Apresentação do PowerPointintranet.df.sebrae.com.br/download/ambiental/msrd/Pasta... · PPT file · Web view2004-09-02 · DOS DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DO ... C/ ALCATRÕES

ADVB ASSOC. DOS DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DO BRASIL

PROF. DR. SABETAI CALDERONI

São Paulo, 19 de agosto de 2002

“O LIXO COMO FATOR ECONÔMICO NA SOLUÇÃO DO CONFLITO INDÚSTRIA - MEIO AMBIENTE”

SEMINÁRIO SEMINÁRIO RESÍDUOS SÓLIDOS: GESTÃO, RESÍDUOS SÓLIDOS: GESTÃO,

TENDÊNCIAS E TECNOLOGIATENDÊNCIAS E TECNOLOGIA

DOUTOR EM CIÊNCIAS PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), PÓS-GRADUADO EM PLANEJAMENTO PELA UNIVERSIDADE DE EDIMBURGO, GRÃ-BRETANHA, E BACHAREL EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS E EM DIREITO PELA USP, COM CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS, NA GRÃ-BRETANHA E EM PORTUGAL.

É CONSULTOR DA ONU E DE VÁRIOS ORGANISMOS E EMPRESAS INTERNACIONAIS E BRASILEIRAS NAS ÁREAS DE ECONOMIA, PLANEJAMENTO, MEIO AMBIENTE E ENERGIA.

FOI MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CETESB E DA FUNDAÇÃO FARIA LIMA. É PROFESSOR DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DO NÚCLEO DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS DA USP E PROFESSOR TITULAR DE ECONOMIA DAS FACULDADES TANCREDO NEVES / SP.

É AUTOR DO LIVRO “OS BILHÕES PERDIDOS NO LIXO”, ATUALMENTE EM SUA 4ª EDIÇÃO. PUBLICOU NUMEROSOS TRABALHOS DE PESQUISA, NAS ÁREAS DE PLANEJAMENTO, MEIO AMBIENTE E ESTUDOS SÓCIO-ECONÔMICOS, EM LIVROS E MONOGRAFIAS.

SABETAI CALDERONISABETAI CALDERONI

O CONFLITO O CONFLITO HOMEM – MEIO AMBIENTEHOMEM – MEIO AMBIENTE

A QUESTÃO DOS RESÍDUOS A QUESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOSSÓLIDOS

O CONFLITO O CONFLITO HOMEM – MEIO AMBIENTEHOMEM – MEIO AMBIENTE

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA DESCARTABILIDADE DÉFICIT TECNOLÓGICO DÉFICIT DAS POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS DÉFICIT DE CULTURA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

UMA TAXA DE CRESCIMENTO ECONÔMICO COMO A DA SEGUNDA METADE DO BREVE SÉCULO XX, SE MANTIDA INDEFINIDAMENTE..., DEVE TER CONSEQUÊNCIAS IRREVERSÍVEIS E CATASTRÓFICAS PARA O AMBIENTE NATURAL DESTE PLANETA, ...

ALÉM DISSO, O RITMO EM QUE A MODERNA TECNOLOGIA AUMENTOU A CAPACIDADE DE NOSSA ESPÉCIE DE TRANSFORMAR O AMBIENTE É TAL QUE, MESMO SUPONDO QUE NÃO VÁ ACELERAR-SE, O TEMPO DISPONÍVEL PARA TRATAR DO PROBLEMA DEVE SER MEDIDO MAIS EM DÉCADAS QUE EM SÉCULOS.”

Eric HobsbawmEra dos Extremos - O Breve Século XX : 1914 - 1991.

São Paulo, Companhia das Letras, 1995, p. 547.

1. Poluição e preservação de águas Superficiais

11. Chuva Ácida

2. Poluição e preservação de águas Subterrâneas

12. Energia

3. Poluição e preservação do ar 13. Adensamento urbano

4. Poluição e preservação do Solo 14. Proteção de Mananciais

5. Biodiversidade 15. Erosão do solo

6. Resíduos Sólidos 16. Poluição Sonora

7. Mangue 17. Poluição e preservação dos rios

8. Mares e Oceanos 18. Extração mineral

9. Efeito Estufa 19. Florestas e Matas

10. Camada de Ozônio 20. Qualidade de vida

PRINCIPAIS QUESTÕES AMBIENTAIS

SABETAI CALDERONI / 2002

EFEITO ESTUFAEFEITO ESTUFA

Revista Veja 21 de agosto de 2002 - p. 86

O LIXO NO MUNDOO LIXO NO MUNDO SÃO GERADOS 3 MILHÕES t / DIA DE LIXO

DOMICILIAR NO PLANETA ATÉ O ANO 2025 A QUANTIDADE DE LIXO

PRODUZIDA NO PLANETA DEVERÁ DOBRAR MORREM 5,2 MILHÕES DE PESSOAS POR ANO NO

MUNDO EM CONSEQUÊNCIA DE DOENÇAS RESULTANTES DO LIXO

AS CRIANÇAS SÃO O GRUPO MAIS VULNERÁVEL: MORREM 4,2 MILHÕES DE CRIANÇAS POR ANO


1. INDISPONIBILIDADE E CUSTO CRESCENTE DE ATERROS SANITÁRIOS

2. ESCASSEZ DE ENERGIA

3. CRESCENTES PROBLEMAS SOCIAIS E SANITÁRIOS

4. EXAUSTÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS

5. CUSTOS CRESCENTES DE OBTENÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS

O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNDO


6. CUSTOS DE TRANSPORTE CRESCENTE

7. POLUIÇÃO E PREJUÍZOS À SAÚDE PÚBLICA

8. PERDAS DE RENDA E EMPREGO

9. REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

10. EFEITO ESTUFA AGRAVADO PELAS EMISSÕES DE METANO

O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNDO II


CAMINHOS PARA SOLUÇÃO DO CONFLITO HOMEM –

MEIO AMBIENTE

CAMINHOS PARA SOLUÇÃO DO CAMINHOS PARA SOLUÇÃO DO CONFLITO HOMEM – MEIO AMBIENTECONFLITO HOMEM – MEIO AMBIENTE

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO ATITUDESATITUDES POLÍTICAS PÚBLICASPOLÍTICAS PÚBLICAS TECNOLOGIASTECNOLOGIAS

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE RESÍDUOSHÁ VIABILIDADE INSTITUCIONAL ?HÁ VIABILIDADE ECONÔMICA ?

