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Cap. 1
Natureza Jurídica
do CDC
Cap. 2
Relação Jurídica
de Consumo
Cap. 3
Política Nacional
das Relações de
Consumo
Cap. 4
Direitos Básicos
do Consumidor
Cap. 5
Responsabilidade
Civil no CDC
Cap. 6
Práticas
Comerciais
Cap. 7
Proteção
Contratual
Cap. 8
Proteção
Administrativa
Cap. 9
Proteção Penal
Cap. 10
Defesa do
Consumidor em
Juízo
FALE COM O
PROFESSOR
HERCÍLIO
Bibliografia Citações e
Referências
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SUMÁRIO
2
Cap. 1
NATUREZA
JURÍDICA DO
CDC
Art. 1º
2
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3
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
compreender a natureza jurídica do CDC;
conceituar norma de ordem pública e
interesse social de caráter principiológico (art.
1º);
explicar a evolução das relações de consumo;
explicar porque as relações de consumo são
merecedoras da proteção do Estado.
Objetivos da aprendizagem
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4
O objeto de
regulamentação
pelo Código de
Defesa do
Consumidor é a
relação de
consumo.
3
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5
Entender a evolução das
relações de consumo passa
pela compreensão:
da transformação dos
modos de produção,
de oferta de produtos e
serviços,
da logística e,
da comunicação.
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SUMÁRIO
6
Depois da Revolução Industrial
a sociedade se viu dividida em
dois grandes grupos:
O dos fornecedores
(controladores dos bens de
produção)
O dos consumidores
(que por não controlarem os
bens de produção, se
submetem ao poder econômico
do primeiro grupo.)
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SUMÁRIO
7
O desequilíbrio entre
consumidores e
fornecedores foi
acentuado pela
Globalização que
agravou os conflitos de
consumo e a
vulnerabilidade
informacional, técnica,
fática e jurídica do
consumidor.
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SUMÁRIO
8
A produção e o
consumo em massa
geraram a sociedade
de massa, sofisticada
e complexa.
Os novos mecanismos de
produção e distribuição fizeram
surgir novos instrumentos
jurídicos, cujas as cláusulas são
preestabelecidas unilateralmente
pelo fornecedor, sem qualquer
participação do consumidor.
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9
EFEITOS DA
GLOBALIZAÇÃO
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10
Desequilíbrio
da
Relação
Jurídica de
Consumo.
6
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SUMÁRIO
11
No Brasil o Código Civil foi
aplicado até o dia 10 de março de
1991. Esse esquema legal
privatista se demonstrou
inadequado e equivocado para
interpretar os contratos de
consumo, porque o consumidor
não se senta à mesa para
negociar cláusulas contratuais.
Na verdade, o consumidor vai
ao mercado e recebe produtos e
serviços postos e ofertados
segundo as regras do
fornecedor.
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12
Art. 1°
O presente código
estabelece normas de
proteção e defesa do
consumidor, de
ordem pública e
interesse social...
7
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13
“O consumidor é o elo mais
fraco da economia; e nenhuma
corrente pode ser mais forte do
que seu elo mais fraco.”2
(Henry Ford)
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14
Em face do
desequilíbrio da
relação jurídica de
consumo, achou
por bem, o Estado,
proteger a parte
mais fraca,
vulnerável e
hipossuficiente – o
consumidor.8
8
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15
A partir da CF/88 a
defesa efetiva dos
interesses dos
consumidores passou a
ser considerada
direito fundamental
(art. 5º, XXXII) e,
princípio geral da ordem
econômica
(art. 170, V).
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16
Para tornar mais efetiva a
tutela desse sujeito
especial de direitos é que
o CDC, em seu art. 6º,
instituiu uma lista de
direitos básicos, inspirada
nos direitos fundamentais
e universais do
consumidor, reconhecidos
pela ONU por meio da
Resolução 32/248, de
10/04/1985.
art. 6º
DIREITOS
BÁSICOS
DO
CONSUMI
DOR
9
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17
O art. 7º, caput, dispõe: “os direitos básicos
previstos neste Código não excluem outros...”.
Este dispositivo é uma cláusula de abertura do
MICROSISTEMA do CDC, o que significa dizer
que sempre que outra lei assegurar algum direito
para o consumidor, poderá se somar ao CDC. 7
Com isso, possibilita-se que o
mandamento constitucional de
defesa do consumidor seja
concretizado por todo sistema
jurídico, em DIÁLOGO DAS
FONTES, e não somente pelo
CDC. 7
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18
O CDC, portanto, é
Lei de ordem pública
e interesse social -
norma cogente,
indisponível e
inafastável que não
pode ser modificada
pela vontade das
partes;
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19
Lei de caráter
principiológico –
pois submete todas
as demais normas
que regulem
relações específicas
de consumo aos
seus preceitos
básicos, gerais e
fundamentais;
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20
Lei integrada a um
microssistema que
possibilita que o
mandamento
constitucional de
defesa do
consumidor seja
concretizado por todo
sistema jurídico, em
diálogo das fontes.
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Cap. 2
RELAÇÃO
JURÍDICA DE
CONSUMO
Arts. 2º, 3º, 17 e 29
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Ao final deste capítulo você terá subsídios
para:
conceituar relação jurídica de consumo;
identificar elementos envolvidos na
relação jurídica de consumo;
definir consumidor (arts. 2º caput, 2º,
parágrafo único, 17 e 29);
definir fornecedor (art. 3º);
Definir produto (art. 3º, § 1º);
Definir serviço (art. 3º, § 2º).
Objetivos da aprendizagem
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23
Logo, são
elementos
constitutivos
de uma
relação de
consumo:
Sujeitos
Objeto
Finalidade
PJ
PF
CONSUMIDOR FORNECEDOR
ADQUIRE
PRODUTO/SERVIÇO
PARA USO PRÓPRIO
COMO DESTINATÁRIO FINAL
(VULNERÁVEL E
HIPOSSUFICIENTE)
ENCERRANDO O CICLO DE
PRODUÇÃO
ENTES
DESPERSONALIZADOS
são considerados
fornecedores
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O QUE É
CONSUMIDOR
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Art. 2°
Consumidor é toda pessoa
física ou jurídica
que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário
final.
