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Apresentação: Luciana Meister (R3 em Terapia Intensiva Pediátrica) Unidade de Neontologia do HRAS/HMIB/SES/DF Brasília, 8 de julho de 2015 www.paulomargotto.com.br Med Care Res Ver 2015 (publicação online, Abril)

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Apresentação: Luciana Meister(R3 em Terapia Intensiva Pediátrica)

Unidade de Neontologia do HRAS/HMIB/SES/DFBrasília, 8 de julho de 2015www.paulomargotto.com.br

Med Care Res Ver 2015 (publicação online, Abril)

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Consultem o artigo Integral!The Child and Family Hospital Experience: Is

It Influenced by Family Accommodation?Franck LS, Ferguson D, Fryda S, Rubin N.Med Care Res Rev. 2015 Apr 8. pii:

1077558715579667. [Epub ahead of print

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Introdução

Apesar das longas décadas de incentivo aos pais e outros membros da família a tomar parte ativa no cuidado de seu filho internado, há pouca evidência sobre a melhor forma de apoiar o alojamento noturno para as famílias de forma que lhes permita ser participantes efetivos no tratamento e recuperação da criança.

Na verdade, não há muito conhecimento sobre onde as famílias hospedam quando seu filho está internado e como isso influencia a experiência da internação.

Muitos hospitais fornecem algum nível de alojamento em conjunto com a criança hospitalizada, tais como camas conjugadas ou camas portáteis ou uma cadeira reclinável

Alguns hospitais oferecem quartos para os pais ou ajudam as famílias a encontrar quartos de hotel nas proximidades (por vezes com taxas de desconto ou subsidiados)

Programas acomodação familiar, tais como Ronald McDonald House® (RMH), fornecem acomodações de baixo custo, muitas vezes nas próprias instalações hospitalares ou muito próximo a elas, para facilitar a proximidade familiar, a coesão familiar e o cuidado centrado na família durante a hospitalização de uma criança.

As experiências dos doentes e da família no cuidado à saúde estão cada vez mais sendo reconhecidos como importantes indicadores da qualidade dos cuidados

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Introdução Questionários sobre a experiência do paciente estão sendo amplamente

utilizados por hospitais em todo os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Austrália para coletar dados sobre as experiências de pacientes e familiares nos cuidados de saúde hospitalar e ambulatorial. Essas pesquisas geralmente investigam múltiplas dimensões experiência familiar e do paciente: tais como a comunicação com o médico ou enfermeiro, capacidade de resposta dos funcionários, o respeito pelas preferências do paciente, apoio emocional, conforto físico, informação e educação, a coordenação da assistência, o acesso aos cuidados e envolvimento de familiares e amigos, entre outros.

Em ambientes de cuidados de saúde de adultos norte-americanos, os inquéritos de avaliação do Consumidor dos Sistemas e Profissionais de Saúde (CAHPS) solicita aos pacientes adultos para avaliar as suas experiências de cuidados de saúde e algumas destas avaliações foram incorporados em esquemas de pagamento do Medicare

Em janeiro de 2015, a Agência de Investigação de Saúde e Qualidade publicou o questionário HCAHPS pediátrico para internação pacientes 17 anos e mais jovens e seus pais ou responsáveis

O HCAHPS pediátrico inclui além dos temas abordados pela versão adulta, temas que são particularmente relevantes para atendimento pediátrico

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Novas contribuições

O uso generalizado de pesquisas padronizadas sobre a experiência da família e dos pacientes proporciona uma oportunidade única para investigar qual tipo de acomodações que as famílias normalmente usam e como isso afeta no relato da experiência da internação pelos pais.

Se existe uma relação entre o tipo de acomodação e avaliação da família na experiência do cuidado, o tipo de alojamento deve ser investigado e quantificado (por exemplo, como uma questão demográfica), de modo que novas pesquisas possam ser realizadas e os resultados possam ser utilizados para informar a melhoria dos serviços de saúde.

Entretanto, atualmente não são investigadas informações sobre onde a família se hospeda durante a hospitalização de seu filho, portanto, essa questão não pode ser correlacionada com as respostas das pesquisa individuais e das avaliações sobre a experiência na internação hospitalar.

