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7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es
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Soldagem de Tubulaes Tcnicas de soldagem
Consumveis de soldagem
Defeitos e solues
7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es
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7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es
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Seu parceiro em
Soldagem e Corte
SOLDAGEM DE TUBULAES
Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 2
Apresentao
Diariamente, incontveis quilmetros de tubulaes de ao so
construdos no mundo para os mais variados usos industriais e civis.
As tubulaes formam verdadeiras redes, comparveis a sistemas de
rodovias que, embora no to bvio, so definitivamente muito mais
intrincadas e transportam fluidos que se tornaram essenciais para ns.
Para atender s especificaes tcnicas e satisfazer aos requisitos de
segurana necessrios, foram desenvolvidos nos ltimos anos materiais
e processos de soldagem especiais que evoluram com o segmento.
O principal processo de soldagem utilizado na instalao de tubulaes
a soldagem manual com eletrodo revestido que, graas a sua
facilidade e versatilidade, ainda o mais usado.
Contudo, para reduzir custos e aumentar a produtividade,
particularmente em longos percursos, vrias empreiteiras adotaramprocessos de soldagem semi-automticos ou totalmente
automticos com arames tubulares com alma no metlica ou
arames slidos.
Esse trabalho descreve ambos os mtodos. Foi dedicado, em particular,
um amplo espao para a soldagem manual, com referncia especial s
prticas operacionais e avaliao da qualidade, devido ao seu
considervel uso ainda hoje, porm sem desprezar os mtodos mais
modernos e produtivos que sero cada vez mais utilizados no futuro.
A premissa deste trabalho satisfazer s necessidades da maioria dosprofissionais que trabalham na rea de soldagem mas, particularmente,
fornecer aos usurios informaes teis e uma slida base operacional,
relativamente aos processos, materiais de adio e equipamentos de
soldagem.
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Seu parceiro em
Soldagem e Corte
SOLDAGEM DE TUBULAES
Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 3
INTRODUO
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Seu parceiro em
Soldagem e Corte
SOLDAGEM DE TUBULAES
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Junta de Topo
1. Abertura da raiz: separao entre as faces a seremsoldadas na raiz da junta
2. Nariz: superfcie de preparao da junta
perpendicular superfcie da pea
3. Superfcie do bisel: superfcie oblqua preparao
da junta
4. ngulo do bisel: ngulo entre a superfcie biselada
e um plano perpendicular pea
5. ngulo do chanfro: ngulo total entre as duassuperfcies biseladas
6. Largura da junta: largura efetiva da junta (distncia
entre os bisis acrescida da sobreposio com o
metal de base)
7. Espessura da pea
Junta em ngulo
1. Espessura da garganta: distncia entre o cordo daraiz e a superfcie medida na bissetriz do ngulo
2. Perna: distncia entre o cordo da raiz e o vrtice
da junta
3. Raiz da junta: ponto no qual a base do cordo
intercepta a superfcie do metal de base
4. Face da junta: ponto de juno entre a superfcie
do cordo e a superfcie do metal de base
5. Superfcie da junta: superfcie externa do cordo
6. Profundidade de penetrao: profundidade atingida
pela poa de fuso a partir da superfcie do metal
de base
7. Largura da junta: distncia entre as faces da junta
Detalhes da junta
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Seu parceiro em
Soldagem e Corte
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Tipos de Junta
Muitas outras variaes so possveis.
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Seu parceiro em
Soldagem e Corte
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Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 6
Neste manual, aplicado o padro oficial da AWS para
definir os ngulos de posicionamento dos eletrodos
(acrescenta-se tambm a nomenclatura da EN).
Dois ngulos so indicados: o do sentido de soldagem
e o ngulo de ataque.
O sentido de soldagem designado "empurrando"
quando o eletrodo aponta para a trajetria seguida.
O sentido de soldagem designado "puxando" quandoo eletrodo aponta na direo oposta trajetria
seguida.
O ngulo de ataque dado em relao ao plano de
referncia ou plano de ataque.
As figuras ilustram o padro de definio dos ngulos.
Tomando um relgio como referncia, um minuto
corresponde a 6.
ngulos de posicionamento do eletrodo
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Soldagem e Corte
SOLDAGEM DE TUBULAES
Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 7
XXS
- - - 7,5
7,8
9,1
9,7
10,2
11,0
14,0
15,2
- 17,1
19,0
22,0
22,2
- - - - - - - - - - - - -
Sch
160
- - - 4,8
5,5
6,4
6,4
7,1
8,7
9,5
11,1
-13,5
15,9
18,2
23,0
28,6
33,3
35,7
40,5
45,2
50,0
-59,5
- - - - -
Sch
140
- - - - - - - - - - - - - - - 20,6
25,4
28,6
31,8
36,5
39,7
44,5
- 52,4
- - - - -
Sch
120
- - - - - - - - - - - - 11,1
12,7
14,3
18,2
21,4
25,4
27,8
31,0
35,0
38,0
- 46,0
- - - - -
Sch
100
- - - - - - - - - - - - - - - 15,0
18,2
21,4
23,8
26,2
29,4
32,5
- 38,9
- - - - -
Sch80 2
,43,0
3,2
3,7
3,9
4,5
4,8
5,1
5,5
7,0
7,6
8,0
8,6
9,5
11,0
12,7
15,0
17,4
19,0
21,4
23,8
26,2
- 31,0
- - - - -
XS 2
,43,0
3,2
3,7
3,9
4,5
4,8
5,1
5,5
7,0
7,6
8,0
8,6
9,5
11,0
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
12,7
Sch60 - - - - - - - - - - - - - - - 10
,3
12,7
14,3
15,0
16,7
19,0
20,6
- 24,6
- - - - -
Sch40 1
,72,2
2,3
2,8
2,9
3,4
3,6
3,7
3,9
5,2
5,5
5,7
6,0
6,6
7,1
8,2
9,3
10,3
11,1
12,7
14,3
15,0
- 17,4
- - - - -
Std 1
,72,2
2,3
2,8
2,9
3,4
3,6
3,7
3,9
5,2
5,5
5,7
6,0
6,6
7,1
8,2
9,3
9,5
9,5
9,5
9,5
9,5
9,5
9,5
9,5
9,5
9,5
9,5
9,5
Sch30 - - - - - - - - - - - - - - 7
,07,8
8,4
9,5
9,5
11,1
12,7
- 14,3
- 15,9
- - -
Sch20 - - - - - - - - - - - - - - - 6
,46,4
6,4
7,9
7,9
7,9
9,5
- 9,5
- 12,7
- - -
Sch10 1
,21,6
1,6
2,1
2,1
2,8
2,8
2,8
2,8
3,0
3,0
3,0
3,0
3,4
3,4
3,8
4,2
4,6
6,4
6,4
6,4
6,4
6,4
6,4
- 7,9
- - -
Sch5 - - - - 1
,61,6
1,6
1,6
1,6
2,1
2,1
2,1
2,1
2,8
2,8
2,8
3,4
4,0
- - - - - - - - - - -
ESPESSURADAPA
REDE(mm)
Dimetro
externo
(mm)
10,3
13,7
17,1
21,3
26,7
33,4
42,1
48,3
60,3
73,0
88,9
101,6
114,3
141,3
168,3
219,1
273,0
323,8
355,6
406,4
457,2
508,0
558,8
609,6
660,4
762,0
863,6
914,4
1067
Dimet
ro
nominal
(")
1/8
1/4
3/8
1/2
3/4 1
1
1 2
2 3
3 4 5 6 8 1
012
14
16
18
20
22
24
26
30
34
36
42
Classificao de tubos
Tubos sem costura e com costura dimensionados em conformidade com a ANSI B 36.10 e normas API
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SOLDAGEM DE TUBULAES
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Espessura (mm)Dimetroexterno(mm) 2,3 2,6 2,9 3,2 3,6 4,0 4,4 5,0 5,6 6,3 7,1 8,0 8,8 10,0 11,0 12,5 14,2 16,0 17,5 20,0 22,2 25,5 28,0 30,0 32,0 36,0 40,0
33,7
42,4
48,3
60,3
88,9
114,3
168,3
219,1
273,0
323,9
355,6
406,4
457
508
559
610
660
711
762
813
864
914
10161067
1118
1168
1219
1321
1422
1524
1626
Dimetros externos e espessuras preferenciais (indicadas na regio emolduradada tabela, incluindo a moldura)
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Seu parceiro em
Soldagem e Corte
SOLDAGEM DE TUBULAES
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Propriedades Mecnicas(N/mm2)
Composio Qumica(%)Especificao
APIGrau
Limite deescoamento
Limite deresistncia
Carbono(mx.)
Mangans(mx.)
Carbonoequivalente
(mx.)
5 L A 25 170 310 0,31
5 L - 5 LS A 210 330 0,21 0,90 0,37
5 LX B 240 410 0,27 1,15 0,46
5 LX X 42 290 410 0,28 1,25 0,50
5 LX X 46 320 430 0,28 1,25 0,53
5 LX X 52 360 500 0,28 1,25 0,53
5 LX X 56 390 520 0,261,35 e/o(Nb/V/Ti)
0,48
5 LX X 60 410 540 0,261,35 e/o(Nb/V/Ti)
0,48
5 LX X 65 450 550 0,261,40 e/o(Nb/V/Ti)
0,49
5 LX X 70 480 560 0,23 1,60 0,49
Propriedades Mecnicas / Composies Qumicas (aos API)
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Seu parceiro em
Soldagem e Corte
SOLDAGEM DE TUBULAES
Traduzido e adaptado por Cleber Fortes - ASSISTNCIA TCNICA CONSUMVEIS ltima reviso em 18/03/2003 10
Kg/
junta
- - - - - -5,6
1
6,2
4
7,4
8
8,7
3
9,3
5
9,9
8
11,2
3
12,4
7
13,0
9
14,9
6
18,7
1
Ench.
