Apostila de Iluminação

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  • 7/25/2019 Apostila de Iluminao

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    Apresentamos neste espao alguns contedos relacionados com temas da ILUMINAOCNICAseguindo um percurso que vai da luz natural para a luz artifcial, na construoesttica de ESPETCULOS AO VIVO, para abrir uma panormica sobre o universoda iluminao profssional. Esta apresentao dividida em trs tpicos estruturais!

    LUZ " #en$meno %undador da vida " a luz abordada em alguns de seus aspectos %&sicos enas rela'es entre a fsiologia da viso e a construo de luz e cores no crebro (umano ena iluminao cnica profssional.

    TECNOLOGIA " )emas relacionados com tcnicas e con(ecimentos necess*rios para ae+ecuo e construo de um proeto de iluminao cnica profssional.

    ARTE" -ntroduo aos temas de criao de proetos. esenvolver o ol(ar treinado para aobservao da iluminao cnica em seus aspectos estticos e poticos.

    / conte+to brasileiro e proposta do trabal(o

    / trabal(o de criar e e+ecutar a iluminao para um espet*culo uma profsso. ependede muitos con(ecimentos, de planeamento em um proeto detal(ado, de interao comdiversas linguagens art&sticas. 0este momento no 1rasil a construo de subs&dios para aelaborao de uma regulamentao mel(or do e+erc&cio profssional neste campo deatuao dentro dos espet*culos ao vivo, vai ao encontro de uma crescente demanda por

    tcnicos bem preparados, e este processo todo naturalmente implica na qualifcao atravsde cursos e material did*tico especializado. Este trabal(o tem a preocupao de transmitirin%orma'es e e+perincias em %ormatos did*ticos para colaborar na divulgao e construodos con(ecimentos para o pblico iniciante nesta *rea.

    2ivemos um momento de grandes inova'es tecnolgicas onde os equipamentos com ledsrepresentam o %uturo da tcnica e da esttica da luz cnica, principalmente por suasqualidades ambientais. A portabilidade da memria do espet*culo atravs dos equipamentosdigitais e robticos o%erece graus de sofsticao visual e reprodutibilidade tcnica realmenteinovadora para os espet*culos em turn. 3ertamente muitas tcnicas aqui descritas serotrans%ormadas ou substitu&das por outras no %uturo de tantos equipamentos, mas

    acreditamos que muitos conceitos estticos essenciais permanecero. /s interessados noassunto encontraro temas relevantes neste trabal(o, a partir de re4e+'es sobre quais soas tare%as implicadas no trabal(o de construir iluminao cnica nos seus dois aspectos!tcnicos e estticos.

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    A)E056/! 0este momento o site est* em construo de alguns tpicos tais como! )EA)7/17A8-9E-7/, 3E0A 3/0)E:;/7?@?@>?BC.

    9D )E30/9/F-A E A7)E %oi um ;roeto realizado com apoio do Foverno do Estado de 8o;aulo, 8ecretaria da 3ultura, ;rograma de Ao 3ultural " >?BB . At dezembro de >?B>.

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    9D

    a luz natural preciso se lembrar sempre. / sol, seus ngulos sobre nossas cabeas, suascores para nosso ol(ar. En+ergar esses ogos de luz@sombra e muitas cores@%ormas %az parteda educao do ol(ar G um treinamento para o@a iluminador profssional.

    #isiologia da viso nos %az entender o percurso da luz at nosso crebro e como ali seconstroem camadas sutis de percepo do %en$meno ondas de luz.

    9D 0A)D7A9

    COMO A LUZ NATURAL FORMA NOSSA PERCEPO DOMUNDO

    -srael ;edrosa, no seu livro Da cor a cor inexistente, resume o %en$meno da luz de %ormaesclarecedora!

    O mundo material apresenta-se-nos sobduas formas principais: substncia e luz.

    (...) Por mais variadas que seam asapar!ncias do mundo material" assubstncias que o comp#em s$oconstitu%das por el&trons (portadores decar'a ne'ativa) prtons (com car'a

    positiva) e n!utrons (desprovidos decar'a).A luz, forma de expresso damatria, radiao

    eletroma!"ti#a, emitida pela

    su$st%"#ia&

    Dma parte dessa raiao !m onas percebida pelo nosso aparato ocular e cerebral,gerando o que con(ecemos como"ormas ! #or!s. ;ortanto a luz nos revela a %ormacompleta do que podemos en+ergar. Em conunto nossos ol(os trabal(am com algumasconstantes, e atravs deste cont&nuo observar, percebemos o mundo %&sico econseguimos !n$!r%ar, por e+emplo, #omo l&! #ai a lu' o sol ! #omo !s(a l&! pro)!(aa som*ra.

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    9D E #-8-/9/F-A A 2-86/

    /9H/ HD:A0/ E ;E73E;56/ E 3/7E8

    0o %undo do globo ocular e+iste uma *rea sens&vel I luz a r!(ina, similar a uma tela onde seproetam as cores e se produz o %oco da imagem de um obeto. 0a retina e+istem as clulas%otorreceptoras denominadas #on!s ! *as(on!(!sque enviam ao crebro, por meiosqu&micos e eltricos os est&mulos de luz e cor. Estas clulas altamente sofsticadas so

    especializadas em detectar as longitudes de onda procedentes do entorno, ou sea,trans%ormam em in%orma'es de cor e volumes os di%erentes est&mulos de luz o%erecidospelos obetos e espao ao redor. /s cones so sens&veis Is coresJ e os bastonetes sens&veis Iluz.

    0ossos ol(os operam a todo o momento para compensar as varia'es de luminosidade, comuma tendncia ao con%orto e a continuar %uncionando com bai+a luminosidade, aliada Icapacidade de en+ergar cores no processo.

    http://www.douglasrosa.com/blog/cores/03/09/2012

    3/0E8 E 1A8)/0E)E8

    E+istem apro+imadamente mil('es de CONESem cada ol(o (umano concentrados naregio %vea. 8o respons*veis pela viso +o(,pi#asens&vel aos est&mulos de luz e cores. Aausncia ou defcincia nos cones d* origem ao daltonismo. /s -ASTONETESso clulas%otoreceptoras Ksens&veis I luzL, da retina e conseguem %uncionar com n&veis deluminosidade bai+os. 8o basicamente respons*veis pela viso noturna. )m este nomederivado de sua %orma alongada e cil&ndrica. 8o tambm usados na viso peri%rica. Estasclulas esto concentradas na parte mais e+terna da retina e e+istem cerca de B?? mil('esde bastonetes. ;roporcionam a viso Es#o(,pi#a, quando e+iste menos luz, e acentuam apercepo de contrastes, saturao e matizes do preto, branco e cinzas, mas no das coresem si.

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    http://kinodinamico.com/2011/08/15/os-mecanismos-da-visao-parte-ii

    http://www2.ibb.unesp.br

    A )eoria )ricrom*tica de )(omas Moung descreve que a sensao de cor estabelecida apartir da e+istncia de cones prioritariamente sens&veis Is ondas luminosas compridas,relacionadas ao vermel(oJ outros cones so sens&veis Is ondas mdias pr+imas aos verdesJe por fm os cones sens&veis Is ondas curtas do azul e violeta./ princ&pio da mistura aditiva do ./-K.ed,/reen,-lueL deriva dos desdobramentos destacaracter&stica de produo da sensao e percepo de cor operada pela cone+o

    ol(o@crebro.

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    COMO NOSSO OLHAR V LUZ E COR NAS HORASMGICAS DO DIA E DA NOITEComo vimos anteriormente nossos olhos so aparelhados para enxergar algumas ondas do espectroeletromagntico da luz solar atravs dos cones e bastonetes.

    Responsveis pela sensao de cores enviadas ao crebro os Cones, realizam a viso Fotp!"e funcionammelhor com bastante luz, na funo de captar as ondas de cor do espectro solar e realizam a sntese aditivada luz branca nas horas de sol alto. o longo do crep!sculo nossa viso passa lentamente a operar com aviso Es!otp!"caracterstica dos #"stonetes. "urante o p#r$do$sol e o nascer do dia temos as %uatroclulas fotosensveis operando simultaneamente, pois os bastonetes esto ativados pela baixa luminosidade,mas a luminosidade solar ainda mantem os cones captando ondas coloridas do vermelho ao violeta. "evido& angulao do sol em relao aos nossos pontos de observao enxergamos num contnuo cadacomprimento de onda colorida do espectro, e lentamente nos adaptamos & baixa luminosidade da noite.

    'ste fen#meno chama$se e$eto %e P&'(n)e, em nome do anatomista checo %ue o descobriu, (an'vangelista )ur*in+e chamada de *s+o ,esp!".

    -otpica / 0iso diurna ativada pelos cones

    'scotpica / 0iso noturna ativada pelos bastonetes

    1espica / 0iso amanhecer2crep!sculo ativada pelo con+unto das clulas fotosensveis cones ebastonetes.

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    http://www.starnews2001.com.br/cristo.html !aleria "indows #ista

    http://www.starnews2001.com.br/cristo.htmlhttp://www.starnews2001.com.br/cristo.html
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    $%& '()*+)

    3ecnicamente desde 4saac 5e6ton 789:; $ 8

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    De $"to- po'.,- te,os %e !ons%e'"' /&e e0ste, ,&t"s *"'"12es %o /&e po%e,os !3","' %e 4&56'"n!"7

    lm da luz gerada pelo sol, lidamos com l>mpadas dos mais diversos tipos. s ondas de luz percebidaspelos olhos passam por vrias transforma?es ao longo de seu percurso at o crebro.

