18

Apresentação do PowerPoint - iner.org.briner.org.br/ead/upload/files/pdf/glc/Aula 10 - Gestao de Lojas de... · os colaboradores? Pense em uma empresa que falha ao contratar. Admite

  • Upload
    ngohanh

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

AULA 10:

É certo que onde há pessoas reunidas com os mesmos interesses e propósitos, independente da personalidade de cada um, haverá a existência de CONFLITOS

Nas empresas não é diferente. Todo ser humano, mesmo que inconscientemente, emalgum momento se vê em conflito. Se analisarmos o dia-a-dia profissional, poderemosafirmar que discussões saudáveis promovem a troca de conhecimentos e contribuempara a homogeneização da equipe e melhoria do clima. Porém, quando as situações deconflito ocasionam antipatia e afronta recíprocas entre os envolvidos, o ambienteempresarial fica comprometido.Por isso, a gestão de pessoas é uma arte. Envolve práticas e processos que buscamminimizar conflitos entre os membros de uma empresa. Para que exista uma evoluçãono ambiente de trabalho, as empresas devem disseminar as característicascomportamentais esperadas pelos seus profissionais

A mudança contínua que as lojas apresentam, é em si, fonte de conflito. Administrar esses conflitos é papel fundamental da gerência. Para que você compreenda como fazer isso é preciso identificar os dois tipos de conflitos: o objetivo e o emocional.

Objetivos: envolvem desacordos sobre situaçõesconcretas, como o estabelecimento de metas, adistribuição de tarefas, recompensas, designaçãode funções e cargos, etc.

Emocionais: resultam de sentimentos de raiva,desconfiança, antipatia, medo e ressentimentos.Além de choque de personalidade e problemas derelacionamento.

1

A primeira coisa é a falta de liderança ou a presença de uma liderança fraca.

Quando a empresa não tem uma forte razão de ser, isto é, não possui uma missãoinspiradora. Ou então quando possui e esse objetivo superior não é personalizadopelo seu diretor executivo ou presidente, e as equipes não contam com gerentescompetentes, as divergências se tornam muito comuns.

As diferenças de opinião são trabalhadas com afinco e as discussões que podem setransformar em conflitos crônicos.

Outro fator que pode favorecer o surgimento de conflitos é a falta de critérios para orecrutamento dos colaboradores.

A falha na admissão de funcionários. Muitas vezes são contratadas pessoascompetentes para executar as tarefas, mas nem sempre elas têm satisfação pelo queestão fazendo.

Resumindo...Liderança fraca e falta de critérios coerentes de admissão são convites para o surgimento de conflitos. Imagine uma organização na qual o gerente fraqueja na tomada de decisões. O que ocorre com o restante da equipe? Ficam sem rumo. O que podem transmitir para os colaboradores? Pense em uma empresa que falha ao contratar. Admite pessoas desmotivadas e sem o talento necessário para exercer as funções necessárias para o sucesso do empreendimento. Esse tipo de colaborador é um estímulo ao surgimento de conflitos.

O Comandante Rolim da TAM, disse certa vez, que jamais contratava pessoas mal humoradas e Luiza Helena, do Magazine

Luiza, afirmou que gente metida e arrogante está fora de moda.

1 – Baixe a guarda - Tente abstrair-se das diferenças pessoais de seu colega de trabalhoe entender o porque ele diverge quanto às suas idéias. Pode ser que haja coerência nasobjeções dele. Evite aquele sentimento, de bate-pronto: “Ah, sabia, ele nunca concordacom o que eu falo, nunca!”

2 – Peça opiniões - Mostre que você está aberto a opiniões dos colegas. Humildademuitas vezes é tachada como uma atitude negativa, o que é errado. Muitos pensam quetem a ver com sentimento de inferioridade, auto-comiseração. Pelo contrário, é umavirtude pois permite que você aprenda com as idéias, experiência dos outros. E comoconseqüência, erre menos. Pessoas que erram mais, num período onde todos estãoapertando os cintos nos gastos, é uma das últimas coisas que as empresas vão suportar.

3 – Valorize o trabalho de seus colegas - Reconhecer o bom trabalho dos colegas ajudaem muito no relacionamento. Elogie, dê os créditos devidos a quem merece. Istoaumenta a confiança mútua e promove união no departamento. Muitos não conseguemdar nomes aos bois quando as coisas dão certo. Dizem para o chefe: “nós conseguimosresolver…”. Diga: “fulano encontrou uma solução interessante…”. Assim ganhará aadmiração de seu colega de trabalho, pela honestidade e reconhecimento.

