Upload
jose-carlos
View
222
Download
31
Embed Size (px)
Citation preview
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
1
Cláudio Ferreira
ItajubáItajubá –– 10 a 14/12/2012 10 a 14/12/2012
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
2
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
OBJETIVOS DO CURSO
Fundamentar os conceitos relativos aos transitórios eletricos que ocorrem no
Sistema Elétrico de Potência, e em Sistema Elétrico de Potência, e em particular, analisar detalhadamente os
transitórios eletromagnéticos através de simulações digitais nos programas ATP
e ATPDraw
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
3
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Transitórios Elétricos em Sistemas Elétricos de Potência
TÓPICOS DO CURSO
- Interpretação física dos transitórios elétricos- Sobretensões e sobrecorrentes- Sobretensões e sobrecorrentes- Métodos de determinação- Ferramentas de análise- Programas de transitórios eletromagnéticos
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
4
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Transitórios Elétricos em Sistemas Elétricos de Potência
TÓPICOS DO CURSO
Introdução ao ATP e ATPDraw
- Programa ATP- Estrutura, modelos, limitações e abrangência do ATP- Programa ATPDraw- Aplicações práticas para ilustrar os programas ATP e ATPDraw- Dicas e sugestões
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
5
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Transitórios Elétricos em Sistemas Elétricos de Potência
TÓPICOS DO CURSO
Introdução ao ATP e ATPDraw
Simulação e Análise de Transitórios Eletromagnéticos em Sistemas Elétricos de Potência- Introdução (análise de circuitos, energização de cargas e LTs)- Energização de transformadores e reatores- Manobra de bancos de capacitores- Ajuste de caso base e obtenção de equivalentes- Complementos
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
6
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
O curso não pretende esgotar todos os aspectos relacionados aos transitórios elétricos e eletromagnéticos que ocorrem no Sistema Elétrico de Potência, o que seria impossível, mas fornecer ao
OBSERVAÇÕES
o que seria impossível, mas fornecer ao participante um roteiro para estudos nesta área.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
7
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
OBSERVAÇÕES
O programas ATP e ATPDraw que serão utilizados nas simulações de transitórios elétricos e eletromagnéticos no presente curso são ferramentas muito poderosas e utilizadas para os mais variados fins e utilizadas para os mais variados fins (desde especificação de equipamentos até reprodução de eventos) , sendo de aceitação mundial por sua comprovada eficiência.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
8
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
OBSERVAÇÕES
Não se pretende também no curso abordar todas as potencialidades do ATP e ATPDraw, visto que os mesmos são muito abrangentes e o conhecimento total do mesmo requer muitos anos de total do mesmo requer muitos anos de dedicação e aplicação.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
9
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
OBSERVAÇÕES
Espera-se que o participante ao sair do curso, além do conceito teórico adquirido, tenha uma base prática mínima para a utilização do ATP e ATPDraw podendo continuar e ATPDraw podendo continuar e aprofundar os seus conhecimentos utilizando a documentação própria do programa e artigos técnicos disponibilizados na literatura.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
10
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
OBSERVAÇÕES
Para atingir os objetivos do curso o mesmo será desenvolvido da seguinte maneira:- Apresentação do problema (Instrutor)- Análise teórica do problema (Instrutor)- Modelos utilizados na análise (Instrutor)- Resolução do problema no ATP e ATPDraw (Participantes)- Discussão dos resultados obtidos (Instrutor e participantes)- Dicas (Instrutor)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
11
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS TRANSITÓRIOS
ELÉTRICOS EM ELÉTRICOS EM
SISTEMAS ELÉTRICOS SISTEMAS ELÉTRICOS
DE POTÊNCIADE POTÊNCIA
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
12
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
As redes elétricas estão sujeitas a diversos fenômenos transitórios, além da ocorrência da tensão operativa, envolvendo variações súbitas de corrente e tensão provocadas
por descargas atmosféricas, faltas no sistema ou manobra de chaves (disjuntores
e seccionadoras)
ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
e seccionadoras)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
13
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Várias são as anormalidades que causam estes fenômenos transitórios e afetam a operação do
Sistema Elétrico de Potência, por exemplo:
Sobretensão e subtensão(relacionado ao excesso/falta de reativos, colapso de tensão)
(manobras no sistema, dinâmica e transitória)
Faltas no sistema (curto-circuito e abertura de fases)(descargas atmosféricas, abertura de chaves, linhas de transmissão)
Oscilação de potência(perda de geração)
Sobrecargas em equipamentos(linhas de transmissão, cabos, transformadores)
Estão relacionadas
entre si
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
14
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Várias são as anormalidades que causam estes fenômenos transitórios e afetam a operação do
Sistema Elétrico de Potência, por exemplo:
Sobrefreqüência e subfreqüência(excesso/falta de geração, entrada/saída de blocos de carga)
Rejeição de carga
Estão relacionadas
entre si
Rejeição de carga(sobrefreqüência, sobretensão)
Existência de elementos não lineares(magnetização, ferrorressonância, saturação)
(transformadores e reatores)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
15
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
A transição de um estado de equilíbrio para outro no sistema elétrico, se faz via de
regra, de uma maneira instantânea, como:
Estabelecimento (ligação) ou desligamento de uma carga qualquer (resistiva, indutiva ou capacitiva),
Descargas atmosféricas
carga qualquer (resistiva, indutiva ou capacitiva), através de manobras de chaves
Variação brusca da configuração do sistema, por exemplo, através de uma falta (curto-circuito)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
16
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
A passagem de um estado de equilíbrio do sistema para outro, não pode, por razões
físicas, acompanhar a imposição de mudança feita no sistema de uma maneira instantânea, mas sim através de estados
intermediáriosintermediários
TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
17
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Todos os componentes do sistema elétrico possuem:- Indutância (L)
- Capacitância (C)
- Resistência (R)
distribuídas em maior ou menor quantidade
Indutância - L
A indutância é a característica de um circuito elétrico que se faz
presente pela oposição na partida, na parada, ou na variação da
corrente elétrica.
Em outras palavras, é a característica apresentada por um condutor
elétrico em se opor às variações da corrente que o atravessa.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
18
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Todos os componentes do sistema elétrico possuem:- Indutância (L)
- Capacitância (C)
- Resistência (R)
distribuídas em maior ou menor quantidade
Capacitância - C
A capacitância ou capacidade é a propriedade que os componentes
elétricos têm de armazenar energia elétrica sob a forma de campo
eletrostático, sendo definida como a propriedade de um componente
elétrico em se opor a variação da tensão.
Indutância - L
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
19
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Todos os componentes do sistema elétrico possuem:- Indutância (L)
- Capacitância (C)
- Resistência (R)
distribuídas em maior ou menor quantidade
Indutância - L
Capacitância - C
Resistência - R
A resistência é a capacidade de um condutor qualquer se opor à
passagem de corrente elétrica pelo mesmo, quando existe uma
diferença de tensão aplicada sobre ele, representa a dificuldade que as
cargas elétricas encontram para se movimentarem através do condutor.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
20
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Todos os componentes do sistema elétrico possuem:- Indutância (L)
- Capacitância (C)
- Resistência (R)
distribuídas em maior ou menor quantidade
Indutância - L
Capacitância - C
Resistência - R
OU SEJA
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
21
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Todos os componentes do sistema elétrico possuem:- Indutância (L)
- Capacitância (C)
- Resistência (R)
distribuídas em maior ou menor quantidade
L armazena energia no campo magnético:
C armazena energia no campo elétrico:
R dissipa energia:
212LW L i=
212CW C v=
2RW R i=
Em regime permanente, a energia armazenada:- Circuito DC constante
- Circuito AC transferida ciclicamente entre L e C
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
22
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Para ocorrer uma variação da energia armazenada:
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Quando ocorre uma variação súbita no sistema, há geralmente uma redistribuição de energia para atingir uma nova condição de equilíbrio
Para ocorrer uma variação da energia armazenada:
Capacitância (C)Indutância (L)
necessário uma variação de
tensão
necessário uma variação de
corrente
Resistência (R)
necessário uma variação de tensão
ou corrente
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
23
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
( )( )
dv ti t C
dt=( )
( )di t
v t Ldt
=
Capacitância (C)Indutância (L)
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
NÃO PODEM VARIAR ABRUPTAMENTE
variação instantânea de v(corrente infinita)
variação instantânea de i(tensão infinita)
tensão no circuito capacitivo
energia armazenada no campo elétrico
corrente no circuito indutivo
energia armazenada no campo magnético
fluxo magnético
IMPOSSÍVEL DE OCORRER NA PRÁTICA
Então:
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
24
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
( ) ( )=v t R i t
Resistência (R)
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
AS VARIAÇÕES DE TENSÃO NO CIRCUITO CAPACITIVO E AS VARIAÇÕES DE CORRENTE NO CIRCUITO INDUTIVO
RECAEM INSTANTANEAMENTE NA RESISTÊNCIA
variação instantânea de v(variação instantânea de i)
variação instantânea de i(variação instantânea de v)
PODE OCORRER NA PRÁTICA
Então:
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
25
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Com isso a redistribuição de energia após uma variação no estado do sistema leva um tempo finito
L 1RL : RC: RC LC:
R LCτ = − τ = − ω =
CONSTANTE DE TEMPO ( )— tempo no qual já ocorreu (1 – 1/e) ~ 63,2% da variação do valor entre a condição inicial e o
novo regime permanente
— para efeitos práticos a resposta do sistema atinge o valor de regime permanente em cinco constantes de tempo
τ
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
26
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Durante este tempo (ou em qualquer outro tempo):
PROCESSO GOVERNADO PELO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
fornecido armazenado dissipadoW W W= +
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
27
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Curiosidade:
A indutância, capacitância e resistência, estão presentes em todos os componentes dos circuitos e redes elétricas e qualquer componente pode ser duplicado através de uma combinação dos componente pode ser duplicado através de uma combinação dos mesmos. Encontra-se em desenvolvimento , o memristor, que tem propriedades que não podem ser obtidas por nenhuma combinação dos três componentes acima, sendo caracterizado por uma função que descreve a variação do fluxo magnético com a carga, resultando em uma relação dinâmica entre corrente e tensão, incluindo uma memória de tensões ou correntes passadas:
( )( )
( )= =d d v t
M tdq d i t
ϕ
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
28
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTERPRETAÇÃO FÍSICA DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
29
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ANÁLISE DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Os transitórios elétricos são iniciados quando ocorrem variações súbitas nas condições do sistema elétrico
Os transitórios elétricos podem ocorrer devido a uma variedade de razões
Os transitórios elétricos podem gerar:
- Sobrecorrentes
- Transitórios eletromecânicos
- Sobretensões
variedade de razões
- Formas de ondas anormais
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
30
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ANÁLISE DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
A formulação matemática de qualquer problema de transitórios começa com o estabelecimento de equações ou equações diferenciais que descrevem o comportamento do sistema que se pretende analisar
Para analisar os transitórios elétricos são necessários:
- Conhecimento do transitório para obter seu modelo
- Desenvolver modelos matemáticos do sistema (RLC)
- Conhecimento do sistema elétrico
- Resolver equações diferenciais (série de equações acopladas com restrições algébricas)
- Bons dados de modo a se obter modelos detalhados
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
31
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ANÁLISE DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
Os transitórios elétricos são caracterizados por oscilações de alta freqüência e, às vezes, também por grandes valores de tensão ou corrente, ocasionado pelo efeito de sobreposição de oscilações
As características físicas dos elementos da rede que têm efeito decisivo no fenômeno transitório de interesse devem ser modelados detalhadamente
Os resultados dos estudos de transitórios elétricos são importantes para:
- Especificar o valor nominal dos componentes e dos dispositivos de proteção
- Estudar a coordenação entre ambos
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
32
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS TÍPICOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
Descargas Atmosféricas
- Quedas diretas – condutores (falha de blindagem)
- Quedas indiretas – pára-raios e torres (back flashover)
- Sobretensões induzidas
Manobras na Rede
- Energização e religamento de linhas e cabos
- Energização de transformadores
- Chavemento de capacitores e reatores
- Rejeição de carga
- Ferrorresonância
- Manobras de disjuntores, , etc restrikes
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
33
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS TÍPICOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
Reignição
Restabelecimento do arco elétrico em um período de tempo inferior a ¼ de ciclo após a extinção da corrente
Reacendimento ou restrike
Restabelecimento do arco elétrico em um período de tempo superior a ¼ de ciclo após a extinção da corrente
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
34
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS TÍPICOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
Faltas
- Faltas simétricas e assimétricas
- Eliminação de faltas
- Faltas terminais e quilométricas
GIS (Subestações Isoladas a Gás)
- Oscilações torsionais
- Estabilidade transitória
- Manobras de disjuntores
- Faltas
- Transitórios muito rápidos (VFT)
- Coordenação de isolamento
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
35
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Característica típica Tensão x Tempo para isolamentos a Ar e SF6
Isolamento a Ar Isolamento a SF6
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
36
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
CARACTERIZAÇÃO DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
FALTAS
CHAVEAMENTOS
RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA
ESTABILIDADE TRANSITÓRIA
ESTABILIDADE DINÂMICA DE LONGO TERMO
CORTE DE CARGA
103 104 s10 10210-5 10-410-7 10-6 10 -1 110-3 10-2
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
37
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
CARACTERIZAÇÃO DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
FALTAS
TRANSITÓRIOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
CHAVEAMENTOS
RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA
ESTABILIDADE TRANSITÓRIA
ESTABILIDADE DINÂMICA DE LONGO TERMO
CORTE DE CARGA
103 104 s10 10210-5 10-410-7 10-6 10 -1 110-3 10-2
TRANSITÓRIOSELETROMECÂNICOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
38
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
CARACTERIZAÇÃO DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
ELIMINAÇÃO DE FALTAS
ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADORFERRORRESSONÂNCIA
REJEIÇÃO DE CARGA
RELIGAMENTO DE LINHAS
TRT - FALTAS EM LINHAS CURTAS
SURTOS ATMOSFÉRICOSFALTAS EM SUBESTAÇÕESDESCARGAS MÚLTIPLAS EM DISJUNTORES
FALTAS E ABERTURA EM GIS
103 10410 102DC 1 105 10610-1
ENERGIZAÇÃO DE LINHASFALTASTRT - FALTAS TERMINAIS
107 108 Hz
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
39
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ELIMINAÇÃO DE FALTAS
ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADORFERRORRESSONÂNCIA
REJEIÇÃO DE CARGA
CARACTERIZAÇÃO DOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
RELIGAMENTO DE LINHAS
TRT - FALTAS EM LINHAS CURTAS
SURTOS ATMOSFÉRICOSFALTAS EM SUBESTAÇÕESDESCARGAS MÚLTIPLAS EM DISJUNTORES
FALTAS E ABERTURA EM GIS
103 10410 102DC 1 105 10610-1
ENERGIZAÇÃO DE LINHASFALTASTRT - FALTAS TERMINAIS
107 108 Hz
TRANSITÓRIOSELETROMECÂNICOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
40
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
STRESSES NOS EQUIPAMENTOS CAUSADOS PELOS TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS
SOBRETENSÕES E/OU SOBRECORRENTES
STRESSES NOS EQUIPAMENTOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
41
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
TENSÕES VARIÁVEIS COM O TEMPO, ENTRE UMA FASE E A TERRA OU ENTRE FASES, CUJO VALOR
DE CRISTA É SUPERIOR AO VALOR DE CRISTA DA DE CRISTA É SUPERIOR AO VALOR DE CRISTA DA TENSÃO MÁXIMA DE UM SISTEMA
CARACTERIZADAS POR UMA MAGNITUDE E UM TEMPO DE DURAÇÃO
SOLICITAM O ISOLAMENTO, PODENDO PROVOCAR A PERDA DA RIGIDEZ DIELÉTRICA DO ISOLANTE
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
42
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)
Tensão operativa ou contínua: tensão na freqüência
CLASSIFICAÇÃO
industrial, tendo um valor rms constante, continuamente aplicada a qualquer par de terminais do sistema
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
43
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
Tensão operativa ou contínua
CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)
CLASSIFICAÇÃO
Sobretensão temporária: sobretensão na freqüência industrial com uma duração relativamente longa
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
44
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
Tensão operativa ou contínua
CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)
CLASSIFICAÇÃO
Sobretensão temporária
Sobretensão transitória: sobretensão de curta duração, de alguns milissegundos ou menos, oscilatória ou não, e em geral fortemente amortecida
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
45
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
Tensão operativa ou contínua
CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)
CLASSIFICAÇÃO
Sobretensão temporária
Sobretensão com frente de onda lenta: sobretensão transitória, normalmente unidirecional, com tempo de frente de onda de 20 µs a 5000 µs e tempo de descida menor que 20 ms
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
46
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
Tensão operativa ou contínua
CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)
CLASSIFICAÇÃO
Sobretensão temporária
Sobretensão com frente de onda lenta
Sobretensão com frente de onda rápida: sobretensão transitória, normalmente unidirecional, com tempo de frente de onda de 0,1 µs a 20 µs e tempo de descida menor que 300 µs
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
47
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
Tensão operativa ou contínua
CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)
CLASSIFICAÇÃO
Sobretensão temporária
Sobretensão com frente de onda lenta
Sobretensão com frente de onda rápida
Sobretensão com frente de onda muito rápida: sobretensão transitória, normalmente unidirecional, com tempo de frente de onda menor que 0,1 µs, duração menor que 3 ms e oscilações superpostas com freqüência de 30 kHz a 100 MHz
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
48
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
CATEGORIA
(NORMA IEC 7-1)
CLASSIFICAÇÃO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
49
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
Internas
ORIGEM
LOCALIZAÇÃO
Externas
CLASSIFICAÇÃO
Originadas por eventos dentro do sistema
considerado
Exemplo: curto-circuitos e manobras de disjuntores
Originadas fora do sistema considerado
Exemplo: descargas atmosféricas
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
50
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
TEMPO DE DURAÇÃO
GRAU DE AMORTECIMENTO
Atmosféricas
CLASSIFICAÇÃO
Sobretensão devido a uma descarga atmosférica, ou outra causa, cuja forma de onda seja similar a uma onda de impulso
atmosféricoDuração muito curta, frente de onda muito rápida, tempo de
descida de 100 a 300 µs e amplitude máxima da ordem de 6 pu
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
51
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
Temporárias
TEMPO DE DURAÇÃO
GRAU DE AMORTECIMENTO
Atmosféricas
CLASSIFICAÇÃO
ou Sustentadas
Sobretensão oscilatória, de duração relativamente longa e fracamente amortecida ou não amortecida
Duração superior a dezenas de ms e amplitude normalmente inferior a 1,5 pu
Geralmente causadas por manobras, faltas, fenômenos não lineares, etc
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
52
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
TEMPO DE DURAÇÃO
GRAU DE AMORTECIMENTO
Atmosféricas
CLASSIFICAÇÃO
ManobraTemporáriasou Sustentadas
Devido à operação de um equipamento de manobra, falta ou outra causa, cuja forma de onda seja similar à onda de impulso
de manobraEm geral fortemente amortecida, de curta duração com frente de
onda lentaExemplos: energização e religamento de linhas e aplicação e
abertura de faltas
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
53
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
TEMPO DE DURAÇÃO
GRAU DE AMORTECIMENTO
CLASSIFICAÇÃO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
54
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRETENSÕES
AGORA É COM VOCÊS MEUS CAROS PARTICIPANTES
MÉTODOS E DISPOSITIVOS MAIS USADOS PARA CONTROLE DE SOBRETENSÕES
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
55
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRECORRENTES
PODEM CAUSAR STRESSES TÉRMICOS E MECÂNICOS NOS EQUIPAMENTOS
CLASSIFICAÇÃO PODE SER FEITA DE MANEIRA ANÁLOGA A FEITA PARA AS SOBRETENSÕES
EXEMPLO TÍPICO SÃO AS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO CAUSADAS POR FALTAS NO SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA
GERALMENTE SÃO CORRENTES NA FREQÜÊNCIA INDUSTRIAL COM OSCILAÇÕES DE ALTA FREQÜÊNCIA
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
56
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOBRECORRENTES
DE NOVO COM VOCÊS CAROS PARTICIPANTES
MÉTODOS E DISPOSITIVOS MAIS USADOS PARA CONTROLE DE SOBRECORRENTES
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
57
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES
Por medidas do fenômeno em sistemas reais (campo)
- Só podem ser realizados após a implantação do sistema
- Permite aferir modelos para estudos futuros
- Possibilita o desenvolvimento e aprimoramento dos
Por análise ou medida em modelos (simulação)
- Possibilita o desenvolvimento e aprimoramento dos modelos
- Simulação analítica
- Em algumas situações não são fáceis de serem determinadas
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
58
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES POR SIMULAÇÃO
Está baseada em uma representação adequada dos componentes do sistema elétrico de potência
Os modelos dos componentes são obtidos usando Os modelos dos componentes são obtidos usando elementos básicos de circuitos:
FONTE
- Representam geradores de potência e distúrbios externos (por exemplo, descargas atmosféricas)
- Fonte de tensão (Equivalente de Thévenin)
- Fonte de corrente (Equivalente de Norton)
- Modelos de máquinas
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
59
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES POR SIMULAÇÃO
Está baseada em uma representação adequada dos componentes do sistema elétrico de potência
Os modelos dos componentes são obtidos usando Os modelos dos componentes são obtidos usando elementos básicos de circuitos:
ELEMENTOS PASSIVOS
- da rede conectando ou desconectando componentes
- Podem representar faltas e curto-circuitos
- Podem ser dependentes Modificam a topologia de várias grandezas (tensão, corrente, tempo, etc)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
60
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES POR SIMULAÇÃO
Está baseada em uma representação adequada dos componentes do sistema elétrico de potência
Os modelos dos componentes são obtidos usando Os modelos dos componentes são obtidos usando elementos básicos de circuitos:
CHAVES
- Modificam a topologia da rede conectando ou desconectando componentes
- Podem representar faltas e curto-circuitos
- Podem ser dependentes de várias grandezas (tensão, corrente, tempo, etc)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
61
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES POR SIMULAÇÃO
Soluções analíticas manuais por transformadas de Laplace, análise de autovalores, etc
Soluções analíticas manuais no domínio
sistema simples
com pequeno
número de
Simulações numéricas no domínio do tempo
Soluções analíticas manuais no domínio do tempo
número de elementos
métodos computacionais
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
62
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES POR MÉTODOS
COMPUTACIONAIS
Por modelos analógicos - TNA (Analisador Transitório de Redes)
- Analógico ou digital- Analógico ou digital
- Modelo em escala reduzida, que refletem a resposta elétrica dos equipamentos reais, embora geralmente não se pareçam fisicamente
- Rápidos e caros
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
63
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES POR MÉTODOS
COMPUTACIONAIS
Por modelos analógicos - TNA (Analisador Transitório de Redes)
Através de programas digitais Através de programas digitais
- Elementos do sistema modelados por grupos de equações que definem as relações entre tensões e correntes
- Computadores digitais convencionais
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
64
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES POR MÉTODOS
COMPUTACIONAIS
Por modelos analógicos - TNA (Analisador Transitório de Redes)
Através de programas digitais Através de programas digitais
Simuladores híbridos: técnicas analógicas e digitais combinadas
- TNA híbrido, modelo em escala com medidas e controles digitais. Ex: representação de HVDC, FACTS, etc para testar equipamentos de controle e proteção
- Simulador digital em tempo real baseado em computação númerica usando múltiplos processadores
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
65
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES EM
COMPUTADORES DIGITAIS
Simulam os transitórios no domínio do tempo
Programas digitais para resolução de equações: MATLAB, Mathematica, Maple, MathCAD, etcMATLAB, Mathematica, Maple, MathCAD, etc
Simuladores em tempo real de perturbações rápidas:- RTDS, TEQSIM, Arène, UBC, etc
- Testes de relés, equipamentos de controle, HVDC, etc
Programas digitais para resolução de circuitos elétricos e eletrônicos: SPICE, Saber, Electronics Workbench, etc
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
66
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES EM
COMPUTADORES DIGITAIS
- Programas digitais de estabilidade simulam oscilações
Com relação aos distúrbios no Sistema Elétrico de Potência:
- Programas digitais de estabilidade simulam oscilações eletromecânicas por alguns segundos, minutos ou um tempo maior
• Equações diferenciais para geradores e turbinas
• Equações fasoriais para a rede
• Exemplos: Anatem, Transdir, Eurostag, etc
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
67
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
DETERMINAÇÃO DAS SOBRETENSÕES ATRAVÉS DE SIMULAÇÕES EM
COMPUTADORES DIGITAIS
- Programas digitais de estabilidade simulam oscilações
Com relação aos distúrbios no Sistema Elétrico de Potência:
- Programas digitais de estabilidade simulam oscilações eletromecânicas por alguns segundos, minutos ou um tempo maior
- Programas de transitórios eletromagnéticos simulam transitórios rápidos de ηs, µs, ms até alguns segundos
• Equações diferenciais ordinárias para elementos concentrados L e C
• Equações diferenciais parciais para linhas de transmissão com parâmetros distribuídos
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
68
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PROGRAMAS DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