    @ estudo da refrao da luz branca por 5e6ton demonstrou tambm %ue esta depende, em grande parte,

    da substncia de que era feito o meio refrator. Assim como varia o grau de refrao da luz ao passar do ar para a gua ou para o vidro, assim tambm varia ograu de refrao da luz de acordo com a qualidade da substncia refratora.

    In8Da Cor a cor inexistente - Is'"e4 Pe%'os"7

    gua, partculas no ar, poeira, vidros e lentes so elementosmodificadores da luz branca.

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    SENSAO DE COR 9 DIFERENTE DE PERCEPO DECORA sens"1+o %e !o' o resultado do estmulo de ondas eletromagnticas captadas pelas nossas clulas ticase envolve apenas o elemento fsico 7luz= e o fisiolgico 7olhos=.Pe'!ep1+o %e !o'implica em outroselementos cerebrais e psicolgicos. "esta forma %ue mantemos a percepo do branco num lenol se+asob a luz do sol, ou sob a luz de uma l>mpada incandescente, isto por%ue nosso crebro tende a codificar acor dos ob+etos sob o sol incorporando$a como uma caracterstica permanente. "essa maneira a luz branca

    mais uma sensao gerada por esta constante adaptao dos olhos, %ue geram no crebro um fen#menoperceptivo e psicolgico para compensar as varia?es de cor e intensidade luminosa. Arande parte da nossapercepo nos faz crer %ue a luz branca por%ue cremos %ue branca, como resultado de umcondicionamento ambiental.A pe'!ep1+o %e !o' envolve os par>metros cientficos %ue podem ser analisadas em diversas grandezasde ,"t5 :!o,p',ento %" on%";- *"4o' :4&,nos%"%e o& 6'43o; e !'o," :s"t&'"1+o o& p&'e5" %"!o';.

    COR LUZ 9 DIFERENTE DE COR PIGMENTOAs cores prim*rias em #orpi%m!n(oso! a'ulDamar!loe 7!rm!l&o.

    As cores pigmento se misturam por su*s(rao !#orQ sn(!s!su*s(ra(i7a, portanto vo perdendo cor, escurecendo,em direo ao preto.

    0o campo das impress'es gr*fcas vemos maisdi%undido nos dias de (oe, como prim*rias, ascores ma%!n(aD #1an! amar!lo.

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    9D 0A)D7A9 E 9D 3R0-3A

    ONAS ELET.OMA/NFTICAS

    A luz propaga"se atravs da %onte em ondas eletromagnticas, e essas ondas podem variarem comprimento e %reqSncia. A luz com comprimentos de onda di%erentes aparece"nos comcores di%erentes. Apenas parte do espectro emitido vis&vel, o que se situa entre os CT? nm

    que correspondem I parte violeta@azul e os T?nm da %ai+a vermel(a do espectro. / ol(otorna"se menos sens&vel em ambas e+tremidades e en+erga mel(or a %ai+a que se estendede P??nm at ??nm. /s raios com outros comprimentos de onda podem se tornar vis&veiscom auda de materiais, principalmente minerais como, por e+emplo, sdio, 4or, +non,en+o%re etc. 9uz branca cua maior re%erncia vem do sol a conugao de todos oscomprimentos vis&veis. As cores no seu estado mais puro encontram"se PP?nm para ovioletaJ PT?nm para o azulJ U>?nm para o verdeJ U?nm para o amarelo e OU?nm para overmel(o. B nm Q B nan$metro Q a milionsima parte de um mil&metro.

    O /.+ICO SE! 9uz colorida pode ser descrita como a presena de determinadoscomprimentos de onda e a ausncia de outros. A %uno do fltro de cor selecionar dentroda luz branca que emana de uma %onte de luz a %ai+a de cor que ela, por transmisso oubloqueio KabsoroL de elementos espectrais, ir* operar no espao como colorao. A curvade distribuio espectral da energia Ksed Qsigla em inglsL, um gr*fco da transmisso deenergia traado por comprimento de onda. Estas curvas esto inclu&dos nos mostru*rios dosfltros de cor Q gels, dos diversos %abricantes.

    , grico abaio mostra como na lmpada incandescenteest presente mais ondas do vermelho ue do aul.

    , grico abaio demonstra ue este iltro ou gel transmite40 do espectro violeta/ aul 60 do vermelho/laran7a eabsorve toda a radiao do amarelo e verde. ) cor o ;ink.

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    LUG NATU.AL E LUG CNICA

    www.ultradownloads.com.br

    A partir das caracter&sticas de como se %orma a nossa percepo de cor e suas con%orma'es

    ambientais podemos compreender certas escol(as da iluminao cnica.

    A 9D A 9DA

    / e%eito ;urVine descreve a sensibilizao dos bastonetes na luminosidade crepuscular,onde nossa viso troca a viso %otpica pela escotpica. esse comportamento da retinavem o dito popular! We noite todos os gatos so pardosX. A mesma viso mespica do p$rdo sol tambm est* presente nas noites de lua c(eia. 0ossa percepo da cor da luz da luac(eia para a grande maioria com um tom ligeiramente azul. A lua c(eia re4ete a luz do sol

    que bate na sua super%&cie cinza. 0este processo nossos ol(os conseguem en+ergar ainda asondas azuis do espectro, como no crepsculo. evido a esse auste do %uncionamento dasensibilidade I luz en+ergamos um certo azul nas noites de luar. 0o teatro e no cinemamuitas vezes o luar azul.

    Viso M!s,pi#a G ;ossibilita a viso de azuis bril(antes e luminosos cinzas lunares durantenoites de lua c(eia devido aos cones sens&veis ao azul estimulados por raios de sol indiretos.

    )-;/8 E E8E0H/ E 9D ;A7A E8;E)Y3D9/8 A/ 2-2/

    )EA)7/

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    otos do trabalho de ?$$?( iluminador alemo

    3-73/

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    =;E7A

    )@A) -

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    )E30/9/F-A

    / desenvolvimento de equipamentos e a contribuio de tantas *reas do con(ecimento%oram %undamentais para consolidar um 3no/ ,o/ no campo de trabal(o da iluminaocnica. ArquiteturaJ leis de %&sica tica aplicadas a conuntos de lentesJ (istricas tcnicasnavaisJ equipamentos para realizar com segurana um trabal(o potencialmente muitoperigoso. Esses so alguns con(ecimentos b*sicos para a pr*tica profssional da iluminaocnica.

    NOMENCLATU.A -SICA O PALCO ITALIANO PA.A USO EM ILUMINAO CNICA

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    PLANTAS < MAPAS DE ILUMINAOROTEIROS OPERACIONAIS DE IC PARA ESPETCULOS

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    PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE ILUMINAO CNICA DO S9CULO ==A &n+o 'e$4e0+o>'e$'"1+o>p'o)e1+o nos e/&p",entos !o, 4?,p"%"s n!"n%es!entes

    @s e%uipamentos foram desenvolvidos para controlar e modificar a luz emitida por uma l>mpada. "emaneira geral constitudo pela l>mpada, um espelho refletor %ue reaproveita a luz emitida para trs e adireciona para a lente %ue refrata o feixe para frente. Cada pro+etor tem uma funo especfica, porexemplo, iluminar uma rea, focar um ob+eto, efeito especial, recorte de uma parte da pro+eo de luzindese+ada etc. @ iluminador profissional escolhe o e%uipamento de acordo com suas aplica?es ticas.

    /s espel(os re4etores so super%&cies metais polidas ou simples %ol(as de alum&nio, no casodos colortranse alguns tipos de set-li',ts. Dm de%eito no espel(o pode resultar numa perdaconsider*vel do rendimento da lmpada. /s espel(os so igualmente respons*veis pelo quese pode c(amar qualidade de luz. ependendo da %orma, dimenso e te+tura do espel(o aluz re4etida vai so%rer altera'es tais como, quantidade, direo e cor.

    +.ESNEL H 3J:

    Em B\>? %oi %abricado o primeiro ]#resnel] equipamento desenvolvido a partir de lentes de%aris desenvolvidas para navegao. 8ua lente %oi inspirada nos e+perimentos e nas leis dere%rao postulados por Augustin #resnel KBTT"BT>L recebendo seu nome em %orma de(omenagem. E um proetor que produz luz di%usa nas bordas da super%&cie iluminada, apartir de um ncleo luminoso mais intenso no centro da lente onde %ocado o flamento dalmpada. 3obre situa'es de luz geral, onde no se desea nem sombra nem bordas supermarcadas.

    9argamente usado em televiso e cinema, em vers'es de lmpada de C??Z at B?.???Z.9mpadas Halogneas em geral de U??Z a B???Z.

    Acessrios! ;orta^fltro KgelL e barndoorque pode cortar a luz e+cedente nas bordas

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    ELIPSOIAL K 33omeou a ser %abricado pela empresa 3entur_ 9ig(ting de0ova MorV em B\CC com o nome de 9E`/9-)E. 0o EDA oElipsoidal %oi c(amado de 9eVo genericamente. 0a Fr"1retan(a c(amado de ;7/#-9E. 0o 1rasil de Elipso. uma das %erramentas b*sicas do desi'nerde iluminaocnica com inmeras aplicabilidades de grande resultadotico e esttico.

