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Veículo Oficial de publicação dos atos oficiais do Município de Maricá | www.marica.rj.gov.br | Ano II Edição nº 129 Dezembro 29 Poder Executivo Atos PORTARIA N” 0742/2008. O PREFEITO MUNICIPAL DE MARIC` no uso de suas atribuiçıes legais, nos termos do artigo n” 127, IX da Lei Orgânica do Município de MaricÆ; R E S O L V E: Exonerar TATIANE MARIA DA COSTA do Cargo em Comissªo, Símbolo CC-3, de Assistente Executivo da SuperintendŒncia de Gabinete do Prefeito, em 17.11.2008. Publique-se!PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIC`, RJ, 16 DE DEZEMBRO DE 2008. RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA-PREFEITO PORTARIA N” 0743/2008. O PREFEITO MUNICIPAL DE MARIC` no uso de suas atribuiçıes legais, nos termos do artigo n” 127, IX da Lei Orgânica do Município de MaricÆ; R E S O L V E: Nomear TATIANE MARIA DA COSTA para ocupar o Cargo em Comissªo, Símbolo CC-2, de Gerente Executivo da SuperintendŒncia Geral da Secretaria Executiva e de Integraçªo Municipal, com efeitos legais retroativos a 17.11.2008. Publique-se!PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIC`, RJ, 16 DE DEZEMBRO DE 2008. RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA-PREFEITO LEI N” 2276, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008. DENOMINA RUA ROGERIO DOS SANTOS BARBOSA (MAJOR) A ATUAL BEIRO RIO I, SITUADA EM INOˆ, 3” DISTRITO DE MARIC`-RJ. O POVO DO MUNIC˝PIO DE MARIC`, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e o Prefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei: Art. 1” Passa a denominar-se RUA ROGERIO DOS SANTOS BARBOSA (MAJOR) a atual Beira Rio I, situada em Inoª, 3” Distrito de MaricÆ-RJ. Art. 2” O Poder Executivo procederÆ a confecçªo das respectivas placas denominativas e providenciarÆ sua colocaçªo em local próprio. Art. 3” A presente Lei entra em vigor na data de sua publicaçªo. Município de MaricÆ, Estado do Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2008. RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA-PREFEITO LEI N” 2277, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008. DISPÕE SOBRE A DENOMINA˙ˆO DE PRA˙A CARLOS EDUARDO ALMEIDA DA SILVA (PRA˙A DO CADU) A ATUAL PRA˙A SEM NOME LOCALIZADA NA RUA MARQU˚S DE MARIC`, COM A RUA VISCONDE DE ITAÚNA, PRÓXIMO À E.M. ALFREDO NICOLAU DA S. JUNIOR, NO BAIRRO MARQU˚S DE MARIC`, MARIC`-RJ. O POVO DO MUNIC˝PIO DE MARIC`, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e o Prefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei: Art. 1” Fica denominada PRA˙A CARLOS EDUARDO ALMEIDA DA SILVA a atual Praça sem nome, localizada na Rua MarquŒs de MaricÆ, com a Rua Visconde de Itaœna, s/n”, próximo à E.M. Alfredo Nicolau da S.Jœnior, no Bairro MarquŒs de MaricÆ - MaricÆ-RJ. Art. 2” A Prefeitura Municipal se encarregarÆ de colocar placas com o nome da Praça, objeto do caput do Art. 1”. Art. 3” As despesas desta Lei correm por conta do orçamento financeiro de 2009. Art. 4” Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaçªo. Município de MaricÆ, Estado do Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2008. RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA PREFEITO LEI N” 2278, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008. DENOMINA RUA JUVENCIO TELES NUNES A ATUAL RUA 29, LOTE 12 QUADRA 40, EM INOˆ, 3” DISTRITO DE MARIC`-RJ. O POVO DO MUNIC˝PIO DE MARIC`, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e o Prefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei: Art. 1” Fica denominada RUA JUVENCIO TELES NUNES a atual Rua 29, Lote 12, Quadra 40, em Inoª, 3” Distrito de MaricÆ-RJ. Art. 2” A Prefeitura Municipal de MaricÆ confeccionarÆ placas indicativas, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, para auxiliar o cumprimento da finalidade desta Lei. Art. 3” Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaçªo. Município de MaricÆ, Estado do Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2008. RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA PREFEITO LEI N” 2279, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008. DENOMINA RUA WALDEMAR MOTA A ATUAL RUA 20, LOTE 17 QUADRA 31, SANTA PAULA, 3” DISTRITO DE MARIC`-RJ. O POVO DO MUNIC˝PIO DE MARIC`, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e o Prefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei: Art. 1” Fica denominada RUA WALDEMAR MOTA a atual Rua 20, Lote 17, Quadra 31, em Santa Paula, 3” Distrito de MaricÆ-RJ. Art. 2” A Prefeitura Municipal de MaricÆ confeccionarÆ placas indicativas, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, para auxiliar o cumprimento da finalidade desta Lei. Art. 3” Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaçªo. Município de MaricÆ, Estado do Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2008. RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA PREFEITO

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Veículo Oficial de publicação dos atos oficiais do Município de Maricá | www.marica.rj.gov.br | Ano II • Edição nº 129Dezembro

29Poder Executivo Atos

PORTARIA Nº 0742/2008.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MARICÁ no uso de suas atribuições legais, nos termos do artigo nº 127,IX da Lei Orgânica do Município de Maricá;

R E S O L V E:

Exonerar TATIANE MARIA DA COSTA do Cargo em Comissão, Símbolo CC-3, de Assistente Executivoda Superintendência de Gabinete do Prefeito, em 17.11.2008.

Publique-se!PREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ, RJ, 16 DE DEZEMBRO DE 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA-PREFEITO

PORTARIA Nº 0743/2008.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MARICÁ no uso de suas atribuições legais, nos termos do artigo nº 127,IX da Lei Orgânica do Município de Maricá;

R E S O L V E:

Nomear TATIANE MARIA DA COSTA para ocupar o Cargo em Comissão, Símbolo CC-2, de GerenteExecutivo da Superintendência Geral da Secretaria Executiva e de Integração Municipal, com efeitos legaisretroativos a 17.11.2008.

Publique-se!PREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ, RJ, 16 DE DEZEMBRO DE 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA-PREFEITO

LEI Nº 2276, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008.

DENOMINA RUA ROGERIO DOS SANTOS BARBOSA (MAJOR) A ATUAL BEIRO RIO I, SITUADAEM INOÃ, 3º DISTRITO DE MARICÁ-RJ.

O POVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e oPrefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º Passa a denominar-se RUA ROGERIO DOS SANTOS BARBOSA (MAJOR) a atual Beira Rio I,situada em Inoã, 3º Distrito de Maricá-RJ.

Art. 2º O Poder Executivo procederá a confecção das respectivas placas denominativas e providenciarásua colocação em local próprio.

Art. 3º A presente Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA-PREFEITO

LEI Nº 2277, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008.

DISPÕE SOBRE A DENOMINAÇÃO DE PRAÇA CARLOS EDUARDO ALMEIDA DA SILVA (PRAÇADO CADU) A ATUAL PRAÇA SEM NOME LOCALIZADA NA RUA MARQUÊS DE MARICÁ, COM ARUA VISCONDE DE ITAÚNA, PRÓXIMO À E.M. ALFREDO NICOLAU DA S. JUNIOR, NO BAIRROMARQUÊS DE MARICÁ, MARICÁ-RJ.

O POVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e oPrefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º Fica denominada �PRAÇA CARLOS EDUARDO ALMEIDA DA SILVA� a atual Praça sem nome,localizada na Rua Marquês de Maricá, com a Rua Visconde de Itaúna, s/nº, próximo à E.M. Alfredo Nicolauda S.Júnior, no Bairro Marquês de Maricá - Maricá-RJ.

Art. 2º A Prefeitura Municipal se encarregará de colocar placas com o nome da Praça, objeto do �caput� doArt. 1º.

Art. 3º As despesas desta Lei correm por conta do orçamento financeiro de 2009.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA

PREFEITO

LEI Nº 2278, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008.

DENOMINA RUA JUVENCIO TELES NUNES A ATUAL RUA 29, LOTE 12 � QUADRA 40, EM INOÃ,3º DISTRITO DE MARICÁ-RJ.

O POVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e oPrefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º Fica denominada RUA JUVENCIO TELES NUNES a atual Rua 29, Lote 12, Quadra 40, em Inoã,3º Distrito de Maricá-RJ.

Art. 2º A Prefeitura Municipal de Maricá confeccionará placas indicativas, dentro do prazo de 60 (sessenta)dias, para auxiliar o cumprimento da finalidade desta Lei.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA

PREFEITO

LEI Nº 2279, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008.

DENOMINA RUA WALDEMAR MOTA A ATUAL RUA 20, LOTE 17 � QUADRA 31, SANTA PAULA, 3ºDISTRITO DE MARICÁ-RJ.

O POVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e oPrefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º Fica denominada RUA WALDEMAR MOTA a atual Rua 20, Lote 17, Quadra 31, em Santa Paula,3º Distrito de Maricá-RJ.

Art. 2º A Prefeitura Municipal de Maricá confeccionará placas indicativas, dentro do prazo de 60 (sessenta)dias, para auxiliar o cumprimento da finalidade desta Lei.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA

PREFEITO

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Jornal Oficialde Maricá

29 de dezembro de 2008Ano II • Edição nº 1292 www.marica.rj.gov.br

SumárioAtos do Prefeito .................. 01

Poder ExecutivoAtos dos Órgãos ........................... 02Leis e decretos ............................. 01Editais e avisos ............................. �

Órgãos PúblicosInformativo ..................................... �

Poder LegislativoResoluções e decretos .................. �Atos ................................................ �Editais e avisos ............................. �

Outras instânciasOrdens, convocações, consultas,orientações etc. ............................. 24

ExpedienteJornal Oficial de MaricáVeículo Oficial de publicação dos atosoficiais do Município de Maricá.

Órgão ResponsávelPrefeitura Municipal de MaricáSuperintendência de Comunicação Social

R. Álvares de Castro, 346 - Centro - Maricá/RJTel.: (21) 2637-8575 / [email protected] nº: 29.131.075/0001-93

Jornalista ResponsávelDayse Ribeiro - Reg. 29.827/RJ

Jornalista / RedaçãoDayse Ribeiro

DiagramadorRicardo Torres Homem

Impressão4 Pressus Gráfica Ltda - MECNPJ nº 04.065.444/0001-66

Tiragem1.000 exemplares

DistribuiçãoÓrgãos públicos municipais

Chefe do ExecutivoRicardo Queiroz

www.marica.rj.gov.br

Poder Executivo AtosÓRGÃOS DA CHEFIA DOPODER EXECUTIVO

PrefeitoRicardo José Queiroz da Silva

Gabinete do Prefeito / Sup. Chefe do Gabinete do PrefeitoRosana de Oliveira dos Santos Hadba

Procuradoria Geral do MunicípioDr. Josemir Veloso de Oliveira

Secretaria Executiva e de Integração MunicipalVicente de Paulo de Souza Nogueira

Secretaria Municipal de AdministraçãoPaulo Sergio Lima Imbrósio

Secretaria Municipal de Controle InternoValéria Ferreira da Silva

Secretaria Municipal de CulturaWalter Guedes

Secretaria Municipal de Desen. Social da Família e do TrabalhoMaria do Amparo Ferreira Queiroz da Silva

Secretaria Municipal de Educação da Juventude e de EsportesAna Maria Ignácio dos Reis

Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento OrçamentárioLuiz Carlos Bittencourt Coelho

Secretaria Municipal de Saúde e Qualidade de VidaSandro dos Santos Ronquetti

Secretaria Municipal de Segurança.Cel. PM Carlos Alberto Victoriano Guedes

Secretaria Municipal de Turismo, Lazer, Industria e ComércioLaerte Rocha Ferreira

Secretaria Municipal de Obras e Serviços PúblicosSecretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente

Luiz Henrique Coelho Vianna

ISSM � Instituto de Seguridade Social de Maricá.Presidente: Uilton Alvarenga

Disque Energia0800 282 1724

Hospital Municipal(21) 2637-1713

LEI Nº 2281, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2008.

Aprova o Plano Municipal de Educação.

O POVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, por seus representantes na CâmaraMunicipal, aprovou e o Prefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º Fica aprovado o Plano Municipal de Educação na forma do anexo a estaLei.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA

PREFEITO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA JUVENTUDE E ESPOR-TES

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

2008

PREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ

Administração 2005 � 2008

Prefeito:

Ricardo José Queiroz da Silva

SECRETRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA JUVENTUDE E ESPORTE

Secretária:

Ana Maria Ignácio dos Reis

O PRESENTE DOCUMENTO FOI ELABORADO PELO CONSELHO MUNI-CIPAL DE EDUCAÇÃO QUE NESTE ANO DE 2007 ESTÁ COMPOSTO DASEGUINTE FORMA:

PRESIDENTE:

ANA MARIA IGNÁCIO DOS REIS

CONSELHEIROS:

GLÁUCIA PEREIRA DOS SANTOS CARTAXO

(REPRESENTANDO O SINDICATO DOS PROFESSORES MUNICIPAIS)

LUCIMERE RODRIGUES DE MELO

(REPRESENTANDO O SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS)

MARIA DAS GRAÇAS DIAS BITTENCOURT

(REPRESENTANDO O SINDICATO DAS ESCOLAS PARTICULARES)

DIRCE DA COSTA FIGUEIRA

(REPRESENTADO O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL)

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Jornal Oficialde Maricá

29 dezembro de 2008Ano II • Edição nº 129 3www.marica.rj.gov.br

MARGARETE DA COSTA DOS SANTOS

(REPRESENTANDO O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL)

ADRIANA MATARUNA DA SILVA ASSUMPÇÃO

(REPRESENTADO O PODER EXECCUTIVO MUNICIPAL)

GABRIELA CLOTILDE DOS SANTOS MONTEIRO

(REPRESENTADO O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL)

SECRETÁRIO:

HERMES FERREIRA DA SILVA FILHO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CARTA DO SENHOR PREFEITO

�Se teus projetos têm prazo de um ano, semeia trigo. Se teus projetos têm prazo para dez, plantaárvores frutíferas. Se teus projetos têm prazo para um século, então educa o povo�.

(Kuan Tsen)

A educação é a mais poderosa forma de inclusão social, através dela penetramos no mundo, cada vezmais competitivo e assim nos sentimos realmente participantes de nossa realidade.

A educação existe para dar ao povo a possibilidade de adquirir um dos bens mais preciosos da vida: oconhecimento. A educação é a mola propulsora de mudança social e individual.

Assim, em Maricá, cientes que, priorizando Educação significa criarmos bases sólidas, eficientes quegarantam as nossas crianças uma escola de qualidade, visando o grande desenvolvimento sócio-econômicoe cultural que se avizinha para o nosso Município, o que propiciará a inserção de nossos jovens no mercadode trabalho, apresentamos, com orgulho de mais um desafio vencido, a toda à comunidade acadêmica e apopulação maricaense o Plano Municipal de Educação do município de Maricá. Temos certeza de que aindahá muito por fazer, mas temos a certeza que estamos no caminho certo, pois no campo fértil da vida, quemsemeia para as futuras gerações colhe homens e os educa.

Ricardo José Queiroz da Silva

Prefeito Municipal de Maricá

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CARTA DA SENHORA SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

� A educação existe para o homem�.

( Kant)

A mais eficiente forma de promover o cidadão é dando-lhe condições de conquistar o seu espaço, asua inclusão social, de forma plena e democrática.

Esta grande promoção do homem de forma eficiente, se dá através de uma Educação de qualidade,que garanta o domínio da leitura e da escrita, capacidade de calcular e resolver problemas, habilidades para

descrever, interpretar e analisar fatos e situações, capacidade de acessar informações e principalmentecapacidade de trabalhar em grupo.

Enquanto educadores, sociedade civil e poder público nosso único objetivo deve ser o sucesso doaluno.

Assim acontece a educação sob a visão dos que são, irremediavelmente apaixonados pelo ato deeducar, de amar, de tornar humano, contribuindo assim para superar desafios. Nossos agradecimentos atodos, que conosco, fazem a Educação acontecer.

� Devemos ter os pés no chão, o coração na utopia, os olhos na estrada e no horizonte; amente articulando e a mão na história procurando transforma-la.�

(Celso Antunes)

Ana Maria Ignácio dos Reis

Secretária Municipal de Educação da Juventude e de Esportes

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Conselho Municipal de Educação

Para nós, a elaboração do PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, mais do que uma exigência legal enecessária aos sistemas educacionais é antes de tudo uma oportunidade de fazermos uma declaração deamor e esperança para os nossos educandos. Percebemos nesta trajetória que montar escolas é tarefasimples e fácil; pintar prédios, construir banheiros, decorar ambientes, comprar mesas e cadeiras, nãopassaria de tarefa mecânica e vazia, não fora pela esperança de que nossos alunos, professores efuncionários viessem a amar e sentir-se bem neste ambiente.

Mais do que esperança é a certeza de que é possível educar com amor que nos leva a transformar imóveischeios de objetos em escolas onde pretendemos acima de tudo, ter como norte verdadeiro e estandarte danossa prática, a educação integral do ser-cidadão, guardando sempre um profundo respeito pela sualiberdade de vir a ser.

Para falar de nossa estupefação diante da maravilha do ato de educar, só mesmo fazendo referência a umafala do Mestre-Educador, quando ele diz:

�(...) Há uma relação entre a alegria necessária à atividade educativa e a esperança A esperança de queprofessor e alunos juntos podemos aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aosobstáculos à nossa alegria. Na verdade, do ponto de vista da natureza humana, a esperança não é algo quea ela se justaponha. A esperança faz parte da natureza humana. Seria uma contradição se, inacabado econsciente do inacabamento, primeiro, o ser humano não se inscrevesse ou não se achasse predisposto aparticipar de um movimento constante de busca e, segundo, se buscasse sem esperança. A desesperançaé negação da esperança. A esperança é uma espécie de ímpeto natural possível e necessário, a desespe-rança é o aborto desse ímpeto. A esperança é um condimento indispensável à experiência histórica... Semela, não haveria História, mas puro determinismo. Só há História onde há tempo problematizado e não pré-dado. A inexorabilidade do futuro é a negação da História.

É preciso ficar claro que a desesperança não é a maneira de estar sendo natural do ser humano, masdistorção da esperança.�

(Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia � 15ª ed. Ed. Paz e Terra)

Um Plano Municipal de Educação que se pretende estenda-se por um período de 10 anos não se esgota emsua primeira versão; se precisamos de 10 anos para mudar a educação no município, é preciso começar dealgum ponto e o momento é este, agora é o tempo de começar.

As sugestões foram colhidas nos encontros realizados pela SMEJE, dos quais participaram como convida-dos todos os atores que contracenam no cotidiano da cidade. Todos os que puderam comparecer refletiram,debateram e deram suas contribuições que aí estão. Resta-nos confiar em nossa capacidade de realizaçãoa curto, médio e longo prazo. Uma coisa é certa: a construção de um sistema ideal de ensino não será tarefaúnica da Prefeitura Municipal. Todos seremos responsáveis pelo sucesso ou insucesso deste ou de qualqueroutro plano de abrangência municipal, seja na área educacional, de saúde, cultura, etc..

