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Apresentação

Estimado leitor, esta obra versa sobre dois assuntos de fundamental importância no universo dos concur-sos e processos seletivos: a Saúde da Mulher e a Saúde da Criança. Durante a escolha dos itens que estão sen-do aqui tratados, foi realizado uma exaustivo levantamento de questões dos principais concursos municipais, estaduais e federais em todo Brasil. Assim, você está tendo acesso a um material que compreende os temas mais recorrentes na grande maioria dos concursos. Em Saúde da Mulher abordamos temas como o pré-natal (principais alterações fisiológicas, regras gerais no acompanhamento, principais exames solicitados, cálculos na gestação entre outros), gravidez de alto risco, doenças infecciosas na gestação, acompanhamento do parto pela enfermagem obstétrica, como oncologia no contexto na Saúde da Mulher. Já em Saúde da Criança abor-damos temas específicos de Neotalogia, como doenças infecciosas, manutenção da temperatura corporal, patologias no recém-nascido, estatuto da criança e do adolescente e emergências neonatais. Partindo do conteúdo teórico presente nas principais referências bibliográficas cobradas em concursos, os colocamos em seguida em prática ao discutirmos as questões que incluem os referidos conteúdos.

Uma dica para os "concurseiros" é estipular metas e organizar seus horários. É importe que você se prepare com antecedência, lembrando-se de que o seu esforço pessoal, associado ao contato com um material de estudo de qualidade são essenciais para você alcançar a tão estimada matrícula no concurso. Tenha coragem, paciência e persevere, essas virtudes tornarão esse processo de aprendizado mais prazeroso, tendo em mente que aprender mais é sempre um privilégio. Sucesso e bons estudos!

Rodrigo RochaAutor

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Sumário

1. Diagnóstico da gravidez ..................................................................................................................................1. Sinais de presunção .................................................................................................................................................................2. Sinais de probabilidade ...........................................................................................................................................................3. Sinais de certeza ......................................................................................................................................................................

2. Alterações sistêmicas na concepção ..................................................................................................................1. Postura e deambulação ...........................................................................................................................................................2. Sistema sanguíneo ..................................................................................................................................................................3. Sistema cardiovascular ............................................................................................................................................................4. Sistema urinário ......................................................................................................................................................................5. Sistema respiratório ................................................................................................................................................................6. Sistema digestivo ....................................................................................................................................................................7. Pele e fâneros ..........................................................................................................................................................................8. Metabolismo ...........................................................................................................................................................................

3. Condutas de enfermagem frente às queixas mais frequentes na gestação ...........................................................1. Náuseas, vômitos e tontura .....................................................................................................................................................2. Pirose ...................................................................................................................................................................................... 3. Sialorreia .................................................................................................................................................................................4. Fraquezas e desmaios ..............................................................................................................................................................5. Dor abdominal, cólicas, flatulência e obstipação intestinal ......................................................................................................6. Hemorroidas ...........................................................................................................................................................................7. Corrimento vaginal ..................................................................................................................................................................8. Queixas urinárias .....................................................................................................................................................................9. Falta de ar e dispneia ...............................................................................................................................................................10. Dor nas mamas ........................................................................................................................................................................11. Dor lombar ..............................................................................................................................................................................12. Cefaleia ...................................................................................................................................................................................13. Varizes ....................................................................................................................................................................................14. Câimbras .................................................................................................................................................................................15. Cloasma gravídico ...................................................................................................................................................................16. Estrias .....................................................................................................................................................................................

4. Assistência pré-natal .......................................................................................................................................1. Aspectos básicos de um pré natal de qualidade .......................................................................................................................2. 10 passos para um pré natal de qualidade ...............................................................................................................................3. Exames deverão ser solicitados na primeira consulta ...............................................................................................................

5. Vacinação na gestação ....................................................................................................................................1. Antitetânica ............................................................................................................................................................................2. Recomendações para outras vacinas .......................................................................................................................................

6. Solicitação de exames na assistência pré-natal ..................................................................................................1. Exames que deverão ser solicitados na primeira consulta ........................................................................................................2. Outros exames podem ser acrescidos a essa rotina mínima ......................................................................................................

7. Medida da altura uterina (AU) ..........................................................................................................................1. Técnica para aferir a altura uterina (AU) ...................................................................................................................................2. Evolução esperada conforme a idade gestacional ....................................................................................................................

8. Estudo da estática fetal ...................................................................................................................................1. Apresentação .................................................................................................................................................................................2. Situação .........................................................................................................................................................................................3. Posição ...........................................................................................................................................................................................4. Atitude ...........................................................................................................................................................................................

PRÉ-NATAL Capítulo I

171717182020202021212121212121222222222222222323232323242424252526262828293131323434343535353636

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9. Ausculta fetal .................................................................................................................................................10. Nutrição na gestação ......................................................................................................................................

1. 10 passos para alimentação saudável segundo Brasil ..............................................................................................................11. Cálculos em obstetrícia ....................................................................................................................................

1. Data Provável do Parto (DPP) ...................................................................................................................................................2. Cálculo da idade gestacional ...................................................................................................................................................

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

1. Fatores de risco para a gestação .......................................................................................................................1. Características biológicas, psicológicas, sociais e culturais .......................................................................................................2. História reprodutiva anterior ...................................................................................................................................................3. Doença obstétrica na gravidez atual ........................................................................................................................................4. Condições clínicas preexistentes ..............................................................................................................................................

2. Síndromes hipertensivas na gravidez ...............................................................................................................1. Classificação da pré-eclâmpsia ................................................................................................................................................2. Eclâmpsia ................................................................................................................................................................................3. Síndrome HELLP ......................................................................................................................................................................

3. Abortamento .................................................................................................................................................1. Classificação ............................................................................................................................................................................

4. Descolamento prematuro de placenta ..............................................................................................................1. Classificação de SHER ...............................................................................................................................................................2. Principais fatores de risco para o DPP .......................................................................................................................................3. Característica do sangramento da DPP ....................................................................................................................................4. Quadro clínico ..........................................................................................................................................................................5. Exame físico no DPP .................................................................................................................................................................6. Exames laboratoriais ...............................................................................................................................................................

5. Placenta prévia ..............................................................................................................................................1. Classificação ............................................................................................................................................................................2. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................3. Quadro clínico ..........................................................................................................................................................................4. Exame físico na suspeita de placenta prévia .............................................................................................................................5. Conduta ..................................................................................................................................................................................

6. Polidrâmnio ...................................................................................................................................................1. Causas frequentes ....................................................................................................................................................................2. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................3. Conduta ..................................................................................................................................................................................4. Parto .......................................................................................................................................................................................

7. ISO imunização materno-fetal .........................................................................................................................1. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................2. Tratamento ..............................................................................................................................................................................

8. Neoplasia trofoblástica gestacional benigna ou mola hidatiforme ......................................................................1. Conduta ..................................................................................................................................................................................2. Seguimento .............................................................................................................................................................................

9. Rotura Prematura de Membrana (RPM) ............................................................................................................1. Exame físico .............................................................................................................................................................................2. Conduta ..................................................................................................................................................................................

10. Gravidez ectópica ...........................................................................................................................................1. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................2. Conduta ..................................................................................................................................................................................

11. Incompetência istmo-cervical ..........................................................................................................................1. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................2. Antecedentes obstétricos ........................................................................................................................................................3. Cerclagem ...............................................................................................................................................................................