    A lmpada colocada atr*s do ponto %ocal de uma lente que proeta o %ac(o para umasegunda lente e cria uma convergncia num segundo ponto I %rente do espel(o. / %ei+e deluz gan(a bril(o pode ser controlado de uma %orma e+tremamente efcaz.

    / ogo de lentes varia con%orme o %abricante, genericamente se resume em dois grupos!uma lente determina I abertura Kp.e+. B\, >O, CO etc.L que pode ser a%astada ouapro+imada do ponto %ocal, permitindo %ocar ou des%ocar a luz, mas sua abertura f+a. /uum conunto de duas lentes em que a segunda permite variar a abertura do %ei+e luminoso./s primeiros so c(amados de %oco f+o e os segundos dezoom. , eie de lu pro7etado pelo

    elipsoidal cCnico no ar e redondo com bordas duras e bem deinidas no cho.

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    / Elipsoidal um proetor muito vers*til e pode receber acessrios que modifcam o %ei+eluminoso para construir v*rios tipos de e%eitos.

    FACAS:

    )travs de um sistema de recortes laterais DacasE a lu pro7etada pelas lentes originalmenteredonda pode receber recortes retos atravs de uatro acas em todos os uadrantes dooco.

    Facas

    RIS:

    Funciona como um obturador ue abre e echa aumentando ou diminuindo o tamanho de abertura dooco.

    @ris

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    GOBOS:

    Go lminas de ao inoidvel com desenhos de contornos diversos e vaamentos para apassagem da lu possibilitando a pro7eo do desenho. H usado para ornecer volume no eieluminoso no arI ou tetura em alguma superJcie do cenrio ou do espao cKnico. ;ode tambmuncionar como elemento cenogrico.

    ?istem diversos tipos de desenhos oerecidos pelos abricantes para dierentes intenLes: 7anelasolhagens nuvens e muitos outros. H possJvel tambm encomendar gobos com desenhos

    personaliados.

    !obo

    ;orta globo

    PC Plano Con7!$o K 3

    A lente plana de um lado e conve+a no outro. A lmpada fca entre o espel(o re4etor do%undo e a lente construindo um ponto %ocal para o %ac(o luminoso. uma luz suave, mas debordas defnidas. ;ossibilita iluminar super%&cies de %orma (omognea e permite isolar *reade luz e uma zona escura ao redor. ;roduz sombra bem defnida.

    ;roduz um %oco de luz control*vel, com borda bem delimitada, atravs da lente Plano"Conve+a.

    / Wcarrin(oX movimenta a lmpada na relao com a lente, abrindo e %ec(ando o %oco,controlando o taman(o do %ei+e de luz proetado.Dsado para delimitar *reas em geral, %ocos, ou mesmo contraluz.Acessrio! porta"fltro KgelL 9mpadas Halogneas! U??Z @ B???Z

    ) lmpada se aasta da lente o oco echa

    ) lmpada se aproima da lente o oco abre

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    LMPAAS PA. K 3:

    As lmpadas ;A7 resumem numa sigla o ogo tico )arabolicAluminized Re4ector, pois so%abricadas com um conunto tico no prprio corpo selado da lmpada. erivam do %ormatodos %aris desenvolvidos para automveis. do tipo (algena, cuo %undo da c*psula revestida de alum&nio, em %ormato de espel(o re4etor parablico, e o flamento detungstnio da lmpada est* posicionado entre esse %undo, e uma lente na parte %rontalresultando em uma %onte altamente efciente. 8o divididas con%orme o taman(o deabertura do %ei+e de luz proetado. A principal utilizao em grupos de %orma a criarcortinas de luz aproveitando o seu %ei+e de luz apertado e potente, pode ser igualmenteutilizado sozin(o como pontual.

    PA. =

    A ;A7 OP possui um flamento mais espesso, que produz um desen(o bastante marcadosobre a super%&cie onde ele %ocado e pode ser manipulado de %orma a fcar na vertical KempL, (orizontal KdeitadoL ou na diagonal, con%orme a necessidade da afnao.

    )s lentes rontais so encontradas em diversos tamanhos de abertura do oco

    )ipos de abertura da ;A7 OP!

    #oco B KBL G 208; G 5er6 arro/ 7pot 8 8uper %ec(ado

    #oco > K>L G 08; G arro/ 7pot 8 #ec(ado

    #oco U KUL G :#9 G 9edium loodG mdioaberto

    #oco O KOL G Z#9 G ;ide lood mais aberto de todos.

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    PA. 5= H LOCO LI/T

    )em esse nome porque %oi desenvolvida inicialmentecomo %arol para locomotivas lo#omotio" li!*ts.

    #orte luminosidade concentrada em um pequeno %oco.

    9mpada de U? Natts

    ;ar UO

    PA. = H PIN -EAM

    #orte luminosidade concentrada em um %oco super

    pequeno.

    9mpada de BU? Natts

    ;ar CO

    SOU.CE K 3:) srie Source Four da ?M+ no seu modelo ;ar ?) tra o 7ogo

    cambivel de lentes e suas respectivas aberturas colocadas emuma mesma lmpada com o reletor parabNlico. Aessa orma troca- sea lente do reletor conorme o tamanho da pro7eo de ludese7ada.

    G,%(+? 1990

    MOVIN/ EAS

    3aracteriza"se pelo movimento de todo o corpo do proetor na direo deseada atravs dosinal digital, possibilitando diversas varia'es de direcionamento do %ac(o luminoso duranteum espet*culo. E+istem di%erentes modelos e marcas dispon&veis no mercado de acordo coma potncia da lmpada e recursos ticos. e uma %orma geral so proetores que conugamas mel(ores qualidades dos elipsoidais para criar bril(o intenso e desen(os com gobos, coma %uncionalidade da manipulao de cores a partir das misturas em 7F1. /s mais avanados

    tambm o%erecem o recurso dozoom.

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    SCANNE.S

    /s scanners so equipamentos digitais que emitem o %ac(o luminoso de encontro a umespel(o que controlado remotamente. Esse espel(o se movimenta e permite odeslocamento espacial da luz.

    EUIPAMENTOS COM LEs

    0ome derivado da sigla Lig(t Emiting iod que so dispositivos semicondutores quetrans%ormam energia eltrica diretamente em energia luminosa atravs de c,ipsconstru&doscom cristais de sil&cio, encapsulados numa pequena %orma %eita de resina ep+i transparentedesen(ada para direcionar a emisso da luz. As cores so conseguidas pela adio deelementos qu&micos Karsnio, %s%oro, nitrognio, g*lio e alum&nioL na resina.

    /s equipamentos cua %onte de luz seam 9Es so constru&dos de %orma que quantidadesiguais de 9Es vermel(os, verdes e azuis esteam conugados num mesmo aparel(o, e

    con%orme o comando digital recebido, via protocolo :, as cores apaream individualmenteou nas suas misturas que geram as cores secund*riasJ c_an, magenta e amarelo. /s ledsbrancos ainda no conseguem gerar um branco bril(ante intenso como a lmpada(algenea. 8o o %uturo da iluminao cnica pois consomem pouca energia, no geramcalor e o%erecem alto grau de segurana na sua manipulao.

    SINAL I/ITAL E P.OTOCOLO M53J

    / -nstituto de )eatro e )ecnologia dos Estados Dnidos KD8-))L desenvolveu o protocolo:UB> em B\TO, para criar uma interfacepadro entre os dimmerse consoles Kmesas deluzL digitais. / protocolo : UB> uma linguagem standardque utiliza apenas trs fos quecarregam o sinal entre a mesa de luz e os rac3sdedimmers.Este protocolo padro comeoua ser utilizado para controlar os dimmerspelo console, mas atualmente os prprios

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    equipamentos Kmovin',eads, lasers etc.L * trazem o protocolo e nem sempre precisamestar ligados aos rac3sde dimmers, podendo ser ligados diretamente via o cabo 97 noconsole. Hoe em dia todos os equipamentos como m*quinas de %umaa, strobos, e outrose%eitos podem utilizar o sinal :, caso seam %abricados com os princ&pios deste protocolo.;ortanto a utilizao de cabos em per%eitas condi'es %undamental para que no (aaproblemas na transmisso dos sinais entre os equipamentos e aparel(os de e%eitos, o quedemanda um especial cuidado e ateno durante a montagem e desmontagem dosequipamentos para no danifcar os cabos. 7ecomenda"se no utilizar cabos com mais deC?? metros de distncia entre equipamento e controle digital, pois e+istir* grande

    probabilidade de problemas na transmisso do sinal. /utro cuidado importante a utilizaodo terminator" na sa&da de sinal do ltimo equipamento ligado no cabo, para evitarinter%erncias e perdas de sinal. /s equipamentos mais recentes * so %abricados com esterecurso de controle do sinal e dispensam o uso do terminator. /ssplitersso aparel(os quedistribuem e amplifcam o sinal :. 3onectando sua entrada na sa&da da mesa distribui osinal : atravs das suas v*rias sa&das, dependendo do modelo, aos equipamentos.

    ;lug =$(-3 FKmea/

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    partir desta planta e do rider tcnico 7e%uipamentos= de luz disponvel, ele executa a montagem dosistema.

