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Apostila de Teoria Musical - Prof. Leo Vitti - 2013

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Aula de teoria musical

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Aula 1

A palavra “teoria”, em um sentido amplo, significa princípios

gerais e fundamentais de uma ciência ou arte. Teoria da música é

o conjunto de todos os conhecimentos teóricos em Música.

Definição de música = arte e técnica de combinar os sons; mas

em um sentido mais específico, é a técnica de combinar os

elementos que a formam: melodia, harmonia e ritmo, e suas

variações e vertentes.

Notas musicais, pauta/pentagrama, claves de sol e de fá

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São as linhas usadas para a escrita musical.

A clave é um sinal (referencial) colocado no início do

pentagrama, e serve para orientar e fixar os nomes das notas.

Mais usadas atualmente: claves de Sol, Fá e Dó.

Origens das claves de G e F...

Formas antigas da clave de Sol:

E da clave de Fá:

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Correspondência:

Transcrever:

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Mais prática: compor trechos musicais na clave de Sol e

transcrevê-lo para a clave de Fá e vice versa;

Procurar partituras nas duas claves e lê-las.

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Aula 2

Valores positivos e negativos das notas musicais

Um valor = sinal que indica a duração relativa do som ou do

silêncio.

Cabeça/haste/colchete

1 – semibreve

Valor negativo/pausa

2 – mínima

Valor negativo/pausa

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4 – semínima

Valor negativo/pausa:

8 – colcheia

Valor negativo/pausa:

16 – semicolcheia

Pausa

32 – fusa

Pausa

64 – semifusa

Pausa:

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Compassos simples (x/4) são divisíveis em 2 beats e compostos

(x/8) são em 3 beats.

Exercício: escrever 2 compassos em cada uma das fórmulas de

compassos estudadas anteriormente:

2/4 =

3 /4 =

4/4 =

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6/8 =

9/8 =

12/8 =

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Aula 3 – Tom, semitom e alterações.

O semitom é o menor intervalo entre duas notas musicais na

música ocidental, com a adoção do sistema temperado.

Na música oriental, é possível encontrarmos ¼, 1/8 de tom –

lembre como a música indiana parece que nos soa um pouco

desafinada... Isso ocorre porque, na realidade, existem 9 sons

diferenciáveis para a audição humana entre dois tons. Mas,

praticamente, esse fato tornaria inviável a existência de muitos

instrumentos modernos (piano, violão, guitarra, saxofone etc.).

Os instrumentos de arco não são temperados.

Na música ocidental temperada, o menor intervalo é o semitom,

e podemos ver isso no teclado do piano:

1,2,3,4,5.....

Entre dois semitons, existem 4,5 comas!

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No passado, convencionou-se a divisão do intervalo

de oitava em 12 semitons (teclas brancas e pretas).

Um tom = 2 semitons.

A alteração é o aumento ou diminuição do som em

meio, o que é feito por meio do sustenido (#) e do

bemol (b) logo atrás da nota que deve ser alterada.

Ou um tom inteiro – dobrado sustenido ##, ou

dobrado bemol bb.

O sustenido # eleva a nota em um semitom; o bemol

b reduz a nota em um semitom. Podemos encontrar o

dobrado sustenido (## = x) e o dobrado bemol (bb)

em uma nota. Esse fenômeno pode ser encontrado

em escalas maiores, menores e alteradas.

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O bequadro colocado atrás

das notas sustenidas ou bemolizadas anula seus

efeitos.

Semitom diatônico: formado por notas de nomes

diferentes:

Semitom cromático: por notas de nomes iguais:

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Os acidentes podem ser fixos (ou tonais), ocorrentes

e de precaução.

Os acidentes fixos são colocados na armadura de

clave.

Os ocorrentes, no compasso, e seu efeito se restringe

ao compasso em questão.

E os de precaução, são colocados apenas para evitar

confusões, como neste exemplo:

Finalmente, uma ligadura prolonga o efeito do

acidente:

EXERCÍCIOS:

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Elevar e abaixar em meio tom as seguintes notas:

Classificar os semitons:

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4ª aula: ponto de aumento, ponto de diminuição e

ligadura.

O ponto de aumento é um sinal (ponto mesmo)

colocado à direita da nota musical ou sua pausa,

aumentando a metade do seu valor.

Existem pontos duplos, e mesmo triplos, mas são

mais raros, e funcionam como se estivessem

aumentando o ponto anterior:

Já a ligadura, colocada entre duas notas musicais

iguais, prolonga a duração da primeira nota.

Veja os exemplos:

Exs.:

As ligaduras colocadas entre notas diferentes são

sinais de articulação e de interpretação (legato x

stacato).

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Ponto de diminuição: é colocado sob ou sobre uma

nota, divide seu valor entre som (1/2) e silêncio (1/2):

, como se

fosse um stacatto (do italiano, destacado).

Exercícios: reescrever os trechos, pela alteração dos valores

dados.

Exemplo:

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Ponto 5

Claves

Clave de dó:

, indica a localização da nota DÓ:

Clave de dó na 1ª linha:

Exercício:

Transcrever para a clave de dó:

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Clave de dó na 2ª linha:

Transcrever para a clave de sol (G):

Clave de dó na 3ª e na 4ª linhas:

A clave de dó na 3ª linha, mais usada, também é chamada de

clave de viola – usada para trombone de vez em quando.

Exemplos:

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Violoncelo Viola Violino

Soam assim no piano.

Todas as claves de dó:

Transcrever para a clave de SOL:

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Clave de fá na 3ª linha:

Na clave de fá/3ª linha: Na clave de sol:

Claves de fá na 3ª e 4ª linhas:

Clave de sol na 1ª linha (clave francesa):

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Clave de fá na 5ª linha (não se usa mais):

Outros nomes das claves:

Essas claves são usadas para canto coral e instrumento de

orquestra!

