59
1 www.professorhercilio.com VOLTAR AO SUMÁRIO 1 SUMÁRIO Acesse o conteúdo disponível clicando nas figuras abaixo Cap. 1 Natureza Jurídica do CDC Cap. 2 Relação Jurídica de Consumo Cap. 3 Política Nacional das Relações de Consumo Cap. 4 Direitos Básicos do Consumidor Cap. 5 Responsabilidade Civil no CDC Cap. 6 Práticas Comerciais Cap. 7 Proteção Contratual Cap. 8 Proteção Administrativa Cap. 9 Proteção Penal Cap. 10 Defesa do Consumidor em Juízo FALE COM O PROFESSOR HERCÍLIO Bibliografia Citações e Referências www.professorhercilio.com VOLTAR AO SUMÁRIO 2 Cap. 1 NATUREZA JURÍDICA DO CDC Art. 1º

Apostila Powerpoint

  • Upload
    lcadm

  • View
    25

  • Download
    2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Apostila Powerpoint

1

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

1

SUMÁRIO Acesse o conteúdo disponível clicando nas figuras abaixo

Cap. 1

Natureza Jurídica

do CDC

Cap. 2

Relação Jurídica

de Consumo

Cap. 3

Política Nacional

das Relações de

Consumo

Cap. 4

Direitos Básicos

do Consumidor

Cap. 5

Responsabilidade

Civil no CDC

Cap. 6

Práticas

Comerciais

Cap. 7

Proteção

Contratual

Cap. 8

Proteção

Administrativa

Cap. 9

Proteção Penal

Cap. 10

Defesa do

Consumidor em

Juízo

FALE COM O

PROFESSOR

HERCÍLIO

Bibliografia Citações e

Referências

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

2

Cap. 1

NATUREZA

JURÍDICA DO

CDC

Art. 1º

Page 2: Apostila Powerpoint

2

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

3

Ao final deste capítulo você terá subsídios para:

compreender a natureza jurídica do CDC;

conceituar norma de ordem pública e

interesse social de caráter principiológico (art.

1º);

explicar a evolução das relações de consumo;

explicar porque as relações de consumo são

merecedoras da proteção do Estado.

Objetivos da aprendizagem

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

4

O objeto de

regulamentação

pelo Código de

Defesa do

Consumidor é a

relação de

consumo.

Page 3: Apostila Powerpoint

3

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

5

Entender a evolução das

relações de consumo passa

pela compreensão:

da transformação dos

modos de produção,

de oferta de produtos e

serviços,

da logística e,

da comunicação.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

6

Depois da Revolução Industrial

a sociedade se viu dividida em

dois grandes grupos:

O dos fornecedores

(controladores dos bens de

produção)

O dos consumidores

(que por não controlarem os

bens de produção, se

submetem ao poder econômico

do primeiro grupo.)

Page 4: Apostila Powerpoint

4

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

7

O desequilíbrio entre

consumidores e

fornecedores foi

acentuado pela

Globalização que

agravou os conflitos de

consumo e a

vulnerabilidade

informacional, técnica,

fática e jurídica do

consumidor.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

8

A produção e o

consumo em massa

geraram a sociedade

de massa, sofisticada

e complexa.

Os novos mecanismos de

produção e distribuição fizeram

surgir novos instrumentos

jurídicos, cujas as cláusulas são

preestabelecidas unilateralmente

pelo fornecedor, sem qualquer

participação do consumidor.

Page 5: Apostila Powerpoint

5

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

9

EFEITOS DA

GLOBALIZAÇÃO

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

10

Desequilíbrio

da

Relação

Jurídica de

Consumo.

Page 6: Apostila Powerpoint

6

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

11

No Brasil o Código Civil foi

aplicado até o dia 10 de março de

1991. Esse esquema legal

privatista se demonstrou

inadequado e equivocado para

interpretar os contratos de

consumo, porque o consumidor

não se senta à mesa para

negociar cláusulas contratuais.

Na verdade, o consumidor vai

ao mercado e recebe produtos e

serviços postos e ofertados

segundo as regras do

fornecedor.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

12

Art. 1°

O presente código

estabelece normas de

proteção e defesa do

consumidor, de

ordem pública e

interesse social...

Page 7: Apostila Powerpoint

7

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

13

“O consumidor é o elo mais

fraco da economia; e nenhuma

corrente pode ser mais forte do

que seu elo mais fraco.”2

(Henry Ford)

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

14

Em face do

desequilíbrio da

relação jurídica de

consumo, achou

por bem, o Estado,

proteger a parte

mais fraca,

vulnerável e

hipossuficiente – o

consumidor.8

Page 8: Apostila Powerpoint

8

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

15

A partir da CF/88 a

defesa efetiva dos

interesses dos

consumidores passou a

ser considerada

direito fundamental

(art. 5º, XXXII) e,

princípio geral da ordem

econômica

(art. 170, V).

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

16

Para tornar mais efetiva a

tutela desse sujeito

especial de direitos é que

o CDC, em seu art. 6º,

instituiu uma lista de

direitos básicos, inspirada

nos direitos fundamentais

e universais do

consumidor, reconhecidos

pela ONU por meio da

Resolução 32/248, de

10/04/1985.

art. 6º

DIREITOS

BÁSICOS

DO

CONSUMI

DOR

Page 9: Apostila Powerpoint

9

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

17

O art. 7º, caput, dispõe: “os direitos básicos

previstos neste Código não excluem outros...”.

Este dispositivo é uma cláusula de abertura do

MICROSISTEMA do CDC, o que significa dizer

que sempre que outra lei assegurar algum direito

para o consumidor, poderá se somar ao CDC. 7

Com isso, possibilita-se que o

mandamento constitucional de

defesa do consumidor seja

concretizado por todo sistema

jurídico, em DIÁLOGO DAS

FONTES, e não somente pelo

CDC. 7

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

18

O CDC, portanto, é

Lei de ordem pública

e interesse social -

norma cogente,

indisponível e

inafastável que não

pode ser modificada

pela vontade das

partes;

Page 10: Apostila Powerpoint

10

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

19

Lei de caráter

principiológico –

pois submete todas

as demais normas

que regulem

relações específicas

de consumo aos

seus preceitos

básicos, gerais e

fundamentais;

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

20

Lei integrada a um

microssistema que

possibilita que o

mandamento

constitucional de

defesa do

consumidor seja

concretizado por todo

sistema jurídico, em

diálogo das fontes.

Page 11: Apostila Powerpoint

11

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

21

Cap. 2

RELAÇÃO

JURÍDICA DE

CONSUMO

Arts. 2º, 3º, 17 e 29

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

22

Ao final deste capítulo você terá subsídios

para:

conceituar relação jurídica de consumo;

identificar elementos envolvidos na

relação jurídica de consumo;

definir consumidor (arts. 2º caput, 2º,

parágrafo único, 17 e 29);

definir fornecedor (art. 3º);

Definir produto (art. 3º, § 1º);

Definir serviço (art. 3º, § 2º).

