inclusive na atividade de criação de pescado em cativeiro, em relação a todos os seus empregados, excluído deste código o produtor rural pessoa jurídica que explora outra atividade econômica autônoma comercial, de serviços ou industrial – SETOR RURAL DA AGROINDÚSTRIA não relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir da competência novembro/2001, exceto as agroindústrias, inclusive sob a for-ma de cooperativa, de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura – SETOR RURAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento e reflorestamento, quando aplicável a substituição na forma do art. 22 A da Lei 8.212/91 SOCIEDADE COOPERATIVA DE PRODUTORES RURAIS (exclusivamente em relação a– CONSÓRCIO SIMPLIFICADO DE PRODUTORES RURAIS os empregados contratados para a colheita da produção de seus cooperados), a partir da competência novembro/2001 - TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à área rural.

612

EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO – EMPRESA DE TRANSPORTE DE VALORES - EMPRESA DE LOCAÇÃO DE VEÍCULO – EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE PETRÓLEO (ex-clusivamente em relação à folha de pagamento dos empregados envolvidos diretamente na ativi-dade de transporte) – SOCIEDADE COOPERATIVA (estabelecimento no qual explora atividade econômica relacionada neste código)

620 TOMADOR DE SERVIÇO DE TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO AUTÔNOMO (contribuição previdenciária a cargo da empresa tomadora e contribuição descontada do transportador autô-nomo para o SEST e o SENAT).

639

ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, com isenção requerida e concedida pela Previdência Social, inclusive aquela transformada em entidade de fins econômicos na forma do artigo 7° da Lei 9131/95, no período de pagamento p arcial das contribuições patronais, nos ter-mos do art. 13 da Lei n° 11.096, de 13 de janeiro d e 2005

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65

CÓDIGO FPAS

DISCRIMINATIVO

647 ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL, em qual-quer modalidade desportiva e CLUBE DE FUTEBOL PROFISSIONAL – contribuição descontada dos empregados, atletas ou não, e as destinadas a outras entidades ou fundos.

655 EMPRESA DE TRABALHO TEMPORÁRIO (Lei n.º 6.019/74) – contribuição sobre a remunera-ção do trabalhador temporário.

680 ÓRGÃO GESTOR DE MÃO-DE-OBRA com relação a contribuição sobre a remuneração de tra-balhador avulso vinculado à Diretoria de Portos e Costas.

736

BANCO COMERCIAL - BANCO DE INVESTIMENTO – BANCO DE DESENVOLVIMENTO - CAIXA ECONÔMICA - SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - SO-CIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO - SOCIEDADE CORRETORA – DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS – EMPRESA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL – SO-CIEDADE COOPERATIVA DE CRÉDITO - EMPRESA DE SEGURO PRIVADO E DE CAPITALI-ZAÇÃO (inclusive seguro saúde) – AGENTE AUTÔNOMO DE SEGURO PRIVADO E DE CRÉ-DITO – ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA (aberta e fechada).

744

PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA E JURÍDICA, contribuição sobre a receita bruta proveni-ente da comercialização da produção rural – AGROINDÚSTRIA, contribuição sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção própria e adquirida de terceiros, industrializa-da ou não, a partir de novembro/2001, excluídas (i) as agroindústrias de piscicultura, carcinicultu-ra, suinocultura e avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa, e (ii) a agroindústria de flores-tamento e reflorestamento quando não aplicável a substituição. - Exclui-se da receita bruta, a receita de prestação de serviços.

779

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL - contri-buição de 5% da receita bruta, decorrente de espetáculo desportivo de que participe em todo território nacional em qualquer modalidade, inclusive jogos internacionais, a ser recolhida pela ENTIDADE PROMOTORA DO EVENTO (federação ou confederação), e de QUALQUER FOR-MA DE PATROCÍNIO, LICENCIAMENTO DE USO DE MARCAS E SÍMBOLOS, PUBLICIDADE, PROPAGANDA E TRANSMISSÃO DE ESPETÁCULOS DESPORTIVOS, a ser recolhida pela empresa ou entidade patrocinadora.

787

SINDICATO, FEDERAÇÃO E CONFEDERAÇÃO PATRONAL RURAL – ATIVIDADE COOPE-RATIVISTA RURAL – SETOR RURAL DA SOCIEDADE COOPERATIVA não relacionada no Decreto-Lei n.º 1.146/70 - SETOR RURAL DAS AGROINDÚSTRIAS de piscicultura, carcinicultu-ra, suinocultura e avicultura - SETOR RURAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento e reflores-tamento quando não aplicável a substituição, na forma do art. 22 A da Lei 8.212/91 – PRESTADOR DE MÃO-DE-OBRA RURAL LEGALMENTE CONSTITUÍDO COMO PESSOA JU-RÍDICA, a partir de 08/94 – PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA e AGROINDÚTRIA exclu-sivamente em relação aos empregados envolvidos na prestação de serviços rurais ou agroindus-triais, caracterizados ou não como atividade autônoma, a partir de novembro/2001 – SETOR RURAL DO PRODUTOR PESSOA JURÍDICA excluído da substituição por ter atividade econômi-ca autônoma (comercial, industrial ou de serviços)

795 ESTABELECIMENTOS RURAL E INDUSTRIAL DA SOCIEDADE COOPERATIVA relacionada no art. 2°, caput, do Decreto-Lei n.º 1.146/70

825

AGROINDÚSTRIA relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir da compe-tência novembro/2001 - TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 Exclui-se deste código a prestação de serviços a Terceiros.

