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Curso Programador de Sistemas Prof. Me. Francisco Veríssimo Luciano /76 Lógica de Programação Professor FRANCISCO VERÍSSIMO LUCIANO

Apostila Logica Pronatec-francisco

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Lógica de Programação

Professor FRANCISCO VERÍSSIMO LUCIANO

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CURSO: Programador de Sistemas DISCIPLINA: Lógica de Programação EMENTA Capacitar o aluno à resolução de problemas algorítmicos, documentando a solução em ferramentas de representação de algoritmos mais usuais – portugol (pseudocódigo; português estruturado) e diagrama de blocos. OBJETIVOS Desenvolver a capacidade de desenvolvimento de algoritmos necessários para a programação estruturada de computadores independente da linguagem. Através de exercícios de desenvolvimento de algoritmos solucionados em portugol e diagrama de blocos, capacitar o aluno a propor soluções algorítmicas enfocando a validação do mesmo com o uso do teste de mesa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Definição de algoritmo. Etapas da criação de um programa. Importância do Teste de Mesa para o processo de elaboração do algoritmo. Formas de representação de algoritmos: portugol, diagrama de blocos e diagrama de Chapin. Definição de variáveis, tipos de dados, expressões aritméticas e lógicas. Comando de entrada e saída (E/S). Estrutura condicional: simples, composta, encadeada. Estrutura de seleção múltipla. Estrutura de repetição.. Modularização de algoritmos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUIMARÃES, Ângelo de Moura e LAGES, Alberto de Castilho. Algoritmos e Estruturas de Dados. 1a ed, Rio de Janeiro: LTC, 1994.

FARRER, Harry et al. Algoritmos Estruturados. 3 ed, Rio de Janeiro: LTC, 1999.

MIZHARI, Victorine Viviane. Treinamento em linguagem C – Módulo 1. 1a ed, São Paulo: Makron Books, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FORBELLONE, André Luiz Villar e EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de Programação - A Construção de Algoritmos e Estrutura de Dados. 1a ed, São Paulo: Makron Books, 1999.

MANZANO, Jose Augusto N. G. e OLIVEIRA, Jayr F. Algoritmos Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores. 16ª Ed, São Paulo: Erica, 2004.

WIRTH, Niklaus. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1989.

SCHILDT, Herbert. C, completo e total. 3 ed, São Paulo: Makron Books, 1997.

Softwares sugeridos para desenvolvimento dos Diagramas de Blocos: MS-Visio Dia

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Noções Preliminares de Lógica e Construção de Algoritmos

Lógica: - Relacionada à capacidade de raciocinar - Vinculada à capacidade de pensar - Lógica de programação é a técnica de encadear pensamentos para atingir determinado objetivo. Algoritmo: - Um algoritmo é formalmente uma seqüência finita de passos que levam a execução de uma tarefa. Um pequeno exemplo: Torre de Hanoi Descreva detalhadamente os procedimentos necessários para passar os 3 discos do Pino 1 para

um dos outros Pinos, obedecendo às seguintes regras: o Mover somente um disco por vez; o Nunca poderá ficar um disco maior sobre um menor;

Disco 3 Disco 2 Disco 1 Pino 1 Pino 2 Pino 3 Canibais e Jesuítas Descreva passo a passo os procedimentos necessários para passar os 3 canibais e os 3 jesuítas

da margem A para a margem B do rio, obedecendo às seguintes regras: o No barco só cabem duas pessoas; o Sempre terá que voltar alguém para buscar os demais; o O número de canibais nunca poderá ser superior ao de jesuítas em qualquer uma das

margens (considerando-se quem está no barco também).

MARGEM B

MARGEM A

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Algoritmos

Conceituando: Algoritmo consiste em um conjunto lógico e finito de ações ( instruções ) que objetivam resolver um determinado problema.

Um algoritmo desenvolvido não é a única solução possível de um problema, pois, se assim fosse, cada problema teria um único algoritmo. Algoritmo é um dos caminhos para a solução de um problema e, em geral, os caminhos que levam a uma solução são muitos. O aprendizado de algoritmos só é conseguido através de muitos exercícios. Não se aprende Algoritmos: - Copiando Algoritmos - Estudando Algoritmos

Só se aprende Algoritmos: - Construindo Algoritmos - Testando Algoritmos

Fases de um Algoritmo Quando temos um problema e vamos utilizar um computador para resolvê-lo, inevitavelmente temos que passar pelas seguintes etapas:

a) Definir o problema; b) Realizar um estudo de qual(is) a(s) forma(s) de resolver o problema; c) Terminada a fase de estudo, elaborar um algoritmo contendo os passos lógicos

a serem seguidos para a solução do problema; d) Codificar os passos do algoritmo na linguagem de programação mais

adequada; e) Analisar junto aos usuários se o problema foi resolvido. Se a solução não foi

encontrada, dever-ser-á retornar à fase de estudos a fim de localizar-se a falha.

Estas são, de forma bem geral, as etapas que um analista passa, desde a apresentação do problema até a sua efetiva solução. Iremos, neste curso, nos ater à etapa de estudo, também chamada de análise, e à etapa de programação. Mas, antes, vamos definir o seguinte conceito: programar um computador consiste em elaborar um conjunto finito de instruções, reconhecidas pelo mesmo, de forma que consiga executá-las. Estas instruções possuem regras e uma sintaxe próprias, como o português ou o inglês - sendo chamadas de linguagem de programação.

No mundo computacional existe uma grande variedade de linguagens: Pascal, C, C++, C#, Cobol, Fortran, Delphi, Visual Basic, Java, ASP, PHP, Phyton, Perl, etc.

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Estrutura de Algoritmos Antes de utilizarmos uma linguagem de computador, é necessário definir

as ações a serem tomadas pela máquina de forma organizada e lógica, sem

nos atermos às regras rígidas da sintaxe de uma linguagem. Para isso

utilizaremos uma das formas de escrever tais algoritmos, conhecida como

Fluxograma ou Diagrama de Blocos.

Formas de representação de um Algoritmo:

-Fluxograma (Diagrama de Blocos). -Portugol (Português Estruturado ou Pseudocódigo); -Diagrama de Chapin;

Exemplos: Portugol, Português Estruturado ou Pseudocódigo; Fluxograma ou Diagrama de Blocos;

algoritmo teste início A, B: inteiro A 1 B 2 se A > B então A 5 senão

A 10 fim se fim.

V

Início

A 1

A > B

B 2

A 5 A 10

Fim

F

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Diagrama de Chapin

A 1 B 2

A > B

F V A 10 A 5

Exemplificando o algoritmo acima em uma linguagem de programação, como em Pascal, a solução apresentada pelos algoritmos acima ficaria da seguinte forma:

Program Teste; Var A , B : Integer ; Begin A := 1 ; B := 2 ; if ( A > B ) then A := 5 else A := 10 ; End.

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Variáveis

O computador possui uma área de armazenamento conhecida como memória. Todas as informações existentes no computador estão ou na memória primária (memória RAM – Random Access Memory - memória de acesso aleatório) ou na memória secundária (discos, fitas, CD-ROM, etc). Nós iremos trabalhar, neste curso, somente com a memória primária, especificamente com as informações armazenadas na RAM.

A memória do computador pode ser entendida como uma seqüência finita de caixas, que num dado momento, guardam algum tipo de informação, como um número, uma letra, uma palavra, uma frase, etc. Não importa ao usuário conhecer todas as informações contidas, basta apenas saber que lá sempre existe alguma informação. O computador, para poder trabalhar como algumas destas informações, precisa saber onde, na memória, o dado está localizado. Fisicamente, cada caixa, ou cada posição de memória, possui um endereço, ou seja, um número que indica onde cada informação está localizada. Este número é representado através da notação hexadecimal, tendo o tamanho de quatro ou mais bytes. Abaixo seguem alguns exemplos:

Endereço Físico Informação 3000 : B712 ‘João’ 2000 : 12EC 12345 3000 : 0004 ‘H’

Como pode ser observado, o endereçamento das posições de memória através de números hexadecimais é perfeitamente compreendido pela máquina, mas para nós humanos torna-se uma tarefa complicada. Pensando nisto, as linguagens de programação de computadores facilitaram o manuseio das posições de memória da máquina, permitindo que, ao invés de trabalhar diretamente com os números hexadecimais, fosse possível dar nomes diferentes a cada posição de memória.