5mm
- - - - - -5,0
2
5,5
8
6,6
8
7,7
9
8,3
4
8,9
0
10,0
1
11,1
1
11,6
5
13,3
2
16,6
6
2o
4mm
- - - - - -0,2
4
0,2
7
0,3
3
0,3
8
0,4
1
0,4
4
0,5
0
0,5
6
0,5
9
0,6
7
0,8
4
19,0mm(
3/4")
Passee
doeletrodo
1o
4mm
- - - - - -0,3
5
0,3
9
0,4
7
0,5
6
0,6
0
0,6
4
0,7
2
0,8
0
0,8
5
0,9
7
1,2
1
16
K
g/
junta
- - - -
3,0
6
3,5
1
3,9
6
4,4
0
5,3
1
6,1
3
6,6
5
7,0
9
8,0
0
8,8
9
9,3
4
10
,66
13
,33
Ench.
5mm
- - - -2,6
2
2,9
9
3,3
7
3,7
4
4,5
1
5,1
9
5,6
4
6,0
1
6,7
8
7,5
3
7,9
0
9,0
2
11,2
8
2o
4mm
- - - -0,1
8
0,2
1
0,2
4
0,2
7
0,3
3
0,3
8
0,4
1
0,4
4
0,5
0
0,5
6
0,5
9
0,6
7
0,8
4
16,0mm(
5/8")
Passee
doeletrodo
1o
4mm
- - - -0,2
6
0,3
1
0,3
5
0,3
9
0,4
7
0,5
6
0,6
0
0,6
4
0,7
2
0,8
0
0,8
5
0,9
7
1,2
1
10
Kg/
junta
- - -1,7
0
2,0
0
2,2
8
2,5
7
2,8
6
3,4
3
4,0
1
4,3
1
4,6
0
5,1
7
5,7
5
6,0
4
6,8
9
8,6
1
Ench.
5mm
- - -1,3
1
1,5
4
1,7
5
1,9
7
2,1
9
2,6
2
3,0
6
3,2
9
3,5
1
3,9
3
4,3
8
4,6
0
5,2
5
6,5
6
2o
4mm
- - -0,1
6
0,1
9
0,2
2
0,2
5
0,2
7
0,3
3
0,3
9
0,4
2
0,4
5
0,5
1
0,5
6
0,5
9
0,6
7
0,8
4
12,5mm(
1/2")
Passee
doeletrodo
1o
4mm
- - -0,2
3
0,2
7
0,3
1
0,3
5
0,4
0
0,4
8
0,5
6
0,6
0
0,6
4
0,7
3
0,8
1
0,8
5
0,9
7
1,2
1
7
Kg/
junta
0,4
8
0,6
3
0,8
0
0,9
7
1,1
4
1,3
0
1,4
6
1,6
3
1,9
6
2,2
8
2,4
4
2,6
1
2,9
4
3,2
7
3,3
5
3,9
2
4,9
2
Ench.
5mm
0,2
9
0,3
7
0,4
7
0,5
8
0,6
8
0,7
7
0,8
5
0,9
5
1,1
4
1,3
2
1,4
1
1,5
1
1,7
0
1,8
9
1,9
7
2,2
6
2,8
3
2o
4mm
0,0
8
0,1
1
0,1
4
0,1
6
0,1
9
0,2
2
0,2
5
0,2
8
0,3
4
0,3
9
0,4
2
0,4
5
0,5
1
0,5
7
0,6
0
0,6
8
0,8
6
9,5mm(
3/8")
Passee
doeletrodo
1o
4mm
0,1
1
0,1
5
0,1
9
0,2
3
0,2
7
0,3
1
0,3
6
0,4
0
0,4
8
0,5
7
0,6
1
0,6
5
0,7
3
0,8
1
0,8
6
0,9
8
1,2
3
5
Kg/
junta
0,2
4
0,2
9
0,3
9
0,4
9
0,5
8
0,6
6
0,7
4
0,8
3
0,9
9
1,1
5
1,2
4- - - - - -
Ench.
5mm
- -0,0
6
0,0
8
0,1
1
0,1
2
0,1
3
0,1
4
0,1
6
0,1
8
0,2
0- - - - - -
2o
4mm
0,1
3
0,1
4
0,1
4
0,1
7
0,1
9
0,2
2
0,2
5
0,2
8
0,3
4
0,4
0
0,4
3- - - - - -
Espessura
daparede
6,3mm(
1/4")
Passee
doeletrodo
1o
4mm
0,1
1
0,1
5
0,2
0
0,2
4
0,2
8
0,3
2
0,3
6
0,4
1
0,4
9
0,5
7
0,6
1- - - - - -
3
mm
152
203
254
305
356
406
457
508
610
711
762
813
914
1016
1067
1219
1524
Dime
tro
dotubo
pol
6 8 10
12
14
16
18
20
24
28
30
32
36
40
42
48
60 N
me
ro
tpic
o
decord
es
Consumo de eletrodos
Consumo de eletrodos em tubulaes (kg) na posio vertical descendente
7/27/2019 Apostila Soldagem de Tubula--Es
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Seu parceiro em
Soldagem e Corte
SOLDAGEM DE TUBULAES
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Kg/
junta
- -8,0
2
10,6
5
13,2
9
16,0
5
18,6
9
21,4
0
24,0
4
26,6
2
32,0
7
40,0
5
Ench.
4mm
- -7,5
7
10,0
2
12,5
2
15,1
5
17,6
0
20,1
8
22,6
3
25,0
8
30,2
1
37,7
4
25,4mm(
1")
Passee
doeletrodo
1o
3,25mm
- -0,4
5
0,6
3
0,7
7
0,9
0
1,0
9
1,2
2
1,4
1
1,5
4
1,8
6
2,3
1
Kg/
junta
- -4,95
6,57
8,21
9,88
11,5
2
13,2
4
14,8
4
16,4
2
19,7
8
24,7
2
Ench.
4mm
- -4,5
0
5,9
4
7,4
4
8,9
8
10,4
3
12,0
2
13,4
3
14,8
8
17,9
2
22,4
1
19,0mm(
3/4")
Passee
doeletrodo
1o
3,25mm
- -0,4
5
0,6
3
0,7
7
0,9
0
1,0
9
1,2
2
1,4
1
1,5
4
1,8
6
2,3
1
Kg/
junta
-2,4
5
3,6
7
5,0
7
6,0
8
7,3
4
8,5
7
9,8
4
11,2
1
12,2
0
14,7
0
22,9
0
En
ch.
4m
m
-
2,
13
3,
22
4,
44
5,
31
6,
44
7,
48
8,
62
9,
80
10
,66
12
,84
20
,59
16,0mm(
5/8")
Passee
doeletrodo
1o
3,25mm
-0,3
2
0,4
5
0,6
3
0,7
7
0,9
0
1,0
9
1,2
2
1,4
1
1,5
4
1,8
6
2,3
1
Kg/
junta
1,2
8
1,7
3
2,5
8
3,4
0
4,2
6
5,1
2
5,9
9
6,8
4
7,7
1
8,5
2
10,2
5
12,8
3
Ench.
4mm
1,0
5
1,4
1
2,1
3
2,7
7
3,4
9
4,2
2
4,9
0
5,6
2
6,3
0
6,9
8
8,3
9
10,5
2
12,5mm(
1/2")
Passee
doeletrodo
1o
3,25mm
0,2
3
0,3
2
0,4
5
0,6
3
0,7
7
0,9
0
1,0
9
1,2
2
1,4
1
1,5
4
1,8
6
2,3
1
Kg/
junta
0,8
4
1,1
3
1,6
7
2,2
6
2,8
1
3,3
5
3,9
0
4,4
9
5,0
4
5,5
8
6,7
6-
Ench.
4mm
0,6
1
0,8
1
1,2
2
1,6
3
2,0
4
2,4
5
2,8
1
3,2
7
3,6
3
4,0
4
4,9
0-
Espessura
daparede
9,5mm(
3/8")
Passee
doeletrodo
1o
3,25mm
0,2
3
0,3
2
0,4
5
0,6
3
0,7
7
0,9
0
1,0
9
1,2
2
1,4
1
1,5
4
1,8
6-
mm
152
203
305
406
508
610
711
813
914
1016
1219
1524
Dimetro
dotub
o
pol
6 8 12
16
20
24
28
32
36
40
48
60
Nota:paratubosdedimetromenorque152mm
(6"),comespessuradeparedeat6,4
mmpodeserutilizadooeletrodoPipe
weld6010OK22.45P
2,5mm
paraoprimeiropasse.
Pesoapr
oximadodoseletrodosOKparatubulaes:
3,25m
m
28g
4,0mm
40g
5,0mm
62g
Consumo de eletrodos
Consumo de eletrodos em tubulaes (kg) na posio vertical ascendente
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Posies ASME/EN
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O PROCESSO MANUAL COM ELETRODO REVESTIDO
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O principal processo de soldagem usado na soldagem
de tubulaes a soldagem manual com eletrodos
revestidos. Existem muitas razes para esta escolha. A
primeira bem bvia: o eletrodo revestido foi o primeiro
consumvel inventado para a soldagem ao arco eltrico.
Contudo, ainda nos dias atuais, quando materiais mais
sofisticados e tcnicas mais produtivas e mais
econmicas esto disposio dos usurios, a
soldagem manual com eletrodos revestidos permanececomo um processo favorvel para a soldagem de
tubulaes. Sua facilidade de uso, capacidade de
atingir posies de difcil acesso, a simplicidade dos
geradores necessrios (ou o fato de poderem ser
aplicados com moto-geradores; redes eltricas nem
sempre esto disponveis nos locais das obras), o fato
de que os gases de proteo, necessrios soldagem
com arames tubulares ou arames slidos, no so
requeridos, todos esses e ainda outros so motivos
para a escolha dos eletrodos revestidos.
