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Confederação da Agricultura e Pecuária do Bra Audiência com a Ministra Izabella Teixeira Senadora Kátia Abreu Presidente da CNA 08 de novembro de 2012

Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

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Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Audiência com a Ministra Izabella TeixeiraSenadora Kátia Abreu

Presidente da CNA

08 de novembro de 2012

Page 2: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

O que é agronegócio?

Insumos agropecuários

US$ 64,73

11,81%

Produção Agropecuária

US$ 157,85

28,80%

Agroindústria

US$ 156,37

28,53%

Distribuição

US$ 169,20

30,87%

PIB Agronegócio 2011: US$ 548,1 bilhões (22,51%)

Fonte: CEPEA/USP, CNA, BACEN

US$ 1 = R$ 1,674, média BACEN 2011

Page 3: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

O que é agronegócio

Balança Comercial do Brasil US$ 29,8 bilhões

Balança Comercial do Agronegócio US$ 77 bilhões

Fonte: CEPEA/USP, CNA, BACEN, MDIC, IBGE

Valor Bruto da Produção (VBP) da Agropecuária R$ 357,3 bilhões

Valor Bruto da Produção (VBP) do Agronegócio R$ 1,2 trilhão

Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária R$ 264,2 bilhões

Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio R$ 917,6 bilhões

Page 4: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Destino das Exportações BrasileirasComplexo de Soja e Milho, 2010

2º Holanda5,10

3º Espanha3,30

5º França2,46

9º Alemanha1,58

(em milhões de toneladas)

1º China20,1

10º Japão1,18

6º Irã1,86

4º Tailândia2,46

7º Taiwan1,73

8º Coréia do Sul1,60

Europa18,10

Page 5: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Fonte: AgroStat/MAPA

Exportações43,6%

Quem consome a nossa produção?

Consumo Interno56,4%

Page 6: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

A Importância do mercado externopara o Brasil

Fontes: MAPA, Conab e UNICA

45,9%

75,9%

52,9%

55,8%

41,6%

57,6%

33,4%

29,7%

54,1%

24,1%

47,1%

44,2%

58,4%

42,4%

66,6%

70,3%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Algodão em pluma

Milho

Soja em grãos

Carne de aves

Carne bovina

Carne suína

Café

Açúcar

Consumo Interno Exportações

Page 7: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Fonte: AgroStat/MAPA

Principais compradores do agronegócio brasileiro

Produtos Principal Destino Valor (US$ bilhões)

Quantidade (Mil ton.)

Café Estados Unidos 1,91 413

Carnes Hong Kong 1,64 693

Milho Irã 0,53 1.906

Complexo Soja China 11,73 22.768

Complexo Sucroalcooleiro Rússia 1,86 3.275

Algodão e produtos África do Sul 0,21 104

Produtos Florestais China 1,46 2.454

Page 8: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

China: Consumo e Importação (2011)

Produtos Consumo* (ton.)

Importação* (ton.)

Importação do Brasil**

(ton.)

Participação do Brasil nas

Importações

Café

55.800,00 55.800,00 1.650,55 3,0%

Arroz 139.500.000,00 1.620.000,00 - 0,0%

Carne bovina 5.523.000,00 28.000,00 2.946,74 10,5%

Carne de frango 13.015.000,00 238.000,00 195.843,78 82,3%

Carne suína 50.004.000,00 758.000,00 24,63 0,0%

Algodão 174.536.101,41 112.681.425,68 275.540,69 0,2%

Milho 188.000.000,00 5.500.000,00 21.149,83 0,4%

Soja em grãos 71.070.000,00 58.000.000,00 22.104.719,47 38,1%

Açúcar N/A 2.143.000,00 2.137.507,78 99,7%

Suco de laranja

90.000,00 80.000,00 53.973,79 67,5%

Fonte: * USDA / ** AgroStat/MAPA

Page 9: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Oriente Médio:Consumo e Importação (2011)

Produtos Consumo* (ton.)

