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Minicurso Experiência Geográfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexão fenomenológica Fernanda Cristina de Paula XVII Encontro Nacional de Geógrafos Belo Horizonte, 2012 ________________________________________________________________________ Minicurso EXPERIÊNCIA GEOGRÁFICA PESQUISA, ABORDAGEM HUMANISTA E REFLEXÃO FENOMENOLÓGICA Fernanda Cristina de Paula 1 ________________________________________________________________________ APRESENTAÇÃO Que é Geografia Humanista? Como são suas contribuições ao pensamento geográfico acadêmico? Como é possível um conhecimento humanista da realidade geográfica? Que é Fenomenologia e como ela orienta a abordagem humanista em Geografia? Como a Geografia Humanista (de cunho fenomenológico) se relaciona aos outros horizontes de pensamento geográfico? Como se delineia objetos, temas, teorias e métodos no contexto dessa perspectiva geográfica? O minicurso tem como público-alvo interessados na proposta de reflexão humanista em Geografia, procurando abordar essa série de questões. A partir de atividades e discussões, a intenção é clarificar e avançar no debate sobre pesquisas de orientação geográfico-humanistas (com abordagem fenomenológica) mediante três momentos: (a) História do Pensamento Geográfico: reflexão sobre a inserção e contribuição da Geografia Humanista dentro da Geografia acadêmica em geral; (b) Epistemologia da Geografia: conhecer e discutir sobre um dos principais aportes filosóficos da orientação humanista em Geografia, a Fenomenologia; (c) Teoria e Metodologia: discutir sobre a ressiginificação das categorias geográficas clássicas (espaço, região, paisagem, lugar e território) em função, principalmente, da Fenomenologia. Com essas etapas de discussão, baseadas em atividades em grupo, a intenção é fazer um exercício de propostas de pesquisas, com vistas à clarificação de como se delineia uma reflexão humanista em Geografia. 1 Geógrafa e Mestre em Geografia (IG/Unicamp), integrante do Grupo de Pesquisa em Geografia Humanista Cultural, Profa. Rede Municipal de Educação de Jaguariúna. E-mail: [email protected]

Apostila Mini Curso ENG 2012

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  • Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica

    Fernanda Cristina de Paula

    XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012

    ________________________________________________________________________

    Minicurso

    EXPERINCIA GEOGRFICA PESQUISA, ABORDAGEM HUMANISTA E REFLEXO FENOMENOLGICA

    Fernanda Cristina de Paula1

    ________________________________________________________________________

    APRESENTAO

    Que Geografia Humanista? Como so suas contribuies ao pensamento geogrfico

    acadmico? Como possvel um conhecimento humanista da realidade geogrfica? Que

    Fenomenologia e como ela orienta a abordagem humanista em Geografia? Como a Geografia

    Humanista (de cunho fenomenolgico) se relaciona aos outros horizontes de pensamento

    geogrfico? Como se delineia objetos, temas, teorias e mtodos no contexto dessa

    perspectiva geogrfica? O minicurso tem como pblico-alvo interessados na proposta de

    reflexo humanista em Geografia, procurando abordar essa srie de questes. A partir de

    atividades e discusses, a inteno clarificar e avanar no debate sobre pesquisas de

    orientao geogrfico-humanistas (com abordagem fenomenolgica) mediante trs

    momentos: (a) Histria do Pensamento Geogrfico: reflexo sobre a insero e contribuio

    da Geografia Humanista dentro da Geografia acadmica em geral; (b) Epistemologia da

    Geografia: conhecer e discutir sobre um dos principais aportes filosficos da orientao

    humanista em Geografia, a Fenomenologia; (c) Teoria e Metodologia: discutir sobre a

    ressiginificao das categorias geogrficas clssicas (espao, regio, paisagem, lugar e

    territrio) em funo, principalmente, da Fenomenologia. Com essas etapas de discusso,

    baseadas em atividades em grupo, a inteno fazer um exerccio de propostas de pesquisas,

    com vistas clarificao de como se delineia uma reflexo humanista em Geografia.

    1 Gegrafa e Mestre em Geografia (IG/Unicamp), integrante do Grupo de Pesquisa em Geografia

    Humanista Cultural, Profa. Rede Municipal de Educao de Jaguarina. E-mail: [email protected]

  • XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012

    PROGRAMA

    Data: 23/07

    Geografias: Geografia Humanista

    Texto-base: MARANDOLA JR. Eduardo. Humanismo e a abordagem cultural em Geografia. Geografia, Rio Claro, v. 30, n. 3, p.393-421, dez. 2005. .

    Data: 25/07 Experincia geogrfica, epistemologia e fenomenologia: construo de conhecimento cientfico

    Textos-base: PICKLES, John. From fact-world to life-world: the phenomenological method and social science research. In: EYLES, John e SMITH, David (orgs.). Qualitatives methods in human Geography. Oxford: Polity Press, 1988. p. 233-255.

    TUAN, Yi-Fu. Espao, tempo e lugar: um arcabouo humanista. Geograficidade, vo. 1, n. 1, p. 4-15, Inverno 2011.

    Data: 25/07 Categorias geogrficas: teoria, mtodo e abordagem humanista

    Textos-base: HOLZER, Werther. Uma discusso fenomenolgica sobre os conceitos de paisagem e lugar, territrio e meio ambiente. Territrio, Rio de Janeiro, ano II, n 3, p. 77-85, jul./dez. 1997. MELLO, Joo B. F. Descortinando e (re) pensando categorias espaciais com base na obra de Yi-Fu Tuan. In.: ROSENDHAL, Zeny & CORRA, Roberto L. (orgs.). Matrizes da Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Eduerj, 2001. pp. 87-102.

  • Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica

    Fernanda Cristina de Paula

    GEOGRAFIAS: GEOGRAFIA HUMANISTA

    A Pergunta Primeira

    Geografia Fsica, Geografia Humana, Geografia Urbana, Monografia Regional, Geografia das

    Indstrias, Geomorfologia, Sensoriamento Remoto, Geografia Tradicional, Geografia

    Quantitativa, Geografia Ps-Moderna, Cartografia, Geografia Crtica, Geografia Humanista,

    Anlise Espacial, Geografia e Arte, Produo do Espao, Climatologia, Geografia Agrria,

    Percepo Espacial. Esses so s alguns dos designativos de Geografias ou estudos

    tradicionalmente ligados Geografia.

    Um famoso gegrafo comentou que uma conveno de gegrafos apresenta uma pluralidade

    de temas, fazendo com que se parea uma conveno sobre o mundo (no sentido amplo do

    termo). J foi dito, tambm, que existem tantas Geografias quanto existem gegrafos. H

    quem rechace esse tipo de argumentao, afirmando que essa pluralidade corresponde a uma

    ausncia de coeso dentro da Cincia Geogrfica; e o problema da ausncia de coeso seria a

    descaracterizao de uma teoria e mtodos nicos, que norteassem o fazer, os objetivos, os

    propsitos e o papel da Geografia.

