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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO CAMPO MILTON SANTOS APOSTILA DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR: DEILAMAR MACÊDO 1

APOSTILA RESUMO ZOO E MEIO AMB..docx

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAO PROFISSIONAL DO CAMPO MILTON SANTOS

APOSTILA

DIREITO DO TRABALHO

PROFESSOR: DEILAMAR MACDOCURSO:_____________________________________ALUNO (A):__________________________________

Presidncia da RepblicaCasa CivilSubchefia para Assuntos Jurdicos

CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988CAPTULO IIDOS DIREITOS SOCIAISArt. 6 So direitos sociais a educao, a sade, o trabalho, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta Constituio.Art. 6oSo direitos sociais a educao, a sade, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta Constituio.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 26, de 2000)Art. 6 So direitos sociais a educao, a sade, a alimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistncia aos desamparados, na forma desta Constituio.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 64, de 2010)Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:I - relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos;II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio;III - fundo de garantia do tempo de servio;IV - salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim;V - piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho;VI - irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo;VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel;VIII - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria;IX - remunerao do trabalho noturno superior do diurno;X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa;XI - participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei;XII -salrio-famlia para os seus dependentes;XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;(vide Decreto-Lei n 5.452, de 1943)XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva;XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinquenta por cento do normal;(Vide Del 5.452, art. 59 1)XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal;XVIII - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias;XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei;XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei;XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei;XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana;XXIII - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;XXIV - aposentadoria;XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at seis anos de idade em creches e pr-escolas;XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 53, de 2006)XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho;XXVII - proteo em face da automao, na forma da lei;XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;XXIX - ao, quanto a crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de:a)cinco anos para o trabalhador urbano, at o limite de dois anos aps a extino do contrato;b)at dois anos aps a extino do contrato, para o trabalhador rural;XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 28, de 25/05/2000)a) (Revogada).(Redao dada pela Emenda Constitucional n 28, de 25/05/2000)b) (Revogada).(Redao dada pela Emenda Constitucional n 28, de 25/05/2000)XXX - proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;XXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia;XXXII - proibio de distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;XXXIII-proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condio de aprendiz;XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulsoPargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integrao previdncia social.Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condies estabelecidas em lei e observada a simplificao do cumprimento das obrigaes tributrias, principais e acessrias, decorrentes da relao de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integrao previdncia social.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 72, de 2013)Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte:I - a lei no poder exigir autorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo competente, vedadas ao Poder Pblico a interferncia e a interveno na organizao sindical;II - vedada a criao de mais de uma organizao sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econmica, na mesma base territorial, que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, no podendo ser inferior rea de um Municpio;III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questes judiciais ou administrativas;IV - a assemblia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei;V - ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;VI - obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaes coletivas de trabalho;VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizaes sindicais;VIII - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-se organizao de sindicatos rurais e de colnias de pescadores, atendidas as condies que a lei estabelecer.Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 1 - A lei definir os servios ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade. 2 - Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s penas da lei.Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rgos pblicos em que seus interesses profissionais ou previdencirios sejam objeto de discusso e deliberao.Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, assegurada a eleio de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.

JORNADA DE TRABALHOO que se considera jornada normal de trabalho?A jornada de trabalho normal ser o espao de tempo durante o qual o empregado dever prestar servio ou permanecer disposio do empregador, com habitualidade, executadas as horas extraordinrias. Nos termos da CF, art. 7, XIII, sua durao dever ser de at 8 horas dirias, e 44 horas semanais.O que se considera horas extras?Horas extras so aquelas trabalhadas alm da jornada normal de cada empregado, comum ou reduzida.O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras?Sim. A recusa ser legtima, salvo em caso de fora maior ou dentro de limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o empregador possa, quando legitimamente exigir trabalho em horas suplementares, dever haver acordo escrito entre as partes ou norma coletiva.De que forma dever ser remunerada a hora extra?Por determinao constitucional (CF, art. 7, XVI), dever a hora extra ser remunerada, no mnimo, em 50% acima do valor da hora normal, percentual esse que poder ser maior, por fora de lei, de acordo individual ou sentena normativa.Poder ser dispensado do acrscimo de salrio?Ser dispensado do acrscimo de salrio se, por fora de acordo ou conveno coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira que no exceda, no perodo de um ano, soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias.

LICENA MATERNIDADEO que a licena Maternidade?Licena maternidade (ou licena-gestante) benefcio de carter previdencirio, introduzido pela CF de 1998 (art.7, XVII), que consiste em conceder, mulher que deu luz. Licena remunerada de 120 dias.A licena maternidade encargo direto do empregador?Os salrios (denominados salrio-maternidade) da empregada afastada so pagos pelo empregador e descontados por ele dos recolhimentos habituais devidos Previdncia Social. O empregador deve permitir a ausncia da empregada durante o perodo.A empregada domstica que est em perodo de licena-maternidade recebe FGTS?Sim. O Decreto n 99.684/90 dispe que so devidas as contribuies ao FGTS durante o perodo de afastamento por licena-maternidade.Em que consiste a estabilidade da gestante?A CF de 1988 introduziu importante inovao, que consiste em assegurar gestante, sem prejuzo de emprego e salrio, 120 dias de licena, alm de vedar sua dispensa arbitrria ou sem justa causa, a partir do momento da confirmao da gravidez e at cinco meses aps o parto.Que direito assiste mulher grvida, em caso de aborto no criminoso?Comprovando, por meio de atestado mdico oficial, que sofreu aborto, ser-lhe- garantido repouso remunerado de 2 semanas, alm do retorno funo que ocupava antes de seu afastamento.Ao retornar ao trabalho, aps a licena-maternidade, que direito assiste mulher?At o filho completar 6 meses de idade, assiste mulher, durante a jornada de trabalho, o direito a descanso especiais, de meia hora cada, destinados amamentao do filho.

