Manual Med Vet e Zoo

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Conselho Regional de Medicina Veterinria do Estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ)

Manual do Mdico Veterinrio e do Zootecnista

Conhecimento e Atualizao O Caminho para o Sucesso

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Manual do Mdico Veterinrio e do Zootecnista

Ficha Catalogrfica Conselho Regional de Medicina Veterinria do Estado do Rio de Janeiro Manual do Mdico Veterinrio e do Zootecnista: ______________________/ org. do CRMV/RJ Rio de Janeiro, 2004. Pesquisa, normatizao e reviso - CRMV/RJ. 1. Manual do mdico veterinrio e do zootecnista: _______________________ I. Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro. II. Ttulo.

Rio de Janeiro 2004

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GESTO 2002/2005 Diretoria Executiva Presidente Vice-Presidente Secretria Geral Tesoureiro

Eduardo Batista Borges Romulo Cezar Spinelli Ribeiro de Miranda Leda Maria Silva Kimura Srgio Coube Bogado

Conselheiros Efetivos Ccero Arajo Pitombo Fbio Sampaio Vianna Ramos Filho Heloisa Justen Moreira da Costa Mrcio Jos de Figueiredo Moyses Fonseca Serpa Srgio Gomes do Rgo Lima

Conselheiros Suplentes Antnio Geraldo de Barros Celso Crisstomo Rodrigues Ndia Regina Pereira Almosny Norma Flres Ricardo Siqueira da Silva Ruy Alacrino Guedes Falco

CRMV/RJ Rua Torres Homem, n 475 - Vila Isabel - Rio de Janeiro - RJ Tel: (0**21) 2576-7281 Fax: (0**21) 2576-7844 e-mail: [email protected] http:// www.crmvrj.com.br

CEP: 20551-070

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ApresentaoA Diretoria do Conselho Regional de Medicina Veterinria do Estado do Rio de Janeiro, apresenta este Manual aos mdicos veterinrios e aos zootecnistas com a convico de que est disponibilizando - de forma resumida e prtica - um conjunto de informaes da maior importncia para o exerccio profissional. Essas informaes, compreendidas por leis, decretos, cdigos e resolues esto dispostas aqui em ordem alfabtica para facilitar a consulta. Neste Manual do Mdico Veterinrio e do Zootecnista os colegas encontraro desde toda a legislao que rege as duas profisses, at os cdigos de tica respectivos, passando pelas definies das agncias, associaes, cooperativas, fiscalizao, gratificao, inspeo, jornada, etc., preenchendo boa parte do abecedrio. Trata-se de um trabalho de mltipla utilidade no apenas para os profissionais

Eduardo Batista Borges Presidente do CRMV-RJ

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SumrioTtulo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Legislao Decretos Histricos Lei n 5.517/68 Lei n 5.550/69 Decreto n 64.704/69 Lei n 6.839/80 Decreto n 69.134/71 Cdigo de tica do Mdico Veterinrio Cdigo de tica Zootcnico Decreto n 5.5053/2004 Aspectos Gerais da Responsabilidade Tcnica Procedimentos na Responsabilidade Tcnica Laudo Informativo Baixa da Responsabilidade Tcnica Resolues da Responsabilidade Tcnica - CFMV Concluso

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Legislao

AAtestados, Alvar, Aposentadoria, etc. Atestado RESOLUO n 59, de 10/12/71 - Dispe sobre atestado de sanidade e bito de animais, assim como os de vacinao de animais e os de sanidade dos produtos de origem animal. RESOLUO n 656, de 13/09/99 - Estabelece critrios para emisso de atestados e/ou carteiras de vacinao para caninos e felinos. Alvar RESOLUO SES n 1438/99 - Aprova revelao de documentos necessrios para a regularizao de estabelecimentos e, d outras providncias, no mbito do Estado do Rio de Janeiro. Aposentadoria LEI FEDERAL n 3.807/60 - Dispe sobre a Lei Orgnica da Previdncia Social. LEI FEDERAL n 8.212/91 - Dispe sobre a organizao da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e, d outras providncias. LEI FEDERAL n 8.213/91 - Dispe sobre os planos de benefcios da Previdncia Social e, d outras providncias. LEI FEDERAL n 9.528/97 - Altera dispositivos das Leis n 8.212 e n 8.213, ambas de 24 de julho de 1991 e, d outras providncias. LEI FEDERAL n 9.876/99 - Dispe sobre a contribuio previdenciria do contribuinte individual, o clculo do benefcio, altera dispositivos das Leis n 8.212 e n 8.213, ambas de 24 de julho de 1991 e, d outras providncias. DECRETO FEDERAL n 53.831/64 - Dispe sobre a aposentadoria especial instituda pela Lei n 3.807/60. DECRETO FEDERAL n 2.172/97 - Aprova o regulamento dos benefcios da Previdncia Social. DECRETO FEDERAL n 2.173/97 - Aprova o regulamento da Organizao e Custeio da Seguridade Social. DECRETO FEDERAL n 3.048/99 - Aprova o regulamento da Previdncia Social e, d outras providncias.

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LEI ESTADUAL n 533/82 - Dispe sobre o processo de aposentadoria dos servidores do Estado do Rio de Janeiro e, d outras providncias. LEI ESTADUAL n 2.173/93 - Regulamenta o Art. 89, da Constituio do Estado do Rio de Janeiro. RESOLUO SARE n 2.793/99 - Cria o formulrio obrigatrio para concesso de aposentadoria e, d outras providncias. Associao RESOLUO CFMV n 662, de 14/07/2000 - Habilita a Associao Mdico Veterinria Homeoptica Brasileira para a concesso de ttulo de especialista em Homeopatia Veterinria. Agncia LEI FEDERAL, n 9.782 de 26/01/99 - Define o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria, cria Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, e d outras providncias.

B CCdigo, Comisses, Cooperativa, CLT,... Cdigo LEI FEDERAL n 8.078, 11/09/90 - Cdigo de Defesa do Consumidor. DECRETO LEI n 2.848, 07/12/40 - Cdigo Penal, Ttulo VIII, Captulo I, dos Crimes de perigo comum. Difuso de doena ou praga - Art. 259. DECRETO LEI n 2.848, 07/12/40 - Cdigo Penal, Ttulo VIII, Captulo III, dos crimes contra a sade pblica. Art. 267 a 279. DECRETO LEI n 49.974-A/61, 07/12/40 - Regulamenta, sob a denominao de Cdigo Nacional de Sade, a Lei n 2.312/54, de Normas Gerais sobre Defesa e Proteo da Sade. DECRETO LEI Estadual n 124/75 - Aprova o Cdigo de Sade do Estado do Rio de Janeiro. RESOLUO do CFMV n 130, 27/07/74 - Aprova o Cdigo de Processo tico-Profissional. RESOLUO do CFMV n 413, 10/12/82 - Cdigo de tica Profissional Zootcnico. RESOLUO do CFMV n 722, 16/08/02 - Aprova o Cdigo de tica do Mdico Veterinrio. Comisses

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RESOLUO do CFMV n 487, 18/04/86 - Regulamenta as comisses e grupos de trabalhos tcnicos do CFMV. RESOLUO do CFMV n 641, 24/09/97 - Dispe sobre funcionamento de Comisso de Sindicncia e de inqurito no mbito dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria. Cooperativas LEI FEDERAL n 5.746/71 - Define a Poltica Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurdico das sociedades cooperativas e, d outras providncias. Cobrana RESOLUO do CFMV n 664, 10/08/2000 - Estabelece o sistema de cobrana compartilhada, e d outras providncias. Cmara RESOLUO do CFMV n 669, 10/08/2000 - Cria a Cmara Nacional de Presidentes, e d outras providenciais. Credenciamento DECRETO LEI do M.A.A n 818, 05/09/69 - Dispe sobre aceitao pelo Ministrio da Agricultura para fins relacionados com a Defesa Sanitria Animal e Atestados firmados por Mdico Veterinrio sem vnculo com o servio pblico, e d outras providncias. CLT DECRETO LEI n 5.452, 01/05/43 - Aprova a consolidao das Leis do Trabalho - Captulo II Durao do Trabalho - Art. Nos 57, 58, 59, 60 e 61.

DDistintivo, Dbito, Doena, etc,... Distintivo RESOLUO do CFMV n 649, 27/08/98 - Cria e outorga distintivo da Medicina Veterinria e Zootecnia aos Profissionais que exerceram mandato nos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria e d outras providncias. Dbitos RESOLUO do CFMV n 587, 25/06/92 - Dispe sobre a inscrio de dbitos, anuidades e multas em dvida ativa, d outras providncias e revoga as Resolues n 141/74, 455/84 e 483/86. RESOLUO do CFMV n 595, 11/12/92 - Dispe sobre a ministrao de disciplinas especificamente Mdico-Veterinrias.

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Doenas Ocupacionais DECRETO FEDERAL n 3.048/99 - Aprova o Regulamento da Previdncia Social e d outras providncias. PORTARIA GM/MS n 3.120/98 - Aprova a Instituio Normativa de Vigilncia em Sade do Trabalhador no SUS. Doao de rgos LEI ESTADUAL n 2.659/96 - Torna obrigatria o registro nas clulas de identidade expedida pelo Instituto Flix Pacheco e da opo ao portador de ser ou no doador universal de rgos. LEI ESTADUAL n 2.010/93 - Dispe sobre a concesso de clulas de identidade a doadores de rgos passveis de serem transplantados. Direo Tcnica DECRETO FEDERAL n 12.479/78 - Aprova Norma Tcnica Especial relativa s condies de funcionamento dos estabelecimentos sob responsabilidade de Mdicos, Dentistas, Farmacuticos, Qumicos e outros titulares de profisses afins. Dengue PORTARIA CONJUNTA MS/FUNASA n 900/99 - Aprova Plano de Trabalho de apoio s aes de sade objetivando prosseguimento do Plano Nacional de Erradicao do Aedes Aegypti. Despesas RESOLUO do CFMV n 30, 20/08/70 - Autoriza realizao de despesas com funcionamento de Comisses Especiais. Dirias RESOLUO do CFMV n 666, 10/08/2000 - Disciplina o pagamento de dirias no mbito da Autarquia e d outras providncias.

EExerccio, Estabelecimento, Educao, etc... Exerccio da Profisso LEI n 5.517, de 23/10/68 - Dispe sobre o exerccio da profisso de Mdico Veterinrio e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria. LEI n 5.550, de 04/12/68 - Dispe sobre o exerccio de Zootecnia.

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DECRETO n 64.704, de 17/06/69 - Aprova o Regulamento do Exerccio da Profisso de Mdico Veterinrio e dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria. DECRETO FEDERAL n 79.137 de 18/08/77 - Inclui na classificao de rgos de deliberao coletiva aprovado pelo Decreto n 69.907/72, as Entidades de Fiscalizao das Profisses Liberais. RESOLUO do Conselho Nacional de Sade n 287 de 08/12/98 - Relaciona as seguintes categorias profissionais de sade de nvel superior para fins de atuao do Conselho: Mdicos Veterinrios, Mdicos...

