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CONFE
CÇÕES
2005/2006GeoLógca
Consultoria Ambientalwww.geologicadf.com.br
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Consolidação
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SUMÁRIO
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO FASE 01 3
REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO FASE 02 14
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 24
Redução de Desperdício Fase 01
Setor da Economia: Terciário.
Ramo de Atividade: Prestação de Serviços.
Tipo de Negócio: Confecção de Roupas
Produtos Ofertados/Produzidos: Uniformes (profissionais e escolares), roupa
esportiva, moda aeróbica, aventura, roupa de festa, adulto e infantil, feminina e
masculina.
INTRODUÇÃO
Para realização do presente estudo foram realizadas visitas em sete
empresas de confecções no Distrito Federal. As empresas visitadas realizam
confecções de roupas como: Uniformes (profissionais e escolares), roupa esportiva,
moda aeróbica, aventura, roupa de festa, adulto e infantil, feminina e masculina.
CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO
Este projeto considera o conceito de desperdício focando o uso de matéria
prima, insumos, de água, energia e dos resíduos gerados. Afinal, desperdícios são
perdas no processo que, em última instância, representam custos e competitividade.
Além disso, consideraram-se as perdas relacionadas a oportunidades de melhoria
no planejamento do processo de compras, assim como aspectos relacionados à
sensibilização ambiental e de saúde e segurança ocupacional.
O Programa Sebrae de Redução de Desperdício é desenvolvido por
consultores capacitados pelo próprio SEBRAE. Na execução do trabalho, a empresa
recebe a visita de um consultor, o qual analisa as instalações e identifica
possibilidades de melhoria do uso de matérias primas, insumos, água e energia.
O trabalho é desenvolvido em duas Fases. A primeira envolve a
caracterização do empreendimento, avaliação dos principais processos produtivos,
consumos de matéria-prima, insumos, água e energia, bem como os resíduos
gerados. É baseado na percepção do empresário e confirmado por notas de
compras, consumo, etc.
Consolidação
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Nesta fase também é aplicado a Metodologia Sebrae de Eficiência
Energética, onde são analisados os consumos dos equipamentos elétricos e
sugeridas as correções necessárias para redução do gasto energético.
Nessa etapa, também, são definidas ações para redução de desperdício que
deverão ser implementadas na Fase 02.
Na segunda fase, as fontes de desperdício são avaliadas isoladamente dentro
do processo produtivo. Para os desperdícios apontados na Fase 01 são
desenvolvidas metodologias que visam quantificá-las quanto ao desenvolvimento e a
implantação de técnicas mais econômicas e eficientes para o uso.
Embora se trate do ramo de Confecções, podemos observar que essas
melhorias podem ser adaptadas para outros segmentos considerando muitas das
dificuldades comuns ao empresariado das micro e pequenas empresas.
PROCESSO PRODUTIVO
O Segmento �Indústria e Comércio de Confecções� da Cadeia Produtiva da
Indústria de Vestuário é composta por empresas com processo produtivo variado e
pela venda realizada em lojas próprias ou de terceiros ou até pela venda direta aos
clientes, como é o caso dos uniformes profissionais e escolares.
O ciclo de produção das empresas pesquisadas, de modo resumido, ocorre
da seguinte maneira:
Pesquisa/Acompanhamento de Tendências de Mercado
Desenvolvimento de Produtos, Desenhos (Design), Mostruário, Cores.
Apresentação/Venda ao cliente (pedido)
Compra de Matéria prima e insumos
Recebimento e armazenagem das mercadorias
Planejamento do corte, produção de moldes, grade, cores, tamanhos e
aprovação da peça-piloto.
Encaixes e corte do tecido
Costura e montagem da peça semi-pronta
Consolidação
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Serigrafia e Bordado: podendo ser terceirizado, ocorrer em outra etapa
ou não ocorrer.
Controle de Qualidade do produto e Acabamento: passar, dobrar,
ensacar.
Distribuição: entrega ou exposição e venda
As peças fabricadas identificadas variaram entre uniformes (profissionais e
escolares), roupa esportiva, moda aeróbica, aventura, roupa de festa, adulto e
infantil, feminina e masculina. Além disso, observou-se que as encomendas também
eram variadas, sendo feitas em quantidades grandes, médias, pequenas ou em
pedidos mínimos.
Diagrama de Fluxo Genérico para o Setor � Detalhado
ELEMENTOS DE ENTRADA PROCESSOS ELEMENTOS DE SAIDA
Pesquisa tendências de mercado Desenvolvimento Produto Desenhos Produto para apresentação aos clientes Piloto aprovado
ETAPA DE PLANEJAMENTO Piloto aprovado
Veículo, combustível, lubrificante. Telefone, e-mail, fax, papel, energia. Mostruário (desenho, tecido, cores),
Talonário.
