Apostila Soldagem de Tubula--Es

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  • 7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es

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    Soldagem de Tubulaes Tcnicas de soldagem

    Consumveis de soldagem

    Defeitos e solues

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    Seu parceiro em

    Soldagem e Corte

    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 2

    Apresentao

    Diariamente, incontveis quilmetros de tubulaes de ao so

    construdos no mundo para os mais variados usos industriais e civis.

    As tubulaes formam verdadeiras redes, comparveis a sistemas de

    rodovias que, embora no to bvio, so definitivamente muito mais

    intrincadas e transportam fluidos que se tornaram essenciais para ns.

    Para atender s especificaes tcnicas e satisfazer aos requisitos de

    segurana necessrios, foram desenvolvidos nos ltimos anos materiais

    e processos de soldagem especiais que evoluram com o segmento.

    O principal processo de soldagem utilizado na instalao de tubulaes

    a soldagem manual com eletrodo revestido que, graas a sua

    facilidade e versatilidade, ainda o mais usado.

    Contudo, para reduzir custos e aumentar a produtividade,

    particularmente em longos percursos, vrias empreiteiras adotaramprocessos de soldagem semi-automticos ou totalmente

    automticos com arames tubulares com alma no metlica ou

    arames slidos.

    Esse trabalho descreve ambos os mtodos. Foi dedicado, em particular,

    um amplo espao para a soldagem manual, com referncia especial s

    prticas operacionais e avaliao da qualidade, devido ao seu

    considervel uso ainda hoje, porm sem desprezar os mtodos mais

    modernos e produtivos que sero cada vez mais utilizados no futuro.

    A premissa deste trabalho satisfazer s necessidades da maioria dosprofissionais que trabalham na rea de soldagem mas, particularmente,

    fornecer aos usurios informaes teis e uma slida base operacional,

    relativamente aos processos, materiais de adio e equipamentos de

    soldagem.

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    INTRODUO

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    Junta de Topo

    1. Abertura da raiz: separao entre as faces a seremsoldadas na raiz da junta

    2. Nariz: superfcie de preparao da junta

    perpendicular superfcie da pea

    3. Superfcie do bisel: superfcie oblqua preparao

    da junta

    4. ngulo do bisel: ngulo entre a superfcie biselada

    e um plano perpendicular pea

    5. ngulo do chanfro: ngulo total entre as duassuperfcies biseladas

    6. Largura da junta: largura efetiva da junta (distncia

    entre os bisis acrescida da sobreposio com o

    metal de base)

    7. Espessura da pea

    Junta em ngulo

    1. Espessura da garganta: distncia entre o cordo daraiz e a superfcie medida na bissetriz do ngulo

    2. Perna: distncia entre o cordo da raiz e o vrtice

    da junta

    3. Raiz da junta: ponto no qual a base do cordo

    intercepta a superfcie do metal de base

    4. Face da junta: ponto de juno entre a superfcie

    do cordo e a superfcie do metal de base

    5. Superfcie da junta: superfcie externa do cordo

    6. Profundidade de penetrao: profundidade atingida

    pela poa de fuso a partir da superfcie do metal

    de base

    7. Largura da junta: distncia entre as faces da junta

    Detalhes da junta

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    Tipos de Junta

    Muitas outras variaes so possveis.

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    Neste manual, aplicado o padro oficial da AWS para

    definir os ngulos de posicionamento dos eletrodos

    (acrescenta-se tambm a nomenclatura da EN).

    Dois ngulos so indicados: o do sentido de soldagem

    e o ngulo de ataque.

    O sentido de soldagem designado "empurrando"

    quando o eletrodo aponta para a trajetria seguida.

    O sentido de soldagem designado "puxando" quandoo eletrodo aponta na direo oposta trajetria

    seguida.

    O ngulo de ataque dado em relao ao plano de

    referncia ou plano de ataque.

    As figuras ilustram o padro de definio dos ngulos.

    Tomando um relgio como referncia, um minuto

    corresponde a 6.

    ngulos de posicionamento do eletrodo

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    XXS

    - - - 7,5

    7,8

    9,1

    9,7

    10,2

    11,0

    14,0

    15,2

    - 17,1

    19,0

    22,0

    22,2

    - - - - - - - - - - - - -

    Sch

    160

    - - - 4,8

    5,5

    6,4

    6,4

    7,1

    8,7

    9,5

    11,1

    -13,5

    15,9

    18,2

    23,0

    28,6

    33,3

    35,7

    40,5

    45,2

    50,0

    -59,5

    - - - - -

    Sch

    140

    - - - - - - - - - - - - - - - 20,6

    25,4

    28,6

    31,8

    36,5

    39,7

    44,5

    - 52,4

    - - - - -

    Sch

    120

    - - - - - - - - - - - - 11,1

    12,7

    14,3

    18,2

    21,4

    25,4

    27,8

    31,0

    35,0

    38,0

    - 46,0

    - - - - -

    Sch

    100

    - - - - - - - - - - - - - - - 15,0

    18,2

    21,4

    23,8

    26,2

    29,4

    32,5

    - 38,9

    - - - - -

    Sch80 2

    ,43,0

    3,2

    3,7

    3,9

    4,5

    4,8

    5,1

    5,5

    7,0

    7,6

    8,0

    8,6

    9,5

    11,0

    12,7

    15,0

    17,4

    19,0

    21,4

    23,8

    26,2

    - 31,0

    - - - - -

    XS 2

    ,43,0

    3,2

    3,7

    3,9

    4,5

    4,8

    5,1

    5,5

    7,0

    7,6

    8,0

    8,6

    9,5

    11,0

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    12,7

    Sch60 - - - - - - - - - - - - - - - 10

    ,3

    12,7

    14,3

    15,0

    16,7

    19,0

    20,6

    - 24,6

    - - - - -

    Sch40 1

    ,72,2

    2,3

    2,8

    2,9

    3,4

    3,6

    3,7

    3,9

    5,2

    5,5

    5,7

    6,0

    6,6

    7,1

    8,2

    9,3

    10,3

    11,1

    12,7

    14,3

    15,0

    - 17,4

    - - - - -

    Std 1

    ,72,2

    2,3

    2,8

    2,9

    3,4

    3,6

    3,7

    3,9

    5,2

    5,5

    5,7

    6,0

    6,6

    7,1

    8,2

    9,3

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    9,5

    Sch30 - - - - - - - - - - - - - - 7

    ,07,8

    8,4

    9,5

    9,5

    11,1

    12,7

    - 14,3

    - 15,9

    - - -

    Sch20 - - - - - - - - - - - - - - - 6

    ,46,4

    6,4

    7,9

    7,9

    7,9

    9,5

    - 9,5

    - 12,7

    - - -

    Sch10 1

    ,21,6

    1,6

    2,1

    2,1

    2,8

    2,8

    2,8

    2,8

    3,0

    3,0

    3,0

    3,0

    3,4

    3,4

    3,8

    4,2

    4,6

    6,4

    6,4

    6,4

    6,4

    6,4

    6,4

    - 7,9

    - - -

    Sch5 - - - - 1

    ,61,6

    1,6

    1,6

    1,6

    2,1

    2,1

    2,1

    2,1

    2,8

    2,8

    2,8

    3,4

    4,0

    - - - - - - - - - - -

    ESPESSURADAPA

    REDE(mm)

    Dimetro

    externo

    (mm)

    10,3

    13,7

    17,1

    21,3

    26,7

    33,4

    42,1

    48,3

    60,3

    73,0

    88,9

    101,6

    114,3

    141,3

    168,3

    219,1

    273,0

    323,8

    355,6

    406,4

    457,2

    508,0

    558,8

    609,6

    660,4

    762,0

    863,6

    914,4

    1067

    Dimet

    ro

    nominal

    (")

    1/8

    1/4

    3/8

    1/2

    3/4 1

    1

    1 2

    2 3

    3 4 5 6 8 1

    012

    14

    16

    18

    20

    22

    24

    26

    30

    34

    36

    42

    Classificao de tubos

    Tubos sem costura e com costura dimensionados em conformidade com a ANSI B 36.10 e normas API

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    Espessura (mm)Dimetroexterno(mm) 2,3 2,6 2,9 3,2 3,6 4,0 4,4 5,0 5,6 6,3 7,1 8,0 8,8 10,0 11,0 12,5 14,2 16,0 17,5 20,0 22,2 25,5 28,0 30,0 32,0 36,0 40,0

    33,7

    42,4

    48,3

    60,3

    88,9

    114,3

    168,3

    219,1

    273,0

    323,9

    355,6

    406,4

    457

    508

    559

    610

    660

    711

    762

    813

    864

    914

    10161067

    1118

    1168

    1219

    1321

    1422

    1524

    1626

    Dimetros externos e espessuras preferenciais (indicadas na regio emolduradada tabela, incluindo a moldura)

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

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    Propriedades Mecnicas(N/mm2)

    Composio Qumica(%)Especificao

    APIGrau

    Limite deescoamento

    Limite deresistncia

    Carbono(mx.)

    Mangans(mx.)

    Carbonoequivalente

    (mx.)

    5 L A 25 170 310 0,31

    5 L - 5 LS A 210 330 0,21 0,90 0,37

    5 LX B 240 410 0,27 1,15 0,46

    5 LX X 42 290 410 0,28 1,25 0,50

    5 LX X 46 320 430 0,28 1,25 0,53

    5 LX X 52 360 500 0,28 1,25 0,53

    5 LX X 56 390 520 0,261,35 e/o(Nb/V/Ti)

    0,48

    5 LX X 60 410 540 0,261,35 e/o(Nb/V/Ti)

    0,48

    5 LX X 65 450 550 0,261,40 e/o(Nb/V/Ti)

    0,49

    5 LX X 70 480 560 0,23 1,60 0,49

    Propriedades Mecnicas / Composies Qumicas (aos API)

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

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    Kg/

    junta

    - - - - - -5,6

    1

    6,2

    4

    7,4

    8

    8,7

    3

    9,3

    5

    9,9

    8

    11,2

    3

    12,4

    7

    13,0

    9

    14,9

    6

    18,7

    1

    Ench.

