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INVERSORESPEA2488 – Eletrônica de Potência II – Notas de Aula
Prof. Lourenço Matakas Jr. / Prof. Wilson Komatsu1
Versão junho/2011
Introdução: n!ersor " a #esi$nação $en"ri%a #e %on!ersores est&ti%os 'ue transformam
tensão (ou %orrente) %ont*nua em tensão (ou %orrente) alterna#a. +ais %on!ersores t,m
a-li%ação $eneralia#a na in#stria %omo -or eem-lo em a%ionamentos #e motores
3 alimentação ininterru-ta #e %ar$as sens*!eis %omo %om-uta#ores (4no56reaks7) et%.
1 – on!ersor "A ti#o $onte de tensão% &ono$'sico
8m in!ersor monof&si%o #o ti-o fonte #e tensão ('ue forne%e tensão %ontrola#a
em sua sa*#a) -o#e ser im-lementa#o %om #uas %ha!es eletr9ni%as e uma fonte #etensão #i!i#i#a ao meio %omo na fi$ura 1.1. este ti-o #e %on!ersor tam6"m "
%hama#o #e meia5-onte (4half56ri#$e7).
i$ 1.1: n!ersor ti-o fonte #e tensão monof&si%o.
3s %ha!es ;1 e ;2 o-eram #e mo#o %om-lementar ou seja se ;1 est& li$a#a ;2
est& #esli$a#a e !i%e5!ersa. < a%ionamento simult=neo #e ; 1 e ;2 -ro!o%a %urto %ir%uito
na fonte e -or isso #e!e ser e!ita#o. ormas #e on#a t*-i%as são mostra#as na fi$ura
1.2.
i$ 1.2: ormas #e on#a t*-i%as #e um in!ersor fonte #e tensão monof&si%o.
1 3$ra#e%imentos aos alunos arlos ;"r$io #a >o%ha e >o#ri$o ernan#es ?oes -elo tra6alho #e
#i$itação e ela6oração #as fi$uras.
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Dote5se na fi$ura 1.2 um inter!alo #e tem-o em 'ue nem ; 1 nem ;2 %on#uem.
@ste tem-o " o tem-o morto (4#ea# time7) e #estina5se justamente a e!itar %urto5
%ir%uito #a fonte -or %on#ução simult=nea #as %ha!es.
;e a tensão m"#ia #e sa*#a for nula (<vc> = 0) %ar$as #o ti-o transforma#or
-o#em ser li$a#as. aso <vc> ≠ 0 as %ar$as %omo transforma#ores irão saturar #e!i#o E
im-osição #e %orrente m"#ia não nula #e ma$netiação.
2 – I&#le&entação das c(a!es
@m um %on!ersor #o ti-o fonte #e tensão as %ha!es #e!em ser 6i#ire%ionais em
%orrente (ou seja #e!em ter %a-a%i#a#e #e %on#ução #e %orrente em am6os os senti#os
sen#o em 'ue um #os senti#os esta %on#ução " %ontrola#a e no outro não ") -o#en#o
ser im-lementa#as -ela asso%iação anti5-aralela #e um transistor e um #io#o %omo
mostra#o a6aio:
i$ 2.1:m-lementação #e %ha!es eletr9ni%as -ara in!ersores #o ti-o fonte #e tensão.
3 -resença #os #io#os em anti5-aralelo " in#is-ens&!el -ois eles -ro!,m o
%aminho #e %ir%ulação -ara as %orrentes #e %ar$a 'ue -o#em estar #efasa#as #a tensão#e %ar$a.
) – In!ersor o#erando co& $or&a de sa*da +uadrada
E,e&#lo: 4Do5Freak7 -ara %om-uta#or. 3 maioria #as fontes -ara %om-uta#ores
-essoais (Ps) utilia retifi%a#or %om filtro %a-a%iti!o na entra#a #e sua fonte %ha!ea#a
%ujo %ir%uito e formas #e on#a são mostra#os na fi$ura G.1.
i$ G.1: ir%uito #e retifi%a#or %om filtro %a-a%iti!o e formas #e on#a #e tensão #e entra#a e #e sa*#a.