Estabelecimentos RESOLUO do CFMV n 670, 10/08/2000 - Conceitua e estabelece condies para o funcionamento de estabelecimentos Mdicos Veterinrios, e d outras providncias. Educao LEI FEDERAL n 1.295/94 - Altera a redao do Art. 2 do Decreto n 63.704, de 29/11/68. Regulamento da Lei de Prestao do Servio Militar pelos estudantes de medicina, farmcia, odontologia e veterinria e pelos mdicos, farmacuticos, dentistas e veterinrios. LEI FEDERAL n 9.394/96 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. DECRETO FEDERAL, n 62.646/68 - Promulga o Acordo Cultural com Portugal. DECRETO FEDERAL n 80.419/77 - Promulga a Conveno Regional sobre o Reconhecimento de Estudos, Ttulos e Diplomas de Ensino Superior na Amrica Latina e no Caribe. DECRETO FEDERAL n 2.026/96 - Estabelece procedimentos para o processo de avaliao dos cursos e instituies de ensino superior. DECRETO FEDERAL n 2.207/97 - Regulamenta, para o Sistema Federal de Ensino, as disposies contidas nos artigos 19, 20, 45, 46 e 1, 52, pargrafo nico, 54 e 88 da Lei n 9.394/96, e d outras providncias. DECRETO FEDERAL n 2.208/97 - Regulamenta o 2 do artigo 36 e os artigos 39 a 42 da Lei n 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. DECRETO FEDERAL n 2.494/98 - Regulamenta o Art. 80 da Lei n 9.394/96 - Cursos distncia. PORTARIA MEC n 531/97 - Determina a imediata suspenso de atos e procedimentos, com vistas implantao de cursos na rea da sade e, d outras providncias. PORTARIA MEC n 641/97 - Dispe sobre a autorizao de novos cursos em faculdades integradas, faculdades, institutos superiores ou escolas superiores em funcionamento e revoga a Portaria n 181/96. PORTARIA ME/GM n 755/99 - Trata dos procedimentos renovao do reconhecimento dos cursos de graduao que tenham obtido conceitos D ou E em trs avaliaes consecutivas realizadas

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pelo Exame Nacional de Curso, como tambm daqueles que tenham obtido conceito CI (Conceito Insuficiente) em dois aspectos ou mais da avaliao das condies de oferta realizada pela Secretaria de Educao Superior - SESu. PORTARIA SES/ME n 2.297/99 - Dispe sobre a constituio de comisses e procedimentos de avaliao e verificao de cursos superiores. PORTARIA ME/GM n 1.098/2001 - Suspende temporariamente o recebimento nos protocolos do Ministrio da Educao, credenciamento de instituies de ensino superior, autorizao de cursos superiores e de habilitaes, remanejamento de vagas e autorizao de campos e cursos fora da sede. RESOLUO CNE n 01/97 - Fixa condies para validade de diplomas de cursos de graduao e de ps-graduao em nveis de mestrado e doutorado, oferecidos por instituies estrangeiras, no Brasil, nas modalidades semi-presenciais ou distncia. RESOLUO n 691 do CFMV, 25/07/2001 - Institui o Exame Nacional de Certificao Profissional como requisito para obteno de inscrio no CFMV/CRMVs. Especialista RESOLUO do CFMV n 756, 10/11/03 - Dispe sobre o registro de Ttulo de Especialista em reas da Medicina Veterinria, no mbito dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria.

Eleio RESOLUO do CFMV n 631, 08/06/95 - Disciplina o credenciamento para a reunio dos Delegados Eleitores dos CRMVs d outras providncias e revoga a Resoluo n 594, de 17/09/92. RESOLUO do CFMV n 632, 22/09/95 - Referenda parcialmente e altera a Resoluo n 631, de 08/06/95 e d outras providncias. RESOLUO do CFMV n 681, 15/12/2000 - Normatiza o Processo Eleitoral nos CRMVs, e d outras providncias. RESOLUO do CFMV n 688, 18/07/2001 - Altera o art. 20 da Resoluo n 681, de 15/12/2000 - art. 20: O requerimento de registro de candidatura da chapa deve ser protocolizado na sede do respectivo CRMV, 30 (trinta) dias antes da data da eleio. Eventos RESOLUO do CFMV n 679, 14/12/2000 - Estabelece normas a serem observadas para concesso de apoio na realizao de eventos e d outras providncias.

Estudantes

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LEI FEDERAL n 5.292/67 - Dispe sobre a prestao do Servio Militar pelos estudantes de medicina, farmcia, odontologia e veterinria e pelos mdicos, farmacuticos, dentistas e veterinrios em decorrncia de dispositivo da Lei n 4.375/64. DECRETO FEDERAL n 63.704/68 - Regulamenta a Lei n 5.292 de 08/06/67, alterada pela Lei n 5.399 de 20/03/68, que dispe sobre a prestao do servio militar pelos estudantes de medicina, farmcia, odontologia e veterinria e pelos mdicos, farmacuticos, dentistas e veterinrios em decorrncia de dispositivos da Lei n 4.375 de 17/08/64. DECRETO FEDERAL n 1.295/94 - Altera a redao do Art. 2 do Decreto n 63.704, 29/11/68 Regulamento da Lei de Prestao de Servio Militar pelos estudantes de medicina, farmcia, odontologia e pelos mdicos, farmacuticos, dentistas e veterinrios. Exposies LEI ESTADUAL n 3.692, de 26/10/2001 - Dispe sobre a permanncia de veterinrios em locais de exibies e exposies de animais e d outras providncias.

FFiscalizao, Falsificao. Falsificao LEI FEDERAL n 9.677/98 - Altera dispositivos do Captulo III do Ttulo VIII do Cdigo Penal, incluindo na classificao dos delitos considerados hediondos crimes contra a sade pblica e d outras providncias. Fiscalizao LEI FEDERAL M.A.A. n 6.198, 26/12/74 - Dispe sobre a inspeo e a fiscalizao obrigatria dos produtos alimentao animal e d outras providncias. DECRETO FEDERAL n 20.931/32 - Regula e fiscaliza no Brasil o exerccio da medicina, da odontologia, da medicina veterinria e das profisses de farmacutico, parteira e enfermeira e, estabelece penas. DECRETO FEDERAL M.A.A. n 467, 13/02/69 - Dispe sobre a fiscalizao de produtos de uso veterinrio dos estabelecimentos que os fabricam e, d outras providncias. DECRETO FEDERAL n 77.052/76 - Dispe sobre a fiscalizao sanitria das condies de exerccio de profisses e ocupaes tcnicas e auxiliares, relacionadas diretamente com a sade. DECRETO FEDERAL M.A.A. n 76.986, 6/01/76 - Regulamenta a Lei Federal n 6.198, 26/12/74. DECRETO FEDERAL n 12.479/78 - Aprova Norma Tcnica Especial relativa s condies de funcionamento dos estabelecimentos sob responsabilidade de mdicos, dentistas, farmacuticos, qumicos e outros titulares de profisses afins.

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DECRETO FEDERAL M.A.A. n 1.662, 06/10/95 - Aprova o regulamento de fiscalizao de produtos de uso veterinrio e dos estabelecimentos que os fabriquem e/ou comercializem, e d outras providncias. RESOLUO do CFMV n 672, 16/09/2000 - Fixa normas de fiscalizao de procedimentos administrativos, e d outras providncias. INSTRUO NORMATIVA, M.A.A. n 26, 12/06/2001 - Manual de Procedimentos Operacionais de Vigilncia Agropecuria Internacional. G Gratificao, Greve, etc,... Greve LEI FEDERAL n 7.783/89 - Dispe sobre o exerccio do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiveis da comunidade e, d outras providncias. Gratificao LEI ESTADUAL n 1.954/93 - Dispe sobre gratificao e vantagens para os profissionais de sade que trabalham em regime de planto e, d outras providncias.

H Hospital, Homeopatia... Hospital RESOLUO do CFMV n 670, 10/08/2000 - Conceitua e estabelece condies para funcionamento de estabelecimentos mdicos veterinrios, e d outras providncias. Homeopatia RESOLUO do CFMV n 662, 14/07/2000 - Habilita a Associao Mdico Veterinria Homeoptica Brasileira para concesso de ttulo de especialista em Homeopatia Veterinria. I Inscrio, Inspeo, Insalubridade, etc... Inscrio LEI FEDERAL n 6.839/80 - Dispe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exerccio de profisses. Insalubridade

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PORTARIA DO DEPARTAMENTO DE SEGURANA E SADE DO TRABALHADOR n 06/00, - Altera o quadro a que se refere o Art. 405, relacionando os Servios Perigosos ou Insalubres, independente do uso de equipamento. Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal LEI FEDERAL n 1.283, 18/12/50 - Dispe sobre a inspeo industrial e sanitria dos produtos de origem animal. LEI FEDERAL n 5.760, 3/12/71 - Dispe sobre a inspeo sanitria e industrial dos produtos de origem animal e d outras providncias. LEI n 6.437, 20/08/77 - Configura infraes legislao sanitria federal, estabelece as sanes respectivas, e d outras providncias. LEI n 7.967, 22/12/89 - Dispe sobre o valor das multas por infrao legislao sanitria, altera a Lei n 6.437, de 20 de agosto de 1977, e d outras providncias. DECRETO FEDERAL n 30.691, 29/03/52 - Aprova o novo Regulamento da Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal.os DECRETOS FEDERAIS n 1.255, 25/06/62, 1.812, 08/02/96 e 2.244, 04/06/97 - Altera o Decreto n 30.691, 29/03/52 - Aprova o novo Regulamento da Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal.

DECRETO FEDERAL n 69.502, 05/11/71 - Dispe sobre o registro, a padronizao e a inspeo de produtos vegetais e animais, inclusive os destinados alimentao humana e d outras providncias. DECRETO-LEI n 986, 21/10/69 - Institui normas bsicas sobre alimentos. PORTARIA do MS/SNVS, n 579, 17/12/97 - Determina a publicao no Dirio Oficial da Unio do registro dos produtos afetos rea de alimentos. PORTARIA do MS/ANVISA n 15, 25/08/98 - Determina que o registro dos produtos saneantes domissanitrios em finalidade antimicrobiana seja procedido de acordo com as normas regulamentares. PORTARIA M.A.A. n 210, 10/11/98 - Aprova o Regulamento Tcnico de Inspeo Tecnolgica e Higinico - Sanitria de Carne de Aves. RESOLUO MS n 91, 11/05/2001 - Aprova Regulamento Tcnico - critrios gerais e classificao de materiais para embalagens e equipamentos em contato com alimentos. DECRETO FEDERAL n 78.713, 11/11/76 - Regulamenta a Lei Federal n 6.275, de 1/12/75, que acrescenta pargrafo nico ao artigo 3 da Lei 5.760, 3/12/71, e d outras providncias. Dispe sobre convnios Estados, o Distrito Federal com a Unio.