RACIONAMENTO DE ENERGIARACIONAMENTO DE ENERGIAINICIADO EM JUNHO DE 2001

O RACIONAMENTO DE ENERGIA

I N V E S T I M E N T OI N V E S T I M E N T O

O PAÍS PRECISA GASTAR R$ 8 BI ANUAISPARA SUPRIR O CRESCIMENTO

DO CONSUMO DE ELETRICIDADE

CONSERVAÇÃO DE ENERGIA EVITAR O CONSUMO DE ENERGIA USANDO A SUCATA COMO MATÉRIA PRIMA EM LUGAR DA MATÉRIA-PRIMA VIRGEM

GERAÇÃO DE ENERGIA USAR O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DOS DIVERSOS MATERIAIS PRESENTES NO LIXO

COMO APROVEITAR O LIXO PARA EVITAR O RACIONAMENTO DE ENERGIA


CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DA RECICLAGEM

REINTRODUÇÃO DE MATERIAIS NO PROCESSO PRODUTIVO:

LATA DE ALUMÍNIO – A SUCATA SUBSTITUI A BAUXITA LATA DE AÇO – A SUCATA SUBSTITUI O MINÉRIO DE FERRO VIDRO – A SUCATA SUBSTITUI A BARRILHA PLÁSTICO – A SUCATA SUBSTITUI O PETRÓLEO PAPEL – A SUCATA SUBSTITUI AS ÁRVORES


GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO LIXO

BIODIGESTÃO o APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS (TAMBÉM PRODUZ ADUBO)

COMBUSTÃO o APROVEITAMENTO DO PLÁSTICO, PAPEL, BORRACHA, MADEIRA

GÁS DE ATERROo REQUER PLANEJAMENTO DOS ATERROS PREVENDO ESSE APROVEITAMENTO

PLASMA o PRODUÇÃO DE ENERGIA PELO APROVEITAMENTO DO GÁS DE SÍNTESE RESULTANTE DA DISSOCIAÇÃO MOLECULAR DE RESÍDUOS PERIGOSOS ORGÂNICOS

IMPACTOS DA GERAÇÃOHÁ TECNOLOGIAS QUE PERMITEM AS QUATRO FORMAS

DE GERAÇÃO DE ENERGIA SEM AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE E COM GRANDES BENEFÍCIOS:

REDUÇÃO DA EMISSÃO DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFA, REDUÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE ATERROS, CRIAÇÃO DE EMPREGOS E REDUÇÃO DE CUSTOS PARA A PREFEITURA E A POPULAÇÃO

IMPACTOS AMBIENTAIS DA CONSERVAÇÃO E DA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR

DO LIXO IMPACTOS DA CONSERVAÇÃO

EVITA A POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO AR E REDUZ A NECESSIDADE DE EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO


MUDANÇAS INSTITUCIONAIS E NORMATIVAS MUDANÇAS INSTITUCIONAIS E NORMATIVAS VIABILIZAM A PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA VIABILIZAM A PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

A PARTIR DO LIXOA PARTIR DO LIXO LEI DE CONCESSÕES DE SERVIÇOS PÚBLICOS (GERAL) E LEI Nº 9.074 DE 7 / 95, ESPECÍFICA PARA ENERGIA ELÉTRICA, REESTRUTUROU O SETOR CRIAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL LEI Nº 9.427 DE 26/12/96 INSTITUIÇÃO DO MERCADO ATACADISTA DE ENERGIA – MAE AUTORIZAÇÃO EM 05/07/2000 PARA PRODUÇÃO E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE 3 MW DE CAPACIDADE INSTALADA CRIAÇÃO DE EMPRESAS DE TRANSMISSÃO SEPARADAS DE EMPRESAS DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO


INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO

A RECICLAGEM DO LIXO É

ECONOMICAMENTE VIÁVEL ?

OS TIPOS DE RESÍDUOS RESÍDUOS DOMICILIARES (FRAÇÃO ORGÂNICA E FRAÇÃO SECA) RESÍDUOS INDUSTRIAIS (PERIGOSOS, NÃO INERTES, INERTES)

RESÍDUOS DE CENTRAIS DE ABASTECIMENTO RESÍDUOS ESPECIAIS RESÍDUOS HOSPITALARES RESÍDUOS DE ETE RESÍDUOS PERIGOSOS NÃO INDUSTRIAIS RESÍDUOS DA AGRICULTURA RESIDUOS DA PECUÁRIA RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL


PRODUTOS GERADOS A PARTIR DE RESÍDUOS

ENERGIA ELÉTRICA COMPOSTO SUCATA METANO (COMBUSTÍVEL)

CARGA E ENCHIMENTO PRODUTOS QUÍMICOS ANIMAL MANURE


O MERCADO DE RECICLAGEM USUÁRIOS DE ENERGIA AGRICULTURA PARQUES E JARDINS – PREFEITURAS (COMPOSTO)

INDÚSTRIAS RECICLADORAS (SUCATA) OBRAS CIVIS (ENTULHO) FORNOS DE CIMENTO (RESÍDUOS QUÍMICOS) ATERROS SANITÁRIOS (LIXO DOMICILIAR)

ATERROS CLASSE I INCINERADORES (LIXO HOSPITALAR) RESIDÊNCIAS (COMPOSTO)


E a r g u m e n t a q u e o c u s t o

d e c o l e t a d e l i x o e s t á h o j e

e m 4 1 7 d ó l a r e s p o r

t o n e l a d a , c o n t r a u m a

r e c e i t a d e 5 0 d ó l a r e s ,

d a n d o u m p r e j u í z o d e 3 6 7

d ó l a r e s p o r t o n e l a d a .