Alguns tipos de eletrodos celulsicos e bsicos foram
desenvolvidos especialmente para atender aos
requisitos do grau do ao usado na fabricao da
tubulao e s especificaes de segurana
estabelecidas pelas normas de tubulaes, mas
tambm para prover aos usurios, isto , os
soldadores, produtos versteis criados para uma
aplicao especfica.
Informaes gerais
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ELETRODOS CELULSICOS OK PIPEWELD
Os eletrodos OK Pipeweld sempre foram uma soluo
produtiva e segura na soldagem de tubulaes.
Caractersticas
O alto teor de celulose no eletrodo proporciona um
arco intenso e uma boa penetrao em todas as
posies.
O alto teor de celulose produz uma escria finacobrindo o cordo; embora a escria seja
facilmente refundida, recomendvel remov-la
antes de soldar o prximo cordo.
O fino revestimento combinado com o arco
penetrante possibilita que seja usada uma abertura
menor na raiz, requerendo-se, portanto, menos
material de adio para soldar a junta.
A alta velocidade de solidificao do metal de solda
permite realmente soldagem em todas as posies.
Faixas de corrente recomendadas para as
diferentes posies de soldagem
(mm)
Posioplana(A)
Progressoascendente
(A)
Progressodescendente
(A)
2,5 40 - 70 40 - 60 50 - 90
3,25 70 - 110 60 - 90 70 - 120
4,0 90 - 130 70 - 110 90 - 160
5,0 110 - 160 90 - 130 110 - 190
Equipamentos de soldagem
Os geradores de solda que podem ser utilizados com
os eletrodos OK Pipeweld necessitam ter uma alta
tenso de circuito aberto (CA > 65 V) e boas
caractersticas dinmicas. Isso evita a interrupo do
arco durante a operao de soldagem.
Cuidados e estocagem de eletrodos celulsicos
Eletrodos celulsicos necessitam de uma certa
quantidade de umidade, normalmente entre 3% e 7%,
para proporcionar um desempenho satisfatrio.
Materiais de adio
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Ressecar este tipo de eletrodo levar queima da
celulose, que um material orgnico. Isso pode
resultar em um desempenho insatisfatrio, perda da
tenso do arco e porosidade do metal de solda. Estes
tipos de eletrodos NO devem ser ressecados.
Usar embalagens em latas fechadas para transporte
em ambientes agressivos
A gama de consumveis da ESAB para a soldagem de
tubulaes foi desenvolvida para combinar com a
qualidade dos aos e atender demanda dos
fabricantes de tubulaes por consumveis confiveis,
fceis de usar e produtivos. Nossos esforos em
pesquisa e desenvolvimento no mundo tornaram
possveis no s o atendimento da demanda dos dias
atuais como tambm antever as necessidades do
amanh. Os eletrodos celulsicos da ESAB so
aplicados em passes de raiz, enchimento e
acabamento em uma gama de aos utilizados na
indstria de tubulaes e na produo de tubos com
costura.
Escolha do eletrodo ESAB para cada passe
Ao e graudo tubo
RaizPassequente
Ench.quente
Ench. Acab.
5L A25
5L, 5LS, A
5L, 5LS, B
5LS, 5LX42
5LS, 5LX46
5LS, 5LX52
5LX56
5LX60
5LX65
5LX70
= OK 22.45P / OK 22.50P
= OK 22.46P
= OK 22.47P
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ELETRODOS BSICOS
Quando o ao da tubulao tem uma resistncia maior
que X70, a necessidade de pr-aquecimento e de ps-
aquecimento torna-se mais rigorosa e a escolha de
eletrodos bsicos passa a trazer vantagens. A razo ,
evidentemente, a alta quantidade de hidrognio no
metal de solda de eletrodos celulsicos. O hidrognio
traz um risco maior de trincamento a frio em aos de
alta resistncia por causa da maior sensibilidade ao
encruamento desses aos.
As propriedades dos eletrodos bsicos tambm
significam propriedades de impacto muito melhores abaixas temperaturas.
A desvantagem com eletrodos bsicos soldados na
vertical ascendente a baixa corrente que tem que ser
aplicada, resultando em baixa produtividade.
Isso pode ser evitado utilizando eletrodos bsicos
desenvolvidos especialmente para a soldagem de
tubulaes na posio vertical descendente. Esses
eletrodos contm p de ferro no revestimento e,
portanto, tm um produtividade maior que os eletrodoscelulsicos, j que eles podem ser soldados com
correntes mais altas que as aplicadas aos eletrodos
celulsicos.
A produtividade nesse caso chega a ser 25 - 30% maior
que para eletrodos celulsicos e 40 - 50% maior que
para eletrodos bsicos para soldagem na vertical
ascendente.
Na raiz, a penetrao e a fora do arco de um eletrodo
celulsico tornam-no, no entanto, o consumvel mais
produtivo, j que com esse eletrodo possvel fechar
uma raiz de pequena abertura com uma alta corrente,
resultando em uma progresso rpida. Um eletrodo
bsico pode ser utilizado tambm para a raiz, mas os
requisitos de alinhamento tero que ser mais rigorosos
por causa da menor fora do arco.
O melhor procedimento para a soldagem de tubulaes
de alta resistncia , portanto, usar eletrodos
celulsicos para o passe de raiz e eletrodos bsicos
para vertical descendente para os passes deenchimento e de acabamento. A maior qualidade do
metal de solda do eletrodo bsico vantajosa quando
uma tubulao submetida a tenses.
Quando, em seu caminho, uma tubulao enterrada(grandes e mdios dimetros) atravessa rodovias e
ferrovias, quando existem maiores tenses estticas e
dinmicas devido a causas externas, ou quando os
tubos de mdios e pequenos dimetros so submetidos
a altas temperaturas, altas presses e a vibraes
(plantas de aquecimento, refinarias, etc),
normalmente preferido executar o primeiro passe com
um eletrodo OK Pipeweld e o enchimento com um
eletrodo bsico OK.
EspecificaoAPI
QualidadeEletrodosugerido1o passe
EnchimentoVertical
Ascendente
5L A25 OK 22.45P OK 55.00
5L - 5LS A OK 22.45P OK 55.00
5L - 5LS B OK 22.45P OK 55.00
5LX X42 OK 22.45P OK 55.00
5LX X46 OK 22.45P OK 55.00
5LX X52 OK 22.45P OK 55.00
5LX X56 OK 22.45P OK 55.00
5LX X60 OK 22.45P OK 55.00
5LX X65 OK 22.45P OK 73.45
5LX X70 OK 22.45P OK 73.45
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Com isso, so obtidas a penetrao completa que
somente os eletrodos revestidos OK Pipeweld podem
assegurar e a tenacidade mxima da junta graas aos
eletrodos bsicos.
Algumas caractersticas mecnicas, particularmente os
valores de tenacidade e resistncia, foram melhoradas.
O eletrodo revestido bsico OK 55.00 pode ser
classificado como AWS E7018-1, o que significa
valores de impacto acima de 27 J a -46C, graas
pureza de seus componentes e a uma frmula
aperfeioada.
Esse eletrodo pode ser usado para soldar aos com
altos valores de carbono equivalente e/ou altos limites
elsticos graas ao revestimento, que garante valores
de hidrognio difusvel abaixo de 5 ml/100 g e
conseqentemente torna praticamente inexistente o
risco de trincas a frio, permitindo tambm uma reduo
da temperatura de pr-aquecimento requerida para os
eletrodos bsicos. Adicionalmente a esses aspectos
metalrgicos e de produtividade, que so importantespara os fabricantes, existe uma capacidade melhorada
de soldagem. O excelente desempenho no incio e
reincio dos cordes, a fuso constante e regular e o
aspecto fino do cordo de solda em todas as posies
de soldagem so caractersticas de fundamental
importncia para o soldador e asseguram uma alta
produtividade.
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Eletrodos bsicos para aos com mdia ealta resistnciaTipo do eletrodo OK 48.04 OK 55.00 OK 73.45Revestimento Bsico Bsico Bsico
ClassificaesASME SFA 5.1 E7018AWS A 5.1 E7018
ASME SFA 5.1 E7018-1AWS A 5.1 E7018-1
ASME SFA 5.5 E8018-GAWS A 5.5 E8018-G
Rendimento 115% 115% 115%
Propriedades mecnicasL.R. 530 - 590 MPaA 27 - 32 %Ch V @ -29C 90 - 120 J
L.R. 560 - 600 MPaA 29 - 31 %Ch V @ -46C 70 - 90 J
L.R. 550 - 610 MPaA 26 - 30 %Ch V @ -46C XX - XX J
Composio qumica tpicado metal de soldadepositado (%)
C - 0,07Si - 0,50Mn - 1,30
C - 0,06Si - 0,50Mn - 1,45
C - 0,06Si 0,40Mn - 1,10Ni - 1,65
Aplicaes
Uso geral em soldas degrande responsabilidade,depositando metal dealtssima qualidade; todos ostipos de juntas; altavelocidade e boa economiade trabalho; indicado paraestruturas rgidas, vasos depresso, construes navais,
aos fundidos, aos noligados de composiodesconhecida, etc.
Eletrodo adequado parasoldagem em todas asposies de ao carbono demdio e alto limite deescoamento. O baixo teor dehidrognio difusvel no metaldepositado minimiza o riscode trincas. Excelentequalidade radiogrfica. Paraconstruo naval, fabricao
estrutural, caldeiras, etc.Excelente aspecto do cordotambm na posio verticalascendente.