Os nomes são de livre escolha do usuário. Com este recurso, os usuários ficaram

livres dos endereços físicos (números hexadecimais) e passaram a trabalhar com endereços lógicos (nomes dados pelos próprios usuários). Desta forma, o exemplo acima poderia ser alterado para ter o seguinte aspecto:

Endereço Físico Informação Nome ‘João’

Número 12345 Letra ‘H’

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Como tínhamos falado, os endereços lógicos são como caixas, que num dado instante

guardam algum tipo de informação. Mas é importante saber que o conteúdo desta caixa não

é algo fixo ou permanente. Na verdade, uma caixa pode conter diversas informações, ou

seja, como no exemplo acima, a caixa (Endereço Lógico) rotulada de “Nome” num dado

momento contém a informação “João”, mas em um outro momento poderá conter uma outra

informação, por exemplo “Pedro”. Com isto queremos dizer que o conteúdo destas caixas (

endereços lógicos ) podem variar, isto é, podem sofrer alterações em seu conteúdo. Tendo

este conceito em mente, a partir de agora iremos chamar de forma genérica, as caixas ou

endereços lógicos, de variáveis.

Conceituando: Desta forma, é possível afirmar que uma variável é uma posição de memória, representada por um nome simbólico (atribuído pelo usuário), a qual contém, num dado instante, uma informação.

Memória

Posição de Memória

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Nomes de Variáveis O nome de uma variável é formado por uma letra ou por uma letra seguida de letras

ou números (quaisquer números); Não é permitido o uso de espaços em branco ou de qualquer outro caractere, que não

seja letra ou número; Se utilizar mais de uma palavra para compor o nome da variável utilize o “_“

(underline) para separar as palavras. Exemplo: data_nasc ; Não pode iniciar com um número.

Conteúdo de uma Variável As variáveis podem armazenar: Valores numéricos; Textos (letras, palavras) ou até frases.

Identificadores: Variáveis e Constantes Considere a fórmula matemática do cálculo do volume de uma esfera:

3

34 RV

onde são encontrados valores que podem ser classificados como:

a) valores constantes, invariantes em todas as aplicações da fórmula, como são os casos dos valores 4, 3 e denominam-se CONSTANTES;

b) valores a serem substituídos na fórmula, em cada aplicação; a representação desses valores, usualmente é feita através de letras, que recebem o nome de VARIÁVEIS e tornam a fórmula genérica, possível de ser aplicada para resolver uma certa classe de problemas e não apenas um problema específico;

c) operações a serem feitas sobre determinados operandos (valores), para a obtenção da solução do problema.

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Tipos de Dados As Linguagens de Programação exigem que no momento que formos trabalhar com variáveis, indiquemos o tipo de dado que a mesma poderá conter, isto é, se uma dada posição de memória armazenará um número ou uma letra, etc.

A linguagem Pascal, por exemplo, possui a definição de alguns tipos que deverão ser usados para se trabalhar com variáveis. Esses tipos são: Principais tipos de variáveis e dados que armazenam (relembrando...):

Algoritmo (Portugol) Pascal Dados que podem armazenar

a) Inteiro a) INTEGER Representa números entre –32.768 até +32.767. Ocupa 2 bytes na memória.

b) Real b) REAL Representa os números entre 2,9 x 10-39 até 1,7 x 1038 . Ocupa 6 bytes na memória.

e) Caracter e) CHAR Representa um dos caracteres, da tabela ASCII. Ocupa 1 byte na memória.

d) Cadeia f) STRING Conjunto de caracteres ( CHAR ). Ocupa de 1 a 255 bytes na memória.

g) Lógica g) BOOLEAN Valor lógico. Assume somente dois valores: TRUE(Verdadeiro) ou FALSE(Falso). Ocupa 1 byte na memória.

Outros tipos de Variáveis

Pascal Dados que podem armazenar h) WORD Números de 0 até 65.535. Ocupa 2 bytes na memória. i) BYTE Números de 0 até 255. Ocupa 1 byte na memória. j) ShortInt Representa os números entre -128 até 128 . Ocupa 1 bytes na memória.

l) LongInt Representa os números entre - 2.147.483.648 até 2.147.483.648 . Ocupa 4 bytes na memória.

m) Single Representa os números entre 1,5 x 10 -45 até 3,4 x 1038 . Ocupa 4 bytes na memória.

n) Double Representa os números entre 5 x 10-324 até 1,7 x 10308 . Ocupa 8 bytes na memória.

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Iremos gradativamente trabalhar com alguns destes tipos e mostrar as suas características. Declaração de Variáveis

É necessário informar, logo no início do programa, quais as variáveis que serão utilizadas e que tipo de dados cada uma armazenará.

Para declarar uma ou mais variáveis, devemos utilizar, em Pascal, a palavra VAR. Nos algoritmos feitos em Portugol pode-se utilizar a mesma nomenclatura.

Nos algoritmos construídos com Fluxograma (Diagrama de Blocos) não é necessário declarar as variáveis. Apenas indicamos a atribuição de valores às variáveis necessárias (Fig. 1) ou a leitura dos dados para as mesmas( Fig. 2).

Figura 1 Figura 2

Inicio

A 10

<Comandos>

Fim

Leia A

Inicio

<Comandos>

Fim

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Abaixo seguem exemplos de algumas declarações de variáveis em Pascal:

a) PROGRAM Teste ; b) PROGRAM Teste ; VAR VAR A : INTEGER ; Num : REAL ; BEGIN BEGIN <comandos> ; <comandos> ;

END .

END .

c) PROGRAM Teste ; d) PROGRAM Teste ; VAR VAR X, Palavra : STRING ; B, Letra : CHAR ; BEGIN BEGIN <comandos> ; <comandos> ;

END .

END .

e) PROGRAM Teste ; f) PROGRAM Teste ; VAR VAR Y : REAL ; Letra, Caractere : CHAR ; N : INTEGER ; Número : INTEGER ; BEGIN BEGIN <comandos> ; <comandos> ;

END .

END .

Obs: Os nomes dados às variáveis não podem ser os mesmos nomes de palavras reservadas do Pascal, tais como PROGRAM, BEGIN, END, VAR, etc…

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Comandos de Atribuição

Quando definimos uma variável, é natural atribuirmos a ela uma informação. Uma das formas de colocar um valor dentro de uma variável, conseqüentemente colocando este dado na memória do computador, é através da atribuição direta do valor desejado à variável. Para isso são utilizados os símbolos : = (dois pontos igual) no Pascal e (seta para esquerda) em Algoritmos, que significam: atribuir, ou seja, a posição de memória que uma variável representa receberá uma informação, que será armazenada no interior desta variável. Exemplos:

Algoritmo Pascal

O Exemplo anterior nos informa que:

a) Foi definida uma variável, a qual demos o Nome de “ X ”, e informamos que esta variável, ou posição de memória, só poderá aceitar dados que sejam numéricos e que estejam entre -32768 a +32767 ( tipo INTEGER );

b) Atribuímos à variável “ X ” o valor 10.

A memória se comportaria da seguinte forma, de acordo com os itens acima:

Logo após a declaração da variável e antes da atribuição de valor:

Variável Conteúdo X Indefinido

Após a atribuição de valor:

Variável Conteúdo X 10

Variáveis do tipo CHAR (Caractere) e STRING (Cadeia)

As definições de variáveis como sendo do tipo CHAR e STRING, possuem algumas curiosidades que merecem um cuidado especial por parte do usuário.

PROGRAM Teste; VAR X : INTEGER; BEGIN X : = 10; END.

X 10

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Uso do apóstrofro ( ‘ )

Quando estivermos fazendo a atribuição de um valor para uma variável do tipo CHAR (Caractere) ou STRING (Cadeia), temos que ter o cuidado de colocar o valor (dado) entre apóstrofos ( ‘ ) - chamados por alguns de “aspas simples” - pois esta é a forma de dizer que a informação é caractere. Exemplos: Algoritmo Pascal Manipulação de caracteres individuais em STRING’s (Cadeias) Muitas vezes é necessário manipular caracteres individuais em uma STRING (Cadeia) . O Pascal possui uma forma toda especial de permitir tal operação, através do uso de colchetes( [ ] ) logo após o Nome da variável do tipo STRING (Cadeia) , e o número do caractere que se deseja manipular entre os colchetes. Formas de representação de algoritmos: Diagrama de Chapin (pronuncia-se “Chapã”)

Diagrama de Blocos ou Fluxograma: representação gráfica do algoritmo

Portugol, pseudocódigo ou português estruturado: descrição narrativa do

algoritmo

PROGRAM AtribuiString; VAR

Letra : CHAR ; Nome : STRING ;

BEGIN Letra := ‘ A ‘ ; Nome := ‘ João ’ ; END.