- 3 6 7 = 5 0 - 4 1 7G = V - C


GANHOS COM A PRODUÇÃO A PARTIR DA RECICLAGEM DO GANHOS COM A PRODUÇÃO A PARTIR DA RECICLAGEM DO LIXO VS. A PARTIR DE MATÉRIA PRIMA VIRGEMLIXO VS. A PARTIR DE MATÉRIA PRIMA VIRGEM

FATORES DE FATORES DE ECONOMIAECONOMIA

LATA DE LATA DE ALUMÍNIOALUMÍNIO

VIDROVIDRO PAPELPAPEL PLÁSTICOPLÁSTICO LATA DE LATA DE AÇOAÇO

1 REDUÇÃO NO CONSUMO DE ENERGIA

95%95% 13%13% 71%71% 79%79% 74%74%

2 REDUÇÃO NA POLUIÇÃO DO AR

95%95% 20%20% 74%74% -- 85%85%

3 REDUÇÃO NA POLUIÇÃO DA ÁGUA

97%97% -- 35%35% -- 76%76%

4 REDUÇÃO NO CONSUMO DE ÁGUA

-- 50%50% -- -- 40%40%

5 REDUÇÃO NO CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA * (BRASIL)

R$ 2,7 MMR$ 2,7 MM R$27,3 MMR$27,3 MM R$339 MMR$339 MM R$ 353,7 MMR$ 353,7 MM R$13,2 MMR$13,2 MM

6 REDUÇÃO NO CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA * (MSP)

R$ 1,2 MMR$ 1,2 MM R$ 8,9 MMR$ 8,9 MM R$98,3 MMR$98,3 MM R$ 37,6 MMR$ 37,6 MM R$ 8,9 MMR$ 8,9 MM


PROCESSO DE RECICLAGEM DO LIXO PROCESSO DE RECICLAGEM DO LIXO REDUÇÃO DA POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO ARREDUÇÃO DA POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO AR

RECICLÁVEISRECICLÁVEIS

REDUÇÃO DA POLUIÇÃO REDUÇÃO DA POLUIÇÃO DEVIDA À RECICLAGEMDEVIDA À RECICLAGEM

ÁGUAÁGUA ARARLATA DE ALUMÍNIO 97%97% 95%95%VIDRO 50%50% 20%20%PAPEL 35%35% 74%74%PLÁSTICO -- --LATA DE AÇO 76%76% 85%85%

Fonte: Powelson, 1992, pp. 49, 78, 108, 140Fonte: Powelson, 1992, pp. 49, 78, 108, 140 SABETAI CALDERONI / 2002

ORIENTAÇÃO METODOLÓGICAORIENTAÇÃO METODOLÓGICA ATUALATUAL PROPOSTO PROPOSTO

G = V – C + EG = V – C + E G = (V – V) – C + E + W + M + H + A + D G = (V – V) – C + E + W + M + H + A + D

ONDE:ONDE:

G = GANHO COM A RECICLAGEMV = VALOR DA VENDA DOS MATERIAIS RECICLÁVEISC = CUSTO DO PROCESSO DE RECICLAGEME = CUSTO EVITADO DE DISPOSIÇÃO FINALW = GANHOS DECORRENTES DA ECONOMIA NO CONSUMO DE ENERGIA (Wh)M = GANHOS DECORRENTES DA ECONOMIA DE MATÉRIAS PRIMASH = GANHOS DECORRENTES DA ECONOMIA DE RECURSOS HÍDRICOSA = GANHOS COM A ECONOMIA DE CONTROLE AMBIENTALD = DEMAIS GANHOS ECONÔMICOS (DIVISAS, SUBSÍDIOS, VIDA ÚTIL DOS EQUIPAMENTOS, ETC.)


AGENTE EQUAÇÃO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO G1 = E + V1 + C1

INDÚSTRIA G2 = - V + W + M + H + A + D 1

SUCATEIRO G3 = V2 - C2

CARRINHEIRO / CATADOR G4 = V3

GOVERNO FEDERAL G5 = D2

GOVERNO ESTADUAL G6 = D3

SOCIEDADE G = (V-V) - C + E + W + M + H + A + D

GANHOS DE CADA AGENTE ECONÔMICO COM O PROCESSO DE RECICLAGEM DO LIXO


QUADRO 15.20 - BRASILQUADRO 15.20 - BRASIL ECONOMIA PERDIDA PELA NÃO RECICLAGEM DO LIXO *ECONOMIA PERDIDA PELA NÃO RECICLAGEM DO LIXO *

LATA DE LATA DE ALUMÍNIOALUMÍNIO

VIDROVIDRO PAPELPAPEL PLÁSTICOPLÁSTICO LATA DE LATA DE AÇOAÇO

TOTAL TOTAL BRASILBRASIL

PRODUÇÃO PRODUÇÃO t / milt / mil

66 800 5.798 2.250 600 9.514RECICLAGEM RECICLAGEM

t / milt / mil46 280 1.840 270 108 2.544

ÍNDICE DE ÍNDICE DE RECICLAGEMRECICLAGEM

70.00 35.09 31.70 12.00 18.00ENERGIA ENERGIA ELÉTRICAELÉTRICA

12.1 12.0 504.1 380.2 90.2 998.6MATÉRIA MATÉRIA

PRIMAPRIMA1.2 50.6 729.5 2.593.8 60.0 3.435.1

ÁGUAÁGUA 472.0 8.1 480.1CONTROLE CONTROLE AMBIENTALAMBIENTAL

3.69 3.69CUSTOS CUSTOS

INCORRIDOSINCORRIDOS-3.7 -10.9 -178.2 -71.3 -8.9 -273.0

TOTAL R$ TOTAL R$ %%

9.5 0.2

51.7 1.1

1.527.4 32.9

2.902.7 62.5

153.2 3.3

4.644.5 100.0

VENDAS DE VENDAS DE RECICLÁVEISRECICLÁVEIS

12.5 36.4 594.0 72.0 29.5 744.4

Em R$ milhões de setembro de 1996

Fonte: Quadros 15.1 a 15.13 do livro “Os Bilhões Perdidos no Lixo” / * A economia aqui considerada acha-se subestimada porque não considera custos evitados pelas Prefeituras / Vendas com base nos preços cotados no município de São Paulo SABETAI CALDERONI /

2002

QUADRO 17.1QUADRO 17.1 BRASIL BRASIL E MUNICÍPIO DE SÃO PAULOE MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MAGNITUDE DOS MAGNITUDE DOS GANHOS PROPORCIONADOS PELA RECICLAGEM DE LIXOGANHOS PROPORCIONADOS PELA RECICLAGEM DE LIXO

