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Originário da América Central (região andiana) o tomate pertence à família Solanàcea, é hoje a mais importante hortaliça do mundo todo tanto por área cultivada como por valor comercial. A planta requer temperatura diurna moderadamente alta (21-20° C) e temperatura noturna fresca (15-20° C). O Brasil figura como um dos maiores produtores de tomate e o Estado de São Paulo contribui com 60% da produção brasileira. Cultivares Tipo Santa Cruz: Angela Gigante I 5.100, Santa Clara, Angela Hiper, Santo Antônio, Kada Yoka ou Sakai, Fuji, São Sebastião e Miguel Ferreira. Tipo salada Oishi, Ogata, Fukuju, Pindense, Tropic, Floradel e Carmel. Sementes necessárias de 200-250g/ha. Para cada 10.000 copinhos (4-5 sementes por copinho) necessita-se de 150g. Época de plantio Em função do cultivar (maior ou menor sensibilidade às condições ambientes) e do fator socio-econômico (oferta constante do mercado) a época de plantio varia de uma microrregião para outra. A baixa temperatura (especialmente a noturna) e a muito elevada prejudicam a frutificação. Acima de 35°C os frutos tornam-se amarelos e não vermelhos quando maduros. Espaçamento 1 x 0,7m: Podem ser plantados dois pés por cova com espaçamento maior conduzindo-se uma rama principal por

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ervas

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Originrio da Amrica Central (regio andiana) o tomate pertence famlia Solancea, hoje a mais importante hortalia do mundo todo tanto por rea cultivada como por valor comercial. A planta requer temperatura diurna moderadamente alta (21-20 C) e temperatura noturna fresca (15-20 C). O Brasil figura como um dos maiores produtores de tomate e o Estado de So Paulo contribui com 60% da produo brasileira.

Cultivares

Tipo Santa Cruz: Angela Gigante I 5.100, Santa Clara, Angela Hiper, Santo Antnio, Kada Yoka ou Sakai, Fuji, So Sebastio e Miguel Ferreira.

Tipo salada

Oishi, Ogata, Fukuju, Pindense, Tropic, Floradel e Carmel.

Sementes necessrias

de 200-250g/ha. Para cada 10.000 copinhos (4-5 sementes por copinho) necessita-se de 150g.

poca de plantio

Em funo do cultivar (maior ou menor sensibilidade s condies ambientes) e do fator socio-econmico (oferta constante do mercado) a poca de plantio varia de uma microrregio para outra. A baixa temperatura (especialmente a noturna) e a muito elevada prejudicam a frutificao. Acima de 35C os frutos tornam-se amarelos e no vermelhos quando maduros.

Espaamento

1 x 0,7m: Podem ser plantados dois ps por cova com espaamento maior conduzindo-se uma rama principal por planta. 1 x 0,8m: Quando a poca propcia a ocorrncia de requeima, pois o espaamento maior facilita os tratos.

Calagem

de acordo com a anlise de solo elevar o nvel de saturao em bases para 70%. Por ser planta exigente em clcio a calagem deve ser feita com antecedncia e indispensvel.

Irrigao

importante manter o solo em umidade constante. A variao brusca da sua umidade pode causar rachaduras, frutos ocados e podrido-apical nos frutos.

Adubao

Aplicar no plantio: 35 litros de esterco de curral ou composto, 50g de farinha de ossos, 1g de sulfato de magnsio, 0,1g de boro, 12-16 g de N, 40-60g de P2O5 e 25-30g de K2O/cova ou metro linear. Em cobertura: aplicar 6g de N na primeira vez e 4g de N nas subsequentes at seis vezes com intervalo de 15 dias. Usar preferencialmente o Nitroclcio.

Cuidados na adubao

o excesso de adubo nitrogenado prejudicial planta pois causa necrose-salpicada e podrido apical especialmente no tomate tipo salada e em alguns cultivares do tipo Santa Cruz mais suscetveis.

Rotao

abobrinhas, abobora seca, brssicas (para aproveitar o adubo residual), pepino e feijo-vagem ou ervilha torta (para aproveitar os espaldares).

Outros tratos culturais

Semeao em copinho de papel e cobertura do canteiro com bagao de cana ou casca de arroz so prticas recomendveis. Colocar estacas de 2,3m na poca de transplante. Amontoa, logo aps a primeira adubao de cobertura. A desbrota necessria. O desbaste de frutos mal conformados recomendvel no tomateiro tipo salada. Lavar bem as mos para evitar disseminao de doenas durante os tratos culturais.

Colheita

A colheita dos cultivares precoces inicia-se aos 85 dias da semeao ou 50 dias da florao e dura de dois a trs meses dependendo do estado fitossanitrio da lavoura. O fruto deve ser colhido seco e "maduro", "de vez" ou "verde" conforme a preferncia do mercado e da poca.

Produtividade

200-300 caixas de 23kg/1.000 ps ou 50-100t/ha.

Fonte: Boletim 200 do IAC - SP

( Lactuca saliva L.)

