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CONSTRUINDO
UMA CIDADE RESILIENTE
NO SEMIÁRIDO
Uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidadede resistir, absorver e se recuperar de forma eficientedos efeitos de um desastre e de maneira organizadaprevenir que vidas e bens sejam perdidos.
Construindo uma cidade resiliente
Uma cidade resiliente à seca é aquela que aumentasuas capacidades para conviver com o semiárido deforma sustentável trabalhando para reduzir asvulnerabilidades do cenário.
A campanha propõe uma lista de passos essenciaispara construção de cidades resilientes. A lista origina-se das cinco prioridades do Marco de Ação de Hyogo.
Construindo uma cidade resiliente
Preservar o meio ambiente, romper com aestagnação econômica e investir em projetos dedesenvolvimento nos remete ao desafio deenfrentamento da seca. Estruture a Defesa Civilcomunitária do seu município e, junto aos gestorespúblicos locais, participe agora mesmo da Campanha!
1. Estabeleça mecanismos de organização ecoordenação de ações com base na participação decomunidades e sociedade civil organizada, por meio,por exemplo, do estabelecimento de alianças locais.Incentive que os diversos segmentos sociaiscompreendam seu papel na construção de cidadesmais seguras com vistas à redução de riscos epreparação para situações de desastres.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Verifique as políticas de convivência com o semiáridoque podem ser implantadas no município.
2. Elabore documentos de orientação para redução dorisco de desastres e ofereça incentivos aos moradoresde áreas de risco: famílias de baixa renda,comunidades, comércio e setor público, para queinvistam na redução dos riscos que enfrentam.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Mapeie e hierarquize as áreas com características desemiárido, promova debates sobre orientações aserem seguidas pelos atores locais e incentive açõesde manejo sustentável dessas áreas.
3. Mantenha informação atualizada sobre as ameaçase vulnerabilidades de sua cidade; conduza avaliaçõesde risco e as utilize como base para os planos eprocessos decisórios relativos ao desenvolvimentourbano.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Crie um banco de dados sobre as secas e seusimpactos nas áreas mais vulneráveis para construirplanos de prevenção e de resposta. Garanta que oscidadãos de sua cidade tenham acesso à informação eaos planos para resiliência, ampliando a discussão.
4. Invista e mantenha uma infraestrutura pararedução de risco, com enfoque estrutural, como porexemplo, obras de drenagens para evitar inundações;e, conforme necessário invista em ações de adaptaçãoàs mudanças climáticas.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Busque parcerias e realize investimento emanutenção em obras de infraestrutura hídrica esaneamento para mitigar demandas reprimidas deágua em períodos de secas e prevenir a contaminaçãode mananciais e solos.
5. Avalie a segurança de todas as escolas e postos desaúde de sua cidade, e modernize-os se necessário.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Amplie o acesso das populações rurais ao ensino,inclusive à educação técnica voltada para o manejoagropecuário no semiárido, bem como aos serviços desaúde.
6. Aplique e faça cumprir regulamentos sobreconstrução e princípios para planejamento do uso eocupação do solo. Identifique áreas seguras para oscidadãos de baixa renda e, quando possível,modernize os assentamentos informais.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Observe a legislação vigente sobre o manejosustentável do meio ambiente, identifique áreasdegradadas, desertificadas e encaminhe o processo derecuperação dessas áreas.
7. Invista na criação de programas educativos e decapacitação sobre a redução de riscos de desastres,tanto nas escolas como nas comunidades locais.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Invista na capacitação formal e informal sobre oconvívio sustentável com o semiárido, de modo amitigar os efeitos negativos das estiagens e secas.
8. Proteja os ecossistemas e as zonas naturais paraatenuar alagamentos, inundações, e outras ameaçasàs quais sua cidade seja vulnerável. Adapte-se àsmudanças climáticas recorrendo a boas práticas deredução de risco.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Previna os processos de degradação ambiental fazendouso sustentável do solo e das águas.
9. Instale sistemas de alerta e desenvolvacapacitações para gestão de emergências em suacidade, realizando, com regularidade, simulados parapreparação do público em geral, nos quais participemtodos os habitantes.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Discuta, planeje e instale sistemas de monitoramentoe alerta do nível de reserva de águas e de áreasqueimadas, desencadeando campanhas de usoracional da água e manejo do solo sempre quenecessário.
