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CUIDADOS NO PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO DE OBRAS DE ENGENHARIA Daniel de Andrade Oliveira Barral Diretor Substituto do Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal

Apresentacao Daniel Obras Planejamento

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CUIDADOS NO PLANEJAMENTO DA CONTRATAO DE OBRAS DE ENGENHARIA Daniel de Andrade Oliveira Barral Diretor Substituto do Departamento de Consultoria da Procuradoria-Geral Federal Estrutura da apresentao Estudo da jurisprudncia do TCU ao longo da instruo de um hipottico processo de construo de um Campus do IFMS Foco nas decises veiculadas nos informativos do TCU e na PORTARIA-SEGECEX N 33, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2012. Evitaremostratar,emprofundidade,detemasqueseroabordadosemoutros encontrosdeste curso. Contextualizando: Porque falar de planejamento? "O que mais preocupa o TCU a falta de planejamento.Porisso,apresentamos umprojetodegovernanaparaacabar com o jeitinho nas obras pblicas e fazer c o mq u et u d os e j af e i t oc o m planejamento.EssesR$700milhes economizadoseramconsequnciade superfaturamento e sobrepreo em obras da Copa", disse Augusto Nardes. http://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/136241/TCU-culpa-falta-de-planejamento-por-atraso-em-obras.htm Contextualizando: Porque falar de planejamento? http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-rio/v/pressa-e-falta-de-planejamento-prejudica-obras-publicas-no-rj-dizem-especialistas/2534244/ FASES DE UM PROJETO Estudo de viabilidade Anteprojeto Projeto Bsico Projeto Executivo Documentao as built EsforoTempoIniciaoEncerramentoExecuoPlanejamentoControleFonte: Contrataes Eficazes de Obras Pblicas, Dr. Clulio Sarian Altounian, em 15 de maro de 2012 no Frum Brasileiro de Contrataes Pblicas e Infraestrutura. Disponvel em: [slideshare id=12164893&doc=apresentaodr-claudiosarian-120326150733-phpapp01] Planejamento e justificativa da contratao Fase em regra suprimida ou no adequadamente transposta para os autos. Processos autuados, em regra, com o pedido de execuo de servio e logo em seguida com o projeto bsico. Quando existe justificativa, em regra, so meras tautologias. (ex: Precisamos porque o estoque est perto do fim, porque o setor X encaminhou o pedido, etc...) Reflexos negativos da falta de planejamento Superfaturamento Desvio do Objeto Fuga ao regular processo licitatrio Jogo de planilha Extrapolao dos limites de aditamento A importncia da instruo processual O processo Administrativo da licitao o testemunho documental de todos os passos dadospelaAdministraorumocontrataodaquelequelheofereceramelhor proposta.Todososatospraticadosemseusautosestarocomprometidoscomesta finalidade,sejamdecises,pareceres,levantamentos,estudos,atas,despachos, recursosourelatrios.Oprocessobeminstrudoearticuladoconsubstanciaaprova maisirrefutveldequealicitaoalcanouonicofimdeinteressepblicoquese compadece com sua natureza jurdico-administrativa competio para a escolha da proposta mais vantajosa. PEREIRA JNIOR, Jess Torres; Comentrios Lei de Licitaes e Contrataes da Administrao Pblica. 