Letra ‘A’ Nome ‘João’

Inicio

Fim

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Diagrama de Blocos ou Fluxograma

É um dos métodos utilizados para o desenvolvimento de algoritmos. Com esta técnica definimos os passos lógicos, a serem seguidos para a solução de um problema, com o auxílio de figuras geométricas. Posteriormente, codificarmos esses passos em uma linguagem de programação em um computador.

Há muitas figuras para construção de Diagramas de Blocos/Fluxogramas. As principais que utilizaremos, são:

Terminal - para indicar Início ou Fim do programa; Processamento - para cálculos, classificações, atribuições de valor, etc.;

Entrada e Saída de Dados - é utilizado sempre em conjunto com os verbos Leia, para indicar a leitura de valores para variáveis, ou Escreva, para indicar a exibição de mensagens e/ou conteúdo de variáveis; Entrada de Dados via teclado Saída ou Exibição de Dados em Vídeo - para indicar a exibição dos valores contidos nas variáveis e mensagens (textos) contidas nos programas; Saída de Dados Impressos; Decisão - para efetuar um desvio condicional, uma “pergunta”, para definir se o programa deve seguir numa direção ou em outra; Estrutura de controle: repetição (laço para) Conector - para ligar as seqüências de solução do problema vindas de diferentes pontos do Fluxograma; Conector de Página - para ligar pontos do Fluxograma na mesma página ou em páginas diferentes; normalmente utiliza-se um número junto, para indicar de que ponto vem e para qual ponto deve seguir o fluxo; Setas de Orientação do Fluxo - para indicar o sentido a ser seguido.

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Operadores Aritméticos + (Adição)

Tipo de operandos permitidos: inteiros, reais, cadeias de caracteres. Operação executada: no caso de inteiros e reais o operando à esquerda do + é

somado ao operando a sua direita, sendo o tipo do resultado dessa operação dependente de seus operandos:

Se os dois operandos são inteiros, o resultado da soma é um valor inteiro; Se os dois operandos são reais, o resultado da soma é um valor real; Se um dos operandos é real e o outro é inteiro, o resultado da soma é um valor

real; No caso dos operandos serem ambos cadeias de caracteres o resultado da

operação é dado pela cadeia obtida pela concatenação da cadeia dada pelo primeiro operando com a cadeia dada pelo segundo operando.

- (Subtração)

Tipo de operandos permitidos: inteiros, reais. Operação executada: o operando à esquerda do - é subtraído do operando a sua

direita, sendo o tipo do resultado dessa operação dependente de seus operandos:

Se os dois operandos são inteiros, o resultado da operação é inteiro; Se os dois operandos são reais, o resultado da operação é real; Se um dos operandos é real e o outro é inteiro, o resultado da operação é real.

* (Multiplicação)

Tipo de operandos permitidos: inteiros, reais. Operação executada: o operando à esquerda do * é multiplicado pelo operando a

sua direita, sendo o tipo do resultado dessa operação dependente de seus operandos:

Se os dois operandos são inteiros, o resultado da operação é um valor inteiro; Se os dois operandos são reais, o resultado da operação é um valor real; Se um dos operandos é real e o outro é inteiro, o resultado da operação é um

valor real. / (Divisão)

Tipo de operandos permitidos: inteiros, reais. Operação executada: o operando à esquerda do / é dividido pelo operando a sua

direita, sendo o resultado dessa operação real.

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DIV Tipo de operandos permitidos: ambos do tipo inteiro. Operação executada: o operando à esquerda do DIV é dividido pelo operando à

sua direita, sendo o resultado desta operação um valor inteiro resultante da divisão.

Exemplo: 7 DIV 3 resulta 2 (vide abaixo). MOD

Tipo de operandos permitidos: ambos do tipo inteiro. Operação executada: o operando à esquerda do MOD é dividido pelo operando à

sua direita, sendo o resultado desta operação o resto inteiro da divisão. Exemplo: 7 MOD 3 resulta 1 (vide abaixo).

Dividendo 7 3 Divisor

MOD 1 2 DIV

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Programas Seqüenciais São programas onde são executadas as linhas de instruções uma após a outra, seqüencialmente, sem desvios. 1)Faça um algoritmo para ler dois números inteiros, efetuar e mostrar a SOMA dos mesmos.

Inicio

X, A, B

Escreva “Digite o1º numero: “

LeiaA

Escreva “Digite o2º numero: “

LeiaB

X A + B

Escreva “A Soma

é“, X

Fim

Declaração de variáveis do algoritmo

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Programa SOMA_INTEIROS Var X, A, B : Inteiro Inicio Escreva “Digite o 1º número: “ Leia A Escreva “Digite o 2º número: “ Leia B X A + B Escreva “A soma é “ , X Fim.

Outro exercício: 2)Faça um algoritmo que leia 2 números reais, efetue e mostre a SOMA e a MÉDIA:

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Programa SOMA_MEDIA_REAIS Var X, A, B, MED : real Inicio Escreva “Digite o 1º número: “ Leia A Escreva “Digite o 2º número: “ Leia B X A + B Escreva “A soma é “ , X MED X/2 Escreva “A Média é “, MED Fim.

3) Faça um algoritmo que receba dois números inteiros, calcule e mostre o dobro do primeiro e o triplo do segundo.

Programa Dobro_triplo NUM1, NUM2, DOBRO, TRIPLO: Inteiro Início Leia NUM1 Leia NUM2 DOBRO NUM1 * 2 TRIPLO NUM2 * 3 Escreva “O DOBRO DE ”, NUM1, “E IGUAL A”, DOBRO Escreva “O TRIPLO DE ”, NUM2, “E IGUAL A”, TRIPLO Fim.

INICIO

NUM1, NUM2, DOBRO, TRIPLO

LEIA NUM1

LEIA NUM2

DOBRO <-- NUM1 * 2

TRIPLO <-- NUM2 * 3

A

A

"O DOBRO DE", NUM1, "E

IGUAL A", DOBRO

"O TRIPLO DE", NUM2, "E

IGUAL A", TRIPLO

FIM

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Nota-se no diagrama acima que foi usada uma representação para declarar as variáveis do algoritmo. Essa prática é recomendada para dar mais clareza ao algoritmo. Veja a seguir a figura (retângulo):

Mais um exercício 4) Faça um algoritmo que receba pelo teclado as notas de duas provas, dois trabalhos e uma lista de exercícios. Calcule e mostre a média, sabendo que as provas têm peso 6, os trabalhos, peso 3 e a lista, peso 1.

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INICIO

P1, P2, T1, T2, EX, MED

"PROVA 1: "

P1

"PROVA 2: "

P2

"TRAB 1:"

T1

"TRAB 2:"

T2

"EXERC.:"

EX

A

A

MED <-- ((P1*6) + (P2 * 6) + (T1 *3) + (T2*3) + (EX *1))/19

"MÉDIA = ", MED

FIM

Programa Media_Ponderada P1, P2, T1, T2, EX, MED: Real Início Escreva “PROVA 1:” Leia P1 Escreva “PROVA 2: “ Leia P2 Escreva “TRAB 1:” Leia T1 Escreva “TRAB 2:” Leia T2 Escreva “EXERC:” Leia EX MED ((P1*6) + (P2*6)+(T1*3)+(T2*3)+(EX*1))/10 Escreva “MEDIA = “, MED Fim.

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Exercícios - Programas Seqüenciais 1. Fazer o algoritmo que leia dois números inteiros, calcule e exiba a subtração do primeiro

pelo segundo.

2. Fazer o algoritmo que leia dois números inteiros, calcule e exiba a subtração do segundo pelo primeiro.

3. Fazer o algoritmo que leia dois números inteiros, calcule e exiba a multiplicação dos dois números.

Reais 4. Fazer o algoritmo que receba duas notas de um aluno e seus respectivos pesos, calcule

e exiba a média ponderada dessas notas. MP = (N1 * P1 + N2 * P2) / (P1 + P2)

5. Fazer o algoritmo que leia o valor de um depósito e o valor da taxa de juros. Calcule e exiba o valor do rendimento e o valor total (depósito + rendimento).

6. Fazer o algoritmo que leia um número inteiro, calcule e exiba: a) a raiz quadrada desse número; b) esse número elevado ao quadrado.

7. Fazer o algoritmo que leia o valor do salário de um funcionário e o valor do salário mínimo. Calcule e exiba quantos salário mínimos ganha esse funcionário.