- EMTP – BPA : não comercial, gratuito em muitos países
- Microtran – UBC: comercial, University of British Columbia, Herman Dommel e seu grupo
- DCG/EPRI EMTP ou EMTP96: comercial, distribuído pela
EMTP e suas versões:
- DCG/EPRI EMTP ou EMTP96: comercial, distribuído pela Hydro Quebec, normalmente referido como EMTP
- ATP: gratuito, mas requer licença, W.S.Meyer
NETOMAC – Siemens: comercial
Morgat and Arène – Eletricité de France: comercial
PSCAD & EMTDC – Manitoba HVDC Research Center: comercial
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
69
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PROGRAMAS DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
SABER: comercial, para simulação de eletrônica de potência
PSIM – H.Jin: comercial, para simulação de eletrônica de potência
potência
SPICE, PSPICE: comercial, ocasionalmente usado para simulação de eletrônica de potência
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
70
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A RESPEITO DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
CLÁSSICAS:
Loyal V. Bewley,
TRAVELING WAVES ON TRANSMISSION SYSTEMS,
Wiley, 1933, 1951 – Dover, 1963
Harold A. Peterson,
TRANSIENTS IN POWER SYSTEMS,
Wiley, 1951 – Dover, 1966
Allan Grenwood,
ELECTRICAL TRANSIENTS IN POWER SYSTEMS,
Wiley, 1971, 1991
Reinhold Rüdenberg,
ELECTRICAL SHOCK WAVES IN POWER SYSTEMS,
Harvard, 1968
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
71
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A RESPEITO DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
W.W.Lewis, PROTECTION OF TRANSMISSION SYSTEMS AGAINST LIGHTNING, John Wiley & Sons , 1950
R.Rüdenberg, TRANSIENT PERFORMANCE OF ELECTRICAL POWER SYSTEMS, The M.I.T. Press, 1950, 1967, 1970
Westinghouse Electric Corp, ELECTRICAL TRANSMISSION AND DISTRIBUTION REFERENCE BOOK, 1964
W.Diesendorf, OVERVOLTAGES ON HIGH VOLTAGE SYSTEMS. Rensselaer Polytechnic Institute, 1971
S.Hayashi, SURGES ON TRANSMISSION LINES, Denki-Shoin Ltd, 1955
W.Diesendorf, INSULATION CO-ORDINATION IN HIGH-VOLTAGE ELECTRIC POWER SYSTEMS, Butterworth Group, 1974
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
72
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A RESPEITO DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
S.R. Naidu, TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS EM SISTEMAS DE
J.P. Bickford, N. Mullineux e J.R.Reed, COMPUTATION OF POWER –SYSTEM TRANSIENTS, Peter Peregrinus Ltd, 1976
Electric Power Research Institute, TRANSMISSION LINE REFERENCE BOOK 345 KV AND ABOVE, 1975
S.R. Naidu, TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS EM SISTEMAS DE POTÊNCIA, Eletrobras/UFPb, 1983
Furnas, TRANSITÓRIOS ELÉTRICOS e COORDENAÇÃO de ISOLAMENTO, aplicação em sistemas de potência de alta tensão, UFF, 1987
Neville Watson e Jos Arrillaga, POWER SYSTEMS ELECTROMAGNETIC TRANSIENT SIMULATION, IEE, 2003
Pritindra Chowdhuri, ELECTROMAGNETIC TRANSIENTS IN POWER SYSTEMS, RSP/Wiley, 1996
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
73
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Antônio E.A. de Araújo e Washington L.A. Neves, CÁLCULO DE
Luiz Cera Zanetta Júnior, TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS EM SISTEMAS DE POTÊNCIA, Edusp, 2003
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS A RESPEITO DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
Lou van der Sluis, TRANSIENTS IN POWER SYSTEMS, Wiley, 2001
Antônio E.A. de Araújo e Washington L.A. Neves, CÁLCULO DE TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS EM SISTEMAS DE POTÊNCIA, Editora UFMG, 2005
Outros EMTP, ATP, etc
A.L. Shenkman, Transients Analysys of Electric Power Circuits Handbook, Springer, 2005
Juan A. Martinez-Velasco, POWER SYSTEM TRANSIENTS –Parameter Determination, CRC Press, 2009
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
74
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INTRODUÇÃO AOINTRODUÇÃO AO
ATP ATP ATP ATP (ALTERNATIVE TRANSIENT PROGRAM)(ALTERNATIVE TRANSIENT PROGRAM)
E ATPDrawE ATPDraw
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
75
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ATPAlternative Transients Program
Programa digital para simular transitórios eletromagnéticos, eletromecânicos e de
sistemas de controle em Sistemas Elétricos de Potência polifásicos
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
76
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
HISTÓRICO
Entre 1964 e 1973 Dommel trabalhou na BPA no
O EMTP (Electromagnetic Transients Program), da Bonneville Power Administration (BPA), foi desenvolvido por Hermann W. Dommel na década de 60, com base no trabalho de Frey e Althammer (Brown Boveri, Suiça), em Munique, Alemanha
Entre 1964 e 1973 Dommel trabalhou na BPA no desenvolvimento de vários modelos
O artigo: “Digital Computer Solution of Eletromagnetic Transients in Single- and Multiphase Networks”, IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, PAS-88, april 1969, pág. 388-399, descreve a metodologia básica do programa EMTP
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
77
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
HISTÓRICO
Em 1984, o Electric Power Research Institute (EPRI) decidiu investir no programa EMTP e foi criado o grupo de desenvolvimento do EMTP
A partir de 1973 Dommel foi para a Universidade de British Columbia (UBC) e W.Scott Meyer assumiu a coordenação do EMTP no BPA
criado o grupo de desenvolvimento do EMTP (Development Coordination Group - DCG), com a participação de várias empresas, com a finalidade de melhorar os modelos existentes, criar novos modelos e melhorar a documentação existente
O DCG depois de 2 anos de atividade lançou a versão M39 e decidiu converte-la em propriedade exclusiva de seus componentes, passando então a comercializa-la
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
78
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
HISTÓRICO
Nesta época, Scott Meyer e Tsu-huei Liu não aprovaram a comercialização do programa EMTP proposto pelo DCG e EPRI se afastando do grupo
Três anos depois, Scott Meyer lançou uma versão para microcomputadores e computadores de grande porte, baseada na versão M39(pelas leis norte-americanas o EMTP havia se convertido em objeto de utilidade pública, o que possibilitou tal fato)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
79
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
HISTÓRICO
Esta nova versão do EMTP foi enviada para a Bélgica, onde foi instalado o Leuven EMTP Center (LEC) na KUL (Katholieke Universteit Leuven), que assumiu o papel de distribuidor mundial do programa
Esta versão foi denominada ATP (Alternative
Fonte: Curso básico sobre a utilização do ATPJorge Amon Filho – Marco Polo Pereira site www.emtp.org
O LEC centralizou a distribuição do programa a nível mundial até o final de 1992 quando, então, a BPA e Scott Meyer decidiram novamente exercer a coordenação do programa
Esta versão foi denominada ATP (Alternative Transients Program)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
80
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
O PROGRAMA ATP
BASEADO NA APLICAÇÃO DA REGRA TRAPEZOIDAL PARA CONVERTER
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE UMA REDE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE UMA REDE ELÉTRICA EM EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
ROBUSTEZO método trapezoidal é numericamente estável além de ser uma rotina de integração robusta
SIMPLICIDADEO circuito é reduzido em
fontes de corrente e resistências, para o qual a matriz Y é facilmente
construída
CARACTERÍSTICAS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
81
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
O ATP permite a simulação de transitórios eletromagnéticos em redes polifásicas, com configurações arbitrárias
Como programa digital, não permite obter uma solução contínua no tempo, por isso são calculados valores a intervalos de tempo discretos
O PROGRAMA ATP
O programa permite a representação de não-linearidades, elementos com parâmetros concentrados, elementos com parâmetros distribuídos, chaves, transformadores, reatores, etc
A documentação do ATP consiste basicamente de um manual (ATP Rule-Book) e um livro (ATP Theory Book), onde estão todas as informações sobre os modelos disponíveis
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
82
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
O ATP permite a simulação de transitórios eletromecânicos e de sistemas dc
Existem várias rotinas de suporte para gerar modelos
Variáveis de controle são disponíveis se os mesmos são modelados
O PROGRAMA ATP
Existem várias rotinas de suporte para gerar modelos de componentes do sistema elétrico
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
83
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
RESULTADOS OBTIDOS COM O ATP
A resposta da rede elétrica no tempo é disponível para tensões de barras e de ramos, e para correntes de ramos, através de uma tabela de valores ou de gráficos (em arquivo)
Os estudos estatísticos de transitórios têm os resultados apresentados sob a forma de distribuições, sendo fornecidos os valores médios e desvios padrão sendo fornecidos os valores médios e desvios padrão e histogramas das grandezas especificadas
Pode-se obter a solução em regime permanente, sendo impressos todas as tensões de barras, fluxos de potência e correntes nos ramos da rede em estudo
Pode-se obter os valores de potência e energia em determinados elementos da rede
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
84
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ESTRUTURA GERAL DO ATP
“INSTRUÇÕES”
OU
Obrigatórios
GERAIS: PASSO DE INTEGRAÇÃO, TEMPO DE SIMULAÇÃO, ETC
DADOS DE RAMOS, FONTES, CHAVES, ETC
INSTRUÇÃO EM BRANCO
RESULTADOS: CORRENTE,
ARQUIVO DE ENTRADA
CONJUNTO DE “INSTRUÇÕES”
Opcionais
Complementares
RESULTADOS: CORRENTE, POTÊNCIA, ETC
COMENTÁRIOS
DEPENDENTE DAS ANTERIORES
ARQUIVOS DE SAÍDA
Resultados impressos: xxx.LIS
Visualização gráfica: xxx.PL4
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
85
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SOLUÇÃO NO DOMÍNIO DOTEMPO E DA FREQÜÊNCIA
CABLE PARAMETERS
JMARTI SETUP
SEMLYEN SETUP
CABLE CONSTANTS
LINE CONSTANTS
NODA SETUP
SIMULAÇÃO
ESTRUTURA GERAL DO ATP
REPRESENTAÇÃOELÉTRICA DA REDE
TransientAnalysis of
ControlSystems
TACS
Linguagem deprogramação
MODELSDATA BASE MODULE
HYSDAT
SATURA
XFORMER
BCTRAN
ARMAFIT
NODA SETUP
ZNO FITTER
ROTINASDE APOIO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
86
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MODELOS DISPONÍVEIS NO ATP
Elementos Concentrados- Resistências, indutâncias e capacitâncias sem acoplamento entre fases- Podem ser conectados em qualquer disposição formando componentes de filtros,
bancos de capacitores, reatores de linha, equivalentes de rede, etc
Elementos R-L Acoplados- Elementos R-L com acoplamento entre fases, para qualquer número de fases- Aplicação em equivalentes de rede, sendo inclusive possível a sua utilização - Aplicação em equivalentes de rede, sendo inclusive possível a sua utilização
diretamente em parâmetros de sequência zero e positiva
PI - Equivalentes Polifásicos- Elemento do tipo PI - equivalente com acoplamento entre fases, para qualquer
número de fases- Finalidade principal está na representação de linhas de transmissão onde este
tipo de modelagem é aceitável
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
87
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Transformadores- Transformadores monofásicos com vários enrolamentos- São representadas as impedâncias de dispersão de cada enrolamento, o ramo
magnetizante com saturação e perdas no núcleo e a relação de transformação entre enrolamentos
- Transformadores monofásicos podem ser conectados de forma a constituir um transformador trifásico, inclusive respeitando-se as ligações de cada enrolamento
- Outros modelos: elementos acoplados, matriz de impedâncias
MODELOS DISPONÍVEIS NO ATP
Linhas de Transmissão- Cadeia de PI's ou por parâmetros distribuídos, opção esta que pode ser
desdobrada em várias alternativas- Representação por parâmetros distribuídos pode ser efetuada com ou sem
variação dos parâmetros com a frequência- Modelos mais recentes: modelos JMARTI, SEMLYEN e NODA
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
88
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Elementos não-lineares- Resistência e indutâncias não-lineares, sendo disponíveis diversas alternativas
para esta finalidade- Resistências são representadas através de pontos no plano tensão-corrente (V , i)
e as indutâncias por pontos no plano fluxo-corrente (Φ , i), havendo possibilidade de se representarem resistências variáveis em função do tempo
- Resistências não-lineares podem ser utilizadas para representar pára-raios de uma maneira simplificada
- Resistências não-lineares em função do tempo ( R , t ) tem aplicação restrita
MODELOS DISPONÍVEIS NO ATP
- Resistências não-lineares em função do tempo ( R , t ) tem aplicação restrita
Chaves- Variedade muito grande de modelos de chaves- Representadas chaves de tempo controlado, chaves estatísticas, chaves
sistemáticas, chaves controladas por tensão ou por sinais, bem como chaves de medição
- Podem ser utilizadas combinações das chaves descritas acima de diversas formas de modo a atender às necessidades do estudo
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
89
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Fontes- Fontes de excitação, em tensão ou corrente, as quais são definidas analiticamente- Possível a simulação de fontes de excitação com várias formas de onda- Possível a utilização de fontes do tipo exponencial dupla e de máquinas girantes,
sejam elas máquinas síncronas, máquinas de indução ou máquinas de corrente contínua
- Modelagem de máquinas girantes compreende a parte elétrica e a parte mecânica
MODELOS DISPONÍVEIS NO ATP
Pára-raios- Elementos do tipo resistor não-linear: pára-raios do tipo convencional (pára-raios
com "gap") e do tipo ZnO (somente resistor não-linear)- Outro modelo para pára-raios de ZnO: ajustes da característica através de
equações exponenciais com dois segmentos, um para uma faixa de correntes inferior e outro para uma faixa de correntes superior
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
90
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ROTINAS AUXILIARES DO ATP
XFORMER- Rotina para a obtenção de uma representação linear de transformadores
monofásicos, bifásicos e trifásicos por meio de ramos RL acoplados
BCTRAN- Rotina para a obtenção dos parâmetros R e L, sob a forma matricial, para a
representação de transformadores monofásicos e trifásicos utilizando dados de testes a vazio e de curto-circuito nos transformadores
SATURATION- Rotina para a obtenção da curva de saturação Φ x i a partir da característica v x i
ou L x i de elementos saturáveis
DATA BASE MODULE- Rotina para a obtenção de modelos de seções do circuito, com um ou mais
elementos, utilizáveis através do comando $INCLUDE
HYSTERESIS- Rotina para a obtenção da característica magnética de transformadores
considerando-se a histerese do núcleo
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
91
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
LINE CONSTANTS- Rotina para o cálculo dos parâmetros elétricos de linhas de transmissão aéreas
CABLE CONSTANTS/CABLE PARAMETERS- Rotina para o cálculo dos parâmetros elétricos de cabos
SEMLYEN SETUP- Rotina para obtenção de modelos de linhas de transmissão aéreas e cabos,
ROTINAS AUXILIARES DO ATP
- Rotina para obtenção de modelos de linhas de transmissão aéreas e cabos, incluindo a dependência com a freqüência, utiliza as rotinas LINE E CABLE CONSTANTS
ZNO FITTER- Rotina para obtenção de representação não linear para pára-raios de ZnO a partir
dos dados do fabricante
JMARTI SETUP- Rotina para obtenção de modelos de alta ordem, dependentes da freqüência, de
linhas de transmissão aéreas e cabos, utiliza as rotinas LINE E CABLE CONSTANTS
NODA SETUP- Rotina para obtenção de modelos de linhas de transmissão aéreas e cabos
dependentes da freqüência, utiliza as rotinas LINE CONSTANTS e CABLE PARAMETERS e o programa ARMAFIT
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
92
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MÓDULOS DE SIMULAÇÃO INTEGRADOS
TACS- Transient Analysis of Control Systems- Módulo de simulação de sistemas de controle para análises no domínio do tempo- Foi desenvolvido inicialmente para simular os controles dos conversores HVDC- Pode ser usado para simular, conversores HVDC, sistemas de excitação de máquinas
síncronas, eletrônica de potência, arcos elétricos, etc
MODELS- Linguagem de programação para representar e estudar sistemas variantes no
tempo- Permite modelar componentes do circuito e controles arbitrários definidos pelo
usuário - Pode ser usado para simular o sistema no domínio da freqüência e do tempo- Mais novo e poderoso que a TACS- Variáveis utilizadas da mesma maneira que na TACS- Definido como componente tipo 94 ou declaração USE
síncronas, eletrônica de potência, arcos elétricos, etc- Interface com o sistema elétrico estabelecido através de sinais provenientes de
tensão de nós, correntes em chaves, status de chaves, fontes de tensão e corrente, etc
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
93
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
ATP foi desenvolvido a partir da versão M39 do EMTP
Não é de domínio público, mas gratuito a qualquer interessado, bastando assinar a Licença de Uso
Apresenta um pacote de programas e rotinas de suporte, como ATPDRAW, TACS, MODELS, etcsuporte, como ATPDRAW, TACS, MODELS, etc
Suporte de vários programas gráficos, como TPPLOT, PCPLOT, GTPPLOT, PLOTXY, etc
O programa TPPLOT abre arquivos COMTRADE
Outros opções de plotagem de resultados: TOP e MatLab para o qual exporta dados
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
94
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
As versões mais utilizadas do EMTP foram: M21, M28, M34 e M39
O Comitê Latino Americano de Usuários do EMTP, CLAUE, foi criado em 1983, em extensão aos
A primeira versão do EMTP, no Brasil, foi instalada em Furnas Centrais Elétricas, em 1975
CLAUE, foi criado em 1983, em extensão aos serviços já disponíveis no Comitê Brasileiro criado em 1977
O CLAUE foi coordenado pelo Eng. Marco Polo Pereira, Furnas, até 10/2002, sendo sua web-page www.furnas.gov.br/atp desativada nesta data
A base do CLAUE passou para a Argentina, coordenando vários comites da América Latina, sendo os mais ativos CBUE e CAUE
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
95
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
- www.emtp.org (Site oficial)
Websites úteis, podem exigir cadastramento :
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
96
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Websites úteis, podem exigir cadastramento :
- Grupos indicados pelo site oficial
European EMTP-ATP Users Group Assoc.
(EEUG)
Latin American EMTP User Group (CLAUE)
Canadian/American EMTP User Group
Argentinian EMTP User Group (CAUE)
(EEUG)
Japanese ATP User Group (JAUG)
Australian EMTP User Group (AEUG)
Korean EMTP User Group
Republic of China EMTP User Group
South African ATP User Group
Indian EMTP User Group
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
97
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Websites úteis, podem exigir cadastramento :
- www.ece.mtu.edu/atp/ (Canadian/American EMTP User Group)
- www.eeug.org (European EMTP-ATP Users Group)- www.eeug.org (European EMTP-ATP Users Group)
- www.emtp.com (powersys solutiOns)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
98
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Websites úteis, podem exigir cadastramento :
- http://iitree.ing.unlp.edu.ar/estudios/claue/Index.htm (Latin American EMTP User Group – CLAUE)
- http:/iitree.ing.unlp.edu.ar/estudios/caue/index.htm (Argentinian EMTP User Group – CAUE)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
99
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
- Vasta literatura em artigos publicados, no CIGRÉ, IEEE, SEPOPE, SNPTEE, etc
- Vários grupos de usuários na Internet
- CAN/AM EMTP News, editado pelo Canadian/American EMTP User Group
- Publicação, EMTP Theory Book, H.W.Dommel, 1996 (última atualização)
Informações para os usuários:
atualização)
- Livro, Computer Analysis of Electric Power System Transients, IEEE Press, J.A.Martinez-Velasco (editor), 1997
- Publicação especial, Modeling and Analysis of System Transients, IEEE 99TP133-0, 1998
- Conferências IPST (International Power System Transient Conference), 1995 (Portugal), 1997 (E.U.A.), 1999 (Hungria), 2001 (Brasil), 2003 (U.S.A), 2005 (Canadá), 2007 (França), 2009 (Japão), 2011 (Holanda), 2013 (será em Vancouver, British Columbia, Canadá, de 16 a 20 de junho), www.ipst.org
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
100
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja o circuito abaixo:
1.0 mH0.1
Exercício 1
onde a chave se encontra fechada a bastante tempo e é dado um comando para abri-la. Analisar a tensão sobre o capacitor.
60 Hz40.0 F
100 V
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
101
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
102
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
103
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
104
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resposta na freqüência natural do circuito
Resposta na freqüência da fonte
-150,00
-100,00
-50,00
0,00
50,00
100,00
150,00
0 5 10 15 20 25 30
tempo (ms)
v c fu
ndam
enta
l (V
)
-150,00
-100,00
-50,00
0,00
50,00
100,00
150,00
0 5 10 15 20 25 30
tempo (ms)
com
pone
nte
freq
. nat
ural
(V
)
tempo (ms) tempo (ms)
-200,00
-150,00
-100,00
-50,00
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
0 5 10 15 20 25 30
tempo (ms)
tens
ão c
apac
itor
(V)
)( tvC
t = 8,57 ms
Vmax = -194,70 (V)
-- - - −= + −o 50t oC 1v ( t ) 100,5719 cos (377 t 180,13 ) 142,4116 e cos ( 4999,75 t 32,02 ) U ( t 0,00764) (V)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
105
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ANÁLISE COM O ATP
Circuito original com os dados:
1,0 mH0,1BAR-02BAR-01
60 Hz40,0 F
100 V tOPEN
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
106
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Para o processamento do programa ATP são disponibilizados versões específicas para diversos tipos
de computadores (IBM, VAX, SUN, etc) e sistemas operacionais (MS-DOS e Linux)
A maioria dos usuários, inclusive os técnicos que desenvolvem o programa, utiliza a plataforma MS-DOS
para executar o programa ATP
ANÁLISE COM O ATP
para executar o programa ATP
Atualmente, devido a facilidade de utilização do pré-processador gráfico ATPDraw, que possibilita
diretamente a montagem, processamento e visualização dos resultados da simulação, a execução do programa
ATP através do MS-DOS seria desnecessária
Seu emprego, entretanto, facilita a obtenção de novos arquivos a partir de um caso base, a simulação de vários
casos em seqüência, além de facilitar encontrar erros porventura existentes nos dados do sistema
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
107
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
O programa ATP utiliza um arquivo de dados em formato texto, que pode ser criado em qualquer editor
(EDIT do MS-DOS, NOTEPAD, E, xxxxxx, etc), desde que o mesmo seja produzido em formato ASCII
Devido a estrutura de concepção do ATP este arquivo de dados deve seguir um formato rigidamente pré-
ANÁLISE COM O ATP
de dados deve seguir um formato rigidamente pré-estabelecido, onde os dados são alocados em posições definidas, resultando em erros de processamento caso
não sejam seguidas
O ATP possui uma crítica do arquivo de dados sendo possível, muitas vezes, corrigi-los observando os
comentários presentes no arquivo de saída
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
108
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Arquivo de entrada:
Digitar em editor de
texto
Desenhar em editor
gráficoOU
ANÁLISE COM O ATP
Arquivos de saída:
xxxx.LIS xxxx.pl4
Programa
ATP
Arquivo de entrada:
xxxx.yyy
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
109
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ARQUIVO
DECHAVES, DIODOS, TIRISTORES, ETC.
INSTRUÇÃO EM BRANCO
BEGIN NEW DATA CASE
TACS (Transient Analysis of Control Systems)MODELS
MISCELÂNEOS (duas ou três instruções)
TACS (Transient Analysis of Control Systems)MODELS (General Purpose Simulation Tool)
RAMOS LINEARES, NÃO LINEARES,TRANSFORMADORES E LINHAS DE TRANSMISSÃO
DE
ENTRADAINSTRUÇÃO EM BRANCO
FONTES DE EXCITAÇÃO(TENSÃO, CORRENTE E MÁQUINAS SÍNCRONAS )
CONDIÇÕES INICIAIS, NÓS CUJAS TENSÕESSERÃO IMPRESSAS, FONTES PONTO A PONTO,
GRÁFICOS (em branco)
INSTRUÇÃO EM BRANCO
INSTRUÇÃO EM BRANCO
BEGIN NEW DATA CASE
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
110
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ARQUIVO DE ENTRADA
Dados gerais:
BEGIN NEW DATA CASE
C
C ------------------------------------------------- -------
C CASO TEORICO PARA UTILIZACAO DO ATP
início de um novo caso
C ------------------------------------------------- -------
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 3456789012345678901234567890123456789012345678901 23456789012345678901234567890
C
C Miscellaneous Data Card ....
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0
comentário: C na coluna 1 espaço na coluna 2
passo de integração, tempo de simulação, freqüência de L e de C
chaves de impressão, valores máximos e mínimos, impressão de gráficos, etc
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
111
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ARQUIVO DE ENTRADA
DELTAT - INTERVALO DE TEMPO
TOLMATE 8.0
TSTARTE 8.0
DELTATE 8.0
TMAXE 8.0
XOPTE 8.0
COPTE 8.0
EPSILNE 8.0
5 631 2 475 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 0531 2 4
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 0
PRIMEIRO CARTÃO MISCELLANEOUS
DELTAT - INTERVALO DE TEMPO
TMAX - TEMPO MÁXIMO DE SIMULAÇÃO
XOPT - 0 L (mH)
FREQÜÊNCIA ωωωωL (ohms)
COPT - 0 C (µF)
FREQÜÊNCIA ωωωωC (ohms)
EPSLIN - TOLERÂNCIA PARA TESTAR A SINGULARIDADE DA MATRIZ [Z]
TOLMAT - TOLERÂNCIA PARA TESTAR A SINGULARIDADE DA MATRIZ [Y]
TSTART - INSTANTE QUE COMEÇA A SIMULAÇÃO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
112
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
IOUT - FREQÜÊNCIA DE SAÍDA PARA TABELAS
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 0 75 6 831 2 4 9 0
NENERG
I 8
IPRSUP
I 8IOUTI 8
IPLOT
I 8
IDOUBL
I 8
KSOUT
I 8
ICAT
I 8
IPUN
I 8
MENSAV
I 8
MAXOUT
I 8
SEGUNDO CARTÃO MISCELLANEOUS
ARQUIVO DE ENTRADA
IPLOT - FREQÜÊNCIA DE SAÍDA PARA PLOTAGEM
IDOUBL - TABELA DE CONEXÕES (TOPOLOGIA DA REDE)
KSOUT - SAÍDA DE REGIME PERMANENTE
MAXOUT - SAÍDA DE VALORES MÁXIMOS
IPUN - PERFURAR EM CARTÃO AS CONDIÇÕES
MENSAV - ARQUIVAR EM MEMÓRIA
ICAT - ARQUIVAR EM ARQUIVO OS RESULTADOS PARA PLOTAGEM
NENERG - 0,> 0,< 0 – PROCESSAMENTO NORMAL,ESTATÍSTICO,SISTEMÁTICO
IPRSUP - 0, QUALQUER – SEM DIAGNÓSTICO, COM DIAGNÓSTICO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
113
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Dados de ramos lineares e não lineares, transformadores e linhas de transmissão:
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 3456789012345678901234567890123456789012345678901 23456789012345678901234567890
C
C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< L >< C >
ARQUIVO DE ENTRADA
C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< L >< C >
C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< A >< B ><Leng>< ><>0
C Equivalente
BAR-01BAR-02 .1 1. 0
C capacitancia
BAR-02 40. 3
BLANK CARD ENDING BRANCHES
0 – nada é impresso 1 – corrente 2 – tensão 3 – tensão e corrente 4 –potência e energia
R, L e Cinstrução em branco ou BLANK
= fim dos dados de ramos
barras terminais “branco” = terra
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
114
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ARQUIVO DE ENTRADA
CIRCUITO RLC NÃO ACOPLADO
FORMATO NORMAL - $VINTAGE,0
CR L
BUS1 BUS2
75 6 831 2 4
FORMATO ALTA PRECISÃO - $VINTAGE,1
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 0 75 6 831 2 4 9 0
I1BUS 4
I 2
NODENAMES
NODE NAMES OFREFERENCE BRANCH
( )
R C ( F ) ou
C ( mho)
A 6A 6A 6
BUS 3BUS 2BUS 1
A 6 E 16.0
L ( mH ) ou
L ( )
E 16.0 E 16.0
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 0 75 6 831 2 4 9 0
I1E 6.2
BUS 4
I 2
NODENAMES
NODE NAMES OFREFERENCE BRANCH
( )
R C ( F ) ou
C( mho)
A 6A 6A 6
BUS 3BUS 2BUS 1
A 6 E 6.2E 6.2
L ( mH ) ou
L ( )
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
115
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Dados de chaves, diodos, tiristores:
C < n 1>< n 2>< Tclose ><Top/Tde >< Ie ><Vf/CLO P >< type >
C Chave
BAR-02 -1. .000 3
BLANK CARD ENDING SWITCHES
barras terminais “branco” = terra
ARQUIVO DE ENTRADA
BLANK CARD ENDING SWITCHES
0 – nada é impresso 1 – corrente 2 – tensão 3 – tensão e corrente 4 – potência e energia
tempo fechamento
da chave
tempo abertura da
chave
instrução em branco ou BLANK = fim dos dados de chaves
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
116
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ARQUIVO DE ENTRADA
CHAVE - CONTROLADA POR TEMPO - ITYPE = 0
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 0 75 6 831 2 4 9 0
I10
TIME CRITERIA
A 6A 6
BUS 2BUS 1
E 10.0 E 10.0
Tclose Topen
NODE NAMES
E 10.0
IE
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
117
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Dados de fontes de excitação:
C < n 1><>< Ampl. >< Freq. ><Phase/T0>< A1 >< T1 >< TSTART >< TSTOP >
C Fonte
14BAR-01 0 100. 60. -1. 1.