REPOUSO SEMANALComo deve ser gozado o descanso semanal?Em princpio, o perodo deve ser de 24 horas consecutivas, que devero coincidir, preferencialmente CF, art. 7, XIII), no todo ou em parte, com o domingo. Nos servios que exigem trabalho aos domingos (exceo feita aos elencos de teatro e congneres), o descanso semanal dever ser efetuado em sistema de revezamento, constante de escala mensalmente organizada e sujeita fiscalizao, necessitando de autorizao prvia da autoridade competente em matria de trabalho.

Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perder o direito a ele?No. O empregado continuar a ter direito ao descanso, que matria de ordem social, perdendo, contudo, o direito remunerao pelo dia de descanso semanal.

REPOUSO SEMANAL REMUNERADOEm que consiste o repouso semanal remunerado?Repouso semanal a folga a que tem direito o empregado, aps determinado nmero de dias ou de horas de trabalho por semana, medida de carter social e recreativa, visando a recuperao fsica e mental do trabalhador. E folga paga pelo empregador.Como deve ser gozado o repouso semanal?O perodo deve ser de 24 horas consecutivas, que devero coincidir, preferencialmente(CF,art.7,XIII),no todo ou em parte, com o domingo.Nos servios que exigirem trabalho aos domingos(exceo feita aos elencos de teatro e congneres), o descanso semanal dever ser efetuado em sistema de revezamento, constante de escala mensalmente organizada e sujeita fiscalizao, necessitando de autorizao prvia da autoridade competente em matria de trabalho.Se o empregado faltar, injustificadamente, em um dia dos seis dias que antecedem o descanso semanal, perder o direito a ele?No. O empregado continuar a ter o direito ao descanso, que matria de ordem social, perdendo, contudo, o direito remunerao pelo dia de descanso semanal.

SALRIOCom se distingue salrio de remunerao?Embora os dois termos sejam utilizados indistintamente, a diferena feita pela doutrina a seguinte: salrio a importncia paga diretamente pelo empregador, enquanto remunerao o conjunto dos valores que o empregado recebe, direta ou indiretamente(caso de gorjeta, comisses, percentagens , por exemplo), pelo trabalho realizado.De que forma pode ser estabelecido o salrio?O salrio pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, semanal, dirio, por hora ,por unidade de produo(ou de obra), por pea produzida, por comisso sobre venda ou por tarefa.A gorjeta considerada parte integrante do salrio, para os demais efeitos legais?Sim, embora no esteja em clusula do contrato de trabalho, pois consiste em valor imprevisvel e varivel, ser considerada como parte integrante do salrio para praticamente todos os efeitos legais, inclusive para a Pevidncia Social.O que se entende por salrio "in natura"?Salrio in natura aquele pago em utilidades, tais como transporte, alimentos, ou habitao, e no em dinheiro.Prazo para que seja efetuado o pagamento do salrio mensal?Quando o pagamento houver sido estipulado por ms, dever ser efetuado, o mais tardar at o 5 dia ltil do ms seguinte ao vencido(CLT art. 459, 1).

TRABALHO NOTURNOQual o perodo considerado noturno, perante a legislao trabalhista?Para o trabalho urbano, considera-se noturno aquele realizado entre as 22 horas de um dia, e as 5 horas do dia seguinte; para o trabalho agrcola, entre 21 e 5 horas; para o trabalho pecurio, entre 20 e 4 horas.Qual o valor do acrscimo remunerao do trabalhador urbano, que realiza tarefa no perodo noturno?O acrscimo (chamado adicional noturno) de 20%, exceto se executado em revezamento semanal ou quinzenal, percentagem que incide sobre quaisquer valores, tais como frias, 13 salrio, FGTS, etc.

TRABALHO NOTURNO E INSALUBREPode a mulher trabalhar em horrio noturno e em condies de insalubridade?Sim. Tendo a CF abolido a diferenciao entre homens e mulheres, permitido, com determinadas restries, o trabalho noturno e em condies de insalubridade.Pode o menor trabalhar em horrio noturno e em condies de insalubridade?No. A CF no autoriza o trabalho noturno nem o insalubre para menores, de ambos os sexos.

EMPREGADO DOMSTICOQuem o legislador considera empregado domstico, para fins trabalhistas?Empregado domstico qualquer pessoa fsica que presta servios contnuos a um ou mais empregadores, em suas residncias, de forma no eventual, contnua, subordinada, individual e mediante remunerao, sem fins lucrativos.Qual a Lei que regulamenta as relaes de trabalho do empregado domstico? a Lei n 5.859/79, denominada Lei dos Domsticos. A CF de 1988 ampliou os direitos do empregado domstico.Quem poder contratar empregados domsticos?Somente pessoa fsica, uma vez que o trabalho dever ser executado no mbito da residncia do empregador.A que est obrigado o empregador domstico durante o afastamento da empregada gestante, por licena maternidade?A Previdncia Social efetua os pagamentos gestante, durante seu afastamento. Assim, o empregador no estar obrigado ao pagamento de salrios, devendo somente recolher mensalmente, o encargo de 12% sobre o salrio de contribuio da empregada domstica.Quando ter o empregado domstico direito a frias?O empregado adquire direito a frias aps 12 meses de trabalho.

