Apostila - OK

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  • 8/19/2019 Apostila - OK

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    PPRA(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)

    OBJETIVOO PPRA visa a prevenção da saúde a da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,reconhecimento, avaliação e consequentemente controle da ocorrência de riscos ambientais existentesou que venham a existir no ambiente de rabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente edos recursos naturais!O PPRA deve ser desenvolvido no "mbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidadedo empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e pro#undidadedependentes das caracter$sticas e das necessidades de controle!

    DiretrizesPara elaboração e estabelecimento do PPRA existem alguns par"metros m$nimos e diretri%es gerais aserem observada!Para elaboração do PPRA consideram&se riscos ambientais os agentes '$sicos, (u$micos, )iol*gicosexistentes nos ambientes de rabalho que, em #unção de sua nature%a, concentração ou intensidade etempo de exposição, são capa%es de causar danos + saúde do trabalhador!

    Para esta elaboração considera-se:

    • Agente fsico -iversas #ormas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, taiscomo ru$do, vibraç.es, press.es anormais, temperaturas extremas, radiaç.es ioni%antes,radiaç.es não ioni%antes, bem como o in#ra&som e ultra&som!

    • Agentes !"#icos: /ão subst"ncias, compostos ou produtos que possam penetrar noorganismo pela via respirat*ria, nas #ormas de poeiras, #umos, névoas, neblinas, gases ouvapores, ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão!

    • Agentes Biol$gicos: /ão as bactérias, #ungos, bacilos, parasitas, proto%o0rios, v$rus, entreoutros!

    Da Estr"t"ra do PPRAO programa de Prevenção de Riscos Ambientais dever0 conter, no m$nimo, a seguinte estrutura

    •  Plane1amento anual com estabelecimentos de metas, prioridades e cronograma2• 3stratégia e metodologia de ação2

    • 'orma de registro, manutenção e divulgação dos dados2• Periodicidade e #orma de avaliação do desenvolvimento da PPRA

    O PPRA dever0 ser e#etuado, sempre que necess0rio e pelo menos uma ve% ao ano, em uma analiseglobal do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e reali%ação dos a1ustes necess0rios eestabelecimentos de novas metas e prioridades!

    Do Desen%ol%i#ento do PPRAO programa de Prevenção de Riscos Ambientais dever0 incluir as seguintes etapas

    •  Antecipação e Reconhecimento dos riscos2• 3stabelecimentos de prioridades e metas de avaliação e controle2•  Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores2• 4onitoramento da exposição ao risco dos trabalhadores2

    O recon&eci#ento de%er' conter os seg"intes itens ("ando a)lic'%eis*• a sua identi#icação2• a determinação e locali%ação das poss$veis #ontes geradoras2• a identi#icação das poss$veis tra1et*rias e dos meios de propagação dos agentes2• identi#icar o numero de trabalhadores expostos2• caracteri%ação das atividades e do tipo de exposição2

    A%aliação !"antitati%a de%er' ser realizada se#)re ("e necess'ria )ara:• comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identi#icados na etapa de

    reconhecimento2• dimensionar a exposição dos trabalhadores2• subsidiar o equacionamento das medidas de controle

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    +edidas de ,ontrole-everão ser adotadas as medidas necess0rias e su#icientes para a eliminação , minimi%ação ou controledos riscos ambientais sempre que #orem veri#icados nas #ases anteriores reconhecimento e avaliação estiverem excedendo o limites de toler"ncia previsto na 5R&67 ou A89:;!(uando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas deproteção coletivas, ou quando não #orem su#icientes ou encontrarem&se em #ase de estudo, plane1amento

    ou implementação, ou ainda em car0ter complementar ou emergêncial, deverão ser adotadas outrasmedidas2• medidas de car0ter administrativa ou de organi%ação do trabalhador • utili%ação de equipamentos de proteção individual 3P:

    REPO.ABI/IDADE

    Do e#)regador estabelecer,implementar e assegurar o cumprimento do PPRA,como atividadepermanente da empresa ou instituição2

    Dos Trabal&adores• colaborar e participar na implantação e execução do PPRA2• seguir as orientaç.es recebidas nos treinamentos o#erecidos dentro do PPRA2

    Dis)osiç0es 1inais

    O empregador dever0 garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de rabalho quecoloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmo possaminterromper de imediato as suas atividades, comunicando o #ato ao superior para tomar devidasprovidências!