Soldagem deresponsabilidade em aosASTM A 516 Gr. 70, bemcomo aos de alta resistnciae aos ligados ao Ni parabaixas temperaturas. Altaqualidade do metaldepositado. Recomendadopara soldagem deplataformas de grandeespessura e para aos de altaresistncia e baixa liga do tipoAPI 5L X60, X65 e X70.
Corrente de soldagem CC+ CC+ CC+
Parmetros de soldagem
20 - 30 V 2,0 mm - 50 - 90 A 2,5 mm - 65 - 105 A 3,2 mm - 110 - 150 A 4,0 mm - 140 - 195 A 5,0 mm - 185 - 270 A
6,0 mm - 225 - 355 A
21 - 32 V 2,5 mm - 85 - 105 A 3,2 mm - 100 - 150 A 4,0 mm - 130 - 200 A 5,0 mm - 195 - 265 A 6,0 mm - 220 - 310 A
20 - 27 V 2,5 mm - 90 - 110 A
3,2 mm - 120 - 145 A
4,0 mm - 145 - 190 A
5,0 mm - 185 - 245 A
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(*) Eletrodos importados - necessria consulta prvia
Eletrodos bsicos para soldagem na posiovertical descendente(*)Tipo do eletrodo Filarc 27P Filarc 37P Filarc 108MPRevestimento Bsico Bsico Bsico
ClassificaesASME SFA 5.5 E8018-GAWS A 5.5 E8018-GEN 499: E46 5 B 41 H5
ASME SFA 5.5 E9018-GAWS A 5.5 E9018-GEN 499:E55 5 1NiMo B 41 H5
ASME SFA 5.5 E10018-GAWS A 5.5 E10018-GEN 757: E55 4 Z B 41 H5
Rendimento 120% 120% 120%
Propriedades mecnicasL.R. > 550 MPaL.E. > 460 MPa
A 25 %
L.R. > 620 MPaL.E. > 550 MPa
A 24 %
L.R. > 690 MPaL.E. > 620 MPa
A 22 %
Composio qumica tpicado metal de soldadepositado (%)
C = 0,06 - 0,09Si = 0,30 - 0,70Mn = 1,0 - 1,4
C = 0,06 - 0,09Si = 0,30 - 0,70Mn = 1,0 - 1,4Ni = 0,6 - 1,0Mo = 0,3 - 0,6
C = 0,06 - 0,09Si = 0,30 - 0,70Mn = 1,6 - 2,0Ni = 1,30 - 1,60
Aplicaes
Filarc 27P especialmentedesenvolvido para soldagemna vertical descendente dejuntas circunferenciais emtubulaes. Adequado paraaos API 5L X52 - X70.
Adequado para soldagem detubulaes de ao de altaresistncia como API 5L X75.Desempenho e produtividadesimilares ao Filarc 27P.
Adequado soldagem detubulaes de ao de altaresistncia como API 5L X80.Desempenho e produtividadesimilares ao Filarc 27P.
Corrente de soldagem CC+ CC+ CC+
Parmetros de soldagem
2,5 mm - 80 - 100 A 3,25 mm - 110 - 150 A 4,0 mm - 180 - 220 A
5,0 mm - 230 - 270 A
3,25 mm - 110 - 150 A
4,0 mm - 180 - 220 A 5,0 mm - 230 - 270 A
3,25 mm - 110 - 150 A
4,0 mm - 180 - 220 A 5,0 mm - 230 - 270 A
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Eletrodos celulsicos para tubulaesTipo do eletrodo OK 22.45P OK 22.50P OK 22.65P OK 22.46P OK 22.47P OK 22.85PRevestimento Celulsico Celulsico Celulsico Celulsico Celulsico Celulsico
Classificaes
ASME SFA 5.1E6010AWS A 5.1E6010
ASME SFA 5.1E6010AWS A 5.1E6010
ASME SFA 5.1E6011AWS A 5.1E6011
ASME SFA 5.5E7010-GAWS A 5.5E7010-G
ASME SFA 5.5E8010-GAWS A 5.5E8010-G
ASME SFA 5.5E7010-A1AWS A 5.5E7010-A1
Rendimento 80% 80% 80% 80% 80% 80%
Propriedadesmecnicas
L.R. =470 - 500 MPaA = 28 - 33 %Ch V @ -29C40 - 60 J
L.R. =490 - 520 MPaA = 22 - 24 %Ch V @ -29C30 - 50 J
L.R. =480 - 510 MPaA = 28 - 33 %Ch V @ -29C35 - 65 J
L.R. =520 - 590 MPaA = 23 - 26 %
L.R. =610 - 650 MPaA = 22 - 25 %
L.R. =510 - 560 MPaA = 23 - 25 %
Composioqumica tpica dometal de soldadepositado (%)
C = 0,09Si = 0,10Mn = 0,30
C = 0,09Si = 0,20Mn = 0,40
C = 0,09Si = 0,15Mn = 0,35
C = 0,10Si = 0,10Mn = 0,40Ni = 0,40Mo = 0,30
C = 0,10Si = 0,10Mn = 0,50Ni = 0,30Mo = 0,45
C = 0,07Si = 0,10Mn = 0,25Mo = 0,50
Aplicaes
Uso geral emaos comuns;desempenhoincomparvelna soldagemde oleodutos,gasodutos,minerodutos eoutros tipos detubulaes;indicado pratrabalhos forada posioplana, taiscomoimplementosagrcolas,tanques deveculos, etc.GRANDEPENETRAO
Uso geral emaos comunspara fabricaoe reparos em
tanques,vages,mquinasagrcolas,construonaval,estruturasmetlicas, etc.GRANDEPENETRAO
Soldagem emCA de aosdoces comunsutilizados em
estruturasmetlicas,tanques, vasosde presso,veculos,implementosagrcolas,tubulaes emgeral. GRANDEPENETRAO
Soldagem degrandepenetrao ealta resistncia,em todas asposies,
especialmentena verticaldescendente;recomendadopara soldagemde oleodutos,gasodutos,minerodutos etubulaesAPI 5L X52 eX56. GRANDEPENETRAO
Soldagem degrandepenetrao ealtssimaresistncia, emtodas asposies,especialmentena verticaldescendente;recomendadopara soldagemde oleodutos,gasodutos,minerodutos etubulaesAPI 5L X70 aX70. GRANDEPENETRAO
Soldagem degrandepenetrao ealta resistncia,em todas asposies,
especialmentena verticaldescendente;recomendadopara soldagemde oleodutos,gasodutos,minerodutos etubulaesAPI 5L X52 eX56. GRANDEPENETRAO
Corrente desoldagem CC+, CC- CC+, CC- CC+ CC+ CC+ CC+
Parmetros desoldagem
22 - 28 V
2,5 mm -60 - 80 A 3,2 mm -80 - 140 A 4,0 mm -100 - 180 A 5,0 mm -120 - 250 A
23 - 28 V
2,5 mm -70 - 85 A 3,2 mm -80 - 140 A 4,0 mm -100 - 185 A 5,0 mm -140 - 255 A
23 - 35 V
2,5 mm -40 - 75 A 3,2 mm -60 - 125 A 4,0 mm -80 - 180 A 5,0 mm -120 - 230 A
25 - 30 V 3,2 mm -60 - 115 A 4,0 mm -90 - 170 A 5,0 mm -125 - 230 A
25 - 30 V 3,2 mm -65 - 115 A 4,0 mm -95 - 165 A 5,0 mm -120 - 225 A
25 - 30 V 3,2 mm -60 - 120 A 4,0 mm -85 - 175 A 5,0 mm -120 - 220 A
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TCNICAS DE SOLDAGEM E PRTICAS OPERACIONAIS
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Eletrodos celulsicos, adequados para uso nas
progresses vertical ascendente e vertical
descendente, so normalmente escolhidos para soldar
tubos. O mais rpido e portanto o mais produtivo
mtodo soldar na vertical descendente com eletrodos
celulsicos. Contudo, quando necessrio garantir, em
particular, a alta integridade de tubos submetidos a
altas tenses estticas ou dinmicas (por exemplo,
tubos enterrados de mdio ou grande dimetros no
cruzamento de rodovias ou ferrovias ou tubos de
pequeno ou mdio dimetros sujeitos a vibraes,
temperatura, presso), a tcnica de processos
combinados, como eletrodos celulsicos e bsicos na
vertical ascendente, algumas vezes a preferida. Os
captulos seguintes ilustram as mais freqentes
prticas operacionais aplicadas na soldagem manual
de tubos e as diferentes tcnicas adotadas, comeando
pela preparao e terminando com uma anlise
completa de defeitos potenciais, suas causas esolues.
Informaes gerais
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1 - Preparao e ponteamento
O escopo deste captulo sugerir um procedimento de
preparao e ponteamento para a fabricao de uma
junta padro em sees de tubos de ao carbono, para
o desenvolvimento de procedimentos de soldagem ou
treinamento de soldadores. importante observar que
algumas normas de qualificao de procedimentos de
soldagem exigem que os testes sejam feitos em juntas
soldadas entre tubos com seu comprimento original, amenos que seja acordado de outra maneira entre as
partes interessadas.
Eliminar os resduos causados pela operao de
lixamento.
Parmetros de soldagem para ponteamento
Eletrodo OK 22.45P 2,5 mm, corrente 70 - 100 A
ou
Eletrodo OK 22.45P 3,25 mm, corrente 100 - 120 A
Operaes
Ponha uma das sees de tubo no piso com a parte
biselada virada para cima.
Coloque um arame espaador de dimetro 1,6 mm na
face biselada e ponha a segunda seo de tubo sobre
o arame espaador com a face biselada virada para
baixo. Alinhe as duas peas para obter o alinhamento
desejado.