6 Ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. P. 416-417 Fase inicial Estudo de Viabilidade Tcnica, Econmico e Ambiental - EVTEA Fase inicial: estudos de viabilidade Viabilidade jurdica Viabilidade econmica Viabilidade ambiental Viabilidade tcnica Embasar a deciso de licitar ou no Envolveaproduodeestudose projetos diversos do projeto bsico (art. 2 da Resoluo n 361/91 do Confea Contemplaaconcepodaestruturae instalaesemgeraleosprincipais componentesdoprojetoarquitetnico, almdeapresentarumadefinio inicial do custo do empreendimento. Fase distinta e antecedente da confeco do Projeto Bsico Resoluo n 361 do CONFEAArt.2-OProjetoBsicoumafaseperfeitamentedefinidadeumconjuntomais abrangentedeestudoseprojetos,precedidoporestudospreliminares,anteprojeto, estudosdeviabilidadetcnica,econmicaeavaliaodeimpactoambiental,e sucedido pela fase de projeto executivo ou detalhamento. Recomendao do TCU 9.3.1.promovaarealizaodosdevidosestudosdeviabilidadeeconmicae financeiraparaasobrasdesuaresponsabilidade,comafinalidadede resguardar a qualidade das futuras contrataes, atendendo ao comando do art. 6, inciso IX, da Lei n. 8.666/1993 e s disposies da Resoluo n. 361, de 10/12/1991, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - Confea; AC-2674-48/09-P Sesso: 11/11/09Grupo: I Classe: VRelator: Ministro MARCOS BEMQUERER- Fiscalizao - Levantamento - Sua ausncia pode inclusive redundar na paralisao de obra DecisomonocrticanoTC-015.254/2010-0,rel.Min.BenjaminZymler,21.07.2010 (info26)-Desuaparte,orelatorobservouqueascircunstnciasmateriais, ressaltadaspelaequipedeauditoria,evidenciaramqueosestudosdeviabilidade tcnicaeeconmico-financeiraseriamespecialmenteimportantes,umavezque praticamentetodaextensodarodoviaBR-484/ESestsituadaemreas particulares,oquedemandaaimplementaodedesapropriaes,e,almdisso,a rodoviaatravessaregiomuitoacidentada,oqueimpactaseveramenteocustoda obra.Aindaparaorelator,possvelquetaisestudosapontemparasoluo distinta da que foi delineada originalmente. Todavia, divergiu o relator quanto classificaodairregularidade,pois,paraele,...afaltadeestudosdeviabilidade tcnica e econmica merece ser classificada como irregularidade grave com proposta de paralisao(IG-P).Enocomooutrasirregularidades(OI).Issoporqueseenquadra nahiptesedoart.94,1,incisoIV,daLein12.017/2009.OPlenrio referendou a cautelar.Viabilidade Tcnica anlise do Terreno a. capacidade construtiva do terreno de acordo com normas, posturas e gabaritos para o uso e edificao definidos pela legislao da cidade;b. espaos destinados aos estacionamentos, reas verdes, recuos etc;c. segurana e facilidade de acesso dos usurios;d.localizaodoterreno,ondedevemserconsideradosainfraestruturaeosservios disponveis para a realizao da obra (gua, energia e vias de acesso);e. impacto do trnsito nos trajetos de acesso ao terreno;Viabilidade Tcnica anlise do Terreno f. legalizao do terreno junto prefeitura, cartrios de registro de imveis, bem como observncia das restries dos institutos de patrimnio histrico;g. tipo de solo, configurao topogrfica e drenagem natural;h. histrico de inundaes;i. extrato vegetal e possveis reas a serem preservadas;j. interferncia com o meio ambiente e normas federais existentes.Viabilidade Tcnica anlise do Terreno OBRA PBLICA. DOU de 19.10.2005, S. 1, p. 103. Ementa: o Tribunal de Contas da UniodeterminouUFRNquerealizasse,paraasobrasdeengenharia,osestudos tcnicospreliminares(serviosdesondagemetopografiadoterreno),propiciandoo nveldeprecisoadequadoparaaelaboraodoProjetoBsico(item9.1.8, TC-015.238/2002-1, Acrdo n 2.438/2005-1 Cmara). Ver NBR 8036/1983 - ABNT Viabilidade Tcnica consulta aos rgos competentes providenciar o alvar de construo e suas aprovaes pelos rgos competentes, tais como:A)Prefeitura Municipal,B) Corpo de Bombeiros,C) concessionrias de servios pblicos (energia, telefonia, saneamento, etc.) eD) entidades de proteo sanitria e do meio ambiente.Mesmoqueoencaminhamentoparaaprovaoformalnasdiversasinstituiesde fiscalizaoecontrolenosejarealizadodiretamentepeloautordoprojeto,serode sua responsabilidade as eventuais modificaes necessrias sua aprovao.Viabilidade Tcnica consulta aos rgos competentes Acrdon.1.989/2010-Plenrio(info29)-aexecuodeobrasna vizinhanadecoisatombadasemautorizaovlidadoServiodo