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3 tensão #e sa*#a v DC (t) 'ue ser& a-li%a#a E fonte %ha!ea#a tem am-litu#e
a-roima#amente i$ual ao !alor #e -i%o #a tensão #a re#e 'ue tem am-litu#e 4V 7.
omo %om tal ti-o #e filtro não im-orta a forma #e on#a #a tensão mas sim seu !alor #e
-i%o os in!ersores -ara sistemas 4Do5Freak7 mais sim-les $eram uma forma #e on#a
'ua#ra#a %om am-litu#e V. 3ssim um %om-uta#or normalmente alimenta#o %om
tensão senoi#al #e 110 V efi%aes V =110 2≈1HHV o-era sem -ro6lema 'uan#oalimenta#o -or esta tensão 'ua#ra#a #e am-litu#e 1HHV. < %ir%uito 6&si%o #este 4Do5
Freak7 " mostra#o a6aio:
i$ G.2: @s'uema el"tri%o 6&si%o #e um in!ersor (4Do5Freak7) -ara alimentação #e %ar$a 3 #o ti-o%om-uta#or -essoal (P) ou outras %ar$as %om retifi%a#or e filtro %a-a%iti!o na entra#a.
I&#ortante- Dão se -o#e li$ar uma l=m-a#a in%an#es%ente na sa*#a #este
in!ersor -ois o !alor efi%a #a tensão 'ua#ra#a " i$ual E sua am-litu#e no %aso 1HHV
e %omo a -ot,n%ia na l=m-a#a " #a#a -or P nominal
=V ef
2
R a tensão #e V ef =110 2 V
resultar& em
P ' =V ef 22
R =2
V ef 2
R =2P
nominal #anifi%an#o a l=m-a#a.
3 solução " mo#ifi%ar a forma #e on#a $era#a -ara se #iminuir seu !alor efi%a
sem no entanto se mo#ifi%ar o !alor #e -i%o.
i$ G.G: Mo#ifi%ação #a forma #e on#a $era#a -elo 4Do5Freak7 -ara se alterar (#iminuir) o !alor efi%a
#a tensão sintetia#a.
om a mo#ifi%ação #a forma #e on#a a-li%a#a -ara uma forma %omo a #a fi$ura
G.G o !alor efi%a #a tensão sintetia#a se torna i$ual E #a tensão senoi#al ori$inal. Do
entanto #e-en#en#o #o es'uema el"tri%o em-re$a#o -o#e não ser -oss*!el se o6ter
tensão ero na forma $era#a (no %aso #o %ir%uito meia5-onte #a fi$ura 1.1 a tensão
-o#e fi%ar somente em +Vd ou -Vd ).
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4 – .odulação e& lar/ura de #ulso 0P. – Pulse idt( .odulation
< in!ersor #a fi$ura 1.1 forne%e a-enas #ois n*!eis #is%retos #e tensão ( +V d e
-V d ).
3s %ha!es ;1 e ;2 -o#em ser %ontrola#as #e mo#o a se o6ter a tensão !%(t)
mostra#a na fi$ura G.A %om t 1 e t 2 !ari&!eis.
i$ G.A: +ensão #e sa*#a #o in!ersor #a fi$ura 1.1.
onse$ue5se assim !ariar a m"#ia lo%al (#entro #e um inter!alo T ) #a tensão
vc(t) alteran#o5se a relação entre t 1 e t 2.
