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Apresentação Geral da Disciplina de Arte Desde os primórdios dos tempos a arte está presente na vida da humanidade, passada de geração em geração. No entanto, um povo que não tem arte, não registra a sua passagem no tempo, não guarda o seu valor, a sua lição de vida e não é criador de linguagens. Os antigos egípcios, por exemplo, não mediram esforços em registrar em grandes murais todo o seu cotidiano. E nós, o que fazemos? Apontamos para a arte acusando – a de qualquer coisa ou coisa nenhuma, sem utilidade? A nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, estabelece em seu artigo 26, parágrafo 2º: “ O ensino da arte constituíra componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”. Assim, a arte é importante na escola, principalmente porque é importante fora dela. Por ser conhecimento constituído pelo homem através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber. Tratar a arte como conhecimento é o ponto fundamental e condição indispensável para esse enfoque do ensino da arte. Em muitas escolas, uma série de desvios comprometem o seu ensino e ainda é comum as aulas de arte serem confundidas com lazer, terapia,momento para fazer a decoração da escola, as festas, fazer o presente do dia das mães... O que se observa então é um círculo vicioso no qual um sistema precário reforça o espaço pouco definido da Educação Artística com relação as outras disciplinas do currículo escolar. Sem uma consciência clara e fundamentação consciente da Educação Artística, o professor não consegue formular um quadro de referências para a sua ação pedagógica. É necessário que o professor seja um “estudante” fascinado por arte, pois só assim terá entusiasmo para ensinar e transmitir a seus alunos a vontade de aprender. Nesse sentido um professor mobilizado 1

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Apresentação Geral da Disciplina de Arte

Desde os primórdios dos tempos a arte está presente na vida da

humanidade, passada de geração em geração.

No entanto, um povo que não tem arte, não registra a sua passagem

no tempo, não guarda o seu valor, a sua lição de vida e não é criador de

linguagens. Os antigos egípcios, por exemplo, não mediram esforços em

registrar em grandes murais todo o seu cotidiano. E nós, o que fazemos?

Apontamos para a arte acusando – a de qualquer coisa ou coisa nenhuma,

sem utilidade?

A nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº

9394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, estabelece em seu artigo

26, parágrafo 2º: “ O ensino da arte constituíra componente curricular

obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover

o desenvolvimento cultural dos alunos”.

Assim, a arte é importante na escola, principalmente porque é

importante fora dela. Por ser conhecimento constituído pelo homem

através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade e

todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber.

Tratar a arte como conhecimento é o ponto fundamental e condição

indispensável para esse enfoque do ensino da arte.

Em muitas escolas, uma série de desvios comprometem o seu

ensino e ainda é comum as aulas de arte serem confundidas com lazer,

terapia,momento para fazer a decoração da escola, as festas, fazer o

presente do dia das mães...

O que se observa então é um círculo vicioso no qual um sistema

precário reforça o espaço pouco definido da Educação Artística com

relação as outras disciplinas do currículo escolar. Sem uma consciência

clara e fundamentação consciente da Educação Artística, o professor não

consegue formular um quadro de referências para a sua ação

pedagógica.

É necessário que o professor seja um “estudante” fascinado por

arte, pois só assim terá entusiasmo para ensinar e transmitir a seus

alunos a vontade de aprender. Nesse sentido um professor mobilizado

1

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para a aprendizagem contínua, em sua vida pessoal e profissional, saberá

ensinar essa postura a seus estudantes.

“O ser humano que não conhece arte tem uma experiência de

aprendizagem limitada, escapa – lhe a dimensão do sonho, da força

comunicativa, dos objetos à sua volta, da sonoridade instigante da poesia,

das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam

o sentido da vida”. (PCN, 1997:21)

Na verdade, para que os alunos possam apropriar – se de uma

linguagem e entenderem, dando sentido a ela, é preciso que aprendam a

operar com seus códigos. Do mesmo modo que existe na escola um

espaço destinado à alfabetização na linguagem das palavras e dos textos

orais e escritos, é preciso haver cuidado com a alfabetização nas

linguagens da arte.

É por meio delas que poderemos compreender o mundo das

culturas e o nosso em particular. Assim, mais fronteiras poderão ser

ultrapassadas pela compreensão e interpretação das formas sensíveis e

subjetivas que compõe a humanidade e sua multiculturalidade, ou seja, o

modo de integração em grupos étnicos e, em sentido Amplo entre

culturas.

Educar para a arte favorece o desenvolvimento do pensamento

artístico, caracterizando modos particulares de dar sentido às

experiências , sejam elas artísticas, culturais ou sociais. Compreender

arte envolve momentos de apreciar, fazer e conhecer a produção artística

da humanidade.

O Ensino de Arte, assim como toda a sociedade, passou por muitas

mudanças. Na verdade ainda se encontra num processo de reformulação,

e sempre estará, como a sociedade e o processo de criação das mais

diversas manifestações artísticas que se tem notícia.

Uma referência importante para a compreensão de arte no Brasil é

a Missão Artística Francesa trazida em 1816, por Dom João VI. Foi

criada, então a Academia Imperial de Belas – Artes , que após a

Proclamação da República, passou a ser chamada de Escola Nacional de

Belas – Artes. O ponto forte dessa escola era o desenho, com a

valorização da cópia fiel e a utilização de modelos europeus.

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O Brasil,principalmente em MG, vivia o Neoclassicismo trazido

pelos franceses é que foi assumido pelas elites. A arte adquire a

conotação de “luxo”, somente para uma classe privilegiada que

desvalorizava as manifestações artísticas que não seguiam esses padrões.

A partir dessa época temos uma história de ensino da arte com

ênfase no desenho, pautado por uma concepção de ensino autoritário,

centrada na valorização do produto. Ensinava a copiar modelos e o

objetivo do professor era que seus alunos tivessem boa coordenação

motora, precisão, aprendessem técnicas e dominassem o desenho técnico

ou geométrico.

O ensino da música teve pouca projeção nas escolas até mais ou

menos 1950, quando começou a fazer parte do currículo. Limitava- se a

aulas de solfejo, canto orfeônico e memorização dos hinos. Nessa mesma

época surgiram também algumas disciplinas como “artes domésticas”,

em cujas aulas os meninos executavam trabalhos em madeira com o uso

de serrote, serrinhas, martelo... e as meninas faziam tricô, bordado,

roupinhas de bebê...

Entre as décadas de 50 e 60, começou – se a notar a influência de

um movimento denominado Escola Nova, já presente na Europa e

Estados Unidos desde o final do século XIX. A influência da pedagogia

centrada no aluno, nas aulas de artes, direcionou o ensino para a livre

expressão e a valorização do processo de trabalho. O papel do professor

era dar oportunidade para que o aluno se expressasse de forma

espontânea. Esses princípios, na prática escolar, muitas vezes refletiam

uma concepção espontaneísta, centrada na valorização extrema do

processo sem preocupação com seus resultados.

Como todo processo artístico deveria “ brotar” do aluno, o conteúdo

dessas aulas era quase exclusivamente um “deixar fazer” que pouco

acrescentava ao aluno em termos de aprendizagem da arte.

Os processos de mudança do ensino da Arte tem – se dado

gradativamente. Na década de 80, começam a surgir as Associações de

Professores de Arte, criticando muitas dessas práticas anteriores.

É a partir daí que se começa a entender a Arte como objeto de

conhecimento, devendo ser tratada como tal dentro das escolas e no

mesmo patamar de igualdade que as outras áreas do currículo escolar.

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De fato, uma série de ideias levou o ensino de arte a ser mais e

mais desvalorizado e entendido como desvalorização das aulas “ditas”

mais sérias.

A arte é uma disciplina obrigatória nas escolas, conforme

determinação na LDB 9394/96. Cabe às equipes de educadores das

escolas realizar um trabalho de qualidade a fim de que crianças, jovens e

adultos gostem de aprender arte. Desse modo a disciplina de arte

alcançará funções importantíssimas como transformar, humanizar,

aproximar, poetizar, discutir, contrapor e informar.

Com ela, nós professores e alunos, podemos compreender, analisar

e interagir com toda a produção artística que temos direito, tornando –

nos conscientes e aptos ao exercício da cidadania, capazes de ter

autonomia intelectual e pensamento crítico.

Objetivos

O ensino da arte, deverá organizar-se de modo que ao final do

ensino fundamental e médio, os alunos sejam capaz de:

• Expressar e saber comunicar – se em artes

• Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística

pessoal, respeitando a própria produção e a dos colegas

• Compreender e saber identificar a arte como fato histórico,

contextualizado nas diversas culturas

• Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo,

investigando, indagando, exercitando a discussão, a sensibilidade,

argumentando e apreciando a arte de modo sensível

• Interagir com materiais, instrumentos e diferentes linguagens

artísticas (artes visuais, dança música e teatro)

• Possibilitar o conhecimento maior nas áreas: artes visuais, dança,

música e teatro, permitindo que o aluno tenha oportunidade de

conhecer expressar seu talento pessoal através de uma destas áreas

da Arte

• Permitir ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de

suas potencialidades, como elemento de auto – realização,

qualificando para o trabalho e preparo para o exercício consciente da

cidadania

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Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

1º Ano – Ensino Médio

Artes Visuais

Elementos Formais

• Ponto

• Linha

• Superfície

• Textura

• Volume

• Luz

• Cor

Composição

• Figurativa

• Abstrata

• Figura- fundo

• Bidimensional –tridimensional

• Gêneros

2. Música

Elementos Formais

• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

Composição

• Ritmo

• Melodia

• Harmonia

• Intervalo melódico

• Intervalo harmônico e técnicas

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3. Teatro

Elementos Formais

• Personagem

• Ação

• Espaço cênico

Composição

• Representação

• Sonoplastia/ iluminação

• Cenografia/ figurino

• Caracterização/ maquiagem

• Adereços

• Jogos teatrais

4. Dança

Elementos Formais

• Movimento Corporal

• Tempo

• Espaço

Composição

• Ponto de apoio

• Salto e queda

• Rotação

• Formação

• Deslocamento

Obs: os conteúdos serão trabalhados com base nos Movimentos e

Períodos do início da história da música, da dança, do teatro e das artes

plásticas até o século XIX.

Conteúdos /Conteúdos Estruturantes

2º Ano do Ensino Médio

1. Artes Visuais

Elementos Formais

• Ponto

• Linha

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• Superfície

• Textura

• Volume

• Luz

• Cor

Composição

• Bidimensional/ tridimensional

• Semelhanças

• Contrastes

• Ritmo visual

• Gêneros

• Técnicas

2. Música

Elementos Formais

• Altura

• Duração

• Timbre

• Intensidade

• Densidade

Composição

• Tonal

• Modal

• Improvisação

• Gêneros

• Técnicas

3.Teatro

Elementos Formais

• Personagem:

Expressões Corporais

Vocais, gestuais e faciais

• Espaço Cênico

Composição

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• Representação

• Sonoplastia/ iluminação

• Jogos teatrais

• Roteiro

• Enredo

• Gênero

• Técnicas

3. Dança

Elementos Formais

• Movimento Corporal

• Tempo

• Espaço

Composição

• Sonoplastia

• Coreografia

• Gêneros

• Técnicas

Obs: os conteúdos serão trabalhados com base nos Movimentos e

Períodos da história da Música, da Dança, do Teatro e das Artes Visuais,

desde o início do século XX até os dias atuais.

Metodologia

Ter acesso à arte, significa adquirir condições de compreender os

valores e significados humanos que estão presentes nos objetos

artísticos, pois para reconhecer e apreciar a arte não é suficiente olhar

um quadro ou colorir um desenho. Para atingir esta finalidade a

disciplina de artes adotou a Metodologia Triangular (sistematizada pela

professora doura Ana Mãe Barbosa), que defende a necessidade de se

trabalhar os conteúdos da área de arte com três eixos:

• Fazer artístico

• A leitura da imagem

• A história da arte

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A proposta metodológica triangular aplica- se à diferentes linguagens

artísticas que compõem o ensino de arte (artes visuais, dança, música e

teatro)

Fazer artístico

História da arte Leitura

Fazer artístico: o professor deve possibilitar, valorizar e orientar a

expressão artística dos alunos garantindo – lhes uma situação de

aprendizagem conectada com os valores e modos de produção artísticas

nos meios sócio- culturais.

É somente através do fazer que a criança pode descobrir

as possibilidades e limitações das linguagens expressivas, de

seus diferentes materiais e instrumentos para a

representação pessoal de suas vivências numa linguagem

plástica.

História da arte: contextualizar a obra de arte no tempo e explorar

suas circunstâncias. É mostrar que arte não está isolada do nosso

cotidiano e da nossa história pessoal da economia, da política e dos

padrões sociais que operam na sociedade.

Leitura de imagens: o professor deve oferecer subsídios estéticos ao

aluno para que possa valorizar e compreender a expressão e produção

artísticas de diferentes culturas. É desenvolver as habilidades de ver,

julgar e interpretar as qualidades das diferentes linguagens,

prazerosamente. É construir novos olhares.

Esse modo de trabalhar que poderá ser transformado e adequado às

diferentes realidades de cada turma, busca transformar atividades

“isoladas” das aulas de arte em ensinar o aluno a ver, criticar e

interpretar a realidade a fim de ampliar suas possibilidades de

apreciação e expressão artística.

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Avaliação

“É ponto de chegada e partida; é meio, começo, fim e reinício”

(GUERRA; PICOSQUE; MARTINS; 1998:142).

A avaliação tem de ser transparente, tanto para o educador quanto

para seus aprendizes. Numa avaliação em arte, todos participam,

discutindo regras e critérios tendo clareza dos pontos de chegada.

A função de avaliar não pode se basear apenas e tão somente no

gosto pessoal do professor, mas deve estar fundamentada em critérios

definidos e principalmente no processo pessoal de cada aluno.

Partindo dessa definição a avaliação acontecerá durante todo o

desenvolvimento das aulas, intermediando processos de ensinar,

aprender e avaliar. Não se trata de encontrar apenas expressões

numéricas para qualificar o que o aluno aprendeu ou não aprendeu, mas

de investigar como essa aprendizagem será significativa para a vida dos

alunos.

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Referências Bibliográficas

BARBOSA, A. M. Arte educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1995

CALABRIA, Carla Paula Bordi: MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e produção. FTD

Enciclopédia Arte nos Séculos. Abril Cultural.

FEIST, Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da Arte. Moderna

FLEITASD, Juliana; FLEITAS, Orlando. Arte e comunicação. FTD

FUSARI, M. F. R; FERRAZ, M. H. C. Arte na Educação Escolar. São Paulo. Cortez, 1993

GABRYELLE, Thayanne. A conquista da Arte. Brasil.

IAVELBERG, R. Para Gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores ARTMED, 2003

MARTINS, M. C; PICOSQUE, G; GUERRA, M. T. T. Didática do ensino de arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998

OLIVEIRA, Malaí Guedes. Hoje é dia de Arte. IBEP.

PCN: Parâmetros Curriculares Nacionais. V6 Brasília: MEC/SEF, 1997

SOUSA, Edgard Rodrigues. Desenho e pintura. Moderna

VASCONCELOS, Thelma, NOGUEIRA, Leonardo. Reviver nossa Arte. Scipione

VENEZIA, Mike. Mestre da Arte. Moderna .

XAVIER, Natália; AGNER, Albno. Viver com Arte. À tica.

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Apresentação Geral da Disciplina de Biologia

A Biologia é a Ciência que tem por objetivo fazer o estudo das

diferentes formas de vida existentes na Terra, compreender e valorizar os

mecanismos que regulam as atividades vitais dos seres vivos, seus

mecanismos evolutivos e a forma como se relacionam com o ambiente.

Desta forma, a Biologia procura contribuir para o desenvolvimento de

uma mentalidade de respeito pela vida e, conseqüentemente, para uma

integração cada vez maior do homem com a natureza.

O ensino da Biologia deve ser pautado em reflexões críticas, pois a

integração do homem com o ambiente, principalmente nas últimas

décadas, trouxe uma devastação muito grande, com altos índices de

poluição e extinção de muitas espécies. É preciso que haja uma

sensibilização de que os recursos naturais são esgotáveis e que, quando

estes se tornarem escassos a sobrevivência de todas as espécies fica

comprometida.

O ensino da Biologia deve, além de fornecer informações,

desenvolver competências e habilidades que permitam ao aluno lidar com

essas informações, analisá-las de forma crítica, procurando compreendê-

las e aplicá-las em seu cotidiano. Nesse contexto, é importante que o

educando saiba:

• Relacionar a degradação ambiental com os agravos à saúde

humana;

• Compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno

que se manifesta de formas diversas, como sistema organizado e

integrado, que interage com o meio físico-químico por meio de um

ciclo de matéria e de um fluxo de energia;

• Compreender a diversificação das espécies como resultado de um

trabalho evolutivo, que inclui dimensões temporais e espaciais;

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para os

problemas reais, colocando em prática conceitos, procedimentos e

atitudes desenvolvidos no espaço escolar;

• Analisar as descobertas científicas, de que forma elas podem

contribuir para a melhoria na qualidade de vida do ser humano,

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identificando os aspectos positivos e/ ou negativos de cada

descoberta.

PÚBLICO-ALVO: PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO

Objetivos:

• Reconhecer a importância do estudo da Biologia, identificando as

características que diferencias os seres vivos e seus respectivos

níveis de organização;

• Compreender a composição química da célula, sua origem e

evolução;

• Descrever a forma e a função das organelas celulares,

relacionando-as aos processos metabólicos;

• Analisar o processo de respiração celular, destacando sua

importância na produção de energia pela célula;

• Demonstrar a importância da fotossíntese para a produção primária

de energia no planeta;

• Conhecer a composição do núcleo celular, as estruturas do DNA e

do RNA, bem como a influência no metabolismo celular;

• Diferenciar os tecidos animais, destacando a função que

desempenham no organismo vivo;

• Abordar o processo de reprodução humana, valorizando o

conhecimento sobre métodos anticoncepcionais e doenças

sexualmente transmissíveis.

• Descrever o ciclo dos elementos químicos, abordando efeito estufa,

destruição da camada de ozônio, chuva ácida e inversão térmica;

• Reconhecer os principais biomas naturais, suas localizações e

caracterizações em termos de fauna e flora locais.

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Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes:

MÊS CONTEÚDOS Fevereiro • Introdução ao estudo da Biologia;

• Características dos seres vivos (composição química,

organização celular, metabolismo, reprodução, etc.)

• Formas de vida (quanto à respiração, nutrição e

temperatura), Ramos da Biologia.

• Níveis de organização dos seres vivos. Março • Introdução à Ecologia: biosfera, ecossistemas,

populações e comunidades;

• Transferência de matéria e energia nos ecossistemas;

• Ciclos da matéria;

• Sucessão ecológica;Abril • Relações entre os seres vivos.

• Desequilíbrios ambientais: aquecimento global,

camada de ozônio, efeito estufa, inversão térmica,

camada de ozônio, poluição da água, ar e solo.

• Biomas Terrestres. Maio • Origem da Vida.

• Citologia: histórico celular e microscopia; aspectos

gerais das células (tamanho, formato, diferenças

entre procariontes e eucariontes);

• Composição Química da Célula: compostos orgânicos

(água e sais minerais) e inorgânicos (carboidratos,

lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas).Junho • Estrutura básica de uma célula eucariótica;

diferenças entre célula animal e vegetal.

• Envoltórios celulares: membrana plasmática e parede

celular;

• Transporte através da membrana (osmose, difusão

simples e facilitada, transporte ativo), endocitoses e

exocitoses.

• Citoplasma e suas organelas (citoesqueleto,

centríolos, cílios e flagelos, ribossomos, retículo

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endoplasmático, complexo golgiense, lisossomos e

vacúolos)Julho • Mitocôndria e respiração celular;

• Cloroplastos e fotossíntese;Agosto • O núcleo celular: DNA, gene, cromossomo,

duplicação do DNA, formação do RNA e síntese

protéica.

• Divisão celular – Mitose e MeioseSetembro • Reprodução: importância e tipos.

• Sistema reprodutor masculino: anatomia e fisiologia.

• Sistema reprodutor feminino: anatomia e fisiologia;

ciclo menstrual.Outubro • Métodos anticoncepcionais

• Doenças sexualmente transmissíveis – prevenção e

tratamento.

• Embriologia animal. Novembro • Tecido epitelial;

• Tecido conjuntivo: propriamente dito, adiposo,

cartilaginoso, ósseo, hematopeiético.Dezembro • Tecido Muscular

• Tecido Nervoso.

PÚBLICO-ALVO: SEGUNDO ANO DO ENSINO MÉDIO

Objetivos:

• Identificar os níveis de organização dos seres vivos;

• Reconhecer os cinco reinos da natureza e a importância da

classificação biológica;

• Descrever os aspectos morfofisiológicos dos vírus, bactérias, fungos

e protozoários;

• Abordar a importância econômica e biológica das algas;

• Sensibilizar quanto à importância das plantas e animais para a

manutenção da vida na Terra;

• Compreender modos de transmissão de doenças causadas por

fungos, bactérias, vírus e protozoários, bem como suas respectivas

medidas profiláticas;

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• Aprofundar conhecimentos em morfologia e fisiologia vegetal,

aplicando-os no cotidiano;

• Estudar os diferentes grupos de animais, abordando suas relações

com a espécie humana;

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes:

MÊS CONTEÚDOS Fevereiro • Classificação dos seres vivos

• Grupos taxonômicos e nomenclatura científica;

• Caracterização dos cinco reinos da naturezaMarço • Vírus: organização, principais doenças viróticas

(profilaxia e tratamento)

• Reino Monera: estrutura de uma bactéria,

importância econômica, biológica e medicinal;

principais doenças causadas por bactérias.Abril • Reino Fungi

• Reino ProtistaMaio • Reino Plantae: classificação (algas, briófitas,

pteridófitas, gminospermas e angiospermas)

• Organologia vegetal: raiz, caule, folha, flor, fruto

e semente.Junho • Fisiologia Vegetal

• Reino Animal – IntroduçãoAgosto • Reino Animal – Invertebrados:

• Poríferos;

• Cnidários;

• Platelmintos (teníase e cisticercose)Setembro • Nematelmintos (ascaridíase, amarelão, bicho-

geográfico)

• Anelídeos.

• MoluscosOutubro • Artrópodes

• Equinodermos

• Reino Animal – Vertebrados

• Peixes;Novembro • Anfíbios

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• RépteisDezembro • Aves

• Mamíferos

PUBLICO-ALVO: TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO

Objetivos:

• Reconhecer os principais conceitos aplicados em Genética;

• Conhecer e analisar as contribuições de Mendel para o estudo da

transmissão das características hereditárias;

• Compreender as leis de Mendel, identificando a importância destas;

• Analisar o cariótipo humano, relacionando-o às anomalias

genéticas;

• Aprofundar os conhecimentos em evolução das espécies, analisando

as teorias propostas;

• Demonstrar os processos fisiológicos que ocorrem no organismo

humano, consolidando a ideia de que o organismo funciona de

forma integrada para garantir sua homeostase;

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

MÊS CONTEÚDOS Fevereiro • Conceitos básicos em Genética (gene, fenótipo,

genótipo, homozigoto, heterozigoto, dominante,

recessivo, simbologia de genes, co-dominância,

herança intermediária e dominância completa).

• Primeira Lei de Mendel. Março • Cruzamento-teste, heredogramas

• Polialelia: herança da cor dos pêlos, Sistema ABO

e fator Rh, Transfusões sangüíneas. Abril • Noções de probabilidade;

• Segunda lei de Mendel.Maio • A herança do sexo;

• Interação gênica: epistasia, herança quantitativa

e pleitropia.

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Junho • Mapeamento genético;

• Engenharia genética, clonagem e trasngênicos;Julho • Evolução: Evidências da Evolução, Adaptação e

teorias Evolutivas, Lamarck e Darwin,

Neodarwinismo.Agosto • Fisiologia Humana: Sistema Nervoso;

• Sistema Sensorial;Setembro • Drogas e a saúde Humana

• Sistema endócrino;Outubro • Sistema digestório: tipos de nutrientes

encontrados nos alimentos, digestão.

• Sistema respiratório.Novembro • Sistema excretor;

• Sistema cardiovascular;Dezembro • Sistema locomotor.

Metodologia

O estudo da vida, em seus diferentes aspectos, deve considerar o

momentos histórico, social, político, econômico e cultural. Deve ainda

levar em consideração o caráter provisório da Ciência que, através de

pesquisas, revê e reelabora teorias constantemente.

Segundo Saviani (1997) e Gasparin (2002), os conteúdos da

disciplina devem apoiar-se numa prática pedagógica que se relacione à

realidade social do educando, através de problematizações que norteiem

a instrumentalização dos conteúdos, de forma a permitir uma

aproximação desses conteúdos à realidade dos educandos. Dessa forma,

diferentes recursos metodológicos serão utilizados para nortear a

assimilação dos conhecimentos. Entre eles, destacam-se:

• Aulas expositivas dialogadas;

• Utilização de recursos tais como cartazes, vídeos, revistas e

transparências;

• Resolução de exercícios propostos em sala;

• Confecção de histórias em quadrinhos e jogos educativos;

• Produções de textos, apresentações de seminários;

• Estudos dirigidos em grupo.

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Avaliação

O processo avaliativo deve considera a realidade do educando e

adotar uma prática emancipadora, proporcionando-lhe uma análise

crítica dos conteúdos de forma a torná-los aplicáveis ao seu cotidiano.

Dessa forma, faz-se necessária a utilização de recursos variados, de

forma a considerar as diferentes habilidades que o educando pode

desenvolver durante o processo de assimilação dos conhecimentos. Dessa

forma, serão aplicados os seguintes instrumentos avaliativos:

• Avaliações escritas, individuais e/ ou em dupla;

• Apresentação de seminários;

• Elaboração de jogos educativos e histórias em quadrinhos;

• Resolução de exercícios em sala;

• Confecção de cartazes e produção de textos.

Referências Bibliográficas

AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da

Biologia Moderna. São Paulo, Editora Moderna, 1997

GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica.

Campinas: Autores Associados, 2002.

GEWANDSZNAJDER, Fernando; LINHARES, Sérgio. Biologia – Série

Brasil. São paulo, Editora Ática, 2003.

JÚNIOR, César da Silva; SASSON, Sezar. Biologia. São Paulo, Editora

saraiva, 1998.

LAURENCE, J. Biologia. 1ªed. Nova Geração. São Paulo, 2005

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. São Paulo, Editora Ática, 2003.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações.

Campinas: Autores Associados, 1997.

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Apresentação Geral da disciplina de Educação Física

A prática da atividade física confunde-se com a história do próprio

homem. A história mostra que desde a pré-história os exercícios físicos

eram cultivados sob diversas formas (danças, corridas, jogos). Esta

situação perdurou por séculos, com pequenas modificações e ajustes em

cada época.

Sabemos que atualmente a Educação Física é o estudo do

movimento intencional e expressivo, manifestado por uma totalidade

corporal, queremos que as atividades expressivas, recreativas e

esportivas participem do processo de crescimento e desenvolvimento de

nossos alunos, em direção a sua auto-realização, integração e

transformação da realidade social.

Pretendemos que nossos alunos saibam da importância da

Educação Física, dentro da nossa sociedade atual, pois através das

diversas formas de movimentos (esportes, jogos e brincadeiras,

ginástica,lutas e danças ) vamos preparar nossas crianças contra os

efeitos negativos da vida moderna como: obesidade, sedentarismo,

mecanização, preconceitos, tabus.

Oportunizaremos a prática de atividades físicas que levam a um

maior desenvolvimento das valências físicas fundamentais (resistência,

velocidade, flexibilidade, força, agilidade), bem como os pressupostos do

movimento (ritmo, respiração, percepções, coordenação), promovendo

também o desenvolvimento dos aspectos intelectuais como raciocínio,

observação, concentração, compreensão além dos outros.

Temos a criança e o adolescente como indivíduo distinto com suas

possibilidades e limites próprios, diferenciando segundo sua maturidade

motora, sua capacidade de rendimento e seu interesse próprio, portanto

as atividades de Educação Física levarão em conta a maturidade e

habilidade individual de cada um.

Optamos por uma Educação Física em que a atividade intelectual e

a atividade corporal se harmonizem, desta forma preparando o aluno

para o seu relacionamento consigo mesmo, com o outro e com o mundo.

Pretendemos proporcionar a toda comunidade escolar ( alunos,

pais, professores, funcionários ), atividades complementares, tais como

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eventos esportivos, passeios, gincanas, festividades para que haja uma

maior integração e sociabilização na escola.

Primamos pela necessidade de manter atitudes higiênicas quanto

ao asseio corporal, vestimentas, não permitindo roupas e objetos

impróprios à prática de atividades físicas no decorrer das aulas, bem

como de prevenir acidentes.

Objetivos Gerais

Desenvolver nos educados a consciência do seu próprio corpo,

limites e necessidades, trabalhando a criança sempre como um todo,

estimulando o gosto pela prática da Educação Física.

Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno, propondo

desafios a serem vencidos criando novas formas de movimentos e

exercitando sua criatividade durante todo o processo.

Estimular o desenvolvimento das capacidades mentais e

psicomotoras em geral, através de brincadeiras, brinquedos e jogos.

Conhecer a origem dos diferentes esportes e sua mudança na

história, bem como vivenciar os fundamentos básicos, táticos e regras.

Estimular a socialização, senso crítico e o espírito de equipe,

adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em

situações lúdicas e esportivas repudiando qualquer espécie de violência

ou exclusão.

Desenvolver a consciência corporal e participar de atividades

corporais, estabelecendo relações com seu próprio corpo, com os outros,

reconhecendo e respeitando as características físicas de si próprias e dos

outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais,

sociais ou culturais.

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade das

manifestações de cultura corporal do Mundo e do Brasil, valorizando a

cultura afro-brasileira e percebendo-as como recurso valioso para

integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais, explorando a

expressão corporal e a criatividade.

Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando

hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,

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relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação,

manutenção e melhoria da saúde coletiva.

Organizar e praticar atividades corporais lúdicas e desportivas

valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível, bem

como ter a capacidade de alterar ou interferir nas regras convencionais,

com intuito de torná-las mais adequadas para o momento.

Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na

Educação Básica são os seguintes:

Esporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos propostos para a Educação Física na Educação

Básica são os seguintes:

Coletivos, Individuais e radicais.

Jogos e brincadeiras populares, brincadeiras e cantigas de roda, jogos de

tabuleiro, jogos dramáticos e jogos cooperativos.

Danças folclóricas, danças de salão, danças de rua, danças criativas e

danças circulares.

Ginástica artística e olímpica, ginástica rítmica, ginástica de

condicionamento físico, ginástica circense e ginástica geral.

Lutas de aproximação, lutas que mantêm a distância, lutas com

instrumento mediador e capoeira.

Conteúdos Específicos propostos para a Educação Física na

Educação Básica conforme a realidade da escola são os seguintes:

Futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão, futevôlei.

Tênis de mesa, atletismo.

Queimada, peteca, corrida do saco, mãe pega, stop, bets, bulica.

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Lenço atrás, dança da cadeira.

Dama, trilha, xadrez.

Dança das cadeiras cooperativas, salve-se com um abraço.

Quadrilha, dança de fitas.

Atividades de expressão corporal.

Alongamentos, ginástica localizada, ginástica aeróbica, pular corda.

Metodologia

A Educação Física é ministrada de forma que o aluno possa ampliar

sua visão de mundo por meio da cultura corporal, tem como objeto de

ensino relacionar o movimento humano ao cotidiano escolar em todas as

suas formas de manifestações culturais, políticas, históricas, econômicas

e sociais em que está inserido.

O conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a

favorecer a compreensão dos princípios da lógica dialética materialista:

totalidade, mudança qualitativa e contradição. É organizado de modo a

ser compreendido como provisório, produzido historicamente e de forma

espiralada vai ampliando a referencia do aluno.

Assim os conteúdos devem oportunizar o desenvolvimento de uma

visão ampliada dos conhecimentos a serem apreendidos pelo aluno.

O conteúdo será apresentado e problematizado, desenvolvido e

refletido, serão tratados simultaneamente, o que muda são as referencias

e o aprofundamento do pensamento sobre eles, em cada fase amplia-se o

grau de complexidade

Incluir o estudo da lei 10.639/03 da História da África e dos

africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro

na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo

negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do

Brasil.

Explicitar a lei 9.795/99 da Educação Ambiental.

Aula expositiva e direcionamento nas leituras, reflexões, debates e

conclusão.

Pesquisas e apresentações.

Apresentação dinâmica dos textos.

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Produção de texto crítico.

As aulas práticas e teóricas poderão ser ministradas na sala de aula,

informática, quadra, pátio e lugares afins, utilizando matérias de apoio

como texto, revistas, vídeos, TV pendrive, etc.

Avaliação

Devem ser levados em consideração a faixa etária do aluno e o grau

de esclarecimento que possuem. Esse processo de forma contínua poderá

revelar as alterações próprias das características desse momento de

aprendizagem. Abordagens que incluam os alunos como participantes

assíduos do processo avaliativo, pois além de estimular o

desenvolvimento da responsabilidade pelo próprio processo, creditando-

lhe maturidade, responsabilidade, também favorecerá uma maior

compreensão e localização desses alunos na construção do conhecimento.

Os conteúdos devem ser claros para que o aluno, através do senso

crítico aliado a necessidade de sentir-se reconhecido tornarão o processo

de avaliação mais significativo. Os conteúdos devem ser direcionados

para cada faixa etária onde o aluno tem por finalidade desfrutar de todos

os benefícios com o qual esteja sendo trabalhado.

Pretende-se avaliar se o aluno lê, compreende, interpreta, relaciona

e estabelece relações com o cotidiano. Critica e expressa idéias com

coerência. Trás conhecimento prévio sobre o assunto e se posiciona de

forma crítica. Consegue aprofundar-se no conhecimento dos limites e das

possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de

suas próprias posturas e atividades corporais com autonomia e valoriza-

las. Realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, e contribui com

os colegas na realização do trabalho em grupo, utilizando formas de

expressão que favoreçam as integrações grupais, adotando atitudes de

respeito mútuo, dignidade e solidariedade. Do mesmo modo se o aluno

organiza, interpreta as informações e pratica atividades da cultura

corporal de movimento, demonstrando capacidade de adaptá-las, tornado

mais adequadas ao movimento do grupo, a inclusão de todos.

A avaliação escolar é um processo contínuo que deve ocorrer-nos

mais diferentes momentos do trabalho. A verificação e a qualificação dos

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resultados da aprendizagem no início, durante e no final das unidades

didáticas, visam sempre diagnosticar e superar dificuldades, corrigir

falhas e estimular os alunos a que continuem dedicando-se aos estudos.

Instrumentos e procedimentos de avaliação que o professor

poderá utilizar:

Sondagem das condições prévias dos alunos por meio de

conversação informal e didática, discussão dirigida. Ficha de observação

sobre a participação e contribuição no desenvolvimento de algumas

atividades de grupos. Relatórios de apreciação de um evento esportivo ou

de um espetáculo de danças onde determinados aspectos fossem

ressaltados. Fichas de avaliação do professor quanto à capacidade do

grupo e aplicar as regras de um determinado jogo, reconhecendo as

transgressões e atuando com autonomia. Ficha de observação do

interesse e participação do aluno sobre os diversos conteúdos. Avaliações

dissertativas ou objetivas. Pesquisas, seminários, trabalhos e

apresentações.

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Referências Bibliográficas:

ANTUNES, Velso, Manual de técnicas de dinâmica de grupo de

sensibilização de ludopedagogia. – Petrópolis: Vozes, 1993.

ASSIS DE OLIVEIRA, Reinventando o esporte: possibilidades da

prática pedagógica. Campinas: Autores Associados. CBCE, 2001.

BARBOSA, Claudio de A. Educação Física escolar da alienação à

libertação. Vozes: Petrópolis, 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica, 2008.

COLTILL E WILMORE. Fisiologia do Esporte e do Exercício. São

Paulo. Manole.2 ed 2001.

FABIO SABA. Mexa-se Atividade Física, Saúde e Bem Estar. Editora

Phorte .São Paulo, 2008.

CAPARROZ,Francisco Eduardo. Entre a Educação Física BA Escola e

a Educação Física da Escola. Campinas. Autores Associados,2005.

BARRETO, Débora. Dança: ensino, sentidos e possibilidades na

escola. Campinas: Autores Associados, 2005.

LOPES, Maria da Glória. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. São

Paulo. Cortez, 2001.

SILVA, Pedro Antonio. 3000 Exercícios e jogos para Educação Física

Escolar. Vol. 1,2 e 3. Rio de Janeiro. 2 Ed. Sprint, 2005.

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Page 27: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Apresentação Geral da Disciplina de Filosofia

Todo ser humano tem ou deveria ter uma concepção de mundo,

uma linha de conduta moral e política e ser capaz de examinar sua

maneira de agir e pensar para mantê-la ou modificá-la. A maioria das

pessoas não se ocupa com os assuntos que interessam exclusivamente

aos especialistas de áreas diversas, mas o mesmo não acontece quando

o assunto é a filosofia. Isso porque, ainda que existam filósofos

especialistas, não se pode pensar em pessoa alguma que não seja de

certa forma filósofa empírica; porque o ser humano vive dando sentido

às coisas e, diante dos problemas apresentados pelo existir, tende para a

reflexão, a não ser que tenha sido artificialmente impedido de exercitá-

la.

O filósofo empírico se distingue do especialista porque “ o filósofo

profissional ou técnico não só pensa com maior rigor lógico, com maior

coerência, com maior espírito de sistema do que os outros homens, mas

conhece todas a história do pensamento. Sabe quais as razões do

desenvolvimento que o pensamento sofreu até ele e está em condições

de retomar os problemas a partir do ponto em que se encontram, após

terem sofrido a mais alta tentativa de solução.

Um curso de filosofia no nível médio não tem por objetivo principal

despertar futuros filósofos especialistas, mas dar condições para que

todos tenham a oportunidade de desenvolver a capacidade humana de

pensar, pensar bem, de pensar melhor, de forma coerente e crítica.

Justificando o ensino de filosofia para todos, recebemos a herança

fecunda do grupo social a quem pertencemos e que chamamos de senso

comum. Trata-se de um saber pouco crítico e superficial e voltado para a

solução imediata de problemas. Em outro momento recorremos ao

conhecimento empírico, por meio da qual é feita a crítica da herança

recebida. Temos o bom senso, resultado da elaboração coerente do

saber, e na explicitação das intenções conscientes dos indivíduos livres.

Cabe ao professor de filosofia auxiliar a passagem do sendo

comum ao bom senso, e desta para a consciência filosófica. Esse

processo não é automático, ao contrário, existem obstáculos. Basta

pensarmos na rigidez dos preconceitos, no arraigamento das

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convicções, na sedução das certezas definitivas que nos levam ao

dogmatismo, ao fanatismo e à doutrinação. Ou lembrar do morno

conformismo das convenções e dos hábitos que muitas vezes nos

acomodam na alienação e nos tornam presas fáceis da ideologia. Por

isso ao trabalhar com os alunos as idéias e os textos dos filósofos, cuja

abordagem sobre o mundo é diferente daquela empreendida pelas

demais formas de saber (mito, religião, senso comum, ciência) oferece-

se condições para que o aluno lance outro olhar sobre o mundo e sobre

si mesmo.

Objetivos

Fazer o aluno:

- Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da

Filosofia.

- Compreender as configurações de pensamento, de sua constituição

histórica e de seu funcionamento interno, tendo em vista a

constituição de sistemas de referência.

- Articular as teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas

científicos, tecnológicos, éticos, políticos, sócio-culturais e vivenciais.

- Entender da reflexão crítica como processo sistemático e

interpretativo do pensamento.

- Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico:

apreensão e construção de conceitos, argumentação e

problematização.

- Desenvolver métodos e técnicas de leitura e análise de textos.

- Produzir textos analíticos e reflexivos.

- Desenvolver a discussão oral de modo sistemático.

- Adquirir e reutilizar (transferir) conhecimentos, conceitos e

procedimentos.

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Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

MITO E FILOSOFIA

- O nascimento da Filosofia

- O contexto histórico do surgimento da Filosofia

- O que é Filosofia?

- Definição e importância do mito na sociedade grega

- A passagem do pensamento mítico para o pensamento filosófico

- Mito e razão filosófica

- O mito hoje

- Os três tipos de conhecimentos: senso comum, filosófico e

científico

- A filosofia como exercício da ironia

TEORIA DO CONHECIMENTO

- O que é conhecimento?

- Como se dá conhecimento? Relação sujeito X objeto

- As fontes do conhecimento

- O problema do conhecimento para os gregos

- A origem da palavra Filosofia: Pitágoras

- O significado da palavra método

- Os métodos para alcançar o conhecimento

- O método cartesiano

- Racionalismo e Empirismo

ETICA

- O que é ser feliz

- A felicidade para os filósofos gregos

- A polis e a felicidade

- Como atingir a felicidade?

- Conceito de Ética e Moral

- Distinção de Ética e Moral

- Ética e Violência

- Valores: Afetividade: ( amor, amizade e paixão)

- Liberdade X determinismo

- A liberdade de Jean- Paul -Satre

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Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

FILOSOFIA POLÍTICA

- Definição e origem da Política

- O preconceito contra a política e a política de fato

- A origem da democracia

- A importância da política

- A democracia na esfera econômica, social, política e jurídica

- A política em Maquiavel

- Política e violência

- Política e cidadania

- O conceito de socialismo, liberalismo e capitalismo

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

- O que é ciência?

- Filosofia e ciência

- Senso comum e ciência

- O surgimento das ciências e a ciência moderna

- O mito do cientificismo( Comte)

ESTÉTICA

- Beleza

- A beleza na Idade Média

- A arte renascentista

- Gosto se discute?

- Gosto: questão cultural e histórica

- O que é arte?

- Arte: uma necessidade ou um fim?

- A arte e suas manifestações

- A arte no cinema, na publicidade e na televisão

Metodologia

A filosofia exerce um trabalho de pensamento por meio do qual se

faz a crítica do estabelecido, introduzindo por excelência o

questionamento e a dúvida em todos os setores do saber e agir

humanos. A filosofia supera o saber ingênuo e não-crítico ao

desacomodar os indivíduos do já feito e já sabido, ampliando os

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horizontes para além da mentalidade cientificista, tecnocrática,

pragmática, imediatista, a fim de recuperar a dimensão humana, quando

alienada. Além disso, sua abordagem totalizante supera o saber

fragmentado e estabelece a interdisciplinaridade.

Dessa forma, a filosofia, ao buscar o fundamento do saber e do

agir, faz a crítica da cultura e se pronuncia como discurso contra

ideológico. Não é qualquer crítica, nem a crítica que apresenta um

conjunto de conteúdos verdadeiros que se oporia a um conjunto de

conteúdos falsos. Trata-se, pois de um processo que num primeiro

momento nega imediatamente o vivido para que, ao buscar sua gênese e

seus fundamentos possa transformá-lo em experiência compreendida.

Para desenvolver este processo o professor define-se como mediador

entre o aluno e o texto filosófico, pois estabelece ponte entre o aluno e a

cultura, uma vez que filosofar não se faz à margem de contexto histórico

no qual se insere.

Esse movimento se produz com rigor quando existem condições

para a análise, por meio de uma lógica mais coerente e pelo exercício

da argumentação, a fim de educar o aluno para a inteligibilidade e para

autonomia intelectual. A aula de filosofia abre espaço para a palavra,

para o conceito.

Hoje, com o imperialismo da imagem, da informação fragmentada

típica do mundo pós-moderno em que prevalece a mídia audiovisual, o

espaço do conceito deve ser preservado, como garantia de possibilidade

de reflexão e crítica.

A filosofia é importante no mundo em vertiginosa mutação. A cada

vez mais rapidamente mudam as profissões e as técnicas, a educação

requer flexibilidade e amplitude que nos distancie da visão do

especialista ocupado com seu mundo fechado. Daí o crescente interesse

pela filosofia, capaz de estabelecer a interdisciplinaridade.

Sem pretender fazer uma lista exaustiva, destacamos os principais

métodos usados pelo professor: expositivo, de reprodução, de aplicação

do conhecimento, de leitura e análise de texto, de produção de textos

etc. Cada um deles pressupõe os mais diversos procedimentos.

Pelo método expositivo o professor apresenta, de forma

sistemática, um conjunto de conhecimentos aos alunos, podendo

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recorrer à tradicional exposição oral, à exposição escrita ou ainda a

algum recurso audiovisual. Embora o método expositivo tenha sido um

tanto desprezado devido ao uso excessivo na escola tradicional, figura

como recurso de grande relevância, desde que o professor garanta as

vantagens da síntese, sem os prejuízos da passividade do aluno.

Esse risco pode ser contornado com a complementação de outros

procedimentos, tais como a estimulação do diálogo, da interrogação, da

problematização das questões à medida que se procede à exposição,

desde que preservada a boa disciplina intelectual.

Ao usar o livro didático geralmente o professor começa

apresentando o assunto do capítulo que será lido posteriormente pelo

aluno. Nada impede que às vezes inverta o processo, pedindo a leitura

antecipada do texto. Esse procedimento torna a aula mais dinâmica,

porque as dúvidas e dificuldades apresentadas passam a ser o centro da

aula. No entanto, funciona mal quando apenas dois ou três fazem a

leitura e o restante da classe permanece alheio ao debate ou ainda

quando o texto apresenta grandes dificuldades.

Pelos métodos de Reprodução e de Aplicação do Conhecimento, o

professor prepara exercícios para verificar se o aluno assimilou as

informações novas, problemáticas. Os procedimentos são os mais

variados: argüição oral, provas, trabalhos em grupo, alguns verificando

apenas a reprodução, outros a aplicação, etc.

O método de Leitura e Análise de Texto oferece um caminho fértil

e indispensável à iniciação filosófica, primeiro porque, por meio do texto

original, se retoma a herança do já pensado e, segundo, porque

proporciona o exercício da reflexão pessoal e crítica.

O método de produção de texto completa o processo do ensinar

aprender que supõe a relação dialética professor / aluno. Todo o

processo do ensino da filosofia busca dar condições para a autonomia do

pensar, quando o estudante se torna capaz de produção pessoal. A

expressão por excelência dessa produção é a dissertação filosófica.

Outra forma possível de produção de textos se encontra nos

seminários, que supõem a apresentação oral de trabalho previamente

elaborado nas suas principais linhas e que, devidamente, serve apenas

como roteiro e não deve ser lido para a classe no momento da exposição.

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Avaliação

O método não atingirá bem seus fins se o trabalho pedagógico não

der condições a um rápido e eficiente retorno sobre a produção teórica

do aluno. Daí a importância da avaliação.

Existem muitas controvérsias em torno da avaliação, desde o risco

de subjetividade, até a tentação do exercício de poder. Há também,

quem considere arbitrário fazer um julgamento, à medida que as

questões formuladas e temas discutidos não comportam resposta única,

admitindo divergências que não podem ser desprezadas.

Entretanto, o que importa na avaliação do trabalho filosófico não é

a concorrência dos argumentos do aluno com os do professor, mas o

adequado atendimento ao tema proposto, a devida coerência da

exposição, a clareza de ideias, a capacidade e riqueza de argumentação.

Não resta dúvida de que o esforço feito pelo aluno sob a

perspectiva de uma avaliação é salutar, levando o aluno a reorganizar e

sistematizar o que aprendeu.

Não se pode conceber a avaliação de forma isolada, pois não se

trata de algo estático, que ocorre num dado momento do processo

educacional. Não é meramente um procedimento técnico de controle da

aprendizagem. Freqüentemente, a avaliação desenvolvida na ação

pedagógica vem se caracterizando por se apoiar exclusivamente na

promoção e classificação. Avaliar é confundido com medir, e tão

somente com medir, privilegiando unilateralmente o produto observável,

mensurável e quantificável. A avaliação adquire o caráter de verificação

empírica, perde o seu caráter processual e se confunde com momentos

estanques de aplicação de instrumentos de medida e atribuição de

notas. É preciso, portanto, resgatar o caráter eminentemente

educacional da avaliação escolar.

A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, isto é,

ela não possui uma finalidade em si mesma, mas tem por função

subsidiar a até mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino

aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade do resultado, que

educador e educando estão construindo coletivamente.

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Avaliar é algo complexo, e parece que em filosofia isto se torna

ainda mais complexo. Não há como determinar objetivamente tal

habilidade. Mesmo porque não se trata de assimilar este ou aquele

conteúdo da história da filosofia ou do pensamento de algum filósofo. O

estilo reflexivo não é também uma técnica que se possa transmitir

mecanicamente.

Algumas sugestões poderão ajudar o trabalho de avaliação

em filosofia:

• é essencial que exista um profundo respeito pela pessoa e pelas

posições do aluno mesmo que o professor não concorde com eles;

• uma postura doutrinadora dogmática é inaceitável filosoficamente

falando, pois não há verdades absolutas, nem única filosofia, mas

várias correntes, vários pontos de vista;

• o que poderá ser levado em consideração é o trabalho concreto

com os conceitos, a capacidade em construir e avaliar proposições

e em detectar os princípios subjacentes aos temas e discursos;

• avaliar a capacidade dos alunos em reformular questões de

maneira organizada e estruturada, procedendo de forma

sistemática, com métodos determinados procurando raízes e

examinado as diversas dimensões do problema num todo

articulado. Através do exercício do estilo reflexivo nas aulas, nos

trabalhos de pesquisa, nas discussões, nas leituras de textos e

comentários escritos, o professor poderá ir avaliando o grau de

inteligibilidade alcançada pelos alunos, no sentido de diagnosticar

as dificuldades e intervir no processo para que possa atingir uma

maior qualidade de reflexão.

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Page 35: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Referências Bibliográficas

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Pires.Termos de Filosofia. São Paulo. Moderna, 2000.

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Livro Público Didático do Estado.

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Page 36: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Apresentação Geral da disciplina de Física

Física é a ciência que estuda os fenômenos naturais, especialmente

no que diz respeito as propriedades e interações da matéria e da energia.

Trata dos componentes fundamentais do Universo, as forças que eles

exercem e os resultados destas forças. O termo vem do grego φύσις

(physis), que significa natureza, pois nos seus primórdios ela estudava,

indistintamente, muitos aspectos do mundo natural [1 ,2].

Como ciência, faz uso do método científico e baseia-se

essencialmente na matemática e na lógica para a formulação de seus

conceitos. Sendo assim a disciplina de Física tem o Universo como seu

objeto de estudo, e propõem aos estudantes o estudo da natureza,

utilizando modelos elaborados pelo homem para entender e explicar a

natureza.

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s) [3] o ensino

da disciplina de Física deve estar focado em conteúdos e metodologias

capazes de levar os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das

ciências, sob a perspectiva de que esta não é somente fruto da

racionalidade científica. Ainda ela deve educar para cidadania e isso se

faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre o

Universo e a não-neutralidade da produção desse conhecimento e o seu

comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos,

econômicos e culturais.

Desta forma espera-se que o ensino de Física, no ensino médio,

contribua para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita

ao indivíduo a interpretação critica dos fatos, fenômenos e processos

naturais. E que através do conhecimento ou do acesso ao conhecimento

os alunos sejam capazes de transformar a sociedade e compreendam

criticamente o contexto social e histórico [3].

