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INVERSORES PEA2488 – Eletrônica de Potência II – Notas de Aula Prof. Lourenço Matakas Jr. / Prof. Wilson Komatsu 1 Versão junho/2011 Introdução : Inversor é a designação genérica de conversores estáticos que transformam tensão (ou corrente) contínua em tensão (ou corrente) alternada. Tais conversores têm aplicação generalizada na indústria, como por exemplo em acionamentos de motores CA, alimentação ininterrupta de cargas sensíveis como computadores (“no-breaks”) etc. 1 – Conversor CC-CA tipo fonte de tensão, monofásico Um inversor monofásico do tipo fonte de tensão (que fornece tensão controlada em sua saída) pode ser implementado com duas chaves eletrônicas e uma fonte de tensão CC dividida ao meio, como na figura 1.1. este tipo de conversor também é chamado de meia-ponte (“half-bridge”). Fig 1.1: Inversor tipo fonte de tensão, monofásico. As chaves S 1  e S 2  operam de modo compl ementar, ou seja se S 1  está ligada, S 2 está desligada e vice-versa. O acionamento simultâneo de S 1  e S 2   provoca curto circuito na fonte CC e por isso deve ser evitado. Formas de onda típicas são mostradas na figura 1.2. Fig 1.2: Formas de onda típicas de um inversor fonte de tensão monofásico. 1 Agra decimentos aos al unos Car los Sérg io da Rocha e Rodr igo Fer nande s Goes pelo tra balho de digitação e elaboração das figuras. PEA-2488 Eletrônica de Potência II – 2  semestre de 2011 – Notas de aula de Inversores – Página 1

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INVERSORESPEA2488 – Eletrônica de Potência II – Notas de Aula

Prof. Lourenço Matakas Jr. / Prof. Wilson Komatsu1

Versão junho/2011

Introdução: n!ersor " a #esi$nação $en"ri%a #e %on!ersores est&ti%os 'ue transformam

tensão (ou %orrente) %ont*nua em tensão (ou %orrente) alterna#a. +ais %on!ersores t,m

a-li%ação $eneralia#a na in#stria %omo -or eem-lo em a%ionamentos #e motores

3 alimentação ininterru-ta #e %ar$as sens*!eis %omo %om-uta#ores (4no56reaks7) et%.

1 – on!ersor "A ti#o $onte de tensão% &ono$'sico

8m in!ersor monof&si%o #o ti-o fonte #e tensão ('ue forne%e tensão %ontrola#a

em sua sa*#a) -o#e ser im-lementa#o %om #uas %ha!es eletr9ni%as e uma fonte #etensão #i!i#i#a ao meio %omo na fi$ura 1.1. este ti-o #e %on!ersor tam6"m "

%hama#o #e meia5-onte (4half56ri#$e7).

i$ 1.1: n!ersor ti-o fonte #e tensão monof&si%o.

3s %ha!es ;1 e ;2 o-eram #e mo#o %om-lementar ou seja se ;1 est& li$a#a ;2

est& #esli$a#a e !i%e5!ersa. < a%ionamento simult=neo #e ; 1 e ;2  -ro!o%a %urto %ir%uito

na fonte e -or isso #e!e ser e!ita#o. ormas #e on#a t*-i%as são mostra#as na fi$ura

1.2.

i$ 1.2: ormas #e on#a t*-i%as #e um in!ersor fonte #e tensão monof&si%o.

1 3$ra#e%imentos aos alunos arlos ;"r$io #a >o%ha e >o#ri$o ernan#es ?oes -elo tra6alho #e

#i$itação e ela6oração #as fi$uras.

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 Dote5se na fi$ura 1.2 um inter!alo #e tem-o em 'ue nem ; 1 nem ;2 %on#uem.

@ste tem-o " o tem-o morto (4#ea# time7) e #estina5se justamente a e!itar %urto5

%ir%uito #a fonte -or %on#ução simult=nea #as %ha!es.

;e a tensão m"#ia #e sa*#a for nula (<vc> = 0) %ar$as #o ti-o transforma#or

 -o#em ser li$a#as. aso <vc> ≠ 0 as %ar$as %omo transforma#ores irão saturar #e!i#o E

im-osição #e %orrente m"#ia não nula #e ma$netiação.