    Por que, nos assombra desde a institucionalizao dessa cincia, a discusso sobre sua

    coeso? Por que acontece a essa cincia a proliferao de tantas Geografias quanto existem

    Gegrafos? Por que to comum (no nas formas de comunicaes cientficas oficiais como

    artigos, livros, projetos, teses, dissertaes) que, informalmente, sempre haja afirmaes

    sobre isto no Geografia ou isto Geografia? Por que existe a mais famosa e malvista

    diviso entre Geografia Humana e Geografia Fsica? Por que essa diviso malvista? Por que,

    mesmo sendo condenada, ela ainda existe? E, talvez, ainda mais importante: por que estudos

    com teoria, mtodo, objetivos e especializao to distintos pertencem mesma Cincia? Por

    exemplo, embora distintas, uma investigao da extenso da transgresso marinha no litoral

    brasileiro (mobilizando discusses referentes hidrologia, dinmica de solos, histria natural,

    paleontologia, anlises minerais); uma investigao sobre as relaes do Brasil com os pases

    da Amrica do Sul (envolvendo discusses sobre Estado, soberania, polticas, poder,

    economia, relaes exteriores); ou uma investigao sobre a percepo espacial dos

    moradores de uma regio (discutindo indivduo, emoes, simbolismos, representaes,

    identidade, relao de pertencimento, comunidade) podem ser encontradas em uma mesma

    instituio acadmica dedicada Geografia? Como temas, teorias, mtodos, concepes de

    realidades to distintas pertencem a uma mesma Cincia? O que essas diferentes

    investigaes tm em comum? O que faz com que elas sejam Geogrficas?

    Provavelmente, a resposta sobre o que une as diferentes Geografias est no objetivo maior

    que todas as linhas de pesquisa, que todas as correntes de pensamento, que todas as

    temticas, que todos os gegrafos possuem. O que une tudo isso um objetivo maior que, em

    verdade, uma pergunta primeira: Por que aqui assim?. Todas as diversas de correntes de

    pensamento, teorias, mtodos, investigaes buscam responder a essa pergunta originria.

  • XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012

    E, provavelmente, poderamos dizer que o que varia a forma como perguntamos (por que

    aqui assim? Como aqui assim? Por que em todos os lugares assim? Por que no assim

    em todos os lugares?), onde perguntamos (no urbano, no rural, sobre a natureza, sobre a

    atmosfera, sobre os moradores de determinado pas). Ou/e varia o que pensamos que pode

    orientar a resposta a essa grande pergunta (o clima, o solo, as relaes econmicas, as formas

    de poder, a organizao social).

    Dentro desse contexto, poderamos dizer, no caso da Geografia Humanista, que a

    investigao parte do pressuposto de que: o que o ser humano , faz, concebe (Humanismo)

    contribui para revelar Por que aqui assim?.

    O artigo a seguir (Humanismo e a abordagem cultural em Geografia de Eduardo Marandola

    Jr.) apresenta o Humanismo enquanto postura filosfica e sua relao com a Geografia.

  • Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica

    Fernanda Cristina de Paula

    EXPERINCIA GEOGRFICA, EPISTEMOLOGIA E FENOMENOLOGIA: CONSTRUO DE

    CONHECIMENTO CIENTFICO

    Isso no Geografia

    Afirmao como a acima ou correlatas, pululam (informalmente) pelos corredores dos lugares

    em que a Geografia exercida enquanto atividade acadmica. Por qu? Em quais contextos

    essa afirmao aparece? Por que o estranhamento em relao a algumas investigaes leva

    taxaes como no Geografia?

    O primeiro ponto que poderamos levantar como concebido o que deve ser Geografia. A

    cincia uma atividade humana, o desejo pela neutralidade e/ou imparcialidade dessa

    atividade impossvel tanto (1) pelas caractersticas de quem a faz quanto (2) pela prpria

    estrutura dessa atividade. Assim, quanto ao fato (1), no existe ser humano imparcial ou

    neutro realizando cincia, porque todo ser humano dedicado a essa atividade reflexiva possui

    emoes, sentimentos, pensamentos, concepes ou pr-concepes que (conscientemente

    ou no) norteiam como ele vai pensar. No que diz respeito estrutura da atividade cientfica

    (2), embora a cincia se caracterize pela a reflexo e argumentao (hiptese) comprovada

    pela aplicao de metodologias que comprovem a veracidade (objetividade) da reflexo e

    argumentao, toda (sem exceo) atividade cientfica baseada em um sistema filosfico

    que responde a como o cientista pensa ser constituda a realidade e, consequentemente quais

    so as formas de se obter um conhecimento objetivo dela. A filosofia a forma mais pura de

    reflexo humana ( totalmente realizada atravs do intelecto) e no h critrios de veracidade

    pr-estabelecidos (como na cincia), portanto a adoo (a escolha, a parcialidade e impossvel

    neutralidade intrnsecas a ela) de um sistema filosfico a filiao a um sistema de

    pensamento que o cientista considera vlido por experincia pessoal (ganhando status de

    crena). Portanto, ao dizer que isso no Geografia, temos uma pessoa dotada de suas

    vises de mundo, de suas emoes, de sua filiao filosfica partindo de seus prprios

    pressupostos para definir o que pertence Cincia Geogrfica ou no.

    O segundo ponto seria discernir em qual contexto a pessoa acusa: isso no Geografia.

    Atualmente, essa afirmao surge diante de investigaes ou propostas de investigaes de

    carter humanista, a qual, na busca de entender o que define o homem enquanto tal e como

    isso norteia a realidade geogrfica com a qual lidamos, versa sobre temas como arte,

    sentimento, percepo, cognio humana, subjetividade. A questo que de meados do sc.

    XX at a atualidade, os cientistas (conscientemente ou no) se filiaram a sistemas filosficos

    que postulam que a arte, o sentimento, a percepo, a cognio, a subjetividade no so

    passveis de serem objetivamente conhecidos, portanto, a cincia no pode lidar, com eles,

    no acredita na possibilidade de lidar com eles, no os concebe enquanto uma via de

    compreenso da realidade. De uma maneira geral, poderamos dizer que esses cientistas no

    acreditam na Geografia enquanto as diversas formas de responder Por que aqui assim?;

    essa deixa de ser a pergunta primeira. Esses cientistas acreditam na validade, somente, de

    algumas formas de se responder a essa pergunta.

  • XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012

    Tomemos um bairro como exemplo, esse que parte da estrutura intraurbana. Poderamos

    estudar como as aes do poder pblico orientam a coeso espacial que define o bairro

    enquanto unidade dentro do espao da cidade. Poderamos investigar como o relevo orienta a

    construo das edificaes, conformando uma paisagem especfica, que d origem a uma

    coeso dentro da cidade, formando um bairro. No entanto, apesar de procedermos a uma

    investigao intelectualizada dos fatores que do coeso e limitam uma rea, possvel que

    cheguemos a um bairro e os moradores apontem os limites do bairro e ns, cientistas, no

    consigamos observar quais as lgicas e os fatores que levaram a sua concepo de bairro.