PatrimnioHistricoeArtsticoNacionalpode,nostermosdoart.18do Decreto-lei25/1937,resultar,atmesmo,naperdadetodososrecursos aplicados,casoosparmetrosdaquiloqueforrealizadonovieremaser aprovados. .Viabilidade ambiental Lein6.938/81-determinaanecessidadedelicenciamentoparaasatividades utilizadorasderecursosambientais,consideradasefetivaepotencialmente poluidoras,bemcomoascapazes,sobqualquerforma,decausardegradao ambiental. ResoluoConama237/97AnexoINotempertinncia,emprincpio,comas obras das instituies de ensino. Contudo, o rol exemplificativo. Decretomunicipaln7.884/99queregulamentaaleimunicipaln3.612/99(Campo Grande/MS)indicaqueestabelecimentospblicosouparticularesdeensino soenquadrveiscomoAtividadesouEmpreendimentosgeradoresdetrafego intenso e/ou pesado (de acordo com o art. 9, XIV, a da LC 140) Viabilidade ambiental Sugesto:sempreconsultarorgomunicipalcompetenteparaolicenciamento ambiental; ComunicaodeCautelar,TC017.008/2012-3(info111)-Arealizaode certamelicitatriocombaseemprojetobsicoelaboradosemaexistncia de licena ambiental prvia configura, em avaliao preliminar, afronta aos comandos contidos no art. 10 da Lei 6.938/1981, no art. 6, inciso IX, c/c o art. 12,incisoVII,daLei8.666/1993enoart.8,incisoI,daResoluo/Conama 237/1997 oprojetobsicodeveobrigatoriamenteconteraslicenasambientais requeridas,devendoaindacompreenderoestudodeimpactoambiental antecipadamentedeterminado. . . .Garante-se,comisso,queo empreendimentosejaconcebidoeoradolevando-seemcontaasmedidas mitigadoras,compensatriase/oucorretivasdomeioambiente,em cumprimento ao disposto na legislao aplicvel Viabilidade Jurdica Necessidadedealinharoplanodeinvestimentosemobras(programade necessidades) com o Plano Estratgico da Instituio e do rgo supervisor (MEC): Art.2Ostribunaiselaborarooplanodeobras,apartirdeseuprogramade necessidades,deseuplanejamentoestratgicoedasdiretrizesfixadaspeloConselho Nacional de Justia, atendendo a Resoluo n 102, de 15 de dezembro de 2009. Resoluo CNJ n 114, de 20 de abril de 2010Viabilidade jurdica 1. Anlise cartorial do terreno determinaoFUNARTEparaque, por ocasio da realizao de licitaes e assinaturadecontratosrelativos execuodeobraseserviosde engenharia,abstenha-sederealizar serviosdereformaeampliaode imveissemanecessriaobtenode alvar de construo e comprovao da propriedadedosimveisondesero real i zadasasobrasobj et oda c o n t r a t a o( i t e m9 . 1 . 8 . 1 , TC- 007. 831/ 2005- 3,Acrdon 1.726/2008-Plenrio). 2. Anlise da legalidadeA)anl i sedocdi godeobras municipalLein1.866/79Campo Grande/MS alvar de construo Art Smula 260 TCU SMULA N 260 dever do gestor exigir apresentao de Anotao de Responsabilidade Tcnica ARTreferenteaprojeto,execuo,supervisoefiscalizaodeobraseserviosde engenharia, com indicao do responsvel pela elaborao de plantas, oramento-base, especificaes tcnicas, composies de custos unitrios, cronograma fsico-financeiro e outras peas tcnicas. Consultar o Manual de Procedimentos operacionais do ART Enfim... Envolve a elaborao de estudos tcnicos preliminares que permitam avaliar, pelo menos: 1) viabilidade tcnica 2) o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento,3) e que possibilite a avaliao do custo da obraResumo da Fase inicial Demanda Consulta os rgos competentes Sondagem e levantamento planialtimtrico Elabora EVTEA Aprovao do anteprojeto Projeto Bsico Parmetros para sua elaborao Guia de Projetos e Obras da Justia Federal O tempo despendido no aprofundamento e aperfeioamento dos projetos ir refletir-se na economia de prazos, de adaptaes e de aditivos na construo da obra. Para que serve um Projeto Bsico? 