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Curso de viola Caipira Guilherme de Medeiros (45) 9962-7242 / (45) 9153-8369 Estudo da Viola Caipira (Módulo 1) Princípios básicos para iniciantes Professor: Guilherme de Medeiros

Aposttila de Viola Caipira Em PDF

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Apostila de aulas de viola caipira

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(45) 9962-7242 / (45) 9153-8369

Estudo da Viola Caipira (Módulo 1) Princípios básicos para iniciantes

Professor: Guilherme de Medeiros

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Ordem das Mãos Para Executar os Ritmos e

Acordes (Notas).

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A Viola e Suas Principais Partes

1- Mão ou Cabeça

2- Tarracha

3- Espelho

4- Pestana

5- Braço ou Escala

6- Marcação

7- Casa

8- Corda

9- Traste

10- Corpo

11- Roldana

12- Mosaico

13- Boca

14- Cavalete

15- Tampo

16- Rastrilho

17- Estante de Partitura

18- Correia

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TOM É O INTERVALO (DISTÂNCIA) ENTRE DUAS

NOTAS, EX:

DÓ RÉ MI FÁ SOL LA SI DÓ

1 TOM 1 TOM 1 TOM 1 TOM 1 TOM

NA VIOLA CAIPIRA :

MEIO TOM É O MENOR INTERVALO (DISTÂNCIA)

ENTRE DUAS NOTAS, EX:

DÓ RÉ MI FÁ SOL LA SI DÓ

½ TOM ½ TOM

NA VIOLA CAIPIRA :

1 TOM

½ TOM

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As Notas Musicais e Seu

Significado Quanto

transformadas em Cifra

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Simbolos: Sustenido, Bemol, Menor e

Com Sétima. #= Sustenido

É o símbolo que tem a função de avançar uma casa (ou meio tom) no

braço da viola. EX:

b= Bemol

É o símbolo que tem a função de voltar uma casa (ou meio tom) no braço

da viola. EX:

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m= Menor

É o símbolo que usamos quando formamos um acorde menor.Ex:

7= Com sétima

É o símbolo que usamos quando formamos um acorde com sétima.Ex:

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Afinação da Viola Caipira

(Afinação Cebolão Mi Maior)

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Formação dos Acordes (Notas)

no Braço da Viola Caipira.

PESTANA : É A COLOCAÇÃO DO DEDO

INDICADOR (1 )SOZINHO OU COM O

MÉDIO (2) SOBRE ALGUMAS

CORDAS DA VIOLA.

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Cana Verde ( Tonico / Tinoco )

Ritmo: Rasta-pé Tom: E Intro: E B7 E B7

2x

E B7 E 1. Abra a porta ou a janela

B7 E Venha ver quem é que eu sô

B7 E Sô aquele desprezado

B7 E ( B7 E B7 E ) 2x Que você me desprezo

B7 E

2. Eu já fiz um juramento B7 E

De nunca mais ter amô B7 E

Prá viver, penar chorando B7 E ( B7 E B7 E ) 2x

Por todo lugar que eu vô

B7 E

3. Quem cantá seus mal espanta B7 E

Chorando será pior B7 E

O amô que vai e volta B7 E ( B7 E B7 E ) 2x

Na volta sempre é mior

B7 E 4. Chora viola , sanfona

B7 E Chora triste o violão

B7 E

Se o que é madeira chora B7 E

Quem dirá meu coração

Final: B7 E B7 E

B7 E B7 E B7 E

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Moreninha Linda ( Tonico/ Priminho / Maninho )

Ritmo: Rasta-pé

Tom: E

E B7(8x)

1. Meu coração tá pisado

E

Como a flor que murcha e cai A B7(8x) Pisado pelo desprezo

E De um amor quando desfaz

A B7(8x) Deixando a triste lembrança E

Adeus para nunca mais B7

Moreninha linda E Do meu bem querer

2x B7 É triste a saudade

E Longe de você

E B7(8x)