Portanto, os objetivos deste estudo descritivo, transversal, multicêntrico é: Quantificar o uso de várias opções de alojamento, além de investigar a influência do tipo de acomodação familiar sobre as percepções dos pais quanto à experiência da internação hospitalar.

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Novas contribuições

As perguntas de investigação específicas foram:(A) Onde os pais ou outros membros da família pernoitam quando a criança está internada?(B) O tipo de acomodação utilizada por cada família difere a depender das características da família ou do paciente?(C) O tipo de alojamento influencia na experiência familiar, na probabilidade em recomendar o hospital para um amigo, ou possibilita que as famílias possam estar envolvidos no cuidado de seu filho? (após o ajuste para o tipo de paciente, família e características hospitalares)

Estes resultados podem informar sobre práticas e estratégias hospitalares, programas acomodação familiar e políticas (locais como regionais e nacionais) de cuidado centrado na família para crianças hospitalizadas

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Cuidado centrado na família é uma estrutura de prestação de cuidados à saúde que consiste em princípios e práticas inter-relacionadas que reconhecem a importância central dos membros da família na saúde e bem-estar

Surgiu no contexto da saúde das crianças, mas desde então tem sido amplamente aplicado aos cuidados de saúde em geral e na política de saúde e pesquisa

Apesar de décadas de trabalho para implementar práticas de cuidados centrados na família, falta de alojamentos próximos e acesso restrito são as principais preocupações dos familiares de pacientes internados

A maioria das pesquisas publicadas inclui a análise e ajuste de fatores demográficos, como idade da criança, o estado de saúde da criança, e nível de educação dos pais para avaliar a experiência da família e dos pais de pacientes pediátricos Nenhuma pesquisa sobre experiência do paciente e da família publicada

examinou os tipos de alojamento para pernoite utilizado por famílias ou avaliou se os tipos de acomodações utilizadas desempenha um papel na experiência do paciente e da família nos hospitais pediátricos

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Métodos

A coleta de dados para este estudo utilizou dois questionários padronizados já utilizados em hospitais pediátricos por uma empresa de medição de cuidados de saúde (NRC - National Research Corporation): Questionário de Experiência Internação Pediátrica (IP) e ): Questionário de Experiência em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN)

Duas outras questões adicionais foram inseridas aos questionários-padrão: Qual a acomodação principal de pernoite que sua família utiliza durante a

internação do seu filho? Sua própria casa Casa de parentes ou amigos Hotel ou motel Quarto fornecido por RMH Quarto fornecido por outra organização de caridade Quarto separado fornecido pelo hospital Quarto no hospital do seu filho ou nas proximidades Outras acomodações

Em uma escala de 0 a 10, sendo 0 0 menos útil e 10 sendo o mais útil, como você classificaria a acomodação quanto a facilitar seu envolvimento nos cuidados do seu filho durante a sua permanência no hospital?

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Métodos

No momento da seleção para o estudo, 49 hospitais estavam usando os dois questionários padronizados e preencheram os critérios de inclusão:

(a) cada um tinha um volume médio de resposta ao questionário de mais de 10 em pediatria por mês

(b) cada um usou a mesma versão dos questionários.

Estes 49 hospitais foram contatados e convidados a participar do projeto. Desses, 10 hospitais aceitaram participar

As razões mais comuns para o declínio da participação eram participação do hospital em outro estudo

Seis dos 10 hospitais participantes eram hospitais pediátricos, que incluíam cinco hospitais filiados a um RMH e um hospital não filiado.

Os quatro hospitais gerais tinham internações substanciais de pacientes pediátricos, mas sem RMH filiados.

Todos os hospitais participantes estavam localizados dentro de áreas metropolitanas.

Não houve diferenças significativas entre os 10 hospitais que participaram do estudo e os 39 que não participaram em relação às características do tipo de hospital (pediátrico ou geral; metropolitanas ou rurais, de ensino ou não), afiliação com RMH.

Os hospitais participantes variaram em tamanho entre 180 e 640 leitos, com um tamanho médio de 378 leitos gerais, em comparação com uma média de 472 leitos dos 39 hospitais não participantes (p = 0,13). Não houve diferença entre os grupos no número de leitos de cuidados intensivos (28 para hospitais participantes e 24 para os hospitais não participantes; p = 0,73).

