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Apresentação escarro

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Escarro

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O escarro é composto de plasma, água, eletrólitos e mucina.

Composição química: 95% de água e 5% de sólidos totais (carboidratos, PTNs, lipídios e DNA).

Sob estímulo, seja ele inflamatório ou imunológico, mastócitos, eosinófilose as células plasmáticas podem contribuir para a formação da secreção

Grande parte das infecções são de origem bacteriana

ESCARRO

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Consiste na coleta da secreção pulmonar escarrada. É um exame de características micro e macroscópicas, que analisa alguns aspectos importantes, como quantidade da secreção, aspecto, cor, odor, presença de moldes ou cilindros brônquicos, fibras elásticas, entre outros elementos, bem como microorganismos (bactérias, vírus, fungos e etc).

O exame de escarro é indicado para auxiliar no diagnóstico da tuberculose e da pneumonia, entre outras doenças pulmonares.

Exames de Escarro

Indicações

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COLETA DE ESCARRO

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A coleta deve ser feita preferencialmente pela manhã, antes da ingestão de alimentos sólidos ou líquidos.

Deve-se colher o escarro, não a saliva. Inspirar profundamente e tossir procurando expectorar a quantidade máxima de secreção das vias aéreas baixas.

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EXAMES MACROSCÓPICOS

Se baseia em 3 importantes aspectos:

- Cor- Odor- Consistência e aparência

Cor – Normalmente, apresenta coloração incolor. A cor esverdeada se dá nas infecções respiratórias por bacilos e/ou outros germes.. A coloração amarelada é devido a presença de pus em variadas proporções. Sangue o torna róseo, castanho-avermelhado. A pneumonia proporciona um escarro cor de ferrugem.

Odor - Normalmente não apresenta cheiro. Em algumas patologias como gangrena pulmonar e no doente com abscesso apresenta cheiro pútrido. E dependendo da ingestão de alguma substância química e/ou medicamentosa, apresenta cheiro característico.

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Consistência e aparência – depende, principalmente, da sua composição: soro, pus e muco. Em situações patológicas como: pneumonia e infarto pulmonar é muito consistente e viscoso. Na clínica, denominam-se os tipos de escarro em relação a consistência como: escarro seroso (muito fluido, incolor ou esbranquiçado), purulento (comum nas bronquiectasias, gangrena pulmonar e abscessos), mucopurulento (na resolução da pneumonia, broncopneumonia, tuberculose pulmonar), mucoso (início das bronquites agudas e na gripe) e hemático (nas hemorragias congestivas destrutivas ou aneurismáticas). Existe, também, o escarro numular, oriundo das cavernas tuberculosas e cavidades bronquiectásicas, constituídos de massa mucopurulentas achatadas, parecidas com moedas.

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Atualmente, tem-se preferido amostras por lavagem bronco-alveolar. Neste procedimento, permite-se uma avaliação geral das células, em relação a alterações populacionais, morfológicas e outras.

Os leucócitos polimorfonucleares e piócitos são abundantes nos escarros mucopurulentos e purulentos, em todas as infecções por piógenos, primárias ou secundárias, broncopulmonares (bronquite, bronquiectasias, broncopneumonia, abscesso etc.).

Os eosinófilos caracterizam o escarro da asma, porém podem estar presentes em outras afecções alérgicas: "catarro eosinófilo", bronquite alérgica etc., equivalentes da asma e que, às vezes, evoluem para ela. Também na poliarterite pulmonar, talvez idêntica à vasculite granulomatosa de Churg-Strauss. E na bronquite eosinofílica sem asma, com tosse e expectoração rica em eosinófilos e células metacromáticas, que respondem aos corticóides.

Os linfócitos são observados, predominantemente, no escarro da tuberculose pulmonar precoce por infecção associada.

Diagnóstico diferencial de patologias pulmonares (neoplásicas, infecciosas, alérgicas, autoimunes).

Citologia

A citologia do escarro, embora não seja determinante diagnóstica única, é uma análise inicial na investigação de processos pulmonares. Para melhores resultados, é importante a obtenção de boa amostra, fresca, e não contaminada com saliva.

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Pneumonia

Pneumonia são infecções que se instalam nos pulmões. Podem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).

Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue.

Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.

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O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos, em caso de origem bacteriana ou fúngica e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando o paciente é idoso, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.

Os principais antibióticos usados são as chamadas Quinolonas Respiratórias, dentre as quais podemos citar como exemplo a moxifloxacina, a gatifloxacina e a levofloxacina.