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    P,+O(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

    OBJETIVO3stabelecer o controle da /aúde dos trabalhadores, visando a prevenção prim0ria, a proteção espec$#icae permanente, considerados e dimensionados os par"metros de limitação, através do PPRA e4edicina do rabalho, mensurando os riscos ambientais em #unção das condiç.es do trabalho, sobreos indiv$duos e a coletividade, com o ob1etivo da promoção e preservação da saúde, bem estar econ#orto entre os colaboradores!

    /E2I/A34OO P84/O < Programa de 8ontrole 4édico de /aúde Ocupacional #oi institu$do pela portaria 5o! =!>6?,de @ de 1unho de 6BC, 1untamente com as demais 5ormas Regulamentadoras, e, em con#ormidadecom a Dei 5o! E!76?, de >> de de%embro de 6BCC!

    REPO.ABI/IDADEF de responsabilidade do Programa de 8ontrole 4édico de /aúde Ocupacional, além de atuar naprevenção e promoção da saúde do trabalhador

    • Orientar e promover, bem como aprimorar o conceito de prevenção das doenças do trabalho, econseqGente redução delas2 3ssa idéia deve ser extensiva também aos acidentes de trabalho esuas consequências malé#icas a classe laborativa!

    • 8onscienti%ar as entidades para a medicina preventiva, aper#eiçoando os conhecimentostécnicos < cient$#icos em relação + medicina ocupacional, através de

    — Palestras elucidativas sobre variados temas relacionados a saúde #$sica, mental e emocional dotrabalhador!

    — 3laborar um cronograma para cada ação identi#icada, e que preve1a as aç.es de saúde quedeverão ser executadas durante o ano! 3ssas aç.es serão registradas posteriormente em umrelat*rio anual!

    — /er din"mico, permitindo alteraç.es a qualquer momento ou #ase, e s* emitido em car0terde#initivo quando dos reconhecimentos do inquérito preliminar de riscos e dos riscos identi#icadose mensurados pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, con#orme estabelecido pela5orma Regulamentadora 5R @B!

    — 3stabelecer par"metros m$nimos e diretri%es gerais, podendo os mesmos ser ampliadosmediante negociaç.es coletivas de trabalho!

    — 'a%er cumprir a legislação trabalhista em vigor, con#orme Portaria no! >? de >B de de%embro de6BB?!

    DEE.VO/VI+E.TO DO P,+OO desenvolvimento do P84/O deve incluir, entre outros a reali%ação obrigat*ria dos exames médicos, asaber

    • E5a#e Ad#issional H3xame e#etuado na admissão do colaboradorI

    • E5a#e Peri$dico H3xame e#etuado ap*s per$odo determinado em #unção da idade do colaboradorI

    • De retorno ao trabal&oH3xame reali%ado ap*s a#astamentos do colaboradorI

    • De #"dança de f"nçãoH3xame reali%ado ap*s as mudanças de #unção ou locais de trabalhoI

    • De#issionalH3xame reali%ado antes da demissão do colaboradorI

    • E5a#es co#)le#entares o" es)ecficos H3xames relativos as condiç.es especiais de trabalhoI

     Assim, o P84/O visa melhorar a saúde e o ambiente de trabalho, e, adequado, ao PPRA que atua naprevenção dos acidentes, proporciona melhor ambiente de trabalho, maior capacidade laborativa, maiore melhor qualidade de vida, e, pJr conseqGência maior produtividade com baixo custo!

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    EPI(!uipamento de Proteção "ndividual)

    I.TROD634O3quipamento de proteção individual é todo dispositivo de uso individual, de #abricação nacional ouestrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade #$sica do empregado!

    2E.ERA/IDADE/empre que poss$vel, deve&se optar pela proteção coletiva2

     As proteç.es individuais s* devem ser usadas como último recurso de proteção quando & Para atender situaç.es de emergência2& 4edidas de proteção coletiva #orem tecnicamente invi0veis ou não o#erecerem completa proteção contrariscos de acidentes de trabalho e doençaspro#issionais2& 3nquanto medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas!

    1ATORE ,O.IDERADO PARA E,O/7A DO EPI

    5ecessidade do 3P: para determinado tipo de trabalho2/eleção do 3P:2

      KLso do 3P:!