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Dependendo da clave, a mesma notação pode ser diferentes

notas:

Ou a mesma nota poderá passar por todos os lugares do

pentagrama:

Curiosidades: o nome Bach pode ser escrito assim:

Exercícios:

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1. Escolher uma melodia simples e transcrevê-la para as

diversas claves;

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Ponto 6

Intervalos

Intervalo melódico: sons sucessivos.

Intervalo harmônico: sons simultâneos.

Intervalo ascendente: 1º som mais grave que o 2º:

Intervalo descendente: 1º som mais agudo que o 2º:

Intervalo simples: nos limites de uma 8ª:

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Intervalo composto: ultrapassa uma oitava:

Classificar os intervalos:

Intervalo SIMPLES

De 1ª – tem uma nota:

De 2ª – 2 notas:

De 3ª – 3 notas:

De 4ª – 4 notas:

De 5ª:

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6ª maior 6ª menor

De 6ª: Não se levam

em consideração os acidentes que ocorrem, só se alteram suas

condições de maiores ou menores!

7ª maior 7ª menor

De 7ª:

De 8ª:

Para memorizar:

Intervalos COMPOSTOS:

De 9ª:

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De 10ª:

De 11ª (undécima):

De 12ª (duodécima):

Exercícios: classificar os intervalos (3ª, 5ª, 12ª etc.), se

são simples ou compostos, harmônicos ou melódicos

e ascendentes ou descendentes:

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Composição do intervalo = número de tons e semitons.

Justos: 1ª (0 semitons), 4ª (5 semitons), 5ª (7 semitons) e

8ª (12 semitons).

Maiores ou menores: 2ª (1 ou 2 semitons), 3ª (3 ou 4

semitons), 6ª (8 ou 9 semitons) e 7ª (10 ou 11 semitons):

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Exercícios:

1 – formar oitavas justas:

Ascendentes

Descendentes:

rt

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Formar quartas e quintas justas ascendentes e

descendentes:

Formar:

- intervalos de 2ª maiores e menores, ascendentes e

descendentes:

- intervalos de 6ª maiores e menores, ascendentes e

descendentes:

- intervalos de 3ª maiores e menores, ascendentes e

descendentes:

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- intervalos de 7ª maiores e menores, ascendentes e

descendentes:

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Ponto 7 – Intervalos aumentados e diminutos.

Os intervalos aumentados têm um semitom a mais que os

intervalos justos ou maiores.

3ª aumentada 4ª aumentada 6ª aumentada

Completar os intervalos:

5ª aumentada ascendente 5ª aum. Descendente 4ª aum. Descendente 4ª aum. Ascen

Intervalos diminutos:

Têm um semitom cromático a menos que os justos e

menores:

3ª diminuta 4ª diminuta 6ª diminuta 2ª diminuta

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Completar os intervalos:

4ª dim. Desc. 5ª dim. Asc. 6ª dim. desc. 7ª dim. desc.

Os intervalos superaumentados são os aumentados

acrescidos de um semitom:

3ª SA 5ª SA 6ª SA 5ª SA

Os superdiminutos (ou subdiminutos) são os intervalos

diminutos diminuídos em um semitom:

3ª SD 4ª SD 6ª SD

Completar os intervalos:

6ª SD asc. 3ª SD desc. 5ª SD asc. 3ª SD asc.

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Intervalos compostos: ultrapassam os limites de uma

oitava:

12ª Justa 10ª menor 10ª menor 11ª justa

Encontrar os intervalos compostos:

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Ponto 8 – Inversão de intervalos e enarmonias – pg 30

Inverter um intervalo significa transpor uma nota (superior

ou inferior) uma oitava abaixo ou acima.

Inversão de intervalos melódicos simples

(lembrete: são < 8ª)

Apenas os intervalos simples podem ser invertidos!

Inversão de intervalos harmônicos:

Asc. Desc.

Ao invertermos um intervalo, o (interv.) ascendente se torna

descendente e vice versa:

Ascendente Descendente

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Visão das inversões:

Como podemos ver, a inversão modifica os intervalos:

J <<<>>> J Aum.<<<>>> Dim.

M<<<>>> m Super A.<<<>>>Super D.

7ª maior Asc. 2ª menor Des. 2ª maior D. 7ª menor A.

6ª maior 3ª menor 6ª menor 3ª maior

4ª justa 5ª justa 8ª justa 1ª justa

5ª diminuta 4ª diminuta

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Exercícios: classificar, inverter e reclassificar os intervalos

invertidos.

A reunião de dois ou mais sons produzirá um efeito (entre

dois efeitos): consonância ou dissonância. A consonância é

“agradável” aos ouvidos; a dissonância é “desagradável”.

Mas isso é variável de acordo com a cultura, época,

sociedade etc.

O comportamento dos intervalos quanto a isso se dá de

acordo com a tabela abaixo:

Perfeito (invariável): 1ª, 4ªj, 5ª j, 8ªj

Consonante

Imperfeito (variável): 3ª M ou m, 6ª M ou m

Intervalo

Dissonante 2ª M ou m, 7ª M ou m, aumentados, diminutos.

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As consonâncias perfeitas o são porque não mudam de

classificação quando invertem:

4ª J > 5ª J 1ª J.> 8ªJ

Já as consonâncias imperfeitas mudam a classificação

quando invertem:

3ª M > 6ª m 6ªm > 3ª M

E os intervalos dissonantes pedem uma solução:

7ª m 3ªm 4ª aum. 3ªM

A enarmonia (notas enarmônicas) é o fenômeno em que

duas notas, embora de nomes diferentes, apresentam o

mesmo som:

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Exercs. : encontrar as notas enarmônicas (enarmonias)

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Ponto 9 – Escalas, graus e série harmônica – pg 30.