8. Fazer o algoritmo e o programa Pascal que calcule e exiba a área de um triângulo.

9. Fazer o algoritmo que calcule e exiba a área de um quadrado.

10. Fazer o algoritmo que calcule e exiba a área de um círculo.

11. Fazer o algoritmo que calcule e exiba a área de um trapézio.

12. Fazer o algoritmo que calcule e exiba a área de um retângulo.

13. Fazer o algoritmo que calcule e exiba a área de um losango.

14. Fazer o algoritmo que leia o salário de um funcionário, calcule e exiba o valor do imposto de renda a ser pago, sabendo-se que o imposto equivale a 5% do salário.

15. Fazer o algoritmo que leia o salário de um funcionário, calcule e exiba o novo salário, sabendo-se que este sofreu um aumento de 25%.

16. Sabe-se que o quilowatt de energia custa um quinto do salário mínimo. Fazer o algoritmo que leia o valor do salário mínimo e a quantidade de quilowatts gasta por residência. Calcule e exiba:

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a) valor, em reais, de cada quilowatt; b) valor, em reais, a ser pago por essa residência; c) novo valor a ser pago por essa residência, a partir de um desconto de 15%.

17. Fazer o algoritmo que leia o peso de uma pessoa em quilograma, um valor inteiro, calcule e exiba: a) peso dessa pessoa em gramas; b) se essa pessoa engordar 15%, qual será seu novo peso em gramas.

18. Fazer o algoritmo que leia a quantidade de litros de uma represa, um valor inteiro, calcule e exiba; a) a quantidade total em litros se ocorrer um aumento de 34% na sua capacidade,

após um período de chuvas; b) a quantidade total em mililitros se ocorrer uma redução de 40% na sua capacidade,

após um período de seca.

19. Construa o algoritmo que leia dois nºs inteiros, calcule a soma e mostre o resultado. 20. Construa o algoritmo que leia três nºs inteiros, calcule a soma e mostre o resultado. 21. Construa o algoritmo que leia dois números reais, calcule a média aritmética entre eles e

mostre o resultado. 22. Construa o algoritmo que leia três nºs reais, calcule a média aritmética entre eles e

mostre o resultado. 23. Construa o algoritmo que leia o preço unitário e a quantidade vendida de um produto.

Calcule e mostre o valor total vendido. 24. Construa o algoritmo que calcule e mostre a média aritmética entre quatro notas

bimestrais quaisquer fornecidas por um aluno. 25. Construa o algoritmo que leia uma temperatura em graus Centígrados e apresentem-na

convertida em graus Fahrenheit. A fórmula de conversão é F = (9 * C + 160) / 5. Onde F é a temperatura em Fahrenheit e C é a temperatura em Centígrados.

26. Construa o algoritmo que leia uma temperatura em graus Fahrenheit e apresentem-na convertida em graus Centígrados. A fórmula de conversão é C = (F – 32) * (5 / 9). Onde F é a temperatura em Fahrenheit e C é a temperatura em Centígrados.

27. Construa o algoritmo que calcule e apresente o valor do volume de uma lata de óleo, utilizando a fórmula: VOLUME = 3.14159 * (RAIO * RAIO) * ALTURA.

28. Construa o algoritmo e o programa Pascal que efetuem o cálculo da quantidade de litros de combustível gastos em uma viagem, utilizando-se um automóvel que faz 12 km por litro. Para obter o cálculo, o usuário deverá fornecer o tempo gasto na viagem e a velocidade média durante a mesma. Desta forma, será possível obter a distância percorrida com a fórmula DISTÂNCIA = TEMPO * VELOCIDADE. Tendo o valor da distância, basta calcular a quantidade de litros de combustível utilizada na viagem com a fórmula: LITROS_USADOS = DISTÂNCIA / 12. O algoritmo e o programa Pascal deverão apresentar os valores da velocidade média, tempo gasto na viagem, a distância percorrida e a quantidade de litros utilizada na viagem.

Bons estudos

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Programação condicional ou desvios

condicionais

A partir daqui você verá algoritmos que trabalharão com situações de desvios

condicionais, tomadas de decisões

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Operadores Relacionais

Operador Resultado = Igual a Verdadeiro se os dois operandos para o operador forem

iguais. Falso em caso contrário.

<> Diferente de Verdadeiro se os dois operandos para o operador forem diferentes.Falso em caso contrário.

< Menor que Verdadeiro se o operando à esquerda do operador for menor que o operando à direita. Falso em caso contrário.

<= Menor ou igual a Verdadeiro se o operando à esquerda do operador for menor ou igual o operando à direita. Falso em caso contrário

> Maior que Verdadeiro se o operando à esquerda do operador for maior do que o operando à direita. Falso em caso contrário.

>= Maior ou Igual a Verdadeiro se o operando à esquerda do operador for maior ou igual que o operando à direita. Falso em caso contrário.

Estes operadores são fundamentais para que se possa comparar situações e

tomar decisões. Dessa forma, a partir da compreensão das funcionalidades desses operadores é possível começar a utilizar um recurso muito importante em programação: os desvios condicionais, que são um tipo de Estrutura de Controle.

Os desvios condicionais podem ser simples, compostos ou encadeados, conforme será visto a seguir.

Desvio Condicional Simples ( se ... então )

O Desvio Condicional Simples testa uma determinada condição através do comando SE e dos operadores relacionais. Caso a resposta à condição seja VERDADEIRA, o programa sairá pelo (ENTÃO), executando a linha de instruções, ou bloco de instruções, que vem logo a seguir (ao ENTÃO). Caso a resposta para a condição seja FALSA, o programa pulará a linha de instruções, ou bloco de instruções, que pertencem ao ENTÃO e continuará sua execução após os mesmos.

O Fluxograma (Diagrama de Blocos) pode tornar-se bem mais simplificado usando-se o método de Decisão Composta ou seja, Desvio Condicional Composto. Este procedimento será visto no próximo tópico.

Procure codificar os programas sempre utilizando a endentação (disposição das linhas com recuos diferentes) pois esta técnica facilita a depuração de eventuais erros de codificação e de lógica, além de facilitar a visualização e testes de mesa.

Veja a seguir um exemplo de desvio condicional simples: Leia 2 números inteiros, determinar e exibir o maior deles.

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Programa MAIOR_NUM; Var //declaração de variáveis

N1, N2 : Inteiro Inicio

Escreva “1º número: “ Leia N1 Escreva “2º número: “ Leia N2 Se (N1 > N2) então

Escreva “O maior é o N1: “, N1 Fim_se Se (N2 > N1) então

Escreva “O maior é o N2: “, N2 Fim_se Se (N1 = N2) então

Escreva “Os números são iguais” Fim_se

Fim

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Desvio Condicional Composto ( Se ... Então ... Senão )

O Desvio Condicional Composto testa uma determinada condição através do comando (SE) e dos operadores relacionais.

Caso a resposta à condição proposta seja VERDADEIRO, o programa sairá pelo

(ENTÃO), executando a linha de instruções, ou bloco de instruções, que vem logo a seguir. Caso a resposta para a condição seja FALSA, o programa sairá pelo (SENÃO) e

executará a linha de instrução, ou bloco de instruções, que vem logo a seguir (ao SENÃO). Após ter executado as instruções do ENTÃO ou do SENÃO, o programa continuará

sua execução na linha seguinte aos mesmos.

Programa MAIOR_NUM; Var //declaração de variáveis

N1, N2 : Inteiro Inicio

Escreva “1º número: “ Leia N1 Escreva “2º número: “ Leia N2 Se (N1 > N2) então

Escreva “O maior é o N1: “, N1 Senão

Escreva “N2 é maior ou igual a N1: “, N2 Fim_se

Fim

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Outro exemplo: faça o algoritmo para Ler 2 números inteiros, efetuar e exibir a SOMA dos mesmos, obedecendo aos critérios:

a) se a SOMA for maior ou igual a 10, então ao valor da SOMA será adicionado 5; b) caso contrário, do valor da SOMA será subtraído o valor 7.

Proposta: Faça o portugol para o exercício

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Se (condição1) Então <instruções para condição1 verdadeira> Senão Se (condição2) Então <instruções para condição1 falsa e condição2 verdadeira> Senão <instruções para condições 1 e 2 falsas>; Fim_se Fim_Se

Desvio Condicional Encadeado Existem situações em que necessitamos fazer teste de uma condição dentro de outra,

isto é, se uma determinada condição for satisfeita então será feito uma segundo teste, um terceiro, etc... Nesses casos utilizamos o Desvio Condicional Encadeado (ou SE’s encadeados, ou Ninho de SE’s).

No primeiro modelo, se a condição1 for satisfeita, será executada a linha depois do primeiro ENTÃO e o programa continuará. Senão, será testada uma segunda condição, depois do primeiro SENÃO. Se a segunda condição for satisfeita, será executada a linha depois do segundo ENTÃO e o programa continuará. Se a segunda condição também não for satisfeita, será executada a linha depois do segundo SENÃO e o programa continuará.