    ,/AI1I,A34O DO EPI8s

     ,r9nio & F obrigat*rio o uso de capacetes em qualquer lugar da 0rea industrial, o#icinas, canteiros de

    obra e em outros locais que o#ereçam riso de lesão na cabeça!Ol&os & M obrigat*rio o uso do *culo de segurança para todos os empregados cu1o trabalho o#ereça risco

    de lesão nos olhos, provenientes de impacto de part$culas, respingos de l$quidos agressivos e

    metais em #usão, poeiras e radiaç.es perigosas!Rosto Protetor Facial  < é obrigat*rio o uso de protetores #aciais para todos empregados cu1o trabalho o#ereça

    risco de lesão dos olhos e da #ace, por part$culas, respingos, vapores de produtosqu$micos!

    Máscara para Soldador  < devem ser utili%ados para proteção contra raios in#ravermelhos e ultravioletasem trabalhos de soldagem!A"diti%a & F obrigat*rio o uso de protetores auriculares em locais onde #or constados n$vel de ru$do

    superior aos limites de toler"ncia de#inidos pela legislação em vigor,5R&67, anexos l e ll!+ãos & F obrigat*rio o uso de luvas para proteção das mãos em serviços que ha1a contato ou risco de

    contato com materiais ou ob1etos escoriantes, abrasivos, cortantes ou per#urantes, produtosqu$micos,equipamentos elétricos, etc!

    Pernas e pés - É obrigatório o uso de calçado adequado para a realização de qualquer atividade na área

    industrial da refinaria, nas oficinas e araz!ns"#ronco - 5os trabalhos que ha1a risco de lesão no tronco é obrigat*rio o uso de proteção adequada!$ias respirat%rias - # uso de proteção respiratória ! obrigatório quando$ o abiente não se encontrar no

    seu estado apropriado para a respiração% o ar contiver qualquer subst&ncia que o tornedesagradável% a concentração volu!trica de o'ig(nio no abiente para a respiração dotrabal)ador estiver abai'o de *+,"

    ,ontra ("edas de alt"ras8into de /egurança < para execução de trabalhos em locais acima de >m de altura do piso, em que ha1arisco de queda, é obrigat*rio o uso de cinto de segurança!Corpo inteiro -

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    F obrigat*rio o uso de proteção para o corpo inteiro, nas seguintes situaç.es em trabalhos com umidadeem excesso2 em trabalhos que ha1a risco de contato com agentes qu$micos, pre1udiciais + saúde,absorv$veis pela pele ou que possam lesion0&la!

    OBRI2A3E DO E+PRE2ADOR Adquirir o tipo adequado + atividade do empregado2

    'ornecer os 3P:Ns aprovados pelo 4b e de empresas cadastradas pelo *rgão2ornar obrigat*rio o uso do 3P:2Repor 3P:Ns dani#icados ou extraviados2Responsabili%ar pela sua higieni%ação e manutenção peri*dica2

    OBRI2A3E DO E+PRE2ADO

    Lsar o 3P: apenas para a #inalidade a que se destina2Responsabili%ar por sua guarda e conservação28omunicar ao supervisorgerente ou segurança do trabalho qualquer alteração que impossibilite o seuuso28umprir as determinaç.es e normas emitidas pela empresa!

    ,O.IDERA3E 1I.AIOs 3quipamentos de Proteção :ndividual, #ormam em con1unto, um recurso amplamente empregado paraa segurança do trabalhador no exerc$cio de suas #unç.es! Por essa ra%ão, assumem, papel de granderesponsabilidade, de certas particularidades que envolvem ou requerem o seu uso, para a preservaçãodo trabalhador contra os mais vari0veis riscos aos quais esta su1eito nos ambientes de trabalho!Os 3P:s são empregados, na maioria dos casos, quando recursos de ordem geral não são aplic0veis ounão se encontram dispon$veis para a neutrali%ação de riscos que comprometam e a saúde dotrabalhador!3m qualquer circunst"ncia o uso do 3P: ser0 tanto mais útil e trar0 tantos resultados, quanto mais correta

    #or a sua indicação! 3ssa indicação não é di#$cil, mas requer certo critério nos aspectos

    aI identi#icação do risco a maioria dos riscos ! #acilmente identi#ic0vel pelos pro#issionais que executamou supervisionam os trabalhos2

    bI avaliação do risco constatado determine a intensidade e extensão do risco, quanto as poss$veisconseqGências para o trabalhador, com que #reqGência ele se exp.e ao risco e quantos estão su1eitosaos mesmos perigos2

    cI indicação do 3P: apropriado2 com base nos resultados previamente obtidos, escolher, entre os v0rios3P:Qs dispon$veis, o mais aconselh0vel em #unção dos riscos identi#icados!