ESCALA = sucessão de notas (ascendentes ou

descendentes) diferentes e consecutivas. Ex.:

Dó (C) Maior

Sol (G) Maior

Existem diversas formas de escalas:

Naturais ou diatônicas;

Artificiais ou cromáticas;

Exóticas.

1. Escalas naturais ou diatônicas.

Possuem 8 notas diferentes, com intervalos de um

tom ou um semitom entre elas.

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Existem as escalas antigas (modos) e as modernas

(tons – maiores ou menores).

T T ST T T T ST ST T T T ST T T

Escala maior.

Escala menor natural.

2. Escala cromática ou artificial.

Possuem os 12 semitons consecutivos:

3. Escalas exóticas (de formação singular).

Escala cigana:

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Pentatônicas ou chinesas:

De tons inteiros (só existem duas):

Exercs.: escreva a outra!

Entre outras...

Escala diatônica

GRAU: designação dada às sucessivas notas que

compõem uma escala diatônica.

A 1ª nota da escala é o 1º grau, a 2ª nota é o 2º grau e

assim por diante:

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1ª n. 2ª 3ª 4ª 5ª n. 6ª 7ª 8ª

I Gr. II III IV V VI VII VIII=I

E os graus podem ser conjuntos:

Ou disjuntos:

Os sete graus da escala possuem nomes diferentes:

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O 7º grau pode receber o nome de sensível ou

subtônica; chama-se sensível quando está um

semitom abaixo da tônica (8ª) nas escalas maiores; e

subtônica quando está um tom abaixo da tônica nas

escalas menores.

Sensível:

Subtônica:

Exercícios: construir outras escalas maiores e

menores naturais na seguinte sequência:

CICLO DE QUARTAS E QUINTAS JUSTAS

5as justas C 4as justas

G F

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Tonalidade X Tom:

A tonalidade trata da interdependência em que se

encontram os diferentes graus da escala, relativamente a

um grau ou acorde (tônica), que é o “centro de atração” da

ideia musical.

Por seu lado, o tom é a altura em que a tonalidade se

realiza, exprimindo o mesmo conjunto de notas que a

escala; estas, porém, podem suceder-se em graus

conjuntos ou disjuntos:

Tonalidade de C:

Tom de C:

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O 1º grau dá nome à escala, ao tom e à tonalidade!

GRAUS TONAIS

O 1º, o 4º e o 5º graus são os mais importantes de uma

escala, caracterizando o TOM com seus acordes.

Escreva a escala de C maior com seus respectivos

graus:

Por seu lado, o modo (modalidade) indica o lugar dos tons,

semitons e suas relações com a tônica.

Modo: Maior = escala maior

Menor = escala menor

GRAUS MODAIS

3º (principalmente), 6º e 7º.

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O 3º grau é invariável ou fixo em todas as escalas

menores, o que não acontece com o 6º e o 7º, que são os

modais variáveis ou móveis.

Atonalidade, bitonalidade, multitonalidade e série

harmônica.

Bitonalidade trata-se da simultaneidade de duas

tonalidades diferentes.

Por seu lado, a multitonalidade consiste na sobreposição

ou simultaneidade de mais de algumas tonalidades

diferentes.

A atonalidade é a ausência de tonalidade, e um de seus

principais expoentes foi Arnold Shoemberg, do início do

séc. XX, por meio da técnica de composição conhecida

como dodecafonismo.

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Série harmônica é o fenômeno físico/musical, onde

algumas notas diferentes são geradas a partir de uma nota

fundamental (ou gerador, ou base).

Por exemplo, a série harmônica gerada a partir de C é a

seguinte:

7ªm,8ª,

F, 8ª, 5ª,

Exercícios:

Formar a série harmônica da fundamental em Db:

50

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Formar a série harmônica de outras fundamentais:

51

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 51

Ponto 10 – Escalas maiores

Como já visto anteriormente, possuem um semitom entre o

3º e 4º graus, e o 7º e 8º (1º) graus, e são também

chamadas de escalas diatônicas.

1º 1t 2º 1t 3º 1/2 4º 1t 5º 1t 6º 1t 7º ½ t 8º

ATENÇÃO: Tetracordes = sucessão de 4 notas diferentes

e consecutivas; Tetracórdios = lira, instrumento antigo de

4 cordas (do deus grego Apolo).

As escalas diatônicas são formadas por 2 TETRACORDES

consecutivos:

1º tetracorde

2º tetracorde

Os tetracordes são separados por um intervalo de 1 tom.

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Superior – 2º tetracorde, mais agudo.

Tetracordes

Inferior – 1º tetracorde, mais grave.

Dúvidas da formação das escalas já vistas ¿¿¿

Dizer quais são os tons das escalas maiores nas seguintes

armaduras de claves:

E nessas armaduras também:

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Escalas menores

Sua origem está nos modos gregos (posteriormente

gregorianos ou eclesiásticos). Entre os modos menores:

Modo dórico

Modo eólio (ou eólico)

Modo frígio

Modo lócrio

Todos eram usados na idade média para composições,

mas os usos e costumes consagraram o modo eólico.

Facilmente visível na escala de dó maior:

1t 1/2t 1t 1t 1/2t 1t 1t

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 54

Porém, por motivos de resolução da ideia melódica e

harmônica, começou-se a usar o 2º tetracórdio da escala

maior quando ascendente, e o da escala menor quando

descendente para manter a ideia do tom menor:

escala menor melódica

Mas na hora de montar um campo harmônico (assunto a

ser visto futuramente), existiam duas formações, o que

causava problemas...

Finalmente, adotou-se uma união das duas formações,

resultando na escala menor harmônica:

Menor harmônica.