A alface originria da sia e por volta do ano 4.500 a.C. j era conhecida no antigo Egito e chegou ao Brasil no sculo XVI, atravs dos portugueses. Hortalia tipicamente folhosa, de elevado consumo e de grande aceitao.

Cultivares

grupo manteiga (lisa) - urea, Bab (principalmente para o vero), Brasil 303, Carolina, Elisa, Floresta, Minie (principalmente para o inverno), Monalisa e Regina; grupo crespa - Brisa (vero), Elba (inverno), Grand Rapids, hortnsia, Maresia, Nacional e Vernica; grupo americana (crespa repolhuda) - Great Lakes, Inaj , Lorca, Mesa 659, Nabuco, Salinas e Tain ; grupo romana - Corsica, Lente a Monter, Lucy Brown, Niner, Rider e Trianon (Parris Cos lsland); grupo mimosa - Green Bowl e Salad Bowl; grupo de folha roxa - Grenoble, Quatro Estaes, Red Fire, Red Head e Veneza.

Clima e Solo

H muitos cultivares, de diversos grupos diferenciados, podendo ser plantados em campo, em estufas e em hidroponia, durante o ano todo. No tolera geada.

poca de plantio

Planalto:(maro a setembro); regies serranas:(o ano todo), dependendo do cultivar.

Espaamento

0,20 a 0,30 m x 0,20 a 0,30 m.

Sementes necessrias

sementes peletizadas - 110.000 unidades/hectare; sementes nuas - 0,6 a 4,0 kg/ha. Ambas para cultivo por semeadura direta.

Calagem e adubao

aplicar calcrio para elevar a saturao por bases a 80%. No plantio, utilizar 60 a 80 t/ha de esterco de curral bem curtido, ou 1/4 dessa quantidade de esterco de galinha, com 30 dias de antecedncia. A aplicao deve ser feita em mistura com o solo dos canteiros e com os adubos minerais, pelo menos l0 dias antes da semeadura ou do transplante das mudas. Aplicar 40 kg/ha de N, 200 a 400 kg/ha de P2O5, 50 a 150 kg/ha de K2O e 1 kg/ha de boro. Em cobertura, fazer trs aplicaes de 20 a 30 kg/ha de N, aos 15, 30 e 45 dias aps a germinao (semeadura direta). No sistema de transplante de mudas, aplicar as trs parcelas de N em cobertura, decorridos l0, 20 e 30 dias aps o transplante.

Irrigao

deve ser freqente, por infiltrao ou por asperso. Os canteiros devem ser preparados de acordo com o sistema de irrigao a ser utilizado.

Outros tratos culturais

fazer cobertura morta (no sistema de plantio de cana modo, aps a semeadura, o mais indicado). Fazer 1 planta por cova. Controlar plantas daninhas; herbicidas: etil, fluazifop-butil e glufosinato de amnio.

Principais pragas

pulgo, lagarta minadora, tesourinha. Produtos registrados para controle: carbaryl, fenitrothion, malathion, methamidophos, mevinphos, parathion methyl e trichlorfon.

Principais doenas

septoriose, cercosporiose, tombamento, podrido de Sclerotinia, podrido da saia, mldio, mancha-bacteriana, vrus do mosaico comum de alface, vrus do mosqueado. Produtos registrados para controle: bromuconazole, captan, folpet, iprodio, oxicloreto de cobre, oxicloreto de cobre + mancozeb e procimidone. Recomenda-se uso mnimo de defensivos.

Colheita

Efetu-la quando a planta ou "cabea" atingir desenvolvimento mximo, porm, com as folhas tenras e sem indcios de florescimento. A precocidade depende do cultivar, clima, local, poca de plantio e sistema de cultivo. Em geral, a colheita feita entre 50 e 80 dias aps a semeadura. Em plantaes comerciais, a colheita pode prolongar-se por uma semana, pois nem todas as plantas atingem o ponto ideal ao mesmo tempo. A colheita manual, cortando-se as plantas na altura do coleto, logo abaixo das folhas basais.

Produtividade normal

100.000 a 120.000 plantas/hectare em campo.

Rotao

repolho, cenoura, couve-flor, beterraba e feijo-vagem. Evitar cultivos sucessivos de alface a fim de reduzir a ocorrncia de podrido de Sderotinia, queima da saia, mldio e bacterioses.

Fonte: Boletim 200 do IAC - SP

( Cucumis sativus L.)

A frica , o centro da maior parte das espcies pertencentes ao gnero Cucumis. O pepino, no entanto, parece ter-se originado das regies montanhosas da ndia, onde C. hardwickii Royle, seu provvel progenitor ancestral, uma espcie indgena. Pertence famlia cucurbitaceae e tornou-se uma hortalia importante em todo o mundo. Apresenta enorme variao, entre os inmeros cultivares, quanto a tamanho, formato, coloraro dos frutos, sabor e caractersticas vegetativas (porte, hbito, ciclo). A manipulao gentica da expresso do sexo, resultando na obteno de hbridos dos ginicos, contribuiu para aumentar a produtividade da cultura. O mercado dispe, hoje, de cinco tipos de pepino: japons, holands, caipira, aodai (comum) e indstria (conserva). O pepino tem sido bastante utilizado para cultivo protegido durante o ano todo, principalmente na Entressafra, quando as chances de lucro so maiores.