VISITA ao CLIENTE VENDA
Emissões atmosféricas (veículo) Pedido do cliente Consumo/Desperdício de energia
Energia, Telefone, fax, e-mail, papel. Veículo, Combustível Tecido, Balança, Porta Rolo (tecido). Aviamentos (linha, fio, agulha, botão, elástico, punho, entretela, etiqueta).
COMPRAS, RECEBIMENTO
E ESTOQUE (mat. prima/ insumos).
Embalagens plásticas Sacos de poliester Cones de linha Caixas de papelão, papéis. Consumo/Desperdício de energia Emissão de particulado Perdas (processo compra)
Máquina costura Mesa corte/ máquina corte, luva de corte
(EPI). Moldes (papel), máquina de cortar viés,
tesoura, giz. Galoneira (barra), Máquina pregar botão, de
casear. Energia
PLANEJAMENTO MOLDE CORTE
COSTURA
Geração de Retalhos Peças defeituosas Consumo/desperdício de energia Restos de aviamentos Emissão de Ruído Emissão de particulado (corte) Emissão de Calor Peça semi-acabada
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Peça semi-acabada sem detalhe em serigrafia e/ou bordado Desenho do trabalho a ser realizado Tinta, solvente, balde, thinner. Água (jato) Cloro/água sanitária Telas, rodo, berço. Máquina de Bordado, Energia. Aviamentos (bordado)
SERIGRAFIA E/OU
BORDADO
Emissão de gases Efluente contaminado com tinta Embalagens vazias Consumo/Desperdício de água
Consumo/Desperdício de tintas e solventes
Consumo/Desperdício de energia
Peça semi-acabada com detalhe em serigrafia e/ou bordado
Peças com defeito
Peça semi-acabada com serigrafia Tesoura, agulha, alfinete, Ferro de passar. Energia, água (para passar).
ACABAMENTO Peça pronta, dobrada, passada e Ensacada
Peça pronta Veículo de entrega Combustível, lubrificante Embalagem de entrega
VENDA LOJA OU DISTRIBUIÇÃO
Emissões atmosféricas (veículo) Consumo/Desperdício de energia Resíduos de embalagem
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DIAGRAMA DE FLUXO - CONFECÇÕES
Processos de Produção
PRODUÇÃO SERIGRAFIA BORDADO
Insumos e Matérias-primas
PROCESSOS
Resíduos da
Produção
Água: 181 m³/mês
Energia: 4415 kWh/mês
Matérias-primas, insumos TECIDOS FIO EMBALAGEM BOTÃO ELÁSTICO LINHAS ZIPER
Efluentes: Água de Processos Efluentes Sanitários Efluentes pintura (serigrafia)
Emissões: Máquinas Ruído, poeira (tecido) Calor
COMPRA ESTOCAGEM
VENDA E/OU ENTREGA
Resíduos: Retalhos Embalagens
CLIENTES
Custos de Entradas TECIDOS � R$ 66.520,00 FIO � R$ 220,00 EMBALAGEM � R$ 599,00 BOTÃO � R$ 105,00 ELÁSTICO � R$ 10,00 LINHAS � R$ 104,50 ZIPER � R$ 70,00
Custos de
perdas/mês
R$ 22.317,41
Custo de
perdas/ano
R$ 267.808,92
Perdas %
33%
PRODUTO FINAL Uniformes escolares, Uniformes profissionais, Roupa esportiva, Roupa masculina e feminina
Consolidação Fase 01
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PORTE
Das sete empresas pesquisadas, apenas uma é considerada pequena
empresa as demais são micro-empresas. O critério usado para essa definição
é o faturamento, de acordo com o Decreto 5.028 de 2004 e da Lei 9841 de
1999 � Estatuto da Micro-empresa e pela classificação por número de
empregados encontra-se descrito na tabela abaixo.
Tabela 1: Classificação de empresas quanto ao porte
Nº. de funcionários Empresa Símbolo
Indústria Comercio/Serviço
Microempresa ME Até 19 9 Pequena empresa PE 20-99 9
Média empresa MDE 100-499 50-99 Grande empresa GE > 499 > 99
MATÉRIAS PRIMAS E INSUMOS
As principais matérias-primas e insumos utilizados nos
empreendimentos são geralmente adquiridos direto das fabricas, uma vez que
a diferença entre compras local e direto da fábrica pode chegar a 300%.
Portanto, relativamente, o custo com transporte não é muito elevado se
comparado com os benefícios financeiros de compra direto da fábrica para
quantidades maiores.