2. O amor nasce sozinho

E

Não é preciso plantar A B7(8x) A paixão nasce no peito

E Farsidade no olhar

A B7(8x) Você nasceu para outro E

Eu nasci prá te amar (Refrão)

B7(8x)

3. Eu tenho meu canarinho

E Que canta quando me vê

A B7(8x) Eu canto por ter tristeza

E Canário por padecer A B7(8x)

Da saudade da floresta E

E eu saudade de você (Refrão)

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Cabelo Loiro ( Tião Carreiro / Zé Bonito )

Ritmo: Rasta-pé

Tom: E

(E) B7 A Cabelo loiro vai lá em casa passear

E(2) 2x Vai, vai cabelo loiro Final

B7(2) E (E(2) B7(2)) E B7 E Vai acabar de me matar 3x

B7

1. Você diz que bala mata A

Bala não mata ninguém E

A bala que mais mata

B7 É o desprezo do meu bem (Refrão)

B7

2. Casa de pobre é ranchinho A

Casa de rico é de telha E

Se ter amor fosse crime B7

Minha casa era cadeia (Refrão)

B7

3. Passarinho perde as penas

A

O peixe perde a escama E

Eu já tô perdendo o tempo B7

De amar quem não me ama (Refrão)

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João de Barro (Teddy Vieira e M. César Cury)

Ritmo: Toada Tom: E

Introd.: E7(2) A(2) E7(2) A(1) A

E7(2) A(2)

1. O João de Barro pra ser feliz como eu E7(2) A(2)

Certo dia resolveu arranjar uma companheira E7(2) A(2)

No vai e vem com o barro da biquinha E7(2) A(2) Introd.

Ele fez sua casinha lá no galho da paineira

E7(2) A(2) 2. Toda manhã o pedreiro da floresta

E7(2) A(2)

Cantava fazendo festa pra'quela que tanto amava E7(2) A(2)

Mas quando ele ia buscar um raminho E7(2) A(2) Introd.

Para construir seu ninho, o seu amor lhe enganava

E7(2) A(2) 3. Mas nesse mundo que o mal feito é descoberto

E7(2) A(2) João de Barro viu de perto sua esperança perdida

E7(2) A(2) Cego de dor trancou a porta da morada

E7(2) A(2) Introd. Deixando lá sua amada presa pro resto da vida

E7(2) A(2) 4. Que semelhança entre o nosso fadário

E7(2) A(2) Só que eu fiz o contrário do que o João de Barro fez

E7(2) A(2) Nosso Senhor me deu forças nesta hora

E7 A A ingrata eu pus pra fora... onde anda eu não sei

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Cabocla Tereza

(Raul Torres/João Pacífico)

Ritmo: Toada

Tom: E

Intro: E A E B7

Lá no alto da montanha, numa casa bem estranha toda feita de sapé, parei uma

noite o cavalo pra mode de dois estalos, que ouvi lá dentro bater.

Apeei com muito jeito, ouvi um gemido perfeito e uma voz cheia de dor:

Você Tereza descansa, jurei de fazer vingança, pra mode do nosso amor.

Pela fresta da janela, por uma luzinha amarela de um lampião quase apagando

Vi uma cabocla no chão, e o cabra tinha na mão uma arma alumiando.

Virei meu cavalo a galope risquei de espora e chicote sangrei a anca do tal

Desci a montanha abaixo e galopando aquele macho o seu doutor eu fui chamar,

voltamos lá pra montanha naquela casinha estranha, eu e mais seu doutor,

topemo um cabra assustado que chamando nós pro lado, a sua história contou.