Cultivares

tipo - Aodai Melhorado, Centurion, Comet lmproved, Dasher11, Frontera (partenocrpico), General Lee, Ginga, Hikari, lgarap,, Jia, Loretta, Marketer, Medalist, Meteor, Midori, Monarch, Nagori, Poinsett 76, Raider, Revenue, Rio Verde, Runner, SMR 58, Sol Verde (partenocrpico), Sprint 11, Sprint, Striker, Verde Comprido e Vitria; tipo caipira - AG-221, AG-370, Blitz, Branco Colonizo, CaipiraVerde, Colonizo, Flurry, H-19, lmperial 11, Lusia, Nobre, Panorama, Prola, Premier, Prmio, Rubi, Safira, Shibata, Super Colonio; tipo holands - Brunex, Haten e Janen; tipo japons- Ancor-8, Flecha,Hokioku-2, Hokuhoo (nmero 2), Hokushin (vero), Hyuma, Japonesinha, Megami, Nankyoku, Nanshin, Nikkey, Rensei, Seriki (nmero) 5, Summer Green B, Summer Top, Super Hokyuku, Tenma, Top Green, Tsubasa, Tsukuba (inverno) e Yoshinari; tipo indstria(conserva) - Anuschka, Armada, Blitz, Brine Time, Calipso, Colnia, Cross Country, Donja, Eureka, Fancypak, Flurry, Ginga, Guara, Indaial, ltapema, Levina, Marinda, Navigator, Pik-Rite, Premier, prmio, Primepak, Regal, Royal, SMR 58, Supremo, Toret, Transamrica, Triple Crown, Vlasset e Vlasstar; porta-enxertos(abbora) - Big Power, Caravela, Exposio,Harikeen, Hikari Power, Kirameki, Kurotane, Menina Brasileira, Shellper e Tetsukabuto.

Clima e Solo

o cultivo do pepino , indicado para regies com clima variando de ameno a quente. Deve-se dar preferncia a solos com textura mdia, leves, profundos, frteis e bem drenados, com PH entre 5,5 e 6,5. No entanto, outros tipos de solo tambm podem ser utilizados, desde que bem preparados e devidamente manejados, o que, em geral, onera o custo de produo.

poca de plantio

quando cultivado em campo aberto, o pepino deve ser plantado nas pocas em que a temperatura se mantm entre 22 e 30 C, inclusive no perodo do noturno. Abaixo de 15 C aplanta no se desenvolve adequadamente, podendo ter seu crescimento paralisado. Alm do estresse que causam planta, temperaturas acima de 30 C provocam diminuio do nmerode flores femininas, quando conjugadas com dias longos. As plantas no suportam ventos frios e geada. Como alternativa de poca de plantio, pode ser cultivado em casas plsticas ou tneis no perodo de fevereiro a junho.

Espaamento

cultura esfaqueada - 1,0 x 0,4 a 0,6 m (1 planta/cova) culturas rasteira para consumo in natura - 2 x 1 m (2 plantas/cova), e para indstria - 1,0 x 0,3 a 0,4 m (3 plantas/cova).

Sementes necessrias

1,2 a 1,8 kg/ha.

Semeadura / plantio e desbaste

colocar 3 a 4 sementes/cova, a 1,5 cm de profundidade. Desbastar na fase de trs a quatro folhas definitivas, de acordo com o sistema ma de conduo empregado. Para o cultivo protegido, recomenda-se a produo de mudas, utilizando bandejas de isopor com 200 clulas; as mudas atingem o ponto de transplante entre 6 a 10 dias aps a germinao.

Calagem

aplicar calcrio para elevar a saturao por bases a 80% e o teor de magnsio do solo a um mnimo de 8 mmolc/dm3.

Adubao orgnica

aplicar, cerca de 30 dias antes da semeadura, 20 a 40 t/ha de esterco de curral curtido, que pode ser substitudo por 1/4 dessas quantidades em esterco de galinha ou 1/10 em tona de mamona fermentada.

Adubao mineral de plantio

40 kg/ha de N, 200 a 400 kg/ha de P2O5 e 100 a 200kg/ha de K2O. Em solos deficientes acrescentar 1 kg/ha de boro, 3 kg/ha de zinco e de 2 a 4 kg/ha de cobre.

Adubao mineral de cobertura

100 a 150 kg/ha de N e 60 a 120 kg/ha de K2O, parcelados em trs vezes, a primeira entre 15 e 20 dias aps a germinao e as demais, a cada 15 a 20 dias. A quantidade maior ou menor de adubo a ser aplicada depender das an lises de solo e foliar, do cultivar utilizado e da produtividade esperada.

Irrigao

por infiltrao ou asperso; no cultivo protegido, o melhor sistema , o de gotejamento.