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Métodos

A coleta de dados foi realizada enviando as cartas de questionário com folheto explicativo sobre o projeto de pesquisa em dois momentos diferentes: 1ª - duas semanas após a alta do filho 2ª - acompanhamento após um período adicional de 4 semanas.

Por questão de gestão do NRC, os questionários foram administrados continuamente ao longo do ano para cada hospital, e o número de questionários enviados aos pacientes foi ajustada a cada mês de acordo com as taxas histórica de resposta e metas estabelecidos por cada hospital.

As datas iniciais de participação variou por hospital: dia 31 de dezembro de 2012 e 29 de março de 2013 Coordenar o início de envio simultâneo para todos os 10 hospitais era

pouco prático e desnecessário para o estudo

As respostas foram coletadas até um total de 5.500 fossem alcançadas, com o número de dias de participação que variou entre 207 e 296 dias entre os 10 hospitais. A última resposta foi recebida em 23 de outubro de 2013

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Métodos

Questionários concluídos que chegam ao NRC após 42 dias a contar da data de envio foram excluídos do estudo

Dos 6.086 questionários devolvidos, a maioria (81%) tinham sido devolvidos no prazo de 3 semanas e 96% de todos os questionários foram devolvidos no prazo de seis semanas (42 dias).

Das 6.086 respostas, 231 (3,8%) foram excluídas devido a chegada após o limite de 42 dias, deixando 5.855 respostas que satisfaziam os critérios de data de corte e período de estudo.

O número médio de dias para a recepção dos questionários após a postagem foi de 13,6 dias (SE = 0,11).

Seguimos as orientações do Comitê de Ética para cartas de apresentação, incluindo redação descrevendo procedimentos e fornecendo informações de contato.

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Análise de dados

Estatística descritiva foi realizada para todas as variáveisTrês dos 8 tipos de acomodações (Quarto da criança,

própria casa, e RMH) representaram 90% das respostas válidas, com os tipos restantes de acomodações representando menos de 2,5% de todas as respostas.Para análise de dados, ficar na casa de um parente ou

amigo (2,0%) foram combinados com os de "própria casa", porque em ambos os tipos pais tiveram fácil acesso tanto a apoio social quanto de alojamento

Foi criada uma categoria “Outros alojamentos”: incluindo "Hotel ou Motel" (2,4%), “Quarto fornecido por outra instituição de caridade" (0,4%), “quarto separado fornecido pelo Hospital” (2,1%), e “Outras acomodações” (1,2%). Uma vez combinados, a categoria "Outros alojamentos" compôs por 6,1% das respostas.

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Análise de dados Várias covariáveis estavam disponíveis para análise, incluindo a idade

da criança e sexo, tempo de internação, o estado de saúde da criança e etnia da criança (ou dos pais para questionários de UTIN), educação dos pais, língua falada em casa, tipo de hospital, e distância de viagem até o hospital.

A idade dos pacientes foi categorizada nas seguintes quatro faixas etárias: <1 ano, 1 a 6 anos 7 a 12 anos e 13+ anos.

Tempo de internação foi categorizado: 1 a 2 dias de 3 a 5 dias de 6 a 10 dias 11 a 21 dias mais de 21 dias.

Estado de saúde da criança após a alta foi determinada a partir de respostas dos pais em uma escala de 5 pontos à pergunta sobre a pesquisa, "Em geral, como você classificaria a saúde geral do seu filho?”

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Análise de dados

Idade parental foi categorizada nas seguintes cinco grupos etários : 18 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 anos e mais velhos.

Educação dos pais foi categorizado: Ensino médio ou abaixo Cursando faculdade (até 2 anos) 4 anos de faculdade ou ensino superior completo ou maior tempo de estudo

Etnia foi categorizado em resposta dicotômica: branca x não-branca Língua falada em casa: Inglês x não-inglês Tipo de hospital: Pediátrico x geral Distância de viagem até o hospital foi medida em milhas através do sistema de CEP

de localização do hospital e endereço da família para onde o questionário foi enviado e categorizada nas seguintes faixas:

0-25 26-50 51-100 mais de 100 milhas

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Análise de dados

Nós examinamos a frequência de uso das diferentes acomodações e diferenças nas características das famílias em todos os tipos de alojamento.