10. Depois de qualquer desastre, vele para que asnecessidades dos sobreviventes sejam atendidas e seconcentrem nos esforços de recuperação. Garanta oapoio necessário à população afetada e suasorganizações comunitárias, incluindo a reconstruçãode suas residências e seus meios de sustento.
Construindo uma cidade resiliente – 10 passos
Planeje a assistência às pessoas afetadas pelas secas ea recuperação das áreas, garantindo a resposta emnível adequado e democrático.
Se você é um gestor público que está iniciando otrabalho em redução de risco em seu município,investindo no planejamento e na gestão de riscolocal, assuma o compromisso de ampliar a resiliênciae segurança frente a desastres e faça parte dacampanha.
Cidades resilientes são construídas por pessoas como você
Se você integra um grupo comunitário, ONG oumembro de outra organização em seu município edeseja apoiar a campanha, comprometa-se como osobjetivos das cidades resilientes trabalhando com ogoverno local para aumentar as capacidades e reduziras vulnerabilidades de sua cidade.
Cidades resilientes são construídas por pessoas como você
Saiba mais em:http://www.integracao.gov.br/cidadesresilientes
Cidades resilientes são construídas por pessoas como você
A CONFERÊNCIA
O QUE É A CONFERÊNCIA?
É uma reunião para promoção do diálogo entre estadoe sociedade a fim de debater assuntos relacionados auma determinada política setorial, no intuito deconstruir políticas públicas para o País.
QUAL A FINALIDADE DA CONFERÊNCIA
MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL?
Compartilhar a responsabilidade entre o estado e asociedade na elaboração de novas políticas públicasde proteção e defesa civil, além de ajustar estratégiasde implementação das políticas já existentes.
ETAPAS DA 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL
DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Livres
(01/02 a 31/03/2014)
Virtual
(01/02 a 31/03/2014)
Municipais/
Intermunicipais
(06/11/13 a 15/03/14)
Estadual
(11/04/2014)
Nacional
(27 a 30/05/2014)
Ocorreu entre 2009-2010;
Mobilizou mais de 35 mil pessoas;
Gerou 104 diretrizes;
O Estado do Ceará enviou 100 pessoas para aEtapa Nacional;
1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE
DEFESA CIVIL E ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA
32%
17%13%
38%
Qualificação das diretrizes aprovadas na 1ª CNDC
Totalmente implementada
Parcialmente implementada
não implementada
Bem implementada
1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE
DEFESA CIVIL E ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA
Incentivar a implantação de Centros Universitários deEstudos e Pesquisas sobre Desastres – CEPEDs;
Criação de um Centro Nacional de Gerenciamento de Riscose Desastres. CENAD;
Criação de legislação específica nacional sobre Proteção eDefesa Civil. Lei 12.608, de 10/04/2012;
Criação de sistema único integrado e informatizado paraprocedimento de decretação e reconhecimento de situaçãode emergência ou estado de calamidade pública. S2ID.
1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE
DEFESA CIVIL E ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA
DIRETRIZES APROVADAS E IMPLEMENTADAS
ONDE ESTAMOS E
ONDE QUEREMOS CHEGAR
DE
SA
ST
RE
PRÉ PÓS
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL
DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Promover e fortalecer a participação, o controle social e aintegração das políticas públicas relacionadas, tendo emvista novos paradigmas para a Proteção e a Defesa Civilbrasileira.
Objetivo Geral:
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL
DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Apresentar e avaliar a implementação das diretrizes aprovadasna 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e AssistênciaHumanitária – 1ª CNDC;
Objetivos Específicos:
Promover, incentivar e divulgar o debate sobre novosparadigmas para a Proteção e Defesa Civil;
Avaliar a ação governamental, em especial quanto àimplementação dos procedimentos jurídicos e demaisdispositivos trazidos pela Lei nº 12.608/2012;
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL
DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Propor princípios e diretrizes para a implementação da PolíticaNacional de Proteção e Defesa Civil;
Objetivos Específicos:
Promover o fortalecimento do Sistema Nacional de Proteção eDefesa Civil;
Fortalecer e estabelecer formas de participação e controle socialna formulação e implementação da Política Nacional de Proteçãoe Defesa Civil, inclusive do Conselho Nacional de Proteção eDefesa Civil.