    5mm

    - - - - - -5,0

    2

    5,5

    8

    6,6

    8

    7,7

    9

    8,3

    4

    8,9

    0

    10,0

    1

    11,1

    1

    11,6

    5

    13,3

    2

    16,6

    6

    2o

    4mm

    - - - - - -0,2

    4

    0,2

    7

    0,3

    3

    0,3

    8

    0,4

    1

    0,4

    4

    0,5

    0

    0,5

    6

    0,5

    9

    0,6

    7

    0,8

    4

    19,0mm(

    3/4")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    4mm

    - - - - - -0,3

    5

    0,3

    9

    0,4

    7

    0,5

    6

    0,6

    0

    0,6

    4

    0,7

    2

    0,8

    0

    0,8

    5

    0,9

    7

    1,2

    1

    16

    K

    g/

    junta

    - - - -

    3,0

    6

    3,5

    1

    3,9

    6

    4,4

    0

    5,3

    1

    6,1

    3

    6,6

    5

    7,0

    9

    8,0

    0

    8,8

    9

    9,3

    4

    10

    ,66

    13

    ,33

    Ench.

    5mm

    - - - -2,6

    2

    2,9

    9

    3,3

    7

    3,7

    4

    4,5

    1

    5,1

    9

    5,6

    4

    6,0

    1

    6,7

    8

    7,5

    3

    7,9

    0

    9,0

    2

    11,2

    8

    2o

    4mm

    - - - -0,1

    8

    0,2

    1

    0,2

    4

    0,2

    7

    0,3

    3

    0,3

    8

    0,4

    1

    0,4

    4

    0,5

    0

    0,5

    6

    0,5

    9

    0,6

    7

    0,8

    4

    16,0mm(

    5/8")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    4mm

    - - - -0,2

    6

    0,3

    1

    0,3

    5

    0,3

    9

    0,4

    7

    0,5

    6

    0,6

    0

    0,6

    4

    0,7

    2

    0,8

    0

    0,8

    5

    0,9

    7

    1,2

    1

    10

    Kg/

    junta

    - - -1,7

    0

    2,0

    0

    2,2

    8

    2,5

    7

    2,8

    6

    3,4

    3

    4,0

    1

    4,3

    1

    4,6

    0

    5,1

    7

    5,7

    5

    6,0

    4

    6,8

    9

    8,6

    1

    Ench.

    5mm

    - - -1,3

    1

    1,5

    4

    1,7

    5

    1,9

    7

    2,1

    9

    2,6

    2

    3,0

    6

    3,2

    9

    3,5

    1

    3,9

    3

    4,3

    8

    4,6

    0

    5,2

    5

    6,5

    6

    2o

    4mm

    - - -0,1

    6

    0,1

    9

    0,2

    2

    0,2

    5

    0,2

    7

    0,3

    3

    0,3

    9

    0,4

    2

    0,4

    5

    0,5

    1

    0,5

    6

    0,5

    9

    0,6

    7

    0,8

    4

    12,5mm(

    1/2")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    4mm

    - - -0,2

    3

    0,2

    7

    0,3

    1

    0,3

    5

    0,4

    0

    0,4

    8

    0,5

    6

    0,6

    0

    0,6

    4

    0,7

    3

    0,8

    1

    0,8

    5

    0,9

    7

    1,2

    1

    7

    Kg/

    junta

    0,4

    8

    0,6

    3

    0,8

    0

    0,9

    7

    1,1

    4

    1,3

    0

    1,4

    6

    1,6

    3

    1,9

    6

    2,2

    8

    2,4

    4

    2,6

    1

    2,9

    4

    3,2

    7

    3,3

    5

    3,9

    2

    4,9

    2

    Ench.

    5mm

    0,2

    9

    0,3

    7

    0,4

    7

    0,5

    8

    0,6

    8

    0,7

    7

    0,8

    5

    0,9

    5

    1,1

    4

    1,3

    2

    1,4

    1

    1,5

    1

    1,7

    0

    1,8

    9

    1,9

    7

    2,2

    6

    2,8

    3

    2o

    4mm

    0,0

    8

    0,1

    1

    0,1

    4

    0,1

    6

    0,1

    9

    0,2

    2

    0,2

    5

    0,2

    8

    0,3

    4

    0,3

    9

    0,4

    2

    0,4

    5

    0,5

    1

    0,5

    7

    0,6

    0

    0,6

    8

    0,8

    6

    9,5mm(

    3/8")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    4mm

    0,1

    1

    0,1

    5

    0,1

    9

    0,2

    3

    0,2

    7

    0,3

    1

    0,3

    6

    0,4

    0

    0,4

    8

    0,5

    7

    0,6

    1

    0,6

    5

    0,7

    3

    0,8

    1

    0,8

    6

    0,9

    8

    1,2

    3

    5

    Kg/

    junta

    0,2

    4

    0,2

    9

    0,3

    9

    0,4

    9

    0,5

    8

    0,6

    6

    0,7

    4

    0,8

    3

    0,9

    9

    1,1

    5

    1,2

    4- - - - - -

    Ench.

    5mm

    - -0,0

    6

    0,0

    8

    0,1

    1

    0,1

    2

    0,1

    3

    0,1

    4

    0,1

    6

    0,1

    8

    0,2

    0- - - - - -

    2o

    4mm

    0,1

    3

    0,1

    4

    0,1

    4

    0,1

    7

    0,1

    9

    0,2

    2

    0,2

    5

    0,2

    8

    0,3

    4

    0,4

    0

    0,4

    3- - - - - -

    Espessura

    daparede

    6,3mm(

    1/4")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    4mm

    0,1

    1

    0,1

    5

    0,2

    0

    0,2

    4

    0,2

    8

    0,3

    2

    0,3

    6

    0,4

    1

    0,4

    9

    0,5

    7

    0,6

    1- - - - - -

    3

    mm

    152

    203

    254

    305

    356

    406

    457

    508

    610

    711

    762

    813

    914

    1016

    1067

    1219

    1524

    Dime

    tro

    dotubo

    pol

    6 8 10

    12

    14

    16

    18

    20

    24

    28

    30

    32

    36

    40

    42

    48

    60 N

    me

    ro

    tpic

    o

    decord

    es

    Consumo de eletrodos

    Consumo de eletrodos em tubulaes (kg) na posio vertical descendente

  • 7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es

    12/63

    Seu parceiro em

    Soldagem e Corte

    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 11

    Kg/

    junta

    - -8,0

    2

    10,6

    5

    13,2

    9

    16,0

    5

    18,6

    9

    21,4

    0

    24,0

    4

    26,6

    2

    32,0

    7

    40,0

    5

    Ench.

    4mm

    - -7,5

    7

    10,0

    2

    12,5

    2

    15,1

    5

    17,6

    0

    20,1

    8

    22,6

    3

    25,0

    8

    30,2

    1

    37,7

    4

    25,4mm(

    1")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    3,25mm

    - -0,4

    5

    0,6

    3

    0,7

    7

    0,9

    0

    1,0

    9

    1,2

    2

    1,4

    1

    1,5

    4

    1,8

    6

    2,3

    1

    Kg/

    junta

    - -4,95

    6,57

    8,21

    9,88

    11,5

    2

    13,2

    4

    14,8

    4

    16,4

    2

    19,7

    8

    24,7

    2

    Ench.

    4mm

    - -4,5

    0

    5,9

    4

    7,4

    4

    8,9

    8

    10,4

    3

    12,0

    2

    13,4

    3

    14,8

    8

    17,9

    2

    22,4

    1

    19,0mm(

    3/4")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    3,25mm

    - -0,4

    5

    0,6

    3

    0,7

    7

    0,9

    0

    1,0

    9

    1,2

    2

    1,4

    1

    1,5

    4

    1,8

    6

    2,3

    1

    Kg/

    junta

    -2,4

    5

    3,6

    7

    5,0

    7

    6,0

    8

    7,3

    4

    8,5

    7

    9,8

    4

    11,2

    1

    12,2

    0

    14,7

    0

    22,9

    0

    En

    ch.

    4m

    m

    -

    2,

    13

    3,

    22

    4,

    44

    5,

    31

    6,

    44

    7,

    48

    8,

    62

    9,

    80

    10

    ,66

    12

    ,84

    20

    ,59

    16,0mm(

    5/8")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    3,25mm

    -0,3

    2

    0,4

    5

    0,6

    3

    0,7

    7

    0,9

    0

    1,0

    9

    1,2

    2

    1,4

    1

    1,5

    4

    1,8

    6

    2,3

    1

    Kg/

    junta

    1,2

    8

    1,7

    3

    2,5

    8

    3,4

    0

    4,2

    6

    5,1

    2

    5,9

    9

    6,8

    4

    7,7

    1

    8,5

    2

    10,2

    5

    12,8

    3

    Ench.

    4mm

    1,0

    5

    1,4

    1

    2,1

    3

    2,7

    7

    3,4

    9

    4,2

    2

    4,9

    0

    5,6

    2

    6,3

    0

    6,9

    8

    8,3

    9

    10,5

    2

    12,5mm(

    1/2")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    3,25mm

    0,2

    3

    0,3

    2

    0,4

    5

    0,6

    3

    0,7

    7

    0,9

    0

    1,0

    9

    1,2

    2

    1,4

    1

    1,5

    4

    1,8

    6

    2,3

    1

    Kg/

    junta

    0,8

    4

    1,1

    3

    1,6

    7

    2,2

    6

    2,8

    1

    3,3

    5

    3,9

    0

    4,4

    9

    5,0

    4

    5,5

    8

    6,7

    6-

    Ench.

    4mm

    0,6

    1

    0,8

    1

    1,2

    2

    1,6

    3

    2,0

    4

    2,4

    5

    2,8

    1

    3,2

    7

    3,6

    3

    4,0

    4

    4,9

    0-

    Espessura

    daparede

    9,5mm(

    3/8")

    Passee

    doeletrodo

    1o

    3,25mm

    0,2

    3

    0,3

    2

    0,4

    5

    0,6

    3

    0,7

    7

    0,9

    0

    1,0

    9

    1,2

    2

    1,4

    1

    1,5

    4

    1,8

    6-

    mm

    152

    203

    305

    406

    508

    610

    711

    813

    914

    1016

    1219

    1524

    Dimetro

    dotub

    o

    pol

    6 8 12

    16

    20

    24

    28

    32

    36

    40

    48

    60

    Nota:paratubosdedimetromenorque152mm

    (6"),comespessuradeparedeat6,4

    mmpodeserutilizadooeletrodoPipe

    weld6010OK22.45P

    2,5mm

    paraoprimeiropasse.