1) Consolidar a demanda inicial (ou programa de necessidades ou briefing) 2) Verificar a adequao da demanda com o mercado 3) Verificar a adequao da demanda s tecnologias vigentes 4) Avaliar a adequao do planejamento com a disponibilidade oramentria Art. 6, IX alenas a a f c/c art. 12 ambos da Lei n 8.666/93 Para que serve um Projeto Bsico? Ou em outras palavras, responder de modo tcnico e fundamentado as seguintes questes: 1) O que contratar? 2) Com quais recursos? 3) Com quem contratar? 4) Como executar? 5) Como contratar? Smula 261 TCU Emlicitaesdeobraseserviosdeengenharia,necessriaaelaborao deprojetobsicoadequadoeatualizado,assimconsideradoaquele aprovadocomtodososelementosdescritosnoart.6,incisoIX,daLei n8.666,de21dejunhode1993,constituindoprticailegalarevisode projetobsicoouaelaboraodeprojetoexecutivoquetransfiguremo objeto originalmente contratado em outro de natureza e propsito diversos. Projeto bsico adequado Comunicaodecautelar,TC015.851/2012-5(Info110)-1.Aausnciade definioprecisadequantitativosdeitensrelevanteseano disponibilizaodecomposiesdecustosunitriosdealgunsitensno projetobsicodeobraviolam,emavaliaopreliminar,oscomandos contidos no art. 47 e no inc. II, 2, do art. 7 da Lei 8.666/1993 e justificam, emconjuntocomoutrosindciosdeirregularidades,asuspensocautelar da licitaoProjeto Bsico Atualizado Acrdo1169/2013-Plenrio(info151)-Aatualidadedoprojetobsico,antesde qualquer exigncia legal, uma questo de lgica, porque a Administrao tem o dever deasseguraraosparticipantesdalicitaoqueoobjetoalmejadoestdefinidoem parmetroseelementosquetraduzemfielmentesuaadequaoecomposio,de modoaseevitaraapresentaodepropostascombaseemrealidadequenomais existeeanecessidadedetermosaditivosqueacabampordescaracterizaroobjeto licitado nomereceprosperaratentativadedefenderquealteraesposterioresdocontrato tiveramrespaldonoart.65daLei8.666/1993,postoqueaquelenormativolegal regula alteraes que possam vir a ocorrer na execuo do contrato em razo de certas circunstncias que devem ser justificadas. No o caso que agora se examina, eis que, desdeacontrataodoprojetobsico,jsesabiadesuadefasagemedesua incompatibilidade com o objeto a ser licitado.Qual a consequncia de um projeto bsico deficiente? oTCUdeterminouaoDNITque,mesmoemobrasemergenciais,providenciasse projetobsicocomtodososelementosdoart.6,inc.IX,daLein8.666/1993,em obedincia ao art. 7, 2, inc. II, e 9, da Lei n 8.666/1993, sob pena de aplicao do 6 do mesmo artigo (anulao dos contratos); bem como que, nas contrataes de obras por emergncia, adotasse como referncia de preos mximos aqueles observados em licitaesemquetivessehavidocompetitividade(itens1.6e1.7,TC-007.965/2008-1, Acrdo n 1.644/2008-Plenrio). Nomesmosentido:Acrdon2819/2012(Info128),Acrdo212/2013-Plenrio (info 140) E quais as consequncias em termos de responsabilizao? E o seu alcance? Acrdon2.352/06Plenrioosresponsveispelaelaboraoeaprovaode projetobsicoinadequadoesemassinaturaouidentificaodoresponsveltcnico devem ser sancionados. AcomissodeLicitao,apesardenonecessariamentedeterconhecimentospara avaliao da qualidade do projeto e do oramento, deve, sob pena de responsabilidade solidria, se certificar da existncia de ART de elaborao dessas peas, antes de dar andamento ao processo Claudio Sarian Altounian, pg. 147, 4 edio. O que deve compor o Projeto Bsico? Acrdo 632/2012-Plenrio 9.1.determinarSegecexquedconhecimentosunidadesjurisdicionadasao TribunalqueasorientaesconstantesdaOTIBR01/2006,editadapeloInstituto BrasileirodeObrasPblicas(Ibraop),passaroaserobservadasporestaCorte, quando da fiscalizao de obras pblicas; (...) 