    Nesse ponto temos que s uma investigao do modo como os indivduos pensam,

    concebem, realizam sua relao com o espao pode revelar a constituio do bairro: uma

    investigao humanista.

    O bairro, tal como apresentado pelos moradores, inegavelmente um dado da realidade

    espacial. E pelo fato de haver a necessidade de investigar as emoes, falas, narrativas

    individuais, sentimentos, percepo, cognio das pessoas para compreender como elas

    vivem e concebem o bairro, esse estudo deixaria de ser geogrfico? A investigao do bairro,

    tal como vivido, no responde pergunta primeira (Por que aqui assim)?

    s vezes, a crtica orientao humanista no est na problemtica a ser estudada (como o

    bairro e seus moradores), mas no modo de investig-la. Para aqueles que dizem: isso no

    Geografia, o grande problema que se cada humano possui suas prprias emoes,

    sentimentos, formas de pensar, de se relacionar (enfim, sua subjetividade), como seria

    possvel um conhecimento cientfico objetivo (e, consequentemente vlido)? O grande passo,

    aqui, que a Fenomenologia prov uma forma de alar um conhecimento objetivo da

    subjetividade (mediante a intersubjetividade).

    A Geografia Humanista parte do pressuposto que o homem, na medida em que vive o mundo,

    constri e articula (conscientemente ou no) conhecimentos geogrficos. Esse conhecimento

    experiencial, pois se origina das experincias espaciais pessoais dos indivduos. De forma

    ampla, podemos dizer que a Fenomenologia entende que embora as experincias das pessoas

    sejam dotadas de subjetividade, na medida em que elas tm pontos em comum elas so

    intersubjetivas. Se as experincias so intersubjetivas, significa que existem certos padres

    (mesmo na subjetividade) nas experincias espaciais, o que resulta em um conhecimento

    objetivo das relaes travadas entre os homens e o espao. deste ponto que se deriva um

    conhecimento cientfico das experincias geogrficas das pessoas, buscando respostas

    pergunta Por que aqui assim?.

    O primeiro artigo a seguir (From fact-world to life-world: the phenomenological method and

    social science research de John Pickles) explana sobre os propsitos da Fenomenologia e

    como o pensamento cientfico, sobretudo o geogrfico, avana em temas e novas formas de

    reflexo a partir desse sistema filosfico. O segundo artigo (Espao, tempo e lugar: um

    arcabouo humanista de Yi-Fu Tuan), apresenta como uma perspectiva geogrfica de

    abordagem humanista pensa espao, tempo e lugar.

  • Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica

    Fernanda Cristina de Paula

    CATEGORIAS GEOGRFICAS: TEORIA, MTODO E ABORDAGEM HUMANISTA

    Categorias: formas de responder por que aqui assim?

    A tarefa cientfica a de compreender a realidade. A complexidade da realidade (que so

    seres, fatores, coisas, relaes, imagens, interseces, smbolos, espao, vida, linguagem,

    emoes, objetos, mundo) orientou a diviso da Cincia em disciplinas cientficas,

    responsveis por se especializar em dimenses da realidade. A responsabilidade da Geografia

    a de compreender isso que nos cerca, que nos subsidia, que intrnseco ao que somos: o

    espao.

    Cada disciplina acadmica elege noes privilegiadas para abordar seu objeto. Essas noes

    ganham status de categorias: lentes que focam um dado especfico dentro da complexidade

    da realidade, do mundo. Categorias so ferramentas da atividade acadmica. As lentes

    tradicionalmente utilizadas para a Geografia abordar a dimenso espacial da realidade so:

    espao (que denota a dimenso espacial em geral), territrio (espao denotado pelo exerccio

    de poder), lugar (uma poro que compe o espao), paisagem (noo relacionada ao

    encontro sensitivo com o espao, tradicionalmente pensada enquanto encontro visual com o

    espao) e regio (parcela do espao denotada pela coeso dada por um ou mais fatores).

    Se observarmos uma rea dotada de coeso, estamos identificando uma regio: usando uma

    categoria para compreender a realidade que nos cerca. Entretanto, diante das perguntas Por

    que esse lugar assim?, Por que h coeso espacial?, O que permite a coeso espacial e a

    formao da regio? temos uma complexizao da tarefa cientfica. possvel que o que

    promove a coeso se d atravs da paisagem natural, ou possvel que a coeso se d em

    funo dos tipos de atividades humanas que se desenvolvem na rea. Em outras palavras, a

    depender dos fatores que norteiam a realidade a ser investigada, h uma mudana no corpo

    terico-metodolgico que estrutura a categoria cientfica. Voltando ao exemplo, os fatores

    que orientam uma regio natural (tipo de solo, relevo, clima, vegetao) seriam diferentes de

    fatores que orientam uma regio denotada pela atividade humana (o trabalho, o tipo de

    trabalho, as tcnicas utilizadas, as relaes sociais). Ainda que sejam investigaes de

    perspectivas terico-metodolgicas diferentes, os estudos dessas regies estariam, ainda,

    respondendo pergunta primeira: Por que aqui assim?.

    A Geografia Humanista a corrente de pensamento a qual coloca que aquilo que o humano

    deve ser investigado como um fator que contribui para a pergunta Por que aqui assim?.

    Desse modo, interessa a essa perspectiva de investigao geogrfica a forma como os

    indivduos vivem, pensam, concebem, se sentem em relao ao espao. Com isso, as

    categorias geogrficas (espao, regio, territrio, lugar, paisagem) so pensadas de acordo

    com o modo como as prprias pessoas as experienciam, as vivem. Um dos sistemas filosficos

    que apresenta formas de compreender como o humano lida com o mundo (experincia) a

    Fenomenologia. Portanto, para uma abordagem humanista das relaes homem-espao, os

    gegrafos tm realizado uma releitura das categorias geogrficas a partir de um ponto de

    vista humanista e fenomenolgico. Os artigos a seguir (Uma discusso fenomenolgica

  • XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012

    sobre os conceitos de paisagem e lugar, territrio e meio ambiente de Werther Holzer; e

    Descortinando e (re) pensando categorias espaciais com base na obra de Yi-Fu Tuan de Joo

    Batista de Mello) apresentam caminhos para pensar a ressignificao dessas categorias

    geogrficas.

  • Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica

    Fernanda Cristina de Paula

    BIBLIOGRAFIA COMENTADA2

    HISTRIA DO PENSAMENTO GEOGRFICO E A

    ABORDAGEM HUMANISTA/FENOMENOLGICA

    Referncias sobre Histria do Pensamento

    Geogrfico e o surgimento, tendncias,

    intentos da Geografia Humanista de

    orientao fenomenolgica.