CONTROLE DE ESTOQUE
Poucas empresas possuem um local específico para estoque e
tampouco sistema informatizado de controle. Normalmente o estoque é na
própria área de produção e o controle realizado de maneira visual.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS EQUIPAMENTOS
Das empresas que fizeram parte do programa, quatro realizam
manutenção preventiva periódica dos equipamentos. Em uma delas a
manutenção é mensal, mas o ideal é que diariamente as máquinas de bordado
sejam assopradas e limpas, evitando a perda de produção por falta de
qualidade dos pontos do bordado. A perda com quebra de equipamentos gera
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despesas de conserto, a ociosidade dos funcionários e paralisação na
produção. Além disso, um equipamento com manutenção em dia, resulta em
consumo adequado de energia e aumento de sua vida útil.
PERDAS
No que tange especificamente a perdas de matérias-primas e insumos,
todos os empresários afirmaram existir alguma antes da produção.
Tabela 2: Caracterização das Perdas
Tipo/Local Perda Ocorrência
Compra/Recebimento 4 Corte 6 Serigrafia/Bordado 5 Costura/Acabamento 2 Cancelamento Pedido 1 Prova 1
RESÍDUOS, EFLUENTES E EMISSÕES.
Os resíduos dos empreendimentos visitados são caracterizados de uma
maneira geral pelos seguintes produtos:
Retalhos de tecido � conforme o tamanho são reaproveitados,
doados ou comercializados (R$ 10,00 o pacote com cerca de 5
kg); e os demais, descartados.
Retalhos de entretela e TNT � conforme o tamanho são
reaproveitados ou descartados.
Resíduos recicláveis (papel, plásticos, papelão, metais, vidros) �
descartados.
Efluentes sanitários � lançados na rede de coletora de esgoto.
Efluentes da serigrafia � lançados na rede de coletora de esgoto.
Resíduos orgânico e sanitário � dispostos pela coleta pública.
Embalagens contaminadas com tintas, solventes � descartadas.
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USO DA ÁGUA
A água nos estabelecimentos de confecção de roupa é utilizada no
processo de higiene pessoal dos funcionários e assepsia de ambientes.
Apenas as empresas que possuem serigrafia a utilizam de modo mais
intensivo e gerando efluentes que são lançados diretamente e sem tratamento
na rede de esgoto.
FONTES DE ENERGIA
A energia nos estabelecimentos é utilizada para funcionamento de
máquinas de costura, ferros de passar e iluminação.
Este insumo varia de empresa para empresa baseado no porte, nas
instalações e no maquinário disponível. Porém, apenas uma das empresas
havia contratado uma consultoria especificamente para avaliar a logística das
instalações e otimizar o consumo e a eficiência energética junto com a
produtividade. Uma outra fez ajustes nas suas instalações, mas sem estudos
detalhados. Entretanto, todas acharam muito importante a consultoria feita
especificamente a de analise da Eficiência Energética com vistas a redução no
desperdício da energia e dos custos correspondentes a essa questão.
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Dentre as empresas pesquisadas nenhuma possui procedimento por escrito
para prevenção e controle de acidentes e nem jamais houve qualquer acidente
que resultasse em vítima. Entretanto, elas apresentam, de modo geral,
desconfortos, sendo os mais comuns, o calor, o ruído dos equipamentos e o
odor proveniente das tintas e solventes, onde há a atividade da serigrafia. O
desconforto com o ruído poderia ser minimizado pelo uso de protetor auricular.
E o calor, na medida do possível, é contornado pelo uso de ventiladores.
Quanto aos riscos constatados, podemos citar: as instalações elétricas em
situação precária, situação comum devido a adaptações de um crescimento
sem o respectivo planejamento; e a máquina de corte.