No segundo modelo, se a condição1 for satisfeita será testada uma segunda

condição, depois do primeiro ENTÃO. Se a segunda condição também for satisfeita, será executada a linha depois do segundo ENTÃO e o programa continuará. Se a primeira condição for satisfeita e a segunda não, o programa executará a linha depois do primeiro SENÃO e continuará. Se a primeira condição não for satisfeita o programa executará a linha depois do segundo SENÃO e continuará, ou seja, não verificará a segunda condição (vide modelo abaixo). Observações: A utilização de blocos de instruções é feita como explicado anteriormente;

Se (condição1) Então

Se (condição2) Então <instruções para condições 1 e 2 verdadeiras> Senão <instruções para condição1 verdadeira e condição2 falsa> Fim_se Senão <instruções para condição1 falsa> Fim_se

Neste caso a condição2 nem será analisada.

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Em uma série de comandos SE aninhados, a cláusula SENÃO está ligada ao SE mais próximo no aninhamento. Podemos utilizar vários SE aninhados, combinando os formatos descritos.

Veja o exemplo a seguir:

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Programa MAIOR_NUM; Var //declaração de variáveis N1, N2 : Inteiro Inicio Escreva “1º número: “ Leia N1 Escreva “2º número: “ Leia N2 Se (N1 > N2) então

Escreva “O maior é o N1: “, N1 Senão Se (N1 = N2) então Escreva “Os números são iguais“ Senão

Escreva “O maior é o N2: “, N2 Fim_se Fim_se Fim

Outro exemplo: ler 2 números inteiros e mostrá-los em ordem crescente. Se os números lidos forem iguais, mostrar uma mensagem “OS NÚMEROS SÃO IGUAIS”.

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Program ORDENA Var

A, B: Inteiro Inicio Leia A, B

Se (A = B) Então Escreva “Os números são iguais: “ Escreva A, “ “, B

Senão Se (A < B) Então

Escreva A, “ “, B Senão

Escreva B, “ “, A Fim_se

Fim_se Fim.

‘ Os números

são Iguais

V F

Inicio

Leia A , B

Fim

A = B

A , “ “, B

A < B V F

B , “ “, A

A , “ “, B

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‘ Os números

são

V F

Inicio

Leia A , B

Fim

A = B

A , “ “,

B

A > B V F

X B

B A

A X

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Programa ORDENA2; Var

A, B, X: Inteiro Início

Leia A Leia B Se (A = B) Então

Escreva “Os números são iguais: “ Senão

Se (A > B) Então X B

B A A X

Fim_se Fim_se Escreva A , “ “, B

Fim.

Foi empregada acima outra forma de ordenação: método de substituição de valores. Precisamos de uma variável auxiliar (geralmente X ou AUX), que armazena temporariamente os valores trocados, para o sucesso da ordenação

Teste de Mesa: teste do programa O Teste de Mesa consiste em adotarmos valores fictícios para as variáveis do programa, como se tivessem sido digitadas, verificando passo a passo o funcionamento do mesmo. Devemos analisar todas as situações possíveis, para eliminarmos eventuais erros de lógica. Se adotarmos os valores para o último programa codificado: A = 15 e B = 7 1. Os números não são iguais, portanto iremos testar se A > B; 2. A é maior que B, então: X = A (ou seja, X passa a ter o valor 15); A = B (ou seja, A passa a ter o valor 7); B = X (ou seja, B passa a ter o valor 15).

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3. Assim, logo após a ordenação, os valores serão: A = 7 e B = 15 4. Os valores são exibidos em ordem crescente. Notas: a) Quando A for menor que B, os valores serão apresentados de acordo com a sua ordem natural

de entrada, pois A não será > que B. b) Quando A e B forem iguais, será exibida a mensagem “Os números são iguais”.

Operadores Lógicos (E, OU e NÃO) Operador E

Faz com que somente seja executada uma determinada operação se todas as condições mencionadas forem simultaneamente verdadeiras. Ler um número inteiro e informar se o mesmo está entre 20 e 90 ou não.

V F

Inicio

Leia NUM

Fim

NUM >= 20 E

NUM <= 90

‘ O número está fora da faixa de 20 a

90 ‘

‘ O número está na faixa de 20 a 90 ‘

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Programa TESTA_LOGICA_E Var

NUM : Inteiro Inicio

Leia NUM Se (NUM >= 20 .E. NUM <= 90) Então

Escreva “O número está na faixa de 20 a 90” Senão

Escreva “O número está fora da faixa de 20 a 90” Fim_se

Fim.

Operador OU Utilizado quando pelo menos um dos relacionamentos lógicos de uma condição necessita ser verdadeiro. Ex.: Solicitar a digitação do sexo de uma pessoa e informar se o mesmo existe ou não.

V F

Inicio

Leia INF

Fim

INF = ‘ M ‘ OU

INF = ‘ F ‘

‘Sexo inválido

‘Sexo válido‘

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Program TESTA_LOGICA_OU Var

INF : caractere Inicio

Leia INF Se (INF = ‘M’ .OU. INF = ‘F’ ) Então

Escreva “Sexo válido” Senão

Escreva “Sexo inválido” Fim_se

Fim. Operador NÃO

Utilizado quando se necessita estabelecer que uma determinada condição deve ser não verdadeira ou deve ser não falsa. Inverte o estado lógico de uma condição.

Solicitar a digitação da média de um estudante e verificar: se a média não for maior que 5 informar que o mesmo deverá fazer exame, senão informar que está aprovado.

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Programa TESTA_LOGICA_NÃO Var M : Real Inicio

Leia M Se NÃO(M > 5) Então Escreva “Exame” Senão

Escreva “Aprovado” Fim_se Fim.

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Exercícios - Programas Condicionais 1. Fazer o algoritmo que leia dois números inteiros distintos e mostrem o maior deles. 2. Fazer o algoritmo que leia dois números inteiros distintos e mostrem o menor deles. 3. Fazer o algoritmo que leia dois números inteiros e mostrem o maior deles. Se os

números lidos forem iguais, deverão mostrar a mensagem: “Os números digitados são iguais”.

4. Fazer o algoritmo que leia dois números inteiros e mostrem o menor deles. Se os números lidos forem iguais, deverão mostrar a mensagem: “Os números digitados são iguais".

5. Fazer o algoritmo que leia os quocientes de uma equação do 1° grau, calculem e mostrem a sua raiz. Obs: equação do 1° grau ax + b (a 0).

6. Fazer o algoritmo que leia os quocientes de uma equação do 2° grau, calculem e mostrem as suas raízes. Obs: equação do 2° grau ax2 + bx + c (a 0). Se o Delta for menor que zero deverão informar que não existem raízes reais.

7. Fazer o algoritmo que leia três valores. Verificar se eles podem ser lados de um triângulo (um lado não pode ser maior que a soma dos outros dois). Em caso afirmativo, informar qual o tipo de triângulo formado escaleno (quando possui todos os lados diferentes), eqüilátero (todos os lados iguais) ou isósceles (dois lados iguais e um diferente)]. Caso não formem um triângulo, informar com a mensagem “ Não formam um triângulo”.

8. Fazer o algoritmo que leia as duas notas de um aluno e calculem a média aritmética. Se a média for maior ou igual a 7,0 o aluno está aprovado. Se a média for menor do que 4,0 o aluno está reprovado. Se o aluno estiver no intervalo de 4,0 a 7,0, ele estará de exame. Informar a média e a situação do aluno após os cálculos.

9. Fazer o algoritmo e o programa Pascal que efetuem o cálculo do reajuste de salário de um funcionário. Considere que o funcionário deverá receber um reajuste de 15% caso o seu salário seja menor que 500,00. Se o salário for maior ou igual a 500,00 mas menor ou igual a 1000,00, o reajuste será de 10%. Caso o salário seja maior que 1000,00, o reajuste será de 5%. Informar no final o novo salário.

10. Fazer o algoritmo que leia três números inteiros distintos e exibam o menor deles. 11. Fazer o algoritmo que leia três números reais distintos e exibam-nos em ordem

crescente. 12. Fazer o algoritmo que leia três números inteiros distintos e exibam o maior deles. 13. Fazer o algoritmo que leia três números inteiros distintos e exibam-nos em ordem

decrescente. 14. Fazer o algoritmo que leia quatro notas de um aluno, calculem e exibam a média

aritmética das notas e a mensagem “aprovado”, para média superior ou igual a 7,0, ou a mensagem “reprovado”, para média inferior a 7,0.