    AMORIM FILHO, Oswaldo B. Reflexes sobre as tendncias terico-metodologicas da geografia. Belo Horizonte: UFMG/ Inst. de Geo-Cincias/ Depto. de Geografia, 1978. 110 p.

    AMORIM FILHO, Oswaldo. B. A Evoluo do Pensamento Geogrfico e a Fenomenologia. Sociedade & Natureza, Uberlndia, v. 11, n. 21-22, p. 67-87, 2000.

    CHRISTOFOLETTI, Antonio. As Perspectivas dos Estudos Geogrficos. In: ______. Perspectivas da Geografia. So Paulo: Difel, 1985. p.11-36.

    GOMES, Paulo C. C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. 366 p.

    MONTEIRO, Carlos A. F. A geografia no Brasil ao longo do sculo XX: um panorama. Borrador, AGB, n 4, So Paulo, jul. 2002. p. 48

    MONTEIRO, Carlos A. F. Travessia da crise: tendncia atuais em Geografia. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, ano 50, n especial, t. 2, p.127-150, 1988.

    WRIGHT, John. K. Terrae incognitae: the place of the imagination in Geography. Annals of the Association of American Geographers, v.37, p.01-15, 1947.

    GEOGRAFIA HUMANISTA: CLSSICOS E INTERNACIONAIS Referncias de gegrafos pioneiros na

    investigao geogrfica de orientao

    fenomenolgica, de manuais e artigos que

    estabelecem a relao entre Geografia,

    Humanismo e/ou Fenomenologia.

    CASEY, Edward S. Between Geography and Philosophy: what does it mean to be in the place-world? Annals of the Association of American

    2Fonte: http://geografiahumanista.wordpress.com Esse site apresenta, ainda, pesquisas e temas, anais de eventos do Grupo de Pesquisa Geografia Humanista Cultural, links para artigos, pginas de autores, discusses e um conjunto maior de bibliografia.

    Geographers, v.91, n.4, p.683-693, 2001.

    BALLESTEROS, Aurora G. (org.). Geografa y humanismo. Barcelona: Oikos-tau, 1992. p. 9-18.

    BOLLNOW, Otto. F. O homem e o espao. (trad. Alosio L. Schmid). Curitiba: UFPR, 2008.

    BUTTIMER, Anne e SEAMON, David (orgs.). The Human Experience of Space and Place. Nova Iorque: St. Martins Press, 1980. 148-165

    BUTTIMER, Anne. Apreendendo o Dinamismo do Mundo Vivido. In: CHRISTOFOLETTI, Antonio (org.) Perspectivas da Geografia. So Paulo: Difel, 1985. p.165-194.

    DARDEL, Eric. O Homem e a Terra: natureza da realidade geogrfica. So Paulo: Perspectiva, 2011. 108p.

    LOWENTHAL, David. Geografia, Experincia e Imaginao: em direo a uma epistemologia geogrfica. In: CHRISTOFOLETTI, Antonio. Perspectivas da Geografia. So Paulo: Difel, 1985. p. 103-142.

    PICKLES, John. Phenomenology, science and geography: spaciality and human sciences. London: Cambridge University Press, 1985.

    RELPH, Edward. As bases fenomenolgicas da Geografia. Geografia, Rio Claro, v. 4, n. 7, p. 1-25, abr. 1979.

    RELPH, Edward. Place and palcelessness. Londres: Pion., 1976. 156p.

    TUAN, Yi-Fu. Espao e lugar: a perspectiva da experincia (trad. Lvia de Oliveira). So Paulo: DIFEL, 1983. 250p.

    TUAN, Yi-Fu. Geografia Humanstica. In: CHRISTOFOLETTI, Antonio. (org.) Perspectivas da Geografia. So Paulo: Difel, 1985. p. 143-164.

    TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo de percepo, atitudes e valores do meio ambiente. (Trad. Lvia de Oliveira). Rio de Janeiro: Difel, 1980. 288p.

    GEOGRAFIA HUMANISTA EM LNGUA

    PORTUGUESA

    Livros de coletneas e artigos de gegrafos

    brasileiros que apresentam a relao entre

    Geografia, Humanismo e Fenomenologia ou

  • XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012

    temas afeitos a essa perspectiva de

    pensamento.

    DUARTE, Matusalm de B.; MATIAS, Vandeir, R. da S. Reflexes sobre o espao geogrfico a partir da Fenomenologia. Caminhos da Geografia, Uberlndia, v. 6, n. 16, p. 190-196, out. 2005.

    GRATO, Lcia H. B.; MARANDOLA JR., Eduardo. Sabor da, na e para Geografia. Geosul, Florianpolis, v. 26, n. 51, p. 59-74, jan./jun. 2011.

    HOLZER, Werther. A Geografia fenomenolgica de Eric Dardel. In: ROSENDAHL, Zeny e CORRA, Roberto L. (orgs.) Matrizes da Geografia Cultural. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001. p.103-122.

    HOLZER, Werther. A Geografia Humanista: uma reviso. Espao e Cultura, Rio de Janeiro, n. 3, p. 8-19, 1996.

    KOZEL, Salete; SILVA, Josu C. e GIL FILHO, Sylvio F. (orgs.) Da percepo e cognio a representao: reconstrues tericas da Geografia Cultural e Humanista. So Paulo/Curitiba: Terceira margem/NEER, 2007. pp. 80-113.

    MARANDOLA JR. Eduardo. Geosofia e humanismo do conhecimento geogrfico geografia do conhecimento. In: KATUTA, ngela M. e SILVA, Willian R. (orgs.). O Brasil frente aos arranjos espaciais do sculo XXI. Londrina: Humanidades, 2007. p. 269-298.

    MARANDOLA JR., Eduardo. Da existncia e da experincia: origens de um pensar e de um fazer. Cadernos de Geografia, Belo Horizonte, v. 15, n. 24, p. 49-67, 2005.

    MELLO, Joo B. F. A Humanstica Perspectiva do Espao e do Lugar. Revista ACTA Geogrfica, n. 9, p. 07-14, 2011.

    NOGUEIRA, Amlia R. B. Uma interpretao fenomenolgica na Geografia. In: SILVA, Aldo; GALENO, Alex. (Org.). Geografia Cincia do Complexus. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 209-236.

    OLIVEIRA, Lvia; FERREIRA, Yoshiya. N.; GRATO, Lcia H. B. e MARANDOLA JR., Eduardo. (orgs). Geografia, Percepo e Cognio do Meio Ambiente. Londrina: Edies Humanidades, 2006. 191-210pp.

