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APOSTILA SOBRE PERDÃO APOSTILA SOBRE PERDÃO VOL.9 1) PERDOANDO-VOS UNS AOS OUTROS 2) RELACIONAMENTO ENTRE IRMÃOS 3) O QUE SIGNIFICA PERDOAR 4) Raízes de amargura 5) Fofocas na Igreja 6) Não se mata um soldado ferido 7) AMIZADE VERDADEIRA PRIMEIRAMENTE AGRADEÇO A DEUS QUE TODOS IRMÃOS POSSA SER ABENÇOADO EM NOME DE JESUS. CELULAR : (11)980950932 DIACONO CARLOS ALBERTO http://www.slideshare.net/OBREIRO/documents APOSTILA SOBRE PERDÃO DIACONO CARLOS TEL.(11)980950932 Página 1

Apostila sobre perdão

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APOSTILA SOBRE PERDÃO

APOSTILA SOBRE PERDÃO VOL.91) PERDOANDO-VOS UNS AOS OUTROS

2) RELACIONAMENTO ENTRE IRMÃOS3) O QUE SIGNIFICA PERDOAR4) Raízes de amargura5) Fofocas na Igreja 6) Não se mata um soldado ferido7) AMIZADE VERDADEIRA

PRIMEIRAMENTE AGRADEÇO A DEUS QUE TODOS IRMÃOS POSSA SER ABENÇOADO EM NOME DE JESUS.

CELULAR : (11)980950932DIACONO CARLOS ALBERTO

http://www.slideshare.net/OBREIRO/documents http://diacono-carlosalberto.blogspot.com.br

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1) PERDOANDO-VOS UNS AOS OUTROS

O que fazer quando não se cumpre Mateus 18:15-17?

O capítulo 18 do Evangelho de Mateus trata de assuntos relevantes à igreja, onde ela

aparece pela segunda vez em apenas duas das ocasiões em que é especificamente

mencionada nos Evangelhos.

Depois de informar aos Seus discípulos que o maior no reino dos céus é aquele que se torna

humilde como uma criança, o Senhor Jesus determina o procedimento que o crente deve

tomar quando se sentir ofendido ou prejudicado por outro irmão.

Vejamos o que o Senhor Jesus está ensinando nesta passagem: “Ora, se teu irmão pecar

contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas, se não

te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas,

toda palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar

a igreja, considera-o como um gentio e publicano”.

É simples, e consiste em três passos:

1. Procurar o irmão que o ofendeu e repreendê-lo em particular, estando

presentes apenas os dois. O sigilo deste encontro é importante, pois permite que

haja explicação, perdão e reconciliação se o ofensor reconhecer a sua culpa e

remediá-la, evitando a divulgação com suas repercussões nefastas. O ofensor neste

caso se sentirá agradecido pela atenção que lhe foi dada, e os laços de união

fraternal serão fortalecidos entre os dois: o ofendido terá ganho o seu irmão.

2. Se, porém, este primeiro passo não surtir efeito porque o ofensor se recusa em

atender ao irmão ofendido, este deverá novamente procurar o ofensor levando

agora mais um ou dois irmãos para servirem de testemunhas em novo encontro.

Possivelmente, com isto, o ofensor se arrependa e o assunto possa ser resolvido sem

maiores problemas.

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3. Finalmente, se o ofensor continuar empedernido, não dando ouvidos à queixa, o

assunto será levado à igreja, tendo agora testemunhas da sua falta. Se mesmo

assim ele se recusar a dar satisfação ele deverá ser considerado como “gentio e

publicano”, ou seja, ímpio e pecador, indigno de pertencer à igreja de Deus.

A obediência a este mandamento do Senhor é vital para a saúde espiritual da igreja, e para

a comunhão dos seus membros.

No entanto, esse procedimento espiritual se opõe aos instintos carnais do homem e por isso

nem sempre é adotado. Na maioria das vezes é completamente olvidado, não só pelo crente

que se sente ofendido, mas até pelos irmãos responsáveis pela direção da igreja onde se

reúne.

O crente ofendido às vezes não toma providência nenhuma, mas guarda rancor contra o

irmão que o ofendeu. A Bíblia nos ensina: “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a

vossa ira” (Efésios 4:26): a ira é uma emoção natural que deve ser controlada, senão pode

nos levar a agir de forma irracional da qual nos arrependeremos depois. Ela nunca deve ser

fomentada e alimentada de forma a se tornar em rancor - isso é cometer pecado, pois “não

se ponha o sol sobre a vossa ira” (Efésios 4:26). O rancor prejudica nossa saúde física e

espiritual, bem como nosso relacionamento com os irmãos.

Muitas vezes o irmão visado, o “ofensor”, não se dá conta que prejudicou ou ofendeu o outro

até que seja procurado por ele. Se o ofendido não quiser procurá-lo, então que perdoe

aquele seu irmão e esqueça o assunto, como o Espírito Santo recomenda, nas palavras de

Paulo: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de

misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos

outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como

Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” (Colossenses 3:12,13).

Se, ao contrário, o crente que se sente ofendido abre a sua boca para espalhar a outros a

sua denúncia contra o ofensor, ou leva o assunto à igreja sem ter primeiro cumprido com o

procedimento ordenado pelo Senhor, ele estará incidindo em maledicência (Colossenses

3:8), mesmo que tenha sido realmente injustiçado.

O que se deve fazer ao ofendido faltoso neste caso encontra-se em Gálatas 6:1: “Se alguém

for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de

brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado”. Trata-se de uma falta, um

tropeção: a igreja deve corrigi-lo, consertá-lo, usando de mansidão, que é fruto do Espírito

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Santo. Uma repreensão, uma advertência, um aconselhamento feitos com mansidão serão

geralmente o suficiente. Estejamos atentos para não sermos tentados também.

Existe a maledicência contumaz, uma característica pessoal que põe em dúvida se houve um

novo nascimento. Quando ela se manifesta, a Bíblia nos diz: “não vos associeis com aquele

que, dizendo-se irmão, for … maldizente … com o tal nem ainda comais” (1 Coríntios 5:11),

e também “haverá homens amantes de si mesmos, … caluniadores, … obstinados,

orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade,

mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te” (2 Timóteo 3:1-5).

O que fazer neste caso está bem claro nestes versículos: “não vos associeis”, “com o tal nem

ainda comais” e “afasta-te”. Isto se torna necessário a fim de que o mal não se propague na

congregação, como uma “raiz de amargura” (Hebreus 12:15), resultando em murmurações

e contendas dentro do povo de Deus (Filipenses 2:14). É um triste fato que freqüentemente

constatamos: aprecia-se mais ouvir falar o mal do que o bem de outras pessoas, ou seja “as

palavras do maldizente são como deliciosos bocados, que descem ao íntimo do ventre”

(Provérbios 26:22).

Finalmente, observemos sempre o grande e principal mandamento que nos deixou o Senhor:

“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que

também vós uns aos outros vos ameis” (João 13:34). Ele foi ecoado por Paulo e Pedro:

“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns

aos outros” (Romanos 12:10), e “Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para

caridade fraternal, não fingida, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração

puro” (1 Pedro 1:22).

Obedecendo a este mandamento, estes problemas deixarão de existir, para a felicidade de

todos os envolvidos.