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DECRETO FEDERAL n 1.236, 02/09/94 - D redao ao Art. 507 do Decreto n 30.691, 29/03/52, que regulamenta a Lei n 1.283, 18/12/50 - permitida a produo dos seguintes tipos de leite de consumo em espcie. PORTARIA MS n 1.428 de 26/11/93 - Aprova: regulamento tcnico para inspeo sanitria de alimentos; diretrizes para o estabelecimento de Boas Prticas de Produo e de Prestao de Servios na rea de Alimentos; e regulamento tcnico para o estabelecimento de padro de identidade e qualidade para servios e produtos na rea de alimentos. PORTARIA - M.A.A./SDA n 368, 04/09/97 - Aprova o Regulamento Tcnico sobre as Condies Higinico-Sanitrias e de Boas Prticas de Fabricao para estabelecimentos elaboradores/industrializados de alimentos. INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 20, 21/07/99 - Aprova Mtodos Analticos FsicoQumicos para Controle de Produtos Crneos e seus Ingredientes. INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 4, 31/03/2000 - Aprova os Regulamentos Tcnicos de Identidade e Qualidade de Carne Mecanicamente Separada de Mortadela, de Lingia e de Salsicha. INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 11, 20/10/2000 - Aprova o Regulamento Tcnico de Identidade e Qualidade do Mel. INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 36, 31/10/2000 - Aprova o Regulamento Tcnico de Identidade e Qualidade de Bebidas Lcteas. INSTRUO NORMATIVA - M.A.A./SDA n 37, 31/10/2000 - Aprova o Regulamento Tcnico de Identidade e Qualidade de Leite de Cabra. Regulamento LEI FEDERAL, n 7.889, 23/11/89 - Dispe sobre a inspeo dos produtos de origem animal, e d outras providncias - D competncia atravs das Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal, inspeo nos estabelecimentos que faam comrcio internacional. DECRETO FEDERAL n 1.812, 08/02/96 - Altera dispositivo do Decreto n 30.691, 29/03/52, que aprovou o Regulamento de Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal alterado pelo decreto n 1.255, 25/06/62 - Dispe sobre Leite e Derivados. DECRETO FEDERAL n 2.244, 04/06/97 - Altera dispositivos do decreto n 30.691, 20/03/52, que aprovou o Regulamento da Inspeo Industrial e Sanitria de Produtos de Origem Animal, alterada pelos Decretos n 1.255, 25/06/62, n 1.236, 02/09/94 e n 1.812, 8/02/96 - Modificaes Art. 135, 341, 519, 546, 547, 568, 598, 599, 600, 601, 602, 611, 612, 613, 621, 625, 629, 632, 659, 661, 662, 665, 680, 682, 757 e 795 - Considerado adeso do Brasil ao Tratado de Assuno que cria o Mercado Comum do Sul-Mercosul. PORTARIA SVS/MS n 326, de 30/07/97 - Aprova o Regulamento Tcnico sobre as Condies Higinico-Sanitrias e de Boas Prticas de Fabricao para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos.

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J Jornada, etc... LEI n 4.950-A, 22/04/66 - Dispe sobre a remunerao de profissionais diplomados em Engenharia Qumica, Arquitetura, Agronomia e Veterinria. LEI FEDERAL, n 9.436/97 - Dispe sobre a jornada de trabalho de Mdico, Mdico de Sade Pblica, Mdico do Trabalho e Mdico-Veterinrio, da Administrao Pblica Federal Direta, das Autarquias e das Fundaes Pblicas Federais e d outras providncias. DECRETO LEI FEDERAL, n 5.452, 01/05/43 - CLT - Captulo II - Durao do Trabalho, art. nos 57, 58, 59, 60 e 61. DECRETO ESTADUAL, n 25.538/99 - Dispe sobre a jornada de trabalho dos servios pblicos do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro e d outras providncias. L Lixo, Listagem, etc,... Lixo LEI ESTADUAL, n 2.011/93 - Dispe sobre a obrigatoriedade da implementao de programas de reduo de resduos. LEI ESTADUAL, n 2.060/93 - Dispe sobre a coleta de lixo hospitalar, e d outras providncias. Listagem RESOLUO do CFMV n 667, 10/08/2000 - Disciplina a expedio pelos CRMVs de listagem de profissionais inscritos na autarquia, e d outras providncias. RESOLUO CRMV/RJ n 002/2000, 19/12/2002 - Normatiza mecanismos e estipula valores para expedio de listagem de profissionais inscritos na Autarquia e d outras providncias. RESOLUO CRMV/RJ n 005/2001, 25/09/2001 - Normatiza mecanismos e estipula valores para expedio de listagem de Pessoas Jurdicas inscritas na Autarquia e d outras providncias.

M Multa, Medicamento, Meio Ambiente, etc,... Multa RESOLUO do CFMV n 668, 10/08/2000 - Dispe sobre a fixao do valor da multa a ser aplicada aos profissionais que no comparecem ao processo de votao sem a devida justificativa, e d outras providncias.

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RESOLUO do CFMV n 682, 16/03/2001 - Fixa valores de multas, e d outras providncias pessoa fsica e jurdica. Meio Ambiente LEI FEDERAL, n 9.605, 12/02/98 - Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias. Medicamentos DECRETO FEDERAL n 79.094, 05/01/97 - Regulamenta a Lei Federal n 6.360/76, que submete ao sistema de Vigilncia Sanitria os medicamentos, insumos farmacuticos, drogas, correlatos, cosmticos, produtos de higiene, saneantes e outros. PORTARIA MS/SNVS n 344, 12/05/98 - Aprova Regulamento Tcnico sobre substncias e medicamentos sujeitos a controle especial. N Normas DECRETO ESTADUAL n 1.754, 14/03/78 - Aprova Normas Tcnicas Especiais referidas no Decreto - Lei n 214/75 (Cdigo de Sade do Estado do Rio de Janeiro) PORTARIA MAPA, n 46, 10/02/98 - Institui o Sistema de Anlises de Perigos e Pontos Crticos de Controle - APPCC PORTARIA MAPA, n 145, 01/09/98 - Incrementa o Programa de Distribuio de Carnes Bovina e Bubalina ao comrcio varejista. PORTARIA MS, n 1.469, 29/12/2000 - Normatiza a qualidade da gua para consumo humano. PORTARIA MS, n 95, 26/01/2001 - Aprova Norma Operacional de Assistncia Sade - NOAS 01/2001. P Processo, Plano de Sade, Pareceres, etc,... Processo tico - Profissional LEI FEDERAL, n 9.800/99 - Permite s partes a utilizao de sistema de transmisso de dados para a prtica de atos processuais. LEI FEDERAL n 9.873/99 - Estabelece prazo de prescrio para o exerccio de ao punitiva pela Administrao Pblica Federal direta ou indireta, e d outras providncias. RESOLUO do CFMV n 130, 27/07/1974 - Aprova o Cdigo de Processo tico Profissional. Publicaes RESOLUO do CFMV n 418, 17/03/83 - Reconhecimento de Publicaes.

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Plano de Sade Animal RESOLUO do CFMV n 647, 22/04/98 - Dispe sobre o funcionamento e registro de empresas de Planos de Sade Animal, e d outras providncias. RESOLUO do CFMV n 678, 14/12/2000 - Altera dispositivos das resolues n 587, 25/06/92 art. 2 - Inscrio de dbito e 647, 22/04/98 - art. 3 - Plano de Sade Animal. Pareceres RESOLUO do CFMV n 663, 10/08/2000 - Dispe sobre a remessa de pareceres das Assessorias Jurdicas, e d outras providncias. Prmio Professor Paulo Dacorso Filho RESOLUO do CFMV n 677, 14/12/2000 - Aprova o Estatuto do Prmio Professor Paulo Dacorso Filho. R Regime Jurdico, Receiturio, Responsabilidade Tcnica, Registro, etc,... Regime Jurdico LEI FEDERAL n 8.112/90 - Dispe sobre o Regime Jurdico dos Servios Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes Pblicas Federais. LEI n 1.711/52 - Dispe sobre o Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis da Unio. LEI n 8.112/90 - Dispe sobre o regime jurdico dos Servios Pblicos Civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas federais. LEI ESTADUAL n 1.698/90 - Institui o Regime Jurdico nico para os servios estaduais, e d outras providncias. Receiturio DECRETO FEDERAL n 20.931/32 - Regula e fiscaliza o exerccio da medicina, da odontologia, da medicina veterinria e das profisses de farmacutico, parteira e enfermeira, no Brasil e, estabelece penas. LEI ESTADUAL n 1.961/92 - Torna obrigatrio o uso de letra de imprensa nos documentos que menciona. LEI ESTADUAL n 2.517/96 - Obriga os profissionais da rea mdica a por assinatura e carimbo de identificao em guias, receiturios, atestados ou certides destinados a pacientes atendidos nas unidades de Sade Pblica do Estado. LEI ESTADUAL n 1.311/98 - Torna obrigatrio no E stado do Rio de Janeiro, o uso de letra de forma nos documentos que menciona.

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LEI ESTADUAL n 3.397/00 - Torna obrigatrio, a autorizao expressa do interessado para a confeco de carimbos profissionais no Territrio do Estado do Rio de Janeiro, e d outras providncias. Regimento RESOLUO do CFMV n 4, 28/07/69 - Baixa o regimento interno do CFMV. RESOLUO do CFMV n 591, 26/06/92 - Institui e aprova o regimento interno padro (RIP) dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria CRMVs, d outras providncias e revoga, expressamente, as Resolues nos 381; 398; 425; 426; 480; 508; 558; 566; 569; 570; 578 e 581. Registro RESOLUO do CFMV n 592, 26/06/92 - Enquadra as entidades obrigadas a registro na autarquia: CFMV-CRMVs, d outras providncias e revoga as Resolues nos 80/72; 182/76; 248/79 e 580/91. RESOLUO do CFMV n 671, 10/08/2000 - Altera dispositivos de Resoluo n 592, 26/06/92, e d outras providncias, estabelecimentos que se dediquem piscicultura, jardins zoolgicos oficiais, instituies de ensino, pesquisa, biotrios. RESOLUO do CFMV n 680, 15/12/2000 - Dispe sobre a inscrio, registro, cancelamento e movimentao de pessoas fsica e jurdica, no mbito da Autarquia, e d outras providncias. Residncia RESOLUO do CFMV n 684, 16/03/2001 - Reconhece e regulamenta a Residncia MdicoVeterinria e d outras providncias. RESOLUO do CFMV n 690, 25/07/2001 - Revoga o art. 3 e seu pargrafo nico da Resoluo n 684/2001. Responsabilidade de Tcnica RESOLUO do CFMV n 582, 11/12/91 - Dispe sobre Responsabilidade Profissional (tcnica), e d outras providncias. RESOLUO do CFMV n 683, 16/03/2001 - Institui a regulamentao para concesso de Anotao de Responsabilidade Tcnica no mbito de servios inerentes profisso de Mdico Veterinrio. Revista RESOLUO do CFMV n 646, 22/04/98 - Reconhece a Revista Brasileira de Medicina Veterinria como veculo de divulgao tcnico-cientfica. RESOLUO do CFMV n 685, 16/03/2001 - Reconhece a Revista Cincia Veterinria nos Trpicos como veculo de divulgao tcnico-cientfica.

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RESOLUO do CFMV n 689, 25/07/2001 - Reconhece a Revista Educao Continuada do CRMV-SP como veculo de divulgao cientfica. S Smbolo, Sanidade, Sindicncia, etc,... Smbolo RESOLUO do CFMV n 609, 15/06/94 - Cria Smbolo de Medicina Veterinria, que respaldado por princpios histricos, culturais e mitolgicos. Sindicncia RESOLUO do CFMV n 641, 24/09/97 - Dispe sobre o funcionamento de Comisso de Sindicncia e de inqurito no mbito dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria, e d outras providncias. Sanidade Animal LEI FEDERAL M.A.A. n 569, 21/12/48 - Estabelece medidas de defesa sanitria animal, e d outras providncias. LEI FEDERAL M.A.A. n 6.198, 26/12/74 - Dispe sobre a inspeo e fiscalizao obrigatria dos produtos destinados alimentao animal. LEI FEDERAL M.A.A. n 9.712, 20/11/98 - Altera a Lei n 8.171 de 17/01/91, acrescentando-lhe dispositivos referentes defesa agropecuria. DECRETO LEI FEDERAL M.A.A. n 8.911, 24/01/64 - Dispe sobre a execuo dos servios de limpeza e desinfeco dos meios de transportes utilizados na locomoo de animais vivos e d outras providncias. DECRETO FEDERAL M.A.A. n 24.548, 03/07/34 - Aprova o regulamento de servio da defesa sanitria animal. DECRETO FEDERAL M.A.A. n 76.986, 06/01/76 - Regulamenta a Lei n 6.198 de 26/12/74, que dispe sobre a inspeo e a fiscalizao obrigatrias dos produtos destinados a alimentao animal, e d outras providncias. PORTARIA M.A.A. n 126, 18/03/76 - Dispe sobre Profilaxia da Raiva. PORTARIA M.A.A.n 77, 12/92 - Dispe sobre a Profilaxia e Combate da Anemia Infecciosa Eqina. PORTARIA M.A.A. n121, 29/03/93 - Estabelece normas para o combate a febre aftosa. PORTARIA M.A.A. n 108, 17/03/93 - Estabelece Normas Tcnicas para organizao e funcionamento das Exposies e Feiras Agropecurias, Leiles Rurais e dos Colgios de Jurados das Associaes encarregadas da execuo dos servios de registro genealgicos.