BLANK CARD ENDS ELECTRIC NETWORK SOURCES
fonte ligada de uma barra para a terra
ARQUIVO DE ENTRADA
tipo, amplitude, freqüência, fase
TSTART – quando a fonte é ligada TSTOP – quando a fonte é desligada
instrução em branco ou BLANK = fim dos dados de fontes
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
118
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ARQUIVO DE ENTRADA
FONTE SENOIDAL - ITYPE = 14
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4
75 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 075 6 831 2 4 9 0 75 6 831 2 4 9 0
I 2
ITYPE
E 10.6IV
A 6 I 2
TIME-0NAME AMPLITUDEE 10.6
FREQUENCYE 10.6
TSTOPE 10.6
A1 TSTARTE 10.6 E 10.6
FONTE
IV = 0 – FONTE DE TENSÃO
IV < 0 – FONTE DE CORRENTE
FONTE SENOIDAL - ITYPE = 14
t
TSTOP
TSTART
f ( t )AMPLITUDE
TIME-0( fase )
NÃO É ACEITO PELO
ATP MISTURAR
FONTES COM FREQÜÊNCIAS DIFERENTES
FONTE SENOIDAL
14 É COSSENO
AMPLITUDE SEMPRE EM VALOR DE
PICO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
119
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Dados complementares:
C
C CARTAO DE SAIDA PARA TENSOES DE NO *
C NODE1
BAR-01nós onde se deseja a tensão
ARQUIVO DE ENTRADA
BLANK CARD ENDING REQUESTS FOR OUTPUT VARIABLES
BLANK CARD TERMINATING ALL PLOT CARDS
BEGIN NEW DATA CASE
BLANK CARD TO TERMINATE ATP EXECUTION
terminação do caso (duas instruções)
fim dos dados de saída e de plotagem duas instruções em branco ou BLANK
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
120
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PROCESSANDO O CASO
Pode-se simular o arquivo com os dados no ATP das seguintes maneiras:
Acessando diretamente o programa ATP
Atp.lnk
Utilizando o ATP-Launcher, ambiente desenvolvido pelo Japanese ATP User Group (JAUG)
Através do pré-processador gráfico ATPDraw que fornece acesso ao programa ATP
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
121
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PROCESSANDO O CASO
No diretório do ATP: atpwnt < ENTER >
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
122
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
As seguintes opções irão aparecer:
file_name: deve ser fornecido o nome do arquivo de dados (o ATP lê o arquivo, processa e apresenta o resultado na tela)
DISK: o resultado será apresentado em arquivo HELP: é apresentado uma descrição destas funções KEY: a entrada dos dados será feita pela tela
PROCESSANDO O CASO
Opção: disk < ENTER >
KEY: a entrada dos dados será feita pela tela STOP: encerra o programa ATP BOTH: a saída será feita em arquivo e na tela SPY, GO, DIR (sem interesse no momento)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
123
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
É solicitado o nome do arquivo de entrada dos dados
PROCESSANDO O CASO
Instrução: nome do arquivo com os dados < ENTER >
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
124
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
É solicitado o nome do arquivo de saída
PROCESSANDO O CASO
Instrução: nome do arquivo de saída < ENTER > ou < ENTER >
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
125
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Serão produzidos três arquivos de saída:
PROCESSANDO O CASO
- arquivo com os resultados impressos:
• nome do arquivo de saída fornecido ou
• XXXX.LIS caso não seja fornecido
- arquivo para a visualização dos gráficos: XXXX.PL4
- arquivo com comentários gerais: XXXX.DBG
onde XXXX.YYY é o nome do arquivo de entrada com os dados
Obs: atpwnt disk XXXX.YYY Arquivo saída –r –s < ENTER >, processa direto sem os passos anteriores
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
126
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
RESULTADOS IMPRESSOS
Alternative Transients Program (ATP), GNU Linux or DOS. All rights reserved by Can/Am user group of Portland, Oregon, USA.Date (dd-mth-yy) and time of day (hh.mm.ss) = 27-Nov-12 23:53:24 Name of disk plot file is caso2-0a.pl4
Consult the 860-page ATP Rule Book of the Can/Am EMTP User Group in Portland, Oregon, USA. Source code date is 19 December 2003.Total size of LABCOM tables = 9872109 INTEGER words. 31 VARDIM List Sizes follow: 6002 10K 192K 900 420K 1200 15K
120K 2250 3800 720 1200 72800 510 90K 800 90 254 120K 100K 3K 15K 192K 120 30K 160K 600 210K 1K 19 200--------------------------------------------------+--------------------------------------------------------------------------------Descriptive interpretation of input data cards. | Input data card images are shown below, all 80 columns, character by character
0 1 2 3 4 5 6 7 8012345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890
--------------------------------------------------+--------------------------------------------------------------------------------Comment card. NUMDCD = 1. |C data:CASO2-0A.ATPMarker card preceding new EMTP data case. |BEGIN NEW DATA CASEComment card. NUMDCD = 3. |CComment card. NUMDCD = 4. |C --------------------------------------------------------Comment card. NUMDCD = 5. |C CASO TEORICO PARA UTILIZACAO DO ATPComment card. NUMDCD = 6. |C --------------------------------------------------------Comment card. NUMDCD = 7. |C 1 2 3 4 5 6 7 8Comment card. NUMDCD = 8. |C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234 567890
DADOS FORNECIDOS
PELO USUÁRIODADOS INTERPRETADOS Comment card. NUMDCD = 8. |C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234 567890
Comment card. NUMDCD = 9. |CComment card. NUMDCD = 10. |C Miscellaneous Data Card ....Comment card. NUMDCD = 11. |C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >Misc. data. 1.000E-05 3.000E-02 0.000E+00 | 1.E-5 .03Misc. data. 500 1 1 1 1 0 0 1 0 0 | 500 1 1 1 1 0 0 1 0Comment card. NUMDCD = 14. |C 1 2 3 4 5 6 7 8Comment card. NUMDCD = 15. |C 345678901234567890123456789012345678901234567890123456789012345678901234567890Comment card. NUMDCD = 16. |CComment card. NUMDCD = 17. |C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< L >< C >Comment card. NUMDCD = 18. |C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< A >< B ><Leng><><>0Comment card. NUMDCD = 19. |C EquivalenteSeries R-L-C. 1.000E-01 1.000E-03 0.000E+00 | BAR-01BAR-02 .1 1. 0Comment card. NUMDCD = 21. |C capacitanciaSeries R-L-C. 0.000E+00 0.000E+00 4.000E-05 | BAR-02 40. 3Blank card ending branches. IBR, NTOT = 2 3 |BLANK CARD ENDING BRANCHESComment card. NUMDCD = 24. |C < n 1>< n 2>< Tclose ><Top/Tde >< Ie ><Vf/CLOP >< type >Comment card. NUMDCD = 25. |C ChaveSwitch. -1.00E+00 0.00E+00 0.00E+00 0.00E+00 | BAR-02 -1. .000 3Blank card ending switches. KSWTCH = 1. |BLANK CARD ENDING SWITCHESComment card. NUMDCD = 28. |C < n 1><>< Ampl. >< Freq. ><Phase/T0>< A1 >< T1 >< TSTART >< TSTOP >Comment card. NUMDCD = 29. |C FonteSource. 1.00E+02 6.00E+01 0.00E+00 -1.00E+00 |14BAR-01 0 100. 60. -1. 1.Blank card ends electric sources. KCONST = 1 |BLANK CARD ENDS ELECTRIC NETWORK SOURCES
INTERPRETADOS PELO PROGRAMA
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
127
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
RESULTADOS IMPRESSOS
List of input elements that are connected to each node. Only the physical connections of multi-phase lines are shown (capacitiveand inductive coupling are ignored). Repeated entries indicate parallel connections. Switches are included, although sources(including rotating machinery) are omitted -- except that U.M. usage produces extra, internally-defined nodes "UMXXXX".--------------+------------------------------From bus name | Names of all adjacent busses.--------------+------------------------------
BAR-01 |BAR-02*BAR-02 |TERRA *TERRA *BAR-01*TERRA |BAR-02*BAR-02*
--------------+------------------------------
TABELA DE CONEXÕES
CORRESPONDE A TOPOLOGIA DA REDE
C Miscellaneous Data Card ....
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0
IDOUBL= 0 ou branco NÃO IMPRIME
= 1 IMPRIME
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
128
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
RESULTADOS IMPRESSOS
Sinusoidal steady-state phasor solution, branch by branch. All flows are away from a bus, and the real part, magnitude, or "P"is printed above the imaginary part, the angle, or "Q". The first solution frequency = 6.00000000E+01 Hertz.
Bus K Phasor node voltage Phasor branch current Power flow Power lossBus M Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q P and Q
BAR-01 100. 100. 65.73658022587 256.39145895655 3286.8290112935 3286.82901129350.0 0.0 -247.8210690117 -75.1439487 12391.053450583 12391.0534506
BAR-02 0.0 0.0 -65.73658022587 256.39145895655 0.00.0 0.0 247.82106901165 104.8560513 0.0
Output for steady-state phasor switch currents.Node-K Node-M I-real I-imag I-magn Degrees Power ReactiveBAR-02 6.57365802E+01 -2.47821069E+02 2.56391459E+02 -75.1439 0.00000000E+00 0.00000000E+00
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printedresult applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is theassociated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source pow er
FLUXO DE POTÊNCIA EM
REGIME PERMANENTE
Node Source node voltage Injected source current Injected source pow ername Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
BAR-02TERRA 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
BAR-01 100. 100. 65.73658022587 256.39145895655 3286.8290112935 12819.5729478280.0 0.0 -247.8210690117 -75.1439487 12391.053450583 0.2563915
C Miscellaneous Data Card ....
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0
KSSOUT
= 0 NÃO IMPRIME
= 1 IMPRIME SOLUÇÃO COMPLETA
= 2 IMPRIME FLUXO NAS CHAVES E INJEÇÃO DAS FONTES
= 3 IMPRIME FLUXO SOLICITADO NA COLUNA 80 E NAS CHAVES E INJEÇÃO DAS FONTES
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
129
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
RESULTADOS IMPRESSOS
Comment card. KOMPAR > 0. |CComment card. KOMPAR > 0. |C CARTAO DE SAIDA PARA TENSOES DE NO *Comment card. KOMPAR > 0. |C NODE1Card of names for time-step loop output. | BAR-01Blank card ending requests for output variables. |BLANK CARD ENDING REQUESTS FOR OUTPUT VARIABLES
Column headings for the 5 EMTP output variables follow. These are divided among the 5 possible classes as follows ....First 3 output variables are electric-network voltage differences (upper voltage minus lower voltage);Next 2 output variables are branch currents (flowing from the upper node to the lower node);
Step Time BAR-02 BAR-02 BAR-01 BAR-02 BAR-02TERRA TERRA TERRA TERRA
*** Phasor I(0) = 6.5736580E+01 Switch "BAR-02" to " " closed in the steady-state.0 0.0 0.0 0.0 100. 65.7365802 0.0
500 .005 0.0 0.0 -30.901699 215.378013 0.0*** Open switch "BAR-02" to " " after 7.65000000E-03 sec.
1000 .01 -22.909586 -22.909586 -80.901699 0.0 13.5056261500 .015 119.553817 119.553817 80.9016994 0.0 11.90427362000 .02 54.7600704 54.7600704 30.9016994 0.0 7.89143582
TABULAÇÃO DAS GRANDEZAS
SOLICITADAS DURANTE O TRANSITÓRIO
GRANDEZAS SOLICITADAS
VALORES 2000 .02 54.7600704 54.7600704 30.9016994 0.0 7.891435822500 .025 -87.484504 -87.484504 -100. 0.0 7.71598049
% % % % % % Final time step, PLTFIL dumps plot data to ".PL4" disk file.Done dumping plot points to C-like disk file.
3000 .03 36.8433881 36.8433881 30.9016994 0.0 7.68808718
C Miscellaneous Data Card ....
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0
IOUT= FREQUENCIA DE IMPRESSÃO PARA A TABELA
COM RELAÇÃO AO PASSO DE INTEGRAÇÃO
VALORES TABELADOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
130
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
RESULTADOS IMPRESSOS
Extrema of output variables follow. Order and column positioning are the same as for the preceding time-step loop output.Variable maxima : 162.886737 162.886737 100. 256.391255 18.7044855Times of maxima : .01645 .01645 0.0 .00348 .00859Variable minima : -194.80435 -194.80435 -100. 0.0 -19.366631Times of minima : .00828 .00828 .025 .00765 .00796
TABULAÇÃO DOS VALORES MÁXIMOS DAS GRANDEZAS SOLICITADAS DURANTE O
TRANSITÓRIO
C Miscellaneous Data Card ....
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0
MAXOUT= 0 ou branco NÃO IMPRIME
= 1 IMPRIME
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
131
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
RESULTADOS IMPRESSOS
Blank card terminating all plot cards. |BLANK CARD TERMINATING ALL PLOT CARDS
Memory storage figures for the preceding, now-completed data case. ------------------------------- Present ProgramA value of "-9999" indicates that no figure is available. 27-Nov-12 23:53:24 figure limit (name)
Size List 1. Number of electric network nodes. 3 6000 (LBUS)Size List 2. Number of electric network branches. 2 10000 (LBRNCH)Size List 3. Number of data values in R, L, C tables. 2 192000 (LDATA)Size List 4. Number of electric network sources. 1 900 (LEXCT)Size List 5. Storage for [Y] and triangularized [Y]. No. times = 2 Factors = 2 4 420000 (LYMAT)Size List 6. Number of entries in switch table. No. flops = 2 1 1200 (LSWTCH)Size List 7. Number of distinct ALPHANUMERIC data names plus program SPY variables. 3 15000 (LSIZE7)Size List 8. History points of distributed lines. 0 120000 (LPAST)Size List 9. Number of nonlinear elements. 0 2250 (LNONL)Size List 10. Points of nonlinear characteristics. 0 3800 (LCHAR)Size List 11. Number of Type-59 S.M. outputs. 0 720 (LSMOUT)Size List 12. Total number of EMTP output variables. 5 1200 (LSIZ12)Size List 13. Working space for batch/SPY plotting. -9999 72800 (LSIZ13)Size List 14. S.M./U.M. connections to TACS. - 9999 510 (LBSTAC)
INFORMAÇÕES ADICIONAIS, COMO
NÚMERO DE Size List 14. S.M./U.M. connections to TACS. - 9999 510 (LBSTAC)Size List 15. Character storage in bytes for MODELS. -9999 90000 (LCTACS)Size List 16. Total number of Type-59 S.M. masses. 0 800 (LIMASS)Size List 17. Number of Type-59 Synchronous machines. 0 90 (LSYN)Size List 18. Branch and switch power/energy outputs. 0 254 (MAXPE)Size List 19. Total floating-point TACS table space. 23 120000 (LTACST)Size List 20. Non-copied recursive convolution data. 0 100000 (LFSEM)Size List 21. Total modal/phase [T] matrix storage. 0 3000 (LFD)Size List 22. Total recursive convolution history. 0 15000 (LHIST)Size List 23. Giant vectors for renumbering, phasors. 2 192000 (LSIZ23)Size List 24. Peak phases of compensation for data. 0 120 (LCOMP)Size List 25. Total table space for all U.M usage. -9999 30000 (LSPCUM)Size List 26. Square of max number of coupled phases. 0 160000 (LSIZ26)Size List 28. MODELS. Total work space is divided into INTEGER and REAL. 1st, REAL: -9999 210000 (LRTACS)
Second and last, statistics for INTEGER work space. 0 0 (LITACS)Size List 29. RAM disk used by "TAPSAV" table saving (limit is "LABCOM" size LTLABL). -9999 1000 (LSIZ29)Size List 30. Taku Noda frequency-dependent circuits. 0 19 (LSIZ30)
Timing figures characterizing central processor (CP) solution speed. ---------------------------- CP sec Wait sec Real secData input time (through blank card ending branches) .... 0.000 0.000 0.000Node renumbering and phasor solution .... 0.000 0.000 0.000After phasor solution, but before time-step loop .... 0.000 0.000 0.000Integration of equations (time-step loop) .... 0.000 0.000 0.000Plotting or STATISTICS termination overlays .... 0.000 0.000 0.000
---------------------------Totals 0.000 0.000 0.000
NÚMERO DE COMPONENTES,
MEMÓRIA ALOCADA, TEMPO DE
SIMULAÇÃO, ETC
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
132
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
Para que se tenha um arquivo com os resultados para traçar os gráficos correspondentes é necessário indicar no arquivo de dados esta opção.
C Miscellaneous Data Card ....
C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
1.E-5 .03
500 1 1 1 1 0 0 1 0
ICAT
= 1 ARMAZENAR EM ARQUIVO OS RESULTADOS PARA PLOTAGEM GRÁFICA
= 0 ou branco NÃO ARMAZENAR
IPLOT
= FREQUENCIA DE IMPRESSÃO PARA O ARQUIVO GRÁFICO COM
RELAÇÃO AO PASSO DE INTEGRAÇÃO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
133
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
“click”o nome do
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
o nome do arquivo
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
134
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
135
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
selecione a(s) variável(is) a
ser(em) plotada(s)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
136
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
137
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
138
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
139
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
50
100
150
200
[V]
0 5 10 15 20 25 30
0
50
100
150
200
250
300
[A]
corrente na chave
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
(f ile BASE.pl4; x-v ar t) v :BAR -02-
0 5 10 15 20 25 30[m s]
-200
-150
-100
-50
0
(f ile BASE.pl4; x-v ar t ) c :BAR-02-
0 5 10 15 20 25 30[ms ]
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
[A]
tensão no capacitor corrente no capacitor
(f ile BASE.pl4; x-v ar t ) c :BAR -02-
0 5 10 15 20 25 30[m s]
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
140
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
VC
0,1 j 0,377
-j 66,313
VL
VF
VR
Regime permanente (após a abertura da chave):
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
corrente no
capacitor: i2
(f ile Caso2-0b.pl4; x-v ar t) c:BAR-02- 0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 0.20[s]
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20[A]
1,5163 A
VCF
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
141
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
VC
0,1 j 0,377
-j 66,313
VL
VF
VR
Regime permanente (após a abertura da chave):
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
(f ile Caso2-0b.pl4; x-v ar t) v :BAR-01-BAR-03 0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 0.20[s]
-2
2
6
10
14
18
22
26
[V]
tensão no
resistor: VR
0,15163 V
VCF
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
142
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
VC
0,1 j 0,377
-j 66,313
VL
VF
VR
Regime permanente (após a abertura da chave):
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
(f ile Caso2-0b.pl4; x-v ar t) v :BAR-03-BAR-02 0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 0.20[s]
-100
-75
-50
-25
0
25
50
75
100[V]
tensão no
indutor: VL
0,5871 V
VCF
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
143
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Regime permanente (após a abertura da chave):
VC
0,1 j 0,377
-j 66,313
VL
VF
VR
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
tensão no
capacitor: VC
(f ile Caso2-0b.pl4; x-v ar t) v :BAR-02- 0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 0.20[s]
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200[V]
100,55 V
VCF
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
144
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SAÍDA GRÁFICA (PlotXY)
Sinusoidal steady-state phasor solution, branch by branch. All flows are away from a bus, and the real part, magnitude, or "P"is printed above the imaginary part, the angle, or "Q". The first solution frequency = 6.00000000E+01 Hertz.
Bus K Phasor node voltage Phasor branch current Power flow Power lossBus M Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q P and Q
BAR-01 100. 100. .00230002811492 1.5165843580309 .11500140574583 .11500140575120.0 0.0 1.5165826139365 89.9131061 -75.82913069683 0.0
BAR-03 99.999769997189 99.999884998528 -.0023000281149 1.5165843580309 .5366696725E-11-.1516582613937 -0.0868939 -1.516582613937 -90.0868939 75.829130696827
BAR-03 99.999769997189 99.999884998528 .00230002811502 1.5165843580309 .2231545569E-14 0.0-.1516582613937 -0.0868939 1.5165826139365 89.9131061 -75.82913069683 0.4335451
BAR-02 100.57150817301 100.57162383186 -.002300028115 1.5165843580309 -.223154557E-14-.1525253515652 -0.0868939 -1.516582613937 -90.0868939 76.262675782579
BAR- 02 100.57150817301 100.57162383186 .00230002811502 1.5165843580308 - .102592631E - 16 - .102592631E - 16
FLUXO DE POTÊNCIA EM
REGIME PERMANENTE
BAR- 02 100.57150817301 100.57162383186 .00230002811502 1.5165843580308 - .102592631E - 16 - .102592631E - 16-.1525253515652 -0.0868939 1.5165826139365 89.9131061 -76.26267578258 -76.2626758
TERRA 0.0 0.0 -.002300028115 1.5165843580308 0.00.0 0.0 -1.516582613937 -90.0868939 0.0
Total network loss P-loss by summing injections = 1.150014057487E-01
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printedresult applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is theassociated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source powername Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
BAR-01 100. 100. .00230002811486 1.5165843580309 .11500140574299 75.8292179015440.0 0.0 1.5165826139365 89.9131061 -75.82913069683 0.0015166
Selective branch outputs follow (for column-80 keyed branches only). Any request for branch current output automatically will beaugmented to include branch voltage. But the converse is not true (a request for voltage only will not produce current output).
From To (======== Branch voltage Vkm = Vk - Vm =========) (====== Branch current Ikm from K to M ======)bus K bus M Magnitude Degrees Real part Imag part Magnitude Degrees Real part Imag part
BAR-01 BAR-03 1.5165844E-01 89.913106 2.3000281E-04 1.5165826E-01BAR-03 BAR-02 5.7173883E-01 179.913106 -5.7173818E-01 8.6709017E-04BAR-02 1.0057162E+02 -0.086894 1.0057151E+02 -1.5252535E-01 1.5165844E+00 89.913106 2.3000281E-03 1.5165826E+00
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
145
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
DICAS, SUGESTÕES, …
AS DICAS E SUGESTÕES A SEGUIR PODEM NÃO SER SIGNIFICATIVAS AO SE UTILIZAR O PROGRAMA
GRÁFICO ATPDRAW (PROGRAMA PARA MONTAGEM DE ARQUIVOS PARA O ATP), POR SEREM
INERENTES AO MESMO, MAS SEU CONHECIMENTO FACILITA A LOCALIZAÇÃO DE ERROS E A FACILITA A LOCALIZAÇÃO DE ERROS E A
UTILIZAÇÃO DO PRÓPRIO ATP
OUTRAS DICAS E SUGESTÕES SERÃO DISCUTIDAS NOS EXERCÍCIOS A SEREM
DESENVOLVIDOS NOS PRÓXIMOS ÍTENS POR SEREM MAIS ESPECÍFICAS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
146
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Utilizar um editor de texto em ASCII:- Caracteres especiais (p.ex. TAB) podem não ser
reconhecidos- Caracteres criados na conversão de texto de editores
(p.ex. Word) podem não ser aceitos- Recomenda-se utilizar a letra Courier
DICAS, SUGESTÕES, …
Em algumas instruções, espaço em branco é diferente de zero
A instrução BLANK pode conter comentários a partir da coluna 7 inclusive
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
147
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários podem ser colocados em qualquer lugar no arquivo de dados, de uma das seguintes maneiras:- Colocar a letra C na coluna 1 da instrução
• Segunda coluna deve ficar em branco• Exemplo:
C Comentarios colocados aqui
C Caso Teste
DICAS, SUGESTÕES, …
C Caso Teste
- Utilizar a instrução $DISABLE• Encerrar com a instrução $ENABLE• Todas as linhas entre estas instruções serão ignoradas• Exemplo:
$DISABLE
Comentarios colocados aqui (quantas linhas desejar)
$ENABLE
- Colocar em qualquer ponto o comentário entre • Exemplo:
N1 N2 .0001 1. Comentario 1
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
148
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Uma solução de regime permanente é realizada antes da simulação transitória para definir as condições iniciaisObservação: quando se deseja que algum elemento já esteja operando em regime permanente o tempo correspondente ao seu “start” deve ser negativo. Caso entre com o valor zero, ele será colocado em operação no início do transitório
DICAS, SUGESTÕES, …
Os dados de entrada para cada modelo de elemento são fornecidos em campos apropriados e definidos de acordo com a precisão disponívelObservação: os dados podem ser fornecidos em formato livre, separados por vírgulas, segundo regras especiais
será colocado em operação no início do transitório
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
149
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
- Formato A: formato para entrada de cadeia de caracteres.Um exemplo de campo que utiliza este formato é o de nome dos nósO nome pode ser colocado em qualquer posição dentro do campo destinado a ele, mas nomes em posições diferentes
Atenção ao preencher os campos das instruções:
DICAS, SUGESTÕES, …
campo destinado a ele, mas nomes em posições diferentes correspondem a nós distintosPode ocorrer diferenças entre letras maiúsculas e minúsculasExemplo: nó BAR1 colocado em um campo E6
1B RA
1B RA
1B RAtodos são válidos,
mas distintos entre si
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
150
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
- Formato F: formato para entrada de números reaisO número pode ser colocado em qualquer posição dentro do campo destinado a ele, desde que use o ponto decimalExemplo: número 25.36 colocado em um campo F10.3
.
Atenção ao preencher os campos das instruções:
DICAS, SUGESTÕES, …
se não colocar o ponto decimal o mesmo é entendido como nesta posição
6.52 3
6.52 3
652 3
6.52 3
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
151
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
- Formato I: formato para entrada de números inteirosO número deve ser ajustado a direita, os espaços em branco são considerados zerosNão é admitido ponto decimal
Atenção ao preencher os campos das instruções:
DICAS, SUGESTÕES, …
Exemplo: número 120 colocado em um campo I10
implica no número 12000
01 2
01 2
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
152
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
- Formato E: formato para entrada de números em notação científicaNão é obrigatório o ingresso da potência de 10, podendo ser utilizado como formato FSe coloca a potência de 10 o número deve estar alinhado a
Atenção ao preencher os campos das instruções:
DICAS, SUGESTÕES, …
Se coloca a potência de 10 o número deve estar alinhado a direitaExemplo: 1609 colocado em um campo E10.3
implica no número
1.609E30
31 6 0 9 E
31 6 0 9. E
31 6 0 9. E
31 6 0 9. E +
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
153
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Em muitos modelos existe a opção de nós de referência, que são úteis quando os dados de um elemento são idênticos aos dados de outro já ingressado. Neste caso basta indicar nas colunas correspondentes (geralmente indicadas no manual como BUS-3 e BUS-4) o par de nomes do elemento no qual contém os dados a copiar
DICAS, SUGESTÕES, …
qual contém os dados a copiarCuidado: se existe dois elementos em paralelo (com mesmo nome dos nós terminais) com dados distintos, ao se fazer a referência a um deles em outra instrução, o ATP não distingue e irá copiar os dados do primeiro elemento que encontrar. Uma saída é inverter os nomes dos nós terminais dos elementos em paralelo, que não altera a topologia, e possibilita o ATP reconhecer o elemento
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
154
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
A relação entre o tempo de trânsito em uma linha de transmissão (ττττ) e o passo de tempo para integração numérica (DELTAT) deve ter um valor razoável, que depende do sistema em particular, mas em geral entre 10 e 10000. Valores menores que 1 não são permitidosObservações:- Se ττττ < DELTAT, ou seja, relação menor que 1, a linha pode
DICAS, SUGESTÕES, …
- Se ττττ < DELTAT, ou seja, relação menor que 1, a linha pode ser representada por parâmetros RLC concentrados
- Se ττττ >> DELTAT, ou seja, relação muito grande, pode não ser necessário representar a linha com parâmetros distribuídos, visto que o 2ττττ pode ser maior que o tempo de simulação, podendo representar a linha por uma resistência concentrada de valor igual a sua impedância característica
- É conveniente que a relação ττττ/DELTAT seja um número inteiro
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
155
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ao se modelar um transformador trifásico com um dos seus enrolamentos em triângulo e em vazio, resultará em uma indefinição matemática da tensão nos nós deste enrolamento que estão isolados da terra. O ATP imprimirá uma advertência de que o subsistema está desconectado (“disconnected subnetwork”) e conectará um dos nós a terra
DICAS, SUGESTÕES, …
conectará um dos nós a terraObservações:- Se não interessa os valores das grandezas do enrolamento
aberto, não é necessário nenhum procedimento- Para preservar o balanço entre as fases do enrolamento
em triângulo pode-se colocar no mesmo capacitâncias parasitas. Um valor normalmente usado é de 3 ηηηηF, ou seja, 1.13 µµµµmho
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
156
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SUBSISTEMA DESCONECTADO
Seja energizar o transformador de três enrolamentos:
EQUIVALENTE
TRANSFORMADOR
CARGA
DICAS, SUGESTÕES, …
Circuito para o ATP:TRANSFORMADOR
EQUIVALENTE
EQUISUBE
TERC
SECUPRIM
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
157
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resultados:+++/// Caution. Disconnected subnetwork. During the Y-matrix elimination for phasor voltages, a near-zero diagonal element
for node "TERC-B" exists just prior to reciprocation. Statistics follow: Original ABS(Ykk) = 9.90853262E+00,
questionable value = 1.77782485E-15, tolerance ratio TOLMAT = 1.00000000E-08 . The node in question might be
connected to other nodes, forming a subnetwork, but that subnetwork has no, or only very weak, paths to ground or
to any other known voltage node of the steady-state network. The solution voltages for this isolated subnetwork
will now be set to zero, as the solution continues.