2)RELACIONAMENTO ENTRE IRMÃOS

RELACIONAMENTO ENTRE IRMÃOS

Quão bom e suave é que os irmãos vivam em união! – Salmo 133.1

Frequentemente, constatamos que Satanás procura minar a vida de crentes e da própria igreja, afetando a área dos relacionamentos pessoais entre irmãos. Isso tem causado muitos

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males no meio do povo de Deus e ao seu progresso, uma vez que tais problemas prejudicam o nosso crescimento espiritual e serviço a Deus. O que torna ainda mais grave a questão é que muitos males acabam por vir sobre toda a igreja. Crentes que, com suas vidas espirituais enfraquecidas, carregando mágoas, rancores, pecados não confessados e, muitas vezes, nem mesmo reconhecidos, acabam por prejudicar todo o trabalho de suas igrejas. Nem percebem, talvez, que em razão dessas coisas, eles mesmos não crescem e não glorificam a Deus no trabalho que fazem.

Por sua vez, suas igrejas, como um corpo em Cristo que são (ou deveriam ser), sofrem, ao ver quebrada e abandonada sua unidade interna, como se isso não fosse coisa importante e necessária aos olhos de Deus (Salmo 133.1). Por vezes, a maior parte da igreja nem se dá conta do problema até que ele cresça e, por alguma razão, venha à tona.

Sentimentos motivados por problemas não resolvidos de relacionamento entre irmãos, invariavelmente, geram atitudes carnais. Assim, passam a gerar facções, boicotes, disputas e coisas semelhantes, na igreja, ou mesmo entre igrejas. Deixam de fazer certos trabalhos ou de participar deles, em função de sentimentos negativos por algum irmão. Deixam de participar de certas áreas, na vida da igreja, onde aquela pessoa, com quem se tem problemas, está envolvida e, principalmente, quando esta lidera aquela atividade. Surge um espírito crítico e negativista, o que acaba, muitas vezes, contagiando a outros. Outras vezes, ainda, o trabalho acaba sendo feito de forma carnal e motivada por disputa, tentando superar o seu “irmão inimigo”.

Dessa forma, deparamo-nos com as mais diferentes situações: membros de uma mesma igreja que não gostam de outros e, às vezes, nem falam com eles; outros, carregando mágoas de tempos antigos e nunca tratados, agindo falsamente como se nada houvesse, revelando, porém, seus sentimentos negativos em alguma ocasião “oportuna”; lares, que supostamente servem a Deus, onde não existe harmonia ou comunhão, etc. Fato curioso é que, apesar disso tudo, é comum a atitude de alegar que “não se tem raiva” daquela pessoa, procurando justificar-se apenas com uma desculpa de que prefere manter alguma distância ou que não é obrigado a “andar grudado na outra pessoa”.

Observando o quanto isso nos é prejudicial, somos levados a crer que é necessário termos firme em nossos corações, o propósito de buscar e observar o cuidado de Deus a esse respeito. Esperamos que esse estudo seja útil a muitos, não só com a finalidade de chamar a atenção para o problema, mas principalmente para nos ajudar a encontrar direção na solução de problemas a esse respeito e forças para agirmos contra esse mal.

1- ALGUNS CUIDADOS PRELIMINARES.

Antes de estudarmos sobre como resolver biblicamente problemas de relacionamento, precisamos ver alguns cuidados a se tomar, em nossa vida espiritual, a fim de evitar tais situações.

- Evite ofender - Em primeiro lugar, devemos evitar, com todas as nossas forças, ofender ao nosso irmão. Nem sempre é fácil fazer isso, mas devemos nos esforçar e dedicar por ser mansos em palavras e atitudes a fim de evitar contendas. Romanos 12.18 ensina-nos que devemos nos esforçar para ter paz com todos os homens. Certamente, isso deve aplicar-se também a nossos irmãos. Esse esforço nos mostra que devemos ter atitudes que levem a isso. Se, deliberadamente, formos agressivos, ofensivos ou provocativos com um irmão, não estaremos cumprindo o ensino da Palavra de Deus e, portanto, estaremos em pecado.

- Evite ofender-se - Da mesma maneira, devemos evitar o “dar-se por ofendido”. Especialmente por motivos banais. Conheço o caso de duas senhoras que faziam parte da mesma igreja, há muitos anos. Um dia, descobriu-se que havia uma mágoa entre elas que remontava a tempos em que tinham seus filhos pequenos, ainda. A causa dessa antiga mágoa: as filhas de uma delas, brincando, pisaram o jardim da outra e estragaram algumas plantas que havia lá. A dona do jardim se indignou e se ofendeu por isso, julgando talvez algum descaso da outra, e acabaram tendo certa discussão a respeito. Elas nunca conversaram de modo a esclarecer o assunto, e também não houve uma reconciliação. Como é de costume entre as pessoas, elas “deixaram para lá” e não tocaram mais no assunto. Os filhos cresceram e, possivelmente, as plantas pisadas também, mas o lado ruim foi que essa mágoa ficou e também cresceu com o tempo, de modo que sempre foi um impedimento à

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comunhão entre elas. É claro que isso tudo poderia ter sido evitado ou consertado rapidamente. Nós bem sabemos que é quase inevitável que venhamos a nos ofender vez ou outra por alguma bobagem. Porém, quando isso ocorre, devemos tratar a questão correta e urgentemente.

Um cuidado adicional a se tomar é observar que, quando situações como estas, onde nos ofendemos ou ofendemos a outros, começam a ocorrer com certa frequência, isso pode estar denunciando que algo em nossa vida espiritual não vai bem. Satanás está encontrando espaços para trabalhar em nós e por nós no meio da igreja. Esse deve ser um sinal de alerta assustador para todo verdadeiro Cristão. Sabemos que o que estamos dizendo parece pesado, mas se formos sinceros, vamos considerar que, de fato, isso é tão real e assustador à nossa alma, que talvez seja justamente esse o motivo que nos leva a querer negar que isso possa estar acontecendo conosco.

Em Levítico 19.16-18, a Lei ordenava que o povo de Deus não deveria carregar, em seu coração, algum ódio contra seu irmão, mas também não deveria deixar de repreendê-lo quando fosse ofendido por ele. É exatamente sobre esse ponto da Lei que Jesus discorreu, ao ensinar seus discípulos sobre como tratar questões de ofensas pessoais em Sua igreja. Isto será nosso assunto adiante, mas o que é importante ressaltar aqui é que existe uma ORDEM de Deus para não negarmos, de modo algum, o fato de uma ofensa, carregando sentimento negativo contra nosso irmão, seja ele quem for, guardado em nosso íntimo.

Visando esses cuidados, vejamos algumas exortações a respeito:

- Efésios 4.1-3 – Aqui, Paulo nos exorta a andar conforme nossa chamada, com frutos espirituais como humildade, mansidão e longanimidade, a fim de guardar uma unidade espiritual, através do Amor, e preservar a paz, no meio do povo de Deus. Nós devemos saber qual é a chamada do nosso Deus. Ele não nos chamou em intrigas e para a intriga e o conflito, mas em Amor e para o exercício do amor verdadeiro e sacrificial. Chamou-nos para a paz. Os frutos do Espírito não concordam com um coração carregado de ódios, rancores e mágoas.

- Colossenses 3.12-16 – Suportando e perdoando nossos irmãos, uma vez que fomos chamados em UM CORPO. Convém destacar a importância da “abundância da palavra de Cristo” em nós, para que estejamos firmes nesse propósito.