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PORTARIA M.A.A. n 193, 19/09/94 - Instituir o Programa Nacional de Sanidade Avcola. PORTARIA M.A.A. n 70, 03/03/94 - Regulamenta a obrigatoriedade de comunicao do suspeito da doena de Newcastle. PORTARIA M.A.A. n 183, 08/11/94 - Estabelece Normas Tcnicas para o Controle e Erradicao da Doena de Newcastle. PORTARIA M.A.A. n 22, Janeiro/95 - Aprova Guia de Trnsito Animal. PORTARIA M.A.A. n 50, 19/05/96 - Dispe sobre Critrios Tcnicos para a Classificao dos nveis de risco por febre aftosa entre as Unidades da Federao. PORTARIA M.A.A. n 82, 28/06/96 - Aprovar o calendrio nacional de vacinao de Bovinos e Bubalinos contra Febre Aftosa. PORTARIA M.A.A. n 516, 09/12/97 - Dispe sobre a Profilaxia da Encefalopatia Espongiforme Bovina. PORTARIA, M.A.A. n 201, 15/05/98 - Dispe sobre o Controle e Erradicao da Peste Suna Clssica. DECRETO ESTADUAL SEEAPI n 606, 24/02/76 - Regulamento para o combate da Febre Aftosa, Brucelose e a Raiva dos herbvoros. DECRETO ESTADUAL SEEAPI n 26.214, 26/04/2001 - Estabelece o Regulamento de Defesa Sanitria Animal. DECRETO LEI ESTADUAL SEEAPI n 221, 18/07/75 - Estabelece a obrigatoriedade do combate febre aftosa, brucelose e a raiva dos herbvoros. INSTRUO NORMATIVA M.A.A. n 13, 29/06/99 - Estabelece Normas Tcnicas para Controle e Certificao de ncleos e estabelecimentos avcolas livres da micoplasmose avirias ( Mycoplasma gallisepticum, Mycoplama synovial, Mycoplasma melleagridis e Mycoplasma iowa) INSTRUO NORMATIVA M.A.A. n 22, 12/08/99 - Estabelece Normas Tcnicas para Controle e Certificao de ncleos e estabelecimentos avcola como livre de Salmonella gallinarium e de Salmonella pullorum e livre ou controlada para Salmonella typhimurium. INSTRUO NORMATIVA M.A.A. n 2, 10/01/01 - Estabelece Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose Animal. Sade LEI FEDERAL, N 8.080, de 19/09/90 - Dispe sobre as condies para promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes, e d outras providncias. T Transgnicos

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DECRETO FEDERALn 3.871, 18/07/2001 - Disciplina a rotulagem de alimentos embalados que contenham ou sejam produzidos com organismo geneticamente modificados, e d outras providncias. U Unidade Mvel RESOLUO CFMV n 670, 10/08/2000 - Conceitua e estabelece condies para o funcionamento de estabelecimentos mdicos veterinrios, e d outras providncias - Captulo III - Da Unidade Mvel de Atendimento Mdico Veterinrio. V Vacinao RESOLUO do CFMV n 656, 13/09/99 - Estabelece critrios para emisso de atestados e/ou carteiras de vacinao para caninos e felinos. Z Zootecnia RESOLUO do CFMV n 619, 14/12/94 - Especifica o campo de atividades do Zootecnista. RESOLUO do CFMV n 634, 22/09/95- Altera a alnea "o" e acrescenta a alnea "q" no art. 1 da Resoluo n 619.

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DECRETOS HISTRICOS

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DECRETO N 20.931, de 11 DE JANEIRO DE 1932 Regula e fiscaliza o exerccio da medicina, da odontologia, da medicina veterinria e das profisses de farmacutico, parteira e enfermeira, no Brasil, e estabelece penas. O Chefe do Governo Provisrio da Repblica dos Estados Unidos do Brasil, de conformidade com o art. 1 do Decreto N. 19.398, de 11 de novembro de 1930, decreta: Art. 1 - O exerccio da medicina, da odontologia, da medicina veterinria e das profisses de farmacutico, parteira e enfermeiro, fica sujeito fiscalizao na forma deste decreto. Art. 2 - S permitido o exerccio das profisses enumeradas no a 1, em qualquer ponto do rt. territrio nacional, a quem se acha habilitado nelas de acordo com as leis federais e tiver ttulo registrado na forma do art. 5 deste decreto. Art. 3 - Os optometristas, prticos de farmcia, massagistas e duchistas esto t mbm sujeitos a fiscalizao, s podendo exercer a profisso respectiva se provarem a sua habilitao a juzo da autoridade sanitria. Art. 4 - Os graduados por escolas ou universidades estrangeiras s podem exercer a profisso, aps submeterem-se a exame de habilitao, perante as faculdades brasileiras, de acordo com as leis federais em vigor. Art. 5 - obrigatrio o registro do diploma dos mdicos e demais profissionais a que se refere o art. 1, no Departamento Nacional de Sade Pblica e na repartio sanitria estadual competente. Art. 6 - Os mdicos e os cirurgies dentistas so obrigados a notificar, no primeiro trimestre de cada ano, autoridade sanitria da localidade onde clinicarem ou, em sua falta, autoridade policial, a sede dos seus consultrios ou residncias, a fim de serem organizados o cadastro mdico e o cadastro odontolgico local. Art. 7 - A Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina, do Departamento Nacional de Sade Pblica, far publicar mensalmente, no Dirio Oficial, a relao dos profissionais cujos ttulos tiverem sido registrados, organizando, anualmente, com as alteraes havidas, a relao completa dos mesmos. Art. 8 - As autoridades municipais, estaduais e federais s podem receber impostos relativos ao exerccio da profisso mdica, mediante apresentao de prova de se achar o diploma do interessado devidamente registrado no Departamento Nacional de Sade Pblica e nas reparties sanitrias estaduais competentes. Art. 9 - Nas localidades onde no houver autoridade sanitria, compete s autoridades policiais e judicirias verificarem se o profissional se acha devidamente habilitado para o exerccio da sua profisso. Art. 10 - Os que, mediante anncios ou outro qualquer meio, se propuserem ao exerccio da medicina ou de qualquer dos seus ramos, sem ttulo devidamente registrado, ficam sujeitos, ainda que se entreguem excepcionalmente a essa atividade, s penalidades aplicveis ao exerccio ilegal da medicina.

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Art. 11 - Os mdicos, farmacuticos, cirurgies-dentistas, veterinrios, enfermeiros e parteiras que cometerem falta grave ou erro de ofcio, podero ser suspensos do exerccio da sua profisso pelo prazo de 6 meses a 2 anos e, se exercem funo pblica, sero demitidos dos respectivos cargos. Art. 12 - A penalidade de suspenso ser imposta no Distrito Federal pelo Diretor Geral do Departamento Nacional de Sade Pblica, depois de inqurito administrativo apreciado por trs profissionais de notrio saber e probidade, escolhidos um pelo Ministro da Educao e Sade Pblica, um pelo diretor do Departamento Nacional de Sade Pblica e um pelo diretor do Departamento Nacional do Ensino e, nos Estados, pelo respectivo diretor dos servios sanitrios, aps inqurito administrativo procedido por uma comisso de trs profissionais, escolhidos um pelo Secretrio do Interior do Estado, um pelo Diretor do Servio Sanitrio e um pelo Juiz Seccional Federal. Em qualquer caso da aplicao da penalidade, cabe recurso para o Ministro da Educao e Sade Pblica. Art. 13 - Os que apresentarem oposies ou embargo de qualquer ordem ao fiscalizadora da autoridade sanitria, ou que a desacatarem no exerccio de suas funes, ficam sujeitos multa de Cr$ 2.000,00 a 5.000,00, cobrvel executivamente sem prejuzo da ao penal - por desacato autoridade que poder ter lugar por denncia do Ministrio Pblico, na Justia Federal, ou por denncia dos rgos competentes da Justia Estadual. Art. 14 - Podem continuar a clinicar nos respectivos Estados, os mdicos, cirurgies-dentistas e veterinrios que, na data da publicao do presente Decreto, forem portadores de diplomas expedidos por escolas reconhecidas e fiscalizadas pelos governos estaduais, bem como os mdicos cirurgies-dentistas e veterinrios diplomados por faculdades estrangeiras, com mais de 10 anos de clnica no pas, se comprovarem a idoneidade da escola por onde tenham se formado, a juzo da autoridade sanitria. DO EXERCCIO DA MEDICINA Art. 15 - So deveres dos mdicos: a) notificar, dentro do primeiro trimestre de cada ano, Inspetoria da Fiscalizao do Exerccio da Medicina no Departamento Nacional de Sade Pblica, no Distrito Federal, autoridade sanitria local ou, na sua ausncia, autoridade policial, nos Estados, a sede do seu consultrio ou a sua residncia para organizao do cadastro mdico-regional (artigo 6). b) escrever as receitas por extenso, legivelmente, em vernculo, nelas indicando o uso interno ou externo dos medicamentos, o nome e a residncia do doente, bem como a prpria residncia ou consultrio; c) ratificar em suas receitas a posologia dos medicamentos, sempre que esta for anormal, eximindo assim o farmacutico de responsabilidade no seu aviamento; d) observar fielmente as disposies regulamentares de notificao compulsria; e) atestar o bito em impressos fornecidos pelas reparties sanitrias, com a exata " ausa mortis", c de acordo com a nomenclatura nosolgica internacional de estatstica demografo-sanitria; f) mencionar em seus anncios somente os ttulos cientficos e a especialidade. Art. 16 - vedado ao mdico: a) ter consultrio comum com indivduo que exera ilegalmente a medicina; b) receitar sob forma secreta, como a de cdigo ou nmero; c) indicar em suas receitas determinado estabelecimento farmacutico, para as aviar; d) atestar o bito de pessoa a quem no tenha prestado assistncia mdica; e) firmar atestados sem praticar os atos profissionais que os justifiquem;