E conforme [3] para tanto, é essencial que o conhecimento físico

seja explicitado como um processo histórico (os conteúdos devem ser

abordados de forma a mostrar aos alunos que eles foram construídos

historicamente), objeto de contínua transformação (não pronto e acabado

como os livros didáticos mostram) e associado às outras formas de

expressão e produção humanas (interdisciplinaridade).

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Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais [4] o ensino de

Física no Brasil tem-se realizado freqüentemente mediante a

apresentação de conceitos, leis e fórmulas, de forma desarticulada,

distanciados do mundo vivido pelos alunos e professores e não só, mas

também por isso, vazios de significado. Privilegia a teoria e a abstração,

desde o primeiro momento, em detrimento de um desenvolvimento

gradual da abstração que, pelo menos, parta da prática e de exemplos

concretos. Enfatiza a utilização de fórmulas, em situações artificiais,

desvinculando a linguagem matemática que essas fórmulas representam

de seu significado físico efetivo.

Ainda insiste na solução de exercícios repetitivos, pretendendo que

o aprendizado ocorra pela automatização ou memorização e não pela

construção do conhecimento. Sendo a Física apresentada ao aluno como

um produto acabado, fruto da genialidade de mentes como a de Galileu,

Newton ou Einstein, contribuindo para que os alunos concluam que não

resta mais nenhum problema significativo a resolver [4]

Mas segundo [3, 4] o que foi exposto acima não deve acontecer e

para que isso não ocorra o ensino de Física deve estar vinculado à

experiência cotidiana dos alunos, procurando apresentar a eles a Física

como um instrumento de melhor compreensão e atuação na realidade.

Um dos aspectos fundamentais no ensino de Física é conhecer como os

alunos percebem e compreendem o mundo físico. E a partir destes

conhecimentos é que devemos construir nosso ensino, e não somente se

basear em livros didáticos, mas se basear no cotidiano do aluno.

E conforme [3] o ensino de Física deve mostrar aos alunos como foi

a evolução histórica das idéias e conceitos físicos e que o conhecimento

cientifico é uma construção humana com significado histórico e social, e

deve ser evitado o ensino que privilegie apenas a memorização de

conceitos e definições excessivamente matematizados e tomados como

verdades absolutas, como coisas reais, e o enfoque conceitual deve ir

além da apresentação das equações matemáticas.

E sendo uma ciência experimental e o conhecimento científico uma

construção humana com significado histórico e social e também aberta a

influências externas como qualquer atividade social, devemos mostrar

aos alunos que a ciência (Física) não está pronta nem acabada e não é

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absoluta. Mas revela ao aluno o quanto é penoso, lento, sinuoso e

violento o processo de evolução das idéias científicas.

Deste modo, conforme [3] o ensino de Física deve ir vai além da

mera compreensão do funcionamento dos aparatos tecnológicos ele deve

abordar os fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas

conceituais são as de uma ciência em construção, porém com uma

respeitável consistência teórica. Sendo também importante ao aluno

compreender, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas

influências na sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção

científica.

Desta forma é importante que a disciplina de Física faça parte do

currículo escolar, porque ela contribui para que o estudante reconstrua o

conhecimento historicamente produzido, o que se transformará em

ferramenta para que ele se subsidie como ser humano e futuro

profissional em uma sociedade em processo de globalização, tornando-o

um ser crítico, criativo e inteirado com a sociedade e as tecnologias a sua

volta e que o mesmo interage.

Fundamentos Teóricos- Metodológicos

Sendo o objeto de estudo desta ciência – o Universo – sua evolução

e suas transformações e as interações que nele ocorrem, segundo [3] a

disciplina de Física pode ser dividida em três campos de estudo:

- A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton em duas obras:

Pilosophiae naturalis principia mathematica (os Principia) e Opticks

(Óptica). Refere-se ao estudo dos movimentos (mecânica e gravitação)

presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida posteriormente por

outros cientistas e centra-se nas leis do movimento dos corpos materiais,

sua descrição e suas causas.

- A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule,

Clausius, Kelvin, Helmholtz e outros. Iniciou-se a partir do estudo dos

fenômenos térmicos. Sendo o resultado da integração entre os estudos da

mecânica e do calor

- O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell a partir de

trabalhos de homens como Ampére e Faraday. Deu-se a partir do estudo

dos fenômenos elétricos e magnéticos. Sua elaboração deveu-se a

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estudos de diversos cientistas, entre eles Ampère, Faraday e Lenz. E esse

conjunto teórico é conhecido como Física Clássica.

Como a ciência é uma produção cultural humana, sujeita ao

contexto de cada época, essas três grandes áreas sofreram muitas

modificações com o passar dos tempos, como exemplos no século XVI, a

Mecânica de Newton uniu os fenômenos celestes e terrestres, sendo que

suas Leis do Movimento englobaram a Estática, a Dinâmica e a

Astronomia, já no século XIX, os estudos da Termodinâmica, que tiveram

como ponto de partida as máquinas térmicas, unificam os conhecimentos

sobre gases, pressão, temperatura e calor, e ainda no século XIX,

Maxwell inclui a Óptica dentro da Teoria Eletromagnética, concluindo a

terceira grande sistematização da Física ao unir fenômenos elétricos

com os magnéticos e a óptica. Desta forma é muito importante que o

ensino seja fundamentado na História e na Epistemologia da Física,

sendo assim é possível estabelecer relações entre essa ciência e outros

campos do conhecimento, de modo que os estudantes percebam essas

relações [3].

Sendo a escola o local onde aos alunos adquirem conhecimento

cientifico, o ensino de Física deve-se considerar o conhecimento trazido

pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em suas relações

sociais. Interessam, em especial, as concepções alternativas

apresentadas pelos estudantes e que influenciam a aprendizagem de

conceitos do ponto de vista científico, respeitando seu contexto social e

suas concepções espontâneas a respeito da ciência sendo o professor um

mediador ou um “informante cientifico” e que, compartilhe com os alunos

significados e promova a aprendizagem [3]. Essa aprendizagem

significativa só acontecerá quando as novas informações adquirem

significado por interação com o conhecimento prévio do aluno e,

simultaneamente agregam significados adicionais, diferenciam,

modificam e enriquecem o conhecimento já existente.

O professor deve considerar o conhecimento trazido pelos

estudantes, e ao levar em conta esse conhecimento dos alunos o

professor deve considerar que a ciência atual rompe com o imediato, e

com o perceptível. E a aprendizagem será mais proveitosa quando existir

uma maior interação entre professor e aluno. Sendo o professor o

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possuidor do conhecimento físico, deve ser o centro do trabalho

pedagógico, ajudando e auxiliando os alunos, sendo um sujeito

indispensável processo ensino - aprendizagem, segundo [3].

Os experimentos podem ser os pontos de partida para desenvolver

a compreensão de conceitos e para que os alunos percebam suas relações

com as ideias discutidas nas aulas. Propõe-se o uso de experimentos,

jogos e brinquedos inseridos na busca pedagógica do conhecimento

físico, a serviço do sujeito, proporcionando-lhe acesso ao conhecimento

[3]

A matemática não pode ser considerada um pré-requisito para

aprender Física, sempre que possível o professor deve evitar o

formalismo matemático, é necessário que os estudantes adquiram

conhecimento físico, dando a ênfase aos aspectos conceituais sem, no

entanto, descartar o formalismo matemático, mas nunca fazer o

contrário.

Currículo

Conforme [3] entende-se por conteúdos estruturantes os

conhecimentos e as teorias que hoje compõem os campos de estudo da

Física e servem de referência para a disciplina escolar. Esses conteúdos

são a base para a abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de

modo que o aluno entenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina

no Ensino Médio. Em cada conteúdo estruturante existem idéias,

conceitos e definições, princípios, leis e modelos físicos, que formam uma

teoria. Desses estruturantes saem os conteúdos que vão fazer parte da

proposta pedagógica curricular da escola.

Então o currículo deve ser composto de conteúdos básicos que são

os conhecimentos fundamentais para cada série, considerados

imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes, derivados

dos três estruturantes (Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo),

de forma a garantir uma cultura científica o mais abrangente possível, do

ponto de vista da Física.

Sendo a disciplina seriada (1 ano, 2 ano e 3 ano) o currículo fica

divido da seguinte maneira: no primeiro ano será abordado o conteúdo

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estruturante movimento, no segundo ano será abordado os conteúdos

estruturante termodinâmica e eletromagnetismo (alguns tópicos) e no

terceiro ano será abordado e conteúdo estruturante eletromagnetismo.

Os conteúdos básicos abordados estão listados abaixo e

foram retirados da referência [3].

MOVIMENTO

-Conservação de quantidade de movimento.

-Leis de Newton e Gravitação.

-Energia e o Princípio da Conservação da energia.

TERMODINÂMICA

- Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, 1ª Lei da

Termodinâmica, 2ª Lei da Termodinâmica.

ELETROMAGNETISMO

- Carga elétrica.

- Corrente elétrica.

- Campo e ondas eletromagnéticas.

- Força eletromagnética.

- Lei de Coulomb.

- A natureza da luz e suas propriedades.

Encaminhamentos Metodológicos

Conforme já foi exposto é de extrema importância que o processo

pedagógico, na disciplina de Física, tenha início com o conhecimento

prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas ou

concepções espontâneas. No seu dia – dia os alunos desenvolvem suas

concepções espontâneas sobre os fenômenos físicos, na interação com os

diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola

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quando inicia seu processo de aprendizagem. Já a concepção científica

envolve um saber socialmente construído e sistematizada sendo a escola

o lugar onde se lida com esse conhecimento científico, historicamente

produzido.

O docente deve criar situações de ensino que propiciem um

distanciamento crítico do estudante ao se defrontar com o conhecimento

que ele já possui e, ao mesmo tempo, apresentar uma alternativa,

mostrando que o conhecimento científico pode ser útil e os estudantes

devem ser capaz de compreender que o conhecimento que eles trazem

não é definitivo, não se constitui numa verdade pronta e acabada. E para

que ocorra uma aprendizagem significativa, e muito importante que o

professor desempenhe a função de “informante científico” [3], fazendo a

ponte entre o conhecimento cientifico e o conhecimento prévio do aluno.

Para que se obtenha uma aprendizagem satisfatória e professor

consiga fazer a “ponte” entre o conhecimento cientifico e o conhecimento

prévio do aluno, podem ser utilizados diversos recursos metodológicos. A

referência [3] cita: livros didáticos, laboratório de informática (internet) e

a TV pen drive, sendo consideradas importantes ferramentas pedagógica

a serviço do professor. Outra ferramenta muito importante também

citada em [3] e a pesquisa como parte integrante do processo educativo e

não deve ser deixada de lado. O uso de modelos para descrever

fenômenos físicos, o uso da história da Física, a experimentação, leituras

cientificas e o uso de tecnologias, se mostram ferramentas interessantes

para serem utilizadas pelo professor em suas aulas.

A TV pendrive é um bom exemplo onde o uso de tecnologias pode

enriquecer as aulas. Ela pode ser utilizada da mesma forma que o quadro

e o giz, com um diferencial, permitindo que o conteúdo seja trabalhado

de uma forma mais dinâmica, com o uso de slides e vídeos. Também pode

ser uma ótima ferramenta para que o aluno possa melhorar as suas

apresentações de trabalhos e seminários.

A informática e a biblioteca disponível na escola podem ser

utilizadas para a pesquisa. Nas aulas a informática sempre que possível

será utilizada pelos alunos para pesquisas direcionadas pelo professor. O

livro didático é excelente ferramenta a serviço do professor e do aluno,

porque facilita tanto a vida do estudante que não necessita copiar o

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conteúdo do quadro, como a do educador que não necessita utilizar tanto

tempo passando no quadro. Com isso as aulas podem se tornar mais

proveitosas, já que sobra mais tempo para o professor explicar os

conteúdos e acompanhar os alunos nas suas possíveis dúvidas.

A experimentação pode ser utilizada para melhorar o aprendizado

do aluno, porque pode ser utilizada em situações simples que focalizam a

mera verificação de leis e teorias, até situações mais elaboradas que

privilegiam as condições para os alunos refletirem e reverem suas idéias

a respeito dos fenômenos e conceitos abordados. Podendo assim atingir

um nível de aprendizado que lhes permita efetuar uma reestruturação de

seus modelos explicativos dos fenômenos [5].

Avaliação

Segundo [3], a avaliação é um instrumento tanto para que o

professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os

conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do

processo educativo. Já segundo [6] a avaliação tem como dimensão de

análise o desempenho do aluno, do professor e de toda a situação de

ensino que se realiza no contexto escolar e sua principal função é

subsidiar o professor, a equipe escolar e o próprio sistema no

aperfeiçoamento do ensino.

Também fornece informações que possibilitam tomar decisões

sobre quais recursos educacionais devem ser organizados quando se quer

tomar o ensino mais efetivo, sendo uma pratica valiosa na qual o

desempenho do professor e outros recursos devem ser modificados para

favorecer o cumprimento dos objetivos previstos e assumidos

coletivamente na escola [6]. Podendo, além disso, ser comparada com um

remédio, assim como os remédios, tem propriedades que pode produzir

reações adversas e efeitos colaterais. E ainda mais: que devem ser

tomadas precauções ao utilizá-la, e que existem indicações e contra-

indicações, assim como há uma maneira correta de ser utilizada

(posologia) [6].

Apesar do sistema de registro da vida escolar do estudante esteja

centrado em uma nota para sua aprovação, a avaliação deve ser uma

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ferramenta que auxilie o serviço do professor e da aprendizagem dos

alunos. A sua finalidade e contribuir para o crescimento da vida escolar

do aluno, sendo um instrumento para intervir no processo de

aprendizagem do estudante. Desta forma, a avaliação proporciona

informações para que tanto o estudante quanto o educador acompanhem

o processo de ensino-aprendizagem [3].

Segundo [3] existem alguns critérios na avaliação de Física que

devem ser verificados:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de

ensino e aprendizagem planejada.

• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos.

• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos.

• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os

conceitos, as leis e as teorias Físicas sobre um experimento ou qualquer

outro evento que envolva os conhecimentos da Física.

Os instrumentos de avaliação utilizados serão os mais variados

possíveis (seminários, resolução de problemas com consulta, avaliação

sem consulta, relatório de atividades praticas desenvolvidas, pesquisas

diversas, etc, seminários e apresentações de temas, feira de ciências) que

sejam capazes de oportunizar a construção do conhecimento pelos

estudantes e desempenhar seu papel na democratização deste

conhecimento.

Com a avaliação espera-se que o aluno adquira certo conhecimento

e na referência [3] página 93 em diante pode ser encontrado o que se

espera do aluno após a avaliação de cada conteúdo básico.

Como já foi dito vários instrumentos podem ser utilizados na

avaliação, mas como foi adotado em nossa escola o sistema de blocos de

avaliação a cada bimestre, ficou definido que em cada bimestre deve

haver pelo menos uma avaliação formal no valor de 60 % da nota

(avaliação sem consulta, individual), ficando o restante (40%) a critério

do professor.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) [7] é obrigatório a

recuperação de estudos para os alunos com baixo rendimento, de

preferência paralelos ao período letivo. Desta forma A LDB deixa claro

que caso o aluno não atinja 60 % da nota (baixo rendimento), deve ser

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feita uma retomada de conteúdos e o aluno deve ser submetido a uma

nova avaliação (recuperação), PODENDO ser paralela.

Então sem contrariar a referencia [7] a recuperação será de

conteúdos e não de instrumentos avaliativos, e se dará na forma de

blocos de conteúdos. Caso o aluno na somatória das suas notas ao final

do bimestre não atinja 60 % da nota, será proporcionado a ela a

retomada dos principais conteúdos trabalhados no bimestre. E após isso

ele será submetido a uma nova avaliação (recuperação), a qual terá o

valor integral da nota avaliada no bimestre, e será considerada a maior

nota.

Referências Bibliográficas

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica

[2] http://www.fisica.net/historia/o_que_e_a_fisica.php

[3] Diretrizes Curriculares da Educação Básica (DCE’s)

[4] PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN’s).

[5].Atividades experimentais no ensino de física: diferentes enfoques,

diferentes finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física. vol.

25 no.2 São Paulo June 2003.

[6] AVALIAÇÃO ESCOLAR LIMITES E POSSIBILIDADES CLARILZA

PRADO DE SOUZA - Professora do Programa de Pós-graduação em

Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP.

[7] Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394, de 20

de dezembro de 1996.

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Apresentação geral da disciplina de Geografia

Geografia é o estudo científico da superfície da Terra com o

objetivo de analisar a variação espacial de fenômenos físicos, biológicos e

humanos que acontecem no globo terrestre.

É muito antiga a preocupação do homem em conhecer o meio no

qual se desenrola sua vida, algumas vezes por curiosidade, outras com

fins econômicos ou políticos. A abordagem sistemática do conhecimento

da Terra é precisamente o objetivo da Geografia, disciplina cujo

nascimento pode ser situado na própria origem do homem, embora só

tenha alcançado a categoria de ciência com o florescimento da civilização

grega.

A área habitável da superfície terrestre apresenta várias

características, das quais uma das mais importantes é a complexa

interação dos elementos físicos, biológicos e humanos, como relevo,

clima, água, solo, vegetação, agricultura e urbanização. Outra

característica é a grande variabilidade do ambiente de um lugar para

outro, dos trópicos às frias regiões polares, de áridos desertos a úmidas

florestas equatoriais, de vastas planícies a montanhas escarpadas, de

superfícies geladas e desabitadas a metrópoles densamente povoadas.

Outra característica ainda é a regularidade com que se registram

determinados fenômenos, como os climáticos, o que permite

generalizações sobre sua distribuição espacial. Os exemplos mais óbvios

são as medidas de temperatura e precipitação, principais elementos

climáticos para a agropecuária e outras atividades humanas. A Geografia

se preocupa particularmente com a localização espacial (especialmente

com a relação entre a sociedade e a terra, da mesma forma que a

ecologia e afinidades), com a regionalização e com a distribuição das

áreas. Pesquisa a respeito dos lugares onde as pessoas vivem, sobre a

superfície da Terra e os fatores (ambientais, culturais, econômicos

recursos naturais) que influem nessa distribuição. Tenta responder a

questão e a possibilidade de reconhecer uma região sobre a qual vive

uma população, meio de vida, cultura e relações que ocorrem entre os

diferentes lugares.

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Os primeiros registros de conhecimentos geográficos se encontram

em relatos de viajantes, como o grego Heródoto, no século V a.C. A

percepção dos gregos sobre a Terra era bastante avançada, e filósofos

como Pitágoras e Aristóteles acreditavam que ela tinha a forma esférica.

No século III a.C., Erastóstenes de Cirene, na Geographica, primeira obra

a usar a palavra geografia no título, calculou a circunferência da Terra.

Posteriormente, o geógrafo e historiador grego Strabo compilou todo o

conhecimento clássico sobre geografia numa obra de 17 volumes sobre a

época de Cristo, que se tornou a única referência sobre obras gregas e

romanas desaparecidas. Outra importante contribuição, apesar dos erros

que seus estudos apresentavam, foi a do astrônomo e geógrafo Ptolomeu,

do século II da era cristã.

Com a queda do Império Romano no Ocidente, o conhecimento

geográfico greco-romano perdeu-se na Europa, mas, durante os séculos

XI e XII foi preservado, revisto e ampliado por geógrafos árabes. As

adições e correções que estes fizeram, no entanto, foram ignoradas pelos

pensadores europeus que, na época das cruzadas, retomaram as

primeiras teorias. Assim, os erros de Ptolomeu se perpetuaram no

Ocidente até que as viagens realizadas dos séculos XV e XVI começaram

a reabastecer a Europa de informações mais detalhadas e precisas sobre

o resto do mundo. Em 1570, o cartógrafo flamengo Abraham Ortelius

organizou vários mapas sob a forma de livro, no primeiro Atlas de que se

tem notícia.

Durante a Idade Média, devido à influência do poder político e da

Igreja muitos conhecimentos geográficos foram abandonados. De acordo

com Andrade (1987, p.34).

Os monges e os doutores da Igreja procuram desenvolver a

fé, sobretudo quando ameaçada pela expansão muçulmana, e

adaptar todas as idéias e concepções aos ensinamentos

bíblicos. Surgiram da interpretação do texto da Bíblia,

dúvidas e contestações à idéia de esfericidade da Terra,

procurando-se justificar outras formas para o planeta que não

contrariassem a interpretação do livro sagrado. (...) A idéia de

que a Terra era um disco se generalizou e tornou-se para a

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Igreja de então uma verdade que não podia ser contrariada,

conforma os ensinamentos dos sábios e santos. Só com a

difusão das idéias de Aristóteles, após o século XII, é que se

voltou a admitir, não sem grandes riscos, a esfericidade do

planeta.

Somente após o século XII as questões cartográficas voltaram a ser

discutidas, pois os mercadores precisavam representar o espaço com

detalhes para registrar as rotas marítimas, a localização e distâncias dos

continentes. A partir de então a questão da distribuição das terras e das

águas tornou-se, cada vez mais, pauta de discussões e de pesquisas que

alcançaram e ultrapassaram o contexto das Grandes Navegações. Desde

então, a partir do século XVI, as expedições terrestres passaram a

descrever e representar detalhadamente os espaços como rios, lagos,

montanhas, desertos, planícies e também as relações homem-natureza

em sociedades distintas e desconhecidas até aquele momento, com

levantamento de dados sobre os territórios coloniais, suas riquezas

naturais e aspectos humanos.

Nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam

explicar questões referentes ao espaço e à sociedade os saberes

geográficos passaram a ser evidenciados. Temas como comércio, formas

de poder, organização do estado, produtividade natural do solo, recursos

minerais, crescimento populacional, formas de representação de

territórios eram preocupações dos grandes impérios coloniais. Porém, até

o século XIX não havia sistematização da produção geográfica. Os

estudos relativos a este campo do conhecimento estavam dispersos em

obras diversas, desde literárias até relatórios administrativos e por isso,

“os temas geográficos estavam legitimados como questões relevantes,

sobre as quais cabia dirigir indagações científicas” (MORAES, 1987, p.

41).

O ensino de Geografia no Brasil, junto ao processo de

reformulação do ensino de um modo geral, vem passando, desde meados

da década de noventa, por reconfigurações. A história do ensino de

Geografia tem se caracterizado por uma longa trajetória de confrontos e

disputas entre intelectuais e políticos encarregados da organização e

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institucionalização do saber escolar. Mas, esta não é uma característica

somente da Geografia, outras disciplinas escolares são marcadas por

estes conflitos.

Durante o século XIX, foram criadas diversas sociedades

geográficas, que tinham apoio dos Estados colonizadores como

Inglaterra, França e Prússia que, mais tarde, viria ser a atual Alemanha.

Estas sociedades tinham como objetivo a exploração de outros

continentes e organizavam expedições científicas para a áfrica, Ásia e

América do Sul, procurando conhecer as condições naturais dos mesmos.

Devido a estas pesquisas surgiram as escolas nacionais de pensamento

geográfico, destacadamente a alemã e a francesa.

O pensamento geográfico, da escola alemã, teve como precursores

Humboldt (1769-1859) e Ritter (1779-1859), mas coube a Ratzel (1844-

1904) destaque como fundador da geografia sistematizada,

institucionalizada e considerada científica. O pensamento geográfico da

escola francesa, por sua vez, teve como principal representante Vidal de

La Blache (1845-1918).

A produção teórica destas duas escolas marca a dicotomia

sociedade-natureza e o determinismo geográfico que justificou o avanço

neo-colonialista dos impérios europeus na conquista de territórios da

África e da Ásia. Para Ratzel e a escola alemã.predominava o

determinismo geográfico, ou seja, segundo ele a pessoa é determinada

pelo meio, se está na miséria , deve morrer na miséria. Ratzel não

considerava a inteligência como um meio de transformação. Vidal de La

Blache tinha outra visão. Na escola Francesa predominava o possibilismo

geográfico, ou seja, não é o fato de estar na miséria que o sujeito não

pode mudar esta situação. Segundo ele a inteligência e a capacidade de

cada ser humano pode sim mudar o meio em que vive. Para Vidal de La

Blache e a escola francesa, a relação sociedade-natureza criava um

gênero de vida, próprio de uma determinada sociedade. Em sua teoria, o

homem, ao ocupar os.

(...) vários pontos da superfície terrestre, em cada lugar se adaptou

ao meio que o envolvia, criando no relacionamento constante e

cumulativo com a natureza, um acervo de técnicas, hábitos, usos e

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costumes, que lhe permitiram utilizar os recursos disponíveis. Este

conjunto de técnicas e costumes, construído e passado socialmente,

(...) exprimiria uma relação entre a população e os recursos, uma

situação de equilíbrio, construída historicamente pelas sociedades.

A diversidade dos meios explicaria a diversidade dos gêneros de

vida (MORAES, 1987, p.69).

O contato entre diferentes gêneros de vida seria um elemento

fundamental para o progresso humano, pois, para Vidal de La Blache,

esse contato oportunizava verdadeiras oficinas de civilização. Estes

argumentos, embora diferentes dos da Geografia Alemã, porém da

mesma forma, justificavam a colonização dos povos que construíram

gêneros de vida muito simples, fortalecendo a idéia de missão

civilizadora européia (MORAES, 1987).

Enquanto na Europa em alguns países a Ciência Geográfica já se

encontrava sistematizada e presente nas universidades desde o século

XIX, no Brasil, isso só aconteceu mais tarde.

Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná as idéias

geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no século XIX

e apareciam de forma indireta nas escolas de primeiras letras. No Ensino

Médio, o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, teve sua estrutura curricular

definida pelo artigo 3º do decreto de 02 de dezembro de 1837, que

previa, como um dos conteúdos contemplados, os chamados princípios de

geografia que tinha como objetivo enfatizar a descrição do território, sua

dimensão e suas belezas naturais (VLACH, 2004).

A institucionalização da Geografia no Brasil, no entanto, se

consolidou apenas a partir da década de 1930. Nesse contexto, as

pesquisas desenvolvidas buscavam compreender e descrever o ambiente

físico nacional com o objetivo de servir aos interesses políticos do Estado

na perspectiva do nacionalismo econômico. Para efetivar as ações

relacionadas com aqueles objetivos, tais como a exploração mineral, o

desenvolvimento da indústria de base e as políticas sociais, fazia-se

necessário um levantamento de dados demográficos e informações

detalhadas sobre os recursos naturais do país.

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Essa forma de abordagem do conhecimento geográfico perpetuou-

se por boa parte do século XX, caracterizando-se, na escola, pelo caráter

decorativo/enciclopedista, focado na descrição do espaço, na formação e

fortalecimento do nacionalismo, tendo um papel significativo na

consolidação do Estado Nacional brasileiro, principalmente nos períodos

de governos autoritários. Essa corrente teórica e metodológica é

conhecida como Geografia Tradicional.

As transformações históricas relacionadas aos modos de produção,

após a Segunda Guerra Mundial, trouxeram mudanças políticas,

econômicas, sociais e culturais na Ordem Mundial que interferiram no

pensamento geográfico sob diversos aspectos. Essas transformações

ocorreram cada vez mais intensamente ao longo da segunda metade do

século XX e originaram novos enfoques para a análise do espaço

geográfico, além de reformulações no campo temático da Geografia.

Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da

economia e a instalação das empresas multinacionais em vários países do

mundo alteraram as relações de produção e consumo, trazendo para as

discussões geográficas assuntos ligados a: a) à degradação da natureza

em relação à intensa exploração dos recursos naturais e suas

conseqüências para o equilíbrio ambiental no planeta; b) às

desigualdades e injustiças da produção e organização do espaço

geográfico no modo capitalista de produção em relação à experiência de

organização sócio-espacial do socialismo como uma das realidades

geográficas do mundo bipolarizado e: c) às questões culturais e

demográficas mundiais afetadas pela internacionalização da economia e

pelas relações econômicas e políticas de dependência materializadas,

cada vez mais, nos espaços geográficos dos diferentes países.

Assim, as mudanças que marcaram o período histórico do pós

Segunda Guerra Mundial desencadearam tanto reformulações teóricas na

Geografia, quanto o desenvolvimento de novas abordagens para os

campos de estudo desta ciência. No Brasil, o percurso dessas mudanças

foi afetado pelas tensões políticas dos anos 60, que levaram a

modificações no ensino de Geografia e na organização curricular da

escola.

51

Page 52: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

O golpe militar de 1964 provocou mudanças substanciais em todos

os setores sociais, inclusive no âmbito educacional, pois para todas as

reordenações econômicas e políticas são necessárias adequações da

educação aos novos moldes vigentes. Essa adequação teve como marco o

acordo, conhecido como MEC/USAID (Acordo do Ministério da Educação

e Cultura/United Stades Agency International for Development), que

implicou em reformas na educação universitária pela lei 5540/68 e no

ensino de 1º e 2º Graus pela lei 5692/71 (PENTEADO, 1994). Essas leis

tinham por finalidade adequar a educação a crescente necessidade de

formação de mão-de-obra para suprir a demanda que, o surto industrial

brasileiro, conhecido como milagre econômico, geraria tanto no campo

quanto na cidade.

A valorização de formação profissional contribuiu para

transformações significativas no ensino, regulamentadas pela lei 5692/71

(Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) que afetou,

principalmente, as disciplinas relacionadas às ciências humanas e

instituiu a área de estudo denominada Estudos sociais que, no 1º Grau

envolveria os conteúdos de Geografia e História. No entanto, o que

deveria ser entendido como área de estudo passou a ser visto como

disciplina e foi adotada no 1º Grau, empobrecendo assim os conteúdos

das disciplinas fundidas. No 2º Grau foram impostas as disciplinas de

Organização Social e Política do Brasil e Educação Moral e Cívica, em

prejuízo da Filosofia e da Sociologia, consideradas de importância

secundária para a formação técnica, naquele momento desejada

Essas alterações curriculares nas escolas de 1º e 2º Graus faziam

parte de um processo mais amplo de reforma da educação

brasileira, iniciada no mesmo ano em que os militares deram o

golpe e assumiram o comando do Estado Brasileiro” (ROCHA,

2000)

O ensino da área de estudo, transformada na disciplina de estudos

Sociais, como já apontado, não garantia a inter-relação entre os

conteúdos de Geografia e História, o que tornava essa disciplina

meramente ilustrativa e superficial. Mesmo não atingindo essa inter-

relação, a disciplina de Estudos sociais teve um período de vigência de

mais de uma década. Nos anos 80, ocorreram movimentos visando ao

52

Page 53: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

desmembramento da disciplina de estudos Sociais e o retorno da

Geografia e da história.

No Estado do Paraná, esse movimento iniciou-se em 1983, quando a

Associação Paranaense de História – APAH – promoveu o primeiro

encontro paranaense de História e Geografia como disciplinas isoladas.

Desse encontro foi produzido um documento, enviado à Secretaria de

Estado da Educação. disso, resultou o Parecer 332/84 do Conselho

Estadual da Educação, permitindo que as escolas pudessem optar por

ensinar Estudos Sociais ou as disciplinas de Geografia e História

separadamente, desde que respeitando o princípio de integração que

fundamentava o currículo da época (Paraná, Parecer nº. 332/84, 1984,

p.9). Portanto, não houve o desaparecimento imediato do ensino de

Estudos Sociais. O desmembramento em disciplinas autônomas só

ocorreu após a resolução nº. 06 de 1986 do conselho Federal de

Educação (PENTEADO, 1994; MARTINS, 2002).

Ainda naquela década, com o fim da ditadura militar, a renovação

do pensamento geográfico iniciada após a Segunda Guerra, chegou com

força ao Brasil. As discussões teóricas que se sobressaíram, nessa época,

centraram-se em torno do Movimento de Geografia Crítica. Alguns

marcos históricos destacam-se como emblemáticos e precursores da

Geografia Crítica no Brasil. O principal deles; o Encontro Nacional de

Geógrafos Brasileiros, em 1978, promovido pela AGB-Fortaleza, teve

como principal tema de discussão a Geografia Crítica, baseada na

publicação do livro de Yves Lacoste, “A Geografia: isso serve antes de

mais nada para fazer a guerra”, livro este considerado um marco para a

Geografia Crítica mundial.

Esse movimento adotou o método do materialismo histórico

dialético para os estudos geográficos e para a abordagem dos conteúdos

de ensino da Geografia. A chamada Geografia Crítica, como linha teórico-

metodológica do pensamento geográfico, deu novas interpretações aos

conceitos geográficos e ao objeto de estudo da Geografia, trazendo as

questões econômicas, sociais e políticas como fundamentais para a

compreensão do espaço geográfico.

A abordagem teórica crítica proposta para o ensino da Geografia,

naqueles documentos, baseava-se numa geografia que compreendia o

53

Page 54: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

espaço geográfico como social, produzido e reproduzido pela sociedade

humana. A seleção de conteúdos de Geografia, por sua vez, enfatizava a

dimensão econômica da produção do espaço geográfico, com destaque

para as atividades industriais e agrárias, além das questões relativas à

urbanização.

Tal proposta apresentava uma ruptura no ensino da Geografia em

relação à chamada Geografia Tradicional. Nessa ruptura, rejeitou-se, da

teoria e do método da Geografia Tradicional, a abordagem histórica,

presa a uma metodologia de ensino reduzida à observação, descrição e

memorização dos elementos naturais e humanos do espaço geográfico,

realizada de maneira fragmentada.

O movimento da Geografia Crítica, ao propor uma análise social,

política e econômica sobre o espaço geográfico, entendeu que a

superação da dicotomia natureza-sociedade (Geografia Física e Geografia

Humana) e das fragmentações das abordagens dos conteúdos dar-se-iam

pelo abandono das pesquisas e do ensino sobre a dinâmica da natureza.

Por isso, essa proposta não foi imediatamente compreendida nem aceita

por parte dos professores da rede estadual de ensino.

A incorporação da Geografia Crítica foi gradativa e sofreu avanços

e retrocessos a partir de 80 e 90, pois aconteceram reformas políticas e

econômicas vinculadas ao pensamento neoliberal que atingiram a

educação.

Encontros e conferências realizados em âmbito mundial

priorizavam a educação (inclusive a educação básica) como alvo das

reformas necessárias para a formação do novo perfil do trabalhador,

necessário para o capitalismo no atual período histórico. Organizações

financeiras internacionais, como o Banco Mundial, passaram a

condicionar seus empréstimos a países como o Brasil, à implantação de

políticas sociais e educacionais que atendessem aos interesses daquelas

mudanças. Foi nesse contexto que ocorreu a produção e a aprovação da

nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB 9394/96), bem

como a construção, a poucas mãos, dos PCN (Parâmetros Curriculares

Nacionais).

Os PCN a partir de então, apresentaram-se como documento

balizador para as reformulações curriculares que deveriam ocorrer nos

54

Page 55: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

estados brasileiros. As críticas feitas pelos PCN de Geografia recaíram

sobre as linhas de pensamento Tradicional e Crítica. Ambas foram

acusadas de terem negligenciado a dimensão sensível de perceber o

mundo e a Geografia Crítica, especificamente, de enfatizar a economia e

fazer política militante (PCN Ensino Fundamental, p. 22). Este

documento desconsiderou o esforço de aprimoramento teórico-conceitual

que o movimento da Geografia Crítica vinha fazendo, ao tomá-la pela

perspectiva economicista, que inicialmente foi adotada por alguns de

seus autores, mas que, num movimento de crítica interna, vinha sendo

superada. Por sua vez, os PCN não apresentaram uma alternativa teórica

consistente, mas ao contrário, assumiram um ecletismo ancorado numa

concepção filosófica, no mínimo pouco clara e confusa.

A assunção de uma tendência conceitual oscila no decorrer dos

PCNs, pois se ela é muitas vezes clara, em outras a concepção

apresentada para os conceitos e categorias centrais dos PCNs e/ou

a terminologia utilizada nos blocos temáticos identificam-se com

diferentes correntes teórico-metodológicas.

(...) No entanto há aspectos que parecem indicar que, em vez de

uma pluralidade que permitisse distinguir as diferentes

abordagens, existe uma indefinição que se aproximaria mais de um

ecletismo(...) (SPOSITO,1999,p.31).

Os conteúdos vinculados às discussões ambientais e multiculturais

foram mudanças provocadas pelo PCN. A rigor, os debates sobre cultura

e ambientalismo perpassam várias áreas do conhecimento e vêm

ganhando destaque na escala mundial desde o final dos anos 60. A

presença desses conteúdos nos PCN se deve ao resgate e

aprofundamento das discussões sobre cultura (Geografia Cultural) e

ambiente (Geografia Socioambiental) que, na Geografia, ganharam força

no contexto histórico dos anos 90, tanto com as transformações políticas

que desencadearam conflitos étnicos e a fragmentação territorial de

alguns países, quanto com os avanços nos sistemas técnicos de

comunicação e informação que possibilitam a fragmentação da produção

industrial e ampliação do mercado mundial.

55

Page 56: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Porém, é preciso lembrar que estes assuntos – questões ambientais

e culturais – estiveram inseridos no temário geográfico desde a

institucionalização da Geografia e foram abordados de várias

perspectivas teóricas, das descritivas às críticas. Portanto, apenas inseri-

los no currículo, como conteúdos de ensino, não garante criticidade à

disciplina.

Na medida em que a abordagem Socioambiental enfatiza o

determinismo tecnológico e a sustentabilidade percebe-se que a

criticidade não aparece nos PCN como formas de resolver os problemas

causados pela racionalidade do modo de produção capitalista e a

abordagem Cultural destaca a idéia de tolerância e de convivência

tranqüila dos diferentes grupos sociais e culturais mesmo que estes

apresentem desiguais.

No Ensino Médio, o aluno deve construir competências que

permitam a análise do real, revelando as causas e efeitos, a intensidade,

a heterogeneidade e o contexto espacial dos fenômenos que configuram

cada sociedade.

O Ensino Médio não deve ser compreendido somente como uma

continuação do Ensino Fundamental, mas sim a ampliação do

conhecimento estruturado que tem por objetivo levar a autonomia para o

cidadão.

A Geografia é um saber interdisciplinar e a mesma abandonou há

algumas décadas a idéia de se constituir numa ciência de síntese, ou seja,

capaz de explicar o mundo sozinha. Decorre daí a necessidade de

transcender seus limites conceituais e buscar a interatividade com as

outras ciências sem perder sua identidade e especificidade.

Hoje A Geografia procura assumir a interdisciplinaridade,

admitindo que esta posição é profundamente enriquecedora. Conceitos

como natureza e sociedade, por exemplo, se acham dilacerados entre

várias disciplinas e necessitam de um esforço interdisciplinar para serem

reconstruídos.

Vesentini afirma que “sem dúvida, nos dias de hoje, o conhecimento

científico avança na direção do holismo, do enfraquecimento das

disciplinas ou ciências isoladas, de explicações e teorias que dão ênfase à

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Page 57: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

globalidade do real [...]. Há uma expansão gradativa das idéias e práticas

interdisciplinares, ainda mais, transdisciplinares”.

A Geografia muito pode auxiliar para romper a fragmentação

factual e descontextualizada. Sua busca por pensar o espaço enquanto

totalidade, por onde passam todas as relações cotidianas e onde se

estabelecem as redes sociais nas diferentes escalas, requer esse esforço

interdisciplinar. O espaço e seu sujeito são constituídos por interações e

seu estudo deve ser, por isso, interdisciplinar. Nesse sentido, a Geografia

pode articular-se de forma interdisciplinar com a Economia, História,

Sociologia, Biologia, Matemática, enfim com as várias áreas do

conhecimento, pois assuntos ligados aos processos de formação da

divisão internacional do trabalho e a formação dos blocos econômicos.

Questões contemporâneas, tais como crise econômica, globalização do

sistema financeiro, poder do Estado e sua relação com a economia e as

novas resultantes espaciais das desigualdades sociais e a espacialização

dos problemas ambientais e da biotecnologia favorece a interação com

estas e outras áreas da aprendizagem.

Objetivos

Para que o aluno seja capaz de construir um conjunto de

conhecimentos referentes a conceitos, procedimentos e atitudes

relacionados à Geografia, alguns objetivos serão colocados em prática,

fazendo com que ao final do processo o aluno seja capaz de:

• Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da

natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel

das sociedades em sua produção e construção;

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas

conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir

referenciais que possibilitem uma participação em questões sociais,

econômicas e ambientais;

• Compreender que as melhorias nas condições de vida , os avanços

tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas

decorrentes de conflitos e que estas não são ainda usufruídas por

todos os seres humanos, apesar dos seus esforços;

57

Page 58: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia

para compreender o espaço , a paisagem, o território e o lugar ,

seus processos de construção , identificando suas relações,

problemas e contradições.

- Fazer leituras de imagens, mapas , dados e documentos de

diferentes fontes de informação , de modo a interpretar, analisar e

relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes

paisagens;

Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e

representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;

- Valorizar o patrimônio sociocultural e ambiental, reconhecendo como

um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da

democracia;

4. Respeitar as diferenças étnico-culturais dos diferentes povos que

contribuíram para a formação da sociedade brasileira e as

diferentes civilizações;

• Identificar a importância que representa o uso dos recursos

naturais para a sociedade a qual encontra-se inserido e a

necessidade de se preservar os recursos ou fontes ainda disponíveis

na natureza;

a) Compreender que a organização do espaço geográfico mundial é fruto

da produção do trabalho humano, estando em constantes

transformações.

58

Page 59: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS POR SÉRIE DO

ENSINO MÉDIO

PRIMEIRO ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

• DIMENSÃO

SOCIAMBIENTAL

DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

• *DIMENSÃO

ECONÔMICA DO

ESPAÇO

GEOGRÁFICO.

* A formação e

transformação

das paisagens.

* A dinâmica da

natureza e sua

alteração pelo

emprego de

tecnologias de

exploração e

produção.

* A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturais.

*A evolução da Ciência

Geográfica;

* A origem do universo

*A Terra no espaço

*Movimentos da Terra

no espaço

*Geografia da Posição

* Fusos horários

*Representação do

espaço terrestre

através da cartografia

*Evolução geológica da

Terra

* Estrutura Geológica

* Rochas e minerais

* As estruturas da Terra

e as formas de relevo

* Os agentes internos e

externos do relevo

* A formação do solo

* Atmosfera

* Pressão atmosférica

* Clima

* Questões ambientais

* Hidrosfera: águas

continentais e

oceânicas

* Biomas e formações

vegetais

59

Page 60: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

SEGUNDO ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS* DIMENSÃO

SOCIOAMBIENTAL

DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO.

* DIMENSÃO

ECONÔMICA DO

ESPAÇO

GEOGRÁFICO.

* DIMENSÃO

CULTURAL E

DEMOGRÁFICA DO

ESPAÇO

GEOGRÁFICO

* Formação,

mobilidade das

fronteiras e a

reconfiguração dos

territórios.

* As diversas

regionalizações do

espaço geográfico.

* As implicações

socioespaciais do

processo de

mundialização

* O espaço em rede:

produção, transporte

e comunicação na

atual configuração

territorial.

* O espaço em rede:

produção, transporte

e comunicação na

atual configuração

territorial.

* A distribuição

espacial das

atividades produtivas

e a (re)organização do

espaço geográfico.

* A formação,

localização,

exploração e

utilização dos

recursos naturais

*O território Brasileiro:

sua formação e sua

regionalização

* A estrutura geológica

e o relevo brasileiro

* Dinâmica climática do

Brasil e os problemas

ambientais

* Os paisagens vegetais

do Brasil e suas

características

* A hidrografia

brasileira

* A atividade industrial

e as características da

indústria brasileira

* A urbanização

brasileira

* Os recursos

energéticos brasileiros

* A atividade

agropecuária no Brasil

* Comércio,

comunicações,

transportes e turismo

no Brasil

* Distribuição da

população, crescimento

demográfico e estrutura

da população brasileira

* Os movimentos

migratórios e suas

60

Page 61: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

* A transformação

demográfica, a

distribuição espacial e

os indicadores

estatísticos da

população.

motivações no Brasil

* Geografia de Campo

Largo e do Paraná:

- posição, limites ,

aspectos físicos e

econômicos e a

ocupação de Campo

Largo e do Paraná

TERCEIRO ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS

* DIMENSÃO

CULTURAL E

DEMOGRÁFICA DO

ESPAÇO

GEOGRÁFICO.

* DIMENSÃO

ECONÔMICA DO

ESPAÇO

GEOGRÁFICO.

* DIMENSÃO

POLÍTICA DO

ESPAÇO

* A transformação

demográfica, a

distribuição espacial e

os indicadores

estatísticos da

população.

* Os movimentos

migratórios e suas

motivações.

* As manifestações

socioespaciais da

diversidade cultural.

* As relações entre o

campo e a cidade na

sociedade capitalista.

* A formação, o

crescimento das

* Dinâmica da

População mundial

* Conceitos

demográficos

* Crescimento da

População mundial e

brasileira

* Teorias demográficas

* Movimentos

migratórios

* IDH – Índice de

Desenvolvimento

Humano

* PEA – População

Economicamente Ativa

* Pirâmide etária

* Distribuição da

61

Page 62: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

GEOGRÁFICO cidades, a dinâmica

dos espaços urbanos e

a urbanização

recente.

* O espaço rural e a

modernização da

agricultura.

* As relações entre o

campo e a cidade na

sociedade capitalista

* A revolução técnico-

científica-

informacional e os

novos arranjos no

espaço da produção.

* As implicações

socioespaciais do

processo de

mundialização.

* A nova ordem

mundial, os territórios

supranacionais e o

papel do Estado.

população mundial e

brasileira

* Agrupamentos

urbanos (Região

Metropolitana,

megalópole,

conurbação e redes

urbanas)

* Os setores de

atividades (Primário,

secundário e terciário)

* Conceitos

relacionados à

urbanização.

* O processo de

urbanização no Brasil e

no mundo

* O Estatuto da Cidade

e o Plano Diretor

* A agropecuária e

suas características

* A questão agrária e a

estrutura fundiária do

Brasil e do Mundo

* Fases do Capitalismo,

Revoluções Industriais

e a Globalização

* A nova ordem

mundial e as

conseqüências da

Globalização

* As novas formas de

regionalização e as

desigualdades sociais

62

Page 63: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

* Os conflitos regionais

e as tensões no mundo

* O desenvolvimento

industrial dos países

* Fontes de energia:

utilização e impactos

ambientais

* A globalização e o

comércio mundial

Metodologia

A metodologia utilizada no Ensino de Geografia deve ser aquela

que contribua, ou seja, possibilite ao educando a compreensão de sua

posição no conjunto das relações da sociedade com a natureza; como e

porque suas ações, individuais ou coletivas em relação aos valores

humanos ou à natureza têm conseqüências, tanto para si, como para a

sociedade. Uma metodologia que permita também fazer com que o aluno

adquira conhecimentos para compreender as diferentes relações que são

estabelecidas na construção do espaço geográfico, no qual se encontra

inserido, tanto em nível local como mundial, os avanços na tecnologia,

nas ciências e nas artes como resultantes de trabalho e experiência

coletiva da humanidade.

Alguns encaminhamento metodológico, seguem abaixo como

propostas de ações:

- Coleta de dados para posterior leitura e análise de resultados obtidos;

- Perguntas e suposições acerca do assunto em estudo;

- Defesa de um ponto de vista (Debate/Fórum);

- Elaboração de hipóteses;

- Projetos envolvendo a realidade local;

- Leitura, interpretação e produção de textos;

- Leitura, interpretação e superposição de mapas;

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- Interpretação de noticiários diários e a relação com os temas

estudados;

- Análise e/ou interpretação de gráficos e tabelas;

- Elaboração de quadro cronológico/ processo histórico;

- Produção de textos a partir de informações diversas;

- Interpretação de filmes, documentários e fotos com paisagens com

retratos das mais diversas realidades;

- Aulas de campo como visitas a indústrias, parques, unidades de

conservação, municípios históricos, Portos, Ilhas, pontos turísticos

regionais e outros locais que enriqueçam e auxiliem o educando na

compreensão do espaço geográfico;

- Trabalhos em grupos, entre outros.

- Uso dos recursos tecnológicos como laboratório de informática, TV

pendrive, entre outros.

Avaliação

O processo de avaliação deve considerar a mudança de

pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o

êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem,

a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Ao

destacar tais elementos como parâmetros de qualidade do ensino e da

aprendizagem, rompe-se a concepção pedagógica da escola tradicional

que destacava tão somente a memorização, a obediência e a passividade

(HOFFMANN, 1993).

O processo de aprendizagem discutido por Vygotsky é

condicionado pelo conflito/confronto entre as idéias, os valores, os

posicionamentos políticos, a formação conceitual prévia dos alunos e as

concepções científicas sobre tais elementos. Esse método pedagógico

dialético possibilita a (re) construção do conhecimento, em que o

processo de aprendizagem atinge, ao longo da escolarização, diferentes

graus de complexidade de acordo com o desenvolvimento cognitivo dos

alunos (CAVALCANTI, 2005).

A avaliação deixa de ser um momento terminal do processo

educativo (como hoje é concebida) para se transformar na busca

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incessante de compreensão das dificuldades do educando e na

dinamização de novas oportunidades de conhecimento (HOFFMANN,

1993, p. 21). Secretaria de Estado da Educação do Paraná 1986).

A prática docente, sob os fundamentos teórico-metodológicos

discutidos nestas Diretrizes Curriculares, contribui para a formação de

um aluno crítico, que atua em seu meio natural e cultural e, portanto, é

capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio. É esse

resultado que se espera constatar no processo de avaliação do ensino de

Geografia.

Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em

Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento

das relações socioespaciais para compreensão e intervenção na

realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos

geográficos e assimilaram as relações Espaço Temporais e Sociedade ↔ ↔

Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.

No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é

importante que o professor tenha registrado, de maneira organizada e

precisa, todos os momentos do processo de ensino-aprendizagem, bem

como as dificuldades e os avanços obtidos pelos alunos, de modo que

esses registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da

avaliação quanto atenda às exigências burocráticas do sistema de notas.

Será necessário, então, diversificar as técnicas e os instrumentos de

avaliação. Ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor

pode usar técnicas e instrumentos que possibilitem várias formas de

expressão dos alunos, como:

• interpretação e produção de textos de Geografia;

• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

• pesquisas bibliográficas;

• relatórios de aulas de campo;

• apresentação e discussão de temas em seminários;

• construção, representação e análise do espaço através de maquetes,

entre outros.

O processo de avaliação deverá ser contínuo e dinâmico, onde o

professor esteja aberto para buscar formas mais criativas e até

alternativas para compreender se o aluno avançou, e como o

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conhecimento da Geografia faz sentido para esse aluno hoje e também o

fará futuramente.

Várias alternativas poderão diversificar a avaliação, desde

trabalhos em equipes e individuais, pesquisas bibliográficas e de campo,

at[e mesmo provas individuais e em duplas, com ou sem consulta. Além

da análise e interpretação de gráficos, mapas, tabelas, documentários,

entre outros.

Será oportunizada a recuperação de estudos, como forma de

garantir desempenho do educando.

A avaliação é parte integrante do ensino e, por meio dela, o

professor estuda, analisando os dados da aprendizagem, tendo em vista

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem. Portanto, será

diagnóstica, somativa, qualitativa, contínua, permanente e cumulativa,

levando em conta as atividades e a capacidade de síntese e a elaboração

pessoal do aluno sempre de forma holística.

Assim, o aluno deverá ser capaz de gerar respostas adequadas aos

problemas atuais através de textos, imagens, produções, etc.