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Quanto ao risco com a máquina de corte, ele poderia ser reduzido pelo uso de
luva com malha metálica mas, exceto em uma delas, os responsáveis pelo
corte não a utilizam alegando atrapalhar na produtividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De uma maneira geral as principais limitações observadas nas empresas
avaliadas foram:
Os (as) proprietários (os) desempenham atividades relacionadas à
gestão do negócio, a vendas e distribuição e ainda costumam
supervisionar todo o processo produtivo embora alguns tenham mais
apoio do que outros;
Das empresas pesquisadas menos da metade reorganizou a logística
dos equipamentos o que poderia resultar em melhoria da eficiência
energética, bem-estar dos funcionários e conseqüente aumento de
produtividade;
Algumas confecções possuem controle e acompanhamento
harmoniosos entre as diversas etapas tanto no processo produtivo como
na administração e eventualmente na loja; outros têm sua logística de
produção em local distinto e por vezes distante, prejudicando a dinâmica
da demanda com a produção e as vendas;
Alguns estão sempre diversificando a produção e a clientela, buscando
sempre aumentar vendas e reduzir os riscos da sazonalidade de seu
mercado (uniformes escolares); outros não têm tempo nem pessoal que
os libere para esse tipo de planejamento e acompanhamento de
mercado e tendências;
Uma única empresária apresentou uma diversificação das frentes de
trabalho, clientes e de divulgação por meio de brindes, participação em
licitações resultando em aumento das vendas em até 50%; as demais
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embora se preocupem com essas questões não apresentaram
propostas;
Dependendo do item a ser confeccionado, existe sempre alguma
dificuldade em adequar as dimensões do tecido com a mesa de corte o
que nem sempre é possível equacionar devido às dimensões da fábrica;
De maneira geral as confecções menores compram normalmente de
fornecedores locais enquanto as maiores procuram comprar localmente
apenas em situações de emergência, pois a diferença no preço é
bastante significativa, podendo alcançar 300%; Sobre esse item pode-se
ressaltar a possibilidade de uma melhor interação entre a produção e a
compra inclusive quanto a aspectos como dimensões do tecido, cores,
alternativa de tecido tubular, etc., definindo padrões que venham reduzir
as perdas no corte, considerando o fio, mesa do corte e a estrutura
individual;
As perdas medidas no corte variaram entre 15 e 51% embora nem
sempre essa perda seja real;
A maioria das empresas pesquisadas queixa-se de dificuldade para
contratação de mão de obra qualificada;
Uso de energia - é bastante intensivo devido aos equipamentos do
processo produtivo. Observou-se que as empresas foram crescendo e
suas instalações elétricas feitas sem planejamento, resultando na
necessidade de revisão da sua distribuição e otimização de lâmpadas,
subdivisão de circuitos elétricos para acendimento isolado ou diminuição
de luminárias e melhor aproveitamento da luz solar, se possível. O
consumo de energia elétrica varia muito e depende de sensibilização
constante tendo sido possível observar uma onde esta redução alcançou
75% em 3 meses, valor expressivo no ganho econômico e na redução
do desperdício;
Um dos estabelecimentos que possui loja comentou sobre a
inadimplência pela aceitação de cheques que diminuiu em função de
procedimentos adotados quando do seu recebimento.
Dentre as empresas: uma teve grande transtorno com a troca da
gerência, outra mudou as instalações o que resultou em grandes
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melhoras no processo produtivo e uma última está em processo de
construção de sua nova instalação.
O Pólo de Modas onde se localiza uma das empresas de confecção
ainda é bastante novo com ruas não pavimentadas e a questão da
segurança ainda frágil o que prejudica o deslocamento dos funcionários
e a necessidade de realização de horário extraordinário;
Não se observa uma articulação entre as confecções o que poderia
resultar em redução de custos principalmente de produtos de armarinho
que não implicam no diferencial do estabelecimento e resultaria em
preços mais interessantes;
Duas das empresárias estão sempre pesquisando novas técnicas e
idéias que venham a contribuir para a qualidade e para a agilidade do
processo produtivo.
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Redução Desperdício Fase 02
Setor da Economia: Terciário.
Ramo de Atividade: Prestação de Serviços.
Tipo de Negócio: Confecção de Roupas
Produtos Ofertados/Produzidos: Uniformes (profissionais e escolares), roupa
esportiva, moda aeróbica, aventura, roupa de festa, adulto e infantil, feminina e
masculina.
INTRODUÇÃO
Nesta etapa a consultoria baseou-se no diagnóstico e no prognóstico
realizados na etapa anterior para, em conjunto com a empresa implantar
determinadas ações visando à obtenção dos resultados apresentados de
redução de desperdícios e eventual ganho econômico após a consultoria.
ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS
Foram verificados alguns aspectos ambientais referentes à atividade e
seus impactos ambientais reais e potenciais, tabela 3. Em um procedimento de
avaliação alguns desses impactos ambientais seriam considerados apenas
potenciais, pois não se verificou sua ocorrência.