    8abe aos executantes e supervisores, no entanto, avaliar o risco, ou procurar meios de avali0&lo

    recorrendo a experiência de outros pro#issionais ou serviços especiali%ados dos quais possa dispor!Para indicar o 3P: adequado, os executantes e supervisores devem contar com seus conhecimentos erecursos pr*prios, com a assistência dos especialistas da 0rea de segurança, #abricantes e com literaturaespeciali%ada!

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    PROTE34O A6DITIVAI.TROD634O Ouvir é a chave da linguagem som presente em todas as ocorrências do universo som < importante agente no reconhecimento de situaç.es exposição múltipla doença desnecess0ria

    O O6VIDOO ouvido humano é um *rgão altamente sens$vel que nos capacita a perceber e interpretar ondas

    sonoras em uma gama muito ampla de #reqGências H>@ a >@!@@@ ;%I!

     A captação do som até sua percepção e interpretação é uma seqGência de trans#ormaç.es de energiainiciando pela sonora, passando pela mec"nica, hidr0ulica e #inali%ando com a energia elétrica dosimpulsos nervosos que chegam ao cérebro!

     A energia sonora é captada pelo pavilhão auditivo HorelhaI e penetra pelo conduto auditivo que terminaem uma delicada membrana & o t$mpano!O t$mpano trans#orma as vibraç.es sonoras em vibraç.es mec"nicas que são comunicadas aososs$culos Hmartelo, bigorna e estriboI!

    O O+ .O O6VIDO 8aptação do som pelo pavilhão auditivo orelha externa Hconduto auditivoI

    membrana timpanica orelha médiaHvibraçãoI orelha interna Hcoclea canais semicircularesI nervo auditivo cerebro

    R6;DOo# < %ariação de )ressão at#osf=rica dentro dos li#ites de a#)lit"de>fre("?ncia

    Ru$do&som desagrad0velRu$do S 7dba à dano-i#erentes ru$dos < #requência HgraveagudoI, intensidade H#orte#racoI! empo, duração < limite desegurança

    trauma acústico < lesão quase irrevers$vel

    E@POI34O AO R6;DO

     A exposição prolongada a ru$dos acima de B@ d)A é um #ator inerente de nosso progresso tecnol*gico emuitas pessoas se vêem praticamente obrigadas a exercer suas atividades pro#issionais em condiç.esacústicas insalubres!Pode&se estimar numericamente quantos decibéis uma pessoa perder0 em sua audição em #unção doru$do a que #ica exposta! -as diversas pesquisas reali%adas ho1e podem ser #eitas as seguintesa#irmaç.es

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      &(uanto maior o n$vel do ru$do, maior ser0 o grau de perda de audição!  &(uanto maior o tempo de exposição do ru$do, também maior ser0 o grau perda de audição! :53R'3R3 (LA5-OT

    8O4L5:8AUVO ?7&E7 d)A AL-:UVO C7&7 d)A < hs dia 7 dias por semana/O5O =7 d)A HO4/I:58O4O-O ?7 d)A H alta de educação, cão do vi%inho, caminhão de g0sI

    -OR 66@&6=@ d)A

    E1EITO DO R6IDO3#eitos 'isiol*gicos e '$sicos

     A exposição prolongada a ru$dos acima de B@ d)A é um #ator inerente de nosso progresso tecnol*gico emuitas pessoas se vêem praticamente obrigadas a exercer suas atividades pro#issionais em condiç.esacústicas insalubres!Pode&se estimar numericamente quantos decibéis uma pessoa perder0 em sua audição em #unção doru$do a que #ica exposta! -as diversas pesquisas reali%adas ho1e podem ser #eitas as seguintesa#irmaç.es  &(uanto maior o n$vel do ru$do, maior ser0 o grau de perda de audição!  &(uanto maior o tempo de exposição do ru$do, também maior ser0 o grau perda de audição!