12. Êmese e hiperêmese .......................................................................................................................................1. Diagnóstico ............................................................................................................................................................................

GESTAÇÃO DE ALTO RISCO: PROBLEMAS CLÍNICOS IICapítulo

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2. Conduta ..................................................................................................................................................................................3. Dieta e mudança de hábitos de vida ........................................................................................................................................4. Terapias farmacológicas ..........................................................................................................................................................5. Terapias antirrefluxo esofágico ................................................................................................................................................6. Transtornos do humor .............................................................................................................................................................7. Outras considerações ...............................................................................................................................................................

13. Diabetes mellitus ............................................................................................................................................1. Diabetes gestacional ...............................................................................................................................................................2. Rastreamento ..........................................................................................................................................................................3. Manejo da diabetes na gravidez ..............................................................................................................................................4. Diabetes pré-gestacional em uso ou não de insulina ...............................................................................................................5. Medicação para diabetes gestacional ......................................................................................................................................6. Conduta obstétrica ..................................................................................................................................................................7. Pós-parto ................................................................................................................................................................................

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

GESTAÇÃO DE ALTO RISCO: PROCESSOS INFECCIOSOS Capítulo III

1. Sífilis .............................................................................................................................................................1. Classificação da sífilis ...............................................................................................................................................................2. Manifestações clínicas .............................................................................................................................................................3. Transmissão ............................................................................................................................................................................4. Tratamento ..............................................................................................................................................................................5. Tratamento da sífilis adquirida ................................................................................................................................................6. Notificação ..............................................................................................................................................................................

2. Infecção pelo HIV ............................................................................................................................................1. Princípios gerais da transmissão vertical (TV) do HIV ...............................................................................................................2. Manejo antirretroviral na gestação - Indicação de TARV na gestação .......................................................................................3. Profilaxia antirretroviral intraparto .........................................................................................................................................4. Definição de via de parto .........................................................................................................................................................5. Manejo da cesárea eletiva .......................................................................................................................................................6. Manejo do parto vaginal ..........................................................................................................................................................7. Manejo antirretroviral no puerpério ........................................................................................................................................8. Suspensão da amamentação e inibição da lactação .................................................................................................................9. Antirretrovirais contraindicados na gestação ...........................................................................................................................10. Profilaxia da transmissão vertical do HIV: esquema do PACTG 076 ............................................................................................11. Zidovudina oral .......................................................................................................................................................................12. Esquema posológico da zidovudina no recém-nascido ............................................................................................................

3. HPV ...............................................................................................................................................................4. Hepatites B e C ................................................................................................................................................5. Toxoplasmose .................................................................................................................................................

1. Como se prevenir contra a toxoplasmose .................................................................................................................................2. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................3. Gestante proveniente de região de alto endemismo ................................................................................................................4. Tratamento ..............................................................................................................................................................................

6. Herpes Simples Vírus (HSV) ..............................................................................................................................1. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................2. Tratamento ..............................................................................................................................................................................

7. Vaginose bacteriana .......................................................................................................................................1. Possíveis consequências da vaginose bacteriana .....................................................................................................................2. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................3. Tratamento ..............................................................................................................................................................................

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

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1. Acompanhamento do trabalho de parto e parto pela enfermagem obstétrica .....................................................2. Método para preparar o trabalho de parto ........................................................................................................3. Amniotomia ...................................................................................................................................................4. Avaliação e classificação do líquido amniótico ...................................................................................................5. Indução do parto ............................................................................................................................................

1. Indicações para indução do parto ............................................................................................................................................2. Contraindicações para indução do parto ..................................................................................................................................

6. Períodos clínicos do trabalho de parto ..............................................................................................................1. Primeiro período: dilatação .....................................................................................................................................................2. Segundo período: expulsão .....................................................................................................................................................3. Dequitação ..............................................................................................................................................................................4. Período de Greemberg .............................................................................................................................................................

7. Procedimentos e cuidados com a mãe e o bebê em alojamento conjunto .............................................................REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

1. Atribuições do enfermeiro para o controle de cânceres na população feminina ...................................................2. Colpocitologia oncótica (papanicolau) .....................................................................................................................................3. Exame preventivo na gestação ................................................................................................................................................

4. Controle do câncer de mama ............................................................................................................................1. Fatores de risco para o câncer de mama ...................................................................................................................................2. Tratamento multidisciplinar ....................................................................................................................................................3. Cirurgia ...................................................................................................................................................................................4. Cuidados de enfermagem ........................................................................................................................................................5. Radioterapia ............................................................................................................................................................................6. Quimioterapia e hormonioterapia ...........................................................................................................................................7. Participação da mulher no diagnóstico ....................................................................................................................................8. Detecção precoce .....................................................................................................................................................................9. Grupos populacionais com risco elevado para o câncer de mama .............................................................................................10. Diagnóstico .............................................................................................................................................................................

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

1. Período neonatal ............................................................................................................................................2. Classificação do recém-nascido ........................................................................................................................

1. Avaliação da idade gestacional ................................................................................................................................................2. Avaliação do peso gestacional .................................................................................................................................................

3. Assistência ao recém-nascido de baixo risco na sala de parto ..............................................................................1. Cuidados imediatos .................................................................................................................................................................2. Cuidados mediatos ..................................................................................................................................................................

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

1. Anatomia da mama e fisiologia da lactação .......................................................................................................2. Tipos de aleitamento ......................................................................................................................................3. Importância do aleitamento materno ..............................................................................................................4. Tipos de leite ..................................................................................................................................................5. Fases de produção do leite ...............................................................................................................................

ONCOLOGIA

CONCEITOS BÁSICOS EM NEONATOLOGIA

ALEITAMENTO MATERNO

V

VI

VII

Capítulo

Capítulo

Capítulo

PRÉ-PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IVCapítulo

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6. Armazenamento do leite humano ...................................................................................................................1. Posicionamento adequado na amamentação .........................................................................................................................2. Pega adequada da mama na amamentação ...........................................................................................................................3. Sinais indicativos de técnica inadequada de amamentação ....................................................................................................

7. Como prevenir e lidar com os principais problemas relacionados à amamentação ................................................1. Bebê que não suga ou tem sucção fraca ..................................................................................................................................2. Demora na “descida do leite” ...................................................................................................................................................3. Fenômeno de Raynaud ...........................................................................................................................................................4. Mamilos planos ou invertidos .................................................................................................................................................5. Pega incorreta do mamilo .......................................................................................................................................................6. Cuidados e orientações de enfermagem: fissuras e trauma mamilar (rachaduras) ...................................................................7. Cuidados e orientações de enfermagem: mamas ingurgitadas ...............................................................................................8. Cuidados e orientações de enfermagem: mastite ....................................................................................................................9. Cuidados e orientações de enfermagem: abscesso mamário ...................................................................................................

8. Aleitamento em situações especiais ................................................................................................................1. Ocorrência de nova gravidez ...................................................................................................................................................2. Crianças com malformações orofaciais ....................................................................................................................................

9. Orientações quanto ao seguimento do aleitamento materno ............................................................................10. Direitos da mulher que direta ou indiretamente protegem o AM ........................................................................