2 – I&#le&entação das c(a!es

@m um %on!ersor #o ti-o fonte #e tensão as %ha!es #e!em ser 6i#ire%ionais em

%orrente (ou seja #e!em ter %a-a%i#a#e #e %on#ução #e %orrente em am6os os senti#os

sen#o em 'ue um #os senti#os esta %on#ução " %ontrola#a e no outro não ") -o#en#o

ser im-lementa#as -ela asso%iação anti5-aralela #e um transistor e um #io#o %omo

mostra#o a6aio:

i$ 2.1:m-lementação #e %ha!es eletr9ni%as -ara in!ersores #o ti-o fonte #e tensão.

3 -resença #os #io#os em anti5-aralelo " in#is-ens&!el -ois eles -ro!,m o

%aminho #e %ir%ulação -ara as %orrentes #e %ar$a 'ue -o#em estar #efasa#as #a tensão#e %ar$a.

) – In!ersor o#erando co& $or&a de sa*da +uadrada

E,e&#lo: 4Do5Freak7 -ara %om-uta#or. 3 maioria #as fontes -ara %om-uta#ores

 -essoais (Ps) utilia retifi%a#or %om filtro %a-a%iti!o na entra#a #e sua fonte %ha!ea#a

%ujo %ir%uito e formas #e on#a são mostra#os na fi$ura G.1.

i$ G.1: ir%uito #e retifi%a#or %om filtro %a-a%iti!o e formas #e on#a #e tensão #e entra#a e #e sa*#a.

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3 tensão #e sa*#a v DC (t) 'ue ser& a-li%a#a E fonte %ha!ea#a tem am-litu#e

a-roima#amente i$ual ao !alor #e -i%o #a tensão #a re#e 'ue tem am-litu#e 4V 7.

omo %om tal ti-o #e filtro não im-orta a forma #e on#a #a tensão mas sim seu !alor #e

 -i%o os in!ersores -ara sistemas 4Do5Freak7 mais sim-les $eram uma forma #e on#a

'ua#ra#a %om am-litu#e V. 3ssim um %om-uta#or normalmente alimenta#o %om

tensão senoi#al #e 110 V efi%aes V =110 2≈1HHV  o-era sem -ro6lema 'uan#oalimenta#o -or esta tensão 'ua#ra#a #e am-litu#e 1HHV. < %ir%uito 6&si%o #este 4Do5

Freak7 " mostra#o a6aio:

i$ G.2: @s'uema el"tri%o 6&si%o #e um in!ersor (4Do5Freak7) -ara alimentação #e %ar$a 3 #o ti-o%om-uta#or -essoal (P) ou outras %ar$as %om retifi%a#or e filtro %a-a%iti!o na entra#a.

I&#ortante-  Dão se -o#e li$ar uma l=m-a#a in%an#es%ente na sa*#a #este

in!ersor -ois o !alor efi%a #a tensão 'ua#ra#a " i$ual E sua am-litu#e no %aso 1HHV

e %omo a -ot,n%ia na l=m-a#a " #a#a -or  P nominal 

=V ef  

2

 R a tensão #e V ef =110 2 V

resultar& em

 P ' =V ef  22

 R  =2

V ef  2

 R  =2P 

nominal  #anifi%an#o a l=m-a#a.

3 solução " mo#ifi%ar a forma #e on#a $era#a -ara se #iminuir seu !alor efi%a

sem no entanto se mo#ifi%ar o !alor #e -i%o.

i$ G.G: Mo#ifi%ação #a forma #e on#a $era#a -elo 4Do5Freak7 -ara se alterar (#iminuir) o !alor efi%a

#a tensão sintetia#a.

om a mo#ifi%ação #a forma #e on#a a-li%a#a -ara uma forma %omo a #a fi$ura

G.G o !alor efi%a #a tensão sintetia#a se torna i$ual E #a tensão senoi#al ori$inal. Do

entanto #e-en#en#o #o es'uema el"tri%o em-re$a#o -o#e não ser -oss*!el se o6ter

tensão ero na forma $era#a (no %aso #o %ir%uito meia5-onte #a fi$ura 1.1 a tensão

 -o#e fi%ar somente em +Vd  ou -Vd ).