Importação* (ton.)

Importação do Brasil**

(ton.)

Participação do Brasil nas

Importações

Café 60.900,00 59362,92 59.362,92 100%

Arroz 8.280.000,00 6.200.000,00 5.357,03 0,1%

Carne bovina 1.211.000,00 717.000,00 227.848,75 31,8%

Carne de frango 2.055.000,00 5.206.000,00 1.387.178,22 26,6%

Carne suína N/A N/A 5.939,69 -

Algodão 32.482.087,08 12.800.845,12 943,78 0,0%

Milho 16.985.000,00 10.275.000,00 2.502.144,54 24,4%

Soja em grãos 2.304.000,00 1.802.000,00 611.230,68 33,9%

Açúcar N/A 8.941.000,00 4.694.746,86 52,5%

Suco de laranja 29.400.000,00 32.900.000,00 11.057,74 0,0%

Fonte: * USDA / ** AgroStat/MAPA

Page 10: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

União Europeia:Consumo e Importação (2011)

Produtos Consumo* (ton.)

Importação* (ton.)

Importação do Brasil**

(ton.)

Participação do Brasil nas

Importações

Café 2.498.400,00 2.650.500,00 956.150,09 36,1%

Arroz 3.300.000,00 1.300.000,00 118.692,80 9,1%

Carne bovina 7.941.000,00 367.000,00 107.702,00 29,3%

Carne de frango 8.997.000,00 722.000,00 296.749,12 41,1%

Carne suína 20.753.000,00 19.000,00 1.998,60 10,5%

Algodão N/A N/A 14.226,98

Milho 67.300.000,00 6.300.000,00 1.123.359,40 17,8%

Soja em grãos 12.320.000,00 10.800.000,00 5.581.284,48 51,7%

Açúcar N/A 3.752.000,00 1.322.982,32 35,3%

Suco de laranja 728.298.000,00 680.000.000,00 1.414.964,85 0,2%

Fonte: * USDA / ** AgroStat/MAPA

Page 11: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Estados Unidos Consumo e Importação (2011)

Produtos Consumo* (ton.)

Importação* (ton.)

Importação do Brasil**

(ton.)

Participação do Brasil nas

Importações

Café 1.373.280,00 1.386.600,00 413.239,46 29,8%

Arroz 3.472.000,00 615.000,00 9.450,23 1,5%

Carne bovina 11.651.000,00 933.000,00 13.096,95 1,4%

Carne de frango 13.664.000,00 49.000,00 213,46 0,4%

Carne suína 8.340.000,00 364.000,00 221,44 0,1%

Algodão 14.367.076,98 87.268,05 3.199,03 3,7%

Milho 278.972.000,00 711.000,00 6,75 0,0%

Soja em grãos 48.855.000,00 435.000,00 9,45 0,0%

Açúcar N/A 3.391.000,00 432.395,61 12,8%

Suco de laranja 715.775.000,00 185.000.000,00 371.666,28 0,2%

Fonte: * USDA / ** AgroStat/MAPA

Page 12: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Estudo da Renda Rural Brasileira

Fonte: FGV, a partir da base de microdados do Censo Agropecuário 2006

Observação: * refere-se a propriedades onde foi declarado o VBP, porém, faltam informações sobre área da propriedade, consumo de insumos agropecuários e renda não agropecuária, para fins de cálculo da renda liquida.