3 m"#ia lo%al #e vc(t) #enomina#a -or V C t -o#e ser %al%ula#a -or:
V C =V
d ⋅t
1−V
d ⋅t
2
T (A.1) mas %omo
∣t 2=T
−t
1
∣ D=t 1
T
então:
V C =V
d ⋅t
1−V
d ⋅T −t
1 T
=2V
d −V
d ⋅T
T
=V d ⋅2
t 1
T
−1=V d ⋅ 2 D−1 (A.2)
Verifi%an#o a !ali#a#e #a e'uação A.2:
• ;e I0H temos t1 t2 lo$o 31(&rea %orres-on#ente a ;1 li$a#o) 32(;2
li$a#o) então V C t =0
• Pela frmula: V C =V d ⋅2⋅0H−1=0 .
3 – o&o se oter o sinal P.
< sinal ;1 -o#e ser o6ti#o -elo m"to#o #a -orta#ora trian$ular %onforme
mostra#o na fi$ura H.1.
3 tensão #eseja#a na sa*#a #o in!ersor (V !ef ) " %om-ara#a %om um sinal
trian$ular #e am-litu#e (V d ) resultan#o no sinal ;1 'ue a%ionar& a %ha!e su-erior.
3s formas #e on#a t*-i%as são mostra#as na fi$ura H.2.
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fi$ H.1: M"to#o #e o6tenção #e sinal PWM -or -orta#ora trian$ular.
i$ H.2: ormas #e on#a t*-i%as #a mo#ulação PWM -or -orta#ora trian$ular
<6ser!an#o a fi$ura H.2 %on%lui5se 'ue:V !ef =−V d ⇒T 1=0
V !ef =V d ⇒T 1=T "
3 relação entre +1 e Vref " mostra#a no $r&fi%o:
i$ H.G: >elação entre +1 e Vref
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<u seja:
T 1=T "
2⋅1
V !ef
V d
D=T 1
T "
=1
2
1
V !ef
V d
;u6stituin#o o 4#ut5%%le7 4 D7 na e'uação #a m"#ia lo%al #a tensão na sa*#a
#o in!ersor (e'uação A.2) o6t"m5se:
V c=V d ⋅2I−1 =V d ⋅{2⋅[ 1
21
V !ef
V d
]−1}=V !ef ⇒ vc=V !ef
<u seja a m"#ia lo%al V C t " i$ual E tensão #eseja#a V !ef . sto " !&li#o #es#e
'ue a tensão #e refer,n%ia V !ef esteja entre +Vd e -Vd %aso %ontr&rio -o#e o%orrer a
%hama#a 4so6remo#ulação7 fi%an#o a sa*#a #o in!ersor em +Vd ou -Vd a6aio #o
!alor #a refer,n%ia# 3 fre'N,n%ia #a -orta#ora trian$ular tam6"m #e!e ser 6em maior
'ue a #a tensão #e refer,n%ia V !ef . @sta ltima im-osição " melhor e-li%a#a
o6ser!an#o5se o es-e%tro #a tensão vc(t) na sa*#a #o in!ersor.
5 – Es#ectro da tensão vc(t)
;e for injeta#a uma tensão v!ef =V ⋅%os t no mo#ula#or PWM %om
-orta#ora trian$ular o6t"m5se vc(t) %om o es-e%tro #a fi$ura O.1:
i$ O.1: @s-e%tro #a tensão !%(t) %om mo#ulação %om -orta#ora trian$ular.
>esulta#os rele!antes:
● ;e V !ef ti!er am-litu#e V a %om-onente fun#amental #e vc(t) ter& a
mesma am-litu#e V (-o#e ser #emonstra#o 'ue a fase tam6"m se mant"m)
● < -ro%esso #e mo#ulação $era harm9ni%as #e alta fre'N,n%ia 'ue
a-are%em em $ru-os %entra#os nos mlti-los #a fre'N,n%ia #e %ha!eamento
$ =2f
=2
1
T
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● 3 -resença #os $ru-os #e harm9ni%as nos mlti-los #a fre'N,n%ia #e
%ha!eamento mostra#a na fi$ura O.1 im-Qe 'ue a fre'N,n%ia #e %ha!eamento
seja 6em maior 'ue a #a refer,n%ia -ara se e!itar 'ue as raias #as harm9ni%as
!enham a se so6re-or E -r-ria fre'N,n%ia #e refer,n%ia.