    @ trabalho de montagem envolve basicamente

    $ instalar as fontes de luz, 7/distribuio dos e%uipamentos no espao=

    $ plug$las na energia eltrica

    $ anotar todos os dados para inseri$los na mesa de operao, se+a ela analgica ou digital.

    seguir um Broteiro de trabalho para montadores de luz

    8. Conferir e separar e%uipamentos por tiposE

    Conferir significa

    a. F>mpada acendeG

    b. Huantos e %uais tipos de porta$filtros 7gels= sero necessriosG

    c. @s elipsoidais precisaro de facas, ris, porta$gobosG

    d. Huantos barndoor precisaram os fresnisG

    e. Huantidades necessrias de garras, de Bgelatinas7tamanhos e cores=, e de cabos de segurana.

    f. s lentes esto o*G 7limpas e sem rachaduras=. 'ventualmente necessrio limpar as lentes com

    lcool e tirar a poeira dos e%uipamentos com pano ou espanadorE

    g. Conferir e contar extens?es e chicotes, cabos de srie e paralelosE

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    ;. 5o sistema analgico de operao de luz prudente verificar em relao & mesa de luz e dimmers

    a. 0erificar se todos os canais dos dimmersfuncionamE

    b. 0erificar se todos os potenci#metros 7faders= da mesa deslizam facilmenteE

    c. 0erificar os cabos de 2C e cabos de sinalE

    5o sistema digital necessrio verificar %uantos universos "1IJ8; estaro disponveis paraacolher a %uantidade de canais %ue cada e%uipamento digital necessitar.

    K. Colocar garras nas fontes de luzE

    :. 4nstalar as fontes de luz nas varas e outros pontos necessrios de acordo com a distribuio desenhadano pro+eto 7ou mapa= de luz. @bservar %ue as mesmas se+am colocadas com a l>mpada na direo correta7frente ou contraluz=, com as l>mpadas Bem p, no caso dos )CLs, fresnis e elipsoidaisE e Bem p

    7filamento na vertical=, ou Bdeitado 7filamento na horizontal=, no caso da )R 9:E

    J. )lugar as fontes em tomadas %ue sero endereadas aos dimmers dos rac*s. 'ssas tomadas podem sertomadas fDmeas embutidas nas varas de luz ou plugs fDmeas dos chicotes %ue vo at o rac*.

    9. s pluga?es das fontes nas tomadas %ue sero alimentadas pela energia eltrica %ue vem do rac*,podem ser feitas de trDs formas diferentes

    a. "iretaE

    b. 'm srieE

    c. 'm paralelo.

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    registrada no Bmapa ou pro+eto de luz.

    ATENO8 @ trabalho de montagem de um pro+eto de luz deve ser considerado perigoso sempre, poisenvolve eletricidade, alturas e risco de combusto. )ortanto no podemos descuidar de todas as medidas desegurana de proteo individual e coletiva, para evitar acidentes %ue podem ser fatais.

    1@"'F@Q "' )F54FQ "' 5@3ST@ "' U1 )R@('3@"' 4FU145ST@ CV54C

    )F532 1) & es%uerdaR@3'4R@ @)'RC4@5F abaixo

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    4FU145ST@ CV54C ' R@WX34C)R@3@C@F@ "1I ' @Q 5@0@Q 'HU4)1'53@Q

    P'o!e%,entos I,po't"ntes %e Se@&'"n1" %&'"nte Mont"@ens 78=ELETRICIDADE E SEGURANA

    $ Utilizar fios e cabos compatveis com a potDncia previamente calculadaE

    $ Q utilizar carga potencial compatvel com a carga disponvel pela rede eltricaE

    $ 5unca enrolar fios %ue este+am sob tenso eltrica 7criao de campos magnticos=. "esconectar datomada antes de manuse$losE

    $ 5unca utilizar fiao sob superfcies molhadas 7perigo de cho%ue eltrico=.

    $ 5unca utilizar fiao danificada 7desencapada ou com plugs defeituosos=E

    $ 5unca utilizar plugs e tomadas incompatveis com a potDncia dese+ada ou de baixa %ualidade.

    $ Qempre utilizar a proteo de dis+untores termo$magntico em linha energizada 7viva=E

    $ 5unca utilizar e%uipamentos %ue este+am com suas estruturas mec>nicas e eltricas comprometidasE

    $ 5unca passar fiao sob cadeiras e2ou reas de circulao de p!blico do espetculo sem proteoade%uadaE

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    $ 'm espaos abertos nunca passar fios de alta tenso perto do p!blico sem a proteo ade%uada. 'mespaos fechados fica proibido passar tal cabeamento.

    PERIGO DE ALTURA8

    $ Utilizar apenas escadas e plataformas em boas condi?esE

    $ Utilizar apenas escadas e plataformas %ue possuam altura compatvel com os locais de trabalho e o

    manuseio seguro de e%uipamentosE

    $ 5a utilizao de escadas e plataformas trabalhar sempre com companheiro 7a= de apoio na base, %uedeve apoiar a escada com concentrao e cuidado, sem nunca fazer movimentos bruscos ou inesperadosE

    $ o trabalhar em cima na escada cuide para %ue ela este+a sempre frontalmente ao seu corpo como apoioE

    $ 'scadas e plataformas 7andaimes= com rodas devem ser movimentadas com cuidado e devagar e %uemest em cima coordena o tempo e direo do movimento.

    $ 5o transporte de materiais e e%uipamentos para cima e para abaixo atravs de escadas aconselhvel a

    utilizao de roldanas e cordas de sustentaoE

    $ 3rabalhar sempre %ue possvel com luvasE

    $ 'm grandes alturas trabalhar sempre com cintos de segurana atados atravs de mos%uet?es a pontosbem fixados em estruturas para suportar pesos

    78= 3exto elaborado a partir das "icas de 4luminao de 0almir )erez do Faboratrio da Fuz na Universidade 'stadual deCampinas.

    PERIGO DE COM#USTO8

    $ utilizao de velas, tochas, fogos de artifcio e outros efeitos pirotcnicos devem seguir as normasestaduais de segurana. Y proibida a utilizao desses efeitos no estado de Qo )aulo sem estudo econsentimento prvio do corpo de bombeirosE

    $ 'xtintores de C@; so para combate ao fogo de origem eltrica 7%uando existe o risco de cho%ueeltrico=E

    $ 5unca trabalhar e2ou armazenar subst>ncias combustveis e volteis 7p.ex. boti+o de gs= no interior dosteatros e casas de espetculosE

    $ Fembrar$se sempre %ue e%uipamentos de iluminao e suas l>mpadas trabalham sempre com altapotDncia e alta temperatura. )odem %ueimar as mos e podem provocar combusto em tecidos, madeiras,plsticos e outros materiais inflamveis. @ manuseio dos e%uipamentos acesos deve ser feito utilizando$seluvas especiais %ue evitam %ueimadurasE

    $ F>mpadas velhas podem explodir, explodindo as lentes sob palco ou platia. @ ideal %ue tenhamespao de ventilao e redes de segurana contra cacos e estilhaos.

    $ @s sistemas de sustentao de e%uipamentos 7varas e ganchos= devem ser compatveis com os pesosdesses e%uipamentosE

    $ @s Rac*s e caixas de passagem devem sempre ficar longe e protegidos do espao onde ficar o p!blicodo espetculoE

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    $ 5o se deve utilizar filtros coloridos de celofane ou outro material colorido nos e%uipamentos. @s filtros7Bgelatinas= so fabricados para suportar altas temperaturas.

    $ @s filtros +amais devem ficar encostados nas lentes dos e%uipamentos 7perigo de combusto=.

    O&t'os p'o!e%,entos 6s!os8

    $ -ios e cabos sobre o palco devem ser presos com fitas especiais para evitar tropeos de atores, atrizes,danarinos, etc.

    $ 5as montagens de iluminao necessria uma e%uipe de no mnimo trDs tcnicos para trabalho con+unto7transporte e segurana de escada, programao de rac*s, operao de mesa, afinao e correo deinstala?es dos e%uipamentos=E

    $ 'sses so os cuidados bsicos. Fembre$se %ue Huanto mais complexa for uma montagem, maiores oscuidados %ue devem ser observados.

    $ Caso vocD tenha alguma d!vida %uanto aos procedimentos tcnicos e a segurana necessria,NUNCA

    ARRISBUE )rocure sempre algum com competDncia tcnica para instru$lo.

    $ Huando vocD arrisca coloca em risco a sua vida e a vida dos seus semelhantes

    E/&p",entos #s!os %e Se@&'"n1"

    $uvas e calados adeuados.

    ?;O para grandes montagens.

    Fitas sinaliadoras e para preveno de uedas e tropeos.

    Freio de corda com mosuetLes para sustentar o euipamento a ser vestidopara trabalho em altura.

    A7)E8

    ILUMINAO CNICA elemento material %ue envolve o espetculo e seus participantes do palco e

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    da platia. Une e separa reas, corpos e ob+etos. Fuz e escurido interagem o tempo inteirodaperformancepara construir no espao temperaturas de cores, sombras, atmosferas, alm de estabelecerrela?es e hierar%uias, e principalmente releva e destaca os corpos dos artistas durante suas apresenta?es.