mensagem no arquivo de saída
DICAS, SUGESTÕES, …SUBSISTEMA DESCONECTADO
tensão nas fases B e C do terciário
TERC-B e TERC-C
mensagem no arquivo de saída
tensão na fase A do secundário
SECU-A
tensão na fase A do terciário TERC-A
(f ile BASE-1A.pl4; x-v ar t) v :SECU-A
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-250.0
-187.5
-125.0
-62.5
0.0
62.5
125.0
187.5
250.0
[V]
(f ile BASE-1A.pl4; x-v ar t) v :TERC-A
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-80
-50
-20
10
40
70
*10 -36
(f ile BASE-1A.pl4; x-v ar t) v :TERC-B v :TERC-C
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-25.00
-18.75
-12.50
-6.25
0.00
6.25
12.50
18.75
25.00
[V]
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
158
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
1.13 mho
TRANSFORMADOR
EQUIVALENTE
EQUISUBE
TERC
SECUPRIM
Circuito para o ATP com a solução para evitar o problema de subsistema desconectado:
DICAS, SUGESTÕES, …SUBSISTEMA DESCONECTADO
tensão nas fases B e C do terciário
TERC-B e TERC-C
tensão na fase A do secundário
SECU-A
tensão na fase A do terciário TERC-A
(f ile BASE-1B.pl4; x-v ar t) v :SECU-A
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-250.0
-187.5
-125.0
-62.5
0.0
62.5
125.0
187.5
250.0
[V]
(f ile BASE-1B.pl4; x-v ar t) v :TERC-A
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-15
-10
-5
0
5
10
15
[V]
(f ile BASE-1B.pl4; x-v ar t) v :TERC-B v :TERC-C
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-15
-10
-5
0
5
10
15
[V]
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
159
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comparação dos resultados:
-0.15
-0.10
-0.05
0.00
0.05
0.10
0.15
0.20
[mA]
-187.5
-125.0
-62.5
0.0
62.5
125.0
187.5
250.0
[V]
corrente na capacitância parasita do terciário
tensão na fase B do secundário
SECU-B
vermelho - original verde – com capacitor
DICAS, SUGESTÕES, …SUBSISTEMA DESCONECTADO
(f ile BASE-1B.pl4; x-v ar t) c:TERC-A- c:TERC-B- c:TERC-C-
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-0.20
-0.15
BASE-1A.pl4: v :SECU-B BASE-1B.pl4: v :SECU-B
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-250.0
BASE-1A.pl4: v :TERC-A BASE-1B.pl4: v :TERC-A
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-15
-10
-5
0
5
10
15
[V]
BASE-1A.pl4: v :TERC-B BASE-1B.pl4: v :TERC-B
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-25.00
-18.75
-12.50
-6.25
0.00
6.25
12.50
18.75
25.00
[V]
BASE-1A.pl4: v :TERC-C BASE-1B.pl4: v :TERC-C
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10[s]
-25.00
-18.75
-12.50
-6.25
0.00
6.25
12.50
18.75
25.00
[V]
verde – com capacitor
tensão nas fases A, B e C do terciário: TERC-A, TERC-B e TERC-C vermelho - original verde – com capacitor
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
160
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Quando houver a variação em degrau na corrente através de um indutor ou na tensão através de um capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente através do capacitor serão impulsosIsto nos processos de integração numérica, devido ao fato de trabalharem com valores discretos, causam instabilidade ou oscilações numéricas
DICAS, SUGESTÕES, …
instabilidade ou oscilações numéricasAs seguintes sugestões podem ser feitas para evitar estes problemas:
- Adicionar elementos no circuito: por exemplo, modelar a impedância do arco, incluir capacitância parasita, etc
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
161
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Quando houver a variação em degrau na corrente através de um indutor ou na tensão através de um capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente através do capacitor serão impulsosIsto nos processos de integração numérica, devido ao fato de trabalharem com valores discretos, causam instabilidade ou oscilações numéricas
DICAS, SUGESTÕES, …
instabilidade ou oscilações numéricasAs seguintes sugestões podem ser feitas para evitar estes problemas:
- Introduzir um resistor de amortecimento no circuito:• Colocar em paralelo com o indutor onde aparece oscilações
numéricas uma resistência fictícia de valor RL = 2L/DELTAT• Colocar em série com o capacitor onde aparece oscilações
numéricas uma resistência fictícia de valor RC = 0.15DELTAT/2C
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
162
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Quando houver a variação em degrau na corrente através de um indutor ou na tensão através de um capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente através do capacitor serão impulsosIsto nos processos de integração numérica, devido ao fato de trabalharem com valores discretos, causam instabilidade ou oscilações numéricas
DICAS, SUGESTÕES, …
instabilidade ou oscilações numéricasAs seguintes sugestões podem ser feitas para evitar estes problemas:
- Utilizar circuitos amortecedores nas chaves (snubber): por exemplo, muitos circuitos eletrônicos tem circuitos passivos adicionados as chaves para limitar di/dt ou dv/dt através do dispositivo
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
163
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Quando houver a variação em degrau na corrente através de um indutor ou na tensão através de um capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente através do capacitor serão impulsosIsto nos processos de integração numérica, devido ao fato de trabalharem com valores discretos, causam instabilidade ou oscilações numéricas
DICAS, SUGESTÕES, …
instabilidade ou oscilações numéricasAs seguintes sugestões podem ser feitas para evitar estes problemas:
- Reduzir o passo de integração (DELTAT): apesar de não ser uma solução geral pode ajudar a reduzir as oscilações numéricas dependendo da presença de resistências no circuito, preferencialmente em paralelo com indutâncias e em série com capacitâncias
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
164
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Quando houver a variação em degrau na corrente através de um indutor ou na tensão através de um capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente através do capacitor serão impulsosIsto nos processos de integração numérica, devido ao fato de trabalharem com valores discretos, causam instabilidade ou oscilações numéricas
DICAS, SUGESTÕES, …
instabilidade ou oscilações numéricasAs seguintes sugestões podem ser feitas para evitar estes problemas:
- Utilizar a instrução AVERAGE OUPUT que remove ruídos deste tipo, sem alterar o circuito e a solução matemática do problema, somente na impressão dos resultados, onde é impresso um valor médio das variáveis
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
165
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Quando houver a variação em degrau na corrente através de um indutor ou na tensão através de um capacitor a tensão nos terminais do indutor e a corrente através do capacitor serão impulsosIsto nos processos de integração numérica, devido ao fato de trabalharem com valores discretos, causam instabilidade ou oscilações numéricas
DICAS, SUGESTÕES, …
instabilidade ou oscilações numéricasAs seguintes sugestões podem ser feitas para evitar estes problemas:
- Utilizar o CDA (Critical Damping Adjustement) proposto por J.Lin e J.Marti no artigo: Implementation of the CDA Procedure in the EMTP, Trans. on Power System, 5,2, 394-402, may 1990, que utiliza o método de Euler Regressivo e a Integração Trapezoidal. Este método não está disponível no ATP
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
166
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
No circuito abaixo a chave fecha em t = 0 e abre logo em seguida (quando a corrente passar por zero)
1.0 mH0.1
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
DICAS, SUGESTÕES, …
60 Hz40.0 F
100 V
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
167
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Circuito para o ATP:
1.0 mHBAR- 03BAR- 02BAR- 01
tclose = 0.0 s
t = 0.0 s
0.1
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
DICAS, SUGESTÕES, …
60 Hz100 V
topen = 0.0 s
40.0 F
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
168
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
187.5
250.0
[V]
Resultados:
corrente na chave
tensão no nó 2 (BAR-02)
8
12
16
20
[A]
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
DICAS, SUGESTÕES, …
(f ile BASE-2A.pl4; x-v ar t) v :BAR-02
0 4 8 12 16 20[ms]
-250.0
-187.5
-125.0
-62.5
0.0
62.5
125.0
tensão no capacitor (BAR-03)
Oscilação numérica
(f ile BASE-2A.pl4; x-v ar t) c:BAR-02-BAR-03
0 4 8 12 16 20[ms]
0
4
8
(f ile BASE-2A.pl4; x-v ar t) v :BAR-03
0 4 8 12 16 20[ms]
0
40
80
120
160
200
[V]
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
169
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
2002L
0.00001R = =
DELTAT
2 x 0.001=
Circuito para o ATP com uma das soluções para evitar oscilações numéricas:
1.0 mH0.1
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
DICAS, SUGESTÕES, …
60 Hz
1.0 mH
100 V
BAR- 03
BAR- 02
BAR- 01
tclose = 0.0 stopen = 0.0 s
40.0 F
0.1
BAR- 0X
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
170
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resultados:
corrente na chave
tensão no nó 2 (BAR-02)
150
200
[V]
8
12
16
20
[A]
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
DICAS, SUGESTÕES, …
tensão no capacitor (BAR-03)
(f ile Base-2bx.pl4; x-v ar t) v :BAR-02
0 4 8 12 16 20[ms]-100
-50
0
50
100
(f ile Base-2bx.pl4; x-v ar t) c:BAR-02-BAR-03
0 4 8 12 16 20[ms]0
4
(f ile Base-2bx.pl4; x-v ar t) v :BAR-03
0 4 8 12 16 20[ms]0
40
80
120
160
200
[V]
Base-2bx.pl4: v :BAR-02 Base-2b.pl4: v :BAR-02
0.50 0.55 0.60 0.65 0.70 0.75 0.80 0.85[ms]-100
-50
0
50
100
150
200
[V]
vermelho - resistor de 200 ohms verde - resistor 1800 ohms
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
171
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Colocando a instrução AVERAGE OUPUT no arquivo de dados:
BEGIN NEW DATA CASE
AVERAGE OUTPUT
C ------------------------
C * CHAVEAMENTO DE CARGA *
C ------------------------
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
DICAS, SUGESTÕES, …
C
C 1 2 3 4 5 6 7 8
C 3456789012345678901234567890123456789012345678901 23456789012345678901234567890
C
C DELTAT TMAX XOPT COPT EPSLIN TOLMAT T START
1.E-5 .02
C IOUT IPLOT IDOUBL KSSOUT MAXOUT IPUN M EMSAV ICAT NENERG IPRSUP
500 1 1 1 1 0 0 1 0
C
C Equivalente
.
.
.
.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
172
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resultados:
corrente na chave
tensão no nó 2 (BAR-02)
8
12
16
20
[A]
150
200
[V]
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
DICAS, SUGESTÕES, …
tensão no capacitor (BAR-03)
(f ile BASE-2C.pl4; x-v ar t) c:BAR-02-BAR-03
0 4 8 12 16 20[ms]
0
4
8
(f ile BASE-2C.pl4; x-v ar t) v :BAR-03
0 4 8 12 16 20[ms]
0
40
80
120
160
200
[V]
(f ile BASE-2C.pl4; x-v ar t) v :BAR-02
0 4 8 12 16 20[ms]
-100
-50
0
50
100
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
173
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
62.5
125.0
187.5
250.0[V]
Comparação:
tensão na chave tensão no nó 2 (BAR-02)
vermelho – original verde / preto – com resistor 200 / 1800 ohms azul – AVERAGE OUTPUT
-300
-200
-100
0
100[V]
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
DICAS, SUGESTÕES, …
Base-2a.pl4: v :BAR-02 base-2bx.pl4: v :BAR-02
Base-2c.pl4: v :BAR-02
0 1 2 3 4 5 6 7 8[ms]-250.0
-187.5
-125.0
-62.5
0.0
62.5
tensão no indutor
Base-2a.pl4: v :BAR-02-BAR-03
base-2bx.pl4: v :BAR-02-BAR-03
Base-2c.pl4: v :BAR-02-BAR-03
0 1 2 3 4 5 6 7 8[ms]-400
-300
base-2a.pl4: v :BAR-0X-BAR-02
base-2bx.pl4: v :BAR-0X-BAR-02
base-2c.pl4: v :BAR-0X-BAR-02
0 4 8 12 16 20[ms]-120
-80
-40
0
40
80
120
[V]
base-2a.pl4: v :BAR-02 base-2bx.pl4: v :BAR-02 base-2c.pl4: v :BAR-02 Base-2b.pl4: v :BAR-02
0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0[ms]-250.0
-187.5
-125.0
-62.5
0.0
62.5
125.0
187.5
250.0[V]
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
174
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
DICAS, SUGESTÕES, …
0
200
400
[kV]
OSCILAÇÃO NUMÉRICA
(file teste-12-a.pl4; x-var t) v:LT-2C
12 17 22 27 32 37 42[ms]-600
-400
-200
É uma oscilação numérica ?
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
175
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
DICAS, SUGESTÕES, …OSCILAÇÃO NUMÉRICA
Comparação:
-150
0
150
300
[kV]
29,4 kHz0
200
400
[kV]
vermelho – original verde – AVERAGE OUTPUT
(f ile teste-12-a.pl4; x-var t) v:LT-2C
17.0 17.5 18.0 18.5 19.0 19.5[ms]-600
-450
-300
18,186 18,713
0,53 ms
1,9 kHzteste-12-a.pl4: v:LT-2C
teste-22-a.pl4: v:LT-2C
5 10 15 20 25 30 35 40 45[ms]-600
-400
-200
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
176
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Com relação as chaves:- Não se pode conectar chaves entre nós que as tensões são
conhecidas- Com isso, não se pode conectar chaves entre fontes de
tensão e fontes de tensão e a terra- Se uma chave se conecta entre uma fonte de tensão e uma
fonte de corrente, então a fonte de corrente será ignorada
DICAS, SUGESTÕES, …
fonte de corrente, então a fonte de corrente será ignorada quando a chave estiver fechada
- Não pode ser constituído laço com chaves fechadas, neste caso, deve-se colocar uma resistência fictícia entre elas
- Caso se deseje que a chave esteja fechada em regime permanente deve-se entrar com o tempo de fechamento da chave negativo, ou seja, tclose < 0.0
- Caso se deseje que a chave não abra durante a simulação basta entrar com o tempo de abertura maior que o de simulação, ou seja, topen > TMAX
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
177
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Se o tempo de simulação,TMAX, for zero ou negativo, só será realizado o cálculo do regime permanente
As instruções que começam por “$” seguido de um comando, tem a característica que podem ser colocadas em qualquer lugar e ordem dentro do arquivo de dados e tem a função de executar uma tarefa especial
DICAS, SUGESTÕES, …
A instrução $VINTAGE, M, tem a finalidade de alterar o formato de leitura de um determinado elemento, aumentando a precisão dos parâmetros de entradaObservação: M só pode ser 0 ou 1
tem a função de executar uma tarefa especialExemplo: $VINTAGE, $PUNCH, $INCLUDE, $UNITS, etc
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
178
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
A instrução $PUNCH tem a finalidade de descarregar o conteúdo correspondente aos parâmetros necessários à modelagem de um determinado componente em um arquivo, a ser posteriormente utilizado na montagem do caso completoExemplo: ao se processar o SATURATION com a opção $PUNCH, os dados da curva de saturação são colocados em
DICAS, SUGESTÕES, …
A instrução $INCLUDE, tem a finalidade de acoplar ao caso em estudo um determinado modelo, já criado anteriormente
$PUNCH, os dados da curva de saturação são colocados em um arquivo
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
179
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
É NECESSÁRIO UM CONHECIMENTO GERAL DO TEMA A SER ANALISADO A FIM DE DETERMINAR QUAL O MODELO
TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …
FIM DE DETERMINAR QUAL O MODELO ADEQUADO DE CADA ELEMENTO PARA
UM ESTUDO EM PARTICULAR
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
180
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
AS TENSÕES E CORRENTES SE PROPAGAM AO LONGO DOS
CONDUTORES COM VELOCIDADE FINITA
TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …
OS COMPONENTES DEVEM SER MODELADOS ATRAVÉS DE PARÂMETROS
DISTRIBUÍDOS
OBSERVAÇÃO
QUANDO AS DIMENSÕES FÍSICAS DO COMPONENTE SÃO MENORES QUE O COMPRIMENTO DE ONDA DAS FREQÜÊNCIAS ENVOLVIDAS NO
TRANSITÓRIO, O COMPONENTE PODE SER REPRESENTADA POR PARÂMETROS CONCENTRADOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
181
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
A escolha do passo de tempo para integração numérica (DELTAT) é bastante influenciada pelo fenômeno que se está investigando: - Simulações envolvendo altas freqüências requerem
DELTAT pequenos (descargas atmosféricas 10 a 100 ηηηηs)- Fenomênos de baixa freqüência podem ser calculados com
DELTAT maiores (transitórios de manobra 25 a 100 µµµµs)
TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …
DELTAT maiores (transitórios de manobra 25 a 100 µµµµs)
DELTAT grandes podem acarretar a perda de partes do fenômeno
DELTAT muito pequenos podem acarretar um gasto de tempo elevado na simulação e também grandes arquivos de saida de resultados
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
182
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
DELTAT pode ser estimado pela expressão:
Regra prática: DELTAT é suficientemente pequeno
fmax MÁXIMA FREQÜÊNCIA ESPERADA NO TRANSITÓRIO
ττττ TEMPO DE
TRÂNSITO DA LT DE MENOR
COMPRIMENTO
max
110
DELTATf
≤ τ≤ ≤m ax
12 10
DELTAT e DELTATf
TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …
Regra prática: DELTAT é suficientemente pequeno se, ao dividí-lo por 2, os resultados permanecem praticamente inalterados
Observações:- Em estudos a 60 Hz (T = 16.7 ms) sendo que somente
transitórios de baixa freqüência são observados, DELTAT = T/1000 = 16.7 µs é uma boa escolha
- Em chaveamentos de conversores DC em 20 kHz (T = 50 µs), DELTAT = T/500 = 0.1 µs resulta em um valor adequado
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
183
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Tem-se normalmente para TMAX:
O tempo máximo de simulação (TMAX) também depende do fenômeno que se está investigando, e em algumas vezes dos próprios resultados obtidos durante a realização dos estudos
TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …
Tem-se normalmente para TMAX: - Energização de linhas de transmissão 50 ms- Estudos de descargas atmosféricas 20 µµµµs
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
184
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
A simulação de elementos individuais de uma rede deve-se conseqüentemente corresponder à freqüência do fenômeno transitório em particular
Classificação das faixas de freqüência pra modelagem dos componentes do sistema:
TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
185
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
GRUPO IOSCILAÇÕES DE BAIXA FREQÜÊNCIASOBRETENSÕES TEMPORÁRIAS0,1 Hz - 3 kHz
GRUPO IISURTOS DE FRENTE LENTA
TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …
GRUPO IIISURTOS DE FRENTE RÁPIDASOBRETENSÕES ATMOSFÉRICOS10 kHz - 3 MHz
GRUPO IVSURTOS DE FRENTE MUITO RÁPIDOSSOBRETENSÕES DE RESTABELECIMENTO100 kHz - 50 MHz
103 10410 1021 105 108 Hz10610-1
SURTOS DE FRENTE LENTASOBRETENSÕES DE CHAVEAMENTO50 Hz - 20 kHz
107
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
186
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TENHA SEMPRE EM MENTE E NÃO ESQUEÇA …
ATPLnch.exe
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
187
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
O PROGRAMAO PROGRAMA
ATPDrawATPDraw
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
188
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ATPDraw
Pré-processador gráfico para o programa Pré-processador gráfico para o programa ATP que permite a criação dos arquivos de dados com base no circuito a ser simulado, o qual é construído graficamente com os
modelos existentes no programa
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
189
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
O PROGRAMA ATPDraw
O ATPDraw cria o arquivo de entrada de dados para o programa ATP, mas não é possível através deste arquivo obter o circuito gráfico correspondente
A utilização do ATPDraw facilita o trabalho do usuário e reduz a incidência de erros nos arquivos de entrada de dados de dados
Cada componente gráfico permite a inclusão dos parâmetros correspondentes em janelas próprias que ajustam os dados aos formatos de entrada requeridos pelo ATP
O ATPDraw é distribuido gratuitamente e seus direitos pertencem a BPA (Bonneville Power Administration) e a SINTEF Energy Research (Trondheim – Norway) –www.ee.mtu.edu/atp/
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
190
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
O PROGRAMA ATPDraw
Make File as
Arquivo: xxxx.atp Arquivo texto Formato ASCII Processar no ATP
Arquivo: xxxx.adp Arquivo gráfico Formato não editável
Processar no ATP
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
191
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolver o exercício abaixo utilizando os programas ATPDraw e ATP e comparar com os resultados obtidos através dos cálculos analíticos (a mão)
Exercício 2.3 – página 34
Exercício 2
Exercício 2.3 – página 34
Livro: Electrical Transients in Power Systems
Allan Greenwood
Segunda edição – 1991
John Wiley & Sons, Inc.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
192
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
193
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Recordando:
a) Segunda Lei de Kirchhoff: a soma algébrica das tensões ao longo de qualquer trajetória fechada é igual a zero
RV R i=b) Tensão sobre o resistor:
21t
V i d t= ∫c) Tensão sobre o capacitor:1
Ct
V i d tC
= ∫c) Tensão sobre o capacitor:
d) Energia absorvida pelo elemento do circuito: dw p d t v i dt= =
2
1
( ) ( )t
t
W v t i t d t= ∫
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
194
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
195
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
196
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
197
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Iniciar o ATPDraw “clicando” no icone:
- Selecionar novo arquivo
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
198
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Novo arquivo:
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
199
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:
- Botão direito do mouse- Botão direito do mouse
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
200
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:
- Botão direito do mouse e “click” na área - Botão direito do mouse e “click” na área do desenho
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
201
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:
- Botão direito do mouse e “click” na área
- Seleciona grupo com a seta do mouse
- Botão direito do mouse e “click” na área do desenho
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
202
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:
- Botão direito do mouse e “click” na área
- Seleciona grupo com a seta do mouse
- Botão direito do mouse e “click” na área do desenho
- Seleciona o componente e “click” no mesmo
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
203
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:
- Botão direito do mouse e “click” na área
- Seleciona grupo com a seta do mouse
- Botão direito do mouse e “click” na área do desenho
- Seleciona o componente e “click” no mesmo
- Mais um “click” o componente é inserido no sistema
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
204
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Inserir o resistor R e os capacitores C1 e C2:
- Dois “click” no componente permite a inserção dos dados
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
205
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
O capacitor C1 tem carga inicial q0 = 1 (C) que pode ser modelada das seguintes maneiras:
- Através de um circuito que carregue C1 antes de fechar a chave, ou seja, antes de iniciar a simulação
- Usar uma instrução do ATP para declarar a tensão inicial no capacitor (se fosse indutor a corrente inicial através do mesmo)
- Direto no ATPDraw
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
206
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Chave para fechar o circuito:
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
207
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Circuito resultante no ATPDraw:
5 ohms
60 uF 40 uF
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
208
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Deve ser dado nome aos nós, de modo a facilitar a análise e identificação das curvas de saída dos resultados
t < 0
R = 5 SSSSNO-1 NO-2NO-3
t < 0
C1 = 60 µFC2 = 40 µFq0 = 1 C
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
209
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
No ATPDraw:
- Com o botão direito do mouse dar um “click” sobre o nó e inserir o nome desejado
- No desenho o nó muda da cor vermelha para a cor preta
- Se não for dado nome a algum nó o ATPDraw escolhe de acordo com uma sistemática interna do mesmo: XXYYYY
60 uF
NO-1 NO-3
40 uF
5 ohms XX0017
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
210
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Deve ser solicitado as grandezas de saída para a tabela e/ou gráfico
NO-1 NO-3 5 ohms NO-2
60 uF 40 uF
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
211
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
O circuito tem a seguinte constante de tempo:
RC RCτ =
Tem-se:
5 ( )= ΩR
5 24 120 ( s )τ = × = µ6 6
1 26 6
1 2
60 10 40 1024 ( F)
60 10 40 10
− −
− −
× × ×= = = µ+ × + ×
C CC
C C
5 24 120 ( s )RCτ = × = µ
Adotar:
- Tempo de simulação de 0,8 ms
- Passo de integração de 0,1 µs
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
212
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
No ATPDraw tem-se:
- Selecionar na aba superior a opção ATP e
- Selecionar a opção Setting e dar um “click” com o botão esquerdo
- Selecionar na aba superior a opção ATP e dar um “click” com o botão esquerdo
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
213
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
No ATPDraw tem-se:
- Escolher o passo de integração: delta T- Escolher o passo de integração: delta T
- Escolher o tempo de smulação: Tmax
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
214
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Simular o circuito no ATP através do ATPDraw:
- Dar um “click” em run ATP- Dar um “click” em run ATP
- O ATPDraw cria o arquivo ATP e processa em seguida este arquivo no programa ATP
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
215
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Simular o circuito no ATP através do ATPDraw:
- Dar um “click” em Make File As ...- Dar um “click” em Make File As ...
- O ATPDraw cria o arquivo ATP e o usuário pode escolher o nome do arquivo
- Dar um “click” em run ATP (file) e escolher o nome do arquivo a ser processado
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
216
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Analisar as curvas das variáveis plotadas no programa Plotxy:
- Dar um “click” em PlotXY- Dar um “click” em PlotXY
- O ATPDraw processa o programa PlotXY com o arquivo gráfico correspondente ao último caso processado
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
217
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Quando aparecer a seguinte mensagem ao se processar o Plotxy:
É porque ocorreu erro no processamento do arquivo ATP
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
218
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resolução através do ATP e ATPDraw:
Series R-L-C. 0.000E+00 0.000E+00 4.000E-05 | NO-2 40. 4Series R-L-C. 0.000E+00 0.000E+00 0.000E+00 | NO-3 NO-2 0.0 0
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------You lose, fella. The EMTP logic has detected an error condition, and is now going to terminate program execution. The followingmessage summarizes the circumstances leading to this situation. Where an otherwise-unidentified data card is referred to, or wherethe "last" card is mentioned, it is the most recently read card of the input data that is meant. The 80 - column image of this ca rd
Observar no arquivo de saida, extensão .LIS, informações a respeito do erro:
the "last" card is mentioned, it is the most recently read card of the input data that is meant. The 80 - column image of this ca rdis generally the last one printed out prior to this termination message. But possibly this last-read card has not yet beendisplayed, so a copy follows:
" NO-3 NO-2 0.0 0"KILL code number Overlay number Nearby statement number
4 3 8383KILL = 4. The last card is a series R-L-C branch having zero impedance. In fact, all three data fields (for R, L, and C) incolumns 27-44 were left blank or keyed with zeros. If the user really wants a short circuit, he should punch a very small value forR and L. Or, a permanently closed switch (e.g., a MEASURING switch) could be used, and this would in fact be better conditionednumerically. Best of all numerically would be the combination of the two nodes into one, which would be a perfect short circuit.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/ERROR/------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
NO CASO O ERRO FOI UM RAMO COM IMPEDÂNCIA NULA
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
219
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Agora é com vocês ...
t = 0
50 µF 50 µF20 kV
Obter a carga (q) e a energia armazenada (W) em cada um dos capacitores após o fechamento da chave.
Obs: utilize o ATPDraw e o ATP, com o capacitor já carregado no instante inicial.
50 µF 50 µF20 kV
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
220
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
221
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
222
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
223
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PARTE 1
APLICAÇÕES ENVOLVENDO OS
CONCEITOS BÁSICOS DE
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOSTRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
1 – Elementos com parâmetros concentrados
2 – Elementos com parâmetros distribuídos
3 – Elementos não lineares
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
224
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PARTE 1
APLICAÇÕES ENVOLVENDO OS
CONCEITOS BÁSICOS DE
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOSTRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS
1 – Energização de Cargas Elétricas
2 – Energização de Linhas de Transmissão
3 – Saturação, Hysterese e Não-linearidades
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
225
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ENERGIZAÇÃO DE
CARGAS ELÉTRICASCARGAS ELÉTRICAS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
226
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Determinar a corrente transitória de energização de uma carga industrial, onde se tem:
a) Carga: potência de 10 MVA, cos φ = 0,92, monofásica, representada por uma combinação série de R e L.
b) Subestação: 138 kV, impedância desprezível, trifásica, 60 Hz.
Exercício 3
a) Disjuntor fechando em 1,068 ms.
b) Modifique R da carga para um valor 80 vezes menor e feche o disjuntor em t = 4,089 ms.
c) Repita o item b com o disjuntor fechando em t = 8,256 ms.
Para as seguintes situações:
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
227
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Corrente transitória de energização de cargas RL
fonte carga
disjuntor
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
228
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
229
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
230
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
231
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
232
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Perguntas:
a) Por que não aparecem oscilações transitórias nas curvas de tensão e corrente para a simulação feita no item a.
b) Como analisar a defasagem angular entre a tensões e correntes com os resultados obtidos na simulação.
c) Obter os valores da potência ativa e reativa consumidas pela carga através
Corrente transitória de energização de cargas RL
c) Obter os valores da potência ativa e reativa consumidas pela carga através dos resultados obtidos na simulação.
d) Qual o melhor e o pior instante de tempo para se proceder a energização da carga.
e) Como isso é conseguido.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
233
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
ENERGIZAÇÃO DE LINHAS
DE TRANSMISSÃODE TRANSMISSÃO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
234
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja a linha de transmissão monofásica apresentada na figura abaixo, com R = 0,1904 Ω/km, L = 1,3184 mH/km e C = 8,7638 nF/km:
R, L, C
LINHA DE TRANSMISSÃO
Exercício 4
FONTE
Observação:
a) Modelar a linha de transmissão pelo modelo de parâmetros distribuídos.
b) Passo de integração de 0,1 µs.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
235
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Determinar a tensão e a corrente transitórias no início e no fim da linha de transmissão para as seguintes situações:
a) Linha com 100 km de comprimento excitado por uma fonte de tensão contínua de 100 kV. Simular por 4 ms.
1) Desprezando as perdas.
2) Sem desprezar as perdas.
b) Linha com 100 km de comprimento excitado por uma fonte de tensão senoidal de
Exercício 5
b) Linha com 100 km de comprimento excitado por uma fonte de tensão senoidal de 100 kV de pico e freqüência de 60 Hz. Simular por 30 ms.
1) Considerando a LT já energizada em regime permanente.
2) Energizando a LT em t = 0.
c) Linha com ½ comprimento de onda, excitado por uma fonte de tensão senoidal de 100 kV pico, freqüência de 60 Hz, desprezando as perdas e considerando a LT sendo energizada em t = 0. Simular por 100 ms.
d) Linha com ¼ de comprimento de onda, excitado por uma fonte de tensão senoidal de 100 kV pico, freqüência de 60 Hz, desprezando as perdas e considerando a LT sendo energizada em t = 0. Simular por 100 ms.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
236
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Quanto a natureza dos parâmetros das linhas de transmissão tem-se:
R L
Comentários gerais:
PARÂMETROS DISTRIBUÍDOS
PARÂMETROS CONCENTRADOS
Ondas trafegantes durante a energização de linhas de transmissão
v iL R i
x t
i vC Gv
x t
∂ ∂− = +∂ ∂∂ ∂− = +∂ ∂
R L
C2
G2
C2
G2
R resistência da linha de transmissãoL indutância da linha de transmissãoC capacitância da linha de transmissãoG condutância de dispersão da linha de transmissão
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
237
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Quanto a natureza dos parâmetros das linhas de transmissão tem-se:
PARÂMETROS DISTRIBUÍDOS
PARÂMETROS CONCENTRADOS
Caso se deseje a tensão no meio da linha de transmissão ou em outro ponto
Modelo no domínio da freqüência (fasores).
Comentários gerais:
Ondas trafegantes durante a energização de linhas de transmissão
No ATPDraw:
linha de transmissão ou em outro ponto qualquer deve-se dividir a mesma em dois segmentos (com mesmo Zc para evitar reflexões).
O tempo de trânsito τ deve ser maior que DELTAT, sendo ideal entre 10 e 1000 vezes e tendo uma relação inteira. Se τ> 10000 DELTAT ocorre erro no programa.
Se R (total) > 0,1Zc dividir a linha de transmissão em segmentos.
LTs curtas LTs médias LTs longas
(< 80 km) (80 km – 240 km) ( > 240 km)
R + jωL R + jωL,1/jωC R + jωL,1/jωC
(+ correção
hiperbólica)
São inadequados para modelar transitórios, mas podem ser usados para LTs curtas ou para transitórios rápidos.