    Pesoapr

    oximadodoseletrodosOKparatubulaes:

    3,25m

    m

    28g

    4,0mm

    40g

    5,0mm

    62g

    Consumo de eletrodos

    Consumo de eletrodos em tubulaes (kg) na posio vertical ascendente

  • 7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es

    13/63

    Seu parceiro em

    Soldagem e Corte

    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 12

    Posies ASME/EN

  • 7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es

    14/63

    Seu parceiro em

    Soldagem e Corte

    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 13

    O PROCESSO MANUAL COM ELETRODO REVESTIDO

  • 7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es

    15/63

    Seu parceiro em

    Soldagem e Corte

    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 14

    O principal processo de soldagem usado na soldagem

    de tubulaes a soldagem manual com eletrodos

    revestidos. Existem muitas razes para esta escolha. A

    primeira bem bvia: o eletrodo revestido foi o primeiro

    consumvel inventado para a soldagem ao arco eltrico.

    Contudo, ainda nos dias atuais, quando materiais mais

    sofisticados e tcnicas mais produtivas e mais

    econmicas esto disposio dos usurios, a

    soldagem manual com eletrodos revestidos permanececomo um processo favorvel para a soldagem de

    tubulaes. Sua facilidade de uso, capacidade de

    atingir posies de difcil acesso, a simplicidade dos

    geradores necessrios (ou o fato de poderem ser

    aplicados com moto-geradores; redes eltricas nem

    sempre esto disponveis nos locais das obras), o fato

    de que os gases de proteo, necessrios soldagem

    com arames tubulares ou arames slidos, no so

    requeridos, todos esses e ainda outros so motivos

    para a escolha dos eletrodos revestidos.

    Alguns tipos de eletrodos celulsicos e bsicos foram

    desenvolvidos especialmente para atender aos

    requisitos do grau do ao usado na fabricao da

    tubulao e s especificaes de segurana

    estabelecidas pelas normas de tubulaes, mas

    tambm para prover aos usurios, isto , os

    soldadores, produtos versteis criados para uma

    aplicao especfica.

    Informaes gerais

  • 7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es

    16/63

    Seu parceiro em

    Soldagem e Corte

    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 15

    ELETRODOS CELULSICOS OK PIPEWELD

    Os eletrodos OK Pipeweld sempre foram uma soluo

    produtiva e segura na soldagem de tubulaes.

    Caractersticas

    O alto teor de celulose no eletrodo proporciona um

    arco intenso e uma boa penetrao em todas as

    posies.

    O alto teor de celulose produz uma escria finacobrindo o cordo; embora a escria seja

    facilmente refundida, recomendvel remov-la

    antes de soldar o prximo cordo.

    O fino revestimento combinado com o arco

    penetrante possibilita que seja usada uma abertura

    menor na raiz, requerendo-se, portanto, menos

    material de adio para soldar a junta.

    A alta velocidade de solidificao do metal de solda

    permite realmente soldagem em todas as posies.

    Faixas de corrente recomendadas para as

    diferentes posies de soldagem

    (mm)

    Posioplana(A)

    Progressoascendente

    (A)

    Progressodescendente

    (A)

    2,5 40 - 70 40 - 60 50 - 90

    3,25 70 - 110 60 - 90 70 - 120

    4,0 90 - 130 70 - 110 90 - 160

    5,0 110 - 160 90 - 130 110 - 190

    Equipamentos de soldagem

    Os geradores de solda que podem ser utilizados com

    os eletrodos OK Pipeweld necessitam ter uma alta

    tenso de circuito aberto (CA > 65 V) e boas

    caractersticas dinmicas. Isso evita a interrupo do

    arco durante a operao de soldagem.

    Cuidados e estocagem de eletrodos celulsicos

    Eletrodos celulsicos necessitam de uma certa

    quantidade de umidade, normalmente entre 3% e 7%,

    para proporcionar um desempenho satisfatrio.

    Materiais de adio

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    Ressecar este tipo de eletrodo levar queima da

    celulose, que um material orgnico. Isso pode

    resultar em um desempenho insatisfatrio, perda da

    tenso do arco e porosidade do metal de solda. Estes

    tipos de eletrodos NO devem ser ressecados.

    Usar embalagens em latas fechadas para transporte

    em ambientes agressivos

    A gama de consumveis da ESAB para a soldagem de

    tubulaes foi desenvolvida para combinar com a

    qualidade dos aos e atender demanda dos

    fabricantes de tubulaes por consumveis confiveis,

    fceis de usar e produtivos. Nossos esforos em

    pesquisa e desenvolvimento no mundo tornaram

    possveis no s o atendimento da demanda dos dias

    atuais como tambm antever as necessidades do

    amanh. Os eletrodos celulsicos da ESAB so

    aplicados em passes de raiz, enchimento e

    acabamento em uma gama de aos utilizados na

    indstria de tubulaes e na produo de tubos com

    costura.

    Escolha do eletrodo ESAB para cada passe

    Ao e graudo tubo

    RaizPassequente

    Ench.quente

    Ench. Acab.

    5L A25

    5L, 5LS, A

    5L, 5LS, B

    5LS, 5LX42

    5LS, 5LX46

    5LS, 5LX52

    5LX56

    5LX60

    5LX65

    5LX70

    = OK 22.45P / OK 22.50P

    = OK 22.46P

    = OK 22.47P

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    ELETRODOS BSICOS

    Quando o ao da tubulao tem uma resistncia maior

    que X70, a necessidade de pr-aquecimento e de ps-

    aquecimento torna-se mais rigorosa e a escolha de

    eletrodos bsicos passa a trazer vantagens. A razo ,

    evidentemente, a alta quantidade de hidrognio no

    metal de solda de eletrodos celulsicos. O hidrognio

    traz um risco maior de trincamento a frio em aos de

    alta resistncia por causa da maior sensibilidade ao

    encruamento desses aos.

    As propriedades dos eletrodos bsicos tambm

    significam propriedades de impacto muito melhores abaixas temperaturas.

    A desvantagem com eletrodos bsicos soldados na

    vertical ascendente a baixa corrente que tem que ser

    aplicada, resultando em baixa produtividade.

    Isso pode ser evitado utilizando eletrodos bsicos

    desenvolvidos especialmente para a soldagem de

    tubulaes na posio vertical descendente. Esses

    eletrodos contm p de ferro no revestimento e,

    portanto, tm um produtividade maior que os eletrodoscelulsicos, j que eles podem ser soldados com

    correntes mais altas que as aplicadas aos eletrodos

    celulsicos.

    A produtividade nesse caso chega a ser 25 - 30% maior

    que para eletrodos celulsicos e 40 - 50% maior que

    para eletrodos bsicos para soldagem na vertical

    ascendente.

    Na raiz, a penetrao e a fora do arco de um eletrodo

    celulsico tornam-no, no entanto, o consumvel mais

    produtivo, j que com esse eletrodo possvel fechar

    uma raiz de pequena abertura com uma alta corrente,

    resultando em uma progresso rpida. Um eletrodo

    bsico pode ser utilizado tambm para a raiz, mas os

    requisitos de alinhamento tero que ser mais rigorosos

    por causa da menor fora do arco.

    O melhor procedimento para a soldagem de tubulaes

    de alta resistncia , portanto, usar eletrodos

    celulsicos para o passe de raiz e eletrodos bsicos

    para vertical descendente para os passes deenchimento e de acabamento. A maior qualidade do

    metal de solda do eletrodo bsico vantajosa quando

    uma tubulao submetida a tenses.

    Quando, em seu caminho, uma tubulao enterrada(grandes e mdios dimetros) atravessa rodovias e

    ferrovias, quando existem maiores tenses estticas e

    dinmicas devido a causas externas, ou quando os

    tubos de mdios e pequenos dimetros so submetidos

    a altas temperaturas, altas presses e a vibraes

    (plantas de aquecimento, refinarias, etc),

    normalmente preferido executar o primeiro passe com

    um eletrodo OK Pipeweld e o enchimento com um

    eletrodo bsico OK.

    EspecificaoAPI

    QualidadeEletrodosugerido1o passe

    EnchimentoVertical

    Ascendente

    5L A25 OK 22.45P OK 55.00

    5L - 5LS A OK 22.45P OK 55.00

    5L - 5LS B OK 22.45P OK 55.00

    5LX X42 OK 22.45P OK 55.00

    5LX X46 OK 22.45P OK 55.00

    5LX X52 OK 22.45P OK 55.00

    5LX X56 OK 22.45P OK 55.00

    5LX X60 OK 22.45P OK 55.00

    5LX X65 OK 22.45P OK 73.45

    5LX X70 OK 22.45P OK 73.45

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    Com isso, so obtidas a penetrao completa que

    somente os eletrodos revestidos OK Pipeweld podem

    assegurar e a tenacidade mxima da junta graas aos

    eletrodos bsicos.

    Algumas caractersticas mecnicas, particularmente os

    valores de tenacidade e resistncia, foram melhoradas.

    O eletrodo revestido bsico OK 55.00 pode ser

    classificado como AWS E7018-1, o que significa

    valores de impacto acima de 27 J a -46C, graas

    pureza de seus componentes e a uma frmula

    aperfeioada.

    Esse eletrodo pode ser usado para soldar aos com

    altos valores de carbono equivalente e/ou altos limites

    elsticos graas ao revestimento, que garante valores

    de hidrognio difusvel abaixo de 5 ml/100 g e

    conseqentemente torna praticamente inexistente o

    risco de trincas a frio, permitindo tambm uma reduo

    da temperatura de pr-aquecimento requerida para os

    eletrodos bsicos. Adicionalmente a esses aspectos

    metalrgicos e de produtividade, que so importantespara os fabricantes, existe uma capacidade melhorada

    de soldagem. O excelente desempenho no incio e

    reincio dos cordes, a fuso constante e regular e o

    aspecto fino do cordo de solda em todas as posies

    de soldagem so caractersticas de fundamental

    importncia para o soldador e asseguram uma alta

    produtividade.