Exercícios: montar outras escalas menores naturais,

melódicas e harmônicas:

55

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 55

56

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 56

PONTO 11: Exercícios de revisão

Colocar nomes nas notas:

Preencher os compassos usando as figuras musicais

(valores positivos e negativos) e ligaduras de notas:

Elevar e abaixar as notas em um semitom:

57

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 57

Classificar os semitons em cromáticos ou diatônicos:

Transcrever para a clave de fá:

Transcrever para a clave de sol:

Classificar os intervalos (simples/composto,

ascendente/descendente e melódico/harmônico):

58

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 58

Montar as escalas de F maior, G menor natural, C menor

harmônica e Bb pentatônica:

59

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 59

PONTO 12 – COMPASSO

Como já visto, o compasso é a divisão da ideia musical em

uma série regular de tempos.

Travessão ou barra de compasso = traço vertical que

separa os compassos.

Exs.:

fórmula compasso barra de compasso

de tempo

ou de compasso

A barra pontilhada serve para destacar/alertar para alguma coisa, não

sendo, a princípio, uma divisão de tempo no compasso, ou encerrar um trecho da peça.

A barra dupla ou indica o fim da música.

A barra de ritornello ( ) será vista adiante.

Aqui, cabe uma revisão importante para este assunto.

TEMPO OU UNIDADE DE TEMPO: Valor que será a unidade de movimento.

60

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 60

Daí surge a diferença entre compassos simples ou

compostos.

No início de uma música, aparece a fórmula de compasso,

definindo a espécie de compasso da música e o seu beat:

= BEAT

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 61

Complete os compassos:

Separe os compassos:

A unidade de compasso é o valor que preenche sozinho

um compasso:

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Ritornello = barra que indica repetição do (s) compasso (s)

que está (ão) entre elas. Os colchetes indicam onde deve

ocorrer a repetição.

Fórmulas de compassos:

4/4 = C

2/2 = C = 4/4

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 63

Ponto 13 – Escalas menores

As escalas maiores têm uma escala relativa menor, que

costuma ser o 6º grau da escala maior (em C, seu 6º grau

é Lá, sua relativa menor), ou, pra facilitar, 1,5 tom abaixo

do grau I.

Quais são as relativas menores dos seguintes tons:

C:__________G:____________;A:_____________;

Eb: __________; A#:_________; Db:___________;

E também as escalas relativas maiores:

Am:_________; Bm:_________; Dm:____________;

F#m:________; Ebm:_________; Em:___________;

Escrever a escala de Am e seu campo harmônico:

Marque as escalas relativas no ciclo de 4as/5as maiores, e

escreva as escalas menores (natural, melódica e

harmônica):

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 64

CICLO DE QUARTAS E QUINTAS JUSTAS

5as justas C 4as justas

G F

Am natural melódica harmônica

Em natural melódica harmônica

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Bm natural melódica harmônica

F#m natural melódica harmônica

Dm natural melódica harmônica

Gm natural melódica harmônica

Cm natural melódica harmônica

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PONTO 14: Tempos fortes/fracos, síncope, anacruse e

contratempo.

Os tempos em um compasso se alternam em pulsos fortes

ou fracos (F ou f), e tais acentuações são o ACENTO

MÉTRICO da música.

Assim, o 1º tempo de qualquer compasso é forte!

Em um compasso 2/4, teremos a seguinte situação:

F f

No 3/4:

F f f

Em relação ao compasso 4/4, teremos o 1º tempo forte e o

3º meio forte ou forte, sendo o 2º e 4º fracos – apesar da

existência de músicos e professores que afirmam que o 3º

tempo é fraco:

F f (m)F f

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 67

Cada tempo, por seu lado, subdivide-se em partes fortes ou

fracas (contratempos), sendo sua 1ª parte forte e a 2ª,

fraca:

F f mF f

A síncope ocorre quando uma nota em um tempo fraco é

prolongada até o tempo forte seguinte, e provoca o efeito

de deslocamento das acentuações naturais da música:

S

F f F f F___________

F f F f F f F f F f F

S S S

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 68

A síncope regular possui notas com a mesma duração:

SR

=

SR SR

= =

S S S

A síncope irregular, por outro lado, possui notas com

durações diferentes:

SI SI SR

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 69

No contratempo, as notas são executadas na parte fraca

do tempo, ficando a parte forte preenchida por uma pausa:

No contratempo regular, as figuras e as pausas possuem a

mesma duração:

Por seu lado, o contratempo irregular apresenta figuras e

pausas com valores diferentes:

Em um sentido amplo, o contratempo é a acentuação

musico/rítmica em um tempo fraco:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 70

A anacruse ou prótese é (são) uma (algumas) figura (s)

que antecedem o primeiro compasso. Podem ajustar-se ou

não ao último compasso:

No ritmo tético, a música tem inicio no primeiro compasso:

No protético ou anacrústico, a música tem início com

uma prótese / anacruse!

O início acéfalo ou decapitado, o início do 1º compasso é

ocupado por uma pausa:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 71

Exercícios:

1) Escrever síncopes e contratempos;

2) Procurar o assunto visto em outras partituras.

PONTO 15: Modos gregos (litúrgicos, eclesiásticos,

antigos)

São as escalas diatônicas, onde as notas guardam

intervalos de um tom ou um semitom entre si.

Há duas formas para se chegar a esses modos: podem ser

autênticos ou plagais.

Em relação aos modos autênticos, devemos comparar os

modos maiores com a escala maior (ou modo jônio), e os

modos menores com a escala menor natural (ou modo

eólio), quando formos identificar as respectivas notas

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 72

características. Tais notas características serão o

diferencial para identificarmos qual será o modo exato entre

as diversas possibilidades (já que existem três modos

maiores e 3 modos menores). O 4º modo que está faltando

será explicado adiante.

Repare que o modo é menor pela presença da terça menor

em sua escala; e o modo é maior pelo mesmo raciocínio.

As notas características surgirão pela comparação

proposta acima.