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4 – .odulação e& lar/ura de #ulso 0P. – Pulse idt( .odulation

< in!ersor #a fi$ura 1.1 forne%e a-enas #ois n*!eis #is%retos #e tensão ( +V d   e

-V d ).

3s %ha!es ;1  e ;2  -o#em ser %ontrola#as #e mo#o a se o6ter a tensão !%(t)

mostra#a na fi$ura G.A %om t 1 e t 2 !ari&!eis.

i$ G.A: +ensão #e sa*#a #o in!ersor #a fi$ura 1.1.

onse$ue5se assim !ariar a m"#ia lo%al (#entro #e um inter!alo T  ) #a tensão

vc(t) alteran#o5se a relação entre t 1 e t 2.

3 m"#ia lo%al #e vc(t) #enomina#a -or V C t   -o#e ser %al%ula#a -or:

V C =V 

d ⋅t 

1−V 

d ⋅t 

2

T   (A.1) mas %omo

∣t 2=T 

 −t 

1

∣ D=t 1

T  

  então:

V C =V 

d ⋅t 

1−V 

d ⋅T  −t 

1 T  

=2V

d −V 

d ⋅T 

 

T  

=V d ⋅2

t 1

T  

−1=V d ⋅ 2 D−1 (A.2)

Verifi%an#o a !ali#a#e #a e'uação A.2:

• ;e I0H temos t1  t2  lo$o 31(&rea %orres-on#ente a ;1  li$a#o) 32(;2

li$a#o) então V C t =0

• Pela frmula: V C =V d ⋅2⋅0H−1=0 .

3 – o&o se oter o sinal P.

< sinal ;1  -o#e ser o6ti#o -elo m"to#o #a -orta#ora trian$ular %onforme

mostra#o na fi$ura H.1.

3 tensão #eseja#a na sa*#a #o in!ersor (V !ef ) " %om-ara#a %om um sinal

trian$ular #e am-litu#e (V d ) resultan#o no sinal ;1 'ue a%ionar& a %ha!e su-erior.

3s formas #e on#a t*-i%as são mostra#as na fi$ura H.2.

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fi$ H.1: M"to#o #e o6tenção #e sinal PWM -or -orta#ora trian$ular.

 

i$ H.2: ormas #e on#a t*-i%as #a mo#ulação PWM -or -orta#ora trian$ular 

<6ser!an#o a fi$ura H.2 %on%lui5se 'ue:V !ef =−V d ⇒T 1=0

V !ef =V d ⇒T 1=T " 

3 relação entre +1 e Vref  " mostra#a no $r&fi%o:

 i$ H.G: >elação entre +1 e Vref 

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<u seja:

T 1=T " 

2⋅1

V !ef 

V d  

 D=T 1

T " 

=1

2

1

V !ef 

V d 

 ;u6stituin#o o 4#ut5%%le7 4 D7 na e'uação #a m"#ia lo%al #a tensão na sa*#a

#o in!ersor (e'uação A.2) o6t"m5se:

V c=V d ⋅2I−1 =V d ⋅{2⋅[ 1

21

V !ef 

V d 

]−1}=V !ef ⇒ vc=V !ef 

<u seja a m"#ia lo%al  V C t   " i$ual E tensão #eseja#a V !ef . sto " !&li#o #es#e

'ue a tensão #e refer,n%ia V !ef   esteja entre +Vd   e -Vd  %aso %ontr&rio -o#e o%orrer a

%hama#a 4so6remo#ulação7 fi%an#o a sa*#a #o in!ersor em +Vd   ou -Vd  a6aio #o

!alor #a refer,n%ia# 3 fre'N,n%ia #a -orta#ora trian$ular tam6"m #e!e ser 6em maior

'ue a #a tensão #e refer,n%ia V !ef   . @sta ltima im-osição " melhor e-li%a#a

o6ser!an#o5se o es-e%tro #a tensão vc(t) na sa*#a #o in!ersor.

5 – Es#ectro da tensão vc(t)

;e for injeta#a uma tensão v!ef =V ⋅%os t    no mo#ula#or PWM %om

 -orta#ora trian$ular o6t"m5se vc(t) %om o es-e%tro #a fi$ura O.1:

i$ O.1: @s-e%tro #a tensão !%(t) %om mo#ulação %om -orta#ora trian$ular.