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    Eletrodos bsicos para aos com mdia ealta resistnciaTipo do eletrodo OK 48.04 OK 55.00 OK 73.45Revestimento Bsico Bsico Bsico

    ClassificaesASME SFA 5.1 E7018AWS A 5.1 E7018

    ASME SFA 5.1 E7018-1AWS A 5.1 E7018-1

    ASME SFA 5.5 E8018-GAWS A 5.5 E8018-G

    Rendimento 115% 115% 115%

    Propriedades mecnicasL.R. 530 - 590 MPaA 27 - 32 %Ch V @ -29C 90 - 120 J

    L.R. 560 - 600 MPaA 29 - 31 %Ch V @ -46C 70 - 90 J

    L.R. 550 - 610 MPaA 26 - 30 %Ch V @ -46C XX - XX J

    Composio qumica tpicado metal de soldadepositado (%)

    C - 0,07Si - 0,50Mn - 1,30

    C - 0,06Si - 0,50Mn - 1,45

    C - 0,06Si 0,40Mn - 1,10Ni - 1,65

    Aplicaes

    Uso geral em soldas degrande responsabilidade,depositando metal dealtssima qualidade; todos ostipos de juntas; altavelocidade e boa economiade trabalho; indicado paraestruturas rgidas, vasos depresso, construes navais,

    aos fundidos, aos noligados de composiodesconhecida, etc.

    Eletrodo adequado parasoldagem em todas asposies de ao carbono demdio e alto limite deescoamento. O baixo teor dehidrognio difusvel no metaldepositado minimiza o riscode trincas. Excelentequalidade radiogrfica. Paraconstruo naval, fabricao

    estrutural, caldeiras, etc.Excelente aspecto do cordotambm na posio verticalascendente.

    Soldagem deresponsabilidade em aosASTM A 516 Gr. 70, bemcomo aos de alta resistnciae aos ligados ao Ni parabaixas temperaturas. Altaqualidade do metaldepositado. Recomendadopara soldagem deplataformas de grandeespessura e para aos de altaresistncia e baixa liga do tipoAPI 5L X60, X65 e X70.

    Corrente de soldagem CC+ CC+ CC+

    Parmetros de soldagem

    20 - 30 V 2,0 mm - 50 - 90 A 2,5 mm - 65 - 105 A 3,2 mm - 110 - 150 A 4,0 mm - 140 - 195 A 5,0 mm - 185 - 270 A

    6,0 mm - 225 - 355 A

    21 - 32 V 2,5 mm - 85 - 105 A 3,2 mm - 100 - 150 A 4,0 mm - 130 - 200 A 5,0 mm - 195 - 265 A 6,0 mm - 220 - 310 A

    20 - 27 V 2,5 mm - 90 - 110 A

    3,2 mm - 120 - 145 A

    4,0 mm - 145 - 190 A

    5,0 mm - 185 - 245 A

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    (*) Eletrodos importados - necessria consulta prvia

    Eletrodos bsicos para soldagem na posiovertical descendente(*)Tipo do eletrodo Filarc 27P Filarc 37P Filarc 108MPRevestimento Bsico Bsico Bsico

    ClassificaesASME SFA 5.5 E8018-GAWS A 5.5 E8018-GEN 499: E46 5 B 41 H5

    ASME SFA 5.5 E9018-GAWS A 5.5 E9018-GEN 499:E55 5 1NiMo B 41 H5

    ASME SFA 5.5 E10018-GAWS A 5.5 E10018-GEN 757: E55 4 Z B 41 H5

    Rendimento 120% 120% 120%

    Propriedades mecnicasL.R. > 550 MPaL.E. > 460 MPa

    A 25 %

    L.R. > 620 MPaL.E. > 550 MPa

    A 24 %

    L.R. > 690 MPaL.E. > 620 MPa

    A 22 %

    Composio qumica tpicado metal de soldadepositado (%)

    C = 0,06 - 0,09Si = 0,30 - 0,70Mn = 1,0 - 1,4

    C = 0,06 - 0,09Si = 0,30 - 0,70Mn = 1,0 - 1,4Ni = 0,6 - 1,0Mo = 0,3 - 0,6

    C = 0,06 - 0,09Si = 0,30 - 0,70Mn = 1,6 - 2,0Ni = 1,30 - 1,60

    Aplicaes

    Filarc 27P especialmentedesenvolvido para soldagemna vertical descendente dejuntas circunferenciais emtubulaes. Adequado paraaos API 5L X52 - X70.

    Adequado para soldagem detubulaes de ao de altaresistncia como API 5L X75.Desempenho e produtividadesimilares ao Filarc 27P.

    Adequado soldagem detubulaes de ao de altaresistncia como API 5L X80.Desempenho e produtividadesimilares ao Filarc 27P.

    Corrente de soldagem CC+ CC+ CC+

    Parmetros de soldagem

    2,5 mm - 80 - 100 A 3,25 mm - 110 - 150 A 4,0 mm - 180 - 220 A

    5,0 mm - 230 - 270 A

    3,25 mm - 110 - 150 A

    4,0 mm - 180 - 220 A 5,0 mm - 230 - 270 A

    3,25 mm - 110 - 150 A

    4,0 mm - 180 - 220 A 5,0 mm - 230 - 270 A

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    Eletrodos celulsicos para tubulaesTipo do eletrodo OK 22.45P OK 22.50P OK 22.65P OK 22.46P OK 22.47P OK 22.85PRevestimento Celulsico Celulsico Celulsico Celulsico Celulsico Celulsico

    Classificaes

    ASME SFA 5.1E6010AWS A 5.1E6010

    ASME SFA 5.1E6010AWS A 5.1E6010

    ASME SFA 5.1E6011AWS A 5.1E6011

    ASME SFA 5.5E7010-GAWS A 5.5E7010-G

    ASME SFA 5.5E8010-GAWS A 5.5E8010-G

    ASME SFA 5.5E7010-A1AWS A 5.5E7010-A1

    Rendimento 80% 80% 80% 80% 80% 80%

    Propriedadesmecnicas

    L.R. =470 - 500 MPaA = 28 - 33 %Ch V @ -29C40 - 60 J

    L.R. =490 - 520 MPaA = 22 - 24 %Ch V @ -29C30 - 50 J

    L.R. =480 - 510 MPaA = 28 - 33 %Ch V @ -29C35 - 65 J

    L.R. =520 - 590 MPaA = 23 - 26 %

    L.R. =610 - 650 MPaA = 22 - 25 %

    L.R. =510 - 560 MPaA = 23 - 25 %

    Composioqumica tpica dometal de soldadepositado (%)

    C = 0,09Si = 0,10Mn = 0,30

    C = 0,09Si = 0,20Mn = 0,40

    C = 0,09Si = 0,15Mn = 0,35

    C = 0,10Si = 0,10Mn = 0,40Ni = 0,40Mo = 0,30

    C = 0,10Si = 0,10Mn = 0,50Ni = 0,30Mo = 0,45

    C = 0,07Si = 0,10Mn = 0,25Mo = 0,50

    Aplicaes

    Uso geral emaos comuns;desempenhoincomparvelna soldagemde oleodutos,gasodutos,minerodutos eoutros tipos detubulaes;indicado pratrabalhos forada posioplana, taiscomoimplementosagrcolas,tanques deveculos, etc.GRANDEPENETRAO

    Uso geral emaos comunspara fabricaoe reparos em

    tanques,vages,mquinasagrcolas,construonaval,estruturasmetlicas, etc.GRANDEPENETRAO

    Soldagem emCA de aosdoces comunsutilizados em

    estruturasmetlicas,tanques, vasosde presso,veculos,implementosagrcolas,tubulaes emgeral. GRANDEPENETRAO

    Soldagem degrandepenetrao ealta resistncia,em todas asposies,

    especialmentena verticaldescendente;recomendadopara soldagemde oleodutos,gasodutos,minerodutos etubulaesAPI 5L X52 eX56. GRANDEPENETRAO

    Soldagem degrandepenetrao ealtssimaresistncia, emtodas asposies,especialmentena verticaldescendente;recomendadopara soldagemde oleodutos,gasodutos,minerodutos etubulaesAPI 5L X70 aX70. GRANDEPENETRAO

    Soldagem degrandepenetrao ealta resistncia,em todas asposies,

    especialmentena verticaldescendente;recomendadopara soldagemde oleodutos,gasodutos,minerodutos etubulaesAPI 5L X52 eX56. GRANDEPENETRAO

    Corrente desoldagem CC+, CC- CC+, CC- CC+ CC+ CC+ CC+

    Parmetros desoldagem

    22 - 28 V

    2,5 mm -60 - 80 A 3,2 mm -80 - 140 A 4,0 mm -100 - 180 A 5,0 mm -120 - 250 A

    23 - 28 V

    2,5 mm -70 - 85 A 3,2 mm -80 - 140 A 4,0 mm -100 - 185 A 5,0 mm -140 - 255 A

    23 - 35 V

    2,5 mm -40 - 75 A 3,2 mm -60 - 125 A 4,0 mm -80 - 180 A 5,0 mm -120 - 230 A

    25 - 30 V 3,2 mm -60 - 115 A 4,0 mm -90 - 170 A 5,0 mm -125 - 230 A

    25 - 30 V 3,2 mm -65 - 115 A 4,0 mm -95 - 165 A 5,0 mm -120 - 225 A

    25 - 30 V 3,2 mm -60 - 120 A 4,0 mm -85 - 175 A 5,0 mm -120 - 220 A

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    TCNICAS DE SOLDAGEM E PRTICAS OPERACIONAIS

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

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    Eletrodos celulsicos, adequados para uso nas

    progresses vertical ascendente e vertical

    descendente, so normalmente escolhidos para soldar

    tubos. O mais rpido e portanto o mais produtivo

    mtodo soldar na vertical descendente com eletrodos

    celulsicos. Contudo, quando necessrio garantir, em

    particular, a alta integridade de tubos submetidos a

    altas tenses estticas ou dinmicas (por exemplo,

    tubos enterrados de mdio ou grande dimetros no

    cruzamento de rodovias ou ferrovias ou tubos de

    pequeno ou mdio dimetros sujeitos a vibraes,

    temperatura, presso), a tcnica de processos

    combinados, como eletrodos celulsicos e bsicos na

    vertical ascendente, algumas vezes a preferida. Os

    captulos seguintes ilustram as mais freqentes

    prticas operacionais aplicadas na soldagem manual

    de tubos e as diferentes tcnicas adotadas, comeando

    pela preparao e terminando com uma anlise

    completa de defeitos potenciais, suas causas esolues.

    Informaes gerais

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    1 - Preparao e ponteamento

    O escopo deste captulo sugerir um procedimento de

    preparao e ponteamento para a fabricao de uma

    junta padro em sees de tubos de ao carbono, para

    o desenvolvimento de procedimentos de soldagem ou

    treinamento de soldadores. importante observar que

    algumas normas de qualificao de procedimentos de

    soldagem exigem que os testes sejam feitos em juntas

    soldadas entre tubos com seu comprimento original, amenos que seja acordado de outra maneira entre as

    partes interessadas.

