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Apresentação do case de cooperação
Marcus Coester – Coester Automação S.A.Coordenador Empresarial da Rede Petro-RS
Salvador, 08 de novembro de 2004
1. Ambiente Competitivo e Desenvolvimento Tecnológico
2. Histórico Coester3. Termo de Cooperação4. Plano de Negócios FINEP5. Desafios e Dificuldades
AMBIENTECOMPETITIVO
e DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO
Nessa era de informação e conectividade, qualquer país que falhar em fazer uso efetivo da
tecnologia estará sujeito a retroceder em desenvolvimento humano e ficar à margem da
economia globalizada. Todos os países, inclusive os mais pobres, precisam implementar políticas
de estímulo à inovação, conhecimento avançado e acesso a novas tecnologias.
(UNDP - Human Development Report, 2001)
Introdução
1. Desenvolvimento humano, econômico e tecnologia são fatores indissociáveis
2. O ambiente nacional exerce papel central na competitividade das indústrias
3. A globalização dos mercados exige que as condições competitivas de diferentes países sejam consideradas
4. Inovação e transformações tecnológicas:– Modificam continuamente critérios competitivos– Influenciam diretamente a rentabilidade e capacidade de
investimento das empresas
Introdução
Relação tecnologia/desenvolvimentoDesenvolvimento humano• Saúde e expectativa de vida• Conhecimento e criatividade
• Padrão de vida• Participação social, econômica e política
Transformação Tecnológica
Crescimento Econômico
Conhecimento Criatividade
Avanços emmedicina,comunicaçõesagriculturaenergiamanufatura
Ganhos deprodutividade
Recursos paradesenvolvimento
tecnológico
Recursos paraeducação, saúde,comunicações,emprego
Fonte: UNDP 2001
574372Brasil
SuéciaSuéciaAustrália3
EUAEUASuécia2
FinlândiaFinlândiaNoruega1
IC(2004)
IRT(2001)
IDH(2001)
• IRT – Índice de Realização Tecnológica– UNDP: Nações Unidas– Patentes, royalties, internet, escolaridade,
consumo de energia, investimento em P&D• IC – Índice de Competitividade
– WEF: World Economic Forum– Instituições públicas, corrupção, macroeconomia,
tecnologia e inovação
De grande importância é a existência de intervenções governamentais desejáveis que, a
princípio, podem aumentar a eficiência do mercado.(Joseph Stiglitz, Nobel de Economia 2001)
Quando um grupo é suficientemente forte para dominar um outro e tirar proveito disso, não
hesitará em fazê-lo.(David Landes, 1998 - A Riqueza e a Pobreza das Nações)
142326111950
48n.d.21n.d.1931
3752061925
4401341913
40-5004-63-51875
35-4545-558-126-81820
EUAReino UnidoAlemanhaHolanda
Comparativo de Taxas de Importação
Fonte: Chang 2002, Bairoch 1993
ESTRATÉGIA, ESTRUTURA E
RIVALIDADE DAS EMPRESAS
INDÚSTRIAS CORRELATAS E DE
APOIO
CONDIÇÕES DE DEMANDA
CONDIÇÕES DE FATORES
Fonte: Porter 1989
• Por que alguns países se tornam base para competidores internacionais bem sucedidos?
• Por que uma só nação tende a concentrar tantas empresas líderes em um segmento?
O diamante nacional
Ferrari 575M515 CV
0-100 Km/h – 4,2s323 Km/h
O que constatei é que as empresas não terão êxitose não basearem suas estratégias na melhoria e na
inovação, numa disposição de competir e no conhecimento realista de seu ambiente nacional e
de como melhorá-lo.
(Michael Porter, A Vantagem Competitiva dasNações: 1989)
AmbienteNacional
DesenvolvimentoEconômico
Metas SociaisDesenvolvimento do Ambiente
Mercado
Estratégia Empresarial
Inovação e Criação de Valor
Desenvolvimento de Vantagens Competitivas
âmbito nacional
âmbito empresarial
Competitividade Empresarial
• Menor custo:– Ganhos de produtividade e melhoria operacional – Hipercompetição
• Maior valor: diferença entre o custo e o preço pelo qual o consumidor está disposto a pagar– Inovação, conhecimento e criatividade– Ganhos para o indivíduo, empresa e sociedade
• 2 centros mundiais de inovação tecnológica• Entre os 30 maiores exportadores de produtos de
tecnologia• Investimento em P&D: 2/3 dos investimentos são
públicos• 168 pesquisadores para 100.000 habitantes contra
5.000 no Japão• 2 patentes anuais para 1 milhão de habitantes,
contra 994 por milhão no Japão• Escolaridade média de 4,9 anos, contra 12 anos nos
EUA, Noruega e Suécia
Tecnologia no Brasil
Fonte: UNDP 2001
Cases de sucesso no Brasil• PETROBRAS• EMBRAER• EMPRAPA
Financiamento e Risco? Estatal
Outros mecanismos de fomento
• DEFESA• RESERVA DE MERCADO / BARREIRAS• PODER DE COMPRA DO ESTADO• CENTROS TECNOLÓGICOS (Ex. Fraunhover)• MERCADO DE AÇÕES
• Custo financeiro e impostos• Acesso a mercado internacional• Atualização tecnológica / patentes• Concorrência desleal – “DUMPING”• Aquisição por grandes grupos• Barreiras de certificação• Financiamento de contratos• Inteligência competitiva
Desafios de Sustentabilidade
HISTÓRICO
• Sistemas de governo, sistemas giroscópicos, pilotos automáticos, etc;• Mais de 350 navios, entre eles petroleiro da Fronape e corvetas da Marinha de guerra;• Domínio de praticamente todo mercado brasileiro;• Forte declínio do mercado no final dos anos 80.