    'ase inicial adaptação2 'adiga Hest$mulo persisteI2 Perda auditiva tempor0ria < F um alerta2 Perda auditiva permanente < perda auditiva indu%ida por ru$do2 rauma acústico evento súbito < lesa repentinamente!

    ,6IDADO ,O+ A A6DI34O• 5ão introdu%a qualquer tipo de ob1eto dentro do ouvido como grampo, tampa de caneta,

    cotonetes, etc!• Para limpar o ouvido basta na hora do banho colocar o dedo molhado até onde alcançar, o resto

    do ouvido o pr*prio organismo #ica respons0vel por limpar,• 5ão 1ogue 0gua, *leo quente, a%eite ou qualquer medicamento dentro do ouvido! :sto pode

    causar per#uração timp"nica e ocorrer perda auditiva!• 4esmo que v0 rapidamente até algum local que tenha n$veis altos de ru$do, use o protetor auricular, para que não possa lhe causar um trauma acústico dani#icando sua audição!

    (ualquer dor, sensação estranha no ouvido procure um médico especialista otorrinolaringologista enunca se automedique!

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    ./M/01S 21 0#.13456/7 3892# 6#50958# #8 /5013M/01501 

    5ão é permitida exposição a n$veisde ru$do acima de 667 d)HAI para indiv$duos que não este1am devidamente protegidos!

    PROTE34O REPIRATRIAPROTE34O REPIRATRIAIntrod"ção

    O sistema respirat*rio é constitu$do por um con1unto de *rgãos que tornam poss$vel a respiração normal!'alando mais concretamente, é #ormado pelo nari%, boca, garganta, laringe, traquéia e os brJnquios, osquais constituem as vias respirat*rias!Por outro lado encontram&se os pulm.es, cu1a missão é enviar o oxigênio ao sangue e este de transportar o oxigênio a todas as células do corpo!F esta uma das principais #unç.es do aparelho circulat*rio, de transportar o oxigênio através do corpohumano em suas artérias e de recolher o produto da reação ou se1a, o di*xido de carbono & 8O>, e lev0&lo até os pulm.es para ser expelido!

    Ar res)ir'%elO ar atmos#érico que nos envolve, o ar natural Haqui considerado secoI pode ser representado

    em números redondos, em porcentagem por volume!5a pr0tica, entretanto, todo ar natural possui um certo percentual de umidade, igualmente necess0rio +vida!Permanecendo o ar respir0vel, apesar das variaç.es clim0ticas, o nosso organismo consegue aproveit0&lo e a nossa respiração e o metabolismo se adaptam com #lexibilidade a essas condiç.es do meioambiente!

    Ar res)ir'%el significa: 8onter no m$nimo 6B,7W em volume de oxigênio! 3star livre de produtos pre1udiciais + saúde, que através da respiração possam provocar distúrbios aoorganismo ou o seu envenenamento!

    5XY3D -3 RLX-Od)HAI

    4Z[:4A 3[PO/:UVO -:ZR:AP3R4://XY3D

    7 ;orasE C ;orasC E ;oras 7 ;oras

    B ? horas e =@ 4inutosB@ ? ;orasB6 = ;oras e =@ 4inutosB> = ;orasB= > ;oras e ?@ 4inutosB? > ;oras e 67 4inutosB7 > ;orasBE 6 ;ora e ?7 4inutosB 6 ;ora e 67 4inutos6@@ 6 ;ora6@> ?7 4inutos6@? =7 4inutos6@7 =@ 4inutos

    6@E >7 4inutos6@ >@ 4inutos66@ 67 4inutos66> 6@ 4inutos66? 4inutos667 C 4inutos

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    3ncontrar&se no estado apropriado para a respiração, isto é, ter pressão e temperatura normal, que emhip*tese alguma levem a queimaduras ou congelamentos! 5ão deve conter qualquer subst"ncia que o torne desagrad0vel, por exemplo odores!Res)iração Por respiração do homem entende&se todo o processo pelo qual o corpo humano é suprido de oxigênioe libertado de 8O> Hdi*xido de carbonoI! O5idação o" ,o#b"stão: F o processo que se d0 nas células do corpo humano, lentamente, onde os alimentos são trans#ormados