Conduo ou tutoramento

cultivo em campo - sistema tradicional que utiliza estacas de bambu, rachadas ao meio e cruzadas altura de 1,5 a 1,7 m, formando um V invertido; cultivo protegido sistema vertical com uma linha: o plantio , feito em canteiros medindo 0,8 m de largura, 0,7 m entre canteiros e de 0,45 a 0,60 m entre plantas, resultando em 1.100 a 1.480 plantas/1.000 m2; nesse sistema, usam-se estacas de 1,8 a 2 m de altura, distanciadas entre si por 2 m, as quais so unidas na pane superior por arame (no 14 ou 16) esticado; para a fixao das plantas, estica-se, a cada 0,25 m, na horizontal, arame (n 18) ou fita de n nilon (cabo na 10).

Enxertia

indicada para cultivo protegido. O pepino , enxertado sobre abbora, utilizando o sistema de encostai. Podem ser utilizados, como porta-enxerto, os cultivares Menina Brasileira, Caravela,Exposio, Tetsukabuto, Kirameki, Shelper e Kurotane, mas a tendncia atual , usar abboras hbridas do tipo "bloomless", que servem apenas como cavalo e conferem brilho aos frutos de pepino entre estas destacam-se os cultivares Hikari Power e Big Power. Alm do brilho, a enxertia proporciona maior vigor ao sistema radicular, com melhor aproveitamento da gua e dos nutrientes, maior perodo produtivo, maior tolerncia a doenas e maior produtividade.

Desbrota, poda e capao

recomendada para pepino de estufa. Retirar os brotos laterais e frutos at o terceiro, quarto, ou quinto interndios; os brotos laterais podem ser podados com 1 ou 2 interndios. A capao consiste na retirada da gema apical entre o 18 e 22 interndios, impedindo o crescimento indeterminado da planta. Em pepino cultivado no campo, a poda ou desbrota ainda uma prtica controvertida.

Outros tratos culturais

a cultura deve ser mantida livre de plantas daninhas.

Principais pragas

mosca-branca (silverleaf whitefly, pulgo, broca-do-fruto, brocada-haste, minador da folha, vaquinhas, caro, lagarta-rosca e nematides. Produtos registrados para controle: inseticidas qumicos - abamectin, carbaryl, cartap, deltamethrin, dimethoate, fenthion, malathion, naled, parathion methyl, pyrazophos, trichlorfon e vamidothion; inseticida biolgico - Bacillus thuringiensis, acaricida: abamectin, azinphos ethyl, dimethoate, enxofre, fenthion, naled, parathion methyl, quinomethionate e vamidothion. Oprateamento da aboboreira (squash silverleaf) uma anomalia nova e sria, cuja ocorrncia est relacionada a altas infestaes de mosca-branca (Bemisia argentifolii Bellows & Perring), Pulverizaes com leo mineral a 0,5%, sozinho ou em mistura com outros inseticidas, tm sido a forma de controle mais utilizada embora nem sempre com resultados satisfatrios. Porm, preciso cautela pois as cucurbitceas so muito suscetveis fito-toxicidade causada pelo leo.

Principais doenas

odio, antracnose, cancro das hastes (podrido de micosferela), mldio, mancha-angular, mancha de Leandria, virose (vrus da mancha-anelar do mamoeiro). Produtos registrados para controle: fungicidas: benomyl, captan, carbenzadin, chlorothalonil, enxofre, fenarimol, folpet, hidrxido de cobre, mancozeb, oxicloreto de cobre, oxicloreto de cobre + mancozeb, pyrazophos, quinomethionate, thiophanate methyl, thiophanate methyl + chlorothalonil e ziram bactericida: oxicloreto de cobre.

Colheita

diria, com incio entre 60 a 80 dias aps o plantio; no ponto comercial, os frutos do tipo holands e caipira atingem de 12 a 14 cm de comprimento e os dos tipos aodai e japons, de 21 a 23 cm. Para o pepino de indstria, a colheita tem incio entre 45 e 60 dias do plantio, dependendo do tamanho desejado e da precocidade do cultivar utilizado.

Produtividade normal

tipos japons, holands, caipira e aodai: 40 a 50 t/ha (2.100 a 2.700 caixas); indstria: 20 a 40 t/ha.

Rotao

adubo verde, milho, repolho; evitar outras cucurbitceas.

Observao

pulverizaes com inseticidas devem ser feitas no perodo da tarde quando a atividade das abelhas menor. Os cultivares partenocrpicos desenvolvem frutos sem a necessidade de plen, logo, dispensam a presena de abelhas.

Fonte: Boletim 200 do IAC - SP

( Cucumis melo L.)