>esulta#os rele!antes:

● ;e V !ef   ti!er am-litu#e V  a %om-onente fun#amental #e vc(t)  ter& a

mesma am-litu#e V  (-o#e ser #emonstra#o 'ue a fase tam6"m se mant"m)

● < -ro%esso #e mo#ulação $era harm9ni%as #e alta fre'N,n%ia 'ue

a-are%em em $ru-os %entra#os nos mlti-los #a fre'N,n%ia #e %ha!eamento

$ =2f 

 =2

1

T  

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● 3 -resença #os $ru-os #e harm9ni%as nos mlti-los #a fre'N,n%ia #e

%ha!eamento mostra#a na fi$ura O.1 im-Qe 'ue a fre'N,n%ia #e %ha!eamento

seja 6em maior 'ue a #a refer,n%ia -ara se e!itar 'ue as raias #as harm9ni%as

!enham a se so6re-or E -r-ria fre'N,n%ia #e refer,n%ia.

6 – alculando a corrente na sa*da do in!ersor #ara car/a R"7

3 tensão vc(t) -o#e ser es%rita %omo uma s"rie #e ourier:

vc t =V %os $t ∑V 

% ⋅%os %$t & 

%    (fun#amental R harm9ni%as)

Po#e5se su6stituir a fonte #e tensão vc(t)  -or uma asso%iação s"rie #e fontes

senoi#ais em s"rie.

i$ S.1: Mo#ela$em #a tensão #e sa*#a vc(t) %omo uma asso%iação s"rie #e fontes #e tensão.

omo o %ir%uito e'ui!alente " linear -o#e5se a-li%ar o teorema #a su-er-osição

se %al%ulan#o5se %  %ir%uitos um -ara %a#a fre'N,n%ia o6ten#o a %orrente -ara %a#a uma

#elas. 3 %orrente ic(t)  -o#e ser o6ti#a soman#o5se os #i!ersos %om-onentes a%ima

%al%ula#os ou seja:

●   =V ∠0

 R $ (-ara a fun#amental)

●   % =

V % ∠& 

 R % $ (-ara as #emais fre'N,n%ias)

i%a %laro 'ue a am-litu#e #os %om-onentes #o es-e%tro #e ic(t) #e%res%e %om a

or#em #o harm9ni%o (% ) -ois V %  " #e%res%ente %om %  e (%$) %res%e %om % .

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8 – O in!ersor tri$'sico

onsi#eran#o5se o in!ersor meia -onte %omo uma fonte #e tensão:

i$. B.1: Mo#ela$em #o in!ersor meia5-onte %omo uma fonte #e tensão.

Po#e5se o6ter uma fonte trif&si%a %om:

i$. B.2: <6tenção #e uma fonte trif&si%a %om tr,s in!ersores meia5-onte.

@m %ar$as trif&si%as a G fios o fio terra -o#e ser elimina#o.

i$. B.G: <6tenção #e uma fonte trif&si%a a tr,s fios (sem fio #e neutro) %om tr,s in!ersores meia5-onte.

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3 fonte trif&si%a %om-osta -or tr,s meia5-ontes (4half56ri#$e7) e alimentan#o

uma %ar$a trif&si%a e'uili6ra#a fi%a:

i$. B.A: 3limentação #e uma %ar$a trif&si%a e'uili6ra#a %om a fonte trif&si%a #a fi$ura B.2.

 Dote5se:

?1 e ?2 não estão inter%one%ta#os.• 3 %ar$a e'uili6ra#a %onsi#era#a $en"ri%a não #e!e ser mo#ela#a %omo

uma im-e#=n%ia  *  -ois *  " #efini#a -or uma fre'N,n%ia $ e as fontes

vc! (t) vc(t) e  vct (t)  a-li%am uma tensão %om es-e%tro #e harm9ni%as

%onforme !isto no item O.

< item 1 mostra 'ue o %on!ersor meia -onte $era uma tensão #e sa*#a vc(t) %om

!alores +V d  ou V d  mas não ero. Lo$o a soma #as tensQes #os $era#ores e'ui!alentes

não " nula.

v%r t  !

%s t   !