9.2.determinarSegecexque,nasfiscalizaesdefuturaslicitaesdeobras pblicas, passe a avaliar a compatibilidade, do projeto bsico com a OT IBR 01/2006 e, nahiptesedeinconformidadesrelevantes,representeaorelatorcompropostade providncias Elementos mnimos da OT IBRAOP 01/2006 a) levantamento topogrfico; b) sondagens; c) projeto arquitetnico; d) projeto de terraplanagem; e) projeto de fundaes; f) projeto estrutural; g) projeto de instalaes hidrossanitrias; h) projeto de instalaes eltricas; i) projeto de instalaes telefnicas; Continuao j) projeto de instalaes de deteco e alarme e de combate incndio; k) projeto de instalaes lgicas; l) projeto de instalaes de ar condicionado; e m) projeto de instalao de transporte vertical. Fao eu mesmo ou contrato? Para contratar deve haver justificativa da impossibilidade de execuo pelo prprio corpo tcnico. Licito como? SMULA N 157 TCU Aelaboraodeprojetodeengenhariaearquiteturaestsujeita,emprincpio,ao concursoouaoprocedimentolicitatrioadequadoeobedienteacritrioseletivode melhorqualidadeoudemelhortcnica,queoescopodojulgamento, independentemente da considerao de preo, que h de vir balizado no Edital. Se for fazer por concurso observar o art. 111 (cesso dos direitos) Posso fazer por prego? CONCLUSO DEPCONSU/PGF/AGU N 19/2012 LICITAO. PREGO. OBRAS PBLICAS. SERVIOS DE ENGENHARIA. I.OPREGONOPODERSERUTILIZADOPARALICITARACONTRATAODA EXECUODEOBRASPBLICAS(ART.1,PARGRAFONICO,DALEIN 10.520/02 E ART. 6, I E II, DA LEI N 8.666/93). II. COM SUPEDNEO NOS ARTS. 4 E 6 DO DECRETO N 5.450/05 E NA SMULA N 257DOTCU,ACONTRATAODESERVIOSDEENGENHARIACOMUNS DEVERSERLICITADAPORPREGOELETRNICOOU,NAINVIABILIDADEDE SUA UTILIZAO, POR PREGO PRESENCIAL. III. NO CABE PROCURADORIA DECIDIR SE O OBJETO CONTRATUAL PODERIA SERQUALIFICADOCOMOOBRAOUSERVIO,NEMSEESTESEENQUADRA COMO SERVIO DE ENGENHARIA COMUM. REFERNCIA: PARECER N 06/2012/GT359/DEPCONSU/PGF/AGU.Smula 257 TCU O uso do prego nas contrataes de servios comuns de engenharia encontra amparo na Lei n 10.520/2002. O que diz o TCU? Acrdo n. 2760/2012-Plenrio (Info 127) - Na espcie, ento, isso no seria possvel, jque,aelaboraodeprojetoexecutivoparaempreendimentodacomplexidadede um hospital com mais de 200 leitos no poderia ser classificada como servio comum, aindaconsoanteorelator,oqualregistrouqueistoseriatrabalhoeminentemente intelectivo e complexo, que no se coaduna com a modalidade licitatria utilizada Talvez... Acrdo n. 601/2011-Plenrio (infos 54 e 47). 1.Opregonodeverserutilizadoparaacontrataodeserviosdenatureza predominantementeintelectual,assimconsideradosaquelesquepodemapresentar diferentesmetodologias,tecnologiasenveisdedesempenhoequalidade,sendo necessrio avaliar as vantagens e desvantagens de cada soluo. 2. Se o projeto ou estudo a ser elaborado por um profissional ou empresa for similar ao quevieraserdesenvolvidoporoutro(a),oserviopodesercaracterizadocomo comum. Caso contrrio, se a similaridade dos produtos a serem entregues no puder ser assegurada, o objeto licitado no se enquadra na categoria de comum. 3.possvelaexistnciadesoluesdistintasparaoobjetolicitado,masa consequncia advinda da diferena entre elas no dever ser significativa para o ente pblicoqueadotaoprego.Se,noentanto,osservioscomportaremvariaesde execuorelevantes,atcnicaaserempregadapeloslicitantesmereceradevida pontuao no certame Sem dvida! Acrdon3341/2012-Plenrio(Info135)-Osserviosdesupervisodeobras devem,emregra,serlicitadosnamodalidadeprego,umavezqueseuspadresde desempenho e qualidade podem ser, na maioria das vezes, objetivamente definidos por meio de especificaes usuais no mercado SMULA N 185 TCU ALein5.194,de24/12/66,e,emespecial,oseuart.22,noatribuemaoautordo projetoodireitosubjetivodesercontratadoparaosserviosdesupervisodaobra respectiva,nemdispensamalicitaoparaaadjudicaodetaisservios,sendo admissvel,semprequehajarecursossuficientes,queseprocedaaostrabalhosde superviso, diretamente ou por delegao a outro rgo