FRIAS ANUAISO empregado tem direito a frias anuais e qual a remunerao?Todo empregado ter direito anualmente ao gozo de um perodo de frias, sem prejuzo da remunerao (CLT art. 129).A CF/88 estipula em seu art.7,XVII, remunerao de frias em valor superior, em pelo menos um tero, ao valor do salrio normal.Qual o perodo de frias anuais?O perodo de frias anuais deve ser de 30 dias corridos, se o trabalhador no tiver faltado injustificadamente mais de 5 vezes ao sevio.De quantos dias devero ser as frias, no caso de o trabalhador faltar injustamente, mais de 5 vezes ao ano?Se o trabalhador faltar de 6 a 14 vezes, ser de 24 dias corridos; se faltar de 15 a 23 dias, de 18dias corridos; se faltar de 24 a 32 dias, de 12 dias corridos; acima de 32 faltas: no ter o trabalhador, direito a frias.Quais as ausncias do empregado ao trabalho, permitida pela legislao, que no so computadas com faltas ao servio?O empregado poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo do salrio:I - at 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendentes, descendentes, irmo ou pessoa declarada em sua CTPS, que viva sob sua dependncia econmica;II - at 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento;III - por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; (ADCT art 10, 1)IV - por um dia a cada doze meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada;V - at 02 dias consecutivos ou no para o fim de se alistar como eleitor;VI - no perodo de tempo, em que tiver de cumprir as exigncias do Servio Militar;VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior;VIII - pelo tempo que se fizer necessrio, quando tiver que comparecer a juzo.(CLT art. 473)Quem tem direito fixao do perodo de frias?As frias so concedidas pelo empregador, e por ele fixadas durante o perodo subseqente de 12 meses aps a aquisio do direito pelo empregado. A concesso de frias independe de pedido ou consentimento do trabalhador, pois ato exclusivo do empregador.As frias devem ser concedidas obrigatriamente, em um s perodo?Para os menores de 18 anos e maiores de 50 anos obrigatrio o gozo de frias em um s perodo. Para os demais trabalhadores, em geral, as frias sero concedidas para serem gozadas em um s perodo. Excepcionalmente, o empregador poder conceder frias em dois perodos, um deles nunca inferior a 10 dias corridos.Qual a conseqncia, para o empregador, da concesso de frias aps o perodo de 12 meses subseqentes aquisio do direito a goz-las?O empregador dever pagar em dobro a respectiva remunerao, caso no conceda frias ao empregado, no perodo devido.Quando dever ser efetuado o pagamento da remunerao das frias?O pagamento da remunerao dever ser efetuado at 2 dias antes do incio do perodo fixado pelo empregador, para as frias do empregado.O que abono de frias? a converso parcial em dinheiro, correspondente a, no mximo, 1/3 da remunerao que seria devida ao empregado, dos dias correspondentes s frias, que pode ser requerido , facultativamente, ao empregador, at 15 dias antes do trmino do perodo aquisitivo.A converso da remunerao de frias em dinheiro depende de concordncia do empregador?No. direito do empregado. Se desejar receber o abono de frias, o empregador no poder recusar-se a pag-lo.

FRIAS COLETIVASDe que forma podem ser concedidas frias coletivas, numa empresa?Podem ser concedidas a todos os trabalhadores, a determinados estabelecimentos, ou somente a certos setores da empresa, para serem gozadas em dois perodos anuais, nenhum deles inferior a 10 dias.Qual dever ser o procedimento da empresa que desejar conceder frias coletivas a seus empregados?A empresa dever comunicar o orgo local do Ministrio do Trabalho e Emprego, com antecedncia de 15 dias, enviando cpia da comunicao aos sindicatos representativo da respectiva categoria profissional , e afixando cpia de aviso nos locais de trabalho.Como fica a situao dos empregados admitidos h menos de 12 meses, no caso de frias coletivas?Suas frias sero computadas proporcionalmente; ao trmino das frias, iniciar-se- a contagem de novo perodo aquisitivo. possvel o pagamento do abono de frias aos trabalhadores, no caso de frias coletivas?No caso de frias coletivas, o abono de frias dever ser objeto de acordo entre o empregador e o sindicato da categoria.HORA EXTRAO que se considera horas extras?Horas extras so aquelas trabalhadas alm da jornada normal de cada empregado.O empregado pode recusar-se a trabalhar horas extras?Sim. A recusa legtima, salvo em caso de fora maior ou dentro de limites estritos, quando a necessidade for imperativa. Para que o empregador possa legitimamente exigir trabalho em horas extras suplementares, dever haver acordo escrito entre as partes ou norma coletiva.Como pode ser prorrogada a jornada normal de trabalho?A jornada normal de trabalho somente poder ser prorrogada em at duas horas, exceto nos casos de fora maior ou necessidade imperiosa.De que forma dever ser remunerada a hora extra?Por determinao constitucional(CF, art. 7,XVI),dever ser paga no mnimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poder ser maior, por fora de lei, de acordo ou sentena normativa.

RGOS DE SEGURANA E SADE DO TRABALHADOR NAS EMPRESASAs empresas esto obrigadas a manter servios especializados em segurana e medicina do trabalho, nos quais ser necessria a existncia de profissionais especializados (mdico e engenheiro do trabalho).O dimensionamento desses servios depende do grau de risco da atividade principal da empresa, bem assim do nmero total de empregados existentes no estabelecimento, de acordo com as normas baixadas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego.

EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPI): CLT, arts 166 e 167.A empresa obrigada a fornecer, gratuitamente, os equipamentos de proteo individual adequados ao risco, em perfeito estado de conservao e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completa proteo contra riscos de acidentes e danos sade dos empregados.So exemplos de EPI os protetores auriculares, as luvas, as mscaras, os capacetes, os culos, as vestimentas, etc.Os equipamentos de proteo s podero ser colocados venda ou utilizados com a indicao do Certificado de Aprovao do Ministrio do Trabalho e Emprego.

EXAME MDICO: CLT, arts 168 e 169.O exame mdico obrigatrio e corre por conta do empregador, no devendo o empregado desembolsar nenhum valor a esse ttulo, inclusive na sua admisso.O exame dever ser feito na admisso, na demisso e periodicamente, segundo instrues do Ministrio do Trabalho e Emprego. O empregador obrigado, tambm, a manter no estabelecimento material necessrio prestao de primeiros socorros mdicos, de acordo com o risco da atividade.Ser obrigatrio, ainda, a notificao das doenas profissionais e das produzidas em virtude das condies especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita (CLT, art. 169).