6 – alculando a corrente na sa*da do in!ersor #ara car/a R"7
3 tensão vc(t) -o#e ser es%rita %omo uma s"rie #e ourier:
vc t =V %os $t ∑V
% ⋅%os %$t &
% (fun#amental R harm9ni%as)
Po#e5se su6stituir a fonte #e tensão vc(t) -or uma asso%iação s"rie #e fontes
senoi#ais em s"rie.
i$ S.1: Mo#ela$em #a tensão #e sa*#a vc(t) %omo uma asso%iação s"rie #e fontes #e tensão.
omo o %ir%uito e'ui!alente " linear -o#e5se a-li%ar o teorema #a su-er-osição
se %al%ulan#o5se % %ir%uitos um -ara %a#a fre'N,n%ia o6ten#o a %orrente -ara %a#a uma
#elas. 3 %orrente ic(t) -o#e ser o6ti#a soman#o5se os #i!ersos %om-onentes a%ima
%al%ula#os ou seja:
● =V ∠0
R $ (-ara a fun#amental)
● % =
V % ∠&
%
R % $ (-ara as #emais fre'N,n%ias)
i%a %laro 'ue a am-litu#e #os %om-onentes #o es-e%tro #e ic(t) #e%res%e %om a
or#em #o harm9ni%o (% ) -ois V % " #e%res%ente %om % e (%$) %res%e %om % .
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8 – O in!ersor tri$'sico
onsi#eran#o5se o in!ersor meia -onte %omo uma fonte #e tensão:
i$. B.1: Mo#ela$em #o in!ersor meia5-onte %omo uma fonte #e tensão.
Po#e5se o6ter uma fonte trif&si%a %om:
i$. B.2: <6tenção #e uma fonte trif&si%a %om tr,s in!ersores meia5-onte.
@m %ar$as trif&si%as a G fios o fio terra -o#e ser elimina#o.
i$. B.G: <6tenção #e uma fonte trif&si%a a tr,s fios (sem fio #e neutro) %om tr,s in!ersores meia5-onte.
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3 fonte trif&si%a %om-osta -or tr,s meia5-ontes (4half56ri#$e7) e alimentan#o
uma %ar$a trif&si%a e'uili6ra#a fi%a:
i$. B.A: 3limentação #e uma %ar$a trif&si%a e'uili6ra#a %om a fonte trif&si%a #a fi$ura B.2.
Dote5se:
•
?1 e ?2 não estão inter%one%ta#os.• 3 %ar$a e'uili6ra#a %onsi#era#a $en"ri%a não #e!e ser mo#ela#a %omo
uma im-e#=n%ia * -ois * " #efini#a -or uma fre'N,n%ia $ e as fontes
vc! (t) vc(t) e vct (t) a-li%am uma tensão %om es-e%tro #e harm9ni%as
%onforme !isto no item O.
< item 1 mostra 'ue o %on!ersor meia -onte $era uma tensão #e sa*#a vc(t) %om
!alores +V d ou V d mas não ero. Lo$o a soma #as tensQes #os $era#ores e'ui!alentes
não " nula.
v%r t !
%s t !
%t t ≠0 (B.1)
sto a-arentemente im-Qe #ifi%ul#a#es no %&l%ulo #as %orrentes i r (t) is(t) e it(t)na %ar$a. Iefinin#o5se a se'N,n%ia ero instant=nea:
v0 t =
v%r t !
%s t !
%t t
G(B.2)
e su6train#o5se esta tensão a %a#a fonte #e tensão e'ui!alente:
vc! t =v0t vc! t (B.Ga)
vc t =v0t vct (B.G6)
vct t =v0t vct t (B.G%)
i$. B.H: Mo#ela$em #a fonte trif&si%a %om a su6tração #a tensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t) #as
tensQes #e fase e o6tenção #as tensQes e'ui!alentes #e fase.