15. Fazer o algoritmo que leia a idade de uma pessoa e exibam uma mensagem de maioridade ou não.

16. Fazer o algoritmo que leia dois números inteiros distintos e exibam o menor deles.

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17. Fazer o algoritmo que leia três notas de um aluno. Calculem e exibam a média aritmética entre essas três notas e uma das mensagens da tabela abaixo:

Média Mensagem 0 5 reprovado 5 7 exame 7 10 aprovado

inclusive exclusive

18. Fazer o algoritmo que leia as 3 notas de um estudante e seus respectivos pesos ( N1: peso 1 - N2: peso 2 – N3: peso 2 ). Calculem e exibam a média final (média ponderada) e o conceito final desse estudante. Os conceitos seguem a tabela abaixo:

Média final (ponderada) Conceito 8.0 10.0 A 7.0 8.0 B 6.0 7.0 C 5.0 6.0 D < 5.0 E

inclusive exclusive

19. Fazer o algoritmo que leia a idade de uma pessoa e classifiquem-na segundo o critério a

seguir:

Idade Classificação 0 a 2 anos Recém-nascido 3 a 11 anos Criança 12 a 19 anos Adolescente 20 a 60 anos Adulto

acima de 60 anos Idoso 20. Fazer o algoritmo que leia o código correspondente ao cargo de um funcionário e

exibam o seu cargo e o percentual de aumento ao qual este funcionário tem direito, segundo a tabela abaixo:

Código Cargo Percentual 1 Escriturário 50% 2 Secretária 35% 3 Caixa 20% 4 Gerente 10% 5 Diretor 5%

21. Uma companhia de seguros tem três categorias de seguros baseadas na idade e

ocupação do segurado. Somente pessoas com pelo menos 18 anos e não mais de 70 anos podem adquirir apólices de seguros. Quanto às classes de ocupações, foram

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definidos três grupos de risco. A tabela a seguir fornece as categorias, em função da faixa de idade e do grupo de risco:

Grupo de Risco Idade baixo médio alto 18 a 24 7 8 9 25 a 40 4 5 6 41 a 70 1 2 3

Fazer o algoritmo que leia a idade e o grupo de risco (b – baixo, m – médio ou a – alto) e determinem e exibam o número do grupo de risco (1 a 9).

22. Fazer o algoritmo e o programa Pascal que recebam a medida de um ângulo em graus

(um número inteiro) e determinem e exibam em que quadrante se localiza esse ângulo. Considere os quadrantes abaixo:

Ângulo Quadrante 0 90 1 quadrante

90 180 2 quadrante 180 270 3 quadrante 270 360 4 quadrante

inclusive exclusive

23. Uma empresa decidiu dar uma gratificação de Natal aos seus funcionários, baseada no número de horas-extras e no número de horas que o funcionário faltou ao trabalho. O valor do prêmio é obtido consultando-se a tabela a seguir, em que:

H = (número de horas-extras) – (2/3 * (números de horas-faltas)) H (minutos) Prêmio ($)

> 2400 500 1800 2400 400 1200 1800 300 600 1200 200

<= 600 100 inclusive exclusive

Fazer o algoritmo que leia o número de horas-extras e o número de horas-faltas de um funcionário, em minutos. Em função desses valores, deverão exibir o número de horas-extras e o número de horas-faltas, em horas, e o valor do prêmio.

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REVISÃO

Vamos fazer agora uma revisão do conceito que acabamos de ver. O assunto estruturas de Controle, chamado de Condicional ou Decisão é muito importante em programação. Portanto, vamos relembrar algumas passagens, para tudo ficar bem claro.

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Conforme foi dito anteriormente, uma estrutura de seleção permite a escolha de um conjunto de ações e/ou estruturas que serão executadas a partir do resultado de uma condição (simples, composta ou encadeada), representada por uma expressão lógica. Vale a pena explorar um pouco mais um tipo em particular, de estruturas de decisão. Como também foi citado anteriormente, é necessário o uso dos Operadores relacionais, para serem estabelecidas comparações e/ou testes lógicos:

Exemplo de aplicação de operadores relacionais – tabela verdade: Tendo duas variáveis A = 5 e B = 3, os resultados das expressões seriam:

Além dos operadores relacionais, ao lado, é possível combinar as decisões com outros operadores: os lógicos.

Exemplo de aplicação de operadores lógicos – tabela verdade mostrada abaixo

Exemplo de aplicação de operadores lógicos – tabela verdade:

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Estrutura de decisão simples: Faça um algoritmo que leia dois valores numéricos, efetue a adição e apresente o seu resultado, somente se o valor somado for maior que 10.

INÍCIO

A, B, C

"Digite o 1º valor: "

A

"Digite o 2º valor: "

B

X A + B

X > 10

X

FIM

N S

Programa Maior_que_10 Var A: inteiro B: inteiro X: inteiro Início Escreva “Digite o 1º valor: “ Leia A Escreva “Digite o 2º valor: “ Leia B X A + B Se (X > 10) então Escreva X Fim_se Fim.

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Estrutura de decisão composta:

Se (condição) então Instruções para condição seja verdadeira Senão Instruções para a condição seja falsa Fim_se Se (sexo = ‘M’) então Escreva “Masculino” Senão Escreva “Feminino” Fim_se

Exercício: Faça um algoritmo que leia dois valores numéricos e efetue a adição. Se a soma for maior ou igual a 10, uma variável de resultado R receberá X + 5, caso contrário a variável R receberá X – 5.

INÍCIO

A, B, C

"Digite o 1º valor: "

A

"Digite o 2º valor: "

B

X A + B

X >= 10N S

R X + 5R X - 5

"Resultado = ", R

Programa Maior_igual_10 Var A, B, X, R: inteiro Início Escreva “Digite o 1º valor: “ Leia A Escreva “Digite o 2º valor: “ Leia B X A + B Se (X >= 10) então R X + 5 Senão R X - 5 Fim_se Escreva “Resultado = “, R Fim.

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Outro exercício: Verificar uma variável “Sexo” digitada

Estrutura de decisão encadeada (Se’s aninhados): Nestas estruturas de decisão tem-se uma ou mais decisões que estão subordinadas a uma primeira. Dessa forma, no exemplo abaixo, a segunda condição será testada apenas se a primeira condição for verdadeira.

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Se (1ª condição) então Instruções para 1ª condição verdadeira Senão Se (2ª condição) então Instruções para a 2ª condição verdadeira Senão Instruções para a 2ª condição falsa Fim_se Fim_se

Veja exemplo:

Se (sexo = ‘M’) então Escreva “Masculino” Senão Se (sexo = ‘F’) então Escreva “Feminino” Senão Escreva “Letra Inválida” Fim_se Fim_se

Exercício: Receber duas notas e calcular a média aritmética e mostrar o resultado:

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INÍCIO

N1, N2, MED

"Digite 1ª nota: "

N1

"Digite 2ª nota: "

N2

MED (N1+N2)/2

MED >= 7

FIM

N S

"Aprovado"MED< 4N S

"Reprovado""Exame"

Programa Media_aritmetica Var N1, N2, MED: real Início Escreva “Digite a 1ª nota: “ Leia N1 Escreva “Digite a 21ª nota: “ Leia N2 MED (N1+ N2)/2 Se (MED >= 7) então Escreva “Aprovado“ Senão Se (MED < 4) então Escreva “Reprovado“ Senão Escreva “Exame“ Fim_se Fim_se Fim.

Ex.: Fazer um algoritmo que ao receber o salário atual de um funcionário, calcule o valor do novo salário reajustado de acordo com a tabela abaixo:

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INÍCIO

SAL, NOVO_SAL

"Salario Atual: "

SAL

SAL < = 500

N S

SAL < = 1000

N S NOVO_SAL SAL * 1.15

NOVO_SAL SAL * 1.05

NOVO_SAL SAL * 1.10

FIM

"Novo Salario: ",

NOVO_SAL

Programa Novo_Salario Var SAL, NOVO_SAL: real Início Escreva “Salário Atual: “ Leia SAL Se (SAL < = 500) então NOVO_SAL SAL * 1.15 Senão Se (SAL < = 1000) então NOVO_SAL SAL * 1.10 Senão NOVO_SAL SAL * 1.05 Fim_se Fim_se Escreva “Novo Salário: “, NOVO_SAL Fim.