    Eliminar os resduos causados pela operao de

    lixamento.

    Parmetros de soldagem para ponteamento

    Eletrodo OK 22.45P 2,5 mm, corrente 70 - 100 A

    ou

    Eletrodo OK 22.45P 3,25 mm, corrente 100 - 120 A

    Operaes

    Ponha uma das sees de tubo no piso com a parte

    biselada virada para cima.

    Coloque um arame espaador de dimetro 1,6 mm na

    face biselada e ponha a segunda seo de tubo sobre

    o arame espaador com a face biselada virada para

    baixo. Alinhe as duas peas para obter o alinhamento

    desejado.

    Em conformidade com a norma API, o desalinhamento

    no deve exceder 1,6 mm.

    Nessa etapa, inicie o ponteamento, depositando

    cordes de comprimento 12 a 22 mm.

    Soldagem de dutos na vertical descendente com

    eletrodos celulsicos

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 26

    O ponto de solda deve penetrar na raiz cerca de

    1,6 mm, fundindo o nariz em ambas as peas.

    Reposicione o arame espaador e deposite o segundo

    ponto de solda.

    Remova o arame espaador. Se a abertura da raiz for

    irregular, faa um terceiro ponto de solda onde a

    abertura for maior, de tal modo que a contrao de

    solda diminua a abertura. Se a abertura da raiz for

    muito grande e no permitir o terceiro ponto de solda,

    comprima o conjunto do lado mais aberto para corrigir a

    abertura.

    Esmerilhe a superfcie externa dos pontos de tal modo

    que sua espessura fique aproximadamente com

    1,6 mm, para facilitar o incio do primeiro cordo.

    Para obter uma solda de qualidade, so necessrios

    uma preparao correta da junta e um ponteamento de

    preciso. Ponteamentos defeituosos causaro defeitos

    na soldagem.

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    Soldagem e Corte

    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 27

    2 - Juntas na 5G / PG

    Esse tipo de junta e posio comumente empregada

    para soldar tubulaes de ao de dimetros mdios ougrandes, de 8 e maiores.

    Parmetros de soldagem

    Eletrodo OK 22.45P 4,0 mm, CC-, corrente

    120 - 160 A (raiz)

    Eletrodo OK 22.46P* 4,0 mm, CC+, corrente

    150 - 160 A (passe quente)

    Eletrodo OK 22.46P* 5,0 mm, CC+, corrente

    120 - 160 A (enchimento e acabamento)* podem ser substitudos por OK 22.85P, OK 22.47P ou

    outro eletrodo mais resistente, dependendo do tipo de

    metal de base a ser soldado.

    importante que o gerador tenha uma tenso de

    circuito aberto mnima de 70 V.

    Atividades

    Aps ter executado a preparao e o ponteamento

    conforme descrito no item anterior, use dispositivos de

    fixao para prender a pea na posio horizontal com

    os pontos localizados nas posies 3, 6, 9 e 12 horas.

    recomendado colocar o ponto com a menor abertura

    de raiz na posio 12 horas.

    Solde o cordo de raiz filetado com um eletrodo de

    4,0 mm. A corrente deve ser ajustada para

    120 - 160 A.

    Inicie com o eletrodo na posio 12 horas, com um

    ngulo de ataque puxando de 10 - 15 e o eletrodo no

    plano da junta.

    Abra o arco na raiz da junta (nunca na extremidade do

    ponto em direo superfcie externa do tubo),

    empurre o eletrodo na junta e avance de modo regular.

    Para enxergar melhor a poa de fuso, pode ser

    necessrio variar o ngulo de ataque puxando de

    10 - 15 para 0 - 30. Use a tcnica de arrastar,

    mantendo sempre o eletrodo na base da junta. Forma-

    se, ento, um entalhe no formato de um buraco de

    fechadura, que acompanha a extremidade do eletrodo

    em seu movimento.

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    Se furar a raiz, oscilar levemente o eletrodo de um lado

    para o outro, como mostrado na figura.

    Se for necessrio interromper o arco antes que o passe

    seja terminado, a ponta do eletrodo deve ser

    rapidamente movida para baixo.

    Isso evita a incluso de escria na poa de fuso.

    Remova a escria da cratera e dos ltimos 50 mm do

    cordo de solda. O reincio deve ser feito comeandono metal de solda a aproximadamente 12 mm antes da

    cratera e movendo-se em direo a ela com um

    comprimento de arco ligeiramente acima do normal.

    Ento empurre o eletrodo para a raiz da junta para

    encher a cratera e continue a soldagem da maneira

    normal.

    O cordo completo deve formar um reforo de solda na

    raiz de espessura 1,6 mm.

    Quando a primeira metade da raiz estiver completa,remova a escria e ento repita o processo para a

    segunda metade da junta.

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    Para o passe quente, empregue OK 22.46P, OK 22.47P

    ou eletrodos E9010-G, dependendo da classe do ao a

    ser soldado, com dimetro de 4,0 mm.

    Comece com o eletrodo na posio 12 horas,

    mantendo os mesmos ngulos indicados para o passe

    de raiz, em direo posio 6 horas. Movimente

    levemente o eletrodo para cima e para baixo para

    enxergar a poa de fuso. Mova a ponta do eletrodo

    para frente em um comprimento igual ao dimetro do

    eletrodo para permitir que a poa de fuso se

    solidifique ligeiramente e ento mova a ponta de volta

    em um comprimento igual metade do dimetro do

    eletrodo. A essa altura, espere at que a cratera estejacheia antes de ir adiante.

    Mantenha um comprimento de arco igual ao dimetro

    do eletrodo. No aumente o comprimento do arco

    durante o movimento. Se o arco for interrompido antes

    que o cordo esteja concludo, remova a escria da

    cratera, reinicie o arco comeando sobre o cordo de

    raiz, a aproximadamente 12 mm frente do segundocordo e mova o eletrodo de volta cratera.

    Certifique-se de que voc encheu a cratera e ento

    recomece a soldagem conforme descrito anteriormente.Execute a segunda metade do passe com o mesmo

    procedimento.

    Deve ser observado que a tcnica empurrando com a

    qual depositado o passe de raiz causa fuso

    incompleta e incluso de escria nas bordas da junta.

    Devido maior corrente aplicada, o segundo passe ou

    passe quente no transfere muito metal junta,

    porm seu maior aporte trmico libera a escria e

    completa a fuso entre as bordas do metal de solda e ometal de base.

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    Para executar o passe de enchimento (terceiro

    passe), a posio de incio e os ngulos de ataque

    puxando do eletrodo so os mesmos que os indicadospara o passe de raiz e para o passe quente, mas

    devem ser empregados eletrodos de 5,0 mm de

    dimetro com a corrente ajustada para 150 - 180 A.

    Aplique um movimento com oscilao, mantendo um

    comprimento de arco igual ao dimetro do eletrodo.

    Pare com a ponta do eletrodo na borda do cordo

    anterior. Mova-se na direo da borda oposta descendo

    aproximadamente a metade do dimetro do eletrodo.

    Se for necessrio reiniciar o arco, empregue o mesmoprocedimento indicado para o segundo passe. Aps ter

    soldado a segunda metade da junta, remova totalmente

    a escria.

    Para encher a junta at 0,8 mm abaixo da superfcie

    externa do tubo, pode ser necessrio depositar

    passes adicionais em toda a circunferncia da junta.

    Esses cordes de solda geralmente adicionar camadas

    de espessura 1,6 mm. Empregue as mesmas tcnicas

    indicadas nos passes anteriores. Freqentemente,

    aps todas essas camadas terem sido depositadas, a

    junta fica mais espessa nas regies superior e inferior

    que nas regies laterais do tubo (costelas), tornando

    necessrio encher uniformemente toda a junta antes do

    passe de acabamento. Nesse caso, so depositados

    cordes de nivelamento com as mesmas tcnicas

    ilustradas anteriormente.

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 31

    A tcnica aplicada no passe de acabamento a mesma

    j indicada para o penltimo passe, porm o

    movimento de oscilao deve ser mais largo. Pare coma ponta do eletrodo nas bordas do cordo anterior.

    Empregue uma oscilao retilnea ou em meia-lua com

    comprimento de arco, velocidade de soldagem e

    inclinao do eletrodo adequados.

    Avance a uma velocidade que torne possvel obter um

    reforo com altura entre 0,8 e 1,6 mm e uma

    sobreposio de aproximadamente 1,6 mm nas bordas.

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 32

    As normas API requerem inspeo visual e uma

    relevante avaliao da qualidade da amostra de

    solda. Aps ter executado a preparao e o

    ponteamento, a pea identificada e ento soldada na

    posio 5G conforme indicado anteriormente. ento

    executada uma inspeo visual da solda.

    Os critrios de aceitao so os seguintes:

    Trincas: a solda no deve apresentar trincas.

    Penetrao: a raiz da junta deve apresentarpenetrao completa.

    Fuso: a fuso entre o metal de solda e o metal de

    base deve ser total.

    Incluso de escria: o vazio na zona fundida

    contendo a incluso no deve exceder 3,2 mm para

    cada 152 mm de solda.

    Poros: a seo afetada pela porosidade no pode

    ser mais longa que 1,6 mm e o total no deve

    exceder o comprimento de 3,2 mm para cada

    6,5 cm2 de superfcie de solda.

    Mordeduras: no devem exceder a largura de

    0,8 mm, a profundidade de 0,8 mm e seu

    comprimento total no deve exceder 50,8 mm para

    cada 152 mm de solda ou 5% da espessura da

    parede, se a solda for mais curta.

    Metal de solda: os reforos da superfcie e da raiz

    no devem exceder as dimenses indicadas,

    devem ter uma transio suave com as superfcies

    do metal de base e suas bordas devem estar livresde mordeduras.

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 33

    3 - Juntas na posio 6G / H-L045

    Aplicao: soldagem de todos os tubos de ao carbono

    de dimetro 8 (203 mm) e espessura de parede de

    8,2 mm.

    Parmetros de soldagem

    Eletrodo OK 22.45P 2,5 mm, corrente 70 - 100 A

    Eletrodo OK 22.45P 3,25 mm, corrente 100 - 120 A

    O gerador deve ter uma tenso de circuito aberto de

    70 V

    AtividadesAps ter executado a atividade de preparao e

    ponteamento conforme descrita no captulo 1, fixe a

    pea usando dispositivos com seu eixo a 45 do plano

    horizontal e com os pontos localizados nas posies 3,

    6, 9 e 12 horas. Coloque o ponto onde a abertura da

    raiz for menor na posio 12 horas.