GANHOSGANHOS BRASILBRASIL MSPMSPECONOMIA

OBTIDA1,192 bi 0,326 bi

ECONOMIA PERDIDA

4,645 bi 0,791 biECONOMIA POSSÍVEL

5,836 bi 1,118 bi

Em R$ bilhões / ano, constantes de setembro / 96

Fonte: Quadros 15.14 a 15.16 e 15.18 a 15.20 do livro “Os Bilhões Perdidos no Lixo”


BRASIL E MUNICÍPIO DE SÃO PAULOBRASIL E MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MAGNITUDE DOS GANHOS PROPORCIONADOS PELA MAGNITUDE DOS GANHOS PROPORCIONADOS PELA RECICLAGEM DE LIXO COM GERAÇÃO DE ENERGIA RECICLAGEM DE LIXO COM GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICAELÉTRICA

GANHOSGANHOS BRASILBRASIL MSPMSPECONOMIA

OBTIDA1,192 bi 0,326 bi

ECONOMIA PERDIDA

4,645 bi 0,791 bi

ECONOMIA POSSÍVEL

10,000 bi 1,500 bi

Em R$ bilhões / ano, constantes de setembro / 96


PAPELPLÁSTICO

LATA DE AÇOVIDRO

LATA DEALUMÍNIO

OBTIDA

PERDIDA-

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

500.000

R$ M

IL S

ETEM

BRO D

E 19

96

.

Fonte: "Os Bilhões Perdidos no Lixo", pp. 278 a 280

ECONOMIA

MUNICÍPIO DE SÃO PAULOECONOMIA POSSÍVEL PELA RECICLAGEM DO LIXO


-

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

R$

MIL

DE

SETE

MB

RO

DE

1996

R$

MIL

DE

SETE

MB

RO

DE

1996

OBTIDAOBTIDA PERDIDAPERDIDAECONOMIAECONOMIA

Fonte: Quadros 15.14 a 15.16Fonte: Quadros 15.14 a 15.16

Figura 15.17

ECONOMIA POSSÍVEL PELA RECICLAGEM DO LIXOECONOMIA POSSÍVEL PELA RECICLAGEM DO LIXO

LATA DE ALUMÍNIO

VIDRO

PAPEL

PLÁSTICO

LATA DE AÇO


IND

ÚST

RIA

SUC

ATEI

RO

S

CAR

RIN

HEI

RO

S/C

ATAD

OR

ES

PREF

EITU

RA

DE

SÃO

PAU

LO

GANHOS OBTIDOS

GANHOS "PERDIDOS"

-

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000R$ M IL DE SET/96

Fonte: Quadros 16.2 a 16.4

Figura 16.6MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

PERSPECTIVAS ECONÔMICASDOS SEGMENTOS PARTICIPANTES DA RECICLAGEM DO LIXO


RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

EFETIVIDADE DA ATUAÇÃO GOVERNAMENTAL

PARCERIAS

ATITUDESATITUDES

0 MERCADO DE RECICLAGEM E AS PARCERIAS COM O SETOR PRIVADO

DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE

RECICLAGEM

PARCERIAS COM O SETOR PRIVADO

GARANTIA DE RECEBIMENTO

DIRETO

CONCESSÃO DE SERVIÇOS

ÓRGÃO AMBIENTAL

FISCALIZÇ / INFORMAÇ

ATUAÇÃO DA PREFEITURA

POLÍTICA DE COMPRAS DO

GOVERNO

PREÇO DA SUCATA

SISTEMÁTICA DEPÓSITO-RETORNO

COLETA SELETIVA

MENOS ATERROS

MAIS PRODUTOS RECICLADOS

GERAÇÃO DE ENERGIA

FORMAÇÃO DE COOPERATIVAS

GERAÇÃO DE EMPREGO E

RENDASABETAI CALDERONI / 2002

POLÍTICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS DE PAÍSES

SELECIONADOS

POLÍTICAS PÚBLICASPOLÍTICAS PÚBLICAS

A EXPERIÊNCIA DE FORMULAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS AMBIENTAIS: ABORDAGEM TRADICIONAL

INSTRUMENTOS PROCESSO POLÍTICO IMPLEMENTAÇÃO

RENÚNCIA FISCAL

IMPOSIÇÃO DE TRIBUTOS

COMPETIÇÃO POR RECURSOS

CONFLITOS INTERSETORIAIS

DIFICULDADES DE

IMPLEMENTAÇÃO


A EXPERIÊNCIA DE FORMULAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS AMBIENTAIS:

ABORDAGEM TRADICIONAL VS. NOVA ABORDAGEM

RENÚNCIA FISCAL

IMPOSIÇÃO DE TRIBUTOS

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE COOPERAÇÃO INTERSETORIAL

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS NÃO COMPETITIVOS

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS COM CUSTO IMEDIATO E

RETORNO DIFERIDO

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS REDISTRIBUTIVOS

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS INDUTORES DE CONDUTA

VIA PAGAMENTO OPCIONAL

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE COOPERAÇÃO INTERSETORIALCOOPERAÇÃO INTERSETORIAL

NÃO CUSTA, GERANÃO CUSTA, GERA

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS NÃO COMPETITIVOSNÃO COMPETITIVOS

CONFLICT FREE OU CONFLICT FREE OU SEM CUSTOSEM CUSTO

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS INDUTORES DE CONDUTA INDUTORES DE CONDUTA

VIA PAGAMENTO OPCIONALVIA PAGAMENTO OPCIONAL

EXTRAFISCALIDADE EXTRAFISCALIDADE INDUTORA OU CUSTO INDUTORA OU CUSTO OPCIONAL SEGUNDO A OPCIONAL SEGUNDO A

CONDUTACONDUTAINSTRUMENTOS ECONÔMICOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS

COM CUSTO IMEDIATO E COM CUSTO IMEDIATO E RETORNO DIFERIDORETORNO DIFERIDO

CUSTA AGORA MAS CUSTA AGORA MAS RETORNA DEPOISRETORNA DEPOIS

INSTRUMENTOS ECONÔMICOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS REDISTRIBUTIVOSREDISTRIBUTIVOS

CUSTA, EDUCA E CUSTA, EDUCA E REDISTRIBUIREDISTRIBUI

CLASSES DE INSTRUMENTOS ECONÔMICOSCLASSES DE INSTRUMENTOS ECONÔMICOS


INSTRUMENTO 4

INSTITUIR POLÍTICA PÚBLICA DE COMPRAS E DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS (FEDERAL, Estadual e Municipal) VISANDO A CRIAÇÃO E A EXPANSÃO PROGRESSIVA DE MERCADOS PARA PRODUTOS RECICLADOS E PARA PRODUTOS RECICLÁVEIS.