Em todas as análises de efeitos sobre a experiência, nós nos concentramos em duas medidas globais de experiência: "avaliação geral" e “se recomendaria”, além nossa pergunta personalizada quanto “facilitação do alojamento” (helpfulness), usando o método de pontuação, onde as medidas de resposta a essas questões foram ditocomizados em "0" e "1" de modo a refletir respostas negativas e positivas.

Essas medidas foram comparadas usando testes de qui-quadrado

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Análise de dados

Foi utilizada a regressão logística para estimar o efeito do tipo de alojamento na experiência hospital, ajustado para as covariáveis do paciente, da família e do hospital.

Os dois questionários utilizado eram semelhantes em conteúdo, entretanto covariáveis demográficas não estavam disponíveis para a pesquisa UTIN, e nossa pesquisa revelou algumas das principais diferenças nas proporções de famílias que utilizam vários tipos de alojamento entre os dois tipos de questionários.

Nós, portanto, realizamos análises e modelos separados para cada uma das versões da pesquisa (IP e UTIN).

Nós estimamos três modelos com variáveis dependentes como "avaliação geral", “se recomendaria" e “facilitação do alojamento", todos classificados como top box.

Os modelos para a amostra de IP incluiu todas as covariáveis da criança (sexo, faixa etária, classificação geral de saúde, necessidades especiais, e duração da estadia, raça e etnia)e todas as covariáveis dos pais (faixa etária, escolaridade, língua falada em casa, e distância percorrida), e indicadores para cada hospital para ajustar para efeitos hospitalares relacionadas.

Os modelos para a amostra UTIN apresentavam menos covariáveis disponíveis, incluindo distância, duração da estadia, e educação dos pais, raça, etnia e idioma.

A variável do tipo alojamento, uma variável categórica usando as categorias de alojamento descritos acima: Casa, RMH, quarto de criança, ou Outro.

O indicador de tipo hospitalar (crianças ou geral) não foi incluído nos modelos devido à sua alta correlação com os indicadores hospitalares e os tipos de alojamento

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Análise de dados

Medidas de odds ratio pareados foram calculados para cada tipo de alojamento em comparação com os outros para a probabilidade relativa de pais relatarem uma pontuação positiva em cada uma das medidas de experiência.

A análise dos dados foi realizada utilizando SAS® v. 9.2 (Cary, NC).

Um valor de p de 0,05 foi considerado estatisticamente significativo.

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Resultados

Foram 5.855 questionários devolvidos dos pais / responsáveis de crianças que receberam altas dos hospitais, dos quais 380 foram excluídos por causa da falta de dados do tipo de alojamento e 8 casos excluídos por causa de respostas alteradas.

A amostra final foram de 5467 respostas 93,4% eram de pais de bebês e crianças que completaram a

pesquisa IP 6,6% eram de pais de recém-nascidos que completaram o

levantamento UTIN.Das respostas da pesquisa IP, 5,9% eram para lactentes e

crianças admitidos na UTI pediátrica.

A taxa de resposta ao inquérito de IP global foi de 18%, variando de 12% a 30% entre os hospitais.

A taxa de resposta ao inquérito de UTIN foi 25%, variando de 19% a 29%.

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Resultados - Uso das Acomodações durante a hospitalização de uma criança

Criança:A maioria dos pais de crianças hospitalizadas permaneceram no quarto de seu filho (76,8%).O segundo alojamento de pernoite mais comum foi a sua própria casa ou a casa de um parente ou amigo (13,2%).Em terceiro lugar: RMH (4,4%)5,5% hospedaram-se em outras acomodações, incluindo em um hotel (2,4%), outro quarto fornecido pelo hospital (1,6%), ou outro tipo de alojamento não especificado (1,5%).

Todas as características dos pacientes, familiares e características dos hospitais, com exceção de sexo da criança diferiu entre os tipos de alojamento.