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Art. 2°
Parágrafo
único.
Equipara-se a
consumidor a
coletividade de
pessoas, ainda
que
indetermináveis,
que haja
intervindo nas
relações de
consumo.
CONSUMIDOR EM
SENTIDO
COLETIVO
Universalidade de
Consumidores
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Art. 17.
Para os efeitos desta Seção, equiparam-se
aos consumidores todas as vítimas do
evento.
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ART. 29
CONSUMIDOR
POTENCIAL
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29
CONSUMIDOR
POTENCIAL
O art. 29 equipara a consumidor as pessoas determináveis ou
não, expostas à oferta, à publicidade, às práticas
comerciais abusivas, à cobrança de dívidas, à inserção de seus nomes em banco de dados ou
cadastros, e às cláusulas contratuais abusivas.
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30
CONSUMIDOR
STRICTU SENSU
(Art. 2º, Caput) EQUIPARADO
SENTIDO COLETIVO
(Art. 2º, § único)
BYSTANDER
(Art. 17)
POTENCIAL
(Art. 29)
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O QUE É
FORNECEDOR
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Art. 3°
Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,
pública ou privada,
nacional ou estrangeira,
bem como os entes despersonalizados,
que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de
serviços.
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33
O CONCEITO DE FORNECEDOR ENVOLVE:
ATIVIDADE PROFISSIONAL DESENVOLVIDA NO MERCADO DE
CONSUMO,
DE FORMA HABITUAL,
EM CONDIÇÃO DE SUPERIORIDADE EM RELAÇÃO AO
CONSUMIDOR
VISANDO VANTAGEM ECONÔMICA.
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O QUE É
SERVIÇO
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35
Atividades de natureza trabalhista
estão fora da hipótese de
incidência do CDC.
Art. 3°
§ 2°
Serviço é qualquer
atividade fornecida no
mercado de consumo,
mediante remuneração,
inclusive as de natureza
bancária, financeira, de
crédito e securitária,
salvo as decorrentes
das relações de caráter
trabalhista.
Serviço é toda atividade
remunerada.
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Art. 3°
§ 2°
Serviço é qualquer
atividade fornecida no
mercado de consumo,
mediante remuneração,
inclusive as de natureza
bancária, financeira, de
crédito e securitária,
salvo as decorrentes
das relações de caráter
trabalhista.
Serviços efetivamente gratuitos estão afastados da hipótese de incidência
do CDC por não representarem nenhuma
espécie de proveito econômico para o
prestador.
Serviços aparentemente gratuitos são aqueles em que
o fornecedor, ainda que indiretamente, perceba
alguma vantagem econômica. (Ex.:
estacionamento gratuito – custo embutido nos preços
dos produtos). Incidência do CDC. 16
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O QUE É
PRODUTO
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Art. 3°
§ 1° Produto
é qualquer
bem, móvel
ou imóvel,
material ou
imaterial.
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39
E A AMOSTRA
GRÁTIS É OBJETO
DA RELAÇÃO DE
CONSUMO
O produto
diferentemente do
serviço não precisa ser
remunerado.
Os produtos oferecidos
gratuitamente aos
consumidores também
podem ser objeto da
relação de consumo. 18
(art. 39, Parágrafo único)
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40
Cap. 3
POLÍTICA
NACIONAL DAS
RELAÇÕES DE
CONSUMO
Arts. 4º e 5º
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41
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
identificar os princípios que regem as relações de
consumo;
conceituar o Princípio da Vulnerabilidade do
consumidor e suas variações;
conceituar o Princípio da Boa-fé objetiva;
conceituar o Princípio Equilíbrio das relações de
consumo;
conceituar o Princípio da Educação e Informação;
Identificar os instrumentos de que dispõe o Poder
Público para executar a Política Nacional de Consumo.
Objetivos da aprendizagem
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42
Art. 4º
A Política Nacional das Relações
de Consumo tem por objetivo o
atendimento das necessidades
dos consumidores, o respeito à
sua dignidade, saúde e
segurança, a proteção de seus
interesses econômicos, a
melhoria da sua qualidade de
vida, bem como a transparência
e harmonia das relações de
consumo, atendidos os
seguintes princípios:
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43
PRINCÍPIO DA
VULNERABILIDADE
DO CONSUMIDOR
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44
PRINCÍPIO DA
BOA-FÉ OBJETIVA
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45
PRINCÍPIO DO
EQUILÍBRIO
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46
PRINCÍPIO DA
EDUCAÇÃO E
INFORMAÇÃO
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Art. 5°
Para a execução da Política Nacional das
Relações de Consumo, contará o poder público
com os seguintes instrumentos, entre outros:
I - manutenção de assistência jurídica, integral
e gratuita para o consumidor carente;
II - instituição de Promotorias de Justiça de
Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério
Público;
III - criação de delegacias de polícia
especializadas no atendimento de consumidores
vítimas de infrações penais de consumo;
IV - criação de Juizados Especiais de
Pequenas Causas e Varas Especializadas para a
solução de litígios de consumo;
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48
Cap. 4
DIREITOS
BÁSICOS DO
CONSUMIDOR
Arts. 6º e 7º
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49
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
identificar e interpretar a lista de direitos básicos do consumidor;
compreender como o CDC assegura o equilíbrio econômico do
contrato;
estabelecer a distinção e o conceito do direito de modificação de
cláusulas contratuais, e o direito de revisão;
Empreender uma análise comparativa do instituto da lesão jurídica
no CDC e no CC;
compreender a Teoria da Base Objetiva do Negócio Jurídico (art. 6,
V, CDC) e a Teoria da Imprevisão (art. 478, CC), conceituando e
estabelecendo a distinção;
conceituar inversão do ônus da prova, identificar os requisitos e o
momento de sua concessão, bem como, a responsabilidade pelo
custeio das provas;
Identificar em quais situações os serviços públicos são objeto da
relação de consumo.