Consolidação Fase 2
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Tabela 3: Aspectos e Impactos Ambientais
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS AMBIENTAIS POTENCIAIS Pressão sobre os recursos naturais Sobras de tecidos (produção)
Alteração visual do local de destinação
Pressão sobre os recursos naturais Geração de resíduos recicláveis
(metais, papéis, plásticos). Pressão sobre os aterros
Alteração da qualidade do ar local Emissão de particulado (corte) Risco doenças respiratórias funcionários
Emissão de ruído das máquinas
(corte e costura) Incômodo aos trabalhadores
Geração de efluentes dos banheiros Sobrecarga na rede de esgotos Geração de efluentes (serigrafia) Alteração da qualidade das águas pelo
seu lançamento na rede de esgoto Consumo (desperdício) de água
(serigrafia) Pressão sobre o recurso natural
Emissão de gases (serigrafia) Risco doenças respiratórias funcionários Consumo (desperdício) de energia Pressão sobre o recurso natural
PROCESSO DE COMPRA (MATÉRIA-PRIMA E INSUMOS)
Não é fácil harmonizar a logística do pedido com o planejamento de
compra embora seja visível a vantagem de se comprar direto da fábrica tanto
em termos de preço como de qualidade. No entanto, conforme o prazo entre o
pedido e a entrega torna-se necessária a compra local trazendo grandes
prejuízos a empresa ou repassando os custos adicionais ao cliente o que
resulta também em perda de competitividade.
Além disso, nem todos os empresários (as) têm condições de investir em
estoque ou possuem espaço para tal. Observou-se ainda que falta articulação
entre as empresas o que possibilitaria redução de custos com pedidos maiores.
CONTROLE DE ESTOQUE
Um sistema de controle contribuiria no sentido de evitar compras
equivocadas, interrupções na produção e ociosidade dos funcionários por falta
de matéria-prima. Sem contar seu reflexo no próprio processo de compra e os
benefícios já mencionados nesse item.
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TECNOLOGIA, CAPACITAÇÃO
Apenas uma das confecções pesquisadas possui software de corte.
Dentre as outras, com exceção de duas (sendo que uma delas só faz
bordados), todas fazem a graduação dos moldes e procura efetuar encaixes
fazendo análise pormenorizada antes do corte. De modo geral as confecções
não conheciam o programa disponibilizado pelo SENAI de marcação em base
de dados para otimizar os encaixes no corte e reduzir as perdas e nem
tampouco, condições de investir em outro programa. Embora todas se
preocupem com a questão da qualificação, apenas uma delas não disponibiliza
o pessoal para a realização de cursos devido aos horários dos cursos e pouco
pessoal na produção, mas tem interesse nessa capacitação, já que exceto uma
das empresas, todas reclamam de falta de pessoal qualificado.
PERDAS IDENTIFICADAS
Com base nas observações e medições realizadas o processo de corte
é o principal vilão das perdas nessa atividade tendo sido observada em todas
as empresas.
Foto 1 � Moldes, Mesa de Corte e Máquina de Corte Foto 2 � Sacos de Retalhos
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Todas elas doam seus retalhos menores sendo que, uma delas, faz uma
parceria com uma cooperativa para a produção de tapetes, que depois são
vendidos pela própria loja e o dinheiro, revertido para essa cooperativa. Apenas
uma empresa, além de doar, também comercializa retalhos, cobrando R$ 10,00
o saco com 5 kg.
Perdas com o processo de compra, são caracterizadas por tecidos
defeituosos, pedidos enviados errados e que resultam em burocracia, custos e
tempo para sua devolução e, por isso, se comprado fora, às vezes as
empresas simplesmente arcam com o prejuízo. Outro problema encontrado é a
diferença de tonalidade das malhas numa mesma cor de um mesmo fabricante,
principalmente nas cores mais escuras � muitas vezes, inclusive num mesmo
pedido, o fabricante envia o mesmo produto com tonalidades distintas, ou com
falhas, como riscos e furos no tecido, além de diferença de espessura.
As perdas na Serigrafia e no Bordado, apesar de apontado como um dos
motivos, não ocorre com freqüência. Na costura e no acabamento também
existem perdas. As que menos foram apontadas são no cancelamento de
pedido e no momento da prova de roupas feitas sob encomenda (ex: cliente
ganha ou perde peso entre a prova e o acabamento da roupa).
Foto 3 - Área de serigrafia
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No bordado, tem-se o desperdício de entretela e o TNT, que são usados
em malha e tecido, respectivamente. No entanto, tenta-se reaproveitá-lo no
próprio processo, mas raramente isso ocorre, já que os retalhos não são
separados de forma ordenada (por classe de tamanhos e espessura) e se
gasta muito tempo para encontrar um retalho adequado ao reaproveitamento.
Outro fator de desperdício no bordado é quando a máquina pára de
produzir por algum motivo, como linha enganchada e quebra de agulha. Por
isso, sempre tem que haver um funcionário observando a produção, que pára a
máquina quando ocorre algum problema, evitando um maior desperdício de
material e/ou tempo de correção do erro � inclusive nas peças que estavam
sendo bordadas.