- Tiago 3.6-18 – Embora Tiago culpe a língua de tão grandes males, devemos lembrar que isso é apenas uma figura de linguagem. Na verdade “da abundância do coração fala a boca” (Luc. 6.45). Se não buscarmos sabedoria na Palavra de Cristo, Satanás encherá nosso coração com a “sua sabedoria” (v. 15) que é diabólica. Notemos que a sabedoria de Deus é “pacífica, moderada, tratável, misericordiosa, sem parcialidade e sem hipocrisia”. Onde não há comunhão, não existe PAZ; onde não há um espírito manso, não existe MODERAÇÃO; onde não há respeito pelo próximo, não existe TRATABILIDADE; onde não há disposição ao perdão, não existe MISERICÓRDIA; e onde se oculta mágoas, reina a HIPOCRISIA. De fato, essas não podem ser vistas como atitudes dignas de um filho de Deus!

- Não despreze a astúcia do diabo – Ele não só tem habilidade em provocar contendas entre irmãos, mas também tenta convencer-nos de que não devemos dar importância a isso, ou que “não estamos chateados” com aquele irmão. Por trás disso, ele tem a intenção de evitar que tratemos e resolvamos o caso da ofensa, e assim ela se transforme em mágoa e rancor enraizados. Por que isso? A Palavra de Deus nos diz em Provérbios 18.19: “O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio”. Ele sabe que ofensas e contendas guardadas acabam se constituindo em verdadeiras muralhas de resistência, que se consolidam ainda mais com o passar do tempo.

Para saúde espiritual nossa e de nossas igrejas, convém examinarmos periodicamente nossos corações, a fim de avaliar como estamos em relação a isso.

2- TRATANDO O PROBLEMA:

Após verificarmos os cuidados para evitar ou detectar possíveis problemas de relacionamento mantidos em nossas vidas, vamos observar algumas coisas contidas na

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infinita sabedoria de nosso Senhor, para que possamos sanear nosso coração. O texto não pode ser outro, se não Mateus 18.15-18. Leia, primeiramente, o texto e depois pondere sobre os pontos que salientamos abaixo.

a) OBEDEÇA A JESUS – Se Ele é de fato nosso Senhor, devemos ouvi-Lo em tudo. Não faça como “você acha melhor”. Faça como ELE ENSINOU. Siga cuidadosamente cada passo do que Jesus disse na passagem em questão.

- Satanás também procura nos convencer de que obedecer a instrução de Deus “não vai dar certo”. Quantas vezes ouvi isso em ocasiões de aconselhamento a irmãos magoados ou ofendidos. Lembre-se que nos fazer duvidar de Deus é arma antiga do inimigo! Não foi exatamente essa a estratégia aplicada no Éden?

b) FAÇA ISSO O QUANTO ANTES – Precisamos entender o ensino de Jesus, pois é uma ordem e deve ser obedecida com urgência. No caso, a questão se deve ao fato de que, como todo mal, também deve ser retirado o mais cedo possível da nossa vida. Adiar ou não tratar um problema de ofensa é dar oportunidade para Satanás fazer uso da ocasião e querer trazer nossa adoração a Deus com o coração carregado de pecado.

- Efésios 4.23-27 fala sobre a necessidade daqueles que são novas criaturas de não darem ocasião para o diabo trabalhar em sua vida.

- Mateus 5.23-24 mostra-nos a necessidade urgente da reconciliação, antes que prestemos nosso culto e louvor a Deus. Não importa se é o irmão que tem algo contra nós ou vice-versa. A condição é a mesma, onde sabemos que existe algo que será impedimento para uma verdadeira e agradável adoração a Deus.

c) NÃO SEJA UM FARISEU – Obedeça à ordem de Cristo, não com hipocrisia, mecanicamente ou por pura obrigação, mas do modo bíblico e em espírito verdadeiramente cristão. Ou seja: debaixo de oração, em amor e com confiança na Palavra do Senhor.

d) SEJA HUMILDE – Se não estiver pronto a ser humilde, não haverá “conversa”, mas só repreensão e CONDENAÇÃO do suposto ofensor. Lembre que a humildade é um fruto do Espírito, muito exaltado por Deus e, no caso, extremamente necessário. Pense sempre que, em muitas ocasiões, o ofendido (você) também está errado em algumas ou em todas as coisas.

e) SEJA BRANDO NO FALAR – Mesmo que esteja “coberto de razão”, seja brando no falar e cuidadoso com as palavras, a fim de não suscitar a ira. Uma boa argumentação, feita em palavras doces, pode desarmar um ferrenho opositor. Já a mesma boa argumentação com palavras ofensivas colocará um irmão na defensiva e, mesmo que ele saiba que você tem razão, será levado pelos instintos da carne a não ceder. “A resposta (palavra) branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15.1).

- Lembre que o objetivo determinado por Jesus é “ganhar O teu irmão” e não “ganhar DO teu irmão”. Quanto mais plenos de razão estivermos, mais motivos temos para ser mansos, amáveis e cuidadosos no falar.

f) BUSQUE A PAZ! (I Pedro 3.11 – Salmo 34.14) - Não permita que a conversa degenere para discussão (briga). Caso as coisas tomem esse rumo, seja sábio para interromper a conversa e buscar a oração e recuperação do espírito correto para tratar a questão. Caso verifique que não há mais possibilidade de seguir com a conversa nesse estágio, leve o caso ao próximo passo estabelecido por Jesus.

g) PERSEVERE ATÉ O FIM – Siga os passos do ensino de Jesus até o fim. Não pule etapas nem deixe a tarefa pela metade, dizendo que não deu certo ou que “não tem jeito”. Ponha a mão no arado e não olhe para os lados ou para trás, nessa questão também.

- Se você prestar atenção ao ensino de Jesus nessa passagem, poderá observar que, sendo cumprida corretamente cada etapa do processo, de um jeito ou de outro, o resultado virá. SEMPRE DARÁ CERTO! Cumprindo o ensino, na maior parte das vezes, o resultado virá antes mesmo de cumpridas todas as etapas. Ou teremos a recuperação do irmão e a solução do

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problema, ou, em último caso, a igreja tratará o problema, e aquele ou aqueles que não se sujeitarem a Deus e não tiverem verdadeiro espírito cristão acabarão sendo disciplinados.

CONCLUSÃO: Pelas inúmeras referências relativas ao assunto do amor, comunhão e convivência entre irmãos, contidas nas Escrituras, fica bem clara a sua importância. Fica claro o grande mal que a presença de tais pecados no meio dos filhos de Deus representa. Nessas circunstâncias, podemos conhecer em nós mesmos, de maneira bem nítida, a presença dos frutos da carne e os do espírito. Quais deles estamos cultivando em nossas vidas e igrejas?