%t t ≠0 (B.1)

sto a-arentemente im-Qe #ifi%ul#a#es no %&l%ulo #as %orrentes i r (t) is(t) e it(t)na %ar$a. Iefinin#o5se a se'N,n%ia ero instant=nea:

v0 t =

v%r  t   !

%s t  !

%t t 

G(B.2)

e su6train#o5se esta tensão a %a#a fonte #e tensão e'ui!alente:

vc! t =v0t vc! t  (B.Ga)

vc t =v0t vct  (B.G6)

vct t =v0t vct t  (B.G%)

i$. B.H: Mo#ela$em #a fonte trif&si%a %om a su6tração #a tensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t) #as

tensQes #e fase e o6tenção #as tensQes e'ui!alentes #e fase.

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Verifi%a5se 'ue:

vc! t vc t v ct t =0 (B.A)

omo vo(t) em %a#a ramo #a fonte trif&si%a e'ui!alente " i$ual ao outro e a

%ar$a trif&si%a " e'uili6ra#a -o#e5se a-li%ar o teorema #o #eslo%amento #e fontes:

i$. B.O: Mo#ela$em #a fonte trif&si%a %om a a-li%ação #o teorema #o #eslo%amento #e fontes -ara#eslo%ar a tensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t) em relação Es tensQes #e fase e'ui!alentes.

@ a %ar$a trif&si%a %ontinua ener$an#o a mesma fonte trif&si%a e'ui!alente

ori$inal. < %ir%uito %om a %ar$a fi%a %omo na fi$ura B.S:

i$. B.S: onte trif&si%a e'ui!alente %om a tensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t) #eslo%a#a em

relação Es tensQes #e fase e'ui!alentes e -resença #e %ar$a trif&si%a e'uili6ra#a

.omo ?1  e ?2 não estão %one%ta#os não h& %ir%ulação #e %orrente entre estes

#ois -ontos. Lo$o vo(t) não im-Qe %orrente na %ar$a trif&si%a2U

uem im-Qe %orrente na %ar$a trif&si%a

Para se !erifi%ar isso #e!e5se o6ter a tensão instant=nea entre os -ontos ?2 e ?G.

;u-on#o5se sem -er#a #e $enerali#a#e 'ue a %ar$a trif&si%a " %om-osta -or

resist,n%ias > (fi$ura B.B).

2 3 se'N,n%ia ero instant=nea vo(t) não im-Qe %orrente na %ar$aU

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i$. B.B: onte trif&si%a e'ui!alente alimentan#o uma %ar$a e'uili6ra#a resisti!a. ual o -oten%ial entre

os -ontos ?2 e ?G

3 tensão !?2?G(t) -o#e ser e'ua%iona#a nos tr,s ramos:

v,2,

=vc! −i

! ⋅ R (B.Ha)

v,2,-

=vc−i

 ⋅ R (B.H6)

v,2,-

=vct −i

t ⋅ R (B.H%)

G!,2,=vc! v cvct − Ri! i it  (B.O)

Mas %omo foi !isto: vc! t vc t v ct t =0 (B.A)

Lo$o: i! i it =0 (B.S) (soma #as %orrentes no n ?2)

om isso %on%lui5se 'ue v,2,(t) = 0 (B.B)U

<u seja não h& #iferença #e -oten%ial entre os -ontos ?2  e ?G. Para efeito #e

%&l%ulo (#as %orrentes #e ramo -or e.) -o#e5se interli$ar ?2 e ?G:

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i$. B.T: onte trif&si%a e'ui!alente alimentan#o uma %ar$a e'uili6ra#a resisti!a %om

 -ontos ?2 e ?G interli$a#os. Dão h& %orrente entre estes #ois -ontos -ois eles t,m o

mesmo -oten%ial.