Histórico
AutomaçãoTelégrafo de
máquina
Linha de montagem de ecobatímetros para Marinha de Guerra.
Histórico
• Projeto desenvolvido na Coester;• Duas linhas implantadas;• Linha Piloto – Porto Alegre;• Taman Mini – Jakarta, Indonésia;• Sistema exclusivo de propulsão pneumática;• Aeromóvel Internacional – Freemont,Estados Unidos;• Aeromóvel Tecnologia – Porto Alegre.
Aeromóvel
Histórico recente1996• Novo plano de negócios• Reestruturação• Automação de válvulas1997• Termo de Cooperação com a Petrobras1998• Certificação ISO 9001• Lançamento da Linha CSR/CSD• Plano de RH2002• Conclusão do Termo de Cooperação• Plano de negócios FINEP
STVMPetrobras - Coester
Termo de CooperaçãoTermo de Cooperação
SistemaPetrobras REDUC
Objetivos
• Alternativa de fornecedor nacional• Utilização de rede aberta• Produto competitivo, com tecnologia e qualidade de nível mundial• Qualidade e serviços e pós-venda
STVM REDUC - RJ
• 142 atuadores em rede• Barramento Modbus Plus a 1 Mbit• Início do projeto: 1997• Conclusão: 2002• Investimento total R$ 3,2 milhões (50% BR)• Nova linha de atuadoresinteligentes• Nova concepção de rede e de controle e acesso remoto
Salto tecnológico
1996
2004
• Carcaças em alumínio injetado• Invólucro único• Proteção IP68• Configuração eletrônica• Medição de torque real• Barramentos normalizados• Múltiplos barramentos• Configuração pela rede
• Suporte técnico remoto
Avanços implementados
Principais contratos após o Termo de Cooperação
RIO GRANDE DO SULPROFIBUS DP200493Petróleo Brasileiro S/A – Petrobras TEDUT
PARANÁMODBUS RTU200435Consórcio GEL/ACMA/FORMATO
SÃO PAULOMODBUS RTU2003539Petroleo Brasileiro S/A – Petrobras RPBC
SÃO PAULOPROFIBUS DP2003163Petroleo Brasileiro S/A – Petrobras DTCS / BARUERI
RIO DE JANEIROMODBUS RTU200326Petroleo Brasileiro S/A – Petrobras / REDUC
SÃO PAULOMODBUS RTU200251Crisciuma Comercial e Construtura LTDA
RIO GRANDE DO NORTEDEVICE NET200032Petroleo Brasileiro S/A – Petrobras E&P- RNCE /
ALTO RODRIGUES
RIO GRANDE DO NORTEDEVICE NET200035Petroleo Brasileiro S/A – Petrobras E&P- RNCE /
GUAMARÉ
RIO DE JANEIROMODBUS PLUS1997142Petroleo Brasileiro S/A – Petrobras / REDUC
DESTINOBARRAMENTOANOQUANTIDADECLIENTE
Sistema de automação RPBC - 540 atuadores
• Única empresa da América Latina afabricar atuadores elétricos.
Plano de Negócios FINEP
1. Financiamento com retorno variável• Investimento 2002 a 2004: R$ 4.014 milhões• FINEP: R$ 3.010.500,00• Coester: R$ 1.003.500,00• Amortização: 5 anos – início jun/04
2. Perfil de investimento• P&D: R$ 811.000,00 – 20,2 %• Produção: R$ 265.000,00 – 6,6 %• Comercialização: R$ 818.000,00 – 20,3 %• Gestão: R$ 186.000,00 – 4,6 %• Capital giro: R$ 1.934.000,00 – 48,1 %
Missão
Desenvolver e fornecer soluções integradas paraautomação de válvulas.
Política da Qualidade
Maximizar a empatia com o cliente, desenvolvendorelações de qualidade e confiança. Aperfeiçoar
continuamente nossos produtos e processos para atender, e procurar superar, as expectativas dos clientes, acionistas,
funcionários e comunidade.