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A seguir, um algoritmo que mostra a solução de um problema de verificação de SEXO com estrutura encadeada, com 3 possibilidades:

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Exercícios: 1) O critério de avaliação semestral de determinada Faculdade segue a regra:

P1 – primeira avaliação do semestre. P2 – segunda avaliação do semestre. Ativ – nota atribuída pelas atividades realizadas no semestre. Média = P1 x 4 + P2 x 4 + Ativ x 2

10 Faça um algoritmo que leia as notas das provas (P1 e P2) e da atividade (Ativ), calcule e mostre a média, seguindo o cálculo acima e o resultado de acordo com a tabela:

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2) Uma Universidade tem problemas com arredondamento das médias dos alunos, pois cada professor estipula um critério de arredondamento. Devemos elaborar um algoritmo, para a secretaria da Universidade, resolvendo esse problema. O programa deve solicitar uma nota e fazer o devido ao arredondamento. Regras: Notas que ultrapassem 0,5 de resto serão arredondas para CIMA. Ex: 4,6 5,0 Notas que abaixo ou igual a 0,5 de resto serão arredondas para BAIXO. Ex: 4,5 4,0

3) Faça um algoritmo que leia 4 números e imprima: O maior número; O menor número; O

número do meio.

4) Um pediatra elaborou uma lista com pesos prováveis para meninos e meninas entre 1 e 3 anos e, freqüentemente, precisa consultar a lista. Escreva um algoritmo que, dada a idade de uma criança de 1 a 3 anos, mostre na tela os pesos prováveis para meninos e meninas da mesma idade, seguindo a tabela:

dade Meninos Meninas 1 ano De 8.5 kg a 12.5kg De 7.5kg a 11.5kg 2 anos De 10.1 kg a 15.2kg De 9.8kg a 14.5kg 3 anos De 11.7 kg a 18 kg De 11.4kg a 17.950kg

Exemplo:

5) Desenvolva um algoritmo que atenda à seguinte necessidade: uma cooperativa de leite

paga, a cada um de seus produtores cooperados, por volume de leite entregue diariamente. Devido à grande quantidade de fraudes (adicionamento de água ao leite, por exemplo) e erros na leitura do volume dos tarros de leite, a cooperativa começará a pagá-los por massa. Para isso comprou uma balança e um densímetro e necessitará de um programa para cálculo. Na balança serão jogados e misturados os conteúdos de todos os tarros de leite de um determinado produtor. A balança informará a massa e o densímetro a densidade. O programa receberá, via teclado, esses dois dados mais o preço por kg de leite vigente naquele dia. Após isto, o programa deverá apresentar em tela:

1)Os valores digitados; 2)O volume de leite calculado (volume = massa / densidade); 3)O valor em Reais a ser pago a aquele cooperado; 4)Classificar o leite do cooperado dentro de uma das 3 faixas de densidade

existentes:

Escolha uma idade de 1 a 3 anos: 2 Pesos Prováveis: Meninos Pesos Prováveis: Meninas De 10.1 kg a 15.2kg De 9.8kg a 14.5kg

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Categoria I (abaixo de 1,14 kg/l); Categoria II (entre 1,14 e 1,20 kg/l); Categoria III (acima de 1,20 kg/l);

6) Este exercício possibilitará a utilização dos novos recursos aprendidos, através dessa aplicação pedagógica: faça um algoritmo que leia três valores numéricos, verifique se eles formam um triângulo. Se sim, mostre o tipo do triângulo. Condições para existência de um triângulo:

1) A > 0 e B > 0 e C > 0 2) A < B + C e B < A + C e C < A + B 3) A = B e A = C Triângulo Equilátero 4) A = B ou A = C ou B = C Triângulo Isósceles 5) A <> B e A <> C e B <> C Triângulo Escaleno

Para uma reflexão...sempre Antes dos estudos...

O Bambu Chinês (Autor desconhecido) Depois de plantada a semente do bambu, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo. Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros. O escritor Stephen Covey escreveu: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5.º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava..." O bambu chinês nos ensina que a persistência e a paciência são os caminhos para alcançarmos nossos sonhos e que é preciso muita fibra para chegar às alturas, e ao mesmo tempo, muita humildade e flexibilidade para se curvar ao chão.

Bons estudos

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Estruturas de Controle Laços de Repetição

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Estruturas de Controle: estrutura de seleção (Escolha/caso)

O escolha/caso é um comando de tomada de decisão. Pode ser comparado com o se/senão, porém o escolha/caso não aceita expressões, apenas

variáveis.

O escolha/caso testa a variável e executa a declaração cujo caso corresponda ao valor atual da variável.

Sem dúvida alguma o mais importante dos dois é o se/senão, mas o comando escolha/caso tem

aplicações valiosas. Mais uma vez vale lembrar que devemos usar o comando certo no local certo. Isto assegura um código limpo e de fácil entendimento.

O comando escolha/caso é próprio para se testar uma variável em relação a diversos valores pré-

estabelecidos

Usando a estrutura de decisão (se/senão)

SEXO = ‘M’

“Masculino”

SN

SEXO

SEXO = ‘m’

“Masculino”SEXO = ‘F’

“Feminino”SEXO = ‘f’

“Feminino”“Sexo Inválido”

S

S

S

N

N

N

... Leia SEXO Se (SEXO = ‘M’) então Escreva “Masculino” Senão Se (SEXO = ‘m’) então Escreva “Masculino” Senão Se (SEXO = ‘F’) então Escreva “Feminino” Senão Se (SEXO = ‘f’) então Escreva “Feminino” Senão Escreva “Sexo Inválido” Fim_se Fim_se Fim_se Fim_se ...

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Usando a estrutura de seleção (escolha/caso)

... Leia SEXO Escolha (SEXO) Caso ‘M’: Escreva “Masculino” Caso ‘m’: Escreva “Masculino” Caso ‘F’: Escreva “Feminino” Caso ‘f’: Escreva “Feminino” Senão Escreva “Sexo Inválido” Fim_escolha ...

Usando a estrutura de seleção (escolha/caso)

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... Leia MES Escolha (MES) Caso 1: Escreva “Janeiro” Caso 2: Escreva “Fevereiro” Caso 3: Escreva “Março”

... Caso 12: Escreva “Dezembro” Senão Escreva “Mês Inválido” Fim_escolha ...

Estruturas de Controle: Teste lógico no início do looping (Enquanto) É uma estrutura que repete um processamento durante um certo número de vezes. Caracteriza-se por repetir a execução do trecho de instruções subordinado a esse looping enquanto é obedecida a condição de controle.

Enquanto (<condição>) faça <instruções executadas enquanto a condição é verdadeira> <demais instruções e procedimentos> Fim_enquanto

CONDIÇÃO

INSTRUÇÕES EXECUTADAS ENQUANTO A CONDIÇÃO É VERDADEIRA

DEMAIS INSTRUÇÕES E PROCEDI-

MENTOS

N

S

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Ex: Faça um algoritmo que leia cinco números, multiplique-os por três e exiba-os:

Programa Numeros Var I, N, R: inteiro Início I 1 Enquanto (I< = 5) faça Leia N R N * 3 Escreva R I I + 1 Fim_enquanto Fim.

Ex: Faça um algoritmo que leia N números quaisquer, enquanto o usuário desejar, multiplique-os por três e exiba-os:

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Programa Numeros2 Var N, R: inteiro RESP: caractere Início RESP ‘S’ Enquanto (RESP = ‘S’ ou RESP = ‘s’) faça Leia N R N * 3 Escreva R Escreva “Deseja Continuar?” Leia RESP Fim_enquanto Fim.

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Ex.: Faça um algoritmo que escreva os valores pares existentes de 1 a 100:

Inicio

CONT

CONT 1

CONT <=100

CONTMOD 2 = 0

CONT, “ eh par”

CONT CONT + 1

Fim

SS

N

N

Programa Numeros_Pares Var CONT : inteiro Início CONT 1 Enquanto (CONT < = 100) faça Se (CONT mod 2 = 0) então Escreva CONT, “eh par” Fim_se CONT CONT + 1 Fim_enquanto Fim.

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Veja dois exercícios aplicando o conceito de repetição:

1) Faça um algoritmo que calcule o fatorial de um número N.