Esperamos que uma vez aprovado, o Plano Municipal de Educação possa fazer parte de debates,reflexões e discussões por todo o município.

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Jornal Oficialde Maricá

29 de dezembro de 2008Ano II • Edição nº 1294 www.marica.rj.gov.br

SUMÁRIO

I � INTRODUÇÃO

Contribuições para um marco situacional

Marco Doutrinal

Macro-objetivos

Metas de caráter geral

Identificação do Município

Histórico

Panorama Educacional

Contexto Atual

II � NÍVEIS DE ENSINO

A � EDUCAÇÃO BÁSICA

1 � Educação Infantil

0.1 � Diagnóstico

0.2 � Objetivos e Metas

2 � Ensino Fundamental

2.1 � Diagnóstico

2.2 � Objetivos e Metas

3 � Ensino Médio

3.1 � Diagnóstico

3.2 � Objetivos e Metas

B � EDUCAÇÃO SUPERIOR

4 � EDUCAÇÃO SUPERIOR

4.1 � Diagnóstico

4.2 � Objetivos e metas

III � MODALIDADES DE ENSINO

5 � Educação de Jovens e Adultos

5.1 � Diagnóstico

5.2 � Objetivos e Metas

6 � Educação à Distância e Tecnologias Educacionais

6.1 � Diagnóstico

6.2 � Objetivos e Metas

7 � Educação Especial

7.1 � Diagnóstico

7.2 � objetivos e Metas

IV � MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

8 � Valorização do Magistério

8.1 � Diagnóstico

8.2 � Objetivos e Metas

V � FINANCIAMENTO E GESTÃO

9 � Financiamento e Gestão da Educação Básica Municipal

9.1 � Diagnóstico

9.2 � Objetivos e Metas

VI � ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL

I � INTRODUÇÃO

Contribuições para o marco situacional

Leonardo Espíndola Corrêa

�O conhecimento é sempre tradução e reconstrução do

mundo exterior e permite um ponto de vista crítico sobre o

próprio conhecimento.�

Edgar Morin

Os tempos atuais são tempos contraditórios. A construção de uma análise sobre o tempo no qualvivemos, deve estar centralizada nas contradições inerentes ao alto desenvolvimento tecnológico. A socie-dade do terceiro milênio tem em seu espírito a confiança na tecnologia; os seus valores são erguidos sobrea forte certeza de que o crescente avanço técnico estabelecerá, necessariamente, uma realidade melhor emais justa. O sistema valorativo da sociedade tecnológica está fundado na individualidade e no processopermanente de geração de conhecimento, é a partir deste conjunto de valores que poderemos melhorcompreender esta sociedade.

A alta tecnologia é essencial para uma sociedade que valoriza a satisfação contínua dos desejos. Ofluxo incessante dos desejos é a motriz da busca por novos objetos que, temporariamente, poderãoamenizar, ou satisfazer, o ímpeto deste fluxo. O indivíduo é tornado o centro, é ele que deseja, é ele que deveser satisfeito. Diante do indivíduo desejoso a tecnologia tem que avançar, pois será ela a responsável pelosurgimento de novos objetos de desejo, que não permitirão que o fluxo se acabe e que ao mesmo temposatisfarão os desejos criados. Neste circuito nasce o consumismo, que é em si contraditório, uma vez queestimula o desejo para poder satisfazê-lo. Desta forma a alta tecnologia é serva e senhora do indivíduo.

O desenvolvimento da sociedade tecnológica instaurou uma nova ordem global, na qual a relação deprodução e consumo da tecnologia determina a estratificação das culturas e das nações. A ordem mundialinstaurada pela alta tecnologia distribui as nações em três grupos1, são elas: as nações produtoras de altatecnologia; as nações em desenvolvimento, que são consumidoras e aplicadoras desta alta tecnologia; asconsumidoras de equipamentos com alta capacidade produtiva, são elas que utilizam a alta tecnologia paraproduzir os bens industrializados, mas não são produtoras de alta tecnologia; por fim temos o grupo dasnações consumidoras dos bens industrializados, vindos das nações em desenvolvimento. As nações desteterceiro grupo não são produtoras nem consumidoras de alta tecnologia, são tão somente consumidoras dosbens derivados da aplicação tecnológica na produção. A alta tecnologia ampliou significativamente a produ-ção de bens de consumo, mas estabeleceu também uma profunda desigualdade, a saber, há nações que sãobeneficiários do avanço tecnológico e há as que sofrem pelo atraso e pela exclusão tecnológica.

O avanço tecnológico e a nova ordenação do mundo, transformaram sensivelmente as relações detrabalho. A aplicação de alta tecnologia nos setores primário e secundário provocou o surgimento de umanova forma de estruturação e funcionamento do mundo do trabalho. O avanço tecnológico, as constantesmodificações do modelo produtivo, a robotização e a globalização da economia fizeram surgir o trabalhoflexível2. Os postos de trabalho nos setores primário e secundário são progressivamente substituídos, ohomem é substituído pela máquina; este fato ocasiona o deslocamento da mão-de-obra para o setorterciário, ou seja, é no comércio e nos serviços que se concentram, atualmente, os postos de trabalho.

Com as constantes modificações em todos os setores, a economia ganha um grande dinamismo.Industrias e serviços essenciais em poucas décadas tornam-se obsoletos, o capital migra de uma atividadeeconômica para outra e o trabalhador tem que se adequar a estas periódicas mudanças. O trabalho se

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29 dezembro de 2008Ano II • Edição nº 129 5www.marica.rj.gov.br

flexibiliza porque durante a sua vida produtiva o trabalhador terá que exercer diferentes atividades econômi-cas; poucas serão as áreas que manterão o mesmo padrão produtivo por um longo prazo, desta forma otrabalhador necessitará de uma constante renovação de seus conhecimentos, para que possa garantir a suaempregabilidade. A flexibilização do trabalho, unida às constantes mudanças e à necessidade continuada deadequação às demandas do mercado de trabalho, ocasionam relevantes danos ao indivíduo, que diante dasincertezas perde os seus parâmetros e se sente incapaz de atender às novas exigências do mercado.3 Onovo mundo do trabalho apresenta as suas contradições: alta capacidade produtiva e necessidade deaperfeiçoamento contínuo da mão-de-obra, contrapondo-se ao alto risco de desemprego e à mudançapermanente de atividade econômica.

Marco Doutrinal

Conselho Municipal de Educação

Neste contexto de desenvolvimento econômico e de avanços tecnológicos, com aprofundamentodas disparidades, principalmente na América Latina, refletimos sobre a educação necessária para esteséculo. Com a concepção de desenvolvimento voltado para o bem-estar do homem e da vida social, aComissão Internacional sobre Educação para o século XXI, organizada pela UNESCO, definiu os quatropilares básicos da educação para o atual milênio: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a convivere aprender a ser. Comungando com os princípios definidos pela UNESCO, preconizamos a educaçãomunicipal para os próximos dez anos, fundamentada nesses quatro pilares. O desenvolvimento do desejo deaprender a aprender deve preponderar a idéia de aprendizagem mecânica de códigos e símbolos. Aprendera pensar, desenvolver o espírito científico, compreender o mundo na sua concretude são essenciais nomundo contemporâneo(aprender a conhecer). O homem deixa a sua marca na Cultura e na História peloproduto do seu trabalho. Trabalho é ação e ação requer competência técnica, indissociável da capacidadepensar, de conhecer. Ação e reflexão não se dicotomizam (aprender a fazer). Aprender a conviver é umanecessidade humana. Nas relações sociais, o indivíduo vai se assujeitando. Por meio da linguagem, eleexpressa suas idéias, seus valores, suas preferências e experiências, nos grupos, construindo-se a si eparticipando da construção social ( aprender a conviver). O eu se constrói na alteridade,. É na convivênciacom o outro, é com as diferenças que se constrói a identidade, a subjetividade. Aprender a ser é indissociáveldo aprender a conviver. A construção do ser sujeito , racional, sensível, ético, estético só é possível nasrelações grupais ( aprender a ser). Visando a uma cultura de paz e à sobrevivência da humanidade,acreditamos que a educação deverá trilhar pelo caminho do saber, do fazer, do conviver e do ser.

Macro-objetivos

Em consonância com o Plano Nacional de Educação Lei 10.171/01, o Plano Municipal de Educaçãotem como macro-objetivos:

1. A elevação do nível de escolaridade da população;

2. A melhoria da qualidade do ensino na educação básica;

3. A redução das desigualdades sociais no que se refere ao acesso e à permanência com sucesso, naeducação pública;

4. democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais, obedecendo aos princípi-os da participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto político Pedagógico da escola ea participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes;

5. Garantia do ensino fundamental de nove anos, em regime de colaboração com o Estado, a todas ascrianças de 6 a 14 anos, assegurando o seu ingresso e permanência na escola e conclusão desse nível deensino;

6. Oferta de educação para jovens e adultos que a ela não tiveram acesso ou que não concluíram o ensinofundamental e médio na idade própria;

7. Valorização dos profissionais da educação e dos professores da educação básica, com incremento deuma política de formação continuada a esses profissionais;e

8. Desenvolvimento de sistemas de informação e avaliação em todos os níveis e modalidades de ensino,contemplando os processos de coleta e difusão dos dados, como instrumentos indispensáveis para a gestãodo sistema municipal de educação e melhoria da qualidade do ensino.

Metas de caráter geral

1. Definir uma política de transporte que garanta aos alunos o acesso à escola e o retorno para casa,exigindo das empresas o cumprimento da lei;

2. Desenvolver trabalhos de ação preventiva em higiene bucal, corporal, sexual, drogas, etc;

3. Proporcionar assistência dentária;

4. Proporcionar assistência médica em oftalmologia e pediatria;

5. Incluir na grade curricular os itens: saúde e educação para o consumo;

6. Instalar unidade móvel nas escolas com aplicação de flúor e palestras para os pais e alunos, ministra-das por odontólogos;

7. Apresentar vídeos educativos;

8. Instalar escovódromos nas escolas para ensinar as crianças a forma correta de escovação dentária.

9. Distribuir cartilhas, folders e vários materiais educativos e preventivos

10. Reunir com a comunidade para conscientização sobre os Programas de Saúde Coletiva e distribuiçãode prospectos informativos.

11. Estabelecer parcerias com os Postos de Saúde e as Escolas Municipais mais próximas paraagendamento das crianças com prioridade na referência e contra-referência, atendimento pediátrico, psico-lógico e imunização.

12. Proporcionar atendimento prioritário de média e alta complexidade para alunos encaminhados pelaescola e posto de saúde.

13. Instalar um Consultório Odontológico no SAREM.

14. Estabelecer parceria com a Vigilância Ambiental para oferta de materiais educativos e informativos

15. Capacitar docentes e discentes na área de meio ambiente

16. Promover cursos sobre Educação Ambiental pela VISA;

17. Realizar eventos sobre Meio Ambiente;

18. Implantar capacitação permanente em saúde para o corpo docente, em parceria com a Secretaria deSaúde

19. Realizar de Feiras de Saúde;

20. Ampliar as atividades desportivas, criando escolinhas de vôlei, natação, futebol, etc.

21. Construir um Ginásio Municipal Poliesportivo;

22. Implantar programas de Educação Física para as escolas de 1º ao 5º ano de escolaridade da RedeMunicipal;

23. Realizar eventos esportivos diversificados;

24. Realizar eventos esportivos para crianças portadoras de necessidades

especiais;

25. Realizar campeonatos esportivos municipais;

26. Promover cursos de especialização para os profissionais de Educação Física;

27. Implantar quadras poliesportivas nas escolas da rede municipal;

28. Proporcionar atendimento da guarda municipal nos horários de saída dos turnos das escolas;

29. Proporcionar ronda escolar para maior proteção nas escolas;

30. Realizar projetos de inclusão digital;

31. Possibilitar a prática de esporte nas escolas;

32. Propor através de regulamentação legal a instalação de Grêmios Escolares em todas as escolas darede municipal;

33. Melhorar a qualidade e a quantidade da merenda escolar;

34. Descentralizar as verbas como propõe a lei e a proposta de democratização do sistema educacional

35. Manter entrosamento com o Conselho Tutelar;

36. Construir salas para oficinas e laboratórios;

37. Ampliar a rede física escolar;

38. Implantar Conselhos Escolares em todas as escolas

39. Democratizar a Gestão Escolar através de formação e implementação de Conselhos Escolares eSimilares.

40. Implantar na SMEJE, equipe multidisciplinar para atendimento às escolas municipais.

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Jornal Oficialde Maricá

29 de dezembro de 2008Ano II • Edição nº 1296 www.marica.rj.gov.br

Histórico

Conselho Municipal de Educação

Indígenas do grupo Tupi foram os primeiros habitantes de Maricá, e mais tarde receberam onome de Tupinambás. Este grupo tornou-se aliado dos franceses contra os portugueses. Os portuguesesdominaram os índios através da Guerra Justa ou também chamada Guerra do Resgate. Os índios, que nãoforam mortos, derrotados pelos colonizadores portugueses foram escravizados ou refugiaram-se nosaldeamentos Jesuítas (Missões).

Há pelo menos duas versões para o significado do nome �Maricá�. Alguns acreditam que seorigina dos termos indígenas mari (espinheiro) e caá (mato, bosque) já que, até pouco tempo, as baixadasda região eram cobertas de cássias silvestres, pequenas flores brancas, espinhosas, a que o povo chamade maricá. Para outros, Maricá é uma corruptela de maraca, um instrumento musical, muito usado pelosíndios. Dizem que a cidade teria recebido este nome porque as favas secas do mari, ao roçarem umas nasoutras, quando ventava, produziam um som semelhante àquele instrumento.

Os registros oficiais contam que em 1574, o português Antonio Mariz, tendo nas mãos umacarta de doação de uma sesmaria medindo 500 braçadas em quadra, na praia em frente as Ilhas de maricá,atualmente na região entre Itaipuaçu e São José do Imbassaí - parte das terras que o Cacique Ararigboiahavia ganho de presente de Mem de Sá � lá desembarcou com mulas, índios e alguns colonos, instalandosua fazenda e dando início ao desbravamento da região. Com o correr dos anos, outros fazendeiros seinstalaram nas proximidades.

Os primeiros núcleos de povoamento formaram-se ao redor da capela de São José, construídapor volta de 1675 na região de Imbassaí. Este povoamento, por isso, recebeu o nome de São José deImbassaí, que perdura até hoje.

Em 1798, o povoado de Maricá foi elevado a categoria de Freguesia (povoação de paroquia-nos). Neste mesmo ano foi lançada a pedra fundamental para a construção da igreja matriz, sob a invocaçãode Nossa Senhora do Amparo, mas a primeira missa solene de inauguração , com a consagração do templo,só ocorreu em 15 de agosto de 1802.

Em 26 de maio de 1814, durante a regência do Príncipe D. João, a Freguesia de Maricá, foielevada à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Santa Maria de Maricá. Em homenagem a rainha mãeD. Maria I.

Finalmente, em 27 de dezembro de 1889, a Vila de Maricá foi elevada à categoria de Cidadepor decreto do Governador Francisco Portela. Conta-se que, por volta de 1584, o Padre José de Anchieta,quando do seu deslocamento de São Paulo para o Espírito Santo, permaneceu algum tempo na região deMaricá, tendo mostrado ações inusitadas como conversar com onças e gaviões e protagonizado fatosmarcantes como a �pesca milagrosa�, que segundo consta, deu-se na praia de Araçatiba, às margens daLagoa de Maricá. As principais atividades econômicas desenvolvidas em Maricá nos séculos XVI, XVII eXVIII foram a agricultura, a pecuária e a pesca. A agricultura é de subsistência, plantava-se milho,mandioca, feijão, arroz e mais tarde alguns fazendeiros começaram a desenvolver a lavoura canavieira, cafée anil. Frutas tropicais também eram colhidas como por exemplo banana, abacate, e laranja.

Maricá e a Monarquia

Em 12 de dezembro de 1822, as autoridades e o povo maricaense aceitaram a aclamação deD. Pedro I como Imperador Constitucional do Brasil com sessão solene na Câmara Municipal. E, quando D.Pedro I abdicou do trono em favor de seu filho D. Pedro de Alcântara, que tinha somente 5 anos de idade,Maricá acolheu bem esta mudança. O povo também comemorou o fato com um ato solene na CâmaraMunicipal através de José Clemente Pereira (Juiz de Fora de Niterói).

A família Real esteve presente em Maricá em alguns momentos. A Princesa Isabel e seumarido � Conde D�Eu � visitaram a cidade em 1868, pernoitando na Fazenda do Pilar.

Em Maricá, a abolição da escravatura teve como defensor o Conselheiro Antônio Joaquim deMacedo Soares,que era chamado de Juiz Redentor. Porém, a abolição em 1888 trouxe prejuízos econômi-cos para cidade. Faltava mão de obra para trabalhar nas lavouras, o que acarretou à estagnação edecadência de muitas fazendas.

Maricá e a República

No período Republicano, a Estrada de Ferro de Maricá foi aumentada, de Neve (São Gonçalo) atéCabo Frio, chegando assim primeiramente em Itapeba em 1889 e ao centro de Maricá em 1894. Em 1901a linha férrea chegou em Manuel Ribeiro. Pelo trem era escoada a produção agrícola e o pescado para osmercados de Niterói e São Gonçalo. Mas, em 1964 a Estrada de Ferro Maricá foi desativada pelo PresidenteCastelo Branco. A construção da Ponte Rio-Niterói desenvolveu o sistema viário da região dos lagos etrouxe o desenvolvimento para a cidade, como também o aumento de população.

Situação Geográfica

O Município de Maricá, situado no Estado do Rio de Janeiro, abrange uma área de 363,9 Km2

limitando-se a Oeste com o Município de Niterói, a Noroeste com São Gonçalo, a Norte com Itaboraí, aLeste com Saquarema, e ao sul, com o Oceano Atlântico.

História da Educação Municipal

Conselho Municipal de Educação

A história da educação de Maricá encontra raízes no final do século XVIII com a atuaçãodocente de Elisiário Matta. Em Compêndios da História de Maricá de Alexandra Lambraki, 170 p, encontra-mos referências à figura da ilustre professora Leonor Leite Bastos como Diretora e Professora da EscolaIsolada do Flamengo (1914), atual Escola Estadual Domício da Gama. Outras referências importantes namesma obra são: A Escola Técnica de Comércio São Caetano (1956), a instalação da Escola EstadualElisiário Matta em sua atual sede própria (1963), embora haja registros de que a mesma já existia desde 1858como Grupo Escolar sob a responsabilidade do próprio Elisiário Matta, O Colégio Cenecista Maricá tambémaparece como marco importante da história educacional do município tendo sua criação atrelada ao início dadécada de 50.

Até meados da década de 70 o número de escolas no município ainda é bastante reduzido.

Com o crescimento da população local, que nos últimos anos praticamente saltou de 45.000para 110.000 habitantes, cresceu também o número de escolas municipais, estaduais e particulares.