Objetivos da aprendizagem

Page 12: Apostila Powerpoint

12

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

23

Logo, são

elementos

constitutivos

de uma

relação de

consumo:

Sujeitos

Objeto

Finalidade

PJ

PF

CONSUMIDOR FORNECEDOR

ADQUIRE

PRODUTO/SERVIÇO

PARA USO PRÓPRIO

COMO DESTINATÁRIO FINAL

(VULNERÁVEL E

HIPOSSUFICIENTE)

ENCERRANDO O CICLO DE

PRODUÇÃO

ENTES

DESPERSONALIZADOS

são considerados

fornecedores

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

24

O QUE É

CONSUMIDOR

Page 13: Apostila Powerpoint

13

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

25

Art. 2°

Consumidor é toda pessoa

física ou jurídica

que adquire ou utiliza produto

ou serviço como destinatário

final.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

26

Art. 2°

Parágrafo

único.

Equipara-se a

consumidor a

coletividade de

pessoas, ainda

que

indetermináveis,

que haja

intervindo nas

relações de

consumo.

CONSUMIDOR EM

SENTIDO

COLETIVO

Universalidade de

Consumidores

Page 14: Apostila Powerpoint

14

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

27

Art. 17.

Para os efeitos desta Seção, equiparam-se

aos consumidores todas as vítimas do

evento.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

28

ART. 29

CONSUMIDOR

POTENCIAL

Page 15: Apostila Powerpoint

15

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

29

CONSUMIDOR

POTENCIAL

O art. 29 equipara a consumidor as pessoas determináveis ou

não, expostas à oferta, à publicidade, às práticas

comerciais abusivas, à cobrança de dívidas, à inserção de seus nomes em banco de dados ou

cadastros, e às cláusulas contratuais abusivas.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

30

CONSUMIDOR

STRICTU SENSU

(Art. 2º, Caput) EQUIPARADO

SENTIDO COLETIVO

(Art. 2º, § único)

BYSTANDER

(Art. 17)

POTENCIAL

(Art. 29)

Page 16: Apostila Powerpoint

16

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

31

O QUE É

FORNECEDOR

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

32

Art. 3°

Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica,

pública ou privada,

nacional ou estrangeira,

bem como os entes despersonalizados,

que desenvolvem atividade de produção,

montagem, criação, construção, transformação,

importação, exportação, distribuição ou

comercialização de produtos ou prestação de

serviços.

Page 17: Apostila Powerpoint

17

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

33

O CONCEITO DE FORNECEDOR ENVOLVE:

ATIVIDADE PROFISSIONAL DESENVOLVIDA NO MERCADO DE

CONSUMO,

DE FORMA HABITUAL,

EM CONDIÇÃO DE SUPERIORIDADE EM RELAÇÃO AO

CONSUMIDOR

VISANDO VANTAGEM ECONÔMICA.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

34

O QUE É

SERVIÇO

Page 18: Apostila Powerpoint

18

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

35

Atividades de natureza trabalhista

estão fora da hipótese de

incidência do CDC.

Art. 3°

§ 2°

Serviço é qualquer

atividade fornecida no

mercado de consumo,

mediante remuneração,

inclusive as de natureza

bancária, financeira, de

crédito e securitária,

salvo as decorrentes

das relações de caráter

trabalhista.

Serviço é toda atividade

remunerada.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

36

Art. 3°

§ 2°

Serviço é qualquer

atividade fornecida no

mercado de consumo,

mediante remuneração,

inclusive as de natureza

bancária, financeira, de

crédito e securitária,

salvo as decorrentes

das relações de caráter

trabalhista.

Serviços efetivamente gratuitos estão afastados da hipótese de incidência

do CDC por não representarem nenhuma

espécie de proveito econômico para o

prestador.

Serviços aparentemente gratuitos são aqueles em que

o fornecedor, ainda que indiretamente, perceba

alguma vantagem econômica. (Ex.:

estacionamento gratuito – custo embutido nos preços

dos produtos). Incidência do CDC. 16

Page 19: Apostila Powerpoint

19

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

37

O QUE É

PRODUTO

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

38

Art. 3°

§ 1° Produto

é qualquer

bem, móvel

ou imóvel,

material ou

imaterial.

Page 20: Apostila Powerpoint

20

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

39

E A AMOSTRA

GRÁTIS É OBJETO

DA RELAÇÃO DE

CONSUMO

O produto

diferentemente do

serviço não precisa ser

remunerado.

Os produtos oferecidos

gratuitamente aos

consumidores também

podem ser objeto da

relação de consumo. 18

(art. 39, Parágrafo único)

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

40

Cap. 3

POLÍTICA

NACIONAL DAS

RELAÇÕES DE

CONSUMO

Arts. 4º e 5º

Page 21: Apostila Powerpoint

21

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

41

Ao final deste capítulo você terá subsídios para:

identificar os princípios que regem as relações de

consumo;

conceituar o Princípio da Vulnerabilidade do

consumidor e suas variações;

conceituar o Princípio da Boa-fé objetiva;

conceituar o Princípio Equilíbrio das relações de

consumo;

conceituar o Princípio da Educação e Informação;

Identificar os instrumentos de que dispõe o Poder

Público para executar a Política Nacional de Consumo.

Objetivos da aprendizagem

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

42

Art. 4º

A Política Nacional das Relações

de Consumo tem por objetivo o

atendimento das necessidades

dos consumidores, o respeito à

sua dignidade, saúde e

segurança, a proteção de seus

interesses econômicos, a

melhoria da sua qualidade de

vida, bem como a transparência

e harmonia das relações de

consumo, atendidos os

seguintes princípios:

Page 22: Apostila Powerpoint

22

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

43

PRINCÍPIO DA

VULNERABILIDADE

DO CONSUMIDOR

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

44

PRINCÍPIO DA

BOA-FÉ OBJETIVA

Page 23: Apostila Powerpoint

23

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

45

PRINCÍPIO DO

EQUILÍBRIO

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

46

PRINCÍPIO DA

EDUCAÇÃO E

INFORMAÇÃO

Page 24: Apostila Powerpoint

24

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

47

Art. 5°

Para a execução da Política Nacional das

Relações de Consumo, contará o poder público

com os seguintes instrumentos, entre outros:

I - manutenção de assistência jurídica, integral

e gratuita para o consumidor carente;

II - instituição de Promotorias de Justiça de

Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério

Público;

III - criação de delegacias de polícia

especializadas no atendimento de consumidores

vítimas de infrações penais de consumo;