2 - INSTRUMENTOS ECONÔMICOS NÃO COMPETITIVOS (“CONFLICT FREE” OU “SEM CUSTO”)


INSTRUMENTO 10

INSTITUIR SISTEMÁTICA DE DEPÓSITO-RETORNO PARA EMBALAGENS E, SOBRETUDO, LIXO DOMICILIAR PERIGOSO

3 - INSTRUMENTOS ECONÔMICOS INDUTORES DE CONDUTA VIA PAGAMENTO OPCIONAL (“EXTRAFISCALIDADE INDUTORA” OU “CUSTO

OPCIONAL SEGUNDO A CONDUTA”)


INSTRUMENTO 2

INSTITUIR SISTEMÁTICA PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DA NEGOCIAÇÃO, EM BOLSAS DE VALORES, DE PAPÉIS REPRESENTATIVOS DO EFEITO-ESTUFA EVITADO PELA IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS

1 - INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE COOPERAÇÃO INTERSETORIAL “NÃO CUSTA, GERA”


TENDÊNCIAS DA POLÍTICA DE GESTÃO DE TENDÊNCIAS DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RESÍDUOS NA EUROPA E EUARESÍDUOS NA EUROPA E EUA

• BANIMENTO DOS ATERROS SANITÁRIOSBANIMENTO DOS ATERROS SANITÁRIOS• DESINCENTIVO À GERAÇÃODESINCENTIVO À GERAÇÃO• RECICLAGEM INTEGRALRECICLAGEM INTEGRAL• RESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO DOS PRODUTORESRESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO DOS PRODUTORES• RECICLAGEM COM GERAÇÃO E CONSERVAÇÃO RECICLAGEM COM GERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE ENERGIA ELÉTRICA• LICENCIAMENTO CONDICIONADO À LICENCIAMENTO CONDICIONADO À SUSTENTABILIDADE SUSTENTABILIDADE• INCREMENTO DA COLETA SELETIVAINCREMENTO DA COLETA SELETIVA• COBRANÇA PROPORCIONAL AOS CUSTOSCOBRANÇA PROPORCIONAL AOS CUSTOS• NORMAS RIGOROSAS DE DISPOSIÇÃO NORMAS RIGOROSAS DE DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERROS FINAL EM ATERROS SABETAI CALDERONI /

2002

SUIÇASUIÇA COBRANÇA PELA GERAÇÃO DOMICILIAR COBRANÇA PELA GERAÇÃO DOMICILIAR ATRAVÉS DA COMPRA COMPULSÓRIA DE ATRAVÉS DA COMPRA COMPULSÓRIA DE SACOS DE LIXO SACOS DE LIXO

ATITUDE DA POPULAÇÃO ALTEROU O VOLUME ATITUDE DA POPULAÇÃO ALTEROU O VOLUME GERADO E ELEVOU A PROPORÇÃO DO LIXO GERADO E ELEVOU A PROPORÇÃO DO LIXO DISPOSTA JUNTO A LOJAS E MERCADOS DISPOSTA JUNTO A LOJAS E MERCADOS

PRESSÃO DO COMÉRCIO EXIGIU DA PRESSÃO DO COMÉRCIO EXIGIU DA INDÚSTRIAO REPLANEJAMENTO DO TIPO E DA INDÚSTRIAO REPLANEJAMENTO DO TIPO E DA INTENSIDADE DE USO DAS EMBALAGENS INTENSIDADE DE USO DAS EMBALAGENS


JAPÃOJAPÃO PAÍS LÍDER EM RECICLAGEM: ENTRE 40% E PAÍS LÍDER EM RECICLAGEM: ENTRE 40% E

50% DO TOTAL DO LIXO 50% DO TOTAL DO LIXO GRANDE NÚMERO DE MUNICÍPIOS GRANDE NÚMERO DE MUNICÍPIOS

JAPONESES DESENVOLVE PROGRAMAS DE JAPONESES DESENVOLVE PROGRAMAS DE COLETA SELETIVA COLETA SELETIVA

A PARTICIPAÇÃO SOCIAL, NA RECICLAGEM, A PARTICIPAÇÃO SOCIAL, NA RECICLAGEM, ALCANÇA NÍVEIS MUITO ELEVADOS ALCANÇA NÍVEIS MUITO ELEVADOS PERMEANDO O COTIDIANO DA POPULAÇÃO PERMEANDO O COTIDIANO DA POPULAÇÃO

PARTICIPAÇÃO DAS ESCOLAS, EDIFÍCIOS PARTICIPAÇÃO DAS ESCOLAS, EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS, SUPER- RESIDENCIAIS E COMERCIAIS, SUPER- MERCADOS, CENTROS DE LAZER MERCADOS, CENTROS DE LAZER


BRASILBRASIL A TAXA DE RECICLAGEM MÉDIA DO BRASIL É DE 20%, EM TERMOS DE VALOR ECONÔMICO, CONSIDERANDO- SE A FRAÇÃO SECA DO LIXO DOMICILIAR URBANO – R$ 1,2 BI EM R$ 5,8 BI/ ANO O SETOR PRIVADO É O AGENTE PRINCIPAL DO PROCESSO DE RECICLAGEM, COMANDADO PELA INDÚSTRIA, ENVOLVENDO SUCATEIROS E CATADORES AS PREFEITURAS COMEÇAM A ATUAR, SOBRETUDO NA COLETA SELETIVA E NA COMPOSTAGEM O GOVERNO FEDERAL E O DE ALGUNS ESTADOS PREPARAM POLÍTICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, A PAR DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DESDE 5/7/2000 A LEGISLAÇÃO PERMITE A PRODUÇÀO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO LIXO E SUA COMERCIALIZAÇÃO (> 3MW)