Em análises de transitórios, representar a linha de transmissão por vários PIs:
No ATPDraw:
max 5vf
=ℓ
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
238
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Resumindo:
LINHAS DE
PARÂMETROS DISTRIBUÍDOS CONSTANTES
DEPENDENTE DA FREQÜÊNCIA
Comentários gerais:
Ondas trafegantes durante a energização de linhas de transmissão
TRANSMISSÃO
OU
CABOSPARÂMETROS
CONCENTRADOS CALCULADOS PARA UMA FREQÜÊNCIA
Regime permanente
Simulações transitórias próximas das calculadas os parâmetros
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
239
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Na prática, a determinação da quantidade de seções da linha de transmissão depende da experiência do usuário é usual se adotar uma
Ao representar por parâmetros concentrados a quantidade de seções necessárias depende do grau de distorção que pode ser admitido ao estudo a ser realizado mais seções menor distorção
Ondas trafegantes durante a energização de linhas de transmissão
transmissão depende da experiência do usuário é usual se adotar uma seção de linha a cada 15 ou 30 km
A representação por parâmetros distribuídos pode ser efetuada com ou sem variação dos parâmetros com a freqüência
A linha de transmissão modelada por parâmetros distribuídos e freqüência constante podem ser do tipo “sem distorção” ou do tipo “com distorção”
o Sem distorção resistência desprezada e apenas L e C da linha representados
o Com distorção resistência da linha de transmissão é adicionada sendo 25% em cada extremidade e 50% no meio
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
240
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
241
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
242
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
243
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
244
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
245
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Perguntas:
a) Explique como ocorre o fenômeno de propagação da ondas trafegantes na linha de transmissão.
b) Qual a influência da resistência na propagação das ondas trafegantes na linha de transmissão.
c) No item a-1 observa-se que a fonte injeta uma tensão e uma corrente na
Ondas trafegantes durante a energização de linhas de transmissão
c) No item a-1 observa-se que a fonte injeta uma tensão e uma corrente na linha de transmissão, portanto tem-se associado uma potência e uma energia. Visto que a linha de transmissão não tem perdas, o que acontece com esta potência e energia.
d) Analise a afirmativa: Em uma linha de transmissão os pontos de λ/2, λ, 3λ/2, ...., representam nós de corrente em linhas em vazio.Obs: nós são pontos onde a tensão ou a corrente tem amplitude nula.
e) O que é efeito ferranti? Analise o seu efeito em uma linha de transmissão ao longo de seu comprimento de λ\4 até λ\2. Qual a sua implicação na operação da LT?
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
246
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja uma linha de transmissão, com R = 0,1904 Ω/km, L = 1,3184 mH/km e C = 8,7638 ηF/km, de 100 km de comprimento, excitada por uma fonte de tensão senoidal trifásica de 138 kV, 60 Hz. Determinar a tensão e a corrente transitórias no início e no fim da linha de transmissão para as seguintes situações:
a) Na ocorrência de um curto-circuito em seus terminais.
Exercício 6
b) Na energização de uma carga resistiva igual a sua impedância característica.
c) Na energização de um capacitor de 380 Mvar (muito elevado).
d) Na energização de um reator de 3,146 Mvar.
Observação:
a) Fazer uma análise monofásica do circuito.
b) Modelar a linha de transmissão pelo modelo de parâmetros distribuídos.
c) Tempo de simulação de 120 ms.
d) Passo de integração de 0,1 µs.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
247
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
248
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
249
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
250
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
251
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Perguntas:
a) Ao se trocar a fonte de tensão alternada de excitação por uma fonte de tensão contínua de mesmo valor, como fica o comportamento da tensão no extremo da linha de transmissão, para os itens, b, c e d.
b) Para a linha de transmissão desta aplicação, calcule a constante de atenuação (α) e a constante de fase (β). O que elas significam?
Ondas trafegantes durante a energização de linhas de transmissão com carga em seus terminais
atenuação (α) e a constante de fase (β). O que elas significam?
c) O que significa potência característica da linha de transmissão? E potência natural (SIL)? Como são calculadas. Essas potência sofrem influência da freqüência da fonte ou do comprimento da linha? Obtenha estas potências para a linha de transmissão desta aplicação.
d) Analise o comportamento da tensão no extremo da linha de transmissão para uma carga RL e um carga RC, para R = Zc, QL = 3,146 Mvar e QC = 351,7 Mvar (Exercício 43).
e) O modelo (série ou paralelo) de representação da carga no terminal da linha de transmissão acarreta influência no valor da tensão e corrente transitória neste ponto? Explique.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
252
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
SATURAÇÃO, HISTERESE E
NÃO LINEARIDADESNÃO LINEARIDADES
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
253
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja um transformador trifásico de 3 enrolamentos, constituído de 3 bancos monofásicos, de potência 750/750/30 MVA e tensão 550/246,8/14,8 kV, ligado em Yat/Yat/Delta. Os dados de sua curva de saturação são:
1,20
1,40
a) Joelho = 1,25 pu.
Exercício 7
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
0,000 0,030 0,060 0,090 0,120 0,150
I (pu)V
(pu
)
b) Reatância do núcleo de ar = 57,5%.
c) Corrente de magnetização = 0,1% da corrente nominal.
d) Curva de saturação:
e) Perdas a vazio = 315 kW
Obter a curva de saturação (Φ x i) e a curva de histerese (Φ x i) deste transformador.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
254
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
Antes de iniciar devemos relembrar:
Maxwell (Mw)
φφφφ V.sWeber (Wb)
Fluxo magnético
SímboloSI
(Sistema Internacional)Nome CGS
H Praoersted (pOe)
Am
Intensidade de campo magnético
Força do campo magnético
Campo magnetizante
Oersted (Oe)
B Tesla (T) 2
Wbm
Indução magnética
Densidade de fluxo magnético
Campo magnético
Gauss (G)
= µ +0 ( )B H M M - magnetização de um material na presença de um campo magnético
µ0 = 4B10-7 (H.m) - permeabilidade magnética do vácuo
Sistema
=B H= + π4B H M
Ar
= µ0B H
CGS
SI
Meio materialAlém disso
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
255
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
No ATP existem duas subrotinas básicas para obter a característica fluxo-corrente de elementos não lineares:
- A SATURA que fornece a curva de saturação fluxo-corrente para pares de valores eficazes de tensão e corrente fornecidos, a histerese é ignorada, sendo sua palavra chave SATURATION.
Comentários gerais:
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
No ATPDraw pode-se fornecer diretamente os pares tensão-corrente quando especifica o componente magnético e a conversão para fluxo-corrente é feita automaticamente ao se gerar o arquivo *.atp.
- A HYSDAT que fornece a a curva de histerese fluxo-corrente para elementos que apresentam magnetismo residual, sendo sua palavra chave HYSTERESIS.
Outra rotina para utilização da curva de histerese é a HYSTERESE HEVIA (através de curvas dada pela tangente hiperbólica) – Type 93 – Rule Book página 5J-1.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
256
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Histerese:
A curva de saturação é o lugar geométrico
dos vértices dos ciclos de histerese
Na região superior ao
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
Comentários gerais:
Tensão (Wb)
B (T) curva desaturação
joelho
Na região superior ao “joelho” a corrente de
excitação aumenta muito rapidamente
Nesta condição o enlace de fluxo se processa pelo ar,
sendo conhecida a relação Ψ x i nesta
região como “reatância de núcleo
de ar”
H (Ae/m)
Corrente
laço dehisterese
reatâncianúcleo de ar
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
257
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Tem-se que:
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
Comentários gerais:
0
1
RMS RMS
( valores eficazes )
V , I
φ , i
i2
2
θ0
θ0
i 0θ1
θ1
i 1
ˆ( valores ins tan taneos )
Regra da integração trapezoidal de modo
recursivoi
=
φ =ω2V
No ATP:
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
258
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
Do gráfico fornecido pode-se obter:
I (pu) V (pu)
0,000000 0,00
0,001312 1,00
Representando a curva de saturação no enrolamento de mais alta tensão, tem-se:
3 750 ( )FS MVA=
Cálculos iniciais:
0,001312 1,00
0,001980 1,05
0,002939 1,10
0,004803 1,15
0,008650 1,20
0,016445 1,25
0,049500 1,28
0,125000 1,32
= = =
= = =
3
3
750250 ( )
3 3
550317,54 ( )
3 3
F
F
SS MVA
VV kV
3
3 550 ( )
F
FV kV=
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
259
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
Arquivo para obtenção da curva i x Ψ:
Através do ATPDraw:
Fornecer no modelo do transformador os pares tensão-corrente em valores reais e a conversão para fluxo-corrente é feita automaticamente ao se gerar o arquivo *.atp.automaticamente ao se gerar o arquivo *.atp.
Através de arquivo diretamente no ATP.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
260
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
MODELO DO TRANSFORMADOR
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
INDICAÇÃO QUE OS DADOS SERÃO VALORES REAIS
(A x V)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
261
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
262
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
Dica:
Não esquecer de corrigir a Power
Frequency no ATP Settings
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
263
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
BEGIN NEW DATA CASEPOWER FREQUENCY 60.C dT >< Tmax >< Xopt >< Copt >
5.E-6 .15 60. 500 1 1 1 1 0 0 1 0
C 1 2 3 4 5 6 7 8C 3456789012345678901234567890123456789012345678901 23456789012345678901234567890/BRANCHC < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< L >< C >C < n 1>< n 2><ref1><ref2>< R >< A >< B ><Leng>< ><>0
TRANSFORMER TA 1.E6 01.4607411886 1191.19351263.5778604973 1250.75318835.1476302337 1310.31286399.1485423093 1369.8725395
17.27461595 1429.432215233.774251136 1488.9918908130.17689124 1524.7276962289.08342518 1573.7259112
9999
CURVA DE SATURAÇÃO EM i x .
(GERADO DIRETAMENTE NO ARQUIVO *.ATP)
φ
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
999911A 1. 1. 24.22A 1. 1. .4
TRANSFORMER TA TB 11B 22B
TRANSFORMER TA TC 11C 22C
/OUTPUTBLANK BRANCHBLANK SWITCHBLANK SOURCEBLANK OUTPUTBLANK PLOTBEGIN NEW DATA CASEBLANK
ARQUIVO *.ATP)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
264
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
BEGIN NEW DATA CASESATURATIONCC ------------------------------------------------- ----------C * CURVA DE SATURACAO DE TRANSFORMADORC 550/246.8/14.8 kV - Yat/Yat/D C 1 UNIDADE - 750/750/30 MVAC ------------------------------------------------- ---------C
60.0 317.54 250.00 0 00.001312 1.00000.001980 1.05000.002939 1.10000.004803 1.15000.008650 1.20000.016445 1.25000.049500 1.28000.125000 1.3200
9999$PUNCH
GRAVAR EM ARQUIVO
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
$PUNCHBLANK CARD TO TERMINATE ALL "SATURATION" DATA CASESBEGIN NEW DATA CASEBLANK CARD TO TERMINATE ATP EXECUTION
ARQUIVO *.PCH
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
265
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Derived saturation curve gives peak current as a fu nction of flux :
Row Current [amp] Flu x [volt-sec]
1 0.0000000000 0. 0000000000
2 1.4607987921 1191. 1935126355
3 3.5775197404 1250. 7531882673
4 5.1475434327 1310. 3128638991
5 9.1492580170 1369. 8725395309
6 17.2723618069 1429. 4322151626
7 33.7754624258 1488. 9918907944
8 130.1567155209 1524. 7276961735
9 291.3056400676 1572. 3754366789
9999
0
450
900
1350
1800
0 75 150 225 300
i (A)
Flu
xo (
V.s
)
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
Next, check the derived curve by independent revers e computation. Assuming sinusoidal voltage (flux) at the level of each point,
rms current is found numerically. This curve shoul d be equal to the original I-V points inputted.
Row Current in P.U. Voltage in P.U.
2 0.00131200 1.00000000
3 0.00198000 1.05000000
4 0.00293900 1.10000000
5 0.00480300 1.15000000
6 0.00865000 1.20000000
7 0.01644500 1.25000000
8 0.04950000 1.28000000
9 0.12500000 1.32000000
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
266
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
BEGIN NEW DATA CASEHYSTERESISCC ------------------------------------------------- ----------C * CURVA DE HISTERESE DO TRANSFORMADOR C 550/246.8/14.8 kV - Yat/Yat/D C 1 UNIDADE - 750/750/30 MVAC ------------------------------------------------- ----------C
1 233.7755 1488.99$PUNCHBLANK CARD TO TERMINATE ALL "HYSTERESE" DATA CASESBEGIN NEW DATA CASEBLANK CARD TO TERMINATE ATP EXECUTION
GRAVAR EM ARQUIVO
*.PCH
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
267
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Derived characteristic for Type-96 pseudo-nonlinear EMTP branch card follows.
Current Flux
-8.44387500E+00 -1.44519618E+03
-1.05548438E+00 -1.36899492E+03
6.33290625E-01 -1.26126212E+03
1.47767813E+00 -9.80981647E+02
2.84980781E+00 8.49600176E+02
4.43303438E+00 1.12112188E+03
7.59948750E+00 1.28753841E+03
1.40379422E+01 1.40140235E+03
3.37755000E+01 1.48899000E+03
4.64413125E+01 1.49774876E+03
9999.
-1800
-900
0
900
1800
-25 0 25 50
i (A)
Flu
xo (
V.s
)
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
9999.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
268
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
BEGIN NEW DATA CASEC 7th of 10 subcases illustrates ba tch-mode usage of Orlando C Hevia's supporting program HYSTER. This serves to convertC a Type-98 element into a Type-96 e lement. For background,C see the story in the July, 2000, n ewsletter.C 3456789012345678901234567890123456789012345678901 23456C NOZOOM FSCALE DXL2 HYSTERESIS HEVIA 1 1.1 .04C The 3 parameters on the preceding request card g overn the screen plotC that automatically will document hysteresis of t he result:C NOZOOM is a binary switch that indicates whet her the entireC curve or just the hysteresis loop itse lf is to be plotted.C Value 1 will plot everything (no zoom) whereas value zeroC will drop the final point, which is o utside the loop proper.C FSCALE is a scaling factor to waste space abo ve and to the rightC of the 1st and 2nd-quadrant plot. For example, value 1.1C will waste 10%, providing this much m argin.C DXL2 is the "radius" in screen inches of th e squares that mark dataC points. Value zero means that there w ill be no such marking.C So much for the special - request card. On to reactor. Everything about
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
C So much for the special - request card. On to reactor. Everything aboutC the following is normal Type 98 except for colum ns 27-74, from which 3C new floating-point parameters are read. Of cour se, if currents are inC amperes and voltage is in volts, power will be in watts and residualC flux will be in volt-seconds:C <--Losses in W-><--Freq i n Hz--><-Residual flux> I98NODE1 NODE2 105000.00 60.0 3
1.46079879E+00 1.19119351E+03 3.57751974E+00 1.25075319E+03 5.14754343E+00 1.31031286E+03 9.14925802E+00 1.36987254E+03 1.72723618E+01 1.42943222E+03 3.37754624E+01 1.48899189E+03 1.30156716E+02 1.52472770E+03 2.91305640E+02 1.57237544E+03
9999$PUNCHC NOZOOM FSCALE DXL2
REPLOT 0 1.0 .07BEGIN NEW DATA CASEBLANK
GRAVAR EM ARQUIVO
*.PCH
PERDAS NO FERRO
~ PERDAS A VAZIOCURVA DE SATURAÇÃO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
269
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
A listing of 80-column card images now being flushe d from punch buffer follows.=================================================== ============================123456789012345678901234567890123456789012345678901 2345678901234567890123456789=================================================== ============================C <++++++> Cards punched by support routine on 0 4-Dec-12 10:18:21 <++++++>C HYSTERESIS HEVIA 1 1.1 .04C 98NODE1 NODE2 105000.0 60.0C 1.46079879E+00 1.19119351E+03C 3.57751974E+00 1.25075319E+03C 5.14754343E+00 1.31031286E+03C 9.14925802E+00 1.36987254E+03C 1.72723618E+01 1.42943222E+03C 3.37754624E+01 1.48899189E+03C 1.30156716E+02 1.52472770E+03C 2.91305640E+02 1.57237544E+03C 999996NODE1 NODE2 HEVIA HYSTER 3.57751974 1250.75319 162.9239638 3
-3.32025957E+01 -1.48899189E+03-1.61927088E+01 -1.42943222E+03
FLUXO REMANESCENTE OU RESIDUAL
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
-8.24278389E+00 -1.36987254E+03-4.38964208E+00 -1.31031286E+03-2.93367087E+00 -1.25075319E+03-9.04057565E-01 -1.19119351E+03
1.43243387E-01 0.00000000E+001.60404218E+00 1.19119351E+033.72076313E+00 1.25075319E+035.29078682E+00 1.31031286E+039.29250141E+00 1.36987254E+031.74156052E+01 1.42943222E+033.38470841E+01 1.48899189E+031.30156716E+02 1.52472770E+032.91305640E+02 1.57237544E+03
9999=========< End of LUNIT7 punched cards as flushed by $PUNCH request >=======
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
270
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Perguntas:
a) Faça uma pesquisa de como é feito o cálculo de i x Ψ a partir dos dados i x V.
b) Qual o significado da área do laço de histerese?
c) Qual a influência de se utilizar a curva de histerese obtida para 60 Hz em um sistema de 50 Hz?
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
um sistema de 50 Hz?
d) Qual a influência na curva de saturação e de histerese se a corrente de magnetização tem uma valor alto ou baixo?
e) Para um transformador trifásico, qual a influência do tipo de ligação dos enrolamentos (delta ou estrela), do aterramento dos enrolamentos (aterrado ou não aterrado), da constituição do transformador (trifásico, banco, auto transformador, três enrolamentos), e do tipo de núcleo (5 pernas, três pernas, núcleo envolvido, núcleo envolvente) na forma de onda da corrente de magnetização e do fluxo.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
271
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Representando a curva por somente dois pontos:
Dados (pu): V0, V1, I0, I1
Obter (Vs, A): Φ0, Φ1, i0, i1φ = =ω
φ = = + α φ − φω
00 0 0
11 1 0 1 1 0
2i 2
2i i ( )
BASEBASE
BASE
V VI I
V V
α + α + =2 0x y z
1
0
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
α + α + =
φ φπ = φ + − θ + θ − φ φ θ
π = φ θ − + φ θ
α φ θ π π = θ − + − θ −
21 1
2 22 1 10 0 0 0 1 0
0 0 0 1 0
2 22 20 1 0
0 0 0 1
0
2 22 2 4
22
2
2 2 2 2
x y z
x sen cos
y i cos
senz i I
α = φ
φθ = φ
00
0
00
1
iarctg
arcsen
Referência: Transitórios Eletromagnéticos em Sistemas de Potência – Luiz Cera Zanetta Júnior – Edusp/2003
i 0ii 1
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
272
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Representando a curva por somente dois pontos:
0 0
1 1
1,25 ( ) 0,016445 ( )
1,2 ( ) 0,125000 ( )
= ⇒ =
= ⇒ =
V pu I pu
V pu I pu
× ×φ = = =
ω × π ×
× ×
00
2 2 1,25 317.5401.488,99 ( V s)
2 60
2 2 1,32 317.540
BASEV V
V Vi
1
0
ii
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
0
0
1
1209,94 1,2436 rad
664,732 0,0123 rad
14928,032 3,2486 rad
= θ =
= α =
= − α =
x
y
z
× ×φ = = =
ω × π ×
= = × × =
=
11
0 0
1
2 2 1,32 317.5401.572,37 ( V s )
2 60
250000000i 2 2 0,016445 18,31 ( A )
317540
i 289,19 ( A )
BASE
BASE
V V
I I
i 0ii 1
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
273
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Representando a curva por somente dois pontos:
BEGIN NEW DATA CASESATURATIONCC ------------------------------------------------- ----------C * CURVA DE SATURACAO DE TRANSFORMADOR C 550/246.8/14.8 kV - Yat/Yat/D C 1 UNIDADE - 750/750/30 MVA
0 0
1 1
1,25 ( ) 0,016445 ( )
1,32 ( ) 0,125000 ( )
= ⇒ =
= ⇒ =
V pu I pu
V pu I pu
i
1
0
ii
Obtenção da curva de saturação de transformadores e elementos saturáveis
C 1 UNIDADE - 750/750/30 MVAC CURVA COM DOIS PONTOSC ------------------------------------------------- ---------C
60.0 317.54 250.00 0 00.016445 1.25000.125000 1.3200
9999BLANK CARD TO TERMINATE ALL "SATURATION" DATA CASESBEGIN NEW DATA CASEBLANK CARD TO TERMINATE ATP EXECUTION
Derived saturation curve gives peak current as a fu nction of flux :Row Current [amp] Flu x [volt-sec]
1 0.0000000000 0. 00000000002 18.3100885189 1488. 99189079443 289.1815590486 1572. 3754366789
9999
Dever de casa:
Calcular a curva i x Φ para o exercício 46 utilizando as
expressões apresentadas.
i 0ii 1
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
274
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PARTE 2
CHAVEAMENTO ENVOLVENDO
ELEMENTOS INDUTIVOS NO SISTEMA
ELÉTRICO
• ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES
• CHAVEAMENTO DE REATORES
• FERRORRESSONÂNCIA
• APLICAÇÃO DE PÁRA-RAIOS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
275
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
A resposta de um transformador a um surto de tensão é bastante complexa. A incidência de um impulso de tensão em um dos terminais do transformador (por ex. primário) dá origem a fenômenos transitórios que serão aplicados aos equipamentos situados no outro lado do transfomador (secundário). Isto é denominado surto transferido.
Um modelo geral para representar o transformador em estudos de transitórios eletromagnéticos é muito difícil, tendo modelos válidos
Isto posto pode-se definir:
- Modelo do transformador para estudos em freqüência industrial.
- Modelos do transformador para estudos em altas freqüências.
Além disso os modelos podem ser:
- Sem transferência de surtos (por exemplo, transformadores a vazio).
- Com transferência de surto de um enrolamento para outro.
transitórios eletromagnéticos é muito difícil, tendo modelos válidos dentro de uma faixa de freqüência.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
276
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Modelo para estudos em freqüência industrial:
- São considerados os efeitos das resistências e da dispersão do fluxo magnético dos enrolamentos e da corrente de excitação.magnético dos enrolamentos e da corrente de excitação.
- Os valores de R1, X1, R2 e X2 são obtidos dos ensaios em curto-circuito e Rm e Xm dos ensaios a vazio.
- Não apropriado para estudos de transferência de surtos entre enrolamentos por não considerar os acoplamentos capacitivos.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
277
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Modelos para estudos de altas freqüências:
- Em altas freqüências o transformador de potência comporta-se como uma complexa rede capacitiva, consistindo de capacitâncias série (entre espiras e bobinas) e paralelo (em relação ao núcleo e ao tanque que são aterrados), além de indutâncias (próprias e mútuas) e resistências.
- Nos estudos de altas freqüências o modelo computacional do transformador é determinante e depende significativamente da faixa de freqüência associada ao evento transitório sob análise. freqüência associada ao evento transitório sob análise.
- O modelo tradicional consiste em representar o transformador através de uma capacitância concentrada para a terra.
- Um modelo mais preciso, consiste em montar uma rede de capacitâncias concentradas o que exige o conhecimento das capacitâncias externas e internas envolvendo o transformador.
CBTCAT
CAB
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
278
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Modelos para estudos de altas freqüências:
- O transformador pode ser também representado através de um modelo no qual se considera o comportamento da impedância (amplitude e fase) de entrada do transformador com a freqüência, que é comumente denominado de modelo caixa preta (“black box model”) que é obtido a partir de medições da resposta em freqüência do transformador.
Muitos modelos tem sido propostos para a representação de Muitos modelos tem sido propostos para a representação de transformadores com relação a transferência de surtos entre enrolamentos e cada um tem suas particularidades (aspectos construtivos, potência e distribuição, etc), sendo uns mais complexos e outros menos e são encontrados na literatura a respeito.
O CIGRÉ através do Working Group 33.02, no artigo “Guidelines for representation of network elements when calculation transients”, propõe alguns modelos de transformadores monofásicos de dois enrolamentos, para certas faixas de freqüência, onde são observadas as necessidades de se analisar a transferência de surtos de um enrolamento para outro.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
279
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Guidelines for representation of network elements when calculation transients – Cigre
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
280
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Guidelines for representation of network elements when calculation transients – Cigre
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
281
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
A representação da saturação do transformador é necessário para freqüências na faixa até 20 kHz (Grupos I e II) nos estudos de energização ou em situações onde pode ocorrer sobretensões na freqüência fundamental, como rejeição de carga ou chaveamento a vazio de linhas longas e cabos.
A dependência das perdas ativas no transformador com a freqüência pode causar grande influência nas oscilações nos transitórios dos Grupos I e II.Grupos I e II.
O circuito equivalente para levar em conta esta dependência é feito com a montagem em série de vários circuitos RL paralelos.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
282
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Exemplo de curva de Z(ω) do transformador:
Transformador N/S 302352 (Marimbondo)
1,E+02
1,E+03
1,E+04
1,E+05
Imp
ed
ân
cia
(o
hm
s)
-25
0
25
50
75
100
Ân
gu
lo (
gra
us)
1,E+00
1,E+01
1,E+02
1,E+01 1,E+02 1,E+03 1,E+04 1,E+05 1,E+06
Freqüência (Hz)
Imp
ed
ân
cia
(o
hm
s)
-100
-75
-50
-25 Ân
gu
lo (
gra
us)
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
283
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
No ATP tem-se os seguintes modelos de transformadores:
- Ideais (trifásico e monofásico).
- Modelados através de um circuito com resistências, indutâncias, . transformadores ideais, indutâncias saturáveis e capacitâncias (transformador saturável trifásico e monofásico, de múltiplos enrolamentos).
- Modelados através de matriz linear utilizando dados do teste a - Modelados através de matriz linear utilizando dados do teste a . vazio e curto-circuito na freqüência nominal (BCTRAN, XFORMER).
No ATP pode-se representar a ramo magnetizante através dos seguintes modelos:
- Type-98 pseudo-nonlinear inductance (subcomponente do Saturable Transformer).
- Type-93 true-nonlinear inductance (método de compensação).
- Type-96 pseudo-nonlinear hysteretic inductor.
- Type-93/98 non-linear current dependent inductor with hysteresis (hysterese hevia).
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
284
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Dados típicos – impedância:
Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
285
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Dados típicos – corrente de magnetização:
Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
286
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Dados típicos – capacitância enrolamento-terra:
Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
287
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Dados típicos – capacitância bucha-terra:
Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
288
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Dados típicos – resistência:
Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
289
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Os reatores podem ser representados de modo similar ao transformador, somente com uma indutância única no lugar das indutâncias do transformador (própria e de magnetização).
A modelagem dos efeitos da saturação e da dependência com a freqüência é feito de maneira análoga ao transformador.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
290
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Tipos:
- Com núcleo magnético:
• Similares aos transformadores em vazio;
• Característica de saturação similar à de um transformador de potência, porém com o “joelho” da curva de saturação mais elevado;
• Fator de qualidade elevado, da ordem de 250 a 300;
• Capacitância comparável com a de transformadores de potência semelhante.• Capacitância comparável com a de transformadores de potência semelhante.
- Com núcleo de ar:
• Mais próximos aos transformadores em curto;
• Capacitâncias menores que a de transformadores de potência semelhante devido a ausência de núcleo;
• Valor razoável para sua capacitância é de 75 – 150 pF para um modelo π do reator;
• Freqüência natural elevada.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
291
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Transformadores de instrumentos:
- Transformador de potencial:
• Tipo indutivo (acoplamento entre primário e secundário) ou divisor de potencial capacitivo;
• Opera quase sem carga (pequena carga no secundário).
- Transformador de corrente:
• Geralmente tipo indutivo com núcleo de ferro;• Geralmente tipo indutivo com núcleo de ferro;
• Opera quase sob condições de curto-circuito (carga de baixa impedância).
Os transformadores de instrumentos podem ser desprezados em quase todos os estudos transitórios.
- Transformadores de potencial indutivos podem ser envolvidos em fenomenos de Ferrorressonância em subestações (modelar o núcleo de ferro, saturação e perdas).
- Para transitórios de alta freqüência a capacitância de surto e indutância do transformador de corrente deve ser levada em conta nas análises.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
292
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Guidelines for representation of network elements when calculation transients – Cigre
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
293
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Dados típicos – capacitância:
Electrical Transients in Power Systems – Second Edition – Allan Greenwood
- Transformadores de potencial indutivos e transformadores de corrente: cerca de 500 pF;
- Transformadores de potencial capacitivos cerca de 1000 pF.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
294
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja o circuito em 230 kV apresentado na figura abaixo, onde TP representa a indutância de magnetização de um transformador de potencial indutivo e CD = 120 pF a capacitância entre os contatos de um disjuntor que se encontra aberto.
Curva de saturação do TP
i (Apico) (Wb)φ
Exercício 8
0,0007 568,3
0,002 666,7
0,005 743,3
0,01 830,8
0,02 960,8
CD TP230 kV
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
295
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
a) Obter a tensão e a corrente no TP.
b) Alterar a capacitância CD para 240 pF e obter a tensão e a corrente no TP.
c) Colocar uma resistência de 500 MΩ em paralelo com o TP e obter a tensão e a corrente no TP.
Pede-se:
Exercício 8
tensão e a corrente no TP.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
296
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Comentários gerais:
Nos Sistemas Elétricos, excitados por fontes alternadas, pode ocorrer o fenômeno da ressonância, sempre que a freqüência natural do circuito se igualar a freqüência da fonte externa.
As indutâncias e capacitâncias dos componentes de um Sistema Elétrico podem constituir circuitos ressonantes em função de Elétrico podem constituir circuitos ressonantes em função de condições particulares de sua operação ou de sua configuração.