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f) dar-se a prticas que tenham por fim impedir a concepo ou interromper a gestao, s sendo admitida a provocao do aborto e o parto prematuro, uma vez verificada, por junta mdica, sua necessidade teraputica; g) fazer parte, quando exera a clnica, de empresa que explore a indstria farmacutica ou seu comrcio. Aos mdicos autores de frmulas de especialidades farmacuticas, sero, porm, assegurados os respectivos direitos, embora no as possam explorar comercialmente desde que exeram a clnica; h) exercer simultaneamente as profisses de mdico e farmacutico quando formado em medicina e farmcia, devendo optar por uma delas, do que deve dar conhecimento, por escrito, ao Departamento Nacional de Sade Pblica; i) assumir a responsabilidade de tratamento mdico dirigido por quem no for legalmente habilitado; j) anunciar a cura de doenas consideradas incurveis segundo os atuais conhecimentos cientficos; k) assumir a responsabilidade como assistente, salvo nas localidades onde no houver outro mdico, do tratamento de pessoa da prpria famlia, que viva sob o mesmo teto, que esteja acometida de doena grave ou toxicomania, caso em que apenas pode auxiliar o tratamento dirigido por mdico estranho famlia. 1) recusar-se a passar atestado de bito de doente a quem venha prestando assistncia mdica, salvo quando houver motivo justificado, do que dever dar cincia, por escrito, autoridade sanitria; m) manter a publicao de conselhos e receitas a consulentes por correspondncia ou pela imprensa. Art. 17 - As associaes religiosas ou de propaganda doutrinria, onde forem dadas consultas mdicas ou fornecidos medicamentos, ficam sujeitas, nas pessoas de seus diretores ou responsveis, s multas estabelecidas no regulamento sanitrio e s penas previstas no Cdigo Penal. 1 - Se algum, no se achando habilitado para exercer a medicina, se valer de uma dessas associaes para exerc-la, ficar sujeito as mesmas penalidades em que devem incorrer o diretor ou responsvel. 2 - Se qualquer associao punida na forma deste artigo reincidir na infrao, a autoridade sanitria ordenar, administrativamente, o fechamento da sua sede. Art. 18 - Os profissionais que se servirem do seu ttulo para a prescrio ou administrao indevida de txicos entorpecentes alm de serem responsabilizados criminalmente, sero suspensos do exerccio da sua profisso pelo prazo de um a cinco anos, e demitidos de qualquer cargo pblico que exeram. Pargrafo nico. A aplicao da penalidade estabelecida neste artigo depender de condenao de infrator, salvo quando este houver sido autuado em flagrante no momento em que administrava o txico. Art. 19 - No permitido o uso continuado de entorpecentes no tratamento de doenas ou afeces para o qual sejam admissveis ou recomendveis outros recursos teraputicos, salvo quando, em conferncia mdica, na qual deve tomar parte a autoridade sanitria, ficar demonstrada a necessidade imprescindvel do uso continuado de medicao dessa natureza. Art. 20 - O mdico, cirurgio-dentista ou veterinrio que, sem causa plenamente justificada, prescrever continuadamente entorpecentes, ser declarado suspeito pela Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio de Medicina do Departamento Nacional de Sade Pblica ou pela autoridade sanitria local, ficando sujeito seu receiturio a rigorosa fiscalizao. Verificadas nele irregularidades em inqurito administrativo, ser-lhe-a cassada a faculdade de prescrever entorpecentes, sem prvia fiscalizao da autoridade sanitria, ficando as farmcias proibidas de aviar suas receitas, sem o

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"aviso" prvio da Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina do Departamento Nacional de Sade Pblica ou da autoridade sanitria local. Art. 21 - Ao profissional que prescrever ou administrar entorpecentes para a implementao toxicomania ser cassada, pelo diretor geral do Departamento Nacional de Sade Pblica, Distrito Federal e, nos Estados, pelo respectivo diretor dos servios sanitrios, a faculdade receitar essa medicao, pelo prazo de um a cinco anos, devendo ser o fato comunicado autoridades policiais para a instaurao do competente inqurito e processo criminal. da no de s

Art. 22 - Os profissionais que forem toxicmanos sero sujeitos a exame mdico-legal, no lhes sendo permitido prescrever entorpecentes pelo espao de 1 a 5 anos. Art. 23 - No permitido o tratamento de toxicmanos em domiclio. Esses doentes sero internados obrigatoriamente em estabelecimentos hospitalares, devendo os mdicos assistentes comunicar a internao Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina do Departamento Nacional de Sade Pblica ou autoridade sanitria local e apresentar-lhe o plano clnico para a desintoxicao. Nesses casos, as receitas devero ser individuais e ficaro sujeitas ao "visto" prvio da Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina do Departamento Nacional de Sade Pblica ou da autoridade sanitria local. DOS ESTABELECIMENTOS DIRIGIDOS POR MDICOS Art. 24 - Os institutos hospitalares de qualquer natureza, pblicos ou particulares, os laboratrios de anlises e pesquisas clnicas, os laboratrios de soros, vacinas e outros produtos biolgicos, os gabinetes de raios X e os institutos de psicoterapia, fisioterapia e ortopedia e os estabelecimentos de duchas ou banhos medicinais, s podero funcionar sob responsabilidade e direo tcnica de mdicos ou farmacuticos, nos casos compatveis com esta profisso, sendo indispensvel, para seu funcionamento, licena da autoridade sanitria. Art. 25 - Os institutos de beleza, sem direo mdica, limitar-se-o aos servios compatveis com sua finalidade, sendo terminantemente proibida aos que neles trabalham a prtica de intervenes de cirurgia plstica, por mais rudimentares que sejam, bem como a aplicao de agentes fisioterpicos e a prescrio de medicamentos. Art. 26 - Os laboratrios de anlises e pesquisas clnicas, os laboratrios de soros, vacinas e outros produtos biolgicos, os gabinetes de raios X e os institutos de psicoterapia, de fisioterapia e de ortopedia sero licenciados e fiscalizados pelo Departamento Nacional de Sade Pblica ou pela autoridade local. A licena ser concedida ao responsvel pelo estabelecimento e s poder ser fornecida aps a competente inspeo sanitria, devendo a transferncia do local ou a substituio do responsvel ser previamente requerida Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina ou autoridade sanitria local. Art. 27 - Os estabelecimentos eletro, rdio e fisioterpicos e ortopdicos s podero funcionar sob a direo tcnica profissional de mdico cujo nome ser indicado no requerimento dos interessados autoridade sanitria competente, salvo se esses estabelecimentos forem de propriedade individual de um mdico. Art. 28 - Nenhum estabelecimento de hospitalizao ou de assistncia medica pblica ou privada poder funcionar, em qualquer ponto do territrio, nacional, sem ter um diretor tcnico e principal responsvel, habilitado para o exerccio da Medicina nos termos do regulamento sanitrio federal.

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No requerimento de licena para seu funcionamento, dever o diretor tcnico do estabelecimento enviar autoridade sanitria competente a relao dos profissionais que nele trabalham, comunicando-lhe as alteraes que forem ocorrendo no seu quadro. Art. 29 - A direo dos estabelecimentos destinados a abrigar indivduos que necessitem de assistncia mdica e se achem impossibilitados, por qualquer motivo, de participar da atividade social. e especialmente os destinados a acolher parturientes, alienados, toxicmanos, invlidos, etc., ser confiada a um mdico especialmente habilitado e a sua instalao dever ser conforme os preceitos cientficos de higiene, com adaptaes especiais aos fins a que se destinarem. O diretor tcnico dever facultar autoridade sanitria a livre inspeo do estabelecimento sob sua direo, determinando o seu fechamento quando assim o e xigir a autoridade sanitria, por motivo de convenincia pblica ou de aplicao de penalidade, imposta por infrao dos dispositivos do regulamento sanitrio. 1 - O diretor tcnico, que requerer autoridade sanitrio a competente licena para abertura dos estabelecimentos citados nos artigos precedentes, dever pedir baixa de sua responsabilidade sempre que se afastar da direo. 2 - Esses estabelecimentos tero um livro especial, devidamente rubricado pela autoridade sanitria competente, destinado ao registro dos internados, com todas as especificaes de identidade e a anotao de todas as ocorrncias verificadas desde a entrada at a sada do internado. DO EXERCCIO DA ODONTOLOGIA Art. 30 - O cirurgio-dentista somente poder prescrever agentes anestsicos de uso tpico e medicamento de uso externo para os casos restritos de sua especialidade. Art. 31 - Ao cirurgio-dentista vedado praticar intervenes cirrgicas que exijam conhecimentos estranhos sua profisso, bem como permitir o exerccio da clnica odontolgica, em seu consultrio, a indivduo no legalmente habilitado para exerc-la. Art. 32 - O material existente em consultrio dentrio, cujo funcionamento no esteja autorizado pela autoridade sanitria ou que seja utilizado por quem no tiver diploma registrado do Departamento Nacional de Sade Pblica, ser apreendido e remetido para o depsito pblico. Art. 33 - terminantemente proibida, aos protticos, a instalao de gabinetes dentrios, bem como o exerccio de clnica odontolgica. DO EXERCCIO DA MEDICINA VETERINRIA Art. 34 - proibido s farmcias aviar receiturio de mdicos veterinrios que no tiverem seus diplomas devidamente registrados no Departamento Nacional de Sade Pblica. Art. 35 - Nas receitas, deve o veterinrio determinar o animal a que se destina a medicao e indicar o local onde encontrado, bem como o respectivo proprietrio, mencionando a qualidade de veterinrio aps a assinatura da receita. DO EXERCCIO DA PROFISSO DE PARTEIRA

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Art. 36 - As parteiras e enfermeiras especializadas em obstetrcia devem limitar-se aos cuidados indispensveis s parturientes e aos recm-nascidos nos casos normais e, em qualquer anormalidade, devem reclamar a presena de um mdico, cabendo-lhes a responsabilidades pelos acidentes atribuveis impercia da sua interveno. Art. 37 - vedado s parteiras: a) prestar assistncia mdica a mulheres e crianas fora do perodo do parto ou realizar qualquer interveno cirrgica; b) recolher as parturientes e gestantes p tratamento em sua residncia ou estabelecimento sob sua ara direo imediata ou mediata; c) manter consultrio para exames e prtica de curativos; d) prescrever medicaes, salvo a que for urgentemente reclamada pela necessidade de evitar ou combater acidentes graves que comprometam a vida da parturiente, do feto ou do recm-nascido. Nesses casos, porm, como em todos os que se revestem de qualquer anormalidade, a presena do mdico deve ser reclamada pela parteira, que tomar providncias apenas at que chegue o profissional. DISPOSIES GERAIS Art. 38 - terminantemente proibido aos enfermeiros, massagistas, optometristas e ortopedistas, a instalao de consultrios para atender clientes, devendo o material a encontrado ser apreendido e remetido para o depsito pblico, onde ser vendido judicialmente a requerimento da Procuradoria dos Feitos da Sade Pblica, a quem a autoridade competente oficiar nesse sentido. O produto do leilo judicial ser recolhido ao Tesouro, pelo mesmo processo que as multas sanitrias. Art. 39 - vedado s casas de ptica confeccionar e vender lentes de grau sem prescrio mdica, bem como instalar consultrios mdicos nas dependncias dos seus estabelecimentos. Art. 40 - vedado s casas que comercializam artigos de ortopedia ou que os fabricam, vender ou aplicar aparelhos protticos, contensivos, corretivos ou imobilizadores, sem a respectiva prescrio mdica. Art. 41 - As casas de ptica, ortopedia e os estabelecimentos eletro, rdio e fisioterpicos de qualquer natureza devem possuir um livro devidamente rubricado pela autoridade sanitria competente, destinado ao registro das prescries mdicas. Art. 42 - A infrao de qualquer dos dispositivos do presente decreto ser punida com a multa de Cr$ 2.000,00 a 5.000,00 conforme a sua natureza, a critrio da autoridade atuante, serem prejuzo das penas criminais. Estas penalidades sero discriminadas em cada caso no regulamento. Pargrafo nico. Nos casos de reincidncia na mesma infrao dentro do Decreto n 20.931/32, prazo de 2 anos, a multa ser duplicada a cada nova infrao. Art. 43 - Os processos criminais previstos neste decreto tero lugar por denncia da Procuradoria dos Feitos da Sade Pblica, na Justia do Distrito Federal, ou por denncia do rgo competente nas justias estaduais, mediante solicitaes da Inspetoria de Fiscalizao do Exerccio da Medicina ou de qualquer outra autoridade competente. Art. 44 - Revogam-se as disposies em contrrio. Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1932, 111 da Independncia e 44 da Repblica.