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Verifi%a5se 'ue:
vc! t vc t v ct t =0 (B.A)
omo vo(t) em %a#a ramo #a fonte trif&si%a e'ui!alente " i$ual ao outro e a
%ar$a trif&si%a " e'uili6ra#a -o#e5se a-li%ar o teorema #o #eslo%amento #e fontes:
i$. B.O: Mo#ela$em #a fonte trif&si%a %om a a-li%ação #o teorema #o #eslo%amento #e fontes -ara#eslo%ar a tensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t) em relação Es tensQes #e fase e'ui!alentes.
@ a %ar$a trif&si%a %ontinua ener$an#o a mesma fonte trif&si%a e'ui!alente
ori$inal. < %ir%uito %om a %ar$a fi%a %omo na fi$ura B.S:
i$. B.S: onte trif&si%a e'ui!alente %om a tensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t) #eslo%a#a em
relação Es tensQes #e fase e'ui!alentes e -resença #e %ar$a trif&si%a e'uili6ra#a
.omo ?1 e ?2 não estão %one%ta#os não h& %ir%ulação #e %orrente entre estes
#ois -ontos. Lo$o vo(t) não im-Qe %orrente na %ar$a trif&si%a2U
uem im-Qe %orrente na %ar$a trif&si%a
Para se !erifi%ar isso #e!e5se o6ter a tensão instant=nea entre os -ontos ?2 e ?G.
;u-on#o5se sem -er#a #e $enerali#a#e 'ue a %ar$a trif&si%a " %om-osta -or
resist,n%ias > (fi$ura B.B).
2 3 se'N,n%ia ero instant=nea vo(t) não im-Qe %orrente na %ar$aU
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i$. B.B: onte trif&si%a e'ui!alente alimentan#o uma %ar$a e'uili6ra#a resisti!a. ual o -oten%ial entre
os -ontos ?2 e ?G
3 tensão !?2?G(t) -o#e ser e'ua%iona#a nos tr,s ramos:
v,2,
=vc! −i
! ⋅ R (B.Ha)
v,2,-
=vc−i
⋅ R (B.H6)
v,2,-
=vct −i
t ⋅ R (B.H%)
G!,2,=vc! v cvct − Ri! i it (B.O)
Mas %omo foi !isto: vc! t vc t v ct t =0 (B.A)
Lo$o: i! i it =0 (B.S) (soma #as %orrentes no n ?2)
om isso %on%lui5se 'ue v,2,(t) = 0 (B.B)U
<u seja não h& #iferença #e -oten%ial entre os -ontos ?2 e ?G. Para efeito #e
%&l%ulo (#as %orrentes #e ramo -or e.) -o#e5se interli$ar ?2 e ?G:
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i$. B.T: onte trif&si%a e'ui!alente alimentan#o uma %ar$a e'uili6ra#a resisti!a %om
-ontos ?2 e ?G interli$a#os. Dão h& %orrente entre estes #ois -ontos -ois eles t,m o
mesmo -oten%ial.
Verifi%a5se 'ue as tensQes so6re as %ar$as em %a#a fase 'ue im-Qem %orrentes
são as tensQes e'ui!alentes vc! t . vc t . vct t GU
3s tensQes e'ui!alentes vc! t . vc t . vct t -o#em ser e-ressas em forma
matri%ial a -artir #as tensQes vc! (t). vc(t) e vct (t):
[v c!
vc
vct ]
vc/
=[1 0 0
0 1 0
0 0 1]⋅[
vc!
vc
vct ]
vc/
−1
G⋅[1 1 1
1 1 1
1 1 1]⋅[
vc!
vc
vct ]
v0
(B.T)
[v c!
vc
vct ]=1
G⋅
[2 −1 −1−1 2 −1
−1 −1 2 ]⋅
[vc!
vc
vct ](B.10)
@sta forma matri%ial " %on!eniente -ara a-li%ação em simulaçQes -or
%om-uta#or (M3+L3F et%.).