IV - criação de Juizados Especiais de

Pequenas Causas e Varas Especializadas para a

solução de litígios de consumo;

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

48

Cap. 4

DIREITOS

BÁSICOS DO

CONSUMIDOR

Arts. 6º e 7º

Page 25: Apostila Powerpoint

25

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

49

Ao final deste capítulo você terá subsídios para:

identificar e interpretar a lista de direitos básicos do consumidor;

compreender como o CDC assegura o equilíbrio econômico do

contrato;

estabelecer a distinção e o conceito do direito de modificação de

cláusulas contratuais, e o direito de revisão;

Empreender uma análise comparativa do instituto da lesão jurídica

no CDC e no CC;

compreender a Teoria da Base Objetiva do Negócio Jurídico (art. 6,

V, CDC) e a Teoria da Imprevisão (art. 478, CC), conceituando e

estabelecendo a distinção;

conceituar inversão do ônus da prova, identificar os requisitos e o

momento de sua concessão, bem como, a responsabilidade pelo

custeio das provas;

Identificar em quais situações os serviços públicos são objeto da

relação de consumo.

Objetivos da aprendizagem

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

50

Art. 6°, I

O consumidor

tem o

fundamental

direito de não ser

exposto a riscos

à sua vida, saúde

e segurança.

Page 26: Apostila Powerpoint

26

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

51

Art. 6°, II

Direito à educação buscando-se minimizar a

vulnerabilidade técnica e informacional,

mediante a inserção de disciplinas de direito do

consumidor no ensino fundamental e superior

(educação formal), ou informalmente, através

dos próprios fornecedores, órgãos de defesa do

consumidor, ONG´s e imprensa.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

52

Art. 6°, III

Direito à informação.

O direito de informação do consumidor gera o

dever de informar por parte do fornecedor de

maneira clara, precisa, adequada e eficaz, não se

admitindo falhas ou omissões.

Este dever deve ser observado pelo fornecedor:

no momento pré-contratutal

(art. 31),

na conclusão do negócio

(art. 30),

na execução do contrato (art. 46) e,

Inclusive, no momento pós-contratual (art. 10, §

1º)

Page 27: Apostila Powerpoint

27

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

53

Art. 6°, IV

Direito à proteção contra

práticas e cláusulas

abusivas.

Traduz-se na proteção contra

a publicidade enganosa, a

abusiva, métodos comerciais

coercitivos ou desleais, bem

como, contra práticas e

cláusulas abusivas impostas

no fornecimento de produtos

e serviços.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

54

Art. 6°, VIII

Direito à inversão do ônus da

prova.

a facilitação da defesa de

seus direitos, inclusive com a

inversão do ônus da prova, a

seu favor, no processo civil,

quando, a critério do juiz, for

verossímil a alegação ou

quando for ele

hipossuficiente, segundo as

regras ordinárias de

experiências.

Page 28: Apostila Powerpoint

28

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

55

Cap. 5

Responsabilidade

Civil nas

Relações de

Consumo

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

56

Ao final deste capítulo você terá subsídios para:

Conhecer os fundamentos da responsabilidade civil objetiva no CDC e discorrer sobre

os mecanismos de reparação de danos causados aos consumidores;

Definir e estabelecer a distinção entre defeito (teoria da qualidade-segurança) do

produto ou serviço e vício (teoria da qualidade-adequação) do produto ou serviço;

Definir responsabilidade pelo fato do produto e discorrer sobre os mecanismos de

reparação de danos;

Definir responsabilidade pelo fato do serviço e discorrer sobre os mecanismos de

reparação de danos;

Definir responsabilidade pelo vício do produto e discorrer sobre os mecanismos de

reparação de danos;

Definir responsabilidade pelo vício do serviço e discorrer sobre os mecanismos de

reparação de danos;

Interpretar a responsabilidade dos profissionais liberais;

Identificar quando a responsabilidade é solidária ou subsidiária;

Identificar as causas que excluem a responsabilidade;

Discorrer sobre os prazos de reclamação, a decadência e a prescrição;

Conceituar e estabelecer a distinção entre a garantia legal e a garantia contratual;

Conceituar desconsideração da personalidade jurídica no CDC e elencar as hipóteses

de sua concessão.

Objetivos da aprendizagem

Page 29: Apostila Powerpoint

29

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

57

Responsabilidade Civil

Fundamento Teoria da Qualidade

Responsabilidade

Qualidade-segurança

Qualidade-adequação

Noção de Defeito

Noção de Vício

Fato do Produto

Fato do Serviço

Vício do Produto

e do Serviço

Objetiva

Conduta, nexo e dano

Do Comerciante

Direito de Regresso

Denunciação da Lide

Causas Exclusão

Defeito

Responsáveis

Causas Exclusão

Profis. Liberal

Médico, Hospital,

Planos de Saúde e Provedores da Web

Solidariedade

Vício de Qualidade

Vício de Quantidade

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

58

Responsabilidade

Civil

Decadência Prescrição

Garantia

Contratual e

Legal

Desconsideração

Da

Personalidade

jurídica

Page 30: Apostila Powerpoint

30

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

59

Cap. 6

Práticas

Comerciais

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

60

Objetivos da aprendizagem

Ao final deste capítulo você terá subsídios para:

Conceituar oferta;

Discorrer sobre o princípio da vinculação da oferta e do dever

de informar;

Elencar as hipóteses que se abre para o consumidor no caso

de recusa do cumprimento da oferta por parte do fornecedor;

Definir publicidade e identificar as suas modalidades – quando

abusiva e quando enganosa;

Conceituar inversão do ônus da prova, momento e requisitos

para sua concessão;

Analisar, interpretar e identificar as práticas comerciais

abusivas, em especial, às referentes a cobrança de dívida e aos

cadastros e bancos de dados relativos aos consumidores.

Page 31: Apostila Powerpoint

31

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

61

PRÁTICAS

COMERCIAIS

OFERTA

PUBLICIDADE

PRÁTICAS ABUSIVAS

COBRANÇAS DE DÍVIDAS

BANCO DE DADOS

E CADASTRO DE CONSUMIDORES

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

62

Art. 30.

Toda informação ou publicidade,

suficientemente precisa, veiculada

por qualquer forma ou meio de

comunicação com relação a

produtos e serviços oferecidos ou

apresentados, obriga o fornecedor

que a fizer veicular ou dela se

utilizar e integra o contrato que vier

a ser celebrado.

Page 32: Apostila Powerpoint

32

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

63

Art. 31.

A oferta e apresentação de

produtos ou serviços devem

assegurar informações

corretas, claras, precisas,

ostensivas e em língua

portuguesa sobre suas

características, qualidades,

quantidade, composição,

preço, garantia, prazos de

validade e origem, entre

outros dados, bem como

sobre os riscos que

apresentam à saúde e

segurança dos

consumidores.