CLASSES DE RENDA

NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

ÁREAMÉDIA R$/HA ANO

Total % (R$, 1000)%

HECTARES % MÉDIA

A/B 300.963 5,81 131.343.417 78,82 128.420.746 38.5 430.0 1,560.62

C 796.173 15,38 22.581.245 13,55 60.332.029 18.1 76.8 570.71

D/E 3.645.344 70,43 12.721.595 7,63 109.940.992 32.9 32.2 176.89

Total Brasil 5.175.636 100,00 166.646.257 100,00 333.680.037 100.0 67.8

Page 13: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Mudança Geográfica da ProduçãoComplexo de Soja e Milho: Produção e Exportação

Produção de soja e milho > 5 mil toneladasFonte: Mancha da Produção de Grãos (IBGE, 2010), Produção Grãos (Conab, 2011) e Exportação por Porto (SECEX, 2011)* Porto de Porto Velho (RO) = distribui para os Portos de Itacoatiara (AM) e Santarém (PA)** Valores estimados do consumo interno*** - 16° S: divisor considerado.Elaboração: CNA

Produção Brasil131,0 milhões/t

Produção68,2 milhões/t

= 52,1%

Consumo Interno**

14,5 milhões/t

Exportação8,2 milhões/t

= 14,1%

Produção62,8 milhões/t

= 47,9%

Consumo Interno**

58,2 milhões/t

Exportação50,1 milhões/t

= 85,9%

Excedente45,5 milhões/t

Itacoatiara2,2 milhões/t

Porto Velho*3,2 milhões/t

Santarém

Belém

São Luís/Itaqui

Salvador/Ilhéus2,5 milhões/t

2,6 milhões/t

Vitória4,4 milhões/t

16,8 milhões/t

Rio Grande9,4 milhões/t

São Fco do Sul4,6 milhões/t

1,0 milhão/t

Paranaguá14,8 milhões/t

Santos

Zero

Exportação (2011)

16ºS16ºS

Excedente45,5 milhões/t

(Valores Estimados / Mapa Ilustrativo)

Superávit4,6 milhões/t

2011

Page 14: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Evolução Comparativa de Custos de Transporte da Lavoura ao Porto de Embarque

Fonte: Anec (2011)(*) Estimativa realizada com base no valores de fretes praticados em 2010. Valor do Dólar: US$ 1.62 (maio/2011).

20 20 2015 15 16 17 17 18 18

23 2328

34

43

51

5964

7883 85

201716151414

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Argentina USA Brasil

US$/US$/TonTon

(*)(*)

US$ 20US$ 20 US$ 23US$ 23 US$ 85US$ 85

20 20 2015 15 16 17 17 18 18

23 2328

34

43

51

5964

7883 85

201716151414

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Argentina USA Brasil

US$/US$/TonTon

(*)(*)

US$ 20US$ 20 US$ 23US$ 23 US$ 85US$ 85

Aumento %2003-2011

204%

42,9%

53,3%

Aumento %2003-2011

204%204%

42,9%42,9%

53,3%53,3%

Custo OperacionalElevado

Page 15: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Ineficiência LogísticaPerdas em Bilhões de U$S por Ano

$Brasil U$S 80 bi

$AgronegócioU$S 4 bi

$Mato GrossoU$S 1 bi

Sendo: Sendo:

Fonte: Dossiê Logística – Revista Globo Rural (set/2012)

Page 16: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Baixo InvestimentoRanking Mundial da Infraestrutura

Qualidade Geral da Infraestrutura

1º Suíça

2º Cingapura

3º França

4º Hong Kong

5º Dinamarca

104º Brasil

Qualidade dos Portos

2º Suíça

130º Brasil

3º Hong Kong

1º Cingapura

4º Bélgica

5º Panamá

Fonte: The Global Competitiveness Report 2011-2012 (World Economic Forum)

Page 17: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Matriz de TransporteComparativo Internacional

Benefícios da mudança em 2025*41% de redução de consumo de combustível fóssil

39% de redução na emissão de NOx

38% de aumento na eficiência energética

32% de redução na emissão de CO2

Obs: Transporte de cargas superior a 1.5 trilhão de toneladas/km útil, quase o dobro de hoje

Fonte: CNT, European Comission e Secretaria de Política Nacional de Transportes* previsão