pblico, ou, ainda, fora dessa hiptese,queseinclua,ajuzodaAdministraoenoseuinteresse,noobjetodas licitaesaseremprocessadasparaaelaboraodeprojetosdeobraseserviosde engenharia,comexpressaprevisonoatoconvocatrio,aprestaodeserviosde superviso ou acompanhamento da execuo, mediante remunerao adicional, aceita como compatvel com o porte e a utilidade dos servios. Contratao combinada - possibilidade Acrdon3156/2012-Plenrio(info133)-Acontraodeempresaque elaborouprojetobsicoouexecutivodeobraparaexercerasfunesde fiscalizao,supervisoougerenciamentodoempreendimentoencontra amparo no comando contido no art. 9, 1 da Lei n 8.666/1993 Nvel de preciso e erro de projeto IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficientes, com nvel de preciso adequado...Art. 3, alnea f da Resoluo n 361/91 CONFEA 15% O Art. 13, II do Decreto n 7.983/2013 implica reduo deste percentual? Entendo que no discusso a respeito do aditivo de obras em regime por empreitada global e por preo unitrio Acrdo 2.929/2010 Plenrio Petrobrs x Skanska/engevix 7% Oramento detalhado Oprojetobsicodeveconteroramentodetalhadodocustoglobaldaobra, discriminando,paracadaservio,orespectivopreounitrio,quantidadeepreo total, bem como as taxas de BDI e de encargos sociais incidentes, nos termos do art. 7, 2, II, da Lei 8.666/1993. SMULA N 258 TCU AscomposiesdecustosunitrioseodetalhamentodeencargossociaisedoBDI integramooramentoquecompeoprojetobsicodaobraouserviodeengenharia, devemconstardosanexosdoeditaldelicitaoedaspropostasdaslicitanteseno podem ser indicados mediante uso da expresso verba ou de unidades genricas. SMULA N 259 TCU Nascontrataesdeobraseserviosdeengenharia,adefiniodocritriode aceitabilidadedospreosunitrioseglobal,comfixaodepreosmximospara ambos, obrigao e no faculdade do gestor. Tenho SINAPI. Preciso fazer pesquisa de mercado? 9.3.2. utilize a tabela referencial SINAPI, bem como do DEVOP/RO, como parmetros depreosparaolevantamentoeoramentaodosserviosdeengenhariaaserem contratados,semprejuzodapesquisadospreospraticadospelomercado, hajavistaapossibilidadede,emdeterminadassituaes,essesreferenciaisestarem superfaturados;AC-0623-11/08-PSesso: 09/04/08 -Assunto:SINAPI.DOUde29.01.2010,S.1,p.238.Ementa:determinaoao InstitutoFederaldeEducaocinciaeTecnolgicadeGois(IF/GO)paraque, quandodaelaboraodeplanilhasoramentrias,realizeanlisedemercado/pesquisa de preo que permita estimar os preos de materiais e servios de obras,demodoabalizarospreospropostospeloslicitantesdentroda tabeladoSINAPI,mantidopelaCEF(item1.5.1,TC-015.421/2009-2,Acrdon 11/2010-2 Cmara). Tenho SINAPI. Preciso fazer pesquisa de mercado? Art.3oOcustoglobalderefernciadeobraseserviosdeengenharia,excetoos servios e obras de infraestrutura de transporte, ser obtido a partir das composies dos custos unitrios previstas no projeto que integra o edital de licitao, menores ou iguaismedianadeseuscorrespondentesnoscustosunitriosderefernciado SistemaNacionaldePesquisadeCustosendicesdaConstruoCivil-Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que no possam ser considerados como de construo civil.(...) Art. 6oEm caso de inviabilidade da definio dos custos conforme o disposto nos arts. 3, 4 e 5, a estimativa de custo global poder ser apurada por meio da utilizao de dadoscontidosemtabeladerefernciaformalmenteaprovadaporrgosou entidadesdaadministraopblicafederalempublicaestcnicasespecializadas, em sistema especfico institudo para o setor ou em pesquisa de mercado. Mudana de entendimento do TCU Acrdon.2531/2011-PlenrioInfo80-Nocasodenoserpossvelobter preosreferenciaisnossistemasoficiaisparaaestimativadecustosemprocessos licitatrios, deve ser realizada pesquisa de preos contendo o mnimo de trs cotaes