    * Revista Geograficidade Peridico pioneiro com linha editorial voltada para

    reflexes humanistas da relao entre homem e

    espao. Disponvel no stio: *Nepec (Ncleo de Estudos e Pesquisa sobre Espao e Cultura) Voltado para o grande tema Geografia Cultural, o

    Nepec lanou uma srie de livros nos quais possvel

    encontrar tanto trabalhos que versam sobre Geografia

    e Fenomenologia quanto trabalhos com discusses

    afeitas a essa temtica. A lista das obras esto

    disponveis no stio:

    *Neer (Ncleo de )

    FILOSOFIA: FENOMENOLOGIA E TEORIA DO CONHECIMENTO Referncias de obras de filsofos

    fenomenolgos, comentadores do sistema

    filosfico da Fenomenologia e Teoria do

    Conhecimento (apresentando o papel da

    Fenomenologia no contexto das grandes

    correntes filosficas para compreenso do

    mundo).

    BACHELARD, Gaston. A potica do espao. (Trad. Antonio Danesi). So Paulo: Martins Fontes, 1996.

    CASEY, Edward S. Getting back into place: toward a renewed understanding of the place-world (studies in continental thought). Indiana: Indiana University Press, 1993. 432p.

    DARTIGUES, Andr. O que a fenomenologia? (trad. Maria J. de Almeida). So Paulo: Centauro, 2005. 152p DUFRENNE, Mikel. Esttica e filosofia. (trad. Roberto Figurelli). So Paulo: perspectiva, 1981. 266p.

    HEIDEGGER, Martin Construir, habitar, pensar. In: _________. Ensaios e conferncias. Rio de Janeiro: Vozes, 2001a. pp. 125-142.

    HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. (trad. Antonio Correia) Coimbra: Armnio Amado, 1987. 206 p.

    HUSSERL, Edmund. A Idea da Fenomenologia. Lisboa: Edies 70, 1986. 133p.

    LEO, Emmanuel C. A fenomenologia de Edmund Husserl e a fenomenologia de Martin Heidegger. Revista Tempo Brasileiro, Rio de janeiro, n. 165, p. 5-21, abr./jun. 2006.

    LYOTARD, Jean. A fenomenologia. Lisboa: Edies 70, 1986.

    MERLEAU-PONTY, Maurice.Fenomenologia da percepo. So Paulo: Martins Fontes, 1999.

    SARAMAGO, Ligia. A topologia do ser: lugar, espao e linguagem no pensamento Martin Heidegger. Rio de Janeiro/So Paulo: PUC-Rio/Loyola, 2008.

    SCHUTZ, Alfred. e LUCKMANN, Thomas. The structures of the life-world. Evanston: Northwestern University, 1973. 2 vol.

  • Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica

    Fernanda Cristina de Paula

    TEORIA E MTODO QUALITATIVOS EM GEOGRAFIA E ABORDAGEM HUMANISTA

    Obras sobre teoria e metodologia qualitativa

    em Geografia e artigos sobre bases terico-

    metodolgicas para abordagem

    fenomenolgica em Geografia.

    CHIAPETTI, Rita J. N. Pesquisa de campo qualitativa: uma vivncia em geografia humanista. GeoTextos, Salvador, v. 6, n. 2, p. 139-162, dez. 2010.

    DE PAULA, Fernanda C.; MARANDOLA JR., Eduardo.; HOGAN, Daniel. J. Em busca do Homem no Espao: o trabalho de campo na Geografia Humanista. In: Seminrio temtico do Norte do Paran, 1, 2005, Londrina. Anais Londrina: AGB, 2005.

    EYLES, John. Research in Human Geography. Oxford: Basil Blackwell, 1988. pp. 121-138

    EYLES, John; SMITH, David (orgs.). Qualitative methods in Human Geography. Oxford: Basil Blackwell, 1988

    MARANDOLA JR. Eduardo. Narrativas calvinianas: da descrio do explorador ao percurso do andarilho. Rua, Campinas, n. 12, p. 45-58, 2006.

    MARANDOLA JR., Eduardo. Arqueologia fenomenolgica: em busca da experincia. Terra Livre, So Paulo, v. 2, n. 25, p. 67-79, 2005.

    MARANDOLA JR., Eduardo; DE PAULA, Fernanda C. e PIRES, Maria C.S. Dirios de campo: aproximaes metodolgicas a partir da experincia metropolitana (Campinas e Santos). In: CUNHA, Jos M. P. da. (org.) Novas metrpoles paulistas: populao, vulnerabilidade e segregao. Campinas: NEPO/UNICAMP, 2006. p.459-491.

    SERPA, Angelo. Percepo e fenomenologia: em busca de um mtodo humanstico para estudos e intervenes do/no lugar. Olam, v.1, n.2, nov. 2001. [CD-ROM]

    TERRITRIO E IDENTIDADE Artigos que versam sobre territrio e

    identidade de um ponto de vista

    fenomenolgico ou com discusses afeitas a

    essa perspectiva.

    BERTANINI, Tonino. O espao do corpo e os territrios da vida cotidiana. Seleo de textos, AGB, n 10, So Paulo, jun. 1985.

    BONNEMAISON, Jol. Viagem em torno do territrio. In: CORREA, Roberto L. e ROSENDAHL,

    Zeny. Geografia cultural: um sculo (3). Rio de Janeiro: Eduerj, 2002. p. 83-132.

    BONNEMAISON, Jel.; CAMBRZY, L. Le lien territorial. Gographie et Cultures, n.20, p.7-18, 1996.

    COSTA, Benhur Pins. As relaes entre territrio, identidade e cultura no espao urbano: por uma abordagem microgeogrfica. In: ROSENDAHL, Zeny e CORRA, Roberto L. (orgs.). Geografia: temas sobre cultura e espao. Rio de Janeiro: Eduerj, 2005. p. 79-114.

    DE PAULA, Fernanda Cristina. Bairro enquanto lugar dos riscos e perigos nos estudos de vulnerabilidade. In: DANTONA, lvaro; CARMO, Roberto L. (orgs.). Dinmicas demogrficas e ambiente. Campinas: Nepo/Unicamp, 2011. pp 135-149.

    DE PAULA, Fernanda Cristina. Sobre a dimenso vivida do territrio: tendncias e a contribuio da Fenomenologia. Geotextos (Salvador), 2011.

    DE PAULA, Fernanda Cristina; MARANDOLA JR, Eduardo.; HOGAN, Daniel Joseph. Vulnerabilidade e territorialidade de bairros de Campinas. Textos NEPO, Campinas: NEPO/Unicamp, n.61, 2011.

    DE PAULA, Fernanda Cristina; MARANDOLA JR., Eduardo ; HOGAN, Daniel Joseph . "Quando mato vira bosque porque melhorou, n?" Mobilidades e permanncias constituindo territrios urbanos. GEOgraphia (UFF), Vol. 12, No 23, p. 85-107, 2010.

    HAESBAERT, Rogrio. Identidades territoriais. In: ROSENDAHL, Zeny e CORRA, Roberto L. (orgs.) Manifestaes da cultura no espao. Rio de Janeiro: Eduerj, 1999. p.169-190.

    LE BOSS, Mathias. As questes de identidade em Geografia Cultural - algumas concepes contemporneas. In: CORRA, Roberto L. e ROSENDAHL, Zeny (orgs.) Paisagens, textos e identidade. Rio de Janeiro: Eduerj, 2004. p.157-179.