1. Licença maternidade ...............................................................................................................................................................2. Direito à garantia no emprego ................................................................................................................................................3. Direito à creche ........................................................................................................................................................................4. Pausas para amamentar ..........................................................................................................................................................5. Norma para comercialização de Alimentos na Primeira Infância .............................................................................................

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

EMERGÊNCIA NEONATAL

PATOLOGIAS NO RECÉM-NASCIDO

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)

Capítulo

Capítulo

Capítulo

VIII

X

IX

1. Avaliação da necessidade de reanimação ..........................................................................................................2. Assistência ao RN com necessidade de reanimação ............................................................................................

1. Provimento de calor .................................................................................................................................................................2. Manutenção da permeabilidade das vias aéreas ......................................................................................................................3. Realização de massagem cardíaca ...........................................................................................................................................4. Administração de medicações .................................................................................................................................................

3. Exame físico do recém-nascido .........................................................................................................................1. Exame físico geral ....................................................................................................................................................................

4. O recém-nascido de alto risco ...........................................................................................................................1. Prematuridade ........................................................................................................................................................................2. Avaliação do peso do RN ..........................................................................................................................................................

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

1. Infecções congênitas .......................................................................................................................................1. Sífilis congênita .......................................................................................................................................................................2. Vírus da imunodeficiência humana (HIV) - transmissão vertical e cuidados com o RN .............................................................

2. Dengue ..........................................................................................................................................................1. Técnica para a prova do laço .....................................................................................................................................................

3. Tétano neonatal .............................................................................................................................................4. Retinopatias ..................................................................................................................................................

1. Teste do reflexo vermelho ........................................................................................................................................................

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

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5. Distúrbios respiratórios no recém-nascido ........................................................................................................1. Oxigenoterapia .......................................................................................................................................................................2. Taquipneia transitória do RN ..................................................................................................................................................3. Síndrome da aspiração de mecônio (SAM) .............................................................................................................................4. Assistência ao recém-nascido com líquido amniótico meconial ..............................................................................................5. Doença da membrana hialina (DMH) .....................................................................................................................................

6. Patologias do trato gastrointestinal ................................................................................................................1. Atresia de esôfago (AE) com fístula traqueoesofágica (FTE) .....................................................................................................2. Enterocolite necrosante (ECN) .................................................................................................................................................3. Gastrosquise e onfalocele .......................................................................................................................................................4. Hérnia Diafragmática ou de BOCHDALECK ...............................................................................................................................5. Hérnia inguinal .......................................................................................................................................................................6. Hérnia umbilical .....................................................................................................................................................................

7. Refluxo gastroesofágico ..................................................................................................................................1. Etiologia ..................................................................................................................................................................................2. Manifestações clínicas .............................................................................................................................................................3. Avaliação diagnóstica ..............................................................................................................................................................4. Tratamento ..............................................................................................................................................................................5. Cuidados de enfermagem ........................................................................................................................................................

8. Icterícia neonatal ...........................................................................................................................................1. Icterícia fisiológica ...................................................................................................................................................................2. Icterícia patológica ..................................................................................................................................................................3. Icterícia associada ao leite materno .........................................................................................................................................4. Avaliação clínica ......................................................................................................................................................................5. Medidas terapêuticas ..............................................................................................................................................................

9. Toxoplasmose .................................................................................................................................................1. Manifestações clínicas .............................................................................................................................................................2. Diagnóstico laboratorial - Exame hematológico ......................................................................................................................3. Diagnóstico laboratorial - Exame liquórico ..............................................................................................................................4. Diagnóstico laboratorial - Exame bioquímico ..........................................................................................................................5. Diagnóstico laboratorial - Testes sorológicos ............................................................................................................................6. Diagnóstico radiológico ...........................................................................................................................................................7. Diagnóstico - Outros exames ...................................................................................................................................................8. Condições para comprovação de toxoplasmose congênita .......................................................................................................9. Tratamento da toxoplasmose gestacional e fetal .....................................................................................................................10. Tratamento da toxoplasmose congênita após o nascimento ....................................................................................................

10. Outras patologias ...........................................................................................................................................1. Problemas ortopédicos ............................................................................................................................................................2. Parassonias .............................................................................................................................................................................

11. Portaria 930 de 10 de maio de 2012 ..................................................................................................................REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

1. Controle térmico .............................................................................................................................................1. Manifestações clínicas da hipotermia ......................................................................................................................................2. Mecanismos de perda de calor no recém-nascido ....................................................................................................................3. Tratamento contra a hipotermia ..............................................................................................................................................

2. Administração de medicamentos ao recém-nascido e à criança ...........................................................................1. Administração de medicamentos por via intramuscular ..........................................................................................................2. Procedimentos comuns na UTI neonatal ..................................................................................................................................

3. Vacinação ao nascer no recém-nascido 247 Anatomia da mama e fisiologia da lactação ........................................REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................

MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL DO RECÉM-NASCIDO XICapítulo

211212212213213214217217218219220221221222222222222222223226227227227227228233234234234234234234235235235235235236236236238

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1. Doenças diarreicas .........................................................................................................................................1. Tipos de diarreia ......................................................................................................................................................................2. Desidratação ...........................................................................................................................................................................

2. Desnutrição ...................................................................................................................................................1. Tipos de desnutrição ...............................................................................................................................................................2. Cuidados de enfermagem .......................................................................................................................................................

REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................................

ANEXO - LEITURA COMPLEMENTAR ..........................................................................................................................

DIARREIA E VÔMITO NO RECÉM-NASCIDO Capítulo XII

257257257264264265266

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Rodrigo RochaV

Capítulo

Oncologia

As doenças oncológicas representam uma problema em grande escala, já que o número de novos casos de câncer de mama foi de 52.680, contra 17.540 de câncer do colo do útero, segundo o INCA (2012).

1 - ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO PARA O CONTROLE DE CÂNCERES NA POPULAÇÃO FEMININA

Segundo o manual Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama (BRASIL, 2013), são atribuições do enfermeiro:

• Atender às usuárias de maneira integral;• Realizar consulta de enfermagem e a coleta do exame citopatológico, de acordo com a faixa etária e

quadro clínico da usuária;• Realizar consulta de enfermagem e o exame clínico das mamas, de acordo com a faixa etária e quadro

clínico da usuária;• Solicitar exames de acordo com os protocolos ou normas técnicas estabelecidos pelo gestor local;• Examinar e avaliar pacientes com sinais e sintomas relacionados aos cânceres do colo do útero e de

mama;• Avaliar resultados dos exames solicitados e coletados, e, de acordo com os protocolos e diretrizes clí-

nicas, realizar o encaminhamento para os serviços de referência em diagnóstico e/ou tratamento dos cânceres de mama e do colo do útero;

• Prescrever tratamento para outras doenças detectadas, como DSTs, na oportunidade do rastreamento, de acordo com os protocolos ou normas técnicas estabelecidos pelo gestor local;

• Realizar cuidado paliativo, na UBS ou no domicílio, de acordo com as necessidades da usuária;• Avaliar periodicamente, e sempre que ocorrer alguma intercorrência, as pacientes acompanhadas em

AD1, e, se necessário, realizar o encaminhamento para unidades de internação ou Emad;• Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de todos os membros da equipe;• Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da unidade

básica de saúde.