G ;ão as tensQes vc! t . vc t . vct t 'ue im-Qem %orrente na %ar$a trif&si%aU
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E,e&#lo 1: Para o %on!ersor trif&si%o a6aio as %ha!es são mo#ula#as em PWM %om
-orta#ora trian$ular i#,nti%a -ara as tr,s fases %onforme mostra#o na fi$ura a se$uir:
i$. @1.1: on!ersor trif&si%o a tr,s 6raços %om mo#ulação PWM trian$ular alimentan#o %ar$ae'uili6ra#a.
a#a fase tem um sinal mo#ulante %onsi#era#o %onstante #urante os #ois %i%los
#a -orta#ora neste eem-lo a fim #e se fa%ilitar o #esenho (e na -r&ti%a o sinal
mo#ulante tem fre'N,n%ia muito menor 'ue a #a -orta#ora). Deste eem-lo a#otam5se:
i$. @1.2: ;inais mo#ula#ores a#ota#os no @em-lo 1.
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<s %ruamentos entre a -orta#ora trian$ular e os sinais mo#ula#ores #eterminam
as tensQes V R,1 V ",1 e V T,1 na sa*#a #o in!ersor:
i$. @1.G: +ensQes V R,1 V ",1 e V T,1 na sa*#a #o in!ersor.
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Dota5se 'ue nestes #ois -er*o#os #a -orta#ora (2T ) o !alor m"#io lo%al " i$ual
ao !alor #os sinais mo#ula#ores:
v R,1
t RV
d
2
v ", 1 t =0
vT, 1
t =−V
d
2
Iesenha5se a forma #e on#a #a se'N,n%ia ero instant=nea:
v0 t =
v R, 1
t v", 1
t vT,1
t
G (B.2)
i$. @1.A: +ensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t).
@ %omo es-era#o a m"#ia lo%al #a se'N,n%ia ero instant=nea " nula:
V 0 t =0
3 fonte trif&si%a e'ui!alente -o#e ser e'ua%iona#a:
v R,1t =v R,1t v0t
v ",1t =v ",1t v0t
vT,1t =vT,1
t v0t
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@ as formas #e on#a #as tensQes e'ui!alentes #e fase -o#em ser #esenha#as
toman#o5se a -orta#ora e v0(t) %omo refer,n%ias:
i$. @1.H: +ensão #e se'N,n%ia ero instant=nea v0(t) e tensQes #e fase e'ui!alentes.
< !alor m"#io lo%al #as tensQes e'ui!alentes %ontinua i$ual ao #os sinais
mo#ula#ores (!erifi'ueU):
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V R, 1
t RV
d
2V
", 1 t =0
V T, 1
t =−V
d
2Iemonstra5se $rafi%amente 'ue a su6tração #a se'N,n%ia ero instant=nea v0(t)
#as tensQes #e fase não altera o !alor m"#io lo%al nas no!as tensQes e'ui!alentes.
Por fim -o#e5se #esenhar uma tensão #e linha -or e. v R" (t) em %onjunto %om
v R" t :
v R" t =v
R, 1 t −v
",1 t
v R" t =v R, 1 t −v ",1
t
i$. @1.O: +ensão #e linha o6ti#a atra!"s #as tensQes #e fase e #as tensQes #e fase e'ui!alentes.
Verifi%a5se 'ue v R" t =v R" t U
on%lui5se 'ue -ara a %ar$a trif&si%a e'uili6ra#a os $era#ores e'ui!alentes
v R, 1t .v", 1
t .vT,1t 6em %omo as tensQes #e linha v R" t .v"T t .vTR t
-o#em ser usa#as -ara se o6ter as %orrentes nesta %ar$a.