ATIVIDADES INSALUBRES E PERIGOSAS: CLT, arts 189 a 197.a) - ATIVIDADES INSALUBRES: So consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condio ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos. (art. 189)O Ministrio do Trabalho e Emprego, mediante instrues prprias, especifica as atividades e operaes insalubres, os limites de tolerncia aos agentes agressivos, os meios de proteo e o tempo mximo de exposio do empregado a esses agentes (art. 190).A empresa ter que adotar medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia, inclusive com a utilizao de EPI, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia, visando eliminao ou neutralizao da insalubridade (art. 191).Cabe DRTs exercer a fiscalizao quanto s atividades insalubres, devendo, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazo para sua eliminao ou neutralizao.O exerccio do trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, assegura ao trabalhador o direito ao adicional de insalubridade, que ser de 40% (grau mximo), 20% (grau mdio) ou 10% (grau mnimo) do salrio mnimo.A caracterizao e a classificao da insalubridade e da periculosidade sero feitas por meio de percia a cargo de Mdico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, registrados nos Ministrio do Trabalho e Emprego.Os efeitos pecunirios da insalubridade sero devidos a contar da data da incluso da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministrio do Trabalho e Emprego (art. 196).Estabelecida a insalubridade da atividade pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, o no pagamento do adicional pela empresa possibilita ao empregado ingressar com reclamao na justia, seja pessoalmente, seja por meio do sindicato, quando se tratar de um grupo de associados. O juiz designar um perito que far o laudo e, comprovando-se a situao, receber o empregado inclusive as parcelas vencidas, desde que no prescritas. Essa regra vale tambm para o adicional de periculosidade.A reclassificao ou descaracterizao da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na percepo do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princpio da irredutibilidade do salrio.No poder o adicional de insalubridade ser acumulado com o de periculosidade, cabendo ao empregado a opo por um dos dois.

A eliminao da insalubridade pelo fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo rgo competente exclui a percepo do adicional respectivo. Com a eliminao da insalubridade, o direito do empregado ao adicional cessar. Se o empregado removido do setor ou do estabelecimento que apresentava insalubridade, tambm perder o direito ao adicional.b) - ATIVIDADES PERIGOSAS:So atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou mtodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamveis ou explosivos em condies de risco acentuado, segundo regulamentao do Ministrio do Trabalho e Emprego.O trabalho dos eletricitrios tambm considerado perigoso (Lei n 7.369/85). Os empregados que operam bomba de gasolina tm direito ao adicional de periculosidade.O contato permanente a que se refere a CLT tem sido entendido como dirio, ainda que por poucas horas durante o dia.O trabalho nessas condies d ao empregado o direito ao adicional de periculosidade, no valor de 30% sobre o seu salrio contratual, sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participao nos lucros da empresa.O adicional de periculosidade no acumulvel com o de insalubridade, devendo o empregado, uma vez configuradas as duas situaes, optar por um deles.O estabelecimento de uma atividade como perigosa depende de deciso do Ministrio do Trabalho e Emprego, que estabelece quadro incluindo aquelas assim consideradas.Os efeitos pecunirios da periculosidade s so devidos aps a incluso da respectiva atividade nos quadros aprovados pelo Ministrio do Trabalho e Emprego.O direito do empregado ao adicional de periculosidade cessar com a eliminao do risco sua sade ou integridade fsica.COMISSO DE PREVENO DE ACIDENTES: CLT, art. 163. obrigatria a constituio de CIPA nas empresas com mais de 20 empregados, conforme instrues expedidas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego.A CIPA ter por funo observar e relatar as condies de risco nos ambientes de trabalho, com vistas a solicitar e apontar as medidas para melhorar suas condies, bem como acompanhar os acidentes de trabalho ocorridos, no intuito de solicitar medidas que os previnam e orientar os trabalhadores quanto a sua preveno.Cada CIPA ser composta de representantes da empresa e dos empregados. Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, sero por eles designados. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, independentemente de filiao sindical.O mandato dos membros eleitos da CIPA ter a durao de 1 ano, permitida uma reeleio. O empregador designar o presidente da CIPA, e os empregados elegero o Vice-presidente. A eleio da CIPA dever ser convocada pelo empregador, com prazo mnimo de 45 dias antes do trmino dos mandatos em vigor, e realizada com antecedncia mnima de 30 dias. A CIPA dever ser registrada na DRT at 10 dias aps a eleio.

Resciso contratual: Prazos de Pagamentos Rescisrios; Multas; Homologaes das Rescises Contratuais, rgos Competentes para Homologar as Rescises; Formas de Pagamento; Situao do Menor; Prescrio.PRAZOS DE PAGAMENTO: CLT, art. 477, 6O pagamento das parcelas constantes do instrumento de resciso dever ser efetuado nos seguintes prazos: at o primeiro dia til imediato ao trmino do contrato; ou at o dcimo dia, contado da data da notificao da demisso, quando da ausncia do aviso prvio, indenizao do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

As verbas devidas ao empregado, cujo contrato tem previso de extino, por ter lhe sido concedido o aviso prvio ou por estar subordinado a um contrato de trabalho por prazo determinado, so devidas no dia til imediato ao fim do contrato.O prazo se estender at o 10 dia, na hiptese de ausncia de aviso prvio (dispensa por justa causa ou aviso prvio indenizado)

MULTAS: CLT, art. 477, 8Se houver atraso no pagamento, isto , se o empregador no cumprir os prazos previstos no 6 do art. 477, ficar sujeito a multa administrativa, devida ao Ministrio do Trabalho e Emprego, bem como ao pagamento de multa em favor do empregado, em valor equivalente ao seu salrio.Todavia, se foi o empregado que deu causa ao atraso no pagamento das verbas rescisrias, o empregador fica isento do pagamento de multa.

HOMOLOGAES DAS RESCISES CONTRATUAIS: CLT, art. 477, 1Qualquer resciso de contrato de trabalho, firmado por empregado com mais de 1 ano de servio, s ser vlido quando feito com a assistncia do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministrio do Trabalho e Emprego.A exigncia de homologao imposta pela lei no leva em considerao o tipo de resciso, se foi demisso com ou sem justa causa, se foi pedido de demisso, etc, o que realmente importa o tempo de servio.Assim, se o empregado tem at 1 ano de contrato, o acerto de contas poder ser feito na prpria empresa, sem assistncia, valendo como quitao o recibo elaborado pela empresa.Todavia, se o empregado tem mais de 1 ano de contrato, o recibo de quitao s ser vlido se houver assistncia do rgo competente.RGOS COMPETENTES PARA HOMOLOGAR AS RESCISES: CLT, art. 477, 1 e 3.De acordo com o pargrafo primeiro os rgos competentes para homologao de resciso contratual so: Sindicato Profissional, ou Ministrio do Trabalho e Emprego.Entretanto dispe o pargrafo terceiro que quando no existir na localidade nenhum dos rgos previstos neste artigo, a assistncia ser prestada pelo representante do Ministrio Pblico, ou, onde houver, pelo Defensor Pblico e, na falta ou impedimento destes, pelo Juiz de Paz.