DEVER DE INFORMAR

Um dos maiores

fatores de

desequilíbrio nas

relações de consumo

é o déficit

informacional do

consumidor,

decorrente, entre

outros motivos, do

fato dele participar

apenas da última

etapa do processo

produtivo – o

consumo.

A oferta deve

assegurar

informações:

Verdadeiras;

De fácil

entendimento;

Objetivas;

De fácil percepção e,

Em língua

portuguesa.

O que não se admite é que

a utilização de palavras em

língua estrangeira venha a

determinar confusão ou

equívoco do consumidor.

Ou seja, caso algum

consumidor venha a

adquirir o produto ou

serviço de modo

equivocado e o

desconhecimento da

expressão ou palavra na

língua estrangeira tenha

sido a razão do erro, o

fornecedor responde pelos

danos que porventura

venha a causar. 41

A violação do dever de

informar pode acarretar

vários efeitos para o

fornecedor:

Ineficácia da obrigação

estipulada ao consumidor

(art. 46);

Responsabilização civil do

fornecedor pelo vício ou

defeito do produto ou

serviço (arts. 12 a 25);

Responsabilização penal

(art. 66, § 2º).

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

64

Art. 35.

Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar

cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o

consumidor poderá, alternativamente e à sua livre

escolha:

I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos

termos da oferta, apresentação ou publicidade;

II - aceitar outro produto ou prestação de serviço

equivalente;

III - rescindir o contrato, com direito à restituição

de quantia eventualmente antecipada, monetariamente

atualizada, e a perdas e danos.

Page 33: Apostila Powerpoint

33

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

65

Toda a comunicação de

entidades públicas ou privadas,

inclusive as não personalizadas,

feita através de qualquer meio,

destinada a influenciar o público

em favor, direta ou

indiretamente, de produtos ou

serviços, com ou sem finalidade

lucrativa. 42

DEFINIÇÃO DE PUBLICIDADE

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

66

Art. 38.

O ônus da prova

da veracidade e

correção da

informação ou

comunicação

publicitária cabe

a quem as

patrocina.

INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

A inversão aqui prevista, ao

contrário daquela fixada

no art. 6º, VIII, não está na

esfera de

discricionariedade do

juiz. É obrigatória. Refere-

se a dois aspectos da

publicidade: a veracidade

e a correção.

A inversão da prova é ope

legis, independendo de

qualquer ato do juiz.

Logo, não lhe cabe sobre

ela se manifestar, seja no

saneador ou momento

posterior.

Page 34: Apostila Powerpoint

34

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

67

Art. 37.

É proibida toda publicidade

enganosa ou abusiva.

§ 1°

É enganosa qualquer

modalidade de informação

ou comunicação de caráter

publicitário, inteira ou

parcialmente falsa, ou, por

qualquer outro modo, mesmo

por omissão, capaz de

induzir em erro o consumidor

a respeito da natureza,

características, qualidade,

quantidade, propriedades,

origem, preço e quaisquer

outros dados sobre produtos

e serviços.

Na caracterização da publicidade

enganosa não se exige a

intenção de enganar por parte

do anunciante.

É irrelevante, pois, sua boa ou má-

fé.

Logo, sempre que o anúncio for

capaz de induzir o consumidor

em erro, mesmo que tal não

tenha sido querido pelo

anunciante, caracterizada está a

publicidade enganosa.

A enganosidade é aferida, pois, em

abstrato. não sendo, por

conseguinte, exigível qualquer

prejuízo individual. A

publicidade por si só produz

danos.

O que importa não são os efeitos

reais da publicidade, mas, ao

contrário, sua capacidade de

afetar decisões de compra.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

68

Art. 37.

É proibida toda publicidade enganosa ou

abusiva.

§ 2°

É abusiva, dentre outras

a publicidade discriminatória de

qualquer natureza,

a que incite à violência,

explore o medo ou a superstição,

se aproveite da deficiência de

julgamento e experiência da criança,

desrespeita valores ambientais,

ou que seja capaz de induzir o

consumidor a se comportar de forma

prejudicial ou perigosa à sua saúde ou

segurança.

As diversas

modalidades de

publicidade

abusiva, ao

contrário da

publicidade

enganosa, não

atacam o bolso do

consumidor, isto é,

não têm,

necessariamente, o

condão de causar-

lhe prejuízo

econômico.

Page 35: Apostila Powerpoint

35

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

69

Art. 39, I

condicionar o

fornecimento de

produto ou de

serviço ao

fornecimento de

outro produto ou

serviço, bem como,

sem justa causa, a

limites

quantitativos;

PRÁTICAS ABUSIVAS

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

70

Art. 39, II

recusar

atendimento às

demandas dos

consumidores, na

exata medida de

suas

disponibilidades de

estoque, e, ainda,

de conformidade

com os usos e

costumes;

PRÁTICAS

ABUSIVAS

Page 36: Apostila Powerpoint

36

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

71

Art. 39, III

enviar ou

entregar ao

consumidor, sem

solicitação

prévia, qualquer

produto, ou

fornecer qualquer

serviço;

PRÁTICAS

ABUSIVAS

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

72

Art. 39, IV

prevalecer-se da

fraqueza ou

ignorância do

consumidor, tendo em

vista sua idade,

saúde, conhecimento

ou condição social,

para impingir-lhe seus

produtos ou serviços;

PRÁTICAS

ABUSIVAS

Page 37: Apostila Powerpoint

37

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

73

Art. 39, V

exigir do

consumidor

vantagem

manifestamente

excessiva;

PRÁTICAS

ABUSIVAS

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

74

Art. 39, VI

executar serviços

sem a prévia

elaboração de

orçamento e

autorização

expressa do

consumidor,

ressalvadas as

decorrentes de

práticas anteriores

entre as partes;

ORÇAMENTO

PRÁTICAS

ABUSIVAS

Page 38: Apostila Powerpoint

38

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

75

Art. 39, VII

repassar

informação

depreciativa,

referente a ato

praticado pelo

consumidor no

exercício de

seus direitos;

PRÁTICAS

ABUSIVAS

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

76

Art. 39, VIII

colocar, no mercado de

consumo, qualquer

produto ou serviço em

desacordo com as

normas expedidas pelos

órgãos oficiais

competentes ou, se

normas específicas não

existirem, pela

Associação Brasileira de

Normas Técnicas ou outra

entidade credenciada pelo

Conselho Nacional de

Metrologia, Normalização

e Qualidade Industrial

(Conmetro);

PRÁTICAS

ABUSIVAS

Page 39: Apostila Powerpoint

39

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

77

Art. 39, XI

recusar a venda de

bens ou a prestação

de serviços,

diretamente a quem

se disponha a

adquiri-los mediante

pronto pagamento,

ressalvados os

casos de

intermediação

regulados em leis

especiais;

PRÁTICAS

ABUSIVAS

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

78

Art. 39, XI

elevar sem

justa causa

o preço de

produtos

ou

serviços;

PRÁTICAS

ABUSIVAS

Page 40: Apostila Powerpoint

40

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

79

Art. 39, XII

deixar de estipular

prazo para o

cumprimento de

sua obrigação ou

deixar a fixação de

seu termo inicial a

seu exclusivo

critério ;

PRÁTICAS

ABUSIVAS

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

80

Art. 39, XIII

aplicar fórmula

ou índice de

reajuste diverso

do legal ou

contratualmente

estabelecido.