4 - Não fale da vida pessoal - Seja cordial com todos os colegas, mas evite conversas muito pessoais. A vida pessoal de cada um deve ficar fora do âmbito do trabalho. Quanto mais se sabe sobre a vida pessoal de alguém, mais intimidade se adquire. Conseqüentemente, a intromissão em campos não profissionais.

5 - Escute – preste atenção no que o outro tem a dizer, mas quando for algo que podegerar um conflito, não leve para o lado pessoal. Aborde a questão em uma reunião. Ascoisas devem ser tratadas de modo profissional. Isto ajuda a amenizar discussões entreduas pessoas.

6 – Não leve problemas pessoais para o Trabalho - seja sorridente, amável, não leveseus problemas pessoais para o trabalho, mas caso não esteja bem consigo mesmo,lembre-se de tratar os outros com educação.

7- Entenda que todos temos personalidades diferentes – Veja em cada colega umcolaborador. Cada um tem suas dificuldades e suas potencialidades, mas procure ver olado bom que cada um apresenta. Se vemos apenas o lado difícil das pessoas, aconvivência fica insuportável.

As formas de se lidar com o conflito vão depender da fase em que ele se encontra, isto é, seu grau de extensão, intensidade e importância e suas conseqüências no grupo.

A responsabilidade maior de resolução deconflitos cabe ao líder, mas nãoexclusivamente. Cada membro da equipeé também responsável pelo rumo que asdivergências podem tomar, contribuindopara a identificação ou evolução doconflito.

É importante que o gerente estabeleça um contrato de relação com a equipe e, dentreoutras cláusulas, esclareça uma meta para que os conflitos sejam solucionados aoprimeiro sinal e declare a sua intenção de intervir, ao segundo sinal.

Um estudo recente da Hay Group mostra que o comportamento dos

gestores influencia em 70% no clima da empresa.

Se um gestor for antiético, ou seja, injusto, incoerente com o seu discurso, se agir com

protecionismo, jogos de manipulação, desqualificar, desvalorizar e até causar danos morais

ou assédio, de qualquer tipo, será esse o modelo de comportamento que ele prega.

Observando isso, seus colaboradores vão concluir que a base de relações proposta é o

"salve-se-quem-puder". Assim, eles tenderão a ter comportamentos semelhantes, o que

poderá causar inúmeros e complicados conflitos.

Por outro lado, se o gestor for ético, coerente e confiável, tenderá a promover o respeito e a

harmonia na equipe. Este sim poderá fazer um bom contrato de relações e "exigir" que cada

um cumpra a sua parte também.

Os conflitos organizacionais ocorrem, na maioria

das vezes, a partir de pequenos comentários que

as pessoas fazem. E quando esses boatos

começam a percorrer os corredores da empresa,

geralmente causam desconforto e isso pode

culminar nas conhecidas fofocas, que por sinal, são

primas em primeiro grau dos conflitos. Por isso, não

custa se proteger. Evite completamente a dar

margens a determinados comentários que em nada

acrescentam valor ao seu desenvolvimento.

Você já parou pra pensar se não está iniciando boatos ou

fofocando sobre alguém?

Cuidado com piadas e brincadeiras, a revelação do apelido

de um colega, por exemplo, pode prejudicar o desempenho

dele.

Evite fazer comentários sobre a vida pessoal de chefes e

colegas.

Jamais alimente intrigas. Não se envolva em “panelinhas” e

evite fazer comentários sobre as “fofocas” que ouvir ou

repassá-las, para evitar seu envolvimento em possíveis

desentendimentos.

O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa modorrenta tarde de primavera.Um dos vagões estava quase vazio: apenas algumas mulheres e idosos e um jovem lutador de Aikidô.Chegando a uma estação as portas se abriram e, de repente, a quietude foi rompida por um homem que entrou cambaleando,gritando com violência palavras sem nexo.

Era um homem forte, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo.

Aos berros, empurrou uma mulher que carregava um bebê ao colo e ela caiu sobre uma poltrona vazia. Felizmente nada aconteceuao bebê.