Verifi%a5se 'ue as tensQes so6re as %ar$as em %a#a fase 'ue im-Qem %orrentes

são as tensQes e'ui!alentes vc! t  . vc t  . vct t   GU

3s tensQes e'ui!alentes vc! t  . vc t  . vct t   -o#em ser e-ressas em forma

matri%ial a -artir #as tensQes vc! (t). vc(t) e vct (t):

[v c! 

vc

vct ]

vc/

=[1 0 0

0 1 0

0 0 1]⋅[

vc! 

vc

vct ]

vc/

−1

G⋅[1 1 1

1 1 1

1 1 1]⋅[

vc! 

vc

vct ]

v0

(B.T)

[v c! 

vc

vct ]=1

G⋅

[2   −1   −1−1 2   −1

−1   −1 2 ]⋅

[vc! 

vc

vct ](B.10)

@sta forma matri%ial " %on!eniente -ara a-li%ação em simulaçQes -or

%om-uta#or (M3+L3F et%.).

G ;ão as tensQes vc! t  . vc t  . vct t  'ue im-Qem %orrente na %ar$a trif&si%aU

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E,e&#lo 1: Para o %on!ersor trif&si%o a6aio as %ha!es são mo#ula#as em PWM %om

 -orta#ora trian$ular i#,nti%a -ara as tr,s fases %onforme mostra#o na fi$ura a se$uir:

i$. @1.1: on!ersor trif&si%o a tr,s 6raços %om mo#ulação PWM trian$ular alimentan#o %ar$ae'uili6ra#a.

a#a fase tem um sinal mo#ulante %onsi#era#o %onstante #urante os #ois %i%los

#a -orta#ora neste eem-lo a fim #e se fa%ilitar o #esenho (e na -r&ti%a o sinal

mo#ulante tem fre'N,n%ia muito menor 'ue a #a -orta#ora). Deste eem-lo a#otam5se:

i$. @1.2: ;inais mo#ula#ores a#ota#os no @em-lo 1.

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<s %ruamentos entre a -orta#ora trian$ular e os sinais mo#ula#ores #eterminam

as tensQes V  R,1 V ",1 e V T,1 na sa*#a #o in!ersor:

i$. @1.G: +ensQes V  R,1 V ",1 e V T,1 na sa*#a #o in!ersor.

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 Dota5se 'ue nestes #ois -er*o#os #a -orta#ora (2T  ) o !alor m"#io lo%al " i$ual

ao !alor #os sinais mo#ula#ores:

v R,1

t RV 

2

v ", 1 t =0

vT, 1

t =−V 

2

Iesenha5se a forma #e on#a #a se'N,n%ia ero instant=nea:

v0 t =

v R, 1

t v", 1

t vT,1

G (B.2)

i$. @1.A: +ensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t).

@ %omo es-era#o a m"#ia lo%al #a se'N,n%ia ero instant=nea " nula:

V 0 t =0

3 fonte trif&si%a e'ui!alente -o#e ser e'ua%iona#a:

v R,1t =v R,1t v0t 

v ",1t =v ",1t v0t 

vT,1t =vT,1

t v0t 

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@ as formas #e on#a #as tensQes e'ui!alentes #e fase -o#em ser #esenha#as

toman#o5se a -orta#ora e v0(t) %omo refer,n%ias:

i$. @1.H: +ensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t) e tensQes #e fase e'ui!alentes.

< !alor m"#io lo%al #as tensQes e'ui!alentes %ontinua i$ual ao #os sinais

mo#ula#ores (!erifi'ueU):

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V  R, 1

t RV 

2V 

", 1 t =0

V T, 1

t =−V 

2Iemonstra5se $rafi%amente 'ue a su6tração #a se'N,n%ia ero instant=nea v0(t)

#as tensQes #e fase não altera o !alor m"#io lo%al nas no!as tensQes e'ui!alentes.

Por fim -o#e5se #esenhar uma tensão #e linha -or e. v R" (t) em %onjunto %om

v R"  t  :

v R"  t =v

 R, 1 t −v

",1 t 

v R"  t =v R, 1 t −v ",1

i$. @1.O: +ensão #e linha o6ti#a atra!"s #as tensQes #e fase e #as tensQes #e fase e'ui!alentes.

Verifi%a5se 'ue v R" t =v R" t  U

on%lui5se 'ue -ara a %ar$a trif&si%a e'uili6ra#a os $era#ores e'ui!alentes

v R, 1t  .v", 1

t  .vT,1t  6em %omo as tensQes #e linha v R"  t  .v"T  t  .vTR t   

 -o#em ser usa#as -ara se o6ter as %orrentes nesta %ar$a.