As ressonâncias podem envolver a conexão de componentes indutivos e capacitivos em série ou em paralelo, sendo os valores máximos das sobretensões e sobrecorrentes limitados somente pelas resistências dos componentes.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
297
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
A existência de elementos não lineares, como transformadores e reatores facilita a ocorrência de pontos ressonantes no sistema elétrico, porque estes elementos aumentam a faixa de valores de reatâncias indutâncias e capacitivas.
Comentários gerais:
A ferrorressonância é um fenômeno usualmente caracterizado por A ferrorressonância é um fenômeno usualmente caracterizado por sobretensões e formas de ondas irregulares, e está associado a excitação de uma ou mais indutâncias saturáveis através de uma capacitância em série (ANSI/IEEE Std 100-1984).
Em outras palavras, ferrorressonância é o termo utilizado para designar uma ressonância não linear entre uma capacitância fixa e uma indutância de um núcleo de ferro, cuja relação entre tensão e corrente tem uma correspondência não linear caracterizada em sua curva de saturação.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
298
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Comentários gerais:
Indutor LINEAR em série com um capacitor:
= ×V X I
Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff no circuito:
Com isso:
= +S L CV V V
= ×= − = + ×
L L
L S C S C
V X I
V V V V X I
Graficamente o ponto de interseção das retas VL com Vs - VC resulta nos pontos de operação:
- Ponto P: se XL > XC
- Ponto P’: se XC > XL
VL
I
V
VS
VS - VC
C1
C2
2
1
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
299
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Comentários gerais:
Indutor LINEAR em série com um capacitor:XL > XC VS = 100 (V) - XL = 10 (ohms) - X C = 8 (ohms)
0
250
500
750
1000
-100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100
V (
V)
XC > XL VS = 100 (V) - XL = 10 (ohms) - X C = 12 (ohms)
0
250
500
750
1000
-100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100
V (
V)
retas paralelas
E se XL = XC, no qual ocorre ressonância? Como fica?
=C LX X
-1000
-750
-500
-250-100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100
I (A) XL*I VS + XC*I Ponto de Operação
-1000
-750
-500
-250-100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100
I (A) XL*I VS + XC*I Ponto de Operação
VS = 100 (V) - XL = XC = 10 (ohms)
-1000
-750
-500
-250
0
250
500
750
1000
-100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100
I (A)
V (
V)
XL*I VS + XC*I
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
300
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Comentários gerais:
Indutor NÃO-LINEAR em série com um capacitor:
Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff no circuito:
= +S L CV V V
= ( )V f I
Com isso:
Graficamente o ponto de interseção da curva VL com a reta VS – VC resulta nos pontos de operação 1, 2 e 3.
== − = + ×
( )L
L S C S C
V f I
V V V V X I
2
1
3
I
V
VS - VC
VL = f ( I )VS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
301
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Comentários gerais:
Indutor NÃO LINEAR em série com um capacitor:
- Ponto de operação 1: Se ocorre um aumento em I, então VS – VC
resulta maior que VL. Este aumento de tensão obriga I a aumentar não podendo retornar ao ponto de operação. Análise idêntica se faz se I diminui. Deste modo este ponto é um ponto de operação INSTÁVEL.
- Ponto de operação 2: Se ocorre um aumento em I, então VL aumenta mais rapidamente que VS – VC. Este aumento de tensão não pode ser proporcionado pela fonte, de modo que I tende a diminuir retornando ao ponto original. Análise idêntica se faz se I diminui. Deste modo este ponto é um ponto de operação ESTÁVEL.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
302
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Comentários gerais:
Indutor NÃO LINEAR em série com um capacitor:
- Ponto de operação 3: Neste ponto a corrente se inverte de direção e a tensão nos elementos também. Se ocorre um aumento em I será em direção contrária, o que acarretará que VS – VC resulte menor que VL. Este aumento de tensão não pode ser sustentado pela fonte, de modo que I tende a retornar ao ponto original. Análise idêntica se faz se I diminui. tende a retornar ao ponto original. Análise idêntica se faz se I diminui. Deste modo este ponto é um ponto de operação ESTÁVEL. Neste ponto o sistema está operando em FERRORRESSONÂNCIA sendo que a corrente está adiantada da tensão, o que significa que o sistema resulta predominantemente capacitivo.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
303
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Comentários gerais:
Indutor NÃO LINEAR em série com um capacitor:
- Se a capacitância do sistema diminui, a reatância capacitiva aumenta e a inclinação da reta VS – VC aumenta. Na capacitância crítica C2 ocorre a eliminação dos pontos de operação 1 e 2, só sobrando o ponto de operação 3, o que acarreta o sistema operar em situação de FERRORRESSONÂNCIA. Portanto para valores de capacitância superiores a FERRORRESSONÂNCIA. Portanto para valores de capacitância superiores a capacitância crítica existirão dois pontos de operação estáveis e para valores inferiores somente o ponto de ferrorressonância.
VL = f ( I )
C1
C3C2
I
V
VS - VCVS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
304
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Comentários gerais:
Indutor NÃO LINEAR em série com um capacitor:
- Ao se modificar o valor da magnitude da fonte de tensão, não ocorrerá variação na inclinação da reta VS – VC, variando o ponto de cruzamento com o eixo vertical V. Desta forma pode-se ter três pontos de operação ou apenas um, dependendo da magnitude da tensão da fonte.
VS3
VL = f ( I )
I
V
VS1
VS2
C
VS - VC
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
305
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Situações que propiciam o aparecimento de ferrorressonância:
- Circuitos de serviços auxiliares que utilizam elos fusíveis;
- Cabos subterrâneos e transformadores não aterrados;
- Cabos de elevada capacitância e reatores limitadores de corrente;
- Reatores shunt para compensação reativa de linhas de transmissão
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
- Reatores shunt para compensação reativa de linhas de transmissão paralelas;
- Transformadores de potencial indutivos e a capacitância entre enrolamentos de transformadores de distribuição;
- Sistemas que contêm elementos saturáveis e filtros harmônicos;
- Energização de transformadores.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
306
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
- Exista um circuito LC;
- Ausência de carga ou presença de uma carga muito pequena;
- Existência de pontos sem potencial fixo (neutros isolados, abertura monofásicas, fusíveis em operação monopolar, etc).
Para que ocorra ferrorressonância é necessário que:
monofásicas, fusíveis em operação monopolar, etc).
Efeitos da ferrorressonância:
- Sobretensões com picos que podem ultrapassar várias vezes a condições normais de operação;
- Excesso de ruído audível em transformadores;
- Formas de onda da tensão e corrente extremamente irregulares;
- Danos em cabos e capacitores;
- Queima de pára-raios e transformadores.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
307
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Medidas corretivas que minimizam os riscos de ferrorressonância:
- Troca de chaves fusíveis por disjuntores, evitando operação desbalanceada;
- Manobrar por último, o disjuntor mais próximo do transformador de modo a evitar um circuito série cabo-transformador;
- Alocação de carga resistiva no secundário do transformador, quando de sua energização;
- Modificação do circuito (alterando comprimento de cabo, trocando por alimentação aérea, aumentando a resistência de aterramento, etc);
- Redução de tensão aplicada fazendo que o transformador opere na sua região linear.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
308
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
309
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
310
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
311
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Ferrorressonância em Sistemas Elétricos
Perguntas:
a) Em que consiste o fenômeno de ferrorressonância?
b) Quais conexões dos transformadores são mais susceptíveis a sofrer o fenômeno de ferrorressonância?
c) Quais são os níveis de tensão dos sistemas elétricos que são mais susceptíveis a sofrer o fenômeno de ferrorressonância?
d) Que medidas se pode tomar para mitigar ou eliminar a possibilidade de ferrorressonância em um sistema elétrico?
e) A freqüência do sistema influi no fenômeno de ferroressonância? Um transformador que apresenta o problema em 60 Hz também o apresentará em 50 Hz?
f) Qual a influência do joelho da curva de saturação do transformador no aparecimento de ferrorressonância.
Dever de casa:
Faça a evolução analítica das condições de ferrorressonância considerando somente
as componentes fundamentais.
Sugestão: use a equação de Frölich.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
312
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja o Sistema Elétrico de Potência apresentado na figura abaixo, constituído de um gerador G, um transformador elevador TR1, uma linha de transmissão LT e um transformador de três enrolamentos TR2.
TR1G
LTTR2
Exercício 8
LT
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
313
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
São dados:
a) Gerador G: 13,8 kV, 350 MVA, Xd” = 15,5%, r = 0,14%, X0 = 13,5%.
b) Transformador elevador TR1: 13,8/525 kV, X = 13%, 378 MVA, ∆/Yat, saturação desprezada.
c) Linha de transmissão LT: 525 kV, 330 km, com parâmetros de seqüência positiva: r = 0,0258 Ω/km, x = 0,3263 Ω/km, c = 13,52 nF/km e de seqüência zero: r = 0,3880 Ω/km, x = 1,3700 Ω/km e c = 8,77 nF/km.
Exercício 8
zero: r = 0,3880 Ω/km, x = 1,3700 Ω/km e c = 8,77 nF/km.
d) Transformador TR2: trifásico, de 3 enrolamentos, constituído de 3 bancos monofásicos, de tensão 550/246,8/14,8 kV, potência de 750/750/30 MVA, Yat/Yat/∆, resistência dos enrolamentos de 0,446 Ω, 0,169 Ω e 0,00432 Ω, reatância de dispersão na base de 750 MVA, alta-média = 11,57%, média-baixa = 21,47% e alta-baixa = 36,15%, perdas a vazio de 315 kW.
I (pu) V (pu)
0,000000 0,00
0,001312 1,00
0,001980 1,05
0,002939 1,10
0,004803 1,15
0,008650 1,20
0,016445 1,25
0,049500 1,28
0,125000 1,32
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
314
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Considere o gerador G operando em vazio com tensão de 1,05 pu em seus terminais e os tapes dos transformadores na posição nominal. Simular a energização do transformador TR2:
a) 20 ms após a energização da LT e desprezando a curva de saturação.
b) 20 ms após a energização da LT e representando a curva de saturação.
c) 20 ms após a energização da LT e representando a curva de histerese.
d) Energizando quando a tensão na fase a no extremo da LT passar por zero
Exercício 8
Observação:
a) Tempo de simulação de ?.
b) Passo de integração de ?.
c) Plotar a tensão nos barramentos e a corrente de magnetização do transformador TR2.
d) Energizando quando a tensão na fase a no extremo da LT passar por zero diminuindo.
e) Energizando quando a tensão na fase a no extremo da LT passar pelo seu valor máximo.
f) Considerando fluxo residual em TR2 correspondente a 1 pu e com valores positivo e negativo.
g) Considerando o gerador G um barramento infinito.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
315
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Manobras de Energização de Transformadores
Quando da energização de um transformador, geralmente não há cargas ou outros elementos conectados no secundário do mesmo e o circuito corresponde somente ao enrolamento primário e a característica de saturação.
L 1R1
Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff no circuito acima tem-se:
φ= + +01 1 0 1 1
d i dV R i L N
d t d t
i0 XmV1
Queda de tensão na
resistência do primário
fcem induzida
no primário
Queda de tensão devido
ao fluxo de dispersão no
primário
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
316
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Manobras de Energização de Transformadores
Para solução desta equação diferencial tem-se a relação existente entre o fluxo Φ e a corrente a vazio i0 que é uma relação não-linear dado pelo ciclo de histerese (curva de magnetização ou de saturação).
A região até o “joelho” corresponde a região em regime permanente, e o transformador se comporta como elemento essencialmente linear,
(Wb)
B (T) curva desaturação
reatância
joelhoTensão
O “joelho” se situa entre 1,1 e 1,25 pu e na falta de informações sobre a curva de magnetização de algum transformador pode-se adotar 20% como reatância do núcleo de ar, pois, dificilmente, o valor real será mais baixo.
comporta como elemento essencialmente linear, resultando na reatância Xm.
Na região acima do “joelho” os níveis de fluxo saturam o núcleo e o fluxo é obrigado a fechar pelo ar. A reatância é chamada de reatância do núcleo de ar (reatância saturada). A corrente contêm um número elevado de harmônicas.
H (Ae/m)
Xm
Corrente
laço dehisterese
reatâncianúcleo de ar
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
317
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Manobras de Energização de Transformadores
A corrente transitória de magnetização é conhecida como corrente de inrush,
e seu efeito é momentaneamente causar uma queda de tensão alimentadora.
Nos primeiros ciclos após a energização a corrente de inrush apresenta picos muito superiores a corrente nominal do transformador.
Ao passar do tempo os picos vão decrescendo até atingir seu valor em regime permanente (na faixa de 0,5 a 2% de sua corrente nominal).regime permanente (na faixa de 0,5 a 2% de sua corrente nominal).
O valor inicial da corrente inrush depende principalmente do ponto na onda de tensão no qual se deu a energização.
Influem também a magnitude e a polaridade do magnetismo residual que ficou no núcleo após a última abertura, a saturação do núcleo e a impedância do sistema.
O magnetismo ou fluxo residual é o fluxo que permanece no núcleo magnético do transformador quando o mesmo é desligado do sistema elétrico, o qual depende da característica de magnetização e das oscilações entre as capacitâncias e as indutâncias do transformador.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
318
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Manobras de Energização de Transformadores
Na primeira vez que o transformador é energizado não existe fluxo residual, mas sempre irá ocorrer em todas as demais energizações.
A situação que apresenta a maior corrente de inrush é quando o transformador é energizado no instante que a tensão passa por zero (fluxo magnético no seu valor máximo negativo) e o fluxo residual no transformador esteja em seu valor máximo positivo.
Por esta razão podem aparecer sobretensões elevadas com forte conteúdo de harmônicos e baixo amortecimento.
Na energização de transformadores é usual a operação na região acima do “joelho”, notadamente a energização com o secundário em vazio ou eliminação de defeitos.
transformador esteja em seu valor máximo positivo.
Estas sobretensões dependem de uma série de fatores, por exemplo: instantes de fechamento dos contatos do disjuntor, fluxo residual, tensão antes do fechamento do disjuntor, potência do transformador e configuração da rede elétrica.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
319
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Manobras de Energização de Transformadores
Devido às características já descritas das sobretensões, quando da realização de simulações, cuidados especiais devem ser tomados com relação ao sistema elétrico (comparar o sistema elétrico completo e o sistema elétrico modelado para o estudo, com relação a resposta harmônica dos dois sistemas da barra onde a manobra será realizada).
As sobretensões provocadas por energização de transformadores são
Lembrar
Capítulo 1. As sobretensões provocadas por energização de transformadores são
caracterizadas como sendo sobretensões de manobra e por esta razão a modelagem dos componentes da rede elétrica deve ser feita na faixa de centenas de Hz a poucos kHz.
o 1.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
320
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários gerais:
Manobras de Energização de Transformadores
Modelos dos componentes do Sistema Elétrico para o estudo de energização de transformadores:
- Transformadores: impedâncias de dispersão dos enrolamentos e suas conexões, curva de saturação e fluxo residual.
- Linhas de transmissão: parâmetros distribuídos, variando ou não com a freqüência (não é essencial).freqüência (não é essencial).
- Pára-raios: elementos não-lineares com característica tensão/corrente apropriada para surtos de manobra (correntes do tipo 45/90, 30/60 ou 1 ms).
- Disjuntores: chaves estatísticas, eventuais resistores de pré-inserção e sistemas de sincronismo.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
321
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
No ATP existem vários modelos de transformadores:
Comentários gerais:
Manobras de Energização de Transformadores
- Tipo 18 – transformador ideal (fonte);
- XFORMER, BCTRAN, TRELEG (elementos acoplados, matriz de impedâncias);
- Modelo Saturable transformer component (STC):
transformadores monofásicos ou bancos, núcleo envolvente (shell type)
baixa relutância de seqüência zero
- Parâmetros: Seq. Zero = Seq. Positiva.
- Indução nas três fases independentes.
núcleo envolvido (core type) elevada relutância de seqüência zero
=2
003
LVVR
L
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
322
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
323
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
324
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
325
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Perguntas:
a) Na energização de transformadores é preferível que o núcleo tenha uma curva de histerese mais “magra” ou mais “gorda”?
b) E com relação ao joelho da curva de saturação, é preferível que seja mais alto ou mais baixo?
c) E com relação à reatância do núcleo de ar, é preferível que seja maior ou menor?
Manobras de Energização de Transformadores
menor?
d) Na energização de transformadores qual a melhor combinação das tensões e correntes na rede para que se tenha a menor solicitação ao mesmo.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
326
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja a subestação de 765 kV mostrada na figura abaixo, onde se pretende desligar um banco de reatores. Pede-se obter a tensão e a corrente nos terminais do reator, a corrente e tensão no disjuntor (câmara principal e auxiliar) e a corrente e a energia dissipada nos pára-raios.
subestação765 kV
Exercício 9
Pára-raios Reator
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
327
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
São dados:
a) Reator: 330 Mvar, Yat, fator de qualidade 300, curva de saturação:
i (A) Φ (V.s)
440,27 2.071,0
579,12 2.435,2
Exercício 9
750,44 2.816,6
b) Disjuntor com resistor de abertura de 4000 Ω, tempo de inserção de 15 ms e corrente de corte de 80 A (câmara principal) e 10 A (câmara auxiliar) em valores de pico.
c) Desprezar a dispersão entre os contatos do disjuntor.
d) Capacitância parasita do disjuntor para a terra: 0,01 µF e entre os contatos desprezível.
e) Equivalente de curto-circuito na subestação: R = 1,1025 Ω, X = 55,125 Ω, de seqüência zero e R = 1,3965 Ω e X = 69,825 Ω de seqüência positiva.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
328
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
f) Pára-raios Zn0: ABB EXLIM T
Exercício 9
Observação:
a) Tempo de simulação: ?.
b) Passo de integração: ?.
c) Adote um tempo de regime de 5 ms.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
329
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Manobras de transformadores em vazio, motores, reatores e transformadores com reatores ligados ao terciário acarretam sobretensões nos terminais do equipamento desconectado em virtude da transformação da energia magnética armazenada no circuito indutivo em energia eletrostática transferida para as capacitâncias do circuito (usualmente pequenas e formadas e formadas principalmente pelas capacitâncias das buchas e
Comentários gerais:
Manobra de Abertura de Reatores em Derivação
formadas e formadas principalmente pelas capacitâncias das buchas e ligações para a terra).
Pára-raios de ZnO são dispositivos de proteção contra sobretensões que não necessitam de centelhadores de nenhuma espécie por causa de suas características não-lineares muito acentuadas.
Existem algumas possibilidades distintas para a modelagem de pára-raios de ZnO no ATP, basicamente associadas a modelagem de resistências não-lineares e divididas em dois grupos básicos: modelagem através de pares de pontos de tensão e corrente e modelagem através de equações que definem a característica não-linear.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
330
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
331
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
332
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
333
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
334
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
335
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Manobra de Abertura de Reatores em Derivação
Perguntas:
a) Repita a simulação considerando o disjuntor sem resistor de abertura e sem corrente de corte. Compare os resultados e tire as conclusões pertinentes.
b) Na rede analisada pode ocorrer ferrorressonância? Justifique sua resposta?
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
336
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PARTE 3
CHAVEAMENTO ENVOLVENDO
ELEMENTOS CAPACITIVOS NO SISTEMA
ELÉTRICO
• ENERGIZAÇÃO DO PRIMEIRO BANCO DE CAPACITORES
• ENERGIZAÇÃO DO ENÉSIMO BANCO DE CAPACITORES (BACK-TO-BACK)
• AMPLIFICAÇÃO DE TENSÃO EM BANCOS DE CAPACITORES
• REACENDIMENTO DE ARCO EM ABERTURA DE BANCO DE CAPACITORES
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
337
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
O chaveamento de elementos capacitivos em derivação introduz transitórios de elevada freqüência, o qual devem ser analisados de modo a avaliar seu impacto nos demais equipamentos do sistema elétrico.
Como exemplo pode-se citar:
- Chaveamento de bancos de capacitores.- Chaveamento de bancos de capacitores.
- Operação de linhas de transmissão a vazio.
- Operação de sistemas de cabos subterrâneos a vazio.
Tais transitórios normalmente estão associados à sobretensões, devido à existência de grande quantidade de energia armazenada nos campos elétricos desses elementos.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
338
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
O aterramento do neutro tem importância fundamental nos estudos de transitórios, pois as análises dependerão de como o mesmo é efetuado:
- Solidamente aterrados: as três fases são virtualmente independentes e comportam-se como três circuitos independentes se a própria impedância do aterramento é desprezada e o acoplamento mútuo entre as fases é omitido. Com isso uma análise monofásica do circuito pode se aplicada a cada uma fases do circuito trifásico.cada uma fases do circuito trifásico.
- Completamente isolados da terra ou aterrados através de uma impedância qualquer: as análises envolvem as três fases e seus acoplamentos e normalmente são mais complexos.
As análises a seguir relativas aos principais transitórios eletromagnéticos envolvendo elementos capacitivos serão feitos com circuitos monofásicos elementares.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
339
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Para chaveamento de bancos de capacitores têm-se as seguintes situações de análise:
- Energização de um banco isolado ou do primeiro banco.
- Energização de um banco com outro(s) já em operação na mesma subestação (back-to-back).
- Curto-circuito próximo a banco de capacitores.
Comentários Gerais
- Energização de um banco de capacitores com carga residual.
- Reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco de capacitores (ou do último).
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
340
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Energização de um banco isolado:
- Tensões transitórias oscilatórias e elevadas que podem atingir:
com freqüência:
=π
1
2f
L C
Vmax – tensão máxima no barramento
Rs – resistência do sistema
Ls – indutância do sistema
C – capacitância do banco de capacitores
= max2CV V
Comentários Gerais
- Correntes não muito elevadas (Rs << Ls):
se Rs for pequeno a corrente é oscilatória amortecida (energização sem resistor de pré-inserção no disjuntor);
se Rs for grande a corrente é aperiódica (energização com resistor de pré-inserção no disjuntor).
π2 sL C
= maxmaxC
s
VI
LC
Vmax
LS
C
RS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
341
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Energização de um banco isolado:
Comentários Gerais
- Magnitude e duração da tensão depende:
• da potência de curto-circuito da fonte (maior potência menor sobretensão);
• das LTs locais (provoca amortecimento);
• da capacitância do sistema (reduz a impedância de surto do sistema);
• das características do disjuntor (controle do tempo de fechamento, resistor ou indutor de pré-inserção).
= sLR
C
Ls – indutância da fonte
C - capacitância do banco de capacitores
indutor de pré-inserção).
- Fechamento próximo do zero de tensão resulta em menores transitórios.
- Resistor de pré-inserção ótimo = aproximadamente igual a impedância de surto do sistema:
- A corrente de energização dos bancos de capacitores é denominada de
corrente inrush.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
342
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Energização de um banco com outro(s) já em operação na mesma subestação (back-to-back):
- Fenômeno que ocorre quando já existem bancos de capacitores energizados e será energizado um novo banco.
- O(s) banco(s) em operação irá(ão) se descarregar durante a energização deste novo banco.
Comentários Gerais
deste novo banco.
- Troca de energia entre os bancos de capacitores com pequena influência do sistema, visto que a indutância entre os barramentos dos bancos de capacitores são bem menores que a indutância do sistema.
- Não ocorrem grandes variações de tensão.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
343
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Energização de um banco com outro(s) já em operação na mesma subestação (back-to-back):
- Correntes elevadas:
= maxmax
D
eq
VI
L
CVDmax – tensão máxima através do disjuntor
R , L – resistência e indutância do sistema
Vmax
L
C1
RS
C
L ccLS
L1
Comentários Gerais
com freqüência:
=π
1
2 eq eq
fL C
eqC Rs, Ls – resistência e indutância do sistema
L, L1 – indutância própria dos bancos de capacitores
Lcc – indutância entre os bancos de capacitores
C, C1 – capacitância dos bancos de capacitores
= + + =+
11
1eq cc eq
CCL L L L C
C C
para (n – 1) bancos de capacitores iguais energizados e energizando mais um banco idêntico:
e−= maxmax
1 DVnI
n LC
=π
1
2f
LC
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
344
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Energização de um banco com outro(s) já em operação na mesma subestação (back-to-back):
- Para limitar a corrente inrush utilizam-se reatores limitadores, cujo tamanho pode ser estimado por:
=π ×
max
max2 ( )D
eq
VL
I f
Comentários Gerais
onde I x f é obtido de normas.
- As normas (p.ex. ANSI C 37.06) fornecem valores de I (magnitude da corrente inrush) x (limites da freqüência) para diversas aplicações dos disjuntores.
- Os reatores limitadores aumentam a indutância do sistema e limitam a corrente (com o inverso da raiz quadrada dessa indutância) mas, por outro lado, acarretam elevação da constante de tempo e redução no amortecimento das oscilações.
π ×max2 ( )I f
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
345
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Curto-circuito próximo a bancos de capacitores:
Comentários Gerais
- Situação semelhante a de energização do primeiro banco de capacitores, somente que o capacitor já se encontra carregado e que a tensão de excitação do circuito é nula.
Subestação
- Para o curto-circuito no barramento da subestação, o valor máximo da corrente de descarga do capacitor será, para R << L:corrente de descarga do capacitor será, para R << L:
com freqüência:
= maxmaxC
VI
LC
=π
1
2f
LC
L
C
R
Vmax – tensão máxima no barramento
R, L – resistência e indutância equivalente do barramento
C – capacitância do banco de capacitores
para curto-circuito próximo ao banco de capacitores (R pequeno) a corrente é oscilatória amortecida e para curto-circuito com alta resistência a corrente é aperiódica.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
346
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Energização de um banco de capacitores com carga residual ou reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco de capacitores (ou do último):
Comentários Gerais
- Seja a abertura de um disjuntor isolando um banco de capacitores:
• Devido a defasagem entre a corrente e a tensão (90º), o capacitor se encontra totalmente carregado quando o disjuntor opera;
• O capacitor isolado mantém sua carga e sua tensão;• O capacitor isolado mantém sua carga e sua tensão;
• A tensão sobre o disjuntor atinge o dobro do valor de pico meio ciclo após a interrupção da corrente.
VDmax
i ( t )
t
abertura do disjuntor
VC ( t )
i ( t )
sistema
CVmax sen t VC ( t )
VD ( t )
desprezando a resistência do banco de capacitores
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
347
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
- Enquanto o disjuntor não estiver totalmente aberto existe grande possibilidade de ocorrer um reacendimento (restrike).
- Suponha que o reacendimento ocorra quando a tensão atinja seu valor de pico.
Energização de um banco de capacitores com carga residual ou reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco de capacitores (ou do último):
pico.
desprezando a resistência do banco de capacitores
sistema
CVmax sen t - Vmax
2Vmax
reacendimento
i ( t )
t
abertura do disjuntor
VC ( t )
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
348
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
- Aplicando a Segunda Lei de Kirchhoff ao sistema (desprezando a resistência do mesmo) tem-se:
Energização de um banco de capacitores com carga residual ou reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco de capacitores (ou do último):
LS∂ω − =∂max
( )( )C S
i tV sen t V t L
= + ∫0
1( ) (0 ) ( )
t
C CV t V i t d tC
e a tensão no capacitor resulta:
i ( t )CVmax sen t VC ( t )
ω − =∂max ( )C SV sen t V t L
t
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
349
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
- Considerando que no período de estudo a tensão na fonte permanece quase constante e igual seu valor máximo, tem-se:
∂ + = −∫( ) 1
( ) (0 )ti t
L i t d t V V
período deestudo
abertura do disjuntor
VC ( t )
Energização de um banco de capacitores com carga residual ou reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco de capacitores (ou do último):
∂ + = −∂ ∫ max
0
( ) 1( ) (0 )S C
i tL i t d t V V
t C
[ ]
−= ω
= + − − ω
max
max
(0 )( )
( ) (0 ) (0 ) (1 cos )
C
S
C C C
V Vi t sen t
LC
V t V V V t
resultando:
i ( t )
t
abertura do disjuntor
reacendimento
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
350
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
- A pior situação ocorre quando o capacitor se carrega com VC(0) = -Vmax e o reacendimento acontece quando a tensão atinge seu valor máximo positivo +Vmax:
= − + − ωmax max( ) 2 (1 cos )CV t V V t
Energização de um banco de capacitores com carga residual ou reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco de capacitores (ou do último):
resultando na tensão máxima sobre o capacitor de 3Vmax.
= − + − ωmax max( ) 2 (1 cos )CV t V V t
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
351
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
- Quando a corrente de descarga passar por zero, nova abertura do disjuntor ocorrerá deixando o capacitor carregado com uma tensão 3Vmax
e desta forma estarão restabelecidas as condições para a repetição do processo de reacendimento do arco.
Energização de um banco de capacitores com carga residual ou reacendimento (restrike) do arco na abertura de um único banco de capacitores (ou do último):
processo de reacendimento do arco.
- Novas aberturas e reacedimentos consequentes levam à tensões máximas no capacitor de -5Vmax, +7Vmax, -9Vmax, ... .
- Este processo poderia continuar indefinidamente, mas na prática, o reacendimento nem sempre ocorre quando a tensão atinge seu valor máximo e perdas (resistências), capacitâncias parasitas e falhas de isolamento limitam a escalada da tensão resultante sobre o capacitor.
- Quando da energização de um banco de capacitores com carga residual o fenômeno é semelhante e pode ser analisado da mesma maneira.