- Solicitar ao aluno resumos, sínteses e reproduções com argumentos

coerentes e coesos;

- Avaliar a participação ativa do aluno em debates, palestras, trabalhos,

visitas e/ou pesquisas de campo, abordagem crítica de filmes, noticiários,

etc.

- Avaliar em função da totalidade do processo ensino-aprendizagem;

- Fazer com que o aluno assuma uma postura crítica com função

diagnóstica, verificando a passagem do senso comum para a

sistematização dos conteúdos;

Acima de tudo, uma avaliação que leve os alunos à compreensão da

realidade e à formação para a cidadania contribuindo para uma maior

participação do educando na sociedade em que vive.

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Page 67: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Referências Bibliográficas:

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atual

São Paulo. Ed. Moderna. 3ª ed.2001.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e

tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio.

Brasília: Ministério da Educação, 1999. p.299-309.

COELHO, Marcos de Amorim; TERRA, Lygia. Geografia Geral e

Geografia do Brasil. O Espaço Natural e Socioeconômico. São

Paulo. Ed. Moderna. 1ª ed. 2005

LUCCI, Elian Alabi...BRANCO, Anselmo Lazaro....MENDONÇA, Cláudio.

Geografia Geral e do Brasil. São Paulo. Ed. Saraiva. 1ª Ed. 2003.

OLIVA, J. Ensino de Georgafia: Um retrato desnecessário. In CARLOS, A.

F. A. (org). A Geografia na Sala da Aula. São Paulo: Contexto, 1999.

PARANÁ,. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

da Disciplina de Geografia – Ensino Médio. Versão Preliminar.

Curitiba. Julho 2006.

PARANÁ,. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

da Disciplina de Geografia – Ensino Médio. Versão Preliminar.

Curitiba. Julho 2006.

SANTOS, M. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro: Record,

2000.

67

Page 68: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Apresentação Geral da Disciplina de História

A finalidade da história é expressa no processo de produção do

conhecimento humano sob a forma de consciência histórica dos sujeitos.

O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu

objetivo de investigação, construídas a partir das experiências dos

sujeitos.

A história tem como objetivo de estudos os processos históricos

relativos as ações e relações humanas praticadas no tempo, bem como os

sentidos que os sujeitos deram as mesmas, tendo ou não consciência

dessas ações.

Na década de 70, o ensino de história era predominante

tradicional, valorizando alguns personagens como sujeitos da história e

de sua atuação em fatos políticos, professores, aulas, memorização e

repetição do que era ensinado como verdade.

No início da república em 1989, o conteúdo de história do Brasil

ficou relegado a um espaço restrito no currículo, que devido a sua

extensão dificilmente era tratado pelos professores de história.

Após a implantação do regime militar, o ensino de história manteve

seu caráter estritamente político, pautado nos estudos de fontes oficiais e

narrado apenas do ponto de vista factual. Os grandes heróis como

sujeitos da história, a serem seguidos e não contestados.

A partir da Lei 5692/71, o ensino de história tinha como prioridade

de ajustar o aluno ao cumprimento dos seus deveres patrióticos na

metade de 1980 e início dos anos 90, cresceram os debates em torno das

reformas democráticas na área educacional, repercutindo novas

propostas de ensino de história, resultando em liberdades individuais e

coletivas no país.

A análise histórica da disciplina, como as novas demandas sociais

para o ensino de história se apresentam como indicativos para a

elaboração de Diretrizes Curriculares.

Os conteúdos estruturantes são identificados no processo histórico

da constituição da disciplina e referencial teórico atual.

A finalidade da história é expressa na produção do conhecimento,

que é provisório, sob a consciência histórica dos sujeitos. Provisoriedade

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Page 69: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

não significa relativismo teórico mas que existem várias explicações ou

interpretações para um mesmo fato. De fato, o conhecimento histórico

possui formas diferentes de explicar seu objetivo de investigação, a partir

das experiências dos sujeitos.

Na virada do século XX para o XXI, verificou-se um conflito entre as

diferenças correntes historiográficas. Entretanto não caracteriza ruptura

de paradigmas inconciliáveis, mas novas configurações e construções que

expressam contrapontos e consensos.

A nova história, expressa a história das mentalidades, insere-se no

contexto conturbado da década de 1960, influenciada pelos

acontecimentos de maio de 1968, em Paris, da primavera de Praga, dos

movimentos feministas, pelas lutas contra a desigualdades raciais nos

Estados Unidos da América, entre outros.

Na nova história e entre outras correntes historiográficas, logo

surgiram inúmeras críticas que, ao abrir o seu campo de investigação,

para aproximar-se de outras áreas do conhecimento levou a ser chamada

“história em migalhas”, Francois Dosse (1950), ou seja, houve um

estilhaçamento dos objetos, métodos e abordagens do conhecimento

histórico.

A partir dessas críticas, muitos historiadores migraram para a nova

história cultural, que despontou no final da década de 1980.

Para Peter Burke (1937), tanto a nova história cultural como a nova

história da década de 1970 recorrem à palavra “nova” para distinguir as

produções historiográficas das formas anteriores. Por sua vez, a palavra

“cultural” é aplicada para diferenciá-la da história intelectual, campo que

abrange o conjunto das formas de pensamento, antiga história das idéias

e também da história social.

“O conceito de cultura, denota um padrão, transmitido

historicamente de significados corporizados em símbolos, um sistema de

concepções herdadas, expressas em formas simbólicas, por meio das

quais os homens comunicam, perpetuam e desenvolvem o seu

conhecimento e as atitudes perante a vida”.

Para Chatier, a cultura não é situada nem acima nem abaixo das

relações econômicas e sociais. “Todas as práticas sejam econômicas ou

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Page 70: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

culturais dependem das representações utilizadas pelos indivíduos para

darem sentido ao seu mundo”.

A nova história cultural considera as categorias de representação e

apropriação para produzir o conhecimento histórico.

A abordagem local e os conceitos de representação, prática

cultural, apropriação circularidade cultural e polifonia possibilitam aos

alunos e aos professores tratarem documentos sob problematizações

mais complexas em relação a história tradicional. Desse modo podem

desenvolver uma consciência histórica que leve em conta as diversas

práticas culturais dos sujeitos, sem abandono do rigor do conhecimento

histórico.

A partir de 1956, surge a Nova Esquerda Inglesa, com historiadores

britânicos vinculados ao Partido Comunista Inglês, que, descontentes

com o regime stalinista, romperam com o partido e acabaram

influenciando fortemente a historiografia britânica. Os historiadores

dessa corrente teórica consideram a subjetividade, as relações entre as

classes e a cultura. Defendem, ainda, que a consciência de classe se

constrói nas experiências de classe se constrói nas experiências

cotidianas comuns, a partir das quais são tratados os comportamentos,

valores, condutas, costumes e culturas.

Ao optar pelas contribuições das correntes da nova história

cultural e nova Esquerda Inglesa como referências teóricas, objetiva-se

propiciar aos alunos a formação da consciência histórica.

Objetivos

Tomando como premissa básica, o estudo de história contribui para

o cumprimento do exercício da cidadania.

As funções essenciais do estudo da história é contribuir para o

desenvolvimento crítico, espírito social e politicamente participativo,

capaz de avaliar a sua possibilidade de atuação no contexto histórico em

que se insere. Isso significa que o ensino de história deve fazer com que o

estudante:

- produza uma reflexão de natureza histórica.

- pratique um exercício de reflexão que o encaminhará para outra

reflexões, de natureza semelhante, em sua vida e não necessariamente

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Page 71: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

só na escola, pois a história produz um conhecimento fundamental para

a vida do homem, indivíduo eminentemente histórico.

O ensino da história deve desenvolver o senso crítico, rompendo a

valorização do saber enciclopédico, socializando a produção da ciência

histórica, passando da reprodução do conhecimento a compreensão das

formas de como este foi produzido. Construção de uma história que com

a ação, tenta mudar e melhorar o cotidiano do aluno, a melhor

compreensão da sociedade na qual o jovem está inserido, favorecendo,

desempenhando o seu papel.

A medida que o ensino de história lhe possibilita construir noções,

ocorrem mudanças no seu modo de entender a si mesmo, aos outros, as

relações sociais, podendo interferir de certo modo, nas suas relações

pessoais, sociais e no seu compromisso com as classes, os grupos sociais,

as culturas e valores.

É fundamental que o aluno tome consciência de que é parte do

mundo e agente transformador da realidade, assim como:

- possibilitar o entendimento;

- relacionar o entendimento e a formação da noção de identidade

social;

- compreender os fatos históricos como ações humanas significativas;

- analisar lutas sociais, guerras e revoluções na história;

- analisar as transformações tecnológicas e os impactos atuais.

1º Ano do Ensino Médio

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

1. Introdução ao Estudo da História

2. • História como ciência.

• Tempo e espaço.

2. Pré-História (Mundo – América – Brasil – Paraná)

• Teorias do surgimento do ser humano.

• Paleolítico.

• Neolítico.

• Surgimento da escrita.

3. Conceito de Trabalho

• Formação das sociedades

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Page 72: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

4. Primeiras Civilizações Africanas

• África antiga.

• Egito.

5. O Mundo do Trabalho em diferentes Sociedades

• Sociedades pré-colombianas.

• Grécia Antiga.

• Roma Antiga.

• Sociedade feudal.

1. Estados nos Mundos Antigo e Medieval

• Estado na antiguidade oriental (Mesopotâmia, Egito, Hebreus).

• Estado na Grécia Antiga, Pérsia, Macedônia, Roma.

• Estado na Idade Média.

• Estado Islâmico.

7. Relações Culturais nas Sociedades Grega e Romana

• Mulheres na sociedade, filosofia e artes gregas.

• Mulheres na sociedade romana.

• Lutas plebéias e escravas em Roma.

8. Cidades na História

• Neolítico.

• Cidades gregas e romanas.

• Islão – civilização urbana.

• Cidades na América pré-colombiana.

• Europa medieval.

9. Urbanização e Industrialização no Paraná

• Início da ocupação do Paraná (espanhola e portuguesa).

• Ciclos econômicos (ouro, gado, madeira, erva-mate, café,

agroindustrialização).

2º Ano do Ensino Médio

Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

1. Relações culturais na Sociedade Medieval

Pré-conceito de Idade Média.

• Dominação e resistência dos camponeses e nas cidades

(exclusão).

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Page 73: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Mulheres na Idade Média.

• Os hereges.

• Doenças.

2. Movimentos Sociais, Políticos, Culturais na Sociedade Moderna

• Renascimento.

• Reforma protestante.

• Revolução gloriosa.

• Iluminismo.

3. Transição do trabalho escravo para o livre

• Os europeus e as etnias do novo mundo.

• Escravidão na África e América, mundo.

• Abolição da escravidão nos Estados Unidos, América, Brasil.

• Escravidão (contemporâneo).

4. Relações Dominação (Séc XVIII, XIX)

• Revolução Francesa / Norte Americana.

• Manifestações feministas.

• Organização dos operários (Anarquismo / Marxismo).

• Jovens: Política, Cidadania.

5. Conceito de Trabalho (Rev. Industrial - Teorias do Capitalismo)

• Valor.

• Divisão.

• Trabalho no mundo contemporâneo.

• O trabalho vai acabar ?

6. Construção de Trabalho Assalariado

• De artesãos a assalariados.

• Sistemas de fábricas.

• Tempo e trabalho.

• Trabalho infantil / feminino.

7. Urbanização e Industrialização Séc XIX

• Indústria e urbanização.

• A cidade industrial.

• Higiene, saúde.

• Arquitetura, transportes, eletricidade, literatura, arte.

• O futuro nas grandes cidades.

73

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3º Ano do Ensino Médio

Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

1. Urbanização e Industrialização no Brasil

• Atividades econômicas no Brasil colônia

• As cidades, vida urbana e industrialização no Brasil

• Vida urbana e industrialização no Brasil

2. Estado e as Relações de Poder

• Formação do estado moderno (Espanha, Portugal)

• Teóricos do estado absolutista

• Independência do Brasil (Idéia de nação)

3. Estado Imperialista

• Formação de império e colônias no séc XIX

• Crise do estado imperialista

• Regimes Totalitários

• Mundo Bipolarizado (Guerra Fria)

• Crise do socialismo

• Ataque ao império Estadunidense

3. Relações de Poder e Violência

• O estado e as relações de poder

• Guerras Revolucionárias e Nacionais (Revolução Francesa /

Napoleão Bonaparte)

• As guerras Mundiais (I e II)

• Totalitarismo / Guerra Fria e a violência

• Tortura / Sociedade

5. Trabalho na Sociedade Contemporânea

• Trabalho assalariado (taylorismo, Fordismo, toyotismo)

• Trabalho no Brasil, Séc XX : inicio, Era vargas, Produção a partir

de de 1990.

6.Movimentos Sociais, Políticos, Culturais na Soc. Contemporânea:

• Camponeses (Sem Terras) -(Brasil, México)

• Movimento Feminista /Jovem/Rip Rop./Hippie /Rap /Negro

7. A Escravidão Hoje

• Trabalho não remunerado;

• A escravidão no Brasil;

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• O trabalho escravo infantil

• CLT ( Consolidação das leis Trabalhistas);

• OIT ( Organização Mundial do Trabalho).

8. Urbanização e Industrialização na Sociedade Contemporânea

• Mundialização (Globalização)

• Explosão urbana

• Tecnologia, Arte, urbanização

• Problemas sociais e estruturais urbanos.

Conteúdos Estruturantes:

Relações de trabalho;

Relações de Poder;

Relações Culturais.

Metodologia

A história se caracteriza pela pluralidade de interpretações e

concepções metodológicas, cada uma delas com seus significados e

princípios próprios.

A metodologia centrada na história cultural, enfatiza na arte,

literatura, a criatividade popular e erudita. A visão de mundo de uma

sociedade, o viver, pensar, agir, sentir de homens e mulheres que

criaram e criam seu dia-a-dia, essas praticas culturais, seus eventos

sociais que estão presentes com as interação cultural dos diferentes

grupos, com seus valores, costumes tradições, conflitos, transformações e

permanências, sempre respeitando a pluralidade de formas usadas no

estudo do passado. Essa pluralidade é fruto do diálogo da historia com

outras ciências humanas, como a antropologia, a sociologia, a economia,

a geografia, psicologia, filosofia e tantas outras, o que amplia a nossa

possibilidade de estudar a especificidade cultural de cada sociedade, a

multiplicidade de seus valores e práticas sociais.

“A vida cotidiana é a vida do homem inteiro: ou seja, o homem

participa na vida cotidiana com outros aspectos de sua individualidade,

de sua personalidade”(HELLER, 1970, P. 17-18).

Trabalhando não apenas com a idéias de transformação e

permanências na história, mas também com as particularidades, a

contradições e a complexidade das relações entre os seres humanos, os

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Page 76: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

únicos capazes de criar cultura. E em pleno século XXI, as novas

tecnologia vêm ampliar, melhorar, e completar o ensino história (TV,

Vídeo, Computador, etc).

Além disso, a produção do conhecimento histórico, realizada

pelo historiador, possui um método especifico, baseado na explicação e

interpretação.

Para que esse objetivo seja alcançado, é necessário que o professor

faça uma abordagem dos conteúdos sob a exploração de novos métodos

de produção do conhecimento histórico e inclua em sua metodologia de

trabalho:

•vários recortes temporais;

•diferentes conceitos de documentos;

•sujeitos e suas experiência, numa perspectiva de diversidade;

•formas de problematização em relação ao passado;

•condições de elabora conceitos que permitam pensar historicamente;

•a superação da idéia de história como verdade absoluta.

Avaliação

Avaliar é um ato extremamente polêmico e dedicado, envolve visões

pedagógicas e juízos diversos. O objetivo do processo ensino-

aprendizagem é alcançar uma mudança comportamental e cognitiva. A

avaliação com toda sua complexidade , representa o instrumento

fundamental para verificar o grau efetivo dessas mudanças e se elas

correspondem as metas pedagógicas estabelecidas.

Ainda há escolas e professores que adotam como única forma de

avaliação a capacidade de memorização , priorizando alguns, porém , é

preciso desenvolver, valorizar outras competências como: racionar

conclusões próprias, discutir, criticar, comparar, analisar, etc.., pois de

acordo com Paulo Freire , essa atitude de memorização lembra o

mecanismo bancário de depósito e saque.

Uma avaliação plural e contínua que possa avaliar as competências

específicas de cada aluno, como capacidade de refletir, apontar soluções,

discussões em sala de aula, capacidade de interagir e cooperar, respeitar

valores culturais. Uma avaliação múltipla contínua desta ótica, visando

proporcionar a produção de conhecimento histórico e a criação de

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Page 77: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

conceitos históricos passados e construídos, sendo o que importa é a

aprendizagem significativa e o crescimento do aluno.

Ao longo do Ensino Médio, o aluno deverá entender as relações de

trabalho, as relações de poder, as relações culturais, as quais se

articulam e constituem o processo histórico.

Referências Bibliográficas:

COTRIM, Gilberto. História para o Ensino Médio. São Paulo,

Saraiva, 2002.

DIVALTE, História, Ensino Médio, São Paulo, Ática, 2003.

HELLER, Agnes, O cotidiano da História . Rio de Janeiro, Paz e

Terra, 1970.

PETTA, Nicolina Luiza, História uma abordagem integrada. São

Paulo, Moderna, 1999.

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Page 78: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Apresentação Geral da Disciplina de Língua Portuguesa

A linguagem é considerada como capacidade humana de articular

significados coletivos e compartilhá-los, em sistemas arbitrários de

representação, que variam de acordo com as necessidades e experiências

da vida em sociedade. Nas interações sociais, as relações comunicativas

da língua tornam-se dialógicas e permitem adequação de sentidos,

relações, compreensões.

Pela linguagem se expressam idéias, pensamentos e intenções,

estabelecem-se relações interpessoais anteriormente inexistentes e se

influencia o outro, alterando suas representações da realidade e da

sociedade e o rumo de suas relações.

Em outras palavras, tudo o que dizemos, dizemos a alguém e é esse

interlocutor, presente ou não no ato da nossa fala que acaba por

determinar aquilo que vamos dizer. Nossas palavras dirigem-se a

interlocutores concretos, isto é, pessoas que ocupam espaços bem

definidos na estrutura social. Mais do que isso, as nossas idéias sobre o

mundo se constroem nesse complexo de interação. Vale dizer: aquilo que

pensamos sobre o real está diretamente vinculado aos horizontes do

grupo social e da época a que pertencemos. Com isso queremos dizer que

a palavra adquire o sentido que o contexto social e histórico lhe confere.

Nessa concepção de linguagem, a língua é resultante de um trabalho

coletivo e histórico.

Assim para trabalhar com a linguagem dentro da disciplina

propomos que se opte em ensinar a ler, a escrever e a oralidade. O

trabalho com a gramática será feito na perspectiva do uso da

funcionalidade dos elementos gramaticais. A gramática normativa, por

sua vez, terá que ser domínio do professor, que é o responsável pela

criação de situações, ao nível da prática, em que os alunos deverão

incorporar de modo cada vez mais elaborado, a gramática da língua

culta. O cerne do trabalho de língua portuguesa deve constituir-se na

compreensão dos fatos lingüísticos e não na nomenclatura e classificação

dos mesmos.

A educação comprometida com o exercício da cidadania precisa

criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência

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Page 79: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

discursiva, isto é, tornar – aluno capaz de utilizar a língua de modo

variado e adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e

escrita. Desse modo a unidade básica do texto do ensino será o texto,

porque os textos organizam-se dentro de certas restrições de natureza

temática, composicional e estilística, que os caracteriza como

pertencentes a este ou aquele gênero.

O estudo literário segue o mesmo caminho. O processo de ensino

aprendizagem de Língua Portuguesa e Literatura baseia-se em propostas

interativas língua/ linguagem, consideradas em um processo discursivo

de construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em

particular e da sociedade em geral.

Essa concepção destaca a natureza social e interativa de

linguagem, em contraposição às concepções tradicionais. O objetivo é o

desenvolvimento e sistematização da linguagem interiorizada pelo aluno,

incentivando a verbalização da mesma e o domínio de outras utilizadas

em diferentes esferas sociais. O estudo da gramática passa ser uma

estratégia para compreensão / interpretação / produção de textos e a

literatura integra-se à área de leitura.

A interação é que faz com que a linguagem seja comunicativa. Toda

interação vai trazer nova construção de significados, assim exige-se por

parte de professores e alunos a capacidade de avaliar-se perante a si

mesmo e ao outro, fazendo com que surja o aprender a aprender,

aprender a escolher, sustentar as escolhas, no processo de verbalização,

em que processos cognitivos são ativados, no jogo dialógico do “eu” e do

“outro”.

Os papéis dos interlocutores, a avaliação que se faz do “outro” e a

expressão dessa avaliação em contextos comunicativos devem ser partes

dos estudos da língua e assim pode-se falar em adequação da linguagem

a situações de uso.

Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, têm

acesso à informações, expressam e defendem pontos de vista, partilham

ou constroem visões de mundo, produzem cultura.

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Page 80: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Objetivos Gerais

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber

adequá-la a cada texto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas

nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de um

posicionamento diante deles;

- Desenvolver o uso da língua oral e escrita em situações

discursivas por meio de práticas sociais que consideram os

interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes

textuais, além do contexto de produção / leitura;

- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, de modo a

atualizar o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização;

- Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela

Literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão

lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

- Aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar

acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos

discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a

linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da

norma padrão.

ENSINO MÉDIO

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Série: 1ª

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Leitura:

- conteúdo temático;

- interlocutor:

- finalidade do texto;

- intertextualidade;

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Page 81: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- contexto de produção;

- vozes sociais presentes no texto;

- discurso ideológico presente no texto;

- contexto da produção da obra literária;

- relação de causa e consequência entre as partes;

- elementos composicionais de cada gênero trabalhado.

- identificação da ideia principal, argumentos, causas,...

- progressão referencial;

- partículas conectivas do texto;

* semântica:

- operadores argumentativos.

- modalizadores;

- figuras de linguagem.

Escrita:

- conteúdo temático;

- interlocutores;

- finalidade do texto;

- Informatividade;

- intencionalidade;

- contexto de produção;

- intertextualidade;

- referência textual;

- vozes sociais presentes no texto;

- ideologia presente no texto;

- elementos composicionais do gênero;

- progressão referencial;

- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

- marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes das

palavras no texto, pontuação, recursos gráficos( aspas, travessão,

negrito)

- vicio de linguagem;

- concordância verbal e nominal;

- uso do discurso direto , indireto e indireto livre

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Page 82: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- funções da linguagem;

- gêneros literários;

- definição de literatura;

- história da Língua Portuguesa;

- formação das palavras

- variações lingüísticas;

- fonética;

- crase

- estudo de literatura: Romantismo, Realismo, Naturalismo,

Parnasianismo.

* Semântica:

- ambiguidade;

- operadores argumentativos;

- significado das palavras

- figuras de linguagem:

- modalizadores;

Gêneros trabalhados: fábula, poema, texto teatral, carta pessoal,

relato pessoal, campanha publicitária, relatório de experiência científica,

seminário, debate regrado público, artigo de opinião, textos

argumentativos.

Oralidade

- conteúdo temático;

- papel do locutor e interlocutor;

- intencionalidade;

- argumentos;

- turnos da fala;

- entonação, expressões faciais, corporais, gestuais,pausas

- adequação do discurso ao gênero;

- variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas)

- marcas linguísticas: coesão,gírias, repetição, coerência

- diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

- estilo formal e informal

- elementos semânticos;

- adequação da fala ao contexto.

82

Page 83: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

Série: 2ª

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Leitura:

- conteúdo temático;

- interlocutor:

- finalidade do texto;

- intertextualidade;

- contexto de produção;

- vozes sociais presentes no texto;

- discurso ideológico presente no texto;

- contexto da produção da obra literária;

- relação de causa e consequência entre as partes

- elementos composicionais de cada gênero trabalhado.

- identificação da ideia principal, argumentos, causas,...

- progressão referencial;

- partículas conectivas do texto;

* semântica:

- operadores argumentativos.

- modalizadores;

- figuras de linguagem.

Escrita:

- conteúdo temático;

- interlocutores;

- finalidade do texto;

- Informatividade;

- intencionalidade;

- contexto de produção;

- intertextualidade;

- referência textual;

- vozes sociais presentes no texto;

- Ideologia presente no texto;

- elementos composicionais do gênero;

83

Page 84: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- progressão referencial;

- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto;

- marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes das

palavras no texto, pontuação, recursos gráficos ( aspas, travessão,

negrito)

- vicio de linguagem;

- concordância verbal e nominal;

- uso do discurso direto, indireto e indireto livre

- classes das palavras na construção do texto;

- termos essenciais e integrantes;

- estudo de literatura: Romantismo, Realismo, Naturalismo,

Parnasianismo.

* Semântica:

- ambiguidade;

- operadores argumentativos;

- significado das palavras

- figuras de linguagem:

- modalizadores;

Gêneros trabalhados: cartaz, mesa-redonda, crônicas, contos,

carta do leitor, anúncios publicitários, notícia, resumo, poemas,

paródias, tiras,reportagem,resenha crítica, editorial,romance.

Oralidade

- conteúdo temático;

- papel do locutor e interlocutor;

- intencionalidade;

- argumentos;

- turnos da fala;

- entonação, expressões faciais, corporais, gestuais,pausas

- adequação do discurso ao gênero;

- variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas)

- marcas linguísticas: coesão,gírias, repetição, coerência

- diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

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Page 85: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- estilo formal e informal

- elementos semânticos;

- adequação da fala ao contexto.

Série: 3ª

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Leitura:

- conteúdo temático;

- interlocutor:

- finalidade do texto;

- intertextualidade;

- progressão referencial;

- referência textual;

- intencionalidade;

- contexto de produção;

- vozes sociais presentes no texto;

- discurso ideológico presente no texto;

- contexto da produção da obra literária;

- relação de causa e consequência entre as partes;

- elementos composicionais de cada gênero trabalhado.;

- partículas conectivas do texto;

- identificação da ideia principal, argumentos, causas,...

* Semântica:

- operadores argumentativos;

- figuras de linguagem;

- modalizadores.

Escrita:

- conteúdo temático;

- interlocutores;

- finalidade do texto;

- Informatividade;

85

Page 86: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- intencionalidade;

- contexto de produção;

- intertextualidade;

- referência textual;

- vozes sociais presentes no texto;

- ideologia presente no texto;

- elementos composicionais do gênero;

- progressão referencial;

- relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto.

- marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes das

palavras no texto, pontuação, recursos gráficos( aspas, travessão,

negrito)

- vicio de linguagem;

- concordância verbal e nominal;

- uso do discurso direto , indireto e indireto livre;

- regência verbal e nominal;

- colocação pronominal ;

- orações coordenadas e subordinadas;

- estudo da literatura: Pré – modernismo, modernismo, vanguardas

europeias, semana de arte moderna, tropicalismo..

* Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem

Gêneros trabalhados: crônicas, contos, carta do leitor,

anúncios publicitários, notícia, poemas,paródias, tiras,reportagem,

editorial,romance, cartas argumentativas, debate regrado,textos de

teatro,atas, sonetos, textos de opinião, texto argumentativo,

charges.

Oralidade

- papel do locutor e interlocutor;

- conteúdo temático;

- aceitabilidade do texto;

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- turnos da fala;

- finalidade;

- argumentos;

- entonação, expressões faciais, corporais, gestuais,pausas

- adequação do discurso ao gênero;

- variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas)

- Marcas linguísticas; coesão, gírias, repetição, coerência

- diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

- estilo formal e informal;

- elementos semânticos.

ANÁLISE LINGUÍSTiCA

A prática de análise lingüística constitui um trabalho de reflexão

sobre a organização do texto escrito, um trabalho no qual o aluno

percebe o texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas

pelo autor, tendo em vista seu interlocutor. A analise inclui morfologia,

sintaxe, variedades da língua portuguesa, os diferentes registros, as

relações e diferenças entre língua oral e escrita, quer no nível fonológico-

ortográfico, quer no nível textual.

Metodologia:

O ensino de Português , no Ensino Médio, deve estar voltado

para a formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a

realidade do novo milênio.

Entende-se que a língua é organizada pelas atividades dialógicas

dos falantes / ouvintes. É pela linguagem que os homens se comunicam,

têm acesso à informação, expressam e defendem seu ponto de vista,

partilham ou constroem visões de mundo. Portanto, adotaremos a

perspectiva interacionista de linguagem sócio-histórica. Assim sendo, o

aluno deverá reelaborar seus conhecimentos e desenvolver competências

lingüísticas por meio do uso e reflexão sobre a língua. Para tanto

utilizamos os mais variados textos, enfocaremos as práticas de : leitura,

oralidade e escrita procurando selecionar atividades que tenham

relação com a vivência do aluno tornando o ensino mais adequado à

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realidade dos alunos. Serão realizadas leituras orais, individuais,

coletivas em duplas. Produções de textos individuais, coletivas, em

duplas. Reescrita de textos no quadro de giz. Exercícios elaborados pelo

professor. Pesquisas em enciclopédias, apresentações do estudo,

dramatizações, exposições dos trabalhos no mural. Em literatura, será

dado enfoque maior ao texto como um todo porque a literatura muito

mais do que um objeto portador de mensagens e ensinamentos, é um

jeito particular de enxergar o mundo, onde a fronteira entre a verdade e

a mentira é relativizada.

O melhor domínio de língua e seus códigos se alcança quando se

entende como ela é utilizada no contexto na produção do conhecimento

científico, da convivência, do trabalho ou das práticas sociais: nas

relações familiares ou entre companheiros, na política ou no jornalismo,

no contrato de aluguel ou na poesia, na física ou na filosofia. Para

trabalhar-se o conteúdo mais significativo serão utilizados jornais,

revistas, livros literários, didáticos, análise de filmes, júri simulados e

outros. Leitura expressiva de textos por parte do professor e aluno. Aulas

expositivas, leitura silenciosa, debates, diálogos, dinâmicas de grupo, uso

de livros didáticos e literários, uso da biblioteca para leitura,

apresentação de trabalhos. Exercícios escritos e produções de textos.

Na leitura

Ao aluno serão propiciados diversos momentos de leitura de

diferentes textos abordando o mesmo gênero textual, além de textos

diversos sobre o mesmo tema. Partindo sempre do conhecimento prévio

do aluno a respeito do gênero estudado e do tema abordado. Sempre que

possível o aluno será levado a levantar hipóteses sobre o texto lido

analisando o título, imaginando possíveis finais para o texto lido ou

escrito. Serão aplicadas diversas estratégias para desenvolver a leitura

como: compreender os propósitos implícitos e explícitos da leitura, ativar

e aportar à leitura os conhecimentos prévios relevantes para o conteúdo

em questão; verificar o conhecimento linguístico: como pronunciar,

vocabulário e regras da língua, observação das palavras, sinais notações

que funcionam como pistas. As preposições como até, ainda, já,

conjunções logo, portanto, são essenciais para o entendimento do texto.

Será abordado o conhecimento textual: textos narrativos (marcação

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temporal cronológica, cenário, complicação, resolução), expositivos

(temática, problema, solução), descritivos (listagem, qualificação). E

também, ativar as capacidades cognitivas de:

a) compreensão - Em um primeiro momento deve o leitor ater-se

ao ponto de vista do autor, à tese que o autor defende no texto.

b) análise – É a capacidade de decompor um todo em suas partes,

partindo das sentenças-tópico dos parágrafos e suas relações com o

texto.

c) síntese – é a capacidade de colocar em ordem os pensamentos

essenciais do autor,

d) avaliação – é a capacidade de emitir um juízo de valor e de

verdade a respeito das ideias essenciais de um texto.

e) aplicação – é a capacidade de resolver situações semelhantes à

situação explicitada no texto.

Na escrita:

Por meio do estudo oral do gênero em questão o aluno será levado

a produzir o próprio texto observando o tema, interlocutor, finalidade do

texto observando a coesão e coerência além da clareza na defesa das

ideias, argumentação. Antes da produção do aluno serão analisados

diversos textos para que o aluno perceba os recursos usados, os

elementos essências do gênero estudado, sua finalidade. Ao término da

produção, o aluno revisará o seu texto podendo solicitar ajuda do colega

para que indique os possíveis problemas e assim possam ser sanadas as

duvidas na reescrita do texto eliminado os problemas que dificultam a

compreensão, bem como adequação do vocabulário, pontuação,

acentuação.

Na oralidade:

Os alunos serão estimulados a apresentar oralmente seus textos

produzidos, bem como prática da leitura oral, com entonação, pausa.

Outras atividades serão desenvolvidas como: leituras dos livros juvenis e

apresentação de resumos orais, declamação de poemas, debates,

palestras.

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A disciplina ainda deverá enfocar a Lei 11.645 “História e cultura

afro-brasileira e indígena e a Lei 9.795/99 “Meio ambiente” . Sendo assim

ao selecionar textos dar-se-á espaço para serem estudadas lendas afro,

indígenas. Ao analisar personagens da literatura brasileira enfocar os

autores negros, analisar as imagens presentes nos livros e qual a visão é

passada sobre o negro, indígena, meio ambiente. A Lei 13.381/01

“História do Paraná” será trabalhada a partir da seleção de autores e

obras paranaenses.

Instrumentos de Avaliação:

- provas individuais, em grupos ou duplas;

- pesquisas e síntese dos trabalhos;

- apresentações orais das pesquisas e dos pontos de vista sobre

diversos temas.

- participação do aluno em classe;

- reelaboração de produções nos quais não foram atingidos os

objetivos propostos,

- debates –argumentação.

- produção de textos atendendo ao gênero trabalhado.

Critérios de avaliação:

LEITURA:

Espera –se que o aluno:

- realize a leitura compreensiva, crítica, estabeleça inferências

- localize informações explícitas em um texto;

- depreende informação implícita no texto;

- identifique o tema;

- identifique a tese;

- amplie seu léxico;

- perceba o ambiente no qual circula o gênero.

- identifique os argumentos utilizados pelo autor para defender a

tese;

- estabeleça relações entre o texto escrito e a imagem ( texto não-

verbal, gráfico, obra de arte, mapas) entre outros;

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- reconheça palavras os expressões que denotam ironia, humor;

- manifeste-se por meio de julgamento, de crítica às relações

lógicos evidenciadas no texto e sua possível aplicação científica.

- compreende as diferenças decorridas do uso de palavras e/ ou

expressões no sentido conotativo e denotativo;

- Em relação às obras lidas literárias, amplie seu horizonte de

expectativas, perceba os diferentes estilos e estabeleça relações entre

obras de diferentes épocas com o contexto histórico atual;

- deduza os sentidos de palavras e/ ou expressões a partir do

contexto;

- compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo;

- conheça e utilize os recursos para determinar causa e

consequência entre partes do texto e elementos do texto;

- reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a progressão

referencial;

- entenda o estilo , que é próprio de cada gênero.

- Identifica as vozes sociais presentes no texto.

ESCRITA:

Espera-se que o aluno:

- atenha-se ao tema e gênero proposto;

- atenda as finalidades do texto solicitado (narrar, argumentar,

relatar, descrever ou instruir);

- apresente argumentos que sustentam o ponto de vista;

- produza o texto com unidade de sentido;

- empregue adequadamente os recursos de coesão;

- identifique os recursos de linguagem: denotação, conotação,

elipse, repetição, pontuação, rima,...);

- use adequadamente a linguagem de acordo com o contexto;

- elimine os recursos exclusivos da oralidade;

- faça a concordância verbal e nominal adequadamente ;

- empregue a pontuação e acentuação.

- Expresse sua ideias com clareza;

*Elabore textos atendendo:

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- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,

finalidade,...)

- à continuidade temática.

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais como coesão e coerência,

informatividade, ...

- empregue palavras ou expressões no sentido conotativo;

- entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na

organização, retomadas e sequenciação do texto;

- perceba a pertinência e use os elementos discursivos,

textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

- Reconheça palavras e/ou expressões que estabeleçam a

progressão referencial.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e

informal);

- apresente argumentos que sustentem o ponto de vista;

- mantenha a coerência do texto;

- elabore texto oral com informatividade e aceitabilidade;

- empregue a linguagem adequada ao contexto;

- expresse-se com clareza;

- Organize a sequência da fala;

- respeite os turnos da fala

- participe ativamente de diálogos, relatos, discussões;

- utilize conscientemente expressões faciais, pausas e entonação

nas exposições orais;

- analise os argumentos dos colegas em suas apresentações e / ou

nos gêneros orais trabalhados;

- analise recursos de oralidade em cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros

As avaliações serão realizadas mensalmente as quais serão

atribuídos conceitos como A (8,0 a 10,0) , AP ( 6,0 a 7,9) e NA (até 5,9).

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Recuperação Paralela

Será realizada toda vez que for constatado pouca aprendizagem.

Em relação às produções de textos serão os alunos orientados para a

reescrita e posterior avaliação do progresso em relação a primeira versão

. Serão tantas vezes revisadas as produções quantas os alunos refizerem.

Para apresentações orais de pesquisas, debates dar-se-á uma nova

oportunidade para que o aluno possa reapresentar o trabalho procurando

sanar as deficiências apresentadas anteriormente. Em relação as provas

escritas serão feitas recuperações posteriores com uma nova avaliação

escrita ou atividades para serem feitas em casa e apresentadas ao

professor.

Referências Bibliográficas

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São

Paulo: Parábola editorial, 2003.

CEREJA,William Roberto. Português: linguagens: ensino médio. 5 ed.

São Paulo: Atual, 2005.

FAULSTICH, Enilde L. Como ler, entender e redigir um texto.7 ed.

Petrópolis: Vozes, 1996.

FERREIRA, Gilvan,et al. Trabalhando com a Linguagem,1 ed. São

Paulo: Quinteto Editorial, 2006.

GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. 2. ed. Cascavel:

ASSOESTE Editora Educativa, 1984.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor. 4 ed. Campinas: Pontes, 1995.

Kock, Ingedore G. V. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1991.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba:

SEED,2009.

SOLÉ, Isabel. Trad. Claúdia Schilling. Estratégias de leitura. 6. Ed. Ed.

Porto Alegre: ArtMed, 1998.

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Apresentação Geral da Disciplina de Matemática

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e

atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um

fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto

natural, social e cultural. É uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos

cidadãos, mas também nas universidades e centros de pesquisas, onde se

verifica uma produção de novos conhecimentos que têm sido

instrumentos úteis na solução de problemas tanto científicos como

tecnológicos.

A matemática colabora para a informação da cidadania, sobre a

inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais, da

cultura e sobre o desenvolvimento da crítica e do posicionamento diante

das questões sociais.

Os povos das antigas civilizações desenvolveram conhecimentos

matemáticos que vieram a compor a Matemática que se conhece hoje.

As primeiras considerações sobre álgebra elementar foram feitas

pelos babilônios , por volta de 2000 a . C. Como ciência, a Matemática,

surgiu nos séculos VI e V. a . C. , com os gregos. Também na Grécia, por

meio dos pitagóricos, descobriu-se a importância e o papel da

Matemática no ensino e na formação das pessoas. Com os platônicos: a

aritmética; com os sofistas: primeiras práticas pedagógicas. No século I

a . C., o quadrivium ( aritmética, geometria, música e astronomia).

No Brasil , a Matemática era de caráter técnico, nas academias

militares.

Essas abordagens históricas não são apenas curiosidades. Há um

vínculo com os fatos sociais e políticos, bem como os pensamentos

filosóficos e matemáticos com o avanço científico.

Devido à função do desenvolvimento das tecnologias marcantes no

mundo do trabalho, exigem-se trabalhadores mais criativos e versáteis,

capazes de entender o processo de trabalho como um todo, dotados de

autonomia e iniciativa para resolver problemas em equipe e para utilizar

diferentes tecnologias e linguagem. Com isso, os profissionais devem

estar ligados a um processo contínuo de formação e portanto, devem

aprender cada vez mais.

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É papel da escola desenvolver uma educação que não dissocie

escola e sociedade, conhecimento e trabalho e que coloque o aluno ante

desafios que lhe permitam desenvolver atitudes de responsabilidade,

compromisso, crítica, satisfação e reconhecimento de seus direitos e

deveres.

A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao

desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a

comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciação

pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na

própria capacidade para enfrentar desafios.

As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam

uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer

problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões e

desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade

matemática.

È fundamental que o professor estimule o aluno a pensar, a

trabalhar, a processar as informações e, ao mesmo tempo, o auxilie a

avaliar seus conhecimentos de acordo com as metas traçadas. O

professor deve oferecer propostas de ensino e atividades que possibilitem

ao processo-aprendizagem realizar-se de forma natural e eficiente.

Aprender matemática deve ser mais do que memorizar resultados,

isto é, a aquisição do conhecimento deve estar vinculada como o domínio

de um saber fazer matemática. Isto será alcançado através de um

processo lento, começando com atividades sobre resolução de problemas

de diversos tipos, com objetivos de criar intuições, de estimular a busca

de regularidade, a capacidade de argumentação que são elementos

fundamentais para o processo de formalização do conhecimento

matemático.

O ensino da Matemática também deve proporcionar ao aluno o

conhecimento humano, para que ele possa ler e interpretar a realidade e

desenvolver capacidades necessárias para atuação efetiva na sociedade e

na vida profissional.

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Objetivos

O aluno deverá ser capaz de identificar, nomear, calcular, desenhar

é necessário revelar a matemática como construção humana ao longo da

história e não como um conhecimento pronto e acabado; mostrar as

diferentes necessidades e preocupações de diversas culturas. Assim, a

história da matemática pode ser usada em sala de aula, destacando-se as

relações entre ela e as outras ciências.

O objetivo do trabalho educacional em matemática precisa, em

todos os momentos, ajudar os alunos a se apropriarem do conhecimento

para que se tornem cidadãos e tenham consciência dessa cidadania.

- Construir o significado de números a partir de seus diferentes

usos no contexto social, explorando situações-problema que

envolvam contagem, medidas e códigos numéricos.

- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e

qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre

eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético,

geométrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico).

- Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e

resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos,

como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, utilizando

conceitos e procedimentos matemáticos.

- Trabalhar as ideias, os conceitos matemáticos intuitivamente,

antes da simbologia e da linguagem matemática.

- Interagir de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na

busca de soluções.

- Ler e interpretar textos matemáticos.

- Interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas,

gráficos, expressões...) e construir formas pessoais de registro

para comunicar informações coletadas.

- Desenvolver procedimentos de cálculos: mental, escrito, exato,

aproximado.

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- Perceber semelhanças diferentes entre objetos no espaço,

identificando formas.

- Reconhecer grandezas mensuráveis como comprimento, massa,

capacidade e elaborar estratégias de medidas.

- Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar.

- Utilizar adequadamente calculadoras e computadores,

reconhecendo suas limitações e potencialidades

- Estabelecer o pensamento algébrico como linguagem

- Analisar e descrever relações em vários contextos matemáticos

- Conceituar variável e incógnita; conhecer produtos notáveis e

coeficientes numéricos.

- Relacionar a geometria com a aritmética e a álgebra

- Analisar informações e dados com percepção, senso de

linguagem e raciocínio

- Valorizar definições, enunciados e demonstrações de fórmulas

para melhor compreensão e clareza do assunto.

- Fazer notações algébricas.

- Estabelecer correspondência entre as leis matemáticas,

geométricas e analíticas

- Ler e interpretar linguagem gráfica

- Utilizar gráficos como instrumento para resolução de exercícios

algébricos

- Criar condições de leitura crítica de diversos fatos.

- Quantificar, qualificar, selecionar , analisar e contextualizar

informações.

- Relacionar o conteúdo estatístico com a probabilidade.

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Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

1ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais.

Equações e Inequações Exponenciais.

Equações Logarítmicas.

Equações Modulares.

FUNÇÕES

Função Afim.

Função Quadrática.

Função Exponencial.

Função Logarítmica.

Função Trigonométrica.

Função Modular.

Função Inversa.

Função Composta.

GEOMETRIAS

Trigonometria no triângulo retângulo

- razões trigonométricas no triângulo retângulo.

- seno, co-seno e tangente.

Relações trigonométricas num triângulo qqualquer

- lei dos senos.

- lei dos co-senos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Estatística

- coleta, organização e descrição de dados.

- leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

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Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

2ª série

FUNÇÕES

Progressão Aritmética

- seqüências.

- fórmula do termo geral da PA.

- soma dos termos de uma PA.

Progressão Geométrica

- soma dos termos de uma PG.

- o limite da soma dos termos de uma PG.

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Matrizes

- construção e lei de associação.

- classificação, tipos ou ordem de matrizes.

- adição e multiplicação de matrizes.

- multiplicação de matrizes por um número real.

Determinantes

- regra de Sarrus.

- determinante 4 x 4 ( regra de Chiò e Laplace ).

Sistemas Lineares

- resolução de um sistema linear: escalonamento.

- discussão de um sistema linear.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise combinatória

- princípio fundamental da contagem.

- fatorial.

- arranjo.

- combinação.

- permutação simples.

- permutação com repetição.

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Binômio de Newton

- produto notável.

- quadrado da soma e da diferença.

- triângulo de Pascal.

- fórmula do termo geral e médio de um binômio.

Probabilidade

- experimento aleatório.

- espaço amostral.

- adição de probabilidades.

- multiplicação de probabilidades.

Noções de Estatística

- taxas percentuais.

- aumentos e descontos.

- Gráficos.

- interpretações gráficas, de tabelas e dados.

Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

3ª SÉRIE

GEOMETRIAS

Geometria Espacial Métrica

Poliedros

- poliedros de Platão.

- poliedros regulares.

- relação de Euler.

Prismas

- áreas e volume.

Cilindros

- áreas e volume.

- cilindro eqüilátero.

Pirâmides

- áreas e volume.

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Cones

- áreas e volume.

- cone eqüilátero.

Esfera

- área e volume.

Geometria Analítica

Ponto

- plano cartesiano.

- distância entre dois pontos.

- ponto médio entre um segmento.

Reta

- equação reduzida da reta.

- equação da reta dados dois pontos.

- coeficiente angular da reta.

- ângulo entre duas retas.

- condição de paralelismo e perpendicularismo entre retas.

- localização das retas no plano cartesiano.

- distância entre ponto e reta.

Circunferência

- circunferência.

- equação reduzida e normal da circunferência.

- localização da circunferência no plano cartesiano.

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Polinômios

- valor numérico de um polinômio.

- igualdade de polinômios.

- adição e multiplicação de polinômios.

- divisão de polinômios.

- teorema do resto de um polinômio.

Números Complexos

- o plano complexo.

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- módulo e argumento de um número complexo.

- potências de i.

- adição de números complexos.

- multiplicação e divisão de números complexos.

Equações Algébricas

- conjunto solução de uma equação algébrica.

- teorema das raízes racionais.

- teorema das raízes imaginárias.

- relação de Girard.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Estatística

- coleta, organização e descrição de dados.

- leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

Metodologia

Para que o aluno aprenda matemática com significado é importante

que ele estabeleça conexões entre os diferentes temas matemáticos e

também entre estes e as demais áreas do conhecimento.

Para a inserção de cada indivíduo no mundo das relações sociais, a

escola deve estimular o crescimento coletivo e individual, o respeito

mútuo e as formas diferenciadas de abordar os problemas que se

apresentam. A compreensão e a tomada de decisões diante de questões

políticas e sociais dependem da leitura crítica e interpretação de

informações complexas que incluem dados estatísticos e índices

divulgados pelos meios de comunicação.

O tratamento da informação envolve noções de estatística,

possibilidades e chances: utilização de gráficos e tabelas de textos

jornalísticos para a formulação de questões e problemas.

O trabalho com o eixo matemático (números e álgebra, geometrias,

funções e tratamento de informações) ganharão significado na medida

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em que seus estudos partem das relações que se podem estabelecer com

contextos sócio-culturais sem desconsiderar os contextos internos da

própria matemática.

Trabalhar com geometria na qual o aluno deve ser estimulado a fim

de explorar o espaço para nele situar-se, desenvolvendo habilidades de

observação tridimensional.

Utilizar a linguagem matemática da informação – coleta de dados,

medidas, tabelas, gráficos e porcentagens.

Utilizar a calculadora para facilitar alguns cálculos em momentos

que o aluno precisa estar com a sua atenção voltada para descobrir e

aprender. Mas é preciso cuidado com o seu uso em excesso pois pode

desabilitar os alunos para cálculos.

Utilizar jornais e revistas (áreas, porcentagens, proporcionalidade,

tabelas, gráficos...), fazendo análises, dando opiniões, tirando conclusões,

percebendo e compreendendo dados, tabelas, gráficos etc.

A partir da resolução de problemas o aluno terá a oportunidade de

aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações para

ter condições de buscar várias alternativas para resolução. A resolução

de problemas possibilita a compreensão de argumentos matemáticos pois

ajuda a vê-los como um conhecimento possível de ser apreendido por

todos no processo ensino-aprendizagem.

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de

relevância social que produzem conhecimento matemático. Assim não

existe um único saber, mas vários saberes distintos. As manifestações

matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e práticas que

emergem de ambientes culturais.

Na modelagem matemática é visto a valorização do aluno no

contexto social, procurando levantar problemas que sugerem

questionamentos sobre situações de vida.

Para que os alunos se motivem a estudar determinado

conteúdo é preciso atribuir significado a esse conteúdo, expondo o

assunto de maneira clara e interessante, podendo utilizar recursos tais

como: vídeos, jornais, jogos, computadores, revistas etc. Devido às

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aplicações e a importância histórica dos temas é necessário fazer a

contextualização dos conteúdos.

A partir das descobertas e dificuldades, discutir, debater junto aos

alunos as possíveis maneiras de solução. O aluno deverá ser capaz de

tomar decisões diante de situações-problema; fazer análise das questões

propostas; interpretar gráficos; textos e enunciados; organizar dados e

informações contidas nas questões e realizar trabalhos ou pesquisas de

forma coerente com o que foi pedido.

Podemos abordar nos conteúdos ( Estruturantes e Específicos) o

Processo de Ensino Aprendizagem na Cultura e História , Afro-brasileira

e Indígena, através do sistema de numeração indígena com contagem de

tempo e na cultura africana nos sistemas de numeração de bases

diferentes( base 5, 10 e 20). Nos conteúdos estruturantes, tais como:

Geometrias, tem-se: na geometria plana, temos a parte de simetrias das

pinturas, paralelismo, perpendicularismo e triângulos; na geometria

espacial tem-se os objetivos utilitários e decorativos dos africanos e

indígenas ( flechas, canoas, vasos e outros formatos de sólidos

geométricos).

Em Grandezas e Medidas aparecem as medidas de áreas,

comprimento e volume, contagem de tempo ( constelação ) usados por

esses povos. Em Tratamento da Informação temos estatística ( pesquisas,

população, dados, tabelas, gráficos e porcentagens) referentes aos

indígenas e africanos. E em Funções faz-se a análise de gráficos de

funções com questões afro-brasileiras e indígenas.

Com jogos e brincadeiras pode-se explorar os conteúdos

matemáticos, desenvolvendo o raciocínio lógico, percepção espacial,

conteúdos de geometria , simetria, simbologia, mostrando a importância

da cultura desses povos nos nossos costumes.