0! = 1 1! = 1 N! = N * N-1 * ... Exemplo: 3! = 3 * 2 * 1 6 2) Receber notas de N alunos e no

final mostrar: A menor nota A maior nota e A nota média

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Programa Fatorial_de_N Var FAT, CONT, N: inteiro RESP: caractere Início RESP ‘S’ Enquanto (RESP = ‘S’ ou RESP = ‘s’) faça FAT 1 CONT 1 Escreva “Informe o nº para calcular: ” Leia N Enquanto (CONT <= N) faça FAT FAT * CONT CONT CONT + 1 Fim_enquanto Escreva “Fatorial de “, N, “ = “, FAT Escreva “Deseja Continuar? ” Leia RESP Fim_enquanto Fim. Teste de mesa: CONT N FAT FAT = FAT * CONT

1 3 1 1 * 1 1 2 3 1 1 * 2 2 3 3 2 2 * 3 6 4 3 6 ----

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Programa Maior_Menor_Nota Var NT, ME, MA, MED: real N, I: inteiro RESP: caractere Inicio RESP ‘S’ Enquanto (RESP=‘S’ ou RESP=‘s’) faça ME 0 MA 0 MED 0 I 1 Escreva “Digite o numero de alunos: “ Leia N Faça Escreva “Digite a”, I, “ª nota: “ Leia NT Se (I = 1) então ME NT MA NT Senão Se (NT < ME) então ME NT Fim_se Se (NT > MA) então MA NT Fim_se Fim_se MED MED + NT I I + 1 Enquanto (I <= N) MED MED/N Escreva “Menor nota: “, ME Escreva “Maior nota: “, MA Escreva “Média.......: “, MED Escreva “Digite S para continuar: “ Leia RESP Fim_enquanto Fim

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Desenvolva o portugol referente ao diagrama acima Exercícios Propostos:

6) Faça um algoritmo que calcule o resultado de S na série dada abaixo. O usuário deve informar, via teclado, o número inteiro que representa o valor

de n:

7) Elaborar um algoritmo que calcule a média das notas dos alunos de uma

sala de aula qualquer, sendo que em primeiro lugar deverá ser solicitada a digitação da quantidade de alunos existentes nessa sala e, posteriormente, a digitação de todas as notas dos alunos da mesma.

Média = ( N1 + N2 + N3 + N4 + N5 + ... + Nm ) / m

Exemplo:

Digite a quantidade de alunos da sala (m): 5 <Enter> Digite N1: 5.5 <Enter> Digite N2: 4.5 <Enter> Digite N3: 3.0 <Enter> Digite N4: 5.0 <Enter> Digite N5: 7.0 <Enter> Média da sala: 5.0

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Estruturas de controle Estruturas de repetição/laços de repetição (faça-enquanto)

Idem estrutura enquanto/faça A diferença está no controle da repetição que ocorre no final

As instruções serão executadas pelo menos uma vez

INSTRUÇÃO1

INSTRUÇÃO2

CONDIÇÃO

N

INSTRUÇÃO3

S

Faça Instrução1 Instrução2 Enquanto (condição) Instruçã3 do { Instrução1; Instrução2; } while(condição);

Observa-se que a diferença fundamental em relação à forma Enquanto/faça, está no controle das repetições, que ocorre no final. Por conta disso, mesmo que a condição não seja satisfeita, a(s) instrução (ões) do laço será (ao) executada(s) pelo menos uma vez. Veja agora, como fica o algoritmo que escreve os valores pares existentes de 1 a 100, usando a nova estrutura de controle:

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Programa Fatorial_de_N Var FAT, CONT: inteiro RESP: caractere Início RESP ‘S’ Enquanto (RESP = ‘S’ ou RESP = ‘s’) faça FAT 1 CONT 1 Escreva “Informe o nº para calcular: ” Leia N Faça FAT FAT * CONT CONT CONT + 1 Enquanto (CONT <= N) Escreva “Fatoria de “, N, “ = “, FAT Escreva “Deseja Continuar?” Leia RESP Fim_enquanto Fim.

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Exercícios Propostos:

1) Faça um algoritmo para calcular e exibir o resultado de S na série:

S = x / 1 - x / 2 + x / 3 - x / 4 + x / 5 - ..... + x / 19 - x / 20 2) Faça um algoritmo para calcular e exibir o resultado de S para os N primeiros termos da série:

S = 1/(35+36) – 2/(36+37) + 3/(37+38) - ... + N

3) calcular o MMC entre três números. Exemplo: MMC entre 2, 3 e 4

2, 3, 4 2 1, 3, 2 2 1, 3, 1 3 1, 1, 1 MMC = 12

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Relembrando: nas páginas anteriores, foram estudadas as estruturas de controle Enquanto e Faça/enquanto nas memórias de aulas anteriores Teste lógico no início do looping (Enquanto) É uma estrutura que repete um processamento durante um certo número de vezes. Caracteriza-se por repetir a execução do trecho de instruções subordinado a esse looping enquanto é obedecida a condição de controle.

Enquanto (<condição>) faça <instruções executadas enquanto a condição é verdadeira> <demais instruções e procedimentos> Fim_enquanto

Teste lógico no fim do looping (faça-enquanto)

Idem estrutura enquanto/faça A diferença está no controle da repetição que ocorre no final As instruções serão executadas pelo menos uma vez

CONDIÇÃO

INSTRUÇÕES EXECUTADAS ENQUANTO A CONDIÇÃO É VERDADEIRA

DEMAIS INSTRUÇÕES E PROCEDI-

MENTOS

N

S

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Faça Instrução1 Instrução2 Enquanto (condição) Instruçã3

Observa-se que a diferença fundamental em relação à forma Enquanto/faça, está no controle das repetições, que ocorre no final. Por conta disso, mesmo que a condição não seja satisfeita, a(s) instrução (ões) do laço será (ao) executada(s) pelo menos uma vez. Agora veremos a última estrutura de controle que é o laço PARA

Tem a mesma finalidade das estruturas anteriores, ou seja, processar instruções por “n” vezes de acordo com o desejo do programador

A variável de controle possui previamente os valores de início e

fim.

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... Início ... Para X de 1 até 10 passo 1 faça Instrução 1 Instrução 2 Fim_para ... Fim Na linguagem C: for (x=1; x<=10; x++) { Instrução1; Instrução 2; }

Onde: X variável de controle 1 valor inicial da variável X 10 valor final da variável X 1 passo/salto/variação/incremento de X Ex.: mostrar todos os valores de 1 a 1250:

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VAL 1, 1250, 1

INÍCIO

FIM

VAL

“Valor = “, VAL

Programa Números_1_a_1250 Inicio Var VAL: inteiro Para VAL de 1 até 1250 passo 1 faça Escreva “Valor = “, VAL Fim_para Fim for (VAL = 1; VAL<=1250;VAL++) printf(“Valor = %d”,VAL);

Ex.: mostrar todos os valores de 1 a 1250 que sejam múltiplos de 7:

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VAL 1, 1250, 1

INÍCIO

FIM

VAL

VAL,“é multiplo

de 7”

VAL mod 7 = 0N

S

Programa Números_Multiplos_7 Var VAL: inteiro Inicio Para VAL de 1 até 1250 passo 1 faça Se (VAL mod 7 = 0) então Escreva VAL, “é múltiplo de 7” Fim_se Fim_para Fim for (...) if (VAL % 7 == 0) printf(“....”);

Próximo exercício: Calcular o fatorial de um número N qualquer:

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Programa Fatorial_N Var RESP, N, FAT, VAL: inteiro Inicio RESP 1 Enquanto (RESP = 1) faça FAT 1 Escreva “Numero para calculo: “ Leia N Para VAL de 1 até N passo 1 faça FAT FAT * VAL Fim_para Escreva “Fatorial de “, N, “ = “, FAT Escreva “Digite [1] para continuar: “ Leia RESP Fim_enquanto Fim Exercício: Definir a seqüência de Fibonacci para os N termos abaixo:

1,1,2,3,5,8,13,...N

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Exercícios Propostos – faça-os usando o laço PARA: 1) Faça um algoritmo para calcular e exibir o resultado de S na série: S = x / 1 - x / 2 + x / 3 - x / 4 + x / 5 - ..... + x / 19 - x / 20 2) Faça um algoritmo para calcular e exibir o resultado de S para os N primeiros termos da série: S = 1/(35+36) – 2/(36+37)+3/(37+38) - ... + N 3) calcular o MMC entre três números. Exemplo: MMC entre 2, 3 e 4

2, 3, 4 2 1, 3, 2 2 1, 3, 1 3 1, 1, 1 MMC = 12

4) Faça um algoritmo que receba um numero qualquer como base e o enésimo expoente faça os cálculos. Veja exemplo: Número = 5 e expoente = 3

50 = 1 51 = 5 52 = 25 53 = 125

5) Desenvolva um algoritmo que receba dados para uma pesquisa entre N alunos, para verificar acessos a redes de relacionamentos:

1 – Orkut 2 – twitter 3 – facebook 4 – outros

Para encerrar deve ser digitado 0 (zero) e no final devem ser mostrados:

Rede Nº de alunos % ------------------------------------------------------- Orkut Twitter Facebook Outros ------------------------------------------------------- Totais 100