833

SETOR INDUSTRIAL DA AGROINDÚSTRIA não relacionada no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70, a partir da competência novembro/2001, exceto as agroindústrias de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e avicultura, inclusive sob a forma de cooperativa - SETOR INDUS-TRIAL DA AGROINDÚSTRIA de florestamento e reflorestamento quando aplicável a substituição, na forma do art. 22 A da Lei 8.212/91. TOMADOR DE SERVIÇO DE TRABALHADOR AVULSO – contribuição sobre a remuneração de trabalhador avulso vinculado à agroindústria não relaciona-da no caput do art. 2º do Decreto-Lei nº 1.146/70 - Exclui-se deste código a prestação de servi-ços a Terceiros .

868 EMPREGADOR DOMÉSTICO – instituído para possibilitar o depósito do FGTS do empregado doméstico por meio da GFIP.

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66

NOTA:

Em relação ao FPAS 744, a incidência de contribuições sobre a receita da comercialização da produção do produ-tor pessoa física com adquirente domiciliado no exterior ocorre somente até 11/12/2001. A partir da Emenda Cons-titucional n° 33, de 11/12/2001, não há mais incidê ncia de contribuições sobre receitas decorrentes de exportação de produtos rurais. ANEXO II –Tabela de Alíquotas por Código FPAS Anexo III da IN MPS/SRP n° 03, de 14/07/2005.

CÓDIGO

DO FPAS

ALÍQUOTAS (%)

Prev. Social

GIIL-RAT

Salário-Educação

INCRA

SENAI

SESI

SE-NAC

SESC

SE-BRAE

DPC

Fundo Aeroviário

SE-NAR

SEST

SE-NAT

SESCOOP

Total Outras Ent. Ou Fundos

--- --- 0001 0002 0004

0008 0016

0032 0064

0128 0256 0512

1024 2048 4096

507 20 Variável

2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8

507 Coope-rativa

20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8

515 20 Variável

2,5 0,2 --- --- 1,0 1,5 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8

515 Coope-rativa

20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8

523 20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7

531 20 Variável

2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2

540 20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2

558 20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- 5,2

566 20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5

566 Coope-rativa

20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5

574 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5

574 Coope-rativa

20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5

582 20 Variável

--- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---

590 20 Variável

2,5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5

604 --- --- 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7

612 20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- 1,5 1,0 --- 5,8

612 Coope-rativa

20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8

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CÓDIGO DO

FPAS ALÍQUOTAS (%)

620 20 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 1,5 1,0 --- 2,5 639 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 647 --- --- 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5

655 20 Variável

2,5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5

680 20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2

736 22,5 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7

744 Seg. Especial 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2

744 P Física 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2

744 P Jurídi-ca

2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25

744 Agroin-dústria

2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25

779 5,0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---

787 20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- 5,2

787 Coope-rativa

20 Variável

2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 5,2

795 20 Variável

2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- 7,7

795 Cooperativa

20 Variável

2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 7,7

825 --- --- 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2 833 --- --- 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8

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ANEXO III – Relação de Códigos de Pagamento

Anexo I da IN MPS/SRP n° 03, de 14/07/2005.

CÓDIGO DESCRIÇÃO 1007 Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP 1104 Contribuinte Individual – Recolhimento Trimestral NIT/PIS/PASEP

1120 Contribuinte Individual – Recolhimento Mensal – Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) –NIT/PIS/PASEP

1147 Contribuinte Individual – Recolhimento Trimestral – Com dedução de 45% (Lei nº 9.876/99) –NIT/PIS/PASEP

1201 GRC Contribuinte Individual – DEBCAD (Preenchimento exclusivo pela SRP) 1406 Segurado Facultativo – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP 1457 Segurado Facultativo – Recolhimento Trimestral – NIT/PIS/PASEP 1503 Segurado Especial Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP 1554 Segurado Especial Recolhimento Trimestral – NIT/PIS/PASEP 1600 Empregado Doméstico – Recolhimento Mensal – NIT/PIS/PASEP 1651 Empregado Doméstico – Recolhimento Trimestral – NIT/PIS/PASEP 1708 Ação Trabalhista – NIT/PIS/PASEP 2003 Empresas Optantes pelo Simples CNPJ/MF 2100 Empresas em Geral CNPJ/MF