Trabalhar os conteúdos de forma que o aluno compreenda a

matemática como um meio de resolver situações cotidianas. É importante

que os alunos participem de forma dinâmica, partindo de experiências já

adquiridas e que os levem a ampliar ou formular novos conceitos.

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Avaliação

Conforme a proposta pedagógica da escola, a avaliação será

realizada por meio de atividades individuais, em duplas, em grupos,

pesquisas, participação nas aulas, no desenvolvimento das atividades,

além dos testes e provas.

Desta forma a avaliação compreende ser um instrumento

importante para fornecer informações sobre como está sendo realizado o

processo ensino-aprendizagem como um todo, tanto para o professor

como para a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados do

trabalho, assim como para o aluno verificar seu desempenho e não

simplesmente o acúmulo de conteúdos.

Deste modo a avaliação torna-se fundamental para repensar e

reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino, para

que realmente o aluno aprenda. Também deve ser entendida como

processo de acompanhamento e compreensão da dificuldade dos alunos

em atingir os objetivos. Portanto, avalia-se para identificar os problemas

e os avanços e redimensionar a ação educativa, visando o sucesso

escolar.

Referências Bibliográficas

- DCE -Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação

Básica do Estado do Paraná – Matemática – SEED

- LONGEN, Adilson ; Matemática em Movimento. Coleção

Dinâmica. Editora do Brasil. São Paulo.

- SMOLE, Katia Stocco e DINIZ, Maria Ignez; Matemática: Ensino

Médio. Editora Saraiva; 5ª edição, 2005 . São Paulo.

- MATERIAL SOBRE INSERÇÃO DA CULTURA AFRO INDÍGENA

NA ABORDAGEM DOS CONTEÚDOS MATEMÁTICOS. Enviados

por e-mail por Sandra Petermann.

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Apresentação Geral da Disciplina de Química

A química é uma ciência que estuda os materiais que constituem a

natureza, sua preparação, as transformações que sofrem, as energias

envolvidas nesses processos. Ela está presente em todas as atividades da

humanidade, e pode-se dizer que tudo a nossa volta é química, pois todos

os materiais que nos cercam, passaram ou passam por algum tipo de

transformação.

A ciência , como um conjunto organizado de conhecimentos,

apresenta-se dividida em várias disciplinas, entre elas, a Química, que

estuda a natureza da matéria , suas propriedades, suas transformações e

a energia envolvida nesses processos. Portanto, o professor em sala de

aula tem do dever de proporcionar ao aluno o entendimento do assunto,

de modo acessível e prático, permitindo que os alunos busquem o

conhecimento na Química e exercitem o pensar para um melhor

aproveitamento dessas informações. A química constitui uma das formas

que o ser humano criou para interpretar a natureza a agir sobre ela, e o

seu objeto de estudo são os fenômenos e as substâncias que ocorrem ao

nosso redor, onde os conteúdos apresentados visam familiarizar a aluno

com conceitos básicos e importantes para o seu desenvolvimento e

aprendizado.

É necessário, portanto, fazer uma análise dos malefícios e

benefícios que essa ciência traz;é comum ouvirmos comentários que

depreciam esta ciência, mas mudar esta situação não é papel apenas do

químico, mas de toda a sociedade, que deve ser critica, exigindo que o

conhecimento promova uma melhor qualidade de vida e que permita uma

coexistência harmoniosa entre o homem e o meio ambiente.

Para o aluno, é de extrema importância que ele saiba que de um

modo ou de outro sempre estamos em contato com a “química”, por

exemplo, quando entramos num supermercado e observamos a imensa

variedade de produtos colocados a venda;a maioria destes provem de

industrias químicas ou passaram por algum tipo de reação que envolveu

química. Mas do mesmo modo que substâncias químicas podem

contribuir para o bem estar da humanidade, elas também podem, quando

usadas incorretamente, seja por ignorância ou incompetência, acarretar

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doenças, poluição, desequilíbrio ecológico. O importante é passar de

modo claro para o aluno, que a presença da química é indispensável,

ressaltando quais vantagens ou problemas, a química pode

eventualmente trazer a humanidade.

Objetivos Gerais

A química possui uma lógica interna, métodos próprios de

investigação que se expressam nas teorias, nos modelos construídos para

interpretar os fenômenos que se propõe a explicar.

Apropriar-se desses códigos, dos conceitos e métodos relacionados

a química e compreender a relação entre ciência, tecnologia e sociedade,

representa a ampliação das possibilidades de compreensão do mundo e

da participação efetiva nesse mundo.

Levar o aluno a:

• Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;

• Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas,

gráficos, expressões, ícones, leis e textos científicos);

• Compreender a química como uma construção humana, tendo

portanto uma história no espaço e no tempo;

• Compreender que a química está presente no dia a dia das pessoas;

• Entender o impacto das tecnologias, na sua vida pessoal, nos

processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na

vida social.

• Abranger de modo claro e especifico todo o conteúdo programado,

inclusive as noções gerais da química, ressaltando a importância da

química para o dia a dia;

• Conhecer e utilizar substâncias produzidas pela química que

colaboram para o bem estar da humanidade;

• Ilustrar os fenômenos ocorridos na química com exemplos do

cotidiano;

• Relacionar os assuntos trabalhados, com situações vivenciadas no

cotidiano;

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Objetivos Específicos

• Compreender as origens e a evolução e identificar a química no

ambiente social.

• Definir matéria, entender a existência de diferentes tipos e suas

transformações.

• Entender conceito de número atômico, massa atômica. Reconhecer o

conceito de estrutura atômica.

• Reconhecer o conceito de estrutura atômica na construção de

instrumentos científicos ( luminosa radiação)

• Analisar a organização da Tabela Periódica e identificar propriedades

periódicas.

• Relacionar camadas, períodos com o diagrama de Linus Pauling.

• Entender a estrutura das ligações, representarem os processos de

ligações e diferenciá-los.

• Ácidos e bases; identificar , denominar, formular, definir e desenvolver

experimentos com os diferentes grupos de substâncias.

• Reconhecer, desenvolver e adquirir valores. Conhecer a extração,

produção e utilidades de alguns compostos químicos importantes no

cotidiano. Entender conceito de neutralização.

• Questionar os problemas de poluição no desenvolvimento industrial e

interferência na vida do ser humano.

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Diferenciar os tipos de reações e a reorganização molecular.

• Identificar equações balanceadas ou não balanceadas, bem como

resolvê-las e relacionando as proporções em cada uma.

Conteúdos Conteúdos Estruturantes:

1º Ano do Ensino Médio.

• Histórico e importância:

• Descobertas acidentais. A química na agricultura, na saúde, nos

medicamentos

e nos alimentos.

• Noções Fundamentais:

Átomos, moléculas, substâncias e misturas; Fenômenos físicos e

químicos. Introdução às Leis Ponderais.

Água, solo, ar, alimentos industrializados. Combustão. Descargas

atmosféricas. Matéria e sua natureza.

• Elementos Químicos:

• Estudos do átomo;

• Classificação periódica;

• Propriedades dos elementos;

• Ligações químicas.

Eletricidade na matéria. A química do cabelo elétrico. Matéria e sua

natureza.

• Substâncias Químicas:

Funções:

Químicas Inorgânicas:

• Conceitos ácidos base ( Arrhenius, Bronsted- Lowry e Lewis).

• Funções : óxidos, ácidos, bases, sais, nomenclatura e propriedades.

• Preparação de óxidos ácidos e básicos.

• Uso de indicadores.

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Sabor dos alimentos frutas. Porque o leite azeda? Porcesso de

industrialização de alimentos e sua conservação O que as cores

representam no pH?

• Tipos de reações: Balanceamento de equações por tentativas.

Preparação de misturas que envolva proporção como alimentos, massas

para indústrias de construção civil, adubações.

Objetivos específicos:

• Diferenciar os tipos de reações e a reorganização molecular.

• Identificar equações balanceadas ou não balanceadas, bem

resolvê-las, relacionado as proporções em cada uma.

• Identificar equações balanceadas ou não balanceadas, bem

resolvê-las, e relacionado as proporções em cada uma.

• Conhecer a extração, produção e utilidades de alguns compostos

químicos importantes no cotidiano.

• Questionar os problemas de poluição no desenvolvimento

industrial e interferência na vida do ser humano.

• Resolver cálculos pertinentes á estequiometria. Traduzir a

linguagem discursiva para outras linguagens usadas em química:

gráficos, tabelas e relações matemáticas.

• Compreensão de dados quantitativos, estimativa, medidas,

compreensão de relações proporcionais.

• Traduzir a linguagem para outras linguagens usadas em

química: gráficos, tabelas e relações matemáticas.

• Composto químicos importantes no cotidiano.

• Representação simbólica das transformações químicas e suas

modificações ao longo do tempo.

• Traduzir a linguagem discursiva para outras linguagens usadas

em química: gráficos, tabelas e relações matemáticas.

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Conteúdos Conteúdos Estruturantes:

2º Ano do Ensino Médio

• Reações e balanceamento de equações por oxi-redução.

Preparação de misturas que envolva proporção como alimentos, massas

para indústrias de construção civil, adubações.

• Cálculos químicos e grandezas químicas. Estequiometria.

Água, solo, ar, alimentos industrializados. Combustão. Descargas

atmosféricas. Matéria e sua natureza.

• Soluções: densidade, molaridade, concentração e propriedades

coligativas.

Eletricidade na matéria. A química do cabelo elétrico. Matéria e sua

natureza.

• Termoquímica. Cinética química. Equilíbrio químico.

Aquecimento global. Cozimento de alimento. Combustão do carvão.

Digestão dos alimentos no organismo humano. Reação de fotossíntese.

Objetivos Específicos:

- Entender o conhecimento científico e tecnológico.

- Compreender o histórico da Química sintética.

- Reconhecer a aplicação da Química no cotidiano.

- Perceber a Química como constituinte do nosso próprio organismo.

- Discernir as diferentes regras de classificação das cadeias carbônicas.

- Interar-se da estrutura dos principais radicais.

- Conhecer os compostos orgânicos que são importantes para a

bioquímica.

- Compreender a linguagem utilizada na Química como: nomenclatura e

reconhecimento de fórmulas.

- Reconhecer as reações que ocorrem entre os compostos orgânicos.

- Identificar a composição química dos compostos orgânicos.

- Perceber os benefícios da Química , sensibilizando a um

comprometimento com a vida do planeta.

- Participar das aulas de laboratório desenvolvendo a capacidade de

investigar experimentar .

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Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

3º Ensino Médio

Introdução à química sintética

* Histórico

- Átomos de carbono ( valência, hibridação , propriedades)

- Cadeias carbônicas – classificação: ( Ramificada ou linear, aberta

(alifática) , fechada ( cíclica) ou aromática , homogênea , heterogênea,

saturada e insaturada )

- Compostos aromáticos e o câncer.

Radicais:

* Hidrocarbonetos: (Alcanos, alcenos, alcinos, alcadienos, ciclanos,

ciclenos e aromáticos),

- Petróleo.

- Aplicação das frações de petróleo.

- Cracking ou craqueamento do petróleo.

- Indústria petroquímica.

- Propriedades fisiológicas dos alcanos.

- Metano CH4 um alcano muito importante.

- Etileno H2C=CH2 um alqueno importante.

- Acetileno HC º CH um alquino muito importante.

- Plásticos : características gerais e reciclagem.

*Álcoois

- Dois alcoois importantes

- Fermentadas ou destiladas há restrições.

- Como as leveduras se reproduzem.

- Próalcool

- Combústível utilizado em competições automotivas.

- Bebida alcóolica também é considerada droga.

* Fenóis

- -TH-C – principal componente da maconha e os efeitos colaterais.

- Peeling químico

* Éteres

*Aldeídos

- Metanal ou aldeído fórmico

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* Cetonas

- Acetona ou propanona.

- Repressão química

Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

*Ácidos Carboxílicos

- Àcido fórmico ou metanóico e sua importância

- Àcido acético ou etanóico

- Sais de Ácidos Carboxílicos

* Esteres

- Flavorizantes.

* Èteres

- Antes da anestesia

* Aminas

- Aminas e a sáude

- Aminas cíclicas encontradas no cérebro

* Amidas

- Uréia : a alternativa de nosso organismo.

* Haletos orgânicos

- CFC - Como fazer ?

- Snopses das funções químicas

- Isomeria

- Algumas reações da química orgânica.

- Alguns materiais e substâncias importantes: lipídios,

aminoácidos,glicídios proteínas, polímeros naturais e artificiais.

Observação: os conteúdos serão complementados com a aula de

laboratório.

Conteúdos Estruturantes:

Matéria e sua Natureza;

Biogeoquímica;

Química Sintética.

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Metodologia

Ao considerar a concepção dos princípios da disciplina de Química

julga-se necessário desenvolver um processo pedagógico partindo do

conhecimento prévio dos alunos elaborando conceitos científicos, onde o

saber deverá ser sistematizado e construído. Torna-se necessário se

utilizar de várias técnicas como: conversa informal, aula expositiva,

diferentes fontes textuais associadas a realidade do cotidiano do aluno

fazendo com que reconheça como a Química está presente na sua vida,

transparências, demonstração e realização de experimentos relacionando

a teoria e a prática resolução de atividades, atividades extra – classe.

Durante o ano letivo será utilizado como metodologia na disciplina

de química os seguintes instrumentos metodológicos:

• Aula com utilização de transparência,

• Aula expositiva;

• Pesquisas;

• Textos de jornais;

• Revistas e endereços na Internet, além do livro didático.

• Diferenciar os tipos de reações e reorganização molecular.

• Identificar equações balanceadas ou não balanceadas, bem

resolvê-las, e relacionado as proporções em cada uma

demonstrativa.

• Atividade de pesquisa.

• Confecção de cartazes e maquetes.

Avaliação

A avaliação se dará ao longo do processo ensino – aprendizagem

possibilitando ao professor , por meio de uma interação diária com os

alunos, contribuições importantes para apropriação de conteúdos

específicos tratados nesse processo.

È necessário que o processo avaliativo ocorra à partir de critérios

estabelecidos pelo professor respectivamente , estando sujeita a

alterações no seu desenvolvimento pelo fato de não ser única e acabada

utilizando de variadas formas:

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- Conhecimentos acumulados pelos alunos e à prática social deles;

- Ao confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos;

- As relações e interações estabelecidas em seu progresso cognitivo, no

cotidiano escolar e fora dele.

Para que esta proposta de avaliação possa atender instrumentos

avaliativos é fundamental para propiciar uma avaliação real do progresso

cognitivo dos alunos . Neste caso o professor se utilizará de:

- Resultados observados no decorrer da aula, na resolução de

atividades, experimentos, prova oral e escrita , trabalhos de pesquisa,

trabalhos em grupo, atividades proposta para casa.

Durante o processo que será desenvolvida a disciplina, o sistema

de avaliação contempla : atividades desenvolvidas em sala, trabalhos de

pesquisas, avaliações escritas, atividades desenvolvidas na sala de aula

bem como no laboratório. Também será contemplado trabalhos de

pesquisas.

Recuperação Paralela:

Quando o aluno não assimilar os conteúdos propostos, será

contemplada a recuperação paralela visando com a retomada dos

conteúdos , a recuperação dos conceitos, tendo como ponto primordial o

aprendizado do aluno. Esta modalidade deve acontecer logo que se

perceba obstáculos de aprendizagem da primeira avaliação, tendo por

base 60% de aproveitamento da nota.

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Referências Bibliográficas

CARVALHO Camargo de Geraldo - SOUZA Lopes de Celso, De olho

no Mundo

do Trabalho, Editora sapicione. São Paulo 2003.

Química Ensino Médio Secretaria de Educação.

SARDELLA, A.; Química – série novo ensino médio. 5ª ed. São

Paulo: Ática, 1999.

RICARDO Feltre, Fundamentos da Química, Editora Moderna ed.

São Paulo, 1996.

USBERCO e SALVADOR Química essencial-. Editora Saraiva e São

Paulo 2001.

Diretriz Curricular do Ensino da Química. Curitiba. 2006.

116

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Apresentação Geral da Disciplina de Sociologia

A globalização derruba fronteiras provocando a sensação de que

pertencemos a uma sociedade com características únicas, mas não

apaga as diferenças sociais, econômicas e culturais entre regiões e

povos. Elas persistem e tendem a se agravar. Para compreender,

analisar, criticar e atuar na sociedade contemporânea, é de fundamental

importância o ensino da sociologia.

Nesse contexto, há um percurso histórico de construção de

conceitos e categorias que conferiram estatuto científico à Sociologia,

possibilitando que atualmente, as graves questões que marcam as

dinâmicas sociais, econômicas, políticas e culturais sejam questionadas

de perspectivas diferentes entre si.

Pensadores diversos como Mostequien, Rousseau, Spencer, Comte

e outros focalizaram o olhar sobre as relações sociais e as complexas

instituições modernas. Discutiram sua origem, as divisões de poderes do

Estado e a nova organização constituída ao longo do declínio e

desenvolvimento da ciência, das inovações técnicas e preocuparam-se

com a administração dos inevitáveis conflitos sociais e políticos.

No século XX, a Sociologia incorporou o pensamento de Karl Marx

e seus colaboradores que realizaram estudos da economia, filosofia,

política e da história e passaram a influenciar boa parte da produção

teórica do pensamento social.

Mais contemporaneamente, outros pensadores marcaram a

produção sociológica como Max Weber que construiu um campo teórico

denominado de análise compreensiva.

Assim a disciplina fundamenta-se no estudo de sociedade enquanto

objeto de análise e eixo de trabalho, proporcionando questionamento de

seus problemas possibilitando sua compreensão e propondo novos

caminhos de investigação.

A compreensão do mundo do trabalho poderá ser constituída a

partir de diferentes perspectivas que abordem a revolução

contemporânea no seu modo de organização bem como os diferentes

determinantes da sua divisão técnica, em nível internacional,

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observando-se as especificidades regionais e locais e as relações entre

os homens e às influências sociais de seu comportamento.

É de extrema importância proporcionar uma visão sobre a

constituição das relações sociais em nível internacional e nacional.

Objetivos

- Desenvolver o pensamento sociológico.

- Compreender a sociologia (dentre as demais ciências) como um

contructo, histórica e socialmente determinada.

- Compreender a totalidade social como expressão de simultaneidade e

complexidade dos fenômenos sociais, produto de condicionantes

diversos.

- Perceber o processo de mundialização da economia e de inserção do

país no mercado internacional.

- Perceber os direitos (e respectivos deveres) do cidadão como parte

de uma construção social.

- Compreender as diferentes manifestações culturais como expressão

de povos, etnias, nacionalidades, segmentos sociais diversos.

- Construir sua identidade social (e pessoal) a partir do princípio de

alteridade.

- Compreender a Indústria Cultural em suas ações com os contextos

econômico, político, social e cultural em que se insere.

- Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e as práticas

sociais.

- Elaborar hipóteses sobre as práticas sociais, exercitando análises,

interpretações, sínteses, servindo-se para tanto dos conhecimentos

sociológicos.

- Exercitar relacionar práticas sociais com contextos diversos.

- Caracterizar as relações políticas, econômicas e sociais em nível

nacional e internacional.

- Identificar funções desenvolvidas pelo Estado e funções cobradas ao

estado, analisá-las, compará-las.

- Observar nas práticas sociais o respeito / desrespeito, conhecimento/

desconhecimento dos direitos e deveres no exercício da cidadania.

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- Identificar os direitos (e respectivos deveres) emergentes cuja

necessidade de institucionalização é reivindicada socialmente.

- Lidar de maneira construtiva com as diferenças, de tal forma a atuar

em equipe, construir, realizar e avaliar projetos de ação escolar.

- Analisar fenômenos da mídia servindo-se de conhecimentos

sociológicos.

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS:

- O surgimento da Sociologia

- As teorias sociológicas na compreensão do presente;

- Modernidade; Renascimento; Iluminismo; Revolução Industrial;

- Desenvolvimento das ciências: conhecimento científico e senso

comum;

- Teóricos da Sociologia;

- A produção sociológica brasileira.

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS:

- A Instituição escolar;

- A Instituição religiosa;

- A Instituição familiar;

- A Instituição Sociológica Brasileira.

CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica

- Diversidade cultural brasileira

- Relativismo

- Identidade

- Cultura de massa, cultura erudita e cultura popular;

- Sociedade de consumo.

- Cultura AfroBrasileira e Africana.

- Cultura: criação ou apropriação?

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

- O processo de trabalho e a desigualdade social;

- A história dos modos de produção;

- Globalização;

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- Capital humano; Reforma trabalhista e organização internacional

do trabalho;

- Economia solidária; Flexibilização; Neoliberalismo; Reforma

agrária; Reforma sindical; Relações de mercado.

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

• Conceito de Estado. Estado Moderno. Tipos de Estados. Conceito

de Poder.

Conceito de dominação. Conceito de política. Concieto de ideologia e

alienação.

DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

• Conceito moderno de direito. Conceito de movimento social.

Cidadania. Movimentos sociais urbanos. Movimentos sociais rurais.

Movimentos sociais conservadores.

Metodologia

O mundo contemporâneo se mostra como um mosaico diverso e, ao

mesmo tempo, integrado em escala planetária, instigando alunos e

professores a questionar seus condicionantes e características, seus

graves problemas sociais, econômicos, políticos, demográficos, raciais,

étnicos, religiosos e ecológicos.

A mundialização proporciona um paradoxo: excesso de informação

e sensação simultânea de não-pertencimento a um grupo social. A

globalização promoveu o rompimento das fronteiras geográficas, a

transferência de conhecimentos, tecnologias e informação de forma

acelerada. Assim a escola se vê às voltas com a necessidade de

responder ao questionamento e às inquietações da juventude que exige

nova postura daqueles que ensinam.

Assim os temas antes restritos a uma disciplina perpassam as

propostas das diferentes áreas do conhecimento e fazem com que sejam

trabalhados de modo interdisciplinar e contextualizados.

A interdisciplinaridade cria relação da reciprocidade, mutalidade,

interação e possibilita diálogos entre as fontes do saber, deixando-se

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irrigar por elas. É a substituição de uma concepção fragmentária, é a

correlação das disciplinas.

A sociologia tem desempenhado, historicamente, o papel de

focalizar os problemas que moldam a realidade, questionando-os e

buscando, em diferentes sentidos e de diversas formas, respostas

múltiplas para a construção de caminhos viáveis para a convivência e a

construção da justiça social e econômica.

Metodologicamente, a proposta do currículo deve levar em

consideração as diferentes matizes de pensamento para ampliar as

possibilidades de análise, tendo em vista a complexidade dos fenômenos

sociais, pois nenhum deles pode ser explicado apenas a partir de uma

única perspectiva teórica.

O professor trabalhará com análise de textos, vídeos e outros

instrumentos que proporcionam reflexão e crítica. Além disso,

produções de textos, seminários, relatos orais, questionamentos

diversos.

Para que a sala de aula seja um laboratório experimental do

diálogo, a metodologia de ensino deverá levar em conta a organização

em núcleos temáticos, leituras diversas, pesquisas, debate em sala e a

elaboração da experiência da aula. Assim o aluno apropriar-se-á do

conhecimento científico e desenvolverá as competências básicas para o

exercício da cidadania.

Avaliação

A partir do momento em que o professor desenvolve um conteúdo

mais significativo e uma metodologia participativa, deve desenvolver

uma avaliação diferenciada. O sujeito só adquire o conhecimento quando

num processo ativo reconstrói o objeto do conhecimento. Assim não

cabe mais aqui a avaliação autoritária, decorativa, repetitiva, sem

sentido.

A avaliação deverá ser contínua, verificando os vários momentos

do desenvolvimento dos alunos e não os julgando apenas num

determinado momento. Deve-se avaliar o processo da construção de

habilidades e competências e não apenas o produto final.

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A avaliação deve ter efeito prático: mudar a forma de trabalho

tanto do professor que deve dar atenção especial aos alunos com

dificuldades, organizar a recuperação paralela, quanto do aluno que

deve também rever o esquema de participação na construção do seu

conhecimento.

O erro não pode ser visto como um absurdo, pois faz parte da

aprendizagem à medida que expressa uma hipótese de construção do

conhecimento. É excelente material de análise, pois revela como o

educando está pensando, possibilitando ajudá-lo a reorientar a

construção do conhecimento.

Portanto, a avaliação deverá acontecer diariamente, num processo

contínuo a fim de detectar as dificuldades e viabilizar novas

oportunidades de conhecimento. Deverá possuir um caráter de

valorização do aluno, bem como ser praticada de forma diagnóstica e

cumulativa. Para isso o professor fará registros descritivos a fim de

acompanhar o desenvolvimento das competências e habilidades.

Referências Bibliográficas:

ARBONOZ, S. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BRANDÃO, C.R. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 1982.

Livro Didático do Estado.

OLIVEIRA Pésico Santos de. Introdução à Sociologia. São Paulo. Ed.

Àtica, 2000.

SANTOS, J. L. O que é Cultura. São Paulo: Brasiliense, 1983.

WEBER, M. A ética protestante e o espiritismo do capitalismo. São Paulo.

Ed.

Pioneira, 1996.

122

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Apresentação Geral da Disciplina da Língua Estrangeira Moderna

Espanhol.

A Língua Estrangeira Moderna, enfatizada nos princípios da LDB,

fixa-se na ideia que pode recuperar de alguma forma a importância que

durante muito tempo foi-lhe negado. Discute-se sua importância do ponto

de vista da formação do indivíduo, assumindo uma condição de

indissolubilidade do conjunto dos conhecimentos essenciais que

permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e

consequentemente propiciar sua integração no mundo globalizado que

estamos presenciando a cada dia.

Para propiciar boas condições de aprendizado deve-se deixar de

lado a concepção de que se aprende por memorização porque no mínimo

o aluno passará a repetir frases descontextualizadas ano após ano sem

apropriar-se do conhecimento básico necessário para o exercício da

cidadania. É preciso oportunizar ao aluno um trabalho sério com a língua

escrita, através principalmente da leitura diversificada de textos que

enriquecerão o universo do mesmo.

A língua está em permanente evolução e por isso temos várias

formas de discurso que a compõe dentro de uma sociedade – o discurso

publicitário, o poético, a fala comum de todo dia. Fazer o aluno tomar

consciência dessa realidade, que ele vive ao entrar em contato com vários

discursos é um dos objetivos. O aluno deve perceber que esse fato não é

só válido para a sua língua, mas também para a língua do outro desde

que o professor apresente vários tipos de textos em língua estrangeira.

Acreditamos que através do confronto com o novo, com a cultura do

outro, o aluno terá mais facilidade em se posicionar reconhecendo sua

situação geográfica, econômica e cultural de seu próprio país ao

enxergar e respeitar as diferenças entre as culturas. A tecnologia

moderna propicia entrar em contato com os mais variados pontos do

mundo, assim como conhecer os fatos praticamente no mesmo instante

em que eles acontecem. A televisão a cabo e a Internet são alguns

exemplos de como os avanços tecnológicos nos aproximam e nos

informam do mundo.

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Segundo, Lifo (2001), o professor precisa estar sempre se

atualizando , não só porque o mundo está em constante mudança, mas,

principalmente, para ser capaz de provocar mudanças.

Na década de 70, o pensamento nacionalista do regime militar

tornava o ensino de línguas estrangeiras um instrumento a mais das

classes favorecidas para manter privilégios, já que a grande maioria dos

alunos de escola pública não tinha acesso a esse conhecimento.

Em 1976, o ensino da Língua Estrangeira voltou a ser valorizado ,

quando a disciplina se tornou novamente obrigatória somente no segundo

grau, desde que a escola tivesse condições de oferecê-la.

O reconhecimento da importância da diversidade de idiomas

também ocorreu na Universidade Federal do Paraná, a partir de 1982,

quando foram incluídas no vestibular as Línguas Espanhola, Italiana e

Alemã.

Em 15 de agosto de 1986, a Secretaria de Estado da Educação

criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas

(CELEM) como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade

étnica que marca a história paranaense.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

nº 9.394 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua

estrangeira moderna no Ensino Fundamental, a partir da quinta

série, e a escolha do idioma foi atribuída à comunidade escolar,

conforme suas possibilidades de atendimento.

Para o Ensino Médio, a lei determinou que fosse incluída uma

Língua Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela

comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das

possibilidades da instituição.

Em 1998, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais

para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira pautados numa

concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem

comunicativa.

Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de

Língua Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da

comunicação oral e escrita, para atender as demandas relativas à

formação pessoal, acadêmica e profissional.

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Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no

Mercosul, em 05 de agosto de 2005, foi criada a lei nº 11.161, que tornou

obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino

Médio buscando atender a interesses político-econômicos para melhorar

as relações comerciais do Brasil com países de Língua Espanhola.

No ano de 2004, a SEED abriu concurso público para compor o

quadro próprio do magistério, com vagas para professores de Espanhol,

suprir a demanda prevista pela lei e valorizar ainda mais o ensino da

Língua Estrangeira Moderna .

O ensino de Língua Estrangeira Moderna será norteado para um

propósito maior de educação, considerando as contribuições de Giroux

(2004) “ao rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas

tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem”.

Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um

espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade

linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba

possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em

que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são

sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de

transformação na prática social.

Aprender uma língua estrangeira é entrar para um mundo

desconhecido por isso que não temos, segundo Baktin, uma língua a

aprender, mas as várias formas de discursos que a compõe dentro de

uma sociedade. Todo discurso está vinculado à história e ao mundo

social. Dessa forma, os segmentos estão expostos e atuam no mundo por

meio do discurso e são afilados por ele.

O ensino de uma língua estrangeira na escola tem um papel

importante à medida que permite ao aluno entrar em contato com outras

culturas, com modos diferentes de ver e interpretar a realidade.

Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permite aos

sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes

ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira o aluno aprende

também como atribuir significados para entender melhor a realidade.

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Objetivo Geral:

Possibilitar aos alunos que usem uma língua estrangeira em

situações de comunicação – produção e compreensão de textos verbais e

não-verbais, inserindo -os na sociedade como participantes ativos

capazes de se relacionar com outras comunidades e outros

conhecimentos construindo significados para entender melhor a

realidade, alargando horizontes e expandindo suas capacidades

interpretativas e cognitivas.

Objetivos da prática de oralidade:

- Utilizar a língua espanhola como instrumento de acesso a

informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

- Expressar-se com segurança nas apresentações orais, discutindo

diferentes pontos de vista.

- Oportunizar expressão de ideias próprias em público, auxiliando a

desinibição e autoconfiança.

-Desenvolver a expressão oral mediante apresentações de trabalhos

de pesquisa.

- Aprimorar a expressão oral adquirindo diferentes formas de

conhecimento através da leitura de vários gêneros.

- Expressar-se oralmente através de pensamentos completos e

claros, pronúncia correta e expressividade.

- Discutir assuntos lidos com expressividade.

- Ser capaz de usar a língua em situações de comunicação oral.

- Participar integralmente nas atividades orais como colaborador,

ouvinte e expositor .

Objetivos da leitura:

- Adquirir o gosto pela leitura, ampliando seu vocabulário e

conhecendo novas realidades através dos textos trabalhados.

- Despertar o interesse pelo mundo hispânico e suas várias

manifestações culturais.

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- Ter acesso a diversos discursos que circulam para construir outros

discursos alternativos e que possam colaborar na luta política contra a

hegemonia.

- Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer,

utilizando-a como meio de acesso ao mundo.

- Desenvolver a habilidade de captar as ideias centrais dos textos.

- Analisar os fatos linguísticos fazendo abstração de seu conteúdo.

- Identificar as ideias principais de cada parágrafo.

- Pesquisar sobre a História e Cultura Afro - Brasileira e Indígena.

- Ler diversos textos sobre a Cultura Afro - Brasileira e Indígena.

- Ler textos diversificados sobre a Educação Ambiental para maior

conscientização.

Objetivos da prática da escrita:

- Compreender e analisar criticamente as mensagens dos textos

estudados.

- Produzir textos que apresentem coerência, coesão, argumentação

e criatividade de expressão.

- Reestruturar os textos para que apresentem clareza nas ideias,

objetividade e aceitabilidade da escrita.

- Conhecer outras culturas como a Afro - Brasileira e Indígena

através de pesquisas.

- Demonstrar conhecimento da organização textual por meio do

reconhecimento da informação, do tema e dos conectores do discurso.

- Analisar os textos quanto à temática, nível de argumentação,

parágrafos e recursos coesivos.

- Demonstrar conhecimento da língua referente ao vocabulário,

estruturas pragmáticas, pensamento lógico e adequação linguística.

- Produzir textos de acordo com os elementos de cada gênero.

- Produzir textos de gêneros diferentes sobre a Educação

Ambiental.

Conteúdo estruturante: Discurso como prática social.

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Conteúdos Específicos : 1ª Série do Ensino Médio.

- Gêneros discursivos: reportagens, literários, histórias em

quadrinhos, entrevistas, classificados, notícias, anúncios publicitários,

avisos, lendas, crônicas, paródias, receitas culinárias, palestra,

informativos, poéticos, carta formal e informal, debates.

- Leitura de diferentes textos.

- Leitura de tipologias diferentes sobre a Cultura Afro - Brasileira e

Indígena.

- Tema dos textos.

- Análises de textos.

- Intencionalidade.

- Argumentatividade.

- Produção de textos com os gêneros em estudo.

- Elementos composicionais.

- Reestruturação de textos.

- Artigo neutro “lo”.

- Uso de “muy e mucho”.

- Masculino e feminino.

- Plural e singular de substantivos e de adjetivos.

- Uso de “donde, adónde e de donde”.

- Pesquisa sobre a gastronomia espanhola.

- Preposições.

- Verbos irregulares.

- Heterotónicos.

- Verbos no imperativo.

- Acentuação: agudas, llanas, esdrújulas e sobresdújulas.

- Acentuação dos monossílabos.

- Pesquisa sobre Julio Cortázar.

- Linguagem verbal.

- Particularidades em espanhol.

- Gênero e número dos substantivos.

- Numerais cardinais e ordinais.

- Gravação de textos para desenvolver a audição.

- Músicas para ampliação do vocabulário.

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Page 129: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- Cruzadinhas e caça palavras para revisão de conteúdos.

(passatempos)

- Gênero e número dos adjetivos.

- Pronomes interrogativos.

- Pronomes possessivos.

- Heterosemánticos.

- Onomatopeias.

- Pesquisa sobre Miguel de Cervantes.

- Principais sufixos.

- Estudo do gerúndio.

- Pronomes pessoais para complementos diretos e indiretos.

- Pesquisa sobre o Mercosul.

- Pesquisa sobre educação Ambiental.

Conteúdos específicos: 2ª Série do Ensino Médio.

- Gêneros discursivos: narrativos, diálogos, descritivos, poesias,

cartas pessoais, histórias em quadrinhos, texto publicitário, contos de

fadas, resumo, paródia, lendas, paráfrases, palestra, literários,

argumentativos, artigos de opinião, debates.

- Leitura de diferentes textos.

- Leitura sobre a cultura Afro - Brasileira e Indígena.

- Leitura sobre a Educação Ambiental.

- Tema dos textos.

- Interpretação.

- Intencionalidade.

- Particularidades em espanhol.

- Elementos composicionais.

- Produção de textos de acordo com os gêneros estudados.

- Reestruturação textual.

- Declamação de poesias.

- Pronomes possessivos.

- Pretérito perfeito composto.

- Particípio dos verbos regulares e irregulares.

- Apócope de adjetivos.

- Gravação de textos para desenvolver a audição.

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Page 130: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- Músicas para enriquecimento do vocabulário.

- Cruzadinhas e caça palavras para revisão de conteúdos.

(passatempos)

- Revisão do “muy e mucho”.

- Pesquisa sobre Violeta Parra.

- Pesquisa sobre Pablo Neruda.

- Interjeição.

- Formação de aumentativos e diminutivos.

- Discurso direto e indireto.

- Pronome complemento direto e indireto.

- Roteiro de um livro de literatura.

- Pretérito imperfeito do indicativo.

- Linguagem formal e informal.

- Modo imperativo.

- Pesquisa sobre o Tango.

- Preposições.

- Heterogenéricos.

- Pesquisa sobre as festas espanholas.

- Argumentação sobre as ideias contidas nos textos.

- Pronomes relativos.

- Heterosemânticos.

- Sufixos de diminutivos e aumentativos.

- Vozes dos verbos.

- Pesquisa sobre o Mercosul.

- Pesquisa sobre a Educação Ambiental.

Conteúdos Específicos: 3ª Série do Ensino Médio.

- Gêneros discursivos: textos de opinião, entrevista, itinerário de

viagem, cartão postal, argumentativos, informativos, publicitários,

notícias de jornal, poesias, cartas oficiais, cartas pessoais, diálogos,

histórias em quadrinhos, crônicas, lendas, “chistes”, peças teatrais,

românticos, anedotas.

- Leitura de diversos textos .

- Leitura sobre a cultura Afro - Brasileira e Indígena.

- Leitura sobre a Educação Ambiental.

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Page 131: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- Tema dos textos.

- Análise textual.

- Intencionalidade.

- Particularidades em espanhol.

- Conteúdo temático.

- Argumentatividade.

- Elementos composicionais.

- Produção de textos de acordo com os gêneros estudados.

- Reestruturação textual.

- Apresentação oral de pesquisas.

- Perífrases verbais.

- Conjunções.

- Elipse.

- Pesquisa sobre “ El Camino de Santiago”.

- Voz passiva e ativa.

- Advérbios.

- Pesquisa sobre Pablo Neruda.

- Declamação de poesias.

- Tempos compostos do indicativo.

- Interjeições.

- Formação de aumentativos e diminutivos.

- Dramatização de diálogos.

- Discurso direto e indireto.

- Roteiro de um livro de literatura.

- Particípios regulares.

- Valor dos adjetivos.

- Resumo de um livro de literatura.

- Pronome relativo.

- Pesquisa sobre a Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

- Pesquisa sobre a Educação Ambiental.

- Pesquisa dos países que têm o idioma oficial - o espanhol.

- Sufixos apreciativos.

- Análise sobre os quadros de Tarsila do Amaral.

- Questões de vestibular. (simulados)

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Práticas Discursivas:

O trabalho com a língua estrangeira, fundamenta-se na diversidade

de gêneros discursivos e busca alargar a compreensão dos diversos usos

da linguagem bem como, a ativação de procedimentos interpretativos e

alternativos no processo de construção de possíveis significados, pelo

leitor.

O texto, entendido como unidade de sentido, no qual todos os

elementos interligados vão constituir a unidade de sentidos, pode ser

oral, escrito, verbal e não verbal. Para Bakhtin ( 1992) , “o texto é a

materialização de um enunciado e é entendido como unidade

contextualizada da comunicação verbal.”

É importante que os alunos tenham consciência de que há várias

formas de produção e circulação de textos em nossa cultura e em outras,

de que existem diferentes práticas de linguagem no âmbito de cada

cultura, e que essas culturas práticas são valorizadas também de formas

diferentes nas distintas sociedades.

O trabalho proposto nas Diretrizes Curriculares está ancorado na

perspectiva de uma leitura crítica, a qual se efetiva no confronto de

perspectivas e na construção de atitudes diante do mundo. O leitor passa

a ser participante do processo de construção de sentidos e dos

procedimentos interpretativos que alargam suas possibilidades de

entendimento do mundo.

Metodologia

O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do

entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que

meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o

mundo e de conhecer significados.

O ponto de partida das aulas de Língua Estrangeira Moderna será o

texto, verbal e não - verbal. O professor deverá abordar os vários gêneros

textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, as informações, a intertextualidade, os

recursos coesivos, a coerência e por último a gramática. Portanto, é

importante que o aluno tenha acesso a textos de várias esferas sociais. O

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objetivo será interagir com a infinita variedade discursiva presente nas

diversas práticas sociais.

A produção de um texto se faz sempre a partir do contato com

outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de

expressão dos alunos.

A aula de Língua Estrangeira Moderna deve ser um espaço em que

se desenvolva a abordagem de leitura discursiva. A inferência é um

processo cognitivo relevante porque possibilita construir novos

conhecimentos, a partir daqueles existentes na memória do leitor, os

quais são ativados e relacionados às informações materializadas no texto.

O trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira

Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto,

no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói uma

representação.

O trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida

em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas

apresentadas. Ela deve ser subordinada ao conhecimento discursivo, ou

seja, as reflexões linguísticas devem ser decorrentes das necessidades

específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentido

aos textos.

Ao interagir com diversos textos, o aluno perceberá que as formas

linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação

em que a prática social de uso da língua ocorre.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os

alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, é aprender a

expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo com limitações.

Com relação à escrita esta deve ser vista como uma atividade

sociointeracional. É importante direcionar as atividades de produção

textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e

para quem se escreve, em situações reais de uso.

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão

práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno

condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação

aos discursos.

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A Língua Espanhola deve capacitar o aluno a falar, ler e escrever,

portanto se dará prioridade aos textos de forma contextualizada e

vinculada com a realidade.

O objetivo da Língua Estrangeira é ser veículo fundamental na

comunicação entre os homens. Por seu caráter de sistema simbólico,

como qualquer linguagem, ela funcionará como meio para se ter acesso

ao conhecimento e, portanto às diferentes formas de pensar, de criar, de

sentir, de agir e de conceber a realidade, o que propicia ao indivíduo uma

formação mais abrangente e sólida. Não nos comunicamos somente por

palavras, os gestos dizem muito sobre a forma de pensar das pessoas,

assim como as tradições e a cultura de um povo esclarecem muitos

aspectos de sua forma de ver o mundo e de aproximar-se dele. Assim,

também as semelhanças e diferenças entre as várias culturas,

( espanhola, indígena a afro-brasileira, etc) a constatação de que os fatos

sempre ocorrem dentro de um contexto determinado, a aproximação das

situações de aprendizagem à realidade pessoal e cotidiana dos

estudantes, entre o espanhol e as demais disciplinas. Numa perspectiva

interdisciplinar e relacionada com contextos reais, o processo ensino

aprendizagem do espanhol adquire nova configuração e requer a afetiva

colocação em prática dos princípios fundamentais: entender, falar, ler e

escrever.

O aluno precisa comunicar-se de maneira adequada, em diversas

situações da vida cotidiana. Não podemos esquecer que o ensino possui,

entre suas funções, um compromisso com a educação para o trabalho e

com o exercício pleno da cidadania.

O texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, em

unidade de comunicação verbal que pode ser tanto escrito, oral ou visual

será o ponto de partida das aulas de língua estrangeira moderna. É

fundamental apresentar ao aluno textos em diferentes gêneros textuais.

O objetivo será proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a

infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.

Ler em língua estrangeira pressupõe a familiarização do aluno com

os diferentes gêneros textuais, provenientes das várias práticas sociais de

uma determinada comunidade que utiliza a língua que se está

aprendendo.

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Os conteúdos serão desenvolvidos através de pesquisas na

biblioteca e no laboratório de informática de assuntos propostos.

Apresentações orais e escritas das pesquisas realizadas. Dramatizações

em grupos de textos, diálogos. Declamações de poesias; músicas para

revisão de alguns conteúdos. Confecção de cartazes, murais com os

gêneros estudados. Leitura oral, individual e coletiva de diversos gêneros

textuais. Após a leitura serão feitos debates, conversações, tradução

oral, enriquecimento vocabular e, posteriormente às produções de

textos. Sob a orientação do professor serão realizadas as reescritas

textuais para que apresentem coerência, argumentação nas ideias e

objetividade. Serão confeccionados alguns jogos educativos com os

assuntos trabalhados e exposição dos mesmos para todos. Para

aprofundar mais os gêneros serão confeccionados folders. Para as

atividades de grafia, ortografia, vocabulário serão realizados alguns

passatempos como: cruzadinhas, caça - palavras, joguinhos, quebra-

cabeças.

Para fixar melhor alguns gêneros textuais serão produzidos gibis,

livrinhos com resumos de livros de literatura. Quanto à audição serão

utilizadas gravações de músicas, diálogos, textos, poemas para ouvir,

completar, recortar e montar os parágrafos de acordo com o rádio.

Avaliação

A avaliação é algo presente em todo o empreendimento humano.

Estamos sempre julgando alguém, segundo a nossa forma de ver a

realidade, segundo nossos valores e nosso próprio critério. Não basta

julgar o aluno, ou seja, classificar em termos de rendimento, é preciso

que seja feito algo para que o aluno progrida e o professor olhe se está

atingindo os objetivos propostos. Neste sentido a avaliação do

rendimento é vista como um diagnóstico do aluno, facilitando ao

professor tomar decisões no sentido de levar o aluno à competência

desejada.

A avaliação é um processo e como tal deve ser dinâmica, contínua e

somente se completa quando se tomam decisões a respeito da

continuação do progresso. O ato de avaliar não acontece em momentos

isolados, mas faz parte do conjunto de atividades que devem ser

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coerentes entre si. Para facilitar, o professor deve fazer registros sobre

os avanços de seus alunos. As atividades da avaliação devem ser

coerentes com as atividades trabalhadas em sala: produção oral e escrita,

compreensão auditiva, leitura, pesquisas, apresentações, dramatizações,

declamações, reescritas.

A avaliação precisa ser entendida como um instrumento de

compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos

conceitos estudados e às habilidades desenvolvidas. Trata-se de uma

ação que necessita ser contínua, pois o processo de construção de

conhecimentos dará muitos subsídios ao educador para perceber os

avanços e dificuldades dos alunos, de maneira que possa rever sua

prática e redirecionar suas ações, se for preciso.

Segundo Ramos, “ é um desafio construir uma avaliação com

critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e

autonomizador no processo ensino / aprendizagem, que nos permite

formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos.”

Quanto à leitura de textos diversificados, pretende-se formar

leitores ativos, ou seja, capazes de produzir sentidos na leitura dos

textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios,

levantar hipóteses a respeito da organização textual, perceber a

intencionalidade, posicionamento argumentativo, etc. A leitura faz pensar

criticamente na língua que se está aprendendo e motiva o aluno a

expressar oralmente suas ideias frente ao texto.Portanto, deve ser

observada a capacidade do aluno em estabelecer relações intertextuais, a

capacidade de extrair informações, de perceber diversos pontos de vista

nos textos trabalhados.

As atividades de conversação, debates e análise de textos

oralmente permitem ao aluno ocupar efetivamente um papel de

participante e criador, seja expressando suas ideias, falando de si mesmo,

discutindo com seus colegas, em fim, comunicando - se no sentido mais

amplo da palavra. Assim, na oralidade verificar se o aluno é capaz de

expor suas ideias de forma clara e consegue argumentar seu ponto de

vista apresentando adequação do discurso ao gênero proposto.

Quanto à prática de produção observar o avanço do aluno nas

ideias, nível de informação sobre o assunto trabalhado, adequação ao

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tema proposto argumentação, coesão, coerência, as características de

cada gênero, utilização adequada de recursos linguísticos (pontuação,

classes de palavras).

O texto pode ser revisto e reescrito pelo próprio aluno sob a

orientação do professor, melhorando assim seus argumentos, ideias,

organização, unidade, seleção adequada do léxico, utilização de recursos

gráficos que orientem a leitura e a interpretação do interlocutor, tudo

isso em função do gênero ou tipo e dos objetivos do texto.

Por isso a avaliação será contínua, permanente e com a finalidade

de acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino – aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu

verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da

aprendizagem bem –sucedida. A condição necessária para que isso

aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de

autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel

de auxiliar o crescimento.

Recuperação de estudos

A recuperação de estudos será realizada toda vez que for

constatado pouco rendimento na aprendizagem. Esta será através da

revisão dos conteúdos não assimilados; atividades complementares;

reescrita de textos; reapresentação de trabalhos orais e uma nova

avaliação escrita, para que os alunos possam sanar as dificuldades

apresentadas anteriormente. A recuperação de estudos além de ser útil

para a verificação da aprendizagem dos alunos servirá principalmente

para o professor repensar sua metodologia e poder planejar suas aulas de

acordo com as necessidades, dificuldades e possibilidades dos alunos. É

através da avaliação que é possível perceber quais são os conhecimentos

linguísticos, discursivos, sócio pragmáticos, culturais; e as práticas :

leitura, escrita ou oralidade, que ainda não foram suficientemente

trabalhadas e que por isso precisam ser abordados mais para garantir a

efetiva interação do aluno com os discursos na língua estrangeira.

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Referências Bibliográficas

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,

1988.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Brasília: MEC,1996.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica de Língua Estrangeira Moderna.

Curitiba: SEED, 2008.

SOUZA. Jair de Oliveira.¡Por Supuesto!: español para brasileños. São

Paulo: FTD, 2003.

MARTÍN, Ivan Rodríguez. Espanhol série brasil.São Paulo: Ática, 2003.

ROMANOS, Henrique & CARVALHO, Jacira Paes.Espanhol Expansión.

São Paulo: FTD, 2004.

FLAVIAN, Eugenia. BRIONES, Ana Isabel. Español Ahora. São Paulo:

Moderna.

138

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Apresentação Geral da Disciplina de Arte

Desde os primórdios dos tempos a arte está presente na vida da

humanidade, passada de geração em geração.

No entanto, um povo que não tem arte, não registra a sua passagem

no tempo, não guarda o seu valor, a sua lição de vida e não é criador de

linguagens. Os antigos egípcios, por exemplo, não mediram esforços em

registrar em grandes murais todo o seu cotidiano. E nós, o que fazemos?

Apontamos para a arte acusando – a de qualquer coisa ou coisa nenhuma,

sem utilidade?

A nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº

9394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, estabelece em seu artigo

26, parágrafo 2º: “ O ensino da arte constituirá componente curricular

obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover

o desenvolvimento cultural dos alunos”.

Assim, a arte é importante na escola, principalmente porque é

importante fora dela. Por ser conhecimento constituído pelo homem

através dos tempos, a arte é um patrimônio cultural da humanidade e

todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber.

Tratar a arte como conhecimento é o ponto fundamental e condição

indispensável para esse enfoque do ensino da arte.

Em muitas escolas, uma série de desvios comprometem o seu ensino

e ainda é comum as aulas de arte serem confundidas com lazer, terapia,

momento para fazer a decoração da escola, as festas, fazer o presente do

dia das mães...

O que se observa então é um círculo vicioso no qual um sistema

precário reforça o espaço pouco definido da Educação Artística com

relação as outras disciplinas do currículo escolar. Sem uma consciência

clara e fundamentação consciente da Educação Artística, o professor não

consegue formular um quadro de referências para a sua ação

pedagógica.

É necessário que o professor seja um “estudante” fascinado por arte,

pois só assim terá entusiasmo para ensinar e transmitir a seus alunos a

vontade de aprender. Nesse sentido um professor mobilizado para a

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aprendizagem contínua, em sua vida pessoal e profissional, saberá

ensinar essa postura a seus estudantes.

“ O ser humano que não conhece arte tem uma experiência de

aprendizagem limitada, escapa – lhe a dimensão do sonho, da força

comunicativa, dos objetos à sua volta, da sonoridade instigante da poesia,

das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam

o sentido da vida”. (PCN, 1997:21)

Na verdade, para que os alunos possam apropriar – se de uma

linguagem e entenderem, dando sentido a ela, é preciso que aprendam a

operar com seus códigos. Do mesmo modo que existe na escola um

espaço destinado à alfabetização na linguagem das palavras e dos textos

orais e escritos, é preciso haver cuidado com a alfabetização nas

linguagens da arte.