    Execute o passe de raiz com a mesma tcnica aplicada

    no captulo 2.

    Mantenha o eletrodo paralelo ao plano da junta eempregue um ngulo de ataque puxando de 10 - 15.

    Se o revestimento do eletrodo fundir de uma maneira

    irregular, mova ligeiramente a ponta do eletrodo de

    uma borda para a outra. Solde ambas as metades da

    junta com a mesma tcnica. O passe de raiz no deve

    penetrar mais que 1,6 mm.

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 34

    Para o passe quente, empregue eletrodos OK 22.45P

    de dimetro 3,25 mm. Abra o arco na posio 12 horas

    com os mesmos ngulos de eletrodo aplicados no

    passe de raiz.

    Aplique um movimento similar quele descrito para o

    segundo cordo no captulo 2.

    Para os passes de enchimento, comece na posio

    12 horas com um ngulo de trabalho de 80 - 90 com o

    eixo do tubo.

    Avance da posio 12 horas at a posio 6 horas

    usando um movimento de oscilao alongada e ento,

    se necessrio, execute cordes de nivelamento.

    Execute o passe de acabamento aplicando os

    mesmos ngulos de eletrodo e a mesma tcnica dos

    passes de enchimento. Os cordes externos devem

    compor um reforo de 1,6 mm e sobrepor o bisel em

    1,6 mm. Solde ambas as metades da junta e ento

    remova a escria.

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 35

    Para ser aprovado no teste de qualificao em um

    procedimento de soldagem na posio 6G que cobre

    todas as outras alguns ensaios mecnicos devemser realizados em uma amostra. Para isso, prepare e

    ponteie uma pea conforme descrito no captulo 1.

    Execute a soldagem conforme descrito neste captulo.

    Tenha cuidado em remover as maiores irregularidades

    usando uma lixadeira com um disco de granulao fina

    antes de depositar o segundo passe. Faa um ensaio

    visual conforme indicado no captulo 2.

    Da pea soldada, sero obtidas seis sees que devem

    ser previamente identificadas pelo operador. Proceda

    com o corte do tubo para obter as seis fatias de largura

    25 mm, como ilustrado abaixo.

    Os corpos de prova para os ensaios de dobramento

    devem ser esmerilhados em ambas as superfcies para

    remover os reforos de solda, at nivelar com o metal

    de base, sem deixar entalhes.

    Usando um dispositivo de dobramento, ensaie os

    corpos de prova com um puno de espessura igual a

    trs vezes a espessura do tubo, sendo a metade dos

    corpos de prova com a raiz tracionada e a outra

    metade com a face tracionada.

    O critrio de aceitao atendido se no houver trincas

    ou outras descontinuidades acima de 3,2 mm ou

    metade da espessura, o valor que for menor, aps o

    dobramento. Trincas originadas nas arestas dos corposde prova no devem ser consideradas se seu

    comprimento for menor que 6,4 mm, medidas em cada

    direo, a menos que sejam encontrados outras

    descontinuidades.

    Para executar os testes nick break, aberto um

    entalhe no centro da solda com o auxlio de uma serra,

    tendo a profundidade de 3,2 mm, em ambos os lados

    de cada corpo de prova. No devem ser removidos os

    reforos de solda.

    Os corpos de prova devem ser fraturados sob traocom uma mquina apropriada ou com um martelo,

    fixando-se uma das extremidades do corpo de prova

    em uma morsa. O critrio de aceitao haver

    penetrao e fuso completa aps anlise das

    superfcies de fratura. O tamanho mximo de poros no

    deve exceder 1,6 mm e a rea total de porosidade, 2%

    da rea total ensaiada. Incluses de escria no devem

    exceder 0,8 mm em profundidade, 3,2 mm em

    comprimento, ou a metade da espessura da parede, o

    valor que for menor. Adicionalmente, deve haver pelomenos 12 mm de metal ntegro entre as incluses.

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    1 - Preparao e ponteamento

    O escopo deste captulo informar os procedimentos

    de preparao e ponteamento corretos para uma junta

    padro em sees de tubo com dimetro 8 (203 mm).

    A junta preparada fazendo-se um bisel como indicado

    nas figuras.

    Remova os resduos causados pela atividade de

    lixamento.

    Parmetros de soldagem para o ponteamento

    Eletrodo OK 22.45P 3,2 mm, CC-, Corrente

    85 - 110 A

    Se a fonte no possuir indicador de corrente, esta pode

    ser ajustada empiricamente procedendo-se da seguinte

    maneira: coloque uma tira de ao carbono de 6 mm de

    espessura na posio horizontal, abra o arco e

    deposite um cordo retilneo, simtrico, com ondulao

    regular e espessura de 1,6 mm. Se o cordo for

    desnivelado e fortemente convexo, a corrente deve ser

    aumentada. Se o cordo for achatado e apresentar

    respingo excessivo, a corrente deve ser reduzida.

    Atividades

    Faa a montagem conforme ilustrado abaixo. Coloque

    um arame espaador de dimetro 3,2 mm.

    Alinhe as duas sees de forma a conseguir a

    preparao desejada da junta. Em conformidade com oCdigo ASME, o desalinhamento no deve exceder

    1,6 mm.

    Soldagem de dutos na vertical ascendente com a tcnica

    mista eletrodos celulsicos/bsicos

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 37

    Nessa etapa se inicia a atividade de ponteamento,

    depositando-se um cordo de comprimento de 12 a

    20 mm.

    O ponto deve penetrar na raiz de tal modo a formar um

    cordo com reforo de 1,6 mm no lado interno do tubo,

    sendo que o nariz deve ser fundido em ambas as

    peas. Ento reposicione o arame espaador e

    deposite o segundo ponto.

    Remova o arame espaador. Se a abertura da raiz ficar

    maior em um dos lados, solde um terceiro ponto onde a

    abertura da raiz for maior, de tal modo que a contrao

    de solda compense a diferena. Porm, se a abertura

    da raiz neste ponto for to grande que no permita a

    soldagem do terceiro ponto, primeiro corrija a abertura

    da raiz comprimindo o lado mais aberto. Faa o terceiro

    e o quarto pontos espaados de 90 em relao ao

    primeiro e segundo pontos.

    Para obter uma solda de boa qualidade, so

    necessrios uma preparao correta da junta e pontos

    de solda aplicados com preciso. Pontos defeituosos

    causaro defeitos na soldagem final.

  • 7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es

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    2 - Juntas na 5G / PF

    Esse tipo de junta e posio utilizada na soldagem de

    curvas, flanges, peas forjadas em todos os dimetros.

    O seguinte exemplo contempla a soldagem de tubos de

    dimetro 8 (203 mm).

    Parmetros de soldagem (*)

    Eletrodo OK 22.45P 3,2 mm, CC-, Corrente

    85 - 110 A, passe de raiz

    Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 2,5 mm / 3,2 mm,

    CC+, Corrente 85 - 110 A, enchimento

    Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm, CC+,Corrente 110 - 140 A, acabamento

    A fonte deve ter uma tenso de circuito aberto de 70 V.

    (*) Para o processo com a tcnica mista eletrodo

    celulsico / bsico.

    Atividades

    Aps ter executado a preparao e o ponteamento

    conforme descrito no captulo 1, use dispositivos de

    fixao para prender a pea na posio horizontal comos pontos nas posies 2, 5, 8 e 11 horas. O ponto com

    a menor abertura da raiz deve estar na posio

    5 horas.

    Para executar o passe de raiz, inicie com o eletrodo na

    posio 6:30, perpendicular ao eixo e superfcie do

    tubo. Abra o arco na raiz da junta (nunca na

    extremidade do ponto ou na superfcie externa do

    tubo). Mantenha um comprimento de arco com o dobro

    do dimetro do eletrodo e oscile de uma borda para aoutra, para frente e para trs, para pr-aquecer o nariz

    do bisel.

    Aps dois ou trs movimentos, reduza o comprimento

    do arco para uma vez o dimetro do eletrodo e forme a

    cratera buraco de fechadura, ento mantenha o arco

    no nariz do bisel e avance. use um leve movimento

    oscilante para cima e para baixo. Para manter uma

    cratera de dimenses apropriadas, os movimentos

    devem ser rpidos e precisos.

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 39

    Quando se aproximar de um ponto de solda, reduza a

    velocidade de soldagem e aumente ligeiramente o

    comprimento do arco. Se a cratera tender a se fechar,

    aplique um ngulo de ataque puxando de 5 - 10 e/ou

    reduza a velocidade de alimentao. Se, por outro lado,

    a cratera tender a se abrir, aplique um ngulo de

    ataque empurrando de 5 - 10 e/ou aumente a

    velocidade de alimentao.

    Se necessrio, interrompa o arco antes que o cordo

    esteja concludo, forme uma cratera buraco de

    fechadura de dimetro aproximadamente 5 mm

    empurrando rapidamente a ponta do eletrodo em

    direo junta por aproximadamente 13 mm, ento

    retire completamente o eletrodo. Dessa forma,

    assegurada uma penetrao completa na reabertura do

    arco.

    Remova a escria da cratera e dos ltimos 25 mm do

    cordo de solda. A reabertura do arco deve ser

    executada iniciando no cordo de solda a

    aproximadamente 20 mm antes da cratera, movendo o

    eletrodo em direo cratera com um comprimento de

    arco ligeiramente maior que o comprimento normal.

    Mova para frente e para trs na cratera para pr-

    aquecer as bordas e ento volte ao comprimento de

    arco normal.

    Quando a primeira metade do passe estiver concluda,

    remova a escria e ento repita a operao na

    segunda metade da junta.

    O passe de raiz deve apresentar uma superfcie

    ligeiramente convexa e ter uma altura de reforo de

    1,6 mm.

    Nessa etapa, os passes de enchimento e acabamento

    podem ser executados, continuando com eletrodos

    celulsicos ou usando a tcnica mista eletrodo

    celulsico / bsico.