Também existem perdas por erro de comunicação (e/ou falta de
atenção) entre os processos dentro de uma mesma empresa. Outro gargalo
identificado em duas empresas foi o desperdício de combustível na entrega da
produção e contato pessoal com os clientes, devido à inexistência de
planejamento de rota, bem como de controle do consumo de combustível.
REAPROVEITAMENTOS
Não foi feita uma análise de custo benefício da transferência de
funcionários da produção normal para atividade de fabricação de mercadoria
pelo reaproveitamento dos retalhos gerados, mas considera-se relevante esse
levantamento para análise de sua eficácia.
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AÇÕES DE REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO NAS CONFECÇÕES
Considerando a freqüência com que se apresentam perdas no corte, foi
proposta uma medição dessas perdas para constatar o que apenas era
estimado pelos (as) proprietários (as), inicialmente. A medição foi feita na base
da pesagem já que seria mais complicado medir inúmeros retalhos de diversos
tamanhos e formatos. O resultado demonstrou que elas variavam de 15 a 51%
conforme a confecção, o tecido a ser usado, os tamanhos, a peça a ser
cortada, a mesa de corte, capacitação do cortador, a quantidade e os detalhes
da peça, entre outros.
Levando em conta uma das que mais possuía perdas nessa etapa e, havendo
sido observado, neste caso, um desnível na mesa de corte, sugeriu-se o seu
nivelamento para verificar o quanto isso interferia na produtividade do processo
de corte. A perda era de 46%, e representava R$ 1.462,80/mensalmente.
Na próxima medição observou-se uma redução no desperdício no processo de
corte da ordem de 24%, passando a 22% de perda, o equivalente a R$ 699,60.
A redução mensal da perda foi equivalente a R$ 763,20. Portanto,
considerando apenas esse caso, o investimento com a troca da mesa, no valor
de R$ 1.600,00, o retorno se dará em apenas 2 meses. E o ganho anual será
de R$ 9.158,40.
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Tabela 4 - Quantificação mensal das principais ações de redução do desperdício em
Confecções.
Antes Consultoria Após
Consultoria Descrição Quantidade
Consumida Ação proposta Redução do
desperdício
mensal estimado
Ganho econômico
mensal (R$)
Perda no corte 200 kg
Nivelamento da mesa de corte
24%
763,20
Perda potencial processo de
compra 1.000 m
Espaço para
estocagem e melhoria no
planejamento
219%
3.800,00
Perda potencial processo de
compra 200 kg
Planejamento de
compras e pesquisa de
preços
20,5%
820,00
Consumo de Energia
1869 kwH
Sensibilização
das vendedoras (A/C)
75%
(no trimestre)
127,00
Perda potencial processo de
compra
R$ 813,00
Planejamento de
compras e pesquisa de
preços
35%
284,00
Tabela 5 - Quantificação total dos ganhos econômicos das ações de redução do
desperdício em 7 confecções
Ganhos após implementação das ações propostas em 7 empresas
Ganho econômico (R$)
Ganhos mensais 5.794,00 Ganhos anuais 69.528,00
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SUGESTÕES PROPOSTAS
Promover análises no corte - melhor aproveitamento, encaixes, moldes e
tecido;
Analisar o custo-benefício de reaproveitar retalhos;
Adequar a mesa de corte, considerando o tamanho do tecido, para
viabilizar a otimização do processo de corte;
Pequenos ajustes no leiaute podem gerar aumento significativo da
produtividade;
Fazer uma análise da viabilidade de aquisição de programa de corte
informatizado que pode promover a padronização e o controle de
qualidade dos produtos fabricados embora tenha custo elevado.