3) O QUE SIGNIFICA PERDOAR

 

José tinha apenas dezessete anos quando seus irmãos, friamente, venderam-no para a escravidão. Separado de sua família e do seu país, ele atingiu a posição de supervisor da casa de Potifar seu senhor egípcio. Mas o desastre atingiu-o novamente. Ele recusou os avanços sexuais da esposa de Potifar e ela acusou-o falsamente de assediá-la. Ele foi posto na prisão, onde, mais uma vez, o Senhor estava com ele e se tornou o supervisor dos outros prisioneiros. José permaneceu nessa prisão pelo menos durante dois anos (Gênesis 37; 39). Faraó, rei do Egito, teve um sonho e desejava sua interpretação. José foi capaz, pelo poder de Deus, de interpretar o sonho de Faraó e foi exaltado a uma posição de poder próxima à do próprio Faraó. Este fê-lo encarregado da armazenagem e da distribuição dos cereais em toda a terra do Egito. Foi depois disto que os irmãos de José vieram ao Egito para comprar cereais. Estava dentro do poder de José tomar vingança contra aqueles que tinham pecado contra ele tantos anos atrás. Contudo, a Bíblia nos conta que José experimentou seus irmãos e, tendo visto o arrependimento deles, recebeu-os com lágrimas e afeto (Gênesis 45:1-15). Ele os tinha perdoado por seu pecado. Muitas pessoas não perdoariam, como José o fez. Não é fácil, freqüentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo. As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15). Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão. O que é o Perdão? A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Uma pessoa se torna devedora quando transgride a lei de Deus (1 João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ezequiel 18:4,20) e o justo castigo do pecado

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resultante (Romanos 6:23). Ele ocupa a posição de pecador aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Isaías 59:1-2; 1 João 1:5-7). A boa nova do evangelho é que Jesus pagou o preço por nossos pecados com sua morte na cruz. Quando aceitamos o convite para a salvação através de nossa obediência aos mandamentos de Deus, ele aceita a morte de Jesus como o pagamento de nossos pecados e nos livra da culpa por nossas transgressões. Não ficamos mais na posição de infratores da lei ou devedores diante de Deus. Somos perdoados! O perdão, então, é um ato no qual o ofendido livra o ofensor do pecado, liberta-o da culpa pelo pecado. Este é o sentido pelo qual Deus “esquece” quando perdoa (Hebreus 8:12). Não que a memória de Deus seja fraca. Por exemplo, Deus lembrou-se do pecado de Davi a respeito de Bate-Seba e Urias muito tempo depois que Davi tinha sido perdoado (2 Samuel 12:13; 1 Reis 15:5). Ele liberta a pessoa perdoada da dívida do seu pecado, isto é, cessa de imputar a culpa desse pecado à pessoa perdoada (veja Romanos 4:7-8).                      O Perdão é Condicional É importante entender que o perdão de Deus é condicional. Deus perdoa livremente no sentido que ele não exige a morte do pecador que responde a seu convite de salvação, permitindo que a morte de Jesus pague a pena por seus pecados. Contudo, Deus exige fé, arrependimento, confissão de fé e batismo como condições para o perdão do pecador estranho (Marcos 16:16; Atos 2:37-38; 8:35-38; Romanos 10:9-10). O perdão é também condicional para o cristão que peca. O arrependimento, a mudança de pensamento, precisam ocorrer antes que o perdão divino seja estendido (Atos 8:22). Deus nos chama a perdoar assim como ele perdoa. Quando alguém peca contra mim, ele se torna um transgressor da lei de Cristo. Eu o considero um pecador. Se ele se arrepende e pede para ser perdoado, eu tenho que perdoá-lo, isto é, libertá-lo de sua culpa como transgressor. Quando eu o perdoo, não o considero mais um pecador. Posso não ser literalmente capaz de esquecer o pecado que ele cometeu mais do que Deus literalmente "esquece" nossos pecados, mas preciso deixar de atribuir a ele a culpa pelo seu pecado. Deste modo, eu o liberto de sua "dívida"” E se o pecador não se arrepender? Tenho que perdoar aquele que peca contra mim, mas não se arrepende? Talvez esta pergunta seja melhor respondida pelas palavras de Jesus: "Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe" (Lucas 17:3-4). Jesus indicou que o perdão deveria ser estendido quando o pecador se arrepende e confessa seu pecado. Precisamos também lembrar que Deus sempre exige arrependimento como condição de divino perdão. Deus não exige de nós o que ele mesmo não está querendo fazer. Perdão Não É . . . De fato, se libertamos o pecador de sua culpa sem arrependimento, encorajamo-lo a continuar em seus modos destruidores. O perdão não é a desculpa pelo pecado. Algumas pessoas "esquecem," isto é, ignoram os pecados cometidos contra elas porque têm medo de enfrentar o pecador. Entretanto a Bíblia é bem explícita sobre o curso da ação a ser seguida quando um irmão peca contra mim (Lucas 17:3; Mateus 18:15-17). O perdão fala de misericórdia, mas não deverá ser confundido com a tolerância e permissão do pecado. O Senhor perdoará ou punirá o pecador, dependendo da reação do pecador ao evangelho, mas ele não tolera a iniquidade. A Bíblia ensina que o direito de vingança pertence ao Senhor (Romanos 12:17-21). O perdão, contudo, não é simplesmente uma recusa a tirar vingança. Algumas vezes a pessoa ofendida abstém-se de responder ao mal com o mal, mas não está querendo libertar o pecador de sua condição de transgressor mesmo quando o pecador se arrepende. A pessoa contra quem se pecou pode querer usar o pecado como um cacete para castigar o pecador, mencionando-o de vez em quando para vergonha do pecador. Se perdoo meu irmão, tenho que "esquecer" seu pecado no sentido que não mais o atribuo a ele. O perdão não é a remoção das consequências temporais de nosso pecado. O homem que assassina outro pode arrepender-se e procurar o perdão, mas ainda assim sofrerá o castigo temporal da lei humana. Mesmo se perdoado, pode ter que passar o resto de sua vida na prisão. O perdão remove as consequências eternas do pecado! Como Posso Perdoar? O pecado danifica as relações entre as pessoas como prejudica nossa relação com nosso Criador. A pessoa contra quem se pecou frequentemente se sente ferida, talvez irada pela injustiça do pecado cometido. O perdão é necessário para a cura espiritual da relação, mas precisamos preparar nossos corações para perdoar. Precisamos aceitar a injustiça do ferimento, a deslealdade do pecado, e ficarmos

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prontos para perdoar (observe os exemplos de Jesus e Estevão; Lucas 23:34; Atos 7:60). Mesmo se o pecador se recusar a se arrepender, não podemos continuar a nutrir a raiva, ou ela se tornará em ódio e amargura (veja Efésios 4:26-27,31-32). Ainda que o pecador possa manter sua posição como transgressor por causa de sua recusa a se arrepender, seu pecado não deverá dominar meu estado emocional. E se o pecador se arrepender? Como posso aprender a perdoar? Jesus contou uma parábola sobre um servo que devia uma quantia enorme (10.000 talentos) ao seu rei (Mateus 18:23-35). Ele era incapaz de pagar a dívida e implorou ao rei por compaixão. O rei perdoou-o por sua enorme dívida, mas este servo prontamente saiu e encontrou um dos seus companheiros servos que devia a ele uma quantia relativamente pequena e exigiu pagamento, agarrando-o pelo pescoço. Ainda que o companheiro de servidão implorasse por compaixão, o credor entregou-o à prisão. Quando o rei foi informado dos atos de seu servo incompassivo, irou-se e reprovou este servo, entregando-o aos torturadores até que ele pagasse totalmente sua dívida. É claro que estamos representados na parábola pelo servo que tinha uma dívida enorme. Não há comparação entre as ofensas que temos cometido contra Deus e aquelas que têm sido cometidas contra nós. Jesus observou que, justo como no caso do servo não misericordioso, o Pai não nos perdoará por nossas infraçõe se não perdoarmos nossos companheiros (18:35; veja também Mateus 5:7). Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).