Objetivos da aprendizagem
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50
Art. 6°, I
O consumidor
tem o
fundamental
direito de não ser
exposto a riscos
à sua vida, saúde
e segurança.
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51
Art. 6°, II
Direito à educação buscando-se minimizar a
vulnerabilidade técnica e informacional,
mediante a inserção de disciplinas de direito do
consumidor no ensino fundamental e superior
(educação formal), ou informalmente, através
dos próprios fornecedores, órgãos de defesa do
consumidor, ONG´s e imprensa.
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52
Art. 6°, III
Direito à informação.
O direito de informação do consumidor gera o
dever de informar por parte do fornecedor de
maneira clara, precisa, adequada e eficaz, não se
admitindo falhas ou omissões.
Este dever deve ser observado pelo fornecedor:
no momento pré-contratutal
(art. 31),
na conclusão do negócio
(art. 30),
na execução do contrato (art. 46) e,
Inclusive, no momento pós-contratual (art. 10, §
1º)
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53
Art. 6°, IV
Direito à proteção contra
práticas e cláusulas
abusivas.
Traduz-se na proteção contra
a publicidade enganosa, a
abusiva, métodos comerciais
coercitivos ou desleais, bem
como, contra práticas e
cláusulas abusivas impostas
no fornecimento de produtos
e serviços.
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54
Art. 6°, VIII
Direito à inversão do ônus da
prova.
a facilitação da defesa de
seus direitos, inclusive com a
inversão do ônus da prova, a
seu favor, no processo civil,
quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou
quando for ele
hipossuficiente, segundo as
regras ordinárias de
experiências.
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55
Cap. 5
Responsabilidade
Civil nas
Relações de
Consumo
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56
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
Conhecer os fundamentos da responsabilidade civil objetiva no CDC e discorrer sobre
os mecanismos de reparação de danos causados aos consumidores;
Definir e estabelecer a distinção entre defeito (teoria da qualidade-segurança) do
produto ou serviço e vício (teoria da qualidade-adequação) do produto ou serviço;
Definir responsabilidade pelo fato do produto e discorrer sobre os mecanismos de
reparação de danos;
Definir responsabilidade pelo fato do serviço e discorrer sobre os mecanismos de
reparação de danos;
Definir responsabilidade pelo vício do produto e discorrer sobre os mecanismos de
reparação de danos;
Definir responsabilidade pelo vício do serviço e discorrer sobre os mecanismos de
reparação de danos;
Interpretar a responsabilidade dos profissionais liberais;
Identificar quando a responsabilidade é solidária ou subsidiária;
Identificar as causas que excluem a responsabilidade;
Discorrer sobre os prazos de reclamação, a decadência e a prescrição;
Conceituar e estabelecer a distinção entre a garantia legal e a garantia contratual;
Conceituar desconsideração da personalidade jurídica no CDC e elencar as hipóteses
de sua concessão.
Objetivos da aprendizagem
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57
Responsabilidade Civil
Fundamento Teoria da Qualidade
Responsabilidade
Qualidade-segurança
Qualidade-adequação
Noção de Defeito
Noção de Vício
Fato do Produto
Fato do Serviço
Vício do Produto
e do Serviço
Objetiva
Conduta, nexo e dano
Do Comerciante
Direito de Regresso
Denunciação da Lide
Causas Exclusão
Defeito
Responsáveis
Causas Exclusão
Profis. Liberal
Médico, Hospital,
Planos de Saúde e Provedores da Web
Solidariedade
Vício de Qualidade
Vício de Quantidade
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58
Responsabilidade
Civil
Decadência Prescrição
Garantia
Contratual e
Legal
Desconsideração
Da
Personalidade
jurídica
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59
Cap. 6
Práticas
Comerciais
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60
Objetivos da aprendizagem
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
Conceituar oferta;
Discorrer sobre o princípio da vinculação da oferta e do dever
de informar;
Elencar as hipóteses que se abre para o consumidor no caso
de recusa do cumprimento da oferta por parte do fornecedor;
Definir publicidade e identificar as suas modalidades – quando
abusiva e quando enganosa;
Conceituar inversão do ônus da prova, momento e requisitos
para sua concessão;
Analisar, interpretar e identificar as práticas comerciais
abusivas, em especial, às referentes a cobrança de dívida e aos
cadastros e bancos de dados relativos aos consumidores.
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61
PRÁTICAS
COMERCIAIS
OFERTA
PUBLICIDADE
PRÁTICAS ABUSIVAS
COBRANÇAS DE DÍVIDAS
BANCO DE DADOS
E CADASTRO DE CONSUMIDORES
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62
Art. 30.
Toda informação ou publicidade,
suficientemente precisa, veiculada
por qualquer forma ou meio de
comunicação com relação a
produtos e serviços oferecidos ou
apresentados, obriga o fornecedor
que a fizer veicular ou dela se
utilizar e integra o contrato que vier
a ser celebrado.
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63
Art. 31.
A oferta e apresentação de
produtos ou serviços devem
assegurar informações
corretas, claras, precisas,
ostensivas e em língua
portuguesa sobre suas
características, qualidades,
quantidade, composição,
preço, garantia, prazos de
validade e origem, entre
outros dados, bem como
sobre os riscos que
apresentam à saúde e
segurança dos
consumidores.
DEVER DE INFORMAR
Um dos maiores
fatores de
desequilíbrio nas
relações de consumo
é o déficit
informacional do
consumidor,
decorrente, entre
outros motivos, do
fato dele participar
apenas da última
etapa do processo
produtivo – o
consumo.
A oferta deve
assegurar
informações:
Verdadeiras;
De fácil
entendimento;
Objetivas;
De fácil percepção e,
Em língua
portuguesa.
O que não se admite é que
a utilização de palavras em
língua estrangeira venha a
determinar confusão ou
equívoco do consumidor.