Sugerimos sua análise no mercado e contato com o SENAI para
conhecimento das tecnologias disponíveis por eles;
Promover melhor integração entre aqueles que definem os modelos
(designer/estilista) e aqueles que executam o corte, para minimizar os
desperdícios durante a produção. Assim à medida que se criam
modelos, o designer tem consciência de que está ao mesmo tempo
otimizando o aproveitamento das matérias-primas;
Aprimorar os controles de recebimento das mercadorias, pois tecidos
com defeito ou sujos resultam em perda de valor de venda do produto
acabado, inclusive fazendo análise dos fornecedores;
Acompanhar melhor os serviços de serigrafia e/ou bordado
(terceirizados ou não) para redução de desperdícios nesta etapa do
processo;
Capacitação - promover a sensibilização dos funcionários para a
questão do desperdício; Treinamento - padronizar a execução de
atividades e incentivar, reforçar a qualificação dos funcionários;
Efluentes � monitorar o lançamento já que é feito diretamente na rede de
esgoto sem tratamento;
Resíduos � formalizar doação (retalhos) e catadores (demais), ou ainda,
venda/reciclagem;
Consolidação Fase 2
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Adotar procedimento de contato de pós-venda para saber a satisfação
do cliente;
Promover a melhoria da eficiência energética � resulta na otimização de
custos com energia elétrica e no aumento da vida útil dos equipamentos
pela eficácia de suas instalações;
Programar manutenção preventiva - evitar problemas de aquecimento,
quebra, ociosidade de funcionários e perda de produção;
Implantar controles (inclusive de estoque) adequados à realidade
individual. Esses controles promovem o conhecimento dos processos,
no cadastro de clientes, relatórios de vendas, férias, pagamentos via
internet, otimiza o tempo dos proprietários e reduz a possibilidade de
equívocos;
Fortalecer associações entre os micros e pequenos empresários de
modo a reduzir custos de transporte e obter melhores negociações de
preço na aquisição de mercadorias e insumos assim como a
possibilidade da devolução de cones e demais embalagens para
redução de custos das mercadorias. Isso é feito, ainda de modo
incipiente, e representa possibilidade de redução de custos na
composição de seus preços e maiores chances de inserção e
permanência no mercado já que a maioria das empresas adquirem suas
matérias-primas em nível nacional;
Realização de um estudo sobre o consumo de combustível utilizado
para a entrega da produção e visitas aos clientes, visando uma maior
eficiência de consumo, através de planejamento de rotas;
Avaliação do custo de produção e comercialização. Sugere-se a
realização de um estudo sobre os valores cobrados aos clientes. Em
algumas empresas não se conhece o real custo da produção, nem o
lucro real da empresa. Torna-se necessário a levantamento dos custos
reais de fabricação distintos para avaliar a tabela atual de preços
cobrada;
Adoção do procedimento de aprovação do layout da arte pelo cliente,
com sua assinatura, antes do início da produção;
Consolidação Fase 2
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Sugere-se a adoção de ações de segurança no trabalho, como a
realização periódica de exame auditivo nos funcionários que trabalham
operando máquinas bordado, que produzem ruídos consideráveis. Além
disso, devido à ocorrência freqüentes de furos com as agulhas das
máquinas sugeriu-se também a atualização das vacinas antitetânica de
todos que trabalham com as mesmas.
Consolidação Eficiência Energética
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Eficiência Energética
O segmento de confecção é composto por sete empresas, possui 84,3
kW em carga instalada e consome anualmente 63.805 kWh, equivalente ao
consumo de 106 casas populares; e, desembolsa a importância de R$
20.302,43 em despesas financeiras, conforme mostra o quadro
�DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS POTENCIAIS�.
A energia elétrica nestes estabelecimentos é utilizada para
funcionamento de máquinas de costura, overloques, pontadeiras, máquinas de
cortes, elastiqueiras, ferros de passar, iluminação, refrigeração de ambientes e
refrigeração.
A média anual de consumo (média dos 12 últimos meses) varia entre
217 kWh a 1554 kWh.
0
1
2
3
4
5
Nº de Empresas
0 - 1.000 1.000 - 2.000
Faixas de Consumo Mensal (kWh)
DISTRIBUIÇÃO DE EMPRESAS POR FAIXA DE CONSUMO
Ilustração 1: Distribuição de empresas por faixa de consumo
O gráfico acima mostra o perfil de consumo mensal de energia elétrica
das empresas que compõe o universo do segmento �confecção�: 05 empresas
consomem até 1.000kWh/mês e 02 estão na faixa entre 1.000 a 2.000kWh/mês
Consolidação Eficiência Energética
25
25
FORMAS DE USO DA ENERGIA ELÉTRICA
motor
31,4%
ar condicionado
16,4%
iluminação
25,9%refrigeração
0,9%
outros
25,4%
Ilustração 2: Formas de uso da energia elétrica
MOTORES
A modalidade �motor� é a primeira em participação, responde por 31,4%
de consumo de eletricidade no setor.
Os motores estão presentes em máquinas de costura, overloques,
pespontadeiras, elastiqueiras e máquinas de corte.
AR CONDICIONADO
Uma empresa dispõe de aparelhos de ar condicionado distribuídos nas
áreas de produção, comercial e administrativa.
Esta modalidade de uso da energia elétrica responde por 16,4% de
consumo de energia elétrica do setor.
REFRIGERAÇÃO
As geladeiras, de modelos compactos, são utilizadas para conservação,
sob refrigeração, de alimentos e água para os funcionários, não são
considerados equipamentos de produção para o segmento e participam com
0,9% no consumo de energia elétrica do setor.
ILUMINAÇÃO
No segmento de confecção, a modalidade �iluminação�, ocupa a
segunda posição em participação, é responsável pelo consumo de 25,9% em
energia elétrica utilizada pelo segmento.