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Movimentação de Contêineres

Xangai

Cingapura

Hong Kong

Shenzhen

Busan

Ningbo

Guarngzhou

Quingdao

Dubai

Rotterdam

Santos

China

Cingapura

China

China

Coréia do Sul

China

China

China

Emirados Árabes Unidos

Holanda

Brasil

10º

44º

29,07

28,43

23,70

22,51

14,19

13,14

12,55

12,01

11,60

11,14

2,72

Fonte: World Shipping Council (2011)

BRASIL 7,89

Portos Líderes em Contêineres (milhões de TEUs – 2010)

40% da movimentação

do Brasil

Page 19: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Qualidade da Infraestrutura Portuária

Entre 142 países, o Brasil ocupa a 130ª posição, atrás dos demais BRICs

Singa

pura

Kong (SA

R)

Panam

á

Filân

dia

Dinamarc

a

Estad

os Unidos

Korea, R

ep

Taiw

an, C

hina

Honduras

Portuga

lChina

México

Etiópia

Equad

orRússi

aPeru

Colômbia

Nicarág

ua

República

do Chade

Sérvi

aNep

al

Costa Rica Haiti

Bósnia

e Herz

egovin

a0

1

2

3

4

5

6

7

8

6.8

6.6

6.6

6.5

6.4

6.2

6.2

6.2

6.2

6.1

5.6

5.5

5.5

5.3

5.2

5.2

5.1

5.1

4.9

4.7

4.5

4.3

4 3.9

3.9

3.8

3.8

3.7

3.7

3.7

3.5

3.4

3.4

3.1

2.7

2.7

2.7

2.7

2.7

2.6

2.6

2.5

2.3

2.3

1.8

1.8

1.7

1.5

Média Mundial: 4,2Brasil: 2,7

Fonte: The Global Competitiveness Report 2011-2012 (World Economic Forum)

Page 20: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Tempo de Desembaraço AduaneiroInspeção Física (nº de dias)

Etióp

iaRe

públ

ica

do C

hade

Vene

zuel

aG

uiné

Equ

ator

ial

Aráb

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Peru

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Sul

Itál

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lôm

bia

Gré

cia

Nor

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Uru

guai

Aust

rália

Pana

Alem

anha

Din

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Tailâ

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Chile

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Zelâ

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Rep

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Hon

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0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

20.0

15.0

12.8

8.0

7.6

7.5

7.0

6.8

6.4

6.0

5.9

5.5

4.6

4.6

3.9

3.7

3.5

3.4

3.1

3.0

3.0

2.8

2.7

2.4

2.3

2.3

2.2

2.2 2.1

2.1

2.0

2.0

2.0

2.0

1.8

1.7

1.6

1.4

1.4

1.4

1.4

1.3

1.3

1.3

1.3

1.3

1.2

1.2

1.1

1.0

1.0

1.0

1.0

0.6

0.6

0.6

0.6

Média Mundial: 2,9Brasil: 5,5

Entre os 113 países analisados, o Brasil ocupa a 102ª posição

Page 21: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Terminal de Contêineres:

10 anos para operar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

anos

3-5 anos paraajustes ambientais

Licenciamento AmbientalTerminal de Conteineres

Obstáculos ao Licenciamento Ambiental de Empreendimentos• Divergência na interpretação no normas e procedimentos• Articulação e cooperação entre órgãos públicos• Divergências nas competências dos responsáveis pelo licenciamento• Responsabilidade civil na pessoa física dos técnicos• Exigências adicionais não previstas que oneram os custos dos projetosFonte: Estudo Banco Mundial / Instituto Acende Brasil (2011)

Page 22: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Arco NorteObras de Infraestrutura