    5o teatro e no cinema a iluminao a+uda construir narrativas, atravs da conduo da ateno doespectador num determinado espao2tempo, cria novas tens?es ou sublinha com Dnfase algumas delas, crianovos olhares, novas sensa?es. @ espao do espetculo ao vivo contempor>neo um vasto continente,onde so criadas paisagens surpreendentes por meio de e%uipamentos com recursos ticos, pictricos e

    tru%ues diversos.

    luz sempre esteve a servio da arte teatral e depois nos espetculos derivados desta linguagem7cinema,30 e outros=. Qeu potencial de criar atmosferas, de conduzir o olhar da platia, sua interatividadecom diversas linguagens artsticas, fazem do inventrio de conhecimentos estticos um vasto continentedentro das artes visuais e no universo contempor>neo do espetculo ao vivo. 5este trabalho esto mais emfoco o teatro e a dana praticados nos palcos italianos. @utros espaos e tipos de espetculos seroabordados a partir do prximo ano.

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    P.INCIPAIS IN+LUNCIAS ESTFTICAS SO-.E ILUMINAO CNICA

    EDARD GORDON CRAIG : JKK; filho 'llen 3errZ, atrizinglesa muito prestigiada, e seu padrasto enrZ 4rving foi um clebreintrprete dos principais papis sha*espereanos. Cresceu dentro dos

    bastidores do teatro. -oi ator no incio, mas preferiu dedicar$se a cenografia

    e encenao. 'ra tambm desenhista e gravurista. 'm seu livro!a Arte do"eatro de 8NPJ postulou uma encenao %ue pudesse unir todas as tcnicasenvolvidas 7cenrio,m!sica, luz, atores, figurinos, texto= numa unidadeconceitual a ser desenvolvida pelo encenador. "efendia a arte teatral comouma linguagem com suas prprias leis determinadas por todos os seuscomponentes materiais e no submissa ao texto, e menos ainda restrita &representao da realidade. Combateu a iluminao de ribalta aindasoberana no palco na passagem do sculo I4I para o II. Hueria umailuminao %ue criasse atmosferas e efeitos de grande plasticidadesimblica unida ao cenrio monumental e abstratoA palavra movimento aparece reiterada vezes nas idias

    estticas de 3raig. ;ara ele a essncia do palco deveria ser colocar em movimento, atravsda sua materialidade, revela'es flosfcas, m&sticas, poticas e sublimes. Em grandedestaque ele desenvolve a idia do teatro como uma arte visual que in4uenciapro%undamente o esp&rito da sua platia atravs das imagens e dos gestos simblicos queapresenta pela unio de todos os seus elementos e+pressivos. W

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    ADOLPHE APPIA :KJ; artista plstico e cengrafo suodesenvolveu seu iderio esttico no perodo de intensas mudanas na

    prtica teatral europia, %ue deixava para trs a iluminao a gssubstituda pela eletricidade. 'ntusiasta da m!sica operstica doalemo Richard [agner, ele escreveu artigos e livros %ue foramseminais para toda a prtica teatral do sculo II. )ostulou para aencenao de peras um palco livre de representa?es realistas do

    espao atravs dos tel?es pintados e propunha uma cenografia deplataformas, escadas, colunas e formas monumentais onde o corpodo artista ganhasse nova expressividade atravs da pintura com a luz,num espetculo regido pela m!sica, suas atmosferas e sensa?esritmicas, de forma %ue a encenao concretizasse no espao o %ue am!sica sugeria como movimento e emoo. Criou o conceito de uma

    partitura para a luz %ue se estruturava atravs de movimentos %ueacompanham a melodia, marcando clmax, mudanas de atmosferase outros. "istingue a luz difusa da luz concentrada e postula aexplorao do poder plstico da iluminao atravs de seu bin#mioluz2sombra, como na pintura de Rembrandt, %uando afirma %ue o palco deveria concretizar #ombras

    percept$veis e variedade infinita de rela%es de luzes. &uz plstica que dramatiza os significados. Qeusprincipais escritos foram publicados na dcada de 8MNP, mas a amplitude de sua proposta revolucionria sfoi compreendida e efetivamente colocada em prtica por encenadores no sculo posterior. 1esmo semconhecer suas teorias o2a iluminador contempor>neo trabalha com sua herana esttica.

    http22666K.northern.edu26ild2Qc"es2sdhist.htm

    http22primitivefeathers.tumblr.com2post288PK88K8J9828NPN$adolphe$appia$espaces$rZthmics

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    STANLE M!CANDLESS :JJK;nasceu no 'U e foi um ar%uiteto %ue durante sua vidaprofissional dedicou$se a criar pro+etos de iluminao cDnica tanto no nvel estrutural como esttico.)ro+etou o Radio CitZ 1usic all de 5ova \or* entre outros. partir de 8N;J passou a lecionar iluminaocDnica na Universidade \ale no departamento de teatro e publicou em 8NK;A 'etod to ligting te

    stage,%ue se tornou uma referDncia para esta arte. 'le desenvolveu um conceito e um mtodo para iluminaro palco italiano %ue a base para o aprendizado de posicionamento de e%uipamentos e afinao de luz nomesmo. Qeu mtodo prop?e uma diviso do palco em reas de atuao %ue devem ser hierar%uizadas emtermos de import>ncia para as a?es e para composi&o visual %ue une iluminao e cenografia.

    -onte diagramas Qtage lighting and scene design

    Cada rea deve ser iluminada com dois pro+etores 7)Cs ou 'lipsos= colocados a NP] um do outro de forma%ue seus pontos focais se cruzem nesta rea. altura da vara de luz deve proporcionar uma angulao de:J] em relao corpo do ator, o %ue possibilita uma visualizao do rosto e principalmente dos olhos semsombras deformadoras.

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    EAN ROSENTHAL :J JK;nascida em 5ova \or* estudouem \ale com QtanleZ 1cCandless e tornou$se uma das principais

    profissionais de iluminao cDnica dos 'U. "entre seus pro+etos maisconhecidos para musicais da Wroad6aZ destacam$se (est #ide#tor) 78NJnones para ailuminao de espetculos de dana moderna e se traduzem na busca deoutra relev>ncia e dramaticidade para iluminar os artistas. 4ntroduziuum novo posicionamento e angulao para as fontes de luz %ue foramcolocadas em torres laterais na es%uerda e direita do palco na altura docorpo. 'la tambm explorou efeitos em contraluz e luz rebatida deforma a criar impress?es ticas a partir da valorizao da sillhuetados2das danarinos2nas.

    -onte dos diagramas photo essaZ on light

    (@Q'- Q0@W@" 7 8N;P $ ;PP;= CZro "el 5ero em seulivro 1%uina para os deuses pg. ;9N escreveu sobre Qvoboda

    ^Cengrafo checo de provncia, tornou$se, em virtude de suacapacidade de liderana e talento para as artes cDnicas, diretor do 3eatrode )raga. o lado de alguns de seus amigos e colegas, transformou essa

    cidade num centro universal de teatro, en%uanto realizao e didtica,recebendo alunos do mundo todo.Arandes espetculos nasceram da inspirao desse cengrafo, e muitosdiretores seguiram sua intuio no %ue diz respeito a novas maneirasgrandilo%uentes de encenar os clssicos e a nova dramaturgia.Qeu conhecimento de histria do teatro e da cenografia fica patente noseu discurso profissional ri%ussimo.3rabalhou nos maiores teatros do mundo, reunindo valores tcnicos noscampos da ptica, da iluminao, da cintica cenogrfica e dos novosmeios para fazD$lo. -oi %uem mais realizou os sonhos de ppia e Craig.Uniu iluso e expresso, tcnica e arte.

    Criou o )olZvision e o "iapolicran, sistemas para pro+etar imagens demaneira complexa e %ue uniam representao e representao pr$gravada. -oi um dos mentores do 4nstituto de 3eatro de )raga e daHuadrienal de )raga. ^

    https22666.Zoutube.com26atchGv/(QHn;e;gv3ghttps22666.Zoutube.com26atchGv/$gfvvlv*Q6

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    AFINAO DE FONTES DE LUZ NO PALCO ITALIANOdesenhos bZ Randolfo 5eto

    5as prximas pginas vrias imagens reproduzem as impress?es ticas construdas atravs da con+ugaode

    3ipo de fonte de luz _ posio no espao _ >ngulo de incidDncia %ue so as variveis manipuladas peloiluminador profissional no trabalho de pro+etar e executar uma montagem de iluminao cDnica no palco

    italiano nos dias atuais.

    Figura 1 +orte longitudinal ue mostra a localiao das varas onde sero posicionados os euipamentos no espao

    *este Pmapa de luQ podemos localiar as posiLes dos euipamentos para as ainaLes descritas nos eemplos a seguir

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    L&5 F'ont"4

    5a direita '%uipamento 8 'lipsoidal 8N]

    )osio centro da vara 8 7sanca platia= parailuminar uma pessoa no centro do proscDniologo & frente da linha da cortina.

    '%uipamento 8 'lipsoidal K9] )osio centro vara ;7sancaplatia= para iluminar pessoa nessa rea do proscDnio & frente da

    cortina.

    @bservar sombra bem definida atrs.

    5a foto da direita o recorte da faca retira a luz %ue sobra no piso no campovisual da platia.

    F'ont"4 C'&5"%o

    @bservar %ue alm de ficar mais revelado pela maior intensidade

    de luz, o corpo ganha mais volume na sua tridimensionalidade,fica menos Bchapado, e as sombras ficam mais esmaecidas.