Ou seja, caso algum
consumidor venha a
adquirir o produto ou
serviço de modo
equivocado e o
desconhecimento da
expressão ou palavra na
língua estrangeira tenha
sido a razão do erro, o
fornecedor responde pelos
danos que porventura
venha a causar. 41
A violação do dever de
informar pode acarretar
vários efeitos para o
fornecedor:
Ineficácia da obrigação
estipulada ao consumidor
(art. 46);
Responsabilização civil do
fornecedor pelo vício ou
defeito do produto ou
serviço (arts. 12 a 25);
Responsabilização penal
(art. 66, § 2º).
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64
Art. 35.
Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar
cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o
consumidor poderá, alternativamente e à sua livre
escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos
termos da oferta, apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço
equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição
de quantia eventualmente antecipada, monetariamente
atualizada, e a perdas e danos.
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65
Toda a comunicação de
entidades públicas ou privadas,
inclusive as não personalizadas,
feita através de qualquer meio,
destinada a influenciar o público
em favor, direta ou
indiretamente, de produtos ou
serviços, com ou sem finalidade
lucrativa. 42
DEFINIÇÃO DE PUBLICIDADE
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66
Art. 38.
O ônus da prova
da veracidade e
correção da
informação ou
comunicação
publicitária cabe
a quem as
patrocina.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
A inversão aqui prevista, ao
contrário daquela fixada
no art. 6º, VIII, não está na
esfera de
discricionariedade do
juiz. É obrigatória. Refere-
se a dois aspectos da
publicidade: a veracidade
e a correção.
A inversão da prova é ope
legis, independendo de
qualquer ato do juiz.
Logo, não lhe cabe sobre
ela se manifestar, seja no
saneador ou momento
posterior.
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SUMÁRIO
67
Art. 37.
É proibida toda publicidade
enganosa ou abusiva.
§ 1°
É enganosa qualquer
modalidade de informação
ou comunicação de caráter
publicitário, inteira ou
parcialmente falsa, ou, por
qualquer outro modo, mesmo
por omissão, capaz de
induzir em erro o consumidor
a respeito da natureza,
características, qualidade,
quantidade, propriedades,
origem, preço e quaisquer
outros dados sobre produtos
e serviços.
Na caracterização da publicidade
enganosa não se exige a
intenção de enganar por parte
do anunciante.
É irrelevante, pois, sua boa ou má-
fé.
Logo, sempre que o anúncio for
capaz de induzir o consumidor
em erro, mesmo que tal não
tenha sido querido pelo
anunciante, caracterizada está a
publicidade enganosa.
A enganosidade é aferida, pois, em
abstrato. não sendo, por
conseguinte, exigível qualquer
prejuízo individual. A
publicidade por si só produz
danos.
O que importa não são os efeitos
reais da publicidade, mas, ao
contrário, sua capacidade de
afetar decisões de compra.
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68
Art. 37.
É proibida toda publicidade enganosa ou
abusiva.
§ 2°
É abusiva, dentre outras
a publicidade discriminatória de
qualquer natureza,
a que incite à violência,
explore o medo ou a superstição,
se aproveite da deficiência de
julgamento e experiência da criança,
desrespeita valores ambientais,
ou que seja capaz de induzir o
consumidor a se comportar de forma
prejudicial ou perigosa à sua saúde ou
segurança.
As diversas
modalidades de
publicidade
abusiva, ao
contrário da
publicidade
enganosa, não
atacam o bolso do
consumidor, isto é,
não têm,
necessariamente, o
condão de causar-
lhe prejuízo
econômico.
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69
Art. 39, I
condicionar o
fornecimento de
produto ou de
serviço ao
fornecimento de
outro produto ou
serviço, bem como,
sem justa causa, a
limites
quantitativos;
PRÁTICAS ABUSIVAS
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70
Art. 39, II
recusar
atendimento às
demandas dos
consumidores, na
exata medida de
suas
disponibilidades de
estoque, e, ainda,
de conformidade
com os usos e
costumes;
PRÁTICAS
ABUSIVAS
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71
Art. 39, III
enviar ou
entregar ao
consumidor, sem
solicitação
prévia, qualquer
produto, ou
fornecer qualquer
serviço;
PRÁTICAS
ABUSIVAS
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AO
SUMÁRIO
72
Art. 39, IV
prevalecer-se da
fraqueza ou
ignorância do
consumidor, tendo em
vista sua idade,
saúde, conhecimento
ou condição social,
para impingir-lhe seus
produtos ou serviços;
PRÁTICAS
ABUSIVAS
37
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AO
SUMÁRIO
73
Art. 39, V
exigir do
consumidor
vantagem
manifestamente
excessiva;
PRÁTICAS
ABUSIVAS
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AO
SUMÁRIO
74
Art. 39, VI
executar serviços
sem a prévia
elaboração de
orçamento e
autorização
expressa do
consumidor,
ressalvadas as
decorrentes de
práticas anteriores
entre as partes;
ORÇAMENTO
PRÁTICAS
ABUSIVAS
38
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AO
SUMÁRIO
75
Art. 39, VII
repassar
informação
depreciativa,
referente a ato
praticado pelo
consumidor no
exercício de
seus direitos;
PRÁTICAS
ABUSIVAS
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AO
SUMÁRIO
76
Art. 39, VIII
colocar, no mercado de
consumo, qualquer
produto ou serviço em
desacordo com as
normas expedidas pelos
órgãos oficiais
competentes ou, se
normas específicas não
existirem, pela
Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou outra
entidade credenciada pelo
Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial
(Conmetro);
PRÁTICAS
ABUSIVAS
39
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AO
SUMÁRIO
77
Art. 39, XI
recusar a venda de
bens ou a prestação
de serviços,
diretamente a quem
se disponha a
adquiri-los mediante
pronto pagamento,
ressalvados os
casos de
intermediação
regulados em leis
especiais;
PRÁTICAS
ABUSIVAS
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AO
SUMÁRIO
78
Art. 39, XI
elevar sem
justa causa
o preço de
produtos
ou
serviços;
PRÁTICAS
ABUSIVAS
40
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AO
SUMÁRIO
79
Art. 39, XII
deixar de estipular
prazo para o
cumprimento de
sua obrigação ou
deixar a fixação de
seu termo inicial a
seu exclusivo
critério ;
PRÁTICAS
ABUSIVAS
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AO
SUMÁRIO
80
Art. 39, XIII
aplicar fórmula
ou índice de
reajuste diverso
do legal ou
contratualmente
estabelecido.