Manaus

Cuiabá

Palmas

Porto Velho

Ji-Paraná

Vilhena

Lucas do R. Verde

Rondonópolis

BR-364

FICO

FICO

Barra doGarça

RibeirãoCascalheiraÁgua Boa

FILOPeixe

P. Gaúchos

Cachoeira Rasteira

Itacoatiara

Santarém

Miritituba

BR

-163

Belém

Vila do Conde

Tucuruí

Açailândia

Balsas

BR-080

Marabá

R. Tocantins

Outeiro

Eliseu Martins

Pecém

Suape

Ilhéus

Barreiras

Rodovia Existente

Rodovia Planejada ou em Obra

Ferrovia ExistenteFerrovia Planejada ou em ObraHidrovia Trecho NavegávelHidrovia Trecho de Pouca ou Nenhuma Navegabilidade

LEGENDARodovia Existente

Rodovia Planejada ou em Obra

Ferrovia ExistenteFerrovia Planejada ou em ObraHidrovia Trecho NavegávelHidrovia Trecho de Pouca ou Nenhuma Navegabilidade

LEGENDA

AM

RR

AC

PA

AP

RO

MT

MA

PI

CE

RN

PB

BATO

GO

PE

ALSE

DF

MG

Corredor Rio Tocantins

1.EVTEA2.Pedral do Lorenço3.Eclusas de Estreito e Lajeado4.BR-080 (construir 184 km)5.Ferrovia Norte-Sul (iniciar operação a partir de Uruaçu)6.Projetos e Licitações dos Terminais de Vila do Conde, Outeiro e Marabá(acelerar processo)

Corredor Rio Madeira

1.Porto de Porto Velho (melhoria e ampliação)2.Rio Madeira (melhoria da navegação)3.BR-364 e BR-174 (adequação)

Corredor Leste-Oeste

1.Transnordestina2.FILO3.FICO

Corredor Rio Tapajós

1.EVTEA (Tapajós, Teles Pires, Arinos e Juruena2.Rio Tapajós (melhoria da navegação)3.BR-163 (conclusão)

Santana

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Sistema PortuárioArco Norte

1. SISTEMA DE SÃO LUIS- Ferrovia Norte Sul- BR-153, BR-158 e Malha do Maranhão e Piauí

2. SISTEMA DE BELÉM

- Hidrovias- Madeira (Santarém/Itacoatiara)- Tocantins- Baixo Tapajós - Amazonas

- BR-163 e BR-158

3. SISTEMA DE SANTANA- Hidrovias

- Madeira (Santarém/Itacoatiara)- Baixo Tapajós - Amazonas

4. SISTEMA DE ITACOATIARA- Hidrovias

- Madeira - Amazonas- Baixo Tapajós- BR-163

- BR-163

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Comparativo entre os ModaisCapacidade e Comprimento

HIDROVIA FERROVIA RODOVIA

1 Comboio – 6.000t(4 chatas e empurrador)

2,9 Comboios Hopper(86 vagões de 70t)

172 Carretas de 35t(Bi-trem Graneleiras)

Capacidade de Carga

ComprimentoTotal

150 metros 1,7 km 3,5 km(26 km em movimento)

Fonte: Secretaria de Transportes de São Paulo (2009)

Page 25: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Fonte: Ministério dos Transportes (2010) / DOT, Maritime Administration e TCL

Emissão de PoluentesCO2 (kg/1.000 tku)

Eficiência EnergéticaCarga/Potência (t/hp)

Consumo de Combustível(litros/1.000 tku)

Emissão de PoluentesNOx (kg/1.000 tku)

Aspectos AmbientaisComparação entre Modais de Transporte

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Emissão de Poluente, por Modal(tonelada de carga x km)

HIDROVIA FERROVIA RODOVIA

74 gramas 104 gramas 219 gramas

Monóxido deCarbono

CO

Fonte: Antaq e Fenavega (2010)

Consumo de

Combustível4 litros 6 litros 8 litros

33,4 gramas 48,1 gramas 164 gramas

Dióxido deCarbono

CO2

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Custos, por Modal(tonelada de carga x km)

HIDROVIA FERROVIA RODOVIA

74 gramas 104 gramas 219 gramas

Monóxido deCarbono

CO

Fonte: Antaq e Fenavega (2010)