    ` dir '%uipamento K 'lipsos 8N]

    )osio 0ara 8 )latia ; cruzados pelaslaterais e 8 frontal.

    ` es% '%uipamento ; 'lipsoidal 8N]

    )osio nas laterais do centro da vara 8 )latia deforma a cruzar os focos sobre a pessoa posicionadano centro do proscDnio.

    @bservar %ue desta forma o corpo ganha grande desta%ue, bem como

    aumenta a revelao tridimensional. Uma forma bem comum parailuminar um2uma solista de um sho6 musical, p.ex.

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    F'ont"4 C'&5"%o '%uipamento ; -resnis

    )osio 0ara 8 Qanca )latia colocados em pontos nas laterais da vara de forma a ficarem cruzados sobreo corpo de uma pessoa no centro do palco.

    @bservar n!cleo luminoso sobre o corpo e as bordas da luminosidade vo esmaecendo

    Ge'"4 F'ont"4baixo '%uipamentos 9 'lipsos )osio -rontal na vara ; )latia 7sanca balco=

    5a foto da direita abaixo as sobras de luz lateral foram recortadas com facas

    cima e & dir. 1esma afinao com a cortina aberta

    luz frontal consegue tornar visvel toda a ao e espao cDnico. 'la fornece para a cena clareza e

    desta%ue panor>mico."ica 8 conselhvel manter a luz frontal com menos intensidade %ue o contraluz para manter atmosferaao fundo e conservar para o espectador todos os contornos importantes.

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    "ica ; luz frontal deve sempre estar acompanhada do contra luz cobrindo a mesma rea, pois assim seconserva a plasticidade tridimensional da imagem.

    1usical 5ovia Rebelde 3eatro lfa2 Qo )aulo

    1usical Xpera do 1alandro

    C'&5"%o L"te'"4 n" A4t&'" %o Co'po'ssa afinao fundamental para os espetculos de dana, pois favorecem o desenho tridimensional docorpo, e aumentam a nitidez da revelao dos desenhos coreogrficos executados pelo bailarino2bailarina.

    8 'lipso de ;9] em cada lateral 7torres no nvel do piso=

    ; 'lipsos de ;9] em cada lateral 7torres no nvel do piso=

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    Cont'"4&5'ssa luz cria profundidade no espao. "escola os elementos do fundo %ue a luz frontal pro+eta para trs.)ossui um grande apelo dramtico e infalvel no %uesito criar belas atmosferas luminosas. 5as fotosabaixo contraluz com efeitos de gobos.

    '%uipamento 8 'lipso 8N] 0ara K )alco

    LUZ PINO

    luz & pino cria atmosfera de mistrio e contornos constrastantes para o +ogo luz sombra nos corpos. Criaefeito de grande dramaticidade e plasticidade.

    1uito usada em espetculos de dana, mas deve ser usada com cuidados em peas de teatro %ue dependammuito da compreenso da histria atravs do texto dramtico, pois ela no possibilita a visualizao dorosto e dos olhos, %ue o principal foco de ateno do p!blico para acompanhar a expressividade do2daartista dizendo um texto.

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    '%uipamento 8 'lipso 8N] )osio 0ara ; )alco 1esmo e%uipamento e posio com efeito de gobo

    FONTE INDIVIDUAL DE LUZ DE CHOAeram grandes sombras bem definidas ao fundo %uando feitas com spots de lentes. Cria um efeito teatralde fantasia, devido & sua prpria condio anti$natural. Aera impress?es fantsticas, assombrosas eirrealistas.

    5a foto ao vemos %ue nesta cena para se obter o desta%ue ntido de K pessoas atravs de refletores do piso,colocou$se o refletor em >ngulos cruzados e um no centro. -ocados sobre cada rosto.Remete ao aconchego de uma fogueira ou lareira.

    Foto de Fbio (eginato Oluminador: Aomingos Ruintiliano para o espetculo S)s mulheres da minha vidaT.

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    L&5 Re6"t%")ro+etada sobre um ciclorama ou parede de cenrio a luz rebatida opera pelos efeitos residuais %ue ela gerano espao, alm das reas de incidDncia direta.

    "icas

    '%uipamentos para cicloramas CZclights, setlights, ribaltas de led. ribalta led traz a vantagem de a

    partir das misturas em RAW, gerar no mnimo < cores cores diferenciadas com o mesmo e%uipamento.

    Ciclorama iluminado com cZclights com filtros de cor >mbar. )arede iluminada com ribalta led em azul

    GERAL COLORIDA E FOCO EM #RANCO SO#RE OARTISTA@bservar como a cor altera a percepo de dist>ncia. cor %uente Baproxima a figura para a platia e a corfria Bdistancia a figura colocada na mesma posio.

    '%uipamentos : )R9: ; na vara ; )latia com filtro Fee ;;>mbar _ 8 'lipso 8N] na vara 8 )latia

    '%uipamentos : )R9:; na vara ; )latia com filtro Fee 8;P azul _ 8'lipso 8N] na vara 8 )latia

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    LIQES #SICAS DE COMPORTAMENTO DA COR LUZ@s filtros de cores complementares colocados em e%uipamentos com lentes geram sombras coloridas %uesero da cor complementar & cor do filtro. Cores complementares incidindo sobre a mesma rea geram o

    branco com sombra colorida.

    +ores complementares verde e vermelho

    +ores complementares cUan e magenta

    +ores complementares aul e amarelo

    #ermelho e verde de rente e aul no contralu

    /#-3-0A E -9D:-0A56/ 3R0-3A 0/ )EA)7/ :D0-3-;A9 E 8/7/3A1A promovida por8ated@8; e H;9#otos de RUI )I+ENTA AF/8)/@>?BC

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    INTERAO LUZ E CENOGRAFIA@ espao e o cenrio so a base detodas as encena?es. Umaencenao inteligente desenvolvea ocupao do mesmo e osmovimentos das personagens parafavorecer o entendimento dahistria e seus desdobramentos.

    iluminao cria a visualizaodo espao como um todo ou rease subreas %uando necessrio. 'larevela o %ue precisa ser reveladoou obscurece o %ue deve

    permanecer no escuro. iluminao introduz o olhar doespectador no espao e constricampos visuais. 'la amplia ou

    diminui a visualizao de detalhesda construo.

    -otos do'spetculoAs muleresda mina vida

    4luminao "omingos Huintiliano

    Cenografia Ulisses Cohn

    -otos -bio Reginato

    CORPO HUMANO E LUZ CNICAhttp://www.ciadeborahcolker.com.br/

    5a dist>ncia da moldura do palco italiano a iluminaopode aumentar ou diminuir a estatura e o volume docorpo humano, interferir nos tons de pele, na expressofacial, cor dos figurinos e infinitas mudanas. 5a foto aolado a luz Bfaz a bailarina voar.

    "4C performance dos2das artistas o principalmotivo %ue leva o p!blico a um espetculo, portanto ailuminao deve em primeiro lugar possibilitar avisualizao do corpo em sua tridimensionalidade e%ualidades expressivas.

    -otos 'spetculo ^5^ $ 4luminador (orginho deCarvalho

    http://www.ciadeborahcolker.com.br/

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    INTERAO LUZ E FIGURINOS5a luz branca temos a nossa modelo com um figurino rosa e cinza azulado. 5as outras fotos a mesmamodelo com luzes coloridas sobre si. @bservar a modifica?es radicais %ue a luz colorida provoca sobre acor pigmento do figurino.

    Fuz Wranca

    -iltro zul 7Fee

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    C@5C'43@Q @)'R340@Q; ESPAO E ARBUITETURA

    A'en"

    ELISA#ETANO

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    ; NGULO E PONTO FOCALVETOR BUE DETERMINA A AFINAO

    RELAO COM LENTES E A#ERTURAS DE FOCO

    ; #RILHO- INTENSIDADE- CONTRASTE

    O PODER DA MESA DE LUZ

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    ; HERANAS EST9TICAS

    REALISMO

    E=PRESSIONISMO

    SIM#OLISMO

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    S.!&4o V "7C GR9CIA

    4niciada no uso do fogo como instrumento para enfrentar a escurido da noite, a utilizao de fontesartificiais de iluminao por si s uma linha de pes%uisa sobre o percurso tecnolgico da cultura humanae suas formas de moradia, trabalho e socializaoE um fen#meno determinante para a construo dacondio humana sobre a terra. )ara o >mbito do trabalho com iluminao cDnica temos de percorrer oscaminhos desta ao passar para dentro de espaos especialmente construdos para a apresentao de

    espetculos ao vivo. 5a Arcia antiga, sculo 0 a.C. o sol em suas diversas manifesta?es de cor eangulao era a iluminao do palco das tragdias e comdias apresentadas em seus teatros como este em'pidauro.

    "ario -o em'anual '$nimo do Atordescreve%ue, no antigo teatro grego, o espectador

    sentavase ao longo de uma arquibancada muito $ngreme, que atingia a altura

    equivalente - galeria de um teatro contemporneo. plano c/nico apresenta

    uma forma circular, com um dimetro um pouco maior que um prosc/nio de

    o0e, doze metros apro1imadamente. A partir desse plano c/nico, a rampa da

    escadaria subia quase que perpendicularmente. s espectadores, portanto,

    viam os atores de cima para bai1o, ou se0a, obliq2amente. As costas dos atores

    eram alargadas ao m1imo para o aproveitamento integral desse efeito.