E(1) A(1) E(4) B7(3)

1 – Há tempo eu fiz um ranchinho pra minha cabocla morar A(1) B7(2) A(1) B7(1) E(3)

Pois era ali o nosso ninho, bem longe deste lugar A(1) E(4) B7(3)

2 – No alto lá da montanha, perto da luz do luar A(1) B7(2) A(1) B7(1) E intro

Vivi um ano feliz sem nunca isto esperar A(1) E(4) B7(3)

3 – E muito tempo passou, pensando em ser tão feliz A(1) B7(2) A(1) B7(1) E(3)

Mas a Tereza doutor, felicidade não quis

A(1) E(4) B7(3)

4 – Os meus sonhos nesse olhar, paguei caro meu amor

A(1) B7(2) A(1) B7(1) E intro

Pra mode d’outro caboclo, meu rancho ela abandonou

A(1) E(4) B7(3)

5 – Senti meu sangue ferver, jurei a Tereza matar

A(1) B7(2) A(1) B7(1) E(3)

O meu alazão arriei e ela fui procurar

A(1) E(4) B7(3)

6 – Agora já me vinguei, é este o fim de um amor

A(1) B7 A B7 E intro*Ralentando

Essa cabocla matei, é a minha história doutor

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Chico Mineiro (Tonico/Francisco Ribeiro)

Ritmo: toada

Tom: E

Declamado: A, B7, E, C#m, F#m,B7, E, E7 ] 2x E B7 E B7 E

A, B7, E, C#m, F#m,B7, (E B7 E B7) E

E(2) B7(4)

1. Fizemos a última viagem

E(4)

Foi lá pro sertão de Goiás

B7(4)

Fui eu e o Chico Mineiro

E(1) E7(1)

Também foi o capataz

A(4)

Viajemos muitos dias

B7(2) E(2)

Prá chegar em Ouro Fino

C#m(2) F#m(2) B7(2) E(1)

Aonde passamos a noite, numa festa do Divino

(E7, A, B7, E, C#m, F#m, B7, E)

E(2) B7(4)

2. A festa tava tão boa,

E(4)

mas antes não tivesse ido

B7(4)

O Chico foi baleado

E(1) E7(1)

Por um homem desconhecido

A(4)

Larguei de comprar boiada

B7(2) E(2)

Mataram o meu companheiro

C#m(2) F#m(2)

Acabou-se o som da viola

B7(2) E(1)

Acabou-se o Chico Mineiro

(E7, A, B7, E, C#m, F#m, B7, E)

E(2) B7(4)

3. Depois daquela tragédia

E(4)

Fiquei mais aborrecido

B7(4)

Não sabia da nossa amizade

E(1) E7(1)

Por que nós dois era unido

A(4)

Quando eu vi seus documento

B7(2) E(2)

Me cortou o coração

C#m(2) F#m

Vim saber que o Chico Mineiro

B7 E

Era meu legítimo irmão

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Canoeiro (Aloncin / Zé Carreiro)

Ritmo: cururu

Tom: E Intr: B7 E B7 E B7 E B7 E, B7, E,

B7

1. Domingo de tardezinha eu estava mesmo atoa

Convidei meu companheiro pra ir pescar na lagoa, E(2x) (B7 E B7 E, B7, E,)

Levemo a rede de lance, Ai, ai, vamos pescar de canoa

B7 2. Eu levei meus apreparo pra dá uma pescada boa.

Saimo cortando água na minha velha canoa,

E(2x) (B7 E B7 E, B7, E,) A garça avistei de longe, Ai, ai, chega perto ela voa

B7

3. Fui descendo rio abaixo remando minha canoa

Eu entrei numa vazante fui saí noutra lagoa, E(2x) (B7 E B7 E, B7, E,)

É o remanso do Rio Pardo. Ai, ai, aonde o pintando amoa.

B7

4. Pra pegar peixe dos bão dá trabalho a gente soa,

Eu jogo o timbó na água com isso o peixe atordoa. E(2x) (B7 E B7 E, B7, E,)

Jogo a rede e dou um grito. Ai, ai, o dourado amontoa.

B7 5. O rio tava enchendo muito, tava cobrindo a taboa

Acumpanhei a maré encostei minha canoa,

Intro (Final) Cada remada que eu dava. Ai, ai, dava um balanço na proa.