Consumo de

Combustível4 litros 6 litros 8 litros

Page 28: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Hidrovias

1

1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Ferrovias

Rodovias

Custo:

Ex: GranéisR$ 0,38 tonelada/km

R$ 0,69 tonelada/km

R$ 0,96 tonelada/kmVida Útil:

10 anos 20 anos Equipamentos do Transporte Fluvial

+ 50 anos

Comparativo entre Modais

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Licenciamento AmbientalProjetos de Infraestrutura

Fonte: Estudo Banco Mundial / Instituto Acende Brasil (2011)

2.335 dias ou 6,4 anos (3x mais que o prazo determinado)

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Entraves

Obras Necessárias:Eclusas, Canais

Artificiais de Transposição

Permitem o acesso a rios onde há desníveis:

barragem, quedas de água ou corredeiras

Com a barragem, representam 5% a 7% do

montante da obra

Individualmente:O valor da obra aumenta

3x ou mais

Construção:

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No Brasil é assim...

Page 32: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Alemanha:

A ponte conecta 2 canais:Elbe-Havel e o Mittelland, por cimado Rio Elba

Inaugurada em2003, com 920 metros de cumprimento

Poderia ser assim...

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ABCAgricultura de Baixo Carbono

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Área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros

Page 35: Apres sen katia_mma_demandas_cna_agronegocio_08_11_12

Oferta mundial da produção

País Aumento da produtividade (%)

Austrália 7

Brasil 40

Canadá + Estados Unidos 15

China e Rússia 26

União Europeia 4

Fonte: FAO

O mundo deverá aumentar a produção em 60% para atender a uma população de 9,1 bilhões de habitantes até 2050

+ 2,8 bilhões de toneladas

280 milhões de toneladas

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Programa Agricultura de Baixo CarbonoABC

Metas para adoção de tecnologias que diminuem a emissão de GEE na agropecuária brasileira

Processo Tecnológico Aumento de Área/Uso - 2020

Demanda por recursos (até 2020)

R$ bilhões

Recuperação de Pastagens Degradadas

15 milhões ha 19,65

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta 4 milhões ha 34,2

Sistema Plantio Direto 8 milhões ha 2,4

Fixação Biológica de Nitrogênio 5,5 milhões ha 0,3

Florestas Plantadas 3 milhões ha 30,3

Tratamento de Dejetos Animais 4,4 milhões m3 -

TOTAL - 86,85

Fonte: Decreto nº 7390, de 09 de dezembro de 2010

• Liberação de 70 milhões de hectares

• Demanda de recursos de R$ 87 bilhões

PAP 2012/2013R$ 3,4 bilhões

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Aplicação dos recursos do Programa ABC

• A maior parte das devoluções ocorrem devido a dispensa (eletrônica) de licenciamento ambiental considerada “genérica” para a atividade

• O produtor deve solicitar Dispensa/Licença específica para o projeto, como se fosse uma Licença Prévia/Instalação, mesmo possuído Licenciamento para sua atividade.

• Dependendo do Estado, se houver delegação para os Municípios emitirem a Licença, o mesmo deve informar a Lei que transfere a responsabilidade.

• O BNDES não aceita somente o CAR como licenciamento. Exige a LAU.Fonte: FEBRABAN/CNA

PAP 2012/2013

Recursos disponibilizado Recurso aplicado*

R$ 3,4 bilhões R$ 600,6 milhões

*entre julho e setembro/2012Fonte: MAPA

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O que se produz em 70 milhões de hectares

Hoje Com mais 70 milhões de hectares

Grãos e fibras 160 milhões de toneladas

379 milhões de toneladas

Carne bovina 9,1 milhões de toneladas

15 milhões de toneladas

+ 136,88%

+ 66,67%

Fonte: CNA, com base nos dados do IBGE, CONAB e SIGSIF

Observação: Considerando-se os mesmos níveis tecnológicos atuais.