Originrio da frica ou da ndia, o melo, da famlia Cucurbitaceae, cultivado na Europa e sia desde os primrdios da Era Crist. No Brasil, conhecido desde o sculo XVI, quando foi trazido provavelmente pelos escravos. Mais recentemente (sculo XIX), ocorreu uma segunda via de introduo de melo no Pas, pelos imigrantes europeus, quando se iniciou, de fato, a expanso da cultura nas regies Sul e Sudeste. Era considerado, at alguns anos atrs, um artigo "de luxo", j que o consumo interno era suprido, em sua maior parte, com melo importado da Europa. No entanto, em poucos anos, o processo inverteu-se e o Brasil passou de importador a grande exportador dessa hortalia graas, principalmente, s condies climticas favorveis existentes na regio Nordeste. Em funo da necessidade de resistncia ao transporte a longa distncia e ao armazenamento, o cultivo do melo ficou restrito ao tipo amarelo valenciano, de origem espanhola. Outra opo para o Estado de So Paulo seria o plantio de meles considerados finos, por sua qualidade quanto ao sabor, aroma e textura. Como no apresentam resistncia ao transporte e tm alta suscetibilidade a doenas, seu cultivo deve ser protegido.

Cultivares

tipo amarelo valenciano - AF-522, AF-646, Amarelo, Amarelo Americano, Amarelo CAC, Amarelo das Canrias, Amber, Birdie, Eldorado 300, Gold Mine, lmperial, Kinka, Melody, Pingo de Mel, Rio Sol, Utopia, Yellow King, Yellow Queen e Yellow Star; tipo cantaloupe - Don Carlos, Don Domingos, Hale's Best Jumbo e Hy-mark; tipo pele de sapo - Bayon, Daimiel, Manchado, Piel del Sapo e Sapiel; tipo glia - Alma, Cruega, Galia, Galicum e Galor; tipos especiais- Alice, Bonus 11, Caipira, Crugar, Golden Honey Dew (casca amarela), Green Flesh, Honey Dew, Monica, Moonshine, Nero, New Prince, Nice, Orange Flesh, Polidor, Redondo Gaocho Caipira, Sunrise e Yellow Honey Dew.

Clima e Solo

a exemplo da melancia, exige clima quente para o seu desenvolvimento. uma das cucurbitceas mais exigentes quanto ao solo, que deve ter textura mdia e ser leve, solto, arejado e bem drenado. O PH deve estar em torno de 6,4 a 7,2, embora tolere terras levemente cidas. bastante suscetvel a ventos frios e no suporta geadas.

poca de plantio

agosto a fevereiro. Em locais onde a temperatura mdia anual concentra-se na faixa de 18 a 35 C, inclusive noite, pode ser cultivado o ano todo. Temperaturas acima de 35 C prejudicam o desenvolvimento da planta, provocando queda de flores e frutos novos; quando acompanhadas de ventos quentes causam rachaduras em frutos desenvolvidos. Temperaturas abaixo de 15 C provocam a paralisao do crescimento e da atividade dos polinizadores. As plantas de melo no suportam ventos frios e geadas.

Espaamento

2 x 1 m (duas ramificaes) e 2 x 1,5 m (trs ramificaes).

Dimenses da cova

no mnimo, 30 cm de dimetro x 25 cm de profundidade.

Sementes necessrias

1.000 a 1.500 g/ha.

Semeadura e desbate

colocam-se 4 a 5 sementes/cova; o primeiro desbaste, feito na fase de uma a duas folhas verdadeiras, deixando-se trs plantas/cova e o segundo, no estdio de quatro folhas deixando-se uma planta/cova.

Calagem

aplicar calcrio para elevar a saturao por bases a 80% e o teor de magnsio do solo para, no mnimo, 8 mmolc/dm3.

Adubao orgnica

20 a 40 t/ha de esterco de curral curtido ou 5 a l0 t/ha de esterco de galinha, cerca de 30 dias antes da semeadura.

Adubao mineral de plantio

30 kg/ha de N, 120 a 240 kg/ha de P2O5 e 30 a 90kg/ha de K2O, conforme a anlise de solo. Acrescentar, no plantio, juntamente com N, P e K, 20 kg/ha de S e, em solos deficientes, 1 kg/ha de B e 3 kg/ha de Zn.

Adubao mineral de cobertura

50 a 100 kg/ha de N e 50 a 100 kg/ha de K2O, dividindo-os em trs aplicaes aos 15, 30 e 50 dias aps a germinao. As quantidades maiores ou menores de adubo dependero da anlise de solo, cultivar utilizado e produtividade esperada. Em solos arenosos pobres, aplicar molibidato de amnio o de sdio na base de 20 g/100 litros de gua, em trs pulverizaes: na fase de duas folhas verdadeiras, na formao da primeira rama e logo aps o aparecimento da primeira flor feminina.

Irrigao

nas fases de germinao e emergncia, fornecer gua em quantidades moderadas. Durante o perodo de desenvolvimento das ramas, florescimento e frutificao, as irrigaes devem ser mais freqentes, diminuindo durante o desenvolvimento dos frutos. Nessa fase, excesso de gua pode afetar a qualidade do produto. Nos cultivos em grande escala, a irrigao localizada, com fertirrigao, o sistema mais utilizado; porm, preciso tomar cuidado com o manejo do solo pois a fertirrigao pode trazer problemas srios de salinizao.