PRÁTICAS

ABUSIVAS

Page 41: Apostila Powerpoint

41

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

81

Art. 42.

Na cobrança de

débitos, o

consumidor

inadimplente não

será exposto a

ridículo, nem será

submetido a

qualquer tipo de

constrangimento ou

ameaça.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

82

Art. 71.

Utilizar, na cobrança de dívidas, de

ameaça, coação, constrangimento

físico ou moral,

afirmações falsas incorretas ou

enganosas

ou de qualquer outro procedimento

que exponha o consumidor,

injustificadamente, a ridículo

ou interfira com seu trabalho,

descanso ou lazer:

Pena Detenção de três meses a um

ano e multa.

CRIME DE CONSUMO

Page 42: Apostila Powerpoint

42

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

83

Art. 42.

Parágrafo único.

O consumidor

cobrado em quantia

indevida tem direito à

repetição do indébito,

por valor igual ao

dobro do que pagou

em excesso,

acrescido de

correção monetária e

juros legais, salvo

hipótese de engano

justificável.

O CDC só cuida

das dívidas

oriundas de

relação de

consumo.

Ao passo que o CC

se aplica às

dívidas

decorrentes de

relação civil

(entre iguais)

Para o CC, basta

a cobrança da

dívida.

Pelo CDC exige-

se que o

consumidor já

tenha efetuado

o pagamento

em excesso.

O CC só se

ocupa da

cobrança

judicial.

O CDC alcança

tanto a

cobrança

judicial quanto

a extrajudicial.

O CC exige a

má-fé do

credor.

O CDC se

contenta com

a simples

culpa do

fornecedor-

credor.

No CDC, presentes os

pressupostos, a repetição

de indébito é sempre pelo

dobro do valor que o

consumidor pagou em

excesso.

No CC, é preciso distinguir:

para cobrança de dívidas já

pagas, no todo ou em parte,

a repetição é por valor igual

ao dobro do que foi

cobrado;

para cobrança de valor

superior ao devido, a

repetição é pelo valor

equivalente ao que foi

cobrado em excesso.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

84

Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso

às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados

pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as

suas respectivas fontes.

§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos,

claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não

podendo conter informações negativas referentes a período superior a

cinco anos.

§ 2° A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de

consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando

não solicitada por ele.

§ 3° O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus

dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o

arquivista, no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos

eventuais destinatários das informações incorretas.

§ 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os

serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados

entidades de caráter público.

§ 5° Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do

consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de

Proteção ao Crédito, quaisquer informações que possam impedir ou

dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores.

Page 43: Apostila Powerpoint

43

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

85

Cap. 7

Proteção

Contratual do

Consumidor

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

86

Ao final deste capítulo você terá subsídios para:

Entender os fundamentos da proteção contratual do consumidor;

Definir e compreender o princípio da boa-fé objetiva;

Compreender as funções do princípio da boa-fé objetiva – como regra de

interpretação, como fonte de direitos e deveres jurídicos, como limite ao

exercício de direitos subjetivos;

Compreender e estabelecer a distinção entre as teorias que

fundamentam o princípio da boa-fé objetiva – a teoria do adimplemento

substancial e a teoria dos atos objetivos;

Discorrer sobre os princípios específicos da proteção contratual –

princípio da transparência, da interpretação mais favorável ao

consumidor, da vinculação da oferta e da preservação dos contratos;

Discorrer sobre o direito de arrependimento e a garantia contratual;

Identificar os mecanismos de proteção das cláusulas gerais dos

contratos de consumo – a administrativa e a judicial, nas modalidades

concreta e abstrata.

Objetivos da aprendizagem

Page 44: Apostila Powerpoint

44

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

87

O princípio da

Boa-fé Objetiva

é a base da

Proteção

Contratual

no CDC.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

88

Princípio da Boa-fé Objetiva 43

Regra de Interpretação

Fonte de Direitos e

Deveres Jurídicos

Limite ao Exercício de

Direitos Subjetivos

Teoria do Adimplemento

Substancial

Teoria dos

Atos Objetivos

Page 45: Apostila Powerpoint

45

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

89

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

90

O CDC em seu art.

51, enuncia um

elenco meramente

exemplificativo de

cláusulas abusivas

e evidencia a

possibilidade da

existência de

outras cláusulas

abusivas.

Page 46: Apostila Powerpoint

46

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

91

São cláusulas abusivas:

1. Cláusula de não indenizar e cláusula de

renúncia de direitos;

2. De não reembolso de quantias pagas;

3. Transferência de responsabilidade a terceiros;

4. Cláusula incompatível com a boa-fé e

equidade;

5. Inversão prejudicial do ônus da prova;

6. Arbitragem compulsória;

7. Imposição de representante;

8. Conclusão do contrato a critério exclusivo do

fornecedor;

9. Alteração unilateral de preço;

10. Cancelamento unilateral de contrato;

11. Ressarcimento unilateral dos custos de

cobrança;

12. Alteração unilateral de contrato

13. Violação de normas ambientais;

14. Cláusula ofensiva ao sistema de proteção ao

consumidor;

15. Renúncia à indenização de benfeitorias

necessárias;

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

92

Page 47: Apostila Powerpoint

47

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

93

DIREITO DE ARREPENDIMENTO

Art. 49.

O consumidor pode desistir do

contrato, no prazo de 7 dias a

contar de sua assinatura ou do ato

de recebimento do produto ou

serviço, sempre que a contratação

de fornecimento de produtos e

serviços ocorrer fora do

estabelecimento comercial,

especialmente por telefone ou a

domicílio. Art. 49.

Parágrafo único.

Se o consumidor exercitar o direito de

arrependimento previsto neste artigo, os

valores eventualmente pagos, a qualquer

título, durante o prazo de reflexão, serão

devolvidos, de imediato, monetariamente

atualizados.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

94

GARANTIA

COMPLEMENTAR

Art. 50.