    RIBEIRO, Miguel A. C. e MATTOS, Rogrio B. Territrios da prostituio nos espaos pblicos da rea central do Rio de Janeiro. Revista Territrio, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, pp. 59-76, 1996.

    PAISAGEM Artigos que versam sobre paisagem de um

    ponto de vista fenomenolgico ou com

    discusses afeitas a essa perspectiva.

    BERQUE, Augustin. Paisagem-marca, paisagem-matriz: elememtos da problemtica para uma Geografia Cultural. In: CORRA, Roberto L. e ROSENDAHL, Zeny (orgs.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998. p.84-91.

    BESSE, Jean-Marc. Ver a Terra, So Paulo: Perspectiva, 2006.

  • XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012

    HOLZER, Werther. Paisagem, Imaginrio, Identidade: alternativas para o estudo geogrfico. In: Zeny Rosendahl; Roberto Lobato Corra. (Org.). Manifestaes da Cultura no Espao. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999, p.149-168.

    LIMA, Solange T. Terra, Rotas e Tendas: sobre a paisagem vivida dos ciganos. Caderno de Geografia (PUCMG), Belo Horizonte, v. 5, n. 6, p. 41-47, 1994.

    LOWENTHAL, David. Past time, present place: landscape and memory. The Geographical Review, vol. LXV, n.1, p. 2- 36, jan. 1975.

    MELO, Vera M. Paisagem e simbolismo. In: ROSENDHAL, Zeny & CORRA, Roberto L. (orgs.) Paisagem, imaginrio e espao. Rio de Janeiro: Eduerj, 2001. pp. 29-48.

    OLIVEIRA, Lvia de. Percepo da paisagem geogrfica: Piaget, Gibson e Tuan. Geografia, Rio Claro, v.25, n.2, p.5-22, 2000.

    ROCHA, Samir A. Geografia humanista: histria, conceitos e o uso da paisagem percebida como perspectiva de estudo. RAE GA, n.13, p.19-27, 2007.

    LUGAR Artigos que versam sobre lugar de um ponto

    de vista fenomenolgico ou com discusses

    afeitas a essa perspectiva.

    COLESANTI, Marlene Terezinha de Muno. Perspectiva Humanista: o resgate do lugar pela geografia no Brasil. In: I Colquio Brasileiro de Histria do Pensamento Geogrfico, Uberlndia, Maio de 2008.

    FERREIRA, Luiz Felipe. Iluminando o lugar: trs abordagens (Relph, Buttimer e Harvey). Boletim Goiano de Geografia, Goinia, n 1, v. 22, p. 43-72. jan./jun.2002

    HOLZER, Werther. Sobre paisagens, lugares e no-lugares. In: OLIVEIRA, Lvia de; FERREIRA, Yoshiya N.; GRATO, Lcia H.B.; MARANDOLA JR., Eduardo. (orgs.) Geografia, Percepo e Cognio do Meio Ambiente. Londrina: Edies Humanidades, 2006. p.109-128.

    HOLZER, Werther. O lugar na Geografia Humanista. Territrio, Rio de Janeiro, ano IV, n.7, p. 67-78, jul./dez. 1999

    JESUS, Marcos. A.; GRATO, Lcia H.B. O Lugar um Cantinho Expresso de Gosto e Afeto Breve (PER)Curso da Geografia Humanista pela Vertente do Ensino. In: GRATO, Lcia H. B., CALVENTE, Maria D. C. M. H., ARCHELA, Rosely S. (Orgs.). Mltiplas Geografias: ensino pesquisa reflexo. 1 ed. Londrina: Humanidades, 2008. p. 301-318.

    MARANDOLA JR., Eduardo. Vulnerabilidade do lugar

    MELLO, Joo B. F. de. A restaurao dos lugares do passado. GeoUERJ, Rio de Janeiro, n. 12, p. 63-68, jun. 2002.

    MELLO, Joo B. F. Smbolos dos lugares, dos espaos e dos deslugares. Espao e cultura, Rio de Janeiro, v. 16, p. 64-72, 2003.

    TUAN, Yi-Fu. Ambiguidades nas atitudes para com o meio ambiente. Boletim de Geografia, Rio de Janeiro, v. 33, n. 245, p. 5-23, abr./jun. 1975.

    CIDADE E URBANO Artigos que versam sobre cidade e urbano de

    um ponto de vista fenomenolgico ou com

    discusses afeitas a essa perspectiva.

    BAILLY, Antonie S. La perception de lespace urbain: les concepts, les mthodes dtude, leur utilization dans la recherche urbnistique. Paris Centre de Recherche de Urbanisme, 1977. 264p

    DE PAULA, Fernanda C. MARANDOLA JR, Eduardo; HOGAN, Daniel Joseph. (orgs.). Vulnerabilidade do lugar e riscos na Regio Metropolitana de Campinas. Textos NEPO, Campinas: NEPO/Unicamp, n.62, 2011.

    DE PAULA, Fernanda Cristina. Bairro enquanto lugar dos riscos e perigos nos estudos de vulnerabilidade. In: DANTONA, lvaro; CARMO, Roberto L. (orgs.). Dinmicas demogrficas e ambiente. Campinas: Nepo/Unicamp, 2011. pp 135-149.

    DE PAULA, Fernanda Cristina; MARANDOLA JR., E. ; HOGAN, D. J. . O bairro, lugar na metrpole: riscos e vulnerabilidades no So Bernardo, Campinas. Caderno de Geografia (PUCMG), v. 17, p. 31-58, 2008.

    GRATO, Lcia H.B. O olhar da cidade pelos olhos das guas. Geografia (Rio Claro), Rio Claro v. 33, n. 2, p. 199-216, 2008.

    MARANDOLA JR., Eduardo. Mapeando londrinas: imaginrio e experincia urbana. Geografia, v. 33, n.1, p. 103-126, 2008.

    MARANDOLA JR., Eduardo; DE PAULA, Fernanda C. e FERNANDEZ, Pablo S.M. A experincia do caminhar e do olhar: trs percursos na Ponte Preta. Rua, Campinas, n.13, p.61-78, mar. 2007.

    ROCHA, Lurdes B. O centro da cidade de Itabuna: trajetrias, signos e significados. Ilhus: Editus, 2003. 190p.

    SERPA, ngelo. Espao pblico e acessibilidade: notas para uma abordagem geogrfica. Geousp Espao e Tempo, So Paulo, n 15, p. 21-37, 2004.

    SERPA, Angelo. O espao pblico na cidade contempornea. So Paulo: Contexto, 2007.

  • Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica

    Fernanda Cristina de Paula

    GEOGRAFIA, ARTE E GEOPOTICA Com a perspectiva humanista em Geografia

    uma temtica comea a ganhar fora nas

    ltimas dcadas: Geografia e arte. Abaixo,

    livros de coletneas e artigos que versam

    Geografia e Msica, Geografia e Literatura,

    Geografia e Cinema.