Meta da FAO280 milhões de toneladas

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Desafios de mecanizar a pequena propriedade na Amazônia

87,5% das propriedades na Amazônia tem área com até 4MF (um módulo fiscal possui de 5 a 100 hectares. A média de é 70 hectares)

80% da área são de Reserva Legal e devem ser preservadas, restando no máximo 80 ha para serem trabalhadas (reduzida ou ausência de escala de produção)

86% dos solos da Amazônia são de baixa fertilidade (Fonte: Embrapa)

Mecanização exerce papel fundamental na Pequena Propriedade na Amazônia:

Aumento da capacidade produtiva;

Possibilita maior eficiência;

Agrega valor ao sistema produtivo;

Diminui a necessidade de abertura de novas áreas;

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Desafios de mecanizar a pequena propriedade na Amazônia

Melhorar relação investimento/benefício (Desproporcionalidade dos preços dos equipamentos e a escala de produção)

Ampliar o desenvolvimento de máquinas apropriadas a Pequena Propriedade

Incentivar uso associativo de máquinas e equipamentos com assistência técnica de qualidade

Capacitação da mão de obra familiar

Garantia do uso adequado do calcário, adubo e defensivo

Ampliar o acesso ao PRONAF Mais Alimentos* - linha de crédito específicas para modernização produtiva das propriedades familiares: financia a compra de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas

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Aquicultura

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Potencial da aquicultura brasileira

Potencial de produção do Brasil

• Com 12% da água doce disponível do planeta

• 8 mil km de litoral • Faixa marítima (Zona Econômica

Exclusiva (ZEE), equivalente ao tamanho da Amazônia

• O Brasil possui condições de produzir 20 milhões de toneladas/ano de pescados até 2030. Atualmente produz 1,2 milhões de toneladas).

• Com menos água doce, a China produz 70 vezes mais pescado em cultivo que o Brasil.

Consumo

• Recomendação da Organização mundial de Saúde (OMS): consumo de 12 kg por habitante/ano.• O Brasil consome 9 kg

atualmente

• Segundo a FAO em 2010 o consumo mundial de pescado foi de 128 milhões de toneladas. Em 2030, o consumo deverá elevar para cerca de 180 milhões de toneladas.

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Continente Produção (ton) Proporção (%)

China 40.508.119 61,5

Ásia 19.401.808 29,5

Europa 2.341.646 3,6

América do Sul 1.461.061 2,2

América do Norte 965.792 1,5

África 952.133 1,4

Oceania 176.181 0,3

Produção Mundial da Aquicultura (2008) por Continente (China em separado)

Adaptado: Blue Frontiers report

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Entraves do setor aquícola brasileiro

Fonte: CNA/UnB

Tentativa de padronizar licenciamento no Brasil/Estados

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Desse Estudo observou-se que para o desenvolvimento aquícola no Brasil é necessário:

• Solucionar as questões de regularização da atividade, principalmente o que tange aos aspectos ambientais (agilidade no licenciamento ambiental)

• Pesquisas específicas e aplicadas ao setor produtivo

• Qualificação/formação profissional

Entraves do setor aquícola brasileiro

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Irrigação

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Potencial de irrigação do Brasil

Área irrigada no Brasil:

4,6 milhões de hectares em 2006

Áreas potencialmente Irrigáveis no Brasil:

29,5 milhões de hectares

Fonte: ANA, FAO

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Meta de expansão da área irrigada

Fonte: Censo Agropecuário IBGE (2006)

*Projeções: CNA, considerando preços médios anuais inalterados

5 milhões de hectares

VBP*: R$ 17,4 bilhões

Demanda por investimentos R$ 22 bilhões

90% dos investimentos são privados

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Entraves à Irrigação

- Outorga - Demora à obtenção – 01 a 03 anos – obrigatória para o uso dos recursos hídricos.