Assim, teremos no modo dórico a seguinte situação:

d menor natural

d dórico

Atenção para o si natural no modo dórico, que é sua nota

característica. Esta nota característica dará a sonoridade

do modo ao desenvolver uma composição, improvisação

e/ou harmonia para um trecho musical criado sobre tal

modo. Assim, a nota característica para o modo dórico

será a 6ª maior!

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 73

No modo frígio, teremos:

, sendo o mi menor natural.

E o modo mi frígio.

A nota característica é o 2º grau diminuído em meio tom (fá

x fá #) no presente caso.

Para continuarmos nos modos menores, veremos o modo

eólio (eólico):

a menor natural, que é o

próprio a eólico. Não há notas características.

Em relação aos modos maiores, teremos os modos jônio,

lídio e o mixolídio.

Modo jônio:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 74

, que é a escala de C jônio.

Podemos concentrar no 4º grau (F) para passar um

“ambiente” jônico para a melodia ou harmonia.

No modo lídio:

, a escala de F maior = F jônico.

Abaixo, temos a escala de F lídio:

Repare a presença do 4º grau aumentado em meio tom (B

x Bb).

O modo mixolídio se comporta da seguinte maneira:

é a escala de G maior (G

jônico)

E a escala é a escala de G

mixolídio.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 75

Preste atenção à nota fá # da escala maior, que fica natural

no modo mixolídio. Esta é a nota característica do modo (7ª

menor).

Exercícios:

Construa os seguintes modos eclesiásticos:

A eólico D eólico

F# eólico D dórico

G dórico Eb dórico

E frígio B frígio

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C# frígio

F lídio C lídio

G lídio C jônico

D# jônico Ab jônico

G mixolídio C mixolídio

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F # mixolídio

Os modos eclesiásticos são usados em muitas músicas da

primeira metade do século XX e algumas mais

contemporâneas (Brasil). Veja abaixo alguns exemplos de

músicas brasileiras compostas nos modos gregos:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 78

79

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 79

80

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 80

PONTO 16: TRANSPOSIÇÃO DE MELODIAS E

ACORDES

Transposição de melodias/acordes significa alterar o tom

de acordo com a necessidade da ocasião - como transpor

partituras de instrumentos que não são afinados em C,

como saxofones alto, tenor, barítono, trompetes, clarinetes

etc.) ou, se for o caso, para deixar em tons mais simples de

serem tocados.

Assim, se uma melodia está em C e deve ser transposta

para D (defina o intervalo de transposição abaixo), a

situação ocorreria da seguinte forma:

Intervalo:_____

Note que a estrutura da escala/melodia é a mesma

(T,T,ST,T,T,T,ST). Conclusão: a estrutura de tons e

semitons deve ser mantida para a realização de uma

transposição correta.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 81

Realize a transposição do trecho abaixo para D, F e G#:

D

F

G#

Caso ocorram acidentes no meio da música (com notas

alteradas), os intervalos devem ser mantidos:

Exemplo:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 82

Transponha o trecho abaixo para A:

Tom: G

Esse é um trecho do hino do melhor time do Brasil:

Qual o tom?____

Transponha para Dm.

Qual o intervalo de transposição?____

Quais os acidentes que existirão no trecho?___

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 84

PONTO 17: ANDAMENTOS

Andamento é a velocidade ou lentidão com que se executa

uma música.

No início do século XVIII, compositores italianos

começaram a indicar o andamento de suas composições

utilizando termos (lento, grave, allegro etc). E no começo

do séc. XIX, o alemão Nepomuk Maelzel criou o

metrônomo – instrumento utilizado para indicar o

andamento e fazer respeitar o andamento da música, entre

outras coisas.

Um antigo metrônomo:

Assim, teremos andamentos LENTOS, MÉDIOS e

RÁPIDOS, que poderão ser discriminados com a ajuda do

metrônomo:

ANDAMENTOS LENTOS:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 85

ANDAMENTOS MÉDIOS:

ANDAMENTOS RÁPIDOS:

Tais indicações são para comparação com uma semínima,

como . Mas poderíamos encontrar outras figuras

musicais, como mínimas ou semicolcheias.

As nuances nos andamentos se exprimem com palavras

também, geralmente italianas, como:

Poco, poco a poco, piú, poco píu, non tanto, assai,

molto, quasí, meno, poco meno, sempre, abbastanza,

moderato, mosso etc.

Mas também podem ser indicados com nomes de danças:

tempo di polca, tempo di waltzer etc.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 86

Para modificação do andamento, continuamos usando o

italiano:

Para apressar:

Para retardar:

Para suspender a marcha regular:

ad libitum

Para voltar ao andamento:

a tempo

E para indicar certa liberdade na execução das figuras

(sem alterar a divisão dos compassos), utiliza-se o termo

rubato.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 87

Encontramos o termo l´istesso tempo, quando ocorre a

mudança da fórmula de compasso:

L´istesso tempo

A fermata, sobre ou sob uma figura, indica prolongamento

à vontade de seu tempo:

A suspensão é uma fermata colocada sobre ou sob uma

pausa, indicando também seu prolongamento ad libitum:

Finalmente, quando a fermata é colocada sobre uma barra

dupla , significa que há uma pequena interrupção entre os

dos trechos musicais:

EXERCÍCIOS: procurar os assuntos abordados em outras

partituras.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 88

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 89

PONTO 18

QUIÁLTERAS E MATIZES

Quiálteras são notas utilizadas com valores maiores ou

menores do que aqueles que realmente representam:

Exemplo: 3 quiálteras (ou tercinas) = três figuras iguais que

valem por duas da mesma espécie.

Normalmente, = ; com as quiálteras,

teremos = .

Podemos ter quiálteras

1. Aumentativas: o número de notas é aumentado.

= =

Perceba que o compasso é simples, e a quiáltera é

aumentativa.