PRÁTICAS
ABUSIVAS
41
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AO
SUMÁRIO
81
Art. 42.
Na cobrança de
débitos, o
consumidor
inadimplente não
será exposto a
ridículo, nem será
submetido a
qualquer tipo de
constrangimento ou
ameaça.
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AO
SUMÁRIO
82
Art. 71.
Utilizar, na cobrança de dívidas, de
ameaça, coação, constrangimento
físico ou moral,
afirmações falsas incorretas ou
enganosas
ou de qualquer outro procedimento
que exponha o consumidor,
injustificadamente, a ridículo
ou interfira com seu trabalho,
descanso ou lazer:
Pena Detenção de três meses a um
ano e multa.
CRIME DE CONSUMO
42
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AO
SUMÁRIO
83
Art. 42.
Parágrafo único.
O consumidor
cobrado em quantia
indevida tem direito à
repetição do indébito,
por valor igual ao
dobro do que pagou
em excesso,
acrescido de
correção monetária e
juros legais, salvo
hipótese de engano
justificável.
O CDC só cuida
das dívidas
oriundas de
relação de
consumo.
Ao passo que o CC
se aplica às
dívidas
decorrentes de
relação civil
(entre iguais)
Para o CC, basta
a cobrança da
dívida.
Pelo CDC exige-
se que o
consumidor já
tenha efetuado
o pagamento
em excesso.
O CC só se
ocupa da
cobrança
judicial.
O CDC alcança
tanto a
cobrança
judicial quanto
a extrajudicial.
O CC exige a
má-fé do
credor.
O CDC se
contenta com
a simples
culpa do
fornecedor-
credor.
No CDC, presentes os
pressupostos, a repetição
de indébito é sempre pelo
dobro do valor que o
consumidor pagou em
excesso.
No CC, é preciso distinguir:
para cobrança de dívidas já
pagas, no todo ou em parte,
a repetição é por valor igual
ao dobro do que foi
cobrado;
para cobrança de valor
superior ao devido, a
repetição é pelo valor
equivalente ao que foi
cobrado em excesso.
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AO
SUMÁRIO
84
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso
às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados
pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as
suas respectivas fontes.
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos,
claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não
podendo conter informações negativas referentes a período superior a
cinco anos.
§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de
consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando
não solicitada por ele.
§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus
dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o
arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos
eventuais destinatários das informações incorretas.
§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os
serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados
entidades de caráter público.
§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do
consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de
Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou
dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.
43
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AO
SUMÁRIO
85
Cap. 7
Proteção
Contratual do
Consumidor
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AO
SUMÁRIO
86
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
Entender os fundamentos da proteção contratual do consumidor;
Definir e compreender o princípio da boa-fé objetiva;
Compreender as funções do princípio da boa-fé objetiva – como regra de
interpretação, como fonte de direitos e deveres jurídicos, como limite ao
exercício de direitos subjetivos;
Compreender e estabelecer a distinção entre as teorias que
fundamentam o princípio da boa-fé objetiva – a teoria do adimplemento
substancial e a teoria dos atos objetivos;
Discorrer sobre os princípios específicos da proteção contratual –
princípio da transparência, da interpretação mais favorável ao
consumidor, da vinculação da oferta e da preservação dos contratos;
Discorrer sobre o direito de arrependimento e a garantia contratual;
Identificar os mecanismos de proteção das cláusulas gerais dos
contratos de consumo – a administrativa e a judicial, nas modalidades
concreta e abstrata.
Objetivos da aprendizagem
44
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AO
SUMÁRIO
87
O princípio da
Boa-fé Objetiva
é a base da
Proteção
Contratual
no CDC.
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AO
SUMÁRIO
88
Princípio da Boa-fé Objetiva 43
Regra de Interpretação
Fonte de Direitos e
Deveres Jurídicos
Limite ao Exercício de
Direitos Subjetivos
Teoria do Adimplemento
Substancial
Teoria dos
Atos Objetivos
45
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AO
SUMÁRIO
89
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AO
SUMÁRIO
90
O CDC em seu art.
51, enuncia um
elenco meramente
exemplificativo de
cláusulas abusivas
e evidencia a
possibilidade da
existência de
outras cláusulas
abusivas.
46
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AO
SUMÁRIO
91
São cláusulas abusivas:
1. Cláusula de não indenizar e cláusula de
renúncia de direitos;
2. De não reembolso de quantias pagas;
3. Transferência de responsabilidade a terceiros;
4. Cláusula incompatível com a boa-fé e
equidade;
5. Inversão prejudicial do ônus da prova;
6. Arbitragem compulsória;
7. Imposição de representante;
8. Conclusão do contrato a critério exclusivo do
fornecedor;
9. Alteração unilateral de preço;
10. Cancelamento unilateral de contrato;
11. Ressarcimento unilateral dos custos de
cobrança;
12. Alteração unilateral de contrato
13. Violação de normas ambientais;
14. Cláusula ofensiva ao sistema de proteção ao
consumidor;
15. Renúncia à indenização de benfeitorias
necessárias;
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AO
SUMÁRIO
92
47
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AO
SUMÁRIO
93
DIREITO DE ARREPENDIMENTO
Art. 49.
O consumidor pode desistir do
contrato, no prazo de 7 dias a
contar de sua assinatura ou do ato
de recebimento do produto ou
serviço, sempre que a contratação
de fornecimento de produtos e
serviços ocorrer fora do
estabelecimento comercial,
especialmente por telefone ou a
domicílio. Art. 49.
Parágrafo único.