Ainda estamos longe do ideal, considerando-se inclusive que a população continua com seucrescimento populacional acelerado, tendo em vista que a violência nos grandes centros urbanos vizinhosvem provocando uma procura cada vez maior por residências, o que faz com que a procura por vagas emescolas do município seja rotina quase que diária.

Pelo exposto entende-se que a elaboração do Plano Municipal de Educação mais do queexigência legal impõe-se como condição sine qua non para a sobrevivência com sucesso do próprio sistemaeducacional municipal.

Contexto Atual

Conselho Municipal de Educação

Atualmente a Cidade de Maricá, com seus 362 quilômetros quadrados, correspondentes a6,7% da área da Região das Baixadas Litorâneas; 45 km de praias, lagoas, serras e rios; já conta com umapopulação aproximada de 110.000 mil habitantes. A violência nos grandes centros urbanos próximos, Rio,Niterói e São Gonçalo tem provocado uma procura cada vez maior por casas o que faz crescer em grandequantidade o número de condomínios e torna a construção civil uma fonte inesgotável de trabalho. Osgrandes empregadores da região na verdade são: a Empresa de ônibus Nossa Senhora do Amparo, a própriaPrefeitura, o comércio e a construção civil. A economia informal também vem crescendo, uma vez que adistância dos centros urbanos com mercado de trabalho variado dificulta a contratação do maricaense, emfunção do custo do transporte. A grande vocação do município é turística e neste aspecto o município aindanão está preparado para receber o turista, falta-nos infra-estrutura hoteleira e de serviços em geral, cinemas,teatros, etc.

O eixo rodoviário de Maricá é a RJ 106, ora duplicada, que acessa São Gonçalo e Niterói, aoeste, e Saquarema, a leste. A RJ 102 é a via litorânea em leito natural que segue por toda a restinga, deItaipuaçu a Ponta Negra. A RJ 114 dirige-se para Itaboraí, ao norte.

Com o advento da implantação de pólos petrolíferos e outros agregados nos municípios deSão Gonçalo, Itaboraí e inclusive Maricá, a cidade pela proximidade a estes municípios, apresenta-se comoalternativa de residência para aqueles que buscam qualidade de vida fora dos grandes centros urbanos, aexemplo do que já vinha acontecendo com habitantes das cidades de Niterói e Rio de Janeiro; tal fato vemintensificando a procura por residência e lojas comerciais; diversas lojas e franquias de renome nacional jácomeçaram a instalar-se na cidade à espera do esperado crescimento.

Panorama Educacional

A rede de ensino de Maricá cresceu bastante nos últimos anos, possuímos atualmente 89escolas e colégios somando-se as redes municipal, estadual e particular, com um total de 27.730 alunos.

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Jornal Oficialde Maricá

29 dezembro de 2008Ano II • Edição nº 129 7www.marica.rj.gov.br

(fonte: Ministério da Educação � Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnísioTeixeira � Diretoria de Estatísticas da Educação Básica � Resultados Preliminares do CensoEscolar � Ano: 2006)

a. REDE MUNICIPAL

1. Escolas = 39

2. Alunos = 13.958

b. REDE PÚBLICA ESTADUAL

1. Escolas = 13

2. Alunos = 10.913

c. REDE PRIVADA

1. Escolas = 25

2. Alunos = 3.556

d. TOTAL

1. Escolas = 77

2. Alunos = 28.427

II � NÍVEIS DE ENSINO

A � EDUCAÇÃO BÁSICA

1 � Educação Infantil

1.1 � Diagnóstico

�Diz-se muitas vezes que as doenças são crises de adaptação. A escola atravessa uma dessas crises. Nãonos servirá de nada instalarmo-nos na doença: acabaremos por nos tornarmos doentes ou impotentes. Énecessário procurar soluções válidas para reencontrar a vida e a eficiência�

(Freinet )

A Educação Infantil vive hoje um momento especial de enfrentamento de muitos desafios colocadospela busca de concretização do que foi preconizado pelo novo ordenamento legal. Esses desafios se referemà ampliação do atendimento, à melhoria da qualidade, ao financiamento, à integração aos sistemas deensino, à formação de seus profissionais e à sua própria identidade.

O novo milênio é um momento rico de possibilidades, de esperança no futuro, de discutir, identificaro �espírito� presente no campo das idéias, dos valores e das práticas educacionais existentes, marcando opassado, caracterizando o presente e abrindo possibilidades para o futuro.

Análises e mapeamentos acerca da infância por organismos governamentais e supra governamentais, têmoferecido dados alarmantes que demonstram a situação da criança no contexto mundial. Situação deabandono, de preconceito, de �bastardo�, de excluído, de infrator - enfim, sempre relacionada com oassistencialismo.

No Brasil, esta visão assistencialista do atendimento de crianças de 0 a 6 anos, desobrigou o Estado daresponsabilidade de tomar para si o compromisso com a educação, contribuindo para que se consolidassea idéia de que a creche é destinada aos pobres e, os berçários e a pré-escola para os abastados. Para oEstado restou apenas supervisionar e subsidiar as entidades que atendiam crianças desfavorecidas social-mente. Desta maneira, o atendimento à criança de 0 a 6 anos ficou ligada historicamente, aos ministérios:da Saúde, da Previdência e Assistência Social e da Justiça, mas não foi assumido integralmente pornenhum deles, pois não constituía dever do Estado até 1988, ficando assim, as responsabilidade por contadas empresas empregadoras de mães e entidades sociais, mediante convênios. A Constituição de 1967, nãofazia menção às creches, portanto o Estado não era responsável por esse atendimento.

A Constituição de 1988 definiu de forma clara a responsabilidade do Estado para com a educação dascrianças de zero a seis anos em creches e pré-escolas no Capítulo III- DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA EDO DESPORTO, Seção I em seu Art.208, inciso IV quando registra:�É dever da família, da sociedade edo Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e àconvivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de uma forma de negligência, discriminação,exploração, violência, crueldade e opressão�.

Como bem diz o poeta Milton Nascimento: �- há que se cuidar do broto/pra que a vida nos dê flor e fruto�.Assim é o olhar que lançamos em direção à educação de nossas crianças. Quanto mais precoce eestimulante forem suas interações com as pessoas e com as coisas que as cercam, maior será seudesenvolvimento. Seja na Educação Infantil ou nas séries iniciais.

Cumpre ressaltar que com o advento da Lei 11.274, de outubro de 2006 os alunos de 6 anos que antesestavam vinculados à educação infantil, passam agora para o primeiro ano do ensino fundamental. Assimsendo o texto da Constituição e da LDB incluem agora à seguinte redação : �Educação pública e gratuita paratodos os brasileiros dos seis aos quatorze anos e o ensino fundamental fica acrescido de mais um ano deescolaridade, ou seja, nove anos e não mais oito. As creches atenderão à população de zero a três anos ea pré-escola às crianças de quatro e cinco anos.

Segundo dados do IBGE, de 2002 a 2007 a situação das matrículas na educação infantil no município deMaricá apresenta-se da seguinte maneira:

O número de escolas para atendimento à clientela da �Educação Infantil� no município neste ano de 2007apresenta-se da seguinte maneira:

1.2 � Objetivos e metas

a. Construir Creches, ao menos uma em cada distrito.

b. Construir áreas de lazer nas escolas de educação infantil

c. Prover as escolas de jogos e brinquedos

d. Elaborar projetos de prevenção à saúde bucal

e. Perseguir critérios de qualidade na educação infantil

f. Garantir o número de alunos por turma de acordo com a legislação

g. Elaborar um currículo mínimo

h. Destinar de verba específica para a educação infantil

i. Construir pólos de educação Infantil

j. Criar salas de recurso nas unidades

k. Instituir os auxiliares ao Professor de educação Infantil

l. Oferecer profissionalização para o pessoal de creche

m. Estabelecer horário das creches em função da demanda

n. Criar equipe multidisciplinar para atendimento nas creches.

o. Implantar creches em horário noturno

p. Ampliar o atendimento em educação Infantil

q. Proporcionar atendimento em horário integral

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29 de dezembro de 2008Ano II • Edição nº 1298 www.marica.rj.gov.br

2 � Ensino Fundamental

2.1 � Diagnóstico

O município de Marica, de acordo com o Censo Escolar 2006 apresenta uma população estudantil de 27.730alunos, deste total 71 % são alunos do ensino fundamental de nove anos.

A população estudantil do município encontra-se distribuída entre escolas da rede pública estadual,municipal e privada, como acontece com a maioria dos municípios do estado.

Tem-se como fato que a população do município saltou de aproximadamente 45.000 habitantes hávinte anos atrás para 110.000 esperados para o recenseamento de 2007, tal fato gera uma constante buscapor vagas em salas de aula em todas as esferas do ensino; contamos com 126 escolas ao todo. Tomando-se dentre os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro aqueles com população próxima da nossa, podemosdelinear um quadro comparativo que conduza a reflexão. De imediato podemos observar que somos omunicípio com o menor número de escolas públicas municipais, o que por si só já define metas.

Considerando-se ainda a distribuição geográfica do município, que em função da área territorial (362KM²), o que o torna um município de grande porte; apresenta grandes concentrações populacionaisdistantes umas das outras, a exemplo de Itaipuaçu, Ponta Negra, Inoã, São José de Imbassaí e Centro; dereboque a esta concentração acontece em alguns casos superlotação de salas de aula, mesmo que hajaoferta de vagas nos bairros circunvizinhos, os pais sempre optam pelas escolas dos distritos citados,principalmente as do Centro.

Outra questão que precisa ser encarada diz respeito ao transporte de alunos, o município é mal servidode linhas de transporte coletivo com oferta para alunos, o que obriga a Prefeitura a oferecer transportesuplementar.

Dos municípios relacionados, apenas Japeri apresenta um número de escolas municipais próximo aonosso.

2.2 � Objetivos e Metas

a. Ampliar o atendimento

b. Implantar educação física em todo o ensino fundamental conforme prevê o Art. 26, Inciso 3º da LDB;

c. Garantir o ensino por disciplina no 4º e 5º anos.

d. Garantir o ensino fundamental até o 9º ano

e. Implantar salas de recursos em todas as escolas da rede municipal

f. Proporcionar formação continuada a professores para atuação em salas de recursos.

g. Estabelecer convênios com Instituições de Ensino Superior para viabilizar palestras, seminários,oficinas e etc;

h. Ampliar o espaço físico das escolas;

i. Ampliar o horário escolar;

j. Incentivar diversas atividades esportivas nas escolas;

k. Reestruturar o currículo;

l. Estudar a questão do sistema de ciclos;

m. Possibilitar a análise crítica dos livros didáticos;

n. Estudar o problema da distorção idade/série;

o. Incluir a educação ambiental no currículo;

p. Informatizar as escolas;

q. Implantar laboratório de ciências nas escolas;

r. Prover as escolas de material didático de modo satisfatório;

s. Estabelecer parcerias junto ao terceiro setor, estimulando o conceito de educação integral;

t. Rever a recuperação paralela e a avaliação;

u. Incluir na grade curricular itens como: saúde, educação e consumo;

v. Rever a questão da �aceleração da aprendizagem�, planejando o funcionamento da mesma sob aresponsabilidade de equipe na SMEJE;

w. Garantir na junto à Orientação Educacional, o resgate dos valores sociais, éticos e morais;

x. Sensibilizar o professor do ano em curso pelo aluno que ficar em dependência ou recuperação, nosentido de rever esse déficit.

3 � Ensino Médio

3.1 � Diagnóstico

Conforme prevê o Artigo 10 da Lei nº 9394/96, no município de Maricá, 71% da oferta do Ensino MédioRegular concentram-se no sistema público da Secretaria de Estado de Educação e 16% no setor privado.

No sistema municipal, o ensino médio regular vem sendo oferecido no Centro Educacional MunicipalJoana Benedicta Rangel, prioritariamente no horário noturno. Para atender à demanda do ensino fundamen-tal e cumprir com o que preceitua o Artigo 11 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o municípioconta cada vez mais com a presença do Estado na ampliação da oferta do Ensino Médio Regular.

Município de Maricá

Ensino Médio � Regular

Matrícula Inicial e Percentual de Participação por Rede de Ensino

Rede de Ensino Ano 2005 Ano 2006

Estadual 3343 78% 2795 71%

Municipal 409 10% 522 13%

Privada 489 12% 636 16%

Total 4241 100% 3953 100%

Fonte: MEC/ INEP/ DEEB

Medidas pedagógicas e administrativas que vêm sendo desenvolvidas a nível de Estado e Municípiocom a assistência da União em prol do atendimento prioritário à escolaridade obrigatória têm possibilitado abusca pela escolarização no nível médio, última etapa da educação básica. Ainda que essas medidastenham contribuído para a melhoria do fluxo escolar, a questão da distorção série-idade precisa ser enfren-tada e superada por meio de medidas que promovam a melhoria da qualidade do ensino.

Município de Maricá

Educação de Jovens e Adultos

Matrícula Inicial e Percentual de Participação por Rede de Ensino

Rede de Ensino Ano 2005 Ano 2006

Estadual 235 70% 889 93%

Municipal 0 0 0 0

Privada 98 30% 66 7%

Total 333 100% 965 100%

Fonte: MEC/ INEP/ DEEB

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29 dezembro de 2008Ano II • Edição nº 129 9www.marica.rj.gov.br

Município de Maricá

Educação de Jovens e Adultos

Curso Semi-Presencial � Médio

Matrícula Inicial e Percentual de Participação por Rede de Ensino

Rede de ensino Ano 2005 Ano 2006

Estadual 396 100% 655 100%

Municipal 0 0 0 0

Privada 0 0 0 0

Total 396 100% 655 100%

A rede estadual oferece Educação de Jovens e Adultos- Ensino Médio em um Centro de EstudosSupletivos, além de cursos presenciais oferecidos em escolas regulares.

Com a regularização do fluxo escolar espera-se que alunos mais jovens freqüentem em maior númeroo ensino regular. No entanto, condições sócio-econômicas da população, que levam muitos adolescentes aingressarem no mercado de trabalho não permitem a migração deles para o ensino regular. Medidas precisamser tomadas para minimizar as diferenças entre os estudantes no nível médio regular e da modalidade deEducação de Jovens e Adultos. Além disso, é preciso viabilizar condições para que os alunos dessa faixaetária venham concluir a formação básica no ensino regular antes de ingressarem no mercado de trabalho.

Com a construção do pólo petroquímico que abrange os municípios de Itaboraí, Tanguá, Niterói,Maricá, São Gonçalo, Casimiro de Abreu, Magé e Cachoeira de Macacu, torna-se necessário prever aqualificação de mão-de-obra para inserção nesse novo mercado de trabalho. Sendo assim, é precisoviabilizar parcerias com SESI, SENAI, SEST/SENAT e outros, além de implantação de escolas técnicasno município , possibilitando o aproveitamento da mão-de-obra local.

3.2 � Objetivos e Metas

a) Realizar convênios com FAETEC, CEFET, SENAI, SENAC e outras instituições, com vista aimplantação no município de cursos profissionalizantes;

b) Implantar uma unidade escolar de Ensino Médio na localidade de Itaipuaçu, 3º distrito em parceria como Governo do Estado;

c) Propor parcerias com empresas e comercio, para inserção de alunos-estagiários no mercado detrabalho local;

d) Cobrar ações do Governo de Estado no sentido de cumprir o preceito legal, assumindo a criação,implantação e melhoria dos cursos de ensino médio no âmbito do município;

e) Oferecer remuneração mesmo que simbólica aos estagiários do curso Normal;

f) Rever a recuperação paralela e a avaliação;

g) Incluir educação ambiental no currículo;

h) Reavaliar o currículo;

i) Sensibilizar o professor do ano em curso, pelos alunos que ficarem em dependência ou recuperação,no sentido de rever esse déficit;

j) Garantir junto à Orientação Educacional, o resgate dos valores sociais, éticos e morais

B- EDUCAÇÃO SUPERIOR

4 � Educação Superior

4.1 � Diagnóstico

Sobre o Ensino Superior, em texto da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação eCultura, encontramos a seguinte informação:

�A partir dos anos 90, o ensino superior sofreu um processo de deterioração acentuada. O prolongado ajustefiscal, que já vinha desde a década anterior, teve como conseqüência imediata a diminuição dos investimen-tos públicos em educação em todos os níveis. Os sucessivos cortes orçamentários atingiram em cheio osistema universitário federal, impedindo sua expansão e provocando o sucateamento das universidadesexistentes. Segundo dados da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de EnsinoSuperior (Andifes), no período de 1995-2001, as 54 instituições federais de ensino superior públicas perde-

ram 24% dos recursos para custeio (pessoal, água, luz telefone e materiais diversos) e 77% de recursospara investimento em salas de aulas, laboratórios, computadores e acervo bibliográfico, apesar do númerode alunos ter aumentado.

Ao mesmo tempo, a rápida expansão do ensino médio, aumentando a pressão para o acesso ao ensinosuperior, deu origem a um processo de crescimento desordenado da rede privada de ensino superior.Segundo o Censo do Ensino Superior, em 2000, havia 1.180 instituições de ensino superior. De cada dezinstituições, oito eram privadas e duas públicas, estas últimas divididas entre federais, estaduais e munici-pais.

Essa expansão do ensino privado não é negativa. Ao contrário, cria possibilidades de acesso ao ensinosuperior a uma parcela maior da população em muitas regiões do país. O problema é que ela se deu emdetrimento da qualidade, com a criação de inúmeras escolas sem corpo docente qualificado e sem a infra-estrutura mínima necessária ao seu funcionamento.

Por outro lado, a maioria das instituições privadas se dedica apenas ao ensino, sem apoiá-lo na produção doconhecimento e nas atividades de extensão. Assim, as universidades públicas brasileiras são as principaisresponsáveis pela qualificação docente, em nível de mestrado e doutorado, assim como por mais de 90%da pesquisa básica e aplicada desenvolvida no país.

Além disso, apesar do crescimento de matrículas nos cursos de graduação nos últimos anos, o Brasil, commenos de 8% dos jovens entre 20 e 24 anos matriculados em instituições de ensino superior, está muitoatrasado em relação aos países de nível de desenvolvimento semelhante.�

O município recebeu já no ano de 2006 a implantação de uma unidade de educação Superior:Universidade Severino Sombra, que oferece cursos de Pedagogia, Administração de Empresas, Letras ealguns cursos de Pós-graduação latu-sensu, já no ano de 2007 a universidade está com aproximadamente200 alunos em formação universitária e conta com projetos de ampliação da oferta de cursos (Enfermagem,Gestão de Serviço Público, Turismo, etc...) de acordo com a direção da unidade, existe ainda a intenção deampliar a oferta de cursos, em função da demanda.

A Prefeitura de Maricá mantém convênios de bolsas de estudo para funcionários com as Universida-des: Cândido Mendes, Universidade Severino Sombra e Universo, inclusive para a realização de cursos depós-graduação latu-sensu.

A partir de informações prestadas pelos próprios colégios de ensino médio do município de Maricá, ototal de concluintes do ensino médio no ano de 2005 foi de 385 alunos e em 2006 um total de 506.