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Peito Sadio ( Raul Torres / Zé Carreiro )

Ritmo: cururu

Tom: E

Intr.: (E, E7, A, B7,) E, B7, E

2x A 1. Foi às quatro horas da manhã B7 E (2)

Meu cachorro de guarda latiu B7 (2) Levantei para ver o que era E (2) E vesti meu casaco de frio A Então vi que chegou um mensageiro B7 E Amuntado num burro turdilho B7 (2) Apeou e me disse bom dia E (2) O bolso da bardana ele abriu

A(1/2)

Uma carta o rapaz me entregou A E B7 Introd. 1x E de novo amuntou e na estrada sumiu A

2. Dei a carta pro meu irmão ler B7 E (2) Ele leu me olhando sorriu B7 (2) É convite prá nóis ir na festa E (2) Vai haver um grande desafio A O meu pai já correu no vizinho B7 E (2) Foi chamar o vovô e o titio B7 (2) Nóis cheguemo a pular de contente E (2) Lá em casa ninguém mais dormiu

A(1/2)

Prá quebrá aqueles campeonato A E B7 Introd. 1x Nem com o sindicato ninguém conseguiu

A

3. Violeiro que mandou convite B7 E (2) Mora lá do outro lado do rio B7 (2) Eles pensa que nóis num vai lá E (2) Mas nóis semos caboclo de brio A A peteca aqui do nosso lado B7 E (2) Por enquanto no chão não caiu B7 (2) Quando nóis cheguemo no catira E (2) Os mais fraco na hora sumiu

A(1/2)

Só cantemos moda de campeão A E B7 Introd. 1x E os tar que era bão nem sequer reagiu A

4. Perguntaram ao dono da festa

B7 E (2) Onde foi que o senhor conseguiu B7 (2) Esses tar violeiro famoso E (2)

Que as moda de nóis engoliu A O festeiro ficou pensativo B7 E (2) E mordeu no cigarro e cuspiu B7 (2) Voceis são dois caboclo batuta E (2) Quem falou podes crê não mentiu

A(1/2)

Teve alguém que cantá exprimentou A E B7 Introd. 1x Mais o peito falhô e a voz não saiu A

5. As viola nóis faiz de encomenda B7 E (2)

Nosso peito é tratado e sadio B7 (2) Já cantemos três noite seguida E (2) E as moda nóis não repitiu A Quem repete é relógio de igreja B7 E (2) E o triste cantar do Tiziu B7 (2) E agora com essa vitória E (2) Ainda mais nossa fama subiu

A(1/2)

E voceis não deve discutir A E B7 Introd. Se viemos aqui foi voceis quem pediu

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Bandeira do Divino

(Ivan Lins e Vitor Martins)

Ritmo: cateretê

Tom: E

Introd.: E(8) A, E, B7, E, A, E, B7, E, E(8)

E(2) A(2)

1. Os devotos do Divino, vão abrir sua morada F#(2) B7(1) E B7 E(1) E(4)

Pra Bandeira do Menino, ser bem vinda e ser louvada ai, ai, ai...

E(2) A(2)

2. Deus vos salve esses devotos, pela esmola em vosso nome F#(2) B7(1) E B7 E(1) E(4)

Dando água a quem tem sede, dando pão a quem tem fome ai, ai, ai...

E(2) A(2)

3. A bandeira acredita, que a semente seja tanta F#(2) B7(1) E B7 E(1) E(4)

Que essa mesa seja farta, que essa casa seja santa ai, ai, ai...

E(2) A(2)

4. Que o perdão seja sagrado, que a fé seja infinita F#(2) B7(1) E B7 E(1) E(4)

Que o homem seja livre, que a justiça sobreviva ai, ai, ai...

E(2) A(2)

5. Assim como os três Reis Magos que seguiram a estrela guia F#(2) B7(1) E B7 E(1) E(4)

A bandeira segue em frente atrás de melhores dia ai, ai, ai...

E(2) A(2)

6. No estandarte vai escrito: Que Ele voltará de novo F#(2) B7(1) E B7 E(1) E(4)

E o Rei será Bendito, Ele nascerá do povo, ai, ai, ai...