É por meio delas que poderemos compreender o mundo das culturas

e o nosso em particular. Assim, mais fronteiras poderão ser ultrapassadas

pela compreensão e interpretação das formas sensíveis e subjetivas que

compõe a humanidade e sua multiculturalidade, ou seja, o modo de

integração em grupos étnicos e, em sentido Amplo entre culturas.

Educar para a arte favorece o desenvolvimento do pensamento

artístico, caracterizando modos particulares de dar sentido às

experiências , sejam elas artísticas, culturais ou sociais. Compreender

arte envolve momentos de apreciar, fazer e conhecer a produção artística

da humanidade.

O Ensino de Arte, assim como toda a sociedade, passou por muitas

mudanças. Na verdade ainda se encontra num processo de reformulação,

e sempre estará, como a sociedade e o processo de criação das mais

diversas manifestações artísticas que se tem notícia.

Uma referência importante para a compreensão de arte no Brasil é a

Missão Artística Francesa trazida em 1816, por Dom João VI. Foi criada,

então a Academia Imperial de Belas – Artes , que após a Proclamação da

República, passou a ser chamada de Escola Nacional de Belas – Artes. O

ponto forte dessa escola era o desenho, com a valorização da cópia fiel e

a utilização de modelos europeus.

O Brasil, principalmente em MG, vivia o Neoclassicismo trazido pelos

franceses é que foi assumido pelas elites. A arte adquire a conotação de

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“luxo”, somente para uma classe privilegiada que desvalorizava as

manifestações artísticas que não seguiam esses padrões.

A partir dessa época temos uma história de ensino da arte com ênfase

no desenho, pautado por uma concepção de ensino autoritário, centrada

na valorização do produto. Ensinava a copiar modelos e o objetivo do

professor era que seus alunos tivessem boa coordenação motora,

precisão, aprendessem técnicas e dominassem o desenho técnico ou

geométrico.

O ensino da música teve pouca projeção nas escolas até mais ou

menos 1950, quando começou a fazer parte do currículo. Limitava- se a

aulas de solfejo, canto orfeônico e memorização dos hinos. Nessa mesma

época surgiram também algumas disciplinas como “artes domésticas”

,em cujas aulas os meninos executavam trabalhos em madeira com o uso

de serrote, serrinhas, martelo... e as meninas faziam tricô, bordado,

roupinhas de bebê...

Entre as décadas de 50 e 60, começou – se a notar a influência de um

movimento denominado Escola Nova, já presente na Europa e Estados

Unidos desde o final do século XIX. A influência da pedagogia centrada

no aluno, nas aulas de artes, direcionou o ensino para a livre expressão e

a valorização do processo de trabalho. O papel do professor era dar

oportunidade para que o aluno se expressasse de forma espontânea.

Esses princípios , na prática escolar, muitas vezes refletiam uma

concepção espontaneísta, centrada na valorização extrema do processo

sem preocupação com seus resultados.

Como todo processo artístico deveria “ brotar” do aluno, o conteúdo

dessas aulas era quase exclusivamente um “deixar fazer” que pouco

acrescentava ao aluno em termos de aprendizagem da arte.

Os processos de mudança do ensino da Arte tem – se dado

gradativamente. Na década de 80, começam a surgir as Associações de

Professores de Arte, criticando muitas dessas práticas anteriores.

É a partir daí que se começa a entender a Arte como objeto de

conhecimento, devendo ser tratada como tal dentro das escolas e no

mesmo patamar de igualdade que as outras áreas do currículo escolar.

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De fato, uma série de ideias levou o ensino de arte a ser mais e mais

desvalorizado e entendido como desvalorização das aulas “ditas” mais

sérias.

A arte é uma disciplina obrigatória nas escolas, conforme

determinação na LDB 9394/96. Cabe às equipes de educadores das

escolas realizar um trabalho de qualidade a fim de que crianças, jovens e

adultos gostem de aprender arte. Desse modo a disciplina de arte

alcançará funções importantíssimas como transformar, humanizar,

aproximar, poetizar, discutir, contrapor e informar.

Com ela, nós professores e alunos, podemos compreender, analisar e

interagir com toda a produção artística que temos direito, tornando – nos

conscientes e aptos ao exercício da cidadania, capazes de Ter autonomia

intelectual e pensamento crítico.

Objetivos

O ensino da arte, deverá organizar-se de modo que ao final do

ensino fundamental e médio, os alunos sejam capaz de:

• Expressar e saber comunicar – se em artes

• Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística

pessoal, respeitando a própria produção e a dos colegas

• Compreender e saber identificar a arte como fato histórico,

contextualizado nas diversas culturas

• Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo,

investigando, indagando, exercitando a discussão, a sensibilidade,

argumentando e apreciando a arte de modo sensível

• Interagir com materiais, instrumentos e diferentes linguagens

artísticas (artes visuais, dança música e teatro)

• Permitir ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de

suas potencialidades, como elemento de auto – realização,

qualificando para o trabalho e preparo para o exercício consciente

da cidadania

• Capacitar o aluno para a leitura das representações visuais, do

movimento expressivo, das representações sonoras e teatrais, por

meio do domínio do conhecimento artístico.

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Obs: Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla

compreensão , a história da arte deverá estar presente em vários

momentos do ensino, articulando os conhecimentos do teatro, da dança,

da música e das artes visuais.

Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

5ª Série

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

Artes Visuais

• Composição : representação das formas, figuras de fundo.

Conceito de Arte

• Elementos formais: linha, plano, volume, formas e cores primárias e

secundárias.

• Composição: figura X fundo, formato de composição e

representação das formas.

• Técnica: bidimensional ( pintura, desenho e colagem) e

tridimensional ( escultura).

• Gênero: Paisagem e natureza – morta.

Música

• O mundo e os sons.

• Elementos sonoros: intensidade, duração, timbre e altura.

• Composição: música mista e instrumental.

• Técnica: improvisação.

• A música como arte e conhecimento sócio/ cultural

• Gênero : étnicas.

Teatro

• Gênero: comédia.

• Técnicas: improvisação livre e dirigida, leitura de roteiro.

• Composição: direto/ indireto.

• Elementos formais, personagem, ação e espaço cênico.

• História do teatro.

Dança

• Gêneros da dança: dança folclórica.

• Técnicas: improvisação livre ou dirigida.

143

Page 144: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Composição: salto/ queda e formas de dança.

• Elementos formais: força e leveza, utilização total e parcial do

espaço.

• Movimentos ou períodos : História da dança.

História da Arte

• Pré- História.

• Arte no Egito.

• Arte Grega.

• Pré- Modernismo e Paranaense.

Conteúdos/ConteúdosEstruturantes

6ª Série

Artes Visuais

• Elementos formais: cores ( terciárias e monocromia), formas e

textura ( impressão e criação).

• Composição: Simetria, divisão da composição e fundo chapado.

• Técnica: bidimensional ( desenho, pintura e gravura) e

tridimensional ( escultura em baixo relevo e alto relevo).

• Gênero: Cenas do Cotidiano e Cenas de Mitologia.

• Conceito de belo para a arte.

Música

• Elementos sonoros.

• Qualidades sonoras: harmonia, melodia e ritmo.

• Instrumentos musicais

• Composição : Vocal à capella e Música de Rua.

• Gênero: Erudita e da Indústria Cultural.

Teatro

• Gêneros: tragédia e comédia.

• Elementos formais: personagem( caracterização: voz e expressão

gestual).

• Técnicas: improvisação livre ou dirigida e adaptação de texto.

• Composição: jogo dramático e mímica.

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Dança

• Elementos formais: dança com partes do corpo e direção.

• Composição: pontos de apoio e formação ( fila/ roda).

• Técnicas : improvisação livre ou dirigida com ou sem materiais.

• Gêneros: dança artística e étnica.

História da Arte

• Idade Média.

• Movimentos do século XX.

• Arte no Paraná: Modernismo Paranaense.

Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

7ª série

Artes visuais

• Elementos formais: cor-luz, cores quentes e frias , cor

complementar e volume.

• Composição: representação das formas ( estilização e abstração) e

fundo em perspectiva.

• Técnica: bidimensional( desenho, pintura e fotografia) e

tridimensional ( escultura, móbile e stábile).

• Gênero: Cenas religiosas e Retrato.

• Arte Popular.

• A História da música no Brasil.

• Década de 30: Pixinguinha , Noel Rosa e Ary Barroso.

• Década de 50: Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

• Década de 60: Geraldo Vandré, Rita Lee, MPB mais tradicional e

Jovem Guarda.

• Década de 80 e 90: Rock, Reggae e a música sertaneja.

• Composição: Programática e Música Pura.

• Gênero: Popular e Erudita.

Teatro

• Composição: jogo teatral e indireto ( sombra, objetos e marionetes).

• Técnica: Leitura de texto ( adaptação) e texto teatral>

• Gêneros: drama, comédia e tragédia.

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• Elementos: espaço cênico ( cenário, iluminação e sonoplastia).

• Personagem ( figurino e maquiagem).

Dança

• Elementos formais: flexibilidade, simetria e assimetria.

• Composição: Expressividade, salto e queda( frente, lateral e trás) e

formação ( variações).

• Técnicas: coreografia com ou sem material.

• Gêneros: dança popular e profana.

História da Arte

• Renascimento.

• Barroco.

• Impressionismo.

• Arte no Brasil: Missão Artística Francesa.

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

8ª série

Artes Visuais

• Elementos formais: cor( luminosidade, tonalidade e contraste)

linha, forma e plano.

• Composição: a deformação na arte, ritmo visual, equilíbrio e

harmonia.

• Técnica: bidimensional ( pintura, gravura e fotografia) e

tridimensional ( escultura de volto redondo e escultura mole).

• Gênero: Cenas históricas.

• Arte Popular.

Música

• Gêneros musicais

• Instrumentos musicais

• Música concreta e eletrônica.

• Música e profissões: compositores nacionalistas.

• Análise da produção musical: Rock e música Pop.

• As bases da música Ocidental.

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Teatro

• Gênero: drama, tragédia e música.

• Técnica: leitura de texto e texto teatral.

• Composição: monólogo e cena/ ato.

• Elementos formais: ação( clímax, ação ascendente / descendente).

Dança

• Elementos formais: acelerado e retardado, seqüência e

simultaneidade.

• Composição: expressividade, formação e rotação.

• Técnica: Coreografia com improvisação e Leitura de coreografia.

• Gênero: dança de salão e criada pela Indústria Cultural.

História da Arte

• Romantismo.

• Realismo.

• Expressionismo.

• Arte no Brasil: Semana de Arte Moderna.

Metodologia

Ter acesso à arte, significa adquirir condições de compreender os

valores e significados humanos que estão presentes nos objetos

artísticos, pois para reconhecer e apreciar a arte não é suficiente olhar

um quadro ou colorir um desenho. Para atingir esta finalidade a

disciplina de artes adotou a Metodologia Triangular (sistematizada pela

professora doura Ana Mãe Barbosa), que defende a necessidade de se

trabalhar os conteúdos da área de arte com três eixos:

• Fazer artístico

• A leitura da imagem

• A história da arte

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A proposta metodológica triangular aplica- se à diferentes linguagens

artísticas que compõem o ensino de arte (artes visuais, dança, música e

teatro)

Fazer artístico

História da arte Leitura

Fazer artístico: o professor deve possibilitar, valorizar e orientar a

expressão artística dos alunos garantindo – lhes uma situação de

aprendizagem conectada com os valores e modos de produção artísticas

nos meios sócio- culturais.

É somente através do fazer que a criança pode descobrir as

possibilidades e limitações das linguagens expressivas, de seus diferentes

materiais e instrumentos para a representação pessoal de suas vivências

numa linguagem plástica.

História da arte: contextualizar a obra de arte no tempo e explorar

suas circunstâncias. É mostrar que arte não está isolada do nosso

cotidiano e da nossa história pessoal da economia, da política e dos

padrões sociais que operam na sociedade.

Leitura de imagens: o professor deve oferecer subsídios estéticos ao

aluno para que possa valorizar e compreender a expressão e produção

artísticas de diferentes culturas. É desenvolver as habilidades de ver,

julgar e interpretar as qualidades das diferentes linguagens,

prazerosamente. É construir novos olhares.

Esse modo de trabalhar que poderá ser transformado e adequado

às diferentes realidades de cada turma , busca transformar atividades

“isoladas” das aulas de arte em ensinar o aluno a ver, criticar e

interpretar a realidade a fim de ampliar suas possibilidades de

apreciação e expressão artística.

148

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Avaliação

“É ponto de chegada e partida; é meio, começo, fim e reinício”

(GUERRA; PICOSQUE; MARTINS; 1998:142).

A avaliação tem de ser transparente, tanto para o educador quanto

para seus aprendizes. Numa avaliação em arte, todos participam,

discutindo regras e critérios tendo clareza dos pontos de chegada.

A função de avaliar não pode se basear apenas e tão somente no

gosto pessoal do professor, mas deve estar fundamentada em critérios

definidos e principalmente no processo pessoal de cada aluno.

Partindo dessa definição a avaliação acontecerá durante todo o

desenvolvimento das aulas, intermediando processos de ensinar,

aprender e avaliar. Não se trata de encontrar apenas expressões

numéricas para qualificar o que o no aprendeu ou não aprendeu,mas de

investigar como essa aprendizagem será significativa para a vida dos

alunos.

Referências Bibliográficas

BARBOSA, A. M. Arte educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1995

CALABRIA, Carla Paula Bordi: MARTINS, Raquel Valle. Arte, história e

produção. FTD.

Enciclopédia Arte nos Séculos. Abril Cultural.

FEIST, Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da Arte. Moderna

FLEITASD, Juliana: FLEITAS, Orlando Arte e comunicação. FTD.

FUSARI, M. F. R; FERRAZ, M. H. C. Arte na Educação Escolar. São

Paulo. Cortez, 1993.

GABRYELLE, Thayanne. A conquista da Arte. Brasil.

149

Page 150: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

IAVELBERG, R. Para Gostar de aprender arte: sala de aula e

formação de professores ARTMED, 2003.

MARTINS, M. C; PICOSQUE, G; GUERRA, M. T. T. Didática do ensino

de arte: a lingua do mundo: poetizar, fruir e conheçer arte. São

Paulo: FTD, 1998

PCN: Parâmetros Curriculares Nacionais. V6 Brasília: MEC/SEF,

1997.

SOUSA, Edgard Rodrigues. Desenho e pintura. Moderna.

OLIVEIRA, Malaí Guedes. Hoje é dia de Arte. IBEP.

VASCONCELOS, Thelma, NOGUEIRA , Leonardo. Reviver nossa Arte.

Scipione.

VENEZIA, Mike. Mestre da Arte. Moderna.

150

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Apresentação Geral da Disciplina de Ciências

“ A soma dos conhecimentos humanos considerados em

conjunto, ou ainda, o conjunto organizado de conhecimentos

relativos a um determinado objeto, especialmente os obtidos

mediante a observação, a experiências dos fatos e um método

próprio” é o que se denomina ciência segundo o dicionário Aurélio.

Cada ciência particular possui um código, uma lógica interna,

métodos próprios de investigação que se expressam nas teorias, nos

modelos construídos para interpretar os fenômenos que se propõe

explicar. Apropriar-se desses códigos, dos conceitos e métodos

relacionados a cada uma das ciências, compreender a relação entre

Ciência, Tecnologia e Sociedade, representa ampliação das possibilidades

de compreensão do mundo e de participação efetiva nesse mundo.

“ Desde o surgimento da humanidade, o homem tenta

resolver seus problemas e ensaia explicação sobrenaturais.

Produzir ciência faz parte da atividade humana. Ensinar

como o conhecimento é produzido exige pensá-lo numa

dimensão de historicidade, considerando que o processo de

produção é determinado pelas condições sociais da época. A

ciência nasceu da contemplação da natureza. Explicações

sobrenaturais para os fenômenos satisfaziam às civilizações

primitivas. Essas explicações eram passadas de pai para filho

dentro das pequenas comunidades, e isso perdurou até a

instituição da escola, centrada no professor, dono do saber,

que através de exposições, transmita aos seus alunos,

receptores passivos que devem devolvê-lo nas provas tal

como foi recebido, sem nenhum questionamento. Surge a

ciência experimental onde o mundo é observado à partir do

real, do observável. Essa nova concepção de ciência tem

exercido influência nas propostas de ensino surgidas

recentemente. A dificuldade na aquisição de novos

conhecimentos não está na existência de conhecimento

prévio dos alunos, baseados em idéias intuitivas ou

pré/conceituais e sim na forma como esses conhecimentos

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são adquiridos. Sendo assim, no ensino de ciências, o aluno

deve encontrar espaço para incorporar tanto os

conhecimentos atualmente disponíveis quanto os

mecanismos de produção desses conhecimentos.” (GEILSA

COSTA SANTOS).

Na década de 70, as questões ambientais decorrentes da

industrialização desencadearam nova visão sobre o Ensino de Ciências.

Passou-se a discutir as implicações sociais de desenvolvimento científico.

O sistema de ensino brasileiro sofreu novas mudanças significativas com

a promulgação da LDB 5692/71. “A escola secundária deve servir agora

não mais à formação do futuro cientista ou profissional liberal mas

principalmente ao trabalhador, peça essencial para responder às

demandas do desenvolvimento” (KRASILCHIK,1987)

Na década de 80 o mundo se encontrava em competição

tecnológica. A democratização acaba por influenciar o ensino de ciências,

enfatizando as discussões sobre a sua função social. As metodologias

ligadas ao modelo escolanovista são foco de críticas neste período e há

uma preocupação em defender a melhoria da qualidade de ensino através

da prática social. No entanto, problemas relacionados às causas

econômicas, uso indiscriminado do ambiente, atividades agrícolas e

industriais não eram consideradas.

Nos anos 1990, ocorre uma grande e profunda crise econômica

e social, expressa das desigualdades sociais.

Nessa década, o neoliberalismo no mundo e no Brasil, traz a

discussão da qualidade total e da estratégia empresarial para o contexto

educacional. Essa postura é criticada por grupos de professores de

diferentes áreas, que afirmam que a escola tem o papel numa sociedade

solidária e justa, de formar um cidadão crítico e transformador.

(OLIVEIRA, 2004).

No início dos anos 90 o “Currículo Básico para a Escola Pública

do Estado do Paraná veio responder às necessidades sociais e históricas,

que caracterizavam a sociedade da época.

Nesse momento, a pedagogia histórico-crítica fundamentou o

paradigma educacional. O ensino de ciências no currículo básico, perdeu

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força a partir da promulgação da Lei 9394/96, isso devido à mudança de

paradigma da educação, na qual a escola perdeu o caráter de espaço

social e transformador e passou a ser entendida como modelo neoliberal.

O conhecimento científico atual é, portanto, resultado da

cooperação, da criatividade do envolvimento das pessoas é da sociedade,

das pesquisas e até mesmo dos erros de um grande número de pessoas,

observações e descobertas que ocorreram ao acaso ao longo dos anos. A

eventual vivência do método científico, ao invés de treinar pequenos

cientistas, deverá estar voltada para colaborar no longo e complicado

processo de formação do pensamento lógico e crítico do estudante. Por

isso, o experimento não deverá chegar ao aluno como uma receita a ser

colocada em prática, mas sim como algo que inclusive ele tenha a

responsabilidade de arquitetar. Nesse sentido a redescoberta deverá ser

uma técnica didática utilizada com muita moderação e não se constituir

obrigatoriamente no procedimento principalmente no ensino de ciências.

Assim encarnada e desenvolvida essa diretriz poderá trazer

valiosa contribuição para levar o estudante ao domínio crítico e

harmônico de escolaridade.

A ciência tem de ser apresentada como uma atividade humana,

que na essência, não difere de outras atividades, porque é feita por seres

humanos, impulsionada pela sociedade e para a sociedade.

“ Não estamos analisando o desenvolvimento da ciência da

natureza como sendo um processo autônomo, independente das

relações econômicas, mas compreendendo-as nos limites do modo

de produção que a explicita” (Currículo Básico para a escola

pública do Estado do Paraná p. 126).

A partir de 2003, iniciou-se um novo período na história da

educação paranaense. Isso se deve ao processo de reformulação da

política educacional do Estado. Destaca-se o descrédito à proposta

neoliberal de educação, resgatando a função da escola e o tratamento dos

conteúdos específicos e saberes historicamente constituídos. Cabe

ressaltar que o acesso à formação continuada específica fornece

subsídios consistentes e úteis ao cotidiano da sala de aula.

“ O ensino de ciências deve levar o aluno à compreensão do

mundo sempre procurando partir da sua realidade induzindo-o a

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construir conceitos científicos sobre tudo que o cerca, como também

estar atento às novas mudanças e, descobertas. Deve desenvolver

hábitos de saúde pessoal, social e ambiental, visando bens coletivos onde

o homem como agente racional, construtivo e modificador tenha como

prioridade a conservação e a preservação da vida e do ambiental,

usufruindo “ sem destruir”.

Segundo Piaget, “ o verdadeiro conhecimento é aquele que é

utilizável, é fruto de uma elaboração (construção pessoal), resultado de

um processo interno de pensamento durante o qual o sujeito coordena

diferentes noções entre si, atribuindo-lhes um significado, organizado-as

e relacionando-as com outras anteriores.

Esse processo é inalienável e intransferível, ninguém pode

realizá-lo por outra pessoa”.

A Ciência, além de um acervo de conhecimentos,

continuamente confirmados retificados e, por vezes,

completamente superados, também constitui um modo de

pensar, de chegar a conclusões coerentes a partir de

premissas de questionar preconceitos de estimular o

equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas. É uma

construção humana coletiva da qual participam a

imaginação, a intuição e a emoção. Dessa forma a escola

deixa de ser uma instituição fechada em si mesma, apoiadas

no tripé professor-aluno-conteúdos para tornar-se uma

escola aberta ao seu entorno buscando uma interação entre o

conhecimento científico e a vida cotidiana. A comunidade

científica sofre a influência do contexto social, histórico e

econômico em que está inserida. Portanto, fazer Ciência

exige escolhas e responsabilidades humanas.

“O professor que tem entusiasmo que é otimista, que acredita

nas possibilidades do aluno, é capaz de exercer uma influência benéfica

na classe como um todo e em cada aluno individualmente, pois sua

atitude é estimulante e provocadora de comportamentos

ajustados”( PILETTI, 1998.p.19).

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Segundo Maria C. da C. Campos e Rogério G. Nigro (1999)

“atualmente, acredita-se que o objetivo do ensino de Ciências Naturais

não pode se limitar à promoção de mudanças conceituais ou ao

aprendizado do conhecimento científico e de atitudes nos alunos. Busca-

se, então, um ensino de ciências como investigação, levando os alunos a

serem capazes, cada vez mais, de construir conhecimentos sobre a

natureza mais próximos do conhecimento científico que do senso comum.

De qualquer forma, busca-se como ponto inicial para o ensino

aprendizagem de Ciências os problemas com os quais os alunos se

defrontam”.

Objetivo Geral:

A proposta de Ciências tem a intenção de contribuir com a

formação de cidadãos críticos, autônomos, participante da sociedade,

com uma visão ampla de mundo, capazes de nele intervir e transformar

sua realidade.

O ensino de Ciências deve inquietar, sensibilizar, estimular a

refletir sobre suas representações do mundo, de modo que as atividades

desenvolvidas possa conduzir o aluno na construção do conhecimento

científico e fazer dele uma pessoa capaz de buscar soluções para os

diferentes momentos de sua vida.

O conhecimento científico tem o mérito de ampliar nossa

capacidade de compreender e atuar no mundo em que vivemos. Por isso,

o ensino de Ciências deve oferecer ao aluno a oportunidade de reflexão e

de ação e prepará-lo para reindicá-las por amadurecimento próprio. Esse

ensino só poderá alcançar esse objetivo se estiver vinculado à situações

cotidianas, nas quais o aluno é convidado a posicionar-se diante de fatos

e fenômenos novos. Dessa forma, o estudante aprende a problematizar

situações aparentemente inquestionáveis e a aceitar diferentes maneiras

de ver o mundo.

Segundo BIZZO, deve-se reconhecer que a ciência é diferente de

ciências. A ciência realizada em laboratório requer um conjunto de

normas e posturas. Seu objetivo é encontrar resultados inéditos que

possam explicar outro conjunto de procedimentos, cujo objetivo é

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alcançar resultados esperados, aliás planejados, para que o estudante

possa entender o que é conhecido.

Objetivos Específicos

Compreender a importância da relação do ser humano com o ambiente;

Entender as relações positivas e negativas que o ser humano desenvolveu

com um grande número de animais;

Identificar relações entre conhecimento científico e tecnologia;

Reconhecer a importância da biosfera e sua estrutura;

Diferenciar as camadas da Terra;

Descrever a formação das rochas reconhecendo sua importância;

Identificar e exemplificar os diferentes tipos de rochas;

Compreender o processo de formação do solo;

Classificar e selecionar os diferentes tipos de solo;

Perceber que o lixo pode ser aproveitado se adotarmos atitudes positivas

de separação;

Compreender a dependência dos seres vivos com a água e sua

importância no dia-a-dia;

Classificar as fases e mudanças sofridas pela água;

Esquematizar o ciclo da água na natureza percebendo a interferência do

ser humano;

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- Definir as propriedades do ar e sua importância;

- Identificar os componentes do ar atmosférico;

- Adquirir noções sobre o efeito estufa;

- Compreender os processos de transmissão e prevenção de doenças

causadas pelo solo, água e ar.

- Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e

cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

- Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas

reais a partir de elementos das Ciências Naturais ,colocando em

prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no

aprendizado escolar;.

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5ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA, MATÉRIA, SISTEMAS BIOLÓGICOS, ENERGIA E BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ENCAMINHAMENTOSMETODOLÓGICOS

A vida e o ambiente Variedades de ecossistemaComponentes e organização do ecossistemaFotossíntese e sua importânciaRelações alimentares nos ecossistemas (I)Relações alimentares nos ecossistemas (II)Tipos de ecossistemasAs florestas e matas brasileiras Os ecossistemas aquáticos.Universo. Sistema solar.Estrutura da TerraOrigem e constituição do planeta TerraTeoria do Big Bang O interior da Terra;Galáxias , estrela (Sol), As estações do ano, A lua- satélite natural;Planetas, asteróides, cometas, eclipses;A composição da crosta terrestre;rochas, minerais , manto e núcleo. Os fósseis ; VulcõesConhecendo o soloO soloPropriedades dos solosDesgaste do soloManejo adequado do solo

Reconhecer os componentes e a organização de um ecossistema.Perceber as relações alimentares e tróficas de uma cadeia alimentar. Distinção entre ecossistema, comunidade e população e diversidade dos ecossistemas.Compreender as transformações que a superfície da Terra vem sofrendoDiferenciar os tipos de materiais que formam o interior do planeta.Identificar as rochas e o solo como principais componentes do solo . Entender qual é a importância do estudo dos fósseis.Identificar a água como recurso indispensável à vida e compreender como ocorre sua distribuição no planeta.Perceber que a água participa de um ciclo contínuo provocado pela energia solar; reconhecer as mudanças de estados físicos no ciclo.Verificar que á água é o solvente universalPerceber que a água própria para consumo deve ser obtida em estações de tratamento.Contribuir para eliminar o desperdício da água . Verificar como podemos adquirir doenças através da água

Aulas expositivas dialogadas;

Pesquisas com produções de textos,painéis, desenhos, murais, jornais,etc.

Construção de modelos e jogos didáticos, ,além de cartazes;

Leitura e discussão de textos;

Interpretações de textos;Desenhos ilustrativos e com legenda; Construção de folders;

Atividades experimentais;

Possíveis relações conceituais:Pesquisas atuaisHistória da AstronomiaVulcõesTsunamisMinerais e sua casaTerremotos e tornadosPoluição e contaminação do soloPoluição e contaminação da águaPoluição do arQueimadasDesmatamentoManejo do soloCompostagemMata ciliarPreservação dos aqüíferosAquecimento global Plásticos biodegradáveisElevadores hidráulicosLixo e ambienteColeta seletiva de lixoFauna brasileira em extinçãoMata de AraucáriasReservas ambientais

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O solo e a saúde;A água na TerraA água nos seres vivos e na TerraEstados físicos da águaO ciclo da água Propriedades da água O tratamento da água .A água e a saúdeO ar na TerraA atmosfera Os gases da atmosfera Os fenômenos atmosféricos Propriedades do arO ar em movimentoModificações na atmosferaO ar e a saúdeOs materiais se transformamTransformações químicas - decomposição do lixo e de outros materiais da natureza. Transformações físicas- dilatação térmica, fragmentação.Características dos materiais –diferenças entre corpo e matéria.

e a possíveis medidas de prevenção. Definir as propriedades do ar e saber como prová-las.Identificar os componentes do ar atmosférico.Perceber que a energia solar está relacionada com movimentos do ar e a complexidade dos fenômenos atmosféricos.Conhecer algumas modificações atmosféricas provocadas pela interferência humana no ambiente.Identificar uma transformação química e perceber que ela altera a composição de materiais.Identificar uma transformação física e perceber que ela altera a forma de materiais.Perceber que os materiais têm massa e volume.

Matas brasileirasCurupiraProjeto TamarExploração da Amazônia

RECURSOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

De acordo com o processo de ensino aprendizagem dos alunos serão

utilizados recursos didáticos pedagógicos tecnológicos, instrucionais e de

espaço como: livros didáticos, textos de revistas e jornais, figuras, revista em

quadrinhos, músicas, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos,

microscópio, lupa, jogos, TV pendrive, computador, retroprojetor, spinghit,

organogramas, mapas conceituais e de relações,diagrama, gráficos,

tabelas,laboratórios, exposições, debates.

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AVALIAÇÃO,CRITÉRIOS,

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.

O principal objetivo é fazer com que os alunos posam compreender a

natureza como um todo dinâmico e o ser humano como sendo integrante e

agente de transformações do mundo em que vive; analisar a Terra como um

planeta com características físico-químicas do ar, da água e do solo que

possibilitam a vida. Os instrumentos de avaliação comportam , por um lado, a

observação sistemática e contínua durante as aulas sobre as perguntas feitas

pelos estudantes , as respostas dadas , os registros de debates e diálogos ,

filmes, realização de experimentos , os desenhos de observação , resolução de

exercícios e problemas, pesquisas em livros , revistas e jornais, caça palavras,

cruzadinhas ,produção de cartazes, panfletos, murais, trabalhos em grupo,

confecção de jogos educativos, provas dissertativas e de múltipla escolha. Assim

que diagnosticada as dificuldades dos alunos em relação a determinados

conteúdos principalmente nas provas escrita será reralizada a recuperação em

seguida.

6ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA, MATÉRIA, SISTEMAS BIOLÓGICOS, ENERGIA, BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ENCAMINHAMENTOSMETODOLÓGICOS

As interações entre os seres vivosAs populações .As relações ecológicas.Ação humana nos ecossistemasA energia luminosa e os seres vivosO Sol ( constituição físico e química ) e a energia.O calor e os seres vivos.As estratégias dos seres vivos. A luz e os seres vivos.Movimentos terrestres/ celestes.Dias e noitesEclipse do SolEclipse da LuaA organização e a origem dos seres

Reconhecer as diversidades das espécies.Perceber que os organismos interagem entre si e estabelecem relações ecológicas.Compreender que o ser humano faz parte do ambiente e que suas ações interferem nele.Reconhecer que o Sol é a fonte de energia da Terra e que luz e calor são fontes de energia.Compreender que os vegetais são responsáveis pela absorção da energia solar e pela transformação dela em alimento.Perceber que os animais podem ter duas fontes de calor: (endotermos e

Aulas expositivas dialogadas;

Pesquisas com produções de textos,painéis, desenhos, murais, jornais,etc.

Construção de modelos e jogos didáticos, ,além de cartazes;

Leitura e discussão de textos;

Interpretações de textos;Desenhos ilustrativos e com legenda; Construção de folders;

Atividades experimentais;

Possíveis relações conceituais:

160

Page 161: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

vivosA célula.As principais estruturas celulares.Células procarióticas e eucarióticas.A Terra antes do surgimento da vida .A Origem e a evolução dos seres vivos.A diversidade da vidaA classificação dos seres vivos.Os cinco reinos dos seres vivos. Os vírus.O reino Monera.O ambiente, a saúde e os seres microscópicosReino Protista.Reino Fungi.O Reino PlantaCaracterísticas das plantas.As células e os tecidos vegetais.A nutrição das plantas.Plantas com sementes. Plantas sem sementes.A raizO cauleA folhaA florO frutoA sementeReino Animal- os invertebradosPoríferos e cnidáriosPlatelmintosMematódeosMoluscosAnelídeosArtrópodesEquinodermosParasitosesO Reino Animal- os vertebradosOs vertebradosOs peixesOs anfíbiosOs répteis

ectotermos).Identificar as estratégias dos seres vivos às diferentes temperaturas.Verificar a relação da luz com o desenvolvimento dos vegetais.Reconhecer as características comuns a todos os seres vivos .Perceber que a célula é a unidade básica dos seres vivos.Identificar as estruturas fundamentais da célula.Identificar seres unicelulares, multicelulares, procariontes, eucariontes, autótrofos e heterótrofos.Compreender como era a Terra antes do surgimento da vida . Entender a necessidade da classificação dos seres vivos.Caracterizar os cinco reinos apresentados. Compreender por que os vírus não estão classificados em nenhum reino. Identificar as características do reino Monera ,reino Fungo e reino Protoctista como seus representantes se reproduzem e a interação com o ambiente.Identificar as doenças emergentes e reemergentes.Compreender as principais características das plantas e suas adaptações.- Reconhecer as funções da raiz, caule, flor, fruto, folha e semente das plantas.Identificar os diferentes filos de animais invertebrados e suas características.Perceber a diversidade

Ação humana nos ecossistemas.Renovação dos ecossistemasImpactos ambientaisDesmatamentoEspécies exóticasExploração da caça e da pescaTráficos de animais e vegetaisAnimais em extinçãoPoluição do ar, da água e do soloResíduos químicos no ambienteRenovação dos ecossistemasCrescimento da população humanaHistória da CiênciaHistória da VacinaHistória da penicilina.Biotecnologia dos fungosAranha-marrom no ParanáOs perigos da automedicação.A descoberta da fotossíntese.Polinizadores dispersores de sementes.O uso dos fisioterápicosHidroponia: uma técnica de cultivo.Deve se comer frutas e verduras?ParasitosesLiteratura brasilieria e os casos de doenças- o Jeca Tatu,Institutos Oswaldo Cruz, Butantan e outros.Saneamento básicoO desafio da dengueSerpentes peçonhentas

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As avesOs mamíferos

dos invertebrados.Compreender o processo de metamorfose dos insetos. Conhecer algumas parasitoses causadas por platelmintos e nematelmintos e como são transmitidas. - Identificar os diversos grupos de animais vertebrados e suas características .Perceber a diversidade dos vertebrados Conhecer as serpentes peçonhentas e o tratamento para acidentes ofídicos.Caracterizar as estruturas que conferem a capacidade de vôo às aves. Reconhecer as estratégias , de alguns grupos, relacionados à vida terrestre.

RECURSOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

De acordo com o processo de ensino aprendizagem dos alunos serão

utilizados recursos didáticos pedagógicos tecnológicos, instrucionais e de

espaço como: livros didáticos, textos de revistas e jornais, figuras, revista em

quadrinhos, músicas, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos,

microscópio, lupa, jogos, TV pendrive, computador, retroprojetor, spinghit,

organogramas, mapas conceituais e de relações,diagrama, gráficos,

tabelas,laboratórios, exposições, debates.

AVALIAÇÃO,CRITÉRIOS,

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.

O principal objetivo é identificar as principais características dos seres

vivos, compreendendo as teorias que buscam explicar a origem da vida no

planeta Terra; reconhecer os cinco grupos dos seres vivos com suas

características peculiares e suas respectivas importâncias para o equilíbrio dos

ecossistemas terrestres.

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Os instrumentos de avaliação comportam , por um lado, a observação

sistemática e contínua durante as aulas sobre as perguntas feitas pelos

estudantes , as respostas dadas , os registros de debates e diálogos , filmes,

realização de experimentos , os desenhos de observação , resolução de

exercícios e problemas, pesquisas em livros , revistas e jornais, caça palavras,

cruzadinhas ,produção de cartazes, panfletos, murais, trabalhos em grupo,

confecção de jogos educativos, provas dissertativas e de múltipla escolha. Assim

que diagnosticada as dificuldades dos alunos em relação a determinados

conteúdos principalmente nas provas escrita será realizada a recuperação em

seguida

7ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA, MATÉRIA, SISTEMAS BIOLÓGICOS, ENERGIA, BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ENCAMINHAMENTOSMETODOLÓGICOS

O ser humano: evolução e estruturaOrigem e evolução do UniversoO ser humano no reino animal.A comunicação humana.Os movimentos humanos.O comportamento humano.Teorias sobre a origem do universoA célula.O núcleo e informação hereditária.O núcleo e a divisão celular.Os genes.Mendel e a origem da Ciência Genética.Hereditariedade humana.Determinação do sexo.Leis da herança genética.Os tecidos animais.A reprodução humanaCrescimento e mudanças no corpo humano.O sistema genital

Reconhecer as características da espécie humana. Perceber o desenvolvimento do cérebro ao longo da evolução, até o ser humano atual. Identificar as ações humanas, relacionando-as com responsabilidade. Perceber a célula como unidade da vida. Perceber a importância do DNA e do RNA como materiais hereditários dos seres vivos. Reconhecer os cromossomos e o cariótipo, bem como as alterações cromossômicas. Conhecer a história de Mendel e sua contribuição para a Genética. Identificar algumas características hereditárias . Conhecer algumas hipóteses que

Aulas expositivas dialogadas;

Pesquisas com produções de textos,painéis, desenhos, murais, jornais,etc.

Construção de modelos e jogos didáticos, ,além de cartazes;

Leitura e discussão de textos;

Interpretações de textos;Desenhos ilustrativos e com legenda; Construção de folders;

Atividades experimentais;

Possíveis relações conceituais:

Evolução cultural do homem Formas de comunicação do homem Comportamento da espécie humanaPrevenção de epidemiasA cárieA tecnologia em pauta: laparoscopiaA cóleraObesidade podemos melhorar?Cuidando do coraçãoA medida da pulsação

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masculino.O sistema genital feminino.O ciclo menstrual.A fecundação.A gravidez, gestação e o parto.Métodos anticoncepcionais e DSTsA coordenação nervosa e hormonalO sistema nervoso.O sistema nervoso central.O sistema nervoso periférico.O sistema endócrino.Glândulas e hormônios.Os sentidos e a locomoçãoOs sentidos.O sistema esquelético.O sistema muscular.As articulações.Lesões nos ossos e músculos.Nutrição: alimentos, nutrientes e digestãoA nutrição e os alimentosAs vitaminas e os sais mineraisOs carboidratosOs lipídios e as proteínasA dieta adequadaA nutrição : o sistema digestórioAs etapas da digestãoAlgumas doenças do sistema digestórioNutrição: transporte e circulação de sangueSistema cardiovascularSangue e seus componentesO coração e suas cavidadesA circulaçãoO sistema linfáticoO sistema imunitárioA saúde do sistema cardiovascular e sistema linfáticoA respiração: o sistema respiratório

levaram à teoria da evolução. Conhecer as principais estruturas celulares. Conhecer os processos de divisão celular. Identificar os diferentes tecidos animais.

Identificar as mudanças que ocorrem no corpo humano desde o nascimento. Perceber as mudanças físicas e comportamentais típicas da adolescência. Conhecer o sistema genital masculino e feminino e suas partes. Entender o ciclo menstrual e sua importância. Identificar o processo de fecundação. Conhecer as etapas da gestação e desenvolvimento do feto,bem como os cuidados durante a gravidez. Conhecer os métodos anticoncepcionais. Reconhecer o neurônio como unidade estrutural e funcional do sistema nervoso, bem como ocorre a coordenação nervosa. Compreender a organização do sistema nervoso e identificar as diversas partes, bem como suas funções. Conhecer o sistema endócrino e seu modo de ação.Conhecer os distúrbios que podem afetar o sistema

Exames sanguíneos, transfusões e doação sanguíneasSoro e vacina Conseqüências das drogas no organismoReprodução humana assistidagenealogiasMétodos contraceptivosGravidez precoceDoenças venéreasA saúde e o hábito de fumarO álcool afeta o sistema nervoso?Postura corporal

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Os movimentos respiratóriosA nutrição: respiração e excreçãoA respiração celularA excreção: o sistema urinárioA formação da urinaDoenças do sistema urinário

nervoso e endócrino.Reconhecer os estímulos ambientais que são percebidos pelo organismo. Identificar os órgãos dos sentidos e a função de cada um deles. Conhecer o sistema esquelético e muscular e suas respectivas funções.Perceber as doenças relacionados ao sistema muscular e esquelético.Identificar os nutrientes e sua importância para o organismo.Conhecer a energia nos alimentos e uma dieta adequada.Identificar as partes do sistema digestório e suas funções. Conhecer doenças do sistema digestório e medidas de prevençãoConhecer o sistema cardiovascular e a função de cada órgão.Conhecer a composição e o percurso do sangue.Conhecer o sistema imunitário.Perceber a importância dos soros e vacinas.Compreender as doenças que estão relacionadas ao sistema cardiovascular e linfático.Reconhecer e entender a funcionalidade dos componentes do sistema excretor.

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RECURSOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

De acordo com o processo de ensino aprendizagem dos alunos serão utilizados

recursos didáticos pedagógicos tecnológicos, instrucionais e de espaço como:

livros didáticos, textos de revistas e jornais, figuras, revista em quadrinhos,

músicas, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, microscópio, lupa,

jogos, TV pendrive, computador, retroprojetor, spinghit, organogramas, mapas

conceituais e de relações,diagrama, gráficos, tabelas,laboratórios, exposições,

debates.

AVALIAÇÃO,CRITÉRIOS,

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.

O principal objetivo é fazer com que os alunos posam compreender a

organização geral do corpo humano, desde sua unidade morfofisiológica básica,

a célula até a organização destas em tecidos e órgãos.Estabelecer relações

entre o funcionamento dos diferentes sistemas do corpo e perceber que esses

agem de forma integrada.

Os instrumentos de avaliação comportam , por um lado, a observação

sistemática e contínua durante as aulas sobres as perguntas feitas pelos

estudantes , as respostas dadas , os registros de debates e diálogos , filmes,

realização de experimentos , os desenhos de observação , resolução de

exercícios e problemas, pesquisas em livros , revistas e jornais, caça palavras,

cruzadinhas ,produção de cartazes, panfletos, murais, trabalhos em grupo,

confecção de jogos educativos, provas dissertativas e de múltipla escolha. Assim

que diagnosticada as dificuldades dos alunos em relação a determinados

conteúdos principalmente nas provas escrita será utilizada a recuperação em

seguida

8ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: ASTRONOMIA, MATÉRIA, SISTEMAS BIOLÓGICOS, ENERGIA, BIODIVERSIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

ENCAMINHAMENTOSMETODOLÓGICOS

As propriedades dos materiais

A matéria e suas propriedades Os estados físicos da matériaMudanças de estado físico da matéria Substâncias puras e

Reconhecer a massa e o volume como propriedade gerais da matéria.

Perceber que algumas propriedades específicas das

Aulas expositivas dialogadas;

Pesquisas com produções de textos,painéis, desenhos, murais, jornais,etc.

Construção de modelos e jogos didáticos, ,além de cartazes;

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misturas SoluçõesA separação das misturasAs transformações da matériaÁtomos e elementosTabela periódica – classificação dos elementos químicosAs ligações químicas As reações químicasEnergia nas reações químicas A velocidade das reações químicasDiversidade de substânciasCiclos dos materiaisO ciclo do carbonoO ciclo do oxigênio O ciclo do nitrogênio Os compostos orgânicosEnergia, calor e temperaturaA energia Transformações de energiaTemperatura e calorA medida de temperatura Transmissão de calor Dilatação e contração térmicasOndas, som e luzAs ondas: tipos e característicasO somA propagação do somA luz Reflexão e refração da luzVisão e as lentes

A eletricidade e o magnetismo

As cargas elétricasA corrente elétrica O circuito elétrico O magnetismo O eletromagnetismoMovimentos e forçasOs movimentos As forçasTrabalho e máquinasPrincípios da DinâmicaAstros

substâncias dependem de seu estado físico.

Caracterizar os estados físicos da matéria e suas possíveis mudanças;

Classificar os materiais do cotidiano em substâncias simples ou compostas, puras ou misturas;

Aplicar métodos de separação de misturas do cotidiano utilizando equipamentos simples;

Perceber a existência de vários tipos de soluções.Explicar as propriedades associadas aos números atômico, de massa e carga elétrica;

Relacionar a configuração eletrônica de um elemento com sua posição relativa na tabela periódica e classificar os elementos como metais, ametais, gases nobres e hidrogênio;

Associar as propriedades dos compostos com as ligações químicas entre as partículas que os formam;

Identificar relações entre Ciência, Tecnologia e modo de vida, compreendendo o fazer tecnológico como um meio para atender às necessidades humanas;

Familiarizar o aluno

Leitura e discussão de textos;

Interpretações de textos;Desenhos ilustrativos e com legenda; Construção de folders;

Atividades experimentais;

Possíveis relações conceituais:A evaporação e a produção de salA panela de pressãoA ação dos detergentesO que fazer com tanto lixoA tintura dos tecidos A corrosão dos metaisO que fazer com as pilhas?A importância do iodoOs plásticos recicláveisIntensificação do efeito estufaComo medir temperaturas muito altas e muito baixasUsina elétrica solarCaixas de leite contra o calorO forno de microondasConsumo de energia elétrica residencialRaios matam 200 pessoas por ano no BrasilVale a pena correr?As leis de trânsitoA inclusão digital no BrasilComo evitar a fadiga visualA rápida ascensão da internet

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Astronomia , Astronáutica e AstrologiaAstros do Universo: características gerais ( planetas, planetóides , estrelas, asteróides, meteoros, meteoritos)Terra: movimentos, características, gravitação, peso e massa.Instrumentos espaciais ( satélites , luneta, telescópio, foguetes, estações e ônibus espaciais, sondas, robôs).Tecnologia de Informações e comunicaçãoEstudando um caso: A inclusão digital no Brasil O computador A internet Algumas aplicações da informática

com a representação , leitura e interpretação de substâncias necessárias à vida, em especial, o carbono, o oxigênio e o nitrogênio.Perceber que os ciclos naturais resultam de um contínuo rearranjo de átomos na atmosfera, litosfera e hidrosfera.Verificar e analisar a participação do ser humano no ambiente, quer pela produção de novos materiais , quer pela produção de resíduos.Reconhecer as diferentes formas de energia , bem como suas fontes renováveis e não renováveis.Compreender a diferença entre temperatura e calor.Reconhecer instrumentos que permitem medir a temperatura de um corpo ou de um ambiente. Compreender que as ondas não transportam matéria , e sim, energia.Associar os dois tipos fundamentais de ondas e situações presentes no cotidiano.Identificar os diferentes tipos de lentes e as doenças relacionadas a visão.Conhecer as características e a forma de propagação das ondas sonoras, eletromagnéticas.Compreender o significado de um eclipse solar e lunar.Perceber os diversos instrumentos ópticos e suas funções. Perceber

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que a corrente elétrica como um movimento ordenado de elétrons num fio condutor.Perceber que a magnetita é um mineral que tem magnetismo, ou seja, propriedade de atrair objetos ferromagnéticos.Compreender as relações existentes entre os fenômenos elétricos e magnéticos. Identificar diferentes aplicações do eletromagnetismo, por exemplo, o alternador , o microfone e o alto-falante. Promover a socialização de noções básicas sobre informática. Perceber as relações entre a eletrônica, a informática e as telecomunicações. Compreender que a inclusão digital é fator essencial para que a população brasileira tenha acesso à informática e assim ao conhecimento.Conhecer algumas aplicações da informática, como o telefone celular e os cartões magnéticos, de grande uso e utilidade no mundo atual.Diferenciar as características entre Astronomia , Astronáutica e Astrologia;Reconhecer as principais características dos astros do Universo.Conhecer os instrumentos usados para estudos espaciais.

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RECURSOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS

De acordo com o processo de ensino aprendizagem dos alunos serão utilizados

recursos didáticos pedagógicos tecnológicos, instrucionais e de espaço como:

livros didáticos, textos de revistas e jornais, figuras, revista em quadrinhos,

músicas, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, microscópio, lupa,

jogos, TV pendrive, computador, retroprojetor, spinghit, organogramas, mapas

conceituais e de relações,diagrama, gráficos, tabelas,laboratórios, exposições,

debates.

AVALIAÇÃO,CRITÉRIOS,

INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.

O principal objetivo é fazer com que os alunos posam compreender os princípios

físicos, químicos e biológicos envolvidos nos recursos tecnológicos e as

aplicações desses recursos na sociedade e que venham a refletir criticamente

sobre os riscos e os benefícios das práticas científico-tecnológicas.

Os instrumentos de avaliação comportam , por um lado, a observação

sistemática e contínua durante as aulas sobres as perguntas feitas pelos

estudantes , as respostas dadas , os registros de debates e diálogos , filmes,

realização de experimentos , os desenhos de observação , resolução de

exercícios e problemas, pesquisas em livros , revistas e jornais, caça palavras,

cruzadinhas ,produção de cartazes, panfletos, murais, trabalhos em grupo,

confecção de jogos educativos, provas dissertativas e de múltipla escolha. Assim

que diagnosticada as dificuldades dos alunos em relação a determinados

conteúdos principalmente nas provas escrita será utilizada a recuperação em

seguida.

Metodologia

Ao considerar a concepção dos princípios da disciplina de Ciências julga-

se necessário a implementação da prática pedagógica seja um sujeito

ativo que colabora progressivamente na construção do conhecimento.

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam encaminhados por meio de

uma metodologia crítica e histórica , de modo a considerar a articulação

entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, para favorecer a

compreensão dos fenômenos , uma vez que esses conhecimentos são

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contribuições das ciências de referência e devem ser vistos em todas as

séries finais do Ensino Fundamental.

Serão utilizados vários encaminhamentos para nortear a

assimilação dos conhecimentos como: problematização, contextualização,

interdisciplinaridade , pesquisas, leitura científica, atividade em grupo,

observação , atividade experimental, recursos tecnológicos como: livro

didático, textos de jornais e revistas, músicas, quadro de giz, mapas,

globos, modelos didáticos, microscópio, lupa, jogos, televisor,

computador, retroprojetor e splinghit e recursos instrucionais como:

organogramas, diagramas, caça-palavras, gráficos, tabelas, mapas de

relações...., e ainda a utilização de espaços como: laboratórios,

exposições e debates.

Avaliação

A avaliação se dará ao longo do processo ensino- aprendizagem

possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária com os

alunos, contribuições importantes para verificarem medidas aos alunos

para os mesmos se apropriarem dos conteúdos específicos tratados nesse

processo.

É necessário que o processo avaliativo ocorra de forma sistemática

e a partir de critérios estabelecidos pelo professor respectivamente:

- Aos conhecimentos acumulados pelos alunos e à prática social deles;

- Ao confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos;

- As relações e interações estabelecidas em seu progresso cognitivo, no

cotidiano escolar e fora dele.