- Febre Alta - Tosse - Dor no Tórax - Alterações da Pressão - Arterial - Confusão Mental - Mal-estar generalizado - Falta de Ar -Toxemia - Prostração

- Secreção de muco purulento, de cor amarelada ou esverdeada ou cor de tijolo, as vezes com rajas de sangue

Sintomas

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Tuberculose

A tuberculose  é uma doença infecciosa que acomete geralmente os pulmões podendo afetar outros órgão .

A tuberculose humana é causada por cinco espécies de bactérias pertencentes ao gênero Mycobacterium

Sintomas da tuberculose pulmonarAlém da tosse com expectoração constante por mais de 3 semanas, este é o paciente sintomático respiratório. Sintomas como febre, suor noturno, falta de apetite, cansaço, falta de ar e emagrecimento rápido podem ser identificados. Escarro sanguinolento também pode surgir.

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O diagnóstico laboratorial da tuberculose é feito através da baciloscopia, exame realizado no microscópio, pesquisa os Bacilos Álcool-Ácidos Resistentes – BAAR em esfregaços de amostras preparados e corados com metodologia de ziehl-Neelsen.Outro método usado é a cultura, permite o isolamento e a multiplicação do BAAR, em meios de cultivo especiais para micobactérias.As amostras utilizadas no diagnóstico laboratorial da tuberculose, além do escarro pode ser utilizado vários outros tipos de amostras biológicas, depende de qual é a suspeita clínica, qual é a forma de tuberculose investigada.

O diagnóstico da tuberculose que é feito por:Exame clínico, exame radiológico de tórax, prova ou reação tuberculínica, conhecida também como PPD (Purified protein derivative, derivado purificado de fração proteica antigênica do bacilo) Ou reação de Mantoux, é uma reação intradérmica que apenas verifica se o indivíduo teve ou não contato com o bacilo. E por fim o diagnóstico laboratorial, que confirma a tuberculose.

Diagnóstico laboratorial

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TratamentoPessoas com infecção de Tuberculose (classes 2 ou 4), mas que não têm a doença (como nas classes 3 ou 5), não espalham a infecção para outras pessoas. A infecção por Tuberculose numa pessoa que não tem a doença não é considerada um caso de Tuberculose e normalmente é relatada como uma infecção latente de Tuberculose. Esta distinção é importante porque as opções de tratamento são diferentes para quem tem a infecção latente e para quem tem a doença ativa.

Tratamento de infecção latente de tuberculoseO tratamento da infecção latente é essencial para o controle e eliminação da TB, pela redução do risco de a infecção vir a tornar-se doença ativa.Avaliação para descartar TB ativa é necessária antes que um tratamento para tuberculose latente seja iniciado.Candidatos ao tratamento de tuberculose latente são aqueles grupos de muito alto risco, com reação positiva à tuberculina de 5 mm ou mais, assim como aqueles grupos de alto risco com reações cutâneas de 10 mm ou mais. Há vários tipos de tratamento disponíveis, a critério médico.

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Contatos próximos

Contatos próximos são aqueles que dividem a mesma habitação ou outros ambientes fechados. Aqueles com riscos maiores são as crianças com idade inferior a 4 anos, pessoas imuno-deprimidas e outros que possam desenvolver a TB logo após uma infecção. Contatos próximos que tenham tido uma reação negativa ao teste de tuberculina (menos de 5 mm) devem ser novamente testados 10 a 12 semanas após sua última exposição à TB. O tratamento da tuberculose latente pode ser descontinuado a critério médico.

Crianças

Crianças com menos de 4 anos de idade têm grande risco de progressão de uma infecção para a doença, e de desenvolverem formas de TB potencialmente fatais. Estes contatos próximos normalmente devem receber tratamento para tuberculose latente mesmo quando não os testes de tuberculina ou o raio-x do tórax não sugere TB.Um segundo teste de tuberculina normalmente é feito de 10 a 12 semanas após a última exposição à TB infecciosa, para que se decida se o tratamento será descontinuado ou não.

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Tratamento de tuberculose ativa

Os tratamentos recentes para a tuberculose ativa incluem uma combinação de drogas, às vezes num total de quatro, que são reduzidas após certo tempo, a critério médico. Não se utiliza apenas uma droga, pois, neste caso, todas as bactérias sensíveis a ela morrem, e, três meses depois, o paciente sofrerá infecção de bactérias que conseguiram resistir a esta primeira droga. Alguns medicamentos matam a bactéria, outros agem contra a bactéria infiltrada em células, e outros, ainda, impedem a sua multiplicação. Ressalte-se que o tratamento deve seguir uma continuidade com acompanhamento médico, e não suspenso pelo paciente após uma simples melhora. Com isto evita-se que cepas da bactéria mais resistentes sobrevivam no organismo, e retornem posteriormente com uma infecção mais difícil de curar. O tratamento pode durar até 5 anos, dependendo do caso.