    Qobre o 3eatro de 'pidauro afirma3ealmente, ficamosatordoados ao nos deparar com sua declividade. A escadaria to $ngreme

    que nos causa vertigens. #e por acaso tropear, corremos o risco de rolar sem

    interrupo at o fundo.

    "4A"3 !4 456!A+3

    ristteles em seu tratado sobre a tragdia grega )otica descreve o %ue ele denominou 5#6#, %ue era o

    espetculo executado a partir do texto potico. )ara o filsofo o psisacrescenta & tragdia os prazeres%ue lhe so prprios. @u se+a, a tragdia era o texto declamado, mas em con+unto com este havia toda aconstruo da apresentao ao vivo %ue reunia flautistas, tocadores de tambor, danarinos, cenrios, efeitossonoros, iluminao, alm dos declamadores de texto representando personagens construdos commscaras, figurinos e coturnos.

    ' no devemos es%uecer %ue os antecedentes deste espetculo feito nas grandes cidades tenas, "elfos,'pidauro eram as metamorfoses de um ritual religioso dedicado a "ioniso, deus do vinho, da fertilidade edo transe sagrado, nas festividades camponesas desta regio da 'uropa. "ioniso o mito fundador doteatro. 5a%uelas encena?es havia "$mele, com o fogo aceso dedicado a "ioniso, em local de desta%uenaorcestrapermanentemente espalhando a fumaa sobre a cena.

    http22cdn;.6n.com2st2templates2ancientgreece2thetcult88.+pg http22librarZ.calvin.edu2hda2sites2default2files2

    cas899h.+pg

    "ario -o no citado livro continua sua descrio sobre o tipo de encenao na antiguidade grega

    7...8 avia uma pro0eo da sombra obtida por meio de grandes espelos, causando uma iluso de maior grandeza dos personagens. A palavra 3efletor 7anacltoras

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    em grego8 parece ter sua origem nesse sistema9 aparelos refletores de luz. !e fato, sobre grandes discos de madeira : escudos gigantes colavamse lminas de mica

    refle1iva. s espelos eram m;veis, permitindo o acompanamento do sol, a captura de seus raios e a pro0eo sobre o espao c/nico. palco conservavase na sombra,

    de modo que a luz indireta era percebida como se fosse um moderno cano seguidor 7 follo< spot8. 7...8 Ao contrrio do que se imagina, os espetculos eram montados

    durante o inverno, 0 no meio da tarde o palco estava completamente imerso na sombra. 5orm, por meio dos espelos refletores conseguiase pro0etar a luz e1atamente

    sobre os atores, em uma diagonal preestabelecida. 5odiase tambm refletir o fei1e de luz em duas etapas9 um espelo colocado na encosta da colina captura os raios

    solares e pro0etavaos sobre outro espelo localizado em um plano inferior, que por sua vez, lanava a luz praticamente rente ao palco. resultado obtido era notvel,

    intensificando o efeito da obliq2idade. !e fato, ao se estender a sombra pro0etada por um ob0eto, temos a impresso de que ele tornouse mais alto. 5ortanto, iluminando

    os atores desse modo, devido ao alongamento da sombra garantiase o efeito do agigantamento. )g.;J9

    "essa descrio de "ario -o podemos constatar nestas encena?es o uso consciente e direcionado da luznatural atravs dos escudos refletores, o %ue demonstra o alto grau de sofisticao tcnica destes

    espetculos e vemos a consolidao de dois pilares da tcnica da iluminao na arte cDnica ocidental8= 1anipulao consciente da relao luz2sombra2corpo humanoE;= "irecionamento do feixe de luz por meio de e%uipamentos refletores. Conceitos %ue se transformaramem vrios instrumentos manipulados por tcnicos e artistas cDnicos ao longo de milDnios da arte deconstruir iluminao para espetculos.

    S.!&4o =VI=VII ITLIA@utro pas %ue se destacou no desenvolvimento das tcnicas de montagem teatrais no ocidente foi a 4tliaonde durante o Renascimento nasceu o %ue ho+e chamamos depalco italiano. 5o incio a platia continuounuma posio similar ao antigo teatro grego em declive. 5o palco uma cenografia fixa reproduz uma rua da

    poca com o uso da perspectiva iluminao feita por grandes +anelas e luminrias & velas.

    http22librarZ.calvin.edu2hda2node28PP9

    )lateia do 3eatro @lmpico de 0icenza $ )ro+etode ndrea )alladio construo 8JMP$8JMJ

    Cenografia de 0icioso Qcamozzi utiliza a tcnicado desenho em perspectiva para criar a iluso datridimenso num plano bidimensional.'m francDs trompel=oeil%ue significa, Benganar oolho.

    forma de colorir o espao cDnico atravs da luz desenvolvida por Qebastiano Qerlio 78:

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    %ue foi um marco na histria das tcnicas de encenao onde descreve no captulo I44, como construir umaengrenagem para manipular a intensidade da luz dos candelabros.

    Fivro )ractica "e -abricar Qcene ' 1achine 5eteatri de 5icola Qabbatini $89KM.

    http22666.compulite.com2stagelight2html2historZ$82dimmer.html

    reflexo era produzida pela mica reflexiva em desenhos geomtricos por trs da velas. Qurge o refletorRibalta instalado no cho na frente do palco com a funo de aumentar a estatura dos atores e destac$los

    com mais brilho %ue os outros elementos iluminados da sala. "evemos lembrar %ue o lustre %ue iluminavao p!blico continuava aceso durante toda a apresentao. iluminao de Ribalta ser amplamente usada nos palcos da 'uropa e mrica at o incio do sculo II,tambm com l>mpadas & gs e eltricas. Com o desenvolvimento de melhores e%uipamentos para iluminaros artistas a ribalta transformou$se em efeito especial.

    Refletores

    http22666.compulite.com2stagelight2html2historZ$82it$ren.html

    3eatro CoventAarden 89

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    S.!&4o =VI INGLATERRA :P"4!o E4s"6et"no;"urante o reinado de 'lizabeth 4, Fondres tornou$se um centro importante de produo teatral, comespetculos muito populares em espaos onde cabiam milhares de pessoas. 5este contexto floresceu ogDnio e a obra imortal de [illiam Qha*espeare. @s teatros tinham uma ar%uitetura cilndrica, com galeriasem andares para numeroso p!blico com ingressos mais baratos. @ palco tinha uma parte coberta ao fundo eum tablado %ue avanava na direo da platia. 5o havia teto na maior parte do espao para a entrada daluz natural.

    http22librarZ.calvin.edu2hda2node2;K:mpadas puderamser instaladas em novas posi?es atrs da

    boca de cena, nas laterais atrs dosbastidores, e nas varandas da caixa cDnicae atingir >ngulos novos. )ossibilitou %uehouvesse uma maior integrao entre a

    cenografia ao fundo e os artistas %uepuderam sair da frente do palco eadentrar mais ao fundo em outros tipos deinterao com a cenografia.

    Fimelight Criada pelo inglDs 3homas "rummond 8M;9. Um e%uipamento %ue %uando a%uecido por umachama de hidrogDnio e oxigDnio colocada no foco de um refletor parablico produzia um facho luminoso

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    muito brilhante. )or volta de 8MJ9, foi introduzida uma lente %ue potencializou seu uso teatral. partir de8M9P o limelight passa a ser muito utilizado para simular luz do sol ou de luar, e tambm como um canhoseguidor. Com o tempo o gs para energizar a iluminao cDnica %ue era a base de carvo foi substitudo

    por hidrogDnio. @ limelight foi usado regularmente nos teatros londrinos at 8N8P.

    Fimelight

    @perador do Fimelight

    s 0antagens do As

    Fuz mais intensa 7um candelabro a gs e%uivalia adoze velas=.

    Regulagem de intensidade.

    1aior estabilidade nos fachos.

    5itidez nas respostas.

    Controle centralizado.

    5ovas disposi?es de fontes de luz.

    'feitos individualizados para isolar cenas e criarzonas de ateno.

    s "esvantagens do As

    Cheiro desagradvel. )roduzia sonolDncia 7intoxicao=.

    )roduzia muita fuligem exigindo constantelimpeza de paredes, tetos e cortinas.

    @ gs era manufaturado pelo prprio teatro7custos enormes=.

    )erigo de exploso e incDndios 7segurana=.

    @brigatrio a presena de fiscais de fogo.

    @s incDndios eram comuns.

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    A L&5 E4.t'!"3homas 'dison, norte americano, em 8Mmpada com um bulbo de vidro selado, deonde foi retirado todo ar. 'dison mostrou %ue um filamento fino como um fio de cabelo, %ue tinha altaresistDncia e assim re%ueria baixa corrente para se tornar incandescente, era a soluo para uma l>mpadacomercialmente prtica.

    primeira l>mpada de 'dison tinha filamento de carvo e produziu luz por dois diasO 'dison chegou a esta

    l>mpada aps 8.;PP experiDncias. 1ais tarde, ele utilizou filamentos de papel e bambu carbonizados, e, em8MN:, usou filamento de celulose.

    Com a luz eltrica foi possvel fornecer iluminao inodora para o teatro. @ desenvolvimento dee%uipamentos de iluminao floresceu.