QUESTÕES

01 FCC – TCE/PI – 2014

Um dos esclarecimentos a serem prestados à trabalhadora com diagnóstico de leiomioma uterino é quanto à característica:

Ⓐ benigna do tumor.Ⓑ maligna do mioma.Ⓒ evolutiva rápida da doença.Ⓓ de acometimento dos órgãos abdominais.Ⓔ de comprometimento do colo uterino, vagina e vulva.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Leiomioma é uma tumoração benigna que envolve a musculatura lisa. É um dos tumores que mais acometem a população feminina. Geralmente, essa neoplasia se desenvolve no miométrio (músculo

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132 Oncologia

do útero). Em alguns casos, há um crescimento tão ostensivo do tumor que a mulher apresenta um volume abdominal compatível com uma gestação.

Resposta: Ⓐ

1.1 - Colpocitologia oncótica (papanicolau)

A colpocitologia oncótica (papanicolau) é um procedimento em que se realiza coleta do material do canal cervical e do colo uterino. Esse exame deve ser realizado em mulheres com idade entre 20 a 60 anos de idade (entre 25 a 64 anos de acordo com Brasil, 2013).

Para a coleta, é necessário o preenchimento da ficha, que contém todos os dados da paciente de maneira correta. Para coleta da porção endocérvice, é utilizada a escova endocervical (campos da paz), e para coleta ectocérvice utiliza-se a espátula de Ayres. A fixação do material na lâmina deve ser realizada de maneira ime-diata, como também a identificação da mesma, que deve ser realizada com lápis grafite.

Existem alguns pré-requisitos para realização do exame. Entre eles, a mulher deve se abster de algumas práticas e procedimentos 48 horas antes do exame como:

• Não utilizar duchas ou medicamentos vaginais ou exames intravaginais;• Evitar relações sexuais;• Anticoncepcionais locais e espermicidas;• Não deve ser feito durante o período menstrual.

(A) ectocérvice e (B) endocérvice. Imagem retirada de Araújo e Reis (2012).

1.2 - Exame preventivo na gestação

A gestação não é contraindicação para o procedimento, porém devemos ficar atentos para o edital do concurso em questão, já que, segundo o manual do Ministério da Saúde 2013 “Controle dos cânceres do colo do útero e da mama”:

“Apesar de a junção escamocolunar no ciclo gravídico-puerperal encon-trar-se exteriorizada na ectocérvice na maioria das vezes, o que dispensaria a coleta endocervical, a coleta de espécime endocervical não parece au-mentar o risco sobre a gestação quando utilizada uma técnica adequada.”

QUESTÕES

02 CETRO – PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS/SP – 2013

Em relação à realização da colpocitologia oncótica, assinale a alternativa que apresenta a doença que este procedimento auxilia a detectar.

Ⓐ Câncer de colo de útero.Ⓑ Câncer de bexiga.Ⓒ Promontório.Ⓓ Câncer de ovário.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: A colpocitologia oncótica (papanicolau) é um procedimento em que se realiza coleta do material do canal cervical e do colo uterino.

Resposta: Ⓐ

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133Rodrigo Rocha

03 FAFIPA – PREFEITURA MUNICIPAL DE UBIRATÃ – 2014

04 CESPE – UNIPAMPA – 2013

Ações que atuem sobre os determinantes sociais do processo de saúde-doença e promovam qualidade de vida são fundamentais para a melhoria da saúde da população e controle de doenças e agravos. Sobre câncer do colo do útero:

I. A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV.

II. O rastreamento em mulheres com menos de 30 anos não tem impacto na redução da incidência e/ou mortalidade por câncer do colo do útero.

III. O método de rastreamento do câncer de colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopa-tológico. O intervalo entre os exames deve ser de três anos, após dois exames negativos com intervalo anual.

IV. Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico, devem-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.

Assinale a alternativa correta:

Ⓐ I, III e IV. Ⓑ II, III e IV. Ⓒ I, II e III. Ⓓ I e II.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: A colpocitologia oncótica (papanicolau) é um procedimento em que se realiza coleta do ma-terial do canal cervical e do colo uterino. Esse exame deve ser realizado em mulheres com idade entre 20 a 60 anos de idade (entre 25 a 64 anos de acordo com Brasil, 2013). Assertiva I: CERTA - A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV. A diminuição do contágio pode ocorrer através do uso de preservativos (camisinha) como também a utilização da vacina contra o HPV. No Brasil, as vacinas disponíveis contra o HPV são do tipo 6, 11, 16 e 18. As vacinas tipo bivalente protegem contra os tipos oncogênicos 16 e 18, enquanto a quadrivalente protege contra os tipos não oncogênicos 6 e 11 e os tipos oncogênicos 16 e 18.Assertiva II: ERRADA - O rastreamento se inicia aos 25 anos e termina aos 64 anos (BRASIL, 2013).Assertiva III: CERTA - Após 2 exames anuais consecutivos apresentando resultado negativo, o próximo poderá ser realizado após 3 anos.Assertiva VI: CERTA.

Resposta: Ⓐ

▍ATENÇÃO: Recomendações (BRASIL, 2013) para o rastreamento de câncer do colo de útero:• O início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual.• Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo

menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.• Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame citopatológico, deve-se realizar dois exames com

intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: A alternativa está errada, pois a coleta deve seguir o seguinte padrão: O início da coleta deve

( )Uma forma de identificar precocemente o aparecimento do câncer de colo de útero é a realização do exame ci-topatológico do esfregaço cervical. Esse exame pode ser requisitado nos serviços de atenção primária por todas as mulheres que já iniciaram vida sexual ou com idade entre vinte e cinquenta anos.

Julgue o item que se segue:

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134 Oncologia

ser aos 25 anos de idade para as mulheres que já tiveram atividade sexual. Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando, após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos.

05 FCC – TRT/PE – 2012

06 AOCP – INES – 2013

Para o rastreamento do câncer de colo de útero em mulheres saudáveis com vida sexual ativa, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) recomenda:

Ⓐ estrogenização prévia na adolescência para posterior coleta de Papanicolau, a partir dos 18 anos até a menopausa.Ⓑ ultrassom endovaginal, anualmente, a partir de 25 anos até 64 anos de idade.Ⓒ coleta do Papanicolau, anualmente, a partir dos 15 anos de idade até 64 anos.Ⓓ coleta anual de citologia cervical, a partir de 2 exames negativos semestrais.Ⓔ citopatológico do colo de útero com intervalo anual, a partir dos 25 anos de idade e a cada três anos, após dois exames consecutivos com resultados negativos.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Como dissertamos anteriormente, a alternativa correta é a letra E - citopatológico do colo de útero com intervalo anual, a partir dos 25 anos de idade e a cada três anos, após dois exames consecutivos com resultados negativos.

Resposta: Ⓔ

Sobre a realização da coleta do exame preventivo do colo de útero, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) A coleta do material deve ser realizada na ectocérvice e na endocérvice. Coleta única em lâmina dupla.

( )Na ectocérvice, utiliza-se espátula de madeira (Espátula de Ayre), do lado que apresenta reentrância, encaixando a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360º em torno de todo o orifício cervical.

( ) Na endocérvice, recolhe-se o material introduzindo a escova endocervical, fazendo um movimento giratório de 360 graus, percorrendo todo o contorno do orifício cervical.

( ) O esfregaço obtido deve ser fixado após 30 minutos para evitar o dessecamento do material a ser estudado.