Final.: E(8) A, E, B7, E,

A, E, B7, E, E(7) E

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Cuitelinho ( Paulo Vanzolini / Antônio Xandó )

Ritmo: cateretê

Tom: A Introd.: A(1) E7(1) D E7 A(1)

2x A(2)

1. Cheguei na beira do porto E7(2)

Onde as ondas se espáia A(2)

As garça dá meia volta

E7(1) E7 E senta na beira da praia

E7(2) E o cuitelinho não gosta

A(1) Introd. Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai

A(2)

2. Ai quando eu vim de minha terra E7(2)

Despedi da parentaia A(2)

Eu entrei no Mato Grosso E7(1) E7

Dei em terras paraguaia

E7(2) Lá tinha revolução

A(1) Introd. Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai

A(2)

3. A tua saudade corta E7(2)

Como aço de navaia A(2)

O coração fica aflito 2x E7(1) E7

Bate uma, a outra faia E7(2)

Os óio se enche d’água

A(1) Introd. Que até as vista se atrapaia, ai, ai, ai

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Boiadeiro Errante ( Teddy Vieira )

Ritmo: Toada

Tom: A

Introd.: E7, D, A E7 A

2x A(3)

1. Eu venho vindo E7(1) A(1)

De uma querência distante E7(1) A(2) Sou um boiadeiro errante

E7(3) Que nasceu naquela serra

O meu cavalo D(1) E7(1)

corre mais que o pensamento D(1) E7(2)

Ele vem no passo lento A(3) Porque ninguém me espera

E7(3) Tocando a boiada

Auê uê uê, boi D E7 A(4)

Eu vou cortando a estrada, uê boi INTROD.

A(3) 2. Toque o berrante E7(1) A(1)

Com capricho Zé Vicente E7(1) A(2)

Mostre para essa gente E7(3)

O clarim das das alterosas Pegue no laço

D(1) E7(1) Não se entregue companheiro

D(1) E7(2) Chame o cachorro campeiro A(3)

Que essa rez é perigosa

E7(3) Olhe na janela auê uê uê, boi D E7 A(4)

Que linda donzela uê, boi

INTROD.

A(3)

3. Sou boiadeiro E7(1) A(2)

Minha gente o que é que há E7(1) A(2) Deixa o meu gado passar

E7(3) Vou cumprir a minha sina

Lá na baixada D(1) E7(1)

Quero ouvir a siriema D(1) E7(2)

Prá lembrar de uma pequena A(3) Que eu deixei lá em Minas

E7(3) Ela é a culpada auê uê uê, boi

D E7 A(4) D’eu viver nas estrada uê, boi INTROD.

A(3) 4. O rio tá calmo

E7(1) A(1) E a boiada vai nadando

E7(1) A(2) Veja aquele boi berrando E7(3)

Chico Bento corre lá

Lace o mestiço D(1) E7(1) Salve ele das piranha

D(1) E7(2) Tire o gado da campanha

A(3) Prá viagem continuar E7(3)

Com destino à Goiás

Auê uê uê, boi D E7 A(4) INTROD. Deixei Minas Gerais, uê boi

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Chalana (Mario Zan/Arlindo Pinto)

Ritmo: Guarânia

Tom: E

Introd.: E(4) B(4) E(4) B A G#m F#m E

E(2) Lá vai uma Chalana

B7(1) E(5) Bem longe se vai

B7(2) Riscando o remanso do rio Paraguai

A(2)

Oh Chalana sem querer E(2)

Tu aumentas minha dor B7(3)

Nestas águas tão serenas

E(1) Vai levando meu amor

A(2)

Oh Chalana sem querer E(2)

Tu aumentas minha dor B7(3)

Nestas águas tão serenas E(2)

Vai levando meu amor

E(3) E assim ela se foi

B7(1)

Nem de mim se despediu A(2)

A Chalana vai sumindo B7(1) E(4)

Lá na curva do rio

E se ela vai magoada B7(4)

Eu bem sei que tem razão

Fui ingrato eu feri E(1) (Refrão e voltar ao inicio)

O seu pobre coração.