MUNICÍPIO DE SÃO PAULOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO A TAXA DE RECICLAGEM MÉDIA DO MUNICÍPIO A TAXA DE RECICLAGEM MÉDIA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO É DE 30% EM VALOR – R$ 326 DE SÃO PAULO É DE 30% EM VALOR – R$ 326 MI EM R$ 1.117 MI NO CASO DA FRAÇÃO SECA MI EM R$ 1.117 MI NO CASO DA FRAÇÃO SECA DO LIXO DOMICILIAR URBANO DO LIXO DOMICILIAR URBANO

OS DOIS ÚNICOS ATERROS SANITÁRIOS OS DOIS ÚNICOS ATERROS SANITÁRIOS EXISTENTES ESTÃO PRÓXIMOS DO EXISTENTES ESTÃO PRÓXIMOS DO ESGOTAMENTO DE SUA VIDA ÚTIL ESGOTAMENTO DE SUA VIDA ÚTIL

A COLETA SELETIVA INICIADA NA GESTÃO A COLETA SELETIVA INICIADA NA GESTÃO ERUNDINA (1989 / 1992) FOI SUSPENSA NA ERUNDINA (1989 / 1992) FOI SUSPENSA NA GESTÃO MALUF (1993 / 1997) E NUNCA GESTÃO MALUF (1993 / 1997) E NUNCA RETOMADA RETOMADA


CURITIBACURITIBA O MAIOR PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DO PAÍS: 220 t / DIA, 20% DO LIXO MUNICIPAL GERAÇÃO DE 220 MIL EMPREGOS DIRETOR E INDIRETOS NO SISTEMA PORTA-A-PORTA O PROGRAMA JÁ VEM OPERANDO HÁ MAIS DE DEZ ANOS, COM APERFEIÇOAMENTOS CONTÍNUOS O ATERRO SANITÁRIO DE CAXIMBA TEVE SUA VIDA ÚTIL AUMENTADA EM 4 ANOS


PORTO ALEGREPORTO ALEGREo PROGRAMA DE COLETA SELETIVA IMPLANTADO HÁ OITO ANOSo RECUPERA 60 TONELADAS DIÁRIAS, UTILIZANDO 30 CAMINHÕESo 30% DA POPULAÇÃO SEPARA SEUS RESÍDUOS DOMICILIARES o SÃO EMPREGADAS 300 PESSOAS DIRETAMENTE NOS GALPÕES DE TRIANGEM COM RENDIMENTO MENSAL DE 1,5 SALÁRIO MÍNIMO


OSASCO PROGRAMA DE COLETA SELETIVA COM COOPERA- ÇÃO COMUNITÁRIA E INCLUSÃO SOCIAL E ECONÔMICA SÃO ORGANIZADAS COOPERATIVAS ENVOLVENDO TRABALHADORES EGRESSOS DA CATAÇÃO EM LIXÕES / ATERROS A CIDADE É DIVIDIDA EM SETORES COM CERCA DE 300 RESIDÊNCIAS CADA OS COOPERADOS DESEMPENHARÃO O PAPEL DE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL, CADA AGENTE ASSUMINDO UM SETOR (+1 GER/5 SETORES)

A REMUNERAÇÃO DOS COOPERADOS É TRIPLA: GANHAM PELA COLETA, TRIAGEM E VENDA DIRETA


RESÍDUOS INDUSTRIAIS RESÍDUOS INDUSTRIAIS PERIGOSOSPERIGOSOS

ALTERNATIVAS TECNOLÓGICASALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS

TECNOLOGIASTECNOLOGIAS

Ø Fornos de cimento / clínquerØ IncineradoresØ Aterros IndustriaisØ EncapsulamentoØ EstocagemØ Plasma

RESÍDUOS PERIGOSOS DESTINOS FINAIS ATUAIS

CLANDESTINIDADESABETAI CALDERONI / 2002

GERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

FLUXO ATUAL ATUALMENTE SÃO GERADAS CERCA DE 535 MIL TONELADAS ANUAIS DE LIXO CLASSE I NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

ESTOQUE ATÉ MEADOS DE 1976, ÉPOCA DA CRIAÇÃO DA CETESB, NÃO HAVIA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ESTIMA-SE QUE CERCA DE 2 MILHÕES DE TONELADAS DE LIXO PERIGOSO TENHAM SIDO PRODUZIDAS A PARTIR DOS ANOS 20 ATÉ A DÉCADA DE 70 NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO


RESÍDUOS CLASSE I

CORROSIVOS REATIVOS (REAGEM COM OUTRA SUBSTÂNCIA OU COM O AR)

TÓXICOS INFLAMÁVEIS PATOGÊNICOS (POR EX.: LIXO HOSPITALAR)


PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS GERADORES DE RESÍDUOS PERIGOSOS

INDÚSTRIA QUÍMICA GALVANOPLASTIA ÓLEOS E LUBRIFICANTES TINTAS E PIGMENTOS CURTUMES INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA INDÚSTRIA DE FUNDIÇÃO


RESÍDUOS PERIGOSOS PREJUIZOS À SAÚDE HUMANA

CHUMBO CÉREBRO; RINS; REPRODUÇÃO; SANGUE; MEMÓRIA - CRIANÇA E FETO MAIS AFETADOS

ZINCO ESTÔMAGO; PÂNCREAS; SANGUE

CROMO NARIZ; FÍGADO; RINS; CÂNCER

CÁDMIO PULMÕES; ESTÔMAGO; RINS; OSSOS; INTESTINO; CÂNCER – LETAL

CIANETO CÉREBRO; CORAÇÃO; TIREÓIDE; OLHOS – LETAL

TRICLORO- ETILENO

CORAÇÃO; FÍGADO; RINS; SISTEMA IMUNOLÓGICO – LETAL

TETRACLO-ROETILENO

SISTEMA NERVOSO; DIFICULDADE DE FALAR E ANDAR; CÂNCER (FÍGADO) – LETAL


MERCADOS POTENCIAIS MERCADOS POTENCIAIS


1) RESÍDUOS INDUSTRIAIS

2) RESÍDUOS HOSPITALARES

3) LODO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

4) RESÍDUOS PORTUÁRIOS E AEROPORTUÁRIOS

5) RESÍDUOS DOMICILIARES

6) RESÍDUOS RURAIS

7) RESÍDUOS DE POSTOS DE GASOLINA

8) RESÍDUOS DE CENTRAIS DE ABASTECIMENTO

9) SOLOS CONTAMINADOS EM PROCESSO DE BIORREMEDIAÇÃO

GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS CLASSE ICLASSE I POR SETOR NO ESTADO DE