NeonatalEm contraste com os pais de crianças hospitalizadas, os pais de bebês de UTIN pernoitaram em sua própria casa ou em uma casa de um parente ou amigo (47,2%), em um RMH (26,8%), no quarto da criança (11,3%), ou em outras acomodações (14,6%), incluindo outro quarto fornecida pelo hospital (8,6%), de um hotel (3,0%),

Nos questionários de UTIN: Todas as características dos pacientes, familiares e características dos hospitais, com exceção de sexo da criança diferiram entre os tipos de alojamento (Tabelas 1 e 2).

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Resultados - Variação no Escore de Experiência em todos os tipos de alojamento

IP: Classificações gerais positivas da experiência do hospital e a

probabilidade em recomendar o hospital para amigos ou família diferiam em todo tipo de alojamento, assim como avaliações positivas quanto à facilitação do alojamento em permitir o envolvimento dos pais no cuidado de seu filho.

Para cada resultado, as famílias que utilizam o RMH relataram escores positivos mais elevados do que os três outros tipos de alojamento, com o maior diferencial observado para a facilitação do alojamento (ver Tabela 3).

UTIN: A detecção de diferenças significativas foi mais limitado para o

levantamento UTIN devido à amostra menor; no entanto, um padrão semelhante de avaliações positivas foi observado para as três medidas gerais de experiência entre os três principais tipos de alojamento.

Classificações positivas para as medidas de experiência geral de recomendação foram maiores para as famílias que ficaram em uma RMH, exceto em comparação com a categoria "Outros“ (Tabela 3).

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Resultados - Efeito do Tipo de Alojamento, ajustado para características do hospital e

pacienteModelos que explicam a probabilidade de respostas

positivas de famílias IP para cada uma das medidas de experiência globais foram significativas (teste da razão de verossimilhança: p <0,001).

Tipo de acomodação foi um preditor significativo para os dois resultados gerais, com RMH mostrando a diferença mais claras a partir do alojamento de referência, que foi especificada como própria casa ou casa de parentes ou amigos.

As OR pareadas mostram que escores positivos experiência geral eram mais prováveis de famílias que ficaram em um RMH quando comparado com casa, OR = 2,03 [1,16, 3,54], quarto da criança, OR = 1,83 [1,09, 3,09], ou outro tipo de alojamento, OR = 2,09 [1,13, 3,86] (Figura 1A)

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Resultados - Efeito do Tipo de Alojamento, ajustado para características do hospital e

paciente

Houve maior probabilidade de respostas positivas para disposição em recomendar o hospital para amigos ou família (OR casa: 2,62 [1,34, 5,14]; quarto: 2,42 [1,28, 4,59]; outros: 3,38 [1,65, 6,93] (Figura 1B).

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Resultados - Efeito do Tipo de Alojamento, ajustado para características do hospital e

paciente

Bem como avaliações positivas sobre facilitação do alojamento em permitir o envolvimento nos cuidados da criança (casa: 3,19 [1,78, 5,73]; quarto: 4,27 [2,46, 7,39]; outros: 4,86 [2,62, 9,02](Figura 1C).

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Resultados - Efeito do Tipo de Alojamento, ajustado para características do hospital e

paciente

Para testar a robustez das estimativas usando uma metodologia de pontuação diferente, foi realizada regressão logística ordinal usando as escalas originais (em vez do top de pontuação caixa acima mencionado descrito).

Os resultados destas análises de sensibilidade foram substancialmente os mesmos, com magnitudes semelhantes (significativas) e de ordenação para as OR tipo de alojamento e estimativas de ajuste de covariáveis semelhante.

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Resultados - Efeito do Tipo de Alojamento, ajustado para características do hospital e

paciente

Os modelos de regressão logística para a amostra UTIN incluiu todas as variáveis disponíveis pai (educação, raça, etnia, língua falada em casa, e distância percorrida) e indicadores para cada hospital.

Apenas dois dos modelos foram significativos (recomendaria hospital para um amigo e tipo de alojamento ajudou a manter o envolvimento no cuidado da criança, p <0,045 e p <0,001, respectivamente)

Embora o OR comparando cada tipo de alojamento apresentava intervalos de confiança mais amplos, a classificação relativa das comparações foi semelhante, com os pais que ficaram no RMH mais propensos a ter uma avaliação positiva em comparação com os outros tipos de alojamento (ver Figura 1 e-no suplemento http: // mcr.sagepub.com/supplemental).