A localização geográfica do município nos coloca próximos às cidades do Rio de Janeiro, Niterói e SãoGonçalo onde existe uma concentração de Faculdades e Universidades públicas e particulares, este fatoconcorre para que nossos alunos busquem estas faculdades, apesar da distância e do custo da passagemque por mês chega quase a uma mensalidade de um curso de custo médio. O município, através daPrefeitura tenta minimizar esta dificuldade para os alunos, oferecendo transporte universitário, em ônibuspróprio, o que ainda não responde à demanda, considerando que o número de alunos é sempre maior do quea oferta de vagas nos ônibus. Existem ainda pessoas que preferem e podem pagar o transporte coletivo, ouainda possuem transporte próprio, o que nos coloca distante do conhecimento de dados mais precisos sobrea nossa real população universitária.

4.2 � Objetivos e Metas

a- Instalar no município universidades públicas

b- Proporcionar programas de vestibular popular

c- Ampliar os convênios atualmente existente.

III � MODALIDADES DE ENSINO

5 � Educação de Jovens e Adultos

5.1 � Diagnóstico

4 Mais do que alfabetizar a população, um desafio antigo, o país necessita expandir a escola-ridade nos níveis fundamental e médio.

São mais de 65 milhões os jovens e adultos que não concluíram o ensino básico. Desses, 30 milhões nãofreqüentaram nem os quatro primeiros anos escolares � são os chamados analfabetos funcionais. Cerca de16 milhões não sabem ler nem escrever um bilhete simples. O país tem apenas 19 municípios � dos maisde 5,5 mil � com média de escolarização acima de oito anos. Ao analisar esses dados, fica claro que acabarcom o analfabetismo e melhorar a taxa de escolaridade dos brasileiros é uma das prioridades no cenário daeducação nacional.

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A situação vem melhorando. O Censo Escolar 2003 aponta o crescimento de 12,2% nas matrículas dejovens e adultos na rede oficial (veja tabela na página ao lado). São mais de 4,2 milhões de pessoas quevoltaram a estudar, sem contar outras 730 mil atendidas por movimentos populares, empresas, sindicatosou organizações não governamentais. �Se a educação é um direito de todos, independentemente da idade,como diz a nossa Constituição, temos de dar à EJA a mesma atenção oferecida a todos os segmentos doensino básico�, afirma Cláudia Veloso, coordenadora-geral da EJA do Ministério da Educação.

A batalha para aumentar a escolaridade é antiga. No início do século passado a pressão para acabar com oanalfabetismo vinha da indústria, carente de mão-de-obra especializada. �Diversos projetos oficiais surgi-ram, mas foram os movimentos sociais que deram as bases para a Educação de Jovens e Adultos quetemos hoje�, afirma Leôncio Soares, professor de pós-graduação e coordenador do Núcleo da EJA daFaculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. A ditadura militar tentou abafar iniciativascomo os Centros Populares de Cultura e o Movimento de Educação de Base, entre outros, propondo oMovimento Brasileiro de Alfabetização, o Mobral.

Com a abertura política, a sociedade voltou a organizar-se. O Brasil participou de conferências internacio-nais, reforçando o compromisso com o fim do analfabetismo. A Lei de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional (LDB), de 1996, dedicou à EJA toda uma seção. O governo federal lançou em 1997 o ProgramaAlfabetização Solidária � hoje uma ONG atuante em 2010 municípios � e em 2001 o projeto Recomeço(este ano rebatizado de Fazendo Escola), que distribui recursos para aquisição de material e pagamento deprofessores de EJA para municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano. O programa atende oNorte, o Nordeste e o Centro-Oeste, regiões com os maiores índices de analfabetismo e analfabetismofuncional (veja gráfico ao lado). Foram as Diretrizes Curriculares Nacionais de 2000 que definiram osobjetivos da EJA: restaurar o direito à educação negado aos jovens e adultos, oferecer a eles igualdade deoportunidades para a entrada e permanência no mercado de trabalho e qualificação para uma educaçãopermanente.

Ao atrair o adulto para a escola, é preciso garantir que ele não a abandone. As altas taxas de evasão (menosde 30% concluem os cursos) têm origem no uso de material didático inadequado para a faixa etária, nosconteúdos sem significado, nas metodologias infantilizadas aplicadas por professores despreparados e emhorários de aula que não respeitam a rotina de quem estuda e trabalha. Problemas como esses podem serresolvidos quando o professor conhece as especificidades desse público e usa a realidade do aluno comoeixo condutor das aprendizagens. Após a alfabetização, garantir a continuidade dos estudos é outro desafio.�Quem já sabe ler e escrever quer também fazer o Ensino Fundamental e o Médio�, afirma Vera MasagãoRibeiro, coordenadora da organização não governamental Ação Educativa, responsável pela elaboração domaterial didático da EJA distribuído pelo MEC. Por isso as parcerias nessa área são bem-vindas.

Atualmente no município de Maricá existem em funcionamento cursos na modalidade Educação deJovens e Adultos em treze escolas municipais e nove estaduais. O Governo do Estado mantêm ainda oCES - Centro de Estudos Supletivos, em funcionamento no CIEP 259, sob a forma de educação àdistância.

O cotidiano da escola de jovens e adultos no município não difere muito de outras realidades. O aluno pelasnecessidades e exigências da sociedade da informação, cujo mercado de trabalho está a exigir níveis cadavez mais elevados de conhecimento procura as escolas; no início de cada período as matrículas por sala sãointensas, só não ocorre a permanência, na Educação de Jovens e Adultos, e a evasão ainda é uma questãomal resolvida.

5.2 � Objetivos e Metas

a. Oferecer Educação de Jovens e Adultos nas escolas rurais;

b. Providenciar material didático adequado;

c. Elaborar currículo por quadrimestre;

d. Criar Cooperativas Profissionalizantes;

e. Implementar programas para Alfabetização de Jovens e Adultos como resgate da cidadania;

f. Proporcionar formação continuada para alfabetizadores com atuação na Educação de Jovens eAdultos;

g. Implantar políticas de estímulo a permanência do aluno no sistema.

6 � Educação à Distância e Suas Tecnologias

6.1 � Diagnóstico

Dada a distancia que separa o município de Marica dos grandes centros urbanos, a educação àdistância constitui-se numa ferramenta possante para alavancar a melhoria da qualidade de nossos profis-sionais, além de proporcionar formação para aqueles que dela necessitam

Educação à distância e suas tecnologias Educacionais

No processo de universalização e democratização do ensino no Brasil, onde os déficits educacionaissão grandes, os programas educativos à distância podem desempenhar um papel inestimável no desenvol-vimento cultural da população em geral. O país pode contar com inúmeras redes de televisão e rádio no setorpúblico. E, paralelamente também há a contribuição do setor privado com programas educativos de boaqualidade, especialmente para a televisão.

O sistema também se ressente da falta de uma rede informatizada que permita o acesso generalizadoaos programas existentes. Mas, a regulamentação constante na Lei de Diretrizes e Bases é o reconheci-mento da construção de um novo paradigma de educação à distância. A inserção do mundo tecnológico nocotidiano educacional já é irreversível, tanto pelo processo de absorção tecnológica pela qual passa nossacultura, como também a deslegitimacão e desqualificação desses recursos perante a instituição escolar.

Ao introduzir novas concepções de tempo e espaço na educação, a educação a distância tem funçãoestratégica - contribuir para o surgimento de mudanças significativas na instituição escolar e influi nasdecisões a serem tomadas pelos dirigentes políticos e pela sociedade civil na definição das prioridadeseducacionais. As possibilidades da Educação à distância são bem relevantes quando paramos e analisamoso crescimento dos índices de conclusão do ensino fundamental e médio. Cursos à distância ou semipresenciaispodem desempenhar um papel crucial na oferta de formação equivalente ao nível fundamental e médio parajovens e adultos insuficientemente escolarizados.

No município de Maricá, podemos contar com CES que vem fazendo um trabalho com jovens / adultosno intuito de dar-lhes mais rapidamente a formação necessária para terminarem o Ensino Fundamental eEnsino Médio. O CES funciona no CIEP 259 e suas atividades tiveram início em 15 de março de 2005.Hoje o CES já conta com aproximadamente 1.100 alunos. Esses alunos têm um Professor Orientador paracada disciplina, e o aluno pode fazer até três provas por módulo. A média das provas é 6,0 e não existecalendário de provas. Os alunos têm direito a passe escolar e merenda. Cada Professor Orientador tem umplantão no CES de 16 horas semanais, distribuídas em 12 horas de orientação aos alunos e quatro deoficinas. A freqüência necessária é de 40% da carga horário, sendo um curso, assim, semi presencial.

Buscando garantir ao professor o preceituado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional noque diz respeito à formação continuada, o que se entende por capacitação em serviço, o Teleposto Maricá,mantido pela Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio de Janeiro, encontra-se sediado no CIEP259 Brizolão Professora Maria do Amparo Rangel de Souza, como espaço de formação e capacitação quetem como público alvo os professores da rede pública e, também, particular do município e adjacências.

Funcionando como espaço permanente de recepção organizada da TV Escola, mantém um acervo defitas de vídeo e DVDs que são disponibilizados aos professores como ferramenta para enriquecimento desuas aulas e uma agenda permanente de mini-cursos, incluindo a programação de formação continuada àdistância da Secretaria de Educação a Distância do MEC �Salto para o Futuro�. Perseguindo uma educaçãode qualidade e voltada para a construção de uma cidadania plena. Faz parte também da agenda do Telepostoa realização de seminários, palestras e oficinas sobre os mais diferentes temas. Vale ressaltar que o espaçoé constituído dos mais diversos equipamentos de mídia e tecnológicos, incluindo ferramentas para gravaçãoe edição de vídeos.

Todo esse equipamento é disponibilizado para realização de projetos educacionais em parceria com osestabelecimentos de ensino, das diversas redes, tendo o professor como o principal ator.

O Teleposto funciona de 2ª a 6ª feira de 9 as 21 horas conforme escala de trabalho dos orientadoresde aprendizagem.

6.2 � Objetivos e Metas

a. Implantar o ensino à distância com condições políticas claras e coerentes, propiciando investimentopermanente;

b. Implantar um Pólo do CEDERJ no município;

c. Estabelecer parcerias com órgãos e/ou instituições de educação à distância

7 � EDUCAÇÃO ESPECIAL

7.1 � Diagnóstico

Conselho Municipal de Educação

Realidade Municipal

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O Município de Maricá dispõe de um centro de atendimento especializado para os portadores denecessidades especiais � Serviço de Atendimento e Reabilitação Especializado de Maricá � SAREM, ondefunciona em anexo a Escola Especial Rinalda Rodrigues da Silva, mantida e administrada pelo PoderPúblico Municipal.

Há ainda no Município uma unidade da Pestallozzi, Associação Pestalozzi de Maricá, localizada à ruaÁlvares de Castro número 1065 no bairro de Araçatiba, é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em 29de novembro de 1984, com atividades nas áreas de saúde, educação e sócio-ambiental, oferecendoatendimento às pessoas com deficiências e dificuldades de aprendizagem; tendo como trabalho primordiala Estimulação Precoce destinada a bebês e crianças até seis anos de idade.

Sua proposta advém dos princípios filosóficos educacionais de Johann Heinrich Pestalozzi, reiterado pelaeducadora Helena Antipoff.

Trabalhando numa visão transdisciplinar, vem desenvolvendo um trabalho de estimulação Precoce impres-cindível para o município, proporcionando à comunidade em geral, serviços qualificados e diversificados dediagnóstico e atendimento em várias especialidades (Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, TerapiaOcupacional e Serviço Social.).

Tem como �Missão�: Oferecer atendimento multiprofissional com ética, responsabilidade social e auto-sustentação; visando à integração social e contribuindo para melhorar a qualidade de vida do ser humano,promovendo o exercício pleno da cidadania.

Sua �Visão de Futuro�: Ser reconhecida como referência no atendimento em Estimulação Precoce

Funciona também uma instituição, Núcleo N.A.I.R, Núcleo de Atividades Interativas e Recreativaspara Jovens Especiais, reconhecida como de utilidade pública, é uma entidade civil sem fins lucrativos, denatureza educacional, cultural, beneficente iniciada há 7 anos por um grupo de mães que tinham muitasdificuldades em encontrar atividades que orientassem seus filhos quanto a socialização e independência.

Tem objetivo promover a inclusão social, de jovens e adultos portadores de necessidades especiaisprioritariamente os com deficiência mental leve a partir de 16 anos de idade cronológica.

Prestando serviços de qualidade a pessoas com necessidades especiais favorecendo sua inclusão socialnum processo continuo, através de diversas oficinas como: reciclagem de papel, velas decorativas, cultivode plantas, culinária, artesanatos, pinturas, dança, informática, musica, muitas saídas pedagógicas e outrasatividades.

Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas, a instituição atende atualmente a uma clientela de 30alunos e com muitos em fila de espera.

O Núcleo N.A.I.R não é uma escola, nem pretende ser assistencialista. Tem como propósito e objetivopossibilitar aprendizagens que facilitem a vida dos jovens especiais em uma perspectiva funcional eprofissional, visando uma progressiva autonomia social.

Segundo informação da Associação de Pais e Amigos do Excepcional Nacional � Associação de Paise Amigos do Excepcional - de toda a população de qualquer município, estima-se que aproximadamente10% constitui-se de pessoas portadoras de algum tipo de necessidades especiais, considerando-se que apopulação de Maricá gira em torno de 110.000 habitantes, há ainda muito que fazer para, agindo de acordocom toda a legislação pertinente, atender pelo menos minimamente às necessidades reais do município.

Conceituação

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996, em seuArt. 58, do capítulo V, ...

�Entende-se por Educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade da educação escolar,oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especi-ais e que, haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender àspeculiaridades da clientela de educação especial, e que, o atendimento educacional será feito em classes,escolas ou serviços especializados, sempre que em função das condições específicas dos alunos, não forpossível a sua integração nas classes comuns de ensino regular�.

Ainda segundo a (Seesp), Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação e do Desporto,a Educação Especial é: �Um processo que visa promover o desenvolvimento das potencialidades depessoas portadoras de deficiência, condutas típicas e altas habilidades, e que abrange os diferentes níveise graus do sistema de ensino. Fundamenta-se em referências teóricas e práticas compatíveis com asnecessidades específicas de seu alunado. O processo deve ser integral, fluindo desde a estimulaçãoessencial até os graus superiores do ensino. Sob o enfoque sistêmico, a Educação Especial integra osistema educacional vigente, identificando-se com sua finalidade que é a de formar cidadãos conscientes eparticipativos.�

A Educação Especial deve ser vista como parte integrante do sistema educacional brasileiro, em todosos níveis de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Superior. Essa modalidade de educação é consideradaum conjunto de recursos educacionais e estratégias de apoio que estejam à disposição de todos os alunos,oferecendo diferentes alternativas de atendimento.

Panorama Histórico

Desde a época da Roma dos Césares, em que os deficientes mentais eram tratados como bobos ou usadospara o trabalho em circos romanos fazendo tarefas simples e por vezes humilhantes; na Grécia Antiga ondese fazia culto ao corpo e a perfeição física e os deficientes eram sacrificados ao nascer, em Atenas ondecabia ao próprio pai o sacrifício do filho deficiente ou mesmo em Esparta onde as crianças deficientes eramtambém sacrificadas ou abandonadas, passando pela Idade Média quando se considerava resultado da irade Deus ou fruto de magia qualquer tipo de deficiência, muito se tem dito sobre o tratamento que eradispensado às pessoas com qualquer tipo de deficiência.

Delinear a evolução do Conceito de E.E. e conhecer as diferentes maneiras de convivência entre as pessoasem cada época é entender que a visão sobre deficiência é social e historicamente construída. Em cadamomento ao longo dos séculos, aquele que tem alguma necessidade especial foi visto de uma determinadaforma. Isso porque, de acordo com a cultura em que vivemos, com as informações de que dispomos, comnossas crenças e convicções, de acordo também com a nossa religiosidade e com o nosso entendimentosobre a deficiência, explicamos, agimos e, principalmente, justificamos nosso comportamento em relaçãoàs pessoas consideradas, por algum motivo, diferentes.

A discriminação e preconceito estiveram sempre presentes no convívio das pessoas com deficiência. Váriosautores mostram, em suas obras, diversas formas de tratamento que cada época dispensou aos deficientes.

No Brasil

É importante destacar que a educação dos deficientes surgiu a partir da iniciativa isolada de algumaspessoas que, sensibilizadas com o problema, encontravam apoio do governo para as suas ações.

A situação dos deficientes ficou ainda mais difícil porque, no final do impe´rio, vivia-se em umasociedade na qual o descaso com a educação popular era uma prática e não havia necessidade de mão-de-obra, uma vez que a ordem escravocrata estava assegurada. A economia agrária, com a utilização deinstrumentos rudimentares para o trabalho na terra, deixava a aristocracia rural em situação confortável, semnecessidade de preocupar-se com educação.

A partir de 1950, houve um significativo aumento no número de instituições de ensino especializadase, paulatinamente, a sociedade começou a valorizar o direito à escolarização das pessoas com necessida-des especiais.

É importante destacar que no Brasil a organização dos pais é que, historicamente, tem sido responsá-vel em operar mudanças no atendimento das pessoas com necessidades especiais. Atualmente, além daação da família, foi incorporada ao movimento em prol das pessoas deficientes, a ação dos própriosportadores de necessidades especiais que, como cidadãos conscientes, reivindicam seus direitos e garan-tias constitucionais.

As Bases Legais

A Educação Especial, como modalidade da educação escolar, organiza-se de modo a considerar umaaproximação sucessiva dos pressupostos e da prática pedagógica social da educação inclusiva, a fim decumprir os seguintes dispositivos legais e político-filosóficos:

- Constituição Federal, Título VIII, da Ordem Social

- Art. 208

III � Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regularde ensino;

IV � § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público e subjetivo;

V � Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidadede cada um.

- Art. 227

II � § 1º Criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiênciafísica, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, medianteo treinamento para o trabalho e a convivência e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, coma eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.

§ 2º A Lei disporá normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de

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veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.

- Lei 10.172/2001 � Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências.

- O Plano Nacional estabelece 27 objetivos e metas para a E.E.

- Lei 7853/89 � Dispõe sobre as pessoas com deficiências, sua integração social, assegurando o plenoexercício de seus direitos individuais e sociais.

- Lei 8069/90 � Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, que entre outras determinaçõesestabelece em seu § 1º do Art. 2º:

�A criança e o adolescente portadores de deficiências receberão atendimento especializado�.

O Ordenamento do Art. 5º é contundente:

�Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, violência,crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitosfundamentais�.

� Lei 9394/96 � Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

� Art. 4º, III � atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmentena rede regular de ensino

� Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educaçãoescolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidadesespeciais

� § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender àspeculiaridades da clientela de educação especial.

� § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempreque, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes deensino regular.

� § 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zeroa seis anos na educação infantil.

� Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:

� I � Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às suasnecessidades;

� II � Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão doensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo oprograma escolar para os superdotados;

� III � Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especi-alizado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nasclasses comuns;

� IV � Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade,inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo,mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentarem uma habilidadesuperior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;

� V � Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para orespectivo nível do ensino regular.

� Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização dasinstituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial,para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

� Parágrafo único. O poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimentoaos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independentementedo apoio às instituições previstas neste artigo.

� Decreto nº 3298/99 � Regulamenta a Lei nº 7853/89 que dispõe sobre a Política Nacional para aintegração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências.

� Portaria MEC nº 1679/99 � Dispõe sobre os requisitos de acessibilidade a pessoas portadoras dedeficiência para instruir processos de autorização e de reconhecimento de cursos e de credenciamento deinstituições

� Lei nº 10098/2000 � estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção da acessibilidade daspessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências

� Declaração Mundial de Educação para Todos, firmada em Jomtien na Tailândia (1990) e Declaração de

Salamanca na Espanha (1994).

�Em ambos os eventos, o Brasil compromete-se o promover a construção de um sistema educacionalinclusivo, inclusive no tocante a Educação Especial�.

7.2 � Objetivos e Metas

a. Buscar convênios e parcerias com os mais diferentes setores;

b. Equipar escolas regulares com recursos, equipamentos e profissionais para abrigar alunos de inclusão;

c. Equipar a escola regular com material específico das diferentes áreas de conhecimento e específicosde estimulação sensorial;

d. Instrumentalizar a Escola para o ensino profissionalizante;

e. Proporcionar formação continuada para professores da escola e outros, com foco para atuação emsalas de recursos;

f. Implantar cursos noturnos para portadores de necessidades especiais;

g. Estabelecer contatos e promover a sensibilização de empresas e comércio local buscando atrairparceiros;

h. Construir Centros de Atendimento à criança especial em outros distritos do município com vistas adesafogar o atendimento prestado pelo SAREM;

i. Consultar seleção de materiais (na E.E. Rynalda R. Silva) e efetivar aquisição destes;

j. Prover as instituições de equipamentos específicos e dinamizadores;

k. Estabelecer convênios com instituições de ensino superior;

l. Proporcionar formação continuada através de cursos específicos;

m. Consultar e viabilizar projetos disponíveis na esfera do Poder Público Federal e Estadual;

n. .Viabilizar a organização na SMEJE de Equipes Multidisciplinares Itinerantes para atendimento aosalunos portadores de Necessidades Especiais, bem como aos Professores que atuam com estes alunosnas escolas regulares com vistas a dar suporte aos projetos de �inclusão�;

o. Promover atividades com vistas a desenvolver as habilidades artísticas e artesanais dos portadores denecessidades especiais, em parceria com secretarias e outros órgãos culturais.

IV � MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

8 � VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

8.1 � Diagnóstico

�Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores.�

Paulo Freire

A valorização do magistério é uma discussão que há tempos vem permeando a sociedade. Desde o séculopassado notou-se a necessidade de valorizar os educadores para que se alcançasse uma educação dequalidade.

Vivemos em uma sociedade capitalista, baseada nas relações de mercado, na competição e na exploraçãode uma classe (a dominante) sobre a outra (a dominada). Este tipo de análise deve preceder a discussãosobre a valorização do magistério já que não há como pensá-la fora deste contexto. Se pensarmos nodesgaste pelo qual vem passando os profissionais da educação do nosso país nos últimos anos, percebe-remos imediata relação entre o sistema vigente e as mazelas que estamos sofrendo.

Com a democratização do ensino público na década de 50, a classe trabalhadora que antes não tinhaacesso ao ensino público passa, através da obrigatoriedade da educação, a tê-lo. A escola que atendia aclasse dominante passa a receber também os filhos da classe trabalhadora e este é um fator preponderantepara compreender o sucateamento da educação, pois é a partir daí que há uma mudança nos princípios daeducação que antes oferecia um ensino digno para a classe dominante e que agora tem a função exclusivade formar para o mercado de trabalho, atendendo assim as necessidades do capitalismo. Nesse momentoinicia-se a desvalorização do magistério. O número de alunos dentro das salas de aula aumentou, porémesta explosão não foi acompanhada por um crescimento proporcional de recursos para a educação, aspolíticas implantadas fizeram com que os professores trabalhassem cada vez mais e tivessem os seussalários reduzidos. Este, e outros problemas começaram a ser apontados por estudiosos da educação etambém órgãos governamentais que perceberam que a ampliação da rede pública com o atendimento amplodas camadas populares, precisa muito além de prédios para obtenção de uma educação pública de qualida-

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de, o objetivo maior que se apresenta é a construção de um espaço que proporcione mais do que a simplespermanência dos alunos nas escolas, devem sair desta, com uma formação de qualidade construída a partirda valorização e capacitação dos profissionais da educação.

Na construção de um país democrático, a Constituição de 1988 vem consolidar o entendimento de que aquestão da valorização do magistério é um processo que deve acontecer em todos os cantos do Brasil, eque para resolvê-lo é preciso um esforço nacional, que não pode ter soluções locais, necessariamenteparciais e de difícil expansão para o conjunto do país. No seu artigo 206, a Constituição coloca que é precisovalorizar os profissionais do ensino, garantindo planos de carreira para o magistério público, com piso salarialprofissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos.

Em nível nacional percebe-se um grande debate centralizado no poder legislativo, nas discussões realizadasdurante a tramitação do projeto original da LDB, no qual desde 1988 até a lei aprovada em 1996, hádispositivos sobre os educadores brasileiros no que diz respeito a sua formação e sua carreira.

Para melhor discutir os problemas referentes à valorização do magistério cria-se o Fórum Permanente deValorização do Magistério constituído por representantes do governo: MEC, CONSED e UNDIME; repre-sentantes das agências de formação dos professores, o CRUB � Conselho de Reitores das UniversidadesBrasileiras; a CNTE, entidade sindical que filia os sindicatos estaduais representativos dos servidores daeducação básica pública de todo o país; e o Fórum dos Conselhos Estaduais de Educação, órgãosnormativos da educação nas unidades federadas. A partir desta discussão foi criado o Fundo de Manutençãoe desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério � FUNDEB � Lei 11.494, de 20 dejunho de 2007 que tem como objetivos:

1- Assegurar um valor mínimo de recursos por aluno em âmbito nacional e, em cada Unidade Federada,entre a rede estadual e as municipais, para garantir o padrão de qualidade do ensino ministrado no país,previsto na Constituição Federal.

2- Criar condições para desenvolver políticas de valorização do magistério, assegurando remuneraçãocondigna para os professores da educação básica pública.

Como passo decisivo, para a construção de uma classe valorizada, a Constituição, a LDB e a Lei doFUNDEB, determinam que a promoção da valorização dos profissionais da educação, deve se dar atravésda garantia de planos de carreiras para o magistério público.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96) no que se refere a valorização do magistério:

Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes,inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:

I. Ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;

II. Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado paraesse fim;

III. Piso salarial profissional;

IV. Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, ou na carga de trabalho;

V. Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;

VI. Condições adequadas de trabalho.

Parágrafo único. A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outrasfunções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino.

Realidade municipal

O presente para os professores da rede municipal traz uma realidade ainda muito distante daquela desenha-da pela LDB, pelo FUDEB e estudos feito pelo Ministério da Educação e Cultura ( MEC ) , sabemos ainda,que esta realidade não é muito diferente de tantos outros municípios do nosso país. No entanto, precisamosapontar algumas dificuldades por que passam os docentes desta cidade, no intuito de sermos exemplos dequalidade e excelência de ensino. A valorização do magistério é ponto crucial para que alcancemos esteobjetivo.

É preciso melhorar as condições de trabalho dos profissionais da educação requerendo não só um maiorcuidado com os prédios escolares como nos materiais por eles utilizados. Há a necessidade de melhoriasalarial para que ao final do mês o professor possa atender suas necessidades básicas e ao mesmo temponecessidades de informação: na compra de livros, revistas, jornais, teatro, cinema e outros.

Vivemos um momento de busca na qualidade do ensino no Brasil proposto pela LDB de 1996. O projetonacional para a educação em todos os segmentos (fundamental, médio e superior) mostra-se claro quantoà necessidade de melhoramento da educação brasileira. O próprio MEC vem desenvolvendo uma série deinvestimentos em programas com estes objetivos. Os governos estaduais e municipais precisam passar poruma reformulação no entendimento referente à política educacional, onde não é mais possível segundovários especialistas, se fazer educação apenas com a lógica dos gabinetes, sem envolver corpo docente,discente e comunidade, pois essas práticas, vistas hoje como não democráticas na educação, vão deencontro aos objetivos primorosos da LDB, que defende que a educação e seu espaço (escola) sejam

utilizados para construir cidadãos (sabedores de seus direitos e deveres), críticos e com a pluralidadecultural (pensamentos e posições políticas, religiões, etnias e outros tipos de expressões culturais).

Acreditamos que qualidade na educação não passe apenas na construção e reformas de prédios. Qualidadena educação é um somatório de fatores e questões como: salário, transporte, locais de trabalho ventiladose iluminados de maneira adequada, profissionais concursados, estrutura e material pedagógico e formaçãocontinuada.

Se há algo que os educandos brasileiros precisam saber, desde a mais tenra idade, é que a luta em favor dorespeito aos educadores e à educação inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusávele não só um direito deles. A luta dos professores em defesa de seus direitos e de sua dignidade deve serentendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética, Não é algo que vemde fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte. (FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia.Pág.66 e 67.)

8.2 � Objetivos e Metas

a. Realizar concurso público para provimento de cargo;

b. Proporcionar formação continuada;

c. Oferecer salários dignos;

d. Reformular o plano de cargos e remuneração;

e. Rever a gratificação de difícil acesso;

f. Proporcionar melhores condições de trabalho e qualidade social na educação;

g. Delimitar o quantitativo professor-aluno;

h. Proporcionar maior participação nas decisões da Unidade Escolar, implementação dos ConselhosEscolares, formação do calendário escolar, discussão político-pedagógica.

i. Prover as escolas de Orientadores educacionais e Pedagógicos para atender a demanda das escolas;

j. l .Oferecer aos professores um plano de saúde coletivo que atenda às suas necessidades, incluindo asespecialidades de fonoaudiologia, psicologia e neurologia.

9 � FINANCIAMENTO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA MUNICIPAL

9.1 � Diagnóstico

O município de Maricá tem o dever constitucional de assegurar o ensino fundamental obrigatório, bem comoa manutenção do Ensino Médio e gratuito, responsabilizando-se prioritariamente, pelo ensino fundamental �inclusive para os que dele não tiveram acesso na idade própria- e pela Educação infantil, só podendo atuarem outros níveis de ensino quando estiverem plenamente atendidas as necessidades de sua área decompetência.

Para o fiel cumprimento desses deveres, o município elaborará e executará políticas públicas que estejamem consonância com os preceitos constitucionais vigentes e com as diretrizes emanadas no Plano Nacionale Estadual de educação, possibilitando a integração e coordenação de suas ações no âmbito educacional.

A fixação de um plano de metas exige a definição de custos, a identificação dos recursos disponíveis e dasestratégias para sua ampliação. Dada a natureza federativa do Estado brasileiro, a Constituição Federaldefiniu uma divisão de responsabilidades entre a União, os Estados e os Municípios, que determina aorganização dos sistemas de ensino em regime de colaboração.

A União, no exercício de sua função redistributiva e supletiva, incumbir-se-á de garantir a equalização deoportunidades educacionais, bem como o padrão mínimo de qualidade de ensino, mediante efetiva assistên-cia técnica e financeira a todos os estados e municípios. Cabe, portanto, aos Estados e Municípiosdefinirem, conjuntamente, as formas de colaboração na oferta de ensino fundamental, assegurando distribui-ção proporcional de responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos disponíveisem cada uma das esferas do Poder Público.

A Emenda Constitucional nº 14/96 reforçou o papel dos municípios como responsáveis prioritários peloatendimento do Ensino Fundamental. Em 1997, o município de Maricá constituiu seu Sistema de Ensinopróprio, com a ciência e o cadastramento deste pelo Conselho Estadual de Educação, através da PortariaCEE nº 027/99, publicada no D.O. de 25/10/99.

Para garantir plenamente os seus programas e as diretrizes do Plano Municipal de Educação, assegurandoatendimento de acordo com os dispositivos constitucionais e da Lei 9394/96, o município aplicará, anualmen-te, na manutenção e desenvolvimento do Ensino Público, no mínimo 25% da receita, resultante de impos-

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tos, incluindo os recursos provenientes de transferências.

Conforme previsto no Artigo 212 e parágrafo 5º da Constituição Federal, o Ensino Fundamental público temcomo fonte adicional de financiamento a contribuição do Salário Educação, recolhida pelas empresas naforma da Lei. A Lei 9394/96determina em seu Artigo 15, que o Salário Educação, devido pelas empresasdeve ser calculado com base na alíquota de 2,5% sobre o total de remunerações pagas ou creditadas aosempregados.

Para promover a equalização do ensino foi concebido o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento daEducação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação � FUNDEB - Lei nº 11.494/2007. Os Fundossão compostos, no âmbito de cada Estado, por 20% das seguintes receitas: Fundo de Participação deEstados e Municípios (FPE e FPM); Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Impostosobre Produtos Industrializados, proporcional às Exportações (IPI exp), Imposto sobre transmissão causamortis e doação de quaisquer bens ou direitos, Imposto sobre a propriedade de veículos automotores,Imposto sobre propriedade territorial rural relativa a imóveis situados no município, receitas da dívida ativatributária relativa aos impostos que compõem os fundos, bem como juros e multas eventualmente inciden-tes, imposto que a união eventualmente instituir no exercício da competência que lhe é atribuída (Art. 154e 157 da Constituição Federal), no ressarcimento pela Desoneração de Exportações de que tratam a LeiComplementar 87/96 (Lei Kandir) e complementação da União (quando necessário). Dos recursos desseFundo, 60%, no mínimo, devem ser aplicados na remuneração dos profissionais do magistério da educaçãobásica em efetivo exercício na rede pública.

Financiamento e Gestão estão ligados. A transparência da gestão de recursos financeiros e o exercício docontrole social permitirão garantir a efetiva aplicação dos recursos destinados à educação. A Lei deDiretrizes e Bases da Educação nacional facilita esta tarefa, ao estabelecer, no parágrafo 5º do Artigo 69,o repasse automático dos recursos vinculados ao órgão gestor e ao regulamentar quais as despesasadmitidas como gastos com a manutenção e desenvolvimento do ensino. O controle social dos recursos éexercido , no município, pelo Conselho do FUNDEB e pelo Conselho Municipal de Educação.

O governo federal vem atuando de maneira a descentralizar recursos, direcionando-os diretamente àsescolas, de modo a fortalecer a sua autonomia. Neste processo foi induzida a formação de Associação dePais e mestres ou de Conselhos Escolares.

9.2 � Objetivos e Metas

a. Construir e implantar uma biblioteca em cada escola;

b. Destinar recursos para contemplar projetos que promovam o desenvolvimento local;

c. Repassar para as escolas as verbas Federais, inclusive de merenda, reparos e compra de equipamen-tos, em conformidade com a legislação vigente;

d. Realizar um diagnóstico preciso do sistema educacional municipal realizando o Censo, como preco-niza a lei 9394/96;

e. Construir bibliotecas-pólo por regiões;

f. Ampliar a biblioteca virtual (Casa do Futuro);

g. Ampliar a rede de ensino;

h. Proporcionar maior transparência com relação às aplicações das verbas federais e estaduais destina-das à educação;

i. Aplicar as verbas do FUNDEB na melhoria do salário dos profissionais da educação;

j. Utilizar o critério de seleção por qualificação para provimento do cargo de Diretor de Escola.

k. Investir na formação continuada dos gestores educacionais;

l. Proporcionar maior autonomia para as escolas;

m. Melhorar a gratificação para os gestores;

n. Rever a classificação das unidades escolares;

o. Incentivar a implantação e o pleno funcionamento dos conselhos escolares.

VII � ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL

Conselho Municipal de Educação

Sabemos que todo e qualquer planejamento deve prever em seu corpo alguma estratégia de acompa-nhamento e avaliação. Ao planejar uma ação, há aí implícita, a esperança do acerto e do sucesso absoluto,entretanto, os percalços do dia-a-dia podem concorrer para nos distanciar das metas previstas. Para tantoadotamos estratégias de acompanhamento e avaliação de percurso e de reação. No caso específico de umPlano Municipal de Educação, com duração prevista para dez anos, aceitaremos alguns indicadores, já

adotados na prática cotidiana da SMEJE capazes de nos favorecer o processo de reflexão sobre o caminhardo PME, tais como: a Estatística mensal enviada pelas escolas, os indicadores de avaliação de conteúdodos alunos, as reuniões sistemáticas de diretores, OP e OE, as visitas às escolas realizadas pelas equipesde Inspeção Escolar e Implementação Pedagógica; bem como quaisquer outros indicadores que podem ecertamente serão elaborados durante o processo de implementação do PME.

Devemos ainda ter claro que o PME, a despeito das metas previstas propõe-se a uma duração de 10anos o que por si só já exige cautela e avaliação, a este fato soma-se um outro de fundamental importância:o PME metaforicamente assemelha-se a um grande concerto onde cada instrumento deverá estar perfeita-mente afinado e em sintonia com o conjunto, qualquer dissonância dever ser motivo de reflexão, a metáforacom o concerto ainda diz pouco uma vez que na orquestra, o maestro tem à sua frente todos os músicoscom seus respectivos instrumentos, o afinado ouvido do regente identifica e corrige imediatamente o músicoe seu instrumento dissonante, reconduzindo-o ao ritmo da harmonia coletiva. O Plano Municipal deEducação terá como músicos, além de todos os funcionários da educação, espalhados entre as 36 unidadesescolares e a SMEJE a própria Prefeitura Municipal de Maricá, alunos pais e comunidade.

Neste mundo globalizado já não cabem mais visões fragmentadas do sistema, é preciso ter claramentedefinido o papel que cada qual desempenha no contexto e reconhecer que a falha de um significa a falha detodos, isto nos remete a palavra �comprometimento�, sem o qual nenhum plano mesmo que muito bemelaborado logrará sucesso em suas intenções.

Os sistemas sejam eles empresas, escolas, famílias, comunidades, etc; não se comunicam, nãocriam, não intuem, não amam e nem sofrem. São as pessoas que dão vida aos sistemas sociais; o sucessoou o fracasso de um sistema social e decorrente das ações de seus componentes.

Esperar que um plano de tão grandes dimensões e abrangência possa ser orquestrado apenas por umsecretário ou prefeito é antes de qualquer coisa revelar nossa visão distorcida do que é democracia, a plenademocracia supõe várias lideranças agindo em conjunto e harmonia em direção ao bem comum, menos queisso é autocracia e servilismo. Ao reconhecer a importância do nosso papel individual no grande contextosocial e aceitar o fato de que os dias atuais já não admitem mais a existência de estrelas de primeiragrandeza, adotamos como nosso o compromisso de garantir para a cidade de Maricá uma educação dequalidade; reconhecemos como de nossa autoria o Plano Municipal de Educação e aceitamos o desafio degarantir a sua exeqüibilidade.