    5a foto ao lado vemos a caixa cDnica da Xpera de )aris onde os pontos de luz %ue eram alimentados comluminrias a gs foram reconstrudos para abrigar as l>mpadas incandescentes. partir de 8NP< ofilamento da l>mpada incandescente passou a ser metlico a base de tungstDnio.

    3' [4FF41 (. 11'R 4Q3@R4CF C@FF'C34@5 @-45C5"'QC'53 'F'C3R4C F1)QWZ [illiam (. ammerhttp22666.compulite.com2stagelight2html2historZ$J2paris

    ;Popera.html

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    3'3R@ WRQ4F'4R@ 8#RASIL COLNIA S9CULO =VI =VIII

    R43U4Q 45"A'5Q

    Y importante se lembrar %ue a%ui nestas bandas do planeta, ao sul da linha do '%uador, + existiam povoscom suas crenas, danas rituais e celebra?es %ue so as sementes de tudo o %ue se transforma atravs de

    muitas metamorfoses atravs do tempo em 3'3R@.

    WRQ4F C@F54 $ sculo I04 $ I0444

    3eatro (esutico de (os de nchieta

    Casa de Xpera de @UR@ )R'3@

    @bra concluda em 8

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    3'3R@ WRQ4F'4R@ ;QYCUF@ II $ )rimeira metade

    3eatro de R'04Q3

    QYCUF@ II $ Qegunda metade presentao de slides em )reto eWranco

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    3'3R@ WRQ4F'4R@ 78NNP $ ;P8P=

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    0ideo ula

    V!oKaulas 0 Eu#ao o Ol&ar ;arte B

    0esta video aula temos um resumo sobre alguns dos %undamentos que regem acriao de um proeto de iluminao em momentos distintos da (istria da luz cnicae sua relao com o espao dos espet*culos ao vivo.

    (ttps!@@NNN._outube.com@Natc(hvQqt>At)C3AN

    CLIPS DIDTICOS E%&!"1+o %o O43"' Fista de vdeos para se obsevar o trabalho de iluminadores, cengrafos e diretores de fotografiaatravs de imagens disponveis no Zoutube

    1CW'3 ;PPN pera com cenrio de (oseph Qvoboda5esta montagem da pera 1acbeth de vemos o cengrafo S*o6o%"utilzando tecidos transl!cidospara criar camadas de imagens e planos para os acontecimentos da ao. monumentalidade vertical docenrio remete a Aordon Craig e o uso de planos de luz difusa e planos de luz concentrada identificam ainfluDncia oce>nica das idias de dolphe ppia na prtica da encenao durante o sculo II.https22666.Zoutube.com26atchGv/+hhjsg[)r:4

    3emperatura de cor e >ngulo de luz em videoclip5este clip o uso do contraluz agudo vindo de vrios pontos e >ngulos por trs do artista cria uma atmosferade aura sobre a silueta do cantor %ue valoriza a performance musical. frente do corpo s iluminada com luz rebatida das baterias de contraluz. Um bonito conceito de luz

    criado para casar com a m!sica.https22666.Zoutube.com26atchGv/ltcJ'suZWh:

    4luminador Wrasileiro )aulo )ederneiras de 1inas Aerais5este video vemos potentes contraluzes com gobos e uma temperatura de cor minuciosamente tratada comfiltros em gel para criar a textura de foto antiga, unida &s LbrilhosidadesL da luz branca editadas na mesa deluz.https22666.Zoutube.com26atchGv/ikkMgvRNUc

    E/&p",entos Ro6t!os e o espet!&4o %o $&t&'o1ovings lights e leds contracenam com

    performers. @ futuro da iluminao cDnicae a linguagem da encenao em permanenteinterao.https22666.Zoutube.com26atchGv/U:A3xNa

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    Fivros

    -SICO SO-.E P.OQETOS E LUG *1 !an AR S(!rn;!

    ICAS E ILUMINAO CNICA *1 Valmir P!r!'

    SO-.E LUG E SOM-.A NA CENA *1 r!7is(a Lu' ! C!na

    SE/U.ANA EM MONTA/ENS E IC *1 Vin#ius +!io

    PINTANO COM LA LUG *1 Marina Canna7al! A(ra

    ESENVOLVIMENTO O LI/TIN/ ESI/NE. *1 .o*!r(o /il Camar%o

    A POTO ESSA8 ON LI/T *1 Q!an .os!n(&al an La!l !r(!n*a;!r

    LI/T IA/.AMS *1 MR P&illipsLI/T IA/.AMS *1 MR P&illips

    A LUG NO CINEMA *1 Anr .!is Mar(ins

    MESAS E LUG H 7rios

    P.OTOCOLO M -SICO *1 .anol"o N!(o ! .!na(o Ma(su*ara

    P.OTOCOLO M AVANAO *1 ill1 +!rra' ! Oli7!ira

    LUG A MATF.IA CNICA PULSANTE *1 Laura +i%u!ir!o

    LI/T IA/.AMS *1 MR P&illipsLI/T IA/.AMS *1 MR P&illipsLI/T IA/.AMS *1 MR P&illipsLI/T IA/.AMS *1 MR P&illipsP.OTOCOLO M -SICO *1 .anol"o N!(o ! .!na(o Ma(su*ara

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    Wibliografia

    A.ISTTELES Po&tica trad. Eudoro de 8ouza, 8o ;aulo Ars ;otica, B\\C.

    A.TAU An(onin O >eatro e seu duplo 8o ;aulo, :a+ limonad,B\TP

    APPIA Aolp&!* obra de *rte 5iva 9isboa, Arc*dia, B\?

    -A-LET !nis st,&tique ?&n&rale du D&cor de >,&atre" de @ABC @E@F . ;aris, ditions du 3entre 0ational de la 7ec(erc(e8cientifque, B\T\.

    -.OOW P!(!r l espacio vacio *rte 6 >&cnica Del >eatro 1arcelona, ;eninsola, B\\C.

    CAMPOS /!ir ?loss1rio do >ermos >&cnicos do spet1culo 0iteri, ED##, B\T\.

    CA.LSON Mar7in >eorias do >eatro 8o ;aulo, Dnesp, B\\U.

    C.AI/ E??\.

    EINATKCON+INO Ir!n! Ge6ond t,e mas3 8 ?ordon Hrai'" movement and t,e actor 8out(ern -llinois Dniversit_, B\T.

    +O ario 9anual 9%nimo do *tor 8o ;aulo, Ed. 8enac, B\\T.

    LIVIN/STONE Mar%ar!( 5ision and *rt: >,e biolo'6 of 7eein' Abrams, 0M, >??>

    WELLE. Ma$ Iuz no >eatro Apostila do ciclo de palestras realizadas em 8o ;aulo, -nstituto Foet(e, B\T\.

    PALME. .i#&ar >,e li',tin' art: t,e aest,etics of sta'e li',t desi'n 0eN erse_, ;rintice Hall, B\TU.

    PA.WE. illiam an A.VE8 W 7cene desi'n and sta'e li',tin' 0eN MorV, Holt, 7ine(art and Zinston, B\\.

    PAVIS Pa(ri#! Dicion1rio de >eatro 8o ;aulo, ;erspectiva, B\\\.

    PE.OSA Isra!l Da Hor a cor Jnexistente 1ras&lia, Editora Dn1, B\T\ Uj. Edio

    PE.EG almir &((p0@@eoria del drama moderno" 1arcelona, estino, B\\P.

    E- SITES0

    http://www.iar.unicamp.br/lab/luzhttp://www3.northern.edu/wild/jressay.htmhttp://www.iar.unicamp.br/lab/luzhttp://www3.northern.edu/wild/jressay.htm
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    T&! Li%&(in% Ar#&i7! (ttp!@@t(elig(tingarc(ive.org@inde+.p(p

    T&! S(ran Ar#&i7!(ttp!@@NNN.strandarc(ive.co.uV@inde+.s(tml

    T&! Compuli(! Ar#&i7!(ttp!@@NNN.compulite.com@stagelig(t@(tml@(istor_

    Cia ! ana !*ora& Col;!r(ttp!@@NNN.ciadebora(colVer.com.br

    Cia ! ana Corpo(ttp!@@NNN.grupocorpo.com.br

    omin%os uin(iliano(ttp!@@NNN._outube.com@user@dquintilianoh%eatureQresultskmain

    T&!a(r! is(or1 on

    +r!! +o(os ! !sp!(#ulos(ttp!@@beta.p(otobucVet.com@images@stage>?lig(ting

    3reative 3ommons -mages

    3ontedo retirado do site!(ttp!@@luztecnologiaearte.Neebl_.com@

    http://thelightingarchive.org/index.phphttp://www.strandarchive.co.uk/index.shtmlhttp://www.compulite.com/stagelight/html/historyhttp://www.ciadeborahcolker.com.br/http://www.grupocorpo.com.br/http://www.youtube.com/user/dquintiliano?feature=results_mainhttp://www.win.net/kudzu/history.htmlhttp://beta.photobucket.com/images/stage%20lightinghttp://thelightingarchive.org/index.phphttp://www.strandarchive.co.uk/index.shtmlhttp://www.compulite.com/stagelight/html/historyhttp://www.ciadeborahcolker.com.br/http://www.grupocorpo.com.br/http://www.youtube.com/user/dquintiliano?feature=results_mainhttp://www.win.net/kudzu/history.htmlhttp://beta.photobucket.com/images/stage%20lighting