FORMAS DE PAGAMENTO: CLT, art. 477, 4O pagamento a que tiver direito o empregado, deve ser feito vista, em dinheiro ou em cheque visado. Caso o empregado seja analfabeto ou menor de 18 anos, o pagamento s poder ser feito em dinheiro.SITUAO DO MENORDispe o art. 439 da CLT: ... Tratando-se, porm, de resciso do contrato de trabalho, vedado ao menor de 18 anos dar, sem assistncia dos seus responsveis legais, quitao ao empregador pelo recebimento da indenizao que lhe for devida.

PRESCRIOO prazo prescricional aps a extino do vnculo empregatcio de 2 anos, isto , o trabalhador ter at 2 anos, contados a partir da data da dispensa, para ajuizar reclamao trabalhista pleiteando direitos que julgue ser merecedor.No esquecendo que os crditos trabalhistas prescrevem em 5 anos. Com exceo do FGTS que prescreve em 30 anos.Ressalte-se que contra os menores de 18 anos no corre nenhum prazo de prescrio (art. 440 da CLT).

Direito coletivo do trabalho. Organizao sindical: Contribuies, Convenes e Acordos Coletivos do Trabalho, Dissdio Coletivo, Direito de Greve (Lei n 7.783, de 28/6/89). Comisses de Conciliao Prvia.

ORGANIZAO SINDICAL: CONTRIBUIES: As entidades sindicais tm como receitas: contribuio confederativa (CF, art 8, IV); contribuio sindical (CF, arts 8, IV, e 149, combinados com os arts 578 a 610 da CLT); contribuio assistencial (CLT, art. 513, e); mensalidade dos scios do sindicato (CLT, art. 548, b).

CONTRIBUIO CONFEDERATIVAA base legal a Constituio Federal, ao dispor que a assembleia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva (art. 8, IV).Essa contribuio no tem natureza tributria, no podendo ser exigida dos trabalhadores no filiados ao sindicato. CONTRIBUIO SINDICAL:A previso da contribuio sindical est na parte final do art. 8, IV da Constituio Federal, bem assim no seu art. 149, que autoriza a instituio pela Unio de contribuio no interesse das categorias profissionais ou econmicas. A regulamentao da matria est nos arts. 578 a 610 da CLT.Essa contribuio tem natureza jurdica de tributo, sendo instituda por lei, portanto, compulsria para todos os trabalhadores, independentemente da vontade destes. Em decorrncia de sua natureza tributria, esto obrigados ao seu pagamento todos os trabalhadores pertencentes categoria, independentemente de serem sindicalizados ou no. Para o desconto dessa contribuio em folha de pagamento no h necessidade de autorizao dos trabalhadores.A contribuio corresponde a um dia de trabalho por ano, para os trabalhadores. calculada sobre o capital da empresa, para os empregadores. Para os trabalhadores autnomos e profissionais liberais, toma-se por base um percentual fixo (CLT, art. 580, I, II e III).Os empregadores esto obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados, relativa ao ms de maro de cada ano, a contribuio sindical (um dia de salrio) devida aos sindicatos profissionais, e a fazer o recolhimento no ms de abril (art.583).As empresas devero recolher sua contribuio sindical no ms de janeiro de cada ano, ou no ms em que requererem o incio de suas atividades na repartio competente, se forem constitudas aps o ms de janeiro (CLT, art. 587)O recolhimento das contribuies dos autnomos e dos profissionais liberais dever ser efetuado no ms de fevereiro (CLT, art. 583).O valor recolhido da contribuio sindical repartido obedecendo-se aos seguintes percentuais: 5% para a confederao correspondente; 15% para a federao correspondente; 60% para o respectivo sindicato; e 20% ao Ministrio do Trabalho e Emprego.

CONTRIBUIO ASSISTENCIALA contribuio assistencial tem por base legal a CLT (art. 513, e), podendo ser fixada mediante sentenas normativas da Justia do Trabalho ou acordos e convenes coletivas de trabalho, para fins de custeio das atividades assistenciais do sindicato, geralmente pelo fato de o sindicato ter participado das negociaes para obteno de novas condies de trabalho para a categoria. comum, por exemplo, a fixao de contribuio assistencial de 10% do primeiro salrio reajustado aps a data-base.Essa contribuio tambm no tem natureza tributria e, portanto, no obriga os trabalhadores no sindicalizados.

MENSALIDADES DOS SCIOS DO SINDICATO:A mensalidade sindical est prevista no estatuto de cada entidade sindical e paga apenas pelos associados ao sindicato, pois s estes se beneficiam dos servios por eles prestados. legtima a exigncia conforme estabelea o estatuto da entidade sindical, pois sendo a filiao ao sindicato uma faculdade, s os trabalhadores associados contribuiro.

CONVENES E ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHOa) ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO:Os acordos coletivos so pactos celebrados entre uma ou mais de uma empresa e sindicato da categoria profissional a respeito de condies de trabalho aplicveis no mbito da empresa ou das empresas acordantes (CLT, art. 611, 1).Os legitimados para a celebrao do acordo coletivo so, pois, a empresa, diretamente, pelo lado patronal, e o sindicato dos trabalhadores. O sindicato dos trabalhadores exerce o monoplio da negociao coletiva, mesmo se a parte patronal consistir de uma s empresa, negociando diretamente. No obrigatria a presena do sindicato patronal.O prazo de validade do acordo coletivo o que as partes estipularem no pacto, desde que no seja superior a 2 anos, permitida a prorrogao. (CLT, arts. 614 e 615)