Para que esta proposta de avaliação possa atender instrumentos

avaliativos é fundamental propiciar uma avaliação real do progresso

cognitivo dos alunos. Neste caso o professor se utilizará de:

- Resultados observados no decorrer da aula, na resolução de

atividades, experimentos , prova oral e escrita, trabalhos de

pesquisa, trabalhos em grupo, atividades proposta como tarefa de

casa.

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Page 172: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Referências Bibliográficas

CAMPOS, Maria C. da Cunha ; NIGRO, Rogério Gonçalves. Didática de

Ciências o ensino aprendizagem como investigação . São Paulo :

FTD , 1999.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das Ciências. São Paulo

EPU, 1987.

OLIVEIRA, M. A .de Fundamentos econômicos da educação. Curitiba.

IESDE, 2004.

PARANÁ , Secretaria de Estado da Educação . Currículo básico para a

escola pública do estado do Paraná . 3 ed. Curitiba: SEED, 1997.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações.5

ed Campinas SP .Autores Associados , 1995.

VALLE, Cecília . Manual do professor – 1 ed. Curitiba: Nova Didática,

2004. (Coleção Ciências).

BIZZO, Nélio. Ciência: fácil ou difícil. São Paulo, Ática, 2000.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Brasília: MEC, 1996.

PARANÁ: Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica de Ciências Naturais. Moderna

Curitiba: SEED, 2008.

172

Page 173: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Apresentação Geral da Disciplina de Educação Física.

A prática da atividade física confunde-se com a história do próprio

homem. A história mostra que desde a pré-história os exercícios físicos

eram cultivados sob diversas formas (danças, corridas, jogos). Esta

situação perdurou por séculos, com pequenas modificações e ajustes em

cada época.

Sabemos que atualmente a Educação Física é o estudo do

movimento intencional e expressivo, manifestado por uma totalidade

corporal, queremos que as atividades expressivas, recreativas e

esportivas participem do processo de crescimento e desenvolvimento de

nossos alunos, em direção a sua auto-realização, integração e

transformação da realidade social.

Pretendemos que nossos alunos saibam da importância da

Educação Física, dentro da nossa sociedade atual, pois através das

diversas formas de movimentos (esportes, jogos e brincadeiras,

ginástica,lutas e danças ) vamos preparar nossas crianças contra os

efeitos negativos da vida moderna como: obesidade, sedentarismo,

mecanização, preconceitos, tabus.

Oportunizaremos a prática de atividades físicas que levam a um

maior desenvolvimento das valências físicas fundamentais (resistência,

velocidade, flexibilidade, força, agilidade), bem como os pressupostos do

movimento (ritmo, respiração, percepções, coordenação), promovendo

também o desenvolvimento dos aspectos intelectuais como raciocínio,

observação, concentração, compreensão além dos outros.

Temos a criança e o adolescente como indivíduo distinto com suas

possibilidades e limites próprios, diferenciando segundo sua maturidade

motora, sua capacidade de rendimento e seu interesse próprio, portanto

as atividades de Educação Física levarão em conta a maturidade e

habilidade individual de cada um.

Optamos por uma Educação Física em que a atividade intelectual e

a atividade corporal se harmonizem, desta forma preparando o aluno

para o seu relacionamento consigo mesmo, com o outro e com o mundo.

Pretendemos proporcionar a toda comunidade escolar ( alunos,

pais, professores, funcionários ), atividades complementares, tais como

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eventos esportivos, passeios, gincanas, festividades para que haja uma

maior integração e sociabilização na escola.

Primamos pela necessidade de manter atitudes higiênicas quanto

ao asseio corporal, vestimentas, não permitindo roupas e objetos

impróprios à prática de atividades físicas no decorrer das aulas, bem

como de prevenir acidentes.

Objetivos Gerais

Desenvolver nos educados a consciência do seu próprio corpo,

limites e necessidades, trabalhando a criança sempre como um todo,

estimulando o gosto pela prática da Educação Física.

Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno, propondo

desafios a serem vencidos criando novas formas de movimentos e

exercitando sua criatividade durante todo o processo.

Estimular o desenvolvimento das capacidades mentais e

psicomotoras em geral, através de brincadeiras, brinquedos e jogos.

Conhecer a origem dos diferentes esportes e sua mudança na

história, bem como vivenciar os fundamentos básicos, táticos e regras.

Estimular a socialização, senso crítico e o espírito de equipe,

adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em

situações lúdicas e esportivas repudiando qualquer espécie de violência

ou exclusão.

Desenvolver a consciência corporal e participar de atividades

corporais, estabelecendo relações com seu próprio corpo, com os outros,

reconhecendo e respeitando as características físicas de si próprias e dos

outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais,

sociais ou culturais.

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade das

manifestações de cultura corporal do Mundo e do Brasil, valorizando a

cultura afro-brasileira e percebendo-as como recurso valioso para

integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais, explorando a

expressão corporal e a criatividade.

Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando

hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,

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relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação,

manutenção e melhoria da saúde coletiva.

Organizar e praticar atividades corporais lúdicas e desportivas

valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível, bem

como ter a capacidade de alterar ou interferir nas regras convencionais,

com intuito de torná-las mais adequadas para o momento.

Conteúdos Estruturantes propostos para a Educação Física na

Educação Básica são os seguintes:

Esporte

Jogos e Brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos propostos para a Educação Física na

Educação Básica são os seguintes:

Coletivos, Individuais e radicais.

Jogos e brincadeiras populares, brincadeiras e cantigas de roda, jogos de

tabuleiro, jogos dramáticos e jogos cooperativos.

Danças folclóricas, danças de salão, danças de rua, danças criativas e

danças circulares.

Ginástica artística e olímpica, ginástica rítmica, ginástica de

condicionamento físico, ginástica circense e ginástica geral.

Lutas de aproximação, lutas que mantêm a distância, lutas com

instrumento mediador e capoeira.

Conteúdos Específicos propostos para a Educação Física na

Educação Básica conforme a realidade da escola são os seguintes:

Futebol, voleibol, basquetebol, handebol, futebol de salão, futevôlei.

Tênis de mesa, atletismo.

Queimada, peteca, corrida do saco, mãe pega, stop, bets, bulica.

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Lenço atrás, dança da cadeira.

Dama, trilha, xadrez.

Dança das cadeiras cooperativas, salve-se com um abraço.

Quadrilha, dança de fitas.

Atividades de expressão corporal.

Alongamentos, ginástica localizada, ginástica aeróbica, pular corda.

Metodologia

O estudo do corpo em movimento na Educação Física, tem como objeto

de ensino as manifestações corporais e sua potencialidade formativa, que

por meio dos conteúdos propostos, dos movimentos expressivos no

esporte, ginástica, dança jogos, brinquedos e brincadeiras, a Educação

Física tem função social de contribuir para que os alunos se tornem

sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele

e adquirir uma expressividade corporal consciente.

Identificando as múltiplas possibilidades de intervenção sobre a

corporal idade pretendendo ir além da dimensão motriz levando em conta

a multiplicidade de experiências manifestas pelo corpo.

Dialogar com outras áreas de conhecimento que possam colaborar

para o entendimento das manifestações corporais, por exemplo: ciências,

artes e história.

Através do diálogo e reflexão mediar situações conflitantes que

envolvam a corporal idade.

O conteúdo será apresentado e problematizado, desenvolvido e

refletido (proposição, execução e reflexão). Todas as atividades deverão

ser contextualizadas.

O tratamento dado para as séries finais (7ª e 8º) terá mais amplitude,

complexidade e aprofundamento.

Produção de texto crítico, apresentação dinâmica dos textos,

organização de um jogo prático, debate crítico das idéias abordadas e da

aula prática, leitura de textos, aulas expositivas e direcionamento nas

leituras, reflexões, debates e conclusões e pesquisa e apresentação.

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Os conteúdos deverão ser enriquecidos e ampliados de acordo com a

cultura e especificidades dos educandos.

Construção individual ou coletiva de brincadeiras ou jogos, como

também elaboração de materiais diversos.

Aulas práticas e teóricas poderão ser ministradas na sala de aula, sala

de informática, pátio, quadra e lugares afins, utilizando matérias de

apoio como textos, revistas, artigos, pesquisas, vídeos, tvpendrive, etc.

Devem ser levados em consideração a faixa etária do aluno e o grau

de esclarecimento que possuem. Esse processo de forma contínua poderá

revelar as alterações próprias das características desse momento de

aprendizagem. Abordagens que incluam os alunos como participantes

assíduos do processo avaliativo, pois além de estimular o

desenvolvimento da responsabilidade pelo próprio processo, creditando-

lhe maturidade, responsabilidade, também favorecerá uma maior

compreensão e localização desses alunos na construção do conhecimento.

Os conteúdos devem ser claros para que o aluno, através do senso

crítico aliado a necessidade de sentir-se reconhecido tornarão o processo

de avaliação mais significativo. Os conteúdos devem ser direcionados

para cada faixa etária onde o aluno tem por finalidade desfrutar de todos

os benefícios com o qual esteja sendo trabalhado.

Pretende-se avaliar se o aluno lê, compreende, interpreta,

relaciona e estabelece relações com o cotidiano. Critica e expressa idéias

com coerência. Trás conhecimento prévio sobre o assunto e se posiciona

de forma crítica. Consegue aprofundar-se no conhecimento dos limites e

das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas

de suas próprias posturas e atividades corporais com autonomia e

valoriza-las. Realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, e

contribui com os colegas na realização do trabalho em grupo, utilizando

formas de expressão que favoreçam as integrações grupais, adotando

atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade. Do mesmo modo

se o aluno organiza, interpreta as informações e pratica atividades da

cultura corporal de movimento, demonstrando capacidade de adaptá-las,

tornado mais adequadas ao movimento do grupo, a inclusão de todos.

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Avaliação

A avaliação escolar é um processo contínuo que deve ocorrer-nos

mais diferentes momentos do trabalho. A verificação e a qualificação dos

resultados da aprendizagem no início, durante e no final das unidades

didáticas, visam sempre diagnosticar e superar dificuldades, corrigir

falhas e estimular os alunos a que continuem dedicando-se aos estudos.

Instrumentos e procedimentos de avaliação, que o professor poderá

utilizar:

Sondagem das condições prévias dos alunos por meio de

conversação informal e didática, discussão dirigida. Ficha de observação

sobre a participação e contribuição no desenvolvimento de algumas

atividades de grupos. Relatórios de apreciação de um evento esportivo ou

de um espetáculo de danças onde determinados aspectos fossem

ressaltados. Ficha de avaliação do professor quanto à capacidade do

grupo aplicar as regras de um determinado jogo, reconhecendo as

transgressões e atuando com autonomia. Ficha de observação do

interesse e participação do aluno sobre diversos conteúdos. Avaliações

dissertativas ou objetivas. Pesquisas, seminários, trabalhos e

apresentações.

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Page 182: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Apresentação Geral da Disciplina de Ensino Religioso

Ensino Religioso é uma disciplina importante no processo de

releitura do Fenômeno Religioso e socialização do conhecimento

historicamente elaborado pela humanidade, que tem como objetivo de

estudo o SAGRADO, por contemplar algo que está presente em todas as

tradições religiosas.

Os conteúdos estruturantes: a paisagem religiosa, o símbolo e o

texto sagrado ajudam a compreender o sagrado como cerne da

experiência religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo

cultural.

A função básica da escola é a construção e socialização do

conhecimento historicamente produzido e acumulado pela humanidade.

A escola é um espaço privilegiado de construção de

conhecimentos , expansão da criatividade, desenvolvimento da

humanização, vivência de valores universais, promoção do diálogo inter-

religiosos, valorização da vida e educação para a paz. Sendo assim, não

se pode ignorar a importância da disciplina de Ensino Religioso como “

parte integrante da formação básica do cidadão”. ( LDB – Art. 33).

Segundo Costellla ( 2004) , três fatores ajudam a entender a

necessidade de um novo enfoque para o Ensino Religioso.

O primeiro é atribuído à pluralidade social, num Estado não

confessional, laico e que garante , por meio da Constituição , a liberdade

religiosa.

O segundo fator, diz respeito à própria maneira de aprender o

conhecimento, devido às profundas transformações ocorridas no campo

da epistemologia , da educação e da comunicação.

O terceiro fator , traço característico da cultura ocidental, mostra

uma profunda reviravolta nas concepções , em especial no século XIX ,

que atinge seu ápice na célebre expressão do filósofo alemão Friedrich

Wihelm Nietzsche ( 1844- 1900) “ Deus está morto”, ou seja, Nietzsche

metaforiza o fato da sociedade não ser capapz de crer numa ordenação

cósmica. Transcendente/ Imanente, o que conduz a uma repulsa dos

valores absolutos e também à não crença em qualquer valor ditado por

uma ordem superior, o homem é levado a ser um criador de valores.

182

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Segundo Nietzsche, isso leva a sociedade ao niilismo, a decadência moral

religiosa vinculada de mantermos uma “ sombra” um lugar vazio, um

local reservado ao princípio Transcendente/ Imanente e que fora

destruído pela sociedade e que essa mesma não pode mais voltar a

ocupar. Isto provocou uma reforma na sociedade européia que vinha

sustentada em bases decadentes e ultrapassadas.

A modernidade atribuía ao homem toda a responsabilidade sobre os

destinos da humanidade, pois tudo o que foi elaborado no século XIX

apresentava-se distante de uma explicação religiosa de mundo.

Pode-se acrescentar, ainda, que a globalização dos meios de

comunicação atinge todos os domínios da vida humana, repercutindo

também nas manifestações religiosas, nas crenças e na própria forma de

interpretar o sagrado.

Destaca-se ainda que as chamadas tecnologias de comunicação,

aliadas aos estudos relativos à aprendizagem , têm ampliado as

possibilidades de compreensão dos processos de apropriação de novos

saberes ao longo da vida, condição essencial para a vida em sociedade,

marcada pelas exigências do capitalismo.

Diante de uma análise breve do quadro apresentado, faz-se

necessário a superação de modelos lineares e fragmentados de

compreensão da realidade e a busca de outros referenciais que permitam

uma análise mais complexa da sociedade. É essa realidade que se coloca

como desafio para a escola e, mais especificamente , para o Ensino

Religioso.

Assim, o processo de ensino e de aprendizagem visa à construção /

produção do conhecimento e que, por conseqüência , se caracteriza pela

promoção do debate, da hipótese divergente, da duvida – real ou

metódica – do confronto de idéias, de informações discordantes e,

também de exposição competente de conteúdos formalizados.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a

necessária reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de

escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas que exigem

a compreensão ampla da diversidade cultural, postas também no âmbito

religioso entre os países, de forma mais restrita, no interior de diferentes

comunidades. Nunca, como no presente, a sociedade esteve consciente

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da unidade do destino do homem em todo o planeta e das radicais

diferenças culturais que marcam a humanidade.

Dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se

destacar a necessária superação das tradicionais aulas de religião e a

inserção de conteúdos que tratem da diversidade de manifestações

religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, sem perder de

vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são

impregnadas.

Além disso, é necessário que o Ensino Religioso Escolar adquira

status de disciplina escolar, a partir da definição mais consistente de

seus conteúdos escolares, da produção de referenciais didático-

pedagógico e científicos, bem como da formação dos professores.

No ambiente escolar, as religiões interessam como objeto de

conhecimento a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso , por meio do

estudo das manifestações religiosas que delas decorrem e as constituem.

As diferenças culturais são abordadas , de modo a ampliar a

compreensão da diversidade religiosa como expressão da cultura,

construída historicamente , e que, portanto , são marcadas por aspectos

econômicos, políticos e sociais.

Dessa forma, reafirma-se o compromisso da escola com o

conhecimento , sem excluir do horizonte os valores éticos que fazem

parte do processo educacional.

Em outras palavras, pode-se dizer que : aquilo que para as igrejas é

objeto de fé, para a escola é objeto de estudo. Isto supõe a distinção entre

fé/ crença e religião, entre o ato subjetivo de crer e o fato objetivo que o

expressa. Essa condição implica na superação da identificação entre

religião e igreja, salientando sua função social e o seu potencial de

humanização das culturas . Por isso , o Ensino Religioso na escola pública

não pode ser concebido, de maneira nenhuma, como uma espécie de

licitação para as Igrejas ( Costella, p. 97-107, 2004).

A partir dessas considerações , as Diretrizes Curriculares para o

Ensino Religioso têm como objetivo orientar também a abordagem e a

seleção dos conteúdos. Nessa perspectiva, todas as religiões podem ser

tratadas como conteúdos nas aulas de Ensino Religioso, uma vez que o

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sagrado compõe o universo cultural humano, fazendo parte do modelo de

organização de diferentes sociedades.

Assim, o currículo dessa disciplina propõe-se a subsidiar os alunos,

por meio dos conteúdos, à compreensão , comparação e análise das

diferentes manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos

seus múltiplos significados. A disciplina de Ensino Religioso subsidiará os

educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na

forma como a sociedade sofre inferências das tradições religiosas ou

mesmo da afirmação ou negação do sagrado.

Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e as

suas manifestações são significativas para todos os alunos durante o

processo de escolarização, por propiciarem subsídios para a

compreensão de uma das interfaces da cultura e da constituição da vida

em sociedade.

Objetivos Gerais

• Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõe o

fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas

no contexto dos educandos.

• Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na

construção de estruturas religiosas que têm na liberdade o seu

valor inalienável.

• Compreender os eixos organizadores do conteúdo de Ensino

Religioso.

• Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência

religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

• Compreender a presença do sagrado nas diferentes manifestações

religiosas.

• Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades

de fé das Tradições Religiosas.

• Identificar as diferenças culturais e religiosas a partir da realidade

sócio-cultural dos alunos, desenvolvendo atitudes de respeito às

diferenças e superação de toda forma de preconceito e

discriminação.

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• Entender o sagrado como parte da dimensão cultural que influencia

a compreensão do mundo e a maneira como o homem religioso vive

o seu cotidiano.

• Conhecer os limites éticos propostos pelas Tradições Religiosas .

• Identificar os textos sagrados das diferentes Tradições Religiosas,

entendendo que são referencial de fé e orientação para a vida.

• Conhecer a importância dos rituais, símbolos e espiritualidades das

diferentes religiões na vida das pessoas.

• Conhecer as diferentes idéias do Transcendente construídas ao

longo do tempo, desenvolvendo uma atitude de respeito às

diferentes concepções sobre o Transcendente.

• Promover um espaço de reflexão na sala de aula, sobre os valores

humanos e leis de qualidade de vida.

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

5ª série

Ensino Religioso na Escola Pública.

Eixos Organizadores

• Orientações legais;

• Objetivos;

• Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino

Religioso como disciplina escolar.

Valores Humanos

• Reflexão e vivência em sala de aula.

• Livro “ 12 Semanas para mudar uma vida”.

• Estudo , reflexão e vivência no cotidiano- qualidade de vida.

Respeito à diversidade Religiosa

• Declaração Universal do Direitos Humanos e Constituição

Brasileira.

• Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.

• Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

Lugares Sagrados

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• Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de

peregrinação , de culto, de reverência, principais práticas de

expressão do sagrado nestes locais.

• Lugares na natureza : riso, lagos, montanhas, grutas,

cachoeiras, etc..

• Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc...

Textos Orais e Escritos

• Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita

pelas diferentes tradições religiosas.

• Literatura oral e escrita – cantos, narrativa, poemas, orações,

etc..

Organizações Religiosas

• Principais características de organização.

• Estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos.

• Diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

• Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.

• Estruturas hierárquicas.

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

6ª série

Valores Humanos

• Reflexão e vivência em sala de aula.

Eixos Organizadores

• Estudo Sistematizados

Universo Simbólico Religioso

• Significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos.

• Nos Ritos.

• Nos Mitos.

• No Cotidiano.

• Arquitetura Religiosa : Mantras, Parâmetros Objetos, etc...

Festas Religiosas

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Page 188: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com

diversos objetivos: confraternização, rememoração dos símbolos,

períodos ou datas importantes.

• Peregrinações: festas familiares, festas nos templos, datas

comemorativas.

Vida e Morte

• Respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições religiosas e sua relação com o sagrado.

• O sentido da vida nas diferentes tradições religiosas.

• Reencarnação.

• Ressurreição.

• Além Morte.

• Ancestralidade.

• Outras interpretações.

Diversidades Religiosas

• Organização da estrutura religiosa no Oriente e no Ocidente.

• Fundadores e/ ou líderes religiosos que modificam a sociedade.

• A revelação dos textos sagrados nas tradições do Oriente e

Ocidente.

• A idéia do Transcendente na visão tradicional e atual.

• As religiões e a construção da paz no mundo de hoje.

• Os diversos estilos de textos sagrados.

• O significado do Transcendente na vida das pessoas.

• A paisagem religiosa ( Biodiversidade).

• Influência das crenças religiosas na vida prática das pessoas.

• Princípios éticos das diversas tradições religiosas.

• As diferentes espiritualidades das diferentes tradições religiosas do

mundo.

Metodologia

O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso

pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão este

trabalho. A metodologia deve ser flexível e adequada a cada conteúdo ou

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tema a ser desenvolvido, de modo a favorecer a interação, o diálogo, a

participação ativa e o compromisso com a vida.

O educador tem a liberdade de desenvolver o trabalho pedagógico

de acordo com o seu próprio método, desde que suas práticas

pedagógicas desenvolvidas respeitem às diversas manifestações

religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos.

Uma das inovações propostas por estas diretrizes é a abordagem

dos conteúdos de Ensino Religioso , tendo como objeto de estudos o

sagrado, que será a base da qual serão tratados os conteúdos de Ensino

Religioso.

Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos

conteúdos, sem desconsiderar a sua aproximação com as demais áreas do

conhecimento.

Para que o Ensino Religioso contribua efetivamente com o processo

de formação dos educandos, foram indicados, a partir dos conteúdos

estruturantes: a paisagem religiosa, símbolos e textos sagrados a serem

observados pelos professores.

A forma de apresentação dos conteúdos específicos, explicita a

intenção de partir de abordagens de manifestações religiosas ou

expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas dos alunos,

para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações

religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da

comunidade.

Desse modo, convém, destacar que todo conteúdo a ser tratado nas

aulas de Ensino Religioso contribuirá para a superação do preconceito à

ausência ou à presença de qualquer crença religiosa: de forma de

proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do

sagrado.

Assim, os conteúdos a serem ministrados não têm o compromisso

de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma

vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de

expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.

A linguagem a ser utilizada deve ser pedagógica adequada ao

universo escolar, capaz de traduzir e decodificar e conteúdo, facilitando a

compreensão e assimilação do conhecimento: diálogo, abertura ao

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Page 190: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

diálogo de forma a atender a pluralidade e promover a troca de

informações: questionadora, que facilite uma reflexão crítica, sem

pretender ser a verdade absoluta sobre os assuntos abordados; cativante

que desperte o interesse pelos conteúdos e o entusiasmo em aprender e

otimista, que estimule o encantamento pela vida e a disponibilidade em

construir um mundo de paz.

As reflexões e análises são procedimentos que acompanham todo o

processo e o professor pode encaminhar com questionamentos, diálogos,

problematizações que promovam a conscientização , o entendimento e a

decodificação do objeto de estudo. Essa decodificação progressiva

permitirá o educando abrir sua visão, desarmar-se do preconceito,

discernir , perceber a unidade na diversidade das tradições religiosas,

como a defesa da vida, a busca de sentido e a necessidade da

transcendência.

Tendo em vista a diversidade de conteúdos e o necessário processo

de pesquisa a ser realizado pelo professor, recomenda-se que a seleção

priorize as produções de pesquisadores daquela manifestação do sagrado

e, se necessário consultem produções oriundas da própria manifestação

que se pretende tratar. Este procedimento evitará o uso de fonte de

informações e de pesquisa comprometidas com os interesses de uma ou

de uma outra tradição religiosa.

Enfim, a intencionalidade e a direção do processo ensino/ aprendizagem

devem conduzir para aquisição do conhecimento religioso e para a

mudança qualitativa que se expressa no “ saber em si, no saber em

relação ao saber de si” traduzidos em novas posturas de diálogo e

reverência.

Avaliação

Faz necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem

adotados, uma vez que este componente curricular não tem a mesma

orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de

notas e ou conceitos, ou seja, o Ensino Religioso não se constitui como

objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos

na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da

matrícula na disciplina.

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Mesmo com essas particularidades , a avaliação não deixa de ser

um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina de

Ensino Religioso. Assim, cabe ao professor a implementação de práticas

avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de

conhecimento, pelo aluno e pela sala, tendo como parâmetro os

conteúdos tratados e os seus objetivos.

Para atender a esse propósito, o professor terá que elaborar

instrumentos que o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se

apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos estudados nas aulas.

Nesse sentido, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado

pode ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e

aprendizagem. Pode-se avaliar, por exemplo, em que medida o educando

expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm

tradições religiosas diferentes da sua, se aceita e respeita as diferenças

dos outros; se compreende que a idéia do Transcendente se constrói de

maneira diversa; se reconhece que o fenômeno religioso é um dado da

cultura e da identidade de cada grupo social; se entende que as verdades

contidas nos textos sagrados traçam as experiências místicas de um povo,

se conhece as diferentes respostas das Tradições Religiosas para a vida

além da morte e busca respostas aos seus questionamentos existenciais,

descobrindo e redescobrindo o sentido de sua vida; se emprega conceitos

adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado.

Diante da sistematização das informações provenientes dessas

avaliações, terá elementos para planejar as necessárias intervenções no

processo de ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas

no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá

elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem

adotados em relação aos conteúdos que desenvolverá posteriormente.

Nesta perspectiva, terá também a partir do processo avaliativo dos

educandos, indicativos importantes para realizar a sua auto-avaliação que

orientará a continuidade do trabalho.

Mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que implicam

na reprovação ou aprovação dos alunos, estas diretrizes orientam que o

professor proceda com processo avaliativo, adotando instrumentos que

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permitam à escola , ao aluno, aos seus pais ou responsáveis,

identificarem os progressos obtidos na disciplina.

Com essa prática, os alunos, especificamente, terão a oportunidade

de retomar os conteúdos, como também poderão perceber que a

apropriação dos conhecimentos lhes possibilita conhecer a compreender

melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante,

bem como possibilitará a articulação dessa disciplina com os demais

componentes curriculares, os quais também abordam aspectos relativos à

cultura.

A avaliação é processual , faz parte do processo de ensino

aprendizagem. É um aspecto integrador entre a aprendizagem do

educando e a atuação do educador na construção do conhecimento ,

formação de valores e convívio social.

192

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Referências Bibliográficas:

ASSINTEC/SEED/PR. Currículo básico para a escola pública do

Estado do Paraná, 1992.

BOFF, I . Novos paradigmas para o ensino religioso. Ed. Corpo

Mente. Curitiba, 2000.

BOWKER, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso.

In: JUNQUEIRA , S. WAGNER, R. (orgs). O ensino religioso no Brasil.

Curitiba: Champagnat, 2004.

DURKHEIM, E. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo:

Ed. Paulinas, 1989.

ELIADE. M. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São

Paulo: MARTINS Fontes, 1992.

FIGUEIREDO, A. P. O ensino religioso – perspectivas tendências e

desafios. Petrópolis: Vozes: 1996.

FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOS.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino religioso. 2ª ed. São

Paulo: Ave Maria, 1997.

OTTO, R. O sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.

PIAZZA, W. O. Religião da humanidade. São Paulo, Loyola, 1997.

S. M. E. Currículo básico da rede Municipal de Ensino de Curitiba,

1997/2000.

193

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Apresentação Geral da Disciplina de Geografia

Diante dos múltiplos desafios do futuro, a educação surge como

trunfo indispensável à humanidade na construção de idéias de paz,

liberdade e justiça social.

O estudo da geografia deve ser compreendido como uma busca de

estudos da dimensão da totalidade. Seu princípio é a compreensão do

espaço geográfico, espaço este, solidário e contraditório, onde sistemas e

ações não isoladas constroem a história.

Segundo Pontruschka (1998), a geografia escolar conta com um

espaço privilegiado para trabalhar na formação intelectual e ética dos

jovens, na construção sua cidadania e na consciência de sua dignidade

humana, além de ressaltar a importância da integração entre diferentes

campos do conhecimento para uma visão mais ampla e profunda do

mundo atual.

O ensino da geografia tem como tarefa, além das informações

relevantes a de contribuir com a formação do cidadão ativo e critico a

formação estratégias de pensamento desse sujeito, pois além de ler

escrever e pensar em Geografia, os educandos devem se apropriar ao

conhecimento científico para formular suas próprias hipóteses, e aplicá-

las no cotidiano, buscando um mundo capaz de abrigar a todos, sem

diferenças sociais, econômicas e territoriais.

A geografia permite os alunos adquirirem hábitos e construir

valores significativos da vida em sociedade. Na busca da vivência do

educando com os lugares, levar a construção de compreensões novas e

mais complexas a seu respeito, visando o desenvolvimento da capacidade

de refletir.

Conhecendo as características sociais, culturais e naturais do lugar

onde vive, bem como de outros lugares sobre diferentes aspectos da

realidade e compreendendo a relação homem /natureza.

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Objetivos Gerais

Tem como fundamentos norteadores em um ensino holístico,

progressista e direcionado a pesquisa devendo enriquecer e aprofundar a

relação consegue mesmo, com a família e membros da comunidade

global, com o planeta e com o cosmo, onde a visão do todo deve

considerar a intuição e emoção, respeitar as diferenças e promover a

interação e as relações entre as partes, pois é o ser que constrói sua

história, influi nomeio e por ele é influenciado.

Portanto, a disciplina almeja proporcionar uma convivência no

coletivo, síntese de múltiplas relações, buscando a transformação através

da troca, da inter-relação dialógica e critica, ultrapassando o leia, escute,

decore e repita para um espaço produtivo, gestor de projetos inovadores,

transformadores e participativo, onde o professor será o mediador, o

articulador.

Específicos:

• Identificar no espaço e no tempo o modo de ocupação em função

das necessidades;

• Perceber que o trabalho transforma pela apropriação dos recursos

naturais;

• Reconhecer que o trabalho se modifica no tempo, portanto,

relaciona-se com a historia da humanidade;

• Entender a organização do espaço geográfico deve conhecer e

valorizar o inter-relacionamento entre os homens e destes com a

natureza;

• Questionar as implicações da relação entre os que detêm o poder

econômico e político e aqueles subjugados pelo trabalho alienado;

• Transformar a realidade social só é possível com a explicitação do

espaço geográfico e encaminhamento dos conflitos;

• Compreender o espaço geográfico a partir das interações entre

homens e das suas relações com o ambiente.

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Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

5ª Série

Espaço e Noções de Tempo:

Espaço e tempo: duas noções importantes;

O espaço natural e o espaço geográfico ou humanizado;

O tempo.

A Natureza e seu Meio Ambiente:

O tempo da natureza;

Meio Ambiente em Debate;

Os animais na Natureza.

O Planeta Terra:

A origem do Universo;

O nascimento da Terra;

A construção do Espaço: Os Territórios e os Lugares.

Aprendendo a orientar-se:

Cartografia e sua Linguagem;

Orientação, Localização;

Paralelos, Meridianos.

Aprendendo a fazer Leituras de Mapas e Cartas:

Coordenadas Geográficas;

Mapas, Escalas, Plantas.

Rotação e Translação:

Zonas Térmicas da Terra;

A Natureza fonte de vida;

Lugares de vivência.

Paisagens:

Paisagens Culturais e Paisagens Naturais;

As Dinâmicas da Natureza.

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Aspectos Gerais Brasileiros:

Clima, Solos, Relevos, Minerais e Rochas;

As transformações nas relações entre Campo e Cidade no tempo e no

espaço.

Relações do Homem:

O trabalho humano;

A Natureza humana é transformada em produto pelo trabalho humano.

O Mercado Consumidor:

O mercado consumidor e a sociedade de consumo;

A evolução da atividade industrial.

Agricultura no Meio Rural:

Agropecuária e Extrativismo Mineral.

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

6ª Série

A Expansão do Espaço Geográfico:

Os Países;

Mundo Geográfico.

População Mundo:

A técnica e a População do Mundo;

O crescimento e a distribuição populacional;

População.

A Estrutura da População:

Estrutura por idade;

Estrutura das Atividades Econômicas.

Migrações Populacionais:

Principais movimentos migratórios e grupos de imigrantes;

O Brasil indígena;

Identidade brasileira.

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Atividades Econômicas e Desigualdades Socioeconômicas:

Setores primários, secundários e terciários;

Brasil e suas industrialização;

O espaço como acumulação de tempos desiguais;

As cidades/ Urbanização brasileira/ Regiões metropolitanas;

A construção de espaço geográfico no Brasil;

Regionalização brasileira.

O Brasil e suas Regiões. Contemplando os Aspectos Gerais de cada

Estado:

População brasileira/ Problemas no Campo;

Agropecuária;

As principais fontes de energia;

As Questões Ambientais;

O Estado, suas classes sociais, sociedades urbanas, rurais e indústria

brasileira.

Região Sudeste:

Relevo, hidrografia, clima, vegetação, solos, população, extrativismo

vegetal, extrativismo mineral, extrativismo animal, indústrias, as

principais áreas agrícolas e agropecuárias;

Região Norte:

Relevo, hidrografia, clima, vegetação, solos, população, extrativismo

vegetal, extrativismo mineral, extrativismo animal, indústrias, as

principais áreas agrícolas e agropecuárias;

Região Nordeste:

Relevo, hidrografia, clima, vegetação, solos, população, extrativismo

vegetal, extrativismo mineral, extrativismo animal, indústrias, as

principais áreas agrícolas e agropecuárias;

Região Centro-Oeste:

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Relevo, hidrografia, clima, vegetação, solos, população, extrativismo

vegetal, extrativismo mineral, extrativismo animal, indústrias, as

principais áreas agrícolas e agropecuárias;

Região Sul:

Relevo, hidrografia, clima, vegetação, solos, população, extrativismo

vegetal, extrativismo mineral, extrativismo animal, indústrias, as

principais áreas agrícolas e agropecuárias.

Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

7ª Série

Regionalização do Mundo, o Subdesenvolvimento e Desenvolvimento:

A Geografia da diversidade de paisagens naturais e a regionalização;

Divisão dos Continentes e Oceanos no Globo Terrestre, áreas onde são

ocupadas;

Regionalização de Países Desenvolvidos e Subdesenvolvidos.

Implantação do Colonialismo nos séculos XV e XVI (na América):

Os tipos de colonização implantados na América;

Colonização de Exploração;

De povoamento.

Bases históricas: Neocolonialismo e o Imperialismo:

Revolução Industrial na Geografia;

Fatores internos e externos na questão de subdesenvolvimento e

desenvolvimento;

Formação e Distribuição da Natureza na história:

A formação e a distribuição resultam na historia da natureza;

O Continente Americano no Mapa Mundi.

A América:

Território, colonização europeia e suas regiões;

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Conflitos de territorialidade;

Posições geográficas e astronômicas;

América: Áreas e Fuso Horário.

Aspectos Econômicos:

Países Americanos: suas Forças e suas Riquezas;

Estados Unidos e Canadá: grandes potências econômicas e tecnológicas;

Estados Unidos da América e Canadá;

População, economia, indústria e agropecuária;

Separatismo no Canadá.

Questões de Meio Ambiente na América:

Problemas Ambientais;

Relevo, clima e povoamento;

Cadeias montanhosas;

Planaltos elevados;

Planícies litorâneas.

As Culturas de todos os povos:

Diversidades étnicas ou culturais;

População e sua espacialidade regional;

As diferentes raças;

Os conflitos étnico-religiosos.

América Anglo-saxônica:

Aspectos naturais e regionais;

Problemas Ambientais;

O homem parte do Meio Ambiente;

Relevo, hidrografia, vegetação e o clima.

A Oceania:

Quadros Gerais, Naturais dos aspectos da Oceania;

População;

Economia.

Regiões Polares:

O extremo Norte e o extremo Sul;

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O Ártico;

A Antártida;

População dos Pólos;

Ocupação do Ártico.

A África:

Seus aspectos humanos e econômicos;

África nos dias atuais;

Aspectos Físicos: Geologia e relevo, clima, vegetação e hidrografia.

Conteúdos/Conteúdos Estruturantes

8ª Série

A Europa:

Aspectos naturais;

A Europa na Eurásia;

Litoral, relevo, hidrografia, clima e vegetação;

A Europa Oriental e a Comunidade dos Estados Independentes.

A Modernização do Continente Europeu:

Aspectos populacionais;

Distribuição geográfica e composição da população;

O crescimento populacional;

Os imigrantes na Europa;

Os conflitos étnico-religiosos;

A evolução das técnicas de transporte;

Da comunicação e da informação.

Grandes Regiões Européias:

A Regionalização;

Europa Centro-Ocidental;

Europa Central;

Europa Meridional;

Europa Setentrional;

Europa Oriental.

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Oriente Médio:

Aspectos físicos;

A população;

A Economia nos setores do agro negócio , agroindustriais e mineração;

O fundamentalismo Islâmico;

O conflito Árabe-Israelense;

Questões Iraquianas, Guerras e Invasões no Iraque.

Ásia Central:

A população da Ásia;

A economia centro-asiático:

Subcontinente Indiano:

Aspectos naturais;

Aspectos populacionais;

Idiomas e etnias;

Diversidade religiosa;

Aspectos econômicos e os principais conflitos.

Sudeste Asiático:

População e economia;

O Timor Leste;

As multinacionais e o processo da Globalização;

A evolução das tecnologias e as novas territorialidades em redes.

Extremo Oriente:

Modernização, Globalização e sociedade de consumo;

A localização;

Aspectos naturais;

População;

China socialista;

A economia chinesa e japonesa.

A África:

Seus aspectos humanos, sociais;

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A África hoje;

Relevo, clima, vegetação, solos e hidrografia;

A exploração colonial na África:

A descolonização;

A África na nova ordem mundial;

Crise na Antiga África portuguesa.

O fim da Apartheid na África do Sul:

A população africana;

As precárias condições de vida;

A economia;

A África do Sul;

O Norte da África.

Metodologia:

Dentro da Prática Pedagógica se conduz o educando para tornar-se

um agente participativo dentro das diferentes potencialidades. De acordo

com sua realidade. Buscar contribuir na complementação dos temas pré-

dispostos do programa anual, deixando claro que a geografia é uma

ciência ligada à vida e ao nosso espaço de vivencia. Neste contexto o

educando participa desenvolvendo a construção de seu conhecimento,

realizando pesquisas, contextualizando a realidade, produzindo textos,

debates e participando de seminários.

Parcerias significativas, práticas, críticas, produtivas, reflexivas e

transformadoras. Lembrando que o aluno é originais, únicos, dotados de

inteligências múltiplas. Fazer uso de diversas formas de diálogo. Partir

da prática social, passar para a problematizarão provocando a catar-se e

o retorno à prática social através da mediação.

Ultrapassar o ensino do livresco, valorizando a ação reflexiva,

estimular a análise. Reconhecer a interdisciplinaridade; Mendonça,

(2002, pág.141), salienta a necessidade da simultaneidade de olhares,

técnicas e perspectivas sobre o objeto de estudo da geografia, ao que o

autor denomina “diálogo de saberes”, como essencial para a superação

das dificuldades e limitações para a apreensão do real, na pesquisa ser

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humano. Levando o sujeito do processo a questionar, investigar, ser

criativo, ético e a construir espaços próprios.

Também se leva em conta aula expositiva dialogada com leitura e

análise de textos, atividades de pesquisa referente aos temas

trabalhados, exposição e confecção de mapas, para que os alunos possam

visualizar e aplicar na prática o que está sendo estudado.

Recursos Metodológicos a serem utilizados:

Quadro de giz;

Retro-projetor;

Microcomputador/ Data Show;

Atlas Geográfico e Mapas;

Aulas de Campo;

Jornais e Revistas;

Dinâmicas Extracurriculares.

Avaliação

A avaliação dever ser compreendida como elemento integrador

entre a aprendizagem e o ensino, o que envolve múltiplos aspectos:

O ajuste e a orientação pedagógica para que o aluno aprenda da melhor

forma;

A obtenção de informações sobre os temas de conhecimento;

A reflexão contínua do educador sobre suas práticas educativas;

A conscientização dos avanços, dificuldades e possibilidades.

A avaliação, portanto ocorrerá durante todo o processo ensino-

aprendizagem, desde o planejamento das atividades por parte do

educador até a etapa final. Buscando obter o Máximo de informações em

informações em relações aos processos de aprendizagem, contínua

processual e participativa onde a auto-avaliação e a avaliação grupal e

individual tenham espaços para elaboração, reflexão e crítica sobre os

conteúdos trabalhados. Avaliar o progresso, o envolvimento a caminhada,

a qualidade do processo educativo, onde aluno será encaminhado a

pesquisar com a dúvida.

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Um professor que saiba trabalhar como um pesquisador e que

instigue seus alunos a dúvida, à inquietação e ao novo encaminhará o

aluno a ser capaz de produzir sua própria aprendizagem, tornando o erro

um desafio para o aluno encontrar novas respostas, provocará um

crescimento gradativo, não esquecendo de respeitar o aluno com seus

limites e suas qualidades. O aluno deverá perceber seu desenvolvimento

no desafio. Dinâmicas práticas concretas, trabalhos em grupo e avaliação

formal fazem parte deste processo.

A avaliação é vista como um processo contínuo, na qual deve ser

feita diariamente. Levando-se as considerações em relação conteúdo-

método, de modo que o aluno tenha uma visão ampla do Mundo

Contemporâneo e da realidade em que esta inserida, correlacionada e

empregada como uma reflexão sobre a ação.

Assim deve ser continua e compreendida com parte integrante do

processo educacional. É um meio onde o Professor da oportunidade ao

Aluno de demonstrar se houve ou não Aprendizagem. Através destes

meios o Aluno e o Professor podem receber as dificuldades ainda

existentes e retornar ao conteúdo.

Neste caso avalia-se o Ensino oferecido, se este cumpriu ou não a

finalidade. Dessa forma a avaliação ocorre durante todo o processo

Ensino-Aprendizagem. Nesta disciplina a Avaliação se fará de forma

gradativa, instrumentalizando o aluno por meio de conteúdos

fundamentais, citados nos Eixos Temáticos, verificando passo a passo o

desempenho da aprendizagem e retornando conteúdos que não forem

assimilados. Assim o aluno está constantemente sendo avaliado por meio

de vários instrumentos conforme o tipo de conteúdo que é trabalhado.

A avaliação poderá então ser feita por meio de leitura e

interpretação de mapas, relatórios, textos com consultas individuais e em

equipes, exercícios individuais e em grupos, trabalhos práticos,

pesquisas, textos orais e escritos.

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Referências Bibliográficas:

ADAS, Melhem. Geografia 5ª, 6ª, 7ª, 8ª séries. 4ª ed., Moderna 2002

SP.

ANDRADE, M. C. de Geografia Ciência da Sociedade – São Paulo:

Atlas; 1987

LEI 9394/96. (LDB) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. Didática e

Psicologia ed. Ática.

GONÇALVES, C. W. P. Os (des.) Caminhos do Meio Ambiente. São

Paulo: Contexto 2002.

ROCKENBACH, Denise et all. Link do Espaço. 5ª, 6ª, 7ª, 8ª séries. 2ª

ed., Ática 2002 SP.

OLIVEIRA, A. U. Para onde vai o ensino da Geografia? São Paulo:

Contexto 1989.

VESENTINI, J. Willian e Vlach, Vânia. Geografia Crítica 5ª, 6ª, 7ª, 8ª

séries. 2ª ed. Ática 2002 SP.

206

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Apresentação Geral da Disciplina de História

A História faz parte do currículo escolar e é de suma importância

na aprendizagem, na formação do jovem. E por isso vem o pensar, refletir

ou posicionar-se em relação ao ensino de história praticado.

A História como área escolar surgiu em 1837, inspirada no modelo

francês, voltado ao ensino clássico e humanístico à formação de cidadãos

proprietários e escravistas. Ao passar o tempo a História foi dividida em

várias Histórias.

Qualquer visão de História só pode ser construída com fatos. Toda

história é necessariamente factual. Obviamente, não se limita a fatos.

Inclui também necessariamente, interpretações, presentes na própria

seleção dos fatos considerados relevantes. A escrita da história não

compõe-se de duas etapas estanques – a seleção dos fatos primeiro e a

sua interpretação depois. Toda a história é ao mesmo tempo factual e

conceitual. Factual, porque sem fatos não há história. Conceitual porque

toda história trabalha com conceitos explícitos ou implícitos, conscientes

ou inconscientes.

Essa história tradicional acaba dando origem a uma prática

moderna mais dinâmica que contribuirá para as novas gerações,

considerando-se que a sociedade atual vive um presente contínuo, que

tende a esquecer e anular a importância das relações que o presente

mantém com o passado. Nos dias atuais, com a influência do capitalismo

de dogmas consumistas fornece uma valorização das mudanças no

moderno cotidiano tecnológico e uma ampla difusão de informações

sempre apresentadas com as novas e simplificadas explicações que se

reduzem aos acontecimentos imediatos.

A história tanto quanto possível procurará romper com o modelo

factual e cronológico, optar por uma abordagem com maior ênfase na

história social e cultural, relacionando com o presente, despertando

questões e reflexões críticas.

Ensinar História numa proposta de recuperar a experiência dos

sujeitos sociais no presente e no passado, buscando compreendê-la em

suas diferentes dimensões. Por isso uma proposta fundamentada em uma

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concepção de ensino e de aprendizagem que considera o aluno como

sujeito de uma aprendizagem e de sua história.

Nessa visão, a aprendizagem deve constituir como resultante da

interação entre aluno e professor e objeto de conhecimento. Por meio do

debate e da reflexão em torno dos temas com base nas informações

trazidas para sala de aula, professor e alunos levantam questões,

observam, comparam e formulam hipótese para perceber as diferenças,

os conflitos e os embates nas ações humanas, desenvolvendo assim a

capacidade de olhar o mundo e a si mesmos pela ótica da história.

Hoje, lutamos pela democratização do conhecimento e a história

vem de encontro para analisar, mulheres, negros e pobres que foram

sempre relegados. Uma das primeiras lutas lideradas pelas mulheres na

busca de seus direitos foi pelo acesso a educação. O processo de

aprendizagem deve responder aos desafios das diferenças. Só o ensino

que leva em conta essas condições é que pode de fato responder à

realidade social e ser reabilitador do pleno exercício da dignidade

humana. A sala de aula deve ser o espaço de encontro da diversidade, do

respeito às diferente culturas, religiões, políticas, raciais e outras.

A História não consiste em propiciar apenas em seu esforço de

compensação, o acesso a patamares do passado, já superada: busca sim

propiciar acesso aos conhecimentos que atendam às necessidades

surgidas com o progresso da ciência, da tecnologia e com a sociedade de

direitos. No basta conhecermos nossa língua, nossa história, o passado.

Conviver no mundo pós moderno exige a aprendizagem de novas

habilidades como o uso do cartão magnético, da escada rolante, de

aparelhos eletrônicos, a leitura de manuais, contratos, resultados de

exames médicos realizados com técnicas de última geração,

computadores e outros que surgirem no mercado. Para acompanhar e

fiscalizar os políticos, governantes precisamos saber de orçamentos,

destino de verbas de custeio e outros, balanços, investimentos, além de

ter conhecimento das legislações.

Creio que nos deparamos, neste final de século, com a possibilidade

de transformar o espaço de aprendizagem num campo fértil para a

assimilação do direito à cidadania com eqüidade.

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Diante da globalização não se pode mais pensar na concepção

tradicional para o ensino de História, na qual o importante era a

memorização de nomes e datas como resultado de um bom repasse da

matéria. É preciso renovar a História, romper com a forma de ensino

onde o aluno se encontre numa posição passiva de aprendizagem, num

círculo vicioso de reprodução de um conhecimento fechado.

Sendo a História um processo, é necessário estudá-la em seu

movimento contínuo, em sua constante transformação.

O ensino de História deve desenvolver o senso crítico, rompendo a

valorização do saber enciclopédico, socializando a produção da ciência

histórica, passando da reprodução do conhecimento à compreensão das

formas de como este foi produzido, formando um homem político capaz

de compreender a estrutura do mundo onde ele se insere.

Recuperar formas diversas de registros das ações humanas do

poder, mostrar que existe a dominação e não apenas o dominante; as

instituições sociais, ter novos valores para entender melhor a

modernidade e suas tecnologias; trabalhar com o seu cotidiano, aquilo

que está próximo a ele. Educando para o serviço, abrindo espaços para

que o aluno seja sujeito do seu próprio desenvolvimento.

A História oferecida para as novas gerações é a do espetáculo,

pelos filmes, propagandas, novelas, desfiles carnavalescos, trabalhando a

História local e a oral, internet, textos, história das bases e outros.

Com isso o que se requer é uma história que leve a ação não para

confirmar, mas para tentar mudar e melhorar o cotidiano do aluno.

A contribuição mais substantiva da história para a melhor

compreensão da sociedade contemporânea e na qual o jovem se situa,

reside assim, e mais efetivamente na possibilidade de desenvolver a

capacidade de apreensão do tempo em seu sentido completo das

vivências humanas.

Num contexto histórico importante, desempenha seu papel à

medida que contenha pesquisas e reflexões das representações

construídas socialmente e das relações estabelecidas entre os indivíduos,

os grupos, os povos e o mundo social. Analise de uma época fazendo

refletir sobre seus valores e suas práticas cotidianas e relacioná-las com

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problemáticas históricas inerentes ao seu grupo de convívio, à sua

localização, à sua região e à sociedade nacional e mundial.

O ensino de História favorece a construção pelo aluno, de noções

de diferença, semelhança, transformação e permanência auxiliando na

identificação e na distinção do “eu”, do “outro” e do “nós” no tempo; das

práticas e valores particulares de indivíduos ou grupos e dos valores que

são coletivos em uma época; dos consensos e / ou conflitos entre

indivíduos e grupos em sua cultura; dos elementos próprios deste tempo

e dos específicos de outros tempos históricos; das continuidades das

práticas e das relações humanas nos tempos e da diversidade ou

aproximação entre essas práticas e relações em um mesmo espaço ou

nos espaços.

A construção de noções interfere nas estruturas cognitivas do

aluno, modificando a maneira como ele compreende os elementos do

mundo e as relações que esses elementos estabelecem entre si. Isso

significa dizer que quando o estudante apreende uma noção, grande

parte do que ele sabe e pensa é reorganizado a partir dela. Á medida que

o Ensino de História lhe possibilita construir noções, ocorrem mudanças

no seu modo de entender a si mesmo, aos outros, as relações sociais e a

História. Os novos domínios cognitivos do aluno podem interferir, de

certo modo, nas suas relações pessoais e sociais e no seu compromisso e

afetividade com as classes, os grupos sociais, as culturas, os valores e as

gerações do passado e do futuro.

A percepção do “outro”(diferente) e do “nós” (semelhante) é

diversa em cada cultura e no tempo. Ela depende de informações e de

valores sociais historicamente construídos. É sempre mediada por

comportamentos, experiências pessoais, da sociedade em que vive.

A História está alimentada e fundamentada pelo diálogo com outras

áreas de conhecimentos das Ciências Humanas, a Filosofia, a Sociologia e

a Geografia.