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Discussão Até onde sabemos, esta é a primeira vez que a proporção de pais que utilizam vários tipos

de alojamento para pernoite durante a hospitalização da criança tem sido descrita. É também o primeiro a estabelecer relações entre o tipo de alojamento e a classificações

experiência hospitalar do paciente/família. A importância da família na assistência à criança hospitalizada já é reconhecida(Gooding

et al, 2011;. Johnson, 2000; Kuo et al, 2012). E a avaliação da experiência familiar na avaliação da qualidade dos cuidados de saúde é algo de desenvolvimento recente(Anhang Price et al, 2014;.. Co et al, 2011;. Giordano et al, 2010;. Isaac et al, 2010).

No entanto, as condições específicas de proximidade física que permitem ou impedem as famílias a participar ativamente nos cuidados de um paciente internado assim como o papel de apoio desempenhado pelos diferentes tipos de alojamento têm sido negligenciados nas pesquisas contemporâneas.

A participação da família nos cuidados de saúde de uma criança é permitido, encorajado ou o esperado, mas as famílias muitas vezes enfrentam desafios logísticos e financeiros para atingir a proximidade com a criança doente por causa de dificuldades com transporte, alimentação e alojamento, cuidados de outras crianças ou membros da família, e perdas de proventos devido à abstenção no emprego (Difazio & Vessey, 2013).

Em pesquisa anterior com famílias de crianças com necessidades especiais de saúde sugere –se que essas dificuldades influenciaram as percepções da eficácia da comunicação com profissionais de saúde e satisfação com o atendimento (Kenney et al, 2011;. Ngui & Flores, 2006).

Os poucos estudos que têm explorado a influência específica de alojamento no envolvimento da família no cuidado de internação pediátrica sugerem efeitos positivos sobre o pai e os resultados dos pacientes com maior disponibilidade de alojamento(Taylor & O'Connor, 1989; Wigert, Berg, & Hellstrom, 2010).

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Discussão

Um grande levantamento dos membros da família que ficaram em um RMH descobriram que as famílias acreditavam que o alojamento ajudou sua família a ficar junta e que a sua capacidade de ficar nas proximidades trouxe melhoria na recuperação de seu filho. As diferenças culturais também foram evidentes, com as famílias hispânicas acreditando mais fortemente que a sua proximidade com os seus filhos, facilitada pelo alojamento RMH, encurtou o tempo de internação hospitalar do seu filho (Franck, Gay, & Rubin, 2013).

Se os serviços de saúde devem ser concebidos para um maior envolvimento do paciente e da família, é necessário maior conhecimento sobre os desafios que as famílias enfrentam no que diz respeito ao alojamento para pernoite e sua influência sobre o seu envolvimento no cuidado de seu filho doente.

Isso inclui informações básicas, tais como a distância entre o hospital e a casa da família e da disponibilidade de alojamento para pernoite, bem como informações sobre a necessidade de criança ou idosos, o emprego e as restrições de transporte.

As diferenças na experiência hospitalar relacionadas às diferenças demográficas, clínicas e fatores hospitalares devem ser exploradas e os resultados devem ser usados para melhorar as oportunidades para o envolvimento da família e projetar serviços que melhor atendam às necessidades das famílias.

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Discussão

O efeito independente do tipo de alojamento na experiência dos pais durante a internação do filho é outro achado importante do presente estudo. Em particular, as famílias que ficaram no RMH tiveram escores experiência geral mais positivos do que as famílias que ficaram em outros tipos de alojamento.

Nossa hipótese é que os serviços de apoio na abordagem RMH para apoio a toda a família, habitação comum que facilita o apoio social de outras famílias que compartilham experiências similares, e com o objetivo de criar um "lar longe de casa" pode ser responsável por sua associação mais forte com experiências positivas com relação à internação (Franck et al., 2013).

Embora o programa RMH se destine a servir as necessidades específicas de famílias que vivem longe de um centro médico de especialidades, os programas mais recentes, como Quartos Familiares Ronald McDonald (www.rmhc.org), áreas comunitárias intra-hospitalares que fornecem espaço para o descanso para os pais e outras opções têm sido desenvolvidos para melhor atender as necessidades de apoio das famílias que vivem mais perto do hospital.