SPSETOR INDUSTRIAL t / anoQUÍMICA 177.358,50

MATERIAL DE TRANSPORTE 116.833,20COURO E PELES 76.337,00METALÚRGICA 76.266,10

MINERAIS NÃO METÁLICOS 28.039,70PAPEL E PAPELÃO 26.668,00

MATERIAL ELÉTRICO 10.269,40MECÂNICA 5.515,50

%33,121,814,314,25,25,01,91,03,4

100,0

OUTROS 18.327,70TOTALTOTAL 535.615,1

0

DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAISSÓLIDOS INDUSTRIAIS

TIPO DE DESTINAÇÃO

t / ano % t / ano %TOTAL

DISPOSIÇÃO84.165 15,7 15.650.788 62,5

TOTAL ESTOCAGEM

164.520 30,7 571.314 2,3

TOTAL TRATAMENTO

286.930 53,6 8.816.066 35,2

TOTAL TOTAL GERALGERAL

535.615 100,0 25.038.168 100,0

CLASSE ICLASSE I CLASSE IICLASSE II


TIPOS DE RESÍDUOS CLASSE I GERADOS NO ESTADO DE SPRESÍDUO QUANTIDADE (mil

t/ano)% S/

TOTALD099-RESÍDUOS PERIGOSOS INDEFINIDOS 188,2 35,2

F003-SOLVENTES NÃO HALOGENADOS GASTOS 68,6 12,8

F030-ÓLEO USADO INCLUINDO LUBRIFICANTES 65,1 12,2

D002-RESÍDUO CORROSIVO 41,0 7,7D009-RESÍDUO C/ CROMO TOTAL ( CONC.>5mg/L) 32,3 6,0

D001-RESÍDUO INFLAMÁVEL 17,7 3,3

F017-RESÍDUOS E LODOS DE TINTA PINTURA IND. 14,9 2,8

K061-LODO OU POEIRA DA PRODUÇÃO DE AÇO 14,2 2,7

K062-BANHO DECAPAGEM ACABAMENTO DO AÇO 9,2 1,7

F006-LODOS DE TRAT. ÁGUAS DE ELETRODEPOSIÇÃO 7,6 1,4

K065-SÓLIDOS TÓXICOS DA FUND. CHUMBO PRIM. 6,5 1,2

K051-LODOS TÓX. DE ÓLEOS DE REFINO PETRÓLEO 5,9 1,1D008-RESÍDUO COM CHUMBO (CONC. > 5 mg/L) 5,8 1,1K022-RES. TÓX. DE FUNDO DE DESTILAÇÃO C/ ALCATRÕES DA PRODUÇÃO DE FENOL/ACETONA A PARTIR DO CUMENO

5,3 1,0OUTROS 52,5 9,8TOTAL 535,6 100,0


PLASMAPLASMA

Os Quatro Estados da MatériaPLASMA

Cauda do cometa Kohoutek

GÁS

LÍQUIDO

SÓLIDO

Lago Ontario, Canadá Magnetite

Tocha de plasma

+- +

+-

-

-+

++

Calor +

PLASMAPLASMA

O P L A S M ANO UNIVERSO

=IONISAÇÃO

Relâmpagos

Aurora boreal

O PLASMA

NO NOSSO

PLANETA

1898 : Chemische Werke HülsProdução de acetileno

1960s : NASATestes de revestimentos cerâmicos

1970 - 1980 : Equipe ex-NASA Aplicações industriais

PLASMA ARTIFICIAL - FATOS HISTÓRICOS

Plasma Excelente Condutor Eléctrico

PLASMA PLASMA ARTIFICIALARTIFICIAL CONVERSÃO DA Eletricidade

EM CALOR

... COMO O RELÂMPAGO... MAS DURÁVEL

EVITA EMISSÕES

GERA ENERGIA

GERA MATERIAL CERÂMICO EVITA CINZAS (REPROCESSAMENTO, TRANSPORTE E DISPOSIÇÃO)

AUSÊNCIA DE RESÍDUOS

EVITA TRANSPORTE

CARACTERÍSTICAS DA TECNOLOGIA DE CARACTERÍSTICAS DA TECNOLOGIA DE PLASMA APLICADA A RESÍDUOS PLASMA APLICADA A RESÍDUOS

PERIGOSOSPERIGOSOS

MOBILIDADEMOBILIDADE PLASMÓVELPLASMÓVEL

ECONOMIA DE TRANSPORTEECONOMIA DE TRANSPORTE MENORES RISCOS NO TRANSPORTEMENORES RISCOS NO TRANSPORTE


CENTRAL DE RECICLAGEM

INTEGRAL

DE RESÍDUOS SÓLIDOS

DOMICILIARES

CENTRAL DE RECICLAGEM CENTRAL DE RECICLAGEM INTEGRAL DE RESÍDUOSINTEGRAL DE RESÍDUOS

ESTAÇÃO DE TRIAGEM DIGESTOR PROCESSAMENTO DE RECICLÁVEIS


CENTRAL DE RECICLAGEM CENTRAL DE RECICLAGEM INTEGRAL DE RESÍDUOSINTEGRAL DE RESÍDUOS

TRIAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAIS “INORGÂNICOS” PAPEL, TRIAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAIS “INORGÂNICOS” PAPEL, PLÁSTICO, VIDRO, LATA DE ALUMÍNIO E LATA DE AÇO PLÁSTICO, VIDRO, LATA DE ALUMÍNIO E LATA DE AÇO

PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO DE ALTA QUALIDADE PRODUÇÃO DE COMPOSTO ORGÂNICO DE ALTA QUALIDADE UTILIZAÇÃO DE DIGESTOR COM PROCESSAMENTO ANAERÓBIOUTILIZAÇÃO DE DIGESTOR COM PROCESSAMENTO ANAERÓBIO

PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COM APROVEITAMENTO DO PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COM APROVEITAMENTO DO METANO PELAS TURBINAS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA METANO PELAS TURBINAS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA

BAIXO ÍNDICE DE RESÍDUOS FINAIS CERCA DE 5% DO TOTAL BAIXO ÍNDICE DE RESÍDUOS FINAIS CERCA DE 5% DO TOTAL DE RESÍDUOS RECEBIDOS DE RESÍDUOS RECEBIDOS


Digestor Anaeróbio

TriagemSecagem

Digestor

TriagemSecagem

Gasômetro Inflável

A COLETA SELETIVA PODE SER PRATICADA DE MODO A SEPARAR MATERIAIS INORGÂNICOS, SOBRETUDO A LATA DE ALUMÍNIO, O VIDRO E A LATA DE AÇO, ITENS ESTES QUE PODEM SER COMERCIALIZADOS À PARTE.

CASO NÃO HAJA NO MUNICÍPIO PROGRAMA DE SEPARAÇÃO DOMICILIAR DO LIXO, A SEPARAÇÃO PODE SER PRATICADA JUNTO À UTE, APÓS A COLETA

RESÍDUOS ORGÂNICOS DA AGRICULTURA OU LODO RESULTANTE DO TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO PODERÃO CONSTITUIR-SE TAMBÉM EM FONTES DE ALIMENTAÇÃO DA UTE.

VÁRIOS TIPOS DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS TAMBÉM PODEM SER APROVEITADOS, COMO POR EXEMPLO OS PROVENIENTES DA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS.

A COLETA SELETIVA E A SELEÇÃO PÓS-COLETAA COLETA SELETIVA E A SELEÇÃO PÓS-COLETA


ATENDIMENTO DOS PADRÕES AMBIENTAIS E ATENDIMENTO DOS PADRÕES AMBIENTAIS E COMBATE AO EFEITO ESTUFACOMBATE AO EFEITO ESTUFA

A UTE EXCEDE OS PADRÕES AMBIENTAIS A UTE EXCEDE OS PADRÕES AMBIENTAIS VIGENTES NOS EUA E NA EUROPA, INCLUSIVE NA VIGENTES NOS EUA E NA EUROPA, INCLUSIVE NA ALEMANHA, TIDOS COMO DOS MAIS EXIGENTES ALEMANHA, TIDOS COMO DOS MAIS EXIGENTES DO MUNDO. DO MUNDO.

O APROVEITAMENTO DO METANO PARA GERAÇÃO O APROVEITAMENTO DO METANO PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CORRESPONDE A 21 VEZES DE ENERGIA ELÉTRICA CORRESPONDE A 21 VEZES O SEQUESTRO DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2), O SEQUESTRO DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2), NECESSÁRIO PARA SE EVITAR O EFEITO ESTUFA NECESSÁRIO PARA SE EVITAR O EFEITO ESTUFA

A COTAÇÃO DO CO2 SEQUESTRADO É ESTIMADA EM AO A COTAÇÃO DO CO2 SEQUESTRADO É ESTIMADA EM AO MENOS U$ 10 / t MENOS U$ 10 / t SABETAI CALDERONI /

2002

OS RESÍDUOS DO PROCESSOOS RESÍDUOS DO PROCESSO

OS RESÍDUOS RESULTANTES DO PROCESSO PODERÃO SER APROVEITADOS PARA A PRODUÇÃO DE OUTROS MATERIAIS.

POUCO TENDE A RESTAR PARA ENTREGA AO ATERRO DO MUNICÍPIO, PROVAVELMENTE MENOS DE 10% DO TOTAL DE LIXO DOMICILIAR GERADO


LOCALIZAÇÃO DESCENTRALIZADA EM LOCALIZAÇÃO DESCENTRALIZADA EM UNIDADES MODULARESUNIDADES MODULARES

EM MUNICÍPIOS CUJA TONELAGEM PERMITA A IMPLANTAÇÃO EM MUNICÍPIOS CUJA TONELAGEM PERMITA A IMPLANTAÇÃO DE MAIS DE UMA USINA CONVÉM QUE A LOCALIZAÇÃO DE DE MAIS DE UMA USINA CONVÉM QUE A LOCALIZAÇÃO DE CADA UMA SEJA A MAIS PRÓXIMA POSSÍVEL DOS FOCOS DE CADA UMA SEJA A MAIS PRÓXIMA POSSÍVEL DOS FOCOS DE GERAÇÃO DE LIXOGERAÇÃO DE LIXOISSO REDUZIRIA AS DISTÂNCIAS QUE OS CAMINHÕES ISSO REDUZIRIA AS DISTÂNCIAS QUE OS CAMINHÕES COLETORES DE LIXO PERCORREM ENTRE AS RESIDÊNCIAS E O COLETORES DE LIXO PERCORREM ENTRE AS RESIDÊNCIAS E O DESTINO FINAL, RESULTANDO EM:DESTINO FINAL, RESULTANDO EM:

o GRANDE ECONOMIA COM TRANSPORTE DE LIXOGRANDE ECONOMIA COM TRANSPORTE DE LIXO

o REDUÇÃO DO VOLUME DE TRÁFEGO DOS CAMINHÕES REDUÇÃO DO VOLUME DE TRÁFEGO DOS CAMINHÕES COLETORES COLETORES (MENOS CAMINHÕES E MENOS km PERCORRIDOS)(MENOS CAMINHÕES E MENOS km PERCORRIDOS)

o REDUÇÃO DA POLUIÇÃO AMBIENTALREDUÇÃO DA POLUIÇÃO AMBIENTALSABETAI CALDERONI / 2002

[email protected]@uol.com.br

GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

REDUÇÃO NA FONTE REUTILIZAÇÃO ATERROS SANITÁRIOS COLETA SELETIVA RECICLAGEM DE INORGÂNICOS COMPOSTAGEM RECICLAGEM ENERGÉTICA INCINERAÇÃO


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