3 -artir #a o6tenção #as tensQes e'ui!alentes #e fase e tensQes #e linha " -oss*!el se o6ter as formas #e on#a #as %orrentes #a#a a %ar$a (-or eem-lo %ar$a >
ou >L). +ais %orrentes -o#em ser %al%ula#as tre%ho a tre%ho a -artir #os $r&fi%os a%ima.
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E,e&#lo 2: 3s tensQes #o %on!ersor trif&si%o tam6"m -o#em ser re-resenta#as em uma
ta6ela.
i$. @2.1: on!ersor trif&si%o a tr,s 6raços %om mo#ulação PWM trian$ular alimentan#o %ar$a
e'uili6ra#a.
+a6ela @2.1: +ensQes #o %on!ersor trif&si%o.vrg1 vsg1 vtg1 vrg2 vsg2 vtg2 vrs vst vtr v0
5V# 5V# 5V# 0 0 0 0 0 0 5V#
5V# 5V# RV# 5(2/G)XV# 5(2/G)XV# R(A/G)XV# 0 52XV# R2XV# 5(1/G)XV#
5V# RV# 5V# 5(2/G)XV# R(A/G)XV# 5(2/G)XV# 52XV# R2XV# 0 5(1/G)XV#
5V# RV# RV# 5(A/G)XV# R(2/G)XV# R(2/G)XV# 52XV# 0 R2XV# R(1/G)XV#
RV# 5V# 5V# R(A/G)XV# 5(2/G)XV# 5(2/G)XV# R2XV# 0 52XV# 5(1/G)XV#
RV# 5V# RV# R(2/G)XV# 5(A/G)XV# R(2/G)XV# R2XV# 52XV# 0 R(1/G)XV#
RV# RV# 5V# R(2/G)XV# R(2/G)XV# 5(A/G)XV# 0 R2XV# 52XV# R(1/G)XV#
RV# RV# RV# 0 0 0 0 0 0 5V#
3l$uns autores %olo%am o terra ?1 %onforme mostra#o a6aio:
i$. @2.2: on!ersor trif&si%o a tr,s 6raços %om mo#ulação PWM trian$ular alimentan#o %ar$ae'uili6ra#a %om terra ?1 #eslo%a#o.
3 raão " 'ue muitas !ees o -onto entre as #uas fontes V d não eiste ou não "
a%ess*!el.
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>efaen#o5se a ta6ela:
+a6ela @2.2: +ensQes #o %on!ersor trif&si%o %om terra ?1 #eslo%a#o.
vrg1 vsg1 vtg1 vrg2 vsg2 vtg2 vrs vst vtr v0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 R2V# 5(2/G)XV# 5(2/G)XV# R(A/G)XV# 0 52XV# R2XV# R(2/G)XV#0 R2V# 0 5(2/G)XV# R(A/G)XV# 5(2/G)XV# 52XV# 2XV# 0 R(2/G)XV#
0 R2V# R2V# 5(A/G)XV# R(2/G)XV# R(2/G)XV# 52XV# 0 R2XV# R(A/G)XV#
R2V# 0 0 R(A/G)XV# 5(2/G)XV# 5(2/G)XV# R2XV# 0 52XV# R(2/G)XV#
R2V# 0 R2V# R(2/G)XV# 5(A/G)XV# R(2/G)XV# R2XV# 52XV# 0 R(A/G)XV#
R2V# R2V# 0 R(2/G)XV# R(2/G)XV# 5(A/G)XV# 0 2XV# 52XV# R(A/G)XV#
R2V# R2V# R2V# 0 0 0 0 0 0 R2V#
om-aran#o5se as #uas ta6elas nota5se 'ue os !alores v!2 . v 2 . v t2 #e fase e os
!alores v! . v t . vt! #e linha não se alteraram %om o #eslo%amento #e ?1U
omo o %on!ersor em si não foi altera#o mas a-enas o -onto #e refer,n%ia ? 1as tensQes e'ui!alentes (tensQes #o $era#or #e fase menos se'N,n%ia ero instant=nea)
não se alteram assim %omo as tensQes #e linha.
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