Em diferentes momentos de século XX é possível identificar a

convergência de abordagens e entre as diferenças na humanidade, ora

predominando estudos históricos – sociais, históricos – geográficos,

históricos – culturais, históricos – políticos e econômicos, ora existindo a

procura de uma história global. Nesse diálogo, diferentes campos das

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Page 211: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Ciências Humanas introduzirão, também, preocupações próprias da

História, como no caso da valorização do estudo das transformações das

culturas, das significações e dos valores no tempo.

Objetivos

- Conhecer realidades históricas singulares, distinguindo diferentes

modos de convivência nelas existentes;

- Caracterizar e distinguir relações sociais da cultura com a

natureza em diferentes realidades históricas;

- Caracterizar e distinguir relações sociais de trabalho em

diferentes realidades históricas;

- Refletir sobre as transformações tecnológicas e as modificações

que elas geram no modo de vida das populações e nas suas

relações de trabalho;

- Localizar acontecimentos no tempo, dominando padrões de

medida e noções para distingui-los por critérios de anterioridade,

posterioridade e simultaneidade;

- Utilizar fontes históricas em suas pesquisas escolares;

- Ter iniciativas e autonomia na realização de trabalhos individuais

e coletivos.

- Utilizar conceitos para explicar relações sociais, econômicas e

políticas de realidades históricas singulares, com destaque para a

questão da cidadania;

- Reconhecer as diferentes formas de relações de poder inter e intra

grupos sociais;

- Identificar e analisar lutas sociais, guerras e revoluções na

História do Brasil e do mundo;

- Conhecer as principais características do processo de formação e

das dinâmicas dos Estados Nacionais;

- Refletir sobre as grandes transformações tecnológicas e os

impactos que elas produzem na vida das sociedades;

- Localizar acontecimentos no tempo, dominando padrões de

medida e noções para compará-los por critérios de anterioridade,

posterioridade e simultaneidade;

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Page 212: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- Debater idéias e expressá-las por escrito e por outras formas de

comunicação;

- Utilizar fontes históricas em suas pesquisas escolares;

- Ter iniciativas e autonomia na realização de trabalhos individuais

e coletivos.

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

5º Série:

Das origens do Homem ao Século XVI – diferentes trajetórias.

Diferentes Culturas.

- Produção do conhecimento Histórico:

- O historiador e a produção do conhecimento histórico;

- Tempo e temporalidade;

- Fontes, documentos;

- Patrimônio material e imaterial;

- Pesquisa.

- Articulação da História como outras áreas do conhecimento:

- Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia,

sociologia, etnologia, entre outras.

- Humanidade e História:

- De onde viemos quem somos como sabemos?

- Arqueologia no Brasil:

- Lagoa Santa: Luiza (MG)

- Serra do Capivari (PI)

- Sambaquis (PR)

- Surgimento e desenvolvimento da humanidade e grandes migrações:

- Teoria do surgimento do homem na América:

- Mitos e lendas da origem do homem;

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Page 213: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- Desconstrução do conceito de pré-história;

- Povo ágrafo, memória e historia oral.

- Povos indígenas no Brasil e no Paraná:

- Ameríndios do território brasileiro:

- Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng.

- As primeiras civilizações da América:

- Olmecas, mochilas, tiwanacus, maias, incas e astecas;

- Ameríndios da América do norte:

- As primeiras civilizações na áfrica, Europa e Ásia:

- Mesopotâmia, Egito, Núbia, Gama e mali;

- Fenício, Hebreus, Gregos e Romanos.

- Europa Medieval.

- A Chegada dos europeus na América:

- (des) encontros entres culturas;

- Resistência e dominação;

- Escravização;

- Catequização.

- Península Ibérica no Século XIV e XV: Cultura, sociedade e política:

- Reconquista do Território;

- Religiões: Judaísmo, cristianismo e islamismo;

- Comércio (África, Ásia, América e Europa).

- Formação da sociedade Brasileira Americana:

- América Portuguesa;

- América Espanhola;

- América Franco-inglesa;

- Organização Político Administrativa ( Capitanias Hereditárias,

sesmarias);

- Manifestações culturais (sagrado e profano);

- Organização social ( Família Patriarcal e escravismo);

- Escravização de indígenas e africanos;

- Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).

- Os reinos e sociedade africanas e os contatos com a Europa:

- Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros;

- comércio;

- organização político administrativa;

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Page 214: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- manifestações culturais;

- organização social;

- uso de tecnologia: engenhos de açúcar, batea, construção civil

- diáspora africana.

Conteúdos /Conteúdos Estruturantes

6.ª série

• Expansão, consolidação e colonização do território

brasileiro.

- Missões.

- Bandeiras.

- Invasões estrangeiras.

• Consolidação dos estados nacionais europeus e a Reforma

Pombalina.

- Reforma e Contra-Reforma.

• Colonização do território paranaense – História do Paraná.

- Economia.

- Organização social.

- Manifestações culturais.

- Organização político-administrativa.

• Movimentos de contestação

- Quilombos (Campo Largo, Paraná e Brasil).

- Irmandades: Manifestações religiosas sincretismo.

- Revoltas nativistas e nacionalistas.

- Inconfidência Mineira.

- Conjuração Baiana.

- Revolta da Cachaça.

- Revolta do Maneta.

- Guerra dos Mascates.

• Independência das treze colônias inglesas da América do

Norte

• Diáspora Africana

• Revolução Francesa

- Comuna de Paris.

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Page 215: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- Influência na Inconfidência Mineira e Baiana.

• Chegada da Família Real ao Brasil

- De Colônia à Reino Unido.

- Missões artístico-científicas.

- Biblioteca Nacional.

- Banco do Brasil.

- Urbanização na capital.

- Imprensa Régia.

• Invasão Napoleônica na Península Ibérica

• O processo de Independência do Brasil

- Governo de Dom Pedro I.

- Constituição outorgada de 1824.

- Unidade territorial.

- Manutenção da estrutura social.

- Confederação do Equador.

- Província Cisplatina.

- Haitianismo

- Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem,

Farroupilha.

• O processo de Independência das Américas

- Haiti.

- Colônias espanholas.

Conteúdos /Conteúdos Estruturantes

7.ª série

• A construção da Nação

- Governo de Dom Pedro II.

- Criação da IHGB..

- Lei de Terras, Lei Eusébio de Queirós – 1850.

- Início da Imigração européia.

- Definição do território.

- Movimento Abolicionista e Emancipacionista.

• Segunda Revolução Industrial (Séculos XIX e XX)

- Ludismo.

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Page 216: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- Socialismo.

- Anarquismo.

- Relacionar: taylorismo, fordismo e toyotismo.

• Emancipação Política do Paraná - 1853

- Economia.

- Organização social.

- Manifestações culturais.

- Organização político administrativa.

- Migrações internas (escravizados, libertos, homens livres pobres)

e externas (europeus).

- Vinda dos escravos africanos.

- Diversas manifestações culturais negras e indígenas.

- Os povos indígenas e a política de terras.

• A Guerra do Paraguai ou a Guerra da Tríplice Aliança

• O processo de Abolição da Escravidão

- Legislação.

- Existência e negociação.

- Discursos.

- Abolição.

- Imigração – Senador Vergueiro.

- Branqueamento e miscigenação.

• Colonização da África e da Ásia

- Neocolonialismo.

• Guerra Civil e Imperialismo Americano

• Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé

• Os primeiros anos da República

- Idéias positivistas.

- Imigração asiática.

- Oligarquia, coronelismo e clientelismo.

- Movimentos de contestação: campo e cidade.

- Movimentos messiânicos.

- Revolta da Vacina e urbanização do Rio de Janeiro.

- Movimento operário: anarquismo e comunismo

- Paraná: Guerra do Contestado, Greve de 1917, Paranismo.

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Page 217: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Questão Agrária na América Latina

- Revolução Mexicana.

• Primeira Guerra Mundial

• Revolução Russa

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

8.ª série

• A Semana de Arte Moderna (1922) e o repensar da

nacionalidade

- Economia.

- Organização social.

- Organização político administrativa.

- Manifestações culturais.

- Coluna Prestes.

• Crise de 1929

• A Revolução de 1930 e o período Vargas (1930-1945)

- Leis trabalhistas.

- Voto feminino.

- Ordem e disciplina no trabalho.

- Mídia e divulgação do regime.

- Criação do SPHAN E do IBGE.

- Futebol e carnaval.

- Contestações à ordem.

- Integralismo.

• Ascensão do regime totalitário na Europa

• Movimentos populares na América Latina

• Segunda Guerra Mundial

- Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.

• Populismo no Brasil e na América Latina

- Cárdenas – México.

- Perón – Argentina.

- Vargas, JK, Jânio e Jango – Brasil.

• Guerra Fria

• Independência das colônias afro-asiáticas

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Page 218: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Construção do Paraná Moderno

- Governos de Manoel Ribas, Moysés Lupion, Bento Munhoz da

Rocha e Ney Braga.

- Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura

administrativa da COPEL, Copepar, Banestado, Sanepar.

- Movimentos culturais.

- Movimentos sociais no campo e na cidade.

• O Regime Militar no Brasil e no Paraná

- Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação.

- O uso ideológico do futebol na década de 1970.

- O tricampeonato mundial.

- A criação da liga nacional do campeonato brasileiro.

- Cinema novo.

- Teatro.

- Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.

• Os Regimes Militares na América Latina

- Política da boa vizinhança.

- Revolução cubana.

- 11 de setembro no Chile e a disposição de Salvador Allende.

- Censura aos meios de comunicação.

- A Copa do Mundo na Argentina (1978).

• Movimentos de Contestação no Brasil

- A resistência armada.

- Tropicalismo.

- Jovem Guarda.

- Novo sindicalismo.

- O movimento estudantil.

• Movimentos de contestação no mundo

- Maio de 68 – França.

- Movimento negro.

- Movimento hippie.

- Movimento homossexual.

- Movimento feminista.

- Movimento punk.

- Movimento ambiental.

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Page 219: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Paraná no contexto atual – década de 1990 e início do século

XXI

• Redemocratização

- Constituição de 1988.

- Movimentos populares rurais e urbanos.

- MST, MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), CUT,

Marcha Zumbi dos Palmares.

- Mercosul e ALCA.

• Fim da Bipolarização Mundial

- Desintegração do bloco socialista.

- Neoliberalismo.

- Globalização.

- 11 de setembro – EUA.

• África e América Latina no contexto atual

• O Brasil no contexto atual

Metodologia

Estar diante de irrequietos jovens, nas diversas salas de aulas para

ensinar História tem sido um desafio. A constatação da possibilidade de

um ensino abrangente da “História da Humanidade” leva a indagações

sobre os critérios de seleção das matérias para tornar as aulas mais

interessantes. E ao mesmo tempo tem que superar os desafios de:

desenvolver o senso crítico, rompendo com a valorização do saber

enciclopédico, socializando a produção da ciência histórica, da

reprodução da ciência histórica, passando da reprodução do

conhecimento à compreensão das formas de como este se produz,

formando um homem político capaz de compreender a estrutura do

mundo da produção onde ele se insere e nela interferir.

Isto só é possível, à medida que se considera aluno e

professor como sujeitos e produtores de seu próprio conhecimento.

Este conhecimento não é dado pronto e acabado, mas oportunidade

para construir esse conhecimento na qual alunos e professor

juntos se coloquem numa interação constante de ensino-

aprendizagem.

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Page 220: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Considera-se fundamental que haja por parte dos envolvidos

uma inserção crítica. Isto é importante porque a forma e a razão de

nossa inserção provoca a diversidade de olhares sobre o passado.

As novas tecnologias vêm para melhorar e ajudar nas aulas de

História como:

• Televisão: a TV é um meio de comunicação utilizada pela maioria

das pessoas e pode-se utilizar para provocar situações de debates,

críticas e discursivos. Pode ser utilizada em sala de aula para

auxiliar os conteúdos, fazendo o aluno mais crítico, com bons

hábitos e para que ele possa selecionar melhor seus programas:

telejornais, linguagens e programas, comerciais, entrevistas e

debates, fragmentos de novela, tanto de época como moderna.

• Vídeo Cassete: selecionar filmes de curta duração para auxiliar a

matéria – trabalhar com fichas, fazer questionamento com o filme,

para que produzam textos e comparações com a atualidade e seu

cotidiano.

• Vídeo Educativo: esses recursos auxiliam para que o aluno tenha

noção como era a época estudada, a visão do diretor, permitindo

uma aprendizagem mais contextualizada e significativa.

• Imagens: encontradas com facilidade nos livros didáticos.

Trabalhar esse recurso não apenas para ilustrar, mas auxiliar nos

textos,, questionando, pesquisando cada uma.

• Computador: editar textos, usar softwares de história e pesquisar

na Internet. Esse recurso favorece a interação com grande

quantidade de informações. Motiva os alunos a utilizarem

procedimentos de pesquisa de dados – consulta em várias fontes,

seleção, comparação organização e registro de informação.

• História oral e local: trabalhar projetos que possibilitem ao aluno

perceber que ele está inserido de diferentes maneiras na História

de um grupo social. E também para conhecer melhor sua cultura

seu passado. Pois, com isso o aluno sentir-se-á melhor em seu

cotidiano. Será valorizado e ajudado a recuperar sua auto-estima,

porque perceberá que ele tem uma história.

• Textos: de vários autores e diferentes visões, contrapondo um com

outro trabalhando com interpretação e produção de textos.

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Page 221: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Charges: com um pouco de bom humor trabalha os conteúdos.

Desenvolve a crítica e a interpretação.

• Poesia: ajuda a entender a visão da época, conhecer um pouco dos

nossos poetas e com isso conhecer melhor a história.

• Música: além dos alunos gostarem é a forma de conhecer várias

visões do mesmo assunto. Diferentes tipos de música, desde o RAP

à MPB.

• Dinâmicas entre os alunos que estimulam a estudar e entender

melhor a matéria (Ex.: Passa e Repassa).

• História em Quadrinhos: desenvolve a criatividade, o desenho, a

linguagem , além de ser a maneira de verificar se eles assimilaram

o conteúdo.

• Acróstico: desenvolve a criatividade e assimila a matéria.

• Teatro: contextualização, argumentação, clareza, expressão oral,

espontaneidade, entonação de voz, pronúncia de voz, expressão

corporal e outros.

Os recursos utilizados em História terão auxílio de outras

disciplinas da área de Ciências Humanas e outras vezes fora da Área.

Essa interdisciplinaridade se dá na prática docente, principalmente

através da associação ensino – pesquisa em sala de aula e da

contextualização das escolhas dos conteúdos.

A interdisciplinaridade faz com que o aluno aproprie-se do

conteúdo com mais facilidade, tendo vários profissionais desenvolvendo o

mesmo conteúdo.

Avaliação

A avaliação da aprendizagem dos alunos é uma dimensão do

trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo

desenvolvido na escola, com os conteúdos selecionados, com a forma de

ensino, com as situações de aprendizagem. Por isso, uma proposta de

mudança da prática deve considerar essa estreita relação, para que não

se proponham medidas desarticuladas, incoerentes e sem condição de

real efetivação.

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Page 222: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Uma proposta educativa de formar cidadãos atuantes, esclarecidos

e autônomos, requer interferir sobre a avaliação, mudar de enfoque e

agir de maneira a torná-la favorável ao crescimento dos alunos. Isso

significa corrigir os rumos desse processo, numa direção coerente com a

proposta pedagógica que se quer desenvolver, considerando seus limites

e possibilidades no contexto real de cada escola.

Avaliar o progresso do aluno não mais o controle para garantir

silêncio e disciplina, mas a observação consciente de indícios de

progresso na direção dos patamares desejados. Não mais o controle da

disciplina para permitir ao professor desenvolver o programa, mas a

busca de participação, a consideração do repertório cultural dos alunos e

a identificação de suas ideias, dificuldades para regular o ritmo, a

velocidade e o teor do ensino, possibilitando aprendizagem, envolvimento

e progresso de todos.

Não mais as pequenas doses de conteúdos exercitados e devolvidos

em momentos especiais de avaliação, mas indícios na direção dos

patamares ou alvos pretendidos que se deslocam e detalham nas

diferentes situações ou atividades de ensino aprendizagem, através de

indicadores ou marcos do percurso na direção pretendida.

O principal objetivo do ensino é garantir sua apropriação do

conhecimento, sua aproximação às noções, conceitos e habilidades

incluídos nos patamares a atingir, em torno dos eixos organizadores de

cada uma das disciplinas do currículo. Como horizontes comuns,

despontam a leitura de mundo, a mobilização pessoal para o conhecer, a

formação de atitudes, valores e habilidades básicas ligadas ao trabalho

escolar. Tudo isso constitui objeto do processo educativo, mas nem tudo

deve ser objeto de avaliação.

O que se deseja é que os alunos sejam capazes de fazer uma leitura

articulada e crítica do mundo em que vivem para compreendê-lo e nele

atuar. Dessa forma, o que se quer não é o domínio de uma lista de

conteúdos, de programas fragmentados, mas sim de chaves de leitura

desse mundo, capaz de dar sentido às novas informações que os alunos

venham a obter de diferentes fontes.

O que importa é a aprendizagem significativa e o crescimento

demonstrado em noções, conceitos e habilidades na direção pretendida.

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Page 223: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Assegurar que todos os alunos se apropriem dos instrumentos que a

escola proporciona-lhes para o exercício da cidadania.

A avaliação será contínua para o professor localizar as dificuldades

do aluno e ajudá-lo a superá-las através de intervenção, fazendo

perguntas que os ajudem a compreender o assunto em questão,

fornecendo novas informações, esclarecendo dúvidas.

A avaliação não consiste na mera contagem de acertos e erros, na

utilização de resultados para classificar e selecionar os alunos. Consiste

no acesso ao conhecimento um benefício social a que todo jovem tem

direito. A avaliação é um instrumento para ajudar o aluno a aprender,

fazendo parte integrante do dia-a-dia em sala de aula.

O aluno será avaliado nas competências e habilidades a serem

atingidos na área de História como habilidades de leitura de documentos

e fotografias, não apenas os seus, mas os de agora também. Que ele

possa escrever a história de sua vida, percebendo que ela está inserida

na história de um grupo social. Analisar documentos e fotografias

permanências e mudanças delas, contrapondo antigamente e hoje. O

aluno deve ter consciência de que ele também faz parte da história

desenvolvendo atividades em grupos e individuais. Habilidade de leitura

e compreensão de textos, a elaboração de diferentes níveis de respostas a

partir de estudos de textos, com apresentação de idéias em seqüência

lógica.

Ter habilidade em pesquisar. Coletar e organizar dados, registrar,

observar, Ter capacidade de elaborar idéias, análises e interpretação; sua

desenvoltura no emprego das noções e conceitos fundamentais que estão

sendo trabalhados e a expressão de saberes através da oralidade e

escrita.

Reconhecer semelhanças e diferenças entre várias histórias.

Trabalhar várias fontes. Dominar adequadamente a noção de século,

década.

O aluno deve compreender e utilizar os conceitos de renda

nacional. Reconheça e se situe no tempo, possa comparar vários

momentos que se assemelham em épocas diferentes. Consiga elaborar

linha do tempo, tempo e duração dos acontecimentos, dominação e

resistências de fatos históricos. Reconheça o dominante e o dominado, o

223

Page 224: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

explorador e o explorado. Possa interpretar, analisar, ler textos

historiográficos e documentos de época. Contrapor sua cultura com as

demais, na antigüidade e nos tempos atuais. Ver, ouvir e entender tele-

jornais e saber criticar. Entender as rupturas das revoluções e as

conseqüências para o mundo, identificar anos de democracia.

Será analisado o crescimento do aluno, em relação a cada

conteúdo, se ele está evoluindo nos seus conceitos. Mesmo que ele não

tenha alcançado todos os objetivos, mas se entendeu, participou,

demonstrou interesse.

Referências Bibliográficas:

CARONE, E. Movimento operário no Brasil (1945-1964). Rio de

Janeiro: Difel, 1981.

GOFF, Jacques Le. História e Memória. Campinas. Ed. Unicamp, 2003.

HOLANDA, S.B. de. História Geral da Civilização Brasileira. São

Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1976. Tomos I e II.

MONTELLATO, CABRINI e CASTELLI. História Temática ( 6ª , 7ª e

8ª séries).

São Paulo. Ed. Spicione, 2002.

ROGRIGUE, Joelza Ester. História em documento (6ª, 7ª e 8ª séries).

São

Paulo. Ed. FTD, 2002.

224

Page 225: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Apresentação Geral da Disciplina de Língua Portuguesa

A linguagem é considerada como capacidade humana de articular

significados coletivos e compartilhá-los, em sistemas arbitrários de

representação, que variam de acordo com as necessidades e experiências

da vida em sociedade. Nas interações sociais, as relações comunicativas

da língua tornam-se dialógicas e permitem adequação de sentidos,

relações, compreensões.

Pela linguagem se expressam idéias, pensamentos e intenções,

estabelecem-se relações interpessoais anteriormente inexistentes e se

influencia o outro, alterando suas representações da realidade e da

sociedade e o rumo de suas relações.

Em outras palavras, tudo o que dizemos, dizemos a alguém e é esse

interlocutor, presente ou não no ato da nossa fala que acaba por

determinar aquilo que vamos dizer. Nossas palavras dirigem-se a

interlocutores concretos, isto é, pessoas que ocupam espaços bem

definidos na estrutura social. Mais do que isso, as nossas idéias sobre o

mundo se constroem nesse complexo de interação. Vale dizer: aquilo que

pensamos sobre o real está diretamente vinculado aos horizontes do

grupo social e da época a que pertencemos. Com isso queremos dizer que

a palavra adquire o sentido que o contexto social e histórico lhe confere.

Nessa concepção de linguagem, a língua é resultante de um trabalho

coletivo e histórico.

Assim para trabalhar com a linguagem dentro da disciplina

propomos que se opte em ensinar a ler, a escrever e a oralidade. O

trabalho com a gramática será feito na perspectiva do uso da

funcionalidade dos elementos gramaticais. A gramática normativa, por

sua vez, terá que ser domínio do professor, que é o responsável pela

criação de situações, ao nível da prática, em que os alunos deverão

incorporar de modo cada vez mais elaborado, a gramática da língua

culta. O cerne do trabalho de língua portuguesa deve constituir-se na

compreensão dos fatos lingüísticos e não na nomenclatura e classificação

dos mesmos.

A educação comprometida com o exercício da cidadania precisa

criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência

225

Page 226: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

discursiva, isto é, tornar – aluno capaz de utilizar a língua de modo

variado e adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e

escrita. Desse modo a unidade básica do texto do ensino será o texto,

porque os textos organizam-se dentro de certas restrições de natureza

temática, composicional e estilística, que os caracteriza como

pertencentes a este ou aquele gênero.

O estudo literário segue o mesmo caminho. O processo de ensino

aprendizagem de Língua Portuguesa e Literatura baseia-se em propostas

interativas língua/ linguagem, consideradas em um processo discursivo

de construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em

particular e da sociedade em geral.

Essa concepção destaca a natureza social e interativa de

linguagem, em contraposição às concepções tradicionais. O objetivo é o

desenvolvimento e sistematização da linguagem interiorizada pelo aluno,

incentivando a verbalização da mesma e o domínio de outras utilizadas

em diferentes esferas sociais. O estudo da gramática passa ser uma

estratégia para compreensão / interpretação / produção de textos e a

literatura integra-se à área de leitura.

A interação é que faz com que a linguagem seja comunicativa. Toda

interação vai trazer nova construção de significados, assim exige-se por

parte de professores e alunos a capacidade de avaliar-se perante a si

mesmo e ao outro, fazendo com que surja o aprender a aprender,

aprender a escolher, sustentar as escolhas, no processo de verbalização,

em que processos cognitivos são ativados, no jogo dialógico do “eu” e do

“outro”.

Os papéis dos interlocutores, a avaliação que se faz do “outro” e a

expressão dessa avaliação em contextos comunicativos devem ser partes

dos estudos da língua e assim pode-se falar em adequação da linguagem

a situações de uso.

Pela linguagem os homens e as mulheres se comunicam, têm

acesso à informações, expressam e defendem pontos de vista, partilham

ou constroem visões de mundo, produzem cultura.

O ensino de Língua Portuguesa no decorrer das quatro séries finais

do Ensino Fundamental, contemplará os três eixos norteadores:

oralidade, leitura e escrita, sendo que a análise lingüística perpassará os

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Page 227: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

três eixos. O objeto de estudo da disciplina é a língua em situação real

de uso, portanto, trabalhar-se-á numa perspectiva sócio-interacionista

elencando textos com função social, possibilitando a comunicação e a

participação cidadã do educando.

Com base na Lei n.° 10.639/2003, o trabalho de Língua Portuguesa

refletirá sobre a influencia e a importância da história e cultura Afro-

Brasileira e das Africanidades na formação da cultura brasileira.

Objetivos Gerais

- Aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e sensibilidade dos alunos;

- Valorizar as variedades lingüísticas, bem como as diferentes

opiniões e informações veiculadas nos textos;

- Resgatar, por meio dos elementos fornecidos pelo texto, valores

humanos e aplicá-los no dia-a-dia;

- Contribuir para o desenvolvimento das habilidades de saber ouvir,

falar, ler e escrever, codificando e decodificando mensagens;

- Valorizar a cultura afro-descendente;

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo

adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as

intenções que estão subentendidas nos discursos do cotidiano e

posicionando-se diante dos mesmos;

- Desenvolver as habilidades de uso da língua em situações

discursivas realizadas por meio de práticas textuais, considerando-

se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os

gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/ leitura.

- Criar situações em que os alunos tenham oportunidades de refletir

sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de

forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo de

texto, assim como os elementos gramaticais empregados na

organização do discurso ou texto;

- Dar ao aluno condições de ampliar o domínio da língua e da

linguagem, reconhecendo-o como um ser construído e em

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construção, auxiliando-o no processo de aquisição e

desenvolvimento do falar, escutar, ler e escrever.

- Permitir ao aluno, pela mediação do professor, apropriar-se de

informação e desenvolver uma consciência crítica sobre os papéis

que desempenha, sobre suas relações sociais e sobre o seu lugar na

sociedade.

Objetivos da Prática de Oralidade

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo

adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as

intenções que estão subentendidas nos discursos do cotidiano e

posicionando-se diante dos mesmos;

- Respeitar os conhecimentos lingüísticos dos alunos, bem como

promover situações em que os mesmos utilizem as variações de

linguagem em suas relações sociais;

- Oportunizar aos alunos para que se tornem falantes ativos e

competentes, compreendendo os diferentes discursos e os

organizando de forma clara, coesa e coerente;

- Permitir ao aluno o conhecimento e a utilização da variedade

lingüística padrão e fazê-lo entender a necessidade desse uso em

determinados contextos sociais.

- Ler textos que priorizem a cultura afro-descendente, fazendo

comparações entre os mesmos;

- Oportunizar expressões de idéias propiciar em público, auxiliando a

desinibição e auto confiança.

228

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Práticas da Oralidade

Conteúdos:

5.ª SÉRIE:

- Participação em conversações com objetivos determinados em

grupos de trabalho e exposição oral do resultado de pesquisas

realizadas, manifestando experiências pessoais;

- Reconhecimento de gestos, expressões faciais e atitudes corporais

como manifestação de interação;

- Diferenciar instruções orais e escritas;

- Emprego de linguagem coloquial e formal explorando as

características da linguagem falada;

- Resumos orais de livros de literatura infantil e infanto-juvenil.

- Dramatização de peças teatrais.

6.ª SÉRIE:

- Participação ativa em grupos de trabalho com objetivos

determinados através de manifestação de opiniões e críticas;

- Participação em debates coletivos, respeitando as normas básicas

da comunicação oral;

- Participação em atividades de teatro lido e dramatizado;

- Elaboração de perguntas para entrevistas coletivas na escola;

- Exploração de características próprias da linguagem falada;

- Dramatização: leitura de notícias, ajuste do papel de apresentador

de programa televisivo de notícias;

- Análise de programa de televisão;

- Relato de pesquisas;

- Apresentação de um produto.

7.ª SÉRIE:

- Participação ativa em grupos de trabalho com objetivos

determinados;

- Identificação de razões de mal entendidos na comunicação oral e

suas soluções;

229

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- Análise da leitura oral: tom de voz, pausa e postura, analisando e

refletindo sobre recursos e procedimentos de uma exposição oral;

- Reflexão sobre a importância de saber ouvir;

- Seleção adequada ao gênero de recursos discursivos, semânticas e

gramaticais, prosódicas e gestuais;

- Emprego de recursos escritos como apoio para manutenção da

continuidade da exposição;

- Leitura dramatizada de contos, crônicas, novelas e textos literários;

- Enquetes, entrevistas com familiares e pessoas da comunidade;

- Apresentação de programas radiofônicos;

- Dramatização, relato de pesquisa;

- Entrevista com profissional de diversas áreas.

- Apresentação de paródias;

- Apresentação de resumos dos livros lidos.

8.ª SÉRIE:

- Participação em conversações com objetivos determinados em

grupos de trabalho, comparando fenômenos lingüísticos observados

na fala e na escrita em diferentes variedades regionais do Brasil;

- Recitação de poemas, valorizando aspectos fônicos: rima, ritmo,

assonâncias, aliterações, exaltando a literatura popular oral;

- Leitura dramatizada de contos, reconhecendo diferenças de

entonação, expressão facial e corporal, etc;

- Produção e dramatização de paródias, entrevistas, divulgação de

livros de trabalhos, cenas de livros, filmes, telenovelas, peças de

teatro, etc.;

- Apresentação de pesquisas;

- Entrevista para pesquisa de opinião e relato de pesquisa;

- Simulação de diálogos em diferentes contextos;

- Assembléia para votação;

- Simulação de venda de serviços.

- Apresentação de análise de texto publicitário.

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Objetivos Gerais da Leitura

- Ler e compreender diferentes gêneros textuais;

- Explorar estratégias de leitura diversificadas;

- Construir a leitura como situação efetiva de interlocução;

- Relacionar o texto com outros já lidos considerando o conhecimento

prévio;

- Adquirir o gosto pela leitura conhecendo novas realidades e

aumentar a visão de mundo através da leitura de textos e artigos

selecionados.

- Ler com desenvoltura, ritmo e fluência.

- Reconhecer as principais idéias contidas nos textos.

- Proceder a leitura contrastiva ( vários textos sobre o mesmo tema,

o tema em outras linguagens).

- Identificar o objetivo do texto e os pressupostos do autor.

Práticas de Leitura

Conteúdos:

5.ª SÉRIE:

- Leitura e compreensão de diferentes gêneros tipologias textuais:

narrativas longas (fábulas, lendas, romances, contos, poemas,

crônicas, paráfrases), informativos: jornais e revistas (notícia,

reportagem, entrevista, etc), provenientes de diversas culturas,

enfatizando a Afro-descendência;

6.ª SÉRIE:

- Leitura e compreensão de diferentes gêneros/ tipologias textuais:

textos do cotidiano, guia de cinema, gráficos, primeira página de

jornal, textos de opinião, argumentativo, narrativas longas (fábulas,

lendas, romances, contos, poemas,histórias em quadrinhos),

informativos: jornais e revistas (notícia, reportagem, entrevista,

etc), provenientes de diversas culturas, enfatizando a Afro-

descendência;

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7.ª SÉRIE:

- Leitura e compreensão de diferentes gêneros/ tipologias textuais:

textos do cotidiano como piadas, charge, texto teatral,

depoimentos, narrativas longas (fábulas, lendas, romances, contos,

poemas, etc.), informativos: jornais e revistas (notícia, reportagem,

entrevista, etc), provenientes de diversas culturas, enfatizando a

Afro-descendência;

8.ª SÉRIE:

- Leitura e compreensão de diferentes gêneros/ tipologias textuais:

textos do cotidiano como anúncios, pichações, textos científicos,

textos argumentativos, narrativas longas (romances, contos,

poemas, etc.), informativos: jornais e revistas (notícia, reportagem,

entrevista, etc), provenientes de diversas culturas, enfatizando a

Afro-descendência;

Objetivos da Prática da Escrita

- Reconstruir parágrafos para que apresentem coerência nas idéias;

- Identificar os elementos de uma narrativa;

- Interpretar diversos textos oralmente e por escrito;

- Produzir textos coerentes, claros e criativos observando as regras de

concordância verbal e nominal;

- Reestruturar textos obedecendo às regras de concordância, coerência,

coesão e clareza;

- Empregar a norma padrão da língua Portuguesa;

- Analisar criticamente as situações encontradas nos textos;

- Compreender os textos integrando os elementos lingüísticos e

contextuais;

- Confrontar diversos pontos de vista apresentados pelos autores nos

respectivos textos.

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Práticas de Escrita

Conteúdos:

5.ª SÉRIE:

- Pesquisa e registro de informações, a partir de perguntas pré-elaboradas

- Criação de capa e contracapa de livros

- Transposição dos dados de gráficos para texto exclusivamente verbal;

- Transposição de dados verbais para a linguagem gráfica;

- Criação de instruções a partir de proposta lúdica que permite verificar, na

prática, a compreensão do texto instrucional.

- Revisão do texto de um colega;

- Escrita de um parágrafo coeso, a partir da estruturação de dados

fornecidos pela proposta

- Prática de diferentes processos para efetivar um resumo

- Criação de anedota, a partir de situação verossímil;

- Adequação do texto ao interlocutor e à finalidade;

- Produção de notícia a partir de dados fornecidos sobre determinado

assunto;

- Produção de anúncios classificados;

- Planejamento e gestão de estratégias de escrita: discussão sobre o tema,

consulta bibliográfica, redação de rascunhos, suporte e diagramação;

- Produção de textos ajustados a leitores e propósitos determinados;

- Produção de texto ficcional – lenda- a partir de dados fornecidos;

- Construção de parágrafos com elementos modificadores que indicam

circunstâncias em que ocorre a ação verbal.

- Produção de fábula, considerando os elementos que a compõe;

- Produção de texto narrativo usando os elementos que o caracterizam;

- Produção de textos com uso de discurso direto e indireto.

6.ª SÉRIE:

- Elaboração de perguntas para entrevistas, tendo em vista objetivos

determinados.

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- Observação de algumas normas técnicas para apresentação de

trabalhos científicos: capa, folha de rosto, sumário, referências.

- Elaboração de anúncio publicitário, considerando-se o interlocutor,

o suporte textual e a finalidade do anúncio.

- Pesquisa sobre história da música popular brasileira e posterior

registro.

- Escrita de texto instrucional.

- Desenvolvimento de narrativa ficcional a partir do enredo básico.

- Paródia de um conto de fadas.

- Improvisação de diálogos.

- Construção de narrativa ficcional a partir de dados históricos.

- Escrita de carta de leitor para comentar reportagem lida.

- Transcrição de história em quadrinhos para a linguagem

exclusivamente verbal.

- Escrita de parágrafo argumentativo, dada uma determinada

situação.

- Escrita de diálogos em histórias em quadrinhos dada.

- Escrita de notícias a partir de dados fornecidos.

- Elaboração do resumo de reportagem lida.

- Elaboração de passaporte de leitura e texto de propaganda.

- Produção de paráfrases.

- Produção de carta coletiva dirigida a uma instituição.( formal e

informal).

7.ª SÉRIE:

- Planejamento de palestra, elaboração de resumo esquemático.

- Escrita de nota crítica sobre filme.

- Elaboração coletiva de resenha sobre programa de televisão.

- Escrita de conto, textos narrativos, argumentativos de opinião,

instrucional, descritivos, informativos, normativos ,

entrevistas,propagandas.

- Criação de enredos a partir de sinopses dadas.

- Registro de pesquisas.

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- Elaboração de textos argumentativos a partir de notícias

previamente lidas e analisadas.

- Relatório escrito de visitas e realizações de projetos sociais.

- Criação de textos de divulgação de um produto.

- Criação de propagandas utilizando recursos não verbais.

- Análise de charges.

- Produção de histórias em quadrinhos.

- Retextualização da oralidade em escrita.

- Produção de paródias.

8.ª SÉRIE:

- Registro de pesquisa sobre gêneros textuais presentes em meios

impressos.

- Organização de antologias de poemas.

- Escrita de contos a partir de introduções dadas, respeitando as

características do texto narrativo e utilizando, na produção, os

elementos básicos da narrativa.

- Produções de paródias.

- Produção de textos instrucionais.

- Pesquisa e produção de tiras,cartas, cartaz, charges, caricaturas,

cartuns e histórias em quadrinhos.

- Produção de notícias, editoriais, classificados, de acordo com os

estilos de jornais estudados.

- Produção de textos dissertativos.

- Elaboração de biografia.

- Criação de peça teatral.

- Elaboração de código de conduta.

- Retextualização de entrevista.

- Confecção de folder ( texto informativo).

- Elaboração de anúncios de empregos e anúncios humorísticos.

- Criação de mensagens natalinas.

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Análise Lingüística

A linguagem nos acompanha onde quer que estejamos e serve para

articular não apenas as relações que estabelecemos como o mundo, mas

também a visão que construímos sobre ele. É ela que nos possibilita

pensar nos objetos e a operar com eles na sua ausência.

Sendo assim, é um conjunto de signos que são a representação do

real. Toda variedade de língua possui uma organização sintática, ou seja,

uma gramática que permite o entendimento entre as pessoas, em

momentos de interlocução.

Dessa forma, análise lingüística está presente entre os objetivos da

língua portuguesa, pois diferencia o trabalho da escola do contato

informal do aluno com a linguagem em seu dia-a-dia.

Essa análise lingüística deverá contemplar o que as relações

dialógicas, entre autor e leitor, os sentidos atribuídos aos diversos textos,

o posicionamento do aluno leitor diante desses textos, o reconhecimento

da função dos diferentes elementos lingüísticos usados no texto, o

domínio da estrutura textual, tanto no seu aspecto temático como na

articulação entre as partes que constituem o texto, a clareza, a coerência,

a consistência argumentativa.

Desse modo é imprescindível que o aluno amplie sua capacidade

discursiva em atividades de uso da língua, de maneira a compreender

outras exigências de adequação da linguagem.

5.ª SÉRIE:

- Reconhecimento de campos lexicais;

- Reconhecimento das especificidades do verbete de dicionário:

abreviaturas, entradas léxicas, informações adicionais;

- Reconhecimento e análise da estruturas de diferentes tipologias

textuais;

- Uso dos registros formal e informal, segundo a situação

interlocutiva;

- Uso de fórmulas de saudação e despedida em contextos formais e

informais;

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- Uso de pronomes pessoais nas cartas;

- Noção e emprego da língua padrão em situações de comunicação

que a exijam;

- Identificação de alguns mecanismos de coesão referencial;

- Observação e emprego de elementos coesivos de referência:

palavras que remetem a outras em um mesmo texto;

- Reconstrução e reposição de palavras ou frases subentendidas no

texto;

- Identificação de empréstimos recentes de outra língua (inglês);

- Observação de incorporação de novas palavras da área da

informática ao vocabulário da língua portuguesa;

- Organização de redes semânticas de palavras em letras de canção;

- Adequação da linguagem do interlocutor possível;

- Emprego dos conectivos próprios do texto instrucional;

- Utilização das formas e modos verbais;

- Compreensão do parágrafo como uma unidade de sentido;

- Estudo dos pronomes oblíquos átonos como elementos coesivos;

- Uso de procedimentos de substituição para evitar repetições de

palavras e expressões;

- Observação da concordância verbal;

- Emprego de elementos coesivos para unir orações;

- Análise da onomatopéia como recurso da história em quadrinhos;

- Uso de sinais de pontuação como recursos de ênfase na linguagem

da historia em quadrinhos;

- Identificação das características de uma noticia e dos elementos

básicos que a compõe;

- Abreviaturas e siglas;

- Reconhecimento de tempo e aspectos verbais;

- Reconhecimento da linguagem clara e precisa como forma de

organização do texto informativo;

- Reconhecimento da estrutura textual do gênero notícia: pirâmide

invertida e perguntas clássicas a que a noticia responde;

- Análise da função de elementos de uma primeira página de jornal:

cabeçalho, manchete, chamadas, lide, índice, fotos, legenda e

infográfico;

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- Reconhecimento dos índices lingüísticos que diferenciam um relato

ficcional de uma notícia;

- Reconhecimento dos índices lingüísticos que diferenciam o texto

ficcional do texto de informação cientifica;

- Identificação da estrutura narrativa do gênero lenda: seqüência,

personagens, espaço, tempo, narrador;

- Analise da linguagem precisa do texto de divulgação cientifica;

6.ª SÉRIE:

- Reconhecimento da importância de campos léxicos para busca de

informações

- Reconhecimento das especificidades do verbete de dicionário:

abreviaturas, entradas léxicas, informações adicionais;

- Usa da vírgula, dos parênteses e dos travessões para esperar

informações de ordem explicativa;

- Uso do imperativo em textos publicitários;

- Reconhecimento da função do logotipo como estratégia

publicitária;

- Identificação de versos, estrofes e refrões;

- Localização e identificação de rimas;

- Identificação de marcas típicas da modalidade oral;

- Uso dos discursos direto e indireto;

- Adequação do discurso ao interlocutor possível;

- Identificação de níveis de registro (formal e informal);

- Identificação de índices que permitem compreender a imagem do

locutor (homem, mulher, criança);

- Uso do pronome eu/ mim segundo a língua padrão;

- Análise do uso dos tempos verbais no relato histórico;

- Utilização dos verbos no modo indicativo;

- Análise do uso de tempos verbais para diferenciar relato e

comentário;

- Caracterização das seqüências discursivas narrativa e

argumentativa;

- Análise dos componentes da narrativa;

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- Observação da linguagem econômica da história em quadrinhos;

- Uso dos sinais de pontuação como recurso de ênfase na linguagem

das histórias em quadrinhos;

- Uso de elementos coesivos que permitem a progressão textual;

- Análise de mecanismos lingüísticos para o uso de discurso citado

em textos da imprensa;

- Observação e análise do uso da sigla em textos jornalísticos;

7.ª SÉRIE:

- Análise de expressões usadas para retomar, antecipar e iniciar a

exposição oral;

- Reconhecimento da importância de campos lexicais para a busca de

informação;

- Reconhecimento das características especificas de textos

expositivos orais;

- Análise e reflexão sobre o uso de adjetivos em textos de opinião;

- Reconhecimento de elementos lingüísticos que identificam o tipo de

narrador;

- Uso de pontuação para indicar falas dos personagens em textos

narrativos;

- Reconhecimento de elementos da narrativa;

- Observação da manipulação produzidas por escolhas lingüísticas;

- Análise de elementos lingüísticos que diferenciam um relato

mitológico de um texto de divulgação cientifica;

- Análise de elementos coesivos em diferentes tipologias textuais;

- Observação de elementos lingüísticos que conferem sentido ao

texto;

- Análise de efeitos de sentidos pelo uso de pronomes de tratamento

e dos valores implícitos no uso de “você” e “senhor”;

- Uso de expressões próprias da língua falada para busca de

interação convencional;

- Observação e análise dos indícios lingüísticos que indicam

manipulação em uma entrevista;

- Uso do discurso direto e indireto;

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- Análise dos efeitos produzidos por diferentes verbos e tempos

verbais, introduzidos nos discurso direto;

- Estudo e uso de recursos conectivos próprios da argumentação;

- Reconhecimento de relações lógicas no interior do texto causa/

efeito, seqüência temporal;

- Análise da função do logotipo;

- Análise das características estruturais do anuncio publicitário;

- Analisar a importância da acentuação em um texto;

- Analisar o uso e a importância do acento nos plurais dos verbos:

ter, conter, deter, intervir;

- Aprimorar o estudo da ortografia;

- Analisar os recursos de coesão textual, evitando a repetição de

palavras;

- Analisar o efeito conseqüente do uso de advérbios e locuções

adverbiais;

- Analisar a ocorrência da contração do artigo com a preposição;

- Analisar o uso dos parênteses e aspas no texto;

- Relacionar esse emprego às pessoas do discurso;

- Reconhecer o uso do imperativo em textos publicitários e

instrucionais – e a formação do imperativo;

- Diferenciar adjetivo de locução adjetiva;

- Reconhecer tempos e conjugações no modo subjuntivo;

- Transformar o discurso informal em formal;

- Reconhecer o emprego da linguagem figurada;

8.ª SÉRIE:

- Reconhecimento do universo discursivo dentro do qual cada tipo e

gênero de texto se inserem, considerando as intenções do

enunciador, os interlocutores, os procedimentos narrativos,

descritivos, expositivos, argumentativos, e conversacionais que

privilegiam;

- Identificação de versos, estrofes e refrões;

- Observação da regularidade métrica e identificação de rimas;

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- Reconhecimento das figuras de linguagem como recursos

expressivos da linguagem poética;

- Análise dos elementos lingüísticos que identificam os elementos da

narrativa;

- Uso da pontuação para indicar a fala dos personagens no texto

narrativo;

- Emprego de tempos verbais na narrativa;

- Análise e emprego de elementos coesivos, próprios da seqüência

narrativa: conectivos temporais e lógicos;

- Articulação entre conhecimentos prévios e informações textuais

para dar conta de ambigüidades, ironias e expressões figuradas,

opiniões e valores implícitos;

- Análise das implicações discursivas decorrentes do uso da virgula

em orações subordinadas adjetivas;

- Observação e uso do pronome relativo ONDE como elemento

coesivo;

- Observação e análise da inclusão de recursos lingüísticos para

inclusão dos outros no discurso;

- Uso de pronomes pessoais e de vocativo como recursos de

persuasão;

- Análise e uso de recursos expressivos usados nas charges, tirar,

cartuns, etc.;

- Utilização das regularidades observadas como parte das estratégias

usadas para solução de problemas de ortografia e de acentuação

gráfica;

- Observação dos efeitos produzidos por determinadas escolhas

lingüísticas: uso da voz passiva, voz ativa e voz reflexiva;

- Observação e análise dos períodos compostos: orações coordenadas

e orações subordinadas;

- Estudo e emprego da concordância verbal e nominal e da regência

verbal e nominal;

- Reconhecimento e análise do uso obrigatório, proibitivo e

facultativo da crase;

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Conteúdos estruturantes

5ª série

- Abreviaturas, siglas.

- Frase, oração, período.( tipos de frases)

- Encontros vocálicos e consonantais, dígrafos.

- Separação silábica.

- Sinônimos e antônimos.

- Uso dos porquês.

- Silaba tônica.

- Onomatopéias.

- Sinais de pontuação.

- Discurso direto e indireto.

- Conotação e denotação.

- Derivação e composição.

- Sujeito e predicado.

- Classes das palavras.

- Concordância verbal e nominal.

- Acentuação gráfica

- Ortografia.

6ª série

- Sinais de pontuação.

- Ortografia.

- Discurso direto e indireto.

- Sujeito e predicado.

- Classe das palavras

- Adjunto adverbial e adnominal.

- Predicativo do sujeito.

- Verbo : modo indicativo, subjuntivo, imperativo e formas nominais.

- Locução adjetiva, adverbial, prepositiva.

- Vozes dos verbos.

- Concordância verbal e nominal.

- Crase.

- Formação do plural.

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- Acentuação.

- Parônimos.

7 ª série

- Acentuação: regras gerais

- Acento diferencial.

- Pontuação: ênfase ao uso de aspas, parênteses, travessão.

- Conjunções, pronomes, advérbios, adjetivos.

- Orações coordenadas assindéticas e sindéticas.

- Orações subordinadas adverbiais, adjetivas e substantivas.

- sujeito, predicado, objeto direto, indireto, predicativo, aposto,

vocativo.

- a posição do sujeito e objeto nas orações e a possibilidade de

inversão.

- uso dos verbos ser , ter, haver

- verbos intransitivos, transitivos e de ligação.

- variações lingüísticas: sociocultural, geográfica e histórica.

- conotação e denotação.

- Períodos simples e compostos.

- Concordância verbal e nominal.

- Ortografia s/z; j/g; x/ch; porquês.

8ª série

- Regência verbal e nominal.

- Sujeito e predicado.

- Orações subordinadas substantivas, adjetivas, adverbiais.

- Concordância verbal e nominal.

- Verbos regulares e irregulares

- Vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva.

- Acentuação: crase e acento diferencial

- Períodos simples e compostos.

- Uso das conjunções coordenativas e subordinativas.

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- Figuras de linguagem.

- Discurso direto e indireto .

- Ortografia: mal/ mau; homônimas e parônimas, há/ a; tãopouco /

tão pouco.

- Estrutura das palavras: radical, prefixo e sufixo

- Radicais gregos e latinos.

- Verbos intransitivos, transitivos e de ligação.

- Complementos verbais e nominais.

- Radicais.

- Formação das palavras.

- Colocação pronominal.

Metodologia

O ensino de Português , no Ensino Médio, deve estar voltado para a

formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade

do novo milênio.

Entende-se que a língua é organizada pelas atividades dialógicas

dos falantes / ouvintes. É pela linguagem que os homens se comunicam,

têm acesso à informação, expressam e defendem seu ponto de vista,

partilham ou constroem visões de mundo. Portanto, adotaremos a

perspectiva interacionista de linguagem sócio-histórica. Assim sendo, o

aluno deverá reelaborar seus conhecimentos e desenvolver competências

lingüísticas por meio do uso e reflexão sobre a língua. Para tanto

utilizamos os mais variados textos , enfocaremos três eixos essências:

leitura, oralidade e escrita procurando selecionar atividades que tenham

relação com a vivência do aluno tornando o ensino mais adequado à

realidade dos alunos. Serão realizadas leituras orais, individuais,

coletivas em duplas. Produções de textos individuais, coletivas, em

duplas. Reescrita de textos no quadro de giz. Exercícios elaborados pelo

professor. Pesquisas em enciclopédias, apresentações do estudo,

dramatizações, exposições dos trabalhos no mural. Em literatura, será

dado enfoque maior ao texto como um todo porque a literatura muito

mais do que um objeto portador de mensagens e ensinamentos, é um

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jeito particular de enxergar o mundo, onde a fronteira entre a verdade e

a mentira é relativizada.

O melhor domínio de língua e seus códigos se alcança quando se

entende como ela é utilizada no contexto na produção do conhecimento

científico, da convivência, do trabalho ou das práticas sociais: nas

relações familiares ou entre companheiros, na política ou no jornalismo,

no contrato de aluguel ou na poesia, na física ou na filosofia. Para

trabalhar-se o conteúdo mais significativo serão utilizados jornais,

revistas, livros literários, didáticos, análise de filmes, júri simulados e

outros.Leitura expressiva de textos por parte do professor e aluno. Aulas

expositivas, leitura silenciosa , debates, diálogos, dinâmicas de grupo,

uso de livros didáticos e literários, uso da biblioteca para leitura,

apresentação de trabalhos. Exercícios escritos e produções de textos.

Avaliação

A avaliação não pode ser aceita como um simples instrumento

classificatório, mas de acompanhamento da construção da aprendizagem,

indicando assim um processo contínuo e cumulativo, que venha

incorporar todos os resultados obtidos durante o período letivo. De que

maneira o aluno se posiciona na oralidade, na leitura e produção escrita,

o que é necessário para que uma caminhada qualitativa aconteça. Assim

como a certeza de onde se quer chegar, são questões norteadoras do

trabalho e avaliação do professor, esta perspectiva delineia alguns

critérios básicos que devem nortear o processo avaliativo. Considerando-

se a oralidade em sua especificidade é importante observar a

participação individual e coletiva do aluno nas atividades de linguagem, a

capacidade de exposição clara das idéias, a construção de argumentos

coerentes.