Bibliografia:

1 � BESSA, José; Maleiros, Márcia. Aldeamentos indígenas do Rio de Janeiro: UERJ/departamento deExtensão, 1997.

2 � CALDEIRA, Jorge at alli. Viagem pela história do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997

LAMBRAKI, Alexandra. Compêncios da História de Maricá. RJ: 2005

3 � FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 15ª ed. Rio de Janeiro,RJ: Ed. Paz e Terra, 2000

4 � SENETT Richard. A corrosão do caráter: as conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo,Rio de Janeiro: Record. 1999

5 � MASI, Domênico de. O Futuro do Trabalho, 6ª ed. - Rio de Janeiro: José Olympio, 2001

6 � Lei 9394/96

7 � Lei 10171 � Plano Nacional de Educação

8 � Lei 11.274/06

9 � Lei Orgânica Municipal

10 � Constituição Federal de 1988

11 � MONLEVADE, João A. Plano Municipal de Educação: fazer para acontecer. Brasília: Idéia, 2002

12 � GANDIM, Danilo. A prática do planejamento participativo: na educação e em outras instituições, grupose movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994

1 O sociólogo Domênico De Masi apresenta esta distribuição como a estrutura da nova ordem mundial,que segundo sua análise seria uma sociedade pó-industrial, pois centraliza as atividades econômicas nosetor de serviços, em decorrência do alto desenvolvimento tecnológico.2 Sobre a flexibilização do trabalho ver: De Masi, Domênico, O Ócio Criativo, Rio de Janeiro: Sextante,20003 O trabalho flexível suscita dois problemas: primeiro, a necessidade de se adquirir constantementenovos conhecimentos para se inserir no mercado de trabalho; segundo, o trabalhador perde os seusparâmetros diante da possibilidade contínua de desemprego, o que ocasiona distúrbios emocionais e quebrade produtividade em longo prazo. Sobre as conseqüências pessoais do trabalho flexível, ver: Sennett,Rchard. A corrosão do caráter: as conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo, Rio de Janeiro:Record. 1999.4 Paola Gentille - Revista Escola � Edição 167 � 11/03

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29 dezembro de 2008Ano II • Edição nº 12915www.marica.rj.gov.br

LEI Nº 2282, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2008.

Altera o § 1º do art. 22 e o Parágrafo único do art. 45, da Lei 1936, de 03/05/2001, que trata dosprocedimentos de fiscalização do Município, modificando os prazos para publicação dos Autos de Infraçãoe de Edital de Embargo.

O POVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e oPrefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei:

Art. 1º Altera o § 1º do art. 1936, de 03/05/2001, que passa viger com a seguinte redação:

�Art. 22. ...

§ 1º Ocorrida a hipótese referida neste artigo, a repartição fiscal diligenciará, por meio do órgão competente,a publicação no Jornal Oficial do Município, do extrato do Auto recusado, no prazo de até 15 (quinze) diasúteis, após a lavratura, devendo ser registrada essa providência no verso das vias do Auto respectivo.�

Art. 2º Altera o Parágrafo único do art. 45, da Lei 1936, de 03/05/2001, que passa a viger com aseguinte redação:

�Art. 45. ...

Parágrafo único. O edital de embargo será obrigatoriamente publicado, mediante extrato, no prazo de até 15(quinze) dias úteis, a contar da data da sua decretação.�

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Município de Maricá, Estado do Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA

PREFEITO

LEI Nº 2283, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2008 DE 2008.

Dispõe sobre a implantação, estrutura, processo de escolha e funcionamento do Conselho Tutelar doMunicípio de Maricá.

O POVO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, por seus representantes na Câmara Municipal, aprovou e oPrefeito Municipal, em seu nome, sanciona a seguinte Lei:

Capítulo I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Cria o Conselho Tutelar de Maricá, como órgão permanente, autônomo, em matéria técnica e de suacompetência, não jurisdicional, encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adoles-cente no Município de Maricá, nos termos da Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

Art. 2º O Conselho Tutelar está vinculado administrativamente à Secretaria de Desenvolvimento Social daFamília e do Trabalho e receberá suporte técnico, administrativo e financeiro do Município.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social da Família e do Trabalho, medianteseu órgão competente, prestará o apoio técnico interdisciplinar indispensável ao regular exercício dasfunções do Conselho.

Capítulo II

DAS FINALIDADES

Art. 3º São finalidades específicas do Conselho Tutelar:

I � zelar pela efetivação dos direitos da criança e do adolescente, de acordo com a Constituição daRepública, leis federais, estaduais e municipais;

II � efetuar o atendimento direto de crianças e adolescentes nos casos previstos no Estatuto da Criança edo Adolescente;

III � subsidiar o CMDCA no estabelecimento das necessidades e das demandas locais a respeito daspolíticas sociais básicas do Município, identificando a ausência ou oferta irregular dos serviços públicosfundamentais ao bem-estar da criança e do adolescente; e

IV � colaborar com o CMDCA na elaboração do Plano Municipal de Atendimento à Criança e ao Adolescen-te, com a indicação das políticas sociais básicas e de proteção especial.

Capítulo III

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 4º São atribuições do Conselho Tutelar, conforme o disposto no art. 136 da Lei Federal nº 8.069/90,Estatuto da Criança e do Adolescente � ECA:

I � atender crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105 da Lei Federal nº 8.069/90,aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII, do mesmo diploma legal;

II � atender e aconselhar os pais ou responsáveis, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a VII, da LeiFederal nº 8.069/90;

III � promover a execução de suas decisões, podendo para tanto:

a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho esegurança;

b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações;

IV � encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contraos direitos da criança ou adolescente;

V � encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;

VI � providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, I a VI, daLei Federal nº 8.069/90, para o adolescente autor de ato infracional;

VII � expedir notificações;

VIII � requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente, quando necessário;

IX � assessorar o Poder Executivo na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas deatendimento dos direitos da criança e do adolescente;

X � fiscalizar as entidades governamentais e não governamentais, na forma do disposto no art. 95 da LeiFederal nº 8.069/90;

XI � representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, § 3º,II, da Constituição Federal;

XII � representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder;

XIII � representar ao Poder Judiciário visando à apuração de irregularidades em entidade governamental enão governamental de atendimento, nos termos do disposto no art. 191 da Lei Federal nº 8.069/90;

XIV � representar ao Poder Judiciário visando à imposição de penalidade administrativa por infração àsnormas de proteção à criança e ao adolescente, nos termos do disposto no art. 194 da Lei Federal nº 8.069/90.

Art. 5º Nos termos do art. 98 do ECA, as medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveissempre que os direitos reconhecidos na legislação vigente, acerca dos direitos da criança e do adolescente,forem ameaçados ou violados:

I � por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

II � por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis;

III � em razão de sua conduta.

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Capítulo IV

DA COMPOSIÇÃO

Art. 6º O Conselho Tutelar será composto por cinco membros com mandato eletivo de três anos, permitidaapenas uma recondução.

§ 1º Para cada Conselheiro Tutelar eleito haverá um suplente, que será convocado conforme a classificaçãoobtida na votação, os quais não perceberão qualquer remuneração decorrente de sua qualidade de suplente.

§ 2º A convocação dos suplentes será realizada pelo CMDCA para o exercício do mandato em caso deafastamento do titular ou vacância do cargo.

§ 3º Na hipótese de o Conselheiro Tutelar requerer o seu desligamento para submeter-se a novo processode escolha, o suplente será imediatamente convocado, suspendendo-se as atividades do titular.

§ 4º Considerar-se-á efetivada a desincompatibilização a que se referem o parágrafo anterior e o art. 16 destalei, quando da publicação do ato de desligamento do Conselheiro Tutelar e do Conselheiro Municipal dosDireitos da Criança e do Adolescente, no Jornal Oficial do Município.

Capítulo V

DO FUNCIONAMENTO

Art. 7º O Conselho Tutelar fará atendimento ao público durante o período de expediente do órgão daAdministração Municipal a que esteja vinculado.

§ 1º Aos sábados, domingos e feriados permanecerá de plantão, pelo menos, um Conselheiro Tutelar,assessorado de apoio técnico e administrativo, com escala de serviço de nove às dezoito horas, na sede doConselho Tutelar.

§ 2º A divulgação de escala de serviço será publicada no Jornal Oficial do Município e feita, ainda, nasinstituições relacionadas ao atendimento a crianças e adolescentes, devendo ser oficiados o Juízo de Direitoe a Promotoria de Justiça com competência e atribuição, respectivamente, para a área da Infância e daJuventude.

§ 3º Os Conselheiros Tutelares cumprirão carga horária de quarenta horas semanais, a ser cumprida desegunda a sexta-feira, devendo ter disponibilidade de atendimento público fora do horário normal de expedi-ente nos dias úteis, além de aos sábados, domingos e feriados atuarem regime de plantões escalonados, naforma do que se refere o § 1º.

Art. 8º O Conselho Tutelar funcionará em sede cedida pelo Município, mantendo uma secretaria destinadaa seu funcionamento, utilizando-se de servidores cedidos pela Prefeitura Municipal de Maricá.

Parágrafo único. A secretaria funcionará diariamente durante o horário estabelecido no art. 7º.

Capítulo VI

DO PROCEDIMENTO

Art. 9º O Conselho Tutelar atuará necessariamente de forma colegiada para referendar as medidas aplica-das às crianças, adolescentes e aos seus pais ou responsáveis, proferindo decisões por maioria de seusmembros.

Capítulo VII

DA REMUNERAÇÃO

Art. 10. Os Conselheiros Tutelares perceberão remuneração mensal tomando por base o nível de vencimen-tos dos servidores municipais que exerçam cargo em comissão símbolo CC-3 ou equivalente.

§ 1º Por se tratar de cargo eletivo, os Conselheiros Tutelares não são funcionários do quadro efetivo daAdministração Municipal, não havendo, portanto, qualquer vínculo de natureza trabalhista dos referidosConselheiros para com o Município.

§ 2º Mesmo não tendo relação trabalhista com o município, o conselheiro tutelar terá assegurado apercepção de todos os direitos trabalhistas e sociais previstos na Constituição Federal aos trabalhadores emgeral, em especial:

I � 13% salário;

II � férias anuais remuneradas com 1/3 constitucional;

III � licença-gestante;

IV � licença-paternidade;

V � licença para tratamento de saúde.

§ 3º Constará da lei orçamentária municipal previsão dos recursos necessários ao funcionamento doConselho Tutelar.

Art. 11. Na hipótese de investidura de servidor público municipal efetivo na função de Conselheiro Tutelar,lhe será facultado optar pela remuneração do cargo original ou da função de Conselheiro, garantida a cessãodo servidor para cumprimento da carga horária determinada pelo art. 7º, computando-se, para todos osefeitos, o tempo de exercício do mandato de Conselheiro Tutelar como o de efetivo serviço do seu cargo deorigem.

Parágrafo único. Para atender ao que estabelece o caput deste artigo, o servidor público será consideradocomo �afastado com vencimentos�, com valor de remuneração do cargo que optar, mantendo o recebimentoda sua remuneração através da Folha de Pagamento do órgão a que esteja vinculado.

Art. 12. Em se tratando de servidor público estadual ou federal, o Conselheiro Tutelar eleito poderá:

I � sendo cedido pela Administração Estadual ou Federal para o Conselho Tutelar, sem ônus para aAdministração cedente, perceber a remuneração correspondente ao cargo de Conselheiro Tutelar;

II � sendo cedido pela Administração Estadual ou Federal para o Conselho Tutelar, com ônus para aAdministração cedente, continuará percebendo a remuneração correspondente ao seu cargo de origematravés da folha de pagamento do órgão a que esteja vinculado, vedado o recebimento da remuneraçãodescrita no art. 10.

Parágrafo único. É vedada a acumulação remunerada de função pública, cargo público ou emprego públicocom a função de Conselheiro Tutelar, nos termos do disposto no art. 37, XVI e XVII, da Constituição daRepública.

Capítulo VIII

DO PROCESSO DE ESCOLHA E DOS REQUISITOS

Art. 13. O processo de escolha dos membros do Conselho Tutelar será composto das seguintes etapas:

I � inscrição prévia dos candidatos;

II � prova de aferição de conhecimentos específicos acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente;

III � eleição.

Art. 14. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisitos:

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Jornal Oficialde Maricá

29 dezembro de 2008Ano II • Edição nº 12917www.marica.rj.gov.br

I � reconhecida idoneidade moral, atestada por órgão público;

II � idade igual ou superior a vinte e um anos;

III � residência no Município;

IV � estar no gozo de seus direitos políticos;

V � atuação profissional, de no mínimo dois anos, com criança ou adolescente, comprovada mediantedocumento oficial que confirme a relação de trabalho, em uma das seguintes áreas:

a) estudos e pesquisas;

b) atendimento direto;

c) defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente;

VI � ensino médio ou grau de escolaridade equivalente;

VII � aprovação no exame de aferição de conhecimentos específicos acerca do Estatuto da Criança e doAdolescente.

§ 1º Em substituição aos requisitos estabelecidos nas alíneas b ou c do inciso V deste artigo, poderá serconsiderada a atuação voluntária, desde que seja regular e permanente, não esporádica ou eventual,comprovada mediante documentos decorrentes das atividades realizadas pelo candidato no período de doisanos, sem prejuízo da sindicância prevista no § 2º deste artigo.

§ 2º A atuação profissional ou a voluntária mencionada no inciso V e no § 1º deste artigo poderão serverificadas a qualquer tempo pelo CMDCA, e, caso se constate a inexistência ou insuficiência do citadorequisito, ensejar-se-á indeferimento de inscrição, impugnação de candidato, ou destituição do Conselheirojá empossado.

Art. 15. Compete ao CMDCA, nos termos do art. 139 do ECA, a realização do processo para a escolha dosmembros do Conselho Tutelar, sob a estreita fiscalização e colaboração do Ministério Público.

§ 1º O CMDCA providenciará a publicação no Jornal Oficial do Município, bem como em jornais locais degrande circulação no Município, dos editais de convocação e de divulgação de todas as etapas do processode escolha do Conselho Tutelar.

§ 2º O CMDCA divulgará, ainda, os referidos editais mediante remessa dos mesmos:

I � às Chefias dos Poderes Executivo e Legislativo do Município;

II � à Promotoria de Justiça da Infância e Juventude e ao Juízo de Direito da Infância e Juventude daComarca do Município;

III � às escolas das redes públicas federal, estadual e municipal;

IV � aos principais estabelecimentos privados de ensino do Município;

V � às principais entidades representativas da sociedade civil existentes no Município.

Art. 16. O Conselheiro Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente que pretender se candidatar aoprocesso de escolha para Conselheiro Tutelar e desde que atenda ao disposto no Art. 6º, caput, desta lei,deverá se desincompatibilizar daquela função até 10 (dez) dias após a publicação que alude o inciso I do Art.27 desta lei.

Capítulo IX

DAS INSCRIÇÕES DOS CANDIDATOS

Art. 17. A inscrição provisória dos candidatos será realizada perante o CMDCA, em prazo nunca inferior a10 (dez) dias entre início e término do período de inscrição, mediante apresentação de requerimento próprioe dos seguintes documentos:

I � cédula de identidade;

II � título de eleitor;

III � comprovação de residência no Município há pelo menos um ano;

IV � comprovação da atuação profissional ou voluntária, referidas no art. 14, V e seus parágrafos, desta Lei;

V � certificado de conclusão de ensino médio ou comprovação de grau de escolaridade equivalente;

VI � certidão negativa de distribuição de feitos criminais expedida pela Comarca onde residiu o candidato nosúltimos cinco anos;

VII � publicação do ato de desligamento do Conselheiro Tutelar ou do Conselheiro Municipal dos Direitos daCriança e do Adolescente no Jornal Oficial do Município, para comprovação do disposto no art. 16 desta Lei.

Art. 18. Terminado o prazo para as inscrições provisórias dos candidatos, será iniciado o prazo de dez diaspara impugnação junto ao CMDCA, fundada na ausência de documentos ou de qualquer dos requisitos legaispara a função de Conselheiro Tutelar.

§ 1º A impugnação às inscrições provisórias poderá ser proposta por qualquer cidadão, pelo MinistérioPúblico e pelo próprio CMDCA.

§ 2º Oferecida impugnação, o CMDCA decidirá, de forma escrita e fundamentada, em prazo não superior acinco dias, dando imediata ciência da decisão ao candidato impugnado.

§ 3º Ao candidato cuja impugnação for julgada procedente caberá recurso da decisão para o próprio CMDCA,sem prejuízo das medidas judiciais previstas na legislação.

Art. 19. Não havendo impugnações, ou após a solução destas, será publicado edital com os nomes doscandidatos que obtiveram o deferimento de suas inscrições definitivas, estando aptos a participar da provade seleção.

Capítulo X

DA PROVA DE AFERIÇÃO

Art. 20. Integrará o processo de escolha dos Conselheiros Tutelares uma prova de aferição de conhecimen-tos específicos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, de caráter eliminatório, a ser elaborada porentidade de reconhecida capacidade técnica para a realização da prova, sob a fiscalização do MinistérioPúblico.

§ 1º Considerar-se-á aprovado na prova de aferição de conhecimentos específicos o candidato que obtivermais de cinqüenta por cento de acertos nas questões da prova.

§ 2º O não comparecimento à prova de aferição exclui o candidato do processo de escolha do ConselhoTutelar.

Art. 21. Os candidatos aprovados na prova de aferição, e não impugnados pelo CMDCA, estarão aptos aparticipar do processo de escolha.

Capítulo XI

DA VOTAÇÃO E DA APURAÇÃO

Art. 22. Os Conselheiros Tutelares serão escolhidos por sufrágio universal e voto direto, facultativo esecreto, com valor igual para todos, pelos eleitores com domicílio eleitoral no Município do Maricá.

§ 1º A votação será realizada em um único dia, com postos de votação em locais de fácil acesso para oseleitores, com duração mínima de oito horas e ampla divulgação no Jornal Oficial do Município, bem comoem jornais de grande circulação no Município.

§ 2º Deverão ser oficiados, ainda, acerca da realização da votação e da apuração, os Juízos de Direito e asPromotorias de Justiça com competência e atribuição, respectivamente, para a área da infância e dajuventude do Município.

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Art. 23. A cédula utilizada para a eleição, de acordo com o modelo oficial, conterá espaços para o nome eo número de cinco candidatos.

Art. 24. Nos locais de votação, o CMDCA indicará as mesas receptoras que serão compostas por umpresidente e dois mesários, bem como os respectivos suplentes.

§ 1º Não poderão ser nomeados presidentes e mesários:

I � os candidatos e seus cônjuges, bem como seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau;

II � as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargo de confiança dosPoderes Executivo e Legislativo Municipais.

§ 2º Constará do boletim de votação a ser elaborado pelo CMDCA a identidade completa dos presidentes emesários.

