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Fig. 17.1 As principais divisões do aparelho respiratório. Para tornar o desenho mais claro e didático, as proporções das estru- turas foram alteradas. Por exemplo, os bronquíolos respiratórios são muito mais curtos do que aparecem no desenho. Traquéia Brônquio primário Brônquio secundário Pulmão direito Pulmão esquerdo Porção Condutora Bronquíolo (diâmetro de até 1 mm) Bronquíolo terminal Bronquíolo respiratório Ducto alveolar Porção respiratória Sacos alveolares (término do ducto alveolar)

Sistema respiratório - med vet

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Fig. 17.1 As principais divisões do aparelho respiratório. Paratornar o desenho mais claro e didático, as proporções das estru-turas foram alteradas. Por exemplo, os bronquíolos respiratóriossão muito mais curtos do que aparecem no desenho.

Traquéia Brônquio primário

Brônquio secundário

Pulmão direito Pulmão esquerdoPorçãoCondutora

Bronquíolo(diâmetro de até 1 mm)

Bronquíoloterminal

Bronquíolorespiratório

Ducto alveolarPorção

respiratória

Sacosalveolares(término do

ducto alveolar)

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Fig. 17.2 Fotomicrografia mostrandoos principais componentes do epité-lio respiratório (pseudo-estratificadociliado com células caliciformes). Pa-rarrosanilina e azul-de-toluidina.Grande aumento.

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Fig. 17.3 Elétron-micrografia de células colunares ciliadas. Observar os microtúbulos dos cílios cortados transversal e obliquamente.No ápice das células, os corpúsculos basais, estruturas densas em forma de U, onde se inserem os cílios. Abaixo, um acúmulo demitocôndrias. As setas indicam um complexo juncional entre duas células vizinhas. Aproximadamente 10.000 �.

Cílios

Corpúsculos basais

Complexojuncional

Mitocôndrias

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Fig. 17.4 Microscopia eletrônica de varredura da superfície da mucosa respiratória do rato. Na micrografia de cima, a maior parteda superfície é coberta por cílios. C, célula caliciforme. Na micrografia de baixo aparecem acúmulos de muco sobre células calicifor-mes (setas finas). As setas largas apontam células em escova. (Reproduzido com permissão de Andrews P: A scanning electronmicroscopic study of the extra-pulmonary respiratory tract. Am J Anat 139:421, 1974.)

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Fig. 17.5 Esquema do epitélio olfatório, mostrando os três tiposde células (de sustentação, olfatórias e basais) e uma glândula deBowman.

Célula desustentação

Célulaolfatória

Célulabasal

Glândula de Bowman Axônios

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Fig. 17.6 Corte da traquéia mostrando epitélio do tipo respirató-rio com células caliciformes e células colunares ciliadas. Apare-cem também glândulas serosas na lâmina própria e cartilagemhialina. O fluido mucoso produzido pelas células caliciformes epelas glândulas forma uma camada que possibilita ao movimentociliar propelir partículas estranhas para fora do sistema respira-tório. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Aumento médio.

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Fig. 17.7 Esquema de brônquio e bronquíolo mostrando os feixes contínuos de músculo liso. A contração dessa musculatura lisaforma as pregas da mucosa. As fibras musculares e elásticas da parede brônquica continuam-se no bronquíolo. Na parte inferior dodesenho foi removida uma parte do tecido conjuntivo, para mostrar os feixes de fibras musculares lisas e as fibras elásticas. Não estárepresentada a camada adventícia.

Cartilagem

Tecidoconjuntivo

GlândulasMúsculo liso

Músculo liso

Bronquíolo

Pregas da mucosa

Fibras elásticas

Brônquio

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Fig. 17.8 Corte da parede de um brônquio, mostrando o epitélio respiratório (pseudo-estratificado) com células colunares ciliadase células caliciformes. O tecido conjuntivo da lâmina própria contém glândulas serosas e músculo liso (ML). Na parte inferior dafotomicrografia nota-se uma peça de cartilagem hialina. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Aumento médio.