Conduo, desbrota e capao

a planta pode ser conduzida com duas ou trs ramificaes secundrias. Para isso, elimina-se o ponteiro na fase de 4 a 5 folhas verdadeiras, deixando crescer duas a trs ramas vigorosas. Dessas ramas, surgiro brotaes e nelas os frutos. Eliminar os frutos at o 4 ou 5 n, permitindo a frutificao do quinto ao stimo. ns, quando se escolhe um fruto perfeito por rama, eliminando-se os demais.

Outros tratos culturais

calar os frutos para evitar o contato direto com o solo; gir-los periodicamente para que adquiram colorao uniforme; cobri-los com papel (jornal) para evitar queima pelo solo. Manter a cultura no limpo, livre de plantas daninhas.

Principais pragas

mosca-das-frutas, pulgo, broca-do-fruto, broca-da-haste, minador da folha, vaquinhas, caro, mosca-branca (silverleaf whitefly), lagarta-rosca e nematide. Produtos registrados para controle: inseticidas qumicos - acephate, carbaryl, cartap, deltamethrin, dimethoate, fenthion, malathion, naled, parathion methyl, pyrazophos, trichlorfon e vamidothion; inseticida biolgico - Bacillus thuringiensis; acaricidas - acephate, azinphos ethyl, dimethoate, enxofre, ethion, fenthion, mevinphos, naled, quinomethionate e vamidothion; nematicida - disulfoton. O prateamento da aboboreira (squash silverleaf) uma anomalia nova e sria, cuja ocorrncia est relacionada a altas infestaes de mosca-branca (Bemisia argentifolii Bellows & Perring). Pulverizaes com leo mineral a 0,5%, sozinho ou em mistura com outros inseticidas, tm sido a forma de controle mais utilizada embora nem sempre com resultados satisfatrios. Porem preciso cautela, pois as cucurbitceas so muito suscetveis fitoxicidade causada pelo leo.

Principais doenas

odio, cancro das hastes (podrido de micosferela), mldio, antracnose, mancha-angular, podrido do fruto, virose (vrus da mancha-anelar do mamoeiro). Produtos registrados para controle: fungicidas - benomyl, captan, chlorothalonil, chlorothalonil + oxidoreto de cobre, enxofre, fenarimol, folpet, hidrxido de cobre, iprodione, oxicloreto de cobre, oxicloreto de cobre + mancozeb, pyrazophos, quinomethionate, thiophanate methyl, thiophanate methyl + chlorothalonil, triadimefon e triforine. A "barriga d'gua" um problema comum em melo, sendo caracterizada por fermentao qumica interna dos frutos e que pode ter vrias causas: maturao excessiva (passa do ponto de colheita); excesso de nitrognio; excesso de chuva; infeo bacteriana; ou vrios desses fatores associados (causa mais comum).

Colheita

a partir de 75 a 90 dias do plantio, iniciar a colheita nas horas frescas, conservando os frutos em lugar sombreado. Trat-los por imerso, em soluo de benomyl (100 g/100 litros de gua) secando-os a sombra. No riscar nem abrasar a casca durante as operaes que vo da colheita ao encaixotamento.

Comercializao

os frutos padro para exportao so os de tipos 6, 7 e 9, ou seja, uma caixa de l0 kg deve conter, no mnimo, 6, 7 e 9 meles respectivamente. Para consumo interno, existe preferncia pelos tipos 6 e 8 e caixa de 14 kg.

Produtividade normal

20 a 30 t/ha; hbridos: 30 a 40 t/ha.

Rotao

evitar outras cucurbitceas.

Observao

evitar a aplicao de defensivos, principalmente de inseticidas, no perodo da manh para no eliminar os insetos polinizadores.

Fonte: Boletim 200 do IAC - SP

( Fragaria x ananassa duch.)

Planta herbcea, rasteira e perene da famlia Rosaceae, propagada por via vegetativa, atravs de estolhos. Em geral, a cultura para produo de frutos renovada anualmente. As abelhas so imprescindveis para polinizao. Botanicamente, a parte comestvel um pseudo-fruto, originrio do receptculo floral que se torna carnoso e suculento. Os frutos verdadeiros so pequenos aqunios, vulgarmente denominados "sementes". A pane comestvel, adiante referida simplesmente por fruto, rica em vitamina C. O cido elgico nela presente pode ter efeito medicinal. A comercializao, feita ao natural, congelada (frutos inteiros ou polpa) e polpa desidratada. No Brasil, So Paulo lidera a produo de morangos (31.266 toneladas em 816 ha, 1991). Cerca de 70% da produo, comercializada in natura e o restante para industrializao. O custo de produo chega a R$ 30.000,00/ha e cerca de 40% refere-se colheita e embalagem. Quase toda a produo paulista, feita nas regies de Atibaia, Jundia e Piedade. Preos mais elevados ocorrem at julho, antes do pico de produo que ocorre em agosto e setembro.