Art. 25. Compete ao CMDCA indicar a junta apuradora e coordenar a apuração dos votos, garantida, emtodas as fases, a fiscalização do Ministério Público.

Parágrafo único. A apuração dos votos será feita logo após encerrada a votação, em local de fácil acessoe instalações apropriadas.

Art. 26. Serão eleitos Conselheiros Tutelares os cinco candidatos mais votados e serão consideradossuplentes os cinco imediatamente posteriores.

Parágrafo único. Os candidatos eleitos farão um curso de capacitação acerca das normas do Estatuto daCriança e do Adolescente, bem como sobre as peculiaridades e aspectos práticos do exercício da função deConselheiro e de primeiros socorros, exigindo-se freqüência integral, salvo as faltas justificadas, sob penade automática eliminação de escolha do Conselho Tutelar.

Capítulo XII

DOS PRAZOS E DOS EDITAIS

Art. 27. No processo de escolha o CMDCA, observando os prazos mínimos indicados, publicará edital:

I � 30 (trinta) dias antes do início das inscrições provisórias, no Jornal Oficial de Maricá e nos jornaislegalizados e de circulação regular no Município de Maricá, visando dar ciência à população e demaisinteressados dos termos do regulamento do processo de escolha dos Conselheiros Tutelares, na forma doart. 15, § 1º, desta Lei;

II � abrindo o prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação no Jornal Oficial de Maricá, para inscriçõesprovisórias dos candidatos;

III � de 10 (dez) dias, contados da publicação no Jornal Oficial de Maricá e após o encerramento dasinscrições provisórias, divulgando os nomes dos candidatos provisoriamente inscritos;

IV � abrindo prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação no Jornal Oficial de Maricá, para impugnaçãodos candidatos previamente inscritos, observado o disposto no art. 18 desta Lei;

V � de convocação dos candidatos inscritos, pelo prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação no JornalOficial de Maricá, findo o prazo para impugnações e após a solução destas, para serem submetidos a provade aferição de conhecimentos específicos acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente, a ser realizadanos termos do art. 20 desta Lei;

VI � divulgando, pelo prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação no Jornal Oficial de Maricá, os nomesdos candidatos definitivamente inscritos, que foram aprovados no exame e habilitados a participarem doprocesso de escolha dos membros do Conselho Tutelar;

VII � no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação no Jornal Oficial de Maricá e em jornais legalizadosde circulação regular no Município de Maricá, fixando a data, horário e locais onde será realizada a votação,indicando os nomes dos candidatos que participarão do processo de escolha, com os respectivos númerosque constarão da cédula de votação;

VIII � no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação no Jornal Oficial de Maricá, divulgando os nomesdos conselheiros eleitos para integrarem o Conselho Tutelar, bem como os nomes dos respectivos suplen-tes.

Capítulo XIII

DA NOMEAÇÃO E POSSE DOS CONSELHEIROS TUTELARES

Art. 28. Concluída a apuração dos votos, o CMDCA proclamará o resultado das eleições, publicando o editalcorrespondente no Jornal Oficial do Município, bem como em jornais de grande circulação no Município.

Art. 29. Após a proclamação do resultado da votação, o Prefeito empossará os Conselheiros Tutelareseleitos em prazo não superior a trinta dias.

Capítulo XIV

DA COMISSÃO DE ÉTICA DO CONSELHO TUTELAR E DA DISCIPLINA

Seção I

Da Comissão de Ética

Art. 30. A Comissão de Ética é órgão de controle das atividades e condutas dos Conselheiros Tutelares,com atribuição de receber representações e denúncias e processá-las, assegurada a ampla defesa aoacusado.

Art. 31. A Comissão de Ética será composta por:

I � dois conselheiros do CMDCA;

II � dois conselheiros tutelares;

III � um Procurador do Município.

§ 1º A indicação dos Conselheiros citados nos incisos I e II deste artigo, e de um suplente para cadasegmento, será feita por Assembléia dos respectivos órgãos.

§ 2º O Procurador do Município citado no inciso III deste artigo será indicado pelo Procurador Geral doMunicípio.

§ 3º Cabe ao CMDCA do Município a revisão, por recurso voluntário, no caso de aplicação de penalidade,e por remessa obrigatória, no caso de arquivamento, das decisões da Comissão de Ética.

§ 4º O Conselheiro Tutelar membro da Comissão de Ética que vier a responder a procedimento disciplinarjunto à Comissão de Ética será suspenso preventivamente das suas funções até a conclusão do procedi-mento disciplinar em julgamento.

Art. 32. Compete à Comissão de Ética:

I � instaurar processo administrativo disciplinar para apurar eventual falta cometida por Conselheiro Tutelarno desempenho de suas funções ou quando, fora dele, implique em violação às obrigações contidas no ECA;

II � emitir parecer conclusivo nos processos administrativos instaurados e notificar o Conselheiro Tutelarindiciado de suas conclusões;

III � remeter a decisão fundamentada ao CMDCA e ao Ministério Público para conhecimento e adoção demedidas cabíveis.

Seção II

Da Disciplina

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Art. 33. Ao Conselheiro Tutelar é vedado:

I � exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício da função e com o horário deexercício;

II � deixar de cumprir a carga horária do expediente normal, bem como dos plantões;

III � ausentar-se injustificadamente durante o horário de expediente do Conselho Tutelar;

IV � falta ao expediente ou ao plantão injustificadamente;

V � aplicar medida de proteção sem a anuência do colegiado, salvo em casos de urgência e de menorindagação, sendo estes casos posteriormente submetidos à aprovação do colegiado;

VI � proceder de forma desidiosa;

VII � opor resistência injustificada ao andamento do serviço;

VIII � recusar fé a documento público;

IX � expor a criança ou o adolescente a risco ou pressão física ou psicológica;

X � quebrar o sigilo dos casos a eles submetidos, de modo que envolva dano à criança ou ao adolescente;

XI � acometer a pessoa que não seja membro de Conselho Tutelar o desempenho de atribuição que seja desua responsabilidade;

XII � exceder-se no exercício da função de modo a exorbitar sua competência, abusando da autoridade quelhe foi conferida;

XIII � omitir-se ou recusar-se quanto ao exercício de suas atribuições;

XIV � proceder de forma inidônea moralmente;

XV � valer-se da função para proveito pessoal ou para outrem, bem como utilizar-se da estruturado Conselho Tutelar para angariar votos em processos eleitorais;

XVI � receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XVII � fazer propaganda político-partidária no exercício de suas funções.

Art. 34. São penalidades disciplinares aplicáveis aos membros dos Conselhos Tutelares:

I � advertência;

II � suspensão não remunerada por trinta dias;

III � perda da função.

Art. 35. Na aplicação das penalidades, serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,os danos que dela provierem para a sociedade ou serviço público.

§ 1º A advertência será aplicada por escrito nos casos de violação de proibição constante do art. 33, I a VIIIdesta Lei.

§ 2º A suspensão não remunerada por trinta dias será aplicada nos casos de violação de proibição constantedo art. 33, IX a XI desta Lei, bem como nas hipóteses de reincidência das faltas punidas com advertência.

§ 3º A perda da função será aplicada nos casos de violação de proibição constante do art. 33, XII a XVIIdesta Lei, bem como nas hipóteses de reincidência das faltas punidas com suspensão, e ainda:

I � for condenado por sentença transitada em julgado por crime ou contravenção penal;

II � tiver decretada pela Justiça Eleitoral a suspensão ou perda dos direitos políticos;

III � ficar constatado o uso de má-fé na apresentação de documentos para inscrição ao processo de escolhados Conselheiros Tutelares.

Seção III

Do Processo Disciplinar

Art. 36. No processo disciplinar será assegurada ao denunciado a ampla defesa e o contraditório.

Parágrafo único. O processo disciplinar terá prazo de trinta dias para conclusão, prorrogável por igualperíodo, e decidirá, sempre motivadamente, pelo arquivamento ou pela aplicação das penalidades previstas

nesta Lei.

Art. 37. A denúncia, que constitui ato irrevogável e irretratável, deverá ser encaminhada à Comissão deÉtica, por escrito, expressando com clareza os fatos imputados ao Conselheiro, devendo indicar, quandopossível, os elementos que possam auxiliar na apuração dos fatos.

§ 1º A denúncia será distribuída a um dos membros da Comissão, designado por sorteio, para que atue comorelator.

§ 2º Recebida a denúncia pelo relator, este deverá avaliar se ela possui indícios mínimos de irregularidadecometida pelo acusado, manifestando-se, em parecer prévio, pela aceitação ou não da denúncia.

§ 3º Se Relator opinar pela recusa da denúncia, nos termos do § 2º deste artigo, seu parecer deverá serapreciado pela Comissão de Ética, podendo a Comissão, neste caso, manter ou rejeitar o parecer prévio doRelator.

§ 4º Mantido o parecer prévio do Relator pela recusa da denúncia, esta será arquivada, por falta defundamentos mínimos.

§ 5º Recusado o parecer prévio do Relator pela recusa da denúncia ou quando ela for aceita pelo parecerprévio do Relator, será instaurado o processo disciplinar contra o acusado, devendo o Relator dar continui-dade à sua tramitação.

Art. 38. Instaurado o processo disciplinar, será o denunciado intimado a apresentar defesa prévia, no prazode 5 (cinco) dias do recebimento da intimação.

§ 1º No ato da intimação deverá ser entregue ao denunciado cópia da denúncia.

§ 2º Na sua defesa prévia o denunciado poderá requerer as provas que entender necessárias e arrolar, nomáximo, 3 (três) testemunhas.

§ 3º A pedido do relator, a Comissão de Ética poderá decidir pelo afastamento cautelar do denunciado, dasfunções que exerça no Conselho Tutelar, caso em que terá direito ao recebimento de apenas metade da suaremuneração pelo exercício do cargo de conselheiro.

§ 4º Havendo a suspeita de prática, e tese, de infração penal por parte do denunciado, será o dadocomunicado ao representante do Ministério Público, para a tomada das providências cabíveis, na esferacriminal.

§ 5º Em qualquer fase do processo disciplinar poderão ser juntados documentos pelo denunciado ou porterceiro interessado.

Art. 39. Decorrido o prazo para a apresentação da defesa prévia, o Relator indicará as provas a seremproduzidas, devendo solicitar ao Conselho de Ética que agende o comparecimento do denunciado, em dia,hora e local designado, para a sua inquirição e das testemunhas, quando este deverá levar as testemunhasarroladas.

§ 1º No Caso de oitiva de testemunhas, serão lavrados termos de declaração de todos os depoentes,contendo nome, profissão, estado civil, endereço e documento de identidade.

§ 2º A Comissão de Ética poderá determinar a produção das provas que entender necessárias e indeferir asconsideradas desnecessárias ou protelatórias.

Art. 40. Concluída a fase introdutória, o Conselho de Ética deverá intimar o denunciado para que apresentesuas alegações finais, no prazo de 5 (cinco) dia, contados da data do recebimento da intimação.

Parágrafo único. Encerrado o prazo previsto no caput deste artigo, o Relator deverá apresentar à Comis-

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são de Ética, no prazo de 5 (cinco) dias, o Relatório Final fundamentado, opinando pelo arquivamento doprocesso ou pela aplicação de uma das penalidades descritas no art. 34.

Art. 41. Recebido o Relatório Final do Relator, a Comissão de Ética terá o prazo de 5 (cinco) dias para sereunir e decidir sobre a aprovação ou não do Relatório Final.

Parágrafo único. A decisão da Comissão de Ética sobre o que estabelece o caput deste artigo se dará pormaioria simples.

Art. 42. A decisão da Comissão de Ética deverá ser publicada no Jornal Oficial de Maricá e notificada aodenunciado.

Parágrafo único. O denunciado terá o prazo de 5 (cinco) dias, contados da data da publicação da decisãodo Conselho de Ética, para apresentar recurso junto ao CMDCA.

Art. 43. O CMDCA terá o prazo de 15 (quinze) dias para deliberar conclusivamente sobre o recursoapresentado pelo denunciado ou sobre o arquivamento do processo.

Capítulo XV

DA VACÂNCIA E DO AFASTAMENTO

Art. 44. A vacância do cargo de Conselheiro Tutelar ocorrerá nos casos de:

I � falecimento;

II � renúncia;

III � posse em outro cargo inacumulável;

IV � perda do mandato.

Art. 45. O Conselheiro Tutelar poderá licenciar-se:

I � para tratar de interesse particular, sem perceber remuneração, desde que o afastamento não seja inferiora trinta dias e não ultrapasse noventa dias;

II � por motivo de doença:

a) durante o prazo máximo de trinta dias, assegurada a remuneração integral;

b) com prazo indeterminado, ou até o término do mandato, sem perceber remuneração.

III � para fins de maternidade ou paternidade.

Parágrafo único. Nos casos do inciso II, a enfermidade será devidamente comprovada mediante documen-to oficial expedido pelo órgão competente da Administração Municipal.

Art. 46. Nos casos de vacância e licença será convocado o suplente de Conselheiro Tutelar.

Capítulo XVI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 47. O exercício efetivo da função de Conselheiro constituirá serviço público relevante, estabelecerápresunção de idoneidade moral e assegurará prisão especial, em caso de crime comum, até o julgamentodefinitivo, a teor do que estabelece o Art. 135 do ECA.

Art. 48. Os prazos previstos nesta lei computar-se-ão excluindo o dia do começo e incluindo o dia dovencimento.

§ 1º Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento ocorrer em sábado, domingo ouferiado.

§ 2º Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil da sua publicação ou da intimação regular.

Art. 49. As decisões do Conselho Tutelar poderão ser revistas pela autoridade judiciária, a pedido doMinistério Público ou de quem tenha legítimo interesse.

Art. 50. O Conselho Tutelar terá sessenta dias, após a posse, para elaborar proposta de alteração doregimento interno, a qual será submetida ao CMDCA, que decidirá, ouvido o Ministério Público.

Art. 51. Fica revogada a Lei nº 1.955, de 31 de julho de 2002; e a Lei nº 2.113, de 11 de janeiro de 2005.

Art. 52. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Maricá, 19 de dezembro de 2008.

RICARDO JOSÉ QUEIROZ DA SILVA

PREFEITO

EXTRATO DE TERMO DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO

PARTES: CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E PREFEITURA MUNICI-PAL DE MARICÁ

OBJETO: CONCESSÃO DE ÁREA PÚBLICA COM 496,45M2 SITUADA NO LOTEAMENTO PRAIADAS LAGOAS � MARICÁ, PARA CONSTRUÇÃO DE DESTACAMENTO MARÍTIMO DO 4O.GRUPAMENTO MARÍTIMO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DEJANEIRO.

FORO: COMARCA DE MARICÁ

DATA: 17.11.2008

Decreto n. º 519/07 10/09/08

ABRE CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMENTAR AO ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE DEDIVERSAS SECRETARIAS DA PREFEITURA MARICÁ, NO VALOR DE R$ 7.627.074,47 (SETEMILHÕES SEISCENTOS E VINTE E SETE MIL SETENTA E QUATRO REAIS E QUARENTA ESETE CENTAVOS), A SER CONSIGNADO NO ORÇAMENTO EM VIGOR:

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ, no uso das atribuições e tendo em vista a autorizaçãocontida no art. 7º da Lei nº 2234/07 de 21 de dezembro de 2007.

Art. 1º Fica aberto ao orçamento fiscal e da Seguridade de diversas secretarias da Prefeitura Municipal deMaricá, Crédito Adicional Suplementar no valor de R$7.627.074,47 (sete milhões seiscentos e vinte e setemil setenta e quatro reais e quarenta e sete centavos) a ser consignado no orçamento em vigor.

Art. 2º Os recursos adicionais de que trata o artigo anterior serão compensados de acordo com o inciso IIIdo §1º do Artigo 43 da Lei 4.320 de 17 de março de 1964 e a Lei Municipal 2234 Artigo 7º de 21 de dezembrode 2007;

Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 10/09/08,revogadas as disposições em contrário.

MARICÁ, EM 10 DE SETEMBRO DE 2008

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29 dezembro de 2008Ano II • Edição nº 12921www.marica.rj.gov.br

Valéria Ferreira da Silva Ricardo José Queiroz da SilvaSecretária Municipal de Controle Interno Prefeito Municipal

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29 de dezembro de 2008Ano II • Edição nº 12922 www.marica.rj.gov.br

DECRETO Nº 550 de 08 dezembro 2008

O PREFEITO MUNICIPAL DE MARICÁ, no uso de suas atribuições legais e CONSI-DERANDO o que foi decidido no Processo 6583/94, requerido pela Empresa GEAL IMÓVEIS LTDA.

DECRETA:

Art. 1º - Fica aprovado o Condomínio BAMBUI�S PARK III com Área de 435.005,07M2 (Quatrocentose Trinta e Cinco Mil e Cinco metros Quadrados e Vinte e Cinco Decímetros Quadrados) com frente paraAvenida Joaquim Rodrigues uma área de terras, designada por ÁREA D denominada Pindobal 2º Distritode Maricá � RJ., Conforme pareceres da Superintendência Geral de Obras e Posturas.

Art. 2º - Passa a integrar ao domínio do Município de Maricá, uma área de 77.672,96m2 (setenta e setemil, seiscentos e setenta e dois metros quadrados e noventa e seis decímetros quadrados) perfeitamentedescrita e caracterizada no Memorial Descritivo que integram o Processo nº 6607/94 de 26/10/94,conforme o decreto nº 1.601 de 21 de Fevereiro de 1995, no qual o empreendedor fica obrigado a transferira referida área, perante o competente Registro de Imóveis no prazo de 90 (noventa) dias.

Art. 3º - Fica o empreendedor obrigado a executar as seguintes obras:

01 � Serviço de Terraplenagem;

02 � Arruamento

03 � Drenagem Pluvial;

04 - Colocação de Meio Fio;

05 � Pavimentação das ruas interna em paralelepípedo;

06 � Demarcação das unidades

07 � Rede de abastecimento de água e Castelo d�água;

08 � Rede coletora de esgoto sanitário e estação de tratamento de esgoto, com capacidade de atender2.500 mil habitantes;

09- Arborização

10- Rede elétrica, de alta e baixa tensão.

Art. 4º - Ficam todas as disposições do Memorial Descritivo, parte integrante do processo de aprovação,inalterados, como disposição de ordem pública, não podendo ser alterados pela vontade dos condôminos.

Art. 5º - Para efeito de regularização do uso do solo, fica vedado o uso multifamiliar, comercial ou mistono interior do condomínio.

Art. 6º - O empreendedor se obriga a expressar claramente no documento de venda das unidades, queo Município não realizará em tempo algum, sob qualquer protesto, quaisquer obras, benfeitorias, manu-tenção de vias internas, coletas de lixo ou qualquer prestação de serviços públicos, por se tratar-se deárea particular o espaço interno do Condomínio.

Art. 7º - Fica resguardado, qualquer tempo, o acesso do Poder Público ao interior do Condomínio parafiscalizar e acompanhar qualquer tipo de obra ou serviço.

Art. 8º - O descumprimento de qualquer um dos artigos deste Decreto será passível de cancelamento domesmo a aplicação das sanções previstas na legislação em vigor.