Em conformidade com a norma API, o desalinhamento
no deve exceder 1,6 mm.
Nessa etapa, inicie o ponteamento, depositando
cordes de comprimento 12 a 22 mm.
Soldagem de dutos na vertical descendente com
eletrodos celulsicos
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O ponto de solda deve penetrar na raiz cerca de
1,6 mm, fundindo o nariz em ambas as peas.
Reposicione o arame espaador e deposite o segundo
ponto de solda.
Remova o arame espaador. Se a abertura da raiz for
irregular, faa um terceiro ponto de solda onde a
abertura for maior, de tal modo que a contrao de
solda diminua a abertura. Se a abertura da raiz for
muito grande e no permitir o terceiro ponto de solda,
comprima o conjunto do lado mais aberto para corrigir a
abertura.
Esmerilhe a superfcie externa dos pontos de tal modo
que sua espessura fique aproximadamente com
1,6 mm, para facilitar o incio do primeiro cordo.
Para obter uma solda de qualidade, so necessrios
uma preparao correta da junta e um ponteamento de
preciso. Ponteamentos defeituosos causaro defeitos
na soldagem.
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2 - Juntas na 5G / PG
Esse tipo de junta e posio comumente empregada
para soldar tubulaes de ao de dimetros mdios ougrandes, de 8 e maiores.
Parmetros de soldagem
Eletrodo OK 22.45P 4,0 mm, CC-, corrente
120 - 160 A (raiz)
Eletrodo OK 22.46P* 4,0 mm, CC+, corrente
150 - 160 A (passe quente)
Eletrodo OK 22.46P* 5,0 mm, CC+, corrente
120 - 160 A (enchimento e acabamento)* podem ser substitudos por OK 22.85P, OK 22.47P ou
outro eletrodo mais resistente, dependendo do tipo de
metal de base a ser soldado.
importante que o gerador tenha uma tenso de
circuito aberto mnima de 70 V.
Atividades
Aps ter executado a preparao e o ponteamento
conforme descrito no item anterior, use dispositivos de
fixao para prender a pea na posio horizontal com
os pontos localizados nas posies 3, 6, 9 e 12 horas.
recomendado colocar o ponto com a menor abertura
de raiz na posio 12 horas.
Solde o cordo de raiz filetado com um eletrodo de
4,0 mm. A corrente deve ser ajustada para
120 - 160 A.
Inicie com o eletrodo na posio 12 horas, com um
ngulo de ataque puxando de 10 - 15 e o eletrodo no
plano da junta.
Abra o arco na raiz da junta (nunca na extremidade do
ponto em direo superfcie externa do tubo),
empurre o eletrodo na junta e avance de modo regular.
Para enxergar melhor a poa de fuso, pode ser
necessrio variar o ngulo de ataque puxando de
10 - 15 para 0 - 30. Use a tcnica de arrastar,
mantendo sempre o eletrodo na base da junta. Forma-
se, ento, um entalhe no formato de um buraco de
fechadura, que acompanha a extremidade do eletrodo
em seu movimento.
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Se furar a raiz, oscilar levemente o eletrodo de um lado
para o outro, como mostrado na figura.
Se for necessrio interromper o arco antes que o passe
seja terminado, a ponta do eletrodo deve ser
rapidamente movida para baixo.
Isso evita a incluso de escria na poa de fuso.
Remova a escria da cratera e dos ltimos 50 mm do
cordo de solda. O reincio deve ser feito comeandono metal de solda a aproximadamente 12 mm antes da
cratera e movendo-se em direo a ela com um
comprimento de arco ligeiramente acima do normal.
Ento empurre o eletrodo para a raiz da junta para
encher a cratera e continue a soldagem da maneira
normal.
O cordo completo deve formar um reforo de solda na
raiz de espessura 1,6 mm.
Quando a primeira metade da raiz estiver completa,remova a escria e ento repita o processo para a
segunda metade da junta.
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Para o passe quente, empregue OK 22.46P, OK 22.47P
ou eletrodos E9010-G, dependendo da classe do ao a
ser soldado, com dimetro de 4,0 mm.
Comece com o eletrodo na posio 12 horas,
mantendo os mesmos ngulos indicados para o passe
de raiz, em direo posio 6 horas. Movimente
levemente o eletrodo para cima e para baixo para
enxergar a poa de fuso. Mova a ponta do eletrodo
para frente em um comprimento igual ao dimetro do
eletrodo para permitir que a poa de fuso se
solidifique ligeiramente e ento mova a ponta de volta
em um comprimento igual metade do dimetro do
eletrodo. A essa altura, espere at que a cratera estejacheia antes de ir adiante.
Mantenha um comprimento de arco igual ao dimetro
do eletrodo. No aumente o comprimento do arco
durante o movimento. Se o arco for interrompido antes
que o cordo esteja concludo, remova a escria da
cratera, reinicie o arco comeando sobre o cordo de
raiz, a aproximadamente 12 mm frente do segundocordo e mova o eletrodo de volta cratera.
Certifique-se de que voc encheu a cratera e ento
recomece a soldagem conforme descrito anteriormente.Execute a segunda metade do passe com o mesmo
procedimento.
Deve ser observado que a tcnica empurrando com a
qual depositado o passe de raiz causa fuso
incompleta e incluso de escria nas bordas da junta.
Devido maior corrente aplicada, o segundo passe ou
passe quente no transfere muito metal junta,
porm seu maior aporte trmico libera a escria e
completa a fuso entre as bordas do metal de solda e ometal de base.
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Para executar o passe de enchimento (terceiro
passe), a posio de incio e os ngulos de ataque
puxando do eletrodo so os mesmos que os indicadospara o passe de raiz e para o passe quente, mas
devem ser empregados eletrodos de 5,0 mm de
dimetro com a corrente ajustada para 150 - 180 A.
Aplique um movimento com oscilao, mantendo um
comprimento de arco igual ao dimetro do eletrodo.
Pare com a ponta do eletrodo na borda do cordo
anterior. Mova-se na direo da borda oposta descendo
aproximadamente a metade do dimetro do eletrodo.
Se for necessrio reiniciar o arco, empregue o mesmoprocedimento indicado para o segundo passe. Aps ter
soldado a segunda metade da junta, remova totalmente
a escria.
Para encher a junta at 0,8 mm abaixo da superfcie
externa do tubo, pode ser necessrio depositar
passes adicionais em toda a circunferncia da junta.
Esses cordes de solda geralmente adicionar camadas
de espessura 1,6 mm. Empregue as mesmas tcnicas
indicadas nos passes anteriores. Freqentemente,
aps todas essas camadas terem sido depositadas, a
junta fica mais espessa nas regies superior e inferior
que nas regies laterais do tubo (costelas), tornando
necessrio encher uniformemente toda a junta antes do
passe de acabamento. Nesse caso, so depositados
cordes de nivelamento com as mesmas tcnicas
ilustradas anteriormente.
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A tcnica aplicada no passe de acabamento a mesma
j indicada para o penltimo passe, porm o
movimento de oscilao deve ser mais largo. Pare coma ponta do eletrodo nas bordas do cordo anterior.
Empregue uma oscilao retilnea ou em meia-lua com
comprimento de arco, velocidade de soldagem e
inclinao do eletrodo adequados.
Avance a uma velocidade que torne possvel obter um
reforo com altura entre 0,8 e 1,6 mm e uma
sobreposio de aproximadamente 1,6 mm nas bordas.
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As normas API requerem inspeo visual e uma
relevante avaliao da qualidade da amostra de
solda. Aps ter executado a preparao e o
ponteamento, a pea identificada e ento soldada na
posio 5G conforme indicado anteriormente. ento
executada uma inspeo visual da solda.
Os critrios de aceitao so os seguintes:
Trincas: a solda no deve apresentar trincas.
Penetrao: a raiz da junta deve apresentarpenetrao completa.
Fuso: a fuso entre o metal de solda e o metal de
base deve ser total.
Incluso de escria: o vazio na zona fundida
contendo a incluso no deve exceder 3,2 mm para
cada 152 mm de solda.
Poros: a seo afetada pela porosidade no pode
ser mais longa que 1,6 mm e o total no deve
exceder o comprimento de 3,2 mm para cada
6,5 cm2 de superfcie de solda.
Mordeduras: no devem exceder a largura de
0,8 mm, a profundidade de 0,8 mm e seu
comprimento total no deve exceder 50,8 mm para
cada 152 mm de solda ou 5% da espessura da
parede, se a solda for mais curta.
Metal de solda: os reforos da superfcie e da raiz
no devem exceder as dimenses indicadas,
devem ter uma transio suave com as superfcies
do metal de base e suas bordas devem estar livresde mordeduras.
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3 - Juntas na posio 6G / H-L045
Aplicao: soldagem de todos os tubos de ao carbono
de dimetro 8 (203 mm) e espessura de parede de
8,2 mm.
Parmetros de soldagem
Eletrodo OK 22.45P 2,5 mm, corrente 70 - 100 A
Eletrodo OK 22.45P 3,25 mm, corrente 100 - 120 A
O gerador deve ter uma tenso de circuito aberto de
70 V
AtividadesAps ter executado a atividade de preparao e
ponteamento conforme descrita no captulo 1, fixe a
pea usando dispositivos com seu eixo a 45 do plano
horizontal e com os pontos localizados nas posies 3,
6, 9 e 12 horas. Coloque o ponto onde a abertura da
raiz for menor na posio 12 horas.
Execute o passe de raiz com a mesma tcnica aplicada
no captulo 2.
Mantenha o eletrodo paralelo ao plano da junta eempregue um ngulo de ataque puxando de 10 - 15.