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Marcadores Tumorais

Não é nem órgão específico nem tumor específico. Utilização principal no segmento de pacientes com neoplasia de cólon após tratamento.

Existem basicamente 2 marcadores tumorais para carcinoma pulmonar:

Utilizado para avaliar o prognóstico e monitorar o tratamento nos casos de carcinomas de pulmão e neuroblastomas. No carcinoma de pequenas células pulmonares, sensibilidade de 40 a 90%, de acordo com o estadiamento.

NSE - Enolase Neuroespecífica

CEA - Antígeno Carcinoembrionário

Marcadores tumorais, são glicoproteínas, derivados de tecido fetal ou placentário, encontrados em pequenas quantidades no tecido de adulto normal. Portanto, esses marcadores não são específicos para nenhum tumor. Exemplos de marcadores tumorais dessa classe são: antígeno carcinoembrionário (CEA), alfafetoproteína (AFP), gonadotrofina coriônica humana, (HCG), antígeno polipeptídio tecidual (TPA), antígeno do carcinoma de células escamosas (SCC-A) e antígeno prostático específico (PSA).

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A sensibilidade da NSE em câncer de pulmão de pequenas células é de 80%. A especificidade é de pelo menos 80% a 90%. Seu valor para detecção de recidiva não está comprovado. NSE parece útil no monitoramento de quimioterapia. Seu uso em imuno - histoquímica pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre carcinoma de pulmão de pequenas células e outros tipos histológico de câncer.

Tem sido detectada em pacientes com neuroblastoma, câncer de pulmão tipo microcelular, câncer medular de tireóide, tumores carcinóides, tumores endócrinos pancreáticos e melanoma.

Contudo, estudos do NSE como marcador tumoral tem se concentrado primariamente em pacientes com neuroblastoma e câncer de pulmão tipo microcelular. A medição do nível do NSE em pacientes com essas duas doenças podem prover informações sobre a extensão da doença e o prognóstico do paciente, bem como a resposta do paciente ao tratamento.

Enolase Neuro - Específica - NSE

NSE é uma enzima glicolítica encontrada em tecido neuronal e nas células do sistema neuroendócrino.

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Antígeno Carcinoembrionário (CEA ou ACE) é uma proteína normalmente encontrada apenas em pequenas quantidades no sangue de pessoas saudáveis, mas ela se torna elevada em algumas pessoas que têm câncer ou condição não cancerosa (benignidade). Por exemplo, um nível elevado de ACE tem sido achado em mais da metade das pessoas que têm câncer de cólon, pâncreas, estômago, pulmão ou mama.

Pacientes com outros tipos de câncer, fumantes de cigarro e pacientes com desordens como colite ulcerativa, doenças do fígado e infecção do pulmão também podem ter um nível elevado de ACE.

Antígeno Carcinoembrionário - CEA

CEA é uma glicoproteína presente na superfície da membrana celular e é prontamente compartilhado com os fluidos corpóreos vizinhos. É sabido ser o fígado seu principal sítio de metabolismo.

O CEA tem sido amplamente utilizado como auxiliar no diagnóstico e tratamento do câncer. Os níveis séricos considerados normais variam de 2,5 a 5 ng/ml. Geralmente, níveis séricos menores que 10 ng/ml são encontrados em doenças não malignas como: alcoolismo, pancreatite, bronquite, tabagismo, e outras.

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LAVADO BRONCOALVEOLAR

O lavado broncoalveolar tem sido utilizado na prática diária com objetivos diagnósticos e terapêuticos. É um procedimento simples, seguro e bastante eficaz para se obter informações sobre células e substâncias das vias aéreas inferiores,envolvidas na imunopatogênese e lesão inflamatória de diversas doenças respiratórias. Recentemente, tem sido empregado como método diagnóstico na hemorragia alveolar de várias etiologias.

Os agentes etiológicos da pneumonia estão geralmente presentes em altas concentrações nas secreções pulmonares ( >10 5 - 10 6 ufc/ml). O valor de corte sugerido para colonização e infecção é de 105 ufc/ml. Este valor foi determinado por alguns estudos, podendo ocorrer variações.

O tempo do transporte da amostra é essencial devendo estar em torno de 30 minutos, sendo o máximo aceitável de 1-2 horas.

Colher as alíquotas em recipientes distintos:1. A primeira alíquota deverá ser colocada em frasco identificado como primeira amostra (utilizada para esfregaços microbiológicos).2.Todas as outras amostras poderão ser coletadas em um único frasco estéril (POOL). Somente esta amostra deverá ser utilizada para a cultura quantitativa, evitando falsas contagens.

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Obrigado!!!