A garantia

contratual é

complementar à

legal e será

conferida

mediante termo

escrito.

Page 48: Apostila Powerpoint

48

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

95

Cap. 8

Proteção

Administrativa do

Consumidor

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

96

Ao final deste capítulo você terá subsídios para:

Compreender a integração da atuação dos diversos

órgãos públicos e entidades privadas de defesa do

consumidor que compõem o Sistema Nacional de

Defesa do Consumidor;

Identificar as diversas atividades e atribuições dos

diversos órgãos de defesa do consumidor dentro de

suas esferas de competência;

Entender como é exercida a fiscalização e o controle das

relações de consumo;

Definir e elencar as diversas modalidades de sanções

administrativas;

Compreender a atuação do Ministério Público.

Objetivos da aprendizagem

Page 49: Apostila Powerpoint

49

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

97

CONTROLE DAS

CLÁUSULAS

GERAIS DO

CONTRATO

ADMINISTRATIVO JUDICIAL

ÓRGÃOS DE DEFESA

DO

CONSUMIDOR

MINISTÉRIO PÚBLICO

FISCALIZAÇÃO

E APLICAÇÃO DE

SANÇÕES

ADMINISTRATIVAS

INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO

TERMO

DE AJUSTE

DE CONDUTA

AÇÃO INDIVIDUAL

PROPOSTA

PELO

CONSUMIDOR

AÇÃO COLETIVA

PROPOSTA

PELOS LEGITIMADOS

DO ART. 82, CDC

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

98

Cap. 9

Tutela Penal

do Consumidor

Page 50: Apostila Powerpoint

50

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

99

Ao final deste capítulo

você terá subsídios

para:

Tipificar os crimes

contra as relações de

consumo.

Objetivos da aprendizagem

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

100

Art. 63.

Omitir dizeres ou

sinais ostensivos

sobre a nocividade ou

periculosidade de

produtos, nas

embalagens, nos

invólucros, recipientes

ou publicidade:

Pena - Detenção de

seis meses a dois anos

e multa.

Trata-se à evidência de

crime formal, ou de mera

conduta, consumando-se

com a simples

constatação da omissão

dos deveres do art. 63.

A culpa, no caso,

consiste na negligência.

O responsável tem o

dever de alertar e

informar contra os riscos

que determinado produto

ou serviço apresenta,

mas não procede como

determina os dispositivos

legais.

Page 51: Apostila Powerpoint

51

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

101

Art. 64.

Deixar de comunicar à

autoridade competente

e aos consumidores a

nocividade ou

periculosidade de

produtos cujo

conhecimento seja

posterior à sua

colocação no mercado:

Pena - Detenção de

seis meses a dois anos

e multa.

RECALL

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

102

Art. 65.

Executar serviço de

alto grau de

periculosidade,

contrariando

determinação de

autoridade

competente:

Pena - Detenção de

seis meses a dois

anos e multa.

Art. 65.

Executar serviço de

alto grau de

periculosidade,

contrariando

determinação de

autoridade

competente:

Pena - Detenção de

seis meses a dois

anos e multa.

Page 52: Apostila Powerpoint

52

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

103

Art. 66.

Fazer afirmação falsa

ou enganosa, ou omitir

informação relevante

sobre a natureza,

característica,

qualidade, quantidade,

segurança,

desempenho,

durabilidade, preço ou

garantia de produtos

ou serviços:

Pena - Detenção de

três meses a um ano e

multa.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

104

Art. 68.

Fazer ou promover

publicidade que sabe

ou deveria saber ser

capaz de induzir o

consumidor a se

comportar de forma

prejudicial ou

perigosa a sua saúde

ou segurança:

Pena - Detenção de

seis meses a dois

anos e multa:

Page 53: Apostila Powerpoint

53

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

105

Art. 69.

Deixar de

organizar dados

fáticos, técnicos

e científicos que

dão base à

publicidade:

Pena - Detenção

de um a seis

meses ou multa.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

106

Art. 70.

Empregar na

reparação de

produtos, peça ou

componentes de

reposição usados,

sem autorização do

consumidor:

Pena - Detenção de

três meses a um ano

e multa.

Page 54: Apostila Powerpoint

54

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

107

Art. 72.

Impedir ou dificultar o acesso do

consumidor às informações que

sobre ele constem em cadastros,

banco de dados, fichas e

registros:

Pena - Detenção de seis meses a

um ano ou multa.

Art. 73.

Deixar de corrigir imediatamente

informação sobre consumidor

constante de cadastro, banco de

dados, fichas ou registros que

sabe ou deveria saber ser

inexata:

Pena - Detenção de um a seis

meses ou multa.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

108

Art. 74.

Deixar de entregar ao

consumidor o termo

de garantia

adequadamente

preenchido e com

especificação clara

de seu conteúdo;

Pena - Detenção de

um a seis meses ou

multa.

GARANTIA

Page 55: Apostila Powerpoint

55

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

109

Cap. 10

Defesa do

do Consumidor

Em Juízo

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

110

Ao final deste capítulo você terá subsídios para:

Entender o contexto das ações individuais na defesa do

consumidor;

Entender o contexto das ações coletivas na defesa do

consumidor;

Definir direito difuso, direito coletivo strictu sensu e direitos

individuais homogêneos;

Explicar o regime da coisa julgada na ações coletivas:

Efeitos da sentença;

Coisa julgada secundum eventum litis;

Coisa julgada in utilibus;

Coisa julgada secundum eventum probationes;

implicações da ação coletiva sobre a individual

Objetivos da aprendizagem

Page 56: Apostila Powerpoint

56

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

111

DIREITO

OBJETIVO

DIREITO

PÚBLICO

DIREITO

PRIVADO

DIREITO

COLETIVO OU

TRANSINDIVIDUAL

Normas que

disciplinam as

relações entre o

Estado e os

particulares,

predominando o

interesse público.

As partes

envolvidas são sempre

determinadas, e

predomina a

supremacia da

Administração Pública.

Normas que

disciplinam as

relações entre

particulares ou entre

estes e o Estado,

predominando o

interesse privado.

As partes

envolvidas são sempre

determinadas, estão

em pé de igualdade,

gozam de autonomia e

os direitos podem ser

fruídos ou dispostos

de forma unilateral.

Direitos e interesses

de espectro coletivo,

consagrados a partir da

segunda e da terceira

dimensões de direitos

humanos.