b) CONVENES COLETIVAS DE TRABALHO:As convenes coletivas so pactos que abrangem toda uma categoria profissional na base territorial dos sindicatos participantes. Foram definidas pela CLT como o acordo de carter normativo pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econmicas e profissionais estipulam condies de trabalho aplicveis, no mbito das respectivas representaes, s relaes individuais de trabalho (art. 611).A conveno coletiva tem natureza de norma jurdica, aplicando-se a todas as empresas e a todos os trabalhadores dos sindicatos estipulantes na base territorial, filiados ou no ao sindicato. A CLT contm disposio expressa a respeito, determinando que nenhuma disposio do contrato individual de trabalho que contrarie normas de conveno ou acordo coletivo de trabalho poder prevalecer na execuo do mesmo, sendo considerada nula de pelo direito (art. 619).O prazo de eficcia das clusulas constantes da conveno coletiva o que nelas tenha sido previsto, desde que no superior a 2 anos, podendo ser objeto de prorrogao (CLT, arts. 614 e 615). possvel a coexistncia de conveno coletiva da categoria e de acordo coletivo celebrado no mbito de uma empresa da categoria, hiptese em que prevalecero as normas e condies mais favorveis ao trabalhador previstas nos dois instrumentos normativos (CLT, art. 622).Todavia, essa regra - prevalecer a mais favorvel - no se aplica no que respeita a salrios, diante da autorizao expressa da Constituio Federal, que acolhe a possibilidade de reduo de salrios mediante acordo ou conveno coletiva (art. 7, VI)

DISSDIO COLETIVOOs dissdios coletivos so processados da competncia originria dos TRT (no so processados perante os rgos de primeiro grau), atuando como instncia revisora o TST, mediante recurso ordinrio. No caso de empresa de mbito nacional e regimento interno uniformemente aplicvel em todo o pas, como a Caixa Econmica Federal, Petrobrs, Banco do Brasil, etc., o dissdio coletivo passa competncia originria do TST.Os dissdios coletivos destinam-se soluo jurisdicional dos conflitos coletivos entre os sindicatos de empregados e empregadores ou entre aqueles e as empresas. So instaurados quando as partes no chegar a um acordo nas negociaes coletivas. Conseguem.A atribuio de poder normativo Justia do Trabalho decorre diretamente do disposto no art. 114, 2, da Constituio, segundo o qual recusando-se qualquer das partes negociao ou arbitragem, facultado aos respectivos sindicatos ajuizar dissdio coletivo, podendo a Justia do Trabalho estabelecer normas e condies, respeitadas as disposies convencionais e legais mnimas de proteo ao trabalho.A sentena normativa no se submete ao processo de execuo. Em vez da execuo, a ao utilizada para forar o adimplemento daquilo que foi determinado na sentena normativa denomina-se ao de cumprimento, a qual corresponde a um dissdio individual. Pode ser proposta pelos empregados interessados, diretamente ou representados pelo sindicato da categoria (CLT, art. 872, pargrafo nico).