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De Volta pro Paraná (Denchuski)

Ritmo: Querumana

Tom: E

Introd.: E, B7 C#m B A G#m F#m E

E, B7 C#m B A G#m F#m E

E B7

1. Meu pensamento se esvai

C#m A saudade no peito me aperta demais

B7 Viola nas costas, meu chapéu de palha C° E

Eu quero voltar pro meu Paraná! E

Pensamento vem... B7

2x Pensamento vai...

E Eu quero voltar pro meu Paraná!

E B7

2. Quero rever os amigos C#m

E a doce morena que me deixa em paz B7

Pontear a viola num final de tarde C° E Na terra vermeia do meu Paraná!

E

Pensamento vem... B7

2x Pensamento vai...

E Eu quero voltar pro meu Paraná!

E B7

3. Olhar pra aquele menino

C#m

Sangue do meu sangue, presente sem par B7 Na rima destes meus versos

C° E Refrão Comemoro a vida no meu Paraná! Introd.: E, B7 C#m B A G#m F#m E

E, B7 C#m B A G#m F#m E

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O Menino da Porteira (Teddy Vieira / Luizinho)

Ritmo: Cururu Tom: A

Intr.: E7, A, E7, A, E7, A, E7, A, E7,

A(4) E7(4)

1. Toda vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino

A(4)

De longe eu avistava a figura de um menino

E7(3)

Que corria abrir a porteira depois vinha me pedindo

D E7 A(1)

“Toque o berrante ,seu moço, que é pra eu ficar ouvindo”

D(3) E7(4)

Quando a boiada passava e a poeira ia baixando

A(4)

Eu jogava uma moeda e ele saia pulando

E7(3)

“Obrigado boiadeiro, que Deus vá lhe acompanhando”

D E7 A(1) (intr.)

Pra aquele sertão afora meu berrante ia tocando

A(4) E7(4)

2. No caminho dessa vida muito espinho eu encontrei

A(4)

Mas nenhum calou mais fundo do que isto que eu passei

E7(3)

Na minha viagem de volta qualquer coisa eu cismei

D E7 A(1)

Vendo a porteira fechada o menino eu não avistei

D(3) E7(4)

Apeei do meu cavalo no ranchinho à beira chão

A(4)

Vi uma mulher chorando quis sabê qual a razão

E7(3)

“Boiadeiro veio tarde, veja a cruz no estradão

D E7 A(1) (intr.)

Quem matou o meu filhinho foi um boi sem coração”

A(4) E7(4)

3. Lá pras bandas de Ouro Fino levando gado selvagem

A(4)

Quando eu passo na porteira até vejo a sua imagem

E7(3)

O seu rangido tão triste mais parece uma mensagem

D E7 A(1)

Daquele rosto trigueiro desejando-me boa viagem

D(3) E7(4)

A cruzinha do estradão do pensamento não sai

A(4)

Eu já fiz um juramento que não esqueço jamais

E7(3)

Nem que o meu gado estoure, que eu precise ir atrás,

D E7 A(1) (intr.)

Neste pedaço de chão berrante eu não toco mais !

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Cálix Bento

(Domínio Público)

Ritmo: Recortado

Tom: E

Introd.: E(2) B7(2) E(2) B7(2) (E, B7,)4x

E(1) B7(1) E(1)

1. Ó Deus salve o oratório B7(1) E(1)

Ó Deus salve o oratório E7(1) A(2)

Onde Deus fez a morada B7 (4) Oi, ai, meu Deus

E(1) B7(1) E(1) B7(1) Introd. Onde Deus fez a morada, oi, ai

E(1) B7(1) E(1) 2. Onde mora o Cálix Bento

B7(1) E(1) Onde mora o Cálix Bento

E7(1) A(2) E a hóstia consagrada, B7(4)

Oi, ai meu Deus E(1) B7(1) E(1) B7(1) Introd.