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 40

    Cordes de enchimento e acabamento com

    eletrodos bsicos

    Se, aps o primeiro cordo, se desejar utilizar eletrodos

    revestidos bsicos, proceda da seguinte maneira:

    Para o segundo cordo, utilize eletrodos OK 48.04 /

    OK 55.00 2,5 / 3,2 mm. Abra o arco na posio 6:30

    e estabilize-o na posio 6 horas mantendo

    preferencialmente um arco de pequeno comprimento a

    ngulos conforme mostrado na figura seguinte.

    Aplique um movimento de oscilao retilneo, parando

    com o eletrodo nas bordas da junta. A velocidade deoscilao e os tempos de parada determinaro o

    resultado. Uma velocidade muito baixa ou uma

    oscilao excessiva causaro uma poa muito grande

    e dificultar o controle, enquanto que uma velocidade

    muito alta ou pouca oscilao causaro falta de fuso

    no cordo anterior, com um cordo muito convexo e

    mordeduras.

    Um enchimento correto da junta atingeaproximadamente at 1,6 mm da superfcie do tubo. Se

    o penltimo cordo no atingir esse nvel, deposite

    outro cordo com OK 48.04 / OK 55.00 2,5 mm (ou

    3,2 mm) empregando o mesmo procedimento. Se o

    arco for interrompido antes que o passe esteja

    completo, remova a escria da cratera, reabra o arco

    iniciando o ltimo cordo aproximadamente a 12 mm

    frente da cratera e ento retorne at que a cratera seja

    preenchida, continuando a partir da com a velocidade

    de soldagem normal. Finalmente, remova a escria daextremidade do cordo e execute a segunda metade da

    junta.

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 41

    Para o passe de acabamento, empregue eletrodos

    OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm, aplicando a mesma

    tcnica dos passes de enchimento, porm com ummovimento de oscilao mais largo, parando nas

    bordas da junta. A sobreposio nas bordas da junta

    deve medir aproximadamente 1,6 mm e o reforo da

    solda deve ficar entre 0,8 e 1,6 mm.

    O Cdigo ASME requer uma inspeo visual e uma

    relevante avaliao da qualidade da solda em uma

    amostra. Aps ter executado a preparao e o

    ponteamento, a pea identificada e ento soldada na

    posio 5G conforme indicado previamente. ento

    executada uma inspeo visual da solda.

    Os critrios de aceitao so os seguintes:

    Trincas: a solda no deve apresentar trincas.

    Penetrao: a raiz da junta deve apresentarpenetrao completa.

    Fuso: a fuso entre o metal de base e o metal de

    adio deve ser completa.

    Incluso de escria: as cavidades na zona fundida

    contendo a escria no devem exceder 3,2 mm

    para cada 152 mm de solda.

    Incluses gasosas: uma seo afetada por

    porosidade no pode exceder o comprimento de

    1,6 mm e seu comprimento total no deve exceder

    3,2 mm para cada 6,5 cm2 de superfcie de solda.

    Mordeduras: no devem exceder uma largura de

    0,8 mm, uma profundidade de 0,8 mm e seu

    comprimento no deve exceder 50,8 mm para cada

    152 mm de solda ou 5% da espessura de parede,se a solda for mais curta.

    Metal de solda: os reforos da face e da raiz no

    devem exceder as dimenses indicadas, devem

    apresentar uma transio suave com as superfcies

    do metal de base e suas bordas devem estar livres

    de mordeduras.

    2.1 - Cordes de acabamento com eletrodos

    celulsicos

    Depois de executado o passe de raiz com o eletrodo

    OK 22.45P, os passes subseqentes de enchimento e

    acabamento podem ser executados empregando-se

    eletrodos celulsicos OK.

    Continue novamente com a progresso ascendente,

    utilizando eletrodos OK 3,2 mm e 4 mm se o chanfro

    e o dimetro do tubo forem adequados.

    A corrente de soldagem deve ser menor que a aplicada

    no passe de raiz, sendo determinada pelo tamanho do

    tubo.

    Os valores de corrente normalmente aplicados so os

    seguintes:

    3,2 mm - 60 A - 100 A

    4,0 mm - 80 A - 120 A

    Dependendo da largura do chanfro, a soldagem

    executada com movimentos de oscilao retilneos ou

    em meia-lua, parando com o eletrodo nas bordas da

    junta.

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    3 - Juntas na 2G / PC

    Esse tipo de junta e posio empregado em tubos e

    em pequenos vasos. O seguinte exemplo descreve a

    soldagem de um tubo com dimetro 8 (203 mm).

    Parmetros de soldagem (*)

    Eletrodo OK 22.45P 3,2 mm, CC-, corrente

    85 - 110 A, passe de raiz

    Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 2,5 mm, CC+,

    corrente 85 - 110 A, passes de enchimento

    Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm, CC+,

    corrente 110 - 140 A, passes de acabamento

    A fonte deve ter uma tenso de circuito aberto de pelo

    menos 70 V.

    (*) Para processos com a tcnica mista eletrodo

    celulsico / bsico

    Atividades

    Aps ter executado a preparao e o ponteamento, fixe

    a pea na posio 2G (eixo vertical).

    Ento faa o passe de raiz com eletrodos OK 22.45P

    de dimetro 3,2 mm.

    O eletrodo deve ser mantido na horizontal com um

    ngulo de ataque puxando de 5 - 10. Inicie o cordo a

    50 mm do ponto, forme a cratera buraco de fechadura

    e avance com um movimento de oscilao similar ao

    empregado na posio 5G. Mantenha o eletrodo nas

    bordas do nariz.

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 43

    Se a cratera tender a alargar-se, aumente o ngulo deataque puxando de 5 para 10. Se a ponta do eletrodo

    for empurrada muito para dentro da junta, formar-se-o

    mordeduras ao longo da raiz e ocorrero defeitos e

    penetrao excessiva. Se o eletrodo no for empurrado

    suficientemente na junta, sero obtidas penetrao

    incompleta e mordeduras nas superfcies biseladas.

    Se o arco for interrompido antes que o cordo esteja

    completo, limpe a cratera e reinicie conforme descritono pargrafo anterior, sem esquecer de encher a

    cratera.

    O segundo passe ou passe de enchimento deve ser

    executado com um eletrodo OK 48.04 / OK 55.00

    2,5 mm.

    O eletrodo deve ser mantido na horizontal com um

    ngulo de ataque puxando de 5 - 10.

    Empregue um movimento perpendicular em W, com

    paradas nos pontos indicados na figura para encher

    corretamente a cratera de solda. Mantenha o arco o

    mais curto possvel. O cordo deve ser chato ou

    ligeiramente convexo com boa fuso nas bordas.

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 44

    Os passes de acabamento devem ser feitos com

    eletrodos OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm. O ngulo de

    ataque varia, com respeito ao plano horizontal, de 5

    acima para o terceiro cordo, para 5 abaixo para o

    quinto.

    Um ngulo de ataque correto assegura boa fuso nas

    bordas da junta. Os cordes devem se sobrepor at

    metade do cordo anterior. Empregue o mesmo

    movimento de oscilao descrito para o segundo

    cordo. A junta acabada deve ter uma tolerncia de

    projeto de 1,6 mm para usinagem e a superfcie

    levemente convexa no deve apresentar mordeduras.

    O Cdigo ASME (*) requer uma inspeo visual e uma

    relevante avaliao da qualidade da solda em uma

    amostra. Depois de ter executado a preparao e oponteamento, a pea identificada e ento soldada na

    posio 2G conforme previamente indicado. ento

    executada uma inspeo visual da solda.

    Os critrios de aceitao so os seguintes:

    Trincas: a solda no deve apresentar trincas.

    Penetrao: a raiz da junta deve apresentar

    penetrao completa.

    Fuso: a fuso entre o metal de base e o metal de

    adio deve ser completa. Incluso de escria: as cavidades na zona fundida

    contendo a escria no devem exceder 3,2 mm

    para cada 152 mm de solda.

    Incluses gasosas: uma seo afetada por

    porosidade no pode exceder o comprimento de

    1,6 mm e seu comprimento total no deve exceder

    3,2 mm para cada 6,5 cm2 de superfcie de solda.

    Mordeduras: no devem exceder uma largura de

    0,8 mm, uma profundidade de 0,8 mm e seu

    comprimento no deve exceder 50,8 mm para cada

    152 mm de solda ou 5% da espessura de parede,

    se a solda for mais curta.

    Metal de solda: os reforos da face e da raiz no

    devem exceder as dimenses indicadas, devem

    apresentar uma transio suave com as superfcies

    do metal de base e suas bordas devem estar livres

    de mordeduras.

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 45

    4 - Juntas na 6G / H-L045

    Esse tipo de junta e posio usada para soldar

    curvas, flanges, ts, etc. O seguinte exemplo mostra a

    soldagem de tubos de dimetro 8 (203 mm). A posio

    de soldagem 6G qualifica todas as outras.

    Parmetros de soldagem (*)

    Eletrodo OK 22.45P 3,2 mm, CC-, corrente

    85 - 110 A, passe de raiz

    Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 2,5 mm, CC+,

    corrente 85 - 110 A, passes de enchimento

    Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm, CC+,corrente 110 - 140 A, passes de acabamento

    A fonte deve ter uma tenso de circuito aberto de pelo

    menos 70 V

    (*) Para processos mistos com a tcnica eletrodo

    celulsico / bsico

    Atividades

    Depois de ter executado a preparao e o

    ponteamento, fixe a pea na posio 6G (eixo a 45com o plano horizontal). Os pontos devem ser

    aplicados nas posies 2, 5, 8 e 11 horas.

    Ento execute o passe de raiz com eletrodos

    OK 22.45P de dimetro 3,2 mm. Comece com o

    eletrodo na posio 6:30, com o eletrodo no plano da

    junta e perpendicular direo de soldagem.

    Empregue um leve movimento de oscilao. A ponta do

    eletrodo deve ser mantida nas bordas do nariz, porm

    sem exercer presso sobre o nariz. Se a cratera tender

    a fechar, aplique um leve ngulo de ataque puxando

    e/ou reduza a velocidade de soldagem. Se a cratera

    tender a abrir, aplique um leve ngulo de ataqueempurrando e/ou aumente a velocidade de soldagem.

    Os procedimentos de interrupo e reabertura do arco

    so similares queles descritos no captulo 2.

    Faa ambas as metades do passe e remova a escria

    antes de depositar o segundo passe.

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    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 46

    O passe de enchimento deve ser executado abrindo o

    arco na posio 6:30 e estabilizando-o na posio

    6 horas em uma largura bastante reduzida. Observe os

    ngulos da figura. Empregue eletrodos OK 48.04 /

    OK 55.00 de dimetro 2,5 mm. O passe de enchimento

    deve ficar a aproximadamente 1,6 mm da superfcie

    externa do tubo.