Se o revestimento do eletrodo fundir de uma maneira
irregular, mova ligeiramente a ponta do eletrodo de
uma borda para a outra. Solde ambas as metades da
junta com a mesma tcnica. O passe de raiz no deve
penetrar mais que 1,6 mm.
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Para o passe quente, empregue eletrodos OK 22.45P
de dimetro 3,25 mm. Abra o arco na posio 12 horas
com os mesmos ngulos de eletrodo aplicados no
passe de raiz.
Aplique um movimento similar quele descrito para o
segundo cordo no captulo 2.
Para os passes de enchimento, comece na posio
12 horas com um ngulo de trabalho de 80 - 90 com o
eixo do tubo.
Avance da posio 12 horas at a posio 6 horas
usando um movimento de oscilao alongada e ento,
se necessrio, execute cordes de nivelamento.
Execute o passe de acabamento aplicando os
mesmos ngulos de eletrodo e a mesma tcnica dos
passes de enchimento. Os cordes externos devem
compor um reforo de 1,6 mm e sobrepor o bisel em
1,6 mm. Solde ambas as metades da junta e ento
remova a escria.
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Para ser aprovado no teste de qualificao em um
procedimento de soldagem na posio 6G que cobre
todas as outras alguns ensaios mecnicos devemser realizados em uma amostra. Para isso, prepare e
ponteie uma pea conforme descrito no captulo 1.
Execute a soldagem conforme descrito neste captulo.
Tenha cuidado em remover as maiores irregularidades
usando uma lixadeira com um disco de granulao fina
antes de depositar o segundo passe. Faa um ensaio
visual conforme indicado no captulo 2.
Da pea soldada, sero obtidas seis sees que devem
ser previamente identificadas pelo operador. Proceda
com o corte do tubo para obter as seis fatias de largura
25 mm, como ilustrado abaixo.
Os corpos de prova para os ensaios de dobramento
devem ser esmerilhados em ambas as superfcies para
remover os reforos de solda, at nivelar com o metal
de base, sem deixar entalhes.
Usando um dispositivo de dobramento, ensaie os
corpos de prova com um puno de espessura igual a
trs vezes a espessura do tubo, sendo a metade dos
corpos de prova com a raiz tracionada e a outra
metade com a face tracionada.
O critrio de aceitao atendido se no houver trincas
ou outras descontinuidades acima de 3,2 mm ou
metade da espessura, o valor que for menor, aps o
dobramento. Trincas originadas nas arestas dos corposde prova no devem ser consideradas se seu
comprimento for menor que 6,4 mm, medidas em cada
direo, a menos que sejam encontrados outras
descontinuidades.
Para executar os testes nick break, aberto um
entalhe no centro da solda com o auxlio de uma serra,
tendo a profundidade de 3,2 mm, em ambos os lados
de cada corpo de prova. No devem ser removidos os
reforos de solda.
Os corpos de prova devem ser fraturados sob traocom uma mquina apropriada ou com um martelo,
fixando-se uma das extremidades do corpo de prova
em uma morsa. O critrio de aceitao haver
penetrao e fuso completa aps anlise das
superfcies de fratura. O tamanho mximo de poros no
deve exceder 1,6 mm e a rea total de porosidade, 2%
da rea total ensaiada. Incluses de escria no devem
exceder 0,8 mm em profundidade, 3,2 mm em
comprimento, ou a metade da espessura da parede, o
valor que for menor. Adicionalmente, deve haver pelomenos 12 mm de metal ntegro entre as incluses.
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1 - Preparao e ponteamento
O escopo deste captulo informar os procedimentos
de preparao e ponteamento corretos para uma junta
padro em sees de tubo com dimetro 8 (203 mm).
A junta preparada fazendo-se um bisel como indicado
nas figuras.
Remova os resduos causados pela atividade de
lixamento.
Parmetros de soldagem para o ponteamento
Eletrodo OK 22.45P 3,2 mm, CC-, Corrente
85 - 110 A
Se a fonte no possuir indicador de corrente, esta pode
ser ajustada empiricamente procedendo-se da seguinte
maneira: coloque uma tira de ao carbono de 6 mm de
espessura na posio horizontal, abra o arco e
deposite um cordo retilneo, simtrico, com ondulao
regular e espessura de 1,6 mm. Se o cordo for
desnivelado e fortemente convexo, a corrente deve ser
aumentada. Se o cordo for achatado e apresentar
respingo excessivo, a corrente deve ser reduzida.
Atividades
Faa a montagem conforme ilustrado abaixo. Coloque
um arame espaador de dimetro 3,2 mm.
Alinhe as duas sees de forma a conseguir a
preparao desejada da junta. Em conformidade com oCdigo ASME, o desalinhamento no deve exceder
1,6 mm.
Soldagem de dutos na vertical ascendente com a tcnica
mista eletrodos celulsicos/bsicos
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Nessa etapa se inicia a atividade de ponteamento,
depositando-se um cordo de comprimento de 12 a
20 mm.
O ponto deve penetrar na raiz de tal modo a formar um
cordo com reforo de 1,6 mm no lado interno do tubo,
sendo que o nariz deve ser fundido em ambas as
peas. Ento reposicione o arame espaador e
deposite o segundo ponto.
Remova o arame espaador. Se a abertura da raiz ficar
maior em um dos lados, solde um terceiro ponto onde a
abertura da raiz for maior, de tal modo que a contrao
de solda compense a diferena. Porm, se a abertura
da raiz neste ponto for to grande que no permita a
soldagem do terceiro ponto, primeiro corrija a abertura
da raiz comprimindo o lado mais aberto. Faa o terceiro
e o quarto pontos espaados de 90 em relao ao
primeiro e segundo pontos.
Para obter uma solda de boa qualidade, so
necessrios uma preparao correta da junta e pontos
de solda aplicados com preciso. Pontos defeituosos
causaro defeitos na soldagem final.
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2 - Juntas na 5G / PF
Esse tipo de junta e posio utilizada na soldagem de
curvas, flanges, peas forjadas em todos os dimetros.
O seguinte exemplo contempla a soldagem de tubos de
dimetro 8 (203 mm).
Parmetros de soldagem (*)
Eletrodo OK 22.45P 3,2 mm, CC-, Corrente
85 - 110 A, passe de raiz
Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 2,5 mm / 3,2 mm,
CC+, Corrente 85 - 110 A, enchimento
Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm, CC+,Corrente 110 - 140 A, acabamento
A fonte deve ter uma tenso de circuito aberto de 70 V.
(*) Para o processo com a tcnica mista eletrodo
celulsico / bsico.
Atividades
Aps ter executado a preparao e o ponteamento
conforme descrito no captulo 1, use dispositivos de
fixao para prender a pea na posio horizontal comos pontos nas posies 2, 5, 8 e 11 horas. O ponto com
a menor abertura da raiz deve estar na posio
5 horas.
Para executar o passe de raiz, inicie com o eletrodo na
posio 6:30, perpendicular ao eixo e superfcie do
tubo. Abra o arco na raiz da junta (nunca na
extremidade do ponto ou na superfcie externa do
tubo). Mantenha um comprimento de arco com o dobro
do dimetro do eletrodo e oscile de uma borda para aoutra, para frente e para trs, para pr-aquecer o nariz
do bisel.
Aps dois ou trs movimentos, reduza o comprimento
do arco para uma vez o dimetro do eletrodo e forme a
cratera buraco de fechadura, ento mantenha o arco
no nariz do bisel e avance. use um leve movimento
oscilante para cima e para baixo. Para manter uma
cratera de dimenses apropriadas, os movimentos
devem ser rpidos e precisos.
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Quando se aproximar de um ponto de solda, reduza a
velocidade de soldagem e aumente ligeiramente o
comprimento do arco. Se a cratera tender a se fechar,
aplique um ngulo de ataque puxando de 5 - 10 e/ou
reduza a velocidade de alimentao. Se, por outro lado,
a cratera tender a se abrir, aplique um ngulo de
ataque empurrando de 5 - 10 e/ou aumente a
velocidade de alimentao.
Se necessrio, interrompa o arco antes que o cordo
esteja concludo, forme uma cratera buraco de
fechadura de dimetro aproximadamente 5 mm
empurrando rapidamente a ponta do eletrodo em
direo junta por aproximadamente 13 mm, ento
retire completamente o eletrodo. Dessa forma,
assegurada uma penetrao completa na reabertura do
arco.
Remova a escria da cratera e dos ltimos 25 mm do
cordo de solda. A reabertura do arco deve ser
executada iniciando no cordo de solda a
aproximadamente 20 mm antes da cratera, movendo o
eletrodo em direo cratera com um comprimento de
arco ligeiramente maior que o comprimento normal.
Mova para frente e para trs na cratera para pr-
aquecer as bordas e ento volte ao comprimento de
arco normal.
Quando a primeira metade do passe estiver concluda,
remova a escria e ento repita a operao na
segunda metade da junta.
O passe de raiz deve apresentar uma superfcie
ligeiramente convexa e ter uma altura de reforo de
1,6 mm.
Nessa etapa, os passes de enchimento e acabamento
podem ser executados, continuando com eletrodos
celulsicos ou usando a tcnica mista eletrodo
celulsico / bsico.
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Cordes de enchimento e acabamento com
eletrodos bsicos
Se, aps o primeiro cordo, se desejar utilizar eletrodos
revestidos bsicos, proceda da seguinte maneira:
Para o segundo cordo, utilize eletrodos OK 48.04 /
OK 55.00 2,5 / 3,2 mm. Abra o arco na posio 6:30
e estabilize-o na posio 6 horas mantendo
preferencialmente um arco de pequeno comprimento a
ngulos conforme mostrado na figura seguinte.