2. Diminutivas: o número de notas é diminuído.

= =

Note que no presente caso, o compasso é composto.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 90

As quiálteras regulares são formadas por notas de

mesmos valores (como nos exemplos anteriores):

Já as quiálteras irregulares são compostas por notas de

valores diferentes:

Existem diversas maneiras para se anotar as quiálteras,

como podemos ver abaixo:

São usados os corpos para cima ou para baixo, e podemos

até deixar o 3 subentendido – mas uma coisa é certa, esse

3 da quiáltera deve estar sempre em caracteres itálicos.

EXERCÍCIOS:

Completar os compassos:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 91

Os matrizes são indicações de alterações na intensidade

do som durante a execução de uma peça musical, e são

grafadas com abreviaturas de seus nomes em italiano:

Essas indicações são colocadas sob ou sobre as notas, e

indicam sua alteração de forma gradual.

92

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 92

Os acentos naturais (tempos fortes) não são marcados na

pauta; para os outros, deve haver uma indicação de

. As notas com esse acento (marcato) devem ser

executadas com muito vigor.

O acento indica notas que devem ser atacadas

com força em seu início, mas suavizadas posteriormente.

Tais sinais são impossíveis de serem realizados no piano e

instrumentos de teclado, se prestando aos demais

instrumentos (sopro, arco, metais, cordas etc.):

O sinal tenuto indica notas executadas com intensidades que devem ser mantidas iguais do início ao fim da figura, rigorosamente:

Ten.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 93

ou

Os sinais de expressão convidam o artista a interpretar o pensamento do compositor:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 94

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 95

PONTO 19 ABREVIATURAS E TERMOS ESPECIAIS

A abreviatura é, como sabemos, a redução ao menor número possível de letras ou sílabas, ou a sinais convencionais, das palavras de uso mais frequente; e pode ser, também, um sinal para facilitar a escrita musical.

A abreviatura

1. de vocabulário, geralmente em italiano, é geralmente usada nas indicações de compasso, andamento, expressão etc.;

2. de figuração, facilita o trabalho do copista, já que evita a repetição de desenhos iguais;

3. sinais convencionais, sinais gráficos de execução da peça musical (mordentes, trinados, ritornello (repetição), grupetos etc.

Sinais de repetição

O retorno simples indica a repetição do trecho que está localizado entre as barras de repetição (ritornellos).

O ritornello: ou .

Em um exemplo musical:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 96

No presente caso, a repetição é delimitada pelos dois ritornellos presentes na música.

Mas caso só haja um (o ritornello do lado esquerdo), a repetição deve ser feita desde o início da música:

Podemos encontrar dois ou mais ritornellos seguidos:

Um exemplo musical (Liszt, 51 exercícios):

Note que há um ritornello por compasso!

Quando surgem as figuras das “casas”, o procedimento é executá-las nas ordens indicadas por seus números:

Neste exemplo, devemos tocar a primeira casa na primeira execução e, ao realizarmos o ritornello, devemos pular esta casa e ir direto para a segunda.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 97

Como ficaria a execução deste trecho?

_____________________________________________

O termo D.C (Da Capo) indica que a música deve ser retomada do começo, e ser executada de acordo com toda a métrica já definida, até onde estiver a marcação de seu fim.

A indicação do (senho) ou S mostra o local para

onde a musica deve recomeçar. Muitas vezes, vem acompanhada da indicação para ser executada até a indicação de “fim”:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 98

O sinal de coda (ou pulo) indica um local onde a execução deve realizar a repetição e pular para o trecho que possui um sinal idêntico:

Como seria a execução deste trecho?

_____________________________________________

Mas os sinais D.C, e só são executados após a execução do trecho musical, com todas as suas voltas!

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 99

Como seria a execução do fragmento:

_______________________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________________

Quando ocorrem muitas pausas no decorrer de uma música, isto pode ser representado por uma linha grossa, com a indicação do numero de compassos com pausas:

=

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 100

Mas podem haver situações em que o raciocínio lógico/espacial será bem vindo:

Uma barra / no meio do compasso indica a repetição da melodia imediatamente anterior:

Sinais não tão comumente utilizados:

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 101

PONTO 20 – Ornamentos musicais básicos

O assunto não deixa de ser uma continuação dos termos especiais vistos na aula anterior.

De um dicionário de Português, o termo “ornamento” significa:

“s.masc. Ação ou efeito de ornamentar. Tudo o que orna ou serve para ornar; ornato. Arquitetura. Parte de uma obra que, embora não seja um elemento essencial, participa da sua decoração. Fig. Qualidade de expressão. O que dá lustre ou glória. Tudo o que enfeita ou adorna. Música. Notas representadas por signos destinados a dar flexibilidade ao contorno de uma melodia (trinado, mordente, grupeto, apojatura). (Sin.: adorno, atavio, enfeite.)

Desse modo, teremos os seguintes ornamentos seguidos de seus exemplos:

martelé (fr.) – destacado (staccato) muito forte, acentuado e enérgico. É uma espécie de staccato nos instrumentos de arco;

staccato martelé – sequencia de arcadas martelé numa direção ;

spiccato, ricochet e santillé – gêneros especiais de staccatos para os instrumentos de arco, sendo um staccato saltando;

detaché (fr.) – destacado grande ;

Ressaltamos que a articulação é o modo de atacar (emitir) os sons, e é característico de cada instrumento ; por seu

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 102

lado, o fraseamento pertence a estética dos diferentes períodos musicais.