deempresas/fornecedoresdistintos,fazendoconstardorespectivoprocessoa documentaocomprobatriapertinenteaoslevantamentoseestudosque fundamentaramopreoestimado.Casonosejapossvelobteressenmerode cotaes, deve ser elaborada justificativa circunstanciada Superao da tabela SINAPI 1) Empreitada por preo global: Pode ultrapassar, desde que o preo global orado e o decadaumadasetapasprevistasnocronogramafsico-financeirodocontratosejam iguaisoumenoresdoqueorespectivovalorcalculadoapartirdosistemade referncia utilizado (LDO/2013, art. 102, 6, I; e Decreto 7.581/2011, art. 42, 4, I). 2)Empreitadaporpreounitrio:Somenteemcondiesespeciais,devidamente justificadas em relatrio tcnico circunstanciado, elaborado por profissional habilitado eaprovadopelorgogestordosrecursosouseumandatrio,podemosrespectivos custosunitriosexcederosconstantesdoSinapi,e,nocasodeobraseservios rodovirios, os do Sicro (LDO/2013, art. 102, 5, IV).BDI Principais problemas 1) Utilizao de BDI superior a obras similares 2) Ausncia de detalhamento das parcelas do BDI 3)Cobranaemduplicidadedeserviosdetalhadosnaplanilhaoramentriae tambm no BDI Utilizao de BDI superior a obras similares Acrdo2622/2012-Plenrio-9.1.determinarsunidadestcnicasdesteTribunal que, nas anlises do oramento de obras pblicas, utilizem os parmetros para taxas de BDI a seguir especificados, em substituio aos referenciais contidos nos Acrdos ns. 325/2007 e 2.369/2011: TIPOS DE OBRA 1QuartilMdio3 Quartil CONSTRUO DE EDIFCIOS20,34%22,12%25,00% BDI PARA ITENS DE MERO FORNECIMENTO DE M A T E R I A I S E EQUIPAMENTOS 11,10%14,02%16,80% SMULA N 253 TCU Comprovada a inviabilidade tcnico-econmica de parcelamento do objeto da licitao, nostermosdalegislaoemvigor,ositensdefornecimentodemateriaise equipamentosdenaturezaespecficaquepossamserfornecidosporempresascom especialidades prprias e diversas e que representem percentual significativo do preo globaldaobradevemapresentarincidnciadetaxadeBonificaoeDespesas Indiretas - BDI reduzida em relao taxa aplicvel aos demais itens. Cuidadocomoart.9,2doDecreton7.983/2013(emqueocontratadonoatue como intermedirio ou que tenham projetos, fabricao e logsticas no padronizados e no enquadrados como itens de fabricao regular) Cobrana em duplicidade de servios detalhados na planilha oramentria e tambm no BDI SMULA N 254 TCU

O IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurdica e a CSLL Contribuio Social sobre o LucroLquidonoseconsubstanciamemdespesaindiretapassveldeinclusona taxa de Bonificaes e Despesas Indiretas BDI do oramento-base da licitao, haja vistaanaturezadiretaepersonalsticadessestributos,queonerampessoalmenteo contratado. Outros exemplos abstenham-sedeincluirnoBDIitensquedeveriamconstardoscustosdiretosda obra,comoadministraolocal,manutenodocanteiro,mobilizaoe desmobilizaodeequipesecontroletopogrficoetecnolgico,ematenoaoitem 9.1.2doAcrdon325/2007-P(itens9.1.1e9.1.2,TC-000.334/2010-3,Acrdon 2.150/2010-Plenrio). Idem... - Assunto: OBRA PBLICA. DOU de 25.11.2011, S. 1, p. 203. Ementa: o TCU deu cincia a uma prefeitura sobre a impropriedade caracterizada por: a) ausncia do detalhamento pormenorizado da composio das Bonificaes e Despesas Indiretas (BDI) e dos respectivos percentuais praticados, bem como adoo de rubricas genricas e incluso dos itens de custo "Administrao Local, Instalao de Canteiro e Acampamento e Mobilizao e Desmobilizao" em sua composio, contrariando os itens 9.1.2 e 9.1.3 do Acrdo n 325/2007-P; b) incluso de parcelas relativas ao IRPJ e CSLL na composio do BDI dos oramentos-base, no se coadunando com os Acrdos de ns 325/2007-P e 950/2007- P (itens 9.4.7 e 9.4.8, TC-011.689/2009-1, Acrdo n 11.196/2011-2 Cmara). Obrigado! Daniel de Andrade Oliveira Barral [email protected]