3 -artir #a o6tenção #as tensQes e'ui!alentes #e fase e tensQes #e linha " -oss*!el se o6ter as formas #e on#a #as %orrentes #a#a a %ar$a (-or eem-lo %ar$a >

ou >L). +ais %orrentes -o#em ser %al%ula#as tre%ho a tre%ho a -artir #os $r&fi%os a%ima.

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E,e&#lo 2: 3s tensQes #o %on!ersor trif&si%o tam6"m -o#em ser re-resenta#as em uma

ta6ela.

i$. @2.1: on!ersor trif&si%o a tr,s 6raços %om mo#ulação PWM trian$ular alimentan#o %ar$a

e'uili6ra#a.

+a6ela @2.1: +ensQes #o %on!ersor trif&si%o.vrg1   vsg1   vtg1   vrg2   vsg2   vtg2   vrs   vst    vtr    v0

5V# 5V# 5V# 0 0 0 0 0 0 5V#

5V# 5V# RV# 5(2/G)XV# 5(2/G)XV# R(A/G)XV# 0 52XV# R2XV# 5(1/G)XV#

5V# RV# 5V# 5(2/G)XV# R(A/G)XV# 5(2/G)XV# 52XV# R2XV# 0 5(1/G)XV#

5V# RV# RV# 5(A/G)XV# R(2/G)XV# R(2/G)XV# 52XV# 0 R2XV# R(1/G)XV#

RV# 5V# 5V# R(A/G)XV# 5(2/G)XV# 5(2/G)XV# R2XV# 0 52XV# 5(1/G)XV#

RV# 5V# RV# R(2/G)XV# 5(A/G)XV# R(2/G)XV# R2XV# 52XV# 0 R(1/G)XV#

RV# RV# 5V# R(2/G)XV# R(2/G)XV# 5(A/G)XV# 0 R2XV# 52XV# R(1/G)XV#

RV# RV# RV# 0 0 0 0 0 0 5V#

3l$uns autores %olo%am o terra ?1 %onforme mostra#o a6aio:

i$. @2.2: on!ersor trif&si%o a tr,s 6raços %om mo#ulação PWM trian$ular alimentan#o %ar$ae'uili6ra#a %om terra ?1 #eslo%a#o.

3 raão " 'ue muitas !ees o -onto entre as #uas fontes V d  não eiste ou não "

a%ess*!el.

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>efaen#o5se a ta6ela:

+a6ela @2.2: +ensQes #o %on!ersor trif&si%o %om terra ?1 #eslo%a#o.

vrg1   vsg1   vtg1   vrg2   vsg2   vtg2   vrs   vst    vtr    v0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 R2V# 5(2/G)XV# 5(2/G)XV# R(A/G)XV# 0 52XV# R2XV# R(2/G)XV#0 R2V# 0 5(2/G)XV# R(A/G)XV# 5(2/G)XV# 52XV# 2XV# 0 R(2/G)XV#

0 R2V# R2V# 5(A/G)XV# R(2/G)XV# R(2/G)XV# 52XV# 0 R2XV# R(A/G)XV#

R2V# 0 0 R(A/G)XV# 5(2/G)XV# 5(2/G)XV# R2XV# 0 52XV# R(2/G)XV#

R2V# 0 R2V# R(2/G)XV# 5(A/G)XV# R(2/G)XV# R2XV# 52XV# 0 R(A/G)XV#

R2V# R2V# 0 R(2/G)XV# R(2/G)XV# 5(A/G)XV# 0 2XV# 52XV# R(A/G)XV#

R2V# R2V# R2V# 0 0 0 0 0 0 R2V#

om-aran#o5se as #uas ta6elas nota5se 'ue os !alores v!2 . v 2 . v t2 #e fase e os

!alores v! . v t  . vt!  #e linha não se alteraram %om o #eslo%amento #e ?1U

omo o %on!ersor em si não foi altera#o mas a-enas o -onto #e refer,n%ia ? 1as tensQes e'ui!alentes (tensQes #o $era#or #e fase menos se'N,n%ia ero instant=nea)

não se alteram assim %omo as tensQes #e linha.

P@352ABB @letr9ni%a #e Pot,n%ia C 2° semestre #e 2011 C Dotas #e aula #e n!ersores C P&$ina 1T