Mais pesquisas serão necessárias para explorar a eficácia das estratégias, para aumentar o acesso a serviços de apoio, quais aspectos da experiência RMH são particularmente relacionada à percepção da experiência de internação, e se esses recursos podem ser replicadas em outros modelos de apoio à família.

No entanto, dada a força dos resultados através de uma grande amostra de 10 hospitais diferentes (em tamanho, tipo e geograficamente) nos Estados Unidos, é claro que um item sobre acomodação familiar deve ser incluído em todas as pesquisas de experiência do hospital para que sua influência sobre a experiência da internação hospitalar possa continuar a ser estudado.

A análise das diferenças no tipo de alojamento uso para famílias de pacientes internados e crianças pediátricos na UTIN, bem como a investigação da influência do tipo de acomodação em dimensões específicas do paciente e família experiência será útil para a compreensão das relações e identificação de oportunidades de intervenções.

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Discussão

Com reconhecimento da importância das famílias nos cuidados do hospital de uma criança cresceu, mais espaço para os membros da família está sendo programado na construção de novos hospitais (Instalações Diretrizes Institute, 2014; Branco, Smith, & Shepley, 2013). Por exemplo, quartos individuais de pacientes estão se tornando mais comum no ambiente hospitalar, mas geralmente não fornecem alojamento adequado para mais do que um membro da família.

Além disso, cama auxiliar está associada a um pior sono quando comparado a alojamento nas proximidades família RMH (Franck et al., 2014).

Tendo em conta os recursos limitados e elevados custos de instalações, a investigação é urgentemente necessária para compreender melhor os pontos fortes e limitações das diferentes abordagens para a acomodação familiar, como avaliar e priorizar as necessidades da família e preferências, e para desenvolver sistemas de apoio que maximizem o alojamento disponível para alcançar uma maior participação da família na assistência hospitalar da criança.

Não é improvável que seja uma abordagem eficaz à questão e alojamento opções que oferecem repouso e apoio às famílias durante a hospitalização de uma criança possa ser melhor realizado através de parcerias entre hospitais e governo e / ou agências de caridade.

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Discussão Os resultados do estudo devem ser considerados à luz de suas limitações e

pontos fortes.

Embora diversificada em muitos aspectos-chave, a amostra hospitalar foi uma amostra de conveniência e pode não ser representativo.

A taxa de resposta, embora em uma escala típica de inquéritos HCAHPS (Centros de Serviços Medicare e Medicaid, 2014), também limita a generalização dos resultados. Além disso, os resultados do inquérito de UTIN e no que diz respeito aos tipos de alojamento menos freqüentemente usadas, devem ser considerados com cautela, devido ao pequeno tamanho da amostra.

Pontos fortes do estudo incluiu sua metodologia, encaixar a questão de pesquisa em processos de inquérito validados e já em curso bem estabelecido,, o tamanho total da amostra, e diversidade dos entrevistados e dos hospitais participantes.

Em resumo, os resultados deste estudo sugerem que o alojamento noturno para familiares de crianças hospitalizadas varia de acordo com fatores hospital, mãe e filho. Além disso, foram demonstradas as relações entre o tipo de alojamento para pernoite e experiência do paciente.

Estes resultados devem informar esforços para fazer avançar o cuidado centrado na família a nível local, regional e nacional, para ampliar as práticas e estratégia hospitalares e para apoiar alternativas de alojamento familiares disponíveis quando necessário.

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Conflito de interesses

O autor declarou os seguintes potenciais conflitos de interesses no que diz respeito à pesquisa, a autoria, e / ou publicação deste artigo: Rubin serviu como CEO de Ronald McDonald House Charities of Southern California 2006-2011.

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Patrocínio

O autor divulgou o recebimento da seguinte o apoio financeiro para a pesquisa, a autoria, e / ou publicação deste artigo: Este estudo foi apoiado em parte por uma bolsa da Ronald McDonald House Charities, Inc.

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OBRIGADA!

Drs. Laura, Joseleide, Paulo R. Margotto, Viviane e Luciana Meister

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