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patricia-generoso
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PERSPECTIVA CNICA A palavra perspectiva deriva do latim perspiciere que significa ver
atravs de. Graficamente a perspectiva cnica de um objeto de 3
dimenses a sua projeo sobre um plano, ou seja, do olho do
observador saem raios visuais (projetantes) por todos os pontos que
definem um objeto. Quando esses raios interceptam esse plano
(quadro) temos a projeo do objeto que definida como a perspectiva
do objeto.
Caractersticas
Convergncia Reduo de tamanho
Achatamento Sobreposio.
TullioText Box29
Elementos fundamentais
PV Ponto de Vista olho do observador.
Quadro uma superfcie ilimitada, onde se efetua a perspectiva.
Raio Visual o feixe visual que parte do olho do observador at o
objeto.
Geometral plano horizontal de projeo.
LH Linha do Horizonte. a reta resultante da interseo de um plano
horizontal (que contem o olho do observador) com o plano do quadro.
Visual Principal - o raio visual perpendicular ao quadro passando
pelo PV.
PP Ponto Principal interseo da visual principal com o quadro.
Representa a projeo no plano do quadro do olho do observador.
DP Distncia Principal distncia do PV ao PP.
LT Linha de Terra interseo do quadro com o geometral. Tambm
conhecida como LQ Linha do Quadro.
Altura do observador distncia entre o PV e o geometral.
Campo Visual - base do cone visual.
TullioText Box30
Cone Visual -. Feixe de raios visuais que partem do olho do
observador, gerando uma superfcie cnica.
PONTO DE FUGA (PF) o ponto de concorrncia sobre a LH das retas horizontais que possuem a mesma direo
TullioText Box31
Cone tico limita o ambiente captado dentro do desenho em
perspectiva.
O olho humano capaz de captar um
ngulo visual de aproximadamente
120. Porm a parte da imagem que
vista com nitidez de
aproximadamente 45.
O enquadramento depende do que se deseja mostrar e da finalidade da
perspectiva. igual a escolher a lente de uma mquina fotogrfica.
TullioText Box32
Lente normal Lente com grande angular Lente com zoom
50mm 28mm 100mm
30 60 15
A abertura do cone tico determina a posio que o observador deve se
manter para termos uma perspectiva com nitidez.
Em prdios muito altos se observador
estiver muito perto, precisar usar um
cone tico com um ngulo muito
grande, o que acarretar numa
distoro em relao altura, a
chamada distoro nas bordas. Para
solucionar esse problema o observador
precisar se afastar do objeto a ser
perspectivado para poder enquadrar
todo o volume do prdio.
Em ngulos muito pequenos existe
uma distoro na base, a chamada
distoro de base. Nesse caso o
observador dever se aproximar do
objeto a ser perspectivado.
TullioText Box33
Consideraes:
Se a distoro for muito grande a perspectiva perde a razo de existir
que retratar o mais prximo possvel da realidade.
Na prtica usamos ngulos entre 30 e 45 que garantem um bom
enquadramento sem distoro visual.
Enquadramento da Perspectiva
1. Determinao do centro geomtrico da figura para localizao do PP.
2. Afastamento de 1,5 a 2,5 da maior dimenso do objeto
(comprimento/altura/largura) para se ter um ngulo entre 30 e 45.
3. Determinar os pontos de fuga a partir de PV.
TullioText Box34
Posicionamento do Quadro e Tamanho da Perspectiva
TullioText Box35
Posicionamento de Retas em Perspectiva
Reta Posio no espao Posio na Perspectiva
AB Paralela ao quadro Paralela a reta original
BC Perpendicular ao Plano horizontal
Paralela a reta original e
Perpendicular a LT
AE Perpendicular ao quadro
Reta inclinada convergindo para o ponto de fuga (ponto de fuga central)
TullioText Box36
Regras Prticas
Diviso Proporcional uso de diagonais
2 partes 4 partes 3 partes
Construo do crculo
TullioText Box37
Mtodo das Visuais e Dominantes
Nesse processo preciso desenhar uma vista superior do objeto a ser
perspectivado na mesma escala em que se deseja construir a
representao grfica da perspectiva.
tambm conhecido como processo de irradiao, porque o traado se
faz por irradiao a partir do ponto de vista (posio do observador).