Pertencem a grupos,

classes ou categorias

mais ou menos

extensas de pessoas,

por vezes

indetermináveis, e não

são passíveis de

apropriação e

disposição individual.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

112

DIREITO

OBJETIVO

DIREITO

PÚBLICO

DIREITO

PRIVADO

DIREITO

COLETIVO OU

TRANSINDIVIDUAL

DIFUSOS

COLETIVOS

(strictu)

INDIVIDUAIS

HOMOGÊNEOS

Page 57: Apostila Powerpoint

57

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

113

DEFESA

DO CONSUMIDOR

EM JUÍZO

AÇÃO INDIVIDUAL

PROPOSTA PELO

CONSUMIDOR

AÇÃO COLETIVA

PROPOSTA PELOS

LEGITIMADOS

DO ART. 82, CDC

Direitos

Difusos

Direitos

Coletivos

Direitos

Individuais

Homogêneos

Art. 81.

A defesa dos

interesses e direitos

dos consumidores e

das vítimas poderá

ser exercida em juízo

individualmente, ou a

título coletivo.

Art. 83.

Para a defesa dos

direitos e interesses

protegidos por este

código são

admissíveis todas as

espécies de ações

capazes de propiciar

sua adequada e efetiva

tutela.

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

114

DEFESA

DO CONSUMIDOR

EM JUÍZO

AÇÃO INDIVIDUAL

PROPOSTA PELO

CONSUMIDOR

AÇÃO COLETIVA

PROPOSTA PELOS

LEGITIMADOS

DO ART. 82, CDC

Direitos

Difusos

Direitos

Coletivos

Direitos

Individuais

Homogêneos

Art. 81(...)

Parágrafo único.

A defesa coletiva será exercida

quando se tratar de:

I - interesses ou direitos

difusos;

II - interesses ou direitos

coletivos;

III - interesses ou direitos

individuais homogêneos;

SÃO OS CHAMADOS DIREITOS

TRANSINDIVIDUAIS

SUPRAINDIVIDUAIS

METAINDIVIDUAIS

Page 58: Apostila Powerpoint

58

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

115

COISA JULGADA NAS

AÇÕES COLETIVAS 47

SENTENÇA

SECUNDUM

EVENTUM

LITIS

SECUNDUM

EVENTUM

PROBATIONES

IN UTILIBUS

IMPLICAÇÕES DA

AÇÃO COLETIVA

SOBRE A

INDIVIDUAL

NAS AÇÕES SOBRE

INTERESSES DIFUSOS

E COLETIVOS

NAS AÇÕES SOBRE

INTERESSES

INDIVIDUAIS

HOMOGÊNEOS

Ciência, na ação

individual, sobre

a existência de

uma ação coletiva

Sentença individual

transitada

em julgado antes

da sentença coletiva

Ciência, antes de propor

uma ação

Individual, sobre

A existência de

uma ação coletiva

Sentença coletiva

transitada em

Julgado

antes de proposta

a ação individual

Procedência

Improcedência por

insuficiência de

provas

Improcedência por

pretensão

infundada

Procedência

Improcedência

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

116

Bibliografia:

Bibliografia em Português

ALMEIDA, João Batista de. A proteção jurídica do consumidor. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 2-15.

ALVIM, Arruda. Cláusulas abusivas e seu controle no direito brasileiro.Revista de Direito do Consumidor, São Paulo, v. 64, n. 20, p. 25-70, out./dez. 1996.

AMARAL JÚNIOR, Alberto do. Proteção do consumidor no contrato de compra e venda. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1993. v. 2.

ARAÚJO FILHO, Luiz Paulo da Silva. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor: direito processual. São Paulo: Saraiva, 2002.

ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. São Paulo: Malheiros, 2003.

AZEVEDO, Antônio Junqueira de. Insuficiências, deficiências e desatualização do projeto de código civil na questão da boa-fé objetiva nos contratos. Revista dos Tribunais, São Paulo, a.

89, n. 775, p. 17, maio 2000.

BESSA, Leonardo Roscoe. O Consumidor e os Limites dos Bancos de Dados de Proteção ao Crédito. São Paulo: RT, 2003.

CHAISE, Valéria Falcão. A publicidade em face do Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2001

EFING, Antônio Carlos. Contratos e Procedimentos bancários à luz do Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999

FILOMENO, Jose Geraldo Brito. Manual de Direitos do Consumidor. São Paulo: Atlas, 2005.

FARIA, José Eduardo. Qual o futuro dos direitos?. São Paulo: Max Limonad, 2002.

FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. São Paulo: Atlas, 1994.

FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Agências Reguladoras: legalidade e constitucionalidade. Artigo disponível em [http://www.reformadagestaopublica.org.br/ver_file_3.asp?id=13]

FREITAS FILHO, Roberto. Os alimentos geneticamente modificados e o direito do consumidor à informação: uma questão de cidadania. Revista de Informação Legislativa, Brasília, a. 40, n.

158, p. 143-161, abr./jun. 2003.

GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001

GÜNTHER, Klaus. Teoria da argumentação no direito e na moral: justificação e aplicação. Tradução de Cláudio Molz. São Paulo: Landy: 2004.

HARE, Michard Mervyn. A linguagem da moral. Tradução de Eduardo Pereira e Ferreira. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

JACOBINA, Paulo Vasconcelos. Publicidade no Direito do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense, 1996

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

KHOURI, Paulo R. Roque A. Direito do consumidor. São Paulo: Atlas, 2006.

LOPES, José Reinaldo de Lima. Direito civil e direito do consumidor: princípios. In: PFEIFFER, Roberto Augusto Castellanos; PASQUALOTTO, Adalberto (Coords.). Código de defesa do

consumidor e o Código Civil de 2002: convergências e assimetrias. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. (Biblioteca de direito do consumidor, v. 26).

LOPES, José Reinaldo de Lima. Responsabilidade civil do fabricante e a defesa do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992.

LOPES, José Reinaldo. Crédito ao consumidor e superendividamento; uma problemática geral. Revista de Direito do Consumidor, volume 17.

LOPEZ, Teresa Ancona. O dano estético: responsabilidade civil, 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999

MACEDO JÚNIOR, Ronaldo Porto. Contratos relacionados e defesa do consumidor. São Paulo: Max Limonad, 1998.

MARQUES, Cláudia Lima de. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,2006.

MARQUES, Cláudia & CAVALLAZZI, Rosangela. Direitos do consumidor endividado- superendividamento e crédito. Ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2006.

MARTINS-COSTA, Judith. A boa-fé no direito privado: sistema e tópica no processo obrigacional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.

MORAES, Paulo Valério Dal Pai. Código de defesa do consumidor: o princípio da vulnerabilidade no contrato, na publicidade, nas demais práticas comerciais. Porto Alegre: Síntese, 1999.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Curso de direito do consumidor. São Paulo: Saraiva, 2004.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, direito material. São Paulo: Saraiva, 2000.

OLIVEIRA, Luciano. Não fale do Código de Hamurábi! – a pesquisa sócio-jurídica na pós-graduação em direito. In:______. Sua excelência e comissário: e outros ensaios de sociologia

jurídica. Rio de Janeiro: Letra Legal, 2004.