Ⓐ F - F - V - V. Ⓑ V - V - V - F.Ⓒ F - V - F - F.Ⓓ V - V - F - F. Ⓔ F - V - V - F.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: A colpocitologia oncótica (Papanicolau) é um procedimento em que se realiza coleta do material do canal cervical e do colo uterino. Esse exame deve ser realizado em mulheres com idade entre 20 a 60 anos de idade (entre 25 a 64 anos de acordo com Brasil, 2013). Para a coleta, é necessário o preenchimento da ficha que contém todos os dados da paciente de maneira correta. Para coleta da porção endocérvice, é utilizada a escova endocervical (campos da paz) e para coleta ectocérvice utiliza-se a espátula de Ayres. A fixação do material na lâmina deve ser realizada de maneira imediata, e a identificação da mesma deve ser realizada com lápis grafite.Assertiva 1: (Falsa) A coleta deve ser dupla em lamina única.Assertiva 2: (Verdadeira) Na ectocérvice, utiliza-se espátula de madeira (Espátula de Ayre), do lado que apresenta reentrância, encaixando a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360º em torno de todo o orifício cervical.Assertiva 3: (Verdadeira) Na endocérvice, recolhe-se o material introduzindo a escova endocervical, fazendo um movimento giratório de 360 graus, percorrendo todo o contorno do orifício cervical.

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135Rodrigo Rocha

07 CONPASS – PREFEITURA MUNICIPAL DE PRINCESA ISABEL/PB – 2014

08 FADESP – PREFEITURA DE JURUTI/PA – 2010

Existem diferentes graus de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC), que normalmente progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença. A NIC é classificada em diferentes graus. Qual NIC é considerada moderada?

Ⓐ NIC I.Ⓑ NIC III.Ⓒ NIC II.Ⓓ NIC IV.Ⓔ NIC V.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: A Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) não é considerada câncer, mas sim uma mani-festação precursora da doença que, dependendo da gravidade, poderá ou não evoluir para câncer. O NIC é classificado em três fases, de acordo com o acometimento das camadas epiteliais pela neoplasia. São elas: NIC I ou displasia leve – é a alteração celular que acomete as camadas mais basais do epitélio estratificado do colo do útero. Cerca de 80% das mulheres com esse tipo de lesão apresentarão regressão espontânea. NIC II ou displasia moderada – é a existência de desarranjo celular em até três quartos da espessura do epitélio, preservando as camadas mais superficiais. NIC III ou displasia acentuada – é a observação do desarranjo em todas as camadas do epitélio sem invasão do tecido conjuntivo subjacente.

Resposta: Ⓒ

▍ATENÇÃO: Para realização da coleta, é necessário seguir a seguinte conduta, conforme o Manual Técnico de Prevenção do Câncer do Colo do Útero (Brasil, 2012):• O primeiro passo é o adequado preenchimento do formulário de requisição do exame citopatológico com letra legí-

vel e com todas as informações referentes aos dados pessoais e da Unidade de Saúde corretas.• O procedimento de coleta propriamente dita deve ser realizado na ectocérvice e na endocérvice, usando a espátula

de Ayres e a escovinha tipo Campos da Paz.• Após a coleta, a fixação deste material na lâmina deve ser imediata.• É fundamental não esquecer que esta lâmina e a caixa (ou frasco) devem estar corretamente identificados, da mesma

forma que o formulário de requisição de exames já preenchido, todos a lápis grafite.• No caso de mulheres histerectomizadas, recomenda-se verificar se o colo foi mantido. Havendo colo, o exame deve

ser procedido regularmente.• No caso de pacientes grávidas, a coleta não é contraindicada, mas deve ser realizada de maneira cuidadosa, podendo

seguir-se de um pequeno sangramento.

A senhora M.C.D., transplantada de fígado, compareceu ao Serviço de Prevenção do Câncer de Colo de Útero (PCCU) de uma Unidade Básica de Saúde com vistas à rotina de rastreamento citológico, cujo resultado apre-sentou anormalidade citológica. Nesse caso, e de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, o profissional de saúde deveria:

Ⓐ iniciar imediatamente o tratamento da alteração citopatológica na própria unidade básica de saúde.Ⓑ encaminhar a usuária à Unidade de Referência Secundária, para colposcopia imediata.Ⓒ considerar o caso especial e encaminhar para a Assistência de Alta Complexidade em Oncologia.Ⓓ seguir a rotina do rastreamento citológico independente do exame ginecológico.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Após confirmação de resultado citologico alterado ( NIC II ou III), é necessário encaminhar a paciente ao exame de imagem para que a pesquisa celular seja mais precisa. O exame de imagem se chama colposcopia.

Resposta: Ⓑ

Assertiva 4: (Falsa) A fixação deve acontecer imediatamente após a coleta.Resposta: Ⓔ

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136 Oncologia

▍ATENÇÃO: Segundo o Manual Técnico de Prevenção do Câncer de Colo de Útero (2002), “A colposcopia consiste na visi-bilização do colo através do colposcópio (um aparelho que possui iluminação e lentes de aumento), após a aplicação de soluções de ácido acético, entre 3% e 5% e lugol. É um exame usado para avaliar os epitélios do trato genital inferior e, quando necessário, orientar biópsias e cirurgia de alta frequência (CAF)”.

09 INCA – 2014

10 CESPE – TECNOLOGISTA JÚNIOR/INCA – 2010

11 CESPE – STM – 2011

12 PREFEITURA MUNICIPAL DE BETÂNIA/PE – 2014

Papilomavírus humano (HPV) é um vírus sexualmente transmissível que está associado a diversos tipos de câncer. Atualmente são aceitas pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) as evidências do potencial carcinogênico de alguns tipos de HPV. Os tipos de DNA virais mais prevalentes em mulheres com carcinoma no colo do útero, associados a 70% destes cânceres, são os:

Ⓐ 16 e 3.Ⓑ 18 e 35.Ⓒ 16 e 18.Ⓓ 18 e 33.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) trata que os tipos de HPV oncogênicos de maior prevalência e incidência na população são o 16 e 18.

Resposta: Ⓒ

( )

No Brasil, a vacina quadrivalente contra HPV 6, 11, 16 e 18, desenvolvida para a prevenção de infecção pelos ti-pos virais mais comuns nas verrugas genitais (HPV 6 e 11) e no câncer do colo do útero (HPV 16 e 18), é indicada para a faixa etária de 9 a 26 anos, e a vacina bivalente contra HPV dos tipos 16 e 18, associados ao câncer do colo do útero, é indicada para faixa etária de 10 a 19 anos de idade.

( )A transmissão do papiloma vírus humano (HPV) dá-se por contato direto com a pele infectada. Os HPVs genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, no colo do útero e no ânus. A vacina quadrivalente liberada para comercialização previne contra todos os tipos de HPV

Com relação ao câncer de colo uterino, julgue o item que se segue.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Como vimos anteriormente, a afirmação está correta. No Brasil, as vacinas disponíveis con-tra o HPV são do tipo 6, 11, 16 e 18. As vacinas tipo bivalente protegem contra os tipos oncogênicos 16 e 18, enquanto a quadrivalente protege contra os tipos não oncogênicos 6 e 11 e os tipos oncogênicos 16 e 18.