    em energia, pela reação com o oxigênio do ar respirado!O di*xido de carbono e outros produtos secund0rios que se #ormam, devem ser expelidos continuamente! A este processo que ocorre nas células do corpo humano chamamos de \metabolismo]!Controle dos perigos respirat%rios&5um bom programa de proteção respirat*ria, é essencial a avaliação correta do perigo! :sso requer que

    se conheça o processo, as matérias primas empregadas, os produtos #inais, derivados e outros!8om esse conhecimento deve&se recolher uma quantidade su#iciente de amostras apropriadas, quemostrem, durante todas as condiç.es de operação, atmos#eras que por seu conteúdo de oxigênio en$veis de concentração, se1am su#icientemente conhecidas para avaliar a que exposição uma pessoaestar0 exposta durante o trabalho!,on&eci#ento dos )erigos res)irat$rios: Pelas caracter$sticas da #ormação do corpo humano, os materiais t*xicos podem penetrar no corpo por =HtrêsI di#erentes caminhos

    ,lassificação dos riscos:

     Os riscos respirat*rios classi#icam&se normalmente, por -e#iciência de oxigênio2 8ontaminação por gases :mediatamente perigosos + vida, ou não! 8ontaminação por aerodispers*ides Hpoeiras, #umos, etc!!!I2 8ontaminação por gases e aerodispers*ides imediatamente perigosos + vida, ou não!O conteúdo normal de oxigênio no ar atmos#érico é de aproximadamente >6W em volume!

     As concentraç.es de oxigênio abaixo de 6B,7W são consideradas inseguras para as exposiç.eshumanas devido aos e#eitos nocivos nas #unç.es do organismo, processos mentais e coordenaçãomuscular!2ases i#ediata#ente )erigosos %ida

      /ão contaminantes que podem estar presentes em concentraç.es perigosas, mesmo quando aexposição #or por um per$odo curto!2ases não i#ediata#ente )erigosos %ida  /ão contaminantes que podem ser respirados por um per$odo curto, sem que o#ereçam risco devida, porém podem causar descon#orto e possivelmente danos quando respirados por um per$odo longoou em per$odos curtos, mas repetidos muitas ve%es!

    ,lasses de conta#inantes gasosos  (uimicamente os contaminantes gasosos podem ser classi#icados como

     Inertes5ão são metaboli%ados pelo organismo3x 5itrogênio, ;élio, ArgJnio, 5eJnio, -i*xido -e 8arbono! Ccidos

    Podem causar irritaç.es no sistema respirat*rio e provocar o aparecimento de edemas pulmonares3x -i*xido -e 3nxo#re, 90s /ul#$drico, Zcido 8lor$drico! Alcalinos:dem aos Zcidos & 3x AmJnia 3 Aminas! Org9nicosPodem existir como gases ou vapores de composto l$quido org"nico! 3x Acetona, 8loreto -e Yinila,3tc!!! Organo +et'licos8ompostos met0licos combinados a grupos org"nicos!3x 8humbo retaetile e '*s#oro Org"nico!

    Efeitos biol$gicos 

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    Os gases e vapores podem ser classi#icados segundo a sua ação sobre o organismo! -ividindo&se em =grupos IrritanteProdu%em in#lamação nos tecidos com que entra em contato direto pele, olhos, via respirat*ria!3x acido clor$drico, sul#úrico, amJnia, soda c0ustica! O ponto de ação dos gases e vapores irritantes édeterminado pela solubilidade! Anest=sico

     A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade comum a todos é o e#eito

    anestésico, devido a ação depressiva sobre o sistema nervoso central!3x cloro#*rmio, éter2 os quais podem provocar perda da sensibilidade, inconsciência e a morte! Asfi5iantes/imples^ 5itrogênio!(u$mico^ \8O] & 4on*xido de carbono! Venenos sist?#icosPodem causar danos aos *rgãos e sistemas vitais do corpo humano!3x vapores met0licos de 4ercúrio, Arsênio, etc!!!