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GETULIO VARGAS, Francisco Campos.

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REGULAMENTAO DA PROFISSO Decreto n 23.133, de 9 de setembro de 1933 Regula o exerccio da profisso veterinria do Brasil e d outras providncias. O Chefe do Governo Provisrio da Republica dos Estado Unidos do Brasil, usando das atribuies que lhe confere o art. 1 do Decreto n 19.398, de 11 de novembro de 1930, resolve: Art. 1 - Fica criado o padro do ensino de medicina veterinria no Brasil, constitudo pela Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinria do Ministrio da Agricultura. Art. 2 - O exerccio da profisso de mdico veterinrio ou de veterinrio em qualquer de seus ramos, com as atribuies estabelecidas no presente Decreto, s ser permitido no territrio nacional: a) aos profissionais diplomados no pas por escolas de medicina veterinria oficiais federais a equiparadas escola federal padro e gozando dos favores, de uma fiscalizao federal permanente: b) aos profissionais diplomados no estrangeiro, em estabelecimentos reputados idneos pelo Governo Federal, que tenham legalmente obtido no pas a revalidao de seus ttulos, ou que, h mais de dez (10) anos, a contar da data da publicao deste Decreto, venham exercendo com proficincia, em cargos pblicos ou em empresas particulares, a profisso no pas. Art. 3 - Para o exerccio da profisso ser obrigatrio o registro do diploma de mdico veterinrio na Diretoria Geral de Indstria Animal e, na forma da legislao em vigor, no Departamento Nacional de Sade Pblica. 1 - Nenhum diploma ou ttulo de mdico veterinrio ou de veterinrio ser registrado no Departamento Nacional de Sade Pblica antes de ter sido na Diretoria Geral de Indstria Animal. 2 - Fica institudo, para esse fim, na Diretoria Geral de Indstria Animal, o registro dos diplomas de veterinrios e mdicos veterinrios. 3 - Pelo registro ser cobrada a taxa de vinte mil ris (20$000), em selos federais, inutilizados, no respectivo livro, pelo visto do Diretor Geral de Indstria Animal e, pela expedio do respectivo certificado, a de dez mil ris (10$000) tambm em selos federais. 4 - O registro ser feito, uma vez satisfeitas as exigncias dos pargrafos anteriores e da lei do selo, em livro especial, e constar da transcrio do diploma. Art. 4 - Em caso de extravio do diploma de veterinrio ou mdico veterinrio, ficando o interessado impossibilitado de obter segunda via, ser permitido o registro de uma certido comprobatria da concluso do curso, fornecida pela respectiva escola declarando data em que o diploma foi expedido. 1 - A certido a que se refere o presente artigo s ser fornecida mediante a prova de ter o interessado feito publicar por oito (8) dias, no Dirio Oficial, o extravio do original do seu diploma. 2 - Os diplomas expedidos no estrangeiro, depois de revalidados, s sero registrados quando acompanhados da respectiva traduo, feita por tradutor pblico.

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Art. 5 - Feito o registro, ser lanado, margem, ou no verso do diploma, com o visto do diretor geral de Indstria Animal, o nmero de ordem da folha do livro e a data do registro, podendo, ento, a requerimento do interessado, ser expedido o certificado desse registro. Art. 6 - O certificado de registro na Diretoria Geral de Indstria Animal, com o visto do Departamento Nacional de Sade Pbica, ou a apresentao do diploma registrado nas reparties acima referidas, nos termos do art. 3 ser de exigncia obrigatria, por parte das autoridades federais, estaduais e municipais, para a assinatura de contratos e termos de posse, inscrio em concursos, pagamento de licenas ou impostos para o exerccio da medicina veterinria e desempenho de quaisquer funes a elas inerentes. Art. 7 - So atribuies privativas dos mdicos veterinrios a organizao ou execuo dos servios tcnicos oficiais federais, estaduais e municipais, referentes s atividades seguintes: a) direo das escolas de veterinria ou medicina veterinria e, em concorrncia com os agrnomos e engenheiros-agrnomos, quando os dois cursos estiverem anexados em um mesmo estabelecimento; b) ensino de medicina veterinria, nos seus diferentes graus de acordo com o especificado no art. 10 e respectivos pargrafos; c) fiscalizao das escolas ou institutos de medicina veterinria equiparados, ou em via de equiparao; d) polcia e defesa sanitria animal; e) inspeo, sob o ponto de vista de defesa sanitria, de estbulos, matadouros, frigorficos, fbricas de banha e de conservas de origem animal, usinas entrepostos e fbricas de laticnios, e, de um modo geral, de todos os produtos de origem animal, nas suas fontes de produo, fabricao ou de manipulao; f) direo tcnica dos hospitais e policlnicas veterinrias; g) organizao veterinria, e representao oficial dos mesmos. Art. 8 - Constituiro tambm atribuio dos mdicos veterinrios execuo de todos os servios no especificados no presente Decreto o que, por sua natureza, exijam conhecimento de veterinria, de indstria animal e de industria correlatas. Art. 9 - O mdico veterinrio colaborar, obrigatoriamente na parte relacionada com a sua profisso, nos servios oficiais concernentes: a) ao aperfeioamento tcnico, fomento da pecuria e das indstrias de origem animal; b) a higiene rural; c) indstria de carnes e fiscalizao do comrcio de seus produtos; d) padronizao e classificao dos produtos de origem animal; e) organizao dos congressos, concursos e exposies, nacionais ou estrangeiros, relativos medicina veterinria e indstria animal, e a representao oficial dos mesmos; f) fiscalizao dos estabelecimentos onde se preparem produtos biolgicos ou farmacuticos para uso veterinrio e, em geral, da indstria e comrcio de produtos veterinrios. Art. 10 - Nas escolas ou institutos de ensino de medicina veterinria oficiais federais, ou ensino de medicina veterinria oficiais federais, ou equiparados escola padro, e fiscalizados nos termos do art. 2, cabe aos mdicos veterinrios: a) privativamente, a regncia das cadeiras relativas ao ensino das seguintes disciplinas: anatomia descritiva, comparada e topogrfica dos animais domsticos; anatomia e biologia patolgicas; patologia geral; patologia interna e externa; propedutica e clnica mdica; clinica cirrgica e obsttrica; higiene e polcia sanitria animal; teraputica, farmacologia e arte de

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formular; inspeo de produtos alimentcios de origem animal; molstias infecciosas e parasitrias dos animais domsticos. b) em concorrncia com os agrnomos e engenheiros-agrnomos, as concernentes ao ensino de zootecnia geral e especial exterior, alimentao dos animais e gentica animal. 1 - Nas escolas de medicina veterinria, privativo dos mdicos veterinrios o exerccio de cargos de assistentes e preparadores de todas as cadeiras referidas no presente artigo. 2 - Nos estabelecimentos de ensino veterinrio referidos, sempre que, em concurso de ttulos ou de provas, para o preenchimento de cargos de lente catedrtico, professor, assistente ou preparador, de qualquer cadeira ou disciplina, for classificado, em igualdade de condies, um mdico veterinrio, ter ele preferncia sobre o seu concorrente no diplomado, ou diplomado em outra profisso. Art. 11 - So funes privativas dos mdicos veterinrios: a) exame, diagnstico aplicaes de teraputica mdica e cirrgica veterinria; b) peritagem sobre o estado dos animais em casos de acidentes e questes judiciais; c) atestar o estado de sanidade de animais domsticos e dos produtos de origem animal, em suas fontes da produo, fabricao ou de manipulao. Art. 12 - So deveres do veterinrio ou mdico veterinrio no exerccio de sua profisso: a) notificar, dentro do primeiro trimestre de cada ano, a autoridade fiscalizadora competente, a sede do seu consultrio e sua residncia, para organizar e publicao do respectivo cadastro; b) escrever as receitas por extenso, legivelmente, em vernculo, nelas indicando o uso interno ou externo dos medicamentos, a espcie a que se destinam, o nome e a residncia do proprietrio, bem como a prpria residncia ou consultrio e a sua qualidade de veterinrio ou mdico veterinrio; c) retificar, em suas receitas, a posologia dos medicamentos, sempre que esta for anormal, eximindo, assim, o farmacutico da responsabilidade do seu aviamento; d) observar fielmente as disposies regulamentares referentes a polcia sanitria animal; e) atestar o bito, com a causa mortis, de acordo com a nomenclatura nosolgica e internacional do Cdigo de Polcia Sanitria Animal em vigor; f) mencionar, em seus anncios, somente os ttulos cientficos e a sua especialidade. Art. 13 - vedado ao veterinrio, no exerccio de sua profisso: a) ter consultrio em comum com indivduo que exera ilegalmente qualquer profisso; b) receitar sob forma secreta, como a de cdigo ou nmeros; c) firmar atestados, sem haver praticado os atos profissionais ou que justifiquem; d) assumir a responsabilidade do tratamento de animais, dirigido por quem no for legalmente habilitado; e) anunciar a cura de doenas consideradas incurveis, segundo os conhecimentos cientficos atuais; f) recusar a passar atestado de sanidade ou de bito de animais que tenham medicado ou examinado, salvo quando houver motivo justificado, do que dever dar cincia, por escrito, s autoridades sanitrias locais. Art. 14 - As associaes, onde forem dadas consultas veterinrias ou fornecidos medicamentos, ficam sujeitas, nas pessoas dos seus diretores ou responsveis, s multas estabelecidas no regulamento sanitrio e s penas previstas no Cdigo Penal.

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1 - Se algum, no se achando habilitado para exercer a medicina veterinria, se valer de uma dessas associaes para exerc-la, ficar sujeito s mesmas penalidades em que incorrem os diretores ou responsveis aludidos. 2 - Se qualquer associao, punida na forma deste artigo, reincidir na infrao, a autoridade sanitria ordenar, administrativamente, o fechamento de sua sede. Art. 15 - Os profissionais, que se servirem de seu ttulo para a prescrio, administrao ou aquisio indevida de txicos-entorpecentes, alm da responsabilidade criminal a que estiverem sujeitos, sero suspensos do exerccio profissional, pelo prazo de um (1) a cinco (5) anos. Pargrafo nico - A aplicao da penalidade estabelecida neste artigo depender da condenao do infrator, salvo quando este houver sido autuado em flagrante. Art. 16 - Os profissionais toxicmanos sero sujeitos a exame mdico legal, no lhes sendo permitido prescrever entorpecentes pelo espao de um (1) a cinco (5) anos, o mesmo acontece queles que procurarem alimentar tal vcio noutras pessoas, sem prejuzo das penas previstas pelo Cdigo Penal. Art. 17 - Os institutos hospitalares veterinrios e laboratrios particulares, destinados ao preparo de produtos biolgicos e farmacuticos para fins veterinrios, s podero funcionar aps o competente registro na Diretoria Geral de Indstria Animal, respeitadas as disposies regulamentares do Departamento Nacional de Sade Pblica. Art. 18 - A infrao de qualquer dos dispositivos do presente Decreto ser punida com a multa de dois a cinco contos de reis, conforme a sua natureza, sem prejuzo das penas originais a que estiver sujeito o infrator. Pargrafo nico - Nos casos de reincidncia na mesma infrao, dentro do prazo de dois (2) anos, a multa ser duplicada a cada nova infrao. Art. 19 - Compete Diretoria Geral de Indstria Animal do Ministrio da Agricultura, com a colaborao do Departamento Nacional de Sade Pblica, a fiscalizao do exerccio da medicina veterinria, no pas e a aplicao das penalidades previstas para os infratores, de acordo com o Cdigo de Polcia Sanitria Animal e com o Regulamento. Art 20 - Ficam equiparados, para todos os efeitos, os ttulos de veterinrio e mdico veterinrio at agora existentes quando expedido por acomoda. Art. 21 - Os diplomas fornecidos at a data da publicao deste Decreto, pelas escolas de veterinria no oficiais do pas, devero ser revalidados, na escola padro ou nas escolas equiparadas, nos termos do art. 2 sem o que no tero valor legal, para os efeitos do art. 3. Pargrafo nico - Ficam dispensados das exigncias da revalidao a que refere este artigo os profissionais que na data da publicao do presente Decreto, j estiverem exercendo cargos pblicos h mais de trs anos de medicina veterinria legalizando convenientemente seus diplomas.