2119 Empresas em Geral CNPJ/MF – Recolhimento exclusivo para Outras Entidades ou Fundos (SESC, SESI, SENAI, etc.)

2127 Cooperativa de trabalho (Recolhimento de contribuições com vencimento dia 15, relativas a seus cooperados)

2208 Empresas em Geral CEI

2216 Empresas em Geral CEI – Recolhimento exclusivo para Outras Entidades ou Fundos (SESC, SESI, SENAI, etc.)

2305 Entidades Filantrópicas com Isenção CNPJ/MF 2321 Entidades Filantrópicas com Isenção CEI 2402 Órgãos do Poder Público CNPJ/MF 2429 Órgãos do Poder Público CEI

2437 Órgãos do Poder Público – CNPJ/MF Recolhimento sobre aquisição de produto rural do Produtor Rural Pessoa Física

2445 Órgão do Poder Público – CNPJ/MF – Recolhimento sobre contratação de Transportador Rodoviário Autônomo

2500 Recolhimento sobre a Receita Bruta de Espetáculos Desportivos e Contratos de Patrocínio CNPJ/MF

2607 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural CNPJ/MF

2615 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural – CNPJ/MF- exclusivo para Outras Entida-des ou Fundos (SENAR)

2631 Contribuição retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço CNPJ/MF

2640 Contribuição retida sobre NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço – CNPJ/MF (Uso exclusivo do Órgão do Poder Público Administração direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distri-to Federal ou Municipal, contratante do serviço).

2658 Contribuição retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço – CEI

2682 Contribuição retida sobre NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço – CEI (Uso exclusivo do Órgão do Poder Público Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, contratante do serviço)

2704 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural CEI

2712 Recolhimento sobre a Comercialização de Produto Rural CEI exclusivo para Outras Entidades ou Fundos (SENAR)

2801 Ação Trabalhista CEI

2810 Ação Trabalhista CEI Recolhimento exclusivo para Outras Entidades ou Fundos (SESC, SESI, SE-NAI, etc.)

2909 Ação Trabalhista CNPJ/MF

2917 Ação Trabalhista – CNPJ/MF Recolhimento exclusivo para Outras Entidades ou Fundos (SESC, SESI, SENAI, etc.)

3000 ACAL CNPJ/MF 3107 ACAL CEI

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CÓDIGO DESCRIÇÃO 3204 GRC Contribuição de Empresa Normal DEBCAD (Preenchimento exclusivo pela SRP) 4006 Pagamento de Débito DEBCAD (Preenchimento exclusivo pela SRP) 4103 Pagamento de Débito CNPJ/MF (Preenchimento exclusivo pela SRP)

4200 Pagamento de Débito Administrativo Número do Título de Cobrança (Preenchimento exclusivo pela SRP)

4308 Pagamento de Parcelamento Administrativo Número do Título de Cobrança (Preenchimento exclusi-vo pela SRP)

4316 Pagamento de Parcelamento de Clube de Futebol – CNPJ/MF – (5% da Receita Bruta destinada ao Clube de Futebol) – Art. 2º da Lei nº 8.641/1993

6009 Pagamento de Dívida Ativa Débito Referência (Preenchimento exclusivo pela SRP) 6106 Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento Referência (Preenchimento exclusivo pela SRP) 6203 Recebimento de Crédito ou de Dívida Ativa – Ação Judicial Referência 6300 Pagamento de Dívida Ativa, Cobrança Amigável Referência (Preenchimento exclusivo pela SRP) 6408 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei nº 9.703/1998 CNPJ/MF 6432 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei nº 9.703/1998 CEI 6440 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei nº 9.703/1998 DEBCAD 6459 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei nº 9.703/1998 NB 6467 Conversão em Receita de Depósito Judicial casos anteriores à Lei nº 9.703/1998 NIT/PIS/PASEP

6505 COMPREV – Pagamento de Dívida Ativa – Parcelamento de Regime Próprio de Previdência Social RPPS – Órgão do Poder Público – Referência.

6513 COMPREV – Pagamento de Dívida Ativa – Não parcelada de Regime Próprio de Previdência Social RPPS – Órgão do Poder Público – Referência.

7307 COMPREV – Recolhimento efetuado por Regime Próprio de Previdência Social RPPS – Órgão do Poder Público – CNPJ

7315 COMPREV – Recolhimento efetuado por Regime Próprio de Previdência Social RPPS – Órgão do Poder Público – CNPJ – estoque

8001 Financiamento Imobiliário Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP) 8109 Aluguéis Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP) 8133 Condomínio a Título de Reembolso Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP)

8141 Parcelamento de Financiamento Imobiliário Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP)

8150 Parcelamento de Aluguéis Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP) 8168 Taxa de Ocupação Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP)

8176 Impostos e Taxas a Título de Reembolso Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP)

8206 Alienação de Bens Imóveis Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP) 8257 Alienação de Bens Móveis Referência (Preenchimento exclusivo pelo INSS ou pela SRP) 9008 Devolução de Benefício NB (Preenchimento exclusivo pelo INSS)

*** FIM DA PARTE PREENCHIMENTO DA SEFIP *** Arquivo de Apostila baixado na página da internet do SESCON Florianópolis – www.sesconfloripa.org.br