Art. 9º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua Publicação, revogando-se as disposições emcontrário.

Prefeitura Municipal de Marica, 08 de dezembro 2008.

Ricardo José Queiroz da SilvaPrefeito

Luiz Henrique Coelho ViannaSecretário de Urbanismo e Meio Ambiente

Ronaldo Goulart da CunhaSuperintendente Geral de Licenciamento Obras e Posturas

DECRETO Nº 551 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MARICÁ, no uso de suas atribuições legais;

DECRETA:

Art. 1º - Fica aprovado o CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PONTA NEGRA, com área de 521.081,012 m2(quinhentos e vinte e um mil, oitenta e um metros quadrados e doze centímetros quadrados), situado à Estradade Ponta Negra, 2º distrito, Gleba IA-I, Maricá - RJ, conforme análise e parecer da Superintendência deLicenciamento de Obras e Postura.

Art. 2º - Passa a integrar o domínio do Município uma área de 92.699,81m2, (noventa e dois mil seiscentose noventa e nove metros quadrados e oitenta e um centímetros quadrados) perfeitamente identificada naprancha de Projeto de fracionamento do Processo nº 7179/2008, bem como uma área designada por gleba 1A-2 com 10.620,10 (dez mil seiscentos e vinte metros e vinte metros quadrados e dez centímetros quadrados),com a construção civil de uma unidade destinada a posto de saúde com 177,04m2 (cento e setenta e setemetros quadrados e quatro centímetros quadrados) conforme projeto de arquitetura e memorial de especificaçãoconstante do processo 19067/2008, construção esta a ser executada na Gleba 1A -2, no bairro de Ponta Negra, 2º distrito deste município, áreas as quais fica o empreendedor obrigado a transferir para a municipalidadearcando com todas as custas dessa transferência, perante o competente Registro Geral de Imóveis destaComarca no prazo de 90 (noventa) dias, bem como obriga-se a completa construção civil do posto de saúde,conforme projeto e memorial, no prazo de 365 dias; ficando sujeito à suspensão da devida aprovação doCondomínio Residencial a partir da data da publicação deste Decreto, em caso do não cumprimento destescompromissos.

Art. 3º - Fica o empreendedor obrigado a executar as seguintes obras:

1 - Serviços de terraplenagem, conforme projeto aprovado;

2 - Arruamento, conforme projeto aprovado;

3 - Rede de drenagem de águas pluviais com a preocupação de encaminhar as águas pluviais, obedecendo osleitos naturais da bacia de microdrenagem da região onde será realizado o empreendimento

4 - Colocação de meio-fio e sarjeta, conforme projeto aprovado;

5 - Pavimentação das vias internas, em paralelepípedos ou blocos de concreto;

6 - Demarcação de todas unidades e identificação com placas,conforme projeto aprovado;

7 - Demarcação e identificação com placas de todas as áreas de uso comum e área de doação à P.M.M.,conforme projeto aprovado e memorial descritivo;

8 - Rede de abastecimento de água potável no volume, perenidade e potabilidade suficiente e necessária paraatender ao empreendimento a ser realizado, sendo ainda de responsabilidade do empreendedor e/ou futurocondomínio a se constituir a manutenção da perenidade na quantidade e qualidade da água a ser utilizada nocondomínio;

9 - Rede coletora e sistema de tratamento de esgoto sanitário, com E.T.E à ser implantada garantindo efluentefinal dentro das faixas livres de DBO que permitam seu encaminhamento à rede de drenagem de águas pluviaisobedecendo aos parâmetros estabelecidos para atendimento ao necessário licenciamento ambiental;

10 - Portaria, conforme projeto aprovado;

11 - Arborização;

12 - Área(s) de lazer, constando de salão de festas, espaço gourmet, sala de jogos, lan- house, escritório,piscina adulto e infantil, parque infantil, churrasqueiras, quadras esportivas, salão para fitness com vestiáriose sauna.

13 - Fechamento de todo perímetro do terreno do Condomínio;

14 - Rede elétrica de alta e baixa tensão;

Art. 4º - Ficam caucionados e devidamente averbados no Registro Geral de Imóveis, nos termos da lei nº 6766/79 e da lei municipal complementar nº157/07, quadra A - lote 28 ao lote 46 (19 lotes), quadra E - lote 17 ao lote49 (33 lotes), quadra G - lote 01 ao lote 19 (19 lotes), sendo a liberação do caucionamento realizadaproporcionalmente e na medida que forem concluídas as obras previstas neste Decreto;

Art. 5º - Ficam todas as disposições do memorial descritivo, parte integrante do Processo de Aprovação,inalterados, como disposição de ordem Pública, não podendo ser alterados pela vontade dos Condôminos;

Art. 6º - Fica o empreendedor obrigado a expressar claramente no documento de venda das unidades, que sóserão permitidas construções residenciais unifamiliares, sendo proibidas edificações multifamiliares, comerci-ais, mistas ou qualquer outra utilização diferente da estabelecida neste Artigo, como também as escrituraspúblicas definitivas de transferência de domínio só poderão ocorrer após o Aceite definitivo das obras de infra-estrutura que se obrigam o empreendedor, Aceite este que deverá ser emitido por esta municipalidade,enquanto não, as escrituras públicas que venham a se proceder deverão ser atos de promessa de compra evenda;

Art. 7º - O empreendedor se obriga a expressar claramente no documento de venda das unidades, que oMunicípio não realizará em tempo algum, sob qualquer pretexto, quaisquer obras ou benfeitorias, manutençãode vias internas, coleta de lixo ou qualquer prestação de serviço público, por tratar-se de área particular o

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espaço interno do Condomínio;

Art. 8º - Fica resguardado, a qualquer tempo, o acesso do Poder público ao interior do condomínio parafiscalizar e acompanhar qualquer tipo de obra ou serviço;

Art. 10º - O descumprimento de quaisquer um dos artigos deste Decreto será passível de cancelamento domesmo e aplicação das sanções previstas na Legislação em vigor;

Art. 11º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições emcontrário.

Maricá, 17 de dezembro de 2008 .

Ricardo José Queiroz da SilvaPrefeito

Luis Henrique Coelho ViannaSecretário municipal de Urbanismo e Meio Ambiente

Ronaldo G.da CunhaSuperintendente de Licenciamento de Obras e Postura

ERRATA

ERRATA DA EDIÇÃO Nº 116/08 DE 29/09/2008, JORNAL OFICIAL DE MARICÁ.

EXTRATO Nº 223/2008- PROC. 3678/07.

REPUBLICADO POR CONTER INCORREÇÃO .

ONDE SE LÊ

EXTRATO Nº 223/2008

INSTRUMENTO: TERMO ADITIVO Nº 02 AO CONTRATO Nº 96/07-PRAZO.

PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ E THÁLIS SERVIÇOS GERAIS S/C LTDA.

FUNDAMENTO LEGAL: ART. 57 II, 60 E 65 II, DA LEI 8666/93.

DO OBJETO: REF. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COLETA DE LIXO.

DATA: 14/04/2008. PROCESSO: 3678/2007.

LEIA-SE

EXTRATO Nº 223/2008

INSTRUMENTO: TERMO ADITIVO Nº 02 AO CONTRATO Nº 96/07.

PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ E THÁLIS SERVIÇOS GERAIS S/C LTDA.

FUNDAMENTO LEGAL: ART. 57 II, 65 I b, 65 II, DA LEI 8666/93.

DO OBJETO: ALTERAÇÃO DO CONTRATO, COM ACRÉSCIMO DE QUANTIDADE E

PRORROGAÇÃO DE PRAZO POR IGUAL PERÍODO.

VALOR: 1.647.920,00 (HUM MILHÃO, SEICENTOS E QUARENTA E SETE MIL,

NOVECENTOS E VINTE REAIS).

DATA: 14/04/2008. PROCESSO: 3678/2007.

EXTRATO Nº 249/2008

EXTRATO Nº 251/2008

INSTRUMENTO:TERMO DE RECISÃO DO CON-TRATO Nº 51/08

PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ E GIVERENGENHARIA LTDA.

FUNDAMENTO LEGAL: ART. 78 INCISO XVII EART. 79 INCISO I, DA LEI 8666/93.

DO OBJETO: REFERENTE À REALIZAÇÃO DEOBRAS DE MACRODRENAGEM, SANEAMEN-TO, URBANISMO DA AVENIDA DO CANAL DACIDADE, NO BAIRRO CENTRO DE MARICÁ/RJ.

VALOR: R$ 1.176.921,17(HUM MILHÃO, CENTOE SETENTA E SEIS MIL, NOVECENTOS E VIN-TE E UM REAIS E DEZESSETE CENTAVOS).

DATA: 05/12/2008.

PROCESSO: 5730/08.

EXTRATO � 041/08

INSTRUMENTO: TERMO ADITIVO Nº 027/08.

PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ EENZIPHARMA PRODUTOS MÉDICOS ELABORATORIAIS LTDA.

FUNDAMENTO LEGAL: ART. 57, II, DA LEI 8.666/93.

VALOR: 287.760,00 (DUZENTOS E OITENTA ESETE MIL, SETECENTOS E SESSENTA RE-AIS).

DATA: 27/12/2008.

PROCESSO: 084/SESAU/2006.

EXTRATO � 042/08

INSTRUMENTO: CONVITE Nº 029/08.

PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ E MONTRE-AL II PEÇAS E SERVIÇOS PARA VEÍCULOSAUTOMOTORES LTDA.

FUNDAMENTO LEGAL: LEI 8.666/93.

INSTRUMENTO: INEXIGIBILIDADE.

PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ E BANCODO BRASIL E OUTROS.

FUNDAMENTO LEGAL: 25 DA LEI 8666/93.

DO OBJETO: PAGAMENTO DE TARIFAS BAN-CÁRIAS NO EXERCÍCIO DE 2008

(COMPLEMENTO DE EMPENHO).

VALOR: 40.000,00(QUARENTA MIL REAIS)

DATA: 05/12/2008.

PROCESSO: 4146/08.

EXTRATO Nº 250/2008INSTRUMENTO:TERMO DE RECISÃO DOCONTRATO Nº 52/08PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ E GIVERENGENHARIA LTDA.FUNDAMENTO LEGAL: ART. 78 INCISO XVII EART. 79 INCISO I, DA LEI 8666/93.DO OBJETO: REFERENTE À REALIZAÇÃO DEOBRAS DE MACRODRENAGEM, SANEAMEN-TO, URBANISMO DA AVENIDA DO CANAL DACIDADE, NO BAIRRO CENTRO DE MARICÁ/RJ.VALOR: R$ 1.191.951,81(HUM MILHÃO, CENTOE NOVENTA E UM MIL, NOVECENTOS ECINQUENTA E UM REAIS E OITENTA E UMCENTAVOS).DATA: 18/12/2008. PROCESSO: 5729/08

VALOR: 23.268,00 (VINTE E TRÊS MIL, DUZEN-TOS E SESSENTA E OITO REAIS).

DO OBJETO: REF. A AQUISIÇÃO DE PEÇAS ESERVIÇOS PARA MANUTENÇÃO PREVENTI-VA E CORRETIVA DOS VEÍCULOS QUE SER-VEM AOS DIVERSOS ÓRGÃOS DA SMSQV(SUSC/HMCML/SAMU).

DATA: 08/08/2008.

PROCESSO: 327/SESAU/2008.

EXTRATO � 043/08

INSTRUMENTO: CONTRATO Nº 038/08.

PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ EHOTIFRUTIPÃO DISTRIBUIDORA DE ALIMEN-TOS LTDA.

FUNDAMENTO LEGAL: LEI 8.666/93.

VALOR: 104.660,00 (CENTO E QUATRO MIL,SEISCENTOS E SESSENTA REAIS).

DO OBJETO: REF. A AQUISIÇÃO DE GÊNE-ROS ALIMENTÍCIOS EMERGENCIAL, PARAABASTECIMENTO DO SETOR DE NUTRIÇÃODO HMCML DA SMSQV.

DATA: 05/09/2008.

PROCESSO: 588/SESAU/2008.

EXTRATO � 044/08

INSTRUMENTO: CONVITE Nº 030/08.

PARTES: MUNICÍPIO DE MARICÁ E HUMANASDISTRIBUIDORA BIOMÉDICA LTDA.

FUNDAMENTO LEGAL: LEI 8.666/93.

VALOR: 75.070,00 (SETENTA E CINCO MIL ESETENTA REAIS).

DO OBJETO: REF. A PRESTAÇÃO DE SERVI-ÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E COR-RETIVA (COM PEÇAS E MÃO DE OBRA INCLU-SAS) DE EQUIPAMENTOS DO HMCML.

DATA: 11/08/2008.

PROCESSO: 293/SESAU/2008.

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MARICÁ

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA JUVENTUDE E ESPORTES

ATO AUTORIZATIVO nº 003/2008

AUTORIZA o funcionamento do Estabelecimento que menciona.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E ESPORTES, no uso desuas atribuições, fundamentada nas Deliberações n.º001/99 e n.º 001/03 do Conselho Municipal de Educa-ção e Decreto n.º 1944/98 do Exm.º Sr. Prefeito Municipal de Maricá e considerando o parecer da ComissãoVerificadora, exarado no Processo n.º 17147/2008,

RESOLVE:

Art. 1º- AUTORIZAR a partir de 18/12/2008, data do laudo da Comissão Verificadora, deacordo com o disposto no Decreto n.º1944/98 e Deliberações n.º 001/99 e n.º 001/03, a Creche EscolaSonho de Infância D'Arts., com sede na Rua São Martinho, lote 22, quadra 89, Itaipuaçu - Maricá/RJ, aministrar EDUCAÇÃO INFANTIL - CRECHE/PRÉ-ESCOLA, em horário parcial, com capacidade para 72(setenta e dois) alunos e integral, com capacidade para 20 (vinte) alunos.

Art. 2º - Este Ato Autorizativo entra em vigor na data de sua publicação.

Maricá, 22 de dezembro de 2008.

Ana Maria Ignácio dos ReisSecretária de Educação

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Jornal Oficialde Maricá

29 de dezembro de 2008Ano II • Edição nº 12924 www.marica.rj.gov.br

Uilton José de AlvarengaPresidente

INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL DE MARICÁ - ISSM

ATO N.º 041/2008.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL DE MARICÁ - ISSM, no uso de suasatribuições legais e,

CONSIDERANDO, o disposto no Artigo 4º, II da Lei 093 de 17/08/2001 c/c o disposto no inciso Art. 12, Ido RGI do ISSM,

ONSIDERANDO, o disposto nos artigos 6º e 7º da EC 41/03 c/c art. 2º da EC nº 47/05,

CONSIDERANDO também, o que foi decidido nos Processos Administrativos n. º 181/08 e244/08,datados de 22/07/08 e 05/11/08, respectivamente,

RESOLVE:

Art. 1º - Promover a revisão dos proventos de aposentadoria à servidora do quadro permanente ANGELAMARIA DE SOUZA, nascida em 07/10/1953, Professora, lotada na Secretaria Municipal de Educação, daJuventude e do Esporte, matricula nº 0357, inscrita no PASEP sob o nº 1.008.691.860-2, sendo o valor dobenefício correspondente a R$ 2.362,25 (dois mil, trezentos e sessenta e dois reais e vinte e cincocentavos), conforme apostila de fixação de proventos em anexo, que fica fazendo parte integral deste Ato.

Art. 2º - Este ato entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 29/09/2008.

Registre, Publique-se e Cumpra-se.

Maricá, 05 de dezembro de 2008.Uilton José de Alvarenga

PresidenteINSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL DE MARICÁ - ISSM

APOSTILA DE FIXAÇÃO DE PROVENTOS

NOME: ANGELA MARIA DE SOUZA

CARGO: Professor

NÍVEL: 07

MATRÍCULA: 0357

TIPO DE APOSENTADORIA: voluntária, art. 6º e 7º da EC 41/03 c/c art. 2º da EC nº 47/05.

Ficam fixados os proventos de inatividade de que trata o presente ato, a contar da data de sua publicação,correspondente as vantagens abaixo discriminadas:

Uilton José de AlvarengaPresidente

INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL DE MARICÁ - ISSM

PORTARIA ISSM Nº 015/2008

O Presidente do Instituto de Seguridade Social de Maricá - ISSM, no uso de suas atribuições legais.

RESOLVE:

Exonerar Nelson Eduardo de Oliveira Coelho, matrícula 076, do cargo de Gerente doNúcleo de Pessoal deste Instituto, com efeito a partir de 31/12/2008.

PUBLIQUE-SE:

ISSM - 22/12/2008Uilton José de Alvarenga.

Presidente do Instituto de Seguridade Social de Maricá.

PORTARIA ISSM Nº 016/2008

O Presidente do Instituto de Seguridade Social de Maricá - ISSM, no uso de suas atribuições legais.

RESOLVE:

Exonerar Gelson dos Santos Rosa, matrícula 087, do cargo de Gerente do Núcleo deSegurança deste Instituto, símbolo CC-2, com efeito a partir de 31/12/2008.

PUBLIQUE-SE:

ISSM - 22/12/2008Uilton José de Alvarenga.

Presidente do Instituto de Seguridade Social de Maricá.

ATO N.º 040/2008.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL DE MARICÁ - ISSM, no uso de suasatribuições legais e,

CONSIDERANDO, o disposto no Artigo 4º, II da Lei 093 de 17/08/2001 c/c o disposto no inciso Art. 12, Ido RGI do ISSM,

CONSIDERANDO, o disposto nos artigos 6º e 7º da EC 41/03 c/c art. 2º da EC nº 47/05,

CONSIDERANDO também, o que foi decidido nos Processos Administrativos n. º 125/08 e 11239/07,datados de 09/06/08 e 29/06/2007, respectivamente,

RESOLVE:

Art. 1º - Promover a revisão dos proventos de aposentadoria da servidora do quadro permanente MARIAELIZABETE FIGUEIREDO MATA, nascida em 08/06/1953, Professora, lotada na Secretaria Municipal deEducação, da Juventude e do Esporte, matricula nº 0361, inscrita no PASEP sob o nº 1.008.691.871-8,sendo o valor do benefício correspondente a R$ 1.959,12 (um mil, novecentos e cinquenta e nove reais edoze centavos), conforme apostila de fixação de proventos em anexo, que fica fazendo parte integral desteAto.

Art. 2º - Este ato entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir do dia 04 deagosto de 2008.

Registre, Publique-se e Cumpra-se.

Maricá, 05 de dezembro de 2008.

Uilton José de AlvarengaPresidente

INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL DE MARICÁ - ISSM

APOSTILA DE FIXAÇÃO DE PROVENTOS

NOME: MARIA ELIZABETE FIGUEIREDO MATA

CARGO: Professor

NÍVEL: 7

MATRÍCULA: 0361

TIPO DE APOSENTADORIA: voluntária, art. 6º e 7º da EC 41/03 c/c art. 2º da EC nº 47/05.

Ficam fixados os proventos de inatividade de que trata o presente ato, a contar 04/08/2008, correspondenteas vantagens abaixo discriminadas:

Outras instâncias