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Art. 22 - Os profissionais diplomados por escolas de veterinria no estrangeiro, em estabelecimentos oficiais, ficam dispensados, igualmente, da revalidao, quando j exercerem a clnica veterinria, no Brasil, h mais de dez anos. Art 23 - Sero observadas desde j as determinaes do presente Decreto, respeitados os direitos dos funcionrios que venham exercendo cargos tcnicos em desacordo com os dispositivos nele contidos. Art. 24 - Revogam-se as disposies em contrrio. Rio de Janeiro, 9 de setembro de 1933, 112 da Independncia e 45 da Repblica. Getlio Vargas.

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LEI N 5.517, DE 23 DE OUTUBRO DE 1968 Dispe sobre o exerccio da profisso de Mdico Veterinrio e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO I - DA PROFISSO Art. 1 - O Exerccio da profisso de mdico-veterinrio obedecer s disposies da presente lei. Art. 2 - S permitido o exerccio da profisso de mdico-veterinrio: a. aos portadores de diplomas expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas e registradas na Diretoria do Ensino Superior do Ministrio da Educao e Cultura; b. aos profissionais diplomados no estrangeiro que tenham revalidado e registrado seu diploma no Brasil, na forma da legislao em vigor. Art. 3 - O exerccio das atividades profissionais s ser permitido aos portadores de carteira profissional expedida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinria ou pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria criados na presente lei. Art. 4 - Os dispositivos dos artigos anteriores no se aplicam: a. aos profissionais estrangeiros contratados em carter provisrio pela Unio, pelos Estados, pelos Municpios ou pelos Territrios, para funo especfica de competncia privativa ou atribuio de mdico-veterinrio. b. s pessoas que j exerciam funo ou atividade pblica de competncia privativa de mdicoveterinrio na data da publicao do Decreto-Lei n 23.133, de 9 de setembro de 1933. CAPTULO II - DO EXERCCIO PROFISSIONAL Art. 5 - da competncia privativa do mdico veterinrio o exerccio das seguintes atividades e funes a cargo da Unio, dos Estados, dos Municpios, dos Territrios Federais, entidades autrquicas, paraestatais e de economia mista e particulares: a. a prtica da clnica em todas as suas modalidades; b. a direo dos hospitais para animais; c. a assistncia tcnica e sanitria aos animais sob qualquer forma; d. o planejamento e a execuo da defesa sanitria animal; e. a direo tcnica sanitria dos estabelecimentos industriais e, sempre que possvel, dos comerciais ou de finalidades recreativas, desportivas ou de proteo onde estejam, permanentemente, em exposio, em servio ou para qualquer outro fim animais ou produtos de sua origem;

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f. a inspeo e a fiscalizao sob o ponto-de-vista sanitrio, higinico e tecnolgico dos matadouros, frigorficos, fbricas de conservas de carne e de pescado, fbricas de banha e gorduras em que se empregam produtos de origem animal, usinas e fbricas de laticnios, entrepostos de carne, leite, peixe, ovos, mel, cera e demais derivados da indstria pecuria e, de um modo geral, quando possvel, de todos os produtos de origem animal nos locais de produo, manipulao, armazenagem e comercializao; g. a peritagem sobre animais, identificao, defeitos, vcios, doenas, acidentes, e exames tcnicos em questes judiciais; h. as percias, os exames e as pesquisas reveladoras de fraudes ou operao dolosa nos animais inscritos nas competies desportivas ou nas exposies pecurias; i. o ensino, a direo, o controle e a orientao dos servios de inseminao artificial;

j. a regncia de cadeiras ou disciplinas especificamente mdico-veterinrias, bem como a direo das respectivas sees e laboratrios; l. a direo e a fiscalizao do ensino da medicina veterinria, bem como do ensino agrcola mdio, nos estabelecimentos em que a natureza dos trabalhos tenha por objetivo exclusivo a indstria animal;

m. a organizao dos congressos, comisses, seminrios e outros tipos de reunies destinados ao estudo da medicina veterinria, bem como a assessoria tcnica do Ministrio das Relaes Exteriores, no pas e no estrangeiro, no que diz com os problemas relativos produo e indstria animal. Art. 6 - Constitui, ainda, competncia do mdico veterinrio o exerccio de atividades ou funes pblicas e particulares, relacionadas com: a. a pesquisa, o planejamento, a direo tcnica, o fomento, a orientao e a execuo dos trabalhos de qualquer natureza relativos produo animal e s indstrias derivadas, inclusive s de caa e pesca; b. o estudo e a aplicao de medidas de sade pblica no tocante s doenas de animais transmissveis ao homem; c. a avaliao e peritagem relativas aos animais para fins administrativos de crdito e de seguro; d. a padronizao e a classificao dos produtos de origem animal; e. a responsabilidade pelas frmulas e preparao de raes para animais e a sua fiscalizao; f. a participao nos exames dos animais para efeito de inscrio nas Sociedades de Registros Genealgicos; g. os exames periciais tecnolgicos e sanitrios dos subprodutos da indstria animal; h. as pesquisas e trabalhos ligados biologia geral, zoologia, zootcnica, bem como a bromatologia animal em especial; i. a defesa da fauna, especialmente a controle da explorao das espcies animais silvestres, bem como dos seus produtos;

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j. os estudos e a organizao de trabalhos sobre economia e estatstica ligados profisso; l. a organizao da educao rural relativa pecuria. CAPTULO III - DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINRIA E DOS CONSELHOS REGIONAIS DE MEDICINA VETERINRIA Art. 7 - A fiscalizao do exerccio da profisso de mdico-veterinrio ser exercida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinria, e pelos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria, criados por esta Lei. Pargrafo nico - A fiscalizao do exerccio profissional abrange as pessoas referidas no artigo 4, inclusive no exerccio de suas funes contratuais. Art. 8 - O Conselho Federal de Medicina Veterinria (CFMV) tem por finalidade, alm da fiscalizao do exerccio profissional, orientar, supervisionar e disciplinar as atividades relativas profisso de mdico-veterinrio em todo o territrio nacional, diretamente ou atravs dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria (CRMVs). Art. 9 - O Conselho Federal assim como os Conselhos Regionais de Medicina Veterinria serviro de rgo de consulta dos governos da Unio, dos Estados, dos Municpios e dos Territrios, em todos os assuntos relativos profisso de mdico-veterinrio ou ligados, direta ou indiretamente, produo ou indstria animal. Art. 10 - O CFMV e os CRMVs constituem em seu conjunto, uma autarquia, sendo cada um deles dotado de personalidade jurdica de direito pblico, com autonomia administrativa e financeira. Art. 11 - A Capital da Repblica ser a sede do Conselho Federal de Medicina Veterinria com jurisdio em todo o territrio nacional, a ele subordinados os Conselhos Regionais, sediados nas capitais dos Estados e dos Territrios. Pargrafo nico O Conselho Federal de Medicina Veterinria ter, no Distrito Federal, as atribuies correspondentes s dos Conselhos Regionais. Art. 12 - O CFMV ser constitudo de brasileiros natos ou naturalizados em pleno gozo de seus direitos civis, cujos diplomas profissionais estejam registrados de acordo com a legislao em vigor e as disposies desta lei. Pargrafo nico - Os CRMVs sero organizados nas mesmas condies do CFMV. Art. 13 - O Conselho Federal de Medicina Veterinria compor-se- de um presidente, um vicepresidente, um secretrio-geral, um tesoureiro e mais seis conselheiros, eleitos em reunio dos delegados dos Conselhos Regionais por escrutnio secreto e maioria absoluta de votos, realizandose tantos escrutnios quantos necessrios obteno desse quorum. Pargrafo 1 - Na mesma reunio e pela forma prevista no artigo, sero eleitos seis suplentes para o Conselho. Pargrafo 2 - Cada Conselho Regional ter direito a trs delegados reunio que o artigo prev. Art. 14 - Os Conselhos Regionais de Medicina Veterinria sero constitudos semelhana do Conselho Federal, de seis membros, no mnimo, e de dezesseis no mximo, eleitos por escrutnio secreto e maioria absoluta de votos, em assemblia geral dos mdicos veterinrios inscritos nas respectivas regies e que estejam em pleno gozo dos seus direitos.

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Pargrafo 1 - O voto pessoal e obrigatrio em toda eleio, salvo caso de doena ou de ausncia plenamente comprovada. Pargrafo 2 - Por falta no plenamente justificada eleio, incorrer o faltoso em multa correspondente a 20% (vinte por cento) do salrio mnimo da respectiva regio, dobrada na reincidncia. Pargrafo 3 - O eleitor que se encontrar, por ocasio da eleio, fora da sede em que ela deva realizar-se, poder dar seu voto em dupla sobrecarta opaca, fechada e remetida por ofcio com firma reconhecida ao presidente do Conselho Regional respectivo. Pargrafo 4 - Sero computadas as cdulas recebidas com as formalidades do pargrafo 3 at o momento de encerrar-se a votao. Pargrafo 5 - A sobrecarta maior ser aberta pelo presidente do Conselho que depositar a sobrecarta menor na urna, sem violar o sigilo do voto. Pargrafo 6 - A Assemblia Geral reunir-se-, em primeira convocao com a presena da maioria absoluta dos mdicos veterinrios inscritos na respectiva regio, e com qualquer nmero, em segunda convocao. Art. 15 - Os componentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinria e seus suplentes so eleitos por trs anos e o seu mandato exercido a ttulo honorfico. Pargrafo nico - O presidente do Conselho ter apenas voto de desempate. Art. 16 - So atribuies do CFMV: a. organizar o seu regimento interno; b. aprovar os regimentos internos dos Conselhos Regionais, modificando o que se tornar necessrio para manter a unidade de ao; c. tomar conhecimento de quaisquer dvidas suscitadas pelos CRMVs e dirimi-las; d. julgar em ltima instncia os recursos das deliberaes dos CRMVs; e. publicar o relatrio anual dos seus trabalhos e, periodicamente, at o prazo de cinco anos, no mximo e relao de todos os profissionais inscritos; f. expedir as resolues que se tornarem necessrias fiel interpretao e execuo da presente lei; g. propor ao Governo Federal as alteraes desta Lei que se tornarem necessrias, principalmente as que, visem a melhorar a regulamentao do exerccio da profisso de mdico veterinrio; h. deliberar sobre as questes oriundas do exerccio das atividades afins s de mdico veterinrio; i. realizar periodicamente reunies de conselheiros federais e regionais para fixar diretrizes sobre assuntos da profisso;

j. organizar o Cdigo de Deontologia Mdico-Veterinria.