- Os bancos de capacitores normalmente dispõe de resistores em paralelo para descarregá-los no período fora de operação.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
352
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Para operação a vazio de linhas de transmissão ou cabos subterrâneostem-se:
- Uma linha de transmissão ou cabo subterrâneo aberto em uma de suas extremidades age como uma capacitância à freqüência fundamental causando elevação da tensão ao longo do sistema.
- As sobretensões resultantes de manobras de energização e religamento dependem de diversas condições, podendo-se citar:dependem de diversas condições, podendo-se citar:
• Potência de curto-circuito do sistema alimentador;
• Grau de compensação da linha de transmissão ou do cabo subterrâneo;
• Comprimento do da linha de transmissão ou do cabo subterrâneo;
• Ponto da onda de tensão em que o disjuntor é fechado;
• Perdas elétricas da linha de transmissão ou do cabo subterrâneo;
• Grau de aterramento do sistema;
• Tensão de pré-manobra;
• Existência de resistor de pré-inserção no disjuntor (valor, tempo e dispersão);
• Valor da carga residual na linha de transmissão ou cabo subterrâneo no caso de religamento.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
353
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Para operação a vazio de linhas de transmissão ou cabos subterrâneostem-se:
- Ao fechar o disjuntor tem-se ondas trafegando pela linha de transmissão ou cabo subterrâneo, indo se refletir nos terminais abertos onde ocorrem as maiores sobretensões.
- Em sistemas trifásicos devido ao acoplamento mútuo entre as fases e ao fato dos pólos do disjuntor não se fecharem simultaneamente, é necessário fato dos pólos do disjuntor não se fecharem simultaneamente, é necessário considerar um elevado número de manobras de modo a se ter diferentes seqüências de fechamento do disjuntor obtendo um histograma (média, desvio padrão) de sobretensões máximas (estudo estatistico).
- A manobra de abertura de uma linha de transmissão ou cabo subterrâneo em vazio pode ser considerada, em princípio, equivalente à abertura de um banco de capacitor, no que diz respeito às solicitações impostas ao disjuntor.
- As linhas de transmissão e os cabos subterrâneos são mantidos carregados, com tensão máxima (carga residual), após a interrupção em cada fase.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
354
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Para operação a vazio de linhas de transmissão ou cabos subterrâneostem-se:
- Como os pólos do disjuntor não operam ao mesmo tempo, na abertura da primeira fase ocorrerá uma elevação da tensão nesta fase, provocada pelo acoplamento capacitivo com as fases ainda energizadas, dependente da relação C1/C0.
- Se a linha de transmissão ou cabo subterrâneo é religado antes da carga - Se a linha de transmissão ou cabo subterrâneo é religado antes da carga residual ter sido drenada e os pólos do disjuntor fecharem quando a tensão no sistema estiver com polaridade oposta ao da carga residual as sobretensões podem atingir a 5Vmax.
- As conseqüências de reacendimento tendem a ser mais críticas para o caso de linha de transmissão ou de cabo subterrâneo em vazio, devido às reflexões das ondas trafegantes ao longo dos mesmos no processo de equalização das tensões entre seus dois terminais.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
355
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Manobras de bancos de capacitores podem amplificar as tensões transitórias em bancos ou cabos localizados em outros pontos da rede.
- A magnitude da tensão transitória amplificada é dependente do:
• Tamanho do capacitor chaveado;
• Impedância da fonte;
• Impedância entre os dois capacitores;
• Carga do sistema;
sistema
C2f1
L2
L1
f2
• Carga do sistema;
• Existência de outros bancos próximos.
- As condições básicas para que ocorram são:
• C1 >> C2;
• f1 f2;
• L1 << L2.
- Controle do tempo de fechamento do disjuntor, resistor ou indutor de pré-inserção podem ser usados para reduzir essas tensões.
- A amplificação de tensão pode causar excessiva dissipação de energia nos pára-raios de proteção de bancos de capacitores de distribuição.
C1
=π
=π
1
1 1
2
2 2
1
2
1
2
fL C
fL C
≈
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
356
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Na interrupção de correntes capacitivas, os reacendimentos (origem dielétrica) são fenômenos mais críticos que as reignições (origem térmica).
Para controle das tensões em chaveamentos de elementos capacitivos utiliza-se:
- Resistores ou indutores de pré-inserção.
Bancos de capacitores isolados podem aumentar a sobretensão quando de sua abertura, mas não contribuem com correntes elevadas no curto-circuito.
- Resistores ou indutores de pré-inserção.
- Pára-raios adicionais de ZnO junto ao banco de capacitores.
- Disjuntores livres de reacendimento (restrike free).
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
357
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Parâmetros intrínsecos aos bancos de capacitores:
- Resistência decorrente das perdas dielétricas: normalmente especificadas da ordem de 0,6 W/kvar. A partir de ensaios em capacitores passou a adotar essa resistência como sendo de 0,355 Ω por capacitor de 200 kvar, 13,8 kV a 75ºC, o que representa uma perda global da ordem de 0,44 W/kvar.
- Indutância intrínseca:
• Bancos abaixo de 46 kV 5 µH;• Bancos abaixo de 46 kV 5 µH;
• Bancos acima de 46 kV 10 µH;
• Bancos de 345 kV 25 µH.
Referência: Transitórios Elétricos e Coordenação de Isolamento – UFF/Furnas
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
358
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Modelagem no ATP:
Elemento Modelo Observação
Rede Trifásica
Para ser computado o acoplamento entre fases. Caso SCC3F SCC1F e os bancos de
capacitores são ligados em Yat, a representação monofásica é satisfatória.
Fonte Senoidal, tipo 14
≈
Fonte Senoidal, tipo 14
Equivalente de curto-circuito
Elemento RL acoplado 51,52,53
Para representação monofásica utilizar o modelo de elementos concentrados.
Impedância de barramento
Elemento RL acoplado 51,52,53
Representar as impedâncias dos trechos de barramentos entre os terminais do
disjuntores e os do banco de capacitores, R = 30 µΩ/m e L = 1µH/m (valores
típicos).
DisjuntorChave simples
tempo-controlada
∆t 50 µs
Tmax 100 ms Deve ser suficiente para registrar o amortecimento das oscilações.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
359
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja a subestação 765 kV mostrada na figura abaixo, tendo equivalente de seqüência positiva, R = 1,3965 Ω e X = 69,825 Ω e de seqüência zero R = 1,1025 Ω e X = 55,125 Ω. Pede-se:
a) Energizar um banco de capacitores trifásico de 200 Mvar, tensão nominal de 765 kV, ligado em estrela aterrado. Plotar a tensão e a corrente no banco de capacitores.
Exercício 10
subestação765 kV
Q
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
360
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja a subestação 765 kV mostrada na figura abaixo, tendo equivalente de seqüência positiva, R = 1,3965 Ω e X = 69,825 Ω e de seqüência zero R = 1,1025 Ω e X = 55,125 Ω. Pede-se:
b) Energizar um segundo banco de capacitores idêntico ao anterior. O primeiro banco já se encontra energizado. A impedância dos trechos de barramentos entre os terminais do primeiro banco de capacitores e o segundo banco é de R = 0,0065 Ω e X = 0,0840 Ω.
Exercício 10
capacitores e o segundo banco é de R = 0,0065 Ω e X = 0,0840 Ω. subestação
765 kV
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
361
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja a subestação 765 kV mostrada na figura abaixo, tendo equivalente de seqüência positiva, R = 1,3965 Ω e X = 69,825 Ω e de seqüência zero R = 1,1025 Ω e X = 55,125 Ω. Pede-se:
c) Repetir o item a, considerando que na subestação se encontra presente um outro banco de capacitores de 2 Mvar/34,5 kV, estrela aterrado, no secundário de um transformador de 10 MVA, X = 11,93%.
Exercício 10
11,93%.
34,5 kV
2 Mvar
Q
subestação765 kV
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
362
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
363
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
364
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
365
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
366
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
367
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
368
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
369
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
370
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Manobra de Energização de Bancos de Capacitores
Perguntas:
a) Por que a corrente de energização do segundo banco é maior que a de energização do primeiro banco?
b) Qual a influência da carga residual quando da energização de um banco de capacitores?
c) Como reduzir as sobretensões quando da energização de bancos de capacitores.capacitores.
d) Qual a influência nas sobretensões, quando da energização de um banco de capacitores, o mesmo ser ou não ser aterrado?
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
371
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Considere um banco de capacitores trifásico de 17,8 Mvar que se encontra em operação em uma subestação de 115 kV cuja reatância equivalente é de 8,31 Ω e resistência desprezível. O banco está conectado em estrela solidamente aterrado. A tensão na subestação é de 1,065 pu quando é dado um comando para a abertura do disjuntor do banco de capacitores.
subestação
Exercício 11
subestação115 kV
Q = 17,8 Mvar
EQUIVALENTEDO SISTEMA
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
372
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Nesta situação pede-se:
a) Plotar a curva da tensão sobre o banco de capacitores;
b) Suponha que ocorra reacendimento do arco quando a tensão no disjuntor atinja o dobro do valor de pico da tensão da fonte. Obter:
• Amplitude da corrente de arco;
• Freqüência da corrente de arco;
Exercício 11
• As curvas de tensão e corrente no banco de capacitores.
c) Considere que após o reacendimento o disjuntor interrompa a corrente. Plotar a curva de tensão sobre o banco de capacitores.
d) Quando a tensão na fonte passa pelo seu valor máximo, novo reacendimento de arco ocorre no disjuntor. Obter:
• Amplitude da corrente de arco;
• Freqüência da corrente de arco;
• As curvas de tensão e corrente no banco de capacitores.
e) Nova interrupção da corrente ocorre no disjuntor. Plotar a curva da tensão sobre o banco de capacitores.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
373
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
f) Novamente ocorre reacendimento do arco quando a tensão na fonte atinge seu valor máximo. Obter:
• Amplitude da corrente de arco;
• Freqüência da corrente de arco;
• As curvas de tensão e corrente no banco de capacitores.
Faça uma análise monofásica do sistema e simule no ATP por 50 ms. Verifique se
Exercício 11
Faça uma análise monofásica do sistema e simule no ATP por 50 ms. Verifique se os resultados obtidos estão de acordo com a teoria.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
374
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
375
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
376
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Perguntas:
a) O que você faria para evitar os problemas que apareceram quando do reacendimento?
b) Se o disjuntor tivesse resistor de pré-inserção e pré-abertura minimizaria o problema?
Reacendimento de Arco em Manobras de Bancos de Capacitores
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
377
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
PARTE 4
ANÁLISE DE FLUXO DE POTÊNCIA E
EQUIVALENTES
• ANÁLISE DE FLUXO DE POTÊNCIA EM REGIME PERMANENTE
• EQUIVALENTE DE THÉVENIN
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
378
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Ao se proceder a um estudo de transitórios eletromagnéticos em um sistema elétrico deve-se partir do mesmo operando em regime permanente em um ponto operativo definido pelas condições do estudo.
Neste caso o sistema elétrico pode estar operando a vazio ou sob alguma condição de carga (fluxo de potência).
Com isso:
- Se o sistema está operando a vazio, as tensões nas fontes de equivalentes e geradores são tais que não circulam corrente na rede.
- Se os sistema opera sob uma determinada condição de carga, o fluxo de potência correspondente deve ser montado e reproduzido no ATP de modo a se ter em regime permanente o ponto correspondente aquele definido previamente.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
379
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
A rede deve ser montada com os modelos dos elementos de acordo com os transitórios a serem analisados e no caso de se ter uma condição de regime permanente sob carga as fontes calculadas de de modo a reproduzir o fluxo de potência definido para os respectivos estudos.
No estudos de fluxo de potência os geradores são representados em seu barramento de baixa tensão ou diretamente na barra de alta, seu barramento de baixa tensão ou diretamente na barra de alta, onde normalmente controla a tensão.
Também parte do sistema elétrico, devido ao seu tamanho e influência nos transitórios a serem estudados são equivalentados e substituídos por uma fonte atrás de uma impedância, utilizando os Teoremas de Thévenin e Norton.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
380
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
A tensão (ou corrente) nas fontes e equivalentes são obtidas através das expressões:
Valores obtidos de um fluxo de potência
( ) += + + ɺ ɺɺ
*
EQ BAR EQ EQ
P jQV V R jX
PVBAR
.Equivalente Thévenin
( )= + +
ɺ ɺɺEQ BAR EQ EQ
BAR
V V R jXV
=ɺ ɺEQ BARV V
= +
.
Iɺ
EQEQ
EQ EQ
V
R jX
VEQ
. XEQREQ Q
XEQ
P
REQ
Q
I EQ
.VBAR
.Equivalente
Norton
Se o sistema está em vazio:
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
381
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Comentários Gerais
Após a montagem da rede e obtenção das tensões das fontes, deve-se processar o ATP e comparar os resultados obtidos com os valores apresentados no fluxo de potência original, na busca de algum erro no cálculo e modelagem dos elementos.
A partir dos erros encontrados e do conhecimento do sistema elétrico estes erros são facilmente detectados e corrigidos de modo a se conseguir o ponto de operação correto da rede elétrica em estudo.conseguir o ponto de operação correto da rede elétrica em estudo.
Para fontes alternadas, o ATP processa sempre o regime permanente senoidal antes de iniciar a simulação dos transitórios. Cabe observar que se na rede tiver fontes com freqüências diferentes, que ocasionalmente estejam conectadas, ocorrerá erro na simulação.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
382
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Tem-se as seguintes observações:
Comentários Gerais
- Para processar somente o regime permanente, o tempo de simulação deve ser 0.
- Lembrar de alterar o ângulo das fontes sempre que ocorrer na rede transformadores com conexão em delta.
- Em regime permanente o ATP não considera a não linearidade dos - Em regime permanente o ATP não considera a não linearidade dos elementos que apresentam tal comportamento, partindo de uma região linear.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
383
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
A figura abaixo apresenta o resultado de um fluxo de potência para uma pequena área do SIN em Minas Gerais.
-76.1
2.2j
77.0
-0.9j
-54.1
10.1j
55.0
-9.8j -158.0
0.2j
158.0
10.7j
LAVRAS---1381541
UHFUNIL--1381543
FUNILGRD-3GR4044
1.030-45.1
1.000
G158.0
10.7
26.010.6
Exercício 12
-86.0
-17.0j
86.0
27.6j
44.0
1.2j
-43.2
-2.0j
24.0
1.2j
-24.0
-1.3j
25.1
-0.5j
-24.9
-1.6j
36.7
13.7j
-36.2
-16.0j
2.2j -0.9j
-115.9
-28.5j
115.9
30.3j
6.1
11.9j
-6.1
-14.1j
ITUTINGA11381538
1.040-49.7
ITUT+CA-06MQ1501
1.020-43.1
1.050
G86.027.6
SJDELREY-1381572
1.019-52.4
BOZEL----1381514
1.020-52.3
ITUTINGA2138323
1.031-50.8
1.016-50.9
1.028-49.1
-45.1
172.417.7
5.42.2
67.23.4
0.90.4
84.617.2
ITUTINGA-345138
1.022-50.0
1.012
G115.9
30.3
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
384
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Alguns dados do sistema, de acordo com a numeração apresentada no diagrama unifilar estão apresentados nas tabelas 1 e 2.
De Para R1 (%) x1 (%) Q1 (Mvar)
323 1514 4,150 10,990 2,570
323 1541 3,550 9,780 2,290
1514 1572 0,200 0,530 0,123
Tabela 1 – Dados das linhas de transmissão (base 100 MVA).
Exercício 12
1514 1572 0,200 0,530 0,123
1538 1541 3,570 7,510 3,200
1538 1572 4,350 11,520 2,690
1541 1543 3,169 5,417 1,235
1541 1543 1,638 4,237 1,041
De Para R (%) X (%) Conexão
323 138 0,0 1,275 Yat - Yat
1501 1538 0,0 13,500 Yat - Yat
1543 4044 0,0 4,6153 Yat - Yat
Tabela 2 – Dados dos transformadores (base 100 MVA).
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
385
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Pede-se:
a) Reproduzir o fluxo de potência no ATP utilizando valores reais;
b) Reproduzir o fluxo de potência no ATP utilizando valores em pu;
c) Trocar a conexão dos transformadores das Usinas de Funil e
Itutinga+Camargos de Yat- Yat para Yat – Delta (30º) e refazer o
Exercício 12
Itutinga+Camargos de Yat- Yat para Yat – Delta (30º) e refazer o
item b.
Observação: os demais dados necessários devem ser obtidos do
diagrama do fluxo de potência.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
386
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Geradores e Equivalente:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal, trifásica).
Observação: Os valores da tensão e do ângulo dos geradores e equivalentes devem ser obtidos do diagrama do fluxo de potência.
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Itutinga 345 kV – Barra 138:
Geradores e Equivalente:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal, trifásica).
Observação: Os valores da tensão e do ângulo dos geradores e equivalentes devem ser obtidos do diagrama do fluxo de potência.
Itutinga 345 kV – Barra 138:
×= = ⇒ = −ɺ4044 4044
2 13,81,030 11,606 11,606 45,1
3oV kV V kV
Funil-3 GR 13,8 kV – Barra 4044:
×= = ⇒ = −ɺ1501 1501
2 13,81,020 11,493 11,493 43,1
3oV kV V kV
Itutinga+Camargos 13,8 kV – Barra 1501:
×= = ⇒ = −ɺ138 138
2 3451,022 287,889 287,889 50,0
3oV kV V kV
×= = ⇒ = −ɺ1501 1501
2 13,81,020 11,493 11,493 43,1
3oV kV V kV
Itutinga+Camargos 13,8 kV – Barra 1501:
×= = ⇒ = −ɺ138 138
2 3451,022 287,889 287,889 50,0
3oV kV V kV
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
387
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Observações:
- Como não se tem o comprimento da linha de transmissão adotar o valor unitário para as mesmas e os dados disponibilizados corresponderão ao valor por unidade de comprimento.de comprimento.
- Como não foram fornecidos os valores das impedâncias de seqüência zero e como elas não interessam no presente estudo, deve-se adotar um valor para as mesmas. Será adotado que o parâmetro de seqüência zero corresponderá a três vezes o parâmetro de seqüência positiva.
- Outros modelos podem ser adotados para as linhas de transmissão, por exemplo: Symmetric RL coupled line (deve-se fornecer a seqüência zero) ou RLC3 3-phase. Nestes casos deve-se fornecer a capacitância da linha de transmissão através de dois ramos paralelos, um em cada extremidade da LT (com a metade da capacitância).
- Os parâmetros das linhas de transmissão serão dados por:
µ− −
− − −
= = =2 2
6% % var2
10100 100
base kV base kV Mohms ohms mho
base MVA base MVA base kV
R V X V QR X Y
S S V
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
388
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Barras de Origem Tensão (kV)
Parâmetros
Comp. (km)Seqüência positiva Seqüência zero
De Para R (ohms) X (ohms) Y (µmho) R (ohms) X (ohms) Y (µmho)De Para R (ohms) X (ohms) Y (µmho) R (ohms) X (ohms) Y (µmho)
323 1514 138 7,9033 20,9294 134,951 23,7098 62,7881 44,984 1
323 1541 138 6,7606 18,6250 120,248 20,2819 55,8751 40,083 1
1514 1572 138 0,3809 1,0093 6,459 1,1426 3,0280 2,153 1
1538 1541 138 6,7987 14,3020 168,032 20,3961 42,9061 56,011 1
1538 1572 138 8,2841 21,9387 141,252 24,8524 65,8161 47,084 1
1541 1543 138 6,0350 10,3161 64,850 18,1051 30,9484 21,617 1
1541 1543 138 3,1194 8,0689 54,663 9,3582 24,2068 18,221 1
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
389
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Observações:
- Metade da impedância é colocada no primário e metade no secundário. Pode-se dividir de outras maneiras.
- Os parâmetros serão dados pelas expressões abaixo, onde k = 1 para enrolamento ligado em triângulo e k = para enrolamento ligado em estrela:
− − − −
−
− − − −
−
= = ××
= = ××
2%
2%
sec
2 1003
2 1003
tap prim pu prim kV primtrafoprim prim
base MVA
tap sec pu sec kV sectrafosec
base MVA
V V VZV Z
Sk
V V VZV Z
Sk
3
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
390
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Barras de OrigemEnrol. Tensão
(kV)Tap (pu)
Cone-xão R (%) X (%) R
(ohms)X
(ohms)Venr (kV)De Para
Primário 345 1,000 Y 0,0000 7,5878 199,186
a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)
138 323Primário 345 1,000 Yat
0,000 1,2750,0000 7,5878 199,186
Secundário 138 1,012 Yat 0,0000 1,2434 80,630
1501 1538Primário 13,8 1,000 Yat
0,000 13,5000,0000 0,1285 7,967
Secundário 138 1,050 Yat 0,0000 14,1723 83,658
1543 4044Primário 138 1,000 Yat
0,000 4,61530,0000 4,3947 79,674
Secundário 13,8 1,000 Yat 0,0000 0,0439 7,967
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
391
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.
Observações:
- O ATP só aceita carga como impedância constante. Modelos específicos podem ser - O ATP só aceita carga como impedância constante. Modelos específicos podem ser criados nas rotinas Models e TACS.
- Os valores da carga e da tensão a que a mesma está submetida são obtidas no diagrama do fluxo de potência fornecido.
- Os parâmetros serão dados por:
( )
( )
− − − −−
− −
− − − −−
− −
=+
=+
2
arg arg arg
arg 2 2arg arg var
2
arg var arg arg
arg 2 2arg arg var
c a MW c a pu base c a kV
c a ohmsc a MW c a M
c a M c a pu base c a kV
c a ohmsc a MW c a M
P V VR
P Q
Q V VX
P Q
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
392
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
a) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.
Barra de Origem
Tensão (kV)
Resultados do fluxo de potência Carga
V (pu) P (MW) Q (Mvar) R (ohms) X (ohms)Origem (kV) V (pu) P (MW) Q (Mvar) R (ohms) X (ohms)
323 138 1,031 84,60 17,20 229,7813 46,7168
1514 138 1,020 0,90 0,40 18.383,5462 8.170,4650
1538 138 1,040 5,40 2,20 3.271,4455 1.332,8111
1541 138 1,016 172,40 17,70 112,8378 11,5849
1543 138 1,028 26,00 10,60 663,7326 270,5987
1572 138 1,019 67,20 3,40 293,5127 14,8503
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
393
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
a) ATP Settings:
Simulação (simulation):
delta T: não interessa, pois não será processado transitório.
Tmax: 0.
Xpot: 60.
Copt: 60.
Saida (output):
Desabilitar Plotted output.
Copt: 60.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
394
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
1541-
TF2
1538-
TRG2-
TF11543-
TRG1-
Itut+Cam
1501-
Funil
4044-
TF3
TRG3-
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
1514-1572- 0323-
TRG3-
Eq.Itut.
0138-
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
395
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
a
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP
Begin steady-state printout of EMTP output variable s. Node voltage outputs follow.Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part1541-A 0.11448212E+03 -50.867598 0.72251336E+02 -0.88802594E+021543-A 0.11579794E+03 -49.064545 0.75871784E+02 -0.87479341E+021538-A 0.11711931E+03 -49.684817 0.75775242E+02 -0.89303115E+021572-A 0.11483281E+03 -52.363462 0.70122686E+02 -0.90936145E+021514-A 0.11489354E+03 -52.294810 0.70268738E+02 -0.90900104E+020323-A 0.11611265E+03 -50.810796 0.73369643E+02 -0.89994688E+02
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Barra TensãoÂngulo (o)
Num. Nome pu pu*raiz(2/3) kVpico
1541 LAVRAS---138 1,016 0,830 114,479 -50,9
1543 UHFUNIL--138 1,028 0,839 115,831 -49,1
1538 ITUTINGA1138 1,040 0,849 117,184 -49,7
1572 SJDELREY-138 1,019 0,832 114,817 -52,4
1514 BOZEL----138 1,020 0,833 114,930 -52,3
323 ITUTINGA2138 1,031 0,842 116,170 -50,8
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
396
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
a
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATPSolution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printedresult applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is theassociated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source powername Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
1501-A 8.3917550452023 11.493 2.5360666585439 5.2297221415599 28.599190788687 30.052598286474-7.852865480913 -43.1000000 -4.573659320647 -60.9918945 9.2328191794519 0.9516379
1501-B -10.99665852157 11.493 -5.228938489208 5.2297221415599 28.599190788687 30.052598286474-3.341040311025 -163.1000000 .09053150833396 179.0081055 9.2328191794521 0.9516379
1501-C 2.6049034763718 11.493 2.6928718306641 5.2297221415599 28.599190788687 30.05259828647411.193905791938 76.9000000 4.4831278123133 59.0081055 9.2328191794522 0.9516379
4044-A 8.1923454492968 11.606 5.9941020515379 9.1354394701404 52.890565421534 53.012955245225-8.220992156631 -45.1000000 -6.893982514363 -48.9940620 3.6002101636689 0.9976913
4044-B -11.2157607766 11.606 -8.967415016453 9.1354394701404 52.890565421534 53.012955245225-2.984283197353 -165.1000000 -1.744053392327 -168.9940620 3.6002101636688 0.9976913
4044-C 3.0234153273066 11.606 2.9733129649155 9.1354394701404 52.890565421534 53.01295524522511.205275353984 74.9000000 8.6380359066899 71.0059380 3.6002101636691 0.9976913
0138 - A 185.05148216505 287.889 .11789317945998 .27663170103406 38.502963668522 39.819611889497
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
0138 - A 185.05148216505 287.889 .11789317945998 .27663170103406 38.502963668522 39.819611889497-220.5357686851 -50.0000000 -.2502524650304 -64.7750171 10.154963307204 0.9669347
0138-B -283.5153192069 287.889 -.275671581806 .27663170103407 38.502963668523 39.819611889498-49.99140022035 -170.0000000 .02302774416997 175.2249829 10.154963307205 0.9669347
0138-C 98.463837041883 287.889 .15777840234606 .27663170103406 38.502963668523 39.819611889498270.52716890543 70.0000000 .22722472086048 55.2249829 10.154963307204 0.9669347
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
Barra Geração total Geração por fase
Num. Nome MW Mvar MW Mvar
1501 ITUT-----138 86,0 27,6 28,67 9,20
4044 FUNILGRD-3GR 158,0 10,7 52,67 3,57
138 ITUTINGA-345 115,9 30,3 38,63 10,10
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
397
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Geradores e Equivalente:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal, trifásica).
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Observações:
- Os valores da tensão e do ângulo dos geradores e equivalentes devem ser obtidos do diagrama do fluxo de potência.
- O valor da tensão da fonte, que deve ser fornecido em pu, pode ser dado de duas maneiras:
• O próprio valor em pu correspondente ao gerador ou equivalente constante nos resultados do fluxo de potência. O resultado das tensões nos barramentos e corrente nos ramos serão os próprios valores em pu obtidos, mas as potências geradas e os fluxos nos ramos deverão ser multiplicados por 2/3;
• Multiplicar por (tensão fase-neutro de pico) o valor em pu correspondente ao gerador ou equivalente constante nos resultados do fluxo de potência. O resultado das tensões nos barramentos e corrente nos ramos estarão multiplicadas por , mas as potências geradas e os fluxos nos ramos serão os valores reais.
2 3
2 3
Verifique o por que destas
afirmativas.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
398
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Geradores e Equivalente:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal, trifásica).
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Itutinga 345 kV – Barra 138:
= − = −138
21,022 50,0 0,834 50,0
3o oV pu puou= −138 1,022 50,0oV pu
Funil-3 GR 13,8 kV – Barra 4044:
= − = −4044
21,030 45,1 0,841 45,1
3o oV pu puou= −4044 1,030 45,1oV pu
= − = −1501
21,020 43,1 0,833 43,1
3o oV pu puou
Itutinga+Camargos 13,8 kV – Barra 1501:
= −1501 1,020 43,1oV pu
3
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
399
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Observações:
- Valem as mesmas observações do item a.
- Os parâmetros das linhas de transmissão serão dados por:- Os parâmetros das linhas de transmissão serão dados por:
µ−
= = = 6% % 10100 100
Mvarpu pu pu
base Mvar
R X QR X Y
S
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
400
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Barras de Origem Tensão (kV)
Parâmetros
Comp. (km)Seqüência positiva Seqüência zero
De Para R (pu) X (pu) Y (µpu) R (pu) X (pu) Y (µpu)De Para R (pu) X (pu) Y (µpu) R (pu) X (pu) Y (µpu)
323 1514 138 0,0415 0,1099 25.700 0,1245 0,3297 8.566,67 1
323 1541 138 0,0355 0,0978 22.900 0,1065 0,2934 7.633,33 1
1514 1572 138 0,0020 0,0053 1.230 0,0060 0,0159 410,00 1
1538 1541 138 0,0357 0,0751 32.000 0,1071 0,2253 10.666,7 1
1538 1572 138 0,0435 0,1152 26.900 0,1305 0,3456 8.966,67 1
1541 1543 138 0,0317 0,0542 12.350 0,0951 0,1625 4.116,67 1
1541 1543 138 0,0164 0,0424 10.410 0,0491 0,1271 3.470,00 1
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
401
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Observações:
- Valem as mesmas observações do item a.