Os raios visuais saem do PV e passam por cada ponto que delimita o objeto.
Quando esse raio visual fura o quadro marcamos os pontos da perspectiva.
TullioText Box38
Posiciona-se o objeto e localiza-se o PV.
Para se determinar as fugas constroem-se retas paralelas aos lados do objeto passando pelo PV.
Marcar a altura em VG em algum lugar na LT
TullioText Box39
Mtodo dos Pontos Medidores
Este mtodo uma autoria do Professor Gasto Bahiana (1927).
Nesse processo no h necessidade de se construir a vista superior na
mesma escala em que se deseja construir a perspectiva. Basta um
croqui que mostre as caractersticas bsicas e o dimensionamento do
objeto a ser perspectivado.
tambm conhecido como processo de isometria e uma variao do
Processo das 3 escalas e muito utilizado com as figuras oblquas ao
quadro.
Denomina-se Ponto Medidor (PM) o lugar geomtrico, localizado na LH,
que servir de ponto auxiliar para as marcaes das profundidades e
cada direo ter seu respectivo ponto medidor.
O ponto medidor representa o ponto de fuga das retas paralelas ao
segmento CC1.
Observe ainda que AC=AC1 e F1PV = F1PM. Desta forma, para se
localizar o ponto medidor traa-se um arco centrado no PF passando
por PV. Quando cortar o quadro teremos os pontos medidores.
TullioText Box40
A construo da perspectiva pode ser feita numa escala diferente da
visualizao da vista superior.
Observe que os pontos medidores so chamados PM1 e PM2 e esto
relacionados com as fugas F1 e F2. Ou seja, a determinao do PM1
feita a partir do arco centrado no PF1 passando por PV e vice-versa.
Nesse processo pode se utilizar de tabelas que otimizam a construo
da perspectiva, basta observar o ngulo do objeto com o quadro e a
distncia do observador.
TullioText Box41
Retas inclinadas
Temos visto que os pontos de fuga das retas horizontais esto sobre a
linha do horizonte. Quando se trata de retas oblquas (ascendentes ou
descendentes) o ponto de fuga est fora da linha do horizonte, mas
sobre uma vertical que passa pelo ponto de fuga das retas horizontais.
A utilizao de fuga de retas inclinadas especialmente recomendada
quando ocorre a repetio dessas retas.
TullioText Box45
O ponto de fuga das retas inclinadas pode estar tanto sobre a
perpendicular que passa por PF1 quanto pelo PF2, dependendo em que
direo se encontra a reta inclinada.
A altura da fuga inclinada depende da inclinao do objeto. Quanto mais
ngreme maior ser distncia em relao LH. Alm disso, a fuga
inclinada pode ser para baixo ou para cima da LH, acompanhando a
direo da inclinao.
TullioText Box46
Mtodo das Trs Escalas
Trs Escalas significa que as medidas dos objetos so marcadas em trs
eixos: comprimento/altura/largura, que definem o espao
tridimensional. Muito utilizado com as figuras frontais as quadro e assim
como o Processo dos Pontos Medidores no h necessidade de se
construir a vista superior na mesma escala em que se deseja desenhar
a perspectiva.
Esse mtodo trabalha com a fuga de 45 como ponto auxiliar nas
marcaes das profundidades. Esta fuga chamada de Ponto de
Distncia (PD).
TullioText Box47
TullioText Box48
Observaes:
1. A distncia entre o
Ponto Principal (PP) e o
Ponto de Distncia (PD)
igual distncia entre
o Ponto de Vista (PV).
PP,PD = PP,PV.
2. O ponto de distncia (PD) pode ser reduzido, para otimizar melhor
a folha de papel. A reduo pode ser feita para qualquer
proporo (1/2, 1/3, ,...) desde que seja se mantenha a mesma
reduo ao se marcar as profundidades. Essa reduo utilizada
apenas no eixo das profundidades, as alturas e a s larguras no
sofrem essa reduo.
3. O Ponto Principal (PP) pode ser deslocado tanto para a direita
quanto para a esquerda se assim for mais conveniente para a
apresentao da perspectiva.
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