4)Raízes de amargura

  Vencendo a amargura Quando um sentimento doloroso é arrastado pelo tempo é sinal de que a cura interior ainda não aconteceu.

Textos - I Reis 2.1-6 e - Hebreus 12:15

Há pessoas que têm guardado mágoas em seus corações por mais de vinte anos e estas mágoas criaram raízes profundas, ao longo desse tempo, assumindo parte ou totalidade do caráter e comportamento dessas pessoas. Rejeições e traumas são experiências dolorosas que criam o ambiente fértil para que raízes de amargura sejam geradas, com profundidade, nos corações das pessoas. 

Exemplos: Um filho adulto guarda mágoa do pai desde a infância por causa de uma palavra dita impensadamente diante de seus amigos ou o caso de uma esposa que não perdoa o marido por algo que ele fez de errado na lua de mel. Estes são exemplos de raízes de amargura ou ressentimentos que se estabeleceram e se desenvolveram com o tempo porque nenhuma providência foi tomada no sentido de cortar o mal pela raiz.

O que é ressentimento?

É sentir de novo todas as emoções ruins provocadas por uma mágoa guardada no coração e

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enraizada pelo tempo. É sentir profundamente, estar magoado, ofendido, ferido, afligido, triste, desgostoso, angustiado. 

Ressentir é trazer á tona momentos ruins dolorosos, inacabados, uma sensação de amargura, raiva ou vingança. É ficar contemplando cenas de um passado doloroso, através de imagens mentais; Reviver com as mesmas sensações fatos que nos causaram mágoas.

Esses sentimentos ruins tendem a ficar escondidos no coração de tal maneira que as pessoas não percebem de imediato. Todos acham que está tudo bem, mas um dia os frutos amargos são produzidos e ninguém mais deseja estar próximo de uma pessoa com raízes de amargura.

Ressentimentos causam isolamento social e quebra de relacionamentos. 

(Pv 18:19) "O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; 

Construímos muros emocionais ao nosso redor quando somos feridos por alguém. Ficamos fechados no intuito de guardar nossos corações e preveni-lo de futuras feridas. Como medida de ataque usamos o silêncio vingativo, ficamos isolados do convívio de determinadas pessoas, barrando a aproximação de todos que nos magoaram, negando-lhes o acesso a nossa vida até que nos paguem tudo o que nos devem.

Ressentimentos e mágoas estão diretamente associados com outros problemas comportamentais: rejeição, vergonha, sentimento de indignidade, auto- compaixão, insegurança, contenda, dissensão, ira, ódio e vingança. Todos esses sentimentos negativos provocam doenças: úlceras, palpitações, taquicardia, pressão alta, enfarto, insônia, artrite, dores de cabeça, doenças de pele, etc.

O ressentimento é uma cadeia que lhe prende às emoções negativas, impedindo seu crescimento na fé e espiritualidade. É também uma cadeia que lhe prende ao passado , impedindo-lhe de ser e ver o que Deus deseja para você hoje.

A Bíblia nos dá um exemplo sobre o ressentimento na vida de um homem que durante toda a sua existência foi exemplo de uma pessoa emocionalmente equilibrada, mas que um dia se deixou abater por mágoas. O rei Davi quando estava velho, já para morrer, deu algumas ordens a seu filho e sucessor Salomão e também mencionou sobre Joabe, pedindo a seu filho que se vingasse por ele e não deixasse Joabe morrer em paz. I Rs 2:1-6

O grande problema do ressentimento é a falta de perdão. A falta de perdão bloqueia as bênçãos de Deus sobre nossa vida. Veja que não se trata de Deus não querer abençoar, mas de que a falta do perdão impede de que as bênçãos cheguem até nós. 

(IS 59:1) "EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir."(IS 59:2) "Mas as vossas iniquidade fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça."

Se perdoamos somos perdoados, se não perdoamos não somos perdoados. 

Mt 6:14,15 – Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas. 

Se retemos o perdão satanás alcança vantagem sobre nós. A falta de perdão nos mantém em escravidão – Se não perdoarmos seremos entregues aos espíritos

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atormentadores.

II Coríntios 2:10,11 – A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo; porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.

Recomendações bíblicas para lidar com os ressentimentos

É importante que cada um saiba que não podemos evitar totalmente um trauma suas consequência imediatas, tais como uma mágoa ou ira. Mas, somos nós que escolhemos viver ou não o resto da vida com estes ressentimentos e mágoas.

A Bíblia Sagrada aponta várias providências para evitarmos que este mal venha nos destruir.

O exemplo de Perdão de José do Egito

Você pode ter como exemplo a vida de José, onde seus irmãos lhe intentaram o mal, porém Deus abençoou José grandemente, chegando a ser o braço direito de Faraó. E José não se vingou de seus irmãos no momento em que teve a oportunidade, mas pelo contrário, os perdoou e os ajudou.

Vejamos a seguir algumas preciosas recomendações bíblicas para lidarmos com os ressentimentos:

Confissão e Arrependimento 

Há muitas pessoas em nosso meio que precisam muito mais de arrependimento e confissão de pecados do que tratamento psicológico. Suas vidas estão superlotadas de lixo. São portadoras de enfermidades físicas e diversos problemas emocionais porque guardam sentimentos maldosos para com outras pessoas. Podem ser totalmente curadas quando estiverem dispostas a confessar seus pecados e a ministrar o perdão.

(SL 32:3) "Quando eu guardei silêncio, secaram os meus ossos...."(1JO 1:9) "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça."

Você deverá tentar descobrir, com uma auto-análise, a existência de mágoas ocultas, necessidades insatisfeitas, emoções reprimidas, que muitas vezes lhe impedem de alcançar vida social equilibrada. Saiba que não acontecerá a cura enquanto as lembranças penosas não forem localizadas e tratadas com oração e confissão.

2 – Não se ponha o sol sobre a vossa ira - Ef 4:26 e Sl 4:4 - A regra geral é que não podemos dormir com mágoas no coração. As mágoas não podem ficar dentro de nós até o dia seguinte. Temos que resolver o problema antes de dormir, liberando perdão a quem nos ofendeu. 

3 - Perdoar não é sentimento, é decisão - A Palavra de Deus não diz para perdoarmos, quando sentimos vontade; pelo contrário, ela nos ordena a perdoar como forma de decisão e não por sentimentos. Trata-se de uma obediência ao mandamento do Senhor. Saiba que enquanto não perdoarmos, nossas emoções estarão presas, por isso temos que tomar a decisão de perdoar, para que haja a libertação de nossas emoções. 

Antes de tomarmos a decisão de perdoar, estamos debaixo do poder de escravidão do pecado. Após tomarmos a decisão de perdoar teremos a comunhão com o

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Senhor restaurada e a Graça fluirá suficientemente para nos libertar de toda raíz de amargura (rejeição, ressentimento, ira, contenda, dissensão, mágoas e vinganças). Quando o perdão for consumado, nossas emoções serão gradativamente libertas e a sensações de alívio e paz serão restabelecidas em nosso ser.

4 – Temos que Perdoar como Deus Perdoa. Deus não traz de volta um pecado que foi perdoado. 