PASQUALOTO, Adalberto. Os efeitos Obrigacionais da Publicidade no Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: RT, 1997

RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

RIBEIRO, Joaquim de Souza. O problema do contrato: as cláusulas contratuais gerais e o princípio da liberdade contratual. Coimbra: Almedina, 1999.

RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2004

SANTANA, Héctor Valverde. Dano moral. Tese de doutorado. 2005.

SANTOS, Eduardo Sens dos. O novo código civil e as cláusulas gerais: exame da função social do contrato. Revista de direito privado, São Paulo, a. 3, n. 10, p. 9-37, abr./jun. 2002.

Bibliografia em Língua Estrangeira CAMPBELL, David. Ian Macneil and the Relational Theory of Contract. Capítulo I do livro The Relational Theory of Contract: Selected Works of Ian Macneil: Sweet and Maxell, 2001., disponível em [www.cdams.kobe-

u.ac.jp/archive/dp04-1.pdf]

ESSER, Josef. Principio y norma en la elaboración jurisprudencial del derecho privado. Barcelona: Bosch, 1961

HOWELLS Geraint G & WILHELMSSON Thomas. EC Consumer Law, Dartmouth Pub Co June 1997

NEBBIA Paolisa and ASKHAM Tony. EU Consumer Law. Richmond: Richmond Law & Tax, 2004

NINO, Carlos Santiago. Introducción al análisis del derecho. 2. ed. amp. rev. Buenos Aires: Astrea, 1998.

SCHULZE Reiner & SCHULTE-NOLKE Hans, eds., A Casebook on European Consumer Law. Oxford; Portland, Oregon : Hart, 2002

WEATHERILL, Stephen, EU Consumer Law and Policy - expanded edition; Cheltenham, UK : Northampton, MA: Edward Elgar, 2005

WHITFORD, William C. Ian Macneil’s Contribution to Contracts Scholarship. Wisconsin Law Review. Volume 1985, number 3. 545-560

WHITFORD, William C. Relational Contracts and the New Formalism: commentary. Wisconsin Law Review. Volume 2004, number 2. 631-643

WILHELMSSON, Thomas. Twelve Essays on Consumer Law and Policy. Helsinki 1996.

Page 59: Apostila Powerpoint

59

www.professorhercilio.com

VOLTAR

AO

SUMÁRIO

117

1. SMITH, Adam. A Riqueza das Nações, Livro II, Capítulo II, p.329

2. FILOMENO, José Geraldo Brito et al. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004. p. 61.

3. NERY JÚNIOR, Nelson. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 5. ed. São Paulo: RT, 1998, p.348.

4. ANDRADE, Adriano. et al. Interesses difusos e coletivos esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 1. ed. 2011, p. 389.

5. REsp 586.316/MG, Rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, j. 14.04.2007.

6. NERY JUNIOR, Nelson. Código brasileiro de defesa do consumidor:comentado pelos autores do anteprojeto. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001, p.444.

7. REsp 1.037.759/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 23.02.2010.

8. NOVAIS, Alinne Arquette Leite. Os novos paradigmas da teoria contratual: o princípio da boa-fé objetiva e o princípio da tutela do hipossuficiente. In: TEPEDINO,Gustavo (Coord.).Problemas de Direito Civil-Constitucional, Rio de

Janeiro:Renovar, 2001, p.17.

9. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 557.

10. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 556.

11. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 557.

12. REsp 519.310/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 20.04.2004.

13. AgRg no Ag 150.829/DF, Rel. Min. Waldemar Zveiter, j. 19.03.1998.

14. MIRAGEM, Bruno. Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. p. 94-95.

15. REsp 519.310/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 20.04.2004.

16. Resp 566.468/RJ Rel. Min. Jorge Scartezzini, j. 23.11.2004.

17. AgRG no REsp 621.254/SP, Rel. Min. Og Fernandes, j. 12.05.2009.

18. BONATTO, Cláudio.; MORAES, Paulo Valério Dal Pai. Questões controvertidas no Código de Defesa do Consumidor. 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. p. 94.

19. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 401.

20. FILOMENO, José Geraldo et al, op. cit., p. 55.

21. MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no código de defesa do consumidor. 4. ed. São Paulo: RT, 2003. p. 148.

22. MARQUES, op. cit., p. 182-183.

23. REsp 595.631/SC, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 08.06.2004.

24. REsp 802.832/MG, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, j. 13.04.2011 (informativo 469 do STJ)

25. REsp 1.063.639/MS, Rel. Min. Castro Meira, j. 01.10.2009.

26. ANDRADE, Adriano. et al., op. cit., p. 429.

27. REsp. 793.422/RS, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 03.09.2006.

28. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Responsabilidade Civil. 9ª Ed., Rio de Janeiro: Forense, 1999.

29. BENJAMIN, Antônio Herman. Manual de direito do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008. p. 108-110.

30. JÚNIOR, Nelson Nery. Novo Código Civil e Legislação extravagante anotados. São Paulo: RT, 2002, p. 725.

31. REsp 967.623/RJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 16.04.2009.

32. RIZZATO NUNES, Luiz Antônio. Curso de direito do consumidor. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 181.

33. REsp. 1.024.791/SP, Rel. Min. Aldir Passarinho, 4ª Turma, unânime, j. 09.03.2009.

34. REsp. 287.849/SP, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, DJ. 13.08.2001.

35. REsp. 908.359/SC, 2ª Seção, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJe 17.12.2008.

36. CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. p. 384-385.

37. REsp 1.193.764/SP, 3ª Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, j. 14.12.2010.

38. REsp. 1.111.403/RJ, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, j. 09.09.2009.

39. REsp. 255.147/RJ, Rel. Min. Waldemar Zveiter, DJ. 02.04.2001.

40. REsp. 341.405, rel. Min. Nancy Andrighi, DJ. 28.04.2003.

41. GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do consumidor. Código comentado. 2ª. ed. São Paulo: RT, 1995. p. 197.

42. PASQUALOTTO, Adalberto. Os efeitos obrigacionais da publicidade no Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: RT, 1997. p. 25.

43. ANDRADE, Adriano. et al. Interesses difusos e coletivos esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 1. ed. 2011, p. 556-567.

44. FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Lineamentos acerca da interpretação do negócio jurídico. Revista de Direito Privado, n. 31, jul-set. 2007, p.08-30.

45. REsp 1.131.073-MG, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 5/4/2011.

46. REsp. 1.061.530/RS, rel. Min. Nancy Andrighi, DJ 10.03.2009.

47. ANDRADE, Adriano. et al. Interesses difusos e coletivos esquematizado. Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: Método, 1. ed. 2011, p. 207-227.