Cultivares

(a) para consumo ao natural: IAC Campinas, AGF-80, Sequia e IAC Princesa Isabel; (b) para consumo ao natural ou congelamento: Chandler, Dover, Oso Grande, Korona, Toyonoka e Reiko, sendo os dois timos mais exigentes em frio; (c) especial para congelamento: IAC Guarani; (d) com potencial para cultivo: Cruz, Florida Belle, Pajaro, Raritan, Fern e Selva; (e) para possvel uso ornamental (vasos): Santana, Tristar e Fragaria vesca.

Clima e Solo

Fern, Selva e Tristar so cultivares insensveis ao fotoperodo; F. vesca de dias longos; os demais mencionados so de dias curtos. Temperatura acima de 30 C inibe a florao e estimula a produo de estolhos. A geada danifica flores e frutos, especialmente os imaturos no protegidos pelas folhas. O desenvolvimento vegetativo ocorre a partir de 9 C. O morangueiro desenvolve-se melhor em solos de textura mdia, sem excesso de umidade e de matria orgnica.

poca de plantio

(a) produo de mudas - setembro a novembro; (b) produo de frutos - depende do clima da regio de cultivo, variando do incio de fevereiro a fins de abril; o plantio escalonado (at junho), em regies frias, permite estender a colheita de frutos de melhor qualidade, obtidos das primeiras floradas.

Espaamento e mudas necessrias

(a) produo de mudas - setembro a novembro; (b) produo de frutos - depende do clima da regio de cultivo, variando do incio de fevereiro a fins de abril; o plantio escalonado (at junho), em regies frias, permite estender a colheita de frutos de melhor qualidade, obtidos das primeiras floradas.

Produo de mudas

deve constituir atividade distinta da produo de frutos, envolvendo a produo de matrizes em telado (melhor com cobertura de filme plstico) e a multiplicao das matrizes em campo. Propagar em telado apenas clones livres de vrus. Adotar sistema de propagao em bandejas ou outros recipientes, sem contato direto com o solo, usando substrato ou composto desinfestado quimicamente ou por calor. Manter rigoroso controle fitossanitrio e tomar medidas para evitar mistura de cultivares. Efetuar a multiplicao de campo em terrenos de meia encosta, afastados pelo menos 300 m de outros lotes de morangueiro. Usar glebas em pousio, ou cultivadas com leguminosas ou gramneas, por 2 anos ou mais. Viveiristas especializados, registrados e fiscalizados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, vm produzindo a maior parte das mudas consumidas em So Paulo, contudo, muitos produtores de frutos produzem as mudas que usam. O Instituto Agronmico vem fornecendo matrizes bsicas de morangueiro livres de vrus desde 1967. Cooperativas e empresas privadas, algumas utilizando micropropagao in vitro, vm produzindo matrizes.

Tcnica de plantio

canteiros com 20 a 50 cm de altura, em funo da textura do solo (maior para os pesados), e geralmente 1,2 m de largura, para 4 fileiras de plantas. As mudas so normalmente comercializadas de raiz nua e plantadas diretamente nos canteiros de produo de frutos. O enviveiramento em canteiros durante 30 dias, ou o estabelecimento em recipientes, diminui a morte de mudas no transplante e propicia colheitas mais precoces. O plantio manual.

Controle da eroso

usar canteiros em nvel, canais para escoamento de gua de chuva e forrao dos carreadores internos com capim seco.

Calagem e adubao

fazer a calagem e adubao com base em anlise de solo. Aplicar calcrio para elevar a saturao por base a 80% e o teor mnimo de Mg no solo a 9 mmolc/dm3. Na produo de mudas, para solo de mdia fertilidade, aplicar 750 kg/ha de P2O5. Na cova, aplicar l0 g de N, 35 g de P2O5 e 20 g de K2O. Na produo de morangos, fazer adubao de pr-plantio nos canteiros 25 a 30 dias antes do transplante das mudas: 15 a 30 t/ha de esterco de curral curtido ou 1/4 da quantidade em esterco de galinha, 40 kg/ha de N, 300 a 900 kg/ha de P2O5 e 100 a 400 kg/ha de K2O. Aplicar o potssio, de preferncia na forma de sulfato de potssio. Em cobertura, aplicar 180 kg/ha de N e 90 kg/ha de K2O, parcelando em 6 aplicaes mensais, espaadas de um ms, sendo a primeira no incio da florao. O K e o Ca favorecem a firmeza do fruto. Aplicar micronutrientes em funo da necessidade das plantas, maior a partir de julho (segunda florada), utilizando pulverizao com os produtos: cido brico (5 a 15 g/100 litros de gua; fora do perodo de florao usar de 50 a 150 g), sulfato de zinco (100 a 200 g) e sulfato de cobre (250 a 500 g).