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Fig. 17.9 Parede de um brônquio degrande diâmetro. Notar a grandequantidade de feixes musculares li-sos, cuja contração influencia o fluxode ar no aparelho respiratório. Parar-rosanilina e azul-de-toluidina. Au-mento médio.

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Fig. 17.10 Corte da parede de um brônquio com acúmulo de teci-do linfático (BALT), que é parte do tecido linfático associado àsmucosas, ou MALT (Mucosa-Associated Lymphoid Tissue), cujadistribuição e funções serão estudadas no Cap. 14. Pararrosanili-na e azul-de toluidina. Aumento médio.

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Fig. 17.11 O mesmo corte da Fig. 17.10, porém em maior aumen-to. O epitélio respiratório e seus cílios são mais visíveis. Na partemédia e na inferior da fotomicrografia é possível ver melhor ascélulas do BALT. As áreas claras contêm principalmente macró-fagos. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Grande aumento.

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Fig. 17.12 Células de Clara na paredede um bronquíolo terminal. Essascélulas apresentam grânulos de se-creção e têm a parte apical saliente eabaulada. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Grande aumento.

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Fig. 17.13 Fotomicrografia de um cor-te da parede de um bronquíolo termi-nal. Observar a ausência de cartila-gem e a presença de um anel de fibrasmusculares lisas. Pararrosanilina eazul-de-toluidina. Pequeno aumento.

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Fig. 17.14 Corte de pulmão mostran-do um bronquíolo terminal seguidode um bronquíolo respiratório que écontínuo com um saco alveolar e al-véolos. Pararrosanilina e azul-de-to-luidina. Pequeno aumento.

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Fig. 17.15 Fotomicrografia de corte espesso de pulmão, mostrando um bronquíolo terminal que se divide em dois bronquíolos res-piratórios, contendo alvéolos. A estrutura esponjosa do parênquima pulmonar deve-se à presença de inúmeros alvéolos e sacos al-veolares HE. Pequeno aumento.

Bronquíolo terminal

Arteríola

Bronquíolo respiratório Saco alveolar

Alvéolos

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Fig. 17.16 Esquema da porção terminal da árvore brônquica. Notar que o músculo liso está presente apenas até os ductos alveolares,não se estendendo aos alvéolos. (Redesenhado e modificado de Baltisberger.)

Alvéolo

Bronquíolo respiratórioRamo daartéria pulmonar

Músculo lisoMúsculo liso

Ductoalveolar

Alvéolos

Saco alveolar

Septointeralveolar

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Fig. 17.17 Vista panorâmica de um corte de pulmão para mostrar bronquíolos de diversos calibres (1 a 4), vasos sanguíneos e alvé-olos. As cabeças de setas apontam para o músculo liso. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Pequeno aumento.

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Fig. 17.18 Transição de bronquíolo terminal para ducto alveolar (seta). Notar as células de Clara (cabeças de seta) no bronquíoloterminal. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Aumento médio.

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Fig. 17.19 Esquema tridimensional dos alvéolos pulmonares, mostrando a estrutura da parede interalveolar. Notar os capilares san-guíneos, tecido conjuntivo e macrófagos. Estas células podem ser observadas nos alvéolos e também passando dos septos para den-tro do lúmen dos alvéolos. Os poros alveolares são numerosos. Os pneumócitos tipo II podem ser identificados pela presença denumerosos microvilos. Os alvéolos são revestidos por uma camada contínua de pneumócitos tipo I.

Lâminasbasais fundidas

Macrófagoalveolar no lúmen

Fibras reticulares Fibras elásticas Capilar

Célulaendotelial

Célulaepitelial

Macrófagono septo

Poro alveolar

Pneumócitotipo II

Pneumócito tipo I Célula endotelial Macrófago alveolarsaindo do septo

Septointeralveolar

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Fig. 17.20 Parte de um septo interalveolar, mostrando a barreiraentre o sangue e o ar inspirado. Para chegar até as hemácias, o O2atravessa a camada de surfatante lipoprotéico, o citoplasma dospneumócitos tipo I, a lâmina basal, o citoplasma da célula endo-telial e o plasma sanguíneo. Em alguns locais existe um tecidointersticial frouxo entre o epitélio e o endotélio. (Modificado ereproduzido, com permissão, de Ganong WF: Review of MedicalPhysiology, 8th ed. Lange, 1977.)