Quanto à leitura devem ser observados aspectos como a caminhada

do leitor, a capacidade do aluno em estabelecer relações intertextuais, a

capacidade de extrair informações, de perceber diversos pontos de vista,

a capacidade de transitar entre os textos lidos posicionando-se em

relação a eles e perceber os recursos que o autor utilizou. Na escrita é

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preciso examinar a capacidade de produzir , reproduzir, narrar, sintetizar

e apresentar usando a unidade temática , a seqüência lógica das idéias, o

uso dos elementos coesivos, discursos direto, indireto, concordância

nominal e verbal, ortografia e o domínio dos aspectos formais do texto.

Os alunos vêm com diferentes experiências em relação à leitura, escrita e

oralidade. Não é possível, pois, estabelecer metas idênticas para todos.

Cada um será observado em relação a seus próprios avanços e

dificuldades. As avaliações poderão ser:

- individuais, em grupos ou duplas;

- pesquisas e síntese dos trabalhos;

- apresentações orais das pesquisas e dos pontos de vista sobre diversos

temas.

- participação do aluno em classe;

- reelaboração de produções nos quais não foram atingidos os objetivos

propostos,

- debates –argumentação.

As avaliações serão realizadas mensalmente as quais serão

atribuídos conceitos como A (8,0 a 10,0) , AP ( 6,0 a 7,9) e NA (até 5,9).

Para sintetizar, será avaliado o quanto o aluno aproxima-se dos

objetivos a seguir:

Linguagem Oral:

• é capaz de expor suas idéias verbalmente e de forma clara;

• consegue argumentar em defesa de suas idéias;

• compreende que diferentes formas de registro têm o mesmo valor

lingüístico;

• procura adequar a fala a diferentes interlocutores e as diversas

situações sociais;

• confronta opiniões e pontos de vista sobre as diferentes

manifestações da linguagem verbal.

Na linguagem escrita, no que se refere à produção de textos:

• escolhe o tipo de texto de acordo com suas intenções;

• procura utilizar uma configuração discursiva adequada às

finalidades dos diversos tipos de textos;

246

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• ao produzir textos, utiliza os recursos próprios do discurso

escrito, em oposição à escrita impregnada de marcas da oralidade;

• escreve com clareza e coerência, utilizando recursos expressivos

da linguagem verbal.

No que se refere à leitura:

• identifica diferentes suportes de textos, organizações, estruturas,

funções, contextos;

• lê com autonomia para si e para o outro, textos cuja complexidade

seja compatível com seu nível de escolarização, compreendendo o

que lê;

• reconhece e usa a língua materna como geradora de significados e

integradora da organização no mundo e da própria identidade.

Recuperação Paralela

A lei número 9394/96, possibilita a obrigatoriedade dos estudos de

recuperação, de preferência paralela ao período letivo, capaz de

promover a valorização real dos alunos nela envolvidos. E é nesse sentido

que a aprendizagem como um processo contínuo, com registros

permanentes de aproveitamento escolar, pode se tornar indicativo seguro

para apontar alunos que precisam de recuperação da aprendizagem,

antes que o resultado final se concretize. Assim, a produção de texto é

um processo de elaboração que exige racionalidade. E a primeira versão

de um texto sempre pode ser melhorada. É o professor que deve

conscientizar o aluno sobre o que reformular e como fazê-lo com o texto

produzido, mostrando que um texto pode ganhar diferentes versões com

algumas reformulações. No processo de reestruturação pode haver uma

autocorreção feita pelo próprio produtor de textos, quando este relê sua

produção para si ou para os outros. E as observações feitas pelos outros

leitores devem inferir nas reformulações de um texto. Ao valorizar o

processo de escrita, o professor e o aluno devem dar atenção ao texto

rasurado, como momento necessário até a versão definitiva do texto.

Assim, deve ficar claro ao aluno que para um texto escrito seja

compreendido pelo outro é necessário que esse texto seja claro,coerente

e coeso.

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Será realizada toda vez que for constatado pouca aprendizagem.

Em relação às produções de textos serão os alunos orientados para a

reescrita e posterior avaliação do progresso em relação a primeira versão

. Serão tantas vezes revisadas as produções quantas os alunos refizerem.

Para apresentações orais de pesquisas, debates dar-se-á uma nova

oportunidade para que o aluno possa reapresentar o trabalho procurando

sanar as deficiências apresentadas anteriormente. Em relação as provas

escritas serão feitas recuperações posteriores com uma nova avaliação

escrita ou atividades para serem feitas em casa e apresentadas ao

professor.

Referências Bibliográficas:

ABAURE, Maria Luiza, Português: língua e literatura: volume único.

São Paulo: Moderna, 2003.

AMARAL, Emília , et all. Português: Novas Palavras:literatura,

gramática e redação. São Paulo: FTD, 2000.

BAKHTIN, Mikhail. Questões de estética e literatura. São Paulo:

Martins Fontes, 1997.

FARACO,Carlos Alberto: TEZZA, Cristovão: CASTRO, Gilberto de .

Diálogos com

Bakhtin. Curitiba, Pr: editora UFPR, 2000.

GERALDI. O texto em sala de aula. 2 ed. São Paulo: Atica, 1987.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação,

2000.

KLEIMANN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7

ed. Campinas, Sp: pontes, 2000.

248

Page 249: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

KRAMER. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3 ed. São

Paulo: Ática, 2000.

PARANA , Secretaria de Estado da Educação. Curriculo básico para a

escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretrizes Curriculares Língua Portuguesa. Versão

Preliminar. Julho 2006. Curitiba: SEED, 2006.

PELLEGRINI, Tânia. FERREIRA, Marina. Palavra e Arte. São Paulo:

Atual, 1996.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto,

2002.

_______. Que professor de Português queremos formar? 2001.

SUASSUNA,Lívia. Ensino de Língua Portuguesa: uma abordagem

pragmática. Campinas, SP: Papirus, 1995.

249

Page 250: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Apresentação Geral da Disciplina de Matemática

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e

atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um

fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto

natural, social e cultural. É uma ciência viva, não apenas no cotidiano dos

cidadãos, mas também nas universidades e centros de pesquisas, onde se

verifica uma produção de novos conhecimentos que têm sido

instrumentos úteis na solução de problemas tanto científicos como

tecnológicos.

A matemática colabora para a informação da cidadania, sobre a

inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais, da

cultura e sobre o desenvolvimento da crítica e do posicionamento diante

das questões sociais.

Devido à função do desenvolvimento das tecnologias marcantes no

mundo do trabalho, exigem-se trabalhadores mais criativos e versáteis,

capazes de entender o processo de trabalho como um todo, dotados de

autonomia e iniciativa para resolver problemas em equipe e para utilizar

diferentes tecnologias e linguagem. Com isso, os profissionais devem

estar ligados a um processo contínuo de formação e portanto, devem

aprender cada vez mais.

É papel da escola desenvolver uma educação que não dissocie

escola e sociedade, conhecimento e trabalho e que coloque o aluno ante

desafios que lhe permitam desenvolver atitudes de responsabilidade,

compromisso, crítica, satisfação e reconhecimento de seus direitos e

deveres.

A matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao

desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a

comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciação

pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na

própria capacidade para enfrentar desafios.

As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam

uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer

problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões e

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Page 251: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade

matemática.

È fundamental que o professor estimule o aluno a pensar, a

trabalhar, a processar as informações e, ao mesmo tempo, o auxilie a

avaliar seus conhecimentos de acordo com as metas traçadas. O

professor deve oferecer propostas de ensino e atividades que possibilitem

ao processo-aprendizagem realizar-se de forma natural e eficiente.

Aprender matemática deve ser mais do que memorizar resultados,

isto é, a aquisição do conhecimento deve estar vinculada como o domínio

de um saber fazer matemática. Isto será alcançado através de um

processo lento, começando com atividades sobre resolução de problemas

de diversos tipos, com objetivos de criar intuições, de estimular a busca

de regularidade, a capacidade de argumentação que são elementos

fundamentais para o processo de formalização do conhecimento

matemático.

A matemática é utilizada como base nos diversos ramos do

conhecimento e na formação do indivíduo, é aplicada aos fenômenos do

mundo real. Assim a disciplina de matemática desenvolverá seus

conteúdos fazendo a reflexão e contextualização com os temas das

relações etno-raciais, história, cultura afro-brasileira e africana,

conforme lei nº 10639, de 09/10/2003 que inclui oficialmente no currículo

a obrigatoriedade do ensino desta temática na rede e ensino.

Objetivos

É necessário revelar a matemática como construção humana ao

longo da história e não como um conhecimento pronto e acabado;

mostrar as diferentes necessidades e preocupações de diversas culturas.

Assim, a história da matemática pode ser usada em sala de aula,

destacando-se as relações entre ela e as outras ciências.

O objetivo do trabalho educacional em matemática precisa, em

todos os momentos, ajudar os alunos a se apropriarem do conhecimento

para que se tornem cidadãos e tenham consciência dessa cidadania.

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Page 252: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- Construir o significado de números a partir de seus diferentes

usos no contexto social, explorando situações-problema que

envolvam contagem, medidas e códigos numéricos.

- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e

qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre

eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético,

geométrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico).

- Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e

resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos,

como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, utilizando

conceitos e procedimentos matemáticos.

- Trabalhar as idéias, os conceitos matemáticos intuitivamente,

antes da simbologia e da linguagem matemática.

- Interagir com os colegas cooperativamente, em dupla ou em

equipe, auxiliando-os e aprendendo com eles, apresentando suas

idéias e respeitando as deles, formando, assim, um ambiente

propício à aprendizagem;

- Ler e interpretar textos matemáticos.

- Interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas,

gráficos, expressões...) e construir formas pessoais de registro

para comunicar informações coletadas.

- Desenvolver procedimentos de cálculos: mental, escrito, exato,

aproximado.

- Perceber semelhanças diferentes entre objetos no espaço,

identificando formas.

- Reconhecer grandezas mensuráveis como comprimento, massa,

capacidade e elaborar estratégias de medidas.

- Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar.

- Utilizar adequadamente calculadoras e computadores,

reconhecendo suas limitações e potencialidades

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Page 253: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

5ª SÉRIE

Números, operações e álgebra

Sistemas de numeração

- a história dos números

- sistema de numeração decimal

- sistema de numeração romano

Os números naturais

- sucessor e entecessor

- maior que e menor que

- representação de números naturais

- adição e subtração de números naturais

- multiplicação e divisão de números naturais

- potenciação e radiciação de números naturais

- números primos

- máximo divisor comum

- mínimo múltiplo comum

Os números racionais

- forma fracionária dos números racionais

- frações equivalentes

- comparação de frações

- adição e subtração de números racionais

- multiplicação e divisão de números racionais

- forma decimal dos números racionais

Geometria

- estudo das formas

- a reta: retas paralelas, perpendiculares, concorrentes e

coincidentes

253

Page 254: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

- semi-reta e segmento de reta

- o ângulo: definição e medida de ângulo (o uso do transferidor)

- polígonos: polígonos convexos e demoninação

- triângulos

- quadriláteros

Medidas

Medidas de comprimento

- transformação das unidades

- perímetro de polígonos

Medidas de superfície

- transformação das unidades

- medidas agrárias

- áreas de figuras geométricas planas

Medidas de capacidade

- transformação das unidades

- volume do paralelepípedo retângulo

Medidas de massa

- transformação das unidades

Tratamento da Informação

- coleta, organização e descrição de dados leitura, interpretação e

descrição de dados por meio de tabelas, listas, diagramas,

quadros e

- gráficos

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

6ª série

Números , operações e álgebra

• Conjunto de números inteiros.

• Conjunto dos números racionais( introdução).

• Conjunto dos números racionais( 6 operações).

• Médias.

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Page 255: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

• Equações.

• Noções de inequações.

• Razões.

• Proporções.

• Números diretamente e inversamente proporcionais.

• Regra de três simples e composta.

• Porcentagem e juros simples.

Geometria

• Construções e representações no espaço e no plano.

• Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.

• Planificação de sólidos geométricos.

• Desenho geométrico com o uso de régua e compasso.

• Ângulos, polígonos e circunferências.

Medidas

• Perímetro . área, volume, unidades correspondentes e aplicações

na resolução de problemas algébricos.

• Ângulos e arcos – unidades, fracionamento e cálculo.

Tratamento da informação

• Coleta, organização e descrição de dados.

• Leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

• Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores, curvas e

histogramas.

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

7ª série

Números , operações e álgebra

• Números racionais e sua representação decimal.

• Números irracionais números reais.

• As quatro operações: adição, subtração, multiplicação e divisão

estudadas em Q e possíveis em R.

• Raiz Quadrada Exata e exata de um número racional.

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• Álgebra.

• Expressões Algébricas.

• Frações algébricas.

• Reconhecimento dos valores que anulam os denominadores de

equação fracionária e não pertencem ao conjunto solução da

equação.

• Monômios e polinômios.

• Produtos Notáveis.

• Fatoração.

• Resolução de um equação fracionária de 1º grau com um incógnita.

• Equações literais do 1º grau na incógnita x.

• Equações fracionárias e literais.

• Equações do 1º grau com duas incógnitas.

• Verificação de um par ordenado ( x, y ) ou não – uma das soluções

de equações do 1º grau com duas incógnitas.

• Sistemas de equações de 1º grau com 2 variáveis.

• Resolução de um sistema de duas equações de 1º grau com duas

incógnitas.

Geometria

• Ângulos e triângulos.

• Polígonos.

• Ângulos interno, externo.

• Diagonais e perímetro.

• Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de

equações.

• Representação geométrica dos produtos notáveis.

• Representação cartesiana e confecção de gráficos.

• Padrões entre base, faces e aresta de pirâmides e prisma.

• Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e

circuncentro.

Medidas

• Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo.

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Tratamento da informação

• Coleta, organização e descrição de dados.

• Leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

Conteúdos/ Conteúdos Estruturantes

8ª série

Números, operações e álgebra.

• Radicais.

• Cálculo de radicais.

• Raiz enésima de um número real.

• Radicais e suas propriedades.

• Simplificação de radicais.

• Introdução de fatores no radicando.

• Adição algébrica multiplicação e divisão de radicais.

• Potenciação de expressões com radicais.

• Racionalização de denominadores.

• Simplificação de expressões com radicais.

• Potência com expoente racional.

• Equações do 2º grau.

• Equações completas e incompletas.

• Escrita da equação do 2º grau na sua forma normal.

• Resolução de equações completas e incompletas.

• Resolução de problemas.

• Estudo das raízes da equação do 2º grau.

• Relação entre as raízes e coeficientes da equação ax ao quadrado +

bx+ c= 0

• Escrita da equação do 2º grau quando se conhece as duas raízes.

• Equações biquadradas.

• Equações Irracionais.

• Resolução de equações irracionais.

• Sistemas de Equações do 2º grau.

• Resolução de sistemas de equações do 2º grau.

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• Resolução de problemas.

Geometria

• Segmentos proporcionais.

• Razão e proporção – propriedades.

• Razão de dois segmentos.

• Segmentos proporcionais.

• Feixes de paralelas.

• Propriedade do feixe de paralelas.

• Teorema de Tales.

• Teorema de Tales nos triângulos.

• Teorema da Bissetriz interna de um triângulo.

• Triângulos Semelhantes.

• Propriedades dos triângulos semelhantes.

• Teorema Fundamental de Semelhança de Triângulos.

• Teorema de Pitágoras.

• Aplicação do Teorema de Pitágoras na resolução de problemas.

• Relações Métricas no triângulo retângulo.

• Estabelecimento das relações métricas a partir da semelhança de

triângulos.

• Resolução de problemas.

• Relações trigonométricas no triângulo.

• Aplicação das relações trigonométricas na resolução de problemas.

• Áreas de algumas figuras geométricas planas.

• Cálculo da área do retângulo, quadrado, triângulo, paralelogramo,

losango, trapézio do polígono regular e de regiões circulares.

• Resoluções de problemas que envolvem as áreas de figuras

geométricas.

Medidas

• Congruência e semelhança de figuras planas- Teorema de Tales.

• Triângulo Retângulo – Relações Métricas e Teorema de Pitágoras.

• Triângulos Quaisquer.

• Poliedros regulares e suas relações métricas.

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Tratamento da informação

• Coleta, organização e descrição de dados.

• Leitura, interpretação e descrição de dados por meio de tabelas,

listas, diagramas, quadros e gráficos.

• Noções de probabilidade.

Metodologia

O mundo está em constante mudança devido ao grande

desenvolvimento da tecnologia. Portanto precisamos pesquisar e

descobrir como os alunos transferem melhor a aprendizagem para a

resolução de problemas, construção de conceitos e interação com o meio

social e tecnológico.

Trabalhar os conteúdos de forma que o aluno compreenda a

matemática como um meio de resolver situações cotidianas. É importante

que os alunos participem de forma dinâmica, partindo de experiências já

adquiridas e que os levem a ampliar ou formular novos conceitos.

O trabalho com o eixo matemático (números e operações,

geometria, medidas e tratamento de informações) ganharão significado

na medida em que seus estudos partem das relações que se podem

estabelecer com contextos sócio-culturais sem desconsiderar os

contextos internos da própria matemática.

Trabalhar com geometria na qual o aluno deve ser estimulado a fim

de explorar o espaço para nele situar-se, desenvolvendo habilidades de

observação tridimensional.

O aluno deverá desenvolver a capacidade de comparar e ordenar os

números para a melhor compreensão do significado de notação

numérica.

Trabalhar diferentes medidas fazendo comparações e tamanhos e

distâncias.

Utilizar a linguagem matemática da informação – coleta de dados,

medidas, tabelas, gráficos e porcentagens.

Utilizar a calculadora para facilitar alguns cálculos em momentos

que o aluno precisa estar com a sua atenção voltada para descobrir e

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aprender. Mas é preciso cuidado com o seu uso em excesso pois pode

desabilitar os alunos para cálculos.

Utilizar jornais e revistas (áreas, porcentagens, proporcionalidade,

tabelas, gráficos...), fazendo análises, dando opiniões, tirando conclusões,

percebendo e compreendendo dados, tabelas, gráficos etc.

A partir da resolução de problemas o aluno terá a oportunidade de

aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas situações para

ter condições de buscar várias alternativas para resolução. A resolução

de problemas possibilita a compreensão de argumentos matemáticos pois

ajuda a vê-los como um conhecimento possível de ser apreendido por

todos no processo ensino-aprendizagem.

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de

relevância social que produzem conhecimento matemático. Assim não

existe um único saber, mas vários saberes distintos. As manifestações

matemáticas são percebidas através de diferentes teorias e práticas que

emergem de ambientes culturais. A valorização do aluno no contexto

social, procurando levantar problemas que sugerem questionamentos

sobre situações de vida.

Avaliação

Conforme a proposta pedagógica da escola, a avaliação será

realizada por meio de atividades individuais, em duplas, em grupos,

pesquisas, participação nas aulas, no desenvolvimento das atividades,

além dos testes e provas. Visto que o aluno não assimilou o conteúdo

proposto, este será revisado e em seguida feita uma nova avaliação

paralela (oral ou escrita) dando oportunidade para que o aluno atinja o

objetivo, Desta forma a avaliação compreende ser um instrumento

importante para fornecer informações sobre como está sendo realizado o

processo ensino-aprendizagem como um todo, tanto para o professor

como para a equipe escolar conhecerem e analisarem os resultados do

trabalho, assim como para o aluno verificar seu desempenho e não

simplesmente o acúmulo de conteúdos.

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Para classificá-lo em aprovado ou reprovado, utilizamos os

conceitos A (Atingiu - nota acima de 8,0), AP(Atingiu Parcialmente – nota

de 6,0 a 7,9) e NA (Não Atingiu – nota abaixo de 5,9).

Deste modo a avaliação torna-se fundamental para repensar e

reformular os métodos, os procedimentos e as estratégias de ensino, para

que realmente o aluno aprenda. Também deve ser entendida como

processo de acompanhamento e compreensão da dificuldade dos alunos

em atingir os objetivos. Portanto, avalia-se para identificar os problemas

e os avanços e redimensionar a ação educativa, visando o sucesso

escolar.

Referências Bibliográficas:

DCE -Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica

do Estado do Paraná – Matemática – SEED.

IMENES, Luiz Márcio. Matemática para todos. São Paulo, Scipione,

2002.

ISOLANI, Célia Maria Martins. Matemática e Interação. Curitiba:

Módulo, 1999.

Longen, Adilson ; Matemática em Movimento. Coleção Dinâmica.

Editora do Brasil. São Paulo.

Planejamento 2006 do Colégio Estadual D. Pedro II Ensino Fundamental

e Médio, elaborado pela professora Márcia de Souza, na disciplina de

Matemática.

PAIS, Luiz Carlos. Didática da Matemática. Uma análise da influência

francesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

P . 35 -36 ( Coleção Tendências em Educação Matemática).

TOSATTO, Claudia Miriam. Matemática. Nova Didática, Curitiba –

2002 ( Coleção Idéias e Relações).

261

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Apresentación General De La Disciplina

Lengua Extranjera Moderna: Español

La Lengua extranjera Moderna, enfatizada en los principios de la

LDB, fijase en la idea que puede recuperar de alguna forma la

importancia que durante mucho tiempo fue le negada. Discútase su

importancia del punto de vista de la formación del individuo, asumiendo

una condición de indisolubilidad del conjunto de los conocimientos

esenciales que permiten al estudiante aproximarse de varias culturas y

consecuentemente propiciar su integración en el mundo globalizado que

estamos presenciando a cada día.

Lo que dificulta la enseñanza de cualquier Lengua extranjera

Moderna es que raramente el alumno entra en contacto con la lengua

hablada antes de ingresar en la escuela y muchas veces en el contexto

escolar el alumno no adquiere los mínimos conocimientos de lengua, por

eso es preciso rever el modo de como está se enseñando esa lengua.

Para propiciar mejores condiciones de aprendizaje débase dejar de lado

la concepción de que se aprende por memorización porque en el mínimo

el alumno va a pasar a repetir frases descontextualizadas año apos año

sin apropiarse del conocimiento básico necesario para el ejercicio de la

ciudadanía. Es preciso oportunizar al alumno un trabajo serio con la

lengua escrita, a través principalmente de la lectura de textos que

pueden enriquecer su universo.

La lengua está en permanente evolución y por eso tenemos varias

formas de discurso que a componen dentro de una sociedad: el discurso

publicitario, el jurídico, el poético, la fala común de todo día. Hacer el

alumno tomar consciencia de esa realidad, que él vive al entrar en

contacto con varios discursos es un de los objetivos de la Lengua

extranjera Moderna.El alumno debe percibir que ese hecho no es sólo

válido para su lengua, pero también para la lengua del otro desde que el

profesor presente varios tipos de textos en otro idioma que no sea suyo.

Acreditamos que a través del confronto con el nuevo, con la cultura del

otro, el alumno tendrá más facilidad en se posicionar, reconociendo su

situación geográfica, económica y cultural de su propio país al enjergar y

respectar las diferencias entre las culturas.

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El aprendizaje de una lengua extranjera pasa a ser vista como una fuente

de ampliación de los horizontes culturales. Al concebir otra cultura, otra

forma de encarar la realidad, los alumnos pasan a refletir, también,

mucho más sobre su propia cultura y amplían su capacidad de analizar

su entorno social con mayor profundidad, tiendo mejores condiciones de

establecer vínculo, semejantes y contrastes entre su forma de ser, agir,

pensar y sentir y a de otros pueblos, enriqueciendo su formación.

La tecnología moderna propicia entrar en contacto con los más

variados puntos del mundo, así como conocer los hechos prácticamente

en el mismo instante en que ellos se producen. La televisión a cabo y la

Internet son algunos ejemplos de como las avanzas tecnológicos nos

aproximan y nos integran del y en el mundo.

Pero ni siempre los alumnos usufruen de esos recursos. Eso se

debe, muchas veces, sólo a deficiencias comunicativas: sin conocer una

lengua extranjera tornase difícil utilizar los modernos equipamientos de

modo eficiente y productivo.

En el final de los años 80, impulsión hadas por un ideal de

redemocratización del país y por la creación del MERCOSUL, las

escuelas volvieran a ofertar el español como una alternativa al inglés en

sus grades curriculares.

Allá de los imperativos del MERCOSUR , los demás vantajes de

aprender español son bastante conocidas entre nosotros brasileros.

Sabemos que los países limítrofes del Brasil tienen esta lengua como

idioma oficial y un destino ligado al del nuestro país.

Es esencial que el aprendiz, al entrar en contacto con una lengua

extranjera, esté inserido en un contexto y en una situación concreta. Eso

posibilitará al alumno percibir que una forma lingüística no es siempre

idéntica, no posee un único significado y un único uso, pero es flexible y

variable, podando asumir diferentes acepciones, dependiendo del

contexto en que aparece.

Al interagir con otra cultura a través de la lengua extranjera

moderna, el alumno deberá ser capaz de percibir la lengua como algo

que conste y es construido por una determinada comunidad, constatar

que lengua y cultura son indisociables.

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El profesor precisa estar consciente de que enseñar una lengua no

es sólo enseñar estructuras consideradas fundamentales y, en su práctica

de enseño, ir allá de las cuestiones lingüísticas, incluyendo cuestiones

culturales y extralingüísticas.

Se el objetivo mayor de la enseñanza de Lengua Extranjera

Moderna es preparar el alumno para que sea capaz de interferir

críticamente en la sociedad, débele planear el trabajo, pero no definirlo

anticipadamente. Es preciso, descubrir quien es ese alumno con quien

voy a trabajar, que conocimiento de lengua posee en que realidad está

inserida, para entonces decidir de que manera trabajar. Y profesor debe

tener sensibilidad suficiente para percibir cual es el procedimiento más

adecuado para cada realidad, ser capaz de percibir equívocos de

encaminamiento metodológico y corregirlos, se necesario.

Aún, según Lifo (2001), el profesor precisa estar siempre se

actualizando, no sólo porque el mundo está en constante mudanza, pero,

principalmente, para ser capaz de provocar mudanzas.

Aprender una lengua extranjera es entrar para un mundo desconocido

por eso que no tenemos, según Barkhtin, una lengua a aprender, pero sí

las varias formas de discurso que a componen dentro de una sociedad.

La enseñanza de una lengua extranjera en la escuela tiene un papel

importante a la medida que permite al alumno entrar en contacto con

otras culturas, con modos distintos de ver e interpretar la realidad.

La enseñanza de un idioma extranjero en nuestro país obedece a

dos necesidades: una legal y otra política- cultural. La necesidad legal

está basada en una visión de currículo que prevé el dominio competente y

capaz de las distintas asignaturas que lo componen a partir de un

proceso que tendrá su comienzo en ese período de escolarización y cuya

continuidad se garantizará en las series posteriores.

Desde el punto de vista político- cultural, la enseñanza de una

nueva lengua es bien más que el ofrecimiento de un simple instrumento

de interacción social: es una de las puertas que le permitirá al alumno

modificar su entorno social y desempeñarse como ciudadano,

reafirmando, así, su identidad sociocultural.

En el Paraná, según Jiménez ( 19990, el abordaje comunicativa fue

apropiada como referencial teórico en la elaboración de la propuesta de

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la enseñanza de L E del Currículo Básico ( 1992). Según este documento,

el trabajo en clase será de distintos tipos de textos, a partir

bakhtianiana , se observa que la progresión de contenidos, de 5ª a 8ª

series, está vuelta para la enseñanza comunicativa, centrada solamente

en funciones del lenguaje ligadas al cotidiano extasiando las prácticas

sociales más amplias de uso de la lengua.

La propuesta de la enseñanza de lengua extranjera será norteada

para un propósito mayor de educación, considerando las contribuciones

de Giroux “ al rastrear las relaciones entre lengua , texto y sociedad, las

nuevas tecnologías y las estructuras de poder que les subjazen” ( 2004).

Para este educador, es importante que los profesores reconozcan la

importancia de la relación establecida entre lengua y la pedagogía crítica

en el actual contexto global educativo, pedagógico y discursivo en la

lengua, del diálogo, de la comunicación,de la cultura, del poder, de las

cuestiones de la política y de la pedagogía no se separan.

Para tanto, se propone hacer de las clases de lengua extranjera un

espacio para que el alumno reconozca y comprenda la diversidad

lingüística y cultural, oportunizándolo a encajarse discursivamente y a

percibir posibilidades de construcción de significados en relación al

mundo que vive. Eso quer decir que el alumno podrá comprender que los

significados son sociales y históricamente construidos y, por tanto

,pasibles de trasformación en la práctica social.

Concluyendo, se hace necesario mapear el objeto de estudio de la

disciplina de L E, la lengua, a partir del cuadro teórico conceptual de

referencia, presentando los varios aspectos imbricados en el proceso

discursivo, a saber: lengua y cultura, ideología y sujeto, discurso y

identidad, con vistas a justificar epistemológicamente los objetivos de la

enseñanza de una lengua extranjera y desgatar la función social y

educacional de esta disciplina en la Educación Básica.

La propuesta desarrollada aquí es pensada con el propósito de

estimularles a los alumnos a trabajar de forma autónoma, de manera a

permitirles identificar sus posibilidades y dificultades en el proceso de

aquisición de la lengua española.

El estímulo a la capacidad de oír, discutir, hablar, escribir,

descubrir, interpretar situaciones, pensar de modo creativo, hacer

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suposiciones e interferencias relativamente a los contenidos es un camino

que amplía la capacidad de abstraer elementos comunes varias

situaciones para que se puedan hacer generalizaciones y perfeccionar las

posibilidades de comunicación, creando significados por intermedio de la

lengua.

Objetivos:

Llevar el educando al desarrollo de las cuatro destrezas: leer,

hablar, oír y escribir; interpretando y desarrollando la criticidad, se

adecuando a los distintos contextos de variación lingüística, ampliando su

conocimiento de mundo en la aquisición de nuevos saberes, delante a un

mundo pluricultural y globalizado.

La enseñanza de la lengua extranjera debe oportunizar a los

alumnos el aprendizaje de contenidos que amplíen las posibilidades de

ver el mundo, de evaluar los paradigmas ya existentes del y en el mundo,

considerando las relaciones que pueden ser establecidas entre LE y: la

inclusión social; el desarrollo de la consciencia del papel de las lenguas

en la sociedad, el reconocimiento de la diversidad cultural y el proceso de

construcción de las identidades trasformadoras.

Objetivos Específicos:

Aprender la pronuncia, la grafía y deletrear correctamente las palabras

Demostrar asimilación de la pronúncia

Usar los pronombres correctamente

Conjugar el verbo auxiliar en presente de indicativo

Conocer los nombres en español de los objetos en aula

Saludar y despedirse: formalmente y informalmente.

Asimilar vocabulario referente a la cantina

Saber usar artículos determinados

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Contenidos

5ª SÉRIE

- El alfabeto y grafía

- Lectura de historietas

- Pronombres personales

- Verbo auxiliar “ser” en presente del indicativo

- Objetos del aula

- Los saludos y despedidas

- Vocabulario referente a la cantina

- Los artículos determinados

Objetivos Específicos:

Conjugar los verbos en su tiempo (presente de indicativo)

Hacer uso de la oralidade

Aprender vocabulario referente a la casa

Saber emplear los adjetivos demonstrativos

Hacer la conjugación correcta de los verbos en presente de indicativo.

Cantar haciendo uso de la oralidade.

Aprender vocabulario referente al barrio, con verbo estar, en lo presente

de indicativo, con los pronombres posesivos

Contenidos

- Verbos: andar, hablar, estudiar en presente del indicativo

- Lectura de diálogo

- Vocabulario referente a la casa

- Los adjetivos demonstrativos

- Presente de indicativo de los verbos “amar, saludar, invitar,

enseñar

- Refranes y canción: Cielito Lindo

- Lectura de diálogo. Vocabulario referente al barrio, verbo estar

Objetivos Específicos:

Leer los trabalenguas practicando las consonantes: D, T, CH, H. Asimilar

lo adjetivos posesivos.

Aprender como son los numerales en español.

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Leer el diálogo, aprendiendo vocabulario de establecimientos de la

ciudad. Aprender los colores.

Saber las diferencias de las horas en español.

Conocer sinónimos y antónimos.

Contenidos

- Trabalenguas con énfasis D, T, CH, H. Adjetivos posesivos

- Números

- Localización de establecimientos

- Verbos: deber, comer, ver, vender, beber, creer, poseer, suspender,

poseer, temer, pretender, esconder en presente de indicativo.

- Colores secundarios y terciaros

- Horas

- Vocabulario de las palabras opuestas

Objetivos Específicos:

Saber localizarse haciendo uso de los puentos cardinales y algunos países

con sus capitales.

Aprender vocabulario referente a la mesa y dormitorio.

Aprender los días de la semana, meses de año.

Conocer formas verbales, verbos terminados en “er”, y saber conjúgalas.

Saber diferenciar pronombres posesivos de adjetivos posesivos

usándolos.

Aprender sobre la localización, comunidades autónomas, provincias,

numero de habitantes, idiomas regionales.

Fijar las consonantes “Z, C, GU”.

Leer y conocer la narrativa.

Contenidos

- Localización del individuo y espacio con algunos países

- Vocabulario referente a la mesa y dormitorio.

- Los días de la semana, meses del año y algunos saludos

- Verbos: leer, correr, aprender, comprender, cometer, depender,

sorprender, meter, coser, exceder, coser en presente de indicativo.

- Pronombres posesivos (género y numero)

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- Mapa de España con informaciones de: localización, comunidades

autónomas, provincias, habitantes, idiomas regionales.

- Las consonantes “Z, C, GU”.

- Narrativa “EL Ingenioso Hidalgo Don Quijote de La Mancha”.

Objetivos Específicos:

Recordar de las diferencias de escrita, pronúncia y deletración del

alfabeto español.

Recordar de los pronombres personales, posesivos, adjetivos posesivos

y adjetivos demonstrativos.

Recordar de los saludos y las despedidas.

Recodar de la conjugación verbal de los verbos: ser, tener y vivir

(presente de indicativo).

Recordar de vocabulario aprendido en el año anterior.

Aprender sobre el cuerpo humano y establecer características físicas.

Emplear correctamente “los artículos “ en género y numero.

6ª série

Contenidos

- el alfabeto, deletreación y grafía correcta de las palabras

- Repaso de: pronombres personales, posesivos, adjetivos posesivos y

adjetivos demonstrativos.

- los saludos y las despedidas

- Verbo: ser, tener, vivir.

- Vocabulario

- Diálogo: El cuerpo humano. Características Físicas.

- El artículo.

Objetivos Específicos:

Hacer uso de la oralidade cantando la música.

Conocer los deportes y los artículos deportivos.

Saber afirmar y negar, distinguir “si” e “sí”.

Enfatizar y distinguir el uso de “ll e Y”, aprender que los verbos

terminados en “ir” todos siguen la misma terminación.

Recordar como si pide permiso y algunas despedidas.

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Saber emplear el verbo “ir” con “A la y Al”.

Enfatizar el uso de la “r y S” y sus pronuncias.

Practicar oralidade.

Contenidos

- Música: “ Amigo” de Roberto Carlos, traducida por M. Mc Cluskey

- Los deportes y los artículos deportivos

- Afirmación y negación

- Despedidas y pedir permiso

- La “LL e y”. Verbos: asistir, dividir, saber, añadir, sufrir, escribir,

vivir, remitir, eludir y recurrir

- Verbo “ir” con los complementos “A La / AL”

- La “S y R”. Trabalenguas

- Diálogo “El Campo”, (lectura)

Objetivos Específicos:

Aprender vocabulario del campo y de los animales.

Saber emplear correctamente el verbo “venir” en presente de indicativo

con los complementos “de y del”.

Tener conocimiento que todos los verbos terminados en “ir” siguen la

misma terminación.

Emplear estructuras con adjetivos comparativos.

Pronunciar correctamente L “J y G”

Leer dialogo usando las consonantes correctamente.

Fijar los nombres de los animales referentes al zoo.

Emplear el verbo auxiliar “haber” en el pasado con los verbos “hablar,

comer y vivir (participio).

Contenidos

- Vocabulario referente al campo y a los animales

- Verbo “Venir” en lo presente de indicativo con complementos “De y

Del”

- Verbos en presente de indicativo: vivir, abrir, partir, resumir,

desistir, describir, descubrir, reunir, cubrir, imprimir, difundir y

decidir todos con la misma terminación

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- Adjetivos comparativos

- La ”J y G”

- Diálogo: “EL ZOO”

- Vocabulario referente al Zoo

- EL verbo auxiliar “HABER” con el verbo HABLAR, (pasado)

- La Ñ. Vocabulario referente a los sonidos que hacen algunos

animales

Objetivos Específicos:

Leer el dialogo y conocer expresiones idiomáticas.

Fijar vocabulario referente a la playa.

Aprender las estructuras de los adjetivos demostrativos acompañan al

nombre y los pronombres demonstrativos sustitui al nombre.

Fijar el sonido de la”l” en final de palabra y que en palabras en español

sólo si usa la “n”.

Recordar los verbos auxiliares “ser, estar, tener, haber en lo presente de

indicativo.

Conocer las oraciones en español: Padre Nuestro y Ave María.

Cantar la música “Gracias a la Vida”.

Leer el dialogo referente al aeropuerto.

Fijar el vocabulario referente al aeropuerto.

Saber que todos los verbos regulares siguen la misma terminación.

Contenidos

- Dialogo: La Playa, ( Expresiones Idiomáticas)

- Vocabulario referente a la playa.

- Los pronombres demonstrativos y adjetivos demonstrativos

- La “L y N”

- Verbos auxiliares en presente de indicativo: ser, estar, tener y

haber

- Oraciones: Padre Nuestro y Ave María.

- Canción: Gracias a la Vida de Nicanor Parra y Violeta Parra.

- Diálogo: El Aeropuerto. Vocabulario.

- Verbos regulares terminados en “ar, er, ir” en lo presente de

indicativo.

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7ª SÉRIE

Objetivos Específicos:

Recordar de los sonidos de algunas consonantes que son distintas del

portugués, deletrear y usar correctamente la grafía.

Recordar de los saludos y despedidas.

Recordar de los pronombres personales y algunos verbos para

presentarse.

Comprender auditivamente escuchando el dialogo. Entender algunas

expresiones idiomáticas.

Leer el texto, asimilar algunos sentimientos.

Hablar de cosas prácticas.

Comprender y completar el dialogo escuchando.

Asimilar las reglas de acentuación.

Interpretar el texto.

Contenidos

- El alfabeto, deletreación y grafía correcta de las palabras

- Los saludos y las despedidas

- Pronombres personales, verbos en presente de indicativo: ser,

estar, tener y vivir

- Texto: La curiosidad infantil

- Momento Literario: Un amigo

- Vocabulario

- Diálogos: El domingo y La aspirina

- Acentuación

- Texto: Beneficios del fuego

Objetivos Específicos:

Saber usar los verbos en lo participio, con el verbo auxiliar “haber”.

Asimilar verbos regulares e irregulares en lo pretérito indefinido.

Saber usar verbos regulares en lo pretérito imperfecto.

Recordar de palabras conocidas.

Conocer y usar correctamente los tiempos verbales.

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Expresar situación del tiempo. Emplear correctamente los adverbios.

Leer el texto y desarrollar la capacidad oral de improvisación.

Interpretar el texto y debatir.

Contenidos

- Verbo ”Haber” (pretérito perfecto) con algunos verbos en

participio

- Algunos verbos regulares e irregulares en lo pretérito indefinido

- Algunos verbos regulares en lo pretérito imperfecto

- Vocabulario

- Verbos: andar, decir, poder y hacer en lo presente de indicativo,

pretérito indefinido y futuro imperfecto

- Expresiones para ubicar situación del tiempo. Adverbios

- Curiosidades sobre la tierra

- Texto: La decadencia de la conversación

Objetivos Específicos:

Recordar de algunas profesiones.

Emplear en la escrita y oralidade el cambio que sufren algunos verbos.

Usar correctamente el pretérito indefinido.

Leer el poema y expresar opinión.

Leer el texto, debatir y recordar de vocabulario que hace parte de la

escuela.

Continuar asimilación de algunos verbos en lo futuro imperfecto y

potencial.

Interpretar el texto, relacionar palabras a su significado.

Contenidos

- Profesiones

- Verbos irregulares:”o” cambia para “ue” y “e” para ”ie” en

presente de indicativo, presente de subjuntivo e imperativo. Futuro

imperfecto de indicativo terminado en “ar, er, ir

- Pretérito indefinido: traer, venir, dar, oír, poner y ver.

- Poema: Hagamos un trato

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- Texto: Los garabatos nunca mienten

- Algunos verbos irregulares en lo futuro imperfecto y potencial

- Historia: El contrabando

Objetivos Específicos:

Saber emplear las estructuras correctas de las conjunciones.

Emplear el tiempo verbal correcto escribiendo frases.

Leer el texto y producir un paráfrasis.

Interpretar el texto y debatir sobre la lección de vida que relata.

Comprender la conjugación verbal, lo que cambia.

Aprender las reglas del plural.

Interpretar el texto y debatir sobre los colores y sus significados.

Contenidos

- Las conjunciones coordinantes y subordinantes

- Verbos: caber, tener, ver, caer en lo futuro imperfecto de indicativo

- Texto: El placer de servir

- Texto: El rey Salomón y la abeja

- Verbos terminados en “ar, er, ir”, en lo presente de subjuntivo

- Reglas para pasar palabras para el plural

- Texto : La cultura y el hombre

8ª SERIE

Objetivos Específicos:

Recordar de los sonidos de algunas consonantes que son distintas del

portugués, deletrear y usar correctamente la grafía.

Recordar de los saludos y despedidas.

Recordar de los pronombres personales y algunos verbos para

presentarse.

Leer e texto y debatir sobre las costumbres, interpretar.

Relacionar imagines a las frases.

Leer el texto, percibir la moraleza, relacionar refranes al texto.

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Contenidos

- El alfabeto, deletreación y grafía correcta de las palabras

- Los saludos y las despedidas

- Pronombres personales, verbos en presente de indicativo: ser,

estar, tener y vivir

- Texto: Extrañas costumbres

- Imagines

- Texto: La derrota del sol

Objetivos Específicos:

Saber expresarse en la escrita y en la oralidade.

Ampliar los conocimientos y refletir sobre la evolución. Interpretar.

Conocer las frutas.

Saber expresarse en la escrita y en la oralidade.

Pronunciar y escribir correctamente.

Ampliar las informaciones de otros países.

Contenidos

- Expresiones para indicar extrañeza, hipótesis, posibilidad,

conocimiento, convicción y certeza

- Texto: La rueda

- Frutas

- Expresiones para expresar: opinión (verdad de un hecho), para

afirmar o negar.

- Heterotónicos

- Curiosidades numéricas

Objetivos Específicos:

Debatir sobre que hacen cuando tienen algún problema. Leer el texto,

elaborar consejos.

Leer y comentar sobre el texto.

Saber distinguir los heterogenéricos.

Saber relacionar ideas del texto y en la oralidade.

Comprender auditivamente.

Saber que en español tienen otros significados.

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Contenidos

- Texto: Decídete

- Texto: La araña tejedora, la mosca y la música

- Heterogenéricos

- Texto: La ciencia predilecta

- Dialogo

- Heterosemánticos

Objetivos Específicos:

Reflexionar sobre algunos sentimientos con sus valores.

Saber expresarse usando sentimientos.

Conocer trajes femeninos y lo que representan.

Explotar valores referentes a la felicidad.

Conocer comidas típicas.

Contenidos

- Textos: Cuando uno no quiere pelear, La amistad requiere señales,

El amor hace ver las cosas de una manera nueva, Faltaba una

posibilidad

- Expresiones referente a los sentimientos en respeto al futuro, la

exclamación, la irritación, los insultos y énfasis

- Texto: Díme como te bañas y te diré como eres

- Texto: ¿La felicidad existe?

- Comidas

Metodología

La doble consideración de la lengua como sistema y como

instrumento de comunicación nos ha llevado a conceder prioridad

compartida a los contenidos gramaticales y a los funcionales; por ello,

intentamos un equilibrio metodológico que pocas veces se a logrado en la

enseñanza del español: conocimiento riguroso de los elementos

gramaticales y léxicos de la lengua; aprendizaje de su empleo en

situaciones concretas de comunicación y contextos funcionales.

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La metodología es funcional, con el uso del lúdico, dinámicas y

conversación. Uso del diccionario, textos actuales de revistas y periódicos

de España, músicas y laboratorio de informática.

La enseñanza también será basada en textos, donde se puede sacar

el léxico que debe ser adquirido, lo que facilitará la interpretación.

Toda lengua es una construcción histórica y cultural en constante

trasformación. Daí la lengua extranjera presentarse como un espacio

para ampliar el contacto con otras formas de conocer, con otros

procedimientos interpretativos de construcción de la realidad.

Según Bakhtin, “el papel organizador de la palabra extranjera-

palabra que trasporta consigo fuerzas y estructuras extranjeras (…) –

hice con que, en la consciencia histórica de los pueblos, la palabra

extranjera se fundiese con la idea de poder, de fuerza, de santidad, de

verdad” ( 1999). Y es en la y por la palabra que se percibe las distintas

ideologías, condiciones sociales y jerarquías de la vida social,

posibilitando el confronto de valores.

La lengua extranjera pode ser propiciadora de la construcción de

las identidades de los sujetos alumnos al oportunizar el desarrollo de la

consciencia sobre el papel ejercido por las lenguas extranjeras en la

sociedad brasilera y en el panorama internacional, favoreciendo

ligaciones entre la comunidad local y planetaria.

En clases de lengua extranjera será posible hacer discusiones

orales sobre su comprensión, bien como producir textos orales, escritos y

o visuales a partir del texto leído , integrando todas las prácticas

discursivas en este proceso. Los alumnos son encorajados a tener una

postura crítica frente a los textos, envolviendo cuestionamientos acerca

de las visiones de mundo que los subyaz.

La lectura es un proceso de negociación de sentidos, de

contestaciones de significaciones posibles, como en un embate, lecturas

consensúales dependes del uso de estrategias acordadas entre las

partes. Así, el papel de la gramática se relaciona al entendimiento,

cuando necesario, de los procedimientos para construcción de

significados utilizados en la lengua extranjera: el trabajo con la

gramática, se establece como importante en la medida en que permite el

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entendimiento de los significados posibles de las estructuras

presentadas.

Es interesante trabajar con textos que presenten un gran número

de palabras trasparentes, principalmente para clases iniciantes. Esto

puede auxiliar el alumno a percibir que es posible leer un texto en lengua

extranjera sin tener mucho conocimiento de la lengua .Es preciso

conscientizar los alumnos de la complejidad del acto de leer y que el

texto no es portador de un significado único y cerrado en si mismo.

La pesquisa de palabras en el diccionario también puede auxiliar

esa conscientización, en la medida que los alumnos perciban los posibles

sentidos presentados para tales palabras, pero que aún así,, son

limitados, podendo ser producidos otros adecuados a determinados

contextos.

Después de la lectura de un texto con frases complejas, ofrecer a

los alumnos una lista de frasee y sus respectivas traducciones y pedir que

miren como las dos lenguas se difieren en los dos idiomas.

Cabrá así, al profesor, trabajar el texto en su contexto social de

producción y de seleccionar itens gramaticales que indiquen la

estructuración de la lengua.

Es importante destacar que el trabajo con la producción de textos

en clase de L E también precisa ser concebido como un proceso dialógico

ininterrupto, en el cual se escríbe siempre para alguien y de quien se

constroe una representación.

En fin, se entiende que al tratar los contenidos de LE en la

perspectiva del letramiento crítico, el profesor proporcionará al alumno

pertenece a una determinada cultura ir al encuentro de otras lenguas y

culturas. De ese encuentro se espera que pueda surgir la consciencia del

lugar que se ocupa en el mundo, extrapolando así el dominio lingüístico

que el alumno pueda venir a tener.

Evaluacíon:

La evaluación será diagnóstica, a través de las producciones

textuales, explotaciones textuales y orales; evaluaciones escritas para

contenidos específicos, todo ello para la verificación del aprendizaje.

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La evaluación se constituí en un instrumento facilitador en la busca

de orientaciones e intervenciones pedagógicas, no se atenido sólo al

contendido desarrollado, pero aquellos vivenciados al longo del proceso,

de forma que los objetivos específicos explicitados en esas diretrizes sean

alcanzados.

Cabrá al profesor observar la participación activa de los alumnos,

considerando que el encajamiento discursivo en clase se realiza por

medio de la interacción verbal, a partir de los textos, y de distintas

formas: entre los alumnos y el profesor; entre los alumnos en la clase; en

la interacción de los alumnos con el material didáctico; en las charlas en

lengua materna y en la lengua extranjera estudiada, y en el propio uso de

la lengua, que funciona como un recurso cognitivo al promover el

desarrollo de los pensamientos y de ideas ( Vygotsky).

El alumno envolvido en el proceso de evaluaciones también constructor

del conocimiento, precisa tener su esfuerzo reconocido por medio de

acciones tales como: el fornecimiento de un retorno sobre su desempeño

y el entendimiento del “error” como parte integrante del aprendizaje. Así,

tanto el profesor cuanto los alumnos podrán acompañar el precurso

desarrollado hasta entonces y identificar dificultades, bien como planear

y proponer otros encaminamientos que visen la superación de las

dificultades constatadas.

Evaluacíon Paralela

Serán retomados los contenidos más importantes donde los alumnos

presentan más dificultad con evaluación procesal, es importante

considerar en la práctica pedagógica, evaluaciones de otras naturalezas:

diagnóstica y formativa, desde que esas se articulen con los objetivos

específicos y contenidos definidos en la escuela.

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Referências Bibliográficas:

DIRETRIZ CURRICULAR:Língua Estrangeira Moderna, 2006.

Internet: www.delitosinformaticos.com/notocias/html.

www.migente.us/noticias/view.article.asp.asp? Idarticle:315.

IVAN MARTÍN RODRIGUES, Espanhol Série Brasil,2004 Editora Ática.

E.M.

MARÍA DE LOS ANGELE J. GARCÍA, JOSEPHINE S. HERNÁNDEZ,

Espanhol

Sin Fronteras, Ano 2000. Editora Scipione. Volume 2 e3.

Projeto Político Pedagógico. Estudos em 2006 formulados pela professora

Silvia.

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Page 281: Apresentação Geral da Disciplina de Arte · Teatro Elementos Formais •Personagem •Ação •Espaço cênico Composição ... Períodos do início da história da música, da

SUMÁRIO

DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO

Apresentação da Disciplina de Arte 01 Apresentação da disciplina de Biologia 12

Apresentação da disciplina de Educação Física 20

Apresentação da disciplina de Filosofia 27

Apresentação da disciplina de Física 36

Apresentação da disciplina de Geografia 46

Apresentação da disciplina de História 68

Apresentação da disciplina de Língua Portuguesa 78

Apresentação da disciplina de Matemática 94

Apresentação da disciplina de Química 106

Apresentação da disciplina de Sociologia 117

Apresentação da disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol 123

DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação da disciplina de Artes 139

Apresentação da disciplina de Ciências 151

Apresentação da disciplina de Educação Física 172

Apresentação da disciplina de Ensino Religioso 181

Apresentação da disciplina de Geografia 194

Apresentação da disciplina de História 207

Apresentação da disciplina de Língua Portuguesa 225

Apresentação da disciplina de Matemática 250

Apresentação da disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol 262

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