Aplique um movimento de oscilao retilneo, parando
com o eletrodo nas bordas da junta. A velocidade deoscilao e os tempos de parada determinaro o
resultado. Uma velocidade muito baixa ou uma
oscilao excessiva causaro uma poa muito grande
e dificultar o controle, enquanto que uma velocidade
muito alta ou pouca oscilao causaro falta de fuso
no cordo anterior, com um cordo muito convexo e
mordeduras.
Um enchimento correto da junta atingeaproximadamente at 1,6 mm da superfcie do tubo. Se
o penltimo cordo no atingir esse nvel, deposite
outro cordo com OK 48.04 / OK 55.00 2,5 mm (ou
3,2 mm) empregando o mesmo procedimento. Se o
arco for interrompido antes que o passe esteja
completo, remova a escria da cratera, reabra o arco
iniciando o ltimo cordo aproximadamente a 12 mm
frente da cratera e ento retorne at que a cratera seja
preenchida, continuando a partir da com a velocidade
de soldagem normal. Finalmente, remova a escria daextremidade do cordo e execute a segunda metade da
junta.
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Para o passe de acabamento, empregue eletrodos
OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm, aplicando a mesma
tcnica dos passes de enchimento, porm com ummovimento de oscilao mais largo, parando nas
bordas da junta. A sobreposio nas bordas da junta
deve medir aproximadamente 1,6 mm e o reforo da
solda deve ficar entre 0,8 e 1,6 mm.
O Cdigo ASME requer uma inspeo visual e uma
relevante avaliao da qualidade da solda em uma
amostra. Aps ter executado a preparao e o
ponteamento, a pea identificada e ento soldada na
posio 5G conforme indicado previamente. ento
executada uma inspeo visual da solda.
Os critrios de aceitao so os seguintes:
Trincas: a solda no deve apresentar trincas.
Penetrao: a raiz da junta deve apresentarpenetrao completa.
Fuso: a fuso entre o metal de base e o metal de
adio deve ser completa.
Incluso de escria: as cavidades na zona fundida
contendo a escria no devem exceder 3,2 mm
para cada 152 mm de solda.
Incluses gasosas: uma seo afetada por
porosidade no pode exceder o comprimento de
1,6 mm e seu comprimento total no deve exceder
3,2 mm para cada 6,5 cm2 de superfcie de solda.
Mordeduras: no devem exceder uma largura de
0,8 mm, uma profundidade de 0,8 mm e seu
comprimento no deve exceder 50,8 mm para cada
152 mm de solda ou 5% da espessura de parede,se a solda for mais curta.
Metal de solda: os reforos da face e da raiz no
devem exceder as dimenses indicadas, devem
apresentar uma transio suave com as superfcies
do metal de base e suas bordas devem estar livres
de mordeduras.
2.1 - Cordes de acabamento com eletrodos
celulsicos
Depois de executado o passe de raiz com o eletrodo
OK 22.45P, os passes subseqentes de enchimento e
acabamento podem ser executados empregando-se
eletrodos celulsicos OK.
Continue novamente com a progresso ascendente,
utilizando eletrodos OK 3,2 mm e 4 mm se o chanfro
e o dimetro do tubo forem adequados.
A corrente de soldagem deve ser menor que a aplicada
no passe de raiz, sendo determinada pelo tamanho do
tubo.
Os valores de corrente normalmente aplicados so os
seguintes:
3,2 mm - 60 A - 100 A
4,0 mm - 80 A - 120 A
Dependendo da largura do chanfro, a soldagem
executada com movimentos de oscilao retilneos ou
em meia-lua, parando com o eletrodo nas bordas da
junta.
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3 - Juntas na 2G / PC
Esse tipo de junta e posio empregado em tubos e
em pequenos vasos. O seguinte exemplo descreve a
soldagem de um tubo com dimetro 8 (203 mm).
Parmetros de soldagem (*)
Eletrodo OK 22.45P 3,2 mm, CC-, corrente
85 - 110 A, passe de raiz
Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 2,5 mm, CC+,
corrente 85 - 110 A, passes de enchimento
Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm, CC+,
corrente 110 - 140 A, passes de acabamento
A fonte deve ter uma tenso de circuito aberto de pelo
menos 70 V.
(*) Para processos com a tcnica mista eletrodo
celulsico / bsico
Atividades
Aps ter executado a preparao e o ponteamento, fixe
a pea na posio 2G (eixo vertical).
Ento faa o passe de raiz com eletrodos OK 22.45P
de dimetro 3,2 mm.
O eletrodo deve ser mantido na horizontal com um
ngulo de ataque puxando de 5 - 10. Inicie o cordo a
50 mm do ponto, forme a cratera buraco de fechadura
e avance com um movimento de oscilao similar ao
empregado na posio 5G. Mantenha o eletrodo nas
bordas do nariz.
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Se a cratera tender a alargar-se, aumente o ngulo deataque puxando de 5 para 10. Se a ponta do eletrodo
for empurrada muito para dentro da junta, formar-se-o
mordeduras ao longo da raiz e ocorrero defeitos e
penetrao excessiva. Se o eletrodo no for empurrado
suficientemente na junta, sero obtidas penetrao
incompleta e mordeduras nas superfcies biseladas.
Se o arco for interrompido antes que o cordo esteja
completo, limpe a cratera e reinicie conforme descritono pargrafo anterior, sem esquecer de encher a
cratera.
O segundo passe ou passe de enchimento deve ser
executado com um eletrodo OK 48.04 / OK 55.00
2,5 mm.
O eletrodo deve ser mantido na horizontal com um
ngulo de ataque puxando de 5 - 10.
Empregue um movimento perpendicular em W, com
paradas nos pontos indicados na figura para encher
corretamente a cratera de solda. Mantenha o arco o
mais curto possvel. O cordo deve ser chato ou
ligeiramente convexo com boa fuso nas bordas.
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Os passes de acabamento devem ser feitos com
eletrodos OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm. O ngulo de
ataque varia, com respeito ao plano horizontal, de 5
acima para o terceiro cordo, para 5 abaixo para o
quinto.
Um ngulo de ataque correto assegura boa fuso nas
bordas da junta. Os cordes devem se sobrepor at
metade do cordo anterior. Empregue o mesmo
movimento de oscilao descrito para o segundo
cordo. A junta acabada deve ter uma tolerncia de
projeto de 1,6 mm para usinagem e a superfcie
levemente convexa no deve apresentar mordeduras.
O Cdigo ASME (*) requer uma inspeo visual e uma
relevante avaliao da qualidade da solda em uma
amostra. Depois de ter executado a preparao e oponteamento, a pea identificada e ento soldada na
posio 2G conforme previamente indicado. ento
executada uma inspeo visual da solda.
Os critrios de aceitao so os seguintes:
Trincas: a solda no deve apresentar trincas.
Penetrao: a raiz da junta deve apresentar
penetrao completa.
Fuso: a fuso entre o metal de base e o metal de
adio deve ser completa. Incluso de escria: as cavidades na zona fundida
contendo a escria no devem exceder 3,2 mm
para cada 152 mm de solda.
Incluses gasosas: uma seo afetada por
porosidade no pode exceder o comprimento de
1,6 mm e seu comprimento total no deve exceder
3,2 mm para cada 6,5 cm2 de superfcie de solda.
Mordeduras: no devem exceder uma largura de
0,8 mm, uma profundidade de 0,8 mm e seu
comprimento no deve exceder 50,8 mm para cada
152 mm de solda ou 5% da espessura de parede,
se a solda for mais curta.
Metal de solda: os reforos da face e da raiz no
devem exceder as dimenses indicadas, devem
apresentar uma transio suave com as superfcies
do metal de base e suas bordas devem estar livres
de mordeduras.
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4 - Juntas na 6G / H-L045
Esse tipo de junta e posio usada para soldar
curvas, flanges, ts, etc. O seguinte exemplo mostra a
soldagem de tubos de dimetro 8 (203 mm). A posio
de soldagem 6G qualifica todas as outras.
Parmetros de soldagem (*)
Eletrodo OK 22.45P 3,2 mm, CC-, corrente
85 - 110 A, passe de raiz
Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 2,5 mm, CC+,
corrente 85 - 110 A, passes de enchimento
Eletrodo OK 48.04 / OK 55.00 3,2 mm, CC+,corrente 110 - 140 A, passes de acabamento
A fonte deve ter uma tenso de circuito aberto de pelo
menos 70 V
(*) Para processos mistos com a tcnica eletrodo
celulsico / bsico
Atividades
Depois de ter executado a preparao e o
ponteamento, fixe a pea na posio 6G (eixo a 45com o plano horizontal). Os pontos devem ser
aplicados nas posies 2, 5, 8 e 11 horas.
Ento execute o passe de raiz com eletrodos
OK 22.45P de dimetro 3,2 mm. Comece com o
eletrodo na posio 6:30, com o eletrodo no plano da
junta e perpendicular direo de soldagem.
Empregue um leve movimento de oscilao. A ponta do
eletrodo deve ser mantida nas bordas do nariz, porm
sem exercer presso sobre o nariz. Se a cratera tender
a fechar, aplique um leve ngulo de ataque puxando
e/ou reduza a velocidade de soldagem. Se a cratera
tender a abrir, aplique um leve ngulo de ataqueempurrando e/ou aumente a velocidade de soldagem.
Os procedimentos de interrupo e reabertura do arco
so similares queles descritos no captulo 2.
Faa ambas as metades do passe e remova a escria
antes de depositar o segundo passe.
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O passe de enchimento deve ser executado abrindo o
arco na posio 6:30 e estabilizando-o na posio
6 horas em uma largura bastante reduzida. Observe os
ngulos da figura. Empregue eletrodos OK 48.04 /
OK 55.00 de dimetro 2,5 mm. O passe de enchimento
deve ficar a aproximadamente 1,6 mm da superfcie
externa do tubo.