Vibrato (it.) – pequena oscilação de uma nota musical: nos instrumentos de arco, o vibrato consiste em uma pequena oscilação da mão esquerda sobre o espelho; nos de sopro, é produzido pelos lábios ou pela coluna de ar; já nos de teclado, é impossível executar um vibrato;

Tremolo (trêmulo) – desdobramento de uma medida em outros valores menores, sem medida. Para um instrumento de percussão, é um rufo;

Coll´arco, arco – tocar com arco;

Pizzicato, pizz. – sons emitidos com os dedos;

con sordini, con sord. – para usar a surdina;

senza sordini, senza sord. – tocar sem a surdina;

Sul ponticello – tocar junto ao cavalete;

Lontano, quasi lontano – longe (significando, às vezes, tocar atrás do palco);

Sul tasto – tocar em cima do espelho;

Flautato (flautado) – tocar similar a um som de flauta;

Flageolet (flag.- fr.) – sons harmônicos que se obtêm em instrumentos de arco, aflorando a corda;

Col legno – tocar com a parte de madeira do arco;

Ped., com ped. – para acionar com o pé o pedal direito do piano;

Senza pedal - _____________

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 103

Uma corda – acionar com o pé pedal esquerdo do piano;

Due ped. – acionar os pedais esquerdo e direito do piano;

Con destra, m.d. – tocar com a mão direita no piano;

Con sinistra, m.s., m.e. – tocar com a mão esquerda;

Divisi, div. (it) – dividir os naipes (1os. Violinos, por exemplo) em grupos menores, que tocariam notas ou melodias distintas.

Non divisi – não dividir, tocando as duas ou mais vozes simultaneamente;

Attacca – atacar em seguida o próximo movimento;

Come primo, come sopra, ut sopra – como antes, executar como das vezes anteriores;

Ossia – outra alternativa, geralmente mais fácil, de certo trecho na obra musical;

Simile, sim. – tocar semelhante;

Segue = símile;

Volti súbito, v.s., vide seguens – virar rápido a página;

Alla terza, Allá 3ª – tocar com a terça;

Sollo – trecho a ser executado por uma só voz ou instrumento;

Tutti – tocar com a orquestra ou banda inteira;

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 104

Uníssono – um som ou voz emitido por diferentes vozes ou instrumentos;

Dedilhação – cifras indicativas dos dedos a serem articulados para a execução de uma melodia;

Opus, op. – obra; op. 1, 2 etc.- ordem numérica das obras de um compositor;

Partituras – apresentação gráfica das vozes, instrumentos ou ambos de uma música;

Parte – extrato de uma partitura, que traz as ideias musicais que serão realizadas por um dos instrumentos da partitura.

Os ornamentos normalmente utilizados no piano (que não deixam de ser executáveis nos outros instrumentos) são:

Apogiatura (“apoio”),

Glissando,

Trinado,

Mordente,

Floreio grupetto,

Portamento,

Cadência melódica.

= metade do valor da nota ornamentada.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 105

= metade da metade do valor da nota ornamentada.

=

perceba que é um desmembramento de .

Por fim, a cadência melódica consiste em verdadeira improvisação no meio de uma apresentação - o compositor deixa essa liberdade ao executor; porém, como muitos

106

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 106

músicos de todos os instrumentos se preocupavam com a técnica, deixando a teoria e criatividade de lado. Tais compositores eram obrigados a “compor” algumas cadências para os músicos escolherem sua preferida.

Exemplo de Chick Corea (pianista de jazz) e Bobby McFerrin (cantor) tocando concertos de Mozart, improvisando as cadências.

EXERCÍCIOS:

1. Escrever alguns ornamentos;

2. Executar os ornamentos escritos em seu instrumento;

3. Procurar músicas com ornamentos.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 107

PONTO 21 – Aspectos da escala.

É possível dividirmos a escala de acordo com a altura de suas notas, e a nomenclatura destas notas segue a ordem em que vão aparecendo:

Foram colocadas as nomenclaturas em inglês e português porque são as mais usadas no Brasil, mas o aluno pode encontrar outros modos para fazer a contagem (muda quase a cada país).

Na versão em português, o do-2 é a nota mais grave e possui 16 vibrações da corda, mas não é executável no piano, que vai até o do -1 = dó 0.

O dó central do (piano dó 3) é escrito aqui:

108

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 108

Este é o LÁ do diapasão, possui 440 vibrações por minuto (440 hertz = 440 Hz) e serve de referência para a afinação de toda a orquestra.

DIAPASÃO é um instrumento que serve de guia para a afinação.

A escala geral se divide em 5 regiões:

109

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 109

Ponto 22 – ACORDES (revisão)

Como vimos, acorde é a sonoridade produzida por 3 sons (notas) tocadas simultaneamente. Obs: 2 notas formam um intevalo. Geralmente, o acorde com 3 sons (tríade) é formado por dois intervalos de terça superpostos e são designados pelo maior intervalo presente:

dó/mi = 3ª maior; mi/sol = 3ª menor. É um ACORDE DE 5ª, pois esta é a nota mais aguda do acorde (na posição fundamental ou “primeira inversão”).

Acorde com 4 sons. Quais os graus presentes neste

acorde? Logo, é um acorde de _____.

Este é um acorde com 5 sons (notas). Quais são seus

graus?

, é um acorde de ______.

Marque seus graus.

Finalmente, que tipo de acorde é este:

acorde de _______.

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 110

Ele é possível de ser realizado? Por quê?

Uma tríade (acorde de 3 sons ou acorde de 5ª) pode ser

diatônico ou alterado.

O acorde diatônico pode ser:

O acorde perfeito maior é formado pela superposição de

uma 3ª maior

e uma 3ª menor a seguir , ou 5ª justa em

relação à fundamental: . Quantos semitons

possui um intervalo de 5ª justa? _____. Com qualquer

fundamental, a 5ª justa será alcançada pela superposição

por esta quantidade de semitons.

A 5ª justa é muito importante na música tonal, pois por ser

um harmônico muito “precoce” na série harmônica, torna-se

uma das bases para a música tonal ou modal.

111

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 111

O acorde perfeito menor é formado pela superposição de

uma 3ª menor e uma 3ª maior ou 5ª

justa como nos acordes maiores.

O acorde aumentado, ou de 5ª aumentada é formado

pela superposição de duas 3as. Maiores: .