    Ento execute os passes de acabamento com

    eletrodos OK 48.04 / OK 55.00 de dimetro 3,2 mm,

    aplicando uma corrente de 110 - 140 A.

    Os ngulos do eletrodo para os passes de acabamento

    so os mesmos que aqueles empregados para os

    passes de enchimento.

    Tome nota do nmero de cordes de cada camada.

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    DEFEITOS: CAUSAS E SOLUES

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 48

    Para encontrar e possivelmente evitar defeitos de

    soldagem, o operador deve adquirir familiaridade com a

    forma e a dimenso da poa de fuso e sua relao

    com a forma e a aparncia do cordo de solda

    acabado.

    O metal de adio gerado pelo eletrodo que, atravs

    do arco, comea a misturar-se com o metal de base

    fundido. Na soldagem na vertical descendente, a

    fora do arco tende a fazer o metal fundido fluir na

    direo da parte de trs da cratera para formar o

    cordo de solda, enquanto que a fora da gravidade

    tende a contrabalanar a do arco, fazendo a poa de

    fuso fluir na direo de soldagem.Ao contrrio, na soldagem na vertical ascendente, as

    foras do arco e da gravidade empurram o metal

    fundido para a parte de trs da cratera para formar o

    cordo de solda.

    O movimento do metal fundido em direo parte de

    trs da cratera e sua forma proporciona ao operador

    um meio de controle contnuo da qualidade, sem

    interromper o arco. As variveis essenciais, pelas

    quais o operador interpreta a poa de fuso e sobre asquais ele deve intervir para evitar os defeitos de

    soldagem, so: dimetro do eletrodo, corrente,

    comprimento do arco, velocidade de soldagem e

    ngulos de posicionamento.

    Um dos mais importantes fatores a penetrao.

    Existe penetrao correta quando a solda atravessa

    completamente a espessura da junta, deixando um

    pequeno reforo de penetrao contnua e bem fundida

    atrs. Um dos defeitos mais comuns em tubulaes a

    penetrao insuficiente, que consiste emdescontinuidade entre os dois narizes dos bisis devido

    ao fato que o metal de adio no penetrou

    completamente a junta. Isso ocorre quando, durante a

    soldagem, a abertura da raiz comea a fechar, o cordo

    torna-se estreito e a poa de fuso fica estagnada.

    Para evitar esse problema, uma possvel soluo

    diminuir a velocidade de soldagem ou reduzir o ngulo

    de ataque do eletrodo para aumentar a temperatura da

    poa de fuso e portanto aumentar a penetrao. Se

    isso no for suficiente, interrompa a soldagem e

    aumente a corrente ou empregue a maquita para

    reduzir o nariz.

    O defeito oposto o excesso de penetrao, que

    destacado por um reforo excessivo na raiz da junta,

    maior que o requerido.

    Nesse caso, durante a soldagem, a abertura da raiz

    torna-se muito larga e a poa de fuso fica difcil de se

    controlar devido ao seu tamanho e fluidez. Para reduzir

    a penetrao e eliminar esse problema, a velocidade

    de soldagem deve ser aumentada, possivelmente

    aumentando tambm o ngulo de ataque do eletrodo.

    Se isso no for suficiente, interrompa a soldagem e

    reduza a corrente.

    Um aporte trmico excessivo pode causar rechupe.

    Isso faz com que a superfcie interna da junta fique

    cncava. um defeito comum quando se solda na

    sobrecabea: a fora da gravidade faz com que asuperfcie interna do cordo de solda se torne cncava

    e a superfcie externa se torne convexa.

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

    Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 49

    Em ambos os casos, necessrio reduzir o aporte

    trmico ao metal fundido, sendo os mtodos os

    mesmos que aqueles j descritos no caso anterior.

    Na progresso ascendente, o alto aporte trmico pode

    furar a raiz, com conseqente queda de metal fundido.Outra causa de defeitos freqentemente associada

    com uma reabertura imperfeita do arco, geralmente

    devido a uma corrente muito baixa ou pr-aquecimento

    insuficiente; o incio do cordo adjacente muito largo

    e a extremidade tem um contorno decrescente em

    direo cratera.

    Para evitar esse tipo de defeito, o eletrodo deve ser

    movido em direo ao final da cratera, mantendo o arco

    ligeiramente longo para pr-aquecer. Ao final, reduza o

    comprimento do arco para fundir a fina ponte de metal,

    esperando at que o cordo de solda esteja com umcomprimento igual ao j existente, ento reinicie a

    soldagem normal. Quando o arco for corretamente

    aberto, o eletrodo deve ser virado em direo ao final

    da cratera.

    Alm disso, no caso de progresso ascendente, reinicie

    com eletrodos de baixa liga e/ou com baixo carbono

    (bsico), devendo o arco ser reaberto acima ( frente)

    da cratera; ento mova o eletrodo em direo outra

    extremidade, devendo o arco ser mantido ligeiramente

    mais comprido que o normal. Para reiniciar cordes de

    enchimento ou externos, com eletrodos celulsicos ou

    bsicos, abra o arco a aproximadamente 13 mm

    frente da cratera e ento retorne at que esta seja

    preenchida. Dessa forma, o cordo anterior

    corretamente pr-aquecido.

    Outro defeito tpico de soldagem consiste nas

    mordeduras. So reentrncias que aparecem nas

    bordas do cordo na transio com a superfcie do

    metal de base. Mordeduras reduzem a espessura e

    causam furos na raiz. Esse defeito devido ao

    comprimento excessivo do arco. Quanto maior o cone

    do arco, mais largas sero as reentrncias, sendo o

    metal de adio depositado em gotas, havendo

    respingos excessivos com conseqente perda dematerial de adio.

    Adicionalmente, a raiz na vertical descendente

    freqentemente causa pequenas mordeduras nas

    bordas da superfcie externa do cordo, mas isso

    principalmente devido a uma velocidade de soldagem

    muito alta. O segundo passe usualmente preenche as

    mordeduras nas bordas e evita falta de fuso e

    incluso de escria.

    As mordeduras na raiz do lado interno da tubulaoso causadas por um comprimento de arco muito curto.

    A ponta do eletrodo empurrada em demasia na junta

    e o material de adio que empurrado atravs da

    junta depositado na raiz.

    Finalmente, devemos dirigir a ateno para uma srie

    de defeitos de soldagem causados por uma

    preparao incorreta da junta. A abertura da raiz, o

    nariz e a limpeza da junta so todos fatores

    diretamente relacionados futura qualidade da junta

    acabada.

    Uma abertura muito grande da raiz ou muito pequena

    pode causar penetrao excessiva, rechupe, trincas ou

    mordeduras. Aberturas muito grandes na raiz tornamnecessrio aumentar a velocidade de soldagem sob

    pena de haver um aporte trmico excessivo, com

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    excesso de penetrao ou furo da raiz. Da mesma

    forma, se o nariz muito fino, o calor do arco funde o

    nariz e leva situao anterior de abertura excessiva

    na raiz.

    Ao contrrio, uma abertura muito pequena da raiz ou

    um nariz muito grosso pode causar penetrao

    insuficiente, falta de fuso e convexidade da superfcie

    do cordo de solda com possvel incluso de escria.

    Se o nariz for muito grosso, o arco no pode fundi-lo

    para formar o buraco de fechadura, sendo o metal de

    solda depositado entre os narizes com penetrao

    insuficiente.

    Uma limpeza insuficiente ou inadequada da junta e domaterial de base antes da soldagem pode causar

    defeitos posteriores, geralmente incluses gasosas

    (porosidade, se 1 mm, cavidades se 1 mm). A

    presena de leo ou sujeira nas superfcies a serem

    soldadas causa porosidade esfrica. Outras causas de

    porosidade podem ser a presena de umidade no metal

    de base, velocidade de soldagem excessiva ou

    oscilao excessiva do eletrodo.

    Finalmente, importante mencionar o efeito do ngulodo eletrodo como um meio de controle de

    temperatura. Os ngulos de ataque, empurrando ou

    puxando, influenciam o aporte trmico, a fora do

    arco e a quantidade de material depositado. J que a

    fora do arco sempre exercida na mesma direo que

    o eletrodo, se este no for centrado na junta, o arco

    causa mordeduras ao longo das bordas. Na soldagem

    na progresso ascendente, a gravidade move o metal

    fundido em direo ao ponto mais baixo da cratera,

    onde grandes mordeduras no foram preenchidas.Mordeduras, que podem ser causadas por um

    comprimento de arco excessivamente grande, podem

    tambm ocorrer ao longo das bordas da raiz da junta.

    Para finalizar, a qualidade da solda depende da

    habilidade do operador, de seu conhecimento das

    tcnicas apropriadas e de sua capacidade de controlar

    as cinco variveis essenciais mencionadas no incio. A

    preparao da junta e sua limpeza antes da soldagem

    devem ser bem feitas.

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    SOLDAGEM AUTOMTICA DE TUBULAES

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    SOLDAGEM DE TUBULAES

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    Por dcadas, as maiores empreiteiras especializadas

    na construo de tubulaes no mbito mundial

    adotaram sistemas automticos de soldagem, tendo

    sido sua opo imediatamente recompensada.

    As principais razes para a mudana so:

    Aumento de produtividade

    Menores custos da soldagem

    Reduo da mo de obra

    Treinamento de operadores (soldadores) em

    poucas semanas

    Menor percentual de reparos

    Reprodutibilidade perfeita de uma junta de teste

    Podem ser escolhidas diferentes alternativas quando a

    mudana tem que ocorrer:

    Soldagem unilateral com acopladores internos

    empregando cobre-juntas de cobre

    Execuo de um passe interno de raiz com umacoplador interno de soldagem

    Ambos proporcionam boa produtividade e baixo ndice

    de reparos, mas suas vantagens respectivas so:

    Soldagem unilateral

    Baixo custo do equipamento

    Maior velocidade no passe de raiz (o primeiro

    passe controla a velocidade de produo na fase

    de soldagem na linha principal)

    Passe interno

    Pode ser empregado quando cobre-juntas de cobre

    no so permitidos

    Podem assegurar melhor penetrao em condies

    de desalinhamento

    Informaes gerais

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    ARAMES SLIDOS

    OK Autrod12.51

    Clas