Visão 2005
Buscar um perfil de classe mundial a partir dos seguintes pontos:• Qualificação e motivação das pessoas• Tecnologia e inovação para:
- Desenvolver vantagens competitivas- Fornecer valor agregado ao usuário
• Liderança no mercado brasileiro• Maior estabilidade através de exportações (1/3)• Rentabilidade e minimização de risco• Faturamento anual de R$ 20 milhões
Responsabilidade Social
• Promover o desenvolvimento tecnológico do Brasil- Integração com universidades e institutos de pesquisa- Cooperação para implementação de políticas públicas e ações privadas
- FINEP- Rede PETRO-RS- ABINEE- ISA
• Promover a qualificação e desenvolvimento profissional das pessoas
- Investimento contínuo em RH- Programa de desenvolvimentoprofissional
Qualificação e treinamento
• Total: 58 colaboradores• Pós graduados: 3 • Nível superior: 8• Nível superior em andamento: 28• Nível médio técnico: 19
• Investimento em qualificação e treinamento: R$ 56 mil/ano
• Média por H/H treinado em 2001: 94 h• Média por H/H treinado em 2002: 129 h• Média por H/H treinado em 2003: 135 h
Cadeia Produtiva
• 30 sub-fornecedores estratégicos;• 300 empregos indiretos.
Cooperação com Universidades
UnisinosUFRGS
• Edital RBT/FINEP – UFRGSAtuador Falha Segura
• Célula de Carga para medição de torque – Unisinos• Software de gestão baseado em Software livre - FACCAT
Eventos internacionais
• Offshore Technology Conference - OTC 2003
• ISA Mexico 2003
• Argentina Oil & Gas 2003
• Hannover Messe 2004
• Offshore Technology Conference – OTC 2004
• ISA Mexico 2004
Hannover Messe - 200419 a 24 de abril de 2004Hannover - Alemanha
Offshore Technology Conference – OTC 200403 a 06 de maio de 2004
Houston - EUA
ISA Mexico 200409 a 11 de junho
Argentina Oil & Gas - 200306 a 10 de outubro de 2003
Buenos Aires - Argentina
Vendas e Faturamento
COMPARATIVO VENDAS/FATURAMENTO
0,00
2.000.000,00
4.000.000,00
6.000.000,00
8.000.000,00
10.000.000,00
12.000.000,00
14.000.000,00
2001 2002 2003
VendasFaturamento
Evolução das Vendas
R$ 0,00
R$ 1.000.000,00
R$ 2.000.000,00
R$ 3.000.000,00
R$ 4.000.000,00
R$ 5.000.000,00
R$ 6.000.000,00
R$ 7.000.000,00
R$ 8.000.000,00
Iº TRIMESTRE IIº TRIMESTRE IIIº TRIMESTRE IVº TRIMESTRE
Vendas/2001 Vendas/2002 Vendas/2003 Vendas/2004
Evolução do Faturamento
R$ 0,00R$ 500.000,00
R$ 1.000.000,00R$ 1.500.000,00R$ 2.000.000,00R$ 2.500.000,00R$ 3.000.000,00R$ 3.500.000,00
Iº TRIMESTRE IIº TRIMESTRE IIIº TRIMESTRE IVº TRIMESTRE
Faturamento/2001 Faturamento/2002 Faturamento/2003 Faturamento/2004
Market Share
MERCADO DESCONHECIDO
25%
BERNARD9%
COESTER31%
AUMA1%
ROTORK25%
LIMITORQUE5%
TYCO4%
Vendas por segmento de mercado - 2003
76%
15%
4% 3% 2%
Petróleo Indústria Saneamento Siderúrgica Outros
Market Share
Desafios eDificuldades
1. Desafios de sustentabilidade
• Mercado internacional• Atualização tecnológica• Aquisição por grandes grupos• Barreira de certificação• Concorrência desleal – “DUMPING”• Financiamento de contratos
2. Critérios competitivos (licitações)• Responsabilidade social• Capacidade de customização• Prazo de entrega/pontualidade
3. Custo global• Custo e prazo de entrega de sobressalentes• Qualidade e custo do suporte técnico• Qualidade dos serviços associados• Documentação• Sustentabilidade dos preços• Avaliação de desempenho
Rio Grande do Sul – MatrizRua Jacy Porto, 1157São Leopoldo – RS – BrasilCEP 93025-120Fone: (51) 592 4000
Rio de Janeiro – FilialAv. Ayrton Senna, 1850/330Rio de Janeiro – RJ – BrasilCEP 22775-001Fone: (21) 2430 3261
São Paulo – FilialAv. Macuco, 726/1601São Paulo – SP – BrasilCEP 04523-001Fone: (11) 5054 6951
www.coester.com.br