Ento execute os passes de acabamento com
eletrodos OK 48.04 / OK 55.00 de dimetro 3,2 mm,
aplicando uma corrente de 110 - 140 A.
Os ngulos do eletrodo para os passes de acabamento
so os mesmos que aqueles empregados para os
passes de enchimento.
Tome nota do nmero de cordes de cada camada.
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DEFEITOS: CAUSAS E SOLUES
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Para encontrar e possivelmente evitar defeitos de
soldagem, o operador deve adquirir familiaridade com a
forma e a dimenso da poa de fuso e sua relao
com a forma e a aparncia do cordo de solda
acabado.
O metal de adio gerado pelo eletrodo que, atravs
do arco, comea a misturar-se com o metal de base
fundido. Na soldagem na vertical descendente, a
fora do arco tende a fazer o metal fundido fluir na
direo da parte de trs da cratera para formar o
cordo de solda, enquanto que a fora da gravidade
tende a contrabalanar a do arco, fazendo a poa de
fuso fluir na direo de soldagem.Ao contrrio, na soldagem na vertical ascendente, as
foras do arco e da gravidade empurram o metal
fundido para a parte de trs da cratera para formar o
cordo de solda.
O movimento do metal fundido em direo parte de
trs da cratera e sua forma proporciona ao operador
um meio de controle contnuo da qualidade, sem
interromper o arco. As variveis essenciais, pelas
quais o operador interpreta a poa de fuso e sobre asquais ele deve intervir para evitar os defeitos de
soldagem, so: dimetro do eletrodo, corrente,
comprimento do arco, velocidade de soldagem e
ngulos de posicionamento.
Um dos mais importantes fatores a penetrao.
Existe penetrao correta quando a solda atravessa
completamente a espessura da junta, deixando um
pequeno reforo de penetrao contnua e bem fundida
atrs. Um dos defeitos mais comuns em tubulaes a
penetrao insuficiente, que consiste emdescontinuidade entre os dois narizes dos bisis devido
ao fato que o metal de adio no penetrou
completamente a junta. Isso ocorre quando, durante a
soldagem, a abertura da raiz comea a fechar, o cordo
torna-se estreito e a poa de fuso fica estagnada.
Para evitar esse problema, uma possvel soluo
diminuir a velocidade de soldagem ou reduzir o ngulo
de ataque do eletrodo para aumentar a temperatura da
poa de fuso e portanto aumentar a penetrao. Se
isso no for suficiente, interrompa a soldagem e
aumente a corrente ou empregue a maquita para
reduzir o nariz.
O defeito oposto o excesso de penetrao, que
destacado por um reforo excessivo na raiz da junta,
maior que o requerido.
Nesse caso, durante a soldagem, a abertura da raiz
torna-se muito larga e a poa de fuso fica difcil de se
controlar devido ao seu tamanho e fluidez. Para reduzir
a penetrao e eliminar esse problema, a velocidade
de soldagem deve ser aumentada, possivelmente
aumentando tambm o ngulo de ataque do eletrodo.
Se isso no for suficiente, interrompa a soldagem e
reduza a corrente.
Um aporte trmico excessivo pode causar rechupe.
Isso faz com que a superfcie interna da junta fique
cncava. um defeito comum quando se solda na
sobrecabea: a fora da gravidade faz com que asuperfcie interna do cordo de solda se torne cncava
e a superfcie externa se torne convexa.
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Em ambos os casos, necessrio reduzir o aporte
trmico ao metal fundido, sendo os mtodos os
mesmos que aqueles j descritos no caso anterior.
Na progresso ascendente, o alto aporte trmico pode
furar a raiz, com conseqente queda de metal fundido.Outra causa de defeitos freqentemente associada
com uma reabertura imperfeita do arco, geralmente
devido a uma corrente muito baixa ou pr-aquecimento
insuficiente; o incio do cordo adjacente muito largo
e a extremidade tem um contorno decrescente em
direo cratera.
Para evitar esse tipo de defeito, o eletrodo deve ser
movido em direo ao final da cratera, mantendo o arco
ligeiramente longo para pr-aquecer. Ao final, reduza o
comprimento do arco para fundir a fina ponte de metal,
esperando at que o cordo de solda esteja com umcomprimento igual ao j existente, ento reinicie a
soldagem normal. Quando o arco for corretamente
aberto, o eletrodo deve ser virado em direo ao final
da cratera.
Alm disso, no caso de progresso ascendente, reinicie
com eletrodos de baixa liga e/ou com baixo carbono
(bsico), devendo o arco ser reaberto acima ( frente)
da cratera; ento mova o eletrodo em direo outra
extremidade, devendo o arco ser mantido ligeiramente
mais comprido que o normal. Para reiniciar cordes de
enchimento ou externos, com eletrodos celulsicos ou
bsicos, abra o arco a aproximadamente 13 mm
frente da cratera e ento retorne at que esta seja
preenchida. Dessa forma, o cordo anterior
corretamente pr-aquecido.
Outro defeito tpico de soldagem consiste nas
mordeduras. So reentrncias que aparecem nas
bordas do cordo na transio com a superfcie do
metal de base. Mordeduras reduzem a espessura e
causam furos na raiz. Esse defeito devido ao
comprimento excessivo do arco. Quanto maior o cone
do arco, mais largas sero as reentrncias, sendo o
metal de adio depositado em gotas, havendo
respingos excessivos com conseqente perda dematerial de adio.
Adicionalmente, a raiz na vertical descendente
freqentemente causa pequenas mordeduras nas
bordas da superfcie externa do cordo, mas isso
principalmente devido a uma velocidade de soldagem
muito alta. O segundo passe usualmente preenche as
mordeduras nas bordas e evita falta de fuso e
incluso de escria.
As mordeduras na raiz do lado interno da tubulaoso causadas por um comprimento de arco muito curto.
A ponta do eletrodo empurrada em demasia na junta
e o material de adio que empurrado atravs da
junta depositado na raiz.
Finalmente, devemos dirigir a ateno para uma srie
de defeitos de soldagem causados por uma
preparao incorreta da junta. A abertura da raiz, o
nariz e a limpeza da junta so todos fatores
diretamente relacionados futura qualidade da junta
acabada.
Uma abertura muito grande da raiz ou muito pequena
pode causar penetrao excessiva, rechupe, trincas ou
mordeduras. Aberturas muito grandes na raiz tornamnecessrio aumentar a velocidade de soldagem sob
pena de haver um aporte trmico excessivo, com
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excesso de penetrao ou furo da raiz. Da mesma
forma, se o nariz muito fino, o calor do arco funde o
nariz e leva situao anterior de abertura excessiva
na raiz.
Ao contrrio, uma abertura muito pequena da raiz ou
um nariz muito grosso pode causar penetrao
insuficiente, falta de fuso e convexidade da superfcie
do cordo de solda com possvel incluso de escria.
Se o nariz for muito grosso, o arco no pode fundi-lo
para formar o buraco de fechadura, sendo o metal de
solda depositado entre os narizes com penetrao
insuficiente.
Uma limpeza insuficiente ou inadequada da junta e domaterial de base antes da soldagem pode causar
defeitos posteriores, geralmente incluses gasosas
(porosidade, se 1 mm, cavidades se 1 mm). A
presena de leo ou sujeira nas superfcies a serem
soldadas causa porosidade esfrica. Outras causas de
porosidade podem ser a presena de umidade no metal
de base, velocidade de soldagem excessiva ou
oscilao excessiva do eletrodo.
Finalmente, importante mencionar o efeito do ngulodo eletrodo como um meio de controle de
temperatura. Os ngulos de ataque, empurrando ou
puxando, influenciam o aporte trmico, a fora do
arco e a quantidade de material depositado. J que a
fora do arco sempre exercida na mesma direo que
o eletrodo, se este no for centrado na junta, o arco
causa mordeduras ao longo das bordas. Na soldagem
na progresso ascendente, a gravidade move o metal
fundido em direo ao ponto mais baixo da cratera,
onde grandes mordeduras no foram preenchidas.Mordeduras, que podem ser causadas por um
comprimento de arco excessivamente grande, podem
tambm ocorrer ao longo das bordas da raiz da junta.
Para finalizar, a qualidade da solda depende da
habilidade do operador, de seu conhecimento das
tcnicas apropriadas e de sua capacidade de controlar
as cinco variveis essenciais mencionadas no incio. A
preparao da junta e sua limpeza antes da soldagem
devem ser bem feitas.
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Por dcadas, as maiores empreiteiras especializadas
na construo de tubulaes no mbito mundial
adotaram sistemas automticos de soldagem, tendo
sido sua opo imediatamente recompensada.
As principais razes para a mudana so:
Aumento de produtividade
Menores custos da soldagem
Reduo da mo de obra
Treinamento de operadores (soldadores) em
poucas semanas
Menor percentual de reparos
Reprodutibilidade perfeita de uma junta de teste
Podem ser escolhidas diferentes alternativas quando a
mudana tem que ocorrer:
Soldagem unilateral com acopladores internos
empregando cobre-juntas de cobre
Execuo de um passe interno de raiz com umacoplador interno de soldagem
Ambos proporcionam boa produtividade e baixo ndice
de reparos, mas suas vantagens respectivas so:
Soldagem unilateral
Baixo custo do equipamento
Maior velocidade no passe de raiz (o primeiro
passe controla a velocidade de produo na fase
de soldagem na linha principal)
Passe interno
Pode ser empregado quando cobre-juntas de cobre
no so permitidos
Podem assegurar melhor penetrao em condies
de desalinhamento
Informaes gerais
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ARAMES SLIDOS
OK Autrod12.51
Clas