    Aerodis)ers$ides 

     1or#ação dispersão de part$culas  no ar de tamanho redu%ido!Podem ser classi#icados em três grupos, de acordo com sua ação nociva Partc"las T$5icasPodem passar dos pulm.es para a corrente sangG$nea e levadas para as diversas partes do corpo, onde vão exercer açãonociva + saúde H:rritação qu$mica, envenenamento sistêmico, tumores, etc!!!I3x AntimJnio, Arsênio, 80dmio, Zcido 'os#*rico, '*s#oro, 0cido 8rJmio, etc!!! Poeiras ca"sadoras de fibroses o" )ne"#oconioses

     As quais não sendo absorvidas pela corrente sangG$nea permanecem nos pulm.es podendo causar les.es sérias neste *rgão!3x Asbesto, 8arvão, )auxita, /$lica livre, etc!!!

    Os aerodispers*ides segundo suas propriedades #$sicas classi#icam&se em

     .=%oas o" neblinasPart$culas l$quidas em suspensão no ar, com dimens.es que vão desde 7 a 6@@ m$crons! 1"#osPart$culas s*lidas de origem org"nica! /ão encontradas em dimens.es que vão de @,@6 a @,= m$crons! PoeirasPart$culas s*lidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem, esmerilhamento, etc!!!/ão encontradas em dimens.es perigosas que vão desde @,7 a 6@ m$crons! Va)ores +et'licosPart$culas s*lidas condensadas! /ão encontradas em dimens.es de @,6 a 6 m$cron! Organis#os %i%os)actérias em suspensão no ar, com dimens.es de @,@@6 a 67 m$crons!+cron - Lnidade de comprimento igual a uma milionésima parte do metro padrão!

    Trabal&os co# )roteção res)irat$ria

     Apesar de todo o es#orço reali%ado, nem sempre ser0 poss$vel conseguir que certos locais de trabalhoeste1am livres de contaminantes que ve% e outra ou continuamente excedem os limites de toler"nciaprevistos! 5estes casos ser0 inevit0vel um controle cont$nuo dos contaminantes!

    1iltros

    Os #iltros de respiração retêm os poluentes do ar respirado, porém não #ornecem oxigênio!

  • 8/19/2019 Apostila - OK

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    3m decorrência deste #ato s* poderão ser usados em atmos#eras que contenham no m$nimo 6B,7W emvolume de oxigênio!Os #iltros de respiração aparecem nas mais variadas #ormas construtivas!/ão concebidos como& 'iltros de encaixe2& 'iltros de rosca2& 'iltros de cartucho!3m lugares com de#iciência de oxigênio ou com elevadas concentraç.es de contaminantes, é obrigat*rio

    o uso de equipamentos que independem do meio atmos#érico ambiental, tais como& 3quipamento de respiração com linha de ar2& 3quipamentos autJnomos de respiração a ar comprimido2& 3quipamentos autJnomos de respiração com oxigênio!

    Es)=cies de filtros'iltros contra gases'iltros contra aerodispers*ides'iltros combinados 

    Te#)o de "so e sat"ração-ependendo de suas dimens.es e das condiç.es de uso, os #iltros de respiração são capa%es de reter uma certa quantidade de contaminantes!Os #iltros contra aerodispers*ides em geral tendem a se #echar mais com o uso! A resistência respirat*riaaumenta!(uando os #iltros contra gases são usados até o limite, atingindo sua saturação, o usu0rio nota&o emgeral pela percepção do cheiro caracter$stico de um g0s ou pela irritação da mucosa!5o uso de #iltros combinados, dependendo da composição dos contaminantes, o #iltro poder0 saturar peloentupimento dos aerodispers*ides e assim se notaria uma elevada resistência respirat*ria ou o #iltro sesatura pelo elemento contaminante gasoso e a troca se #ar0 quando notado o primeiro cheiro de g0s!

     +=todo correto de "soPara uso com segurança das m0scaras #aciais, existe um método padroni%ado e seguro cu1os passospassamos a mostrar

    & 8arregue&a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estar0 sempre pronta para o uso2

    & /egure a parte superior da m0scara com as duas mãos, tendo antes o cuidado de \soltar] totalmente  todos os tirantes2& 8oloque primeiramente o queixo, \vestindo] a m0scara totalmente, posicionando&a no lugar certo2& Aperte os tirantes in#eriores, puxando as tiras de borracha auto&travantes2& 'aça a mesma operação com os tirantes superiores2& -a mesma #orma a1uste o tirante posicionado sobre o couro cabeludo!