Isaías 43:25 – Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim dos teus pecados não me lembro. 

Essa história de que “perdoa mas não esqueço” não é perdão. Não devemos ficar lembrando do que já se perdoou. Não fique revivendo a cena ruim. Não esteja ruminando o sentimento de mágoa de um fato preso ao passado. Libere perdão e continue a vida.

(Lm 3:21) "Disto me recordarei na minha mente; aquilo que me dá esperança."

Cl 3:13 – Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou assim também perdoai vós

Saiba que o perdão é o Machado que Deus coloca à disposição de todo homem para cortar as raízes de amargura.Perdoar é imitar o Senhor Jesus, rasgar o escrito de dívida contra nosso próximo. Perdoar é deixar que Deus ame a outra pessoa através de nossa vidaSomente o Amor cobre uma multidão de pecados ( I Pe 4:8) e o Amor não se ressente do mal. I Co 13:5.

5)Fofocas na Igreja 

 "Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o

Senhor. Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás pecado. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o

teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. Guardarás os meus estatutos; não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semea ras sementes diversas, e não vestirás roupa de diversos estofos misturados. (Levítico 19:16-19

             Penso que o motivo real pelo qual Deus nos deixa transmitir algo sobre a “fofoca”, é que esse problema de maneira nenhuma nos é estranho. Nós não somente ouvimos fofocas como também as espalhamos. Nós mesmos fomos vítimas delas. E acreditem: Todas as três coisas desagradam ao Senhor da mesma maneira!             Quando passo adiante algo que eu deveria ter ficado para mim, normalmente o justifico com as palavras: “Precisamos de qualquer maneira orar por fulano ou sicrano, ele tem o seguinte grave

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problema...” Na verdade, não oramos, mas falamos bastante sobre o assunto. Geralmente, sempre é muito interessante ficar sabendo das últimas histórias sobre uma pessoa ou uma obra. I. O que é fofoca?          Por ocasião da nossa conversão a Jesus, deixamos os “grandes pecados” como por exemplo, mentir, roubar, beber, enganar, uso de drogas, etc. Começamos a passar nosso tempo com nossos novos amigos, falando a respeito de nosso Senhor, sobre nossa vida e sobre o que acontece à nossa volta. Pensamos sobre tudo isto de um modo completamente inofensivo. Mas, observemos a coisa um pouco mais de perto! Quantas vezes essas conversas estão cheias de julgamentos, de boatos, de “ouvi dizer”... escondidos cuidadosamente atrás de um sorriso cristão? Você sabia que a Bíblia fala muito sobre fofoca? E não se trata de um “pequeno pecado”, como muitos de nós pensamos. Na bíblia está escrito: “...a boca perversa, eu odeio” (Prov. 8:13). Deus nos ordena: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo.” (Lev. 19:16). Ele também diz: “...aprendam também a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém.” (I Tim. 5:13). E no Salmo 101:5, Deus diz: “Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, Eu o destruirei.” Deus é da opinião de  que pessoas tagarelas não O reconhecem, estando entregues aos seus pensamentos corrompidos. Ele equipara pessoas difamadoras com aqueles que não merecem confiança, como assassinos e aborrecedores de Deus. Ele continua, dizendo que aqueles que fazem tais coisas, sabem que merecem a morte. Mas isso não os impede de continuar a fazê-las e até a animar outras a praticá-las (Rom. 1:28-32).             Além disso as fofocas  não precisam ser obrigatoriamente mentirosas. Muitos pensam: “O assunto é verdade, por isso posso contá-lo a todos.” Mas isso não está certo! Dizer a verdade com falsos motivos pode ter efeito ainda mais funestos do que falar a inverdade. A seguinte definição de “fofoca” deixa isso claro: Falar algo de alguém é fofoca, quando o que é dito não contribui para a solução do problema da pessoa em questão. II. Orientação na Bíblia       

Quando somos ofendidos por alguém ou vemos que alguém vive em pecado, temos que ir a essa pessoa e não a nenhuma outra! (Mat. 18:15-16). Se alguém vive em pecado, que valor teria, falar a respeito dele a outros? O que os outros irão fazer a respeito? Ao invés disso, é nossa tarefa reconduzir o irmão ou a irmã à comunhão com Deus. Você poderia mostrar-lhe o ponto escuro em sua vida, que o Senhor gostaria tanto de purificar. Se a pessoa não der ouvidos, deve-se dar outros passos.  “Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.” (Gal. 6.:1)

 III. Envolver outros

 Transmitir a outros nossas mágoas e amarguras e ouvir quando eles falam das suas, é outra área

em que devemos ser bem cuidadosos. Se alguém feriu seu amigo, e este lhe falar da sua dor, provavelmente você ficará ofendido por causa do seu amigo. Então você se sentirá ofendido e, talvez, fique bravo com a pessoa que fez tal coisa ao seu amigo. Mais tarde, é possível que os dois se reconciliem, e tudo será perdoado e esquecido. Mas um problema permanece: Você continua amargurado!

 Uma briga causada por um pequeno incidente, pode ter conseqüências  muito amplas e estender-

se por muito tempo, dependendo de quantas pessoas tomam conhecimento dela. Veja ... é completamente injustificável envolver outros em suas mágoas. Não temos  o direito de ir até o outro, exceto até Deus e àquele que nos ofendeu.

 IV. A diferença entre aconselhamento e fofoca

 Muitas vezes, fofocas e difamações são camufladas como “aconselhamento espiritual”. Nada

existe de condenável no aconselhamento espiritual, se realmente falar com conselheiro espiritual. Um conselheiro espiritual é um crente maduro, que a exorta à uma vida espiritual e à reconciliação, que aponta o seu pecado na situação que está sendo analisada! Ele não exagera a importância da questão e não fica logo ofendido pessoalmente. A ele interessa principalmente a vontade de Deus, não a sua.

 

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Na maior parte das vezes, nem procuramos seriamente uma solução quando falamos com alguém sobre um problema, mas somente um ouvinte compassivo, que também defende nosso ponto de vista. Parece-nos indiferente, quantas divisões provocamos, enquanto pudermos atrair pessoas para o “nosso lado”. “Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” (Prov. 6:16-19)

 V. “Mas estou somente ouvindo!”

 Muitos de nós pensamos que somente ouvir não é tão grave quanto espalhá-las. Mas isso não é

verdade! Deus diz: “O ímpio atenta para o lábio iníquo, o mentiroso inclina os ouvidos à língua maligna.” (Prov. 17:4).

 Em I Samuel 24:9, Davi exorta a Saul: “Por que dás tu ouvidos às palavras dos homens que

dizem:  Eis que Davi procura o teu mal?” Sim, por que lhes damos ouvidos?! Por que estamos tão rapidamente dispostos a acreditar no pior? Na Bíblia está escrito: “[o amor] tudo espera” (I Cor. 13:7). Porque não respondemos educada mas decididamente: “Desculpe, tenho a impressão que você está contando algo, que eu nem deveria ouvir. Você deveria contá-lo ao Senhor e àquele a quem se refere, mas a mim não.”