E a hóstia consagrada, oi, ai E(1) B7(1) E(1)

3. De Gessé nasceu a vara B7(1) E(1)

De Gessé nasceu a vara E7(1) A(2) Da vara nasceu a flor,

B7(4) Oi, ai, meu Deus

E(1) B7(1) E(1) B7(1) Introd.

Da vara nasceu a flor, oi, ai

E(1) B7(1) E(1) 4. E da flor nasceu Maria

B7(1) E(1) E da flor nasceu Maria E7(1) A(2)

De Maria o Salvador, B7(4)

Oi, ai, meu Deus E(1) B7(1) E(1) B7(1) Introd.

De Maria o Salvador, oi, ai

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Chora Viola ( Tião Carreiro )

Ritmo: Cipó-preto

Tom: E

Introd. : E7 B7, E, B7, E, B7, E7

E7 1. Eu não caio do cavalo, nem do burro e nem do galho

Ganho dinheiro cantando a viola é meu trabalho

A B7, A , B7 No lugar onde tem seca eu de sede lá não caio

E B7 E E Introd. Levanto de madrugada e bebo pingo de orvalho, chora viola !

E7 2. Não como gato por lebre, não compro cipó por laço

Eu não durmo de botina, não dou beijo sem abraço A B7, A , B7

Fiz um ponto lá na mata caprichei e dei um nó E B7 E E Introd.

Meus amigos eu ajudo, inimigo tenho dó, chora viola !

E7

3. A lua é dona da noite e o sol é dono do dia

Admiro as mulheres que gostam de cantoria A B7, A , B7

Mato a onça e bebo o sangue, furo a terra e tiro o ouro E B7 E E Introd.

Quem sabe agüentar saudade, não agüenta desaforo, chora viola !

E7 4. Eu ando de pé no chão, piso por cima da brasa

Quem não gosta de viola que não ponha o pé lá em casa

A B7, A , B7 A viola está tinindo o cantador tá de pé

E B7 E E Introd. Quem não gosta de viola, brasileiro bom não é, chora viola !

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Pagode em Brasília

(Teddy Vieira / Lourival dos Santos)

Ritmo: Pagode de viola

Tom: E

Introd.: ( E, B7, ) 7x

E(4) 1. Quem tem mulher que namora B7(6) Quem tem burro empacador

Quem tem a roça no mato E(1) B7(1) E(1)

Me chama que jeito eu dou E(1) E7(2)

Eu tiro a roça do mato A(1) E7(1) A(2) Sua lavoura melhora

B7(2) E o burro empacador

E(2) Eu corto ele na espora B7(2)

E a mulher namoradeira Introd. Eu passo um couro e mando embora

E(4) 2. Tem prisioneiro inocente B7(6) No fundo de uma prisão

Tem muita sogra encrenqueira E(1) B7(1) E(1) E tem violeiro embrulhão

E(1) E7(2) Pros prisioneiro inocente

A(1) E7(1) A(2) Eu arranjo advogado B7(2)

E a sogra encrenqueira E(2)

Eu dou de laço dobrado B7(2) E os violeiro embrulhão Introd. Com os meu verso tão quebrado

E(4) 3. Bahia deu Rui Barbosa B7(6) Rio Grande deu Getúlio

Em Minas deu Juscelino E(1) B7(1) E(1)

E de São Paulo eu me orgulho E(1) E7(2)

Baiano não nasce burro A(1) E7(1) A(2) Gaúcho é o rei das coxilhas

B7(2) Paulista ninguém contesta

E(2) É um brasileiro que brilha B7(2)

Quero ver cabra de peito Introd. Prá fazer outra Brasília

E(4)

4. No estado de Goiás B7(6) Meu pagode esta mandando

No bazar do Vardomiro

E(1) B7(1) E(1) Em Brasília é soberano E(1) E7(2)

No repique da viola A(1) E7(1) A(2)