Em relação à saúde da mulher, julgue os itens seguintes.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: A citação acima está ERRADA, pois a vacina quadrivalente previne contra os tipos 6, 11, 16 e 18 de HPV.

O exame preventivo e orientações sobre o câncer de mama devem ser sempre realizados por profissionais devi-damente capacitados, como enfermeiros e médicos. Em relação à realização desse exame, é INCORRETO afirmar:

Ⓐ A ingestão de álcool, em quantidade moderada, não se configura como um fator de risco para esse tipo de tumor.

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137Rodrigo Rocha

Ⓑ O autoexame das mamas não é eficiente para a detecção precoce e não contribui para a redução da mor-talidade por câncer de mama.Ⓒ Deve-se evitar a obesidade. Ⓓ Estimular a prática regular de exercícios físicos.Ⓔ Deve-se evitar a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Os fatores de risco para o câncer de mama e o autoexame das mamas são temas abordados nos concursos e devem ser estudados.Alternativas A, C, D e E: CERTAS.Alternativa B: ERRADA - O autoexame das mamas é realizado pela própria paciente e tem grande valia para de-tecção precoce da doença. Porém, é necessária uma maior acurácia no rastreamento da doença através de exames de imagem, como também o ECM (exame clínico das mamas), que deve ser realizado por um profis-sional capacitado.

2 - CONTROLE DO CÂNCER DE MAMA1

O câncer de mama constitui-se na primeira causa de morte, por câncer, entre as mulheres, além de ser a quinta causa de morte por câncer em geral.

O manual controle do câncer de mama (BRASIL, 2004) nos indica as atribuições de cada profissional de saúde. Acerca da enfermagem, são apresentadas as seguintes informações:

“A atuação do enfermeiro deve ser iniciada logo após o diagnóstico, por meio da consulta de enfermagem, a ser realizada por ocasião da interna-ção e antes de cada modalidade terapêutica. No pós-operatório, deve-se avaliar a ferida operatória e orientar para a alta, direcionando a mulher para o autocuidado (cuidados com o sítio cirúrgico, dreno, além do membro ho-molateral).No momento da alta hospitalar, deve-se encaminhar a mulher para grupos de apoio interdisciplinar, que discutem aspectos educativos, sociais e emo-cionais, visando à reintegração à vida cotidiana. Por fim, no seguimento ambulatorial da ferida operatória, deve-se avaliar e realizar os curativos, retirar dreno, realizar punção de seroma e acompanhar a mulher durante todo o período de cicatrização”.

2.1 - Fatores de risco para o câncer de mama

• História familiar;• Idade (aumento da incidência com o aumento da idade);• Menarca precoce;• Menopausa tardia;• Primeira gravidez após 30 anos;• Nuliparidade;• Uso de contraceptivos orais – controverso;• Obesidade;• Tabagismo;• Sedentarismo (BRASIL, 2013).

2.2 - Tratamento multidisciplinar

O câncer de mama deve ser abordado por uma equipe multidisciplinar visando ao tratamento integral da paciente. As modalidades terapêuticas disponíveis atualmente são a cirúrgica e a radioterapia para o trata-mento loco-regional e a hormonioterapia e a quimioterapia para o tratamento sistêmico.

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138 Oncologia

2.3 - Cirurgia

Conservadora - Ressecção de um segmento da mama (engloba a setorectomia, a tumorectomia alargada e a quadrantectomia), com retirada dos gânglios axilares ou linfonodo sentinela.

São pré-requisitos para se indicar uma cirurgia conservadora:• Realização de mamografia prévia;• Diâmetro tumoral menor que 3cm;• Ausência de comprometimento da pele;• Tumor único;• Avaliação das margens cirúrgicas (no intra ou pós-operatório);• Proporção adequada entre volume da mama e do tumor (distorção menor do que 30%);• Facilidade de acesso ao sistema de saúde para garantia do seguimento.

Não conservadora - Mastectomia. São indicadas quando é impossível assegurar a obtenção de margens livres, em função da extensão ou multicentricidade do tumor.

São modalidades de mastectomia:• Mastectomia simples ou total (retirada da mama com pele e complexo aréolo papilar - Não esvazia a

axila);• Mastectomia com preservação de um ou dois músculos peitorais acompanhada de linfadenectomia

axilar (radical modificada);• Mastectomia com retirada do(s) músculo(s) peitoral(is) acompanhada de linfadenectomia axilar (radical);• Mastectomia com reconstrução imediata;• Mastectomia poupadora de pele.

À cirurgia conservadora, segue-se a radioterapia complementar na mama. Possíveis complicações são o seroma, problemas com o dreno, dificuldade em mobilizar o braço, infecção sítio cirúrgico e retração da ci-catriz.

2.4 - Cuidados de enfermagem

• Grupos de apoio;• Orientações pré-operatórias,• Orientar quanto aos cuidados (auto-cuidado) com o dreno de sucção, movimentação e posicionamen-

to do MS homolateral a cirurgia no PO, cuidado com a ferida operatória, e quando retornar para retirada de drenos e pontos, informar sobre o uso de próteses externas, uso de sutiã e prevenção de linfedema.

2.5 - Radioterapia

É utilizada com o objetivo de destruir as células remanescentes após a cirurgia ou para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia. Após cirurgias conservadoras, deve ser aplicada em toda a mama da paciente, in-dependente do tipo histológico, idade, uso de quimioterapia ou hormonioterapia ou mesmo com as margens cirúrgicas livres de comprometimento neoplásico.

2.6 - Quimioterapia e hormonioterapia

A terapia adjuvante sistêmica segue-se ao tratamento cirúrgico instituído. Sua recomendação deve ba-sear-se no risco de recorrência.

Para aquelas que apresentarem receptores hormonais positivos, a hormonioterapia também está reco-mendada.

QUESTÕES

13 CONPASS – PREFEITURA MUNICIPAL DE CALUMBI/PE – 2014

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, apresentando 22% dos casos novos a cada ano. Quando diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativa-mente bom. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmen-te porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. São sintomas do câncer de mama, EXCETO:

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139Rodrigo Rocha

Ⓐ Alterações na pele que recobre a mama.Ⓑ Secreção no mamilo.Ⓒ Nódulo palpável no seio.Ⓓ Prurido nos seios.Ⓔ Nódulos palpáveis na axila.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Segundo o Ministério da Saúde, as manifestações clínicas incluem: Nódulo palpável, endu-recimento da mama, secreção mamilar, eritema mamário, edema mamário em "casca de laranja", retração ou abaulamento, inversão, descamação ou ulceração do mamilo, linfonodos axilares palpáveis.

Resposta: Ⓓ

14 CONPASS – PREFEITURA MUNICIPAL DE CALUMBI/PE – 2014

D. Maria Silva, 35 anos de idade, pré-menopausa, compareceu à consulta de rotina com o profissional de saúde de um programa de rastreamento do câncer (CA) de mama e de colo de útero, e na anamnese, a cliente referiu estar preocupada em desenvolver CA de mama por apresentar risco elevado, haja vista que sua mãe e irmã foram vítimas dessa doença há anos. No caso de D. Maria Silva e com relação à recomendação do Minis-tério da Saúde para o rastreamento do CA de mama, é correto afirmar que se deve realizar:

Ⓐ exame clínico das mamas e mamografia a cada três anos.Ⓑ exame clínico das mamas anualmente e, se necessário, mamografia.Ⓒ exame clínico das mamas anualmente e mamografia a cada dois anos.Ⓓ exame clínico das mamas e mamografia anualmente.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Mesmo a mamografia sendo um procedimento indicado para mulheres que pertencem ao grupo de risco para câncer de mama, ou seja, que possuem histórico familiar, é preciso realizar, também, o rastreamento através de exame clínico das mamas anualmente.