 Algumas exortações desse tipo, mataria em germe a maior parte das histórias de mexericos. Ao

menos, elas impedirão as pessoas de virem até você com sua conversa fiada. Talvez, assim também as estimule uma vez a pensar sobre coisas mais importantes do que os assuntos de outras pessoas. A Bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: “O que anda tagarelando revela o segredo; não te intrometas com o que lisonjeia com os seus lábios.” (Prov. 20:19)

 VI. Um sinal de maturidade

 “Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem, hão de dar conta no dia do

juízo.” (Mat. 12:36). Em cada palavra que dizemos, tomamos uma decisão. Ou nos decidimos a glorificar a Deus ou a entristecê-lo, rebelando-nos contra sua palavra; “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação...” (Ef. 4:29).

 Freqüentemente, não levamos a sério a ordem de Deus para controlar nossa língua. Trata-se,

entretanto, de uma das características de um crente maduro. Tiago diz:“Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.”  ( Tiago 1:26). Sabemos que o coração é enganoso mais do que todas as coisas (Jer. 17:9), e assim seria fácil justificar desse modo nosso comportamento errado.

 VII. Um pensamento final                 Fofoca e difamação, são instrumentos de Satanás. Ele sabe que se conseguir dividir-nos e fazer com que lutemos entre nós, estaremos muito ocupados para lutar entra ele. Temos que parar e pensar, antes de falar! Deveríamos decidir em nosso coração, nunca mais dar ouvidos a fofocas ou espalhá-las! Isso é possível pela graça de Deus e através da nossa decisão de fazer a escolha certa! Talvez você tenha que pedir desculpas a alguma pessoa. Talvez seja preciso revelar amarguras e curá-las. Vá primeiro a Deus e deixe Ele ordenar seu coração! Ele também lhe dará forças para fazer o restante: (Apoc. 19:7).

6)Não se mata um soldado ferido

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Não se mata um soldado ferido. Pv 18:19

“O irmão ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte...”. Pv 18:19Introdução: Amados eu gostaria de compartilhar essa palavra de hoje com você por que já há algum tempo eu tenho estado incomodado e ocupado orando sobre a realidade dos crentes desviados nas nossas igrejas.Gostaria de fazer a seguinte consideração: Ao mencionar a palavra desviado me referir àqueles que estão sem congregar em uma igreja local, não quero que você pense no que é comum pensar a respeito destes. Quando falo desviado, estou me referindo àqueles que passaram por essa igreja, mas por alguma razão não permaneceram mais entre nós. Não quero também fazer juízo destes, dizendo que estão fora dos caminhos do Senhor, apenas quero enfatizar o valor de cada um deles e o nosso desejo de tê-los de volta.As igrejas brasileiras têm cumprido o ide de Jesus na pregação da Palavra de Deus.Prova disto é o crescente número de evangélicos no país. No censo do IBGE, realizado no ano 2000, o Brasil tinha 26 milhões de evangélicos (5,45% da população). No entanto, o estudo “Economia das Religiões”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que, em apenas três anos, entre 2000 e 2003, mais de 7,5 milhões de brasileiros foram batizados em igrejas evangélicas. Em 2007 o número de evangélicos no país subiu para aproximadamente 43 milhões de pessoas. O que representa 23% da população brasileira. Vários são os recursos para a propagação do evangelho: rádio, TV, livros, internet, missões... mas poucas são as denominações que se preocupam em manter o rebanho e resgatar as ovelhas perdidas, os soldados feridos. Algumas igrejas na contramão do encargo pastoral até tentam tirar as ovelhas dos vizinhos e tornam-se rivais concorrentes.Calcula-se que hoje existam no Brasil cerca de 40 milhões de "desviados", Essas pessoas receberam a Jesus como Salvador de suas almas, passaram pelo batismo, mas acabaram abandonando a igreja. São cidadãos que chegaram a sentir a alegria de fazer parte da igreja do Senhor Jesus, sentaram ao seu lado nessa igreja, porém, por motivos diversos, tiveram “saudades do Egito”. Alguns deles certamente estiveram até ocupando alguma função ministerial, mas hoje estão prostrados diante do pecado. O mais preocupante é que boa parte dos desviados hoje povoa os hospícios e presídios.O pastor Sinfrônio Jardim Neto desde 1994 avaliou centenas de igrejas e concluiu que a respeito dos desviados, uma igreja de 200 membros perde outros 400 em 10 anos!Enquanto você ouve esta palavra, pare um instante e olhe à sua direita e esquerda.   Agora, saiba que daqui a dez anos é possível que a senhora, o jovem sorridente e o austero senhor que estão em cadeiras próximas a você cantando louvores estejam completamente afastados da igreja, bamargurados com Deus e entristecidos por algum motivo.A igreja vê o desviado como se fosse Judas Iscariotes, que traiu a Deus e a igreja.E o trata como se fosse lixo que precisa ser retirado daquele ambiente. Mal sabe que o desviado é como o ouro de Deus que se perdeu na lama podre. Está perdido na

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lama, mas ainda é ouro e precisa de gente interessada, garimpeiros que estendam a mão e vasculhem até encontrá-lo".A   respeito dos desviados, eu estou sinceramente   assustado   com a tamanha negligência no meio do povo evangélico para com essas pessoas. Me parece que para a maioria dos crentes congregados que conheço, os desviados são leprosos miseráveis que quanto mais distantes da igreja melhor.

Certo militar disse a um pastor: “Vocês crentes são loucos! Pois a igreja é o único exército que abandona os seus soldados feridos na batalha.”

O propósito das minas nas guerras não é matar, mas ferir, fazendo com isso que outros soldados sejam mobilizados para prestar socorro, detendo assim o avanço do exército inimigo. Então todas as vezes que uma mina explode, um soldado ferido precisa de socorro, e até os exércitos mais cruéis do mundo cuidam dos seus feridos.Muitos crentes estão desviados do corpo local, estão feridos, e a maior parte dos congregados indiferentes ao sofrimento destes irmãos.???Mas quem de fato são os desviados??? Agora veja que quando um crente negligencia a responsabilidade de ir atrás da centésima ovelha, também se torna um desviado. Pois se alguns se desviaram saindo da igreja por motivos vários, não estamos nós dentro da igreja desviados pelo simples motivo de não irmos atrás destes mesmos irmãos, uma vez que a orientação de Jesus neste caso é ir atrás da ovelha perdida?“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até achá-la?” Lc 15:4Você pode estar ouvindo essa palavra e pensando: “ainda bem que eu não sou pastor!”Não se engane! Ainda que a maioria de nós não tenha o título e nem seja chamado de pastor em nossas igrejas, somos também corresponsáveis pelo pastoreio deste rebanho no qual estamos inseridos. Quase todos nós, assumimos que amamos a Jesus, todavia quem ama a Deus de todo coração deve ter o encargo de cuidar de ovelhas.Negligenciar este chamado, é desobedecer a Deus e cooperar com a obra do maligno. Pv 18:9 diz: “O negligente na sua obra é irmão do destruidor.”Veja a conversa de Jesus com Pedro sobre tal responsabilidade:“15Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeirinhos. 16 Tornou a perguntar-lhe: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Pastoreia as minhas ovelhas. 17 Perguntou-lhe terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Entristeceu-se Pedro por lhe ter perguntado pela terceira vez: Amas-me? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.” Jo 21:15-17Muitas teorias dão conta de explicar este texto. Uma delas diz que Pedro teve que confessar três vezes por que essa foi a quantidade de vezes que ele O negou. Outros dizem que Pedro ao negar Jesus teria negado também ao Pai e ao Espírito Santo, e também por isso confessou seu pecado três vezes, particularmente gosto dessa interpretação. Mas a hermenêutica aqui não cabe para saber sobre isso. O que importa de fato é a vontade de Deus revelada, e sua direção para Pedro a partir daquele momento era: Seja um apascentador !Hoje a lição para todos os crentes é: Quem ama apascenta!As pessoas que estão desviadas, ao contrário do que muitos pensam, não foram excluídas do rebanho de Jesus, eles fazem parte do corpo do Senhor. Estes precisam de auxílio, pois estão longe da vida da igreja local, e nós estamos sendo recrutados para resgatá-los com vida.Será preciso deixar a televisão, o futebol, talvez alguns passeios, a comodidade de dormir até mais tarde no fim de semana para visitar um soldado ferido, um irmão desviado