Balancei o chão goiano B7(2) Vou fazer a retirada

E(2) Despedir dos paulistano

B7(2) Adeus que eu já vou me embora (E, B, )7x

Que Goiás tá me chamando

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Mineiro de Monte Belo ( Lourival dos Santos e Serrinha )

Ritmo: Pagode de viola

Tom: E

Intr. : E(3) B7(2) A(2) B7, E , B7, E, B7, E

E

1. Na beirada do telhado

B7 É morada do cuitelo

Sanhaço tem pena verde

E Mora no pé de marmelo

No galho da laranjeira B7, A, B7

Sabiá peito amarelo No braço desta viola

E Mineiro de Monte Belo

A Quando eu entro num catira B7 E B7, E Int.

Os meus pés são dois martelo

E

2. A onça mora no mato

B7 Só sai prá pegar o vitelo

Os pés de moça bonita

E Moram dentro do chinelo

O rei e a rainha B7, A, B7

Moram dentro do castelo Minha voz mora no peito

E Por isso me acautelo

A Eu não canto no sereno B7 E B7, E Int.

Pela minha voz eu zelo

E

3. Casamento é coisa boa

B7 Dois unidos por um elo

Eu estou apaixonado

E Só agora eu me revelo

Ela tem dois irmãos bravos B7, A, B7

Eu amanso depois trelo Amanhã eu levo ela

E Antes meu cavalo eu selo

A A viagem é perigosa B7 E B7, E Int.

Eu arrisco e não cancelo

E

4. Cinturão cheio de bala

B7 Levo faca e Parabello

Se eu perder no ferro frio

E Pró pau-de-fogo eu apelo

Meu dedo não tem juízo B7, A, B7

No gatilho quando eu relo Caboclo do sangue quente

E É na bala que eu gelo

A Mineira vamos embora B7 E B7 E

Que eu venço qualquer duelo

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Vide, Vida Marvada (Rolando Boldrin)

Ritmo: Catereté

Tom: E Introd: E7

E7 1. Corre um boato aqui donde eu moro, que as mágoas que eu choro são mal

ponteadas

Que no capim mascado do meu boi, a baba sempre foi santa e purificada

Diz que eu rumino desde menininho, fraco e mirradinho a ração da estrada E Vou mastigando o mundo e ruminando, e assim vou tocando essa vida marvada

A E7

É que a viola fala alto no meu peito humano

A E toda moda é um remédio pros meus desengano

E7 É que a viola fala alto no meu peito, humano

A

E toda mágoa é um mistério fora deste plano A7 D

Prá todo aquele que só fala que eu não sei viver

Chega lá em casa pr’uma visitinha

A Que no verso e no reverso da vida inteirinha

E7 A Há de encontrar-me num cateretê

E7 A Intro.

Há de encontrar-me num cateretê

E7 2. Tem um ditado dito como certo, que cavalo esperto não espanta a boiada

E quem refuga o mundo resmungando, passará berrando essa vida marvada

Compadi meu que inveieceu cantando, diz que ruminando dá pra ser feliz E

Por isso eu vagueio ponteando, e assim procurando a minha Flor-de-Liz

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As Mocinhas da Cidade (Nhô Belarmino)

Ritmo: Xote

Tom: E

Intro.: E, B7 E B7 E B7 E

E B7

1. As mocinhas da cidade, E

são bonita e dançam bem A (1) Dancei uma vez

E (1) com uma moreninha

B7 (1) E (1) Intro e já fiquei querendo bem

E B7 2. E o sol já vai entrando

E e a saudades vem atrás

A (1)

Vou buscar E (1)

aquela linda moreninha B7 (1) E (1) Intro para mim viver em paz

E B7

3. Fui na casa da morena, E

pedi água pra beber

A (1) Não é sede

E (1) não é nada moreninha

B7 (1) E (1) Intro eu vim aqui para te ver

E B7 4. Embora o teu pai não queira,

E que eu me case com você

A (1)

Mas depois de nós E (1)

casados, moreninhas, B7 (1) E (1) Intro ele vai me compreender