37 perguntas e respostas sobre Direito Trabalhista1 - Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o pagamento de salrio ao empregado?O pagamento em moeda corrente, mediante recibo, dever ser feito at o 5 dia til do perodo (ms, quinzena, semana) subseqente ao vencido. permitido o pagamento por cheque ou depsito bancrio a alfabetizados, desde que o horrio do banco permita ao empregado movimentar a conta, devendo a empresa pagar as despesas de conduo, se o banco no estiver prximo. A movimentao da conta atravs de carto magntico tambm permitida.2 - Qual o procedimento a ser adotado se o empregado que est cumprindo aviso prvio praticar irregularidades no trabalho?Caso o empregado pratique irregularidades no perodo do aviso-prvio, o empregador poder converter a dispensa imotivada (simples) em dispensa por justa causa. 3 - O que fazer se o empregado demitido, comparecendo ao sindicato ou ao Ministrio do Trabalho para homologao da resciso trabalhista, se negar a receber as verbas devidas?Nesse caso, recomendvel ingressar, no mesmo dia ou no subseqente, com ao de consignao em pagamento na Justia do Trabalho, visando demonstrar a inteno de pagar o empregado.4 - O que Conveno Coletiva de Trabalho?Consoante ao art. 611, da Consolidao das Leis do Trabalho, Conveno Coletiva de Trabalho o acordo de carter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos da categoria econmica e profissional estipulam condies de trabalho aplicveis, no mbito das respectivas representaes, s relaes individuais de trabalho. O SECOVISP o sindicado dos condomnios na maior parte do Estado de So Paulo e celebra convenes coletivas com os sindicatos de empregados da categoria em suas bases territoriais.5 - Na resciso por justa causa possvel a homologao pelo sindicato ou no Ministrio do Trabalho?Sim, de acordo com a IN-03/2002 (Instruo Normativa da Secretaria de Relaes do Trabalho), que no exige a expressa confisso do empregado de haver cometido falta grave para que se efetue a homologao. Realizada a homologao, o empregado, se quiser, pode recorrer Justia do Trabalho, pleiteando as verbas no recebidas pelo motivo de sua dispensa.6 - O empregado que trabalha no horrio noturno caso seja transferido para o horrio diurno, perde o direito ao adicional noturno?O empregado perde o adicional, caso seja transferido para o horrio diurno, conforme dispe a Smula 265 do Tribunal Superior do Trabalho - TST; sendo importante que o empregador obtenha a anuncia do mesmo por escrito; caso contrrio a mudana de horrio no ser lcita, por ferir o art. 468 da Consolidao das Leis do Trabalho CLT. devido o adicional noturno ao empregado que trabalhar no perodo entre as 22:00 horas de um dia e as 5:00 horas do dia seguinte. Esse adicional de 20% (vinte por cento) sobre a remunerao do trabalho diurno.7 - O empregado que se afastar por motivo de doena, tem o direito de correo salarial igual quela obtida por outros funcionrios, aps seu retorno ao trabalho?A legislao determina que o empregado afastado por motivo de doena tem direito correo salarial que, em sua ausncia, tenha sido concedida categoria a que pertena.8 - possvel desistir aps ter dado aviso prvio ao empregado?Existe tal possibilidade, pois a resciso se torna efetiva somente depois de expirado o respectivo prazo. Mas se a parte notificante reconsiderar o ato antes de seu trmino, a outra parte pode aceitar ou no a reconsiderao e, caso aceite, o contrato continuar vigorando como se no tivesse havido o aviso prvio. O aviso prvio em princpio de 30 (trinta) dias corridos.9 - Qual a durao da jornada de trabalho?A durao normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, no exceder a oito horas dirias e quarenta e quatro horas semanais, desde que no seja fixado expressamente outro limite em acordo ou conveno coletiva de trabalho.10 - Quantas horas de descanso deve haver entre uma jornada de trabalho e outra?Entre duas jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de onze horas consecutivas para descanso.11- O trabalho realizado em dia feriado no compensado pago de que forma?A clusula pertinente ao trabalho em domingos e feriados (folgas trabalhadas) da Conveno Coletiva de Trabalho dos Empregados em Edifcios e Condomnios, determina a remunerao em dobro do trabalho em domingos e feriados no compensados, sem prejuzo do pagamento do repouso remunerado, desde que, para este, no seja estabelecido outro dia pelo empregador.12 - Qual o prazo para pagamento da remunerao das frias e abono solicitados?O pagamento da remunerao das frias e do abono ser efetuado at dois dias antes do incio do respectivo perodo.13 - Quantas vezes o empregado pode faltar ao servio sem perder o direito s frias?Aps cada perodo de doze meses de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito s frias, na seguinte proporo, conforme a CLT: I - 30 dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de 5 vezes; II - 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas; III - 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas; IV - 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas .14 - Qual o prazo para pagamento das verbas oriundas da resciso do contrato de trabalho?De acordo com o pargrafo 6 do art. 477 da Consolidao das Leis do Trabalho, o pagamento das parcelas constantes do instrumento da resciso ou recibo de quitao dever ser efetuado nos seguintes prazos: at o primeiro dia til imediato ao trmino do contrato; ou at o dcimo dia, contado do dia da notificao referente demisso, quando da ausncia do aviso-prvio, indenizao do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.15 - Em caso de morte do empregado, qual o procedimento que o sndico deve ter para efetuar a resciso?Em virtude da morte do empregado, o pagamento dos direitos cabveis pode ser efetuado aos seus dependentes habilitados perante a Previdncia Social (Certido de Dependentes emitida pelo INSS), ou mediante apresentao de alvar judicial.16 - Qual a quantidade de horas extras permitidas para o funcionrio de condomnio?Conforme preceitua o art. 59 da CLT, a durao normal do trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente a duas horas por dia.17 - As horas extras ficam incorporadas ao salrio?A incorporao das horas extras ao salrio no vigora mais, em funo do Enunciado 291, do Tribunal Superior do Trabalho que assim determina: A supresso, pelo empregador, do servio suplementar prestado com habitualidade durante pelo menos um ano, assegura ao empregado o direito indenizao correspondente ao valor das horas mensais suprimidas para cada ano ou frao igual ou superior a seis meses de prestao de servio acima da jornada normal. O clculo observar a mdia das horas suplementares efetiva-mente trabalhadas nos ltimos 12 meses, multiplicado pelo valor da hora extra do dia da supresso. No necessrio homologar tal ato perante o sindicato ou delegacia do trabalho.18 - Como proceder caso o empregado abandone o emprego?No caso de abandono de emprego por mais de 30 dias, o empregador dever notificar o empregado para que comparea ao local de trabalho; Se comparecer e no justificar, fica caracterizada a desdia (faltas reiteradas ao servio), o que enseja a dispensa por justa causa. Caso no comparea, o abandono de emprego fica configurado. A notificao poder ser feita pelo correio com AR, telegrama ou pelo Cartrio de Ttulos e Documentos. Aviso pela imprensa no tem grande valor perante a Justia do Trabalho.19 - Existe algum critrio de precedncia para aplicao de penalidades ao empregado, no caso de suspenses e advertncias?No h ordem de precedncia na aplicao de penalidades aos empregados; todavia, deve haver bom senso na aplicao das mesmas. Assim, se a falta cometida no ensejar a imediata demisso por justa causa, poder ser dada uma advertncia por escrito ao empregado ou aplicar-lhe uma suspenso, que no poder ser superior a 30 (trinta) dias consecutivos (A suspenso do empregado por mais de 30 dias consecutivos importa na resciso injusta do contrato de trabalho art. 474 da CLT). dores esto obrigados implementao do chamado Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO, o qual prev a realizao de exames mdicos dos seus empregados.20 - Qual o prazo que o empregado tem para solicitar a primeira parcela do 13 por ocasio