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7) AMIZADE VERDADEIRA

Amizade Verdadeira - ReconhecimentoComo podemos encontrar a verdadeira amizade neste mundo temporário e muitas vezes falso? A amizade envolve o reconhecimento ou a familiaridade com a personalidade de uma outra pessoa. Os amigos geralmente compartilham os mesmos gostos e desgostos, interesses, atividades e paixões. 

Como podemos reconhecer uma potencial amizade? Os sinais incluem um desejo mútuo de companheirismo e talvez um laço comum de algum tipo. Além disso, a amizade genuína envolve um sentimento comum de carinho e preocupação, o desejo de ver o outro crescer e se desenvolver e uma esperança para que o outro tenha sucesso em todos os aspectos da vida. A amizade verdadeira envolve ação: fazer algo por alguém enquanto se espera nada em troca; compartilhar pensamentos e sentimentos sem medo de julgamento ou crítica negativa.

Amizade Verdadeira - Relação, Confiança, Responsabilidade MútuaA amizade verdadeira envolve um relacionamento. Esses atributos mútuos que mencionamos acima se tornam o fundamento sobre o qual o reconhecimento transparece num relacionamento. Muitas pessoas dizem: "Oh, ele é um bom amigo meu", mas nunca tiram o tempo para passar tempo com esse "bom amigo". A amizade leva tempo: tempo para conhecer um ao outro, tempo para construir lembranças compartilhadas, tempo para investir no crescimento mútuo. 

A confiança é essencial para a verdadeira amizade. Todos nós precisamos de alguém com quem possamos dividir nossas vidas, pensamentos, sentimentos e frustrações. Precisamos ser capazes de compartilhar nossos segredos mais profundos com alguém, sem nos preocuparmos que os segredos acabarão na internet no dia seguinte! Deixar de ser de confiança com os segredos íntimos pode destruir uma amizade rapidamente. Fidelidade e lealdade são fundamentais para a verdadeira amizade. Sem elas, muitas vezes sentimo-nos traídos, excluídos e sozinhos. Na amizade verdadeira, não há nenhuma calúnia, pensamentos negativos ou separações. 

A verdadeira amizade requer certos fatores de responsabilidade mútua. Os verdadeiros amigos encorajam uns aos outros e perdoam uns aos outros onde houve um delito. A amizade genuína apoia durante os tempos de luta. Os amigos são confiáveis. Na verdadeira amizade, o amor incondicional desenvolve. Amamos os nossos amigos independente de circunstâncias e sempre queremos o melhor para eles.

Amizade Verdadeira - Exemplos de Verdadeira AmizadeHistórias de verdadeira amizade são encontradas em toda a Bíblia. Em Gênesis 18:17-33, lemos sobre Deus compartilhando Suas intenções com Abraão. Abraão responde dizendo a Deus seus pensamentos e sentimentos sobre a situação. Deus e Abraão são capazes de fazer isso porque confiam e respeitam um ao outro. 

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Primeiro Samuel 20 concentra-se na amizade de Davi e Jônatas. Estes dois homens realmente se importavam um com o outro e tinham grande confiança. Davi estava fugindo do pai de Jônatas, Saul. Jônatas sabia que Davi era inocente. Por causa da verdadeira amizade que compartilhavam, Davi sobreviveu às tentativas de assassinato de Saul e se tornou um dos maiores reis de Israel. 

A amizade real e verdadeira envolve a liberdade de escolha, responsabilidade, verdade e perdão. Pedro e Jesus nos dão este exemplo: Pedro, temendo por sua vida depois de Jesus ser levado do Jardim do Getsêmani, nega conhecer Jesus (João 18). Enquanto estava sendo levado por seus acusadores, Jesus lança um olhar em direção a Pedro que diz: "Eu sabia que você ia me negar e Eu te perdoa " (João 21). 

A verdadeira amizade olha para o coração, e não apenas para a "embalagem". A amizade genuína ama por amar, não para obter algo em troca. A verdadeira amizade é ao mesmo tempo desafiadora e excitante. Arrisca-se, não se ofende com as falhas e ama incondicionalmente, mas também envolve ser verdadeiro, mesmo que possa doer. A amizade genuína, também chamada de amor "ágape ", vem do Senhor. O Senhor Jesus nos chama de Seus amigos e entregou a Sua vida por nós (João 15). 

Os relacionamentos na vida real envolvem diferentes níveis de amizades, e não há nenhum problema com isso. Entretanto, os seres humanos foram projetados por Deus para relacionamentos duradouros. Muitas vezes a nossa sociedade isolacionista oferece apenas relacionamenros vagos e vazios. Deus quer que tenhamos amigos aqui na terra. Acima de tudo, Ele quer que sejamos Seus amigos! 

A Palavra de Deus nos diz que um amigo é mais apegado que um irmão, e que para ter amigos é preciso mostrar-se amigável (Provérbios 18:24). A questão é: que tipo de amigo você deseja ser? 

Provérbios 18:19 diz: "Um irmão ofendido é mais inacessível do que uma cidade fortificada, e as discussões são como as portas trancadas de uma cidadela." Quando tivermos ofendido um verdadeiro amigo - seja por quebrar uma relação de confiança ou por falar a verdade com amor - corremos o risco de perder essa amizade. Devemos ter cuidado para não quebrar a confiança. Entretanto, quando não falar a verdade causar maior dor na vida do nosso amigo, devemos estar dispostos a sacrificar nossas necessidades pelas do nosso amigo. Isso é a verdadeira amizade. 

Se às vezes ofendemos um amigo sem querer, A Palavra de Deus oferece uma solução. Chama-se perdão. Não há maior exemplo do que o amor de Deus por nós. É tão grande que Ele deu o seu Filho unigênito, Jesus Cristo, a fim de que a nossa amizade com Ele pudesse ser restaurada. O Senhor fez isso apesar do fato de que o ofendemos profundamente. Temos desobedecido Seus mandamentos, dado-lhe as nossas costas e seguido o nosso próprio caminho. Assim a pergunta permanece: Que tipo de amigo que você quer ser? A verdadeiro amizade cristã perdoa. 

Você precisa de um amigo? Deus quer ser seu amigo verdadeiro. Anseia o companheirismo? Deus está sempre com você (Hebreus 13:5). Quem você conhece que precisa de um verdadeiro amigo hoje? Deus quer que você faça amizade com outras pessoas. Ele nos chama para sermos Suas mãos e pés em um mundo faminto pela verdadeira amizade.

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ASSEMBLÉIA DE DEUS – BRAS MINISTÉRIO DE MADUREIRA

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AGRADEÇO A DEUS

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