Se o consumidor exercitar o direito de
arrependimento previsto neste artigo, os
valores eventualmente pagos, a qualquer
título, durante o prazo de reflexão, serão
devolvidos, de imediato, monetariamente
atualizados.
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AO
SUMÁRIO
94
GARANTIA
COMPLEMENTAR
Art. 50.
A garantia
contratual é
complementar à
legal e será
conferida
mediante termo
escrito.
48
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AO
SUMÁRIO
95
Cap. 8
Proteção
Administrativa do
Consumidor
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AO
SUMÁRIO
96
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
Compreender a integração da atuação dos diversos
órgãos públicos e entidades privadas de defesa do
consumidor que compõem o Sistema Nacional de
Defesa do Consumidor;
Identificar as diversas atividades e atribuições dos
diversos órgãos de defesa do consumidor dentro de
suas esferas de competência;
Entender como é exercida a fiscalização e o controle das
relações de consumo;
Definir e elencar as diversas modalidades de sanções
administrativas;
Compreender a atuação do Ministério Público.
Objetivos da aprendizagem
49
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AO
SUMÁRIO
97
CONTROLE DAS
CLÁUSULAS
GERAIS DO
CONTRATO
ADMINISTRATIVO JUDICIAL
ÓRGÃOS DE DEFESA
DO
CONSUMIDOR
MINISTÉRIO PÚBLICO
FISCALIZAÇÃO
E APLICAÇÃO DE
SANÇÕES
ADMINISTRATIVAS
INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO
TERMO
DE AJUSTE
DE CONDUTA
AÇÃO INDIVIDUAL
PROPOSTA
PELO
CONSUMIDOR
AÇÃO COLETIVA
PROPOSTA
PELOS LEGITIMADOS
DO ART. 82, CDC
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AO
SUMÁRIO
98
Cap. 9
Tutela Penal
do Consumidor
50
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AO
SUMÁRIO
99
Ao final deste capítulo
você terá subsídios
para:
Tipificar os crimes
contra as relações de
consumo.
Objetivos da aprendizagem
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AO
SUMÁRIO
100
Art. 63.
Omitir dizeres ou
sinais ostensivos
sobre a nocividade ou
periculosidade de
produtos, nas
embalagens, nos
invólucros, recipientes
ou publicidade:
Pena - Detenção de
seis meses a dois anos
e multa.
Trata-se à evidência de
crime formal, ou de mera
conduta, consumando-se
com a simples
constatação da omissão
dos deveres do art. 63.
A culpa, no caso,
consiste na negligência.
O responsável tem o
dever de alertar e
informar contra os riscos
que determinado produto
ou serviço apresenta,
mas não procede como
determina os dispositivos
legais.
51
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AO
SUMÁRIO
101
Art. 64.
Deixar de comunicar à
autoridade competente
e aos consumidores a
nocividade ou
periculosidade de
produtos cujo
conhecimento seja
posterior à sua
colocação no mercado:
Pena - Detenção de
seis meses a dois anos
e multa.
RECALL
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AO
SUMÁRIO
102
Art. 65.
Executar serviço de
alto grau de
periculosidade,
contrariando
determinação de
autoridade
competente:
Pena - Detenção de
seis meses a dois
anos e multa.
Art. 65.
Executar serviço de
alto grau de
periculosidade,
contrariando
determinação de
autoridade
competente:
Pena - Detenção de
seis meses a dois
anos e multa.
52
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AO
SUMÁRIO
103
Art. 66.
Fazer afirmação falsa
ou enganosa, ou omitir
informação relevante
sobre a natureza,
característica,
qualidade, quantidade,
segurança,
desempenho,
durabilidade, preço ou
garantia de produtos
ou serviços:
Pena - Detenção de
três meses a um ano e
multa.
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AO
SUMÁRIO
104
Art. 68.
Fazer ou promover
publicidade que sabe
ou deveria saber ser
capaz de induzir o
consumidor a se
comportar de forma
prejudicial ou
perigosa a sua saúde
ou segurança:
Pena - Detenção de
seis meses a dois
anos e multa:
53
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AO
SUMÁRIO
105
Art. 69.
Deixar de
organizar dados
fáticos, técnicos
e científicos que
dão base à
publicidade:
Pena - Detenção
de um a seis
meses ou multa.
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AO
SUMÁRIO
106
Art. 70.
Empregar na
reparação de
produtos, peça ou
componentes de
reposição usados,
sem autorização do
consumidor:
Pena - Detenção de
três meses a um ano
e multa.
54
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AO
SUMÁRIO
107
Art. 72.
Impedir ou dificultar o acesso do
consumidor às informações que
sobre ele constem em cadastros,
banco de dados, fichas e
registros:
Pena - Detenção de seis meses a
um ano ou multa.
Art. 73.
Deixar de corrigir imediatamente
informação sobre consumidor
constante de cadastro, banco de
dados, fichas ou registros que
sabe ou deveria saber ser
inexata:
Pena - Detenção de um a seis
meses ou multa.
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AO
SUMÁRIO
108
Art. 74.
Deixar de entregar ao
consumidor o termo
de garantia
adequadamente
preenchido e com
especificação clara
de seu conteúdo;
Pena - Detenção de
um a seis meses ou
multa.
GARANTIA
55
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AO
SUMÁRIO
109
Cap. 10
Defesa do
do Consumidor
Em Juízo
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AO
SUMÁRIO
110
Ao final deste capítulo você terá subsídios para:
Entender o contexto das ações individuais na defesa do
consumidor;
Entender o contexto das ações coletivas na defesa do
consumidor;
Definir direito difuso, direito coletivo strictu sensu e direitos
individuais homogêneos;
Explicar o regime da coisa julgada na ações coletivas:
Efeitos da sentença;
Coisa julgada secundum eventum litis;
Coisa julgada in utilibus;
Coisa julgada secundum eventum probationes;
implicações da ação coletiva sobre a individual
Objetivos da aprendizagem
56
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AO
SUMÁRIO
111
DIREITO
OBJETIVO
DIREITO
PÚBLICO
DIREITO
PRIVADO
DIREITO
COLETIVO OU
TRANSINDIVIDUAL
Normas que
disciplinam as
relações entre o
Estado e os
particulares,
predominando o
interesse público.