    CASTRO, Daniel de. Geografia e Msica: a dupla face de uma relao. Espao e Cultura, Rio de Janeiro, n. 26, p. 7-18, jul./dez. 2009.

    CAVALCANTE, Tiago F. Por uma arte geogrfica no ensino. RAEGA, Curitiba, n. 19, p. 97-105, 2010.

    DE PAULA, Fernanda Cristina. As cidades delgadas de Italo Calvino: entre experincia esttica e devir geogrfico In:ORGS. Geografia, literatura e arte: reflexes..Salvador : EDUFBA, 2010, p. 93-106.

    DOZENA, Alessandro. A geografia do samba na cidade de So Paulo. So Paulo: Fundao PoliSaber, 2011. 264p.

    GRATO, Lcia H. B. () Luz da imaginao! O Rio se revela na voz dos personagens do lugar - ARAGUAIA! Caderno de Geografia, Belo Horizonte, v. 17, n. 28, p. 89-120, 1 sem. 2007.

    LIMA, Solange T. Geografia e Literatura: alguns pontos sobre a percepo de paisagem. Geosul (UFSC), Florianpolis, v. 15, n. 30, p. 07-33, 2000.

    MARANDOLA JR. Eduardo. Geograficidades vigentes pela literatura. In: Maria Auxiliadora da Silva, Harlan Rodrigo Ferreira da Silva. (Org.). Geografia, Literatura e Arte: reflexes. Salvador: Edufba, 2010, v. , p. 21-32.

    MARANDOLA JR., E.; GRATO, L. H. B. (orgs.). Geografia e Literatura: ensaios sobre geograficidade, potica e imaginao. Londrina: EDUEL, 2010, p. 7-15.

    MARANDOLA JR., Eduardo. Humanismo e arte para uma geografia do conhecimento. Geosul, v.25, n.49, p.7-26, jan./jun. 2010.

    MARANDOLA JR., Eduardo; OLIVEIRA, Lvia de. Geograficidade e espacialidade na literatura. Geografia, v.34, n.3, p.487-508, 2009.

    MARANDOLA, Janaina A.M.S. O gegrafo e o romance: aproximaes com a cidade. Geografia, v.31, n.1, p.61-81, 2006.

    MELLO, Joo B. F. de. A geografia da grande Tijuca na oralidade, no ritmo das canes e nos lugares centrais. GEOgraphia, Niteri, v. 4, n. 7, p. 25-63, 2002.

    MONTEIRO, Carlos A. F. O mapa e a trama: ensaios sobre o contedo geogrfico em criaes romanescas. Floranpolis: UFSC, 2002. 242p.

    OLIVEIRA JR., Wenceslao M. Locais do desejo numa cidade degradada: uma interpretao geogrfico-subjetiva do filme Amarelo-Manga. In: OLIVEIRA, Lvia; FERREIRA, Yoshiya. N.; GRATO, Lcia H. B. e MARANDOLA JR., Eduardo. (orgs). Geografia, Percepo e Cognio do Meio Ambiente. Londrina: Edies Humanidades, 2006. 191-210pp.

    TUAN, Yi-Fu. Realism and fantasy in Art, History, and Geography. Annals of the Association of American Geographers, vol. 80, n. 3, p.435-446, set. 1990.

    TUAN, Yi-Fu. Surface phenomena and aesthetic experience. Annals of the Association of American Geographers, vol. 79, n. 2, p. 233-241, jun. 1989.

    PRODUO MONOGRFICA BRASILEIRA

    Monografias de concluso de curso,

    dissertaes e teses de gegrafos brasileiros

    com orientao humanista e/ou

    fenomenolgica..

    Teses de Doutorado

    MACHADO, Lucy M. C. P. A Serra do Mar paulista:

    um estudo de paisagem valorizada. 1988. 312p. Tese

    (Doutorado em Geografia) Instituto de

    Geocincias e Cincias Exatas, Universidade

    Estadual Paulista, Rio Claro.

    LIMA, Solange T. de. Paisagens & ciganos. 1996.

    108p. Tese (Doutorado em Geografia) Instituto de

    Geocincias e Cincias Exatas, Universidade

    Estadual Paulista, Rio Claro.

    XAVIER, Herbe. Percepo geogrfica dos

    deslizamentos de encostas em reas de risco no

    municpio de Belo Horizonte, MG. 1996. 222p.

    Tese (Doutorado em Geografia) Instituto de

    Geocincias, Universidade Estadual Paulista, Rio

    Claro.

    VIEIRA, Mirna L. Imagem turstica de Itanham,

    litoral sul paulista. 1997. Tese (Doutorado em

    Geografia) Instituto de Geocincias e Cincias

    Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

    WANDERLEY, Vernaide M. A Pedra do Reino

    Serto vivido de Ariano Suassuna. 1997. Tese

    (Doutorado em Geografia) Instituto de

    Geocincias e Cincias Exatas, Universidade

    Estadual Paulista, Rio Claro.

  • XVII Encontro Nacional de Gegrafos Belo Horizonte, 2012

    HOLZER, Werther. Um estudo fenomenolgico da

    paisagem e do lugar: a crnica dos viajantes no

    Brasil do sculo XVI. 1998. Tese (Doutorado em

    Cincias: Geografia Humana) Faculdade de

    Filosofia, Letras e Cincias Humanas, Universidade

    de So Paulo, So Paulo.

    MELLO, Joo B.F. Dos Espaos da Escurido aos

    Lugares de Extrema Luminosidade O Universo

    da Estrela Marlene como Palco e Documento para

    a Construo de Conceitos Geogrficos. 2000. Tese

    (Doutorado em Geografia) Universidade Federal

    do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

    GRATO, Lcia H. B. A poetica d O Rio

    ARAGUAIA! De Cheias & Vazantes () Luz

    da Imaginao!. 2002. 354p. Tese (Doutorado em

    Cincias: Geografia Fsica) Faculdade de Filosofia,

    Letras e Cincias Humanas, Universidade de So

    Paulo, So Paulo.

    ROCHA, Lurdes B. A regio cacaueira da Bahia

    uma abordagem fenomenolgica. 2006. Tese

    (Doutorado em Geografia) Universidade Federal

    de Sergipe, Aracaju.

    RIBEIRO, Claudia R. V. Espao vivo: as variveis de

    um espao-vivo investigadas na cidade de

    Diamantina, do ponto de vista dos msicos. 2006.

    287p. Tese (Doutorado) Pontifcia Universidade

    Catlica de Minas Gerais, Belo Horizonte.

    ARAJO, Maria L.G. Cincia, fenomenologia e

    hermenutica: dilogos da Geografia para os

    saberes emancipatrios. 2007. Tese (Doutorado em

    Geografia) Instituto de Geo-Cincias, Universidade

    Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

    CAMACHO, Adilson. R. A geografia no nascimento

    do mundo: existncia e conhecimento.2008. Tese

    (Doutoramento em Geografia). Faculdade de

    Filosofia, Letras e Cincias Humanas, Universidade

    de So Paulo-SP, So Paulo.