Resposta: Ⓓ

▍ATENÇÃO: Como a questão anterior nos perguntou sobre o diagnóstico do câncer de mama, vamos contextualizar e tratar sobre as modalidades para a realização dos exames e os métodos de diagnóstico da doença.

▍ATENÇÃO: Há diferença entre diagnóstico precoce e rastreamento. Pelo diagnóstico precoce são identificadas pessoas com sinais e sintomas da doença. Já pelo rastreamento, o intuito é identificar lesões sugestivas da doença em uma po-pulação sem a presença sinais e sintomas.

2.7 - Participação da mulher no diagnóstico

É importante a mulher estar em alerta aos sinais sugestivos de tumoração para que procure um serviço de saúde de maneira imediata. A seguir, os sinais de alerta para câncer de mama:

• Nódulo ou espessamento que pareçam diferentes do tecido das mamas.• Mudança no contorno das mamas (retração, abaulamento).• Desconforto ou dor em uma única mama que seja persistente.• Mudanças no mamilo (retração e desvio).• Secreção espontânea pelo mamilo, principalmente se for unilateral.

2.8 - Detecção precoce

Mulheres a partir de 40 anos de idade• Exame clínico da mama (ECM) realizado anualmente;• Este procedimento é ainda compreendido como parte do atendimento integral à a saúde da mulher,

devendo ser realizado em todas as consultas clínicas, independente da faixa etária.

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140 Oncologia

Mulheres com idade entre 50 a 69 anos • Mamografia com o máximo de dois anos entre os exames; • ECM anual.

A partir dos 35 anos, mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco • Exame clínico da mama e mamografia anual

2.9 - Grupos populacionais com risco elevado para o câncer de mama

• Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade;

• Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária;

• Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino;• Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lo-

bular in situ.

2.10 - Diagnóstico

2.10.1 - Exame clínico da mama (ECM) • Solicitação dos exames complementares - Inspeção estática e dinâmica, palpação das axilas e pal-

pação da mama com a paciente em decúbito dorsal.

2.10.2 - Ultrassonografia (USG)A ultrassonografia (USG) é o método de escolha para avaliação por imagem das lesões palpáveis, em

mulheres com menos de 35 anos. Naquelas com idade igual ou superior a 35 anos, a mamografia é o método de eleição. Ela pode ser complementada pela ultrassonografia nas seguintes situações:

• Nódulo sem expressão, porque a mama é densa ou porque está em zona cega na mamografia;• Nódulo regular ou levemente lobulado, que possa ser um cisto;• Densidade assimétrica difusa, que possa ser lesão sólida, cisto ou parênquima mamário.

As principais indicações da ultrassonografia como método diagnóstico são:• Diagnóstico diferencial entre lesão sólida e lesão cística;• Alterações no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia negativa ou inconclusiva;• Na jovem com lesão palpável;• Nas alterações do exame clínico no ciclo grávido-puerperal;• Na doença inflamatória e abscesso;• No diagnóstico de coleções.

2.10.3 - Lesões suspeitasPAAF (punção aspirativa por agulha fina) - A PAAF é um procedimento ambulatorial, de baixo custo,

de fácil execução e raramente apresenta complicações, que permite o diagnóstico citológico das lesões. Esse procedimento dispensa o uso de anestesia.

PAG ou core biopsy (punção por agulha grossa) - A PAG ou core biopsy é também um procedimento ambulatorial, realizado sob anestesia local, que fornece material para diagnóstico histopatológico (por con-gelação, quando disponível), permitindo inclusive a dosagem de receptores hormonais.

QUESTÕES

15 EBSERH – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO/UFS – 2013

Na faixa etária de 40 a 49 anos, a recomendação e periodicidade no rastreamento de câncer de mama é:

Ⓐ ultrassonografia bianual e mamografia anual. Ⓑ exame clínico de mama anual e, se alterado, mamografia. Ⓒ exame clínico de mama anual e mamografia a cada dois anos. Ⓓ mamografia anual e, se necessário, ultrassonografia. Ⓔ autoexame da mama e mamografia anual.

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141Rodrigo Rocha

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Mulheres a partir de 40 anos de idade devem se submeter ao exame clínico da mama (ECM), que deve ser realizado anualmente. No caso de apresentar alguma lesão, é necessária a realização de mamo-grafia para um diagnóstico com maior precisão.

Resposta: Ⓑ

16 CEPUERJ – RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM/HUPE – 2014

17 SMS – PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO/RJ – 2013

Neste caso, quanto ao exame preventivo do colo do útero, é correto afirmar que a:

Ⓐ realização do exame está contraindicada no 1º mês de gravidez.Ⓑ realização do exame está contraindicada até o 7º mês de gravidez.Ⓒ coleta deve ser feita com a espátula de Ayre e não se deve utilizar escova de coleta endocervical.Ⓓ coleta deve ser feita com a espátula de Ayre e pode ser utilizada escova de coleta endocervical.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: A colpocitologia oncótica (papanicolau) é um procedimento em que se realiza coleta do material do canal cervical e do colo uterino. Esse exame deve ser realizado em mulheres com idade entre 20 a 60 anos de idade (entre 25 a 64 anos, de acordo com Brasil, 2013). Alternativa A: ERRADA - A primeira consulta de pré-natal (idealmente dera acontecer com 120 dias de gestação) seria um momento ideal para coleta, não contraindicando o procedimento.Alternativa B: ERRADA - A realização do exame deve ocorrer no inicio da gestação.Alternativa C: ERRADA - A escova endocervical poderá ser utilizada na gestação.Alternativa D: CERTA.

▍ATENÇÃO: Fique atento no edital e à bibliografia sugerida. A CEPUERJ, para o processo seletivo de residência multiprofis-sional, estava se baseando no manual CONTROLE DOS CÂNCERES DO COLO DO ÚTERO E DA MAMA (BRASIL, 2013). Este manual trata que a gravidez não contraindica o exame com sua realização plena.

É recomendação para o rastreamento precoce de câncer de mama em mulheres assintomáticas:

Ⓐ Mamografia para mulheres com idade entre 50 a 69 anos de idade, com intervalo máximo de 2 anos entre os exames.Ⓑ Exame clínico das mamas para todas as mulheres a partir dos 50 anos de idade, com periodicidade anual alternativa.Ⓒ Exame clínico das mamas para mulheres a partir de 50 anos de idade, pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama.Ⓓ Garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e seguimento para as mulheres a partir de 50 anos de idade.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: O câncer de mama, os fatores de risco, a prevenção e o rastreamento precoce podem ser cobrados em concurso. Alternativa A: CERTA.Alternativa B: ERRADA - O ECM anual deve ser iniciado a partir dos 40 anos de idade.Alternativa C: ERRADA - Para mulheres pertencentes ao grupo de risco populacional, o rastreamento com ECM mais mamografia deve ocorrer a partir de 35 anos de idade.Alternativa D: ERRADA - Garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e seguimento para todas as mulheres com alterações nos exames realizados.