- Licenciamento ambiental:

- Morosidade - 02 a 05 anos;

- Falta de padronização - cada Estado possui um procedimento próprio.

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Unidades de Conservação

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Unidades de Conservação – UC´s

- Violações ao direito de propriedade – UC´s são criadas, sem qualquer indenização aos produtores, causando dificuldades às atividades rurais em desrespeito à Lei 9.985 e Constituição Federal.- Passivo não conhecido – governo não sabe qual seria a divida com os proprietários.- Necessidade de revisão da legislação:

- Trazer segurança jurídica aos produtores impedindo reedição de decretos – hoje podem ser republicados após 05 anos sem o pagamento aos produtores.

- Vincular a criação de UC´s à previsão orçamentária.

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Plano de Suprimento Sustentável - PSS

§ 1o O Plano de Suprimento Sustentável incluirá:I. a programação de suprimento de matéria-prima florestal;II. o contrato entre os particulares envolvidos quando o Plano de Suprimento

Sustentável incluir plantios florestais em terras de terceiros;III. a indicação das áreas de origem da matéria-prima florestal georreferenciadas

ou a indicação de pelo menos um ponto de azimute para áreas com até vinte hectares.

§ 2o A apresentação do Plano de Suprimento Sustentável não exime a empresa de informar as fontes de matéria-prima florestal utilizadas, nos termos do parágrafo único do art. 11, e do cumprimento da reposição florestal, quando couber.

Esta obrigação poderá extinguir os programas de fomento florestal, prejudicando a relação de compra e venda de madeira entre produtor/empresa

Exigências: (3 a 5 anos)

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Problema x solução

PROBLEMA SOLUÇÃO

Atualmente um produtor que cultiva entre 1 e 999 hectares, gasta entre taxas ambientais e projetos técnicos, R$ 42 mil. Isto significa 300% do valor da terra para um pequeno produtor ou assentado com 10* hectares ou 30% para 100* hectares

* Preço média de R$ 1.500,00/ha

DESBUROCRATIZAÇÃO DAS LICENÇAS

AMBIENTAIS

Exemplo: MT e MS

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Objetivo

LEI N° 2.476, de 8 de julho de 2011 Institui o Programa de Adequação Ambiental de Propriedade e Atividade Rural - TO-LEGAL, e adota outras providencias.

OBJETIVO:Promover a regularização das propriedades e posses rurais inserindo-as no Sistema de Cadastramento Ambiental Rural - CAR ou no Licenciamento Ambiental Único - LAU

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Resumo da soluçãoEconomia da LAU

PROCEDIMENTOS

ÁREAS CONSOLIDADAS ÁREAS BRUTAS

ATÉ 999 HA ACIMA DE 1.000 HA ATÉ 999 HA ACIMA DE 1.000 HA

TAXAS PROJETO TAXAS PROJETO TAXAS PROJETO TAXAS PROJETO

TOTALANTES DA LAU R$ 42.336,25 R$ 360.136,25 R$ 55.561,57 R$ 373.361,57

TOTAL DEPOIS DA LAU R$ 26.597,50 R$ 26.597,50 R$ 39.822,82 R$ 357.622,82

ECONOMIA GERAL (R$) R$ 15.738,75 R$ 333.538,75 R$ 15.738,75 R$ 15.738,75

ECONOMIA 37,18% 92,61% 28,33% 4,22%

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ATÉ 999 HA

Áreas Consolidadas, sub-Utilizadas e

degradadas

CAR (LFPR)

LAU (LP+LI+LO)

Áreas novas (Brutas)

CAR (LFPR)

AEF

LAU (LP+LI+LO)

ACIMA DE 1.000 HA

CAR (LFPR)

LAU (LP+LI+LO)

CAR (LFPR)

AEF

LAU (LP+LI+LO)

EIA-RIMA

Resumo da solução

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Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

www.canaldoprodutor.com.br