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Pargrafo nico - As questes referentes s atividades afins com as outras profisses, sero resolvidas atravs de entendimentos com as entidades reguladoras dessas profisses. Art. 17 - A responsabilidade administrativa no CFMV cabe ao seu presidente, inclusive para o efeito da prestao de contas. Art. 18 - As atribuies dos CRMVs so as seguintes: a. organizar o seu regimento interno, submetendo-o aprovao do CFMV; b. inscrever os profissionais registrados residentes em sua jurisdio e expedir as respectivas carteiras profissionais; c. examinar as reclamaes e representaes escritas acerca dos servios de registro e das infraes desta Lei e decidir, com recursos para o CFMV; d. solicitar ao CFMV as medidas necessrias ao melhor rendimento das tarefas sob a sua alada e sugerir-lhe que proponha autoridade competente as alteraes desta Lei, que julgar convenientes, principalmente as que visem a melhorar a regulamentao do exerccio da profisso de mdico veterinrio; e. fiscalizar o exerccio da profisso, punindo os seus infratores, bem como representando as autoridades competentes acerca de fatos que apurar e cuja soluo no seja de sua alada; f. funcionar como Tribunal de Honra dos profissionais, zelando pelo prestgio e bom nome da profisso; g. aplicar as sanes disciplinares, estabelecidas nesta Lei; h. promover perante o juzo da Fazenda Pblica e mediante processo de executivo fiscal, a cobrana das penalidades previstas para execuo da presente Lei; i. contratar pessoal administrativo necessrio ao funcionamento do Conselho;

j. eleger delegado-eleitor, para a reunio a que se refere o artigo 13. Art. 19 - A responsabilidade administrativa de cada CRMV cabe ao respectivo presidente, inclusive a prestao de contas perante o rgo federal competente. Art. 20 - O exerccio da funo de conselheiro federal ou regional por espao de trs anos ser considerado servio relevante. Pargrafo nico - O CFMV conceder aos que se acharem nas condies deste artigo, certificado de servio relevante, independentemente de requerimento do interessado, at 60 dias aps a concluso do mandato. Art. 21 - O Conselheiro Federal ou Regional que faltar, no decorrer de um ano, sem licena prvia do respectivo Conselho, a 6 (seis) reunies, perder automaticamente o mandato, sendo sucedido por um dos suplentes. Art. 22 - O exerccio do cargo de Conselheiro Regional incompatvel com o de membro do Conselho Federal. Art. 23 - O mdico-veterinrio que, inscrito no Conselho Regional de um Estado, passar a exercer a atividade profissional em outro Estado, em carter permanente, assim entendido o exerccio da

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profisso por mais de 90 (noventa) dias, ficar obrigado a requerer inscrio secundria no quadro respectivo ou para ele transferir-se. Art. 24 - O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina Veterinria no podero deliberar seno a presena da maioria absoluta de seus membros. CAPTULO IV - DAS ANUIDADES E TAXAS Art. 25 - O mdico-veterinrio para o exerccio de sua profisso obrigado a se inscrever no Conselho de Medicina Veterinria a cuja jurisdio estiver sujeito e pagar uma anuidade ao respectivo Conselho at o dia 31 de maro de cada ano, acrescido de 20% quando fora desse prazo. Pargrafo nico - O mdico-veterinrio ausente do Pas no fica isento do pagamento da anuidade, que poder ser paga, no seu regresso, sem o acrscimo dos 20% referido neste artigo. Art. 26 - O Conselho Federal ou Conselho Regional de Medicina Veterinria cobrar taxa pela expedio ou substituio de carteira profissional pela certido referente anotao de funo tcnica ou registro de firma. Art. 27 - As firmas, associaes, companhias, cooperativas, empresas de economia mista e outras que exercem atividades peculiares medicina veterinria previstas pelos artigos 5 e 6 da Lei n 5.517, de 23 de outubro de 1968, esto obrigadas a registro nos Conselhos de Medicina Veterinria das regies onde funcionarem. Pargrafo 1 - As entidades indicadas neste artigo pagaro aos Conselhos de Medicina Veterinria onde se registrarem, taxa de inscrio e anuidade. Pargrafo 2 - O valor das referidas obrigaes ser estabelecido atravs de ato do Poder Executivo.(1 ) Art. 28 - As firmas de profissionais da Medicina Veterinria, as associaes, empresas ou quaisquer estabelecimentos cuja atividade seja passvel da ao de mdico-veterinrio, devero, sempre que se tornar necessrio, fazer prova de que, para esse efeito, tm a seu servio profissional habilitado na forma desta Lei. Pargrafo nico - Aos infratores deste artigo ser aplicada, pelo Conselho Regional de Medicina Veterinria a que estiverem subordinados, multa que variar de 20% a 100% do valor do salriomnimo regional, independentemente de outras sanes legais. (1 ) A redao do artigo 27 est de acordo com a que lhe deu a Lei n 5634 - de 2 de dezembro de 1970 (Publicada no DOU - 11.12.1970). Art. 29 - Constitui renda do CFMV o seguinte: a. a taxa de expedio da carteira profissional dos mdicos veterinrios sujeitos sua jurisdio no Distrito Federal; b. a renda das certides solicitadas pelos profissionais ou firmas situadas no Distrito Federal; c. as multas aplicadas no Distrito Federal a firmas sob sua jurisdio; d. a anuidade de renovao de inscrio dos mdicos veterinrios sob sua jurisdio, do Distrito Federal; e. da taxa de expedio da carteira profissional expedida pelos CRMVs;

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f. das anuidades de renovao de inscrio arrecadada pelos CRMVs; g. das multas aplicadas pelos CRMVs; h. da renda de certides expedidas pelos CRMVs; i. doaes; e

j. subvenes. Art. 30 - A renda de cada Conselho Regional de Medicina Veterinria ser constituda do seguinte: a. da renda proveniente da expedio de carteiras profissionais; b. das anuidades de renovao de inscrio; c. das multas aplicadas de conformidade com a presente Lei; d. da renda das certides que houver expedido; e. doaes; e f. subvenes. Art. 31 - As taxas, anuidades ou quaisquer emolumentos, cuja cobrana esta Lei autoriza, sero fixados pelo CFMV. CAPTULO V - DAS PENALIDADES Art. 32 - O poder de disciplinar e aplicar penalidades aos mdicos veterinrios compete exclusivamente ao Conselho Regional, em que estejam inscritos ao tempo do fato punvel. Pargrafo nico - A jurisdio disciplinar estabelecida neste artigo no derroga a jurisdio comum, quando o fato constitua crime punido em lei. Art. 33 - As penas disciplinares aplicveis pelos Conselhos Regionais so as seguintes: a. advertncia confidencial, em aviso reservado; b. censura confidencial, em aviso reservado; c. censura pblica, em publicao oficial; d. suspenso do exerccio profissional at 3 (trs) meses; e. cassao do exerccio profissional, ad referendum do Conselho Federal de Medicina Veterinria. Pargrafo 1 - Salvo os casos de gravidade manifesta que exijam aplicao imediata de penalidade mais alta, a imposio das penas obedecer graduao deste artigo. Pargrafo 2 - Em matria disciplinar, o Conselho Regional deliberar de ofcio ou em consequncia de representao de autoridade, de qualquer membro do Conselho ou de pessoa estranha a ele, interessada no caso. Pargrafo 3 - A deliberao do Conselho, preceder, sempre, audincia do acusado, sendo-lhe dado defensor no caso de no ser encontrado, ou for revel.

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Pargrafo 4 - Da imposio de qualquer penalidade, caber recurso, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da cincia, para o Conselho Federal, com efeito suspensivo nos casos das alneas d e e. Pargrafo 5 - Alm do recurso previsto no pargrafo anterior, no caber qualquer outro de natureza administrativa, salvo aos interessados, a via judiciria. Pargrafo 6 - As denncias contra membros dos Conselhos Regionais s sero recebidas quando devidamente assinadas e acompanhadas da indicao de elementos comprobatrios do alegado. CAPTULO VI - DISPOSIES GERAIS Art. 34 - So equivalentes, para todos os efeitos, os ttulos de veterinrio e mdico-veterinrio, quando expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas, de acordo com a legislao em vigor. Art. 35 - A apresentao da carteira profissional prevista nesta Lei ser obrigatoriamente exigida pelas autoridades civis ou militares, federais, estaduais ou municipais, pelas respectivas autarquias, empresas paraestatais ou sociedades de economia mista, bem como pelas associaes, cooperativas, estabelecimentos de crdito em geral, para inscrio em concurso, assinatura de termo de posse ou de qualquer documento, sempre que se tratar de prestao de servio ou desempenho de funo privativa da profisso de mdico-veterinrio. Pargrafo nico - A carteira de identidade profissional expedida pelos Conselhos de Medicina Veterinria servir como documento de identidade e ter f pblica.(1 ) Art. 36 - As reparties pblicas, civis e militares, federais, estaduais ou municipais, as autarquias, empresas paraestatais ou sociedades de economia mista exigiro, nos casos de concorrncia pblica, coleta de preos ou prestao de servio de qualquer natureza, que as entidades a que se refere o artigo 28 faam prova de estarem quites com as exigncias desta Lei, mediante documento expedido pelo CRMV a que estiverem subordinadas. Pargrafo nico - As infraes do presente artigo sero punidas com processo administrativo regular, mediante denncia do CFMV ou CRMV, ficando a autoridade responsvel sujeita multa pelo valor da resciso do contrato firmado com as firmas ou suspenso de servios, independentemente de outras medidas prescritas nesta Lei. Art. 37 - A prestao das contas ser feita anualmente ao Conselho Federal de Medicina Veterinria e aos Conselhos Regionais pelos respectivos presidentes. Pargrafo nico - Aps sua aprovao, as contas dos presidentes dos Conselhos Regionais sero submetidas homologao do Conselho Federal. Art. 38 - Os casos omissos verificados na execuo desta Lei sero resolvidos pelo CFMV. (1 ) A redao do artigo 35 est de acordo com a que lhe deu a Lei n 5634 - de 2 de dezembro de 1970 (Publicada no DOU - 11.12.1970)

CAPTULO VII - DISPOSIES TRANSITRIAS

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Art. 39 - A escolha dos primeiros membros efetivos do Conselho Federal de Medicina Veterinria e de seus suplentes ser feita por assemblia convocada pela Sociedade Brasileira de Medicina Veterinria. Pargrafo nico - A assemblia de que trata este artigo ser realizada dentro de 90 (noventa) dias contados a partir da data de publicao desta Lei, estando presente um representante do Ministrio da Agricultura. Art. 40 - Durante o perodo de organizao do Conselho Federal de Medicina Veterinria e dos Conselhos Regionais, o Ministro da Agricultura ceder-lhes- locais para as respectivas sedes e, requisio do presidente do Conselho Federal, fornecer o material e o pessoal necessrio ao servio. Art. 41 - O Conselho Federal de Medicina Veterinria elaborar o projeto de decreto de regulamentao desta Lei, apresentado-o ao Poder Executivo dentro de 150 (cento e cinquenta) dias, a contar da data de sua publicao. Art. 42 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Art. 43 - Revogam-se as disposies em contrrio. Braslia, 23 de outubro de 1968; 147 da Independncia e 80 da Repblica. A. COSTA E SILVA Jos de Magalhes Pinto Ivo Arzua Pereira Jarbas G. Passarinho Publicada no D.O.U. de 25.10.1968, Seo I.

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LEI N 5.550 - DE 04 DE DEZEMBRO DE 1968 Dispe sobre o exerccio de Zootecnia. O PRESIDENTE DA REPBLICA. Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 -