As partes
envolvidas são sempre
determinadas, e
predomina a
supremacia da
Administração Pública.
Normas que
disciplinam as
relações entre
particulares ou entre
estes e o Estado,
predominando o
interesse privado.
As partes
envolvidas são sempre
determinadas, estão
em pé de igualdade,
gozam de autonomia e
os direitos podem ser
fruídos ou dispostos
de forma unilateral.
Direitos e interesses
de espectro coletivo,
consagrados a partir da
segunda e da terceira
dimensões de direitos
humanos.
Pertencem a grupos,
classes ou categorias
mais ou menos
extensas de pessoas,
por vezes
indetermináveis, e não
são passíveis de
apropriação e
disposição individual.
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AO
SUMÁRIO
112
DIREITO
OBJETIVO
DIREITO
PÚBLICO
DIREITO
PRIVADO
DIREITO
COLETIVO OU
TRANSINDIVIDUAL
DIFUSOS
COLETIVOS
(strictu)
INDIVIDUAIS
HOMOGÊNEOS
57
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AO
SUMÁRIO
113
DEFESA
DO CONSUMIDOR
EM JUÍZO
AÇÃO INDIVIDUAL
PROPOSTA PELO
CONSUMIDOR
AÇÃO COLETIVA
PROPOSTA PELOS
LEGITIMADOS
DO ART. 82, CDC
Direitos
Difusos
Direitos
Coletivos
Direitos
Individuais
Homogêneos
Art. 81.
A defesa dos
interesses e direitos
dos consumidores e
das vítimas poderá
ser exercida em juízo
individualmente, ou a
título coletivo.
Art. 83.
Para a defesa dos
direitos e interesses
protegidos por este
código são
admissíveis todas as
espécies de ações
capazes de propiciar
sua adequada e efetiva
tutela.
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AO
SUMÁRIO
114
DEFESA
DO CONSUMIDOR
EM JUÍZO
AÇÃO INDIVIDUAL
PROPOSTA PELO
CONSUMIDOR
AÇÃO COLETIVA
PROPOSTA PELOS
LEGITIMADOS
DO ART. 82, CDC
Direitos
Difusos
Direitos
Coletivos
Direitos
Individuais
Homogêneos
Art. 81(...)
Parágrafo único.
A defesa coletiva será exercida
quando se tratar de:
I - interesses ou direitos
difusos;
II - interesses ou direitos
coletivos;
III - interesses ou direitos
individuais homogêneos;
SÃO OS CHAMADOS DIREITOS
TRANSINDIVIDUAIS
SUPRAINDIVIDUAIS
METAINDIVIDUAIS
58
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AO
SUMÁRIO
115
COISA JULGADA NAS
AÇÕES COLETIVAS 47
SENTENÇA
SECUNDUM
EVENTUM
LITIS
SECUNDUM
EVENTUM
PROBATIONES
IN UTILIBUS
IMPLICAÇÕES DA
AÇÃO COLETIVA
SOBRE A
INDIVIDUAL
NAS AÇÕES SOBRE
INTERESSES DIFUSOS
E COLETIVOS
NAS AÇÕES SOBRE
INTERESSES
INDIVIDUAIS
HOMOGÊNEOS
Ciência, na ação
individual, sobre
a existência de
uma ação coletiva
Sentença individual
transitada
em julgado antes
da sentença coletiva
Ciência, antes de propor
uma ação
Individual, sobre
A existência de
uma ação coletiva
Sentença coletiva
transitada em
Julgado
antes de proposta
a ação individual
Procedência
Improcedência por
insuficiência de
provas
Improcedência por
pretensão
infundada
Procedência
Improcedência
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AO
SUMÁRIO
116
Bibliografia:
Bibliografia em Português
ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 2-15.
ALVIM, Arruda. Cláusulas abusivas e seu controle no direito brasileiro.Revista de Direito do Consumidor, São Paulo, v. 64, n. 20, p. 25-70, out./dez. 1996.
AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Proteção do consumidor no contrato de compra e venda. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1993. v. 2.
ARAÚJO FILHO, Luiz Paulo da Silva. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor: direito processual. São Paulo: Saraiva, 2002.
ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2003.
AZEVEDO, Antônio Junqueira de. Insuficiências, deficiências e desatualização do projeto de código civil na questão da boa-fé objetiva nos contratos. Revista dos Tribunais, São Paulo, a.
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BESSA, Leonardo Roscoe. O Consumidor e os Limites dos Bancos de Dados de Proteção ao Crédito. São Paulo: RT, 2003.
CHAISE, Valéria Falcão. A publicidade em face do Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2001
EFING, Antônio Carlos. Contratos e Procedimentos bancários à luz do Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999
FILOMENO, Jose Geraldo Brito. Manual de Direitos do Consumidor. São Paulo: Atlas, 2005.
FARIA, José Eduardo. Qual o futuro dos direitos?. São Paulo: Max Limonad, 2002.
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 1994.
FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Agências Reguladoras: legalidade e constitucionalidade. Artigo disponível em [http://www.reformadagestaopublica.org.br/ver_file_3.asp?id=13]
FREITAS FILHO, Roberto. Os alimentos geneticamente modificados e o direito do consumidor à informação: uma questão de cidadania. Revista de Informação Legislativa, Brasília, a. 40, n.
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GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001
GÜNTHER, Klaus. Teoria da argumentação no direito e na moral: justificação e aplicação. Tradução de Cláudio Molz. São Paulo: Landy: 2004.
HARE, Michard Mervyn. A linguagem da moral. Tradução de Eduardo Pereira e Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
JACOBINA, Paulo Vasconcelos. Publicidade no Direito do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense, 1996
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
KHOURI, Paulo R. Roque A. Direito do consumidor. São Paulo: Atlas, 2006.