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL
DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Resultado Esperado:
Oportunizar à sociedade de manifestar a sua visão quanto ao queé prioritário para a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.Para isso devem ser produzidos na conferência:
10 (dez) princípios
30 (trinta)diretrizes
Construídos para orientar a elaboração das diretrizes ou a partir do seu conjunto
Conjunto de metas específicas e medidas prioritárias para sua realização
2ª CONFERÊNCIA NACIONAL
DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
Eixos temáticos
Gestão Integrada de Riscos e Respostas a Desastres;Eixo 1 –
Integração de políticas públicas relacionadas à Proteçãoe Defesa Civil;
Eixo 2 –
Gestão do conhecimento em Proteção e Defesa Civil;Eixo 3 –
Mobilização e Promoção de uma resposta de Proteção eDefesa Civil na busca de cidades resilientes.
Eixo 4 –
Eixo 1- Gestão Integrada de Riscos e Respostas
a Desastres
Execução de ações corretivas do risco de desastres;
Ex: Construção de barragens e instalação de adutoras.
Gestão prospectiva do risco de desastres;
Ex: Evitar a construção de equipamentos públicos em áreasde risco para não atrair a população para residir próximo aessas áreas.
Envolver a mídia e o sistema educacional é fundamentalpara aumentar a percepção de risco.
Eixo 1- Gestão Integrada de Riscos e Respostas
a Desastres
Quais ações devem ser priorizadas para a implementaçãode uma gestão integral de riscos e respostas adesastres, considerando os dispositivos legais presentesna Lei nº 12.608/2012 e a futura regulamentação daPolítica Nacional de Proteção e Defesa Civil?
Eixo 2 - Integração de políticas públicas
relacionadas à Proteção e Defesa Civil
A PNPDEC deve integrar-se às políticas de ordenamentoterritorial, desenvolvimento urbano, saúde, meioambiente, mudanças climáticas, gestão de recursoshídricos, geologia, infraestrutura, educação, ciência etecnologia e as demais políticas setoriais, buscando apromoção do desenvolvimento sustentável.
O enfrentamento das questões relacionadas aProteção e Defesa Civil extrapola o âmbito dos órgãosde Proteção e Defesa Civil. As ações e projetos danova política deve ser fruto de articulaçãoinstitucional entre diferentes órgãos e níveis dogoverno.
Quais ações devem ser priorizadas para que existaintegração entre as políticas públicas setoriais e a PolíticaNacional de Proteção e Defesa Civil, considerando osgovernos municipais, estaduais, distrital e o GovernoFederal?
Eixo 2 - Integração de políticas públicas
relacionadas à Proteção e Defesa Civil
MEIO
AMBIENTE
RECURSOS
HIDRICOS
GEOLOGIA
CIÊNCIA
E
TECNOLOGIA
INFRAESTRUTURA
EDUCAÇÃO
SAÚDE
Eixo 3 - Gestão do conhecimento em Proteção e
Defesa Civil
Como a comunidade científica pode contribuir para aPNPDEC?
É necessário promover ações que sejam capazes deampliar, nas comunidades, o conhecimento dorisco, aumentando a percepção e levando a própriacomunidade a eliminá-lo ou a se preparar paraenfrentá-lo de forma mais eficaz.
Como as questões relativas à Proteção e Defesa Civil podemsem abordadas no ambiente escolar e nas comunidades?
Como promover nas comunidades uma cultura de prevençãoe percepção de riscos, valorizando os conhecimentoscientíficos e tradicionais?
Quais ações devem ser priorizadas para a implementaçãoda gestão do conhecimento em Proteção e DefesaCivil, enfatizando o conhecimento em nívelsocial, organizacional e individual?
Eixo 3 - Gestão do conhecimento em Proteção e
Defesa Civil
Eixo 4 - Mobilização e Promoção de uma resposta
de Proteção e Defesa Civil na busca de
cidades resilientes
Colocar em prática ações de organização e coordenação paraaplicar ferramentas de redução de riscos de desastres comparticipação da sociedade.
Uma resposta à questão do risco de desastres requer oenvolvimento de todos por meio de soluções inovadorase criativas para a redução das vulnerabilidades epromoção do bem-estar e da segurança de todos.
Certificar-se de que os programas de educação e treinamentosobre Redução de Riscos de Desastres estejam em vigor nasescolas e comunidades.
Instalar sistemas de alerta e alarme e realizar simulados parapreparar a população para agir em eventos críticos.
Quais ações devem ser priorizadas para que tenhamoscidades mais resilientes?
Eixo 4 - Mobilização e Promoção de uma resposta
de Proteção e Defesa Civil na busca de
cidades resilientes
MUITO OBRIGADO E
BOM TRABALHO!