18 INCA – 2014

O câncer de mama é um dos tipos mais comuns entre as mulheres e pode levar a altas taxas de morbimortali-dade. Dentre as cirurgias realizadas como parte do tratamento para o câncer de mama, estão as mastectomias

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142 Oncologia

▍ATENÇÃO: Como previnir o linfedema2 • Evitar micoses nas unhas e no braço; • Traumatismos cutâneos (cortes, arranhões, picadas de inseto, queimaduras, retirar cutícula e depilação da axila); • Banheiras e compressas quentes; • Saunas; • Exposição solar; • Apertar o braço do lado operado (blusas com elástico, relógios, anéis e pulseiras apertadas; aferir a pressão arterial); • Receber medicações por via subcutânea, intramuscular e endovenosa e coleta de sangue; • Movimentos bruscos, repetidos e de longa duração; • Carregar objetos pesados do lado da cirurgia e deitar sobre o lado operado.

Para paciente submetida à linfedectomia, preconiza-se:• Pele hidratada e limpa; • Uso de luvas de proteção ao fazer as atividades do lar (cozinhar, jardinagem, lavar louça e contato com produtos

químicos); • Intervalos para descanso durante a execução de atividades de vida diária; • Utilização de removedor de cutículas ao fazer a unha do lado operado; • Usar cremes depilatórios, tesoura ou máquina de cortar cabelo na retirada de pelo da axila do lado operado; • Atenção aos sinais de infecção no braço (vermelhidão, inchaço, calor local); • Uso de malhas compressivas durante viagens aéreas.

19 INCA – 2014

A detecção precoce do câncer de mama é essencial para uma boa resposta ao tratamento. São consideradas mulheres com risco elevado para o desenvolvimento do câncer da mama, EXCETO:

Ⓐ mulheres com história familiar de, pelo menos, um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade.Ⓑ mulheres com história familiar de, pelo menos, um parente de primeiro grau com diagnóstico de câncer de mama unilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária.Ⓒ mulheres com história familiar de câncer de mama masculino.Ⓓ mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.

e as cirurgias conservadoras. Após a cirurgia e excisão ou radiação das cadeias linfáticas regionais, a paciente pode apresentar, entre outras complicações, o linfedema de membro superior. O diagnóstico do linfedema é obtido por meio da anamnese e do exame físico. O enfermeiro deve, portanto, estar atento a essa possível complicação clínica, tendo entre os diagnósticos de enfermagem o risco de traumas e infecções relacionados ao comprometimento das funções no membro afetado. Dentre as orientações de enfermagem para evitar linfedemas e infecções, é possível citar:

Ⓐ não compartilhar com outras pessoas, logo após a cirurgia, objetos para retirada de cutículas no membro afetado.Ⓑ depilar as axilas somente com cera fria, após a cirurgia.Ⓒ usar blusas com tecidos elásticos para oferecer mais segurança ao membro afetado.Ⓓ manter o membro superior levemente elevado em caso de restrição ao leito.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: O raciocínio tem que ser sempre em relação a se evitar processos inflamatórios ou infecciosos. Alternativa A: ERRADA - A paciente não deve utilizar em nenhum momento alicate para remover cutículas, pois pode constituir uma porta de entrada para infecção.Alternativa B: ERRADA - O uso de ceras e lâmina para depilação é fortemente contraindicado, pois deixa a paciente vulnerável a infecções.Alternativa C: ERRADA - Não é recomendado a utilização de qualquer utensílio que comprima o membro que foi submetido ao procedimento.Alternativa D: CERTA.

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143Rodrigo Rocha

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: O câncer de mama, os fatores de risco, a prevenção e o rastreamento precoce podem ser cobrados em concurso. Alternativas A, C e D: CERTAS.Alternativa B: ERRADA - Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária.

20 FCC – DPE/RS – 2014

Devido ao câncer de mama, foram retirados, cirurgicamente, a mama esquerda, os gânglios da axila corres-pondente e o músculo peitoral menor. Um dos cuidados de enfermagem, no pós-operatório imediato, pres-tado a essa mulher mastectomizada é:

Ⓐ evitar posicionar o braço esquerdo sobre o tórax, mantendo-o em posição de retroversão. Ⓑ realizar curativo não compressivo e de pequeno tamanho para reduzir o edema e estimular a circulação local. Ⓒ não administrar medicamento por via intramuscular no braço esquerdo. Ⓓ aferir a pressão arterial em ambos os braços, avaliando se os valores obtidos são iguais. Ⓔ orientar a mulher para evitar a deambulação precoce devido à alta incidência de linfedema.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS

▍DICA DO AUTOR: Os cuidados para evitar o linfedema servem para evitar processos inflamatórios ou infeccio-sos, bem como auxiliar a drenagem do membro do lado afetado. Alternativa A: ERRADA - A mobilização do braço deve ser limitada a 90º de flexão e a abdução de ombro e a rotação externa até o limite de tolerância da paciente, para prevenir complicações relacionadas à restrição articular e linfedema, sem aumentar o risco da formação do seroma (BRASIL, 2006).Alternativa B: ERRADA - Deve ser evitada a circulação no local, pois a prática gera edema.Alternativa C: CERTA. Alternativa D: ERRADA - No membro homolateral onde houve a intervenção cirúrgica não se deve realizar a aferi-ção da pressão arterial.Alternativa E: ERRADA.

▍ATENÇÃO: Segundo Manual Controle de Câncer de Mama2:A prevenção do linfedema requer uma série de cuidados, que se iniciam a

partir do diagnóstico de câncer de mama. As pacientes devem ser orientadas quanto aos cuidados com o membro superior homolateral à cirurgia, visando a prevenir quadros infecciosos e linfedema. Evitar micoses nas unhas e no braço; traumatismos cutâneos (cortes, arranhões, picadas de inseto, queimaduras, retirar cutícula e depilação da axila); banheiras e compressas quentes; saunas; exposição solar; apertar o braço do lado operado (blusas com elástico; relógios, anéis e pul-seiras apertadas; aferir a pressão arterial); receber medicações por via subcutânea, intramuscular e endovenosa e coleta de sangue; movimentos bruscos, repetidos e de longa duração; carregar objetos pesados no lado da cirurgia e deitar sobre o lado operado.

Preconiza-se: pele hidratada e limpa; uso de luvas de proteção ao fazer as ativ-idades do lar (cozinhar, jardinagem, lavar louça e contato com produtos quími-cos); intervalos para descanso durante a execução de atividades de vida diária; uti-lização de removedor de cutículas ao fazer a unha do lado operado; usar cremes depilatórios, tesoura ou máquina de cortar cabelo na retirada de pelo da axila do lado operado; atenção aos sinais de infecção no braço (vermelhidão, inchaço, calor local); e uso de malhas compressivas durante viagens aéreas.

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REFERÊNCIAS

1. BRASIL (2004). Controle do câncer de mama: documento de consenso. 34p.2. BRASIL (2006). Caderno de Atenção Básica Controle dos Cânceres de Colo de Útero e da Mama. Nº 13.

115p.3. BRASIL (2013). Caderno de atenção Básica Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2ª Ed.

Nº 13. 124p.4. INCA (2012). ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. Org. Luiz Claudio Santos

Thuler. 2ª Ed. 129p.