    MARANDOLA JR, Eduardo. Habitar em Risco:

    mobilidade e vulnerabilidade na experincia

    metropolitana. 2008. 278f. Tese (Doutorado em

    Geografia) Instituto de Geocincias, Universidade

    Estadual de Campinas, Campinas.

    CHIAPETTI, Rita Jaqueline N. Na beleza do lugar, o

    rio das Contas indo ao mar. 2009. Tese

    (Doutorado em Geografia) Instituto de

    Geocincias e Cincias Exatas, Universidade

    Estadual Paulista, Rio Claro.

    Dissertaes de Mestrado

    BLEY, Lineu. Percepo do espao urbano: o centro

    de Curitiba. 1982. Dissertao (Mestrado em

    Geografia) Instituto de Geocincias e Cincias

    Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

    LIMA, Solange T. de. A percepo geogrfica da

    paisagem dos Gerais no Grande Serto: Veredas.

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    Instituto de Geocincias e Cincias Exatas,

    Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

    MELLO, Joo B.F. O Rio de Janeiro dos

    compositores da msica popular brasileira

    1928/1991 uma introduo geografia

    humanstica. 1991. Dissertao (Mestrado em

    Geografia) Universidade Federal do Rio de Janeiro,

    Rio de Janeiro.

    HOLZER, Werther.A geografia humanista sua

    trajetria de 1950 a 1990. 1992. Dissertao

    (Mestrado em Geografia) Instituto de Geocincias,

    Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de

    Janeiro.

    ROCHA, Lurdes B. Signos e significados do Centro

    da cidade de Itabuna- Ba. 2001. Dissertao

    (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional)

    Universidade Federal da Bahia, Salvador.

    CALISTO, Cristiano S. O ambiente como mundo

    vivido: uma abordagem do espao segundo a

    geografia humanstica. 2006. Dissertao (Mestrado

    em Desenvolvimento Sustentvel) Universidade

    de Braslia, Braslia.

    MARANDOLA, Janaina A.M.S. Caminhos de morte

    e de vida: o rio severino de Joo Cabral de Melo

    Neto. 2007. Dissertao (Mestrado em Geografia)

    Instituto de Geocincias e Cincias Exatas,

    Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

    GUIMARES, Ana C. V. Alegorias, requebros,

    memria e construo dos lugares do carnaval

    carioca. 2007. Dissertao (Mestrado em Geografia)

    Instituto de Geografia, Universidade do Estado do

    Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

    TEIXEIRA JR. Fernando C.S. O Mundo Vivido de

    uma Comunidade Urbana: Caso do Conjunto

    Residencial Village da Ilha. 2008. Dissertao

    (Mestrado em Geografia) Universidade do Estado

    do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

    LIMA e SILVA, Michel V. Valores em Geografia e o

    Dinamismo do Mundo Vivido na Cidade de Deus.

  • Minicurso Experincia Geogrfica: pesquisa, abordagem humanista e reflexo fenomenolgica

    Fernanda Cristina de Paula

    2009. Dissertao (Mestrado em Geografia)

    Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de

    Janeiro.

    NUNES, Fbio P. Geografias produzidas no lugar:

    os saberes dos educandos adultos nas atividades do

    projeto educativo de integrao social. 2009.

    Dissertao (Mestrado em Educao) Faculdade

    de Educao, Universidade Estadual de Campinas.

    SANTOS, Michel R. Nascentes e Tributrios de um

    Rio Musical Salve Estcio, Cidade Nova e a Praa

    Onze dos Bambas! A Vila de Noel s quer

    Mostrar que Faz Samba Tambm. 2009.

    Dissertao (Mestrado em Mestrado em Geografia)

    Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de

    Janeiro.

    DE PAULA, Fernanda. Constituies do habitar:

    reassentamento do Jd. So Marcos para o Jd. Real.

    2010. Dissertao (Mestrado em Geografia)

    Instituto de Geocincias, Universidade Estadual de

    Campinas, Campinas.

    FERNANDES, Marcio Luis. Decodificando

    geografias pretritas e hodiernas de Ilha de

    Guaratiba. 2010. 99 f Dissertao (Mestrado em

    Geografia) Instituto de Geografia, Universidade do

    Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

    GONALVEZ, Leandro F. O estudo do lugar sob o

    enfoque da Geografia Humanista: um lugar

    chamado Avenida Paulista. 2010. Dissertao

    (Mestrado em Geografia) Faculdade de Filosofia,

    Letras e Cincias Humanas, Universidade de So

    Paulo, So Paulo

    PIZOTTI, Alexandre M. Mangueira: um simblico

    lugar forjado no ritmo do samba e no passo de seus

    desfilantes. 2010. Dissertao (Mestrado em

    Geografia) Instituto de Geografia, Universidade do

    Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

    CAVALCANTE, Tiago Vieira. A casa da me de

    Deus comporta o (outro) mundo: dinmicas

    geogrficas no Santurio de Ftima em Fortaleza

    CE. 2011. 158 f. Dissertao (Mestrado em

    Geografia) Centro de Cincias, Universidade

    Federal do Cear, Fortaleza, 2011

    ANJOS, Melissa S. dos. Lugares e personagens do

    universo buarqueano. 2011. Dissertao (Mestrado

    em Geografia) Instituto de Geografia,

    Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de

    Janeiro.

    Monografias de concluso de curso

    BATISTA, Antonia M. A paisagem urbana de

    Londrina atravs da percepo. 1995. Monografia

    (Bacharelado em Geografia) Centro de Cincias

    Exatas, Universidade Estadual de Londrina,

    Londrina.

    MARANDOLA JR., Eduardo. Londrinas invisveis:

    percorrendo cidades imaginrias. 2003. Monografia

    (Bacharelado em Geografia) Centro de Cincias

    Exatas, Universidade Estadual de Londrina,

    Londrina.

    SILVA, Janaina A. M. Literatura e cidade: uma

    leitura geogrfica da obra de talo Calvino. 2004.

    Monografia (Bacharelado em Geografia) Centro de

    Cincias Exatas, Universidade Estadual de Londrina,

    Londrina.

    DE PAULA, Fernanda C. Geografia de bairro:

    experincia urbana e territrios vividos no bairro

    Bosque, Campinas (SP). 2007. Monografia de

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    de Geocincias/Universidade Estadual de Campinas.

    87p.

    MARANDOLA, Hugo Leonardo. Paisagem e

    memria: o lugar-Parque Estadual Mata dos Godoy.

    2009. 43p. Monografia (Bacharelado em Geografia)

    Departamento de Geocincias, Universidade

    Estadual de Londrina, Londrina

    DAL GALLO, Priscila M. A experincia de ser

    migrante-entre identidades e transitoriedades.

    2010. 70f. Monografia (Bacharelado em Geografia)

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