Consolidação Eficiência Energética
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OUTROS
Esta modalidade de uso de energia é a terceira em grau de participação,
responde por 25,4% de utilização da energia elétrica.
Desta modalidade participam os computadores e equipamentos de
aquecimento, representados pelas mesas de silk sreen, cafeteiras automáticas
e ferros de passar roupa. Estes são apresentados em três versões: o modelo
residencial automático a seco e o modelo residencial automático a vapor, com
1.000W e 1.100W de potência; e, o modelo industrial a vapor com 1.300W de
potência.
Tabela 4: Demonstrativos de Resultados Potenciais
DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS POTENCIAIS
kWh R$
Fatura de Energia (1) Consumo Anual (kWh) (2) 63.805 Despesa Anual (R$ 1,00) 20.302,43 Valor Médio de Tarifa de Consumo de Energia 0,3182 Potencial de Economia I (1) Substituição de Equipamento (modo Motor) 0 0,00 Substituição de Equipamento (modo Ar Condicionado) 3.881 1.234,93 Substituição de Equipamento (modo Iluminação) (3) 0 0,00 Substituição de Equipamento (modo Refrigeração) 0 0,00
Substituição de Equipamento (modo Outros
Equipamentos) 0 0,00 Redução de Horas de Utilização (modo Motor) 0 0,00 Redução de Horas de Utilização (modo Ar Condicionado) 412 131,25 Redução de Horas de Utilização (modo Iluminação) 1.029 327,32 Redução de Horas de Utilização (modo Refrigeração) 0 0,00 Redução de Horas de Utilização (modo Outros) 1.211 385,18 Enquadramento de Tarifário 0,00 Otimização da Demanda Contratada 0,00 Ajuste do Fator de Potência 0,00 Potencial de Economia II (1) Redução de Consumo (kWh/ano) 6.533 Redução (%) 10,2% Economia Anual (R$ 1,00) 2.078,67 Redução de Despesa Anual (%) 10,2% Notas:
(1) Universo de 07 empresas (2) Equivalente ao consumo anual de 106 casas populares (3) Prazo de retorno de investimento igual ou menor a 24 meses
Consolidação Eficiência Energética
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AVALIAÇÃO FINAL
O �DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS POTENCIAIS� define as
potencialidades de redução de consumo de energia elétrica, em kWh/ano; e o
correspondente valor monetário.
O termo �potenciais� corresponde à realidade, pois, as ações não foram
efetivamente implantadas no momento da aplicação do APC � Avaliação dos
Pontos Críticos � que, apenas, apontou os caminhos de redução de consumo
de energia e estimativa de tempo de recuperação do investimento.
Na questão de investimentos, foram consideradas, apenas, ações cujos
tempos de recuperações fossem inferiores a dois anos (24 meses).
O APC apontou quatro ações que contribuem para redução de consumo.
A primeira ação mostra a potencialidade de redução em 3.881kWh/ano,
equivalentes à R$ 1.234,93 em despesas anuais, relativa à substituição de
aparelho de ar condicionado, por modelo adequado às características do
ambiente e de maior eficiência.
A segunda ação �redução de horas de utilização � modo ar condicionado
-� mostra a potencialidade de redução anual de consumo de energia de
412kWh, equivalente à despesa anual de R$ 131,25; resultado da alteração do
modo de utilização dos aparelhos de ar condicionados.
A terceira ação, �redução de horas de utilização � modo iluminação -�
mostra a potencialidade de economia anual de consumo de energia, em torno
de 1.029kWh, equivalente à despesa anual de R$ 327,32; em virtude da
aplicação de redução de horas de utilização do sistema de iluminação nas
empresas.
A quarta ação, �redução de horas de utilização � modo outros -� mostra
a potencialidade de economia anual de consumo de energia, em torno de
1.221kWh, equivalente à despesa anual de R$ 385,18; advindas da redução de
horas de utilização das cafeteiras utilizadas nos preparos de cafés de
funcionários do setor.
Consolidação Eficiência Energética
28
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O conjunto dessas ações contribuem com 6.533kWh/ano, equivalente à
10,2%, de econômica anual em consumo de energia elétrica do segmento.
Coordenação Geral SEBRAE/DF James Hilton Reeberg Equipe Técnica
Adriana Melo Ferreira
Alberoni Leal Moura
Antonio de Souza Gorgonio
Carmem Silvia C. Treuherz Salomão
Catharina Cavalcanti de Macedo
Fernando Castanheira Neto
Juliana Dalboni Rocha
Marcelo Pedrosa Pinelli
Ricardo de Feiras Zago
Rodrigo Melo Barjud
SEBRAE/DF - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito
Federal
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