Por seu lado, o acorde de 5ª diminuta ou acorde

diminuto é formado por duas 3as. Menores:

.

Exercs.: determinar os nomes e tipos dos acordes a

seguir:

A fundamental é a nota básica, que dá nome ao acorde e

determina toda a dinâmica tonal em torno destes. Costuma

se o grau I da escala/modo que o origina. A escala de Dó

maior (C) se inicia com a nota dó:

I II III IV V VI VII VIII=I

112

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 112

1t 1t 1 st 1t 1t 1t 1st

Fazendo a superposição de 3as com os graus III e V,

teremos , que é sua posição fundamental.

Mas esta posição fundamental pode ser invertida,

assumindo novas distribuições e intervalos entre suas

notas. Assim, teremos:

Pos. fundamental 1ª inversão 2ª inversão

Quais são os intervalos entre suas notas?

Fundamental:________

1ª inversão:_________

2ª inversão:_________

Exercícios: construir a escala de fá maior (F), seus

acordes e inversões:

113

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 113

Exercícios para casa: construir os campos harmônicos

e seus acordes do ponto 9 da página 38 da apostila.

PONTO 23: mais informações sobre a execução dos ornamentos

O mordente é o ornamento que se compõe de duas notas que precedem a nota real, sendo a primeira nota da mesma altura da nota principal:

O mordente pode ser superior ou inferior:

Mordente Superior - , que se

executa assim: .

Mordente inferior - , que se executa

assim: e .

Repare que os acentos acontecem na primeira nota, e a execução pode ser através de semicolcheias ou colcheias (muitas vezes essa indicação vem discriminada na partitura), a depender do andamento da música.

114

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 114

Os mordentes podem ter suas notas (superiores ou inferiores) alteradas em relação à escala original, o que virá indicado na partitura:

No caso, o exemplo utilizou notas com bemóis, mas poderiam ter sido com sustenidos ou bequadros, o que também virá indicado na partitura.

Existem também os mordentes duplos:

.

Perceba que o sinal é maior (mais longo) do que o tamanho do mordente original:

O grupeto é o ornamento composto por 3 ou 4 notas que precedem ou seguem a nota principal:

115

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 115

(inferior) ou (superior).

Os grupetos podem ser superiores (começam um grau acima da nota real ou principal) ou inferiores (um grau abaixo da nota principal):

Sua execução é assunto de vários debates. Perceba que podem ser executados com semicolcheias ou fusas.

Os grupetos, assim como os mordentes, podem ter suas notas (superiores ou inferiores) alteradas em relação à escala original, o que virá indicado na partitura:

116

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 116

Sua execução se constrói da seguinte maneira,

e podem ser compostos por 3 notas

ou 4 notas .

Perceba que a diferença está em se a nota de conclusão é igual ou não à principal.

Sua execução depende do andamento da música:

117

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 117

Exercício: mostre como se executa o seguinte trecho com grupetos:

Escreva 4 exemplos com ornamentos (mordentes e grupetos) e suas execuções a seguir:

Exemplos

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Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 118

Execuções

119

Professor Leo Vitti – formado em música pela Unicamp (1994) – [email protected] Página 119

PONTO 24 – transição entre contraponto e harmonia

O contraponto identifica-se mais com a música europeia ocidental, tendo sido fortemente trabalhado na renascença. Também foi uma técnica dominante a partir desse período até o romantismo, passando pelo barroco e o classicismo. O termo origina-se do latim punctos contra puntum (nota contra nota) e surge na época em que o cantochão começou a ser substituído nas igrejas pelo canto com mais do que uma linha melódica (voz). Foi criado com o propósito de traduzir em música a fé religiosa, refletindo a eterna busca de Deus através da música.

Apesar de existirem contrapontos com até mais de 10 vozes, tal técnica ficou eternizada pela obra de Johann Sebastian Bach e seus contrapontos a 4 vozes.

Através das técnicas contrapontísticas, começaram a ser formados acordes com 3 e até 4 notas, fundamentais para o posterior desenvolvimento da harmonia enquanto técnica e ferramenta musical.

O estudo do contraponto não faz parte do interesse do presente trabalho no momento, e partiremos para o estudo da harmonia.

Assim, para começarmos o presente estudo, devemos relembrar a construção das escalas e seus respectivos campos harmônicos.

Baseado na descoberta dos modos gregos pela cultura ocidental (e mais uma série de informações sobre esta cultura), vamos lembrar que, entre os modos gregos, dois se mostraram mais relevantes: o modo jônico (futuro modo maior) e o modo eólico (futuro modo menor natural).

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Modo C jônico = C maior

1t 1t 1st 1t 1t 1t 1st

Modo A eólio (eólico) – Lá menor natural

1t 1st 1t 1t 1st 1t 1t

A princípio, praticaremos no modo maior, visto que a evolução do modo menor nos levou a 3 escalas menores diferentes, com diferentes possibilidades musicais.

Como visto em aula passada, os acordes são formados a partir de intervalos de 3as. maiores ou menores, baseados no modo que lhes deu origem. No modo de C (dó maior) teremos:

I II III IV V VI VII VIII

Superpondo intervalos de 3ª sobre as notas da escala, teremos:

,

1-3 2-4 3-5 4-6 1-3-5 2-4-6

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Terças: M m m M M m m M Faça você:

Seguiremos o ciclo de 4as. e 5as justas para construir novamente as escalas e seus futuros campos harmônicos:

CICLO DE QUARTAS E QUINTAS JUSTAS (preencha a sequência)

5as justas C 4as justas

F

G

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Exercícios: escrever as escalas maiores pelo ciclo de 5as até a escala de F#,

e pelo ciclo de 4as até a escala de

Gb

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Em seguida, construir os acordes (tríades) sobre as notas das escalas,

colocando os graus sob os acordes – destaque (grife) os graus I, IV e V.

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