das frias?O empregado poder fazer a solicitao at o dia 31 de janeiro. A Lei n 4.749/65, que criou o 13 salrio, prev a antecipao da primeira parcela entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano. A referida lei no obriga o pagamento do adiantamento no mesmo ms a todos os empregados.21 - Qual o prazo que o empregador tem para devolver ao empregado, a carteira de trabalho, que tomou para anotaes?O empregador tem o prazo, improrrogvel, de 48 horas para fazer anotaes necessrias e devolver a CTPS. Esse prazo comea a ser contado a partir do momento da entrega da carteira, que deve ser devolvida mediante recibo do empregado.22 - Quando a carteira de trabalho deve ser atualizada?A carteira de trabalho deve ser freqentemente atualizada, devendo ser solicitada ao empregado sempre que ocorra algum fato, como recolhimento da contribuio sindical, frias e alteraes contratuais.23 - Em que hipteses o empregado pode deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo do salrio?At 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob sua dependncia econmica; at 3 dias consecutivos, em virtude de casamento; por 5 dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doao voluntria de sangue devidamente comprovada; at 2 dias consecutivos ou no, para tirar o ttulo de eleitor, nos termos da lei respectiva; no perodo de tempo em que tiver de cumprir as exigncias do Servio Militar. nos dias em que estiver comprovadamente realizando prova de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. pelo tempo que se fizer necessrio, quando tiver de comparecer a juzo; nas faltas ou horas no trabalhadas do (a) empregado (a) que necessitar assistir seus filhos menores de 14 anos em mdicos, desde que o fato seja devidamente comprovado posteriormente, atravs de atestado mdico e, no mximo, 3 vezes em cada 12 meses.24 - possvel implantar o banco de horas (as horas extras trabalhadas em um dia serem compensadas com a diminuio em outro dia) para empregados em condomnios?No, exceto se houver previso em acordo ou conveno coletiva de trabalho.25 - O condomnio pode contratar um empregado para trabalhar menos que 44 (quarenta e quatro) horas semanais, recebendo salrio proporcional sua jornada?Sim, baseando-se em Medida Provisria (que acrescentou o art. 58, A, CLT), que considera o trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a vinte e cinco horas semanais, sendo que o salrio do empregado ser proporcional sua jornada em relao aos empregados que cumprem, nas mesmas funes, tempo integral.26 - Quais as jornadas de trabalho semanal que podem ser adotadas para os empregados em condomnios?Podero ser adotadas jornadas de 6 por 1 (seis dias de trabalho e um de descanso), 5 por 1 (cinco dias de trabalho e um de descanso) e outras que no ultrapassem de seis dias de trabalho por semana. Obs.: as escalas que impliquem em trabalho aos domingos s podero ser utilizadas para porteiros e ascensoristas, conforme o Regulamento do Decreto n 27.048/ 49. Devero tambm ser observados o limite constitucional das jornadas diria (de, no mximo, 8 [oito] horas) e semanal (de, no mximo, 44 [quarenta e quatro] horas).27 - O sndico obrigado a contribuir para a Previdncia Social?Ele dever contribuir obrigatoriamente se receber remunerao do condomnio pelo exerccio do cargo (obs.: o INSS considera a iseno da quota condominial como remunerao). A obrigao surgiu com a Lei n 9.876, de 26 de novembro de 1999, que classificou os sndicos de condomnios como contribuintes individuais.28 - Os Condomnios esto obrigados a realizar exames mdicos em seus empregados?Sim, por fora do estabelecido no art. 168 da CLT e pela Norma Regulamentadora n 07 NR-7, que parte de um conjunto de normas relativas segurana e medicina do trabalho, editadas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, todos os empregadores esto obrigados implementao do chamado Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional PCMSO, o qual prev a realizao de exames mdicos dos seus empregados. cada 12 meses.29 - Em que ocasies devem ser realizados os referidos exames mdicos?Pode-se dizer, resumidamente, que os exames mdicos devem ser realizados nas seguintes ocasies: antes da admisso do empregado; periodicamente; mudana de funo, quando a nova ocupao exponha o trabalhador a agente de risco; quando do retorno ao trabalho aps afastamento por perodo igual ou superior a 30 dias por motivos de doena, acidente ou parto; quando da demisso do empregado.30 - Quais os intervalos mnimos para a realizao dos exames peridicos?Os exames peridicos devem ser realizados a cada ano para os trabalhadores menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade, ou a cada dois anos para os trabalhadores entre 18 e 45 anos, havendo periodicidade especfica para trabalhadores expostos a agentes de risco sade que devem ser avaliados mediante a anlise do caso concreto.31 - Os Condomnios esto obrigados a implementar o Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA?O Condomnio, assim como todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, esto sujeitos Norma Regulamentadora n 09 NR-09, do Ministrio do Trabalho e Emprego, que impe a implementao do referido programa, cujo objetivo o antecipado reconhecimento, avaliao e controle dos riscos que o ambiente de trabalho possa oferecer sade do trabalhador.32 - Feita a primeira avaliao tcnica do ambiente de trabalho, aps quanto tempo dever ser renovada?Conforme dispe a NR-09, dever ser feita pelo menos uma vez ao ano uma anlise global do PPRA para avaliao do seu desenvolvimento e realizao dos ajustes necessrios, podendo ocorrer avaliao em menor tempo, caso seja identificada necessidade para tal, por exemplo, havendo uma modificao nas instalaes ou condies do ambiente de trabalho.33 - Qual o profissional adequado para a implementao do PPRA?Tendo em vista que o reconhecimento, a avaliao e o controle dos riscos oferecidos pelo ambiente de trabalho devem ser apurados tecnicamente, de forma que a efetividade do programa possa ser atingida, os profissionais mais aptos a tal servio so os tcnicos e engenheiros de segurana no trabalho, que elaboraro laudo tcnico das condies ambientais e indicaro as medidas eventualmente necessrias eliminao de riscos. Tal documento dever ser mantido pelo condomnio disposio dos trabalhadores e da fiscalizao, permanecendo em arquivo por perodo mnimo de 20 anos.34 - obrigatria a existncia de CIPA nos Condomnios?A existncia da CIPA nos Condomnios est condicionada ao nmero de empregados que tenha, pois, conforme o disposto na NR-05 do Ministrio do Trabalho e Emprego, caso o Condomnio tenha menos de 51 empregados somente estar obrigado a designar um dentre eles para responsabilizar-se pelos objetivos da NR-05. Havendo mais de 51 empregados, dever o condomnio constituir a CIPA com todas as formalidades previstas na Norma Regulamentadora.35 - Qual a finalidade da CIPA?A Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, como o prprio nome diz, objetiva a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho, identificando os riscos do processo do trabalho e buscando solues que possam prevenir a ocorrncia de danos sade do trabalhador.36 - No caso do Condomnio estar desobrigado da constituio da CIPA face ao seu nmero reduzido de empregados, qual a sua obrigao perante o empregado indicado a cumprir os objetivos da NR-05?Neste caso, aps a designao do empregado responsvel, caber ao empregador promover, anualmente, treinamento de no mnimo 20 horas aula para o designado responsvel pelo cumprimento do objetivo desta NR, a fim de que este se torne apto a atuar na preveno de acidentes.37 - O empregado cipeiro tem direito estabilidade?A Constituio Federal, ao garantir a estabilidade aos cipeiros, o fez somente em relao queles que sejam eleitos. Assim, tendo-se em vista que a eleio peculiar aos representantes dos empregados, pois os representantes do empregador so por ele designados, a estabilidade somente conferida ao cipeiro representante dos empregados. Portanto, o empregado designado como responsvel pelo cumprimento da NR-05 nos Condomnios com menos de 51 empregados, por ser indicado pelo empregador, no far jus estabilidade provisria do cipeiro.

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