O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo e o jovem se levantou.O lutador estava em excelente forma física. Treinava oito horas todos os dias, há quase três anos.Gostava de lutar e se considerava bom de briga. O problema é que suas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em umcombate de verdade. Os alunos são proibidos de lutar, pois sabem que Aikidô "é a arte da reconciliação.

Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o universo.Por isso o jovem sempre evitava envolver-se em brigas, mas no fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade legítima emque pudesse salvar os inocentes, destruindo os culpados.Chegou o dia! Pensou consigo mesmo. Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem seferindo.

O jovem se levantou e o bêbado percebeu a chance de canalizar sua ira. Ah! Rugiu ele. Um valentão! Você está precisando de uma lição de boas maneiras!

O jovem lançou-lhe um olhar de desprezo. Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele o agredisse primeiro, por isso o provocou de forma insolente.

Agora chega! Gritou o bêbado. Você vai levar uma lição. E se preparou para atacar. Mas, antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um grito: Hei!

O jovem e o bêbado olharam para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos. Aquele minúsculo senhor vestia um quimono impecável e devia ter mais de setenta anos... Não deu a menor atenção ao jovem, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importante segredo para lhe contar.

Venha aqui disse o velhinho, num tom coloquial e amistoso. Venha conversar comigo insistiu, chamando-o com um aceno de mão.

O homenzarrão obedeceu, mas perguntou com aspereza: por que diabos vou conversar com você? O velhinho continuou sorrindo. O que você andou bebendo? Perguntou, com olhar interessado. Saquê rosnou de volta o operário e não é da sua conta!

Com muita ternura, o velhinho começou a falar da sua vida, do afeto que sentia pela esposa, das noites que sentavam num velhobanco de madeira, no jardim, um ao lado do outro.

Ficamos olhando o pôr-do-sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro, comentou o velho mestre. Pouco a pouco o operário foi relaxando e disse: é, é bom. Eu também gosto de caqui... São deliciosos concordou o velho, sorrindo. E tenho certeza de que você também tem uma ótima esposa. Não, falou o operário. Minha esposa morreu.

Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar. Eu não tenho esposa, não tenho casa, não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim mesmo. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. E o jovem estava lá, com toda sua inocência juvenil, com toda a sua vontade de tornar o mundomelhor para se viver, sentindo-se, de repente, o pior dos homens.

O trem chegou à estação e o jovem desceu. Voltou-se para dar uma última olhada. O operário escarrapachara-se no banco e deitara a cabeça no colo do velhinho, que afagava com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos.

Enquanto o trem se afastava, o jovem ficou meditando... O que pretendia resolver pela força foi alcançado com algumas palavras meigas. E aprendeu, através de uma lição viva, a arte de resolver conflitos.

Autor desconhecido

No ambiente organizacional, o ritmo cada vez mais acelerado da competitividade entre as

empresas e as constantes cobranças feitas aos profissionais têm reflexos diretos e

significativos na vida do ser humano. Na prática, esses fatores contribuem para o surgimento

de conflitos entre as equipes e isso, por sua vez, afeta tanto a performance individual quanto

coletiva.

Nosso ideal é a harmonia, portanto, quando ouvimos a palavra conflito temos resistência. Essa

palavra é associada ao ataque, à guerra. É também empregada para denotar discordância ou

desentendimento. De fato, não almejamos o conflito, mas temos que admitir que ele ainda faz

parte, e muito, do nosso cotidiano. É preciso reconhecê-lo para lidar com ele. Mesmo quando

estamos comprometidos em cultivar o equilíbrio nas relações, a discordância acontece.

Podemos, então, investir na criação de uma cultura empresarial onde reine uma harmonia

dinâmica. Isto é, uma situação na qual estamos engajados na obtenção de um ambiente de

trabalho agradável, de respeito mútuo, mesmo convivendo com diversidade de opiniões.

REALIZAÇÃO: CONTEÚDO:

Contato: Rua Deputado Estefano Mikilita, 125,

3ª andar Portão - Curitiba - PR - Brasil CEP 81070-430Tel. +55 (41) 3025-8829 ou 0800 645 4510

[email protected]

COM A CHANCELA DAS EMPRESAS:

Curso promovido peloINER – Instituto Nacional de Estudos do Repouso

Esperamos que você tenha o máximo rendimento e aproveite esta oportunidade da melhor maneira possível. Até a próxima aula!