Núcleo decélula endotelial Lúmen

alveolar

Surfatante (atapetando asuperfície alveolar)

Epitélioalveolar

Lâminasbasais fundidas

Endotélio

Lúmende capilar

Hemácia

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Fig. 17.21 Micrografia eletrônica do septointeralveolar. Observar a luz do capilar, espaçosalveolares, pneumócitos tipo I, as lâminas basaisfundidas e um fibroblasto. �30.000. (Cortesia deMC Williams.)

Fibroblasto

Pneumócito tipo I

Espaço alveolar

Célula endotelial

Lúmen de capilar

Lâminas basais fundidas

Pneumócito tipo I

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Fig. 17.22 Alvéolos e septo interalveolar, mostrando capilares sanguíneos e pneumócitos tipo I e tipo II. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Aumento médio.

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Fig. 17.23 Corte de um pulmão fixado por injeção intra-alveolar de fixador. Observar no septo interalveolar estruturas trilaminares(pontas de seta) constituídas por uma membrana basal central e duas camadas muito finas de citoplasma de pneumócito tipo I e decélula endotelial do capilar. Pararrosanilina e azul-de-toluidina. Grande aumento.

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Fig. 17.24 Micrografia eletrônica obtida porcriofratura, mostrando zônula de oclusãoentre dois pneumócitos tipo I. �25.000.(Reproduzido, com permissão, de Schne-eberger EE: Lung Liquids. Ciba FoundationSymposium 38. Elsevier/North-Holland,1976.)

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Fig. 17.25 Secreção de surfatante por um pneumócito tipo II. O surfatante é um complexo lipoprotéico sintetizado no retículo endo-plasmático rugoso e no complexo de Golgi, que é armazenado temporariamente nos corpos lamelares. O surfatante é secretado con-tinuamente por exocitose (setas) e forma um filme monomolecular de fosfolipídios sobre uma hipofase aquosa rica em proteínas.Junções oclusivas em torno das margens dos pneumócitos impedem a passagem de líquido tecidual para o lúmen dos alvéolos.

Surfatante Hipofase aquosaMonocamada lipídica

Surfatante expelido devesícula com lipoproteína

Pequeno corpo lamelar fundindo-secom vesícula de lipoproteína

Corpo multivesicular (proteína)

Surfatante cobrindopneumócitos tipos I e II

Célulatipo II

Síntese de proteína

Pneumócito tipo I

Membrana basal Endotélio do capilar Colina Aminoácidos Junção oclusiva

Síntese de fosfatidilcolina

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Fig. 17.26 Micrografia eletrônica de um pneumócito fazendo saliência no lúmen alveolar. As setas indicam corpos lamelares conten-do surfatante pulmonar recentemente sintetizado. RER, retículo endoplasmático rugoso; G, complexo de Golgi; FR, fibras reticula-res. Notar os microvilos no pneumócito tipo II e os complexos juncionais (CJ) com pneumócitos tipo I. �17.000. (Cortesia de MCWilliams.)

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Fig. 17.27 Circulação sanguínea e linfática num lóbulo pulmonar.Para maior clareza, as estruturas foram desenhadas fora das pro-porções reais. No septo interlobular apenas uma veia foi desenha-da (à esquerda) e um vaso linfático (à direita), embora essas duasestruturas coexistam em ambas as regiões. Abaixo e à esquerda,a pleura em maior aumento, mostrando o mesotélio e o espaço(virtual) entre a camada visceral e a camada parietal da pleura.(Modificado e reproduzido com permissão de Ham AW:Histology, 6th ed. Lippincott, 1969.)

Ramo daartéria

pulmonar

Veiapulmonar

Septointerlobular

Bronquíolo

Vasolinfático

Bronquíoloterminal

Bronquíolorespiratório

Alvéolos

Camada visceral

Camada parietalPleura

Mesotélio