- Para transformadores com conexão em estrela, os parâmetros serão dados por:- Para transformadores com conexão em estrela, os parâmetros serão dados por:
−− − − − −
−− − − − −
= = ××
= = ××
2%
2%
2 100
2 100
trafoprim pu tap prim pu prim tap prim pu
trafosec pu tap sec pu sec tap sec pu
ZV V Z V
ZV V Z V
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
402
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)
Barras de OrigemEnrol.
Tap (pu)
Cone-xão R (%) X (%) R (pu) X (pu)
De Para
Primário 1,000 Y 0,0000 0,0064
138 323Primário 1,000 Yat
0,000 1,2750,0000 0,0064
Secundário 1,012 Yat 0,0000 0,0065
1501 1538Primário 1,000 Yat
0,000 13,5000,0000 0,0675
Secundário 1,050 Yat 0,0000 0,0744
1543 4044Primário 1,000 Yat
0,000 4,61530,0000 0,0231
Secundário 1,000 Yat 0,0000 0,0231
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
403
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.
Observações:
- Valem as mesmas observações do item a.- Valem as mesmas observações do item a.
- Os parâmetros serão dados por:
−− −
− −
−− −
− −
= ×+
= ×+
argarg 2 2
arg arg var
arg vararg 2 2
arg arg var
c a MWc a pu base MVA
c a MW c a M
c a Mc a pu base MVA
c a MW c a M
PR S
P Q
QX S
P Q
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
404
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
b) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.
Barra de Origem
Resultados do fluxo de potência Carga
V (pu) P (MW) Q (Mvar) R (pu) X (pu)Origem V (pu) P (MW) Q (Mvar) R (pu) X (pu)
323 1,031 84,60 17,20 1,207 0,245
1514 1,020 0,90 0,40 96,532 42,903
1538 1,040 5,40 2,20 17,178 6,999
1541 1,016 172,40 17,70 0,593 0,061
1543 1,028 26,00 10,60 3,485 1,421
1572 1,019 67,20 3,40 1,541 0,078
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
405
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
b
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP
Begin steady-state printout of EMTP output variable s. Node voltage outputs follow.Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part1541-A 0.10159843E+01 -50.867932 0.64119789E+00 -0.78809218E+001543-A 0.10276415E+01 -49.065853 0.67330162E+00 -0.77634524E+001538-A 0.10393949E+01 -49.684839 0.67247974E+00 -0.79253567E+001572-A 0.10191264E+01 -52.363755 0.62232567E+00 -0.80704974E+001514-A 0.10196667E+01 -52.295087 0.62362293E+00 -0.80673080E+000323-A 0.10305153E+01 -50.810807 0.65116523E+00 -0.79871500E+00
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Barra TensãoÂngulo (o)
Num. Nome pu pu*raiz(2/3) kVpico
1541 LAVRAS---138 1,016 0,830 114,479 -50,9
1543 UHFUNIL--138 1,028 0,839 115,831 -49,1
1538 ITUTINGA1138 1,040 0,849 117,184 -49,7
1572 SJDELREY-138 1,019 0,832 114,817 -52,4
1514 BOZEL----138 1,020 0,833 114,930 -52,3
323 ITUTINGA2138 1,031 0,842 116,170 -50,8
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
406
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
b
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATPSolution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printedresult applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is theassociated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source powername Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
1501-A .74476552215317 1.02 .42862199407288 .88366617681345 .42889281763683 .45066975017486-.6969392491544 -43.1000000 -.772754228873 -60.9842728 .13839860802122 0.9516787
1501-B -.9759498557388 1.02 -.8835357901223 .88366617681345 .42889281763683 .45066975017486-.2965162374702 -163.1000000 .01517957894863 179.0157272 .13839860802122 0.9516787
1501-C .23118433358559 1.02 .45491379604943 .88366617681345 .42889281763683 .45066975017486.99345548662463 76.9000000 .75757464992435 59.0157272 .13839860802122 0.9516787
4044-A .72704771779904 1.03 1.0120177362356 1.5419241829761 .79227171133414 .79409095423267-.7295900328563 -45.1000000 -1.163335844712 -48.9790984 .05372130875008 0.9977090
4044-B -.995367361701 1.03 -1.513487262771 1.5419241829761 .79227171133414 .79409095423267-.2648467769493 -165.1000000 -.2947651463046 -168.9790984 .05372130875008 0.9977090
4044-C .26831964390193 1.03 .50146952653552 1.541924182976 .79227171133414 .79409095423267.9944368098056 74.9000000 1.4581009910163 71.0209016 .05372130875009 0.9977090
0138 - A .65692893709964 1.022 .49781145315979 1.1690143322544 .57755773821734 .597366323782
23
××××
0,2859285450,092265739
0,5281811410,035814206
0,385038492
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
0138 - A .65692893709964 1.022 .49781145315979 1.1690143322544 .57755773821734 .597366323782-.7828974208676 -50.0000000 -1.057723151925 -64.7962430 .15255682159147 0.9668401
0138-B -1.006473523578 1.022 -1.164920846318 1.1690143322544 .57755773821734 .597366323782-.1774684375756 -170.0000000 .0977442112315 175.2037570 .15255682159146 0.9668401
0138-C .34954458647883 1.022 .6671093931585 1.1690143322544 .57755773821735 .597366323782.9603658584432 70.0000000 .95997894069397 55.2037570 .15255682159146 0.9668401
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
Barra Geração total Geração por fase
Num. Nome MW Mvar MW Mvar
1501 ITUT-----138 86,0 27,6 28,67 9,20
4044 FUNILGRD-3GR 158,0 10,7 52,67 3,57
138 ITUTINGA-345 115,9 30,3 38,63 10,10
0,3850384920,101704548
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
407
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
b
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP
Begin steady-state printout of EMTP output variable s. Node voltage outputs follow.Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part1541-A 0.82941099E+00 -50.868399 0.52344437E+00 -0.64337282E+001543-A 0.83898141E+00 -49.066938 0.54968121E+00 -0.63382993E+001538-A 0.84856978E+00 -49.686183 0.54900231E+00 -0.64704493E+001572-A 0.83186395E+00 -52.363893 0.50797301E+00 -0.65875720E+001514-A 0.83229753E+00 -52.295191 0.50902772E+00 -0.65849067E+000323-A 0.84099832E+00 -50.809944 0.53142246E+00 -0.65181925E+00
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Barra TensãoÂngulo (o)
Num. Nome pu pu*raiz(2/3) kVpico
1541 LAVRAS---138 1,016 0,830 114,479 -50,9
1543 UHFUNIL--138 1,028 0,839 115,831 -49,1
1538 ITUTINGA1138 1,040 0,849 117,184 -49,7
1572 SJDELREY-138 1,019 0,832 114,817 -52,4
1514 BOZEL----138 1,020 0,833 114,930 -52,3
323 ITUTINGA2138 1,031 0,842 116,170 -50,8
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
408
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
b
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATPSolution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printedresult applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is theassociated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source powername Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
1501-A .60822517642509 .833 .34868282585833 .72217322591077 .28601501534338 .30078514859184-.5691670534761 -43.1000000 -.6324195246621 -61.1299715 .09309735018538 0.9508947
1501-B -.79702571552 .833 -.7220327871358 .72217322591078 .28601501534338 .30078514859184-.2421549272673 -163.1000000 .01424157727438 178.8700285 .09309735018538 0.9508947
1501-C .1888005390949 .833 .37334996127749 .72217322591078 .28601501534338 .30078514859184.81132198074345 76.9000000 .6181779473877 58.8700285 .09309735018538 0.9508947
4044-A .59363799094077 .841 .82502457492346 1.2593310081264 .52827765255323 .52954868891717-.5957138035263 -45.1000000 -.9514457624064 -49.0705491 .03666791167685 0.9975998
4044-B -.8127222827092 .841 -1.236488488029 1.2593310081264 .52827765255323 .52954868891717-.2162486790431 -165.1000000 -.238769359427 -169.0705491 .03666791167685 0.9975998
4044-C .21908429176847 .841 .41146391310528 1.2593310081264 .52827765255323 .52954868891717.81196248256943 74.9000000 1.1902151218334 70.9294509 .03666791167685 0.9975998
0138 - A .53608486647857 .834 .40858569276606 .95209807003604 .3842275904596 .39702489520503
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
0138 - A .53608486647857 .834 .40858569276606 .95209807003604 .3842275904596 .39702489520503-.6388810655612 -50.0000000 -.8599700382183 -64.5868502 .0999896301732 0.9677670
0138-B -.8213296660122 .834 -.9490487459736 .95209807003604 .38422759045961 .39702489520503-.1448225801742 -170.0000000 .07613942955087 175.4131498 .09998963017319 0.9677670
0138-C .28524479953361 .834 .54046305320752 .95209807003606 .38422759045961 .39702489520504.78370364573545 70.0000000 .78383060866745 55.4131498 .09998963017319 0.9677670
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA FORNECIDO
Barra Geração total Geração por fase
Num. Nome MW Mvar MW Mvar
1501 ITUT-----138 86,0 27,6 28,67 9,20
4044 FUNILGRD-3GR 158,0 10,7 52,67 3,57
138 ITUTINGA-345 115,9 30,3 38,63 10,10
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
409
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
c) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Para esta situação só serão alterados os parâmetros dos transformadores.
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Corrigir o ângulo das fontes do valor correspondente a defasagem dos transformadores. No caso como a defasagem é de 30º deve-se alterar as fontes de -30º.
Itutinga+Camargos 13,8 kV – Barra 1501:
Funil-3 GR 13,8 kV – Barra 4044:
= − = −4044
21,030 75,1 0,841 75,1
3o oV pu puou= −4044 1,030 75,1oV pu
= − = −1501
21,020 73,1 0,833 73,1
3o oV pu puou
Itutinga+Camargos 13,8 kV – Barra 1501:
= −1501 1,020 73,1oV pu
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
410
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)
c) Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
− Enrolamento em estrela:
−− − − − −= = ×
×2%
2 100trafo
enrol pu tap enrol pu enrol tap enrol pu
ZV V Z V
− Enrolamento em triângulo:
− −− − − − − −
×= = × = ×
× ×2 2% %3
32 100 2 100
trafo trafoenrol pu tap enrol pu enrol enrol pu tap enrol pu
Z ZV V Z V V
Barras de OrigemEnrol. Tap
(pu)Cone-xão R (%) X (%) R (pu) X (pu)
De Para
1501 1538Primário 1,732 Delta
0,000 13,5000,0000 0,2025
Secundário 1,050 Yat 0,0000 0,0744
1543 4044Primário 1,000 Yat
0,000 4,61530,0000 0,0231
Secundário 1,732 Delta 0,0000 0,0693
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
411
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
c
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP – ITEM C
Begin steady-state printout of EMTP output variable s. Node voltage outputs follow.Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part1541-A 0.82942633E+00 -50.868507 0.52345284E+00 -0.64338571E+001543-A 0.83900019E+00 -49.067097 0.54969175E+00 -0.63384564E+001538-A 0.84858556E+00 -49.686324 0.54901093E+00 -0.64705831E+001572-A 0.83187288E+00 -52.363945 0.50797786E+00 -0.65876474E+001514-A 0.83230615E+00 -52.295240 0.50903243E+00 -0.65849793E+000323-A 0.84100064E+00 -50.809916 0.53142424E+00 -0.65182080E+00
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
Begin steady-state printout of EMTP output variable s. Node voltage outputs follow.Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part1541-A 0.82941099E+00 -50.868399 0.52344437E+00 -0.64337282E+001543-A 0.83898141E+00 -49.066938 0.54968121E+00 -0.63382993E+001538-A 0.84856978E+00 -49.686183 0.54900231E+00 -0.64704493E+001572-A 0.83186395E+00 -52.363893 0.50797301E+00 -0.65875720E+001514-A 0.83229753E+00 -52.295191 0.50902772E+00 -0.65849067E+000323-A 0.84099832E+00 -50.809944 0.53142246E+00 -0.65181925E+00
RESULTADOS DO FLUXO DE POTÊNCIA NO ATP – ITEM B
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
412
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Perguntas:
a) O fluxo de potência simulado neste exercício pode ser feito através de um circuito monofásico? Sem sim como proceder?
b) Na situação acima se tiver um transformador com conexão em delta como representá-lo?
Análise de Fluxo de Potência em Regime Permanente
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
413
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Seja o Sistema Elétrico de Potência apresentado na figura a seguir.
( 2 )
( 1 )
5 unidades10 % cada
14,4 kV
Yat
1,030 0,0o
Yat
Exercício 13
( 3 )
850 MW + j 220 Mvar
( 5 ) ( 4 )
100 km
13,8 kV
( 2 )
1,030 -1,8o
500 kV
150 Mvar
160 km
3 unidades12 % cada
80 km
120 Mvar
1,040 -9,2oYat
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
414
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
a) A potência consumida pela carga do barramento (5).
b) O equivalente de Thévenin visto do barramento (5).
c) A potência consumida pela carga existente no barramento utilizando o equivalente de Thévenin obtido no item b.
Pede-se determinar utilizando os programas ATP e ATPDraw:
São dados:
Evidente que já se sabe que a
potência da carga é de 850 (MW) e
220 (Mvar). O item (a) é só para
“checar” a montagem da
rede.
Exercício 12
r (%/km) X (%/km) Mvar/km
Seqüência positiva 0,00103 0,01305 1,2700
Sequência zero 0,01320 0,05520 0,8142
b) O tap dos transformadores se encontram na posição nominal.
c) Todos os parâmetros estão na base de 100 MVA.
São dados:
a) Parâmetros das linhas de transmissão de 500 kV:
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
415
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Comentários gerais:
O Teorema de Thévenin afirma que qualquer rede linear, considerando dois pontos quaisquer da mesma, pode ser substituída por uma associação série de um gerador ideal de tensão e uma impedância :
.
THV.
THZZTH
.
( 1 ) ( 1 )
onde é a tensão que aparece entre os terminais (1) e (2) para o circuito aberto e a impedância vista entre os terminais (1) e (2)
da rede com todas as fontes colocadas em repouso (fontes de tensão com os terminais curto-circuitados e fontes de corrente com os terminais abertos).
.
THV .
THZ
VTH
.
( 2 )
( 1 )
REDELINEARATIVA
( 2 )
( 1 )
V12
.V12
.
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
416
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Comentários gerais:
A rede a ser equivalentada deve ser linear, não se pode considerar a presença de elementos não lineares nesta rede, como pára-raios e
curvas de saturação de transformadores e reatores.
Para obter a tensão de Thévenin ( ) basta processar o fluxo de potência retirando da rede a parte que não será equivalentada e
.
THVpotência retirando da rede a parte que não será equivalentada e
esta tensão será aquela que aparece no barramento no qual se deseja o equivalente.
Para obter a impedância de Thévenin ( ) basta processar o fluxo de potência injetando 1 A (1 pu) de corrente no barramento onde se
deseja o equivalente e a tensão que aparece neste barramento corresponde a impedância de Thévenin. Não esquecer de colocar as fontes em repouso.
.
THZ
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
417
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Geradores:
Modelo: tipo 14 (função cossenoidal trifásica).
×= = ⇒ =ɺ2 14.4001,030 12.110,28 12.110,28 0,0oV V V V
Gerador do Barramento (1) – 14,4 kV:
×= = ⇒ = −ɺ3 3
2 13.8001,030 11.605,68 11.605,68 1,8
3oV V V V
Gerador do Barramento (3) – 13,8 kV:
×= = ⇒ =ɺ1 1
2 14.4001,030 12.110,28 12.110,28 0,0
3oV V V V
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
418
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Linhas de Transmissão:
Modelo: Distributed Parameters (Clarke) – Trifásica - Transposta.
µ− −
− − −
= = =2 2
/ 6%/ %// / / 2
10100 100
Mvar kmkm base kV km base kVohms km ohms km mho km
base MVA base MVA base kV
QR V X VR X Y
S S V
Vbase-kV = 500 kV
Sbase = 100 MVAR (%/km) X (%/km)
Q (Mvar/km) R (Ω/km) X (Ω/km)
Y (µmho/km)
Seqüência Positiva 0,00103 0,01305 1,2700 0,02575 0,32625 5,0800
Seqüência Zero 0,01320 0,05520 0,8142 0,33000 1,38000 3,2568
Da barra Para barra Circuitos Compr. (km)
( 2 ) ( 4 ) 1 100
( 2 ) ( 5 ) 2 160
( 4 ) ( 5 ) 1 80
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
419
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Transformadores:
Modelo: Saturable Transformer Component (STC)
− −
− −
= × × = × ×× ×
22% %
sec
1 12 100 2 100
secprimtrafo trafoprim
base MVA trafos base MVA trafos
VVZ ZZ Z
S n S n
Barras de Origem Número de unidades Enrol. Tensão
(kV) R (%) X (%) R (ohms)
X (ohms) Venr (V)
De Para
( 1 ) ( 2 ) 5
Primário 14,40,000 10,0
0,0000 0,0207 8.313,84
Secundário 500 0,0000 25,00 288.675,13
( 3 ) ( 4 ) 3
Primário 13,80,000 12,0
0,0000 0,1143 13800,00
Secundário 500 0,0000 50,00 288.675,13
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
420
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Parâmetros da rede de acordo com o modelo adotado:
Reatores:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.
−
−
=2
reator kVreator
reator Mvar
VX
Q
Barra Tensão (kV) Q (Mvar) X (ohms)Barra Tensão (kV) Q (Mvar) X (ohms)
( 2 ) 500 150 1.666,67
( 4 ) 500 120 2.083,33
Cargas:
Modelo: RLC branch 3-phase, Y-coupling.
Valores independentes nas fases.
( )−
−
×= = = + Ω
−
22.5
(5) *.
(5) /
1,040 500298,15 77,17
850 220kV
carga
carga MW Mvar
VZ j
jS
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
421
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
4/12/201
2
420
Blank card ending node names for voltage output. |BLANK OUTPUT
Sinusoidal steady-state phasor solution, branch by branch. All flows are away from a bus, and the real part, magnitude, or "P"
is printed above the imaginary part, the angle, or "Q". The first solution frequency = 6.00000000E+01 Hertz.
Bus K Phasor node voltage Phasor branch current Power flow Power loss
Bus M Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q P and Q
.
.
.
.
BAR5-A 419210.01363391 424613.00932673 1262.820756318 1378.7253525151 .283374222322E9 .283374222322E9
-67521.64214947 -9.1499746 -553.3238970804 -23.6613519 .73345593616E8 73345593.6160148
TERRA 0.0 0.0 -1262.820756318 1378.7253525151 0.0
0.0 0.0 553.32389708044 156.3386481 0.0
Equivalente de Thévenin
0.0 0.0 553.32389708044 156.3386481 0.0
BAR5-B -268080.4642236 424613.00932673 -1110.602929552 1378.7253525151 .283374222322E9 .283374222322E9
-329285.7002531 -129.1499746 -816.9729068575 -143.6613519 .73345593616E8 73345593.6160146
TERRA 0.0 0.0 1110.6029295517 1378.7253525151 0.0
0.0 0.0 816.97290685746 36.3386481 0.0
BAR5-C -151129.5494103 424613.00932674 -152.2178267663 1378.7253525151 .283374222322E9 .283374222322E9
396807.34240252 110.8500254 1370.2968039379 96.3386481 .73345593616E8 73345593.6160148
TERRA 0.0 0.0 152.21782676634 1378.7253525151 0.0
0.0 0.0 -1370.296803938 -83.6613519 0.0
= × == × =
3 283,37 850,11
3 73,35 220,05CARGA
CARGA
P MW
Q MvarREDE OK
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
422
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Retirar a carga do barramento (5) e obter a tensão neste barramento.
Obtenção de :.
THV
G1
LT 2 - 5
TR 1
(tensão em circuito aberto)
.
THV
G2
LT 4 - 5
LT 2 - 4
LT 2 - 5
120 Mvar
TR 2
150 MvarLT 2 - 5
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
423
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
BAR1-A 12110.28 12110.28 2877.0319375305 15415.540504252 .174208311662E8 .933432559289E8
0.0 0.0 15144.688054518 79.2437082 -.91703206426E8 0.1866319
BAR1-B -6055.14 12110.28 11677.168618838 15415.540504252 .174208311662E8 .933432559289E8
-10487.81012694 -120.0000000 -10063.92677266 -40.7562918 -.91703206426E8 0.1866319
BAR1-C -6055.14 12110.28 -14554.20055637 15415.540504252 .174208311662E8 .933432559289E8
10487.810126943 120.0000000 -5080.761281859 -160.7562918 -.91703206426E8 0.1866319
BAR3-A 9863.5826291438 11605.68 1603.0163939261 8374.6294440058 -.17229026204E8 .485966347229E8
-6115.68033668 -31.8000000 8219.7783890572 78.9647192 -.45439999587E8 -0.3545313
BAR3-B -10228.12584756 11605.68 6317.0287014387 8374.6294440057 -.17229026204E8 .485966347229E8
Equivalente de Thévenin
-5484.272960825 -151.8000000 -5498.142114352 -41.0352808 -.45439999587E8 -0.3545313
BAR3-C 364.54321841785 11605.68 -7920.045095365 8374.6294440056 -.17229026204E8 .485966347229E8
11599.953297505 88.2000000 -2721.636274706 -161.0352808 -.45439999587E8 -0.3545313
Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
BAR5-A 0.44818871E+06 -0.697546 0.44815549E+06 -0.54563258E+04
BAR5-B 0.44818871E+06 -120.697546 -0.22880306E+06 -0.38538588E+06
BAR5-C 0.44818871E+06 119.302454 -0.21935243E+06 0.39084220E+06
= −.
448,18871 0,697oTH picoV kV
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
424
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Obtenção de :.
THZ
Colocar em repouso (curto-circuitar) os geradores (1) e (3) e injetar 1 A de
corrente no barramento (5) e obter a tensão neste barramento.
(fonte em repouso) G1 - cc TR 1
(tensão em BAR5-)
.
THZ
A injeção de corrente no barramento (5)
pode ser feita de duas maneiras. O que
resulta tambémem duas maneiras de
obter ZTH.
(tensão em BAR5-)
.
THZ(fonte de 1 A)
(fonte em repouso)
G2 - cc
LT 4 - 5
LT 2 - 4
LT 2 - 5
120 Mvar
TR 2
150 Mvar
I = 1 A
LT 2 - 5
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
425
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
BAR3-B
TERRA
BAR1-A
BAR1-B
BAR1-C
BAR3-A
BAR3-C 0.0 0.0 0.0 .2664535259E-14 0.0 0.0
0.0 0.0 .2664535259E-14 90.0000000 0.0 0.0
Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
Equivalente de Thévenin
BAR5-A 0.49671362E+02 88.658361 0.11629994E+01 0.49657745E+02
BAR5-B 0.49671362E+02 -31.341639 0.42423369E+02 -0.25836060E+02
BAR5-C 0.49671362E+02 -151.341639 -0.43586369E+02 -0.23821686E+02
.
positivaTHZ
PRIMEIRO PASSO: UTILIZAR UMA FONTE
DE CORRENTE TRIFÁSICA (0º, 120º e 240º) E INJETAR 1 (A) NO BARRAMENTO
(5).
= + Ω.
1,1630 49,6577positivaTHZ j
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
426
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
BAR3-B
TERRA
BAR1-A
BAR1-B
BAR1-C
BAR3-A
BAR3-C 0.0 0.0 -3.289253990469 3.2893963083211 0.0 0.0
0.0 0.0 .03059835587267 179.4670202 0.0 0.0
Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
Equivalente de Thévenin
BAR5-A 0.95698695E+02 81.154162 0.14716200E+02 0.94560424E+02
BAR5-B 0.95698695E+02 81.154162 0.14716200E+02 0.94560424E+02
BAR5-C 0.95698695E+02 81.154162 0.14716200E+02 0.94560424E+02
.
zeroTHZ
SEGUNDO PASSO: UTILIZAR UMA FONTE
DE CORRENTE TRIFÁSICA (0º, 0º e 0º) E INJETAR 1 (A)
NO BARRAMENTO (5).
= + Ω.
14,7162 94,5604zeroTHZ j
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
427
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
X0003C
TERRA
X0002A
X0002B
X0002C
X0003A
X0003B 0.0 0.0 -1.096417996823 1.096465436107 0.0 0.0
0.0 0.0 .01019945195756 179.4670202 0.0 0.0
Begin steady-state printout of EMTP output variables. Node voltage outputs follow.
Bus Phasor Angle in Real Imaginary
name magnitude degrees part part
Equivalente de Thévenin
BAR5-A 0.64874500E+02 84.976464 0.56807330E+01 0.64625305E+02
BAR5-B 0.15634505E+02 73.204347 0.45177335E+01 0.14967559E+02
BAR5-C 0.15634505E+02 73.204347 0.45177335E+01 0.14967559E+02
= + Ω
= + Ω
.
.
5,6807 64,6253
4,5177 14,9676
propria
mutua
TH
TH
Z j
Z j
= − = + Ω
= + = + Ω
. . .
. . .
1,1630 49,6577
2 14,7162 94,5604
positiva propria mutua
zero propria mutua
TH TH TH
TH TH TH
Z Z Z j
Z Z Z j
PASSO ÚNICO: UTILIZAR UMA FONTE
DE CORRENTE MONOFÁSICA E
INJETAR 1 (A) NA FASE A DO
BARRAMENTO (5).
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
428
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Equivalente de Thévenin com a carga do barramento (5):
Z-TH
V-THV-TH CARGA
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
429
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Sinusoidal steady-state phasor solution, branch by branch. All flows are away from a bus, and the real part, magnitude, or "P"
is printed above the imaginary part, the angle, or "Q". The first solution frequency = 6.00000000E+01 Hertz.
Bus K Phasor node voltage Phasor branch current Power flow Power loss
Bus M Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q P and Q
BAR5-A 419209.48203151 424613.01306132 1262.8163809225 1378.7253646414 .283374227307E9 .283374227307E9
-67524.96601911 -9.1504288 -553.3339129126 -23.6618061 .733455949062E8 73345594.9062029
TERRA 0.0 0.0 -1262.816380923 1378.7253646414 0.0
0.0 0.0 553.33391291263 156.3381939 0.0
BAR5-B -268083.076978 424613.01306132 -1110.609415819 1378.7253646414 .283374227307E9 .283374227307E9
-329283.5779371 -129.1504288 -816.9641097377 -143.6618061 .733455949062E8 73345594.9062029
TERRA 0.0 0.0 1110.609415819 1378.7253646414 0.0
0.0 0.0 816.96410973771 36.3381939 0.0
BAR5-C -151126.4050535 424613.01306132 -152.2069651035 1378.7253646414 .283374227307E9 .283374227307E9
396808.54395616 110.8495712 1370.2980226503 96.3381939 .733455949062E8 73345594.9062028
= =
θ =
5
o5
3 1424.613,01 1,040
2 500.000
-9,15
V pu= × == × =
5
5
3 283,374 850,12
3 73,346 220,04
P MW
Q Mvar
Equivalente de Thévenin
TERRA 0.0 0.0 152.20696510347 1378.7253646414 0.0
0.0 0.0 -1370.29802265 -83.6618061 0.0
Total network loss P-loss by summing injections = 8.534387734156E+08
Solution at nodes with known voltage. Nodes that are shorted together by switches are shown as a group of names, with the printed
result applying to the composite group. The entry "MVA" is SQRT( P**2 + Q**2 ) in units of power, while "P.F." is the
associated power factor.
Node Source node voltage Injected source current Injected source power
name Rectangular Polar Rectangular Polar P and Q MVA and P.F.
EQUI-A 448155.45238313 448188.71 1262.8163809225 1378.7253646414 .284479591139E9 .308964571311E9
-5459.878271338 -0.6980000 -553.3339129126 -23.6618061 .120542393171E9 0.9207515
EQUI-B -228806.1194761 448188.71 -1110.609415819 1378.7253646414 .284479591139E9 .308964571311E9
-385384.0674726 -120.6980000 -816.9641097377 -143.6618061 .120542393171E9 0.9207515
EQUI-C -219349.332907 448188.71 -152.2069651035 1378.7253646414 .284479591139E9 .308964571311E9
390843.94574397 119.3020000 1370.2980226503 96.3381939 .120542393171E9 0.9207515
θ =5 -9,15
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
430
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Perguntas:
a) Como proceder para obter o equivalente de Norton do barramento (5).
b) Como obter a matriz de impedância nodal de um Sistema Elétrico através da utilização do ATP e do ATPDraw?
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
431
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Equivalente de Thévenin
Perguntas:
a) Como proceder para obter o equivalente de Norton do barramento (5).
b) Como obter a matriz de impedância nodal de um Sistema Elétrico através da utilização do ATP e do ATPDraw?
TRANSITÓRIOS ELETROMAGNÉTICOS____________________________________________________________________________________________________________________
432
Cláudio FerreiraCláudio Ferreira
Dúvidas, sugestões e críticas:
Eng. Cláudio Ferreira
Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI
Instituto de Sistemas Elétricos e Energia
Grupo de Engenharia de Sistemas – Gesis
Av. BPS, 1303Av. BPS, 1303
37500-903 – Itajubá – MG
tel: 0 XX 35 3629 1248 – 0 XX 35 3629 1254
fax: 0 XX 35 3629 1254 – 0 XX 35 3629 1187
e.mail: [email protected]
Obrigado pela atenção!