LOPES, José Reinaldo de Lima. Direito civil e direito do consumidor: princípios. In: PFEIFFER, Roberto Augusto Castellanos; PASQUALOTTO, Adalberto (Coords.). Código de defesa do
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LOPES, José Reinaldo de Lima. Responsabilidade civil do fabricante e a defesa do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992.
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LOPEZ, Teresa Ancona. O dano estético: responsabilidade civil, 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999
MACEDO JÚNIOR, Ronaldo Porto. Contratos relacionados e defesa do consumidor. São Paulo: Max Limonad, 1998.
MARQUES, Cláudia Lima de. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,2006.
MARQUES, Cláudia & CAVALLAZZI, Rosangela. Direitos do consumidor endividado- superendividamento e crédito. Ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2006.
MARTINS-COSTA, Judith. A boa-fé no direito privado: sistema e tópica no processo obrigacional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
MORAES, Paulo Valério Dal Pai. Código de defesa do consumidor: o princípio da vulnerabilidade no contrato, na publicidade, nas demais práticas comerciais. Porto Alegre: Síntese, 1999.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Curso de direito do consumidor. São Paulo: Saraiva, 2004.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, direito material. São Paulo: Saraiva, 2000.
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PASQUALOTO, Adalberto. Os efeitos Obrigacionais da Publicidade no Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: RT, 1997
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
RIBEIRO, Joaquim de Souza. O problema do contrato: as cláusulas contratuais gerais e o princípio da liberdade contratual. Coimbra: Almedina, 1999.
RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2004
SANTANA, Héctor Valverde. Dano moral. Tese de doutorado. 2005.
SANTOS, Eduardo Sens dos. O novo código civil e as cláusulas gerais: exame da função social do contrato. Revista de direito privado, São Paulo, a. 3, n. 10, p. 9-37, abr./jun. 2002.
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ESSER, Josef. Principio y norma en la elaboración jurisprudencial del derecho privado. Barcelona: Bosch, 1961
HOWELLS Geraint G & WILHELMSSON Thomas. EC Consumer Law, Dartmouth Pub Co June 1997
NEBBIA Paolisa and ASKHAM Tony. EU Consumer Law. Richmond: Richmond Law & Tax, 2004
NINO, Carlos Santiago. Introducción al análisis del derecho. 2. ed. amp. rev. Buenos Aires: Astrea, 1998.
SCHULZE Reiner & SCHULTE-NOLKE Hans, eds., A Casebook on European Consumer Law. Oxford; Portland, Oregon : Hart, 2002
WEATHERILL, Stephen, EU Consumer Law and Policy - expanded edition; Cheltenham, UK : Northampton, MA: Edward Elgar, 2005
WHITFORD, William C. Ian Macneil’s Contribution to Contracts Scholarship. Wisconsin Law Review. Volume 1985, number 3. 545-560
WHITFORD, William C. Relational Contracts and the New Formalism: commentary. Wisconsin Law Review. Volume 2004, number 2. 631-643
WILHELMSSON, Thomas. Twelve Essays on Consumer Law and Policy. Helsinki 1996.
59
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AO
SUMÁRIO
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1. SMITH, Adam. A Riqueza das Nações, Livro II, Capítulo II, p.329
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3. NERY JÚNIOR, Nelson. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 5. ed. São Paulo: RT, 1998, p.348.
4. ANDRADE, Adriano. et al. Interesses difusos e coletivos esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 1. ed. 2011, p. 389.
5. REsp 586.316/MG, Rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, j. 14.04.2007.
6. NERY JUNIOR, Nelson. Código brasileiro de defesa do consumidor:comentado pelos autores do anteprojeto. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001, p.444.
7. REsp 1.037.759/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 23.02.2010.
8. NOVAIS, Alinne Arquette Leite. Os novos paradigmas da teoria contratual: o princípio da boa-fé objetiva e o princípio da tutela do hipossuficiente. In: TEPEDINO,Gustavo (Coord.).Problemas de Direito Civil-Constitucional, Rio de
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9. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 557.
10. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 556.
11. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 557.
12. REsp 519.310/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 20.04.2004.
13. AgRg no Ag 150.829/DF, Rel. Min. Waldemar Zveiter, j. 19.03.1998.
14. MIRAGEM, Bruno. Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. p. 94-95.
15. REsp 519.310/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 20.04.2004.
16. Resp 566.468/RJ Rel. Min. Jorge Scartezzini, j. 23.11.2004.
17. AgRG no REsp 621.254/SP, Rel. Min. Og Fernandes, j. 12.05.2009.
18. BONATTO, Cláudio.; MORAES, Paulo Valério Dal Pai. Questões controvertidas no Código de Defesa do Consumidor. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. p. 94.
19. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 401.
20. FILOMENO, José Geraldo et al, op. cit., p. 55.
21. MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no código de defesa do consumidor. 4. ed. São Paulo: RT, 2003. p. 148.
22. MARQUES, op. cit., p. 182-183.
23. REsp 595.631/SC, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 08.06.2004.
24. REsp 802.832/MG, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, j. 13.04.2011 (informativo 469 do STJ)
25. REsp 1.063.639/MS, Rel. Min. Castro Meira, j. 01.10.2009.
26. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 429.
27. REsp. 793.422/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 03.09.2006.
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32. RIZZATO NUNES, Luiz Antônio. Curso de direito do consumidor. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 181.
33. REsp. 1.024.791/SP, Rel. Min. Aldir Passarinho, 4ª Turma, unânime, j. 09.03.2009.
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37. REsp 1.193.764/SP, 3ª Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 14.12.2010.
38. REsp. 1.111.403/RJ, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, j. 09.09.2009.
39. REsp. 255.147/RJ, Rel. Min. Waldemar Zveiter, DJ. 02.04.2001.
40. REsp. 341.405, rel. Min. Nancy Andrighi, DJ. 28.04.2003.
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45. REsp 1.131.073-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 5/4/2011.
46. REsp. 1.061.530/RS, rel. Min. Nancy Andrighi, DJ 10.03.2009.
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