Controle de pragas e doenas

o uso de mudas sadias, bsico para o controle de vrus, fungos, bactrias, nematides e mesmo de algumas pragas, como o caro do enfezamento. Em So Paulo, o uso de matrizes bsicas sadias praticamente garante a produo de mudas livres de vrus. Algumas doenas, como mancha-das-folhas, e pragas, como afdeos e formiga lava-ps, geralmente podem ser controladas quimicamente. Ateno deve ser dada lagarta-rosca no transplante, ao caro-rajado em perodos de temperatura elevada e s podrides de fruto em perodos chuvosos. Para doenas fngicas importantes, como "chocolate", "flor-preta", murcha de Verticillium e podrides de Phytophthora, adotar medidas preventivas: tratamento de mudas por imerso com fungicidas, plantio em solo no contaminado ou desinfestado, controle da umidade do solo (irrigao e drenagem), uso de adubao equilibrada (evitar excesso de nitrognio), remoo e destruio de plantas afetadas. Esta ltima medida deve ser aplicada com rigor para a mancha-angular (Xanthomonas fragariae), visando erradicar a bactria causal. Rotao de cultura, revolvimento do solo e solarizao so medidas complementares para fungos de solo e nematides. Irrigao por asperso pode auxiliar no controle do caro rajado. Usar produtos qumicos de forma criteriosa, especialmente quanto ao perodo de carncia. Visando evitar ao aparecimento de formas resistentes, alternar produtos com diferentes ingredientes ativos, entre os cadastrados para morangueiro em So Paulo: (a) inseticidas: abamectin, carbaryl, dimethoate, fenpropathrin, malathion, mevinphos, naled e dichlorvos; (b) fungicidas: benomyl, captan, dodine, enxofre, fluazinam, folpet, hidrxido de cobre, iprodione, mancozeb + thiophanate methyl, oxicloreto de cobre, oxicloreto de cobre + mancozeb, procimidone, thiram e thiophanate methyl; (c) acaricidas: abamectin, cyhexatin, enxofre, fenpropathrin, naled e propargite. Outros produtos cadastrados: metaldeyde (iscas moluscicidas para controle de lesmas), brometo de metila e dazomet (desinfestao de canteiros ou de substratos).

Tratos culturais especiais

usar cobertura do solo dos canteiros de produo de frutos com lenol plstico (o preto controla mato), fitas de madeira picada ou casca de arroz. Fazer desbaste do excesso de folhas para arejamento das plantas.

Irrigao

perodos crticos ocorrem logo aps o transplante, na formao dos botes, florao e frutificao. Durante o perodo de colheita, irrigar a cada 2 dias, na capacidade campo. Excesso de umidade na planta dificulta a polinizao.

Colheita

o incio depende do clima da regio, variando de abril (Piedade, culturas de "soqueira" ou "tiguera"), maio (Atibaia/Jundia) a junho (regies de clima mais quente), podendo estender-se at dezembro, com pico em agosto e setembro. feita manualmente, no ponto de colheita "maduro" para fins industriais ou de a "maduro", para comercializao in natura. So necessrias seis pessoas fixas por hectare e mais seis no pico de colheita.

Produtividade normal

30 a 35 t/ha, podendo chegar a mais 60 t/ha (800 g/planta).

Rotao

cereais e leguminosas para adubao verde. Tem sido lucrativo o cultivo de alface, abobrinha ou beterraba (esta em Piedade), logo aps o morango, devido ao preo elevado dos produtos no vero, aproveitamento de resduos de adubao, dos canteiros e de mo-de-obra.

Comercializao

em caixetas (cumbucas), de papelo ou de poliestireno expandido (isopor), com capacidade entre 250 e 800 g. Os frutos geralmente so dispostos em fileiras, em uma ou duas camadas. Para mercado mais nobre se utiliza caixeta plstica transparente e com tampa. A classificao por tamanho, sendo "extra" acima de 14 g e "de primeira" de 6 a 14 g. Para uso industrial a fruta embalada solta, em caixas de madeira com 5 kg. A conservao do fruto favorecida em cmara fria a 2 C e 90% de umidade relativa do ar ou atmosfera com 20% de gs carbnico (CO2); a cobertura da embalagem com filme plstico retarda a deteriorao por reter CO2 produzido pelo frutos.

Fonte: Boletim 200 do IAC - SP

( Brassica oleracea L. var capitata L.)

Hortalia anual da famlia Brassicaceae, herbcea, formada por inmeras folhas que se imbricam, dando origem a uma "cabea", que constitui a parte comestvel da planta. comercialmente, os repolhos so classificados segundo a forma e a cor da cabea, em redondo, chato, pontudo ou corao e boi, crespo ou de milo e roxo.

Cultivares

verde- Akemi, Aplause, Arixs, Astrus, Benita, Blue thunder, Branco, Roxo, cabea de negro, cardinal, Crimson, Mamut Gigante, Meteor, Red Mateos,....

poca de plantio

Pode ser plantado o ano todo, de acordo com as exigncias climticas de cada cultivar.

Espaamento precoce

80 x 50cm; meio precoce:100 x 50cm.

Sementes necessrias

200 g/ha.

Controle da eroso

curvas de nivel, patamares, terraos e canteiros em nvel.

Calagem

aplicar calcrio para elevar a saturao por bases do solo a 80%, e ao teor do magnsio do solo a um mnimo de 8mmol/dm3.

Fonte: Boletim 200 do IAC - SP